WEG-pintura-industrial-com-tintas-liquidas-manual-portugues-br

March 20, 2018 | Author: José Alves Pinheiro Júnior | Category: Corrosion, Pig Iron, Paint, Electrochemistry, Steel


Comments



Description

PINTURA INDUSTRIAL COM TINTAS LÍQUIDAS DT 12(Desenvolvimento Tecnológico Nº 12) A Solução para cada Aplicação INFORMAÇÕES TÉCNICAS SOBRE TINTAS LÍQUIDAS PINTURA INDUSTRIAL E MANUTENÇÃO ANTICORROSIVA Elaboração: Silvio Domingos da Silva Janeiro de 2009 Rev. 3 ..............3 LIMPEZA MANUAL ............................................................ PREPARO DE SUPERFÍCIES NÃO FERROSAS................... 42 7................................... 27 5...... 17 2...............................6 HIDROJATEAMENTO COM ULTRA-ALTA PRESSÃO ATRAVÉS DO PROCESSO HYDROBLASTING .......................................................................2.............A........................................................................................ 20 2.........Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89............................6.......2.......................................2 LIGAS METÁLICAS NÃO FERROSAS .....................2 DESENGRAXE COM SOLVENTE .....................................................................................8 1................................ 27 5........................................................2........3...............................2......................... OBTENÇÃO DO AÇO.......................... 10 2.................................................................... PRÁTICAS DE PROJETO. 41 7........................................9 FOSFATIZAÇÃO ............................................ 27 5.......................net .......................................................................................................3 SUPERFÍCIES DE CONCRETO ..................5 FORMAS DE CORROSÃO ..7....................................... 28 5..... 25 5...................................................................................................................... 11 2.........7 HIDROJATEAMENTO NA REMOÇÃO DE TINTA .............................................. 41 7.........................1 CORROSÃO ELETROQUÍMICA ............................................................................................1 CONCEITOS BÁSICOS DE CORROSÃO .........................................................................6.........................3 TIPOS DE PROCESSOS DE CORROSÃO ...................................................1 PRINCIPAIS MEIOS CORROSIVOS...2 CORROSÃO QUÍMICA ...............................................................................................................................................6........................4 LIMPEZA COM FERRAMENTAS MECÂNICAS MANUAIS ........................................................... 22 4........................... 42 7.......................................................................................... 19 2...................................... 28 5. 38 7..........................................................................................3 REVESTIMENTOS NÃO-METÁLICOS INORGÂNICOS ............. 24 4......................................................................................................................1 AÇO GALVANIZADO ELETROLÍTICO (FLORES DE ZINCO).................................................................................. 32 5.... 13 2........................................................................3................................................................... 28 5...........weg.................................. 21 2............................................................................................................................................... 32 5......................................4 CORROSÃO POR AERAÇÃO DIFERENCIAL ........................................ 23 4................................................................ 18 2..........................................................2 CORROSÃO ELETROLÍTICA .............1 LIMPEZA QUÍMICA...........SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www................................... 10 2...................................................................4 REVESTIMENTOS ORGÂNICOS......................... 12 2.........................................................................2 REVESTIMENTOS METÁLICOS.................................................................. 13 2............................................................................................................... 33 5......................................................................... CORROSÃO. 26 5...........................1 MECANISMOS DE PROTEÇÃO.....2 CLASSIFICAÇÃO DE AMBIENTES CORROSIVOS ...................................................... DEFEITOS OBSERVADOS NA SUPERFÍCIE........................SUMÁRIO PREFÁCIO...............2......................................................................................................................................................................... 21 3.....................................................................................................................................................2........................................ 20 2..........270-000 – Guaramirim ...................................................................................... 34 6.......1 CORROSÃO GALVÂNICA ..........2 IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA CORROSÃO. 10 2...........4 CLASSIFICAÇÃO DE PROCESSOS CORROSIVOS................6..................................................7 MEIOS CORROSIVOS ..........................................................................2..................................................................1 GRAUS DE CORROSÃO....................................................5 LIMPEZA COM JATEAMENTO ABRASIVO..................................2...................................................................... 43 4 WEG Indústrias S......... 12 2...........................................................................................................3 CORROSÃO SOB ATRITO..........7...................2................................. 23 4. 13 2...3 CLASSIFICAÇÃO DE AMBIENTES E CONDIÇÕES CORROSIVAS................................7............................................................................................................................................................................................ ............2 TIPOS DE LIMPEZA DE SUPERFÍCIE ..................8 TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE COM NANOCERÂMICO ..............................................................................................................................................................4 PREPARO DE SUPERFÍCIES PINTADAS PARA MANUTENÇÃO OU REPINTURA ................................................................................................ 23 4..................... REVESTIMENTOS PROTETORES.. 18 2............................................................................................. ................. 66 12........................... 67 12...........................................................................4 ADITIVOS............... 66 12...............................................................................7.................................................................................4.....................................................................................4 CORES NA PINTURA INDUSTRIAL.................................................................................... 68 12..2 RENDIMENTO PRÁTICO – Rp (Considerando Perdas).............................................................................8 VISCOSIDADE..................net .............4 CONSTITUINTES FUNDAMENTAIS DAS TINTAS ...................................................................... FUNDAMENTOS DA PINTURA INDUSTRIAL...................................................3 PIGMENTOS .................. 72 12...................................4........................................ 63 12........... 45 8.................................................................................................................................................................................................................... 68 12............................................. 45 8............4 CUSTO POR METRO QUADRADO DO PRODUTO ...... 69 12..................2 SOLVENTES.............................. 56 8. 70 12......... 61 10......................................................................................................................... 71 12......................................... 72 5 WEG Indústrias S.............................................................................................3 ESQUEMAS DE PINTURA...........................................................................4.....................Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89...............................................................weg......................................... 45 8............................................................... 57 8................7 MECANISMO DE PROTEÇÃO DA PELÍCULA..........................................................1 VEÍCULO OU RESINAS... 52 8............6 MECANISMO DE FORMAÇÃO DA PELÍCULA DA TINTA . .......................................................5 QUANTIDADE DE DILUENTE NECESSÁRIA ...... 59 9............................................................. 46 8....A........................... 59 9..1 CLASSIFICAÇÃO DA PINTURA DE MANUTENÇÃO ............................................................................ 69 12........................................................................................................................................................13 TEMPO DE VIDA ÚTIL (POT LIFE) ...................................................................................9 CONSISTÊNCIA.............................1 COMO CALCULAR A QUANTIDADE DE TINTA NECESSÁRIA PARA PINTURA ....................3..................................................................................................................................................................................................... 57 8............................................3 ESTIMATIVA DE CONSUMO DE TINTAS .....11 TEMPOS DE SECAGEM........................... 71 12..................................................1 CONCEITO DE PINTURA INDUSTRIAL ...... 68 12............................................4........................................................................................................................................................ 59 9..........................................................2 CONCEITOS BÁSICOS / TERMINOLOGIA ....................................................... 62 11........................... 45 8. CONTROLE DE QUALIDADE ...4.........................................................270-000 – Guaramirim ..16 DOBRAMENTO SOBRE MANDRIL CÔNICO............................................. 44 8.......... 60 9..........................................................................................................2 NÃO-VOLÁTEIS EM VOLUME (SÓLIDOS POR VOLUME)...... 66 12.................................. 58 9................................................ 70 12.................................................................................... 72 12..........1 DETERMINAÇÃO DE SECAGEM: INDÚSTRIA................................................................................................................................. PLANOS DE PINTURA ..................10 ESTABILIDADE / SEDIMENTAÇÃO ..........................11............SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.................................................................................1 RENDIMENTO TEÓRICO = Rt (Ficha Técnica)...2 DETERMINAÇÃO DE SECAGEM: MANUTENÇÃO ............................. 72 12........................................................................................................................................................................................................................14 DIMENSÃO DAS PARTÍCULAS DO PIGMENTO (FINURA DE MOAGEM) ...3 RENDIMENTO REAL ...................................................................... 68 12..................................................................................... 46 8................... 68 12.......................................6 EFEITO DO PERFIL DE JATEAMENTO ..............4...3 POLIMERIZAÇÃO POR CONDENSAÇÃO .........................................3.............................................................................................................................................................................7 MASSA ESPECÍFICA...3................................ PROCESSOS DE FABRICAÇÃO.. 66 12...........1 NÃO-VOLÁTEIS EM MASSA (SÓLIDOS POR MASSA).....5 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS E GERAIS DA PELÍCULA............................ 54 8....................2 POLIMERIZAÇÃO POR ADIÇÃO .........................................................15 NATUREZA DA RESINA .......................................................12 PODER DE COBERTURA ..........................................................................................................1 POLÍMEROS E POLIMERIZAÇÃO ...................................................................................................................................11.................................................... TINTAS ............................................................................................................................. 67 12................................................................................... 70 12........... 69 12.................. ................. 89 16.............................................................................................................................................3 PONTO DE ORVALHO ........... 89 16......................................... 88 16...... 104 6 WEG Indústrias S...... 74 12................................................24 BRILHO ...................................................................................................20 RESISTÊNCIA AO SO2 .......................................................................... 74 12.......................................................................... 75 12.........2 TIPOS DE DEFEITOS DA PELÍCULA .................................................................1 ACÕES DE PREVENÇÃO DE DEFEITOS ANTES DA APLICAÇÃO............................................... 77 14............................................................................ 88 16................. 103 17...........................................................1..................................... ARMAZENAMENTO DE TINTAS ..................................... 86 15........................... 75 12..17 ADERÊNCIA (ABNT 11003)............................... 74 12.................................................................................................................................................................................... 82 15........................ 74 12............................................................................................................A..............1.......................................................................................................1 CAPACITAÇÃO DO PESSOAL DE APLICAÇÃO................................................................4 PISTOLA SEM AR (AIR LESS)........................................................................................................1 MISSÃO DA SEGURANÇA ....... 103 17.....3 TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO DO PESSOAL ...... 92 16.........................................................................................................................................................................................................................................................1......................... 76 13........................................................................................ 72 12.......................................................270-000 – Guaramirim .......................................................................................5 PINTURA NA FÁBRICA OU NO CAMPO ...................... 88 16................................................................................. 75 12.................................................................................................2 QUALIDADE DAS TINTAS UTILIZADAS.........................................................1 TRINCHA (Pincel de formato chato).......... 103 17......................................................................................... ORIGENS E CORREÇÃO DE DEFEITO.............weg...................... 89 16................................................................ 82 15......................................................................................................4 MANUSEIO DE TINTAS E SOLVENTES ........................................................................................................................1............1 CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO...... 78 14................ 83 15...................... 87 16....................................................................2 FILOSOFIA DA SEGURANÇA .....................................................................................................22 ESPESSURA POR DEMÃO .......................................3 IDENTIFICAÇÃO.................................................................................................. 78 14... DEFEITOS DE PELÍCULA E SUAS CORREÇÕES........................................ 77 14..........................................1 EXPLICITAÇÃO DO ESQUEMA DE PINTURA ........................ SEGURANÇA...................................... 77 14.......6 CALIBRAÇÃO DOS APARELHOS E INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO E TESTES............................................... 86 15....................................................2 ROLO............................................ 89 16..................................6 PINTURA ELETROSTÁTICA...................................................................... 82 15..SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.................................4 MISTURA.......................................................... HOMOGENEIZAÇÃO E DILUIÇÃO DAS TINTA ...............................................................................................5 ELABORAÇÃO DE PLANOS DE INSPEÇÃO..........4 ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE APLICAÇÃO..................................................................................5 PISTOLA AIRLESS ASSISTIDA .. 103 17..............................................................................................................................26 INTEMPERISMO............................................. 76 12................................net .......................................1.................................................................................12.................2 CONDIÇÕES AMBIENTAIS......... 77 14....................23 ENSAIOS DE DUREZA........................................................................................................ 84 15.................18 RESISTÊNCIA À NÉVOA SALINA ........................................... .................. 88 16..................... MÉTODOS DE APLICAÇÃO ....................21 ENSAIOS DE IMERSÃO ..........1...........................7 AÇÕES DE PREVENÇÃO DE DEFEITOS DURANTE A APLICAÇÃO...........................................................3 ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES..........................................................3 PISTOLA CONVENCIONAL .......................................................................................................... 88 16................................................................................................................................................... 93 17........................................1.................. 76 13................................ APLICAÇÃO DA TINTA.........................................................................................................................19 RESISTÊNCIA À UMIDADE RELATIVA DE 100%.............................25 COR ......................................................................................2 CUIDADOS NO ARMAZENAMENTO .................................. 86 15.......... 76 13..................7 IMERSÃO .Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89................................ .17..........................6 SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA CONCIÊNCIA PREVENCIONISTA........................net .......... 111 7 WEG Indústrias S............weg................... 106 17................ 105 17.A.................................................8 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI...................... .......................................7 TRABALHOS EM TANQUES OU EM OUTRAS ÁREAS CONFINADAS .... BIBLIOGRAFIA........................270-000 – Guaramirim ...................................................... 104 17...........................................................................Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89................. 108 18................5 CUIDADOS NO MANUSEIO DE TINTAS E VERNIZES...........................SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www........................... visando amenizar a emissão de poeira. quando necessário criando rugosidade (de acordo com a especificação) no substrato para uma melhor aderência da tinta. segurança. Pistolas com caneco. A partir daí. Pistolas HVLP com 8 WEG Indústrias S. bem como principais problemas e suas correções. Os conhecimentos que até então eram empíricos. O hidrojateamento tem sido usado com sucesso em áreas onde se deseja efetuar a remoção de películas de tintas velhas restaurando a superfície e tornando-a apta para receber nova aplicação. levando-os por vezes. a resultados pouco produtivos e inadequados para o fim a que se destina. As etapas são: Preparação da superfície. O conhecimento era artesanal e passado de pai para filho através das gerações. sistemas de aplicação. Durante a idade média e até o começo do século a pintura tinha finalidade quase que exclusivamente decorativa.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. tratamento de superfícies. Acrescenta-se a isso o fato de que muitas pessoas que vão utilizar esses produtos apresentam um desconhecimento justificável. surgida através da necessidade de proteção de máquinas e equipamentos que foram se desenvolvendo com o início da revolução industrial. O sucesso de uma tinta não depende exclusivamente de sua qualidade e características técnicas. e foi quando os químicos iniciaram suas atividades na área de pintura. IMPORTÂNCIA DA PINTURA INDUSTRIAL A pintura tem por objetivo depositar um filme de tinta sobre uma superfície metálica.net . sentiu-se a necessidade de não apenas decorar.PREFÁCIO Os recobrimentos de superfície vêm sendo utilizados há milhares de anos. são usados vários métodos de preparação de superfície. principalmente em locais onde não é permitido a realização de jato abrasivo. Podem ser utilizados desde a aplicação com Pincéis (Trinchas). observando e anotando em formulários as condições atmosféricas. com completa remoção de materiais estranhos ou contaminantes presos na superfície. usando de técnicas e equipamentos adequados. que pode causar danos a saúde das pessoas e ao meio ambiente (Jato úmido e Jato em circuito fechado). mas principalmente proteger as superfícies. com ferramentas adequadas. rolos. Novos métodos foram criados. É composta por três etapas onde cada uma delas tem um importante papel para garantir o desempenho da Pintura. concreto ou alvenaria. Pistolas com Tanque. APLICAÇÃO DAS TINTAS Deve ser realizada por profissionais devidamente qualificados. Aplicação e a Tinta.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. passaram a ter um tratamento científico. jateamento com granalha em que o abrasivo é projetado contra a superfície por jato de ar ou por turbinas centrífugas. mas também fundamentalmente. tais como: desengraxe.weg. com um aumento gradual de seu consumo. Nas indústrias. . Apenas a partir do final do século passado iniciou-se efetivamente uma indústria de pintura. O objetivo deste curso é proporcionar a oportunidade de uma troca de informações com os profissionais da área de pintura visando uma ampliação de conhecimentos no que diz respeito a produtos. do estado e preparo das superfícies em que serão aplicadas. Pistolas Airless com maior taxa de transferência (maior pressão hidráulica para pulverizar a tinta). fosfatização. PREPARAÇÃO DA SUPERFICIE Deve ser realizada por profissionais treinados.270-000 – Guaramirim . com as seguintes finalidades: Proteção do patrimônio.A. atendem as especificações de VOC e legislações rígidas de prevenção do meio ambiente.A. se trata de tintas de dupla função (Primer e Acabamento). assim como a importância da qualificação dos pintores e adoção de bons equipamentos de aplicação. No entanto.270-000 – Guaramirim . tintas que toleram um grau de preparo de superfície menos rigoroso do que normalmente é recomendado e também a elaboração de tintas que permitem a aplicação em condições ambientais em que as tinta convencionais não seriam recomendadas. com preparo de superfície mecânica ou Hidrojateamento. para a aplicação destas tintas. As novas tintas tolerantes se enquadram na filosofia de tintas ecologicamente corretas e seguras. o avanço tecnológico elaborou produtos com características mais tolerantes.maior volume de ar e baixa pressão de pulverização. por isso. Algumas toleram aplicações sobre resíduos de ferrugem e umidade na superfície. Entretanto ainda não são descartadas as necessidades de processos de preparação de superfície antecedendo a pintura. como aplicação sobre superfícies úmidas. Visando atender a necessidade de mercado em relação a pinturas. TINTAS Tem que ter tecnologia de formulação. ou seja. 9 WEG Indústrias S. pois. de emissão de baixos teores de solventes voláteis orgânicos e também devido a isenção de metais pesados. além disso. há a necessidade de um mínimo de preparação. foi possível desenvolver tintas com altos teores de sólidos que podem ser aplicadas pelos métodos tradicionais. Na seleção das tintas que comporão o sistema deve ser levado em conta as condições em que ficaram expostas. As tintas tolerantes se destinam a preencher necessidades específicas para as quais foram determinadas. . As tintas tolerantes quebram paradigmas e tornam mais fácil a vida do profissional da pintura.weg. com remoção das partes soltas como carepas desagregadas e ferrugens volumosas. A escolha deve ser criteriosa e deve resistir a agressividade do ambiente. controle rigoroso de qualidade das matérias primas e do processo de fabricação. Geralmente são de alta espessura e. pincel e pistola em camadas únicas. economizam tempo e dinheiro.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89.net . isto é. mão de obra e podem ser aplicadas por rolo. pois.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. presente em aproximadamente 5% da crosta terrestre são encontrados em combinações químicas de metais contidos nas rochas. controlando-se o teor de carbono para no máximo 2%. à flexão. entre outros. que. enxofre. Os minérios são encaminhados as Siderúrgicas.weg. siderita ou ferro espático (FeCO3) com alto teor de manganês. A usina siderúrgica é a empresa responsável pela transformação do minério de ferro em aço. Os aços diferenciam-se entre si pela forma. obtém-se o denominado ferro-gusa. CORROSÃO 2.1. fósforo. 2. A corrosão é um processo que corresponde ao inverso dos processos metalúrgicos de obtenção do metal e pode ser assim esquematizada: Corrosão Metal Metalurgia Composto + Energia 10 WEG Indústrias S. Este processo tem o nome de Redução. em presença de carbono (sob a forma de coque ou carvão vegetal) e de fundentes (que são adicionados para auxiliar a produzir a escória. aços com diferentes graus de resistência mecânica. será o resultado da descarbonatação do ferro gusa. de maneira que ele possa ser usado comercialmente. De maneira geral. que contém de 3.A. ao reagir com o seu ambiente.270-000 – Guaramirim . Os principais são: magnetita (Fe3O4) com cerca de 60% de ferro. ductilidade. onde será finalmente transformado em aço. por sua composição química. tamanho e uniformidade dos grãos que o compõem e. Esta pode ser alterada em função do interesse de sua aplicação final. pode ser laminado. o minério – cuja origem básica é o óxido de ferro (FeO) – é aquecido em fornos especiais (alto fornos). Primeiramente. Após uma análise química do ferro. à compressão. soldabilidade.0% de carbono em sua estrutura. FeS2. silício. O objetivo desta primeira etapa é reduzir ao máximo o teor de oxigênio da composição FeO. por sua vez. é produzido a partir deste.5 a 4.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. hematita vermelha (Fe2O3) com cerca de 65% de ferro. estampado. por fim. ou seja. o mesmo segue para uma unidade da siderúrgica denominada ACIARIA. estriado e suas propriedades podem ainda ser modificadas por tratamentos térmicos ou químicos. obtendo-se através da adição de determinados elementos químicos. O aço. OBTENÇÃO DO AÇO Os Minérios de Ferro encontrado na natureza.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. e como é um material homogêneo. A partir disso. .1 CONCEITOS BÁSICOS DE CORROSÃO Corrosão pode ser definida como sendo a deterioração de um material (geralmente metálico). resistência à corrosão. forjado. levando a perda de suas propriedades. é formada de materiais indesejáveis ao processo de fabricação). em que se verificam os teores de carbono. manganês entre outros elementos. é claro. os aços possuem excelentes propriedades mecânicas: resistem bem à tração.net . no entanto.weg.As reações de corrosão são espontâneas. etc. Os processos corrosivos estão presentes em todos os locais e a todo instante da nossa vida diária. Cinética Química. petroquímica. proteção catódica. Esta utilização é. a pintura industrial constitui o de maior importância se considerados os aspectos de viabilidade técnica e econômica e extensão de sua aplicação. Na avaliação econômica dos processos corrosivos não devem ser levadas em consideração somente as perdas diretas. Enquanto na metalurgia adiciona-se energia ao processo para a obtenção do metal.A. e custos e manutenção dos métodos de proteção (pinturas anticorrosivas. O estudo da corrosão envolve conhecimento de vários campos da ciência. totalizam custos mais elevados do que aqueles causados por perdas diretas. nos meios de transporte aéreo. em muitos casos. em sistemas de telecomunicações. com conseqüente liberação de energia. possível graças ao retardamento da velocidade das reações. petrolífera. os quais. na corrosão observa a volta espontânea do metal à forma combinada. proporcionam a utilização econômica e segura dos materiais metálicos. naval. aparelhos de prótese). associados aos processos de proteção. mundialmente alcançado. evitando-se acidentes e problemas de poluição ambiental. estima-se que uma parcela superior a 30% do aço produzido no mundo seja usada para reposição de peças e partes de equipamentos e instalações deterioradas pela corrosão.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. estima-se em 3. Os problemas de corrosão são freqüentes e ocorrem nas mais variadas atividades. dentre os quais podem ser destacados: § § § § § § Química.270-000 – Guaramirim . como. de construção civil.2 IMPORTÂNCIA CORROSÃO DO ESTUDO DA A importância do estudo da corrosão está consubstanciada em: a) Viabilizar economicamente as instalações industriais construídas com materiais metálicos. mas também as indiretas. o custo da corrosão se eleva tornando-se um fator de grande importância. d) Garantir a máxima Segurança Industrial. São perdas diretas: custos de substituição de peças ou equipamentos que sofreram corrosão.). deterioração de automóveis. Termodinâmica. evitando-se paradas operacionais não-programadas e lucros cessantes. que se consegue entre outras formas pelos fenômenos de polarização e passivação.net . dos c) Garantir a Máxima Segurança Operacional. monumentos históricos. Dos processos de proteção anticorrosiva utilizados. marítimo. Sob o ponto de vista de custo. As perdas indiretas são mais difíceis de serem avaliadas. Pode-se citar como exemplo de perdas indiretas: 2.5% do Produto Interno Bruto o dispêndio com a corrosão em países industrializados. nas indústrias química. Físico-Química. pode-se prever que a maioria dos metais seria imprópria à utilização industrial.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. Metalurgia. na odontologia (restaurações metálicas. estruturas metálicas. . por exemplo. instalações industriais. ferroviário. Com o avanço tecnológico. Em termos de quantidade de material danificado pela corrosão. Este ciclo é denominado de “ciclo dos metais”. mas pode-se afirmar que. Sendo a corrosão um processo espontâneo. Eletroquímica. b) Manter a Integridade Física Equipamentos e instalações industriais. incluindo-se energia e mão-de-obra. na medicina (uso de implantes cirúrgicos na ortopedia) e na preservação de 11 WEG Indústrias S. etc. eletrodomésticos. para consolidação de fraturas ósseas que devem resistir à ação corrosiva do soro fisiológico (solução aquosa com cerca de 1% de cloreto de sódio). A pilha de corrosão eletroquímica é constituída de quatro elementos fundamentais: Área anódica: superfície onde se verifica o desgaste (reações de oxidação). em geral na temperatura ambiente. Esses grupos podem ser assim denominados: 2. gás ou água através de tubulações corroídas. e) Conservação de reservas naturais: tendo em vista a destruição dos materiais metálicos pela corrosão. Em alguns setores. podem custar relativamente pouco. c) Perda de eficiência proveniente da diminuição da transferência de calor através de depósitos ou produtos de corrosão.A. os processos corrosivos podem ser classificados em dois grandes grupos. 2. etc. d) Inconvenientes para o ser humano: a odontologia e diferentes setores da medicina utilizam diferentes materiais metálicos sob a forma de instrumental cirúrgico. f) Superdimencionamento nos projetos de reatores. mas a parada da unidade representa grandes custos no valor da produção. perdas de vidas humanas. Ligação elétrica: entre as áreas anódicas e catódicas. usados em obras de grande importância histórica.weg.1 CORROSÃO ELETROQUÍMICA Corrosão eletroquímica é um processo que se realiza na presença de água. como no caso de caldeiras de trocadores de calor. abrangendo a maior parte dos casos de deterioração por corrosão existente na natureza. .270-000 – Guaramirim . há necessidade de produção adicional para repor o que foi destruído. Eletrólito: solução condutora ou condutor iônico. b) Perda de produto. Área catódica: superfície protegida onde não há desgaste (reações de redução).a) Paralisações acidentais. restaurações. componentes da chuva ácida que não só ataca materiais metálicos.net .SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.3 TIPOS CORROSÃO DE PROCESSOS DE De uma forma geral. que envolve simultaneamente as áreas anódicas e catódicas. como perdas de óleo. aviões e pontes causando além de perdas materiais. devido à formação de uma pilha ou célula de corrosão. Também denominada corrosão em meio aquoso. vasos de pressão. e) Contaminação de produtos por sais metálicos provenientes da corrosão de embalagens metálicas ou tubulações metálicas.3. tanques de armazenamento. para limpeza de permutadores ou trocadores de calor ou para substituição de tubos corroídos. Os processos de corrosão eletroquímica são os mais freqüentes na natureza e se caracterizam basicamente por: 12 WEG Indústrias S. d) Perda de carga em tubulações de condução de água potável devida aos depósitos de tubérculos de óxido de ferro. mas também ocasiona a deterioração de materiais não metálicos como mármores e argamassa de cimento.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. b) Interrupção de comunicações: corrosão em cabos telefônicos e em sistemas de telecomunicações. c) Preservação de monumentos de valor históricos inestimável: corrosão atmosférica acelerada pelos poluentes atmosféricos como óxidos de enxofre que formam ácido sulfuroso e sulfúrico. embora a corrosão não seja muito representativa em termo de custo direto deve-se levar em consideração o que ela pode representar em: a) Questões de segurança: corrosão localizada muitas vezes resulta em fraturas repentinas de partes críticas de equipamentos. próteses e implantes cirúrgicos. oleodutos. . É chamada. corrosão sob atrito. Às formas da corrosão: Uniforme.270-000 – Guaramirim . produzindo pites. A caracterização da forma de corrosão auxilia bastante no esclarecimento do mecanismo e na aplicação de medidas adequadas de proteção. amônia NH3. alveolar. como no caso do ferro. corrosão por pilhas de concentração e corrosão por aeração diferencial. Puntiforme: a corrosão se processa em pontos ou em pequenas áreas localizadas na superfície metálica. o que não é aceito de maneira ampla. Algumas substâncias agressivas atuam no estado de gás ou vapor.aquoso ou corrosão seca. Também conhecidos como corrosão ou oxidação em altas temperaturas. c) Realizarem-se devido à formação de pilhas de corrosão. grafítica.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. quanto ao aspecto.weg. Alveolar: a corrosão se processa produzindo sulcos ou escavações semelhantes a alvéolos. Placas: a corrosão se localiza em regiões da superfície metálica e não em toda sua extensão. pela água. não havendo deslocamento de elétrons. Em b) Realizarem-se devido à interação direta entre o metal e o meio corrosivo. envolvendo operações em temperaturas elevadas. 2. Uniforme: a corrosão se processa em toda a extensão da superfície. necessariamente na 2. como no caso das pilhas de corrosão eletroquímica. que são cavidades apresentando profundidades geralmente maiores que seus diâmetros. corrosão sob fadiga. sendo a grande maioria na temperatura ambiente. dezincificação. ocorrendo perda uniforme de espessura. havendo um deslocamento dos elétrons envolvidos entre os dois locais. filiforme. formando placas com escavações. de maneira generalizada em toda a superfície metálica. sob diferentes formas. Como conseqüência do funcionamento das pilhas tem-se a reação de oxidação em um local e a reação de redução em outro. por microorganismos e em temperaturas elevadas. tendo-se em relação: 13 WEG Indústrias S. Às condições operacionais: Corrosão sob tensão fraturante. Entre os meios corrosivos a altas temperaturas estão: enxofre e gases contendo enxofre.a) Realizarem-se presença de água.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. apresentando fundo arredondado e profundidade geralmente menor que o seu diâmetro. 2.2 CORROSÃO QUÍMICA Também denominada corrosão em meio não . vapor de água. com formação.5 FORMAS DE CORROSÃO A corrosão pode ocorrer. trasgranular. de escama de ferrugem. intergranular. Esses processos são menos freqüentes na natureza e surgiram basicamente com a industrialização. cinzas de óleos combustíveis contendo enxofre. Ao mecanismo eletroquímico de corrosão: Corrosão galvânica e corrosão eletrolítica.3.net . pois se pode ter também corrosão por alvéolos ou pites. e outras fundidas. corrosão – erosão. carbono e gases contendo carbono. hidrogênio. por alguns de corrosão generalizada.A. sódio e vanádio. placas. em torno de solda e empolamento pelo hidrogênio. Pode-se ter a presença de substâncias agressivas associadas a temperaturas elevadas. Ao meio corrosivo: Corrosão atmosférica. necessariamente na b) Realizarem-se em temperaturas abaixo do ponto de orvalho.4 CLASSIFICAÇÃO DE PROCESSOS CORROSIVOS A classificação dos processos corrosivos pode ser apresentada segundo diferentes pontos de vista. puntiforme. Tais processos corrosivos se caracterizam basicamente por: a) Realizarem-se ausência de água. esfoliação. e o conhecimento das formas é muito importante no estudo de um processo corrosivo. pelo solo. porém não em profundidade. níquel.decorrência do aspecto tem-se a conhecida corrosão por pite ou por “pitting”. ou falhas. que atinjam o substrato. tendo-se. Em tubulações de ferro fundido para condução de água potável. as que trazem maiores inconvenientes aos equipamentos. Observa-se que a área corroída fica com aspecto escuro. os quais perdendo suas propriedades mecânicas podem fraturar quando solicitados por esforços mecânicos tendo-se então. Deve-se considerar que não existem limites rígidos na diferenciação das formas de corrosão alveolar e puntiforme. comumente. não constante. ele se transforma em hidrogênio molecular (H2). quando a solicitação é cíclica. fraturas no material metálico. os filamentos que fazem com que a película de tinta se desprenda. tem-se a corrosão sob fadiga.270-000 – Guaramirim . H. . penetra no aço carbono e como tem pequeno volume atômico. Quando a solicitação mecânica é permanentemente aplicada temse a corrosão sob tensão fraturante e. Corrosão grafítica: a corrosão se processa no ferro fundido cinzento e o ferro metálico é convertido em produtos de corrosão. nos dois casos. Empolamento pelo hidrogênio: embora não sendo considerados por alguns autores como forma de corrosão.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. corrosão sob tensão ou por “estress”. pois o hidrogênio atômico. isto é. pois se tem a corrosão preferencial do ferro e zinco respectivamente. contrastando com a característica coloração amarela dos latões. ou não metálico (tintas). separa as camadas ocasionando o inchamento do material metálico. exercendo pressão e originando a formação de bolhas no material metálico. Ela se inicia. As ligas de cobre em presença de soluções amoniacais e solicitações mecânicas sofrem facilmente a corrosão sob tensão fraturante. em risco. Esfoliação: a corrosão se processa em diferentes camadas e o produto de corrosão. em presença de umidade relativa elevada. sendo importante. causador do processo.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. Transgranular (transcristalina): a corrosão se processa atravessando os grãos da rede cristalina do material metálico. e outros. restando à grafite intacta. Nessas duas formas de corrosão. em revestimentos. característico da grafite. O hidrogênio atômico. observa-se que. é comum estudálos em livros de corrosão. ocasionando perfurações em áreas localizadas.A. Evidentemente elas assumem maior gravidade do que aquelas anteriormente apresentadas. que pode ser facilmente retirada com uma espátula. ocorre o comprometimento das características mecânicas dos materiais metálicos. afastada do cordão de solda. da ordem de 85% e revestimentos mais permeáveis a penetração de oxigênio e água. Intergranular (intercristalina): a corrosão se processa entre os grãos da rede cristalina do material metálico. Ocorre geralmente em superfícies metálicas com revestimentos a base de estanho. 14 WEG Indústrias S. produzem nas superfícies pintadas. Filiforme: a corrosão se processa sob a forma de filamentos que se propagam em diferentes direções. isto é. Dezincificação: é a corrosão que ocorre em ligas de cobre-zinco (latões) observando-se o aparecimento de regiões com a coloração avermelhada. como inclusões e vazios. a superfície metálica. Embora não ocasionando grande perda de massa do material metálico. devida ao cobre. mesmo com corrosão grafítica. a corrosão sob tensão fraturante. embora não haja perda de massa significativa. Em torno de solda: é a corrosão que se observa ao longo e ligeiramente.weg. A corrosão grafítica e a dezincificação podem ser consideradas exemplo de corrosão seletiva. chamada também. considerar que elas são entre as quatro formas de corrosão apresentadas. a espessura da parede permanece com a sua dimensão praticamente original. porém. não mais se difundindo. difundi-se rapidamente para o interior do material metálico e em regiões com descontinuidades. pode ser originado da corrosão do material metálico. formado entre a estrutura de grãos alongados. daí o nome de empolamento.net . Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89.A.weg.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. .net .270-000 – Guaramirim .15 WEG Indústrias S. que os metais apresentam diferentes tendências a oxidação.Liga de chumbo e estanho (solda). a consulta à tabela de potenciais é de grande utilidade. 23 .Aço inoxidável (13 Cr ativo). 22 .(oxidação) H2 (redução) Fe2+ revestir totalmente os dois materiais com tinta ou plástico como o teflon. 17 .6 MECANISMO ELETROQUÍMICO DE CORROSÃO Oxidação é a perda de elétrons por uma espécie química e redução é o ganho de elétrons.6 Mn).Prata.Aço inoxidável (ativo) AISI-316 (1810-2 Cr-Ni-Mo). Assim quando o ferro (Fe) é atacado por ácidos. para se determinar o potencial e a área anódica. nem sempre são encontrados dados suficientes na literatura especializada que permitam caracterizar o material que funcionará como anodo.weg. TABELA DE POTENCIAIS DE OXIDAÇÃO + H2 (oxiEXTREMIDADE ANÓDICA (MENOS NOBRE) 1 . por exemplo: clorídrico ou muriático (HCl).Chumbo. 11 .Cádmio.Níquel (ativo). portanto corrosão. Essa tabela é conhecida por tabela de potenciais de oxidação. sendo o sistema formado pelo metal e a solução vizinha do metal. Neste caso devem ser realizadas experiências com alguns pares metálicos. 3 .Titânio. EXTREMIDADE CATÓDICA (MAIS NOBRE) No caso de um metal qualquer tem-se a equação geral de oxidação: M Mn+ + ne(n= números de elétrons perdidos.Zinco. Em alguns casos se procura. 19 . e como estes são vários. eles se oxidam. 5 .5 Cu. obtem-se as reações de oxi – redução. 25 .270-000 – Guaramirim . e= elétrons) Logo. 7 .Aço inoxidável AISI-316 (passivo). . de grande ajuda para o estudo de processos eletroquímicos de corrosão dispor os metais em tabela que indique a ordem preferencial de ceder elétrons. 20 .Aço inoxidável (ativo) AISI-304 (18-8 Cr-Ni). Fe 2H+ +2eFe + 2H+ redução) Fe2+ + 2e.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. 2 .Aço inoxidável AISI-304 (passivo). 30 . 32 .Grafite. 27 . no meio corrosivo em que o equipamento irá operar. fazer em um deles um revestimento metálico que permita uma aproximação de potenciais. 29 .Ni-Resistente (ferro fundido com alto níquel).5 Mg. Essas tabelas permitem caracterizar o material que terá tendência a funcionar como ânodo (aquele que será corroído).Inconel (passivo).Níquel (passivo).Solda prata. como. 6 . quando for inevitável a junção de dois materiais metálicos diferentes. 12 .Aço carbono.Latões (Cu-Zn). 18 . 9 . 4 . Assim em presença de ar e umidade verifica-se que o ferro se oxida mais do que o níquel e o ouro não se oxida.Ferro fundido.Platina. Verifica-se.Estanho. 1. 0.Inconel (ativo). 28 . 31 .Aço inoxidável ao cromo (11-13 Cr passivo) 26 . Quando se tem necessidade de unir dois materiais metálicos de potenciais diferentes. diminuindo portanto a diferença de potenciais e conseqüentemente o processo corrosivo ou 16 WEG Indústrias S.Bronze (Cu-Sn). 10 . portanto.Magnésio e suas ligas. experimentalmente. 24 .2. 13 . É. 8 . sofrendo.net .Cupro níqueis (60-90 Cu.A.Liga de alumínio (4.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. 16 .Monel (70 Ni 30 Cu). 40-10 Ni).Cobre. 14 .Ouro.Alumínio comercialmente puro (1100). 21 . quando os metais perdem elétrons. 15 . Os potenciais se alteram com mudança da solução do meio corrosivo. Esta conclusão explica o mecanismo da proteção catódica com ânodos de sacrifício ou galvânicos. . na sua parte inferior. 2. Podem-se também considerar as reações de corrosão do ferro. Esse hidróxido sofre transformações e de acordo com o teor de oxigênio pode-se ter: § em meio deficiente de oxigênio.1 CORROSÃO GALVÂNICA Resulta do acoplamento de materiais metálicos com diferentes potenciais quando colocados acoplados em presença de um eletrólito (exemplo: água do mar). Fe (OH)3. coloração preta. verifica-se. que pode ser escrito também sob a forma de Fe2O3.A. característica do Fe(OH)2 ou Fe3O4. portanto. em presença de umidade e oxigênio: 4Fe + 2O2 + 4H2O 2Fe + 3/2O2 + H2O 4Fe (OH)2 Fe2O3. da proteção catódica com ânodos de sacrifício ou galvânicos e a natureza do produto de corrosão são as pilhas formadas pelos metais ferro. que o ferro tem maior potencial de oxidação. a corrosão do material metálico que funciona como anodo é muito mais acentuada que a corrosão isolada deste material sob ação do mesmo meio corrosivo. que o ferro não sofreu corrosão.270-000 – Guaramirim .H2O. ocasionando profundas perfurações no material metálico que funciona como ânodo. logo será o ânodo e o cobre Cátodo. 2H2O + 2eH2 + 2OH– (não aerado) 2OH(aerado) H2O + ½ O2 + 2e- Verifica-se. e na parte superior. os materiais agrupados apresentam pequena diferença de comportamento na água do mar. por terem potenciais elétricos diferentes. bem como a razão de serem usados magnésio. Exemplos que permitem explicar o mecanismo da corrosão galvânica. gerando uma transferência de cargas elétricas de um para o outro. que 17 WEG Indústrias S. Fe3 O4. hidróxido de ferro (ll). alumínio e zinco como ânodos para proteção do ferro: daí o grande Produto de corrosão: íons Fe2+ e OHmigram e formam o produto de corrosão Fe (OH)2. Pilha Zn-Fe: consultando-se a tabela de potenciais verifica-se que o zinco tem maior potencial de oxidação. branco) Cátodo: reações de redução possíveis. que: 1) O metal que funciona como cátodo fica protegido. isto é não sofre corrosão. isto é. Ela se caracteriza por apresentar corrosão localizada próxima à região do acoplamento.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. onde se observa que o produto de corrosão ou ferrugem apresenta. aquela em contato com mais oxigênio. logo zinco será anodo e o ferro cátodo.6.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. aquela em contato imediato com o metal.Nota: nesta série. coloração alaranjada típica do Fe2O3. em meio aerado tem-se a oxidação do hidróxido de ferro (II).weg. Produto de Corrosão: Zn+2 + 2OHZn (0H)2 • (hidróxido de zinco. Ânodo: oxidação de zinco Zn Zn2+ + 2eCátodo: mesmas reações anteriormente apresentadas para a pilha Fe – Cu. em meio neutro. a formação de magnetita.H2O. com a formação de hidróxido de ferro (III). nesse caso. Pode-se concluir. Quando materiais metálicos de potenciais elétricos diversos estão em contato. usando-se como eletrólito água salgada. Pilha Fe-Cu: consultando-se a tabela de potenciais. ou verde escuro. Fe Fe2+ + 2e - § é verde quando hidratada e preta quando anidra.H2O As reações explicam as colorações observadas na corrosão atmosférica do ferro ou suas ligas. permanecendo protegido por ter funcionado como cátodo de uma pilha galvânica.net . cobre e zinco. menos usuais. A fresta deve ser suficientemente estreita para manter o meio corrosivo estagnado e suficientemente larga para permitir que o meio corrosivo penetre nela. 2) A ligação entre materiais metálicos deve ser precedida de consulta à tabela de potenciais ou as tabelas práticas a fim de se prever a possibilidade de caracterização do ânodo e do cátodo. como anodos de sacrifício. desde que haja frestas. minerodutos e cabos telefônicos.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. Essa proteção é chamada proteção catódica por corrente impressa ou forçada.net . para fechar o circuito elétrico.2 CORROSÃO ELETROLÍTICA Corrosão por eletrólise ou eletrolítica ou corrosão por correntes de fuga. originados comumente por vibrações. portanto corroída. epóxi ou asfalto em locais onde possa 2.uso de ânodos de zinco. mas sim uma fonte de corrente contínua para imprimir a corrente necessária para proteção. titânio platinizado e nióbio platinizado: em água do mar.weg. estacas de plataformas marítimas etc. Ela tem um campo de aplicação maior do que a proteção catódica com ânodos de sacrifício. aplicando – se em estruturas situadas em eletrólitos ou meios de baixa. ocorre em tubulações enterradas.6. em contato e sob carga. § Ligas de ferro-silício-cromo. não um metal. entre elas. Pode-se estabelecer uma pilha em que se tenha como fonte doadora de elétrons. aterramento adequado de máquinas de solda. Ocorre também no contato entre superfícies metálicas e não metálicas. As medidas mais usuais de proteção são: drenagem de corrente. apresentam livre do produto de corrosão e. ou instalação metálica. da pilha possivelmente resultante e indicação de medidas protetoras. Definida como sendo a deterioração de um material metálico forçado a funcionar como ânodo ativo de uma célula ou pilha eletrolítica. retificadoras de correntes e. ou selantes. como oleodutos. for sujeita a pequenos deslizamentos relativos. como é uma forma de corrosão localizada. à base de silicones. É comum ocorrer essa pilha quando se têm superfícies metálicas superpostas e em contato. gasodutos. tanques de armazenamento de petróleo ou tanques de navio que apresentam lastros de água salgada. e a região catódica é aquela onde a concentração do íon metálico é maior. havendo. Conhecendo-se o mecanismo desse processo corrosivo. e chumbo-antimônio – prata. como visto nos casos anteriores. para cascos de navios. emprego de revestimento e emprego de proteção catódica. Na pilha formada a região anódica. mais freqüentemente. baterias solares e termo geradores.6. alumínio e magnésio para a proteção catódica. Geralmente as áreas corroídas se 18 WEG Indústrias S. Os ânodos mais usados são: § Grafite. Nesse caso a estrutura a ser protegida é colocada como cátodo da pilha usando-se anodos inertes.270-000 – Guaramirim .A. Essas medidas podem ser usadas isoladas ou conjuntamente. pode-se concluir que as áreas corroídas serão aquelas em que as correntes de fuga saem da tubulação. 2. é aquela onde a concentração do íon metálico é menor. E muito usada em grandes instalações como oleodutos. Quando elas atingem instalações metálicas enterradas podem ocasionar corrosão nas áreas onde abandonam essas instalações para retornar ao circuito original através do solo ou da água. . observa-se a corrosão sob atrito. Essas fontes são.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89.3 CORROSÃO SOB ATRITO Se as duas superfícies. Logo. das quais pelo menos uma metálica. para o eletrólito ou meio ambiente (solo ou água). adutoras. pequenas frestas por onde o eletrólito possa penetrar. adutoras e estacas de píeres de atracação. gasodutos. também chamada corrosão sob fricção ou corrosão por atrito oscilante. e alta resistividade. entende-se perfeitamente porque se procura como medidas de proteção: § Usar massas de vedação. ferro silício e magnetita: no solo. em pouco tempo tem-se a formação de pites ou alvéolos com a conseqüente perfuração das tubulações. baterias convencionais. crescimento biológico. Daí. nas áreas confinadas. No caso do alumínio há formação de óxido de alumínio poroso e não-aderente. embora totalmente enterradas. ou permutadores. . Costuma-se também observar problemas de corrosão por aeração diferencial em tubulações onde há possibilidade de deposição de partículas sólidas. produz ataque acentuado em determinadas regiões ocorrendo à formação de pites ou alvéolos. portanto menos aeradas. que a área mais atacada. 2. Pode-se justificar este admitindo-se que além. que permitem uma maior ou menor permeabilidade. a fim de não ocorrer à corrosão por aeração diferencial: as regiões mais atacadas são aquelas localizadas pouco abaixo do nível do solo. resulta uma baixa concentração de oxigênio no eletrólito que se encontra em contato com o metal fora das frestas. Fe2O3.+ 1/2 O2 2OHA ferrugem. A corrosão por aeração diferencial é responsável por grande número de casos de corrosão nas mais variadas instalações e equipamentos industriais. Observam-se também. Evidentemente as regiões sob esses sólidos funcionarão como áreas anódicas devido ao menor teor de oxigênio.haver formação de presença de eletrólito.H2O. aplicado nas estacas já montadas: faz-se na área de variação de maré o jateamento e a seguir aplica-se a massa epóxi. ou corroída é no interior das frestas.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. principalmente por corrente impressa ou forçada. tem sido bastante usado. Para proteção das partes sempre submersas recomenda-se o uso de proteção catódica. areia.weg. Em estruturas metálicas colocadas no mar.6. ficando as regiões 19 WEG Indústrias S. para evitar a corrosão por aeração diferencial nesses equipamentos. Fe2+ + 2OHFe (OH)2 Fe2O3. como estacas de píeres de atracação e plataformas submarinas para prospecção de petróleo. Casos de corrosão por aeração diferencial têm sido observados em chapas de alumínio e de aço galvanizado superpostas em presença de umidade: observa-se a formação de um resíduo esbranquiçado. cujas áreas anódicas vão se deslocando conforme a maré vai subindo ou descendo. com bons resultados. Procurase evitar a colocação de tubulações parcialmente enterradas. Na pilha de aeração diferencial o ânodo é a área menos aerada e o cátodo a mais aerada. Nota-se. Para evitar esta corrosão. da ação mecânica da água do mar associada com ondas haja a formação de pilhas de aeração diferencial.net . que polimeriza mesmo debaixo da água. o emprego de revestimento com massa epóxi a dois componentes. com conseqüente diferença de aeração. Alguns chamam este caso de corrosão sob depósito. observa-se corrosão mais acentuada na faixa de variação de maré e de respingos.(menos aerada) Área catódica (mais aerada) H2O + 2e. portanto. Em tubulações de condensadores e trocadores. de calor pode ocorrer essa corrosão quando partículas sólidas ficam aderentes à superfície interna dos tubos e a pequena velocidade de circulação da água não provoca o deslocamento das mesmas.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. As reações que se passam na corrosão por aeração diferencial são: Área anódica (onde ocorre a corrosão) Fe Fe2+ + 2e. recomenda-se velocidade adequada para a água e conservação dos tubos limpos.4 CORROSÃO DIFERENCIAL POR frestas e AERAÇÃO É a corrosão que ocorre quando se tem um mesmo material metálico em contato com um eletrólito diferentemente aerado.A. como nessas frestas a aeração é pequena. Na junção de peças metálicas por rebites ou parafusos podem existir frestas e. atingindo-se espessura de cerca de 3 mm. casos de corrosão por aeração diferencial em tubulações que. como óxidos. por exemplo. atravessam solos com regiões de composição diferentes.H2O 2Fe (OH)2 + ½ O2 + H2O É uma corrosão localizada e. vai-se formar numa região intermediária entre a área catódica e a anódica.270-000 – Guaramirim . Outros constituintes como poeira e poluentes diversos. a possibilidade de frestas. como apoio para superfícies metálicas como chapas. principalmente em meios aquosos. no projeto e operação de trocadores tubulares de calor.weg. aplicação de revestimentos protetores e completa drenagem. devem ser devidamente instalados para se evitar a presença de frestas. Indicar. podem acelerar o processo corrosivo. e formados nessas condições. Não usar embalagens que sejam feitas de material absorvente. Usar soldas contínuas. por isso. Usar filtros adequados nas linhas de água dos trocadores ou permutadores de calor para evitar obstruções locais. têm muita importância as seguintes medidas que visam minimizar as possibilidades de ocorrência de condições causadoras: § Reduzir.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. áreas de estagnação ou outras regiões favoráveis à acumulação de sólidos. O eletrólito constitui-se da água que condensa na superfície metálica. ou ainda outros líquidos como sais fundidos. etc.net . Impedir a penetração do meio corrosivo nas frestas por meio de massas de vedação ou selagem. portanto não protetores. § § § § § § § 2.7. . sais em suspensão (especialmente na orla marítima). Usar juntas soldadas ao invés de juntas parafusadas ou rebitadas.corroídas com maior rugosidade e conseqüentemente com aspecto diferente nas regiões não atacadas.A. dentro dos tubos dos trocadores. As chapas de zinco nessas regiões perdem seu aspecto original. Especificar juntas de topo e ressaltar a necessidade de penetração completa do metal de solda. poeira. Tanques ou reservatórios de aço. que poderiam ocasionar corrosão por aeração diferencial no fundo dos mesmos. para evitar a permanência até mesmo de pequenas fendas.7 MEIOS CORROSIVOS Os meios corrosivos no campo da corrosão eletroquímica são responsáveis pelo aparecimento de eletrólito. que podem iniciar corrosão sob depósito ou resultar em turbulência local. tubos e pilares. contendo eletrólitos ou oxigênio dissolvidos. são freqüentes e.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. Remover sólidos em suspensão. nas superfícies em contato com o solo. gases industriais (especialmente gases de enxofre). 2. ou material que fique facilmente umedecido e retenha água. brancos. Procurar. esse processo é conhecido como corrosão ou oxidação branca do aço galvanizado e é freqüente em peças recentemente galvanizadas quando indevidamente embaladas ou armazenadas. usar tanques ou reservatórios apoiados em pilares e não no solo. não aderente e. quando não se observam certas precauções. na presença de sais ou gases de enxofre. Devido ao resíduo branco formado. O eletrólito é uma solução eletricamente condutora constituída de água contendo sais. limitado pelas dimensões.270-000 – Guaramirim . ao mínimo necessário. ácidos ou bases. Evitar o uso de madeira. exceto aquelas impregnadas com inibidor de corrosão. Estabelecer uma rotina de freqüente e completa limpeza nas áreas § § § § § § metálicas sujeitas ao acúmulo de depósitos e incrustações. em ambientes de umidade relativa elevada. Evitar frestas entre um isolante e o material metálico. Especificar desenhos que permitam uma fácil limpeza da superfície. Os processos de corrosão por concentração iônica e por aeração. há formação de óxido de zinco ou carbonato de zinco. § 20 WEG Indústrias S. um fluxo uniforme de líquido com velocidade adequada e com um mínimo de turbulência e entrada de ar. No caso de aço galvanizado. Evitar cantos. apoiados no solo.1 PRINCIPAIS MEIOS CORROSIVOS Os principais meios corrosivos e respectivos eletrólitos são: Atmosfera: o ar contém umidade. Alguns solos apresentam também características ácidas ou básicas.Solos: os solos contêm umidade e sais minerais. os ambientes e condições corrosivas serão agrupados em cinco tipos. onde não há gases industriais ou sais em suspensão e a umidade relativa do ar se apresenta com valores sempre baixos.net . podem acelerar o processo corrosivo. O eletrólito constitui-se principalmente da água com sais dissolvidos. IMERSÃO a) Líquidos aquosos: a agressividade dependerá da resistividade elétrica. neste caso. ATMOSFERA a) Atmosfera marinha: sobre o mar e na orla marítima (até 500 metros da praia). desde que em contato com água ou com umidade e sendo ionizáveis. é a água salgada aerada. imersão em produtos de petróleo. f) Atmosfera rural e seca: locais.weg. particularmente gases oriundos de combustíveis com alto teor de enxofre e outros processos industriais. . apresentados a seguir: Atmosfera altamente agressiva: é considerada atmosfera altamente agressiva a atmosfera marinha e industrial ou ainda a úmida. em geral no interior. com predominância de valores superiores a 75%. sempre associado à água salgada. c) Atmosfera industrial: envolvem regiões com muitos gases provenientes de combustão. sendo desta forma um eletrólito por excelência. c) Produtos químicos: a agressividade dependerá da presença de água ou de umidade e do grau de ionização da substância química. quando conjugada com qualquer uma das anteriores. eventualmente ácidos ou bases. d) Atmosfera úmida: locais com umidade relativa do ar média acima de 60%.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. Outros constituintes como gases dissolvidos. dos lagos ou do subsolo): estas águas podem conter sais minerais. Produtos químicos: os produtos químicos. O eletrólito constitui-se principalmente da água com sais dissolvidos. imersão em produtos químicos.3 CLASSIFICAÇÃO DE AMBIENTES E CONDIÇÕES CORROSIVAS A fim de facilitar a seleção dos esquemas de pintura. formam um eletrólito. poluentes diversos e gases dissolvidos. Água do mar: esta água contém uma quantidade apreciável de sais. com ventos predominantes na direção da estrutura a ser pintada. podendo provocar corrosão eletroquímica.270-000 – Guaramirim .7. Imersão: a imersão envolve quatro subcasos: imersão em água salgada. Águas naturais (dos rios.A. b) Derivados de petróleo: são de modo geral pouco agressivos. resíduos industriais.2 CLASSIFICAÇÃO DE AMBIENTES CORROSIVOS Os ambientes corrosivos ou as condições que favorecem a corrosão podem ser descritos da seguinte forma: e) Atmosfera urbana e semi-industrial: ocorre nas cidades onde se tem uma razoável quantidade de gases provenientes de veículos automotores e uma indústria razoavelmente desenvolvida. b) Atmosfera próxima à orla marinha: aquela situada além de 500 metros da praia e até aonde os sais possam alcançar. imersão em água doce. Superfícies quentes: as superfícies quentes envolvem quatro subcasos: de 80° a 120°C. 2. A pior condição. com exceção do espaço de vapor em tanques de armazenamento que pode conter H2S e tornar-se bastante agressivo e do petróleo bruto.7.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. Os outros constituintes podem acelerar o processo corrosivo. 2. que é função da presença de sais ou gases dissolvidos. 21 WEG Indústrias S. boa prática evitá-los. as áreas anódicas devem ser substancialmente maiores que as catódicas. depósito de sólidos (rebarbas). Evitar grande relação entre área catódica e área anódica: quando existirem áreas anódicas e catódicas. Prever sobreespessura de corrosão: os equipamentos devem ser projetados prevendo-se uma sobreespessura de material. de modo geral. nos casos em que se torna absolutamente inevitável a sua existência. deve-se prever declividade nas chaparias planas e perfis. Prever fácil acesso para manutenção às áreas suscetíveis à corrosão: os equipamentos ou instalações devem possuir acesso às regiões sujeitas a corrosão.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. a fim de que possam ser inspecionadas periodicamente e realizados os trabalhos de manutenção necessários. as soldas são regiões mais propensas à corrosão. posicionar corretamente os perfis a fim 3.weg. corrosão é uma prática de projeto bastante aplicável quando o equipamento ou a instalação estiverem sujeitos a um processo corrosivo uniforme e generalizado. quando retidas em contato com a superfície metálica. acima de 500°C. Estão incluídos neste caso locais junto à orla marítima. Atmosfera medianamente agressiva: são consideradas atmosferas medianamente agressivas a atmosfera úmida. Quando a corrosão se processa de forma localizada. a fim de assegurar uma menor taxa de corrosão e. desde que não recebam os ventos predominantes na direção da instalação ou da estrutura a ser pintada e seja localizada a nível próximo do mar. Dentre esses métodos estão incluídos: Evitar contato de metais dissimilares: desta forma evita-se o aparecimento de pilhas galvânicas. A fim de evitar a presença de água. A sobreespessura de 22 WEG Indústrias S. em segundo lugar. a urbana e a semi-industrial. por dois aspectos principais: em primeiro lugar. que será consumida durante a vida útil do equipamento. um desgaste menor e mais uniforme nas áreas anódicas. Todas essas práticas visam. evitar o aparecimento de pilhas de corrosão. não havendo aumento significado no desempenho do equipamento.A. o metal de adição possui quase sempre características diferentes do metal de base. sendo. e. Atmosfera pouco agressiva: é considerada atmosfera pouco agressiva a atmosfera rural e seca. PRÁTICAS DE PROJETO São métodos que consistem na utilização de práticas reconhecidas como eficazes na proteção anticorrosiva de equipamentos e instalações industriais. Prever soldas bem acabadas: soldas com falta de penetração e outros defeitos superficiais podem propiciar o acúmulo de fluidos. a sobreespessura de corrosão perde totalmente o significado. portanto.270-000 – Guaramirim .Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. bem como assegurar um adequado controle da corrosão. em virtude dos processos corrosivos. ou de qualquer outra origem. O desgaste do material poderá ser ainda mais acelerado quando o processo erosivo for acompanhado de corrosão. Evitar cantos vivos: os cantos vivos são regiões onde os revestimentos e películas protetoras são de maior dificuldade de aplicação e mais facilmente danificáveis.net . conseqüentemente. Prever drenagem de águas pluviais: as águas pluviais. . aceleram os processos corrosivos. Como se sabe. com afastamento superior a 500 metros (m). as tensões introduzidas pela soldagem junto ao cordão de solda tornam essas regiões mais suscetíveis à corrosão. Evitar frestas: desta forma evita-se o aparecimento de pilhas de aeração diferencial e concentração diferencial.de 120° a 250°C. de 250° a 500°C. além de contribuírem para o aparecimento de concentração de tensões. Evitar mudanças bruscas de direção no escoamento de fluidos contendo sólidos em suspensão: fluidos contendo sólidos em suspensão provocam erosão em regiões onde haja mudanças bruscas de direção. O tempo de proteção dado por um revestimento depende do tipo de revestimento (natureza química). poderá também proteger por inibição anódica ou por proteção catódica. Neste caso. o mecanismo de proteção.. Evitar regiões em contato entre si (apoiadas). que dificultam o contato da superfície com o meio corrosivo. se houver um mecanismo adicional de proteção (inibição anódica ou proteção catódica). quando aplicados sobre a superfície metálica. REVESTIMENTOS PROTETORES São películas aplicadas sobre a superfície metálica. Assim. petroquímica e de petróleo são os de monel. Outra forma de ampliar a vida de um revestimento é quando ele possui um mecanismo adicional de proteção denominado proteção catódica. ou seja.de não acumularem água. iniciará o processo corrosivo. Para que a proteção seja efetiva.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. Em virtude da porosidade da película. As películas metálicas protetoras. a falha do revestimento dá-se sempre por corrosão embaixo da película. resistentes a corrosão. dependendo da sua natureza. que a própria película é atacada pelo meio corrosivo ou danificada por ações mecânicas. O 4. entre outras. onde não haja estanqueidade e acesso para a pintura: a entrada e o conseqüente acúmulo de eletrólito entre as duas superfícies podem provocar forte processo corrosivo. para que a pilha de ação galvânica ocorra. Esta proteção é denominada de proteção por barreira ou por retardamento do movimento iônico. A duração de um revestimento pode ser ampliada quando se possui pigmentos inibidores. fosfato de zinco. isentas de poros.A. tendem a separar a superfície do meio corrosivo. esta separação será tão mais longa quanto for o tempo para que o eletrólito chegue ao metal protegido.weg. por proteção catódica. neste tempo. para que se evite que diante de uma eventual falha provoquem corrosão na superfície metálica do metal de base. da sua espessura e da permeabilidade à passagem do eletrólito através da película. Influenciará. tão logo o eletrólito chegue a superfície metálica. se a proteção é somente por barreira. objetivando minimizar a degradação da mesma pela ação do meio. quando constituídas de um metal mais catódico que o metal de base. os quais conferem um mecanismo de inibição anódica. forma-se uma pilha galvânica entre o metal de base e o metal ou pigmento metálico do revestimento. etc. entre outros. com exceção. também. prever furos para escoamento da água. Este fato ocorre quando se utiliza revestimento metálico menos nobre que o metal a se proteger. Os clads mais usados nas indústrias química. enquanto que. 4. faz-se necessária à presença do eletrólito. 4.net . As películas mais anódicas podem ser imperfeitas porque elas conferem proteção catódica à superfície do metal base. trincas. . dos casos em 23 WEG Indústrias S.270-000 – Guaramirim . das forças de coesão e adesão. revestindo e protegendo um outro metal com função estrutural. etc. como é o caso das tintas de fundo contendo cromato de zinco.. devem ser perfeitas. ao invés de evitá-la. as superfícies zincadas e as estanhadas. Deposição por imersão a quente: pela imersão a quente obtém-se.2 REVESTIMENTOS METÁLICOS Consistem na interposição de uma película metálica entre o meio corrosivo e o metal que se quer proteger. depois de algum tempo. dentre outros. o eletrólito chegará à superfície metálica e iniciara um processo corrosivo. Desta forma. é claro. Os processos de revestimentos metálicos mais comuns são: Cladização: os clads constituem-se de chapas de um metal ou ligas. Os mecanismos de proteção das películas metálicas podem ser: por barreira.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. O principal mecanismo de proteção dos revestimentos é por barreira. ou tintas com pigmento de zinco. haverá um prolongamento da vida do revestimento.1 MECANISMOS DE PROTEÇÃO Os revestimentos. aço inoxidável e titânio sobre aço carbono. mas. alumínio. Metalização: é o processo por meio do qual se deposita sobre uma superfície. estanho e. A camada de fosfato inibe processos corrosivos e constitui-se. cobre. arco elétrico. resistência á corrosão da superfície metálica que se quer proteger. plasma ou por detonação. Anodização: consiste em tornar mais espessa a camada protetora passivante existente em certos metais. cádmio. Por eletrodeposição é comum revestir-se com cromo. sobre a superfície metálica. por barreira e por inibição anódica. em uma excelente base para pintura. Eletrodeposição: consiste na deposição eletrolítica de metais que se encontram sob a formar iônica em um banho. muito utilizados em peças com formato delicado e cheias de reentrâncias.processo de zincagem por imersão é também denominado de galvanização. essencialmente. neste caso. Revestimento com esmalte vítreo: consiste na colocação de uma camada de esmalte vítreo (vidro + cargas + pigmentos) aplicada sob a forma de esmalte e fundida em fornos apropriados. por meio de combustão de gases. etc. Esta camada é aplicada sob a forma de esmalte e fundida em fornos apropriados. em fogões. móveis e de eletrodomésticos. tubulações de água de incêndio e água potável. A superfície a revestir é colocada no Cátodo de uma célula eletrolítica.net .A.3 REVESTIMENTOS NÃO-METÁLICOS INORGÂNICOS Consistem na interposição de uma película não-metálica inorgânica entre o meio corrosivo e o metal que se quer proteger. chumbo. São os denominados cobre e níquel químico.. Este revestimento é usado em alguns utensílios domésticos. Revestimento com vidro: consiste na colocação de uma camada de vidro sobre a superfície metálica. camadas de materiais metálicos. O alumínio anodizado é um exemplo muito comum da anodização. é aplicado por este processo. aplica-se a fosfatização. seguindose a pintura. O revestimento interno com cimento é empregado em tubulações para transporte de água salgada. principalmente.weg. A camada de cromatos passivante aumenta a 24 WEG Indústrias S. Os mecanismos de proteção são. Cromatização: consiste na reação da superfície metálica com soluções ligeiramente ácidas contendo cromatos. Fosfatização: consiste na adição de uma camada de fosfato à superfície metálica. com espessura da ordem de 3 a 6 mm. especialmente no alumínio. é aplicado normalmente por centrifugação. Se considerarmos os aspectos técnicos e econômicos. em virtude da sua rugosidade. Após o processo de desengraxe da superfície metálica. por ser um metal muito tóxico. maquinas de lavar. ouro. previamente preparada (jateamento Sa 2 ½). Em tubulações de grande diâmetro é comum usar-se um reforço com tela metálica. estanho. A fosfatização é um processo largamente empregado nas indústrias automobilísticas.270-000 – Guaramirim .Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. . que. Consegue-se uma película de alta resistência química.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. Este revestimento é muito empregado na parte interna de tubulações e. Revestimentos com argamassa de cimento: consiste na colocação de uma camada de argamassa de cimento. prata. níquel. o revestimento com argamassa de cimento e areia é a melhor solução para tubulações transportando água salgada. A oxidação superficial pode ser por banhos oxidantes ou processo eletrolítico. em água de refrigeração. Os metais de deposição são fundidos em uma fonte de calor gerada no bico de uma pistola apropriada. Revestimento com material cerâmico: consiste na colocação de uma camada de material cerâmico de alta resistência a 4. Deposição química: consiste na deposição de metais por meio de um processo de redução química. Por este processo é comum revestir-se com cobre e níquel. Por metalização fazem-se revestimentos com zinco. muito utilizada na indústria química. cobre e diversas ligas. quando aplicada em camada fina e uniforme. Boa resistência mecânica. em geral. Resistências à acidez.weg. todos os plásticos podem ser usados como revestimentos. a eficiência é sempre inferior a 100% surgindo.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. É praticamente impossível encontrar um revestimento que atenda a todas estas características com perfeição. adutoras. embarcações.A. Por melhor que seja o revestimento. 4. Os principais revestimentos orgânicos são os seguintes: Pintura industrial: é um revestimento. tais com navios. somente em casos muito especiais. então. por meio de colagem. largamente empregado para o controle de corrosão em estruturas aéreas e para estruturas submersas que possam sofrer manutenção periódica em dique seco. podendo-se. É um revestimento que pode assumir diversas durezas. etc. deposição ou extrusão. etc. Boa resistência à água. Durabilidade.270-000 – Guaramirim . em geral orgânico. Revestimentos com borrachas: consistem no recobrimento da superfície metálica com uma camada de borracha. Estes revestimentos possuem uma série de características para que possam cumprir as suas finalidades. Basicamente. utilizando-se o processo de vulcanização.ácidos. especialmente ácidos. Revestimentos para tubulações enterradas ou submersas: as tubulações enterradas ou submersas. aqueles que atendem ao maior número de características.4 REVESTIMENTOS ORGÂNICOS Consiste na interposição de uma camada de natureza orgânica entre a superfície metálica e o meio corrosivo. utilizado principalmente para revestimentos de pisos e canais de efluentes. sendo que. Este revestimento é utilizado na indústria química em equipamentos e tubulações que trabalham com meios altamente corrosivos. Boa estabilidade sob efeito de variação de temperatura. é normalmente a melhor alternativa em termos técnicos e econômicos para proteção anticorrosiva. . A pintura é um revestimento de pequena espessura. São utilizados. Revestimentos com plásticos e plásticos reforçados: são revestimentos obtidos através da aplicação de diversos tipos de plásticos sobre materiais metálicos. 25 WEG Indústrias S. bóias. pode-se chegar a 1. oleodutos. Só em casos especiais é empregado em estruturas enterradas. Facilidade de aplicação e reparo. Boa flexibilidade. Dentre elas podem ser mencionadas: § § § § § § § § § § § Boa e permanente aderência ao tubo. protegidas contra a corrosão por revestimentos de alta espessura. Boa e permanente resistência elétrica (resistividade elétrica). entre outros. alcalinidade. vapor e produtos químicos. ainda.000 µm. Em se tratando de estruturas aéreas.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. Economia. pela dificuldade de manutenção apresentada nestes casos. sais e bactérias do solo. O tipo de borracha é selecionado em função destas características de agressividade. dependendo do tipo de borracha e do processo de vulcanização. situando-se na faixa de 40 a 500 µm (micrometros). Baixa taxa de absorção de água. de modo a permitir o manuseio dos tubos revestidos e as dilatações e contrações do duto. O mecanismo básico de proteção é por barreira entre o metal e o meio corrosivo. em alguns deles usar reforçantes como véu de fibra de vidro.net . são. escamas de vidro. gasodutos. a necessidade de complementação com o uso de proteção catódica. em função da tubulação que se quer proteger e das características do meio corrosivo. então. tubulações. TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE A preparação de superfície para pintura. prejudicarão a aderência da película da tinta. 5. cobrindo toda a chapa de ambos os lados. impregnação de abrasivos.270-000 – Guaramirim . Nos locais onde haja defeitos superficiais.net . bem como avaliação do estado inicial de oxidação. recémsaído da laminação.501-1 estabelecem quatro estados iniciais de oxidação de chapas de aço que apresentam carepa de laminação aderente. etc. Chapa ou perfil. pois. se não forem removidas. A carepa é constituída de uma mistura de óxidos de ferro.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. a fim de assinalar locais onde haja manchas de óleos. vergalhões.501-1. por reação com o Grau B – superfície de aço com princípio de desprendimento de carepa de laminação devido à corrosão atmosférica e dilatação diferencial carepa-metal. com pouca ou nenhuma oxidação ao longo de sua superfície. Esta carepa é encontrada não apenas em chapas. são formadas pela laminação dos lingotes aquecidos a uma temperatura em torno de 1250ºC. deve-se proceder a remoção por esmerilhamento. É sem dúvida o pior inimigo da pintura. procede-se a limpeza da superfície de modo a deixar a superfície com o grau de limpeza e com o perfil de rugosidade requerida pelo esquema de pintura.Inspeção: deve-se proceder a uma inspeção visual geral da superfície a ser pintada.A. Carepa formada no aço: Fe2O3 Hematita Fe3O4 Magnetita FeO Wustita Fe0 Grau A – superfície de aço com a carepa de laminação aderente intacta.5. O estado inicial de oxidação é usualmente estabelecido com base nos padrões Norma SIS 05 59 00 e ISO 8. . 3 .weg. Estas substâncias gordurosas. oxigênio do ar e a água de resfriamento. poderá se desprender junto com ela.Limpeza por ação manual e mecânica: após a limpeza com solvente e a remoção de defeitos superficiais. gorduras. O QUE É CAREPA DE LAMINAÇÃO? As chapas de aço laminadas a quente. o que resulta. A carepa não é aço. envolve três operações importantes: 1 . defeitos superficiais. em geral. Parte da carepa de laminação que é formada sai durante a laminação e parte fica aderida ao aço. graxas. no formato de “carepa” (ou escama de laminação) conhecida por chapa preta. graxa ou gordura.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. também comumente denominadas de graus de intemperismo ou oxidação. por limpeza manual e mecânica. e sua tendência natural é se desprender do aço. impregnação de abrasivos.Limpeza com solvente e remoção de defeitos superficiais: nos locais onde haja manchas de óleo. 2 . deve-se proceder à limpeza com solvente. a Norma Sueca SIS 05 59 00 e ISO 8. mas também em vigas. qualquer sistema de pintura aplicado sobre a carepa. Chapa ou perfil com 26 WEG Indústrias S.1 GRAUS DE CORROSÃO A fim de facilitar a caracterização de uma superfície a ser submetida ao jateamento e de racionalizar a inspeção de aplicação de pintura industrial. isto é.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. . etc.início de oxidação e da qual a carepa começou a se desprender ou que sofreu pequena ação de intemperismo. são: § Limpeza química. Solvenraz. embora não inflamáveis. apresentar sinais de formação de cavidades visíveis. passíveis de serem removidos com uso de produtos alcalinos (soda cáustica). Chapa ou perfil que sofreu um completo intemperismo desagregando toda a carepa de laminação podendo o restante ser removido por raspagem. óleos solúveis.net . esse método ainda é muito utilizado para remover graxas. Grau D – superfície de aço onde toda a carepa de laminação foi eliminada e na qual se observa uma corrosão atmosférica severa e generalizada. 27 WEG Indústrias S. são tidos como tóxicos. Alguns tipos de óleos minerais não são saponificáveis e para a sua remoção se faz necessário o uso de solventes orgânicos apropriados. § Limpeza com ferramentas mecânicas manuais. 5. 5. bem como a remoção de poeiras.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. lubrificantes e óleos protetivos que restam depositados sobre as superfície após operações de usinagem e manuseio. As peças geralmente são limpas por meio de imersão ou banhos de spray a quente (40 a 60ºC). Embora pouco eficiente. também na remoção de sais e óxidos solúveis. E muito importante lavar bem as peças após a aplicação dos tensoativos para remover possíveis resíduos do mesmo que irá interferir na aderência da tinta.2 TIPOS DE LIMPEZA DE SUPERFÍCIE Os principias tipos de limpeza para a pintura de equipamentos e instalações industriais.2 DESENGRAXE COM SOLVENTE Antes de definir qual a forma de desengraxe a ser usado. resultando em processo corrosivo. Os solventes usados podem ser de muitos tipos: Thinners de limpeza. sem. Por isso quando usados. é importante conhecer o tipo de contaminante a ser removido. 5. § Fosfatização. Existem graxas saponificáveis.1 LIMPEZA QUÍMICA Grau C – superfície de aço onde toda a carepa de laminação foi eliminada e na qual se observa uma corrosão atmosférica uniforme generalizada. Diluentes. em seguida é efetuado uma boa lavagem com água limpa.2. § Limpeza com jateamento abrasivo. § Hidrojateamento. apresentando pits e alvéolos. cavacos e outros. ou de tensoativos em formas de soluções (Detergentes) que é muito eficiente. contudo. A maioria das graxas e óleos são insolúveis em água.A.weg.270-000 – Guaramirim . § Limpeza manual. Algumas empresas ainda utilizam solventes clorados. deve-se sempre ser instalado em locais muito bem ventilados.2. Chapa ou perfil que sofre uma exposição exagerada à atmosfera. não se consegue um grau de limpeza adequado para aplicação de tintas que não tenham boa adesividade ou que atuem pelo mecanismo de proteção catódica. dificultar a adesão da tinta.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. Este tipo de limpeza é um dos mais recomendados para aplicação de pintura. por meio de ferramentas manuais. bem como os equipamentos ou utensílios empregados.3 LIMPEZA MANUAL Consiste na remoção da camada de óxidos e outros materiais não muito aderentes.net . É um tipo de limpeza ainda precário. graxa e poeiras e não tem efeito sobre ferrugem e carepa de laminação.2. 5. o método tem ainda como inconveniente a possibilidade de polir a superfície e. marteletes de agulha (Agulheiros). em geral o ar comprimido. desengraxe por vapor (solventes clorados). por meio da aplicação de um jato abrasivo de granalha de aço. escória de cobre.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. etc. Vantagens: Os solventes removem bem os óleos e graxas com facilidade. Escova rotativa 5. sugere-se que seu valor seja relacionado com a espessura total do filme. 5. impulsionadas por um fluído. de partículas de abrasivo. tais como escovas de aço.2. É um tipo de limpeza precária.501-1. lixas. por razões técnicas ou econômicas. como conseqüência. sobre a superfície. Na limpeza por jateamento abrasivo. proporcionar uma limpeza adequada e deixar na superfície uma rugosidade excelente para uma boa ancoragem da película de tinta. Para que o desempenho do esquema de pintura não seja prejudicado por um eventual excesso de rugosidade da superfície. de baixo rendimento de execução e recomendável apenas quando não for possível a aplicação de um método mais eficiente.A. raspadores. imersão. é fácil de aplicar e o método não requer grandes espaços. ficam rapidamente impregnados com óleo e graxa. lixadeiras. Por este método. porém melhor que a limpeza manual.501-1. . 28 WEG Indústrias S. de rendimento de execução relativamente baixo. etc.270-000 – Guaramirim . Este tipo de limpeza corresponde ao padrão St3 da Norma Sueca SIS 05 59 00 e ISO 8.5 LIMPEZA ABRASIVO COM JATEAMENTO Escova Manual Raspadeira Consiste na remoção da camada de óxidos e outras substâncias depositadas sobre a superfície. Método que requer muita mão de obra envolvendo perda de solvente por evaporação. distinguem-se quatro graus de jateamento. Só remove óleo.weg. por meio de ferramentas mecânicas manuais.4 LIMPEZA COM MECÂNICAS MANUAIS FERRAMENTAS Consiste na remoção da camada de óxidos e outros materiais não muito aderentes. Grande risco para a saúde e incêndio. tais como escovas rotativas. spray.2.O método de aplicação de solventes consiste em: Fricção com panos limpos (brancos). Logo. deixam de limpar e apenas espalham os contaminantes. Este tipo de limpeza corresponde ao padrão St2 da Norma Sueca SIS 05 59 00 e ISO 8. O jato abrasivo é obtido pela projeção. Dependendo da ferramenta utilizada. dentre outros. por ser de grande rendimento de execução. Desvantagens: Os solventes. A. por um capacete e uma máscara com entrada de ar puro.Abrasivo O jatista deve ser protegido. a fim de se ter o máximo de reaproveitamento. em especial no seu Convencional Venturi Esquema dos bicos convencional e venturi 1 – Compressor 2 – Mangueira de ar 3 – Vaso de pressão 4 – Mangueira de ar-abrasivo 5 – Bico 6 – Válvula de controle remoto 7 – Separador de umidade 8 – Separador de óleo 9 – Jato abrasivo 10 – Capacete com ar puro 11 – Separador de óleo do ar 12 . Granalhas sintéticas: são usadas granalhas de material duro como carbonetos. rendimento.270-000 – Guaramirim . sendo. portanto. O equipamento para jateamento abrasivo constitui-se basicamente dos seguintes componentes: no jateamento. pouco comum em pintura industrial. conduzindo a uma maior efetividade 29 WEG Indústrias S.weg. TIPOS DE ABRASIVOS Granalha de aço: é usada. onde se pode verificar que nos bicos tipo venturi a área de alto impacto ocupa toda a superfície de jato. para sua perfeita segurança.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. Abaixo pode-se observar as áreas de impacto de bicos tipo retos e venturi. em circuitos fechados.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. A válvula de mistura ar-abrasivo deve ser de características compatíveis com o equipamento. Só é economicamente viável quando o jateamento é feito em ambiente onde o abrasivo pode ser recuperado e reaproveitado.net . escórias. ferro fundido ou vidro: usados apenas para pequenos trabalhos de limpeza e para tratamento mecânico de endurecimento superficial. . vestuário adequado e luvas. Esferas de aço. de modo geral. O vaso de pressão deve ser de duplo compartimento e possuir válvula de segurança e uma válvula automática para enchimento. e até mesmo materiais plásticos.6 MPa (100 psi) no bico e uma vazão de ar compatível com o tamanho do equipamento de jato e com o diâmetro interno do bico. O ar deve ser desumidificado no separador de umidade e ter o óleo removido no filtro.os quais devem ser realizados em superfícies de aço cujo estado inicial de oxidação é também classificado em quatro graus. O compressor deve fornecer o ar com uma pressão da ordem de 0. Estes abrasivos são ainda de pouca aplicação no Brasil. quase sempre. deve render em média o seguinte: Jato branco .. Após o jateamento à úmido.. a qual deve ser protegida adequadamente.80 m2/dia/bico Jato comercial . 0... como. recomendada pelo esquema de pintura.A. por exemplo.2 1. sendo o mais empregado até o momento o nitrito de sódio...... dentre outros. bem como eventual impregnação com partículas grosseiras. 70 ... O perfil de rugosidade obtido no jateamento da superfície é função principalmente da granulometria do abrasivo.Sa 1.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.Sa 2 ½ ... Nos casos onde o intervalo de tempo entre a aplicação da primeira demão e da demão subseqüente é grande e o ambiente é agressivo. a superfície a ser pintada deve ser limpa com ar seco.100 m2/dia/bico Jato ligeiro .. instalar exaustores com mangotes para jogar a poeira longe do local de pintura ou equipamentos Não se deve jatear quando a umidade relativa do ar for maior que 85%...60 m2/dia/bico Jato quase branco .. deve ser proporcional à espessura mínima 30 WEG Indústrias S...Outros materiais: poderão ser usados em condições especiais. Como alternativa de limpeza de superfície pode-se utilizar o jateamento com a areia úmida e o hidrojateamento..5 mm (3/8") como pressão de 7 kg/cm2 . sendo comum adotar-se um perfil médio de rugosidade do material de cerca de 1/4 a 1/3 da espessura total da camada de tintas prevista pelo esquema de pintura.7 25 18 16 12 85 90 100 200 70 75 80 150 1.. bauxita sinterizada..0 1.Sa 2 . evitando-se assim oxidação após a aplicação desta primeira demão.. particularmente com abrasivos. acima de 150 m2/dia/bico 4) Em situações de jateamento em áreas confinadas. 3) Num turno normal de trabalho.. deve se lavar as peças com água limpa e secar rapidamente com ar comprimido limpo e seco. O jateamento com areia úmida apresenta o inconveniente da oxidação rápida sofrida até a evaporação da água. . escórias de cobre..... removendo-se a poeira proveniente do mesmo.. pode-se adotar um perfil de rugosidade de cerca de 2/3 da espessura da primeira demão. um jatista usando bico de 4.. ORIENTAÇÃO NA APLICAÇÃO DO JATEAMENTO PERFIL DE RUGOSIDADE EM FUNÇÃO DO ABRASIVO ABRASIVO TAMANHO MÁXIMO PARTÍCULA Abertur a da peneira (mm) Altur a máxima de perfil (µm) Rugo sidad e médi a (µm) DA Nºda penei ra ASTM e-11 Granalha de aço (Partícula angular) Nº G 50 SAE Nº G 40 SAE Nº G 25 SAE Nº G 16 SAE Granalha de aço (esféricas) Nº S 230 SAE Nº S 280 SAE Nº S 330 SAE Nº S 390 SAE 1) Os trabalhos de limpeza com jato devem ser de modo a não danificar a pintura já realizada.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89.0 1..2 1.7 18 16 14 12 80 85 90 95 65 70 75 80 Após a operação de jateamento abrasivo. o que pode ser evitado com o uso de inibidores de corrosão...Sa 3. A rugosidade da superfície após a limpeza...net . evitando-se assim problemas de deficiente adesão de tinta. 2) Equipamentos já montados devem ser protegidos com lonas e exigem atenção especial.7 1.270-000 – Guaramirim ....(100 psi) .4 1.weg. carbonetos duros. GRAUS DE LIMPEZA COM JATEAMENTO ABRASIVO Limpeza ligeira ou jato de escovamento: constitui-se numa limpeza ligeira e precária. ou ainda sob condições meteorológicas desfavoráveis. exceto em alguns casos de repintura. c) Sob condições muito favoráveis de tempo seco e em atmosfera com um mínimo de poluição.A. é de importância vital que a pintura seja aplicada o mais rápido possível.501-1. Corresponde ao padrão Sa 1 da Norma Sueca SIS 05 59 00 e de ISO 8. e nem é boa prática. devendo ser protegida imediatamente com a primeira demão do sistema de pintura ou. no máximo de 75%. com intervalo máximo de até 2h. por jateamento ligeiro e comercial. com o “shopprimer” especificado.501-1 e a SIS 05 59 00 não prevêem também para o Grau A limpeza manual e com ferramentas mecânicas manuais. deixar a superfície jateada exposta. Contudo. para superfície cujo estado de oxidação é o Grau A.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. em cerca de 50% da 31 WEG Indústrias S. Limpeza ao metal cinza ou jateamento comercial: constitui-se numa limpeza de superfície com a retirada de óxidos. deverão ser rejateadas. ou ainda que não tiverem sido pintadas no mesmo dia de trabalho. Devem ser previamente considerados o grau de poluição atmosférica existente no local. de acordo com a conveniência da obra.. etc. A retirada do produto de corrosão neste caso situa-se em torno de 5%. b) Em trabalho ao ar livre é difícil estabelecer com segurança um intervalo máximo para aplicação da pintura. 2.net . as condições meteorológicas da época do ano e a temperatura e umidade relativa do ambiente na ocasião do trabalho. devido a dificuldade de remoção da carepa que é muito aderente. .weg. a superfície de aço fica em estado vulnerável.270-000 – Guaramirim .501-1 e a Sueca SIS 05 59 00 não prevêem a limpeza. TIPO DE ISO LIMPEZA 8501-1 Limpeza manual Limpeza com ferramenta mecânica manual Jateamento ligeiro ou de escovament o (brush off) Jateamento comercial ou ao metal cinza Jateamento ao metal quase branco St2 St3 NORMA NORMA SIS 05 SSPC 59 00 St2 SP 2 St3 SP 3 NORMA PETROBRÁS N-6 N-7 B Sa1 C Sa 1 D Sa1 B Sa 2 C Sa 2 D Sa 2 B Sa1 C Sa 1 D Sa1 B Sa 2 C Sa 2 D Sa 2 SP 7 N-9 (Grau Sa 1) N-9 (Grau Sa 2) SP 6 A Sa 2½ B Sa 2½ C Sa 2½ D Sa 2½ Jateamento A Sa 3 ao metal B Sa 3 branco C Sa 3 D Sa 3 A Sa 2½ B Sa 2½ C Sa 2½ D Sa 2½ A Sa 3 B Sa 3 C Sa 3 D Sa 3 SP 10 N-9 (Grau Sa 2 ½) N-9 (Grau Sa 3) SP 5 Notas: 1. d) Superfícies jateadas que sofrerem condensação de umidade. é necessário observar as considerações seguintes: a) Um intervalo de até 4 horas entre o jateamento e a pintura é bastante seguro. As Normas Sueca ISO 8. quando o trabalho está sendo realizado em ambiente abrigado.INTERVALO ENTRE JATEAMENTO E PINTURA Após o jateamento. como dentro de galpões com atmosfera limpa e umidade relativa em torno de 70%. Não é recomendável. enquanto que sob condições de atmosfera industrial ou marítima. As Normas ISO 8. em geral pouco empregada para pintura. carepa de laminação. é possível considerar intervalos máximos de 4 ou até 6 horas. em termos práticos. que apresentarem qualquer deterioração ou oxidação visível. Limpeza ao metal quase branco: constituise numa limpeza de superfície com a retirada quase total dos óxidos. sem 32 WEG Indústrias S. ferrugens e incrustações de difícil remoção em estruturas. o processo de hidrojateamento pode ser executado em qualquer região rural ou industrial. Trata-se de um equipamento com bomba de altíssima pressão de 06 pistões.270-000 – Guaramirim .6 HIDROJATEAMENTO COM ULTRAALTA PRESSÃO ATRAVÉS DO PROCESSO HYDROBLASTING O hidrojateamento é de grande eficácia na retirada de materiais soltos. Este processo também não produz faísca.501-1.5011. mais a propriedade de ser aplicado com qualquer condição de alta umidade do ar. sendo desta forma viável a aplicação em áreas de riscos (sujeitas à explosão). etc. Manuseio com as mãos na peça. atendendo os requisitos ambientais. o uso de material abrasivo. bem como seu custo de remoção.501-1. Reutilização da areia.700 bar (25.weg. a saber: 5.000 psi) de pressão.. É portanto próprio para superfícies anteriormente pintadas. A principal exigência deste equipamento é que a máquina atinja o mínimo de 1. Velocidade do jateamento. admitindo-se cerca de 5% da área limpa com manchas ou raias de óxidos encrustados. Abrasivos não são usados no hidrojateamento SPSA (Sistema de Preparação de Superfície com Água). remoção de tintas.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89.2. etc. Não desgasta a superfície jateada. além da contaminação não visível (a olho nu) impregnados no substrato. não promove perfil de rugosidade. Este sistema é ideal para aplicação em áreas onde. . que compromete a vida útil das tintas. corte de concreto e metal.7 HIDROJATEAMENTO NA REMOÇÃO DE TINTA Hidrojateamento é uma técnica para remoção de tinta ou limpeza de superfície que confia na energia da água o efeito de limpeza completo. Corresponde ao padrão Sa 2 ½ da Norma Sueca SIS 05 59 00 e ISO 8. PROBLEMAS COMUNS NO PROCESSO DE JATO • • • • • • • • • Pré-limpeza com solvente insuficiente. não é possível utilizar granalha de aço ou vidro. borracha. Pode ser realizado em qualquer tipo de serviço de manutenção anticorrosiva. É importante salientar. Corresponde ao padrão Sa 3 da Norma Sueca SIS 05 59 00 e da ISO 8. porém.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. onde já existia perfil. deixando-se a superfície do metal completamente limpa. Condições ambientais inadequadas.net . ferrugem ou outro material de que não faça parte da estrutura da superfície metálica ou de alvenaria. Abrasivo de tamanho inadequado. carepa de laminação. por conseguinte os problemas causados por poluição de pó e pela disposição de abrasivos gastos são eliminados. por questões de poluição ambiental e doenças profissionais. encontramos os seguintes tipos de pressões operacionais. acionado por motor Diesel. que pela não geração de material particulado sólido em suspensão na atmosfera local.. pisos. 5.2. Limpeza ao metal branco: constitui-se numa limpeza com a retirada total de óxidos. etc. sendo que o jato de água é dirigido por um ou mais bicos rotativos / diretos sobre a superfície com altíssima energia concentrada. tubulações internas e externas. poeiras. etc. Abrasivo contaminado. Perfil de rugosidade inadequado. A água em alta pressão é distribuída por meio de mangueiras e pistolas especiais para hidrojateamento. Técnica irregular de jato. limpeza de superfícies metálicas. Há algumas tentativas de promover o perfil de rugosidade através da inclusão de pequeno percentual de abrasivo na água do hidrojato. Corresponde ao padrão Sa 2 da Norma Sueca SIS 05 59 00 e da ISO 8.. plástico. produtos de corrosão.superfície a ser pintada. carepa de laminação. retirando apenas a tinta.A. No hidrojateamento. placas de corrosão e películas de tinta. sendo que as mesmas servem como base para novas camadas de primer. mas sim.weg.000 psi (700 bar). quando for operado com pressões acima de 1. cinza claro até cinza escuro. a melhor troca térmica e serviços de limpeza mais espaçados. No Hydroblasting.net . não produz riscos na superfície dos tubos. já estão disponíveis no mercado tintas especiais compatíveis com o sistema de hidrojateamento. WJ-2 – limpeza com acabamento visual da chapa. mesmo que fortemente aderidas. ou seja. mancha de ferrugem e tintas. é de alta qualidade.700 bar). O processo nanocerâmico além de isento de fosfato e metais pesados é menos complicado que o processo convencional de fosfatização.A. acima de 25. WJ-4 – remoção de toda ferrugem solta. Não interessa o aspecto “visual da chapa”. obtemos com resultado. As tonalidades na cor cinza escuro são filmes de óxido ferrítico. O processo de Hydroblasting atende as especificações da ISO 14.000 psi (340 bar). Limpeza com água a alta pressão de 5.2.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. Devido à perfeita limpeza.000 psi (340 bar) até 10. isto indica claramente a sua alta e perfeita aderência ao substrato. Hidrojateamento com Ultra Alta Pressão.000 psi).000. caso apareça algumas regiões onde não foi possível a remoção total das tintas velhas.8 TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE COM NANOCERÂMICO Um dos tratamentos de superfícies metálicas mais utilizadas é a fosfatização.§ § § Limpeza com água a baixa e media pressão até 5. não sendo necessário a utilização de inibidores de corrosão para a aplicação do primer. sendo 95% da superfície livre de resíduos visíveis e restando 5% em forma aleatória dispersa de manchas de óxido ferrítico e tintas. As superfícies sujeitas ao processo de Hydroblasting poderão apresentar colorações diferentes que vão do metal branco. Em muitos casos não é necessária à paralisação do equipamento em funcionamento para a execução do Hydroblasting ou aplicação das tintas. gera menos resíduo e é economicamente viável. o perfil de ancoragem original é regenerado. . dentro dos padrões ecológicos. Pode ser utilizado em 33 WEG Indústrias S. Estas manchas não são possíveis de serem removidas por este processo. Atualmente. graxa e óleo.270-000 – Guaramirim .000 psi (1. VANTAGENS DO SISTEMA HIDROJATO § § O hidrojateamento não danifica as tubulações. PADRÕES DE HIDROJATEAMENTO NA LIMPEZA DE SUPERFÍCIE WJ-1 – superfície livre de todo o óxido. tintas soltas ou não bem aderidas em forma uniforme. Este filme forma parte do substrato e não apresenta um problema de contaminação para as tintas. tinta e corpos estranhos com acabamento no metal com ou sem manchas. este sistema apresenta a solução ideal. § 5.700 bar (25. a qualidade da superfície. O hidrojateamento é muito eficiente na remoção de contaminantes: sais solúveis. particularmente em substratos metálicos com corrosão severa e pites. No caso de tubulações de cobre ou de aço inox. Quando uma película de revestimento é removida pelo hidrojateamento. WJ-3 – limpeza com acabamento visual da superfície deixando • da superfície livre de resíduos (exceto carepa) e ficando o restante contendo em forma aleatória. O seu aspecto pode ser semelhante ao metal branco S3 ou metal quase branco Sa 2 ½ em locais com forte ferrugem ou cinza claro até cinza escuro conforme grau de óxido ferrítico. inclusive para contato com superfícies úmidas ou molhadas. Entretanto estudos recentes demonstraram que a utilização de nanocerâmicos (nanopartículas de cerâmica) como prétratamento.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. Consiste nas seguintes etapas: • Desengraxe alcalino e Lavagem • Decapagem ácida e Lavagem • Refinador • Fosfatização e Lavagem • Passivação e Lavagem • Secagem das peças A cada etapa do processo se faz necessário um bom controle de: tempo de permanência das peças nos banhos. PROCESSO DE IMERSÃO OU SPRAY FOSFATIZAÇÃO: Além das vantagens acima relacionadas.270-000 – Guaramirim . ETAPAS DO PROCESSO DE FOSFATIZAÇÃO ETAPA 1 . Geralmente empregado por aplicação por spray ou manual por fricção com pedaços de tecido ou estopas.net . manutenção e limpeza dos banhos. o que diminui gastos com tratamento de água. produto os decapante e 34 WEG Indústrias S. • Aumenta sensivelmente a ancoragem da tinta ao substrato. de superfície anticorrosiva. pois.2. É o método mais eficiente de limpeza e preparação de superfície por meio do processo de fosfatização industrial. disposição final dos resíduos. fosfatizante. A única restrição deste processo é a necessidade de água deionizada (livre de íons) para os enxágües do processo. • Oferece proteção contra a corrosão durante o tempo de vida do produto. e confere melhor adesão da tinta ao substrato e proteção anticorrosiva em comparação ao fosfato de ferro.superfícies que receberão tinta líquida ou em pó e pode ser realizado por imersão ou por spray. Vantagens na utilização do tratamento com nanocerâmico: § § § § Aplicação à temperatura ambiente.DESENGRAXE Consiste na remoção de óleo e sujidades das superfícies provenientes das operações de manufatura ou oleamento de usina. menos lodo é produzido. A peça tratada (aço. alumínio) recebe uma fina camada inorgânica que fica fortemente aderida superfície. isenta de impurezas. lavagem das peças antes de entrar no próximo banho e análise dos banhos para verificar a sua concentração de acordo com cada fornecedor e evitar contaminações. 5. Economia de energia. pois se origina de uma reação química com o material base. Não necessita do processo de passivação (diminui custos).SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. obtendo uma superfície limpa. Protege temporariamente a peça a ser recoberta. .weg. temperatura dos banhos.9 FOSFATIZAÇÃO É um processo químico a partir do qual é obtida uma camada de fosfato de pequena espessura cristalizada sobre superfícies metálicas.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. PROCESSOS DE FOSFATIZAÇÃO 3 EM 1 Forma de tratamento simples com boa resistência contendo em um único componentes: desengraxante.A. o processo é menos poluente que a fosfatização. e possui excelente capacidade de ancoragem da tinta. Obs: A camada adere fortemente ao substrato. Redução do tempo de imersão. A finalidade da fosfatização é melhorar a aderência de tintas e tornar a superfície mais resistente a corrosão. TENSOATIVOS Tensoativo é uma molécula com uma parte solúvel em óleo e outra solúvel em água. é usado em temperaturas de 60 a 90 °C em concentrações de 5 a 30%. gravadores. Ácido Fosfórico (H3PO4): custo elevado. Ácido Sulfúrico (H2SO4): é largamente utilizado. pois. apresenta baixo custo. O banho pode ser reciclado via remoção de FeSO4 precipitado em baixas temperaturas (25 a 30°C). Os decapantes mais comuns são a base de ácidos. Ex. c) Não Iônicos: a molécula não possui carga e é caracterizada pelos grupos C-OH e C=O onde a solubilidade em meio aquoso é conseguida por ligações de hidrogênio. a desvantagem é que a camada leve formada de fosfato de ferro pode inibir processos posteriores de fosfatização.SO3. ao invés de limpar a peça. portanto é inviável sua utilização para aspersão.A. desfosfatizantes. ácidos. 0 %) Temperatura (varia em torno de 28 a 80°C dependendo do substrato) Contaminação / Tempo de uso do banho Tipo e concentração de tensoativos Agitação (no caso de imersão) Pressão (no caso de aspersão) ETAPA 2 . sulfato e etc.CRITÉRIOS PARA A SELEÇÃO DE UM DESENGRAXANTE • • • • Tipo de substrato Forma de aplicação Tipo de contaminantes Processo posterior b) Catiônicos: a carga da molécula é positiva: amina e grupo quaternário de nitrogênio. especiais. Esta solubilidade faz com que o tensoativo atue na interface do meio aquoso/não aquoso. Formas de Aplicação • Aspersão (ação mecânica) • Imersão (com recirculação) • Equipamento portátil de pressurizada (com aquecimento) • Eletrolítico (corrente elétrica) água Fatores que afetam a eficiência de um desengraxante • • • • • • Concentração (quanto maior a concentração melhor a eficiência 0. que reagem com a camada de óxido formada produzindo sais solúveis de fácil remoção por meio de lavagem.5 a 5. Existem três tipos de tensoativos: a) Aniônicos: a carga da molécula é negativa: carboxilato.net . aderem à sujidade na superfície. Apresentam boa solubilidade em meios neutros ou alcalinos e são muito utilizados em banhos de fosfatos com aspersão devido ao baixo poder espumogêneo.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. Não são usados para processos de tratamento de superfície. A grande vantagem do ácido fosfórico é sua utilização manual. É muito prejudicial ao meio ambiente e não recomendado para alguns tipos de substrato.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. Ácido Clorídrico (HCl): é usualmente utilizado quando não há aquecimento. Tipos de Desengraxantes Para materiais ferrosos: alcalinos. neutros. neutros.DECAPAGEM (fase opcional e de pouco uso) Consiste na remoção de camadas de óxidos do metal base que pode ter sido formada durante o processo de laminação a quente ou da ferrugem formada pela ação do tempo durante o transporte ou armazenamento. por outro lado. A maioria destes tensoativos possui alto poder espumogêneo e. .Na + 35 WEG Indústrias S. Para materiais não ferrosos: levemente alcalinos.weg. Dodecilsulfonato de Sódio C12H25 .270-000 – Guaramirim . se utiliza para leves decapagens devido ao baixo poder de solubilidade do ferro. protetivos. Imersão/ Aspersão Reações Químicas envolvidas Ataque Fe + 2H+(aq.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. proporcionando melhor aderência e resistência à corrosão. converte a superfície metálica que é sensível a corrosão.weg.+ O2 2FePO4 . densa e microcristalina. quando associada à pintura. evitando a contaminação do estágio subseqüente do processo. evitando falhas ou imperfeições da camada de fosfato depositado para não comprometer a qualidade do processo.ETAPA 3 . Características: Consiste basicamente em fosfatos metálicos dissolvidos em solução aquosa de ácido fosfórico (H3PO4). podendo ser aplicados por aspersão ou imersão. podendo ser aplicado por aspersão ou imersão. A fosfatização sozinha não tem muito valor protetivo contra a corrosão nas superfícies metálicas. pois. 2H2 + O2 2H2O Formação da Camada 3Zn2+ + 6H2PO4Zn3(PO4)2 . Características: Caracteriza-se por trabalhar em regime de transbordamento contínuo para minimizar contaminação do estágio posterior. Ni e Mn) Excelente absorção de lubrificantes. 4H2O+ 4H3PO4 (Aço Laminado a frio fosfofilita) 3Zn2+ + Mn2+ + 6H2PO4 (aço galvanizado Zn2Mn(PO4)2 . Tipos de Fosfato Características Classificação Estrutura Amorfa Fosfato Ferro Boa aderência das tintas Boa resistência à corrosão Estrutura Cristalina Fosfato de definida Zinco Excelente aderência das tintas Excelente resistência à corrosão Melhor controle visual Estrutura Cristalina Fosfato definida Tricatiônico Melhor controle visual (Zn.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. 4H2O+ 4H3PO4 (Aço Laminado a frio hopeíta) 3Zn2+ + Fe2 + 6H2PO4Zn2Fe(PO4)2 . . 4H2O + 4H3PO4 fosfofilita modificada) Formação da Lama 2Fe2+ + H2PO4.A.270-000 – Guaramirim . preparando para receber revestimentos orgânicos.ENXAGUE PÓS-DESENGRAXE Trata da remoção dos resíduos das superfícies provenientes do estágio de decapagem ácida. Características: Utilizam-se compostos a base de fosfato de titânio. ou lubrificantes nas operações de deformação a frio ou em partes móveis. 2H2O↓ (lama borra amarela) 36 WEG Indústrias S. protetivos óleos de Imersão/ Aspersão Aplicação Imersão/ Aspersão ETAPA 4 .) Fe2+ + H2 (g) • (oxidação – microanodo) Depolarização ETAPA 5.REFINADOR DE CRISTAIS Sua finalidade é condicionar as superfícies a serem fosfatizadas para obtenção de uma camada de fosfato uniforme. além de melhorar a aderência da tinta. de fosfato e com isso mais resistente.FOSFATIZAÇÃO É a deposição sobre as superfícies de uma camada de fosfatos metálicos flexíveis e firmemente aderida ao substrato. porém. ela assume uma importância muito grande. em uma superfície não metálica.net . para evitar contaminação do estágio posterior. ETAPA 9 – SECAGEM DAS PEÇAS Secar as peças em estufa a temperatura na faixa de 100ºC.ENXAGUE PÓS-FOSFATO Tem como objetivo a remoção dos sais residuais. subprodutos de reação e acidez proveniente do estágio de fosfatização. . A passivação aumenta a resistência à corrosão melhorando a aderência da tinta. Geralmente as peças passam por fornos ou sopros de ar quente e toda a umidade da superfície que possa formar bolhas e prejudicar a pintura é eliminada. com pH e condutividade controlada.Orgânicos: Composto ácido a base de resinas orgânicas ou polímero sintético. pois a mesma apresenta certo grau de porosidade. Características Trabalha com água contendo baixo teor de sais.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89.net . evitando o empolamento e corrosão filiforme.weg. ETAPA 7 – PASSIVAÇÃO Finalidade: Selar as porosidades existentes na camada de fosfato. ETAPA 8 ENXAGUE DEIONIZADA (DI) – ÁGUA Decantador (vista superior) Tanque com Fundo Inclinado (vista lateral) Trata da remoção dos sais solúveis residuais e do excesso de acidez proveniente da passivação. Características dos passivadores: .270-000 – Guaramirim . para evitar formação de blisters e focos de corrosão.FORMAS DE REMOÇÃO DA BORRA Filtro Prensa (vista lateral) água com o mínimo de contaminação possível.A. Tipos de substratos que podem ser fosfatizados: Aço Laminado a frio Aço Laminado a quente Aço Galvanizado a quente por imersão (zincado) Aço Galvanizado por eletrodeposição (minimizado) Liga de Galvalume (70% Zinco + 30% Al) Alumínio Ferro Fundido Liga Zamak (Cobre e Zinco). . em regime de transbordamento contínuo.Inorgânicos: Composto ácido a base de cromo ou zircônio. ETAPA 6 . independente do tipo de cristal. Características Trabalha em regime de transbordamento contínuo para manter a 37 WEG Indústrias S.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. portanto. os defeitos na superfíc ie contribuem para o aparecimento de falhas no revestimento e precisam ser retificadas como parte do processo de preparação. Nenhum sistema de revestimento pode cobrir adequadamente ou proteger as laminações. Tratamento enferrujadas. transferir o banho de fosfato para outro tanque. Se o resíduo for pequeno. . após uma minuciosa limpeza do tanque de fosfato. chumbo. MANCHA DE FERRU-GEM decapagem MANCHA AMARE-LADA Peça manchada Concentração do acelerador ou problema com o passivador. Verificar todas as peças para que as mesmas entrem no desengraxamento sem nenhum tipo de oxidação. de peças CORREÇÕES Aumentar o tempo de enxágüe e baixar o pH da água a faixa usual. descartar todo banho.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. Após retirar toda a borra do fundo. apesar de todos os controles estarem dentro do especificado. alumínio ou excesso de ferro no banho de fosfato. FALHA CAMADA NA Falhas com aspecto brilhante.270-000 – Guaramirim . PEÇAS COM RESÍDUO DE PÓ Peça com excessivo resíduo de pó de fosfato. retornar para banho previamente filtrado. preparar uma nova solução. Peças com aspecto enferrujado.weg. BANHO CONTAMINADO Banho não funciona. Toda laminação deve ser removida com esmeris ou lixas rotativas 38 WEG Indústrias S. sacrificar algumas cargas de peças. elas devem ser removidas por esmerilhamento ou lixamento rotativo. nos casos mais graves.A. Banho de fosfato apresenta muita borra no fundo do tanque. se não.DEFEITOS EM PEÇAS FOSFATIZADAS DEFEITO CAMADA MANCHA-DA IDENTIFICAÇÃO Oleosidade ORIGENS Pouco tempo de enxágüe ou renovação deficiente da água após o desengraxe. limpar as peças com ar comprimido. Caso a contaminação seja pequena.net . DEFEITOS OBSERVADOS NA SUPERFÍCIE Embora não sejam considerados estritamente como contaminantes. Concentração ou temperatura baixa no banho desengraxante ou no fosfato. Contaminação com arsênio. LAMINAÇÕES DA SUPERFÍCIE Esses defeitos provavelmente ficarão expostos após o jateamento. OBS: O banho novo só deverá ser colocado. Banho de insuficiente. descartar todo o banho.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. Corrigir os parâmetros de trabalho para faixa usual. Se o problema for com o passivador. quando eles tendem a se projetar acima da superfície. 6. Corrigir a concentração do acelerador para a faixa usual. A. a menos que sejam muito profundos.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. INCLUSÕES Todas as inclusões nas superfícies das chapas de aço. Recomenda-se que as bordas afiadas sejam suavizadas a um raio de 2-3 mm. Depois.270-000 – Guaramirim .weg. todas as bordas afiadas devem ser esmerilhadas. devem ser removidas por descascamento e esmerilhamento. caso em que devem ser preenchidos com solda e depois suavizados. 39 WEG Indústrias S. . BORDAS AFIADAS OU CANTO VIVO A tinta úmida tende a escorrer das bordas afiadas. evitando que ocorra o deslocamento da tinta e conseqüente exposição da peça que ficará sujeita a apresentar início de pontos de corrosão nestes locais. inclusive as carepas de laminação não removidas na cabine automática de jateamento.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. deixando um filme fino que se rompe com facilidade. Esses defeitos devem ser esmerilhados.net . Por isso. a qual cria células de corrosão. inclusive as bordas cortadas a maçarico.RACHADURAS E FISSURAS PROFUNDAS Esse tipo de defeito pode conter umidade. a superfície pode ser preenchida com solda e suavizada se necessário. De acordo com a necessidade de cada cliente. as tintas podem ser melhoradas quanto à característica de melhor desempenho nas peças nos pontos de cantos vivo. net .SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89.A. As “mordeduras” substanciais devem. CORDÕES DE SOLDA IRREGULARES Os cordões de solda automáticos são geralmente lisos e não apresentam problemas de revestimento. .weg.“MORDEDURA” DA SOLDA As “mordeduras” da solda podem ser difíceis de recobrir e podem levar ao aparecimento de falhas no revestimento.270-000 – Guaramirim . Os defeitos de porosidade devem ser preenchidos com solda e suavizados. ser reparadas por esmerilhamento e preenchimento. As irregularidades devem ser removidas por esmerilhamento. 40 WEG Indústrias S.POROSIDADE DA SOLDA Não é possível encobrir a porosidade da solda. mas as soldas manuais podem ter bordas afiadas ou irregulares que podem causar a ruptura do revestimento. portanto. Células de corrosão se formam nos defeitos levando à ruptura do revestimento. POROSIDADE DA SOLDA . Se a corrosão já esta num estágio mais avançado e a camada de zinco já estiver comprometida. Um eletrodo de zinco vai se decompondo para que o zinco se transfira para a peça a ser revestida. mediante indicação da área técnica e jamais. ou seja. bastando um vigoroso esfregão úmido com escovas de cerdas de nylon ou fibra vegetal. Importante: Superfícies limpas.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. pode ser biodegradável. pode ser adotado um lixamento na superfície visando riscar a mesma para criar um perfil de ancoragem melhor para a tinta. Geralmente adotando o processo de limpeza por meio de jateamento abrasivo ou limpeza mecânica. PREPARO FERROSAS DE SUPERFÍCIES NÃO 7. livres de umidade e corrosão: iniciar a pintura imediata após a limpeza.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. Observação: Solvente não remove a corrosão! Somente aplicar um tratamento com lixa. remove os sais e compostos solúveis por ser aplicado por meio de uma solução aquosa e a oleosidade por ser um tensoativo. 41 WEG Indústrias S. Recomenda-se a aplicação de tinta do tipo “wash primer” (fundo fosfatizante) ou “shop primer epóxi” sobre superfícies de alumínio limpo como promotor de aderência. isto se deve ao mecanismo de proteção.1 AÇO GALVANIZADO ELETROLÍTICO (FLORES DE ZINCO) Galvanizado novo O aço é zincado por meio de banhos onde o zinco é depositado por meio de corrente elétrica. Não utilizar somente solventes para remoção de óleos ou gorduras que possam conter sobre a superfície. aplicar um tratamento através de escovas rotativas ou jato abrasivo. b) Escovar (escova manual) a superfície até a eliminação total de resíduos. Constitui prática errada aplicação de “primer” de aderência à base de ácido fosfórico (tipo wash primer) sobre chapa de zinco. deve-se tratar o galvanizado como uma superfície de aço enferrujada. . Corrosão branca é parcialmente solúvel em água. após exposição a intempéries.net . Em determinadas situações. Preparação: a) Desengraxar a peça galvanizada esfregando a superfície com panos brancos limpos embebidos em diluente até a total eliminação de oleosidade e gorduras. Galvanizado antigo Enquanto a chapa não apresentar corrosão vermelha. conseqüentemente.270-000 – Guaramirim . produtos de corrosão do aço.7. b) Atualmente existe a opção limpeza da peça com a utilização de um detergente (tensoativo) que apresenta algumas vantagens. Chapas de aço revestidas com Zinco É comum. Galvanizado pintado a) Remover tintas anteriormente aplicadas (aderência comprometida) com removedor. É muito conhecido como galvanizado eletrolítico. Chapas de Cobre A superfície também deverá ser desengraxada com panos limpos embebidos em solventes para a remoção de óleos e graxas. pode-se tratar como descrito para aço zincado a quente novo.weg. Poderá ser aplicado um “shop primer epóxi” para base de aderência. tais como: não é inflamável. As estruturas são porosas e absorvem o ácido que as corrói. Trocar os panos com freqüência. seguido de raspagem/ lavagem com água doce e limpa/ desengraxe com solvente. surgem bolhas na película de acabamento.A. o aparecimento da corrosão do zinco em superfícies revestidas com “primer” de zinco ou mesmo na galvanização metálica do aço. com o primer promotor de aderência. limpos e embebidos em diluente até a total eliminação de oleosidade. e resulta em formação de hidrogênio gasoso e. Chapas de Alumínio A superfície deverá ser desengraxada com pano limpo embebido em solventes para a remoção de óleos e graxas. c) Desengraxar com panos brancos. não utilizar primer promotor de aderência que em sua composição contenha ácidos tais como: wash primer. Galvanizado a Fogo (envelhecido) a) Lavar substrato para remoção de sais solúveis. PISO: Tratamento com ferramenta mecânica Usar lixadeiras de disco de pedra para promover tratamento superficial removendo parte da nata superficial formada no cimento e regularizar a superfície eliminando relevos indesejáveis. Trocar os panos com freqüência. O jato deve ser bem superficial. c) Alternativa: jato ligeiro. 7.net . Aço Zincado por Aspersão Térmica Caso a superfície apresente corrosão branca do zinco. além de produzir rugosidade para garantir a perfeita aderência do sistema.cristais de fosfato que proporcionam aderência. se faz necessário. criando perfil de ancoragem. Nota: Para utilização deste método. Galvanizado a fogo (novo) a) Desengraxar a peça galvanizada esfregando a superfície com panos brancos limpos embebidos em diluente até a total eliminação de oleosidade e gorduras. treinar bem o pessoal para não forçar muito o jato e gastar a camada de zinco perdendo a proteção.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. pode ser biodegradável. esfregando com escovas de nylon ou piaçaba. c) Jateamento abrasivo ligeiro (Padrão Sa 1).270-000 – Guaramirim . Certificar-se de que no piso não fique pontos com poças d’água. água e um agregado constituído de areia e pedra que após a mistura destes componentes leve a formar uma massa compacta e de consistência mais ou menos plástica e que endureça com o tempo. Nota: Iniciar a pintura imediata após a limpeza com o primer promotor de aderência. Deixar secar. 42 WEG Indústrias S. 7. b) Desengraxar com pano limpo embebido em solvente até a total eliminação de oleosidade e deposição de impurezas. Aguardar o piso secar por período de 5 a 10 dias certificando que não há presença de umidade no piso através de teste com fixação de filme plástico ou de papel alumínio no piso (Conforme ASTM 4263).2 LIGAS METÁLICAS NÃO FERROSAS Tratamento da superfície idêntico ao indicado para aço galvanizado novo.weg. lavar com água doce (potável). Nota: Sobre superfície galvanizada por aspersão térmica. b) Atualmente existe a opção limpeza da peça com a utilização de um detergente (tensoativo) que apresenta algumas vantagens. .SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. remove os sais e compostos solúveis por ser aplicado por meio de uma solução aquosa e a oleosidade por ser um tensoativo. O tratamento de superfície tem como objetivo eliminar a “nata” superficial do cimento formada e qualquer outro tipo de contaminante superficial (a presença de pó solto).3 SUPERFÍCIES DE CONCRETO Deve ser feita mediante indicação da área técnica lembrando que concreto é uma mistura em proporções prefixadas de cimento. Reage com a superfície. tais como: não é inflamável. Não utilizar lixa. Efetuar a aplicação da primeira demão de verniz selador ou tinta. PISO: Tratamento com ácido Utilizado para promover rugosidade no piso de concreto. b) Desengraxar. PISO: Concreto Novo Não aplicar revestimento sem que o concreto esteja seco e curado pelo menos por 28 dias.a) Escovamento / lixamento manual ou mecânico até a total remoção de “corrosão branca” e oxidação vermelha em áreas com o zinco já exaurido. d) Fosfatização NBR 9209 . seguido de escovamento (sem polir).processo conversão .A. a 25ºC e com umidade relativa do ar em torno de 50% ou período equivalente. Lavar bem o piso com máquina de pressão “vap”. pois.atuando no cimento reduzindo a sua alcalinidade. .270-000 – Guaramirim .net . a superfície não poderá ser pintada. graxas e gorduras. PISO: Concreto elaborado a mais tempo a) Limpo e liso – Proceder com o mesmo tratamento destinado a concreto novo. com os fatores seguintes: a) Danos mecânicos na película. o ácido pode reagir com a estrutura de metal ou ferragem causando oxidação. Fixar ao piso um filme plástico ou de papel alumínio (com a face brilhante virada para a superfície a ser avaliada) na medida de aproximadamente 45 X 45 cm com uso de fita adesiva. caso contrário. certificando-se que a mesma esteja próximo de pH neutro (pH 7.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.weg. Aplicação do ácido: preparar uma solução com 15% de ácido clorídrico (HCl) ou muriático em água. Se necessário. A pressão da água infiltrada pode gerar no local pintado a formação de empolamento ou bolhas. 43 WEG Indústrias S. a utilização de ferramentas mecânica rotativa (Fresa) para gerar um desgaste superficial do piso no local impregnado. c) Contaminado: Presença de óleos. b) Limpo e boa rugosidade – Varrer bem o piso e efetuar a pintura. Em algumas situações este fresamento tem apresentado bom desempenho com a remoção de alguns milímetros. 7. O tratamento com ácido não elimina a presença de óleo impregnada no piso. visando a remoção de partículas soltas. a solução pode variar desde a destruição parcial do piso e posterior reconstituição ou. Lavar com água em abundância para eliminar todo o resíduo de ácido. Espalhar uniformemente a solução sobre o piso utilizando-se de escova de nylon. até que se perceba a formação de uma rugosidade parecida com uma lixa grana 80 – 100 em algumas situações por um período de tempo de 3 a 10 minutos em contato com a superfície. Deixar secar bem após efetuar a pintura. b) Limpeza não satisfatória da superfície antes da pintura. Medir o pH da umidade superficial do piso de concreto. em ordem de importância. Certificar-se para que não haja riscos de infiltrações. d) Umidade: Em situações mais complicadas de contaminação ou infiltração de umidade no piso gerada por elevação do lençol freático ou excesso de umidade em local próximo do piso. As falhas na pintura que podem ocorrer estão relacionadas. comprometendo toda a estrutura. Cuidado: Recomendado mais para piso ao nível do solo. evitando a formação de poças.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89.A.0). Fixar a cada 46 m2. Umedecer previamente toda a superfície antes com água para evitar que o ácido seque e precipite sais. certificando-se de sua correta fixação e vedação. Manter por um período de mínimo 16h (de um dia para o outro durante a madrugada). Estima-se um consumo de aproximadamente 1 litro a cada 15 m2. Observar se há presença de umidade condensada ou manchas na parte inferior do material fixado no piso. até parar de formar borbulhas (evitar secar). Se não houver condensação ou mancha o piso esta apto para receber pintura.4 PREPARO PINTADAS PARA REPINTURA DE SUPERFÍCIES MANUTENÇÃO OU A proteção mediante pintura não é por tempo indeterminado e necessita a realização do serviço de manutenção da pintura. Deixar a solução reagindo com o concreto. lavar com água e detergente. recomenda-se a consulta de um especialista. Se a infiltração de contaminante é profunda. PISO – Teste verificar a presença de umidade em concreto e alvenaria Procedimento baseado na norma ASTM D 4263. aconselha-se após o retoque com lixa nº 120 ou 180 a aplicação de duas demãos do acabamento em toda área. Se a superfície for de aço carbono ou ferro fundido. Lixamento com lixa nº 120 ou 180. a qual tem origem em espessuras baixas ou limpeza não satisfatória em pequenas áreas: 7. a pincel. Este lixamento deverá se estender a uma pequena porção da área adjacente à danificada. Por exemplo. tubulações ou objeto a ser retocado. lixa quando a área danificada apresentar corrosão leve. pistoletes de agulhas ou outros tipos para áreas maiores com corrosão média. escovas de aço para áreas médias e com pouca corrosão.270-000 – Guaramirim . do sistema de pintura originalmente especificado para o equipamento. Posteriormente.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. Aplicação do sistema de pintura completo. e resíduos de graxa ou óleos são removidos com o referido solvente. Área com tinta danificada sem corrosão Limpeza da superfície com água ou solvente a base de hidrocarboneto alifático. usando-se. tubulações ou objeto a ser retocado. Quando for decidido também efetuar a restauração do aspecto estético. deverá ser limpa manual ou mecanicamente de maneira muito minuciosa. Manutenção geral Considera-se manutenção geral quando as áreas a serem restauradas forem de 5 à 20% da área total.A. de acordo com a natureza do resíduo presente. O procedimento é o mesmo usado em retoques de áreas grandes. especificado para o equipamento. e ferramentas mecânicas como escovas rotativas.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. não superiores a 5% da área total. Aplicação das duas últimas demãos. conforme a área envolvida e o grau de corrosão encontrado. fazer a remoção do pó. . trincha ou rolo.weg.1 CLASSIFICAÇÃO DA PINTURA DE MANUTENÇÃO Retoques De modo geral. 44 WEG Indústrias S.c) Má aplicação Inspeções posteriores e periódicas fazem-se necessárias para identificar sinais de corrosão localizada.net . Repintura Considera-se pintura quando a área danificada for superior a 25%. resíduos de sulfato. cal ou sal são removidos com água.4. consideram-se retoques de pequenas áreas com falhas na pintura. Área com tinta danificada com corrosão A limpeza da superfície deverá ser como descrito no primeiro sub-item do retoque anterior. idênticos ou não. etc. tintas látex para produtos arquitetônicos. TINTAS 8. resultando em um sistema polimérico com estrutura tridimensional. a importância desta etapa química é grande. através de grupos funcionais. Polimerização: é a reação química através da qual os monômeros se transformam no polímero.net . através da quais compostos químicos de baixo peso molecular (monômeros) reagem entre si para formar macromoléculas. uréicas. um processo de polimerização. 8. por sua vez.2 POLIMERIZAÇÃO POR ADIÇÃO Os polímeros obtidos através da polimerização são muito importantes na indústria de tintas. Os oligômeros são muito importantes na indústria de tintas.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. Oligômero: é um polímero de baixo peso molecular. um polímero é constituído pela repetição de pequenas unidades químicas ligadas entre si por ligações covalentes. A diversidade de materiais poliméricos empregados por essa atividade industrial é ampla. borracha clorada. conseqüentemente. A química dos polímeros é extremamente importante em tintas. pois permite obter o sistema polimérico adequado para uma determinada aplicação. repintura automotiva. sendo as principais: alquídicas. Alguns oligômeros são usados como reticulantes. os polímeros por adição são veículos de tintas para a indústria automotiva. por exemplo. por representarem uma classe de veículos adequados a uma grande variedade de tintas que. pois.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES Monômero: como já foi mencionado. etc. poliésteres. atendem a uma enorme diversificação de revestimento. Assim. A estrutura da macromolécula é constituída pela repetição de unidades estruturais ligadas entre si por ligações covalentes. particularmente em sistemas de altos sólidos e sistemas de cura por irradiação. pois.1 POLÍMEROS E POLIMERIZAÇÃO Os polímeros são substâncias químicas de alto peso molecular obtidos pela reação denominada polimerização. o peso molecular é pequeno. De forma similar. tintas para manutenção especializada.weg. A tabela abaixo relaciona alguns 45 WEG Indústrias S. o monômero é o composto químico (geralmente uma pequena molécula) que origina essas unidades repetitivas que constituem a cadeia polimérica. pois reagem com o polímero-base da tinta.8. Dímeros: são moléculas formadas pela combinação de dois monômeros. . epóxi.3 POLIMERIZAÇÃO CONDENSAÇÃO POR A polimerização por condensação ocorre em etapas e. poliuretânicas. As tintas representam uma das aplicações mais importantes dos polímeros. é fundamental para obtenção das propriedades desejadas do revestimento correspondente. 5 a 15 unidades. eletrodomésticos. vinílicas.A. O processo de obtenção de derivados de compostos poliméricos é de grande importância. na maioria das vezes. pois permite modificar as propriedades de forma a torná-los úteis em aplicações industriais. na maioria dos casos. acrílicas. é constituído por um número pequeno de unidades repetitivas. 8. Como conseqüência deste tipo de reação. através da reação entre grupos funcionais diferentes. melamínicas.270-000 – Guaramirim . maleicas. o trímero é constituído pela combinação de três moléculas monoméricas. A secagem de uma tinta é. SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. Veículos não-convertíveis: são os veículos constituídos por substâncias com propriedades filmógenas. . é o constituinte ligante ou aglomerante das partículas de pigmentos e responsável pela formação da película e adesão ao substrato. composições betuminosas (asfaltos e piches). Incluem-se neste caso as tintas a óleo ou óleo modificadas que secam por oxidação e as tintas polimerizáveis. Polímero Poliésteres Poliamidas Melamínicas Poliuretanos Epóxi Fenólicas Reação Poliácidos + Poliálcoois Poliácidos + Poliamidas Melamina + Formol Poliisocianatos + Polióis Bisfenol + Epicloridina Fenóis + Formol 8. à medida que a reação se processa. conforme as características do veículo. porém de natureza inorgânica. na maioria das vezes.TINTAS CONVENCIONAIS Dentro deste grupo podem destacadas as seguintes tintas: ser 46 WEG Indústrias S. que são incorporados apenas a alguns tipos de tintas.. Veículos inorgânicos: são os veículos também convertíveis. que secam por reação de polimerização. nitrato de celulose. sendo as duas últimas citadas polimerizáveis. O veículo. 8.1 VEÍCULO OU RESINAS A resina além de ser o constituinte que mais caracteriza a tinta. Exemplos: tintas a óleo. poliuretanas.A. trímeros. A escolha do tipo de tinta identificará o tipo de resina e esta escolha dependerá das características físico-químicas desejadas para a pintura. epóxis.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. dímeros. alquídicas modificadas com óleo. 1 . como se estivesse sendo constituída através da união de pedaços. etc. e devem ser retirados.net . como exemplos: • Plastificantes • Secantes • Tensoativos ou dispersantes • Antinatas • Espessantes e geleificantes TIPOS DE VEÍCULOS OU RESINAS As tintas podem ser classificadas em três grandes grupos. Os veículos das classificados em: tintas podem ser É uma polimerização por etapas. estirenoacrilato. como a água. Os constituintes básicos das tintas são: • Veículos • Solventes • Pigmentos Como constituintes eventuais das tintas podem ser citados.polímeros importantes obtidos pelo processo de condensação e a reação correspondente.4 CONSTITUINTES DAS TINTAS FUNDAMENTAIS As tintas apresentam constituintes que são considerados básicos e constituintes considerados eventuais ou aditivos. Veículos convertíveis: são os veículos constituídos por substâncias que sofrem reação química após a aplicação da película de tinta. não sofre nenhuma reação química. para conferir propriedades especiais. O exemplo clássico são os silicatos que dão origem ao silicato de zinco. Exemplos: resinas acrílicas. após a evaporação do solvente. onde as tintas constituídas deste veículo. é freqüente a formação de produtos secundários.270-000 – Guaramirim . tetrâmeros e oligômeros. vinílicas e borrachas cloradas. formam a película seca. pois a macromolécula vai se formando através da reação de monômeros.4. fenólicas modificadas com óleo.weg. neste caso. etc. como é o caso dos óleos de mamona e de coco.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. A secagem destas tintas dá-se em parte pela evaporação do solvente e em parte pela oxidação do óleo. Por este fato. pela oxidação do óleo secativo. muitas dessas propriedades foram melhoradas em virtude da ampla possibilidade de combinação de matériasprimas. Os principais óleos usados em tintas são: óleos de linhaça. c) Tintas de resinas fenólicas modificadas com óleo: as resinas fenólicas são obtidas pela reação entre o fenol e um aldeído.A. São obtidas pela reação entre poliálcoois e poliácidos. sendo. d) Tintas betuminosas: são as tintas fabricadas através da solução de asfaltos e piches.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. a camada deve ser lixada para proporcionar boa aderência entre demãos. Estas tintas têm maior resistência química e a umidade comparada com as tintas a óleo e as alquídicas modificadas com óleo e boa resistência a ação de raios ultravioleta. quando desidratado. • Produtos seriados de pequena importância. A secagem destas tintas dá-se em parte pela evaporação do solvente e. Usos recomendados: • Ambientes industriais de baixa e média agressividade. A secagem dá-se somente pela evaporação do solvente. Praticamente não são mais fabricadas. óleo de oiticica. O óleo de mamona. recomendáveis para ambientes úmidos ou imersão em trabalhos 47 WEG Indústrias S. principalmente.weg.net . torna-se secativo. portanto. resultando em um poliéster.a) Tintas a óleo: as tintas com veículo a óleo são aquelas cujo agregante são os óleos secativos. recomendáveis somente para atmosferas pouco agressivas e não devem ser usadas em pinturas de imersão. • Máquinas e motores que trabalham em ambientes abrigados. • Construção civil (Pintura doméstica). A palavra alquídica origina-se do inglês Alkyd (alcohol and acid) e se refere à poliésteres que são modificados por óleos e/ou ácidos graxos (óleos de linhaça. óleo de soja. portanto. mamona. Com o advento das resinas alquídicas. na forma anidrido ftálico. A secagem destas tintas dá-se em parte por evaporação do solvente ou coalescência e. Os óleos secativos possuem molécula não-saturada e secam pela adição de oxigênio as mesmas. . elas são usadas modificadas com óleo. tungue e oiticica). enquanto que os poliálcoois mais empregados são o glicerol (glicerina) e o pentaeritritol. com a função plastificante. baixa resistência as intempéries e amarelamento. soja. a fim de que possam curar à temperatura ambiente. • Estruturas abrigadas em locais secos. óleo de tunge. As tintas a óleo possuem secagem mais demorada e são saponificáveis. principalmente. São tintas de boa resistência à umidade e. Apresentam temperatura limite de utilização da ordem de 60 a 80°C. em parte. b) Tintas de resinas alquídicas modificadas com óleo: as resinas alquídicas surgiram da necessidade de se melhorar as propriedades físico-químicas das tintas. em parte.270-000 – Guaramirim . Os óleos apresentam o inconveniente de terem secagem muito lenta. Alguns óleos nãosecativos podem também ser utilizados na formulação de tintas. O poliácido normalmente utilizado é o ácido ftálico. A reação de polimerização das resinas fenólicas necessita de energia térmica. pela oxidação do óleo secativo. TINTA LÍQUIDA SINTÉTICA Características básicas: • Tinta monocomponente (em uma embalagem) • Facilidade de compra • Baixa resistência a: Umidade elevada Imersão em água Meios alcalinos Produtos químicos Solventes fortes • Aplicadas em baixa espessura (3040 Micra) • Ultrapassado o tempo para demão subseqüente. “wash-primer” e tinta de acabamento. sensíveis a seus solventes. quando incorporadas em formulações com outras resinas. devido a sua grande resistência à decomposição pelos raios ultravioleta. com resinas epoxídicas. Neste caso. uma boa limpeza de superfície. polivinil acetais e as acrílicas. não amarelando quando expostas a intempéries.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. um pouco resistentes a raios ultravioleta. que secam por coalescência e se tornam resistentes à água após a secagem. há ainda. portanto. A secagem destas tintas dá-se somente pela evaporação do solvente. Uma das combinações de maior utilização no campo da proteção anticorrosiva envolve a mistura de resinas betuminosas. as tintas de nitrocelulose. sensíveis aos seus solventes.weg. São geralmente usadas em: “primer” (ou tintas de fundo). As tintas de boa qualidade devem ser isentas de óleo e. c) Fissuras devido ao processo de plastificação. As resinas acrílicas. Outras tintas: além das citadas. não saponificáveis. as acrílicas-vinílicas. portanto. A secagem destas tintas dá-se somente por evaporação do solvente. Requerem da mesma forma que as anteriores. b) Tintas de borracha clorada: as resinas de borracha clorada são obtidas a partir da cloração da borracha. Existem ainda as acrílicas hidrossolúveis. A utilização mais indicada é para atmosferas medianamente agressivas. as tintas de acetato de celulose. portanto. As tintas de borracha clorada de boa qualidade devem ser isentas de óleos secativos. ocasionando falha precoce. que secam por coalescência. sendo. que se copolimerizam em cloreto e acetato de polivinila. . c) Tintas vinílicas: as resinas vinílicas são obtidas a partir de cloreto e acetato de vinila. As tintas com veículo acrílico caracterizam-se pela excelente resistência aos raios ultravioleta.270-000 – Guaramirim . por exemplo: a) Degradação pelo calor por volta de 65°C.TINTAS SEMINOBRES Caracterizam-se pela secagem por evaporação do solvente e são eventualmente denominadas de lacas. b) Aparecimento de poros.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. etc. Sua principal característica é a excelente retenção de brilho. As tintas com veículo de estirenoacrilato se caracterizam por uma razoável retenção de cor e de brilho. 2 . d) Tintas de estirenoacrilato: as resinas de estirenoacrilato são obtidas através da polimerização de estireno com acrilonitrila. mais precisamente o alcatrão de hulha. São recomendadas para atmosferas medianamente agressivas. A secagem destas tintas dá-se somente por evaporação do solvente. Existem ainda as hidrossolúveis. temos as chamadas tintas à base de alcatrão de hulha-epóxi. apresenta boas propriedades mecânica e boa resistência química. Podem também ser obtidas a partir de reações que produzem o polivinilbutiral. São recomendadas especialmente para tintas de acabamento em equipamentos e instalações onde seja importante certo grau de retenção de cor e brilho. 48 WEG Indústrias S.de pouca responsabilidade e onde a cor preta puder ser aplicada. acetato de polivinila (PVA). Dentro deste grupo podem ser destacadas as seguintes tintas: a) Tintas acrílicas: as resinas acrílicas são obtidas a partir dos ácidos acrílicos e metacrílico. As resinas sintéticas termoplásticas mais comumente usadas em revestimento de superfícies são as chamadas vinílicas cloreto de polivinila (PVC). liberando ácido clorídrico. sendo. As tintas fabricadas com estas resinas são resistentes a ácidos e álcalis e são pouco tóxicas. conferem ao conjunto todas essas propriedades.A. sendo. bem como resistência a óleos e graxas. através da esterificação. que além da excelente resistência a umidade.net . as alquídicas-silicones. portanto. Apresentam alguns problemas que limitam o seu uso como. A secagem destas tintas dá-se somente por evaporação do solvente. introduz-se na cadeia da resina epóxi um número maior de oxidrilas. • Resistência à solvente tipo aguarrás e gasolina. devido ao elevado número de oxidrilas ao longo do de sua cadeia. 49 WEG Indústrias S.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. • Permite Lixamento rápido. . As resinas epóxi podem ser misturadas com produtos betuminosos (alcatrão). o isocianato alifático é ótimo promotor de aderência para metais não ferrosos. amina ou isocianato. Estas tintas tem tido um grande incremento em seu uso em manutenção industrial. • Tendência ao amarelamento. • Não tem resistência a maior parte dos solventes. A cura se dá a temperatura ambiente em aproximadamente sete dias.weg.A.270-000 – Guaramirim . com a excelente resistência a imersão em água. TINTAS NOBRES Dentro deste grupo podem destacadas as seguintes tintas: ser a) Tintas epóxi: as resinas epóxi são obtidas pela reação entre a epicloridrina e o bisfenol. micáceo ou alumínio. • Fácil aplicação. Desvantagens: • Tendência ao branqueamento de acordo com a temperatura e umidade. TINTA EPÓXI Tipos genéricos: Epóxi modificado com amida. A fim de obter. dos alcatrões.TINTAS NITROCELULOSE Característica principal: Secagem por evaporação do solvente. • Calcinam quando expostas ao intemperismo. São fornecidas em dois componentes um contendo o pré-polímero epóxi e o outro o agente de cura que é em geral uma amina. As tintas epóxis. necessita polir. geralmente são formuladas em alta espessura (da ordem de 120 a 150 µm por demão) e com pigmentos lamelares do tipo óxido de ferro. Tais tintas associam as propriedades de excelente resistência química. • Boa dureza. Vantagens: • Secagem rápida. diminuindo ainda o custo final do produto.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. embora com poliamida e com isocianato tenha maior resistência. • Proporcionam película de baixa espessura. As resinas epóxi podem ainda reagir com os isocianatos. As resinas epóxi podem também ser modificadas com óleo secativo. As tintas fabricadas com estas resinas são de alta performance e de grande uso no Brasil. das resinas epóxi. no entanto. Característica: • Tinta bi-componente Propriedades gerais: • Tintas insaponificáveis em meio alcalino. o máximo de reatividade entre os componentes. para obtenção de tintas de alta espessura e de grande utilização nos esquemas para imersão. dando origem as chamadas éster de epóxi.net . • Baixa resistência química. • Para maior brilho. proporcionando excelente proteção por barreira. que são de qualidade inferior e comparável as alquídicas e fenólicas modificadas com óleos. Além disso. amida ou isocianato. particularmente em locais onde o jateamento abrasivo for de difícil execução. A secagem ou cura das tintas epóxi dá-se por polimerização (polimerização por condensação). resistentes a abrasão e retenção de cor e brilho. SHOP PRIMER ISOCIANATO Características: • Primer de aderência sobre metais não ferrosos. combustíveis e lubrificantes. Tipos genéricos: Poliéster ou Acrílico modificado com isocianato alifático ou aromático. Solventes. 50 WEG Indústrias S. intermediário ou acabamento de plataforma marítima. • Excelente resistência física e química Cura com Isocianato (Shop Primer) • Bom desempenho de aderência em aço galvanizado. Catalizador Alifático: poliisocianatos alifáticos e ciclo-alifáticos permitem obter tintas poliuretanas. na maioria das tintas e até 24 horas nas mais modernas. Aplicado em baixa espessura (25 micras). Abrasão. Apresentam baixa resistência ao ultravioleta e a estabilidade da cor.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. esses isocianatos são resistentes à ação dos raios ultravioleta. Produtos químicos. Boa resistência à abrasão (utilizando pigmentos resistentes) • • • • • • • Tempo de vida útil da mistura (Pot Life): É o tempo disponível para utilizar a tinta (componente base + catalisador) após a mistura variando de 3 a 8 horas a 25ºC. .• • Ultrapassado o tempo de demão subseqüente. Secagem ou cura: Reação entre dois componentes: a base onde estão os pigmentos (resina de poliéster) e o agente de cura (catalizador) a base de isocianato alifático ou aromático. Cura com Poliamida • Boa resistência a: Umidade e Imersão em água. pela excelente resistência aos raios ultravioleta (especialmente as resinas obtidas com isocianatos alifáticos). Custo médio. Epóxi-Poliamina Como primer. Impacto. Características: 1) Tintas bi-componente (duas embalagens). • Primer de pré-montagem em superfícies de aço carbono.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. Flexibilidade e Impacto. São catalisadas com catalizador aromático ou alifático.A. intermediário ou acabamento em interiores de tanques e tubulações de produtos químicos e solventes. Resistência ao intemperismo durante os seis primeiros meses de montagem. 2) Maior custo por galão (constituintes caros). não ferrosos e “Fiberglass” (Fibra de vidro). Essas tintas também se caracterizam por uma excelente estabilidade da cor. Epóxi-betuminoso Como revestimento único em peças e estruturas submersas ou enterradas. alta resistência a agentes químicos. Ótima resistência mecânica. Catalizador Aromático: são recomendados para ambientes abrigados apresentando boa aderência e boa secagem do filme.net . alumínio. Usos recomendados: Epóxi-Poliamida Como primer. b) Tintas Poliuretano: as resinas poliuretanas são obtidas da reação de um isocianato com um álcool. • Bom desempenho quanto a: Aderência. Cura com Poliamina • Alta resistência a: umidade e imersão em água. Não interfere na qualidade e processos de solda. Epóxi-isocianato Como primer em aço galvanizado. As tintas fabricadas com estas resinas são de alta performance. Ácidos e bases fracas. 3) Bom desempenho quanto a: Flexibilidade. não ferrosos e poliéster reforçado com fibra de vidro (fiberglass). Compatível com diversos acabamentos. exterior portuário ou indústria.270-000 – Guaramirim . Secagem rápida. com excelentes propriedades de resistência a intempéries.weg. a camada deve ser lixada para proporcionar boa aderência entre demãos. pois. subseqüente.weg. também. devido a características de isolante elétrico do mesmo. As tintas de silicone mais usadas são as pigmentadas em zinco. O aquecimento. As tintas pigmentadas com pó de zinco requerem teores mínimos de zinco para poderem proteger catodicamente. Importante: Este grupo possui algumas características fundamentais em comum. Para cura é necessário que o equipamento seja aquecido. • Mecanismo de formação de filme. Poliéster aromático: Como fundo para acabamento alifático ou como acabamento em locais abrigados c) Tintas de silicone: são resinas semiorgânicas em cujas moléculas existem átomos de silício. • Indicadas para ambiente altamente agressivo ou para condições severas de utilização (imersão. com alta resistência ao intemperismo.4) Ultrapassado tempo de demão. Requerem para perfeito desempenho uma excelente limpeza de superfície. de alta performance. a camada deve ser lixada para proporcionar boa aderência entre demãos. sobre fundo epóxi ou poliuretana aromático. para utilização como tinta de fundo. etc. • Admite maiores intervalos entre demãos subseqüentes. para permitir continuidade elétrica.A. 51 WEG Indústrias S. • Requer mão-de-obra de aplicação especializada. para atmosfera altamente agressiva e para imersão em produtos de petróleo e produtos químicos. quando formuladas em borracha clorada e éster de epóxi.). • Recomendado a aplicação em espessuras até 75µm. As tintas de silicone modificadas com estas resinas podem ser usadas somente até 250°C. para atmosferas altamente agressivas e para imersão em produtos de petróleo e produtos químicos. É usada como tinta de fundo. Assim é que os veículos epóxi. é feito à taxa de 50°C por hora. sendo bastante comum à modificação com resinas alquídicas e acrílicas. Possui razoável resistência a abrasão. ou seja. de alta performance. . em relação à de silicato inorgânico de zinco. As tintas mais importantes dessa categoria são: o zinco epóxi. sendo que as hidrossolúveis secam. são monocomponentes e não são consideradas.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89.net . As resinas de silicone podem ser modificadas. O zinco epóxi é uma tinta com veículo epóxi e pode ser curada com amina ou amida. • Rapidez de secagem. Apresenta. dentre as quais se pode destacar: • Exigência de excelente limpeza de superfície. para acabamento. com tintas nobres. neste caso. d) Tintas ricas em zinco: são tintas de alta performance. porém têm a vantagem de não necessitar aquecimento para a cura. para fundo e as pigmentadas em alumínio. São empregadas para pintura de equipamentos até 500 ou 600°C. em geral por polimerização ou conversão. As tintas fabricadas com estas resinas são indicadas para pintura de superfícies que trabalham em temperaturas superiores a 120°C. sendo comum à aplicação sobre jateamento. entre 75 a 95% na película seca. ao passo que os de etil-silicato requerem somente 75%. vantagens em termos de facilidade de aplicação. uma vez que as partículas de zinco precisam estar em contato entre si. sendo que as tintas pigmentadas em alumínio são as de melhor performance. como: • Pode ser aplicado com elevadas umidades relativas do ar. superfícies quentes. Usos recomendados: Poliéster ou Acrílico alifático: Como acabamento. É usada como tinta de fundo. o silicato inorgânico de zinco e o etil-silicato de zinco. com teor de pó de zinco.270-000 – Guaramirim . em geral. O silicato inorgânico de zinco é uma tinta de dois componentes.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. em peso. A secagem destas tintas dá-se em parte pela evaporação do solvente e em parte por conversão térmica. Estas tintas ricas em zinco. por coalescência. São altamente pigmentadas em zinco. requerem teores da ordem de 95% em peso. jateamento ao metal quase branco. admitindose que acima de 300°C parte da resina se volatilize. Geralmente composto por misturas de solventes de evaporação Exemplo: Misturas de xileno. devido às perdas por evaporação. Solventes verdadeiros: são os solventes capazes de solubilizar o veículo. por evaporação após a secagem. havendo uma forte tendência em substituí-las pelas solúveis em água.weg. como é o caso das tintas de emulsão (látex). contribuem para a diminuição da viscosidade (Diluir a tinta). acrílica.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. Os hidrocarbonetos alifáticos mais usados são a nafta e a aguarrás mineral. • Tipos de solventes: hidrocarbonetos (alifáticos ou aromáticos). veículo.). Os solventes são. procurando balancear sua proporção visando conseguir: uma boa solvência. necessários às tintas para conferir viscosidade adequada para aplicação. Os hidrocarbonetos aromáticos são o tolueno (toluol). de modo geral. Pode provocar o aparecimento de poros e pontos fracos após a evaporação. Exemplos: aguarrás (solvente verdadeiro para óleos e resinas modificadas com óleos). álcoois. A regra mais adequada a seguir é adquirir solventes para acerto de viscosidade do mesmo fabricante da tinta. o de isopropila e o de etilglicol. Recomendado para diluição de Tintas nitrocelulose e muito utilizado para limpeza de peças. o fabricante utiliza uma mistura de solventes. Solventes auxiliares: são os solventes que sozinhos não são capazes de solubilizar o 52 WEG Indústrias S. Os solventes classificados em: também podem ser CLASSIFICAÇÃO DAS TINTAS QUANTO AO SOLVENTE Tintas com Solventes Orgânicos: apresentam grandes vantagens em termos de aplicação e de desempenho.A. naturalmente do menor custo possível. cetonas (solvente verdadeiro para resinas epóxi. o xileno (xilol) e as naftas aromáticas. porém em face da inflamabilidade e particularmente da toxidez dos solventes orgânicos. poliuretana. etc. As acetonas de uso mais geral são a metil-etil-cetona (MEK). Parte volátil das tintas. o de butila. Desta forma.8. Os ésteres comumente empregados são o acetato de etila. cetonas. o tricloroetileno). porém de fabricantes diferentes. além. como é o caso do benzeno e dos solventes clorados (por exemplo. vem sendo contestadas neste final de século. A água usada como solvente deve ser tratada. porém tem como inconvenientes: • • Representa custo adicional às tintas. ésteres (solvente verdadeiro para acrílicas e vinílicas). com conseqüente diminuição da espessura da película.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. Alguns componentes orgânicos são muito tóxicos e por isso o seu uso em tintas deve ser evitado. até nos casos em que forem da mesma natureza e especificação. tolueno e glicóis (diluente para tintas epóxi e poliuretana).270-000 – Guaramirim . aromáticos e outros. o butílico e o isopropílico. pura. a metil-isobutilcetona (MIBK) e a ciclo-hexanona. Thinner: são misturas de solventes a base de cetonas (acetatos). usadas na construção civil e das tintas hidrossolúveis de uso industrial. Na formulação de tintas de um modo geral.net . não é recomendado o uso de um solvente de uma tinta em outra. sem contaminantes e com pH neutro ou ligeiramente básico. O solvente poderá também ser água. perfeita formação da película. tempo de secagem apropriado. Diluentes: são componentes que embora não sendo solventes do veículo. . ésteres e outros compostos orgânicos. glicóis (álcool). Os álcoois são o etílico.4. máquinas e equipamentos para a pintura. porém aumentam o poder de solubilização do solvente verdadeiro.2 SOLVENTES São compostos capazes de solubilizar as resinas e diminuir a viscosidade das tintas. Exemplo: tolueno (solvente auxiliar para as resinas acrílicas e vinílicas). necessidade de uma estufa p/acelerar processo de secagem. rolos e pistolas a ar e sem ar) são de uso mais restrito. o caráter ecológico do revestimento. sem odor. certamente em breve.270-000 – Guaramirim . DESVANTAGENS Secagem lenta. tanto para fundo quanto para acabamento e. sem riscos para a saúde e não inflamável. É importante ressaltar a forte tendência em se utilizar cada vez mais as tintas solúveis em água. As grandes vantagens destas tintas consistem em não apresentar cheiro. Produto tradicional conhecida). Tecnologia em crescimento. sem os perigos de formação de misturas explosivas ou danosas ao homem. .Tintas Hidrossolúveis: são na verdade tintas emulsionadas em água. e acarreta poucos riscos para o aplicador ou usuário.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. Tinta Base de Solvente DESVANTAGEM Presença aromáticos. quanto à saúde dos operadores.weg. As tintas em pó são normalmente aplicadas com pistolas eletrostáticas. Tinta Hidrossolúvel COMPARATIVO ENTRE TINTAS BASE SOLVENTE E TINTAS HIDROSSOLÚVEIS A grande vantagem de se ter a água como solvente de uma tinta é.net . Produto não inflamável. Dentro desta categoria.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. outras resinas serão usadas na formulação de tais tintas. Apresentam como mecanismo básico de secagem a coalescência. evidentemente. Maior cuidado quanto preparação de superfícies. pois. surgem às tintas em pó. não contaminar o meio ambiente e não oferecer riscos a saúde dos pintores. acrílicas e epoxídicas. sendo para isso necessária a presença de pequena percentagem de solvente orgânico coalescedor (menos de 5% na tinta). não tóxico. A emissão de solventes orgânicos é mínima.A. Em conseqüência. A água é responsável pela dispersão. permitindo películas bastante impermeáveis e de grande utilização na pintura de eletrodomésticos. permitem pintar em locais confinados e com pouca ventilação. entretanto. à Tintas sem solventes ou Tintas em pó: as tintas sem solventes para aplicação pelos processos tradicionais (pincel. Custo inferior (comparado com tintas hidrossolúveis). 53 WEG Indústrias S. de solventes (tecnologia Produto inflamável. Diminui riscos tanto ao patrimônio da empresa. VANTAGENS Secagem rápida. e reduzir conseqüentemente o uso das tintas com solventes orgânicos. VANTAGENS Sem presença de solventes aromáticos. de grande importância na pintura de fábrica. em face da alta viscosidade. onde este constituinte é responsável pela dispersão. isto é. Atualmente têm sido produzidas com bons resultados as tintas hidrossolúveis alquídicas. estes não se exporão a solventes orgânicos prejudiciais a saúde. justamente pela dificuldade de aplicação. c) A ação: em ativos e inertes. azul da Prússia e azul ultramarino.Os sistemas mais comuns são: o epóxi. 1) CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A NATUREZA Pigmentos orgânicos: os pigmentos orgânicos são utilizados principalmente para dar opacidade e cor.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. Existem dois tipos de pigmentos alumínio: Leafing (auto brilho metálico) e Não Leafing (Baixo brilho metálico). Pigmentos vermelhos: óxido de ferro (Fe2O3).CARGAS Estes pigmentos são também denominados reforçantes e encorpantes. epóxi-poliéster (Híbridas) e poliéster. vermelho de molibdênio (molibdato de chumbo). Os dois primeiros para ambientes abrigados do sol e o último para exterior. podendo ser classificados de acordo com: a) A natureza: em orgânicos e inorgânicos. azul molibdato. O aspecto final da película pode ser liso ou texturizado. Eles são adicionados às tintas para cobrir o substrato. quase não 2) CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A FINALIDADE TINTORIAIS São os pigmentos utilizados para dar opacidade e cor.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. Eles se caracterizam por ser de maior densidade que os primeiros. vermelho de cádmio.270-000 – Guaramirim . utilizadas em objetos decorativos. Pigmentos azuis: azuis de ftalocianina. Eles se caracterizam por ser de baixa densidade. com objetivo tintorial. Existem duas variedades: o rutilo e o anatásio. Os bronzes em pó têm uso na obtenção de cores púrpuras. laranja molibdato. . óxido de cromo verde e verde molibdato. ou seja. 8. vermelho naftóis e vermelho cinquásia (vermelho quinacidrona). 54 WEG Indústrias S. sendo considerado uma matéria-prima básica na formulação de tintas. pretos de carbono (negro de fumo) e grafite. Pigmentos violetas: violeta cinquásia. amarelo de zinco. amarelo de cromo. Os pigmentos brancos são todos de natureza inorgânica. Os principais pigmentos deste tipo são: Pigmentos brancos: o mais importante é o dióxido de titânio (TiO2). dentre outros. b) A finalidade: em tintoriais.weg. Outros pigmentos brancos de menor importância são: o óxido de zinco e o litopônio (30% de sulfato de zinco e 70% de sulfato de bário). Pigmentos amarelos: amarelo hansa. mas de menor brancura que o anatásio. possuir menos brilho e maior resistência química e a ação de raios ultravioletas.A. não possuem bom poder de cobertura. vermelho para-red (para-nitroanilina e p-naftol). que é responsável pelo aspecto metálico das tintas de acabamento. que diferem em sua forma cristalina. Pigmentos metálicos: o mais importante é o alumínio. PIGMENTOS . Pigmentos pretos: óxido de ferro (Fe3O4). Pigmentos verdes: verdes de ftalocianina (azul de ftalocianina clorado).3 PIGMENTOS Os pigmentos são substâncias em geral pulverulentas adicionadas à tinta para dar cor. Pigmentos laranjas: laranja de cromo (cromato básico de chumbo). vermelho toluidina. encorpar a película ou conferir propriedades anticorrosivas. verdes de cromo (azul da Prússia e amarelo de cromo). cargas. sendo o rutilo de maior opacidade e resistência a luz. Pigmentos inorgânicos: os pigmentos inorgânicos são utilizados também com o objetivo tintorial.4.net . porém podem ser usados como cargas e como anticorrosivos. anticorrosivos e especiais. possuir alto brilho e fraca resistência química e a ação de raios ultravioleta do sol. laranja bezendina e laranja dinitronilina. amarelo de cádmio. b) Cromato básico de zinco ou tetroxicromato de zinco: constituído de cromato básico de zinco (ZnCrO4 . o ortosilicato de alumínio e potássio (mica) e o silicato de magnésio fibroso (amianto). devido ao seu baixo poder de refração. que possui excelente ação inibidora. Estas tintas são utilizadas em condições severas. nas massas e nas tintas foscas. álcalis e ação do intemperismo. As tintas deste tipo são chamadas tintas ricas em zinco e. Estes pigmentos têm fraquíssima resistência a meios ácidos e. promovendo inibição anódica. PRINCIPAIS TIPOS DE CARGAS Carbonatos: os mais importantes são os carbonatos de cálcio (calcita) e o carbono de cálcio e magnésio (dolomita). Silicatos: os mais importantes são o silicato de magnésio hidratado (talco). tais como imersão em produtos químicos. o silicato de alumínio hidratado (caolim). como recurso econômico. reforçando a película. quando usados em exteriores. substituindo parte do pigmento anticorrosivo (ativo) e parte da resina. mas possui boa ação inibidora. Estes pigmentos desempenham importante papel na formulação das tintas.interferem na tonalidade. promovem tendência ao esfacelamento das películas de tinta. PIGMENTOS . diminuindo a intensidade das pilhas de corrosão.2H2O.ANTICORROSIVOS Estes pigmentos se caracterizam por conferir propriedades anticorrosivas à película de tinta. . Sulfatos: os mais importantes são o sulfato de bário (barita) e o sulfato de cálcio (gesso). O emprego destes pigmentos pode ser sintetizado em dois aspectos principais: como recurso para aumentar o teor de sólidos nas tintas de alta espessura. O pigmento de zinco não tem a sua importância ligada a cor e sim a proteção anticorrosiva. tais como: com 55 WEG Indústrias S. 4Zn(OH)2). atmosferas altamente agressivas (especialmente atmosferas marinha) e temperaturas elevadas. tende a sedimentar com facilidade durante o armazenamento da tinta. produtos de petróleo. formada pela deposição dos organismos marinhos em antigas eras geológicas. Podem ser de dois tipos: 1) Pigmentos inibidores: são adicionados nas tintas de fundo. sendo translúcidos quando incorporados à maioria dos formadores de filme. Os mais importantes são: a) Cromato de zinco: é constituído de cromato de zinco e potássio e é um pigmento amarelo esverdeado de excelente ação inibidora. Este pigmento vem sendo progressivamente utilizado em substituição ao zarcão. em alguns trabalhos.A. são citadas como galvanização a frio. especialmente a de fundo. d) Óxido de Ferro. A barita possui elevada resistência química a ácidos. Sílicas: a mais importante é a sílica diatomácea. PIGMENTOS ESPECIAIS Estes pigmentos são utilizados finalidades específicas.net . obtendo-se assim uma tinta mais barata. É um pigmento de coloração amarela.weg. pela formação de um precipitado sobre as áreas anódicas das células de corrosão. porém pelo elevado peso especifico. O zinco metálico é o pigmento amplamente usado em tintas de fundo altamente pigmentadas. um pouco menos solúvel que o cromato de zinco.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. por possuir propriedades anticorrosivas similares e menor toxidade.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. 2) Pigmentos protetores: são pigmentos metálicos presentes na tinta de fundo que promovem proteção catódica galvânica. c) Fosfato de zinco: é constituído de fosfato de zinco Zn3 (PO4)2. que é uma sílica amorfa. conferindolhes propriedades especiais. regulando o brilho e a consistência. Possuem maior resistência química frente a ácidos.270-000 – Guaramirim . influem decisivamente na formulação. com retorno a viscosidade original. 3) CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A AÇÃO Ativos: são os pigmentos que têm uma ação bem definida dentro da tinta e. de modo a evitar a incrustação de organismos. evitam que seja um sedimento duro e compacto. 8. portanto. Antiincrustante (anti-fouling): são adicionadas as tintas de uso marinho. dentre outras.4 ADITIVOS Os aditivos são constituintes que aparecem de acordo com a conveniência do formulador da tinta. mariscos. formular uma 56 WEG Indústrias S. Aditivos tensoativos ou umectantes: os aditivos tensoativos são aqueles que aumentam a molhabilidade do pigmento. São utilizados em tintas muito duras para evitar o fendilhamento ou gretamento e melhorar a aderência. são muito usados em tintas de fundo. Eles são constituídos pelos pigmentos reforçantes e encorpantes. como o caso das micas e do alumínio lamelar. Estes reduzem o tempo de secagem de tintas. Inertes: são os pigmentos que pouco ou quase nada influem na cor. portanto. na proteção anticorrosiva e nas propriedades básicas da tinta.net .weg. Os tensoativos atuam também como dispersantes e facilitam tanto na fabricação.270-000 – Guaramirim . Aditivos espessantes. São aditivos denominados antioxidantes dos veículos e devem ser suficientemente voláteis para não retardar a secagem após a aplicação da tinta. Antipeles ou antinatas: são aditivos que evitam a formação de uma pele ou uma nata na parte superior da lata. carbonatos de chumbo ou de bismuto. para cascos de embarcações. Os antisedimentantes produzem um gel coloidal que diminui a tendência à sedimentação e. Secantes: são aditivos que atuam como catalisador da secagem. Após a aplicação.Impermeabilizantes: são adicionados em tintas de fundo e de acabamento para aumentar a proteção por barreira. quanto na aplicação da tinta. nas tintas que secam por oxidação de óleos. retardando a sedimentação. A ação destas tintas se dá pelo auto polimento do filme e pela migração dos biocidas utilizados evitando a incrustação. São eles os pigmentos tintoriais. ou seja. geleificantes ou tixotrópicos: são aditivos com a finalidade de dar a tinta consistência adequada para aplicação em superfícies verticais. corais. Pode-se. entretanto. durante a armazenagem da tinta. Aditivos nivelantes: são aditivos constituídos de produtos tensoativos. caso ocorra pequena sedimentação. pelas chamadas cargas. os anticorrosivos e os especiais. . que interferem na tensão superficial das tintas. Os óxidos de ferro que protegem também por barreira. tinta sem tais componentes. Fluorescentes e fosforescentes: são utilizados em tintas de sinalização e demarcação para ressaltar a ação da luz em faixas de demarcação. Perolados: são adicionados para dar um tom acetinado as tintas de acabamento. por exemplo. ostras e algas.4. Os componentes tradicionalmente usados são de cobre (óxido cuproso – Cu2O).Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. para ajustar uma determinada formulação quantos às características e propriedades desejadas. Para tintas de alta espessura consegue-se com agitação. diminuir a viscosidade. bóias. Eles são necessários. não se tem escorrimento. tais como cracas. melhorando o espalhamento e evitando o aparecimento de marcas deixadas pelas cerdas de pinceis e trinchas.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. placas. com objetivo de melhorar certas características ou propriedades da mesma.A. Os principais aditivos usados em tintas são: Plastificantes: são aditivos que visam dar a película maior flexibilidade. etc. bolhas. dentre as quais se pode destacar: Absorção e transferência de umidade: resistência a penetração de água nas moléculas ou por entre as moléculas. entre outros fatores da permeabilidade e da sua aderência. Neste mecanismo podem-se destacar dois tipos de polimerização: 57 WEG Indústrias S. como sais. alcatrões de hulha. bolhas ou crateras na película seca de tinta. chuvas e ventos. a penetração de água através da película. estirenoacrilatos.A. . etc. 8. crateras. Resistência à abrasão: consiste na resistência ao desgaste provocado pela ação mecânica do meio. Resistência química: consiste na capacidade da película de resistir ao ataque dos agentes químicos existentes no meio corrosivo. ésteres de epóxi. alquídicas. com reduzida perda de brilho. que é seu estado final.5 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS E GERAIS DA PELÍCULA A película de tinta deve apresentar as seguintes características fundamentais: Coesão: consiste na coesão entre os diversos constituintes do revestimento. Também. para a película seca. havendo então a formação da película na superfície que se quer proteger. Além das características fundamentais. São substâncias já polimerizadas ou que possuem características filmógenas. fenólicas modificadas com óleo. que dependerá. após secagem e/ou cura. as quais. Resistência ao intemperismo: capacidade da película de resistir à ação dos agentes naturais. devido ao contato com o ar após a aplicação. de cor e de espessura.net . vinílicas. podem-se citar: acrílicas. de forma a apresentar uma película continua. podemos citar: óleos secativos.weg.6 MECANISMO DE FORMAÇÃO DA PELÍCULA DA TINTA Entende-se por mecanismos de formação a passagem da película úmida. etc. A aderência ao substrato é obtida em maior grau pela ancoragem mecânica de tinta nas irregularidades da superfície e. para efeito de aplicação são dissolvidas em um solvente. existem várias famílias de tintas. Como exemplo de tintas que apresentam este mecanismo. podendo ser melhoradas quanto a aceleração no tempo de secagem. borrachas cloradas. que são mandatórias em qualquer película de tinta. a evaporação dos solventes contribui na formação da película. Os mecanismos de formação da película de tintas mais importantes são: Evaporação do solvente: este mecanismo está presente praticamente em todas as tintas de uso industrial. formando uma película sólida pela entrada de oxigênio na molécula dos óleos. pelas forças de atração de natureza molecular. Como exemplos de tinta que utilizam este mecanismo. em que este é o único mecanismo presente.8.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. Polimerização: este mecanismo está presente nas principais famílias de tintas de alto desempenho e alto poder impermeabilizante. trincas etc. A evaporação do solvente pode introduzir poros. As tintas a base de óleo modificadas normalmente são de secagem lenta. asfaltos. que evapora após a aplicação.270-000 – Guaramirim . Adesão ao substrato: consiste na perfeita e permanente aderência à superfície a ser protegida. O mecanismo consiste na oxidação dos óleos secativos (óleos vegetais). isenta de falhas como poros. em parte. Mesmo naquelas que usam outros mecanismos. conforme aplicada. há uma série de características gerais que ela poderá apresentar em maior ou menor grau. No entanto. Oxidação de óleos: Este mecanismo esta presente nas tintas a óleo e óleo modificadas. levando a uma diminuição da sua impermeabilidade e conseqüente diminuição da proteção anticorrosiva por barreira.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. provavelmente pelas características desfavoráveis dos produtos de corrosão daqueles metais (alta resistividade elétrica. Consiste na reunião das partículas dispersas após a evaporação da água sob a ação do solvente coalescedor. epóxi. Isto é devido a maior resistividade elétrica apresentada pelo epóxi em relação ao silicato de etila. fenólicas e epóxi-fenólicas b) Polimerização de condensação: ocorre nas resinas em que se usa um semipolímero como um dos reagentes e um agente de cura que.7 MECANISMO PELÍCULA DE PROTEÇÃO DA Os mecanismos básicos de proteção da película de tinta são: Proteção por barreira: Presente em praticamente todas as películas de tinta. apenas as ricas em zinco têm se mostrado satisfatórias. ao passo que. sendo o mecanismo fundamental nas tintas de acabamento. As tintas que apresentam este mecanismo possuem teor de 75 a 85% em peso de pigmento metálico na película seca. podemos citar as arquitetônicas com veículos vinílicos de acetato de vinila. quando o veículo é o silicato de etila. havendo necessidade de uma energia térmica de ativação. Como exemplo de tintas que apresentam este mecanismo. dão início ao processo de polimerização. 58 WEG Indústrias S. que contem elevados teores de pigmentos anódicos. Teoricamente.) e pela baixa densidade destes metais em comparação ao zinco.a) Polimerização térmica: ocorre nas resinas que. baixa solubilidade.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. a quantidade mínima de zinco é de 75% na película seca. Proteção por pigmentos inibidores: este mecanismo é encontrado nas películas de pintura aplicadas como tinta de fundo (primer). se o veículo é uma resina epóxi.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. Como exemplo: alquídica-melamínicas. permitida a formação da pilha eletroquímica. Como exemplo: Tintas epóxi e poliuretanas. acrílicos. tais como: cromato de zinco. nas tintas a base de zinco.270-000 – Guaramirim . No entanto. destacando-se entre elas as tintas ricas em zinco. 8. em relação à superfície metálica que se quer proteger contra a corrosão. Com a evaporação deste forma-se uma película sólida e resistente à própria água. a quantidade mínima de zinco é de 85%.A. etc. fosfato de zinco. tintas ricas em magnésio e alumínio poderiam apresentar de forma eficiente este mecanismo. tão logo misturados. O mecanismo de proteção por barreira atua procurando impedir o contato entre o meio corrosivo e a superfície que se quer proteger. Proteção catódica por pigmentos metálicos anódicos: este mecanismo é encontrado nas películas de tinta aplicadas como tinta de fundo (primer). na temperatura ambiente. não se polimerizam.net . Por exemplo. ou seja.weg. etc. . as acrílicas e as industriais com veículos alquídicos. Nas tintas que atuam pelo mecanismo de proteção catódica. o teor de pigmentos metálicos tem que ser de tal ordem que impeça que o veículo dificulte a continuidade elétrica entre as partículas do pigmento responsável pela proteção catódica. que contem determinados pigmentos inibidores. Coalescência: ocorre nas tintas hidrossolúveis usadas na pintura industrial e na pintura arquitetônica. o que dificulta a formação de película altamente pigmentada. em termos práticos. dentre outros. 9. por exemplo: preparo da superfície com remoção de óleos. colorido .2 CONCEITOS TERMINOLOGIA BÁSICOS / Tinta é uma composição pigmentada. tais como máquinas para 59 WEG Indústrias S. que usam na execução de quadros. uma preparação da superfície.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. murais. Sistema de pintura ou especificação de pintura menciona além do conjunto de tintas. b) Pintura arquitetônica. Esta pintura é. pastosa ou sólida (forma de pó) que ao secar ou após o processo de cura. exercida pelos artistas. visa fundamentalmente o embelezamento das superfícies revestidas. não obstante possa ter também finalidade protetora. embarcações e estruturas metálicas diversas.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.obliterante. Auxílio na segurança industrial. 9. Apresenta. Impedir a aderência de vida marinha no casco das embarcações e bóias.net . É usada na construção civil e. Tipos de Pintura Industrial Pintura industrial de fabricação em série: é aquela cuja aplicação das tintas é feita por meio de instalações fixas. um maior detalhamento. A pintura artística é aquela em que o uso das tintas e das cores tem a finalidade de expressar uma arte. Identificação promocional. para que haja um perfeito contato entre a tinta de fundo e a superfície que esta sendo protegida. Esquema de tinta ou de pintura refere-se simplesmente ao conjunto de tintas específicas para um determinado fim. Permitir maior ou menos absorção de calor. A limpeza da superfície é uma fase de grande importância porque as tintas sempre exigem. pistolas ou outros equipamentos para a aplicação das tintas. painéis. Podem ser aplicados em instalações industriais e portuárias.A. FUNDAMENTOS INDUSTRIAL RAMOS DA PINTURA DA PINTURA jateamento abrasivo. tais como cabines de jateamento abrasivo ou banhos de soluções químicas.270-000 – Guaramirim . c) Pintura industrial. sendo também empregado com excelentes resultados em estruturas submersas (casco de embarcações) e ainda em alguns situações para estruturas enterradas. porém.1 CONCEITO DE PINTURA INDUSTRIAL O termo genérico pintura pode ser estendido a três ramos da atividade humana: a) Pintura artística. Diminuição da rugosidade. Impermeabilização. A pintura arquitetônica é aquela em que o uso das tintas e das cores tem a finalidade de tornar agradáveis os ambientes. primer e acabamento. geralmente liquida. Pintura industrial de campo: é aquela cuja aplicação das tintas é feita por meio de instalações móveis. a pintura é o método de controle de corrosão praticamente absoluto para estruturas aéreas. com espessuras inferiores a 1 mm. São pinturas realizadas pela interposição de uma película de tinta capaz de formar uma película sólida após a secagem ou cura. para limpeza e condicionamento de superfície. chama-se também de pintura a tinta já aplicada. forma um filme duro.weg. . No que diz respeito a desempenho e custo. gorduras e principalmente produtos de corrosão (óxidos). outras finalidades complementares. Pintura é a hábil técnica de se aplicar tintas. em maior ou menor grau. portanto. A pintura industrial é aquela cuja finalidade principal é a proteção anticorrosiva. aderente. graxas. Facilitar a identificação de fluídos em tubulações ou reservatórios. por exemplo. cabines de aplicação e estufas. tais como: § § § § § § § § Estética: torna a apresentação agradável.9. etc. Atuam como barreira entre o meio corrosivo e o material metálico que se quer proteger. 4) Contato com produtos químicos? Presença de vapores tóxicos Imersão em liquido (Tipo) Estrutura sujeita a derrames ou respingos 5) Temperatura de operação? Ambiente Quente ou Frio. 4) Método de aplicação. As tintas de baixo PVC reflete praticamente todo feixe de luz incidente. e periodicamente sofram uma manutenção. 3) Intervalo de repintura entre demãos mínimo e máximo. Pincel. Tintas com baixo teor de pigmento são mais brilhante. o teor de pigmento deve ser alto. “Critical Pigment Volume Content”. Tudo vai depender do meio ambiente e do esquema de pintura empregado. Marítimo. Em condições adversas. Quanto maior o teor de pigmento. 2) Numero de demãos de tinta.weg. o que faz com que o feixe de luz incidente seja refletido em várias direções. as tintas com alto teor de pigmento são mais foscas e mais permeáveis. As tintas de alto PVC apresentam inúmeras partículas dos pigmentos sobressaindo na superfície. mais impermeáveis. Industrial. 6) Tempos de secagem. mais permeável é a tinta e maior é a tendência à formação de ferrugem no aço. 3) Ambiente de instalação? Interno. que pode ser desde um simples retoque até substituição de toda tinta velha por outra nova. As tintas de acabamento devem ser formuladas com “PVC” próximo ao “CPVC” – teor crítico de pigmento em volume. ou seja: “Pigment Volume Content”. As pinturas podem ter um desempenho que.A. É o caso das tintas “ricas” em zinco. Urbano. O teor de pigmento em volume é referido pelos fabricantes de tintas como sendo o PVC.net . em condições favoráveis. 5) Diluente e diluição. Quando se trata de tintas de fundo anticorrosivas. Concreto. As tintas de manutenção são formuladas para permitirem que as estruturas e equipamentos permaneçam por grandes períodos sem corrosão. Aço galvanizado a fogo. grau de limpeza. a preparação da superfície objetiva criar um perfil de rugosidade. para que os pigmentos inibidores de corrosão tenham sua ação mais edificante.3 ESQUEMAS DE PINTURA 1) Preparo de superfície. Manual. Alguns fatores devem ser considerados: 1) Qual a superfície a ser pintada? Aço carbono. Por outro lado. Combinações. mais flexíveis e menos porosas. a mesma pintura poderia durar cerca de 1 ou 2 anos. capaz de facilitar a adesão mecânica da tinta. espessura de película seca e úmida para cada tinta. perfil de rugosidade. Nota: Mencionar observações quando necessário.Além disso. 2) Tipo de ambiente de exposição? Rural. sobre a qual a tinta foi aplicada. por isso a superfície aparenta o brilho da fonte de luz.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. 60 WEG Indústrias S. 9) Tipo de tinta e relação de mistura. chega a uma vida útil de 5 anos ou mais. externo. Alumínio.270-000 – Guaramirim . 8) Tipo de equipamento de pintura? Pistola. 8) Pot Life da tinta. 10) Rendimento teórico (com e sem % de Perdas). ou seja.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. e o brilho da fonte de luz chegue fraco à vista do observador. 9. Itens compostos no detalhamento do sistema de pintura: INFLUÊNCIA DO TEOR DE PIGMENTO O teor de pigmento pode interferir em diversas propriedades das tintas. 7) Esquema de tintas. 6) Regime de operação? Contínua ou Intermitente 7) Possibilidade de que tipo de tratamento? Jateamento. . Aço galvanizado. Rolo. Mecânico. 3) Branco e branco com faixas pretas: para demarcação de tráfego. Deve-se procurar padronizar as cores usadas. tubulações (executando-se as utilidades). extintores. 2) Verde: para equipamentos de proteção pessoal. As cores mais freqüentemente usadas com o objetivo de identificação são: Cor alumínio: para tanques de armazenamento. 8) Púrpura: indica radiação. como. ASPECTOS DE SEGURANÇA INDUSTRIAL As cores obtidas pela aplicação de tintas desempenham um importante papel na segurança industrial. por exemplo.weg. podem ou não conter pigmentos inibidores de corrosão. por exemplo: veículos de combate a incêndio.net . ASPECTO DE IDENTIFICAÇÃO As tintas são usadas como mencionado anteriormente para dar cor aos equipamentos e instalações industriais. 7) Azul: indica precaução. visando a reduzir o número de tintas. Conhecidas como TIE COAT. Ao se pintar. instalações de hidrocarbonetos 9. mas não se deve esquecer dos aspectos estéticos e psicológicos envolvidos. reatores. 4) Amarelo: pintura de passadiços. entre outros.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. estruturas metálicas em geral.4 CORES NA PINTURA INDUSTRIAL ASPECTOS PSICOLÓGICOS ESTÉTICOS E Na pintura industrial procura-se aplicar esquemas capazes de proteger adequadamente contra a corrosão.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. permutadores de calor. 61 WEG Indústrias S. 6) Alaranjado: área onde se deve estar alerta. escadas e outras áreas onde se deve ter cuidados especiais e uma boa visibilidade. São produtos mais baratos comparados com a tinta de fundo. próximo a equipamentos em reparos. tubulações de água e fluidos de combate ao incêndio. Auxiliam na proteção. etc. Os principais usos das cores são: 1) Vermelho: para indicação de equipamentos de segurança de um modo geral. Cor branca: para tanques de armazenamento de petróleo e derivados leves. Fundo ou fundo acabamento (dupla função). procura-se também dar um aspecto agradável e esteticamente favorável aos equipamentos e instalações. . equipamentos de injeção de espuma. vasos de pressão.A. 5) Amarelo com faixas pretas: áreas perigosas.Num esquema de Pintura as Tintas podem ser classificadas em: a) Tinta de fundo: Responsáveis pela adesão do esquema ao substrato.270-000 – Guaramirim . b) Tintas Intermediárias: Oferecem espessura ao sistema. c) Tintas de Acabamento: São responsáveis por proteger o sistema contra o meio ambiente e dar a cor desejada. Desta forma.A. as tintas podem ser fornecidas em tambores de 200 litros. A pintura em branco. 2) Pré-mistura: consiste na formação de pasta do veículo e pigmento (dispersão). Este fato é extremamente importante na pintura de superfícies expostas ao sol. Em relação à temperatura ambiente. moinhos para dispersão de pigmentos no veículo (moinhos de esferas de vidro ou zircônio. 3) Moagem: consiste na passagem da prémistura em moinhos para a moagem dos pigmentos. de modo a diminuir perdas por evaporação. enquanto que as cores claras. a utilização de cores claras é muito importante na obtenção de maior luminosidade e maior conforto nos ambientes industriais. . que são mais econômicos. Em grandes trabalhos de campo. promovem grande absorção de calor. os de rolo são muito utilizados). 10. 4) Completagem: consiste na adição e no ajuste dos constituintes.weg.gasosos em especial o gás liquefeito de petróleo e vapor. solventes. aditivos. provoca menores perdas por evaporação que qualquer outra cor. as matérias-primas (veículos. até a proporção desejada. provocam pouca absorção. tanques de mistura. uma fábrica de tintas é. PROCESSOS DE FABRICAÇÃO As fábricas de tintas recebem. acertos de cores e outros necessários para definição do produto final. especialmente solvente. ASPECTOS RELATIVOS À MAIOR OU À MENOR ABSORÇÃO DE CALOR E ENERGIA RADIANTE A escolha das cores. em especial o preto. Cor azul: para tubulações de ar comprimido. Cor preta: para combustível de viscosidade (óleo combustível). pigmentos) em condições de efetuar as misturas de acordo com a formulação desejada. tanques de completagem e ajustes finais e unidade de enlatamento e embalagem. É ainda importante que se utilize pintura em branco nos tanques de armazenamento de petróleo e derivados claros. constituída de tanques de armazenagem de matériasprimas. Cor cinza-claro: vácuo.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89.net . As tintas são embaladas em recipientes de um galão (3.6 litros) ou fração ou ainda tamanhos correspondentes em litros.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.270-000 – Guaramirim . seja por questão de conforto. em geral. mesmo quando suja. seja por problemas de perda de energia. bem como superfícies externas que possam absorver calor e trazer inconvenientes ao interior. Cor cinza-escuro: eletrodutos Cor verde: para tubulações de água. Para execução destas operações. 62 WEG Indústrias S. podem também ser considerada em relação a maior ou menor absorção de calor. alta As fases de fabricação são as seguintes: 1) Pesagem das matérias-primas: acordo com a formulação. principalmente o branco. Para usos industriais utilizam-se baldes de 5 galões (18 litros) ou embalagens de 20 litros. normalmente. as cores escuras. de Cor vermelha: para tubulações e instalações de combate á incêndio. 5) Acertos finais: consiste na adição de aditivos. com tratamento de superfície por desengraxamento. Plano técnico e Comercial: Data: Cliente: Substrato: Preparo de Superfície: Perfil de Rugosidade: Diluição: 20 % Espessura . Alquídico Cores 120 35 35 10 - 5 24 Alquídico 1024 Nota: Diluição 20 %. Fundo + Acabamento. com tratamento de superfície por desengraxamento. deve ser considerado o tipo de substrato. esta associado ao preparo correto de superfície. aplicação das tintas.µm Úmida Seca NVV % Rend. 63 WEG Indústrias S. poderá haver fabricantes alternativos e por sua vez estes apresentarem desempenho de durabilidade diferente. ambiente de exposição: 11.net . ambiente de exposição e outros pontos relevantes (vide modelo no item 11.1 abaixo).A. no momento da aplicação. óxido Cores 105 35 40 11. Máx Diluente Br. lixamento ou limpeza seguida de jateamento Sa 2½. Pode apresentar variações dependendo do método de aplicação escolhido. Fundo Acabamento.2 – Pintura de aço carbono em ambiente urbano não agressivo. do tipo de equipamentos ser revestido e das condições ambientais. controle das espessuras. forma de tratamento da superfície a ser adotado.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. BOLETINS TÉCNICOS: Fazem integrante desta especificação.11.4000 Fax +55 047 3276.Santa Catarina Fone +55 47 3276. Deve ser considerado que para um mesmo tipo de tinta. tipo de aplicação.4 - 5 24 RENDIMENTO: Rendimento prático calculado com 30% de perda. Abaixo apresentamos alguns modelos de sistemas de pintura de acordo com o tipo de peça.4 - 5 24 Alquídico 1024 Alquídico 1024 01 Esmalte Sintético 105 35 40 11. controle das condições climáticas durante a aplicação e cura. UMIDADE RELATIVA DO AR E TEMPERATURA: Deve ser evitada a aplicação dos produtos quando a umidade for superior a 85%.µm Úmida Seca NVV % Rend. .1 – Pintura de aço carbono em ambiente urbano não agressivo. m2/L Pot Life (h) Repintura (h) Mín. A durabilidade de todo sistema de pintura. e quando a temperatura estiver abaixo de 10°C ou acima de 40°C. m2/L Pot Life (h) Repintura (h) Mín. PLANOS DE PINTURA Na elaboração de planos de pintura. parte 11.weg.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89.5500 CEP 89270-000 Caixa Postal 33 Nº Demãos Produto Cor 01 Primer Alquídico Verm.Guaramirim . 280 Km 50 . Máx Diluente 01 Fundo acab. do perfil de rugosidade do substrato. lixamento ou limpeza e após jateamento Sa 2½.270-000 – Guaramirim . Nº Demãos Produto Cor Espessura . 7 8 6 - Epóxi 3005 PU 5001 01 Acab. Nº Demãos Produto Cor Espessura .3 – Pintura de aço carbono em ambiente urbano e indústrial sem contato com produtos químicos. a temperatura ambiente. com tratamento de superfície por desengraxamento e após jateamento Sa 2½. Nº Demãos Produto Cor Espessura . 11. m2/L Pot Life (h) Repintura (h) Mín.270-000 – Guaramirim . Pu alifático Cinza 100 35 37 10.net . epóxi Cinza 137 100 80 8 4 8 - Epóxi 3005 Nota: Diluição 10 %.4 – Pintura de aço carbono em ambiente urbano e indústrial sem contato com produtos químicos. com tratamento de superfície por desengraxamento e após jateamento Sa 2½. Fundo + Acabamento.6 4 5 24 Nota: Diluição 5 %. m2/L Pot Life (h) Repintura (h) Mín. PU Alifático Cinza Azul 105 100 35 35 35 37 10 10.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89.µm Úmida Seca NVV % Rend. Máx Diluente 01 Primer Epóxi Verm. Fundo + Acabamento. m2/L Pot Life (h) Repintura (h) Mín.6 8 12 30 dias 24 Epóxi 3005 Epóxi 3005 01 Acabamento Epóxi 102 40 47 10 8 4 Nota: Diluição 20 %. 11.µm Úmida Seca NVV % Rend. com tratamento de superfície por desengraxamento e após jateamento Sa 2½. m2/L Pot Life (h) Repintura (h) Mín. Acab. Máx Diluente 01 Fundo Acab.7 – Pintura de aço carbono em ambiente urbano. Nº Demãos Produto Cor Espessura .µm Úmida Seca NVV % Rend. Máx Diluente 01 GalWEG 717 Cinza 83 15 19 12. Máx Diluente 01 01 Primer PU Arom. com tratamento de superfície por desengraxamento. Nº Demãos Produto Cor Espessura . 64 WEG Indústrias S. Fundo + Acabamento. 11. 11. com tratamento de superfície por desengraxamento. Óxido Cinza 95 50 63 12.A.5 – Pintura de chapas de aço galvanizadas ou alumínio para ambiente urbano e indústrial sem contato com produtos químicos.6 – Pintura de aço carbono em ambiente urbano.6 4 4 5 5 24 24 PU 5001 PU 5001 Nota: Diluição 5 %. com exposição a intempéries e sem contato com produtos químicos.µm Úmida Seca NVV % Rend. com exposição a intempéries e sem contato com produtos químicos. .weg. Fundo Acabamento. Fundo Acabamento.11. m2/L Pot Life (h) Repintura (h) Mín. Pu Alifático Azul 122 50 45 9 4 12 48 PU 5003 Nota: Diluição 10 %. Nº Demãos Produto Cor Espessura . Máx Diluente 01 Primer acabam.µm Úmida Seca NVV % Rend. 10 – Pintura interna de tanque de aço carbono para armazenamento de água industrial em ambiente urbano e industrial. Fundo + Intermediário + Acabamento.2 6. Máx Diluente 01 01 01 WEG Póxi N 2630 WEG Póxi N 2629 WEG Póxi N 2629 Verm. com tratamento de superfície por desengraxamento e após jateamento Sa 2½. Nº Demãos Produto Cor Espessura . Máx Diluente Epóxi 01 01 01 Nota: Diluição 10 %. Máx Dias Diluente Epóxi 01 01 01 WEG Fenóxi WEG Fenóxi WEG Fenóxi Branco Cinza Branco 145 145 145 100 100 100 76 76 76 7.µm Úmida Seca NVV % Rend. 11. AE AE AE Branco Rosa Branco 177 177 177 150 150 150 93 93 93 6.µm Úmida Seca NVV % Rend. Nº Demãos Produto Cor Espessura . Nº Demãos Produto Cor Espessura .2 6 6 2 1. m2/L Pot Life (h) Repintura (h) Mín. trata-se de um mist coat (Aplicação bem diluída em fina camada). 11.2 6. com tratamento de superfície por desengraxamento e após jateamento Sa 2½. Máx Diluente 01 Alumínio Silicone 600ºC Alumínio 71 30 42 14 - 40’ 8 - 11. com tratamento de superfície por desengraxamento e após jateamento Sa 2½.net . com tratamento de superfície por desengraxamento e após jateamento Sa 2½.9 – Pintura de chaminé de aço carbono em ambiente urbano.A. Fundo + Intermediário + Acabamento.2 42 14 8 - 16 40’ 40’ 8 8 Etil 9001 - Nota: A 2ª demão.µm Úmida Seca NVV % Rend. Nota: Diluição do fundo 20 %. Acabamento. Fundo + Intermediário + Acabamento.11 – Pintura interna de tanque de aço carbono para armazenamento de água industrial em ambiente urbano e indústrial. Nº Demãos Produto Cor Espessura .5 1.270-000 – Guaramirim .SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. Branco Branco 134 167 167 100 150 150 82 90 90 8.6 7. . Máx Diluente 01 01 01 Etil Silicato de Zinco N 1661 Alumínio Silicone 600ºC Alumínio Silicone 600ºC Cinza Alumínio Alumínio 166 24 71 75 10 30 54 42 42 7.11.weg.2 2 2 2 12 12 12 24 24 24 3005 3005 3005 65 WEG Indústrias S. com tratamento de superfície por desengraxamento e após jateamento Sa 2½.6 7. m2/L Pot Life (h) Repintura (h) Mín.µm Úmida Seca NVV % Rend. Nº Demãos Produto Cor Espessura .5 16 12 12 48 24 24 Epóxi 3005 - Nota: Diluição do fundo 10 %. m2/L Pot Life (h) Repintura (h) Mín.12 – Pintura interna de tanque de aço carbono para armazenamento de água potável em ambiente urbano e indústrial.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. Fundo + Intermediário + Acabamento.µm Úmida Seca NVV % Rend. m2/L Pot Life (h) Repintura (h) Mín.6 3 3 3 8 8 8 20 20 20 3002 3002 3002 Nota: Diluição 10 %. 11.8 – Pintura de chaminé de aço carbono em ambiente urbano e indústrial. m2/L Pot Life (h) Repintura (h) Mín. weg.12. pelos pigmentos e aditivos não-voláteis.2 NÃO-VOLÁTEIS EM (SÓLIDOS POR VOLUME) VOLUME Determina o teor de não voláteis em volume de matéria da tinta.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. com isso. Esta parte nãovolátil é constituída pelo veículo.3 ESTIMATIVA TINTAS DE CONSUMO DE Uma questão complexa é a estimativa da quantidade de tinta a ser usada. 12.A.1 NÃO-VOLÁTEIS (SÓLIDOS POR MASSA) EM MASSA Determina em porcentagem. para cada lote de tinta fornecido.líquida 12. Há vários métodos para a determinação do teor de não-voláteis em volume. obtém-se o teor de sólidos por massa pela seguinte expressão: Matéria. que disponha de um sistema de qualidade implantado na fábrica. ou seja. a massa não-volátil da tinta. ou seja. um certificado de qualidade. Decorrido o tempo fixado no método e nas condições descritas. atestando a conformidade da mesma com seus requisitos. o procedimento consiste em se tomar certa massa de tinta e colocá-la a secar no ar ou em estufa.270-000 – Guaramirim . o da ISO 9000.não. dentre eles podemos citar: § Método de Disco: previsto na Norma ASTM D2697 e PETROBRÁS N1358.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. 12. deve ser comprada de um fabricante preliminarmente qualificado. . × 100 Massa. 7) O pessoal de aplicação e controle da qualidade deve ser preliminarmente avaliado em termos de capacitação técnica. aquilo que permanece após a volatilização. que deve elaborar e implantar um sistema de qualidade que assegure que a aplicação seja feita em conformidade com os requisitos do cliente. 5) A contratação dos serviços de aplicação do esquema de pintura deve ser feita junto a empresas preliminarmente qualificadas. a depender de sua complexidade.tinta.(%) = Massa. 3) Deve ainda exigir que o fabricante apresente. como por exemplo. até a retirada de amostras para análise a nível de laboratório. para que a qualidade prevista para o esquema de pintura seja efetivamente alcançada. 4) Ao cliente compete ainda efetuar inspeção de recebimento de cada lote de recebido. os requisitos de qualidade de tinta a ser comprada. é importante que sejam claramente definidas as responsabilidades. o volume de material que não se evapora após a secagem do solvente. através de uma norma técnica ou qualquer outra especificação. 6) A responsabilidade pelo controle da qualidade da aplicação é do aplicador. § Método da Película: previsto na Norma ABNT. particularmente quando da decisão de 66 WEG Indústrias S. Os principais ensaios realizados no controle da qualidade iniciam no recebimento das matérias primas estendendo-se durante o processo de fabricação de tintas.net .residual . principalmente do solvente. Em linhas gerais. que pode abranger desde uma simples análise do certificado de qualidade da tinta. 2) O cliente deve definir. Durante a formulação de uma tinta todos os ensaios devem ser realizados. 1) A qualidade da tinta é responsabilidade do fabricante. CONTROLE DE QUALIDADE RESPONSABILIDADE PELA QUALIDADE Qualquer que seja a decisão em termos de compra das tintas.de. determina-se a massa e. Alguns deles podem ser realizados rotineiramente outros ocasionalmente. Para isto.volátil. § Condições ambientais. já que o solvente. 12. A partir da especificação usada na compra ou da folha de dados do fabricante.weg.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. caso queira o volume de galão deverá utilizar-se o fator 36 e assim por diante.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. por volatilizar-se. Ou seja. O grau de corrosão D da ISO 8. § Método de aplicação. conseqüentemente.501 – 1 leva a um maior consumo de tinta.2 RENDIMENTO PRÁTICO (Considerando Perdas) – Rp Consiste em estimar as perdas considerando o processo de aplicação. Portanto. A aplicação por trincha leva a perdas menores do que por pistola. conseqüentemente. particularmente o perfil de rugosidade obtido. § Estado inicial de oxidação da superfície a ser pintada.270-000 – Guaramirim . § Tipo de preparo da superfície. evitando a falta de tinta e transtornos na aplicação tais como: • Atraso na entrega • Ociosidade da mão de obra • Diferenças de cor de lote a lote • Atraso no pagamento • Dificuldade na compra de pouca tinta Rp = Rt – (% Perdas) Exemplo: Aplicação na pistola convencional SV = 45% EPS = 50 micra Rt = 9 m2/litro Perda estimada = 30 % Logo: Rp = 9 – (30%) = 6.comprar a tinta em separado da contratação dos serviços de aplicação. Entretanto. Um elevado perfil de rugosidade aumenta a superfície específica a ser pintada e. A aplicação à pistola em locais com ventos fortes leva a um consumo de tinta exagerado. tal propriedade e. ás condições de aplicação e ao treinamento do pintor. § Tipo de tinta usada. A multiplicação pelo fator 10 é para encontrar o resultado expresso em m2/litro. o consumo de tinta. Aplicando a fórmula de rendimento.3 m2/litro = m2/litro Rt = Rendimento teórico (m2/litro) 67 WEG Indústrias S. não fica incorporado na película.3.1 RENDIMENTO TEÓRICO = Rt (Ficha Técnica) O rendimento teórico da tinta não inclui no seu cálculo as perdas devidas ao método de aplicação. o rendimento teórico precisam estar claramente definidos na especificação que será usada para efeito de compra da tinta. O rendimento teórico é uma propriedade que esta diretamente ligada ao percentual de sólidos por volume da tinta. conhece-se o rendimento teórico (m2/Litro) de cada tinta a ser usada. para uma cada seca de 50 um teremos: 12. .A.net . o rendimento prático ou real variará em relação ao teórico em função dos seguintes fatores: § Volume de sólidos de tinta. o que da origem à película é o volume de sólidos apresentado pela tinta aplicada. Para obter o rendimento teórico do produto a ser aplicado devemos utilizar a fórmula: Rt = SV × 10 EPS SV = Sólidos por volume (%) EPS = Espessura de película seca (µm) 10 = Fator Os sólidos por volume (NVV) são fornecidos no boletim técnico do produto ou no plano de pintura indicado.3. SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.3. será: 29. pois.63 litros de diluente ou arredondando 30 litros. Pode ser adquirido um diluente compatível mais barato para efetuar a limpeza e que não poderá ser usado na diluição para a pintura. portanto. Rt = 45 x 10 = 9 m2/litro 50 Rp = 9 – (25%) = 6. Aplicar em 2 demãos.. Não está inclusa a quantidade de diluente para a limpeza dos equipamentos de pintura.75 m2/litro Quantidade de tinta necessária = 1000 / 6. Na aquisição das tintas geralmente ocorre o esquecimento de comprar o diluente. a espessura realmente medida é a mais próxima da média das medidas sobre picos e vales. 15 Galões de tintas. Para o exemplo acima a quantidade de diluente necessária para 148. 12. por exemplo (ou instrumento similar).15 Litros de tinta ou 148.15 Litros / 3. .1 COMO CALCULAR A QUANTIDADE DE TINTA NECESSÁRIA PARA PINTURA Devemos levar em consideração: • Área a ser pintada (m2) • Sólidos por volume da tinta (%) • Espessura da película seca da tinta (µm) • Método de aplicação (Fator perdas) • Número de demãos Exemplo: Pintura de 1000 m2 de aço carbono com tinta epóxi na espessura de 50 micra.6 Litros = 41.4.6 EFEITO DO PERFIL DE JATEAMENTO Quando o aço se torna rugoso através de jateamento abrasivo e depois pintado.4 CUSTO POR METRO QUADRADO DO PRODUTO Para se obter o custo teórico do produto a ser vendido tem que utilizar a fórmula: CLT + (CLS × (%)diluição) CMQ = RT Em que: CMQ = custo por metro quadrado CLT = Custo do litro de tinta CLS = Custo do litro do solvente RT = Rendimento da tinta Exemplo: Custo de 1 litro de tinta Custo de 1 litro de solvente % Diluição Portanto: Rendimento de 1 litro de tinta CMQ = 10.).3 RENDIMENTO REAL Obtido ao efetuar o levantamento da metragem final pintada e comparação com o total de tinta consumido.net .. Porém o fabricante já tem associado que o mesmo deve ser enviado mediante informação do boletim técnico na proporção recomendada de diluição. 12. pode ser considerado que a tinta 68 WEG Indústrias S. A espessura sobre os picos é que é importante em relação à performance. É importante lembrar sempre da quantidade necessária de diluente para efetuar a limpeza do equipamento de pintura e todos os seus acessórios envolvidos (espátula.0 + ( 2. pistola.00 20% 5.15 litros de tinta.96 R$/m2 5.00 R$ 2. um elcometer.270-000 – Guaramirim .weg. tanque de pressão. (geralmente as embalagens são de 5 litros cada) ou de 06 galões.75 = 148.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. volume da tinta é de 45% e a aplicação será por pistola convencional com perda estimada em 25% e diluição de 20%. È muito importante efetuar as medições de espessuras de película seca aplicada e suas variações.3 Corresponde ao preço para se pintar um metro quadrado com este tipo de tinta.5 QUANTIDADE NECESSÁRIA DE DILUENTE R$ 10. O sólidos por 12.A. 20) 12. isto irá influenciar diretamente no consumo e valor de rendimento real da tinta no final da obra.12. se a espessura do filme aplicado for medida através de um instrumento magnético. 00 × 0.3 m2 = 1. Consiste em um vaso de capacidade de 100 mL (mililitro) com fundo cônico e um orifício na parte inferior rigorosamente calibrada.que não contribui para essa espessura é “perdida” no perfil do aço. .7 MASSA ESPECÍFICA A determinação da massa específica é feita a temperatura de 25ºC. 12. A rugosidade da superfície produzida por jateamento e daí a extensão das “perdas de tinta” é proporcional à dimensão do abrasivo usado. um dos viscosímetros mais utilizados é o Copo Ford de orifício de diâmetro 4. que a tinta leva para escorrer do viscosímetro à temperatura de 25ºC. O tempo de escoamento. obtida da seguinte forma: § Determina-se a massa do picnômetro vazio. isto é. utilizando-se de um picnômetro de alumínio ou latão de volume conhecido. A viscosidade é o tempo.weg. 6 e 8 mm onde o Nº 4 é considerado padrão. a influência é pequena. Seu desligamento se faz quando o fluxo da tinta se interrompe.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. desde o instante em que a tinta começa a fluir até o momento em que o fluxo se interrompe. dividindo-se o valor por 100.270-000 – Guaramirim . Nos locais onde o aço for jateado por granalha esférica de aço e pintado com “primer” de montagem. encher o viscosímetro completamente até que escorra um excesso para a calha. particularmente com granalha grossa. Consiste em determinar-se o grau de dificuldade de uma haste girar no interior do frasco contendo tinta a 25ºC. é medido com um cronômetro e corresponde a viscosidade. com um volume conhecido de tinta (o volume do picnômetro pode ser previamente determinado com água destilada). encontrando assim a massa específica expressa em g/cm3. § Determina-se a massa do picnômetro cheio. em um 69 WEG Indústrias S.A. Experiências de laboratório têm mostrado que a “perda” na espessura de película seca equivalente à metade do perfil de jateamento é usual. § Determina-se a massa específica que é dada pela diferença de massa entre o picnômetro cheio com o material a ser ensaiado e o picnômetro vazio. 12. A operação consiste em tapar o furo com um dedo. em segundos. As “perdas” tabuladas de espessura do filme seco não são relacionadas com as rugosidades mais relevantes e a probabilidade de serem encontradas. A viscosidade Ford é uma medida principal das condições reológicas da tinta. que mede o grau de consistência da tinta em unidade Krebs (KU).SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.• 12. Na parte superior o viscosímetro possui uma calha para receber o excesso de tinta. então o acréscimo necessário para a “tinta perdida no perfil” é considerável. preparar o cronômetro e dispará-lo no instante em que se tira o dedo do orifício. das suas condições de escoamento e de aplicação.9 CONSISTÊNCIA Outro tipo de viscosímetro muito empregado para tintas é o viscosímetro Stormer.8 VISCOSIDADE Para boa parte das tintas convencionais. mas quando for feito jateamento na ocasião da pintura.net . Ele é muito versátil possuindo diversos tipos de palhetas e cilindros.1 DETERMINAÇÃO DE SECAGEM: INDÚSTRIA Secagem ao Pó: É o tempo necessário para que o filme de tinta não absorva as partículas de pó presentes no ambiente. resinas e vernizes. submetê-lo ao calor de uma estufa geralmente na temperatura de 60ºC. 12. Por outro lado. Apertar a película de tinta com o polegar (limpo e desengordurado). É determinado com diversas finalidades e especificado para as tintas. exercendo o máximo de força com o braço sobre o filme. Secagem ao Toque: É o tempo necessário para que o filme de tinta não fique aderido na ponta do dedo (limpo e desengordurado) ao se efetuar um leve toque superficial na película. igualar a temperatura com os demais tubos com líquidos padrões e verificar qual dos tubos com líquido padrão tem viscosidade de deslocamento da bolha de ar igual a da amostra de teste. Não há uma correlação exata entre as viscosidades “Ford” e Krebs. classificadas de A-5 até Z-10. O filme deve ficar seco o suficiente para não marcar a impressão digital.viscosímetro denominado viscosímetro Stormer.11 TEMPOS DE SECAGEM O tempo de secagem esta relacionada com a espessura da camada aplicada.11. e ao mesmo tempo girar o dedo polegar no plano da película em um ângulo de 90º. A medida da consistência é dada em unidades Krebs (KU) e é constantemente chamada também de viscosidade. em baixa e alta rotação. tais como. É o tempo necessário para Viscosímetro Stormer Viscosímetro Brookfield 12. A medida de viscosidade consiste em encher o tubo de medida padrão com o líquido em teste. tem-se o seu índice de tixotropia. .270-000 – Guaramirim . o que permite a medida de uma vasta gama de viscosidades. fazendo-se medições de viscosidade de um mesmo produto. contendo líquidos com viscosidades certas.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.A. Este ensaio mede na verdade a possível instabilidade observada na tinta e que pode resultar inclusive em sedimentação.net . estar isento de pegajosidade ou “teic”. Secagem ao Manuseio: Colocar o painel de teste em posição horizontal. em lata hermeticamente fechada e determinar a viscosidade após resfriamento. Exprime-se a viscosidade em letras Gardner. numa altura tal que quando o polegar é colocado sobre a película o braço do operador fique em linha vertical à superfície da placa. Passar levemente uma flanela ou estopa no local.weg. desprendimento. desplacamento.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. Medida efetuada geralmente logo após a aplicação da tinta passando-se rapidamente a ponta do dedo (limpo e desengordurado) sobre o filme de tinta e verificando o momento em que não mais ocorre a marcação superficial no filme. enrugamento ou outra evidência de distorção. Para veículos incolores. para eliminar possíveis impressões digitais que podem confundir as avaliações. Outro viscosímetro que mede consistência em diversas rotações é o viscosímetro “Brookfield”. da seguinte forma: 12. Nota: A película será considerada seca “ao manuseio” quando não houver nenhuma alteração na superfície. 70 WEG Indústrias S. geralmente emprega-se o viscosímetro “Gardner” que consiste num conjunto de tubos de medidas padrões. em unidades de minutos ou horas.10 ESTABILIDADE / SEDIMENTAÇÃO O ensaio consiste em determinar a viscosidade de tinta. Nota: A película será considerada completamente endurecida quando não for possível a sua remoção com a unha e quando a marca do polegar for totalmente removida pela operação de lustragem. de modo que se possam transportar a peça ou o equipamento sem causar danos à pintura.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. um intervalo para repintura. forçando o filme de tinta com o polegar ou outro dedo (Limpo e desengordurado). para que não se tenha a superfície excessivamente lisa (vítrea) e. Neste momento. portanto. Com a placa de vidro 2 ou 7 apoiada sobre as lâminas coloridas.weg.2 DETERMINAÇÃO DE SECAGEM: MANUTENÇÃO Secagem livre da pegajosidade ou ao toque: Tocar levemente a película de tinta com a ponta do dedo. Os tempos de secagem são determinados com base na ASTM D 1640. cada uma com duas ranhuras semelhantes às dos vidros branco e preto.270-000 – Guaramirim . O mínimo. fixadas numa moldura e unidas uma a outra. Quando houver a remoção da película. O aparelho possui duas lâminas de vidro transparente. sem a adequada ancoragem mecânica. que termina no ponto de união delas. para permitir a aplicação da demão subseqüente sem prejudicar a anterior. sua maior parte é colocada no vidro branco e se for de tom escuro o inverso. Na extremidade direita de cada lâmina temos uma escala milimétrica gravada. deslocamo-la no sentido do comprimento do aparelho até o momento da tinta ocultar o ponto de união das lâminas preta e branca. esta não pode estar pegajosa. Nota: A película é considerada seca “ao toque” quando não mais aderir ao dedo e não oferecer muito atrito quando o dedo tocar levemente sobre a superfície da película. Secagem à pressão: é o tempo necessário para a secagem. a peça ou o equipamento pode ser manuseado. Fazemos a leitura na escala graduada lateral. limpo e desengordurado. A aplicação da demão subseqüente antes do tempo mínimo para repintura pode provocar problemas de sangramento ou perda de adesão. e o máximo.12 PODER DE COBERTURA Consiste em se verificar a capacidade do pigmento em ocultar o substrato ou tintas de fundo. Exercer a máxima pressão sobre o dedo e o filme. e é fator preponderante na determinação da espessura da película para recobrir o substrato ou demãos anteriores. Cada uma delas possui duas ranhuras paralelas no sentido do comprimento. . aplicadas anteriormente. A película é considerada seca ao manuseio quando não houver nenhuma alteração na superfície do filme avaliado. girar o dedo a um ângulo de 90º. Completamente Endurecida (Total): Pressionar a unha do polegar contra a película.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.manusear a peça. ou seja. uma branca e outra preta. Para uma determinação colocamos uma porção de tinta na união das placas. de modo que possam ser aplicadas as demãos subseqüentes. O poder de cobertura é especialmente importante nas tintas de acabamento. Observar se alguma parte do revestimento é transferida para o dedo. do ponto 71 WEG Indústrias S. que têm um mínimo e um máximo. 12. Em uma das extremidades do vidro existem dois apoios de aço a altura de 0. Secagem para repintura: é o tempo necessário à secagem.11. É o tempo necessário para que a tinta esteja suficientemente seca para não aderir à “pele” quando tocada com a ponta do dedo e não haver impregnações. Lustrar levemente a área contraída com um pano limpo. O poder de cobertura depende da qualidade do pigmento e de seu teor na tinta e grau de dispersão. 002 “chamado de placa 2 e 0. ao mesmo tempo. 12. 007” chamado de placa 7. Este tempo é sempre um mínimo. com exceção de tintas polimerizáveis. Se a tinta for de tom claro. Para sua determinação usamos um aparelho denominado “Criptômetro de Pfund” que é composto de duas lâminas.A.net . deslizando-a sobre a mesma. partículas. Após extensão da tinta com uma cunha. ESPESSURA DA PELÍCULA SECA (µm) Menor que 50 entre 50 e 125 NÚMERO CORTES ESTILETE 6 6 DE AP. que tintas de dois ou mais componentes têm para serem aplicadas após a mistura dos conteúdos das embalagens. Observa-se na escala do aparelho Hegmann o nº correspondente do aparecimento das partículas. 12. formando aglomerados que precisam ser quebrados na moagem. de modo a alcançar o substrato. o ensaio de tração e o ensaio de corte em X. Cada corte deve ter um comprimento de 20 mm. sendo o mais comum riscar quadrados de 1 (um) a 2 (dois) milímetros de lado. MÉTODO DE CORTE EM GRADE Efetuar.16 DOBRAMENTO SOBRE MANDRIL CÔNICO O método tem como objetivo a verificação da propriedade de acompanhar os movimentos da superfície em que foi aplicada. Consiste em determinar a eficiência da moagem através do grau de dispersão. Consiste em se determinar o grau de adesão da película ao substrato. TIPOS DE TESTE DE ADERÊNCIA DAS PELÍCULAS DE TINTA Método do corte em X e teste quadriculado de acordo com a espessura da película da tinta.net .0 2. . CCT 11 8 DISTÂNCIA ENTRE CORTES (mm) 1.A. Chamamos este número de grau de fineza da tinta que pode ser expresso em micra ou Hegmann (H). As partículas de pigmentos são fornecidas aos fabricantes de tintas com diâmetros da ordem de 5 a 10 um. O produto é estendido em um sulco graduado do aparelho. contínuo e uniforme com velocidade de 2 a 5 cm/s. cortes cruzados em ângulo reto.270-000 – Guaramirim . Examina-se então o risco para constatar qual a proporção de película que foi removida após aplicação de uma fita adesiva.15 NATUREZA DA RESINA Consiste em determinar a natureza química de resina usando-se a técnica de espectrofotometria infravermelha. oposto dos suportes. formando-se grade de 25 quadrados. 12.weg. aglomerados ou ambos são visíveis na superfície da tinta. ESPESSURA DA PELÍCULA SECA (µm) Menor ou igual a 125 Acima de 125 MÉTODO DE ENSAIO Corte em grade Corte em "X" 12. 12.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. Consiste na determinação da flexibilidade de uma película seca pela passagem em um mandril cônico que produz um esticamento ou alongamento da chapa e 72 WEG Indústrias S.17 ADERÊNCIA (ABNT 11003) O teste mais difundido atualmente consiste em se riscar a película em uma série de pequenos quadrados.em que se encontra a extremidade de vidro.14 DIMENSÃO DAS PARTÍCULAS DO PIGMENTO (FINURA DE MOAGEM) Esse método determina o grau de moagem dos pigmentos no veículo de uma tinta. devendo a lâmina estar posicionada num ângulo de aproximadamente 45º com a superfície. Há três métodos usuais para este ensaio: o ensaio de corte em grade. com auxílio do estilete e gabarito ou aparelho cross-cut-tester (CCT). começa a surgir rachaduras a partir do menor diâmetro do cone. Durante a estocagem há uma compactação. Os cortes devem ser efetuados num único movimento. A distância entre os cortes está estabelecida na Tabela abaixo. em horas.13 TEMPO DE VIDA ÚTIL (POT LIFE) Consiste em determinar o tempo. A determinação de finura de moagem é feita em um aparelho denominado de grindômetro.0 12. Este valor deverá ser acordo em um procedimento de inspeção. interceptados ao meio.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. dois cortes com um comprimento de 40 mm cada. . com auxílio do estilete e gabarito.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. X1 Destacamento até 1 mm ao longo das incisões X2 Destacamento até 2 mm ao longo das incisões X3 Destacamento até 3 mm ao longo das incisões X4 Destacamento Acima de 3 mm ao longo das incisões 73 WEG Indústrias S. podemos verificar a classificação da interpretação dos testes de aderência das tintas de acordo com a norma NBR 11003 sobre destacamentos na intersecção e ao longo das incisões dos testes de corte em X em grade.270-000 – Guaramirim . Nas tabelas abaixo. Os cortes devem alcançar o substrato em apenas um movimento uniforme e contínuo. CÓDIGO X0 Nenhum destacamento longo das incisões FIGURA ao Importante: A norma NBR 11003 não menciona detalhes quanto ao resultado do teste de aderência quanto a aprovado ou rejeitado.A.weg.net . devendo a lâmina estar posicionada num ângulo de aproximadamente 45º com a superfície. cujo menor ângulo deve ter entre 35 e 45º. semi transparente de alta performance com 25 mm de largura na região do corte (fornecedor 3 M).DESTACAMENTO NA INTERSECÇÃO DO CORTE EM “X” CÓDIGO Y0 Nenhum destacamento na intersecção CORTE EM GRADE Y1 Destacamento até 2 mm em um ou em ambos os lados da intersecção Y2 Destacamento até 4 mm em um ou em ambos os lados da intersecção Y3 Destacamento até 6 mm em um ou em ambos os lados da intersecção Y4 Destacamento acima de 6 mm em um ou em ambos os lados da intersecção FIGURA MÉTODO DE CORTE EM "X" Efetuar. DESTACAMENTO AO LONGO DAS INCISÕES DO CORTE EM “X” No teste deve ser utilizado aplicação de fita filamentosa para teste de aderência. tais como água salgada.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89.DESTACAMENTO NA ÁREA QUADRICULADA CÓDIGO Gr 0 Nenhuma área destacada FIGURA da película Gr 1 Área da película destacada. Este método pode ser realizado por imersão de chapas pintadas em água a temperatura ambiente. assim como as condições gerais de permeabilidade e resistência à umidade. água destilada.net . cerca de 15% da área quadriculada Gr 3 Área da película destacada. cerca de 5% da área quadriculada Gr 2 Área da película destacada. Os ensaios de imersão na medem a permeabilidade da película durante o período que varia de 24 a 1000 horas.270-000 – Guaramirim . determinando-a em dias de exposição ao produto sem apresentar sinais de corrosão aparente.19 RESISTÊNCIA RELATIVA DE 100% À UMIDADE Consiste na exposição de plaquetas pintadas em uma câmara com umidade relativa do ar aproximadamente de 100% umidade a temperatura de 40 +/. O ensaio mostra o grau de resistência à corrosão.weg.1ºC. Este ensaio mede a permeabilidade da película durante o período que varia de 24 a 240 horas. solventes.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. cerca de 35% da área quadriculada Gr 4 Área da película destacada.21 ENSAIOS DE IMERSÃO Consiste em analisar a resistência à imersão em produtos. Esse método representa a resistência da película a um gás poluidor presente na maioria das atmosferas industriais. Ele é realizado em câmaras especiais e expresso em rondas em número de 1 a 6. 12. 74 WEG Indústrias S. ocorre o aparecimento de bolhas (blister). cerca de 65% da área quadriculada 12.1ºC.18 RESISTÊNCIA À NÉVOA SALINA Consiste na exposição de plaquetas pintadas em uma câmara de névoa salina ou salt spray. Quando a resistência é fraca.20 RESISTÊNCIA AO SO2 Consiste na exposição de plaquetas pintadas em câmaras de SO2. É o ensaio de corrosão realizado em câmara especialmente preparada onde é pulverizada uma solução de 5% de cloreto de sódio a 40 +/. . ocorre o aparecimento de bolhas (blister). Quando a resistência é fraca. Painéis para ensaio são pintados no sistema de pintura completo e submetidos a exposição na câmera por períodos variados em números de horas. As chapas podem ser cortadas com um “X” passando pelas suas diagonais e atingindo a chapa nua. 12.A. NaOH e outros. 12. o teor de sólidos por volume é de 80% e a diluição recomendada é 10 %.24 BRILHO O brilho da tinta é medido pela quantidade de luz refletida na película. A medida deve ser feita imediatamente após a aplicação. 6B. auxiliando também no controle de consumo de tinta. logo: EPU = 125 x (100 + 10) = 172 micra 80 12. quanto a deposição da quantidade de tinta sobre a peça. que vai até 6H para as películas mais duras e a série B para as mais moles. geralmente variando de 25 em 25 µm. .Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. de acordo com o teor de não voláteis em volume de cada produto.O ensaio com água quente mede uma possível lixiviação dos componentes da tinta. e o método Buchholz.A. EPU = EPS x (100 + % Diluição) = micra SV Exemplo: Se a espessura seca especificada é de 125 µm. Importante método de controle de qualidade durante a aplicação. B.23 ENSAIOS DE DUREZA Consiste na determinação da dureza superficial de películas de tinta. 2B. maior o número de oscilações. Nos casos de pequenas falhas na resistência aparecem bolhas.270-000 – Guaramirim . Após a aplicação os solventes contidos na tinta começam a evaporar e a espessura do filme vai diminuindo. HB. H.weg. 3H. 2H. 3B. As áreas usadas são a série H. baseados em pêndulos. F. captada por uma 75 WEG Indústrias S. A espessura de película seca (EPS) é especificada no sistema de pintura. A leitura do valor de EPU pode ser obtida. 4B. observando qual foi o dente de maior valor que foi molhado na tinta e o primeiro que não molhou. baseado em penetração. 5B. formando após o processo de cura da tinta o filme seco de acordo com a especificação da película recomendada. Quanto maior a dureza. remoção das películas. Pode-se também determinar a dureza riscando a película com lápis de desenho padronizado. que tem duas bases de apoio na peça na mesma altura e outros “dentes” com variações na sua altura.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. A dureza das tintas é determinada na grande maioria dos casos pelo método “Sward-Rocher” que consiste em uma roda metálica formada por dois aros que oscilam na película de tinta conforme NBR 5845. Método de medida de EPU Apoiar o medidor de filme úmido sobre o filme de tinta aplicado. 5H.net . adotando-se o valor do maior dente que foi molhado com a tinta.22 ESPESSURA POR DEMÃO Consiste em determinar a espessura aplicada em um (micrometro) através de diversos métodos. Há três métodos de determinação de dureza: os métodos Sward e Koning. 4H. e nos de má resistência. sendo a dureza considerada a do grafite que conseguir marcar a película. MEDIDA DE ESPESSURA UMIDO DA TINTA (EPU) DE FILME Serve para orientar o pintor durante a aplicação. 6H ß Menor dureza Maior dureza à 12. Através destes dados pode-se calcular qual será a EPU a ser aplicada: 12. com um medidor de espessura de película úmida (pente de aço inox). os sólidos por volume (SV) é informado no boletim técnico e o percentual (%) de diluição é informado também no esquema de pintura. weg. c) Evitar expor o produto a temperaturas elevadas. não combustível e que contenha valas que permitam o escoamento para os reservatórios de contenção. afastado de alimentos e agentes oxidante. Estes ensaios são demorados.25 COR Consiste na determinação da cor por comparação com padrões. calor e pulverização com água. b) Manter o produto longe das fontes de calor. cobertos. d) O ideal é que a área de estocagem fique em uma sala em separado do galpão a pelo 12. variando de três meses a alguns anos. mantidos em ângulos de 45º e voltados para o norte para receber raios solares durante o dia.270-000 – Guaramirim . Neste período verifica-se o estado da película quanto à desagregação. rachaduras. Consiste na determinação do grau de reflexão da superfície pintada em relação a padrões.26 INTEMPERISMO É realizado tanto ao natural como aceleradamente. O aparelho mais comum para essa medição é o “glossmeter” com ângulo de inclinação da luz incidente de 60º. perda de brilho. Devemos lembrar que as tintas contem em sua composição. Esta comparação deve ser feita em condições de luz apropriadas. bem ventilados e identificados. de modo a simular os diversos graus de luminosidade. empolamento. solventes voláteis que podem incendiar mediante contato com faíscas elétricas ou mecânicas. . No primeiro caso os painéis pintados dentro dos sistemas completos são colocados em uma estante especial. 13.célula fotoelétrica que a transmite a um galvanômetro graduado de zero a 100.net . 13. No teste acelerado emprega-se um aparelho denominado “Wheatherometer” no qual os painéis são submetidos à luz produzida por lâmpadas especiais. Têm-se utilizado cada vez mais espectrofômetros computadorizados para determinação e comparação de cores. adotado para todos os tipos de brilho.A.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. cor etc.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89.1 CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO a) Estocar o material em locais secos. 76 WEG Indústrias S. sol e chuva. 12. A estocagem em locais improvisados para as embalagens de tintas e diluentes pode resultar em perdas de qualidade e na quantidade de produto. fissuramento. ARMAZENAMENTO DE TINTAS O piso do local deve ser impermeável. Tanques de estocagem devem ser circundados por diques de contenção e ter drenos para o caso de vazamento. para não danificar as tampas. pois.270-000 – Guaramirim . a temperatura do substrato abaixa tornado possível que a umidade do ar se condense prejudicando o desempenho da tinta. e) Ao remover a tinta de dentro da embalagem. Quando o diluente evapora do filme de tinta aplicado.weg. APLICAÇÃO DA TINTA A seleção adequada do método de aplicação e a observância de alguns requisitos básicos durante todo o período de aplicação têm influência tão grande no desempenho do esquema de pintura quanto as tintas utilizadas.A. catalisadores e diluentes. permanecendo no fundo as latas mais antigas. que devem abranger aspectos teóricos e práticos.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. entornar a tinta sempre pelo 77 WEG Indústrias S.1 CAPACITAÇÃO DO PESSOAL DE APLICAÇÃO A empresa ou o órgão responsável pela aplicação das tintas devem ser avaliados em termos de recursos materiais e humanos. Em termos gerais. e) Dispor o material sobre sistema de palets e não diretamente sobre o piso evitando que ocorra oxidação das embalagens metálicas e conseqüentemente vazamento de tintas. através de janelas com vidros aramados. I) Instalar no local extintores de pó químico seco. A água quando evapora. f) A etiqueta do produto contém muitas informações importantes para o pintor. ultrapassando assim o seu prazo de validade.menos 15 metros de distância em área térrea. como nome do produto. h) Identificar a área com placas de sinalização bem visíveis: “PROIBIDO FUMAR”. Quanto mais umidade houver no ar e quanto mais baixa for a temperatura da superfície.net . as chuvas e os ventos.2 CUIDADOS NO ARMAZENAMENTO a) Armazenar as embalagens de forma que possibilite a retirada em primeiro lugar das latas de lotes mais antigos. .6 litros 20 litros 200 litros Empilhamento Máximo 10 5 3 lado contrário a colocação da etiqueta para não obstruir os dados sobre o produto. quando enviadas embaladas nas mesmas. código do produto. vindo a causar possíveis vazamentos. d) Tomar muito cuidado ao abrir as embalagens de tintas. 14. f) O local deve ser de fácil acesso e com as vias de acesso sempre desimpedidas. Este processo possibilita maior vedação da tampa pelo lado interno e diminuição de provável sedimentação. evitando que ocorra danos nas embalagens de baixo. A capacitação do pessoal responsável pela aplicação da tinta deve ser feita através de amplos programas de treinamento. tanto na área interna como externa em local visível. Tipo de Embalagem Galão Balde Tambor Capacidade 3. g) Remover as latas das caixas de papelão. 13. número de lote. j) O local deve ser bem iluminado. a temperatura ambiente. 14.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.2 CONDIÇÕES AMBIENTAIS A aplicação das tintas em condições ambientais adversas pode introduzir vários tipos de defeitos nas películas de tintas. l) A temperatura da sala de armazenamento não deverá ultrapassar a 40ºC. fica no ar na forma de vapor. qual componente utilizar e diluente recomendado. as mesmas deveram ser permanecer bem fechadas enquanto não estiver em uso. b) Pode-se armazenar as latas de tamanho de galão e menores nas prateleiras inicialmente com a boca para baixo e que sejam invertidas a cada 3 meses. proporção de catalisação. prazo de validade. c) Efetuar o empilhamento de embalagens de acordo com a orientação abaixo. se possível com luz natural. Esta água presente no ar atmosférico é chamada de umidade relativa do ar (URA). maior será a condensação. 14. as condições meteorológicas que influenciam as propriedades das tintas são a umidade relativa do ar. Isto impede que as lata recebidas sejam colocadas na frente. A umidade relativa do ar. poderá ocorrer uma pequena redução no brilho quando o filme ficar exposto. pode ser eliminada com um leve lixamento da película.net . a homogeneização tem que ser feita com cuidado. poros ou crateras (caso típico das tintas de acabamento de base epóxi) e o enrugamento (caso típico das tintas de alumínio fenólico). passando para o estado líquido. comprometendo intervalos entre demãos recomendadas pelo fabricante e conseqüentemente. admitindo-se que parte pode ser retirada temporariamente para facilitar a homogeneização.3 PONTO DE ORVALHO É a temperatura na qual a umidade presente no ar. alteram por completo as condições de cura ou secagem da tinta. a aplicação das tintas sobre superfície com temperatura superior a 40ºC pode provocar vários tipos de defeitos. Nota 1: Esta temperatura de 3ºC é considerada de margem de segurança para evitar que ocorra a condensação da URA. se condensa.4 MISTURA. . comprometendo a evaporação e alterando as propriedades da película seca. a formação de bolhas. conhecidas como orvalho. A depender da profundidade desta alteração. em velocidade baixa para não amassar as partículas do pigmento e não deixar a tinta 78 WEG Indústrias S.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. a velocidade da aplicação. Nota 2: Para as tintas tolerantes a superfície úmidas. É por esse motivo que as tintas de base epóxi endurecidas com aminas são muito sensíveis à umidade. Temperaturas abaixo de 10ºC retardam a secagem da tinta. na forma de vapor de água.A. resultante da condensação do vapor da água. o fenômeno do fendilhamento ocorre à temperatura já a partir de 40ºC. introduzindo falhas que variarão com o tipo de tinta usada. Deve ser feita em seu recipiente original. Ao contrario. b) Quando subsuperficial pode requerer a remoção de toda a película. No caso de tintas a base de pigmentação alumínio.weg. acarreta perturbações nas reações físico–químicas que darão origem à película de tinta seca. ao possibilitar a introdução de partículas de água na película de tinta úmida. a aplicação de tintas em temperaturas muito elevadas faz com que sua secagem dê-se muito rapidamente. Determinação do ponto de orvalho 14. HOMOGENEIZAÇÃO DILUIÇÃO DAS TINTA E A homogeneização da tinta é muito importante para que todos os seus componentes fiquem uniformes e em condições de uso. como abaixo de 10ºC ou acima de 40ºC. A ação preventiva nestes casos é procurar evitar a utilização de tintas epóxi endurecidas com aminas em regiões cuja umidade relativa do ar esteja permanentemente superior a 85%. a película poderá estar comprometida ou não. 14. Pode-se usar aquecer as peças a serem pintadas dentro dos limites de temperatura do substrato. que deixa a película com aspecto esbranquiçado na superfície ou mesmo com aspecto de um gel endurecido. Temperaturas externas.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. dando origem a uma substância denominada quetimina. como o fendilhamento ou gretamento (caso típico das tintas inorgânicas de zinco). Recomenda-se que as tintas não devam ser aplicadas se a temperatura da superfície não estiver no mínimo 3ºC acima do ponto de orvalho. Geralmente na parte da manhã são notadas gotas de água nas peças expostas ao tempo durante a noite. Além disso. No caso específico das tintas inorgânicas à base de silicato de etila. a) Quando bem superficial.270-000 – Guaramirim . são válidas as mesmas observações quanto à diluição requeridas para as tintas mono componentes. Em algumas situações. A depender das condições de armazenamento. para efeito de ajustar sua viscosidade e. Inspeções visuais de campo também podem indicar a degradação ou não da tinta.net . tintas de fundo. pode ser utilizado da balança e efetuado a mistura. tenha se degradado. b) Homogeneizar bem o componente B. que podem ter as partículas de pigmento quebradas) ou alternativamente por meio de ferramentas manuais. d) Homogeneizar bem a mistura com agitação vigorosa.9L) Nota: Quando fornecida a relação de mistura em peso pelo fabricante. particularmente a viscosidade e os tempos de secagem.2L) . Não devem ser usadas tintas cujo tempo de estocagem (shelf life) tenha sido ultrapassado. formando uma nata ou mesmo endurecendo. c) Adicionar o componente B ao componente A. Esta dispersão deve ser feita preferencialmente por meio de agitadores pneumáticos (exceto para tintas pigmentadas com alumínio. a falta ou excesso de um dos componentes pode produzir uma tinta com características diferentes da que foi recomendada.20 minutos para as tintas de base epóxi. mexer a sedimentação com a espátula buscando a sua dispersão. 3) Caso não consiga uma boa homogeneização e a tinta estiver dentro do seu prazo de validade. Quando a tinta estiver em estoque por muito tempo: 1) Abrir a lata e verificar se há sedimentação no fundo da embalagem com uma espátula (plástico ou madeira) 2) Se houver sedimento. As tintas a óleo ou óleo modificadas oxidam–se superficialmente. O tempo de estocagem deve ser informado pelo fabricante da tinta. respeitando a relação de mistura. conseqüentemente.4 L : 1. as tintas a base de silicato de etila formam nódulos gomosos (grumos). requerem cuidados especiais em termos de proporção de mistura. otimizar a aplicação. Entretanto. o aumento dos tempos de secagem é uma indicação evidente de sua degradação. torna-se necessário efetuar uma diluição da tinta imediatamente antes da aplicação. informar ao fabricante. Algumas pigmentadas com pigmentos pesados.weg.7L : 0.6 L : 3. geralmente da ordem de 10 . Nota: Pode ser usado agitador pneumático. . O tempo de estocagem varia para cada tipo de tinta.6L) . Seqüência de mistura para Tintas BiComponente: a) Homogeneizar bem o componente A. A realização de alguns testes de laboratório é a forma ideal de analisar se a tinta está em condições de uso ou não. As relações de misturas mais comuns são: 1A : 1B (3. e) Se necessário efetuar a diluição na proporção recomendada. formam sedimentações duras impossíveis de serem dispersados mesmo por diluição. A não-observância da relação de mistura e do tempo de indução.270-000 – Guaramirim .ficar com uma aparência mais escura (chumbada). No que diz respeito às tintas fornecidas em dois ou mais componentes. pode descaracterizar por completo as propriedades da tinta.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. uma tinta pode ter seu tempo de estocagem vencido sem que. pois. 3A : 1B (2. Proporção de Catalisação: As recomendações de mistura entre o componente A e B devem ser respeitadas pelos pintores na hora da catalisação. A sedimentação ocorre devido a tintas serem constituídas de compostos em suspensão (Pigmentos) e que pela força da gravidade se sedimentam formando uma pasta no fundo das embalagens.A. Para as tintas de base epóxi. 2A : 1B (2.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. 79 WEG Indústrias S. Por exemplo. entretanto. a depender das características da tinta e do processo de aplicação. empoamento. pois.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. . da ordem de duas a oito horas.A. entretanto. Por último.weg. A diluição serve para afinar a tinta permitindo que o ar comprimido usado pulverize o líquido que será lançado sobre a peça a ser pintada de forma que a mesma forme um filme uniforme seja formado. É recomendável que. evitando a sedimentação.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. atentar para o fato de o peneiramento acarretar à retirada de material capaz de desbalancear a tinta. A viscosidade mais alta ajuda a manter os pigmentos em suspensão. Diluição das tintas As tintas são fornecidas com viscosidade mais alta e devem ser ajustadas ou diluídas de acordo com a necessidade seguindo a orientação do fabricante. incompatibilidade. Assim. O tempo de indução é o tempo necessário para que o esquema epoxídico comece a reagir. Deverá ser removida toda a tinta.270-000 – Guaramirim . para o caso das tintas epóxi. Em casos de aplicação de apenas um dos componentes. os fornecimentos são feitos em embalagens com as devidas proporções entre os componentes a serem misturados. porém exige uma balança no local de preparação. O ideal é que a mistura e a diluição das tintas seja feita imediatamente antes da aplicação. O boletim técnico indica qual o diluente correto para a diluição e a sua substituição somente deve ser feita mediante autorização do fabricante . uma tinta de base epóxi depois de diluída e misturada só pode ser aplicada nas poucas horas seguintes. Muitas tintas podem e devem ser aplicadas a pincel. sejam observados as instruções do fabricante.net . fervura. evitando desta forma que ocorra problemas na aplicação e pintura. retardo na secagem. Embora a reação comece imediatamente. a película pode ficar mole e pegajosa ou endurecer demais e ficar com o filme trincado e rachado. Quando o pintor vai utilizar toda a quantidade do galão fornecido. que necessitam ter um teor de zinco tal que mantenha a continuidade elétrica e assim atuem protegendo catodicamente. O pot life é o tempo que uma tinta pode ser misturada e diluída e mantenha suas propriedades tixotrópicas capazes de dar origem à formação da película. Algumas tintas quando fornecidas em viscosidades baixas (22” CF 4 a 25ºC). particularmente nas pigmentadas com zinco. sejam observados os tempos de vida útil da mistura. tais como: perda de brilho. Tal providência é indispensável em tintas como a fenólica pigmentada com alumínio (lamelar) e a etil silicato de zinco. É importante que para estes casos. não há necessidade de se preocupar com as proporções de misturas. É também chamado de pré-reação. Esse tempo varia em função de cada tipo de tinta. Alguns estudos mostram que esquemas epoxídicos aplicados com tempo de indução conveniente apresentam desempenhos superiores aos mesmos esquemas aplicados imediatamente após a mistura dos componentes. rolo ou pistolas apropriadas sem diluição. Deve-se. com granulometria recomendada pelo fabricante da tinta. casca de laranja. das condições de aplicação e da habilidade do pintor.A mistura em peso é mais prática e segura. pot life. O tempo de indução varia de acordo com o tipo de tinta epóxi. logicamente desde que observado o tempo de indução que. A diluição depende do tipo de peça a ser aplicada. é em geral de 15 minutos. tende a formar uma pasta mole ou dura no fundo das embalagens. 80 WEG Indústrias S. esse tempo entre a mistura e a aplicação é fundamental para uma maior afinidade entre a resina epóxi e o agente de cura. um cuidado que deve ser observado nas etapas de mistura e diluição das tintas diz respeito à necessidade de passar a mistura em peneiras. também em termos de tempo de mistura. estabelecidos pelos fabricantes das tintas. Esta medida é determinada com o uso de um cronômetro e dado em segundos (Ex: 16 a 22” CF4). deve ser observado pelos pintores. 81 WEG Indústrias S. ainda há presença de solvente retido que não teve tempo para evaporação. Para uma boa diluição na proporção correta o pintor pode adotar um copo graduado de plástico resistente a solvente (polipropileno). pois logo após a aplicação da primeira demão de tinta começa a evaporação do solvente e a formação do filme seco e haverá um tempo certo a ser aguardado para aplicar a próxima demão. o tempo decorrido entre o início do preparo da superfície e o término da aplicação da primeira demão de tinta de fundo não deve exceder a três ou quatro horas. Salvo algumas exceções das tintas de alta espessura que tendem a esta característica. A pintura não deve ser continuada com a próxima demão fora do prazo .A. O intervalo de tempo entre o preparo da superfície e a aplicação da primeira demão da tinta de fundo varia em função das condições atmosféricas do meio ambiente. baixando o brilho em alguns locais da peça. c) Empoamento (ou over spray) ou pulverização a seco. o procedimento de lixamento superficial da camada é necessário para criar sulcos ou ranhuras. adicionando à tinta a quantidade de diluente necessária. O resultado posterior do teste de aderência será máximo.Uso de diluente com solvente muito volátil: a) Problema de bolhas ou fervuras.net . possibilita maior superfície de contato com a tinta a ser aplicada e assim melhora a aderência entre as demãos. a aderência poderá ser prejudicada gerando destacamentos entre demãos. Na diluição de tintas destinadas a indústrias. As tintas misturadas e diluídas que não serão aplicadas de imediato devem ser armazenadas em recipientes fechados e serem novamente homogeneizadas antes de serem usadas. poderá gerar problemas. b) Escorrimento em superfícies verticais. Quando ultrapassado o intervalo entre demãos. Pintura durante o intervalo de repintura certo: Haverá tempo suficiente para evaporação do solvente da demão anterior e a secagem do filme será adequada.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.weg. Pintura após ultrapassar o intervalo entre demãos: Caso isto ocorra e nenhuma providência for tomada. O intervalo de tempo entre demãos ou o tempo que deve ser aguardado para aplicação da demão subseqüente ou ainda tempo de repintura. ocorre separação entre o diluente e a tinta. Pintura antes do intervalo entre demão: No filme aplicado.270-000 – Guaramirim . . demora para secar. Os boletins técnicos informam qual deverá ser este tempo e também em qual condição de temperatura do ambiente. não havendo tempo suficiente para um bom alastramento ou formar filme liso. Poderá haver escorrimentos em superfícies verticais. pois o filme superficial da tinta ira secar muito rápido. é recomendado que os pintores adotem o uso de copos de medida de viscosidade conhecidos como copo ford de diâmetro de orifício de 4 mm (CF 4) para determinar a correta viscosidade de aplicação de acordo com a sua instrução de trabalho. b) Casca de laranja. a tinta perde o solvente de diluição durante a sua pulverização fazendo com que a tinta chegue seca na peça (como pó). Este processo de lixamento é chamado de quebra superficial no brilho. Uso de Diluente com baixo poder de diluição: a) Coagulação. Na orla marítima. pois. cuja rugosidade. o filme de tinta fica com aparência de espessura exagerada. Aplicando outra demão. Uso de diluente com solvente pouco volátil: a) Demora na secagem.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. enrugamento durante a secagem da tinta. como conseqüência da elevada umidade relativa do ar e da presença de cloretos. durante as operações de transporte. Nesta condição. 15. Quando a paralisação ocorrer por período de tempo muito longo. a depender das particularidades dos equipamentos que estão sendo pintados e do local onde serão utilizados. A segunda é a menor influência das condições atmosféricas. Com isto. É o caso típico de grandes equipamentos de caldeiraria. o intervalo não deve exceder a seis horas. . Ainda com relação a grandes superfícies. Em alguns casos.5 PINTURA CAMPO NA FÁBRICA OU NO A aplicação do esquema de pintura na fábrica apresenta uma série de vantagens em relação à aplicação no campo.weg. ao reiniciar a aplicação a última demão de tinta aplicada deve ser submetida ao um leve lixamento. requerendo então um lixamento mais vigoroso. que prejudicaria o desempenho do esquema de pintura. após uma interrupção muito prolongada. É o método mais indicado para aplicação da primeira de mão de tinta em cordões de solda. altas e baixas temperaturas. previsto na especificação da tinta que vai receber a demão subseqüente. não tendo alcançado o tempo de secagem total. a tinta aplicada não será capaz de permitir a impregnação de abrasivo ou pó. para a repintura. nem sempre muito superficial. A primeira grande vantagem é a possibilidade de utilização de equipamentos sofisticados de aplicação. mesmo reparados. é freqüente a interrupção da aplicação do esquema de pintura após a aplicação da primeira demão da tinta de acabamento.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. permita uma perfeita adesão química entre as demãos. elevadas umidades relativas do ar e chuvas.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.1 TRINCHA (Pincel de formato chato) É o mais elementar dos métodos de pintura. armazenamento e instalação. poderão sofrer danos de tal ordem que. 14. a aplicação no campo pode tornarse mais vantajosa. O desejável é que todo o esquema de pintura seja aplicado em conformidade com os tempos de secagem. conseqüentemente de baixo custo. cantos vivos e demais acidentes.Em regiões mais secas e sem a presença de cloretos e compostos de enxofre na atmosfera.net .A. A aplicação da primeira demão da tinta de fundo deve ocorrer sempre na mesma jornada de trabalho da execução do preparo da superfície. por não poderem se controladas. por ser uma ferramenta simples e. A observância destes intervalos faz com que a tinta base. uma vez o jato interrompido e aplicado a primeira demão de tinta de fundo.270-000 – Guaramirim . Isto é imprescindível quando se trabalha com tintas de elevada resistência química. e o defeito mais comum é o empoamento. como as epóxi e as poliuretanas. pode ocorrer uma degradação da última demão de tinta aplicada. o reinício da execução do preparo da superfície só deve ocorrer quando a tinta tiver alcançado o tempo de secagem ao toque. para permitir que a demão subseqüente tenha adesão mecânica sobre a mesma. como a pistola eletrostática e a eletroforese. reentrâncias. não tenha suficiente resistência química ao solvente da demão subseqüente e. ou pelo menos repor sua espessura. assim. até que o preparo da superfície seja terminado. além de não requerer grande capacitação do aplicador. que provoca uma significativa redução da espessura. poderão comprometer o desempenho do esquema de pintura. como é o comum em equipamentos cujo preparo da superfície seja feito no campo. MÉTODOS DE APLICAÇÃO 15. Sempre que ocorrer a interrupção do esquema de pintura por período superior ao tempo de secagem para repintura. Entretanto. imediatamente antes da montagem. que se pintados na fábrica. onde outros 82 WEG Indústrias S. uma outra questão a ser analisada diz respeito à interrupção ou não da seqüência de aplicação. que prejudicam consideravelmente a aplicação no campo. como ventos. consegue-se uma satisfatória proteção durante o período de interrupção da aplicação do esquema de pintura. tornando necessário repetir-se a aplicação da demão da tinta desbotada. Quando a superfície é muito grande e o jateamento efetuado naqueles intervalos de tempo não contempla toda a superfície. normalmente não alcançando a 5%.270-000 – Guaramirim . que possui uma região que permite a retirada de excessos. o rolo deve ser imediatamente limpo com solvente. Tipo de Trabalho Áreas grandes e planas Áreas pequenas e planas Parafusos. para facilitar o deslizamento. porém. É um método de baixa produtividade. e a seguir secas e adequadamente armazenadas (apoiados pelo cabo e nunca pelas cerdas). O método de aplicação a rolo é particularmente aplicável à pintura de grandes áreas planas ou com grande raio de curvatura. depositando-se a tinta em uma região ainda não coberta e depois a espalhando em passes cruzados. Exigem diluições ligeiramente superiores às exigidas pela trincha. devido a isto é importante fazer o repasse em sentido contrário ao primeiro movimento uniformizando a camada. espalhando-se a tinta na superfície dada uma sobreposição de 50 mm. devido principalmente a respingos. de forma a remover qualquer depósito de tinta. além de alcançar maior produtividade que a trincha. porcas. O nivelamento e alisamento da camada se fazem com longas pinceladas sobre as iniciais. sem apertar muito para evitar marcas das cerdas no filme. fibras sintéticas ou vegetais.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. na presença de ventos. o fato de se conseguir espessuras mais uniformes do que aquele método tende a igualar suas perdas. particularmente em termos de espessura. sendo eventualmente utilizado o de 50 mm para superfícies de menor dimensão. Para superfícies muito rugosas o rolo deve ser passado em várias direções indo e voltando para fazer a tinta penetrar nas irregularidades. frestas e arestas Comentários Maior rendimento da pintura Evita desperdício de tinta Fazer penetrar nas frestas e saliências 15. O mesmo se aplica as tubulações de variados diâmetros. Deve ser mergulhada na tinta depositada em uma bandeja ou recipiente. tende a dar origem a películas não-uniformes.2 ROLO É um método de aplicação que viabiliza a obtenção de elevadas espessuras por demão. Ao final da aplicação. Método de aplicação: O rolo não deve ser mergulhado todo na tinta. que pode gerar escorrimentos ou desperdícios. As pinceladas devem ser dadas com uma pequena inclinação na trincha. A cada novo início de espalhamento da tinta. como cantoneiras e tubulações de pequeno diâmetro. A perda de tinta durante a aplicação é mínima. para que possa ser reaproveitado. o rolo acumula muita tinta e no final do percurso já esta com pouca. Os rolos fabricados a partir de pêlo de carneiro são de melhor qualidade para aplicação da maioria das tintas utilizadas em pintura industrial. . mediante passes sucessíveis. cordões de solda. as trinchas devem ser de imediato limpas com solvente adequado. As perdas de tinta durante a aplicação são em principio superiores à da trincha. O rolo mais utilizado tem largura de 150 mm.A.net .métodos de aplicação poderiam deixar falhas.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. devido à dificuldade de penetração ou à cavidade e às demais regiões de difícil acesso.weg. Tipo de Pincel Medida de 75 a 125 mm (3 a 5 “) Medida de 25 a 50 mm (1 a 2”) Medida de 75 a 125 mm (1-1½ “) conforme especificado. conferindo-se a medida de filme úmido obtido 83 WEG Indústrias S. As trinchas normalmente utilizadas têm em torno de 125 mm de largura e suas cerdas são de pêlos de animais. A inclinação deve ser ao contrário da volta. Terminada a aplicação. onde a aplicação à pistola a elevadas perdas de tinta. Método de aplicação: Deve ser feita mergulhando de 2/3 até a metade do comprimento das cerdas na tinta (evitam-se desperdícios de tinta e perda da própria trincha). A pressão do rolo sobre a superfície deve ser controlada para obter um filme de espessura uniforme. Por maior que seja a habilidade do aplicador. como acontece com o primeiro equipamento. O pequeno recipiente do primeiro equipamento acarreta freqüentes interrupções da aplicação para enchimento do mesmo com tinta. que deve ser seco. A aplicação da tinta pelo método da pistola convencional requer que a mesma seja diluída mais que qualquer outro método. evitando paradas para reabastecimento. cansando o pintor. apresenta grande produtividade. A vantagem do segundo equipamento é que a pistola fica mais leve. Como conseqüência dessa excessiva diluição.15.A. Alguns tanques trazem acoplado um agitador pneumático para homogeneizar a tinta constantemente. com a evaporação do solvente. para adequar sua viscosidade. o método tem duas desvantagens significativas.weg. A caneca quando cheia pesa em torno de 1 Kg dependo da tinta. O tanque permite a colocação de um volume maior de tinta preparada. A instalação para aplicação das tintas pelo método de pistola convencional. há uma sensível redução da espessura da película úmida para seca. Outro é a seleção do bico da pistola. 84 WEG Indústrias S. da ordem de 30 %. consiste: manômetro. ou pistola a ar.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. e os riscos de segurança. mangueiras de ar e da mistura ar e tinta.3 PISTOLA CONVENCIONAL Na pistola convencional.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. a partir de instruções fornecidas pelo fabricante da mesma) e fonte supridora de ar. chega até a pistola. b) No outro. pela ação da pressão do ar injetado dentro do recipiente. Na aplicação da tinta pelo método da pistola convencional. regulador de pressão e válvulas de entrada de ar e saída da mistura ar e tinta. tem como característica a obtenção de espessura de película quase que constante ao longo de toda a superfície pintada. devido ao excessivo acúmulo de solventes. o recipiente é acoplado diretamente a pistola (pistola de caneco). Este elenco de parâmetros definirá o leque do fluido constituído da mistura tinta e ar que sai do bico da pistola. uma série de cuidados devem ser observados. pistola (com bico que é selecionado em função da tinta que se quer aplicar. são significativos. Tipos de Pistola Convencional Alimentação Comentários Sucção Caneca: a tinta é transferida por sucção para a pistola. observados quando a aplicação é feita em ambientes fechados. É um método de aplicação de tinta muito utilizado em pintura industrial. através de mangueiras. a) Nos mais simples. Existem dois tipos de equipamentos tidos como pistola convencional. Tanque de pressão: muito usado na indústria onde há necessidade de produtividade. Pressão Tanque: A tinta é empurrada para a pistola devido a pressão gerada no tanque Pistola de caneco: usado em oficinas de repinturas ou na indústria para operação de peças pequenas. O método de aplicação por pistola convencional apresenta ainda como limitação o fato de levar à excessivas perdas de tinta durante a aplicação. de forma que ela possa fluir do recipiente até a pistola pela ação da pressão do ar. . a tinta depositada no recipiente é expulsa em direção ao bico da pistola pela ação da pressão do ar.270-000 – Guaramirim . O primeiro é a correta diluição da tinta. procurando-se ajustar sua viscosidade a uma aplicação adequada. A pressão e a vazão do ar que é injetado no tanque de pressão também devem ser selecionadas em função das propriedades da tinta que se quer aplicar. A primeira é que.net . não só na pintura de campo como na de oficina. que é feita em função das propriedades tixotrópicas da tinta. a tinta é depositada em um grande recipiente e. uma vez que o recipiente onde a tinta é depositada não fica acoplado à mesma. incidindo perpendicularmente em relação à superfície a pintar e deslocada em movimentos de ida e volta paralela aquela superfície.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.270-000 – Guaramirim . A sobreposição deve ser da ordem de 50%. COMO MOVIMENTAR A PISTOLA PERANTE A PEÇA COMO DEVE SER FEITA A APLICAÇÃO COM A PISTOLA O PULSO ESTÁ MUITO RÍGIDO COMO SEGURAR A PISTOLA PERANTE O PAINEL COMO SEGURAR A PISTOLA COMO COBRIR UM PAINEL SOBREPONDO CAMADA Mantenha o pulso flexível Movimente a pistola perpendicular à peça COMO POSIONAR A PISTOLA EM RELAÇÃO A PEÇA PERTO DEMAIS TINTA MUITO CARREGADA TENDE A ESCORRER COMO COBRIR UM PAINÉL SOBREPONDO CAMADA LATERAL LONGE DEMAIS CASCA DE LARANJA ACABAMENTO ARENOSO FORMAÇÃO DE PÓ 85 WEG Indústrias S. com a pistola muito distante. o efeito de sobreposição ou overspray (depósitos sobre a superfície em forma de pó ou grânulos). pressão do ar. Neste movimento de ida e volta. A aplicação com a pistola muito próxima da superfície causa o defeito de escorrimento da película e. A velocidade de passagem do leque de fluido em um sentido e outro também pode causar tais defeitos. distância inadequada da pistola à superfície e movimentos irregulares.Método de aplicação: A pistola deve ser posicionada com o leque do fluído constituído de tinta e ar. seleção do bico.net .Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. deve haver uma sobreposição da passada subseqüente para que haja continuidade da película aplicada. A distância do bico da pistola à superfície deve oscilar entre 15 e 20 cm. .A. O defeito do overspray é ainda muito comumente observado em aplicação de tintas pelo método de pistola convencional quando o pintor não tem a necessária qualificação e é influenciado pela diluição.weg. net .6 PINTURA ELETROSTÁTICA A pintura eletrostática é um método de aplicação de tintas muito utilizado na aplicação de pintura de fábrica e somente há poucos anos passou a ser usada na aplicação de esquemas de pintura no campo. Adotam-se as mesmas técnicas de aplicação para a pistola convencional. 15.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. dadas às elevadas pressões envolvidas.270-000 – Guaramirim . a pintura sem ar utiliza uma bomba. A aplicação de tintas pelo método da pistola sem ar requer cuidados de segurança por parte do pintor. Utilizado para melhorar as propriedades de aplicação e pulverização em tintas sem diluentes. a aplicação da pintura dos tubos é 86 WEG Indústrias S.LINHA DE AR COMPRIMIDO O ar deve chegar limpo e seco à pistola. capacidade de geração de ar suficiente para manter boa pressão durante o processo de aplicação. TUBULAÇÃO DE AR Deve ser de aço galvanizado com bitolas de ¾ a ½ polegada. sem a necessidade de diluição e em espessuras elevadas. enquanto nas pistolas convencionais a pressão no tanque fica por volta de 20 a 60 Libras/pol2. seleção do bico e movimentos de aplicação. O óleo de lubrificação deve ser verificado diariamente e efetuado o dreno da água acumulada no reservatório diariamente. tubulações de diâmetro suficiente. Um sistema de geração de ar é composto de: Compressor. Vem sendo largamente utilizada na pintura de tubos que são usados na construção de dutos enterrados ou submarinos.weg.000 Libras/pol2. dependendo do volume de ar necessário. em local seco para evitar o acúmulo de água no reservatório causado pela umidade presente no ar e ventilado para melhorar o resfriamento do cabeçote. dependendo do tipo de 15. da ordem de 15%. é de elevada produtividade e tem perdas de tinta na aplicação bastante reduzidas. A alimentação da pistola é feita com bombas hidráulicas e a atomização das tintas é produzida pela passagem da tinta sob alta pressão através de um orifício de diâmetro muito pequeno. equipamento usado.500 Libras/pol2. e possui capa com chifres e com orifícios para a saída do ar comprimido para auxiliar na pulverização. Na aplicação da tinta pelo método da pistola sem ar devem ser observados os mesmos cuidados já descritos para a aplicação da pistola convencional em termos de diluição. para pressurizar à tinta. em volume e pressão suficientes. Pressões da ordem até 7. e a energia com que a mesma chega ao bico da pistola provoca sua pulverização. Isto permite que sejam aplicadas com este método tintas com elevadas quantidades de sólidos por volume (tintas sem solventes).000 a 4. para que em caso de acúmulo de água e óleo. A distância entre o bico da pistola airless e a superfície a ser pintada é de 25 a 50 cm.5 PISTOLA AIRLESS ASSISTIDA Método de aplicação misto entre o sistema airless e o convencional.4 PISTOLA SEM AR (AIR LESS) Ao contrário da pistola convencional. acionada pneumaticamente. Nestes casos. 15. reguladores de pressão com manômetros em bom estado de funcionamento. Deve estar nivelado e em local de fácil acesso para facilitar a sua manutenção. Além de ser um método que permite a aplicação de películas de tintas com propriedades uniformes em termos de espessura e baixa incidência de falhas. quanto à distribuição das partículas de tinta permitindo um acabamento mais uniforme.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.A. filtros separadores de água e óleo e mangueiras com comprimento e diâmetro adequado. estes retornem facilmente ao reservatório. que utiliza o ar para atomização da tinta. COMPRESSOR DE AR A instalação dos compressores deve ser em local limpo para evitar que a poeira venha a entupir o filtro de entrada do ar. utilizando a técnica de pressurização com pressões de 3. . Deve ser a mais direta possível para evitar perda de pressão e instalada com inclinação no sentido do compressor. obviamente tem de ser metálica). utilizando pequenos volumes por meio de um esguicho. que permitem a sua polarização.8 megaohms . principalmente nos pontos onde existam furos. Este processo oferece uma série de vantagens. não havendo pontos falhos sem aplicação de tinta. Usando esta propriedade a peça é ligada a retificadores e estabelece-se. conseqüentemente. uso de pessoal não especializado e qualificado. prejudicando o aspecto estético. as partes de cima sempre terão menor espessura que as partes de baixo. a peça fica completamente recoberta. utilização mínima de operadores e equipamentos. Imersão eletroforética: neste processo. Utilizado na pintura de tanques e radiadores de transformadores. Consiste em utilizar uma bomba pneumática para fazer circular a tinta e espalhar a mesma na peça situada sobre uma caçamba. a tinta escorre pela superfície e. tais como: Economia.feita na oficina. não aderida. uma diferença de potencial. entretanto. toda a peça fica recoberta com uma camada uniforme e aderente de tinta.7 IMERSÃO Pode ser dividida em dois processos: Imersão simples em que se mergulha a peça a ser revestida em um “banho” de uma tinta contida em um recipiente. é removido por posterior lavagem. tendência a apresentar escorrimentos. Após a peça é introduzida em 87 WEG Indústrias S. Geralmente usa-se a quantidade mínima de 02 Galões de tintas catalisada e diluída no abastecimento da bomba. A tinta é eletrizada na pistola durante a pulverização e projetada contra a peça que deve ser aterrada com carga de sinal contrário.M•) de acordo com o equipamento de aplicação. O ajuste da viscosidade e escolha do produto é muito importante para se conseguir um bom alastramento e boa camada na peça. depressões ou ressaltos na peça. após sua retirada do “banho”.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89.µA) ou resistividade (faixa de 0. onde o excesso da tinta escorre para o centro da caçamba sendo recolhida e bombeada novamente para a peça. porém. As desvantagens são: espessura irregular.270-000 – Guaramirim . Estes produtos devem ser fornecidos dentro das faixas de condutividade (faixa de 10 a 30 micro amperes . e as juntas são aplicadas eletrostaticamente no campo. este recipiente possui uma região para recuperação da tinta que se escoa da peça.weg. com espessura na faixa 20-40 •m. fácil operação. Recomenda-se realizar medições da viscosidade durante o processo visando garantir uma boa aplicabilidade. Normalmente. por minimização de perdas (apesar da evaporação que. As tintas usadas possuem. entre a peça e a tinta onde ela está mergulhada.A. responsáveis por fornecer maior ou menor polaridade. é mantido o mesmo princípio da imersão simples. pois. uma formulação especial.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. Desta forma. de modo que a tinta seja atraída pela peça (que. Pintura por flooding: Método de aplicação de tintas bi-componentes. O excesso de tinta. As tintas utilizadas na pintura eletrostática baseiam-se na seleção dos aditivos e solventes. serem atraídas para a peça. 15. só desperdiça solvente). quando a peça é retirada do banho. podendo ser tintas líquidas ou em pó. O aproveitamento da tinta neste método é maior devido as partículas que seriam perdidas durante a pulverização.net . .4 a 0. baixa espessura de película (salvo em casos especiais) etc. estufa para que a película venha a se formar por ativação térmica. Tanto para imersão simples quanto para a eletroforética, deve-se manter o banho em constante agitação, para manter os sólidos (principalmente pigmentos) em suspensão. Estas tintas possuem baixo teor de pigmentação, para que a suspensão seja facilitada. Este processo é usado para pequenas peças e até carrocerias de automóveis § § § § § Especificação das tintas a serem utilizadas; Intervalos entre demãos a serem observadas; Espessuras por demão das películas de tinta; Método de aplicação a serem utilizados; Ensaios a serem realizados, durante e após a aplicação, com os respectivos critérios de aceitação ou rejeição. ESTIMATIVA DE PERDA DE TINTA DURANTE A APLICAÇÃO Método de Aplicação Convencional “Air Less” Eletrostático Imersão Pincel ou Rolo Perda de Tinta 20 a 40% 10 a 20% 05 a 15% 05 a 08% 04 a 08% Deve-se certificar se o esquema de pintura explicitado é adequado às particularidades do meio ambiente, das condições operacionais do equipamento que esta sendo pintado e das condições da aplicação (acesso, implicações do jateamento abrasivo etc.) 16.1.2 QUALIDADE UTILIZADAS DAS TINTAS 16. DEFEITOS DE PELÍCULA E SUAS CORREÇÕES Não é raro observarmos esquemas de pintura, que teoricamente seriam de grande desempenho, falharem rapidamente por aspectos associados à má qualidade da aplicação. O tradicional controle da qualidade com ênfase em inspeção do produto final, apesar de ser a abordagem mais freqüente, é totalmente contra-indicada em se tratando de aplicação de tintas. 16.1 ACÕES DE PREVENÇÃO DEFEITOS ANTES DA APLICAÇÃO DE Deve-se certificar se as tintas a serem utilizadas na aplicação do esquema de pintura estão em conformidade com o especificado. Isto pode ser feito de duas formas. Na primeira, enviar as tintas para o laboratório e através de ensaios, comparar as propriedades das tintas com o especificado. Esse processo é demorado e de elevado custo. A forma mais adequada e preventiva é efetuar uma qualificação preliminar do fornecedor da tinta. Esta qualificação deve contemplar aspectos de capacitação fabril, capacitação de pessoal e sistema da qualidade implantado pelo fabricante. Nestes casos, exige-se que a tinta venha acompanhada de um certificado de qualidade e eventualmente é enviada ao laboratório para comprovar o atendimento ao especificado. 16.1.1 EXPLICITAÇÃO DO ESQUEMA DE PINTURA O esquema de pintura deve ser explicitado por escrito contendo o seguinte conteúdo mínimo: § Preparo da superfície a ser alcançado, definindo grau de limpeza e rugosidade a ser alcançada; 16.1.3 TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO DO PESSOAL Trata-se talvez da ação preventiva mais importante na otimização do desempenho de esquemas de pintura. A aplicação de tintas, apesar de não ser uma atividade complexa, requer cuidados especiais que dependem não só da 88 WEG Indústrias S.A. - Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89.270-000 – Guaramirim - SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.weg.net habilidade do profissional como do conhecimento de uma série de técnicas aplicáveis. O treinamento e a capacitação do pessoal devem abranger principalmente os jatistas, os pintores, os supervisores ou encarregados de campo e os inspetores de controle de qualidade. O treinamento deve ser teórico e envolver também aspectos de motivação e conscientização para a importância da qualidade. § § § § § § 16.1.4 ELABORAÇÃO PROCEDIMENTOS DE APLICAÇÃO DE Definição das etapas da aplicação que serão inspecionadas; Definição do procedimento de inspeção de cada etapa; Definição da freqüência de inspeção de cada etapa; Definição da época de inspeção de cada etapa; Definição da amostragem e critérios de aceitação ou rejeição a serem observados; Definição dos pontos de parada obrigatória para inspeção (hold points). A idéia da elaboração preliminar deste documento é fazer com que o pessoal responsável pela execução dos trabalhos de aplicação das tintas possa familiarizar–se com os requisitos do esquema de pintura, bem como explicitar detalhadamente como os atenderá. Isto faz com que o pessoal responsável pela execução planeje sua atuação, minimizando a possibilidade de ocorrerem surpresas durante a aplicação das tintas, que possam comprometer a qualidade do esquema de pintura. Um procedimento de aplicação de tintas deve conter o seguinte conteúdo mínimo: § Esquema de pintura a ser usado; § Normas do esquema de pintura a ser usado; § Condições de recebimento e armazenamento das tintas, abrasivos, etc.; § Preparo da superfície a ser executado; § Seqüência de aplicação do esquema de pintura, com intervalos de tempo entre demãos; § Processo de aplicação de cada tinta; § Tintas a serem usadas, incluindo fornecedores e respectivas referências comerciais; § Métodos de retoques no esquema de pintura. 16.1.5 ELABORAÇÃO DE PLANOS DE INSPEÇÃO O plano de inspeção deve contemplar o seguinte conteúdo mínimo: 16.1.6 CALIBRAÇÃO DOS APARELHOS E INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO E TESTES Não há controle da qualidade que seja confiável se é feito com instrumentos não calibrados periodicamente. As condições de uso, características construtivas dos instrumentos e as condições climáticas são alguns fatores que podem provocar alterações nos instrumentos, que levam a erros de leitura. Assim, é desejável que os mesmos sejam periodicamente calibrados. Esta periodicidade variará em função dos três fatores anteriormente mencionados. O pessoal de controle de qualidade do aplicador das tintas deve elaborar e implementar um “plano de calibração dos aparelhos e instrumentos de medição e testes”, indicando para cada um: § Periodicamente da calibração; § Entidade calibradora, que deve ser credenciada pela Rede Brasileira de calibração (RBC), coordenada pelo INMTRO; § Procedimento de calibração; § Padrão de referência; § Exatidão do aparelho ou instrumento; 16.1.7 AÇÕES DE PREVENÇÃO DEFEITOS DURANTE A APLICAÇÃO DE INSPEÇÃO VISUAL DA SUPERFÍCIE A SER PINTADA A inspeção é feita visualmente, objetivando identificar a presença de óleo ou graxa sobre a superfície, que devem ser removidos por solvente, além de identificar o 89 WEG Indústrias S.A. - Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89.270-000 – Guaramirim - SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.weg.net estado inicial de oxidação da superfície, que será necessário para avaliar o grau de sua limpeza através de comparação com os padrões das Normas ISO 8.501-1 e SIS 05 59 00. Essa inspeção permite ainda identificar eventuais defeitos superficiais, tais como incrustações de escória, respingos de soldas e massas, que normalmente necessitam ser removidos. AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS As condições atmosféricas influenciam todas as etapas do processo de aplicação do esquema de pintura, desde o preparo da superfície até a cura das tintas. Devem ser determinadas as umidades relativas do ar e a temperatura ambiente. A umidade relativa do ar interfere na limpeza da superfície e na cura das tintas. A superfície, após a limpeza, fica sensível a umidade do ar. Após um jateamento ao metal branco, qualquer contato com o ar úmido provoca oxidação da superfície. Por isto, é desejável que durante o jateamento seja feito um controle da umidade relativa do ar, procurando somente executála quando for inferior a 80%. O controle da umidade relativa do ar é feito normalmente com o higrômetro. As tintas epóxi endurecidas com aminas são sensíveis à umidade relativa do ar, dando origem a películas com propriedades diferentes das desejadas. Constituem uma exceção a esta regra as tintas de etil silicato de zinco, que curam tanto melhor quanto maior for à umidade relativa do ar. Recomenda-se seguir a orientação abaixo, durante todo o período de preparo da superfície e aplicação das tintas: § Umidade relativa do ar que deve ser inferior a 85%; § Temperatura ambiente que não deve ser inferior a 5°C; § Temperatura da superfície (medida através de termômetro de contato), que não deve ser inferior a um valor correspondente a 3°C acima do ponto de orvalho (ou 2°C, a que for maior) e nem superior a 45°C (ou 40°C para as tintas inorgânicas de zinco). INSPEÇÃO ABRASIVO DE RECEBIMENTO DO A inspeção deve ser feita para cada lote de abrasivo recebido. Avaliando-se o certificado de análise e / ou através da determinação da granulometria. A determinação da granulometria deve ser feita através de ensaio passa-não-passa, em peneiras com aberturas preestabelecidas de acordo com cada abrasivo. Nota: Norma SAE J444, INSPEÇÃO TINTAS DE RECEBIMENTOS DAS Deve-se exigir do fabricante um certificado de qualidade de cada lote fornecido, cabendo ao usuário confrontar os valores constantes do certificado com os critérios de aceitação previstos na norma ou na especificação da tinta comprada. A inspeção de recebimento das tintas não deve limitar-se à verificação da sua qualidade. Por exemplo, com relação à embalagem, uma série de verificações deve ser feita: § Se existe deficiência de enchimento; § Se o fechamento está correto; § Se existem problemas de vazamento, amassamento, cortes, falta ou insegurança da alça e marcação deficiente; § Se está dentro da data de validade de utilização; § Se há presença de pigmento sedimentado; § Se há presença de Pele. Qualquer não-conformidade dentre as verificações citadas deve ser motivo de abertura de registro de reclamação junto ao fabricante da tinta. AVALIAÇÃO DO GRAU DE LIMPEZA DA SUPERFÍCIE Um preparo de superfície deficiente leva o esquema de pintura a problemas de adesão e desempenho. Assim, o pessoal do controle da qualidade deve inspecionar 100% 90 WEG Indústrias S.A. - Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89.270-000 – Guaramirim - SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.weg.net net . § Fiapos. § Bolhas ou empolamento. AVALIAÇÃO DE EVENTUAIS DAS PELÍCULAS DE TINTA FALHAS Como conseqüência de deficiências de aplicação. A luminosidade do ambiente deve ser a mais adequada possível. adição inadequada de solvente ou temperatura de superfície elevada. uma das seguintes causas. são muito freqüentes em algumas tintas epóxi de acabamento ou acrílicas. A inspeção deve ser visual ou eventualmente com o auxilio de lupa. § Crateras. normalmente ocasionados pela execução de jateamento sem que uma tinta anteriormente aplicada tenha alcançado a secagem ao toque. particularmente ventos.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. normalmente ocasionados por má qualidade da tinta ou adição inadequada de solvente. normalmente observados em tintas inorgânicas de zinco aplicadas em grandes espessuras. .da superfície limpa. § Gretamento ou fendilhamento. Tais falhas têm origem em 91 WEG Indústrias S. porém compete ao pessoal do controle da qualidade efetuar o acompanhamento. inabilidade do aplicador ou inadequação das condições climáticas. são muito freqüentes em algumas tintas epóxi de acabamento ou acrílicas. ao pessoal do controle da qualidade compete acompanhá-las para certificar-se de que estão sendo conduzidas em conformidade com as recomendações dos fabricantes. normalmente ocasionadas por má qualidade da tinta ou adição inadequada de solvente. § Método de aplicação inadequadamente selecionado ou utilizado. AVALIAÇÃO DO MÉTODO DE APLICAÇÃO DAS TINTAS À semelhança da mistura e da diluição. são muito freqüentes em tintas acrílicas. normalmente ocasionados por seleção inadequada do método de aplicação (bico da pistola.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. deve verificar se a mesma não tem poeira depositada. para identificar eventual aparecimento das seguintes falhas: § Poros. antes de efetuar a medição do perfil de rugosidade. temperatura ou umidade relativa do ar.A. por exemplo). § Má capacitação dos aplicadores. re-execução de trabalhos e lucros cessantes. § Escorrimento. menores serão as suas repercussões em termos de gastos com materiais e mão-de-obra. Verificar o grau de limpeza. § Impregnação de abrasivos.270-000 – Guaramirim . atuando isoladamente ou em conjunto: § Má qualidade da tinta. como ventos. § Interferência das condições climáticas. as películas de tinta ficam sujeitas a falhas que podem comprometer seu desempenho. vestígios de óleo. § Enrugamento. AÇÕES DE DETECÇÃO DE DEFEITOS Quanto mais cedo qualquer defeito for detectado. normalmente ocasionados por má qualidade da tinta. normalmente ocasionados por diluição excessiva ou deficiência de capitação do aplicador.weg. a seleção do método de aplicação é uma atividade típica do pessoal de execução. normalmente observadas em tintas de alumínio MEDIÇÃO DO PERFIL DE RUGOSIDADE Um inadequado perfil de rugosidade pode levar a falhas do esquema de pintura por falta de adesão. Após a aplicação de cada demão de tinta. toda a superfície pintada deve ser inspecionada visualmente ou com auxilio de algum instrumento ótico. ACOMPANHAMENTO DA DILUIÇÃO DAS TINTAS MISTURA E Apesar das atividades de mistura e diluição das tintas serem tipicamente de responsabilidade do pessoal de execução. 2) Consumo elevado: consiste em rendimento real ou prático muito aquém do esperado. inabilidade do aplicador. a qualidade da tinta e até mesmo a seleção inadequada do esquema de pintura. deve ser de 20 ou 10%. como são partículas grosseiras. determina se o defeito é aceitável ou não. Variações excessivas constituem-se em custos adicionais.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. dependendo do tipo de tinta. normalmente ocasionado quando da aplicação de demão subseqüente com incompatibilidade química. . naturalmente.270-000 – Guaramirim . além. evitando descontinuidades ou consumo exagerado de tinta. pois visa controlar as condições de aplicação. A medição da espessura da película úmida é normalmente feita pelo próprio pessoal de execução. e deficiência na proteção. que estabelece um método para qualificação do empolamento em função do tamanho e da distribuição das bolhas. entre eles a aplicação. por defeitos de formulação (viscosidade e consistências baixas da tinta). pequena densidade para tintas a base de esmalte epóxi e acrílica. As causas de consumo elevado podem ser: rugosidade excessiva. dentre outras. comprometem o aspecto estético e podem prejudicar a proteção anticorrosiva. de desperdício da tinta pelo não-aproveitamento total do conteúdo do recipiente ou por endurecimento de tintas bi-componentes misturas e não aplicadas em tempo hábil recomendado pelos fabricantes. na maior parte das vezes. Com base naquela norma. Sangramento. podendo ser ocasionado por um acumulo excessivo de tinta na superfície. que dependem de muitos fatores. MEDIÇÃO DAS ESPESSURAS PELÍCULAS DE TINTA DAS Esta é a mais tradicional das ações de controle da qualidade durante a aplicação de um esquema de pintura. condições d vento excessivo para aplicação a pistola. 16. com o objetivo de se obter um piso antiderrapante.A. 3) Impregnação de abrasivos: este defeito ocorre pela impregnação de abrasivos. equipamento de aplicação inadequado para o tipo de estrutura. A medição da espessura é feita inicialmente com a película úmida durante a aplicação e finalmente com a película seca. a Norma da PETROBRAS N-13 aceita empolamento até o tamanho 8. Por exemplo. ou ainda aproximação Não existem critérios precisos para aceitação ou rejeição das falhas anteriormente citadas.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.weg. até porque algumas são inevitáveis. As tintas inorgânicas de zinco podem apresentar problemas de fendilhamento quando aplicadas em espessura 10% superior à prevista. quando a espessura é muito inferior à especificada.net . em relação à demão anterior ou nãoobservância do intervalo mínimo entre demãos ou tempo de secagem para repintura. Constitui exceção à Norma ASTM-D-714. 4) Escorrimento: neste defeito a tinta apresenta-se escorrida. quando a espessura é muito superior. Os principais defeitos de película são: 1) Espessura excessivamente desuniforme: a espessura de película seca deve situar-se numa faixa de 10% a menos até o máximo 30% mais que a espessura nominal especificada. as partículas de abrasivo são incorporadas à tinta e. 92 WEG Indústrias S.2 TIPOS DE DEFEITOS DA PELÍCULA Os defeitos de película são basicamente de dois tipos: os relacionados à aplicação e aspectos estéticos e os defeitos de ordem geral. o recurso de impregnar com abrasivo uma tinta ainda úmida pode ser usado em superfícies planas de convés e passadiços. Neste caso. A impregnação pode ocorrer também devido à poeira ou outros materiais em suspensão que venham se depositar sobre a tinta. A experiência do inspetor é que. Entretanto. devido à operação de jateamento nas proximidades de uma tinta recém aplicada e que não tenha atingido ao tempo de secagem ao toque ou livre de pegajosidade. é praticamente impossível a aplicação de tintas sem a ocorrência de qualquer poro. superfície muito fria. Este valor máximo.§ fenólico aplicadas em superfícies com temperatura excessiva. Deve ser feita para cada demão de tinta aplicada. SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. É gerado normalmente na aplicação a pistola. porem as mais importantes são as condições ambientais inadequadas para aplicação (umidade relativa do ar superior a 85% e temperatura de chapa inferior a 10°C). origina as chamadas tintas marteladas. 8) Fendilhamento ou gretamento: este defeito. devido a solvente muito volátil. em alguns casos. ainda.A. 7) Empoamento ou calcinação: este defeito é também denominado de engizamento e consiste na degradação da resina pela ação de raios ultravioleta do sol. 16.weg.net . Há aquelas que são altamente resistentes aos raios ultravioletas. atomização inadequada (pouca pressão na pistola) ou aproximação excessiva da pistola em relação à superfície a pintar. até da cor. Este defeito pode manifestar-se ou ser agravado também pela degradação de pigmentos. pois os efeitos são mais facilmente eliminados dessa maneira. Este defeito pode ser previsto propositalmente em pequena escala para disfarçar. determinar sua causa. como as acrílicas e estirenoacrilato. observando-se os seguintes pontos: • • • • Se a identificação do defeito foi correta Se todas as causas prováveis foram consideradas O uso dos materiais corretos (lotes de tinta e tipos) Qual o substrato empregado 93 WEG Indústrias S. CORREÇÃO DE DEFEITO ORIGENS E O primeiro passo na solução de qualquer problema com relação a tintas é identificá-lo corretamente e. Com esta degradação tem-se liberação dos pigmentos e a conseqüente perda de brilho e. A resistência a raios ultravioleta é uma característica fundamental das resinas. É um defeito característico de formulações mal balanceadas. A possibilidade de haver mais de uma causa contribuindo para um único defeito não deve ser descartada. A casca de laranja. 5) Casca de Laranja: é um defeito em que a película de pintura apresenta-se rugosa. em especial os orgânicos. As propostas corretivas para os defeitos apresentados podem não ser específicas de um determinado defeito. Em exemplo clássico é o silicato inorgânico de zinco. e há. como a epóxi e as alquídicas. deve-se retornar à fase de identificação (diagnóstico). também denominado em outras publicações de fraturamento e craqueamento.3 IDENTIFICAÇÃO. quando aumentada por aditivos apropriados à base de silicone. Ao se perceber que a falha persiste após a aplicação da solução indicada. por exemplo. retenção de solvente ou processos corrosivos acelerados.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. consiste na quebra da película devido à perda de flexibilidade. no caso de aplicação com este equipamento. A combinação de várias soluções (duas ou mais alternativas) normalmente é mais eficaz. pequenos defeitos de nivelamento em chaparias planas. em seguida. como. e aquelas de resistência razoável. por ilusão de ótica. as poliuretanas alifáticas. ou falta de plastificante na tinta. semelhante de uma casca de laranja. É um defeito característico de certas resinas.excessiva da pistola. 6) Empolamento: consiste na formação de nódulos sob a película pelo aprisionamento de um fluido. aquelas que possuem uma fraca resistência. As causas deste defeito são diversas. Algumas tintas que formam películas duras têm mais tendência a fraturas quando aplicadas em maiores espessuras.270-000 – Guaramirim . . devido a particularidade da manufatura ou restrições relacionadas ao desempenho do produto. muito usadas como defeito decorativo. líquidos ou gases. lixar as partes afetadas. sentido de aplicação 2) Solvente de evaporação rápida. preparar a superfície e repintar conforme a especificação técnica 2) Usar solvente menos volátil. podendo ou não apresentar um pequeno orifício central ORIGENS 1) Evaporação muito rápida do solvente 2) Aplicação sobre superfícies quentes 3) Tinta formulada inadequadamente para aplicação a rolo 4) Uso de Diluente/Thinner inadequado 5) Espessura muito alta 6) Não atendimento dos intervalos entre demãos 7) Necessidade de Flash Off 8) Temperatura ambiente CORREÇÕES 1) Após secar. 3) Uso de retardador 4) Deixar esfriar o substrato 5) Usar tinta aditivada com tensoativos / antiespumantes para aplicação a rolo 6) Usar Diluente / Thinner correto 7) Aplicar na espessura recomendada 8) Respeitar os intervalos recomendados entre demãos 9) Aumentar o tempo de Flash Off para forneio (Cura em estufa) 1) Após secar.DEFEITO Fervura (ver foto 1) IDENTIFICAÇÃO Presença de várias bolhas pequenas que aparecem em parte de superfície ou em toda a superfície pintada. 7) Aplicar espessuras conforme recomendação e usar solvente mais pesado. 6) Excesso de umidade no substrato ou ambiente.net . . 2) Usar solventes de evaporação mais lenta (retardador) 3) Treinamento de Pintor 4) Utilização de pincel mais macio. preparar a superfície e repintar conforme a especificação técnica 2) Se necessário remover tudo 3) Uso de menor proporção de solventes de evaporação rápida na formulação 4) Melhorar a limpeza superficial.270-000 – Guaramirim .Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. 5) Diluir corretamente Enrugamento (ver foto 2) Presença de microrugas na superfície ou encolhimento da película de tinta aplicada em parte ou em toda a superfície. intervalos entre demãos ocasionada por uma secagem irregular Formação de bolhas ou vesículas contendo sólidos. preparar a superfície e repintar conforme a especificação técnica 2) Se necessário remover tudo 3) Aplicar espessura correta 4) Usar solvente menos volátil. lixar as partes afetadas. lixar as partes afetadas.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. 1) Pode ser motivado por películas muito espessas ou por solventes extremamente voláteis 2) Secagem superficial muito rápida 3) Formulação da tinta (uso solventes muito voláteis) 4) Não atendimento dos Ondulação da película. 8) Uso de tinta muito porosa (inadequada ao ambiente) Empolamento ou Bolhas (ver foto 3) 1) Após secar. 7) Solvente retido no substrato devido à secagem rápida da tinta. 1) Tinta com desbalanceamento pintura estriada no tixotrópico. 94 WEG Indústrias S. 8) Eliminar a umidade do ambiente 9) Rever especificação da tinta 1) Utilizar produtos adequados.weg. Marcas de Trincha Falta de nivelamento. 3) Inabilidade do pintor ou pincel de cerdas muito duras.A. 1) Encapsulamento de ar na tinta devido processo de mistura e preparação 2) Processo de aplicação que envolve bombeamento 3) Secagem superficial rápida do filme 4) Uso de solvente de evaporação rápida 5) Superfície mal preparada ou oleosa. 5) Tratamento de superfície próximo orla marítima (Maresia) 6) Eliminar a umidade no substrato. parecida com um tecido amassado. . 6) Falta de tixotropia. 6) Diluição inadequada 7) Não observância dos intervalos entre demãos CORREÇÕES 1) Treinamento do Pintor 2) Respeitar intervalos entre demãos 3) Respeitar intervalos entre demãos 4) Seguir orientação de diluição 5) A tinta aplicada deve ser de dureza adequada ao fundo. aguardar secagem completa. 5) Camada muito espessa.A.net .weg. 95 WEG Indústrias S.1) Intervalos entre demãos se com minúsculas menores que o estipulado. 3) Ganho ou perda de água (quando a superfície é de madeira). 6) Usar solvente adequado. 6) respeitar intervalos recomendados entre demãos 7) Misturar bem as tintas Trincamento A superfície apresenta. por ação da gravidade. trincas. 4) Secagem superficial rápida. 4) Não usar qualquer tipo de thinner Descoramento (branqueamento) (ver foto 7) Perda de cor degradação pigmentos ou fotodegradação resina. em forma de onda ou gotas até a parte inferior. Escorrimento ou Coladuras (ver foto 4) Em superfícies verticais as tintas tendem. 5) Utilizar produtos de boa qualidade técnica. lixar com lixa de grana fina. a se deslocar enquanto líquidas. 2) Ocorre com mais freqüência em dias frios.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. por dos por da em 1) Pigmentos ou resinas inadequados para a finalidade. 7) Aplicar espessuras conforme recomendação 8) Seguir recomendação de intervalo entre demão 9) Caso a tinta for Etil Silicato de Zinco – Derrubar tudo jateando. 2) Uso excessivo de solvente nas camadas subseqüentes. enquanto a película continua pastosa por retenção do solvente. 1) Empregar tintas de formulação adequada para resistir às condições ambientais específicas.270-000 – Guaramirim . 2) Esperar secar e polir com Massa de Polir 3) Em casos mais graves. 3) Aplicar espessuras recomendadas de filme úmido 4) Usar solventes mais voláteis. 7) Não observância dos intervalos entre demãos 8) Sedimentação na embalagem 1) Treinamento do Pintor 2) Acertar a viscosidade conforme orientação do fabricante. 3) Camada muito espessa. 2) Usar Diluente recomendado pelo fabricante 3) Selar o substrato da madeira convenientemente. úmidos e chuva.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. 1) Obedecer ao tempo recomendado pelo fabricante para repintura.DEFEITO Gretamento ou Craqueamento (ver foto 5) IDENTIFICAÇÃO A superfície apresentase com aspecto de textura igual ao couro de jacaré (alligatoring) ORIGENS 1) Inabilidade do Pintor 2) Aplicação de tintas Etil Silicato de Zinco (Alta Camada) 3) Aplicação de tinta de alta dureza sobre fundo de menor dureza. Geralmente ocorre Tintas Epóxi. 1) Inabilidade do Pintor 2) Viscosidade muito baixa da tinta. adicionar de 5 a 10% em volume de Retardador. 4) Uso de diluentes inadequados 5) Desbalanceamento de solventes. Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. 4) Reação da tinta com o substrato em compostos solúveis em água. especialmente pelo afloramento da cor da tinta de fundo. que se desprende. 4) Medir a temperatura do substrato 5) Rever possíveis pontos de contaminação durante o manuseio da peça 6) Ajustar a viscosidade de maneira a garantir a tensão superficial baixa pra uma completa umectação da superfície. 2) Presença de sedimentação na tinta 3) A tinta não foi devidamente homogeneizada antes da aplicação. ORIGENS 1) Poeira do ambiente depositada sobre a pintura enquanto ainda não curada. Descascamento do filme de tinta do substrato. 2) Nas tintas brancas e pastéis uso de pigmento (dióxido de titânio) inadequado. com partículas sólidas salientes e aderidas ao filme. Calcinação (ver foto 9) Envelhecimento superficial das pinturas resultando no seu engizamento (chalking) 1) Degradação da resina das tintas sob o efeito dos raios solares (Tintas Epóxi).SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. geralmente vermelhos e 3) Aplicação de tintas sobre marrons da pintura tintas a base de alcatrão antiga para a película do novo acabamento. pressionando o filme de tinta. CORREÇÕES 1) Evitar pinturas em ambientes com presença de poeira. 2) A ação de solventes fortes da tinta de acabamento provoca a dissolução da tinta de fundo. 1) O solvente do novo acabamento dissolve a tinta antiga. parcial ou totalmente. 2) Homogeneizar a tinta completamente e filtrar se necessário. 3) Pintura sobre superfície aquecida. 7) Nunca usar tintas convencionais sobre superfícies aquecidas acima de 50ºC. Migração parcial dos com o conseqüente pigmentos. 1) Escolher tintas de formulação adequada para resistir as radiações ultravioleta e as intempéries. 2) Consultar o fabricante quanto a recomendação de produtos Descascamento (falta de aderência) (ver foto 8) 1) Melhorar a limpeza superficial 2) Controlar o perfil de rugosidade 3) Eliminar partículas sólidas soltas. . 1) Superfície mal preparada.DEFEITO Aspereza IDENTIFICAÇÃO Após a secagem da tinta a superfície se apresenta áspera ao toque. contaminada com gorduras ou partículas sólidas soltas. 96 WEG Indústrias S.A. 5) Contaminação da superfície a ser pintada após a limpeza 6) Rugosidade inadequada (pouca rugosidade) 7) Incompatibilidade entre linhas 8) Inobservância dos intervalos para repintura.270-000 – Guaramirim . manchamento do acabamento. 1) Remover totalmente a pintura e repintar com a cor desejada.weg.net . especialmente em tintas polimerizáveis 9) Contaminação da superfície entre demãos. Consiste na perda de aderência entre a película e o substrato ou das diversas demãos entre si. 2) Umidade no substrato sob efeito do calor ambiental passa ao estado de vapor. Sangramento (ver foto 11) Consiste no manchamento de uma película. 1) Se necessário remover totalmente o filme aplicado 2) Corrigir a tonalidade com as cores mixing. 4) Número inadequado de demãos. 3) Diminuir a umidade aquecendo o ambiente e aumentando a ventilação. ORIGENS 1) Umidade elevada associada à presença de materiais orgânicos em decomposição ou parasitas de plantas.A. 4) Aplicação de espessura de filme irregular 1) Adequar e controlar camadas secas. Manchamento das cores metálicas Concentração de alumínio em pequenas áreas. 5) Homogeneização inadequada antes da aplicação Irregularidades da Superfície pintada lembrando o aspecto de casca de laranja (filme não uniforme. 3) Contaminação. lixar e repintar 3) Usar apenas o diluente recomendado pelo fabricante Oxidação Prematura Manchas de oxidação 1) Insuficiência de espessura vindas do substrato seca final. 3) Aplicar a tinta em espessuras uniformes 4) Controlar o perfil de jato 97 WEG Indústrias S. 5) Velocidade de aplicação e distância entre o revólver e a superfície incorreta. Casca de laranja (ver foto 12) 1) Se necessário remover totalmente o filme aplicado 2) Treinamento do Pintor 3) Consultar fabricante quanto ao Diluente adequado 4) Ajustar corretamente a viscosidade de aplicação da tinta 5) Obedecer aos intervalos entre demãos. 2) Umidade no substrato.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. CORREÇÕES 1) Lavar a superfície com solução de hipoclorito de sódio ou formol. 7) Intervalo insuficiente entre demãos. . 4) Regulagem inadequada do revólver de pulverização.net . 2) Peça jateada sem controle do perfil de jato. ocorrendo o manchamento da pintura. 3) Uso incorreto do revólver de pulverização. 2) Temperatura ambiente entre 0ºC e 40ºC e oxigênio favorecem o desenvolvimento de fungos. micro relevos) 1) Ambiente muito quente durante a pintura 2) Alta viscosidade da tinta grossa 3) Uso de thinners ou solventes não recomendados. cores diferentes 2) Utilização de produtos com viscosidades incorretas. 3) É importantehomogeneizar bem o produto antes da sua aplicação 4) Conferir as espessuras do filme aplicado Diferença de tonalidade (ver foto 10) Manchas na superfície 1) Uso de thinners/solventes com impressão de serem inadequados. 8) Inabilidade do Pintor 1) Inabilidade do Pintor 2) Pressão muito baixa ou distância insuficiente do revólver em relação à superfície.weg. 1) Treinamento do Pintor 2) Após secagem completa.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. 2) Usar tintas que contenham agentes fungicidas. 6 Aceleração da secagem com jato de ar. 4) Aplicar esquemas de pintura que tornem as superfícies niveladas.DEFEITO Desenvolvimento de fungos ou bolor IDENTIFICAÇÃO Formação de colônias de fungos que se desenvolvem escurecendo a superfície. livres de micro cavidades e imperfeições onde os fungos se alojam. 3) Uso de Thinners ou solventes de evaporação lenta.270-000 – Guaramirim . Sais inorgânicos de Superfície de alvenaria contendo coloração esbranquiçada alto teor de umidade.weg. a evaporação dos solventes provoca o resfriamento do filme até temperaturas abaixo do ponto de orvalho. da superfície e podem. Pode apresentar-se de forma perfurante e apenas superficial. Crateras Formação de uma pequena depressão arredondada sobre a superfície pintada. preparar a superfície e repintar conforme a especificação técnica 2) Controlar a umidade e temperatura dos ambientes de pintura 3) Usar diluentes de evaporação mais lenta Impurezas no filme (Pontos) São defeitos semelhantes minúsculos grânulos que ocorrem aleatoriamente na superfície 1) Impurezas impregnadas na superfície 2) Presença de partículas gelificadas de resinas na tinta 3) Presença de impurezas no ambiente 4) Impregnação de abrasivo 1) Avaliar como está a estabilidade do produto 2) Observar a limpeza do substrato 3) Passar ar comprimido nas peças antes da pintura 98 WEG Indústrias S. 1) Após secar. Também conhecida com olho de peixe. gerando o aspecto leitoso e falta de brilho. lixar as partes afetadas. sem estar que migram do interior suficientemente curada. retardando a secagem. graxas ou gorduras 2) Ambiente de pintura contaminado por silicones 3) Uso de anti-respingos e desmoldantes a base de silicone em áreas próximas a pintura 4) Ar comprimido contaminado 5) Umidade sobre a peça e no ar 6) Falta de instalação de purgadores e filtros de ar 7) Pouca homogeneização da tinta Névoa Branqueamento (Brushing) É o esbranquiçamento da superfície pintada com Tinta Nitrocelulose Durante a aplicação.A. A água condensada no filme provoca a precipitação das resinas e pigmentos.270-000 – Guaramirim . 2) Utilizar fundo selado alcalino resistente e repintar com tinta adequada.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. 1) Superfície contaminada por óleos. neutralizar previamente a superfície com solução de ácido muriático. 1) Ocorre durante a aplicação da tinta em condições de alta umidade 2) Uso de diluentes / thinners inadequados 3) Presença de muita umidade no ambiente de pintura 4) Demão muito carregada. . 1) Observar o tratamento de superfície quanto a presença de óleo 2) Instalar purgadores de ar próximo as pistolas de pintura 3) Efetuar a purga do compressor com certa freqüência 4) Eliminar anti-respingos e desmoldantes a base de silicone dos locais de realização de solda 5) Homogeneizar bem a tinta antes da preparação.net .DEFEITO Eflorescência IDENTIFICAÇÃO ORIGENS CORREÇÕES 1) Raspar o substrato e aguardar cura completa do mesmo. inclusive. romper a película de tinta. 3) Se necessário. quando aplicável. 3) Uso de tintas eletrostáticas 4) Geometria da peça que gera as diferenças de espessuras Secagem Lenta Filme pegajoso ao 1) Produto vencido efetuar o manuseio ou 2) Excesso de espessura toque superficial com os 3) Excesso de umidade no dedos ambiente de pintura e secagem 4) Diluição incorreta 5) Inabilidade do Pintor 6) Catalisação errada Empoeiramento (Over Spray) Formação de muita nuvem de tinta durante a aplicação. 1) Após secar. preparar a superfície e repintar conforme a especificação técnica 2) Treinar os Pintores 3) Quando possível adotar o uso de pente úmido 1) Treinar os Pintores 2) Seguir a recomendação de diluição das tintas 3) Controlar a temperatura e umidade relativa do ar no ambiente de pintura e secagem 4) Cuidar com a aplicação quanto a camada.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89.A.270-000 – Guaramirim .net .SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. . 5) Verificar a catalisação se está correta Diferenças de Espessuras Diferença nas espessuras de tintas aplicadas geralmente geradas em função da geometria da peça 1) Inabilidade do Pintor 2) Falta de controle de filme úmido. trazendo como conseqüência após a secagem o aparecimento do aspecto áspero ao passar a mão sobre a peça 1) Inabilidade do Pintor 2) Ambiente de pintura muito quente 3) Pressão de aplicação muito alta 4) Uso de Thinner inadequado 1) Treinar os Pintores 2) Controlar a temperatura ambiente 3) Regular a pressão de aplicação geralmente de 40 a 60 Lb / pol2 4) Diluir conforme recomendação do fabricante 5) Usar Thinner ou diluente de secagem mais lenta 6) Controlar a temperatura do substrato 99 WEG Indústrias S. homogeneizar com mais freqüência. lixar as partes afetadas.DEFEITO Marcas de lixa IDENTIFICAÇÃO Aspecto de riscos no filme de tinta sobre o substrato retratando parcial ou totalmente a peça ORIGENS 1) Uso de lixa de grana muito grossa para o preparo da superfície 2) Uso de ferramentas manuais e mecânicas inadequadamente CORREÇÕES 1) Corrigir com massa rápida ou poliéster o local 2) Lixar com lixa de grana mais fina 3) Treinamento dos operadores Sedimentação Decantação de substâncias sólidas ou pastosas no fundo das embalagens de difícil homogeneização 1) Problema de formulação 2) Produto muito tempo armazenado 3) Tinta diluída e guardada por longo período 4) Excesso de diluição 5) É produto que foi solicitado a sua revalidação ? 6) Ambiente de armazenamento inadequado 7) Sedimentação apenas após diluir a tinta ? 1) Emitir registro de reclamação para o fabricante. solicitando a correção 2) Implantar sistema de utilização sempre do lote mais antigo 3) Diluir de acordo com orientações do fabricante 4) Utilizar produtos revalidados primeiro 5) Implantar melhorias nas áreas de armazenamento 6) Após diluir se ocorrer sedimentação.weg. 3) Efeitos de sais do substrato sobre o veículo da tinta ou sobre os pigmentos/cargas. para que seja avaliada a possibilidade de melhoria da tinta para os próximos lotes a serem fornecidos 1) Deixar a tinta atingir a cura total antes de lavar. 100 WEG Indústrias S. 5) Eliminar a causa da umidade no substrato e ambiente.net . 2) Usar tintas de formulação adequada.270-000 – Guaramirim . com excesso de diluição 3) Produto inadequado 4) Falta de procedimento na linha de pintura CORREÇÕES 1) Implantar procedimento na pintura com orientações de uso. manuseio e preparação das tintas 2) Controlar a diluição via medição da viscosidade 3) Comunicar a Fábrica. Mudança no aspecto da superfície como resultado do contato com a água diretamente sobre o filme ou o substrato. lixar as partes afetadas. preparar a superfície e repintar conforme especificado 2) Observar período após aplicação antes de colocar em contato com produtos químicos ou umidade 3) Rever produto junto ao fabricante 4) Lavar a superfície. 4) Produto inadequado 5) Presença de umidade no substrato e ambiente.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. manchas ou mesmo diminuição do brilho.A.DEFEITO Baixa Cobertura IDENTIFICAÇÃO Característica de filme aplicado onde aparece o fundo da chapa ou a cor da tinta de fundo (Primer) após a aplicação da tinta ORIGENS 1) Falta de homogeneização da tinta 2) Preparação inadequada. Manchas (Úmidas ou químicas) (ver foto 6) 1) Após a secagem. sujeiras por lavagem 2) A formulação não é adequada com sabão neutro. . a tinta para ser lavada.weg. 1) Contato com umidade ou outro produtos antes do seu período de cura total 2) Fixação de sujeiras em áreas de maior porosidade ou de fusão térmica. Baixa resistência à lavabilidade Ao tentar remover 1) A tinta não está curada. se desmancha ou deixa sinais da operação. anéis.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. podendo gerar marcas semelhantes a pontos. 1 .270-000 – Guaramirim .weg. .net .A.Enrugamento 3 .Escorrimento 5 .Fervura 2 .Manchas 101 WEG Indústrias S.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89.Craqueamento 6 .SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.Empolamento 4 . Falta de Aderência 9 .SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.Calcinação 10 .Casca de Laranja 102 WEG Indústrias S.Branqueamento 8 .Diferença de Tonalidade 11 . .270-000 – Guaramirim .7 .A.Sangramento 12 .Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89.net .weg. Enfermeiros do Trabalho.1 MISSÃO DA SEGURANÇA Ponto importante na implantação de qualquer programa de Prevenção de Acidentes. eles são Causados. a Missão é: Estabelecer. contemplando a elaboração de Normas e Regulamentos que viessem a anular os crescentes Riscos impostos pelo avanço tecnológico. Na Pintura Industrial a Missão não poderia ser diferente. SEGURANÇA Até meados de 1972.17. Principalmente aquele que tem a seu cargo a Supervisão de determinadas atividades ou tarefas. a atividade está centralizada na Participação. Impor práticas seguras para prevenir qualquer acidente do trabalho que possa causar ferimentos pessoais. Sendo assim já se tinha um Órgão Especializado e constituído. fazse necessária a participação de todos. Logo. a qual passa a ser de TODOS. toda a sistemática de Prevenção de acidentes esta fundamentada na atuação destes dois órgãos: os serviços especializados em Segurança e Medicina do Trabalho e as CIPAs. poucas eram as empresas que conheciam e praticavam a Prevenção de Acidentes. Aos órgãos de Segurança cabe a Missão de implantar e desenvolver o programa de Previdência de Acidentes. e a todos os níveis. . danos ao meio Ambiente. já que ela esta inserida no contexto das atividades de Risco Elevado. Baseia-se em que todos os Acidentes Podem e Devem ser Prevenidos. Torna-se necessário que as empresas operem baseadas em que a Segurança dos Trabalhadores é algo de máxima Importância. E é tal Participação que promove a descentralização da Responsabilidade. se inspiravam nos modelos americanos para esboçarem os primeiros passos em direção à instituição de Programas de Prevenção de Acidentes que viessem a satisfazer as suas necessidades. Qualquer Profissional jamais será Qualificado.270-000 – Guaramirim .Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. Dentro deste contexto. Auxiliares de Enfermagem do Trabalho e os Inspetores de Segurança do Trabalho. Como se pode verificar. não planejam adequadamente as operações. As CIPAs cabem o papel não menos importante de transformar-se no Braço Forte do Programa de Prevenção de Acidentes. Compreender. Vendas e Lucros. imposição da supervisão ou chefia imediata.3 ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES § 62% dos Acidentes ocorrem quando as pessoas “cortam caminhos”. como em qualquer outra atividade. paralelamente com: Produção. quer sejam por Atitudes Incorretas. 17. também de profissionais igualmente especializados. 17. o caminho mais fácil é aquele que nos conduz ao fato de que o Responsável pela Segurança dos trabalhadores em geral é o Órgão de Segurança. e prejuízos a empresa. Aconselhar. a partir de 1972 surgiram as primeiras Legislações acerca da Segurança Industrial. quando estão com pressa.A. se não levar em consideração a Prevenção de Acidentes. Nela. quando são pressionadas para acabar logo sua atividades. Atualmente. Quer sejam por Condições Inseguras.weg. Médicos do Trabalho. 103 WEG Indústrias S. O que se via àquela época era a ação de algumas Comissões Internas de Prevenção de Acidentes – CIPAs – que a rigor.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. Posteriormente classificados como Supervisores de Segurança e atualmente chamados de Técnicos de Segurança do Trabalho. com sua Ação de inspeção e fiscalização. de acordo com as Políticas e Diretrizes traçadas pelas empresas. muito menos Especializado.2 FILOSOFIA DA SEGURANÇA Os Acidentes não acontecem por acaso. seja por auto-imposição. com isso. pois. Surgiram os Engenheiros de Segurança. 17.net . ou mesmo características da forma de abrir. podem dotar-se de arrestas cortantes podendo ferir o trabalhador.são elementos altamente inflamáveis. Durante as atividades de pintura eles podem ser absorvidos: vias respiratórias. 17. problemas pessoais.A. à morte. . Enxugar o produto com material absorvente “sem solvente”. já se constitui em um risco na atividade de Pintura Industrial. é a partir deste instante que os Vapores (Inflamáveis. fadiga. como. Emoções. § 15% dos Acidentes ocorrem por má conservação de máquinas e equipamentos. CONTATO COM OLHOS E PELE § Usar sempre proteção para os olhos e luvas para as mãos. ou quanto ao contato exagerado do produto: Os vapores de solventes. A simples atividade de abrir uma embalagem de tinta. Os materiais de limpeza deverão ser colocados em recipientes metálicos e fechados. ou até mesmo danos irreversíveis a saúde ou a integridade física do Trabalhador.§ 41% dos Acidentes ocorrem em função de treinamento inadequado ou feito em local não familiar. já que os solventes (e resinas) flutuam na água. § 21% dos Acidentes ocorrem por condição física deficiente doenças. fígado. Alguns recipientes podem vir a constituir-se em risco de acidentes. § § Proteja-se dos gases com equipamentos de respiração Não apague o fogo com água. por exemplo. Os fatores básicos na prevenção são: ventilação adequada e eliminação de chamas expostas.270-000 – Guaramirim . espuma ou CO2. falha de Liderança Gerencial. alcoolismo ou drogas. A EXPOSIÇÃO EXAGERADA A TAIS PRODUTOS CONDUZ A: § Problemas respiratórios. pois. § Problemas nos rins. conseqüentemente contaminá-lo. Vernizes e Solventes por sua constituição básica . . distúrbios passageiros. e as poeiras de tintas são altamente tóxicas. § No caso de contato com os olhos banhe-os imediatamente com água potável. uma alergia. as mais diversas.net . dependendo do grau de intoxicação.4 MANUSEIO SOLVENTES DE TINTAS E Tintas. e isto ajuda a propagação do fogo. . DERRAMAMENTOS Ventilar a área para remover os vapores. 17. § Dermatites. etc. Problemas quanto à aspiração. ou corrosivos) começam a entrar em contato com o ambiente e. durante pelo menos 10 104 WEG Indústrias S. peso. por estocagem e guarda inadequada. má avaliação ou pânico.5 CUIDADOS NO TINTAS E VERNIZES MANUSEIO DE EM CASO DE FOGO ENVOLVENDO TINTAS § Usar extintor de pó químico. § Utilizar roupas de trabalho adequadas. tóxicos ou corrosivos. Por sua forma. § 35% dos Acidentes ocorrem por distrações externas como: Tensão. capaz de provocar desde uma simples reação superficial. § 21% dos Acidentes ocorrem por erro humano. faíscas ou quaisquer outras fontes de ignição. ou de solvente.weg. FOGO E EXPLOSÃO A maioria das tintas contém solventes orgânicos inflamáveis. § 18% dos Acidentes ocorrem por falha na linha gerencial de engajamento na Segurança. cérebro e outros órgãos vitais. os mais diversos.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. intoxicação e através da pele (Dermatites). que cubram o máximo possível do corpo. tóxicos. § Áreas do corpo que sejam difíceis de proteger (pescoço e pulso) devem ter proteção adicional. uso de creme não oleoso. § Intoxicações diversas que podem conduzir inclusive.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. coma ou beba em depósitos de tinta. § Se a tinta ou solvente for ingerido acidentalmente.6 SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA CONCIÊNCIA PREVENCIONISTA 1) O Local de trabalho deve ser Isolado. Bloqueado. Irritabilidade e Atitudes não espontâneas. bem ventilados e identificados. Use sapatos a prova de faíscas.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. que podem provocar a ignição dos vapores de solventes. utilização de agitadores pneumáticos. Por outro lado. Use somente equipamentos a prova de faíscas e assegure-se de que o mínimo de equipamentos elétricos seja usado na área de trabalho. Torna-se importante dar-se atenção: Ventilação do ambiente. produzem faíscas. . as fibras sintéticas quando friccionadas.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. A grande preocupação da Segurança e da Engenharia nos tempos atuais são definidos como aqueles que têm como objetivos proteger toda a planta e. Nunca use solvente. c) Evitar expor o produto a temperaturas elevadas. § § § 105 WEG Indústrias S.§ minutos. § Nunca fume. deve-se providenciar assistência médica urgente. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO a) Estocar o material em locais secos. ou áreas de trabalho. ARMAZENAMENTO As instalações elétricas devem obedecer às normas NEC ou IEC e/ou ABNT. Isto minimiza os perigos vindos do exterior. Escolha roupa de trabalho com fibras naturais. No caso de contato com a pele. 17. devido à formação de eletricidade estática. aterramento de todos os equipamentos e utensílios. Tonturas. b) Manter o produto longe das fontes de calor. INALAÇÃO § A inalação de vapores de solventes e poeiras de tintas deve ser evitada. cobertos. § Espaços ventilados = máscaras contra pó § Espaços com pouca ventilação = máscara com alimentação de ar externo § Nunca use pano envolto sobre a boca. antes de iniciar o trabalho. afastado de alimentos e agentes oxidante. limpe-a com um produto de limpeza adequado ou lave-a com água e sabão. em seguida consulte o médico. a arrumação e a limpeza dos locais conduz a um clima de satisfação do pessoal que chega a facilitar o aprendizado.weg. principalmente todo o pessoal envolvido na operação. berços para os tambores e recipientes semelhantes. INGESTÃO § Sempre armazenar a tinta longe de gêneros alimentícios e fora do alcance das crianças.A.270-000 – Guaramirim . Tanques de estocagem devem ser circundados por diques de contenção e ter drenos para o caso de vazamento. não combustível e que contenha valas que permitam o escoamento para os reservatórios de contenção. e alerta o pessoal para os riscos potenciais da área. sol e chuva. Perda da consciência (podendo ser fatal). eles podem reter tinta junto à pele. Limpo e Arrumado.net . SOLVENTES DE TINTAS PODEM PROVOCAR § Dor de cabeça. EQUIPAMENTOS COLETIVA DE PROTEÇÃO HIGIENE PESSOAL § § Remova anéis e relógios de pulso. O piso do local deve ser impermeável. Nunca fume na área de trabalho. um extintor deverá ser utilizado para evitar a propagação e maiores danos. Importante. Proteger as mãos com luvas adequadas. 17. reduz os custos de transporte. A traquéia é conectada com elementos filtrantes a cintura do trabalhador. 5) Ao adicionar o conteúdo de uma lata dentro da outra.weg.net . As latas vazias também representam fontes de perigo. cada empresa monta um procedimento. Inspecionar e levar para o local de trabalho somente o que será utilizado no dia. o qual recebe o ar do exterior com pressão positiva regulável. uso de abrasivos e o fumar. mesmo que somente para manusear as embalagens. Devemos atentar para algumas providências básicas: 1) Todas as fontes de ignição foram elaboradas? § Proibir o uso de operações de corte e solda. 106 WEG Indústrias S. Facilita a arrumação. orientando para remover o máximo possível das Tintas das embalagens e quando possível usar o Solvente de diluição para lavar a sobra adicionando após a própria Tinta. Máscaras Descartáveis: Protege a respiração naso-oral. que rapidamente tornam a área inviável para a presença dos trabalhadores e adicionam o risco de incêndios e explosões. tendo adaptador para o nariz e é presa na cabeça por elásticos. assim sendo. quando da mistura ou homogeneização da Tinta.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. O extintor poderá ser portátil do tipo CO2 ou Pó Químico e estar localizado a cerca de 10 metros do local ou área de manuseio das Tintas. 9) O extintor de incêndio deverá estar próximo Para evitar-se a propagação de chamas no caso de as mesmas ocorrer. as duas latas deverão estar aterradas. eleva-se o risco de incêndios ou explosões. etc. 8) Usar os EPI’s adequados. inflamáveis e / ou tóxicos.2) Separar.7 TRABALHOS EM TANQUES OU EM OUTRAS ÁREAS CONFINADAS Estabelecer critérios de inspeção e de Trabalho Seguro. 4) Para misturar as Tintas só se deve utilizar equipamentos Pneumáticos Jamais se deverá usar misturadores elétricos. ou equipamentos semelhantes devido produzirem centelhas e. além de não permitir a acumulação de latas de tintas e Solventes no local de Pintura. manter as embalagens a pelo menos 6 metros do compressor de ar ou de outras fontes de Ignição. principalmente quando o produto é armazenado em grandes recipientes. Geralmente.270-000 – Guaramirim . Durante o manuseio de Tintas.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. Retornar com elas ao canteiro e deixar secar bem antes de colocá-las no Armazenamento de sucatas. Máscara com Traquéia ou ar mandado: Protege toda a face. levando em consideração a produção de energia Estática suficiente para provocar a Ignição dos vapores inflamáveis. . em quantidade igual ou superior a um Galão. Como o problema básico da pintura é a evaporação de solventes.A. minimiza a quantidade de vapores inflamáveis no ambiente e permite um melhor controle. devido aos restos de tintas. 6) Todas as latas de Tintas e outros recipientes vazios deveram ser removidos do local de trabalho ao final de cada dia. Compartimentos diversos como: interiores de tanques. Máscaras de Cartucho: Com filtro de carvão ativo cambiável. 3) Manter todas as latas fechadas e distantes das fontes de ignição Os recipientes devem permanecer fechados até o momento exato da utilização. Utilizar máscaras de acordo com o tipo de pintura e ambiente. quando da entrada a execução de serviços no interior de espaços confinados. para minimizar a evaporação de vapores de solvente. áreas internas de tubulações. Respiração naso-oral. faz-se necessário atentar-se para detalhes de ventilação ambiente quando possível visando à proteção coletiva e individual. 7) Todas as latas vazias devem ir para a Sucata Não é permitido que as latas vazias sejam queimadas. vernizes e Solventes deve-se tomar cuidados específicos. 3) Foi feita uma listagem nominal do pessoal autorizado a trabalhar no espaço confinado? Visa facilitar a identificação dos trabalhadores. § Problema nos: rins. O sistema de ventilação deverá estar instalado e funcionando. eventualmente cancerígenas. e como tal. dependendo do grau de intoxicação. e o PROTEÇÃO À INTEGRIDADE FÍSICA DO TRABALHADOR Os vapores de solventes. 2) Todo o pessoal tem o crachá de autorização para trabalho em espaço confinado? A entrega do crachá deve ser precedida de uma orientação detalhada quanto aos trabalhos a serem executados. Visa evitar a entrada de estranhos e o vigia estará atento para qualquer eventualidade. até que a luz de emergência seja acionada pelo vigia. nem sempre produzem os sues efeitos imediatamente. deverá ser providenciados cópias da listagem e entregar aos Supervisores. Todo o equipamento de pintura deverá estar aterrado.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. Será ele que ira permitir a dissipação para o solo da eletricidade estática.270-000 – Guaramirim . deverão ser de dimensões adequadas. os mais diversos. aumentando ou diminuindo de acordo com as condições do serviço. o vigia deverá ter a mão uma lanterna portátil – a prova de explosão – para agir imediatamente.weg. Poderá ser feita através de um “Linha de vida”. § Dermatites as mais diversas. Para evitar risco de incêndios ou explosões causados por centelhas. recomenda-se: § Verificar se fios e cabos elétricos não possuem emendas ou rachaduras. inclusive. A exposição exagerada a tais produtos podem conduzir a: § Problemas respiratórios. Todas as aberturas para ventilação. inclusive para possibilitar remoções rápidas do pessoal.§ § § Todo o sistema de iluminação deverá estar em perfeitas condições. e as poeiras de tintas. quanto através da pele. fígado.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. 5) Providenciar “VIGIAS” para as entradas de todos os espaços confinados.net . 6) Providenciar a Linha de Vida Constitui-se de uma corda instalada a partir do exterior e amarrada á cintura de cada um dos trabalhadores no interior do compartimento confinado. § Intoxicações diversas que podem conduzir. são altamente tóxicos. § Que nenhuma tomada esteja no interior do Tanque. e igualmente importantes. assim como as entradas para os compartimentos. 11) Iluminação de emergência No caso de falta de energia. Os problemas acima enumerados. 7) Espaço confinado está Limpo Descontaminado. Sendo inclusive o meio de comunicação entre os trabalhadores e o exterior. Dependendo das condições físicas do trabalhador. § Uso de equipamentos elétricos a prova de explosão. 9) Verificar se o aterramento foi providenciado. deverão permanecer onde estão.A. Nestas eventualidades. Durante as atividades de pintura eles podem ser absorvidos – tanto através das vias respiratórias. todos os trabalhadores por orientação prévia. a morte. as seqüelas podem levar alguns anos para chegarem e se pronunciar e produzirem os seus efeitos maléficos. cérebro e outros órgãos vitais. Proporcionar a condição ideal para indivíduo dentro do compartimento. 10) Verificar se a Iluminação esta adequada. 4) Estabelecer sistema de rodízio entre os trabalhadores autorizados O tempo médio de permanência no interior de qualquer espaço confinado deverá ser de 30 minutos por 10 de descanso. 8) Verificar se os acessos ao interior do tanque e ventilação são adequados. . 107 WEG Indústrias S. assim como quanto aos riscos envolvidos. Quaisquer outros modelos similares poderão ser adotados. a responsabilidade inerente a cada trabalhador em particular: zelar pela sua própria segurança. até os elementos que supervisionam as atividades. Deverá ser dotado de mangueira para fornecimento de ar.Enfatizamos que todos – indistintamente – estão sujeitos aos efeitos das tintas e seus vapores: desde o pintor. também. Modelo básico para a proteção do jatista contra a ação do abrasivo. Luvas em PVC. Pode-se adiantar a existência de um equipamento especifico. Máscaras com ar mandado. chegando-se à pintura propriamente dita. No caso dos serviços de pintura. os andaimes bem posicionados e amarrados.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. para a proteção individual. nem sempre elas são suficientes para dar ao trabalhador toda a proteção que ele necessita.A. isso não altera as características. a principal preocupação deve ser a Proteção Coletiva: as máquinas em bom estado. ou da concentração dos vapores no ambiente.weg.270-000 – Guaramirim . as operações fundamentais de jateamento. É nesse que enfatizamos. Como. apesar de todas essas providencias. lembrar que exposições – por mínimas que sejam – podem conduzir a quadros clínicos alarmantes. O ar deverá ser filtrado antes de chegar à máscara. Conforme se espera ter ficado evidenciado. Entretanto.net . 108 WEG Indústrias S. para uso do pessoal envolvido no manuseio e preparação de tintas. É nesse ponto que a Engenharia de Segurança volta a sua atenção. protegem o jatista contra os problemas da sílica e contras os abrasivos. O ar é fornecido por meio de compressores. finalmente. com costa e punho de lona.8 EQUIPAMENTOS INDIVIDUAL – EPI DE PROTEÇÃO Torna-se importante salientar que todas as medidas de Segurança evidenciadas até o presente momento dizem respeito à Proteção Coletiva. enfim. . Passamos a expor alguns desses equipamentos. Em qualquer situação. dependendo do material em contato. fornecendo as informações acerca da sua utilização: Capuz ou elmo: Podendo ser usado em conjunto com o Avental e as mangas de Luvas de raspa. 17. poderá persistir o Risco de Acidentes. deverá ser filtrado adequadamente.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. e via de regra. a ventilação e a iluminação adequadas. quase que exclusivamente. e o fluxo constante pode ser regulado através da válvula situada à altura do cinto. para serviços de pintura em ambientes confinados. porém. passando-se pelo manuseio de tintas e. As luvas de plástico são mais conhecidas. são vários os equipamentos a serem usados. Deverão estar em uso mesmo quando a ventilação for boa. para cada atividade também especifica. passa-se a adotar o uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPI. todos os aparatos relativos ao espaço físico no qual o trabalho é realizado. raspa. Para utilização no manuseio de tintas ou na aplicação das mesmas. O seu uso não deverá ser dispensado em qualquer momento que o trabalhador tenha que usar ar mandado. As toucas também fazem parte da indumentária do pintor. Máscara de cartucho duplo. Filtro de ar. reduzem os ruídos a níveis suportáveis. quer seja de aplicação de tintas em espaço a céu aberto. com cadarços e com solado antiderrapante. Máscara do tipo descartável. Para uso geral. Ele deverá ser usado tanto pelo pintor.net . elas servem para dar 109 WEG Indústrias S.Deverão ser usados nas operações de jateamento.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www.A.weg. em função do barulho produzido pelo ar no bico de jato. com fixação por tirantes. quer em espaços semi-abertos onde a ventilação seja relativamente boa. Protetores auriculares do tipo plug. . a princípio. assim como por quaisquer outros trabalhadores que estejam envolvidos nas atividades de pintura industrial. Óculos com proteção lateral deverá ser usado nas operações em que ocorra a presença de abrasivos. deveria ser classificado como um Equipamento de Proteção Coletiva. vulcanizada. quando pelo jatista.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. o mesmo se enquadra como mais um equipamento de proteção individual. quer a céu aberto. Botina de couro. Como deve ser utilizado entre o suprimento de ar para o trabalhador. Os cartuchos deverão ser trocados periodicamente. e o compressor. Além dos equipamentos acima.270-000 – Guaramirim . uma ênfase especial deve ser dada ao macacão. para utilização nos locais onde haja a presença de poeira em suspensão. mantendo-se sempre limpas. equipamento que deverá. Entretanto. RECOMENDAÇÕES QUANTO AO USO DE EPI Em relação aos equipamentos. ela tenha sido devidamente higienizada após ter sido utilizada pelo trabalhador precedente. Nunca deverá estar situado abaixo. Só que. USAR SEMPRE.weg. Nesse caso. principalmente quando levadas para casa. antes. Tal equipamento deverá ser dotado de talabarte e mosquetão que permitam a fixação à estrutura ou qualquer outro ponto fixo e próximo ao pintor.proteção a cabeça e ao pescoço do pintor. Caso tal ponto não venha a existir. crianças poderão estar sendo afetadas. seria o mesmo que estar levando para casa os males que atingem o trabalhador no local de trabalho. As roupas de trabalho devem receber um tratamento também criterioso. Isso poderia conduzir à transmissão de várias doenças apesar de .Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. CONSEQUENTEMENTE.net . elas passam a ser – quase – tão tóxicas quanto as tintas sendo manuseadas. Enfatizamos que o uso do EPI é uma necessidade. atenção especial deverá ser dispensada ao cinto de segurança. sempre que o mesmo estiver trabalhando em alturas superiores a 2 metros. Finalmente. evitando possíveis irritações e infecções. não deve transformar-se em um meio exclusivo de imagem promocional descabida. o que agravaria a situação.A.270-000 – Guaramirim . “O MAIS IMPORTANTE É SABER O QUE DEVE SER USADO E. Não esquecer que os resíduos de tinta vão se acumulando nas mesmas e que. a sua fixação – poderá ser um olhal – deverá ser providenciada a aproximadamente 1 metro acima de onde o trabalhador estiver operando.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. lavar as roupas de trabalho juntamente com as da família. Jamais se deve permitir que vários trabalhadores utilizem a mesma máscara sem que.supostamente – todos estarem em boas condições de saúde. em particular as máscaras e roupas deve ser tomado alguns cuidados em relação a cada um deles. em conseqüência disso. Aconselha-se que sejam lavadas “em separado”. . também. nesse caso. ser usado por todo e qualquer trabalhador. Deve-se usar somente o estritamente necessário.” 110 WEG Indústrias S. LOBO. 2005. Pintura Industrial na Proteção Anticorrosiva. 1998. Associação Brasileira de Corrosão. Fev de 1988. São Paulo. FAZENDA. Rio de Janeiro. Corrosão. Tintas & Vernizes – Ciências e Tecnologia. . R. Alfredo Carlos O. Rio de Janeiro: Editora Interciência.net . BIBLIOGRAFIA NUNES. 111 WEG Indústrias S. Editora Guanabara. Rio de Janeiro. 2ª ed.18.270-000 – Guaramirim . Vicente.Tintas Rodovia BR 280 – km 50 – 89. Edgard Blücher. GENTIL. Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas.SC – Fone (47) 3276-4000 – Fax (47) 3276-5500 – www. Jorge M. Inspetor de Pintura Nível I.A. Laerce de Paula. 3ª ed.weg. (coordenador). ABRACO.
Copyright © 2024 DOKUMEN.SITE Inc.