Tratamento Fisioterapeutico Na Lesao Meniscal

March 30, 2018 | Author: GuilhermeAndrade | Category: Knee, Joints, Musculoskeletal System, Wellness, Medicine


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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁESCOLA DE SAÚDE E BIOCIÊNCIAS CURSO DE FISIOTERAPIA GUILHERME ANDRADE TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA LESÃO MENISCAL CURITIBA 2013 GUILHERME ANDRADE TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA LESÃO MENISCAL Trabalho do Projeto Integrador II do Curso de Graduação em Fisioterapia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Maristela Palma CURITIBA 2013 . como requisito parcial à obtenção do título de nota. Orientador: Prof. Dra. .......................1 OBJETIVOS..............................2 EXAME DE IMAGEM..............................................................................3 1.............................................................................................4 2..........................................................................................2 QUADRO CLÍNICO DA RUPTURA DE MENISCO LATERAL 6 4 DIAGNÓSTICO.....................................................7 4........................................................................................................................................................SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO............1 BIOMECÂNICA DO JOELHO...................5 3 LESOES MENISCAIS...................................3 1.10 REFERÊNCIAS.......................................................................................................................................................6 4..................................2 PROPRIEDADES TECIDUAIS DOS MENISCOS...........7 5 TRATAMENTO.............................1 QUADRO CLÍNICO DA RUPTURA DE MENISCO MEDIAL...................................................6 3............................................................................5 3......1 Objetivo Geral..2..................................................................................................................1 EXAME FISÍCO......................3 2 ANATOMIA DE JOELHO E MENISCOS.........4 2....................11 .............8 4 CONCLUSÃO................................................. horizontal. ele tornase vulnerável a sofrer vários tipos de lesões. e seu movimentos.3 1 INTRODUÇÃO Devido a complexidade da articulação do joelho. Essas lesões afetam principalmente desportistas profissionais ou amadores. OBJETIVOS Descrever os tipos e as disfunções causadas pela lesão meniscal. as maneiras de serem tratadas no pós-operatório pelo profissional fisioterapeuta. em flap e degenerativa. sendo ela correspondente a cerca de 50% das afecções. utilizando protocolos vistos em referências bibliográficas. 1. . abordando também. Essas lesões apresentam-se em varias formas: longitudinal. tíbia e fíbula e absorver os impactos causados pelo constante contado entre as extremidades ósseas. A mais comum delas atinge o menisco. Os meniscos têm como principal função melhorar o contato entre fêmur.1. radial. Biomecânica do joelho A articulação do joelho não é apenas uma dobradiça. Os movimentos de flexão e extensão. A superfície congruente resultante promove certo grau de estabilidade mecânica na articulação e. O menisco lateral apresenta-se em forma de C mais acentuada do que o menisco medial.4 2 ANATOMIA DE JOELHO E MENISCOS O joelho é uma articulação triaxial que compreende as articulações tibiofemoral. A arquitetura óssea consiste em: fêmur. os côndilos são relativamente planos e projetam-se apenas ligeiramente a partir do eixo femoral. os côndilos projetam-se de maneira acentuada a partir do eixo femoral e são separados pela incisura intercondilar. diminuir as incongruências. Anteriormente. e a zona branca-branca. os meniscos. Os côndilos femorais projetam-se excentricamente a partir do eixo femoral distal. tíbia. Os ligamentos cruzado anterior e posterior e os ligamentos de Humphry e wrisberg originam-se a partir dessa incisura ¹.1. os movimentos rotacionais e axiais fazem parte da atividade normal. medial e lateral. etc ². favorecer a lubrificação. o terço interno. ao aumentar a área de contato. femoropatelar e tibiofibular proximal integradas com estabilizadores ativos e passivos. O sulco entre os côndilos articula-se anteriormente com a patela. O suprimento sanguíneo é fornecido a cada menisco pela artéria genicular medial. A combinação destes movimentos é controlada pela interação entre as estruturas ósseas. diminui o estresse do contato sobre qualquer ponto. a zona vermelho-branca é o terço médio e tem suprimento sanguíneo mínimo. Cada menisco pode ser dividido em três zonas: a zona vermelhavermelha é o terço externo e periférico e tem um bom suprimento vascular. anterior e posterior. é avascular ³. os ligamentos e os músculos ao redor do joelho. Os meniscos medial e lateral melhoram o contado da articulação tibiofemoral e tem a função de ajudar na transmissão de força de peso. que é anteriormente deficiente¹. 2. Posteriormente. O côndilo femoral medial projeta-se mais distalmente do que o côndilo femoral lateral e apresenta uma curvatura anterior diferente da posterior. Isso faz . patela e fíbula proximal. os fibrocondrocitos. 3. composto de células envolvidas em uma abundante matriz celular. na sua maioria de tipo um. lesões horizontais ocorrem em pacientes mais velhos. LESÕES MENISCAIS A incidência das lesões meniscais que resultam em cirurgia é de 61:100. em flap e degenerativa 7. porém com função ainda não bem estabelecida 5. Há cinco tipos de lesões meniscais: longitudinal. Os componentes mais abundantes dos meniscos são colágenos (75%) e proteínas não colagenizadas (8% a 13%).2. correspondem a 60 a 70% da “matriz seca”. . Os pacientes mais jovens apresentam maior frequência de lesões longitudinais (80% a 90%). são responsáveis pela síntese dessa matriz.5 com que a tíbia rode externamente à medida que o joelho é estendido. que possuem maior degeneração articular.6% são formados por elastina. 2. Basicamente. enquanto 0. Os proteoglicanos compostos de proteína na parte central unida a uma ou mais cadeias de glicosaminoglicanos (GAG) encontram-se dispostos entre as fibras. Os tipos de colágenos presentes são quatro. radial. De todas as lesões meniscais um terço ocorre na prática esportiva. sendo mais frequente a do menisco medial. ela é composta em 70% de água e o restante de fibras colágenas. Os meniscos proporcionam a baixa transmissão e a congruência da articulação tibiofemoral. sendo o do tipo I predominante (contribui para 90% do colágeno total 6. os meniscos ajudam a controlar o movimento Antero-posterior e a rotação ¹. horizontal. por sua vez. As do tipo radial e em flap são menos comuns (6% e 4% respectivamente) 8. Essa rotação ou mecanismo de aparafusamento ajusta os ligamentos tensionados e resulta em uma articulação inerentemente estável na extensão. já que ele é o menos móvel que o menisco lateral. e é o responsável por aproximadamente 50% da distribuição de carga durante a marcha 4.000. Como trabalham em conjunto com os ligamentos cruzados. Propriedades Teciduais do Menisco O menisco é um tecido conjuntivo. As células típicas. o joelho volta a apresentar os mesmos sintomas durante um momento de torção. Como consequência de uma torção. seguido de dor. O paciente sente dor e. acompanhado ou não por derrame articular. A história pode ser vaga.1.2. A história é característica. Após algumas semanas. A sensibilidade para o diagnóstico de menisco medial diminui para 45%. DIAGNÓSTICO O diagnóstico da lesão do menisco é caracterizado pela história de trauma de torção no joelho. Após meses. paciente se queixa também de bloqueio da articulação do joelho. mais é frequentemente mal localizada 9. 4. Ele torna-se incapaz de continuar a fazer o que estava fazendo. A dor é mais na face lateral do que na face medial da articulação. Incidentes semelhantes voltar a acontecer 9. Quadro clínico da ruptura de menisco medial O paciente tem 18 a 45 anos de idade. especialmente com rupturas em alça de balde. 3. o paciente cai e sente uma dor na face Antero. e a sensibilidade para o diagnóstico de menisco lateral diminui para 58% quando o ligamento cruzado anterior é rompido. Neste exame podemos detectar hipersensibilidade ao longo da linha articular e derrame intra-articular. o joelho parece voltar ao normal com a diminuição do inchaço. mas o quadro clínico é geralmente menos bem definido. ou só o faz com dificuldade. 11 .6 3. 10 O diagnóstico clínico de menisco se torna mais difícil e incerta na presença de lesões ligamentares agudas de joelho. há dor e subsequente inchaço como ocorreu anteriormente. Nota-se inchaço em todo o joelho. e o paciente retoma suas atividades. em alguns casos é possível detectar um estalido ao longo da linha articular com a flexão e a rotação forçada do joelho. limitando os movimentos 5. Quadro clínico de ruptura de menisco lateral Os sinais são bastante semelhantes. quando uma parte do menisco lesado se dirige para o centro da articulação.medial da articulação. É incapaz de estender o joelho completamente. da flexão ou da extensão. 1. é obtido.2. O fisioterapeuta estende gentilmente o joelho a 120° e ao mesmo tempo exerce pressão valga com a mão.12. Imagina-se que a dor com rotação externa implica lesões no corno posterior do menisco lateral. a RM pode ajudar a confirmar o diagnóstico definitivo. Exames Físicos Para a confirmação do diagnóstico é utilizado o teste de McMurray que é realizado com o paciente em supino e o fisioterapeuta flexionando maximamente o quadril e o joelho. Embora o diagnóstico geralmente seja sugerido pela história e pelo exame físico. aplicase compressão axial junto ao pé e rotação externa da perna até o ponto da angulação em que o paciente refira dor. em rotação interna.13 Também e referido o teste de Appley. O joelho será flexionado até o limite do conforto. inicia-se a flexão de joelho com o quadril em extensão. Em outros casos. ou o diagnóstico continuar inconclusivo.7 4. enquanto a dor com rotação interna sugere lesão do corno posterior do menisco medial.13 4. Este teste é positivo quando um clique palpável ou uma batida audível.12. 7. 5. que também é dolorosa. Exames De Imagem A ressonância magnética (RM) é uma técnica muito esclarecedora na avaliação da articulação do joelho. após o qual o pé é trazido em direção valga com rotação interna simultânea da parte inferior da perna. a RM pode confirmar a lesão suspeita. quando não for possível fazer um exame físico devido à dor que o paciente sente. e é considerado na atualidade como o mais preciso das mobilidades de diagnóstico por imagem para a avaliação das patologias do joelho 14 . que é realizado com o paciente deitado em posição pronada. para o menisco medial em rotação externa da perna e para o lateral. 7. A lesão é caracterizada pela presença de dor ou estalidos junto às interlinhas articulares durante a fase de compressão do teste.10 . Massagem de drenagem da coxa e dos pés é muito útil18. . o reforço do joelho pelo fortalecimento do aparelho músculoligamentar.O tratamento com gelo e bandagens de compressão auxilia a reabsorção do edema muscular. Posteriormente aplica-se uma bandagem de pressão. 5 Os cuidados iniciais dependem do tipo de cirurgia e dos detalhes relativos do caso. 18 Na seguinte tabela encontramos um protocolo de tratamento para a reabilitação de menisco. Dentre as técnicas cirúrgicas. essa bandagem e usada de 2 a 3 dias. artroscopia ou sutura da lesão 15 . destacam-se a meniscectomia.18 Pode-se utilizar a manipulação do joelho imobilizado. os graus de solicitação que o cliente ira impor á estrutura e os objetivos em longo prazo para este individuo em particular. e é removida somente para a realização do tratamento com gelo. As lesões meniscais podem ser associadas com lacerações dos ligamentos capsulares. a restauração da função articular normal. com o objetivo de reduzir o inchaço e a dor. O tratamento conservador pode ser indicado em lesões pequenas (5 mm para lesões completas e 10mm para as incompletas) e estáveis (desvio de ate 3mm) ou em lesões degenerativas em pacientes idosos. precisa conhecer a porcentagem do menisco que foi extirpada ou consertada. 17 Os objetivos consistem na remoção do edema articular. e esses tecidos também precisam ser avaliados. As compressas serão aplicadas durante 10 a 15 minutos. com o objetivo de destravar o menisco. para aliviar a dor e evitar danos ao mesmo 19. O tratamento do edema articular e os exercícios isométricos devem ser iniciados na perna operada. 4.8 1 TRATAMENTO As rupturas de meniscais representam aproximadamente 50% das lesões de joelho que requerem cirurgia. Antes da cirurgia o fisioterapeuta precisa conhecer o estado geral do paciente. O tratamento inicia-se com atividades no 1 dia com fortalecimento de tronco e membros superiores e com a perna não lesada. no segundo dia pós-operatório. após a dor aguda ter cedido 18. 16 A reabilitação deve ser suave no inicio. particularmente do quadríceps alongamentos de isquiotibiais e a prevenção de perda do condicionamento geral. frete e trás. Para a 5º e 6º semana pode-se pensar em bicicleta estacionaria sem carga. exercícios em cadeia cinética fechada e equilíbrio no solo com transferência de peso. alongamento de reto anterior a partir do quadril. movimentos ativos livres de flexão e passivos de extensão dentro do arco de movimento que conseguir. leg press entre 90º e 45º. Exercícios ativos de quadríceps em progressão de escala Hidroterapia Trabalho isocinético submáximo para quatro semanas Trabalho de panturrilha Exercícios contralaterais resistiram perna com tubo de borracha enquanto estava na perna machucada desenvolver co-contração. flexão plantar e dorsal. bicicleta com carga progressiva.20 . quadríceps. Exercícios de agachamento. exercícios proprioceptivos. Durante a 3° a 4° semana. caminhada. ganhar extensão e amplitude de flexão usando mobilização Estagio Avançado (4-6 semanas)      Ciclismo Aumento no trabalho isocinético Natação Corrida Mais trabalho proprioceptivo Estagio Funcional (6-10 semanas)   Habilidades esportivas Avaliação isocinética 7 Podemos utilizar na 1° e 2° semana.9 Estagio Inicial (0-2 semanas)       Levantamento da perna esticada Flexão de joelho leve Rolamento e exercícios Exercícios de quadríceps com mais de um ponto de apoio Exercícios de isquiotibiais em prono ou lateral Massagem e mobilização da patela Estagio Intermediário (2-4 semanas)       Ciclismo estacionário. Nas 7º e 8º semana utilizar subidas e descidas de escada ou rampa. adutores. glúteos. movimentação manual de isquiotibiais e gastroquinemios com exercícios isométricos para abdominais. Entre a 9º e 10º semana. prancha e atividades que o paciente realizava antes da lesão. utilizar deslizamento de perna na parede (0° a 90°). extensão do joelho entre 90° e 45°. 10 . à evolução do paciente. e obedecendo. o tratamento de lesões meniscais deve ser realizado com cautela. . o pós-operatório complicado e necessitando de extremo cuidado do profissional que está atuando na reabilitação.11 2 CONCLUSÃO O tratamento de lesões em menisco torna-se complexa pelo inúmeros tipos de traumas que ele pode receber. e suas dificuldades. Portanto. tornando assim. David L. Reynaldo Jesus. Ortopedia e Traumatologia: Princípios e Pratica. Renato.1. Paul K. Willian E. 10. BARROS FILHO. PRENTICE. p. ASSIS. MATTAR. 2007. 1994. Sports Physiotherapy. 6. 2005. Cidade. Fisioterapia na Pratica Esportiva. Paranaguá. Tarcisio E. 132-134.37.3. Reabilitação em Transplante Meniscal. p. Porto. Acta Ortopedia Brasileira. 12. SKINNER. 1° Edição. RODRIGUES. 3° Edição. 573-573. 297-300 2. Manual de Ortopedia. Ana Maria Magalhães Valle. GARCIA FILHO.1. Porto Alegre: Editora Artmed. Osvandré. 2005. Sizínio. Uma Abordagem Baseada em Competências. Rames Junior. Marcos José Paranaguá. Revista MedicaHSVP.3. São Paulo. 14. DELZARI. Curso de Pós Graduação em Anatomia Funcional e Clinica. Daniela ea at. PARDINI JR. 13. CUNDARI. . Pérola Grinberg. HAMBLEN. 2° Edição. Faculdade de Medicina Universidade Porto. 1° Edição. DUTTON. COHEN. PLAPLER. CANAVAN. Arlindo G.6. DUARTE. abril. ADAMS. P. John Crawford. 1° Edição.12 REFERÊNCIAS 1. n. Porto Alegre: Editora Artmed . 256. Jose Ronaldo de. Controvérsias no Tratamento de Lesões Meniscais. 7. 1416-1418. Ademir. Jul. n. p. n. 495 4. São Paulo: Editora Roca Ltda. P. p. 2011. LECH. Moisés. v. Anatomia das Lesões em Alça de Balde dos Meniscos em imagem em Ressonância Magnética: Revisão de Literatura. 15. 2010. P. HEBERT. Mark. BARROS FILHO. P. 1993. 11. P. Reabilitação em Medicina Esportiva. Melboune: Harcourt Publishers Ltda.4. SOUSA. P.30. 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