Tratamento de infecções odontogênicas

March 29, 2018 | Author: Lúcio Pin Ana Paula | Category: Penicillin, Infection, Public Health, Antibiotics, Bacteria


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Tratamento das Infecções OdontogênicasIntrodução Infecções odontogênicas têm origem nas estruturas que constituem os dentes e o  periodonto e sua maioria são de natureza multimicrobiana por ter a cavidade bucal um  meio de flora residente normal muito vasto (VASCONCELOS, 2002). Tal microbiota , em  princípio, vive em harmonia com o organismo do hospedeiro, todavia, em condi ções de  conveniência biológica e nutricional do meio que a cerca, apresenta características próprias  com   comportamentos   diferenciados,   como   também   proliferam   em   diferentes   regiões  orgânicas   do   hospedeiro   conforme   as   condições   que   lhe   ofereça   um   melhor   habitat  (VALENTE 2000). É  consenso através de vários estudos já  publicados como os de Valente (2000) e  Almeida   (2000)   que   as   infecções   supurativas   são   provocadas   principalmente   por  Streptococcus,   Staphylococcus   spp.   e   alguns   microorganismos   gram­negativos   como   a  Pseudomonas   e   a   Veillonellas   spp.   (VALENTE,   2000),   como   também   bastonetes   gram­ positivos como o Eubacterium e Lactobacillus spp. (ALMEIDA, 2000). Em   casos   de   infecções   oportunistas   as   Pseudomonas   são   os   micróbios  predominantes, por serem em sua grande maioria bacter óides resistentes  às penicilinas.  Outro   grupo   bacteriano   que   também   apresenta   tratamento   complicado   é   o   das  Actinomicoses,   devido   ao   padrão   de   crescimento   lento   e   insidioso   semelhante   ao   dos  fungos, o que as fazem atravessar planos teciduais como se fosse um tumor, necessitando,  assim, de terapêutica com penicilina a longo prazo. Revisão e Discussão Na avaliação clínica do paciente deve ser observado o estado geral de sa úde além de  suas afecções locais. No que diz respeito à avaliação clínica do paciente, deve ser apurada a  história   pregressa   e   familiar   do   mesmo,   o   tempo   de   evolução   da   entidade   mórbida   e  possíveis tratamentos prévios. Na avaliação loco­regional, devem ser observados os sinais e  sintomas   presentes:   trismo,   tumefação,   fístulas,   áreas   de   coleção   purulenta,  comprometimento   das   vias   aéreas,   disfagia   e   outros   problemas.   Além   da   clínica   que   é  soberana por si, devemos fazer uso dos exames complementares por imagem e laboratoriais  visto a necessidade de uma avaliação pormenorizada do quadro clínico. Exames Radiográficos Dentro dos exames radiográficos, podemos fazer uso desde radiografias simples do  complexo maxilo­facial, como periapicais, a exames panor âmicos dos maxilares, além de Rx  de tórax para avaliação pulmonar ou Rx perfil cervical para avalia ção de edema cervical  que poderá a depender do seu grau provocar compressão de vias aéreas superiores. Como o  espaço faríngeo lateral e retrofaríngeo podem ser acometidos, além destes exames simples  pode   ser   útil   a   solicitação   de   tomografia   computadorizada   quando   há   suspeitas   de  comprometimento intra­cerebral, como nos casos de empiemas de origem dent ária. Exames Laboratoriais Os exames laboratoriais nos fornecerão uma idéia do comprometimento sistêmico do  paciente. Devem ser avaliadas então as taxas da série branca, vermelha e glicemia, pois  suas alterações influenciam diretamente na terapêutica a ser instituída. Isto porque erros de  O diagnóstico preciso das infecções odontogênicas  é  vital para adoção da terapia  adequada o mais rápido possível. deve ser  realizado  após o  resultado  das culturas  com antibiograma. 2002). Pois se sabe que os fatores preponderantes para a instala ção de um processo infeccioso  local ou difuso são o tipo de microorganismos envolvidos na patogênese e sua virulência.  Gram   negativos  e   anaer óbios  como  escolha  inicial   para  o  tratamento (COLLIGNON. 1971).   a   traqueostomia   ou   a  cricotireoidostomia devem ser consideradas (LANGERBRUNNER et al.   porém. A maioria dos  trabalhos na literatura cita o uso de combina ções antimicrobianas de amplo espectro para a  cobertura   de   Gram   positivos. 2002). 1998). impedindo. 1998).   A   combinação   de  Penicilina   e   Metronidazol   são   utilizadas   em   54.   caso   a   disseminação   infecciosa   siga   as   vias   venosas   inferiores   ou   superiores  respectivamente. vale  ressaltar que muito embora os tratamentos para processos infecciosos agudos de origem  dentária   sejam   bem   conhecidos.4%   dos   casos.  2002). o surgimento de outras complica ções  para o paciente.  quando  necessário. alguns outros estudos também mostram que a  cobertura inicial para Gram negativos seria ben éfica somente em 12. 2002).  direcionando o tratamento para o combate específico das bactérias isoladas. podendo então o profissional adotar  a antibioticoterapia de costume sem esperar o resultado da cultura microbiana. Uma   drenagem   cirúrgica  deixa   menos  cicatriz  que  uma   drenagem  por   f ístula.   segundo   Dembo   (apud  VASCONCELOS. A terapia antimicrobiana deve ser introduzida no momento da avalia ção clínica do  paciente e a nossa escolha baseou­se na cobertura ampla das bact érias predominantemente  envolvidas. No caso de drenagem.3% dos casos. Com relação  à  terapêutica medicamentosa empregada por 15 dias. Os princípios básicos do tratamento das infecções dos espaços cervicais consistem na  manutenção das vias aéreas superiores.diagnóstico e tratamento incorreto ou iniciado tardiamente podem permitir que a infec ção  se alastre pelos espaços anatômicos adjacentes. 2002) nas infecções odontogênicas raramente serão encontrados outros  agentes bacterianos que não os achados na oral mista. na terapia antimicrobiana e na drenagem cir úrgica.   a   entubação   orotraqueal.   por   via   endovenosa.   as  vezes levando o paciente a submeter­se a cirurgias estéticas futuras para corrigir defeitos  cicatriciais (VASCONCELOS. que apesar de raras. como a actinomicose. Algumas complicações podem ser citadas como a mediastinite e a trombose do seio  cavernoso. e procedimentos mais invasivos em decorr ência da falha  de   uma   correta   estratégia   de   tratamento   nos   primeiros   atendimentos   (DEMBO.   ainda   existem   muitos   casos   que   necessitam   de   terapia  prolongada. O dreno deve ser removido dentro de 24 a 48 horas da sua introdu ção caso não haja  mais secreção para drenagem ou poderia permanecer por mais tempo at é  sua resolução  (ALLEN. o  estado   geral   do   hospedeiro   e   a   anatomia   regional   da   área   acometida   (VASCONCELOS. a fenda cirúrgica não deve ser fechada de forma oclusiva e  sim   aproximada   para   gerar   a   cicatrização. Desta forma. Dentre   os   exames   complementares   laboratoriais   poder íamos   feito   uso   do  antibiograma   na   fase   inicial   do   nosso   tratamento.   caso   contrário. agravando o decurso clínico do paciente  (2).  é importante o uso de exames complementares laboratoriais  para investigar possíveis alterações como o grau de bacteremia do paciente (ALLEN. assim.   irá   diminuir   a   área   de  drenagem e possibilidade de maior limpeza.   em   certas  situações como  nos abscessos envolvendo diversos espaços cervicais com diminuição  ou  mesmo   oclusão   dos   espaços   aéreos. .   O   ajuste   destas   drogas.   pois. 1988). A   manutenção   das   vias   aéreas   superiores   é   a   prioridade   do   tratamento   e. não podem ser descartadas quando se leva em conta  sua morbidade (VASCONCELOS. Porém.   os   Gram   positivos   e   anaeróbios.   apud  VASCONCELOS. sendo  estes isolados geralmente em flora múltipla.   clindamicina   e   cloranfenicol   s ão   adequados   no  tratamento.   O   envolvimento   do   espaço   submandibular   provoca   edema   tenso   do   pescoço. Considerações Finais As infecções odontogênicas podem apresentar­se de inúmeras formas. 1991). dependendo  do seu foco de origem. a remo ção da causa (WILSON e  JONES   apud   SENNES   et   al.Considerando   especificamente   as   etiologias   mais   freq üentes   como   S. sendo mais freqüentes nas regiões em que a higiene dentária  é  precária e geralmente. recomenda­se. A seleção de antibióticos a ser empregada nas infecções cervicais profundas deve  cobrir os agentes mais frequentemente envolvidos nos processos de cavidade oral e faringe.  1996). faz­se necessário que cada centro ou região tenha seus próprios  dados   sobre   os   microrganismos   prevalentes   nestes   processos   infecciosos   para   que   uma  terapia mais adequada possa ser aplicada (ROCHA.  1998). 1980).  Esses microrganismos constituem flora mista. A escolha do antimicrobiano no tratamento das les ões periapicais  é  empírica. Com relação  à  eritromicina. associando­se gram positivos (Staphilococus  aureus e Sreptococus viridans) e anaeróbios (Bacteróides Peptostreptococus e Streptococus  (SENNES.8%).  geralmente limitado  à  região supra­hióide. 1996).   para  pacientes   alérgicos   à   penicilina   (LEONARDO. A  forma mais grave deste tipo de infecção e também freqüente. Diante   do   resultado   da   pesquisa   pode­se   afirmar   que   o   tratamento   das   infec ções  odontogênicas   deve   ser   realizado   com   a   união   de   três   princípios   básicos:   drenagem  cirúrgica. assim  como os sinais de envolvimento linfonodal. o  uso  de Penicilina  para   os   Gram   positivos   e   anaeróbios.   Clindamicina   ou   Metronidazol   para   anaeróbios   e  Cefalosporinas  de 3ª   geração   ou  os  aminoglicosídeos  para  os  Gram  negativos  (ROCHA. principalmente.   é   a   angina   de  Ludwig   e  caracteriza­se  pelo  acometimento   tanto   dos   espaços   sublingual   quanto   dos   submandibulares.   cefoxitina.   em   endodontia.   nucleatum   foi  encontrado   (68. O   uso   isolado   da   penicilina   G.   eritromicina.   1996). Relatos   de   crescente   resistência   bacteriana   a   antimicrobianos   tamb ém   têm  . provavelmente relacionada ao  retardo   no   início   do   tratamento   adequado.   tetraciclina   e   metronidazol   foram   os  antimicrobianos escolhidos por tratar­se de um grupo comumente utilizado no tratamento  de   infecções   anaeróbias   no   nosso   país.   O   primeiro  produz elevação e deslocamento posterior da língua e tensão e edemaciamento do assoalho  da   boca. apresentam­se com edema facial e/ ou abaulamentos localizados. por exemplo) deve  ser  sempre considerada (SENNES.   aureus. sensíveis a  estes medicamentos.  estreptococos hemolíticos e anaeróbios.   elevado   percentual   de   resistência   para   16   amostras   de   F.ª geração). As evidências de flutuação são discretas. na literatura.   1992). em sua maioria. de glândulas salivares e da pele (FINCH.   Esta   droga   é   a   primeira   opção   terapêutica. dado  que o estudo dos microrganismos presentes nas les ões de cada paciente atendido não  é  factível. Penicilina.   sendo   acrescido   ainda   a   promo ção   de   cuidados  suplementares que evitem a recidiva ou manutenção do foco  infeccioso (SENNES et al.   Penicilina   e   eritromicina   são   os   antibióticos   de  escolha no tratamento de infecções pulpo­periapicais (LEONARDO.  Nos   casos   severos.   está   também   indicada   a   cobertura   para   os   germes   gram   negativos  (aminoglicosídeos ou cefalosporinas de 3.   resultado   este   que   concorda   com   os   relatados   na   literatura  (BAQUERO. uma vez que os anaeróbios da cavidade oral são.   sendo   assim   necessário  repensar uma alternativa terapêutica para estes pacientes.   1991). antibioticoterapia adequada e. Por esse motivo.  1996). a necessidade da associa ção de agentes específicos para  anaeróbios  (metronidazol. 1998). Entretanto.   LEAL.   Atingir rapidamente níveis bactericidas ou bacteriostáticos no meio interno e  mantê­los por um bom período. como recomendado pelo National  Committee for Clinical Laboratories Standards (HAAPASALO.   a   mais  revolucionária mudança já  ocorrida em toda a história da medicina.  mediastinites e abscesso cerebral. periodontites e pericoronarites.   sendo   que   as   mais   freqüentes   estão  relacionadas  à  cárie dental. gengivites. comprova­se ser  necessária   a   aplicação   imediata   e   eficiente   de   uma   terapêutica   correta   e   um  acompanhamento multidisciplinar do paciente. capazes de inibir ou destruir  germes patogênicos. outras caracter ísticas deverão ser  consideradas para que se considere um antibiótico como ideal: O antibiótico deve ter ação microbiana seletiva e potente. 1993).   descobre   a   penicilina   sendo   largamente   empregada   durante   a   segunda   guerra  mundial.   Fleming.  Não ser destruido por enzimas teciduais e/ou bacteriana.  • • • • • • • • • Ser bactericida e não somente bacteriostático.   em  1929. Assim.  Deve apresentar bom índice terapêutico com uma maior dose máxima tolerada  e uma menor dose mínimo curativa.  Não deve desenvolver resistência por parte dos microrganismos. Infecções Odontogênicas ­ Conceito Infecções odontogênicas são caracterizadas por processos infecciosos originados nos  tecidos dentais ou suporte. em infecções odontogênicas. As   infecções   odontogênicas   podem   progredir   para   abscessos   profundos   cervicais. Além da atividade antimicrobiana. polimicrobianas. outros estudos  de sensibilidade a antimicrobianos. com participação de uma variedade de microrganismos  (aeróbios e anaeróbios) indígenas da própria cavidade oral (VICENTE­RODRIGUEZ. deverão ser realizados.contribuído   para   sedimentar   a   necessidade   de   que   estudos   de   sensibilidade   a  antimicrobianos devem ser realizados com periodicidade.A potencialidade dos  microrganismos   como   agentes   terapêuticos   já   era   conhecida   desde   1877.  Apresentar preços razoáveis. dentre outras patologias e desta forma. Estas infec ções são.  Deve apresentar pequenos efeitos colaterais.  em sua maioria.  Ser administrado por todas as vias.  . ANTIBIÓTICOS A   antibioticoterapia   trouxe   para   o   campo   das   doen ças   infecciosas. 2004). A maioria das infec ções que se apresentam na cavidade oral  pode   ser   considerada   odontogênica   e   primária.Podemos definir os antibióticos como sendo substâncias químicas produzidas por  microrganismos vivos ou obtidas em laboratório por sintese.  Não deve pertubar as defesas orgânicas e nas doses utilizadas não danificar o  hospedeiro.  as quais poderão ser  classificadas em específicas e não especificas. Este antibiótico sempre que possível deve ser de pequeno espectro diminuindo os  perigos de uma superinfecção.: penicilinas de pequeno espectro. etc. pois os fungos apresentam determinadas  substâncias   como   certos   esteróides. Já  as inespecíficas são infecções que podem ser originadas por diferentes tipos de  microrganismos. O período de administração não deve ser  restrito   somente   enquanto   persistam   os   sinais   e   os   sintomas   que   justificaram   a   sua  utilização.   Porém. . etc.  Importante   também   salientar   que   não   se   deve   associar   grupos   de   antibióticos  desnecessariamente   e   dar   preferência   a   utilização   de   medicamentos   que   estejam   com  resultados clínicos comprovados.   em   certos   casos   há  necessidade de primeiro identificarmos o microrganismo chegando a um diagn óstico para  fazermos uso posteriormente de um antibiótico. Para que se fa ça  uma   escolha   correta   de   um   antibiótico. blastomicose e  outras. Ex. lincomicina. Como exemplo temos a tuberculose. c) De uso essencialmente tópico ­ São antibióticos que devido à sua grande toxicidade. Dependendo   do   tipo   de   microrganismos   causador   da   infec ção.   Nesse   caso   temos   as   infecções   periapicais.   Independente   da   via   de  administração.  é  de boa norma administrar­se de  ínicio. as osteomielites. etc. tirotricina.   No   campo   odontológico   esta   é   a   via   preferida. cefalosporinas. Ex. herpes simples. etc b) Largo espectro  ­ São antibióticos que atingem grande número de microrganismos nas  doses terapêuticas. fungos e vírus) que está causando a infecção.: penicilinas de largo espectro.   A   via   intramuscular   e   endovenosa  poderão   ser   utilizadas   em   casos   de   infecções   mais   graves. tetraciclinas. bem  como  dar preferência sempre a  um antibiótico  bactericida do  que a um bacteriostático.   é   necessário   que   inicialmente   se   identifique   o  microrganismo (bactéria. etc.: griseofulvina. ESCOLHA DO ANTIBIÓTICO Utilizamos um antibiótico toda vez que necessitamos prevenir (profilaxia antibi ótica)  ou combater uma infecção causada por um determinado microrganismo. a) Pequeno espectro ­ São antibióticos que atingem pequeno número de microrganismos  nas doses terapêuticas. Por   específicas   entende­se   as   infecções   que   apresentam   uma   evolução   e  sintomatologia   bem   definida   e   são   provocadas   por   uma   espécie   determinada   de  microrganismo. COMO INDICAR OS ANTIBIÓTICOS Uma vez escolhido o antibiótico. A dose de ataque visa estabelecer níveis  sanguíneos ideais.   que   lhes   conferem   maior   resistência.   a   doença   periodontal.Podemos classificá­los através de seu espectro de ação em: 1­ Ativos sobre bactérias. não  podem ser utilizados por outras vias que não a tópica. Os efeitos adversos ao paciente devem ser avaliados. importante se torna que este seja prescrito pela via  oral. Ex. o mais rapidamente possível. sífilis. 2­ Ativos sobre fungos. Este grupo não possui ação antibacteriana.   os  abscessos. Ex. uma dose de ataque um pouco  maior ou igual ao dobro da dose de manutenção.   fato   que   não  ocorre com as bactérias. pelo menos na forma pura. eritromicina. nistatina.:  neomicina.   as   provas   de  laboratório   ou   antibiograma   podem   ser   dispensáveis.   normalmente   são   prescritos   em   esquemas   posológicos.). Pentid (compr.   Em  idosos  devido   a  menor  capacidade   de  excreção renal. a) Penicilinas naturais As  penicilinas  naturais  são   representadas  por  letras que  são   G.  história   prévia   de   endocardite   bacteriana. aconselha­se cautela principalmente  nos   três   primeiros   meses   de   gravidez.).   febre   reumática.   além   das   penicilinas   naturais.   prolapso   de   válvula   mitral. não administrar grupos de antibióticos que possam elevar demasiadamente  os seus níveis sanguíneos.   onde   nesta   fase   maiores   consequ ências   de   mal­ formações   poderam   ser   encontradas.000 a 90. um comprimido de 6/6 horas durante 10 dias. etc. No   caso   de   gestantes.   malformações   cardíacas   congênitas. porém de potência muito  inferior a esta.000 unidades/kg/dia.).   encontra­se   disponíveis   para   uso   clínico. razão pela qual sua administração é feita pelas vias intramuscular e endovenosa. Como regra geral. Pen­ ve­oral (compr. Para  adulto e crianças acima de 12 anos.   determinados   pela  relação   mg/dia  e   peso   corporal  do   paciente.   É   usada   somente   por   via   oral. b) Penicilinas biossintéticas. Desse   grupo   um   dos   antibióticos   mais   utilizados   nos   casos   de   abscesso   dento­alveolar  agudo é o Pen­ve­oral./susp.   pigmenta ção   irreversível   nas  estruturas dentárias causada pelas tetraciclinas.Recomenda­se para qualquer tipo de infecção.).   cabe   informar   que   quase   todos   os   grupos   de   antibi óticos  atravessam a barreira placentária.  A idade do paciente deve ser levado em consideração uma vez que os diversos grupos de  antibióticos.   porém  destas  somente a G se revelou de utilidade terapêutica. etc. Nomes comerciais: Cliacil (compr.).   As  penicilinas possuem atividade bactericida de mais alta toxidade seletiva. Também   conhecida   por   penicilina   V .  inúmeros   compostos   semi­sintéticos   e   alguns   biossintéticos.   recomenda­se   a  utilização de 25. Meracilina (compr. Benzetacil (inj. PRINCIPAIS GRUPOS DE ANTIBIÓTICOS UTILIZADOS NA ODONTOLOGIA 1 – PENICILINAS Na   atualidade.   de   atividade   bactericida. prevenindo uma bacteriemia./susp. Nomes comerciais: Anginopen 20 (suposit. Penicilina V (compr. Essas penicilinas são destruídas pelo pH do  estômago. Pen­ve­oral Administração   e   posologia:   crianças   com   menos   de   12   anos.   não   é   resistente   à   penicilinase e seu espectro de ação é idêntico ao da penicilina G.  X. . a utilização de no mínimo 5 a 7 dias.  F  e  K. sendo atoxica as  células humanas. divididas em 3 a 6 administra ções.  distúrbios sanguíneos ou diabete.).). toda vez que o paciente apresentar um  dos   itens   a   seguir:   válvulas   cardíacas   protéticas.   como   por   exemplo. Antes   de   iniciarmos   o   tratamento   endodôntico   há   necessidade   de   se   fazer   a  profilaxia antibiótica.  compr./inj.). Nomes comerciais: Ampicil (cáp.)./susp. já os de  largo espectro somente as metampicilinas são resistentes  às penicilinases (nome comercial:  Pravacilin).c) Penicilinas semi­sintéticas. Amoxil (cáp./susp. AMPLACILINA Posologia: adulto ­ 250­500 mg a cada 6 horas (durante 10 dias).  drágeas 500   mg  .(caixas contendo 12 cápsulas de 250 ou 500 mg de  ampicilina). metampicilinas. O   advento   dos   derivados   semi­sintéticos   das   penicilinas.).).  apresentando facilidade de administração./inj.  permitindo   a  administração com intervalos maiores. embora sejam de pequeno espectro. susp. AMOXIL Posologia: adulto ­ 500 a 1000 mg. cápsulas (caixa com 15 cáps.   A  eritromicina pode ser utilizada por via oral e parenteral e embora menos eficaz que as  penicilinas contitui­se em uma boa alternativa quando não se pode utilizar as penicilinas  devido a problemas de sensibilidade.   veio   reduzir   as   lacunas  deixadas pelas penicilinas naturais (destruídas pelo pH do estômago e pelas penicilinases) e  biossintéticas (destruídas pelas penicilinases).  Amoxicilina majer (cáp.). e cáp.   Binotal   (cáp.   Cilipen   (cáp. Amplacilina  (cáp.)./compr./compr. 3 vezes ao dia (de 8/8 horas). A amoxicilina  é  melhor absorvida que a  ampicilina. Os produtos semi­sintéticos podem ser  de  pequeno e de largo espectro.   oleandomicina   e   kitasamicina. Larocin (cáp. Ampicilina (cáp.   Dentre   os   derivados   semi­sintéticos   podemos   encontrar   os   grupos   das  oxacilinas.)./xarope). Crianças   ­   idade. Apresentação: suspensão./susp./xarope/inj.   espiramicina. Ao grupo dos  macrolídeos   pertecem   a  eritromicina.  Apresentação: Inj. bastante utilizada./ susp.  cápsulas  250  mg  (caixas  de 20   cáps). boa tolerância e baixa toxidade. dicloxacilinas.   Binopen   (inj.  gotas. Os de pequeno espectro s ão resistentes à penicilinase. Desses antibióticos a Amplacilina (ampicilina) e o Amoxil (amoxilina) s ão os mais  utilizados em abscessos dento­alveolares agudos. Criança ­ 25­50 mg/kg/dia em doses iguais a cada 6 a 8 horas. amoxicilinas e epicilina./inj..   peso   e   gravidade   da   infecção   são   fortes   fatores   importantes   na  determinação da dose adequada. 3 vezes ao dia (de 8/8 horas) Apresentação: suspensão. ampicilinas. etc.. Crianças ­ 125 a 250 mg. hetacilinas.   dando   níveis  sangüíneos  e  concentrações  tissulares  mais  altos.). Trinta a cinqüenta mg/kg diários divididos em 3 ou 4  doses a intervalos iguais é o esquema usual. de 500 mg). 2­ MACROLÍDEOS São drogas bacteriostáticas. Nomes comerciais: ILOSONE Posologia: adulto ­ 1 cápsula de 250 mg de 6/6 horas durante 10 dias.  Fortaz. etc.   Porém   possuem   preços   bastante   elevados   e   são   muito  poptentes sendo indicados para infecções graves.   os   nomes   comerciais   mais   utilizados   na  Odontologia   são:   Parenzyme   tetraciclina   (cáps.). Cefalosporinas de 2. Terramicina (cáps.).ª geração.  É  uma boa opção  como substituto das penicilinas de largo espectro. Não  é  recomendado para  recém­nascido e portadores de disfunção renais e hepáticas.). pode­se observar hipoplasia do esmalte com predisposi ção  à cárie dental.  chamando a atenção sua elevada concentração no tecido ósseo. etc.   Tantum­ciclina   (cáps. este antibiótico  é  tão eficaz quanto a penicilina G.   mas   são   normalmente   efetivos./susp. gotas 20 gotas = 100 mg. Cefalosporinas de 3. cuja principal característica e  atuar   em   germes   anaeróbicos.   Tetrex  (cáps. 3­ CEFALOSPORINA Todas   as   Cefalosporinas   são   bactericidas   e   de   largo   espectro. Se as doses forem elevadas ou o antibi ótico  administrado por muito tempo. ANTIBIÓTICOS ANTIFÚNGICOS . 5­ LINCOMICINA/CLINDAMICINA É bacteriostático e o seu espectro de ação é praticamente idêntico ao da eritromicina.   Possuem   baixa  toxicidade e seu principal efeito adverso  é  poder provocar danos renais.ª geração. Vibramicina (drág. Dos   diversos   grupos   de   tetraciclinas.   Distribui­se   bem   pelos   tecidos. quando administrados durante a  gravidez e crianças até  os 12 anos de idade.ª geração. Apresentação ­ drágeas 500 mg (caixa com 8). Existem também as cefalosporinas de terceira geração.ª geração. Merece especial atenção a impregnação  dos dentes por estes antibióticos (o que  é  mais acentuado para alguns grupos).). 4­ TETRACICLINA As tetraciclinas são antibióticos de largo espectro e bacteriostático. líquido 5ml = 1 medida = 250 mg (frasco  com 60 ml). Para casos de germes sensíveis. baço. KEFLEX Adulto ­ 1 a 2g/dia dividida em 2 tomadas.  sendo uma  ótima alternativa quando está  não puder ser usada. causando  com grande frequência manchas amareladas ou castanhas.  sendo   empregado   tanto   por   via   oral   como   parenteral. Nomes comerciais: Claforan. ou em  infecções com germes produtores de penicilinase. para pacientes sens íveis a mesma./xarope). Cefalosporinas de 4. Crianças ­ 25 a 50 mg/kg/dia divididas em 4 administrações (de 6/6 horas). Em odontologia  não   são   os   antibióticos   de   primeira   escolha.(caixa com 10 e 48 drágeas). ossos e dentes.   A   sua  distribuição no organismo se faz com facilidade para o interior das c élulas e demonstra  especial afinidade pelo fígado. Cefalosporinas de 1.  As principais drogas  deste grupo são: 1­ Salicilatos 2­ Paraminofenol 3­ Pirazolônicos 1­ SALICILATOS O grupo de salicílilicos  é  constituído de derivados do  ácido salicílico ou  ácido orto­ hidroxibenzóico.   visto   que   os   medicamentos   analgésicos   narcóticos   ou  entorpecentes não apresentam aplicabilidade sistemática no dia a dia do Cirurgião Dentista. griseofulvina e a  anfotericina B. não provocam reações dignas de nota. Os analgésicos­antipiréticos possuem características próprias. Tylenol (compr. tem  valor   nas   dores   de   média   intensidade   e   como   antipirético.Os antibióticos incluidos neste grupo não apresentam ação antibacteriana. O grupo do paraminofenol é o mais indicado para crianças e gestantes. Nomes comerciais:  Dôrico (compr.). sendo classificadas como uma dor superficial. etc. 3­ PIRAZOLÔNICOS Seus principais derivados são a dipirona./gotas). fenômenos hemorrágicos e reações  alérgicas à droga. Como analgésico. dificilmente baixando a temperatura normal. Aspirina (compr.).  . Os analgésicos são administrados toda vez que o paciente apresentar dor como nos  casos de abscesso dento­alveolar agudo. principalmente nas fases inicial e em evolu ção. Constituem o grupo mais em uso no mundo como antit érmicos­analgésicos e  em relação a toxidade.   abaixam   a   temperatura  anormalmente elevadas. comentaremos os medicamentos do grupo não  narcóticos   ou   não   entorpecentes. aminopirina e fenilbutazona. Suas   propriedades   analgésicas   e   antipiréticas   são   qualitativamente   as   mesmas   das   dos  salicílicos. A absorção é geralmente rápida através do tubo  digestivo. Nas pupites os analg ésicos  surtem pouco efeito. desde que observemos suas  naturais contra­indicações: úlcera gástrica ou duodenal. São drogas facilmente absorvidas pelo trato digestivo e de baixa toxicidade. irritantes da mucosas. São os mais  ativos antipiréticos­analgésicos conhecidos. sendo que a dor só será aliviada após a pulpectomia realizada. Tylex (compr. Nomes comerciais: AAS (compr. possuindo tamb ém uma leve ação  antisséptica.). bacteriana ou medicamentosa. São em geral. As odontalgias. bem como as produzidas  pelos nossos pós­operatórios. Podem ser  fungicidas e fungistáticos e dentre os mais importantes temos a nistatina. ANALGÉSICOS E ANTIPIRÉTICOS Para os analgésicos e antipiréticos.  pericementite seja ela traumática.). Uma das muitas reações indesejáveis dos derivados da pirazolona  é  a alergia. 2­ PARAMINOFENOL O grupo da acetanilida e acetofenetidina  é constituído por derivados da anilina e do  p­aminofenol. s ão perfeitamente combatidas  com o uso dos analgésicos não narcóticos ou não entorpecentes. /gotas).   Este   grupo   de   medicamentos   possuem  apenas ação antiinflamatória sendo praticamente despresível sua ação analgésica. a via oral é a preferida.   enzimáticos   e   não  hormonais não enzimáticos.   a   qual   deverá   ser   reduzida   gradativamente   a   cada   três   dias./inj.   Otosporin   (gotas).   bromelina.   quando   se   começa   a   administrar   uma   posologia   de  manutenção. Quando utilizado  sistemicamente. O   Otosporin   é   uma   associação   entre   corticosteróide.  estreptodornase   (exopeptídases. Na maioria dos casos  quando suspensa a administração do medicamento esses efeitos desaparecem. A  classificação dessas substâncias pode ser feita de acordo com seu substrato ou de acordo  com   sua   origem.ficando   o   profissional   sem   elementos   para   detectar   a   sensibilidade   à   droga.   tomando  conhecimento dela após o fato consumado.   ANTIINFLAMATÓRIOS ENZIMÁTICOS As enzimas são também conhecidas como catalisadores biológicos ou substâncias capazes  de acelerar determinadas reações químicas.   antibiótico   e   antifúngico.  papaína.   Clinicamente   são   utilizadas  quimiotripsina. ANTIINFLAMATÓRIOS Os   antiinflamatórios   podem   ser   divididos   em   hormonais.   Fonergin   (pastilhas). ANTIINFLAMATÓRIOS HORMONAIS (CORTICOSTERÓIDES) Os   corticosteróides   são   substâncias   hormonais./creme). estreptoquinase  (são denominadas de endopeptidases.  alfa­amilase  (hidrolisam   os   polissacárides   em  dissacárides) e hialuronidase.   Rifocort  (pomada).   dotadas   de  ações biológicas em praticamente todos os setores da economia orgânica. quando por algum motivo  não foi possível realizar o tratamento do canal radicular em uma única sessão. Decadron (compr. sem interferir no produto final das mesmas. Dorflex (compr. pois hidrolisam uni ões  peptídicas   internas   e   polipeptídeos).   pois   hidrolisam  dipeptídeos   em   aminoácidos   terminais).  utilizado no curativo de demora em casos de biopulpectomia. Nomes   comerciais:   Dermon   (pomada). etc. indivíduos portadores de infecções e nos diabéticos. Estão indicados principalmente nas pericementites e após as  cirurgias periapicais. Estes   hormônios   estão   contra­indicados   para   indivíduos   portadores   de   úlcera  pépticas. Os   efeitos   colaterais   surgem   principalmente   nos   tratamentos   sist êmicos   de   longa  duração e nada mais são do que exageros de suas funções fisiológicas. porém não possuem ação analgésica. Nomes comerciais:  Dipirona Anador (compr.  raramente   tem­se   observado   efeitos   colaterais. Não  é  comum receitarmos um analgésico ou antiinflamatório após as  pulpectomias. porém ha casos em que o paciente apresenta uma moderada sensibilidade  dolorosa sendo então necessário o emprego de um antiinflamatório. Esta dosagem deverá ser mantida até que se obtenha uma atenuação  dos   sintomas   clínicos   agudos. Quando   a   administração   dos   antiinflamatórios   enzimaticos   é   feita   pela   via   oral. pois não existem testes cutâneos para preveni­ la.   naturais   ou   sintéticas.   Os  corticosteróides possuem uma ação antiinflamatória. etc. estabelecendo uma dose de ataque em torno de 8 a  12 comprimidos diários sendo que de acordo com a gravidade do caso esta dose poder á  aumentar ou diminuir./gotas). Estas drogas estão contra­indicadas em pacientes com relato de sensibilidade al érgica  à  .   tripsina. ).). Fazem parte deste grupo: os salicilatos./inj. vômitos  e   ativação   de   úlceras   pépticas.). vômitos e diarréias. Doloxene A  (cáp. Nome comercial: Ponstan 500 (compr. DERIVADOS DO ÁCIDO PROPIÔNICO Neste   grupo   encontramos   dois   medicamentos   bastante   utilizados   nos   casos   de  pericementite. Nomes comerciais: Benflogin (drág. Parenzyme  tetraciclina (cáp. SALICILATOS Dentre os vários grupos de salicilatos.) .   tanto   no  campo odontológico como no médico. Realgin (drág. etc. os derivados arilcanóicos e  os derivados do ácido propiônico. Benzitrat (comprimidos e  gotas). os derivados do ácido antranílico. DERIVADOS DO ÁCIDO ANTRANÍLICO Dentre   os   efeitos   colaterais   indesejáveis   mais   comuns   destes   medicamentos  encontram­se.   trazendo   como   consequência   alterações   no   mecanismo   de  coagulação. Varidase (compr.). poderá trazer irritação do trato gastro­intestinal. Cibalena A (compr.).). os derivados  pirazolônicos.   Os   dois   primeiros   representantes   apresentam   uma  maior   tendência   em   apresentar   uma   resposta   mais   satisfatória   como   analgésico   e  antitérmico./susp. A benzidamina apresenta poucos efeitos colaterais. podendo produzir náuseas.).). Tandrex (drág. Parenzyme ampicilina (cáp. Ronal (compr.). Como efeitos colaterais. Buferin (compr. Nomes comerciais: AAS (compr. a  fenilbutazona   e   a   oxifenilbutazona. o ácido acetil salicílico é o que mostra ser mais  efetivo como droga analgésica e antiinflamatória. Nomes comerciais: Parenzyme (drág. a utiliza ção deste  grupo.   enquanto   os   dois   últimos.). ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO HORMONAIS E NÃO ENZIMÁTICOS Dentro   deste   grupo   encontramos   os   antiinflamatórios   mais   utilizados.   uma   tendência   em   produzir   respostas  antiinflamatórias. Mioflex (compr.medicação ou discrasias sanguíneas.   Estas   drogas   também   interferem   no   mecanismo   de  agregações   plaquetárias. Nomes comerciais: Butazona (pomada). 1 ­ Flanax 275 mg (compr. a benzidamina. anorexia.).).). Flogoral (colutório). DERIVADOS PIRAZOLÔNICOS Pertencendo a este grupo de medicamentos encontramos a dipirona e aminopirina. etc. náuseas. mal­estar gástrico. etc. etc. BENZIDAMINA Considerada   como   um   dos   melhores   e   mais   valiosos   medicamentos   nos   estados  inflamatórios.). /inj.   podem   produzir   dist úrbios   gastrointestinais   (dor   epigástrica. compr. FELDENE Adulto ­ cápsulas de 20 mg ao dia. Em casos que requerem ação mais intensa do medicamento./cáp.  Contra   indicação   ­   não   deve   ser   administrado   em   pacientes   que   tenham   demonstrado  hipersensibilidade à droga ou ao ácido acetil­salicilico.  supos. E ampolas). . Piroxene (cápsulas.. reduzir os intervalos  para 6 horas.O Flanax é um antiinflamatório e antiexudativo. O principal composto deste grupo no campo  odontológico é o Diclofenaco./supos.5  mg/kg/dia. Posologia: 1 cápsula de 8/8 horas ou 2 cápsulas de 12/12 horas./supos. etc. Cataflam (drág. Nomes comerciais: Feldene (cápsulas. vômitos. gotas e ampolas). Crianças ­ 0. 2 ­ Profenid (inj. PIROXICAM São antiinflamatórios bem efetivos não esteróides qie possuem também propriedades  analgésicas.).) É um antiinflamatório com ação analgésica e antipirética. A vantagem de sua utilização é que podem ser administradas uma vez por dia. DERIVADOS ARILCANÓICOS São agentes antiinflamatórios não esteróides cujo perfil farmacológico são semelhantes aos  dos   salicilatos./supos.  náuseas.4 mg/kg/dia em uma única administração. seguidas de 1 comprimido a cada 8  horas. Tanto o Voltaren como o Cataflam possuem ação antiinflamatória e analgésica. Nomes comerciais: Voltaren (compr. Posologia: adulto ­ 2 comprimidos como dose inicial.). de ação analgésica e antipirética. hemorragias e diarréias). Criança ­ para uso a curto prazo (não mais de 14 dias) a dose não deve ultrapassar de 16./inj. Não existe forma farmacêutica para  uso infântil.   por   isso. supos..
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