Trabalho Visita de Estudo

March 20, 2018 | Author: Acronicalitos | Category: Learning, Accounting, Schools, Knowledge, Pedagogy


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UNIVERSIDADE DE LISBOA INSTITUTO DE EDUCAÇÃOR E L AT Ó R I O V I S I T A D E E S T U D O MESTRADO EM ENSINO DA ECONOMIA E CONTABILIDADE DIDÁTICA DA CONTABILIDADE DOCENTE PROF. ANTÓNIO DO CARMO MESTRANDOS NELSON COSTA PEDRO AZEVEDO SÍLVIA SANTOS LIS BO A, DEZEM BRO DE 2013 Índice 1. 2. 3. ENQUADRAMENTO TEÓRICO DA VISITA DE ESTUDO ................................................ 3 PROCEDIMENTOS DA VISITA DE ESTUDO: SUMO + COMPAL, S.A. ........................ 15 CONCLUSÕES ................................................................................................................ 28 REFERENCIAÇÃO ................................................................................................................. 30 ANEXOS………………….………………………………………………………………………….. 34 Página 2 de 86 1 1. Enquadramento teórico da visita de estudo 1.1. O papel da escola no processo educativo que se mostrem eficazes para o seu próprio desenvolvimento. Capítulo Cabe à educação um papel fulcral e indispensável para possibilitar uma contínua aquisição e desenvolvimento de conhecimentos e competências, fomentando, em simultâneo, a inclusão de todos os indivíduos na sociedade. Para Lengrand (1981), a educação deve favorecer a determinação de estruturas sólidas comportamentais que ajudem o ser humano, ao longo de toda a sua existência, a consolidar aprendizagens A escola é, por natureza, o local privilegiado onde se promovem aprendizagens estruturadas, no que respeita a objetivos, meios e avaliação, conducentes à sua certificação. Por essa razão, no relatório elaborado para a UNESCO (2001, p. 11), a Comissão Internacional sobre a Educação para o Século XXI considera “as políticas educativas um processo permanente de enriquecimento dos conhecimentos, do saber fazer, mas também e talvez em primeiro lugar, como uma via privilegiada de construção da própria pessoa, das relações entre indivíduos e nações”. Para Castro (2002, pp. 72-73) “desde que existimos, somos envolvidos num processo que nos molda, isto é, que nos educa porque nos ajuda a desabrochar as virtualidades contidas na nossa natureza e a ajustá-las ao meio no qual estamos inseridos”. Esta questão leva-nos a comungar da ideia de que a aprendizagem é implícita à própria condição humana. Assim, atendendo a este ponto de vista, a aprendizagem apresentase como um processo constante e sistemático, ao longo da vida. Página 3 de 86 Para Charlot (1997), citado por Ferreira & Marques (2007, p. 37), a aprendizagem constitui “um triplo processo de hominização (tornar-se homem), de singularização (tornar-se um exemplar único de homem), de socialização (tornar-se membro de uma comunidade, da qual se partilham os valores e em que se ocupa um lugar).” Mas importa centrar o debate em torno do processo educativo desenvolvido no contexto escolar e, inevitavelmente, a sala de aula assume particular destaque. Para Ribeiro (2006, p. 12) as “[i]nteracções sociais ganham espaço dentro da sala de aula entre os diferentes sujeitos envolvidos em todo o processo de ensino/aprendizagem (alunos/professor e aluno/aluno)”. Já nas palavras de Ferreira (2012, p. 2), convém salientar que analisar a sala de aula “em que as práticas e relações sociais se reconfiguram a um ritmo cada vez mais intenso, torna-se tão desafiante quanto arriscado”, pois “[a]s exigências do ensino implicam com frequência que os alunos permaneçam muitas horas na sala de aula, local onde escrevem, escutam, refletem, interagem com os seus colegas, aprendem” (Teixeira & Reis, 2012, p. 162). É nestes termos que os professores, “enquanto agentes educativos, devem proporcionar ao aluno não só a aquisição de conhecimento científico, mas também o desenvolvimento de hábitos de pensamento de que estes necessitam para se tornarem cidadãos cultos, responsáveis e livres” (Ribeiro, 2006, p. 12). Prossegue ainda aquela autora (2006, p. 12) que, Cabe ao professor ser inovador, implementando metodologias que envolvam activamente o aluno, que lhes permita a utilização do conhecimento e as capacidades de cada um, contribuindo assim, para uma mudança na situação do ensino das ciências, quer a nível cognitivo, quer a nível atitudinal. Ideia semelhante tem Veiga (2009, p. 58) ao argumentar que, [C]abe ao professor produzir e orientar atividades didáticas, necessárias para que os alunos desenvolvam seu processo de aprender. O professor ajuda a aprender, a sistematizar os processos de produção e assimilação de conhecimentos para garantir a aprendizagem efetiva. O professor orienta, direciona o processo de ensinar, uma vez que a aprendizagem é orientada pelo ensino. O princípio didático enfatiza o papel mediador do professor e a autoatividade do aluno. Para Hargreaves (2004) ser professor também é ter a capacidade de compreender a realidade exterior à sala de aula por forma a preparar os alunos para serem cidadãos do mundo. Nas palavras de Afonso (1999, p. 42) “[a] escola é muito mais do que o espaço Página 4 de 86 físico e relação pedagógica (…) [por outro lado, a] especificidade e identidade de cada escola dependem das dinâmicas internas, mas também das relações com o exterior”. É tendo em conta os desafios educacionais que a Comissão das Comunidades Europeias (2000) elabora um documento onde aponta para a complementaridade das aprendizagens formais, não formais e informais, pois não é apenas dentro da sala de aula que a aprendizagem se manifesta, pois todo o conjunto de experiências pessoais vivenciadas fora da esfera escolar também contribui para um forte condicionalismo à formação pessoal dos alunos, pelo que importa fazer-se um breve esclarecimento quanto às principais caraterísticas que distinguem aqueles tipos de aprendizagem. No que concerne à aprendizagem formal, para autores como Eshach (2007), Wellington (2000) e Almeida (1998), esta é altamente estruturada, por norma, exercida em contextos específicos, tais como as escolas, por outro lado, a aprendizagem formal é planeada pelo professor que assume um papel central ao facultar aprendizagens sujeitas a caráter avaliativo, ou seja, “decorre em instituições de ensino e formação e conduz a diplomas e qualificações reconhecidos (Comissão das Comunidades Europeias, p. 9) Já a distinção entre as aprendizagens não formal e informal tem acarretado alguma confusão pelo facto de a sua distinção incidir apenas no contexto físico em que cada uma se procede, pelo que, importa aclarar as suas diferenças. Na aprendizagem não formal os locais são visitados ocasionalmente, nomeadamente, empresas, indústrias, exposições, entre outros, ou seja processa-se fora esfera escolar (Almeida, 1998) e, para além de ser estruturada e geralmente planeada, centra-se nas caraterísticas e necessidades dos alunos fomentando o seu crescimento pessoal, o que o Memorando sobre Aprendizagem ao Longo da Vida da Comissão das Comunidades Europeias defina como “complemento aos sistemas convencionais (aulas de arte, música e desporto ou ensino privado de preparação para exames)” (p. 9). Por sua vez, quando a aprendizagem é informal, os locais são visitados todos os dias, sejam eles a rua, o campo, a casa de cada um ou mesmo a realização de uma atividade ao ar livre, dentro do recinto escolar, portanto, caraterizando-se por ser um processo dinâmico, acidental, voluntário, aberto, agradável e fortemente condicionado pelos Página 5 de 86 imprevistos, sendo por isso casual e até mesmo eventual (Stocklmayer & Gilbert, 2002; Wellington, 2000; Almeida, 1998). Deste modo, haverá vantagem que a escola inclua experiências de aprendizagem em contextos não formais, por forma a complementar as aprendizagens formais dos alunos. 1.2. Aprender para além do espaço escola Importa agora compreender a aprendizagem que pode ser desenvolvida fora da escola em contextos não formais, mais concretamente, através das visitas de estudo, pois face ao que fora anteriormente mencionado, outra conclusão não pode ser retirada que não seja considerar as visitas de estudo como aprendizagem não formal. A inovação tecnológica e científica associada às mudanças sociais e culturais têm levado a escola a repensar o seu papel a nível do contexto educativo (Cachapuz et al., 2004; Tal, 2001), no sentido de que o ensino deixe de ser ministrado entre quatro paredes e permita aos alunos transporem estas fronteiras limitadoras de modo a estender a sua formação a outros espaços, que não sejam necessariamente o contexto sala de aula (Eshach, 2007; FSC, 2006). Segundo Field Studies Council – FSC (2006, p. 4), “[a] educação é algo que não pode ser mantido dentro de uma “caixa” (…) o mundo que nos rodeia é rico em inspiração comparativamente com o contexto sala de aula, e por isso torna-se fonte de aprendizagem”. Torna-se evidente que para dar cumprimento às premissas apontadas anteriormente é necessária a implementação de estratégicas capazes de garantir o sucesso daquelas aprendizagens, pelo que, para Roldão (2009, p. 56) a estratégia de ensinar “trata de procurar a melhor e mais eficaz via para os aprendentes, no seu conjunto e na individualidade de cada um”. Obviamente que o enfoque da atuação do professor deverá ser o aluno enquanto “protagonista do processo educativo [sendo dever do professor] proporcionar-lhe experiências que contribuam para um alargamento de horizontes e um questionamento das soluções encontradas, de forma a que ele saiba movimentar-se no espaço ocupado Página 6 de 86 pela instituição escolar e no contexto mais alargado da vida social” (Cabrito & Oliveira, 1992, p. 31). Afirmam ainda aqueles autores (1992, p. 31-32) que “[a] escola deve proporcionar experiências potencialmente ricas (…) que só surtirão o efeito desejado se se adequarem aos conteúdos e forem perfeitamente vividas e aceites pelos alunos (…)[questionandose] o papel do professor em todo este processo, já que lhe cabe gerir o real pedagógico (indiscutivelmente um subsistema do real social), de parceria com os restantes intervenientes no acto pedagógico”. É nesta linha de atuação que nas visitas de estudo são desenvolvidas como atividades que propiciam a aprendizagem num contexto fora da escola e que possibilitam a valorização da experimentação pessoal, que se traduz num conhecimento mais realista do que está a ser aprendido devido ao facto de se estar inserido num ambiente onde existe o objeto de estudo, portanto, constituindo um complemento do que está a ser dado na sala de aula, de igual modo, alertamos para o facto de a visita de estudo compreender igualmente uma aprendizagem formal consubstanciada pela exploração do guião da visita de estudo elaborado previamente. De qualquer modo, comungamos da mesma opinião de Cabrito & Oliveira (1992, p. 33) ao afirmarem que, [O] professor não pode recusar as experiências e aprendizagens de que os seus alunos já se apropriaram, não pode nem deve recusar os sistemas não formais de ensino (…) [a]o invés de recusar essas aprendizagens, o professor deverá suscit ar o debate em torno de ideias, por vezes apenas intuídas e de factos que convulsionam o real e confundem o aluno, pois só do confronto de formas diversas de ler o real social o aluno poderá, em autonomia, construir o seu saber e, assim, decidir de forma crítica e consciente sobre a sua intervenção nesse real. É nestes termos que, além da transmissão de conceitos e teorias, cabe ao professor “suscitar a curiosidade intelectual e o gosto pela pesquisa, no sentido do levantamento de problemas e da formulação de hipóteses, proporcionando o desenvolvimento de atitudes respeitadoras das diferenças decorrentes do reconhecimento da relatividade do socialmente estabelecido” (Cabrito & Oliveira, 1992, p. 34). Centrando a nossa análise na visita de estudo, para Oliveira (2012, p. 1681) “[c]ondição fundamental para retirar o máximo proveito das visitas de estudo é a noção do seu significado e implicações” Página 7 de 86 Segundo Monteiro (2002, p. 188), a visita de estudo, [É] uma das estratégias que mais estimula os alunos, dado o carácter motivador que constitui a saída do espaço escolar. A componente lúdica que envolve, bem como a relação professor-alunos que propicia, leva a que estes se empenhem na sua realização. Contudo, a visita de estudo é mais do que um passeio. Constitui uma situação de aprendizagem que favorece a aquisição de conhecimentos, proporciona o desenvolvimento de técnicas de trabalho, facilita a sociabilidade. De semelhante opinião comunga Oliveira (2012, p. 1682) ao referir que, Do ponto de vista didático, as visitas de estudo potenciam a assimilação dos conhecimentos pois, podem ser um momento de concretização do saber teórico e abstrato da sala de aula, por via do acesso direto e planificado a conteúdos de aprendizagem, aproveitando as potencialidades pedagógicas do meio. Assumemse, ainda, como situações educativas em que a utilidade do saber científico é demonstrada, recorrendo-se a exemplos concretos, que proporcionam uma aprendizagem significativa, através da interligação que se estabelece entre a teoria e a prática. Segundo Monteiro (2002, p. 188) um dos objetivos da visita de estudo é “promover a interligação entre teoria e prática, a escola e a realidade”. Por outro lado, de acordo com a mesma autora (2002, p. 189) “uma mesma realidade é susceptível de ser abordada em diferentes perspectivas, tornando-se mais fácil para os alunos compreender, no concreto, que os conhecimentos não são compartimentados”, pois tal como afirma Bonito & Sousa (1997, p. 10) as visitas de estudo devem “estar enquadradas e articuladas com outras actividades (…) “comuns” que decorrem na sala de aula”. Da análise destas abordagens, salientam-se, de imediato, dois aspetos relevantes: o carácter didático das visitas de estudo e a sua ligação permanentemente a um determinado conteúdo programático de uma ou um conjunto de disciplinas. Por outro lado, existem dois tipos de visitas: “as visitas globalizantes que resultam de um projeto multidisciplinar” e favorecem a integração dos conhecimentos de várias disciplinas apelando-se desta forma à interdisciplinaridade, e as visitas especializadas “que visam abordar um aspecto específico de um tema de uma disciplina, assumindo um carácter ‘monográfico’” (Monteiro, 2002, p. 189). Antes de prosseguirmos importa esclarecer que, para a mesma autora (2002, p. 189), [O] que distingue a visita de estudo de um passeio ou excursão é a sua integração no processo ensino-aprendizagem, bem como a sua planificação e preparação cuidada. (…) Para além da aquisição de conhecimentos, as visitas de estudo possibilitam o desenvolvimento de várias competências e capacidades: a aquisição e aplicação de técnicas de pesquisa, recolha e tratamento de informação; o Página 8 de 86 desenvolvimento de capacidades de observação e organização do trabalho, bem como a elaboração de sínteses e relatórios. Por outro lado, propiciam condições para o desenvolvimento do trabalho em equipa e da comunicabilidade. Para Oliveira (2012, p. 1682), As vantagens do recurso às visitas de estudo estendem-se ao desenvolvimento das relações interpessoais, consubstanciando-se numa melhoria das relações professor/aluno e aluno/professor; ao desenvolvimento de valores e atitudes de sociabilidade, cooperação, respeito e preservação do património histórico, cultural e natural e, ao desenvolvimento da capacidade de observação, pesquisa e análise. Assim, a visita de estudo é uma estratégia que concorre para a efetivação de uma educação para a cidadania pois, através dela, os alunos desenvolvem valores e atitudes indispensáveis aos cidadãos informados, críticos, ativos, éticos e integrados na comunidade. Segundo a opinião de Larsen & Jenssen (2004, p. 44), as principais razões que justificam as visitas de estudo são “as oportunidades dadas aos indivíduos para tomarem conhecimento da realidade que os rodeia, mas também terem consciência e contribuírem para o desenvolvimento da sociedade em que se inserem”. 1.3. Da teorização à concretização das visitas de estudo Existem alguns aspetos relacionados com as visitas de estudo que devem ser considerados, tais como, a faixa etária dos alunos, o local a visitar, os objetivos que se pretendem atingir, as motivações dos alunos, entre outros. As potencialidades das visitas de estudo, segundo Reis (2009, p. 2), são: a) permitem que os alunos observem e interajam com o que estão a aprender; b) possibilitam iniciar o estudo de determinados assuntos ou aplicar e expandir conhecimentos anteriores; c) permitem fugir da rotina, constituindo um poderoso elemento de motivação e envolvimento para os alunos e, consequentemente, de promoção de aprendizagens; d) proporcionam o contacto dos alunos com locais e situações aos quais poderiam não ter acesso por limitações diversas; e) facultam uma aprendizagem contextualizada e integradora de saberes de diversas áreas; f) facilitam a perceção da relevância das aprendizagens efetuadas; g) reforçam as relações entre os alunos e entre o professor e os alunos. Página 9 de 86 Quando nos referimos às visitas de estudo há que ter em conta que professores e alunos têm papéis diferentes quanto à perceção deste tipo de aprendizagem fora do contexto escolar. Do ponto de vista dos professores “o principal interesse é saber se a visita de estudo está relacionada com o conteúdo programático da disciplina e se os alunos podem tirar o devido proveito da mesma” (Cooper, 1999, p. 97), sendo que ao professor responsável cabe ainda fazer um prévio reconhecimento do local a visitar, para que seja elaborado corretamente o guião de exploração e eventuais fichas de avaliação (Freitas, 2000; Allard et al., 1994; Proença, 1992). Já no que concerne ao papel dos alunos, um dos aspetos mais importante prende-se com a adesão destes no desenvolvimento de todas as fases: planificação, preparação, organização e avaliação da visita, pois a participação ativa dos alunos na discussão dos objetivos, bem como nas tarefas que envolvem a organização da visita de estudo, são condições necessárias para o sucesso pedagógico. Assim, somos a concordar que o programa da visita de estudo deve ser discutido e elaborado entre professores e alunos e “[d]eve, por isso, ser planificada de forma a corresponder aos objetivos definidos e aos conteúdos que se pretendem desenvolver” Oliveira (2012, p. 1682). Prossegue aquele autor (2012, p. 1682) “[à]s visitas de estudo, no contexto do ensino básico e secundário, está associada uma função pedagógica generalista e abrangente, em termos curriculares e disciplinares”, pelo que, a mesma corresponde a uma atividade letiva mesmo que decorra fora da sala de aula e em espaços diferentes do tradicional. Para o autor (2012, p. 1682), Esta quebra da rotina é, à partida, um fator motivacional e estimulante para os alunos, afigurando-se como uma potencialidade desta estratégia, a tirar proveito. A componente lúdica, normalmente associada às visitas de estudo, é outro aspeto que estimula e motiva os alunos, propiciando um maior comprometimento e empenhamento por parte dos alunos. Evidências mostram que as atividades concretizadas fora do contexto escolar, nomeadamente, as visitas de estudo, conferem aos alunos uma aprendizagem efetiva, na medida que permite com que estes desenvolvam o seu conhecimento, destrezas e atitudes, que à posteriori servem de complemento para as atividades feitas em contexto sala de aula (Dillon et al., 2006). Página 10 de 86 Alguns estudos têm comprovado que os professores concordam com a relevância da realização de visitas de estudo, todavia, acusam algum cansaço no que se refere ao conjunto de barreiras burocráticas e falta de tempo necessário para a cabal preparação das mesmas (Anderson et al., 2006; Michie, 1998). Importa agora dar ênfase à implementação das vistas de estudo que podem ocorrer mediante diversas funções que a justifiquem, a saber: a motivação da turma para uma determinada matéria; conclusão ou síntese final de um estudo; ou ainda, o estudo de um assunto através da observação dos elementos durante a visita de estudo. Oliveira (2012, p. 1683) refere que, Para que uma visita de estudo seja uma realidade, existe a necessidade de percorrer todo um circuito de procedimentos, que envolve o enquadramento curricular, a definição do local da visita, a definição de objetivos, a aprovação institucional e pedagógica (nos diversos órgãos da escola), a visita de reconhecimento (verificando a segurança dos locais a visitar e múltiplos outros aspetos), a logística (transporte, contactos com as instituições responsáveis pelos locais a visitar e autorização dos Encarregados de Educação), a preparação científica e pedagógica do professor, o trabalho de motivação junto dos alunos e a elaboração recursos e planos didáticos. Para Reis (2009, p. 2) “[q]ualquer visita de estudo implica um processo faseado de planeamento, implementação e avaliação”, pois as fases/etapas anteriormente mencionadas “são fundamentais e constituem momentos metodológicos de organização e planificação duma experiência educativa desta natureza” Oliveira (2012, p. 1683). Muitos são os autores que apresentam trabalhos ou apontam representações do percurso que deve ser adotado para a realização de uma visita de estudo. Entre aqueles que fomos encontrando aquando da revisão da literatura que temos vindo a mencionar ao longo deste trabalho, ressalta o esquema apresentado por Freitas mencionado em várias publicações e que seguidamente gostaríamos de mostrar. Convém salientar, que o esquema sugerido não poderá ser considerado como o melhor, todavia, de entre todos os que fomos analisando, julgamos ser aquele que melhor responde às etapas de idealização, preparação, concretização e trabalho a desenvolver mesmo após a visita de estudo. Assim, Freitas (2001, p. 83) esboçou um esqueleto referente ao modo como as visitas de estudo poderiam ser idealizadas, preparadas, concretizadas e avaliadas após a sua realização. Página 11 de 86 Figura 1: Sugestão de idealização, preparação e concretização de visitas de estudo – Freitas (2001) Página 12 de 86 Centrando a nossa análise apenas nas três principais fases/etapas da visita de estudo, para Reis (2009, p. 2) a preparação da visita de estudo ou “[o] planeamento deverá familiarizar os alunos com o local que vão visitar (…) Este conhecimento prévio permitirá clarificar os objectivos de aprendizagem, seleccionar e distribuir as actividades a realizar pelos grupos”, sendo que, prossegue o autor (2009, p. 2) deverão existir “guiões de visita e sugestões de exploração de recursos adequados aos objectivos educativos (… ) [pelo que] recomenda-se que o professor elabore um guião que oriente a atenção dos alunos para os aspectos considerados mais importantes”. A fase/etapa seguinte diz respeito à realização da visita de estudo, onde “os alunos deverão explorar os recursos disponíveis e recolher informação diversa que constitua um bom ponto de partida para a posterior realização de actividades de investigação e aprofundamento na sala de aula” (Reis, 2009, p. 2). Acrescenta aquele autor (2009, p. 2) que “[o] professor deverá interagir com os alunos durante a visita, colocando questões que foquem a sua atenção em pormenores relevantes, explicando aspectos importantes do local e respondendo a questões dos alunos”. Após a preparação e realização da visita de estudo, sucede-se a última fase respeitante à avaliação para se procede à averiguação do cumprimento dos objetivos, onde “os alunos deverão ser convidados a descrever as observações e as aprendizagens efectuadas, a partilhar as informações recolhidas e a avaliar a visita que realizaram, explicitando a sua opinião global sobre as actividades realizadas e explicando os aspectos que mais e menos apreciaram” (Reis, 2009, p. 2). Geralmente, esta avaliação é feita mediante a apresentação de um relatório ou um trabalho que apresente em síntese a visita e as suas conclusões. Deverá haver uma reflexão conjunta entre professor e alunos sobre a visita de estudo, discutindo-se os aspetos positivos ou negativos, pois “[n]esta fase, o confronto de opiniões e de observações realizadas permitem uma maior conceptualização dos conhecimentos” (Reis, 2009, p. 9). Agora somos a apresentar uma síntese quanto aos aspetos que julgamos mais relevantes nas visitas de estudo e que temos vindo a apresentar ao longo deste trabalho, a saber: Página 13 de 86 (i) as caraterísticas da população-alvo; (ii) função(ões) que a visita de estudo deve obedecer; e, por último, (iii) as etapas que devem ser verificadas. (i) - princípios a ter em conta as características específicas do público-alvo:    a turma; grau de ensino; e, nível etário dos alunos. (ii) - a visita de estudo pode ter diversas funções:    motivação da turma para uma determinada matéria; conclusão ou síntese final de um estudo; e, estudo de um assunto através da observação direta durante a visita de estudo. (iii) - a visita de estudo deve passar por três etapas:    preparação da visita de estudo; realização da visita de estudo; e, avaliação da visita de estudo. Página 14 de 86 2 2. Procedimentos da visita de estudo: Sumo + Compal, S.A. 2.1. Caraterização da empresa Como nota introdutória, começamos por nos centrar na informação de apresentação contida no site da empresa que pretendemos visitar, separador Quem Somos “[e]m 2008 juntam-se dois dos maiores nomes nacionais das bebidas de alta rotação em Portugal. Nasce a SUMOL+COMPAL. Começa um novo futuro, em direcção a um sucesso ainda maior. A SUMOL+COMPAL, SA é a empresa-mãe desta nova realidade empresarial”. Prossegue a apresentação naquele site ao mencionar que “[e]sta é uma empresa que se orgulha do seu património histórico e encara o futuro com grande optimismo e confiança. Somos uma empresa portuguesa com marcas portuguesas e representadas e é a nossa natureza que nos inspira”. A referir que a empresa SUMOL + COMPAL, SA resulta da fusão das empresas SUMOLIS e COMPAL no ano de 2009, pese o facto deste processo de fusão ter iniciado em 2005. A seguir, apresentamos um esquema do percurso das duas empresas até à sua fusão que se mantém presentemente. Capítulo Página 15 de 86 Após aquela fusão a empresa SUMOL + COMPAL, SA utiliza o seguinte logotipo comercial: Sobre a visão empresarial é possível encontrar no site da SUMOL + COMPAL, SA que a exploração de oportunidades que contribuam para o desenvolvimento equilibrado e sustentável, por outro lado, que cada consumidor seja capaz de eleger e desfrutar de uma gama de produtos inspiradores na categoria de bebidas não alcoólicas. No que respeita à sua missão a SUMOL + COMPAL, SA pretende ser uma empresa de referência internacional em bebidas de frutas e de vegetais; procura consolidar a liderança nas bebidas não alcoólicas; e, anseia alcançar posições de destaque em vegetais preparados. Nota importante também para o conjunto alargado de marcas detidas pela SUMOL + COMPAL, SA, tais como, Sumol, Compal, B!, Um Bongo, Frize, Cerveja Tagus e Água Serra da Estrela, sendo que também representam em Portugal as marcas Pepsi, 7Up, Guaraná Antarctica e Gatorade. Uma outra anotação relevante para mencionar que a SUMOL + COMPAL, SA está cotada na NYSE Euronext Lisbon. Com sede em Carnaxide, no concelho de Oeiras, a SUMOL + COMPAL, SA possui 4 unidades fabris localizadas em Portugal, a saber: Almeirim, Pombal, Vila Flor, Gouveia. Também, numa tentativa de internacionalização, possui 1 unidade fabril em Boane, na região de Maputo, Moçambique. A destacar ainda os 10 Centros de Distribuição espalhados por Portugal Continental (Póvoa do Varzim, Ovar, Viseu, Pombal, Leiria, Carnaxide, Seixal, Évora, Faro e Portimão). Focando a atenção no âmbito dos propósitos deste trabalho, a visita de estudo agora planeada visa conhecer a unidade industrial de Almeirim que é responsável pela produção de bebidas – sumos, néctares, refrigerantes sem gás – e produção de vegetais enlatados – derivados de tomate, concentrado de tomate e polpas de fruta. Página 16 de 86 Esta unidade fabril regista uma área coberta total de 40 000 m2 e uma produção anual de 160 000 toneladas/ano, todavia, está preparada para produzir um total de 250 000 toneladas/ano. Segundo informação contida no site da empresa, atualmente a unidade industrial conta com 18 linhas de produção, a saber: - 8 linhas de enchimento de embalagens de cartão asséptico; - 2 linhas de enchimento de embalagens de Pet asséptico; - 3 linhas de enchimento de embalagens de vidro; - 1 linha de enchimento de vegetais em lata; - 2 linhas de transformação de fruta; - 1 linha de transformação de tomate em concentrado; e, - 1 linha de enchimento de bisnagas de concentrado de tomate. Ainda a mencionar que, esta unidade industrial foi uma das primeiras em Portugal a obter uma certificação da qualidade ao abrigo da Norma ISSO 9002:1994. 2.2. Fundamentação e objetivos da visita de estudo Esta visita de estudo fundamenta-se tendo em vista os propósitos do Módulo 1: Contabilidade e Informação Financeira (25h), da disciplina de Contabilidade Geral e Analítica, do Curso Profissional de Técnico de Contabilidade (turma 10.º H – Professora Sílvia Santos), ainda do Módulo 4: Introdução ao Sistema da Normalização Contabilística (25h), da disciplina de Administração, Contabilidade e Legislação, do Curso Profissional de Técnico de Recepção (turma 11.º H – Professor Nelson Costa) e, por último, Módulo 8: Introdução ao Sistema de Normalização Contabilística (25h), da disciplina de Organização de Empresas e Aplicações de Gestão, do Curso Profissional de Técnico de Informática de Gestão (turma do 11.º I – Professor Pedro Azevedo). Convém ainda mencionar que as turmas e respetivos cursos Página 17 de 86 profissionais correspondem à realidade educativa da Esc. Sec. São João do Estoril, local onde se encontram colocados os docentes organizadores da visita de estudo. Quanto à calendarização da visita de estudo, a salientar que a mesma se realizará no final do 2.º período letivo, momento após a conclusão dos módulos supracitados e nos termos do cronograma abaixo: Turma: 10.º H Prof: Sílvia Santos Disciplina: Contabilidade Geral e Analítica Turma: 11.º H Prof. Nelson Costa Disciplina: Administração, Contabilidade e Legislação Módulo 1: Contabilidade e Informação Financeira Módulo 4: Introdução ao Sistema da Normalização Turma: 11.º I Prof. Pedro Azevedo Disciplina: Organização de Empresas e Aplicações de Gestão Módulo 8: Introdução ao Sistema de Normalização Contabilística Contabilística Duração de referência: 25 horas = 17 tempos letivos1 1.º Período ½ Set. + Out. + ½ Nov. Duração de referência: 25 horas = 17 tempos letivos1 1.º Período ½ Set. + Out. + ½ Nov. Duração de referência: 25 horas = 17 tempos letivos1 2.º Período Fev. + Mar. + ½ Abr. Com a realização da visita de estudo, pretende-se que os alunos visualizem os conceitos de matéria-prima, matérias subsidiárias, mercadorias, bem como aufiram capacidades de distinção entre os elementos patrimoniais da empresa em causa, constituindo apenas como avaliação formativa atendendo ao perfil do curso e disciplina e não apenas dos módulos em apreço que já foram avaliados através da realização de teste sumativo nos termos e condições das planificações anteriormente entregues pelos autores deste trabalho escrito, contudo, são estes os módulos que justificam e suportam tal vista. Como objetivo global desta visita de estudo apontamos a possibilidade de observação em contexto real dos conteúdos programáticos lecionados em sala de aula, 1 Consideram-se tempos letivos de 90 minutos (45 min. + 45 min.) com aulas 2 vezes por semana Página 18 de 86 possibilitando assim que os alunos incrementem outras competências após a realização do relatório da visita de estudo que será solicitado no final da mesma e que daremos conta mais adiante neste trabalho. Esta visita de estudo contempla objetivos transversais que se pretendem alcançar, envolvendo todos os alunos das 3 turmas que identificamos anteriormente, tais como:  Facultar uma aprendizagem contextualizada e integradora de saberes;  Facilitar a perceção da relevância das aprendizagens efetuadas;  Reforçar as relações entre os alunos e os professores;  Observar e interagir com o contexto real do mundo do trabalho;  Reforçar a motivação e o envolvimento dos alunos;  Conhecer um local de referência no tecido empresarial português no ramo dos refrigerantes e enlatados;  Ser capaz de observar e interligar a visita com o meio que o rodeia, despertando nos alunos o interesse para a atividade empresarial; e,  Proporcionar um dia diferente aos alunos no âmbito do projeto educativo. Já no que diz respeito aos objetivos específicos, atendendo aos conteúdos programáticos de cada módulo e as suas exigências de aprendizagem, convém salientar que existem objetivos próprios e inerentes a cada turma. Assim, os objetivos específicos a serem atingidos pelos alunos no âmbito da sua formação diferenciadora, nos termos do próprio curso profissional que frequentam, são os que a seguir se identificam: Módulo 1: Contabilidade e Informação Financeira Disciplina: Contabilidade Geral e Analítica Curso Prof. de Téc. de Contabilidade Objetivos específicos • Relacionar o consumo com a satisfação de necessidades; • Relacionar bens com produção e meios de produção; • Compreender a produção e processo produtivo; • Classificar os diferentes meios de produção; • Distinguir elementos patrimoniais; e, Página 19 de 86 • Identificar mercadorias, matérias-primas, produtos acabados e intermédios, subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos, produtos e trabalhos em curso. Módulo 4: Introdução ao Sistema da Normalização Contabilística Disciplina: Administração, Contabilidade e Legislação Objetivos específicos • Reconhecer as principais funções da contabilidade; • Compreender a composição do património 2; • Distinguir elementos patrimoniais ativos de passivos; • Analisar o inventário; e, • Analisar o balanço inicial de balanço final 2. Curso Prof. de Téc. de Recepção Módulo 8: Introdução ao Sistema de Normalização Contabilística Disciplina: Organização de Empresas e Aplicações de Gestão Objetivos específicos • Contacto com a realidade empresarial; • Observar a composição dos inventários; • Compreender a composição do património 2; • Compreender a informação financeira; Curso Prof. de Téc. Informática de Gestão 2 Os alunos deverão, previamente em contexto de sala de aula durante a lecionação do módulo, analisar as demonstrações financeiras (Balanço e Demonstração de Resultados) da empresa, documento que se encontra disponível no site da SUMOL + COMPAL, SA – Anexo 1 – e que servirá, no decurso da visita de estudo, para consolidar os conhecimentos adquiridos, pelo que os alunos deverão fazer-se acompanhar de cópia daquele documento com eventuais anotações, tendo em vista uma explanação técnica daqueles valores durante a parte da manhã e após a visualização do filme de apresentação da empresa (ver guia de exploração da visita de estudo) Página 20 de 86 • Analisar o balanço inicial e o balanço final 2; • Analisar a demonstração de resultados 2; e, • Analisar o resultado líquido do período 2 2.3. Preparação da visita de estudo Atendendo ao facto da visita de estudo não constar do Plano Anual de Atividade, no final deste 1.º período, os professores acima mencionados acordaram que seria oportuno e de todo desejável que os alunos das 3 turmas, também mencionadas anteriormente, estabelecessem contacto formal com a realidade empresarial como de contribuir e aprofundar o processo de ensino e aprendizagem definido nos programas das disciplinas em apreço. Nestes termos, aquando das reuniões de avaliação final deste período, os professores organizadores propuseram ao Conselho de Turma a realização da visita de estudo à SUMOL + COMPAL, SA, a realizar no final do 2.º período, não se registando a oposição de nenhum dos presentes tal como relatado na ata final, tendo ficado agendada a visita de estudo para um dia que seja quarta-feira, visto que as turmas estão na escola apenas no período da manhã e preenche esses tempos letivos apenas com os professores com os professores organizadores, não havendo necessidade de ajustar e compensar o horário com outros professores. Após esta primeira abordagem, foram estabelecidos, pelos professores organizadores, os contactos prévios com a empresa SUMOL + COMPAL, SA, tendo em vista averiguar os termos e condições a serem verificados em caso de aprovação da visita pela escola, bem como, apontar eventuais datas disponíveis para a realização da vista de estudo. Reunidos aquelas informações, trona-se necessário dar início aos trâmites processuais que regem a organização de uma visita de estudo e vigentes no Agrupamento de Escolas Página 21 de 86 de São João do Estoril e que constam do Anexo 2, a ser apresentado ao Conselho Executivo e Conselho Pedagógico, a fim de obterem a aprovação desses órgãos. Obtidas aquelas aprovações, cabe aos professores organizadores darem início à divulgação da mesma junto da turma, alocar recursos e mobilizar os alunos em torno desta atividade, nomeadamente, apelar aos alunos a pesquisar sobre a empresa a visitar. Cabe ainda aos professores organizadores da visita de estudo a elaboração de um Guião de exploração – Anexo 3 –, bem como, a comunicação aos Encarregados de Educação desta intenção – Anexo 4 – e ainda, preenchimento de documento para ocupação dos tempos letivos por parte dos alunos que não venham, eventualmente, a participar na visita de estudo – Anexo 5. 2.4. Avaliação da visita de estudo No que concerne às aprendizagens e resultados esperados antes, durante e após a visita de estudo, além de se pretender que sejam atingidos os objetivos transversais e específicos mencionados acima, deverão ser tidos em linha de conta outros elementos que possam contribuir para uma melhor avaliação. Além dos elementos anteriormente referidos, cabe aos professores organizadores garantirem a recolha de outros elementos que possam aferir o grau de aprendizagens dos seus alunos. Desta forma, os professores propõem a utilização de grelhas de avaliação que ajudam a sustentar a avaliação final. Estas grelhas dizem respeito à avaliação da visita de estudo, por parte de professores e alunos, sendo que os professores organizadores apresentam dois anexos que auxiliam nesta tarefa – Anexos 5 e 6 (professores e alunos, respetivamente). A grelha apresentada de seguida diz respeito à sugestão de recolha de informação, por parte dos professores, que poderá e deverá ser feita no decurso da visita de estudo e que contém elementos avaliativos que incidem diretamente sobre a observação das atitudes Página 22 de 86 e comportamentos dos alunos, havendo ainda lugar para avaliar a pertinência das questões formuladas pelos alunos no âmbito das aprendizagens prévias e aquelas lecionadas nos módulos em que se encontrem inscritos, ou seja, questões relacionadas com as aprendizagens adquiridas com a lecionação do módulo. Fonte: Kit Pedagógico – Estudo do Meio, Reis (2009) Ainda durante a visita de estudo, os alunos serão convidados a fazerem uma autoavaliação, por forma a compreender os aspetos positivos e negativos, sendo que as questões poderão incidir sobre os seguintes aspetos: Fonte: Kit Pedagógico – Estudo do Meio, Reis (2009) Página 23 de 86 A avaliação não poderá resumir-se apenas ao tempo da visita de estudo, mas também deverá incidir sobre todo o trabalho desenvolvido pelos alunos, quer no que respeita ao seu envolvimento de preparação da visita, quer de cumprimento das regras e outros aspetos comportamentais durante aquela visita de estudo. Todavia, os professores organizadores não poderão esquecer igualmente o empenho dos alunos e conclusões que venham a ser apresentadas na sequência da elaboração de um relatório individual que reflita as suas aprendizagens e que será solicitado no final da visita de estudo. As preocupações anteriormente apontadas estão patentes na grelha que apresentamos de seguida como mera sugestão facilitadora de avaliação da responsabilidade individual, registo das intervenções, tomada de decisões que contribuam para a valorização da visita de estudo, bem como, uma eficaz gestão do tempo. Convém salientar que a grelha apresentada poderia incidir sobre outros aspetos julgados pertinentes e orientados para a avaliação que os professores orientadores pretendem observar, todavia, a sugestão apresentada parece-nos que acolhe uma grande parte dos elementos mais relevantes no que confere à avaliação da visita de estudo, quer no antes, durante e mesmo depois da realização da mesma. Página 24 de 86 Fonte: Kit Pedagógico – Estudo do Meio, Reis (2009) Por último e já no que respeita à aferição das aprendizagens efetivas dos alunos, deverão os professores organizadores da visita de estudo avaliar o relatório/trabalho final a ser solicitado aos alunos e que deverá ser elaborado individualmente ou em grupos pequenos de 2 ou 3 alunos. Quanto à sugestão apontada, parece-nos conveniente que o relatório/trabalho final seja realizado em grupos de 3 alunos. A grelha que suporta esta preocupação está apresentada a seguir: Página 25 de 86 Fonte: Kit Pedagógico – Estudo do Meio, Reis (2009) Página 26 de 86 A reflexão final por parte dos alunos deverá incidir sobre a descrição das observações e aprendizagens individuais alcançadas no âmbito da visita de estudo. Esta reflexão será feita mediante a apresentação de um relatório ou um trabalho que apresente em síntese a visita e as suas conclusões. Neste âmbito serão dadas indicações, através de documento formal, aos alunos por forma a tomarem conhecimento da metodologia a ser adotada na realização do relatório/trabalho final e que se apresenta em anexos – Anexo 8. Igualmente, será oportuna, e aliás será de todo conveniente e será realizada pelos docentes, a promoção de uma reflexão conjunta, professor/alunos e alunos/alunos, sobre a visita de estudo, discutindo-se os aspetos positivos ou negativos. No final deverá ser feito um relatório geral por parte dos professores organizadores da visita de estudo e que aqui apresentamos como Anexo 9. Ainda uma palavra sobre a importância da autoavaliação por parte dos alunos que se prende com o facto de o professor poder reunir informações valiosas sobre a presente visita de estudo, como também ter em linha de conta a organização de outras visitas à mesma empresa, a fim de evitar eventuais “erros” ou situações que se tenham manifestado e perturbado o bom e regular funcionamento desta atividade. Convém ainda salientar que os alunos deverão ser envolvidos em todas as fases da visita de estudo, pelo que, como tarefa preparatória da visita deverão ser constituídos grupos de trabalho com o intuito de fazerem pesquisas sobre o local a visita; relacionados com aspetos organizacionais que possam ser importantes para a aprendizagem dos módulos em apreço; entre outros. Página 27 de 86 3 3. CONCLUSÕES Atendendo a tudo que aqui temos vindo a mencionar, cabe aos professores encontrarem e melhor forma de aprofundar e consolidar as aprendizagens dos alunos, onde o dever de os cativar também se mostra importante e garante a motivação, empenhamento e interesse pelos conteúdos programáticos que constituem o seu percurso educativo, sendo certo que os cursos profissionais atendem a uma grande imposição do contexto envolvente empresarial, visto que os alunos inscritos neste modelo de ensino procuram adquirir competências para a vida profissional, todavia, nada impede que prossigam os estudos a nível superior. Quanto à visita de estudo, trazemos a lume a ideia de Platão para mencionar que nos remete para a importância atribuída ao que se vê e se perceciona em relação à envolvente, pelo que os alunos devem “parar” para pensar sobre essa mesma realidade. É nestes termos que a visita de estudo se apresenta como uma estratégia de ensino vital e constitui uma das atividades mais dinâmicas e motivadoras no processo de aprendizagem ao permitir que os alunos estabeleçam relações próximas com o tecido empresarial e todo o conjunto de conceitos lecionados no âmbito das disciplinas em apreço. Através deste tipo de estratégia, os discentes fruirão de algo novo que muito provavelmente não iriam ter acesso, senão fosse através da escola, bem como ainda os ajuda a desenvolver a capacidade sócio afetiva entre os próprios alunos e entre professor e alunos. Capítulo Página 28 de 86 Permitindo também que alternem a rotina diária, que se passa dentro da sala de aula. Contudo as visitas de estudo devem ser realizadas de modo doseado, visto que, por um lado, propiciam a uma maior motivação e dinâmica para a turma, por outro, podem tornar-se fastiosas, principalmente quando a sua respetiva organização e planificação ficam aquém do esperado. Em suma do enquadramento da visita de estudo, é necessário salientar a mesma deve atender a alguns princípios gerais que devem ser adaptados consoante as caraterísticas específicas dos diversos públicos, nomeadamente, a questão da turma, o grau de ensino e o nível etário dos alunos, sendo estes os aspetos mais relevantes para o sucesso da visita de estudo no âmbito escolar. Muito poderia ser referido em relação às visitas de estudo, porém, centramos a nossa atenção no facto de que estas não podem ser vistas como a única e exclusiva estratégia de ensino que, muitas das vezes e na maioria das escolas com cursos profissionais, serem para o registo de tempos letivos por forma a cumprir com o número de horas que permitam concluir com sucesso um ciclo de estudos ou mesmo um determinados ano letivo que tenha registado algum desajustamento face à planificação de médio longo prazo elaborado no início do ano letivo. Apesar de não ser de todo ou generalizável este tipo de “compensação” de horas, as visitas de estudo apresentam muitos aspetos positivos ao aproximar os alunos com o exterior que eles próprios terão que enfrentar um dia após a conclusão dos seus estudos. Por último, não podemos deixar de notar a burocracia que encerra a realização de visitas de estudo, pelo que muitos professores escusam-se a propor qualquer tipo de estratégia que envolva o preenchimento desenfreado de documentação. Página 29 de 86 REFERENCIAÇÃO AFONSO, N. (1999). A autonomia e a avaliação do desempenho das escolas públicas. Aprender. Vol. 23, pp. 41-52. ALLARD, M. et al. (1994). The Museum and the School. McGill Journal of Education. Vol. 29 (2), pp. 1-17. ALMEIDA, A. (1998). Visitas de Estudo: Concepções e eficácia na aprendizagem. Lisboa: Livros Horizonte. ANDERSON, D. et al. (2006). Understanding Teacher’s Perspectives on Field Trips: Discovering Common Ground in Three Countries. Curator. Vol. 49 (3), pp. 365-386. 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Página 33 de 86 A n e x o s Página 34 de 86 ANEXO 1 – Documento para análise das demonstrações financeiras Esta página foi propositadamente deixada em branco Contas Individuais | SUMOL+COMPAL 1 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL 2 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL 3 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL 4 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL 5 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL Notas em 31 de Dezembro de 2012 (montantes expressos em Euro) ÍNDICE Índice ........................................................................................................................................................................... 6 Nota introdutória............................................................................................................................................................. 8 Bases de apresentação ................................................................................................................................................. 8 Referencial de relato ................................................................................................................................................. 8 Declaração de conformidade .................................................................................................................................... 8 Consistência na apresentação .................................................................................................................................. 8 Alterações de políticas .............................................................................................................................................. 8 Principais políticas contabilísticas .................................................................................................................................. 8 Goodwill .................................................................................................................................................................... 8 Activo tangível........................................................................................................................................................... 9 Investimentos financeiros em interesses conjuntos e empresas do grupo............................................................... 9 Investimentos financeiros em empresas associadas................................................................................................ 9 Outros investimentos financeiros .............................................................................................................................. 9 Locação financeira .................................................................................................................................................. 10 Locação operacional ............................................................................................................................................... 10 Dívidas comerciais a receber.................................................................................................................................. 10 Caixa e equivalentes a caixa .................................................................................................................................. 10 Empréstimos ........................................................................................................................................................... 10 Dívidas comerciais a pagar..................................................................................................................................... 10 Encargos financeiros com empréstimos obtidos .................................................................................................... 10 Provisões ................................................................................................................................................................ 10 Imposto sobre o rendimento ................................................................................................................................... 10 Regime contabilístico do acréscimo e rédito .......................................................................................................... 11 Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas .................................................................................. 11 Classificação de activos e passivos não correntes................................................................................................. 11 Reserva legal .......................................................................................................................................................... 11 Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira ....................................................................................... 12 Imparidade do goodwill ........................................................................................................................................... 12 Imparidade de outros activos .................................................................................................................................. 12 Contingências ......................................................................................................................................................... 12 Benefícios com pensões de reforma ...................................................................................................................... 12 Acontecimentos após a data do balanço ................................................................................................................ 13 6 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL Estimativas e julgamentos contabilísticos relevantes .................................................................................................. 13 Gestão de risco ............................................................................................................................................................ 13 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. Empresas do Grupo......................................................................................................................................... 14 Empresas associadas...................................................................................................................................... 15 Comparabilidade.............................................................................................................................................. 15 Goodwill ........................................................................................................................................................... 16 Activo tangível ................................................................................................................................................. 18 Outros investimentos financeiros..................................................................................................................... 19 Dívidas comerciais de curto prazo a receber .................................................................................................. 19 Activos por impostos correntes........................................................................................................................ 20 Outros activos correntes .................................................................................................................................. 20 Caixa e equivalentes a caixa ........................................................................................................................... 20 Capital social ................................................................................................................................................... 21 Empréstimos de médio e longo prazo ............................................................................................................. 21 Dívidas comerciais de longo prazo a pagar..................................................................................................... 22 Provisões e perdas de imparidade acumuladas .............................................................................................. 22 Empréstimos de curto prazo ............................................................................................................................ 22 Dívidas comerciais de curto prazo a pagar ..................................................................................................... 23 Passivos por impostos correntes ..................................................................................................................... 23 Outros passivos correntes ............................................................................................................................... 24 Réditos............................................................................................................................................................. 24 Outros rendimentos operacionais .................................................................................................................... 24 Locação operacional........................................................................................................................................ 25 Fornecimentos e serviços externos ................................................................................................................. 25 Gastos com o pessoal ..................................................................................................................................... 26 Outros gastos operacionais ............................................................................................................................. 26 Resultados financeiros .................................................................................................................................... 27 Impostos sobre o rendimento .......................................................................................................................... 27 Partes relacionadas ......................................................................................................................................... 30 Actividade desenvolvida pelos administradores não executivos ..................................................................... 30 Contingências .................................................................................................................................................. 31 Plano de pensões ............................................................................................................................................ 31 Segmentos operacionais ................................................................................................................................. 32 Resultados por acção ...................................................................................................................................... 32 Acontecimentos após a data do balanço ......................................................................................................... 32 Data de autorização para emissão das demonstrações financeiras ............................................................... 33 7 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL NOTA INTRODUTÓRIA A Sumol+Compal, S.A. (“S+C” ou “Empresa”) tem como actividade principal a produção e comercialização de refrigerantes, e sumos de frutas. A Empresa tem sede na Estrada da Portela, n.º 9, em Carnaxide, e foi constituída em 26 de Janeiro de 1970. No período findo em 31 de Dezembro de 2008, a estrutura da Empresa modificou-se substancialmente por via da aquisição, ao Grupo Caixa Geral de Depósitos, dos restantes 80% do capital representativo do anterior Grupo Compal (a Empresa já detinha os outros 20%). As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em euro (moeda funcional), por esta ser a divisa preferencialmente utilizada no ambiente económico em que a Empresa opera. BASES DE APRESENTAÇÃO As bases de apresentação na preparação das demonstrações financeiras anexas foram as seguintes: Referencial de relato No âmbito do disposto no Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de Julho, na sua regulamentação para a legislação portuguesa através do Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro, as demonstrações financeiras da Empresa foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IAS/IFRS") conforme endossadas pela União Europeia (UE) a partir do exercício de 2005. As IAS/IFRS incluem os standards emitidos pelo International Accounting Standards Board ("IASB"), bem como as interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (“IFRIC”) e pelos respectivos órgãos antecessores. Declaração de conformidade As demonstrações financeiras da Empresa foram preparadas de acordo com as IAS/IFRS emitidas pelo IASB, tal como adoptadas pela UE. Consistência na apresentação As políticas contabilísticas a seguir apresentadas foram aplicadas de forma consistente em todos os períodos apresentados nas demonstrações financeiras da Empresa. Alterações de políticas Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2012 não ocorreram alterações de políticas contabilísticas face às consideradas na preparação da informação financeira relativa ao período anual anterior. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram: Goodwill As diferenças entre o valor de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e o montante atribuído ao justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, se positivas, são escrituradas na rubrica “Goodwill” (Nota 4) e, quando negativas, directamente em ganhos do período, depois de reavaliado o justo valor dos activos e passivos identificáveis. Até 31 de Dezembro de 2004, a Empresa amortizava o goodwill no período estimado de recuperação do investimento, definido em 20 anos. Contudo, a aplicação da IFRS 3 implica descontinuar a amortização do goodwill desde o princípio do primeiro período anual com início em ou após 31 de Março de 2004. Deste modo, a Empresa procedeu à interrupção da amortização do goodwill a partir de 1 de Janeiro de 2005. 8 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL O valor recuperável do goodwill escriturado no activo é sujeito anualmente a testes de imparidade, independentemente da existência de sinais desta. As eventuais perdas de imparidade são reconhecidas como um gasto do período em que sejam apuradas, tendo como limite a quantia escriturada do respectivo activo. Activo tangível Os activos fixos tangíveis encontram-se escriturados ao valor de aquisição deduzido das depreciações acumuladas e eventuais perdas de imparidade acumuladas (Nota 5). Regra geral, as depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes a partir do ano em que os bens entram em funcionamento (uso), por contrapartida da rubrica "Amortizações e depreciações" da demonstração dos resultados, sendo imputadas numa base sistemática durante a vida útil estimada para o activo pela Empresa, conforme quadro abaixo: Anos de vida útil Instalações Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhame Outros activos tangíveis 20 6 2 4 4 3 5 a 40 a 8 a a a a a 4 8 8 7 8 As despesas correntes com reparação e manutenção do activo tangível são escrituradas como gasto no exercício em que ocorrem. As beneficiações de montante significativo que aumentam o período estimado de utilização dos respectivos bens, são capitalizadas e depreciadas de acordo com a vida útil remanescente dos correspondentes bens. Os activos tangíveis em curso representam imobilizado ainda em fase de construção/desenvolvimento, encontrando-se os mesmos escriturados ao valor de aquisição. Estes activos são depreciados a partir do momento em que os activos subjacentes estejam disponíveis para uso. Investimentos financeiros em interesses conjuntos e empresas do grupo As participações financeiras em empresas do grupo nas quais a Empresa detenha directa ou indirectamente, 50% ou mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia-Geral de Accionistas ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pela Empresa), são escriturados pelo método do custo (Nota 1). Investimentos financeiros em empresas associadas Os investimentos financeiros em empresas associadas (geralmente, investimentos representando entre 20% a 50% do capital social de uma empresa) são escriturados pelo método do custo (Nota 2). Outros investimentos financeiros Os investimentos financeiros noutras empresas são inicialmente escriturados pelos respectivos valores de aquisição, que são os justos valores das retribuições dadas por eles, incluindo despesas de transacção, deduzidos de eventuais perdas de imparidade acumuladas. Os valores de aquisição destes investimentos são inferiores aos respectivos valores de realização (Nota 6). 9 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL Locação financeira Os activos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira (“Leasing”), bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, reconhecendo o activo tangível, as depreciações acumuladas correspondentes e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do activo tangível são reconhecidos como gastos na demonstração dos resultados do período a que respeitam. Locação operacional Os bens cuja utilização decorre do regime de aluguer de longa duração ("ALD") estão contabilizados pelo método de locação operacional. De acordo com este método, as rendas pagas são reconhecidas como gasto, durante o período de aluguer a que respeitam (Nota 21). Dívidas comerciais a receber As dívidas de clientes e as outras dívidas de terceiros são inicialmente escrituradas ao justo valor e subsequentemente mensuradas ao custo amortizado de acordo com o método do juro efectivo, deduzidos de eventuais perdas de imparidade (Nota 7). Caixa e equivalentes a caixa Os montantes incluídos na rubrica de "Caixa e equivalentes de caixa" (Nota 10) correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários à ordem e a prazo e outras aplicações de tesouraria com vencimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor não é significativo. Esta rubrica inclui ainda os descobertos bancários a qual é apresentada como equivalentes a caixa no passivo. Empréstimos Os empréstimos são reconhecidos inicialmente ao justo valor deduzidos de custos de transacção incorridos e são subsequentemente mensurados pelo método do custo amortizado (Notas 12 e 15). Qualquer diferença entre o valor de emissão (líquido de custos de transacção incorridos) e o valor nominal é reconhecida em resultados durante o período de existência dos empréstimos de acordo com o método do juro efectivo. Dívidas comerciais a pagar As dívidas a fornecedores e outras dívidas a terceiros são escrituradas inicialmente ao justo valor e subsequentemente ao custo amortizado de acordo com o método do juro efectivo (Notas 13 e 16). Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com os empréstimos obtidos são reconhecidos de acordo com o método do juro efectivo, reconhecendo-se o gasto dos juros e todos os outros gastos inerentes ao longo da vida útil esperada dos mesmos (Notas 12 e 15). Provisões As provisões (Nota 14) são reconhecidas quando, e somente quando, a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado e é provável que, para a resolução dessa obrigação, ocorra uma saída de recursos e que o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data. Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base no resultado tributável da Empresa e considera a tributação diferida. 10 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base no resultado tributável da Empresa de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede da Empresa (Notas 8 e 17), considerando a tributação diferida. Os impostos diferidos (Nota 26) são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos diferidos activos são reconhecidos quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses impostos diferidos activos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão dos impostos diferidos escriturados, bem como dos não reconhecidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura ou escriturados, desde que, e até ao ponto em que, se torne provável a geração de lucros tributáveis no futuro que permitam a sua recuperação. Regime contabilístico do acréscimo e rédito Os gastos e os rendimentos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os gastos e os rendimentos cujo valor real não seja conhecido são contabilizados por estimativa. Nas rubricas "Outros activos correntes" (Nota 9) e "Outros passivos correntes" (Nota 18) registam-se os rendimentos e os gastos imputáveis ao exercício corrente e cujas receitas e despesas ocorrerão em exercícios futuros, bem como as receitas e as despesas já ocorridas respeitantes a exercícios futuros, a imputar aos resultados de cada um desses exercícios pelo valor que lhes corresponde. Os réditos (Notas 19 e 31) decorrentes de vendas e de prestações de serviços são reconhecidos na demonstração dos resultados quando os riscos e vantagens significativos inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos réditos possa ser razoavelmente quantificado. Os réditos são reconhecidos líquidos de impostos e descontos. Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas A Empresa reconhece estes subsídios quando tem na sua posse informações que permitam concluir, por um lado, que se reúnem os requisitos para cumprir as condições a eles associadas e que, por outro, os fluxos de caixa deles decorrentes fluirão efectivamente para aquelas. Após a verificação das circunstâncias acima descritas, a Empresa adopta umas das seguintes metodologias na escrituração destes subsídios: i. Os destinados à exploração são reconhecidos na demonstração dos resultados do período a que respeitam; ii. Os atribuídos a fundo perdido para financiamento da aquisição de activos tangíveis são escriturados, como rendimentos diferidos, na rubrica de “Outros passivos correntes” (Nota 18), e reconhecidos na demonstração dos resultados proporcionalmente às amortizações dos activos tangíveis subsidiados. Classificação de activos e passivos não correntes Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data de balanço são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes. Reserva legal A legislação comercial Portuguesa estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem que ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital social (Nota 11). Esta reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital social. 11 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para euro utilizando as taxas de câmbio vigentes na data dos balanços. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são escrituradas como rendimentos e gastos na demonstração dos resultados do exercício. A moeda funcional das unidades operacionais detidas no estrangeiro é a mesma da entidade que relata, ou seja, o euro. Imparidade do goodwill Por ter vida útil indeterminada, o goodwill (Nota 4) não é amortizado, mas antes anualmente sujeito a teste de imparidade. O goodwill encontra-se escriturado pelo seu custo deduzido de eventuais perdas de imparidade, as quais não são reversíveis e se escrituram em resultados financeiros. Para efeitos de realização dos testes de imparidade, e de acordo com os pressupostos explicitados na Nota 4, o goodwill é associado a unidades geradoras de caixa de modo a se determinar o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam obter do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. Imparidade de outros activos É efectuada uma avaliação de imparidade à data do balanço e sempre que se identifique um evento ou alteração nas circunstâncias indicativo de que possa não ser recuperado o valor de escrituração de um activo. Caso este seja superior à sua quantia recuperável reconhece-se uma perda de imparidade, escriturada na demonstração dos resultados em "Provisões e perdas de imparidade" (Nota 14). A quantia recuperável é o valor mais elevado entre o justo valor menos o gasto de venda e o seu valor de uso. O primeiro é o valor que se obteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas, deduzido dos gastos directamente atribuíveis à alienação. O segundo é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam obter do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo individualmente ou, caso não seja possível, para a unidade geradora de caixa a que pertence. A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é escriturada na demonstração dos resultados, em “Outros rendimentos operacionais”, quando existem indícios de que já não existem ou diminuíram. Contudo, a reversão é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda de imparidade não se tivesse escriturado em exercícios anteriores. Contingências As responsabilidades contingentes não são reconhecidas nas demonstrações financeiras (Nota 29). As mesmas são divulgadas nas notas, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota. Benefícios com pensões de reforma As responsabilidades pelo pagamento de pensões de reforma (por velhice ou invalidez) e de sobrevivência são escrituradas em conformidade com a IAS 19 – “Benefícios dos empregados”, onde os gastos com a atribuição dos planos são reconhecidos à medida que os serviços são prestados pelos empregados beneficiários. A Empresa opera com um plano de contribuição definida constituído de forma voluntária e graciosa (Nota 30). De acordo com o preconizado na norma acima mencionada e com a sustentação do estudo actuarial, as responsabilidades são então comparadas com o justo valor dos activos do plano, no sentido de se determinar o montante a escriturar no balanço. Os gastos com as contribuições pagas para o plano são escriturados na rubrica “Gastos com o pessoal”. 12 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL Acontecimentos após a data do balanço Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço, se materiais, são divulgados nas notas (Nota 33). ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTABILÍSTICOS RELEVANTES A preparação de demonstrações financeiras individuais exige que a gestão da Empresa efectue julgamentos e estimativas que afectam os montantes de rendimentos, gastos, activos, passivos e divulgações à data de relato, pelo que as presentes demonstrações financeiras incluem rubricas que resultam de estimativas e julgamentos utilizados na aplicação das políticas contabilísticas da Empresa. As estimativas acima referidas são determinadas pelos julgamentos da gestão da Empresa, o qual se baseia na melhor informação e conhecimento de eventos presentes, e nas acções que a empresa considera poder vir a desenvolver no futuro. O Conselho de Administração considera que as escolhas efectuadas são as apropriadas e que as demonstrações financeiras apresentam, de forma adequada, a posição financeira da Empresa e o resultado das suas transacções em todos os aspectos considerados materialmente relevantes. O uso de estimativas e de pressupostos representa um risco em originar ajustamentos nos períodos futuros. As principais rubricas que se encontram influenciadas por estimativas e julgamentos são as seguintes: i. estimativa de imparidade do goodwill (Nota 4); ii. estimativa da vida útil dos activos tangíveis (Nota 5); iii. estimativa de imposto sobre o rendimento (Nota 26); GESTÃO DE RISCO No entendimento do Conselho de Administração da Empresa, as divulgações sobre o risco na perspectiva consolidada proporcionam uma visão mais abrangente das suas actividades e da desenvolvida pela sociedade em que detém participação, permitindo adicionalmente uma melhor compreensão dos segmentos operacionais. Assim e tal como referido no ponto 12 do Relatório de Gestão, o desenvolvimento desta matéria consta do relato financeiro consolidado, o qual pode ser consultado nos sítios da Internet da CMVM (http://www.cmvm.pt/cmvm) e do GRUPO SUMOL+COMPAL (http://www.sumolcompal.pt/). 13 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL 1. EMPRESAS DO GRUPO As empresas do Grupo, suas sedes sociais, actividade principal, detentor de capital e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, são as seguintes: 31-12-12 Denominação social Empresa-mãe: Sumol+Compal, S.A. Carnaxide Produção de bebidas Sede social Actividade principal Detentor Directa Efectiva Directa 31-12-11 Efectiva Percentagem de capital detido Subsidiárias: Codibal – Comércio e Distribuição de Bebidas e Alimentação, Lda. (“Codibal”) Companhia Geral de Bebidas de Angola, Lda. ("CGBA") Zémarsano, Unipessoal, Lda. (“Zémarsano”) Servicom Alimentaria, S.A. Sociedade Agrícola Castro Verde, Lda. (“SACV”) Sumol+Compal África, S.G.P.S., Lda (“S+Ca”) Sumol+Compal Angola Invest, S.G.P.S., S.A. (“S+Cao”) Sumol+Compal Internacional, S.G.P.S., Lda (“S+Ci”) Sumol+Compal Marcas, S.A. (“S+Cm”) Sumol+Compal Moçambique, S.A. (“S+Cmz”) Percentagem efectiva de capital detido pela S+C Funchal Luanda Carnaxide Madrid Gouveia Carnaxide Carnaxide Carnaxide Carnaxide Maputo Distribuição de bebidas Distribuição de bebidas Restauração Distribuição alimentar Agricultura Gestão de participações Gestão de participações Gestão de participações Produção de bebidas Distribuição de bebidas (a) S+Cm S+Cm S+Cm (b) (c) (d) (e) S+C (f) -% -% -% -% 6,90 % -% -% 90,00 % 100,00 % -% -% 90,00 % 100,00 % 100,00 % 96,90 % 100,00 % 100,00 % 100,00 % 100,00 % 90,00 % 46,33 % -% -% -% 6,90 % -% -% 90,00 % 100,00 % -% 82,33 % 90,00 % 100,00 % 100,00 % 96,90 % 100,00 % -% 100,00 % 100,00 % 100,00 % Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2012 (excepto Codibal) e 2011 (excepto S+Cao), as percentagens efectivas dos casos assinalados nas alíneas (a) a (f) resultam dos efeitos conjugados das participações: (a) directa da SUMOL+COMPAL e indirecta da S+Cm (57,14%); (b) directa da SUMOL+COMPAL e indirecta da S+Cm (90%); (c) indirectas da S+Ci (90%) e da S+Cm (10%); (d) indirecta da S+Ci (100%); (e) directa da SUMOL+COMPAL e indirecta da S+Cm (10%); (f) indirectas da S+Ca (89,992%) e da S+Cm e da S+Ci (0,004% em ambos os casos). Os investimentos financeiros nestas empresas foram valorizados pelo método do custo, sendo que a SUMOL+COMPAL detém o controlo efectivo sobre a gestão destas empresas participadas, de acordo com a definição de controlo utilizada pela Empresa, já referida na política contabilística dos investimentos financeiros em empresas do Grupo. 14 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a principal informação financeira das empresas do Grupo é a seguinte: Empresas do grupo S+Ci Na empresa do grupo: Activo total Capital próprio Passivo total Proveitos operacionais Resultado líquido Na S+C: Investimento financeiro Empréstimos (a) Investimento financeiro reduzido a nulo (substituido pela escrituração do respectivo ajustamento) 31-12-12 S+Cm 527.100.509 114.144.836 412.955.673 309.584.451 2.516.237 15.464.127 107.750.000 123.214.127 (a) SACV 53.517 64.755 118.272 864 (10.066) Total 530.917.430 117.966.992 413.079.948 309.585.315 2.509.955 15.464.127 107.750.000 123.214.127 3.763.404 3.757.401 6.003 3.784 Empresas do grupo (a) e (b) Codibal Na empresa do grupo: Activo total Capital próprio Passivo total Proveitos operacionais Resultado líquido Na S+C: Investimento financeiro Empréstimos 15.464.127 124.000.000 139.464.127 8.566 (237.959) 246.524 (11.645) 8.618 3.618 5.000 (1.130) 558.538.466 137.410.719 421.127.747 343.221.855 7.192.998 48.785 (54.688) 103.474 746 (13.358) (b) SACV 31-12-11 S+Ci S+Cm Total 558.604.435 137.121.690 421.482.745 343.222.601 7.166.865 15.464.127 124.000.000 139.464.127 (a) Esta empresa encontra-se em processo de liquidação (b) Investimento financeiro reduzido a nulo (substituido pela escrituração do respectivo ajustamento) Informações de acordo com a alínea d) do n.º 5 do Artigo 508º-C do Código das Sociedades Comerciais: Número Valor Acções próprias S+Cm 2.897.793 1.039.020 3.936.813 1 1 % 2,90 1,04 3,94 2. EMPRESAS ASSOCIADAS No período findo em 31 de Dezembro de 2012, não existem saldos de investimentos financeiros em empresas associadas. 3. COMPARABILIDADE Em 3 de Julho de 2012, a firma e objecto social da Estandarte foram alterados para, correspondentemente, Zémarsano, Unipessoal, Lda. e actividades de restauração e de comércio de bebidas e actividades daquelas conexas, incluindo o comércio a retalho fora de estabelecimento comercial, por correspondência ou via internet. As 15 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL alterações foram registadas no dia imediatamente subsequente na Conservatória do Registo Predial/Comercial de Santa Comba Dão. Também em Julho, no dia 24, foi constituída a sociedade com a firma Sumol+Compal Angola Invest, S.G.P.S., S.A. (Nota 1), cujo objecto social corresponde à gestão de participações sociais noutras sociedades como forma indirecta de exercício de actividades económicas, sendo a respectiva sede social na Estrada da Portela, 9, Portela de Carnaxide. O acto foi registado no dia seguinte na Conservatória do Registo Comercial do Porto. Ao deter as 50.000 acções de valor nominal de 1 euro representativas do respectivo capital social (integralmente realizado), a S+Ci é a única accionista da nova sociedade. Para Administradores da empresa foram nomeados Duarte Nunes Ferreira Lopes Pinto e António Augusto dos Santos Casanova Pinto. No último dia de Agosto do período corrente, encerrou-se a liquidação da Codibal e cancelou-se a correspondente matrícula na conservatória. Ambos os factos foram registados na Conservatória do Registo Comercial/Automóvel do Funchal. 4. GOODWILL Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o movimento ocorrido na quantia escriturada do goodwill, bem como nas respectivas perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte: 31-12-12 Saldo inicial Goodwill: - na compra da Sumol GM - na compra da Compal 25.288.685 17.400.831 42.689.516 25.288.685 17.400.831 42.689.516 25.288.685 17.400.831 42.689.516 25.288.685 17.400.831 42.689.516 Aumento Perdas imparidade Saldo final Saldo inicial Aumento Perdas imparidade 31-12-11 Saldo final A Empresa descontinuou a amortização do goodwill a partir de 1 de Janeiro de 2005 (conforme referido na respectiva política contabilística) e testou-o quanto a imparidade de acordo com a IAS 36.30 e seguintes, pelo cálculo do valor de uso de uma unidade geradora de caixa utilizando o método dos fluxos de caixa descontados. Os dois itens de goodwill apresentados no quadro acima referem-se, respectivamente, à compra: i. da anterior Sumol GM, que compreendia a actividade de produção de refrigerantes, sumos e néctares, bem como todas as actividades de exportação do anterior Grupo Sumol; ii. do anterior Grupo Compal, que compreendia actividades de produção e comercialização de sumos, néctares e águas com gás; Com a integração do anterior Grupo Compal no também anterior Grupo Sumol, foi operada uma profunda mudança na realidade empresarial da Organização. De acordo com as projecções de crescimento do negócio, cujos pressupostos incluem ganhos de eficiência e aumentos do volume de negócios e da rendibilidade, o Grupo poderá atingir uma massa crítica que lhe conferirá dimensão para consolidar a posição no mercado nacional, por um lado, e aumentar a sua presença nos mercados internacionais, por outro. Um dos vectores de sustentabilidade do crescimento nos mercados internacionais consiste no portefólio actual de marcas que o Grupo possui, as quais se alavancam entre si e, por consequência, permitirão alcançar os objectivos estratégicos daquele. Um outro reside na dimensão actual da Organização. De facto, a manutenção separada dos anteriores Grupos Sumol e Compal dificilmente possibilitaria o crescimento daquelas estruturas empresariais da forma que o conseguirão juntos, particularmente numa conjuntura económica global tão exigente e desafiante como a que se vindo a viver desde 2008. Neste contexto, é entendimento do Grupo que a avaliação dos itens de goodwill correspondentes às aquisições das anteriores Sumol GM e Compal apenas tem sentido quando realizada conjuntamente, na medida em que os potenciais de crescimento de cada uma delas é, hoje, indivisível. Acresce que tal entendimento goza de maior 16 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL transparência e imparcialidade na valorização dos activos afectos ao negócio, uma vez que permite sustentar periodicamente as conclusões em relatórios desenvolvidos por entidades que não sejam partes relacionadas do Grupo. Pelo exposto, realizou-se o teste de imparidade para aqueles dois itens de goodwill com base nos seguintes elementos: i. nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, as quantias escrituradas de cada um dos itens de goodwill ascende a 25.288.686 euros (Sumol GM) e a 17.400.831 euros (Compal); ii. a quantia recuperável total foi estimada a partir da informação financeira trienal, com início em 2012 incluindo as sinergias (ocorridas ou ainda a operar) possibilitadas pela integração SUMOL+COMPAL e projectadas até ao fim da vida útil dos grupos de unidades geradoras de caixa; iii. os pressupostos utilizados nas projecções dos fluxos de caixa tiveram em conta as evoluções esperadas nas várias unidades geradoras de caixa, admitindo na perpetuidade um crescimento implícito de 1% e uma taxa de actualização de 10,1%; iv. o valor obtido de valorização dos activos associados às unidades geradoras de caixa utilizado para o teste da imparidade foi determinado com base na actualização de um estudo realizado por uma entidade que não é parte relacionada do Grupo, a partir de elementos recolhidos junto das estruturas funcionais deste. v. foram validadas as premissas que sustentam a validade actual do plano e os respectivos fluxos de tesouraria futuros face ao plano anterior, nomeadamente: a) estagnação ou até mesmo decréscimo das vendas no mercado nacional no próximo par de anos; b) incremento significativo das vendas do próximo ano nos mercados externos; c) aparecimento de ganhos operacionais relevantes resultantes da pressão criada na procura de eficiência operacional; d) actualização da taxa de desconto dos fluxos de caixa; e) a análise de sensibilidade a um agravamento da taxa de desconto. A opção de inclusão dos dois projectos internacionais (Angola e Moçambique) resulta do facto destes não serem projectos puros de expansão da capacidade produtiva dissociados das operações em Portugal. Antes pelo contrário, aqueles projectos interligam-se com os actuais activos da SUMOL+COMPAL na medida em que ambos contemplam a deslocalização de activos de produção excedentários em Portugal (gerando ganhos operacionais pela eficiência fabril) e também os royalties das marcas provenientes desses projectos. Por outro lado, acresce todo um suporte dado pelas estruturas existentes em Portugal a esses projectos. O teste realizado atesta a não existência de qualquer perda no valor escriturado dos dois itens de goodwill em análise, pelo que não houve lugar à escrituração de qualquer perda de imparidade. 17 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL 5. ACTIVO TANGÍVEL No período findo em 31 de Dezembro de 2012, o movimento ocorrido no valor do activo tangível, bem como nas respectivas depreciações e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte: 01-01-12 Activo bruto: Propriedades Instalações Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhame Outros equipamentos Activos tangíveis em curso Saldo inicial 15.664.967 29.105.058 1.063.102 182.102 7.875.772 6.525.889 171.025 60.587.917 Adições 178.285 11.527 409.283 23.269 258.913 881.277 Alienações e abates (49.201) (40.443) (1.476.644) (81.944) (1.648.232) Transfer. 133.159 16.815 53.512 (859) (202.627) 31-12-12 Saldo final 15.664.967 29.367.301 1.034.186 198.917 6.861.923 6.466.355 227.311 59.820.962 01-01-12 Depreciações e perdas de imparidade acumuladas Instalações Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhame Outros equipamentos Saldo inicial (23.083.343) (1.055.234) (182.102) (6.989.261) (6.341.310) (37.651.250) Deprec. exercício (647.722) (9.739) (3.363) (693.617) (57.952) (1.412.393) Perdas imparidade Alienações e abates 49.201 40.443 1.476.644 80.797 1.647.085 Transfer. - 31-12-12 Saldo final (23.681.864) (1.024.530) (185.465) (6.206.234) (6.318.465) (37.416.558) O activo tangível em curso apresentava, em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a seguinte composição: 31-12-12 Sistemas de informação Instalações Outros 223.187 3.265 859 227.311 31-12-11 142.395 21.102 7.528 171.025 No período findo em 31 de Dezembro de 2012, o valor de aquisição dos activos tangíveis detidos pela Empresa no âmbito de contratos de locação financeira ascendia a 668.576 euro, sendo a respectiva quantia escriturada, nessa data, nula, conforme quadro abaixo: 31-12-12 Descrição do bem Equipamento informático Activo bruto 668.576 668.576 Amortiz. acumul. (668.576) (668.576) Quantia escritur. - 18 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL 6. OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o detalhe da rubrica “Outros investimentos financeiros” era o que consta do quadro que se segue: Outros investimentos financeiros Refrigor (Brasil) Centro Técnico de Citricultura Embopar Codal Sumola Sumol (Angola) Outras 31-12-12 10.057 7.500 6.983 5.487 25 25 4.568 34.645 31-12-11 10.057 7.500 6.983 5.487 25 25 4.568 34.645 7. DÍVIDAS COMERCIAIS DE CURTO PRAZO A RECEBER Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição: 31-12-12 Clientes Empresas associadas Empresas participadas e participantes Outros devedores 6.383 114.701 5.270 1.418.389 1.544.743 31-12-11 2.248.628 12.078.859 5.270 1.335.696 15.668.453 Nas mesmas datas, o detalhe de “Outros devedores” era o abaixo evidenciado: 31-12-12 Clientes com vasilhame por regularizar Empréstimos a clientes Fornecedores Alienação de activos tangíveis Reorganização empresarial Pessoal Imposto especial sobre o consumo (IEC) - a recuperar Comparticipações Regularizações de IRC Outros 554.045 192.872 126.930 1.325 55.291 30.487 1.985 362.431 38.780 54.243 1.418.389 31-12-11 554.045 192.872 250.150 1.862 55.291 31.387 1.985 209.918 38.186 1.335.696 19 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL 8. ACTIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição: 31-12-12 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectiv as (IRC) Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectiv as (IRC) - pagamento especial por conta 510.231 212.513 722.744 31-12-11 18.063 165.440 183.503 9. OUTROS ACTIVOS CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Outros activos correntes” apresentava o seguinte detalhe: 31-12-12 Acréscimos de rendimentos: Prestação de serviços Cooperativo PBI Revisão de pricing Publicidade e propaganda comparticipada Rappel por receber de fornecedores Gastos a reconhecer: Juros antecipados Fornecimentos e serviços externos Seguros Outros: Adiantamentos a fornecedores 9.170 9.170 1.581.321 4.170 4.170 1.714.886 61.469 150.155 15.838 227.462 107.490 180.851 16.467 304.808 1.321.541 23.148 1.344.689 1.382.322 23.148 438 1.405.908 31-12-11 10. CAIXA E EQUIVALENTES A CAIXA Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o detalhe de caixa e equivalentes a caixa era o seguinte: 31-12-12 Caixa e equivalentes a caixa: Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Descobertos bancários 149.679 149.679 (26.382.166) (26.232.487) 32.123 32.123 (29.383.643) (29.351.520) 31-12-11 20 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL 11. CAPITAL SOCIAL Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o capital da S+C, integralmente subscrito e realizado, encontrava-se representado por 100.092.500 acções ordinárias, respectivamente, de valor nominal unitário de 1 euro. Nessas datas, a estrutura accionista era a seguinte: 31-12-12 N.º acções Refrigor, S.G.P.S., S.A. ("Refrigor"): Directamente Indirectamente Grupo Caixa Geral de Depósitos: Directamente CGD Pensões Acções próprias: S+C S+Cm Outros: Caixa Capital Caixagest Acções dispersas em bolsa 10.510.313 1.990.417 3.275.378 15.776.108 100.092.500 10,50 % 1,99 % 3,27 % 15,76 % 100,01 % 19.419.055 1.990.417 4.025.978 25.435.450 100.092.500 19,40 % 1,99 % 4,02 % 25,41 % 100,00 % 2.897.793 1.039.020 3.936.813 2,90 % 1,04 % 3,94 % 2.147.193 1.039.020 3.186.213 2,15 % 1,04 % 3,19 % 30.211 1.069.603 1.099.814 0,03 % 1,07 % 1,10 % 30.211 1.069.603 1.099.814 0,03 % 1,07 % 1,10 % 70.590.610 8.689.155 79.279.765 70,53 % 8,68 % 79,21 % 61.681.868 8.689.155 70.371.023 61,62 % 8,68 % 70,30 % % N.º acções 31-12-11 % 12. EMPRÉSTIMOS DE MÉDIO E LONGO PRAZO Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição: Médio e longo prazo Empréstimos bancários Papel comercial 31-12-12 10.000.000 10.000.000 31-12-11 1.681.770 1.681.770 Os empréstimos bancários, que se encontram denominados em euros, vencem juros a taxas normais de mercado, acrescidas de um “spread” negociado com cada uma das instituições bancárias. A exposição ao risco de taxa de juro é avaliada periodicamente, tendo sido contratados instrumentos de cobertura de fluxos de caixa nalgumas empresas do Grupo. A dívida remunerada não corrente encontra-se sujeita a imposto do selo sobre o montante contratado e sobre os juros (taxas de 0,5% e 4%, respectivamente), à excepção do montante referente ao papel comercial, bem como respectivos juros. 21 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL 13. DÍVIDAS COMERCIAIS DE LONGO PRAZO A PAGAR Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, as dívidas comerciais de longo prazo a pagar apresentavam a seguinte composição: 31-12-12 Cauções de vasilhame (a) 549.903 549.903 (a) Valores de caução de vasilhame cobrados a clientes realizáveis no momento da devolução física do mesmo 31-12-11 549.903 549.903 14. PROVISÕES E PERDAS DE IMPARIDADE ACUMULADAS Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2012, a variação nas perdas de imparidade e provisões acumuladas foi a seguinte: 2012 Rubricas Perdas de imparidade: Em outros investimentos financeiros Em clientes de cobrança duvidosa Provisões (39.156) (4.389.339) (4.428.495) (30.000) (4.458.495) (16.250) (16.250) (16.250) (39.156) (4.405.589) (4.444.745) (30.000) (4.474.745) Saldo inicial Reforço Utilização Reversão Saldo final No período findo em 31 de Dezembro de 2012, foram reconhecidas perdas por imparidade na classe de activos “Clientes de cobrança duvidosa”, as quais foram estimadas pela Empresa de acordo com a sua experiência e com base na sua avaliação da conjuntura e envolventes económicas. 15. EMPRÉSTIMOS DE CURTO PRAZO Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição: Curto prazo Empréstimos bancários 31-12-12 1.681.770 1.681.770 31-12-11 11.867.727 11.867.727 Os empréstimos bancários de curto prazo, que se encontram denominados em euros, vencem juros a taxas normais de mercado, acrescidas de um “spread” negociado com cada uma das instituições bancárias. O valor da parcela de curto prazo referente aos empréstimos de médio e longo prazo encontra-se sujeita às taxas e “spreads” divulgados na Nota 12. A dívida remunerada corrente, excluindo a parcela de curto prazo dos empréstimos não correntes (Nota 12), encontra-se sujeita a imposto do selo sobre o montante utilizado e sobre os juros (taxas de 0,04% e 4%, respectivamente). O montante referente ao papel comercial bem como respectivos juros não é tributado em sede de imposto do selo. 22 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL 16. DÍVIDAS COMERCIAIS DE CURTO PRAZO A PAGAR Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição: 31-12-12 Fornecedores Empresas associadas Outros accionistas Outros credores 1.940.059 397 176.031 2.116.487 31-12-11 2.394.317 1.382.854 265.756 4.042.927 Nas mesmas datas, o detalhe de “Outros credores” era o abaixo evidenciado: 31-12-12 Clientes Regularizações de IVA Regularizações de IRC Pessoal Retenções de imposto sobre o rendimento Sindicatos Outros 3.768 146.676 12.294 682 108 12.503 176.031 31-12-11 39 146.676 55.814 11.295 6.054 234 45.644 265.756 17. PASSIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição: 31-12-12 Contribuições para a Segurança Social Imposto sobre o Rendimento (IRC/IRS) – retenções na fonte Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) a pagar 90.013 67.910 127.737 393.231 678.891 31-12-11 96.723 67.205 145.993 1.439.470 1.749.391 23 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL 18. OUTROS PASSIVOS CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Outros passivos correntes” apresentava o seguinte detalhe: 31-12-12 Acréscimos de gastos: Juros a liquidar Remunerações e encargos a liquidar Gastos com o pessoal Documentação em trânsito (FSE) Publicidade e propaganda Seguros a liquidar Outros Rendimentos a reconhecer: Subsídios para investimentos - API Subsídios para investimentos - outros Outros Outros: Adiantamentos de clientes 17.226.911 17.226.911 19.026.512 33.461.957 33.461.957 36.292.595 70.411 2.111 22.037 94.559 77.148 2.473 18.950 98.571 140.817 725.530 158.808 290.000 385.887 4.000 1.705.042 362.238 764.119 357.200 148.209 1.096.301 4.000 2.732.067 31-12-11 19. RÉDITOS Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Réditos” apresentava a seguinte composição: 2012 Vendas Prestações de serviços 12.204.656 11.862.192 24.066.848 2011 13.822.985 9.313.539 23.136.524 20. OUTROS RENDIMENTOS OPERACIONAIS Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Outros rendimentos operacionais” apresentava a seguinte composição: 2012 Rendimentos suplementares Subsídios ao inv estimento Rev ersões de perdas por imparidade (Nota 14) Ganhos em alienações de activ os tangív eis Correcções relativ as a períodos anteriores Outros rendimentos operacionais 2.309.712 7.100 715 6.603 2.324.130 2011 1.972.747 7.374 389.389 22.203 13.271 53.103 2.458.087 Os valores apresentados na rubrica de rendimentos suplementares referem-se, maioritariamente, a comparticipações de terceiros nos gastos com publicidade e rendas de imóveis. 24 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL 21. LOCAÇÃO OPERACIONAL Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os valores das rendas pagas reconhecidas como um gasto no período, decorrentes de contratos de locação operacional, foram os constantes do quadro abaixo: Descrição do equipamento Empilhadores Veículos automóveis ligeiros de passageiros e de mercadorias 2012 5.088 247.867 252.955 2011 5.136 244.539 249.675 Os contratos de locação operacional relativos a empilhadores e a veículos automóveis ligeiros de passageiros e de mercadorias têm a duração média de 48 meses, neles não se encontrando prevista a opção de compra dos bens afectos nem existindo cláusulas de renovação automática. 22. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Fornecimentos e serviços externos” apresentava a seguinte composição: 2012 Subcontratos Electricidade Combustíveis Água Outros Fluidos Ferramentas e utensílios de desgaste rápido Livros e documentação técnica Material de escritório Artigos para oferta Rendas e alugueres Despesas de representação Comunicação Seguros Transportes de mercadorias Deslocações e estadas Contencioso e notariado Conservação e reparação Publicidade e propaganda Limpeza, higiene e conforto Vigilância e segurança Trabalhos especializados Outros fornecimentos e serviços 4.827 21.702 101.242 37.152 6.232 3.362 36.118 543.646 6.073 567.433 118.142 377 72.494 17.925 264.361 1.845.137 129.199 108.971 3.156.515 159.323 7.200.231 56520 56520 1 1 2011 26.194 42.441 102.834 104.538 5.080 2.758 39.106 1.140 656.531 4.354 548.837 108.849 83.327 11.388 256.273 2.279.161 151.195 116.185 2.468.436 243.734 7.252.361 25 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL 23. GASTOS COM O PESSOAL Em 31 de Dezembro de 2011 e 2011, a rubrica “Gastos com o pessoal” apresentava o detalhe que se segue: 2012 Remunerações dos orgãos sociais Remunerações do pessoal Encargos sobre remunerações Seguros de acidentes no trabalho e doenças profissionais Gastos de acção social Outros gastos com pessoal 1.179.950 3.112.528 882.522 30.197 612.591 356.677 6.174.465 2011 1.403.927 3.418.995 906.448 26.611 572.002 286.434 6.614.417 Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o número médio de trabalhadores ao serviço da Empresa era o constante do quadro abaixo: Número médio de trabalhadores 2012 128 2011 138 24. OUTROS GASTOS OPERACIONAIS Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Outros gastos operacionais” apresentava a seguinte composição: 2012 Donativos Impostos Quotizações Sinistros Multas e penalidades Correcções relativas a exercícios anteriores Perdas na alienação de activos tangíveis Outros gastos operacionais 36.878 227.586 61.462 438 95.418 421.782 2011 20.650 219.127 51.824 54.011 27.529 373.141 26 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL 25. RESULTADOS FINANCEIROS Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Resultados financeiros” apresentava a seguinte composição: 2012 Outros resultados financeiros: Gastos e perdas financeiros: Juros suportados Diferenças de câmbio desfavoráveis Outros gastos e perdas financeiros Rendimentos e ganhos financeiros: Juros obtidos Diferenças de câmbio favoráveis Reversões perdas de imparidade em investimentos financeiros Descontos de pronto pagamento obtidos Outros rendimentos e ganhos financeiros 697 107 38 842 (3.703.052) 396 110 13.000 5 13.511 (3.535.981) (2.265.244) (13.203) (1.425.447) (3.703.894) (2.703.184) (213) (846.095) (3.549.492) 2011 26. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO A SUMOL+COMPAL encontra-se sujeita individualmente a tributação em sede de IRC (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas) à taxa normal de 25%, que pode ser incrementada até 1,5% sobre o lucro tributável pela aplicação da Derrama, resultando numa taxa de imposto agregada de 26,5% (há, contudo, tributação pelo lucro consolidado). A partir dos períodos de tributação com início em ou após 1 de Janeiro de 2012, a Derrama Estadual (imposto criado para aplicação em 2010) passou a contar com dois escalões que se traduziam na aplicação da taxa de 3% sobre a parte do lucro tributável compreendida entre os 1,5 e 10 milhões de euros e de 5% acima destes últimos. Por outro lado, os prejuízos fiscais passaram a ser considerados até ao limite de 75% do seu montante e o prazo para a sua dedução foi alargado de quatro para cinco anos. Contudo, o Orçamento de Estado para 2013, aprovado na Assembleia da República em 27 de Novembro (Proposta de Lei n.º 496/2012, de 10 de Outubro), introduz alterações significativas em sede de IRC: i. Limitação à dedutibilidade de juros e outros gastos de financiamento O presente regime da subcapitalização é descontinuado, dando lugar a um outro de limitação à dedutibilidade dos juros e outros gastos de financiamento líquidos em que estes encargos são dedutíveis até à concorrência do maior dos seguintes limites: (a) 3 milhões de euros; (b) 30% do resultado antes de depreciações, gastos de financiamento líquidos e impostos (do inglês EBITDA). O limite previsto na alínea (b) aplicar-se-á aos períodos de tributação iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2017, estabelecendo-se o período de transição 2013-2016 em que os tectos serão de 70%, 60%, 50% e 40%, correspondentemente. Os encargos desta natureza que excedam os limites acima referidos (e que, por conseguinte, sejam fiscalmente desconsiderados) podem ser contudo ser deduzidos ao lucro tributável de um ou mais dos cinco períodos de tributação posteriores, em conjunto com os gastos financeiros desse mesmo período com sujeição aos mesmos limites. 27 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL Por outro lado, nos casos em que os encargos desta tipologia deduzidos num determinado período de tributação seja inferior à percentagem do EBITDA apurado em cada ano, a parte não utilizada poderá ser acrescida ao limite a considerar em cada um dos cinco períodos de tributação posteriores (até à sua utilização integral). O conceito de “gastos de financiamento líquidos” corresponde às importâncias (líquidas) devidas ou associadas à remuneração de capitais alheios, designadamente: juros de descobertos bancários e de empréstimos obtidos; juros de obrigações e outros títulos assimilados; amortizações de descontos ou de prémios relacionados com empréstimos obtidos; amortizações de custos acessórios incorridos em ligação com a obtenção de empréstimos; encargos financeiros relativos a locações financeiras; diferenças de câmbio provenientes de empréstimos em moeda estrangeira. Nos casos em que se aplique o Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (“RETGS”), os limites deverão ser apurados tendo por referência cada sociedade do grupo fiscal. ii. Taxas É aumentada de 15% para 25% a taxa aplicável aos seguintes rendimentos obtidos em território nacional por entidades sem sede ou direcção efectiva em Portugal: provenientes da propriedade intelectual ou industrial, da prestação de informações respeitantes a uma experiência adquirida no sector industrial, comercial ou científico e de assistência técnica; derivados do uso ou da concessão do uso de equipamento agrícola, industrial, comercial ou científico; comissões por intermediação na celebração de quaisquer contratos e rendimentos de prestações de serviços realizados ou utilizados em território português, com excepção dos relativos a transportes, comunicações e actividades financeiras; prediais. iii. Derrama estadual, pagamentos adicionais por conta (“PAC”) e pagamentos por conta (“PC”) O limite do lucro tributável a partir do qual há lugar ao pagamento de derrama estadual, à taxa de 5%, é reduzido de 10 para 7,5 milhões de euros. Os PAC passam a ser determinados pela aplicação, ao lucro tributável do período de tributação anterior, das taxas de 2,5% sobre a parcela entre 1,5 e 7,5 milhões de euros e de 4,5% sobre a parcela que exceda este último (actualmente, a taxa de 4,5% aplica-se sobre o lucro tributável que exceda os 10 milhões de euros). É alterada a fórmula de cálculo dos PC, sendo agora a base 80% da colecta do período de tributação anterior para os contribuintes com um volume de negócios (naquele período) igual ou inferior a 500 milhares de euros e 95% para os restantes (actualmente, os PC são determinados com base nas taxas de 70% e 90%, correspondentemente). As alterações relativas à derrama estadual e aos PAC aplicam-se apenas aos lucros tributáveis referentes ao período de tributação que se inicie após 1 de Janeiro de 2013. 28 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL iv. Limitações aos PC A limitação dos PC passa a ser apenas possível relativamente à terceira entrega. v. Pagamento especial por conta (“PEC”) Quando seja aplicável o RETGS, o PEC passa a ser calculado tendo por base os PC que seriam devidos por cada uma das sociedades do grupo caso este regime não fosse aplicável. Actualmente, são considerados os PC apurados no âmbito do referido regime. vi. Despesas com equipamentos e software de facturação Mantém-se vigente o regime de aceitação num único período de tributação das desvalorizações excepcionais decorrentes do abate de programas e equipamentos informáticos de facturação que sejam substituídos por programas de facturação electrónica, bem como das despesas com a aquisição de programas e equipamentos informáticos de facturação electrónica. Nos termos do artigo 88º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, a SUMOL+COMPAL e as suas empresas participadas encontram-se sujeitas a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado. De acordo com a legislação vigente, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades tributárias durante um período de quatro anos, que sobe para dez no caso dos elementos referentes à Segurança Social. A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto sobre o rendimento (Nota 31), no período findo em 31 de Dezembro de 2012, apresenta a seguinte composição: 2012 Resultados antes de impostos Taxa nominal de imposto Imposto esperado Diferenças permanentes: Mais e menos valias contabilísticas (líquido) 40% do aumento das reintegrações resultante da reavaliação do activo tangível Provisões não dedutíveis ou para além dos limites legais Reversão de provisões tributadas Benefícios fiscais Variações patrimoniais (líquido) Outros (líquido) Taxa nominal de imposto Efeito no imposto do período Diferenças temporárias: Redução de passivos (reservas de reavaliação) Taxa nominal de imposto Efeito no imposto do período Ajustamentos à colecta (tributação autónoma e derrama) Imposto do período Taxa efectiva de imposto (22.385) (22.385) 25,00 % 5.596 (42.454) 199.554 20,84 % (715) 5.596 15.930 (110.246) (41.794) 50.229 92.924 11.924 25,00 % (2.981) (957.569) 25,00 % 239.392 29 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL Em 31 de Dezembro de 2012, os activos por impostos diferidos e passivos por impostos diferidos ascendiam a 229.564 euro e 24.265 euro, respectivamente, apresentando a seguinte composição: 31-12-12 Saldo inicial Aumento Reversão Saldo final Activos por impostos diferidos: Prejuízos fiscais reportáveis Eliminação de activos intangíveis Passivos por impostos diferidos: Reavaliações com base em diplomas legais Custo amortizado 25.748 25.748 (1.483) (1.483) 24.265 24.265 3.572.698 3.572.698 (3.343.134) (3.343.134) 229.564 229.564 No final do exercício a empresa procedeu à revisão dos prejuízos fiscais susceptíveis de recuperabilidade futura, tendo sido reconhecidos impostos diferidos activos unicamente sobre estes. A data limite de utilização dos prejuízos fiscais existentes em 31 de Dezembro de 2012 é a apresentada no quadro que se segue: Não Utilizável Gerados em 2012 Portugal 918.257 918.257 utilizável Data limite Total de utilização 918.257 918.257 2016 Considerando que a Empresa é tributada pelo lucro consolidado e o orçamento estratégico do Grupo por ela encabeçado, apoiado em pressupostos de projecção da actividade para os próximos anos fruto das sinergias a obter no âmbito da reestruturação concretizada no decorrer do período findo em 31 de Dezembro de 2008, é convicção daquela que se irão gerar, em tempo útil, lucros tributáveis futuros suficientes para reverter os impostos diferidos activos decorrentes de prejuízos fiscais. 27. PARTES RELACIONADAS No entendimento do Conselho de Administração da Empresa, a divulgação das partes relacionadas na perspectiva consolidada proporciona uma visão mais abrangente das actividades desta e das desenvolvidas pelas sociedades em relação de grupo, permitindo adicionalmente uma melhor compreensão da exposição aos riscos e uma maior focalização dos relacionamentos com as entidades que não integram o conjunto de empresas a consolidar na S+C. Assim o desenvolvimento desta matéria consta do relato financeiro consolidado, o qual pode ser consultado nos sítios da Internet da CMVM (http://www.cmvm.pt/cmvm) e do GRUPO SUMOL+COMPAL (http://www.sumolcompal.pt/). 28. ACTIVIDADE DESENVOLVIDA PELOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS Os administradores não executivos deram continuidade às actividades desenvolvidas no ano anterior, nomeadamente, assumiram a coordenação e o acompanhamento da actividade do Gabinete de Auditoria Interna, reuniram-se no âmbito do comité da auditoria interna, coordenaram e acompanharam assuntos jurídicos estratégicos, participaram em projectos de natureza estratégica, , coordenaram a gestão de activos imobiliários parcial ou totalmente não afectos ao negócio, acompanharam temas relacionados com a utilização do edifício sede, asseguraram a relação com a Autoridade da Concorrência nas matérias relacionadas com a implementação dos compromissos acordados aquando da concentração Sumolis/Compal, representaram a empresa em diversas entidades, nomeadamente, no Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (IBET), na Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN) e representaram esta associação no Instituto de Auto-Regulação da Publicidade (ICAP), acompanharam a representação da empresa na Embopar e na SPV (respectivamente, holding e empresa licenciada para a gestão do sistema integrado de gestão de resíduos) e participaram em actividades de representação institucional. 30 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL No âmbito das Reuniões do Conselho de Administração (RCA), os administradores não executivos estiveram envolvidos em análises e decisões sobre matérias de gestão não corrente, tais como, o plano estratégico, o plano operacional, o orçamento e os documentos de prestação de contas. Nas RCA efectuaram também o acompanhamento da evolução dos negócios. No âmbito do acompanhamento da actividade operacional da empresa estes administradores visitaram as fábricas e os maiores centros distribuidores, visitaram zonas do mercado nacional e d alguns mercados internacionais, estiveram presentes em seminários dedicados a temas relevantes para o negócio, visitaram feiras alimentares e participaram em eventos promovidos pelo Grupo, designadamente, encontros de gestores e convenção de vendas dos mercados internacionais. Foram ainda realizadas reuniões em diferentes instalações da SUMOL+COMPAL com a presença de alguns destes administradores e gestores. Durante 2012, os Administradores não executivos reuniram-se onze vezes, sem a presença de qualquer membro da Comissão Executiva. 29. CONTINGÊNCIAS No período findo em 31 de Dezembro de 2012, o valor das garantias emitidas a favor de terceiros tinha a seguinte composição: Beneficiário Agência Portuguesa para o Inv estimento Tribunal do Trabalho de Lisboa Tribunal do Trabalho de Coimbra Electricidade de Portugal Instituição Financeira CGD BCP BCP BES 31-12-12 33.241 24.375 57.616 31-12-11 99.723 3.007 20.808 1.125 124.663 No âmbito do contrato de financiamento que a Empresa e algumas das suas subsidiárias celebraram com a CGD e o BES em 30 de Dezembro de 2008, no montante global de 318,550 milhares de euros, foram prestadas as seguintes garantias reais: vii. Acções representativas do capital social das sociedades SUMOL+COMPAL e S+Cm, pertencentes à SUMOL+COMPAL; viii. Acções representativas do capital social da SUMOL+COMPAL, pertencentes à S+Cm; ix. Marcas de propriedade da sociedade S+Cm; x. Imóveis de propriedade das sociedades SUMOL+COMPAL e S+Cm, cujo valor patrimonial ascende a 10,777 milhares de euros; xi. Equipamento industrial de propriedade da S+Cm (Almeirim, Gouveia, Pombal e Vila Flor). 30. PLANO DE PENSÕES Existe um plano de contribuição definida constituído de forma voluntária e graciosa, com o objectivo de garantir o pagamento de pensões de reforma por velhice, invalidez e de sobrevivência a empregados reformados. O plano tem fundo constituído autónomo, gerido por uma entidade especializada e independente. Os beneficiários são os empregados e administradores que façam parte do quadro permanente e que tenham completado mais de cinco anos consecutivos de serviço nas empresas associadas do fundo. A tipologia do plano foi alterada em 27 de Março de 2009 de benefício definido para contribuição definida, produzindo efeitos a partir de 31 de Dezembro de 2008. No processo de alteração foram adquiridas rendas vitalícias imediatas como forma de assegurar a continuidade das pensões em pagamento, pelo que as responsabilidades com as referidas pensões deixaram de estar afectas ao Fundo de Pensões, ficando o pagamento a cargo de uma instituição seguradora. 31 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL Não foram realizadas contribuições por parte dos participantes durante o período findo em 31 de Dezembro de 2012, nem transferências de e para outros planos. 31. SEGMENTOS OPERACIONAIS Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 foi identificado um único segmento (Imobiliário e franchising), o qual integra a venda de unidades de marca de refrigerantes à S+Cm e o arrendamento de instalações. 32. RESULTADOS POR ACÇÃO Os resultados por acção, básicos e diluídos, foram calculados dividindo o resultado líquido pelo número médio de acções em circulação durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011. 33. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO Em 10 de Janeiro de 2013, a SUMOL+COMPAL anunciou um processo de redução de cerca de 70 postos de trabalho. No comunicado que fez ao mercado, a SUMOL+COMPAL referiu que o impacto conjugado da crise económica e do agravamento da carga fiscal nos hábitos de consumo dos consumidores portugueses têm afectado negativamente a generalidade das empresas, cenário recessivo a que não tem estado imune com penalização dos resultados nos últimos 2 anos: nos primeiros nove meses de 2012 a Empresa sofreu uma quebra de 14% das vendas em Portugal. Perante o actual cenário de crise a Empresa decidiu avançar com um processo de reestruturação que passará pela alteração do seu modelo organizacional e pelo reajuste de diversos processos, o que implica a redução de cerca de 70 postos de trabalho. Com a actual reestruturação a SUMOL+COMPAL pretende garantir a sustentabilidade económica da empresa, dotando-se de melhores condições para que possa voltar a crescer num futuro próximo. A figura jurídica escolhida foi o despedimento colectivo por se considerar ser aquela que melhor defende os colaboradores abrangidos por este processo. A SUMOL+COMPAL pretende levar a cabo este processo de forma a garantir a todas as pessoas envolvidas um tratamento com respeito, lisura e dignidade, salvaguardando a defesa dos seus interesses. Nesse sentido a SUMOL+COMPAL proporcionou condições indemnizatórias acima do mínimo legal e contratou uma empresa de outplacement para apoiar a reintegração destes colaboradores no mercado de trabalho. Esta reestruturação é de carácter transversal, mas tem particular incidência nas áreas de vendas e de logística. O efeito económico desta reestruturação será, em 2013, de materialidade reduzida, se conjugarmos o valor das indemnizações apagar com as poupanças que ocorrerão ao longo do exercício. A partir de 2014 o efeito anualizado será naturalmente favorável, ao nível da redução dos custos de operação em Portugal. Entre 1 de Janeiro de 2013 e a data da autorização para a emissão das demonstrações financeiras individuais (Nota 34) não ocorreram eventos materialmente relevantes que, de acordo com o disposto na IAS 10 – “Acontecimentos após a data de balanço”, implicassem ajustamentos às referidas demonstrações financeiras consolidadas. 32 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL 34. DATA DE AUTORIZAÇÃO PARA EMISSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão pelo Conselho de Administração em 28 de Março de 2013, sendo opinião deste órgão que as mesmas reflectem de forma verdadeira e apropriada as operações da Empresa, bem como os fluxos de caixa e a posição e o desempenho financeiro. A Assembleia-Geral de accionistas da sociedade tem o poder de, em sede própria, alterar as demonstrações financeiras após a respectiva emissão. O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS Fernando Pereira da Cruz O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 33 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL DECLARAÇÃO (ao abrigo da alínea c) do nº. 1 do Artº. 245º do CVM) Os membros do Conselho de Administração abaixo referidos afirmam que, tanto quanto é do seu conhecimento, as contas anuais individuais e respectivas notas foram elaborados em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da SUMOL+COMPAL, S.A.. A empresa utilizou a prerrogativa do disposto no nº6 do Artigo 508º-C do Código das Sociedades Comerciais, elaborando apenas o relatório único, neste caso sob a forma consolidada. Carnaxide, 28 de Março de 2013 António Sérgio Brito Pires Eusébio – Presidente do Conselho de Administração Amélia Maria Brito Pires Eusébio – Vogal do Conselho de Administração António Augusto dos Santos Casanova Pinto – Vogal do Conselho de Administração António Rui Libório Frade – Vogal do Conselho de Administração Duarte Nunes Ferreira Lopes Pinto – Vogal do Conselho de Administração João António Brito Pires Eusébio – Vogal do Conselho de Administração José Manuel Doutel Jordão – Vogal do Conselho de Administração José Tomaz Júdice Gamito Pires – Vogal do Conselho de Administração 34 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL 35 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL 36 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL 37 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL 38 Contas Individuais | SUMOL+COMPAL 39 ANEXO 2 – Proposta de documento a enviar para Conselho Diretivo e Conselho Pedagógico Ministério da Educação DIREÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO CENTRO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SÃO JOÃO DO ESTORIL Página 77 de 87 ANEXO 3 – Proposta de guião de exploração da visita de estudo Telefones úteis;: Professor: Escola: Programa: 8:30– Saída da Escola 10:30– Chega às instalações da Sumol+compal de Almeirim 10:45– Visualização de um Filme sobre a empresa 12:30 pausa para almoço 14h30-Visita Guiada à unidade Fabril 17h saída da unidade Fabril 18h30– Chegada à escola Organização: Grupo Disciplinar de Economia Ano Letivo: 2013/2014 Nome: _________________________________ Turma:_________________________________ Caraterização da Empresa: A unidade industrial de Almeirim fica localizada em Almeirim. É responsável pela produção de bebidas sumos, néctares, refrigerantes sem gás e produção de vegetais enlatados, derivados de tomate, concentrado de tomate e polpas de fruta. - 8 linhas de enchimento de embalagens de cartão asséptico; - 2 linhas de enchimento de embalagens de Pet asséptico; - 3 linhas de enchimento de embalagens de vidro; - 1 linha de enchimento de vegetais em lata; - 2 linhas de transformação de fruta; - 1 linha de enchimento de bisnagas de concentrado de tomate. - 1 linha de transformação de tomate em concentrado; Atualmente a unidade industrial de Almeirim conta com 18 linhas de produção, sendo elas: Algumas Notas: Sobre a Visualização do Filme Esta unidade fabril foi alvo de um profundo processo de reorganização e modernização, iniciado em 1998 e cuja inauguração oficial decorreu a 7 de Julho de 2003.Com um investimento, superior a 43 milhões de euros, visou dotar a estrutura industrial de maior capacidade de produção, associada a uma maior operacionalidade e ao reforço da qualidade, segurança e higiene, valores intrínsecos à atuação da empresa. Com uma área coberta total de 40.000 m2 e uma capacidade de produção anual que passou de 75.000 toneladas/ano para 160.000 toneladas/ ano, a unidade fabril de Almeirim está preparada ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ Sobre a visita guiada à unidade Fabril Esta unidade industrial foi uma das primeiras fábricas em Portugal a obter a Certificação da Qualidade. ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ANEXO 4 – Proposta de comunicação aos encarregados de educação MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DIREÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO CENTRO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SÃO JOÃO DO ESTORIL Comunicação aos encarregados de educação Visita de estudo No próximo dia ____ de _____________ de _____, os alunos das turmas do 10.º I e H e 11.º H, vão realizar uma visita de estudo a SUMOL + COMPAL – Unidade Fabril de Almeirim, acompanhados pelos professores Nelson Costa, Pedro Azevedo, Sílvia Santos, e diretores de turma, conforme os objetivos e itinerário que constam nesta comunicação. Objetivos: Observação em contexto real dos conteúdos programáticos lecionados em sala de aula. Itinerário: Dia 18 18 18 18 18 18 Hora 08H30 10H30 12H30 14H30 17H00 19H00 Partida da ESJE Paragens Chegada a Compal – Visualização do filme de apresentação da Sumol + Compal Almoço no Restaurante Visita a unidade fabril da Sumol + Compal Partida da Compal Chegada à ESJE Custo da visita: 10,00€ ...............................................................................................................................Recortar por aqui AUTORIZAÇÃO DO ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO PARA A VISITA DE ESTUDO Eu, _____________________________________________, encarregado de educação do aluno ____________________________________________, nº ____ Turma ____, declaro que autorizo o meu educando a participar na VISITA DE ESTUDO a SUMOL + COMPAL no dia 18/12/2013 de acordo com o Itinerário e objetivos de que tomei conhecimento, responsabilizando-me pelo seu comportamento e por eventuais danos materiais. Contactos: _______________________ Data e assinatura do encarregado de educação Página 80 de 87 ANEXO 5 – Proposta de ocupação dos tempos letivos dos alunos que não participem na visita de estudo Ministério da Educação DIREÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO CENTRO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SÃO JOÃO DO ESTORIL PLANO DE OCUPAÇÃO DE TEMPOS LETIVOS Visita de estudo Ano letivo 2013/ 2014 1. Local: Sumol + Compal – Unidade Fabril de Almeirim 2. Data: 3. Área Curricular/Estrutura: Contabilidade 4. 5. Dinamizador(es): Sílvia Santos, Nelson Costa e Pedro Azevedo Professores Acompanhantes: Nome Ano/Turma Disciplina Assinatura Diretor de Turma Diretor de Turma Diretor de Turma 10.º H 11.º H 11.º I 6. Alunos não participantes na visita de estudo: Turma Nº de alunos que não participam na visita de estudo 10.º H 11.º H 11.º I 7. Proposta de atividades para os alunos não envolvidos na visita, mas cujos professores faltarão em virtude da sua participação na visita. Para a turma H do 10.º Ano, são propostas as seguintes atividades:  Trabalho de pesquisa, na biblioteca, sobre a classificação de bens. Para a turma H do 11º Ano, são propostas as seguintes atividades:  Trabalho de pesquisa, na biblioteca, sobre bens patrimoniais. Para a turma I do 11.º Ano, propostas as seguintes atividades:  Trabalho de pesquisa, na biblioteca, sobre a constituição do inventário. Nota: apresentar em anexos possíveis atividades. Página 81 de 87 8. Pareceres: Professor Bibliotecário Professor Substituto Conselho Diretivo Data ___/____/___ Data ___/____/___ Data ___/____/___ Página 82 de 87 ANEXO 6 – Proposta de avaliação da visita de estudo por parte dos professores MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DIREÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO CENTRO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SÃO JOÃO DO ESTORIL PLANO ANUAL DE ACTIVIDADES Ano letivo 20____/20____ FICHA DE AVALIAÇÃO DE ATIVIDADE3 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Atividade: __________________________________________________________________ Área curricular/ Estrutura: _____________________________________________________ Data: ____________ Local ______________________ Conferencista/Formador(es):____________________________________________________ Dinamizador(es):______________________________________________________________ Professores acompanhantes:______________________________________________________ 8. Destinatários: 8.1. Alunos …………………………………………………………………………… Turma Nº de alunos 8.2. Professores4 8.3. Pais e Encarregados de Educação 8.4. Pessoal não docente 8.5. Outros (Indique-os) Tendo em consideração a atividade desenvolvida, preencha os espaços em branco e/ou assinale com uma cruz a alternativa correta. 3 4 Anexar lista de participantes. Página 83 de 87 9. Preparação prévia: 10. Aproveitamento pedagógico: Exposição de trabalhos: _____ Trabalhos individuais/grupo: _____ 11. Cumprimento dos Objetivos: Nenhum Alguns Sim Não Relatório: _____ Outro(s). Qual(is): _____________________ Quase todos Todos 12. Avaliação pelo(s) dinamizador(es)5: Insuficiente % Suficiente % Bom % MBom % 13. Avaliação pelos participantes6: Insuficiente % Suficiente % Bom % MBom % Data: ____/______/_______ Assinatura do(s) dinamizador(es): _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ Se se entender necessário, poderá ser apresentado um relatório sucinto (Ponto1 – aspetos positivos; Ponto2 – aspetos negativos; Ponto 3 – Cumprimento de objetivos; 4 – Propostas de melhoria). 5 6 Resultados da grelha de avaliação. Página 84 de 87 ANEXO 7 - Proposta de avaliação da vista de estudo por parte dos alunos MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DIREÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO CENTRO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SÃO JOÃO DO ESTORIL PLANO ANUAL DE ATIVIDADES Ano letivo 20____/20____ GRELHA DE AVALIAÇÃO DE ATIVIDADE (participantes - alunos) Identificação da atividade: ________________________________ Data: ____/____/____ Inadequada Interesse Apresentação Utilidade * Não sabe/não responde Pouco adequada Adequada Muito adequada NS/NR*                Página 85 de 87 ANEXO 8 - Proposta de guião para elaboração de relatório pelos alunos Guião para elaboração do Relatório da Visita de Estudo Antes de mais, em que consiste o relatório? É um texto escrito onde se descrevem factos passados daquilo que se viu, estudou, observou ou analisou. Estrutura do relatório:  Página de rosto - deve conter o título, o tema central, o nome, turma, disciplina, a data, o local;  Índice geral (caso a extensão do relatório o justifique);  Introdução - deve descrever, de forma breve, o conteúdo, os objetivos do relatório e as circunstâncias em que decorreu a sua elaboração;  Corpo/parte central - é o desenvolvimento e deve ser constituído pelo relato dos dados descobertos/acontecimentos/observações efetuadas. Além de registar os aspetos positivos, deve também fazer menção dos aspetos que menos apreciou durante na visita; e,  Conclusão - deve recapitular o essencial e apresentar a opinião sobre os factos. O aluno deve registar todas as suas conclusões e verificar se de facto houve cumprimento dos objetivos propostos para a visita considerada. A considerar …      Vocabulário rigoroso e cuidado, boa utilização da pontuação; Verbos que destaquem determinados pontos do desenvolvimento - constatar, notar, observar, precisar, confirmar, lembrar, etc…; Frases e parágrafos curtos e devidamente articulados para a construção de um texto coeso e coerente; Corpo do texto: Times New Roman – Tamanho 12 - espaçamento entre linhas 1,5; e, Páginas numeradas. Página 86 de 87 ANEXO 9 – Proposta de relatório crítico redigido pelos professores MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DIREÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO CENTRO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SÃO JOÃO DO ESTORIL PLANO ANUAL DE ATIVIDADES Ano letivo 20___/20____ RELATÓRIO CRÍTICO DO(S) DINAMIZADORES 1. 2. 3. Identificação da atividade: ________________________ Data: _____/______/______ Desenvolvimento 3.1. Aspetos positivos 3.2. Aspetos negativos 3.3. Cumprimento de objetivos 3.4. Propostas de melhoria ESJE, _____/______/_____ Os professores dinamizadores, __________________________ _______________________ _________________________ Página 87 de 87
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