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March 25, 2018 | Author: Bennett Johnson | Category: Calorie, Foods, Sterilization (Microbiology), Massage, Muscle


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UNIVERSIDADE PAULISTAINSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSOS DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA GIOVANA LIMA GISELE BONILHA FLAVIA TACITO LUCIANE PIASSETA OLIVIA PINHEIRO RAISSA FERRAZ APLICABILIDADE DA BIOSSEGURANÇA E DA BIOÉTICA NA ESTÉTICA São Paulo Campus Assis / Noturno Junho / 2015 UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSOS DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA GIOVANA LIMA GISELE BONILHA FLAVIA TACITO LUCIANE PIASSETA OLIVIA PINHEIRO RAISSA FERRAZ APLICABILIDADE DA BIOSSEGURANÇA E DA BIOÉTICA NA ESTÉTICA Trabalho apresentado no Curso Superior de Estética e Cosmética da UNIP, para o Projeto Integrado Multidisciplinar I. Orientadora: Janine Mailho Gimenis São Paulo Campus Assis / Noturno Junho / 2015 UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSOS DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA GIOVANA LIMA GISELE BONILHA FLAVIA TACITO LUCIANE PIASSETA OLIVIA PINHEIRO RAISSA FERRAZ APLICABILIDADE DA BIOSSEGURANÇA E DA BIOÉTICA NA ESTÉTICA Trabalho apresentado no Curso Superior de Estética e Cosmética da UNIP, para o Projeto Integrado Multidisciplinar I. Aprovado em: BANCA EXAMINADORA Universidade Paulista Universidade Paulista Universidade Paulista São Paulo Campus Assis / Noturno Junho / 2015 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.................................................................................................. ...5 2 REVISÃO DA LITERATURA................................................................................ 5 2.1 Bem Estar do Indivíduo..................................................................................... 5 2.1.1 Nutrição e Peso ideal..................................................................................... 6 2.1.2 Técnicas de Massagens utilizadas pelos profissionais de Estética.............. 11 2.2 Cuidados de Biossegurança............................................................................ 18 2.2.1 Riscos de acidentes e contaminação no ambiente de trabalho da Estética..19 2.2.2 Métodos de prevenção - Utilização de EPI e EPC....................................... .24 2.2.3 Métodos de prevenção - Desinfecção e esterilização.................................. .24 2.3 Bioética em Estética........................................................................................ .28 3 OBJETIVOS......................................................................................................... 31 4 MATERIAIS E MÉTODOS.................................................................................. .31 5 DISCUSSÃO....................................................................................................... .31 6 CONCLUSÃO..................................................................................................... .32 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................... 31 ANEXOS: ANEXO 1 – Resumo para os anais do Encontro Acadêmico ANEXO A - FICHA DE CONTROLE ANEXO B – INSTRUCOES PARA CONFECÇOES DE BANNER 1 INTRODUÇÃO A popularização da estética tem motivado algumas pessoas a pensarem no corpo como uma obra inacabada e que deve ser constantemente melhorada. Submetidos à análise da bioética da responsabilidade, tais pessoas, apoiadas em verdades científicas para o estabelecimento de uma normalidade estética, tornam-se responsáveis pela patologização das variáveis estéticas, pelas normas sociais que valorizam a boa aparência física e pela autoestima e ações dos subjugados a tais normas. Uma boa técnica profissional exige de quem a realiza conhecimento e prática de ações que possam garantir tanto ao profissional quanto ao cliente e/ou paciente, segurança física e moral no que diz respeito à realização satisfatória do procedimento adotado, assim é na estética. Um procedimento bem feito deve englobar técnicas seguras, amparadas pelas leis de biossegurança, a fim de minimizar e até mesmo evitar possíveis imprevistos. E o agir dentro das normas da moralidade e ética, respeitando acima de tudo os quatro princípios da bioética (beneficência, não maleficência, justiça e equidade). 2 REVISÃO DA LITERATURA 2.1 BEM ESTAR DO INDÍVIDUO Ter uma vida saudável exige uma alimentação equilibrada, capaz de oferecer todas as substâncias necessárias para o corpo humano manter o bom funcionamento, evitar doenças, ter bem-estar e vitalidade. Atualmente, observa-se um crescimento da busca pela beleza e dos modelos propostos pelos segmentos da moda, de bens e serviços em torno do corpo perfeito. O modelo de beleza corresponde a um corpo magro, sem considerar aspectos relacionados à saúde. O número de mulheres que se submetem as dietas para o controle de peso vem aumentando cada vez mais. (ZANINI WITT/2009) Viver com saúde e boa forma são uma das preocupações que perpassa todos os segmentos da sociedade, principalmente o do público feminino. A preocupação com o corpo saudável, e acima de tudo bonito atravessa contemporaneamente, os diferentes gêneros, faixas etárias e classes sociais. Entretanto, este padrão imposto como o ideal não respeita os diversos biótipos existentes e induz mulheres a se sentirem feias e a desejarem o emagrecimento. Para isso, diversas mulheres caem na armadilha da dieta e aderem práticas inadequadas, como o uso de remédios, laxantes, jejum prolongado, excesso de atividade física, entre outros métodos sem se preocupar com os danos que podem causar a sua saúde. (SCHENEIDER/2009) A procura por aconselhamento nutricional tem aumentado muito nos 5 últimos anos, já que é comprovado que uma boa alimentação pode evitar uma série de doenças, além de trazer inúmeros benefícios a nossa saúde, e uma melhor qualidade de vida. A educação nutricional pode promover o desenvolvimento da capacidade de compreender práticas e comportamentos, os conhecimentos ou as aptidões resultantes desse processo contribuem para a integração do indivíduo com o meio social. (SCHNEIDER/2009). 2.1.1 NUTRIÇÃO E PESO IDEAL É a combinação de processos através dos quais o organismo recebe e utiliza os elementos necessários para a obtenção de energia, a manutenção de suas funções físicas, biológicas e mentais e a formação, o desenvolvimento e a regeneração dos tecidos. A nutrição compreende as seguintes fases: - Fase da digestão: da absorção e do metabolismo: inicia-se a partir da ingestão dos alimentos até o momento em que o organismo utiliza seus componentes para a manutenção e/ou recuperação da saúde; - Fase da excreção: compreende a eliminação de parte dos componentes alimentares utilizados e dos não utilizadas. (Gouveia, E. L. da C, 1990) A pirâmide alimentar é uma representação gráfica facilitadora para a visualização dos alimentos, bem como sua escolha e proporções nas refeições do dia. Analisando a pirâmide, observamos que ela é formada por oito grupos de alimentos, divididos em quatro níveis: - 1° Nível: corresponde aos alimentos que formam a base da nossa alimentação e fornecem a maior parte de energia de que necessitamos: Cereais e famulentos; subprodutos, como farinhas, flocos, féculas e preparações, como pães, massas, biscoitos, bolachas e bolos; Ricos em carboidratos vão compor de 50% a 60% do valor calórico da dieta; Recomenda-se a ingestão de 5 a 9 porções diárias. 6 - 2° Nível: corresponde aos alimentos que regulam as funções do nosso organismo e aumentam as resistências ás doenças por serem ricos em vitaminas, minerais, fibras e água: Hortaliças (verduras e legumes) e cogumelos- recomenda-se a ingestão de 4 a 5 porções diárias, de preferência consumidas cruas; Frutas (cítricas e outras) – recomenda-se a ingestão de 3 a 5 porções diárias, sendo que a presença da fruta cítrica é essencial; Fornecem um teor reduzido em calorias; - 3°Nível: correspondem aos alimentos construtores, ricos em proteínas, importantes para a formação e manutenção de todas as células e tecidos orgânicos: Leites, coalhadas, iogurte e queijos- recomendam-se três porções diárias; Carnes e ovos – recomenda-se de 1 a 2 porções diárias; - 4° Nível: Os alimentos a seguir devem ter seu consumo moderado, uma vez que os nutrientes que os compõem também estão presentes nos outros níveis: Óleos e gorduras – de 1 a 2 porções diárias; Açúcares e doces (inclusive mel) – de 1 a 2 porções diárias; Grupo energético extra, que pode trazer riscos á saúde se apresentar uso exagerado (frituras, excesso de gorduras ao refogar e temperar alimentos, sobremesas muito doces e bebidas com açúcar desnecessário). (Euclydes, MP, 2005) Cardápio é uma lista de preparações culinárias que compõem uma refeição. Recomenda-se que o número de refeições diárias seja em torno de 4 a 6. Entre os brasileiros, o hábito é, geralmente, de quatro por dia. Outras refeições são lanches intermediários e ceia (ou lanche da noite). Elaborar cardápios não é tarefa difícil, mas no início, é interessante seguir os esquemas básicos para garantir uma sequência na apresentação e obediência aos preceitos da alimentação balanceada. Refeições mais simples podem ser constituídas por uma única preparação. Ex: um suco, frutas batidas com leite ou sucos de outras frutas vegetais (vitaminas). Uma estratégia interessante é utilizar, nos cardápios, o chamado prato único, isto é, uma só preparação culinária que envolva o maior número possível de alimentos. Trata-se de um recurso que desafia a criatividade do profissional de Nutrição para alimentar bem as pessoas inapetentes ou que possuem tempo escasso para preparar ou ingerir refeições mais elaboradas. (Cofre, L. 2002) Um bom plano alimentar é a quantidade e a qualidade de alimentos que o indivíduo deve receber nas 24 horas do dia, a fim de manter equilibrado o seu 7 organismo, dentro de um ótimo nível de saúde, indispensável à vida. Esse plano alimentar deve cobrir os requerimentos nutricionais do organismo e é calculado de acordo com os seguintes dados: sexo; idade; peso; estatura; atividade física; estados fisiológicos determinados (crescimento, gravidez e lactação); e clima. (Cofre, L. 2002) Para manter todas as funções orgânicas, é necessário que o plano alimentar proporcione, adequadamente, todos os nutrientes, quer em quantidade, quer em qualidade, ajustando-se aos requerimentos do indivíduo ou do grupo. Existem três regras básicas a serem observadas na elaboração de um plano alimentar: - 1° regra: Variedade Não existe um alimento completo. Cada alimento contém predomínio de determinados nutrientes. Exemplos: leite – fonte de cálcio e proteínas, porém pobre em ferro; carnes – fonte de ferro e proteínas, mas não possui carboidratos; laranja – fonte de vitamina C, porém pobre em liquidez e proteínas. - 2° regra: Moderação Todos os alimentos podem fazer parte do plano alimentar, porém alguns devem ser consumidos com moderação. Se uma refeição, por exemplo, for composta por lanche de hambúrguer com batatas fritas, na próxima, devem-se restringir alimentos ricos em gorduras e adequar o consumo de alimentos com fontes de fibras e vitaminas. - 3° regra: Proporcionalidade Na elaboração do plano alimentar deve-se observar, em cada refeição, a proporção dos alimentos, segundo os grupos a que pertencem. Dar preferência aos alimentos pouco processados, integrais e com mínima adição de sal e açúcar, pois geralmente têm maior valor nutricional e menor quantidade de aditivos químicos. (Cofre, L. 2002) O planejamento da alimentação saudável não consiste somente na enumeração de um conjunto de quantidade recomendadas de nutrientes; deve também cumprir certas exigências, tais como equilíbrio entre os nutrientes que o compõem e sua adequação a todos os indivíduos. É fundamental que a seleção das preparações e dos alimentos que irão compor as refeições faça o indivíduo sentir-se estimulado a ingeri-la. Como recomendação clássica para elaboração de uma alimentação equilibrada devem-se ressaltar os postulados do nutrólogo argentino Pedro Escudeiro (1938). Este autor estabeleceu regras constantes e invariáveis que são aplicáveis a todos os indivíduos e as denominou Leis Fundamentais da Alimentação. O cumprimento dessas regras possibilita uma alimentação adequada tanto para sãos como para enfermos. São elas: 1° Lei: Quantidade 2° Lei: Qualidade 3° Lei: Harmonia 4° Lei: Adequação. As condições para a elaboração de um plano alimentar equilibrado são: - Atender às necessidades energéticas do indivíduo; - Fornecer os nutrientes de acordo com as quantidades recomendadas pelos comitês de especialistas; - Distribuir de maneira equilibrada os nutrientes energéticos: carboidratos, proteínas e gorduras; - Incluir os ácidos graxos essenciais (linoleico e linolênico) nas quantidades ideais; - Equilibrar as quantidades de gorduras saturada e insaturada; - Incluir os aminoácidos essenciais; - Moderar o uso de açúcar simples (monossacarídeos e dissacarídeos); - Incluir fibras solúveis e insolúveis; - Controlar o uso do sal e alimentos salgados; - Respeitar o hábito alimentar e as condições socioeconômicas e culturais do indivíduo. (Lobato, IF 1967). Atividade física ou voluntaria é o segundo maior componente do gasto energético. É definido como o aumento do gasto energético resultante da atividade física e constitui o componente mais variável do gasto energético, consequentemente, o mais sujeito a alterações. Corresponde ás atividades intencionais (andar, sentar, correr, e outras) realizadas pelos músculos voluntários. Podemos classificar, da seguinte maneira, as diversas formas de atividades físicas: Sedentária; Atividade leve; Atividade moderada; Atividade intensa; Atividade muito intensa. (Cofre, L. 2002) Atualmente, atenção especial deve ser dada á transição nutricional que o Brasil vem passando nas décadas, na qual se destaca o aumento da obesidade, possivelmente ligada a uma alimentação rica em gorduras (particularmente as de origem animal), açúcar e alimentos refinados e reduzidos em carboidratos complexos e fibras – frequentemente denominada dieta ocidental. Com o aumento da obesidade, verifica-se o aumento das doenças crônicas não transmissíveis (hipertensão arterial, diabetes, doenças cardíacas e câncer). De um modo geral, a grande preocupação que se deve ter com a alimentação do adulto é que esta deve ser voltada para a manutenção de seu peso ideal, prevenindo assim, as doenças crônicas não transmissíveis e propiciando-lhe melhor qualidade de vida. As causas dos desvios alimentares nos adultos são, geralmente, de ordem econômica, 8 dificuldade de providenciar alimentação, falta de atividade física, excesso de trabalho (horas extras), maus hábitos alimentares, dentre outras. (Cofre, L. 2002) Outros fatores que interferem para um peso ideal é a massa corporal clima e idade. A massa corporal, a estatura e a composição corpórea, relativa à 9 massa muscular e ao tecido adiposo, interferem no gasto de energia, pois têm efeito 9 sobre: - O metabolismo basal; - O esforço físico de mover o corpo ou grandes partes do corpo; - O trabalho e permanecer de pé, manter uma postura e realizar aos pequenos movimentos dos membros; (WHO/FAO, 2003) Estudos indicam que a energia gasta ao movimentar todo o corpo (andar ou mover grandes massas musculares) está correlacionada ao peso corporal. Quando os movimentos atingem massas musculares menores, há uma relação menos significativa entre a energia gasta e o peso corporal. Quando a composição do corpo é normal, as necessidades de energia dos adultos, por unidade de peso corporal, é a mesma. (WHO/FAO, 2003) Homens moderadamente ativos: 46 kcal (0,19 MJ) por quilograma de peso corporal e mulheres moderadamente ativas: 40 kcal (0,17 MJ) por quilograma de peso corporal. Como a mulher tem uma proporção de gordura corporal maior que os homens, sua necessidade de energia é menor. Reconhece-se geralmente que o ser humano come menos alimentos num clima quente do que frio, mas é extremamente difícil expressar quantitativamente o relacionamento entre o clima e as necessidades alimentares. O homem procura encontrar seu bem-estar físico criando um microclima através de seu vestuário, da ventilação, da calefação ou da refrigeração do ambiente em que vive. Quando tais meios não são suficientes, o homem tende modificar o seu comportamento, aumentando ou reduzindo a atividade física. Desse modo, o clima pode ter um efeito marcante sobre a quantidade e o tempo de trabalho físico e a recreação. (ESCUDERO, PEDRO. 1938) O Comitê Especializado sobre necessidade de energia e proteína (FAO/OMS), considerou que não havia base quantificável para correção das necessidades de descanso e exercício, de acordo com o clima. O gasto de energia dos adultos pode mudar com a idade, em vista de: - Modificação do peso corporal ou da composição do corpo; - Diminuição do gasto energético basal; 10 - Diminuição da atividade física; - Aumento da prevalência de enfermidades e invalidez. (WHO/FAO, 2003) Este comitê recomenda que o aporte energético de homens e mulheres seja considerado estável dos 20 aos 39 anos de idade e ter uma diminuição de 5% para cada década entre as idades de 40 e 59 anos. (WHO/FAO, 2003) Quanto à recomendação na idade adulta, quando já cessou o crescimento, o indivíduo precisa de proteínas apenas para manutenção. Recomenda-se calcular, também, o Ndpca1% (Não dieta proteína calorias Percentagem) que, segundo a FAO/OMS(2003) deve ser de 6% a 10%. Os nutrientes energéticos, quando queimados (oxidados) nas células, fornecem a energia e o calor que necessitamos. Isso é medido em quilocalorias (kcal). Foram feitas tentativas para substituir caloria por joule, sendo que Um kcal= 4,184 quilo joules (KJ). Se for necessária a conversão de kcal em kj, usa-se o valor 4,2 por ser mais prático, sendo que os carboidratos fornecem quatro kcal/g; os lipídios, nove kcal/g e as proteínas, quatro kcal/g. Popularmente é utilizado o termo caloria (cal). Porém, da mesma maneira que não se utiliza o metro (m) para medir uma estrada e, sim, o quilômetro (km), em virtude da amplitude, precisamos usar a quilocaloria para a alimentação porque é uma unidade compatível com grandes valores. (Quilocaloria é a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de 1 quilo de água em 1°C, de 15° a 16°C). (ESCUDERO, PEDRO. 1938). 2.1.2 Técnicas de Massagem utilizadas pelos profissionais de Estética Massagem relaxante 11 A massagem relaxante beneficia a flexibilidade e aumenta a circulação, e do ponto de vista psicológico criam uma sensação de bem-estar e alegria. A massagem relaxante antiestresse ajuda a acalmar o corpo e a mente. Acalmar o corpo é acalmar a mente, e uma das maneiras de se obter isso, é por meio da massagem relaxante, que proporciona o relaxamento e o alívio do stress e das dores. A massagem relaxante promove a melhora na circulação sanguínea, aumenta o fluxo de nutrientes, remove catabólitos e metabólitos (substâncias tóxicas das células) prejudiciais ao organismo, além de aliviar a dor e facilitar a atividade muscular. Técnica aplicada na massagem relaxante por meio de movimentos suaves e firmes por todo o corpo, proporcionando relaxamento da musculatura e aliviando as tensões e stress. A massagem relaxante é aplicada com óleos ou cremes associados a aroma terapia, trazendo um efetivo bem estar e sensação de conforto e tranquilidade. Na massagem relaxante existem técnicas de: Deslizamentos: Um movimento de alisamento é realizado com toda a superfície palmar de uma ou ambas as mãos na massagem relaxante. Quando realizado lentamente, o alisamento ajuda o paciente a relaxar. Este movimento também se mostra útil na união das sequências de outros movimentos. Efeitos do Alisamento na massagem relaxante. Os efeitos terapêuticos dessa técnica de massagem relaxante são gerados principalmente mediante um impacto mecânico direto nos tecidos, e reflexamente por meio do sistema nervoso sensitivo. Pode ser obtido um relaxamento significativo, produzindo um efeito sedativo, que pode aliviar a dor e o espasmo muscular. Amassamento: é uma técnica de massagem relaxante em que os músculos e tecidos subcutâneos são alternadamente comprimidos e liberados. Durante a fase de pressão de cada movimento, a mão e a pele se movem conjuntamente sobre as estruturas mais profundas. Durante a fase de liberação (relaxamento), a mão (ou mãos) desliza suavemente até uma área adjacente, e o movimento é repetido. Efeitos do Amassamento na massagem relaxante. Pela compressão e relaxamento alternados dos músculos nessa massagem relaxante, as veias (tanto superficiais como profundas) se esvaziam e enchem alternadamente. Assim, fica aliviada a congestão nos leitos capilares, e melhora o fluxo de sangue proveniente das arteríolas para os capilares. O fluxo da linfa fica estimulado pelo mesmo mecanismo.A administração de um amassamento vigoroso provoca vasodilatação na pele. A pele é mobilizada pelas manipulações, e isso promove sua elasticidade. Fricções: As fricções são técnicas de massagem relaxante que consistem de movimentos breves, precisamente localizados e profundamente penetrantes realizados numa direção circular. Esses movimentos profundos são habitualmente realizados pelas pontas dos dedos, embora a almofada do polegar ou palma também possa ser utilizada. Efeitos da Fricção na massagem relaxante: A pressão profunda e contínua nos tecidos causa lesão local e libera uma substância similar à histamina e outros metabólitos que atuam diretamente nos capilares e arteríolas do local, causando vasodilatação. A magnitude da resposta depende da profundidade da manipulação e da duração da aplicação dessa técnica de massagem relaxante (http://www.portaleducacao.com.br/estetica/artigos/8594/massagemrelaxante#ixzz3VQFWMVIR). Massagem Terapêutica A massagem terapêutica pode ser definida como uma compressão metódica. Desde os tempos pré-históricos a massagem tem sido utilizada como recurso terapêutico. Existem descrições do uso da massagem feitas por Homero em 1200 a.C. e por Hipócrates em 460 a.C. Também era usada nos 12 banhos pelos gregos e romanos para assegurar saúde e beleza. Mais recentemente, foi desenvolvida por Peter Ling. da Suécia e Mezger da Holanda. Posteriormente seus Defensores foram Weir Nitchell e Kellogg nos Estados Unidos, e Cyriax e Mennel na Inglaterra (Cassar, 2001). A massagem terapêutica pode ser definida como uma compressão 13 metódica e rítmica do corpo, ou parte dele, para que se obtenham efeitos terapêuticos. É um conjunto de diversas técnicas manuais que atuam nos tecidos corporais, com efeito, sob o sistema nervoso, muscular e circulatório, com objetivo de promover o alívio do estresse e proporcionar relaxamento, mobilizando estruturas variadas, aliviando a dor, diminuindo o edema e prevenindo deformidades (Domenico, 1998). Entre seus principais efeitos terapêuticos estão: relaxamento muscular local e geral; alivio da dor; aumento da circulação sangüínea e linfática; aumento da nutrição tecidual; aumento da secreção sebácea; remoção de produtos catabólicos; alívio da ansiedade emocional; aumento da extensibilidade tecidual e da mobilidade articular. Para que os efeitos terapêuticos sejam obtidos, é importante que o profissional conheça as manobras a serem executadas, realize uma avaliação minuciosa das condições físicas do paciente e tenha em mente as indicações e contra indicações para realização das técnicas. Não deve causar dor ou incômodos, nem deve deixar hematomas na pele (Domenico, 1998). Há muitos tipos de massagem derivadas de variadas técnicas, porém todas advêm 12 de movimentos primários que fazem parte da Massagem Clássica. Segundo CASSAR (2001), os movimentos básicos da massagem clássica são: Deslizamento superficial: movimentos deslizantes leves, suaves e rítmicos que promovem uma sedação neuromuscular. Na circulação periférica ocorre uma vasodilatação capilar por liberação de substâncias vasoativas, provocando uma diminuição na excitabilidade das terminações nervosas livres. Deve-se iniciar e finalizar a massoterapia pelo deslizamento superficial. Deslizamento profundo: mesmo movimento anterior, porém exercido com pressão suficiente para causar efeitos mecânicos e reflexos, atuando sobre a pele e o tecido celular subcutâneo, melhorando as condições de circulação, nutrição e drenagem dos líquidos tissulares. 12 14 Amassamento: mobilização do tecido muscular. O músculo sofre compressões alternadas no sentido de disposição de suas fibras. A pressão exercida é intermitente, sendo o seu principal efeito mecânico, melhorando as condições circulatórias da musculatura, liberando as aderências, eliminando os resíduos metabólicos e aumentando a sua nutrição. Percussão: Técnica de massagem nas quais os tecidos são submetidos a golpes manuais com certa freqüência, utilizando-se a borda ulnal, a mão espalmada ou fechada. Auxilia na drenagem postural por liberação de secreções e, em menor grau aumenta a circulação capilar superficial. Fricção: movimentos circulares ou transversais, com ritmo e velocidade uniformes e pressão suficiente para mobilizar o tecido superficial em relação ao profundo. O seu principal objetivo é a liberação de aderências por ação mecânica nas traves fibróticas, além da sua prevenção após traumatismos. Vibração: impulso vibratório transmitido à área a ser tratada. Técnica de difícil execução devido à dificuldade em se manter os tecidos a uma freqüência constante de vibração. Dentre os seus efeitos esta a diminuição da hiperexcitação dos nervos. Referencia: Artigo por Colunista Portal - Educação - quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013 Shiatsu O shiatsu envolve a estimulação de pontos específicos Shiatsu é uma técnica que aborda a saúde do ponto de vista holístico; significa “pressão com os dedos” e trata-se de uma forma de trabalho corporal que se originou no Japão, aproximadamente na virada do século XX. Os conceitos básicos dessa técnica vieram da prática de Amma, que é praticada em toda a China até hoje. O shiatsu envolve a estimulação de pontos específicos, além de alongamento de movimento das articulações (DOMENICO, 2008). Na técnica clássica, as mãos, polegares, cotovelos, antebraços, joelhos, região plantar dos pés ou artelhos podem ser utilizados para o tratamento. A estimulação de pontos específicos está baseada no fluxo da energia ou força vital de cada indivíduo. Acredita-se que exista uma íntima interação entre este e o meio. O desequilíbrio, a desarmonia e a doença são resultantes da interrupção desse fluxo. A região do baixo abdome (hara) é um ponto a partir do qual vem a pressão do peso do corpo da pessoa que está aplicando o shiatsu. Muitas lesões musculoesqueléticas podem ter tratamento eficaz por meio do shiatsu, assim como situações como obstrução intestinal, no cuidado paliativo e até mesmo na gravidez e no parto. Acredita-se que as técnicas de quick massagem tenham recebido grande influência do shiatsu (DOMENICO, 2008). (http://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/40208/shiatsu#ixzz3VQGjev5b ) Reflexologia A energia deve fluir por todos os pontos e áreas do corpo A reflexologia, da mesma maneira que outros métodos da medicina alternativa propõem tratamentos naturais para as patologias humanas. Sua técnica consiste em estimular pontos específicos de partes do corpo, como pés e mãos que correspondem a um órgão específico. Não existem evidencias cientificas que 15 comprovam a eficácia deste método, mas isso não impede de que o tratamento seja amplamente procurado. Segundo a filosofia da reflexologia, a energia deve fluir por todos os pontos e áreas do corpo. Quando este fluxo de energia é bloqueado ou impedido, a doença acontece. E através de técnicas de estímulo e massagens, a energia é desbloqueada e pode fluir novamente, levando harmonia para o corpo. Mapas com as representações dos pontos auxiliam o terapeuta a estimular os pontos certos. Nos pés, as zonas reflexas são mais fáceis de encontrar, pois cobrem uma área maior. No tratamento, as áreas trabalhadas são os pés (reflexo podal), as mãos (reflexo palmar), o crânio (reflexo cranial), a face (reflexo facial), as orelhas (auricular) e a boca (reflexo bocal), Por ser simples e de baixo custo, muitos experimentam a reflexologia em busca de tratar tanto problemas emocionais, quanto físicos. Geralmente o tratamento dura dez sessões de 45 minutos, as sessões podem ser realizadas uma vez por semana. A eficácia dessa medicina alternativa para o combate de doenças pode ser também uma boa opção para relaxar, pois as massagens aumentam a irrigação sanguínea e reduz a tensão. (http://www.portaleducacao.com.br/medicina-alternativa/artigos/48128/reflexologianao-e-apenas-massagem#ixzz3VQHQZUeg) (Adamson S. (1994) Best feet 15 foremost. Health Visitor 67(2):61) (Thomas M (1989). Francy footwork. Nurs Time 85(41):42-44.) Drenagem linfática A drenagem linfática tem diversos benefícios: Os benefícios de fazer uso da massagem linfática regularmente são mundialmente conhecidos pela comunidade científica, porém a falta de informações sobre os benefícios e indicações dessa prática faz com que muitas pessoas fiquem receosas sobre os resultados. A seguir apresentamos os principais benefícios comprovados da drenagem linfática. Eliminar toxinas As toxinas e demais resíduos provenientes da atividade metabólica celular são eliminadas do corpo através da urina em sua maioria. Porém antes de chegarem ao sistema circulatório, serem filtradas pelos rins e depois eliminadas pela urina, as toxinas são transportadas para os gânglios linfáticos que jogam os mesmos na corrente sanguínea. A drenagem linfática promove a eliminação mais eficaz dessas toxinas do corpo, por isso geralmente após uma sessão a pessoa ao urinar, percebe uma coloração mais Diminuição escura da da urina. celulite A celulite consiste no acúmulo de gordura nas camadas superficiais da pele, com a retenção de líquidos pelo corpo ela tende a ficar mais evidente. Com a drenagem linfática, esses líquidos são excretados diminuindo visualmente a celulite. Vale ressaltar o papel meramente estético da drenagem linfática contra a celulite, para diminuir a celulite do ponto de vista fisiológico se faz necessárias a prática de exercícios aeróbicos e uma alimentação saudável com a menos quantidade possível de açúcares, gorduras e o sódio que contribui para a retenção de líquidos pelo organismo. (http://www.portaleducacao.com.br/estetica/artigos/49052/os-beneficiosda-drenagem-linfatica#ixzz3VQIZzYqo) Pedras quentes A técnica de massagem com pedras, ou fato de massagear o corpo com pedras quentes ou frias, que ocorre de acordo com a necessidade do paciente, é um conceito muito moderno, mas ao mesmo tempo é uma técnica bastante antiga. Existem referências do seu uso no Egito antigo e no Velho Testamento, mas sua regularização na Europa e nos EUA faz mais ou menos 08 16 anos. As manobras utilizadas nessa técnica têm origem ou ramificações da massagem sueca, do shiatsu, da massagem ayruvéda, mas sempre somado aos princípios da medicina oriental, que usa a termoterapia para curar. As pedras vulcânicas, plutônicas e sedimentares trazem herança energética de milhões, ou de bilhões de anos. Os tamanhos e formatos são escolhidos de acordo com o local da aplicação. Aproveitam-se os formatos das pedras para que o encaixe seja o melhor possível no corpo. Essa terapia cria uma ginástica vascular no sistema circulatório, criando respostas sedativas e reenergizadoras no corpo. Os efeitos da massagem 17 com as pedras aquecidas ou frias pelo corpo todo, atuando principalmente sobre as mamas do corpo, criam uma terapêutica única. (http://www.portaleducacao.com.br/estetica/artigos/5643/pedrasquentes#ixzz3VQK7y6mJ) 16 16 Argiloterapia A Argiloterapia é nada mais, do que a aplicação da própria argila sobre as partes afetadas do organismo, com o objetivo de cura e reabilitação, e até mesmo estéticos. Ainda, é utilizada na forma preventiva devido ao seu poder desintoxicaste, favorecendo a eliminação de toxinas pelo organismo. Essa técnica é eficaz devido às substâncias presentes na argila, onde encontramos sais minerais, principalmente ferro, silício, magnésio, alumínio, cálcio, sódio e potássio, que garantem assim as suas propriedades terapêuticas. Por esse motivo, você encontra argila em xampus, cremes, sabonetes, que além do fim terapêutico apresenta muitas vezes o objetivo de proporcionar beleza e bem-estar. Existem diversos tipos de argila: verde, preta, amarela, cinza, branca, e outras mais. Basicamente a diferença entre elas está relacionada ao tipo de sais minerais predominantes. Todas têm efeitos muito parecidos, todas possuem os dois efeitos principais, desintoxicação e regeneração celular, mas conforme o tipo de sais minerais predominantes elas podem ter um efeito melhor para cada tipo de pele . (http://www.portaleducacao.com.br/estetica/artigos/5643/pedrasquentes#ixzz3VQK7y6mJ) Massagem modeladora É através de uma Massagem Modeladora e Redutora Corporal, em que o corpo é submetido a manuseios reforçados e acelerados sobre a pele, de modo que seja utilizada pressão por meio de movimentos de deslizamento e amassamento. Esta técnica é utilizada com um creme redutor especial, presente na maioria das clínicas de estética, e é aplicado nas regiões onde é visível a presença de gordura, de modo a reduzir as medidas e tornar possível aperfeiçoar o contorno do corpo. Diferente da Drenagem Linfática, a Massagem Modeladora Redutora e Corporal possui mais intensidade, atingindo as camadas onde a gordura está mais presente, com o intuito de quebrar as placas gordurosas e ajudar na sua eliminação. A Drenagem Linfática possui como objetivo a ajuda na eliminação de toxinas e líquidos abundantes no corpo, trabalhando de forma indireta na melhora do metabolismo corporal e da circulação. O procedimento realizado através da 18 Massagem Modeladora e Redutora Corporal é indolor, mas a sua intensidade deve ser ajustada de acordo com o quanto o paciente suporta, sendo necessário que seu aumento seja gradativo até que o corpo se adapte a esta técnica. Que traz inúmeros benefícios, entre eles: - Redução de medidas; Acelera o processo de emagrecimento; Trata a flacidez e a celulite; Age nas camadas de gordura localizada. (http://www.portaleducacao.com.br/estetica/artigos/55580/estetica-corporalmassagem-modeladora-e-redutora-corporal#ixzz3VQJT1qWi). 2.2 Cuidados de Biossegurança Cuidado com biossegurança ou segurança biológica refere-se à aplicação de conhecimento, técnicas e equipamentos com a finalidade de prevenir a exposição do trabalhador, laboratório e ambiente a agentes potencialmente infecciosos ou bioriscos. Biossegurança define as condições sobre as quais os agentes infecciosos podem ser seguramente manipulados e contidos de forma segura. ( Assad ALD. 1999) 2.2.1 Riscos de acidentes e contaminação no ambiente de trabalho da estética Riscos são fatores que podem comprometer a saúde do trabalhador em curto, médio e longo prazo, provocando lesões imediatas, doenças ou a morte, além de prejuízos de ordem legal e patrimonial para a empresa. É importante recatar que a presença de produtos ou agentes nocivos nos locais de trabalho não quer dizer que exista perigo para a saúde. Isso vai depender da combinação de diversos fatores, como a concentração e a forma do contaminante no ambiente de trabalho, o nível de toxicidade e o tempo de exposição da pessoa. Buscando a eliminação e neutralização dos riscos ambientais, citamos duas modalidades básicas de avaliação: - Qualitativa conhecida como preliminar; - Quantitativa para medir, comprar e estabelecer medidas de controle de riscos, estabelecendo se o risco é ou não tolerável. (Bottiglieri CAM.1997) Os Riscos são classificados como: 19 - Riscos Físicos: são representados por fatores ou agentes existentes no ambiente de trabalho que podem afetar a saúde dos trabalhadores, como: ruídos, vibrações, radiações, frio, calor, pressões anormais e umidade; - Riscos Químicos: são identificados pelo grande número de substâncias que podem contaminar o ambiente de trabalho e provocar danos a integridade física e mental dos trabalhadores, como exemplo: poeira, fumo, gases, vapores, substâncias, compostos ou outros produtos químicos; - Riscos Biológicos: estão associados ao contato do homem com vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas, bacilos e outras espécies de microorganismos; - Riscos Ergonômicos: estão ligados à execução de tarefas, à organização e às relações de trabalho, ao esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, mobiliário inadequado, posturas incorretas, controle rígido de tempo para produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia, respetitividade e situações causadoras de stress. (Bottiglieri CAM.1997) As principais causas de acidentes de trabalho são: - Falta de planejamento e gestão gerencial compromissada com o assunto; - Descumprimento da legislação; - Desconhecimento dos riscos existentes no local de trabalho; - Inexistência de orientação, ordem de serviço ou treinamento adequado; - Falta de organização e higienização; - Inexistência de aviso, ou sinalização sonora ou visual sobre os riscos; - Prática do improviso e rapidez na execução dos procedimentos; - Utilização de equipamentos mal conservados; - Iluminação deficiente ou inexistente; - Utilização de escadas, rampas e acessos se proteção coletiva adequada; - Falta de boa ventilação ou exaustão de ar contaminado; - Existência de radiação prejudicial à saúde; - Utilização de instalações elétricas precárias ou defeituosas; - Presença de ruídos, vibrações, calor ou frio excessivo; - Umidade excessiva ou deficitária. ( www.riscosbiológicos.org) 2.2.2 Métodos de Prevenção: Equipamentos de Proteção Individual (EPI) 20 Os procedimentos adotados durante a realização de atividades na área de estética, sejam manuseando clientes, produtos químicos ou utensílios, requerem obrigatoriamente a utilização sistemática de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Dessa forma, os estabelecimentos de estética devem adequar-se quanto à implantação do uso rotineiro e adequado de EPI por parte dos profissionais. O equipamento de proteção individual utilizado pelo trabalhador e destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. (Tyvek, 1999) Os profissionais devem evitar contato direto com matéria orgânica, por meio do uso de barreiras protetoras como luvas, aventais, máscaras, toucas, calçados e óculos, os quais irão reduzir as chances de exposição da pele e das mucosas e materiais infectados. Seu uso também deve ser aplicado quando se manipulam substâncias químicas. (Tyvek, 1999) O uso de EPI (equipamento de proteção individual) é uma exigência da legislação trabalhista brasileira por meio de suas Normas Regulamentadora, particularmente a NR6 (Brasil, 2008). O não cumprimento dessa norma poderá gerar multas aos infratores. É obrigação de o empregador fornecer os EPI (equipamento de proteção individual), adequados ao trabalho, instruir e treinar quanto ao uso, e repor os EPIs, que estiverem danificados. É obrigação do trabalhador usar, conservar e descartá-los adequadamente. (Tyvek, 1999) Os tipos de EPIs utilizados na área da estética são: LUVAS DE PROTEÇÃO: são de uso obrigatório para todos aqueles que trabalham em ambientes laboratoriais onde se manipulam microrganismos patogênicos, coleta de amostras para análise, esterilização, operação com materiais quentes ou frios, manuseio de animais, lavagem de material, preparação de reagentes, manipulação, transporte e estocagem de produtos químicos, ou em qualquer outra atividade com risco conhecido ou suspeito. AVENTAIS: é de uso obrigatório para todos os que trabalham nos ambientes laboratoriais onde ocorra a manipulação de microrganismos patogênicos, manejo de animais, lavagem de material, esterilização, manipulação de produtos químicos, estocagem, transporte e preparação de reagentes. Deve ser exclusivamente de manga longa, devendo cobrir, além dos braços, o dorso, as costas e a parte das pernas acima do joelho. 21 RESPIRADORES SEMIFACIAIS: popularmente chamada de máscara descartável, cobrem o nariz e a boca e, como qualquer outro respirador, deve ser ajustado, usado corretamente e inspecionado antes do uso. Será necessário trocá-los sempre que estiverem saturados, contaminados ou deformados. São auto filtrantes, podem ser destinados à proteção contra a inalação de partículas, gases ou vapores, dependendo do tipo do contaminante e filtro existente. TOUCAS: têm a função de proteger os cabelos dos contaminantes existentes no local, ou de evitar que os cabelos contaminem uma área estéril. Deve ser colocada corretamente, de modo que envolva todo o cabelo, permitindo o ajuste perfeito, para evitar seu deslizamento durante o uso, e ser de tamanho adequado, a fim de envolver completamente os cabelos longos. Pode ser fixada com tiras de tecido, para amarrar ao redor dos cabelos ou com elástico. As toucas podem ser reutilizáveis ou não. No caso de reutilizáveis, devem ser confeccionadas em material adequado, que permita a lavagem e desinfecção periódica. CALÇADOS: destinado à proteção dos pés contra a umidade, respingos de substâncias químicas ou material biológico, derramamento de líquidos quentes e solventes impactos de objetos diversos, materiais perfurocortantes, etc. Devem ser confortáveis, laváveis, compatíveis com a temperatura ambiente e evitar a transpiração excessiva. Existem calçados especiais, com finalidades diversas, destinados a dar proteção à planta dos pés contra a penetração de vidros, solventes, calor, passagem da corrente elétrica, etc. Quando o chão é escorregadio, torna-se obrigatório o uso de calçados com solado antiderrapante, para dificultar a ocorrência de quedas. Em áreas estéreis, devem-se utilizar sapatilhas esterilizadas, as quais podem ser reutilizáveis ou não, conforme o tipo do material utilizado em sua confecção e a atividade desenvolvida. ÓCULOS DE PROTEÇÃO: equipamento destinado à proteção dos olhos que, conforme o tipo de lente empregada, confere proteção contra respingos de material infectante, substâncias químicas, partículas ou outros que possam causar irritação ou lesão nos olhos, bem como para trabalhos com radiações ultravioleta ou infravermelha. Devem ser confortáveis, leves, resistentes e maleáveis. Construídos de forma a proteger completamente os olhos, sem comprometer o campo visual e assentar confortavelmente sobre o nariz. Precisam possuir proteção lateral, podendo esta ser de plástico, resina ou tela metálica inoxidável. A armação dos óculos de proteção deve resistir ao teste de flamabilidade. No caso de impacto, não deve 22 haver o desprendimento das lentes e, no caso de quebra, não pode ocorrer a formação de arestas cortantes e sim pequenos pedaços que não venham a afetar os olhos. (Fundacentro, 1981) 2.2.2 Métodos de Prevenção: Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) Os equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) dizem respeito ao coletivo, proteger todos os trabalhadores e clientes expostos a determinado risco. São exemplo os Equipamentos de combate a incêndios, Cabine de Segurança Química (CSQ), Lava-olhos e Chuveiro de Emergência. (Mastroeni MF, 2010) Os tipos de EPCs utilizados na estética são: EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIOS: os incêndios em seu início são facilmente controlados e extintos. Quanto mais rápido for o ataque às chamas, maiores serão as possibilidades de reduzí-las ou até eliminá-las. Quando ocorre um princípio de incêndio, é importante que ele seja combatido de forma eficiente, para minimizar suas consequências. Os tipos de equipamentos para combate a incêndio são: chuveiros automáticos e extintores. CABINE DE SEGURANÇA QUÍMICA (CSQ): equipamento de contenção que visa proteger o operador e o meio ambiente, quando da manipulação de substâncias químicas que liberam vapores tóxicos, irritantes e perigosos. Deve ser construído em material resistente e possuir sistema de exaustão, sistema de iluminação, visor de proteção e bancada de trabalho com entrada para água e esgoto. Pode também ter entrada para gás. É importante que exista um programa de manutenção periódica, assegurando anualmente o certificado do equipamento, avaliando performance, sistema de exaustão, velocidades faciais e os ductos de descarga, regulagens dos baffles e dampers, ruído, iluminação, rede elétrica e hidráulica, bem como a corrosão dos demais componentes. LAVA-OLHOS: destinado a lavagem dos olhos no caso de terem sido atingidos acidentalmente por produtos químicos ou material biológico. CHUVEIRO DE EMERGÊNCIA: equipamento destinado a lavagem das roupas e da pele do técnico, quando esta for atingida acidentalmente por grande quantidade de produtos químicos, material biológico ou, ainda, quando as vestimentas estiverem em chamas. O chuveiro de emergência pode ter acionamento manual ou 23 automático. Entretanto, deve-se observar a altura de instalação do equipamento, permitindo que todos os funcionários possam acioná-lo. (Mastroeni MF, 2010) 2.2.3 Métodos de prevenção – desinfecção e esterilização Está cada vez mais acessível ao público em geral, os cuidados com a estética, abrangendo as mais variadas faixas sociais e de poder aquisitivo, pois, decorrente da proporção em que o número de clinicas de estética cresce, gera voracidade na concorrência do mercado, iniciando a tão famosa e conhecida competitividade “qualidade x preços”, o que normalmente beneficiaria o consumidor por proporcionar maior variedade em opções, mas, neste caso não tem se tornado vias de regra, sendo na verdade o ambiente perfeito para fatores de risco de infecções. No contexto desse cenário, os tratamentos estéticos tornam- se propícios a contaminações e consequentemente a complicações. Nesse mercado, disputado e variado, o investimento tem direcionado especificamente para atrair o consumidor, porém está se negligenciando o principal: “tomar medidas preparatórias e estruturais para adequação e proteção contra os fatores de risco biológico”, padrão essencial de respeito ao cliente. Os fatores que tem contribuído para este problema são: falta de informação técnico-científica, despreparo profissional, infraestrutura e procedimentos inadequados, têm sido responsáveis pela negligencia do item mais importante no tratamento estético que é o cuidado com a saúde do paciente. É extremamente importante a conscientização de que, a cada dia, vírus, bactérias, fungos, outros microorganismos nocivos aos seres humanos, estão se tornando mais resistentes aos medicamentos e aos cuidados médicos, temos como, por exemplo, o vírus da “gripe” o qual sofre constantes mutações, o que dificulta encontrar um método 100% eficaz de prevenção e o tratamento é sintomático. Visando minimizar o impacto destes problemas no mercado estético, é aconselhável adotar medidas já muito utilizadas em hospitais em todo o mundo, a estas damos o nome de “Profilaxia Biológica” termo que se traduz em: conjunto de procedimentos preventivos que consistem em: Limpeza, desinfecção, esterilização, isolamento e descarte. 24 Limpeza dos materiais e higienização do ambiente Fazer limpeza dos artigos e higienização do ambiente, significa oferecer um local de trabalho e artigo livre de partículas, secreções cutâneas ou corpóreas, como sangue, suor, fragmentos de pele, cabelos, pêlos entre outros, provenientes dos serviços prestados. O ambiente higienizado garante a diminuição dos fatores externos como poeira, insetos ou restos de alimentos. Todos estes elementos podem servir como abrigo e proteção para a proliferação de agentes contaminantes. A limpeza dos artigos e instrumentais são procedimentos onde são submetidos as agentes de limpeza e processos mecânicos de desincrustação eliminação de restos orgânicos, podendo ser manual ou mecânica através do uso de lavadoras ultrasônicas. Desinfecção É o método capaz de eliminar microorganismos patogênicos, com exceção dos esporos. Existem três tipos de desinfecção: baixo, médio e alto nível. Após a limpeza (remoção da matéria orgânica visível), submeter tesourinhas, alicates, limas/lixas de unha, espátulas de cutícula a imersão de soluções desinfetantes a base de glutaraideídos para promover a desinfecção de alto nível. Nenhum processo de desinfecção poderá ser realizado sem que se tenha feito à limpeza rigorosa dos materiais, pois desse primeiro passo depende o sucesso de desinfecção. Esterilização: O processo de esterilização ocorre em equipamentos chamados Autoclaves, com o princípio de submeter os instrumentais à exposição de temperatura, pressão de vapor saturado durante o tempo necessário para que ocorra a morte de todos os micro-organismos, causadores de doenças e complicações. Com a esterilização dos materiais através da autoclavação, os artigos estarão estéreis e seguros para serem utilizados nos clientes, desde que preservada a sua embalagem. Portanto é importante submeter todos os artigos que foram utilizados para fazer as unhas e cortar os cabelos a limpeza e esterilização. Não haverá chance de transmitir contaminação de um cliente para outro. 25 Esterilização por estufa: Este processo só poderá ser atribuído a estufas, se o ciclo de esterilização for cumprido integralmente com a porta fechada do equipamento e cumprindo todas as etapas do processo (aquecimento, esterilização e resfriamento) com no mínimo de 3 horas de processo a uma temperatura de pelo menos 180ºC. Caso contraria, quando fazemos o “abre e fecha” da estufa antes da finalização de todo o processo, podemos causar o inverso da mortalidade dos microorganismos, isto é, ao invés de matar, damos um ambiente mais adequado para que haja a proliferação dos microorganismos. Contar 60 minutos a 1800C após atingir a temperatura. Normalmente a estufas levam uma hora para aquecer; uma hora para esterilizar e outra hora para esfriar – total de 3 horas. 26 Uso de Utensílios Descartáveis : Procure substituir os utensílios que possam proliferar colônias de agentes infecciosos por descartáveis. Toalhas úmidas ou molhadas propiciam o crescimento de fungos; laminas com sangue e/ou secreções, toucas, mascaras abrigam microrganismos... Então o descarte destes insumos, garante proteção eficaz da saúde dos clientes. Obs.: ao adquirir os itens descartáveis, sempre fique atento a informações descritas no rótulo das embalagens. Quando o artigo for estéril verificar se o prazo da validade da esterilização não está vencido. Normalmente os salões já utilizam revestimentos descartáveis, para bancos, mesas de trabalho, cadeiras ou camas e assim como toucas e capas todas feitas geralmente de TNT ou papel especial, além de laminas descartáveis, pentes de plástico, etc. Isolamento: Tudo aquilo que for estéril, deve ser acondicionado de forma a ficar numa área limpa isolada do transito de pessoas e os materiais descartáveis devem ser mantidos em recipientes próprios. Descarte: Deveram ter cuidados em relação descarte de resíduos infecciosos (descartáveis) pelos quais nunca deverão se misturar ao lixo comum ou serem manuseados sem a proteção pessoal adequada, mantendo-os sempre em invólucros especiais e certificados pelos órgãos responsáveis e finalmente encaminhando-os para os locais especializados no seu processamento. Parâmetros de segurança pessoal (luvas, aventais, toucas, óculos, etc.) conforme o setor de atuação e as normas vigentes para o exercício da profissão. Esse cuidado lhe preserva a segurança, estendendo-se aos clientes e também seus familiares, amigos e colegas (dependendo da doença e grau de contato). Quanto mais cuidados forem tomados e ações de prevenção, mais controle se terá sobre a disseminação das doenças, contribuindo assim para diminuir as taxas de contágio, acidentes e na pior das hipóteses mortes. 2.3 Bioética em Estética. 27 Bioética: A Bioética como se conhece hoje nasceu nos Estados Unidos, entre o fim dos anos 1960 e começo dos anos 1970,quando uma série de fatores histórico-culturais chamaram a atenção para a ética aplicada (MORI, 1994). Bioética é a parte da Ética, ramo da filosofia, que enfoca as questões referentes à vida humana (e,portanto, à saúde). A bioética, tendo a vida como objeto de estudo, trata também da morte (inerente à vida). Menciona-se, atualmente, a Macrobioética, abordando matérias como a Ecologia, visando à preservação da espécie humana no planeta, ou a Medicina Sanitária, dirigida para a saúde de determinadas comunidades ou populações, e a Microbioética, voltada basicamente para o relacionamento entre os profissionais de saúde e os pacientes, e entre as instituições (governamentais ou privadas), os próprios pacientes, e, ainda, no interesse deles, destas com relação aos profissionais de saúde.(Beauchamops, T.L. & Childress, J. F. Principles of Biomedical Ethics. 3. ed (. New York, Oxford Press, 1989.). 28 Bioética e Estética. Existem vários procedimentos com finalidades estéticas dentro das diversas especialidades. Cada vez mais os pacientes estão procurando procedimentos que visam melhorar, ou mesmo alterar, sua estética. É claro que todo o ser humano tem alguma preocupação com sua estética pessoal. Todos querem ter uma aparência agradável e uma boa saúde. Mas será que esta busca por procedimentos estéticos visam sempre uma melhora de saúde para o paciente? Qual o limite entre a saúde e doença na busca por uma perfeição muitas vezes inatingível? O Principia lis mo descrito por Beauchamp e Childress (5), em 1979, determina quatro deveres fundamentais da Bioética. São eles: beneficência, não maleficência, justiça e respeito à autonomia, todos considerados “deveres prima facie” para os profissionais da saúde. Autonomia é a capacidade de uma pessoa para decidir fazer ou buscar aquilo que ela julga ser melhor para si mesmo. Entretanto, para que ela possa exercer esta autodeterminação, são necessárias duas condições fundamentais: (A) capacidade para agir intencionalmente e (B) liberdade, no sentido de estar livre de qualquer influência controladora. O respeito à autonomia do paciente é à base do processo de Consentimento Informado, que além de ser um aspecto legal é, acima de tudo, uma atitude eticamente correta. (http://www.amrigs.com.br/revista/55-03/0000045956Revista_AMRIGS_3_bioetica.pdf) Relação Esteticista-Paciente com Bioética. Para um indivíduo, o desenvolvimento da atitude ética passa pela percepção dos inúmeros conflitos, propostos, de um lado pelo que “diz o coração”, e de outro, pelo que a “cabeça pensa”; em outros termos, ser ético é poder percorrer o caminho entre a emoção e a razão, posicionando-se, de modo autônomo, na parte desse percurso que se considerar mais adequada, na busca de uma posição integrado da personalidade, o indivíduo poderá ser responsável e responsabilizado pelo seus atos. Sendo a bioética uma disciplina que procura integrar a cultura técnico-científica das ciências naturais com a cultura humanística, ela apresenta um enfoque não só normativo, como é o caso dos códigos de moral, mas também uma visão de pesquisa, a fim de que os aspectos normativos da moral padronizada possam ser reavaliados em estudos multidisciplinares. (Viático,R.M. Seus Cultural Perspectives in Medical Ethics Readings. Boston, Jones and Barlett, 1989.) Responsabilidade do Profissional e do paciente. Em bioética o princípio de autonomia deve estar sempre presente. Através dele, a responsabilidade torna-se um exercício de liberdade. O profissional e o paciente são co-participantes de uma relação que deve fundamentar-se na liberdade, na verdade e na fraternidade, assumindo cada um a 29 parcela de responsabilidade que lhe cabe. Quanto maior a autonomia, maior a parcela de responsabilidade. Em bioética, portanto, há responsabilidade do profissional e também do paciente. O profissional da área de saúde tem responsabilidades para consigo mesmo, para com o paciente e para com terceiros (para com a sociedade, para com a profissão e até para com o próprio meio ambiente). A responsabilidade para com a própria profissão é, em geral, vista como o conjunto de obrigações instituídas no sentido de preservar o bom nome da classe, bem como o de estabelecer uma relação adequada com os pacientes. (Brasil. Código Civil. 26. Ed. São Paulo Saraiva, 1976.). 3 OBJETIVOS 30 Este trabalho tem como objetivo obter maiores conhecimentos na área de Estética e Cosmética, tendo em conta a importância da Biossegurança e da Bioética na profissão e como isso influência na vida profissional do esteticista. 4 MATERIAIS E MÉTODOS Para realização deste trabalho foram feitas pesquisas na biblioteca da UNIP Campus Assis e em sites de artigos acadêmicos. 5 DISCUSSÃO Ao elaborar o presente trabalho, mostramos o ponto de vista e ensinamentos de vários autores, aonde chegamos à conclusão que uma boa educação nutricional promove o desenvolvimento da capacidade de compreender práticas e comportamentos, os conhecimentos ou aptidões resultantes neste processo contribuindo para integração deste individuo no meio social. O principal é aprender a entender o cliente e seus problemas e insatisfações, a ponto de conhecer os obstáculos que ele enfrenta quando tenta alcançar seus objetivos. (Goldenberg, 2005). Assim como o bem estar físico e mental, proporcionado através da terapeuta, sendo indicado a qualquer pessoa e idade, sendo dirigida de acordo com as necessidades e patologias associadas. Utilizando um conjunto de técnicas que proporcionam alivio da dor, do cansaço e ansiedade (Costa, 1993). Não se esquecendo dos riscos que cada profissional pode sofrer em ambiente de trabalho, como riscos químicos (manuseio de produtos e aplicação de cosméticos na pele e cabelo), ergonômicos (postura no desenvolvimento de tarefas), biológicos (doenças infecciosas), riscos também na falta de usar corretamente as EPIs e EPCs (Ramos, 2009). Visando obter conhecimento e valores humanos para que se desempenhe um bom trabalho (Van Rennselaer, 1971). 6 CONCLUSÃO O trabalho baseou-se nos princípios básicos da Aplicabilidade da Biossegurança e Bioética na Estética, visando à saúde e bem estar do indivíduo, através dos diferentes métodos de noções de nutrição e dietética, técnicas de massagens, bioética e biossegurança. A Nutrição e Dietética tem como objetivo promover, manter e recuperar a saúde humana através de atividades relacionadas à alimentação e atividades físicas. A massagem pode ser estimulante, calmante e tonificadora, auxiliando na diminuição das toxinas e produtos indesejáveis ao organismo, deixando uma profunda e agradável sensação de bem-estar. Bioética é um estudo sistemático da conduta humana no campo das ciências da vida e da saúde, visando valores e princípios morais. A biossegurança em estética consiste em ações de prevenção de doenças e minimização de acidentes no ambiente de trabalho, para pacientes e profissionais . Desta forma, pudemos concluir que ao aplicar corretamente os ensinamentos que tivemos na Bioética e na Biossegurança, poderemos exercer nossa profissão de esteticista e transmitir confiabilidade aos nossos clientes. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Assad ald. Biossegurança: alguns aspectos da organização legal no brasil. In: em Erick mc, Valle s, costa maf. Gestão biotecnológica: alguns tópicos. Rio de Janeiro: interciência, 71-80, 1999 Adamson S. (1994) Best feet foremost. Health Visitor 67(2):61 31 Beauchamops, t.l. & childress, j. F. Principles of biomedical ethics. 3. Ed. New York, oxford press, 1989. Boletim Informativo. Roupas de proteção Tyvek. Exclusivo DuPont, 3-7, 1999 Bottiglieri cam. Gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde, riscos de acidentes de trabalho e doenças profissionais. Dissertação de mestrado, faculdade se saúde pública da USP, são Paulo, 1997. Brasil. Código civil. 26. Ed. São Paulo saraiva 1976. Cuppari, l. Nutrição clinica no adulto. São Paulo: manole, 2002. Euclydes, ma nutrição do latente: base cientifica para uma alimentação adequada. 3ed. Viscosa/ minas gerais: metha, 2005. Equipamentos de proteção individual, São Paulo: Fundacentro, 1981 32 31 Escudero, Pedro. Las leyes de La alimentación e métodos de cálculo para determinar El valor calórico. Instituto nacional de la nutrición. Buenos aires, 1938. Gouveia, e.l. da c. Nutrição saúde e comunidade. Rio de janeiro: revinter.1990. Lobato,i.f.alimentação e saúde.rio de janeiro: vip,1967. http://www.portaleducacao.com.br/estetica/artigos/8594/massagem#ixzz3vqfwmvir http://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/40208/shiatsu#ixzz3vqgjev5b http://www.portaleducacao.com.br/medicina-alternativa/artigos/48128/reflexologianao-e-apenas-massagem#ixzz3vqhqzueg http://www.portaleducacao.com.br/estetica/artigos/49052/os-beneficios-dadrenagem-linfatica#ixzz3vqizzyqo http://www.portaleducacao.com.br/estetica/artigos/5643/pedrasquentes#ixzz3vqk7y6mj http://www.portaleducacao.com.br/estetica/artigos/5643/pedrasquentes#ixzz3vqk7y6mj http://www.portaleducacao.com.br/estetica/artigos/55580/estetica-corporalmassagem-modeladora-e-redutora-corporal#ixzz3vqjt1qwi www.riscosbiológicos.org Http://www.amrigs.com.br/revista/55-03/0000045956-revista_amrigs_3_bioetica.pdf Mastroeni MF, 2010 BIOSSEGURANÇA (aplicada a laboratórios e serviços de saúde) 2 edição Editora Atheneu Thomas M (1989). Francy footwork. Nurs Time 85(41):42-44. 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