Trabalho Interface Homem Maquina - 04-05-2015

March 20, 2018 | Author: Yves Phillip | Category: User Interface, Design, Communication, Cognitive Science, Psychology & Cognitive Science


Comments



Description

« DESIGN DE IHC»  CENÁRIOS DE INTERAÇÃO;  DESIGN CENTRADO NA COMUNICAÇÃO. .« DESIGN DE IHC » Cenários E uma narrativa. concreta rica em detalhes contextuais de uma situação de uso da aplicação. textual. Designer De IHC Visa elaborar um modelo conceitual de entidades e estruturar tarefas e projetar uma aplicação interativa. usuários processos e dados reais. com atributos do domínio e do sistema que realize os objetivos do usuário. ou potenciais. Marcos Correa (professor. Exemplo de Cenário de Interação Cadastro de projetos finais pelos professores Atores: Joana (secretária). Pedro Melo (coorientador externo). orientador principal do projeto final). Essa antecipação poderia acarretar um comprometimento. Evitando assim que haja uma antecipação na criação da interface. . Apesar de ricos em detalhes e contextualizados. Fernando Couto (aluno).« DESIGN DE IHC » Cenário de interação No cenário de interação especifica detalhadamente as ações dos usuários e suas respectivas respostas do sistema necessária para alcançar os objetivos dos usuários. como textos e rótulos tipos de interface utilizada. os cenários não possuem detalhes da interface propriamente dita. que dificultaria a exploração de soluções alternativas que emergissem da modelagem de tarefas e do projeto cuidadoso da interação. relatório ou software). Ao concluir o cadastramento. além do título e do formato de entrega do seu trabalho (e. secretária do curso de Engenharia Ambiental. Joana. Como costumam ser entre 20 e 30 projetos.g. percebe que não possui o CPF do seu colega. Marcos e informado de que o sistema enviara uma mensagem de solicitação de informação adicionais para seu colega Pedro e uma mensagem de feedback para o aluno Fernando Couto. Joana envia uma mensagem a todos os professores solicitando que cadastrem os projetos sob sua orientação e informando que eles têm apenas uma semana para fazê-lo. Ao receber a mensagem de Joana. sob risco de os alunos terem suas matrículas em Projeto Final I canceladas. cada professor deve cadastrar os projetos dos seus alunos. Marcos Correa entra no sistema para cadastrar o projeto final do seu aluno Fernando Couto. . Ao informar os dados do orientador externo (nome completo.« DESIGN DE IHC » Na primeira semana de aula. Pedro Melo. precisa se certificar de que os projetos finais dos alunos iniciados no período atual estão cadastrados.. Marcos então pede que o próprio sistema envie uma mensagem a Pedro solicitando essa informação e confirma o cadastramento. e-mail e CPF). Ele informa o nome e a matrícula do aluno. Para isso. e seu cadastramento deve ser efetuado numa época em que o pessoal da secretaria está sobrecarregado de trabalho. Quantos projetos são cadastrados a cada período? 6. Quando são cadastrados os projetos finais? 3.« DESIGN DE IHC » Conjunto de perguntas exploradas nos cenários 1. De quem depende a conclusão de um cadastramento do projeto final? 10. Como são obtidos os dados de um coorientador externo? 9. Quem pode orientar um trabalho final? 7.Como um envolvido efetua a confirmação do cadastro? 12.De que informações os responsáveis pelo projeto precisam confirmarem o cadastro? 11.Como entrar em contato com o aluno? 14. Quem pode/ deve cadastrar os dados dos projetos finais no sistema? 2.Quem precisa ser notificado da conclusão do cadastro? para . Quais dados de projeto final devem ser cadastrados? 5.Em que pontos a interação pode ser mais eficiente? 13. Que dados são necessários para cadastrar um coorientador externo? 8. Quem fornece os dados dos projetos finais? 4. a equipe de projeto deve definir o conteúdo dessa mensagem e compartilha-la efetivamente entre seus membros. A motivação principal do design centrado na comunicação e elaborar uma solução de IHC que transmita a metacomunicação do designer de forma eficiente e eficaz. a interface revela durante o uso do sistema. a intenção do designer e os princípios interativos do sistema. Isto porque se a equipe de design não possuir uma visão compartilhada e consistente dificilmente terá sucesso em comunica-la ao usuário através da interface.« DESIGN DE IHC » Design centrado na comunicação O design centrado na comunicação busca uma melhor comunicação usuário. designer através da interface. Ou seja. Para que se possa ter uma interface que transmita adequadamente a metacomunicação do designer. . eficiente e criativo. Com isso o usuário possui melhores condições de aprender a utilizar o sistema de forma produtiva. ou seja produzir um sistema interativo com alta comunicabilidade. necessidades e preferencias dos usuários dos usuários. A ajuda online e uma forma privilegiada de transmitir a metacomunicação ao usuário. “para que isto serve?” e “como faço isto?” Quando se referem a conceitos representados na interface. Ajudando assim a evitar uma interpretação incompleta ou equivocada. o design centrado na comunicação faz uso dos resultados de pesquisa sobre a construção da ajuda online. pois o compartilhamento de metacomunicação representa uma oportunidade para todos os membros da equipe contribuir com a sua perspectiva particular sobre o assunto em questão. e chegar até as atividades de implementação e teste do sistema.« DESIGN DE IHC » Essa compreensão deve ser registrada desde o início do processo de design. O designer utiliza além do levantamento e da analise tradicionais dos objetivos. ainda na fase de análise do problema. a ajuda on-line deve buscar responder perguntas como” o que é isto?”. pois fornece meios de transmitir direta e explicitamente as intenções de design e os princípios de interação. São coletadas informações durante todo o processo de desenvolvimento para responder as perguntas que os usuários costumam fazer quando encontram problemas durante o uso. Por exemplo. . em que ordem as falas podem ocorrer e quem pode falar em cada momento da conversa. Mapa de Objetivos dos Usuários Como primeiro passo do design da interação. sem considerar como ele fará. Já os objetivos instrumentais são utilizados como facilitadores para os objetivos finais. . Em um primeiro momento. Os objetivos podem ser classificados em finais e instrumentais. Objetivos descritos em personas e cenários Devemos organizar os objetivos dos usuários que tenham sido identificados na etapa de análise.« DESIGN DE IHC » Os objetivos do usuário serão atingidos através de conversas entre usuário e o preposto do designer durante a sua interpretação. é necessário organizar os objetivos dos usuários que tenham sido identificados na etapa de análise. linguagem essa que define a forma e o conteúdo do que os interlocutores podem falar. é representado apenas o que o usuário deseja realizar. a interface representa uma linguagem e um meio de comunicação entre o usuário e o preposto do designer. Os objetivos finais são aqueles que levam o usuário a utilizar o sistema. Caso o usuário possa definir novos tipos. consideremos o objetivo final de cadastrar um projeto. para quando precisar dos mesmos. A escolha entre tornar um objetivo instrumental direto ou indireto envolve tomar decisões sobre a interação usuário-sistema. Um objetivo instrumental indireto prepara o “terreno” para que o objetivo por ele instrumentado seja atingido em algum momento futuro. Pode-se dizer que os objetivos instrumentais indiretos favorecem uma interação mais planejada. Exemplo: Cadastrar novos tipos de projeto a priori. Um projeto possui um tipo. cadastrar um novo tipo de projeto pode ser considerado um objetivo instrumental do primeiro Os objetivos instrumentais ainda podem ser sub classificados em instrumentos diretos ou indiretos.« DESIGN DE IHC » Por exemplo. Um objetivo instrumental direto pode ser considerado como facilitador imediato do objetivo que instrumenta. . ao passo que os objetivos instrumentais diretos favorecem uma interação mais situada e oportunista. cujo valor deverá ser indicado entre um conjunto de tipos válidos. Exemplos Exemplo: Cadastrar novos tipos de projeto enquanto cadastra projeto. independentemente do sistema. definimos o conteúdo dos signos. . – Da Aplicação: Signos com sentido somente dentro do sistema. seus valores default. Exemplo: Diretório de arquivos digitais para substituir pastas de arquivos físicas. Exemplo: Ferramenta de Zoom nos editores gráficos. Já quanto as origens. Exemplo: nome e endereço de uma pessoa. Exemplo: Porcentagem de um download. – Transformados: São signos de domínio que sofreram transformação ao serem incorporados para o sistema. e os mecanismos de prevenção e tratamento de rupturas associadas aos signos. Inicialmente. definimos também a expressão dos signos. especificando como eles se manifestam na interface e como os usuários podem “falar sobre” eles.« DESIGN DE IHC » Esquema Conceitual de Signos e Origem O esquema conceitual de signos é definido ao longo do design de interação. há várias classificações para os signos: – De domínio: Encontrados no mundo do usuário. – Convencionais: Signos transformados ou de aplicação que já tenham sido estabelecidos como convenções na cultura dos usuários. especificando restrições sobre valores associados ao signo. À medida que o design da interface avança. – Captura do Erro: Também após a ruptura ter ocorrido. tem suas origens na engenharia semiótica estudada em capítulos anteriores. ao identificar uma situação como causa potencial de uma ruptura. – Prevenção Apoiada:  O designer. Visa classificar o tipo de rupturas de comunicação que podem surgir. descreve a situação e solicita que o usuário tome uma decisão informada sobre os rumos da interação. o designer identifica que não será possível ao usuário se recuperar e indica ao mesmo que ele faça algo fora do sistema para retomar uma “conversa” produtiva com o sistema em um outro momento. o designer auxilia o usuário a se recuperar da ruptura. que é comentado diversas vezes durante o capítulo. – Recuperação Apoiada: Após a ruptura ter ocorrido.« DESIGN DE IHC » Prevenção e Recuperação de Rupturas Comunicativas Esse tópico. – Prevenção Ativa: Aqui o designer visa impedir que o usuário emita falas inválidas que causem uma ruptura. – Prevenção Passiva: Aqui o designer visa evitar que haja uma ruptura. . além de tarefas alternativas. que podem ser mapeadas diretamente em ações sobre um elemento de interação na interface (widget). ainda há a possibilidade de tarefas serem realizadas diversas vezes de forma iterativa. que representam ações atômicas ou seja.« DESIGN DE IHC » Modelagem de Tarefas Ainda sobre a engenharia semiótica. entramos na modelagem de tarefas. A representação dessas tarefas na engenharia semiótica segue este modelo abaixo: “O objetivo de mais alto nível é representado por um retângulo com bordas arredondadas. permitindo uma estrutura de alternativas. independentes de ordem. ele é composto de tarefas. representas por retângulos. . A decomposição prossegue até chegarmos as operadoras. Por fim. No alcance do objetivo. 225) Algumas dessas tarefas podem ainda ser realizadas em qualquer ordem. há momentos em que diversos cursos de ações são possíveis. mas também estruturas com sequência e com iteração. Estas representam não apenas a estrutura hierárquica das tarefas do usuário.” (p. opcionais ou mesmo ubíquas. A MoLIC permite representar a IHC como o conjunto de conversas que os usuários podem (ou devem) travar com o designer. A elaboração de um diagrama MoLIC parte geralmente da definição dos perfis de usuários ou personas. A construção destes diagramas ocorre em duas etapas. Silva e Barbosa (2003) propuseram uma linguagem para a modelagem da IHC como uma “conversa” denominada MoLIC (Modeling Language for Interaction as Conversation). Já na segunda etapa. e os designers definem os diálogos e signos envolvidos nas trocas comunicativas que correspondem a cada tópico.« DESIGN DE IHC » Modelagem de Interação Paula. dos cenários de análise e/ou interação e dos signos mencionados nos cenários. Deve haver um digrama para cada tipo de usuário. Na primeira. representando a visão daquele tipo na utilização do sistema. . dos objetivos dos usuários. designers definem os tópicos de todas as possíveis conversas usuário-sistema e as trocas de turno entre o usuário e o preposto do designer que encadearão os tópicos das conversas. os tópicos são detalhados. Altus Sistemas de Automação S.inf.com.« DESIGN DE IHC » BIBLIOGRAFIA Simone Diniz Junqueira Barbosa e Bruno Santana da Silva. 2010 – Elsevier Editora Ltda. www.net/tsushix/interface-homem-maquina-introduo .br .br/~inf1403/docs/luciana2013_1/3WB-Aula25. www. INTERAÇÃO HUMANOCOMPUTADOR.altus.puc-rio.A.pdf pt.slideshare. « DESIGN DE IHC » Componentes YVES PHILLIP DO NASCIMENTO BORGES TAMIRYS THAINA MOREIRA DA SILVA JEFERSON MENDES DE OLIVEIRA GIOVANA CHAVES MESQUITA HELIO HOLANDO MELO NETO REGINEI CIDRONE DA SILVA DALLISON VASCONCELOS KEVIN DE MELO TEJEIRA JORGE DE SOUZA Obrigado a todos .
Copyright © 2024 DOKUMEN.SITE Inc.