Trabalho de Administração Financeira

March 19, 2018 | Author: Alvaro Bessa | Category: Leverage (Finance), Investing, Working Capital, Shareholders, Corporate Bond


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CURSO: BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS TURNO: NOITE / TURMA: 040238 / SEMESTRE: 6º DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FACILITADOR: PROFESSOR CRISTIANOBENTO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL, DECISÕES DE INVESTIMENTOS, DIMENSIONAMENTO DO FLUXO DE CAIXA, FONTES DE FINANCIAMENTO A LONGO PRAZO NO BRASIL E DECISÇÕES DE FINANCIAMENTOS. HORIZONTE – CE 2013 grandes e pequenas. Os administradores financeiros devem gerir ativamente os assuntos financeiros de qualquer tipo de empresa – financeiras e não financeiras. tais como planejamento.EQUIPE Alan Michael Gonçalves de Sousa Antônio Álvaro Bessa da Silva Antônio Jerônimo da Luz do Nascimento Francisca Claudiana dos Santos Simone Menezes de Lima “A administração financeira preocupa-se com as tarefas do administrador financeiro da empresa. Gitman) . Eles desempenham as mais diversas tarefas financeiras. avaliação de projetos de investimento e captação de fundos para financiar as operações da empresa. privadas e públicas. com ou sem fins lucrativos.” (Lawrence J. concessão de crédito a clientes. ............................................................................................................................................................................04 05 – DECISÕES DE FINANCIAMENTOS...........................07 ...........03 04 – FONTES DE FINANCIAMENTO A LONGO PRAZO NO BRASIL....................03 03 – DIMENSIONAMENTO DO FLUXO DE CAIXA.....................05 06 – REFERÊNCIAS.............02 02 – DECISÕES DE INVESTIMENTOS.......................................SUMÁRIO 01 – SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL ................................................................... estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade. pela lei 4. financiamento e investimento (CFIs) . em todas as partes que o compõem. que tornam-se os principais órgãos do sistema. do Banco Nacional da Habitação e do Conselho Monetário Nacional. que futuramente em 1964. que estabelece as diretrizes da política monetária.01 – SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Formado por um conjunto de instituições. o país passa por um novo ciclo econômico e o Sistema Financeiro Nacional passa a ser regulamentado através do CMN e do Banco Central (BC ou BCB). quando foi criado o Banco do Brasil. sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram. é criado a Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC). 192 da Constituição Federal: "O sistema financeiro nacional. voltadas para a gestão da política monetária do governo federal. como a Taxa SELIC. dentre outros bancos e instituições privadas e as Caixas Econômicas fortalecendo o Sistema. Nas décadas de 50 e 60. ligado ao BCB." Origem e evolução: Início com a vinda da Família Real portuguesa. Após a 2ª Guerra Mundial. do Sistema Financeiro da Habitação. no Governo FHC (Fernando Henrique Cardoso) é criado o Copom. abrangendo as cooperativas de crédito. com a criação do BNDES. e o Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC). De acordo com o art. criado em 1979. será regulado por leis complementares que disporão. que facilita a obtenção de recursos pelas empresas. daria lugar ao Banco Central do Brasil. Em 1996. Em 1976. o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e o Conselho Nacional da Previdência Complementar (CNPC). inclusive. passou a realizar a custódia e liquidação com títulos públicos como as Letras do Tesouro Nacional e as Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional. é criada a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).595. financeiras ou não. Composição do SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Conselho Monetário Nacional (CMN)  Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) o Banco Central do Brasil (BCB)  Agências de fomento  Associações de poupança e empréstimo (APEs)  Bancos comerciais  Bancos cooperativos  Bancos de desenvolvimento  Bancos de investimento  Bancos múltiplos  Caixa Econômica Federal (CEF)  Cooperativas de crédito  Sociedades de arrendamento mercantil (leasing)  Sociedades de corretoras de câmbio  Sociedades de crédito. É composto por entidades supervisoras e por operadores que atuam no mercado nacional e orientado por três órgãos normativos: o Conselho Monetário Nacional (CMN). em 1808. bem como as referências que permitirão ao leitor que assim o deseje. ao analista de investimentos. Deste modo. ao consultor. de Previdência Privada Aberta e de Capitalização (CRSNSP) o Superintendência de Seguros Privados (Susep)  Sociedades seguradoras  Sociedades capilizadoras  Entidades abertas de previdências complementar  Sociedades resseguradoras Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC)  Câmara de Recursos da Previdência Complementar (CRPC) o Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc)  Entidades fechadas de previdência complementar (também conhecidos como fundos de pensão) o 02 – DECISÕES DE INVESTIMENTOS Gerir empresas é gerir projetos. outros aprofundamentos e desenvolvimentos. Escrita numa linguagem acessível. a exposição teórica é permanentemente acompanhada com exemplos de aplicação e na última parte são apresentados dois casos de estudo resolvidos e comentados. esta obra dirige-se a todos aqueles que procuram aprender a fazer: desde o empreendedor/investidor. ou mais precisamente. as técnicas e os conceitos utilizados para a tomada de decisões de investimento revelam-se de extrema importância. . com algumas técnicas de análise de investimento. Para facilitar a aquisição/consolidação/operacionalização dos conhecimentos transmitidos. Sociedades de crédito imobiliário Comissão de Valores Mobiliários (CVM)  BM&FBOVESPA  Corretoras de títulos  Corretoras de valores mobiliários  Distribuidoras de títulos  Distribuidoras de valores mobiliários Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)  Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados. o valor atual dos fluxos de capital esperados no futuro. Maximizar o valor atual destes fluxos é pois o objetivo central da Gestão Financeira e do qual decorrem todos os outros. O valor de uma empresa é o valor do conjunto de projetos que compõem a sua carteira de negócios. ao quadro empresarial. se possa avaliar a sua viabilidade financeira de implantação. até ao estudante e docente de Finanças. o essencial da teoria e das técnicas de avaliação estão aqui expostos. 03 – DIMENSIONAMENTO DO FLUXO DE CAIXA O fluxo de caixa nada mais é do que a sincronização dos ingressos e desembolsos de um projeto durante sua vida útil. Desde as suas interligações com a estratégia empresarial até ao controlo pósprojeto Decisões de Investimento – Análise Financeira de Projetos apresenta uma visão integrada da análise de investimentos. a fim de que. com objetivo de agilizar a realização de investimento por meio da concessão de recursos no período da estruturação da operação em longo prazo. é necessário que se defina primeiramente o horizonte de análise. cuja venda permite á empresa a obtenção de financiamento geral para suas atividades. o investimento caracteriza-se por um desembolso inicial em prol da obtenção de uma série de ganhos futuros. Componente da projeção do fluxo de caixa Basicamente. Para a definição do fluxo de caixa do projeto. possui vencimentos entre cinco e vinte anos. Devem ser considerados todo e qualquer desembolso de recurso que o investimento necessite. . a fim de que se possa saber em que momento a empresa fará o efetivo desembolso e terá o efetivo ingresso de recursos. que também chamamos de horizonte de projeção. 04 – FONTES DE FINANCIAMENTO A LONGO PRAZO NO BRASIL Financiamento: é um projeto. valor residual. normalmente é destinado a projetos de criação. Geralmente essas estimativas são realizadas com base em três elementos: 1 – Investimento inicial: Corresponde aos gastos incorridos no início do investimento. Por incremento entende-se a alteração ocorrida nos fluxos de caixa da empresa em função da realização do investimento. Durante o período de vida útil do projeto. destinado a facultar recursos para investimentos. geralmente tem maiores taxa de juros. despesas de montagem e treinamento pessoal. é necessário construir a projeção dos fluxos de caixa futuros. modernização das empresas Características: é uma divida que tem maturidade superior a um ano é obtido junto a instituições financeiras como empréstimo a prazo. a contribuição do fluxo de caixa que o projeto irá gerar no futuro para a empresa. 2 – Fluxos incrementais: É um dos mais importantes conceitos em finanças para a tomada de decisão. Nesta perspectiva é importante levar em consideração três pontos: valor de revenda dos ativos. ou seja. como: valor das máquinas e equipamentos. e todas as despesas desembolsáveis que terá. Empréstimos: o empréstimo de longo prazo.Para dimensionar o fluxo de caixa de um projeto é preciso que se tenha claro todo e qualquer desembolso que o projeto irá gerar. expansão. Normalmente este horizonte corresponde à vida útil do projeto. investimento em capital de giro. Debêntures: São títulos de dividas. Emitente: qualquer sociedade comercial constituída sob forma de sociedades por ações Finalidade: captação de recursos de terceiros a médio e longo prazo para capital de giro e capital fixo. Se o custo financeiro for superior ao TRIT da empresa. que compensem o nível crescente de riscos que eles passam a visualizar. penalizando os acionistas.não tem direito a voto tem preferencia no recebimento dos lucros. Subscrição: quando da emissão de novas ações. Qualquer desequilíbrio que emergir no âmbito operacional da empresa terá reflexos sobre a sua lucratividade e poderá determinar defasagens entre o custo contratado com os emprestadores de fundos e a sua possibilidade de remunerá-los. que esperará compensá-la quando e se a empresa passar a gerar uma taxa de retorno operacional superior ao custo financeiro que assumiu diante de seus emprestadores de fundos. a empresa inviável consome esses recursos escassos. a empresa não poderá subsistir. risco é a variabilidade de retornos. então. Os emprestadores de fundos pressionarão por taxas maiores. inviabilizando novas emissões de capital. possibilita os acionistas a participarem da gestão da empresa. 05 – DECISÕES DE FINANCIAMENTOS A seleção das fontes de fundos a serem utilizadas pela empresa para financiar os seus investimentos em Ativos Fixos e Circulantes deve ser realizada levando-se em conta a adequação dos custos destas fontes à capacidade de geração de lucros da empresa. os acionistas que correm o risco do empreendimento terão retornos inferiores àqueles que. pelo menos. O sistema econômico estará. ela se tornaria inviável e proporcionará aos seus acionistas um retorno inferior àquele que foi dado aos emprestadores de fundos. ao longo do tempo. (capital social dividido em ações). por possuírem títulos de renda fixa emitidos pela empresa.dão direito a voto. pois. Entretanto. além de não transmitir aos acionistas. a falência de empresas inviáveis é saudável para o sistema como um todo. se este desequilíbrio entre a lucratividade operacional e o custo dos empréstimos persistir ao longo do tempo. o controle é feito numa conta de deposito em nome do acionista. Assim. Pior ainda. a . Preferenciais . Portanto. Espécie: Ordinárias . e por prazos menores que suavizem a incerteza em relação ao futuro da empresa. a taxa de retorno proporcionada pela empresa (TRIT). Entretanto. Escritural – não tem certificado. Racionalmente. elas estão ocupando um fator escasso. o acionista tem a preferencia na aquisição desta à preço favorecido. decidindo o fim do empreendimento. Neste caso. Formas: Nominativa – tem certificado onde consta o nome do acionista. (o Capital) que poderia estar aplicado em outras atividades e produzindo outros bens necessários à satisfação das ilimitadas necessidades humanas. O Mercado Secundário de Ações deprimirá o nível da cotação de suas ações. correm um risco sensivelmente menor. enquanto em funcionamento. Vantagens: Dividendo parcela do lucro distribuída aos acionistas (limite legais do total) Bonificação: distribuição gratuita de novas ações aos acionistas em decorrência de aumento de capital ou transformação de reservas. esta perda de lucratividade será recebida com naturalidade pelo acionista.Ações: São títulos negociáveis emitidos por sociedade anônima e que representa a menor parcela do seu capital social. .comparação entre o custo financeiro e o TRIT converte-se no centro da análise econômica. Designamos por alavancagem financeira a estratégia adotada pela empresa buscando a maximização do retorno aos seus acionistas ordinários. através da correta seleção das fontes de financiamento que irão compor a sua Estrutura de Capital. Para uma ampla exposição do tópico alavancagem financeira será necessário referirmo-nos às ações preferenciais e as debêntures como instrumentos de captação de recursos a curto prazo. A expressão “Alavancagens Combinadas” é usada para designar os reflexos combinados da Alavancagem Operacional e da Alavancagem Financeira sobre o retorno dos acionistas ordinários. asp?id_pagina=31 3. http://intertemas. ed.febraban.planalto. GITMAN. São Paulo: Pearson Education.org.com/t13-decisoes-de-investimento 4. Princípios de Administração Financeira – 10a. http://www. http://www.06 – REFERÊNCIAS 1.forumais.coladaweb.php/ETIC/article/viewFile/2515/2039 5.htm 2.br/febraban.gov.br/revista/index.br/ccivil_03/leis/L4595. .unitoledo. 2006. http://www.com/administracao/fontes-de-financiamento-de-empresa-euso-de-capital-de-terceiros 6. Lawrence J.com. http://www.br/en/node/62 7. http://administracao.interb.
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