Trabalho Companheiro

March 29, 2018 | Author: Elias Hamu | Category: Freemasonry, Masonic Lodge, Solomons, God, Love


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http://focoartereal.blogspot.com.br/2011/10/o-companheiro.html O homem no primeiro grau deixa o mundo profano pelo maçônico ou, simbolicamente falando, deixa as trevas pela luz. Se for dócil aos conselhos, zeloso no trabalho e desejoso de instruir-se é guiado, pela mão do Mestre, até o lugar que ocupam os Companheiros. Se, ao aspirar ao termo fixado para sua educação maçônica, forem felizes suas disposições, se lhe instrui no uso dos instrumentos, tanto em sentido próprio quando simbólico; da forma e da natureza das pedras; da qualidade dos materiais. O Companheiro dirige e vigia os Aprendizes e é o auxiliar dos Mestres. Recebe novas palavras, novos sinais, novo salário. Seu avental, com a abeta baixada, anuncia o obreiro laborioso e diligente entregue com fervor ao estudo e à prática de sua arte. O trabalho manual cessou: da prática passou à teoria. Encontra-se numa esfera mais elevada e já não caminha com temor e vacilação: é mais segura à senda que percorre e o ponto a que se dirige está mais perto. Tudo é estímulo, ânimo e esperança para ele. Possuindo a ciência das coisas materiais, é instruindo nas morais. O Companheiro goza da satisfação que produz a combinação de ambas aos olhos de seus irmãos e realça, perante os seus, sua própria importância. A partir deste momento, é-lhe permitida uma nova e nobre ambição. O terceiro e último grau da Maçonaria Simbólica vem a ser então toda a sua esperança. Um Companheiro hábil será sem dúvida um excelente Mestre. http://focoartereal.blogspot.com.br/2011/09/as-colunas-do-templo-nos-daolicoes-de.html Queremos nesta reflexão, trazer a tona, a experiência e o exemplo de vida de dois homens que viveram no período de aproximadamente (c. 1000 a.C.), ou no século que se seguiu o exílio babilônico (c. 450 a C.). O primeiro foi um rico dono de terras na cidade de Belém; homem de fé, sábio, justo, piedoso, valente e poderoso. Estamos falando de Booz. O livro Ruth Capítulo 2:1 “Tinha Noemi um parente do seu marido, senhor de muitos bens... homem valente e poderoso... O qual se chamava Booz”. A história da sua vida esta no L∴ L∴ Registrada no livro Ruth. O livro é histórico, composto em prosa narrativa, que descreve a situação do povo pobre que estava vivendo sob o jugo do império Persa. No seu primeiro capítulo, o livro começa dizendo que “nos tempos em que julgava os Juizes...” (Rt 1:1) ouve um período de muita fome, e nesse contexto, conta a história de uma família da qual fazia parte o nosso personagem. Foi escrito no pós-exílio babilônico e retrata a situação do pobre que era marginalizado, excluído, sofredor... Neste sentido, quando se reporta à época dos Juízes, quer-se principalmente, fazer memória do projeto igualitário, onde todos tinham acesso à terra, ao pão, e à vivência da fraternidade que permitia às pessoas de serem felizes com suas famílias (Josué 24:13 e Dt 6:10 -13). Belém, cidade de Booz, significa “casa de pão”, Mas a realidade era o oposto do nome. Se não havia pão, deveria ter algum motivo para isso. Aí se refletem as causas que geram a fome do povo, ou seja, a estrutura injusta da época que não permitia que o povo tivesse o necessário para sobreviver. Algo muito parecido aos dias em que vivemos. Booz fazia cumprir fielmente a lei dos Juizes de Israel, onde havia uma provisão legal dando aos pobres o direito de ir aos campos no momento da colheita e recolherem o necessário para passarem o dia. Essa provisão, obviamente, obrigava aos donos de lavouras a deixarem no campo, alguma coisa de resto, que eles chamavam de “rebusco” para que os pobres pudessem ali, colher o suficiente sustento diário das suas famílias. Era costume de Booz, como homem bom, justo e solidário, instruir aos seus empregados a deixarem no campo, bem mais que a provisão da lei “para os pobres”. Em. Ruth, Capítulo 4:13 e 17: “Assim tomou Booz a Ruth, e ela passou a ser sua mulher; coabitou com ela, e o Senhor lhe concedeu que concebesse, e teve um filho. 17... e lhe chamaram Obede. Este é o pai de Jaquim, pai de Davi”. O segundo nome em destaque foi um homem de vida simples, agricultor e pastor de ovelhas. Foi também um homem bom, solidário e piedoso, pai de família exemplar. Homem Ungido por Deus (através do profeta Samuel) em razão do seu extraordinário caráter. Sua história esta registrada no L:. L:. Em (I Sm. 16:3 - 5). Estamos falando de Jaquim, o belemita, pai de Davi e avô de Salomão. Em I Crônicas 2:12 e 15 ‘c’ diz: “E Booz gerou a Obede, e Obede gerou a Jaquim... e jaquim gerou... Davi, o sétimo”. Pois bem, quero salientar que nos chama atenção na vida desses dois homens, as suas ações em favor dos seus semelhantes, em favor dos mais humildes e menos favorecidos; a disponibilidade, a prontidão, a voluntariedade, à vontade de fazer e de ver acontecer. No primeiro caso, Booz, já fazia a diferença ao cumprimentar os seus serviçais. No L∴:. L∴, em Ruth 2:4 diz: “Eis que Booz veio de Belém e disse aos seus segadores: O Senhor seja convosco! Responderam eles: O Senhor te abençoe!”. Percebem o tratamento? É fantástico! Um homem rico, senhor de muitos bens, poderoso, e que trata com justa igualdade, com humanidade fraterna refinada respeito e carinho aos seus serviçais. “O termo Senhor de muitos bens” em hebraico, designa, normalmente, um guerreiro notável, (como Davi o foi), mas aqui significa uma pessoa poderosa (que detém a força e o poder), e muito bem conceituado na sociedade de sua época, Booz era reconhecido também como o ” resgatador “aquele que regata, que traz de volta”. Era um homem que estava sempre pronto a servir, contribuir e agir em favor dos mais fracos. No segundo caso, Jaquim, diferente de seu avô Booz, foi um homem de poucas posses, porém, sempre preocupado com o bem estar de sua família, do seu país, dos seus amigos e dos menos favorecidos. O L:. L:. Em I Samuel, 17:17-18 fundamenta bem o que estamos dizendo. Jaquim, mesmo já tendo todos os seus valentes filhos nas frentes de batalha, em guerra contra os filisteus, não encontrou nenhum empecilho para enviar seu filho mais moço (Davi) ao rei Saul, quando este o solicitou. Ficou sem o seu valente Pastor de ovelhas, para enviar e consolar a tristeza do rei, o melhor músico (tocador de harpa), que se tinha notícia. O L:. L:. em I Samuel 16:17-21, fundamenta bem isso. Davi Certamente seguia o bom Logo. da liberdade. que o Sábio Salomão. e deve ser uma realidade constante nas nossas vidas. cuidadosos e zelosos uns pelos outros. visto ser apenas um pequeno agropecuarista criador de ovelhas.exemplo do seu avô Booz. pôs-lhe o nome de Jaquim. a quebra da barreira social. ao passarmos por entre colunas. pôs-lhe o nome de Booz. nos tornando a partir delas. fraternidade e solidariedade entre os povos. cultural e racial.. na busca do entendimento. os nossos títulos e as nossas vaidades. Ao adentrarmos em nossos templos (neste augusto templo). O sábio rei Salomão através dessas colunas. tendo levantado a coluna direita. levado à ação de ver acontecer. Quero pensar que entre outras simbologias que as nossas colunas possam ter. de fazer a diferença no mundo de sua época. Ou seja. Podemos deduzir que não foi sem razão e motivos. e. A lição de vida que podemos aprender com os nossos personagens e Irmãos do passado é. tão injusto e carente. meus IIr:. não titubeou em homenagear ao seu avô e tataravô nas duas colunas que mandou erguer para ornamentar e embelezar a entrada do templo. esse ensinamento é verdadeiro. verdadeiros irmãos. exatamente através do que eles tinham em comum. à vontade e o querer. e o outro ser de classe média. um por todos e todos por um. O Sábio Salomão com a justa homenagem prestada a seus digníssimos parentes nas colunas do templo nos dá a dica necessária de aprendizado. da amizade. Assim. 21 – Depois. levantou as colunas no pórtico do templo. quando conseguimos discernir e entender que através dos homenageados. ao construir o templo. como que. deve ficar para traz as nossas diferenças sociais e culturais. objetivando o agrupamento de indivíduos das diferentes classes. Em II Crônicas 3:15. Qualidades necessárias e imprescindíveis na vida de um Maçom. L:. todos iguais. a solidariedade. raças e culturas da sociedade local e global. o que faziam deles iguais eram o caráter. da razão de viver. da paz. Não obstante um ser muito rico e poderoso. devemos pensar como Jaquim e Booz. as colunas simbolizam entre outras coisas. No L:. a voluntariedade. em I Reis 7:15 e 21 diz: 15 – “E formou duas colunas de cobre. a dignidade. também esta registrada a homenagem”. tendo levantado a coluna esquerda. . esta nos dizendo que. a prontidão.. L. que é no templo. o topo da escada estendida a cada um de nós. principalmente entre os mais humildes. E por fim. Porto Velho.O sábio rei nos indica ainda. os excluídos e desassistidos. mas com objetivos bem definidos.blogspot. em nosso lar. que é lá fora. na medida em que eles se desigualam” (Rui Barbosa) Que o Deus Eterno.'. e os ensinamentos dos mestres do nosso tempo. entre os poderes constituídos. e. Suprema Razão Nº25. onde aprendemos a filosofia de vida dos nossos antepassados. A. A. visualizando como Jacó. Adalvo Ribeiro de Araújo. precisam ser seguidos. que nós precisamos mostrar quem somos.'. tão desigual e que precisa muito de cada um de nós. que precisamos ser o “sal da terra e a luz do mundo” é lá que os bons exemplos deixados por Jaquim e Booz.R. os pobres e miseráveis. na criação e no tratamento dos nossos filhos e nossas esposas.M. onde inteiramos uns com os outros.'. “Devemos tratar com desigualdade os desiguais. nas organizações. nos negócios. Rondônia .html .'. É lá. no mundo profano..br/2011/09/as-colunas. na busca do pleno conhecimento filosófico da nossa ordem. e outros bons maçons que já foram e os que ainda vivem.S. o sábio Salomão nos indica pelo exemplo de vida e cidadania deixadas pelos seus parentes homenageados.com. criador do Céu e da Terra. traduzidos em ação o nosso aprendizado e convivência. porque somos e a quem servimos. para fazermos a diferença. Grande Arquiteto do Universo nos abençoe a todos.'. na política. http://focoartereal. rumo à plenitude final da nossa caminhada.Brasil. neste mundo tão injusto. entre colunas o lugar apropriado para desbastar e polir a nossa pedra bruta.'. Sem nenhuma pretensão de sermos diferentes. finalidades e o mais difícil. historiador grego.'. porque a falta de menção das colunas nas narrações ao advento da construção do Templo? Não será por meros erros ou por omissões dos copistas ou escribas. também conhecido como "Pai da História". ainda também. Herodotus (484 . imensos pilares. . versc. que eram iluminadores da noite. Como exemplos. 1~14).C. Neste ensaio. Houve também. alguns de fogo ou incensa. Também foram descobertas as fundações de pilares semelhantes nos locais dos templos em Hazor e condado Ta'Yinat que tinham duas colunas em suas entradas.'. antes e durante ao advento de registros escritos ou figurativos e para isto usaram destas colunas e obeliscos.'. localizações. suas origens. que eram parecido a sua contra-partida de fenício e eles teriam a finalidade de iluminar a fachada do templo à noite. 1~38 . pegando o primeiro amanhecer ou anoitecer.Verdadeiras Arquiteturas e Obras de Salomão e Hiram-Abif! Estas colunas todas as vezes que mencionadas evocam a imagem do Templo do G. e produziam uma nuvem de fumaça escura durante o dia. tamanhos.U. ORIGENS Eram comuns à época estas colunas e obeliscos. Por tradição chamado Templo de Salomão.'.. PORQUE DA SUA ORIGEM NO TEMPLO HEBREU Cabe como prólogo desta questão. semelhantes a que seriam construídas no templo. Vide todas as discrições havidas em REIS ou CRONICAS (I REIS. cap. perguntar-se. 3. descreveu dois grandes pilares próximos ao Templo de Hercules em Pneu.). Esses pilares foram comuns na Síria.II CRONICAS.425 a. em que não há por nenhum momento a menção destas colunas quando das definições da arquitetura e obras do Templo. uma tradição disseminada dos governantes marcarem suas histórias e realizações pessoais com obeliscos ou colunetas. versc.6. os diversos obeliscos Egípcios. refletir a fachada do templo. pretendo demonstrar esta obra específica de Salomão e Hiram-abif. Fenícia e Chipre naqueles tempos.D. quase todos monolíticos e inúmeros outros. havia também. mais conhecidos.A. serem erigidos para se "louvar" os deuses e destes angariar favores e. cap. seus nomes e significados. quando o Rei Davi dispôs a seu filho Salomão a planta do Templo recebida do G:. cap. versículos: 11~21. versículos 15~22. Vide I REIS.28. filho de Tiro. -Vivera o povo Hebreu sobre o jugo dos Egípcios por mais de cinco séculos antes do êxodo.A:.D:. em pedra talhada e com a arquitetura megalítica dos antigos.29. cap. há época. Somente terminadas as obras do Templo (I REIS: 7: 37 e 38). entretanto. Por que mandara Salomão fazer estas colunas? Por que elas não fizeram parte do Templo quando de sua arquitetura primordial? Porque nos esboços e nas obras do Templo elas não foram jamais mencionadas? À que serviriam? Foram para demarcar a obra e sua posteridade? Para responder a estas questões faz-se necessário demonstrar o caráter ambíguo dos arquitetos e construtores destas obras. por menor que fosse. não havendo. Narrações tão peculiares e ostensivamente pormenorizadas de coisas e detalhes. versículos 1~9. como tantos outros e notórios. cidade Fenícia. familiarizado com o estilo de construções Egípcias e Fenícias. Vide I Crônicas. É obvio deduzisse que esta convivência poderia e teria incorporado hábitos e coisas daqueles povos ao Povo Hebreu e suas descendências.U:. qualquer menção destas colunas. -Era o arquiteto Hiram-abif (judeu por parte de pai). cap. . -Eram os Templos de Carnaque e Luxor.Ver-se-á na ocasião. precedidos de obeliscos. 7. começam a aparecer menções a estas famosas colunas. (Grifo meus). sendo o Templo construído no sentido de sua porta de entrada estar para Leste (o sol). em Crônicas e REIS. versículo: 17. Jaquim estaria à esquerda. Uns dizem. chamou-a Booz". II Crônicas. de quem estiver dentro do Templo olhando para fora. I REIS.-Tantos os executores. 4. indubitavelmente. Estando fora do Templo estaria à direita e há assertivas de ser esta sua verdadeira posição o que se demonstra a seguir. teriam tido uma grande influência no projeto dos pilares para o templo em Jerusalém. versículo: . Julgo. ao se erigir estas colunas demarcou-se o momento pessoal dos arquitetos e executores destas obras e seus nomes para posteridade. ou sejam. LOCALIZAÇÕES·Em diversos autores e livros muito se têm especulado sobre a posição destas colunas. 7. pela síntese da pesquisa especulativa e dedutiva serem estas colunas um marco."E pôs estas colunas no vestíbulo do Templo. Para determinar estas colocações tomaremos por base duas dissertações que nos parecem por demais definitivas. De antemão. cap. Inicial e tão somente. como não fizeram na sua arquitetura primordial. que eram de Tiro. também. cap. e disto não tenho a menor dúvida. à direita ou esquerda estaria Booz. à direita ou esquerda estaria Jaquim. Um monumento comemorativo. Não fariam parte do Templo. Dado a ambigüidade. não há quaisquer duvidas que elas foram postas à frente do Templo. chamou-a Jaquim e a que estava à esquerda. uma à direita e outra à esquerda: a que estaria à direita. os obeliscos que encerram em si o desejo de marcar uma obra. como os arquitetos. -Estas obras (as colunas) jamais teriam caráter de quaisquer tipos de adorações (totalmente proibido pelo Talmude e o Torá) ou messiânicas. isto por óbvio. Portanto não eram para ser sagradas. nascido em Jerusalém em 37 d. TAMANHOS As duas colunas sobre as quais estamos argumentando foram alvo de várias polêmicas quanto à sua altura. Quando se quer determinar uma área ou um espaço que seja interno é usual determina-lo como "vestíbulo interno". O ocidental. põe quaisquer discussões de se estar dentro ou fora para se determinar às posições das colunas fora de contexto."E pôs estas duas colunas no pórtico do Templo.. principalmente por dúvidas causadas pelas . (Grifo meus). por excelência. a seguinte discrição: "Ele colocou (Hiram-abif) uma dessas colunas junto à ala direita do vestíbulo. Aclara e corrobora em Antiguidades Judaicas. O termo vestíbulo em qualquer idioma é entendido. e tendo levantado a coluna direita. e a outra à esquerda. é que os Povos na antiguidade determinavam os pontos cardeais dos nossos dias olhando para o SOL. e confirmada em diversas narrações na Bíblia. Estas digressões são para afirmar o quanto se dava de valor aos astros para suas orientações e divindades. de que os termos "direita" e "esquerda" só podem ser considerados desse ponto de vista? De quem olha este levantamento.C. O Sol pelo seu simbolismo ou analogias físicas representava o nascer. ipsis litteris. e falecido em Roma 100 d. Diversos foram os Povos em que suas seitas tomaram o Sol como sua principal divindade. passou a se orientar pondo o Norte à sua frente. para determinar a orientação pelo pólo magnético Norte daquela (à bússola). Para se determinar o ponto Leste do Templo teria que se estar à frente do Templo olhando para o Sol. de Flavius Josepho. e chamou-a de Yachïn. por uma questão lógica e física.vestíbulo). como espaço entre a rua e a entrada dum edifício. comumente. seu ponto de referencia primordial. e chamou-a por nome Booz". sob o nome de Baïz". Levantou do mesmo modo a segunda coluna.C.21. Por outro lado. Pode alguém duvidar agora de que este "ato de levantar" que se fez diante de um Templo terminado (e seu pórtico externo . chamou-a por nome Jaquim. Este último relato. e acentuadamente após a criação da bússola magnética. da jornada. (Grifo meus). o clarear do dia. 87 mm. É dito em Jeremias.. diante da premissa que o templo media sessenta côvados de comprimento. versículo: 17 . da altura do prédio. portanto. cap. na tomada e destruição de Jerusalém. versículo 21. isto é dezoito côvados. ela é sucinta e não descreve se tratava de valor para cada coluna ou o total de ambas. e eram ocas. 3. vinte côvados de largura e trinta côvados de altura (REIS 6: 2). cap. Arquiteturalmente. versículo: 15 . Quanto a II de Crônicas está descrito em cap. Se por elipse gramatical tomarmos o trecho: "que tinham 35 côvados de altura". 52. Pelas definições de Jeremias capítulo 52. caprichosamente bem descritas."E quanto às colunas. estaria mais condizente e não empanariam o Templo. podese afirmar terem estas colunas em medidas atuais (em metros) 9. poder-se-iam considerar o que somavam de ambas. Se considerarmos o capitel.diferenças apresentadas pelos cronistas de REIS que apresentam-na com 18 côvados de altura enquanto os cronistas de CRÔNICAS apresentam a altura de 35 côvados."Cada coluna tinha dezoito côvados de altura":.. a sua altura passaria a ser de 12. tais colunas não deveriam ser maiores que a altura do templo. Podemos pela própria leitura dos textos se fazer alguma análise: É dito em I REIS. somos levados a tomar como corretas estas alturas.30 metros de circunferência e quatro dedos de espessura que equivaleria a 0. na tomada e destruição de Jerusalém. 25. Pelas três primeiras assertivas. a proporção de quase &#8532. e era oca por dentro".. versículo: 15 .7. Elas pesavam mais de uma tonelada. Outrossim. cap.45 metros de altura. não teriam 35 côvados. cada uma delas tinha dezoito côvados de alto e a cercava um cordão de doze côvados."E fundiu duas colunas de bronze: cada uma delas era de dezoito côvados de altura: e a ambas colunas dava voltas uma linha de doze côvados". Ora a sua grossura era de quatro dedos."E fez diante da porta do Templo duas colunas que tinham trinta e cinco côvados de altura": É evidente que na descrição do cronista de Crônicas. 6. principal obra. É dito em II REIS.07 metros de . versículo: 21 . retratos ou totens que representassem a figura humana. Posto isto. o Messias esperado. baseado na estrutura sócio-religiosa do povo Hebreu à época. em pedaços. sobretudo os interesses pessoais e atitudes pessoais para a concepção destas colunas."E firmarei para sempre o seu reino. capítulo 28. só por conceber em metáforas e parábolas sua condição de ser filho de Deus. se perseverar em cumprir os meus preceitos.. Não há e não houve. descarto a possibilidade religiosa. OS NOMES Não serão simples dissertá-los. e eu serei seu pai: e eu firmarei o trono do seu reino sobre Israel eternamente". baseado nas análises de escritos em REIS e CRÔNICAS. na destruição do templo. e os meus juízos. capitulo 22. Quantos Profetas e Sacerdotes não foram perseguidos e sacrificados? Para isto. versículo: 10 .(Grifo meus). As frases em grifos foram como Davi relatou a seu filho . e ele será meu filho. o poder sacerdotal na concepção destas colunas. por força de não encontrar quaisquer indícios de fundo religioso para estas colunas. Mesmo no aspecto FILOSÓFICO esbarraríamos na falta de registros de vários porquês. Tentarei a seguir. tecer alguns comentários e entendimentos sobre os nomes destas colunas. couro. caso venhamos a conferir a estas colunas algum caráter meramente filosófico ou religioso. E em I de Crônicas. por outro lado. iremos começar pelos registros em I de Crônicas. quando ordenou a Salomão a construção do Templo de Deus. é estranha a falta de quaisquer registros. pois eram severíssimas as punições pelos Rabinos e Profetas. etc."Ele edificará uma casa ao meu nome. O caminho que me parece mais simples é o do SIMBOLISMO (do marco). Se houve. como Ele o faz presente". Acima vemos os relatos de Davi. principalmente. Nabuzeradã (o caldeu) as levou para a Babilônia. fossem em madeira. versículo: 7 . ou viessem a representar endeusamentos. uma vez que todos governantes temiam o mundo sacerdotal e dos profetas e eram fatos de registros.altura. pedra. em que não se permitia erigir sobre qualquer forma. imagens. Cristo foi crucificado. a quem os Judeus aguardam até os dias atuais. barro. e as mãos levantadas para os céus disse":. Poder-se-ia construir as seguintes frases com simbolismos diferentes.. Na força. provavelmente Jakin (pois assim se passou a proceder com todos os outros REIS: II Reis 11: 14 e II Crônicas 23: 13). a edificação do Templo de Deus e o "coroamento" do Reinado de Salomão. Vejam que neste momento. a afirmação "firmarei" [o trono do seu reino] e [para sempre o seu reino]. Ressalte-se conforme registros. ‫( ז ב‬Boaz) .Ele firmará. já havia se passados longos sete anos na construção do Templo. acima representado também em Hebraico. o Templo e a Religião de que ele é o centro. e três de alto. solidamente."Porque Salomão tinha feito uma base de bronze de cinco côvados de comprido. disto. nestas orações. chegando quase à assertiva. versículo: . no ato feito por Salomão da bênção do TEMPLO. Qualquer similitude ou similaridade com a tradução da palavra Jakin ou Boaz. que tinha colocado no meio do átrio: pôs-se de pé sobre ela: e depois posto de joelhos com o rosto virado para a multidão de Israel. do qual todos esperavam. foi novamente ungido (rogativa) ao pé da coluna. pelo contexto dos registros. Deus assegurou na força (realeza). Ele estabelecerá.Em Força..Salomão a "conversa" havida com Deus. isto é. firmar assegurar o pacto com DEUS. Temo. versículos: 13 . Exemplo: Firmado (estabelecido) meu Reino no Real Poder. tanto quanto neste dia. Quaisquer das duas frases carregam em si o estabelecimento de um ocorrido. estão posto. ter havido comemorações que levaram dezenas de dias. I de REIS capitulo 8. ‫( מ י ך י‬Jakin) . Para os tempos de hoje estes marcos seria uma inauguração. Elucubremos os termos: Ele firmará e Em força. não é mera concepção para coincidências com o relatado por Davi a Salomão. ele. e outros tantos de largo. serem estas colunas o conteúdo do simbolismo da ação de ser Salomão o nomeado eleito de Deus. vejamos em: II de Crônicas capitulo 6. o próprio Salomão. quanto ao registro deste ter sido o escolhido e também edificador do Templo. na Loja Sphinx Paulistana no. e esta rogativa.v. 55 .1º~3º Grau Segunda Edição 1987 . Antonio Pereira de Figueiredo.Jules Boucher . ao término das dissertações sobre as Origens ou as possíveis Origens para as colunas. Ritual do Simbolismo .Trad. dizendo em voz alta":. se levantou de diante do altar do Senhor: porque ele tinha postos os joelhos em terra..Trad. Fazia-se por outro lado a rogativa aos sacerdotes por venturas do reinado.do Brasil. para a Rep:. Dedico este trabalho ao irmão gêmeo de Iniciação à Maçonaria Ir:.1984. a publico. luz recebida numa quinta-feira em 17.Fed:. Ao ser ungido. concluo com a assertiva de que estas colunas foram para firmar a construção do Templo e tornar para posteridade a afirmação do eleito de Deus.1985 da e.Marco Túlio Scussel.Editora Essinger ."Pôs-se logo em pé. entender-se-ia que ao mesmo se solicitou pôr-se de joelho e rogativa é uma ação de bênçãos sacerdotais. Pe.. A Simbólica Maçonaria . em Crônicas e rogativa (ungição) em I REIS. ocasião em que se imolavam as "vítimas" nos altares. para conhecimento de todo povo de Israel e ao lado da coluna Jaquim.Edição Barsa . tradicionalmente. por elipse gramatical.Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maç:. 248 Bibliografias: Bíblia Católica . .Editora Pensamento ."Sucedeu. se colocava o ente a ser sagrado frente ao altar para receber as bênçãos sacerdotais. Para finalizar. e abençoou a todo ajuntamento de Israel.GLESP. Bíblia Evangélica .1988.Sociedade Bíblica do Brasil .. Novamente. João Ferreira de Almeida. Rituais Filosóficos .54 . e tinha as mãos estendidas para o céu". E assim se fez. tomemos o termo: "posto de joelho". Dicionário Ilustrado de Maçonaria . pois.Sebastião Dodel dos Santos . que tendo Salomão acabado de fazer oração.10. Posto de joelhos. As Ordens gregas são as mais antigas e originais.. Como todo bom “construtor”. estando essas relacionadas às três principais divisões do templo maçônico: Oriente.br/2015/09/as-ordens-arquitetonicas-namaconaria. A característica principal da coluna é vista no capitel. o maçom deve saber distingui-las. . sendo três de origem grega e duas de origem romana.1986. A Cabala Tradição Secreta do Ocidente . junto ao Venerável Mestre.com. As de origem grega possuem maior destaque no Rito Escocês. Fernando Guilherme Neves Gueiros M. São cinco ordens. A Ordem Jônica é conhecida como a Ordem de Atenas.Alex Horne (Grau 33) Editora Pensamento .'.html Muitos ritos fazem explícita referência às ordens arquitetônicas que compõem a arquitetura clássica.O Templo do Rei Salomão na Tradição Maçônica .. sendo que as duas ordens romanas são apenas derivações das mesmas. desenvolvidas pelos gregos e romanos..1989.'. GLESP .Editora do Brasil . evidenciado pelas “colunetas” representativas de cada Ordem. que possui duas volutas. e por isso é representativa da Sabedoria. Seu lugar é no Oriente.M.Papus . relacionálas com o Templo e conhecer seus significados: Leia mais. Coluna do Norte e Coluna do Sul.blogspot.SP / Brasil http://focoartereal. ex-Sphinx Paulistana 248. Daí estar relacionada com a Coluna do Sul. compreendamos o uso dessas nos trabalhos em Loja: a coluneta Jônica (Sabedoria) fica sempre de pé. Por isso está relacionada com a Força. . Ambas são romanas. colocada próxima ao trono do Venerável Mestre. A Ordem Coríntia é a mais bela de todas as ordens arquitetônicas. Vale ressaltar que alguns templos costumam ser ornamentados com pequenas estátuas de três deuses gregos. semideus da Força. Os capitéis têm formato de folhas de acanto. provavelmente copiadas dos rituais ingleses. Afrodite: deusa da Beleza. ao que tudo indica. Suas colunas são sem base e com capitéis simples e lisos. mostrando que a sabedoria deve reinar sempre. colocado próximo à posição do 1º Vigilante. governada pelo Primeiro Vigilante. ilustrando de forma ainda mais evidente o que já está representado pelas colunetas: Atena: deusa da Sabedoria. e a Ordem Compósita é derivada da Jônica e Coríntia. Já a Ordem Toscana é derivada da Dórica. Heracles: (mais conhecido pelo nome romano “Hércules”). comumente representada por uma pequena réplica da famosa estátua “Venus de Milus”. sem ornamentos. representada no templo pela Coluna do Norte. também surgiram no Brasil apenas após 1927. por isso também usado pelo VM). 24 horas por dia. Sem entrar no mérito das Colunetas no REAA que. seja no trabalho ou no descanso. e procura reproduzir a delicadeza feminina virginal. colocada próxima à posição do 2º Vigilante. Prioriza-se a robustez em detrimento da beleza e é comumente vista nos templos dedicados a deuses masculinos. geralmente usando um chapéu (que denota sabedoria.A Ordem Dórica é a ordem arquitetônica mais rústica das três gregas. que é a coluna da Beleza. costuma ser apresentado com um porrete na mão. e muitas outras.blogspot. para que estes sejam reconhecidos dentro dos seus graus. Em um único templo do REAA no Brasil você pode ver colunas egípcias. Articulando as mesmas transformamos nossos pensamentos em palavras que podem virar ações.html INTRODUÇÃO A palavra foi a forma com a qual a sociedade conseguiu encontrar a melhor forma de se comunicar.Já as colunetas Dórica e Coríntia se revezam: a Dórica (Força) é erguida durante os trabalhos (do meio-dia à meia-noite). a de Reconhecimento. a palavra pronunciada e a oportunidade perdida. a de Ordem.”. para o bem ou para o mal. Salada de frutas ou viagem no tempo? Tudo depende de como queira ver. Por Ir. a PALAVRA DE PASSE é a Senha de reconhecimento entre os maçons. quando a força é necessária para a execução dos trabalhos. DESENVOLVIMENTO . Neste trabalho falarei sobre a Palavra de Passe do grau de companheiro. colunetas gregas. A Maçonaria por sua vez utiliza-se da Palavra em inúmeras ocasiões: encontramos a Palavra Semestral.com. réplicas de estátuas romanas. Já dizia o provérbio chinês: “Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada.br/2015/04/a-palavra-passe-no-grau-decompanheiro. Toda palavra tem poder. delta com letras em hebraico e um Livro da Lei cristão. a Misteriosa. considerado antes da Loja devidamente aberta e após ser devidamente fechada (da meia-noite ao meio-dia). Kennyo Smail http://focoartereal.’. enquanto que a Coríntia (Beleza) está levantada durante o descanso. e caíram. havendo outras formas. Livro dos Juízes – Cap. mais propriamente do Velho Testamento. chibolett. porem eles respodiam: Sibbolet: por que não poderia moldura para pronunciá-lo direito. e entre os manassitas. 6 . O relato completo está no capítulo 12.E tomaram os gileaditas as passagens do rio Jordão diante dos efraimitas: e assim foi que. cibolet.Depois ajuntou Jefté todos os homens de Gileade. 4 . 12 e foi adotada pela maçonaria tanto pela sua origem quanto pelo seu significado simbólico. . quando qualquer um daqueles que eram efraimitas escapava e dizia: Deixa-me passar! Os homens de Gileade. originariamente escrito SCHIBBOLETH. lembrando que os vencedores. e combateu contra Efraim. o ch tem o som de q e seria então quibolete. diziam-lhe: És tu efraimita ? E dizendo ele: Não. nesta época. mas o valor da palavra esta em sua pronuncia e não na forma escrita. e os homens de Gileade feriram a Efraim. de participarem do conflito contra os filhos de Amon. Aqui está o excerto relevante do livro de Juízes. costumavam levar os ricos despojos de guerra dos vencidos. porque estes disseram-lhe: vós gileaditas sois fugitivos de Efraim no meio dos efraimitas. naquele tempo quarenta e dois mil efraimitas. 5 . pois em italiano. versículos 1-15.A Palavra de Passe do Grau de Companheiro foi retirada das Sagradas Escrituras. Então eles o levavam e assim os matavam as passagens do Jordão. por exemplo. O motivo desta desavença teria surgido do fato de não serem convidados os Efraimitas. shibbolet. o que acabaria com sua função. a versão brasileira vem escrita como “chibolete”.Então lhe diziam: Dize agora Shibboleth. Nas Escrituras Sagradas. eram então rapidamente identificados e degolados. vitorioso no combate resolveu para garantir a total derrota dos Efraimitas. o significado passa a ser “A Senda” ou “O Caminho”. armou um meio de acabar de uma vez por todas com o exército de Efraim. frutificar. quando se encontra e estabelece no plano elevado. Rizzardo da Camino fundamenta suas teorias também na relação da Palavra com a Espiga de Trigo. Espiga de Trigo ou também “corrente das águas”. fazendo ainda uma correlação com “Corrente de Água”. por onde tentariam os fugitivos retornarem a suas terras. “Um caminho. Como a palavra SHIBOLETH resultou em uma senha segura. Jefté utilizando-se da variação linguística. para amadurecer e. De acordo com Jorge Adoum. por sua vez.Jefté. . que sempre foi tido como um grão sagrado representa desde a fecundidade até seu crescimento. a tradução. saindo então SIBOLET. ao repetirem a palavra. o rei Salomão a utilizou posteriormente com palavra de passe aos Companheiros. dessa feita. A semelhança entre os povos daquela região dificultava esta vigilância. guardar as passagens do rio Jordão. onde o Aprendiz vence e se transforma em Companheiro. num som mais sibilado. Assim sendo. Onde o Trigo. O significado da palavra assim como sua grafia possui variações conforme as fontes pesquisadas. pois os Efraimitas pronunciavam a consoante S. Conforme outras interpretações. A palavra escolhida foi SCHIBOLETH. todos que por ali passavam eram imediatamente indagados a repetirem uma palavra. os Efraimitas prejudicados por sua diferença de pronúncia. porque é o Caminho do Serviço e da Superação”. do qual não pode e nem deve afastar-se. foi então que. CAMINO.ª Edição. MADRAS – São Paulo. falamos para a pessoa errada. PENSAMENTO. falamos o que não sabemos. 1998. 1998. São Paulo. Ed. Na condição de maçom escutar e silenciar são artes que precisamos aprender e exercitar para podermos evoluir no aprendizado Maçônico. Ed. no momento errado e da forma errada. indispensável à vida. que depois cinco ou seis milênios. BÍBLIA SAGRADA – VELHO TESTAMENTO . apos serem plantados e umedecidos. uma função da maçonaria a sociedade.O Trigo tem a faculdade de permanecer indefinidamente íntegro. CONCLUSÃO Devemos saber falar a palavra certa no momento certo e do modo certo. como existem exemplos de grãos encontrados em túmulos de faraós. Jorge – GRAU DO COMPANHEIRO E SEUS MISTÉRIOS – Esta é a Maçonaria. Às vezes a palavra mais forte é o silêncio. Rizzardo de – SIMBOLISMO DO SEGUNDO GRAU – Companheiro. germinaram e produziram fruto. seu simbolismo está relacionado em ser a água um dos principais elementos da Natureza. afinal o silêncio vem sendo praticado á vários séculos na Maçonaria. Já a “Corrente de Água”. ARLS Cedros do Líbano N° 1688 – Oriente de Miguel Pereira/RJ Companheiro: Fernando Britto Barboza BIBLIOGRAFIA ADOUM. Muitas vezes falamos demais. 15. Para um símbolo tão complexo como o das Colunas B e J. dos quais existem numerosos traços nos primórdios da Maçonaria Especulativa. o painel da Loja. cujo vértice era o Altar colocado no centro do Templo Sagrado. construtores de catedrais e outros monumentos medievais. com tudo aquilo que os Maçons Operativos.br/2015/02/as-origens-dos-simbolos-dascolunas-j-e. então. as velas. Os cabalistas estabeleciam uma ligação entre as duas colunas e o nome de Deus. rosacrucianos e outros amadores de ciências ocultas. “como o coração é o centro do homem”. transferiram para a Instituição parte do seu cerimonial e de seus símbolos. As espadas. hermetistas. a câmara de reflexão.com. legaram aos Maçons Especulativos. Outros símbolos foram introduzidos em nossa Instituição por cabalistas.blogspot. alquimistas. Estes ocultistas. . necessário se torna buscar-lhe as fontes e encontrar-lhe as origens. de um lado. Maçons Aceitos que pertenceram às primitivas Lojas Especulativas. são vestígios cabalísticos. como também as Colunas B e J. seria pueril procurá-lo simplesmente na Bíblia. O simbolismo maçônico formou-se. As duas colunas eram à base de um triângulo.html Para que seja bem compreendido o simbolismo maçônico. chegar o pesquisador a conclusões erradas.http://focoartereal. É mais do que certo. e é nas colunas fálicas que devemos procurar a verdadeira origem do culto das colunas. dos quais reproduziremos alguns a título ilustrativo. profusamente usadas em sua iconografia. os quatro elementos herméticos: Ar. o princípio fêmea e o Sal representava o princípio neutro. respectivamente. o Sol e a Lua.’. o Enxofre era o princípio macho. efetivamente. que a primeira seja vermelha. representavam os princípios Fêmea e Macho.” Pronunciamentos muito interessantes foram feitos por Maçons eruditos. que foi realmente o culto predominante entre os antigos. a coluna circular e monolítica. os princípios masculino e feminino. à masculinidade por excelência. em consequência. que são os três princípios da Natureza. Em seu “Livre Du Compagnon”. Para os hermetistas. considerados base da criação. habitação. Beth. símbolo da fecundidade da natureza e da energia criadora e geradora da Divindade. por exemplo. o que está de acordo com as explicações fornecidas pelo Ir. que impregnaram a Maçonaria com as suas doutrinas. As Colunas B e J representavam para os ocultistas. Para os alquimistas. o Mercúrio. Água. como essencialmente feminina. Terra e Fogo. as Colunas B e J. “O Simbolismo das cores exige. visto o mesmo sentido. a segunda letra do alfabeto hebraico. em sua “Encyclopaedia of Freemasonry”: “Na verdade.Consideravam o Nome Divino como o “coração” do Templo. Este caráter hebraico corresponde. de útero etc. com efeito. o VITRIOL etc. representava para as mentes dos mais antigos o falo. O Sol e a Lua tinha também o ouro e a prata. de onde surge a ideia de receptáculo. e a segunda branca ou preta. Os alquimistas legaram à Maçonaria a sua interpretação das colunas B e J. Oswald Wirth escreveu um parágrafo que nos permitiremos reproduzir: “Nunca houve contestações sobre o sexo simbólico dessas duas colunas. portanto masculina-ativa e a Coluna B feminina-passiva. A Coluna J é. quando solitária. a primeira sendo suficientemente caracterizada como masculina pelo Iod inicial que a designa habitualmente. O simbolista Mackey escreve. mas representavam que o seu nome significa casa. Adolfo Terrones Benitez. por outro lado. de caverna.” . o Enxofre. é considerada. o Mercúrio e o Sal. obter-se-á os nomes NiKaI e ZoaB que são (se forem consideradas tão somente as consoantes. imagem do falo cabalístico. e formareis o nome de Jehovah. por toda a parte. era considerado como signo protetor. vau. únicas importantes e constituintes) os dois vocábulos indicando. que se resume no Iod misterioso. consideravam o falo como um símbolo religioso que representava a fecundidade da Natureza. . A figa é uma reminiscência destas superstições que se perdem na noite dos tempos. o primeiro a cópula. Na Grécia e em Roma. em “La Symbolique Maçonnique”. no templo. Este culto foi universal e constatado não somente na Europa e na Ásia. o tetragrama divino. Lendo-se os dois nomes IaKiN e BoaZ e invertendo os (regra habitual. que reproduziremos por inteiro. pronunciava Iodcheva.Os povos primitivos. e sem muitas preocupações de ética e pudor. he. muito mais próximos da natureza que os modernos. para a conservação do segredo. o coito (NK). Ajuntai a este Iod o nome ternário de Eva. de todo rito especificamente mágico). sendo representado na fachada das casas e das próprias igrejas ou trazido como amuleto.” Não menos importante para a compreensão do símbolo é uma nota de Jules Boucher. essencialmente tradicional e nitidamente obrigatória. opinião proveniente de uma tradição semítica muito segura. Diz ele: “Parece-nos útil dar aqui uma opinião etimológica que diz respeito à IaKiN e a BoaZ. que é a palavra cabalística e mágica por excelência: Iod. o ato sexual gerador e criador dos Mundos e o segundo (ZB) o órgão fecundante. sobre o significado oculto das palavras IAKIN e BOAZ. o falo era levado em procissões e. Também Elifas Levi escreve em seu “Dogma e Ritual de Alta Magia” um parágrafo que consideramos uma joia para os estudiosos: “Adão é o tetragrama humano. letras masculinas. adorando-o sem preconceitos ou preocupações de lascívia. mas ainda no antigo México e até no próprio Taiti. he. que o sumo sacerdote. o falo. está escrito IAKIN e na direita ZAHOB.Assim. persuadidos que a Maçonaria é a Sinagoga de Satã e uma escola de depravação. da Loja Rei David nº. feriu-vos os ouvidos um inquietante estrépito de armas. Ressalta Jules Boucher que semelhante etimologia não deixará de perturbar alguns pudicos revoltados e alguns. Este desenho foi repetido na edição de 1963 do “Livre Du Maitre” de Oswald Wirth.’. edição de 1926.’.html Meu irmão: Como aprendiz. e conclui: “Não se deve tratar de desenganá-los.I. que os philósophos platônicos davam ao criador dos homens”) deste símbolo. a exprimir vosso pensamento e consciente de vossa evolução intelectual. Um dos desenhos mais particularmente simbólicos do Mestre Oswald Wirth.br/2014/08/companheiro-macom-discursode-elevacao. sois hoje digno de um aumento de salários. quando. Na segunda. servindo de frontispício à Maçonaria Oculta de Ragon. Depois de semanas de estudos. e reter firmemente o aspecto magnificamente criador (diríamos quase demiúrgico – de demiurgo. 58 (GLSC) . mas simplesmente repetir a célebre sentença: “tudo é puro para os puros”. . após a terceira. ao vosso redor imperava a desordem e atravessastes variados obstáculos. fizeste três viagens. católicos antiquados. Ir.com. significando: “nome.’. se fez a luz diante de vós. o simbolismo sexual das romãs toma todo o seu sentido e todo o seu valor. inscrevendo a coluna à direita do desenho. Na primeira. Na coluna da esquerda.SC Fonte: JB News nº 1568 http://focoartereal. indica nitidamente este simbolismo “para aqueles que sabem ver e compreender”. principalmente.Paulo Roberto M.blogspot.Florianópolis . de acordo com o ritualismo do Rito Moderno. vistes vossos irmãos. prontos para vos proteger e vos defender na nova senda que iniciais. Aprendestes a pensar por vós mesmos. armados e reunidos.”. vosso cérebro se desembaraçou pouco a pouco dos prejuízos e erros da sociedade profana. estabeleciam por todo o planeta um laço misterioso. graças à alavanca e a régua. à imitação das grandes fraternidades egípcias. os descendentes dos pitagóricos.Para compreender os mistérios do segundo Grau da ciência maçônica. Na quinta viagem. não tínheis mais instrumento material e passou-se a exigir-vos a tradição intelectual. Estava então terminada a obra material. querendo pensar livremente. várias viagens. Certos sinais. Reunindo-se. graças à régua e ao esquadro pudestes construir vosso edifício de modo normal e de maneira há desafiar o tempo. Outrora os homens livres. culto e seitas. estes Irmãos recebiam os noviços como outrora eram acolhidos nos templos do Egito. mais tarde os essênios. Foi então que algumas almas altivas fundaram estas associações de Iniciados leigos que. unindo as inteligências independentemente de nacionalidades. realizastes como os antigos Companheiros. começastes a traçar a prancha de vossos futuros trabalhos. Finalmente. . É graças ao conhecimento destes sinais que Platão foi libertado por seu Irmão que ele havia encontrado. Depois. iniciastes materialmente a construção do edifício. Primeiro armado de instrumentos de demolição – o malho e o cinzel – atacastes simbolicamente os erros onde quer que vos choqueis a consciência. os Iniciados leigos. eram punidos pelas organizações tirânicas dos potentados e dos sacerdotes. lhes permitiam comunicar-se entre si de maneira discreta e reconhecer-se na sociedade profana. conhecidos apenas dos Irmãos. É graças a estas fraternidades misteriosas que depois da ocupação do Egito por Roma. Em seguida. conservaram na terra esta cadeia invisível ligando entre si os homens libertados da servidão. munido do compasso e da régua. dos essênios. precisais penetrar intelectualmente nestes antigos mistérios. e que foi representada pela estrela de cinco pontas. . os alquimistas. símbolo do homem irradiante de luz misteriosa e representado no maravilhoso emblema da estrela flamígera! Meu irmão: Ides estudar a história destas antigas fraternidades. e praticado com a Alegria do Crescimento Espiritual. com a capacidade de errar e transgredir. resumindo um Trabalho especialmente Interior. Companheiro. aprendia-se a existência de uma luz invisível. não esquecendo que como homem. dedicando-me à construção do Meu Templo. poderia facilmente pensar em formas nada saudáveis e recomendáveis de "trabalhos" distantes de qualidades duvidosas e não aceites.html Depois de ter "Nascido" para a Maçonaria no silêncio de Aprendiz onde comecei a Aprender a Trabalhar para o Meu progresso e alisamento da pedra que e. para Comigo próprio e para com os Meus semelhantes. Dúvidas e Paixões cheguei a Companheiro. através das fraternidades pitagóricas. percorrendo um caminho interior onde tive que Vencer Medos. É a luz secreta que ilumina todo homem vindo a este mundo.br/2013/07/vivencias-de-companheiro. Para compreender a ciência maçônica. Papus http://focoartereal.com. num processo contínuo. que representa a segunda idade do Homem e resume o estudo dos meus deveres para com Deus. desde os tempos de Tebas. dos primeiros joanitas.blogspot.Ao lado da luz visível. Trabalho esse orientado pelos princípios da Dignidade. desce até nós pelos trovadores. fonte de forças e energias desconhecidas. dos irmãos escapos de Constantinopla por ocasião da queda desta cidade. Precisais descobrir o laço que. os iluminados e os modernos Ritos maçônicos. os livre-pensadores. os templários. Nunca encarei como um castigo este trabalho, tentando ultrapassar obstáculos e dificuldades, com alegria e pensamentos positivos, permitindome tal opção escutar e ver obras maravilhosas acontecerem, pelo exemplo e apoio dos meus Irmãos, na mais pura essência da Fraternidade. Pratiquei este trabalho com perseverança e entusiasmo, enterrando intolerâncias, ressentimentos, mágoas e medos, bem como outros sentimentos que não são e não devem ser próprios das virtudes perseguidas por um Maçon. Este fato permitiu-me valorizar o Espírito de Grupo com plenitude e ampliando a Visão Espiritual sobre a Vida Material com a ajuda do sempre presente do Grande Arquiteto Do Universo. O momento "Alto" e "Significativo" que me fez e faz sentir toda esta sensação de Crescimento e Alegria é no final dos nossos encontros a Cadeia de União. O entrelaçar das mãos, com os braços entrecruzados, de todos os irmãos, à volta do quadro da Loja e das três Colunas (Sabedoria, Força e Beleza) momentos antes de encerrar os trabalhos, são o sentir efetivo de que é realmente verdade o sentimento de Amor e confirmação de que o Trabalho efetuado faz sentido e tem um valor imensurável. È neste momento que sinto a verdadeira Fraternidade, na qual estão sustentados os laços de harmonia e concórdia que ligam todos os Irmãos entre si, pois o amor, entendido no seu maior significado, fica presente, no entrelaçar de mãos e braços que evoca a imagem de uma estrutura fortemente coesa e organizada. Ao juntarmo-nos, fundamentalmente, para dirigir uma prece ou invocação ao Grande Arquiteto Do Universo sentimos que a ideia do individual e do particular que cada um da cadeia possa ter de si mesmo, desaparece, como tal para formar um só corpo que vibra e respira a uma própria cadência rítmica. É a "União", somos "UM", as mãos unidas de forma Fraterna permitindo-nos alcançar a "Paz Interior", uma maior "Criatividade", e maior "Sabedoria", e a integração de valores, em todos os campos da existência, permitindo atingir o sucesso com harmonia. A Cadeia de União ao simbolizar a igualdade mais estrita e a fraternidade mais pura, que se estende do Oriente ao Ocidente e do Norte ao Sul do Templo, e da mesma forma como o princípio da civilização se estende por todo o Mundo, cria assim um círculo mágico e sagrado, onde se concentra e flui uma força que assimilada por todos os Irmãos permite-nos participar do verdadeiro Espírito Maçônico e da sua energia salutar e regeneradora. Esta Cadeia de União é Universal e eterna, como eternos e universais é o Amor, a Bondade, e que todos os seres Humanos, agora e sempre, se unam e se abracem constituindo uma só Cadeia de União interminável, envolvendo toda a esfera do mundo habitado. È por estas razões e pela vivência com todos Vós Meus Queridos Irmãos e com a ajuda do Grande Arquiteto Do Universo que me foi possível chegar a este ponto maravilhoso, e que sinto que o Trabalho interior realizado me faz sentir duma forma fabulosa e de inexplicável descrição do prazer de Ser Maçon. O Vosso Irmão Afonso D:. Texto de Afonso D:. - C:. M:. - R:.L:.M:.A:.D:. http://focoartereal.blogspot.com.br/2012/10/o-templo-de-salomao.html As únicas notícias sobre o Templo de Jerusalém são as que temos nos textos bíblicos e isto é compreensível, porque os hebreus nunca formaram uma nação historicamente expressiva no mundo antigo, sempre dominado por grandes civilizações. O seu Templo foi um edifício de proporções extremamente modestas se comparado com outros templos do seu tempo ou mesmo anteriores. Na realidade houve três Templos: 1o) - o Templo de Jerusalém (ou Templo de Salomão), construído pelo Rei Salomão cerca dos anos 970/960 a.C, completamente arrasado pelos Babilônios no ano 583 a.C; 2o) - o Templo de Zorobabel, reconstruído em 516 a.C, foi profanado no ano de 168 a.C. peio rei Antíoco IV que o reduziu a um templo de culto pagão e depois recuperado parcialmente pelos bíblicos Macabeus; 3o) - o Templo de Herodes, mais suntuoso que os dois primeiros, reformado completamente a partir de 20 a.C. e arrasado pelos romanos no ano 70 d.C. Quando derrotado pelos babilônios no ano de 583, todos os hebreus foram levados prisioneiros para Babilônia e povos de outras regiões foram trazidos para o seu território. Este era um expediente adotado por quase todos os dominadores da antiguidade que visavam destruir a consciência de nacionalidade e a consciência cívica dos povos vencidos e assim evitar que novamente se levantassem conta eles. Quando no ano de 516 os hebreus tiveram licença do rei Ciro para voltar a Jerusalém e reconstruir a cidade e o Templo, a grande tarefa dos personagens bíblicos Esdras, Nehemias e Zorobabel foi fazer renascer entre os hebreus que retornavam a consciência nacional, cívica, moral e religiosa entre eles. Portanto, todos os sentimentos de nacionalidade e organização social existentes entre os hebreus, desde o tempo do Rei Salomão foram destruídos durante o exílio em Babilônia, e evidentemente nenhum eventual tipo de fraternidade ou sociedade de construtores terá resistido. O Templo de Herodes, o último, foi arrasado no ano setenta de nossa era, e poucos dos primeiros cristãos o devem ter conhecido. Como existem poucos registros dessa época, pois mesmo referências a Jesus são raras e imprecisas, não se acredita que alguma fantasia da parte dos primeiros cristãos tivesse chegado aos primeiros maçons operativos. È preciso lembrar também que o Templo de Jerusalém era o templo dos Judeus que sempre consideraram o cristianismo uma heresia judaica. Os primeiros cristãos nunca o consideraram um templo do cristianismo, ao contrário, ele simbolizava o povo que martirizara Jesus. Então é necessário procurar outra origem da fantasiosa imagem que o Templo de Jerusalém há tantos séculos vem despertando entre os Maçons, tanto medievais como Modernos. Como a Maçonaria Medieval originou-se das guildas dos construtores do início do século X, nenhum desses Maçons teve a oportunidade de conhecer algo acerca do Templo de Herodes. Até o final do século XI, segundo o historiador Will Durant, o mundo ocidental cristão, estava há séculos sem nenhuma comunicação com a cultura do Oriente e que a Europa nem sabia da existência da religião islâmica, pois ainda nem tinham tomado conhecimento da ocupação do sul da península ibérica pelos muçulmanos no ano de 711. Com tão poucos um lugar hoje conhecido como a explanada das mesquitas. Esta mesquita continuou sendo embelezada pelos sucessores de Al-Wallid e ainda hoje é famosa por sua beleza. foi fundada a Ordem dos Templários sob o nome de "Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão". de arrojada arquitetura e qualidades que nunca teve. e o resultado é o que se observa hoje na literatura Maçônica. foi construída ao final do século VII pelo sultão Al-.099) tomaram Jerusalém em 1099.096 . Sua proposta inicial era defender os peregrinos que vinham a Jerusalém e também defender o Templo de Salomão. Os templários tiveram sua primeira sede junto a Mesquita de Al-Aqsa. ocorrida há quase mil anos. que tem o formato de uma igreja. Os primeiros cruzados (1. Diz a Enciclopédia Britânica que essa mesquita era o "assim chamado Templo de Salomão". e quando voltaram à Europa no início do século XII certamente contaram maravilhas da cidade Santa de Jerusalém e principalmente como era o maravilhoso Templo de Salomão. A suntuosa mesquita de Al-Aqsa. Foi provavelmente deste último átrio. por estarem ali construídas as mesquitas de Ornar e a de Al-Aqsa. A imaginação popular tratou de fazer o resto. desconheciam evidentemente a destruição do Templo de Jerusalém. o dos gentios. em forma de igreja. maravilhoso. O pequeno Templo estava no centro de um grande átrio reservado aos levitas (sacerdotes).allid sobre a esplanada onde tradicionalmente teria estado localizado o Templo. ou o Templo de Jerusalém? O Templo foi construído em Jerusalém sobre o Monte Moriah. um Templo de Salomão grandioso. Este último átrio comunicava-se também por um pórtico com o grande átrio reservado aos gentios (não judeus). . Em 1129. Parece evidente que os primeiros cruzados confundiram a mesquita de AlAqsa com o Templo de Salomão.1. que se comunicava por um pórtico com outro átrio destinado aos israelitas e às mulheres. Como teria sido realmente o Templo de Salomão. que Jesus expulsou os vendilhões. e fundaram o Império Latino do Oriente em 1100.conhecimentos históricos.e que rodeava completamente todo o conjunto do Templo e os dois átrios anteriores. último baluarte de resistência. o candelabro de sete braços e a mesa dos pães da proposição. mas fora dele. no episódio do cerco de Jerusalém pelos romanos no ano setenta da nossa era. Mas é importante observar que os templos da antiguidade não se destinavam a reunir grandes assembleias de fiéis no seu interior. estavam doze grandes bacias sobre carrinhos. No exterior do templo. separado do Santo por uma preciosa cortina. a única abertura para o exterior. Ainda não se conseguiu definir a finalidade desses cubículos. portanto não havia as portas ocidental. . e. No vestíbulo. e era simplesmente uma escada de comunicação entre os três pisos de cubículos. cuja única particularidade arquitetônica externa era as duas colunas que ladeavam o pórtico da entrada. No Santo dos Santos. com 5. medidas pouco maiores do que aquelas dos templos maçônicos mais amplos dos dias atuais. estavam construídos noventa cubículos distribuídos em três pavimentos. setentrional ou meridional de que fala uma conhecida lenda. o templo se dividia em três recintos consecutivos: o vestíbulo. no ângulo oposto. No átrio dos levitas e diante do Templo. os quais foram encontrados também em outros templos pagãos da época. para o transporte de água. Era um templo de modestas dimensões.No angulo sudeste do átrio dos gentios ficava o palácio do Rei Salomão e. estava o altar dos perfumes. voltada para o sol nascente. O Templo era no seu conjunto uma tosca construção retangular de pedra talhada. É importante observar que a escada em caracol não estava no interior do templo. o Santo com 22 m e o Santo dos Santos com 11 m. que se ligavam entre si por uma escada em caracol e que não se comunicavam com o interior do templo. a noroeste. medindo no seu total 38. estava a Fortaleza Antônia. ficava o altar dos sacrifícios e o mar de bronze com a água para as abluções.5 m de profundidade. estava a Arca da Aliança no primeiro templo. pois sua finalidade única era ser a morada do deus entre os homens. Internamente. O portal do templo e os dois pórticos dos átrios internos ficavam em linha. junto às duas paredes laterais e à parede dos fundos. e os rolos da lei no segundo templo.5 m de comprimento por 11 m de largura. todos voltados para o Oriente. No Santo. foram extraídas e talhadas no subsolo de Jerusalém. o Santo dos Santos estava no ocidente do templo. não havia lugar para o trono do Rei Salomão.Assim descrito o Templo de Salomão. pois eram muito comuns tanto na Bíblia quanto nos documentos de toda antiguidade. observa-se que era uma construção até modesta em comparação com o porte dos muitos templos de sua época. A gruta daí resultante ainda lá está. No interior do templo.br/2012/09/companheiro-macom-o-grauinjusticado. As pedras para o templo. simplesmente porque na pedreira subterrânea ou no canteiro de obras do templo. apesar de as catedrais construídas pelos operários das guildas medievais serem imensamente mais perfeitas e mais esplendorosas do que jamais foi aquele Templo. para construir um templo de dimensões relativamente pequenas. vida e morte. e fase senil. Não são de admirar esses exageros de números e tamanhos. que durou sete longos anos de construção. (Autor Desconhecido) http://focoartereal.html Os seres vivos têm comumente seus ciclos de vida divididos em três etapas: nascimento. Procura-se justificar a presença do Templo de Salomão nas tradições maçônicas sob a alegação de que ele seria o símbolo da construção do nosso templo interior. No Santo. não haveria lugar para muitas pessoas. fase adulta.com. e os Maçons de Israel nela fazem iniciações especiais. Quando divididos em fases. era aberto apenas uma vez a cada ano e lá só entrava o sumo sacerdote. e nada tinha de grandioso quanto a sua arquitetura. É claro que nunca houve dezenas de milhares de trabalhadores atuando na construção. só entravam os oficiantes. não havia espaço físico para tantos operários ao mesmo tempo. não é muito diferente: fase infantil. a não ser a riqueza de suas paredes interiores revestidas de ouro. atravancado com os móveis.blogspot. portanto. nem seriam necessários tantos trabalhadores durante sete anos. . mesmo porque. e quando galga o grau de Mestre. Balela! É no grau de Companheiro que o maçom realmente aprende a ciência maçônica. Talvez. a luz da Maçonaria. e todos os ensinamentos que ela envolve. É nesse grau que o maçom desenvolve os cinco sentidos humanos em sua plenitude para. nem a chegada. a fase ruim do desenvolvimento na Maçonaria Simbólica. é visto por muitos como um peso. alcançando assim sua plenitude de direitos maçônicos. uma fase preferida. que pregam o grau de Companheiro como um grau de indecisões e perigos. também dividido em três etapas. enfim. devendo os membros permanecer o mínimo de tempo possível como Companheiros. além de marginalizado. Geometria. qual seria? Creio que quase a totalidade das pessoas optaria pela vida. Mas se você tivesse que escolher uma etapa da vida. A Maçonaria Simbólica nada mais é do que um ciclo de vida iniciático. esse grau tantas vezes discriminado? O Grau de Companheiro simboliza a vida. um obstáculo. então. O grau de Companheiro. Em outras palavras. Astronomia e Música. A situação é agravada ainda mais pelos maçons “esquisotéricos”. a fase madura. abusando da interpretação do número “2” para afirmar que o Grau 02 é arriscado. e sim a caminhada”. o Grau de Mestre simboliza a morte. cada fase tem sua importância. Enquanto o Grau de Aprendiz simboliza o nascimento. Retórica. entre o nascimento e a morte! Mas a cultura que se sobressai no meio maçônico destaca apenas dois momentos importantes na vida de um maçom: quando de sua iniciação. já presente na sabedoria popular: “o importante na vida não é o ponto de partida. o que seria o Grau de Companheiro. quando o candidato que se encontra nas trevas recebe. pela fase adulta. o importante na vida maçônica não é quando se ingressa na Maçonaria ou . passando a trabalhar com novas ferramentas de trabalho.É claro que cada etapa. o que falta explicitar a muitos maçons seja algo muito simples. Aritmética. Lógica. aprender a dominar as sete artes e ciências liberais: Gramática. É no grau de Companheiro que o maçom atravessa a escada de 15 degraus e tem acesso à Câmara do Meio. Então. que marca o início de sua senda maçônica. exercendo papel fundamental num ciclo de vida. No entanto. Não são momentos específicos. simbolicamente. O importante é aprender ao máximo em cada grau que se passa e viver a vida pelos preceitos maçônicos. ter responsabilidade com todos os Irmãos da Loja. tolerar é a arte de assimilar certos . porque todas as ideias são importantes. Ouvir é uma arte.html Maçonaria apoia-se. Autor Desconhecido http://focoartereal. o qual é o sol que ilumina nossa loja e que tem seu simbolismo máximo quando a luz parte do Oriente. no trabalho do Irmão 1º Diácono. desde as mais ínfimas questões até as mais importantes. as quais simbolizam a Sabedoria. Se não for para ser assim. não há o menor sentido em tudo que fazemos. com o acendimento das velas nas mesas do 2º e 1º Vigilantes. do altar do Venerável Mestre. ouvindo a todos os Irmãos. isto não é tudo. desde o mais novo aprendiz até o mais antigo Mestre. para que estabeleça projetos em busca de nossa obra de lapidarmos nossa Pedra Bruta. para tolerar.com.blogspot. A SABEDORIA é representada na Loja pelo Venerável Mestre. a Força e a Beleza. para iluminar a loja. sobre três grandes colunas.br/2012/08/sabedoria-forca-e-beleza. marcos.quando se alcança o grau de Mestre ou o grau 33o. o que é mais do que saber. pois do Venerável Mestre é exigido que tenha sabedoria. ter senso de Justiça. a qual deve ser bastante exercitada pelo Venerável Mestre. pelo que devemos ter muito respeito àquele momento de abertura dos trabalhos da Loja. é ter sensibilidade para ouvir. temos que ter as mesmas qualidades acima enumeradas.equívocos cometidos em Loja. porque só exercitando tais qualidade poderemos ser felizes e não ter sobre nós a sombra do arrependimento. em nosso cotidiano. do que mudar a si mesmo. que na Loja é representada pelo 2º Vigilante. através da reforma íntima e isto demanda muita força de vontade. para ser mais feliz e melhor servir a humanidade. Antes de apontar os erros na casa do vizinho. na certeza de que o homem existe para ser feliz. na certeza do dia seguintes. é saber que toda manifestação de intolerância é apenas uma exteriorização de sentimentos internos de seu emissor. se queremos um mundo melhor. para entender que nem sempre está certo. tendo em vista que tudo o que fizemos e decidimos sempre será em um momento único. Antes de reformar o mundo. mas a força aí mencionada é aquela que tem origem na vontade. A FORÇA. porque estarmos sempre fechados para a beleza da vida significa sermos escravizados por nossos objetivos. ela já terá lançado seus reflexos para o futuro. devemos ter sabedoria para decidirmos as mais diversas questões que surgem todos os dias em nossa vida. certa dose de humildade. passaram a ser nossos senhores. que nem sempre sabe tudo. a partir de sua própria melhora como Ser Humano limitado que é. muita perseverança. em Loja representada pelo 1º Vigilante. a ditarem nossa vida. o homem deve reformar a si mesmo. compreendendo-os. será uma decisão única. significa que nossos objetivos que têm sua razão de existirem para que embelezem e facilitem nossa missão de sermos felizes. A BELEZA. tem seu objetivo no embelezar as ações dos Irmãos na busca dos objetivos traçados e projetados pelo Venerável Mestre e executados pelo 1º Vigilante. que pode errar pelo simples fato de ser humano e que ser humilde não lhe retira o comando da Loja. devemos começar por nós. dependendo apenas dele alcançar este objetivo. sem pensar logo que aquela manifestação equivocada tem a intenção de criticar a administração da Loja ou está ferindo algum sagrado ponto da ritualística. Meus Irmãos. na garra. ainda que possa ser modificada mais adiante. . devendo concentrar suas energias na busca deste mundo melhor. deve corrigir os erros de sua própria casa. pelo que sempre quando alguém é intolerante. estamos diante de alguém que necessita se despir de seus medos e frustrações. tem seu objetivo na execução dos projetos do Venerável Mestre. Necessita ter o Venerável Mestre também. porque nada existe de mais difícil. nos dias venturosos em que estamos felizes junto aos nossos. mas ser Sábio com Força. porque é a Beleza que abre o mundo inteiro à nossa Sensibilidade. educá-los. nós. o meio ambiente. a noção do certo e errado. porque só assim estaremos cumprindo nossa missão existencial. não apenas com palavras. O homem tem em sua missão o objetivo de melhorar o mundo. o dever de ser feliz. pois nosso próprio casamento teve como origem estes objetivos e sem eles nossa vida estaria à deriva em um mar revolto. só poderemos ser Sábios se possuirmos Força. na família que temos. porque a primeira pessoa do singular apenas divide o grupo. é triste. porque a Sabedoria exige sacrifícios que só podem ser realizados pela força. despojando-nos das ilusões da personalidade. sem ter Beleza. discutir os mais diversos temas com nossos familiares. a família. mas com atos e exemplos. Todos os nossos atos devem ter uma boa dose desta beleza. temos que ensiná-los. Devemos ter dedicação ao trabalho. prepará-los para a vida. porque ela é a base de tudo e é por ela que vivemos e trabalhamos acompanharmos nossos filhos na escola seja ela de ensino fundamental. ensina-los a respeitar a vida. temos que ter um horário para tal mister. devemos trazer para a Luz. invertendo a ordem natural das coisas e tornando-nos vitimas de nós mesmos. a beleza está em conjugarmos todos os verbos na primeira pessoal do plural. fazermos planos conjuntos. A verdadeira beleza está nas coisas que alcançamos. são eles nossos reflexos na sociedade. porque nossos filhos sempre necessitarão de nós. conversar. educar. tendo tempo para brincar. devemos ensinar a honestidade. médio ou superior. Na vida. todas as possibilidades das potências individuais. a loja.significa que os meios passaram a ser mais importantes do que os fins. devemos ter tempo para vivermos a nossa família. . o direito de todos. mas trabalharmos sempre dentro de certo limite de tempo. E nesse trabalho. no bem que fizermos. Devemos estar presente na vida dos filhos e de nossa família. porque se todos formos felizes. na obra de nossa construção Moral. Todo este simbolismo nos indica que. o mundo será um paraíso e alcançar este objetivo só depende de nós. Já não se admite ser tratado como criança – como Aprendiz – pois já se cresceu – já se evoluiu – mas.·. O tempo de Companheiro. mas ainda afinal se tem a nostalgia do apoio do tempo de Aprendiz. O Companheiro. Romarino Junqueira dos Reis. parece que se desinteressaram dele. educado. É o preço que tem a pagar pelo seu trajeto em direção à idade adulta maçônica. E é assim que deve ser. sofre a sua crise de crescimento. Não é assim. O tempo de Aprendiz é a sua infância.. O obreiro já não é um Aprendiz rodeado. embora pareça que seja assim. uma sensação de menor apoio. um pouco de cor no seu avental e.com. é o da adolescência. apoiado.. afinal o premio que obtém é apenas uma mudança do seu lugar na Loja. M. metem-lhe uns regulamentos e um ritual e catecismo na mão e. amparado. deparase com um par de símbolos novos. A Iniciação foi o nascimento para a vida maçônica.html tempo de Companheiro é um tempo difícil.Brasil http://focoartereal.. sente-se a falta do apoio que se recebia em criança. mimado. ele que se oriente. Oriente de Porto Alegre..br/2012/06/o-tempo-de-companheiro. tal como o adolescente. em que se é guiado.blogspot. em que será reconhecido como Mestre. Alcançado o seu aumento de salário.. por todos os Mestres da Loja. Já não se quer..Era o que constava. . Após uma Cerimônia de Passagem que é um verdadeiro anticlímax em relação à sua recordação do que experimentou quando foi iniciado. apetece até dizer mimado.I.. Loja Concórdia et Humanitas nº 56. esse. RS .. já não é criança. Mas. E só se houver grande desorientação no caminho se deve intervir. também os Mestres não devem abafar o Companheiro com recomendações. avançar explicações. Simplesmente já não tomam a iniciativa de sugerir caminhos. em especial o Primeiro Vigilante responsável pelos Companheiros. O Companheiro só tem de perceber isso. A prancha de proficiência culmina o percurso do Companheiro. de exploração segundo os seus interesses. intromissões. Só não foi levado. Mas afinal as ferramentas foram fornecidas ao Companheiro logo no primeiro dia. aprenderá com o erro. O tempo é de deixá-lo explorar.. dar opiniões. o que tiver a explorar. Porque o Companheiro já não é Aprendiz. A idade adulta está ao virar da esquina. Rui Bandeira .. carregado. só aparentemente o Companheiro é deixado só. orientar trabalhos. pegar nas ferramentas e seguir o trilho que. desde o início. O que implica virar essa esquina já é outra história. É o que se pretende. Afinal. crescerá até à responsável maturidade da Mestria. No início é – sabemo-lo bem! – confuso. Mostra que ele entendeu o que escolheu entender. no final. Os Mestres permanecem atentos a ele e. tal como o adolescente já não é criança. que trabalhou no que optou por trabalhar. tal como o guia de trabalho lhe foi apresentado. solicitudes a destempo. pois ele ou não aceitará o que considerará indesejável intromissão ou tornar-se-á dependente de uma superproteção que muito dificultará a sua vida adulta. de entre eles. empurrado. Se errar. lhe foi mostrado.No entanto. O tempo é de aprendizagem por si próprio. impor-lhe caminhos. até ao seu início. Tal como em relação ao adolescente é contraproducente pretender-se guiálo. ele próprio... o entusiasmo.com.guardioesdaliberdade. mas o interesse em evoluir. vez que a educação lhe é facilitada com uma multiplicidade de cursos para adultos existentes no País e até programados através de correspondência ou programas televisivos. O Trabalho significa o esforço pessoal que abrange uma série de fatores. A Maçonaria não exige uma elite intelectual.http://www. atingindo a virilidade em busca da maturidade. enfim. obviamente simbólico.Grau 2o Rizzardo do Caminho O Aprendizado Maçônico equivale à infância. Tem-se discutido. vez que. se um profano analfabeto pode ser submetido a iniciação.br/artigos/companheiro. o ideal. representado pela freqüência às sessões e desempenho dos encargos. Três são as imposições da jornada em direção ao Companheirismo: trabalho. ele terá a obrigação de instruir-se. como a perseverança. a disposição de prosseguir na jornada encetada. muito. se o Iniciado for analfabeto. ciência e virtude. é preciso o interesse em direção à cultura. o Iniciado é nova criatura que fatalmente progride no seu crescimento. A ciência diz respeito à instrução não basta o trabalho "operativo". .pdf Companheiro . simboliza uma parte da Ciência. a Estrela Flamejante. vem colocado o "Ara do Trabalho". Aritmética e Geometria. cinco pontos luminosos. a saber: Gramática. Cinco são as etapas a transpor e cada uma. uma Colher de Pedreiro e um Esquadro. o Companheirismo equivale ao posicionamento entre os equinócios da primavera e do outono. no 2 o . Retórica. um Cinzel. a Terra fecundada das chuvas primaveris. Essa é necessária para desenvolver o intelecto e abrir caminhos para a compreensão filosófica. no 3 . surge a oportunidade de encontrar a instrução. nos parece tímido. Comparando a alegoria do sistema. A Loja do 2 o Grau difere da Loja de I o Grau. contudo são aspectos científicos tradicionais que resumem uma maior gama de conhecimentos. Esse agrupamento. vez que. como veremos mais tarde. sobre o qual são colocados. vêem-se o nome dos cinco sentidos. colocado ao Oeste. o nome das quatro ordens arquitetônicas. solar. vêem-se quatro cartazes: no I o . Percorrido o caminho do Aprendizado. a saber: no Pavimento Mosaico é colocado o Quadro da Loja. uma Régua. brilha no centro de Loja. diante do progresso intelectual de nossos dias. desenvolve todos os frutos que garantem a continuidade das espécies. Colocados sobre estantes. Lógica. um Malhete. destacando-se seis pontos diferenciais.Nunca é tarde para a instrução. colocado ao Sul. o . sendo que a Abeta do Avental será abaixada. há o trabalho sobre a Pedra Bruta e o Juramento é o convencional. *** OS SENTIDOS A VISÃO: O olho humano é o órgão da visão. mudando a postura. a visão pode ser . o nome dos filósofos. Licurgo e Pitágoras. bem como o Toque. no 4 o . erguendo o braço esquerdo. a Aclamação é a do Aprendiz. colocado no Oriente.A Palavra Sagrada é a mesma inserida na Coluna "J". O Trolhamento difere do do Aprendiz e possui cinco perguntas. A Bateria consta de cinco golpes. é um órgão duplo a comandar a visão cruzada da esquerda e da direita. Os trabalhos iniciam-se ao Meio-Dia e encerram-se à Meia-Noite. colocado ao Norte. o nome das sete artes literais. da perpendicular ao Nível. cinco são as viagens probatórias. O Companheiro estará à ordem. A Marcha é a do Aprendiz acrescida de dois passos oblíquos. Sócrates. o seu Salário é a passarem de uma Coluna para outra. A Lenda do Grau revela a maturidade do homem. Sólon. o olho é o mais perfeito do corpo humano. O Ritual Iniciático difere do Ritual do I o Grau. O traje é igual ao do Aprendiz. a idade do Companheiro é de Cinco Anos. Possui Palavra de Passe que lembra uma espiga de trigo. pousando o direito sobre o coração na forma convencional. O Sinal é o convencional. Paralelamente. conduz a Voz da Consciência. A AUDIÇÃO: O ouvido é o conduto harmonioso dos sons materiais e espirituais. o Olho recolhe o Universo inteiro. ele as obtém fisicamente. distingue as cores e suas nuances e transmite ao cérebro todas as sensações da Natureza.considerada a geratriz da imaginação. respeitar assim. ela define a Beleza e fecunda a imaginação. o tato é exercido através do maior órgão do organismo humano que é a pele e subsiste. Na Iniciação ao 1 o Grau. a visão do Recipiendário é tolhida através de uma venda. o que é "meu" e o que "não é meu". socialmente. Para a meditação. o Iniciando já não sendo "cego". dentro de um campo experimental esotérico. A Natureza alia a visão com a audição e assim o ser humano contempla toda beleza e mistérios notando que dela faz parte e parte relevante. adentrando no infinito dos corpos ingressando num mundo esotérico e celestial. de domínio e observação. representa a comunicação. na Iniciação ao Grau 2o . o tato espiritual é obtido através de práticas . transforma o "panorama" em visão espiritual. quando essas vibrações forem elétricas. mesmo sem a visão. O tato revela o esforço físico para obter a informação completa. O TATO: O tato dá ao homem a certeza da posse para. participa com os olhos desvendados. quando houver o "contato" e espiritualmente. espiritualmente. O tato é o condutor das vibrações. os olhos devem ter as pálpebras cerradas para provocar "visões". em um diminuto espaço de alguns milímetros. para equilibrar o convívio social. O OLFATO: Os odores expelidos pela Natureza são absorvidos pelo órgão do olfato. atraídos todos os cinco sentidos. os sentidos mais constantes são os da visão e do olfato. ao refinamento do ser humano. os perfumes e a beleza agradam à Vida e lhe dão sentido.apropriadas. os perfumes das flores atraem os insetos que. onariz. sempre. abrindo o apetite. o olfato é sutil e penetrante. que esse "possui bom gosto". para a alimentação são exigidos todos os cinco sentidos em conjunto. ao erguer-se um brinde. são. no tilintar das taças batendo-as uma na outra. O da visão. Os sentidos estão. Os sentidos que mais nos aproximam da Natureza. ao contemplar o vinho no cálice. ao segurar esse recipiente. desagradáveis. pois esse último tem ligação estreita com a respiração. Na sociedade. comprovando o equilíbrio existente. Os desejos são excitados pelos odores sexuais. o do tato. aspirando o perfume da bebida. ele suspendem a atividade. o alimento necessário ao ser humano é selecionado pelo gostos alterado pelo uso do "sal" que acentua os gosto. o do gosto. alertas. . posto nos sonhos se possa usá-los. o que demonstra que eles atuam psiquicamente. simbolicamente. durante o repouso e no sono. E dito. removendo o pólen e o transportando. os perfumes são agradáveis e os maus odores. o de audição. ao saboreá-la e finalmente. são a visão e o olfato. o do olfato. O GOSTO: O sentido do gosto simboliza a sensibilidade mais próxima do mundo físico. fecundam outras espécies. demonstrando isso que esse sentido pode tornar-se mais sublime. Retórica "é a arte de bem falar. uma Escola. o da audição. deve ser fielmente observada. O discurso pode ser apresentado escrito ou de improviso. a perfeição é buscada também no uso da palavra. em ambos os casos. ornatos empolados ou pomposos de um discurso". diz o sábio: "Se queres agradar. pouco fala. O Aprendiz. através do "terceiro olho". captando a "música das esferas". A RETÓRICA: Segundo o mesmo dicionarista. os termos vulgares. as palavras deverão ser "medidas". conjunto de regras relativas à eloqüência. o da visão. como regra geral. sobretudo. *** AS ARTES LIBERAIS A GRAMÁTICA: Segundo o Aurélio é "o estudo ou tratado dos fatos da linguagem falada e escrita e das leis naturais que a regulam". E a arte de falar corretamente.Os sentidos "espirituais" são os da visão e o da audição. essa parte que compreende a comunicação. As regras vernaculares não podem ser deixadas para trás. livro que contém essas regras. o Maçom deve ser humilde e aceitar as correções que possam lhes ser feitas. exteriorizadas com acerto e elegância. fales . a concordância os acentos e o belo discurso devem preocupar todo Maçom. banindo-se os empolamentos supérfluos. ser comedido. tanto no falar como no escrever. Sendo a maçonaria. mas o Companheiro para instruir-se deve manejar seu idioma corretamente. buscando as belas palavras do vernáculo e fugindo da gíria. também. força e graça ao discurso. O discurso é a forma de o Maçom expressar-se aplicando o linguajar correto. É a arte que dá eloqüência. raciocínio". A GEOMETRIA: É a arte de medir. coerência.pouco". Difere da Matemática que é a ciência que tem por objetivo as medidas e as propriedades das grandezas. A Palavra consola. nos dias atuais. não é o discurso longo e cansativo. O Companheiro inspirado na letra "G". para si. repetitivo e vazio que há de atrair as atenções dos ouvintes. A ARITMÉTICA: É a arte de calcular. são . sempre. excita e entusiasma. cada palavra proferida deve ter o seu "peso" exato. medem-se as palavras e as obras e para tanto. Embora "ciência". que representa a imagem de inteligência universal. o falar do Maçom deve. não deixa de ser uma Arte. todo Maçom deve saber que é a chave de todas as ciências exatas. mas ela não caiu em desuso. A Palavra é um dom e quem o possuir não deve mantê-lo. anima. a colocação exata do pensamento a ser transmitido. é a ciência dos números. deve possuir o conhecimento sobre as medidas. o ouvinte deve obter desse discurso. obedecidas as regras gramaticais. a arte do raciocínio metódico. usando as premissas corretas.A eloqüência surge do agrupamento de palavras corretas formadoras de frases exatas. o alimento espiritual e científico. não vem sendo observada. o conduto do pensamento para que se torne compreensível. agradar. a frase deve ter o conteúdo sábio. A LÓGICA: Prossegue o Aurélio: "Ciência que estuda as leis do raciocínio. Ninguém prescinde da Aritmética no seu trato social. medem-se todos os aspectos da Natureza exterior e interior. Esta arte. apenas. mas exteriorizálo. no seu corpo físico. mental e espiritual. dos fundos musicais.usados instrumentos'específicos. A maioria dos símbolos maçônicos têm estreita ligarão com a Astronomia. Conhecer a lei que movimenta os astros. A percepção das nuança sonoras apura o ouvido e sensibiliza a Audição. A ASTRONOMIA: E a arte de conhecer os astros e os seus movimentos. é a do seu próprio Templo. sem uma medida adequada. de Aclamação. a partir das "Baterias". Na construção. planetas é conhecer o Universo. dos Tímpanos. desde o ponto. Os sons sensibilizam todo ser humano e conseqüentemente. na Abóboda Celeste dos templos maçônicos. a Natureza. satélites. Toda cerimônia iniciática e mesmo todo trabalho em Loja. conhecê-los é o maior desafio do Maçom. não deve ser confundida com a Astrologia que é a "arte de e conhecer o futuro pelos astros". não dispensa o fundo musical. ela e vital porque nada pode ser feito. Os instrumentos de medida são símbolos que devem ser usados com razão e equilíbrio. símbolo de presença de Deus em si mesmo. . A Astronomia é simbolizada de forma genérica. Há o Universo exterior e o Universo "de dentro". A MUSICA: É a arte dos sons e de suas alterações.tanto que é mantido um oficial como Mestre de Harmonia. o som é produzido pela vibração das moléculas do ar e podem ser definidos em agudos e graves. às linhas retas e curvas e todas as demais dimensões. A construção principal a que deve dedicar-se o Maçom. dos rumores iniciáticos. em Maçonaria. os sons são considerados de importância relevante. através de. o Neófito passara pela Iniciação completamente ignorante do que se passava. ela é a maior representação. o Aprendiz enceta cinco viagens dentro de sua Iniciação. os sons espirituais são como os de estratosfera: silenciosos. a Régua. a ignorância era representada pela "cegueira" momentânea. A Iniciação segue a mesma alegoria da anterior. o do Companheiro. o despertar da sensibilidade da audição. Essas vibrações. que eram os sons que podia absorver do Universo. AS VIAGENS INICIÁTICAS No 2o Grau. o Maçom as recebe através da Audição e do Tato. analisa e coloca no "depósito" que é a mente. todo o organismo capta os sons. os detém. sem limites e os acumula qual poderoso computador. ou seja. mas sempre.A educação do "ouvido". vibratórios. e o conhecimento é simbolizado pela permissão de poder observar o que se passa nas viagens. O cérebro absorve todos os sons. A Música conduz o pensamento à meditação e das Artes Liberais. Dessa primeira parte. segura. O Companheiro já não é tão ignorante como o Neófito. o Aprendiz participa sentado em um banco. um pouco mais simples. um apurado ouvido espiritual. vez que o Aprendiz não terá os olhos vendados. faz parte daquilo a que Platão se referia como "música das esferas celestiais". tendo nas mãos. Os sons propagam-se na atmosfera e são permanentes. . ele tem um cubo a ser transformado em pedra de alicerce de primeira ordem. acanhadamente.As Iniciações não passam de uma demonstração alegórica e simbólica. Do Iniciando é retirada a Régua e entregue um "Malhete" e um "Cinzel". o Iniciando já sabe "dialogar" com os símbolos e compreende o seu significado. recebida a luz. nada sabe mas retém o que lhe é ensinado. o que contempla o faz pela primeira vez. algumas palavras. no Companheirismo. o esforço deve ser próprio dentro do rígido aprendizado. tudo lhe é desconhecido. o Aprendiz não é burilado por outrem. balbucia. apenas. alegoricamente. Aos poucos. apenas. em Maçonaria. tudo toca. esquartejada. simbolicamente. pacienciosamente. apenas ouve e toma conhecimento de forma superficial. Aprontar a Pedra Bruta significa burilar-se a si mesmo. mas. aprende a expressar-se até conseguir desbastar a Pedra Bruta". com o devido burilamento. para incentivá-lo a trabalhar a Pedra que já não é disforme. ele não vê. supõe-se que esse trabalho deverá . tudo o que se passa dentro do "útero". O Aprendiz é um ser que nasceu "de novo". dá os primeiros passos. nessa segunda Iniciação. planejar sobre ela o formato definitivo. saindo do "ventre materno" que é a Câmara de Reflexão. já possui certa intimidade com a alegoria de modo que passa a compreender com facilidade o simbolismo iniciático. seu universo é ampliado. e por isso está numa fase experimental. No Aprendizado a Pedra deve perder as arestas e obter forma para. não fala. depois. ser. assim.Cinzel sobre o Altar do trabalho e lhe são dados. Esta segunda viagem corresponde à aplicação da arte na Sociedade. auxiliado pelo Venerável Mestre. ainda desconhecido cujo brilho deverá acompanhar sua própria vida. em substituição. quando Companheiro. corretos. Nesse ato poderá tecer algumas considerações a respeito dos sentidos. novo símbolo. A compreensão dos Sentidos conduz o Iniciando ao conhecimento de si mesmo. o aperfeiçoamento através do sábio e prudente uso dos instrumentos de decoração do Templo. A alegoria dos cinco sentidos é ampliada. enceta a segunda viagem em direção ao Sul. o embelezamento moral do indivíduo. uma Régua e um Compasso. Lê em voz alta os dizeres demonstrando. que completará a exposição. que sabe ler e que se disporá a compreender o significado da leitura. O Iniciando deposita o Malhete e o.O Iniciando levanta-se e seguindo o Esperto cumprirá a primeira viagem dirigindo-se ao Oeste diante do cartaz que tem a palavra correspondendo aos cinco sentidos. A Régua nos ensina que devemos ser justos. De posse desses Instrumentos. Dórica. Coríntia e Compósita. onde há um cartaz e nele escritas as ordens arquitetônicas: Toscana. podendo qualquer Obreiro presente tecer considerações a respeito. Procede à leitura em voz alta. imediatamente iniciado. Jônica. equânimes no relacionamento . O Venerável aponta a Estrela Flamejante como novo emblema. na autonomia de seu procedimento. Jônica e Coríntia. A Arquitetura é a mais nobre das Artes manuais. treze colunas gregas.humano. um Templo no estilo que tomou o seu nome. entre as quais Efeso. com o Arco de Tito e o Coliseu. o estilo grego com o Partenon de Atenas. Piteu edificou o templo a Minerva na Ásia Menor. Dédalo construiu em Creta o famoso Labirinto e Vitrúvio foi o mais célebre arquiteto romano. uma espécie de Dórica menos refinada. construíram as três ordens: Dórica. o Compasso é o símbolo da Sabedoria e da prudência. deve o seu nome a Jon. desapareceram. o estilo árabe com Alhambra em Granada. Doro. A Arquitetura teve seu berço no Egito. ao mesmo tempo. Assim. o estilo bizantino com Santa Sofia em Constantinopla e o gótico com Notre-Dame em Paris. o estilo romano. Hiram Abif adornou o Grande Templo de Salomão. com seus colossais monumentos. Ignoram-se os construtores de Mênfis e Tebas. filho de Creusi que levou à Ásia Menor. a Toscana. fundando. estendendo-se à Grécia. a ordem Compósita é um misto de todas as demais. rei de Acaia fez construir em Argo. a Arca com que se salvou do dilúvio. A mais antiga ordem é a Dórica. em um local sagrado. Caim construiu a cidade de Enoc: Noé. treze cidades. para Roma foram levadas e mais. cada região adotou um estilo. mas permaneceram as notícias. A ordem Jônica. que . Nemrot construiu a Torre de Babel e construiu os alicerces da Babilônia. as cidades por eles construídas. a mais elegante. tínhamos o estilo egípcio com as Pirâmides. é a ciência com a qual os antigos expressavam a beleza. as Colunas e o Templo de Carnac. e Música. Em torno dessa ordem surgiu uma lenda: uma donzela adoeceu vindo a falecer. poeta e grande orador. sobre o seutúmulo foram colocadas uma cesta com flores cobertas por uma telha. Licurgo e Pitágoras. quando os seus concidadãos aceitaram o jogo . encontraram resistência e então curvaram-se formando uma espiral. Sócrates. Retórica. Após essa viagem. nessas cidades foram erguidos templos a Apoio e Diana. viveu 700 anos antes da Era Crista. munido desses instrumentos. assim. A ordem Coríntia é a mais rica das ordens arquitetônicas. a cesta repousava justamente.foi a mais célebre. entendeu criar uma coluna. Para encetar a quinta viagem. Lógica. deu a Atenas uma Constituição democrática. O Esperto entrega ao candidato uma Régua e uma Pá de Pedreiro que retira do Ara do Trabalho. o Candidato faz um giro em direção ao Oriente e lê os cartazes a respeito das Artes Liberais: Gramática. surgindo. porque cada uma dela poderá ser a vertente que oferece uma virtude. Os ornamentos dos capiteis dessas colunas representam a virtude dos Maçons encarregados da construção do Templo. essa coluna representa toda a graça feminina de uma donzela. Sólon foi um dos sete sábios da Grécia. o novo estilo Coríntio. na primavera a raiz brotou e as folhas cercaram a cesta. sobre uma raiz de acanto. O escultor Calimano. ao atingir a telha. observando a curiosa forma. o Candidato deve compreender que nenhuma ciência deve ser desconhecida. Geometria e Astronomia. o Candidato recebe um Esquadro e uma Régua e é conduzido a Oeste onde lê os nomes inseridos nos cartazes: Sólon. Aritmética. criador da escola filosófica italiana. sendo o primeiro o de não afetar os semelhantes. O uso da Liberdade importa em sérios compromissos. A seguir. filósofo ateniense. O símbolo dessa viagem é a liberdade. o Candidato é conduzido frente à Pedra Bruta para que execute o seu último . recolheu-se a um exílio voluntário. ensinou a crença em Deus e a imortalidade da alma. ensinando e praticando a moral que deriva da influência de cada uma das ciências. o ser humano deve ter momentos de meditação. a sua filosofia era baseada na "crença em Deus e a moral do dever". nascido 470 anos antes de Cristo. símbolo do trabalho. introspecção. como qualquer outra virtude. nascido em Esparta dois séculos antes de Sólon. é o trabalho mental. a disposição para executar as tarefas em prol do bem-estar da Humanidade. a Liberdade deve ser cultivada. Sócrates. desenvolvendo e difundindo as ciências e o melhoramento da espécie humana. Essa quinta viagem o Candidato a faz sem instrumentos mas portando o Avental. criou a ciência da moral e do dever.de Pisitrato. Pitágoras. O interesse e escopo da Maçonaria é a "civilização" da Sociedade. é o trabalho intelectual que prescinde de instrumentos. a sua divisa era: "Conhece-te a ti mesmo". com as suas leis foi o artífice da grandeza "de Esparta. Licurgo. a Sua divisa era: "Em tudo deve ser considerado o fim". O Candidato procede um giro na loja sem nada ter nas mãos. existe sem ser percebido. sempre há de sobrar alguma aresta. OS DEVERES DO COMPANHEIRO Deveres para com o Grande Arquiteto do Universo O Grande Arquiteto do Universo. Ninguém consegue burilarse. mas por melhor que execute o seu trabalho. antes de mais nada. repartir essa adoração com algum ser criado. criou e cria constantemente e forja a humanidade. a fim de não ferir a Pedra e entregá-la apta para o embelezamento. atua sem interferência humana.trabalho como Aprendiz. A Maçonaria não seleciona "uma espécie de religião". as aceita todas. deve haver um exame consciente. a Pedra Bruta simboliza o próprio Aprendiz e na Iniciação do Companheirismo. sem antes eliminar as asperezas de seu viver.Assim. A Pedra Bruta. somente Ele tem o direito à adoração exclusiva. Pelo mistério insondável é respeitado e adorado. uma vez que Deus seja o ponto central e que não haja idolatria. é o ser invisível e incriado. . trabalho mais intelectual que braçal. amando-os com ternura e fraterna amizade. o aprendiz a esquadreja e retira as arestas. prática que a Maçonaria condena. que perdura longo tempo. se na realidade o Candidato está apto a iniciar o burilamento que exige delicadeza dos golpes do Malho. não passa de idolatria. dentro da Natureza ou no Cosmos. o Candidato conclui as viagens iniciáticas. O homem tem a sua liberdade de escolha quanto à forma de adorar a Deus. ou Deus. misterioso em sua forma e ação. de cultuá-lo e de manifestar a sua religiosidade que deve visar o grande respeito para com Deus e tolerância para com os seus semelhantes. Sabemos que existem múltiplos Universos. será supérfluo e negativo. invocando as benesses de que necessita para usufruir uma vida digna no seio da Natureza e da Sociedade. ninguém cogita em definir e separar esses Universos. o Maçom não . caso contrário o profano não será iniciado. com raras exceções. o que é atual e o que será amanhã. o Construtor do Universo. Deus deve ser considerado o Construtor do homem e isso resulta em certeza de que essa construção foi divina. O nome dado a Deus de grande Arquiteto do Universo designa o Ser construtor. o demais. não abarca. elevam preces a Deus para demonstrar o seu respeito e a sua submissão. Ao apelar-se à mercê de Deus para alguma de nossas humanas necessidades. O Cosmos é tão incomensurável que a inteligência humana. assim. ou seja.Os deveres para com Deus abrangem a crença numa vida futura em um local que é denominado de Oriente Eterno. Os Maçons. Isso não significa uma crença cega. Não há lugar nos trabalhos maçônicos cogitar da existência ou não de Deus. Deus existe e é o criador. O Maçom crê em Deus como sendo o criador do Universo. um dogma ou uma ilusão. onde se supõe a presença visível de Deus e o desvendamento dos mistérios. quando reunidos em loja. duvidar de sua existência significa falta de respeito. ao Maçom basta saber que Deus é o criador do Universo onde habita. conhecido e desconhecido. constitui um princípio que deve ser aceito. compreenderá muito melhor. uma vez burilada. . Deveres do homem para consigo mesmo Porque o homem é criatura de Deus. Pai. O excesso em tudo. os ocidentais lutam para afastar de sua mesa. da aproximação. há os vegetarianos que só se alimentam com vegetais grãos e frutos. da Paz e da Amizade. mesmo que seja. a influência de Deus em sua vida. a adoração deve ser em "Espírito". inspirador do amor fraterno. apenas durante os trabalhos em Loja. da Pedra Bruta que o homem é. A adoração revela-se através de atos de respeito. tem o direito de ser beneficiado pela vontade de um Deus amoroso. os maometanos não ingerem bebidas alcoólicas. contudo. os hebreus e os orientais desprezam a carne de suínos. as carnes vermelhas. ele é um todo "santificado". o que dizer então das demais bebidas. simplesmente. da vidência e do contatodireto com o Poder Maior. as alcoólicas que leva à decadência e ao vício? Certas religiões não permitem a ingestão de certos alimentos. a nossa mente deve encontrar o caminho da Comunhão. em especial. assim. o Iniciado é Maçom permanente e sua ligação com a Divindade é trabalho constante. A veneração deve ser permanente e não. é uma adoração mística que ocorre por ocasião da abertura do Livro Sagrado e das preces. na ingestão de água. é prejudicial. um Deus.deve esquecer que faz "parte desse Deus" e que assim. A parte física não poderá ser bombardeada com a ingestão de alimentos inapropriados e de substâncias químicas nocivas. com respeito. deve tratar à sua mente e ao seu corpo. logo. exclusivamente. são irmãos. aos demais Maçons. derivam de uma Iniciação que une os seres humanos como se essa união fosse de sangue. todos os por Ele criado. O próximo sempre é o "outro". que traduz o bem-estar. segurança e felicidade. estão usando mal o seu corpo físico com as conseqüências funestas de todos conhecidas. a outra. O Maçom crê na existência de Deus como Pai criador. O "Ama o próximo como a ti mesmo". é nocivo à saúde. não importando se membro da mesma família. todos são esse "próximo". Deveres para com o próximo Duas são as máximas a serem observadas: Não fazer aos outros o que não desejarias que te fizessem. A comunidade é formada por cidadãos com deveres iguais. revela um espírito de igualdade. negativa. se concidadão. os que se entregam aos vícios. a paz e a tranqüilidade. a omissão é uma grande falha da sociedade. o uso de cigarros e assemelhados. de parentesco. positiva. uma. são outros. A Maçonaria destaca os deveres para como o próximo num sentido lato. ou seja. Há Maçons que entendem que esse amor é devido. os tóxicos químicos levam à degradação e à morte. esse amor é amplo e sem barreiras. Os deveres para com os Maçons.O ar respirado há de ser puro portanto. faze aos outros o que desejarias que os outros te fizessem. mas a cumprir. se Maçom. assim. que traz satisfação. pois. . Há uma compensação nessas duas máximas. antes de tudo. alguém necessitado. Existindo falhas na "célula mater". nem sempre se preocupam em observar o ambiente familiar do proposto. há um liame iniciático que conduz a um afeto. O Maçom deve prever os acontecimentos que envolvem o próximo e levar a esse a sua colaboração. não se deve esperar que seja feito o pedido de auxílio. O Maçom. o ponto central da sociedade é a família. Fazer a Caridade não é dar esmolas. esse deve ser espontâneo. deve ser um chefe de família ideal. A primeira máxima revela a disposição de respeito. além do relacionamento como se fossem o "próximo". entre pais e filhos e irmãos. a Maçonaria não sendo uma religião. todavia possui um vivência religiosa na expressão lata do vocábulo: "religare" (religio). Religião aqui considerada como agrupamento de louvor a Deus. nota-se um comportamento natural deafeto. O que distingue o próximo do familiar é justamente esse afeto.Observando uma família. Os proponentes de candidatos. em tese. A fragilidade que se observa na sociedade é essa ausência de afeto. social e religiosa. unir Deus à criatura. ser justo na análise . o cidadão deve prestar-lhe assistência espontânea. Entre Irmãos Maçons. valorizar o próximo tendo por base a própria vivência. mas dar assistência. às vezes maior que o familiar. O grande "pecado" é o "deixar de fazer". quando cruza o nosso caminho. essas refletirão na vida profissional. a família já não possui o amor que deveria registrar todos os atos da vida e por essa ausência é que a sociedade fracassa. O fazer aquilo que gostaríamos que nos fizessem parte do pensamento. em especial. nem sequer. a força do pensamento atrai o semelhante.fria que se faça a alguém. pelo menos equilibrar o meio ambiente onde atua. parte do pensamento positivo. O desequilíbrio social torna uma Nação frágil. Para receber é preciso um ato de atração. um necessitado. . o Maçom tem o dever de dar. um olhar desprezível é aconselhável. dois infelizes poderão suportar o infortúnio. O ideal será a observância das duas máximas ao mesmo tempo. Para o necessitado. Nas sessões maçônicas. pouco poderemos realizar. em sua célebre oração. mas não possuindo "nem ouro nem prata para dar". deve ser cumprida a segunda. resulta na prática de uma virtude. tentar. também. cada um de nós. o Maçom permuta benesses. pois se esse olhar for dirigido a nós. A ação derivada do cumprimento dos deveres do Maçom. Para conseguir a primeira máxima. a nossa solidariedade pois. no mínimo um mal-estar. cidadão deve. sendo nós. elas subsistem em harmonia plena. demos a nossa simpatia. máxima evangélica. é "melhor dar que receber". Mas para ser receptivo é preciso ser dadivoso. através da Cadeia de União. tornar-se receptivo é abrir caminho para o recebimento de qualquer benesse. A filantropia é uma das bases da solidariedade humana. melhor que se agissem isoladamente. sentiremos o seu efeito. resumiu: "E dando que se recebe". São Francisco. Em algumas línguas. as conquistas da inteligência para divulgar a filantropia. o homem simplificou essa imagem dando-lhe a designação de "Deus". a outra expressão divina está no Iod hebreu. O companheiro é recebido passando da Coluna "B" para a Coluna "J". o Ser supremo. A finalidade da Maçonaria não é a conquista do mundo. simboliza a criação do Universo. O Maçom o identifica como Grande Arquiteto do Universo. Gênio. Deus. no 2 o Grau. das palavras e das ações equilibrada pela razão e pela justiça. como o inglês e o alemão. o Companheiro deve conhecer o significado da letra "G" aplicada às seguintes palavras: Generante. enfim. Geometria que assim se definem: Generante. ou seja. demonstrando a necessidade de uma identificação. o Maçom iniciado. portanto. a Potência é uma só. mas difundir. como a ciência das linhas. Grande Geômetra porque a Geometria.O Maçom virtuoso é o Maçom completo. aquele que gera. do conhecimento do 1 o Grau ao do 2 . Deus o brande Geômetra. a Força Maior. A Geometria aponta a moderação dos pensamentos. Deus é conhecido como "God" e "Gott". Gnose. inserido no Triângulo Sagrado.INSTRUÇÕES DO 2o GRAU Inicialmente. essa letra está inserida na Estrela Flamígera. é representado pela letra G". pacificamente. No vernáculo. ou seja. Nas Sagradas Escrituras Jeová (Deus hebraico) intitulou-se: "Eu Sou". Generação. moralmente. ou seja a arte de bem falar. O segundo degrau. essas Colunas representam as duas Pedras fundamentais da Maçonaria. unindo assim a sabedoria dos povos através dos séculos. "iluminando o seu espírito e fortalecendo o seu coração" com as ciências e as virtudes que constituem os primeiros cinco degraus da escada científica e moral que ele deve subir para tornar-se Companheiro. a arte de falar e escrever corretamente. num sentido intelectual. é a "Fraqueza". estado no qual todos vêm ao mundo. ou seja. Na ausência de uma Gramática universal. arte indispensável aos homens para transmitir os próprios pensamentos. estado de quem nasce e que evolui até a maturidade. aparentemente. iniciais das palavras sagradas. cuja lembrança deve sugerir humildade. proporcionando o aprendizado de comparação das leis. a crença em Deus único e universal. O Companheiro é recebido fazendo-o subir os cinco degraus do Trono. A primeira dessas palavras significa "perseverança no bem". a "Fé Maçônica" ou seja. "a imortalidade da alma" e a "União com Deus". O primeiro degrau é a "pequenez". O sentido intelectual é a "Gramática".o Grau representados pelas letras "B" e "J". os hábitos dos diversos povos. "minha força está em Deus". a Maçonaria dotou uma linguagem simbólica que é igual para todos os maçons e representa. os costumes. a segunda. ou seja. é a Retórica. . ou seja. no sentido intelectual representa a "Lógica". a convicção na imortalidade da alma. ou seja. No sentido intelectual. a "Saúde". representa a "Geometria". ou seja a filantropia universal que impulsiona os homens a tratarem-se como irmãos. no sentido moral. a arte de discernir o verdadeiro do falso. o mais precioso de todos os bens físicos. para vencer as dificuldades é necessária a Retórica que apresenta simbologia brilhante e figurasliterárias ofuscantes. o ardor e o entusiasmo com os quais cada Maçom deve trabalhar a própria perfeição e pela felicidade dos seus semelhantes. A ciência dos números preserva os números. base essencial de todas as ciências exatas. indispensável aos arquitetos nos seus projetos e construções. no sentido intelectual isso constitui a "Aritmética". cujo valor só é reconhecido quando dela somos privados. a Maçonaria deseja igualdade entre os homens e os fortes protegendo os fracos. O terceiro degrau é a "Grandeza" que envolve os homens de certa vaidade. O terceiro degrau é a "Caridade". essa dá à razão uma retidão ímpar e uma precisão matemática. no sentido físico. à qual a cada dia dá-se menos importância mas que ataca o débil. O quarto degrau. é a "Força". ou seja. .A verdade não penetra facilmente em todas as mentes uma vez que haja paixão e emoção. A Geometria serve para corrigir os erros provocados por nossas ilusões dos nossos sentidos. ou a ciência das medidas. ou seja. ou a ciência dos números. sagrados das antigas Iniciações. O sentido moral do quarto degrau é a "Vigilância Maçônica". o segundo degrau é a "Esperança Maçônica". O quinto degrau é no sentido físico. Os sofismas devem ser destruídos e os erros corrigidos para que a verdade surja gloriosa. Simbolicamente significa que essas Colunas não temem o assalto de qualquer potência humana. elas representam a Deus e a Humanidade. como Companheiro. como Neófito ele ocupava a Coluna do Norte. no sentido moral. sua Coluna é a do Sul. aplicadas a Deus.ela fornece à Maçonaria os emblemas da construção que simbolizam o labor maçônico. isso indica o progresso intelectual que surgiu durante o aprendizado. agora. Ainda. A altura dessas Colunas é de 18 côvados. ou seja. a circunferência de 12 e a espessura de 4 dedos significando que nenhum homem. virtude característica do Maçom. os dois princípios que essas Colunas representam. As dimensões da primeira Coluna. "B" e "J". por maior que seja. significa que as Colunas representam para os Maçons seu verdadeiro tesouro. abraçar a circunferência e medir a espessura com os dedos. o amor ao dever dando à Maçonaria a força necessária para triunfar sobre os obstáculos que o homem virtuoso sempre encontra na sua jornada. O Companheiro vislumbra as duas grandes Colunas de bronze. "Beneficência". indicam que a divindade supera . o material com que foram construídas representa a eternidade e a imutabilidade. O Companheiro sobe os cinco degraus pela porta do Ocidente. Essas Colunas protegem o tesouro destinado ao pagamento dos operários Aprendizes e Companheiros. "J" significa "Jeová" e a "B". pode alcançar com sua mão o topo delas. representa á "devoção Maçônica" ou seja. em tal caso. . assim o sentido da Justiça guia as ações dos Maçons que constituem o material do edifício moral e espiritual. A Loja apresenta três ornamentos: o Pavimento Mosaico. A Loja possui três jóias móveis: o Esquadro. a Corda circunscrevendo o Templo indica que tal união estende-se a toda a Terra. as dimensões da segunda Coluna. E se o Prumo dá às construções o prumo em suas bases. aplicadas ao homem indicam que a Humanidade sai de sua esfera puramente física e ergue-se moralmente sobre si mesma através de suas boas obras. assim a igualdade fraterna apaga entre os Maçons as vaidades e distinções do mundo profano que freqüentemente perturbam a harmonia fraterna. a ciência que resplandece sobre ò mundo intelectual e a Filosofia Maçônica que ilumina o mundo moral.A Estrela Flamejante que ilumina a Loja representa o Sol que clareia o mundo físico.qualquer proporção. A Corda dos 81 nós simboliza a união de todos os Maçons. A Loja possui três jóias imóveis: a Pedra Bruta. a Estrela Flamejante e a Corda dos 81 nós. E como o Nível de forma simétrica iguala as pedras colocadas na obra. a Pedra Cúbica e a Prancheta. o Nível e o Prumo. Como o Esquadro serve para esquadrejar os materiais de construção. a filosofia Maçônica assegura aos adeptos uma retidão inalterável. O Pavimento Mosaico indica que entre todos os Maçons deve reinar uma igualdade perfeita sem distinção de raça ou condição social. O Maçom. A Palavra de Passe do Companheiro significa "numerosos como as espigas de trigo".A Pedra Bruta. A Prancheta serve aos Mestres para traçar os seus planos. O Companheiro trabalha com seu Mestre com alegria. Esses cinco sinais reunidos indicam que cada Maçom deve dedicar-se de coração à Maçonaria. eis que essa Pedra é trabalhada pelo construtor. o número cinco tem valor alegórico. Essa idade vem sugerida pelo fato de que na escola pitagórica. O Sinal Pedestre é representado pela marcha particular de cada grau. o Companheiro permanecia 5 anos nos estudos. O Sinal Gutural é particular ao Aprendiz. A Pedra Cúbica serve ao Companheiro para afiar os próprios utensílios. O Sinal Vocal consiste nas Palavras Sagradas e de passo. servindo aos Aprendizes para exercitarem-se. fervor e liberdade. afirma sua alegria em servi-lo. simboliza o trabalho necessário para afinar a própria inteligência e afastar do próprio espírito os erros e os preconceitos mundanos. 5 são as viagens. representa que a Maçonaria é chamada a trabalhar no sentido moral e material. No sentido simbólico. O sinal Manual consiste no "tocamento" relativo a cada um dos três graus. coloca nisso todo o seu fervor no cumprimento de seus deveres e usa sua liberdade para afastar-se do fanatismo e da superstição. A idade do Companheiro é de 5 anos. O Sinal Peitoral é particular ao Grau de Companheiro. usando da palavra e da ação para a difusão da Doutrina visando a prosperidade. 5 os degraus . tendo por Mestre Supremo a Deus. LOJA DE PERFEIÇÃO” http://a-partir-pedra.html SCADA CARACOL Mostra a difícil trajetória do Companheiro. (retirado de http://jaburucab. Sua persistência em busca da luz. será a recompensa. só subirá a Montanha do Senhor quem tiver as mãos limpas e o coração puro. O Toque e a Bateria de 5 golpes simbolizam o zelo e a perseverança no bem. Na página seguinte do Ritual do Comp\ vemos um detalhe da escada que mostra que a subida da escada recurvada é de três lances. jamais. 5 anos. mostrando que a evolução não se desenvolve de uma forma constante e retilínea. cinco e sete degraus. Oscar Ortega (Chile) também coincide que a primeira viagem tem relação com o objetivo . respectivamente de três. 5 as pontas da Estrela Flamejante.br/2008/07/escada-em-caracol. Com seus degraus em espiral ela representa a dificuldade em subir. Tomado del libro: “RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO. ver.que sobe.br/simbolismo. apalpar.com.uol. aprender e auto aperfeiçoar-se.vilabol. pois atingirá o topo da escada. Nível e Esquadro e que o Comp\ já conheceu no 1er Gr\ Depois temos os degraus que lembram os cinco sentidos: ouvir. Para Luis Umbert Santos é a primeira viagem que está consagrada aos cinco sentidos.blogspot. Ragon fala que as cinco viagens lembram filosoficamente os cinco sentidos.com. 5 os passos da marcha e 5 os golpes da Bateria.html) A Escada que vem a continuação é uma Escada de caracol para simbolizar que a ascensão do Maçom não é nada fácil. sua idade. cheirar e provar. um sentido pode se enganar. que são fiéis companheiros do homem e seus melhores conselheiros nos julgamentos que ele deve fazer. toda sensação é uma percepção que supõe a existência de uma retidão. Ela tem seus altos e baixos. os cinco sentidos. Lembrando o Salmista. Os três primeiros degraus correspondem ao Prumo. Lógica. S. é um símbolo. o dossel do trono do Ven\ M\ é sustentado por duas colunas toscanas. Ed. designadamente “o Templo ideal jamais terminado”. A ordem compósita ou composta. apesar de ser um símbolo de um alcance magnífico.152): os maçons não tentamos reconstruir materialmente o Templo de Salomão. a diferença das outras quatro. que formou na História um grande ducado anexado em 1860 ao reino da Itália. e assim temos uma coluna toscana.freemasons-freemasonry. esse Templo é tão apenas e acima de tudo. que ele poderá atingir o ponto mais alto. Geometria.html) Contudo rejeitará o mito da existência da Maçonaria ao tempo de Salomão. a coluna compósita lembra o Or\ que reúne as proposições das discussões em L\ conciliando-as e “fechando o triângulo”. dórica e corínthia. lhe é assinalado a interpretação dos 5 órgãos dos sentidos. preparada sem machado. 1993. Aritmética. Música e Astronomia. nem martelo. por tanto. de Frederico O. que constitui o seu objectivo de evolução. O desenhista colocou nestes 5 degraus um corrimão sustentado por 5 colunas cada uma delas correspondente a uma ordem grega diferente. após completar os três lances de 3. a ordem toscana é reconhecida como a mais simples e sólida das cinco ordens de Arquitetura. Paulo. Ed. Pessoa de Barros. No primeiro grau foram estudadas em detalhe o referente às colunas jónica. é italiana. Nele sobe-se aos seus andares por escadas em caracol. pois na Maçonaria. elas representam as cinco ordens nobres da arquitetura antiga. . Pensamento.com/segundo_grau. O terceiro lance da escada é de sete degraus e cada um deles representa uma das sete artes e ciências do mundo antigo: Gramática. jónica. (retirado de http://gremioestreladalva. que indicam ao Iniciado que é nele mesmo. 9ª. no silêncio da meditação. o templo em que cada maçon é uma das sua pedras.. Retórica. fazer uma “reconstituição” material do Templo de Salomão. é voltando-se sobre si mesmo. um símbolo. 5 e 7 degraus é que o Comp\ chega à C\ do M\ (retirado de http://www. dórica. p. a toscana. como indica seu nome usa elementos dos capitéis das colunas jónica e corínthia. originaria da antiga Etruria. corinthia e uma compósita.e o substancial e.html) Deste modo cada um de nós tenta também.com/2006/09/o-templo-desalomo. por “espirais”. É lição de Jules Boucher contido na célebre A Simbólica Maçônica – segunda as regras da simbólica esotérica e tradicional (trad.blogspot. a ligação entre os Homens e Deus. Para o maçom. tão profunda e tão bela”. Para elevar-se. Como é frequente. na sua busca de aperfeiçoamento. Duas breves notas: a primeira. tiver por mais adequado. do seu tempo de estudo. das etapas em que este é dividido e desenvolvido. com 3.com. enfim da sua idade na Maçonaria. onde cada maçom é uma pedra. Rui Bandeira . através da qual a Terra e o Céu se uniriam e por onde desceriam os dogmas divinos revelados aos homens e ascenderia o espírito humano. Tem por materiais construtivos a pedra (estabilidade). Mais do que receber e apropriar-se das interpretações feitas por outrem. Os Mestres guiam-nos.rudah. pois. é necessário que o obreiro suba por uma escada em caracol. designadamente referentes ao grau de desenvolvimento do maçon em função do seu grau. símbolo eminentemente cristão. preparada sem machado nem martelo nos silêncio da meditação. que pretende figurar a Revelação. (retirado de http://www. ensina Boucher. mas apenas em sua significação esotérica.br/modules/news/print. “o Templo de Salomão não é considerado nem em sua acepção religiosa judaica. deve cada maçon meditar ele próprio no significado de cada símbolo e adoptar o que. 5 e 7 degraus podem ser interpretados conforme a segunda citação supra. os símbolos não são unívocos na sua interpretação. que o que o maçon deve buscar se encontra dentro de si mesmo. o seu entendimento. para frisar que os diferentes lanços das escadas. segundo a sua mentalidade. mas também pode deles retirar-se outras interpretações.estrela. da reflexão e da sua indispensabilidade no trabalho de aperfeiçoamento do maçon. símbolo inequívoco da reflexão. no seu anseio de se unir a Deus.php? storyid=15) Destes textos. Este é um símbolo claramente religioso. por muito estudioso que seja. Aquele respeita ao trabalho e à acção do homem. a madeira do cedro (vitalidade) e o ouro (espiritualidade). não nos impõem caminhos! A segunda para alertar que a escada em caracol não deve ser confundida com a escada de Jacob. o seu desenvolvimento. ressaltam.nada mais – é o ideal jamais terminado. as noções da dificuldade do trabalho do maçon. I. Então. como o próprio nome diz. ao atingir o Grau de Mestre que é o esplendor da sua carreira maçônica. ou se reveja e se reexamine.br/2010/09/escada-de-caracol. ou iluminar. pois exige simbolicamente ao iniciado. Alfério Di Giaimo Neto http://maconariaartigos. A escada já relembra o salmista bíblico. é uma escada em espiral. que ao subir se contorne sobre si mesmo.html ESCADA DE CARACOL ESCADA DE CARACOL José Luiz Teixeira do Amaral No templo de Salomão. preparando-se para entrar no Grau de Mestre. nesse grau. 5 e 7 degraus. níveis superiores. cada vez mais aperfeiçoados. e é o Símbolo do Companheiro.'. o Obreiro poderá começar a transmitir seus conhecimentos adquiridos. com 3. vamos nos aprofundar no ocultismo que há dentro destes valores numéricos. Assim. quem tiver o coração puro e as mãos limpas e demonstra que esta subida não é simples nem fácil.blogspot. 5 e 7 degraus. ele deve girar em torno de si . a mente dos novos Aprendizes e de todos com os quais convive. absorvendo tudo a sua volta e atingindo. e isso é típico desse grau. quando diz que só subirá a montanha do Senhor. No Grau de Companheiro é onde o Obreiro adquire o máximo de conhecimentos. sem esmorecer e mostra-la ao mundo. Simbolicamente. Além de já sabermos que 3 governam a Loja. além disso. Ser Mestre Maçom não é ser o dono da Verdade! Mas é ser dono da própria vontade e buscá-la.'.A Escada em Caracol. M. cinco a constituem e sete ou mais a . a escada de caracol era constituída por 3.com. A escada é recurvada em 3 lances. clarear. e se defronta com a necessidade de se conhecer e de responder o que se é. cheirar e provar. o amor.m. entre outras coisas.tornam perfeita. Na quinta viagem. rememorando o número 3. toscana e compósita. dórica.: que fecha o triângulo da L. medita. Também. Também relembram as cinco viagens. raciocínio. Na segunda viagem com a régua e o compasso. Também representam as 5 colunas: jônica. assim como as 3 colunas: jônica. Na primeira viagem com o maço e o cinzel. onde se trabalha artisticamente a p. onde adquirirá firmeza. do campo moral. a fé. As 3 primeiras já conhecemos suas simbologias. Os cinco degraus seguintes nos indicam os sentidos: ouvir. a sabedoria. dórica e corinthia e outras simbologias do número 3. ver. revê todo o caminho feito. que nos possibilitam o conhecimento do mundo imediato.b. A compósita ou composta usa elementos das colunas jônica e corínthia. apalpar. do nível e do esquadro que conhecemos no primeiro grau. Na terceira viagem com a régua e a alavanca. terceira etapa do estudo. lembramos da importância do prumo. a moral. auto confiança. força incalculável. diante de toda a simbologia exposta na iniciação. Hiram de Tiro e Hiram Habib. em quarta etapa.: . corínthia. etc. da igualdade social. coragem. da correção das falhas e desigualdades. o conhecimento. segurança lógica. Salomão. sem ajuda de ferramentas e em sentido oposto. cuida da retidão. trabalhará entre outras coisas. Na quarta viagem com a régua e o esquadro. Este é o grande lance do c. lembra o OR. etc. blogspot.com. . Salomão gastou 7 anos e mais para acabar a perfeição e grandeza de seu templo. Para atingir a câmara no final da escada. o iniciado tem que voltar-se várias vezes em sua vida. embora tenha uma ideia geral sobre a estrutura da mesma.: O terceiro lance da escada é de 7 degraus e recorda as 7 artes e ciências do mundo antigo: gramática. geometria. uma direção projetada. lógica. Elaboro cada texto separada e sucessivamente. música e astronomia. mas só o evoluir dos textos e o estudo que faço na preparação de cada um acabam por determinar a evolução da série e só no final verifico se a conclusão que posso tirar é a que antecipava no momento em que decidi iniciar a série. Tenho um ponto de partida. não tenho fixado o sentido de cada texto.html uando inicio uma série de textos. aritmética. Trabalhar a pedra (estabilidade). espero um determinado ponto de chegada.A toscana é simples e sólida e relembra o dossel e o trono do V. retórica. sobre si mesmo. alguns já depois de iniciada a publicação da série.br/2011/06/maconaria-e-filosofiapitagorica_16.: M. a madeira de cedro (vitalidade) e o ouro (espiritualidade). http://a-partir-pedra. concentra-se em especial nos primeiros números primos: UM. porém. no âmbito do ofício de construtor em pedra. sobretudo no Reino Unido. ao longo do estudo para este conjunto de textos: no pressuposto de que a numerologia maçónica deriva da filosofia pitagórica. em diferentes graus de desenvolvimento. embora notoriamente simplificado. foi possível verificar que a relação da Maçonaria com os números é bem mais restrita e simplificada do que a original filosofia pitagórica. Ao longo destes textos. entendo que é herdeiro do significado pitagórico. Desde logo. à exceção do DOIS. mas reconheço que a mesma não passa disso mesmo. TRÊS. DOIS. não dedica a maçonaria particular atenção. de uma tese.e reservadamente . denotando uma progressiva deterioração e simplificação dos significados originais através do percurso numa longa cadeia de transmissão oral. seguindo um percurso já neste blogue referenciado na série de textos dedicada à Lenda do Ofício. Um outro aspeto não logrei dilucidar. que necessitará de confirmação fáctica e. confirmar se existem indícios dessa transmissão nos documentos operativos medievais que foram encontrados. Não pude. CINCO e SETE.Quanto ao tema que hoje termino.. hipótese era. . mais do que hipótese não é.transmitidos em conjunto com os conhecimentos de geometria. Portanto. de uma hipótese. Outra possibilidade é a de a introdução desses conceitos na Maçonaria ter sido efetuada por via "erudita". por que forma ocorreu essa derivação? Uma das possibilidades é que os conceitos filosóficos pitagóricos tivessem sido oralmente . dos conceitos maçónicos em relação aos originais pitagóricos. quando não mesmo apenas um resíduo do conceito pitagórico original. confirma a expetativa inicial. quase corruptela. documental. sem contudo lhe ter acrescentado prova concludente. Quanto ao significado maçónico. a conclusão final. continuo a perfilhar a tese. no meu entender. E a atenção maçónica. aquando da evolução da maçonaria operativa para a maçonaria especulativa e redação dos modernos rituais. Nesse sentido. a tese defendida foi expressa logo no início: a referência maçónica aos números. aos números pares. a numerologia maçónica. Percorrido o ciclo de textos. por agora. na medida do possível. deriva da filosofia pitagórica. Consistente com essa possibilidade é a enorme simplificação. O CINCO já tem manifestas referências a outros entendimentos. em relação ao significado pitagórico do SEIS.. à falta de mais completa confirmação. o "erudito" que porventura tivesse introduzido os conceitos pitagóricos nos rituais ter-se-ia sentido a pisar terreno mais seguro ao concentrar-se nos três primeiros números. Resumindo: a tese exposta ao longo desta série de textos é isso mesmo. uma hipótese. uma tese. numa primeira análise. haverá ainda que procurar determinar se a evolução dos pitagóricos para a moderna maçonaria especulativa se fez por via "popular". e o SETE herda.) sobre os conceitos originais.Se a extrema simplificação dos conceitos conduz. OITO e NOVE.blogspot.br/2011/04/escada-em-caracol. uma teoria. TRÊS e QUATRO.: chega ao grau 3 – sua alegoria representa as dificuldades a vencer para que possa atingir este objetivo. confortada com indícios históricos bastantes. Logo. aquando da elaboração dos rituais pós-transição para a maçonaria especulativa.com. através do ofício da construção em pedra e da maçonaria operativa ou se decorreu de uma introdução "erudita". na Maçonaria. onde a própria representação geométrica dos mesmos é mais claramente elucidativa. Se o for.: M. É formada por três lances: . ou quase. o simples passar do tempo levou a que. DOIS. http://romulomoraes.não particularmente desenvolvidas e nem sempre inteiramente coincidentes ao UM. até da Renascença.. SETE. mais cuidada reflexão alerta-nos para o facto de que. Repare-se que. mesmo os estudiosos. que será. ou não. acabassem apenas por ficar com umas leves luzes (e porventura algumas apagadas. mesmo em meios académicos. ao ceticismo em relação a esta hipótese (o erudito introdutor dos conceitos deveria conhecer os termos da filosofia pitagórica e seria natural que a introdução dos conceitos nos rituais fosse efetuada em termos mais consistentes com a filosofia original). não existindo registos escritos das teses pitagóricas. mais breves ao CINCO e ao DEZ e verifica-se uma omissão. efetivamente perdidos no tempo. objeto de confirmação documental ou. pelo menos. existem referências .html É por esta escada que o Comp. o que será apenas um possível significado pitagórico do número. E por fim. a sabedoria. tato. Geometria. Podem ser interpretados como os três graus simbólicos ou como as luzes da loja (2° Vig. Assim. pode-se verificar duas escolas do início da Filosofia Moderna : Empirismo e Racionalismo (Francis Bacon e Descartes). Lógica. Aritimética. é necessário unir razão e sentidos se quisermos atingir o conhecimento. o nível e o esquadro sucessivamente.:) No segundo lance que se compõe de 5 degraus estão representados os 5 sentidos(audição.: e Ven.: é difícil de ser percorrido e exige pesquisa e observação – esforço este que aumentará sua força interior e o tornará um homem consciente de seus deveres e apto a alcançar suas metas.O primeiro tem 3 degraus onde temos o prumo. . os 7 últimos degraus representam as 7 artes liberais da antiguidade: Gramática.: M.: M. olfato e paladar) – é importante esta representação pois nada existe em nossa inteligência que não tenha passado pelos sentidos como já afirmava Aristóteles. música e Astronomia. 1° Vig. as sete artes liberais da antiguidade nos mostram a necessidade do uso da razão para que se possa aprender alguma coisa. Enquanto os degraus dos sentidos nos lembram da percepção sensorial na obtenção de conhecimentos. visão. Retórica. Observando esta disposição. O caminho do Comp.: .
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