Trabalho Bacia Corrego Do Nado 19.11 (5)

March 24, 2018 | Author: Daiana Cristina | Category: Hydrology, Drainage Basin, Soil, Flood, Erosion


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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA ENGENHARIA AMBIENTAL Vanessa R.CriscoloVieira Daiana Cristina Pereira da Silva Renata dos Santos Dutra Nayara Cristine Pinheiro Reis Elis da Costa Jota Kezia de Cássia Nicole Vuicik TRABALHO DE HIDROLOGIA E GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 21 de Novembro de 2012 Belo Horizonte 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA ESTUDO HIDROLOGICO DA BACIA DO CORREGO DO NADO Trabalho apresentado como requisito de avaliação da disciplina Hidrologia e Gestão de Recursos Hídricos, do curso de Engenharia Ambiental do Centro Universitário UNA, orientado pelo professor: Isaac Henriques de Medeiros. 21 de Novembro de 2012 Belo Horizonte 2 .....................Uso do Solo............................................................3 .1..........Densidade de Drenagem (Dd).......3....Declividade Média do Curso d´água principal...............Ordem dos curós d’agua............................................................................................8 4....................................4..............................3...............................................................Comprimento do Curso d´água principal...........................10 4.....................................................................3.....................................5 Objetivos (Geral e específico)......19 5...........................Cobertura do Solo...1 ...................................Sinuosidade do Curso d´água..Coeficiente de Compacidade (Kc).......................17 5...............8 4.....................Ordem dos Cursos d´água...............2 ..................6 Fundamentação Teórica/Metodologia....11 4.........Amplitude Altimétrica.Vazão Média Anual.............................1.....................................................................................2 .........11 4...................................1 .....................................4 Caracterização da área ................................................................Sinuosidade do curso d’agua: .............................................Fator de forma (Kf).......12 4.......................1.........4...........3 Rede de Drenagem......................................................1 .....11 4....................................7 4.......18 5......................17 5........4.........3.............................4 Introdução/ Justificativa.....................................................................................4 ....2 .........................3....................................................................5 ...............................................5 Uso e Ocupação do Solo...................................1 .5 ..8 4.........Hidrológicas............................................2....................................................................................................................1.........9 4...4...................................7 4..................................................4 .Tempo de Concentração ...........................................................3.......................................................12 4....5........1 .....................19 5..................................3 ....1.....4 ..............9 4............Densidade de Drenagem (Dd)......2 Relevo........................................................................5 .......................20 3 ........................................Padrão de Drenagem.....................................................................................12 4...............................2 ...4 Hidrológicas............2.................................Área Total.5................Descarga Média Anual.....18 5...........1 ...................Rede de drenagem..Perímetro Total........2 ....................................................................Padrão de drenagem................................2....3 .................................................................................2 .............................Coeficiente de escoamento.........1....................................Amplitude altimétrica(H).........................................................................................................................12 4..9 4..............................................................6 4............................4........1 ...........3.........7 4.........................Comprimento total dos Cursos d´água......................................................................................................2 ..................13 4.......13 Resultado.............Declividade Média do Curso d´água principal.........16 5.....................................................3.................6 4.........20 5......................................................3 ..........................................................................4 – Áreas de Preservação Permanentes Preservadas e não Preservadas...........1 .............2........Sumário Resumo..........5....................................................................12 4........1 Geométricas.........................................................................4 .....................3 ................Relevo.......16 5.1 .................................................Coeficiente de impermeabilização: .........................................15 5..................População Total...................................................................................................8 4.........................7 4.................................................................................................................Fator de Forma (Kf)..................Coeficiente de impermeabilização....2 ..........................................................3 .............1......1...........................................4...............1 Geométricas..........................2 ...........................3 .............................20 5.....................................11 4.........................................................................................19 5...8 4..6 4................19 5.5.........................Coeficiente de Compacidade (Kc).............. ......25 Resumo O presente trabalho consiste na caracterização da bacia hidrográfica do Córrego do Nado........................................................... área........................................5..........Vazão Média Anual........................ hidrologia.......2 .................................4 .................................... Palavras-chave: Bacia hidrográfica........................ A partir dos conhecimentos adquiridos na disciplina de Hidrologia e Recursos Hídricos............ sinuosidade dentre outros...................................................... Para maior observação das características locais...................... foram calculados parâmetros de caracterização da mesma à partir dos dados obtidos...............2 ............................... 4 ..21 5.........................5.....5 ........Cobertura do Solo........24 Referências Bibliográficas........................................5...22 5...................... o que acaba por interferir diretamente no desenvolvimento das cidades...Uso do solo...........Uso e Ocupação do Solo... Introdução/ Justificativa A geração de grandes impactos ambientais é proveniente do acelerado crescimento urbano.............22 5......21 5.........................3 .....................População Total.......5............................... córrego do nado...................................5. foram feitas visitas a campo............................. foi usado o sistema ArcGis para delimitação e obtenção de dados como comprimento....................... relevo.4..... Para tal finalidade.........22 5. quanto à sua geometria....... características hidrológicas e de uso e ocupação do solo..1 .............. bacia de drenagem.....22 Conclusão.Áreas de Preservação Permanentes Preservadas e não Preservadas..... que se encontra na região norte de Belo Horizonte. A partir de sistemas ineficazes de drenagem. é um curso d’água localizado em maior parte no centro de um parque urbano. favorecendo assim o escoamento superficial. Caracterização da área O Córrego do Nado. pavimentações de ruas. dentre outros acabam por promover a impermeabilização do solo. o Parque Municipal Fazenda Lagoa do Nado. conforme figura abaixo: Figura 01: Mapa de Localização 5 . acarretando em perdas e prejuízos. englobando a análise dos aspectos referentes à ocorrência de enchentes. a ocorrência de enchentes torna-se cada vez mais propícias. ficando mais evidente as consequências para o Meio Ambiente. numa área intensamente urbanizada formada pelos bairros Planalto e Itapoã. A partir disso. objeto deste estudo. o presente trabalho propõe apresentar a caracterização fisiográfica e morfométrica da sub bacia do Córrego do Nado em Belo Horizonte. o que reduz ou impede a infiltração das águas que são advindas das precipitações.A partir da exploração da água e dos recursos naturais. Precipitações. o espaço físico transforma-se. pelo qual se superpõe ao mapa topográfico uma grade quadriculada em escala conhecida.A área de drenagem é um dado fundamental para definir a potencialidade hídrica de uma bacia hidrográfica. 6 . realizar o traçado de seu contorno.1. simplesmente. a sua área pode ser determinada com o uso de planímetro. pode-se utilizar o método das quadrículas. ou eletronicamente quando se tem o mapa digitalizado. Alternativamente ao uso do planímetro. uma vez que a multiplicação dessa área pela altura da lâmina d’água precipitada define o volume recebido pela bacia. é preciso. Fundamentação Teórica/Metodologia 4. ainda. A área da bacia hidrográfica constitui-se. obtém-se a área da bacia hidrográfica. enquanto bacia menores podem ser medidas em hectares (1 ha = 10^4 m2). Delimitada a bacia. área da bacia hidrográfica.Área Total A área de drenagem da bacia hidrográfica ou. em elemento básico para o cálculo de outras características físicas da bacia [2].Objetivos (Geral e específico) Objetivo Geral: Caracterização ambiental da sub bacia do Córrego do Nado no município de Belo Horizonte. em primeiro lugar. embora mais laborioso. ou seja. multiplicando-se o número de quadrículas pela área de cada quadrícula.1 Geométricas 4. estabelecer o traçado da linha de separação das bacias vizinhas. Para se fazer a sua determinação. Ás áreas de grandes bacias são normalmente medidas em quilômetros quadrados (1 km² =10^6 m2). Objetivo específico: Apresentar a caracterização fisiográfica e morfométrica da sub bacia do Córrego do Nado em Belo Horizonte.1 . e conta-se o número de quadrículas inseridas no mapa topográfico. A área da bacia hidrográfica é determinada em mapas topográficos. é a área plana (projetada sobre o plano horizontal) limitada pelos divisores topográficos da bacia. principalmente pela geologia.1.5 . Esse coeficiente é um número adimensional que varia com a forma da bacia.1.28 x (P/√A) Sendo Kc = Coeficiente de compacidade. para uma bacia alongada. podendo ser calculado na seguinte equação [13]: Kc = 0.4 . Quanto mais irregular for à bacia.Padrão de Drenagem É a descrição textural da paisagem. Constitui a relação entre o perímetro da bacia e a circunferência de um círculo de área igual ao da bacia [9].1. Um coeficiente mínimo igual a uma unidade corresponderia a uma bacia circular e. As encostas não têm orientação dominante.Perímetro Total Comprimento da linha imaginária ao longo do divisor de águas. podendo ser influenciada por algumas características. correspondendo a razão entre a largura média e o comprimento axial da bacia (da foz ao ponto mais longínquo do espigão). Classifica-se em: Dendrítico: (tree-like) ocorrem em terras altas nas quais o regolito e a rocha mãe oferecem uma resistência relativamente uniforme à erosão.1. Retangular: padrões de áreas de falhas onde os cursos seguem as linhas de falha. O fator de forma pode ser descrito pela seguinte equação [13]: F= A/L² Sendo F = Fator de forma.3 . maior será o coeficiente de compacidade. 7 . Podem atuar também sobre alguns processos hidrológicos ou sobre o comportamento hidrológico da bacia.2 . A= Área de drenagem e L= Comprimento do eixo da bacia 4.Fator de Forma (Kf) Relaciona a forma da bacia com a de um retângulo. P = Perímetro e A = Área de drenagem. [13] 4. seu valor é significativamente superior a um. independentemente de seu tamanho. 4.4.Coeficiente de Compacidade (Kc) Relaciona a forma da bacia com um círculo. causa variações na evapotranspiração. O seu comprimento. a qual. Hm= P1-P2 Onde. é medido no mapa topográfico com o uso do curvímetro [2]. evaporação e transpiração.1 . são as possíveis variações de precipitação anual com a elevação [13].2. portanto.Declividade Média do Curso d´água principal A declividade relaciona-se com a velocidade em que se dá o escoamento superficial. 4.1 . consequentemente sobre o deflúvio médio.3. afetando. Mais significativas. por sua vez.2 Relevo 4. Radial: associado a vulcões [12]. 4. Grandes variações de altitude numa bacia acarretam diferenças significativas na temperatura média. sendo que os picos de enchente. indicado por L.Comprimento do Curso d´água principal O rio principal de uma bacia hidrográfica é normalmente considerado como sendo aquele que drena a maior área dentro da bacia. o tempo que leva a água da chuva para concentrar-se nos leitos fluviais que constituem a rede de drenagem das bacias. porém.2. P1 = Ponto mais alto e P2 = Ponto mais baixo. A variação de altitude associa-se com a precipitação. 4.Amplitude Altimétrica É a variação entre a altitude máxima e altitude mínima. infiltração e susceptibilidade para erosão dos solos dependem da rapidez com que ocorre o escoamento sobre os terrenos da bacia [13]. 8 .Treliça: em áreas onde rochas de resistência desigual estão dispostas em dobras ou colinas longas ou em áreas de topografia pouco acentuada e resistência relativamente uniforme (planícies costeiras).3 Rede de Drenagem 4.2 . Hm = Amplitude Altimétrica. 4. O resultado da sinuosidade de um curso d’agua é obtido realizando a relação entre o comprimento total do rio principal (L) com o comprimento do talvegue (Lt). ou seja. em um mesmo ambiente climático. gerando possibilidades maiores para esculturação de canais permanentes e consequentemente densidade de drenagem mais elevada [13] 4. pois esta relacionado a quantidade de tempo necessário que a água levará para atravessar todo o sistema.2 .Sinuosidade do Curso d´água A sinuosidade de um curso d’agua é considerada uma característica muito importante de uma bacia hidrográfica. sendo o talvegue considerado a medida em LINHA RETA entre os pontos inicial e final do curso d’ água principal. Sin= L/ Lt 9 .4. Dd = Densidade de drenagem.3. definida por Horton (1945). Lt = Comprimento total e A = Área de drenagem.4 .é um fator controlador da velocidade do escoamento [15].3. O comportamento hidrológico das rochas. pode ser calculada pela seguinte equação: Dd = Lt/A Onde.3 .Comprimento total dos Cursos d´água Considerando apenas o comprimento do curso d’água tem-se que quanto maior for o curso de água maior será o tempo de retenção do volume precipitado. vai repercutir a densidade de drenagem.3. correlaciona o comprimento total dos canais ou rios com a área da bacia hidrográfica. ou seja. Para calcular o comprimento devem ser medidos tanto os rios perenes como os temporários. onde a infiltração é mais dificultada há maior escoamento superficial.Densidade de Drenagem (Dd) Segundo Crhistofoletti (1969). podendo receber cursos d’água de 2ª e 1ª ordens.Cursos d’água de 3ª Ordem: são formados pela união de 2 ou mais cursos de 2ª ordem. podendo receber cursos d’água de 1ª ordem. tem-se uma subjetividade associada com a localização desta nascente. Assim.4. De modo geral. desde a seção de controle até sua nascente.Cursos d’água de 3ª Ordem: formados pela união de 2 ou mais cursos de 2ª ordem. 10 . mais acidentado deve ser o relevo. A ordem da rede de drenagem fornece informação sobre o grau de ramificação e permite inferir sobre o relevo da bacia. . um canal de ordem u pode possuir tributários de ordem u-1 até 1. A ordem dos cursos d’agua é um tipo de classificação que foi criada com o intuito de identificar o grau de ramificação de uma bacia.Cursos d’água de 2ª Ordem: formados pela união de 2 ou mais cursos de 1 ª ordem.Ordem dos Cursos d´água Uma bacia hidrográfica é composta pelo o rio principal e seus afluentes. . Portanto. .Cursos d’água de 1ª Ordem: são todos os canais sem tributários.Cursos d’água de 1ª Ordem: são aqueles que não possuem tributários. O mesmo raciocínio é valido para cursos d’água de 2ª ordem. Método de Horton Esta metodologia pode ser resumida da seguinte forma: . que consiste em passar uma perpendicular pela junção dos canais e adotar o canal determinado pelo menor ângulo. .Cursos d’água de 2ª Ordem: são formados pela união de 2 ou mais cursos de 1ª ordem. podendo ter afluentes de 1ª. quanto mais ramificada for a rede de drenagem. mesmo que corresponda à nascente dos cursos d’água principais. Método de Strahler .3. desde a junção com um de 3ª ordem até sua nascente. Isto significa designar a maior ordem ao rio principal. Existe um método para separar a nascente do tributário de ordem 1.5 . ou seja. é o tempo para que a totalidade da bacia contribua para o escoamento superficial na secção considerada. 4. fundamentalmente. PRECIPITADO)[3].4 Hidrológicas 4. uma vez que a maioria dos estudos está ligada ao aproveitamento da água superficial e à proteção contra os fenômenos provocados pelo seu deslocamento (erosão do solo. o método de Horton apresentará um menor número de canais.Coeficiente de escoamento O escoamento superficial é o segmento do ciclo hidrológico que estuda o deslocamento da água na superfície da terra. 4. numa dada secção de um curso de água. A capacidade de infiltração dependerá do tipo de solo e.1 .4. Pode-se analisar também que. 4. Pode também ser definido como o tempo necessário para que uma gota de água caída no ponto hidraulicamente mais afastado da bacia atinja a secção considerada. Tem origem.2 . Observa-se que a subjetividade a respeito de nascentes deixa de existir neste método. 11 . resume-se este método da seguinte maneira: um canal de ordem u é formado por 2 canais de ordem u-1.Coeficiente de impermeabilização: Parte da água precipitada é infiltrada no solo por meio da capilaridade e da ação da gravidade sobre a mesma. Uma das grandezas relacionadas ao escoamento superficial é o COEFICIENTE DE ESCOAMENTO. o qual é dado pela fórmula: C: VE (VOL. ESCOADO) / VP (VOL. nas precipitações e constitui.3 . podendo receber afluência de qualquer ordem inferior. etc.Tempo de Concentração Tempo de concentração de uma dada bacia hidrográfica. sobretudo do coeficiente de impermeabilização que determinará a quantidade máxima que um solo pode reter [7].Da mesma forma.4. para o engenheiro.).4. inundação. a mais importante das fases do ciclo hidrológico. que possibilitem analisar a expansão da atividade antrópica no espaço. As unidades de medida adotadas são geralmente o m³/s.Descarga Média Anual Volume de água que passa em um canal fluvial em uma unidade de tempo medido [1].2 .5 Uso e Ocupação do Solo 4. constituído de forma estável. 4.População Total Toma-se a definição dada por Livi-Bacci. ou seja.5. bem como das estruturas legais e de gerenciamento das bacias hidrográficas. m³/h.4 . declínio dos recursos públicos e conscientização da sociedade. l/h ou o l/s.4. as seguintes: crescimento populacional e pressão pelo desenvolvimento. Estas forças motivadoras são. fracasso de leis e programas que promovem ações exclusivamente nos sintomas dos problemas de recursos hídricos.1 .5. evidenciada pelas várias formas motivadoras que atuam em âmbito regional. e passa a exigir mais do poder publico e das políticas publicas [4]. que passa a reconhecer seu papel no desenvolvimento do território. não atacam as causas.4. étnicas e religiosas” [11]. jurídicas.[11] 4. para quem população é "um conjunto de indivíduos.4. 12 . o uso do solo.Uso do Solo Em uma Bacia hidrográfica. Isto significa que a vazão representa a rapidez com a qual um volume escoa. rápidas alterações de ordem econômica. e seu padrão de alteração se inserem como variáveis fisicamente discerníveis. políticas.Vazão Média Anual A vazão pode ser determinada a partir do escoamento de um fluido através de determinada seção transversal de um conduto livre (canal. aumento da complexidade das questões ambientais.5 . 4. ligado por vínculos de reprodução e identificado por características territoriais. rio ou tubulação aberta) ou de um conduto forçado (tubulação com pressão positiva ou negativa). segundo Doppelt (2000). o que intensifica o processo de erosão e de carreamento de sólidos às calhas fluviais. transpiração e infiltração.Cobertura do Solo A cobertura vegetal da bacia hidrográfica exerce importante influência sobre a parcela da água de chuva que se transforma em escoamento superficial e sobre a velocidade com que esse escoamento atinge a rede de drenagem. favorecem a infiltração. provocando fissuras que. ainda. 13 . O maior volume do escoamento superficial e o menor tempo de resposta da bacia resultam no aumento das vazões de pico que. tem-se em conseqüência um aumento do escoamento superficial.florestas e demais formas de vegetação (Art. e reduzem o escoamento superficial. ar e águas. A vegetação influencia. juntamente com a redução da calha natural do rio. a biodiversidade. solo. bem como os solos compactados superficialmente. acelerando o assoreamento.4.3 . o processo de infiltração: as raízes modificam a estrutura do solo. respectivamente. A APP é constituída pela flora. Com o desmatamento. produzem maior escoamento superficial [2].[8] [10]. As características de permeabilidade e de porosidade do solo estão intimamente relacionadas com a percolação e os volumes de água de armazenamento. quando uma bacia é parcialmente urbanizada. Por outro lado. Por isso. 2º caput e 3º caput do Código Florestal).5.fauna. proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas”. o fluxo gênico de fauna e flora.4 – Áreas de Preservação Permanentes Preservadas e não Preservadas A Resolução CONAMA 302 de 20/03/2002 estabeleceu que a Área de Preservação Permanente (APP) tem a “função ambiental de preservar os recursos hídricos. Solos arenosos propiciam maior infiltração e percolação. a estabilidade geológica. O tipo de solo e o estado de compactação da camada superficial têm importante efeito sobre a parcela da água de infiltração. a paisagem.5. lagos e reservatórios. provocam freqüentes inundações. o sistema de raízes da vegetação retira a água do solo e a devolve à atmosfera através do processo de transpiração. Além disso. Quanto maior a área da bacia com cobertura vegetal. juntamente com a redução da velocidade do escoamento superficial. em decorrência das menores perdas por interceptação. os solos siltosos ou argilosos. ou sofre desmatamento. 4. maior será a parcela de água de interceptação. o escoamento superficial se dará de forma mais rápida sobre um terreno menos permeável e menos rugoso. 14 .Enquanto as APP´s se restringem as florestas e demais formas de vegetação. além disso. dependem de estudos técnicos e consulta popular. para que sejam definidas suas dimensões. as Unidades de Conservação (UC´s) possuem uma abrangência maior. não são áreas previamente delimitadas. e principalmente em qual grupo serão enquadradas. limites. quais atributos naturais serão protegidos. com proteção de diversos bens naturais. seja de Proteção Integral ou Uso Sustentável. Resultado 15 . 59km² 5.178). 250 L/s Inverno: 0. 306m Kc= 1.3 Ver item 5.2 Ver item 5.6m ou 2. As bacias com forma semelhante ao círculo 16 . 0023 (m/m).Geométricas Tipo de Análise Área Total Perímetro Total Coeficiente de Compacidade (Kc) Fator de Forma (Kf) Padrão de Drenagem Declividade Média do Curso d´água principal (m/m) Amplitude Altimétrica Comprimento do Curso d´água principal Comprimento total dos Cursos d´água Densidade de Drenagem (Dd) Sinuosidade do Curso d´água Ordem dos Cursos d´água Tempo de concentração Coeficiente de escoamento Coeficiente de impermeabilização Descarga Média Anual (m³) Vazão Média Anual (m³/s) População Total Uso do Solo Cobertura do Solo APP´s Preservadas e não Preservadas Resultado 1.1 .27Km/Km2 Bacia com a drenagem regular 1.1 Geométricas 5. o coeficiente de compacidade apresenta um valor próximo do coeficiente 1 (1.5.39 Dentrítica 0. 189 L/s 6623 habitantes Ver item 5. 60m 1647.Coeficiente de Compacidade (Kc) De acordo com os resultados encontrados.178 Kf= 0.5.1.4 Uso e Ocupação do Solo Hidrológicas Rede de Drenagem Relevo 5.44 Ordem 2 Não realizado Não realizado Inexistência de dados para caracterizar tal parâmetro.022km 1. Verão: 0.58m 2021.5. dada à realização de estudos hidrológicos na bacia Lagoa do Nado. concentrando assim um grande volume de água no afluente principal [15].3 .1.50: tendência mediana < 0. Bom Jesus.1. 306 m De tal forma medimos o Fator de Forma da Bacia da Lagoa do Nado que comprova o índice de enchentes onde o Kf é a relação entre a área e a largura da bacia: Kf = A/ L² Kf = 1.00 – 0. 022)² Kf = 0. Gameleira. A avaliação deste parâmetro permite definir que o Kf foi inferior a 0. Marimbondo.50: menor tendência a enchentes A bacia da Lagoa do Nado apresenta os seguintes dados: Área (A) = 1.022 m ou 2.Fator de forma (Kf) O fator de forma pode assumir os seguintes valores: 1.50 o que comprova que a bacia pode ter menor tendência a enchentes em relação a outra bacia com maior valor de Kf.tendem a chuvas mais intensas em toda sua extensão. outros como Cabral. são alguns dos exemplos que cursos 17 . mas os cursos d’água possuem um padrão fluvial meandrante com baixa sinuosidade. 5.022 km Perímetro (P) = 5.59km² Comprimento total da bacia (L) = 2.39 Observa-se que a bacia da Lagoa do Nado apresenta um fator de forma correspondem a 0.75: sujeito a enchentes 0.75 – 0. que são controlados por estruturas de base e também interrompidos por trechos retilíneos. Alem do Córrego do Nado.Padrão de drenagem A sub-bacia Lagoa do Nado está inserida na bacia do córrego do Onça.39. Engenho Nogueira e Ressaca.59/ (2. a qual apresenta um padrão de rede de drenagem regional do tipo dendrítico. Lareira.2 . [6] 5. a altitude máxima é de 820m e a menor é de 760m na planície do Córrego do Nado.Relevo 5. onde a cota é 750 m. 5.6m do exutório da bacia. poucos são os canais de drenagem que cortam o interior do parque.d’agua dentro da bacia do Onça que correm com preferência ao longo de fraturas [14]. O curso d’água inicial tem a cota máxima de 820m e a 20021.Declividade Média do Curso d´água principal Em Bases cartográficas da Prefeitura de Belo Horizonte obtido pelo Modelo Digital de Terreno gerado a partir de curvas de nível de eqüidistância de vinte metros.2.2 . 0023 (m/m)[15].DECLIVIDADE 18 . praticamente não há ravinamentos. sendo que.1 . O exutório é o ponto L. A declividade média é de 0. A declividade média do curso d’água é a taxa média de decrescimento da cota com a distância ao longo do curso d’água. BACIA DA LAGOA DO NADO . a topografia apresenta baixa declividade. Portanto há uma diferença de cota de 820-760 = 60 m ao longo de 20021. Além disso.6m. em bacias bem drenadas.5 Km/Km2. esse índice pode variar de 0.3 . obtido de acordo com o Sistema de Informações Geográficas ArCGis.5 Km/Km2 em bacias com drenagem pobre a 3. onde a altitude máxima foi de 820m e a mínima de 760m.Amplitude altimétrica(H) Através do software ArcGis. o valor da sinuosidade é de 1.27 Km/Km2. que corresponde a uma ferramenta de Sistemas de Informações Geográficas. Utilizando da forma Sin=L/Lt. 5. indicando assim.Sinuosidade do curso d’agua: O comprimento do rio principal(L). o valor encontrado de H=60m. ou mais.2 . De acordo com Villela e Mattos (1975). com a presença de poucas curvas.3.2 .Densidade de Drenagem (Dd) A densidade de drenagem (Dd) encontrada na bacia hidrográfica Lagoa do Nado foi de 1. 19 . observa-se um valor baixo de índice de sinuosidade. a partir desse resultado. possui um valor de 1216. para calcular a Amplitude Altimétrica (H) da bacia Lagoa do Nado.44.106 m. o que caracteriza uma região de processos erosivos e relevo suavemente ondulado [15]. foi medido em 1746. assim. foram utilizadas curvas de nível do IBGE com equidistâncias de 20m e escala de 1:50 000.Rede de drenagem 5. conforme pode ser visto no mapa em anexo. a bacia possui uma formação pouca sinuosa. 5.3. dessa maneira.2.58 m e o comprimento do talvegue(Lt). que a bacia em estudo possui drenagem regular [15].Figura 02: Declividade Bacia Lagoa do Nado 5.1 . sendo estas apenas duas. conforme imagem abaixo. Como as duas ramificações são de primeira ordem.3.Ordem dos curós d’agua A bacia do Córrego do Nado é considerada sendo de segunda ordem. as quais foram de primeira ordem.3 . para a classificação do curso principal realizou-se a soma das duas ramificações. estacionamentos para carros e alguns tipos de telhados) e as que não estão diretamente conectadas à rede de drenagem (superfícies que primeiro escoam sobre outras superfícies para logo atingir o sistema de drenagem).Hidrológicas 5. Figura 03: Ordem dos cursos d’água 5. pois a mesma.5. entretanto a Bacia da Lagoa do Nado 20 .Coeficiente de impermeabilização As áreas impermeáveis podem ser subdividas em áreas que estão diretamente ligadas ao sistema de drenagem (ruas pavimentadas. o que resultou sendo de segunda ordem.4. observou-se que a região Norte apresentava um Coeficiente de impermeabilização baixo em relação ao conjunto da cidade (45 e 64%).4 . De base com no livro Estudos Urbanos de Belo Horizonte.1 . pois poucas ramificações. foram feitas de três a cinco medições em cada ponto. 189 L/s no inverno. o bimestre julho-agosto marca o período de maior deficiência hídrica. e medição do tempo em cronômetro digital. e n é o número de medições. sua transformação em nascente temporária ou sua migração para jusante. t é o tempo (em segundos). Em que: Q é a vazão média observada (l/s).5 . medida de forma direta através da coleta da água – mais próximo possível dos pontos ou áreas de exfiltração – em sacolas plásticas adaptáveis ao substrato do fluxo.4. Utilizou como base um estudo de nascentes realizado em 2009 onde verificou-se que o bimestre dezembro-janeiro é caracterizado pelo maior excedente hídrico. há uma grande contribuição dos efluentes urbanos na vazão dos cursos superficiais da capital. resultando. nas maiores vazões dos canais de drenagem. Para minimizar os possíveis erros de coleta. A água coletada é transportada para um medidor graduado. a redução do fluxo pode significar o desaparecimento da nascente. 5. [5] 5. O corpo pode sofrer um processo chamado “Eutrofização” fenômeno resultante da poluição que diminui a quantidade de oxigênio na água destruindo fauna e flora de muitos ecossistemas aquáticos.Vazão Média Anual As conseqüências da alteração do espaço em uma metrópole emergem em diversas escalas ambientais. Observou-se que para os fins deste trabalho a vazão medida foi 0. após a retirada de água do solo.se caracterizaram por uma impermeabilização baixa. No que tange à qualidade das águas. Calculou-se em l/s no verão e no inverno. sendo realizada a leitura do volume. 250 L/s no verão e 0. sendo o período mais provável de menor vazão.2 . Entretanto.Uso e Ocupação do Solo 21 . Acredita-se que as principais conseqüências das intervenções urbanas na dinâmica das nascentes são as alterações de vazão. em teoria. v é o volume de água (em litros). Quanto maior o Coeficiente de Impermeabilização maior é a vazão a ser escoada pelo sistema de drenagem. Em casos extremos. A vazão é então foi calculada pela fórmula: Q = S (v/t) / n. Pesquisadores da UFMG identificaram no PMFLN 127 espécies de árvores entre exóticas (25%) e nativas (75%) com destaques para o Ipê.5.5. tatu. localizada na região norte de Belo Horizonte. 5. pequi.5. como no caso de Belo Horizonte. Barbatimão. biguá. Em curto prazo. um trecho de mata ciliar circundando uma lagoa e áreas de eucaliptal com sub-bosque (Domingues 2012). a mais visível conseqüência da urbanização para a população é o aumento do número e intensidade das inundações.3 . 5.Áreas de Preservação Permanentes Preservadas e não Preservadas 22 . importante para o equilíbrio ecológico da região.1 . morcegos. coruja. muitas vezes. compactação do solo e. Jenipapo. frango-d'água.5. uma área de proteção integral. Jatobá. Jacarandá de espinho. alma-de-gato. é consideravelmente maior. sapos e insetos. trinca-ferro. destaca-se o pica-pau. é possível verificar com análise visual e fotográfica que a Bacia Lagoa do Nado. a sua impermeabilização.População Total Em sentido amplo. com efeitos. Urucum. Goiaba brava.5. A intensidade dos impactos em metrópoles. irreversíveis. caxinguelê. etc.4 . Contudo.Cobertura do Solo A cobertura vegetal da área pode ser dividida em três fisionomias básicas: uma área composta por espécies típicas de cerrado. mico. anu. promovendo conseqüências mais severas à população e ao meio. cágados.2 . Guapuruvu. Aroeira-branca. O motivo para tal resposta do sistema hidrológico é a redução da capacidade de infiltração. os impactos urbanos podem gerar efeitos que somente serão percebidos pela população depois de décadas. gambá. cobras.Uso do solo O Parque Fazenda Lagoa do Nado é uma unidade de conservação localizada dentro da Bacia do Nado. Quaresmeira. Oiti. de intensa atividade antrópica. principalmente. lagartos. Porém. 5. está inserida em uma região populosa e povoada. seja por retirada da cobertura vegetal. Entre os animais. todos os sistemas hídricos sofrem alterações com processos antrópicos alterando suas características. estabelecendo assim grande potencial de carreamento de sedimentos. As Unidades de Conservação divide-se em dois grupos: Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável. O entorno da Unidade de Conservação apresenta intensa ocupação urbana. entulho. 23 . Minas Gerais. O PMFLN faz parte da Unidade de Proteção integral. A imagem abaixo ilustra a delimitação da área de proteção integral pertencente à Unidade de Conservação PMFLN. contido numa área de 30 hectares entre os Bairros Planalto e Itapoã. bem como recreação e turismo ecológico. no qual existe a preservação dos ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica. está localizado em uma Unidade de Conservação na região Norte de Belo Horizonte. É o local onde ocorrem pesquisas científicas. e lixo para o corpo d’água. o que prescreve pequena infiltração na bacia e consequente aumento do escoamento superficial. com grande parte da superfície impermeabilizada. Esse potencial é concretizado mediante ação das águas pluviais (em primeiro plano) e da água proveniente da lavagem de carros e quintais.O Parque Municipal Fazenda Lagoa do Nado (PMFLN). desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental. A imagem Georeferenciada abaixo ilustra as áreas de drenagens não protegidas da bacia pela legislação ambiental. está fora da área pertencente ao PMFLN que se encontra inserido na unidade de conservação com proteção integral. Figura 05: Drenagens não protegidas da bacia pela legislação ambiental Conclusão Utilizado com instrumento de estudo em grande parte do desenvolvimento do trabalho. estás áreas demarcadas em círculos. verificou-se a importância da aplicação do geoprocessamento no presente 24 .Figura 04: Delimitação da área de proteção integral Córrego do Nado. onde grande parte da bacia está inserida.Universidade Federal do Rio Grande do Sul .br/deciv/departamento/~carloseduardo/Escoamento %20Superficial. Escoamento Superficial .pdf.br/deciv/departamento/~carloseduardo/11Bacia %20Hidrografica. Outro problema é a presença de esgotos domésticos clandestinos ligados às canalizações de escoamento de água da chuva que atingem a Bacia do Córrego do Nado. em [4] DORNELAS. devido principalmente à intensa impermeabilização de toda a área do entorno.ANO 2003. Antenor R. acessado em 15 de novembro de 2012. A utilidade do geoprocessamento no monitoramento de áreas com maior necessidade de proteção ambiental. vem realizando projetos de educação ambiental com o objetivo de minimizar tais impactos e garantir a qualidade ambiental do curso d’água. Diante disso o presente trabalho alcançou seu objetivo onde constatou que as áreas ao redor das nascentes estão sofrendo um processo de intensa erosão principalmente na época das chuvas. Jr. Hidrologia Aplicada – Disponível em http://www. Referências Bibliográficas [1] ALCÂNTARA.Disponível http://www.em. [3] BARBOSA.estudo que envolve os sistemas ambientais e a dinâmica da natureza no espaço e no tempo. Bacia Hidrográfica. Análise da alteração do uso do solo em bacias hidrográficas . Caracterização e tipologia de nascentes em unidades de conservação de Belo Horizonte-MG com base em variáveis geomorfológicas. onde o volume de água que chega no córrego é bastante elevado.ufop.Universidade Federal de Minas Gerais Departamento de Geografia – ANO 2009 25 . [2] BARBOSA Antenor R. Miguel Fernandes. Enner Herenio de . acessado em 16 de novembro de 2012. morfológica e hidrológica da sub bacia.pdf . Tales Farina. incertezas hidrológicas e vazão fluvial: o caso do estuário do rio Anil Departamento de Oceanografia e Limnologia – UFMA .ufop. hidrológicas e ambientais .Instituto de geografia ufu programa de pós-graduação em geografia. possibilitou o levantamento de aspectos referentes à caracterização ambiental. A administração do Parque.Mudanças climáticas. promovido pela grande urbanização da região. Jr. [5] FELIPPE.em. MATTOS. Teodorico Alves. 8137/2000. p. Introdução a Hidrologia de Florestas. Luiz Eduardo Miranda J. Dr. et al. et al. S. Hidrologia aplicada. 2002. 1975. PB. [8] Lei 4. 2010 Campina Grande.agriambi. [14] UMBELINO.771/1965 e 7. Matos. Glauco J. [11] RODRIGUES. [13] TEODORO.8. A. [10] Resolução CONAMA 303 de 20/03/2002. nº 20 – ANO 2007. Caracterização morfométrica de bacias hidrográficas através de dados SRTM .. 26 .com.Revista UNIARA. n.Proposta metodológica para avaliação de população residente em áreas de risco ambiental:O caso da bacia hidrográfica do Corrego do Onça.819–825. Ciência e Tecnologia de São Paulo – Mecânica dos Fluidos. O conceito de Bacia Hidrográfica e a importância da caracterização morfométrica para o entendimento da dinâmica ambiental local . Valter Luiz Iost. acessado em 10 de novembro de 2012.14. 9959/2010. [12] SOARES.br . UAEA/UFCG – Disponivel em: http://www.803/1989 [9] OLIVEIRA. S.M.Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental v. Apostila de graduação Hidrologia Aplicada.[6] LAINA. Disponível em http://www. TEIXEIRA.DEAH. Paulo T. de. 245p. Rubem La. João Vianei. [15] VILLELA. Setembro 2004.UFMG – 2006. KAMEL. [7] Leis Municipais nº 7166/1996.infopedia. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil. Denilson.pt/$populacao-(sociologia).Instituto Federal de Educação. Hidrologia Aplicada – Depto de Engenharia Hidráulica e Sanitaria PHD 307 . acessado em 20 de outubro de 2012. SOBRINHO. Zahed Filho. . Anexo I 27 .
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