TPM - Manutenção Produtiva Total

March 18, 2018 | Author: Marcelo Rodrigues | Category: Human Resource Management, Production And Manufacturing, Business, Science And Technology, Technology


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Curso de especialização em ENGENHARIA DA MANUTENÇÃOTPM Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] Disciplina TPM: Manutenção Produtiva Total Neste módulo serão trabalhados o histórico e os princípios da manutenção produtiva total (TPM), os pilares de sustentação conceituam estudo das grandes perdas na abordagem TPM e as fases de implantação. Carga Horária: 20 Horas Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] NOSSA AGENDA Evolução dos Sistemas de Produção Definições Evolução da Manutenção Paradigmas da Manutenção Evolução da TPM Principais Perdas Objetivos da TPM Pilares da TPM Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] Evolução dos Sistemas de Produção 1800 1850 1970 2000 OPERAR CONSERTAR PREVENIR Fonte: CASTRO Daniel. E. 20ºCongresso Brasileiro de Manutenção 2005. Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] Evolução dos Sistemas de Produção 1960 Ocidente MRP 1970 PM, Preditiva 1980 Automação CEP 1990 Reengenharia 2000 RCM II ERP Japão CCQ TPM TQC JIT KANBAN Células Fonte: CASTRO Daniel. E. 20ºCongresso Brasileiro de Manutenção 2005. Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] Manufatura Enxuta ISO 9000 DEFINIÇÕES O que é manutenção? Manutenção manu = mão tener = ter Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] DEFINIÇÕES O que é manutenção? manutenção? “A manutenção é uma função empresarial, da qual se espera o controle constante das instalações assim como conjunto de trabalhos de reparo e revisão necessários para garantir o funcionamento regular e o bom estado de conservação das instalações produtivas, serviços e instrumentações dos estabelecimentos.” (OCDE 1963) “Combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a manter ou recolocar um item em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida. A manutenção pode incluir uma modificação de um item.” (ABNT NBR 5462-1994). Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] O papel da Manutenção na indústria PROCESSO Matéria prima Entrada input Produto Manutenção Saída output Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] ANTES... Função Requerida TERMINOLOGIA BÁSICA É uma função ou combinação de funções de um item que são consideradas necessárias para promover um dado serviço. Defeito É qualquer desvio de uma característica de um item em relação aos seus requisitos (NBR 5462 – 1994). Falha Término da capacidade de um item desempenhar a função requerida. Depois da falha o item tem uma pane (NBR 5462 – 1994). A falha é um evento; diferente de pane que é um estado. Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] TERMINOLOGIA BÁSICA Confiabilidade É a probabilidade de um item ou máquina de desempenhar sua função requerida durante um determinado período de tempo. Disponibilidade Para a manutenção a disponibilidade é encarada como o percentual de tempo em que o equipamento esteve disponível para produção, não necessariamente produzindo. Manutenibilidade Também conhecida por Manutenabilidade ou Mantenabilidade, indica a facilidade de se executar a manutenção. Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] Evolução da Manutenção 1a Geração: até a 2a Guerra •Indústria pouca mecanizada •Equipamentos simples e superdimensionados Manutenção não era fundamental 2a Geração: da 2a Guerra aos anos 60 •Aumento da mecanização •Aumento da complexidade das instalações Planejamento e sistemas de controle Novas Expectativas 3a Geração: dos anos 70 até 2000 •Mudanças aceleradas •Surge a TEROTECNOLOGIA na Grã-Bretanha Nova visão das falhas Novas técnicas de análise •Surge a TPM no Japão 4a Geração: anos 2000 em diante •Sistemas “inteligentes” •Tecnologia da Informação Marcelo Rodrigues, M.Sc. Tomada de decisão redes neurais, sistemas especialistas, lógica nebulosa, sistemas Neuro-Fuzzy [email protected] Mudança de paradigma do manutentor Paradigma Antigo Paradigma Novo “O bom manutentor é aquele que executa bem um reparo.” Evolução “O bom manutentor é aquele que consegue evitar todas as falhas não previstas”. Fonte: adaptado KARDEC e NASCIF – Manutenção – Função Estratégica (2009). Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] Noções sobre TEROTECNOLOGIA Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] TEROTECNOLOGIA NOÇÕES Criada pelo Ministério de Tecnologia da Grã-Bretanha em 1970 GrãAlguns problemas identificados pela TEROTECNOLOGIA: • Pessoal da manutenção não conhecia bem as instalações; • Falta de dados sobre tipos de defeitos e falhas dos equipamentos; • Falta de procedimentos e peças de reposição; • Desorganização na documentação técnica e ausência de desenhos atualizados e detalhados; • Lista de material de estoque desatualizada ou cadastrada de forma incorreta; • Inexistência de históricos de manutenção e seus tempos e detalhes; • Repetição de velhos erros em novos projetos. Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] TEROTECNOLOGIA NOÇÕES Start up Concepção Projeto Instalação Comissionamento Operação Descarte Em todas estas etapas a MANUTENÇÃO deve participar Qual sua visão sobre o papel da TPM neste quadro? Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] TPM – nivelando o conhecimento Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] TPM Manutenção Produtiva Total Total Productive Maintenance Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] Evolução da TPM Total Profit Management $ Lucro $ 2000 Total Productive Maintenance 1980 Equipamento 1970 Manutenção Produtiva 1960 Manutenção Preventiva 1950 Manutenção Corretiva Total Productive Management Produtividade 1990 Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] Evolução da TPM Evolução TPM / Década Estratégia 1970 1980 1990 2000 Máxima Eficiência dos Equipamentos Equipamento 6 Perdas principais Produção TPM Gestão TPM Sistema Geral da Companhia 20 Perdas Assim divididas: Processos Inventário Distribuição Compras Foco Sistema de Produção 16 Perdas Assim divididas: Equipamentos Fatores Humanos Recursos na Produção Perdas Perda por falha Assim divididas nos equipamentos Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] Objetivos da TPM Aumentar equipamentos A eficiência A confiabilidade A vida útil manutentores e operadores Capacitação e habilidade técnica Auto estima Disciplina Participação no processo Falha Buscar Sempre Defeito Acidente Perda ZERO Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] Eficiência dos Sistemas Produção Input Entradas Cadeia de Suprimentos Recursos Humanos Desenvolvimento de produto Gestão de Negócios Output Saídas Eficiência Máxima Marcelo Rodrigues, M.Sc. Perda = Zero [email protected] Nivelando conceitos Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] QUAIS SÃO AS PERDAS? Perdas nos equipamentos •Manutenção programada •Quebras e falhas •Set-up e ajustes •Troca de ferramentas •Partida e desligamentos Disponibilidade •Espera por matéria prima •Espera por mão-de-obra •Paradas administrativas •Pequenas paradas Desempenho •Ociosidades •Baixa velocidade •Baixa taxa de produção Qualidade •Retrabalho •Defeitos de produção Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] QUAIS SÃO AS PERDAS? • Falhas Administrativas • Falhas Operacionais • Falhas de Logística Recursos Humanos • Desorganização no Chão-de-fábrica • Medições e Ajustes Inúteis • Treinamentos Ineficientes • Inconstância na qualidade dos materiais Matéria Prima e Insumos • Descontrole na eficiência energética • baixa eficiência de moldes e gabaritos Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] As 6 Grandes perdas Clássicas As 6 Grandes Perdas Quebras Preparação/Regulagem Operação em vazio/micro falhas Perdas para entrar em regime Conseqüências para a Produção Perdas por paradas Perdas por queda de velocidade Perdas devido a defeitos [email protected] Queda de velocidade Defeitos Marcelo Rodrigues, M.Sc. TPM 8 PILARES M E L H O R I A S I N D I V I D U A I S M A N U T E N Ç Ã O A U T Ô N O M A M A N U T E N Ç Ã O P L A N E J A D A E D U C A Ç Ã O E T R E I N A M E N T O P R E V E N Ç Ã O D A M A N U T E N Ç Ã O M A N U T E N Ç Ã O Q U A L I D A D E T P M O F F I C E S E G. H I G. M E I O A M B I E N T E E F I C I Ê N C I A P PRODUTIVIDADE Q C D S M MORAL QUALIDADE CUSTOS Marcelo Rodrigues, M.Sc. ENTREGA SEGURANÇA [email protected] 1º PILAR MELHORIAS INDIVIDUAIS ? SÓ SE PODE MELHORAR AQUILO QUE SE MEDE Neste pilar atua o pessoal mais especializado com objetivo de eliminação das perdas e o alcance máximo da produtividade Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] 2º PILAR MANUTENÇÃO AUTÔNOMA DA MINHA MÁQUINA CUIDO EU Nova função para os operadores, além de operar são responsáveis também pelas manutenções de primeiro nível Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] Manutenção Autônoma 7 – Gerenciamento Autônomo 6 – Sistematizar a manutenção autônoma 5 – Inspeção Autônoma 4 – Inspeção geral 3 – Padrões provisórios de inspeção limpeza e lubrificação 2 – Eliminar as fontes de sujeira e locais de difícil acesso 1 - Limpeza e inspeção A BASE É O 5S Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] 3º PILAR MANUTENÇÃO PLANEJADA DO D P A C CHECK PLAN ACTION As equipes de manutenção tem como atividade, além da manutenção de segundo nível, análise das falhas, melhorias na eficiência da manutenção e aumento da disponibilidade dos equipamentos Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] 4º PILAR EDUCAÇÃO E TREINAMENTO PROMOVENDO HABILIDADES E COMPETÊNCIAS Atividades voltadas para evolução profissional e educacional dos colaboradores (não somente com foco técnico mais também gerencial) Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] 5º PILAR PREVENÇÃO DA MANUTENÇÃO INTERAÇÃO ENTRE AS ÁREAS DE PLANEJAMENTO PROJETO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO São as atividades para eliminar problemas desde a especificação e projeto do equipamento até a sua operação Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] O que deu errado? Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] RELACIONAMENTOS da TPM O que há de “HERADO”? HERADO”? Manutenção Somente atuação reativa (corretiva) Inexistência de análise de falhas Programa de capacitação falho Sem controle das intervenções Nenhum controle de estoque Falhas crônicas não tratadas Poucos trabalhos em times Soberba ... 5S (Housekeeping) fraco Programa de capacitação falho Inexistência do trabalho em time Cobranças sem esclarecimentos Falta de procedimentos Indiferença ... Operação Estes são alguns aspectos que precisam ser tratados Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] 6º PILAR MANUTENÇÃO DA QUALIDADE PRODUTOS DE BOA QUALIDADE Neste pilar é trabalhado a monitoração da qualidade do produto e do processo (programa de falha zero). Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] 7º PILAR TPM OFFICE - EFICIÊNCIA APOIO EFICIENTE AO PROCESSO PRODUTIVO Busca uma perfeita gestão em todos os processos administrativos essenciais ao apoio das atividades operacionais e de manutenção Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] Office TPM Líder Comitê Executivo Reuniões: Mensal Áreas Comitê Implantação Área Suporte TPM Quinzenal Atividades Semanais Pequenos Grupos Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] 8º PILAR TPM – SEG. HIG. & M.A. POLÍTICA DE SEGURANÇA PROPGRAMA PARA MANTER A MORAL DA EQUIPE ZERO ACIDENTES ATINGIR ZERO ABSENTEÍSMO ADEQUAÇÃO DOS EMPREENDIMENTOS AO MEIO AMBIENTE POLÍTICA AMBIENTAL PREOCUPAÇÃO COM O DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO Garante o índice zero para acidentes graves, eliminação das condições inseguras e baixo absenteísmo e Garantia de zero agressões ao meio ambiente Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] TPM 8 PILARES M E L H O R I A S I N D I V I D U A I S M A N U T E N Ç Ã O A U T Ô N O M A M A N U T E N Ç Ã O P L A N E J A D A E D U C A Ç Ã O E T R E I N A M E N T O P R E V E N Ç Ã O D A M A N U T E N Ç Ã O M A N U T E N Ç Ã O Q U A L I D A D E T P M O F F I C E S E G. H I G. M E I O A M B I E N T E E F I C I Ê N C I A P Q C D S M MORAL PRODUTIVIDADE QUALIDADE CUSTOS Marcelo Rodrigues, M.Sc. ENTREGA SEGURANÇA [email protected] Os atores principais da TPM PESSOAS Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] SEGURANÇA FONTE DE SUJEIRA ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA VAZAMENTO QUEBRA Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] Processo de Degradação na Manutenção Afrouxamento Vazamento Corrosão Ruptura da base Afrouxamento Ruptura do acoplamento Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] BASE PARA O TPM SEIRI UTILIZAÇÃO SHITSUKE DISCIPLINA SEITON 5S Marcelo Rodrigues, M.Sc. ORDENAÇÃO SEIKETSU PADRONIZAÇÃO SEISO LIMPEZA [email protected] • Melhoria na Qualidade • Eliminação de Desperdícios • Melhoria do Ambiente de Trabalho • Otimização do Espaço • Auto-Disciplina Auto• Padronização dos Processos • Maior Segurança Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] Referências Rede Família Manutenção e-mail: [email protected] (Manutenção) [email protected] (Lubrificação) [email protected] (Manutenção Preditiva) [email protected] (Engenharia de Confiabilidade) [email protected] (TPM – Manutenção Produtiva Total) [email protected] (Gerenciamento Predial) [email protected] (Rede Eletricidade e Elétrica) [email protected] (Rede Automação Industrial) Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] Referências Sugestões para pesquisa: * www.abraman.org.br www.qualytek.com.br www.engefaz.com.br www.myq.com.br * www.mantenimientomundial.com www.termonautas.com.br www.eps.ufsc.br *www.utfprcegem.net *www.manutenção.net * http://www.ufpe.br/ppgep/ * http://teses.eps.ufsc.br/ http://www.ecientificocultural.com/ECC2/EduSup/teses.htm Marcelo Rodrigues, M.Sc. [email protected] Referências AFFONSO, Luiz Otávio Amaral. Equipamentos Mecânicos - análise de falhas e soluções de problemas. Ed. Qualitymark. 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[email protected] RENDIMENTO GLOBAL DOS EQUIPAMENTOS OEE - Overall Equipment Efficiency Paradas Programadas ITO/ DISPONIBILIDADE Tempo de Carga - Tempo de Parada Tempo de Carga IPO/ TAXA DE DESEMPENHO Tempo Padrão * Unidades de Ciclo Processadas Tempo de Operação * 100 Tempo Calendário Falhas em Equipamentos IAP/ TAXA PRODUTOS APROVADOS Tempo de Carga Set Ups & Ajustes Troca Ferramentas Acionamento Perdas por Paradas Unidades _ Unidades Processadas Defeituosas * 100 Unidades Processadas Pequenas Paradas Perdas de Performance Perda por Defeitos Tempo de Operação C/ Valor Agregado Tempo de Operação Queda Velocidade Tempo Efetivo de Operação OEE = Disponibilidade *Rodrigues, M.Sc. Marcelo Taxa Desempenho * Taxa Produtos Aprovados [email protected]
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