Teste de Pirogênio

June 5, 2018 | Author: Frank Eler | Category: Bacteria, Fever, Temperature, Pharmaceutical Drug, Lipid


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PirogênioOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Pirogênios são produtos do metabolismo de organismos, como bactérias e fungos, que podem causar febre.[1] São lipídeos associados a moléculas transportadoras que podem ser polissacarídeos ou peptídeos. Existem pirogênios endógenos, geralmente produzidas pelos leucócitos. Na produção de medicamentos injetáveis é proibida a presença de pirogênios, por isso são realizados testes de controle de qualidade in vitro e in vivo.[1] Ação Ao passarem pelo hipotálamo aumentam o set point da temperatura corporal. Às vezes, pirogênios exógenos estimulam os leucócitos a produzirem pirogênio endógeno. As endotoxinas são complexos de alto peso molecular, associado à membrana externa de bactérias Gram-negativas e constituem a mais significativa fonte de pirogênio para a indústria farmacêutica. As endotoxinas podem conter lipídeos, carboidratos e proteínas, porém quando purificadas são denominadas de lipopolissacarídeos (LPS), para enfatizar a sua natureza química. Por isso, como nos produtos farmacêuticos podem ser encontradas unidades não purificadas nas fases de processo ou nos produtos terminados, prefere-se a terminologia de endotoxinas. Na edição atualizada do livro é abordado de forma clara o conceito de pirogênio, em que se considera que todas as endotoxinas são pirogênios, mas nem todos os pirogênios são endotoxinas. Os pirogênios incluem qualquer substância capaz de provocar a resposta febril proveniente de um injetável, que se encontra em nãoconformidade ou de uma infecção por Gram-negativo. O conceito também da pirogenicidade é apresentado como uma resposta sistêmica do hospedeiro e descritas as interações que ocorrem na forma celular e molecular. O livro trata da endotoxina proveniente de produtos parenterais no aspecto: estrutura e função biológica, propriedades, presença no meio ambiente e detecção; o refinamento e automatização dos ensaios de LAL ("Limulus amebocyte lysate"), incluindo o desenvolvimento e a validação dos testes; abordagem clínica de septicemia, além da produção e aspectos regulatórios da industria farmacêutica americana. Os capítulos são organizados de forma cronológica e apresenta-se bem ilustrado, tornando fácil a compreensão do texto. O primeiro capítulo detalha o histórico do conhecimento da febre, do pirogênio e da endotoxina. No segundo capítulo são apresentadas descrição geral, conceito e classificação de pirogênio, de endotoxina e da febre. A estrutura, função biológica e atividade da endotoxina são descritas detalhadamente no capítulo três. No capítulo quatro é focada a resposta do hospedeiro frente à endotoxina. No quinto capítulo abordam-se pirogênios microbianos, diferentes de endotoxina, os quais são provenientes de constituintes de bactérias, fungos, vírus e outros, mas que, no entanto, são capazes de provocar a febre no hospedeiro. No sexto capítulo, o assunto anterior é expandido e incluese fármacos que alteram os mecanismos termo-regulatórios. A filosofia e a prática essa publicação é também adequada como introdução ao conhecimento para alunos de graduação e pósgraduação. como seu nome indica. Como veremos neste artigo.de prevenção da contaminação nos processos de produção de produtos parenterais são discutidas no capítulo sete. dando ênfase à diversidade de testes que estão sendo pesquisados. A importância futura de métodos que poderão substituir ou mesmo suplantar o teste de LAL são descritas no capítulo 13. As endotoxinas bacterianas recebem este nome por serem substâncias que formam parte da parede celular das bactérias Gram-negativas que causam toxicidade nos humanos e em muitos animais. segundo os órgãos oficiais. Por este motivo e por serem animais utilizados nos laboratórios com diversas finalidades foram escolhidos para se realizar este teste. sua validação e aspectos regulatórios. tanto em experiências que ocorrem em pesquisas. apresenta-se a atualização do teste de pirogênio "in vivo". como a Farmacopéia Americana (USP) e a FDA ( Food Drug Administration). preferencialmente ao método com coelhos. BLOG > Comparando o método de LAL com o ensaio de pirogênio em coelhos Comparando o método de LAL com o ensaio de pirogênio em coelhos 20th February 2015 O método LAL (Lisado de amebócitos de Limulus) substituiu o ensaio de pirogênios que se realizava utilizando coelhos. No penúltimo capítulo são descritas a validação do processo de despirogenização. quando se quer comprovar o conteúdo de endotoxinas que existe em uma amostra. "pyroburden" e a remoção de endotoxinas nos processos de fabricação de produtos farmacêuticos. Os coelhos apresentam uma elevação de temperatura ao entrar em contato com os pirogênios. que atuam no controle de qualidade. O décimo capítulo descreve o histórico da descoberta do teste LAL. Nesse capítulo é detalhado teste de endotoxina bacteriana. O capítulo 14 discute as terapias atuais frente à septicemia oriunda de bactérias Gram-negativas. similar à dos seres humanos. Os pirogênios. como na indústria farmacêutica. O ensaio de pirogênios em coelhos se baseia na medida do aumento da temperatura do coelho ao ser injetado com um produto que pode conter um agente contaminante do tipo pirogênico. e aspectos da harmonização. Pela forma didática que é apresentado o assunto. . alimentícia e outras. O livro é dirigido aos farmacêuticos. pesquisadores e profissionais. existem varias razões pelas quais o método de LAL é utilizado para a detecção de endotoxinas bacterianas. são todas aquelas substâncias que causam o aumento da febre. também chamada pirexia. seu mecanismo e sua aplicação. No capítulo 11 são descritos o desenvolvimento do teste de LAL. O oitavo capítulo apresenta o capítulo contexto histórico do desenvolvimento da endotoxina como padrão. incluindo discussão ampla sobre o assunto e limitações do padrão. No nono capítulo. O capítulo décimo segundo aborda a automação do teste de LAL e as considerações de dados cinéticos. pelo grande número de sujeitos usados para o ensaio. este é um ponto bastante limitante para se utilizar este ensaio como determinação de endotoxinas em uma amostra. que oferece somente um resultado qualitativo. que é o pirogênio que com uma maior probabilidade pode contaminar os reagentes e o material de laboratório. o método de pirogênios em coelhos oferece um resultado falso negativo.  Uma desvantagem muito grande é o fato de não poder quantificar o conteúdo de endotoxinas presentes em uma amostra mediante este ensaio. com o passar do tempo. cujo nome científico é Limulus Polyphemus. porém.  Devem ser usados 3 animais para cada solução de teste. depois da injeção. Nestas ocasiões. Além disso.As desvantagens do teste de pirogênios usando coelhos. é muito comum que se ofereça resultados errados quando as amostras se encontram contaminadas por vírus. pois se deve medir a temperatura do animal durante as 3 horas seguintes. outras dos grandes limitadores deste ensaio quando se estão fazendo pesquisas com medicamentos ou se trata do controle de endotoxinas na indústria farmacêutica. tanto endógenas quanto exógenas podem causar a elevação da temperatura nos coelhos. sendo esta. para a determinação de endotoxinas bacterianas são numerosas:  É um ensaio demorado. em intervalos aproximados de 30 minutos. A coagulação da hemolinfa do caranguejo Limulus foi descoberta na década de 60 e com o . Embora seja difícil que este teste tenha como resultado um falso positivo devido a substâncias endógenas.  Existem produtos. e estes não devem apresentar elevação da temperatura nas duas semanas anteriores e não deve se utilizar os mesmos animais até terem passado dois dias do ensaio. como aqueles que contêm plasma sanguíneo. onde as endotoxinas se encontram em uma forma inativa que não produzem febre ao serem inoculadas.  É um método inadequado para determinar pirogênios em medicamentos como os esteroides. os utilizados em quimioterapia e outros que pertencem ao grande grupo de substâncias que quando são administradas ao organismo podem responder com mecanismos que causam o aumento da temperatura. fungos ou outro tipo de substância que pode causar febre em todos os animais do ensaio. devem-se escolher vários animais para o grupo de controle que tenham uma temperatura estável já que se deve ter à disposição uma grande quantidade de coelhos para desenvolver o teste.  Se for considerado que muitas outras substâncias. Método LAL O método LAL tem seu nome devido à hemolinfa do caranguejo ferradura. A hemolinfa deste caranguejo sofre um processo de coagulação em presença de endotoxina bacteriana. devido aos processos metabólicos que o plasma sofre dentro do organismo aparece a toxicidade. sobretudo nas indústrias com grande volume de produção e se pode considerar um teste trabalhoso. a mesma equipe de pesquisadores desenvolveu um ensaio para a determinação qualitativa e quantitativa de endotoxinas usando um lisado de amebócitos de caranguejo ferradura. Desde que a necessidade de reagentes e kits para fazer o ensaio de LAL começou. Existem casos com a vacina da hepatite B onde se continuou com o uso do ensaio de pirogênios em coelhos para a detecção de endotoxinas. diversas empresas em todo o mundo têm trabalhado nesta linha. maior especificidade. Ainda que este ensaio também faça uso de animais. inclusive nas amostras onde existem interferências que levam a resultados falsos. Este ensaio rapidamente começou a se impor como método de determinação de endotoxinas bacterianas. o ensaio de LAL é o método recomendado atualmente pelas principais empresas farmacêuticas e organismos internacionais que regulam o controle de qualidade dos medicamentos e alimentos. porém se observou que realizando o ensaio de LAL pelo método gel clot e preparando as amostras de vacinas de maneira adequada. tanto de maneira qualitativa. Enquanto o ensaio de LAL é específico para endotoxinas e não detecta outras substâncias pirogênicas. equipes e materiais de laboratório necessários para a determinação de endotoxinas bacterianas mediante o ensaio de lisado de amebócitos de Limulus. a extração da hemolinfa não afeta a vida dos caranguejos. uma menor variabilidade dos resultados e a possibilidade de quantificar o conteúdo de endotoxinas. com suas consequências éticas.PYROSTAR™ ES-F/Plate com 6000 CPE . A marca Pyrostar de Wako se dedica exclusivamente a oferecer aos pesquisadores todos os reagentes. um menor custo. método turbidimétrico e método colorimetria. em vários medicamentos as endotoxinas são o pirogênio mais comum e o mais nocivo. é mais conveniente utilizar o método de LAL. Por todas as razões discutidas anteriormente. assim um resultado negativo do ensaio de LAL é suficiente para determinar que a amostra está apta para uso. tendo como vantagens um limite baixo de detecção.decorrer dos anos. Para isso oferece kits para a realização do teste pelos diferentes métodos de detecção que são gelificação. como quantitativa LINHA DE PRODUTOS LAL Teste de Limulus PS Toxinometer Série ET.
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