Terraplanagem

April 2, 2018 | Author: djantsk | Category: Earth, Matter, Soil, Landfill, Humidity


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TerraplanagemUNIVALI/CTTMAR Prof.: Delamar Schumacher (47) 9188-7575 1 EIA/RIMA nas terraplanagens Como prevê a Instrução Normativa da FATMA, algumas informações que deverão ser apresentadas dados e informações para o Licenciamento Ambiental. 2 EIA/RIMA nas terraplanagens Documentos para a solicitação e obtenção da LAI[1] são: de situação e localização do empreendimento; - Descrição da vegetação existente na área; – Desenho do Projeto: Planta contendo os Corte e Aterros, Planta Topográfica do terreno no estado natural e Planta Topográfica da configuração futura. - - Planta [1] Licença Ambiental de Instalação 3 quando esta está retornando ao local da escavação. 4 . É feita através de equipamentos cortantes. Transporte: movimentação de terra do local onde foi escavado para o local onde vai ser depositado (onde será realizado o aterro). quando a caçamba está cheia ou sem carga. Espalhamento: significa espalhar o material depositado no aterro ou bota-fora. Pode ser com carga. desagregando-o e tornado possível seu manuseio. Descarga: faz parte do aterro ou bota-fora. Carregamento: consiste no enchimento da caçamba ou no acúmulo de material diante da lâmina do material que já sofreu o processo de desagregação. Consiste em depositar o material no local de destino.Principais operações que constituem a Terraplanagem Escavação: operação realizada para romper a compacidade do solo. Ciclo completo de terraplanagem CARGA IDA DESCARGA VOLTA MANOBRA MANOBRA POSICIONAMENTO 5 . O que é necessário conhecer • Geologia • Geotecnia • Geodesia e Topografia 6 . 7 .Materiais da Superfície Terrestre É necessário se conhecer o material. Os materiais se classificam em: a) b) Rochas: materiais da crosta terreste provenientes da solidificação do magna ou de lavras vulcânicas ou da consolidação de depósitos sedimentares (tendo sofrido ou não transformações metamórficas). Elevada resistência. o seu comportamento ao ser escavado e novamente ao ser adensado (compactado). ou pela sedimentação não consolidada dos grãos elementares constituintes das rochas. Solos: materiais da crosta terrestre provenientes de decomposição in situ das rochas pelos diversos agentes geológicos. com adição eventual de partículas fribosas de material carbonosos e matéria orgânica coloidal. 187.R.EMPOLAMENTO Fonte: Gilberto J. Garcia & Geltrudes C. Piedade Fonte: 8 Topografia. . pg. rolo liso. Execução (mais á frente) 9 .COMPACTAÇÃO Unidades compactadoras: Pé de carneiro. deve-se chegar a uma umidade ótima. unidade vibradoura Proctor: ensaio de compactação emprega uma energia e da correlação entre massa específica seca do aterro e a sua umidade. Técnicas e Equipamentos usados para a compactação. tendose a compactação: peso do rolo e o número de passadas Índice de Resistência de Aterros. TALUDE Definição: É uma rampa ou superfície que limita um maciço.Fundação 10 . Elementos do Talude: Talude Crista Corpo Pé Inclinação Altura Superfície Terrestre . geralmente resulta da infiltração da água. a ponto de iniciar a movimentação que pode ser rápida ou lenta 11 . que reduz a coesão do material. reduzindo a sua resistência ao cizalhamento.TALUDE – Perda de Resistência A desestabilização com consequente deslizamento de um talude. TALUDE – Perda de Resistência Equação de Coulumb S = C + ( po−ϑ*h)*tgα = Resistência ao cizalhamento (Kg/cm²) C = Coesão do Material po = pressão aplicada na superfície ϑ = peso específico da água = altura (piesométrica) h tgϕ = coeficiente de atrito do material ______ ϑ h .representa o incremento pela ação da água. S 12 . que pode reduzir a coesão até a resistência ao cizamento. quando ocorre o rompimento. Movimento de Taludes Desmoronamento Escorregamento Ruptura Sueca Rastejo 13 . Ao se aproximar a altura de corte ou aterro. é necessário a relocação dos elementos geométricos da plataforma para verificação. com as indicações de altura de corte ou aterro. pois a largura final da mesma será função dos taludes.Controle da Faixa Terraplenada Os “off-set” são colocados com afastamento da ordem de 2 á 5 metros de cada lado. 14 . 5:1 Rocha Sã: 4:1 ATERROS com qualquer material: 1: 1. 15 . onde primeiro a vertical e segundo a horizontal.Inclinação de Taludes (V:H) CORTES com escorregamento: 1:1 sem escorregamento: 1. volume II. sendo ao contrário apresentado por BORGUES em seu livro Topografia aplicado a Engenharia Civil.5 (2:3) Inclinação de JUAREZ. em extensões tais que permitam seu umedecimento e compactação. Em aterros sobre encostas. devem deverão ser escarificadas. a qual atuará como dreno para as águas de infiltração do aterro. A espessura da camada não deverá ultrapassar de 30 cm e para as camadas finais não deverá ultrapassar de 20 cm. na construção de um aterro.Obras de Consolidação Recomendações para aterros È sempre aconselhável que. Dependendo do terreno. O lançamento do material para a construção dos aterros deve ser feito em camadas sucessivas. deverão ser executados degraus ao longo da área a ser aterrada. seja lançada uma primeira camada de material granular. de espessura prevista. 16 . permeável. acompanhando as curvas de nível. homogeneizadas. Havendo possibilidade de solapamento da saia do aterro em épocas chuvosas. Essa densidade máxima deve ser conseguida dentro de uma faixa de umidade o mais próximo possível da umidade ótima. Na execução de banquetas laterais ou meio-fio. deverá ser providenciada a construção de enrocamento no pé do aterro. mediante a plantação de gramas (leivas ou sementes). visto que com isso consegue-se um grau de compactação máxima com menor dispêndio de energia.Obras de Consolidação Recomendações para aterros A compactação tem por objetivo conseguir que o solo apresente densidade máxima. levadas a umidade adequada e novamente compactados. Os trechos que não atingirem as condições mínimas de compactação e máxima de espessura deverão ser escarificadas. A fim de proteger os taludes contra os efeitos da erosão. ou a execução de patamares com o objetivo de diminuir o efeito erosivo da água. deverá ser procedidas a sua conveniente drenagem e obras de proteção. através da diminuição de vazios do mesmo. as saídas dágua serão convenientemente espaçadas. 17 . ATERROS .terrenos resistentes SEÇAO TRANSVERSAL MUITO INCLINADA 18 . terrenos resistentes 19 .ATERROS . Terrenos Não Consistententes Fundações Profundas 20 .ATERROS . 3m.terrenos não resistentes Remoção e Substituição do Solo – 1.ATERROS . 21 .2. terrenos não resistentes Remoção e Substituição do Solo 22 .ATERROS . terrenos não resistentes Remoção e Substituição do Solo 23 .ATERROS . ATERROS .terrenos não resistentes Lançamento direto sobre o Solo Mole 24 . ATERROS .terrenos não resistentes Lançamento direto sobre o Solo Mole 25 . terrenos não resistentes Outras soluções 26 .ATERROS . 27 .CORTES – “locais” e taludes Recobrimento – colocação de camada vegetal (hidrosemeação). Drenagem (local) – (Canaletas). Respeitar a inclinação – Estabilidade do Talude – Terraceamento (bancadas). Alguns cálculos em Terraplanagem Capacidade de Corte da Concha (m³) Rendimento (m³/h) Fator Rendimento Rampas Máximas Resistência ao Rolamento Resistência de Rampa Custo de Operação 28 . Planta Topográfica da configuração futura 29 .Projeto Geométrico de Terraplanagem Desenho do Projeto: Planta Topográfica do Terreno no estado natural. Fundação dos Aterros. Estabilidades dos Taludes. Utilizar os estudos topográficos Projeto Geométrico de Terraplanagem 30 . Movimentação de Terra (necessária ou desejada). Localização dos locais de empréstimos e bota-fora.Definições a serem tomadas no Projeto Natureza dos terrenos a serem terraplanados. Para elaboração do projeto de terraplanagem é necessário: Estudos Geológicos e Geotécnicos. Alteração nos movimentos das águas. Existência de solos moles. 31 .Estudos Geológicos Tipo de terreno – Solos e rochas. Classificação das diversas camadas afetadas pela escavação. 32 . Cálculo do Volume Programas computacionais. 33 . Volume interperfis. Áreas das seções (corte e aterro). Calculam-se: Identificação do trecho. Seleção das faixa a ser terraplanada ou da(s) plataforma(s). obtido pelo método da média das áreas (para cortes e para aterros). Estaqueamento ou lançamento do quadriculado. Calcular os volumes de 1º. 34 . (estudo para EIA). Calcular o volume do material a ser usado na camada de topo.Estudo dos volumes dos materiais Programas computacionais. Verificar a necessidade de rebaixamento do fundo do corte (material de 3º categoria). Calcular o volume de material a ser usado pelo reaterro. calculando o volume de rebaixamento e destino do solo removido. 2º e 3º categorias. Resumo da Terraplanagem – Descrição no Projeto Procedência do material escavado. Volume escavado. Compactação. destacando-se o volume referente a corpo de aterro e material selecionado. para aterro e bota-fora. Destino do material escavado. distância média de transporte. Movimento de Terras. indicando volumes a serem transportados nos intervalos de distâncias escolhidas. apresentando cada categoria. 35 . Desconsiderar: Taludes e Empolamento. Realização do cálculo de forma geométrica. onde têm-se: I) desenho das secções transversais.Exercício Proposto Quadriculado de 20 X 20 m. ii) realizar o cálculo do volume. ii) cálculo das áreas das secções pelo método dos Trapézios ou Bezout. 36 .
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