[Terapias Alternativas] Ciência e Arte é a Iridologia - IrisDiagnose,

March 26, 2018 | Author: Valéria C Soto | Category: Time, Family, Psychology & Cognitive Science, Blood, Physics & Mathematics


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1MENSAGEM Este congraçamento mundial, o último do milênio, que conta com a presença de ilustres palestrantes brasileiros, bem como dos italianos Dr. Daniele Lo Rito e Dr. Silvano Sguario, e do grego Dr. Mikhail Dailakis, vem confirmar esta Ciência e Arte que é a Iridologia-IrisDiagnose, como um método de alcance mundial para melhor se compreender o humano. Demonstra ainda que, enquanto corpo organizativo, o Brasil se encontra apto para muito contribuir neste cenário mundial. Agradecemos a comissão organizadora pelo carinho e dedicação na realização deste congresso. Que este evento possa unir, ainda mais, a todos. Bom Congresso! Celso Batello Presidente do Congresso COMISSÃO ORGANIZADORA ORGANIZER COMISSION Celso Fernandes Batello José Irineu Golbspan Antonio Evangelista Bueno Carlos Magno Esscouto Daisy Baldez Doroty Bermudes José Jorge Neto Liane Beringhs Luiz Nelson C. Tobias Duarte Moacir Martins 2 Sandra Regina de Souza Melo Martins Valther Mendes ÍNDICE Palestras ♦ Cronorischio – Dr. Daniele Lo Rito ♦ Sistema de Análise de Iridologia Psicossomática – Dr. Silvano Sguario ♦ Biocibernética Bucal entre as Formas de Diagnose – Dr. Chawki Zaher ♦ Tipo Sangüíneo e Iridologia – Prof. Adalton Vilhena Stracci ♦ Lisadoterapia e a Especificidade Iridológica – Dr. Celso Batello ♦ A Seqüência de Filhos – Dr.ª Liane Beringhs ♦ Ética no Ambulatório de Psiquismo no IBEHE – Dr.ª Sandra Regina de Souza Melo Martins e Dr. Celso Batello ♦ IrisDiagnose e Pulsologia Chinesa – Prof. Valther Mendes ♦ Os Olhos dos Deuses – Dr.ª Regina Barbosa F. Soares ♦ O Spaziorischio – Dr. Danielle Lo Rito ♦ Terapia Evocativa Cutânea – Dr. Danielle Lo Rito Trabalhos Científicos ♦ Cronorichio – Doroty Bermudes, Marilena Angeli, Carlos Magno Esscouto e Celso Batello ♦ O Fígado e a Íris: Aspectos Físicos, Psíquicos e Míticos - Doroty Bermudes, Marilena Angeli e Celso Batello ♦ Depressão - Doroty Bermudes, Marilena Angeli, Carlos Magno Esscouto e Celso Batello ♦ Trabalhando com o Rosário Linfático – Dilma de Carvalho ♦ Estudo Iridológico em Pacientes Portadores de Patologias Cardiocirculatórias – Dr.ª Liane Beringhs, Dr.ª Gisele Labate e Prof. Horley Lusardo ♦ O Registro Biopsicológico dos Antepassados Manifestados no Perfil Iridológico Atual Prof.ª Maria Aparecida dos Santos e Andréa Martins Gonçalves ♦ Os Arquétipos como Revisores de Paradigmas Sócio-Culturais e Harmonizador na Dinâmica de Casais – Janete Batistela e Prof.ª Maria Aparecida dos Santos ♦ Tipo Sangüíneo e a Relação Iridológica Biomolecular – Prof. Adalton Vilhena Stracci ♦ Rayid – Gerson Antonio dos Santos ♦ Sinais Iridológicos Relacionados às Ações Terapêuticas das Plantas Brasileiras – Carlos Magno Esscouto e Ana Cristina Secco Vianna ♦ O Trimensional nas Sete Cores do Arco Íris – Marilene Rodrigues Simões Painéis ♦ Iridologia como Método Complementar na Diagnose – Dr. Moacir Martins ♦ Registros Históricos da Árvore Genealógica dos Bachner e os Sinais Iridológicos Atuais Maria Aparecida dos Santos e Rebecca Bachner 3 PALESTRAS CRONORISCHIO Dr. Daniele Lo Rito O tempo determina o envelhecimento das estruturas biológicas, por seu fluir o homem chega ao fim de existência enriquecido das experiências diárias. Nós somos inseridos nesta dimensão onde nós vivemos o presente entre o passado e o futuro. Então nós percebemos a causa que reside nos eventos do passado e nós esperamos pelo efeito no futuro. Nosso corpo é nascido graças ao tempo e o espaço, tem capacidade organizacional e construtiva. A eles nós devemos nossa existência, nosso nascimento e nossa estrutura. Neste processo nós queremos analisar os eventos que se sucederam ao longo do tempo e como podem ser lidos na estrutura da iride. Pela análise do iride nós conseguimos analisar a idade do trauma e observamos a extremidade da coroa nós conseguimos ler o tempo transcorrido. Parece pura imaginação o fato que se possa conseguir ler a idade de um evento traumático através da observação de uma estrutura física. Então o homem questiona o porque uma estrutura física pode levar consigo um sinal ligado ao tempo e como seja possível que venha escrita. E' um problema não resolvido e provavelmente permanecerá por muitos anos, devemos só constatar que existe nexo preciso entre a borda da coroa e o tempo. Aqui nós lemos o filme de nossa existência, o filme que nós estamos vivendo por nosso agir e interagir com o mundo. O tempo não só influencia em nosso organismo através de ritmos circunstanciais, os ritmos dos fluxos enérgicos dos cinco elementos segundo a medicina tradicional chinesa, mas também através do seu lento tique-taque. Assim o evento adquire importância máxima quando cria uma situação conflitante e o homem a viva com experiência traumática. Isso influencia no eixo psico-immuno-endócrino que determina uma mudança no físico magro chegar à enfermidade. E aqui é a influência do tempo. A sua ação não só é verificada nas mãos do relógio da memória, mas também no plano físico, na estrutura física que determina um sofrimento generalisado, produzindo a enfermidade. Descobrir o nexo que liga o tempo com a doença é muito interessante e importante, enquanto podemos curar uma doença com a medicação certa sem compreender que seus genes podem estar ligado ao tempo ao trauma. A nossa ação se desenvolve seja na terapia direta a doença e diretamente ao trauma. Em 1990 saímos a esta procura no tempo e a possibilidade de ler ao nível da iride, desde então muitos estudiosos baseados nesta técnica com ótimos resultados.Atualmente se nota um desabrochar de estudo do tempo e a sua influencia direta ao homem. Eu posso dizer que é uma maravilha poder entender que existe um plano de leitura do tempo e a capacidade para influenciar nisto. Aprenderemos a ler o tempo, e compreender a suas emboscadas e o seu significado profundo para algum de nós. O que queremos ensinar através de sua apresentação com sofrimento e onde quer nos levar. Ler o tempo da gravidez e os possíveis traumas durante a gravidez, no período pré-natal. A possibilidade de leva-la a uma terapia pré-natal, veja a cromopuntura de acordo com P. MANDEL. A possibilidade do médico ou psicólogo para entender o laço existente entre uma enfermidade e um evento traumático, chegar dissolver este laço de sofrimento e livrar o indivíduo da gaiola do tempo passado e da memória. 4 A possibilidade de projetar o tempo ao nível cutâneo com o propósito de influenciar na memória pela terapia cutânea evocativa. Uma técnica que traz o homem para a descoberta de um mundo novo e laços novos da própria vivencia. Tudo isso é oferecido pela análise do iride da extremidade da coroa. O tempo que permitira de refletir, melhorar nossa capacidade de diagnose e terapia. Nenhuma procura até agora conseguiu demonstrar com fidelidade a capacidade de ler o tempo pela iride, hoje temos esta grande oportunidade. Podemos somente participar do tempo, ao mesmo tempo sentir o escorrer de um minuto e viver com serenidade a nossa existência. Doando cada nossa ação ao mundo, ao cosmo e a Deus. O que podemos aprender nós deste curso no tempo? a - a influência do tempo no homem físico e emocional b - a vida pré-natal e seus traumas c - o nascimento e sua modalidade d - o laço entre o trauma e a enfermidade e – O trauma ligados a própria existência f – os ritmos ligados aos traumas não resolvidos g – a ação terapêutica no tempo h - a memória e a pele i - eixo do stress j – eixo imunológico k - os sinais do tempo, codificados pela iride SISTEMA DE ANÁLISE DE IRIDOLOGIA PSICOSSOMÁTICA Dr. Silvano Sguario O propósito deste trabalho, ainda em andamento, é mostrar a existência de correlações entre a íris com seus sinais e estruturas, e o caráter humano com tensões, neuroses e ansiedades. É exatamente isto que quero dizer com a psicodinâmica como um ramo da Iridologia. Antes de iniciar o estudo desta nova visão em Iridologia é necessário considerar dois aspectos principais: 1. o mapa 2. o significado das três estruturas do inconsciente: Ego, Id e Super Ego Desde o inicio o mapa se atinha aos conceitos básicos da Iridologia e aos órgãos internos tendo uma correlação com a superfície da iris de acordo com os sinais mostrados nesta área é possível compreender melhor a condição da saúde, as tendências patológicas e o Terreno. Por muitos anos a maior parte dos didatas em Iridologia seguiram este esquema nunca levando em conta o princípio básico, provavelmente por se muito óbvio, que é o movimento da estrutura da íris. Vamos supor que a técnica Jensen de analisa da iris é baseado na hiperexposição das imagens em um vidro especial. O olho está vivo, se move, se modifica, grava a menor variação da saúde do paciente. Há um tempo atrás nossa escola propôs um novo mapa, (slide1), ande em lugar de uma excessiva fragmentação junto com uma referencia precisa em relação a uma parte do corpo, nós simplificamos muito porque nos infocamos em áreas maiores incluindo grupos de órgãos como a região cefálica, 5 área visual, fígado, mediastino, pelve, etc. De acordo com este método podemos avaliar as tendências dos órgãos, em comparação com órgãos correlacionados e geralmente não olhar em áreas particulares do mapa: não se esqueça disto. Slide1 Slide2 Slide3 O tamanho dos órgãos não é o mesmo para todas as pessoas. Dando uma olhada mais próxima neste mapa podemos também arriscar uma Segunda modificação também baseada em uma simplificação maior. Podemos dividir todo o corpo em apenas três regiões: Superior, a qual inclui a região cefálica, cabeça e pescoço; uma região intermediária, mediastino que inclui o coração, pulmões e glândulas, e uma terceira região, pélvica, localizada na zona inferior da íris. Com esta divisão, os órgãos representados na região interna da coroa, não estão inválidos, (slide2) Olhando este slide podemos prosseguir. Se é verdadeiro o conceito básico que a Iridologia é representada de forma esquemático, podemos representar os 3 níveis de nosso inconsciente, (slide3). Neste nível a maioria dos sinais podem assumir um significado diferente como conflitos, ansiedade, insatisfação, rigidez, etc. O significado das estruturas: A base é a existência de processos físicos inconscientes que são de fato parte consistente da vida psicológica que ocorrem fora da consciência e controle pessoal. O processo completo que constrói a totalidade da vida psicológica ( consciente ou não) , está dividido em três estruturas definidas como Ego – Id –Super Ego , de acordo com as bases de suas características funcionais. EGO: É formado por todas as funções psíquicas como percepção , memória, linguagem, etc., ele permite que o indivíduo mantenha suas relações com o meio. Possui a função de mediar as pulsões internas com a realidade externa para permitir o envolvimento entre indivíduos. Tem a função da auto preservação e permite a adaptação das pulsões ID com as necessidades da realidade. ID: Corresponde ao inconsciente. Por definição, é impossível de se conhecer. Ë formado pela excências das pulsões ( pulsão é um conjunto forças que produzem a tensão que impulsiona o indivíduo para a ação) pode Ter natureza erótica ou agressiva. Estas Pulsões agem a nível inconsciente, guiada pelo princípio do prazer, buscando a gratificação total e imediata das necessidades. SUPEREGO: Inclui princípios morais e aspirações, ideais originados pelas pessoas as quais a criança é vinculada no início da vida das quais apenas mais tarde o indivíduo reconhece as suas próprias. É formado por regras morais as quais por um lado regula o comportamento com proibições e regras, e por outro lado indica um modelo ideal a ser seguido. De fato é definido como conseqüência do “complexo de Édipo” e nos leva a interiorizarão da necessidade parental e suas proibições. 6 Desenvolvimento do EGO: É concebido como um senso de identidade integral e consciente( Winnicot 1958-1979), a partir de uma sensação primitiva de integridade mental e física a qual compreende a mente e o físico maternos. Este desenvolvimento se torna possível pelo movimento materno em direção de saciar as necessidades do filho, confirmando todas as vezes esperanças e busca de relacionamento, e a continuidade dos cuidados maternos que permite ao bebe a continuidade da existência. Finalmente é o conjunto de memórias de sentimentos positivos que constróem a confiança básica e forma o tecido do EGO pessoal. Através da análise de sinais coligados nas três estruturas e pelo seu inter-relacionamento, juntas com variações no diâmetro pupilar, podemos compreender a situação psicológica e emocional do paciente. Discussão de 1 a 5 casos clínicos Dr. Silvano Sguario BIOCIBERNÉTICA BUCAL ENTRE AS FORMAS DE DIAGNOSE O valor do diagnóstico da boca – dentes integrado com a Iridologia Dr. Chawki Zaher Cada vez mais as terapias alternativas estão ocupando espaço em todos os segmentos da medicina, seja nos consultórios, hospitais, postos de saúde e nos órgãos de comunicação. Agora como nunca podemos dizer que a nossa luta se concretizou, depois de tantos anos de palestras, cursos, congressos e vivências, nossos companheiros acreditaram neste trabalho, conscientizando seus alunos e pacientes das terapias naturistas, mostrando-lhes o melhor caminho para sua cura e auto-conhecimento. A minha contribuição como Dentista e Bioterapeuta, é trocar informações junto aos terapêutas do valor dos dentes e seus reflexos a nível global, principalmente com a Iridologia. Muitas observações foram feitas durante as consultas e nos tratamentos, pacientes com problemas em determinado dente, tinha sinais na íris, conseqüente de problemas orgânicos e comportamentais. Tudo isso está muito claro para nós que temos essa sensibilidade e intuição. Estes sinais também existem no pé, orelha, mão, nariz e coluna, são mapeamento que são relacionados à nível de micro e macrocosmo do nosso corpo e seus microssistemas. Dependendo da relação mandíbula-maxilar, dependendo da posição dos dentes, irão refletir na postura corporal problemas orgânicos e comportamental. Por intermédio de tratamentos holísticos e de conscientização, seja qual for a técnica desde que respeitemos o ser humano na sua totalidade física e energética, iremos obter resultados favoráveis e os sinais da íris e outros microssistemas irão assim desaparecendo, voltando os sinais e as funções normais. 7 TIPO SANGÜÍNEO E IRIDOLOGIA Prof. Adalton Vilhena Stracci Como observo que os indivíduos diferem entre si, não há duas pessoas que tenham as mesmas impressões digitais, vocais ou iridais. O tipo sangüíneo é a chave que abre a porta para os mistérios da saúde, é ela que determina a suscetibilidade à doença, seus riscos de saúde, e vantagens além do perfil dietético. Ele é um fator que influi em nosso nível de energia. Começamos a descobrir atualmente uma maneira de usar o tipo de sangue como uma impressão digital celular, ajudando a esclarecer muitos dos principais sinais na íris, observando o tipo de sangue e os sistemas orgânicos envolvidos no risco de saúde. Uma reação química ocorre entre seu sangue e os alimentos que você come. Quando você come um alimento que contém lectinas protéicas incompatíveis com o antígeno do seu tipo de sangue, as lectinas atingem um órgão ou sistema corporal (rins, fígado, cérebro, estômago etc.) e começam a aglutinar células sangüíneas nessa área. Ai que começa a conexão tipo de sangue e a Iridologia. EXEMPLO: Se o seu tipo de sangue é A: Procuro então na íris desta pessoa Seu risco de saúde será: -Doenças do coração -sistema circulatório, coração -Distúrbios do fígado e vesícula -pâncreas, fígado, vesícula biliar -Câncer -sinais crônicos e degenerativos -Anemia -Diabetes tipo I Além de estudar toda anamnese desta pessoa, documentamos através de microscopia especializada (aumento de 2000 vezes) com microcameras as células sangüíneas aglutinadas devido ao consumo de alimentos contrários ao tipo de sangue. Quanto mais aglutinação, maior é o risco de saúde nos sistemas e órgãos correspondentes. A cada tipo de sangue, cruzamos vários sinais na íris e sintomas e tentamos interpretar com mais exatidão sinais nos sistemas e órgãos na topografia iridal. Documentamos em fotografias imagens dos glóbulos vermelhos e brancos aglutinados. SLIDES: Tipo de sangue: A------------------- íris-------------sinais correspondentes B--------------------íris-------------sinais correspondentes O--------------------íris-------------sinais correspondentes AB------------------íris-------------sinais correspondentes -Casos protocolados e rastreados com: Tipo de sangue e sinais na íris -Apresentação: - Transparências - Slides 8 - Gráficos Seu plano de tipo de sangue permite-lhe ajustar a informação sobre saúde e nutrição ao seu perfil biológico exato. Além do rastreamento do risco de saúde em conjunto com a Iridologia visa se tornar um meio mais rápido e seguro de registrar os achados na topografia Iridal. A análise iridológica ficou mais enriquecida com as informações dos possíveis riscos de saúde e fraquezas do tipo de sangue, pois a estratégia terapêutica será mais acertiva na correção ideal de alimentos específicos, suplementos e ervas. LISADOTERAPIA E A ESPECIFICIDADE IRIDOLÓGICA Dr. Celso Batello A íris é, talvez, o microssistema mais perfeito que existe, no sentido de dar conhecer a constituição geral, bem como, os “órgãos de choque” do indivíduo. Estas informações permitem ao iridologista um leque de opções para conservar a saúde, seja prevenindo, seja mantendo esta, que é o maior atributo do ser humano. Os lisados, por sua vez, são constituídos por cadeias curtas de aminoácidos de baixo peso molecular, que possuem organotropismos específicos através de mecanismos nutracêuticos, isto é, nutrientes que tem propriedades de equilibrar determinados órgãos por meio de ação imuno moduladora sobre tais órgãos. A detecção dos órgãos de choque permite a indicação formal de quais lisados o organimso esteja necessitando, com critérios de especificidade como nenhum método permite realizar. A SEQÜÊNCIA DE FILHOS Dr.ª Liane Beringhs Além de ser modificada pelo genitor Gema, a estrutura constitucional geral de uma pessoa é também influenciada pela sua posição na seqüência de filhos e pelo sexo da primeira criança da família. O sexo da primeira criança da família tem efeito poderoso nas crianças subseqüentes. Por exemplo, uma filha mais velha vai fortalecer os atributos femininos nos irmãos subseqüentes, inclusive tornando-os mais de cérebro direito. Isto significa que, entre outras coisas, as Flores subseqüentes serão mais emocionais e as Gemas subseqüentes serão mais soltas. Embora nós não tenhamos ainda encontrado uma explicação para este fenômeno, observamos que a seqüência de filhos é determinada pela genealogia do pai. Por exemplo, se um homem casa-se novamente depois de ter apenas uma criança, uma filha, em seu primeiro casamento, essa menina vai puxar as crianças subseqüentes em direção ao hemisfério direito, mesmo que a primeira criança nascida no segundo casamento seja um menino. 9 Conhecer o perfil de algumas crianças nos permite determinar inversamente as personalidades e estruturas de íris dos pais. Se as crianças na família tendem a ser muito emocionais, elas são provavelmente de cérebro esquerdo, e então o pai é provavelmente um Gema. Se as crianças são geralmente mais conservadoras e controladas, a mãe é provavelmente Gema, puxando as crianças para o hemisfério direito. Se a primeira criança é uma menina, a mãe é geralmente Gema, e toda família gradualmente vai se tornar mais artística e sentimental assumindo, como um grupo, as qualidades associadas ao hemisfério direito. Se a primeira criança é um homem, o pai é provavelmente Gema e toda família vai se movimentar em direção a focos mais materiais (associados ao cérebro esquerdo). Isto é talvez, parte da razão pela qual ter o primeiro filho homem na sociedade chinesa e diretamente associado ao sucesso econômico da família. As posições mais difíceis são a primeira e a última. A primeira geralmente amadurece muito rapidamente, enquanto que a última tende a ser tratada como um bebê a vida inteira. O Primeiro Filho Homem Tendendo a ser passivamente agressivo e silenciosamente rebelde, o primeiro filho homem freqüentemente obtém os seus traços de caráter do lado materno da família. Embora ele possa cooperar, geralmente tem uma natureza bem independente. No entanto, esta independência não é expressa verbalmente. Ao invés disso, o menino simplesmente não fará o que você quer que ele faça. Se você exige que ele vá bem na escola, por exemplo, ele não vai argumentar mas as suas notas simplesmente vão se deteriorar. Primeiros filhos homens geralmente amadurecem cedo e obtém sucesso tarde. O seu desafio interno geralmente os conduz a sabotar qualquer coisa que é julgada importante até que seja-lhes permitido escolher o que eles querem e eles sintam-se apoiados nessa escolha. No entanto, se o apoio parental é muito focalizado ou cheio de impaciência, eles destruirão até mesmo as coisas que eles desejam, com o objetivo de se rebelar e impor sua independência. O primeiro filho homem necessita de encorajamento através do respeito e de ser tratado como um amigo e igual pelo seu pai. Geralmente bastante confortáveis quando engajados em atividades adultas, uma boa maneira dos pais tomarem consciência da sua maturidade é passar algum tempo sozinho com ele. Freqüentemente dotados de destreza mecânica, mente inventiva e orientada para invenções, os primeiros filhos homens são capazes de grandes novidades quando deixados sozinhos. Eles geralmente têm uma natureza séria, levemente autoritária nas suas interações com os irmãos e as pessoas em geral. O arquétipo do reino animal que corresponde à idéia do desafio independente e quieto desta criança e o lobo. Como filho único, o seu perfil de personalidade genético não é muito diferente, exceto que ele provavelmente vai obter o sucesso mais cedo, especialmente quando a sua mãe o permite e o seu o encoraja. Ele precisa que sua mãe o ame exatamente como ele é, e que seu pai o ame pelo que ele está se tornando. Quando é filho único, o primeiro filho é particularmente capaz de usar o seu poder numa expressão positiva, sendo tanto criativo como prático, tendo uma palavra firme e ao mesmo tempo suave. Criança n.º 02 - Depois de um Menino Tipicamente o posto do irmão mais velho, esta criança geralmente vem do lado paterno da família e apresenta uma natureza determinada. Mais agressivo física e emocionalmente do que o irmão mais velho, esta criança é competitiva, reativa, intensa e tende a sentir raiva das mulheres. Simbolizada pelo texugo, essa pessoa alcança o sucesso através de intensa determinação e agressividade. Freqüentemente engajados em estar na frente e em fazer comparações de desempenho, a criança n.º 2 pode se tornar inquieta, estando sempre ocupada em projetos demais. Diferente de seu irmão mais velho, esta criança é geralmente mais vem sucedida quando diretamente estimulada pelo pai, que a ajuda a conseguir foco, concentração e disciplina. Dotada de uma coordenação motora refinada e de destreza física, esta criança é o atleta que responde bem ao treinador autoritário (pai), e geralmente gosta de esportes de equipe. Enquanto o irmão mais velho 10 prefere seguir sozinho, não aceitando críticas, esta criança é claramente rebelde mas na verdade necessita de ser conduzida e dirigida pelo pai. Criança n.º 03 - Depois de um Menino Como uma raposa, a criança usa a inteligência da mente ou a rapidez dos pés para atingir o sucesso. Freqüentemente cheio de segredos e capaz de ser insidioso, ele gosta de estar no controle dos detalhes da situação. Esta criança tipicamente alcança as suas metas sem ser abertamente agressiva, preferindo trabalhar por trás das cenas. Diplomático, e com um ar de calma passividade, ele pode entrar e sair de qualquer situação. Um conquistador escorregadio e amável, a criança n.º 3 tem a sua mente de mestre de xadrez derivada da força mais profunda do lado paterno na família. Confortável com a atividade mental intensa, essa criança geralmente escolhe profissões como contabilidade ou filosofia tradicional. Além da diplomacia e da astúcia, a criança n.º 3 pode usar de suas habilidades de trabalhar em grupo para sobressair-se na vida. Ele pode ser bastante gregário socialmente e até mesmo brincalhão, características utilizadas em sua vantagem, através de uma fachada socialmente agradável. Ele também pode ser ligeiramente preguiçoso e freqüentemente tem um corpo menor do que as duas crianças mais velhas. Criança n.º 04 - Depois de um Menino Geralmente do lado materno da família, esta criança tem dois aspectos importantes em sua personalidade: o brincalhão e o sábio. Teatral e prestativa, com um jeito suave de ser e uma mente afiada, a criança n.º 4 geralmente é reservada, apesar de sociável; brincalhona, porém distante; cheia de sabedoria e, no entanto, sem a praticidade requerida para realmente conseguir resultados. A despeito desta falta de compreensão prática, esta pessoa é geralmente popular e pode tornar um bom líder, possuindo a rara capacidade de delegar responsabilidades. Dotada de boa capacidade física mas amadurecendo mais tarde na vida, a criança n.º 4 tende a experenciar um grande sucesso como integrador e sintetizador. Embora atraindo com facilidade o sexo oposto, esta criança tende, no entanto, a evitar a intimidade verdadeira e viver num estado de conflito silencioso com os homens. Esta pessoa tem muitas das características do coiote, que é considerado um trapaceiro esperto e criativo na mitologia dos índios americanos. Criança n.º 05 - Depois de um Menino Essa criança geralmente marca um ponto de virada na matriz familiar. De alguma forma parece-se com um cervo. A criança n.º 5 tipicamente tem as qualidades da inocência, gentileza e bondade. Ele recebe inspiração e aprende a partir da simplicidade da natureza. abençoado, com um coração cheio de júbilo, essa pessoa geralmente retém a simplicidade infantil até a fase adulta, tendendo a amadurecer mais tarde na vida. Justo por natureza, e com o profundo desejo de merecer reconhecimento agradando e servindo os outros, a criança n.º 5 geralmente é atraída para alguma forma de serviço à família e à comunidade, tal como as artes da cura. Geralmente considerada por todos na família como uma criança fácil de lidar, essa docilidade disfarça uma profunda necessidade de aumentar a auto-expressão e de desenvolver auto- estima. Esta criança com freqüência se recusa a tomar posições definitivas em debates, querendo evitar conflitos ou desarmonia. Mesmo quando confrontada, a criança n.º 5 depois de um menino é também capaz de ser muito honesta. Esta criança vem mais provavelmente do lado paterno da família, embora isto possa variar, uma vez que esta criança marca o ponto de inversão depois do qual a seqüência de filhos começa a se repetir. Criança n.º 06 - Depois de um Menino Esta é uma posição de grande força e poder pessoal. Geralmente é uma criança carismática, de fácil convívio social, que sempre está em posição de liderança. Tem grande sabedoria e pode usá-la para liderar outras pessoas. A criança n.º 6 tem habilidades para ser precursor de movimentos sociais. Primeira Filha Mulher Como filha única, esta menina pode ser difícil e egoísta, precisando ser o centro das atenções. Ela está geralmente na sua melhor fase quando lhe é permitido assumir o papel da rainha. Quando numa posição de força reconhecida, ela é uma administradora e líder potencialmente 11 poderosa. Ela é geralmente sedutora e vistosa, motivada criativa ou artisticamente e gosta de fazer coisas para si mesma. A sua primeira lição é o uso correto do poder. Uma primeira filha mulher com irmãs(os), no entanto, ganha maturidade sendo uma segunda mãe para as crianças mais novas. Há um risco de que ela possa perder sua inocência infantil rapidamente, se tornando séria e sobrecarregada depressa demais. Quando isto acontece, ela gasta o resto da sua vida buscando recapturar as alegrias da sua inocência infantil. Ela geralmente não ri o suficiente, fica perto de casa e é atraída pelo serviço ao público, ensino ou às artes. Freqüentemente vítima de disciplina excessiva ou abuso durante a infância, ela é mais feliz se deixar a casa de seus pais para ganhar um senso de frescor e liberdade. Mesmo quando adulta, a filha mais velha ainda precisa de ser honrada e apreciada como uma menininha. Geralmente vem do lado paterno da família. Criança n.º 02 - Depois de Uma Menina Expressiva e rebelde, esta criança tende a ser independente, determinada e geralmente distante da mãe. A n.º 2 depois de uma menina geralmente está lidando com um sentimento básico de solidão e um desejo de segurança pessoal. Isto freqüentemente se manifesta como uma compulsão em provar que é bem sucedida, quer mental ou materialmente. Esta criança também tem uma qualidade conceitual e desapegada que pode torná-la bastante artística ou inventiva. Criança n.º 03 - Depois de Uma Menina Esta criança é geralmente a mais amável e sábia. Suavemente controladora e ao mesmo tempo justa, ela é tipicamente sensível aos outros e se torna uma boa facilitadora. Ela pode também ser atraída pelas artes da nutrição. Esta criança é freqüentemente dotada de religiosidade e devoção, é fisicamente forte e dona de um caráter gentil. Sensível à crítica e ao conflito, a n.º 3 depois de uma menina, luta para preservar a paz e manter a união. Esta criança vem quase sempre do lado materno da família. Sábia, filósofa e atenta às necessidades dos outros, a n.º 3 sente-se bastante confortável trabalhando na hierarquia de organizações estabelecidas. Criança n.º 04 - Depois de Uma Menina Esta criança é freqüentemente um exemplo extremo de sucesso ou fracasso. Causando choque ou caos, atacando e defendendo ao mesmo tempo e no entanto preocupada com o bem maior, esta pessoa tem algo de revolucionário. Professora, filósofa e romântica idealista, a n 4 depois de uma menina geralmente tem um sentido de amargura por não ter recebido reconhecimento por seu pai. Muito provavelmente vem do lado materno da família. Potencialmente introvertida e atraída pelos vícios, mas motivada por uma necessidade de expressar-se, sua falta de autoconfiança é equilibrada por uma capacidade excepcional de ver as coisas de longe. Sua maior necessidade é experenciar a intimidade emocional. Criança n.º 05 - Depois de Uma Menina Como a criança n.º 5 depois de um menino, esta criança tem a marca da inocência e um ar de simplicidade. Ela pode ser bastante gentil ou totalmente neurótica. Geralmente agradável, cuidadosa e nutridora, trabalha para receber aprovação dos outros, esta irmã é freqüentemente engajada em cuidar dos indivíduos de uma comunidade. Suas qualidades infantis a tornam boa com as crianças. Ela também é muito próxima à natureza. A n.º 5 não vai prosperar numa atmosfera de conflito, ela é muito sensível a quaisquer diferenças abertas entre os pais ou entre os irmãos. Humilde, sensível e delicada, esta irmã também tem a propensão a ser alegre, forte e criativa, quando cresce num ambiente onde os pais demonstram verbal e cinestesicamente um desejo de harmonia. Como adulta, a n.º 5 depois de uma menina, é tipicamente envolvida em relações públicas, buscando facilitar um sentido de comunidade entre as pessoas. Esta criança é a que busca a paz, trazendo esta qualidade para o mundo de muitas formas, incluindo palavras, arte e toque. Como esta posição na seqüência representa um ponto de mudança na influência genética, os padrões de caráter desta criança podem vir de qualquer um dos lados da família. A n.º 5 é uma alavanca, um ponto de equilíbrio, fazendo a paz entre as gerações. 12 Criança n.º 06 - Depois de Uma Menina Como o 6.º filho depois de um menino, a 6.ª filha depois de uma menina tem grande poder, e grande espiritualidade. Sempre ocupa uma posição de liderança, gosta de conquistar novos horizontes inspirada, criativa. Sua energia é introvertida no sentido de processar interiormente os fatos da vida. Tem muita energia disponível. Crianças Subsequentes depois de um menino ou menina Começando com a criança n.º 7, a seqüência de irmãos começa a espelhar o padrão dos primeiros cinco irmãos. A n.º 7 geralmente tem qualidade similares à primeira criança e a n.º 8 similar à n.º 2 e etc. ÉTICA NO AMBULATÓRIO DE PSIQUISMO NO IBEHE *Sandra Regina de Souza Melo Martins **Celso Fernandes Batello Quando falamos em ambulatório de psiquismo, mesmo que seja relacionado a Iridologia, muitas vezes nos reportamos ao atendimento rotineiro de hospital. Contudo o nosso objetivo transcende ao atendimento clássico, pois a IrisDiagnose por si só já é bastante abrangente. Assim como toda prática em nossas vidas, devemos visar os vários aspectos de uma dinâmica, sendo que aqui dividimos este ambulatório em 3 Pilares: 1o. como educativo, já que isto acontece em uma clínica escola , e os alunos da pós-graduação, partilham da experiência teórica dos professores com aulas diretivas, assim como também da prática, onde são realizados os atendimentos clínicos, os quais já introduzem o 2o. pilar, que é objetivo institucional de uma clínica escola, que é dar condições a pacientes de uma classe menos favorecida a ter acesso a esse atendimento. E por último, o 3o. pilar, que engloba os outros dois, que é o enfoque científico, advindo da investigação e aprofundamento das técnicas de IrisDiagnose, a fim de cientificar os procedimentos, a partir de trabalhos realizados com o suporte da Instituição, já que entendemos que esses trabalhos nada mais é do que a confirmação da psicossomática. Para tanto, há princípios os quais são seguidos do ponto de vista filosófico e Ético, a partir de um embasamento da prática psicológica, levando em conta desde o encaminhamento do paciente à instituição, onde se estabelece uma conduta , com o paciente seguindo os seguintes passos: O enquadre, o rapport, a queixa livre (modelo Hannemaniano), a filmagem da íris, a discussão do caso com o grupo (aluno da pós-graduação), a devolutiva e enfim o encaminhamento clínico e psicológico, sendo que a orientação clínica caminha a partir de uma medicação que enfoca a dinâmica psíquica, assim foram eleitos para a medicação homeopática, os oligoelementos e os suprimentos da Ortomolecular. Enfim, posteriormente esse paciente é acompanhado por retornos periódicos. Caso Clínico G.G.C. , mulher, 61 anos, casada, mãe de duas filhas, ambas também casadas, apenas a mais velha é mãe de duas crianças (um menino e uma menina). Tanto na área física, quanto psíquica a queixa principal é de dificuldade de relacionamento na dinâmica familiar, principalmente com cônjuge, sendo que em relação ao mesmo relata que este não lhe dá a devida atenção, sempre atendendo a necessidade dos outros, menos a sua, ou seja, das filhas, da cunhada (deficiente - P.C.) atualmente com mais ou menos 45 anos. Contudo, a problemática psíquica piorou após a morte da sogra, onde esta referida cunhada passou a ficar de três em três meses, por dez dias em sua casa, como foi estipulado por um 13 revezamento familiar. Descreve que mesmo estando sempre doente, o marido mesmo assim preocupa-se mais com os outros do que com ela. Comenta também de muita dificuldade no relacionamento com a filha mais velha, pois vê o marido dar mais razão nas situações a essa. Desta forma, coloca-se como depressiva e faz uso de medicação para tal quadro relatando que já fez tentativas e pensou em suicídio algumas vezes, não concretizando por ser Espírita atuante. A mesma apresenta-se de forma vaidosa, valorizando detalhes na estética, assim como também coloca-se de forma prolixa, transparecendo muita ansiedade e impaciência diante das situações. Demonstra claramente sua imaturidade emocional, colocando-se sempre de forma egocentrada e vitimada. Coloca situações de perdas e frustrações que o casamento gerou como por exemplo o desejo de ser médica, e o transtorno da gravidez antes do casamento. No exame da íris segundo Rayid, podemos perceber que o seu padrão principal é corrente/ gema, com dinâmica cerebral direita, contudo demonstrando que houve uma troca de hemisfério cerebral, em função da dinâmica familiar, passando a atuar como Dominância cerebral esquerda, desta forma relacionando-se melhor com a figura masculina. O que será justificado pela forte rivalidade com a figura materna (gema na área 3 olho esquerdo) e excesso de disciplina. Pode-se notar extroversão, contudo demonstra uma dinâmica que introverteu. No que se diz respeito aos anéis, apresenta os de objetividade, determinação e realização. Ao que se refere as áreas possui na direita 9 gemas, (áreas: 01,03,07,09,14,15,35,37,45). 7 radios solares (áreas: 01,33,35,37,39,42,43) Sendo que: 5 gemas estão no mental 3 gemas estão no emocional 1 gema está no físico Os radios solares todos saem do mental, porém três vão até o emocional e somente um chega no físico (33). Na Íris esquerda, temos: 11 gemas (áreas: 01,03,07,12,13,19,21,25,28,35,37) 6 radios solares (áreas: 36,37,39,40,41,42) Sendo que: 5 gemas estão no mental 5 gemas estão no emocional 1 gema no físico Os radios solares todos começam no mental e vão para o físico, com exceção de dois, um fica só no mental (37) e o outro vai até o emocional (36). Considerando o mapa concêntrico, abaixo , podemos verificar que a maior parte dos caracteres encontram-se na área mental, indicando portanto somatizações e inconsciência sobre esses dados da personalidade. Mapa Concêntrico F E M O 14 Se esforça buscando amor e aprovação. Tem necessidade de atividade, de responsabilidade, de movimento, e de expressar sucesso. Pelo fato de gastar tanto tempo de desenvolvimento externo de suas capacidades, dificulta o recebimento de carinho e afeto dos outros. Há indícios de ter recebido excesso de orientação ou estímulo, neste caso de ambos os pais, ou por estes trabalharem demais ou por serem extremamente ambiciosos. Sendo que isto vem gerando atitudes de: rejeição, negação, cinismo, dependência, depressão, afastamento, retração, viver queixando-se, solidão, reserva ou frieza. Contudo se isso for trabalhado para um equilíbrio evidenciara capacidade para iniciar afeto social, criatividade, confiabilidade, inteligência, autoconfiança, individualidade, demonstrando atitudes provedoras e afetivas com prudência. Para tanto precisa superar o medo. Em função de apresentar gema na área três, essa imediatamente passa a ser interpretada como área quatro, assim o que seria apresentado como raiva aparecerá como rivalidade ou competição na geração atual, refletindo um ressentimento ou rivalidade entre os irmãos, talvez competindo pela atenção dos pais, ou na relação com as próprias filhas pela atenção do marido, revelando ainda tendência ao martírio, e de assumir responsabilidade pessoal pelos acontecimentos. Assim acaba por apresentar atitudes de vingança, rivalidade, medo de perder, ausência de desejos, e até mesmo crueldade. Contudo há potencial para transformar essas dificuldades em realização, competitividade, vontade de soltar-se, ambição, perdão e boa acuidade de memória. Porém, para tanto necessitará superar o medo da perda, aprendendo o perdão (tanto ao que se refere a dinâmica feminina quanto masculina). Denota atitudes de super proteção na dinâmica familiar. Na relação com as filhas, chega a ser possessiva e dominadora em função do excesso de preocupação que herdou de ambos os pais. Assim precisa aprender a desapegar-se, superando o medo de perder o amor. Visto que isso deu origem a dificuldade em formar a ligação inicial nos relacionamentos, assim como também de aceitar conceber uma criança. Sendo que se necessita aprender a relaxar superando o medo de aceitar. Existiu preocupação por parte da mãe sobre a atitude da mesma diante da vida, sua direção e objetivos de longo prazo. O que trouxe inquietação, incerteza e indecisão sobre o futuro, levando- a a ser extremamente meticulosa como compensação. Fazendo excesso de racionalização, como resposta à uma ansiedade não resolvida, gerando inquietude de corpo e mente. Acentuando a crítica, a vaidade a preocupação, o sarcasmo e o narcisismo. Em contra partida pode transformar tudo isso em comportamento diplomático, prático, sábio, sagaz, perceptivo, decisivo, leal, analítico, com uma verbalização bem articulada. O perfeccionismo que apresenta pode levar o julgamento para com pessoas do sexo feminino, através de atitudes criticas, depreciativas e insultantes. Contudo pode reverter esse perfeccionismo para atitudes positivas pois isso lhe dá uma inteligência brilhante, capacidade de observação e meticulosidade, grande destreza motora, equilíbrio, desembaraço, habilidade para a música e escrita, serenidade, quietude. Porém para desenvolver essas atitudes necessita controlar sua impaciência que herdou das figuras parentais, por excesso de disciplina. Desta forma, deixará a intolerância dando lugar para a criatividade e flexibilidade, adquirindo segurança, auto-estima. Pode se supor que tantas habilidades podem ter ficado suprimidas devido a traumas na primeira infância, ou seja, dos dois aos cinco anos, gerando medo de errar. No que se refere à sexualidade em geral, se expressa com medo de um ataque sexual ou de uma condenação religiosa, apresentando um bloqueio ou um excesso de atividade sexual. Em considerar as dificuldades que apresenta em relação a confiança, este quadro pode intensificar levando a um ciúme exacerbado em relação ao cônjuge, provocando como defesa atitudes de 15 adultério e dissimulação. Contudo se aprender a aquiescência e aceitar a própria beleza poderá atingir a discrição, a introspecção, a ceder e assim a comunhão nos relacionamentos afetivos. Por ter características autodidata, sente-se autoconfiante, porém atuando de forma acelerada, mas para atingir seu conhecimento interior precisa quebrar a resistência e o seu lado inacessível, impedindo que esses dons se concretizem através da fala, como manipulação verbal, trapaça e astúcia. Portanto, pode usar esses dons para fazer discurso forte, influente, ter atitudes enérgicas e de persuasão, assim como também capacidade de curar com a voz, cantar, acalentar, até mesmo para advocacia. Os conceitos de modéstia, humildade e a possibilidade de meditação, religiosidade, reflexão e desprendimento são acessados por mecanismos racionais porém se concretizam com atitudes emocionais de abnegação e negação, indiferença, arrogância e orgulho. Assim, necessita aprender a considerar e a ponderar, aceitando dar e receber, deixando assim de lado “complexo de Messias”, com atitudes narcisistas e mártir. Desta forma precisa a aprender a se comprometer. Apresenta um caráter filosófico e egoísta voltado para o exterior, com atitudes utópicas ou com comportamento compulsivo, sempre nos extremos. Estes estão relacionados à aceitação ou rejeição da visão que os pais tiveram da vida. Sendo que muitas vezes torna-se por isso rebelde, independente e teimoso, contudo o lado positivo é que aprende a desenvolver atitudes de liderança, certeza e segurança. Denotando o quanto aceitou ou rejeitou a orientação dos pais, determinando assim atitudes de obstinação ou submissão nos relacionamentos, ou também mostrar o otimismo ou a vontade de cooperar com os outros. Via de regra expressa o seu amor, prazer e alegria de forma racionalizada, com idealismo nos relacionamentos, o que pode gerar decepção, opressão e exagero. Porém em equilíbrio pode permitir a felicidade e a verdade desde que aceite se comprometer. Assim a partir desse levantamento das áreas, segundo a interpretação do Rayid, concluímos que: em função do desequilíbrio a mesma vem apresentando predominantemente as características negativas de cada área. A partir desta conclusão, pelo fato da maior parte dos dados estarem na área mental, optou- se por uma devolutiva superficial, levando-se em conta apenas o que a paciente tinha suporte psicológico para ouvir. Determinando-se uma conduta medicamentosa homeopática afim de permitir um acesso maior à dinâmica interna da mesma, assim como também após uma melhora de 70% a 80% do quadro segundo referência da paciente, esta aceitou acompanhamento psicoterápico. *Psicóloga Especialista na Área Clínica (USP), Pós-Graduada em Homeopatia (IBEHE) Diretora Técnica e Supervisora de Psicologia do Núcleo Terapêutico Dinâmica Coordenadora do Ambulatório de Psiquismo do FACIS/IBEHE Membro da Disciplina de Traumatologia e Cirurgia Buco-Maxilo Facial na UMESP Pesquisadora em IrisDiagnose **Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Iridologia-IrisDiagnose da Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo (FACIS/IBEHE) Coordenador do Ambulatório de Iridologia Psíquica da Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo (FACIS/IBEHE) 16 IRISDIAGNOSE E PULSOLOGIA CHINESA Prof. Valther Mendes Manifestações do Pulso em Relação a IrisDiagnose Acupuntura - A Antiga Arte Chinesa de Curar A Acupuntura (zhenjiu) é a tradicional forma de medicina chinesa considerada a mãe da arte médica, cuja origem se perde na pré-história. A Acupuntura consiste no estímulo de certos pontos estratégicos da pele denominados em seu conjunto, de meridianos e se relacionam com os órgãos internos. O diagnóstico, nesta importante ciência , apoia-se no pulso. O que vamos discorrer sobre este tema , em relação à parte colorida do olho, chamada IRISDIAGNOSE. "Os olhos são local onde se encontra o jing qi dos órgãos. são a abertura do fígado e o emissário do coração ; comunicam-se com o cérebro ". Por esta razão a observação dos olhos e suas modificações permitem conhecer o estado de conciência , a coordenação e a força dos movimentos , a qualidade dos reflexos , portanto ,avaliar a gravidade e o prognóstico da doença. (B. Auteroche - P. Navaih , 1992:148 ) Quando se toma o pulso, é preciso o paciente estar sentado, procurando estar com o pulso no nível do coração. A palma da Mão em direção ao céu, com o braço, mãos e dedos estendidos. Uma teoria relativa à correspondência dos órgãos e vísceras ,(zang-fu) , estudada pelos chineses há pelo menos 3000 anos é interpretada referindo-se às leis da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) , analogamente à lei dos elementos, lei mãe e filho, e outras complementares. Já na Medicina Ayurvedica , (Medicina Milenar Indu) os mesmos princípios são estudados com uma outra dialética particular para as correspondências com o mesmo propósito. Estas correspondência partem certamente de livros clássicos e são facilmente compreendida estudando seus livros em suas várias obras de referencia: Su Wen: (Hoang Ti Nei King Volume Ling Shu): Como o pulso pode dominar as 5 vísceras? O Estômago é o mar dos sabores, a grande fonte dos 6 receptáculos. Os 5 sabores penetram pela boca e são guardados no estômago para alimentar as 5 vísceras. O pulso radial é também o "Tay Yin " (Pulmão) . As emanações dos sabores provenientes do Estômago passam pelo Pulmão e alimentam todos os órgãos, cuja alteração se manifesta no pulso Radial. Consequentemente na íris, a parte colorida dos olhos. Porquê examinando somente o pulso da artéria tsunkou?. Por que nele se localizam os oito pontos de influência? Por ali passa a artéria do canal de energia tai yin da mão e todos os canais de energia que se comunicam com os órgãos reúnem se no pulmão, ou seja, o pulmão comunica- se com todos os canais de energia. Por outro lado os canal de energia do baço pâncreas do (aquecedor médio) estômago e baço/pâncreas são justamente a fonte do qi (energia) e de xue (sangue) de todos os órgãos do corpo . assim pois examinado o pulso em tsukou (radial) examina se a energia de cada sistema funcional , dos órgãos das vísceras, e do sistema energético e atividade catabólica, anabólica do sistema metabólico. Há finalmente uma razão que não se pode subestimar, a tomada do pulso no punho é a mais fácil e a mais prática de se executar Exame de Pulso Trata-se de uma forma de diagnose que pode ser utilizada pelo iridologista com vantagens semelhantes ao Ïrisdiagnose ; simples, econômico, prático, dando ao examinador uma relevante vantangem ao confirmar diagnóstico. Através de seus dedos busca tocar a artéria do paciente e examina as manifestações do pulso com o objetivo de confirmar a evolução da situação no órgão checado : Agudo, Sub-agudo, Crônico, Degenerativo. Entre outras facetas que a Irisdiagnose, juntamente com o exame de pulso poderá mostrar, como a prática desta técnica , mostrando o grande valor para o diagnose complementar e na evolução do processo terapêutico quanto as condições a serem atendidas. 17 Do Método Sobre a localização dos Sintomas e as lesões observadas no diagnose da Íris, vale lembrar que no decorrer dos tempos foram introduzidas algumas atitudes decisivas para confirmar e fechar o diagnóstico, recorrendo aos especialistas, exames complementares, Exames laboratoriais, Cinésiologia, entre outros. Ficamos mais uma vez como no inicio , analisando os microsistemas unindo o todo no um , macro e micro se complementando. Em SU WEN uma das partes do HUANG DI NEIJING (Canon da Medicina Interna), está registrado o diagnóstico baseado no exame do pulso em todo o corpo , ou seja na Cabeça, nas Mãos e nos Pés. Alguns Médicos observam a CAROTIDA com esta finalidade , ex. Dr. Celso Batello que já me apresentou uma tabela por ele utilizada na sua pratica clínica. Vamos nos ater conforme foi dito antes no exame de pulso, iremos chamar este de PULSOLOGIA./IRIS somando mais uma técnica Milenar ao já excelente método de diagnose através da parte colorida do olho. Na prática clínica da Medicina Tradicional Chinesa está dividido na seguinte forma: Mão direita - Pulmão/Intestino Grosso, Estômago/ Baço Pâncreas, circulação, sexo/Triplo aquecedor. Mão Esquerda - Coração/Intestino Delgado, Fígado/Vesícula Biliar, Rim/Bexiga = 12 MEREDIANOS DA ACUPUNTURA Valemo-nos da lei dos 5 elementos para dar uma boa explicação de como transcorre se a interação das diversas síndromes que vem acometendo o homem nos últimos 5000 anos. METODO DE EXAMINAR O PULSO (inicio do texto) Para os Pacientes infantis temos utilizado somente o Polegar, distanciando levemente para localizar os três pulsos superficiais. Ao examinarmos os Pulsos temos usado forças diferentes : Pressionar superficialmente, ligeiramente, levantando e pressionando até o osso, para examinar o Pulso profundo, pressiona-se com força média para localizar estes três pontos. O método mais eficaz é pressionando os três ao mesmo tempo, com a mesma intensidade , a que podemos ter uma real tomada geral. Na prática clínica utilizo diferentes maneiras tomando mais ou menos 1600 p/p/ ano. Observando a trama do sistema nervoso podendo constatar diferentes modificações relatadas e catalogadas. OBSERVAÇÃO O exame de Pulso requer silêncio e tranqüilidade. Se o paciente acaba de fazer exercícios, deverá descansar . Recomendação: perguntar sobre seu dia, trabalho, stress, etc. O método consiste em manter uma respiração tranqüila e centrar a atenção nos dedos . Segundo o costume da antigüidade deve-se examinar em cada sessão/consulta, mais de 50 batidas ou seja um minuto. o exame de pulso tem a finalidade de examinar: freqüência , ritmo , conteúdo , fluidez, amplitude . A observação deverá ser comparada com a Íris da maneira clássica observando a qualidade da trança do sistema nervoso, qualidade tecidual, biótipo, reação pupilar. crescente o seu método. A íris e o pulso como fundo é Clinica e Psicológica (Rayd-model.) Iridologia Alemã e ou. São observadas normalidades e anormalidades de acordo com as seguintes variantes : movimentação fisiológica, clima, situação e energia do Estômago, comparar com a área relativa na Íris. As condições são vinculadas à qualidade tecidual e modelo da trama do sistema nervoso. Ex.: quanto maior a largura/distal podemos dizer que haverá distancia entre os batimentos que também poderemos realizar uma variação da pressão arterial. Verifica se a pupila para graduar o sistema nervoso, relaxado ou tenso , entre outros. - pulso do sexo masculino é mais forte que no sexo feminino - pulso dos indivíduos magros e altos geralmente se observa mais superficial. - pulso sempre se torna mais rápido após algum exercício. Obs: Alterações das quatro estações refletem influências 18 1 - Pulso superficial (flutuante) - ligeira pressão - deficiência, baixa imunidade - doença crônica por muito tempo - 2 - Pulso disperso(superficial) - essência vital que esta se acabando- verificar na Íris órgão de menor resistência : checar, rim/fígado 3 - Pulso tambor - Perda excessiva de sangue - hemorragia interna - transpiração excessiva. verificar primeira zona/pele , sistema linfático - rim/pulmão 4 - Pulso profundo - só se pode perceber profundamente - lesões no interior dos órgãos. procure as criptas crônicas e verifique a vitalidade às 12horas na Íris, também manchas psóricas. 5 - Pulso escondido - tonturas - estancamento do sangue choque / lesão cr crônica com ou sem sinais de dor . 6 - Pulsação resistente - É um pulso forte como corda esticada. Lesão fechada, crônica ou degenerativa- Área do plexo solar , verificar hérnias no local divertícules, bolsas. 7 - Pulso retardado - -60 por minuto. - Baixa imunidade , doença no interior do corpo, febre, tifóide, Íris com sinais de opacidade. material tóxico, medicamentoso, 8 - pulso lento - Pulsa quatro vezes por respiração - Estômago/Baço Pâncreas, hipocloridria sistema lento de digestibilidade e assimilação. 9 - Pulso rápido - ultrapassa 5 vezes por respiração e a 90 batidas por minuto. - lesão crônica na área do fígado - ou doença longa . 10 - Pulsação acelerada - + de 7 . por respiração - Rim / Pulmão verificar o estado emocional. 11 - Pulso fraco - tsun, guan e chi - baixa energia para recuperação, baixa imunidade na Íris 12 - Pulso forte - grande, cheio, tenso - tsun, guan e chi - fator patógeno resistente - Íris corrente perigo de infarto, Íris flor com embolsamento gastro intestinal = gases e dor 13 - Pulso escorregadio - deslizando - Mucosidade na área gastro intestinal e brônquios/pulmão. 14 - Pulso flutuante - cambaleando - insuficiência de sangue - carência do mineral Rutina venosas em deficiência - ferro. 15 - Pulso Fino - (pequeno) difícil de se perceber - baixa energia- síndromes causadas pela umidade - verificar na Íris Baço, Coração, Rim. 16 - Pulso Vasto - grandes ondas - Calor interno, debilidade geral, Hemorragia ou Diarréia contínua , transa do sistema nervoso, debilidade do fator de resistência. 17 - Pulso Corda - (como de um violão) doença difícil de curar, disfunção de estômago e baço Pâncreas. 18 - Pulso tenso e forte - área do Estômago - digestão difícil - Rádis Solares que partem da área digestiva - hiperacides. 19 - Pulso duro - dilatado, denso, inflado. - perda de sangue ,excessos sexuais, aborto, e na metrorragia. 20 - Pulso curto - rápido com pausas regulares- hiperatividade do Fígado verificar duodeno e vesícula biliar. agudo ou sub-agudo nas áreas correspondentes no mapa da Íris 21 - Pulso Intermitente - Pulso lento fraco , com pausas regulares. problemas somáticos, medos , entorses devido a má circulação , verificar as condições do Fígado que controla os tendões, Rim e áreas checadas para uma comparação dos sintomas e condições a serem atendidas. Concordância ou Oposição entre Pulso e Irisdiagnose O conceito de concordância e de oposição entre o pulso e a Irisdiagnose refere se a possível negação dos referidos sinais na Íris em concordância com o Pulso. Quase sempre o Pulso concorda com as condições a serem atendidas na Irisdiagnose e também algumas vezes observamos um oposição, o que muitas vezes acontece nos consultório o relatado pelo paciente não bate com o que observamos em sua Íris . O restante deixo que você mesmo possa descobrir , que seja nosso objetivo ensinar dia a dia um melhor caminho para a saúde daqueles que nos cercam. 19 "Deve se sentir se o pulso está em movimento ou esta inativo, observando com muita atenção. Quando o pulso superior é profuso, então o seu impulso é forte; quando o pulso inferior é profuso, indica flatulência. Quando o pulso é irregular e trêmulo e as batidas ocorrem a intervalos irregulares, então a vida se definha... Quando alguém toma um pulso extenso por um pulso breve... ou comete erros similares, é sinal de que a perícia foi por água abaixo." (NEIJING, CAP 17. "O PULSO FÉON: é como um vento fraco que inflama as penas da cauda de um pássaro, aturdindo e sussurrando; é como o vento do outono soprando sobre as folhas; como a água que move a mesma peça flutuante de madeira, para cima e para baixo..." "Se o pulso (profundo , terceira posição , a esquerda) dos rins estiver firma... resistente... estará normal. mas se tornar consistente, duro como uma pedra, então sobrevirá a morte..."( HUBBOTTER, PG. 179) Um médico perito nesta técnica , conhecimento é capas de chegar a um diagnose em questão de minutos, sem mesmo chegar a falar com o paciente, ou ver a cor dos seus olhos. veria técnica e ciência. cito uma passagem do livro de FELIX MANN. quando cita os pigmeus: Pigmeus achavam que os aviões eram magia. Estão certos pois existe uma certa magia entre a ciência e a arte. Um caminho melhor a saúde! Dr.ª Regina Barbosa F. Soares A Iridologia ( ciência que estuda a membrana colorida dos olhos ) , vem demonstrando através dos tempos que a sua função não é somente verificar as alterações físicas que acometem uma pessoa. Por estar integrada na Medicina dita Holística, seu papel se estende a acompanhar os desvios e alterações psico emocionais que irão atuar no corpo físico das pessoas, determdo as doenças. Mais recentemente, estamos podendo verificar que a Iridologia transcende completamente as formas. O alcance de seu poder diagnóstico, vai além da matéria, podendo nos trazer à luz da consciência entendimentos sobre fatos ou fases de nossas vidas, que muitas vezes se tornam repetitivos e muitas vezes não temos explicações plausívies para eles . A leitura Iridológica nos mostra também como é a personalidade básica de uma pessoa, através da qual ela manifesta e vivencia este mundo. Leva a um entendimento de quais seriam suas melhores possibilidades de atuação nesta vida e o que muitas vezes impede este movimento. Revela ainda quais os caracteres desse indivíduo que precisam ser aprimorados e quais os que necessitam ser equilibrados e redimensionados. Esta descoberta devemos ao pesquisador Dr. Denny Johnson, que aliando as técnicas pré existentes da Iridologia a uma sensibilidade e intuição bastante desenvolvidas pode perceber que esse antigo exame poderia nos mostrar bem mais do que as alterações que acometem o corpo físico de uma pessoa. A Iridologia poderia revelar a Personalidade desta pessoa. A este método, Denny Johnson denominou de Modelo Rayid que significa: ray = raio : um fio de luz que sai de um ponto central e id : os níveis mais profundos da mente. Esse método é voltado ao estudo do lado psíquico emocional das pessoas, nos revelando as qualidades que os indivíduos possuem para realizarem sua tarefa de vida e os bloqueios que às vezes impedem essas qualidades de se manifestarem em sua plenitude. Vamos agora dar mais um passo nessa trajetória de auto conhecimento que a Iridologia nos oferece: Sabemos que estamos vivenciando uma época de auto conhecimento para que possamos crescer mais rapidamente e com consciência sobre o nosso processo neste mundo. Para tanto 20 precisamos ter em mente nossos potenciais e os fatores que nos limitam. Exatamente a pergunta clássica: - O que é que estou fazendo aqui ? Vamos então falar de vida, do nosso posicionamento ante a ela. Vamos falar da história pessoal de cada um. Vamos falar de nossas lendas. Histórias e lendas não se limitam às formas, fogem dos conceitos pré estabelecidos, não obedecem à uma cronologia e nem tem ao certo um lugar determinado. Embora transcendentes são facilmente entendíveis e aceitas por todos os povos das mais variadas crenças e raças. A universalidade da Iridologia tal como as lendas nos faz crer que ambas possam se expressar em uma linguagem global, entendível por todos, com uma objetividade, simplicidade tal que dispensaria dúvidas ou explicações complicadas à sua temática. Esse é o objetivo do presente trabalho. Unindo a Iridologia com a Mitologia Grega, queremos trazer, embasado em uma linguagem simples, nosso posicionamento, nossas perspectivas, dúvidas, anseios, facilidades, caminhos e o principal : a contribuição que viemos doar e o aprendizado que viemos colher nessa vida. Didaticamente, a Íris nos mostra 4 personalidades básicas, de acordo com o Modelo Rayid e cada qual representa um mito e uma história a ser vivenciada. I - TIPO JÓIA O tipo JÓIA que são as pessoas que apresentam na superfície colorida do olho, manchas delimitadas. São indivíduos extremamente racionais, perfeccionistas, organizados, previsíveis. Detestam contratempos, desorganizações, mudanças bruscas. Estruturados, pensam muito antes de fazer ou dizer qualquer coisa. Tendem a se colocar de uma maneira clara e precisa. São intolerantes com pessoas fracas, irresponsáveis, emotivas, em fim com pessoas que fujam aos seus padrões. Críticos e muito exigentes consigo mesmo, muitas vezes se privam dos prazeres para cumprirem suas obrigações impecavelmente. Meticulosos, observadores, inteligentes, competitivos, querem ser os melhores em tudo o que fazem. Não gostam de perder , empregam sua astúcia intelectiva ao invés da força bruta para impor seus argumentos e pontos de vista. Realmente se julgam superiores aos outros tipos de personalidade. Apresentam uma capacidade inata para dirigir, comandar e controlar empresas, grupos e pessoas. Vieram contribuir ao mundo com sua forma organizada, estruturada, objetiva e con- servadora de ser e agir. Dão uma sustentação equilibrada para a sociedade. Não fora as pessoas tipo Jóia, provavelmente o caos reinaria. Para esses indivíduos a linguagem intelectiva é fácil, compreensível e de seu total domínio. A linguagem do corpo emocional, entretanto, por fugir muitas vezes de um compreensão linear e lógica, lhes é totalmente difícil de entender e por tanto, legada a planos inferiores. O aprendizado dessas pessoas nesse mundo é justamente se conectar, aceitar, mesmo sem entender racionalmente, o seu lado emocional. E o que é o emocional senão um lado nosso , mutável, inexplicável, imprevisível, que foge a todo e qualquer padrão estabelecido. Muitas vezes desorganizado, incoerente para o racional, em fim complicado de ser aceito e absorvido para pessoas tipo Jóia. Uma pessoa com essas características, que veio ao mundo contribuir para sua estruturação e organização e veio absorver deste, como aceitar e conviver com sua parte emocional, traz consigo um mito a ser vivenciado e uma lenda a ser repetida, repetida até ser aprendida. Na mitologia grega, a deusa que expressa com fidelidade o tipo Jóia é a Minerva ou Palas Atenas. Minerva era filha do grande Zeus, e sua mãe a mais prudente de todas as deusas. Apresentava as qualidades de seus pais : prudência e poder mental. Bondosa sábia, combatente invencível, leal e magnânima, detestava crueldades e injustiças. 21 Uma vez participou de uma disputa com Poseidon para ver quem seria o patrono da cidade de Atenas. Aquele quem oferecesse um presente que o moradores julgassem mais apropriados para a cidade, ganharia o apadrinhamento desta. Poseidon ofereceu um lindo corcel invencível para conduzir os carros de guerra. A formosa e inteligente Minerva entretanto, ofereceu um ramo de Oliveira, significando a paz. A força bruta de Poseidon contra a inteligência de Minerva. Obviamente Minerva venceu e por isso é também conhecida como Palas Atena por ser a protetora dessa cidade. Protegia os trabalhos da Indústria e da Arte. Foi, e foi ela quem inventou o torno do oleiro, o esquadro e a régua do carpinteiro, o arado e a carroça do agricultor, e para o marinheiro inventou arte de recolher as velas e de esculpir as proas dos navios. Além de não entrar em uma disputa para perder, era perfeccionista, não admitindo críticas ao seu trabalho. Certa feita, uma mortal aldeã, chamada Aracne, pretendeu ser melhor que a Minerva em suas habilidades em tear. Todos sabiam ser a deusa a melhor tecelã e era ela que ensinava a todas as mulheres, imortais ou não , essa arte. Portanto era uma verdadeira afronta às suas exímias habilidades alguém querer ser melhor que ela. Partiu então Minerva para uma disputa com a simples aldeã, e ambas se puseram a tecer lindos bordados. Ao final, as obras de ambas estavam perfeitas e magníficas. Minerva não iria aceitar um empate e ter que reconhecer alguém tão boa quanto ela em qualquer ofício, inclusive na arte do tear. Além de rasgar toda o belo trabalho da Aracne, transformou-a em uma aranha, dizendo a seguinte frase: - Sua vida de agora em diante será eternamente suspensa por um fio. Atena jamais se casou. Sempre em atividades intelectivas, ensinando, ajudando, pro- tegendo, conservando, estruturando, disputando, não teve tempo e nem queria se ocupar e se preocupar com assuntos referentes ao coração As pessoas tipo Jóia, trazem em si o arquétipo desta inteligente Deusa com as suas muitas qualidades. Contribuem para o mundo com a sua organização, estratégia, perfeccionismo, estruturação e principalmente com a sua lógica e capacidade analítica. II - TIPO FLOR Outro padrão de personalidade descrito por Denny Johnson, é chamado FLOR. São pessoas que apresentam em sua estrutura iridológica, alterações nas fibras, onde estas apresentam em forma de margarida. A qualidade Flor significa sensibilidade, leveza, beleza, sensualidade, criatividade, imaginação, capacidade em sonhar. As pessoas que possuem essas características, são predominantemente emotivas, sensíveis. Possuem uma imaginação prodigiosa, muita facilidade em criar , se conectam com energias bastante sutis, por isso é muito comum estarem em uma posição "aérea ", com a cabeça no mundo da lua. Encantamento e fantasia não lhes faltam possuindo também o dom da leveza, da alegria, aonde quer que estejam, basta a sua presença para que o ambiente se torne menos denso, mais diáfano e fluído. O mundo real lhes é muito pesado, difícil de ser vivenciado, não se adequam à competições de qualquer natureza, como também não lhes é estimulante confrontos verbais, discussões e dissimulações. O trabalho mental, intelectivo intenso, lhes cansam em demasia, e os deixam completamente desenergizados. Perdem com facilidade a energia se tiverem que fazer ou resolver muitas coisas em um único dia, e nesses casos acabam por não fazer nenhuma delas. Tem muita dificuldade em materializar seus sonhos ou suas idéias. Devaneiam , ficam impregnados pelas energias das esferas, que lhes trazem um mundo maravilhoso de fantasia e poesia, e nesse mundo é que geralmente querem ficar. Se esquivam de ter que permanecer muito tempo em uma realidade muito densa, por isso que situações de dor e sofrimento, são por elas evitados. Fogem, preferem largar tudo, ir embora a ter que permanecer vivenciando momentos tão difíceis e desgastantes. 22 Ao contrário do tipo Jóia que empenham uma batalha e lutam para se sair vitoriosos, as pessoas tipo Flor se esquivam o quanto podem de enfrentar situações de confronto. Preferem estar em seu próprio mundo, contidas em suas fantasias a ter que estar continuamente numa realidade que só lhes tragam trabalho árduo, cansaço mental e físico e nenhum prazer. Nessas situações podem adoecer, o que é uma forma de se manterem afastados da dor. As pessoas tipo Flor também trazem um mito e uma lenda a serem vivenciados para conseguir atingir o objetivo maior de sua vida que é incorporar na matéria o seu sonho, a sua fantasia, a sua leveza. Para tanto não podem permanecer apenas no mundo encantado, mas devem saber transitar e mesmo permanecer no mundo real. A deusa quem melhor representa esse tipo de personalidade é a deusa da beleza AFRODITE OU VÊNUS. Afrodite nasceu de uma concha na beira do mar. Bela, formosa, suave, por onde passava deixava rastros de enlevo e alegria. Os deuses do Olimpo, bem como os mortais dos homens não resistiam a sua sedução . Pelos desejos que lhes fazia brotar, podia à vontade fazer nascer neles o amor. Reinava não só nos corações dos homens e dos Deuses como também em toda a natureza. Na terra regia o florescer luminoso e verdejante das multivariedades de espécies, e no mar mantinha a harmonia e o fulgor da beleza mais profunda das ondas O mundo de Afdrodite , é o mundo dos sonhos , carregado de beleza e alegria e prazer. Deusa que sempre preferiu o conforto e as delícias do descanso ao trabalho árduo e rotineiro. Uma deusa com todos esses predicados, é claro que desperta a cobiça e o desejo dos homens e a inveja e o ciúmes das mulheres. As deusas Hera e Atena particularmente se deixaram envolver por essa invídia, indo então, as três competir para decidir quem era a mais bonita. Como no Olimpo os deuses não queriam se indispor com nenhuma delas, Zeus decidiu que um ser humano deveria ser o juiz dessa disputa. Nomeou Paris, um pastor, para decidir o caso. Este demorou muito para chegar a uma conclusão, pois todas eram realmente muito bonitas, mas finalmente decidiu entregar o prêmio: uma maçã, onde se lia "À MAIS BELA ", para Afrodite. Assim são as pessoas tipo Flor, sensuais, trabalhando com o toque, com o visual, o som, o cheiro, o gosto, com tudo que desperte sua imaginação criativa. Pueris, não tem a maldade dentro de si , usam suas qualidades por puro prazer para obterem o que desejam e para se afastarem do mundo muito concreto , frio e rígido. Buscam a experiência do prazer sem aperceber ou ter a intenção de machucar o outro. A amplitude das emoções e dos sentimentos das pessoas tipo Flor, é muito mais intensa do que em outras pessoas. Mesmo vivendo profundamente suas emoções, estão susceptíveis de experimentar a dor. III- PONTA DE LANÇA A pessoa que apresentar na íris manchas delimitadas ( como no tipo Jóia ), juntamente com abertura em suas fibras ( como no tipo Flor ), é denominada Ponta de Lança. Representa uma personalidade irrequieta, inquiridora, curiosa e destemida. Está sempre correndo, não sabe esperar, e muito menos se sentir limitada ou comandada. Nasceram com a capacidade da transformação, da mudança, de alterar as estruturas , as normas e leis. Para tanto, possuem uma coragem , uma bravura e destemor inatos dificilmente encontrados nos outros tipos. Detentores de um raciocínio rápido e de uma inteligência privilegiada, conseguem em pouco tempo entender , discernir e elaborar qualquer contexto pelo qual se interessem. Sempre apressados, podem facilmente fazer várias coisas ao mesmo tempo, e esta diversificação é atraente para eles pois a palavra rotina lhes traz mal estar. Apreciam a vida ao ar livre, gostam de se sentir com espaço e liberdade. Lugares apertados, multidões, os fazem se sentir incomodados e sufocados. 23 Detestam a subserviência a horários, preferindo trabalhar por conta própria, nas horas que lhes pareçam mais adequadas. Ágeis e velozes, conseguem rapidamente resolver questões e realizar tarefas que normalmente outras pessoas demorariam muito mais tempo. Estão sempre em movimento, fazendo coisas diferentes, quebrando tabus, conclamando mudanças , desafiando modelos estruturados e padronizados. Por todas essas qualidades, adquirem a cada conquista mais coragem e vontade de ir além, desafiando a tudo e todos a qualquer preço. Para essa personalidade é difícil entender e absorver os limites , sejam eles quais forem. Possuem uma forma eloqüente e cativante no falar, e via de regra, levam as pessoas a pensar e agir da forma que lhes convém. Persuasivos, não gostam de ouvir um não como resposta, e não descansam até conseguir arrancar , mesmo que timidamente, um sim do seu interlocutor. Um mito que bem representa a personalidade Ponta de Lança é o Hermes ou Mercúrio. Chamado de Mensageiro dos Deuses, Hermes, era filho de Zeus e Maia (uma ninfa). Recém nascido, livrou-se das fraldas e partiu para o estábulo do deus Apolo onde furtou uma manada. Para não deixar rastros, o inteligente deus amarrou folhagens nas patas dos bois, e posteriormente os escondeu em uma caverna. Abateu dois novilhos e os assou nas brasas de uma fogueira, não sem antes retirar-lhes as tripas e com elas fazer uma espécie de cordas. Prendeu-as então no casco vazio de uma tartaruga, e com essa criatividade e originalidade, inventou a Lira (instrumento símbolo das artes). Quando Apolo, através da sua ciência da adivinhação , percebeu que Hermes é quem havia furtado o seu gado, dirigiu-se para a caverna do jovem destemido. Este ao ver o deus irado , fingiu dormir, mas não adiantou. Apolo o levou à presença de Zeus, para que esse o obrigasse a devolver o que havia roubado. Apesar de negar insistentemente o furto, e tentar persuadir Zeus a acreditar em sua inocência, (é de convir que seria muito difícil conseguir este intento). Passou então o pequeno notável a usar de outra estratégia prometendo ao senhor do Olimpo ser seu mensageiro , defensor e não mais mentir. No retorno à caverna, devolveu a manada a Apolo, que ainda permanecia extremamente raivoso. Para acalmar a sua fúria, Mercúrio tocou com destreza a sua lira, encantando e acalmando Apolo, que lhe propôs trocar o divino instrumento pelo gado roubado, o que foi prontamente aceito pelo engenhoso inventor. Pouco tempo depois, enquanto pastoreava o seu rebanho, Hermes, encontrou uma flauta perdida. Usando sua natural criatividade, cortou um pedaço de cana e fez uma flauta igual a que encontrara. Apolo ao vislumbrar essa nova invenção , propôs trocar pelo seu cajado de ouro, que se tornou sua insígnia, e o título de deus dos pastores e guardadores de gado. Sendo assim, Hermes aceitou o negócio, mas pediu lições de adivinhação, no que Apolo concordou sagrando o rei do Comércio, dos Ladrões e dos Caminhos. Deus viajante, predestinado a estar sempre de partida, para levar a todos os lugares as mensagens de Zeus, Hermes tornou-se em conseqüência, o Deus que servia de guia aos homens em viagem e que protegia a segurança das vias de comunicação. Tornou-se também o deus da eloquência e da oratória. Para efetuar suas inúmeras tarefas e fazer jus aos seus muitos e bem atribuídos títulos, precisava de um corpo sadio, ágil , elástico e rápido. É representado como um jovem vigoroso, de olhos vigilantes, pelos quais irradiam uma inteligência ativa e perspicaz. No seu elmo e calcanhares aparecem asas e em suas mãos o caduceu: bastão alado em torno do qual se enroscam duas serpentes. Todos esses predicados tornam uma pessoa com o mito de Hermes, privilegiada. Com a rapidez de um raio, conseguem desenvolver com maestria várias funções, o que lhes traz via de regra uma sensação de superioridade, um super poder interior , uma crença de que podem saltar por quaisquer obstáculos , uma segurança de que podem ter os outros a seus pés e sob o seu jugo. Desbravadores corajosos, se permitem ir bem distantes e trazer os mundos longínquos com suas 24 histórias e costumes, para povos que não tem a capacidade ou a intrepidez de ir além dos muros de suas cidades. IV- TIPO CORRENTE O quarto tipo de personalidade , denominado Corrente, apresenta no seu estroma iridiano alterações que formam zonas ou faixas , aonde não existem fibras É uma pessoa com a característica predominante de servir a todos que a cercam. Prontas a qualquer hora do dia e da noite para auxiliar quem as procurem e não medem esforços para servir este ou aquele sempre achando que poderiam ter feito mais. Para poderem prestar essa ajuda possuem uma sensibilidade , uma intuição e percepção inatas e bastante apuradas. Sabem exatamente se estão ouvindo verdades ou mentiras de seus interlocutores e muitas vezes conseguem através do silencio das pessoas que as cercam, ouvir chamados de ajuda, elas no entanto, duvidam de seus insights. Em qualquer profissão, exercerão via de regra, os serviços de assistentes sociais: emprestarão dinheiro, darão conselhos, em questões litigiosas assumirão papel de intermediários, estarão incansavelmente à cabeceira de enfermos, enfim, atuarão no sentido de afastar os males e dar, conforto, paz , saúde e alegria para os que as cercam. A função desses nutridores Correntes é trazer à luz as imagens do inconsciente, que eles percebem com nitidez, e com isso, exterminar as feras que habitam os mundos das sombras causadoras das discórdias, doenças , tristezas e derrotas. Por doarem muito de si, freqüentemente ficam esgotados energicamente, e somente um contato mais amiúde com a natureza é que lhes dará o prana necessário para recuperar suas forças. O mito que bem representa essa personalidade , é o da Diana ou Ártemis. Filha de Zeus nasceu um dia antes de seu irmão Apolo, e ainda recém nascida , Ártemis já ajudou a sua mãe à dar à luz ao deus radioso do Sol. Compadecida das dores de sua mãe, pediu ao seu pai que não a forçasse a casar, preferindo ir para os bosques, armada de arco e flecha, com a missão auto imposta de perseguir e matar as feras lá existentes. Àrtemis era a Deusa da Lua, considerada a grande Doadora da Forma, dos dons da intuição, dos sentimentos e dos instintos da nutrição. A luz da lua ilumina e revela os esconderijos onde durante o dia as feras se abrigam, mostra aos caminhantes os perigos das estradas, projeta a claridade necessária para que as sombras amedrontadoras se dispersem. Como deusa lunar, distribui o orvalho das noites, que nutre a vida e ajuda a brotar as plantas. Apesar de querer se conservar virgem, não era imune à paixão. Um dia , se flagrou enamorada de um lindo jovem , Órion , que a fez pensar em se casar. Apolo, seu irmão, enciumado com esse arrebatador sentimento da deusa para com o mancebo, resolveu interferir. Certa feita quando Órion nadava bem distante da margem e sua cabeça parecia como um ponto escuro sobre as águas, Apolo, desafiou a destreza de sua irmã e a induziu a acertar com sua flecha, aquele alvo escuro e longínquo. A deusa lunar, dessa forma inocente, matou o seu amado. Se apercebendo desesperada do feito, suplicou a Zeus e conseguiu que Órion fosse transformado em uma constelação. Ártemis era rápida para socorrer e proteger os que precisavam de sua ajuda, como por exemplo, Aretusa , uma bela jovem, sua seguidora, que queria permanecer virgem como a deusa que adorava. Aretusa amava as caçadas e as caminhadas nas florestas, até que um dia, cansada e com muito calor, foi banhar-se em um riacho, quando Alfeu, o deus do rio, apaixonou-se pela jovem, e passou a persegui-la. Tentou fugir do enamorado, mas em vão, pois ele estava sempre em seu encalço, e ela, não tendo como se livrar da perseguição incansável de Alfeu, pediu ajuda a Artemis , que prontamente a atendeu e a transformou em uma fonte. 25 As personalidades Corrente, como as outras, também necessitam vivenciar determinadas experiências para crescer. Não podem só cuidar dos outros, necessitam olhar mais para si e ajudar- se também, para tanto, precisam limitar a atenção que dispensam as pessoas, e ter a coragem de olhar de frente e enfrentar seus próprios dilemas , e não atuar como via de regra fazem, ou seja : desprezam os seus próprios problemas dizendo a si mesmas que primeiro, e o mais importante, é socorrer o próximo. Com este resumo, podemos perceber que a Iridologia a cada dia consegue provar ser possível transcender as formas físicas, visíveis e palpáveis e demonstra com rara beleza, sutileza e confiabilidade as nuanças da nossa personalidade e de nossas emoções que regem a nossa vida; por conseguinte a Iridologia tem se revelado principalmente na última década o único exame capaz de expressar de fato a nossa integridade, esclarecer pontos obscuros de nossa psique, elucidar alterações em nossas emoções, explicar os motivos pelos quais temos que vivenciar determinadas experiências. Em fim , com o estudo da íris , aprendemos a crescer com consciência e isto significa bem mais do que viver, significa compreender a nossa vida . O SPAZIORISCHIO Dr. Daniele Lo Rito O espaço é o substrato de todas nossas relações e de nossos intercâmbios. O SPAZIORISCHIO é definido como aquele potencial ou condição atual de grande perigo para a saúde que segue o verificar de anomalias no espaço corporal. O spaziorischio define: " a condição (potencial ou atual) de grande perigo para a saúde que segue o verificar de anomalias no espaço corporal. Com tal definição nós queremos mostrar a possibilidade de adoecer um determinado espaço do corpo, ao invés que em outro, podem resguardar por exemplo o espaço torácico ao invés do espaço pélvico. O espaço pode ter dividido em exógeno e endógeno como podemos entender no primeiro caso, o espaço imediato ou invalido ao ambiente que circunda o nosso ser. O espaço imediato o ambiente que cerca nosso ser, e no espaço endogeno aquele ligado à presença de uma especialidade interior do próprio órgão e aparelhos (fígado, pulmões, rins, etc…..) O Spaziorischio endógeno, a leitura deste risco espacial é feita a nível do O.P.I., enquanto a coluna vertebral leva o ritmo do espaço. Já o " chorda dorsalis " embrionário determina com sua forma vibracional a disposição e a forma dos órgãos. Eles também cooperam nesta atividade com outros mecanismos biológicos, nós nos referimos aos genes OMEOTICI. Estes genes contêm em si mesmo uma sucessão de instruções (omeodominio ou Homeobox) capaz de regular a ativação e o inativação de outros genes. Nas primeiras fases de desenvolvimento este omeoticis de genes, diz: este é o cérebro, este é o tórax e assim vai. A informação genérica concerne uma estrutura complexa de uma porção grande do corpo, mas é importante para o especialista. Nós temos um imput genético que determina o desenvolvimento embrionário no espaço, caso contrário o cérebro poderá ser localizado ao nível do abdômen ou realmente não estar presente para nada mesmo (anencefalia). Parece que a informação genética influencia no espaço, subseqüentemente para esta primeira desordem entram em ativação seqüencial – tempestade de outros genes, delegando para a definição particular e específica. Deste modo o cérebro será regulado por um omeotico de gene que determina especialidade, dentro da sucessão genética eles serão ativados em sucessão outros genes designaram ao desenvolvimento de áreas mais específicas. Acharemos o gene designado à criação do telencefalo e então outro para o diencenfalo, outra ainda para o mesencefalo. Este omeoticis de 26 genes são os arquitetos para o esquema de base do edifício humano, a cabeça devem ser localizada no alto, a boca lateralmente, as pernas abaixo e assim vai. Observando o O.P.I. do iride percebemos que traz a si mesmo a funcionalidade da coluna vertebral, disto nós subimos novamente para os centros de espaço-risco. E' ainda um trabalho experimental que merecerá correções e novo aporte diagnóstico, mas deseja dar outra contribuição a iridologia. Descreveremos agora a zona de spaziorischio mais freqüentemente determinado no nosso trabalho, voluntariamente deixamos de lado os valores que não são encontrados com freqüência significativa, não precursor de um trabalho futuro. O círculo da pupila nós o dividimos em 360° graus, nós consideramos os primeiros cento e oitenta graus partindo da hora 0 (frontal), estes 180° graus serão refletidos de modo correspondente no outro meio, os valores achados comparasse a metade nasal do que aquela temporal. Fazendo a correspondência entre as horas os graus são vistos que das 0h. as 6.00 corresponde em graus de 0° a 180°. A semicircunferencia é dividida em 26 espaços de dimensões desiguais de acordo com os níveis de correspondência com a coluna cervical que é representado a nível da extremidade dentro da pupila. Nós fazemos alguns exemplos relacionados à subdivisão dos espaços e o correspondente físico: 12 (84,8° - 91°) FÍGADO Fígado Hepatite B-C Esteatose hepática Anemia 13 (91° - 97,2°) ESTOMAGO Gastrites de estômago agudo ou crônico Distúrbio digestivo Úlceras gástricas Câncer gástrico Polipose gástrica 14 (97,2° - 103,4°) PÂNCREAS Pâncreas DUODENO Pancreatite Diabetes Duodenite Úlcera duodenal O homem também vive sua representação espacial no físico e no psíquico. Isto significa que possui um espaço para os sentimentos, onde coloca a simpatia ou a antipatia, o amor ou o ódio, a alegria ou a tristeza etc ...Isto determina o espaço psicoemocional, do qual nós fazemos um exemplo que corresponde aos espaços orgânicos citado primeiro: Espaço 12 Raiva, revolta cada vez mais a si mesmo. Dificuldade para metabolizar as emoções e a distribuir. Realização de uma intenção. Espace 13 Preocupação. Nós seguramos toda emoção negativa. Força ou fraqueza de si mesmo. Temer ficar velho. Habilidade para fazer, construir, destruir. Desejo de amor, não satisfeito. 27 Espace 14 Discórdia nos sentimentos. Recusa o prazer. Dificuldade de expressar o próprio sentimento Tendência para acumular a dor e o sofrimento. Examinaremos os espaços e os sinais que podem apontar o espaço correspondente que vem a ser ferido a nível físico e emocional. TERAPIA EVOCATIVA CUTÂNEA Dr. Daniele Lo Rito Esta técnica terapêutica nasceu seguida da descoberta da possibilidade de ler o tempo através da iridologia, em 1990 descobrimos que a iride registra a idade do trauma passados e pela leitura dos sinais que eles interessam a extremidade da coroa que nós podemos navegar na idade exata. Este sistema denomina - se cronorischio. A matéria física do qual é composto o ser humano trás consigo a impressão do tempo, este é legível pelo introflessionis, os buracos e o discromies que alteram a extremidade da coroa. Para esta primeira descoberta segue a pergunta de qual é a utilidade de tal sistema, para que poderiam servir e como? Certamente é uma vantagem grande ter tido o possibilita para ler o tempo no iride, mas seguramente nós poderíamos fazer algo a mais e aqui se chegou ao conceito da terapia pelo tempo. Em 1908 o Prof. Calligaris fez a primeira comunicação na "Metameria" sensível espinhal que mostra que a pele do homem apresenta para algumas linhas horizontal, vertical e oblíquo isso dividem a pele em numerosa quadriculados(fig…..). Nestas linhas e nestes quadrados ele mesmo acha uma correspondência com os estados de mente, com o órgão, com a idade, etc….. Assim se tece uma trama metamerica ancestral oculta e complexa com o possibilita de através de estimulação cutânea. Foi verificado que é mais fácil para ter uma resposta à estimulação cutânea durante as variações climáticas, as menstruações, de acordo com as fases lunares, antes do sono e imediatamente depois de acordar, no silêncio, no isolamento, em ambientes pouco ruidosos e com pouca luz. O método de estimulação cutânea que usou consistiu no uso de um ponto fino metálico ou uma lasca de osso de tartaruga ou com a unha mesmo. Uma estimulação leve de 60 pontadas ao minuto em uma área de pele acerca de 1 cm. Observo que os fenômenos refletidos em função da estimulação apareceram depois de alguns minutos desde o princípio da sessão e eles tiveram o seu máximo depois de ao redor de 20 minutos. Notou que os reflexos psíquicos-somato, mas também dos reflexos psicossomáticos. Veio das áreas estimuladas ocorreu uma reação a nível psíquico ou emocional e das áreas estimuladas uma reação a nível somático, orgânico ou visceral. Isto nos leva para a consideração da correspondência entre a pele e as vísceras, ou vice-versa ( pensamos nas áreas da Cabeça). Notou - se que a estimulação lenta dava uma descarga na linha ou área, enquanto a estimulação rápida (200 excitações por minuto) deu uma paralisia correspondente físicas como psíquico. Na realidade na pele a memória inata é projetada, o passado, o presente e talvez o futuro. 28 Estudando estas publicações percebemos que o sistema tinha fundamento na estimulação de linhas e áreas inserida no quadrado, não levaram em consideração o conceito do círculo se não em casos raros. Então nós pensamos em projetar o círculo da idade, do irideo de cronorischio ao nível da pele. Assim conseguimos transportar a idade sobre a pele com a mesma disposição encontrada na iride com o nascimento da parte superior do circulo as 12 hs. A projeção do círculo da idade acontece em três níveis: (fig.……) 1 - fronte - com ponto central na linha mediana da face e na metade da mesma fronte. O seu raio vai da metade da fronte até o ponto InnTrang. 2 - externo - com o ponto central ao nível da linha mediana e na metade dele mesmo, e o raio é de ao redor 4,5 cm. 3 - abdômen – com ponto central, ao nível do umbigo e seu raio de 4,5 cm. Esta disposição em três áreas é o resultado de um estudo virado para o Projeção das áreas em conformidade e poderosa, tem outras áreas de projeção horizontal, oblíquo, mas estes têm um valor de correspondência diferente. Nós ficaremos no uso deste esquema que se lembra que o círculo superior corresponde ao passado, área racional e intelectual. O círculo mediano corresponde ao presente a área emocional. O círculo inferior corresponde ao futuro, para o instinto, para o impulso. Porque nós usamos este método de projeção cutânea? E' simplesmente derivado da experiência, por ter verificado mais a presença de um sinal no iride que corresponde a idade de 15 anos, como exemplo, e ter achado a área corresponde cutânea que estava doendo à pressão. Então este sistema de projeção, derivado da experiência clínica, assim como derivou pela experiência na escolha para usar as três áreas principais de projeção cutânea para a estimulação. Porque nós escolhemos a pele como sistema terapêutico? Seguindo os estudos feitos com o Prof. Calligaris, de R. Steiner ele considera a pele é o reflexo do cosmo, é o elemento que no futuro será fonte de terapia. A pele como elemento de separação entre o interior e o exterior, limita entre o físico e o não físico, porque o modo de percepção, ao toque, leva as recordações da memória. Quais são as indicações para este tipo de terapia? a - deve ser o sinal ao nível do irideo, do trauma súbito. b - tem que ainda estar presente na memória viva, ativo, ele resguarda uma visão relativa a mesma idade evidenciada. c - A presença de um ponto dolorido pelo menos em um dos três níveis de projeção cutânea. d - O desejo do paciente para solucionar o conflito e juntamente a harmonia. e - A indicação respeitando-se o trauma físico e emocional, com a intenção de preservar a própria existência. Caso contrário poderão viver no nível cutâneo da memória, e exercer uma irritação na espinha. Com esta técnica são evocadas algumas imagens, algumas sensações de sentimentos que são ligadas a você mesmo. Até mesmo aparentemente podem concernir tempos e espaços diferentes. APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS CRONORICHIO 29 Doroty Bermudes Marilena Angeli Carlos Magno Esscouto Celso Fernandes Batello Abstract The authors, looked for demonstrating the relation between individual biopatographic history, of both sexs, with meeted signals in the autonomic nervous wreath, through of the Cronorichio’s Method, where it seems that there is significant relation, of approximatelly 90% in both. Introdução O cronorichio trata-se de um método de avaliação dos olhos, criado por Danielle Lorito, que analisa o tempo de risco do indivíduo, e se encontra impresso no colarete das Íris, retratando a história biopatográfica deste mesmo indivíduo. Dada a importância do tema para melhor compreensão do Humano, os autores procuraram estabelecer a relação entre os sinais iridológicos e a história livre, para tentar confirmar a veracidade do método. Pressuposto Iridologia, significa o estudo da íris que vai desde a sua anatomia , fisiologia , histologia , farmacologia, patologia até a possibilidade de se conhecer a constituição geral e parcial do indivíduo, já que ambas estão representadas na íris. No entanto, para se obterem informações a respeito deste mesmo indivíduo, tendo como objetivo o entendimento da sua constituição, a melhor designação passa a ser IRISDIAGNOSE, conhecimento através da íris dos aspectos mental, psíquico e espiritual.( Celso Batello, l998) A Irisdiagnose estuda o ser humano e os animais como um todo, servindo como “a busca do elo perdido”, através da intersecção das diversas correntes do conhecimento humano. Quanto maior for o conhecimento do Universo, maior é a aplicação da Irisdiagnose. A Irisdiagnose é “o mundo” e nenhum outro método possibilita entender e compreender o indivíduo com tanta riqueza e sutileza como ela, pois o olho é, talvez, o microssistema orgânico que melhor traduz o ser como ele é.(Celso Batello, l998) A IRISDIAGNOSE é uma ciência - arte cujo método propedêutico permite, através da observação da íris, conhecer num dado momento, a constituicao geral e parcial do indivíduo, bem como os estágios evolutivos, agudos, sub agudo, crônico e degenerativo das alterações que acometem um ou mais órgãos, ou o organismo como um todo. Tudo isso se expressa e é refletido na íris, através de uma topografia, onde cada órgão encontra-se representado em um ou mais mapas iridológicos, permitindo uma abordagem completa do ser vivente.(Celso Batello, l998) Muito embora seja impossível estabelecer um diagnóstico, que pressupõe dar nomes às doenças, a Irisdiagnose funciona como um pré diagnóstico, onde a detecção dos órgãos de choque, permite mais facilmente a elaboração do mesmo, através de exames complementares que venham a confirmar as suspeitas clínicas. (Celso Batello, l998) Cronorichio 30 O cronorichio etmologicamente (cronos= tempo + richio= risco), significa tempo de risco, ou seja, épocas da vida onde o indivíduo está mais propenso a sofrer a ação das noxas ou agentes agressores, tanto endógenos como externos, tal qual ou como se fosse um “biorritmo” estampado na íris, mais precisamente na região topográfica correspondente ao Colarete ou Banda do Sistema Nervoso Autônomo ou Colarete. O método inédito foi criado e desenvolvido por Danielle Lo Rito (1993), que observou que os fatos que marcam a vida ficam registrados na íris de forma indelével, servindo como informação para melhor se compreender o humano, sendo portanto, recurso valioso à disposição do iridologista. Da terminologia cronorichio entendemos a condição (potencial e atual) de maior perigo (risco ou quantidade de risco), para a saúde, em segmento de verificação das anomalias quantitativas e/ou temporais na economia das funções biológicas ( Lo Rito, l993). Portanto, com este termo queremos indicar um período da vida de uma pessoa onde é possível que um fato físico ou psíquico determine uma alteração da função biológica a tal ponto de prever o surgimento de uma doença. Com tal disfunção todavia não pretendemos introduzir o conceito da possibilidade de determinar através de uma análise da íris. A experiência até aqui obtida nos permite afirmar que a íris porta consigo um sinal de cronorichio físico e psíquico. Portanto há possibilidade do “quantum de riscos” se associar e se sobrepor ao “tempo de riscos” (Danielle Lo Rito, l993). Existe um Cronorichio Endógeno e um Exógeno, o primeiro parece ligar-se à ordem biológica profundamente correspondente: as zonas de debilidade constitucional; as alterações do eixo imunitário; os desequilíbrios do eixo do estresse; ao órgão ou as funções mais interessadas de um eixo patológico; a estrutura do campo mental; as ligações fundamentais do cérebro humano que se constitui antes do nascimento e estão prontas as sucessivas mudanças sinápticas, sujeitas aos processos de aprendizagem. Das integrações dos ciclos endógenos com os fatores ambientais nasce a capacidade adaptativa dos seres viventes O Cronorichio Exógeno é a dependência dos eventos sociais ou de fatores ambientais, quais sejam: • a perda afetiva • fatos traumáticos em acidentes • catástrofes naturais O fato piscofísico externo determina o desencadeamento da energia do “quantum de riscos” endógenos. O sangue toma o ritmo do Tempo, a coluna vertebral toma aquela do Espaço. Toda vez que um trauma se manifestar na zona do tempo, provocará uma alteração mais ao nível da borda da coroa (B.C. ou Colarete), se ao invés disso aparecer na zona do Espaço, causará uma alteração mais ao nível de Orla Pupilar Interna (O P.I.). 31 Tempo Espaço No Cronorichio o coração e a articulação parecem resultar e registrar o fato traumático que poderá ficar vivo a nivel de B.C. ( Lo Rito, l993). Na íris a hora do nascimento fica impressa no colarete como se fosse 12 horas no relógico, que corresponde ao ponto zero. Partindo deste ponto zero e percorrendo a circunferência em sentido anti-horário a cada setor compreendido no ângulo de 90 o . corresponderão 15 anos. A semi- circunferência 30 anos, a uma circunferência corresponderá 60 anos. 60 15 45 30 A direção do cálculo (anti-horário) é válida seja para a íris direita, seja para a íris esquerda. Da experiência realizada se confirma que a direção anti-horária, a correspondência entre os graus e anos é mais real, não excluindo outra possibilidade de cálculo e de direcionalidade ( Lo Rito, l993). 60 7 52 15 45 22 37 30 Para melhor se precisar a idade correta, deve-se proceder a divisão do colarete em 360 e fazer divisão equitativa ano a ano até 60 anos. 32 Se uma pessoa supera 60 anos, se inicia um novo ciclo que se sobrepõe ao ¼ de círculo até 75 anos e ao segundo quarto de círculo até os 90 anos. No calcular a idade na qual se verifica o trauma devemos perguntar se o nascimento do indivíduo aconteceu antes ou depois dos nove meses. ( Lo Rito, l993) Supondo que, baseado no Método do Dr. Lorito, seja possível identificar eventos ocorridos durante a vida de um paciente, o presente trabalho propõe identificar fatos significativos, relacionados a determinados momentos de vida e, que poderão ser confirmados, confrontando com história biopatográfica do paciente. Uma vez correlacionadas as informações dos laudos psiquiátricos, laudos dos desenhos e história livre dos pacientes, este estudo possibilita, à posteriori, confrontar todos estes dados com os laudos psiquiátricos, porque parece existir uma ligação entre tais sinais e o início dos sintomas psíquicos. Justificativa Considerando que, o método cronorichio determina o tempo em que ocorreram fatos significativos na vida do indivíduo, pela apresentação de sinais na banda do sistema nervoso autonônomo ou colarete, parecendo funcionar como um verdadeiro bioritmo humano; considerando que é possível interligar estes fatos com a sintomatologia do indivíduo; considerando que pode haver alterações no eixo neuropsicoimunoendócrino, com inscrições detalhadas sobre a banda do sistema nervoso autônomo ou colarete; considerando que estes registros podem ser elucidativos a respeito de condições traumáticas, levando-se em consideração a escolha de certos medicamentos, torna-se plenamente justificável a realização deste trabalho. Objetivo Estabelecer relações entre o método Cronorichio e a História Biopatográfica, através do estudo da íris e a história livre relatada pelos indivíduos estudados, e estabelecer condutas que visem colaborar, através deste agente facilitador, elucidar fatos, sentimentos, emoções e melhor compreender o indivíduo e buscar métodos e critérios terapêuticos eficazes. Fatores Teóricos de Análise A maior parte dos sinais iridológicos encontrados estão relacionados com as glândulas endócrinas, notadamente a tireóide, participante da dinâmica do eixo psicoimunoneuroendócrino, corroborado com a literatura científica à respeito. Amostragem A Amostragem total abrange 14 pacientes, sendo 7 mulheres e 7 homens (50% homens e 50% mulheres), com dados sobre idade(idade média = 40 anos p/ Homens e 44 p/Mulheres), cor, História Biopatográfica, escolaridade, religião, Análise Iridológica, avaliação pelo método Cronorichio, significado das diferentes lesões e estágios evolutivos dos mesmos, sendo que a história livre do Paciente no. 4 foi avariada. As amostragens foram divididas em dois grupos de controle, a seguir: 1) Pacientes com diagnóstico psiquiátrico 33 Foram investigados 9 pacientes psiquiátricos, de ambos os sexos, na faixa etária entre 36 e 54 anos, internados e em regime de hospital-dia, iniciado no segundo semestre de 1999 e no primeiro semestre de 2000, em clínica psiquiátrica. Casos/ Nome Idades Diátese Cronorichio Laudos Psiquiátricos História Biopato- gráfica Laudos dos desenhos 1.Valquíria 42 2 evaginação aos 37 anos F.31.31- Transtorno Afetivo Bi- polar vide sequência vide sequência 2.Ana Maria 55 3 47, 33 e 34 F.32.12- Episódio Depressivo Moderado s/sintomas somáticos vide sequência vide sequência 3.José Augusto 37 2 3,4,8,15 e 22 F.39- Transtorno de humor afetivo não específico vide sequência vide sequência 4.Renato 34 1 13,17,37 e 38 F.32- Episódio Depressivo F.41-Outros transtornos ansiosos F.44- Transtornos dissociativos compulsivos vide sequência vide sequência 5.Noemi 40 4 7,10,12,15, 16,22,27,30 e 37 F.44.7- Transtornos Dissociativos Mistos F.45.8-Outros transtornos somato- fórmicos vide sequência vide sequência 6.Vera 53 1 18 e 19 F.33- Transtorno depressivo recorrente vide sequência vide sequência 7.Sueli 41 1 22,24,41,42, 43 e 46 F.32-Episódio Depressivo vide sequência vide sequência 8.Leopoldo 47 3 26,27,35 e 36 F.32-Episódio Depressivo vide sequência vide sequência 9.Miriam 39 3 13,14,22,37, 45,46 e 47 F.31- Transtorno vide sequência vide sequência 34 Afetivo Bi- polar Casos Demais Áreas Cerebrais Glândulas Endócrinas Timo / Baço Órgãos Linfóides Banda do SNA ou Colarete Cronoríquio / Diátese 1 Valquíria ndn Hipófise ndn Desaparece o contorno próximo às 7.00hs do relógio Evaginação aos 37, invaginação ao 30 anos Diátese 2 2 Ana Maria Vitalidade, Hipófise Tireóide / Pâncreas ndn Bulbo 47, 33 e 34 Diáteses 3 3 José Augusto Fala Adquirida Pressão do Ego 5 Sentidos Hipófise Tireóide / Pâncreas Supra-renais ndn ndn 3, 4, 8, 15, 22 Diátese 2 4 Renato Equilíbrio e Sensório Locomoção Pâncreas, Supra-renais e Paratireóide ndn ndn 13, 17, 37 e 38 Diátese 1 5 Noemi Pressão do Ego Hipófise Tireóide e Supra-renais Baço ndn 7, 10, 12, 15, 16, 22, 27, 30 e 37 Diátese 4 6 Vera Ego Tireóide, Paratireóide e Pâncreas ndn ndn 18 e 19 Diátese 1 7 Sueli Vitalidade Hipófise Tireóide, Paratireóide e Pâncreas Útero / Ovário Baço Supra-renal Baço ndn 22, 24, 41, 42, 43, 46 Diátese 1 8 Leopoldo ndn Paratireóide Testículo Próstata ndn ndn 26, 27, 35 e 36 Diátese 3 9 Miriam ndn Tireóide, Paratireóide e Pâncreas Supra-renal ndn 13, 14, 22, 37, 45, 46 e 47 Diátese 3 Variáveis Estudadas: Alterações no Colarete ou Banda do Sistema Nervoso Autônomo ou Colarete e em função de história biopatográfica. 35 Variáveis Fixas: Número de pacientes: 9, sendo 6 mulheres e 3 homens ( 66% de mulheres e 33% de homens), com dados sobre idade ( idade média : 40 anos, para Homens e idade média 44 anos para as mulheres) , cor, história biopatográfica, cronoríchio, escolaridade, religião, mapa iridológico, sendo que a história livre do Paciente n. 4 foi avariada. HISTÓRIAS LIVRES História do Paciente 25 de Abril de 1999 L.A.L.S. 46 anos. Nascimento: 08 / 11 / 1952, em Araraquara, São Paulo. Bancário, casado. Tenho 3 filhos, 2 homens e 1 mulher. A 1ª filha tem 25 anos, o 2º filho tem 24 anos e é casado, e o 3º filho tem 18 anos. Estou de licença desde o dia 12 de Abril de 1999. Vim para cá afastado, devido a problemas possivelmente de stress e depressão. Já fui “gerente” da Caixa Econômica Federal e tive situações de muita tensão emocional, inclusive uma vez uns marginais assaltaram a agência da Caixa Econômica, ao lado da minha casa, na Américo Brasiliensis, e usaram armas pesadíssimas, granadas, maçarico, gás butano e fuzis pesados. Minha mulher e as crianças se assustaram. Um soldado foi baleado. Tive um assalto, roubo/furto na minha agência de Araraquara, tive que depor diversas vezes na Polícia Federal em São José do Rio Preto e fui pressionado a depor. Tive que levar o vigilante dentro do meu carro. Fui tratado com cúmplice pela polícia, fiquei tenso e decepcionado. Funcionários da agência de Araraquara fizeram uma denúncia, acharam que os mutuários não iam pagar o Programa de Financiamento Habitacional. Eu como gerente de produtos respondi a processo, de 1990 à 1991. Ficou a negatividade em cima da minha pessoa, fui muito visado. Isto me causou muita tensão, fui mal tratado pela gerência. Tive problemas de saúde e fui tratado pela gerência como folgado. Uma vez minha mulher teve crise renal e fui interná-la. A gerência começou a questionar-me: dá uma pinga com limão para ela, que ela sara. Foi um desrespeito às leis trabalhistas. Outra vez fiz uma cirurgia bucal com uma raspagem. A boca estava inchada, estava com febre e mesmo com a licença para tratamento tive que dar satisfação ao gerente. Sumiram meu atestado e fiquei com 4 faltas injustificadas. Eu quero superar todas estas crises. Não é admissível que a empresa me trate assim. Esta situação foi me causando insegurança. Minha mulher estava com crise estomacal, quase desmaiada, quando o gerente disse: tua mulher só fica doente quando você tem que vir trabalhar. O médico disse: temos que operá-la da Vesícula em 6 horas, senão ela corre risco de vida. Fui suspenso por falta injustificada: esta injustiça vai tirando o ânimo. Quando vim para São Paulo, em 20 de janeiro de 1999, tive mais uma falta injustificada, motivo: crise de dor na coluna, e estava sozinho atendendo o Serviço do FGTS dos inativos, estavam remodelando e reformando, o computador estava com falhas, a funcionária que me substituía não foi, tive crise de coluna. Uma época tive que pegar caixas pesadas com documentos da Caixa Econômica Estadual, quando iniciaram as dores e os formigamentos nos braços e nas pernas e, descobri a escoliose. No dia 20 de janeiro de 1999 passei dos limites: minha coluna travou. Tomei Sirdalud, remédio que me deixa sedado, com muita sonolência. Tomei desde o dia 18 e no dia 21 não acordei, fiquei sedado, dormindo o dia ( 21 ) todo, por orientação médica. Exagerei no dia 20 com a dose do remédio, acordei além do horário de trabalhar, fiquei com falta injustificada. O novo Gerente Geral de Araraquara, me inscreveu no programa de readaptação ao trabalho, para esta clínica que tem convênio com a FUNCEP. Sou filho único. A relação com a esposa é boa, composta de crises, mas atualmente vivemos em harmonia, eu ela e os filhos. A filha mais velha vai casar, e o filho do meio é casado, e está bem ocupado com a família. O caçula, atualmente está em boa companhia e fez supletivo este ano, no período da manhã. O 2º filho não queria estudar. Qual o sentimento atual? Me sinto apreensivo em decorrência do acontecido, mas tenho capacidade para retornar ao trabalho. Fiz uma cirurgia no músculo do olho direito, cirurgia de septo nasal, cirurgia no lábio superior. Internei uma vez por pneumonia, internei por acidente no 36 braço direito ( em 1976 ), por um corte com vidro e internei por fratura da ulna direita em 1977. Hoje faz 13 dias que estou nesta clínica, usei neosine. Agora, o sono está bom. Laudo Psiquiátrico: F.32 - Episódio Depressivo Laudo dos desenhos Frágil estruturação egóica. Apresenta grande habilidade emocional. Tem dificuldade de controlar suas emoções, podendo perder a noção de limites e adotar atitudes descontroladas e impulsivas. Alto nível de ansiedade, o que pode conduzi-lo à episódios de desorganização psíquica. Busca de auto-afirmação e de identidade própria, com receio de se tornar indiferenciado nas relações. Pode adotar condutas invasivas, dependentes e hostis em relação às pessoas, desenvolvendo reações paranóides. ( Personalidade limítrofe Borderline). História do Paciente 15 de Abril de 1999 A . M. S. F. 54 anos . Nascimento: 2 de Março de 1945, em Ribeira de Pombal, Bahia. Há 5 anos meus 2 filhos gêmeos caçulas se envolveram em drogas. O pai deles teve derrame e faleceu. Estou numa luta muito grande, stressada, perdi peso, desidratada. Logo após o falecimento do pai, estes 2 filhos levaram um grupo no apartamento, eu não agüentei. Fui internada 5X na Beneficência Portuguesa: estou trêmula, fiquei muito desidratada, tive crise de úlcera, taquicardia, mas estava “muito bem”. Tive cefaléia muito forte quando recebia as injeções. Há mais de um ano perdi o apetite, me alimento por obrigação, estou muito cansada, stressada. Fui operada do seio em julho de 1998, por nódulo da mama esquerda. Estou com operação marcada para retirar um mioma uterino, mas estou fraca e lutando para ficar boa. Faz 4 meses que meu marido faleceu e ainda não abrimos o inventário. Tomo prozack e euforium. Está me atacando o Estômago e a úlcera. O relacionamento entre os 4 filhos não é bom, não que eles não gostem de mim, mas temos gênios diferentes. A menina tinha 15 anos e muito agitada e já estava noiva do namorado. A 1ª filha tem 28 anos, a 2ª filha 20 anos e os dois gêmeos tem 19 anos. Internou um filho no Rio de Janeiro e outro no Paraná, porém fugiram das clínicas. Um deles está trabalhando em Ubatuba, o outro está aqui na Clínca do Dr. Jair. Os filhos já me deram muito trabalho. Eu só percebi o uso de drogas quando eles estavam com 16 anos, porém, eles se iniciaram nas drogas, no litoral, aos 14 anos. Eles tinham cheiro de maconha, mas diziam que era “fumo de sabiá”. Eu e o pai deles encontramos um pacote com maconha. Em Ubatuba os filhos viraram surfistas, maconheiros e entraram no crack e cocaina. Quando vieram para São paulo, internamos eles numa clínica em regime fechado. Meu marido morreu de pneumonia e infecção urinária, após o AVC. Teve um estalo no ouvido, fez ressonância magnética e confirmou o AVC. Perdeu a fala e os movimentos, teve hemorragia gástrica e ficou internado 1 ano na Beneficência Portuguesa. Estava com muitas escaras. Quando ele morreu fiquei fraca da cabeça. Internei por 6 dias no Hospital Carlos Chagas em Guarulhos e 1 dia no Hospital da Beneficência Portuguesa. Hoje sinto dor na nuca com rigidez, tremor do Sistema Nervoso, taquicardia. Sua mãe teve 18 filhos. A ressonância magnética experessou má circulação cerebral. Teve 3 úlceras, 1 hérnia de hiato e gastrite. Sou muito triste, tenho muita vontade de chorar, o único pensamento é o marido, ele está presente, a gente não sabe o que é uma perda - e de repente está dentro do sofrimento. A vida antes era boa, cuidando dos filhos, com discussões familiares normais, mas ficava aborrecida com a droga que os filhos usavam. Laudo Psiquiátrico: F. 32.12 - Episódio Dpressivo Moderado Sem Sintomas Somáticos Laudo dos desenhos Grande imaturidade e empobrecimento na expressão afetivo-emocional. 37 Insegura e instável emocionalmente, demonstra comprometimento no estabelecimento de contato com a realidade e na formação de vínculos e relações. Presença de sentimento de inadequação de formas bastante regredidas de adaptação. Tendência a atuar de modo muito indiferenciado e infantilizado nas relações e no trato de suas emoções Alguns aspectos de seu traçado sugerem rebaixamento da capacidade de compreensão, o que pode indicar também limitação intelectual, como sinais de organicidade, o que merecia uma investigação mais detalhada. . Personalidade limítrofe- borderline. História do Paciente 15 de Abril de 1999 S. A .C.. 40 anos, divorciada. Nascimento: 01/08/1958, em São Paulo. Seqüência dos irmãos: um irmão de 43 anos, Suely com 40 anos e uma irmã com 37 anos. Minha história é a seguinte: já estive aqui há 3 anos e ½ atrás quando houve a separação. Vim de livre e espontânea vontade. Fiz terapia e hospital / dia e comecei a minha vida normalmente. No início foi muito difícil a separação. Meu amigo me chamava para jogar bingo. Gostei, me viciei e perdi toda dignidade e personalidade e, tudo mudou. Só queria ganhar e só perdia. Levei essa vida por 2 anos. Queria jogar mesmo não tendo dinheiro, fiquei devendo e sem saída, tomei veneno de rato. Tentei o suicídio, tentei por que não morri. Fui parar na UTI por 15 dias fazendo desintoxicação, em estado de coma grau 3, quase morri, mas não me lembro de nada. Aí saí da UTI e vim direto para a clínica porque já tinha tentado o suicídio e vim direto. Cheguei na terça-feira em franca recuperação. Perdi muito peso, em resumo é isso. Fiquei entubada e até amarrada pois estava muito agitada quando acordei. Tomei choque pela parada cardíaca, fiquei entre a vida e a morte, quem me contou foi meu irmão, e disse que eu nasci de novo, mas ele não quis me assustar. Não foi fácil, é horrível, mas o que depender de mim nunca mais. Como se sentiu? Na UTI me senti péssima, horrível. Se arrependimento matasse estava frita. Comecei a dar valor a outras coisas, à minha cama, meu travesseiro. Hoje estou melhor porque vinha tomando medicamentos anti-depressivos. Ontem dormi durante o dia. À noite não durmo, peço remédio para dormir. Tomei dalmadorm e dormi por 8 horas, mas sem remédio não consigo. Hoje foi um dos melhores dias que passei. Sinto fraqueza, perdi quase 5 Kg, e assim tudo mudou quando saí da UTI e fui para o quarto. Fiquei um tempo sem andar, as pernas estavam doloridas. A separação foi o maior baque, meu casamento sólido do dia para a noite, com pouco tempo o ex - marido já tinha outra mulher. Achei que seria mais fácil ele admitir para o Dr. Jair. Agora não tem mais nada a ver. A minha vida hoje como se não tivesse casado com ele, sem participação. Mas isso já foi superado. Dois amigos da Caixa me convidaram para jogar. Cada dia ia um ou outro. Nuns 9 meses para cá fui todos os dias. Os amigos deixaram, mas eu continuei. Às vezes eu matava o tempo vendo os outros jogarem. A gente saia da Caixa para jogar e quando ganhava ficava alegre. Quando perdia ficava triste. É um vício, quando não vou sinto falta. Por exemplo, esses dias quando não estou indo jogar, não sinto falta, é como se nunca tivesse ido num bingo. Estou devendo à uma empresa que eu trabalho e para algumas pessoas, mas não é uma quantia muito alta. Na Caixa, trabalho no Setor de Habitação, faço técnica de fomento. Tirei férias em 17 de fevereiro, por 20 dias e mais 12 dias de compensação, quase 50 dias, e também esses dias de licença. Já tinha ido com meu marido ( ao bingo ) e não tinha gostado. Não sei se pela facilidade, não ia fazer janta e tinha lanche, então matava o tempo. Tentei suicídio essa vez e pretendo não fazer mais. Laudo Psiquiátrico: F.32- Episódio Depressivo Laudo dos desenhos 38 Inibição e contenção emocional. Presença de mecanismos de repressão de seus sentimentos, o que a torna muito frágil no contato com a realidade. Grande necessidade de segurança e proteção. Apresenta sentimentos de inadequação e inferioridade; necessitando da aprovação e aceitação do outro para poder se expressar. Demonstra mover energias para um processo de melhora e transformação de vida, mas se encontra sem sustentação emocional para isso.(Apego à situações do passado podem estar impedindo este fluxo de energia de forma mais satisfatória). História do Paciente 4 de Março de 1999 V. B.S.A.S. Olha, eu não sei o que realmente ocorreu, e vem de uma infância com 13 anos comecei a trabalhar. Tive meu pai e minha mãe com Insuficiência Cardíaca, 7 anos depois do meu pai. Fiz o 2º grau completo e parei de estudar. Entrei numa empresa privada aos 16 anos, e com 17 entrei na Caixa Econômica Federal. Após esse período comecei a ter problemas, dor de cabeça quase que diariamente. Achei que era a vida em si. Com 33 anos, cefaléia 3 à 4 horas por noite e trabalhava até 16 horas na CEF. Comecei a estudar, acho que tudo isso ocasionou esse problema e pedi a aposentadoria. Conversei com a minha filha e ela comentou que poderia aposentar, que poderia ter um derrame e ganhar mais e teria possibilidade de carreira. Tinha uma veia no braço. Em setembro pedi aposentadoria e em outubro faliu a empresa do marido e a bica não tinha mais. Meu marido começou a beber, mas não era agressivo, mas pegajoso. Duas filhas de 15 e 18 anos atualmente, ele abraçava e beijava e eu não gostava pelo fato de não ter isso e começou a dar problemas com a aposentadoria. Quitei minha casa, tive dificuldades, a casa teve problemas, depois de algum tempo o salário diminuiu e peguei dinheiro emprestado e com a dívida fiquei doente. Minha filha foi hospitalizada em março, toda noite ficava com a minha irmã. Eu estava desempregada. São 4 mulheres e 1 homem. 3 mulheres são casadas e a irmã caçula ficou doente. Daí prá frente desencadearam outras coisas. A Mª Paula escorregou, bateu e quebrou o joelho em maio/96. Depois em final de outubro senti mau. Em dezembro tive ferida no estômago só comia papinha, comecei a ficar desidratada. Não dormia. Tentei o suicídio por 2 vezes. A filha mais velha foi quem entrou em contato com a CEF. Estou há 8 meses, direto, aqui na clínica. Nesse período fiquei por que quis, saí sem medicação, e 3 vezes por semana Hospital / Dia. Briguei com o Dr. Jair e o que me ajuda é o grupo terapêutico. Achei que iria atrapalhar as minhas filhas. Uma delas não entrou na faculdade, só entrou em aula particular. Ela assumiu a casa. Depois de 4 meses saiu com o meu marido para resolver os problemas. Tenho dívidas até 2001 e estou conseguindo quitar. Estou esperançosa e as coisas estão dando continuidade. Quanto aos estudos estão vindo, só estou dando lugar para explicações. O meu marido parece que não conseguiu pagar totalmente, mas está melhor. Demorei tanto para me casar e ficava decepcionada comigo, ninguém conhece ninguém, me sentia culpada e desejava a pessoa, e todos tem problemas. O grupo me ajuda e as semelhanças são aprendizados que temos para ir em frente. Como era a infância? Foi bem difícil com 6 anos meu pai teve um câncer pulmonar. Internou no Hospital por seis meses. Tirou o pulmão, viveu mais 14 anos, ficou forte, bonito até os 49 anos. A minha mãe precisou vender as coisas de dentro de casa. Meu avô não queria o casamento, pois meu pai era 20 anos mais velho que ela. Minha mãe ficou sozinha, ganhava muito pouco e recebia a aposentadoria na casa de aluguel. A mãe comprou um terreno e não precisou pagar 6 meses. Ela conheceu uma senhora que apresentou a casa do deputado. Morava muito longe e ficava para dormir na casa, por 3 à 4 vezes na semana e ficou 2 dias sem voltar. Aprendi a lavar roupa, cozinhar doces, era a mais velha e não tinha muito tempo para brincar 5 minutos. Usava lampião e lamparina, babava sentada. A mãe adoentada, com problemas de Insuficiência Cardíaca. Um médico achava que provavelmente teria doença de chagas, mas não foi constatado. Como se sentiu com a morte da mãe? Muito difícil e com 17 anos eu e meu irmão assumimos a casa, a gente fazia a compra de casa. Foi difícil, estudava, só fiz o 2º. No ano que meu pai faleceu fiquei sem estudar, foi muito difícil lutar e chegar até o final. Tive um abcesso na área sacral, foi perfurado e tratado com antibióticos. Tinha 51 anos quando a filha foi internada. Me senti 39 muito difícil, fiquei quase louca e aí começou a desencadear as coisas. Sanatório, doença do marido, bebida, perda do marido. Sempre fui uma pessoa submissa, deixava minha irmã fazer o que ela queria. Em dezembro se casou e em fevereiro veio morar comigo, ela tomava conta da casa, eu gostei. Gerou atrito por ter discussão do meu marido e minha irmã, ele falava mais alto. Agora estou muda, é diferente. Tive a 1ª filha com 36 anos. A 2ª filha eu não esperava, e aos 9 meses controlei. Dos 7 aos 9 meses fiquei de repouso. Dor de cabeça persistia e larguei o que estava fazendo. Atualmente faço inglês. Laudo Psiquiátrico: F.31 - Transtorno Afetivo Bipolar Laudo dos desenhos Grande dificuldade em lidar com suas emoções e afetos, particularmente em situações que não requerer limites e o exercício de sua agressividade. Distanciamento da realidade. Pode apresentar preocupações acentuadas com o corpo, tanto à nível da sexualidade, como de distúrbios somáticos. Evidencia equilíbrio emocional muito instável, com refúgio na área de fantasia, o que pode torná-la inacessível ao contato quando vivência situações de grande ansiedade e marcadas por conflitos. Nestas ocasiões pode-se mostrar “aparentemente” receptiva, mas isso pode ser superficial e funcionar defensivamente. (Mostra-se para evitar que se aproximem e a invadam, sem preservar sua identidade). História do Paciente M,L. 38 anos. Nascimento em 11 de Abril de 1961, em São Paulo. Sou casada. Eu faço terapia há 17 anos. Vim a 1ª vez para esta clínica há 3 anos atrás, eu tinha dor no estômago. Não conseguia trabalhar direito. Fui para Poços de Caldas há 1 ano e ½ e não tive crise depressiva. Agora começou a sensação de depressão, estou usando prozack. O psiquiatra me disse que deveria usá-lo até 6 meses após o desaparecimento dos sintomas. Lá, os sintomas desapareceram, eu voltei a trabalhar na Caixa. Estou na Clínica há 1 mês, eu já estou bem, e aqui é para quem está na crise. Quando eu vim para a clínica, o médico perguntou se eu queria tomar remédio, eu não quis e agora estou bem. Tenho um casal de filhos, as crianças moram com meus pais. A relação com o marido é complicada, a gente quase não conversa, ele é muito fechado, se eu vou morar com ele fico louca. A 1ª crise em que eu vim para a clínica, foi logo depois da lua - de mel, ele não dorme, tem um super pique, e é muito exigente, ele mora em São Paulo e eu em Minas. Ele não é o pai dos meus filhos, e não se envolve na escola das crianças. Aqui eu me sinto muito protegida, muito bem, eu prefiro estar aqui porque ninguém me cobra nada. Em Minas eu também sou bem tratada, mas eu acho que eu atrapalho a vida dos outros. Cheguei na clínica com muita rapidez. Eu vou para a terapia de grupo, fazem palhaçada, eu esqueço meus problemas. Quando volto os problemas estão lá, mas é bom para abaixar o pó das idéias. Pedi reativação da matrícula da faculdade. Não sei o que faço, se alugo minha casa lá ou se venho morar em São Paulo. No 1º final de semana fiquei internada. No 2º final de semana, fiquei só o sábado na casa do meu marido, ele começou a me agitar. Tem 6 ou 7 irmãos na casa da mãe dele, eu me senti um peso e voltei para a clínica. Ele não entende doença nenhuma, muito menos a depressão. Um casal de amigos nossos nos convidaram para o almoço no domingo e o homem está paraplégico, o meu marido não liga, não visita. Ele não liga prá mim na clínica. Antes eu ficava magoada, hoje eu entendo que ele tem dificuldades e engole tudo - um dia vai explodir. A relação com meus pais não é boa - especialmente com a minha mãe. Acho que eles são ótimos, bons demais. A relação com o pai é assim: ele vai e dá, não é nada afetivo, ele me deu o carro, eletrodomésticos, ele dá as coisas, mas não abre o seu afeto, mas está aprendendo a ser mais atencioso comigo - ele tem a chave da minha casa - entra e pergunta se está tudo bem. A relação com minha mãe é difícil, ruim, de inveja. Ela quer viver a minha vida, ela tomou meus filhos. Prá eu não cometer um assassinato, eu deixo por isso mesmo, ela explica porque eu não tenho competência para ser mãe, que eu quero educar os filhos de forma diferente do que ela educou. Na 40 infância ela batia muito em mim. Tenho um irmão caçula, que eu sempre protegi, então eu apanhava de novo. Eu sempre enfrentei a minha mãe, com os netos ela quer dar tudo. Eu pergunto às crianças: vocês querem ficar na casa da mamãe ou da vovó? Eles querem ficar com a vó, a filha gosta de mim mas quer ficar com a vó, com casa nova e um quarto para cada um. O Henrique tem uma dificuldade de comunicação comigo. Quando minha mãe tomou conta dele, ela bloqueou a comunicação dele comigo, mas a relação é boa. O pai verdadeiro dos filhos nunca vem. Uns anos antes saí de casa, foi um terror. Em 1984, tinha 19 anos e fui morar com um carioca. Moramos juntos 3 anos, a relação virou amizade, mas não tínhamos dinheiro para separação. Em São Paulo, ficamos morando juntos. Depois conheci outro rapaz e comecei a namorar e tive convite para casar. Casei no civil, em 1986, com este homem. Fomos morar no Mato Grosso. Ele trabalhava com vendas. 40 dias após o casamento ele morreu. Ele havia me deixado em Cuiabá. Ele e o rapaz que trabalhava com ele, seguiram viagem e, na volta eles se acidentaram e ele morreu. Fiquei viuva. Fiquei na casa do Romero, que é um amigo nosso. A esposa dele é esteticista, igual a mim. O pessoal de São Paulo não sabia que eu fiquei em Cuiabá. Ligaram para a minha família - e foi o maior rolo pois eu não estava no veículo acidentado. Na semana, liguei para São Paulo, e me disseram: volta prá casa que nós temos uma notícia prá você. Depois que me contaram, eu mesma fui, próximo de Cuiabá, resolver tudo: caixão, atestado de óbito. A documentação queimou, o carro incendiou. Eu tinha 25 anos. Voltei para a casa dos meus pais, eu estava muito perdida, tudo dependia do meu marido, eu não quis trabalhar com o garimpo. Fiquei hibernando 2 anos na casa dos meus pais, meio perdida. Em final de 1987, numa festa de estética, conheci um rapaz, namorei e ele é o pai dos meus filhos. É um cara legal, músico, muito louco, fumava um baseado, bebia demais, de bom coração e muito trabalhador. Quando tivemos o nosso primeiro filho, o Henrique, ele morou com meus pais. Ele que era separado e tinha um filho. Ele se separou mesmo. Quando Henrique tinha 6 meses, eu entrei na Caixa, comprei apartamento e fomos morar juntos. Eu tenho gênio difícil, não quis saber da história de festa e festa, ele começou com drogas, cocaína, a coisa estava muito esquisita. Eu estudava Ciências Contábeis, ele perdeu o emprego como tapeceiro, e estava perdendo a cada mês. Era muito ciumento, ia atrás de mim na Caixa ( região de Santo Amaro ). De noite ele quebrava tudo, me machucava, eu ia trabalhar com as mãos roxas e isto foi me “tomando” e eu perdi de ganhar uma boa função na Caixa. Um dia ele quase me matou, eu não sabia que era cocaína, eu pensava que era espiritismo. Ele não tinha mais mucosa no nariz, sangrava direto. Dei parte dele com corpo de delito. Eu tinha pavor dele, começamos a nos relacionar através da família e ele com advogados. Ele me violentou e eu engravidei da Letícia, eu não quis, não planejei. Com 1 mês fui para a casa dos meus pais, tive parto normal, conversava com a neném explicando a situação. Tive a Letícia e tive depressão pós - parto. Na infância, aos 5 anos, tentei suicídio. Peguei uma gillete do pai e ia cortar meus pulsos - cortei o sofá de curvim, novinho. Tinha feito eletroencefalograma pois chorava muito na aula. Nas depressões tomei muito diazepan e somálium. Comecei mesmo a tomar remédio logo após que meu marido morreu. Uma vez tomei 120 comprimidos juntos, eu tinha 25 anos, mas por sorte, não tive nada. Apontei um revolver para o coração, mas atirei na parede, nesta mesma época. A última tentativa foi quando comecei a namorar meu atual marido, fui para o pronto socorro fazer lavagem estomacal. Mandei o pai dos meus filhos - desaparecer - senão eu o mataria. Vontade de morrer eu tenho, mas não vontade de me matar. Estava muito cansada, tinha vontade de sumir, e sumi. Em 1993, eu perdi a memória, não lembrava de nada, ficava na rua andando e, comecei a faltar ao trabalho. Passei por um neurologista, fiz tomografia computadorizada, deu tudo normal. O médico disse: é tudo psicológico, você precisa de um psiquiatra. Eu pensei que iam me amarrar, mas me deram o endereço do Dr. Eduardo. Entrei numa sala que faziam hipnose. Voltei na 6ª feira e comecei a fazer hipnose, comecei a dormir e, voltei a trabalhar de novo. Deixei meus filhos com meus pais, aqui em São Paulo. Eu e meu atual marido trabalhávamos na Caixa. Ele veio morar comigo no apartamento. Fomos para casa, namoramos 4 anos e casamos. Em 1995, com a mistura do cheiro de tinta, eu tive dor no estômago e vim para a clínica. Internei 1 mês e voltei a trabalhar. Eu sinto necessidade de sentar e planejar - ele comprou a casa sem me consultar - estamos numa dívida enorme - a gente não consegue se entender 41 - ele alugou a casa e foi morar nos fundos da casa da mãe dele. Na prática, estamos separados. Eu me casei 2 vezes. Eu tenho certeza de que vou me curar desta depressão, mas eu pretendo terminar a faculdade, estou aguardando resposta de lá. Na fase em que comecei a me tratar, comparando, hoje tem muito mais recursos. O prozack foi muito bom prá mim, eu vou conseguir sim - estou descobrindo coisas do início da minha vida. Quando saio com meu marido - eu como compulsivamente, eu tenho fome - ele não me deixa comer bombom, e eu preciso comer - percebi que me sinto muito inferiorizada perto dele - estou gorda, acabada. Quebrei a idéia de casal, eu é que estou doente - e que preciso me tratar - deixei de querer dar certo - desliguei. Falei para meus filhos: ou vocês vem morar comigo e fazer tudo como eu quero ou fiquem na casa da vovó. Eu estou organizando a minha vida. Sou a 1ª filha. Tenho uma irmã mais nova, que era muito egoísta, tudo era para ela - fui acostumando a perder tudo. Laudo Psiquiátrico: F.31- Transtorno Afetivo Bipolar Laudo dos desenhos Apresenta sinais de imaturidade e fragilidade emocional. Demonstra formas mais regredidos de se relacionar e de lidar com a realidade. Estruturação psíquica empobrecida adotando atitudes estereotipadas para se adaptar ao convívio. Ansiosa, busca aceitação e aprovação nos vínculos que estabelece. Suas expectativas de realização têm uma forte carga emocional, embora fiquem mais restritas à área de fantasia e não tenham expressão em seu cotidiano. É afetiva no contato e se sente muito fragilizada diante do outro. Muito receio em não ser aceita dentro das situações vividas, acaba tomando a atitude do outro como modelo. História do Paciente R.A.M. A História livre deste paciente foi extraviada LaudoPsiquiátrico: F.32 - Episódio Depressivo Laudo dos desenhos - Alto nível de ansiedade e labilidade emocional. Demonstra elevada tensão interior em função de dificuldade de lidar com sua grande sensibilidade e os conflitos vindos para se adaptar à realidade. É “tomado” por suas emoções e tem dificuldade de organiza-las e expressa-las. Teme a possibilidade de ficar indiferenciado nas relações. Oscila entre a dependência e a rebeldia em suas relações. Demonstra apego à situações conflitivas do passado, que o impedem de direcionar sua energia para conquistas atuais . Apresenta bom recursos internos, embora estes aparecem sub-utilizados dispersos ou utilizados impulsivamente. Revela temor em relação a sua agressividade, receando expressá-la de modo descontrolado e indiferenciado. História do Paciente J.A.M.M.F. 36 anos, nasci em 25 de 10 de 1962, em Pirajuí. Sempre tive vida superativa, fiz duas faculdades, trabalhava muito. Tive “momentos de loucura” que conseguia superar. Entrei na Caixa, casei e o stress se acumulou... separei após 7 anos. Na caixa trabalhava com publicidade. Surtei por 10 dias e fui internado, em 1997. No final de 1998 tive alta em Bauru, e surtei novamente. Agora consigo identificar a doença e os sintomas. Uso tegretol. A doença incapacita para o trabalho, estou inseguro quanto ao futuro, mesmo se eu me aposentar. Analisando o 42 cotidiano, hoje estou sem fantasias e vejo que não iria realizar quase nada do que fantasiei. Me sinto deprimido com tudo. Tive hepatite há 18 anos. Uso cocaína e maconha socialmente. Usei guaraná em pó, 4 vezes por dia, durante 10 anos. Depois da hepatite a alimentação e a bebida nunca mais foram as mesmas. Fumo. No 1º surto, minha ex-mulher me trouxe para esta clínica por uma semana: foi traumatizante. Louco é o que você não quer ser! Me senti carimbado, depois superei o preconceito, porque o medo da loucura é muito grande. Estou pleiteando a aposentadoria, estou sem perspectiva. Era caixa e não conseguia me concentrar. Por não trabalhar e pelo tratamento, me sinto deprimido. Distúrbio bipolar, afetivo. Fico louco por não conseguir uma realidade comum. Crio fantasias que estrapolam a lógica e é tudo diferente das outras pessoas. Ocorreu 3 vezes a perda de referência. A ex-mulher me trouxe para cá e assumiu diante da família. Tomo 1 tegretol e tenho muito sono. Qualquer remédio dá efeito residual grande: o corpo piora, não elimina os resíduos das substâncias. O tegretol diminuiu a minha qualidade de vida. Faço hospital / dia 2 vezes por semana, terapia, arte-terapia e grupos. Meu pai foi muito repressor, a educação foi rígida. Houve muitas brigas com pai e mãe. Hoje a relação é distante. A mãe e a avó moram em Baurú. Quando uso carbolítio fico de cama por 5 dias. Vim sozinho para São Paulo. Fui vendedor de livro, bancário e me formei em jornalismo. Tive uma vida muito desregrada, com muita mulher, muita droga. Nesta fase entrei na Caixa Econômica. Casei. Saquei que todos os planos e desejos não estavam acontecendo, era tudo fantasia, e a ansiedade começou a subir. Quando me tornei auditor da Caixa, em 25 de outubro de 1997, surtei, fiquei angustiado e triste, o sentimento foi: “eu nunca mais vou sair desta empresa, nunca mais vou fazer coisas ousadas”. Atualmente, tenho conforto, mas não tenho perspectiva nenhuma de vida. Não uso coca - cola, nem guaraná em pó, nada em que eu possa me sabotar. Quando surto faço muita bobagem, agrido pensando que estou agradando. Depois tenho sentmento de culpa, fico triste por lembrar tudo depois. Não há indícios antes de surtar. Falando sobre ufologia, conversava com pessoas na Internet... achei que tive um contato telepático com o sol... Casei em 1989, aos 28 anos, e separei em 1997, ao 34 anos. Laudo Psiquiátrico: F.39- Transtorno de humor afetivo não específico Laudos dos desenhos Superficialidade e distanciamento na expressão de emoções. Alto nível de ansiedade. Grande insegurança e rigidez nos contatos pessoais. Apresenta acentuada inibição de seus sentimentos e formas de expressá-los. Contido, tímido e muito receoso nas relações interpessoais; utiliza muito de sua energia se protegendo e se retraindo, o que empobrece suas relações. Busca adaptar-se às situações adotando atitudes mais formais e aceitáveis, perdendo sua naturalidade e possibilidade de expressão mais criativas. Pronunciados sentimentos de solidão e afastamento. História do Paciente N.P.C. 39 anos. Nascimento em 07 de Junho de 1960. Primeiro fiquei com pneumonia, tenho lupus eritematoso e tomo uma injeção para tirar a dor. Fiquei estressada e fui transferida para o Hospital da Mulher. Discuti com o médico, eu não queria ficar lá... Tomava dolantina para tirar a dor: “Dor nas juntas, tudo inchado, tenho lupus há 9 anos”. Há 4 anos tomo dolantina quando tenho muita dor. Tenho bronquite asmática também. Fez um mês que estou aqui com o Jair. Tenho minha mãe e 7 irmãos: 5 mulheres e 2 homens. Minha mãe tem 75 anos . É a 3ª mulher. O pai separou da mãe, teve 4 filhos, 1 morreu, e depois de mim nasceram 2 mulheres e depois 1 homem. Fui aposentada por incoordenação, trabalhei em casa de família, babá, enfim, nunca fiquei desempregada, e depois que fiquei doente entrei na Caixa e me aposentei. Só fiquei internada por 43 bronquite, só faço serviço em casa... Tomo diazepan, fenergan, dipirona e não resolve nada. Usei tramal, estou sofrendo prá caramba. Gostava do namorado, ele tinha várias mulheres... eu descobri, não comia nem bebia nada, virei um “palito”, vivia chorando... Em 1 de Julho de 1999 tive uma pneumonia e infecção urinária. Fui para o hospital da mulher e tive problema de convênio, entrei na justiça e ganhei. Usava dolantina e o Convênio achou que era para me drogar. Passei por uma médica que me mandou para o Hospital São Luis, a Ambulância trouxe e me deixou aqui na Clínica. Liguei para minha mãe e disse aonde eu vim parar. Fiquei no maior desespero e liguei para minha mãe, vai fazer 2 meses que estou aqui, agora no dia 4. Hoje estou mais ou menos, estou acordada desde as 4 horas da manhã, perdi o sono duas noites, não sei o que está acontecendo. Só. Laudo Psiquiátrico: F.44.7 - Transtornos Dissociativos Mistos Laudo dos Desenhos Alto nível de ansiedade, que busca controlar de forma rígida. Insegurança nas relações e vínculos. Necessidade de aceitação e de acolhimento faz com que iniba a expressão de suas emoções. Pode, por vezes, se refugiar em fantasias e idealizações para não se frustrar diante da realidade. Prejuízo na capacidade de se relacionar afetivamente. Inibição da realização de seu potencial, em função da maior insegurança e mecanismo da aprovação. Ode se mostrar mais dependente dos vínculos afetivos, embora não se entregue a eles. Demonstra imaturidade e labilidade emocional. Personalidade limítrofe - Borderline. Historia do Paciente V. R. S. 41 anos, nascimento em 2 de Junho de 1958, às 13:10 horas, em São Paulo. Tel. 267.8260. Sou separada há 11 anos, tenho um filho de 13 anos. Comecei a ter crise de depressão. O psiquiatra da Caixa só tinha ambulatorial. Procurei um lugar onde tivesse terapia, então liguei nesta clínica. Eu não sabia que era uma clínica para hospital / dia. Eu estava muito mal, fiquei internada 15 dias. Fui para fazer hospital / dia , mas já fazem 3 anos, e neste tempo voltei ao trabalho duas vezes, mas precisei me afastar estas 2 vezes de novo. Esse negócio de depressão vou te falar, trabalho numa agência que eu não gostava, tinha muito serviço, muita gente e não tinha janela nem ar condicionado... até hoje sonho com lugar cheio de gente, fechado... eu acordo com falta de ar, toda suada, eu acredito que aqui veio o meu desequilíbrio. Depois, quando minha mãe morreu, há 6 anos, chorei bastante e não mais o que falar... Eu tenho Lupus, e quando tive meu filho tive dores nos braços e nas mãos, aí parou... quando minha mãe morreu eu tive outra gravidez e passei mau e doía tudo, tive problema no emprego e fiz o aborto. O filho não foi planejado, meu namorado era mais novo, além do que meu filho e meu pai não iriam entender. E com esse problema de saúde tomei muito remédio anti - depressivo para dormir, estava muito deprimida, queria dormir, mas sentia muita dor nas articulações. Há um ano e ½ descobri que era Lupus. Toda vez que menstruo tenho dores e não quero tomar remédio porque é corticóide e aí vem a depressão junto. A mãe e a irmã tiveram Lupus. Atualmente estou de licença. Meu faleceu há 15 dias atrás, estou muito triste, está esquisito, não está? Ele teve câncer de próstata e foi para intervenção cirúrgica de cálculo biliar, complicou com pneumonia, atacou o fígado e faleceu. A mãe faleceu de um ataque cardíaco. Laudo Psiquiátrico: F.33 - Transtorno Depressivo Recorrente Laudo dos Desenhos Apresenta dificuldade pronunciadas de lidar com suas emoções e afetividade. O contato com a realidade é marcado por atitudes de esquiva, distanciamento e hostilidade. 44 Grande contenção de energia; represamento da agressividade, que pode se expressar de forma abrupta e impulsiva. Falta de flexibilidade e de mobilidade nas relações, procurando manter o controle rígido sobre suas emoções. Apareceu evidências de comprometimento na realização de seu potencial, que aparece contido. Revela-se sensível ao contato com o outro (impacto), o que pode justificar sua esquiva nas relações e na demonstração de afetos. Pode apresentar tendência a racionalização como mecanismo de defesa frente aos conflitos. Empobrecimento do potencial emocional, sem muitos canais de expressão. Busca de controle emocional sobre as situações vividas e os afetos. Dificuldades de relacionamento, com tendência ao afastamento nas relações. Temor em relação à agressividade. Pode estar sujeita à “explosões emocionais”. Personalidade limítrofe - Borderline. 2) Grupo controle escolhidos aleatoriamente 10.Alexandre 39 12A 13,14, 15, A17,30 A 32 E 38 vide sequência vide sequência 11.Marcelo 42 6,15,16,17, 18,22,27,29 ,30, 31, 32a34,38,4 5,47,49,52e 58 vide sequência vide sequência 12.Silvana 38 10,14,16,17 ,24,26,28,3 0,33,35,37, 41,45, 47 e 59 vide sequência vide sequência 13.Pedro 43 2,3,9,16 a 18,30,37,39 , 41, 45 e 47 vide sequência vide sequência 14.José Elias 38 15,21 a 23,32,37,38 , e 45 vide sequência vide sequência Casos Demais Áreas Cerebrais Glândulas Endócrinas Timo / Baço Órgãos Linfóides Banda do SNA ou Colarete Cronoríquio/ Diátese 10. Alexandre “Arco Senil”, Pressão do Ego, Equilíbrio Hipófise, Pâncreas, Testículos, Tireóide , Supra-Renal ndn 12,13 Pétalas, 14, 15 a 17,30 a 32, e 38 - Petálas 2,13 Pétalas, 14, 15 a 17,30 a 32, e 388 Petálas Diátese 3 45 11.Marcelo Vitalidade/ Pressão do Ego, Fala Adquirida e Equilíbrio Hipófise Tireóide ndn 6 anos, Rádio Solar, Pétala - de 15 a 18, 22,27,29,30, 31- solução de continuidade - 32 a 34, 38,45,47,49,5 2,58 Rádios Solares 6 anos, Rádio Solar, Pétala - de 15 a 18, 22,27,29,30, 31- solução de continuidade - 32 a 34, 38,45,47,49,5 2,58 Rádios Solares Diátese 1 p/ 4 12.Silvana Mente Inata, Sensório Locomoção, Pressão do Ego, 5 sentidos, Equilíbrio Hipófise, Ovário, Pâncreas, Supra-Renal, Mama Rosário Linfático, Apêndice 10,14,16,17,2 6,28,30,33,35 ,37,45,47,59 Pétala - 24,41 - Mancha Psórica 10,14,16,17,2 6,28,30,33,35 ,37,45,47,59 Pétala - 24,41 - Mancha Psórica Diátese 4 13.Pedro Pressão do Ego, Sexualidade Mental, 5 Sentidos e Mente Inata Hipófise, Tireóide, Supra-Renal ndn 2,3,9,16,17,1 8,30, 37, 41, 45, 47 - Rádios Solares, 39 - Lesão Fechada 2,3,9,16,17,1 8,30,37,41, 45,47 - Rádios Solares,39 - Lesão Fechada Diátese 4 14.José Elias Mente Inata, “Arco Senil” Pâncreas ndn 15, 21 a 23, 32, 37, 38, 45 - Pétalas. 15, 21 a 23, 32, 37, 38, 45 - Pétalas. Diátese 3 HISTÓRIAS LIVRES 1) A . A . História do Paciente Matemático Minha História é complicada. Trabalho desde 15 anos, já fiz um milhão de coisas . Morei fora de São Paulo em Campo Grande, fui noivo oficialmente durante dois anos e meio. Depois desmanchei, pra mim não deu certo e voltei em 94 para São Paulo, comecei tudo de novo, minha vida pessoal e profissional. Hoje estou muito bem, vamos dizer psicologicamente , mentalmente melhorando. Análise do desenho Afastamento e distanciamento da realidade. Precariedade nos estabelecimentos de relações interpessoais. Dificuldade de controle das emoções.a realidade é temida, tanto quanto suas reações emocionais, que podem ter um caráter hostil e agressivo. Sentimentos de inadequação e paralisia diante do mundo podem gerar alto nível de ansiedade. 46 Refúgio na área de fantasia, tendendo a idealizar relações e a traçar objetivos inatingíveis, gerando frustração e recolhimento afetivo. Dificuldade de organizar e canalizar suas energias; ressaltamento de emoções inibe seu potencial de expressão e realização. Presença de necessidade de expansão de vínculos, entretanto oscila entre o isolamento e as escolhas solitárias e uma forma mais invasiva e voraz de aproximação do outros. 2) M.M.G História do Paciente 42 anos, Administração Eu nasci em 1958, me lembro da minha existência com 4 anos, antes não me lembro. Lembro da minha casa, fui cuidado pelos meus avós e não com meus pais. Minha avó faleceu bem cedo quando eu tinha 5 para 6 anos . Minha avó faleceu em meus braços, ela chegou do trabalho e faleceu. Fiquei com meu avô, minha mãe veio morar quando eu tinha 10 anos , junto com a minha irmã . Até 6 anos com meus avós , dos 6 aos 10 com meu avô e depois com minha mãe. A relação com minha mãe não era próxima . Mais tarde fui para adolescência era regrada. Fui para os Estados Unidos fiquei durante 9 meses, uma gestação, minha mãe ficou co câncer e voltei para ficar com ela dois meses, pois ela faleceu. Fiquei com meu avô e com minha irmã. Minha irmã foi para os Estados Unidos. Fui para a faculdade e meu avô faleceu com 22anos, fiquei sozinho. Fiquei treis anos sozinho, uma namorada aqui, ali e conheci uma mulher , regime pecado, comcubinato por dois anos, ia me casar só no civil. Fiquei casado de 7 a 8 anos casados. Vim morar em São Paulo, pois morava no Rio, era muito feliz. Me separei com 34 anos tumultuado, tive outra mulher. Entrei em uma nova relação e fiquei um ano, muito conturbado, muitas mudanças em tudo só não no sexo. Mudei de profissão, de emprego, fui adolescente tardio. Brinquei inconseqüentemente . No nível intelectual me desenvolvi e fez um bummmm. Depois de três a quatro anos conturbado dos 34 aos 39 anos, período também conturbado. Minha vida dá um livro, um romance, gibi, tem mulher tem drama. Tem tudo de um livro denso. Aí abri minha empresa e recomecei a minha vida emocional e profissional. Drogas, bebidas não sempre controle da vida. Bebia socialmente, com as drogas tinha medo de perder o controle , alienação. Montei minha empresa nos últimos três anos recomecei a minha vida . Recomecei porque mudei e tornei-me mais leve. Era duro comigo mesmo. Preocupações no passado , com grana hoje e mais leve. O material não é tão importante. Análise do Desenho Instável e frágil do ponto de vista egóico. Enorme contenção de afetos; presença de sentimentos de angústia e ansiedade. Distanciamento da realidade. Grande esforço para a manutenção de seu equilíbrio e de adaptação nas relações. Tímido e receoso no contacto interpessoal. Auto-estima rebaixada e sentimentos de inadequação e inferioridade. Podem ocorrer sentimentos persecutórios, que acentuam seu recolhimento e contenção na expressão de afetos. Demonstra certa infantilidade no estabelecimento de vínculos, temendo situações de abandono. 3)S.C.A História do Paciente Publicitária Bom eu sou a filha mais velha, meu irmão quando tinha quatro anos e minha irmã com 6 anos. 47 Minha família teve uma vida difícil de grana. Meus pais brigavam como ção, entre eles, enfim a minha avó sempre morou com a gente desde meu irmão nasceu a pessoa melhor do mundo . A nona é uma pessoa super importante com relação a afetividade eu aprendi com ela. com os meus pais também. Ela é uma figura muito importante - nona. Tenho uma filha de 13 anos que é maravilhosa, uma relação tranqüila. Hoje aprendi o limite até onde eu vou, até onde eu deixo eles virem. Não achei a direção profissional, isso é que eu quero fazer, não estou feliz , faço quinhentas coisas. Estou paquerando um moço interessante primeiros passos, um novo Amor. Só. Análise do Desenho Insegurança. Grande necessidade de apoio e aprovação Evidenciam-se imaturidade e carência afetivas e o desejo de acolhimento. Pode estabelecer relações de dependências com as pessoas que a cercam. Alterna movimentos de exposição e recolhimento de forma intensa e acentuada diante da realidade. Equilíbrio emocional frágil; sensível, desorganiza-se na expressão de seus sentimentos, tendendo a encobrí-los e/ou camuflá-los. Demonstra necessidade de maior consistência e acolhimento em seus vínculos. 4) P.R.M. História do Paciente zelador Eu até acho que minha vida é desburocratizada, muito simples. Vim com 18 anos, em 1976 para São Paulo e aí aconteceu em termos de atribulações muito poucas. Eu mudei pouco de trabalho, muito em poucas firmas. De 1976 trabalhei quatro anos numa firma, seis meses em outra e trêis anos em outra e treze nessa daí. Só não tive muitas alterações. Nesse intervalo aconteceu um desagradável acidente, veio um colega de Minas e queria conhecer São Paulo. Eu estava muito cansado e não queria ir ao Jardim Miriam, mas fui e nesse bairro nós estavamos passeando e chegou uns caras para assaltar , esses caras jogou esse colega na avenida Cupece e ele foi atropelado e eu escapei correndo desses caras. Fui socorrer esse meu colega e ele já estava morto. Fui para agradar e aconteceu essa fatalidade, a família dele me culpou e foi muito chato. Eu tinha mais menos 30 anos. Perda da minha mãe quando tinha 39 anos. Ela já sofria de pressão alta, deu derrame e achei que nunca ia perder alguém, é muito desagradável. Análise do Desenho Presença de alto nível de ansiedade; receoso e arredio no contacto interpessoal, pronunciado movimento de introversão, o que pode dificultar seu contacto com a realidade, em termos de tomadas de atitudes, iniciativas e expressão de sentimentos. Evidencia-se o apego ao passado, o afastamento de cont6acto afetivo mais rico, o que sugere uma modalidade esquiva e depressiva de relação com o mundo. Grande sensibilidade, sem canais adequados de expressão e realização. Acentuados sentimentos de inadequação e busca de refúgio na área da fantasia. 5) J.E.C. História do Paciente zelador 38 anos, zelador Eu nasci na Paraíba, minha infância foi sofrida, meu pai deixou minha mãe quando eu tinha 4 anos, cresci nessa , sempre a gente tem a gente guarda, essa falta de um pai. O que teria que falar mais? Quer saber agora, eu acho que até agora foi um pouco sofrido, agora já superei essa crise. 48 Conheci minha esposa, com a gente foi muita atribulação, com muito ciúmes, tanto da parte dela como da minha. Graças a Deus está bem. Vim para São Paulo, vim morar com minha tia e fiquei com dois anos. Vim para São Paulo com 23 par 24 anos. Adolescente gostava de futebol, de beber e só. Preocupação com a bebida, se teria continuado, teria morrido. Hoje não bebo mais. Fiquei trabalhando com a minha tia dois anos e daí fui procurar outro serviço para ser registrado e tive que sair dela e fui morar só. Surgiu um trabalho num prédio na avenida Nove de Julho e passou dois anos, foi bom. Comecei a caminhada de prédio em prédio só. Minha esposa foi casada, conheci ela através do serviço que trabalhamos juntos. Ela se separou e nos casamos, com 25 anos. Com 32 anos adotou uma criança, era bebê com 40 dias de vida. Só está acontecendo coisa boa. Análise do Desenho Grande fragilidade egóica e labilidade emocional. Dificuldades pronunciadas de adaptação. Prejuízos no contacto com a realidade e nas relações interpessoais. Mecanismos de defesa frente ao mundo são frágeis e mais primitivos. Instável emocionalmente; pode apresentar formalismo e estereotipias no comportamento em busca de uma “pseudo-adaptação” à realidade. Necessidade de aceitação e auto-afirmação às custas de um grande gasto de energias. Rigidez no estabelecimento de relações com empobrecimento na expressão de afeto. 2) Grupo controle escolhidos aleatoriamente, sem nenhuma referência diagnóstica . 1) A . A . História do Paciente Matemático Minha História é complicada. Trabalho desde 15 anos, já fiz um milhão de coisas . Morei fora de São Paulo em Campo Grande, fui noivo oficialmente durante dois anos e meio. Depois desmanchei, pra mim não deu certo e voltei em 94 para São Paulo, comecei tudo de novo, minha vida pessoal e profissional. Hoje estou muito bem, vamos dizer psicologicamente , mentalmente melhorando. Análise do desenho Afastamento e distanciamento da realidade. Precariedade nos estabelecimentos de relações interpessoais. Dificuldade de controle das emoções.a realidade é temida, tanto quanto suas reações emocionais, que podem ter um caráter hostil e agressivo. Sentimentos de inadequação e paralisia diante do mundo podem gerar alto nível de ansiedade. Refúgio na área de fantasia, tendendo a idealizar relações e a traçar objetivos inatingíveis, gerando frustração e recolhimento afetivo. Dificuldade de organizar e canalizar suas energias; ressaltamento de emoções inibe seu potencial de expressão e realização. Presença de necessidade de expansão de vínculos, entretanto oscila entre o isolamento e as escolhas solitárias e uma forma mais invasiva e voraz de aproximação do outros. 2) M.M.G 49 História do Paciente 42 anos, Administração Eu nasci em 1958, me lembro da minha existência com 4 anos, antes não me lembro. Lembro da minha casa, fui cuidado pelos meus avós e não com meus pais. Minha avó faleceu bem cedo quando eu tinha 5 para 6 anos . Minha avó faleceu em meus braços, ela chegou do trabalho e faleceu. Fiquei com meu avô, minha mãe veio morar quando eu tinha 10 anos , junto com a minha irmã . Até 6 anos com meus avós , dos 6 aos 10 com meu avô e depois com minha mãe. A relação com minha mãe não era próxima . Mais tarde fui para adolescência era regrada. Fui para os Estados Unidos fiquei durante 9 meses, uma gestação, minha mãe ficou co câncer e voltei para ficar com ela dois meses, pois ela faleceu. Fiquei com meu avô e com minha irmã. Minha irmã foi para os Estados Unidos. Fui para a faculdade e meu avô faleceu com 22anos, fiquei sozinho. Fiquei treis anos sozinho, uma namorada aqui, ali e conheci uma mulher , regime pecado, comcubinato por dois anos, ia me casar só no civil. Fiquei casado de 7 a 8 anos casados. Vim morar em São Paulo, pois morava no Rio, era muito feliz. Me separei com 34 anos tumultuado, tive outra mulher. Entrei em uma nova relação e fiquei um ano, muito conturbado, muitas mudanças em tudo só não no sexo. Mudei de profissão, de emprego, fui adolescente tardio. Brinquei inconseqüentemente . No nível intelectual me desenvolvi e fez um bummmm. Depois de três a quatro anos conturbado dos 34 aos 39 anos, período também conturbado. Minha vida dá um livro, um romance, gibi, tem mulher tem drama. Tem tudo de um livro denso. Aí abri minha empresa e recomecei a minha vida emocional e profissional. Drogas, bebidas não sempre controle da vida. Bebia socialmente, com as drogas tinha medo de perder o controle , alienação. Montei minha empresa nos últimos três anos recomecei a minha vida . Recomecei porque mudei e tornei-me mais leve. Era duro comigo mesmo. Preocupações no passado , com grana hoje e mais leve. O material não é tão importante. Análise do Desenho Instável e frágil do ponto de vista egóico. Enorme contenção de afetos; presença de sentimentos de angústia e ansiedade. Distanciamento da realidade. Grande esforço para a manutenção de seu equilíbrio e de adaptação nas relações. Tímido e receoso no contacto interpessoal. Auto-estima rebaixada e sentimentos de inadequação e inferioridade. Podem ocorrer sentimentos persecutórios, que acentuam seu recolhimento e contenção na expressão de afetos. Demonstra certa infantilidade no estabelecimento de vínculos, temendo situações de abandono. 3)S.C.A História do Paciente Publicitária Bom eu sou a filha mais velha, meu irmão quando tinha quatro anos e minha irmã com 6 anos. Minha família teve uma vida difícil de grana. Meus pais brigavam como ção, entre eles, enfim a minha avó sempre morou com a gente desde meu irmão nasceu a pessoa melhor do mundo . A nona é uma pessoa super importante com relação a afetividade eu aprendi com ela. com os meus pais também. Ela é uma figura muito importante - nona. Tenho uma filha de 13 anos que é maravilhosa, uma relação tranqüila. Hoje aprendi o limite até onde eu vou, até onde eu deixo eles virem. Não achei a direção profissional, isso é que eu quero fazer, não estou feliz , faço quinhentas coisas. Estou paquerando um moço interessante primeiros passos, um novo Amor. Só. Análise do Desenho 50 Insegurança. Grande necessidade de apoio e aprovação Evidenciam-se imaturidade e carência afetivas e o desejo de acolhimento. Pode estabelecer relações de dependências com as pessoas que a cercam. Alterna movimentos de exposição e recolhimento de forma intensa e acentuada diante da realidade. Equilíbrio emocional frágil; sensível, desorganiza-se na expressão de seus sentimentos, tendendo a encobrí-los e/ou camuflá-los. Demonstra necessidade de maior consistência e acolhimento em seus vínculos. 4) P.R.M. História do Paciente zelador Eu até acho que minha vida é desburocratizada, muito simples. Vim com 18 anos, em 1976 para São Paulo e aí aconteceu em termos de atribulações muito poucas. Eu mudei pouco de trabalho, muito em poucas firmas. De 1976 trabalhei quatro anos numa firma, seis meses em outra e trêis anos em outra e treze nessa daí. Só não tive muitas alterações. Nesse intervalo aconteceu um desagradável acidente, veio um colega de Minas e queria conhecer São Paulo. Eu estava muito cansado e não queria ir ao Jardim Miriam, mas fui e nesse bairro nós estavamos passeando e chegou uns caras para assaltar , esses caras jogou esse colega na avenida Cupece e ele foi atropelado e eu escapei correndo desses caras. Fui socorrer esse meu colega e ele já estava morto. Fui para agradar e aconteceu essa fatalidade, a família dele me culpou e foi muito chato. Eu tinha mais menos 30 anos. Perda da minha mãe quando tinha 39 anos. Ela já sofria de pressão alta, deu derrame e achei que nunca ia perder alguém, é muito desagradável. Análise do Desenho Presença de alto nível de ansiedade; receoso e arredio no contacto interpessoal, pronunciado movimento de introversão, o que pode dificultar seu contacto com a realidade, em termos de tomadas de atitudes, iniciativas e expressão de sentimentos. Evidencia-se o apego ao passado, o afastamento de cont6acto afetivo mais rico, o que sugere uma modalidade esquiva e depressiva de relação com o mundo. Grande sensibilidade, sem canais adequados de expressão e realização. Acentuados sentimentos de inadequação e busca de refúgio na área da fantasia. 5) J.E.C. História do Paciente zelador 38 anos, zelador Eu nasci na Paraíba, minha infância foi sofrida, meu pai deixou minha mãe quando eu tinha 4 anos, cresci nessa , sempre a gente tem a gente guarda, essa falta de um pai. O que teria que falar mais? Quer saber agora, eu acho que até agora foi um pouco sofrido, agora já superei essa crise. Conheci minha esposa, com a gente foi muita atribulação, com muito ciúmes, tanto da parte dela como da minha. Graças a Deus está bem. Vim para São Paulo, vim morar com minha tia e fiquei com dois anos. Vim para São Paulo com 23 par 24 anos. Adolescente gostava de futebol, de beber e só. Preocupação com a bebida, se teria continuado, teria morrido. Hoje não bebo mais. Fiquei trabalhando com a minha tia dois anos e daí fui procurar outro serviço para ser registrado e tive que sair dela e fui morar só. Surgiu um trabalho num prédio na avenida Nove de Julho e passou dois anos, foi bom. Comecei a caminhada de prédio em prédio só. 51 Minha esposa foi casada, conheci ela através do serviço que trabalhamos juntos. Ela se separou e nos casamos, com 25 anos. Com 32 anos adotou uma criança, era bebê com 40 dias de vida. Só está acontecendo coisa boa. Análise do Desenho Grande fragilidade egóica e labilidade emocional. Dificuldades pronunciadas de adaptação. Prejuízos no contacto com a realidade e nas relações interpessoais. Mecanismos de defesa frente ao mundo são frágeis e mais primitivos. Instável emocionalmente; pode apresentar formalismo e estereotipias no comportamento em busca de uma “pseudo-adaptação” à realidade. Necessidade de aceitação e auto-afirmação às custas de um grande gasto de energias. Rigidez no estabelecimento de relações com empobrecimento na expressão de afeto. Metodologia Procurou-se investigar os pacientes, através de história livre hannemaniana, colhendo “ipsis literis” os dados relatados pelo paciente, procedendo ao exame bilateral das íris de todos os pacientes e estabelecendo a relação desta história com as Áreas Cerebrais do Mapa Iridológico, comuns a todos os pacientes, bem como com os desenhos da figura humana e desenho livre. Procedeu-se à filmagem dos olhos através de vídeoimagem, com equipamento especializado Iriscan, vídeo e TV monitor. Os pacientes foram escolhidos aleatoriamente, sem nenhuma referência diagnóstica. Foi realizado um estudo duplo-cego, composto de três abordagens diferentes sobre o mesmo grupo amostra. Conclusão O estudo em questão estabeleceu relação clara entre os achados dos sinais iridológicos e os sintomas apresentados pelos pacientes depressivos, plenamente compatíveis com a história clínica, bem como as figuras dos desenhos, e os Laudos Psiquiátricos, que demonstraram concordância com os sinais e datas cronológicas observados na banda do sistema nervoso autônomo ou colarete. Tal trabalho dá indicações de que parece existir realmente, nestes casos, todo comprometimento do eixo psicoimunoneuroendócrino, abrindo, destarte, um leque de possibilidades para se atuar profilática, preventiva e curativamente, associando tudo o que de clássico existe somado à esta nova perspectiva. Neste sentido, analisou-se as diferentes íris de todos os pacientes, constatando-se que em 90% das amostras encontrou-se sinais topográficos sobre a banda do sistema nervoso autônomo ou colarete, como sinal comum. Os laudos da interpretação dos desenhos da figura humana e desenhos livre resultaram coincidentes com eventos relatados na história livre inclusive com as datas cronológicas indicadas no exame iridológico. Palavras Chaves Key Words Cronorichio Cronorichio Biopatografia Biopathographic Iridologia Iridology Banda do Sistema Nervoso Autônomo ou Colarete Autonomic Nervous Wreath In the Iris 52 Unitermos Biopatografia: como o próprio nome indica: bio = vida, pathos = doença e graphia = gravar. Trata-se de fatores que aconteceram, marcando a vida do indivíduo, fazendo-o adoecer. Deflexão: Movimento de abertura ou expansão da banda do sistema nervoso autônomo ou colarete em determinadas áreas, denotando fenômenos simpáticos, por exemplo, na área do coração, gera taquicardia. Inflexão: Movimento de fechamento ou retração da banda do sistema nervoso autônomo ou colarete em determinadas áreas, denotando fenômenos parassimpáticos, por exemplo, na área do coração, gera bradicardia. Cronoríchio: Método de avaliacão da íris criado por Daniele Lorito, que analisa o tempo de risco do indivíduo que se encontra impresso na banda do sistema nervoso autônomo ou colarete. Diátese, segundo Trousseau, é uma predisposição congênita ou adquirida, porém essencial e invariavelmente crônica, em virtude da qual se produzem alterações múltiplas na forma, porém únicas na essência. Autores: Doroty Bermudes - Psicológa, Pós Graduada do Curso de Irisdiagnose na FACIS/IBEHE. Marilena Angeli - Psicanalista, Professora, Parapsicologa, Espec. Hipnologia, Mestranda de Pós-Graduação em Iridologia-IrisDiagnose no FACIS/IBEHE. Carlos Magno Esscouto - Fisioterapeuta, Professor no Curso de Pós-Graduação em Acupuntura na FACIS/IBEHE. Celso Fernandes Batello - Médico Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Iridologia- irisdiagnose na Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo, Mestrando de Homeopatia na FACIS/IBEHE. Revisão da Literatura * Aaron T. Beck, A John Rush, Brian F. 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Com este estudo procurou-se ampliar o entendimento do humano, sob o ponto de vista mitológico Greco-Romano e da sabedoria das Antigas Tradições, tais como Egípicia, Chinesa, e Judaico-Cristã, entre outras, tentando proporcionar mais subsídios à Psicossomática, onde o olho, particularmente a íris, parece funcionar como micro-sistema, ou um verdadeiro banco de dados sobre o indivíduo Abstract This study tried to relate the simbolism of liver through of Somatic Iridology, confronting with the Ray-Id method of Iris psychical avaliation, as there are two topographic distincts iridologic charts. Through this study we tried to ampliate the knowledge of Human Being, at the point of view of the Greeck Roman Culture and the knowledge of the Antique Traditions, as the Egypcian, and Irish and Cristhian, and others, trying to propose mor subsides to the somatopsychology, where the eye, particularly the iris, seem to work as micro-system, or as a trully bank of informations about the human being O FÍGADO E SEUS MITOS Aspectos físicos e psíquicos representados nas íris dos olhos 1. Introdução Muito se tem procurado demonstrar sobre a ação somatopsíquica ou, ainda, sobre a psicossomática do Fígado no ser humano. Haja vista a plêiade dos ditos e crenças populares de todas as culturas, em todas as épocas e lugares, como por exemplo, “ficar verde de raiva”, “desopilar o fígado” e ainda “vou comer o seu fígado”. Cervantes, no seu livro Dom Quixote de La Mancha, I, XXVII cita: “estaba enamorado hasta los higados”. Para a Acupuntura, Medicina Tradicional Chinesa, a sede da Alma Etérea está localizada no Fígado. Na simbologia grega antiga, o fígado estava relacionado com a “visão”, fato este que coincide com a Medicina Tradicional Chinesa, assim como nesta mesma China Antiga, costumava-se comer o fígado do inimigo, e não fazê-lo seria duvidar de sua coragem. Este ato significava também assimilar a coragem deste inimigo, por isso o fígado está associado à coragem e destemor. Já na Mitologia Tupi ou Nheengatu, piá ou peá significa fígado ou coração. É muito comum na cultura brasileira o indivíduo dizer que “sofre” do fígado, sem que este fato ou esta queixa encontre eco entre os profissionais de saúde, funcionando mais como crendice, do que algo que realmente deva ser levado em consideração. Algo semelhante ocorreu com o coração há aproximadamente duas décadas, quando inexistia os recursos propedêuticos atuais no que se refere às queixas físicas e psíquicas, onde se dizia que era imaginação do paciente e que hoje sabe-se tratar, muitas vezes, de prolapso de valva mitral ou, 55 ainda, até pouco tempo, desconhecia-se que o coração também funciona como um órgão endócrino, que secreta um fator natriurético, quando o conteúdo líquido pode ameaçar o continente. Será que se sabe tudo a respeito do organismo, ou ainda, será que muito falta para ser desenvolvido a respeito? Regina Soares, no seu livro “Os Olhos dos Deuses”, sobre Iridologia, cita o fígado relacionado ao mito de Prometeu e Epimeteu. Na mitologia grega Prometeu foi punido por Zeus por ter levado o Fogo ( a Mente ) à Humanidade. sem que a mesma estivesse preparada. Como castigo, Prometeu foi acorrentado ao cume de uma montanha, e todos os dias a Águia lhe devorava o Fígado. No entanto, como Prometeu era imortal cada noite o fígado voltava a crescer. Neste sentido, procurou-se estabelecer uma relação entre a Iridologia e a Mitologia Grega. Existem dois mapas topográficos na Iridologia: um somático e outro psíquico onde se demonstrará “à posteriori”, que a área correspondente, entre outras, ao Fígado, no mapa somático, corresponde justamente à área do Perdão no mapa topográfico psíquico. No método Ray-id de Iridologia Psíquica, Denny Johnson, criador do método refere que os processos de cura devem passar, necessariamente, pela resolução das dificuldades relacionadas à área do Perdão, o que confirma relações estabelecidas no Conhecimento da Antigas Tradições, com o Fígado. Com o exposto neste primeira abordagem fica uma questão: - Por que tanta ênfase ao fígado ao longo das eras e dos tempos? Existe algo de real neste sentido? Por que a maioria dos brasileiros diz que sofre do fígado? Deve o médico assim como os psicoterapeutas levar em consideração tal queixa? Será que mesmo hoje se sabe tudo sobre este grande laboratório humano que é o fígado? Existe realmente a associação entre o fígado e os sintomas psíquicos? Porque então a dissociação das queixas, sentimentos e imagens a elas ligados? Será que não deve ser tomada em relação às mesmas uma postura diferente e atitudes éticas, valorizando-se estas queixas? São estas indagações que tentaremos responder, neste trabalho, à luz da Iridologia associada à Psicologia Analítica, no sentido de se contribuir, ainda mais, para um melhor entendimento do psicossomático ( em seus campos, fenômenos e expressão), com o intento de se contribuir para melhorar eventuais sofrimentos humanos ligados à esta temática, seja preventiva ou terapeuticamente, sejam físicos ou psíquicos. 2. Pressuposto A Iridologia é um método propedêutico que permite, através da observação da íris, conhecer num dado momento, a constituição geral e parcial do indivíduo, bem como os estágios evolutivos agudo, subagudo, crônico e degenerativo das alterações que acometem um ou mais órgãos ou o organismo como um todo. Por constituição geral compreende como sendo “o conjunto de caracteres morfológicos e funcionais de um indivíduo num dado momento de sua vida. (Maffei-1978) Já por constituição parcial compreende-se o órgão de choque ou “minoris resistentiae”, ou seja, aquele ou aqueles órgãos que não completaram adequadamente o seu desenvolvimento embriológico, funcionando como verdadeiros “Calcanhares de Aquiles”, onde houver um desequilíbrio emocional ou orgânico, estes irão arcar com as conseqüências de tal desequilíbrio, justificando o axioma organicista que diz: “Ninguém fica doente do que quer, e sim do que pode”. Isto leva ao entendimento de que existe uma escolha ainda que abstrata ou inconsciente no indivíduo que o predispõe a determinados males psíquicos e fisicos, assim como há limites estabelecidos demonstrados nos orgãos de choque . Tais debilidades, se expressam e são refletidas na íris, através de uma topografia, onde cada órgão encontra-se representado em um ou mais mapas iridológicos, permitindo uma abordagem abrangente do ser humano. 56 A Iridologia funciona como um “pré-diagnóstico”, onde a detecção dos órgãos de choque permite mais facilmente a elaboração do diagnóstico propriamente dito, e incluindo-se exames complementares que venham a confirmar as suspeitas clínicas, agindo, portanto, como um agente facilitador para se chegar ao diagnóstico clínico correto. Segue um mapa iridológico: MAPA Observando-se o mapa pode-se notar que a íris direita reflete a hemimetade direita e, por conseqüente, a íris esquerda reflete a hemimetade esquerda do organismo humano. Convém observar a posição do Fígado situado próximo às 8 horas na íris direita e da sua imagem em espelho Pâncreas e Baço na íris esquerda, próximo às 4 horas como se fosse um marcador de um relógio no mapa topográfico, posto que estas áreas são objetos deste trabalho. Pode-se dizer que o mapa em questão revela o soma do indivíduo, muito embora as áreas cerebrais topográficas na íris forneçam substratos orgânicos para manifestações psíquicas - entretanto, como foge do escopo deste trabalho, fica apenas como citação para demonstrar que também é possível se fazer relações psíquicas com as referidas áreas “per si”. Existe, entretanto, o método Ray Id (ray=raio + id=inconsciente), de avaliação da íris que enfoca o psiquismo do indivíduo. Trata-se de uma abordagem que possui uma mapa totalmente distinto do anterior utilizando-se como chave de análise tanto a Psicanálise como a Psicologia Analítica, sem prejuízo de ambas, uma vez que da mesma maneira que “a Medicina é uma só, o que diferem entre si, são, tão somente, as técnicas e métodos terapêuticos (Celso Batello-l998), porque os autores da mesma maneira preconizam que “a psicologia é uma só, o que variam são os enfoques e as abordagens, embora visem o humano em seu equilíbrio , os paradigmas e visões sobre o Homem se diferenciam dando a técnica e a terapia escolhida” ( os autores ), mesmo porque segundo Einstein: “Todas as religiões, todas as artes e todas as ciências são ramos de uma mesma árvore, onde estas aspirações visam ao enobrecimento da vida humana, elevando-a acima das esferas da existência puramente material e conduzindo o indivíduo para a liberdade”. Tal afirmativa demonstra que, mesmo com objetivos diferentes as finalidades são convergentes, porém mantendo as suas vertentes diferentes. O conceito de Einstein aponta para a complementariedade numa ordem complexa e não de igualdade, que pode obscurecer a importância das diferenças. O método Ray Id permite avaliar o que Denny Johnson, criador do método, define como Padrões Básicos, Introversão, Extroversão, Predominância Hemisférica Cerebral e Áreas Específicas de Psiquismo, entre as quais se abordará a área 2 do referido mapa, que Johnson designa como sendo a Área do Perdão, que possui atribuições psíquicas específicas, como se colocará posteriormente. Segue o Mapa Ray Id. MAPA RAY ID 57 Observar que trata-se de uma imagem topográfica em espelho, onde a íris direita representa as relações masculinas e, por conseguinte, a íris esquerda representa as relações femininas, isto é, a mesma área específica recebe influência distinta deste ou daquele modo, conforme a íris em que se acha situada. Os autores procuram partir do pressuposto do princípio de Holismo de que as partes fazem parte do todo, e que se melhorar o todo melhoram-se as partes, do mesmo modo que se melhorarem as partes melhora-se o todo, porém que o todo é maior que a simples soma das partes, portanto a melhora de um órgãos com todo o seu simbolismo pode redundar na melhora do humano. A seguir, para efeito de esclarecimento, segue o significado da área 2 do mapa Ray Id, onde no aspecto positivo a área do Perdão reflete: capacidade de receber amor, manifestações de criatividade e capacidade sociais, planejamento, liderança, venturoso, independente, paciência, humanitário, observador e responsável. Já no seu aspecto negativo esta área pode refletir medo do fracasso, tendência a ser mártir e masoquista, ao vício, à manipulação, autoflagelação, ansiedade e inquietude. O tema a ser desenvolvido procura demonstrar a relação da psique (sentimentos) relacionados com os “órgãos de choque” que encontram representações topográficas na íris. Podemos assim trazer uma contribuição importante no modo de se “ver” o humano e, a partir daí, se propor algo que acresça, no sentido de incrementar ainda mais as condutas que reequilibrem o indivíduo em todos os níveis possíveis e de buscar uma redimensão na compreensão dos caminhos do Humano, através da correlação com o universo simbólico. Os autores escolheram como ponto de partida para este entendimento a área n.º 2 do mapa Ray Id, qual seja à do Perdão, que interseccionada com o mapa clássico somático, resultou na área do Fígado com a sua representação física e simbólica para o humano. É interessante reafirmar que as imagens em espelho da área topográfica na íris esquerda é justamente a área do Baço Pâncreas, que é confirmada pelos dizeres de Platão, no Tratado Enigmas e Mistérios do Universo, ou Timeu e Criteas, no capítulo “Alma Apetitiva” que diz: “No que tange à estrutura da víscera vizinha ao fígado, o baço, a sua posição, ele foi formado à esquerda do fígado, e por sua causa. É a fim de mantê-lo sempre claro e nítido, como uma substância constantemente pronta a fazer o papel de espelho do fígado e própria para receber impressões. Por esta causa, quando as impurezas se produzem no fígado pelo efeito das doenças do corpo, a porosidade do baço as purifica, recebendo-as todas, pois ele as absorve, por ser o seu tecido oco e exangue. Daí vem que, quando ele se locupleta dessa impureza, incha e se torna volumoso e interiormente malsão. Em seguida, quando o corpo é purgado, desincha e retoma o seu volume primitivo”. 3. Aspectos estruturais e dinâmicos do Fígado 3.1. Anatomia O fígado é o maior órgão do organismo. Está situado predominantemente no lado direito do abdomem, sob o diafragma. Possui uma cor pardo-avermelhada e pesa aproximadamente 1,800 kg. Seu tamanho é de aproximadamente 22 cm, 17cm e 10 cm através de sua parte mais larga. Segundo os capítulos referente ao Fígado na Enciclopédia Medicina e Saúde, Edit. Abril, l970, a unidade funcional básica do fígado é o lóbulo hepático, uma estrutura cilíndrica com vários milímetros de comprimento e de 0,8 a 2 mm de diâmetro. O Fígado humano contém 50.000 a 100.000 lóbulos. O lóbulo hepático se forma em torno de uma veia central, como raios 58 de uma roda. Cada placa hepática tem geralmente a espessura de duas células, e entre as células adjacentes localizam-se os pequenos canalículos biliares, os quais desembocam nos condutos biliares terminais que se formam nos septos, entre os lóbulos hepáticos adjacentes. 3.2. Funções Exerce múltiplas funções trata-se de um dos órgãos maiores do corpo humano. É o elemento central do metabolismo intermediário ou, para deixar clara a imagem, o laboratório do corpo. São tantas e tão variadas funções, que é impossível separar suas ações das dos outros sistemas orgânicos. O fígado opera como órgão individualizado. As funções principais do fígado mencionadas na Enciclopédia Medicina e Saúde, editada em l970, podem ser divididas em : 1) Armazenagem de energia: o fígado produz glicogênio (amido) e o armazena (cerca de quinhentas calorias por quilo). Simultaneamente, os carbohidratos são transformados em gordura e armazenados em depósitos de gordura por todo o corpo. 2) Geração de energia: com os aminoácidos e os componentes gordurosos ingeridos nos alimentos, o fígado produz glicose ( = energia). Toda essa gordura vai para o fígado e pode ser usado e queimada para produzir energia. 3) Metabolismo da albumina: além de sintetizar aminoácidos, o fígado, também, é capaz de sintetizar outros. Assim se torna um órgão de ligação entre a albumina (proteína) dos reinos animal e vegetal, que constitui a nossa alimentação, e a proteína humana. Os vários tipos de proteína são por certo bastante diferentes entre si, no entanto, os componentes que formam as proteínas - os aminoácidos - são universais. (A título de analogia, uma grande variedade de tipos de casa individuais - as proteínas - podem ser construídas com os mesmos tijolos - os aminoácidos). As diferenças específicas entre a proteína vegetal, a animal e a humana são as funções dos vários padrões em que os aminoácidos são organizados, sendo a seqüência exata codificada no ADN. 4) Formação e destruição dos glóbulos vermelhos e 5) Desintoxicação: tanto as toxinas do próprio corpo como as outras procedências são desativadas no fígado e solubilizadas, para serem eliminadas através da vesícula biliar e dos rins. Além disso, a bilirrubina (um sub-produto da decomposição das células vermelhas do sangue, a hemoglobina) - (operação termodinâmica) tem de ser transformada pelo fígado numa substância que possa ser eliminada. Qualquer interrupção desse processo provoca icterícia. Finalmente, o fígado sintetiza a uréia que é excretada através dos rins. ( Enciclopédia Medicina e Saúde, l970) 4. Interpretação Simbólica O Suwen, Tratado Básico da Medicina Tradicional Chinesa, atribui ao fígado o sabor amargo e a cor verde. O fígado, diz esse tratado, é o gerador de forças; ele é o general que elabora os planos, e a vesícula biliar é o juiz que decide e condena. Gerador de forças e, ao mesmo tempo, gerador da cólera e da coragem, e das virtudes guerreiras em geral. Jean Chevalier e Alain Gheerbrant , no Dicionário de Símbolos, 1906 nos fala do fígado visto sob vários pontos de vista, de acordo com variados locais e culturas.Nas línguas do Extremo Oriente, numerosas expressões significam o fígado - mas, sobretudo, o fel - que têm, ao mesmo tempo, o sentido de coragem. A acepção de amargura é igualmente conhecida na Europa; algumas vezes, também como alegria. Na China antiga, costumava-se comer o fígado dos inimigos; não fazê-lo seria duvidar de sua coragem. Esse ato significava também assimilar a coragem dos inimigos O mesmo se passava em todas as culturas antigas americanas, ( Incas, Astecas, Toltecas e Maias) que comiam o fígado do inimigo para angariar-lhe a coragem.. Usava-se o fel das lebres na 59 fundição das espadas. Kong-yin abriu o próprio ventre para substituir seu fígado pelo fígado de seu senhor, morto em combate. No Kampuchera (Camboja), no Laos e no Champa, costumava-se preservar todos os anos uma certa porção de fel humano, obtido por meio de sutis agressões: esse fel era usado na preparação de uma beberagem que se dava aos chefes, e servia para esfregar a cabeça dos elefantes de guerra.” - ( para lhes passar estratégias.) Dentro da Astrologia, da Mitologia Antigas e hoje da Antroposofia, o Fígado é regido por Júpiter e o entendimento maior sobre o Mito do Fígado e de Júpiter temos que nos reportar ao Mito de Prometeu e Epimeteu em sua ligação o Zeus do Olimpo) Mito de Prometeu - O fígado de Prometeu está como a sede dos desejos. A águia representa a Vontade (Atma) - ela vem retirar dos desejos o que é útil à Vontade. Vem unir o desejos sãos à Vontade Maior. A vontade retira dos desejos o que é de Atma. (Céus). Prometeu segundo a Mitologia Grega, foi o Grande Herói, do qual descende a Humanidade na Terra, a 4 a . Raça da Humanidade na Terra que passou a ter a chispa divina, a consciência, o fogo mental, atributos então apenas dos seres divinos, que graças a Prometeu, filho de um Titã de Jápeto com Clímene passou a residir nos que habitavam a Terra. Prometeu não aquilatou o merecimento e o preparo da Humanidade para atingir o Fogo, ou a Consciência (que representa responsabilidade e justiça) e sem aquilatar as consequências advindas de tal feito da natureza, o fato é que a “Humanidade” de então não dirigiu essa Luz de que dispunha em harmonia a Luz do Mundo Divino, seus desejos não eram conduzidos a ideais, portanto seus desejos e metas não estavam em Harmonia com a Vontade de Atma, com os Leis de Equilíbrio Universal) . Falta-lhe moderação, ainda que seus ideais sejam de amor. Contudo seu irmão, sua contra-parte Epimeteu, deixou-se enganar pela ilusão, pela sedução de Pandora. Zeus, então, para impor os limites necessários aos homens desenfreados, resolveu castigar o responsável. Enviou Prometeu para o mais alto cume de Cáucaso (uma região montanhosa da Rússia), e ordenou que Hefestos (o deus do fogo) o acorrentasse ao rochedo. Lá permaneceu o jovem aventureiro por 30 anos, solitário, sem repouso, exposto às intempéries do tempo, sem poder se mexer. Como se não bastasse, uma águia todos os dias comia o seu fígado, (assento das paixões) e levava aos céus, para Atma, e à noite, voltava a crescer. Apolo, Zeus, Héfestos e Quiron então se aproximaram de Prometeu e fizeram com que os desejos do fígado se convertam em ideais do Todo, formando então um pacto ou aliança. Daí porque a Águia, símbolo de sabedoria, leva para Atma, para os céus o que de bom dos desejos, podem se converter em Vontade Superior e segue-se a demonstração de que ele voltará a crescer, porque o fígado está servindo de linque entre os desejos do Homem e à Vontade do Todo, e que esta Vontade, pode residir nele. O fígado é o elo de ligação entre o corpo físico e o mundo psíquico ( individual e coletivo) Alquimista, o transmutador - é nele que todas as emoções se descarregam e nele todas as emoções se equlibram, e, a partir disto, muda os radicais. Trabalha as operações termo-dinâmicas Órgão de impacto - assume o papel do astral no físico. Tem correspondência com o etero fisico astral, por isto está em estreita relação com a Tela Atômica conhecida e estudada pelos Físicos da Atualidade e pela Teosofia... É responsável pelas visões e sonhos noturnos. O fígado determina o equilíbrio entre o tempo dos sonhos e o tempo da vigília. Seu trabalho é fazer ver a parte essencial das coisas e fazer linque entre o corpo físico e o psíquico, individual e coletivo. Platão em “A República” coloca que os Deuses vêm o futuro direto. O fígado foi criado para poder-se ver através dele, o futuro. O Fígado tem sido colocado pela Psicosomatologia e Antroposofia como preservador das toxinas psíquicas e regulador do equilíbrio geral, e por isto mesmo domina os sonhos. Na Cultura Hebraica, o fígado é representado pela palavra o “Caved”, e ela significa ao mesmo tempo peso, potência e riqueza ( atributos de Júpiter. Júpiter negativo no Tema Natal, revela que o Nativo apresenta falta de moderação, ideais elevados demais para se concretizarem, idéias exageradas, ambição desmedida. A mensagem de Júpiter diz que não é a conquista ou produto final do desejado, 60 que traz os aborrecimentos, mas o que fará com a conquista ou com o produto final. (Marysol González e Geraldyn Waxkowsky - Astrologia Carmica Básica - El pasado y el presente) 5. Abordagem do Problema O valor mítico do Fígado e sua representação na Iridologia Somática Clássica, associada ao método Ray Id de avaliação psíquica, está relacionado ao Perdão, como já visto anteriormente. Ocorre que através do mapa iridológico somático com informações sobre os “órgãos de choque” do indivíduo e em se conhecendo quais sejam, pode-se montar uma estratégia psicossomática com o intento de se restabelecer a harmonia do humano, no caso escolheu-se o Fígado dada a sua riqueza de descrição ao longo das eras e das civilizações. Na Sabedoria das Antigas Tradições diz-se que o Fígado está relacionado à adaptação do humano frente às mais diversas situações. O perdoar, porventura, também não é uma adaptação, à medida que se transforma o sentimento? Finalmente, Platão em Timeu e Criteas, no capítulo Alma Apetitiva cita: ....“A parte da alma que tem o apetite do comer e do beber, e de tudo que o corpo tem necessidade natural, os deuses alojaram na região que se estende depois do diafragma, e que é limitada pelo umbigo. Em todo este espaço organizaram uma como que manjedoura para a nutrição do corpo. E lá ligaram esta parte da alma, como uma besta que deve ser bem alimentada, para a preservação da espécie humana. É então a fim de que, saciando-se sempre perto de sua manjedoura, situada o mais longe possível da parte que delibera, e causando-lhe o mínimo possível de transtorno e ruído, pode deixar essa parte mestra em paz, sobretudo quanto ao que concerne o bem do conjunto das partes do corpo; é, digo, por esta razão, que lhe designaram um tal lugar. Bem sabiam que ela nunca poderia escutar a razão, e que se, por vezes, poder-lhe-ia chegar qualquer sentimento, jamais lhe seria natural prestar atenção às razões, e que, constantemente, não fosse o fígado, noite e dia, esta alma seria principalmente guiada por visões e fantasmas. Em virtude dessas considerações, um deus inventou para ela a estrutura do fígado e colocou-a no lugar que lhe foi feito. Fez o fígado liso, espesso, brilhante, contendo a doçura e o amargor; e a veemência dos pensamentos vindos do intelecto vem ter sobre ele como sobre um espelho, que recebe raios e deixa aparecer as imagens. Por isto, o intelecto surpreende o fígado. Frequentemente, utilizando para este efeito o amargor do fígado, ele lhe apresenta visões assustadoras; sutilmente mistura a acidez em todo o fígado; faz aparecer cores de bile, ou então o contrai e o torna inteiramente rugoso e coberto de estrias. Outras vezes, ao contrário, encurva e contrai o lobo, e faz os canais colédoques deixarem sua posição retilínea; opila e fecha as saídas provocando sofrimentos e náuseas. Outras vezes ainda, um sopro ligeiro e suave vindo do intelecto esboça sobre os fígado os espectros da natureza contrária aos primeiros e apazigua seu amargor, pois este sopro só afeta e se prende ao que é de natureza oposta. Utilizando a doçura que o próprio fígado, encerra, recompõe e liberta todas as suas porções planas e lisas. Torna assim alegre e serena a parte da alma alojada em torno do fígado. Durante a noite, acalma-a e a torna capaz, durante o sono, de usar a adivinhação, pois não participa nem dos raciocínios, nem da reflexão”. Desintoxicação: a capacidade de desintoxicação do fígado pressupõe uma possibilidade de discriminar e avaliar, pois a desintoxicação se torna impossível quando não se consegue separar o que é nocivo do que não é. Portanto, distúrbios hepáticos sugerem problemas de avaliação e valorização, indicam incapacidade de optar pelo que é útil ou inútil ( nutrição ou veneno? ) e requer isto no plano físico/material/alimentar, como no comportamental, intelectual e na postura interior. Portanto, distúrbios hepáticos são a demonstração de conflitos e desarmonia de separação, avaliação ( discernimento). Enquanto se é capaz de avaliar o que serve, o que não serve, e souber até que ponto pode-se processar e digerir os alimentos, nunca surgirá o problema de “cometer excesso”. O fígado só adoece 61 devido aos excessos que se comete: demasiada gordura, comer demais, beber em excesso, tomar drogas de forma exagerada, etc. O fígado também reage, além da qualidade, também à quantidade do que se assimila ( de alimento ) e de formas astrais, ou emocionais, dos desejos instintivos animais , enfim dos desejos, as quais o psiquismo não pode agüentar. Um fígado doente mostra que a pessoa está assimilando algo em demasia ( absorver tudo que para ele é prazer, desejo) - algo que ultrapassa sua capacidade de elaboração; mostra a falta de moderação, idéias exageradas de expansão e ideais elevados demais. (Thorwald Dethlefsen, A Doença como Caminho, l994) Portanto o fígado somente adoece quando não se tem capacidade de processar, reciclar, o que se assimila, tanto em nutrição, quanto em pensamentos e emoções. É interessante notar que a ambição desmedida, principalmente a que é voltada apenas para o Ego, ou apenas para si mesmo, acarreta que o fim obtido, ou o bem não se processa, ou seja, não se recicla, não passa pelos demais, não se divide para multiplicar-se - o fim não atinge sua plena função; não estabelece, enfim a Harmonia com o Todo - o mesmo com os alimentos, o que não se digere, e o que não se recicla se volta contra si mesmo, por sua inutilidade global. O fígado tem a ver com o querer, com o desejo, por isto denominado por todas as ciências da antigüidade como a sede dos desejos, Kama, (ciência Hindu) assentamento do corpo de desejos e da alma etérea ( parte da alma relacionado ao etero físico - físico e eletromagnetismo animal) . O querer demais gera uma reação que visa o equilíbrio - o querer de menos. É assim que o fígado, quando fica “doente” faz com que a pessoa, demonstre perda total de energia, perde a potência sexual, perde o desejo até pela própria vida, perde a noção do aqui-agora, perde o apetite por comida ou bebida. Portanto a causa moral da “doença” é não saber a qualidade e a quantidade do que se quer. Com isto, a pessoa, para se preservar, ou para moderar a dor que pode acompanhar a “doença” começa a controlar seus pensamentos, emoções e paixões porque é avisada pelo seu próprio fígado que eles estão lhe fazendo mal - como também começará a comer apenas o necessário e melhorará a qualidade do que come. Segundo o autor acima, ”O fígado extrai a proteína animal e vegetal dos alimentos que ingerimos, alterando a organização espacial das moléculas dos aminoácidos. Em outras palavras, enquanto retém os componentes isolados de formação individual (os aminoácidos), o fígado altera o modo como os mesmos são estruturados no espaço, provocando um salto qualitativo, e, por conseguinte, um salto evolutivo do reino vegetal e animal, para o reino humano”. Isto se dá a nível físico, o mesmo se dá com relação ao que assimilamos e digerimos no nível mental e emocional. Na Medicina socrática ou pré-socrática, a qualidade de vida estava diretamente dependente e relacionada com a relação do Homem com seu entorno, também, é claro com o papel social que desempenha. À medida que ele sabe assimilar, discernir ou digerir e distribuir torna-se um canal entre o animal e o humano, e no caminho da evolução para o Divino. A pessoa que sofre do fígado, ou que tem problemas com o perdoar, deve fazer a si mesma as seguintes perguntas, segundo aula proferida pelo Prof. Michel Echenique Isasa, no Curso “Caminho do Êxito” e “Como vencer a Solidão”, bem como no Encontro Anual de Medicina Comportamental, realizado no Tenesse-EUA no dia 06.04.2000: 1- Quais foram os motivos internos e externos que me impedem de fazer avaliações diárias sobre mim mesmo? 2- O que me impede muitas vezes de fazer um discernimento correto entre o que é bom para mim e para todos, e o que não é bom nem para mim ou para o todo? 3- Em que sentido ando cometendo excessos? Até que ponto estou “voando alto demais” (idéias de grandeza) e onde venho ultrapassando os limites”? 62 4- Acaso me preocupo comigo mesmo e com ao âmbito da minha “religio”, de minha religação com a fonte primordial? Ou o mundo da multiplicidade está impedindo minha percepção intuitiva? Os temas filosóficos ocupam uma parte muito pequena na minha vida? 5- Volto meu ser para o externo, para o social, para a grande família universal? Pode-se considerar simplesmente como acaso, o fato da Igreja Católica, neste final de milênio, ter escolhido o ano 2.000, como sendo o Ano Mundial do Perdão? O Perdão Como já mencionado no mapa Ray Id, existe a área correspondente ao Perdão. Quando o indivíduo apresenta algum sinal nesta área, pode denotar atitudes tanto positivas quanto negativas. Como positivas menciona-se: a capacidade de receber amor, criatividade, independência, senso humanitário, poder de observação, responsabilidade, liderança, capacidade de planejamentos sociais. Já no aspecto negativo pode ocorrer: medo do fracasso, ressentimento, tendência a ser mártir, masoquismo, ansiedade, auto flagelação, inquietude e tornar-se um indivíduo manipulador. Criador do método Ray Id, Denny Johnson, refere que para se usar melhor os potenciais de todas as demais áreas o indivíduo deve passar pelo perdão sincero, posto que somente assim pode-se tornar um ser verdadeiramente livre e fazer uma auto avaliação de si mesmo. Rabin Casarjian, em sua obra “O Livro do Perdão” diz: “Perdoar não é aprovar comportamentos negativos, tantos os seus quanto de outras pessoas. O perdão não impede de agir para mudar uma situação ou para proteger direitos de si ou de terceiros. Perdoar não é fingir que está tudo bem. Às vezes, a diferença entre o verdadeiro perdão e negar ou reprimir a raiva e a mágoa (reações naturais de auto preservação), pode ser enganosa e confusa”. No Encontro Anual de Medicina Comportamental, realizado no Tenesse-EUA no dia 06.04.2000 foi exibida a Cartilha de Como Perdoar, elaborada a partir de pesquisas efetuadas em 107 indivíduos para averiguar-se quais as maiores dificuldades em perdoar Regras básicas para se trabalhar o Perdão: 1)“Nem pense em abafar ou guardar raiva - reaja ao insulto! 2) A pessoa deve fazer a escolha - perdoar implica em tomar a decisão conscientemente. 3) Fazer um exercício difícil porém não impossível - Procure isolar, separar a pessoa do que ela fez de mal a você 4) Ter em mente que esquecimento não é perdoar e que o perdão não implica necessariamente em reconciliação e que o perdão nos liberta dos sofrimentos que a mágoa e a raiva trazem juntos. 5. Justificativa O presente trabalho procura encontrar na importância do órgão Fígado ao longo dos tempos e das eras, na maioria das civilizações, a sua relação com o humano visando o entendimento da sua totalidade passando pelos aspectos físicos, filosóficos, míticos e psíquicos, para que esta compreensão possa ocorrer. Muito embora, ocorram citações à respeito do tema nas diferentes civilizações, fato este que já justifica esta busca de relações entre o Fígado e os aspectos anteriormente abordados adotou-se para efeito didático e pedagógico, todas as informações sobre a referências da Antigüidade sobre o Perdão sob o ponto de vista dos Filósofos anteriores à Era Crista, e que coincide com os preceitos orientais Budistas, bem como sob o ponto de vista Cristão - as suas conotações mais detalhadas sobre o perdão em cada indivíduo poderão ser vistas na íris em cada pessoa, posto que o Perdão deve ser algo individual e para atingir este desiderato ocorrem desafios próprios existenciais internos que podem ser refletidos em áreas específicas situadas na íris . 63 Com base nos conhecimentos iridológicos, pode-se, por exemplo, estimular este processo de perdoar, através do Método Ray Id, motivando o indivíduo a adotar as atitudes positivas da área do Perdão. Já a luz da Iridologia Somática Clássica, pode-se melhorar a função deste órgão e consequentemente interferem favoravelmente nos processos psíquicos do indivíduos, além da Medicina Tradicional Chinesa, através de Acupuntura e Fitoterapia, pode- se modular a função deste órgão redundando na referida melhora física e psíquica do humano. A introdução e a possível detecção do órgão de choque através do exame iridológico permite se estabelecer a estratégia psíquica e física, talvez mais adequada para se agir um pouco mais favoravelmente, tanto psíquica como psiquicamente sobre o humano. 6. Objetivo Este trabalho objetiva estabelecer a relação entre o Fígado e o humano através do Mito e do Rito o que este órgão sempre representou para a humanidade ao longo das eras em muitas civilizações. Para a consecução deste intento utilizou-se tanto a Iridologia Psíquica como a Somática, uma vez que ambas possuem mapas topográficos próprios, aquela refletindo áreas específicas do psiquismo e esta áreas topográficas de todos os órgãos humanos. Neste sentido o escopo do trabalho visou tentar estabelecer a relação existente entre o referido órgão e a atitude de Perdoar, primeiramente à luz do Mito Judaico Cristão, estabelecendo-se “a posteriori”, algumas relações com outros mitos da Sabedoria das Antigas Tradições, que o consideram, talvez, o mais importante órgão do ser humano. Parece existir algo neste sentido, entretanto deve-se aprofundar, ainda mais, este estudo, tanto na referida área do Fígado e Perdão, como também nas demais áreas de ambos os mapas, posto que pode resultar em algo benéfico para o humano. 7. Metodologia A metodologia consistiu em Revisão bibliográfica onde se procurou levantar dados sobre os assuntos mencionados, ou seja, sobre o Fígado e seus aspectos anatômicos, fisiopatológicos, bem como os seus aspectos míticos e a sua influência sobre o psiquismo humano em várias civilizações ao longo dos tempos. 8. Conclusão Este é um trabalho que está em aberto, entretanto parece haver uma relação com o órgão. Fígado com o psiquismo humano, exemplificando pelos conhecimentos mitológicos, sobre este grande e vital laboratórios do organismo. A Iridologia Psíquica, bem como a somática clássica, através da detecção de prováveis “órgãos de choque”, e seus aspecto psíquicos, podem contribuir sobremaneira para uma melhor compreensão do ser humano, podendo estabelecer uma ponte para se compreender, ainda mais, a psicossomática. O fígado talvez um dos mais importantes orgãos, merece uma abordagem, como sendo quiçá o elo entre o corpo físico e o mundo psíquico, tanto individual como coletivo. Parece funcionar ainda, como um transmutador posto que as várias antigas tradições, é ele que amortece todas as emoções equilibrando-as de tal sorte, que resultam numa “homeostase” psíquica. Principalmente através do onírico, resultando no equilíbrio entre o estar acordado, que é a vigília e o sonhar, fatores de extrema importância para o equilíbrio psíquico do Humano. Segundo Platão, em “A República o fígado foi criado pelos Deuses, para o simples mortal poder ver através dele o futuro. Porém, como já mencionado, em momento algum se pretendeu esgotar o tema, muito pelo contrário, está em aberto para críticas e sugestões, com intuito de se tentar contribuir, um pouco mais, para esta compreensão tão buscada, a respeito do Humano. 64 Autores: *Psicóloga Pós-Graduada do Curso de Iridologia-IrisDiagnose na FACIS/IBEHE. **Psicanalista, Parapsicóloga, Mestranda de Pós-Graduação em Iridologia-IrisDiagnose no FACIS/IBEHE. *** Médico Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Iridologia-Irisdiagnose e do Ambulatório de Iridologia Psíquica da Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo (FACIS/IBEHE), Mestrando em Homeopatia pelo FACIS/IBEHE. Revisão Bibliográfica O livro de Ouro da Medicina Chinesa - Edit. Objetiva Batello, Celso Fernandes, Iridologia e Irisdiagnose, O que os Olhos Podem Revelar, e Mapa - Editora Ground,1999 Brennan, Barbara A. Mãos de Luz Blavatsky, H. P. Glossário Teosófico 2 a . Ed. Editora Ground, 1997 Calvin, S. Hall e Vernon, J. Nordby - Introdução à Psicologia Junguiana Ed. Cultrix l992/l993 Campbell, Joseph - O Poder do Mito 1 a . Ed. Palas Atenas, l990 Campos, Dinah Martins de Souza Campos Edit. Vozes, 1981 Casarjian, Robin O Livro do Perdão, 8 a . Ed. Rocco, l999 Chevalier, Jean - Dicionário de Símbolos, Ed. José Olympio, 1992 Dahlke, Rudiger - A Doença como Linguagem da Alma Ed. Cultrix, 1991 Dahlke, Rudiger, Dethlefsen Thorwald - A Doença como Caminho, Ed. Cultrix l994 Diel, Paul. - O Simbolismo na Mitologia Grega Edit. Attar, 1991 Ellek Edith e Gerônima Aznar.- Reconstruindo uma vida Ed. Ágora Fadman, James e Frager, Robert - Teorias da Personalidade Edit. Harbra, 1979 Hillman, James. - A Busca Interior em Psicologia e Religião, Ed. Paulus, 3 a . Ed. l985 Jensen, Bernard. The Science and Practice of Iridology, California, Bernard Jensen Published, l985 Johnson, Denny, O Olho Revela, Uma Introdução ao Método Rayid de Interpretação da Íris, Editora Ground, 2ª Edição, 1984 Jung, C.J. - Psicologia e Alquimia Edit. Vozes, 1875/1991 Jung, C.J. - Símbolos da Transformação Edit. Vozes, 1973 Leloup, Jean Ives - O Corpo e seus Símbolos Ed. Vozes, 2 a . Ed. l998 Lexikon, Herder - Dicionário de Símbolos, Edit. Cultrix, l994 Powell, Arthur E. O Duplo Etéreo Edit. O Pensamento Ramos, Denize Gimenes - A Psique do Corpo, Sumus Editorial l994 Ramos, Denize Gimenes - A Psique do Coração Edit. Cultrix l995 Whitmont, Edward C. - A Busca do Símbolo Ed. Cultrix l998/1999 Wolman, Benjamin B.( Organizador ) - Técnicas Psicanalíticas Edit. Imago, 1977 DEPRESSÃO Uma Abordagem Iridológica Doroty Bermudes * Marilena Angeli ** Carlos Magno Scouto *** Celso Fernandes Batello **** Agradecimentos 65 Nossos mais sinceros agradecimentos à Mestra Márcia Yole Turrini Coutinho, especialista em Psicologia Junguiana, Consultora e Psicóloga Hospitalar e Mestre da Pontifícia Universidade Católica, que muito ajudou em todas as análises nos desenhos livres e da figura humana, por sua sempre disponibilidade e atenção. Nossos agradecimentos ao médico psiquiatra, Dr. Jair Lourenço da Silva, que gentilmente cedeu os laudos dos pacientes examinados em sua clínica. Resumo Este estudo aborda manifestações e reações psíquicas da depressão, considerando a Iridologia como uma fonte de informações sobre o psiquismo, através de sinais dados pelas áreas cerebrais do Mapa de Bernard Jensen. Este mapa permite a possibilidade de verificar, através da observação deste microsistema, sinais registrados em áreas cerebrais específicas, relacionados com estados definidos de depressão. Neste trabalho, foi observada a área cerebral da Mente Inata, como um fator comum. A Mente Inata abrange fenômenos obsessivos compulsivos, como a Esquizofrenia e tendências suicidas. Neste trabalho, infere-se que esta área topográfica está também relacionada com duas outras doenças mentais e endógenas, quais sejam: distúrbio bipolar e epilepsia, assim como fenômenos neuróticos. É possível observar a implicação do eixo neuroimunopsicoendócrino das mencionadas estruturas, quando se avalia a Iris dos envolvidos na pesquisa. Abstract This study relates manifestations and psiquics reactions of the depression, considering the Iridology as a source of informations about the psiquism, through signals given by brain areas of the Bernard Jensen’s Map . This map permit the possibility of verify, through observation of this micro sistem, registered signals in specific brain areas, relationed with definide depression states. In this work, was observed the cerebral area of Inherent Mind, as a common factor The Inherent Mind concerns obsessives compulsives phenomenons, as Exquizophreny and Suicidal Tendences. In this work it can conclude that this topografic area is also relacioned to both others mental and endogenal illness, that are: the bipolar disorder and epilepsy as neurotic phenomenons. It is possible observe the implication of the neuroimmunopsicoendocrine axis of the mentioned structures, when studing the íris in envolved individual of the research. Identificação de Sinais Iridológicos comuns em pacientes com Depressão Abordagem do Problema DEPRESSÃO Muito recentemente a depressão era classificada como reativa ou endógena . Acreditava-se que a depressão reativa era causada por um determinado episódio. A pessoa tornava-se deprimida em reação ao que acontecia em sua vida , como luto, doença grave, demissão do emprego etc. A depressão endógena era a que acontecia sem razão óbvia: de acordo com o que a pessoa conseguia se lembrar, nada havia acontecido para fazê-la deprimida. Endógena significa “vir de dentro”, e acreditava-se que essas depressões se deviam a mudanças bioquímicas dentro do corpo, 66 embora ninguém soubesse com certeza o que as provocava. Essas definições são úteis: A depressão é uma forma do que se conhece como um transtorno afetivo ou de humor, porque está primariamente ligada a uma mudança de disposição de humor. Considerando que uma grande parte da população apresenta manifestações e reações psíquicas de cunho depressivo; considerando ainda que a Iridologia / Irisdiagnose fornecem informações do psiquismo através de sinais fornecidos pelas áreas cerebrais do mapa Jensen, os autores procuraram investigar as relações entre tais fenômenos depressivos e os sinais iridológicos. Pressuposto Embora as áreas cerebrais do mapa iridológico somático em momento algum representem a divisão neuroanatômica clássica, as subdivisões propostas por Bernard Jensen fornecem informações importantíssimas para melhor se compreender o humano, tanto física como psiquicamente, podendo servir de elo com a psicossomática. Particularmente notou-se que a divisão topográfica da mente inata aparece significativamente como sendo uma área comum nestes pacientes. Neste sentido, os autores partiram do pressuposto de que deve haver uma relação de significância entre os fenômenos depressivos e os sinais iridológicos encontrados nesta área, possibilitando, além da simples detecção ou confirmação deste dado, buscar fundamentar e incrementar a utilização da abordagem iridológica adequada e concernente à área da Mente Inata, no acompanhamento e definição de conduta junto dos pacientes. Iridologia, significa o estudo da íris que vai desde a sua anatomia , fisiologia , histologia , farmacologia, patologia até a possibilidade de se conhecer a constituição geral e parcial do indivíduo, já que ambas estão representadas na íris. No entanto, para se obterem informações a respeito deste mesmo indivíduo, tendo como objetivo o entendimento da sua constituição, a melhor designação passa a ser IRISDIAGNOSE, conhecimento através da íris dos aspectos mental, psíquico e espiritual. A Irisdiagnose estuda o ser humano e os animais como um todo, servindo como “a busca do elo perdido”, através da intersecção das diversas correntes do conhecimento humano. Quanto maior for o conhecimento do Universo, maior é a aplicação da Irisdiagnose. A Irisdiagnose é “o mundo” e nenhum outro método possibilita entender e compreender o indivíduo com tanta riqueza e sutileza como ela, pois o olho é, talvez, o microssistema orgânico que melhor traduz o ser como ele é. A IRISDIAGNOSE é uma ciência - arte cujo método propedêutico permite, através da observação da íris, conhecer num dado momento, a constituicao geral e parcial do indivíduo, bem como os estágios evolutivos, agudos, sub agudo, crônico e degenerativo das alterações que acometem um ou mais órgãos, ou o organismo como um todo. Tudo isso se expressa e é refletido na íris, através de uma topografia, onde cada órgão encontra-se representado em um ou mais mapas iridológicos, permitindo uma abordagem completa do ser vivente. Muito embora seja impossível estabelecer um diagnóstico, que pressupõe dar nomes às doenças, a Irisdiagnose funciona como um pré diagnóstico, onde a detecção dos órgãos de choque, permite mais facilmente a elaboração do mesmo, através de exames complementares que venham a confirmar as suspeitas clínicas. Mapa Jensen Áreas Cerebrais Cronorichio 67 O cronorichio etmologicamente (cronos= tempo + richio= risco), significa tempo de risco, ou seja, épocas da vida onde o indivíduo está mais propenso a sofrer a ação das noxas ou agentes agressores, tanto endógenos como externos, tal qual ou como se fosse um “biorritmo” estampado na íris, mais precisamente na região topográfica correspondente ao Colarete ou Banda do Sistema Nervoso Autônomo ou Colarete. O método inédito foi criado e desenvolvido por Danielle Lo Rito (1993), que observou que os fatos que marcam a vida ficam registrados na íris de forma indelével, servindo como informação para melhor se compreender o humano, sendo portanto, recurso valioso à disposição do iridologista. Da terminologia cronorichio entendemos a condição (potencial e atual) de maior perigo (risco ou quantidade de risco), para a saúde, em segmento de verificação das anomalias quantitativas e/ou temporais na economia das funções biológicas ( Lo Rito, l993). Portanto, com este termo queremos indicar um período da vida de uma pessoa onde é possível que um fato físico ou psíquico determine uma alteração da função biológica a tal ponto de prever o surgimento de uma doença. Com tal disfunção todavia não pretendemos introduzir o conceito da possibilidade de determinar através de uma análise da íris. A experiência até aqui obtida nos permite afirmar que a íris porta consigo um sinal de cronorichio físico e psíquico. Portanto há possibilidade do “quantum de riscos” se associar e se sobrepor ao “tempo de riscos” (Danielle Lo Rito, l993). Existe um Cronorichio Endógeno e um Exógeno, o primeiro parece ligar-se à ordem biológica profundamente correspondente: as zonas de debilidade constitucional; as alterações do eixo imunitário; os desequilíbrios do eixo do estresse; ao órgão ou as funções mais interessadas de um eixo patológico; a estrutura do campo mental; as ligações fundamentais do cérebro humano que se constitui antes do nascimento e estão prontas as sucessivas mudanças sinápticas, sujeitas aos processos de aprendizagem. Das integrações dos ciclos endógenos com os fatores ambientais nasce a capacidade adaptativa dos seres viventes. O Cronorichio Exógeno é a dependência dos eventos sociais ou de fatores ambientais, quais sejam: • a perda afetiva • fatos traumáticos em acidentes • catástrofes naturais O fato piscofísico externo determina o desencadeamento da energia do “quantum de riscos” endógenos. O sangue toma o ritmo do Tempo, a coluna vertebral toma aquela do Espaço. Toda vez que um trauma se manifestar na zona do tempo, provocará uma alteração mais ao nível da borda da coroa (B.C. ou Colarete), se ao invés disso aparecer na zona do Espaço, causará uma alteração mais ao nível de Orla Pupilar Interna (O P.I.). Tempo 68 Espaço No Cronorichio o coração e a articulação parecem resultar e registrar o fato traumático que poderá ficar vivo a nivel de B.C. ( Lo Rito, l993). Na íris a hora do nascimento fica impressa no colarete como se fosse 12 horas no relógico, que corresponde ao ponto zero. Partindo deste ponto zero e percorrendo a circunferência em sentido anti-horário a cada setor compreendido no ângulo de 90 o . corresponderão 15 anos. A semi- circunferência 30 anos, a uma circunferência corresponderá 60 anos. 60 15 45 30 A direção do cálculo (anti-horário) é válida seja para a íris direita, seja para a íris esquerda. Da experiência realizada se confirma que a direção anti-horária, a correspondência entre os graus e anos é mais real, não excluindo outra possibilidade de cálculo e de direcionalidade ( Lo Rito, l993). 60 7 52 15 45 22 37 30 Para melhor se precisar a idade correta, deve-se proceder a divisão do colarete em 360 e fazer divisão equitativa ano a ano até 60 anos. Se uma pessoa supera 60 anos, se inicia um novo ciclo que se sobrepõe ao ¼ de círculo até 75 anos e ao segundo quarto de círculo até os 90 anos. No calcular a idade na qual se verifica o trauma devemos perguntar se o nascimento do indivíduo aconteceu antes ou depois dos nove meses. ( Lo Rito, l993) Depressão 1) Definições 69 Segundo Lehmann, 1959, “depressão” comporta pelo menos três significados. Pode referir- se a um sintoma, a uma síndrome e também a uma entidade nosológica. O elemento semiológico elementar é um aspecto fenomenológico caracterizado por um distúrbio, um abatimento do humor ( timia ), que se torna triste. Ao redor deste sintoma, agrupam-se outros sintomas que podem justificar a descrição de síndromes e mesmo de entidades patológicas. Não é possível reduzirmos a síndrome a uma “depressão” de natureza fisiológica, pois na depressão biológica o bloqueio fisiológico pode ser apenas parcial, enquanto as outras funções parecem estar em estado de superexcitação. Em suma, a depressão não pode ser explicada por simples depressões das funções biológicas, pois no conjunto observamos que o Sistema Nervoso Simpático encontra-se excitado enquanto o Sistema Nervoso Parassimpático está, de modo contrário, inibido. De qualquer forma, seja como conseqüência ou como simples associação, encontramos associados aos distúrbios do humor dois outros fenômenos: a inibição e o sofrimento moral. A inibição é um tipo de freio ou de lentificação dos processos psíquicos que reduz o campo da consciência e o interesse, fechando o indivíduo em si mesmo, e levando-o a fugir dos mesmos, evitando relacionar-se. Subjetivamente, o doente sente lassidão moral, dificuldade para pensar, para evocar ( distúrbios de memória ) e fadiga psíquica. Paralelamente sente astenia psíquica e lentificação da atividade motora que se associam a doeças somáticas diversas, relacionadas com perturbações neurovegetativas sempre perceptíveis. A reação de inibição pode ser normal no indivíduo são após um acontecimento muito penoso ( luto normal ). O sofrimento moral, exprime-se de uma forma mais elementar por uma autodepreciação que pode encaminhar-se muito rapidamente para uma auto-acusação, autopunição ou um sentimento de culpa. A fenomenologia dos estados depressivos, em especial o sintoma de auto-acusação, é determinada por um fator cultural, já que em comunidades primitivas da África ( Stainbrook, 1954 ) este sintoma é quase ausente. A auto-acusação e a dor moral pertenceriam, pois, a uma sintomatologia secundária da depressão. De qualquer forma, devemos observar a importância dos distúrbios somáticos: cefaléias, dores diversas, sensações de asfixia, palpitações cardíacas, dores vertebrais ou articulares, distúrbios digestivos, constipação, etc... É possível que esses distúrbios assumam uma tal importância que o estado depressivo seja camuflado pelas queixas somáticas. 2. Formas A crise de melancolia e suas formas clínicas constituem o quadro mais típico da depressão. Os melancólicos pertencem ao grupo dos maníaco-depressivos. Atualmente a ciência pretende classificar esses estados segundo as circunstâncias do seu aparecimento e também considerando alguns outros elementos, principalmente sua semiologia. Assim, além da crise melancólica sintomática da psicose maníaco-depressiva endógena, observamos o desencadear de crises depressivas que ocorrem sob a influência de fatores exógenos ( emoções, esgotamento, conflitos, isto é, acontecimentos provenientes do meio ), porém expressando que as crises advém favorecidas por uma predisposição da personalidade de base, como se a tolerância às tensões estivesse diminuída nestes indivíduos. As depressões de esgotamento são as depressões desencadeadas por fatores psicogênicos, que não atuam por um trauma único, mas exercem um estado permanente de estresse. A depressão involutiva é a crise depressiva característica por ser desencadeada pela primeira vez num período avançado da vida, comumente a senectude.Vemos que a imensa gama desses estados depressivos distribui-se em torno de dois grupos extremos: as grandes crises de melancolia endógena e as crises de depressão neurótica que resultam da descompensação de uma estrutura neurótica anterior. Os estados depressivos sintomáticos de uma psicose ou de uma afecção orgânica são os que devem considerar, além da personalidade pré - mórbida subjacente, o processo psicótico sobre o qual evolui a crise depressiva ou que inicia o quadro clínico. O estado depressivo é a manifestação 70 de uma psicose, atribuindo o estado depressivo apenas o valor de um episódio. A psicose mais comum neste caso é uma esquizofrenia, porém pode se referir a outras psicoses com delírio crônico, delírio de perseguição melancólica, paralisia geral, epilepsia, confusão mental estuporosa, etc... No caso da esquizofrenia, o exame clínico - principalmente o neurológico - e o paraclínico mostram a existência deum processo orgânico que pode ter uma atuação etiológica essencial; são as depressões sintomáticas de uma afecção orgânica: lesões cerebrais por tumor, distúrbios vasculares, atrofias neuronais, meningoencefalites, arteriosclerose, aterosclerose, hipoxemia, intoxicações, perturbações metabólicas ou endócrinas, tuberculose, câncer, colagenose e também as depressões secundárias ao puerpério, aos tratamentos de desintoxicação nos alcoólatras e nos toxicômanos e em algumas terapêuticas medicamentosas ( reserpina, etc... ). 3.As crises de melancolia. Segundo Aaron Beck, 1982, a crise de melancolia, que contrasta quase que totalmente com a mania, é um estado de depressão intensa vivenciado com um sentimento de sofrimento moral e caracterizado pela lentificação e pela inibição das funções psíquicas e psicomotoras. 3.1. Histórico. O termo melancolia foi empregado por Hipócrates com sentidos bastante diversos. Desde o Renascimento, a melancolia designava um tipo de “loucura parcial” que se opunha aos distúrbios gerais da inteligência mas que não implicava obrigatoriamente em tristeza. Os estados depressivos assim “isolados” foram então integrados numa psicose bem caracterizada por sua evolução: a loucura de dupla forma ( Baillarger, 1854 ), a loucura circular ( Falret, 1854 ) ou a psicose depressiva ( Kraepelin, 1899 ). A partir do final do século XIX os estudos sobre a melancolia relacionavam-se a seu aspecto biológico e à herança. A melancolia, em sua forma sintomática da psicose maníaco - depressiva, tornou-se o protótipo da psicose “degenerativa” “constitucional” ou ainda “endógena”. Paralelo aos estudos biológicos e neurofisiológicos, a melancolia foi objeto de análises psicológicas por parte dos psicanalistas ( K. Abraham, 1911; Sigmund Freud, 1915, etc... ) e dos fenomenologistas ( Minkowski, Strauss, etc... ). Porém, diversos fatos demostraram que o humor depende de um mecanismo complexo do qual participam as interações hipotalamocorticais ( Delay ). Por outro lado, favorecendo as confrontações farmacológicas e clínicas, a regulação tímica tem sido atualmente objeto de uma massa considerável de trabalhos sobre o papel fisiológico e fisiopatológico das monoaminas cerebrais ( serotonina e catecolaminas ), sendo portanto, impossível, neste momento, fazer uma síntese satisfatória e coerente. A depressão melancólica é devida à perturbações do metabolismo cerebral, com modificação do teor de catecolaminas livres ao nível das sinapses. 3.2. Circunstâncias de aparecimento. A crise pode aparecer em qualquer idade, porém sua freqüência é maior no período de involução. As mulheres são atingidas com mais freqüência que os homens. Os fatores genéticos e o biotipo pícnico ( Kretschmer ) têm a mesma importância que na mania, constituindo os mesmos traços distintos da doença. A crise pode ocorrer sem causa nem ocasião aparente, porém, podem haver causas desencadeantes como um choque emocional ( luto, infidelidade do parceiro, sentimento de abandono, perda da situação, perda de dinheiro, etc... ) ou em uma situação de conflito ( conflitos familiares, situação de frustração, etc... ). Por vezes o período depressivo foi precedido por circunstâncias debilitantes ( puerpério, doença infecciosa, intervenção cirúrgica, esgotamento, etc... ). Para Kielholz, os fatores exógenos desempenham um papel desencadeante em 24% das crises. 71 3.3. Período de estado. 3.3.1. A apresentação é bem característica. O melancólico permanece sentado, imóvel, com o corpo dobrado, a cabeça fletida; seu rosto é pálido e traz a máscara da tristeza. Os traços caem, os olhos são bem abertos, o olhar é fixo, a testa está franzida, as sobrancelhas também franzidas e o doente abatido também não fala, só geme ou chora. 3.3.2. A inibição e a abulia. O melancólico se sente impotente para querer e se abandona à inércia. A astenia do início atinge um tal grau que o doente não tem sequer força para se mover, apenas para se vestir. A inibição psíquica é o sintoma mais constante. A redução global de todas as forças que orientam o campo da consciência constitui-se num tipo de paralisia psíquica; a ideação é lenta, as associações são difíceis, a evocação é penosa, a síntese mental é impossível, o esforço mental sustentado também é impossível; a atenção concentra-se nos temas melancólicos sem poder separar-se deles; a percepção do mundo exterior permanece quase que exata, embora algo obscurecida. Parece ao doente que ele vive em uma atmosfera fria, longínqua e irreal. A linguagem está bloqueada por esta inibição, as frases são raras e monossilábicas. 3.3.3. Os sentimentos depressivos. O doente sente sempre um estado de tristeza profunda, que invade mais ou menos todo o campo de sua consciência. Tem dificuldade para exprimir seu sofrimento moral, que é feito de sentimentos fortes e vagos, de aborrecimento, de desgosto, de desencorajamento, de desespero e de lamentações. A tristeza é vital, monótona, profunda, resistente às solicitações exteriores. A “cinestesia” penosa, o conjunto das sensações internas que são o fundamento da experiência sensível, está perturbada e o doente sente um mal-estar vago, difuso, um sentimento de insegurança. Tem uma impressão bastante penosa de auto-depreciação, de impotência, de incapacidade, de improdutividade, não apenas no campo da ação, devido à inibição psíquica e motora, mas também no terreno moral. Sente uma impressão desesperadora de anestesia afetiva; recrimina-se por não poder amar como antes, por estar como que “embotado” em seus sentimentos. O pessimismo não se exprime sempre por uma idéia ou por um sentimento preciso, mas constitui uma orientação geral da consciência para a infelicidade e a culpa: o futuro está bloqueado, o indivíduo não obterá nada, seja lá o que for que ele faça, não será nunca perdoado, nada de bom lhe acontecerá. Este sentimento de depreciação básica, que visa sobretudo o próprio indivíduo, é a auto - acusação. Ele se acusa das faltas das quais a maioria é insignificante ( indelicadezas mínimas, declarações fiscais insuficientes, faltas sexuais, etc... ); declara ter sido sempre um homem desonesto, ter ofendido a Deus. Tem idéias de indignidade: sente-se indigno de qualquer estima, desonrado, condenado ( sentimento de culpa e vergonha ). A hipocondria, isto é, sentir-se ao mesmo tempo o temor e o desejo da doença, se integra de modo bastante natural à consciência melancólica, salvo quanto a um ponto: ele se sente putrefato, contagioso, pestilento, afirmando que é culpado. 3.3.4. O desejo e a busca da morte. São constantes na consciência melancólica. A rejeição do alimento, desde a simples falta de apetite até a resistência mais desesperada a qualquer alimentação, é a expressão lancinante e obstinada. Constantemente o melancólico procura não somente se abandonar à morte mas também a procura: o suicídio é obsessivo, imaginado sem cessar, desejado sem cessar, buscado sem cessar. Ele é ao mesmo tempo considerado como uma obrigação, um castigo necessário e uma solução. A possibilidade do suicídio coloca qualquer melancólico em perigo de morte. Se nem todos os 72 melancólicos tentam suicidar-se, quase todos pensam apenas na morte. As primeiras horas da manhã são certamente os momentos mais temíveis. 3.3.5. Exame físico. Os distúrbios digestivos são constantes. Observamos anorexia, náuseas, estado saburroso das vias digestivas, constipação ou episódios de diarréia. Os distúrbios hepatobiliares, que inspiraram historicamente a etimologia da afecção ( biles negra ), não têm habitualmente uma expressão clinica evidente, devendo ser pesquisados. O exame cardiovascular mostra perturbações do pulso e da pressão arterial. Segundo o tipo de melancolia, podemos observar a hipotonia vascular nas formas estuporosas e a hipertonia nas formas ansiosas. A amenorreía é habitual. O exame neurológico mostra às vezes, uma diminuição dos reflexos, hipotonia muscular e hipoestesia. Os distúrbios neurovegetativos são freqüentes, seja no sentido de uma reação estressante adrenalinérgica. 4. Evolução. A crise de melancolia evolui espontaneamente em seis ou sete meses. Esta duração pode ser abreviada pelas terapêuticas atuais. A crise geralmente termina como começou, isto é bastante lentamente. Durante a convalescença notam-se perigosas oscilações do humor e recaídas imprevistas. É durante estes “hiatos de melancolia” que deveremos ser especialmente vigilantes quanto às tendências suicidas. A intervenção terapêutica é, às vezes, espetacular, não sendo raro que assistamos à surpresa quase divertida do melancólico que sai de seu pesadelo e se pergunta como pôde crer estar condenado e ter sentido desejo de morrer. O retorno do sono e do apetite e o ganho de peso são sinais capitais de retorno ao equilíbrio. 5. Formas Clínicas Semiológicas. 5.1. A depressão melancólica simples. A inibição domina, há tendência à inatividade, o paciente está astênico e fatigado. O sofrimento moral está reduzido, às vezes ausente. O doente sofre de uma impotência penosa e de uma improdutividade intelectual; sente-se doente e tem necessidade de consolo. Os autores antigos designavam este estado com o nome de melancolia com consciência. 5.2. A melancolia estuporosa. A inibição psicomotora atinge aqui o seu máximo. O doente está absolutamente imóvel: não fala, não come, não faz qualquer gesto ou movimento. O seu rosto está fixado em uma expressão de dor e de desespero. Esta mímica de tristeza permite o diagnóstico diferencial com outras formas de estupor. 5.3. A melancolia ansiosa. Se caracteriza essencialmente pela preponderância da agitação ansiosa, pela intensidade do medo que é vivenciado como um verdadeiro pânico. O doente inquieto sente necessidade de mudar de lugar, bate na cabeça, no peito, torce as mãos, lamenta-se, soluça, geme e suplica. Os tormentos o levam a fugir, a procurar a morte ( idéias de suicídio constantes e ativas ). 5.4. A melancolia delirante. O aspecto delirante se sobressai. As “idéias delirantes” melancólicas foram magistralmente estudadas por Seglas, que observou as seguintes características: a . São de tonalidade afetiva penosa; b . São monótonas e o doente repete sempre as mesmas idéias delirantes; c . São pobres, isto é, a idéia delirante não se desenvolve em construções intelectuais, são mais ricas em emoção do que em conteúdo ideativo. 73 d . São passivos: o doente aceita com inércia ou desespero todas as suas infelicidades como uma fatalidade acabrunhante. e . São divergentes ou centrífugas, isto é, estendem-se progressivamente para a pessoa próxima e para o ambiente. f . São delírios do passado ( lamentações, remorsos ) ou do futuro ( ansiedade, temores ). As ilusões são freqüentes, enquanto as alucinações “verdadeiras” são raras. Acontece muito freqüentemente que o melancólico se sinta ameaçado, possuído ou invadido pelas forças do mal, podendo ser observada toda a gama de pseudo-alucinações psíquicas e psicomotoras ( Seglas ). Os temas delirantes da melancolia podem ser classificadas em diversos grupos: a . As idéias de culpa consistem em idéias de falta, de pecado ou de mácula que se exprimem por um sentimento de indignidade ou por um sentimento de remorso ( auto-acusação ). A este delírio de culpa corresponde a espera do castigo ( idéias de expiação, de condenação ). b . As idéias de frustração ( idéias de ruínas, de luto ). Trata-se menos de uma falta que de uma infelicidade ( a perda de um ente querido, dos bens, da fortuna ). c . As idéias hipocondríacas, de transformação e de negação corporais. Queixa-se de não ter um corpo como todo mundo, sente-se vazio, os intestinos estão bloqueados, o coração está gelado ou não existe mais. d . As idéias de influência, de dominação e de possessão. À alteração e à degradação do corpo se somam os sentimentos de depreciação moral: os doentes sentem que seu espírito está vazio são incapazes de querer, de agir. Às vezes crêem-se influenciados, possuídos ( demonopatia ), e às vezes se sentem habitados por um animal ( zoopatia ). e . As idéias de negação. Todas as idéias precedentes culminam, às vezes, em um tema: a negação do mundo, do corpo, da vida ou da morte. A síndrome de Cotard ( idéias de condenação, de imortalidade e de negação ) raramente está completa nessas melancolias agudas; porém, algumas idéias delirantes que a compõem são observadas bastante freqüentemente, principalmente as idéias de negação de órgãos. 5.5. Os estados mistos maníaco-depressivos. O estado misto mistura os sintomas da melancolia e os da excitação (turbulência, perplexidade, agitação, irritabilidade, etc. ). 5.6. As formas monossintomáticas ( Logre e Longuet, 1937; J. J. Lopez-IborAliño, 1972 ), nas quais as crises se reduzem a um único ou a diversos ( formas oligossintomáticas ) sintomas ou equivalentes psicossomáticos. 6. Formas Clínicas Evolutivas 6.1. A melancolia crônica simples. Ocorre após uma crise aguda que se eterniza ou em seguida a diversas crises, que vão se aproximando e permanecem incompletas ou precárias. Quando os sintomas se fixam, o sofrimento moral é atenuado, a atividade torna-se estereotipada e em geral surge um leve debilitamento intelectual. 6.2. Os delírios crônicos melancólicos. A organização de um delírio crônico secundário à melancolia é um conceito clássico ( Griesinger, Seglas, Lalanne, Bessière, etc... ). Encontramos estas formas de depressão nos estados depressivos sintomáticos de um processo psicótico. 7. As Crises Neuróticas de Depressão Engloba o vasto grupo de estados depressivos neuróticos ou reativos situados nos níveis de estrutura mais elevados, onde, de maneira geral, a experiência de tristeza vivenciada está mais integrada aos acontecimentos atuais e mais relacionada aos conflitos do paciente. 74 7.1. Circunstâncias de Aparecimento As crises depressivas ocorrem geralmente após experiências vivenciadas como uma frustração: decepção, luto, perda de estima, abandono, etc... Em suma, tanto na “frustração do amor que se espera, quanto na dor do amor que se dá, em que é sempre um sofrimento não amar ou não mais poder amar” ( Nacht, 1963 ), ou ainda em todas as situações que fazem ressurgir um sentimento de insegurança mais ou menos reprimido e até então mais ou menos compensado. Esquematicamente, recordamos que a frustração engendra a agressividade, a qual engendra a culpa, o temor de perder a estima e a afeição do outro e finalmente a agressividade com tendência a se voltar contra o próprio indivíduo. Admitir este mecanismo e, por conseqüência, esta pre-disposição, é admitir também uma personalidade neurótica de base. Para os psicanalistas, a origem da neurose remontaria ao período edipiano, conflito intrapsíquico de origem sexual entre as pulsões edipianas e os componentes proibidores. Resulta daí o temor e a angústia de castração. A relação do neurótico com o outro, que permanece erotizada, é também alterada em relação ao seu próprio ego. Resultará disto um sentimento de insegurança permanente no seu relacionamento com os outros. Se a origem da perturbação da personalidade é anterior em seu desenvolvimento, provocará então a constituição de um estado-limite. Após um trauma afetivo, como por exemplo a separação da mãe, será provocado um temor de perder o apoio seguro, mas não de errar sexualmente como no caso dos estados neuróticos propriamente ditos. Esta origem implica essencialmente um tipo de relacionamento com o outro baseado em uma imensa necessidade de dependência do outro, para buscar e conservar uma segurança. A crise pode se manifestar na infância, é a depressão analítica descrita por Spitz em crianças de 6 à 8 meses separadas de sua mãe durante um período suficiente. 7.2. As Particularidades Semiológicas das Depressões Neuróticas Descrevemos os sintomas da depressão neurótica e dos sintomas da depressão dos estados- limites assinalando as características semiológicas mais particulares a cada uma delas. A depressão vital, que descrevemos na depressão endógena, reveste-se aqui de uma tonalidade afetiva muito mais próxima do sentimento de tristeza reativa normal. A ansiedade é geralmente intensa, espetacular e, por vezes, mesmo um pouco teatral, colorida por traços neuróticos subjacentes, em primeiro plano os traços histéricos. O doente recrimina-se, como na melancolia, mas ele também quer que o escutemos, que ele se queixe e que nós o consolemos, necessitando pois de uma relação de dependência e de apoio que é bastante característica. Paralelamente, ele acusa os outros e a sorte muito mais do que a si mesmo. Queixa-se desesperadamente de seu estado físico e de seu aspecto psíquico, de sua astenia, de sua fadiga insuperável e paradoxal, pois quanto menos ele é ativo, mais se sente cansado e impotente. Este sentimento de impotência parece estar situado bem no centro da consciência do deprimido neurótico, que a projeta em sua necessidade de ajuda ambígua, exprimindo a impotência do médico para curá-lo, a impotência dos medicamentos que são prescritos para ele, etc... Contudo, a necessidade que esses pacientes têm de se apoiar no outro é particularmente característica dos estados-limites, e sua avidez afetiva pode assumir um caráter tirânico e agressivo em relação aos que o rodeiam. São mais sensíveis às influências do meio que o melancólico. Algumas palavras de reconforto podem melhorar por alguns instantes a reação depressiva. O fundo desta depressão está relacionada à uma ferida narcísica pelo abandono sentido pela perda do objeto de seu investimento ou pela desvalorização desse objeto ( pessoa ou ideal ). O comportamento é pseudo - suicida, isto é, há uma “chantagem” do suicídio. A lentificação psicomotora é muito mais discreta e permite uma expressão mais dramática da ansiedade e das queixas do doente, bem como dos distúrbios funcionais histeriformes, das preocupações obssessivas e das fobias. Crise de Melancolia Estado depressivo neurótico 75 ( tipo “endógeno” ) Etiopatogenia Herança Fatores Constitucionais Organogênese Anomalias do desenvolvimento afetivo Fatores situacionais Psicogênese Semiologia Comportamento auto-agressivo (suicídio ) Delírio de auto-acusação Sentimentos de depressão “vital” Insônia Comportamento pseudo-suicida Complexo de inferioridade ou de frustração Sentimentos complexos de angústia Conservação do sono Análise Estrutural Ruptura com a realidade Falta de contato afetivo Crise separada do continuum da existência Projeção na realidade Procura do contato Continuidade da crise com a organização neurótica da personalidade Psicanálise Regressão maciça ao estádio oral Regressão parcial ao estadio genital Terapêutica Boa resposta aos eletrochoques e aos antidepressivos Fracassos dos tratamentos de Eletrochoque Indicação da psicoterapia e dos ansiolíticos 7.2.1. A depressão no obsessivo. O parentesco entre o maníaco-depressivo e o obsessivo é clássico. Admite-se atualmente, que o estado depressivo ocorre muito mais raramente em um obsessivo do que em um histérico, tendo o obsessivo em geral, um sistema de defesa muito mais organizado contra suas pulsões agressivas e libidinais, mantendo sempre de alguma forma o objeto à distância. 7.2.2. Depressão de inferioridade. É a particularidade da frustração do objeto que constitui esta forma de depressão neurótica ( Pasche, 1958 ). A perda do objeto pode ser a perda de um valor moral que se desintegra, como a que foi sentida por alguns franceses que se suicidaram após a queda de 1940, ou a perda de um personagem idealizado, “de um ídolo”, ou, ainda, a frustração pode ser devida a um acontecimento de ordem geral na qual o indivíduo se encontra envolvido. Numa depressão em que há uma organização neurótica de base ( advinda de uma infância inferiorizada ), predispõe a tomar uma consciência intolerável de sua inferioridade, colocando-o frente a uma situação e a um objeto que evoque uma superioridade inalcançável. Portanto, é muito mais a motivação imaginária desta frustração do que a frustração sofrida que não deixa mais ao indivíduo qualquer possibilidade de investimento positivo ou negativo, qualquer possibilidade de amar ou de odiar. Ele vive uma situação sem esperança e sem futuro(o que lembra , digamos de passagem, a lentificação do movimento temporal para o futuro, que constitui a trama de toda consciência ). 7.3. Particularidades Psicométricas e Terapêuticas A distinção entre a depressão neurótica e a melancolia baseada em critérios objetivos foi objeto de diversos trabalhos relacionados com os resultados dos testes mentais. O teste de Rorschach deu lugar a muitas publicações contraditórias ( Pichot ). Como dado válido, podemos considerar que as depressões endógenas não fornecem, em geral, respostas cinestésicas enquanto estão normais ou aumentadas nas depressões neuróticas. 76 Também têm sido desenvolvidos esforços para encontrar métodos de medidas objetivas dos sintomas, tanto para o observador quanto para o doente. No primeiro caso, a avaliação quantitativa dos sintomas com a ajuda da escala de Wittenborn permitiu, por estudos estatísticos e utilizando a análise fatorial, determinar os grupamentos de sintomas clínicos que confirmam a diferença sintomática dos dois tipos de depressão. Também tentou-se uma avaliação dos sintomas e de sua intensidade submetendo o doente a questionários: escala Depressão do Inventário de Personalidade Multifásico de Minnesota, questionário de Depressão de Beck ( Delay, Pichot, Lemperière e Mirouze, 1963 ) etc... A estimativa quantitativa da intensidade dasintomatologia subjetiva da depressão por estes métodos guarda um valor significativo limitado, porém todos eles parecem confirmar a independência relativa das depressões neuróticas e das depressões endógenas. Porém, é a reação às terapêuticas anti-depressivas que geralmente se considera como o teste determinante, que permite afirmar a independência da depressão neurótica e da depressão melancólica endógena. Em suma , as depressões neuróticas reagem menos - e às vezes não reagem - aos tratamentos de choque e aos anti-depressivos. 7.3.1. As depressões reativas. Teoricamente, o termo depressão reativa deve ser aplicado a uma depressão estreitamente ligada a um acontecimento doloroso, mas que tenha uma intensidade e duração que não são proporcionais aos acontecimentos. Se queremos distingüir as depressões reativas das depressões neuróticas, é preciso excluir todas as reações depressivas que ocorrem sobre um fundo neurótico evidente ou simplesmente revelável. É o tipo de depressão que ocorre em indivíduos frágeis , que não tem confiança em si mesmos, pouco expansivos, muito escrupulosos, geralmente passivos e astênicos e que mostram, desde sua juventude, uma sensibilidade anormal, além de possuírem uma constituição leptossomática nitidamente predominante, contrariamente ao tipo e à constituição do maníaco- depressivo. O estudo atento das circunstâncias do aparecimento de uma depressão reativa mostra constantemente que o trauma psicológico não é único, mas que a causa desencadeante aparente, à qual parece que podemos atribuir o estado depressivo, está associada a condições de vida e a um modo de existência, no momento em que este acontecimento ocorre, que desempenham um papel essencial. 7.3.2. As depressões de esgotamento. É uma forma particular de depressão reativa que ocorre em seguida a um esgotamento emocional prolongado ou repetido. O acontecimento estressante é mais um conflito permanente da ordem familiar, profissional, moral, porém em qualquer caso as tensões emocionais envolvidas estão estreitamente ligadas ao meio no qual vive o doente. Uma forma particular dessas depressões de esgotamento ocorre nos homens sobrecarregados por responsabilidades que ultrapassam suas possibilidades: chefes de empresa, políticos, etc... ( forma astênica da “doença dos executivos” ). Kielholz individualizou a sintomatologia: ansiedade, preocupações hipocondríacas, astenia, desconfiança e explosões afetivas inadequadas. Porém, sistematicamente, nesses homens da faixa dos 50 anos que vêm consultar devido a um estado depressivo, quaisquer que sejam as razões invocadas, determinados exames somáticos se impõem: pressão arterial, fígado e aparelho digestivo, próstata e exame cardiovascular com eletrocardiograma. No aspecto laboratorial, dosagens do colesterol e das lipoproteínas, taxa de uréia, pesquisa da filtração glomerular do rim e dosagem da glicemia.Encontramos sempre nestes indivíduos, uma personalidade sensível, em geral imatura, escrupulosa, com tendências para a 77 introversão, o isolamento e que possuem relações sociais difíceis e que engendram neles o temor, a incerteza, a desconfiança e um sentimento de insegurança. 7.3.3. A noção de depressão neurótica ou reativa latente. Apresenta grande polimorfismo em relação às melancolias endógenas. A estrutura depressiva neurótica pode dissimular-se sob síndromes clínicas variadas: síndromes hipocondríacas, estados neuróticos proteiformes obsessivos ou histéricos, principalmente, distúrbios do caráter, estados astênicos, equivalentes psicossomáticos, etc..., suja evidenciação pode ser feita por uma análise psicológica profunda da personalidade, mas também e principalmente pelos resultados, às vezes inesperados, da quimioterapia antidepressiva que revela sua natureza. 7.4. As Depressões Crônicas São estados duradouros, não-evolutivos e rebeldes que são verdeiras formas de existência depressiva, correspondendo aos “psicopatas depressivos” de K. Schneider. A personalidade destes indivíduos apresenta uma “tonalidade afetiva duradouramente sombria de todas as experiências vitais”, um pessimismo vital diante da vida que se exprime em particular pelas meditações tristonhas e pelas apreensões hipocondríacas. Essas personalidades depressivas podem se associar a todos os tipos de “traços de caráter” e, assim, podemos descrever uma infinidade de variedades: excitáveis, astênicos, egoístas, altruístas, toxicômanos, etc... Porém K. Schneider insiste no fato de que estes depressivos são às vezes difíceis de reconhecer em razão da camuflagem de sua verdadeira personalidade, feita com atitudes socias enganadores: hipertimia, hiperatividade, esnobismos multiformes, etc... Estes estados depressivos crônicos se imbricam com elementos das síndromes clássicas de astenia crônica: a neurastenia de Beárd ( 1869 ) e a psicastenia de Janet ( 1903 ) descritas em um tempo em que as referências psicopatológicas eram bastante diferentes das nossas. 7.5. Os Estados Depressivos Sintomáticos O exame psiquiátrico diferencial permite distingüir traços clínicos de uma depressão banal ou de uma afecção orgânica dissimulada sob uma síndrome depressiva. 7.5.1. Os Estados Depressivos Sintomáticos de uma Psicose A maioria das psicoses crônicas, podem se iniciar por uma crise depressiva aguda, como é o caso dos delírios crônicos e da esquizofrenia. Muitos delírios crônicos de perseguição iniciam-se classicamente por uma fase depressiva antes da sistematização do delírio. Observou-se que o melancólico perseguido está mais inclinado para a auto-agressão do que para a heteroagressão. A crença de estar sendo perseguido pela polícia ou de ter má reputação é, antes de mais nada, um temor exagerado. Um delírio hipocondríaco pode também evoluir para uma fase melancólica, com o doente exprimindo preocupações obsessivas e que se renovam sem cessar, inquietudes concernentes à sua saúde física manifestadas sob formas de gemidos estereotipados, distúrbios funcionais diversos e incessantemente exprimidos. Porém, o delírio sistemático secundário mais característico da melancolia é o delírio da negação ou síndrome de Cotard. Compreende em sua forma típica idéias de negação ( o doente nega a existência de seus órgãos, chega mesmo a negar a existência de seu corpo, dos seus pais, dos seus amigos, da morte, dos lugares, do tempo, do mundo ), às quais se associam as idéias de imortalidade ( ele se julga condenado a não morrer para sofrer eternamente ) e as idéias de enormidade ( julga, por exemplo, que seu corpo se infla desmesuradamente e invade o universo ). 78 Provavelmente, são alguns episódios de esquizofrenia que dificultam o diagnóstico diferencial com um episódio depressivo simples. São os estados depressivos atípicos, que já citamos, que podem não apenas se constituir no início de um processo esquizofrênico, mas também demarcar sua evolução. É por este motivo que, quando em presença de qualquer estado depressivo - tristeza, inércia, idéias e tentativas de suicídio, idéias de culpa, delírio hipocondríaco, etc... - apresentado em um indivíduo jovem, devemos pesquisar os sinais da série esquizofrênica: apragmatismo, autismo, distúrbios do curso do pensamento, dissociação, bloqueios, estereotipia, empobrecimento da emotividade, mau contato afetivo, ambivalência, alucinações, atos inexplicáveis e bizarros, etc... Geralmente o quadro clínico está menos centrado na angústia, sendo esta às vezes ausente e, em geral, paradoxal (mistura de indiferença e de sentimento depressivo). Os sintomas da série catatônica (negativismo, impulsos, etc... ) imprimem ao quadro clínico a atipicidade da depressão. Devemos investigar com cuidado o desinteresse, a oposição, a atitude fechada, o apragmatismo, a indecisão, as atitudes estuporosas e as inibições que pertencem à hebefrenocatatonia e que podem dar a impressão de uma síndrome depressiva banal. Observou-se recentemente a transformação de estados esquizofrênicos em estados melancólicos sob a influência das quimioterapias atuais, isto em geral desde o tratamento de ataque. Os estados depressivos constituem os episódios psicopáticos agudos, muito freqüentes nos epiléticos. Estas crises depressivas podem ser de curta duração, às vezes de algumas horas, podendo ser também muito mais longas, assumindo o aspecto de um estado de pessimismo, de hipocondria, de uma atitude tristonha e de protesto. Em todos os casos devemos temer o suicídio. O aparecimento súbito da crise depressiva e sua evolução relativamente rápida, o estudo da personalidade anterior, o caráter epiléptico, as crises convulsivas e os distúrbios da consciência devem levar a que recorramos eventualmente ao eletroencefalograma, à pneumoencefalografia ou à angiografia cerebral, para confirmar o diagnóstico. 7.5.2. Os Estados Depressivos Sintomáticos das Afecções Cerebrais infecciosas e Metabólicas Uma síndrome depressiva, ou modificações disfóricas do humor podem ser encontradas no curso de todas as afecções orgânicas. É fundamental um exame completo de todo o indivíduo deprimido. O fato de que a síndrome possa responder favoravelmente ao tratamento anti-depressivo não-específico não constitui um argumento contra a etiologia orgânica. As principais afecções orgânicas do sistema nervoso central, suscetíveis de provocar um estado depressivo, são os tumores cerebrais, as meningoencefalites sifilicas, a encefalite epidêmica, a esclerose em placa, etc... Da mesma forma, uma síndrome depressiva pode se desenvolver após um traumatismo craniano e não é raro, neste caso, que observemos elementos depressivos associados a elementos neuróticos pós-traumáticos. Inumeráveis trabalhos tentaram estabelecer uma ligação entre a crise melancólica e a patologia endócrina. Entretanto, é bastante difícil fazer-se uma idéia clara do fator hormonal nas melancolias e nos estados depressivos que se produzem no curso de afecções como a da glândula tireóide ou após uma tireoidectomia, na patologia hormonal sexual ( menopausa, castração, puerpério, hiperfoliculinemia, etc... ) ou no curso de síndromes diencefaloipofisárias e córtico- supra-renais. Entretanto, embora possuamos uma massa de fatos clínicos em que podemos relacionar um desequilíbrio hormonal e o estado depressivo, nenhum mecanismo fisiopatológico foi ainda definido. O mesmo podemos dizer no que se refere às formas sintomáticas de afecções gerais (afecções sangüíneas, cardíacas, renais e vasculares, icterícia, cirroses, neoplasias, convalescença de doenças infecciosas, etc... ). Alguns estados depressivos nos quais a causa pode facilmente passar desapercebida, são os estados depressivos em geral acompanhados de irritabilidade e de ansiedade 79 provocados por um tratamento de desintoxicação nos alcoólatras, nos toxicômanos ( morfina, barbitúricos, anfetaminas, etc.). Alguns estados depressivos ocorrem bastante freqüentemente durante a convalescença de doenças infecciosas, da gripe e das hepatites.Na senilidade ou pré-senilidade, a arteriosclerose e a aterosclerose cerebrais podem evoluir durante muito tempo com os traços de uma síndrome depressiva, bem como uma depressão pode ser a forma de início da demência senil. Notamos ainda alguns estados depressivos iatrogênicos consecutivos os tratamentos de emagrecimento, aos tratamentos com os hipotensores ( principalmente a reserpina ), à corticoterapia, os antituberculosos, a L-dopa, aos contraceptivos orais, etc... e aos neurolépticos. Quanto a esses últimos, tem-se insistido - principalmente Midenet e Lambert ( 1972 ) - sobre os distúrbios depressivos, com as possibilidades de suicídios não sendo excepcionais durante os tratamentos neurolépticos, sobretudo com os neurolépticos retard. O aparecimento dessas depressões secundárias é talvez mais complexo que uma simples relação de causa e efeito, salvo no caso da reserpina, que tem uma ação específica “depressiva”. 7.6. Diagnóstico A distinção dos diferentes estados depressivos será feita com o auxílio de um exame sistemático, no qual pesquisaremos cuidadosamente: as circunstâncias do aparecimento da crise, a análise da situação vital penosa na qual ela apareceu, as predisposições da personalidade através de um estudo da personalidade anterior e dos antecedentes hereditários, a semiologia do sofrimento moral, da inibição, da angústia e do comportamento suicida, a investigação da atipicidade e da discordância dos sintomas por um exame médico completo, clínico e paraclínico e, mais particularmente, por um exame neurológico que compreenda, eventualmente, uma punção lombar e um eletroencefalograma, enfim pela prova do tratamento com os anti-depressivos. Segundo Lehmann, 1959, “depressão” comporta pelo menos três significados. Pode referir- se a um sintoma, a uma síndrome e também a uma entidade nosológica. O elemento semiológico elementar é um aspecto fenomenológico caracterizado por um distúrbio, um abatimento do humor ( timia ), que se torna triste. Ao redor deste sintoma, agrupam-se outros sintomas que podem justificar a descrição de síndromes e mesmo de entidades patológicas. Não é possível reduzirmos a síndrome a uma “depressão” de natureza fisiológica pois, na depressão biológica o bloqueio fisiológico pode ser apenas parcial, enquanto as outras funções parecem estar em estado de superexcitação. Em suma, a depressão não pode ser explicada por simples depressões das funções biológicas, pois no conjunto observamos que o Sistema Nervoso Simpático encontra-se excitado enquanto o Sistema Nervoso Parassimpático está, de modo contrário, inibido. De qualquer forma, seja como conseqüência ou como simples associação, encontramos relacionados aos distúrbios do humor dois outros fenômenos: a inibição e o sofrimento moral. A inibição é um tipo de freio ou de lentificação dos processos psíquicos que reduz o campo da consciência e o interesse, fechando o indivíduo em si mesmo, e levando-o a fugir outros, evitando relacionar-se. Subjetivamente, o doente sente lassidão moral, dificuldade para pensar, para evocar ( distúrbios de memória ) e fadiga psíquica. Paralelamente sente astenia psíquica e lentificação da atividade motora que se associam a doenças somáticas diversas, relacionadas com perturbações neurovegetativas sempre perceptíveis. A reação de inibição pode ser normal no indivíduo são após um acontecimento muito penoso ( luto normal ). O sofrimento moral, exprime-se de uma forma mais elementar por uma autodepreciação que pode encaminhar-se muito rapidamente para uma auto-acusação, autopunição ou um sentimento de culpa. A fenomenologia dos estados depressivos, em especial o sintoma de auto-acusação, é determinada por um fator cultural, já que em comunidades primitivas da África ( Stainbrook, 1954 ) este sintoma é quase ausente. A auto-acusação e a dor moral pertenceriam, pois, a uma sintomatologia secundária da depressão. De qualquer forma, devemos observar a importância dos distúrbios somáticos: cefaléias, dores diversas, sensações de asfixia, palpitações cardíacas, dores vertebrais ou articulares, 80 distúrbios digestivos, constipação, etc... É possível que esses distúrbios assumam uma tal importância que o estado depressivo seja camuflado pelas queixas somáticas. A crise de melancolia e suas formas clínicas constituem o quadro mais típico da depressão. Os melancólicos pertencem ao grupo dos maníaco-depressivos. Atualmente a ciência pretende classificar esses estados segundo as circunstâncias do seu aparecimento e também considerando alguns outros elementos, principalmente sua semiologia. Assim, além da crise melancólica sintomática da psicose maníaco-depressiva endógena, observamos o desencadear de crises depressivas que ocorrem sob a influência de fatores exógenos ( emoções, esgotamento, conflitos, isto é, acontecimentos provenientes do meio ), porém expressando que as crises advém favorecidas por uma predisposição da personalidade de base, como se a tolerância às tensões estivesse diminuída nestes indivíduos. As depressões de esgotamento são as depressões desencadeadas por fatores psicogênicos, que não atuam por um trauma único, mas exercem um estado permanente de estresse. A depressão involutiva é a crise depressiva característica por ser desencadeada pela primeira vez num período avançado da vida, comumente a senectude. Vemos que a imensa gama desses estados depressivos distribui-se em torno de dois grupos extremos: as grandes crises de melancolia endógena e as crises de depressão neurótica que resultam da descompensação de uma estrutura neurótica anterior. Os estados depressivos sintomáticos de uma psicose ou de uma afecção orgânica são os que devem considerar, além da personalidade pré - mórbida subjacente, o processo psicótico sobre o qual evolui evolui a crise depressiva ou que inicia o quadro clínico. O estado depressivo é a manifestação de uma psicose, atribuindo o estado depressivo apenas o valor de um episódio. A psicose mais comum neste caso é uma esquizofrenia, porém pode se referir a outras psicoses com delírio crônico, delírio de perseguição melancólica, paralisia geral, epilepsia, confusão mental estuporosa, etc... No caso da esquizofrenia, o exame clínico - principalmente o neurológico - e o paraclínico mostram a existência de um processo orgânico que pode ter uma atuação etiológica essencial; são as depressões sintomáticas de uma afecção orgânica: lesões cerebrais por tumor, distúrbios vasculares, atrofias neuronais, meningoencefalites, arteriosclerose, aterosclerose, hipoxemia, intoxicações, perturbações metabólicas ou endócrinas, tuberculose, câncer, colagenose e também as depressões secundárias ao puerpério, aos tratamentos de desintoxicação nos alcoólatras e nos toxicômanos e em algumas terapêuticas medicamentosas ( reserpina, etc.). A crise de melancolia, que contrasta quase que totalmente com a mania, é um estado de depressão intensa vivenciado com um sentimento de sofrimento moral e caracterizado pela lentificação e pela inibição das funções psíquicas e psicomotoras. A seguir, ainda, segundo Lehmann, expõe-se o quadro sinótico diferencial entre a crise de melancolia e estado depressivo neurótico. Crise de Melancolia ( tipo “endógeno” ) Estado depressivo neurótico Etiopatogenia Herança Fatores Constitucionais Organogênese Anomalias do desenvolvimento afetivo Fatores situacionais Psicogênese Semiologia Comportamento auto-agressivo ( suicídio ) Delírio de auto-acusação Sentimentos de depressão “vital” Insônia Comportamento pseudo-suicida Complexo de inferioridade ou de frustração Sentimentos complexos de angústia Conservação do sono Análise Estrutural Ruptura com a realidade Projeção na realidade 81 Falta de contato afetivo Crise separada do continuum da existência Procura do contato Continuidade da crise com a organização neurótica da personalidade Todas as citações referentes à melancolia pertencem a Aaron Beck, 1982. Justificativa Diante de tal possibilidade, a realização deste trabalho é desejável e plenamente justificável, principalmente no que se refere ao aspecto preventivo na gênese do fenômeno depressivo, uma vez que a identificação de qualquer sinal iridológico nesta área denota que se trata de “locus minoris resistentiae” do indivíduo, porisso a detecção precoce de sinais na área da mente inata leva, ou melhor, pode levar o psicoterapeuta a adotar uma abordagem profilática psíquica ou mesmo medicamentosa, como por exemplo nos casos de eventuais fenômenos relativos à serotonina. Claro que a extensão e a compreensão de tal fenômeno relacionado à sinais da mente inata gera, abre expectativas ou ainda pode gerar, infinitas ilações à respeito da finalidade deste trabalho. Objetivo O presente trabalho tem a finalidade de uma vez investigada, detectada e aprofundada a relação entre as alterações nos sinais da mente inata, relacione os fenômenos depressivos, adote medidas tanto profiláticas quanto curativas: reportando-se aos dizeres de Maffei *: “ninguém fica doente do que quer, mas do que pode”..., fato corroborado de que a simples detecção de tal área topográfica iridológica reflete ser área cerebral “minoris resistentiae”, que dependendo do estímulo interno ou externo pode desencadear, através do eixo psicoimunoneuroendócrino, fenômenos depressivos. Fatores Teóricos de Análise Correlaciona-se a maior parte dos sinais iridológicos encontrados com as glândulas endócrinas, notadamente a tireóide, como participantes da dinâmica do eixo psicoimunoneuroendócrino, corroborado com a literatura científica à respeito. Seguem gráfico e laudos de desenhos livres de figuras humanas, bem como os laudos psiquiátricos, correlacionando os achados iridológicos referentes às íris estudadas. Amostragem A Amostragem total abrange 14 pacientes, sendo 7 mulheres e 7 homens (50% homens e 50% mulheres), com dados sobre idade(idade média = 40 anos p/ Homens e 44 p/Mulheres), cor, História Biopatográfica, escolaridade, religião, Análise Iridológica, avaliação pelo método Cronorichio, sendo que a história livre do Paciente no. 4 foi avariada. As amostragens foram divididas em dois grupos de controle, a seguir: 1) Pacientes com diagnóstico psiquiátrico Foram investigados 9 pacientes psiquiátricos, de ambos os sexos, na faixa etária entre 36 e 54 anos, internados e em regime de hospital-dia, iniciado no segundo semestre de 1999 e no primeiro semestre de 2000, em clínica psiquiátrica. 82 Casos/ Nome Idades Diátese Cronorichio Laudos Psiquiátricos História Biopatográfica Laudos dos desenhos 1. Valquíria 2 2 evaginação aos 37 anos F.31.31- Transtorno Afetivo Bi- polar vide sequência vide sequência 2.Ana Maria 5 3 47, 33 e 34 F.32.12- Episódio Depressivo Moderado s/sintomas somáticos vide sequência vide sequência 3.José Augusto 7 2 3,4,8,15 e 22 F.39- Transtorno de humor afetivo não específico vide sequência vide sequência 4.Renato 4 1 13,17,37 e 38 F.32- Episódio Depressivo F.41-Outros transtornos ansiosos F.44- Transtornos dissociativos compulsivos vide sequência vide sequência 5.Noemi 0 4 7,10,12,15,1 6,22,27,30 e 37 F.44.7- Transtornos Dissociativos Mistos F.45.8-Outros transtornos somato- fórmicos vide sequência vide sequência 6.Vera 3 1 18 e 19 F.33- Transtorno depressivo recorrente vide sequência vide sequência 7.Sueli 1 1 22,24,41,42, 43e 46 F.32-Episódio Depressivo vide sequência vide sequência 8. Leopoldo 7 3 26,27,35 e 36 F.32-Episódio Depressivo vide sequência vide sequência 9.Miriam 39 3 13,14,22,37, 45,46 e 47 F.31- Transtorno Afetivo Bi- polar vide sequência vide sequência 83 Casos Demais Áreas Cerebrais Glândulas Endócrinas Timo / Baço Órgãos Linfóides Banda do SNA ou Colarete Cronoríquio / Diátese 1 Valquíria ndn Hipófise ndn Desaparece o contorno próximo às 7.00hs do relógio Evaginação aos 37, invaginação ao 30 anos Diátese 2 2 Ana Maria Vitalidade, Hipófise Tireóide / Pâncreas ndn Bulbo 47, 33 e 34 Diáteses 3 3 José Augusto Fala Adquirida Pressão do Ego 5 Sentidos Hipófise Tireóide / Pâncreas Supra-renais ndn ndn 3, 4, 8, 15, 22 Diátese 2 4 Renato Equilíbrio e Sensório Locomoção Pâncreas, Supra-renais e Paratireóide ndn ndn 13, 17, 37 e 38 Diátese 1 5 Noemi Pressão do Ego Hipófise Tireóide e Supra-renais Baço ndn 7, 10, 12, 15, 16, 22, 27, 30 e 37 Diátese 4 6 Vera Ego Tireóide, Paratireóide e Pâncreas ndn ndn 18 e 19 Diátese 1 7 Sueli Vitalidade Hipófise Tireóide, Paratireóide e Pâncreas Útero / Ovário Baço Supra -renal Baço ndn 22, 24, 41, 42, 43, 46 Diátese 1 8 Leopoldo ndn Paratireóide Testículo Próstata ndn ndn 26, 27, 35 e 36 Diátese 3 9 Miriam ndn Tireóide, Paratireóide e Pâncreas Supra-renal ndn 13, 14, 22, 37, 45, 46 e 47 Diátese 3 Variáveis Estudadas: Características da depressão, características da íris: forma, cor e tamanho. Variáveis Fixas: Número de pacientes: 9, sendo 6 mulheres e 3 homens ( 66% de mulheres e 33% de homens), com dados sobre idade ( idade média : 40 anos, para Homens e idade média 44 anos para as mulheres), cor, história biopatográfica, cronoríchio, escolaridade, religião, mapa iridológico, sendo que a história livre do Paciente n. 4 foi avariada. 84 HISTÓRIAS LIVRES História do Paciente 25 de Abril de 1999 L.A.L.S. 46 anos. Nascimento: 08 / 11 / 1952, em Araraquara, São Paulo. Bancário, casado. Tenho 3 filhos, 2 homens e 1 mulher. A 1ª filha tem 25 anos, o 2º filho tem 24 anos e é casado, e o 3º filho tem 18 anos. Estou de licença desde o dia 12 de Abril de 1999. Vim para cá afastado, devido a problemas possivelmente de stress e depressão. Já fui “gerente” da Caixa Econômica Federal e tive situações de muita tensão emocional, inclusive uma vez uns marginais assaltaram a agência da Caixa Econômica, ao lado da minha casa, na Américo Brasiliensis, e usaram armas pesadíssimas, granadas, maçarico, gás butano e fuzis pesados. Minha mulher e as crianças se assustaram. Um soldado foi baleado. Tive um assalto, roubo/furto na minha agência de Araraquara, tive que depor diversas vezes na Polícia Federal em São José do Rio Preto e fui pressionado a depor. Tive que levar o vigilante dentro do meu carro. Fui tratado com cúmplice pela polícia, fiquei tenso e decepcionado. Funcionários da agência de Araraquara fizeram uma denúncia, acharam que os mutuários não iam pagar o Programa de Financiamento Habitacional. Eu como gerente de produtos respondi a processo, de 1990 à 1991. Ficou a negatividade em cima da minha pessoa, fui muito visado. Isto me causou muita tensão, fui mal tratado pela gerência. Tive problemas de saúde e fui tratado pela gerência como folgado. Uma vez minha mulher teve crise renal e fui interná-la. A gerência começou a questionar-me: dá uma pinga com limão para ela, que ela sara. Foi um desrespeito às leis trabalhistas. Outra vez fiz uma cirurgia bucal com uma raspagem. A boca estava inchada, estava com febre e mesmo com a licença para tratamento tive que dar satisfação ao gerente. Sumiram meu atestado e fiquei com 4 faltas injustificadas. Eu quero superar todas estas crises. Não é admissível que a empresa me trate assim. Esta situação foi me causando insegurança. Minha mulher estava com crise estomacal, quase desmaiada, quando o gerente disse: tua mulher só fica doente quando você tem que vir trabalhar. O médico disse: temos que operá-la da Vesícula em 6 horas, senão ela corre risco de vida. Fui suspenso por falta injustificada: esta injustiça vai tirando o ânimo. Quando vim para São Paulo, em 20 de janeiro de 1999, tive mais uma falta injustificada, motivo: crise de dor na coluna, e estava sozinho atendendo o Serviço do FGTS dos inativos, estavam remodelando e reformando, o computador estava com falhas, a funcionária que me substituía não foi, tive crise de coluna. Uma época tive que pegar caixas pesadas com documentos da Caixa Econômica Estadual, quando iniciaram as dores e os formigamentos nos braços e nas pernas e, descobri a escoliose. No dia 20 de janeiro de 1999 passei dos limites: minha coluna travou. Tomei Sirdalud, remédio que me deixa sedado, com muita sonolência. Tomei desde o dia 18 e no dia 21 não acordei, fiquei sedado, dormindo o dia ( 21 ) todo, por orientação médica. Exagerei no dia 20 com a dose do remédio, acordei além do horário de trabalhar, fiquei com falta injustificada. O novo Gerente Geral de Araraquara, me inscreveu no programa de readaptação ao trabalho, para esta clínica que tem convênio com a FUNCEP. Sou filho único. A relação com a esposa é boa, composta de crises, mas atualmente vivemos em harmonia, eu ela e os filhos. A filha mais velha vai casar, e o filho do meio é casado, e está bem ocupado com a família. O caçula, atualmente está em boa companhia e fez supletivo este ano, no período da manhã. O 2º filho não queria estudar. Qual o sentimento atual? Me sinto apreensivo em decorrência do acontecido, mas tenho capacidade para retornar ao trabalho. Fiz uma cirurgia no músculo do olho direito, cirurgia de septo nasal, cirurgia no lábio superior. Internei uma vez por pneumonia, internei por acidente no braço direito ( em 1976 ), por um corte com vidro e internei por fratura da ulna direita em 1977. Hoje faz 13 dias que estou nesta clínica, usei neosine. Agora, o sono está bom. Laudo Psiquiátrico: F.32 - Episódio Depressivo Laudo dos desenhos - Frágil estruturação egóica. Apresenta grande habilidade emocional. Tem dificuldade de controlar suas emoções, podendo perder a noção de limites e adotar atitudes 85 descontroladas e impulsivas. Alto nível de ansiedade, o que pode conduzi-lo à episódios de desorganização psíquica. Busca de auto-afirmação e de identidade própria, com receio de se tornar indiferenciado nas relações. Pode adotar condutas invasivas, dependentes e hostis em relação às pessoas, desenvolvendo reações paranóides. ( Personalidade limítrofe Borderline). História do Paciente 15 de Abril de 1999 A . M. S. F. 54 anos . Nascimento: 2 de Março de 1945, em Ribeira de Pombal, Bahia. Há 5 anos meus 2 filhos gêmeos caçulas se envolveram em drogas. O pai deles teve derrame e faleceu. Estou numa luta muito grande, stressada, perdi peso, desidratada. Logo após o falecimento do pai, estes 2 filhos levaram um grupo no apartamento, eu não agüentei. Fui internada 5X na Beneficência Portuguesa: estou trêmula, fiquei muito desidratada, tive crise de úlcera, taquicardia, mas estava “muito bem”. Tive cefaléia muito forte quando recebia as injeções. Há mais de um ano perdi o apetite, me alimento por obrigação, estou muito cansada, stressada. Fui operada do seio em julho de 1998, por nódulo da mama esquerda. Estou com operação marcada para retirar um mioma uterino, mas estou fraca e lutando para ficar boa. Faz 4 meses que meu marido faleceu e ainda não abrimos o inventário. Tomo prozack e euforium. Está me atacando o Estômago e a úlcera. O relacionamento entre os 4 filhos não é bom, não que eles não gostem de mim, mas temos gênios diferentes. A menina tinha 15 anos e muito agitada e já estava noiva do namorado. A 1ª filha tem 28 anos, a 2ª filha 20 anos e os dois gêmeos tem 19 anos. Internou um filho no Rio de Janeiro e outro no Paraná, porém fugiram das clínicas. Um deles está trabalhando em Ubatuba, o outro está aqui na Clínca do Dr. Jair. Os filhos já me deram muito trabalho. Eu só percebi o uso de drogas quando eles estavam com 16 anos, porém, eles se iniciaram nas drogas, no litoral, aos 14 anos. Eles tinham cheiro de maconha, mas diziam que era “fumo de sabiá”. Eu e o pai deles encontramos um pacote com maconha. Em Ubatuba os filhos viraram surfistas, maconheiros e entraram no crack e cocaina. Quando vieram para São paulo, internamos eles numa clínica em regime fechado. Meu marido morreu de pneumonia e infecção urinária, após o AVC. Teve um estalo no ouvido, fez ressonância magnética e confirmou o AVC. Perdeu a fala e os movimentos, teve hemorragia gástrica e ficou internado 1 ano na Beneficência Portuguesa. Estava com muitas escaras. Quando ele morreu fiquei fraca da cabeça. Internei por 6 dias no Hospital Carlos Chagas em Guarulhos e 1 dia no Hospital da Beneficência Portuguesa. Hoje sinto dor na nuca com rigidez, tremor do Sistema Nervoso, taquicardia. Sua mãe teve 18 filhos. A ressonância magnética experessou má circulação cerebral. Teve 3 úlceras, 1 hérnia de hiato e gastrite. Sou muito triste, tenho muita vontade de chorar, o único pensamento é o marido, ele está presente, a gente não sabe o que é uma perda - e de repente está dentro do sofrimento. A vida antes era boa, cuidando dos filhos, com discussões familiares normais, mas ficava aborrecida com a droga que os filhos usavam. Laudo Psiquiátrico: F. 32.12 - Episódio Dpressivo Moderado Sem Sintomas Somáticos Laudo dos desenhos Grande imaturidade e empobrecimento na expressão afetivo-emocional. Insegura e instável emocionalmente, demonstra comprometimento no estabelecimento de contato com a realidade e na formação de vínculos e relações. Presença de sentimento de inadequação de formas bastante regredidas de adaptação. Tendência a atuar de modo muito indiferenciado e infantilizado nas relações e no trato de suas emoções 86 Alguns aspectos de seu traçado sugerem rebaixamento da capacidade de compreensão, o que pode indicar também limitação intelectual, como sinais de organicidade, o que merecia uma investigação mais detalhada. . Personalidade limítrofe- borderline. História do Paciente 15 de Abril de 1999 S. A .C.. 40 anos, divorciada. Nascimento: 01/08/1958, em São Paulo. Seqüência dos irmãos: um irmão de 43 anos, Suely com 40 anos e uma irmã com 37 anos. Minha história é a seguinte: já estive aqui há 3 anos e ½ atrás quando houve a separação. Vim de livre e espontânea vontade. Fiz terapia e hospital / dia e comecei a minha vida normalmente. No início foi muito difícil a separação. Meu amigo me chamava para jogar bingo. Gostei, me viciei e perdi toda dignidade e personalidade e, tudo mudou. Só queria ganhar e só perdia. Levei essa vida por 2 anos. Queria jogar mesmo não tendo dinheiro, fiquei devendo e sem saída, tomei veneno de rato. Tentei o suicídio, tentei por que não morri. Fui parar na UTI por 15 dias fazendo desintoxicação, em estado de coma grau 3, quase morri, mas não me lembro de nada. Aí saí da UTI e vim direto para a clínica porque já tinha tentado o suicídio e vim direto. Cheguei na terça-feira em franca recuperação. Perdi muito peso, em resumo é isso. Fiquei entubada e até amarrada pois estava muito agitada quando acordei. Tomei choque pela parada cardíaca, fiquei entre a vida e a morte, quem me contou foi meu irmão, e disse que eu nasci de novo, mas ele não quis me assustar. Não foi fácil, é horrível, mas o que depender de mim nunca mais. Como se sentiu? Na UTI me senti péssima, horrível. Se arrependimento matasse estava frita. Comecei a dar valor a outras coisas, à minha cama, meu travesseiro. Hoje estou melhor porque vinha tomando medicamentos anti-depressivos. Ontem dormi durante o dia. À noite não durmo, peço remédio para dormir. Tomei dalmadorm e dormi por 8 horas, mas sem remédio não consigo. Hoje foi um dos melhores dias que passei. Sinto fraqueza, perdi quase 5 Kg, e assim tudo mudou quando saí da UTI e fui para o quarto. Fiquei um tempo sem andar, as pernas estavam doloridas. A separação foi o maior baque, meu casamento sólido do dia para a noite, com pouco tempo o ex - marido já tinha outra mulher. Achei que seria mais fácil ele admitir para o Dr. Jair. Agora não tem mais nada a ver. A minha vida hoje como se não tivesse casado com ele, sem participação. Mas isso já foi superado. Dois amigos da Caixa me convidaram para jogar. Cada dia ia um ou outro. Nuns 9 meses para cá fui todos os dias. Os amigos deixaram, mas eu continuei. Às vezes eu matava o tempo vendo os outros jogarem. A gente saia da Caixa para jogar e quando ganhava ficava alegre. Quando perdia ficava triste. É um vício, quando não vou sinto falta. Por exemplo, esses dias quando não estou indo jogar, não sinto falta, é como se nunca tivesse ido num bingo. Estou devendo à uma empresa que eu trabalho e para algumas pessoas, mas não é uma quantia muito alta. Na Caixa, trabalho no Setor de Habitação, faço técnica de fomento. Tirei férias em 17 de fevereiro, por 20 dias e mais 12 dias de compensação, quase 50 dias, e também esses dias de licença. Já tinha ido com meu marido ( ao bingo ) e não tinha gostado. Não sei se pela facilidade, não ia fazer janta e tinha lanche, então matava o tempo. Tentei suicídio essa vez e pretendo não fazer mais. Laudo Psiquiátrico: F.32- Episódio Depressivo Laudo dos desenhos Inibição e contenção emocional. Presença de mecanismos de repressão de seus sentimentos, o que a torna muito frágil no contato com a realidade. Grande necessidade de segurança e proteção. Apresenta sentimentos de inadequação e inferioridade; necessitando da aprovação e aceitação do outro para poder se expressar. 87 Demonstra mover energias para um processo de melhora e transformação de vida, mas se encontra sem sustentação emocional para isso.(Apego à situações do passado podem estar impedindo este fluxo de energia de forma mais satisfatória). História do Paciente 4 de Março de 1999 V. B.S.A.S. Olha, eu não sei o que realmente ocorreu, e vem de uma infância com 13 anos comecei a trabalhar. Tive meu pai e minha mãe com Insuficiência Cardíaca, 7 anos depois do meu pai. Fiz o 2º grau completo e parei de estudar. Entrei numa empresa privada aos 16 anos, e com 17 entrei na Caixa Econômica Federal. Após esse período comecei a ter problemas, dor de cabeça quase que diariamente. Achei que era a vida em si. Com 33 anos, cefaléia 3 à 4 horas por noite e trabalhava até 16 horas na CEF. Comecei a estudar, acho que tudo isso ocasionou esse problema e pedi a aposentadoria. Conversei com a minha filha e ela comentou que poderia aposentar, que poderia ter um derrame e ganhar mais e teria possibilidade de carreira. Tinha uma veia no braço. Em setembro pedi aposentadoria e em outubro faliu a empresa do marido e a bica não tinha mais. Meu marido começou a beber, mas não era agressivo, mas pegajoso. Duas filhas de 15 e 18 anos atualmente, ele abraçava e beijava e eu não gostava pelo fato de não ter isso e começou a dar problemas com a aposentadoria. Quitei minha casa, tive dificuldades, a casa teve problemas, depois de algum tempo o salário diminuiu e peguei dinheiro emprestado e com a dívida fiquei doente. Minha filha foi hospitalizada em março, toda noite ficava com a minha irmã. Eu estava desempregada. São 4 mulheres e 1 homem. 3 mulheres são casadas e a irmã caçula ficou doente. Daí prá frente desencadearam outras coisas. A Mª Paula escorregou, bateu e quebrou o joelho em maio/96. Depois em final de outubro senti mau. Em dezembro tive ferida no estômago só comia papinha, comecei a ficar desidratada. Não dormia. Tentei o suicídio por 2 vezes. A filha mais velha foi quem entrou em contato com a CEF. Estou há 8 meses, direto, aqui na clínica. Nesse período fiquei por que quis, saí sem medicação, e 3 vezes por semana Hospital / Dia. Briguei com o Dr. Jair e o que me ajuda é o grupo terapêutico. Achei que iria atrapalhar as minhas filhas. Uma delas não entrou na faculdade, só entrou em aula particular. Ela assumiu a casa. Depois de 4 meses saiu com o meu marido para resolver os problemas. Tenho dívidas até 2001 e estou conseguindo quitar. Estou esperançosa e as coisas estão dando continuidade. Quanto aos estudos estão vindo, só estou dando lugar para explicações. O meu marido parece que não conseguiu pagar totalmente, mas está melhor. Demorei tanto para me casar e ficava decepcionada comigo, ninguém conhece ninguém, me sentia culpada e desejava a pessoa, e todos tem problemas. O grupo me ajuda e as semelhanças são aprendizados que temos para ir em frente. Como era a infância? Foi bem difícil com 6 anos meu pai teve um câncer pulmonar. Internou no Hospital por seis meses. Tirou o pulmão, viveu mais 14 anos, ficou forte, bonito até os 49 anos. A minha mãe precisou vender as coisas de dentro de casa. Meu avô não queria o casamento, pois meu pai era 20 anos mais velho que ela. Minha mãe ficou sozinha, ganhava muito pouco e recebia a aposentadoria na casa de aluguel. A mãe comprou um terreno e não precisou pagar 6 meses. Ela conheceu uma senhora que apresentou a casa do deputado. Morava muito longe e ficava para dormir na casa, por 3 à 4 vezes na semana e ficou 2 dias sem voltar. Aprendi a lavar roupa, cozinhar doces, era a mais velha e não tinha muito tempo para brincar 5 minutos. Usava lampião e lamparina, babava sentada. A mãe adoentada, com problemas de Insuficiência Cardíaca. Um médico achava que provavelmente teria doença de chagas, mas não foi constatado. Como se sentiu com a morte da mãe? Muito difícil e com 17 anos eu e meu irmão assumimos a casa, a gente fazia a compra de casa. Foi difícil, estudava, só fiz o 2º. No ano que meu pai faleceu fiquei sem estudar, foi muito difícil lutar e chegar até o final. Tive um abcesso na área sacral, foi perfurado e tratado com antibióticos. Tinha 51 anos quando a filha foi internada. Me senti muito difícil, fiquei quase louca e aí começou a desencadear as coisas. Sanatório, doença do marido, bebida, perda do marido. Sempre fui uma pessoa submissa, deixava minha irmã fazer o que ela queria. Em dezembro se casou e em fevereiro veio morar comigo, ela tomava conta da casa, eu gostei. Gerou atrito por ter discussão do meu marido e minha irmã, ele falava mais alto. Agora estou 88 muda, é diferente. Tive a 1ª filha com 36 anos. A 2ª filha eu não esperava, e aos 9 meses controlei. Dos 7 aos 9 meses fiquei de repouso. Dor de cabeça persistia e larguei o que estava fazendo. Atualmente faço inglês. Laudo Psiquiátrico: F.31 - Transtorno Afetivo Bipolar Laudo dos desenhos Grande dificuldade em lidar com suas emoções e afetos, particularmente em situações que não requerer limites e o exercício de sua agressividade. Distanciamento da realidade. Pode apresentar preocupações acentuadas com o corpo, tanto à nível da sexualidade, como de distúrbios somáticos. Evidencia equilíbrio emocional muito instável, com refúgio na área de fantasia, o que pode torná-la inacessível ao contato quando vivência situações de grande ansiedade e marcadas por conflitos. Nestas ocasiões pode-se mostrar “aparentemente” receptiva, mas isso pode ser superficial e funcionar defensivamente. (Mostra-se para evitar que se aproximem e a invadam, sem preservar sua identidade). História do Paciente M,L. 38 anos. Nascimento em 11 de Abril de 1961, em São Paulo. Sou casada. Eu faço terapia há 17 anos. Vim a 1ª vez para esta clínica há 3 anos atrás, eu tinha dor no estômago. Não conseguia trabalhar direito. Fui para Poços de Caldas há 1 ano e ½ e não tive crise depressiva. Agora começou a sensação de depressão, estou usando prozack. O psiquiatra me disse que deveria usá-lo até 6 meses após o desaparecimento dos sintomas. Lá, os sintomas desapareceram, eu voltei a trabalhar na Caixa. Estou na Clínica há 1 mês, eu já estou bem, e aqui é para quem está na crise. Quando eu vim para a clínica, o médico perguntou se eu queria tomar remédio, eu não quis e agora estou bem. Tenho um casal de filhos, as crianças moram com meus pais. A relação com o marido é complicada, a gente quase não conversa, ele é muito fechado, se eu vou morar com ele fico louca. A 1ª crise em que eu vim para a clínica, foi logo depois da lua - de mel, ele não dorme, tem um super pique, e é muito exigente, ele mora em São Paulo e eu em Minas. Ele não é o pai dos meus filhos, e não se envolve na escola das crianças. Aqui eu me sinto muito protegida, muito bem, eu prefiro estar aqui porque ninguém me cobra nada. Em Minas eu também sou bem tratada, mas eu acho que eu atrapalho a vida dos outros. Cheguei na clínica com muita rapidez. Eu vou para a terapia de grupo, fazem palhaçada, eu esqueço meus problemas. Quando volto os problemas estão lá, mas é bom para abaixar o pó das idéias. Pedi reativação da matrícula da faculdade. Não sei o que faço, se alugo minha casa lá ou se venho morar em São Paulo. No 1º final de semana fiquei internada. No 2º final de semana, fiquei só o sábado na casa do meu marido, ele começou a me agitar. Tem 6 ou 7 irmãos na casa da mãe dele, eu me senti um peso e voltei para a clínica. Ele não entende doença nenhuma, muito menos a depressão. Um casal de amigos nossos nos convidaram para o almoço no domingo e o homem está paraplégico, o meu marido não liga, não visita. Ele não liga prá mim na clínica. Antes eu ficava magoada, hoje eu entendo que ele tem dificuldades e engole tudo - um dia vai explodir. A relação com meus pais não é boa - especialmente com a minha mãe. Acho que eles são ótimos, bons demais. A relação com o pai é assim: ele vai e dá, não é nada afetivo, ele me deu o carro, eletrodomésticos, ele dá as coisas, mas não abre o seu afeto, mas está aprendendo a ser mais atencioso comigo - ele tem a chave da minha casa - entra e pergunta se está tudo bem. A relação com minha mãe é difícil, ruim, de inveja. Ela quer viver a minha vida, ela tomou meus filhos. Prá eu não cometer um assassinato, eu deixo por isso mesmo, ela explica porque eu não tenho competência para ser mãe, que eu quero educar os filhos de forma diferente do que ela educou. Na infância ela batia muito em mim. Tenho um irmão caçula, que eu sempre protegi, então eu apanhava de novo. Eu sempre enfrentei a minha mãe, com os netos ela quer dar tudo. Eu pergunto às crianças: vocês querem ficar na casa da mamãe ou da vovó? Eles querem ficar com a vó, a filha 89 gosta de mim mas quer ficar com a vó, com casa nova e um quarto para cada um. O Henrique tem uma dificuldade de comunicação comigo. Quando minha mãe tomou conta dele, ela bloqueou a comunicação dele comigo, mas a relação é boa. O pai verdadeiro dos filhos nunca vem. Uns anos antes saí de casa, foi um terror. Em 1984, tinha 19 anos e fui morar com um carioca. Moramos juntos 3 anos, a relação virou amizade, mas não tínhamos dinheiro para separação. Em São Paulo, ficamos morando juntos. Depois conheci outro rapaz e comecei a namorar e tive convite para casar. Casei no civil, em 1986, com este homem. Fomos morar no Mato Grosso. Ele trabalhava com vendas. 40 dias após o casamento ele morreu. Ele havia me deixado em Cuiabá. Ele e o rapaz que trabalhava com ele, seguiram viagem e, na volta eles se acidentaram e ele morreu. Fiquei viuva. Fiquei na casa do Romero, que é um amigo nosso. A esposa dele é esteticista, igual a mim. O pessoal de São Paulo não sabia que eu fiquei em Cuiabá. Ligaram para a minha família - e foi o maior rolo pois eu não estava no veículo acidentado. Na semana, liguei para São Paulo, e me disseram: volta prá casa que nós temos uma notícia prá você. Depois que me contaram, eu mesma fui, próximo de Cuiabá, resolver tudo: caixão, atestado de óbito. A documentação queimou, o carro incendiou. Eu tinha 25 anos. Voltei para a casa dos meus pais, eu estava muito perdida, tudo dependia do meu marido, eu não quis trabalhar com o garimpo. Fiquei hibernando 2 anos na casa dos meus pais, meio perdida. Em final de 1987, numa festa de estética, conheci um rapaz, namorei e ele é o pai dos meus filhos. É um cara legal, músico, muito louco, fumava um baseado, bebia demais, de bom coração e muito trabalhador. Quando tivemos o nosso primeiro filho, o Henrique, ele morou com meus pais. Ele que era separado e tinha um filho. Ele se separou mesmo. Quando Henrique tinha 6 meses, eu entrei na Caixa, comprei apartamento e fomos morar juntos. Eu tenho gênio difícil, não quis saber da história de festa e festa, ele começou com drogas, cocaína, a coisa estava muito esquisita. Eu estudava Ciências Contábeis, ele perdeu o emprego como tapeceiro, e estava perdendo a cada mês. Era muito ciumento, ia atrás de mim na Caixa (região de Santo Amaro ). De noite ele quebrava tudo, me machucava, eu ia trabalhar com as mãos roxas e isto foi me “tomando” e eu perdi de ganhar uma boa função na Caixa. Um dia ele quase me matou, eu não sabia que era cocaína, eu pensava que era espiritismo. Ele não tinha mais mucosa no nariz, sangrava direto. Dei parte dele com corpo de delito. Eu tinha pavor dele, começamos a nos relacionar através da família e ele com advogados. Ele me violentou e eu engravidei da Letícia, eu não quis, não planejei. Com 1 mês fui para a casa dos meus pais, tive parto normal, conversava com a neném explicando a situação. Tive a Letícia e tive depressão pós - parto. Na infância, aos 5 anos, tentei suicídio. Peguei uma gillete do pai e ia cortar meus pulsos - cortei o sofá de curvim, novinho. Tinha feito eletroencefalograma pois chorava muito na aula. Nas depressões tomei muito diazepan e somálium. Comecei mesmo a tomar remédio logo após que meu marido morreu. Uma vez tomei 120 comprimidos juntos, eu tinha 25 anos, mas por sorte, não tive nada. Apontei um revolver para o coração, mas atirei na parede, nesta mesma época. A última tentativa foi quando comecei a namorar meu atual marido, fui para o pronto socorro fazer lavagem estomacal. Mandei o pai dos meus filhos - desaparecer - senão eu o mataria. Vontade de morrer eu tenho, mas não vontade de me matar. Estava muito cansada, tinha vontade de sumir, e sumi. Em 1993, eu perdi a memória, não lembrava de nada, ficava na rua andando e, comecei a faltar ao trabalho. Passei por um neurologista, fiz tomografia computadorizada, deu tudo normal. O médico disse: é tudo psicológico, você precisa de um psiquiatra. Eu pensei que iam me amarrar, mas me deram o endereço do Dr. Eduardo. Entrei numa sala que faziam hipnose. Voltei na 6ª feira e comecei a fazer hipnose, comecei a dormir e, voltei a trabalhar de novo. Deixei meus filhos com meus pais, aqui em São Paulo. Eu e meu atual marido trabalhávamos na Caixa. Ele veio morar comigo no apartamento. Fomos para casa, namoramos 4 anos e casamos. Em 1995, com a mistura do cheiro de tinta, eu tive dor no estômago e vim para a clínica. Internei 1 mês e voltei a trabalhar. Eu sinto necessidade de sentar e planejar - ele comprou a casa sem me consultar - estamos numa dívida enorme - a gente não consegue se entender - ele alugou a casa e foi morar nos fundos da casa da mãe dele. Na prática, estamos separados. Eu me casei 2 vezes. Eu tenho certeza de que vou me curar desta depressão, mas eu pretendo terminar a faculdade, estou aguardando resposta de lá. Na fase em que comecei a me tratar, comparando, hoje 90 tem muito mais recursos. O prozack foi muito bom prá mim, eu vou conseguir sim - estou descobrindo coisas do início da minha vida. Quando saio com meu marido - eu como compulsivamente, eu tenho fome - ele não me deixa comer bombom, e eu preciso comer - percebi que me sinto muito inferiorizada perto dele - estou gorda, acabada. Quebrei a idéia de casal, eu é que estou doente - e que preciso me tratar - deixei de querer dar certo - desliguei. Falei para meus filhos: ou vocês vem morar comigo e fazer tudo como eu quero ou fiquem na casa da vovó. Eu estou organizando a minha vida. Sou a 1ª filha. Tenho uma irmã mais nova, que era muito egoísta, tudo era para ela - fui acostumando a perder tudo. Laudo Psiquiátrico: F.31- Transtorno Afetivo Bipolar Laudo dos desenhos Apresenta sinais de imaturidade e fragilidade emocional. Demonstra formas mais regredidos de se relacionar e de lidar com a realidade. Estruturação psíquica empobrecida adotando atitudes estereotipadas para se adaptar ao convívio. Ansiosa, busca aceitação e aprovação nos vínculos que estabelece. Suas expectativas de realização têm uma forte carga emocional, embora fiquem mais restritas à área de fantasia e não tenham expressão em seu cotidiano. É afetiva no contato e se sente muito fragilizada diante do outro. Muito receio em não ser aceita dentro das situações vividas, acaba tomando a atitude do outro como modelo. História do Paciente R.A.M. A História livre deste paciente foi extraviada LaudoPsiquiátrico: F.32 - Episódio Depressivo Laudo dos desenhos - Alto nível de ansiedade e labilidade emocional. Demonstra elevada tensão interior em função de dificuldade de lidar com sua grande sensibilidade e os conflitos vindos para se adaptar à realidade. É “tomado” por suas emoções e tem dificuldade de organiza-las e expressa-las. Teme a possibilidade de ficar indiferenciado nas relações. Oscila entre a dependência e a rebeldia em suas relações. Demonstra apego à situações conflitivas do passado, que o impedem de direcionar sua energia para conquistas atuais . Apresenta bom recursos internos, embora estes aparecem sub-utilizados dispersos ou utilizados impulsivamente. Revela temor em relação a sua agressividade, receando expressá-la de modo descontrolado e indiferenciado. História do Paciente J.A.M.M.F. 36 anos, nasci em 25 de 10 de 1962, em Pirajuí. Sempre tive vida superativa, fiz duas faculdades, trabalhava muito. Tive “momentos de loucura” que conseguia superar. Entrei na Caixa, casei e o stress se acumulou... separei após 7 anos. Na caixa trabalhava com publicidade. Surtei por 10 dias e fui internado, em 1997. No final de 1998 tive alta em Bauru, e surtei novamente. Agora consigo identificar a doença e os sintomas. Uso tegretol. A doença incapacita para o trabalho, estou inseguro quanto ao futuro, mesmo se eu me aposentar. Analisando o cotidiano, hoje estou sem fantasias e vejo que não iria realizar quase nada do que fantasiei. Me sinto deprimido com tudo. Tive hepatite há 18 anos. Uso cocaína e maconha socialmente. Usei guaraná em pó, 4 vezes por dia, durante 10 anos. Depois da hepatite a alimentação e a bebida nunca mais 91 foram as mesmas. Fumo. No 1º surto, minha ex-mulher me trouxe para esta clínica por uma semana: foi traumatizante. Louco é o que você não quer ser! Me senti carimbado, depois superei o preconceito, porque o medo da loucura é muito grande. Estou pleiteando a aposentadoria, estou sem perspectiva. Era caixa e não conseguia me concentrar. Por não trabalhar e pelo tratamento, me sinto deprimido. Distúrbio bipolar, afetivo. Fico louco por não conseguir uma realidade comum. Crio fantasias que estrapolam a lógica e é tudo diferente das outras pessoas. Ocorreu 3 vezes a perda de referência. A ex-mulher me trouxe para cá e assumiu diante da família. Tomo 1 tegretol e tenho muito sono. Qualquer remédio dá efeito residual grande: o corpo piora, não elimina os resíduos das substâncias. O tegretol diminuiu a minha qualidade de vida. Faço hospital / dia 2 vezes por semana, terapia, arte-terapia e grupos. Meu pai foi muito repressor, a educação foi rígida. Houve muitas brigas com pai e mãe. Hoje a relação é distante. A mãe e a avó moram em Baurú. Quando uso carbolítio fico de cama por 5 dias. Vim sozinho para São Paulo. Fui vendedor de livro, bancário e me formei em jornalismo. Tive uma vida muito desregrada, com muita mulher, muita droga. Nesta fase entrei na Caixa Econômica. Casei. Saquei que todos os planos e desejos não estavam acontecendo, era tudo fantasia, e a ansiedade começou a subir. Quando me tornei auditor da Caixa, em 25 de outubro de 1997, surtei, fiquei angustiado e triste, o sentimento foi: “eu nunca mais vou sair desta empresa, nunca mais vou fazer coisas ousadas”. Atualmente, tenho conforto, mas não tenho perspectiva nenhuma de vida. Não uso coca - cola, nem guaraná em pó, nada em que eu possa me sabotar. Quando surto faço muita bobagem, agrido pensando que estou agradando. Depois tenho sentmento de culpa, fico triste por lembrar tudo depois. Não há indícios antes de surtar. Falando sobre ufologia, conversava com pessoas na Internet... achei que tive um contato telepático com o sol... Casei em 1989, aos 28 anos, e separei em 1997, ao 34 anos. Laudo Psiquiátrico: F.39- Transtorno de humor afetivo não específico Laudos dos desenhos Superficialidade e distanciamento na expressão de emoções. Alto nível de ansiedade. Grande insegurança e rigidez nos contatos pessoais. Apresenta acentuada inibição de seus sentimentos e formas de expressá-los. Contido, tímido e muito receoso nas relações interpessoais; utiliza muito de sua energia se protegendo e se retraindo, o que empobrece suas relações. Busca adaptar-se às situações adotando atitudes mais formais e aceitáveis, perdendo sua naturalidade e possibilidade de expressão mais criativas. Pronunciados sentimentos de solidão e afastamento. História do Paciente N.P.C. 39 anos. Nascimento em 07 de Junho de 1960. Primeiro fiquei com pneumonia, tenho lupus eritematoso e tomo uma injeção para tirar a dor. Fiquei estressada e fui transferida para o Hospital da Mulher. Discuti com o médico, eu não queria ficar lá... Tomava dolantina para tirar a dor: “Dor nas juntas, tudo inchado, tenho lupus há 9 anos”. Há 4 anos tomo dolantina quando tenho muita dor. Tenho bronquite asmática também. Fez um mês que estou aqui com o Jair. Tenho minha mãe e 7 irmãos: 5 mulheres e 2 homens. Minha mãe tem 75 anos . É a 3ª mulher. O pai separou da mãe, teve 4 filhos, 1 morreu, e depois de mim nasceram 2 mulheres e depois 1 homem. Fui aposentada por incoordenação, trabalhei em casa de família, babá, enfim, nunca fiquei desempregada, e depois que fiquei doente entrei na Caixa e me aposentei. Só fiquei internada por bronquite, só faço serviço em casa... Tomo diazepan, fenergan, dipirona e não resolve nada. Usei tramal, estou sofrendo prá caramba. Gostava do namorado, ele tinha várias mulheres... eu descobri, não comia nem bebia nada, virei um “palito”, vivia chorando... Em 1 de Julho de 1999 tive uma pneumonia e infecção urinária. Fui para o hospital da mulher e tive problema de convênio, entrei na 92 justiça e ganhei. Usava dolantina e o Convênio achou que era para me drogar. Passei por uma médica que me mandou para o Hospital São Luis, a Ambulância trouxe e me deixou aqui na Clínica. Liguei para minha mãe e disse aonde eu vim parar. Fiquei no maior desespero e liguei para minha mãe, vai fazer 2 meses que estou aqui, agora no dia 4. Hoje estou mais ou menos, estou acordada desde as 4 horas da manhã, perdi o sono duas noites, não sei o que está acontecendo. Só. Laudo Psiquiátrico: F.44.7 - Transtornos Dissociativos Mistos Laudo dos Desenhos - Alto nível de ansiedade, que busca controlar de forma rígida. Insegurança nas relações e vínculos. Necessidade de aceitação e de acolhimento faz com que iniba a expressão de suas emoções. Pode, por vezes, se refugiar em fantasias e idealizações para não se frustrar diante da realidade. Prejuízo na capacidade de se relacionar afetivamente. Inibição da realização de seu potencial, em função da maior insegurança e mecanismo da aprovação. Ode se mostrar mais dependente dos vínculos afetivos, embora não se entregue a eles. Demonstra imaturidade e labilidade emocional. Personalidade limítrofe - Borderline. Historia do Paciente V. R. S. 41 anos, nascimento em 2 de Junho de 1958, às 13:10 horas, em São Paulo. Tel. 267.8260. Sou separada há 11 anos, tenho um filho de 13 anos. Comecei a ter crise de depressão. O psiquiatra da Caixa só tinha ambulatorial. Procurei um lugar onde tivesse terapia, então liguei nesta clínica. Eu não sabia que era uma clínica para hospital / dia. Eu estava muito mal, fiquei internada 15 dias. Fui para fazer hospital / dia , mas já fazem 3 anos, e neste tempo voltei ao trabalho duas vezes, mas precisei me afastar estas 2 vezes de novo. Esse negócio de depressão vou te falar, trabalho numa agência que eu não gostava, tinha muito serviço, muita gente e não tinha janela nem ar condicionado... até hoje sonho com lugar cheio de gente, fechado... eu acordo com falta de ar, toda suada, eu acredito que aqui veio o meu desequilíbrio. Depois, quando minha mãe morreu, há 6 anos, chorei bastante e não mais o que falar... Eu tenho Lupus, e quando tive meu filho tive dores nos braços e nas mãos, aí parou... quando minha mãe morreu eu tive outra gravidez e passei mau e doía tudo, tive problema no emprego e fiz o aborto. O filho não foi planejado, meu namorado era mais novo, além do que meu filho e meu pai não iriam entender. E com esse problema de saúde tomei muito remédio anti - depressivo para dormir, estava muito deprimida, queria dormir, mas sentia muita dor nas articulações. Há um ano e ½ descobri que era Lupus. Toda vez que menstruo tenho dores e não quero tomar remédio porque é corticóide e aí vem a depressão junto. A mãe e a irmã tiveram Lupus. Atualmente estou de licença. Meu faleceu há 15 dias atrás, estou muito triste, está esquisito, não está? Ele teve câncer de próstata e foi para intervenção cirúrgica de cálculo biliar, complicou com pneumonia, atacou o fígado e faleceu. A mãe faleceu de um ataque cardíaco. Laudo Psiquiátrico: F.33 - Transtorno Depressivo Recorrente Laudo dos Desenhos Apresenta dificuldade pronunciadas de lidar com suas emoções e afetividade. O contato com a realidade é marcado por atitudes de esquiva, distanciamento e hostilidade. Grande contenção de energia; represamento da agressividade, que pode se expressar de forma abrupta e impulsiva. Falta de flexibilidade e de mobilidade nas relações, procurando manter o controle rígido sobre suas emoções. 93 Apareceu evidências de comprometimento na realização de seu potencial, que aparece contido. Revela-se sensível ao contato com o outro (impacto), o que pode justificar sua esquiva nas relações e na demonstração de afetos. Pode apresentar tendência a racionalização como mecanismo de defesa frente aos conflitos. Empobrecimento do potencial emocional, sem muitos canais de expressão. Busca de controle emocional sobre as situações vividas e os afetos. Dificuldades de relacionamento, com tendência ao afastamento nas relações. Temor em relação à agressividade. Pode estar sujeita à “explosões emocionais”. Personalidade limítrofe - Borderline. 2) Grupo controle escolhidos aleatoriamente Casos/ Nome Idades Diátese Cronorichio Laudo Psiquiátrico História Biopatográfica Laudos dos desenhos 10. Alexandre 39 3 12 A 13,14, 15 A17,30 A 32 E 38 ndn vide sequência vide sequência 11. Marcelo 42 4 6,15,16,17,1 8,22,27,29, 30, 31, 32 a 34, 38, 45, 47, 49, 52 e 58 ndn vide sequência vide sequência 12.Silvana 38 4 10,14,16,17, 24,26,28,30, 33,35,37,41, 45, 47 e 59 ndn vide sequência vide sequência 13.Pedro 43 4 2,3,9,16 a 18,30,37,39, 41,45 e 47 ndn vide sequência vide sequência 14.José Elias 38 3 15,21 a 23,32,37,38, e 45 ndn vide sequência vide sequência Casos Demais Áreas Cerebrais Glândulas Endócrinas Timo / Baço Órgãos Linfóides Banda do SNA ou Colarete Cronoríquio/ Diátese 10. Alexandre “Arco Senil”, Pressão do Ego, Equilíbrio Hipófise, Pâncreas, Testículos, Tireóide , Supra-Renal ndn 12,13 Pétalas, 14, 15 a 17,30 a 32, e 38 - Petálas 2,13 Pétalas, 14, 15 a 17,30 a 32, e 388 Petálas Diátese 3 11.Marcelo Vitalidade/Pr essão do Ego, Fala Adquirida e Equilíbrio Hipófise Tireóide ndn 6 anos, Rádio Solar, Pétala - de 15 a 18, 22,27,29,30, 31- solução de continuidade - 32 a 34, 6 anos, Rádio Solar, Pétala - de 15 a 18, 22,27,29,30, 31- solução de continuidade - 32 a 34, 94 38,45,47,49,5 2,58 Rádios Solares 38,45,47,49,5 2,58 Rádios Solares Diátese 1 p/ 4 12.Silvana Mente Inata, Sensório Locomoção, Pressão do Ego, 5 sentidos, Equilíbrio Hipófise, Ovário, Pâncreas, Supra-Renal, Mama Rosário Linfático, Apêndice 10,14,16,17,2 6,28,30,33,35 ,37,45,47,59 Pétala - 24,41 - Mancha Psórica 10,14,16,17,2 6,28,30,33,35 ,37,45,47,59 Pétala - 24,41 - Mancha Psórica Diátese 4 13.Pedro Pressão do Ego, Sexualidade Mental, 5 Sentidos e Mente Inata Hipófise, Tireóide, Supra-Renal ndn 2,3,9,16,17,1 8, 30, 37, 41, 45, 47 - Rádios Solares,39 - Lesão Fechada 2,3,9,16,17,1 8,30, 37,41,45,47 - Rádios Solares,39 - Lesão Fechada Diátese 4 14.José Elias Mente Inata “Arco Senil” Pâncreas ndn 15,21 a 23, 32, 37, 38, 45 - Pétalas. 15,21 a 23, 32, 37, 38, 45 - Pétalas. Diátese 3 Variáveis Estudadas - Características da íris: forma, cor e tamanho Variáveis Fixas: Número de pacientes: 1 mulher e 3 homens (33% de mulheres e 66%) de homens), com dados sobre idade ( idade média : 40 anos, para Homens e idade média ano para as mulheres), cor, história biopatográfica, cronoríchio, escolaridade, religião, mapa iridológico, sendo que a história livre do Paciente n. 4 foi avariada. HISTÓRIAS LIVRES 1) A . A . História do Paciente Matemático Minha História é complicada. Trabalho desde 15 anos, já fiz um milhão de coisas . Morei fora de São Paulo em Campo Grande, fui noivo oficialmente durante dois anos e meio. Depois desmanchei, pra mim não deu certo e voltei em 94 para São Paulo, comecei tudo de novo, minha vida pessoal e profissional. Hoje estou muito bem, vamos dizer psicologicamente , mentalmente melhorando. Análise do desenho Afastamento e distanciamento da realidade. Precariedade nos estabelecimentos de relações interpessoais. Dificuldade de controle das emoções.a realidade é temida, tanto quanto suas reações emocionais, que podem ter um caráter hostil e agressivo. Sentimentos de inadequação e paralisia diante do mundo podem gerar alto nível de ansiedade. Refúgio na área de fantasia, tendendo a idealizar relações e a traçar objetivos inatingíveis, gerando frustração e recolhimento afetivo. 95 Dificuldade de organizar e canalizar suas energias; ressaltamento de emoções inibe seu potencial de expressão e realização. Presença de necessidade de expansão de vínculos, entretanto oscila entre o isolamento e as escolhas solitárias e uma forma mais invasiva e voraz de aproximação do outros. 2) M.M.G História do Paciente 42 anos, Administração Eu nasci em 1958, me lembro da minha existência com 4 anos, antes não me lembro. Lembro da minha casa, fui cuidado pelos meus avós e não com meus pais. Minha avó faleceu bem cedo quando eu tinha 5 para 6 anos . Minha avó faleceu em meus braços, ela chegou do trabalho e faleceu. Fiquei com meu avô, minha mãe veio morar quando eu tinha 10 anos , junto com a minha irmã . Até 6 anos com meus avós , dos 6 aos 10 com meu avô e depois com minha mãe. A relação com minha mãe não era próxima . Mais tarde fui para adolescência era regrada. Fui para os Estados Unidos fiquei durante 9 meses, uma gestação, minha mãe ficou co câncer e voltei para ficar com ela dois meses, pois ela faleceu. Fiquei com meu avô e com minha irmã. Minha irmã foi para os Estados Unidos. Fui para a faculdade e meu avô faleceu com 22anos, fiquei sozinho. Fiquei treis anos sozinho, uma namorada aqui, ali e conheci uma mulher , regime pecado, comcubinato por dois anos, ia me casar só no civil. Fiquei casado de 7 a 8 anos casados. Vim morar em São Paulo, pois morava no Rio, era muito feliz. Me separei com 34 anos tumultuado, tive outra mulher. Entrei em uma nova relação e fiquei um ano, muito conturbado, muitas mudanças em tudo só não no sexo. Mudei de profissão, de emprego, fui adolescente tardio. Brinquei inconseqüentemente . No nível intelectual me desenvolvi e fez um bummmm. Depois de três a quatro anos conturbado dos 34 aos 39 anos, período também conturbado. Minha vida dá um livro, um romance, gibi, tem mulher tem drama. Tem tudo de um livro denso. Aí abri minha empresa e recomecei a minha vida emocional e profissional. Drogas, bebidas não sempre controle da vida. Bebia socialmente, com as drogas tinha medo de perder o controle , alienação. Montei minha empresa nos últimos três anos recomecei a minha vida . Recomecei porque mudei e tornei-me mais leve. Era duro comigo mesmo. Preocupações no passado , com grana hoje e mais leve. O material não é tão importante. Análise do Desenho Instável e frágil do ponto de vista egóico. Enorme contenção de afetos; presença de sentimentos de angústia e ansiedade. Distanciamento da realidade. Grande esforço para a manutenção de seu equilíbrio e de adaptação nas relações. Tímido e receoso no contacto interpessoal. Auto-estima rebaixada e sentimentos de inadequação e inferioridade. Podem ocorrer sentimentos persecutórios, que acentuam seu recolhimento e contenção na expressão de afetos. Demonstra certa infantilidade no estabelecimento de vínculos, temendo situações de abandono. 3)S.C.A História do Paciente Publicitária Bom eu sou a filha mais velha, meu irmão quando tinha quatro anos e minha irmã com 6 anos. Minha família teve uma vida difícil de grana. Meus pais brigavam como ção, entre eles, enfim a minha avó sempre morou com a gente desde meu irmão nasceu a pessoa melhor do mundo 96 . A nona é uma pessoa super importante com relação a afetividade eu aprendi com ela. com os meus pais também. Ela é uma figura muito importante - nona. Tenho uma filha de 13 anos que é maravilhosa, uma relação tranqüila. Hoje aprendi o limite até onde eu vou, até onde eu deixo eles virem. Não achei a direção profissional, isso é que eu quero fazer, não estou feliz , faço quinhentas coisas. Estou paquerando um moço interessante primeiros passos, um novo Amor. Só. Análise do Desenho Insegurança. Grande necessidade de apoio e aprovação Evidenciam-se imaturidade e carência afetivas e o desejo de acolhimento. Pode estabelecer relações de dependências com as pessoas que a cercam. Alterna movimentos de exposição e recolhimento de forma intensa e acentuada diante da realidade. Equilíbrio emocional frágil; sensível, desorganiza-se na expressão de seus sentimentos, tendendo a encobrí-los e/ou camuflá-los. Demonstra necessidade de maior consistência e acolhimento em seus vínculos. 4) P.R.M. História do Paciente zelador Eu até acho que minha vida é desburocratizada, muito simples. Vim com 18 anos, em 1976 para São Paulo e aí aconteceu em termos de atribulações muito poucas. Eu mudei pouco de trabalho, muito em poucas firmas. De 1976 trabalhei quatro anos numa firma, seis meses em outra e trêis anos em outra e treze nessa daí. Só não tive muitas alterações. Nesse intervalo aconteceu um desagradável acidente, veio um colega de Minas e queria conhecer São Paulo. Eu estava muito cansado e não queria ir ao Jardim Miriam, mas fui e nesse bairro nós estavamos passeando e chegou uns caras para assaltar , esses caras jogou esse colega na avenida Cupece e ele foi atropelado e eu escapei correndo desses caras. Fui socorrer esse meu colega e ele já estava morto. Fui para agradar e aconteceu essa fatalidade, a família dele me culpou e foi muito chato. Eu tinha mais menos 30 anos. Perda da minha mãe quando tinha 39 anos. Ela já sofria de pressão alta, deu derrame e achei que nunca ia perder alguém, é muito desagradável. Análise do Desenho Presença de alto nível de ansiedade; receoso e arredio no contacto interpessoal, pronunciado movimento de introversão, o que pode dificultar seu contacto com a realidade, em termos de tomadas de atitudes, iniciativas e expressão de sentimentos. Evidencia-se o apego ao passado, o afastamento de cont6acto afetivo mais rico, o que sugere uma modalidade esquiva e depressiva de relação com o mundo. Grande sensibilidade, sem canais adequados de expressão e realização. Acentuados sentimentos de inadequação e busca de refúgio na área da fantasia. 5) J.E.C. História do Paciente zelador 38 anos, zelador Eu nasci na Paraíba, minha infância foi sofrida, meu pai deixou minha mãe quando eu tinha 4 anos, cresci nessa , sempre a gente tem a gente guarda, essa falta de um pai. O que teria que falar mais? Quer saber agora, eu acho que até agora foi um pouco sofrido, agora já superei essa crise. Conheci minha esposa, com a gente foi muita atribulação, com muito ciúmes, tanto da parte dela como da minha. Graças a Deus está bem. 97 Vim para São Paulo, vim morar com minha tia e fiquei com dois anos. Vim para São Paulo com 23 par 24 anos. Adolescente gostava de futebol, de beber e só. Preocupação com a bebida, se teria continuado, teria morrido. Hoje não bebo mais. Fiquei trabalhando com a minha tia dois anos e daí fui procurar outro serviço para ser registrado e tive que sair dela e fui morar só. Surgiu um trabalho num prédio na avenida Nove de Julho e passou dois anos, foi bom. Comecei a caminhada de prédio em prédio só. Minha esposa foi casada, conheci ela através do serviço que trabalhamos juntos. Ela se separou e nos casamos, com 25 anos. Com 32 anos adotou uma criança, era bebê com 40 dias de vida. Só está acontecendo coisa boa. Análise do Desenho Grande fragilidade egóica e labilidade emocional. Dificuldades pronunciadas de adaptação. Prejuízos no contacto com a realidade e nas relações interpessoais. Mecanismos de defesa frente ao mundo são frágeis e mais primitivos. Instável emocionalmente; pode apresentar formalismo e estereotipias no comportamento em busca de uma “pseudo-adaptação” à realidade. Necessidade de aceitação e auto-afirmação às custas de um grande gasto de energias. Rigidez no estabelecimento de relações com empobrecimento na expressão de afeto. Metodologia: Procurou-se investigar os pacientes, através de história livre hannemaniana, colhendo “ipsis literis” os dados relatados pelo paciente, procedendo ao exame bilateral das íris de todos os pacientes e estabelecendo a relação desta história com as Áreas Cerebrais do Mapa Iridológico, comuns a todos os pacientes, bem como com os desenhos da figura humana e desenho livre. Procedeu-se à filmagem dos olhos através de vídeoimagem, com equipamento especializado Iriscan, vídeo e TV monitor. Os pacientes foram escolhidos aleatoriamente, sem nenhuma referência diagnóstica. Foi realizado um estudo duplo-cego, composto de três abordagens diferentes sobre o mesmo grupo amostra. O estudo possibilita, à posteriori, confrontar todos estes dados com os laudos psiquiátricos, porque parece existir uma ligação entre tais áreas cerebrais e os sintomas psíquicos. Conclusão O estudo em questão estabeleceu relação clara entre os achados dos sinais iridológicos e os sintomas apresentados pelos pacientes depressivos, plenamente compatíveis com a história clínica, bem como as figuras dos desenhos, e os Laudos Psiquiátricos, que demonstraram concordância com os referidos fenômenos depressivos. Tal trabalho dá indicações de que parece existir realmente, nestes casos, todo comprometimento do eixo psicoimunoneuroendócrino, abrindo, destarte, um leque de possibilidades para se atuar profilática, preventiva e curativamente, associando tudo o que de clássico existe somado à esta nova perspectiva. Uma vez identificadas tais áreas pode-se proceder aos cuidados necessários para beneficiar o humano que potencialmente possa apresentar os fenômenos depressivos até aqui discutidos. “A íris é o mundo” e tanto quanto mais se souber a respeito do humano, maior a aplicabilidade na iridologia. Neste sentido, analisou-se as diferentes íris de todos os pacientes, constatando-se que em 90% das amostras encontrou-se a área cerebral da mente inata, como área comum. Os laudos da 98 interpretação dos desenhos da figura humana e desenhos livre resultaram sugestivos de processos depressivos, que foram confirmados, posteriormente, pelos laudos psiquiátricos que indicaram 90% da amostra com processos depressivos. O grupo controle constituído por seis indivíduos, apresentou dois casos onde ocorreram registros de sinais na área da Mente Inata, que pela análise dos desenhos livres e figuras humanas constatou-se fatores psicológicos compatíveis com os referidos sinais iridológicos, perfazendo o total significativo de concordância entre os sinais das íris e análises dos desenhos, denotando a eficácia do método. O grupo controle, por razões óbvias, deixou-se de emitir os laudos psiquiátricos. Pode-se inferir que a imensa maioria dos pacientes apresentaram processos depressivos, contudo se considerar-se que a área topográfica da mente inata também se refere à esquizofrenia, segundo Jensen, amplia-se ainda mais a abrangência deste estudo, principalmente se levar-se em consideração as demais doenças endógenas tais como o distúrbio bipolar e a epilepsia, que aparecem como precursoras ou como resultantes de processos depressivos. Os distúrbios neuróticos também podem ser enquadrados na área da mente inata. Os autores em momento algum pretenderam esgotar o assunto, muito pelo contrário, intentaram somente levantar a questão para ser melhor discutida por aqueles que se interessam pelo assunto. Palavras Chaves Key Words Depressão Depression Diátese Diatesis Iridologia Iridology IrisDiagnose IrisDiagnosis Cronoríchio Cronorichio Unitermos Deflexão: Movimento de abertura ou expansão do colarete em determinadas áreas, denotando fenômenos simpáticos, por exemplo, na área do coração, gera taquicardia. Inflexão: Movimento de fechamento ou retração do colarete em determinadas áreas, denotando fenômenos parassimpáticos, por exemplo, na área do coração, gera bradicardia. Cronoríchio: Método de avaliacão da íris criado por Daniele Lorito, que analisa o tempo de risco do indivíduo que se encontra impresso no colarete. Diátese, segundo Trousseau, é uma predisposição congênita ou adquirida, porém essencial e invariavelmente crônica, em virtude da qual se produzem alterações múltiplas na forma, porém únicas na essência. Autores: * Doroty Bermudes - Psicóloga Pós-Graduada do Curso de Iridologia-IrisDiagnose na FACIS/IBEHE. ** Marilena Angeli - Psicanalista, Parapsicóloga, Mestranda de Pós-Graduação em Iridologia-IrisDiagnose no FACIS/IBEHE. *** Carlos Magno Scouto - Fisioterapeuta, Professor do Curso Pós-Graduação em Acupuntura no FACIS/IBEHE. **** Celso Batello - Médico Coordenador do Curso de Pós Graduação de Iridologia- Irisdiagnose da Faculdade de Ciências da Saúde de S.Paulo - Mestrando de Homeopatia (FACIS/IBEHE). 99 Revisão da Literatura * Aaron T. Beck, A John Rush, Brian F. Shaw, Gary Emery, Terapia Cognitiva da Depressão, Zahar Editores, Rio de Janeiro, l982 * ACKERMANN, Albert Dardanelli. Iridologia Moderna Ilustrada. Editora Cabal, Madrid, 1982. * Batello, Celso Fernandes, Iridologia e Irisdiagnose, O que os Olhos Podem Revelar, Editora Ground, 1ª Edição, 1999 * Breton Sue, Depressão - Esclarecendo Suas Dúvidas, Ágora 1996, São Paulo * Brunini, C. Aforismos de Hipócrates S. P. 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Cultrix, SP. l995 * Sharan, F. Iridology: A complet guide to diagnosing through the iris and to related forms of treatment. S.1., * Spoerri , T. H. Compêndio de Psiquiatria, Editora Artes Médicas. * Thorsons Publishing Group, l989. * Valverde, R. Os Olhos dos Deuses S.P. Ground, l991 * Vander. Diagnóstico por el Iris y otros Signos de Las enfermidades, Barcelona. Ediciones Adrian Vand Der Cut, l972 * Vannier, L. et al. Le diagnostic des maladies per les yeux. 4 ed. Paris, G. Doin, l957 100 TRABALHANDO COM O ROSÁRIO LINFÁTICO Dilma de Carvalho 101 SUMÁRIO Trabalho experimental científico do sistema circular da íris e dos sinais linfáticos em forma de rosário; catalogado através do hemisfério direito do cérebro e do pêndulo como instrumento auxiliar. Busca promover maior compreensão da capacidade do ser, da dor, da evolução espiritual e psicológica dos portadores do rosário linfático ou mesmo dos terapeutas. Foi pesquisada toda área circular da íris e cada sinal distinto está analisado conforme o marcador de um relógio. Foram analisadas as marcas linfáticas, os estados psico-emocionais causadores das disfunções, algumas especificações sobre a origem genética, além de acrescentar forma alternativa de compreender e fazer uma leitura do sistema e rosário linfático. INTRODUÇÃO Neste trabalho está sendo apresentada esta pesquisa científica sobre o rosário linfático refletido na íris e as suas condições psicossomáticas. Há informações sobre como efetivar uma leitura, como entender e decifrar alguns aspectos da íris, os períodos críticos da vida pessoal, os padrões de comportamento pelas marcas que os traumas imprimiram e o que elas significam em cor e densidade, além dos processos psico-emocionais cíclicos. É uma pesquisa inédita que poderá ser acrescentada a outros trabalhos pesquisados. O rosário linfático é localizado na íris através da presença de lesões semelhantes a nuvens, ou flocos de neve, subjacente à sua periferia e assemelha-se a um anel ou rosário. Em linguagem médica recebe o nome de “pontos de feixe dos raios de luz”. Pela interação da sensibilidade, integram uma sociedade composta pelos moldes de instituições criadas arbitrariamente, captando as densas forças mentais da população através desses radares e passando a representar, automaticamente, procedimentos simulados sob a atuação dessas energias. No processo denominado introjeção, que é um mecanismo de defesa, por meio do qual as pessoas atribuem a si mesmas as qualidades dos outros, fazem o papel do artista famoso, dos personagens e dos padrões sociais dos indivíduos de sucesso. Por muito tempo alimentam a ilusão de serem esses arquétipos, vivenciado-os inconscientemente; esses portadores são pessoas hipersensíveis que assimilam as idéias criativas e ainda os personagens introjetados através da consciência coletiva. Ao identificarmos os portadores deste rosário percebemos que em seu cotidiano têm sempre uma expressão de agrado e um sorriso nos lábios, especialmente porque estão sempre se colocando no lugar das pessoas e buscam “só fazer ao outro aquilo que gostariam de receber”. 102 Estas criaturas jamais podem ser vistas apenas como portadoras de problemas linfáticos, pois são seres humanos com uma essência vibrante que promoveram esses valores. Perguntam-se alguns: os bebês já nascem com essas marcas? Seriam provenientes dos processos linfáticos maternos? Poderia ser uma proposta de vida? Ou ainda: seria a reminiscência de um processo da ancestralidade terrena, ou espiritual? Cabe aos iridólogos, pesquisadores, buscar complementar este trabalho iniciado por Denny Johnson e que vem sendo executado por outros estudiosos do ramo. Nós buscamos apenas acrescentar mais informações, através da radiestesia e diante de um potencial que percebemos a possibilidade de ser explorado e aprofundado. As maiores dificuldades e desconforto são controlar ou aprisionar os próprios sentimentos e emoções, julgar os outros ou mesmo serem julgados. Acreditam no indivíduo como força de evolução da sociedade, sendo a palavra suficiente em qualquer intercâmbio. Procuram contribuir para a instalação de uma nova era de relações entre os homens, estudando e praticando meios alternativos para viver melhor e também para o bem estar das pessoas. Acreditam que a civilização dominante do planeta tem capacidade para encontrar a felicidade, substituindo os valores materialistas e machistas, por SER apenas mais humanos e passando a compartilhar as próprias realizações. Quando os flocos brancos se sedimentam na borda da íris significa tendência a quadros febris, processos de irritabilidade com as pessoas e maior interação com as questões sutis do ego. Rosários mais adentrados significam problemas mais traumáticos e muito antigos. Flocos mais claros sempre são demonstrativos de processos psicofísicos agudos, ao passo que os mais amarelos vão demonstrar processos crônicos. Em seqüência horária, a partir da íris direita, especificamos cada hora para facilitar a localização dos aspectos. Apresentamos também as bases da Polaridade Hemisférica, para melhor compreensão do ser humano. CAPÍTULO I 1 - POLARIDADE HEMISFÉRICA O ser humano sabe de tudo o que o rodeia, mesmo que esse entendimento seja inexato e imperfeito. A sua sabedoria é limitada pelo corpo físico, pelas formas mentais criadas, pelo pensamento e pelo ego que nada sabe (mas cria, pensa, age), e que é a parte mais importante para o crescimento espiritual do homem na Terra. O ego faz parte do hemisfério esquerdo; a sabedoria e consciências espirituais estão ligadas ao hemisfério direito. O ego recolhe apenas o essencial das qualidades morais e da compreensão de cada aprendizado durante todo o período em que se acha no corpo físico. Como um trabalhador, está sempre ocupado em assimilar as experiências ou em digeri-las. É preciso educá-lo, e para isso acontecem as situações necessárias. As pessoas entendem pouco das próprias emoções, mesmo sabendo que são necessárias ao aprendizado, ao crescimento psíquico e espiritual. A consciência do ser humano se dá quando há a unificação do hemisfério direito com o esquerdo (do ego com a sabedoria da alma), do mental com o emocional, representando um equilíbrio espiritual. Valem todos os esforços para que haja a unificação ou equilíbrio do hemisfério direito com o esquerdo em um nível de pura consciência.Vale a tentativa de se manifestar com consciência corporal e redirecionar as necessidades psico-emocionais. Particularizando os hemisférios, ou cada lado do cérebro, nós temos as seguintes especificações: 1.1. Hemisfério direito: o cérebro direito é feminino, tem maior ligação com a mãe e com as mulheres, é aparentemente dependente, está relacionado ao processo de separação e às idéias renovadoras. As pessoas que estão mais ligadas ao hemisfério direito são pessoas filosóficas, complacentes, doadoras, emocionais e românticas. Dóceis, francas e meigas, são acessíveis aos 103 outros, seus gestos são significativos e abrangentes e facilmente transcendem. Há mais marcas do lado esquerdo, especialmente na área dos olhos e o vinco entre as sobrancelhas se apresenta maior. O ombro esquerdo é menos proeminente e as pessoas levam suas bolsas ou pacotes constantemente desse lado. São criativas e inovadoras, porém com tendência a evitar responsabilidades práticas; dificilmente se organizam, e precisam de secretários de hemisfério esquerdo para efetivar seu trabalho. Muitos desprezam o financeiro acreditando que não devem forçar a própria natureza e se desequilibram no próprio orçamento por falta de praticidade e conhecimento do potencial em criar as próprias realidades. São atraídos para trabalhos como artes, representações teatrais etc., especialmente por trabalhar a própria essência interior. Desenvolver o hemisfério direito significa melhorar a qualidade dos pensamentos, tornar-se mais emocional, mais humano, mais digno, ter compreensão melhor da espiritualidade e buscar o processo meditativo. 1.2. Hemisfério esquerdo: o hemisfério esquerdo é masculino, tem maior ligação com o pai, exerce forte liderança na família, tem tendência a ser franco, sem suprimir seus fortes talentos analíticos e mantendo sua personalidade junto de si; cristaliza a abstração do cérebro direito porque é através da sua praticidade que torna as situações reais. As pessoas de hemisfério esquerdo são dinâmicas e transformam os sonhos dos criativos e dispersivos de hemisfério direito em efetiva praticidade, pois são funcionais e interessados em estruturas materiais e organizacionais. As mudanças são lentas e são propensos a debater novos conceitos até que estejam seguros das evidências, desafiando e avaliando condições e possibilidades. Seus movimentos são bruscos, têm tendência à agitação motora, à depressão e a processos obsessivos; há dificuldade em se libertar de culpa e das classes inferiores. Há uma ligação energética com o cérebro esquerdo, o sistema nervoso central e o autônomo, o plexo solar, a tireóide, a laringe, o nariz, os brônquios, o diafragma, os pulmões, as costelas, o sangue venoso, a pele e o processo da dor. Recentes pesquisas afirmam que há inter- relação entre a matéria física e o espírito invisível da mente que se espelha ou se retrata no outro sem o controle da própria consciência. CAPÍTULO II 2. A ÍRIS HOLOGRÁFICA 2.1 - Entre 0 hora e 01 hora: quando em desequilíbrio emocional se sente fraco e sem forças, como se estivesse sem energias para atuar em seu próprio mundo. O exagero emocional é um estado que promove a atuação de toxinas no próprio corpo e qualquer alimento antinatural ingerido tem o potencial de intoxicar como um duplo veneno. A sua maior ansiedade é no autocontrole para tornar- se perfeito, compara-se o tempo todo e quer ter atitudes impecáveis; quando culpado, suas células vibram no negativismo da auto-acusação, aumenta a angústia, a ansiedade e provoca grandes estragos na estrutura psicofísica. Preocupa-se em equilibrar a temperatura do corpo, especialmente quando tem a sensação de que está retrocedendo em algo de grande importância em sua vida. Este portador tem necessidade de ajudar os outros, especialmente em suas necessidades de cura, além de compartilhar suas alegrias e descobertas. Como pacientes procuram soluções em vez de mergulhar em depressão, mas o pânico pode afetar os resultados. 2.1.1 - Hemisfério esquerdo: este portador está transformando gradualmente a si mesmo e a sua família, de uma forma natural, porque já está adquirindo a verdadeira fé na Ordem do Universo. 104 2.1.2 - Hemisfério direito: esta pessoa está buscando ser reconhecida como uma celebridade ou autoridade, demonstrando o mau uso do poder que tem nas mãos devido à sua concentração no eu e na tentativa de ser conhecida como uma pessoa melhor. Sua ansiedade poderá causar dores ou cansaço no pescoço e, ainda, afetar um ou ambos os ombros e braços. Poderá causar dor na parte interior do tórax, imitando a angina, ou dor e ardência na sua parte posterior, também imitando fibrosite. Estes sintomas não aparecem todos de uma vez, e nem sempre, mas o paciente poderá sofrer mais de um em determinadas ocasiões e fazê-los desaparecer depois de praticar alguns movimentos corretivos repetidos. A pele se relaciona com o sistema linfático e o circulatório, mas o aumento de pelos pelo corpo é resultado de distúrbios da digestão. As marcas linfáticas desta hora estão relacionadas às dificuldades digestivas do fígado, baço, pâncreas e estômago justificando, por exemplo, alterações como unhas em relógio, mas nem sempre se cronificam, também, outros órgãos. 2.2 - Entre 01 e 02 horas – (mais freqüente à 1h45min): a compressão física é motivo de grande cansaço, e às vezes, pior que a própria dor. À medida que aumenta a pressão periférica, proveniente do peso do corpo, da tensão emocional e expectativa pessimista do futuro, causa uma enorme compressão atrás do pescoço ou das espáduas, ou mesmo nos ombros. Assim, uma discopatia cervical ou torácica, nas espáduas ou um pouco mais abaixo, ou mesmo um disco lombar pode gerar sobrecarga nos rins, nas nádegas e até nas pernas, a ponto de impossibilitar a pessoa de firmar-se em pé. É essencial verificar as condições do pé ou perna oposta, pois possivelmente há uma sinalização nesse setor. Esta é a principal marca que aponta para sensibilidades fisiológicas a substâncias químicas, drogas, etc., sendo o estigma da alergia, especialmente se a marca “escorrer” verticalmente ao longo das fibras. O sistema circulatório trabalha irregularmente, por isso o sangue sobe facilmente à cabeça e com freqüência tem ataques de impropérios. Há grande necessidade de ouvir sobre a vida dos mestres, especialmente de Jesus, e essa fé, frágil em sua convicção, tem necessidade de se fixar na certeza absoluta de que o homem não está jogado no meio dum caos fatalista, mas que a própria vida é presidida por um ser superior e que todas as dificuldades são impulsos ao crescimento espiritual. 2.2.1 - Hemisfério esquerdo: mediante expiação alinhada nos quadros de enfermidade e tristeza que começam do berço, a evolução se define a partir de realizações e esperanças que se desdobram na primeira infância; talvez seja um milagre não ter morrido, mas a partir desse acontecimento pode-se valorizar mais a própria vida e suas experiências. Esta pessoa se considera com poderes limitados diante do potencial divinamente criado e consciente através dos processos comparativos. Em horas específicas de mau humor, e embora não culmine em atos extremos, extravasa a sua fúria e o seu ódio em fulminantes injúrias direcionadas às pessoas, o que constantemente gera inimizades. Essas atitudes, tão mais fortes quanto os sentimentos de impotência e necessidade de exercer controle, vão minando as estruturas psicofísicas, até o ponto de exercer bloqueios. Propaga que a nossa justiça social não funciona, que tudo é quase sempre uma injustiça, gerando intoxicação psíquica nas pessoas ao seu redor. 2.2.2 - Hemisfério direito: para esta criatura, e em seu bom humor, há sempre dificuldade em vislumbrar uma situação melhor que em suas condições originais anteriores, embora possa se afastar mais e mais da própria diretriz. Este objetivo (ou falta dele) pode ser motivado pela dificuldade profissional e financeira, além da ligação ao mental consciente intoxicado. Preocupa-se, teoricamente, em corrigir qualquer desequilíbrio na estrutura física molecular, mas sabe que a maioria das patologias está acompanhada por alterações da composição bioquímica do organismo e que uma correção nutricional promoveria o restabelecimento interno e parcial do metabolismo, mas grande parte delas sequer consegue tentar. 105 2.3 - Entre 02 e 03 horas – nesse horário parece haver duas chaves gerais: uma que incita à atividade exagerada e outra que o leva à passividade; e que basta ligar ou desligar o fluxo de energia para que haja somatização do corpo emocional. Cenas de oscilações de humor e reclamações são comuns e se repetem. Há invasões por toda parte, ou seja, o portador ultrapassa os limites dos outros, mas não aceita a violação de seu território físico, pois sente como invasão de privacidade.Questiona interiormente todos esses limites e o que ele mesmo está produzindo em favor dos outros. Quer ser bom, mas não deixa de ser uma criatura carente, medrosa, que tem grandes dificuldades com as emoções, os sentimentos e as próprias limitações. Faz um esforço especial para reduzir a tensão por medo de doenças que permitem ao organismo rejeitar a si mesmo, tais como depressão, diabete, lúpus e câncer, ou mesmo sofrer de ataques cardíacos, porém reagem como um miserável candidato à pena, choramingando durante períodos em que os fluxos de energia são passivos ou baixos. 2.3.1 - Hemisfério esquerdo: dependendo do estado psico-emocional do portador poderá haver troca e movimento de energia vital, como num processo interativo de todos os órgãos, que leva a uma coordenação e um equilíbrio fisiológico normal. Ele tenta se despertar das pesadas cadeias da materialidade, embora de forma impaciente, na tentativa de conseguir uma efetiva libertação. 2.3.2 - Hemisfério direito: Quando criança gosta de andar nas pontas dos pés, mas quando dá vontade, também sabe pisar forte. Não é muito crescida, a cabeça é um tanto grande e os membros são ágeis. As forças são inerentes ao que podem criar e movimentam formas de pensamento. Consegue movimentar os orientadores a acreditarem e se nutrirem dessas forças para ensinar com proveito. Conquista corações, mesmo daqueles que usam as palavras torpes para educá-lo. Irrita-se facilmente, mas melhora também com rapidez. Tem dificuldade de concentração, mas a sua abstração é altamente criativa e proveitosa. São melhores do que aparentam ser e exercem uma liderança com respeito pela liberdade e autonomia das outras pessoas. A saúde é frágil, havendo tendência a distúrbio cardiovascular e leucemia. Para resolver a situação, inicialmente é necessário buscar se manifestar de forma harmônica e equilibrada; usando seu próprio poder com sabedoria e escolhendo conscientemente vivenciar a alegria com a energia vibrante do amor. 2.4 - Entre 03 e 04 horas – Na região do abdômen, brônquios e pulmão, há grande possibilidade de infiltração de gordura e isto, acrescido do peso dos intestinos obstipados, puxa as vértebras lombares para baixo, provocando leve pressão e dores. Pessoas com músculos fracos do abdômen estão sujeitas a algum tipo de discopatia. Há forte tendência a se apoiar nos calcanhares e gerar dores também na coluna lombar. É necessário praticar exercícios físicos, incluindo levantamento de pesos; maior consumo de vitamina D e cálcio, ou mesmo fitoterapia específica para desenvolver os ossos. Para este portador, o sofrimento que considera estar tomando para si, com absoluta liberdade de escolha, promove a contemplação de tudo com indiferença e menosprezo. A pessoa se torna auto-indulgente ou se coloca como mártir em aspectos sociais ou familiares específicos. Existe facilidade em criar condicionamentos de dúvida em relação a aspectos afetivos, especialmente na área de rejeição e por simples motivo. Alguns desses sentimentos podem ficar sepultados no inconsciente, sendo essencial traze-los ao nível da consciência. 2.4.1 - Hemisfério esquerdo: os exemplos ou influências que receberam diretamente “dos estacionados”, na infância, podem tê-los tornado mais conscientes do que o movimento educativo sem função, imposto por muito tempo; porém, em alguns casos, criou um aspecto contraditório gerador de polaridades divergentes e que, mesmo trabalhando adequada e terapeuticamente, pode durar longo período ou talvez a vida toda. 106 Tipos de edema linfático com uma ampla margem de maus resultados são de pessoas que freqüentemente são fumantes, bebem muito e têm maus hábitos alimentares. Já outras “comem” a si mesmas através do próprio trabalho; seria de estranhar que o estômago não fizesse a mesma coisa, e o corpo todo não decidisse também acompanhá-los. 2.4.2 - Hemisfério direito: quando amarelas essas marcas indicam, geralmente, que a pessoa deseja ser uma espécie de lente ampliadora dos hábitos daqueles que a precederam, tal qual eles que por sua vez já o foram, de seus antecessores, numa cadeia psico-emocional, social e fisiológica. Tornam-se repetitivos, pouco criativos em seus valores familiares, de conduta moral irregular e avanço espiritual pequeno. Quando existem rosários grandes e claros há indicação de dor nos ossos dos braços e juntas, inclusive reumatismo, úlcera e abscesso. Via de regra demonstra comportamento compulsivo; tem necessidade de ingerir estimulante, debilidade e tendências hereditárias ao alcoolismo. Esta pessoa é perspicaz, tem capacidade de dirigir a atenção para os detalhes enquanto mantém a visão dos problemas e suas generalidades, porém em épocas de maior desequilíbrio familiar ou grupal isso poderá gerar implicâncias ou sofrimentos desnecessários, atraindo situações cíclicas complicadas e onde mais acontecem esses processos é através daqueles que mantêm convivência. 2.5 - Entre 04 e 05 horas – sabemos que aqui encontramos as mãos, os braços e particularmente a sua pele; e ainda o baço, o diafragma, os testículos ou ovários, mas há um forte comprometimento que se estende para as outras partes do corpo. Gosta de ter um nome comum, vida comunitária, mas é uma pessoa colérica e muitas vezes se expressa gesticulando; tem as mãos excessivamente frias ou quentes e o olhar inquisidor. Uma voz interna lhe diz que há muito mais coisas em seu interior do que a profusão de sentimentos internos, mas ele não dá ouvido. Sabe que pode lidar com todas as coisas do mundo do comércio, da indústria, da política, da ciência comercial, da técnica avançada em cibernética, ou mesmo qualquer profissão honesta, sem se apegar a nenhuma delas, ou possuir objeto algum. Seus momentos de impaciência podem durar alguns longos minutos, ou apenas o suficiente para trazer à tona os seus ataques de grandiosidade e estragar alguns trabalhos humanitários já realizados. Quando muito intoxicado gesticula, vocifera e espanta as pessoas. É de um pessimismo feroz e agressivo porque vive impregnado do vírus da incompreensão. Ao se permitir uma desintoxicação geral e um direcionamento mais espiritual pode acessar, com facilidade, os níveis mais altos da criatividade e expressão em trabalhos divinamente inspirados. Vale ressaltar que o processo da compreensão pode também ser revertido através do tempo e maturidade. 2.5.1 - Hemisfério esquerdo: Essa pessoa faz muito para ajudar os outros, mas não está disposta a fazer sacrifícios demais. A mãe exerceu grande influência sobre ele, e alguns portadores podem viver à sombra dela. Se forem encontradas marcas menos centralizadas sinaliza uma pessoa com maior desequilíbrio psico-emocional, ou seja, oscilação de humor, irritabilidade muito forte e fases de inapetência sexual. Os processos emocionais que vivencia são agressivos ao organismo, resultam em estresse oxidativo e ainda representam um desequilíbrio entre a produção de radicais livres e os sistemas antioxidantes que o mantêm sob o jugo dos prazeres ou vícios alimentares. Em alguns casos corresponde a uma disfunção do sistema imunológico, que facilita e aumenta os riscos de se contraírem doenças. Seriam altamente benéficas as meditações periódicas, mesmo que a pessoa não conseguisse plenamente, pois poderia funcionar como exercícios de relaxamento e uma visualização do processo de espiritualização. 107 2.5.2 - Hemisfério direito: em vários casos pode ser apontada como irresponsável, mas grande parte dessa manifestação se deve às dificuldades em lidar com o lado prático e financeiro, além de se envolver com amigos, clubes ou sindicatos. Há grandes chances de se tornar um líder comunitário, ou de partidos rebeldes, mas a justiça interna que o movimenta também o leva a se excluir da corrupção que facilmente envolve esses cargos. Algumas emoções descontroladas como medos ou temores são suficientes para provocar problemas como bronquite, vertigens ou mesmo distúrbios intestinais e do apetite, com fome exagerada ou anorexia. Há tendência tanto à exacerbação quanto frieza periódicas, e através destas condições o portador pode facilmente ter contratempos e atrair situações desagradáveis. Parte dessas dificuldades são provenientes do excesso de plasma no sangue; há tendência a suspirar pelo acúmulo de gás carbônico que o portador insiste em manter internalizado pela respiração inadequada que exerce. 2.6 - Entre 05 e 06 horas – nesta área específica vamos localizar os problemas causados pela menstruação, desde tensões pré-menstruais até gestações complicadas, por problemas glandulares, especialmente os períodos de oscilações hormonais. Quanto mais forte ou maiores as contas do rosário mais acentuado será o problema e desta maneira marcam indícios, também, de ser um portador de aids. Através desta região da íris podemos avaliar como o portador se relaciona com a alegria, o lado profissional e seus aspectos artísticos latentes. Flocos mais claros significam tendências a frustrações ou depressões sazonais, menos energia vital e pouca vontade de movimentar-se. Profissionaliza-se com dificuldades, quase sempre por enfraquecimento físico e falta de motivação, porém passa a sentir maior alegria pelo trabalho, mas apenas quando não está buscando a paixão. Aqui estão delimitadas as diferenças térmicas e internas do corpo; flocos muito claros demonstram que o corpo tende à temperatura mais baixa. O processo de que está impregnado na individualidade pessoal se mantém contaminando o todo por fazer parte da inteligência do ego e promove sofrimento por culpa. A pessoa se torna extremamente vulnerável por haver uma forte interação, abstração e criação no poder energético das formas-pensamento, e que no período de gestação tiveram muita força. Quando há flocos amarelados vamos encontrar uma temperatura interna mais alta, um temperamento crítico e necessidade de controlar os outros (especialmente o parceiro ou a família). Cada pessoa tem seu processo intransferível, sendo as distorções inerentes ativadas na infância e exercendo ainda uma determinada tarefa em relação aos pais e a si próprio. Não esqueçamos que é a área que delimita o setor da procriação. 2.6.1 - Hemisfério esquerdo: muitas destas pessoas se expressaram na adolescência através de diários ou poesias ou ainda com álbuns de fotografias dos acontecimentos felizes e que fazem questão de mostrar aos outros. Muitas estão dispostas a ouvir e aceitar conselhos, especialmente quando se referem ao desenvolvimento da sua própria evolução, e se associam, com facilidade, a grupos cujo objetivo declarado é a melhoria interior. As emoções liberadas são absorvidas pela estrutura física através de processos individuais. Situações difíceis podem desencadear choro, tristeza ou depressão, ou ainda tremor ou doença como resposta. O processo pode ser descrito como inteligência ativa, como por exemplo, o fato de uma pessoa próxima cometer um ato imoral, contrariando seu sistema interior de conceitos (ou preconceitos) e inconscientemente punir o outro com alguma doença. Quando as partes emocional e mental promovem o equilíbrio físico, ele decide se será ou não absorvido pelos outros corpos utilizando a inteligência ativa, disciplina, memória, julgamento e discriminação para avaliar e processar as informações; afinal, sente que pode decidir. 2.6.2 - Hemisfério direito: nesta marca da íris há duas categorias de toxinas sobrecarregadas, uma por drenagem linfática, efetuando-se através do processo da desintoxicação provocada e a outra, realizada por um curso natural da conscientização e dos processos psico-emocionais. Os anseios 108 desta criatura são fixados no nível de expressão da satisfação do eu e demonstrados através das manifestações do corpo, como peito estufado, ou encolhido, problema de hemorróidas e feridas ou cãibras nas pernas. A carência de berílio pode levar a lesões hepáticas que têm uma interface com a absorção de cobre, a distribuição no tecido e as dificuldades nos órgãos marcados nesta parte da íris.Também há ligações com o processo do sono, tanto excesso quanto falta. Há manifestações coléricas bem características, tal como a imagem de “fincar o pé com tamanha força no solo que se afunda até a metade do corpo”. Não é de estranhar que os guerreiros mais famosos das frentes de batalha fossem de temperamento colérico. É o calor da sua vontade que conduz a própria energia de comando e liderança incendiados por uma chama intensa do querer. Há uma interligação do fogo interno com o ato de agir, tanto benéfica quanto negativamente, e ainda a determinação, força e perseverança. 2.7 - Entre 06 e 07 horas - com interesse e dificuldade constante essa pessoa se prende no controle que exercera sobre si mesmo. O desenvolvimento interno da consciência superior facilita a própria cura, especialmente por levar a conseguir conciliar as áreas de atrito com os objetivos propostos. Expõe-se a situações ridículas por se tornar extremamente egoísta na busca do prazer. Promove movimentos dramáticos (de doenças), na forma de chantagem emocional, ou outra situação externa como uma prostração intensa e repentina. Por outro lado conserva a elasticidade juvenil e não se torna dependente do que os outros fazem ou deixam de fazer, sendo uma energia pessoal patrocinada para o próprio desenvolvimento interno e em seu próprio bem. Grande percentagem dos seus processos crônicos de saúde são derivados dos aditivos alimentares, exercendo uma forte ligação com os ácidos biliares e as obstruções periódicas do circuito baço/pâncreas; além de que o cólon representa um papel vital no destino dessa pessoa. 2.7.1 - Hemisfério esquerdo: esta pessoa é muito otimista, social, fala com simpatia e evita discussões. As notícias agradáveis e os convites são muitos, e quando recebidos gosta de gastar e idealizar cenas românticas. Quer movimentos, elogia para agradar e sempre que isso acontece permanece instável por algum tempo. É sempre diplomática e consegue enxergar o ponto de vista dos outros; é hipersensível e tem grande refinamento e elegância natural. Marcas mais amareladas indicam redução do cálcio sistêmico, dormência nas pernas, lesões hepáticas, renais, anemia e aumento do colesterol. Quando as marcas são mais claras constatam-se quadros agudos com dores, irritabilidades, dificuldades com o processo de convivência, especialmente conjugal e tensão emocional. Há necessidade de praticar exercícios de respiração profunda, visualização de cores, e o uso da terapia floral sistematicamente. 2.7.2 - Hemisfério direito: existe uma inadaptabilidade sexual, como se fosse um produto de aprendizado errado, onde o sexo é associado ao medo e à tensão. Há necessidade de reaprender a eliminar os temores sexuais em processo passo a passo, como ser levado a estágios de relaxamento muscular voluntário e em seguida rever as condições dos relacionamentos anteriores; a modificação depende de cada processo individual, porém todos eles precisam trabalhar a remoção dos medos implantados por práticas erradas. São indivíduos que conhecem de perto a importância da bondade e da educação devidas às pessoas, se doando na espera de causar excelente imagem, embora tentem não esperar retribuição. Este processo é visto como uma indicação literal da atividade de vida e um padrão de saúde que obedece a alguma seqüência bastante lógica, especialmente se puderem acompanhar os estágios, até à causa de origem em que os sentimentos de apatia, desesperança ou desânimo provocarão uma redução de toda atividade vital do corpo. Será uma questão de qual forma de doença se instala primeiro, quando chegamos a dar um nome a ela; e em geral são muitas. 2.8 - Entre 07 e 08 horas – o sistema psicofísico do indivíduo, comprometido por toxinas ou miasmas se dá mediante o reconhecimento da crítica e da culpa, ou por sentir a diferença entre pré- 109 consciência e a influência psico-emocional em curso, pois a presença de rosário significa que a sua energia livre foi transformada em energia presa. As emoções viram toxinas e estas se transformam em processos miasmáticos, como num estado pré-consciente traumático incorporado à personalidade. Alguns miasmas podem permanecer imutáveis, enquanto que outros são trabalhados facilmente; depende da vontade interna do portador. No desenvolvimento da consciência incorporam-se a ela novas impressões que podem ser catalogadas como rejeição, medo de solidão e avaliações pessoais através da autocrítica. O terapeuta pode confirmar estas informações ou os questionamentos nessa hora, pois lá estão gravadas as dificuldades do eu inferior; seus medos e temores fortes e arraigados, seus questionamentos íntimos e profundos. Observe toda a região e não apenas os flocos do rosário existentes lá. Flocos mais brancos significam processos mais transcendentes e quando escorrem pelas fibras da íris catalogamos como negociações internas em torno da auto-estima baixa. Muco amarelado demonstra dificuldade em abandonar velhos padrões de “ego idolatria”. 2.8.1 - Hemisfério esquerdo: quem tem este tipo de marca na íris só permanece fiel enquanto houver a possibilidade de obter lucros ou vantagens. Valoriza e defende sua privacidade e consegue ser muito interessante. È um jogador nato que consegue cuidar de vários trabalhos ou projetos ao mesmo tempo. É pessoa inquieta, tem sede de sabedoria como uma criança bem-dotada e mesmo se estiver com idade avançada vai tentar ter os mesmos interesses ou voar tão alto como em sua juventude. 2.8.2 - Hemisfério direito: esta é uma pessoa que precisa desenvolver e despertar o poder interior de autocura, integrando a vitalidade etérica à consciência espiritual e ainda reunir forças, superando o processo de apatia e resignação. Especificamente temos um portador sempre envolvido pelos noticiários de jornal, revista, rádio e televisão e, num processo de compaixão, torna-se apático ou depressivo por não poder ajudar, mediante situações de crise, ou mesmo se descobrindo um patriota (ou bairrista), localizando-se em condição desfavorável e se sentindo impossibilitado de servir às pessoas. 2.9 - Entre 08 e 09 horas – nada do que essa pessoa critica veementemente no exterior se encontrará em sua intimidade, pois acredita que o ambiente em que vivemos é, na verdade, um espelho onde se vê exata e realmente como somos. Pode-se fazer uma analogia entre o que é mostrado nessa íris, sua falta de visão interna para observar as coisas como realmente são e sua dificuldade em se impulsionar evolutivamente. Está se limitando por preconceitos e idéias errôneas que podem se expandir, bem como se expandiriam as idéias positivas. Quando em um olho feminino deve-se ter maiores cuidados, pois causa perturbações pelo sexo oposto, desordens emocionais, amores românticos e a pedir favores a pessoas de posição. A falta de cálcio poderá aumentar as deficiências e as contraturas musculares, assim como a mediação na transmissão nervosa, que por sua vez aumenta a dificuldade do processo psico- emocional que o acompanha. São necessárias quantidades adequadas de vitamina D para que haja melhor absorção desse suprimento. 2.9.1 - Hemisfério esquerdo: as marcas são mais comuns nos olhos femininos e principalmente que se pode perceber grande quantidade de reclamações como enxaquecas, dores, tonturas, perda da memória e problemas de visão.Também os desarranjos digestivos, que se estendem pelas partes altas ou baixas do organismo. Para esta criatura não existe ainda uma indicação correta, pois em seu desespero de cura atrai pessoas que indicam tratamento terapêutico inadequado. Este fato é derivado do processo energético do portador deste rosário que se encontra indefinido internamente, se vai continuar com 110 chantagens emocionais às pessoas próximas, se fazendo de vítima, ou mesmo de abandonado, ou se quer se curar verdadeiramente. 2.9.2 - Hemisfério direito: esta criatura ainda não sabe que o sofrimento liberta o homem do peso morto da matéria, pois ele sofre também a dor de uma inconformação quase colérica. Há uma certa excitabilidade dos órgãos sensitivos, que são, na realidade, postos avançados do sistema nervoso; daí estar sempre sendo apontado como nervoso e agitado. A receptividade trêmula dos nervos, para tudo que o rodeia é um traço importante do seu caráter; havendo uma ligação forte entre a condição dos nervos, a musicalidade e o processo de respirar erradamente; porém os dons artísticos podem se expressar de diferentes formas. Há necessidade de trabalhar com os assuntos emocionais mal resolvidos, relativos ao pai, e tentar se ver na criança que não tem dimensão de tempo e espaço concretamente, pois somente quando tomar posse plenamente do eu superior, através do ego, é que poderá prescindir deles e alcançar o seu eu verdadeiro e despojado. 2.10 - Entre 09 e 10 horas – podem-se encontrar pontos de diferentes condições, tamanhos e irregularmente distribuídos na íris, e, quando isto acontece, uma obstrução do fluxo da linfa é possível. É comum nesta área encontrar a situação definida como crônica. Periodicamente pode haver crises de cura difíceis, que acontecem por causa dos empecilhos humanos e emocionais como autocrítica, autojulgamento e angústia, por sentir que está faltando com maior ajuda ao próximo. Estas pessoas estão “marcadas” porque vieram para ensinar e servir. São pessoas que buscam dar uma contribuição ao mundo para que ele se torne melhor do que é e estão direcionadas ao processo de elevar a percepção consciente. 2.10.1 - Hemisfério esquerdo: há grande necessidade de variedade em suplementos nutricionais e uma alimentação especialmente saudável porque é uma condição indicativa de suprimento vitamínico deficiente e de não conseguir combater o acúmulo de toxinas na área intestinal que possam ocorrer e ligados a: anticoncepcionais, cloranfenicol, colchicina, fenitoína, hidróxido de alumínio, neomicina, penicilina, primidona ou sulfonamidas. É uma pessoa com dons especiais, canalizados através de um processo de interiorização no Eu Superior e que tem potencial para ajudar as pessoas de alguma forma. 2.10.2 - Hemisfério direito: é uma indicação de grande fraqueza tecidual e dificuldade regenerativa, devido ao acúmulo de toxinas, geralmente associado a drogas ingeridas pela mãe durante a gestação e permanecendo na esfera psicofísica da pessoa. O metabolismo regenerador é mais lento e doloroso quanto mais amarelas forem as marcas, e no processo da desintoxicação elas vão clareando à medida que forem sendo debeladas. Essa pessoa tem um anseio íntimo que vai além do anseio pela satisfação emocional e criativa. Existe uma percepção internalizada de que é preciso haver um estado de consciência ainda mais satisfatório e uma capacidade maior e melhor de viver a vida. 2.11 - Entre 10 e 11 horas – nesta hora vamos localizar criaturas amáveis, compassivas, místicas, dadas a reclusão e capazes de exagerar no auto-sacrifício, especialmente por haver perspectiva religiosa. Têm dons artísticos, são criativos, sensíveis, porém vulneráveis. Captam as idéias com rapidez, e, quando percebem a necessidade de serem mais maleáveis, passam a encarar a vida como se fosse uma espécie de jogo. Não gostam de ser dominadas por ninguém, com freqüência desistem dos projetos iniciados e se queixam muito em vez de criar coragem moral. Pela cor apresentada nas marcas pode-se perceber a anormalidade funcional do organismo. A cor mais clara indica que o processo emocional interno está muito acelerado e que as funções de nutrição e eliminação estão se alterando de forma inconveniente. Quando a tonalidade se apresenta muito amarelada, significa que há febre do aparelho digestivo e que está transformando em 111 putrefação o conteúdo do estômago e do intestino, alterando, também as funções de nutrição e eliminação dos pulmões e da pele. 2.11.1 - Hemisfério esquerdo: é uma pessoa que se preocupa essencialmente com o processo da assimilação dos nutrientes, sendo que as questões alimentares são sempre prioritárias, o que ajuda a superar alguns dos processos patológicos adquiridos, pois as intoxicações por alumínio tiram do paciente as forças que durante longo tempo ele procurou restaurar. Esta contaminação ambiental foi adquirida através da mãe no período de gestação, trazendo dificuldades nutricionais, debilidades, pequena reserva de minerais e má nutrição em calorias protéicas; sendo um quadro que ocasionou, na infância, muita fraqueza e sofrimento. É um ser espontâneo, criativo, brincalhão, sensível, reativo e emocional fisicamente, cheio de prazer, deslumbramento e amor; porém tem consciência da necessidade de trabalhar a sua criança irresponsável, egocêntrica, supersticiosa, exigente, dependente, imatura e não discriminativa. Se as marcas forem claras é que também está se trabalhando a partir de todas as suas qualidades. 2.11.2 - Hemisfério direito: esta é uma pessoa que se valoriza, quer seja com coisas de natureza material, quer seja de ordem afetiva. Sua força é alimentada pela energia vital que flui desimpedida e se desdobra a partir do “pulso forte”. Uma pessoa com este tipo de sinal considera a sua atuação material uma mera fase transitória para experiências mais elevadas; e como atua no mundo de forma criativa, também tenta alcançar o céu apoderando-se de algo que não conhece com os sentidos. Houve perfuração de septo nasal através de intoxicação por minerais pesados durante a gestação, acarretando esfriamento dos pulmões e gerando algumas conseqüências como pneumonia, ou outros, em alguma época da vida. 2.12 - Entre 11 e 12 horas – esta é uma pessoa que tem segurança para assumir responsabilidades, é empreendedora e eficiente; descarrega a libido no trabalho ou bem escondida, ou ainda de forma religiosa ou mística, porém não gosta de se expor. Alguns podem manter relações estranhas com pessoas comprometidas. Atua na comunidade, gosta de fazer contatos com grupos, organizações em viagens, faz conhecimentos e quer tirar vantagens. Atrai pessoas complicadas, sofre, ilude e se acha incompreendida, mas aceita e se sacrifica no processo da resignação. Encanta-se com gurus ou mestres. Fala muito bem e se expressa com movimentos; é pessoa curiosa, percebe tudo, preocupa- se, comete indiscrição e tem pressa. Tem propensão à retenção de líquidos, por disfunção celular ou problemas renais, gerando tendência à obesidade. Deve ter cuidado com a taxa de açúcar no sangue e procurar ingerir apenas alimentos naturais, sobretudo sem restringir seu campo. Produtos tóxicos elevados podem ser os responsáveis por interferir na captação dos minerais essenciais e da carência de ácido no estômago. 2.12.1 - Hemisfério esquerdo: aí há indicação da necessidade de realizar algum trabalho para o público, ou diante dele, ou alguma atividade humanitária relacionada com o bem-estar das pessoas. Exerce atração em indivíduos temperamentais ou desequilibrados e sua amabilidade e humildade podem torná-lo um pólo magnetizador, além do fato de rejeitar pessoas com estranha aparência, pois tanto o próprio ambiente quanto as pessoas precisam ser limpas e bonitas. Tendo uma apurada sintonia com seu corpo, em geral essa pessoa sente quando está prestes a apresentar uma crise de cura ou doença psicossomática. Como resultado, há forte tendência a distúrbios nervosos com conseqüências físicas, mais especificamente no sistema nervoso vegetativo, seqüelas psíquicas que acentuam vários estados emocionais como depressão, ansiedade, instabilidade nervosa e dispersão. 2.12.2 - Hemisfério direito: este ser humano é amável, simpático e inquieto com o conforto e bem- estar dos outros. A disposição desta marca indica que é um enfermeiro dedicado, além de ser também bom curador magnético, especialmente aqueles que buscam acender o positivo dos outros. 112 Os não moralmente desenvolvidos são sujeitos a muitas tentações. A inquietação e a ansiedade os enfraquecem, tornando-os muito facilmente influenciáveis. Sua espiritualização vem pelos inimigos e adversários, especialmente porque promove uma reação positiva de observar os pontos vulneráveis a serem trabalhados e os favoráveis aos próprios impulsos criativos. A rede do sistema nervoso os direciona à percepção de que ao ficar doente deve se curar por meios naturais e se reconciliar com o Cosmos através do perdão, vivendo a vida de modo correto e se conectando com as forças positivas internas. CONCLUINDO A PESQUISA Para efetivar esta pesquisa foram necessários isolamento, meditação e muito trabalho. Para confirmar foi preciso buscar dados estatísticos através do processo entre erro e acerto de toda pesquisa científica, especialmente aquelas relacionadas às questões do pensamento e das emoções, onde o ser humano se torna tão importante quanto seus próprios sentimentos. As estatísticas comprovaram a maioria dos dados catalogados e então me permiti a apresentação desta, por se tratar de uma pesquisa experimental e saber que os membros desta equipe podem facilmente confirmá-la através do conhecimento adquirido. Para facilitar a recuperação do paciente, é essencial trabalhar a origem psico-emocional levando-o a se conscientizar sobre o seu processo de hipersensibilidade psicofísica abrangente. Muitos portadores do rosário sofrem de um comprometimento generalizado e parcial ao mesmo tempo que dificilmente conseguem recuperar as habilidades perdidas, ficando desesperados e semiparalisados. Houve várias comprovações que o tratamento específico das essências florais ajuda esses pacientes a recuperar suas funções psicológicas por promoverem tranqüilidade, bem- estar geral, facilidades para lidar com as pessoas e com as próprias emoções, confiança em uma vida e melhor adaptação às necessidades de mudanças. Há maior criatividade para viver, discernimento e energia para vencer os obstáculos; entendimento, compreensão e compaixão; liberação dos medos, temores e traumas; direcionamento profissional, autoconfiança interior, capacidade para resolver problemas ou se isolar deles; e ainda gerar empatia pelos sentimentos dos outros; patrocinar expressão criativa e capacidade de projetar com energia sua voz e seus atos. Os aspectos estampados em áreas menos ativas acusam os que estão registrados em outra região da íris (por polaridade oposta e comparando as duas) e que normalmente são mais ativas. Quando a pessoa consegue fechar todas as informações, importantes questões podem ser resolvidas; porém, ficam trabalhadas apenas em níveis preliminares, precisando manter uma conduta equilibrada, pois as estruturas físicas programadas pelo DNA são determinadas mediante os padrões transgeracionais e kármicos de uma proposta interna e intransferível. Uma vez nessa cadeia de programações nos rendamos a ela e façamos o melhor por nós mesmos. As áreas menos ativas da íris serão reativadas em momento oportuno e idade específica. Por outro lado os aspectos podem ser analisados como num processo de progressão. Começando pela íris direita, pelo lado esquerdo, às 9 horas, e vai girando no sentido anti-horário; em cada aspecto pode ser avaliada também a idade do portador da íris. A idade final (em média) seria de 80 anos e cada hora confere com 06 anos. No sexto ano começa o processo de se adequar à nova fase, formando-se nova estrutura psicológica, novo direcionamento. No período entre uma linha fictícia e outra, temos (entre seis meses e um ano) um período de questionamentos interiores, determinando o fluxo dos próximos seis anos, sendo os períodos mais direcionados ao processo de escolha e livre-arbítrio. Essas dúvidas internas são originadas de um amadurecimento superficial e resta, neste caso, a busca dos valores espirituais que facilita a própria diretriz. Os aspectos mais fortes ou de maior toxidez podem ser analisados como os períodos, ou anos, de maiores dificuldades, com seus testes mais difíceis, os processos de escolha e especialmente os períodos de temperamento menos atuante. Aqueles que se tornam mais impregnados podem ser constatados como os períodos em que as pessoas não conseguem se desprender ou desapegar das pessoas, das situações ou mesmo do lado material. Pode-se usar um 113 pouco das informações sobre os aspectos da esclera que pode dar uma análise geral atualizada do comportamento da pessoa. O aspecto da transa do sistema intestinal e nervoso, inclusive pela distância que se encontra da pupila, vai determinar a densidade de cada temperamento com suas variações de comportamento, atitudes, sentimentos e como vivencia as próprias emoções. A íris esquerda mostra o potencial latente e as situações que precisam ser trabalhadas; a íris direita mostra nossas barreiras e dificuldades, e ainda como estamos lidando com nossas experiências de vida. Os aspectos podem ser avaliados mediante a localização de outros aspectos do vetor e segundo as dificuldades, ou irregularidades: várias linhas, por exemplo, revelam a necessidade de sustentar as próprias emoções; lesões fechadas especificam as áreas em que há temores reincidentes; as lesões abertas indicam preocupações e medos acentuados e as asas de borboletas mostram, na área em que as fibras se juntam para bifurcar, a instalação de uma obstrução psico-neuro-imunológica, que constantemente faz grandes estragos no corpo físico por desviar o fluxo positivo de energia, levando a obstáculos temporários ou periódicos. Quando aparecem marcas linfáticas, ou contas do rosário, considere as situações ainda mais difíceis; havendo necessidade de maiores orientações, principalmente alimentares. Praticamente todos nós temos alguma marca que poderíamos denominar como alerta linfático e que se manifesta de forma semelhante a do rosário, pois estão basicamente relacionados com os processos emocionais geradores de disfunções da linfa, ou seja, nas situações em que nos envolvemos com as questões psico-emocionais que originam os distúrbios linfáticos, que são: ficam armazenadas as informações que representaram, para nós, as experiências da infância, o lar de origem e as atitudes ali existentes; a primeira impressão que percebemos causar nos outros e o processo de percepção e auto-avaliação através desse contato; bem como as primeiras condições da vida comunitária em família, escola, amigos; as ações e reações, atitudes e conseqüências, especialmente as mais traumáticas entre 02 e 05 anos. A realização das funções psico-emocionais e nervosas tais como a vontade, o pensamento e o sistema neuro-vegetativo, recebem excitações e transmitem respostas, regulando os processos vitais da consciência, bem como o da nutrição e de todo envolvimento de metabolização e ainda aumentando ou desenvolvendo melhor a intuição. A sensibilidade intuitiva está um passo à frente da ciência e ela não pode negar fatos concretos; deve prová-los e tentar explicá-los. BIBLIOGRAFIA • JOHNSON, Denny, BERINGHS, Liane - Dominância Hemisférica e Direção de Fluxo – Apostila Curso Iridologia – UNIPAZ – 1997; • JOHNSON, Denny. O olho Revela – Ground – SP – 1984 – 2 a Edição; • BERINGHS, Liane. Vida Saudável pela Iridologia – Editorial - SP – l997; • BATELLO, Celso – Iridologia Total - Uma abordagem Multidisciplinar – Ground – S. 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Edição; • REUBEN, Dr. David – Dieta para Salvar a Vida – Círculo do Livro – 1975 - 10 a Edição; • TIERRA, Michael, Dr – Terapia Biomagnética e Fitoterapia – Pensamento – SP – 2000 – 9ª.Edição; • CARVALHO, Paulo Roberto Carlos de – Medicina Ortomolecular – Nova Era – RJ – 2000 – 1 a Edição; • COOPER, Dr. Kenneth H. – Terapias nutricionais avançadas – Record – RJ – 1999; • KUMARIS – Raja Yoga Brahma, centro – Apostila das Palestras sobre Saúde, Corpo e Mente – SP – 1992; • HESENGA, Susan – O Eu sem Defesas – Cultrix – SP – 1999 – 9 a Edição. ESTUDO IRIDOLÓGICO EM PACIENTES PORTADORES DE PATOLOGIAS CÁRDIO- CIRCULATÓRIAS DO AMBULATÓRIO DE CARDIOLOGIA DO HOSPITAL SÃO FRANCISCO, BRASÍLIA, DF Dra Liane Beringhs, Dra Gisele Labate, Prof.Horley Lusardo Instituto de Homeopatia e Medicina Integrativa – Brasília D.F. 115 Resumo O presente trabalho tem como objetivo avaliar as correlações entre a observação das características das íris de pacientes com alterações de funções ligadas ao aparelho cárdio- circulatório, à luz da Iridologia, comparando-as com os dados clínicos das diferentes patologias cardíacas. Procurando estabelecer uma ponte entre a linguagem clínica e a linguagem iridológica, ponderando a respeito do auxilio inquestionável da Iridologia na compreensão da dinâmica de instalação e progressão dos desequilíbrios orgânicos. Além de estabelecer uma ponte entre estas linguagens buscamos demonstrar que a presença de sinais iridológicos específicos, nas áreas correlacionadas com o sistema cárdio-circulatório pode validar o uso da Iridologia como ferramenta semiotécnica de valor para a clínica de forma geral. Introdução Este trabalho foi desenvolvido no ambulatório de cardiologia do Hospital São Francisco, Ceilândia, DF, Brasília, DF. Em primeiro lugar é importante lembrar as diferenças nos parâmetros de avaliação de pacientes do ponto de vista mecanicista-cartesiano e do ponto de vista quântico, onde, no primeiro caso, nosso enfoque está na doença e, no segundo, o enfoque está no paciente como um todo. Devemos salientar que, quando propomos a avaliação iridológica como feramente semiotécnica, não estamos excluindo a importância da visão alopática do paciente, mas sim incluindo novos parâmetros de avaliação e compreensão do ser humano de forma global. A Iridologia não vê apenas a patologia instalada em determinado órgão ou sistema, neste caso o cárdio-circulatório, mas sim como uma unidade integrada de função, onde o desequilíbrio em cada segmento funcional altera o todo. Por essa razão procuramos compreender a dinâmica global. Algumas teorias embasam uma visão sistêmica, a visão de que o todo se reflete na parte e de que esta está contida no todo (Teoria Holográfica), como as inerconexões na natureza humana e universal, de Hermes Trimegisto com o micro e o macrocosmo. É justamente este o papel da observação iridológica como fonte de dados para a compreensão da dinâmica orgânica individual, onde a íris (microcosmo) está refletindo a dinâmica de funcionamento do indivíduo como um todo (macrocosmo). A saúde, portanto, não é uma condição estática, mas um equilíbrio dinâmico de processos reguladores biologicamente e ciberneticamente controlados, bem como de fatores funcionais estruturais e genéticos que reagem constantemente a mudanças internas e externas. Sabemos que as estruturas que compõem o globo ocular (por terem sua origem embriológica associada à formação da goteira neural, sendo inicialmente um brotamento do que mais tarde vem a se tornar o lobo frontal do cérebro) mantêm conexões neurais e circulatórias com estas estruturas na vida extra-uterina. Por ser a íris amplamente vascularizada e enervada, podemos observar reflexamente, à distância, os fenômenos ativos que ocorrem em outros órgãos e tecidos, bem como suas fragilidades constitucionais. Desde a Grécia antiga os olhos eram considerados os espelhos da alma, sendo do próprio Hipócrates este aforismo. Para comprovarmos esta visão, é de fundamental importância que observemos exaustivamente as informações contidas na íris e as comparemos com aspectos clínicos bem definidos, visando o estabelecimento de correlações que nos levem a compreender de forma mais clara a dinâmica orgânica de cada paciente e das diversas patologias, de acordo com a nomenclatura iridológica clássica e a descrição das lesões na íris, assim como correlacioná-las às áreas clássicas do mapeamento iridológico em relação aos desequilíbrios cárdio-circulatórios . Metodologia 116 Foram fotografadas as íris de 51 pacientes do ambulatório de cardiologia do Hospital São Francisco no período de 29/03/2000 a 17/05/2000, sendo 16 do sexo masculino e 35 do sexo feminino. Posteriormente foram elas analisadas do ponto de vista iridológico, levantando-se a presença de sinais iridológicos compatíveis com desequilíbrio do sistema cárdio-circulatório. Usou- se como parâmetro o mapa iridológico abaixo representado, avaliando-se a presença de sinais iridológicos nas seguintes áreas: • Coração • Circulação Arterial e Venosa • Medula Oblonga (Tronco Cerebral) • Trança do SNA (Colarete) na região relativa ao coração Após tal levantamento foram levantados os prontuários dos mesmos pacientes e pesquisados sob o ponto de vista clínico, recolhendo-se os dados clínico-semiológicos compatíveis com patologias cárdio-circulatórias. Finalmente estabeleceram-se correlações entre a linguagem de análise dos sinais iridológicos e a abordagem clínica dos pacientes. O mapa utilizado para a avaliação iridológica foi desenvolvido por Leonard Mehlmauer,HP, em 1996, a partir dos mapas dos Drs. Joseph Deck e Bernard Jensen. 117 Resultados De 51 pacientes observados, 16 do sexo masculino e 35 do sexo feminino, apresentaram em sua maioria mais de um sinal ou sintoma de comprometimento da função cárdio-circulatória ao exame clínico e laboratorial, e todos apresentaram mais de um sinal iridológico simultaneamente, nas diversas regiões iridológicas analisadas, sendo compatível a avaliação iridológica com a avaliação clínica. Tabela de sinais e sintomas relacionados com a função cárdio-circulatória dos pacientes de acordo com o sexo Sinais e Sintomas Masculino Feminino Hipertensão 11 68,75% 32 91,42% Hipercolesterolemia 4 25,00% 13 37,14% ICC 1 6,25% 4 11,42% Arritmia cardíaca 3 18,75% 6 17.14% Bloqueio de ramo D 1 6,25% 1 2,85% Bloqueio de ramo E 0 0,00% 3 8,57% Hemibloqueio Anterior E 1 6,25% 0 0,00% Bloqueio AV 1 º Grau 0 0,00% 1 2,85% Sobr. Câmaras E 2 12,5% 2 5,71% Sobr. Átrio E 2 12,5% 3 8,57% Sobr. Ventrículo E 1 6,25% 4 11,42% Sobr. Câmaras Direitas 0 0,00% 1 2,85% IAM 4 25,00% 0 0,00% Chagas 1 6,25% 1 2,85% Prolapso Mitral 0 0,00% 1 2,85% Insuficiência Mitral 0 0,00% 3 8,57% Sopro Sistólico FM 0 0,00% 2 5,71% Fibrose Septal 1 6,25% 0 0,00% Alteração de Repolarização 0 0,00% 1 2,85% Taquicardia 1 6,25% 2 5,71% Bradicardia 0 0,00% 3 8,57% Sinais iridológicos presentes nos pacientes do Ambulatório de Cardiologia do Hospital São Francisco Sinal iridológico Íris D Íris E Anel de Ca - Colesterol 38 74,50% 38 74,50% Má Perfusão de Extremidades 3 5,88% 3 5,88% Congestão Venosa 30 58,82% 30 58,82% Lesão Fechada Crônica em Coração 28 54,90% 24 47,05% Lesão Fechada Aguda em Coração 5 9,80% 5 9,80% Lesão Aberta Crônica em Coração 3 5,88% 3 5,88% Lesão em Asa de Borboleta em Coração 3 5,88% 4 7,84% Mancha Psórica em Coração 2 3,92% 2 3,92% Anéis de Stress em Coração 12 23,52% 8 15,86% 118 Radii Solaris em Coração 3 5,88% 5 9,80% TSNA Apagada em Coração 17 33,33% 15 29,41% TSNA Rompida em Coração 6 11,76% 6 11,76% TSNA Irritação Aguda em Coração 5 9,80% 7 13,72% TSNA Dilatada em Coração 12 23,52% 14 27,45% TSNA Espástica em Coração 15 29,41% 19 37,25% Síndrome Medula - Coração 25 49,01% 28 54,90% Radii Solaris em Medula 12 23,52% 18 35,52% Lesão Fechada Crônica em Medula 13 25,49% 12 23,52% Lesão Aberta Crônica em Medula 6 11,76% 5 9,80% Anéis de Stress em Medula 7 13,72% 6 11,76% Descrição dos sinais iridológicos encontrados e sua repercussão na dinâmica do organismo Sinais iridológicos encontrados na área correlacionada ao coração no mapa iridológico Lesão fechada aguda em área cardíaca Caracteriza-se pela abertura no tecido da íris, na região correspondente à área cardíaca, que demonstra fragilidade genética no tecido cardíaco, sendo a lesão fechada totalmente circundada pelo estroma iridal este. A lesão tem geralmente o formato amendoado, e não existe saída fácil para o material tóxico. Por essa razão, é de acesso terapêutico mais difícil. Tem irrigação e drenagem dificultadas e suprimento nervoso deficiente. Os processos agudos aparecem como áreas esbranquiçadas onde o tecido iridal está levantado. Estão sempre ligados à hiperatividade tecidual. Os sinais agudos são representados por uma coloração branca, e traduzem um aumento do metabolismo nos tecidos que compõem a estrutura cardíaca, onde há um maior consumo de nutrientes, ou energia de cura, dirigidos para se tentar vencer a agressão que esta sofrendo. Neste processo se produzem substâncias ácidas, muco e radicais livres. É um estado hiper-reativo, onde ocorrem fenômenos agudos pela exacerbação das funções do órgão. É o início do processo de desequilíbrio funcional, sendo geralmente desencadeado pelas condições do meio (noxa) atuando sobre a fragilidade genética. Lesão fechada crônica em área cardíaca A lesão fechada caracteriza-se pela abertura no tecido da íris, geralmente em formato amendoado ou circular, sendo totalmente circundada por este, na região correspondente à área cardíaca, o que demonstra fragilidade genética no tecido cardíaco. Por ser fechada, trata-se de uma condição circunscrita, onde não existe saída fácil para o material tóxico e radicais livres. Tem irrigação e drenagem dificultadas, suprimento nervoso deficitário e, geneticamente, é um órgão de choque. O estadiamento crônico deste tipo de lesão denota já um processo de lesão celular inicial e ainda reversível e supressão de função metabólica em andamento. Existe uma hipofunção de tecido, resultante de déficit de irrigação e drenagem, bem como diminuição do aporte nervoso no tecido ou órgão em questão. Estas lesões aparecem como áreas de coloração cinza escuro e o tecido iridal tem depressão bem visível. Estão sempre ligadas à baixa atividade tecidual, o que implica em uma eliminação deficiente de substâncias tóxicas oriundas de catabolismo, além da dificuldade de absorção e retenção de nutrientes como nas fases aguda ou sub-aguda, Nessa fase, ocorrem importantes alterações vásculo-nervosas, promovendo o aparecimento de disfunções teciduais mais graves. As células de defesa e os nutrientes chegam com maior dificuldade a esse sistema já lesado 119 e a eliminação de dejetos tóxicos é insuficiente, o que acaba por sobrecarregar as células e os tecidos, levando ao comprometimento funcional do órgão. Lesão aberta crônica em área cardíaca Esse tipo de lesão se caracteriza por aberturas no tecido da íris, formando, assim, portas para os intestinos ou para a pele. É uma lesão de mais fácil acesso terapêutico e tem melhor irrigação e drenagem, facilitando assim a retirada das impurezas do local. Indica fraqueza hereditária do órgão ou tecido correspondente. O estadiamento crônico desse tipo de lesão denota já um processo de lesão celular inicial e ainda reversível e supressão de função metabólica em andamento. Existe uma hipofunção de tecido, resultante de déficit de irrigação e drenagem bem como diminuição do aporte nervoso no tecido ou órgão em questão. Aparecem como áreas de coloração cinza escuro e o tecido iridal tem depressão bem visível. Estão sempre ligadas à baixa atividade tecidual, e implicam em uma deficiência na eliminação de substâncias tóxicas oriundas de catabolismo, além da dificuldade de absorção e retenção de nutrientes como nas fases aguda ou sub- aguda,. Nessa fase, ocorrem importantes alterações vásculo-nervosas, promovendo o aparecimento de disfunções teciduais mais graves. As células de defesa e os nutrientes chegam a esse sistema já lesado com maior dificuldade e a eliminação de dejetos tóxicos é insuficiente, o que acaba por sobrecarregar as células e os tecidos, levando a comprometimento funcional do órgão. Por ser uma lesão aberta, normalmente tem um melhor prognóstico que a lesão fechada. Lesão em asa de borboleta crônica em área cardíaca O caso de lesão recebe este nome quando se compõe de 3 ou 4 lesões pequenas amendoadas e juntas, situadas do lado interior e exterior da banda do Sistema Nervoso Autônomo. Indica grande fragilidade do tecido, com tendência a acúmulo extremo de toxinas na região intestinal e descarregadas no órgão em questão, com grande formação de radicais livres e substâncias lesivas ao tecido cardíaco. Área de difícil reconstrução, por causa de deficiência no suprimento nervoso e da geneticamente pobre circulação. Existe uma hipofunção de tecido, resultante de déficit de irrigação e drenagem, bem como diminuição do aporte nervoso no tecido cardíaco. A condição de cronicidade em uma região de síndrome neuro-genética aparece como coloração cinza escuro e o tecido iridal tem depressão bem visível. Estão sempre ligados à baixa atividade tecidual e implicam em eliminação deficiente de substâncias tóxicas oriundas de catabolismo, além da dificuldade de absorção e retenção de nutrientes como nas fases aguda ou sub- aguda. Nessa fase, ocorrem alterações vásculo-nervosas importantes, promovendo o aparecimento de disfunções teciduais mais graves no sistema já lesado, onde a eliminação de dejetos tóxicos é insuficiente e o impulso nervoso está profundamente comprometido, o que acaba por sobrecarregar as células e os tecidos, levando a um comprometimento funcional praticamente irreversível do órgão. A lesão em asa de borboleta ou Sd. neuro-genética normalmente tem um prognóstico ruim em comparação com a lesão fechada. V) Mancha psórica em área cardíaca Caso que apresenta áreas pequenas de coloração densa marrom, de formato variado. Na região correspondente à área cardíaca, podem ser únicas ou múltiplas. Indicam áreas de extrema fraqueza tecidual, devido ao acúmulo de toxinas, geralmente associado a drogas depositadas, quer hereditariamente ou não. Geralmente, há cicatrização. Quanto menor e mais escura, maior a concentração tóxica e a fragilidade do tecido. Muitas vezes tem um caráter de comprometimento 120 das funções ligadas a imunidade e alergias, e caracteriza uma região hipersensível do ponto de vista bioquímico. VI) Radii solaris em área cardíaca Presença de sulcos radiais no tecido da íris na região relacionada ao coração. Esses sulcos estão relacionados à descarga de toxinas e radicais livres provenientes da digestão nos tecidos relacionados com as áreas por onde o Radii Solaris passa. Sua coloração e profundidade estão relacionadas com a quantidade de toxinas descarregadas. São classificados em: Radii Solaris Major, quando saem da região intestinal e vão até a pele; e Radii Solaris Minor, quando saem da região intestinal e vão até qualquer outro órgão antes da pele. VII) Concentração e quebra de vários anéis de stress em área cardíaca Arcos ou anéis concêntricos de diferentes graus de acuidade (quanto mais claros, mais agudos e intensos). Representam ansiedade, stress, agitação com tendência à somatização no sistema cárdio-circulatório. Tem como reflexos rigidez, restrição do suprimento sangüíneo e nervoso dos tecidos. Quanto maior o número, mais agudos, e, com maior número de quebras, mais intenso o grau de ansiedade e stress descarregados sobre a função cárdio-circulatória (espasmo neurovascular). Sinais iridológicos encontrados na trança do SNA em contato com a área correlacionada ao coração no mapa iridológico Trança de SNA em área cardíaca apagada O apagamento do colarete representa tendência a astenia e hipofunção cardíaca, por esgotamento das reservas de neurotransmissores do sistema nervoso autônomo, em especial no miocárdio. Pode haver alternância de fases aparentemente normais e outras de função deprimida. Trança de SNA em área cardíaca rompida Quando a trança do SNA encontra-se rompida, é indicação de fragilidade genética no suprimento nervoso que regula a função cardíaca, havendo uma diminuição ou alteração significativa na qualidade do impulso nervoso que chega até o órgão, alterando assim sua função elétrica por bloqueio da transmissão energética. Trança de SNA em área cardíaca com irritação aguda Indica vigência de processo agudo nas áreas, órgãos e funções correlacionadas à área cardíaca, por excesso de estímulo nervoso pelo sistema nervoso autônomo. Tem como características o aumento do catabolismo nos tecidos (nutrientes consumidos rapidamente), descarga elétrica alterada, hiperatividade tecidual, excesso de formação de radicais livres, suprimento nervoso em processo de stress crônico e exaustão. Trança de SNA em área cardíaca dilatada Indica excesso de função do sistema nervoso simpático, com ação reflexa no sistema cárdio-circulatório. 121 Trança de SNA em área cardíaca espástica Indica excesso de função do sistema nervoso parassimpático, com ação reflexa no sistema cárdio-circulatório. Excesso de estímulo vagal. Sinais iridológicos associados à Síndrome Medula-Coração encontrados na área correlacionada à medula oblonga no mapa iridológico Síndrome Medula-Coração É caracterizada pela presença simultânea de sinais iridológicos na região do mapa correspondente ao Tronco Cerebral e à área iridológica correspondente ao coração. Indica extrema fragilidade da função cardíaca associada a uma função irregular da área central responsável pela regulação das funções vitais. Este tipo de síndrome é responsável por alterações das mais variadas e atípicas em relação à função cárdio-circulatória, dependendo do tipo de sinal encontrado em ambas e da combinação de efeitos sistêmicos entre eles. 1) Lesão fechada crônica em área de medula Caracteriza-se por abertura arredondada ou amendoada no estroma da íris referente à região da medula oblonga; por representar uma situação de encapsulamento, não existe saída fácil para o material tóxico produzido neste local . A lesão leva, muitas vezes, à diminuição do impulso nervoso que regula as funções vitais, comprometendo-as significativamente. 2) Lesão aberta crônica em área de medula Esse tipo de lesão se caracteriza por aberturas no tecido da íris, formando, assim, portas que podem ser canais para os intestinos ou para a pele. É uma lesão de mais fácil acesso terapêutico e tem melhor irrigação e drenagem, facilitando, assim, a retirada das impurezas do local. Indica fraqueza hereditária do órgão ou tecido correspondente. 3) Radi Solaris em área de medula Presença de sulcos radiais no tecido da íris na região relacionada à medula. Estes sulcos estão relacionados com a descarga de toxinas e radicais livres provenientes da digestão nos tecidos relacionados às funções da medula oblonga. Sua coloração e profundidade estão relacionadas com a quantidade de toxinas descarregadas, descarga essa que leva ao desequilíbrio da função elétrica ligada ao impulso nervoso regulador das funções vitais, proveniente do tronco cerebral. São classificados em: Radii Solaris Major, quando saem da região intestinal e vão até a pele; e Radii Solaris Minor, quando saem da região intestinal e vão até qualquer outro órgão antes da pele. 4) Concentração e quebra de vários anéis de stress em área de medula Arcos ou anéis concêntricos de diferentes graus de acuidade (quanto mais claros, mais agudos e intensos). Representam ansiedade, stress e agitação, com tendência à somatização no impulso nervoso proveniente da medula oblonga. Têm como reflexo rigidez e restrição do suprimento sangüíneo e nervoso dos tecidos. Quanto maior o seu número, mais agudos, e quanto maior o número de quebras, mais intenso o grau de ansiedade e stress descarregado sobre o suprimento nervoso que alimenta a função cárdio-circulatória (espasmo neurovascular). Sinais iridológicos relativos a função circulatória Arterial 122 Anel de Cálcio – Colesterol Caracteriza-se por um arco branco ou amarelado na região entre a íris e a esclera. O arco mais esbranquiçado indica excesso dos íons Sódio ou Cálcio nos tecidos. Quando o arco se encontra mais amarelado, indica excesso de gorduras (colesterol e triglicerídios) nos tecidos. Esse depósito ocorre por aumento excessivo da sua concentração na corrente sangüínea. Geralmente, são associados a moléstias que atacam todo o organismo ao mesmo tempo, como, por exemplo, aterosclerose e hipertensão arterial. A presença de Sódio e Cálcio decorre, geralmente, da ingestão excessiva destes íons de procedência inorgânica devido a uma alimentação incorreta. No caso das gorduras, pode ocorrer por falha metabólica, ingestão excessiva ou ambos. Ambas as ocorrências conduzem à má circulação e má oxigenação local, conduzindo à baixa vitalidade. Má perfusão de extremidades Anel leitoso, esbranquiçado, ou opalescente em volta da íris, na região do limbo, que indica déficit de perfusão, geralmente associado ao envelhecimento dos tecidos na região por onde ele passa. Indica déficit da oxigenação e nutrição dos tecidos em questão e deficiência arterial. Venoso Congestão venosa Apresenta-se com o halo azulado na região de transição entre a íris e a esclera, indicando oxigenação deficiente, anemia e má circulação nas extremidades (cabeça e membros), por falta de boa capacidade muscular, originando varizes e difícil acesso do sangue arterial às regiões mais altas do corpo. Conclusão A Iridologia como ferramenta semiotécnica apresenta aspéctos de grande valor como auxiliar no processo diagnóstico, podendo mostrar claramente a definição e diferenciação das características constitucionais individuais, visíveis nos formas e colorações presentes no estroma iridal processando uma avaliação a respeito do grau de integridade de determinado tecido, variando de acordo com as fragilidades genéticas. Este tipo de avaliação auxilia no processo da avaliação clínica do organismo, por facilitar a compreensão do comportamento individual perante o processo de adoecimento ( perda do equilíbrio Homeostático) em seus mais variados aspectos. Após a observação detalhada da íris dos 51 pacientes, observou-se que todos apresentavam alterações iridológicas correlacionadas com desequilíbrios cárdio-circulatórios em variados graus. Podendo a avaliação Iridológica ser útil como ferramenta semiotécnica, especialmente na compreensão da dinâmica individual da evolução clínica das patologias. Podemos afirmar que os sinais iridológicos encontrados na análise topográfica, relacionados a distúrbios cárdio-circulatórios são observados em diversas regiões da íris que anatômica e fisiologicamente tem correlações com a função cardio-circulatória, como área iridológica relacionada ao coração, área iridológica correlacionada ao impulso nervoso proveniente do SNA para o coração, área iridológica que representa centro de regulação das funções vitais no tronco cerebral. Podendo as manifestações clínicas individuais ser avaliadas e compreendidas, além dos critérios clínicos convencionais, também através da avaliação iridológica, por ser esta técnica ligada a visão do todo. Bibliografia 1. Berdonces,JL: 123 • El Gran Libro de la Iridologia Ed. Integral – Barcelona – 1994 • An Iridological study of hospilaized respiratory pacients. Iridilogy Review, vol 2 No. 1, 4-7, SantaFé - 1988 2. Bourdiol,R.: Traite d´Irido-Diagnostic Ed. Maisonneuve – Páris – 1975 3. JausasG.: Iridology Renovée Maloine S.A. Editeur – Paris – 1983 - 2 a edição 4. Jensen, B.: • The Science and Practice of Iridology Vols. I, II Escondido – 1982 • Beyond Basic Health Avery Publishing Group Inc.- Los Angeles - 1988 • Visons of Health Avery Publishing Group Inc.- Los Angeles – 1992 5. Knipschild P.: Looking for gall bladder diseasis in patient´s iris - BMJ1988 Depart.of Epidemiology ans health care research, University of Limburg – Maastricht 6. Pascalicchio A.: Matrix celular na Perspectiva da Medicina Complemetar – 2000 Instituto de Saúde – Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo 7. Pavlov R.: Iridological Criteria of Clinical Health – 1984 Medical Academy – Universsity of Solfia - Bulgarea 8. Rizzi S.: Iridologia il Metodo Diagnostico del Futuro Itália – 1983 – vol. I 9. Roux A.: La Salud por al Iris Ed. Edaf – Madrid – 1986 124 O REGISTRO BIOPSICOLÓGICO DOS ANTEPASSADOS MANIFESTADO NO PERFIL IRIDOLÓGICO ATUAL Autora: Maria Aparecida dos Santos Co-autora: Andréa Martins Gonçalves “É necessário ir longe, rio acima, para localizar o tributário ou galho específico da árvore familiar que é a fonte do aparente obstáculo que percebemos agora, na vida deste homem, como um pedaço de madeira esperando para atravanca-lo na sua corrida na praia” . Denny Johnson SUMÁRIO O quanto as emoções interferem no comportamento orgânico é motivo de estudo e pesquisa em todos os setores da área de saúde e não é de hoje. O que justificam somatizações com prejuízos orgânicos graves e uma causa emocional aparentemente sem consistência de dramaticidade? De onde vêm tais emoções, com capacidade tal de desestruturar severamente um organismo? Onde é encontrada a raiz emocional de cada um? Estas perguntas pairam sobre as almas de pesquisadores do mundo todo. “É necessário ir longe, rio acima, para localizar o tributário ou galho específico da árvore familiar que é a fonte do aparente obstáculo que percebemos agora, na vida deste homem, como um pedaço de madeira esperando para atravanca-lo na sua corrida na praia”. Denny Johnson mostrou nas palavras acima, que abordando o veio familiar e descobrindo o galho específico da árvore familiar, podemos encontrar justificativas para as fragilidades emocionais de cada um. É de tão grande importância a abordagem geracional, que o mestre , hoje em dia, aborda em seus seminários, apenas este assunto: “Árvore Genealógica e Seqüência de Filhos”. Título deste trabalho: “O Registro Biopsicológico dos Antepassados Manifestado no Perfil Iridológico Atual” Proposta deste trabalho: O trabalho vem com a intenção de mostrar: 1. Que através da irisdiagnose chega-se a árvore genealógica, ao gatilho familiar, às histórias vividas pelos antepassados, que influenciam o comportamento, o fluxo emocional, o organismo e justificam somatizações orgânicas onde não encontram-se razões emocionais com consistência de dramaticidade na vida atual. 125 2. Trabalhos em biologia animal, onde pesquisadores demonstram a influência de fatos e interferências emocionais em comportamentos de gerações futuras, leva-nos a traçar um paralelo que ajuda na justificativa da mesma influência em seres-humanos. 3. Uma descoberta científica no mundo da física, mudando o conceito sobre a velocidade da luz e as conseqüentes mudanças em relação a projeção da luz, traz a tona reflexões e justificativas mais consistente sobre as terapêuticas vibracionais , dentre elas meditação e homeopatia, usadas por Denny Johnson no trabalho sobre os antepassados e as influências quatro gerações para trás e quatro gerações para frente. 4. Alguns casos, para a demonstração da conexão com a árvore genealógica e influência nos sinais iridológicos atuais , justificando desequilíbrios orgânicos, comportamentos e emoções não compreendidas, concluem a intenção primeira. INTRODUÇÃO O papel dos pais, avós e bisa-avós na vida de cada pessoa passa muito singelamente na influência e carga genética quando se fala de semelhança física, doenças classificadas como hereditárias e as vezes em algum dom artístico. Muito pouco se comenta (pouco se acredita) sobre esta influência também vir a ser justificativa para o emocional e comportamental do indivíduo. Denny Johnson coloca esta influência como sendo o principal gatilho para a auto-compreensão e para o equilíbrio dos relacionamentos afetivos, familiares ou não, quando observa: “ Cada fio de influência negativa transgeracional cria hábitos destorcidos e auto-limitantes de pensamento, sentimento ou função física. A mente foi ferida e empenada, o corpo desligado, os meridianos obstruídos. A resposta desenvolvida em defesa a esta dor ou nos torna mais agressivos, ou amortece nossas respostas, quando esse problema específico surge.” * Por diversas vezes deparamos em nossas análises iridológicas com questionamentos como: “- Por que sinto isto? Qual a justificativa para eu sentir o que sinto?” Existem casos em que os dramas emocionas sentidos pela pessoa não encontram origem e portanto, justificativas na sua história de vida. Mas, as emoções conturbadas existem e podem ser a janela por onde toda sua vida foi observada e construída, dominando o seu comportamento, seus relacionamentos. Nesses casos, somente subindo árvore genealógica acima , encontraremos a origem e a justificativa nas histórias vividas pelos antepassados desta pessoa, cujo veio foi conectado. E curioso é, que, quanto mais atrás formos, mais vezes encontraremos a mesma história sendo revivida. E natural é, que, se não cortarmos esta conexão com a dor emocional que faz parte da família, estes sentimentos passarão para as futuras gerações e natural que fatos aconteçam com justificativas, atraindo a mesma dor (influência negativa trasgeracional). A mesma linha de pensamento pode ser continuada quando acontecem desequilíbrios orgânicos severos, como em uma doença auto-imune e não encontramos razões emocionais e nem marcas hereditárias que justificariam a agressão a uma determinada área orgânica. Se formos procurar na árvore genealógica e no galho familiar ao qual esta pessoa pertence , encontraremos a origem e histórias vividas o suficiente para que nesta geração um fato simples possa conectar esta pessoa com toda a dor familiar e gerar um drama vivenciado no organismo. E tudo isto sem consciência. Por que trazer a tona as histórias dos antepassados? É interessante notar que quando as pessoas passam a falar sobre seus antepassados, após termos conectado-os ao veio familiar do qual oriundam suas dores, nós não estamos falando ou revendo diretamente sua história de vida e por conseqüência suas dores, tornando-se mais fácil as lembranças e os comentários sobre o que a família viveu. E, como uma luz que aparece para clarear uma sala escura, eles mesmos fazem as ligações e a leitura de suas origens emocionais e trazem para a consciência importantes informações que passam a ser pontos de reflexões a respeito de suas dores. 126 1. Sabemos que uma vez tornando-se consciente as origens emocionais de um problema, mais de 50% das conseqüências orgânicas (somatizações) tendem a desaparecer. 2. Sabemos que é mais produtivo para as diagnoses iridológicas com abordagem emocional, que as conexões sejam produzidas pela própria pessoa e não pelo terapeuta, levando adiante as reflexões e consciências curativas. Capítulo I COMO EMOÇÕES INTERFEREM DIRETAMENTE NO EQUILÍBRIO ORGÂNICO? O dr. Bernard Siegel, cirurgião americano especialista em câncer, faz em seu livro “Amor , Medicina e Milagres”, referências às ligações dos sofrimentos emocionais e “vícios” comportamentais nos relacionamentos afetivos de seus pacientes que podem tê-los levados ao câncer. E continua, mostrando que também os estados emocionais de pacientes em tratamento quimioterápico, interferem em sua recuperação. A dra. Susan Andrews, americana formada em Harvard, PHD em Bio-Psicologia, conferencista do Congresso Holístico Internacional 1998 – SP, convidada por Pierre Weiel (reitor da Universidade da Paz – Brasília –Brasil), explica em seu texto “Sabedoria Esquecida” a relação mente/corpo, através da teoria da origem bio-química da emoção, como sendo a emoção uma “agitação da mente”. Ocorre a agitação do corpo mental, consciente e/ou inconsciente, levando a super ou sub estimulação endócrina, a super ou sub secreção de hormônios, interrelacionando- os através de uma vasta e intrincada rede de comunicação de moléculas polipeptídeos chamados neurotransmissores, com o sistema nervoso, com o sistema imunológico, levando conseqüentemente a expressões emocionais (sentimentos), expressões comportamentais e a interferência no estado orgânico geral. “Como a Dra.Pert admite: para entender essas surpreendentes descobertas na pesquisa mente/corpo,devemos mergulhar profundamente nas nossas imaginações para dentro da confusa complexidade do nosso nível celular,um domínio que cerca de dez mil neurologistas através do mundo estão diligentemente explorando,ansiosos por isolar a base bioquímica do pensamento .O foco de boa parte da pesquisa e uma complexa molécula chamada polipeptídeo,um longo cordão de aminoácido”...”Algumas das dezenas de milhares desses polipeptídeos produzidos no corpo são por tanto, chamados neurotransmissores, porque desse modo,eles auxiliam os nervos a transmitir mensagens não somente entre as células adjacentes,mas para as partes mais longínquas do corpo.” “Quando nos sentimos abandonados,literalmente cada célula do nosso corpo esta sendo tocado pelo neurotransmissor da tristeza;nosso fígado está triste,nosso estômago está triste,nossa pele está triste.” Sobre este tema, no livro “Freud – Vida e Obra” o autor Carlos Estevan refere-se: “Os cientistas anteriores a Freud davam verias explicações para doenças mentais, como no caso, a neurose. A locomotiva pode ter parado, por exemplo, porque uma peça quebrou. É o que se dá quando há uma lesão no organismo. Pode acontecer também que falte água ou falte carvão, ou seja, uma deficiência orgânica qualquer, faz com que a locomotiva não seja alimentada de energia como deveria ser. O ponto de vista de Freud era diferente. Para ele o psiquismo não deve ser comparado a uma locomotiva, mas sim a duas locomotivas. Em nosso psiquismo há duas locomotivas, funcionando ao mesmo tempo. Suponhamos que as duas estão andando sobre o mesmo trilho, em sentidos opostos. Chega um momento em que elas acabam ficando uma contra a outra e nenhuma das duas pode continuar andando. Quando a locomotiva para, e é isso que acontece. Uma locomotiva paralisa a outra, porque as duas estão fazendo forças com direção contrária. As explicações dos outros cientistas baseiam-se na idéia de que a locomotiva parava por falta de alguma coisa: falta de uma peça, falta de água, falta de carvão. O corpo deixava de fornecer ao psiquismo alguma coisa de que ele precisava para funcionar. Para Freud, entretanto, o mais 127 importante não é esta idéia de falta, mas a idéia de luta, a idéia de conflito entre duas forças opostas. Assim, a causa mais importante das neuroses para Freud é a existência de algum conflito interno entre as forças psíquicas que constituem o nosso psiquismo. Evidentemente Freud aceitava a idéia de que muitas neuroses podem ter sua origem em fatores orgânicos. Por exemplo: ele combatia a tese de que a hereditariedade fosse a única causa das neuroses, mais compreendia perfeitamente que ela podia ser uma das causas: se uma criança descende de pais sifilíticos, é evidente que essa hereditariedade deve ser levada em consideração em uma das causas que pode provocar uma neurose posterior. A mesma coisa pode se dizer das intoxicações e doenças infecciosas. Essas perturbações orgânicas podem enfraquecer o psiquismo e favorecer o aparecimento de uma neurose.” Denny Johnson refere-se a isto explicando que “qualquer substância que altera temporariamente ou permanentemente nossa bioquímica interna, pode alterar a maneira pela qual nossa personalidade se expressa, e a maneira pela qual experienciamos a vida. Estados emocionais (por exemplo: ira reprimida) podem aparentemente criar uma disfunção de órgão, porém, em muitos casos ambos são causados por desequilíbrios minerais e sais celulares. A predisposição para uma deficiência mineral particular é freqüentemente geneticamente predeterminada, codificado no DNA, o qual pode ser visto ou imaginado como um mecanismo cristalino que emite mensagens vibratórias para todos os outros cristais no corpo, alterando suas expressões. Os padrões do DNA são estabelecidos nas gerações prévias. Fazendo aí uma ligação lógica entre as emoções presentes e os antepassados”. Capítulo II COMO AS EMOÇÕES ATUAIS PODEM ESTAR CONECTADAS ÀS HISTÓRIAS VIVIDAS PELOS ANTEPASSADOS? Além dos dados fornecidos acima por Denny Johnson, encontramos um paralelo na Biologia. Trabalhos em biologia-animal mostram que os animais trazem em seu código genético informações emocionais transgeracionais e que isto pode ser visto em diversas espécies diferentes. 1.Aves que vivem em ilhas virgens, onde o predador homem ainda não pisou, quando em contato com o homem não sentem-se ameaçados por ele (pois não tem registro de predação). 2.Tartarugas marinhas acompanhadas pelo PROJETO TAMAR (Praia do Forte – Salvador – Ba) mostram em seu comportamento emocional que trazem informações gravadas previamente, pois, “elas realizam migrações, retornando à mesma praia de origem para desovar”. 3. “O salmão nasce nos rios, passa de um a três anos para descender ao mar, onde permanece até alcançar a maturidade sexual, em uns quatro anos, momento em que sobem os rios, até o lugar mais alto para desovar” conta dr. Julio Coll Morales em seu livro “Acuicultura Marina Animal” (Madrid). 4. Todos os meios de comunicação relatam publicamente as dificuldades que biólogos do mundo todo encontram para preservar as espécies quando em cativeiro, mesmo sendo reproduzido todo o meio-ambiente (temperatura, luz, alimento, etc) , existe um imenso vácuo e os animais não procriam; o cativeiro traumatiza os animais e quando procriam, as próximas gerações já nascem com comportamento alterado em relação aos da sua espécie. Comentário Verificando e buscando as histórias vividas pelos antepassados dos nossos clientes encontramos todos os sofrimentos causadores e geradores dos sofrimentos atuais. Tais marcas vêm identificadas na íris através dos sinais iridológicos. Dentro da iridologia comportamental, usando o mapa Rayid como o ponto de partida para as perguntas que levarão às conexões com o galho genético onde 128 existe o registro da dor original da família, encontraremos os medos primais que geram estímulos para as emoções atuais, que geram comportamentos atuais e desequilíbrios psicossomáticos. Capítulo III ONDE ENCONTRAMOS A “RAIZ” EMOCIONAL DO POVO BRASILEIRO? Povo calmo, amoroso, comunicativo e muitas vezes tido como passivo diante de atos políticos que são considerados revoltantes, fruto de uma miscigenação de raças, índios, portugueses, africanos, espanhóis, holandeses, italianos, japoneses, poloneses, alemães, árabes, hebreus e muitos outros. Se, para cada brasileiro, membro ativo de uma jovem nação de 500 anos , for perguntado sobre qual é a sua origem , em alguma geração anterior, que poderá ser a primeira , segunda, terceira ou quarta, contará com a vinda de um imigrante para este país. Quais foram as condições históricas e emocionais que fizeram uma pessoa abandonar o seu país de origem , às vezes toda a família e muitas vezes deixar para traz todos os seus bens? Em quais condições fizeram esta viagem? Quais acontecimentos tiveram durante a viagem? O que sentiram os imigrantes em terra nova, sem falar a língua nativa? Como foram tratados? O que sentiram? Como foi a evolução das gerações até chegar a esta de hoje? Buscando estes sentimentos, nos dados colhidos nas histórias dos antepassados de pessoas de origem migratória diferentes , pude encontrar dados substanciais conectando-os aos sentimentos de profundo medo, perda, revolta e rejeição. Registrados nas íris destas pessoas nos dias atuais. Através de sinais iridológicos marcados nas íris das gerações atuais, analisando estes sinais através do Mapa Rayd, levando estes sentimentos para os antepassados, encontramos a “raiz” emocional de cada um, dentro das histórias vividas pelos antepassados, gerando comportamentos e sentimentos muitas vezes sem justificativas nas dores vividas nesta geração. Os comportamentos gerados pelas histórias emocionais gravadas transgeracionalmente, na sua maioria, inconsciente, mostram a relação que existe entre a “fama” do povo brasileiro e as histórias emocionais vividas antes ainda da colonização deste país. 1. Um povo que usa a sua carência afetiva e seu medo de perdas e separações para ser um povo muito mais amoroso, afetuoso, acolhedor e criativo. 2. Um povo que pelos antepassados terem vivenciado sofrimentos das guerras e destruições em seus países de origem e terem “fugido” destes conflitos, nas gerações posteriores já evitam repetir as guerras. 3. Um povo que por terem chegado ao limite da luta pela sobrevivência e da reconstrução de suas vidas, chegam a ter muita capacidade de resistência para viver as dificuldades políticas e econômicas. Rindo e cantando. 4. O medo da crítica e a busca do reconhecimento do seu valor (amor) levam este povo a desdobrarem-se em seus obstáculos e cresceram. Alguns sucumbem às dores gravadas nos seus inconscientes, talvez por não conhecerem as suas origens ou por não ter sido enfocado a dor, como forma positiva geradora de potenciais encobertos e de força-vital, aumentando sua auto-estima. A grande maioria são grandes guerreiros da vida que construíram uma nação , que conseguem destacarem-se em suas profissões, mentes brilhantes que buscam as informações gravadas dentro de si para respostas de problemas que parecem insolúveis. Guerreiros que são reconhecidos internacionalmente pela criatividade, inteligência e versatilidade. Um por vez! Nas íris que avaliamos encontramos uma queixa , dentro desta queixa encontramos uma história, dentro desta história encontramos a “raiz emocional transgeracional” . Partindo daí encontraremos, 129 então a compreensão ao sabermos como cada membro da família reagiu diante desta dor inconsciente, como se co-relacionaram e como se relacionaram com seus amigos e com a vida. O organismo vai reagindo junto com as emoções gravadas, vividas e como a pessoa reage a estas. Como dissemos acima, alguns sucumbem e podem demonstrar esta dor através de desequilíbrios psicossomáticos, através de doenças imunodepressoras, através de doenças psiquiátricas, através de entregar-se ao vício do álcool ou das drogas. Poderemos refletir mais sobre isto no capítulo sobre “Alguns Casos”. O Padrão Arquetípico (Modelo Rayid) original da íris de cada um também pode influenciar em como cada um reage às dificuldades incoscientes e conscientes. É importante notar que quando uma pessoa foge das características comportamentais de seu Padrão, a energia-vital baixa muito, ela não tem contato com a sua força e tende mais a sucumbir de doenças físicas. E, de uma única íris analisada, poderemos buscar informações dentro da visão transgeracional e compreendermos muito melhor o porque de sentimentos, de comportamentos e o porque das doenças psicossomáticas ou não. Capítulo IV TERAPÊUTICAS USADAS Nós precisamos e podemos cuidar das dores emocionais dos nossos antepassados, através de nós mesmos, assim, estaremos libertando-nos de padrões emocionais existentes na árvore familiar. Conhecendo nossas histórias e as “raízes emocionais transgeracionais” fica muito mais fácil encontrarmos diretamente qual o galho da árvore o qual precisa ser corrigido. Os tratamentos sugeridos são inúmeros e de linhas variadas. Como exemplo a Homeopatia em altas dinamizações, que atuarão em locais sutis da mente inconsciente. O médico homeopata, professor do curso de homeopatia da Santa Casa de Misericórdia – RJ. Dr. Mauro Farto, comentou-me que “muitas vezes os homeopatas buscam informações nas histórias dos antepassados de um paciente, medicando homeopaticamente a dor do antepassado , na pessoa atual e os resultados positivos aparecem”. “A homeopatia tem a capacidade de influenciar os efeitos dos padrões transgeracionais”. Denny Johnson Terapias Florais (Bach, Australianos, Californianos ou Brasileiros), trazem a proposta de atingir e aliviar o inconsciente de forma sutil. Meditação traz a proposta de treinar o corpo mental e deixar o indivíduo claramente enfocado e aberto, atento aos sinais que vêm da influência transgeracional e transmuta-lo nas práticas meditativas. Rituais de Perdão como os sugeridos por Denny Johnson, onde a proposta é transmutar uma situação problemática, conectando-se a um poder superior, onde por elevação da mente a um nível vibracional superior e sutil, pode-se atingir o objetivo proposto. Aparelhos com propostas vibracionais, como a Cama Fotônica, que usa as cores (cromoterapia), os cristais lapidados funcionando como um laser sobre os chakras emitindo uma freqüência previamente estudada por físicos. A aplicação de sais minerais podem modificar comportamentos se pensarmos na explicação dada quando se analisou de onde vêm as emoções, ligando-as a influência mental que secreta hormônios e gera emoções. Comentário É difícil para grande maioria dos ocidentais acreditar em qualquer tratamento vibracional, mas, recentemente tivemos uma descoberta na física que poderá mudar a forma de pensar do próprio 130 mundo científico e que pode auxiliar a linha de pensamento de todo este trabalho, e das formas terapêuticas descritas acima. “Cientistas rompem a velocidade da luz”. Por Eduardo Castor Borgonovi, agência Estado de São Paulo. “Esta pode ser a mais importante descoberta científica de todos os tempos e pode provar que o tempo é circular e eterno”. “O experimento foi realizado na Universidade de Princeton, Estados Unidos, liderado pelo dr. Lijun Wang, pesquisador e professor. Ele emitiu um raio de luz na direção de uma câmara preenchida com gás Césio especialmente tratado. Antes que a luz tivesse entrado completamente na câmara, ela já havia, também , cruzado todo o seu destino e viajou, ainda , por cerca de 18 metros dentro do laboratório. Isto é, a luz passou a existir em dois lugares ao mesmo tempo: um feixe caminhando para a câmara, enquanto uma parte dele, acelerada, já havia percorrido toda a câmara e saído dela. Um fenômeno absolutamente incompreensível para nós, porém cientificamente comprovado e várias vezes testado”. “Na Itália, outro grupo de físicos anuncia estar prestes a romper a barreira da velocidade da luz. Eles são pesquisadores do Conselho nacional de Pesquisas da Itália e afirmam ter conseguido propagar microondas a uma velocidade 25% superior à da luz. O grupo afirma que isso pode provar a possibilidade teórica de transmitir informação mais rápido que a luz”. “A ciência moderna está começando a perceber que as partículas subatômicas aparentemente existem em pelo menos dois lugares ao mesmo tempo sem fazer distinção entre espaço e tempo”. “Em resumo, estamos diante da possibilidade prática de conseguir explicações científicas sobre temas que até agora se limitavam ao terreno das filosofias, ficção ou religiões como viagens no tempo, telepatia, universos paralelos, existência e imortalidade da alma e muitos outros”. - Dr.Guenter Nimtz, da Universidade de Colônia, Alemanha, especialista no estudo dos campos, ouvido pelo jornal londrino “Sunday Times”. Capítulo V ALGUNS CASOS Caso 1. L. C. F. - homem - 52 anos - Posto de Saúde Santa Rosa Queixa Principal Colesterol alto, dores nas pernas, fadiga e tristeza. Iridologia Padrão Corrente-Gema, Herança Genética Paterna, mancha psorica na área 01 e 03 (mapa Rayid). Comentário A área 01 é a área chamada de CRIAÇÃO, localizada na altura de pulmão, é a área cujo medo de perdas gerado pela carência afetiva, gera “dor na alma”. A área 03, chamada GRAÇA, localizada na altura do fígado, também está relacioanada ao senso de justiça forte, podendo haver maior demonstração de revolta, íra e da explosão da emoção raiva. Perguntei a ele sobre o senso de justiça forte na família do pai e a resposta foi negativa, disse-me que o pai era uma pessoa muito calma e ele também. Subi, então, árvore genealógica acima e perguntei sobre o avô e as lembranças foram surgindo elucidando o caso. “No interior, tinha o tenente Guaraci, o meu avô trabalhava para ele. Ele era chamado para resolver problemas. Quando um homem fazia mal a uma moça o meu avô era quem 131 ia até conversar com o “cabloco” e fazia ele casar. Meu avô era muito bravo. Trabalhava na roça, bebia muito e todos os irmãos também eram brigões de matarem uns aos outros. Meu avô quando ficou viúvo, casou-se com uma mulher muito brava, o meu pai tinha 03 anos e contava que a madrasta colocava os enteados para dormir fora de casa e quando meu avô chegava da rua se ele “estivesse bom” ele colocava as crianças para dentro e se estivesse bêbado batia mais nas crianças. O meu pai me criou desde os seis meses de idade, quando minha mãe veio falecer. Ele foi um herói. Só lembro de ter apanhado duas vezes na minha vida.” Este é um caso bem típico, de pessoas simples, onde vinjando apenas três gerações encontramos a dor deste homem. Os irados fizeram tanto os antepassados sofrerem que seu pai comportou-se de forma contrária com os seus. O pai veio falecer Há três meses de infarto, após derrame. O avô teve derrame e o meu cliente mostra anel senil prematuro e aplanação superior de pupila, além da mancha psorica no fígado (órgão responsável pelo metabolismo do colesterol ). Caso 2. Indra - mulher - 35 anos Queixa Pricipal Portadora do vírus HIV Iridologia (Rayid) Padrão Gema, com anéis de realização, manchas psoricas nas área 01, 03, 04, 09,10 e 41. Herança Genética Paterna. Comentários A área 01 , CRIAÇÃO traz a sensibilidade expressa em medo de perdas e carência afetiva. A área 03 , GRAÇA, traz a íra, revolta e hostilidade. A área 04, REALIZAÇÃO, área de senso de justiça forte, manifesta-se como competição e desejo de abundância. A área 09, NASCER, demonstra a necessidade de ser aceito. A área 41, IDEAIS, positivamente traz inspiração e idealismo, quando em desequilíbrio leva a pensamentos caóticos, impráticos e a vida se torna uma bagunça. “Avô paterno espanhol, tinha loja de ferragem no Chile, tinha muito dinheiro, derrepente perdeu tudo, pois foi traído por um primo e entrou em falência. Meu avô assinava cheque em branco para as pessoas. Tinha uma casa enorme com vários objetos de valor. Teve que vender tudo para pagar dívidas e não agüentou a falência e infartou. Meu pai (com o mesmo do avô), foi internado em um colégio “Padres de Jesus”, porque meu avô trabalhava muito e não tinha tempo para cuidar dos filhos. Lá ficou até os 15 anos, depois disso saiu do internato e entrou para o mundo das drogas pesadas (anfetamina). Ele tinha problemas de coração e infartou quando eu tinha 2 anos de idade. Minha mãe, então, me deixou na casa da minha avó paterna e ela me colocou em um internato, apesar do meu pai ainda quando vio pedir para a minha mãe para que ela nunca internasse um filho, mesmo se um dia as coisas estivessem ruins, pois ele havia sofrido muito no internato. Sempre quis ter uma mãe carinhosa, que cuidasse de mim, a minha mãe achava que eu queria uma mãe “careta”, minha mãe não me ligava a mínima. Minha avó materna me tirou do orfanato quando eu tinha 5 anos. O meu avô materno um dia saiu de casa para viajar e nunca mais voltou. E eu fiquei rolando de casa em casa.” As conexões com a história da família paterna, onde estão localizadas as Gemas mostram a origem de um sofrimento transgeracional. Não conhecemos a história da infância do avô, mas, todas as áreas marcadas na íris da moça leva-nos em pensar que “trataríamos” a dor do avô, as dores do pai, que são reflexos nas dores dela. E as histórias se repetem na vida dela, potencializando ainda mais as dores da família. 132 Caso 3. O caso de R. Bachner está sendo apresentado em outro trabalho complementar a este, em forma de PAINEL explicativo com o título “Registros Históricos e Biopsicológicos na Árvore Genealógica dos Bachner e os Sinais Iridológicos Atuais”. CONCLUSÃO Existe muito mais a ser revelado e cuidado do que apresenta uma íris atual e uma queixa. Nós precisamos e podemos cuidar das dores dos nossos antepassados, através de nós mesmos, porque elas interferem em todos os níveis de nossa vida. As investigações subindo árvore genealógica acima, traz a luz o caminho a ser percorrido tanto para os profissionais que estão colaborando com a evolução da pessoa que o procura, quanto para a própria pessoa que busca , para qual se abre um caminho a ser percorrido, de forma libertadora, acertiva e definitiva. A metodologia terapêutica a ser empregada vai depender da linha de pensamento de cada profissional e vai depender do que busca a pessoa e a qual linha ela mais se adapta. O próprio inconsciente da pessoa busca seu tempo e faz as conexões. Denny Johnson sempre comentou em curar e libertar quatro gerações atrás e quatro gerações para frente. Nos seminários sobre “Árvore Genealógica e Seqüência de Filhos” ele sempre mostra como os fatos ocorridos em gerações passadas costumam repetirem-se. E que somente libertando os antepassados, suas dores e curando-os no presente através do familiar (cuja íris está sendo estudada), é que estaremos livres, soltos para construirmos nossos relacionamentos e encararmos a vida de forma mais suave e amorosa. O respeito a nossa história e às histórias dos nossos antepassados, o perdão baseado na compreensão do amor é curativo de feridas abertas. O profissional que faz a conexão com a árvore genealógica e abre caminho para a cura sutil também o faz baseado no respeito e no amor. “Eu agora, amorosamente liberto todo controle mental negativo do lado paterno da minha família, conhecidos e desconhecidos a mim, incluindo a ira e a crítica de quatro gerações no passado e para quatro gerações no futuro. Isto agora me permite ser livre e aberto, para vivenciar meu verdadeiro ser, e poder experienciar as vibrações do verdadeiro sentimento. Eu faço tudo isto em nome do amor.” Denny Johnson - um ritual. BIBLIOGRAFIA Livros: JOHNSON, Denny. O Olho Revela VALVERDE, Regina. Os Olhos dos Deuses Ed. Ground – SP - 1997 BATELLO, Celso. Iridologia e Irisdiagnose Ed. Ground – SP – 1999 BATELLO, Celso e outros autores. Iridologia Total Ed. Ground – SP MORALES, Julio Coll. Acuicultura Marina Animal Ed. Mundi-Prensa – Madrid – 1986 – 2ª edição BARNERS, Robert D. Zoologia Geral Ed. Interamericana – RJ – 1985 – 6ª edição 133 STORER, Tracy I. Zoologia Geral Ed.Nacional – SP – 1978 – 4ª edição Apostilas: JOHNSON e KHALSA, Denny e Gurudevi S. Curso de Rayid, Despertando os Dons dos Filhos e Reprogramação do Incosciente. – Associação Brasileira de Iridologia e Naturopatia - Copyright 1996 MATT, Paul L. Manual Unidade Emissão Fotônica Copyright 1999 Revistas: Iridologia Hoje nº1 – Associação Brasileira de Iridologia e Naturopatia - Abril - 1992 Artigo de Jornal: BORGONOVI, Eduardo C. Cientistas rompem a velocidade da luz. Agência Estado – SP – Folha de Londrina 11/06/2000 – pág.11 Pesquisa na Internet O que são as Tartarugas Marinhas? http://orbita.starmedia.com/turtles Lobos http://www.geocities.com/capecanaveral/lab/1615/lobos 134 OS ARQUÉTIPOS COMO REVISORES DE PARADIGMAS SÓCIO–CULTURAIS E HARMONIZADOR NA DINÂMICA DE CASAIS Janete Batistela e Maria Aparecida dos Santos SUMÁRIO O presente trabalho demonstra de que forma o conhecimento acerca dos Arquétipos visualizados através da Íris nos pode servir para rever conceitos e padrões sócio – culturais, bem como ainda, utilizar estes conteúdos revistos, para melhorar o conhecimento acerca do ser humano, servindo assim, para diluir conflitos e restabelecer a harmonia entre casais. Os Arquétipos como Revisores de Paradigmas Sócio–Culturais e Harmonizador na Dinâmica de Casais O trabalho aqui apresentado pretende lançar visão no contexto social e cultural da atualidade, principalmente nos conceitos e formas - padrões em que o homem e a mulher estão inseridos. Na nossa experiência terapêutica pudemos verificar que a aplicação dos “conteúdos arquetipais” em consultório, nos resultou em uma ferramenta muito importante, por ser biológica e natural, não construída pelo ser humano, nos serviu como revisor e elucidador para nossos pacientes, principalmente dos padrões: ”HOMEM FORTE E ESTRUTURADO” e “MULHER BELA ADORMECIDA, singela e delicada”, extremos estes, que, diante do Arquétipo – Flor, quando localizado no ser humano masculino e no Arquétipo – Gema no ser humano feminino, podem resultar em conflitos existenciais. Segundo Dr. Denny Johnson 85% dos seres humanos com “Padrões Arquetipais”- Flor possuem ao nascer predominância do uso do Hemisfério Cerebral Direito (H.C.D.) e verificou – se que existe um afastamento desta utilização para o Hemisfério Cerebral Esquerdo (H.C.E.). Nós acreditamos, até o presente momento que o afastamento desta característica de uso do ( H.C.D.) pelo Arquétipo – Flor masculino e do afastamento do (H.C.E.) pelo Arquétipo – Gema feminino, se deve à: a) Padrões sócio – culturais Quando criança, nós recebemos orientações e somos modelados na forma de nos comportar, nos brinquedos, nas brincadeiras inclusive nos direcionamentos para a profissão. Não raro encontramos jovens com excelentes dons para arte ou outras áreas de criação buscando a área exata, a Engenharia Civil, por exemplo. Também observamos jovens com conflitos na escolha da profissão devido às orientações de cursos ditos mais femininos, ou mesmo com conflitos internos devido às regras de conduta feminina como: “os afazeres domésticos”, tarefas estas que executa até com perfeição, mas não como ideal de vida. b) Defesa de traumas Não raro observamos na infância uma menina com pai ou irmão severos ou abusivos. O ódio ou ressentimentos fazem com que se afaste da linha de atração normal e se ligue a um parceiro com relação dificultosa com mulheres. c) Ignorância de sua história Observamos também que a defesa e a fulga se dão por não se ter a visão da “história da família” e por conseguinte da sua própria vida. 135 A história dos traumas na família se repetem ao longo das gerações e não raro continuamos a repeti-la. A perfeita orientação pode elucidar a história possibilita sair da cadeia de relações em que se está inserido sem mais haver a necessidade da “Defesa dos Traumas”, mais da vivência de suas “Verdadeiras Características”. Sendo possível a volta de seu alinhamento enquanto ser humano, principalmente quando a “Memória do Sofrimento” for transformada em “Memória de Aprendizagem” Enfim, o auto conhecimento e a visualização da necessidade da “sua história” para a maturação e saída da “História de Sofrimentos” são necessários para alcançar a verdadeira função e realização do indivíduo. Quando isto não ocorre, o que resulta deste processo é a perda da Energia Vital, a falta da compreensão de seus processos e o afastamento das suas funções existenciais. Quando um Padrão – Gema feminino executa o desvio para o H.C.D., ocorre a desvinculação das funções vitais orgânicas do lado comandado por este hemisfério, a queda de Energia Vital e a não vinculaçào atrativa coerente com o Arquétipo complementar. Tanto o homem quanto a mulher sofrem devido aos padrões culturais e designações comportamentais extremas e pré – formadas. Segundo Dr. Denny Johnson os Arquétipos são atraídos justamente pelas suas naturezas opostas “Os relacionamentos se baseiam na “Atração dos Opostos”. “Quando corretamente reconhecidos e ativamente expressos, estes opostos nos elevam pela escada da vida como braços e pernas escalando os degraus rumo ao nosso destino sincero”. Essas naturezas de oposição podem ser: I) Padrões Arquetipais: Para quem não tem conhecimento ou não pode verificar em consultório é muito importante observar as características dos Arquétipos e as suas respectivas forças atrativas. Segundo o Dr. Denny Johnson o Arquétipo Gema atrai o Arquétipo Flor e o Corrente o Agitador. O Arquétipo Gema é atraído pela sensibilidade e o aspecto carinhoso do Arquétipo Flor que vivência e emoção e o Arquétipo Flor é atraído pela segurança e estruturação que o Arquétipo Gema possibilita, pois vive na razão. Ambos caminharão para o equilíbrio entre a emoção e a razão. II) Uso do Hemisfério Cerebral: O hemisfério Cerebral Esquerdo atrai o Hemisfério Cerebral Direito. As características complementares de utilização dos hemisférios cerebrais por parte dos Arquétipos fortalecem as suas respectivas atrações. III) Sofrimentos Idênticos: Observamos que a história de vida dos cônjuges que verdadeiramente foram atraídos como casal, passaram por histórias de sofrimentos semelhantes . É muito lógico observar que o afastamento das características primárias, como defesa, atingem o potencial vital e a Bioressonância de “Atração pelo Oposto” se vê dificultada e a harmonização entre o casal é atingida principalmente por que primeiramente, como indivíduo, já está afetada. Quando porém, um casal, homem Flor H.C.D. e mulher Gema H.C.E. são atraídos e devidamente orientados, ambos podem fluir e se completar no relacionamento compreendendo as características de ambos e como elas são curativas nos traumas anteriores. Portanto a orientação terapêutica, com base no conhecimento das características arquetipais e comportamentais pode – se chegar ao centramento e compreensão das características do ser humano em questão bem como na compreensão do casal acerca das características de cada um harmonizando e evitando uma separação por falta de compreensão humanística da função existencial de cada um. 136 CONCLUSÃO Observamos que ao utilizarmos a aplicação prática dos “conteúdos arquetipais”, pudemos auxiliar os pacientes no seu auto – conhecimento e na dinâmica de casais pudemos restabelecer a harmonia entre os cônjuges, visto que cada um independentemente de ser masculino ou feminino, pode entender suas verdadeiras características e usufruir melhor delas, se respeitando e principalmente respeitando a característica básica do seu companheiro, independentemente do padrão apreendido pela sociedade em que vive, evitando assim uma separação e possibilitando a vivência plena do amor e carinho entre ambos. BIBLIOGRAFIA: (a) livros BATELLO,C. Iridologia e Irisdiagnose. Ed. Ground JENSEN,B. Ciência y Prática de la Iridologia. Ed. YUG BERDONCES, J. El Gran Libro de la Iridologia. Ed. Integral BONTEMPO, M. Bases Fundamentais do Irisdiagnóstico Ed. Ground BATELLO, C. Iridologia, O que os Olhos Podem Revelar. Ed. Ground JENKINS, J. The Eyes Have It, Introdution to Iridology. Ed. Autor KRIEG, T. Fundamental Basics of Irisdiagnosis Ed. L.N. Fowler & Co. LAZAETA, M. Medicina Natural ao Alcance de Todos. Ed. Hemmus STANWAY, A. Guia geral da Medicina Alternativa. Ed. Xenon JENSEN, B. Manual Naturista Del Dr. Jensen. Ed. Xenon (b) apostila KHALSA,G. Apostila Rayid da Associação Brasileira de Iridologia e Naturopatia. 137 TIPO SANGUÍNEO E A RELAÇÃO IRIDOLÓGICA BIOMOLECULAR Adalton Vilhena Stracci N.D. Pesquisa e documentação Clínica Laboratorial em Iridologia Biomolecular na correlação Tipo Sanguíneo e a Ánalise Celular in vivo (Teste Metabólico Sanguíneo) Centro de Pesquisas de Iridologia Biomolecular IRIDOLOGIA BIOMOLECULAR TIPO SANGÜÍNEO E ANÁLISE CELULAR IN VIVO Há muitos a agradecer, pois nenhuma pesquisa científica é solitária. 138 Ao longo do caminho, fui orientado, inspirado e apoiado por todas as pessoas que em mim confiaram. Agradeço aos extraordinários pacientes que, em busca de saúde e felicidade, honraram- me com sua confiança. Na iridologia, busco sempre documentar meus achados (sinais) mais relevantes que são compatíveis com uma documentação clínica de exames laboratoriais. Isto tem enriquecido toda a clínica desenvolvida em 20 anos de labor no estudo iridológico. Muitas vezes me deparei com uma excelente análise da íris, com várias confirmações e havia errado no tratamento. Sempre questionei isto, pois se a base de uma medicina naturopática é a nutrição, por que determinado paciente se recuperava e outro não se dava bem? Até que pude ter acesso ao trabalho e pesquisa do Dr. Peter J. D’Adamo, quando ele diz: “O tipo sangüíneo é a chave que abre a porta para os mistérios da saúde, doença, longevidade, vigor físico e força emocional.” É ele que determina a suscetibilidade a doença, o tipo de alimento que se deve comer e quais os exercícios que são apropriados. Ele é um fator que influi em nosso nível de energia, na eficiência com que queimamos calorias, em nossa reação emocional ao estresse e talvez mesmo em nossa personalidade. Comecei a descobrir atualmente uma maneira de usar o tipo sangüíneo como uma impressão digital celular e a fazermos a conexão de riscos de saúde em cada tipo sangüíneo na relação da topografia iridal, ou melhor, busquei todos os sistemas e órgãos relacionados na íris para cada tipo sangüíneo em seus riscos de saúde. Fiquei surpreso com esta constatação, que acabei desenvolvendo extensa documentação clínica iridológica e análises da biomolecular, desde mineralogramas capilares até a observação de lectinas tóxicas hemo-aglutinantes na relação produção de energia. Na seqüência demonstrarei casos com fotos da íris e análise de sangue, tirados pelo vídeo printer. Minha preocupação foi buscar precisão de análises procurando organizar de forma perfeita a relação tipo sangüíneo e iridologia. Uma das correlações mais importantes foi a análise da íris hipo estomacal e tipo sangüíneo A., e, tipo O e a relação estômago hiper. A medida que fui compreendendo esta relação pude acertar e ajustar melhor a dieta e verificar mudanças na produção de energia de cada paciente. Não quero ser categórico em afirmar que todos os riscos de saúde serão encontrados em sinais na íris, porém, a medida que desenvolvo esta nova parte da ciência, posso me aproximar de uma análise iridológica mais compatível com a realidade clínica do paciente. Tentei colocar um método objetivo de avaliação para confirmar meus achados aprimorando microcâmeras, lupas e adaptações em microscópicos para íris e análise do sangue. Desenvolvi decorrer dos anos um verdadeiro laboratório de iridologia biomolecular para observar e documentar fotograficamente toda essa relação do tipo sangüíneo, seus riscos de saúde e os sinais na íris. Seu plano de tipo sangüíneo permite-lhe ajustar a informação sobre saúde e nutrição a seu perfil biológico exato. E falta ainda conhecer através da íris as debilidades inerentes, o grau de intoxicação do Tracto Gastro Intestinal, a subatividade ou hiperatividade de sistemas e órgãos e o nível de stress através dos anéis nervosos. É dessa forma que se completa a análise e planejamento terapêutico. A iridologia, por sua vez, indicando o terreno estrutural, se forte ou fraco e riscos do tipo sangüíneo que poderiam ter tido influência na potencialização dos sintomas com agravamentos mais rápidos de patologias se instalando. Gostaria de colocar um pouco de filosofia e agradecimento a essas novas pesquisas: “Entre as luzes da sabedoria da cura, o tipo sangüíneo superou todos os sistemas de cura. Encontrei no tipo sangüíneo e na iridologia a resposta para muitos encontrarem a energia e a cura”. Estou colhendo dados que me ajudarão a confirmar ou rejeitar minhas conclusões (raciocínio). Lectinas: A Conexão Dietética na Relação Iridologia Biomolecular In Vivo 139 Uma reação química ocorre entre seu sangue e os alimentos que você come. Essa reação faz parte de sua herança genética. É estranho mas verdadeiro que hoje, no final do século vinte, seus sistemas digestivo e imunológico ainda mantenham preferência pelos alimentos que seus ancestrais com o mesmo tipo de sangue comiam. Sabemos disso devido a um fator chamado lectina. As lectinas, abundantes e variadas proteínas encontradas nos alimentos, têm propriedades de aglutinação que afetam seu sangue. As lectinas são um poderoso meio de que dispõem os organismos da natureza para se unirem a outros organismos. Grandes quantidades de germes, e mesmo nosso próprio sistema imunológico, usam essa supercola em seu benefício. Por exemplo, as células dos ductos biliares de nosso fígado têm lectinas em suas superfícies para ajudá-las a capturar bactérias e parasitas. Bactérias e outros micróbios têm lectinas em suas superfícies também, que funcionam como ventosas, para que possam se fixar às escorregadias mucosas que revestem o corpo. Muitas vezes as lectinas utilizadas por vírus ou bactérias são próprias para um tipo de sangue, tornando-se uma persistente peste para pessoas com esse tipo sangüíneo. O mesmo acontece, também, com as lectinas dos alimentos. Em termos simples, quando você come um alimento que contém lectinas protéicas incompatíveis com o antígeno de seu tipo de sangue, as lectinas atingem um órgão ou sistema corporal (rins, fígado, cérebro, estômago, etc.) e começam a aglutinar células sangüíneas nessa área. Muitas lectinas dos alimentos têm características que são bastante semelhantes ao antígeno de um certo tipo de sangue para torná-lo um “inimigo” de outro. Por exemplo, o leite tem qualidades semelhantes ao tipo B; se uma pessoa com tipo A o toma, seu sistema imediatamente inicia o processo de aglutinação para rejeitá-lo. Eis um exemplo de como uma lectina aglutina no corpo. Digamos que uma pessoa de tipo A come um prato de feijão. O feijão é digerido no estômago por meio de um processo de hidrólise ácida. Contudo, a proteína lectínica resiste à hidrólise ácida. Não é digerida, permanece intacta e pode interagir diretamente com a membrana que reveste o estômago ou os intestinos, ou ser absorvida pela corrente sangüínea juntamente com os nutrientes digeridos do feijão. Lectinas diferentes atingem diferentes órgãos e sistemas do corpo. Uma vez que se estabelece em algum local do corpo, a proteína lectínica intacta produz um efeito magnético nas células dessa área. Ela aglutina essas células, que passam a ser alvo de destruição, como se também fossem invasores estranhos. Essa aglutinação pode causar síndrome de irritação intestinal ou cirrose hepática, ou bloquear o fluxo do sangue nos rins – para citar apenas alguns dos efeitos, consequentemente a energia diminui, observe o centro de vitalidade na iris. Felizmente, a maior parte de lectinas encontradas na dieta não é tão letal, embora possa causar vários problemas, principalmente se forem lectinas específicas de um determinado tipo de sangue. Na maioria das vezes nosso sistema imunológico nos protege das lectinas. Noventa e cinco por cento das que absorvemos em nossa dieta são eliminadas por nosso corpo. Mas pelo menos cinco por cento das que ingerimos são filtradas para corrente sangüínea, onde reagem com as células vermelhas e brancas do sangue e as destroem. As ações das lectinas no aparelho digestivo podem ser mais radicais. Muitas vezes provocam violenta inflamação na sensível mucosa intestinal e sua ação aglutinante pode parecer uma alergia alimentar. Mesmo uma quantidade mínima de lectina é capaz de aglutinar um grande número de células se um determinado tipo de sangue for reativo. Isso não quer dizer que você deve temer os efeitos de todos os alimentos que come. Afinal de contas, as lectinas são amplamente abundantes em legumes, frutos do mar, grãos e verduras. É difícil passar sem elas. O importante é evitar as que aglutinam suas células – determinadas pelo tipo de sangue. Por exemplo, o glúten, a mais comum lectina do trigo e outros grãos, cola-se na mucosa do intestino grosso, causando substancial inflamação e irritação dolorosa em pessoas de alguns tipos de sangue – principalmente O. O tecido nervoso é em regra muito sensível ao efeito aglutinante das lectinas dos alimentos. Isso pode explicar por que alguns pesquisadores acham que dietas antialérgicas podem ser benéficas 140 no tratamento de alguns tipos de doença nervosas, como a hiperatividade. Pesquisadores russos observaram que o cérebro dos esquizofrênicos é mais sensível à fixação de certas lectinas de alimentos comuns. Depois de entender o mecanismo das lectinas tóxicas, posso agora olhar para a íris no centro da vitalidade, e determinar a que velocidade próxima se encontra todo o metabolismo. Quanto mais lectinas tóxicas para cada tipo de sangue posso procurar inflamações sejam elas agudas, sub-agudas, crônicas e degenerativas. A única forma de reverter o processo inflamatório é a conscientização de meu paciente para uma mudança de seus alimentos específicos. Dando esta boa idéia ao paciente posso observar na íris as mudanças das nuances e manchas, que claream. Quando os tecidos estão limpando, não estou descobrindo nada de novo na Iridologia, apenas correlacionando sinais na íris e alterações morfológicas no teste metabólico sangüíneo. Checar os órgãos mais suceptíveis às lectinas tóxicas, avança mais meu raciocínio clínico sobre que nível de gravidade estou lidando e como posso planejar toda estratégia terapêutica. Desvendar todos esses mecanismos me dá maior acuidade clínica para ajudar meu paciente a encontrar mais energia e a cura. Um excelente diagnóstico, que rastreie profundamente as causas, nos torna um instrumento de bons resultados. TIPO O Íris E – Mama (Segue anexo mamografia bilateral: Presença de um nódulo retro-mamilar de limites precisos e regulares com 6 mm de diâmetro na mama esquerda.) Estômago com sinais de focos irritativos compatível com H.P. (segue anexo relatório de endoscopia, confirmado por teste de usease positivo) Obs.: Paciente autorizou a exposição dos exames para desenvolvimento do trabalho. TIPO O 1ª Consulta Análise celular in vivo Cristais de uréia TIPO B Masc. – P.A. Alta – Endolimax nana Síndrome da Fadiga Crônica Tomou mais de 300 c de Zocor TIPO B Masc. – Queixa Principal – Memória Fraca Come muito frango – Renite Alérgica Intestino Tóxico TIPO A.B. Masc. - Hemoaglutinação dos Glóbulos Vermelhos Estressado TIPO A.B. Feminino – 72 anos - Desgaste do fêmur esquerdo - Osteoporose / usa muito anti-inflamatórios - Condição reumática - Obesidade moderada Foto da Íris – Aumento de 100x 141 1º - Irís Direita – Coluna M.P. 2º - Irís Esquerda – Fêmur M.P. 3º - Irís Esquerda – Coluna 4º - Irís Direita – Fígado / Vesícula TIPO A.B. Acidez Estomacal – Come muito açúcar Disbiose Intestinal Dores de cabeça TIPO A P.S.A. – 5,0 nnl – 52 anos Sente dificuldade para urinar Ejaculação Dolorosa TIPO A 61 anos – Masculino – Diabetes – Daomil Cataratas – Insônia TIPO A Feminino – Mioma – T.G.I. Tóxico - Muitos gases e abdomen dilatado - Depressão – Memória Fraca - Menstruação excessiva com dores de cabeça e cansaço TIPO O Feminino – Câncer de Mama – Mastectomizada Metástase de Intestino grosso - Invivo -> Muito aglutinado – Lectinas Tóxicas TIPO A.B. Feminino – Família com talassemia Intestino tóxico Possível atividade parasítica TIPO A Dentista – Masculino Faixa de metais pesados alta – M.P. Testículo E. TIPO A Feminino – 84 anos (1ª foto) - Placa Heterogênica tóxica - Pigmento esverdeado - Íris com anel de sódio (2ª foto) - Pigmento esverdeado (3ª foto) - Placa Heterogênica Tóxica TIPO O Feminino – 53 anos - Nódulo na mama - Placa aglutinada por hormo premelle. - Toma anti-inflamatório para dores nas juntas - Halo hepático TIPO A 64 anos – Faixa Lipídica devido a embalagem azul da manteiga. - Células vermelhas aglutinadas - Periferia gota in vitro mais escura 142 TIPO A Masculino – 77 anos – Síndrome do cólon irritável - Hipertrofia Prostática - Disbiose Intestinal TIPO O Feminino – Artrite Reumatóide M.P. Lumbar – Sempre com dores TIPO O Feminino – Ptoses Transversal – 32 anos Disbiose Intestinal TIPO O Masculino – 37 anos – Diabetes – Cegueira Devido uso exagerado de caldo de cana TIPO O Masculino – 57 anos – Tumor pulmão - Aglutinação para Lectinas Tóxicas - L. Fechada forma arredondada - L. Fechada circular pequena na área do pulmão direito TIPO O Masculino – 46 anos – H.I.V. Positivo - Faz apenas controle +/- 10 anos com alimentação natural - Uso diário de 2 copos de suco verde orgânico - Suplementação completa Biomolecular TIPO O Feminino – Chocólatra - T.G.I. muito tóxico - Halo hepático – Sistema de filtragem sobrecarregado - Sinal na íris de pigmento uterogênico TIPO O Feminino – 43 anos – Gordura Saturada (Salsicha) em hemoaglutinação ÍRIS Alimentos contrários ao tipo sangüíneo, suas lectinas tóxicas, poderão formar inflamações, e, se persistirmos, encontraremos debilidades inerentes observadas na íris, onde se instalaram essas lectinas. O processo geral de produção de energia é impedido, o sistema de eliminação começa a trabalhar muito e acabamos baixando nossa resistência e imunidade. Criamos sintomas comendo alimentos nocivos, com suas lectinas tóxicas. Favorecemos os fatores de riscos relacionados ao tipo sanguíneo e incrementamos desordens funcionais, inflamações e células aglutinadas sem a função de produzir energia sobre os sistemas e órgãos com fraquezas inerentes, que na íris aparecem como fibras e trabéculos tortuosos e espaçados. É preciso fazer uso dessa conexão para se tirar conclusões. Busquei documentar ao máximo e correlacionar os vários exames laboratoriais. Quando relato Halo Hepático em análise celular in vitro, procuro na íris área hepática segundo Dr. Bradford e Dr. Serge Jurassanas. O halo hepático define um fígado exausto e sobrecarregado com alguma substância tóxica. O tipo A é o mais vulnerável por seu risco de saúde e desordem do fígado e vesícula. Prefiro um excelente e claro raciocínio de uma análise rastreadora, do que dar um diagnóstico final, pois mesmo o halo hepático assintomático é interessante em determinados 143 conjuntos de processos de desordem funcional para medir as transaminases e concluir com possíveis hepatologias. Vivemos numa época animadora para a iridologia. Finalmente a ciência médica moderna desenvolveu as ferramentas analíticas e os conhecimentos básicos para entendermos os mecanismos da sabedoria iridológica e todas as suas conexões que favoreçam uma realidade na análise e diagnóstico. Segue casos com documentação clínica laboratorial. Equipamentos utilizados: 2 Microscópios (Lupa) para íris, com Fibra Ótica e Filtro Azul Vídeo Printed J.V.C. (Captação e fotografia) 2 IRISCAM aumento 20x e 40x Microscópio Coleman com Câmara Sansung – Resolução 460 linhas para capturas e fotos de imagens do teste metabólico sanguíneo (in vitro e in vivo) ACUTREND – para colesterol, triglicéridas e glicemia Todos os pacientes fotografados autorizam a exposição de suas fotos e exames clínicos. TIPO A Feminino - 47 anos / hemorragia uterina Mancha Psórica área do útero. Análise celular in vitro com processo oxidativo grave e compatível com distúrbios do baixo abdomen. TIPO A Masculino – 5 anos / Verruga viral Irirs E – Área de boca com pigmentos mais escuros. Análise in Vitro – Halo Hepático TIPO A Íris D – Masculino Fígado com hepatomegalia e infiltração gordurosa – Tiróide subativa. Íris E HEPATITE B – Hepatomegalia com infiltração gordurosa. Já teve sífilis. TIPO A 1ª consulta – Bilirrubina Alta Hepatomegalia leve com possível Esteatose. Esplenomegalia leve. Desinteresse sexual. 2ª consulta L.F. Fígado com sinais de limpeza. Formação Medicina Preventiva Natural (Curso Extensivo) Academia Naturopática Redesa - Guatemala Especialização em Nutrologia Academia Naturopática Redesa – Guatemala Curso de Aperfeiçoamento em Iridologia Holística e Teste Metabólico Sanguíneo – Espanha /Portugal Premiação Medalha de Honra ao Mérito Prof. Alberto Sabin, concedida pela Sociedade Cívica Cultural Brasileira pelas investigações e pesquisas científicas em favor do biodesenvolvimento humano. Somam-se 21 anos de dedicada pesquisa em iridologia laboratorial. 144 Este trabalho representa uma porção de coisas para mim, inclusive compromisso e dedicação. Gostaria de agradecer àquela vóz interior que tem me guiado na vida, dando-me inspiração, força e humildade. Desejo a todos que coordenam este Congresso: Vitalidade, Vigor e Paz. BIBLIOGRAFIA 1. Células Sanguíneas Barbara J. Bailu 2. Microscopic Peripheral Blood Analysis Program Robert W. Bradford 3. Manual de Técnicas Hematológicas Vallada 4. Radicais Livres em Patologia Humana Helion Povoa 5. Revolução Antienvelhecimento Timothy J. Smith, M. D. 6. O Segundo Cérebro Michael D. Gershon M. D. 7. Medicina Interna Harrison 8. Enciclopédia da Medicina Natural Michael Murray e Joseph Pizzorno 9. IRIDOLOGY - Cience and Pratic in the Healing Arts Bernard Jansen, D. C., N. D. 10. IRIDOLOGIA MODERNA ILUSTRADA Dardanelli 11. IRIDOLOGIA ATUALIZADA D. F. J. Gausa 2ª Foto Células Vermelhas aglutinadas in vivo Baixa de leucócitos e glóbulos vermelhos. CASOS EM DOCUMENTAÇÃO CLÍNICA LABORATORIAL TIPO A 5 anos – Verruga viral na ponta da língua (possível contato com cão). Dedos dos pés com pus. 21 dias após tratamento com dieta do tipo sanguíneo e uso Agrisept L (concentrado da casca e sementes do limão – Altamente Biogênico). Uso 4 gotas via oral e aplicação com cotonete Sobre verruga da língua. Íris D Inflamação aguda perna/pés Íris E Área da língua – Intestino e adjacências tóxicas com Pigmentos de tecido frágil. 145 RAYID Sequência dos Filhos Gerosn Santos A personalidade é determinada pela genética. Quando se pergunta a um pai ou mãe de determinadas crianças você ouvirá que cada uma das crianças veio para este mundo com uma personalidade distinta. Embora fatores ambientais na infância possam ter uma influência significativa na maneira pela qual a personalidade da criança é expressa, as suas experiências na infância não foram a origem da sua personalidade. O conjunto dos traços comportamentais que você pensa serem tão unicamentes seus são, em sua maior parte, simplesmente variações de um padrão existente na sua árvore genealógica. Geneticamente, cada indivíduo é uma combinação de programas fisiológicos e comporamentais herdados dos seus ancestrais. Embora cada indivíduo tenha a oportunidade de exercer seu livre arbítrio, a maior parte das pessoas têm dificuldades de se desembaraçar das influências invisíveis das gerações anteriores. Muitas dessas influências estão longe de serem benígnas. Alguns dos aspéctos herdados são decididamente contra-poducentes em termos do desenvolvimento geral a nível emocional e psíquico. Conhecer a ordem de nascimento de cada criança é de grande importância para dispertar a verdadeira genealidade que está dentro de cada criança, pois todas são perfeitas. A ordem de nascimento determina as qualidades, os dons e as potencialidades herdadas, e de que lado da família vem tais qualidades. Se é um primeiro filho ele tem dons e qualidades bem diferentes de um segundo filho, tanto no corpo físico como psíquico e reações bem distintas, consequentemente personalidades diferentes. Se é uma primeira filha há uma diferença nitidamente notável da Segunda filha. A diferença se dá porque cada criança que nasce traz a bagagem genética e emocional de ancetrais diferentes. Há uma sequência sagrada até a Sexta criança. Se existir mais que seis filhos o sétimo passa a iniciar ouro ciclo de seis. Veja o esquema de uma árvore genealógica abaixo. Veja figura abaixo. Tanto as toxinas quanto o ouro têm suas origens em algum lugar na árvore genealógica. Cada indivíduo tem uma linha diferente. O veneno da negatividade não resolvida em uma geração precedete influencia a todos no presente e pecisa ser anulado. E esta negatividade pode ter sido um estupro, alcoolismo, câncer,enfarto, etc. É útil saber de qual afluente o veneno vem, de maneira que você possa viajar de volta para aquele lugar na sua mente e limpá-lo. Similarmente é útil conhecer que linha ou que galho da árvore é responsável para depositar as pepitas preciosas neste esquema, ou seja a alegria, júbilo, paz, força, compaixão,perdão, justiça, beleza, saúde etc... 146 Encontrar a fonte dos metais preciosos na árvore genética é despertar em cada indivíduo a sua verdadeira genealidade e é o que irá lhe dar a sua veradeira essência ampliando a sua consciência. A IRIS é um mapa preciso das toxinas específicas e dos metais preciosos que estão fluindo para aquela pessoa. A estrutura da iris, as posições específicas e as funções dos hemisférios cerebrais são como um detector de metal altamente preciso ou um instrumento químico, que podem ser usados para localizar a origem destes traços compotamentais específicos. O esquema abaixo comprova a influência transgeracional. A mãe é uma primeira filha, e em conversa com ela Não soube me confirmar se a sua avó era uma primeira filha, no entanto me relatou que a sua avó, tanto quanto a sua mãe foram mulheres muito autoritárias e dominadoras em extremos. Esta mãe trouxe a sua primeira filha para consultar comigo com alguns problemas de saúde e comportamentos , ou seja ela é Lésbica e a mãe está desesperada. Idade da filha (24 anos). Veja os padrões das iris da mãe e da filha. Ambas são primeiras filhas. Veja as iris: IRIS DA MÃE IRIS DA FILHA Observa-se um padrão muito mental o que evidencia uma polarização do hemisfério esquerdo, ou seja influencias TRANSGERACIONAIS, tres ou quatro gerações empurrando para o emisfério esquerdo, a inconsciência atrai uma necessidade e cria uma afinidade feminina para trazer devolta para o cérebro direito, porém tudo isto é inconsciente. Quando ísto é colocado diante do paciente a sua consciência é ampliada a família é beneficiada com o crescer da consciência e a mente tende a ir para o seu equilíbrio. É prazeroso dispertar a genealidade em cada paciente com esta técnica do ampliar da consciência. A paciente em questão está em tratamento e com muitos resultados positivos. Melhorando não apenas a sua sexualidade, como também sua saúde, relacionamentos, trabalho e família. Vamos melhorar o mundo, esta é nossa missão. TRABALHO APRESENTADO POR : GERSON SANTOS IRIDOLOGISTA BEL. SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO AMERICANO DE TEOLOGIA-SALT RAYD INTERNACIONAL C/ DENNY JOHNSON ESTUDANTE DE NUTRIÇÃO PESQUISADOR DE IRIDOLOGIA E COMPORTAMENTO HUMANO. 147 SINAIS IRIDOLÓGICOS RELACIONADOS ÀS AÇÕES TERAPÊUTICAS DAS PLANTAS BRASILEIRAS Protocolo Biotipológico na Seleção dos Recursos Fitoterápicos Carlos Magno Esscouto Ana Cristina Secco Vianna Abordagem do Problema Considerando as constantes falhas terapêuticas e as respostas inadequadas do sistema químico sintetizado de medicamentos no Brasil, considerando o crescente interesse dos pacientes e das pessoas por medicamentos advindos da natureza, de fácil assimilação, geradores de mínimos efeitos colaterais, e capazes de dar respostas clínicas globais para sintomas orgânicos, mentais e emocionais, considerando ainda a necessidade de usarmos os recursos terapêuticos regionais e de baixo custo aos pacientes, considerando as diversas pesquisas em Universidades Brasileiras sobre o uso de plantas medicinais regionais, com o intuito de resolver as "lacunas" não preenchidas pelo medicamentos tradicionais, considerando que na última década, além do uso popular, é crescente o uso das plantas medicinais em clínicas de emagrecimento, consultórios médicos, em ambulatórios médicos de diversas prefeituras brasileiras, em creches e também em empresas voltadas para a Qualidade de Vida de seus funcionários, considerando que a Irisdiagnose / Iridologia é uma ciência com corpo teórico estabelecido, capaz de fornecer informações sobre o metabolismo de todo o organismo, as áreas de menor resistência e os sítios de intoxicação e retenção de resíduos, uma vez que o Mapa Iridológico representa anatomica e funcionalmente todos os sistemas orgânicos, tecidos, glândulas, etc..., os autores procederam um estudo duplo cego buscando relacionar modificações globais sobre as áreas iridológicos encontradas, com os Benefícios Terapêuticos das Plantas Medicinais Brasileiras sobre sintomas orgânicos, mentais e emocionais. 148 Pressuposto Ainda que nos pareça algo empírico o uso de plantas medicinais para tratar distúrbios orgânicos, mentais e energéticos, e de que a Nova Ciência da Irisdiagnose seja um terreno ainda um tanto impalpável, parece haver uma íntima relação entre as idéias de Constituição e Diáteses afirmadas pela Irisdiagnose e as Ações fisiológicas e psicológicas desencadeadas pela administração destas plantas medicinais. Os autores partiram do pressusposto de que é possível monitorar a escolha correta da planta, a dosificação e a freqüência de seu uso, através da prévia observação e análise da íris humana, delineando uma expectativa de bom prognóstico clínico, psíquico e energético. Justificativa Diante destas possíveis relações, a realização deste trabalho é justificável, principalmente em função de despertar a consciência individual e coletiva para tratamentos não invasivos, não intoxicantes e de baixo custo, permitindo uma abordagem física, mental e psíquica de Qualidade de Vida, em função, também, de que a flora brasileira é rica em princípios terapêuticos consagrados e aceitos popularmente e, também, ao nível Oficial pelo Ministério da Saúde, capazes de criar ações de autopreservação, com produção de resíduos biodegradáveis, em função dos excelentes efeitos biológicos das plantas sobre a saúde humana, e das observações clínicas relacionadas às mudanças de sintomas e das alterações sobre diversos sinais iridológicos pré - existentes. Fatores Teóricos de Análise 1. Aprofundar conceitualmente os Principais Sinais e Lesões na Íris e seus significados 2. Correlacionar a Atividade Farmacológica das Plantas Medicinais, interligando sua Ação rápida e eficaz na mutação dos sintomas mentais, orgânicos e emocionais com alterações anátomo - fisiológicas da íris humana 3. Correlacionar a história biopatográfica com os sinais iridológicos achados. Variáveis Móveis: Características das Disfunções Orgânicas, Psíquicas e / ou Energéticas, Características da Íris: forma, cor e tamanho Variáveis Fixas: Idade ( entre 17 e 60 anos ), cor, Extratos de Plantas Medicinais Brasileiras, história biopatográfica, cronoríschio, escolaridade, Mapa Iridológico, Significados das Diferentes Lesões e Estágios Evolutivos dos mesmos, história clínica com os respectivos laudos, filmagem através de equipo especializado em vídeoimagem, Vídeo e TV Monitor Objetivo Este trabalho tem a finalidade de quantificar as informações e interpretar os achados Iridológicos para a escolha de um Medicamento Fitoterápico Brasileiro, capaz de exercer simultaneamente Ações Bioquímicas, Energéticas e Psíquicas; Apresentar um Perfil da IrisDiagnose Orgânica e Psíquica relacionada com os sintomas das Síndromes da Medicina Chinesa e com a escolha dos Princípios Ativos dos Fitoterápicos; Apresentar as Ações Primária, Secundária e Reflexa dos Medicamentos Fitoterápicos sobre Órgãos, Vísceras, Glândulas, etc...; Apresentar os Desequilíbrios Mentais / Psíquicos relacionados à Força Vital do Medicamento Fitoterápico e Demonstrar as Ações Mentais Terapêuticas da Planta Medicinal escolhida, baseado nas Áreas do Rayid. Revisão da Literatura * Horto de Plantas Medicinais anexo ao Hospital de Apoio Albert Sabin. Rua S/N Km 1, Rodovia ES 289, Aeroporto - Cachoeiro de Itapemirim - ES. ( 027 ) 522.6924. Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social / Secretaria Municipal de Educação. * Sistemática de Plantas invasoras. Ed. Agronômica * Plantane, Arri Lorenzzi, Plantas daninhas do Brasil e Árvores do Brasil. Ed. Nova Odema. * Alimentação Alternativa: Plantas e Ervas comestíveis. Mirtes Brandão, Ed. Globo. * Sociedade EcoVital. Rua Soldado José Alves de Abreu, 604, Caçapava - S.P. CEP: 12.280-000, com Denise Novaes. * Brünning, Professor Jaime, A Saúde Brota da Natureza. Ed. Universitária. 149 * 6.460 Receitas Botânicas, Plantas Medicinais, Manual Ampliado: Irmão Cirilo. ASSESOAR: Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural. Cx. Postal 124 ( 0465 ) 22-1354 . Av. Gen. Osório, 50 - CEP: 85.600 - Francisco Beltrão - PR. Juvenato La Salle, Cx. Postal 108 ( 0465 ) 22.1945 - CEP: 85.600 - Francisco Beltrão - PR. * Astrologia em Fitoterapia, Cupeper * Heindel, Max, Mensagem das estrelas, Ed. Pensamento. * Plantar e Colher, John Seymour, Ed. Martins Fontes * Ervas Daninhas na Alimentação, Mitezi Brandão, EPAMIG, Ed. Globo. * Plantas Medicinais, Secretaria Municipal de Saúde, Prefeitura de Vitória, Espírito Santo. ( 027 ) 223. 6113 - Maira Coelho Silva e Rio Novo do Sul ( 027 ) 533.1175 * Uma Farmácia no fundo do quintal, Revista Globo Ciência, novembro de 1996. * A Cura com as plantas dos Orixás, Revista Globo Ciência, julho de 1998. * Revista Viva Mais, encarte da Revista Brasileira de Terapia Floral. * Documentação da Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária, 1983. * Levantamento das Espécies Medicinais encontradas no Brasil e sua Classificação segundo a Medicina Tradicional Chinesa, Disciplina de Fitoterapia, Roberto Leal Boorhem, IARJ, 1991. * Os Astros e seus Elementos Mágicos, Transcrição e Comentários de Marilena Angelin. * Botsaris, Alexandros Spyros, Fitoterapia Chinesa e Plantas Brasileiras, Editora Ícone, 1995. * Huibers, Jaap, Curar o Fígado com as Plantas Medicinais, Hemus Editora Ltda, 1983, Holanda * Huibers, Jaap, Como Curar o Estômago com as Plantas Medicinais, Hemus Editora Ltda, 1983, Holanda * Huibers, Jaap, Dormir Bem com as Plantas Medicinais, Hemus Editora Ltda, 1983, Holanda * Huibers, Jaap, Plantas Medicinais Contra o "Stress", Hemus Editora Ltda, 1983, Holanda * Huibers, Jaap, As Plantas Medicinais e o Coração, Hemus Editora Ltda, 1983, Holanda * Huibers, Jaap, Vencer a Ansiedade com as Plantas Medicinais, Hemus Editora Ltda, 1983, Holanda * Aleixo, Joel, Essencias Florais Brasileiras, Editora Ground, 3ª Edição, 1995, São Paulo. * Birabén, Victória, Aromaterapia, O Poder Terapêutico dos Óleos Essenciais, Editora Gente, Argentina. * Johnson, Denny, O Olho Revela, Uma Introdução ao Método Rayid de Interpretação da Íris, Editora Ground, 2ª Edição, 1984. * Batello, Celso. Iridologia, O Que Os Olhos Podem Revelar. Editora Ground, São Paulo, 1994. * Batello, Celso Fernandes, Iridologia Total, Uma Abordagem Multidisciplinar, Editora Ground, 2ª Edição, 1996. * Batello, Celso Fernandes, Pareschi, Clay, Mapas de Irisdiagnose, Editora Ground, 1997. * Batello, Celso Fernandes, Iridologia e Irisdiagnose, O que os Olhos Podem Revelar, Editora Ground, 1ª Edição, 1999. * ACKERMANN, Albert Dardanelli. Iridologia Moderna Ilustrada. Editora Cabal, Madrid, 1982. * FERRANDIZ, Dr. V.L. Iridodiagnosis. Ediciones CEDEL, Barcelona, 1981. * GAZZOLA, Flavio. Curso de Iridologia, Cómo Leer El Estado de Salud En El Íris. Editorial de Vecchi, Barcelona, 1994. * JURASUNAS, Serge e Clodoaldo Pacheco. Iridologia, Um Diagnóstico Natural. Editora Copyart, Tubarão, 1995. Conclusão O estudo em questão apresentou critérios para a Sistematização na Escolha de determinadas Plantas Medicinais Brasileiras, A Forma de Administração e a Dosificação, baseado nos Princípios Ativos destas plantas, na prévia observação e análise detalhadas da íris humana como instrumento propedêutico, e na percepção dos estados mentais emanados a partir do uso destas plantas, gerando elaborações de raciocícios clínico - metabólico - endócrinos, fisiológicos e fisiopatológicos, permitindo a compreensão das aplicações terapêuticas, muito além das receitas clássicas sobre tratamentos caseiros. 150 O uso da alopatia sintetizada, e suas constantes falhas terapêuticas, tem dividido a opinião das pessoas a respeito da melhor medicação para cuidar de suas enfermidades. A flora brasileira, rica em princípios terapêuticos e biológicos para a saúde humana, está sendo descoberta por empresas, hospitais, centros comunitários, postos de saúde e diversos setores da sociedade com espírito futurista, empreendedor. O objetivo desse trabalho é, portanto, demonstrar a importância das Plantas Medicinais Brasileiras como Recurso Terapêutico Natural, capaz de recuperar a vitalidade e o bem - estar e, atuar energeticamente sobre Síndromes Complexas, caracterizadas na Medicina Tradicional Chinesa. Somente através do despertar da consciência pela vida e no resgate da sabedoria popular poderemos encontrar uma dimensão mais profunda para a solução do stress, da ansiedade, as dores e principalmente a solidão humana. Amostra: Grupo Duplo Cego: * 1 grupo ( de patologias semelhantes ) usando os Fitodinamizados * 1 grupo ( de patologias semelhantes ) usando placebo Cronograma: 12 meses Etapas / Meses 2º Semestre/ 99 1º Semestre de 2000 Revisão de Literatura Coleta de Dados Análise de Dados Elaboração e Relatório Digitação / Revisão Previsão Orçamentária: Discriminação Preço Unitário Preço Total Material de consumo ( droga vegetal ), vidros para os medicamentos, fitas de vídeo, papel, sulfite, tinta de impressora, combustível, serviço de terceiros, 100 cópias xérox, revisão de português, 5 encadernações Total Geral 151 O TRIMENSIONAL NAS SETE CORES DO ARCO-ÍRIS Marilene Rodrigues Simões 1 INTRODUÇÃO O pensamento da era Newtoniana, que considera o ser humano apenas como um corpo constituído de ossos, músculos e órgãos controlados pelo cérebro, como se fosse uma máquina perfeita e complexa na qual um órgão doente nada mais é do que uma peça que quebrou e necessita de reparo, ainda hoje é compartilhado pela medicina tradicional. No entanto, sabe-se que nada é apenas físico, linear e finito. Toda experiência física vem acompanhada de uma reação emocional, da mesma forma que a doença chega não apenas pela falência de um órgão, mas, também, pela predisposição emocional que facilita o corpo adoecer. Assim, a doença passa a ser vista não apenas de maneira física, mas holística, ou seja, passa-se a ter uma visão conjunta de mente e corpo. Seria o mesmo que dizer que esta máquina tem uma “alma” que alimenta, que emite desejo e sensações em cada órgão. É a energia vital existente em todos os seres vivos, chamada pelos médicos chineses e japoneses de “chi” ou “ki”. Na mitologia grega, Íris era considerada a deusa do arco-íris e mensageira das potências existentes no Universo. Como ser integrante deste macrocosmo esta mensageira vem mostrar simbolicamente as potências deste Universo dentro de nós.Temos a força do sol (Yang) e a força da lua (Ying) interagindo de forma a manter o equilíbrio do nosso macrocosmo que é o nosso corpo. Estas forças em equilíbrio ou desequilíbrio deixam seus sinais através do nosso microssistema, que é o nosso olho, como um lago ele reflete toda a nossa imagem interior. Se existe a força do sol e da lua dentro do ser humano, por que não ter a potência do arco-íris agindo dentro do nosso macrossitema, permitindo ser visto seu reflexo através da nossa íris? Na natureza o arco-íris é composto de sete cores e esta potência no homem revela-se por meio dos sete centros existentes em seu ser, denominados de Chakras. Neles concentra-se energia sutil que passa para os plexos orgânicos, sendo conduzida por todo organismo pelo sistema nervoso. Quando existe uma harmonia entre os vários aspectos da personalidade, a energia sutil flui livremente como uma bela melodia. Esta energia sutil juntamente com o campo físico e emocional formam um conjunto extremamente integrados e correlacionados entre si, que pode ser concebido como uma grade tridimensional. Compreendendo o tridimensional através dos centros sutis é fortalecer a visão holística do ser, uma vez que estes centros funcionam como transmissores e transformadores de energia, vibrando em uma determinada freqüência e trazendo consigo o predomínio de uma cor eles passam a atuar como uma ponte entre os dois campos já citados (físico/emocional). Reconhecendo a disfunção de um determinado centro sutil pelos sinais registrados na íris, tem-se mais clareza para detectar o escoamento desta energia desordenada que danifica todo o sistema. Observando-se isso a tempo mais fácil será para alterar seu trajeto no sentido da autointegração. Este trabalho será conduzido de forma a integrar a ciência da Irisdiagnose, com seus mapas já existentes (mapas dos órgãos e o mapa Ray id), com um terceiro mapa composto das sete 152 cores do arco-íris, apresentando-os topograficamente, o que, na realidade, representa as diferentes vibrações dos sete campos por onde circula a energia sutil, de forma que passa demonstrar sua estreita relação com os mapas citados. A interposição do terceiro mapa sugere uma simples analogia para elucidar a correlação. Se tudo no Universo tem sua própria vibração, as células, os órgãos e músculos irão vibrar em uma determinada cor e freqüência, com um determinado som. Vamos dizer que o Universo emite uma música regida por um grande maestro onipotente e onipresente. Conhecendo o som de cada instrumento, ele sabe quando um deles está desafinado. Apenas um instrumento desafinado é suficiente para deixar toda orquestra perdida. Assim é o corpo humano, este universo interior que é regido por uma orquestra fabulosa, cada órgão bem como cada instrumento tem um som a emanar, tem uma vibração e uma cor a despertar. A música que cada ser compõe é como se fosse sua personalidade, os instrumentos são seus órgãos e seus pensamentos. Então, desafinar é o mesmo que adoecer e, através dos sinais impressos na íris, o homem fica sabendo onde se perdeu. Partindo desta correlação pressupõe-se que cada órgão está topograficamente registrado na íris, porque ele vibra em uma determinada freqüência, emitindo esta vibração até chegar este reflexo na íris, imprimindo não só o órgão, mas uma cor e uma emoção da mesma vibração, exemplo disso é a localização do fígado que corresponde no mapa Ray id a área do perdão, e que na medicina chinesa corresponde ao órgão depositário da raiva. O desenvolvimento deste tema tem o intuito de ajudar os profissionais da área de saúde a ampliar o entendimento deste ser humano tão complexo. A visão de que o ser também é constituído de centros sutis, oferece contribuição para o surgimento de novos pontos de vista a respeito da saúde e da doença, uma vez que a mente humana é a parte mais sensível, quanto maior for seu entendimento maior a chance do profissional ter eficácia no tratamento a ser aplicado. 2 AS CORES E OS POVOS ANTIGOS Os seres humanos não vivem sem a luz. Como as plantas, os animais dependem da luz do sol para sobreviver. Nossos ancestrais pouco podiam saber sobre o funcionamento do Universo, mas procuravam estar em harmonia com ele através das divindades, vinculando-as com as cores, pois sabiam que a cor é a manifestação da luz. Viviam grande parte do tempo apreciando a natureza, buscando o equilíbrio do seu físico por intermédio das diferentes cores encontradas nos alimentos, como também usavam as cores para acalmar o espírito com problemas. Nas pinturas das cavernas que resistiram ao tempo notam-se que as mulheres eram desenhadas moendo malaguetas verdes e aplicavam-nas nos olhos. A cor vermelha era bastante usada nos afrescos, simbolizando o fogo, o sangue e o perigo. Pintavam o corpo dos mortos com a cor vermelha significando sua energia vital. Interessante observar que hoje na cromoterapia o vermelho representa a cor da energia vital. Nas culturas antigas não havia separação entre a cura física de um ritual espiritual, diferente da tendência do nosso tempo, pois existe a dicotomia entre mente e corpo. As cores eram integradas nessas atividades desde o preparo do ungüento colorido posto sobre o corpo do doente até o tecido que o cobria. No Egito, as cores eram muito utilizadas nos amuletos, na arte, na mumificação com belas máscaras. A icterícia era curada com berilo amarelo. Porém, na China antiga, o “pulso com aspecto avermelhado” era interpretado como indicação de um entorpecimento do coração. Todas as divindades que representavam a luz eram associadas com as cores. Atena, filha de Zeus, usava um roupão de ouro, Maomé o verde, Buda o amarelo ou o ouro. 2.1 Como as Cores Afetam ao Ser Humano 153 As cores afetam profundamente ao ser humano e tem-se um modo de expressar o conforto ou o desconforto que elas nos causam. Utiliza-se a cor até para descrever um estado emocional como, por exemplo, falar que se está roxo de vergonha ou vermelho de raiva. No entanto, a vida agitada que se vive atualmente não se percebe o quanto às cores afetam ao homem. Só no momento que se começa a despertar os sentidos para a beleza das cores é que se percebe sua influência. Passa-se a observar um dia chuvoso e cinzento de inverno quando as cores quase não aparecem. Este fator facilita o desencadeamento de uma certa melancolia, até mesmo, depressão, tornando-se mais difícil ocorrer quando se está numa estação na qual as flores, o pôr do sol, a luz da lua estão presentes. Em pessoas de países cujo inverno é longo e sem oscilações, nota-se a manifestação entusiasmada sobre as cores quando chegam em um lugar que esteja na primavera. Isto vem reforçar que assim como as plantas vão perdendo a cor se ficarem muito tempo sem receber a luz do sol, o ser humano vai perdendo sua vivacidade. As pesquisas demonstram alto nível de depressão em países onde as pessoas passam por inverno rigoroso. Cada mudança que ocorre, seja de tempo ou de estações, atinge diretamente o pensar, o sentir e o agir. Nos tempos atuais, o ramo de publicidade sabe trabalhar com esta variável que a cor proporciona, estimulando o tempo todo o subconsciente do homem. O marketing desenvolvido para uma determinada propaganda é detalhadamente estudado quanto à cor que será apresentada, pois o velho ditado de que primeiro come-se com os olhos, é pura verdade. Sabe-se que o laranja é muito usado nas cadeias de lanchonetes, porque estimula o apetite. O dono de restaurante que quer ter uma clientela de consumo rápido irá explorar o vermelho e jamais o azul ou rosa em sua decoração, pois elas estimulam o relaxamento e acalma. O azul só será recomendado ao comerciante que optar por uma clientela muitas vezes pequena, mas assídua. Segundo WAUTERS e THOMPSON (1997, p.17), “pesquisas feitas no Instituto de Pesquisa da Cor em Santa Bárbara, Califórnia, observou que apresentamos um a reação endocraniana hereditária automática às cores, e é geralmente aceito que as células de nosso corpo, e não apenas nossa percepção visual, reagem à luz e às cores de uma maneira inconsciente, mas geneticamente programada. Portanto, certas cores e combinações de cores estimulam as partes mais primitivas de nosso sistema sensitivo, o mesencéfalo límbico primitivo, que regula as funções básicas do corpo como a temperatura, a fome e a libido, e envia o tipo de reação de que precisávamos em tempos antigos para sobreviver; raiva, agressão, e o instinto de lutar ou fugir, ou assumir uma atitude protetora.” Assim, a evolução da humanidade, com esta reação celular em nível de mesencéfalo, passa de uma vibração primitiva para uma mais evoluída, ou seja, seria o mesmo que dizer que o ser humano passou da era da caça, na qual a predominância era o vermelho, para a evolução em busca de mais oportunidades de lazer, expressão artística em que predomina o azul. Desta forma, a humanidade está a todo o momento exposta às vibrações das cores que consciente ou inconscientemente influenciam o nosso sentir. Não é por acaso que a cor do nosso sangue é vermelho. A cor que tem o maior comprimento de onda do espectro, representa o fogo, a vitalidade é o sangue, que é o responsável pela ativação energética do nosso corpo. Nossos ancestrais sabiam muito bem que as cores os afetavam, por isso procuravam sempre estar próximos da natureza, buscando o equilíbrio e trazendo para o uso diário o alimento necessário com suas cores para repor a energia perdida, cultivando este hábito das cor até em suas vestimentas. 3 A FÍSICA DAS CORES Sabe-se que a luz que é visível aos nossos olhos é apenas uma pequena parte da energia radiante que vai das ondas do rádio até os raios X e os gama, tendo em comum a velocidade (comprimento da onda em anexo p.22). 154 Os físicos chamam este conjunto de espectro eletromagnético, que por sua vez é dividido em várias faixas, diferenciadas pelo comprimento e vibração das ondas. A faixa visível da luz chama-se espectro da luz, composta pelas sete cores do arco-íris, passando da vibração de onda mais baixa a mais alta, seguindo a seqüência: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul claro, azul escuro, lilás. Partindo das ondas de menor freqüência e subindo até escalas de maior freqüência tem-se o seguinte esquema do espectro eletromagnético. Quanto maior for o comprimento de onda menor será sua freqüência, isto é, sua vibração, partindo das ondas de comprimento mais longo tem-se as ondas de rádio, televisão. Em seguida, subindo a escala vêm as ondas infravermelhas invisíveis mais usadas em aparelhos para tirar fotografias onde se têm placas sensíveis a essa onda. A próxima faixa de onda já atinge os raios X, amplamente usados na medicina para auxiliar em diagnósticos, podendo ser um raio X simples, por exemplo, para fotografar uma coluna vertebral ou até os raios X duros, aqueles que têm a capacidade de destruir as células do corpo físico (raios usados para tratamento de câncer). Quase no final da escala temos ainda os raios gama, conforme WILLS (1992, p.13), “Os raios gamas foram descobertos por Pierre e Marie Curie no começo do século. Trata-se de raios especialmente penetrantes emitidos por uma substância radiativa como o rádio, usados em especial no tratamento de tumores cancerosos.” No topo da escala, encontram-se os raios cósmicos com ondas de menor comprimento que pouco se sabe sobre eles, apenas que são formados fora da atmosfera terrestre. Nessa escala apresentada, este trabalho irá se ater na faixa relacionada ao espectro das cores invisíveis e sua influência nos campos físico, emocional e sutil (chakras), uma vez que é provado cientificamente que uma luz é fundamental para o desenvolvimento e crescimento das plantas, constata-se isso com o processo da fotossíntese (perda = luz, suntheses = produção). As plantas são verdes porque absorvem ondas desta faixa do espectro de cor. Se lhes forem tirada a luz elas não crescem e morrem. Certamente há razões para afirmar que as cores também devem afetar o ser humano, pois a ciência reconhece e usa as ondas eletromagnéticas abaixo e acima do espectro para tratar de doenças. Isaac Newton no século XVIII foi o primeiro cientista a explicar os sentidos das cores. Antes da sua descoberta acreditava-se que as cores eram algo inerente ao objeto, sua teoria, então, veio provar o contrário, que a luz do sol sobre o objeto determinava a cor. Ele observou que a luz branca pode ser decomposta em faixas de ondas de comprimentos e vibrações diferentes, produzindo uma determinada cor. Seu experimento baseou-se na colocação de um prisma de vidro sob a luz do sol quando pode observar que o feixe de luz ao atravessar o prisma dispersava-se em sete ondas de raios coloridos, formando, assim, as sete cores do arco-íris. O arco-íris é um fenômeno que a natureza oferece ao ser humano de indescritível beleza, no qual ocorre a dispersão da luz, ou seja, o arco-íris sempre aparece depois de um período do sol quente seguido de chuva. Como existe uma grande quantidade de gotas de água suspensa na atmosfera, a luz penetra nelas como se fossem minúsculos prismas, refratando, desta forma, as cores que dão os aspectos de faixas longas pelo horizonte, exatamente por ser um número muito grande de gotas. Newton tentou decompor as sete cores em outras colocando um segundo prisma no percurso da luz projetada, para sua surpresa, descobre que os feixes de luz batem e se transformam novamente em luz branca. Conclui-se que não há outras cores básicas no Universo senão as sete cores já conhecidas, caso contrário não voltariam ao branco. Segundo WANTERS e THOMPSON (1997, p.6), “Os curandeiros de muitas culturas antigas, como os praticantes da cura espiritual do Egito, da Índia e da China, conheciam a natureza essencialmente sétupla das cores.” 155 Muito provavelmente os antigos discerniam o mistério que compõe cada cor e, por isso, utilizavam-na tão bem no emprego da cura. Esse mistério passa a ser esclarecido com a teoria de Newton, com a qual demonstra, através do espectro visível, que cada cor tem um comprimento de onda que a faz vibrar com uma determinada freqüência, por isso é que temos a sensação de que o vermelho é mais quente do que o azul. Pressupõe-se, deste modo, que a cor não passa apenas pela visão, esta vibração, que é recebida pelos olhos, tem na verdade um impacto sobre todos os órgãos físicos, que reagem as vibrações das cores. 4 A INTERAÇÃO ENTRE A VIBRAÇÃO DAS CORES E A ENERGIA DO CORPO Partindo do princípio de que tudo no universo vibra em determinadas freqüências, a vibração de uma cor não poderia passar apenas pela nossa visão. Ela terá um impacto no corpo em sua totalidade, principalmente, no órgão que vibra com a mesma freqüência desta cor, bem como a vibração da cor corresponde a uma nota musical. Segundo Klotsche (1997, p. 79), “Todas as células do corpo tem características semelhantes à das membranas o que as permite atuar como receptoras de som. Assim como todos os organismos vivos, o nosso corpo é um biooscilador vivo, e se assemelha aos aparelhos receptadores de cristal (como em qualquer aparelho de rádio ou televisão) quanto à sua capacidade de absorver as vibrações do som (audível ou não). Uma série de bilhões e bilhões de partículas atômicas vibratórias que formam nossas células ressoam à chegada das vibrações sonoras. Cada parte do corpo (células, tecidos, órgãos) tem sua própria reação em freqüência.” Desta forma, embora em nível mental pode-se bloquear a chegada de um som passando despercebido aos ouvidos humanos ou aos olhos, no caso de uma cor, em nível celular isso não ocorre, porque o corpo está imerso na vibração deste grande Universo, pois ele é parte do todo, logo não tem como não vibra em nível das células. A amplitude deste pensamento é fundamental para o entendimento vibracional de todo um universo “iridológico”. De Newton chegamos a Einstein, mas ainda hoje a ciência moderna mantém o padrão mental da era Newtoniana. Ignorando a natureza energética do homem fica muito difícil falar sobre meridianos de acupuntura e, mais ainda, falar sobre os sete centros sutis, “chakras”. Segundo Gerber (1988 p, 37), “Existe um aspecto da Jesuologia humana que os médicos ainda não compreenderam e que relutam em reconhecer. A conexão invisível entre o corpo físico e as forças sutis do espírito detém a chave para a compreensão dos relacionamentos internos entre matéria e energia.” Deste modo, para chegar ao reconhecimento as forças sutis também tem que fazer por uma caminhada longa e necessária. Newton foi o início, a abertura para este caminho, com ele foi possível observar o aspecto das cores e medir suas freqüências e vibrações. O conceito de como funciona o Universo, de forma observável e reparável, influenciou, conseqüentemente, o pensar de uma época e também da Medicina. Nota-se o reflexo deste pensamento quando se trata um doente com remédio. O medicamento atua diretamente sobre o órgão que está em mau funcionamento, apenas a peça quebrada é restaurada e não o todo. A teoria Newtoniana conseguiu provar que o todo se torna previsível quando se regula às várias partes materiais, mas ela não conseguiu ser aplicada no que se refere à eletricidade e ao magnetismo, isto significa que uma parte da teoria não se encaixa para explicar fontes mais sutis de energia que não é imediatamente observável. Einstein com sua célebre equação E = MC 2 , energia é igual a matéria, seja a massa acelerada pelo quadrado da velocidade da luz (c 2 ) transforma-se em energia, demonstra que a base da natureza é energia. Assim falar do fígado ou do coração é mesmo que falar que eles têm uma massa “x” que é igualmente um “x” de energia. 156 Para uma pequenina partícula de a matéria converter-se em energia ela terá que passar a vibrar em uma outra freqüência mais elevada, pois passa do visível para o invisível. Toma-se como exemplo disso a partícula de urânio (matéria), quando transformada em energia pode vir a destruir uma cidade inteira, como já foi demonstrado pela bomba atômica. Segundo Gerber (1988, p 48), “A dualidade onda/partícula das partículas subatômicas, como os elétrons é um reflexo da relação entre matéria e energia, estudada, primeiramente por Einstein, no início deste século e sintetizada pela sua famosa equação E=m 2 . Sabe-se atualmente que a matéria e energia são intercambiáveis e interconversíveis. Isto significa que se pode não apenas converter matéria em energia mas que também é possível converter energia em matéria. Vista a partir do nível microcósmico, toda matéria é luz congelada.” Partindo deste conceito se toda matéria é luz e o ser humano é parte deste todo, é, também, partículas desta luz congelada. Se seguirmos o pensamento de Newton a Einstein e por analogia estender à área da Iridologia pode-se pressupor que o ser é luz congelada, ou seja, este ser ao começar a viver começa registra suas emoções, começa a vibrar seu arco-íris interior, ou melhor, seus sete pontos sutis por onde passam a energia, os “chakras”, com suas sete cores correspondentes, esta correspondência que se faz pela mesma forma de vibrar. Para Newton, o prisma passa a ser a própria íris, a transparência do ser vibracional que somos, vai refletir no olho, como uma janela colocada propositalmente para que se possa olhar para dentro de sua casa, com um olhar tridimensional (físico, emocional e o sutil). Segundo Batello (1999, p. 18), “Liljguist afirmava que a íris é formada por inúmeras fibras nervosas (hoje comprovadas), que recebem as informações de todo o sistema nervoso, proveniente do restante do organismo, o que fazia do olho o “espelho da alma” e, também, a “janela do corpo”, por onde se pode “ver” a constituição do indivíduo.” Ora, como espelho da alma e janela do corpo pressupõe-se que não só os chackras estão impressos na íris pela vibração que eles emanam, como também os registro dos órgãos topograficamente coralizados no mapa-orgânico. Então, partindo do princípio que E=mc 2 a massa de um órgão, por exemplo, acelerado pela velocidade da luz ao quadrado (c 2 ), esta luz representada pela energia vital, ou melhor, a luz angelada que habita dentro do ser, irá vibrar em tal intensidade que por sua vez também registrará no prisma sua vibração como órgão, como massa que se transformou em energia. Da mesma forma, acontece com o mapa Ray id teoricamente, mas sim porque a vibração daquela determinada emoção está na mesma freqüência que aquele órgão representado topograficamente. Toma-se, como exemplo, o fígado. Situado às 8 horas no mapa organismo tendo como área correspondente no mapa Ray id o setor lateral inferior correlato às emoções sociais, onde a área do fígado é representada pela emoção ligada ao perdão. Entretanto, fígado, por sua vez, na Medicina chinesa é o depositário simbólico do sentimento da raiva, o que leva a supor que o restabelecimento energético deste órgão comprometido passará pelo aprendizado do perdão, eliminando, assim, a vibração da energia da raiva nele contida. Em nível sutil o fígado está localizado no segundo centro cuja energia é a mais poderosa, o centro da energia sexual, que por sua vez traz a força da energia da criação, da transformação pessoal. Esta força propulsora levará a transmutar a energia da raiva para um pólo mais positivo como, por exemplo, a canalização para os relacionamentos interpessoais mais agradáveis. Deste modo, pressupõe-se que o registro topográfico dá-se pelo reflexo vibracional que o órgão a distância emite, conseqüentemente, a estreita ligação entre os três mapas (mapa orgânico, mapa ray id e o mapa dos chakras) ocorre porque as três partes deste todo vibram na mesma freqüência, os órgãos também deixam sinais impressos como forma de mostrar o que está acontecendo, tal qual na orquestra, cujos instrumentos desafinados deixam a sinfonia desarmonisada. Isto é verificado na Iridologia, através dos sinais que recebe uma denominação de 157 estágios evolutivos, compreendendo uma escala de quatro degraus que vai do sinal agudo, subagudo, crônico e degenerativo, curiosamente cada um também associado a uma coloração. À medida que vai havendo uma união dos três mapas, cresce a possibilidade de entender- se esta escala evolutiva, que pode passar de um sinal físico até chegar no entendimento deste sinal na esfera do sutil. Segundo RAJNEESH (1978, p. 83), “Se você observar o mundo moderno da física, ficará surpreso. Os velhos tempos de teorias claras e definidas passaram; os tempos de Darwm, Newton, Edesen, já se foram. A verdade expladece com Einstein, Heisenberg, Pauli, Nills Zohr, Planck, e os físicos se parecem cada vez mais com metafísicos; cada vez mais poesia e menos prova. Quando mais fundo os cientistas entram no mundo da física, mas eles ficam surpresos em perceber que a nossa lógica é irrelevante. A realidade é mais que a nossa lógica, é muito mais. Nossa lógica é apenas um pequeno pedaço de terra que desbastamos.” A proposta de sincronicidade dos sete centro sutis com os mapas ray-id e mapa orgânica será demonstrada nas tabelas apresentadas à seguir na qual o êxito do entendimento da influência das setes cores do arco-íris deve-se ao fato de estimularem significativamente os principais chakras do corpo humano, relacionados diretamente com as principais glândulas endócrinas. 5 CONCLUSÃO A premissa aqui apresentada sobre a sincronicidade do reflexo vibracional dos sete centros sutis com os mapas já existentes foi demonstrada através das tabelas apresentadas, em anexo, nas quais se pode verificar a unidade entre as áreas. Esta premissa pode ainda estar muito longe de ser aceita pela classe médica, mas o importante é que a demonstração da união vibracional entre as partes reforça ainda mais o conceito de que os distúrbios do sistema físico do nosso corpo são regidos por processos tão sutis de energia a ponto de serem praticamente não-físicos no senso comum da expressão. Assim, o pressuposto desenvolvido neste trabalho de que somos seres de luz congelada e que esta luz pela vibração vem ser refletida no nosso prisma sutil, no caso a íris, desmarcando os sete centros com suas sete cores, vem a ser compatível com a posição encontrada nas planilhas. A primeira constatação importante do tridimensional e que esta leva a um novo conceito sobre o processo de doença, o que supõe que ela possa existir durante muitos anos no campo sutil, no campo emocional sem se manifestar no físico. Uma segunda constatação é que o padrão de relacionamento harmonioso em todo o Universo é baseado em leis com princípios matemáticos e musicais ao invés de mecânicos também se constata no ser humano, a saúde é vista como um processo harmonioso de interações e inter- relacionamentos delicados entre os diversos níveis do corpo, das emoções e do espírito. O tridimensional sugere que cada um deles é indispensável e que um dono em qualquer um dos níveis resulta em fraqueza ou doença, podendo então falar da doença como um estado, desafinado desta sinfonia que é o ser humano. Com a demonstração topográfica dos chakras cabe daqui para frente abrir campo para o estudo da escala evolutiva dos sinais em nível de interpretação energética, ou seja, qual é o nível da escala evolutiva (agudo, subagudo, crômico e degenerativo) que simbolicamente representará o excesso de energia ou a sua saturação. A descoberta dos sete centros sutis na íris reportará a um próximo desafio, de como serão tratados estes sinais que se registrarão na íris em determinado chakras, este desafio irá requerer uma abordagem de duas etapas: a primeira em se tratando de campo sutil este problema tem origem muito profunda; e a segunda o excesso ou a saturação de energia em um determinado chakra irá afetar que parte do corpo, uma vez que pela lei da compensação o registro de um sinal nem sempre revela o sistema na região afetada. Quanto mais campo se abrir para o estudo mais se percebe a vastidão deste ser humano, deixando a única certeza de que nascemos sadios e ficamos doentes. Doentes por não cultivar o 158 nosso espírito, por não burilar a nossa mente e por último doentes do corpo por deixarmos de fazer tudo isso. Acredita-se que o interesse pelo estudo do ser sutil, seja a chave para devolver a ele o ser saudável. Espera-se que esta pequena contribuição seja útil a pesquisas futuras e que surjam muitas pessoas da área da saúde interessadas em aperfeiçoá-la. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BATELLO, Celso, F. Iridologia e Irisdiagnose – O que olhos podem revelar. Grorend, 1999. BACH, Edward. Os remédios florais do Dr. Bach. São Paulo : Pensamentos, 1995. BRENNAN, Bárbara Ann. Mãos de Luz. São Paulo : Pensamento,1996. CHOPIA. Deepak. A cura quântica. Best Seller, 1989. GERBER, Richard. Medicina Vibracional. Cultrix , 1998. 1992. GOLLMAN, Daniel. Emoções que curam. Rocco, 1997. HIRSCH, Sonia. Manual do Herói. Correcotia. Johnon, O olho revela. São Paulo : Groeend, 1992. KARAGULLA, Ihafica M. D.; KUNZ Dora Van Gelder. Os chacras e os campos de Energia Humanos. São Paulo : Pensamentos, 1989. KLOTSCHE, Charles. A medicina da cor. São Paulo - Editora Pensamentos Ltda, 1989. PAGNAMENTA, Neeresch F. Cromoterapia para Crianças. Madras , 1995. RAJNEESH, Shree, Bhagwan. A divina melodia. Chiltrix, 1992. SHARAMEN, Shalila; BAGINSKI, Bodo J. CHAKRAS – Mandalas e Vitalidade e Poder. São Paulo : Pensamentos, 1997. VALCAPELLI. Cromoterapia – A cor e você. C Roka, 1994. WANTERS, Ambika; THOMPSON, Gerry. Fundamento de Cromoterapia.Avatar, 1998. WILLS, Pauline. Manual de Reflexoloiga e Cromoterapia. São Paulo : Pensamentos, 1992. ANEXOS 159 160 161 PAINÉIS IRIDOLOGIA COMO MÉTODO COMPLEMANTAR DE DIAGNOSE Autor: Moacir Martins Orientador: Prof. Dr. Ricardo Saraiva Goldman Co-autores: Sandra Regina de Souza Melo Martins Agda Maria de Moura Pinto Antonio Introdução O método de diagnose através do exame da íris, apesar de ser uma técnica muito antiga no Brasil, na odontologia ainda é um procedimento a ser estudado. Do que se tem conhecimento os primórdios desta técnica constam dos papiros da Babilônia. Atualmente, há várias correntes na Iridologia, sendo que podemos encontrá-la na Alemanha, Itália, Portugal, França, Estados Unidos, Argentina e no Brasil, entre outros lugares. No Brasil há um curso de pós-graduação a título de especialização. Apesar do método não ser de conhecimento amplo, existem pessoas dispostas a cientificá-lo para ser utilizado como prática clínica. Esse método no nosso país, na área odontológica, tende a ser um passo pioneiro, pois não se tem conhecimento de trabalhos realizados nesta área. Assim, porque pensar em relacionar em uma pesquisa de Dor e Disfunção Oro Fascial procedente de queixa na região da Articulação Temporo Mandibular com Irisdiagnose? Podemos ousar dizer, que para a Dor Oro Fascial ser uma queixa freqüente no consultório odontológico, com origens diversas, nossa pesquisa visa verificar se há sinais correspondentes que indiquem tais problemas na íris do paciente sofredor desta síndrome, já que o Dr. Bernard Jensen conceitua que "a Iridologia é uma ciência que não faz diagnóstico mas que pressupõe os graus de inflamação do organismo, ou seja, os estágios agudo, subagudo, crônico e degenerativo em que se encontram os diferentes órgãos, bem como as suas debilidades. Sendo que segundo o Dr. Celso F. Batello "ao examinarmos uma íris, devemos levar em conta sua cor, lesões e textura, que são dadas pela forma e disposição de suas fibras radiadas. Quanto mais forte e próximas elas estiverem, mais forte será a constituição de quem a possuir". Objetivo Geral Estudar se há relação entre disfunção de ATM com dor e a Síndrome da Dor e Disfunção Miofascial e as áreas existentes na íris que correspondem a região de boca (mapa condensado), as quais denotem sinais nas fibras da íris. Verificar a partir da análise da íris (mapa Rayid) as questões emocionais que podem ser desencadeantes na Síndrome da Dor e Disfunção Miofascial. Casuística A amostragem foi composta por 30 pacientes de ambos os sexos, na faixa etária de 15 a 70 anos, sendo que somente foram excluídos pacientes com casos em que impossibilitavam a análise da íris inteira (glaucoma). Os pacientes que foram aceitos para pesquisa, passaram por uma avaliação clínica odontológica (UMESP), onde foi detectada a Síndrome da Dor e Disfunção Miofascial. Sendo que o exame 162 clínico era composto por anamnese e palpação dos músculos específicos relativos a Síndrome (masséter, esternocleidomastoídeo). Na seqüência o paciente passou por uma entrevista psicológica aberta com queixa livre, a fim de detectar o núcleo da problemática emocional do mesmo. Após esse procedimento o mesmo submeteu-se a uma análise da íris, sendo que o processo se deu pela captura da imagem da íris por scanner específico (Iriscan - Castells) o qual levou a imagem para um software específico (Vídeo Diagnose Pró), onde a definição da imagem permitiu uma análise a partir de dois mapas distintos, um que permite a diagnose de sintomas físicos (Mapa Condensado - Batello, C.F. & Pareschi) e outro a diagnose da dinâmica Psíquica ( Mapa Rayid - Johnson, D.). Análise Num segundo momento, o exame clínico odontológico foi comparado com a análise da íris (segundo mapa condensado), sendo detectado um sinal correspondente a região de boca e anéis de tensão, o que indica a correlação entre a queixa do paciente e a análise da íris. O mesmo se deu na avaliação psicológica, sendo que foi percebido tanto no exame da íris, quanto na entrevista aberta que o núcleo de problemática emocional do paciente com a Síndrome da Dor e Disfunção Miofascial, refere-se a dificuldade de suportar perdas, pressão interna e externa, dificuldade de lidar com situações rotineiras, com necessidade de estar sempre estabelecendo mudanças, com alto grau de exigência de si mesmo, demonstrando rigidez egóica, e desta forma somatizando. Sendo que para manter a fidedignidade da avaliação, houve um supervisor especialista na área, Dr. Celso Fernandes Batello, médico e iridologista, professor e coordenador do curso de pós-graduação em Irisdiagnose. Procedimento O tratamento indicado aos pacientes foi a utilização de placa de relaxamento (confeccionada em resina acrílica, executada pelo mesmo profissional a fim de se obter uma padronização). Sendo que os ajustes das mesmas foram realizadas em várias etapas: 1.º ajuste após uma semana da instalação da mesma, 2.º ajuste com a mesma periodicidade, o 3.º ajuste passou a ser quinzenal, 4.º ajuste se deu 21 dias ao último ajuste, sendo que do 5.º em diante ocorreu mensalmente até que a queixa inicial seja sanada. Concomitantemente o mesmo foi encaminhado para fisioterapia. Assim como também, foi conscientizado numa entrevista psicológica devolutiva da dinâmica emocional desencadeante do quadro. Resultados obtidos A pesquisa encontra-se em andamento, contudo já se pode perceber que com a intervenção realizada com os tratamentos indicados, demonstrou-se que os pacientes vem relatando um quadro de melhora na dinâmica física (eliminação das dores) e psíquica. Bibliografia BATELLO, C. F., Iridologia: O que os Olhos Podem Revelar, S.P. Ground 1994. BATELLO, C. F. & PARESCHI, C. Mapa de Irisdiagnose,S.P.Ground,1997. GUYTON, A. C., Tratado de Fisiologia Médica, 4a Ed. R. J. Guanabara Koogan,1973. JENSEN, B., Iridology, The Science and Practice in the Healingart, California Bernard Jensen Publisher, 1982. JOHNSON, D., What the Eyes Reveals an Introduction to the Rayis Method of iris Interpretation,1984. O olho Revela, S.P., Ground, 1992. 163 “REGISTROS HISTÓRICOS NA ÁRVORE GENEALÓGICA DOS BACHNER E OS SINAIS IRIDOLÓGICOS ATUAIS” Autora: Maria Aparecida dos Santos Co-autora: Rebecca Bachner “É necessário ir longe, rio acima, para localizar o tributário ou galho específico da árvore familiar que é a fonte do aparente obstáculo que percebemos agora, na vida deste homem, como um pedaço de madeira esperando para atravanca-lo na sua corrida na praia.” Denny Johnson SUMÁRIO Este trabalho, em forma de PAINEL DEMONSTRATIVO, traz a verdadeira saga de uma família, os Bachner, dentro de uma viagem através da árvore genealógica da família. É demonstrado a partir de fatos ocorridos na história política mundial, vividos pela família, influenciando mudanças em suas vidas, influenciando sua emoções e condições de sobrevivência, desde o período de 1800 na Polônia até os dia atuais no Brasil. 164 O PAINEL DEMONSTRATIVO traz imagens de fatos históricos, imagens através de fotografias da família nas épocas dos fatos históricos e imagens das íris de membros de 3 gerações, colhidas atualmente. Traça um paralelo entre os sinais iridológicos e as emoções vividas nas gerações passadas (influência transgeracional). HISTÓRICO FAMILIAR Família Paterna Foi um período onde saiu-se de uma atividade estritamente agrícola para o início da industrialização na Europa, entre 1870 a 1914.Entre a Polônia e a Alemanha, houve 39 guerras civis.Polônia possuía grandes reservas de carvão, cobre, enxofre e gás natural, elementos fundamentais para o desenvolvimento industrial da Alemanha. A recessão econômica assolou por diversos momentos a Europa e obrigou, neste período,um grande número de deslocamentos demográficos, provocando emigrações e migrações mundiais. Concomitantemente, houve a ascensão do nacionalismo na Europa no período compreendido entre 1800 a 1914. Gerando distúrbios e desavenças entre diversos países..Houve um conflito entre a Rússia e a Polônia, onde os “progroms”eram ameaçadores a comunidade judaíca.A igreja incitava o povo a atacar os judeus e conseqüentemente amealhava seus bens.O idioma, a religião, as idéias, passam a fazer diferenças, culminando com a Primeira Guerra Mundial em 1914. Além disso, o mundo sofreu com a Grande Depressão entre 1929 a 1939. Com este cenário de fundo, onde os valores, conceitos,impérios e territórios eram questionados, modificados. Vivia-se um momento de transição. E a transição por si só gera insegurança. O desconhecido se aproxima, trazendo o medo. Meu bisavô, Abraham Bachner,natural da Polônia, era músico, violinista. Nesta época o músico, era um profissional muito requisitado e respeitado.A vida artística no século passado era valorizadíssima.Os concertos, óperas, músicas de câmara, recitais, bailes, restaurantes, cafés, enfim, a vida social girava em torno da música.Teve 15 filhos. Maksymilian, assim como seus irmãos, tiveram uma formação musical erudita, recebida de seu pai. Meu avô paterno, Maksymilian Bachner, l892 –1979, era natural da Polônia, de Auswityn, posteriormente chamada pelos alemães de Auschwitz. Optou pelo violino.A música foi sempre sua grande paixão.E, ela lhe deu o sustento, quando mais precisou. Estudou em Berlim na Alemanha.Lá havia a melhor universidade de medicina Especializou-se, assim como seus irmãos, em odontologia. Todos eram músicos e dentistas. Durante a noite, tocava nos cafés.Desta forma, mantinha sustento. Contraiu a terrível gripe espanhola, e perdeu um pulmão, pouco antes dos anos 20. Mas em meio a tudo isto... Após concluir seus estudos retornou à Polônia e abriu um consultório dentário e um laboratório de prótese dentária, em Katowice. Era uma cidade próspera. O desenvolvimento havia chegado. As minas de carvão, a ferrovia, as indústrias, traziam muitos clientes. Os negócios prosperavam.Maksymilian chama seu irmão para auxilia-lo e abre uma outra clínica. Certo dia, num final de semana, vai à uma festa em Nikolai, cidade situada a 16km de Katowice. Lá conhece sua futura esposa, Ruth Ehrenhaus. De origem alemã, residindo com seus pais Zigfrid e Olga Ehrenhaus, na região da Cracóvia, Polônia. Proprietários de uma grande loja de departamentos.Os melhores cristais, pratarias, brinquedos e vestimentas eram adquiridos lá, e tornavam o Natal, mais alegre e feliz. 165 Após o casamento, resolveram residir em Katowice.Os negócios iam bem.Tinham uma linda residência e a necessidade de ter filhos surgiu. Assim em quatro de agosto de 1931, nasceu Franciszek Henryk Bachner, num clima de incertezas, dúvidas e inseguranças com relação ao futuro. Num momento onde imperavam a Depressão Econômica, a ditadura Pilsudski (regime de coronéis) (1926-1935), os movimentos grevistas envolvendo camponeses e operários e milhares de desempregados das indústrias. Sete anos depois, 18-09-1938, nasce sua irmã Mariane Bachner. A chegada do bebê mal pode ser brindada, pois, em outubro do mesmo ano, a Alemanha anexa a Áustria e desmembra a Tcheco-Eslováquia. Ao perceber a movimentação dos alemães, Maksymiliam, pressentiu que o próximo país a ser invadido seria a Polônia. E em setembro de 1939, Polônia foi invadida pelos alemães pelo leste e pelos russos no oeste. Tornou-se um território dividido. Havia racionamento de tudo na Polônia.Gasolina, querosene, combustível eram escassos naqueles tempos. Makszymiliam possuía um Ford 29. E ,como em seu consultório havia álcool. Abasteceu seu carro com álcool. Fugiu com a família, Ruth, Franco e Marianne, uma sobrinha e a babá em direção à Rússia. Quando partiram, dirigiram-se à casa de uns tios, mas já os encontraram mortos, enforcados em frente a casa e seus bens saqueados pela população. Neste momento, o caos havia se instaurado.Animosidades antigas tiveram a oportunidade de sobressair e a vingança se instaurou. Muitos inocentes, judeus ou não, tiveram suas vidas ceifadas ou sua liberdade tomada.Seus bens apropriados, seus amores impedidos de se concretizar. Foram aprisionados, pelos russos e levados para campo de concentração na Sibéria.Por ironia do destino, devemos dizer que foi sua sorte. Passaram muita fome e frio. A ração diária, de um pãozinho por dia, quando tinha; era reduzida a metade para alimentar a irmã que chorava de fome. A desnutrição provocava muitos distúrbios de saúde. As doenças dizimavam a população dos campos, fazendo por si só o trabalho desagradável do extermínio. A truculência com que eram tratados, abatiam, psicologicamente os mais frágeis. Não havia medicação, condições de higiene, calor para se defender do rigoroso inverno. Só os mais fortes é que conseguiam sobreviver. A Alemanha em 1940, invade o território russo.Diante do avanço das tropas inimigas, a população é empurrada para a parte oriental russa. Foram conduzidos para o Cazaquistão, na cidade de Dzhambul. Lá minha avó, Ruth, contraiu tifo. Esteve à beira da morte, mas sobreviveu. As crianças, Franco e Marianne, cresceram neste ambiente. Certa vez, a esposa do capitão de campo, adoeceu. Meu avô, como médico, foi chamado. Sem medicações e com os parcos recursos, para salvar a vida da esposa do oficial, arriscou-se numa cirurgia, onde teve de extrair um pulmão da senhora em questão. Ela se salvou. A guerra chegou ao fim. Os russos invadiram a Alemanha e aguardaram por dias a chegada dos aliados. Durante a fuga Maksymiliam, Ruth, Franciszek, Marianne, a sobrinha e a babá. O pior período da história foi este. O pós-guerra! Terra de ninguém. Acusações, mortes, apropriações indébitas, tudo ocorria de uma forma desordenada e caótica. As atrocidades cometidas durante a guerra eram agora, trazidas a público, chocando a todos com a bestialidade da guerra e a crueldade que o homem pôde chegar. Vimos um lado sombrio da humanidade e de nós mesmos. Abriram-se os portões dos campos de concentração e a população não sabia e também não tinha para onde ir. 166 Max queria retornar à Polônia, mas os russos não queriam conceder os vistos e os documentos. Ofereciam a cidadania russa. Max recusou insistentemente.Foi mantido preso. Sem documentos não havia como sobreviver no pós-guerra. O capitão de campo interveio com uma proposta.Requisitou os cuidados de Max a um grupo de crianças polonesas órfãs, que , sendo um peso “morto” ou muitas bocas para alimentar,deveriam retornar à Polônia. Este ato de gratidão, propiciou o resgate da liberdade, da esperança, e do futuro. Em pleno inverno de 1946, chegam a Polônia. Famintos, descalços, e sem roupas apropriadas para suportar a neve e o frio. Os corpos cobertos de feridas, devido a severa desnutrição.Franciszek, chega mancando. Quando Max se encontrava preso, os russos colocaram Franciszek num caminhão junto com outras pessoas para leva-los a frentes de trabalho.Se eles se separassem, talvez nunca mais se vissem.Diante do perigos, com o caminhão em movimento, salta machucando sua perna e retornando ao convívio dos seus, principalmente , na ausência do pai. Em Katowice, são acolhidos pela ex-secretária Max.São alertados a não reveindicarem seus bens, pois os conflitos terminavam em morte. Franciszek é encaminhado ao médico e o diagnóstico é tuberculose óssea.Permanece hospitalizado durante um bom tempo.O pai acredita que o filho não sobreviverá, assim como os médicos.Franciszek pede ao pai para que quando venha visita-lo traga pão. Tinha fome! Aos poucos o diagnóstico foi alterado.Ao recuperar o peso, as feridas começavam a cicatrizar, os furúnculos desapareciam e engessaram sua perna, percebendo um desvio no quadril, oriundo da queda. Neste meio tempo, Max busca por notícias dos parentes.Aos poucos as notícias vão chegando, e, não são nada boas.Pais, sogros, irmãos, tios, tias, sobrinhos, sobrinhas...mortos!Auschwitz engoliu a todos! Finalmente localiza seu irmão Isidoro.Havia estado com a esposa no Gueto de Varsóvia. Fugiram pelos canos de esgoto, por muitos dias.Tia Manhúcia, era muito astuta e salvou a vida dos dois. Conseguiram chegar a Moravcostra e após a guerra retornaram para reencontrar a família. Descobrem através da Cruz Vermelha, que um outro irmão de Max , Sammy,se encontrava no Uruguai, e Harry na Inglaterra. Este mudou de nome e nacionalidade para poder sobreviver à guerra.Uma irmã de Ruth, no Canadá. Urgia pensar no futuro e na segurança da família.A instabilidade na Europa era grande. Isidoro, decide fixar residência na Tcheco-Eslováquia. Abre seu consultório e alguns anos mais tarde vem a falecer de câncer.Manhúcia vive até os 95 anos. Sempre alegre e jovial. Max e Ruth resolvem deixar a Europa e procuram asilo no Uruguai. Para tal, necessitam da intervenção de Sammy, que lhes deveria assegurar a residência e a possibilidade de emprego. Os tramites legais são morosos.Finalmente conseguem o passaporte polonês.Vão para França, em 2 de janeiro de l948, pedem autorização para o Serviço de Emigração e lá ficam aguardando a documentação vinda do Uruguai. Finalmente, em fevereiro de 48 recebem a autorização e o visto permanente uruguaio. Embarcam no navio Formose, em abril de 48. Uma nova etapa se inicia. São acolhidos pelo irmão, Sammy.Uma grande barreira precisa ser superada para se conseguir um emprego, o idioma. Franciszek começa a trabalhar, aos 17 anos, aprendendo mais um idioma, e desta forma passa a ensinar seus familiares. A situação ainda é difícil.Max necessita aprender o idioma, para prestar um exame que lhe conferirá o exercício da profissão no Uruguai. Abre seu consultório e lentamente vai ampliando a clientela. 167 Em 1953, Franciszek resolve tentar a vida no Brasil. Os pais já podiam se sustentar, Marianne estava encaminhada profissionalmente, a situação econômica estabilizou. Era hora de dar início a sua vida. Aqui chegando, encontrou seu tio Harry, que se fixou com a família em São Paulo. Começou a trabalhar, fazer amigos, namorar, e logo após conheceu Donaria. Casaram-se e retornam ao Uruguai, onde a esposa é apresentada a família. A primeira filha nasce no Brasil e seguem viagem para Israel, onde nascem os gêmeos. Devido ao acidente ocorrido com sua filha mais velha, são encaminhados à diversos cirurgiões na Europa.Os planos de permanecer em Israel são alterados, pois alguns dos melhores cirurgiões plásticos e ortopédicos se encontravam no Brasil.São encaminhados pela consulesa de Israel Antonieta Feffer. Decidiu-se instalar as bases no Brasil. Recomeçar, mais uma vez. Franco, por falar fluentemente 8 idiomas, foi chamado por um patrício para trabalhar com vendas. Com seu espírito jovem e alegre, sempre contando piadas, ajudando conversando muito com as pessoas progrediu rapidamente. Nasce seu quarto filho. No ano seguinte sua mãe Ruth, vêm a falecer, em 14/7/1966 aos 61 anos, de derrame. Como estávamos num período de ditadura militar e ele com passaporte polonês, teve problemas para embarcar. Quando conseguiu desembaraçar a papelada sua mãe já havia sido enterrada. Resolveu que se naturalizaria brasileiro e passa a se chamar Francisco Enrique Bachner, pois seu pai já tinha idade e na linha sucessória poderia ser o próximo. É um pai maravilhoso. Participa de tudo com os filhos tornando-se um grande amigo. A filha Beatriz Bachner, mais nova, casa-se primeiro. E como o marido é estrangeiro, foram viver no exterior. Os filhos vão se casando e os netos vão demorando a chegar. Todos demoram de seis à sete anos para terem seus filhos. Seu filho caçula vem a falecer com vinte e quatro anos de AIDS. Após a perda desenvolve catarata e é cirurgiado. Sempre teve pressão alta, ácido úrico e cólica de rins. Certa vez, teve que bombardear as pedras com laser.Teve uma hemorragia e foi socorrido a tempo. É curioso estabelecer a seguinte relação. Após a morte da esposa em 1966, Max desenvolve uma catarata e é cirurgiado. Num momento de perda emocional os dois , pai e filho fragilizam a visão. Família Materna Martha Kitoff nasceu em Kiev, Rússia, em 29/06/1910. Período histórico: O governo russo iniciou um programa de industrialização que priorizou as ferrovias para aperfeiçoar a defesa e reforçar a posição da Rússia na Europa, além de melhorar o transporte de pessoas e mercadorias. A meta principal era facilitar o deslocamento de tropas para as fronteiras. O programa facilitou a migração de regiões superpovoadas da Rússia central para o oeste da Sibéria, assim como a ida de camponeses para as áreas urbanas, ampliando o proletariado industrial. A população urbana cresceu de 6 milhões para 18,6 milhões entre 1863 e 1914, devido as indústrias têxteis e metalúrgicas. Uma transformação econômica dessa dimensão, num país atrasado, produziu descontentamento social e político. A insatisfação dos camponeses continuou e aumentaram os impostos e a pressão sobre a comercialização. Os trabalhadores passaram a protestar contra os baixos salários e péssimas condições de trabalho.Os partidos revolucionários exploram a situação e novas classes profissionais exigiram uma reforma política.Depois da derrota na Guerra Russo Japonesa, esse mal-estar culminou com a revolução de 1905. 168 O czar NicolauII teve que criar um parlamento e o primeiro-ministro Stolpyn fez várias reformas.Em 1914 a Rússia foi arrasada pela Primeira Guerra Mundial.Após três anos de inépcia política e militar e uma economia estrangulada provocaram a queda da dinastia Romanov. Em 1917 explode a Revolução Russa.A fome transformou exigências salariais em greve geral e filas de pão em protesto. O caos se instaurou. Havia um “duplo poder” ao se constituir um governo alternativo. Lideres sovietes,mencheviques,moderados ,socialistas revolucionários passam a integrar o governo apoiados pelos bolcheviques. Os bolcheviques deram o golpe em 1918, e tomam o poder. Alemanha exigiu territórios para a volta da paz e aceitar o novo governo.Lênin tenta ganhar tempo, mas os russos brancos, apoiados pelas potências estrangeiras, atacaram a jovem República Soviética. Após três anos de guerra civil os bolcheviques saíram vitoriosos, mas com alto preço: cerca de 13 milhões de mortos na guerra e de fome; destruição da economia; e substituição da moeda pelo comércio de escambo.Neste período houve muitos tumultos e só em 1925 os níveis de produção agrícola e industrial do pós-guerra se recuperam.Internamente, há ainda muitos acertos políticos e em 1929 temos a Grande Depressão, que dura até 1939 e a Segunda Grande Guerra. Martha Kitoff, nasceu neste contexto histórico de descontentamento social e político e de constantes guerras e revoluções. Filha de camponeses e de uma família numerosa. Era a caçula e temporona.Os irmão bem mais velhos, cuidavam da propriedade. Martha completou 4 anos de idade em 26/6/1914. Estamos no ano de 1914. Os confiscos de alimentos e de produções agrícolas são freqüentes. Mal dá para abastecer a família para a passagem do inverno.Em agosto deste ano chegam notícias deasalentadoras. A Rússia entraria numa nova guerra.Todos se preparam para trabalhar mais e tentar tirar da terra mais frutos. Mas, naquele mesmo fatídico mês e ano, a propriedade recebe visitantes inesperados.É o exército que vem levar os filhos para a guerra. São levados a força. Os pais imploram. Necessitam dos filhos para alimentar o povo, o exército! Quem vai plantar e colher? Os lamentos não são ouvidos. Os filhos mal tiveram tempo de se despedir. O choque foi tão grande para a matriarca que ela falece naquele dia. Martha perde seus irmãos, a mãe e o aconchego da família. Restam-lhe duas irmãs e o pai, inconsolável. Nunca mais viu seus irmãos. Anastácia, sua irmã, casa-se com um oficial do exercito e vão morar um Kaunas. Seu pai vem a falecer e Martha passa a morar com sua irmã Anastácia e sua outra irmã. A Revolução Russa traz grandes preocupações e tumultos.O exercito está dividido e o cunhado decide levar a família para um lugar seguro na Alemanha. Anastácia já tinha dois filhos pequenos e Martha sai como filha dela. A outra irmã decide ficar ,pois já estava noiva de um rapaz. Permanecem trabalhando na Alemanha. Mas, a instabilidade na Europa é grande. Decidem juntar dinheiro e prosseguir viagem.Ouvem falar do Novo Mundo e resolvem arriscar uma nova vida no Brasil que facilitava a entrada de imigrantes, pois necessitava de mão de obra. A viagem de navio foi longa e desconfortante. Uma epidemia de sarampo levou o filho caçula de Anastácia.O navio permaneceu em quarentena. Ao desembarcarem no Porto de Antonina, no Paraná, foram encaminhados de trem as fazendas de café. Aqui tudo era muito rudimentar e desprovido do conforto pobre que os camponeses tinham em suas terras. A adaptação foi difícil. Aprender o idioma também. Na fazenda, conhece um imigrante português, José Joaquim e se casa.Tem quatro filhos : Esther 28/07/29; Donaria 06/02/33; Nelson 29/07/35; Oswaldo 17/04/37. Deixam a fazenda em 1931 e vem morar em São Paulo.Abrem uma tinturaria no bairro do Paraíso, na rua Tutóia, e criam os filhos ai. Em agosto de 1985, Martha vem a falecer. Havia-se diagnosticado um tumor na região esquerda do abdômen, próximo ao baço. Martha nunca gostou do mês de agosto. Dizia que só coisas ruins aconteciam neste mês. Sua mãe faleceu, seus irmãos foram levados e ela veio a falecer em 11/08/1985. 169 Pai: José Joaquim Nasceu em Portugal, na região de Talhas em Macedo de Cavalheiros em 20/03/1906. Família de 5 irmãos (Maria Conceição; José Joaquim; Manuel do Nascimento; Isabel da Conceição; Francisco Joaquim de Moraes). Possuíam uma propriedade rural e viviam da terra. José Joaquim era coroinha na igreja local. Durante uma missa, foi repreendido pelo padre com uma vara de marmelo. Recebeu várias chicotadas, por algo que não fez. Ao ser agredido, em público insultou o padre. Para a época, foi um ato que levou a excomungação da família. A represália passou a refletir na venda dos produtos produzidos culminando na saída da família de Portugal. Ao chegar ao Brasil, foi trabalhar numa fazenda de café onde após um tempo se casou com Martha Kiloff. A sua mãe Adelaide, se casou novamente e teve mais um filho(Antonio), após o falecimento do pai. José Joaquim, era o primeiro filho homem, e tomou para si a responsabilidade das duas famílias, a que ele constituiu e a de origem. Ajudou cada um dos irmãos com trabalho, construção de casa, dinheiro, etc... No ano de 1970 sua mãe Adelaide veio a falecer e neste mesmo ano morre seu filho caçula (Nelson) com problema de coração. Tem uma saúde muito boa, sempre fez tratamentos naturistas, mas começa a se queixar de dores no estômago.A bebida sempre foi sua grande companheira. Nunca foi de beber outras bebidas senão cerveja. Seus dois filhos, sofrem diversas internações devido ao alcoolismo.O caçula vem a falecer. Descobre-se uma úlcera. Submete-se a uma cirurgia. Recupera-se bem. Em agosto de 1985, sua esposa vem a falecer. A partir daí sua saúde torna-se frágil. Desfaz-se de sua casa e isola-se num sitio.Volta a sentir muitas dores na região abdominal e se recusa a todo tipo de tratamento médico, com muito custo é internado e vem a falecer em 19/06/88. Donaria de Jesus Bachner Nasceu em 06/02/1933 É a segunda filha. Estudou até a quarta série, pois seu pai impediu-a de continuar seus estudos. Somente os filhos homens é que precisavam estudar e eles não quiseram. Passou desde cedo a trabalhar com o pai e a ser reconhecida pelo “fazer”. Muito magra, apresentou problemas de tireóide na pré adolescência. Tratou-se com médico naturista. A menarca surgiu aos dezoito anos. Seu ciclo menstrual sempre foi muito iregular. Casou- se aos vinte e três anos com Francisco Enrique Bachner. Teve um aborto, provocado por erro médico. Em seguida faz um longo tratamento onde engravida e segue adiante com a gravidez. Resolveram tentar a vida fora do país. Franco segue viagem para estabelecer as bases para que a mudança ocorra. Donaria permanece pois sua gravidez está muito adiantada , e não foi permitido seu embarque.Durante esse tempo em que aguarda a chegada do bebê, e está mais sensível e fragilizada, ouve constantemente que ele não virá pois tem outras mulheres fora. É casado no exterior e engravidou e fugiu. Que nunca mais verá a cara do maridinho. Que foi incompetente para assegurar um casamento. Franco retorna para nos buscar e seguimos viagem. Israel encontra-se em desenvolvimento. Faz 10 anos que se constituiu o Estado de Israel, e , que os judeus de todos os paises concentram seus esforços na construção de uma nação onde possam viver em liberdade. Os kibuttz são a melhor solução para a colonização e guarda das fronteiras.Fomos viver no Kibuttz Methzilott, próximo à fronteira com a Jordânia. Adoravam a vida lá, apesar de conviverem com o perigo constantemente. Eram atacados até quando aravam os campos. Por outro lado aprendia-se muito. Donaria engravida novamente. Desta vez, um casal de gêmeos. No dia em que os bebês nascem, um ousado atentado árabe, atinge a casa onde residiam. Sua filha Rebeca, a babá e algumas crianças que lá se encontravam, são atingidas pela explosão de uma granada incendiária. Todos sofrem 170 queimaduras graves. Rebeca se encontra entre a vida e a morte no hospital. No mesmo hospital onde Donaria está trazendo a vida duas crianças. É uma situação traumática. A orientação médica é que cuide dos bebês, pois havia risco de vida para a filha. Família de Marcos Lepiscopo História Paterna Avós: Giuseppe Lepiscopo Nasceu em Regalbuto Sicília Itália casado com Carmella Bonavoglia. Veio ao Brasil como imigrante e instalou-se como comerciante. Trabalhava com mercadorias importadas como azeitona, azeite etc... Teve sete filhos: Maria, Natal, Vicente, Carmelo,Victor,Salvador e Carmela. Quando a última filha nasceu, a esposa morreu.A criança pesava mais de cinco quilos. Suspeita-se que Carmella Bonavoglia sofria de Diabettes. A última menina foi dada para uma família amiga que não podia ter filhos e foi adotada por eles na condição de nunca ser revelada a verdadeira identidade, apesar de morarem no mesmo bairro. Após um tempo, com todos os filhos para criar, resolveu casar-se novamente. A nova madrasta colocou todos os filhos homens para fora de casa. Desta união resultou mais um filho. Giuseppe, foi perdendo o gosto pela vida vendo seus filhos separados.Foi perdendo o controle dos negócios e veio a falecer de um colapso cardíaco. Pai : Victor Lepiscopo Com a morte da mãe, a separação da irmã recém nascida, o casamento do pai e a expulsão da casa paterna. Uma grande reviravolta na vida. Sem teto e dinheiro, ou a quem recorrer, foram buscar abrigo nos canos de esgoto ou água de uma construção próxima. Em plena recessão econômica, emprego não se encontrava. Para sobreviverem, faziam “bicos”por um prato de comida. Ou quando estes faltavam, o jeito era roubar uma galinha do vale do Anhangabaú, que antigamente só havia chácaras. E ficar aguardando que o leiteiro entregasse o pão e o leite nas mansões do Bairro dos Ingleses, para saciarem a fome. Em sua casa nunca faltou comida, a fartura e a bondade eram qualidades italianas. As massas eram preparadas pela mãe e pretos ou brancos, ricos ou pobres eram chamados para se sentarem à mesa e compartilhar com a família a comida e a conversa. E com esse espírito, apesar de todas as adversidades, carregou consigo. Cuidando de todos, inclusive dos irmãos durante toda a vida e orientando todos que encontrava. Consegue um emprego na prefeitura. Sua vida muda substancialmente. Conhece Antonieta Aníbal Carneiro com então 16 anos e namoram um longo tempo até se casarem. Teve dois filhos com uma diferença de 5 anos entre um e outro. Fumou durante mais de 30 anos e ao se aposentar, foi diagnosticado um Enfisema pulmonar.Parou de fumar. Surgiu um pouco mais tarde diabetes. Não conseguia manter o regime alimentar e passou a depender da insulina. Veio a falecer após a cirurgia de ponte de safena. Todos os irmãos vieram a falecer por motivos cardíacos. Mãe: Antonieta Aníbal Lepiscopo, mãe de Marcos Lepiscopo, casada com Victor Lepiscopo. 171 Filha de João Carneiro imigrante português e Modesta Coccielo imigrante italiana, é a filha mais caçula de três irmãos.Apresentando uma diferença de 12 anos do irmão do meio. Seu pai veio a falecer quando tinha 11 meses. Sua mãe faleceu quando tinha 3 anos. Não se lembra dos pais. Foi criada pelos irmãos. Foi sempre muito submissa. Medrosa.Hipocondríaca. Problema de tireóide, hipertensão, cólicas renais, etc... Irmão : Maurício Lepiscopo Filho mais velho do casal.Como era muito chorão, a mãe o levava para jogar pedrinhas no rio e se distrair. Ele queria que ela colocasse as lágrimas dentro da canequinha e ela fazia e faz suas vontades até hoje. Aos 13 anos resolveu que não ia mais estudar.Foi trabalhar no Tribunal De Justiça. Foi muito rebelde, impulsivo, na adolescência. Teve uma namorada que se suicidou porque ele havia desmanchado o namoro. Namorou durante anos e se casou com sua atual esposa, Eva Maria Ramos Lepiscopo. Como pai, tem dois filhos, um casal. Nunca conseguiu se fixar profissionalmente, fez mil cursos e não atuou em nenhum. Tem muitos medos.Até de trovão e relâmpagos. É uma pessoa sensível, afetiva, humana. Capaz de se doar e ajudar quem quer que seja. Saúde boa, teve uma bronquite na infância que curou com natação e banho frio, que toma até hoje. Marcos Lepiscopo Segundo filho do casal, Victor e Antonieta Lepiscopo. Nasceu em 7/12/57. Maurício contava com cinco anos e meio. Quando bebê foi muito tranquilo. Era uma criança tímida, calada.Ficava vendo as outras crianças brincarem em cima do muro e não se relacionava com elas, apesar da insistência dos pais. Durante `a noite, acordava aos prantos, fora de si, correndo em direção à porta.Quando os pais iam socorre-lo, gritava ainda mais, dizendo: “Quero meus pais! Vocês não são meus pais!” Victor, em seu papel de pai, passava a noite em claro com o filho no colo, mostrando a imagem de são José, tentando acalmar o filho. Isso ocorria quase diariamente. Os pais resolveram procurar ajuda médica. Marcos foi conduzido ao hospital. Fez inúmeros exames. Passou em consulta com psiquiatra infantil e finalmente o pai resolveu buscar ajuda num centro espírita. Após um trabalho espiritual as crises cessaram. Passou a se relacionar com as crianças, mas a sensação de nunca pertencer ao núcleo familiar sempre se perpetuou. O pai o levava constantemente ao centro espírita. Marcos sempre foi muito curioso, possuía um espírito investigativo e costumava desmontar os objetos para ver como funcionava. Um tio, que viajou muito, pois trabalhou em navios, costumava sentar com as crianças e ensina-los a montar com sucata, barquinho à vapor com lata de graxa de sapato, rádio de Galeno, etc... Sempre foi bem nos estudos ao contrário do irmão que resolve parar de estudar aos 13 anos de idade. Seu irmão Maurício, passa a dar muito trabalho para os pais. Chega tarde da noite em casa. As preocupações e discussões aumentavam. Para poupar os pais dos dissabores, assume uma adolescência certinha e longe de confusão. Além disso a família passa por inúmeras dificuldades econômicas. Mas seu pai, Victor, sempre foi muito lutador, e, engrossava o orçamento doméstico vendendo mercadorias paralelamente. Nunca aceitou o cargo de chefia que foi oferecido inúmeras vezes na prefeitura. 172 Marcos resolve trabalhar em uma loja de disco. Trabalho que adora, pois sempre gostou muito de música. Conhecia nomes, datas, histórico, estilos musicais, etc. Passou a efetuar as compras de produtos da loja, e administra-la melhor que o próprio dono. Afastar-se do ambiente doméstico, era um alívio para ele. Mas continuava não enxergando perspectivas para si. Em 1977, cursando o 3º colegial, conhece sua atual esposa Rebeca. Sua vida toma outros rumos e perspectivas à partir daí. Começaram a cursar a faculdade em 1979. Optaram por Pedagogia. Não era o que ele queria fazer, mas a condição financeira não permitia que se dedicasse num período integral durante cinco anos fora da cidade. Em dezembro de 1979, casou-se com Rebeca Bachner Lepiscopo. Continuaram estudando e trabalhando. Trabalhava numa multinacional durante o dia e à noite lecionava em escola pública. Iniciou um curso de especialização em Psicodrama. Em 1981, foi chamado para desenvolver um trabalho pedagógico na Itautec. Empresa que iniciou o trabalho com computadores de pequeno porte, os Pcs. Foi um aprendizado importantíssimo, pois começou a juntar o pedagógico com o instrumental e administrativo. Em 1983, foi convidado a desenvolver um trabalho para o Colégio Pueri Domus. Montou o laboratório de informática e desenvolveu o “Projeto logo”. Baseado na teoria de Jean Piaget e Seymour Papert. Um projeto inovador onde se alia os computadores à educação, onde à criança dá ordens a uma tartaruga e ela executa. Para tal, a criança necessita desenvolver conceitos matemáticos, etc... para poder operar. Passa a dar consultoria a outras escolas e expandir o trabalho para as escolas do interior de São Paulo. Escreve seu primeiro livro, HotLogo – Primeiros Passos – Coleção MSX – Editora Aleph. Em 1985 nasce seu primeiro filho, Caio Bachner Lepiscopo. E em 1989, nasce o segundo filho Nathan Bachner Lepiscopo. Em 1987, é convidado para trabalhar no Senac, implantando a área de informática na capital e no interior do estado.Desenvolve o projeto, seleciona, contrata e treina professores capacitando-os a lecionar e saber usar a nova ferramenta educacional. Quando tudo caminho sozinho, resolve assumir uma área falida. Era a área de comunicação. Resolve transformar num Centro de Comunicação e Artes. O curso de fotografia, que era destinado a fotógrafos de casamento e fotos 3x4, foi extinto e transformado num arrojado curso de fotografia artística, jornalística, médica, fotografia digital, intercâmbio internacional com universidades americanas, etc...Culminando com um prédio arrojado, e a criação da primeira Faculdade de Fotografia do Brasil com exames pela PUC. Lançou o Cd-rom História da Fotografia (1840-1960) pela Editora Senac. Autor da exposição fotográfica de Alberto Korda, sobre Che Guevara. Em 1999, é convidado a desenvolver o mesmo trabalho no Senac do Rio de Janeiro. Assim que iniciou o trabalho, foi chamado para assumir a área de desenvolvimento estratégico das unidades especializadas e conseqüentemente promover uma modificação maior nas estruturas da instituição. Paralelamente ao desenvolvimento profissional, veio trabalhando-se emocionalmente e psicologicamente. Superando e eliminando os fantasmas do passado e se libertando de conceitos culturais e emocionais lesivos ao desenvolvimento harmonioso de qualquer ser humano. Caio Bachner Lepiscopo 26/07/1985 idade atual 15 anos Filho primogênito do casal Marcos Lepiscopo e Rebeca Bachner Lepiscopo. 173 Manifestou-se um desenvolvimento psicomotor precoce. Fixou a cabeça aos dois meses, sentou-se sem apoio aos quatro meses, saiu andando aos nove meses. Não engatinhou. Aprendeu sozinho e escrevia seu nome aos três anos, assim como sabia ver as horas e controlar o tempo através dela. Aos cinco anos já lia, sem freqüentar a escola. Desenha muito bem e é muito criativo. Interessa-se por tudo e tem muita facilidade no aprendizado. Principalmente em assuntos relacionados com as áreas humanas. Atividades esportivas como andar, andar de bicicleta, mountain bike, escotismo, traking e skate, são suas especialidades. Adora aventuras e explorações. Ganhou um concurso de fotografia promovido pela Fuji Film na terceira série. Fez curso de desenho e escultura com a artista Eva Funari. No palco, é um artista aplaudidíssimo. Por sua exacerbada sensibilidade, domina com muita facilidade assuntos filosóficos. Leitura é seu hobby. É muito crítico e não gosta de perder. Os valores humanos são profundos, gerando conflitos com os relacionamentos estabelecidos, onde a “falta de ética” dos colegas o incomoda demais. Gerando conflito ou desvalorização de seus potenciais. Fornece todas as informações a respeito de Cds ou filmes. É capaz de dizer com precisão o nome dos diretores, atores, músicos, dados históricos, ano de produção, gravadoras, etc, assim como seu pai. É interessante ressaltar que Caio apresenta uma herança genética paterna. Nathan Bachner Lepiscopo 28/07/1989 idade atual: 11 anos Nathan, diferentemente do irmão, apresenta uma herança genética materna. É uma criança muito observadora. Não se expõe com facilidade a ambientes ou pessoas que não conhece. Num primeiro momento, todos dirão que é uma criança tímida. Ledo engano. É extrovertido, brincalhão, risonho, sagaz, astuto, ágil com as palavras, piadista e muito sedutor. Desconfiado “não entra de gaiato no navio”. Seu hobby predileto é cozinhar. Maksymiliam e Franciszek (bisavô e avô) são exímios cozinheiros. Possui um raciocínio lógico matemático desenvolvidíssimo. Gosta de jogos, principalmente xadrez. Nos esportes se destaca na natação, principalmente no mergulho, onde já disputou e ganhou diversas competições. É determinado, organizadíssimo, persistente e ansioso. Consegue o que quer e não desiste diante de obstáculos. É muito afetuoso, carinhoso e necessita de contato físico, como abraços e beijos constantes. Franciszek costuma dizer que cada dia que passa ele vê o pai no neto. Os mesmos trejeitos, as mesmas manhas, os cuidados pessoais, etc... Rebeca Bachner Lepiscopo 25/08/1957 idade atual: 43 anos Nasceu no Brasil. Aos dois meses partiu com a família num navio rumo a Europa e posteriormente Israel. Instalaram-se no Kibbutz Methzilot, próximo à fronteira com a Jordânia. Com um ano e meio sofre um acidente provocado por um atentado terrorista. Sofre queimaduras de quarto grau na perna direita. Fica internada por muito tempo no hospital. No mesmo dia do acidente, nascem seus irmãos: Daniel e Beatriz Bachner. Não admitia a presença da mãe no hospital. Gritava e ordenava as enfermeiras: “Tirem aquela mulher daqui!” Só aceitava a presença do pai. Demorou pra que aceitasse a mãe. Teve muitos ciúmes dos irmãos, pois quando retornou, estes já eram grandes e haviam tomado seu espaço. Os pais foram em busca dos melhores cirurgiões na Europa. Na área ortopédica e de cirurgia plástica os melhores se encontravam no Brasil. Vieram por indicação de médicos ingleses. Fixaram residência no Brasil, mas continuavam viajando e fazendo cirurgias no exterior, quando eram solicitadas pelos especialistas. 174 Aprendeu diversos idiomas e teve que se adaptar a culturas e situações diferentes. Casou-se em 1979 com Marcos Lepiscopo teve dois filhos: Caio e Nathan B. Lepiscopo. Formou-se em Pedagogia, Orientação Educacional, Psicopedagoga, Terapeuta Corporal e Floral. Administra cursos de auto-conhecimento e orientação para pais. Comentário Rebeca apresenta lacuna na área 2 (Perdão). Localizada na área do fígado, área de senso de justiça forte, gerando capacidade de envolvimento em causas sociais, liderança, gosta pela aventura. O medo da traição, raiva e revolta são fortes emoções aqui registradas, gerando suspeitas constantes. Estas emoções também aparecem nas gerações passadas e está marcada nas íris gravadas atualmente. Pedi que comentasse sobre seus sentimentos em relação a esta área: “Na história familiar, tanto materna, quanto paterna, tanto a minha história de vida passada, observo registros constantes de traição. Confiar no outro, nas situações, não fazem parte da minha personalidade. Confio desconfiando. Observo tudo. Os mínimos detalhes das ações e atitudes das pessoas, dos movimentos políticos, ações econômicas, etc... Sou de família de origem judaica. Meus antepassados perderam tudo que possuíam, não só bens materiais, mas como a dignidade, a vida, os direitos, os filhos, e a liberdade, inclusive de expressão. Não é algo que ocorreu só na segunda grande guerra, nos campos de concentração, mas algo que aconteceu em diversas outras situações no passado onde às perseguições nunca cessaram. Ocorreu comigo em minha família em 1959. Nossa casa em Israel foi alvo de um atentado terrorista. Perdemos tudo. Nossa casa ardeu até as cinzas.Sofri queimaduras de quarto grau, me submeti a 45 cirurgias, onde transplantavam de mi mesma o material de enxerto. Sobrevivemos. E recomeçamos tudo novamente, só que mais fortalecidos com a situação. Acredito que somos como uma árvore, quanto mais se poda, mais forte e melhores frutos dá. Em virtude de acontecimentos pregressos, envolvo-me em causas sociais, e, desde criança percebo minha liderança. Estou constantemente a frente de grupos, trazendo reflexões e propostas novas, pois, a vida é uma grande aventura para se viver, vencer e vencer-se.” Sua íris apresenta ainda lacunas (pétalas) nas áreas 5 (REPARTIR), área 6 (INDEPENDÊCIA), na área 9 (NASCER), na área 12 (CONSTITUIR), na área 17 (CONFIANÇA), na área 18 (INFÂNCIA), na área 23 (SOLIDÃO), na área 28 (VOZ), na área 31 (CONSELHO) e na área 35 (SABEDORIA). Manchas psoricas (gemas) nas áreas 1 (CRIAÇÃO), na área 5 (REPARTIR), na área 7 (PREOCUPAÇÃO), na área 9 (NASCER), na área 10 (COMUNICAÇÃO), na área 17 (CONFIANÇA), na área 27 (ÊXTASE), na área 41 (IDEAIS), na área 42 (AUTORIDADE) e na área 45 (CORAÇÃO). Nem precisamos colocar aqui os sentimentos de Rebecca a respeito dstas áreas, pois, lendo sua história chegaremos às origens de todas estas marcas iridológicas. CONCLUSÃO Este trabalho teve a intenção de trazer para cada um que tomou contato com ele, reflexões a respeito de suas próprias origens, a respeito das origens emocionais de suas família, das origens emocionais de um povo chamado “brasileiro”. Acreditamos que estas reflexões sejam verdadeiros bálsamos, que aliviam muita culpa, que refrescam relacionamentos, que trazem o perdão para as almas e libertam o futuro. Através da consciência de nossas origens, chegamos a criar um referencial importante que desperta a força vital de cada um. E através do amor deixamos o caminho mais iluminado para a geração atual e futura. 175
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