Automação de ProcessosIndustriais Tecnologia de Grupo e Manufatura Celular 1 Tecnologia de Grupo “Numa indústria os produtos a serem fabricados, muitas vezes, têm formas semelhantes, utilizamas mesmas máquinas e os mesmos processos.” “No entanto, são projetados por pessoas diferentes, em épocas diferentes, e têm condições distintas de fabricação.” Como recuperar essas informações? 2 Tecnologia de Grupo Histórico Conceitos Principais Técnicas Utilizadas Aplicações Estágio Atual Tendências 3 Tecnologia de Grupo Filosofia de Manufatura Aplicada a sistemas de produção que utilizam células de manufatura Agrupa os componentes em famílias Visa obter nos sistemas de produção em pequeno e médios lotes as vantagens obtidas com a produção em Massa 4 . processos.) Simplificação (procedimentos. etc.Tecnologia de Grupo Base para formação de famílias Similaridade de Projeto Similaridade de Fabricação Identificação de Similaridades propicia Padronização (componentes. controles. fluxos. etc.) Formação de Bases de Dados (Planejamento de Processos) 5 . ferramental. Aplicações da TG Projeto Eliminação de redundâncias Recuperação de informações Parametrização de desenhos 6 . Aplicações da TG Fabricação Redução do tempo de “set-up” Utilização da Manufatura Celular 7 . Aplicações da TG Planejamento de Processos Criação de Planos Padrão Geração de Planos e Roteiros Parametrização de Programa CN 8 . 9 .Métodos Para Formação de Famílias Visual Sistemas de Classificação e Codificação (SCC) Análise do Fluxo de Produção (AFP) Identificação de Agrupamentos (“Cluster Analysis”) Modelamento Matemático Etc. Método Visual Abordagem ABC (“Ciências Ocultas e Letras Apagadas”) Achismo Benchmark Chute Baseado na experiência acumulada e no conhecimento 10 . Método Visual Análise superficial para identificação de similaridades Método subjetivo e pouco organizado Método altamente susceptível à variação no número de itens produzidos 11 . Sistemas de Classificação e Codificação (SCC) Conjunto de dígitos representam características relevantes de projeto e de fabricação Existem desde a década de 70 e são frequentemente confundidos com sistemas de identificação (SI) 12 . ) eliminam e padronizam componentes e produtos NÃO IDENTIFICAM individualmente itens SI identificam produtos. manufatura.SCC x SI SCC aplicações específicas (projeto. NÃO PADRONIZAM itens e produtos 13 . função. etc. etc. itens e conjuntos relacionam os itens a denominação. Conceitos Classificação categorização de um item sob diversos enfoques: forma. material. etc. valor. Codificação representação de um item através de símbolos. processo.SCC . letras ou dígitos ou combinações entre estes 14 . Funções do SCC Integração Projeto Planejamento de Processo Manufatura Redução Tempo de projeto Tempo de fabricação 15 . Aplicações do SCC Projeto (Engenharia do Produto) 20% de componentes novos requerem novos desenhos 40% dos componentes poderiam ser produzidos a partir de desenhos existentes 40% dos componentes poderiam ser produzidos com pequenas modificações em desenhos já existentes 16 . 17 .Aplicações do SCC Projeto (Engenharia do Produto) Evitar proliferação de desenhos e facilitar a recuperação dos existentes Auxiliar na especificação das características de um componente Material Tolerâncias Acabamento Etc. etc. ferramentas. geração e padronização de processos produtivos Uso de ferramental de grupo Programas CN parametrizados Base para CAPP Auxiliar na definição de métodos. 18 .Aplicações do SCC Manufatura Recuperação. Aplicações do SCC Compras Formação de lotes de compras Redução da diversidade de itens e do número de fornecedores Rapidez de cotações 19 . Estruturas dos SCC Monocódigos ou Hierarquizados a definição de cada caracter depende do caracter anterior Policódigos ou Não Hierarquizados as informações de cada caracter é independente dos demais caracteres Mistos ou Multicódigos Buscar o equilíbrio entre quantidade de informações e número de caracteres 20 . Características das Estruturas dos SCC Monocódigo Compacto Eficiente para recuperação de dados Grande quantidade de informações Difícil construção e interpretação Policódigo Facilidade de desenvolvimento Menor capacidade de armazenar dados Pode ocorrer saturação em alguns caracteres Muitos caracteres 21 . ) Dimensões (internas e externas) 22 . etc.) Extremidades (roscas. furos.) Forma interna (saliências. cavidades. etc.Conteúdo dos SCC Características Geométricas Forma externa (cilíndrica. cônica. recartilhados. ranhuras. plana. estrias. etc. Conteúdo dos SCC Características de Processo Material Peça em bruto Tolerâncias Tratamentos térmicos Etc. 23 . Exemplo de SCC (Opitz) 24 . Exemplo de SCC (Han & Ham) 25 . com os 12 primeiros padronizados Sistema CODE 8 dígitos hierarquizados.Exemplos de SCC Sistema MICLASS 30 dígitos. visa a classificação de todas as atividades empresariais 26 . com o uso de Hexadecimais Sistema Brisch 7 a 9 dígitos. Características Desejáveis dos SCC Adaptável para implementação por computador Abrangente e mutuamente exclusivo Flexível a futuras mudanças Específico para cada usuário. mas aplicável a toda a empresa Baseado em características permanentes 27 . (Possíveis) Desvantagens dos SCC Não atender a todas as demandas Instalação e manutenção demoradas e caras Necessidade de pessoal adicional para operação e manutenção do SCC Custo elevado para adaptação de desenhos já existentes 28 . Método Para Implantação de um SCC Captação dos dados Definição da abrangência e uso da classificação Análise de amostra de dados estabelecer a composição do SCC identificar possíveis variações Definição das faixas ou intervalos dos atributos escolhidos Elaboração do sistema 29 . Requisitos Para Implantação dos SCC Envolvimento e comprometimento da alta administração Superação de divergências e rivalidades internas na empresa Confrontar as barreiras de comunicação na empresa Treinamento e conscientização dos usuários e manutentores do sistema 30 . Análise de Fluxo de Produção Utiliza informações de processos para estabelecer agrupamentos Não necessita de informações de desenhos ou projetos Procura identificar agrupamentos a partir da Matriz de Incidência (MI) Máquina X Peça 31 . Matriz de Incidência Tabela ou matriz que contém: Componentes na primeira coluna Máquinas na primeira linha Identificação dos processos que ocorrem nos cruzamentos das linhas e colunas 32 . Matriz de Incidência 1 A 2 Componentes X C X D X 6 7 8 X 9 X X X X I X 12 X X X X 13 X X X X X X X X X X X X X X 15 X X X X 14 X X X 11 X X X 10 X X H J 5 X E G 4 X B F 3 Máquinas X X X X X 33 . Matriz de Incidência (Reagrupada) 2 7 10 11 12 3 5 8 13 15 X X X B X X X X X E X X X X X H X X X X X A X G X X X X X J X X X X X 1 4 6 9 14 X X X X X C X D X X F X X X X X X X X X I Estrutura Bloco-Diagonal (EBD) 34 . 1980 (ROC)*. 35 . 1986.Algorítimos Para Agrupamento McAulley. Chandrasekharan & Rajagopalan. Gu. 1972. 1991. 1992. Chan & Miller. 1972. Rao & Gu. 1987 (CIA)*. Kusiak. King. McCormick et al. 1982.