TÉCNICAS, PROTOCOLOS E POSICIONAMENTO EMTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA ALMIR INACIO DA NOBREGA 1 DEFINIÇÃO A Tomografia Computadorizada é um método de diagnóstico pôr imagem que através de cortes axiais proporciona um estudo detalhado de diferentes estruturas do corpo humano, facilitando a localização de patologias e proporcionando maior precisão nas intervenções clínicas e cirúrgicas . Aparelho de Tomografia Computadorizada 2 Imagem Axial de Abdômen HISTÓRICO A primeira Tomografia Computadorizada com resultados clínicos foi desenvolvida pelo Dr. Godfrey Hounsfield, na Inglaterra em torno 1967, tendo também o acompanhamento do Dr. Ambrose , que juntos em estudo de um cérebro humano conseguiram visualizar um tumor cerebral. O primeiro serviço instalado foi do Dr. Ambrose em setembro de 1971. Inicialmente a Tomografia era utilizada para estudos cerebrais, sendo depois melhor desenvolvida. Hounsfield recebeu vários prêmios de entidades físicas, médicas e sociais chegando ao Prêmio Nobel em 1979, junto com Dr. Comark, que também desenvolveu este projeto. 1 3 COMPONENTES DO APARELHO O sistema é composto de: Gantry, mesa de exames, mesa de comando, computador para processamento das imagens e o PDU (Unidade de Distribuição de Força). 3.1 Gantry O gantry é o corpo do aparelho e contém: Tubo de Raios-X “Performix” Conjunto de Detectores DAS ( Data Aquisition System) OBC ( On- board Computer) STC ( Stationary Computer) Transformador de Anodo Transformador do Catodo Transformador do filamento Botões controladores dos movimentos da mesa e do gantry Painel indentificador do posicionamento da mesa e do gantry Dispositivo LASER de posicionamento Motor para rotação do tubo Motor para angulação do gantry Parte externa do Gantry Parte interna do Gantry O Gantry é o corpo do aparelho. No seu interior encontra-se o tubo de raios-x Performix, com potência de 48 kw, refrigerados a óleo e com duplo foco. O foco menor apresenta dimensões de 0,9 x 0,7 mm e o maior 1,2 x 1,2 mm. 2 O tubo está disposto transversalmente em relação ao gantry de forma que o efeito anódico fica anulado. A alimentação do tubo com alta tensão é feita a partir dos tanques de anodo e catodo que ficam estrategicamente colocadas no interior do gantry e se movimentam com o tubo durante a realização dos cortes. Junto com os tanques encontramos ainda os inversores do anodo e do catodo responsáveis pela transformação da corrente contínua. O filamento é alimentado por uma corrente de baixa tensão a partir de um terceiro tanque. Um computador fixo localizado no interior do gantry o STC (Stationary Computer), é responsável pela interação dos comandos do painel de controle com sistema. O STC é responsável, entre outras funções, pelo controle da corrente que alimenta o Slip Ring, dispositivo que fornece a tensão primaria aos tanques do catodo e do anodo. Os Detectores do tipo “Hi Light” são constituídos de cristais luminescentes. Encontramos ainda no interior do gantry dois motores; um, responsável pelo movimento de rotação de todo o conjunto envolvendo o tubo, os tanques, o OBC, controlador do filamento e o DAS, e o outro, responsável pela angulação do gantry. A angulação pode ser ajustada de um ângulo de 30° inferior a 30° superior. O dispositivo utilizado para estabelecer o “zero” no posicionamento é constituído de um feixe laser, e oriente o posicionamento nos planos mediosagital e coronal do paciente. Esquema de Detectores 3 3. Após montado o filme com as imagens de interesse. Um mouse e um trackball. Um software conectado à câmara laser permite a escolha da formação do filme. se procede a gravação das imagens. apenas observar tecnicamente as imagens que já foram realizadas. A partir deste monitor se faz toda a documentação do exame.2 Mesa de Comando A mesa de comando está constituída de dois monitores de 20 polegadas. se permite alterar qualquer parâmetro de uma imagem que ainda não tenha sido adquirira ou. O segundo monitor está destinado basicamente à visualização dos estudos e ao pós-processamento das imagens. Um dos monitores é responsável pelas funções de aquisição das imagens. entre muitas funções. Neste monitor pode-se acessar os protocolos dos exames previamente gravados através do mouse junto ao teclado. a partir de onde. Dispositivos para movimentos da mesa de exames e de comunicação com o paciente. No decorrer do exame é possível acessar a pagina do planejamento onde. Um teclado alfa numérico com funções específicas para “start” dos “scans”. um comando “print” é utilizado para a impressão do filme. Mesas de comando 4 . ainda gravadas em CDs e discos de 3.1/2 polegadas no formato DICOM 3. em seguira.3 Computador. O sistema de alimentação é trifásico e a tensão de 480 volts. PDU. junto à mesa de comando. Possui suporte para exames de crânio e extensão de prolongamento.0. envia-las para o monitor.Power Distribution Unit: O PDU é o dispositivo responsável pela alimentação do sistema de tomografia computadorizada. nos pacientes que são posicionados com os pés entrando primeiro (Feet First). 5 . podendo alcançar um altura de 93 cm.3.Image Generator “Image Generator” é um conjunto de dispositivos computadorizados localizados junto da mesa de comando que tem por finalidade a reconstrução das imagens adquiridas e recebidas do DAS e. assumindo a posição mais baixa à cerca de 38 cm do solo. utilizada principalmente nos exames de abdome e membros inferiores e.3 Mesa de Exame A mesa de exames é do tipo elevador. As imagens obtidas ficam temporariamente armazenadas em um Hard Disk.dimensional de Fourier. Mesas de exame 3. mas podem ser armazenadas em discos ópticos ou. A mesa está dimensionada para suportar pacientes com até 180 Kg. mantendo-se a eficácia de precisão nos deslocamentos. O método algoritmo utilizado é o da transformação Bi. Apresenta tampo deslizante e é totalmente constituída de material radiotransparente. o tempo de aquisição das imagens. como o primeiro apresentado à sociedade cientifica nos anos de 1972 por Godfrey N. O tempo de aquisição de um corte tomográfico era de aproximadamente 5 minutos e um estudo completo durava muitas vezes mais de um hora.1 GERAÇÃO DE TC 1ª Geração O Tomógrafo de primeira geração.2 2ª Geração O equipamento de 2ª geração trouxe como inovação a aquisição de dados de um conjunto de detectores. Esse processo se repetia por 180 vezes e. reduzindo drasticamente. Hounsfield apresenta as seguintes características: Feixe de radiação muito estreito. que fazia uma varredura linear sobre o objeto coletando informações de 160 feixes distintos. 6 . com variações de 1 grau em cada projeção e coleta de dados de 160 feixes por projeção. Primeira Geração 4.4 4. Nestes equipamentos o feixe passou a ser laminar e em aspecto de leque. Feita a primeira varredura o tubo sofria uma rotação de 1 grau para iniciar nova varredura e coletar as informações de outros 160 feixes na nova projeção. medindo aproximadamente 3 x 13 mm. obtinha-se informações do objeto em 180 projeções diferentes. de forma a cobrir o conjunto de detectores variáveis entre 20 e 40 dependendo do fabricante. assim. O processamento das imagens pelo computador também foi sensivelmente reduzido. os tubos pararam de fazer varredura a cada grau e passaram a fazer movimentos de rotação contínuos ao mesmo tempo em que se fazia a coleta dos dados. eliminou-se o que conhecemos por varredura linear. Nos equipamentos de 2ª geração os tempos de aquisição dos cortes ficaram reduzidos a menos de 1 minuto. variando entre 5 `a 40 segundos. pode reduzir a duração de aquisição dos cortes para tempos em torno de 2 à 5 segundos por imagem. girando sinfonicamente com o tubo de raios-x. A partir de então.3 3ª Geração Os equipamentos de terceira geração apresentam uma evolução significativa. Um conjunto de detectores com aproximadamente 600 unidades. Nestes equipamentos. estão proibidos de operarem no mercado por apresentarem taxas de doses não compatíveis com os níveis admissíveis. Hoje. suficientes para coletar os dados de um feixe largo de radiação.O principio de aquisição das imagens era semelhante aos equipamentos de primeira geração. com um substancial ganho em relação aos equipamentos de 1ª geração. estes equipamentos. 7 . com múltiplas projeções defasada de movimentos de rotação de ordem de 1 grau até desfazer um total de 180 projeções. Segunda Geração 4. A ausência de cabos permitiu o giro contínuo dos tubos numa única direção e agilizou o processo de aquisição e processamento das imagens. Quarta Geração 8 . todo o anel. ocupando assim. Um sistema de escovas em contato com o slip-ring leva as informações previamente ajustadas pelo operador do sistema. inviabilizando a sua produção. mas o seu custo aumentou. estejam sendo gradativamente substituídos pelos chamados TC Helicoidal.4 4ª Geração Uma Quarta geração de equipamentos de TC surgiu com um conjunto de detectores distribuídos pelos 360 graus de abertura do gantry. Houve uma melhora significativa na estabilidade dos detectores. O Slip-Ring constitui-se de um anel de ligas especiais que fornece a tensão primária ao anodo e ao catodo do tubo de raios-x. sem a conexão de cabos.Os tomógrafos de 3ª geração ainda ocupam grande parte dos serviços de diagnósticos por imagem. A principal inovação observada a partir desses equipamentos foi a introdução da tecnologia Slip-Ring. Terceira Geração 4. embora. particularmente no que se refere às doses de exposição. Novos conceitos foram introduzidos. o método de aquisição. de forma que. O Sistema Helicoidal/ Espiral 4. mas na forma de hélices. enquanto que. 9 . as “fatias” não são necessariamente planas. Novas técnicas foram implantadas e. Os cortes tomograficos são obtidos com a mesa em movimento. quando em um aparelho de 3ª geração. Pitch e Interpolação. Nos TCs helicoidais o tempo de revolução médio é de 1 segundo. A tecnologia Helicoidal reduziu de forma drástica o tempo de realização dos exames.5. por exemplo. o potencial diagnóstico do método foi sensivelmente elevado. destacando-se: Revolução. O tempo de aquisição dos cortes influenciam a velocidade de rotação do conjunto.4. se assemelha a um modelo espiral. Um sistema de computação moderno e mais potente serviu de base para que o método ganhasse agilidade. Tornou-se possível. a realização de exames do crânio em menos de 20 segundos.5 O Sistema Helicoidal/ Espiral O Tomógrafo Helicoidal sucedeu o equipamento de 4ª geração. tendo associado a tecnologia slip-ring. o tempo médio é de cerca de 3 minutos. ao deslocamento simultâneo da mesa.1 Revolução: Compreende o giro de 360 graus do conjunto tubo detectores. que permitiu a rotação contínua do tubo. com isto. observa-se que.No sentido de evitar que as espessuras dos cortes apresentem variações muito amplas. Se alterarmos a relação do pitch para 2:1 a mesa se deslocará numa distancia equivalente ao dobro da espessura do corte por revolução. para cada imagem a mesa se deslocará 10mm. 10 .5. alguns equipamentos fazem a aquisição dos dados em apenas 180° do movimento do tubo. podemos concluir que o tempo necessário para a aquisição de 20 imagens será de 10 segundos. (Considerando-se um tempo de revolução de 1 segundo).2 Pitch: Representa a razão entre o deslocamento da mesa pela espessura de corte.4. resultado do incremento na aquisição espiral. Assim. resultado da aquisição espiral. observamos que a mesa se desloca na mesma proporção da espessura do corte em cada revolução. aumentando assim o ruído da imagem provocado pela baixa dose de exposição. as imagens efetivas apresen-tam espessuras maior que a nominal.Nos protocolos em que se faz necessário o uso de pitch acima da razão de 1:1. Nas aquisições das imagens helicoidais com pitch de 1:1. PITCH= Deslocamento da mesa Espessura de corte 4. apresentam um aspecto em forma de hélice. calculados pelo computador. se os cortes forem de 10mm.5.3 Interpolação A aquisição dos dados em TC helicoidal gera imagens que embora não percptíveis ao olho humano. é que a quantidade de radiação por fatia de corte será sensivelmente reduzira. Fator importante a considerar nos casos de trabalho com pitchs de relação maiores que 1:1. interpolando dados nos próximos 180°. Nessas circunstâncias. com base nas informações obtidas na primeira parte da aquisição. apresentarem as mesmas dimensões por atenderem que. ou não. Os tomógrafos multi-slice trabalham com várias coroas de detectores pareados.4. pode-se optar pela aquisição de 1 ou tantos cortes quanto permitem os detectores presentes. Este reduzido tempo permite estudos de tomografia com sincronização cardíaca. a obtenção de modelos de reformatação vasculares e tridimensionais de alta definição.5 segundos (tecnologia sub-second). As coroas podem apresentar detectores que vão desde 0.5 até 10 mm. abrindo assim. encontram-se disponíveis modelos que permitem a obtenção de 4 à 12 cortes por revolução. surgiram os equipamentos helicoidais de tecnologia multi-slaice. Na expectativa de aumentar ainda mais a capacidade de obtenção de cortes por unidade e tempo. ou revolução. associada às pequenas espessuras de corte. tubos de raios-x mais potentes e. Observam-se. No mercado. novos horizontes no estudo dinâmico dos vasos e nos procedimentos de biópsia. A obtenção de múltiplas imagens por segundo possibilitou ainda o manuseio em tempo real das imagens. que podem. A possibilidade de obtenção de cortes com a espessura menor que 1 mm (tecnologia submilimeter) permite. Múltiplos detectores Múltiplos cortes 11 . em função de ultra-modernos sistemas computacionais. Outra característica notável dos tomógrafos multi-slice está relacionado à velocidade com que um conjunto tubo-detectores giram no interior do gantry. no pós processamento da imagem. possibilitam o estudo com alta resolução antômica da área cardíaca e melhor definição das artérias coronárias. Esses equipamentos apresentam conjuntos de detectores pareados de forma a tornar possível a aquisição simultânea de vários cortes. desta forma. A cada ciclo completo de rotação do tubo. A sincronização cardíaca (gating). obtem-se maior estabilidade nos detectores em determinadas espessura de corte. revoluções de até 0. em alguns equipamentos.6 Tomografia Helicoidal Multi-Slice Os equipamentos Helicoidais evoluíram principalmente em função da tecnologia slip-ring. ocorre de forma perpendicular ao seu movimento de rotação.5 5. particulamente no que se refere ao eixo catodo-anodo. que trouxeram maior rapidez e melhor poder de diagnóstico aos exames. desde que Hounsfield colocou seu aparelho em prática até os dias atuais obtivemos várias gerações de aparelhos. na sua grande maioria.895. esses tubos ficam sujeitos a uma maior freqüência de exposição. A imagem diagnostica é obtida dos raios-x emitido e ultrapassado pelo corpo do paciente. dois pontos focais associados à filamentos de diferentes dimensões. O filamento menor é utilizado quando a potência não excede a 20 KW. 5. tipos de detectores. Alguns equipamentos quando usam algoritmos para reconstrução de tecidos de alta densidade. uma vez que. essas informações são tratadas convenientemente e enviadas a um computador especial para formação da imagem final que é analisada em um monitor apropriado.1 FÍSICA Introdução A Tomografia Computadorizada se utiliza dos princípios físicos dos raios-x que foi descoberto por Roentgen em 1. tempo do corte e do próprio tipo do aparelho.2 O Tubo de Raios-X do TC Os tubos empregados em TC são bastante similares aos utilizados nos equipamentos radiológicos convencionais. a Tomografia Computadorizada se vale de mensurações objetivas da quantidade de radiação que ultrapassa o objeto e atinge as cameras de detecção a radiação. sendo a informação resultante captada pelos detectores sensíveis a essa radiação. O filamento largo nas doses de alta potência. Os tubos de TC possuem. incorporando a moderna tecnologia nas fases de detecção de radiação e de reconstruções de imagens. 12 . evitando-se assim. a influência do efeito anódico. utilizam automáticamente o pequeno filamento. altas doses de exposição. A resolução final da imagem depende também de outros fatores como: filtros (algoritmos) .A sua disposição no interior do gantry. exposições mais longas e. Os termos utilizados em Tomografia Computadorizada descrevem a capacidade do objeto em atenuar o feixe de radiação com maior ou menor intensidade. Os avanços técnicos científicos inova-se a cada dia nos criando aparelhos com rendimento muito superior.Na constituição desses tubos. Diferentemente da análise subjetiva de uma maior ou menor exposição de um filme radiográfico. espessura do corte. uma ênfase especial é dada a forma de dissipação do calor. As principais características dos detectores estão relacionadas com: custos. em geral. Distinguem-se basicamente dois tipos de detectores: Os de cristais luminescentes e. Esquema do tubo de raios-x 5.Nos equipamentos de 3 geração os tubos apresentam. uma pequena quantidade de luz é emitida na razão diretamente proporcional a inte4nsidade da radiação incidente. 13 .3 Tubos de raios-x Detectores Os detectores nos equipamentos de tomografia são tão importantes quanto o tubo de raios-x. Quando o feixe interage com esses cristais. os de câmara de ionização. eficiência e velocidades.000 cortes. 5. uma vida média de cerca de 80. Um tubo fotomultiplicador acoplado à estes cristais se encarrega de amplificar o sinal recebido transformandoo numa corrente elétrica de pequena intensidade.000 cortes.4 Detectores de Cristais Luminescentes Esses detectores são formados a partir de cristais de Iodeto de Sódio acoplados à pequenas câmaras fotomultiplicadoras. O custo dos detectores é o principal fator dos altos preços dos TC. os tubos são projetados para apresentarem vida média de aproximadamente 500. O resultado final é armazenado na memória do computador. N os euqipamentos helicoidais e nos multi-slices. uma pequena corrente elétrica que levará a informação ao computador.5 Detectores de Câmara de Ionização Os detectores que usam câmara de ionização. são constituídos por pequenos tubos que possuem gás nobre em seu interior. freqüêntemente o Xenônio. Raio x Corrente elétrica Ionização do Xenônio 14 . Detectores de Cristal Luminescente 5. embora apresentem o inconveniente de fosforência que ocasiona respostas não lineares para diferentes intensidades de radiações. Este problema se reflete principalmente entre tecidos de grande diferenças de densidades como os ossos e o ar.Os detectores de cristais luminescentes são bastante eficientes. A corrente elétrica será proporcional à ionização gerada no interior do detector e reflete a intensidade da radiação residual na sua trajetória. no entanto. devida a baixa quantidade de moléculas de gás no seu interior. Os detectores de câmara de ionização são mais simples que os de cristais luminescentes. e que. estes detectores apresentam melhor resposta às variações na intensidade linear entre diferentes estruturas. A energia que atravessa o corpo do paciente denomina-se radiação atenuante. faz-se necessário.5. Nos tomógrafos atuais a matris usual possui alta definição e dimensões de 512 linhas x 512 colunas. Os detectores são responsáveis em recolher esta radiação atenuante e a sua resposta está diretamente relacionada com a energia incidente. 5. múltiplas tomadas de dados em diferentes ângulos de projeção. A espessura do corte forma a terceira dimensão e está relacionada à profundidade do corte. Imagem em matriz 15 .7 Recolhimento de Dados A energia obtida no tubo de raios-x se consegue com o gerador.8 A Imagem em Matriz Por matris. As estruturas são atravessadas pôr este raios . pôr meio de um conversor analógico digital e é transformado em valores digitais que são reconhecidos pôr um computador. Os raios são colimado . que é. forma os elementos de imagem denominados individualmente Pixels.O resultado final é apresentado pelos pixels que formam a imagem tomográfica.6 Como os sinais proveniente dos detectores são transformados em imagem? Para que a imagem de tomografia possa ser reconstruída de forma a demonstrar as estruturas em sua forma real. número atômico e sua espessura. entenderemos um arranjo de linhas e colunas.lançando um energia primária. A partir dos dados obtidos em cada leitura o computador interpreta o grau de densidade dos diferentes tecidos atribuindo a cada um o valor corrrespondente de uma escala de cinzas. por sua vez. a área resultante da intersecção das linhas com a colunas. O sinal transmitido pôr este detector se transforma eletronicamente é convertido e um tubo fotomultiplicador.absorvendo um quantidade de energia proporcional a seu coeficiente de atenuação. o arranjo das linhas e colunas. sendo que seus coeficientes lineares de atenuação depende de vários fatores como densidade do objeto. A imagem tomográfica é uma imagem matricial onde. O primeiro tomógrafo EMI possuía matriz de resolução de 80 x 80. 5. está relacionada com a matris utilizada. Quando maior a matriz. o grau de definição das imagens.9 Representação do Voxel 5. pois os pixels se apresentarão com dimensões reduzidas. melhor será a resolução.5. Resolução da imagem 16 .10 A Resolução da Imagem A resolução da imagem ou. Exemplos de Campo de Visão (FOV): Crânio 22 cm Tórax 35 cm Abdome 40 cm Joelho 18 cm Face 14 cm Coluna 14 cm 5. Assim.12 A Escala de Hounsfield Sendo a tomografia um método que mede a radiação residual. adota-se uma escala de densidades conhecida por Escala de Hounsfield. 17 Escala de Hounsfield . Normal-mente o FOV é definido em centímetros. onde as unidades assumen valores valores pré-mestabelecidos a partir da atribuição do valor zero (0) a densidade corresponde à água . assume valores entre –1000 (ar) até + 1000 (chumbo).5. os de densidade menor que a água.11 O campo de Visão – FOV (Field of View) campo de visão refere-se à área examinada pela tomografia. é normal estabelecer um FOV de 22 cm para estudo tomografico do crânio. é também um método que avalia a densidade entre os diferentes tecidos. A escala de Hounsfield. Tecidos com densidade maior que água assumem valores positivos e. valores negativos. Assim. o contraste da imagem. líquidos com alto conteúdo proteíco tem valores de atenuação superiores ao da água . Os orgãos parenquimatosos tem atenuação superior ao da água como fígado que tem cerca de 50 (UH) de atenuação. Estruturas pouco densas como ar provocam pequena atenuação no feixe de raiosx sendo denominadas hipoatenuantes e apresentando-se em tons escuros nas imagens de Tomografia Computadorizada. sendo denominadas hipoatenuantes em relação a agua como por exemplo o ar . O tecido de interesse é estabelecido pelo nível da imagem (Window Level) e representado pelo valor WL. Estruturas menos densas que a agua terão valores negativos de atenuação. mas podem apresentar fator de qualidade. Janelas muito amplas apresentam imagens tomográficas acinzentadas e.13 Reconstrução das Imagens A diferença de tons de cinzas de um imagem depende de seus coeficientes de atenuação linear relativos a cada voxel. portanto. Outros tecidos e orgãos tem atenuação intermédiaria sendo apresentada em diferentes tons de cinza de preto a branco .que na calibração usual tem atenuação aproximada de 1. na medida em que. Adotando-se a água como referencial de atenuação e calibrando-se os equipamentos para que atenuação do feixe de raios-x ocasionado pela agua tenha um valor zero na escala. de baixo contraste. Nível da Imagem (Window Level) Largura da Janela (Window Width) A documentação tomográfica é a última etapa do exame deTC. Uma boa documentação. um maior número de estruturas estarão presentes na imagem. portanto hiperatenuantes terão valores positivos. se visualizando as imagens de Tomografia Computadorizada em tons claros. As imagens devem ser documentadas levando-se em consideração qual o tecido de maior interesse (assunto) e. 18 . estruturas mais densas do que água. representada numericamente dentro de uma escala denominada ( Escala de Hounsfield ) . Estruturas muito densas como os ossos provocam hiperatenuação do feixe de raios-x e menos quantidade de radiação atinge as cameras de detecção. O contraste da imagem depende da amplitude da janela ( Window Widh) representado por WW. ossos compactos dentro da calibração usual tem valores de ordem da 1. utilizando termo unidade Hounsfield (UH) para determinação da unidade desta escala .000 (UH). 5. na medida do possivel.enquanto estruturas compostas por gordura são hipoatenuantes em relação água e portando tem valores negativos de atenuação na escala Hounsfield. pode ser decisiva para uma correta interpretação do estudo.000 (UH) negativo. As cameras de detecção de radiação determinam valores objetivos a atenuação provocada pelo objeto. evidenciando-se. além de demonstrar zelo com o exame. Num equipamento atual que trabalha com matriz de 512 x 512 a equação poderia ser representada: . orgãos. Nos equipamentos atuais de matriz de alta resolução.(1+2+3+. 19 ..espessura do objeto Considerando que a imagem tomográfica é formada por “n” pequeninos blocos de imagem correspondentes a cada voxel da matriz. aumenta em função do número de detectores do equipamento e. A absorvida pelo objeto e pode ser obtida segundo a equação: Onde: . do branco ao preto existem uma escala de dezesseis tons de cinza que os olhos humanos são capazes de diferenciar.x N= No. lesões.512)x N= No.Intensidade da radiação residual NoIntensidade da radiação incidente eBase do logaritmo natural (2718) μCoeficiente de atenuação linear x.Portanto o ar fica representado pela cor preta e o osso pela branca. são necessárias muitas vezes. daí a nessecidade de um sistema de computação potente e veloz. tecidos.. em função do número de projeções utilizadas na construção da imagem. artérias. veias e outros. o emprego de 200.000 equações para a reconstrução de uma única imagem.e N. alças. a equação se torna mais complexa a medida que as matrizes vão apresentando melhor resolução. contrastes. A intensidade de radiação Residual compreende: A radiação Incidente menos a radiação tomografia é um método que mede a intensidade da radiação residual após um feixe Ter interagido com um órgão ou objeto e Ter sensibilizado um detector.e O número de equações utilizadas para reconstrução de uma imagem. através desta escala visualizamos os parenquimas. O Método Interativo 3. com a correspondente somatória dos resultados obtidos em cada projeção. contaminado pelo efeito das inúmeras projeções. Formação da imagem por Retro.14.14 Métodos de Reconstrução da imagem O método matemático utilizado na reconstrução das imagens são denominados algoritmos.5. não utilizado nos equipamentos atuais.1. 5. N1=2 N2=4 N3=8 N4=4 N5=2 N6 N7 N8 N9 N10 Coef.a Retro. De Atenuação Linear μ . Basicamente três formas de cálculos são utilizadas para este fim: 1.Retro-Projeção 2.Projeção: Obtenção da imagem de um objeto em forma de cruz (figura).14.1. Consiste basicamente na obtenção de imagens em diferentes projeções.Projeção É um método teórico. O resultado final apresenta a imagem real do objeto.b 2 4 8 4 Retro projeção (Somatória dos coeficientes) 4 6 10 6 4 6 8 12 8 6 10 12 16 12 10 6 8 12 8 6 4 6 10 6 4 20 2 .O Método Analítico 5. O primeiro equipamento de tomografia EMI utilizou este método para reconstrução. tornando a imagem mais nítida.a Análise Bi-Dimensional de Fourier O método da análise bi. por eliminar as “contaminações”.14. compara os resultados obtidos com a média previamente estabelecida e. 5.14. e que. foge ao escopo deste texto. exceto.14. reside no fato do computador poder trabalhar com maior velocidade.b Retro-Projeção Filtrada O método analítico de retro-projeção filtrada é similar ao de retro-projeção.dimensional de Fourier consiste em analisar funções de tempo e de espaço pela soma das freqüências e amplitudes correspondentes. em qualquer sistema de tomografia.3 O Método Analítico É o método utilizado em quase todos os equipamentos comerciais. A partir desse pressuposto. A vantagem do uso do método analítico pela análise bi-dimensional de Fourier. pelo fato de que. dado este relevante. até a sua reconstrução final. 21 . trata de fazer os ajustes necessários adicionamento-se e subtraindo-se valores em densidades para cada elemento da imagem. apresenta imagens mais nítidas. É um método utilizado em alguns equipamentos comerciais.2 O Método Interativo O método interativo considera um valor médio de atenuação para cada coluna ou linha da imagem.14. as freqüências correspondentes ao borramento verificado na retro-projeção são eliminados. 5.3.3.5. O método analítico ainda é dividido em dois métodos amplamente conhecidos entre os matemáticos: 5. produzem artefatos lineares de alta densidade. está inicialmente relacionado com problemas nos detectores. Os cálculos efetuados pelo computador podem atribuir uma tonalidade de cinza correspondente a de um tecido muscular. ocasionalmente pode ocorrer de perderem os valores de referência. devido aos altos coeficientes de atenuação linear apresentados por este material. 6. Particularmente nas imagens com pouca resolução (matrizes baixas) um voxel pode ser representado numa tonalidade de cinza não correspondente ao tecido que representa. A periocidade com que devemos fazer está calibração varia de aparelho para aparelho. implantes de materiais de alta densidade. a imagem final representa a densidade correspondentede cada tecido atavés de uma escala de cinzas. O primeiro procedimento do operador nestas circunstâncias é efetuar uma calibração nos detectores.2 Material de alta Densidade (Strike) Objetos metálicos. A maior parte dos equipamentos modernos admite uma única calibração diária.1 O efeito de volume parcial Em tomografia. embora não possam ser evitados. 22 .2 Artefatos 6.6 PROBLEMAS COMUNS EM TC 6. o que ocasiona artefatos na imagem na forma de anéis.1 Artefato de anel (Rings artefacts) Os artefatos na imagem que se apresentam em forma de anel. como as obturações dentárias. quando um voxel representa a imagem de um material de baixa densidade e parcialmente a imagem de um material de alta densidade. A presença desses artefatos pode ser atenuada a partir do uso de feixe de alta energia (120/ 140 KV). por exemplo. Como os detectores necessitamde calibração com o “ar” para reconhecimento dos demais tecidos.2. 6. Isto pode acontecer. Este efeito tende a ser reduzido nas matrizes de alta resolução. projéteis de balisticos. causando um artefato de imagem conhecido por efeito de volume parcial.2. entre outros. aspecto que confere granulosidade às imagens. quando o objeto apresenta grandes dimensões. como no caso dos pacientes obesos. há de se aumentar a dose de exposição.2.4 Ruído de Imagem O ruído.3 Materiais de Alto Número Atômico Mtateriais de alto número atômico tendem a se comportar como os materiais metálicos e. Os meios de contrastes positivos como: o Iodo e o Bário em altas concentrações. devem ser evitados. ocorre principalmente em função da utilização de feixes de baixa energia ou. 6. pelo aumento da kilovoltagem. Nessas condições.6. da miliamperagem ou do tempo de exposição.2. produzir artefatos do tipo “Strike”. Artefato de Anel Material de Alta Densidade 23 Ruído de Imagem . ou usados com critérios. Slice . sendo estes acessórios auxiliares em determinados estudos.Imagem digital utilizada para se realizar o plano de exame com características semelhantes a radiografia. nos possibilita medir os coeficientes de atenuação dos diferentes tecidos atravessados . Filtro . O Gantry e a mesa possuem painéis de comando que possibilitam o posicionamento do paciente para realização do exame. Com estes dados se reconstroi as imagens que são apresentadas no monitor e armazenadas na memória sendo posteriormente trabalhadas e documentadas. elevar a altura da mesa.7 RESUMO DE FUNCIONAMENTO A cada disparo de raios-x o tubo e os receptores giram em torno do paciente que durante o movimento emite uma eixe de radiação colimado a área determinada e após atravesar o paciente será captado pelos detectores. podemos então inclinar o gantry. Área (Fov) . KV/ Ma . respectivamente representa força e corrente dos raios-x . Tempo . podendo ser de 1mm à 10mm (1cm). 24 . 8 PARÂMETROS FÍSICOS Escanograma .É o intervalo que o exame realiza entre um corte e outro.Proporciona o estudo específico dos tecidos dando-lhes maiores características de resolução . A diferença entre a radiação primária emitida pelo raios-x e a radiação atenuada. Thickness .É o diâmetro das imagens adquiridas.São parâmetros físicos geralmente pré determinados ao protocolo de exame.É o período de emissão de radiação para a aquisição de um corte . existe também alguns acessórios que são responsáveis para dar conforto ao paciente para que não se movimente durante o exame. localizar a área a ser estudada.É a espessura do corte adquirido. indicados Axial . Head First / Feet First .Indica que o paciente está em decúbito ventral. Right / Left pela letra R e L. . para melhor estudo de um determinado tecido.Relativo ao posicionamento do paciente (Cabeça Primeiro / Pés-Primeiros) .Indica que o paciente está em decúbito dorsal Prone .É a plano habitual dos cortes tomográficos Coronal É um plano utilizado nos cortes tomográficos para estudos complementares de algumas regiões. indicados pela letra H e F respectivamente.9 PRÉVIAS/ TERMOLOGIAS Supine . Anterior/ Posterior – representados pela letra A e P Vari-área/ Zoom – Possibilita o aumento de uma determinada imagem.Indica lados direito / esquerdo respectivamente. : coluna 25 . Ex. A quantidade de contraste é de 200ml diluído a 3% em soro fisiológico. Geralmente utiliza-se o sulfato de bário que é apropriado para Tomografia Computadorizada ou o contraste iodado diluído em torno de 3%.pois preenche o reto e o sigmóide. sendo mais utilizados em pacientes que não foram submetidos a injeção do contraste venoso.10 MEIOS DE CONTRASTE Os meios de contraste utilizados em Tomografia Computadorizados são: 10. pois é necessário para que as alças intestinais sejam preenchidas para melhor visualização de todas outras estruturas e até de patologias. a quantidade ingerida é em torno de 1. principalmente em estudos da região pélvica. para melhor estudo deste órgão e outros adjacentes. ele tem a finalidade de ajuda o diagnóstico .000 ml que deve ser administrada em torno de 1 hora antes do início do exame dividida em cinco doses sendo a última ingerida antes de iniciar o exame. 10.2 Contraste Oral É utilizado em exames abdominais. 26 .1 Contraste Vesical É administrado com objetivo de preencher a bexiga. sendo mais utilizado o contraste iodado diluído a 3%.3 Contraste Retal É utilizado nos estudos pélvicos quando o contraste oral não teve um boa progressão. A quantidade injetada está em torno de 200ml. 10. Ocorrem casos que a patologia só é identificada com o contraste venoso devido ao poder de captação da lesão.Portadores de insuficiência renal.Mieloma múltiplo . Existem vários fatores que são considerados como de maior pré-disposição a reações alérgicas ou complicações com uso do contraste.Qualquer tipo de alergia. .Recém-nascidos.Alergia a alimentos como camarão. . A quantidade de contraste venoso utilizado está relacionada a fatores como: . Obs : Quando falamos de meio de contraste não deve ser esquecido de maneira alguma os materiais e medicamentos de primeiros socorros que nunca devem faltar na sala de exame . . penicilina. No uso de contraste venoso o preparo do paciente é indispensável. devendo realizar-se em jejum de 6 horas associados a medicamentos preventivos que são a critério do serviço. . -Anemia falciforme Deve ser analisados o estado clínico do paciente considerando se há ou não condições do uso de contraste venoso. É muito importante que operador da Tomografia saiba que o uso de contraste venoso é a critério médico não cabendo ao mesmo a responsabilidade da administração do meio de contraste venoso. aumentando o custo do exame.4 Contraste Venoso O contraste venoso é dividido em 2 formulas: Meios de contrastes iônicos e não iônicos. .Região de estudo. relacionando a hipótese diagnostica e a sintomatologia do paciente com o beneficio do uso de contraste venoso. isso nos mostra que exame realizados sem contraste venoso podem não ter um diagnóstico eficiente.Diabéticos. artérias e caracteriza uma melhor visualização e definição de patologias. bronquite e asma .Alergia a medicamentos como sulfa. agrião.Cardíacos.Problemas respiratórios como renite alérgica.Peso do paciente. 27 .Velocidade do aparelho e outros fatores. . existindo o fato de seu preço ser três vezes superior. . . . O contraste venoso esclarece o estudo de veias.Paciente idosos.10. cutâneo. Devido as várias diferenças químicas o contraste não iônico é seis vezes mais seguro que o iônico. como a iodo oral. Por isso cabe ao médico avaliar o risco benefício. . frutos do mar. . rouquidão. demonstra opacificação da orta e veia Cava inferior . palpitação. TAC trauma pélvico grave extravasamento de contraste vesical Pancreatite aguda. A reações graves requerem tratamento de urgência. perda de consciência. espirros. com uso do M. As reações moderadas requerem tratamento porém não envolvem risco de vida . necessitando de internação hospitalar. A TC. parada cardíaca. rubor. dores abdominais.venoso. dor no peito. prurido.C . As reações leves são reações cutâneas sem necessidades de tratamento. tosse. calor. pois envolvem risco de vida. urticária. diagnóstico feito através de exame de TC com contraste oral. edema facial.São consideradas reações adversas ao contraste venoso: náuseas. 28 . Você tem problema nos rins?________________________________________ ( ) Sim ( ) Não 15.Você tem algum tipo de alergia?(medicamento. pêlo de animais. pó. notadamente alérgicas. raios-x contrastados.Faz uso de Glucofase?______________________________________________ ( ) Sim ( ) Não 12.Você apresentou reação alérgica ao usar o contraste? Qual?_____________________________________________________________ ( ) Sim ( ) Não 5. urografia. Estou ciente que será usado contraste endovenoso e este contraste pode apresentar reações adversas.Está de jejum? Quantas horas?______________________________________ ( ) sim ( ) Não 2.11 QUESTIONÁRIO DE PRECEDENTES ALÉRGICOS HOSPITAL OU CLÍNICA O objetivo deste questionário é de identificar pacientes alérgicos (ou potencialmente alérgicos).Você tem pressão alta?______________________________________________ ( ) Sim ( ) Não 10.Você sofre de diabetes?_____________________________________________ ( ) Sim ( ) Não 9.Você tem problemas de coração? Qual?________________________________ ( ) Sim ( ) Não 8. peixes ou frutos do mar? ( ) Sim ( ) Não 6. ____________________________ Assinatura do paciente ou responsável 29 .Você sofre de asma brônquica ou bronquite?____________________________ ( ) Sim ( ) Não 7. N a hipótese de isto ocorrer isento da culpa a equipe . e autorizo a tomarem os procedimentos necessários para o tratamento da reação alergica.Faz uso de Glucoformim?___________________________________________ ( ) Sim ( ) Não 13.Você já fez algum exame que necessitou do uso de contraste pela veia ou por via oral? ( tomografia. Nome do paciente:________________________________________________________________ Data de Nascimento:___/___/___Idade:________Sexo________Peso______Altura:____________ Procedimento:____________________________________________________________________ Contraste Iodado:_______________________________Quantidade:_________________________ Intercorrencia:____________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 1.Você já fez algum tipo de cirurgia? Qual?______________________________ ( ) Sim ( ) Não 14. Raios-x contrastados.Você tem alergia a alimentos como o agrião. camarão.Você está suspeitando de gravidez?___________________________________ ( ) Sim ( ) Não 16 No momento você está usando algum tipo de medicamento? Qual?__________ ( ) Sim ( ) Não Autorização Autorizo a equipe do HOSPITAL OU CLÍNICA. necessitem utilizar contraste iodado e eventualmente venham precisar de preparo e atendimento adequado.) Qual?____________________________________________________________ ( ) Sim ( ) Não 3. esmalte. arterigrafia e cateterismo cardíaco)__________________ ( ) Sim ( ) Não 4. e exames vasculares invasivos. cateterismo ou angiografia. a realizar em mim exame de tomografia computadorizada. ou que apresentem outras patologias de importância que ao realizarem a Tomografia.Faz uso de Glifage?________________________________________________ ( ) Sim ( ) Não 11. sintomatologia apresentada e a quanto tempo e os antecedentes alérgicos . dores em outras regiões. quimioterapia.HIV+. A explicação sobre a realização de exame é importante pois tranqüiliza o paciente. Após esta entrevista se buscará o plano de exame mais adequado a hipótese diagnóstico do paciente. ANAMNESE Exame se inicia com entrevista ao paciente .etc.___de______________________de__________.São José dos Campos. diabetes. buscando saber seu estado clínico e tratamentos anteriores . Caricatura de Anamnese 13 CARACTERISTICAS GERAIS Há quanto tempo apresenta os sintomas? ( Se recentemente teve outros episódios e quantos?) Tem outros sintomas? Febre. Fez cirurgia na região ou outra região? Fez tratamento de saúde/ hipertensão. Veio em jejum? Tomou o comprimido? Trouxe exames anteriores? 30 . Estamos te acompanhando. não fica nada fechado.Fique tranqüilo.2. . A ingestão de líquidos ajuda na eliminação do contraste.Sem dor. 31 . Medicação normal.Não é um túnel. .Avisar da importância da espera do exame para melhor visualização dos órgãos e sistema digestório. .13.10 minutos. ouvindo e olhando. - 13.Qualquer coisa pode falar.1 Explicação do exame: . .2 Sobre o contraste: 13. portanto eliminado naturalmente sem qualquer restrição a atividades físicas ou alimentares.2.Tomar um copo de 200 ml a cada 5. . Alimentação normal/ atividade física normal. 13.2 Contraste Oral: . . .Geralmente não causa diarréia ou prisão de ventre.Importante: Deve tomar o último copo antes de deitar o paciente.1 Contraste Venoso: Não dá sono ou outros sintomas. 2 Sala de Enfermagem Para realizar entrevista ao paciente. camera de documentação.1 Sala de Exame: Gantry/ Mesa . reconstruções multiplanares e tridimensionais. filmes . documentando imagens bem caracterizadas. A proteção de sala é obrigatória sendo realizada pôr barita ou placas de chumbo para impedir a fuga de raios-x. o operador tem que apresentar ao médico o melhor exame possível. maca e cadeiras para preparar o paciente antes do inicio do exame. processadoras. Carrinho de emergência – tem os medicamentos necessários para o atendimento a reações alérgicas. 15. O Operador de Tomográfo tem a responsabilidade da execução do exame de acordo com o protocolo de rotina do serviço ou do Radiologista responsável. 32 . Materiais necessários para injeção do contraste e bomba injetora. bomba injetora.15 AMBIENTE DE TRABALHO 15.partes do aparelho onde se posiciona o paciente.5 Função: médico. medidas de densidade e tamanho das lesões.3 Sala de Comando Composta pôr um console que intervém no exame. exaustores. 15. trocador. Aparelhos de uso cardio-respiratório. medicações prévias e após exames. 15. Obs : A sala deve ter espaço suficiente para além dos materiais a fácil circulação de macas e de funcionários. monitores de vídeo.4 Camera Escura Contém químicos. operador de tomográfo e enfermeiro Ao enfermeiro cabe a partir de intervenções de medicamentos e entrevista ao paciente. Ao médico cabe a responsabilidade do uso ou não de contraste venoso e fazer relatório do exame (resultado). planos complementares. 15. profissionalismo. Exames Laboratoriais: Realizado a cada semestre para avaliação dos glóbulos brancos para verificação do estado imunológico do mesmo. 33 . pois mostra respeito. sendo com estes dados que o operador do tomográfo procurara executar o melhor protocolo e o médico chegará ao melhor resultado deste estudo. 15. Nos profissionais desta área além do acima citado passa aos pacientes uma maior segurança e tranqüilidade . higiene.6 Apresentação Pessoal É importante em qualquer situação. tendo o objetivo de proteção. o vidro pumblífero tem o mesmo objetivo e possibilita a visualização do paciente. Isolamento da Sala de Exame: Realizado por bário ou placas de chumbo que revestem as paredes com o objetivo de impedir a fuga de radiação.Obs: Nota-se a importância da boa relação entre os três envolvidos pois o enfermeiro passa ao operador de tomográfo todos os dados referentes a sintomatologia e antecedentes alérgicos do paciente .7 Proteção Radiológica Dosímetros: Mede a dosagem de radiação recebida pelos funcionários da Tomografia . 15. pois funciona como uma barreira a radiação. Avental de Chumbo: Utilizado sempre quando houver necessidade de uma pessoa ficar na sala de exame acompanhando o paciente. 1 Planos de Exame: 16. Primeiro passo é realizar um escanograma para programar os cortes. quando for utilizar o contraste venoso repete-se os mesmos cortes . Primeiro corte a ser programado deve fazer a linha orbito meatal.1 Crânio Paciente posicionado em decúbito dorsal.1. este escanograma é feito em perfil. Plano de Cortes do Crânio 34 . com a cabeça encaixada ao suporte de crânio. prosseguese com cortes 5 mm com mesmo intervalo até a região selar então muda-se a espessura do corte para 10 mm com mesmo intervalo até o fim do crânio. A cabeça deve estar bem posicionada para haver simetria dos lados. assim não ocasionando imagens duvidosas.16 PROTOCOLOS 16. utilizandose de um protocolo de cortes contínuos com 5mm de espessura com 5 mm de intervalo por toda área suspeita de fratura ou lesão tumoral na região cervical. Plano A : Realiza-se cortes nos espaços discais ( intervertebrais). Plano B : As fraturas cervicais e tumores também são estudadas.C3 até C7 .1.16. com cortes de 2mm de espessura com intervalo de 3mm. Escanograma em perfil. Plano A Plano B 35 . Estuda-se geralmente C2 .2 Coluna Cervical Paciente posicionado em decúbito dorsal. perpendiculares ao espaço discal. com pescoço em posição neutra e os mmss forçados para baixo.T1 . O protocolo utilizado é de 2mm de espessura de corte com intervalos entre 10 . asma. A região de estudo é de toda a região pulmonar. Plano A Plano B 36 .16.25mm. Plano B : Tórax Alta Resolução é utilizado nos problemas respiratórios de processos difusos como bronquite. Obs : Em todos os cortes e necessário a apnéia.3 Tórax Paciente posicionado em decúbito dorsal com os MMSS para cima junto ao crânio.1. utiliza-se um filtro específico para este estudo. utilizando cortes de 10mm de espessura com 10mm de intervalo. pneumonia repetitivas. dispensando o uso do contraste venoso. Plano A : Realiza-se cortes da região apical até a região supra renal. Realiza-se escanograma com visualização frontal . 4 Coluna Lombar Paciente posicionado em decúbito dorsal. Plano B : No caso de suspeita de fraturas ou tumores realiza cortes com 5mm de espessura com 5mm de intervalo por toda a região suspeita da lesão. com os mmss junto ao crânio. Plano A Plano B 37 .1.16. sendo utilizados cortes de 5mm de espessura com 4mm de intervalo perpendiculares ao espaço discal. Plano A : Realiza-se cortes nos espaços discais. L4-L5 L5-S1. geralmente estuda-se os espaços. Escanograma em perfil para programação dos cortes. L3-L4. 16.1. 10 11 Plano de Cortes do Abdômen Superior 38 . Realiza-se cortes de diafragma até a crista ilíaca. Paciente posicionado em decúbito dorsal com MMSS junto a cabeça . Em cada corte é necessário que o paciente realize apnéia. A primeira fase é realizada sem contraste venoso. O escanograma e realizado com visualização frontal para programação dos cortes. é indispensável a ingestão dos últimos 200 ml antes do paciente deitar-se a mesa de exame.5 Abdômen Superior O contraste de sulfato de bário ou iodado diluído a 3 % tem que ser ingerido pelo paciente no período de uma hora antes do exame dividido em cinco doses de 200 ml sendo cada uma administrada a cada 15 min . A segunda fase é realizada com contraste venoso com cortes de 10mm de espessura com 10 mm de intervalo. com cortes de 10mm de espessura com 15mm de intervalo. Casos em que o contraste oral não tenha evoluído bem. Realiza-se cortes de L3 até sínfise pubiana com cortes de10mm de espessura com 10mm de intervalo.16.Inferior) Contraste de sulfato de bário ou iodado diluído a 3% . Realizase escanograma de visualização frontal para programação dos cortes. tem que ser ingerido pelo paciente 90 min antes da realização do exame. Paciente posicionado em decúbito dorsal com mmss sobre o tórax . 12 Plano de Cortes do Abdômen Inferior 39 . injeta-se contraste via retal para melhor resolução do exame se necessário.1. iniciando-se os cortes após 5 min do inicio da injeção do contraste venoso. Realiza-se fase única com contraste venoso .6 Pélvico (Abdômen . 1.16.7 Abdômen total Contraste de sulfato de bário ou iodado diluído a 3%. portanto no abdômen inferior não é necessário. Paciente posicionado em decúbito dorsal com mmss junto ao cabeça. sendo primeiro realizado o abdômen superior com 15mm de intervalo sem contraste venoso. Em cada corte do abdômen superior é necessário que o paciente realize apnéia . após a injeção do contraste venoso realiza-se cortes com intervalos de 10mm por todo o abdômen. tem que ser ingerido pelo paciente 60min antes da realização do exame. Realiza-se cortes de 10mm de espessura. 13 Plano de Cortes do Abdômen Total 40 . Realiza-se escanograma de visualização frontal para programação dos cortes. e por todo o seio esfenoidal é realizado com 5mm de espessura e 5mm de intervalo. Obs : Caso o paciente use prótese dentária é necessário que ela seja retirada para fazer o exame. minimizando os artefatos. Realiza-se escanograma de perfil para programação dos cortes. Os cortes de 2mm de espessura com intervalo de 3-4mm . são realizados do seio frontal até o inicio do seio esfenoidal. Este estudo acima realiza cortes no plano coronal.8 Seios da Face Plano A: Paciente posicionado em decúbito ventral .16. Plano A Plano B 41 .1. Realiza-se cortes do seio frontal até palato duro. Plano B: Há casos que necessita de cortes axiais. ou seja o paciente posicionado em decúbito dorsal . cortes paralelos ao seio frontal. em ambos planos. nesses casos os cortes são 5 mm de espessura com 5mm de intervalo. Obs : O uso de contraste venoso e o filtro está diretamente relacionada a sintomatologia e hipótese diagnostica do paciente.9 Mastóides/Ouvidos Escanograma em perfil. Plano A: São realizados cortes axiais com espessura de 2mm e intervalos de 2mm. Realiza-se cortes em toda a região temporal. Plano B: São realizados cortes coronais com espessura de 2 mm e intervalos de 2mm.1.16. Plano A Plano B 42 . O estudo é feito diretamente com contraste venoso.1. 14 15 Plano de Cortes da Sela Turca 43 . Realiza-se cortes em toda a região selar Os cortes são realizados no plano coronal. Escanograma em perfil.10 Sela Turca Paciente posicionado em decúbito ventral .16. Comando: ---------Janela: Fossa Posterior W – 150 L – 36 Cortes supra tentoriais W – 90 L – 36 OBS: Cortes paralelos à linha órbito – meatal.2 Protocolos Crânio Rotina Nº de Cortes: 10 – fossa posterior Scout: Perfil 8 – região supra tentorial Incremento: 5 / 10 mm Espessura: 3 / 10 mm Gap: 2 mm / 0 mm. KV: 120 mA: 160 Tempo: 2s. 44 . / Cortes no plano do palato duro. Infusão: manual / normal. Delay: 1 minuto Vel.Axial Nº de Cortes: 20 cortes Scout: Perfil Espessura: 5 mm Incremento: 5 mm KV: 120 MA: 160 Tempo: 2s. FOV: 15 cm Filtro: Standard / Bone Modo de Aquisição: Axial Pitch: ----------- Volume de Contraste: Gap: 0 Delay: Vel.16. FOV: 22 cm Filtro: Standard Modo de Aquisição: Axial Pitch: Volume de Contraste: 1ml kg / peso (Adulto ~ 70 ml). Seios Paranasais . Infusão: Comando: Janela Partes Moles W – 250 Cortes supra tentoriais L – 25 W – 2000 L – 150 OBS: Sinusopatia – sem contraste. Coronal Nº de Cortes: 25 cortes Scout: Perfil Espessura: 3 mm Incremento: 4 mm KV: 120 Tempo: 2s. MA: 180 FOV: 10 cm Filtro: Standard / Bone Modo de Aquisição: Axial Pitch: ----------- Volume de Contraste: 1 ml kg / peso (Adulto ~70 ml) Gap: -1 Delay: 20 segundos Vel. mA: 180 FOV: 15 cm Filtro: Bone Modo de Aquisição: Axial Pitch Volume de Contraste: Gap: 1 mm Delay: Vel. Infusão: 2 ml / seg Comando: Não engolir saliva durante a aquisição dos cortes Janela Partes Moles W – 180 Cortes supra tentoriais L – 36 W – 2000 45 L – 150 . Sela Túrcica .Seios Paranasais .Coronal Nº de Cortes: 12 à 15 corte Scout: Perfil Espessura: 3 mm Incremento: 2 mm KV: 120 Tempo: 2s. Infusão: Comando: Janela: Intermediária W – 1500 L – 100 W– L– OBS: Preferencialmente em decúbito ventral. Infusão: Comando: Janela: Osso Denso W – 4000 L – 400 W– L– OBS: . FOV: 16 cm Filtro: Edge Modo de Aquisição: Axial Pitch: Volume de Contraste: Gap: 0 Delay: Vel.Coranal Nº de Cortes: 20 cortes Scout: Perfil Espessura: 1 mm Incremento: 1 mm KV: 140 MA: 160 Tempo: 2s. Infusão: Comando: Janela Osso Denso W – 4000 L – 400 W– L– OBS: . - Cortes do Canal Semicircular posterior até o plano anterior à cóclea. 46 . - Cortes do Canal Semicircular Superior até o hipotímpano. FOV: 16 cm Filtro: Edge Modo de Aquisição: Axial Pitch: Volume de Contraste: Gap: 0. / Disacusia / Zumibido.Ossos Temporais .Documentação unilateral – FOV de 8 à 10 cm.Axial Nº de Cortes: 20 cortes Scout: Frente Espessura: 1 mm Incremento: 1 mm KV: 140 mA: 160 Tempo: 2s. Delay: Vel.Otite crônica. Ossos Temporais . Infusão: 3 ml / seg. Janela Gap: 0 Mediastino W – 300 Pulmão L – 20 W – 1800 OBS: Direto com contraste. mA: 220 FOV: 22 cm Filtro: Standard Modo de Aquisição: Helicoidal Pitch:1:1 Volume de Contraste: 1. Delay: 1 minuto e 20 segundos Vel. Comando: Não engolir saliva durante a aquisição de cortes.5 ml kg / peso (Adulto ~100 ml). Comando: Respirar fundo e prender a respiração. Janela: Gap:0.Pescoço Nº de Cortes: 30 cortes Scout: Perfil Espessura: 5 mm Incremento: 5 mm KV: 120 Tempo: 30 seg. 47 L – -800 . Tórax Rotina Nº de Cortes: 30 cortes Scout: Frente Espessura: 10 mm Incremento: 10 mm KV: 120 Tempo: 20 s. Infusão: manual / normal.5 : 1 Volume de Contraste: 1. Delay: 30 segundos Vel. MA: 240 FOV: 35 cm Filtro: Standard / Bone Modo de Aquisição: Helicoidal Pitch:1.2 ml kg / peso (Adulto ~ 80 ml). Partes Moles W – 200 L – 36 W – 90 L – 36 OBS: Direto com contraste. Delay: Vel. Infusão: 3 ml / seg. Comando: Respirar fundo e prender a respiração. Janela: Pulmão. mA: 240 FOV: 35 cm Filtro: Lung Modo de Aquisição: Axial Pitch: Volume de Contraste: S/C Gap:09. 48 L – -800 . Janela Gap: 0 Mediastino W – 300 Pulmão L – 20 W – 1800 OBS: Cortes do arco aórtico até seio cardio-frênico.Tórax Alta Resolução Nº de Cortes: 24 cortes Scout: Frente Espessura: 01 mm Incremento: 10 mm KV: 140 Tempo: 01 seg. Tórax Tep Nº de Cortes: 50 cortes Scout: Frente Espessura: 3 mm Incremento: 3 mm KV: 120 mA: 300 Tempo: 25 s. W – 1800 L – 800 W– L– OBS: Documentação com 6 imagens por filme. Delay: 30 segundos Vel. Infusão: Comando: Respirar fundo e prender a respiração.5 ml kg / peso (Adulto ~100 ml). FOV: 35 cm Filtro: Standard Modo de Aquisição: Helicoidal Pitch:2:1 Volume de Contraste: 1. Abdômen SuperiorPescoço Nº de Cortes: 24 cortes Scout: Frente Espessura: 10 mm Incremento: 10 mm KV: 120 Tempo: 20 seg. mA: 260 FOV: 38 cm Filtro: Standard Modo de Aquisição: Helicoidal Pitch:1,2:1 Volume de Contraste: 1,5 ml kg / peso (Adulto ~ 100 ml). Delay: 30 segundos Vel. Infusão: 3 ml / seg. Comando: Respirar fundo e prender a respiração. Janela: Gap:0. Partes Moles W – 300 L – 20 OBS: 4 fases: L– W– 1ª fase – Pré contraste 3ª fase – Portal (60 à 70 2ª fase – Arterial (30 / 40 seg). 4ª fase – Equilíbrio (2/3 min.) seg.) Abdômen Total Nº de Cortes: 24 cortes Scout: Frente Espessura: 10 mm Incremento: 10 mm KV: 120 Tempo: 20 s. MA: 260 FOV: 38 cm Filtro: Standard Modo de Aquisição: Helicoidal Pitch:1,2 : 1 Volume de Contraste: 1,5 ml kg / peso (Adulto ~100 ml). Delay: 30 segundos Vel. Infusão: 3 ml / seg. Comando: Respirar fundo e prender a respiração. Janela Gap: 0 Partes moles W – 300 L – 20 W– OBS: Direto com contraste. 49 L– Coluna Cervical Nº de Cortes: 8 cortes / Nível Scout: Perfil Total 24 cortes Espessura: 03 mm Incremento: 02 mm KV: 120 Tempo: 2 seg. mA: 120 FOV: 12 cm Filtro: Standard / Bone Modo de Aquisição: Axial Pitch:1:1 Volume de Contraste: S/C. Gap: -1. Delay: Vel. Infusão: Comando: Não engolir saliva durante a aquisição de cortes. Janela: Partes Moles W – 180 L – 36 Ossos W – 1800 L – 200 OBS: Na rotina são feitos os níveis: C4 – C5 / C5 – C6 / C6 – C7. Coluna Lombar Nº de Cortes: 10 cortes / nível. Scout: Frente + Perfil Total 30 cortes Espessura: 03 mm Incremento: 3 mm KV: 140 Tempo: 2 s. MA: 160 FOV: 14 cm Filtro: Standard / Bone Modo de Aquisição: Axial Pitch: Volume de Contraste: S/C Gap: 0 Delay: Vel. Infusão: Comando: Janela Partes moles W – 350 Ossos L – 25 W – 1800 OBS: Na rotina são feitos os níveis: L3 – L4 / 50 L4 – L5 L – - 200 / L5 – S1. Coluna Torácica Nº de Cortes: 40 cortes Scout: Frente + Perfil Espessura: 5 mm Incremento: 7 mm KV: 120 Tempo: 2 seg. mA: 160 FOV: 16 cm Filtro: Standard / Bone Modo de Aquisição: Helicoidal Pitch:1:1 Volume de Contraste: 1,2 ml kg / peso (Adulto ~ 80 ml). Delay: Vel. Infusão: Comando: Gap: 2. Janela: Partes Moles W – 100 L – 10 Ossos W – 1800 L – 200 OBS: Cortes retos espalhados sobre a coluna torácica. Coluna Segmento (Bloco) Nº de Cortes: Depende do segmento Scout: Frente + Perfil Espessura: 3 mm Incremento: 03 mm KV: 120 Tempo: 20 à 40s. MA: 260 FOV: 16 cm Filtro: Standard / Bone Modo de Aquisição: Helicoidal Pitch:1 : 1 à 2 : 1 Volume de Contraste: S/C Gap: 0 Delay: Vel. Infusão: Comando: Janela Partes Moles W – 300 Ossos L – 30 W – 1800 OBS: Cortes sobre o segmento de interesse. 51 L – 200 O membro contra-lateral sobre a cabeça. O lado de interesse com o membro em extensão e supinação. mA: 180 FOV: 22 cm Filtro: Standard / Bone Modo de Aquisição: Axial Pitch: Volume de Contraste: S/C Gap: 0. mA: 260 FOV: 15 cm Filtro: Standard / Bone.Ombro Nº de Cortes: 30 cortes Scout: Frente Espessura: 03 mm Incremento: 03 mm KV: 140 Tempo: 2 seg. Modo de Aquisição: Helicoidal Pitch:1 : 1 Volume de Contraste: S/C Gap: 0 Delay: Vel. Infusão: Comando: Janela Partes Moles W – 400 Ossos L – 10 W – 1800 L – 200 OBS: Decúbito ventral com o braço de interesse acima da cabeça na posição supino. 52 . Cotovelo Nº de Cortes: 40 Scout: Frente Espessura: 3 mm Incremento: 03 mm KV: 120 Tempo: 40s. Infusão: Comando: Janela: Partes Moles W – 400 L – 10 Ossos W – 1800 L – 200 OBS: Estudo unilateral. Delay: Vel. mA: 180 FOV: 12 cm Filtro: Standard / Bone Modo de Aquisição: Helicoidal Pitch: 1:1 Volume de Contraste: S/C Gap: 0. 53 . Infusão: Comando: Janela Partes Moles W – 400 Ossos L – 10 W – 1800 L – 200 OBS: Cortes do plano superior ao acetábulo até o plano inferior ao trocanter femoral menor. Articulação Coxo-Femoral Nº de Cortes: 36 Scout: Frente Espessura: 3 mm Incremento: 03 mm KV: 140 Tempo: 2s. Delay: Vel. Decúbito ventral.Punho Nº de Cortes: 60 cortes Scout: Frente Espessura: 01 mm Incremento: 01 mm KV: 120 Tempo: 60 seg. Infusão: Comando: Janela: Partes Moles W – 180 L – 20 Ossos W – 1800 L – 200 OBS: Estudo unilateral. Braço para cima em pronação. MA: 180 FOV: 25 cm Filtro: Standard / Bone Modo de Aquisição: Axial Pitch: Volume de Contraste: S/C Gap: 0 Delay: Vel. MA: 160 FOV: 30 cm Filtro: Bone Modo de Aquisição: Axial Pitch: Volume de Contraste: S/C Gap: 0 Delay: Vel. Infusão: Comando: Janela Ossos W – 1800 L – 200 OBS: Estudo Bilateral. (total 60 cortes) Scout: Perfil em cada série Espessura: 3 mm Incremento: 03 mm KV: 140 Tempo: 2s. 2ª série com os membros em flexão de 15 graus. mA: 200 FOV: 16 cm Filtro: Standard / Bone Modo de Aquisição: Helicoidal Pitch: 1:1 Volume de Contraste: S/C Gap: 0. 4ª série com flexão de 30 graus e contração do quadríceps. 54 . Cortes sobre a patela. Nº de Cortes: 15 por série.Joelho Nº de Cortes: 40 cortes Scout: Frente + Perfil Espessura: 03 mm Incremento: 03 mm KV: 120 Tempo: 40 seg. 1ª série com os membros em extensão. Infusão: Comando: Janela: Partes Moles W – 400 L – 10 Ossos W – 1800 L – 200 OBS: Retirar a perna oposta do campo. 3ª série com os membros em flexão de 30 graus. Delay: Vel. Patela – 0 / 30 graus / Contração quadríceps. mA: 220 FOV: 22 cm Filtro: Bone. (Falso) coronal). Janela: Partes Moles W – 400 L – 10 Ossos W – 1800 L – 200 OBS: cortes do plano superior às articulações tíbio – társicas até o plano inferior aos calcâneos Tornozelos Coronal Nº de Cortes: 30 Scout: Perfil Espessura: 3 mm Incremento: 03 mm KV: 120 Tempo: 1 s. Infusão: Comando: Gap: 0. Infusão: Comando: Janela Partes Moles W – 200 Ossos L – 200 W– L– OBS: Decúbito dorsal com flexão dos mmii de 90 graus. 55 . Modo de Aquisição: Axial Pitch: Volume de Contraste: S/C Gap: 0 Delay: Vel. mA: 200 FOV: 22 cm Filtro: Standard / Bone Modo de Aquisição: Helicoidal Pitch: 1:1 Volume de Contraste: S/C Delay: Vel.Tornozelos Axial Nº de Cortes: 30 cortes Scout: Perfil Espessura: 03 mm Incremento: 03 mm KV: 120 Tempo: 30 seg. MA: 220 FOV: 22 cm Filtro: Bone Modo de Aquisição: Axial Pitch: Volume de Contraste: S/C Gap: 0 Delay: Vel.Pés . Infusão: Comando: Janela: Partes Moles W – 400 L – 10 Ossos W – 1800 L – 200 OBS: Cortes paralelos à superfície plantar. Delay: Vel. Infusão: Comando: Janela Ossos W – 2000 L – 200 W– L– OBS: Decúbito dorsal com flexão dos mmii de 90 graus. 56 .Axial Nº de Cortes: 30 cortes Scout: Perfil Espessura: 03 mm Incremento: 03 mm KV: 120 Tempo: 1 s. mA: 220 FOV: 28 cm Filtro: Standard / Bone Modo de Aquisição: Axial Pitch: Volume de Contraste: S/C Gap: 0. Pés Coronall Nº de Cortes: 40 Scout: Perfil Espessura: 05 mm Incremento: 05 mm KV: 120 Tempo: 1s. mãos.3 Outros Protocolos Na Tomografia Computadorizada pode ser estudada em diversas regiões como atm. bacia. 57 . fêmur. órbita. intervalo de mesa. maxila. ombro. joelhos.. etc. punhos.. mandíbula. pescoço.16. portanto a espessura do corte. Nestes exames o protocolo fica relacionado a sintomatologia e a hipótese diagnostico do paciente. cotovelos. ficam condicionados a área estudada e ao protocolo de cada serviço. filtro. coluna vertebral. tornozelos. pés. Obs : Todos os protocolos acima demonstrados são planos básicos da maioria dos serviços de radiologia e literaturas podendo sofrer variações. 17 DOCUMENTAÇÃO DE EXAMES Chega-se ao passo de documentar o exame.Hematoma hemorrágico entre ( 40/50 ) . As reconstruções tridimensionais podem ajudar em casos cirúrgicos. Abdômen e outros tem níveis de janelas diferentes. Quando ocorrer lesões deve ser medido seu diâmetro e sua densidade. Geralmente são documentadas todas as imagens adquiridas durante o exame podendo em alguns casos desprezar algumas delas. O Operador deve buscar a janela mais adequada a cada região sem mascarar qualquer lesão ou região anatômica. pois o que for documentado é o que o médico vai avaliar.Sangue coagulado entre ( 50/70 ) . As densidades geram em torno de: . ocorrendo casos que são arquivados dois tipos de janela para uma mesma estrutura.Cisto entre ( 20/30 ) .Ar menor (-250) Alguns casos se faz necessário as reconstruções multiplanares que realiza a sobre posição de cortes formando a região anatômica a ser estudada.80/-100 ) . o mesmo ocorre em todos os estudos de coluna ou qualquer suspeita de fratura independente da região. A cada estrutura como : Crânio. Para melhor caracterizar os tecidos e as lesões. Esta região anatômica pode ser visualizada nos planos sagitais (visão em perfil) ou plano coronal (visão de frente).Gordura entre (. Exemplos: No caso de traumatismo craniano é arquivado uma janela de parenquima e outra óssea. Tórax.Osso maior ( 250 ) . devem ser documentadas. pois o que neste momento passa a ser os olhos do radiologista. O tórax é sempre arquivado em duas janelas uma para visualização do mediastino e outra para visualização pulmonar. As reconstruções multiplanares ajudam na visualização de lesão em toda sua extensão auxiliando em casos cirúrgicos. papel importante do operador de tomográfo. 58 .H2o ( Zero ) . Imagem axial de abdome com reconstruções multiplanares (MPR) e MPI dos rins em 3D. adquiriras de forma helicoidal e trabalhadas em work- 59 . com reconstruções em três dimensões para visualização de artérias e veias. O contraste é injetado no espaço articular e posteriormente é realizado cortes.1 Tórax de Alta Resolução Tem o objetivo de um estudo detalhado do parênquima pulmonar . 18. geralmente realizando várias reconstruções multiplanares e tridimensionais para avaliação do funcionamento desta articulação.4 Artrotomografia Tem o objetivo de estudar as articulações. O paciente é submetido a uma injeção de iodo no canal medular e após alguns minutos realiza-se a tomografia na região de interesse.6 Tomografia para estudo da cálculo renal Tem objetivo de encontrar calculo na região dos ureteres. 18.7 Dental Scan Tem o objetivo de avaliar a cortical óssea da mandíbula e maxila. 18. 18.TOMOGRAFIA ESPECIALIZADAS 18. O paciente realiza este exame de boca aberta e boca fechada. 18.5 Tomografia para estudo dinâmico do fígado Tem o objetivo de diagnosticar hemangioma. são realizados cortes por todo a abdômen. são realizados vários cortes com intervalos de 30 à 60 segundos após a injeção do contraste venoso para avaliar o comportamento da lesão que foi encontrada na fase sem contraste venoso. são realizados cortes axiais que posteriormente são reconstruídos nos planos oblíquos 60 .2 Articulação Temporo Mandibular (ATM) Tem o objetivo de estudar a ATM. sem contraste venoso. 18.3 Mielotomografia Tem o objetivo de estudar o canal medular . 61 . Biopsia pôr Tomografia Computadorizada Tem o objetivo de guiar a colocação da agulha para posteriormente ser aspirado o material para análise. Cardio CT Tem o objetivo de estudar as coronárias. Angiotomografia cerebral Tem o objetivo de estudar as artérias e veias cerebrais. o paciente é submetido a uma alta dose de contraste venoso. Angiotomografia da aorta torácica Tem o objetivo de estudar a aorta na região do tórax. e em torno de 20s após o início da injeção se realiza os cortes por toda a região abdominal.e panorâmicos que permitem a avaliação da implante dentário. Angiotomografia da aorta abdominal Tem o objetivo de estudar a aorta na região abdominal. Punção pôr Tomografia Computadorizada Tem o objetivo de guiar a agulha para atingir o local da punção e permite avaliar o esvaziamento da lesão. após a injeção de alta dose de contraste venoso. o paciente é submetido a uma alta dose de contraste venoso e após 15s do inicio da injeção se realiza os cortes da entrada das artérias vertebrais no crânio até o fim do poligno de willis e posteriormente trabalha-se as imagens para visualização das artérias. o paciente é submetido a uma alta dose contraste venoso e após 20s do inicio da injeção se realiza os cortes por toda região abdominal. se realiza cortes na região cardíaca e posteriormente realiza-se reconstruções multiplanares que permitem a visualização das artérias coronárias. O pale da TC espiral na prática clínica inclui todas as aplicações clássicas da TC no tórax. Depois de toda a região anatômica ser examinada. aparelhos helicoidais. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA HELICOIDAL A Tomografia Computadorizada (TC) espiral ou helicoidal foi uma mudança estratégica introduzida em 1990. bomba injetora e work station. com o paciente no aparelho pôr no máximo 5 a 10 minutos. que fornece imagens detalhadas das estruturas vasculares é baseada no exame espiral. abdome e sistema músculo esquelético e essas são realizadas com maior precisão.Estereotaxia cerebral Tem o objetivo de guiar a colocação do arco no crânio e realizar cálculos précirúrgicos através de coordenadas relativas a lesão. o feixe de raios-x atravessa o paciente. Isso reduz o tempo necessário de colaboração do paciente pela metade. Na TC convencional. exigindo maior intervenção do médico e do operador da tomografia e também necessitando de software específicos. Na TC espiral o paciente é movido através do gantry continuamente. Todo o campo de angio TC. cada corte é adquirido separadamente e a mesa move o paciente através do “gantry” em incremento entre os cortes. enquanto o exame também é realizado ininterruptamente. 62 . os dados podem ser reconstruídos em cortes individuais. para em seguida ser realizada a cirurgia estereotaxia. Os tempos de exame estão entre 40 a 80 segundos. então. pulmão e fígado. Obs: Outras técnicas poderão ser encontradas em literaturas ou serviço. Os conjuntos de dados numa única respiração eliminam os problemas como movimentação durante ou entre os cortes. formando uma espiral (ou hélice). A habilidade de adquirir um conjunto de dados durante uma única respiração tem significado uma variedade de aplicações no tórax. Tipicamente. mas como as citadas acima não fazem parte da rotina básica da maioria dos serviços de radiologia. a TC espiral introduziu uma variedade de novas aplicações que eram impossíveis com a TC convencional. A TC espiral fornece um estudo simples . o que poderia levar à perda de lesão. rápido e menos invasivo para o paciente. A aquisição de “conjunto de dados” do volume anatômico examinado permite excelentes reconstruções de imagem bidimensionais e tridimensionais. Músculo Esquelético: Avaliação de trauma. além de representar um estudo não invasivo de alta sensibilidade para a presença ou ausência de doenças. Ricardo Dellai e Dra. “A TC espiral representa a grande novidade do exame de TC. RM. avaliação do pâncreas para pancreatite ou carcinoma. Abdome: Avaliação do fígado para possíveis metástases. avaliação do mediastino e hilo. avaliação dos rins. Cristiane Almeira.Médicos da Dimed. medicina nuclear e estudos com bário. avaliação das adrenais. avaliação de artérias pulmonares para suspeita de embolia pulmonar. avaliação de suspeita de tumores músculo esqueléticos. Numerosos estudos tem sido feitos para avaliar as vantagens e desvantagens da TC comparada com outras técnicas de imagem. Desenvolvimentos contínuos na TC provavelmente aumentarão estas vantagens. incluindo órgãos ginecológicos. tais como o ultra-som. Dr.PRINCIPAIS INDICAÇÕES DA TC ESPIRAL Tórax: Avaliação de possíveis metáteses no pulmão. avaliação do abdome agudo. Flávio Pereira. avaliação de partes moles. angioplastia convencional.Centro Integrado de Diagnose em Campinas (SP). avaliação da aorta. avaliação de trauma torácico e estadiamento de tumores. avaliação da pélvis. avaliação de um nódulo solitário pulmonar. levando a um cuidado melhor do paciente e a um custo benefício mais baixo. inflamação e infecção muscular. avaliação de doenças parenquimatosas do fígado.” Dr. A TC tem provado consideravelmente ser mais rápida. avaliação do paciente traumatizado e estadiamento de tumores. avaliação do intestino delgado e cólon. 63 . não sendo demonstrada em apostila devido a extensão do assunto. buscando mostrar o conhecimento básicos direcionado a Tomografia Computadorizada. 64 . 22 PATOLOGIAS Será demonstrada em 400 slides comentando diversos casos .1 ANATOMIA Será abordada em projeção de multimídia não sendo demonstrada em apostila devido a extensão do assunto.
Report "TÉCNICAS, PROTOCOLOS E POSICIONAMENTO EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA"