1Técnicas de Coleta e Herborização de Material Botânico Eleandro José Brun1, Flávia Gizele König Brun2, Solon Jonas Longhi3 Resumo A coleta e herborização de material botânico, como prática de ensino, tem auxiliado fortemente na valorização da biodiversidade local, uma vez que vêm acompanhadas da identificação correta das plantas, suas potencialidades de uso, conservação e multiplicação. Mesmo para os alunos de cursos que não tem como área de atuação principal a biodiversidade vegetal, torna-se interessante o conhecimento dessa diversidade de espécies e seu potencial de, sendo devidamente manejadas e conservadas, serem úteis às pessoas. Dessa forma, este trabalho buscou detalhar, de forma simples, métodos de coleta e de herborização de material botânico, de forma a servir de guia aos estudantes e demais usuários da área. Na metodologia exposta, é dada maior ênfase aos métodos mais simples, que utilizem materiais baratos e acessíveis a todas as pessoas, as quais, além de valorizar mais a biodiversidade local, devem tomar os devidos cuidados em situações de estudo de material botânico e montagem de coleções. Palavras-chave: herbário, espécies vegetais, coleções. Introdução Conhecimentos básicos sobre coleta de material botânico de espécies vegetais e herbários são imprescindíveis tanto para pesquisadores já atuantes nesse campo, quanto para jovens que pretendem iniciar estudos nesta área da Botânica. A coleta de material botânico de árvores ou outras formas de vegetação é importante e principal instrumento para a correta identificação científica de espécies, necessária para qualquer trabalho com vegetação, como por exemplo: estudos botânicos e taxonômicos, inventários florísticos e florestais, banco de sementes, paisagismo e silvicultura. A coleta de material de espécies arbóreas apresenta algumas dificuldades particulares, principalmente pelo grande porte de boa parte das árvores, cujos ramos não estão ao alcance das nossas mãos, o que não ocorre com outros grupos de vegetais. Para se obter material botânico das árvores deve-se fazer uso de algumas técnicas especiais. Existem vários métodos disponíveis. A escolha de um determinado método deve ser definida “a priori” pelo coletor, em consonância com as características da área onde serão realizadas as coletas e as condições gerais que o coletor encontrará no campo, principalmente em relação ao porte da vegetação que será objeto de coleta de amostras. O presente trabalho, que busca fornecer informações sobre o tema, tem como objetivo colocar a disposição dos estudantes da área, bem como da comunidade em geral, na forma de texto básico, um manual para orientar a coleta de material botânico, tanto para a confecção de coleções botânicas, como também para ser um Ervas escandentes usam outras plantas como suporte. Hábito dos Vegetais O hábito dos vegetais influencia em muito o método de coleta. Muitos arbustos podem ser cespitosos. Em geral apresentam folhas apenas no dossel e às vezes é difícil associar as folhas com o tronco. Árvores: Plantas grandes. Arbustos. apresentam ramos saindo junto ao solo. apresentando vários caules saindo da base. Ervas terrestres: possuem caule não lenhoso. frutos. ao contrário de arvoretas e árvores pequenas que apresentam um caule único com ramificações na parte apical. Árvores grandes podem parecer arbustos ou arvoretas quando jovens e algumas ficam pequenas até ter condições melhores de crescimento quando uma clareira se forma e a mesma consegue então absorver mais luz e realizar o crescimento em taxas maiores. Ervas terrestres. Arbustos. Às vezes epífitas que caíram do dossel continuam vivas no chão. ganchos e espinhos). Ervas têm folhas próximas ao solo. ramificado desde a base. Os arbustos. . Arvoretas podem parecer arbustos e a distinção é muito subjetiva. A maioria das espécies atinge o dossel. geralmente pequenas. Existem ervas que são especializadas em determinados ambientes. Ervas aquáticas vivem dentro d’água ou em solos muito encharcados. quanto ao hábito. em Árvores.2 material auxiliar na identificação correta de espécies onde são coletadas sementes. crescem até o dossel. A densidade de arbustos é maior em áreas alagadas e em florestas secundárias. O hábito de uma planta é a sua forma de vida quando adulta. elevando as folhas acima do chão. plantas sem clorofilas que retiram nutrientes da matéria orgânica em decomposição. As espécies ocupam estratos diferentes da floresta. Outras formas de vida usam as árvores como suporte (cipós e epífitas). Algumas podem ser emergentes. árvores pequenas. Árvores pequenas e arvoretas formam o sub-bosque no interior da floresta. podendo ser na forma de roseta. Epífitas e Hemiepífitas. sempre apresentando um tronco fino no chão. Segundo Ribeiro et al. ter pecíolos compridos ou até ramos eretos. ou seus ambientes são altamente influenciados por elas (arbustos e ervas). Cipós verdadeiros germinam no chão e. (1999) as plantas classificam-se. Certas ervas são saprófitas. As espécies apresentam diferentes estratégias para subir na planta hospedeira. Lianas (cipós. arvoretas. Outras ocupam o estrato abaixo do dossel e são denominadas de sub-dossel. por isso é importante apresenta-los. às vezes associadas a fungos. Saprófitas são visíveis apenas quando com flores ou frutos. com copas acima do dossel. onde se espalham e florescem. Lianas (cipós). Arbustos: Plantas lenhosas pequenas com um caule principal. lenhosas. sendo que algumas apresentam estruturas especializadas para se agarrar e subir (gavinhas. geralmente com um tronco único levando a copa até o dossel. etc. usando outras plantas como suporte. trepadeiras): Plantas lenhosas que nascem no solo e sobem nas árvores que usam como suporte. principalmente quando vários cipós estão sobre a mesma árvore. ervas e plantas jovens formam o subbosque. Essas raízes engrossam e podem se unir. As figueiras (mata-pau) são hemiepífitas que germinam no alto. Hemiepífitas podem parecer epífitas. não tendo ligação com o solo. Hemiepífitas: São plantas lenhosas ou herbáceas que usam outras plantas como suporte. que suplementa seus recursos com água e nutrientes seqüestrados da planta hospedeira. conseqüentemente. com copas entrelaçadas. enquanto outras se tornam epífitas quando a parte basal da planta morre. Para realizar coletas de material botânico há diversos métodos e equipamentos. Além disso. Segundo Roderjan et al. Hemiepífitas têm basicamente dois modos de crescimento. mas ao contrário destes. Cactaceae e Gesneriaceae. como epífitas verdadeiras e depois emitem raízes ao solo. formando um tronco que abraça a planta hospedeira. como da família Lotanthaceae (ervas-de-passarinho). para o incremento do acervo de um herbário. Acrescenta-se o fato de que algumas espécies demoram muitos anos para florescer e quando o fazem e frutificam. de temperatura e umidade. que em alguns casos morre e o tronco da figueira se mantém como uma árvore verdadeira. É uma forma de vida bem especializada. A maioria tem adaptações especiais para sobreviver em períodos com pouca água. aumentando a dificuldade da coleta de amostras. Epífitas: Plantas principalmente herbáceas que usam outras plantas para sustentação. Hemiepífitas podem parecer cipós. Epífitas germinam e crescem somente nos galhos ou troncos de árvores. 1984). pode-se entender os diferentes hábitos das espécies vegetais de acordo com a Figura 1.3 outras apresentam um caule volúvel que se enrola na planta suporte. pois suportam variações. A maioria usa a planta hospedeira apenas para suporte. germinam no dossel e lançam raízes que chegam até ao solo. facilidade de acesso ao . em vermelho. o hábito específico de cada planta. para a identificação das espécies e. apesar de toda a dificuldade. Destas. é comum encontrar árvores em formações densas. às vezes morrem. outras germinam no solo e sobem normalmente grudadas ao tronco das árvores. às vezes extremas. Bromeliaceae. a escolha dos mesmos pode variar de acordo com tipo e quantidade do material a ser coletado. mas têm uma conexão com o solo. a qual destaca. Coleta de Material Botânico em Árvores O principal problema na coleta de amostras de espécies arbóreas para herborização é a localização dos ramos férteis (com flores e/ou frutos). quando sem contato com o solo. ou no mínimo passarão outros longos anos para uma nova floração. que geralmente estão nas partes mais altas do vegetal. mas outras são hemiparasitas. algumas mantêm a conexão com o solo. como plantas das famílias Orchidaceae. onde algumas germinam no dossel e emitem raízes ao solo. Entretanto. Em alguns casos os cipós jovens podem parecer arbustos ou arvoretas. o que dificulta a coleta de material fértil (Bononi e Fidalgo. a coleta de material botânico arbóreo é extremamente importante. pois é o ponto de partida para a formação de um herbário. (1987). Esquematicamente. 4 local de coleta na floresta. etc. 3) Podão manual ou tesoura de poda: Usado principalmente para plantas herbáceas e arbustivas e para seccionar ramos lenhosos finos das árvores. as plantas coletadas são colocadas entre folhas de jornal. arbustos. como árvores altas. A coleta do material botânico visando a confecção de exsicatas deve ocorrer em dias secos. num jardim. baixas. com largura de 2 cm (Figura 2). entre as 9 e 18 horas. pela maior concentração de umidade proveniente das amostras de material vegetal úmido. etc. A prensa também pode ser de madeira inteiriça ou de papelão. o que pode trazer alguma dificuldade na identificação. barato (descartável) e funcionar como excelente absorvente da umidade (Figura 4). de ripas de madeira entrelaçadas. na cidade. O material coletado deve ser o mais completo possível e consiste basicamente em ramos com folhas. flores e frutos. de tamanho suficiente para que caiba todo o material coletado. Isso significa que não se pode colocar plantas em demasia na prensa. Sendo assim. muitas vezes coleta-se somente material vegetativo. principalmente pela folha de jornal ser do tamanho da prensa. 2) Jornal (tipo Diário Oficial..): É a maneira mais utilizada na maioria dos locais para a prensagem do material botânico. as mesmas são empilhadas e comprimidas ao máximo pelos cintos para ficarem bem estendidas. Após isso. reduzindo a possibilidade de perda de material por excesso de umidade na secagem. separadas. não sofre graves danificações e em poucos dias emitirá nova brotação do ramo cortado. . Quando a planta é cortada com podão. recuperando-se. porém a presença simultânea de todos os elementos poucas vezes é encontrada em um mesmo indivíduo. possibilidade de acesso ao material a ser coletado. mas mesmo assim não perde a importância. borracha ou cordas. ainda no campo ou já no herbário ou laboratório (Figura 5). com perfurações para passar o cinto (Figura 3). como folhas e ramos. pois poderão ocorrer dobras ou ferimentos indesejáveis nas amostras. Cada cinto tem numa de suas extremidades duas argolas ou uma fivela. A prensa só comporta determinado número de plantas para que fiquem bem acondicionadas. O cinto pode ser de couro. bem como corre-se um risco maior de ocorrer mofo no material. Na prensagem. etc. Materiais e Procedimentos de coleta 1) Prensa (madeira ou papelão): a mais usada mede aproximadamente 42 x 30 cm e consiste de duas partes iguais. lona. B: arbusto.5 A B C D E F Figura 1: Esquema ilustrativo. 2000) e foto de uma prensa de madeira (Foto dos Autores). Figura 2: Diagrama (Pinheiro e Almeida. do hábito das diferentes plantas. com destaque em vermelho. F: hemiepífita. A: árvore. D: liana ou cipó. 1999). (Fonte: Ribeiro et al. E: epífita e. .. C: erva terrestre. 2000) (Foto dos Autores).6 Figura 3: Prensa de tábua inteiriça com cinto acoplado para prensar o material das excicatas (Pinheiro e Almeida. Figura 4: Exsicata montada em folha de jornal (Pinheiro e Almeida. . Figura 5: Tesoura de poda ou podão manual. 2000). ou em florestas sem sub-bosque muito denso. riacho. algumas informações importantes devem ser anotadas no momento da coleta.). constituído de uma vara fixada no interior de um cano oco. podendo ser utilmente usada pelos interessados. terminado por uma tesoura de poda. epífita. em meio a uma floresta plantada (espécie plantada). etc. 6) Estilingue ou Bodoque: É uma ferramenta bastante simples e útil na coleta de material botânico em árvores altas (Figura 8). Para que se tenha maior eficiência na derrubada de ramos. árvore isolada em pastagem. aço inox. as escadas são uma boa alternativa para a coleta em áreas abertas.). posteriormente. uma vez que geralmente causa danos ao material coletado. para não escapar da mão após o lançamento da linhada. prende-se uma corda fina.Local de coleta: tipo de floresta nativa (capoeira. Normalmente o comprimento da linha ou corda é de 50 m. aumentando o seu raio de ação. A e B) pode ser encontrado completo em algumas ferragens. cipó. Na extremidade desprovida de lâmina da parte flexível. aço. arvoreta: < 5 m de altura. 5) Linhadas: É constituído de linha ou corda de nylon trançada (3 mm). presas por um parafuso: uma das partes é fixa e a outra flexível. em mata ciliar (beira de rio. tamanho e hábito do vegetal (árvore: > 15 m de altura. O modo de lançar a linhada depende de treino. etc. capoeirão. que pode ser adquirida em ferragens. Porém. as quais estão destacadas abaixo: . arbusto: 5-15 m de altura. sendo usado por crianças e jovens como entretenimento. 7) Escadas: O uso de escadas (de materiais diversos como madeira. A tesoura tem duas partes em forma de gancho. lagoa ou lago). . hemi-epífita. .. geralmente se usam pedras britadas. de árvores isoladas. etc. As escadas usadas para este fim geralmente tem mais de uma secção. ao se alcançar o ramo entre a parte móvel e fixa da tesoura. também poderá ser usado para coletar material botânico. com superfícies cortantes mais expostas. chumbo ou pedaço de madeira (Figura 7). O podão de encaixe (Figura 6. Desta forma. lavoura. alumínio) auxilia bastante a coleta de material botânico à medida que facilita o uso de outras ferramentas como podões e ganchos. com extremidades encaixáveis. O arremesso de pequenas pedras até acertar o ramo e derruba-lo exige treino e habilidade. Anotações necessárias Para que a coleta de material botânico tenha sucesso. puxa-se a corda e corta-se o ramo (Figura 6 C). inclusive sendo difícil se proceder ao encaixe de mais que duas secções em locais com cipós e lianas.Indivíduo onde está sendo coletada a exsicata: espécie. pois com alguma habilidade pode-se alcançar entre 25 e 30 m de altura. de modo que.7 4) Podão de vara e podão de encaixe: É um tipo de ferramenta especial. empregada na coleta de ramos floridos de árvores. recomenda-se o uso deste método somente na ausência de qualquer outro. caso contrário serão necessários vários arremessos até obter sucesso. floresta virgem. pátio. Uma restrição significativa ao seu uso refere-se à dificuldade do manuseio em florestas fechadas. tendo em uma das extremidades um peso (50-300 g) de ferro. floresta secundária. 8 Figura 6: Podão de vara (Diagrama e foto). PESOS Figura 7: Linhada para a coleta de ramos com folhas e tipos de pesos que podem ser usados. . com lâmpadas internas para aquecimento. .9 Figura 8: Estilingue. Figura 9: Secagem em estufa de madeira. que pode ser usado para a “derrubada” de ramos (Foto dos Autores). lisa. pode-se usar a costura dos ramos do material vegetal na folha (Figura 10). intercalando-se entre papelões ou folhas de alumínio corrugado (estriado).Nome do coletor: identificar quem está coletando. Para a fixação da exsicata na cartolina. pois quando o material (exsicata) é coletado e seu coletor não identificado. média. A prensagem é realizada utilizando-se uma prensa específica para tal fim (Figura 2) ou uma superfície lisa. tanto do alumínio como dos próprios papelões servem para favorecer a convecção do ar aquecido (Figura 9). os espécimes devem ser acomodados de maneira mais adequada e cuidadosa. . A secagem artificial ocorre quando as prensas com o material botânico são colocadas dentro de estufas. a secagem é bem demorada. Para obtenção de bons resultados.Data da coleta . Montagem da coleção: Caso o material seja coletado para a montagem de coleção em Herbários. Folhas e flores devem ser colocadas de maneira que não fiquem sobrepostas ou dobradas. onde o material prensado deve ficar em local ensolarado. montadas em madeiras ou chapas. se possível.Tronco: reto ou tortuoso. que poderá ser papelão ou tábua (Figura 3). a exsicata poderá ser acondicionada em folha de cartolina branca. Recomenda-se não deixar o material sob o sereno e trocar os jornais úmidos por secos diariamente até a secagem completa. ele poderá obter a coordenada exata da árvore onde foi coletada a exsicata. após a secagem. a possível busca de informações adicionais fica comprometida. das dimensões de uma folha de jornal comum (30 x 42 cm) (Figura 4) servirá de suporte para o material que é colocado estendido entre folhas de jornal. além de dificultar análises posteriores. ventilado. que tem a função de absorver a umidade do vegetal e assim favorecer a secagem. improvisada. Dessa forma. Secagem: a secagem de espécimes vegetais é uma preparação fundamental para que a planta faça parte da coleção do herbário e sirva para identificação botânica da espécie. A prensa. bem como os demais dados julgados necessários (Figura 10). ou de um ponto mais próximo. com lâmpadas comuns (100-150 watts) como fonte de calor (Figura 9).10 . pois terão a secagem comprometida. a correta e detalhada identificação da exsicata pode ser feita através da colagem de uma ficha contendo os dados da espécie. As estrias. ou próximo de uma fonte de calor. . . A secagem pode ser realizada através de maneira natural. Caso o coletor possua um aparelho de GPS (Global Position System).Tipo de flor ou fruto: sempre que possível coletar flores e frutos junto com o ramo. . fazenda ou do proprietário. e ali permanecerem até que o material esteja completamente seco. à temperatura de aproximadamente 60oC. O tempo de secagem depende do material e varia em média 24 a 72 horas. As estufas podem ser simples. Casca: rugosa. sem estufas. além do município). Após a costura. Procedimentos de montagem de coleção Prensagem: A prensagem do material botânico coletado é uma técnica que deve anteceder a secagem e é imprescindível para uma boa secagem e montagem da coleção. antes de se colocarem as prensas na estufa.Localidade e município (nome do sítio. . com sua identificação. para posterior armazenamento no herbário. isentas de umidade e com pouca iluminação.11 Figura 10: Costura das exsicatas em papel cartolina. Figura 11: Exemplo demonstrativo de um herbário onde são armazenadas as exsicatas em caixas de alumínio fechadas. etc. que tentam apresentar um bom numero de informações. o que pode acontecer caso o jornal que está sendo usado para a montagem e secagem da exsicata não seja trocado diariamente. Estes fungos poderão se proliferar caso o material esteja com umidade excessiva. Além disso. principalmente pela proliferação de fungos apodrecedores. Um exemplo está abaixo: Exsi.º Lam. N. Para que uma exsicata fique corretamente identificada. Aspectos legais da coleta de material botânico A coleta de material botânico. é atividade passível de licenciamento nos órgãos ambientais. Para isso. N.º Exsu.12 Após essa identificação. formigas. a mesma poderá ficar comprometida.. quando se tratar de espécies nativas e principalmente em Unidades de Conservação.º Nome científico Família Nome vulgar Coletor Procedência Remetente Determinador Obs. poderão aparecer no material caso o mesmo não esteja corretamente armazenado. N.º Xil.: Arbo. as exsicatas podem ser armazenadas em um herbário (Figura 11).º Data:____/____/________ Data:____/____/________ Data:____/____/________ Cuidados Os cuidados que devem ser tomados em relação à coleta e herborização de material botânico estão basicamente relacionados às questões de qualidade do material. . caso seja necessária a coleta de material para os diversos fins. pois caso ocorram descuidos. insetos como traças. em caixas bem fechadas. caso o material esteja sendo seco sob condições naturais. N.º Carp. N. N. os responsáveis devem buscar mais informações a esse respeito junto aos órgãos ambientais locais ou regionais. são adotadas fichas de identificação. p. v. BENTO. 816 p. ALMEIDA. Eleandro José Brun. Endereço: Estrada para Boa Esperança.K.usp. Viçosa: SIF. CEP: 85660-000 – Cx. 2000. Área de Pesquisa: Dinâmica de Florestas Naturais. 1984. Depto.. Postal 157. L.cnpq. E-mail: fgkbrun@esalq. Anais. PINHEIRO.L.1.br.E-mail: solon. S. 62 p. E. Um trabalho prático para a identificação das árvores utilizadas na arborização de ruas de Maringá. Dr. RODERJAN. Endereço: Av. A. Pádua Dias. Endereço: Depto. Mestre em Silvicultura (UFSM) e Doutoranda em Conservação da Natureza (ESALQ/USP).edu. V. Flora da Reserva Ducke: Guia de identificação das plantas vasculares de uma floresta de terra-firma na Amazônia Central. Av. Engenheiro Florestal. Manaus: INPA. C. Maringá.V. NAGATA. Ciências Florestais – CCR – UFSM. São Paulo: Instituto de Botânica.. 2. Professor do Curso de Engenharia Florestal da UTFPR – Campus Dois Vizinhos. Área de Pesquisa: Silvicultura de espécies florestais nativas e exóticas. FIDALGO.br. RIBEIRO. Solon Jonas Longhi. II. Mestre e Doutor em Silvicultura pela UFSM. 1000 – Sala 5270 – Fone: (55)3220-8444 . Fundamentos de Taxonomia e Dendrologia Tropical – Metodologia Dendrológica. Sociedade Brasileira de Arborização Urbana. 124-128. Ciências Florestais – Laboratório de Métodos Quantitativos.R. Engenheiro Florestal. Fone: (46)3536-8917. O.L. 11 – Bairro Agronomia – CEP: 13418-900 –
[email protected]. Email: eleandrobrun@utfpr. Engenheira Florestal.. Dados dos Autores 1. 1987. Conservação da Natureza (UFPR). J. RS. CEP: 97105-970 .. Roraima. Técnicas de coleta.13 Referências bibliográficas BONONI.Santa Maria. et al. SP. E. Professor do Curso de Engenharia Florestal da UFSM. Flávia Gizele König Brun. C. 1999. PR. 1.br.C. I... 72 p. . Área de Pesquisa: Silvicultura e Arborização Urbana. 3. v. In: ENCONTRO NACIONAL SOBRE ARBORIZAÇÃO URBANA. preservação e herborização de material botânico. km 4 – Dois Vizinhos.