TÉCNICAS BÁSICAS DE ENFERMAGEMIrmany Mariano da Fonseca Enfermeiro Corengo 235450 A enfermagem é a ciência e a arte de assistir o ser humano em suas necessidades básicas e torná-lo independente destas necessidades quando for possível através do auto cuidado. Wanda Horta Conceitos Básicos Lavar as mãos; Reunir o material; Explicar o procedimento ao paciente; Deixar o paciente confortável; Deixar a unidade em ordem; Fazer as anotações de enfermagem. Anotação de Enfermagem: Deve abranger todos os cuidados prestados como: Verificação dos sinais vitais; Banho (leito ou chuveiro, c/ ou s/ auxílio); Massagem de conforto; Troca de curativos (tipo, local, aberto ou fechado); Aceitou ou não o desjejum; Exemplo: 08:00h: Paciente consciente, orientado em tempo e espaço, verbalizando, deambulando sob supervisão,normocorado,hidratado,normotermico,normacardico,normotenso,eupneuco,pele íntegra, mantém venóclise em MSE, realizado banho de aspersão, aceitou parcialmente o desjejum, refere ter dormido bem. Diurese (+) espontânea. Fezes (-) ausente. João da silva BANHO NO LEITO Material Equipamentos da cama: colcha, cobertor, 01 lençol de cima, lençol móvel, 01 impermeável, 01 lençol de baixo, fronha, seguindo esta ordem; Luvas de procedimento; 01 toalha de rosto; 01 toalha de banho; 02 luvas de banho ou compressas; 01 camisola; 02 bacias de banho ou balde; jarro de água quente; 01 sabonete anti-séptico; comadre ou papagaio; biombo ; saco de hamper. Procedimento: Colocar o biombo Fechas janelas e portas; Desocupar a mesa de cabeceira; Utilizar água limpa para lavar cada olho. Enxaguar. Repetir a operação com o outro braço. Colocar o paciente em decúbito lateral. Colocar o travesseiro sobre o ombro. Lavar os olhos do paciente do ângulo interno. deixando-o protegido com o lençol. enxugar e secar. Lavar os cabelos. Lavar as pernas fazendo movimentos passivos nas articulações. Fazer higiene oral. Colocar a toalha de banh o sob um dos braços do paciente e lavá-lo no sentido do punho para as axilas em movimentos longos. Com uma as mãos suspender a toalha e com a outra lavar o tórax e abdômen. Colocar a bacia sob a cabeça. secando bem entre os dedos. Desprender a roupa de cama. lavar. Lavar os olhos do paciente do ângulo interno para o externo. Colocar a toalha de banho sobre o tórax do paciente. Abaixar a cabeceira da cama caso seja possível. o cobertor. Flexionar o joelho do paciente e lavar os pés. Molhar as luvas de banho retirando o excesso de água. Ocluir os ouvidos.Oferecer comadre ou papagaio antes de iniciar o banho. Ensaboar pouco e secar com a toalha de rosto. retirar a colcha. com as costas voltadas para você. massagear as proeminências ósseas e panturrilha. cobrindo-o até a região púbica. . o travesseiro e a camisola. Enxaguar e secar com a toalha de banho. secar e cobri-lo com o lençol. Calcar as luvas de procedimento. protegendo-a com toalha. cujos objetivos são: 1.Enfatizaremos as mais utilizadas que são as sondas nasogástricas. sendo que como característica possui uma ponta pesada e flexível . gástrica simples de Salem. flexível. nutriflex. Colocar o paciente em posição dorsal. Recolocar o travesseiro e deixá-lo em posição confortável. manufaturada com plástico ou borracha. Miller-Abbott e outras. Trocar a roupa de cama. Oferecer a luva de banho para que o paciente possa fazer sua higiene íntima (se tiver limitações. dotada de duas luzes. aspiração e irrigação (lavagem): Levin. Tratar uma obstrução ou um local com sangramento 6. Descomprimir o estômago 2. Administrar medicamentos e alimentos 5.Fazer massagem de conforto. as marcas circulares contidas em pontos específicos da sonda servem como guia para sua inserção Sonda gástrica simples . Dobhoff e para controle de sangramento de varizes esofageanas: Sengstaken-Blakemore. Colocar a toalha de banho e comadre sob o paciente. Vestir a camisola. usada para descomprimir o estômago e mantê-lo vazio. SONDAGEM GASTROINTESTINAL A passagem de sonda gastrointestinal é a inserção de uma sonda de plástico ou de borracha. Sonda de Dobhoff ± Sonda utilizada com freqüência para alimentação enteral. Sonda de Levin . para administração de alimentos e medicamentos: Levin. Lavar as mãos. Remover gás e líquidos 3. calçar a luva e fazer a higiene para o paciente).É uma sonda naso-gástrica radiopaca de plástico claro. sendo as mais utilizadas para descompressão.possui uma luz única. com aberturas localizadas próxima à ponta. pela boca ou pelo nariz. Obter conteúdo gástrico para análise TIPOS DE SONDAS . Diagnosticar a motilidade intestinal 4. copo com água. estetoscópio. Seringa de 20 ml. Calçar luvas. gaze. biombo s/n. Colocar a ponta da sonda no copo com água se tiver borbulhamento está na traquéia. Observar sinais de cianose.possui 76 cm de comprimento e uma ponta pesada de mercúrio para facilitar a inserção. dobrá-la para evitar a entrada de ar. Fechá-la ou conectá-la ao coletor. Proteger o tórax com a toalha e limpar as narinas com gaze. Deve ser retirada. Fechada: indicada para alimentar ou medicar paciente impossibilitado de deglutir Sonda aberta: drenagem Sonda fechada: alimentação Material Sonda gástrica LEVINE (mulher 14 a 16. dispnéia e tosse. sendo uma luz para insuflar o balão gástrico e outra para o balão esofageano. Lubrificar a sonda com xylocaína. Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que degluta introduzir até a marca do adesivo. Limpar o nariz e a testa com gaze e benzina para retirar a oleosidade da pele. benzina. SONDA NASOGÁSTRICA (do nariz ao estômago) É a introdução de uma sonda de calibre variado. Sonda de Sengstaken-Blakemore . xylocaína gel. Marcar com adesivo. Para verificar se a sonda está no local: Injetar 20 ml de ar na sonda e auscultar com esteto.é uma sonda utilizada especificamente para o tratamento de sangramentos de varizes esofageanas. Ver fluxo de suco gástrico aspirando com a seringa de 20 ml. sacos para lixo. homem 16 a 18). Toda vez que a sonda for aberta. fita adesiva. possuindo três luzes com dois balões. através do nariz ou da boca. toalha de rosto. Fixar a sonda não tracionando a narina. até a cavidade gástrica. para ouvir ruídos hidroaéreos.Sonda Nutriflex . Aberta: tem a finalidade de drenar secreções existentes na cavidade gástrica. na base do apêndice xifóide. . para algum procedimento. Medir a sonda do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e até a base do apêndice. Procedimento Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler ± 45º) com a cabeceira inclinada para frente ou decúbito dorsal horizontal com cabeça lateralizada. luvas de procedimento. Marcar com adesivo. utilizando técnica asséptica. Retirar o fio guia após a passagem correta. na base do apêndice xifóide. Material: Sonda enteral DOOBBHOFF. para algum procedimento. promover drenagem de urina em pacientes com incontinência urinária. Colocar o paciente em decúbito lateral direito para que a passagem da sonda até o duodeno seja facilitada pela peristalce gástrica SONDA VESICAL É a introdução de uma sonda na uretra até a bexiga. dobrá-la para evitar a entrada de ar. xylocaína gel. Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que degluta introduzir até a marca do adesivo. copo com água. Medir a sonda do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e até a base do apêndice (acrescentar mais 10 cm). Limpar o nariz e a testa com gaze e benzina para retirar a oleosidade da pele. estetoscópio. gaze. Colocar a ponta da sonda no copo com água se tiver borbulhamento está na traquéia. antes de administrar alimentação (até 24hs) confirmada pelo RX. É utilizada com a finalidade de obter urina para exame laboratorial. fita adesiva. Deve ser retirada. Somente usada para alimentação. para aliviar retenção urinária. Para verificar se a sonda está no local: Injetar 20 ml de ar na sonda e auscultar com esteto.SONDA NASOENTERAL (do nariz ao duodeno) Somente estará aberta se estiver infundido. Aguardar a migração da sonda para duodeno. Injetar água dentro da sonda (com mandril). Procedimento Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler ± 45º) com a cabeceira inclinada para frente ou decúbito dorsal horizontal com cabeça lateralizada. benzina. Fechá-la ou conectá-la ao coletor. Calçar luvas. Proteger o tórax com a toalha e limpar as narinas com gaze. toalha de rosto. sacos para lixo. dispnéia e tosse. realizar o controle indireto da função hemodinâmica e controlar o volume urinário de pacientes graves Mulher: 14 a 16 Homem: 16 a 18 . com fio guia (mandril). Mergulhar a ponta da sonda em copo com água para lubrificar. para ouvir ruídos hidroaéreos. Seringa de 20 ml. luvas de procedimento. Observar sinais de cianose. Toda vez que a sonda for aberta. Fixar a sonda não tracionando a narina. biombo s/n. Biombo s/n. ampola de AD 10 ml / SF xylocaína gel lacrada. Saco para lixo. Abrir o coletor e fixá-lo na cama. Testar o Cuff da sonda (fazer o balão inflar). Fazer o controle da irrigação. Biombo e foco de luz s/n. Lavar as mãos. cuba redonda ou cúpula. Homem: preparar seringa com 10 ml de xylocaína. pinça Pean. sonda Foley. SONDA VESICAL DE ALÍVIO: Não possui CUFF SONDA VESICAL DE DEMORA: FOLEY de duas vias (01 para insulflar e outra para drenar). Seringa 20 ml. do meato em direção a glande. Abrir a ampola de água. 5 bolas de algodão ou gaze. Colocar PVPI na cuba redonda. sonda vesical ou Nelaton. Calçar as luvas. Conectar a sonda ao coletor. Luva estéril. PVPI tópico. que contém as bolas de algodão. elevar o pênis perpendicularmente ao corpo do paciente. agulha de 40x20. Abrir o pacote de sondagem (cateterismo vesical) sobre o leito. no sentido diagonal. homem: uma seringa a mais (xylocaína / água). Colocar xylocaína na gaze. seringa de 20 ml ou 10 ml. injetar 10 ml de xylocaína no meato. Procedimento Colocar o paciente em posição (mulher: ginecológica. colocando uma das pontas sob a região glútea (se paciente abitado. abrir em mesa auxiliar). seringa). fazer antissepsia em movimentos circular ou. . FOLEY de três vias (igual a anterior + 01 para infundir solução.Material: Pacote (cateterismo vesical) com: Campo estéril. Fazer a anti-sepsia: Mulher duas bolas de algodão entre a vulva e os grandes lábios. agulha. Recipiente para coleta de urina (cálice graduado). homem: pernas estendidas). Recipiente estéril para coleta de amostra de urina. comadre. Lubrificar 5 cm da sonda. uma bola de algodão no meato urinário. coletor de urina estéril (sistema fechado). Abrir a sonda e o resto do material sobre o campo (gaze. cuba rim. SONDA VESICAL DE DEMORA Material Gaze estéril. micropore. Homem: afastar o prepúcio e expor a glande. duas bolas de algodão entre os pequenos lábios. Aspirar 10 ml de água destilada sem tocar na ampola. colocar a ponta da conexão sobre o campo fixando-o com adesivo. Retirar a sonda. Atadura de crepe ou gaze s/n. Controlar o gotejamento e observar a permeabilidade. Luvas de procedimento. cor. aspecto da urina). Material: Bandeja ou carrinho contendo pacote de curativos: 1 pinça anatômica. luvas de procedimento. Desprezar no lixo. 1 pinça dente de rato. Micropore ou esparadrapo. Procedimento: Verificar a bolsa coletora (volume. INFUNDIDO = VOL. Folha de impresso. Pendurá-lo no suporte. Tesoura estéril s/n. Equipo de soro. Procedimento: Preparar a solução. CURATIVO Curativo Infectado: limpeza de fora para dentro Curativo Limpo: limpeza de dentro para fora. Conectar a sonda ao equipo da solução. Almotolia com éter ou benzina. seringa. luva de procedimento. Coletor. SF para irrigação. Sonde o paciente.9% E PVPI. 1 pinça Kocher ou Kelly. Medir volume drenado. Calçar luvas. seringa. Substituir a solução sempre que necessário. Anotar balanço. VOL. Pacotes de gases esterilizados. algodão e espátula s/n. TOTAL Observar características. . Pomadas. Suporte de soro. Saco para lixo. IRRIGAÇÃO CONTÍNUA Material Sonda de 3 vias. Calçar luvas de procedimento. SF 0. DRENADO ± VOL. almotolia com soluções anti-sépticas.RETIRADA DE SONDA Material: Saco de lixo. Aspirar o soro fisiológico ou AD do CUFF (mesmo volume que foi colocado). Abrir o pacote estéril com técnica e dispor as pinças. São um meio rápido e eficiente para identificar problemas.7ºC. Remover o curativo com a pinça dente de rato. neste caso. Desinfetar o termômetro. despreza-se a dente de rato na cuba rim ou retira-se o curativo com a luva de procedimento VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS OU SINAIS CARDINAIS Os sinais vitais são indicadores das condições de saúde de uma pessoa. choques cardiorrespiratório entre outros. se o pacote de curativo apresentar 4 pinças.5º e 37. . recomenda-se irrigar a ferida com SF. Pirexia: T enter 39º e 40ºC. Observações Quando a ferida encontra-se com tecido de granulação (sensível) é contra-indicado a utilização de gaze para a limpeza. temse incluído a avaliação da dor como quito sinal vital. Estado febril: T entre 37. Kelly ou luva de procedimento e uma gaze embebida em éter ou SF (se houver aderência). Colocar gaze em quantidade suficiente.Procedimentos Fixar o saco para lixo em local conveniente. Febre: T entre 38º e 39ºC. Atualmente alem dos quatro sinais vitais. Limpar a ferida com SF ou solução Ringer simples Cobrir com gaze estéril. Hiperpirexia: T acima de 40ºC. Taquipneico: > 20 mr/min. Temperatura: Hipotermia: T 36º C.8º e 38ºC. A partir das informações obtidas da aferição dos sinais vitais podemos detectar patologias como crises hipertensivas. despreza-se as duas utilizadas para remover o curativo. Febrícula: T entre 37.4ºC. Respiração: Eupneico: 16 a 20 mr/min. Bradipneico: < 15mr/min. dentro do campo. Normotermia: T entre 36º e 37. se apresentar 03 pinças. Horário certo. Vias mais Comum ID. Via certa.Pulso: Normal (normacardia) 60 a 90 bat/min. Medicamento certo (olhar na prescrição). (15 a 30 minutos). Calculo de administração de drogas em horas V= Volume T= Tempo (em horas) Nº de gotas = volume (ml) Tempo (h) x 3 MICROGOTAS Microgotas: Volume (ml) . SC IM EV Tempo de absorção do medicamento (horas). Bradicardia: abaixo de 60bpm Taquicardia :acima de 100bpm Pressão arterial: Normotenso: 120x80 a 140x90 mmHg Hipotenso: < 90x60mmHg Hipertenso: > 140x90mmHg TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA Cinco certos Paciente certo (nome e leito). Dose certa. (imediato). drágeas. capsulas Liquidas Soluções. pílulas. tintura. pós. quando utilizado de acordo com suas indicações Forma das drogas Solidas e liquidas Solidas Comprimidos. CALCULO DE ADMINISTRAÇÃO DE DROGAS EM MINUTOS V=Volume T=Tempo A) Macrogotas Macrogotas/minuto= V X 20 T B) Microgotas Microgotas/minuto= V X 60 T TRANSFORMAÇÃO DE MEDIDAS 1grama = 1000 mg 1 litro = 1000 ml 1grama transformar em miligrama G-------------------MG= multiplico por1000 MG-----------------G=divido por 1000 1 litro transformar em ml L--------------------ML=multiplico por 1000 ML------------------L=divido por 1000 MEDICAMENTO Droga ou preparação com drogas de ação farmacológica benéfica. óvulos. 03 microgotas: 1 gota. xarope.Tempo (horas) 20 gotas: 01 ml. injeções Origem das drogas . elixir. não pode massagear. deve doer. para que passe horas absorvendo: Até 1. soltar a pele.Origem natural Origem animal Vias de administração de medicamentos Via oral Via cutânea Via ocular Via respiratória Via vaginal Via retal Via parenteral (ID. Locais de aplicação: toda tela subcutânea. A agulha varia de acordo com a idade. pode ser veículo aquoso ou oleoso. . Injeção subcutânea Solução introduzida na tela subcutânea (tecido adiposo). introduzir a agulha a 90º com a agulha curta.8). 30º em magros. 45º em normais e 60º em obesos.5ml. Tamanho da agulha: 10x6/7 (90º). IM.5ml de solução não irritante. Aplicação: fazer a antissepsia no local com álcool. 30x7/8. Seringa e agulha de insulina (13x3. pouca vascularização e fácil acesso. tela subcutânea e solubilidade da droga. EV) intratecal. SC. Para solução que não necessitem de absorção rápida. mas sim contínua. A seringa é de acordo com o volume a ser injetado. preferencialmente parede abdominal.intraossea Injeção intradérmica Solução introduzida na derme para testes de sensibilidade e vacinas. Volume máximo de 0. segura. Agulhas: 25x7/8. Locais de aplicação: pouca pigmentação. distender a pele no local. 20x7 (60º). injetar levemente (tem que fazer pápula). não massagear Injeção Intramuscular Introdução da medicação dentro do corpo muscular. aspirar e injetar lentamente. introduzir a agulha paralela à pele ou à 15º com bisel para cima. 20x6 (30º). face anterior da coxa e do braço Aplicação: pinçar o local da aplicação com o polegar e o indicador. efeito relativamente rápido. Não pode fazer pápula nem doer muito. poucos pelos. Para introdução e substância irritante com doses até 4 ml. de 12 a 15 cm abaixo do grande trocânter do fêmur e de 9 a 12 cm acima do joelho. volume da medicação. preferência do paciente. Em dorso lateral (DL): posição de Sims. medicamentos irritantes no tecido muscular. espessura do tecido adiposo. adulto 25. abrir e fechar as mãos). Se a aplicação for feita do lado esquerdo do paciente. Região Deltóide: Traçar um retângulo na região lateral do braço iniciando de 3 a 5 cm do acrômio (3 dedos). o bisel deve ficar para cima. jugulares externas (D e E). retirar a agulha rapidamente colocando um algodão. Aplicação: pinçar o músculo com o polegar e o indicador. Punção Venosa Periférica Trata-se da introdução de um cateter de tamanho curto na circulação venosa periférica. massagear por uns instantes. promover hemostasia. n veias as superficiais dos membros superiores para colher sangue ou injetar soluções. sendo os membros superiores os locais de escolha. Não pode ser com substâncias irritantes. Angulação oblíqua de 45º em direção podálica. Maximo 3 ml Injeção endovenosa: Punção venosa é a introdução de uma agulha diretamente na veia em geral. colocar o dedo médio na espinha ilíaca ântero-superior e afastar o indicador para formar o triângulo. abrir o dedo médio ao longo da crista ilíaca espalmando a mão sobre a base do grande trocânter do fêmur e formar com o dedo indicador um triângulo. apoiando com o dedo indicador na espinha ilíaca ânterosuperior D. musculatura desenvolvida. soltar o garrote. Colocar a luva de procedimento. membro para baixo. braço Aplicação: escolher o membro.Locais de aplicação: distantes vasos e nervos. Em pé: fazer a contração dos músculos glúteos fazendo a rotação dos pés para dentro e braços ao longo do corpo. garrotear e usar manobras (compressas. A aplicação pode ser feita em ambos locais. o braço deve estar flexionado em posição anatômica. NÃO REENCAPAR A AGULHA. Região dorsoglútea: Traçar linha partindo da espinha ilíaca póstero-superior até o grande trocânter do fêmur. Maximo de 2 ml. . Maximo 4 ml Região ventroglútea (Hochsteter) Colocar a mão E no quadril D. Locais de aplicação: mão. puncionar acima desta linha (quadrante superior externo). começar a puncionar distal para proximal. retirar a agulha. puncionar a veia com agulha inicialmente a 45º e depois paralelo a pele. Maximo 4 ml Região face ântero-lateral da coxa: Retângulo delimitado pela linha média anterior e linha média lateral da coxa. Agulha curta: criança 15/20. numa faixa de 7 a 10 cm de largura. fazer antissepsia. administrar o medicamento lentamente. e cabeça. irritabilidade da droga (profunda). Para ações imediatas. Existem outras opções. introduzir a agulha injetar lentamente a medicação. Lavar as mãos. Uma bandeja ou uma cuba rim. Cateter periférico tipo Scalp números 19. 2. 7. 21. Explicar o procedimento ao paciente e solicitar a sua colaboração. 5.Scalp Material Um par de luvas de procedimento. Uma seringa de 10 mL com ABD. o que permitirá punções sucessivas acima do local escolhido. Desinfetar o garrote com álcool a 70%. 23. 4. 6. Bolas de algodão embebidas em solução anti-séptica (PVPI alcoólico ou álcool 70% ) Fita adesiva (esparadrapo. Escolher o local de inserção do Scalp. Um garrote. Garrotear o membro superior escolhido sempre de 15 a 20 cm acima do local de inserção do Scalp. É importante também livrar as articulações. Punção Venosa Periférica . Calçar as luvas de procedimento. priorizando inicialmente os membros superiores e os locais mais distais do braço. 25 e 27. Reunir o material e levar para a unidade do paciente. micropore ou curativo transparente). 8. .Punção Venosa Periférica . 3.Scalp 1. Conectar a seringa com ABD ao Scalp e preencher o circuito. Observação: Escolher um número de Scalp adequado para o calibre da veia. na porção distal ao ponto de inserção do Scalp. Introduzir a agulha em um ângulo de 45 graus. Colocar o bisel da agulha voltado para cima e segurar de forma a unir as abas do suporte. sempre no mesmo sentido. Em caso de dificuldade. Posicionar o paciente confortavelmente. observando o refluxo sangüíneo. Fixar o Scalp com esparadrapo ou micropore. Realizar a anti-sepsia do local escolhido. 14. 13. 17. 15. Utilizar uma das mãos para fixar a posição do Scalp enquanto a outra testa o refluxo de sangue. Introduzir completamente a agulha e observar a presença de retorno venoso. Registrar o procedimento no prontuário do paciente . 20. ao puxar o êmbolo da seringa. 16. solicitar ao paciente que coloque o braço em posição pendente e que abra e feche a mão algumas vezes. 12. Anotar no próprio esparadrapo fixado: data. Fixar a veia com o polegar livre. após penetrar a pele. procedimento que visa aumentar o enchimento capilar. 11. usando PVPI alcoólico ou álcool a 70%. 18. diminuir o ângulo e progredir em direção à veia diminuindo a angulação até que a agulha fique paralela à pele. deixando livre o local de conexão para um equipo ou adaptador. Apalpar a veia com o dedo indicador. número do Scalp e nome do profissional que realizou o procedimento. 10.9. Aguardar a ação do anti-séptico antes de realizar a punção. 19. partindo da porção distal do braço ou de baixo para cima. 21. Soltar o garrote após ter certeza de que a agulha está na veia. Deixar a unidade em ordem. Ao penetrar no interior da veia. restabelecer o volume sanguíneo. PROCEDIMENTOS A técnica de punção é a anterior. deve ser feito o teste de refluxo. manter e repor reservas orgânicas de água. Após a punção. com angulação de 15º e agulha com bisel para cima. evitando articulações. impedindo ou diminuindo o refluxo de sangue. . para evidenciar que realmente o cateter está no interior do vaso e. Observação: Escolher um número do Abochat adequado para o calibre da veia. Retira-se o mandril. 22 ou 24. Conecta-se ao equipo de soro através de uma torneira de 3 vias ou similar. eletrólitos e nutrientes. Venóclise Método utilizado para infundir grande volume de líquido dentro da veia. inicia-se o gotejamento do soro e fixação do acesso. Abochat sobre agulha números 18. veremos que reflui sangue no dispositivo transparente (canhão) do abocath. então. Material: Soro. Segura-se o mandril e empurra-se o cateter para o interior da veia até fique complemente introduzido. sobre a pele. Bolas de algodão embebidas em solução anti-séptica (PVPI alcoólico ou álcool 70%) Fita adesiva (esparadrapo. Uma bandeja ou uma cuba rim. micropore ou curativo transparente). 20. Para administrar medicamentos. restaurar equilíbrio ácido-básico. comprimindo-se a ponta do cateter. Local de aplicação: de fácil acesso.Punção Venosa Periférica ± Abochat Material Um par de luvas de procedimento Um garrote. instalar o equipo. caso esteja com coloração diferente não administrar Administrar medicação IV lentamente Lavar sempre as mãos . Fazer teste de refluxo e controlar o gotejamento. Retirar o garrote. Garrote. Adesivo. Instalar o equipo. Escalpe. Preparar rótulo do soro atento aos 5 certos e assinar. Fechar o clamp do equipo. abrir o clampo.Equipo. Procedimento básico na administração da medicação Cinco certos Cliente certo Dose certa Medicamento certo Via certa Hora certa Ler cuidadosamente o rotulo do medicamento três vezes Ao retirar a droga do armário Ao retirar a droga do frasco Ao recolocar a droga no armário Ler cuidadosamente a prescrição medica Sempre agitar suavemente o frasco que contenha medicamento em forma de suspensão Jamais retirar medicamento do recipiente sujo ou sem rotulo Observar aspecto das soluções. Procedimento Preparar o soro. Algodão com álcool. Garrotear o membro e fazer antissepsia. Colocar as luvas. Retrair a veia 4 cm antes do local da punção. abrir e encher o equipo e fechar o clamp. Luvas de procedimento. Fixar o escalpe. Manual de Consulta para Estagio em Enfermagem. S. RJ. C. 9ed.html.C. v.br/aulas/MEDICINA/Aulas2005/1ano/Procedimentos_basicos_em_ medicina/sondagens.2.Acesso em 10 de março de 2011 .unimes.Usar sempre EPI (equipamentos de proteção individual) Na duvida não administrar medicação. G. B.G. viemos para aprender e evoluir. por isso a vida nos cobra quando nos vê parados. 2004. ´´ Referencia bibliográfica PORTELA. BRUNNER E SUDDARTH TRATADO DE ENFERMAGEM DÉDICO-CIRURGICA. Yendis. Guanabara koogan.T. BARE. SMELTZER. http://www. solicitar orientação do enfermeiro ´´ Não estamos aqui a passeio.R. CORREA.