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March 29, 2018 | Author: Ra4hael | Category: Lens (Optics), Eye, Visual System, Senses, Optics


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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL PRÓ-REITORIA ACADÊMICA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM OPTOMETRIAANISOMETROPIA NEUTRALIZAÇÃO DOS EFEITOS COM LENTES DE ÓCULOS ILVO SEIDENFUZ Dezembro de 2003 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL PRÓ-REITORIA ACADÊMICA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM OPTOMETRIA ANISOMETROPIA NEUTRALIZAÇÃO DOS EFEITOS COM LENTES DE ÓCULOS ILVO SEIDENFUZ Dezembro de 2003 ILVO SEIDENFUZ ANISOMETROPIA EFEITOS E NEUTRALIZAÇÃO COM LENTES DE ÓCULOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Direção do Curso Superior de Optometria como pré-requisito para a obtenção do Grau de Optômetra, no 2º semestre de 2003. Orientador: Airton Pozo de Mattos Dezembro de 2003 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a minha esposa Renata e ao meu filho Guilherme. AGRADECIMENTOS Agradeço ao meu orientador, Airton Pozo de Matos, por me encorajar a ousar. Agradeço, também, ao meu irmão Arlei Seidenfuz, pelo apoio técnico e psicológico. bem viver! .Bem ver. bem como apresentar as técnicas e fórmulas para neutralizá-las ou minimizá-las. tanto da correção quanto da não-correção. uma metodologia para a aplicação dos procedimentos.RESUMO Este trabalho aborda o tema anisometropia. . Busca estabelecer a correlação entre anisometropia e aniseiconia. Descreve. sua incidência na população e conseqüências. também. desde a medida da armação dos óculos até o valor da aniseiconia final. It establishes a correlation between anisometropia and aniseikonia and presents formulas to neutralize them or minimize them.ABSTRACT This work presents the theme: Anisometropia its incidence in the population and its consequences. Its also describes a methodology to apply procedures from the frame measures to the value of final aniseikonia. . and the use or correction or not. ...........................1 Classificação das Anisometropias....................................................................................................................21 8 EQUIPAMENTOS PARA CONFERÊNCIA DA ANISOMETROPIA.....................................11 2....................................................................................25 METODOLOGIA.................23 8...........................................................................................11 3 DEFINIÇÃO DE ANISEICONIA..........................8 1 O SENTIDO DA VISÃO..............................1 Tipos de Eiconômetros..................................................SUMÁRIO INTRODUÇÃO.............................................................................10 1......28 RESULTADOS........................................1 Incidência da Aniseiconia.................1 Classificação das Ametropias...................49 ...48 REFERÊNCIAS.................................................2 Luzes de Worth..........................................................................................................................................13 4 DEFINIÇÃO DE ANISOFORIA............................12 3.....................19 7 FÓRMULAS USADAS NAS LENTES CORRETORAS......................................................................................................14 5 TRATAMENTO DA ANISEICONIA...........................................................................................15 6 NEUTRALIZAÇÃO DA ANISEICONIA COM LENTES DE ÓCULOS....................................................................................................................................................35 CONCLUSÃO..10 2 DEFINIÇÃO DE ANISOMETROPIA..................................................................................................................................................................................................................................................................................23 8..............................................................30 DISCUSSÃO.... . ou. que captam a energia luminosa. Para que seja possível a fusão das imagens captadas por cada olho é necessário que as mesmas sejam recebidas pelo cérebro com tamanhos iguais. focalizam-na em um determinado ponto em seu interior e transformam-na em impulsos elétricos. e que. Sabendo que anisometropia é um estado no qual há uma diferença nos erros refrativos entre os dois olhos (PAVAN-LANGSTON. ainda. paladar e visão. 2001) e que. o tamanho e a profundidade de um objeto são obtidos pela diferença de ângulo de visão de cada olho em relação ao objeto. enviando-a ao cérebro. a saber: tato. audição. Tal interação é realizada pelos cinco sentidos. ou de distanciamento de dois ou mais objetos entre si. contínua e transformadora. O sistema visual é composto por dois globos oculares. Destes cinco sentidos a visão é. Segundo Fedosseeff (1995). ainda. 2000) calcula-se 1% de aniseiconia para cada dioptria de anisometropia. a responsável pela maior quantidade e diversidade de informações absorvidas pelo homem. são as lentes usadas para correção que aumentam ou diminuem as imagens e. A noção de distanciamento de um objeto ao homem.INTRODUÇÃO O ser humano é diferenciado de outros animais por ser racional. de acordo com Alves (2000). ou muito próximo disto. Interage com o meio em que vive de maneira intensa. isto tudo de forma monocular. que (LINKSZ e BANNON apud ALVES. finalmente. visão designa a capacidade mental consciente de transformar impulsos luminosos incidentes sobre a retina em imagens tanto mais reais e evidentes quanto mais sensível for o órgão de percepção. olfato. sem dúvida. onde são finalmente fusionadas. . resultando em 2% de aumento por cada dioptria. 2000). na prática.25 dioptrias corresponde 0. não prescrevendo diferenças maiores que 3. para conferir o efeito das lentes aniseicônicas quando prescritas e usadas pelo paciente. Para Pickwell (1996). Conforme Abrams (1997). a cada diferença de 0.00 dioptrias. torna-se possível estabelecer a visão binocular.00 dioptrias.alguns oftalmologistas consideram anisometropia desigualdades acima de 2. também. O presente trabalho de pesquisa visou a uma revisão bibliográfica sobre o assunto e a confeccionar um aparelho destinado a testar. a alteração no tamanho de imagem produzido por uma lente pode ser conseguida alterando sua espessura. a fim de evitar astenopia (ALVES. se for neutralizada ou diminuída a diferença de tamanho da imagem produzida pela diferença de correção óptica entre os dois olhos. segundo fórmulas matemáticas. pode-se concluir que. as fórmulas matemáticas usadas para a compensação dos aumentos de imagem produzidos pelas lentes e.5% de diferença no tamanho da imagem retiniana. curvatura anterior e distância até ao olho. os quais passam através da córnea. é a não correlação entre o poder dióptrico do segmento anterior. que segundo Alves (2000). quando são transformados em impulsos luminosos (SILVA. que refratam os raios luminosos. composto pela córnea. umal . Como de resto em todo o organismo. cristalino e humor vítreo. quando os raios de luz formam um foco em um ponto anterior à retina. humor aquoso e cristalino e o diâmetro antero-posterior do olho. hipermetropia quando o foco se dá a posterior. A luz e as cores são captadas pelos olhos. 1998). ou ametropias. 1. as quais são mensuradas por uma grandeza denominada dioptria. cujo poder. e astigmatismo quando não há a formação de um único ponto focal. ocorrendo erros refrativos. humor aquoso.1 O SENTIDO DA VISÃO A visão é um dos mais importantes órgãos dos sentidos do ser humano. p.1 Classificação das ametropias As ametropias são chamadas de miopia. 2000. até chegarem à retina. 1986). é o inverso da sua distância focal. Desta maneira. de acordo com Pavan-Langston (2001). Visão é: “Sentido pelo qual a luz e as cores são apreendidas pelo indivíduo” (THOMAS. os olhos não são perfeitos. A correção das ametropias dá-se por lentes de óculos ou de contato. 1843). mas sim de múltiplos focos (VAUGHAN. 1995). quando um olho é emétrope e o outro hipermétrope e anisometropia hipermetrópica composta. quando a diferença de tamanho na imagem decorre da diferença de curvatura da córnea ou do poder dióptrico dos meios refrativos de um olho em relação ao outro. quando um olho é emétrope e o outro míope e anisometropia miópica composta. p. paralelos portanto.00 dioptrias. encontradas em altas miopias. 503): “Uma diferença no erro refrativo entre os dois olhos” . e anisometropias refrativas.00 dioptria. quando ambos são hipermétropes. Anisometropia é. 2.1Classificação das anisometropias Conforme Alves (2000). as anisometropias podem ser classificadas em anisometropias axiais. De acordo com Linksz e Bannon apud Alves (2000). em uma distância de um metro é uma lente de 1. alguns oftalmologistas consideram haver anisometropia quando a diferença de erro de refração for maior que 2. dependendo de sua grandeza (FEDOSSEEFF.lente que focaliza os raios de luz vindos de um objeto situado no infinito. As anisometropias refrativas podem ser divididas em anisometropia hipermetrópica simples. quando a diferença de tamanho da imagem em cada olho é causada pela diferença de diâmetro axial entre os olhos. para Pavan-Langston (2001. 2 DEFINIÇÂO DE ANISOMETROPIA A anisometropia é a diferença de ametropias entre os dois olhos. quando . por exemplo. anisometropia miópica simples. podendo provocar perturbações na visão binocular. Como. . na qual cada um dos dois olhos é usado de cada vez. Segundo Pavan-Langston (2001).00 dioptria entre os dois olhos produz 1% de aniseiconia e os pacientes não toleram aniseiconia acima de 1% sem sintomatologia. e que não há binocularidade quando ultrapassa 5%. Para Pickwell (1996). as crianças devem receber a melhor correção visual monocular e os desequilíbrios musculares corrigidos com prismas ou cirurgicamente.00 podem não ser aceitas pelo usuário. definida por Pickwell (1996) como sendo a geração de uma imagem retiniana maior em um dos olhos devido à diferença no tamanho induzido pelas lentes de potências diferentes. enquanto que os adultos devem receber a melhor correção visual que não resulte em desconforto ocular. é possível diagnosticar e tratar casos que apresentem problemas de aniseiconia. segundo Linksz e Bannon apud Alves (2000). antimetropia.ambos os olhos são míopes. quando houver diferença entre os olhos superior a 1% de aumento da imagem provocada pelas lentes. temos que diferenças além de 1. e. usualmente sendo sub-corrigido o olho mais amétrope. advindo daí a visão alternante. 3 DEFINIÇÃO DE ANISEICONIA A anisometropia pode causar aniseiconia. a diferença de 1. Em graus mais elevados de erro refrativo há a impossibilidade de fusão. ainda. ou seja. quando um olho é míope e o outro é hipermétrope. Em um estudo espanhol com 180 crianças de até 4 anos de idade foi encontrado um índice de 18. quando um olho for portador de uma ametropia mais elevada.7% de incidência de anisometropia em nascidos a termo.principalmente se um olho for hipermetrópico e outro míope. 416). 2001. 3. É basicamente um fenômeno de privação causado pela falta de uso do reflexo da fixação. também.00 diotprias. Conforme Amos (1987). ou seja. 2001).89% de casos de anisometropia em prematuros contra 1. 2. e em 60% destes houve ambliopia (GIRONA. revelou que 23% eram anisometrópicos. tornando-se ambliópico. 1997). Pode redundar. crianças com idade entre três e quatro anos têm alto risco de desenvolver ambliopia se tiverem anisometropia.00 dioptria ou menos e 9 casos de anisometropia acima de 2. p. Ambliopia é a visão foveal diminuída na ausência de doença orgânica e é mais provavelmente o resultado da falta de uso contínuo de uma ou ambas fóveas na fixação visual. como conseqüência da não estimulação da fóvea no olho que vê com emborronamento (ABRAMS.1 Incidência da aniseiconia Um estudo realizado por Hawkswell apud Amos (1987) com 1. Burian apud Eskridge (1991) examinou 100 pacientes clínicos e encontrou 36 casos de anisometropia de 1. A fixação deve ser desenvolvida cedo na vida e usada até a criança ter aproximadamente 5 anos de idade ou a ambliopia pode desenvolver-se (LANGSTON. examinados de forma aleatória. acima de 1.000 pacientes.5% do total de pacientes. . em estrabismo. em qualquer meridiano.00 dioptria. e que 11% destes apresentavam aniseiconia acima de 4%. ou a supressão. sempre que o olhar estiver fora dos centros ópticos. situação em que os objetos têm aspecto de solidez e relevo (THOMAS. provocando a tentativa de visão binocular à custa de grandes esforços. Porém. 4 DEFINIÇÃO DE ANISOFORIA Em casos de anisometropia também ocorre anisoforia. por submeter os olhos a efeitos prismáticos distintos entre si. ocasionando o aparecimento da astenopia –conjunto de sensações como desconforto. 2% a 2. provocando desalinhamento dos eixos visuais.Segundo uma pesquisa italiana. contrabalançando as vantagens e desvantagens. cefaléia. A anisoforia constitui-se em um obstáculo à visão binocular. para obter fusão e estereopsia. tanto maior quanto maior for a anisometropia. Para Souza (2003). após a correção. definido por Alves (2000) como efeito prismático. a anisoforia é o maior obstáculo para a correção da anisometropia.5% da população italiana sofre de ambliopia (CAMPOS. 2002). na qual é necessário haver acuidade visual aproximada e imagens semelhantes em ambos os olhos. Estes sintomas podem não estar presentes anteriormente à correção da anisometropia. . a correção da anisometropia depende da análise de cada paciente independentemente. Desta forma. ao olhar fora dos centros ópticos das lentes. imagens de tamanhos diferentes em cada olho passam a ser nítidas . prurido e fotofobia. 2003). queimação. e exigindo esforço fusional extra. por não haver fusão. Nos últimos tempos aumentou o uso de lentes de . Pode ser feita a correção total. 15 a 23 para convergência de longe e 18 e 24 de perto. no máximo. principalmente em crianças com idade abaixo de doze anos ou quando a anisometropia for menor de duas dioptrias ou. Para Pickwell (1996). o efeito prismático causado pelo deslocamento do centro óptico pode ser medido pela fórmula: D x DS = ----------10 Sendo delta = valor prismático. de acordo com a idade. erro de refração. grau de anisometropia e sintomatologia do paciente. até ser obtido um mínimo de conforto. as reservas verticais são de 2 a 4 dioptrias ( PAVAN-LANGSTON. 5 TRATAMENTO DA ANISEICONIA O tratamento da anisometropia. deve ser considerado caso a caso. Em pacientes idosos ou que reportarem astenopia. DS = descentração. D = dioptria. pela capacidade de manter a visão binocular. o ponto de rotura das reservas está entre 5 a 9 dioptrias prismáticas para divergência de longe e entre 18 e 24 de perto. As reservas de divergências normais são de 6 dioptrias prismáticas para longe e entre 10 e 14 dioptrias para perto. e entre 2 e 4 para reservas verticais. ou seja.De acordo com Silva (1986). de até quatro dioptrias. 2001). as de convergências estão entre 20 e 30 dioptrias para longe e um pouco acima disto para perto. para Abrams (1997). A anisoforia pode ser compensada pelas reservas fusionais dos olhos. deve-se parcializar a correção no olho mais amétrope. Testando a correção total. Após uma longa preleção. é muito difícil estabelecer uma conduta padronizada para as anisometropias. com o tempo. que era o de melhorar a visão de perto. devendo haver bom senso e muito tirocínio para obter bons resultados. No entanto.4 no esquerdo. para continuar exercendo a profissão de escrituraria. mas estas não paravam nos olhos. a senhora vai odiar seus óculos. ela conseguia enxergar o suficiente para ganhar a vida. conseguirá usa-los! No dia marcado. os efeitos das lentes de contato dependem da causa óptica da ametropia.contato em pacientes anisometrópicos. observamos que a visão chegava a 0. náusea e distorções visuais. Com isso. Observamos que todos eles corrigiam insuficientemente a hipermetropia e o astigmatismo. atento a algum sinal de socorro. os possíveis dissabores que a paciente teria de enfrentar para enxergar decentemente. A consulta terminou com a seguinte observação: -no início. tomamos o cuidado de deixar o segurança passeando pelo corredor. Segundo Souza (2002). Já haviam sido tentadas lentes de contato. prescrevemos o total. . devido ao miserável estado das córneas.0 esf x – 5 cil 30 OE = + 2. Qual não foi a surpresa de ver um rosto sorridente dizendo: -doutor.5 no olho direito e 0. na qual foi-lhe alertado sobre possíveis sintomas de cefaléia. alegando que nenhum deles havia resolvido seu problema. dez anos após ter se submetido à cirurgia de ceratotomia radial para miopia: OD = + 6. Onde foi que acertamos e os outros não? Percebemos que o problema era a falta de visão e transmitimos confiança ao antecipar. de 42 anos. apresentava a seguinte refração. O retorno foi agendado para quinze dias. o senhor merece um beijo! Estou conseguindo trabalhar e não senti um décimo do que me alertou. mas tenho certeza que. Maria auxiliadora. com uma pitada de exagero. como relata a seguir: A Sra.0 esf x – 9 cil 165 Vinha trazendo quatro óculos recentes. conclui-se que a imagem sofrerá uma ampliação angular correspondente. a lente adquire o poder de refração zero (ABRAMS. é improvável que tivesse transmitido segurança para que a cliente usasse seus óculos”. diversos autores relataram sucesso considerável no alívio dos pacientes com problemas visuais. parece que 50 a 60% dos pacientes aniseicônicos são aliviados de seus sintomas e mais 10 a 15% experimentam melhora considerável. os aumentos em um ou em todos os meridianos podem ser incorporados na lente para adequar os tipos regulares de aniseiconia. p. que aquele que ignorasse completamente o assunto também teria feito prescrição semelhante. de forma que a imagem do objeto situe-se na localização do próprio objeto – ou seja. em média. para Abrams. ou seja. e que o efeito psicológico de um exame prolongado. mas sem base sólida no assunto. 125). em acréscimo. É até possível. Ainda. uma imagem é deslocada para a lâmina em grau que se aproxima a um terço da espessura da lâmina. O tratamento da aniseiconia consiste na correção da disparidade no tamanho das imagens retinianas com lentes isoicônicas.Foi exercitado o bom senso. pequena (1997. 1997. Vistas através de uma lâmina de vidro plano paralelo. Para Abrams. O poder de refração da superfície anterior é neutralizado por um poder de refração apropriado da superfície posterior. Tem-se argumentado que o cuidado extremo dado à correção visual pode ser responsável por resultados de êxito em alguns casos. acima de tudo.p. Se. pode ser grandemente aumentado. 125). sendo. Empregando tal tratamento. lentes que causam aumento sem introduzir qualquer poder de refração apreciável modificando a direção dos feixes luminosos que passam através das mesmas. o aumento que depende do poder de refração da superfície anterior (e da espessura da lâmina). então. Pode-se argumentar. a lâmina de vidro for curva. impressionante e caro é o fator . entretanto. no máximo. Por motivos estéticos e para evitar distorção demasiada. por parcialização na correção do olho mais amétrope ou com o uso de lentes isogonales. a anisometropia deve ser diagnosticada e tratada o mais cedo possível. . e o aumento produzido no tamanho da imagem é. embora a técnica de correção seja elaborada. a curvatura anterior é limitada em 18 dioptrias. dispendiosa e prolongada. As lentes afocais produzem aumento no tamanho da imagem. para a comprovação da redução dos sintomas. sendo a “cura” efetivada por sugestão. p. as quais têm a espessura e a curvatura alteradas para produzir o mesmo tamanho de imagem em ambos os olhos. Como conclusão deve ser dito que o tema da aniseiconia bem como alguns dos problemas da anisometropia tornaram-se até certo ponto eclipsados desde o uso mais generalizado das lentes de contato (ABRAMS. 125). a correção de um defeito visual que pode ser demonstrada como causador de considerável incapacidade visual não pode ser completamente inadequada. sem influírem na correção da ametropia. durante alguns dias.determinante de outros. e deve-se reduzir a diferença no aumento de imagem das lentes. e parece que. a correção iseicônica alivia alguns pacientes de seus sintomas que tenham sido incapazes de obter alívio por outros meios. 1997. sobre os óculos do paciente. Seja como for. as lentes afocais têm sua espessura limitada a 8 mm. O paciente deve ser alertado para o desconforto visual nos primeiros dias. de aumento aproximado. porém evidência clínica suficiente ainda não se acumulou na qual se possa basear uma estimativa de confiança do seu valor ou se estabelecer regras precisas para sua aplicação. de 5%. Um método mais econômico consiste em colocar uma lente de prova aniseicônica afocal. As lentes isogonales não são prescritas devido ao custo de fabricação e a falta de equipamentos pelos profissionais. Conforme Pickwell. se a lente for colocada à 15mm em frente à córnea não provocará alteração no tamanho da imagem. para pacientes operados de catarata monocular. conforme Alves (2000). Em relação à forma isto é conseguido com a alteração da curvatura anterior e ou da espessura. Para Iisting. segundo fórmulas matemáticas desenvolvidas para este fim (ALVES. na prática. localizado. sendo substituída. O ponto nodal.5 mm posterior à córnea e 17 mm anterior à retina. A distância-vértice corresponde à distância da lente ao ponto nodal do olho. é obtido com a modificação da correção da ametropia e/ou da distânciavértice. o ponto nodal encontra-se 5. técnica essa abandonada após a introdução das lentes intra-oculares. aumentam ou diminuem o tamanho da imagem. E´ possível. 2000). Desta forma. em relação ao poder. no entanto. aproximadamente. é o centro óptico do sistema dióptrico. como ilustra a figura 1: . enquanto que. foram produzidas lentes aniseicônicas. independentemente de seu poder dióptrico. segundo Clark (2002).6 NEUTRALIZAÇÃO DA ANISEICONIA COM LENTES DE ÓCULOS Com o intuito de diminuir ou neutralizar a anisometropia. sua curvatura anterior e sua distância até a córnea. apud Alves (2000). pela distância da lente à córnea. aumentar ou diminuir o tamanho da imagem alterando a espessura da lente. de acordo com sua forma e poder. As lentes. à distância de 7mm posterior à córnea e 15mm anterior à retina. 7 mm na frente da córnea. causam aumento linear. dar-se á um efeito oposto (1997. no plano focal anterior do olho. conforme Silva (1986). 7 FÓRMULAS USADAS NAS LENTES CORRETORES As lentes oftálmicas têm seu poder dióptrico obtido pela diferença de raio de curvatura entre sua superfície anterior e posterior. Se as lentes se encontrarem mais próximas do que este ponto. de acordo com Abrams. As lentes afocais produzem somente aumento linear. a imagem retiniana é aumentada. e aumento angular. p.Figura 1: Olho Reduzido Fonte: Refração (pág. na prática. se as lentes forem colocadas mais distantes do olho do que isto. As lentes. visto através de uma lente e o ângulo formado pelo mesmo objeto visto sem a lente. 73) Quando lentes corretoras são colocadas. ao passo que com uma lente côncava é diminuída. a diferença no tamanho torna-se considerável nos graus mais elevados de anisometropia. que depende do ângulo formado no ponto nodal do olho em função da distância da lente. Este plano encontra-se a 15. se verá que não há alteração no tamanho da imagem retiniana daquela formada pelo olho emétrope. que é a razão entre o ângulo formado pelos raios extremos de um objeto. Baseado na distância média da . 118). proporcional à potência da mesma. enquanto que as focais produzem os dois. com uma lente convexa. 00 CI = D/2 – 6. equivalente a 6.00 = curvatura média (valor convencionado) (SILVA. de acordo com Bowaliby (2000): 1 Mp = --------------------1 – h x Dv 1 Ms = ----------------------1–D(t/n) Mtotal = Mp x Ms % = ( M total – 1 ) x 100% onde Mp = magnificação resultante do poder dióptrico da lente. % = porcentagem . CI = curvatura interna.---. Para calcular o aumento no tamanho da imagem produzido por uma lente pode-se usar as fórmulas a seguir. o aumento de espessura de uma lente oftálmica gera aumento em sua força dióptrica. pode-se usar as fórmulas: CE = D/2 + 6.lente ao centro rotor do olho. Mtotal = magnificação total da lente.x CE n onde D = dioptria. Ainda segundo Silva (1986).+ CI E 1 . Ms = magnificação resultante da forma da lente. CE = curvatura externa. CI = curvatura interna e 6. de acordo com a fórmula: CE D = ------------.00 onde CE = curvatura externa.3 mm. n = índice de refração. E = espessura. foi estabelecido que as lentes oferecem o maior ângulo de visão se tiverem o raio de curvatura médio de 88. Deste modo. 1986).00 dioptrias. 25 a 7. D = curvatura anterior da lente em dioptrias. que corresponde a 2 mm para lentes neutras e de até 0. Dv = poder dióptrico da lente. d = diâmetro da lente.6 mm para 1.75 e 0. t = espessura central da lente em metros.50 a 1. e = espessura mínima da lente. a espessura total da lente pode ser calculada através da fórmula abaixo: D (d / 2 ) E = --------------------.+ e 2000 ( n – 1 ) onde D = poder dióptrico da lente.4 mm para 2.8 mm para lentes de 0. 2 . 2000 = valor constante convencionado. 1. D = poder dióptrico da lente.25 a 2.75.2 mm para 6. n = índice de refração da lente. 1 mm para 6.25 a 7. Da = curvatura anterior da lente em dioptrias. d = distância-vértice em centímetros.00. Segundo Silva (1986).25 dioptrias. usando a seguinte fórmula: Gc = d D + Da ( s / n ) sendo que Gc = porcentagem de magnificação da lente.50 a 4. Também se pode constatar a alteração no tamanho da imagem provocado pelas lentes.8 mm para 8. segundo Parrozzani. 1. 1. n = índice de refração da lente. s = espessura da lente em centímetros. 1.00 dioptria.00 dioptrias ou mais.de magnificação.25 dioptrias. h = distância-vértice. n = índice de refração da lente. e o Eiconômetro Espacial. p. de forma separada. o Eiconômetro de Ames. para que o paciente faça a comparação do tamanho das imagens. do qual existe um exemplar no Brasil. “as lentes aniseicônicas têm a sua eficácia evidenciada pelo instrumento estereoscópico chamado “Eikonômetro”. no qual o paciente deve reconhecer alterações na percepção espacial ao olhar através do aparelho. existem dois tipos de eiconômetros. especialmente programado para este estudo e fabricado pela American Optical Co. destinados a diagnosticar casos de anisometropia. podendo a mesma ser quantificada. 85). 8. Ambos os aparelhos têm incorporado um sistema de lentes afocais.8 EQUIPAMENTOS PARA CONFERENCIA DA ANISEICONIA As implicações clínicas da anisometropia traduzem-se em aniseiconia. Segundo Fedosseff (1995. São necessárias . em Rochester (USA). que são ajustadas até que o paciente obtenha uma percepção normal. mostrada na figura 2.1 Tipos de eiconômetros Para Pickwell (1996). que apresenta uma imagem para cada olho. no Hospital das Clínicas de São Paulo”. conforme figura 3. duas a frente e duas atrás de uma cruz que consiste em duas cordas. e uma quinta linha de prumo vertical. os resultados não são consistentes. Figura 2: Eiconômetro de Ames Fonte: Anisometropias y Aniseiconias (pág. portanto. colocadas obliquamente em relação às linhas. Figura 3: Eiconômetro de Ogles e Ames Fonte: Refração Prática (pág. que passa pelo centro da cruz. O conjunto é visto através de um lente de prova contra um fundo escuro uniforme.várias leituras para ser obtido um valor médio. 10) Segundo Abrams (1997). o Eiconômetro Espacial de Ames e Ogle consiste de quatro linhas de prumo verticais. 123) . quando houver uma diferença de tamanho horizontal haverá um desvio aparente das linhas verticais da frente e de trás. Se as linhas verticais mantiverem-se na mesma posição aparente e a cruz parecer rodar. 1991). . A ilustração está na figura 4.Quando todos os elementos do eiconômetro parecerem normais não haverá aniseiconia. O paciente deve reportar qual par de meia-lua lhe parece ser do mesmo tamanho (ESKRIDGE. que consiste em um livro com vários pares de desenhos em forma de meia-lua. e a rotação dos elementos verticais sem movimentação da cruz indica aumento de tamanho de imagem homogêneo num olho em relação ao outro. Porém. A inclinação da cruz indica desvios oblíquos. e a cruz parecerá girar na mesma direção. de diferentes tamanhos. que são disassociados por filtros verde-vermelhos. haverá uma diferença de tamanho vertical. apoiada por um eixo vertical. Outra maneira de quantificar a aniseiconia é através do New Aniseikonia Test by Awaya. na qual existem quatro orifícios circulares de aproximadamente 0. a inferior de cor branca. ausência de visão binocular. que consiste em uma lanterna tipo convencional. A lanterna de Worth está ilustrada na figura 5: . em forma de cruz. 734) 8. sendo a da posição superior de cor vermelha. com a lente frontal opaca e preta. quando não houver fusão das imagens. e as duas situadas na linha horizontal de cor verde. distantes cerca de 3 centímetros entre si.2 Luzes de Worth A ambliopia poderá advir como conseqüência da aniseiconia. ou seja.Figura 4: New Aniseikonia Test by Awaya Fonte: Clinical Procedures in Optometry (pág.5 centímetros de diâmetro cada. usando-se a lanterna de Worth. O teste pode ser efetuado à 40 centímetros. Pode-se avaliar a capacidade de fusão do paciente através das quatro luzes de Worth. hiperdesviação esquerda se estiverem acima das verdes. com endodesvio se as luzes vermelhas estiverem à direita das verdes. exodesvio se estiverem à esquerda. O teste com a lanterna de Worth está ilustrado na figura 6: . 700) O paciente deve colocar óculos com filtro vermelho no olho direito e verde no olho esquerdo. 1994). se relatar ver duas luzes vermelhas terá supressão no olho esquerdo. se enxergar cinco luzes terá diplopia. reportar ver quatro luzes terá fusão.Figura 5: Lanterna de Worth Fonte: Clinical Procedures in Optometry (pág. e hiperdesviação direita se as luzes vermelhas estiverem abaixo das luzes verdes (CARLSON. ao olhar para a lanterna. Se. três luzes verdes significará supressão no olho direito. Figura 6: Lanterna de Worth Fonte: Clinical Procedurs in Optometry (pág. 704) . fabricadas pela Essilor. com sede em Porto alegre. além de uma lente afocal de cada fábrica. Tal lente teve seu diâmetro diminuído para 35 mm. ambas com 35 mm de diâmetro. adquiridas no comércio óptico de Porto Alegre –RS.5 mm. do tipo Orma. um espessímetro e um esferômetro. de diâmetro e de curvatura anterior em vinte e duas lentes oftálmicas monofocais orgânicas. pelo laboratório óptico Pharus.METODOLOGIA O presente trabalho caracterizou-se por ser teórico-empírico e foi realizado no domicílio do pesquisador. para tanto. uma régua milimetrada.00 dioptrias até +5. Foi adquirida. da fábrica Essilor. três lentes aniseicônicas. com curvatura de 18. em escala de 1. com curvatura anterior de 10. aliada à consulta à Internet. e do tipo Sola. espessura central de 6 mm e diâmetro de 35 mm. uma lente orgânica do tipo Orma. com poder dióptrico variando de -5. periódicos e manuais técnicos. de dioptrias iguais. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o assunto.5 mm. todas em resina orgânica. curvatura anterior de 9. fabricadas pela American Optical. e a terceira com +2.00 dioptrias. Foram efetuadas medições de espessura.00 dioptria.00 dioptrias. a segunda afocal. durante o segundo semestre do ano de 2003.00 dioptrias e espessura de 5. também. . discriminadas a seguir: a primeira afocal.00 dioptrias e espessura de 5. Também foram fabricadas. onze lentes de cada fabricante.00 dioptrias. de +2. Foram utilizados.00 dioptrias e de diâmetro de 65 mm. por perceber a imagem emborronada.. desconforto e visão dupla. tontura.00 dioptria. principalmente se um olho for míope e o outro hipermétrope.00 dioptrias. na qual o paciente usará um dos olhos de cada vez. como cefaléia. Com a correção. A não correção da anisometropia poderá resultar em visão alternante. ou seja. ou em supressão. numa proporção que varia de 1% a 2% de aniseiconia para cada dioptria de anisometropia. pode haver sintomatologia. decorrendo em ambliopia. dificilmente haverá visão binocular. e aumento da imagem retiniana. prurido. aniseiconia.5% da população. pela falta de estimulação foveal. isto porque o olho mais amétrope não tinha a fóvea estimulada da mesma maneira que o olho com melhor visão. Também pode ocorrer estrabismo.00. porém de tamanhos ou formas diferentes. as imagens percebidas pelos dois olhos serão nítidas. então. Quando a diferença de ametropias entre os dois olhos for acima de 1.RESULTADOS Anisometropia é uma diferença no erro refrativo entre os dois olhos. Se a diferença for acima de 5. o que poderá. após a correção pela prescrição de óculos. Pacientes que não apresentavam sintomatologia poderão passar a tê-la após a correção. quando um olho for portador de uma ametropia mais elevada. gerar astenopia. sendo que a cada dioptria de anisometropia corresponde um aumento no tamanho da imagem provocada pela lente em 1%. que necessitarão de esforço visual para serem fusionadas. . e é assim considerada quando a diferença de correção dióptrica é superior a duas dioptrias entre um olho e outro. estando presente em cerca de 2. principalmente em anisometropias acima de 2. Nestes casos. principalmente em anisometropias elevadas.Na prescrição de óculos à pacientes portadores de anisometropia devem ser levados em conta vários fatores. se a anisometropia for abaixo de 2. tão somente. normalmente a diferença entre os olhos não ultrapassa a 3. pelo efeito prismático que ocorre à medida que o paciente olha fora dos eixos visuais. como mostra a seguir: . As lentes apresentaram. podendo até ser igualada.00 dioptrias. tais como idade. sempre que possível. sintomatologia e colaboração do paciente. Em pacientes que reportarem astenopia com a correção total deve-se parcializar a correção no olho mais amétrope. tipo de ametropia. até obter um mínimo de conforto. ou. ficou constatado que os dois fabricantes usaram métodos de confecção semelhantes. após a parcialização.00 dioptrias. de 4. pois os dois tipos de lentes possuem praticamente as mesmas espessuras. Os demais parâmetros estão na tabela 1. com diferenças abaixo de 5% nas espessuras. todas. curvaturas e diâmetros. demanda visual. no máximo.50. O mesmo procedimento pode ser utilizado em adultos. Crianças abaixo de doze anos deverão ter correção monocular total.00 dioptrias. Na comparação das lentes. o diâmetro de 65 mm e o índice de refração igual a 1. Atenção especial deve ser dada a anisoforia. 00 dioptria.00 7.50 Espessura em mm 1. As curvaturas anteriores têm variação proporcional à variação do poder dióptrico.5 6. e maiores tanto quanto maiores forem as dioptrias positivas. enquanto que as posteriores observam o sinal de -.50 dioptrias de curvatura. .1 2.00 + 1.1 2.00 a +3.00 .2 2.8 2 2 2. O percentual de aumento da espessura nas lentes de –5.00 2.00 tem 7.00 + 5.00 dioptrias e a lente +5.5 4.00 5.00.50 dioptrias de curvatura para cada dioptria da lente.00 tem 5.8 3.00 Fonte: pesquisador Pode-se observar que as diferenças na espessura são menores nas lentes negativas. o aumento é maior. alcançando 28% para cada dioptria e.5 .00. as curvaturas anteriores levam o sinal de +. o aumento médio é de 20% por dioptria.5.00 3.50 3.00 5. aproximadamente.00 dioptrias de curvatura. A exceção fica por conta da diferença de curvatura entre a lente de –1. estabelecida em 1.00 tem 2.2. a lente de –5. Por convenção.50 4. Assim.3.4.00 + 3.00 e 0.00.00 + 4.50 6.00 . com alteração de 0.00 .5 5. correspondendo a 4% para cada dioptria.Tabela 1 -Curvatura anterior e espessura das lentes oftálmicas acabadas Dioptria Curvatura em dioptrias 2.00 . Nas lentes de 0.00 + 2.00 a +5.00 a 0.00 é de 22%. nas de +3.1. a lente 0.50 7.00 0.00 6. 00 0. pode-se concluir que a aniseiconia produzida pelas lentes analisadas varia entre 1.3%.56 10. e Gc = d.00 8.3.00 9.7%.09 0. numa distância-vértice considerada ideal.33 4.60 .4.18 + 5. obtido na lente –5.45 8. com um .00 5.52 4.De acordo com as fórmulas usadas para computar o aumento no tamanho da imagem produzido pelas lentes.57 + 2.2.74 Do exposto acima. de 15 mm: 1 Mp = -------------------1 – h x Dv 1 Ms = --------------------1–D(t/n) Mtotal = Mp x Ms % = ( Mtotal – 1 ) x 100%.84 3.50 + 3. temos os resultados na tabela 2: Tabela 2 -Aumento da imagem retiniana provocado pelas lentes acabadas Autor a Dioptria % aumento .13 .1.00 até 2.74 6.00 3.00 4.00 2. na lente +5.39 6.73 + 1.00 2.36 .73 Fonte: pesquisador Autor b % aumento 7.73 2.78 + 4.00 6.00.D + Da ( s / n ). de outro autor.00 11.73 .49 2.00 6. de um autor.06 0.5. calculada segundo o autor a.00 dioptrias. respectivamente. A variação nos cálculos de um autor para outro foram de 5%.50 e distância-vértice de 15 mm.94% e de 6.00 dioptrias e espessura 6 mm. todas com índice de refração de 1.60%.50.00 dioptrias e espessura 5. A lente de +2.06% e 6.80%. . com curvatura anterior de 9. de curvatura 10. na média.60%. As lentes afocais apresentaram os seguintes dados: a primeira. alcançou 7.5 mm produziu aniseiconia de 3. A fórmula do autor b é mais simples e prática. de curvatura 18. tendo índice de refração igual a 1. gerou aniseiconia de 6. segundo cálculos baseados no autor a e b.5 mm. e o resultado levemente a menor.valor médio de 2%.00 dioptrias e espessura 5. a segunda. e 3.66% pela fórmula do autor b. isto ocorre por não haver uma seqüência lógica na tentativa de minimização ou neutralização da aniseiconia. não basta apenas neutralizar a anisometropia produzida pelas lentes. Portanto. como perda da visão binocular e ambliopia. índice de refração e da sua distância até a córnea. mas também pode ocorrer por diferença de comprimento axial entre os olhos. a diferença de tamanho na imagem provocada pelo erro refrativo e a aniseiconia. entretanto. de 2. levando em conta suas implicações. ou por disposição anatômica dos receptores retinianos. chegar-se-á ao número de 4 milhões de pessoas. não depende somente da diferença de erro refrativo. a começar por sua mensuração. de acordo com a tabela apresentada anteriormente.5%. que é a diferença no tamanho da imagem que o paciente reporta. por vocação do setor óptico de produzir lentes em série e não de acordo com cada caso. porém não há o aprofundamento necessário. Na nossa opinião. curvatura anterior. com mais de 160 milhões de habitantes. Sabemos que as lentes dos óculos produzem alterações no tamanho das imagens. e que deve ser resolvida. Deve ser estabelecida uma relação entre a anisometropia. . No Brasil. ou seja. de acordo com a literatura. devendo ser diagnosticada.DISCUSSÃO A anisometropia está presente em parcela significativa da população. O tamanho da imagem vista pelo paciente. isto por si somente já difícil. Sabendo quantificar estes parâmetros já se terá uma idéia da diferença no tamanho das imagens que o paciente deverá apresentar. O tema anisometropia é citado na maioria dos livros de Optometria e Oftalmologia. se for calculada a porcentagem de anisometropia. e estas alterações dependem do seu poder dióptrico. espessura. merecendo ser aperfeiçoado. com as lentes corretivas colocadas na armação de prova e esta no rosto do paciente. para tal. num mundo com tamanha demanda visual. e que talvez tenha custos financeiros sem a devida contrapartida. para a correção da aniseiconia deve-se usar mão de lentes surfassadas especialmente para tal e confeccionadas individualmente. Outro fator é a lente. deve-se estabelecer o erro refrativo em ambos os olhos e a melhor correção monocular. Na análise das lentes de dois fabricantes vimos que as mesmas são praticamente idênticas quanto ao aumento produzido. sintomatologia. Na ocasião do atendimento. os quais exigem que sejam feitas várias medições e calculada uma média. se necessitarmos de lentes com a mesma dioptria. Não podemos esquecer da importância da visão binocular. Na indisponibilidade de equipamentos para a mensuração da aniseiconia construímos um aparelho artesanal e. Também deve o paciente ser cientificado de que nem sempre é possível obter-se resultados satisfatórios. O funcionamento do aparelho será detalhado adiante. demanda visual e disposição para suportar o desconforto inicial que poderá ser causado pela correção visual. não nos deixando margem de escolha. tais como idade. até caseiro. se obtiver resultados positivos. Faz-se uso de aparelhos chamados eiconômetros. mas com aumentos diferentes.Segundo os autores. De qualquer forma. A seguir. digamos. no atendimento ao paciente aniseicônico deve-se levar em conta múltiplos fatores. deve-se verificar o percentual de aniseiconia. terá uma visão otimizada. e que a visão nos dois olhos nos dá uma reserva. Porém. as dificuldades no tratamento da aniseiconia começam pelos equipamentos existentes para a sua medição. ou se precisarmos fazer combinações de lentes. o que não nos dá um dado preciso. no caso de perda de um deles por uma infelicidade qualquer. No nosso entender. . para não precisarmos recorrer à fórmula a cada caso. na impossibilidade de medir a aniseiconia. n continuará igual . Da como curvatura anterior. significando distância-vértice. optamos pela mais simplificada. e conferir a fusão com as luzes de Worth. significando índice de refração.00 dioptrias. As lentes intermediárias podem ser calculadas por aproximação. O aumento no tamanho da imagem pode ser calculado através de fórmulas descritas no corpo do trabalho. visto que os resultados apresentados foram praticamente iguais: Gc = d x D + Da ( s / n ) Para facilitar a compreensão. d será alterado para dv. e computar os aumentos das lentes de 1. Pode-se.00 dioptria a 10. tanto positivas quanto negativas. sempre levando em conta o nível de tolerância do paciente. e s sendo espessura. Após analisarmos as fórmulas descritas por dois autores. denominaremos Gc como magnificação. com o símbolo e.00 dioptria.Entretanto. devemos verificar na tabela o aumento no tamanho da imagem produzido por cada lente. a fórmula passa a ser a seguinte: M = dv. com o símbolo C. Basta estabelecer a distância-vértice. O próximo passo será estabelecer a relação entre o aumento causado pela lente da armação de prova e o . com escala em 1. também. o que cobre a grande maioria dos casos. usar lentes aniseicônicas afocais. D + C ( e / n ) Podemos montar uma tabela com os valores da anisometropia produzida pelas lentes da caixa de prova. com o símbolo M. que varia para cada óculos de prova. Deste modo. pode-se basear no aumento produzido no tamanho da imagem pelas lentes corretoras. com base mais empírica. Após definirmos o erro refrativo do paciente. e de uma lente de +1. então? Entendemos que cada dioptria de diferença entre os olhos produz aproximadamente 2% de aniseiconia.04%. distância-vértice e índice de refração. Qual o procedimento. o aumento de uma lente acabada de +4. curvatura anterior.aumento produzido pela lente dos óculos. Vamos a um exemplo: OD = + 4. Podemos alterar a distância-vértice.00 esf. neste caso. portanto com a diferença entre os dois olhos de 4.28%. Se a causa é decorrente do aumento da imagem causado pelas lentes e este aumento pode ser minimizado pelas alterações de alguns parâmetros das mesmas. e haverá diminuição no tamanho da imagem. em função da lente da caixa de prova foi de 5. erros de refração obtidos com a armação de prova na distância-vértice de 12 mm. ou em distúrbios na visão binocular. quanto mais próximos os óculos estiverem dos olhos menor será a diferença na imagem. aumentando a distância das lentes à córnea. com uma diferença de 6. Esta alteração é proporcional ao poder dióptrico. por que não fazê-lo? Em princípio. O aumento gerado na lente do OD.05%. sabemos que o poder dióptrico deve ser mantido. embora as dioptrias sejam as mesmas. se totalmente corrigido com lentes existentes no mercado.00 é de 2. em pequena amplitude. Segundo a tabela 2. se corrigido parcialmente. se a correção for de hipermetropia. diferentes em função da espessura. Como a distância–vértice é alterada igualmente em ambas as lentes.52%.33%. o que pode redundar em astenopia. se a correção for de miopia.00 esf OE = +1. O paciente. e na do OE de 1. Resta-nos trabalhar em cima da espessura e da curvatura .00 é de 8.56%. o que aumentará a imagem. poderá aceitar a aniseiconia produzida no exame visual e não aceitar a provocada pelos óculos. O procedimento para compensar as anisometropias consiste em aumentar o tamanho da imagem produzido pela lente de menor poder dióptrico. Em caso de antimetropia. nos quais as lentes são adaptadas. No entanto. Não podemos esquecer que lentes negativas têm aumento negativo. n = índice de refração. elaboramos a seguinte fórmula: e = 2 – ( D / 6 ). para minimizar os aumentos. através da fórmula: D (d / 2 ) 2 E = ---------------------. d = diâmetro da lente em mm. ao mesmo tempo. D = poder dióptrico. Na literatura. apenas.anterior. quando as ametropias forem muito desiguais. aumentando sua espessura e curvatura anterior. Índices de refração diferentes em um mesmo par de óculos podem ser usados para diminuir a diferença de espessura das lentes. Para calcular a espessura mínima. e = espessura mínima em mm. pois um será positivo e outro negativo. ficando com um diâmetro aproximado de 50 mm. estando na borda da lente convergente e no centro da divergente. e.os pacientes usam óculos. Em razão disto. diminuindo as da lente de maior dioptria. deve-se fazer ambas as lentes com as menores espessuras e curvaturas possíveis. devemos recalcular as espessuras das mesmas. . localizada no centro da lente convergente e na borda da lente divergente. os parâmetros são das lentes. ambas aumentando o tamanho da imagem proporcionalmente ao aumento de seu valor.+ e 2000 ( n – 1 ) E = espessura máxima da lente em mm. Isto quer dizer que lentes para correção da miopia diminuem o tamanho da imagem. 00 Os demais dados são: TA = 70 mm. vamos calcular a anisometropia na seguinte refração: OD = +4. a curvatura base deve ser calculada de acordo com a fórmula: CE = D / 2 + 6.00 / 2 – 6.00 CE = +8. as curvaturas serão de: CE = 4. e para calcular o diâmetro: d = 2 x ( TA – DNP – P / 2 ) TA = tamanho da armação. Na lente do OD. DNP = distância naso-pupilar.00 OE = +1.00 CI = 4. dv = 14 mm. O desenho abaixo mostra como podem ser obtidos os valores: P TA Finalmente.00 CI = D / 2 – 6. n = 1.00 De posse destas informações.50. todos em mm.00 / 2 + 6. P = 20 mm. P = tamanho da ponte. DNP = 30 mm.00 CI = -4.sendo que resultados abaixo de 1 mm deverão ser considerados como sendo 1 mm.00 . 33 mm 4 x ( 60 / 2 ) 2 E = ------------------------. resultando daí uma diferença de 1.65 %.407 % Conforme a tabela 2. contra 3. Para a lente do OE.56 %. diminuiremos a curvatura apenas em 2. a magnificação: M = 1.04 % com lentes acabadas. aplicando a mesma metodologia.176 % Na tabela 2. trarão maior conforto ao paciente.50 dioptrias. ficando CE. o aumento em uma lente acabada é de 8.50 x ( 0.5 – 1 ) E = 4. Assim. de +1.+ 1.52 %. O diâmetro será: d = 2 x ( 70 – 30 – 20 / 2 ) d = 60 mm A seguir.33 2000 x ( 1. e a espessura mínima de 4 mm. .Por questões de estética e para preservar o maior ângulo de visão possível.16 %.23 % com lentes feitas especialmente para este caso e que . denominada daqui por diante de Ca. com o intuito de balancear o peso e a aparência dos óculos. usaremos como Ca a curvatura de 8.50 dioptrias.00 dioptria.493 / 1. Desta forma. o aumento é de 2. teremos como resultado : M = 4. sem dúvida. calcularemos as espessuras mínima e máxima: e=2–(4/6) e = 1.93 mm Veremos agora. portanto. de 1. a magnificação será de 6. com o valor de 5.50 dioptrias. com uma diferença.4 x 4 + 5.50 ) M = 7. para esta refração. em torno de 2 a 4 dioptrias. efetuar os demais cálculos. pode-se usar lentes com índices de refração diferentes. baseados neste novo valor. Se quisermos calcular o valor correspondente da lente de +4. Pode-se usar a fórmula abaixo. agora.00 para o índice de refração de 1. devido à pequena reserva fusional dos olhos. Segundo Miranda (1986).00 x ------------1. o elevado custo econômico das lentes de alto índice em resina e a relutância na aceitação das lentes em cristal. Vê-se que a diferença é apreciável. pode causar o impedimento de seu uso. pode gerar desconforto e inviabilizar o uso dos óculos.1 nD = 2. ou seja. por parte dos pacientes. usada para conversão de índices de refração: 1.Se a diferença de ametropias for muito elevada. teremos: 1.70. e estabelecer a proporção. da mesma lente do olho com menor ametropia e nb = índice de refração da lente com a qual queremos trabalhar.53 – 1 --------------n-1 Podemos adaptar a fórmula para: na -1 nD = D x ---------nb – 1 Onde nD = novo valor dióptrico.85 Podemos.1 nD = 4.70 .50 . A anisoforia. a distância percorrida na lente entre a . principalmente no sentido vertical. a partir de determinada diferença de dioptrias. de preço menor. citada por Silva (1986). Porém. na = índice de refração da lente inicial. 10 = 2. tela de tecido. com os olhos situados o mais próximo possível dos centros ópticos dos óculos.50 dioptrias. devendo o centro óptico da lente ser colocado 5 mm abaixo do ponto de visão de longe. lâmpadas. com a finalidade de diagnosticar a aniseiconia e conferir o resultado dos óculos confeccionados para sua neutralização. a partir de componentes adquiridos em locais variados. lâmina de vidro. desmanches e eletrônicas. .50 dioptrias. etc. que devem ser mensuradas. lentes condensadoras. Nossa intenção foi somente de tentar encontrar meios que possam contribuir para um melhor exame e tratamento em pacientes anisometrópicos. ser aperfeiçoado por quem se sentir interessado. porcas e parafusos. eixos rosqueados. Em caso de diferenças acentuadas. fonte de corrente alternada. tais como lojas de autopeças. evidentemente. teremos para o OE um efeito prismático de 0. buchas metálicas. e a lente inclinada em 15 graus em relação a vertical.00 x 5 = ------------. o paciente deve ser orientado a movimentar a cabeça para fixar as imagens. caixa de madeira. ferragens. canos metálicos. 4. neste caso. em 1. dentro do limite das reservas. evidentemente.visão de longe e a de perto corresponde a 10 mm. Construímos um aparelho artesanal e experimental. teremos para o OD. Aplicando a fórmula da descentralização prismática na nossa refração. Na confecção foram usados filtros verdes e vermelhos.00 Da mesma forma. O aparelho deve. A diferença ficará. 5 cm de diâmetro. usada na . numa das extremidades de quatro hastes de 8 centímetros. Contêm em seu interior quatro canhões de luz. na visão do examinador. como se fossem gangorras. em quatro esferas vazadas.testador de aniseiconia Fonte: Pesquisador As hastes estão seguras. presas na parede interna da chapa de madeira. formando um desenho em forma de cruz. e uma chapa de madeira na parte anterior.O aparelho é composto por uma caixa de madeira de formato retangular. individualmente. fechada com uma lâmina de vidro na parte posterior. contendo cada um deles uma lâmpada de filamento. está fixada uma bolota de madeira de 2 centímetros de diâmetro. Figura 9. pelo centro. Na outra extremidade de cada haste. distantes 12 centímetros entre si e fixados. dois no meridiano vertical e dois no horizontal. vistas na figura 8. conforme a figura 7. medindo 23 centímetros de altura.Testador de aniseiconia Fonte: Pesquisador Os canhões são formados por canos de PVC com 7 centímetros de comprimento e 2. o que lhes possibilita fazer um movimento de rotação de 60º. em todas as direções. Figura 7. 28 centímetros de largura e 14 centímetros de comprimento. que trespassa a chapa de madeira. O manuseador do aparelho deve movimentá-las para direcionar os canhões. recebendo apenas a iluminação suficiente para que o examinador possa manusear o aparelho. . de aproximadamente 1 centímetro de largura por 20 centímetros de comprimento e dois traços de luz verde. Para medir a aniseiconia no meridiano horizontal. sendo visualizados com o OE. O paciente deverá olhar para o centro da tela e reportar quando os traços vistos pelo olho portador da ametropia maior. Os traços vermelhos ficarão a direita do paciente. A energia elétrica provém de uma fonte com entrada de tensão alternada de 220 volts e com saída de tensão alternada de 12 volts e potência de 1 ampére. podendo ser cambiados. num giro de 90º. Os filtros são encaixados por pressão. fora de seu eixo visual. o aparelho projetará dois traços horizontais de luz vermelha. de idênticas proporções. e os outros dois têm filtro vermelho. de 3 watts de potência. os dois canhões do lado esquerdo devem trazer filtros verdes e os do lado direito filtros vermelhos. na mesma altura dos traços vistos pelo outro olho. a diferença entre a distância dos traços verdes e vermelhos. que os visualizará com o OD. o examinador deverá medir. enquanto que os traços verdes ficarão a esquerda. e uma lente condensadora de 20 dioptrias. Após isto. Desta forma. movimentados pelo examinador. localizada na distância de 3 metros à frente do paciente. basta virar o aparelho. que deve estar colocado na distância de um metro à frente do paciente e na lateral. na tela. ou seja. O ambiente deve estar semi-escurecido. Para verificar a aniseiconia no sentido vertical. colocada na distância de 5 centímetros do filamento. Dois canhões têm filtro acrílico verde colocado à frente da lente. colocada transversalmente. em uma tela de fundo branco. Os traços do olho menos amétrope devem estar distantes 1 metro entre si.iluminação do interior de automóveis. Cada centímetro de diferença corresponderá a 1% de aniseiconia. com as lentes corretores mais filtro vermelho no OD e verde no OE. estiverem na mesma linha. na vertical. O paciente deve estar portando a armação de prova. uma de cada vez. A diferença das distâncias. Foram adquiridas duas lentes afocais e duas focais para demonstração do aparelho. em um dos olhos . simultaneamente. As lentes focais devem ser colocadas uma em cada olho. em centímetros. corresponde à porcentagem de aniseiconia. Deve-se medir a distância entre os traços vermelhos e.ou colocar os filtros verdes acima e vermelhos abaixo. As afocais devem ser colocadas. da mesma maneira. Nos meridianos oblíquos o aparelho deve ser colocado na posição original e a regulagem feita através das hastes. repetindo-se o procedimento descrito anteriormente. estando o outro sem nenhuma lente. . dos traços verdes. dependendo da idade. o paciente pode reportar sintomas que não tinha anteriormente. demanda visual e conscientização do paciente. da mesma forma. através de fórmulas matemáticas desenvolvidas com esta finalidade. Portanto. Vários fatores contribuem para que o resultado seja positivo ou não. Quanto menor for a idade. os pacientes anisometrópicos devem ser avaliados caso a caso. e os óculos. devem ser confeccionados com esmero. A neutralização ou diminuição da aniseiconia produzida pela anisometropia é possível. . tipo de ametropia. A neutralização total ou parcial da anieiconia é obtida com o aumento da magnificação da lente menos ametrópica e com a diminuicão do aumento da lente de maior poder dióptrico. conscientizados do seu problema visual e das implicações da tentativa de corrigi-lo. maior será a perspectiva de ser obtido resultado positivo. por fim. após a correção.CONCLUSÃO A anisometropia pode causar sintomatologia. e. se não for corrigida. desde que para tal os dois olhos sejam considerados em conjunto. PAVAN-LANGSTON. 2000. AMOS. ESKRIDGE. Boyd. Porto alegre: Distrilent. Rio de Janeiro: Cultura Médica. Jimmy D. Clinical Procedures in OPTOMETRY. 3 ed. Dicionário Médico Enciclopédico Taber. Paul. Canoas: Ulbra. Taylor.REFERÊNCIAS DANTAS. AMOS. EUA: Butterworth-Heinemann. 2 ed. CLARK. 2 ed. Clayton L (coord). Juan Ignácio. Steven H. BOWLING. David. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins. Gabriela. Lentes Oftálmicas. VAUGHAN. Lêda Antunes. Rio de Janeiro: Cultura Médica. Hélio Antunes da. 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