TCC HIIT, TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE (HIIT) NO ÍNDICE GLICÊMICO, PERCENTUAL DE GORDURA E CONDICIONAMENTO FÍSICO DE DUAS MULHERES COM DIABÉTES DO TIPO 2
1TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE (HIIT) NO ÍNDICE GLICÊMICO, PERCENTUAL DE GORDURA E CONDICIONAMENTO FÍSICO DE DUAS MULHERES COM DIABÉTES DO TIPO 2 – ESTUDO DE CASO. JOSÉ VAGNER CHAVES L. JUNIOR Aluno Concluinte do CEDF/UEPA [email protected] LUCIANO SANTANA DE LEMOS Aluno Concluinte do CEDF/UEPA [email protected] JANDERSON MOTA Professor Orientador do CEDF/UEPA [email protected] RESUMO Introdução: Com o avanço da diabetes mellitus no mundo, fica visível a necessidade de se obter respostas de tratamentos não fármacos para a intervenção desta doença. A literatura aponta vários tipos de atividades físicas capazes de tratar esta síndrome, porém objetiva-se olhar para a mais eficaz, aquela que pode ser a melhor opção, se tratando principalmente de índice glicêmico, e o treinamento intervalado de alta intensidade HIIT vem crescendo ao longo do tempo se tornando uma estratégia para o combate dessa enfermidade. Objetivo: O objetivo desse estudo é verificar a eficácia do treinamento HIIT sobre o índice glicêmico, percentual de gordura, condicionamento aeróbio e circunferência da cintura de duas mulheres diagnosticadas com DM2. Metodologia: estudo de caso com duas voluntarias acima de 60 anos e com diagnóstico de diabetes 2, realizaram o protocolo de treinamento HIIT durante 12 semanas e foi avaliado o IG capacidade aeróbia (COOPER 12 min), percentual de gordura (POLOOK 3 dobras) índice glicêmico (GLICEMIA PRÉ – PRANDIAL) e circunferência da cintura (PERIMETRIA) os testes feitos pré e pós teste. Conclusão: houve resultados bastantes satisfatórios com as variáveis obtidas pós teste e assim conclui-se que o método HIIT é de certa forma eficaz no tratamento da DM II, composição corporal, circunferência da cintura e aptidão física Palavras - chaves: Diabetes Mellitus tipo2, HIIT, Índice Glicêmico 2015). estima-se que a população com diabetes no mundo é de 382 milhões de pessoas e que poderá atingir 471 milhões em 2035. entretanto pode haver o predomínio de uma delas.580 de indivíduos com idade entre 20 a 79 anos. GREATTI. realizando assim um papel importante para o controle dessa doença prevenindo que ela se desenvolva (GALVIN. muito diferente dos nossos hábitos atuais. na secreção da insulina ou nos dois casos. Em 2013. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). para Cheng (2005). o único meio de se locomoverem e obterem alimentos era através de seus . Estudos apontam vários métodos de treinamento para o combate a DM II. más a um crescimento no acompanhamento nutricional aliado ao bom treinamento físico. Em regra. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes.2014). a causa fundamental do crescimento da doença é em virtude do crescimento e do envelhecimento populacional e da crescente prevalência da obesidade e do sedentarismo. as duas alterações se fazem vigente quando a hiperglicemia se caracteriza. as primeiras espécies dos nossos ancestrais surgiram há cerca de sete milhões de anos e. sendo ambas um dos principais fatores para que a epidemia venha se alastrando. NAVARRO. entretanto esse tratamento ainda e passivo de remédios. a (SBD) determinou que 11. 2 INTRODUÇÃO A Diabetes mellitus (DM) é um grupo dissemelhante de alterações metabólicas que se denota em comum a hiperglicemia. A Sociedade Brasileira de Diabetes afirma que 80% dos indivíduos com Diabetes Mellitus vivem em países em desenvolvimento onde o crescimento da epidemia é com muita intensidade. Segundo Meléndez (2013). Para a (SBD) o Diabetes Mellitus do tipo 2 (DM2) é a configuração que representa 90% a 95% dos casos e determina-se pelas alterações na ação e secreção da insulina. Nesta linha de raciocínio. o (DM2) é a forma predominante dessa patologia e que se define pela hiperglicemia ocasionada pela ineficiência na ação e/ou secreção da insulina. caracterizada por deficiência na ação da insulina.933. estavam diagnosticadas com a diabetes no Brasil (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. . O mesmo é o responsável pela queima de . uma atividade similar a que nossos ancestrais faziam em busca de comida. desta forma. além de resultados estéticos Um dos fenômenos que explica a eficiência do HIIT denomina-se EPOC. velocidade e a agilidade eram essenciais para a sobrevivência. ou seja. facilmente morreriam. O aumento da sua popularidade deve-se pela saturação dos exercícios aeróbicos de longa duração e baixa intensidade. como o treinamento intervalado de alta intensidade. Durante esse período. (ou seja > = 85-90% do VO2máx. ou Treinamento Intervalado de Alta Intensidade é considerado um treino metabólico. o corpo leva aproximadamente 18 horas para retornar ao seu estado anterior. Não há exigência de esforço nem mesmo pela busca da comida. De acordo com Gibala (2007). Este fenômeno recebe o nome de EPOC. 3 próprios corpos. basta ir ao supermercado ou à lanchonete mais próxima para conseguir o alimento. A ciência. já que o metabolismo predominante em nossa vida é o aeróbico. gastando mais calorias e principalmente tecido adiposo. após diversas investigações acerca de treinamentos. É um método que traz benefícios para o nosso dia a dia devido ao menor risco de um possível impacto e sobrecarga fisiológica. todo o metabolismo fica mais acelerado. Isso por que o corpo precisava gastar mais energia para retornar ao estado em que se encontrava antes da realização da atividade. Mas nos tempos de hoje o quadro é bastante diferente: o sedentarismo faz parte da vida de diversas pessoas.). Após uma atividade intensa. O Treinamento HIIT (do inglês High Intensity Interval Training). duração e tempo do exercício. que passam horas e horas sentadas frente a computadores ou assistindo à televisão. o HIIT geralmente se refere a sessões repetidas de exercício intenso relativamente breve. a rapidez. Para Gibala et al.. Utilizavam-se da habilidade de correr para caçar ou para fugir de predadores. muitas vezes realizado com um esforço "all-out" (que seria um esforço máximo) ou a uma intensidade próxima à que provoca o pico do consumo máximo de oxigênio VO2máx. descobriu que o gasto energético de atividades intensas era muito superior a atividade de intensidade moderada. melhora do metabolismo. junto com a busca por métodos diferentes que oferecem iguais ou melhores condições para o corpo e saúde (MELÉNDEZ. o HIIT é dependente da intensidade. (2010) o HIIT tem o objetivo de quebrar o equilíbrio do organismo (homeostase) para fazer com que ele desprenda a maior quantidade de energia possível para se reestruturar. 2013). embora não haja uma definição universal. caso contrário. do município de Tucuruí – PA. Isto é particularmente verdadeiro. uma vez que vários estudos mostram que o HIIT obteve uma melhora igual ou maior no VO2máx em comparação com exercícios de longa duração. (MANGIAMARCHI et al. 2017). permitindo de maneira ampla e detalhado conhecimento explorar os casos. como hemoglobina glicosilada (HbA1c). glicemia. . al (2010). situada no Bairro Santa Monica. pressão sanguínea e condicionamento físico. 1991). 4 gordura em exercícios predominantemente de alta intensidade como o HIIT (BAHR e SEJERSTED. O objetivo do estudo é verificar se o método de treinamento HIIT é eficaz sobre a composição corporal. uma vez que muitos dos benefícios e adaptações fisiológicas do exercício podem ser adquiridos entre 15 a 20% a menos de tempo em comparação com sessões de exercícios aeróbios de intensidade moderada eventualmente tem como característica uma longa duração. (GIL. onde estudos já apontam melhorias consideráveis em parâmetros metabólicos. condicionamento aeróbico. uma das grandes vantagens do HIIT é continuar estimulando a queima calórica mesmo após o exercício. Para Hazell et. O treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT). índice glicêmico. o HIIT pode oferecer uma vantagem modesta no tempo e na eficiência.2008) Local da Pesquisa A pesquisa se desenvolveu na quadra da Universidade do Estado do Pará (UEPA) Campus XIII. vem crescendo não só com o intuito de emagrecimento mais também no tratamento da DM II. circunferência da cintura em duas voluntarias diagnosticadas com diabetes mellitus tipo 2 acima de 50 anos. MATERIAIS E MÉTODOS Tipo de estudo O estudo trata-se de um estudo de caso que consiste em um estudo profundo de um ou poucos objetos. Perry (2008) afirma que o HIIT utiliza-se do mesmo ou de movimentos diferentes durante períodos de alta intensidade em um tempo menor. Além de "quebrar" o equilíbrio corporal. Neste sentido. composição corporal. segundo King (2001). possuindo uma abordagem quantitativa. problemas físicos e práticas de atividades físicas. Participante 2 A voluntaria tem 66 anos. cumprindo todas as etapas de avaliações e intervenção. não possui outro tipo de doença. aposentada e diagnosticada com DM II há 7 anos. moradora do bairro centro da cidade de Tucuruí-PA. cintura. uso de medicamentos no tratamento de DM II. mãe de 12 filhos partos normais. Avaliação Antropométrica Para a avaliação da composição corporal utilizamos o protocolo de perimetrais corporal onde serão mensuradas as circunferências dos braços. Brasileira. Brasileira do sexo feminino. onde chegamos duas voluntárias que participaram da pesquisa. abdome. residente do bairro colinas em Tucuruí-PA. 5 Amostra Convocadas através de avisos nas rádios locais. publicação de cartazes. Participante 1 A voluntaria possui 61 anos. vive dos serviços domésticos na sua própria casa. detectada com DM II há 19 anos. e por conta da diabetes antes da intervenção participava do projeto viva idade realizado pela prefeitura onde praticava alguns exercícios 2 vezes por semana. Avaliação percentual de gordura . Protocolos de avaliação Questionário de Anamnese Os participantes da pesquisa foram submetidos a um questionário para conhecimento das voluntarias em estudo como hábitos. redes sociais e convites pessoais. e por conta da diabetes antes da intervenção realizava atividades na viva idade onde praticava exercícios 2 vezes na semana. mãe de 3 filhos ambos partos Cesário. tórax. quadril e coxa medial sendo necessário o uso de fita métrica. Treinamento HIIT Treinamento intervalado de alta intensidade. 6 Para percentual de gordura e massa magra foi aplicado o protocolo de Pollock 3 dobras sendo elas: tríceps.Chek Performa avaliado pelo Inmetro e esteja dentro dos parâmetros aceitáveis para verificação. sendo levado em consideração a individualidade dos participantes. Os exercícios que foram utilizados e distribuídos nos 3 dias de atividade são: polichinelo. POLLOCK & WARD. Avaliação do índice glicêmico pré –prandial Avaliação se deu pré e pós teste. conforme a evolução o tempo foi alterando. Foram realizadas adaptações aos exercícios nas primeiras semanas. aquecimento de 5 minutos antes das atividades e desaceleração ao final das atividades. supra ilíaca e coxa medial. onde os pesquisados treinaram 3 vezes na semana (segunda. 1968). Avaliação da aptidão física Avaliada a aptidão aeróbica dos indivíduos pré-estudo e pós-estudo. (JACKSON & POLLOCK. 1980). JACKSON. corrida estacionária e Sprints. foi feita a mensuração do índice glicêmico pré-prandial e após os três meses de estudo foi realizado novamente a mensuração do mesmo com a finalidade de compara pré e pós. 1978. Sendo nas primeiras semanas 15 segundos de execução por 1 minuto e 30 segundos de descanso passivo ou ativo. utilizando o protocolo de Cooper. quarta e sexta) com uma duração média de 25 a 30 minutos de treino na quadra pelo período da tarde. que consiste em uma corrida de 12 minutos recomendando que os voluntários percorram a maior distância possível durante esse período de tempo e a máxima distância percorrida por cada um deve ser armazenada para a avaliação (COOPER. e por fim o terceiro mês que passou a ser 40 segundos de intensidade por 30 de descanso. . Para a mensuração do índice glicêmico pré-prandial utilizamos um glicosímetro da marca Accu. a partir do segundo mês passou a ser 30 segundos de intensidade por 1 minuto de descanso. Dados descritivos das voluntárias pesquisadas. Fonte: Autoria própria (2017) . RESULTADOS E DISCUSSÃO Tabela 1. em forma de tabelas e gráficos para realizar a análise estatística da coleta.28 IMC = Índice de Massa Corporal.33 28. assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) de acordo com a resolução 466/12 do conselho nacional da saúde. Peso. que rege as pesquisas com seres humanos RESOLUÇÃO nº 466/12. Idade. 7 Ética da pesquisa Os voluntários dispostos a participar do estudo. A diferença percentual foi calculada através da formula Δ%=[(Pósteste-teste) */teste)].65 IMC (Kg/m²) 41. Variáveis Participante 1 Participante 2 Idade (anos) 61 66 Peso (Kg) 93 77 Altura (m) 1. Análise dos Resultados Para a análise dos resultados foi utilizado o Software Microsoft Excel 2013 em forma de tabelas e gráficos para análise dos dados. Altura.50 1. apresenta os resultados para a avaliação da porcentagem de gordura dos participantes pré e pós teste num período de 12 semanas. Fonte: Autoria própria (2017) Figura 1.8 40 39 38 P1 Pré Pós P2 Figura 1. no estado do Texas. do que o grupo que realizou o mesmo exercício em intensidade moderada e constante . localizada em Houston.6% e finalizou com 42. Já outro estudo da Norwegian University of Science and Technology (Trondheim) indica que no caso de indivíduos portadores de síndrome metabólica (obesidade) que seguiram um programa de treinamento em HIIT de 16 semanas.3 41 40. 8 45 44 44. P2 iniciou com 44.8% onde obteve um (Δ%= -7.2%) resultado bastante relevante. EUA. e chegaram à conclusão que ao final de 16 semanas o grupo HIIT perdeu o dobro de peso e massa corporal em relação ao outro grupo.9%) tendo uma redução considerável no que se trata da porcentagem de gordura Grossman e colaboradores (2017). Resultados da composição corporal (percentual de gordura).6 44. P1 iniciou o projeto com o percentual de gordura de 44. indicou que um grupo de indivíduos que realizaram um treinamento HIIT em bicicleta estacionária queimou muito mais calorias durante as 24 horas seguintes pós-treino.3%tendo assim um (Δ%= -5.3 43 % de Gordura 42 42. conseguiram uma diminuição de 98% do conteúdo da enzima lipídica em . o estudo de Treuth et al (1996) realizado pela Baylor College of Medicine. que foram divididas em dois grupos HIIT e Endurance.3% e finalizou com 40. No ano de 1996. efetuaram uma pesquisa no qual o objetivo foi avaliar a perca de peso a massa corporal baseado no treinamento intervalar de alta intensidade. em mulheres pós menopausa. Divididas em 3 grupos. onde P1 iniciou com 138 mg/dl e finalizou com 140 mg/dl. o grupo B realizou treinos intervalados de alta intensidade (HIIT) e o grupo C realizou treinamento resistido. 250 Índice Glicêmico (Pré-Prandial) 200 198 150 160 138 140 100 50 0 P1 P2 Pré Pós Figura 2. Resultados do Índice Glicêmico (mg/dl) Fonte: Autoria própria (2017) Figura 2. 9 relação aos indivíduos que se submeteram aos exercícios feitos continuamente em intensidade moderada. e com os resultados vimos que isso e possível . o grupo A realizou treinos aeróbicos contínuos. que foram submetidas a três métodos de treino diferentes. Madsen e colaboradores (2015). No entanto P2 iniciou com 198mg/dl e após a intervenção finalizou com 160 mg/dl tendo uma redução considerável de (Δ%= – 19. evidenciaram em um estudo de 8 semanas com portadores de diabetes tipo 2 acima de 50 anos o benefício do HIIT em . Ratificando com o estudo.4%) não apresentou qualquer mudança em seu estado. com um (Δ%= 1. Corroborando com o estudo que teve como um dos principais objetivos avaliar a eficácia do HIIT na diminuição do índice glicêmico. Apresenta os resultados para a avaliação de índice glicêmico avaliado em jejum (pré – prandial). Souza (2012) mostra o resultado da sua pesquisa realizada com 12 mulheres destreinadas. num percentual de mais de 6% em relação as outras atividades.2%) no que diz respeito ao índice glicêmico. antes e depois de 12 semanas de treinamento. Chagando a conclusão que o método HITT foi o que mais gerou resultados positivos no percentual de gordura. os níveis de adiponectnina e perfis lipídicos foram medidos antes e depois do estudo. n=12). colaborando com a pesquisa. tendo como método o Limiar Aeróbico (LA) e obteve como resultado uma diminuição considerável na glicemia sanguínea. Para o grupo de exercício intervalado de alta intensidade. n=11). que buscou ver os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade vs o treinamento de moderada intensidade. 10 relação a saúde. O consumo máximo de oxigênio (VO2máx). foram distribuídas aleatoriamente. além de uma redução significativa no índice de resistência à insulina. cujo IMC estava entre 30% a 31% respectivamente. incluindo a regulação da glicemia e o catabolismo de ácidos graxos) de indivíduos obesos e jovens. No trabalho de Racil e colaboradores (2013). o IMC diminuiu enquanto a aumentou em ambos os métodos de treinamento. níveis de triglicerídeos e colesterol total diminuiu apenas no grupo que praticou o HIIT. a velocidade aeróbica máxima. durante 12 semanas de estudo. mostra o resultado de um estudo com indivíduos que possuem DM II. porém. Uma amostra de 34 obesas adolescentes do sexo feminino com idade entre 15 a 18 anos. foram distribuídas 11 jovens (HIIT. para o grupo do exercício de intensidade moderada também participaram 11 jovens (MIIT. Após o programa de treinamento. a circunferência da cintura. que realizaram um esforço aeróbico de 30 minutos com intervalo ativo. constatou o aumento desta proteína e a redução da gordura corporal nesses indivíduos que praticaram o HIIT. no perfil lipídico e nos níveis de adiponectina (hormônio protéico que modula vários processos metabólicos. n=11). . Junior (2012). e 12 jovens ficaram como grupo controle (CG. O objetivo do trabalho foi investigar os efeitos do HIIT vs MIIT nos perfis lipídicos e nos níveis de adiponectina. onde obtiveram o resultado que o treinamento intervalado de alta intensidade HIIT mostrou eficácia no controle glicêmico melhorando a função da célula pancreática. diastólica e pressão arterial diminuiu para ambos os grupos. colaboram com a pesquisa mostrando um resultado de um estudo onde foi avaliado o efeito do HIIT quando comparado ao exercício aeróbico de intensidade moderada. porém. onde analisaram durante seis meses os efeitos do HIIT em comparação com os efeitos do treinamento de baixa intensidade em quarenta e três indivíduos obesos. também apoiam evidenciando em um estudo mais sistematizado e elaborado. O grupo 1 praticou HIIT (n=20) e o grupo 2 praticou a atividade de baixa intensidade (n=23). Após a intervenção de 6 meses. os níveis de pressão sistólica. o IMC. Farah. 11 120 Circunferencia da Cintura (cm) 115 115 110 105 108 100 102 95 97 90 85 P1 P2 Pré Pós Figura 3. Neste estudo pudemos observar que o HIIT proporcionou efeitos benéficos na composição corporal. a circunferência da cintura mostrou mudanças positivas somente no grupo de HIIT. Resultados da circunferência da cintura (cm) Fonte: Autoria própria (2017) Figura 3 descreve o gráfico para circunferência da cintura (cm) onde obtemos resultados depois de 12 semanas de intervenção. obteve-se que o grupo HIIT diminuiu a circunferência da cintura. e P2 iniciou com 102cm e finalizou com 97cm obtendo um (Δ%= -5%) resultado considerável no que se diz respeito a circunferência da cintura Boer e Terblanche (2013). Prado e Balagopal (2013). . Como resultados. onde foram divididos aleatoriamente em 2 grupos. P1 iniciou com 115cm e ao final do estudo finalizou com 108cm tendo assim um (Δ%= -6%) obtendo uma redução. Fonte: Autoria própria (2017) Figura 4 apresenta os resultados para o Vo2 máximo onde foi aplicado o teste de COOPER antes e depois de 12 semanas de intervenção. melhoraram significativamente . que consistia na realização de quatro a seis sprints a esforços máximos com recuperação de 20 a 30 segundos. força muscular. O grupo controle continuou seus padrões de atividades normalmente. distância em metros. velocidade nos sprints e a agilidade no grupo de HIIT. sendo assim proporciona uma melhora no sistema aeróbico. realizou três sessões semanais ao longo de sete semanas. aptidão cardiorrespiratória. Quarenta e um participantes entre 15 a 17 anos foram divididos aleatoriamente em dois grupos para a intervenção.310 Teste de Cooper (m) 1000 1. Todos os participantes tiveram os índices de obesidade e pressão arterial anotadas pré e pós-intervenção. examinaram os efeitos do HIIT nos componentes da aptidão física e doenças cardiovasculares em jovens. O índice de massa corporal. Buchan. tanto no condicionamento quanto no desenvolvimento aeróbico comparado a qualquer outro exercício físico.9) apresentando uma melhora no seu resultado e para P2 que iniciou com 944 metros e terminou com 1310 metros tendo um aumento bastante considerável no seu Vo2 máximo que foi de (Δ%= 38.8%) Mangiamarchi et al (2017). colabora afirmando que o treinamento HIIT tem o desempenho superior. Simpson e Baker (2012). O grupo HIIT. 12 1400 1200 1. Visto que a utilização da taxa energética está sempre elevada até mesmo pós atividade. onde P1 iniciou com 853 metros e terminou com 1040 metros obtendo um (Δ%=21. o grupo HIIT e o grupo Controle.040 944 800 853 600 400 200 0 p1 p2 Pré Pós Resultados do Teste de Cooper 12 min. Roald.].2012. [s.].doi. P.221-231. 20 ago.l. http://dx. chegou ao resultado que pós intervenção o grupo de boxe melhorou significativamente o percentual de gordura corporal. v. 13 enquanto os participantes do grupo controle. Nutrition & metabolism. BUCHAN. 25 maio 2012. n.l. Journal Of Public Health Research. et al. 2. Prevalence. physical and metabolic fitness in adolescents and young adults with intellectual disability: a randomized controlled trial. 1. pressão arterial sistólica. por sua vez. Effect of intensity of exercise on excess postexercise O2 consumption. 2. 3. REFERÊNCIAS BAHR. n. Metabolism. percentual de gordura.. v. 1991. n.p. p. D. predisposition and prevention of type II diabetes. 2013. 40. p.24-38. 2005.836-841. circunferência da cintura e aptidão física. v. The effects of a novel high intensity exercise intervention on established markers of cardiovascular disease and health in Scottish adolescent youth. [s. et al. v. aumento do VO2máx e a funcionalidade física. The influence of sprint interval training on body composition.]. 29. Clinical Rehabilitation. Indicamos que façam o estudo com mais voluntários. [s.org/10. obtiveram um déficit significativo no desempenho de salto e nos sprints. p. Duncan S. BOER.-h. Ole M. CONCLUSÃO Concluiu-se que o método de treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) é eficaz na melhora do índice glicêmico.e24. n. Cheema et al. 8.4081/jphr. A tendência é que este método de treinamento pode ser eficaz em diversas finalidades inclusive no controle de patologias como a diabetes mellitus do tipo 2. PAGEPress Publications.l. (2015) confirma com seu estudo cujo o objetivo foi verificar durante 16 semanas a viabilidade e a eficácia do treinamento de boxe intervalado de alta intensidade em relação à uma caminhada rápida de intensidade moderada em adultos com sobrepeso. 28. 1. CHENG. . ago. SEJERSTED. Gostaríamos que mais acadêmicos e estudiosos continuassem realizando esse tipo de pesquisa e se aprofundando ainda mais nesse assunto. MacPherson R.K. High-intensity interval training: A time-efficient strategy for health promotion? Curr Sports Med Rep. 1. Journal of the American Medical Association. H. p. POLLOCK ML. 1968. 40.. 20922. Num. 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