TCC HÉRNIA DE DISCO.pdf

March 30, 2018 | Author: Vanessa Lange | Category: Vertebral Column, Vertebra, Animal Anatomy, Musculoskeletal System, Skeletal System


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VANESSA SCHULZ LANGEHÉRNIA DE DISCO Taquara 2016 1 VANESSA SCHULZ LANGE HÉRNIA DE DISCO Trabalho de conclusão de curso Pré-requisito para conclusão do curso Técnico em Radiologia, fazendo jus ao título conferido pela ESCOLA PROFISSIONAL UNIPACS – Unidade de ensino TAQUARA ORIENTADORA: Prof.ª Gabriela Wallauer Portal Taquara 2016 2 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Coluna Vertebral................................................................................................................. 9 Figura 2 - Vértebra típica ................................................................................................................... 10 Figura 3 – Atlas ................................................................................................................................... 11 Figura 4 – Áxis .................................................................................................................................... 12 Figura 5 - Vértebra cervical típica .................................................................................................... 12 Figura 6 - Vértebra proeminente ...................................................................................................... 13 Figura 7 - Vértebra torácica típica.................................................................................................... 14 Figura 8 - Vértebra Lombar ............................................................................................................... 15 Figura 9 – Sacro ................................................................................................................................. 16 Figura 10 – Cóccix ............................................................................................................................. 16 Figura 11 - Disco Intervertebral ........................................................................................................ 20 Figura 12 - Curvaturas da coluna vertebral .................................................................................... 24 Figura 13 - Hérnia de disco............................................................................................................... 29 Figura 14 - Fases hérnia de disco ................................................................................................... 30 Figura 15 - RX AP Axial Cervical ..................................................................................................... 34 Figura 16 - RX Perfil Cervical ........................................................................................................... 35 Figura 17 – RX AP Transoral............................................................................................................ 36 Figura 18 - RX Suspeita hérnia de disco cervical ......................................................................... 37 Figura 19 - RX AP Torácica .............................................................................................................. 39 Figura 20 - RX Perfil Torácica .......................................................................................................... 40 Figura 21 - RX AP Lombar ................................................................................................................ 42 Figura 22 - RX Perfil Lombar ............................................................................................................ 43 Figura 23 - RX Perfil Lombar L5-S1 ................................................................................................ 44 Figura 24 - Ressonância Cervical .................................................................................................... 49 Figura 25 - Ressonância Hérnia de Disco Cervical ...................................................................... 50 Figura 26 - Ressonância Torácica ................................................................................................... 51 Figura 27 - Ressonância Hérnia de Disco Torácica ..................................................................... 52 Figura 28 - Ressonância Hérnia de Disco Lombar ....................................................................... 53 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6 2 COLUNA VERTEBRAL ........................................................................................... 7 2.1 ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL ............................................................ 7 2.1.1 Vértebras .................................................................................................... 9 2.1.2 Vértebras Cervicais ................................................................................. 11 2.1.3 Vértebras Torácicas................................................................................. 13 2.1.4 Vértebras Lombares ................................................................................ 14 2.1.5 O Sacro e Cóccix ..................................................................................... 15 3 ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL ...................................................... 17 3.1 ARTICULAÇÃO ATLANTOCCIPITAL .............................................................. 18 3.2 ARTICULAÇÃO ATLANTOAXIAL .................................................................... 18 3.3 ARTICULAÇÕES INTERVERTEBRAIS ........................................................... 19 3.4 ARTICULAÇÕES ENTRE CORPOS VERTEBRAIS ........................................ 19 3.4.1 Discos Intervertebrais ............................................................................. 19 3.5 ARTICULAÇÕES DOS ARCOS VERTEBRAIS ............................................... 21 3.6 ARTICULAÇÃO LOMBROSACRAL ................................................................. 22 3.7 ARTICULAÇÃO SACROILÍACA....................................................................... 23 3.8 ARTICULAÇÃO SACROCOCCÍGEA ............................................................... 23 4 FISIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL ............................................................. 24 5 RAIO - X – INDICAÇÃO E CONTRA INDICAÇÃO ................................................ 26 6 HÉRNIA DE DISCO ............................................................................................... 28 6.1 CAUSAS .......................................................................................................... 30 6.2 SINAIS E SINTOMAS ...................................................................................... 31 6.3 DIAGNÓSTICO ................................................................................................ 31 4 6.4 TRATAMENTO ................................................................................................ 31 7 RAIO – X NO DIÁGNÓSTICO DA HÉRNIA DE DISCO ........................................ 33 7.1 ROTINA DE RAIO - X DA COLUNA CERVICAL.............................................. 33 7.1.1 Hérnia de disco coluna cervical ............................................................. 36 7.2 ROTINA DE RAIO - X DA COLUNA TORÁCICA ............................................. 38 7.2.1 Hérnia de disco coluna torácica ............................................................. 40 7.3 ROTINA DE RAIO-X DA COLUNA LOMBAR .................................................. 41 7.3.1 Hérnia de disco coluna lombar ............................................................... 44 8 A RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NO DIAGNÓSTICO DA HÉRNIA DE DISCO ... 46 8.1 PROCEDIMENTOS TÉCNICOS EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA .............. 47 8.2 ROTINA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA COLUNA CERVICAL.................. 48 8.3 ROTINA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA COLUNA TORÁCICA ................. 50 8.4 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA COLUNA LOMBAR ................................... 52 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 54 REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 55 5 já que os discos ajudam na flexibilidade da Coluna. A Hérnia de Disco é o deslocamento do núcleo dos discos intervertebrais que articulam as colunas cervical. O presente trabalho aborda sobre a Hérnia de Disco. juntamente com a anatomia das estruturas nas quais ela se manifesta e o funcionamento dessas partes. torácica e lombar. São apresentados também dois exames de diagnósticos por imagem capazes de diagnosticar a patologia. sendo uma das principais patologias acometidas na coluna vertebral. Para diagnosticar a Hérnia de Disco. 6 . para verificar a sua extensão. seja por esforço excessivo ou má postura. Na Hérnia de Disco a dor sempre esta presente. devido ao deslocamento do núcleo pulposo. típicas da patologia.1 INTRODUÇÃO As dores na Coluna Vertebral acometem grande parte da população mundial e esse número só tendo a aumentar. primeiro são verificados os sintomas e as dores na Coluna. Essas dores causam diversas limitações e incapacidades funcionais. Primeiramente um Raio-x é solicitado para verificar a parte óssea e se for constatada suspeita de Hérnia o exame primordial é a Ressonância Magnética. Com a herniação o paciente sofre uma redução na flexibilidade. pois as suas vertebras são móveis. Também conhecida como coluna dorsal. ela é uma haste firme e flexível. Discos intervertebrais: Discos fibrocartilaginosos resistentes separam as vértebras adultas típicas. Popularmente chamada de espinha.1 ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL A coluna vertebral é constituída de 24 vértebras móveis pré-sacrais (7cervicais. que ao serem articulados constituem o eixo central esquelético do corpo humano. As cinco vértebras abaixo das lombares 7 . 12 torácicas e 5 lombares). cercada e protegida pelo canal espinhal. 2. Medula espinhal: A medula espinhal. Esse canal contém a medula espinhal e é repleto de líquido cerebrospinal. formada de elementos individuais ligados entre si por articulações. descendo para a borda inferior da primeira vértebra lombar. Ela passa pelo forame magno do crânio e segue pela primeira vértebra cervical. Esses discos são firmemente ligados à vértebra para estabilidade espinhal. permitindo. inclusive. porém a sua estabilidade dependo principalmente dos ligamentos e músculos. Ele começa desde a base do crânio e estende-se até o sacro. conectados por fortes ligamentos e suportados por uma massa de músculos e tendões. começa na medulo oblonga do cérebro. Seu comprimento é de aproximadamente dois quintos da altura total do corpo. Canal vertebral: O canal vertebral segue as diversas curvas da coluna. ela é constituída de ossos individuais denominados de vértebras. terminando no ponto conhecido como cone medular.2 COLUNA VERTEBRAL A coluna vertebral faz parte do esqueleto axial. a flexibilidade e o movimento da coluna vertebral. A coluna vertebral é flexível. 8 . As curvaturas torácica e sacral. A coluna vertebral do ser humano adulto possui quatro curvaturas sagitais: cervical. As curvaturas cervical e lombar.  Sacral: une a coluna vertebral à cintura pélvica. As quatro vértebras mais inferiores também se fundem para formar o cóccix. As vértebras tornam-se progressivamente maiores na direção inferior até o sacro. são denominadas primárias porque apresentam a mesma direção da coluna vertebral fetal e decorrem da diferença de altura entre as partes anteriores e posteriores dos corpos vertebrais.  Cervical: constitui o esqueleto axial do pescoço e suporte da cabeça. torácica. tornando-se a partir daí sucessivamente menores. lombar e sacral.  Torácica: suporta a cavidade torácica. convexas posteriormente. côncavas posteriormente. mas possui função no suporte do assoalho pélvico.  Coccigea: é uma estrutura rudimentar em humanos.  Lombar: suporta a cavidade abdominal e permite mobilidade entre a parte torácica do tronco e a pelve. formam-se após o nascimento e decorrem da diferença de espessura entre as partes anteriores e posteriores dos discos intervertebrais.estão fundidas no adulto para formar o sacro. sarah. as vértebras possuem morfologia básica monótona.br/ 2.1 Vértebras Mesmo as características anatômicas vertebrais podendo apresentar variações de regiões na coluna vertebral. 9 .Coluna Vertebral Fonte: http://www. Uma vértebra típica é constituída de um corpo. um arco e processos vertebrais.Figura 1 .1. Figura 2 . O corpo está separado dos corpos das vértebras acima e abaixo pelo disco intervertebral. Os tamanhos são variáveis e exibem facetas articulares para as costelas no segmento torácico.1. Ele é uma massa cilíndrica de osso esponjoso. 2.1. Juntamente com a face posterior do corpo vertebral.1 O Corpo É a parte anterior da vértebra. forma as paredes do forame vertebral que envolve e protege a medula. mas as bordas das superfícies superior e inferior apresentam osso compacto.1. O conjunto dos forames vertebrais em toda a extensão da coluna forma o canal vertebral. É composto dos pedículos direito e esquerdo e das lâminas direita e esquerda.2 O Arco O arco fica posicionado posteriormente ao corpo.1. 10 . É o elemento vertebral que suporta carga.com/ 2.auladeanatomia.Vértebra típica Fonte: http://www. que na mitologia grega tinha a reputação de suportar a terra.3 Os Processos Vertebrais São espículas ou pontas ósseas que partem das lâminas. Variam de tamanho.2. É formada apenas de duas massas laterais conectadas por um arco anterior curto e um arco posterior longo.auladeanatomia.1. Figura 3 – Atlas Fonte: http://www.  Processos articulares: possuem facetas articulares superior e inferior. Não tem espinha nem corpo.2 Vértebras Cervicais Atlas é a primeira vértebra cervical e serve como base do crânio. 2.  Processo transverso: parte lateralmente da junção dos pedículos com as lâminas. para articulação com as vértebras acima e abaixo. Recebe esse nome a partir do Atlas. 11 .1.com/ Áxis é a segunda vértebra cervical e recebe esse nome porque forma um pivô (processo odontóide ou dente) em torno do qual o atlas gira.1. levando consigo o crânio. forma e direção nas várias regiões da coluna vertebral:  Processo espinhoso: parte posteriormente de cada arco vertebral. Figura 4 – Áxis Fonte: http://www.auladeanatomia.Vértebra cervical típica Fonte: http://www. possui um processo espinhoso longo. 12 . um grande forame vertebral triangular e um processo espinhoso curto e bífido. principalmente com o pescoço flexionado. visível na anatomia de superfície.auladeanatomia.com/ Terceira a Sexta Vértebras Cervicais Cada uma apresenta um corpo vertebral pequeno e largo.com/ Sétima Vértebra Cervical Conhecida como vértebra proeminente. Figura 5 . com/ 2. A décima segunda vértebra é uma vértebra de transição.Vértebra proeminente Fonte: http://www. Elas apresentam corpo em forma de rim. processo espinhoso longo e delgado. 13 . possuindo fóveas costais como as vértebras torácicas e processos articulares e espinhosos semelhantes às vértebras lombares. A primeira vértebra torácica é parecida com uma vértebra cervical.Figura 6 . Sua principal diferença anatômica é a presença das fóveas costais superior e inferior.auladeanatomia. Da segunda até a décima primeira são vértebras torácicas típicas. forame vertebral circular. para encaixe da cabeça das costelas correspondentes.3 Vértebras Torácicas As vértebras torácicas são normalmente 12 e suportam as costelas.1. Possuem corpos grandes e reniformes. processos transversais finos e processos espinhosos quadriláteros.1.auladeanatomia. 14 .com/ 2.Vértebra torácica típica Fonte: Fonte: http://www.Figura 7 . pela ausência de fóveas costais e foramens transversais. pedículos e lâminas curtas e espessas. foramens vertebrais triangulares.4 Vértebras Lombares Distinguem-se das vértebras torácicas pelo seu grande tamanho. Figura 8 . As espinhas dorsais das vértebras sacrais formam a crista sacral mediana. Possui quatro pares de foraminas sacrais dorsais.1. os cornos sacrais se articulam com os cornos coccígeos.auladeanatomia. A face Pelvina é côncava e lisa e possui quatro pares de forames sacrais pelvinos. Articula-se superiormente com a quinta vértebra lombar e lateralmente com os ossos do quadril.com/ 2. por onde saem os ramos ventrais dos primeiros nervos sacrais e seus vasos. 15 . dando origem à crista sacral lateral.5 O Sacro e Cóccix O sacro é formado inicialmente por cinco vértebras. que se fundem no adulto em um único osso em forma de cunha. Inferiormente. que se articula com o ílio. A fusão dos processos articulares forma as cristas sacrais intermediárias. A Face Porsal é rugosa e convexa. A sua parte Lateral ou Massa Sacral é formada pela junção dos processos transversos. A parte superior da parte lateral apresenta uma superfície em forma de orelha.Vértebra Lombar Fonte: Fonte: http://www. Apresenta também os processos articulares. a parte mais inferior da cauda equina e o filamento terminal. faces dorsal e pelvina e bordas laterais. um ápice. algumas vezes cinco e.blogspot.bp.com/ 16 .auladeanatomia.com/ Como o sacro. Figura 9 – Sacro Fonte: http://2. Possui quatro vértebras. o cóccix possui forma de cunha e apresenta uma base. para articulação com L5.A Base do sacro apresenta o promontório. ocasionalmente. A primeira possui dois cornos que se articulam com os cornos sacrais. que é a borda anterior da superfície anterior da primeira vértebra sacral e o canal sacral que contém o saco dural. Figura 10 – Cóccix Fonte: http://www. três. Unindo as vértebras existem três ligamentos importantes:  Ligamento longitudinal anterior: é um ligamento forte e largo que é composto por um tecido fibroso que se estende desde a Áxis até o Sacro. Serve para reforçar a estabilidade da coluna na sua porção anterior e encontra-se na linha média do corpo vertebral. Entre os corpos vertebrais existe um pequeno movimento de deslizamento de um corpo vertebral sobre o outro através do disco intervertebral.  Ligamento longitudinal posterior: ligamento laminar que se localiza dentro do canal vertebral justaposto à porção posterior dos corpos vertebrais.3 ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL As articulações da coluna vertebral consistem em uma série de articulações semi-móveis entre os corpos vertebrais e outra série de articulações de movimentos livres entre os arcos vertebrais. dando segurança e estabilidade. ou seja. Os ligamentos são pequenas estruturas compostas de tecido fibroso que unem um ou mais ossos. Essas estruturas são estáticas. Na coluna. 17 . Os ligamentos não têm a capacidade de se contrair partindo de um comando do corpo. eles unem uma vértebra com a outra fazendo parte do conjunto de estruturas que dão estabilidade.  Ligamentos amarelos: expansões ligamentares que conectam a face anterior da lâmina superior com a face posterior da lâmina vertebral adjacente inferior. elas não se contraem ou se movimentam de forma voluntária. assim como fazem os músculos. Articulação atlantoaxial mediana Entre o dente da Áxis e o anel formado pelo arco anterior da Atlas e o ligamento transverso.1 ARTICULAÇÃO ATLANTOCCIPITAL É a articulação que une o crânio com coluna vertebral. Permite a flexão e a extensão e um diminuto movimento de lateralidade. Ela ocorre entre as faces articulares superiores do Atlas e o côndilo do occipital. Articulação atlantoaxial lateral Encontra-se entre as faces articulares superiores da Áxis e as faces articulares inferiores da Atlas. 3. ocorre em dois pontos: entre a Atlas e o dente da Áxis e entre os processos articulares dos dois ossos. é uma articulação sinovial plana que permite um pequeno deslizamento da Atlas e com ele o crânio sobre a Áxis. havendo duas cavidades sinoviais: uma entre a face posterior do arco anterior da Atlas e o dente da Áxis e outra entre o ligamento transverso e face articular posterior do dente da Áxis. 18 . Trata-se de uma articulação sinovial trocóide que permite a rotação lateral e medial do Atlas e com ele o crânio.2 ARTICULAÇÃO ATLANTOAXIAL É a articulação entre a Atlas e a Áxis.3. a extensão desse movimento é limitada pelos ligamentos alares. Os ligamentos dessas articulações são: Ligamentos alares: Os ligamentos alares têm o aspecto de corda e se originam das partes laterais do dento da Áxis indo fixar-se nas faces mediais do côndilo do occipital. sendo uma articulação sinovial condilar. Seus tamanhos. 19 . apresentam os corpos intervertebrais adjacentes mantidos unidos por ligamentos longitudinais e por discos intervertebrais. 3.1 Discos Intervertebrais Os discos são estruturas cartilaginosas de pouca circulação sanguínea.Ligamento atlantoaxial anterior: fixado à borda inferior do arco anterior da Atlas e à face ventral do corpo da Áxis. 3.4. espessuras e formatos variam.3 ARTICULAÇÕES INTERVERTEBRAIS São constituídas de uma série de sínfises entre os corpos vertebrais e uma série de ligações entre os arcos vertebrais. substituindo o ligamento amarelo. ou seja. suas características são diferentes de acordo com o segmento vertebral. Durante essas articulações a superposição dos forames vertebrais forma o canal vertebral por onde passa a medula espinhal e as superposições das incisuras vertebrais formam os forames intervertebrais. Ligamento atlantoaxial posterior: é mais delgado que o anterior e estende-se do arco posterior do Atlas às laminas da Áxis. As vértebras se articulam por dois meios. por onde passam os nervos espinhais. vai de uma face medial da massa lateral do Atlas à outra.4 ARTICULAÇÕES ENTRE CORPOS VERTEBRAIS Também conhecidas como articulação intersomática ou intercorpórea. Ligamento transverso: fixa o dente da Áxis ao arco anterior da Atlas. 3. É a estrutura mais afetada da coluna vertebral. através dos corpos vertebrais e através dos arcos vertebrais. diminuindo o conteúdo aquoso durante o dia (variação de 1 a 2 cm na altura do disco). possuindo um ritmo nictemeral. organizadas em forma de espiral. O disco é constituído na sua periferia por um anel fibroso e. 20 . A o interior é constituído por uma camada fibrocartilagínea. Com o avançar da idade.livroherniadedisco.Disco Intervertebral Fonte: http://www. o envelhecimento e a desidratação dessas estruturas anatômicas irão provocar diminuição na estatura dos idosos. Essas placas têm um papel fundamental com o envelhecimento e o desgaste dos discos e vértebras. num ângulo de 65 graus com a vertical.com. todo o disco tende a ficar fibrocartilagíneo. Os discos formam cerca um quarto do comprimento total da coluna.Os 23 discos estão localizados entre as vértebras. brilhante e semi-gelatinosa chamada de núcleo pulposo. por uma estrutura branca. na sua parte interna.br/ A porção externa do anel fibroso é constituída de 10 a 12 lamelas concêntricas de fibras colágenas. Esse alto conteúdo de água é máximo ao nascimento e diminui com a idade. Figura 11 . Eles se conectam com as vértebras por meio das placas terminais. O núcleo pulposo consiste de um núcleo central de matriz de proteoglicanos bem hidratada. adelgaçando-se e sofrendo fissuras. Desta forma. Ligamento longitudinal posterior: é mais estreito e mais fraco que o ligamento longitudinal anterior. A dimensão do movimento é determinada pelo tamanho do disco 21 . Ajuda a impedir a hiperflexão da coluna vertebral.  Funciona como amortecedor de forças. estende-se ao longo da face dorsal dos corpos vertebrais e discos intervertebrais dentro do canal vertebral desde a Áxis até o sacro.  Permite o movimento entre os corpos vertebrais. 3.  Atua como ligamento acessório.  Troca líquido entre o disco e capilares vertebrais. Ele mantém a estabilidade da coluna vertebral e ajuda a impedir a sua hiperextensão. As estruturas que unem os corpos vertebrais são: Ligamento longitudinal anterior: é uma forte faixa fibrosa que une as faces antero laterais dos corpos vertebrais e dos discos intervertebrais.  Funciona como um eixo vertical de movimento entre duas vértebras. Núcleo Pulposo  Funciona como mecanismo de absorção de forças.5 ARTICULAÇÕES DOS ARCOS VERTEBRAIS São articulações sinoviais planas entre os processos articulares dos arcos vertebrais.  Retém o núcleo pulposo em sua posição.Funções Anel Fibroso  Ajuda a estabilizar os corpos vertebrais adjacentes. e os processos transversos são unidos por ligamentos. os processos espinhosos. Além desses citados há um ligamento particular. o íliolombar. fundindo-se superiormente com ligamento nucal. fixando-se da raiz ao ápice de cada processo espinhoso. e os ligamentos supra e inter-espinhais. formando parte da parede posterior do canal vertebral. quando maior o disco menor o movimento. Ligamento interespinhal: é fino e conecta os processos espinhosos adjacentes. As laminas. Ele insere-se cranialmente no processo transverso da quinta vértebra lombar e distalmente por 22 . 3. Ligamento supra-espinhal: assemelha-se a um cordão e reúne os ápices dos processos espinhosos desde a sétima vértebra cervical até o Sacro. Nessa articulação também encontramos o ligamento amarelo (unindo as laminas da quinta vértebra lombar com as laminas da primeira vértebra sacral). que são: Ligamento amarelo ou flavo: une as laminas das vértebras vizinhas. no pescoço. o ligamento longitudinal anterior e posterior. Está presente desde a Áxis até o Sacro. Estende-se da protuberância occipital externa e linha mediana da nuca ao processo espinhoso da sétima vértebra cervical. representa o ligamento supra-espinhal. na região torácica são cordões fibrosos e na região lombar são finos e membranáceos. Ligamento nucal: é uma membrana fibrosa que. Ligamento intertransversário: une os processos transversos adjacentes.6 ARTICULAÇÃO LOMBROSACRAL É uma anfiartrose do tipo sínfise formada por disco intervertebral entre seus corpos e sinovial (diartrose) plana entre suas faces articulares. Na região cervical apresenta-se composto por fibras espalhadas.intervertebral. pois possui fibrocartilagem unindo as faces auriculares dos dois ossos. imediatamente adiante à articulação sacroilíaca.8 ARTICULAÇÃO SACROCOCCÍGEA Possui um disco intervertebral unindo o ápice do Sacro ao corpo da primeira vértebra coccígea. Por essa razão é classificada como diartroanfiartrose. sendo classificada como anfiartrose do tipo sínfise. Ela apresenta características de uma articulação sinovial (diartrose) como cápsula articular e liquido sinovial e características de uma anfiartrose.dois feixes: um que se dirigi para a base do Sacro unindo-se ao ligamento sacroilíaco ventral e outro que se insere na crista ilíaca. se encontra entre os ligamentos sacroilíacos ventrais e dorsais. 3.7 ARTICULAÇÃO SACROILÍACA É uma articulação distinta das demais. 23 . Possui apenas dois ligamentos muito semelhantes aos ligamentos longitudinais: o ligamento sacrococcígeo anterior e o sacrococcígeo posterior. adaptada par suportar o peso da maior parte do corpo. Os ligamentos que unem esses ossos são: Ligamento sacroilíaco ventral: une a face ventral da parte lateral do Sacro à borda anterior da face auricular do Ílio Ligamento sacroilíaco dorsal: é o mais forte dos ligamentos entre esses ossos e está situado em uma depressão entre o Sacro e o Ílio. 3. Ligamento interrósseo: reúne as faces auriculares do Sacro e do Ílio. A coluna vertebral. auxiliando na descarga do peso corporal. Vista perfil. sendo a lordose e a cifose. As estruturas móveis são as curvas dos segmentos cervical e lombar.com.todamateria. a base da coluna lombar suportaria pressões de até 1. a lombar com 5. e a coccígena variando de 3 a 4 estruturas. São móveis por serem livres de fixação óssea. a sacra com 5. Sua estabilidade depende da vitalidade dos elementos ligamentares e musculares. como no 24 . no sentido antero-posterior.br/ A coluna vertebral tem duas funções básicas. é formada por uma estrutura reta por aposição das estruturas vertebrais. Para agilizar os movimentos. a dorsal com 12. tendo a sua estabilidade apenas pelas inserções das estruturas ligamentares e musculares. Esse conjunto de curvas complementa umas as outras.4 FISIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL A coluna vertebral possui quatro curvas fisiológicas: curva cervical com 7 vértebras. rígidas. A primeira serve como eixo de sustentação da estrutura corporal. o corpo realiza complexos movimentos de flexão e extensão em sentido antero-posterior. cifóticas. Figura 12 . As forças se concentram numa pequena superfície vertebral na região lombar e por esse motivo exercem essa grande pressão de carga. Se não existissem essas curvaturas.Curvaturas da coluna vertebral Fonte: http://www. apresenta curvas lordóticas.000 Kg num homem de 70 Kg na posição sentada. semi-rígidas e móveis. é totalmente estabilizado. verifica-se um deslocamento menor na porção anterior e um deslocamento intervertebral mais amplo na região posterior. pode receber pressões equivalente a 600 Kg força na região lombar. A segunda função da coluna vertebral está relacionada com a condução das estruturas nervosas através do canal vertebral e dos forames intervertebrais. A porção anterior ramifica-se no interior da musculatura eretora da coluna e transmite estímulos para a sua contração. a partir da ruptura do disco vertebral. que se compõem do final da medula e estende-se com a cauda equina composta pelas raízes nervosas lombares e sacras. O mecanismo de suporte de cargas. executando movimentos de carga. A partir desta. uma vez que o disco intervertebral rompa. 25 . não tem poder de cicatrização pela ausência de circulação sanguínea. Na posição sentada. A estrutura medular nervosa estende-se desde C1 até L1. Este mecanismo se manifesta ao indivíduo na forma de cansaço. As mesmas se transmitem através do disco que quando íntegro e hidratado. A porção anterior da coluna vertebral tem como função principal a recepção de cargas corporais. as pressões num homem de 70Kg chegam a 300 Kg. Para que esses movimentos se realizem. dores regionais segmentares no tronco ou dores irradiadas para os membros que se manifestam pelo processo inflamatório radicular. apófises transversas e posteriores. uma vez rompido. Portanto. O mesmo. temos o filum terminal.sentido lateral e rotacional. onde localizam-se as apófises articulares. fica comprometida a estabilidade da unidade funcional e progressivamente reduz a sua capacidade de suportar cargas de pressão. X – INDICAÇÃO E CONTRA INDICAÇÃO O Raio-x é um exame de imagens que possuí uma ampla variedade de indicações para os mais variados diagnósticos.  Distúrbios de crescimento e postura. Apesar de não haver muitas contra indicações. Esse exame pode ser contrastado ou não. Serve de exame base para descartar possíveis complicações e ser chave para a decisão da solicitação de uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética.  Acompanhamento da idade óssea. Sinusites.  Nódulos pulmonares Derrames pleurais. Principais indicações para o RX:  Fraturas ósseas. O paciente e a máquina que irá fazer o exame são posicionados de acordo com o local do corpo a ser examinado.  Hérnia de disco. O técnico que realiza o procedimento dá 26 . porém apenas mulheres grávidas devem evitar para proteger o feto.5 RAIO . Pacientes com hipersensibilidade. A radiografia é uma das primeiras ferramentas de verificação solicitada pelos médicos. Em geral não há contra indicações para radiografias que não necessitem de contrate. por ser um modo mais rápido. já que se trata de radiação ionizante e pode causar danos biológicos. barato e pouco invasivo.  Possibilita o estudo das articulações/ artrose. Existem exames que necessitam do uso de contraste para visualizar melhor a região. o uso do RX deve ser feito com consciência. hipertireoidismo e insuficiência renal não podem realizar.  Tumores ósseos.  Pneumonia. Grávidas devem informar seu estado para receber a proteção adequada ao feto durante o exame. relógio. colar. Dependendo do local do exame é necessário tirar a roupa e acessórios (brincos. durante e depois do exame posição por alguns segundos. 27 .) que possam bloquear a passagem dos raios X e interferir na precisão do exame. etc. para o melhor registro da imagem. piercings. Antes de realizar o exame o Técnico preenche a anamnese com informações do paciente e de sua patologia.orientações ao paciente sobre o que fazer antes. Os problemas mais comuns acometem a coluna lombar e cervical. A hérnia de disco ocorre nos discos intervertebrais da coluna vertebral. pois são áreas expostas a maiores movimentos e cargas. que se localizam entre uma vértebra e outra. A faixa etária mais predisposta à hérnia de disco vai dos 25 anos aos 45 anos. causando dores. A função desses discos é amortecer o impacto. formadas por um anel fibroso (ânulo) na sua parte externa e na sua parte externa por uma porção gelatinosa (núcleo pulposo). A extrusão do núcleo pulposo pode provocar uma compressão nas raízes nervosas correspondentes a hérnia de disco ou a protrusão. Sendo que nessas situações podem ocorrer as hérnias de disco. Portanto. que são estruturas cilíndricas. a hérnia de disco é a saída do líquido pulposo através de uma fissura no anel fibroso. 28 . Os discos desgastam-se com o tempo. A hérnia de disco ocorre quando parte de um disco intervertebral sai de sua posição normal e comprime as raízes dos nervos que se ramificam a partir da medula espinhal e que emergem da coluna espinhal. Entre as vértebras cervicais.6 HÉRNIA DE DISCO Primeiramente. por se tratar de hérnia. como. absorver choques e evitar o atrito entre uma vértebra e outra. bico de papagaio. por exemplo. a palavra hérnia significa projeção ou saída através de uma fissura de uma estrutura contida. Esta compressão poderá causar os mais diversos sintomas. Após estas idades a patologia sempre vem acompanhada de outra. com o uso repetitivo e inadequado. torácicas e lombares localizam-se os discos intervertebrais. normalmente tem início a degeneração discal. a medula e o saco dural (canal medular). levando o disco a forma de arco. começa a apresentar fissuras em suas fibras. É quando o disco intervertebral. tabagismo e obesidade. podendo atingir até mesmo os nervos.Hérnia de disco Fonte: http://www. já em estágio avançado de degeneração. como movimentos repetitivos.com.Figura 13 . O núcleo pulposo migra de sua posição normal no centro do disco para a periferia. 3ª Hérnia de Disco: É a fase onde ocorre a extrusão do disco intervertebral. levando à compressão das raízes nervosas e caracterizando a hérnia de disco. em virtude do envelhecimento e de outros fatores. A doença está em estágio mais avançado. Nessa fase.neurocirurgiabh.br/ A patologia possui quatro fases de seu desenvolvimento: 1ª Abaulamento Discal: Início a patologia. 2ª Protusão Discal: O abaulamento já é maior. 29 . Geralmente a predisposição genética tem a maior importância para o paciente vir a adquirir a hérnia de disco.4ª Sequestro ou Fragmento: É quando a parte do disco que se encontrava extruso se separa do disco.com 6. Má postura e obesidade também são fatores de risco. parte de um disco sai de sua posição normal e passa a comprimir as raízes dos nervos. mas que dependendo da posição do fragmento pode gerar efeitos graves. e tabagismo. dor. Na hérnia de disco. seguindo de envelhecimento. retirando-se o fragmento da hérnia. comprometendo ainda mais as estruturas nervosas.contandovoceacredita. causado pelo seu uso repetitivo.1 CAUSAS Os discos são formados por um tecido cartilaginoso que tem a função de evitar o atrito entre as vértebras. sendo necessários tratamentos que promovam a descompressão das estruturas afetadas. O esforço físico inadequado como carregar e levantar muito peso pode comprometer a integridade dos discos.Fases hérnia de disco Fonte: http://www. A hérnia de disco acontece com o desgaste desses discos. Figura 14 . causando pressão sobre elas e. Essa é a etapa mais rara.blogspot. 30 . sedentarismo. consequentemente. 4 TRATAMENTO Primeiramente o tratamento para a hérnia de fisco é um período curto de repouso. tomografia e ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata região da coluna está localizada. 6. Se estiver na região lombar.  Sensação de fraqueza por causa dos músculos das costas atingidos pela hérnia de disco.  Nos casos mais graves.2 SINAIS E SINTOMAS Uma pessoal pode possuir hérnia de disco e nem saber. pode haver perda de força nas pernas e incontinência urinária. 6. levando em conta as características dos sintomas e o resultado do exame neurológico. Se estiver na região cervical. Dentre os principais sintomas estão:  Dor nos braços ou nas pernas. A maioria das pessoas que segue esses tratamentos se recupera e retorna a suas atividades normais. porém na maioria das vezes o paciente que possui a patologia tem dores insuportáveis. Exames como Raio-X.6. acompanhado de analgésicos e fisioterapia.  Prostração e sensação de formigamento. as áreas mais afetadas por dores serão os membros superiores e os ombros. dependendo do local onde está a hérnia. O foco da dor apresenta-se mais concentrada na coluna cervical e lombar. as dores estarão mais localizadas nos membros inferiores. Poucas 31 .3 DIAGNÓSTICO O diagnóstico pode ser feito clinicamente. 32 . Os anti-inflamatórios são usados para controlar a dor a longo prazo. mas narcóticos podem ser receitados caso a dor não responda aos anti-inflamatórios. se apresentarem dor forte nas costas e nas pernas. usando Raio-X ou fluoroscopia para localizar a área onde a injeção é necessária. As injeções espinhais normalmente são aplicadas no consultório médico. Essas injeções ajudam a reduzir o inchaço ao redor do disco e a aliviar muitos sintomas. os fisioterapeutas mostrarão posições e exercícios para minimizar as dores causadas pela hérnia de disco. Caso o paciente tenha espasmos nas costas. estímulos elétricos e imobilização temporária do pescoço e da parte inferior das costas. provavelmente receberá relaxantes musculares. que pode incluir injeções de esteroides ou cirurgia.pessoas precisarão de mais tratamento. As pessoas que sofreram um deslocamento de disco causado por lesão (como um acidente de carro ou levantamento de objeto pesado) receberão medicamentos anti-inflamatórios e drogas analgésicas do tipo narcóticas. tanto em comprimidos quanto diretamente no sangue por via intravenosa. Além disso. ultrassons. Em último caso. a cirurgia pode ser uma opção para os poucos pacientes cujos sintomas não desaparecem com outros tratamentos e ao longo do tempo. tração. podem ser receitados esteroides. Entre as recomendações dos profissionais podem estar compressas com gelo ou calor. As injeções de esteroides na região da hérnia de disco podem ajudar a controlar a dor por vários meses. Em raras ocasiões. sendo necessária a execução de exames de rotina para cada estrutura.  Receptor da imagem centrado no RC. AP AXIAL  Filme 18x24 na longitudinal.1 ROTINA DE RAIO .7 RAIO – X NO DIÁGNÓSTICO DA HÉRNIA DE DISCO O Raio–x é o método mais utilizado para a investigação inicial de um paciente com dor na coluna vertebral. perfil e transoral. 33 .  Posicionamento do paciente: Posicionar o paciente na posição deitada ou em pé com os braços ao lado. para entrar no nível da margem inferior da tireóide para passar por C4. A linha da ponta da mandíbula para a base do crânio deve estar paralela ao RC angulado. A hérnia de disco apresenta-se na coluna cervical.  Ajustar a cabeça para que a linha do plano oclusal para a base do crânio esteja perpendicular à mesa ou bucky.X DA COLUNA CERVICAL A rotina de Raio-x da coluna cervical é composta por: AP axial. porém é o primeiro exame solicitado antes de algo mais específico.  Posicionamento das partes:  Alinhar o plano sagital médio ao RC da mesa ou bucky. Coloque a cabeça na superfície da mesa. 7. providenciando imobilização se for preciso. Ele é um ótimo exame em uma primeira abordagem. O paciente não deve utilizar nenhum objeto de metal na região.  DFOFI 100 cm.  Assegurar que não existe nenhuma rotação da cabeça ou tórax. Não necessitam preparo especial. demonstrando principalmente as estruturas ósseas.  Raio central:  RC angulado 15º a 20º cefálico. Não é o exame mais indicado para a hérnia de disco. torácica e lombar. para evitar artefatos.  Posicionamento das partes:  Alinhar o plano coronal médio ao RC e ao meio do bucky. ou seja.escuela.puc. 34 .cl/ PERFIL  Filme 18x24 longitudinal.  Respiração: Suspender a respiração.  Posicionamento do paciente: Posicionar o paciente na posição perfil ortostático.  Estender o queixo um pouco para frente.  Pedir para o paciente relaxar e permanecer com os ombros para baixo e para frente o máximo que for possível.5 cm acima do MAE.med.  RI centralizado no RC.RX AP Axial Cervical Fonte: http://www.  Deprimir os ombros. Figura 15 . Colimação: Aplicar colimação fechada lateral para as bordas de tecido mole no pescoço. sentado ou em pé com o ombro encostado no receptor de imagem vertical.  Raio central:  RC perpendicular ao RI.  Centralizar o RI com o RC deve situar o topo do RI aproximadamente 2. direcionado horizontalmente para C4.  Posicionamento do paciente: Paciente em posição ortostática com a boca aberta. Figura 16 .  Respiração: Suspender respiração. 35 .  Respiração: Suspender respiração na expiração total.  Raio central:  Perpendicular no meio da boca. DFOFI 100 cm.com/ AP Transoral  Filme 18x24 transversal.bnwpix.  Colimação: Colimar os quatro lados.  DFOFI 100 cm.RX Perfil Cervical Fonte: http:// www.  Colimação: Fazer colimação dos quatro lados na área de interesse. Alguns pacientes geralmente podem sentir câimbras. sendo que a compreensão na medula pode causar fraqueza nos 4 membros. as hérnias cervicais podem comprimir também a medula. e algumas posições ou movimentos do pescoço podem intensificar a dor e outras podem aliviá-la. Algumas vezes pode ser fortemente incapacitante. dormência e formigamento. pois pode causar fraqueza nos 4 membros. A hérnia de disco na cervical por afetar alguns nervos e inclusivo comprimir a medula espinhal.1.Figura 17 – RX AP Transoral Fonte: http://www. O mais indicado para essa patologia da cervical é tratamento cirúrgico. O risco é grande. 36 . eventualmente. por mínimo que seja. que deve ser realizado rapidamente para evitar sequelas. Geralmente o tratamento é cirúrgico e a cirurgia tem que ser realizada rapidamente para evitar sequelas.pt/ 7. A compressão da medula pode. associada a espasmo muscular e agravada por qualquer tipo de movimento. A compreensão da medula pode evoluir para tetraplegia. Além de afetar alguns nervos. evoluir para tetraplegia então a cirurgia tem que ser realizada rapidamente.w-radiologia.1 Hérnia de disco coluna cervical A dor da hérnia da região do pescoço pode ser leve ou bem acentuada e pode irradiar para o braço até a mãe e os dedos. Esta situação é bem pior. apenas o Raio-x não é suficiente. por exemplo. pois não mostra a extensão da lesão. Para verificar a hérnia de disco. um exame mais detalhado será pedido.RX Suspeita hérnia de disco cervical Fonte: http://www.com/ As imagens acima apontam uma possível hérnia de disco. Quem poderá enxergar e verificar melhor a existência da patologia é o radiologista e se for confirmada a suspeita. o paciente corre mais riscos da função medular deteriorar caso não seja operado. Mas. 37 . pela sua rapidez e para descartar outras complicações. Figura 18 . como uma tomografia. pois a tendência do edema é piorar. mas é o primeiro exame a ser solicitado.pois o neurocirurgião opera um disco que está em contato com a medula e ao mesmo tempo está deslocando.ctidor. para evitar artefatos.X DA COLUNA TORÁCICA A rotina de Raio-x da coluna torácica é composta por: AP e Perfil. 38 .  Posicionamento do paciente: Posicionar o paciente com os braços para o lado e a cabeça sobre a mesa.  Flexionar os joelhos e quadris para reduzir a curvatura torácica. O paciente não deve utilizar nenhum objeto de metal na região.  RC centrado à nível de T7.  DFOFI 100 cm.  Posicionamento das partes:  Alinhar o plano sagital médio ao RC à linha da média da mesa.  Colimação: Colimar as margens laterais.  Receptor da imagem centrado no RC.  Raio central:  Raio perpendicular.  Garantir ausência de rotação da bacia ou tórax.  Respiração: Suspender a respiração na expiração. Não necessitam preparo especial.7.2 ROTINA DE RAIO . AP TORÁCICA  Filme 35x43 longitudinal.  Levantar os braços do paciente em ângulo reto em relação ao corpo.Figura 19 .wordpress.  Posicionamento das partes:  Alinhar a metade posterior do tórax ao RC ao meio da mesa.RX AP Torácica Fonte: http://www.  Apoiar a cintura do paciente para que a coluna inteira esteja paralela à mesa.  Raio central:  RC perpendicular ao eixo longo da coluna torácica. com a cabeça no travesseiro e joelhos flexionados.eradiologia. com os cotovelos flexionados. com apoio entre os joelhos.  RC centrado em T7. 39 .  Posicionamento do paciente: Posicionar o paciente em posição lateral em decúbito.com/ PERFIL  Filme 35x43 longitudinal.  Flexionar os quadris e os joelhos do paciente.  Garantir ausência de rotação dos ombros ou da bacia. permitindo que o material do seu interior saia e cause a compressão de alguma raiz torácica.2. A hérnia de disco torácica é mais rara em função da pouca mobilidade dessa região.com.1 Hérnia de disco coluna torácica A hérnia de disco torácica ocorre quando o disco intervertebral sofre uma ruptura na sua parte externa chamada de anel fibroso. pelo fato dessa região da coluna fazer parte da caixa torácica. 40 . tomografia computadorizada ou ressonância magnética. em conjunto com exames complementares de Raio-x.RX Perfil Torácica Fonte: http://www.moreirajr. Figura 20 . O diagnóstico é realizado através da história clínica e pelos sintomas apresentados pelo paciente.  Respiração: Usar a técnica de respiração ou suspender a respiração após a expiração total.  Colimação: Colimar margens laterais. DFOFI 100 cm.br/ 7.  Colimação: Colimar as laterais.  Posicionamento das partes:  Alinhar o plano sagital médio ao RC à linha média da mesa. com os joelhos flexionados e cabeça no travesseiro.  Respiração: Suspender a respiração em expiração. 7. O tratamento clinico é indicado na grande maioria dos casos a semelhança das colunas lombar e cervical. O paciente não deve utilizar nenhum objeto de metal na região. AP LOMBAR  Filme 24x30 longitudinal.  Raio central:  Perpendicular no final das costelas. Perfil e Perfil L5-S1.  DFOFI 100 cm.3 ROTINA DE RAIO-X DA COLUNA LOMBAR A rotina de Raio-x da coluna lombar é composta por: AP. associada à fraqueza e diminuição da sensibilidade. para evitar artefatos. incomodando durante muito tempo.  Colocar os braços ao lado ou sobre o tórax.  Posição do paciente: O paciente deve estar em decúbito dorsal. O tratamento cirúrgico em pouquíssimos casos. dor abdominal com ou sem perda de sensibilidade ou no caso de compressão da medula espinhal dor em uma ou ambas as pernas. ele deve ter feito uma dieta a base de líquidos e laxantes para melhor visualizar as estruturas.Quando ocorrem os sintomas tendem a ser inespecíficos. dor na região intercostal.  Garantir que não haja rotação do tronco ou bacia. As incidências de coluna lombar necessitam de preparo do paciente. 41 . Pode haver dor na parte superior ou inferior das costas.  DFOFI 100 cm.  Raio central:  Direcionar o RC perpendicular ao eixo longo da coluna.radioinmama. joelhos flexionados.  Garantir que o tronco e a bacia e o tronco estejam em uma posição de perfil verdadeiro.  Respiração: Suspender a respiração na expiração.com.RX AP Lombar Fonte: http://www.br/ PERFIL  Filme 24x30 longitudinal.  Colimação: Nas laterais. 42 .Figura 21 .  Posicionamento das partes:  Alinhar o plano coronal médio ao RC e à linha da mesa.  Posicionamento do paciente: O paciente deve estar em decúbito lateral perfeito. Figura 22 .  Garantir que o tronco e a bacia e o tronco estejam em uma posição de perfil verdadeiro.br/ PERFIL L5-S1  Filme 24x30 longitudinal.  Raio central:  RC 8º caudal.com.multimagemclinica.  Posicionamento do paciente: O paciente deve estar em decúbito lateral perfeito. joelhos flexionados. 43 .  Colimação: Colimar os 4 lados.  Centralizar o RC 4 cm inferior às cristas ilíacas e 5 cm posterior à EIAS.  Posicionamento das partes:  Alinhar o plano coronal médio ao RC e à linha da mesa.RX Perfil Lombar Fonte: http://www.  DFOFI 100 cm.  Respiração: Suspender a respiração. comunidades. Ocasionalmente a dor pode irradiar para as duas pernas. drigorduarte.1 Hérnia de disco coluna lombar A coluna lombar é uma parte importante da espinha.Figura 23 . rodar ou abaixar e a sua força permite o ser humano ficar de pé e andar.no. Se o disco toca e pressiona uma raiz nervosa a pessoa sente dor em uma das pernas (dor ciática).RX Perfil Lombar L5-S1 Fonte: http://www. A hérnia de disco lombar é um problema na coluna vertebral que felizmente tem cura.3. pois oferece mobilidade e força.net/ 7. Dor na coluna lombar pode restringir as atividades e reduzir a capacidade de trabalho e a qualidade de vida. Às vezes o material gelatinoso do disco desloca-se de sua posição normal. A mobilidade da coluna lombar permite os movimentos de girar. 44 . além de levantar e carregar coisas. dormência e formigamento que irradiam até o pé. leve e imprecisa. maior deslocamento do nervo ciático. a pessoa experimenta algum alívio depois de alguns dias ou semanas. "ciática". pode surgir uma dor quase que constante com irradiação para uma ou até para as duas pernas. A dor pode localizarse em região específica. entretanto ela pode aparecer em qualquer situação que cause problema ao nervo ciático. As regiões acometidas tipicamente são a nádega e parte posterior ou lateral da coxa e perna.O sintoma inicial da patologia em si é a dor na lombar. Posteriormente. Ela aparece quando há algum comprometimento do nervo ciático. intensificação da dor. pois ocorre aumento da pressão sobre o disco e. a princípio. simplesmente. Geralmente a ciática piora quando o paciente assenta. 45 . consequentemente. Esta dor está. relacionada ao início da formação de uma hérnia quando há rompimento de fibras do ânulo fibroso. Na maioria das vezes ela melhora com o repouso. tossir ou espirrar) há aumento da pressão da coluna vertebral sobre os discos e. como uma inflamação do nervo ciático. Algumas pessoas ocasionalmente podem sentir câimbras. A dor ciática é o sintoma mais característico de uma hérnia de disco lombar. fica em pé ou anda. Geralmente. Nas situações em que ocorre elevação da pressão intra-abdominal (ao evacuar. consequentemente. Em geral. Algumas vezes pode ser fortemente incapacitante. mas também pode ser vaga e difusa. associada a espasmo muscular e agravada por qualquer tipo de movimento. Essa dor tem o nome de dor ciática ou. ela é aliviada quando a pessoa se deita. É útil na análise do conteúdo do canal vertebral.  Informar gestação e alergias. sem creme. aparelho de surdez.8 A RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NO DIAGNÓSTICO DA HÉRNIA DE DISCO A ressonância magnética é um método de diagnóstico por imagem que usa ondas de radiofrequência e um forte campo magnético para obter informações detalhadas dos órgãos e tecidos internos do corpo. stent. é método multiplanar que não utiliza radiação ionizante e com amplo campo de visão. sem a utilização de radiação ionizante. implante coclear. pois permite obter imagens mais nítidas dos tecidos moles. A Ressonância Magnética é o exame mais indicado para diagnosticar e visualizar a extensão da hérnia de disco. gel ou spray. Para a realização do exame com indicação de hérnia de disco.  Chegar 30 minutos antes do exame. Alguns dados para o exame das aéreas com hérnia de disco:  Jejum de 4 horas. neuro ou bioestimulador. raízes da cauda equina e medula óssea. placa ou clipe metálico no crânio. se já trabalhou com equipamento que deixasse estilhaço metálico no corpo. É um exame mais sensível para avaliar a coluna e articulações. portador de marcapasso cardíaco. incluindo cone medular. uso de dispositivo intra-uterino. Ela é solicitada após o Raio-x e TC nos casos que precisam de uma avaliação mais aprofundada. A Ressonância Magnética têm indicação no diagnóstico das hérnias de disco que tenham evolução atípica e nas de evolução insatisfatória quando sua causa não foi determinada após seis semanas de tratamento clínico. laqueadura ou ligadura. é a melhor indicação para visualizar a hérnia disco. não é utilizado contraste.  O cabelo deve estar seco. se fez maquiagem definitiva ou tatuagem há menos de três 46 . Permite boa avaliação dos desarranjos discais e das alterações degenerativas. De longe. válvula cardíaca. parafusos.  Verificar através da anamnese se o paciente possui alguma contra-indicação.  O limite de peso para o exame é de 160 quilos.  Verificar se o paciente possui próteses metálicas.  Registro do paciente O paciente é registrado no aparelho com os seus dados pessoais. de joelho. se é portador de qualquer fragmento metálico no corpo. O paciente deve usar um protetor ou fone de ouvidos. entre outras. placas metálicas no corpo. melhor a relação sinal-ruído. de ombro. de coluna cervical.  Pessoas com claustrofobia e que sofrem de movimentos involuntários poderão receber um anestésico para prevenir que se mexam e impossibilitem o exame. puncionar o acesso venoso antes do exame. 47 . piercing.  Trocar de roupa.  Preparação do paciente  Retirar objetos de metal.messes em qualquer parte do corpo. 8.  Se houve meio de contraste.1 PROCEDIMENTOS TÉCNICOS EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA  Preparação da sala Nesta etapa é escolhido tipo de bobina adequada de acordo com o exame solicitado. Bobinas de arranjo de fase apresentam maior ganho de sinal do que as bobinas de superfície. de tórax. Quanto menor a bobina. Os tipos de bobinas utilizadas são: bobinas de cabeça. de superfície. se possui pinos. geralmente oferecido pela instituição que faz o exame.  A Ressonância é um procedimento barulhento. prótese metálica e/ou cirurgias.  Hérnia de disco / discopatia .  O paciente é posicionado no equipamento. Sem contraste Sequência  Sagital T1 FSE  Sagital T2 FSE 48 .2 ROTINA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA COLUNA CERVICAL Indicações  AACD .  O paciente deve se manter imóvel durante todo o exame.  Pós-operatório: doença degenerativa / hérnia de disco. são adquiridas as imagens. Doença degenerativa . 8.  Cervicobraquialgia. sagital e axial.  Orientar ao paciente quanto ao procedimento.  A região em estudo deve ser alinhada ao isocentro do equipamento.  O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal ou ventral. Nesta fase são escolhidos os protocolos disponíveis que ficam gravados no sistema (software) de aquisição de imagens no console do equipamento. Dor cervical . Após esta etapa. Posicionamento do paciente  Ajustar da bobina na região a ser examinada.  Programação A aquisição das imagens é obtida através da programação que determina os três planos de corte: Coronal.  O técnico deve orientar o paciente quanto ao posicionamento. br/exames/ 49 . Sagital T2 com fat sat  Axial T2 FSE  Axial T2* Figura 24 .com.Ressonância Cervical Fonte: http://ressonanciaitaqua.  Cervicobraquialgia.  Hérnia de disco / discopatia .  Pós-operatório: doença degenerativa / hérnia de disco.Ressonância Hérnia de Disco Cervical Fonte: http://www. Doença degenerativa . Dor cervical .3 ROTINA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA COLUNA TORÁCICA Indicações  AACD .com/p/nervo/tratamento-para-cervicobraquialgia/ 8.fisioterapiaparatodos.Figura 25 . Sem contraste Sequência  Sagital T1 FSE  Sagital T2 FSE 50 . br/rpgppnet2b. Sagital T2 com fat sat  Axial T2 FSE Figura 26 .Ressonância Torácica Fonte: http://anatpat.html 51 .unicamp. 52 .fisioterapiaparatodos.com/p/dor-nas-costas-e-escapular/ 8.Ressonância Hérnia de Disco Torácica Fonte: http://www.  Lombociatalgia .  Dor lombar .4 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA COLUNA LOMBAR Indicações  AACD .  Pós-operatório: doença degenerativa / hérnia de disco.Figura 27 .  Doença degenerativa .  Hérnia de disco / discopatia . Ressonância Hérnia de Disco Lombar Fonte: http://www.Sem contraste Sequência  Sagital T1 FSE  Sagital T2 FSE  Coronal T2 FSE com fat sat FOV maior.neurocirugiabarcelona. incluindo desde T10 até os trocânteres menores Posteriormente cobrindo até o final dos processos espinhosos vertebrais  Axial T1 FSE  Axial T2 FSE Figura 28 .com/patologias/hernia-discal-lumbar 53 . pois além de ser simples é um meio de averiguação mais barato. sendo assim possível trabalhar no diagnóstico de extensões. por exemplo. sendo sempre o primeiro exame a ser solicitado quando há algo de errado na coluna. 54 .9 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao longo desse presente trabalho. verificou-se o quanto uma patalogia da coluna vertebral pode ser grave e influenciar no dia-a-dia das pessoas. afetando na qualidade de vida do paciente. e causar fortes dores e dificuldade de locomoção. Uma hérnia de disco pode se desenvolver lentamente com a má postura. Como a Ressonância Magnética é possível ir mais longe e visualizar as partes moles e músculos dos seres humanos. O Raio-x é um revolução no diagnóstico de tais patologias. Os exames de diagnóstico por imagem são muito importantes nesse meio para auxiliar a medicina a diagnosticar tais problemas da coluna e na escolha do pré-tratamento e pós-tratamento adequado. porém essencial para caminhar ao lado do Raio-x na averiguação da hérnia de disco. A Ressonância é um exame mais avanço. pdf>. Disponível em: <http://www. Disponível em: <http://abrahaoradiologia.herniadedisco. 2010. Coluna Vertebral: segredos e mistérios da dor.com. Acesso em: 07 abr. Hérnia de disco. 2016.br/doencas-da-coluna/hernia-de-disco/>. Acesso em: 07 abr. Coluna Vertebral.com. Protocolos RM 2009. 2016. Ressonância Magnética. IMAGENOLOGIA. Tratamento de Posicionamento Radiográfico e Anatomia. 7 ed. Porto Alegre: AGE. ANATOMIA OLINE.blogspot. DELFINO.A.com. 2002.minhavida.html>.com/coluna-vertebral/>. 2014. Acesso em: 07 abr. 2016.neurocirurgiabh. Edson. Acesso em: 14 abr.com. Procedimento Técnicos em um Exame de Ressonância Magnética. Hérnia de disco. Disponível em: <http://www. 2016.html>. Acesso em: 14 abr. QUINTANILHA. 55 .sonitec. Kenneth.br/2012/03/procedimentos-tecnicos-em-um-exame-de. Porto Alegre: Artmed. 2016.html>. MINHA VIDA. ABRAHAO RADIOLOGIA BLOGSPOT.br/pdf/protocolos-rm-2009.imagenologia. PUDLES. Acesso em: 03 abr. Rio de Janeiro: Elsevier. Disponível em: <http://www.com. Disponível em: <http://www. Disponível em: <http://www. Disponível em: <http://anatomiaonline. Acesso em: 14 abr. Hérnia de disco. SONITEC. 2016. Antonio. HÉRNIA DE DISCO. NEUROCIRURGIA BH.REFERÊNCIAS BONTRAGER. Helton L. 2016. Coluna Vertebral: conceitos básicos.br/exames-e-procedimentos/ressonancia-magnetica.br/saude/temas/hernia-de-disco>.com/coluna/hernia-de-disco/hernia-lombar.
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