Tantra Shastra

March 26, 2018 | Author: Flávia Bianchini | Category: Spirit, Shiva, Earth, State (Polity), Happiness & Self-Help


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Conheça o Blog Outros Livros Disponíveis http://yogaestudoscomplementares.blogspot.com/ 1 INTRODUÇÃO AO TANTRA ŚᾹSTRA SIR JOHN WOODROFFE _______________________________ Traduzido para o Português Por: (Uma Yoginī em Seva a Sree Śiva Mahadeva) (Abril de 2011 – RJ) _______________________________ Conheça o Blog Outros Livros Disponíveis http://yogaestudoscomplementares.blogspot.com/ 2 ―Devido a aos meus estudos corridos, nunca reviso nenhum texto que traduzo. Assim, caso observem quaisquer erros de caligrafias e demais sintaxes de concordâncias, peço desculpas a todos por isto.‖ - A tradutora para o português. 3 Sir John Woodroffe (No Templo Konarak do Deus-Sol em Orissa) Cortesia: Mr. P.K. Dutta 4 PELO MESMO AUTOR O Poder da Serpente Śakti e Shakta O Mundo como Poder: Realidade Vida Mente Matéria Causalidade e Continuidade Consciência Guirlanda de Letras (Estudos no Mantra Shastra) A Grande Libertação (Mahanirvana Tantra Onda de Bem Aventurança (Anandalahari) Grandeza de Śiva (Mahimnastava) Hinos à Deusa Isha Upanishad Conheça o Blog Outros Livros Disponíveis http://yogaestudoscomplementares.com/ 5 .blogspot. ................................... Śiva e Śakti ..............................................................................................................................................ÍNDICE PAG Monte Kailāsha ................................................................................................................................... Siddhi .............................................................................................................................................................................................................................................................................. Iniciação: Dīksha ............................................................................... Culto ..... Nyāsa ........................................................................................................................................................... Formas de Ᾱcāra ........................................................... Tapas ........ Dhairya: PR TYĀHĀR ........................................ Dṛdhata: ĀS N ... Saṁskāra .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. Laghava: PRĀ ĀYĀM ....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Yajña ............................................. Os Três Temperamentos ............................................................................................................................................................................................................................................................................................. Vrata ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Os Quatro objetivos do Ser .................................................. Abhisheka ............. Āshrama ...................................................................................................................................................................... Habitantes dos Mundos .................. Yantra .......................... ARTHA ............................................................................................................................................................................................................................................................................... Pecado e Virtude ....................................... Mudrā ........................................................................ Mantra ... CackraPūjā ....................................................... 7 8 14 17 18 21 22 23 25 26 36 40 41 42 43 43 45 47 51 53 54 55 56 57 58 59 59 60 61 62 63 66 70 71 73 74 75 75 76 77 77 78 79 81 82 83 84 84 85 85 86 6 ............................. Sthirata: MUDRĀS ........................................................................................................................................................................................................................................................ KĀM ............................................................................................................................................................................................................................................................. Guru e Shi ya ....................................................................................................................... As Eras ............................................................................... Yoga ............... DHARMA ............ Pratyak a: DHYĀN ........................................................................................................................................................................................ Sādhana ......................................................................................................................................................................... KARMA ...... O Corpo Humano ................................................................................................................................................................................................................................................................ Os Mundos (Lokas) ................................................................................................................................................................. Pūjā ...................................... aṭcakra-bheda .................................................................................. Guṇa ................................................. As Escrituras das Eras ........................................................................................................................................................ Nirliptatva: S MĀDHI .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. Formas de Samadhi-Yoga ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. Saṁdhyā ...................................................................................................................... Japa ......................................... Sodhana: K RM .................................................. O Gāyatrī-Mantra ............................................................... Macrocosmos e Microcosmos ............................................................................................... Bhūta-śuddhi .......... Puraścaraṅa ........ Pañcatattva ....................................................................................... Mo ka. ............................................................................................................................................................................ E nas regiões além surge o Monte Meru. necessário ir para o Himālayan Kailāśa para encontrar Śiva. 9 – Como a Devī é aqui o śi ya. Comentário sobre Lalitā-sahasranāma. a Devī na forma de Pārvatī. O ar. Em suma. o Deva Gaṇeśa primeiramente pregou o Tantra para o Devayoni sobre o Monte Kailāsa. Ᾱraṅya-Parvan. a ―Morada da Neve‖. Dāmara. 4 – Skanda-Purāṇa. 9 1 – Fonte dos Ganges. a Sapta-KulaParvata. 6 – Veja Tripurāsāra. está escrito: ―Quem pensa do Himācala. Rudranath. de Kedarnath e de Badrinath . repleta com a comitiva dos Espíritos (devayoni). 3 – Um celebrado templo dedicado a uma encarnação do Deva Vi ṇu. nasceu. este Tantra está na forma chamada Ᾱgama. c. Nestas montanhas Munis e Ṛ is viveram. contudo. Daí a própria raça surgiu e tem suas lendas primitivas definidas. Em Kangri. Madhmaheśwar e Kalpeśvar. que do Kūrmācala é dito ter descendido em sua forma Kūrma. centro do lótus do mundo. De acordo com o Gāyatri-Tantra . que existem na forma de diálogos entra o Devatā 8 e sua Śakti. Śiva-sthana. Goroh sthana hi Kaliāsaṁ como o Yoginī-Tantra. o diálogo abre com uma questão de Pārvatī em resposta a qual e as que lhe sucedem. estão dependurados com aglomerados de estrelas como com grinaldas de flores Mālati. versados no Kula-tattva. os peregrinos fazem o parikrama do Monte Kailāsa (Kang Rinpoche). a filha do Rei da Montanha. Aqui nestes planaltos elevados. Não é. 7 . surge a grande montanha do norte. 92. Há ainda para mostrar as cavernas Bhimudiyar. 7 – Do qual o Śiva-Sūtra-Vimarśini é um Comentário. onde os filhos de Pāṇḍu e Draupadi repousaram. Ele mora 5 onde quer que seus adoradores. e onde a Mãe Ganges também tem sua origem. 2 – Um matha e templo dedicado a Ṥri SadāŚiva encarregado dos Ṥaivas ascetas chamados Jan gama. Śiva revela Sua doutrina sobre os temas com os quais o Mahānirvāṇa Tantra trata. perfumado com a fragrância doce de grinaldas de Mandhāra. Śiva Sūtra . povoado com espíritos.MONTE KAILᾹSH A essência da revelação do Mahānirvāṇa Tantra é lei no Himālaya. chamado. embora ele não deva contemplá-lo. Em suas alturas. Śiva promulga Seu ensinamento no mundo inferior nos trabalhos conhecidos como 7 Yāmala. O Devatā também é adorado em quatro outros locais no na cadeia do Himalaia – Tugnath. verso 17. onde sua esposa Parvatī. portanto. onde Śiva mora. Estas e a primeira forma do ―Panchkedar‖. Desde tempos imemoriais peregrinos vagaram por estas montanhas para visitar os 1 2 3 três grandes santuários de Gangotri . além do norte. Capítulo I. assim secam todos os pecados da humanidade pela visão do Himācala‖ 4 . e nos Tantras. para o qual todos. uma terra sagrada com o peso das tradições da raça Ᾱryan (Ariana). 5 – Kulārṇava-Tantra (capítulo IX). depois dele próprio ter recebido da boca de Śiva. Aqui também está o K etra de Śiva Mahādeva. ssim como o orvalho seca pelo sol matinal. podem reparar quando eles aprendem a alcançar o caminho para lá. Este pico nobremente altaneiro sobe para o noroeste do sagrado Lago Manasarowar (Mapham Yum-tso) dentre as faixas púrpuras das Montanhas Kangri abaixo. 8 – Capítulo X. um musical com o canto dos pássaros e brilhante com flores imortais. citado no Bhāskarāyas. O Monte é Gana-parvata. ressoa com a m úsica e o som dos cantores e dos oradores celestiais. é maior do que aquele que executa todas as adorações em Kāshi (Benares). circundado de neve. assim como Rama e sua fiel esposa no ponto onde Kosi se junta a Sitā no bosque das árvores śoka. Depois uma descrição da montanha. do qual a abertura do Capítulo do Mahānirvāṇa Tantra fala. Como o Badarika vê o Mahābhārata. O paraíso de Śiva é uma terra de verão de sol duradouro e sombra fresca. e Seu monte místico deve 6 ser procurado no lótus de mil pétalas (Sahasrarapadma) no corpo de cada jīva humano. onde quer que se situem. Em cem eras dos Devas Eu não poderia dizer-te das glórias do Himācala. habitam . ou Para-brahman. é meditado com seus atributos. o Brahman foi chamado ―Tat‖. permeia o universo como o óleo na semente de sésamo.. em seguida. um. ou Parabrahman é o Tat. e no próprio adorador. Nele potencialmente existe Śakti. quando pensado sendo sem Prakṛti (Prakriteranyā). Pois. Suas formas é aquela do Universo. 12 por quem o Brahman Se manifesta . ist Patala. ambos trabalhos tântricos de grande autoridade. 12 – Kubjika-Tantra. do discurso. ainda assim (fazendo uma acomodação ao discurso humano). ―Aquele‖. como nos primeiros estados Ele foi nir-guna. como sendo o eu mais íntimo e tema do conhecimento. Embora no último estado Ele é imaginado como sem Śakti. 11 – Pranamya prakṛtiṁ nityaṁ paramātma-svarūpinim (loc. que Se manifesta em todos os bhūtas. e quem. e de Nāda. e. 14 – Ibid. e Śakti é eterna ( nādi-rūpā) . ―Sa aikṣata‖ foi uma própria manifestação da Śakti. o Paramāpūrva-nirvāṇa-Śakti 13 de Brahman Como Śakti . Seu poder e todo o universo produzido por Ele. para a mente e o sentido do espírito corporificado (Jīva) o Brahman tem corpo e forma. ahaṁ bahu syām prajāyeya). o supremo Brahman. Ele. como foi dito. senão. sem Prakṛti (ni kala) ou Seus atributos (nir-guṇa). Ahaṁ-bahu-syāṁ – ―posso ser muitos‖. então. e cobertos. no entanto. 10 – Ṥarada-tilaka (capítulo I) e capítulo I do Ṥāktānanda-taraṅgini (―Ondas de Bem-aventurança dos Shaktas). Ele quis e tornou-se muitos. as estrelas e todas as coisas visíveis. Kalā é Prakṛti. a lua. o qual é ele. viguna (nir-guṇa) e saguṇa. de fato. devem ser pensados como existindo na forma de Para ṁ Bindu. e de todas as coisas e seres lá. o qual. Ele está corporificado nas formas de todos os Devas e Devīs. e deve ser apreendido somente através do yoga pela realização do Eu (ātma-jnāna). que. uma forma de expressão. uma vez que Ele e Śakti são. Como Ṥruti diz: ―Ele viu‖ (Sa aik ata. Estando além da mente. o que são eles senão um vislumbre da luz capturada de ―Aquele‖ (Tat)? Brahman é ambos. O ni kala-Brahman. No início havia o Um. verso 37. ― o Espírito pode somente conhecer o Espírito‖. E. Para dizer.ŚIVA E ŚAKTI quela eterna e imutável existência que transcende tūriya e todos os outros estados no Absoluto incondicionado. Ṥāktānanda-taraṅgiṇi). como o tema da adoração. Kālicharana em seu comentário sobre o 14 aṭcakra-nirūpaṇa diz que Śiva e Nirvāṇa-Śakti. 8 . Ele pensou ―Posso ser muitos‖. ―O Poder da Serpente‖. de 11 fato. Como a substância de Prakṛti é os três gunas. cit. a Caitanyarūpiṇi-Devī. Ele é chamado sakala 10 quando com Prakṛti . para usar as palavras de Ṥārada. Pois o sol. ―Aquele que é‖. ligados por um vínculo māyik. Ela é a Ᾱnandarūpiṇī-Devī. 13 – aṭ-cakra-nirupaṇa. ―Tat Sat‖. Em tal manifestação de Śakti o Brahman é conhecido como o menor (apara) ou Brahman manifestado. com Śakti (Parahaktimaya) emitiu Nāda (Śiva-Śakti como a ―Palavra‖ ou ―Som‖). De Brahman. nunca pode ser o objeto do conhecimento. ni kala e sakala. Bindu surgiu. No início o Ni kala-Brahman sozinho existia. que a Śakti que existe no Brahman é. Ela é Brahma-rūpā e ambos. Comentário sobre o verso 49. é sa-guṇa. e sem nome. Dentro estão as letras restantes 20 (mātṛkā). capitulo I: Bhidyamant parad bindoravyaktatmaravo‘bhavat Śabda-brahṃ eti tam prāhuh. e mkalā. O termo mūlāmantrātmikā. post). Em seguida ao Bindu está a ardente Bodhinī. ou 22 Apara-brahman. tem lugar no Paraśakti-maya. O Bindu é descrito simbolicamente como sendo semelhante a um grão de grama (caṇaka).O Ṥāradā diz: Saccidānanda-vibhavāt sakalāt parameśvarāt āsicchaktistato nādo. Śiva-Śakti. jnāna e Kriyā-Śaktis (veja também Yoginī-hṛdaya) 2 – aṭ-cakra-nirupaṇa 21 – aṭ-cakra-nirupaṇa. tais divisões sendo conhecidas como Bindu Bīja e Nāda. ― partir do desdobramento de PaRaṁ bindu surge um som indistinto. em si m esmo. em sua base direita está o Ka. 18 – Māyābandhanacchaditaprakrtipuru a-paraṃbinduh. que sob seu invólucro contem uma semente dividida. Ele é feito de quarenta e oito letras (mātṛkā). e Nāda é a relação desses dois por aqueles que são versados em todos os Ᾱgamas‖. Ka. os três ângulos sendo o Icchā. refere-se a este corpo sutil Dela conhecido como Kāma-kalā . ou seja. 15 15 – Śārada-tilaka (capítulo I). Sua face volta para Śiva. as dezesseis vogais indo de a Ka. ou a forma do triângulo. Este Para ṃ-bindu é 21 prakṛti-Puru a. Comentário verso 49. 22 – Śārada-tilaka. Śārada diz: ―O Devatāparaśaktimaya é. O paraṃ-bindu é representado como um círculo. ou local de Brahman. e a criação então ocorre pela divisão de Śiva e Śakti. Śiva e Śakti-Tattvas. com o Nirvāna -kalā. ou 23 de ―Haṃ‖ e ―Sah‖. circundado pela Candra-maṇḍala. e de Nāda nasce Bindu‖). ha. estão situados no triângulo invertido semelhante ao relâmpago. o Guru e o Haṃ sah. Existe um desdobramento que rompe a casca que evolve Māyā. dividida em Si 24 mesma. o décimo sétimo. la (segunda) e K a . 16 quando aplicado à Devī. Este bindu é chamado de Śabdu-brahman‖. 23 – aṭ-cakra-nirupaṇa. ou Nibodhikā (v. verso 36. Comentário ao verso 49 do aṭ-cakra-nirupaṇa. (―De Parameśvara investido com a riqueza de Saccidananda e com Prakṛti (sakala) emitido Ṡakti. 9 . Devī se torna Unmukhī. Tha‖. Śakti-maya e Śiva-Śakti maya . 24 – Ou seja. e que é assim chamado porque em seu ápice está o . Ele está sobre o crescente de nirvāṇa-kalā. O triângulo é. conhecido como ―A. a circunferência do qual māyā está 18 circundada . o qual o círculo está situado acima do Círculo do Sol (Sūrya -maṇḍala). onde estão Prak ṛti-Puru a. o qual está novamente naquele de amā-kalā. dezesseis consoantes do Kavarga e outros grupos indo de Ka a Tha. e o dezesseis restantes de Tha a A. novamente. e em sua base esquerda está o Tha. no centro do qual está o Brahmapada. 19 Nibodhikā. de Ṡakti vem Nāda. 16 – Veja comentário de Bhāskararāya sobre o Lalitāsahasranāma. verso 49. em seguida. O estado do corpo sutil. O 17 Tantra também fala dos três Bindus. Ele é conhecido como Śabda-Brahman (o som de Brahman). 19 – O Devī-Puraṇa diz que Kuṇḍalinī é chamada assim porque Ela tem Śṛngaṭāka. estes são os três diferentes aspectos dele. o décimo sexto dígito (referido no texto) do círculo da lua (Candra-maṇḍala). que estão no pericarpo do lótus de mil pétalas (saharārapadma). O Bindu. do qual é conhecido como Kāma-kalā é o mūla do mantra. polarização dos dois. Bindu é da natureza de Nāda de Śiva. nadad bindusamudbhavah. e Bīja de Śakti. 8). Como a essência da Devī é mātṛkā (mātṛkāmayī) o triângulo representa a ―Palavra‖ de tudo o que existe. Śiva-maya. 17 – Prāṇa-to ini (p. nota). vontade (icchā-śakti) e ação (kriyā-śakti). Nāda é meramente um som indistinto. rajas e tamas). junto com sua circunferência definida. Quando tamo-guṇa predomina. oculto. tamas. 27 – Tamo-guṇādhikyena kevala-dhvanyātmako‘vyakta-nādah. Nāda. pois. Bindu e Nibodhikā e a Śakti. 26 25 25 – Capitulo 1: Paraśaktimayah sāk at tridhāsau bhidyate punah. Em Nāda são os guṇas (sattva. como Brahmā. ou desejo é o precursor eterno da criação. Neste estado. 31 – Jñāna é o conhecimento que dá a liberação . cuja forma é a Lua e cuja atividade é o desejo. Binduh Śivātmako bījaṃ Śaktirnādastayormithah. a menos que haja ação e força. a ação cessa.O Ṡārada diz que. A partir de Paraṃ Bindu. ou imanifesto. Jye ṭha e Vāmā) jñānecchākriyātmano vahnīndvarkasvarūpiṇ ah. no qual é uma fase de Avyakta-nāda. da Lua e do Fogo. que nem aumenta e nem diminui. Pois quando o efeito da causa e o efeito da ação são realmente conhecido. O Vāmakeśvara-Tantra diz que Tri-purā é triplo. de acordo com ele é visto do ponto de vista da evolução ou involução. com sua luz. cuja forma é o Sol e cuja atividade é Kriyā (ação). e tamo-guṇa está associado com ele. Como o Gitā diz: ― ssim como o Sol torna manifesto todos os lokas‖. que diz te (ou seja. o qual. Bindurnādo bījam iti tasya bhedāh samīritah. sabedoria e ação. com Śiva é Ele. diante da ruptura do invólucro que encerra o Brahmapada. e Jye ṭha e Brahma e sua Śakti. uma vez que ele queima todas as ações. assim como o Sol. que é tanto bindvātmaka quanto kalātma – ou seja. realizam um arranjo que só é aperfeiçoado pela emergência do essencial. constitui o Śabda-brahman. 10 . Quando o sattva-guṇa predomina. quando há um som no qual existe alguma coisa semelhante a disposição das 28 letras relacionadas ou combinadas. Lua contém o décimo-sexto dígito. verso 49. imanifesto. existem três estados. de que são as manifestações específicas. o mā kalā com seu néctar. ele é chamado Nibodhikā. como Rāghava-bhaṭṭa diz. não falado. Suas próprias ações independentes. Icchā é a Lua. sattva e rajas. O Śabda-Brahma manifesta-Se em uma tríade de energias – conhecimento (Jnānaśakti). Ele é Nāda quando rajo -guṇa está ascendente. Todos os outros conhecimentos são chamados vijñāna. manifestando-se como sattvika-guṇa colocada em ação por ele. o qual. vyakta é. literalmente. portanto. Śakti – emitida Raudri. ou Bodhinī. A ação de rajas sobre tamas é de velar (ocultar). 30 31 respectivamente. estão sob a forma do Sol. e como energias é desejo. Rudra e sua Śakti. associado com as três guṇas de Prakṛti. Jnāna (sabedoria espiritual ) está relacionado com o fogo. Kriyā é como o Sol. não pode haver realização ou manifestação. 26 – Veja comentário sobre o verso 48 do aṭ-cakra-nirupaṇa. um som indistinto surge (avyaktātmā‘bhavat). 27 (dhvanyatmako‘ – vyaktandah ) na natureza de dhvani. Este avyaktanāda é tanto o primeiro quanto o último estado de Nāda. Para o Nāda. 29 – Sattvādhikyena bindurūpah. 30 – Tataśca nāda-bindu-nibodhikāh arkenduvahnirūpah ( aṭcakra. que forma a substância de Prak ṛti. Veja também o Śāradā (capitulo I). Vi ṇu e Īśa. Samavāyah samākhyatāh sarvāga-maviśaradaih. e Icchā. Raudri. etc. faz todas as coisas visíveis. Nāda assume a forma 29 de Bindu. 28 – Raja‘adhikyena kiṃcidvarṇa-nyāsātmakāh. Vāmana Purāṇas e. pois existem muitos Rudras. situado no oceano de Ambrosia. (verso 8). Parte I. do leito no 35 qual a Devī está unida com Parama-śiva. diz-se que as últimas quatro formam o suporte e a quinta o assento. Devī é. em forma de serpente. Vai navi. Quando. i) diz : " Nem Brahma. As três gunas representam a Natureza como a revelação do espírito. Ku ṇḍala significa enrolado.32 a energia da vontade quanto Brahman deseja criar. sattva e rajas.. forma dual do produto da polaridade manifestada em Parāśakti-maya. com os três bindus e meios do qual o Kubjikā-Tantra fala. vem Iśana e a tríade. 33 – Lalitā. Sadā-śiva. O equilíbrio da tríade é destruído e a guṇa. Vicitrakāryakāraṇācintitāphalapradā Svapnedrajālavalloke māyā tena prakirtita. Para-Śiva existe como um setenário sob a forma. Quem permeia e manifesta todas as coisas e. verso 13 (veja comentário de Bhāskararāya). 8. quando manifesto. e estão presentes no homem no Svayambhū -Linga do mūlādhāra e a Devī Kuṇḍalinī que. veja também Yoginī-Tantra. Śaṃkara. assim. como tal. mas Brahmi.. Goraksha Sanṃita e Bhuta-shuddhi. Do Mahā-preta. depois de fechar os ouvidos.‖ 35 – ―pedra que concede todos os desejos‖ está descrita no Rudrayāmala e no Brahmānda-Purāṇa. o envolve. etc. Daí a Devi é chamada de Pancha-preta mancādhisāyini (verso 174. a cama é Śiva. Varaha. cada um com Sua respectiva Śakti (sem 34 as quais eles não são nada ) separadamente e particularmente associado com as gunas. que são. na sala de pedra cintāmani. Ṡiva é variadamente abordado neste trabalho como Śambhu. sendo dado no cap ítulo 69 do Śiva Purāna. qualidades e manifestação do Único em sua descida para os muitos. x. Devī é. Natureza como a passagem da descida do espírito para a matéria. 32 – Veja Prāṇa-to ini (pp. O Śabda-Brahman assume no corpo do homem a forma da Devī Kuṇḍalinī e. Ela é a energia vital luminosa (jīva-śakti) que se manifesta como prāṇa. Śakti é tanto māyā. embora as Guṇas sejam especificamente três. em seguida. o doador dos frutos impensados que neste mundo parece-se com uma mágica. está em todos os prāṇis (seres viventes) e na forma das letras surge em prosa e verso. Daí. ssim. em tal. a esteira é Śadaśiva. estão os cinco Śivas que são conhecidos coletivamente como o Mahā-preta. Destes Devas. que é o associado do tempo (Kālabandhu). primeiramente de Śambhu. guna-nidhi (casa do tesouro da guṇa). 34 – E assim o Kubjika Tantra (cap. cujo bīja é ―Hsauh‖. Maheśvara. 36 – Veja Ānandalahari de Saṃkarācarya. 1. e a Natureza 39 40 como o véu denso do espírito. Hari. aquela pelo qual o Brahman criando o universo está apto para fazer a Si mesmo surgir diferentemente 38 do que Ele realmente é. elas têm inúmeras modificações. em número. desenvolve sob a iluminação de Śiva e Śakti. é o universo de nome e de forma. diz: ― quilo que é de causa variada e efeito. Ele age. Bhavi yottara. Padma. consistindo do equilíbrio da tríade da guṇa ou ―qualidades‖ que são sattva (aquela que manifesta).‖ 40 – Lalitā-sahasra-nāma. o travesseiro é Maheśana. Rudra e Iśāna. Kūrma. De acordo com Bahurpastaka e Bhairavayāmala. xiv). e no 37 décimo sétimo capítulo do nuśāsana-Parvan do Mahābharata. e os quatro suportes. correspondendo. 38 – O Devī Purāna (cap. Seus nomes são muitos. mantem ou destrói. cuja forma é a de uma serpente enrolada. assim sabendo. junto com Iśana e Sadā -Śiva. ―Deixe isto ser assim‖. 37 – Veja também o Agni. assim. o local de origem de todos aqueles Mantras que distribuem todos os objetos desejados (cintita). Icchā-śakti-jnāna-śakti-kriyā-śakti svarūpiṇi.008. Seus esposos são senão corpos mortos. Dele surge Sadā-Śiva. a morte se aproxima. falando de seu poder do Supremo. e produz inercia). Rudra cria. a última tríade. agora em combinações variadas. 39 – Veja post ―Guṇa. Kuṇḍalinī. em particular. que é chamado māyā‖. permeando o universo inteiro. ou um sonho. 9). dizendo. o Linga e o Kāsikhānda do Skanda Purāṇa. tamas. Vi ṇu. ou o estado imanifestado (avyakta) daquele que. Pois. (verso 121). Ele é o primário. Sadā -śiva indica a predominância de sattva-guṇa. Mūla-prakṛti é o útero no qual Brahman lança a semente do qual todas as coisas são nascidas. 41 O útero vibra ao movimento do rajo-guṇa essencialmente ativo. Ela dorme no mūlādhāra e tem três voltas e meias. 11 . cap. Rudra Vi ṇu e Brahma. Ela se torna a 33 energia da ação. assim chamado ― causa material‖. rajas (aquela que age) e tamas (aquela que vela. e quando.Tantra. Rudrāni. ou da ascensão da matéria para o espírito. Brahma. e Rudrayāmala. Lalitāsahasran āma). sobre a ilha de joias. nomes que indicam estados particulares. a energia da sabedoria quando Ela O lembra. 36 vestido com moitas das árvores kadamba e celestiais. o som de Seu assovio não é ouvido. oculta. e mūla-prakṛti. significa que está enrolada. Deusa (Devī) é a grande Śakti. ou sāttviko puro ahaṃ kāra. rka. uma forma física. pois Dela a māyā que produz o saṃsāra 42 existe. Mitra e os śvins). cap. 48 – Tal como Mukunda. Indra. os seres femininos são partes Dela. ― quela que joga‖. Ela é a grande Mãe ( mbikā) que brota da lareira do sacrifício do fogo da Grande consciência (cit). 45 – Veja cap. 1. Ela é Māyā. Śaktānanda tarangini. 51 – Mātatsvat-param-rūpam tanna jānāti ka chan (veja cap.) 47 – Parte I. O Ᾱtmā deve ser 45 contemplado como a Devī. verso 838. O Linga -Purāna também descreve depois rundhati. e a vāchya-Śakti. ar. branco e amarelo. concluindo: ―To das as coisas indicadas pelas palavras no gênero feminino são manifestações da Devī. 44 – Brahma-vaivarta Purāṇa (cap. que também diz que não existe a forma eunuca de Deus. iii. 52 – mūrtaucit-sthrio na syāt tato mūrttiṃvicintayet (ibid. Ela também é vista com epítetos. i). assim. Existem algumas diferenças nas escolas quanto ao o que cada uma das três formas produzem. Śāktānanda -tarangini (cap. ii. e o tāmasiko ou bhūtādika ahaṃ kāra. que é de forma tripla – vaikārika. água. A 51 primeira é a Suprema (para) forma. Vi ṇu e Maheśvara. O vaikārika. éter. está além de todas as formas e de todos os guṇas. i. coberta com o Sol e a Lua. preta e similares. tais como o mundo vegetal com a sua vida corrente ascendente. como Prakṛti é a 53 54 fonte de Brahma. uma manifestação da Devī. Mas em Sua forma feminina que ela é principalmente contemplada. como Para brahman. O último é a origem das essências sutis (tanmātrā) dos Tattvas. As formas da Mãe do Universo são triplicadas. 50 – Veja o Lalitā-sahasra-nāmā. 49 – Ibid. vermelho. Pracetas. xiv). e nota do comentarista ao Capítulo II onde a Devi é vista como Luz Suprema (paraṃ -jyotih). como existindo antes da criação é Ᾱdyā (primordial) Śakti. com suas três gu ṇas distintamente manifestadas. ou pertencentes a Prakṛti. O restante. reconhece a divindade da mulher. ou Cit em Si mesma. com mãos. Morada Suprema (paRaṁ dhāma) e Supremo do Supremo (parātparā). Vahni. os dois sendo conhecidos como a criação kaumāra. terra. 46 – Devī é adorada por conta de seu coração suave: (komalāntahkaranam). embora existindo em 55 todas as coisas. Devī é a vācaka-śakti. Como Senhor de māyā Ela é Mahāmāyā. constituem a criação vaikrta. Lalitā.A partir do primeiro avyakta criado. e. Kālī diz de Si mesma no Yoginī47 Tantra: ―Saccid-ānanda-rūpāhaṃ brahmai-vāhām sphurat-prabham‖.. o paladar e o olfato. como foi observado nos séculos passados pelo utor do Dabistān. Cap. os quais denotam o Brahman 49 incondicionado.tarangini). os animais com sua vida corrente horizontal e o bhūta. e com māyā é Sa-guṇa. do qual. a visão. Devī é avidyā (ignorância)porque ela 43 44 vincula e vidya (conhecimento) porque Ela libera e destrói o sa ṃsāra. nasūyā.. Ela surge como tema de contemplação em Sua terceira forma. ou forma grosseira (Sthūla). iii. . Capítulo X. cap. taijasa e bhūtādika são a quarta. Lalitā-sahasra-nāmā. mas a forma tríplice do Ahaṃ kāra emite os indriyas (―os cinco sentidos‖. e os Devas Dik. Upendra. que são conhecidas como prā krita. verso 125. Va. que são produtos destes. Devī. Veja ―Hinos a Deusa‖ do autor. Ela é Prakṛti. verso 153. como Vi ṇu-yāmala diz. como foi explicado no Himāvat pela Devi no Kūrma Purāṇa). o taijasa ou rājasiko ahaṃ kāra. ssim a Devī é descrita 48 com ambos os atributos do Brahman qualificado e (uma vez que Brahman é senão a manifestação do Absoluto). da Devī-bhāgavata. ―ninguém conhece‖. O Tantrika mais do que todos os homens. Pois. em um sentido peculiar. Nāradīdya Purāṇa. associados com o som. Daí surgiu a terceira criação aha ṃ kāra (individualidade). agora envolvidos em Sua terrível escuridão. o Brahman revelado em Seu aspecto de 46 mãe (Śri mata) como a Criadora e Nutridora dos mundos. e Shachi como sendo. 42 – Mahāmāyā sem māyā é nir-guṇā. śyāma. 54 – Ibid. e com as cores – transparência pura. abrem e fecham com o surgimento e o desaparecimento de incontáveis mundos agora iluminados por 50 Sua luz. um aspecto de Vi ṇu.‖ 12 . o toque. tem ambas as formas. iii de Śāktānanda. Devī que. cuja vida corrente tende para baixo. Śakti ou Devī é. 41 – Bhagavad-gitā (Cap. cada uma. seguinte é Sua forma sutil (Sūk ma). que consiste do mantra. Pakṛtikhānda. a manifestação de Cit em Prak ṛti. pés e similares. cujo jogo é o jogo do mundo. como celebrado no Devīstotra dos Purāṇas e dos Tantras. cujos olhos jogando como peixes nas águas belas da Sua face Divina. 55 – ssim no Candi (Mārkandeya-Purāna) está escrito: Vidyah samastastava devī bhedah Striyah samastāh sakalā jagatsu. 53 – Ibid. a quinta e a sexta criações. masculina e feminina. 43 – Śāktānanda-tarangini (cap. foi emitido o segundo mahat. Mas como a mente não pode 52 facilmente determinar sobre aquilo que é disforme. i). fogo. e como tal é chamada de Tripurā (veja Bhāskararāyas comentário sobre Lalitā. o qual leva à liberação . que Śiva despedaçou 65 em cinquenta e um fragmentos. que caíram na Terra nos locais posteriormente conhecidos como os cinquenta e um mahāpītha-sthāna (referido no texto). ―Vi ṇu sempre adora a Safira Devī. que a Devī manifestou-Se a Śiva nas dez formas celebradas conhecidas como daśa-mahāvidya. O grande Bharga no Sol brilhante e todos os Devatās e.‖ 58 – Āpivara-stana-tating tanuvrittamadhyām (Bhuvaneśvaristotra). e sempre trazendo com Ele. Śiva. Quando. Sarva-yantrātmikā (veja Lalitā. Além das formas da Devī no Brahmāṇḍa. imensurável. como por assim dizer. Ela entregou Sua vida de vergonha e tristeza com o tratamento concedido por Seu pai ao Seu Marido. e todos os outros Devas e Devīs são. uma doutrina que é. nnapūrṇā e todas as Devīs que são 63 avataras de Brahman . Mahā-nirvāṇa-Tantra. o universo como todas as suas belezas existentes. Veja minha edição do ―Tantra-tattva‖ (Princípios do Tantra). de fato. versos 205-6). Foi como Sati. com Seu Bhairava. do contrário. 66 Ela existe também em todos os animais e todas as coisas inorgânicas. ensinado com grande riqueza de ilustração como no Śakta-Śāstras e nos Tantras. Pela própria experiência direta de Maheśvari como o Eu. 51 e 52. pel a qual o 69 sādhaka é qualificado (adhikāri). Dhūmāvatī. Como Mahadevi Ela existe em todas as formas como Sarasvatī. Tripurā-sundarī. Todas estas diversidades de formas são senão a manifestação infinita da beleza florescendo da Única 67 Vida Suprema. permaneceu totalmente perturbada e exausta de tristeza. pelo utor. 56 – Sarva-tantra-rūpā. onde a Devī. em nenhum outro lugar. verso 79) Krisodar (Ādyakālisvarūpa stotra. hucha-bharanamitāngim no Sarasvatī-dhyāna. 69 – Sūta-saṃhitā. 63 – Śāktānanda-taranginī (cap. nas palavras da grande Devī 68 Bhāgavata ―semelhante ao homem que. a ―imaculada casa de riqueza da beleza‖. 59 – Pinā-stanādye no Karpūrādistotra. 67 – Veja o terceiro Capítulo do Śāktānanda-taranginī. que divide tal adoração em Védico e Tântrico (veja o comentário de Bhāskararāya sobre Lalitā. i. ainda assim está bem‖. toda a vida e todos os seres são maravilhosos. āpivarastana-tatim no Bhuvaneśvaristotra. que existe na forma de todos os Tantras e de todos os Yantras é. iii). Para salvar o mundo das forças do mal que surgiu e cresceu com a retirada de Seu controle Divino. 64 – A fim de mostrar Seu poder ao Seu marido. está descrito como nirādhārā. Parvati e Gaūrī é esposa de Śiva. Vi ṇu com Seu disco (cakra) cortando o corpo de Sati. Bhuvaneśvarī. a Testemunha livr e da sedução do Universo múltiplo. Umā. mais elevada adoração. qual peso em seus membros. e quem pensa serem diferentes um do . Śiva tirou o corpo. Estas são apenas algumas de suas formas infinitas. verso 43) 70 – Em que a Devī é adorada na forma composta de sílabas sagradas. em seu Tripura-sundarīstotra fala de seu nitamba (nitamba-jita-bhūdharām) como superação das montanhas em grandeza. sétimo Ullāsa). Bagalā. ―tanūmadhyā (Lalitā. como uma lua refletida em incontáveis águas. 57 – Padma-purāṇa diz. e por conta do daśamahāvidyā – seu yantra e mantra – o daśa-mahāvidyaupāsana-rahasya de Prasanna Kumāra Śāstri 65 – O número é variadamente dado como 50. no Dak ayajna. senão um. existe Sua forma sutil Kuṇḍalinī no corpo (piṇ-ḍāṇda). pinonnata-payodharām no Durgādhyāna da Devī Purāṇa: Vaksho-kumbhāntari no nnapūrṇāstava. e são adorados soment e como Suas manifestações. ―Hinos à Deusa‖) 62 – Ela. anterior ao 64 sacrifício de Dak a (dak ayajna). de acordo com as instruções do Guru. Chinnamastā. vai para o Inferno‖. é senão uma parte Dela. é somente após a adoração externa e é aquela forma 70 interna conhecida como sādhāra. Devī como Sati. como o Devī Purāṇa diz. como Lalita 57 58 diz. Ela é feita com 71 reverência o objeto daquela adoração. 61 – As características físicas da Devī em Seus seios fartos e quadris são emblemáticas de Sua Grande Maternidade. onde é dito ―O Para-brahman. 71 – Veja a introdução de ―Hinos à Deusa‖. quadris pesados com manancial de joias 61 62 com a promessa de maternidade infinita. pois Ela é Śrīmātā (veja a respeito de suas lendas.5.3. 56 13 . a permissão Dele para que Ela pudesse assistir o sacrifício de Dak a. é adorada sob vários nomes. Durgā. E quem os adora é. como o Devī Purāna diz. Tripurasundari. Devī. Śaṃkarācaryā. Shodaśi. referida no texto – Kālī. Tārā e Bhairavī. annapradāna-niratāng-stana-bhāra-namrām no Anna-pūrṇāstava. Gāyatrī. mesmo que caia em algo terrível. í a Pura Inteligência é a Suprema Śakti que é adorada como o verdadeiro Eu. Ela é vista como uma e como muitas. 68 – Hino ao Jagad-ambikā no Capítulo XIX. Lak mi. 60 – Assim está dito no décimo sloka do Karpūrākhyastava—samantādā pīnastana jaghanadhrikyauvanavati. cujo corpo é. Mātanginī. 66 – Brahma-bindu Upani ad. 12. com a luz de uma lâmpada clara em suas mãos. a Safira Devī cuja cintura delgada dobrando59 60 se sob o peso do fruto maduro de seus seios . que não havia concedido seu pedido.A Grande Mãe. Novamente. O eternamente existente também é Cit. No entanto. Na criação animal. isto é 14 . a palavra sattva gu ṇa é indicativa de ―boas qualidades‖. mas é muito mais ativo nele do que no mundo vegetal. Rajas é o dinâmico. rajas e tamas) que são da Prak ṛti constituem Sua essência. Novamente. do qual uma ou outra das três guṇas está em ascensão. Assim. no caso em que o individuo é descrito como rājasico. Em um sentido secundário. ou Devī. ele está operando sobre sattva para suprimir tamas. Ou seja. considerado como uma classe. rajas faz tamas ativo para suprimir ambos. aquele que é eternamente existente. e rajas e tamas estão muito reduzidos. como entre cada membro daquelas classes. e é composta da mesma guṇa em diferentes estados de relação uma da outra. sattva e sua própria atividade independente. e sattva também é consideravelmente ativo. tamas está menos reduzido do que no caso do Deva. No reino vegetal. um esforço está sendo estabelecido sobre uma qualidade ou efeito necessários (no sentido ético) de ‗sat‘ do que sobre seu sentido original. Em tal caso. Onde a Natureza é uma revelação do espírito que se manifesta como sattva guṇa. sattva é derivado de ―sat‖. Ou seja. uma palavra que é aceita somente por falta de uma melhor. como o Tantra o chama. Assim. Assim. sattva predomina. . Eles ainda estão em certo sentido lá. ou tāmasico ou. Em outro. E aquela qualidade nas coisas que se revelam. As funções de sattva. da predominância de tamas para aquela de sattva. a Natureza inteira emitida Dela. Por isso. mas muito mais reduzido quando a comparação é feita com o jīva animal. ele é o brilho sob o véu da essência espiritual oculta (sat). Rajas tem a atividade independente reduzida no homem. Rajas tem grande atividade independente. tamas é mais predominante do que no caso dos animais. representa o progresso espiritual do jīvātmā. ou revelador. a Mahākāraṇasvarūpa. o sattva gu ṇa pode predominar. sattva tem a atividade consideravelmente reduzida. será visto que o movimento para cima. tanto como oferecimento de uma chave mestra para a filosofia Indiana e os princípios que governam a Sādhana. a criação vegetal é obviamente menos tāmasica e mais rājasica e sāttvica do que o mineral. Estas guṇas trabalham pela supressão mutua. no caso de seu temperamento ser sāttviko ou. ssim sendo. assim como sattva e tamas são os princípios estáticos. o universo manifesto surge. ou espírito. Quando este estado é perturbado. Na criação inorgânica. rajas e sattva. em cada objeto. que aparece ou desaparece à medida que ela está ou não sujeita à supressão pelo princípio revelador. O termo guṇa é geralmente traduzido como ―qualidade‖. pois onde rajas não é independentemente ativo. tal é necessário. ele é pertencente ao virabhāva ou é um paśu. Tamas é muito menos predominante do que no último. nos Devas como naqueles que se aproximam do estado divya. A Prakṛti (avyakta-prakṛti) irrevelada. é o estado de equilíbrio estável destas três guṇas. No sentido primário. rajas e tamas são para revelar. E normalmente (embora tal uso obscureça o significado original). divyabhāva. ‗sat‘ é aquele que revela. contudo. o rajoguṇa pode prevalecer. sua manifestação independente é reduzida. em um homem comparado com outro. pura Inteligência. Etimologicamente. menor. uma ou outra das três gu ṇas podem ser mais ou menor ascendente. sattva e tamas não podem nem revelar e nem suprimir sem ser primeiro ativado por rajas. e ambos. Sat também é usado para indicar o ―bem‖. respectivamente. ―bom‖ no sentido de que é produtora de bondade e felicidade. e mesmo dentre este último pode haver a possibilidade de alguns serem menos tāmasicos do que outros. tornar ativo e suprimir.GU Não se pode dizer que as explicações atuais dão uma clara compreensão deste assunto. natureza é uma revelação do espírito (sat). contudo. respectivamente. No jīva humano comum. para usar uma frase Tântrica. e na terceira a tāmoguṇa. e Ᾱnanda ou Bemaventurança. é chamada de triguṇātmaka. não se deve esquecer que as três guṇas (Sattva. Conforme o progresso espiritual é feito. sattva é a luz da Natureza. do transitório e do intransitório. Sobre o esgotamento do karma. Em um terceiro sentido. Assim. o nascimento humano é. O corpo bruto também é triguṇātmaka. buddhi se torna tāmasico. somente um vikāra. com uma correspondente falta de discriminação. como no caso do mundo inorgânico. Onde a Natureza é um véu do espírito. ahaṃ kāra. no qual ambos. Pois felicidade. Cada coisa na natureza. por assim dizer. no segundo. assim. e no terceiro. compreende nele buddhi. as concepções do certo e do errado. então. o corpo físico se torna mais e mais refinado. e aquilo que é o veículo para a descida na matéria. O objeto da Sādhana Tāntrica é para trazer e fazer preponderante a sattva guṇa pelo auxílio de rajas. sattva em buddhi não está suficientemente ativo para conduzir a qualquer grau de desenvolvimento destas concepções. Neste caso. devido à operação de rajas. uma mistura de sofrimento e de felicidade. por assim dizer. o karma opera para a produção da pura ilusão. ou de atividade de sattva. ou véu do espírito. resultam impressões de felicidade. como tamas é sua sombra. Este corpo transmite impressões ao Jīvātmā através do corpo sutil e de buddhi em particular. etc. Rajas é. Aquelas impressões são resultados da predominância daquelas respectivas gu ṇas. seja por atos justos ou injustos. ou sattvaguṇa. Isto geralmente é referido como a qualidade da atividade. O corpo sutil (lingaśarīra) do Jīvātmā. por um véu de escuridão ou tamoguṇa. Sob a influência de prārabdha karma. Esta qualidade. No homem. A ação de rajas sobre sattva produz felicidade. a Natureza é uma ponte entre o espírito que revela e a matéria que vela. manas e os dez sentidos. o qual opera para fazer a primeira guṇa ativa. aquilo pelo qual o espírito está encoberto. porque aquele pe o efeito da natureza que vela. uma mulher grávida. No animal inferior. sattva em buddhi está consideravelmente ativo e. Há. afinal. No mundo vegetal. em quem sattva como jīva (cuja característica guṇa é sattva) está vivendo em um estado oculto. torna-se ignorância. variando de homem para Deva. e assim por diante. o estado de sua própria natureza verdadeira – é aquela bem-aventurança (ānanda) que surge do conhecimento puro do Eu. Este corpo sutil cria para si corpos mais brutos adaptados para o estado espiritual do Jīvātmā. diz-se que ela é antahsattva. O prazer mundano de uma pessoa envolve dor para si e para os outros. em consequência. Mas a Natureza não revela somente. que são os frutos de um elevado grau de discriminação. são igualmente objetos de indiferença. felicidade e sofrimento. novamente. e a partir da discriminação surge o reconhecimento do prazer e da dor.sattva guṇa. felicidade e ilusão são suprimidos. ativa os corpos apaixonados. Onde a Natureza é uma ponte de descida do espírito para a matéria. ela se manifesta como rajoguṇa. Em corpos inanimados. e quando transferida para a esfera do sentimento. um pouco ativo. um tom misturado e oscilando entre cada uma das extremidades constituídas pelas outras guṇas. senão. respectivamente. as impressões são aquelas de sofrimento e ilusão. Este é o resultado do propósito da felicidade. Quando sattva é ativada. ela se mostra como paixão. 15 . preguiça. Por esta razão. o tamoguṇa é citado como representativo da inércia. ela. Todos os objetos compartilham esses três estados em diferentes proporções. rājasico ou sāttvico. Onde rajas ou sofrimento é predominante. contudo. sempre no jīvātmā. contém aquilo no qual o espírito é manifestado ou refletido como em um espelho. estas concepções são naturais nele. pois a discriminação é o efeito de sattva em buddhi. No primeiro caso. lá ela surge em sua qualidade de tamogu ṇa. conforme conduz ao sofrimento e à felicidade misturados com a ilusão. Jīvātmā assume os corpos inanimados. no entanto. Onde sattva ou felicidade é predominante. mas é também uma cobertura densa. E onde tamas ou ilusão predomina. que é o fruto dos atos de justiça feitos para alcançar a felicidade é. felicidade e sofrimento são suprimidos. como sua própria atividade independente ou operação sobre tamas produz sofrimento e ilusão. quando traduzida na esfera moral. O estado natural de jīvātmā – ou seja. o jīvātmā assume corpos animados para a operação de tais formas do karma. sofrimento e ilusão são suprimidos. ambos. ou retorno ao espírito ou rajoguṇa. ou de subida da matéria para o espírito. por vezes tão densa que os ignorantes não conseguem discernir o espírito que ela oculta. e quando rajas ou tamas são ativadas. ou o instinto de sattva. corpos sāttvicos de vários graus de excelência espiritual. sattva é. induzindo rajogu ṇa nele e lhe dando mais e mais atividade para o sattva guṇa em seu buddhi. um processo para a estimulação de sattva gu ṇa. ser dotado de muita discriminação que. como citado. por mais que se exalte o outro. Um bom guru. realização espiritual e sabedoria desinteressada. são capazes de formar tais concepções em um igual grau. como princípios gerais. Por isso também se diz que é melhor seguir o próprio dharma do que isso. o indivíduo pode ter um karma ruim e. permitirá que ele melhore a sua condição espiritual. e o auxiliarão segui-lo pela infusão de tejas que está no próprio Guru.para os propósitos espirituais. Ela deve ser adaptada para a condição espiritual do śi ya. é projetada para prevenir. Contudo. O grau de atividade de buddhi em um indivíduo. ainda 72 assim. Embora a sādhana seja. Por esta razão. em virtude de sua própria natureza. como também levar a males que a sādhana. caso contrário irá causar um prejuízo ao invés de um bem. podem não somente ser infrutíferas de qualquer bom resultado. entretanto. Por isso é que a adoção de certas formas de sādhana por pessoas que não são competentes (adhikāri). Nem todos os homens. 16 . são elementos que assinalam para o śi ya o caminho que é apropriado para ele. depende de seu prārabdha karma. 72 – Correspondendo à doutrina teológica de ―suficiência da graça‖. é evidente que uma forma dela não é adequada para todos. tão importante. a devida orientação e direção espiritual são necessárias. se propriamente incentivada e usada. 76 – Devī-Purāṇa. embora em outro lugar foi dito que há tantos infernos quanto punições para cada ofensa praticada.‖ como Wilson (Vi ṇu-Purāṇa) tem. Sutala. 75 – Ganabheda de Vahni-Purāṇa. e acima dele está as três regiões ascendentes conhecidas como Janaloka. ibid. abaixo de Patala está a forma de Vi ṇu. O hinduísmo. de acordo com os Purāṇas. cada uma habitada por várias formas de inteligência celestial do mais elevado grau. com seus continentes. conhecido como serpente Se a. ―Do sol à estrela polar‖ (dhruva) está Svarloka. não conhece o inferno de eterno tormento. hino Vi ṇu-Purāṇa (Bk. nomes dos quais são dados abaixo. do qual (como o 73 sūtra diz ) o conhecimento pode ser obtido por meio da meditação no ―nervo‖ (nāḍi) solar su umṇā no merudaṇḍa. cap. Acima da esfera terrestre está Bhuvarloka. ou a esfera celestial. Um relato de lokas é dado no comentário de Vyāsa sobre o sūtra. No primeiro está a morada do Deva e dos bemaventurados. mas o conhecimento de Ᾱtmā que compra a Liberação (mok a). seu próprio esplendor corporificado. e os peregrinos Dānavas. O Paraíso (Svarga) é aquela que a mente se deleita. Abaixo da terra (Bhah) e acima dos mundos inferiores estão os Infernos 75 (começando com Avichi). no qual os Siddhas e outros seres celestiais (devayoni) do ar superior habitam. que é o objeto dos sentidos físicos e do conhecimento baseado aí. e são chamadas transitórias em relação às três esferas mais elevadas. Pois não é a boa ação. existem trinta e quatro 76 77 . senão Brahman. habitam as divindades. a Serpente Nāga. A virtude é o céu e o vício é o inferno. mesmo quando popular.OS MUNDOS (LOKAS) Esta terra. Mahātala. que é de um caractere misturado. o que dá a dor. V-VII): e no Bhāgavata. e com seus oceanos. Talātala. Sobre estas seis nāḍis dos mundos superiores estão alinhados o sétimo e o mais elevado sobressaindo está no Sahasrāra-Padma. No entanto. 17 . ou Ananta. e a quarta. brilhante com joias. Para ele nada é eterno. capítulos. contudo. 74 – Vi ṇu-Purāṇa (Bk. procedendo da qualidade escura (tamoguṇah). mantendo o mundo inteiro como um diadema. A esfera da terra (Bhūrloka).vi). II. Estas três esferas são regiões de consequências do trabalho. Patanjali Yoga-Sutra (Capítulo III. suas montanhas e rios. não é senão um dos catorze mundos. estendendo-se ―da terra ao sol‖. Acima do Svarloka está o Maharloka. Vāyu. Abaixo estão o Inferno e o Mundo Inferior. Tapoloka e Satyaloka. Vitala. Narakamināti kleśaṃprāpayati. seis são conhecidos como os grandes infernos. 73 – Bhuvanajnānam sūrye Saṁ yamāt. ou regiões colocados ―acima‖ e ―abaixo‖ dela. Quando o jīva recebe sua recompensa. bem como 74 o Inferno (Naraka) é aquele que dá a dor . II. onde. e outros Purāṇas. fascinan do mesmo os mais austeros. Desses. 26). Saindo do inferno. ele renasce novamente na terra. é o sétimo ou menor dos mundos superiores. o lótus de mil pétalas. de acordo com a teologia popular. baixo do Inferno estão os sete mundos inferiores. ou a esfera atmosférica conhecida como antarik ā. acompanhado 78 por sua Śakti Vāruṇī . 77 – Vi ṇu-Purāṇa 78 – Não ―a Deusa do Vinho. e do qual. Rasātala. tala e Pātāla. jīva novamente renasce para fazer seu futuro. Vi ṇu e Rudra. aqueles que. Devī. em verdade. 80 – Da mesma forma. é a vestimenta māyica Dela que está ― vestida com o sol‖. A escala dos seres segue a partir das manifestações do brilho do espírito daqueles nos quais ele é tão velado que parece ter quase desaparecido em seu revestimento material. a luz fica mais fraca. Ita pergit derivatis deitatis ab ordine in ordinem et ab hierarchia in hierarchiam et a melioribus creaturis in deteriores pro capacitate cujusque in deificationem omnium. Nas categorias mais baixas da hierarquia celestial estão os Devayonis. entretanto. (ix. dentro do qual a ignorância (avidyā) a envolve. Estes espíritos são de vários graus. verso 5 . 82 – Capítulo 11. o serviço brāhmanico. que vão desde os mais elevados Devas (dos quais existem muitas classes e graus) aos mais inferiores da vida animal. Ele criou os Devas‖. Há somente uma Luz. adoração de Brahman e. Para que não haja interrupção na criação que representa uma aparente descida de Brahman em formas progressivamente reduzidas. ou por algum outro mais opaco. Portanto. a última atraindo para Si aquilo que a primeira liberou. fazem tão como manifestações de Brahman. o único Brahman. o sacerdote da Igreja na terra é chamado por Malachi (II. assim a adoração a qualquer Deva é recebida por Brahman‖. Um revestimento de metal pode ser tão denso quanto a exclusão da visão dos raios de luz que ainda ardem dentro com igual brilho. todas as formas veladas são māyā.” (“Coletus de Coelesti Hierarchia Dionysii Areopagitæ. jīva e jada (matéria inorgânica) são. e assim O adoram indiretamente. Gaurī. um Espírito. Lak mī. Gāyatrī. das mais elevadas manifestações de Brahman. adoram os Devas. ―assim como tudo flui do oceano.” chap. 7) ―anjo‖. assimilata deinceps assimilant. cujas manifestações são muitas. conhecendo isto. 2-3-2). Brahma. mas que perde um pouco de seu brilho. cada um deles. O sol. 18 . como opostos ao ser ilusório e fenomenal. alguns de quem são mencionados na abertura dos versos do primeiro Capítulo do texto. que na pessoa de 80 Brāhmaṇa é conhecido como Deva Terra (bhūdeva). Como um fato. quando propriamente compreendido e concretizado. Deva. de fato. que surge assim para ser outro além de Si mesmo através de suas conexões com a upādhi. o mais glorioso símbolo no mundo físico. 79 – Bṛhadāranyaka Up. senão Brahman percebido através do véu de avidyā . Sarasvatī. todos os que são objetos de adoração são.HABITANTES DOS MUNDOS Os mundos são habitados por incontáveis qualidades de seres. Deva. Deus in primis potenter assimilat quod vicina sunt ei. aplicada às múltiplas formas assumidas por uma única Māyā. novamente. ou condições limitadoras. iii). no início existia o Brahman. 81 – As hierarquias também tem sua razão e uso na teologia Cristã: ―Totus conatus omnium spirituum est referee Deum. contudo. é o título da Própria Suprema Mãe e é. No sentido também no qual é dito ―Verdadeiramente. Saṃdhyā e 79 outras. ou ―um celestial e brilhante‖ – pois o espírito é luz e auto manifestação – é aplicável a esses que descendem. sua 82 adoração é. Elas são. o último termo também inclui inteligências nobres pertencentes ao mundo intermediário criado entre Ῑśvara (em Si mesmo um Puru a) e o homem. menos verdadeiras para aqueles que vivem e são eles próprios parte do mundo de māyā. mas ainda uma substância transparente. incluindo a Trindade (trimūr ti). novamente. tais como Kālī. iluminação e perfeição estes estão comprometidos com sua responsabilidade‖. uma declaração comum que aparece no Bhagavadgitā e em outros lugares. Embora os adoradores dos Devas não possam saber. que é como Pseudo -Dionísio reopagitae diz: ―Desde o anúncio da verdade e de seu desejo e trabalho de purificação. por isso o Mahānirvāna Tantra diz que. Por outro lado. Se substituirmos o vidro pelo papel. em realidade. Uma chama dentro de um vidro transparente. Ao longo destas formas as correntes divinas jogam de 81 pravṛtti e nivṛtti. tais como os sete Śivas. 85 – Particularmente. ―Os Vedas diferem. ( Mesto tudo aquilo que é a causa da criação. de acordo com outros. ―Quod autem angeli Dii vocantur testatur iliud geneseos dictum Jacob a viro luctatore. Viśvāmitra. ou elemento demoníaco na criação. estão subordinados tanto ao tempo quanto ao karma. como Śuśruta. tri. Jamadagni. que pode ser um Ṛ i. Os Kāndaṛ i são do Karmakānda. conservação e destruição do mundo. De Brahma. tomo III. tri. 83 – E novamente: Ye samastā jagatsṛ ṭisthitisamhāra kārinah Te‘pi kāle u liyante kālo hi balavattarah. Havi mantah. Vyāsa ensinou o Ṛgveda então revelado a Paila. doutrina patrística é resumida por Petavius ―De ngelis‖. tais como Janaka. desaparece com o tempo porque o tempo é mais forte do que eles. seus ―filhos mentais‖: o gni vāttāh. o Yajurveda a Vaisampayana. Os nomes cabalísticos das nove ordens.‖ chap. s três principais classes de Ṛ is são o Brahmaṛ i. os sete grandes Ṛ is ou saptaṛ is do primeiro manvantara são Marīcī. em alguns aspectos. que é a atenção e a profunda meditação sobre as conclusões (siddhānta) retirada do que é ouvido e fundamentado. ou Reis que se tornaram Ṛ is através de seu conhecimento e austeridades.‖ etc. aqueles que não têm. Ṛtapārna e tc. mas na verdade exclui. com outros espíritos. Daitya. ―De ngelis‖. a concepção do Cristianismo destes Seres. que conhecido como o ―Grande pai‖. numerando. veja Suarez. palavra vem da raiz “ṛṣ”. ―Saudação ao Karma. O Muni. Os Śrutaṛ i são os criadores dos Śastras. como dado por Archangelus na página 728 de suas ―Interpretationes in artis Cabalistice scriptores‖ 1587. Kratu. Estes dois são seguidos por Nididhyāsanaṃ. Tarpaṇam. investigação e discussão que marca a mente que pensa independente. e testando o que é ouvido como oposto à mera aceitação da verdade da inteligência inferior. tal como Jaimini.Os Devas são de duas classes: ―não nascidos‖ (ajāta) – ou seja. que se tornou Indra. o tharvāveda a Sumantu. Rāk asa. os ancestrais lunares que são abordados em oração com os Devas. ngiras. 8). Por isso está dito. Ninguém é um muni se não tem sua própria opinião independente (nāsau muniryasya mataṃna bhinnam)‖. o Sāmaveda a Jaimini. tri e outros. e aqueles que têm (sādhya) evoluído da humanidade como no caso do Rei N ahusa. de acordo com Mārkaṇḍeya Purāṇa. o Devaṛ i. Pitā Mahā da raça humana. Usmapāh e outras classes de Pitṛs. Todos os Devas. Ṛṣati-prāpnoti sarvam mantraṃ jnānena paśyati sangsārapārangvā. Bharadvāja. embora o mundo dos Devas tenha. Saumsaya. suas origens e funções. com a concepção das hierarquias celestes como apresentado pelo trabalho do Pseudo-Dionysius sobre aquela obra escrita sob a influência do pensamento Oriental (Sthepen Bar Sudaili e outros). os njos foram chamados ―Deuses‖. O us o do termo ―anjo‖ pode ser também induzir a um erro. Quando à doutrina cristã dos anjos. Em outros manvantaras existem outros saptaṛ is. xii. Vaśi tha. Opostos à hóstia divina estão os sura. etc. Mananam é aquele pensamento. e o Rājaṛ i. é um sábio. e Itihāsa e Purāṇa ao Sūta. discussão sobre. emitiu Marichi. e assim fazem os Smṛtis. Dogm. Primeiro existe Śravanam. Para os Ṛ is os Vedas foram revelados. ou ―Pais‖. como já demonstramos. 19 . o termo também é aplicado aos ancestrais humanos do adorador. Como o Mahabharata diz. outras ideias relacionados pelos termos Sânscritos. tradução do termo ―Deva‖ como 84 ―Deus‖ levou a um equívoco do pensamento Hindu. Os Pit ṛs. Dānavā. não inclui. é oferecido diariamente a estes Pitṛs. são parte de uma criação (de acordo com alguns) separada dos predecessores da humanidade e são. dos mais elevados aos mais baixos. o que ouve. representam o tamásico. pois. ou oblação. que. trinta e um. da classe inferior. 86 – Śabdakalpadruma. Pulaha. e por seu conhecimento são os fazedores do 86 Śastra e ―veem‖ todos os mantras. analogia aos 85 coros angélicos. 84 – Embora também. sobre o qual nem mesmo Vidhi (Brahmā) prevalece ‖ 83 (Namastat karmabhyovidhirapi na yebhyah prabhavati). No presente manvantara os sete são Kāśyapa. Pulastya e Vaśi ṭha. nascido da mente de Brahma. Os Ṛ is são videntes que conhecem. então Mananam. Gautama. Muni é chamado assim por causa de seu mananam (mananāt munirucyate). geralmente até à sétima geração para quem em śrāddha (os ritos obsequiais) piṇḍa e água são oferecidos com o mantra ―svadhā‖. como Coletus diz (―De Coelesta Dionysii Hierarchia. que é o pensamento ou compreensão. Varṇa normalmente são quatro principais divisões. Buddhi. os cinco órgãos da ação (karmendriya). os cinco órgãos da percepção (jnānendriya). Ahaṃkāra e Citta). e o peregrino do jardim māyico alcança o nirvāṇa. fala de uma quinta classe híbrida (sāmānya). quer sejam humanas ou não. Vaiśya (comerciante). contudo. ou eu mental (Manas. O presente Tantra. é-se Sūdra. e para todas as mulheres‖ (Sarvavarṇādhikāraśca nāriṇām yogya eva ca). e vidyā. da boca. o quádruplo antahkarana. quer com base na casta. resultante da miscigenação entre as outras. ação e reação. K attriya (guerreiro). Śūdra (serviçal) – que diz-se ter saltado. respectivamente. quando o jīva é absorvido em Brahman. pelo nascimento.O ser humano é chamado jīva – ou seja. 87 87 – Isso é especialmente assim como todas as encarnações. Quando estas falsas noções são destruídas. Como Gautamiya-Tantra diz. desejo. É uma peculiaridade de Tantra em que sua adoração é amplamente livre de exclusividades Vaidik. Um homem das primeiras três classes se torna. ―O Tantra é para todos os homens. os cinco elementos (Kāma. do Paramātmā são jīva. ou castas (var ṇa) da sociedade Hindu – ou seja. 20 . 88 – Janmanā jāyate Śūdrah Saṃskārād dvija ucyate Veda-pāthat bhavet viprah Brahma jṇānāti brāhmaṇāh. duas vezes nascido (dvija). o Ᾱtmā corporificado possuído por egoísmo e noção de que ele dirige o purya taka. Diz-se que. de qualquer casta. ou seja. Brāhmaṇa (sacerdócio. sob investidura. ilusão). a encarnação é destruída. da coxa e dos pés de Brahma. não há mais qualquer jīva permanecendo como tal. por saṃskāra (upanayana) dvija (duas vezes nascido). ensino). sexo ou outra forma. Karma. do braço. os cinco ares vitais (Prāṇa). e que quem tem conhecimento de Brahman é um Brāhmaṇa. por estudo dos Vedas se 88 alcança o estado de um vipra. durante a cerimônia do sagrado cordão. o avadhūta é competente para a sādhana comum com uma śakti. e 89 90 para o Śūdra.I). existem somente dois Ᾱśramas. exceto que normalmente a ele não permitido ter qualquer coisa pra fazer com qualquer mulher. termina quando da investida da mulher. 21 . 92 Śaivāvadhūta e Brahmāvadhūta – de cada um dos quais existe. e seja-lhe permitido atender o pedido de uma mulher . assim como o Śaivāvadhūta. o Brahmāvadhūta. segundo. e é restrito ao svīyaśakti. 91 – Ibid. da primeira classe de divisões estão. na era de Kali. condições. seguindo as principais distinções feitas neste Tantra. praticar yoga acompanhado pela Śakti. ou vānaprastha. onde o Kaupīnarān é descrito como aquele que vive feliz com um punhado de arroz como esmolas. 92 – o Mahānirvāṇa Tantra lida com o avadhūta (aqueles que renunciaram o mundo) no Capítulo XIV. a capacidade e os poderes das pessoas dessa Era permitem a primeira e a terceira. é imperfeito (apūrna) e chefe de família. os dois primeiros. verso 142. verso 12. que pede sua única refeição diária e medita sobre o Supremo Espírito ao qual ele está prestes a retornar.. Śaṃkarācāryā says that talpāgatām is samāgamarthinim. ou locais de peregrinações. a do mendigo. cujos sentidos estão em repouso. Para K attriya existem os três primeiros Ᾱśramas. Usando somente 93 o kaupīna . bhik uka ou avadhūta. et. ou bhik u (monge). estágio de Śaiva (ou o parivrājaka). embora dentro de certos limites 94 ele possa praticar algum yoga. Daí seu nome. por último. contudo. em primeiro lugar.. ou brahmacāri. pois a regra da castidade que é vinculada a ele. japa etc. ou períodos na vida de um Brāhmana são: primeiro o do estudante celibatário (casto). nem o caráter. porém. 89 – Yoga Yājnavalkya (cap. e passa seu tempo fazendo pūjā. que embora elevado. terceira e mais elevada classe – Háṃsāvadhata – é semelhante ao terceiro grau Śaiva. como alguns podem supor. chefe de família. que. Embora um asceta. duas principais divisões de avad hūta – ou seja. tocar uma mulher ou metais. 93 – pequena peça de tanga dos ascetas cobrindo somente os genitais. como normalmente é dito. nem pode praticar quaisquer ritos ou guardar quaisquer observâncias. (2) Śaivāvadūta. 90 – Capítulo VIII. aquela da reclusão. exceto que ele não deve. Esta tantra cita que . Da segunda classe das três divisões são. Veja o kaupīnapañcakam do Śaṃkarācāryā. e. sempre refletindo sobre as palavras do Vedānta. os Śaivāvadhūta. gṛhasthya. e o último. que já goza o Brahman no pensamento hambrahmāsmi. sob orientação de seu Guru. acrescentando que esta é a doutrina do Ṛ i Vāmadeva. pois é dito no Śruti ―talpāgatām na pariharet‖ (ela que vem a sua cama não deve ser recusada). ele não é permitido. (3) Brahmāvadhūta e (4) Haṃsādvadhūta. visitando o tīrtha e pītha. o gṛhastha somente o Ᾱśrama. para o Vaiśya. ele renuncia a todas as coisas e todos os ritos. sob nenhuma circunstâncias. O terceiro é o estágio perfeito de um Śaiva. segunda classe Brahmaparivrājaka é semelhante ao Śaiva da mesma classe. um preceito peculiar ―Tāntrico‖. terceiro. três divisões. ou grhastha. ele também é um chefe de família e s emelhante a Śiva. Neste estágio. o período da vida secular como um casamento. s classes Bhairavadāmaras do avadhūtā (1) Kulāvadūta. embora ele possa. te r um Śaiva Śakti. Existe. O segundo. Nem as condições de vida. que já deixou o mundo. primeiramente. verso 8. que é apūrna (imperfeito). Os dois Ᾱśramas prescritos para a Era de Kali estão abertos a todas as 91 castas indiscriminadamente . segunda classe é a do peregrino. novamente.ᾹŚR M Os quatro estágios. quando ocorre o retiramento do mundo. 94 – Esta não é. ainda é imperfeito. Seq. Bhūtaśuddhi – Tantra. A testemunha interior é o Puru a externo. está em outro lugar. o mais elevado. Neste último estão os corpos celestes e o seres que são microcosmos refletindo sobre uma escala menor os grandes mundos que os envolvem. e mūlādhāra lótus. 97 prāṇa. Satya está no sahasrārā. 97 – O Kāmāgni no mūlādhāra. ou macrocosmos evoluído a partir dele. Os ossos juntos da coluna vertebral são os kulaparvatas. assim como a água. 95 – s sete principais cadeias de montanhas em Bhārata (veja Vi ṇu Puraṇa. etc. o que não está aqui. umbigo e outros lugares. veja capítulo IV. tudo que está no primeiro.MACROCOSMOS E MICROCOSMOS O Universo consiste de um Mahābrahmāṇḍa. Bhūh no ājnā. respectivamente. e dentro dele estão os Cakras. ou coluna vertebral. e de numerosos Bṛhatbrahmāṇḍa. Janah. ― ssim como em cima. ânus e órgãos de procriação estão os 95 mundos inferiores. As nadis são os rios. 22 . Tais são as correspondências como à terra. svādhi ṭhāna. nos lados. ou grande Cosmos. osso. assim é abaixo‖. e no umbigo o fogo da terra. Há o mesmo ākāśa (éter) em ambos. anahata. Bhuvah. badala nos ossos. tendão. assim o corpo é sustentado pelos de vāyus. e Tapah. está no segundo. baixo de mūlādhāra e na junção. estendendo-se de cima para baixo. em su umṇa o fogo do relâmpago. Estes são os sete mundos superiores e os sete mundos inferiores (veja anterior). gordura e sêmen. nos quais os mundos habitam. 98 – Como a distribuição dos elementos nos Cakras. não está em nenhum lugar‖. cap. As sete substâncias do corpo (dhatu) são as sete ilhas. su umṇā. O macrocosmos tem seu Meru. viśuddhi. Mahah. Nas palavras de Śaktānanda Tarangiṇī. III). (yadhihāsti tadanyatra yannehāsti na tatkvacit). Bk II. Há catorze regiões descendo de Satyaloka. maṇipūra. máxima mística dos Ocidentais é citada no Viśvasāra Tantra como se segue: ―O que está aqui. Suor. lágrimas e semelhantes são os oceanos. 96 – Pele. músculo. O Meru no corpo humano é a coluna espinhal. O fogo 96 existe no mūlādhāra. Svah. eles são piṇḍamadhyesthitā. sangue. Assim como os mundos são suportados pelo prāṇa e outros vāyus (―ares‖). pois a alma pessoal do microcosmos corresponde à alma cósmica (Hirayagarbha) no macrocosmos. Como dito pelo Nirvāṇa Tantra. ou dia de Brahmā de 4. a Era Dourada da justiça. Esta Era pertenciam aos vatāras. Esta passagem é marcada por quatro eras (yugas) chamadas Satya. embora continuamente. (b) Treta. continuamente em sua descida até o momento como os grandes vatāras. A estatura dos homens era de 14 côvados. Sua duração é calculada como 4. sacrifícios e peregrinações.‖ and Elie Reclus‘ ce lebrated work on the Primitives (1888). A segunda Era. livre de pecado. ―Haviam gigantes naqueles dias‖. 1 . e para mais favorável estimativa moderna dos ―Primitivos‖. veja M. Kūrma. os homens morriam quando quisessem. em conflito com as tradições de todas as pessoas – Judeus. beleza e estatura. Cristo e outros. em si mesmo. entretanto. Egípcios. A sua estatura era de 21 côvados.296. (d) Kali. marcado pela longevidade.32 . A Satya Yuga é. Do pecado apareceu um quarto. 101 A vida subordinada à medula. O Jardim do Éden é o emblema do corpo paradisíaco do homem. anos humanos. o último sendo aquele no qual geralmente se supõem o mundo de 99 agora. Hindu. 100 – Genesis II-8.600 anos Divinos. Varāha. durava 10. sendo igual a 360 anos humanos) são equivalentes a 1. A Longevidade permitiu-lhe longos exercícios espirituais. Treta. Lblond. A Ciência oficial ensina que o homem apareceu na terra em um estado imperfeito. mental e física permitiu-lhes passar por longo brahmacārya (continência) e tapas (austeridades). força e estatura diminuíram. Babilônios. a partir do qual ele foi gradualmente. Neste período surgiram os vatāras de Vi ṇu como Paraśurāma e Rāma. . ― stronomia Hindu‖ (1823). ou encarnações de Vi ṇu. . faziam penitência. ou 1. pg. A vida subordinada aos ossos. é aquele em que a justiça (dharma) diminuiu em um quarto.800 anos Divinos. ou Treta (três quartos) Yuga.000 anos de um homem. de anos. e da virtude restavam três quartos. elevando-se. Matusalém e outros. A duração foi de 3. Ele próprio era o paraíso. cuja força moral. Os homens ainda eram piedosos e caridosos. A partir desse estado de perfeição primordial ele caiu. composto de quatro yugas (eras) – (a) Satya. ―L‘ Ideal du dixneuvième siècle. Matsya. O yuga é uma fração de um kalpa. 101 – Cf. O kalpa é dividido em catorze manvantaras. a narrativa bíblica dos patriarcas de longa vida. Romanos e Cristãos – os quais falam de uma era quando o homem nasceu inocente e feliz. de acordo com a crença Hindu. mas os dois são diferentes.32 . Tais ensinamentos estão. força física. 99 – Veja Bentley. o comprimente de cada um destes é de 4. O Paraíso está no Éden. Gregos. Dvāpara e Kali-yuga.000 anos humanos. durava um lakh de anos . Havia o homem que havia sido um com a 100 Natureza. A longevidade.000 anos. O Mahā-yuga (grande era) é.AS ERAS passagem do tempo dentro de um Mahā-yuga influencia para pior o homem e o mundo em que ele vive.728. um recinto privilegiado em um jardim de delícias – pode ser o Éden. que. Et eruditus est Moyse omni sapientia Ægyptiorum. Nṛ-siṃha e Vāmana. O Paraíso é normalmente confundido com o Éden. desceram para salvar sua raça e torna-lo apto para retornar ao caminho justo. quando multiplicados por 360 (um ano dos Devas. 23 . dos quais os principais foram aqueles a Naimiśāranya. (c) Dvapara. que são novamente subdivididos em setenta e um Mahā-yuga. alegadamente. A principal peregrinação é agora ao Ganges. ou como dizem alguns. Keśava. no qual a justiça existe como um quarto somente. a fonte da verdadeira religião. No samdhya. dirige-se a Ele assim: ―Para a destruição de todos os impuros tu atiraste tua cimitarra como um cometa em chamas.400 anos Divinos. de acordo com os Purāṇas e os Tantras. a duração é de 1. fraqueza. é aquela no qual a justiça havia diminuído pela metade. ou Kalki vatāra. que dura no máximo 120 anos. E Jayadeva. Destruidor da raça de Kali-yuga. que. Senhor do Universo!‖ Com o Satya -yuga um novo Mahā-yuga irá começar e as Eras irão continuar a girar com suas raças ascendentes e descendentes até o final de Kalpa. Kali-yuga é. tomou o seu lugar. A estatura foi de 7 côvados. até o raiar do dia. quando o universo é criado e seguese o Kalpa seguinte.120 a. o nutridor das pessoas. em sua Ode às Encarnações. Ele é quem irá destruir a iniquidade e restaurar a Era da justiça. o Tantra foi revelado. 100 anos. e a duração foi de 2. ou dia de Brahma. Anu tubhācaryā e Jaya-deva) o vatāra de Vi ṇu como Bala-rāma. De acordo com alguns. Pertenceram a esta Era (de acordo com Vyāsa. Oh Hari. o irmão mais velho de Kṛ ṇa. O local principal de peregrinação foi Kuruk etra. Oh. O pecado e a virtude tinham igual força.000 anos humanos. doença e imenso declínio de tudo o que é bom. a Única Eterna. Nesta Era surgiu o vatāra Buddha. a era atual. Então. ainda está por vir. A vida que durou 1. Uma nova diminuição da longevidade e força e aumento da fraqueza e doenças marcaram esta Era. de acordo com outros relatos. como faz o cavaleiro do Apocalipse.000 anos humanos. ou intervalo de mil anos entre este e o próximo Yuga. O último. embora ansiosos para adquirir conhecimento. esta Era começou em 3. é dependente de alimentos. que com a espada em mãos cavalga. assumindo o corpo de Kalki. ou 864. o Destruidor do pecado. A estatura é de 3 côvados e meio. Este é o período no qual. 24 .terceira. A vida humana. um cavalo branco rápido como o vento.200 anos Divinos ou 432.000 anos foi centrada no sangue. uma noite de dissolução (pralaya) de igual duração se seguirá. quão grande! Oh. Seja vitorioso. na data do retorno de Vi ṇu ao paraíso depois da oitava encarnação. ou Dvāpara (um meio) Yuga. como seriam revelados no início de cada Kali-yuga.C. o Senhor repousando em yoganidrā (yoga do sono em pralaya) sobre a Serpente Śe a. é caracterizado pela prevalência do vício. Os homens ficaram inquietos e. foram fraudulentos e seguiram tanto os bons quanto os maus propósitos. O Kalki-Purāṇa fala Dele como alguém cujo corpo é azul como aquele das nuvens carregadas de chuva. Veja Śabda-ratnāvali. Itihāsa (história). 1 4 – Kṛte śrutyukta ācāras Tretāyām smṛti-saṃbhavāh. verso 23 et seq. o Purāna. (3) Os Purāṇas que. longevidade e nem força moral necessária para a aplicação do Vaidika Karma-kāṇḍa. O Tantra é citado como um quinto Veda. e Brahmavaivartta Purāṇa. Os Śāstras Hindus são classificados em: (1) Śruti. O Tantra também contém a essência do Veda. 106 – ssim o Tārā Pradipa (capítulo I) diz que na Kali Yuga. ou Kali-Yuga. e na última. o Tantra é aquela apresentação do Śruti que foi modelado em re lação aos seus rituais para encontrar as características e fraquezas da Kali-yuga. 103 – Estes são referidos com asṃhitā (coleção). 105 106 O Mahānirvāṇa e outros Tantras e trabalhos Tāntricos fixam a mesma regra. designado para 102 encontrar as características e necessidades dos homens que vivem nela . contudo. o Śāstra é o Śruti (no sentido dos Upani ads). sendo mais e mais invólucros sutis. veja minha Introdução ―Os Princípios do Tantra‖ (Tantra -tattva). (2) Smṛi. 25 . Os vários Śāstras. Śrutijīvikā. O Veda é a raiz de todos os Śāstras (mūlaśātra). ssim. para a realização daquele que é o último e fim comum de todos os Śāstras. Dvāpare tu purāṇoktaṃ Kālau āgama kevalaṃ.AS ESCRITURAS DAS ERAS Cada uma das Eras tem seu Śastra. no Tretā-Yuga. de acordo com Brahma Vaivarta Purāṇa. o Tantra. ou Kṛta. um Śastra adequado é dado. minha Introdução aos ―Princípios do Tantra‖). Jnāna Kāṇḍa. o Dharma Śāstra. ou Escritura. Um homem não tem grande capacidade. o Smṛti (no sentido do Dharma-Śāstra e Śrutijīvikā etc). Purāṇa. De um modo semelhante. dentre outras coisas. a doutrina do qual é filosoficamente exposta no Vedānta Darśana. apropriado. O Kulārṇava Tantra diz 104 que na Era Satya. pelo qual. o Tāntrica e não o Vaidika Dharma deve ser seguido (veja como os Śāstras. a cada um dos ācāras que o segue até kaulācāra. Smṛti. os livros de Vaśi tha. que agora deve ser seguido por todos os adoradores Hindus ortodoxos. Vālmīkī e outros. onde originalmente quatro lakhs. termo que inclui. no Dvāpara-Yuga. ou meios ou práticas próprios. 105 – Capítulo I. capítulo CXXXII. Vaidik e Tāntrico (vaidiki-tāntriki caiva dvi-vidha śrutihkīrtitā). (4) O Tantra. Kulluka-Bhatta. onde ele trata com grande detalhe. que normalmente inclui os quatro Vedas (Ṛg. 102 – Sobre o tema deste parágrafo. Kulācāra é a vida central comunicando. Yajur. Todos os outros são baseados nele. o Tantra prescrito a uma Sādhana especial. Upapurāṇās. são diferentes de apresentações do Śruti apresentados à humanidade da Era para os quais eles são dados. Sāma e Atharva) e os Upani ads. ele é descrito como suporte da relação do Parāmātmā ao Jīvātmā. e dos quais dezoito são agora considerados como os principais. o celebrado comentarista sobre Manu. Para cada uma dessas Eras. tal como o Dharma Śastra de Manu e outros trabalhos sobr e os deveres familiares e 103 sociais prescritos por Pravṛttidharma. do corpo físico chamado vedācāra. diz que Śruti é de dois tipos. 109 – Mānasollāsa do Suresvarācārya. ânus. pênis) as funções dos quais são o discurso. aparentemente. Os órgãos do sentido (indriya) são de dois tipos – ou seja. faminto. Assim. No corpo físico (śarīra-kośa) existem seis kośas externos 110 – ou seja. braços. os dois corpos mentais. Portanto. ou os corpos físico e vital. 107 – Uma limitação aparentemente condicionada do absoluto. e karmendriya ou órgãos da ação (boca. nariz).O CORPO HUMANO O corpo humano é Brahma-pura. No corpo vital Ele se sente vivo. língua. e osso. o Mūlādhāra. Os indriyas são ambos. pequeno ou alto. caminhar. os primeiros dois invólucros são. a cidade de Brahman. cingido com os cinco invólucros. sedento. é Brahman. o reino dos elementos terra. ānandamaya. músculo. 108 – De acordo com o ensinamento ―Teosófico‖. que é chamado de ―invólucro do alimento‖ (anna -maya kośa). surge 109 como se fosse limitado por eles . e o mais elevado o corpo Ᾱtmico. que são aqueles que presidem os Cakras inferiores. Svādhisthānā e Mani-pūra centros. 26 . audição. vijnāna-maya. através do qual o conhecimento do mundo externo é obtido (ouvido. o Senhor. mano-maya. ou invólucros – annamaya. velho ou jovem. Nos corpos mentais Ele pensa e compreende. comentário sobre o terceiro śloka do Dak ina-mūrti-stotra. como distinguidos da faculdade do sentido. e o corpo da 108 bem-aventurança . prāṇa-maya. jnānendriyas ou órgãos da sensação. pernas. água e fogo. Os dois primeiros produzem alimento e bebida. excreção e procriação. O próprio Ῑśvara entra no universo como jīva. sangue. a faculdade e os órgãos dos sentidos. pele. E no corpo da bem-aventurança ele reside na felicidade. apesar de tudo permear. cabelo. o Senhor é auto consciência como sendo mau ou bom. Mano-maya representa o astral (Kāma) e o corpo mental inferior. Vijnāna-maya o mental superior ou (teosoficamente) o corpo causal. ANNA-M Y KOŚ No corpo material. o corpo físico em suas formas densa (Anna-Mayā) e etérica (Prāṇa-maya). o Mahā-vākya ― quele tu és‖ significa que o ego (que está 107 relacionado como jīva somente a partir do ponto de vista de um upādhi) . No primeiro. carne que vem da mãe. que são assimilados pelo fogo da digestão e convertido no corpo de alimento. olhos. OS CINCO INVÓLUCROS No corpo existem cinco kośas. medula que vem do pai. Há neste corpo os órgãos materiais. devadatta. que se manifesta no ar e no éter.PR -M Y KOŚ O Segundo invólucro é o prāṇa-maya kośa. urina e sêmen. a e xcreção. acende o fogo corporal. prāṇa é a inspiração. udāna. e o samāna cor de leite. ―conduzindo igualmente o alimento etc. 27 . realizando a divisão e a difusão. é de oito e doze polegadas. Vyāna é o vāyu separado. a safira prāṇa. pāna é o vāyu descendente. Udāna é o vāyu ascendente. a Mūla-Prakrtī. Os vāyus Menores são Nāga. o qual com a expiração. Kundalinī é a Mãe do Prāna. gera. Existem dez vāyus (ares) ou forças vitais internas. dividido na entrada de cada uma das cinco funções individuais. os primeiros cinco são os principais – ou seja. produzindo soluço. dhanaṃjayā. Krkarā. Considerado especificamente. 111 110 – O Prapānca-Sara (Capítulo II) dá śukla (sêmen) ao invés de mām sa (carne). Prāṇa é vāyu. Samāna. a cor do fogo. através do corpo‖. 111 – Veja Sārada-tilaka. fechar e abrir dos olhos. bocejar e dilatação. respectivamente. ―que não deixa sequer o cadáver‖. a cor de uma nuvem carregada. das quais. auxilio na digestão. expelindo vento. ou invólucro do ―alento‖ (prāṇa). iluminada pela luz do Supremo Ᾱtmā.. o vyāna prateado. excremento. Kūrma. Estas força fazem a respiração. ou vāyu coletivo. o qual Ela. ou a força universal da atividade. apāna. a digestão e a circulação. os elementos presidem no nāhata e no Viśuddha Cakras. Estes são todos os aspectos da ação de um Prāna-devata. O segundo é o svapna. querida. o Ᾱtmā do invólucro anterior da bem-aventurança reside. que é definido sobre e contra o eu subjetivo pelo Ahaṃkara. este corpo sutil contem em si mesmo a causa do renascimento no corpo físico quando o período da reencarnação chega. 28 . devatā-samaraṇa etc. discrimina. do quarto. A explicação desse estado também é dado no trabalho anteriormente citado: ―O estado de svapna é a objetivação das visões percebidas na mente. citta perdura. VIJN N E ANANDA-M Y KOŚ S Os dois invólucros seguintes são o mano-maya e o vijnāna kohas. certeza). 112 – De acordo com Asṃkhya. como Vaiśvānara é a tal forma do jīva no estado de vigília. ou seja. do segundo. Buddhi. citta está incluído no buddhi. Sua individualidade é fundida no corpo sutil. determinação (niscaya-kāriṇi).MANO-M Y . Ᾱtmā é consciência de imagens mentais geradas pelas impressões da experiência de jāgrat. quando através dos órgãos dos sentidos ele percebe os objetos dos sentidos através da operação de manas e de buddhi. automaticamente. 112 auto invólucro (ahaṃkāra) e citta. devido à percepção da idéia lá latente‖. Manas. tem três estados de consciência – ou seja. qui manas deixa de registrar as impressões sensoriais. O corpo sutil (Sūk maśarīra também chamado de linga śarīra e kārana-śarīra) compreende os dez indriyas. atendendo a tais registros. O Jīva é chamado jāgari – ou seja. como opostas aos órgãos ou instrumentos dos sentidos. determina e conhece o objeto registrado. do terceiro (egoity). buddhi e as cinco funções do prāṇa. e ele e buddhi trabalham naquilo que manas registrou no estado de vigília. 113 – O mais importante do ponto de vista da adoração por conta do mantra-samaraṇa. A citação acima é a classificação Vedantica. a faculdade a qual a mente em seu sentido mais amplo ergue-se para o assunto de seu pensamento e habita nele. reside aqui. saṃkalpavikalpātmaka (incerteza. O corpo físico ou o grosseiro. As faculdades. existe e morre. No último. registra os fatos que os sentidos percebem. Enquanto buddhi tem. que são as portas externas através das quais ele busca o mundo exterior. Estes constituem o antah-karana. que é quádruplo. Hiranya-garbha é a forma coletiva desses jīvas. aquele que toma sobre si mesmo o corpo físico chamado Viśva. a mente em seu duplo aspecto de buddhi e manas. é chamado de Sthūla-śarīra. O antah-karaṇa é o mestre dos dez sentidos. o jāgrat. manas. O ātmā. o estado de sonho. A função de citta é a da contemplação 113 (cintā). quando os órgãos dos sentidos são retirados. consciência (abhimana). Isto é explicado no Ῑśvarapratya-bhījnā como se segue – ―o estado de vigília. Jīva no estado de svapna é denominado taijasa. ou estado de vigília. Os centros dos poderes inerentes nos últimos dois invólucros são o Ᾱjnā Cakra e a região acima deste e abaixo do Sahasrāra Lótus. parta todos é a fonte da ação externa através da atividade dos sentidos‖. ahaṃkāra. por sua associação com os upādhis. senão três momentos no qual ele nasce. A função do primeiro é da dúvida. Estes três ―rios‖. formam assim a representação do caduceu de Mercúrio. Su umnā é assim triguṇā. Prāṇatosī. Daí. porque o veículo no jīva no estado de sono é Kārana. pois é somente além daquele. A descrição do estado do sono é dada no Śiva-sūtra como aquele no qual há incapacidade de discriminação ou ilusão . A pessoa naquele estado é chamada prājna. Destas nāḍīs. 117 – Os Tattvas da ―terra‖. como o Autor do at-cackra-nirupaṇa aponta (verso 2). Su umnā está na forma do Fogo (vahni-svarūpa). semelhante à lua (candra-svarūpā). gotejando néctar. pg. porque o estado é associado com avidyā. Além de su upti está turīya. os Cakras sendo descritos como nós na nāḍī. Nādi significa um nervo ou artéria no sentido comum. que é tão fino quanto a milésima parte de um fio de cabelo. interlaçado por iḍā e pingalā e passando em torno de ājnā-cakra. ―ar‖ e ―éter‖ não são identificados com o assim chamados ―elementos‖ populares daqueles nomes. iḍā. Dentro da última está a citrā pálida. . fluem separadamente daquele ponto. Uma vez que no estado de sono o prājna se torna Brahman. O quinto estado surge da firmeza no quarto estado. e. contendo o ―veneno‖ do fluido da mortalidade. Ῑśvara é a forma coletiva do prājna jīva. Jīva em turīya está imerso no grande corpo causal (Mahā-kārana). Su umnā está na cavidade do meru no eixo cérebro -espinhal . 29 . que ―o imaculado alcança a mais elevada igualdade‖. pingalā e su umnā são as principais. Nāḍis (veja também Niruttara Tantra. Hiraṇyagarbha e Avyakta. Fora do meru. ou sono sem sonhos. e daquelas catorze. 117 Ela se estende do Mūlādhāra Lótus. Vajrā e Citrīnī. Pela narrativa citada no Pātanjala-sūtra. ―água‖. e o Śiva-asṃhitā (2. quando aponta que a teoria tântrica adiciona o quarto e quinto estados aos primeiros três adotados pelos seguidores dos Upani ads. Iḍā e Pingalā estão fora do Meru. dos quais alguns são físicos e alguns são sutis. No quarto estado śuddha-vidya é necessário. novamente. ele não é mais o jīva como antes. mais estritamente. e contém o néctar. Iḍā é de uma cor pálida. sobre a autoridade do Tantra-cūḍā-maṇi. entra na narina direita. existe uma ausência de perfeição plena o qual constitui o Supremo. NᾹDῙ Diz-se que existem 3½ de crores de nāḍīs no corpo humano. mesmo no quarto e quinto estados. e por esta razão o ājnā-cakra é chamado de mukta triveni (a junção dos rios sagrados). su umnā é a maior. Pingalā é vermelho e é semelhante ao sol (sūrya svarūpā). 13) dos três lacs e 5 . Sono profundo é aquele no qual estes três existem. e tem em si a vajrinināḍī na forma do sol (Sūrya-svarūpā). Daí. eu não estava consciente de nada‖ (Pātanjala-yoga-sūtra). dominado por tamas. e este é somente a única realística para o yogī que ele alcança através do samādhi yoga. as principais são catorze. quando o próprio manas é retirado. tende a se aproximar em uma igualdade. e em cada lado de su umnā. até a região cerebral. preserva somente a noção: ―Felizmente eu dormia. a que todas as 116 outras estão subordinadas. 35). iḍā e pingalā. Bhāskararāyā. ou citrinī nāḍī. em seu comentário sobre o Lalitā. ou. estão as nāḍīs. No macrocosmos a upādhi destes estados também é chamada Virāṭ. e além de turīya está o quinto estado transcendente sem nome. que estão unidos no ājnā-cakra. egoísmo e felicidade. Quem está neste estado se torna igual a Śiva. o qual também é chamada de Brahma-nāḍī. fala das 72. ―fogo‖. 114 114 – Nāḍi-vijnāna (capítulo 4 e 5). três modificações do avidyā são indicadas – ou seja. destas três. sua individualidade sendo mistur ada no corpo causal (kārana). diz que os últimos estados não são enumerados separadamente por eles devido à ausência naqueles dois estados da perfeição plena de Jīva ou de Śiva. mas são canais sutis de energia. o veículo do jīva no quarto é dito ser o mahā-kāraṇa. mas todas as 115 nāḍīs dos quais os livros sobre o Yoga falam não são deste caráter físico. que Su umnā está do lado de fora do Meru. a passagem citada no Nigama tattva-sāra referindo-se a Su umnā. tem sua extremidade na narina esquerda.at-cackra-nirupaṇa (comentário sobre o verso 1) citando do Bhūta śuddhi Tantra. Idā está no lado esquerdo e em torno de su umnā. Su umnā. 116 – Foi pensado. Pingalā está na direita e também em torno de su umnā. e buddhi.O terceiro estado é aquele de su upti. Os vários lótus nos diferentes Cakras do corpo (veja post) estão todos suspensos a partir de citra-nāḍī. mas o jīva não é nem o Supremo Um (Paramātmā). no centro tattvico da terra . ignorância. na forma da lua (candra-varūpā). 115 . que é a unidade. mas isto não é assim. a raiz. através da qual a Devi ascende . qui também estão Brahmā e Sāvitrī . que é fechado pela Devī Kuṇḍalinī enrolada sobre ele. Estes e outros termos são empregados para representar realidades da experiência do yoga. pois o mūlādhāra é a raiz de Su umnā e aquela no qual Kuṇḍalinī repousa. Citriṇī-nāḍī está figurada como um tubo. como a yoni de uma jovem. sahajānanda (natural bem aventurança) e virānanda (vira bem aventurança). Mūlādhāra. e a abertura no final da base do 120 linga é chamada de porta de Brahman (Brahma-dvāra). gravadas neles. vermelha. ou forma do apana vāyu. marrom avermelhado. 119 – Nem é preciso dizer que não é suposto que exista qualquer lótus real. os três rios sagrados da Índia. Quando 121 despertada. Yamunā (Pingalā) e Sarasvati (Su umnā). CAKRAS Existem seis cakras. Viśuddha e Ᾱjñā – que são descritos nas notas seguintes. é Ela quem dá à luz ao mundo feito do mantra . 121 – Veja Prāṇa-to inī. de acordo com o Sammohana-Tantra (capítulo II). o lótus é um plexo de nāḍīs. Nas quatro pétalas apontadas para as quatro direções (Ῑśāna etc) estão as quatro formas de bem-aventurança – yogānanda (yoga bem aventurança). página 45. linga e brahma-dvāra. Sobre as quatro pétalas estão os quatro Varnas dourados – Vaṃ.Mūlādhāra é chamado de Yuktā (unido) triveni. Sobre todos estes está o lótus de mil pétalas (sahasrāra-padma) MŪL DH R Mūlādhāra é um espaço triangular na porção mediana do corpo. situado entre a base do órgão sexual e o ânus. Svādhi ṭhāna. ou centros Tattvicos dinâmicos. Devī Kuṇḍalinī. śaṃ. Devī tem formas no Brahmānda. mais sutil do que a fibra do lótus. 120 – Por isso ela é chamada de Lālitā Sahasra-nāma (verso 1 6) Mūlādhārām-bujārudh. ―o Dançarino Brilhante‖ (como o Śaradatilaka chama) ―na cabeça semelhante ao lótus do yogī‖. suportando e expressado na forma do universo inteiro. ou corpo. repousa adormecida e enrolada como uma serpente em torno do linga. com o ápice voltado para baixo. e a Śakti Dākinī . de quatro mãos. ―Terra‖ evoluído da ―água‖ é o Tattva do Cakra. 122 – Devī é Sāvitrī como esposa do Criador. que é chamada de Savitā porque Ele criou os seres. ou ar. ssim. e dentro do triângulo está o vermelho Kandarpa-vāyu. Maṇipūra. Sua forma mais sutil no piṇḍāṇḍa. uma forma de Prakṛti permeando. age como protetor da porta. O lótus. aṃ e 119 saṃ . ao qual estão ligados os ―oito trovões‖ (a ta-vajra). pois é o local de encontro das três nāḍīs que também são chamadas Ganga (Iḍā). Um triângulo vermelho ardente rodeia Savayaṃbhū-linga. No centro deste lótus está o Svayaṃbhū-linga. pois aqui está a sede do desejo criativo. suporte. 123 – Quem. no corpo – ou seja. Do lado de fora do triângulo está um quadrado amarelo chamado de pṛthivi-mandala (terra). ou letras. 30 . de Kāma. e tão luminosa quanto o relâmpago. nāhata. e fecha com Sua boca a porta de Brahman. a disposição do último no Cakra particular em questão determinando o número de pétalas. estão pendurados para baixo. como a cor de uma folha jovem. paramānanda (suprema bem aventurança). A abertura do final de Su umnā no mūlādhāra é chamado de brahma-dvāra. Ele é descrito como um lótus vermelho de quatro pétalas. é chamada de Kuṇḍalinī. 118 118 – Mūla. ādhāra. qui está o Bīja ―Laṃ‖ e dentro dele pṛthivi sobre as costas de um 122 123 elefante. dhaṁ. Senhor do Fogo. avajnā (desdém). azul. como dito por alguns. Mahālak mī e Saraswatī. taṁ. desafeto. daṁ. e nele está o próprio Varuṇa sobre um jacaré branco (makara). īr ā (ciúme). desconfiança). yaṁ. a-viśvāsa (suspeita. e o bīja de Varuṇa. s dez pétalas são da cor de uma nuvem. bhaṁ. e com a outra ele faz o sinal que dissipa o medo. ka āya (embotamento). thaṁ. Com uma delas ele faz o sinal que concede dádivas e bênçãos. 126 – Profundamente assim. 124 – Literalmente ―destruição de todas as coisas‖. de cada lado da figura estão ligados três sinais auspiciosos. naṁ. que o falso conhecimento leva. qualidades. o Mahāvi ṇu azul escuro. maṁ. naṁ. está dentro da figura. Acima do lótus está a morada e a região de Śūrya. vi āda (tristeza). Dentro do Bīja existe a região de Varuṇa. na regiões do umbigo. com completa aversão à ação: ausência de toda energia. da cor do ouro derretido (tapta-kāncana). Seu corpo está coberto com cinzas. e suas pétalas são como relâmpagos. durante a adoração samaya da Devī é (Pūra) com joias (manī): veja Comentário de Bhāskara-rāya sobre Lalitāsahasra-nāma. su upti (preguiça) . ―Água‖ evoluído do ―fogo‖ é o Tattva deste Cakra. dhaṁ. da forma de uma meia-lua. ―Fogo‖ evoluído do ―ar‖ é o Tattva do Cakra. raṁ e laṁ. e as dez vṛttis (veja anterior) – ou seja. 31 . piśunata 126 (inconstância). Dentro de um espaço semicircular no pericarpo estão o Devatā. aversão. Seu pericarpo é vermelho. de quatro mãos. região solar bebe o néctar que goteja da região da Lua. Junto dele está a Śakti Lākinī de quatro braços. ghṛṇā (aversão. moha (ignorância). situado acima do último. Rudra é da cor do vermelhão. paṁ. Em frente está a Rākinī Śakti. acima de mūlādhāra e abaixo do umbigo. e uma figura triangular (maṇḍala) de Agni. Senhor da água ou ―Vaṃ‖. Por outros é assim chamado porque (devido a presença do fogo) é semelhante a uma joia. como alguns dizem.SV DHI H N Svādhi ṭhāna é um lótus de seis pétalas na base do órgão sexual. repugnância). versos 37 e 38. desgosto). pham. e sobre elas estão os Varṇas azuis – daṁ. lajjā (vergonha). Agni. Dentro do pericarpo está o Bīja ―Raṃ‖. mūrchchā (ilusão ou. sarva124 nāśa (falso conhecimento) e krūrat (impiedade). ou suásticas. Ele tem três olhos e duas mãos. sua mente está enlouquecida com paixão (mada-matta-citta). tṛ ṇā (desejo). usando vestimentas e ornamentos amarelos. e sentado sobre um carneiro. Os Varṇas sobre as pétalas são baṁ. de quatro mãos. M 125 IPŪR Maṇipūra Cakra é um lótus dourado de dez pétalas. Em frente dele estão Rudra e sua Śakti Bhadra-kāli. Nas seis pétalas estão também os vṛttis (estados. vermelho. praśraya (credulidade). bhaya (medo). funções ou inclinações) – ou seja. 125 – Assim chamado porque. e é velho. ansiedade ). que está sentado sobre um antílope preto. Junto dele está a Śakti Kākinī de três olhos. qui também está o Ᾱtmā corporificado (Jīvātmā). situado acima do último e na região do coração. tal como Kala-ratri. Ñaṁ. e com Suas duas mãos concede bênçãos e dispersa o medo. kapaṭata (duplicidade). Ela usa uma 128 guirlanda de ossos humanos. ahaṃkāra (presunção). 128 – [―. qui também estão as outras principais Śaktis. bem como também o Bīja do ar (vāyu). Uma maṇḍala triangular dentro do pericarpo deste lótus do brilho do relâmpago é conhecido como Trikona Śakti.. mais do que um pouco bêbado. e junto dele Ῑśvara e sua Śakti Bhuvaneśvarī. Gaṁ. aṁ. vitarka (indecisão). que deve ser distinguido do lótus do coração com a face voltada para cima e de oito pétalas. citado no texto. e mais do que um pouco louco. haṁ e as doze Vṛttis (veja anterior) – ou seja. viveka (discriminação) lolatā (avareza).. de doze pétalas. āśa (esperança). segurando o laço e um copo de bebida. ou ―Yam‖. Chaṁ. como a chama afunilada de uma lâmpada. e fazendo os símbolos da bênção e aquele que dispersa o medo. cinta (cuidado. de cor esfumaçada. Jhaṁ. Sobre as doze pétalas estão os Varṇas vermelhões – Kam. Dentro do lótus está uma mandala de seis cantos. daṃbha (arrogância ou hipocrisia).N H T nāhata Cakra é um lótus vermelho escuro. onde a divindade patrona (I ṭa-devatā) é meditada nele. ce tā 127 (esforço).‖] 32 . Naṁ. com quatro mãos. ― r‖ evoluído do ― ter‖ é o Tattva do primeiro Lótus. anutāpa (arrependimento). que é o Suserano do primeiros três Cakras é da cor do ouro derretido. Dentro desta maṇdala está um Bānalinga vermelho chamado de Nārāyana ou Hiraṇyagarbha. 127 – Resultando em apego. Ῑśvara. Ghaṁ. brilhosa como o relâmpago. Caṁ. Jaṁ. mamata (sentido de meu) . vikalatā (fraqueza). Khaṁ. Ela está excitada e seu coração está suavizado com o vinho . e na região circular do Vāyu de cor da fumaça. Śiva é branco. iṁ. ḹṁ. as sete notas musicais (ni ada. mas marcas que modificam os sons das vogais. 129 – [Os dois últimos são anusvarā e viśarga. Mas o Yoginī-hṛdaya I. tradicionalmente contadas com as vogais no alfabeto. dama 132 133 (autocomando). que carregam as vogais vermelhas – aṁ. Junto Dele está a Śakti Śakinī branca. No pericarpo está uma região triangular. com cinco faces. santosha (contentamento). por exemplo. o néctar (am ṛta). a . O Lótus é de uma cor esfumaçada. 134 – Através do respeito. adja. svadhā. luto). enquanto o anusvara e o viśarga estão acompanhados da primeira vogal. comportando as seguintes vṛttis – śraddhā (fé). ūṁ. cima do Cakra. vau at. 134 śuddhatā (pureza). aiṁ. aparādha (sentido do erro). aṁ. Na representação simbólica das letras sobre os lótus (veja. três olhos. pois ambos o ―a‖ e o anusvara parecem ser o mesmo tanto no Devanagari ( 130 – própria Devī segura o laço do desejo. ṝṁ. não estritamente vogais. śoka (tristeza. 131 – O Vāmakeśvara Tantra diz: ―O laço e a presa do elefante Dela são citadas como um desejo e raiva‖. eṁ. O próprio Ᾱkāśa está aqui vestido de branco e montado sobre um elefante branco. gāndhāra. desejo).VIŚUDDH Viśuddha Cakra ou Bhāratishthāna. māna (raiva). dentro do qual está o Śiva andrógino conhecido como rdhanārīśvara. os Bījas huṁ. īṁ. ṛ abha. ṛṁ. sneha (afeição). madhyama. o aguilhão é jnāna-śakti e o arco e a flecha são kriyā-śakti‖. Ele é um lótus vermelho com doze pétalas. va at. a flecha. 129 oṁ. +Æ) quanto na forma romanizada]. O ākāśa-maṇḍala é transparente e de forma redonda. 132 – Geralmente aplicado ao caso da raiva entre duas pessoas que são apegadas uma a outra. na raiz do palato (tālumula) está um Cakra oculto chamado Lalanā e. 130 131 Ele tem quatro mãos que segura o laço (paia). dhaivata e pañcama). as placas em O Poder da Serpente) elas estão escritas com o ponto anusvara acima. como no caso do homem e da mulher. primeira é romanizada como ―ṁ‖ ou ―ṃ‖. uṁ. arati (distanciamento). 133 – Para os mais jovens ou inferiores a si mesmo. āṁ. 53 diz: ―O laço é icchāśiakti. a presa do elefante (aṇkuśa) e com a outra ele faz os mudrās que concedem bênçãos e dissipam o medo. ṁ. O Tattva deste Cakra é o ― ter‖. Kalā Cakra. o laço e o gancho. em alguns Tantras. kheda (desânimo). svāhā. phat. segurando em Suas quatro mãos o arco. vestida com roupas amarelas. Também há as regiões da lua cheia e do éter. + (a). sambhrama (agitação ). ou a cor do fogo percebido através da fumaça. dez braços e está vestido com pele de tigre. 33 . Ele tem dezesseis pétalas. está acima do último na extremidade inferior da garganta (Kaṇṭha-mala). O desejo é a forma vāsanā e o laço é a forma grosseira (veja a nota seguinte). namah e nas dezesseis pétalas. Urmi (apetite. morada da Devī do discurso. com seu Bīja Haṃ. ―veneno‖ (na oitava pétala). Pingalā e Su umnā – separam-se. o altar de joias (maṇi -pītha). Nos três cantos do triângulo estão Brahma. gambhirya (gravidade). as asas Ᾱgama e Nigama. cima deste último Cakra está ―a casa sem suporte‖ (nirālamba -purī) onde os yogīs percebem o radiante Īśvara. os dois pés de Śiva e de Śakti. 135 – [Especificamente (tanto quanto eu posso dizer de O Poder da Serpente). Para-Śiva na forma do Haṃsa (Haṃsa-rūpa) também está com sua Śakti – Siddha-Kāli. buddhi (como oposto a manas ou a vários outros tattvas sutis que possam ser sumarizados no Inglês ―mente‖)]. como um altar. da visão. com seus cabeças e 136 quatro mãos. em seguida. S H SR R P DM cima do ājñā-cakra existe outro Cakra secreto chamado Manas-cakra. nas quais estão o jñana mudrā . Acima disto. myduta (gentileza). 139 – Do comportamento evidenciando uma natureza grave. Hakārārdha. hasya (alegria). um lótus branco de doze pétalas com sua cabeça para cima. Ele é um lótus de seis pétalas nos quais estão śabda-jñāna. sampat (prosperidade). dhṛti (constância). Ele é um lótus 137 de dezesseis pétalas. e sobre este lótus está o oceano de néctar (sudhā-sāgara). vinaya (sentido de decência. lá o Guru de tudo deve ser meditado. serenidade). existe outro Cakra secreto chamado de Soma-cakra. sparśa-jñāna. prosperidade espiritual. tha e aí Nāda e Bindu. o bico Praṇava. as linhas bifurcadas semelhantes ao relâmpago a. Sem suas pétalas estão os Varṇas vermelhos ―Haṁ‖ e ―K aṁ‖. ak obha 140 (emotividade). udyama (empresa. āghraṇopalabhi. rasopabhoga e svapna. há o Paramahaṃsa. que é chamado de Itara. e acima deste último o ponto Bindu. Vi ṇu e Maheśvara. rūpa-jñāna. situado entre as duas sobrancelhas. susthiratā 139 (quietude. ou a ausência deste. Nas duas pétalas e no pericarpo estão as três guṇas – sattva. Dentro da maṇḍala triangular no pericarpo existe um brilhante (tejōm aya) linga na forma do praṇava (praṇavākṛti). ka. audarya (generosidade) e ekāgratā (concentração). dhairya (paciência. Sobre Nāda e Bindu. e o último serve como um altar para os pés do Guru. rajas e tamas. um crânio. vairāgya 138 (desapego). Ele é um lótus de duas pétalas. No pericarpo está o Bīja oculto ―Om‖.JÑ Ājñā Cakra também é chamado de Parama-Kula e Muktatri-Venī. arrebatamento). o qual também são chamados dezesseis Kalas . Neste Cakra não há nenhum Tattva grosseiro. do olfato. dhyāna (meditação). Neste Cakra está a Śakti Hākinī branca. respectivamente. mas o 135 Tattva sutil da mente está aqui. ou a metade da letra Ha está aqui também. 140 – O Estado de ser imperturbado por suas emoções. Estes Kalas são chamados kṛpā (misericórdia).Ῑḍā. 138 – Ou seja. do tato. O corpo do Haṃsa sobre o qual os pés do Guru repousa é jñāna maya. cima deste está o praṇava brilhando como uma chama. 137 – Kalā – uma parte. humildade). também um dígito da lua. Há. 136 – O gesto no qual o primeiro dedo é elevado e os outros fechados. serenidade). os olhos e a garganta Kāma-Kalā. a ilha de joias (maṇidvīpa). ou as faculdades da audição. 34 . esforço). um tambor (damaru) e um rosário. e acima do praṇava o Nāda crescente branco. romānca (emoção. pois é a partir daqui que as três nāḍīs . novamente. do paladar e do sono. raiz e morada de toda bem-aventurança. e tudo o que há no Cakra inferior. o Supremo Espírito (paramātma). tão fino quanto uma fibra de lótus. ou no universo (brahmāṇḍa) existe aqui no estado potencial (avyakta-bhāva). brilhante como o Sol. e mais fino do que milionésima parte de um cabelo. Sahasrāra-padma – ou o lótus de mil pétalas de todas as cores – pendurado com sua cabeça para baixo a partir do brahma-randhra acima de todos os Cakras. Kula-sthāna e Parama-Śiva-Akula. mantendo potencialmente dentro de sim mesmo os guṇas. os sábios Saṃkhyas de Prakṛti-puru a-sthana. Este é o I ta-devatā de tudo. Vai ṇavas de Parama -puru a. Outros chamam por outros nomes. receptáculo do néctar lunar. Em cada uma das pétalas do lótus estão colocadas todas as letras do alfabeto. infinitamente sutil. Ele é o grande Sol tanto cósmica quanto individualmente. Paramajyotih. luminoso como o Sol. Parama-Brahma. o Sol da escuridão da ignorância. O poder é a vācaka-Śakti ou saguṇa Brahman. Śakti-sthāna. Junto do nirvāṇa-kalā está a parama-nirvāṇa-Śakti. Mas seja qual for o nome. em cuja refulgência Parama-Śiva e Ᾱdyā-Śakti reside. a criadora do Tattva-jñāna. Śāktās de Devīsthāna. Śaivas chama este local de Śivasthāna. pendurado para baixo. Parama-haṃsa. Parama-Śiva está na forma do Grande ter (paramākāśa-rūpī).Perto do lótus de mil pétalas está o décimo sexto dígito da lua que é chamado de amā kalā. que é semelhante a um relâmpago vermelho puro e brilhante. todos falam o mesmo. poderes e planos. cima dele estão Bindu e Visarga-Śakti. Esta é a região da causa primeira (Brahma-loka). 35 . Nele está o nirvāṇa-kalā crescente. a causa das seis causas anteriores. tais como Hari-hara-sthāna. de acordo com alguns. a Libertadora do paśu de sua escravidão. alguns mais. Foi apontado que a classificação gnóstica análoga dos homens como material. um jīva desta categoria prova ser superior a um jīva da categoria seguinte. costume (śila) e casta (varṇa). Partayakalā são aqueles vinculados pelo primeiro e pelo último. compaixão (dayā). O paśu é. família (kula). corresponde às três gu ṇas do Sāṃkhya-darśana. Outros se aproximam e. que são vinculados pelos três pāśas. sakala. torna-se o próprio Śiva. māyā-mala e karma-mala. são sessenta e duas. No paśu o rajo-guṇa opera principalmente sobre tamas. 36 . em ignorância e escravidão. Estas divisões são baseadas em várias modificações das guṇas (veja 141 anterior) conforme elas se manifestam no homem (jīva). Alguns existem no mais inferior da escala. ―ligar‖. ignorância e ilusão (mohā). pg 48. ―Filosofia da Índia ntiga‖. Se o primeiro. que é muito ligado à matéria. Estas são as três impurezas (mala) chamadas āṇavamala. Existe também numerosas espécies de paśu. vergonha (lajja). como oposto ao yogī. e karma (ação e seu produto). alguns menos tamásicos do que os outros. bheda (a divisão também induzida por māyā de um eu em muitos). desgosto (ghṛṇa). o homem que está ligado por laços (paśa). o último pode abusar da maior liberdade que ganhou. que marca o primeiro avanço sobre as formas mais elevadas de vida animal. caráter (bhāva) ou classes de homens – ou seja.OS TRÊS TEMPERAMENTOS Os Tantras falam dos três temperamentos. de fato. Baur. mas Ela também é paśupāśa -vimocinī . o vīra-bhāva (herói) e o divya-bhāva (semelhante a deva. como também diante dele. Quem se liberta das impurezas restantes de aṇu. gradualmente. mas todas essas divisões maiores são meramente elaborações de enumerações simples. Outras enumerações são dadas das aflições que. psíquico e espiritual. ou divino). do qual o Kulārṇava Tantra enumera oito – ou seja. s três divisões de paśu também são citadas – ou seja. Devī 142 suporta o pāśa e é a causa dele. O termo paśu vem da raiz paś. contudo. O paśu também é o homem mundano. carece de iluminação. 142 – Lalitā-sahasra-nāma (verso 78). chamados aṇu (falta de conhecimento ou conhecimento errôneo do eu). e o tattva-jnāni. produzindo características sombrias como erro (bhrānti). disposições. . e Vijnāna-kevala são aqueles vinculados por aṇava-mala somente. o paśu-bhāva (animal). medo (bhaya). sonolência (tandrā) e preguiça (ālasy). um equívoco supor que o paśu é como um homem mau. ao contrário. imergem na categoria vīra. 141 – Richard Garbe. que é como fazer maithuna como parte do virācāra. todas as outras formas de adoração de seu próprio. Ele distingue um deva do outro e 146 adora sem carne e sem peixe. 151 – sua duração habitual de quatro dias. e o capítulo X do Picchilā Tantra. 147 – Ou seja. onde também bhāva é descrito como o dharma de manas. pelo que é provável serem excitáveis. 149 Semelhantemente o Nitya Tantra descreve o paśu como – ― quele que não faz a adoração 150 nem de noite nem ao entardecer. 146 – Ou seja. o Kubjika Tantra diz: ― queles que pertencem ao paśu-bhāva são simples paśus. O Vīra e o Divya não estão senão vinculados ao maithuna no quinto dia somente. Existem muitas classificações de vira. embora pareça ser verdade que esta qualidade de uddhata. que evita a relação sexual. Os homens desta categoria também são descritos no Tantra por traços exteriores que são as manifestações da disposição interna. que não come carne etc. Ele se entretém em dúvidas sobre os 144 sacrifícios e o Tantra. o vīra do próximo é melhor. onde paśubhāva é descrito.to iṇi. classe do homem é do divyabhāva (do qual. 153 Capítulo X. Ele não tem fé no 145 guru e pensa que a imagem é somente um bloco de pedra. uma diferença considerável entre um tipo inferior de vīra e o mais elevado tipo de divya. e também Utpatti-Tantra (cap. outros a completa realização da natureza do deva). ou mais elevada. refere-se ao mantra como sendo meramente letras .. uma falta comum do paśu de todo mundo. são escravos pelas regras Vaidik que governam todos os paśus. A terceira. p. existem diversos graus – alguns senão um estágio em avanço da mais elevada forma de vira-bhāva. nem na última parte de dia . Esta é uma injunção Vaidik. rajas trabalha mais amplamente sobre sattva. 150 – Como o Tantrika vīra faz. 145 – Não reconhecendo que todos são senão manifestações múltiplas do Único. e o paśu o menor.IXIV). Semelhantemente o Nityā-Tantra (veja Prāna. como os Vai ṇavas de mentalidade sectária fazem. de fato. não da pureza mental interna etc. 547 et seq. p. ele somente pensa da pureza externa e cerimonial. seja grande ou pequeno. É obvio que tais declarações não devem ser lidas com exatidão jurídica. 148 – Todos os Tantras descrevem o paśu como a forma inferior dos três temperamentos. 37 . Um paśu não toca um yantra nem faz japa de mantra à noite. até o mais elevado estágio de divya-bhāva ser alcançado) trabalha mais amplamente independentemente para a produção de atos nos qual a tristeza pertence. Nityā -Tantra. 152 – Loc. Tal pessoa é chamada paśu e ele é o pior tipo de homem‖. novamente. o qual é referida como sendo a causa de tais diferenças. cit. em breves palavras. 149 – Veja Prāna-to inī. e que devatā-bhāva deve ser despertado através de vira-bhava. Pode haver. através da maior prevalência do trabalho independente do rajoguṇa neles do que no temperamento mais sáttvico calmante. 152 143 – Capítulo VII. Veja Prāna-to inī. No caso do vira-bhāva. como a que se vê posteriormente. De fato. 143 Assim.). aquele que. 547.O que foi dito dá noção exata do termo paśu. seguindo o Vedācāra. O Picchilā 153 Tantra diz que a única diferença entre os homens vira e divya é que os primeiros são muito uddhata. mas t ambém (embora em graus menores. o Vai ṇavācāra e o Śaivācāra. mesmo nos cinco dias auspiciosos (pārvana)‖. 144 – o invés de ser Devatā. O Nityā Tantra diz que do bhāva o divya é o melhor. Ele está sempre banhado devido a sua ignorância em falar 147 148 mal dos outros. o Picchilā Tantra (capítulo XX) diz que o Vai ṇava deve adorar Parameśvara como um paśu. no qual rajas opera sobre sattva-guna para a confirmação da preponderância do último. 151 exceto no quinto dia depois do surgimento dos cursos (ṛtukālam vinā devī vamanaṃ parivarjayet). 57 . Diz-se neste Tantra e em outro lugar que. Ele 157 158 adora a Devī à noite . 38 . De acordo como o temperamento do sādhaka. 155 – Ele adora todos os Devas. ele mesmo sempre fala a verdade. e é o próprio da natureza de um Devatā. De fato. passagem mostra que ele. Guru e Deva. e evita a companhia daqueles que condenam o Devatā. Ele oferece tudo à Suprema Devī. e faz reverência ao 159 kulavṛk a. Ele considera todos os Devas como benéficos . executa todos os ritos diários. embora tanto Rāma quanto Kṛ ṇa são cada um avatārā do mesmo Vi ṇu. Ele tem um grande conhecimento de mantra. 160 161 154 154 – Capítulo VII. sem distinções. pois algumas das práticas lá referidas não deveriam ser realizados pelos avadhatas que estão acima de todos os atos ritualísticos. ou porções dele. ele faz reverência a kulastrī. e ornamentos de peças de rudrāk a. e faz japa à noite com sua boca cheia de pān. como ao que se percebe no Tantrābhidhāna. Śiva está em todos os homens. saṃdhyā. Ele sempre se esforça para a realização e a manutenção do devatā -bhāva. Pode-se pensar. que é versado no Tantra e no mantra. Sua fé é forte nos Vedas. a adoração específica e a sādhana da outra categoria é estritamente proibida pelo Tantra para o paśu. Ele se curva aos pés da mulher 156 considerando-a como seu guru (strinām pāda-talam dṛ ṭva guru-vad bhāvayet sadā). referem-se ao ritual divya. e medita em seu guru diariamente e. não pode nem mesmo levar ou ouvir o nome de Kṛ ṇa. e toda crueldade e outras más ações. Ele adora o Pitṛi e o Deva. tanto em relação a amigos quanto a inimigos como um e o mesmo. 158 – Ou seja. 343. que é difícil conciliar isto (na medida em que o paśu esteja em causa) com outra s declarações sobre a natureza de suas respectivas classes. um ortodoxo no interior do país Hindu. embora ele também deveria mostrar (possivelmente em graus mais intensos) as crenças dos homens divyas de todas as categorias – que ele e todos os outros são senão manifestações do universo permeado pela Suprema Śakti. pois ele é inafetado pelo pāśa de ghrnā ou lajjā. Ele considera este universo como permeado por strī (Śakti). adora Parameśvari com divya 155 bhāva. 160 – Capítulo 1. 159 – Um termo esotérico. que é um adorador de Rāma. na Kali Yuga. a marca tṛpuṇḍara em cinzas ou sândalo vermelho. e como Devatā. os detalhes dos quais não são aplicáveis a todos os homens do divya-bhāva classe. citado no Hara-tattva-didhitti. assim como Bhairava.O Kubjikā Tantra descreve as características do divya como ―aquele que diariamente faz abluções. e usando pano limpo. ou por veśyā e quer seja jovem ou velha. depois de comer. Śastras. realiza japa e arcana. à primeira vista. em si mesmo. assim é a forma de adoração e a sādhana. p. Por exemplo. é pūmśchāli. pān sendo tomado depois das refeições. 157 – Adoração Vaidik é por dia. as disposições para divya e paśu podem ser facilmente encontradas. senão uma manifestação parcial da grande Śakti. aqui. verso 24. quer ela tenha sido trazida por um dūti. o Tantra busca dar somente um quadro geral. e o brahmanda todo está permeado por Śiva -Śakti. novamente. 161 – Veja Śyāmārcana-candrikā. Ele faz caridade diariamente também. Semelhantemente (em Nityā Tantra). exceto aqueles que seu guru oferece a ele. que novamente é. Ele evita todos os alimentos. 156 – Ele é mesmo strī-khanda-paṇajā-rudhira-bhū ītah. Ele adora três vezes ao dia. proclamou o Ᾱgama. Não podem. Agora. Nestas circunstâncias os deveres prescritos pelos Vedas. e está somente pincelado aqui explicando com considerável desconfiança quanto à sua completa exatidão. frutos e água para adoração. não outra maneira. Do contrário os homens que bebem. o Tantra é o Śastra governante. pode realizar completamente os ritos vedācāra. deve ser usado em um bom 162 sentido como se referindo a um homem que. neste e em passagens semelhantes. Para outros que não sejam puramente paśu. ou mesmo pensar em mulher. assim como também aqueles homens que se associam com eles. que são apropriados para o paśu incapaz de executá-los. que está aparentemente em oposição direta ao que precede: Divya-vira-mayo bhāvah kalau nāsti kadācana. que o Prāṇa-to inī 164 cita uma passagem que supostamente vem do Mahānirvāṇa Tantra. ou para permitir seu ācāra (ou seja. se ela pode ser a fonte do bem. 163 quando operando independentemente. e eu dei o supracitado. 164 – Páginas. ele diz. 39 . A explicação assim dada. Deve-se notar. Śiva para a liberações dos homens na Era de Kali. a fonte do mal. pode ser também. portanto. Isto. contudo. Ninguém segue agora através do brahmārya āśrama ou adota posteriormente no quinquagésimo ano aquilo que é chamado vānaprastha. Kevalam paśu-bhāvena mantra-siddhirbhavenṛṇam. associam-se com os baixos e são caídos. 162 – Assim o verso 54 fala do paśu como alguém que deve procurar as folhas. ser puramente paśu. O puro tipo de paśu para quem o vedācāra foi concebido não existe. sugere isto. livre das influências perturbadoras de rajas. O comentarista explica a passagem citada do Tantra como significando que as condições e caracteres da Kali Yuga não são suscetíveis de produzirem paśu-bhava (aparentemente no sentido citado). queles a quem os Vedas não controlam.O termo paśu. não significa que todos agora são competentes para o vīrācāra. 165 – O assunto é difícil. não podem esperar o fruto das observâncias Vaidik. em certos casos. entretanto. somente pelo paśu-bhāva que os homens podem obter o mantrasiddhi‖. que. Vaidhikācāra). o vai ṇavācāra e o śaivācāra sem o qual os mantras Vaidhik. 163 – Por esta razão é possível. Esta questão do bhava prevalecendo na Kali Yuga foi assunto de considerável 165 discussão e diferença de opinião. que um paśu possa alcançar siddhi através do Tantra mais rápido do que um vīra pode. Paurānik e yajña são frutíferos. Ninguém. 570-571. embora tamásico. ainda realiza suas funções com aquela obediência à natureza que é mostrada pelos animais mais tamásicos ainda. ―Na Era de Kali não há nem divya ou vīrabhāva. e não olhar para um Śūdra. portanto. 167 – Mantra-pradāna-kāle hi mānu e naga-nandini. Prāna-to inī. O perfeito sādhāka que está autorizado do conhecimento de todos os Śastras é quem é puro de espírito. Há.xv). Três linhagens de Gurus são adoradas. Cap[itulo I). 171 – Tantrasāra (cap. Matsya-sūkta Mahātantra (cap.XIII). Khanda (cap.XIII). Mantra e Deva. como todas as outras. 169 – Veja Capítulo VI. pode salvar da ira de Śiva. de fato. o Parāpara-guru e o Parame ṭiguru. p. 40 . o relacionamento entre ele e o discípulo.). Dik a é a raiz do mantra. O guru não deve ser pensado como um homem comum. 166 – Guru sthānaṃ hi kailāsam (Yoginī-Tantra. Boas qualidades são requeridas no discípulo e. ignorante. Desde o segundo nascimento ou divino garante a vida para o duas vezes nascido neste mundo e no 168 seguinte‖. Guru é a raiz (mūla) de dik a (iniciação). 1 8. 175 – Gandharva-Tantra (cap. é dito. o doador do sagrado conhecimento é o pai mais venerável. e o relacionamento entre ele e o discípulo (śi ya) continua até a realização do siddhi monístico..GURU E ŚI YA O Guru é o professor religioso e guia espiritual para cuja direção os Hindus ortodoxos de todas as divisões de adoradores se submetem.i) e Prāna-to inī. e Devatā do mantra. tastu gurutā devī mānu e nātra sa m śayah. assim que o Guru ocupa a posição de um avô para o I ṭa-devatā. preguiçoso e desprovido de 174 religião. Junto a esta grandeza há. O Guru humano comum é. pureza de alma (śuddhātmā) e capacidade para o prazer. adúlteros (paradārātura). que também trata das qualidades do Guru. o Paramaguru. o 166 Supremo Guru que habita no Kailāsa. Quando. É ele que entra e fala com a voz do Guru eterno no 167 momento de doar o mantra. ou seja. que está sempre engajado em fazer o bem a todos os seres. Guru. 173 – Matsya-sūkta Tantra (cap. O Śastra é. Com a realização do monismo puro. 174 – Mahārudra-yāmala. celestiais (divyānga). siddha (siddhānga) e 169 humano (mānavanga). (ibid. desaparece. cujos sentidos são controlados (jitendriyah). senão um Guru. cada um destes sendo o guru do anterior. Um homem é śi ya somente durante o tempo em que ele é um sādhaka. livre das falsas noções do dualismo. Guru é pai. dhisthānaṃ bhavet tatra mahākālasya Śaṁ kari. tanto Guru quanto Śi ya se tornam acima deste dualismo. a manifestação do plano fenomenal do Ᾱdināthā Mahākāla.) 168 – Veja Cap I do Tantra-sāra. mãe e Brahman.ii. 1 8. As qualificações de um bom discípulo são citadas como sendo de bom nascimento. de acordo com o 172 Sārasaṃgraha um guru deve examinar e testar a intenção do discípulo por um ano. mas ninguém pode ser salvo da ira do Gu ru. pleno de grandeza do Guru. contudo. na realidade.ii). contudo. a relação de guru e śi ya continua a existir. Não há diferença entre Guru. De acordo com o Tantra. queles que são indecentes (kāmuka). combinado com desejo para a liberação (puru173 ārtha-parāyaṇah). responsabilidade. o Guru. 2. Khanda (cap. Enquanto Śakti não é totalmente comunicada (veja a página seguinte) ao corpo do śi ya a partir do guru.i). uma mulher com as qualificações necessárias pode ser um guru e dar a 170 171 iniciação. Mantra é a raiz do Devatā. naturalmente esta relação. Manu disse: ―Dele que dá o nascimento natural e dele que dá o conhecimento do Veda. ―A Grande Liberação. 1. 175 refugiando-se e vivendo na suprema unidade de Brahman. O Kula-gurus são quatro em número.‖ 170 – See post. siddhi é alcançado. senão. devem ser rejeitados. 172 – Veja Tantrasāra (cap. o Guru que inicia e ajuda. qualidades do discípulo e assim por diante. pois os pecados do discípulo recaem sobre ele. constantemente viciados no pecado (sadā pāpa-kriya). afeiçoado ao discurso. com anusvara e nāda. seu oposto ou o acento mais inferior e s ar tā. o svara. O mantra escolhido para a iniciação deve ser adequado (anukūla). assim a divina śakti. Pracaya é a k ( hān asa). Em seguida ele faz japa de um ―mantra do sono‖ (suptamantra) em seu ouvido. Sar ān kra a kā ara a. de acordo com o Tantra.i. 41 . que pode usar o Praṇava. Assim como uma lâmpada é acesa na chama de outra. diz -se. mas não como o dvija pode tanto no início quanto no final. No dia anterior o Guru deve. o qual Pān n diz na combinação (sa āhrta) de ambos. quer no início ou no final do mantra. que pode ser encontrado d escrito no 178 Tantrasāra. contudo. A iniciação que se segue dá o conhecimento espiritual e destrói o pecado. l . são proibidos para śūdras e mulheres. o guru deve primeiro estabelecer a vida do Guru em seu próprio corpo. como geralmente é afirmado. t. prostrado aos pés de lótus do guru. No momento da iniciação. contudo. no primeiro Chalāk ara-Sūtra no Lalita 177 deve. de acordo com o Kālikā -Purana (quando se trata de svara ou tom). e amarra seu cabelo no alto da cabeça. assim também é o corpo do Guru. que é a força vital (prānaśakti) do Supremo Guru cuja morada está no lótus de mil pétalas. a pessoa prestes a ser iniciada é determinada pelo kūla -cakra. instalar o candidato pretendente sobre um tapete de grama kuśa. chamado aukāra. Uma nota. st n ara Sahasra-nā ā. Quer um mantra seja sva-kūla ou a-kūla.INICIAÇÃO D K Iniciação é a doação do mantra pelo Guru. é apropriado para o śudra. repete o mantra três vezes. o mais elevado acento. consistindo de mantra. japa do mantra. an ātta. enquanto o udātta. veja Tantrasāra. são descritas na nota seguinte. iniciação por uma mulher é eficaz. que por uma mãe é óctupla assim. Certos mantras também. 177 – Primeiro Chalāksara-Sūtra. O discípulo que deve ter jejuado e observado a continência sexual. é comunicada do corpo do Guru para o corpo do Śi ya. e então se retira para descansar. ātta. Certas formas especiais de iniciação. mostrar que mesmo os śūdras não estão impedidos de usar o Praṇava (Om). Pois. Como uma imagem é o instrumento (yantra) no qual a divindade (devatva) é inerente. chamadas abhi eka. cap. pūjā e outros atos ritualísticos seriam inúteis. 178 – Tantrasāra. st tr s svaras no la k ka yākarana— ou seja. anudātta e pracaya são apropriados para a primeira das castas. o círculo zodiacal chamado rāśicakra e outro cakra. Sem dik a. 176 176 – Quanto a quem pode iniciar. O seguinte. 18 – Do śāktābhi eka duas formas também são mencionadas – rājā e yogi (veja Prāṇato ini. marcam graus cada vez mais elevados de iniciação. qualificado para o pūrṇa-dik ābhi eka. veja Tantrarahasya. e cujas instruções ele deve receber diretamente) ele faz o pañcaṇga-yoga – ou seja. unção. quando o discípulo está qualificado para o puraścarāṇa e outras práticas para recebe-lo. Na realização da perfeição do último grau. Vāmakeśvara Tantrā. faz pūrnāhuti com seu sagrado cordão e seu rabo de cavalo. O sagrado cordão agora é usado em torno do pescoço como uma guirlanda. Ele é chamado assim porque o guru revela então ao śi ya os mistérios preliminares do śakti-tattva. Por isto o śi ya é limpo de toda śakti 180 pecaminosa ou ruim ou inclinações e adquire uma nova e maravilhosa śakti. citado posteriormente. Nos estágios anteriores o sadhaka realizou o pañcāṇga-puraścarana e com a assistência de seu guru (com quem ele deve residir constantemente. pūrṇābhi eka é dado no estágio além da dak inācāra. O primeiro śāktābhi eka é dado na entrada do caminho da sādhana. 42 . etc. portanto.ABHI EKA Abhi eka é de oito tipos. e as formas de abhi eka que se seguem do primeiro ao último estágio. consagração como de um rei ou discípulo. terceira é a fase difícil iniciada pelo Kramadīksābhi eka. e no qual o Ṛ i Viśvāmitra adquire brahmajñānā e então se torna um Brāhmaṇa. Ᾱsana. cap.1.. Neste estágio. então. 254. (cap. algumas vezes chamado de virāja-grahaṇābhiseka. Niruttara-Tantra. Ele está. yama. 179 179 – Aspersão. Deste ponto ele ascende por si mesmo até que ele percebe a grande palavra So‘ham (―Eu sou Ele‖). o último dos cinco membros do a ṭanga. inauguração. que o Tantra chama de jīvan-mukta (liberado ainda em vida) ele é chamado de Parama-haṃsa. fortalecem a determinação do discípulo (pratijñā) a perseverar nos mais elevados estágios da sādhana.vii). Quanto ao que se segue. relação de Guru e Si ya cessa neste momento. o sādhaka realiza seu próprio rito funeral (śrāddha). qui o trabalho verdadeiro da sādhana começa. no qual se diz que o grande Vaśi ṭha se torna envolvido. é submetido a várias provações (parik ā). recebe o sāmrājyābhi eka e o mahāsāmrājyābhi eka e finalmente chega ao mais difícil de todos os estágios introduzidos pelo yoga-dīk ābhi eka. O śi ya. e o mais elevado tipo de Kaula (kaulikottama) que. Eles são. Constante meditação pelo processo do yoga sobre o Devatā no coração é o menor e mais mediano (dhyāna-bhāva). é obviamente diferente daquele prescrito para. uma sādhana para o bra hma-jñāna. sādhana assume um caráter especial de acordo com o propósito buscado. madhya. aprendizagem dos Śāstras. ou o Kaula comum seguindo o vīracara. divididos em quatro classes – mṛdu. Pūjā-bhāva é aquilo que surge das noções dualísticas do adorador e do adorado. Essa dualidade existe em maior ou menor grau em todos os estados. japa. japa (q. tais como adoração (pūjā). sabe que tudo é Brahman. sobre o qual a perfeição gradual do siddhi se segue.S DH N Sādhana é o que produz siddhi (q. o propósito da magia inferior. novamente. CULTO Há quatro diferentes formas de culto. manas e ahaṃkāra. cujo véu veste o corpo. O sādhaka e a sādhika são. exceto no mais elevado.). ou prática. tenho realizado o advaita-tattva. que consiste na aquisição de controle interno (śama) sobre buddhi.v.v. o conhecimento e o samādhi. austeridades (tapas). de acordo com suas qualidades física. stava.). o homem e a mulher que realizam a sādhana. e o menor de toda oração externa (pūjā) (q. 181 181 – Veja ―Princípios do Tantra. discriminação entre o transitório e o eterno. o servo e o Senhor. a natureza e o grau do qual. que é qualificado (adhikārī) para todas as formas do yoga. dedicado à prática ritual e sādhana. ssim. respectivamente. que todas as coisas são Brahman. Mas para quem.‖ 43 .v) e stava (hinos de oração) é ainda menor. dhyāna. vrata ou outro ritual ou processo de sādhana. não há nem adorador nem adorado. medita sobre o Eu Universal. e que nada além de Brahman existe. nem dhāraṇa. e consiste de exercício e treino do corpo e faculdades psíquicas. mantra e assim por diante. nem yoga nem pūjā. De um modo semelhante. tendo superado todos as ritualísticas. é o mais elevado estado ou brahm-bhāva. pelo qual o fim desejado pode ser alcançado. correspondendo com os quatro estados (bhāva). o significado empr egado são vários. externa ou mental. realização de que o jīvātma e o paramātma são um. a divisão Kaula de adoradores estão divididos em prak ṛti. mas com uma mente mais voltada para a meditação. dizse. e renúncia tanto do mundo quanto do paraíso (svarga). controle externo (dama) sobre os dez indriyas. depende do progresso feito para a realização do ātmā. adhimātraka e a mais elevada adhimātrama. mental e moral. o meio. o pañca-tattva. realizar homa e vrata etc.post). xv. 68. Todas as castas e mesmo os mais inferiores. rápido. a partir do qual há a explosão do brilho Dela cuja essência é a própria consciência (caitanya-mayī). tal como yajña para um objetivo em particular.ii). realizar o culto Tāntrico. uma mulher grávida (garbhiṇī).post. O Śūdra está impedido de realizar os ritos Vaidik. com o mantra Tāntrico e Paurān ica e tais vratas como consistente de penitências e caridades.No culto externo há a adoração quer de uma imagem (pratimā).). uma mulher pode não somente receber o mantra. como um Guru. embora dito por Śankha Dharma-śāstrakāra que a esposa pode. Em outros casos. No Cakra todos os seus membros participam da comida e da bebida juntos e são considerados mais superior do que os Brāhmaṇas.i). pois nas palavras do Gautamiya -Tantra.post). é ocasional e voluntário. Ela existe como Śakti em pedra ou metal. O Tantra não faz distinção de castas em relação ao culto. Tais são o sandhyā (v. o segundo. embora sobre o rompimento do Cakra a casta comum e as relações sociais são restabelecidas.post) do I ṭa e Kula-Devatā (v. como. mas pode. Seu culto é praticamente limitado àquele do I ṭa-Devatā e do Bānalinga-pūjā. com o 183 consentimento do seu marido. 186 – Kaṇkala-mālini-Tantra (cap.i). 183 – Tem sido dito que nem uma virgem (kumārī). Annadalialpa Tantra citado no Prāṇa-to ini.post) e recitar o mantra Tāntrico tal como o Gāyatrī Tāntrico.). e pūjā diário (v. Todos podem ler os Tantras. mas existe velada e aparentemente inerte. ou a recitação do mantra Vaidik. em um sentido peculiar.. que no caso dos Śūdras está na forma tântrica. e é kāmya quando feito para obter um fim específico. que toma o seu lugar. onde as qualificações são citadas.v). O primeiro é diário e obrigatório. de fato. todas as fêmeas que são a corporificação Dela são. tapas com a mesma finalidade (pois certas formas de tapas também são nitya) e vrata (v. ou karma condicional. pode realizar vyata. ou em outro lugar. i). 1 Khaṇda (chap. nem uma mulher durante o seu período. ou círculo Tāntrico de adoração. Caitanya (consciência) é despertado pelo adorador através do prāṇa-prati ṭha mantra. Mātṛka-bheda-Tantra (cap. p. podem ser um membro de um Cakra. 184 – Rudra-yāmala. Ela é adorável como Guru. Estes últimos também excluídos no presente sistema Vaidik. fazer votos. o vrata é realizado através de um Brāhmaṇa. 185 – Ibid. Os ritos (karma) são de dois tipos. De acordo com o Tantra. Suas representantes na terra. Karma é tanto nitya quanto naimittika. em seguida. Devī é 186 Ela mesma o Guru de todos os Śastras e mulheres.viii). 182 – Sarva-varṇādhikārascha nāriṇām yogya eva ca (cap. gurupatnī maheśāni gurureva (cap. tal como o sandhyā (v. 2 Khaṇda (cap.li). ou a leitura dos Vedas. pela cerimônia da doação da vida (prāṇa-prati ṭha). e como esposa do Guru. Todos são competentes para a adoração especial Tāntrica. O sādhaka deve adorar primeiramente a imagem mental interna da forma assumida pela Devī e. Como o Yoginī-Tantra diz. infunde a imagem com Sua vida pela comunicação para ele da luz e da energia (tejas) de Brahman que está dentro dele para a imagem externa. e é feito porque é assim ordenado. ser 184 185 iniciada e dar a iniciação . 1 Khaṇda (chap. 44 . candāla. ou de um yantra (q. o Tantra-Śastra é para 182 todas as castas e para todas as mulheres. contudo. é o corpo bruto (sthūladeha). ou como alguns dizem. devoção e determinação com o conhecimento da energia tripla. mas sim a adoração no qual a mulher (vāmā) entra. quarta edição. Eles não são. alguém que é liberado do terrível (ghora) saṃsara. o caminho do prazer mundano. ( ghorācāra. mas ―favorável‖ – ou seja. 189 – Veja este e o seguinte. que são. Em Vāmācāra. dizendo que os homens nascem em Dak iṇācāra mas são recebidos por iniciação no Vāmācāra. Dak iṇācāra. ou Tantrarahasya de Sacchidānanda Svāmi. como às vezes se supõem. que não seja assim. O último termo não significa. a entrada no caminho do retorno (nivṛtti). e qualificado para adoração das tripla Śakti de Brahma. considerada como uma seita distinta. que são dadas na seguinte ordem de superioridade. No segundo estágio o adorador passa da fé cega para uma compreensão da suprema energia protetora de Brahman. pode somente aparecer completamente depois da exaustão das forças do curso externo. de um caráter ritual externo. e o objetivo neste estágio é a união dele e da fé adquirida anteriormente. A entrada é feita sobre o caminho do conhecimento (jñana-mārga). nove divisões de adoradores. mas nada pode ser alcançado no Vāmācāra sem a ajuda do Guru. embora contido pelo dharma. 188 – Capítulo II. o sādhaka começa diretamente a destruir pravṛtti e. 187 – Esta é. Yogācāra) e Kaulācāra. Vi ṇu e Maheśvara. a Dak iṇa-Kālikā ou Ᾱdyā Śakti – a união das três Śaktis. e adora a Devī Gāyatrī. geralmente. o estágio do guerreiro (k atriya). Vai ṇavācāra. que compreende em si todos os outros ācāras. aquele ācāra que é favorável à realização da mais elevada sādhana. 187 Śaivācāra. ou retorno à fonte onde o mundo teve origem. para o qual ele tem sentimentos de devoção. e seu objetivo é a união da fé. embora o autor citado abaixo diz. Este é o caminho da devoção (bhakti-mārga). Vedācāra que consiste na prática diária dos ritos Vaidik. o sadhaka passa par o Śaivācāra. As divisões extras são enquadradas na seguinte citação. Aghora significa. em grande parte.). Este é o estágio do Brahmanattva individual. como se faz. Seguindo isto está o Dak inācāra. O Kulārṇava -Tantra menciona sete.] 190 – É relativamente fácil estabelecer regras para o parvṛtti-mārga. O ācāra é a forma personalizada de uma classe particular de sādhakas. seus corpos sutis (sūk ma-deha) de vários graus. mas em qualquer caso. Vāmā aqui é ―adverso‖. Há a união da fé. que. té o quarto estágio o Sādhaka segue pravṛtti-mārga. a sādhana tenta induzir nivṛtti. de fato. Neste estágio o sādhaka é Śakta. Ele é plenamente iniciado no Gāyatrī-mantra. neste ou em outros nascimentos. o caminho de saída que o levou da fonte. Uma descrição curta (de pouca ajuda) é dada no Visvasāra Tantra (capít ulo XXIV). devoção (bhakti) e a determinação interna (antar-lak a). o objetivo do qual é para fortalecer o dharma. latā-sādhana. Vāmācāra. Siddhāntācāra. jñāna) e compreender a conexão mútua (samanvaya) das três guṇas até que ele receba o pūrṇābhi ekā (q. diz-se. Depois disto. Este é o caminho da ação (kriyā-mārga). com a ajuda do Guru 190 (cuja ajuda é totalmente necessária) cultiva nirvṛtti. ―culto da mão esquerda‖.FORMAS DE C R Existem sete. [Nenhuma citação para esta nota na minha cópia de texto – ED. como se fosse. e a entrada é feita aqui no caminho de nivṛtti. Veja também Hara-Tattva-dīdhiti. páginas 339 et seq. Neste ācāra existe também a adoração da Vāmā -Devī. uma mudança de grande importância ocorre marcando. A adoração é. o primeiro sendo o inferior: Vedācāra.v. contudo. icchā. mas sim estágios através do qual o adorador. seitas diferentes. ou seja. o Sanātana-sādhana-tattva. o qual no Tantra não significa ―culto da mão direita‖. o 188 mais elevado de todos. onde o amor e a misericórdia são adicionados com esforço árduo e a cultivação do poder. Com um aumento de determinação para a proteção do dharma e a destruição do adharma. tem de passar antes de alcançar 189 o supremo estágio do Kaula. e portanto a Devī é a Dak iṇa-Kālikā. Este estágio começa quando o adorador pode fazer dhyāna e dhāraṇā da tripla śakti do Brahman (kriyā. como vulgarmente suposto. muitos adoradores por falta de instrução de um siddha-guru têm se degenerado em meros comedores de cadáveres. Isto é o que leva a algumas pessoas a dividirem o ācāra em duas grandes divisões de Dak iṇācāra (incluindo os quatro primeiros) e Vāmācāra (incluindo os últimos três). no sentido de que o estágio é adverso a pravṛtti que governou em variados graus o ācāra anterior. 45 . No primeiro inconscientemente e no último conscientemente. Livre destes. Ele aprende a alcançar as alturas mais elevadas da sādhana e os mistérios do yoga. ele aparece aos outros. 193 – Capítulo XXIV. a casa e o campo de cremação ‖. Ela é nada no sentido de que não tem nenhum poder para restringir a própria vida interna do Kaula. Um Kaula é alguém que passou através deste e de outros estágios. é diretamente voltada para dentro e para cima e transformada em poder. o jīva é liberado de todos os laços que surgem de seus desejos. Para os verdadeiramente sāttvicos não há nem apego nem medo e nem nojo. e os erros pelos quais o jīva é enganado são as roupas que Śrī -Kṛ ṇa roubou. sabhayam vai ‐ṇavāmatāh. família e sociedade. novamente. etc. aderindo às regras sociais (śiṣṭa). O sādhaka se torna mais e mais livre da escuridão do saṃsara e não é apegado a nada. ghorācāra e Yogācāra. é o coração de todas as seitas. tendo se libertado dos laços artificiais da família. Mas não são somente os desejos físicos inferiores de comer. Aquele que foi iniciado neste estágio está pelos graus completos naqueles que se seguem – ou seja: Siddhāntācāra e. 191 – Existem várias enumerações das ―aflições‖ (pāśa) que são. de acordo com o Devī-Bhāgavata. Quando Śrī-Kṛ ṇa roubou as roupas de banho das Gopīs e as fez se aproximar deles nuas . de acordo com alguns. contudo. Moha é a ignorância ou confusão. e para qualificar o sādhaka para o mais elevados graus da sādhana no qual o sāttvica guṇa predomina. casta e sociedade. Às vezes. As paixões que escravizam podem ser empregadas para agir como forças em que a vida particular da qual elas são as mais fortes manifestações é elevada à vida universal. ele removeu as vestimentas artificiais que são impostas sobre o homem no saṃsara. Kaula-dharma não é o sectário sábio. o k udra-brahmanda. alcança o estagio de Śiva (śivatva). (exteriormente. o objetivo do Vāmācāra liberar dos laços que ligam os homens ao saṃsara. O Visva-sāra Tantra diz 193 do Kaula que ―para ele não há nem estado de tempo nem lugar. bahih-śaivāh. Assim entendido. que tem sua própria doutrina íntima (quer estes adoradores saibam o u não) aquela do Kaulācāra. como muitos outros se referindo ao Tantra. Às vezes. Ele aprende os movimentos dos diferentes vāyus no microcosmo. a regulamentação do que controla as inclinações e as propensões (vṛtti). e Maha-moha é o desejo pelos prazeres mundanos. as formas nunca são um laço. O sādhaka se torna como o próprio Śiva. Ele. mas. A paixão que até agora tem de ir para baixo e para fora. nānā-rūpadharah kaulāh vicaranti mahītāle. Na realização no a ṭāṇgayoga ele está apto para entrar no mais elevado estágio do Kaulācāra. para ser diminuído (bhraṣṭa). O Kaula vaga na terra em diferentes formas. Suas ações não são afetadas quer pelas fases da lua ou a posição das estrelas. seu filho e seu inimigo. é mal compreendida e usada para fixar o kaula com hipocrisia – antah-śāktāh. não odeia nada e não tem vergonha de nada. o contrário. de acordo com suas normas. como são os laços (pāśa). Śāktas. somente elaborações das divisões menores. 192 – Os Vai ṇavas está acostumados a se reunirem para cantar louvores de adoração a Hari. s Gopīs eram oito. um morador do campo de cremação (smaśāna). ssim. ele parece ser tão sobrenatural como um fantasma (bhūta ou piśācā). Śaivas. beber e as relações sexuais que devem ser subjugadas. no coração. Ele aprende também as verdades relativas ao macrocosmos (brahmāṇḍa). vergonha (lajjā). qui também o Guru o ensina o núcleo interno do Vedācāra. Para ele não há diferença entre lama e pasta de sândalo. ignorância (moha). família 191 (kula). 192 Vai ṇavas em recolhimento. e é tudo no sentido de que o conhecimento pode ser infundido em suas limitações aparentes com um significado universal. costume (śila) e casta (varṇa). A forma é nada e tudo. então. sob várias formas os Kaulas peregrinam sobre a terra). A iniciação pelo yogadīk ā o qualifica totalmente para o yogācāra. indiferente o que a aparente seita Kaula pode ser.O método neste estágio é usar as forças de pravṛtti de tal forma que as torne autodestrutivas. 46 . O sādhaka deve neste estágio começar a cortar todos os oito laços (pāśa) que marcam o paśu o qual o Kulārṇava Tantra enumera como pena (dayā). Este é o verdadeiro significado da frase que. Os mantras são todos os aspectos de Brahman e manifestações de Kulaku ṇḍalinī. cuja substância é todo o mantra. Quando ligado a buddhi. Da mesma forma. do Paramātmā. que é de Brahman. prāṇa e semelhantes. adquirido depois de muitos nascimentos e. é o aspecto sutil da śakti vital do jīva. ou o espaço etéreo. Ela é quem. Do contrário. como no espaço externo. assim a essência de todo o mantra é Cit. ele permanece em constante samadhi. existe no corpo do jīvātmā. ele é conhecido como Paśyanti. que soa como o zumbi do de uma abelha preta. é senão a manifestação. de acordo com o Mahānirvāṇa Tantra. em sua plena forma física. A grande Mãe. cuja essência é todo o Varṇa e Dhvani. consistindo de dhvani também chamada de nāda. contudo. Ele é quer sem letra (dhvani) ou com letra (varṇa). Isto. O primeiro. menos sutil quando ele alcança o coração. O Viśva-sāra Tantra diz que o Para-brahman. Śabda primeiro surge no mūlādhāra e aquele que é conhecido por nós como tal é. O aspecto extremamente sutil que surge primeiramente no Mūlādhāra é chamado de Parā. eles são normalmente atravessados no curso de inúmeros nascimentos. é pelo mérito adquirido em nascimentos anteriores que a mente está inclinada ao Kaulācāra. gerada pela sādhana. MANTRA Śabda. de fato. ele foi interrompido pela morte. somente é realizado pelo sādhaka quando sua śakti. Se ele nasceu em um Kaulācāra e assim é um Kaula em seu sentido mais amplo. no mūlādhāra. como Śabda-brahman. as letras do alfabeto que são conhecidas como ak ara.Neste estágio o sādhaka alcança o Brahma-jñāna. são nada senão o yantra de ak ara. como Niruttara Tantra diz. é a 194 manifestação de Cit-śakti em si mesma. e é chamado Madhyamā. Não é. Como Kulakuṇḍalinī. mas sim manifestado nele. ou o imperecível Brahman. em um nascimento anterior. 47 . que é a verdadeira gnose em sua perfeita forma. Sentado sozinho em algum lugar silencioso. A manifestação da forma bruta (sthuā) de śabda não é possível se śabda não existir em uma forma sutil (sūk ma). Filosoficamente. isso é porque nos nascimentos anter iores ele obteve. e Ela mesma. contudo. contudo. ondas sonoras são produzidas de acordo com os movimentos do ar vital (prāṇavāyu) e o processo de inalação e exalação. ou som. e alcança sua forma nirvikalpa. produzido por ākāśa. ele é emitido da boca como Vaikharī. o receber a mahāpūrna-dik a. de fato. ele se torna mais denso. não obstante a sua manifestação externa como som. Não se deve. O conhecimento da Śakti é. a Suprema Prak ṛti Mahāśakti. letras ou palavras. Como o Prapañca-sāra diz. em estágios preliminares. Po r último. sua entrada nele. habita no coração do sādhaka que é agora o campo de cremação onde todas as paixões foram queimadas. Na vida presente um sādhaka pode começar em qualquer estágio. o brahmāṇḍa está permeado pela śakti. e como tal a causa do Brahmāṇḍa. 194 – Capítulo II. que é liberado enquanto ainda em vida (um jīvan-mukta). O entrelaçamento da vestimenta espiritual recomeça onde. necessariamente. pela sādhana. ser passado por cada jīva em uma única vida. Ele se torna um Parama-haṃsa. śabda é a guṇa de ākāśa. o qual produz o último. Śabda é o próprio Brahman. está unida com o mantraśakti. é a causa da dhvani murmurante doce e indistinta. a śakti que doa a vida ao jīva. ele realiza seu próprio rito funeral e morre para o saṃsara. supor que cada um destes estágios deve. contudo. o Śāstra diz que eles vão para o Inferno quem pensa que o Guru é somente uma pedra e o mantra somente letras do alfabeto. mas a perfeita Śakti não aparece em qualquer. Um mantra pode. surgindo em diferentes aspectos como diferentes Devatās. e por isso está dito no śastra corporificado que o Tantra. é revelado. surge do mantra em si. ou forma densa de Kulakuṇḍalinī. percepção advaita e mukti. eficiente para a produção do caturi-varga. Quando o mantraśakti é despertado pela sādhana. s relações de varṇa. Isto é somente ignorância dos princípios śāstricos que supõem que o mantra é meramente o nome para as palavras que se exprime o que se tem para dizer para a Divindade. Para produzir o efeito desejado. consistindo de mantra. indica a aparência do Devatā em diferentes formas. tal como Aiṃ.v. que é o Devatā governante (adhi ṭhātri) de todo mantra. não tem significado de acordo com o uso normal da linguagem. os Vedas são o jīvātmā. o Devatā. contudo. Bīja (semente) mantra. que é chamado mantra. do qual aquele Devatā é o adhi ṭhātrī-Devatā. forma de um Devatā específico. que é Saccidānanda. Purāṇas são o corpo. ou aspectos do Devatā são inerentes a certos varṇas. ou mundo fenomenal. Um mantra é composto de certas letras dispostas em sequencia definida de sons. diz-se que o siddhi é o resultado certo do japa (q. uma forma ( rūpa) de Brahman. Purāṇa e Tantra. que consiste de mantra. Certos vibhūtis. A partir de Manana. quando traduzido. O último é essencialmente o mantraśāstra. ―M N‖ do mantra surge a partir da primeira sílaba de Manana. nāda. e ―TR ‖ de trāṇa. Embora se manifestando na forma de som e de letras do alfabeto. ou não. o qual evoca 196 (āmantraṇa). Somente aquele mantra no qual o Devatā revelou qualquer um de Seus aspectos em particular pode revelar aquele aspecto. Embora uma simples oração muitas vezes dá em nada. deixa ser um mantra e se torna uma mera frase. 196 – Veja ―Guirlanda de Letras‖ e Capítulo sobre o Mantra-tattva em ―Os Princípios do Tantra. e tem seu significado claramente. O Tantra é assim a śakti da consciência.) 195 – Por estas razões um mantra.‖ 48 . mas somente no som físico. transmitir diretamente seu significado.Ele é o sthūla. então. embora seja a forma sūk ma. Assim. ou liberação da escravidão do saṃsara. Sua fonte textual deve ser encontrado no Veda. uma palavra de poder (o fruto do qual é o mantra-siddhi) e é. cujo mantra eles são. portanto. é o paramātmā. ou os quatro objetivos do ser senciente. Qualquer palavra ou letra do mantra não pode ser um mantra. e Smṛtis são os membros. e é. Kliṃ. de acordo com svara (ritmo) e varṇa (som). no qual todos os sādhakas objetivam. ou pensamento. portanto. ou sutil. vogal e consoante em um mantra. mas em um mantra inteiro. Pela combinação de MAN e TRA. sabe que o seu significado é a própria forma (sva-rūpa) de um Devatā em particular. o mantra é uma força potente e irresistível. portanto. o catur-varga (veja post). o Devatā governante surge. o mantra deve 195 ser entoado de maneira apropriada. dos quais as letras são os sinais representativos. Oração é transmitida nas palavras escolhidas pelo adorador. e que eles são a dhvani que faz todos os sons das letras e que existe em tudo o que podemos dizer ou ouvir. chamado de mantra individual daquele Seu aspecto em particular. de que a essência de Brahman e o brahmāṇḍa são um e o mesmo. surge a compreensão real da verdade monística. Se fosse o sādhaka poderia escolher sua própria linguagem sem recurso aos sons et ernos e determinados do Śāstra. O iniciado. e quando o perfeito mantra -siddhi é adquirido. Um mantra não e a mesma coisa como oração ou auto dedicaç ão (ātmā-nivedana). Todo mantra é. Hriṃ. Darśana (sistemas de filosofia) são os sentidos. bindu. então uma letra do bīja triplicado. formando a imagem mental da Divindade. em conjunto com o mantra-śakti. pensando no significado do mantra ou pensando no mātṛkā do mantra que constitui o Devatā dos pés à cabeça. o Prayogasāra e Prāṇa-to ini. sacrifício (homa). e isto é assim pela razão de que no primeiro. mantra-caitanya. e porque eles são a maior quintessência do Mantra. vocábulos sem etimologia. ou do método do mantra. e são masculino. emissão de um mantra sem conhecimento de seu significado. 199 – Kriṁ (Kālī). feminino ou neutro. O mūla é o mantra principal. tal como o Paurānikmantra.g. Hūṃ. . com dez a vinte sílabas Mantra. e o Mantra com mais do que vinte sílabas é chamado Malā. e do mantra (aśauca-bhaṇga). Sāradā-Tilaka. 202 – Japa do mūla-mantra retrocede e é seguido pelo praṇava. 48. p. 206 – Japa do Mantra é precedido e seguido pelo īm sete vezes. ou mantra semente. pelos quais os hinos de louvor (stuti) e a oração e a homenagem (vandana) são as folhas e as flores. 198 Krīṁ. e Tantrasāra). O Nitya Tantra dá vários nomes para o Mantra de acordo com o número de suas sílabas. consistindo de mantra. Japa do praṇava ou o mantra varia com o Devatā—e. Os Mantras Tāntricos chamados Bīja (semente). ssim Kulluka (o que é feito em cima da cabeça) do Kālikā é Māyā (veja Puraścaraṇa Bodhīnī. O mantra dorme. e que envolve. Também se diz que a palavra mūla indica o corpo sutil do Devata. kulluka. 7 ). 209 – Veja Tantrasāra. contudo. tem a revelação e a força do fogo. 2 1 – Sete japas de uma letra bīja triplicada. Normalmente. 204 – Japa de Mūla. Por intermédio do siddhi no mantra é a visão dos três mundos é aberta. também são chamados assim porque eles são a semente do fruto. etc.vii). quais os processos que 200 novamente consiste do mantra. Existem vários processos preliminares para. etc. os trabalhos da śakti da sādhana do śādhaka. 2 5 – Geralmente o mahāmantra Om ou Māyā-bījā Hrīṁ mas também vários. são o tronco e os ramos. 200 – Veja Capítulo X. mūlā-dhārā. 208 209 Existem também dez saṃskāras do mantra. Svāhā. ainda assim o último é muito mais poderoso. despertamento do mantra. O solar é masculino e o lunar é feminino. dhyāna. O mantra feminino é conhecido como vidyā. p. O mantra especial que é recebido na iniciação (dīk a) é o bīja. Embora o propósito da adoração (pūjā). a resposta é ‗por que é a exigência do adorador‘. Raṁ ( gni).) e aquele do dīk ā-mantra sejam os mesmos.. de Tārā.ii). hino (stava).). O Mantra primário de um Devatā é conhecido como a raiz do Mantra (mūla -mantra). o de três sílabas é chamado Kartarī. e novamente no Sahasrāra. são 197 terminações masculinas. As formas masculina e neutra são chamadas mantra. Quanto ao ―nascimento‖ e a ―morte‖ a profanação de um mantra. 49 . 204 205 206 setu. para a 201 202 203 purificação da língua (jihva-śodhana). assim o mantra de uma sílaba é chamado Pi ṇda. anāhata. dhāraṇā e samādhi (veja post. são terminações femininas. é um mero movimento dos lábios e nada mais. pūjā e semelhantes. com Hūm. sua pronúncia corretamente. 198 – Veja também a porção do mantra do Atharva-Veda pelo qual o Tantra está em estreita relação. iṃ. Phaṭ etc. chamado Kāma -kalā. que podem ser encontrados através do texto. e Thaṃ. Eṃ (Yoni). O mantra neutro. o termo Bīja é aplicado ao mantra monossílabo. Os mantras masculino e feminino terminam diferentemente. Oṁ Hsau para Bhairava. ou doação da vida 207 ou vitalidade para o mantra. Dessa forma. Mantrārthabhāvana. Nārada-pāñca-rātra (cap. 207 – Japa de Mūla-mantra no Maṇipūra precedido e seguido pelo Mātṛkābījā. do qual nada é mais poderoso. (p. Eles são curtos. Os Mantras são o solar (saura) e o lunar (saumya). praṇava triplicado. para purificação da boca (mukha-śodhana). Cada Devatā tem Seu 199 Bīja. cit. Se ele perguntou por que as coisas informes da mente são dadas ao gênero feminino masculino. o fruto. Kurcca. tal como. nidhra-bhaṇga. et seq.. 208 – Literalmente. 9 . semeado no campo do coração do sādhaka. Phaṭ. e o kavaca. tal como o pañcadaśi. 2 3 – Veja Sārada (loc. ssim Setu de Kālī é o seu próprio bījā (Krīṁ ). leitura (pāṭha). tais como Hrīṁ. nirvāṇa. o Mantra com quatro a nove sílabas Bīja. que é o siddhi.e Mātṛkā-bījā no Maṇipūra. Meditando sobre o mūla-mantra no sahasrāra. nyāsa. terminando com namah. Śrīṁ .Por intermédio do mantra o Devatā solicitado (sādhya) é alcançado. veja Tantrasāra 75. Hrīṁ (Māyā). 197 – Veja Sāradā-tilaka (cap. e o Tāntrico saṃdhyā. diz-se que falta a força e a vitalidade dos outros dois. e por esse meio o transformando. na medida em que eles são amigos. 212 – Estas formas não são meramente criaturas da imaginação do adora dor. de fato. que é a sua libertadora. na verdade. perfurando os seis Cakras e contemplando o Único imaculado. guardando todo o pensamento da 211 letra. Os Mantras são classificados como siddha. pelas leis de 212 sua natureza e suas guṇas. ou o meio pelo qual a vācaka-śakti. O mantra vive pela energia do primeiro. (Seja quem for o sādhaka. e ela é quem abre os portais em que a vācaka-śakti é atingida. 213 – Śṛṇu devī pravak yāmi bījānām deva-rūpatāṁ .v. sādhya. aparecem para o adorador. saguṇāśakti é despertada pela sādhana e adorada. defensores ou destruidores – uma questão que é determinada por cada sādhaka por meio dos cálculos Cakra. 50 . uma e a mesma. mas o jīva. os desejos que ele certamente obtém) —Prāṇa-to inī. O próprio mantra é o Devatā. O mantra de um Devatā é o Devatā. O Mantra-siddhi é 214 a habilidade de fazer um mantra eficaz e de colher seus frutos . as formas pelas quais as Divindades. O adorador desperta e vitaliza por meio de cit-śakti. a Mãe em Sua forma saguṇā é a Divindade governante (adhi ṭhātrī -Devatā) do Gāyatrīmantra. Onde Hrīṁ é empregado ao invés de Oṁ e é prāṇa yoga. como alguns Hindus ―modernos‖ supõem. caso em que o mantra é chamado de mantrasiddha. s vibrações rítmicas de seus sons não apenas regulam as vibrações instáveis dos invólucros do adorador. —(Bṛhad-gandharva-Tantra. deve primeiro meditar sobre a forma grosseira (sthūla) antes que ele possa meditar sobre a forma sutil (sūk ma). Como nirguṇa (sem forma) Única. Ela é sua vācyaśakti. é alcançado. sobre a Yoni-rūpā Bhagavati da cabeça ao mūlādhāra. fazendo japa do yoni bīja (eṃ) dez vezes. e 210 de mūlādhāra à cabeça. susiddha e ari. precedido e seguido por Oṁ. Mantroccāra ṇamātreṇa. Śakti do mantra é a vācaka-śakti.) 214 – Yaṁ Yaṁ prāthayate kāmaṁ Taṃ tamāpnoti niścitam.v). 21 – Veja Purohita-darpaṇam. servos. ou objetivo do mantra. 619. ssim. cap. Yoni-mudrā é a m editação sobre o Guru na cabeça e sobre o I ṭadevatā no coração e. deva-rūpaṃ prajayate.Dīpanī é de sete japas do bīja. de acordo com as noções ortodoxas. mbas são. em seguida. 211 – Kubijikā-Tantra (cap. mas. 213 mas também a partir disto surge a forma do Devatā que é ele (o mantra). Oṁ . novamente. Como o Brāhmaṇa-sarvasva diz: “O Bhargah é o Ᾱtmā de tudo o que existe. artha. Savitṛ é. ―trazer à luz‖. atmosféricas e celestiais. partes Dele. ga. Rudras. 215 aquele. maduro. etc. Oṁ. A palavra yat (que) é compreendida. O Sol divide todas as coisas.‖ O Gāyatrī-Vyākaraṇa do Yogī Yajnavālkya explica assim as seguintes palavras: Tat. Ele é a luz da luz no círculo solar. e no éter interno ele é a Luz maravilhosa que é o Fogo sem Fumaça. ele é chamado de Savitṛ. portanto. estará em Sua imagem de Fogo destrutivo (kālāgni). embora Ele esteja na região do sol na esfera externa. ―Deixe-nos contemplar o maravilhoso espírito do Criador Divino (Savitṛ) das esferas terrestres. No éter externo Ele é Sūrya. Que Ele possa dirigir nossas mentes. Nele o Veda está encarnado como sua semente. revelar. quer sem movimento. mas outros asseguram que o vyāhṛti (Bhūr-bhuvah-svah) faz part e deve estar ligado com o restante do Gāyatrī. O Bhavi ya -Purāṇa diz que Sūrya é o Devatā visível. Nesta derivação. Este universo foi emanado Dele e Nele. derivado da raiz sū. caso em que é te ām. senão. pois Ele produz a cor de todos os objetos criados. 51 . ou material. kāma e mok a. os Vasus. Ele também habita em nossos interior. tratando Tat como parte de uma composição geinitiva relacionada com o anterior vyahṛti. destruir. (2) De bha = dividindo todas as coisas em diferentes classes. e é a luz da vida de todos os seres. 215 – Tat é aparentemente tratado aqui como no caso objetivo concordando com varnyam. 216 Savituh é o caso possessivo de Savitṛ. 216 – Isso pode. Em breves palavras. Não há outro Devatā eterno como Ele. Ele é para o Sol o que nosso espírito (ātmā) é para o nosso corpo. será absorvido. destruindo todas as coisas. produz as diferentes cores de todas as coisas.O G Y TR -MANTRA O Gāyatrī é o mais sagrado de todos os Vaidik mantras. constantemente indo e retornando. aquele Ser que o sādhaka percebe na região de seu coração é o Ᾱditya no firmamento celestial. brilhar”. assim também Ele esta na região etérea do coração. O Tempo está Nele. Os planetas. Ele é: Oṁ m o m o o n p co . no final da Dissolução (pralaya). O Sol (Sūrya) é a causa de tudo o que existe. A palavra é derivada de duas formas: (1) da raiz bhrij. o Portador da luz de tudo o que existe. e está constantemente indo e voltando. Trazendo luz e criando todas as coisas. que é ‗para‘ a realização do dharma. Sūrya é Quem amadurece e transforma todas as coisas. Ele próprio brilha e revela todas as coisas por Sua luz. Não há nada que exista fora dele‖. ro = cor. nos três lokas (Bhūr-bhuvah-svah). Bhargah significa o Ᾱditya-devatā habitando na região do Sol (sūryamaṇḍala) em todo o Seu poder e glória. quer em movimento. contudo. dizer que Yata existe em Yo nah. e do estado no qual ele existe. Conforme Ele está no éter externo. ―amadurecer. Vāyu. Os dois são um. gni e o restante são. Ele é o Olho do mundo e o Criador do dia. E é Ele Quem. Vareṇyaṃ = varaṇiya. e a liberação). O Tantra que tem uma Gayatri -Mantra próprio. Deva é o único radiante e lúdico (lilāmaya). ou o caminho quádruplo. o Mahāṇirvāna -Tantra. quer homem ou mulher. ou adorável. (Lilā. da raiz dhyai. que desejam se libertar da morte e a Liberação. versos 109-111. para-tattvaya dhimahi. dá o Brahma-gāyatrī para os adoradores de Brahman: ―Parameśvarāya vidmahe. Para o Śūdra. Nós meditamos em. Bhuvar-loka e Svarloka. tan no Brahma pracodayāt‖ (Que nós possamos conhecer o supremo Senhor. desta maneira. medi tam e adoram o Bharga que. ninguém senão o duas vezes nascido pode proferir. é o equivalente de māyā). mas é entendido que. Sūrya está em constante jogo com a criação (s ṛ ṭi) existência (sthiti) e destruição (pralaya). não mostra semelhante exclusividade.‖ 52 . kāma e mok a (caridade. e que se esforçam para escapar dos três tipos de dor (tāpa-traya). riqueza. que são ādhyātmika. O Gāyatrī não i ndica de forma explícita. deixe-nos meditar em. Capítulo III. ou. E que Brahman possa nos direcionar). Deixe 217 nos contemplar a Suprema essência. ādhidaivika e ādhibhautika. que é dharma. habitando na região do Sol é o Próprio as três regiões chamadas Bhūr loka. artha. como aplicado a Bra hman. descrição acima é de Vaidik Gāyatrī que. Pracodayat Ele pode diretamente. e por Seu esplendor agrada a todos. e para a mulher de todas as outras castas isto é proibido.Devasya é o genitivo do Deva. 217 – ―A Grande Liberação. Ele deve ser meditado e adorado como aquele que pode nos livrar da miséria do nascimento e morte. Aqueles que temem renascer. desejo e sua satisfação. concordando com Savituh. direciona junto de catur-varga. Dhimahi dhyāyema. de acordo com o sistema Vaidik. O Bhargah está sempre orientando nessas faculdades internas (buddhi-vṛtti) junto desses caminhos. aparecem nos yantras desenhados ou pintados em papéis. O Devatā está instalado lá no yantra. nenhuma figura de Devatā são mostrados. que já não é meramente a matéria grosseira velando o espírito que sempre esteve lá. 218 – Uma figura frequentemente desenhada ou feita com várias cores. Dehātmanor-yathā bhedo. 225 – Veja. significa um instrumento. (Kaulāvaliya-Tantra). Certas preliminares antecedem. comunica a presença divina assim despertado para o yantra. quer como 218 219 maṇḍala. assim também existem diferentes yantras. mas o instinto com sua presença despertada que o sādhaka primeiro saúda e adora. como se 224 fosse. Īṁ. 219 – Ou onde estes não estão disponíveis nessas outras substâncias. Os 222 Yantras são. de vários desenhos de acordo com o objetivo do culto. normalmente empregado para terminar o mantra feminino. droṇa. ele. Como diferentes mantras são prescritos para diferentes cultos. 226 – Yantram mantram-mayaṁ proktaṁ mantrātmā devataiva hi. tais como as oito Bhairava Śakti. No centro do triângulo estão gravados no meio das palavras Śrī Śrī Gāyatrī sva-prasāda siddhim kuru (―Śrī Śrī Gāyatrī Devī: conceideime o sucesso‖). e em cada canto interno estão os bījas Hrīṁ e Hra . Mahā-nirvāṇa-Tantra. ou aquele pelo qual qualquer coisa é cumprida. o yantra está encerrado do mundo externo.‖ (Sādhārana-upāsanā-tattva). faixa 223 extrema contém todas as matṛkas. yantra-devatayostathā (Kaulāvaliya Tāntra). 222 – Um número considerável estão figurados no Tantrasāra. s oito pétalas do lótus que saltam da faixa estão inscritas com o bīja. Capítulo VI. não raro. karavīra. ao passo que um yantra é apropriado para um Devatā específico somente. em seguida. então. O da próxima página é um Gāyatrī yantra pertencente ao autor. quando inscrito com mantra. como no caso de um pratimā. (No PDF original a imagem deste yantra não estava visível). o culto de um yantra. etc.‖ faixa do círculo externo contém o bīja ―Tha‖ que indica ―Svaha‖. O Yantra.YANTRA Esta palavra. Quanto o Devatā foi invocado pelo mantra apropriado no yantra. a raiva e outros pecados do jīva. O Yantra é um diagrama gravado ou desenhado em metal. por exemplo. cuja presença deve ser invocada no yantra. Estes. quer como yantra. Nos espaços formados pelas insterseções dos círculos ovoides externos está o bīja ―Hrīṁ. O Yantra interio está colocado de forma igual a todos os outros yantras por um bhūpura. aparājitā. papel ou outras 221 substâncias. etc. os ares vitais (prāṇas) do Devatā são infundidos lá pela 225 cerimônia do prāṇa-prati ṭhā. O Mantra em si mesmo 226 é o Devatā e o yantra é o mantra no que é o corpo do Devatā que é o mantra. e os sofrimentos causados por eles . Hra ‖. que é adorado da mesma forma como uma imagem (pratimā). serve (na medida em que são preocupados ) ao propósito de um quadro menemônico daquele mantra apropriado ao Devatā específico. 53 . O Yoginī-Tantra diz que a Devī deve ser adora quer em pratimā (imagem). ou as letras do alfabeto. ―Hrīṁ. Na adoração ela é aquela pelo qual a mente é fixada sobre seu objeto. Diz-se também que o Yantra é assim chamado porque ele subjuga 220 (niyantrana) o luxo. as flores. mantra e mudrā. desperta Ele ou Ela em si mesmo. O processo é o mesmo daquele usado no caso das imagens (pratimā). A diferença entre uma ma ṇḍala e um yantra é que a primeira é usada no caso de qualquer Devatā. ou vidyā. tais como água. O siddha-yogī em culto interno (antar-pūjā) inicia com a adoração do yantra que é o signo (asṃketa) de brahma-vijñāna assim como o mantra é o saṁketa do Devatā. versos 63 et seq. as serpentes são normalmente mostradas rastejando fora do bhū-pura. de akāra a k a. 220 – ―Princípios do Tantra. Em certos estágios de progresso espiritual. ossos humanos etc. 223 – Neste e em outros yantras de metal. O adorador primeiro medita sobre o Devatā e. portanto. em seu sentido mais geral. pelo qual. o sādhaka está qualificado para adorar o Yantra. 221 – Assim os tratados mágicos falam do yantra desenhado sobre a pele do leopardo e do burro. jabā. 224 – Em um yanta pintado. 10. dhyānā. e a yoni-mudra que representa aquele órgão como um triângulo formado pelos polegares. O termo significa gestos rituais feitos com as mãos em adoração. ao mesmo tempo. Assim. 54 . os dois primeiros dedos. e veja capítulo. versos 4. da primeira classe de matsya-(peixe) mudrā é formado em oferecimento arghya por colocar a mão direita atrás da esquerda e estendendo. Quanto ao sentido especial de mudrā no pāñcatattva. é mostrado com o objetivo de invocar a Devi para vir e tomar Seu lugar diante do adorador. ―Yoga‖. dos quais 55 são os mais usados. com o objetivo de que a concha que contém água possa ser considerada como um oceano com animais aquáticos. kamya-karma (ritos feitos para realizar objetivos específicos). O upāsana mudrā é nada mais do que a expressão externa da resolução interna que. e que sua realização produz benefícios físicos. tais como estabilidade. japa. como um peixe. em cada lado os dois polegares. prati ṭhā snāna (banhos). 227 – Śabda-kalpa-druma—sub voce mudrā.MUDR O Termo mudrā é derivado da raiz mud. 228 – Capítulo III. e em sua forma upāsa na é assim chamada porque ele dá prazer aos Devas. firmeza e cura de doenças. a yoni sendo considerada como Sua pīthā ou yantra. xi. e os dois dedos mindinhos. Diz-se que existem 108. Devānāṁ moda-dā mudrā tasmāt taṁ 227 yatnataścaret. āvāhana (acolhimento). O Gheraṇḍa-saṃhitā diz que o conhecimento do yoga mudrās concede todos os siddhis. ou posições do corpo na prática do yoga. s mudrās devem ser empregadas na adoração (arcana). Nirvāṇa Tantra. 8. ou despedida do Devatā. naivedya (oferecimento de alimento) e visarjana. veja post sub voce. intensifica-se. lguns mudrās do hatha yoga 228 são descritos sub uoc. ―prazer‖. O saṁdhyā de manhã é precedido pelos seguintes atos. ou oblação da água. 229 – ―Eu conheço o darma e ainda assim não faço isto. Pela natureza eu sou eternamente livre e na forma de existência. O quadro geral é semelhante. Oh Terra‖ Saudações a Ti. japa do Gāyatrī por um número especificado de vezes. deixando sua cama e tocando a terra com seu pé direito. O Saṁdhyā seguinte. o Brahman sem sofrimento. ou ―sementes‖ mantras são empregados. e a saudação é feita ao Guru. que pode ser realizado por todos. Eu sou. de fato. o Purohita-darpaṅa e o Śrīśa Chandra-Vasu. ao meio dia e ao entardecer. Depois de fazer às saudações simples. meditação sobre a Devī-Gāyatrī pela manhã como os Brahmanīs. mārjana-snānam (aspergindo o corpo inteiro com água tomada com a mão ou grama kuśa). em seguida. Eu conheço o adharma e ainda assim não o renuncio‖ forma Hindu da experiência comum – Video meliora probaque. o Guru de tudo o que é bom‖. O Hindu dvī-ja. deteriora sequor. para o Deva. o asceta em cada um dos três saṁdhyās. e pelo entardecer como os Rudrāṇīs. 230 – O chefe de família é obrigado a se banhar duas vezes. três vezes ao dia. embora cada Hindu de uma seita em particular e o Veda e o saṁdhyā difiram em detalhes. que consiste da invocação (āvāhana) da Gāyatrī -Devī. agha -mar ṇa (expulsão da pessoa do pecado do corpo). Em seguida ele coloca sua marca da casta (tilaka) e faz o tarpaṇam. confessando sua fragilidade inerente 229. os mantras variam. seguido por outros mantras 231. ―Om. ṛ i-nyāsa e sadāṅganyāsa. os ritos são os mais simples. o Ṛ i e o Pitṛ. o dvī -ja diz. e o os bījas Tāntricos. 55 . o ‗duas vezes nascido‘ faz ācamana (beber água) com mantra. ao meio-dia como os Vai ṇavīs. a oração ao sol e. inteligência e bem-aventurança‖.SAṀDHY O Saṁdhyā Vaidik é o rito realizado pela casta dos ‗duas vezes nascido‘. Além do Vaidiki-saṁdhyā Brahmānico do qual os Śūdras são excluídos. s posições e os mudrās estão ilustrados no ―Saṁdhyā or Daily Prayer of the Brahmin‖ de Mrs. existe o Tāntrikisaṁdhyā. limpa seus dentes e toma seu banho matinal 230 para o acompanhamento do mantra. (o cânone do Saṁdhyā) que é a recitação (japa) do Gāyatrī-mantra. 231 – descrição acima é um resumo geral do Sāma Veda saṁdhyā. lua e planetas. Ao acordar. prāṇāyāma (regulação do prana através da respiração). Veja Kriyākāndavāridhi. e ora para que ele possa fazer corretamente. 1831. ―Prática Diária dos Hindus‖. Em seguida ele oferece as ações do dia para a Divindade. S. C. recita o mantra: ―Eu sou um Deva. um mantra é feito na invocação da Tri-mūrti e o sol. Em seguida. pela manhã. despedida (visarjana) da Devi. em seguida. o qual consiste de ācama (beber água). Belnos. (11) gandha – perfume e pasta de sândalo é dado. então. dhyāna (meditação). grama durva 234 etc.‖ etc. a Divindade da família (Kula-devatā). arhanā. (1 ) ābharaṇa – jóias. 56 . O Prāṇāyāma (regulação da respiração) é executado e os elementos do corpo são purificados (bhūta-śuddhi). com o qual é feito. Pūjā. 235 – Veja Capítulo V do Toḍala-Tantra. são purificadas. (ādhāra śakti). 4 – Ugra ( r). que é kāmya. (13) dhūpa – varas de incenso. ainda assim no pūjā todos cultuam o Pañca-devatā. são precedidos pelo sa ṁkalpa.. 5 – Paśupati (yajamāna – o homem do Sacrifício). Vi ṇu no caso de um Vai ṇava e assim por diante. vandanā. 232 Pūjā é feito diariamente para o I ṭa -devatā. a água. (2) svāgata – boas vindas. flores. O assento (āsana) do adorador é purificado. (8) snāna – água para banho. que é geralmente a mesma do I ṭa-devatā. leite e requeijão oferecidos em um vaso de prata ou bronze. ou de apoio. Depois de adorar o Pañcadevata. é adorada. (15) naivedya – comida. ou os Cinco Devās – Aditya (o sol). 233 Existem dezesseis upacāras.. o Deva é adorado sob oito formas: 1 – Sarva (Terra). Mahadeva (Lua) 235. Outros artigos são usados que variam de acordo com o pūjā. 232 – Tais como arcanā. etc. ou feito para obter um fim específico como também vrata. as dez direções são cercadas de seus ataques ao bater com o pé esquerdo a terra por três vezes. para o Devatā no kushī (vaso). Ῑśana (Sol).PŪJ Esta palavra é um termo comum para culto. Arghya é de dois tipos —sāmānya (geral). Os mantras também variam de acordo com a adoração. (9) vasana – roupa. se for o caso. ghee. 234 – Grama Kuśa é usado somento no pitṛ-kriyā ou śrāddha. 2 – Bhava (Água). Mas embora a I ṭa-devatā seja o principal alvo do culto. e no homa. (7) madhuparlia – mel. No a ṭa-mūrtī-pūja de Śiva. Śiva e Vi ṇu. saparyyā. ou a Divindade particular adorada pelo sādhaka – a Devī no caso de um Śakta. s saudações sendo feitas para a Śakti da força sustentadora. (3) padya – água para banhar os pés. ou coisas feitas ou usadas no pūjā. estou prestes a realizar este pūjā (ou vrata) com o objetivo. estalar os dedos (duas vezes) em volta da cabeça. proferindo o Astra-bīja ―Phaṭ‖. (12) pu pa – flores. Todos os espíritos obstrutivos são expulsos (bhūtapasarpaṇa) e. oferecimento de upacāra. bhajanā. 3 – Rudra (Fogo). 233 – Ele é executado na forma: ―Eu—do gotra—etc. ou seja. pasta de sândalo.. a Devī. como também do objetivo específico. japa. que é oferecida duas vezes. Bhīma ( ter). Gaṇeśa. (4) arghya – oferecimento de arroz cru. Há nyāsa. arcā. (14) dīpa – luz. uma afirmação. (16) vandana ou namaskāra – oração. (5) e (6) – ācama – água para beber. do qual existem numerosos sinônimos na linguagem sânscrita. oração e obediência (praṇāma). (1) āsana – assento da imagem. as flores etc. adoração.. ou resolução para fazer a adoração. namasyā.. tais como folhas de Tulasī no pūjā para Vi ṇu e folhas de beal (bilva) no pūjā para Śiva. e viśe a (especial). ou Nārāyana. 4 – Brahmayajña. 57 . é geralmente traduzida como ―sacrifício‖. 917). Um pira (kuṇḍa) é preparado e o fogo quando trazido da casa de um Brāhmaṇa é consagrado com mantra. p. tais como prayakittahoma. em ocasiões especiais. Depois do pūjā do fogo. e 5 – O Manusyayajña 237. como entendido pelo leitor da língua inglesa. 3 – O Pitṛ-yajña ou Tarpaṇa. meditação é feita em seguida sobre as três nāḍis – Iḍā. Homa pode ser quer Vaidico. contudo. começando com Oṁ e terminando com Svāhā. Manu fala de quatro tipos: deva. dhyāna-yajña.yajiia) que deve ser realizado diariamente pelos Brahmanes são: 1 – O sacrifício homa 236. ou entretenimento dos hóspedes (atithisaparyā). que vem da raiz yaj (adorar). tais como o upanayana. (Veja Krīya-kāṇḍa-vāridhi. é mantida na tradução.YAJÑA Esta palavra. ou Tāntrico. 239 – Veja Kriyā-kāṇḍa-vāridhi. Piṅgala e Su umnā – e sobre gni. e tāmasico. Homa é de vários tipos 238. p. daiva. e a realização quer diariamente. Yajñas são também classificados de acordo com a disposição e as intenções do adorador no yajña sātvico. a criação orgânica e ele mesmo. afirmando tal relacionamento entre Deva. Os oferecimentos são feitos ao I ṭadevata no fogo. Ele é de vários tipos. em seguida. dhārā homa e outros. e então cumprimentado e chamado. manteiga clarificada (ghee) é derramada com uma colher de madeira no fogo com o mantra. casamento. bhauta (ounde os artigos e os ingredientes são empregados. ou estudo dos Vedas. 236 – Veja post. ssim ―os cinco grandes sacrifícios‖ (pañcamahā . como no caso do nityavaiśva deva-homa normal. 133. bali). rājasico. alguns dos quais podem ser encontrados no ―Princípos do Tantra‖. o Senhor do Fogo. tais como japa-yajña. 238 – Também chamado Nṛ-yajña (sacrifício do homem). é a realização de oferecimentos ao Fogo. Va ṁ vahnicaitanyāya namah. 2 – O Bhatayajjia ou Bali. no qual os oferecimentos são feitos ao Deva. ou a cerimônia do cordã o sagrado. janu-homa. Pitṛ. Outros são falados de. sṛśtikṛt-homā. 237 – Oferecimentos de alimento e outras coisas são feitas no fogo doméstico. incluindo o oferecimento Vaiśva-deva. Por estes cinco yajñas o adorador coloca-se nos relacionamentos correto com todos os seres. Além do yajña mencionado existem outros. nṛyajña e pitṛ-yajña. etc. O fogo é feito consciente com o mantra. vrata e semelhantes. que é o portador do Deva. muitos dos quais são referidos no texto. quer Paurāṇico. ou Deva-yajña. Homa. homens. como no caso do homa. oblações ao Pitṛ. palavra sânscrita. uma vez que Yajña significa outras coisas também além daquelas que vem dentro do significado da palavra ―sacrifício‖. saudações são feitas como no adāṅga-nyāsa e. ao Bhūta e a outros Espíritos e aos animais. Antes do Vrata. 240 É ele que é a causa da virtude (puṇya) e é feito para alcançar seu fruto. 240 – Veja ant. Após. e pelo mantra ―sūryah-somoyamahkāla‖ todos os Devas e Seres são invocados para o lado do adorador. em grande escala. certas características são comuns aos Vratas de diferentes tipos. jejum e banhos. Jalasaṁkrāntivrata e outros. o consumo de determinado tipo de alimento como o havi yānnā 243. Nārāyaṇa e nanta. dāl . Tālanavami e nantacaturdaśī realizado em momentos específicos em honra a Lak mi. p. o suficiente para fazer ferver tudo. e o atpañcami. o Sol. 96. e o voto ou resolução (niyama) é feito. 58 . Existem numerosos outros Vratas que se desenvolveram. Durvā ṭami. uma vez iniciado. e para os quais não há qualquer autoridade Śāstrica. Nenhum tipo de carne ou peixe é comigo. o saṁkalpa 244 é feito pela manhã. Vratas são de vários tipos. Somente um pouco de água deve ser colocada. em Bengala. tanto na preparação e realização saṁ yama. no Vrata Vaidhika. para o marido ter vida longa neste mundo e viver com ele na próxima. e o Vrata é feito antes de meio-dia. a panela é retirada do fogo e ghee e sal são adicionados. tais como a continência sexual. 241 – Para se tornar uma boa esposa. Outros podem ser realizados a qualquer momento. tais como o Madhu asṁkrāntivrata. A mente é concentrada para seus propósitos. 243 – Para preparar havi yānnā. Há. que dura tanto tempo quanto o sol e a lua perduram e que. Isso tudo deve ser fervido até que não reste água. 242 O grante Vrata é o celebrado Durga-pūjā. tais como bananas verdes . mahā-vrata em honra a Devī como Durga. lguns dos principais são Janmā ṭamī sobre o nascimento de Kṛ ṇa. Śivarātri em honra a Śiva. Embora cada Vrata tenha sua peculiaridade. os Planetas e o Kula-devatā são adorados. ou karma voluntário. especiais tipos de frutas e vegetais. junto com arroz cru são colocados em uma panela. tais como o Sāvitrī-vrata somente pela mulher 241 e o Kārtikeyapūjā somente pelos homens. 244 – Vide ante. no vernáculo). batata doce (lāl ālu. 242 – Para proteger as crianças.VRATA Vrata é uma parte do Naimittika. deve ser feito continuamente. segunda forma inclui verdade. Vidve ana. acopláveis ao pensamento e sua materialização no som e na palavra.TAPAS Este termo é geralmente traduzido no sentido de penitência ou austeridades. a preveção de certas condições da mente e das a ções. no qual o mantra é recitado audivelmente. ou japa mental. ou seja. contudo. contagem e feita quer com um mālā ou rosário (japa mala). que é fetio por ignorância ou com objetivo de ferir e destruir os outros. Cada uma destas classes tem três subdivisões. Uccātana e Māraṅa. pureza de disposição. vācika. por último. e neste sentido mais amplo é de três tipos. na mente. 75. Siddha-Nāgārjuna. ou pelos seus frutos. ou se feito através do orgulho e para obter honra e respeito. as cinquenta mat ṛkas sendo proferidas nasalmente com bindu. Phet-kāriṇi. Kak aputa. Os Japas de diferentes tipos também têm os valores relativos. aṭ-karmadīpikā de Śri-Kṛ ṇa Vidyā-vāgiśa Bhattācārya. de acordo com at-karmadīpikā. a reunião entre os cinco fogos (pañcāgnitapah) e semelhantes. do qual 1 8 é o estimado como excelente. que é superior ao ultimo. Pustake likitā vidyā yena sundari japyate. gentileza. Siddhir na jāyate devi kalpa-koti-śatair api. Ele inclui os quatro jejuns mensais (cātur-māsya). de acordo com o Trantasāra.aṭ-karma 245 quando realizado por um propósito malevolente (abhicāra). O primeiro inclui a adoração externa. bondade. simplicida de de vida e cuidado para não ferir qualquer ser (ahiṁsā). a limpeza do cabelo e ao uso de roupas de seda. 3 –a mais elevada forma que é chamada de Manasajapa. a natureza da recitação. Tantrasāra. Siddha-yogesvari-Tantra. pelo discurso. discurso afetuoso e estudo dos Vedas. tais como a sādhana do Tāntrika. e no qual a língua e os lábios são movidos. O japa é inútil a menos que seja feito por um número específico de vezes. de acordo como é feito com fé. silêncio e tranquilidade. continência. ou tapas mental inclui a auto-contenção. 59 . Veja Indra-jāla-vidyā. ou para um menor grau (como no caso do Upāṁśu-japa). rājasico ou tāmasico. e. 247 – Veja como fazer Japa. relativos às limpezas físicas. 247 245 – Śānti. et seq. Neste não há som nem movimento externo dos órgãos. 246 . de três tipos: 1 – Vācika. inútil. ou com o polegar direito sobre as juntas dos dedos daquela mão (japa kara). Ele tem. também um significado mais amplo. Stambhana. Uma das razões dadas para os diferentes valores atribuídos às diversas formas é que onde há emissão de som. ou. o assento (āsana). ou somente um sussurro ligeiro é ouvido. mas uma repetição na mente que está fixada sobre o significado do mantra. 2 –Upāṁśu-japa. aos Brāhmaṇas e ao sábio (prājña). pois tapas pode ser sātvico. O método da contagem no último caso pode variar de acordo com o mantra. 246 – Embora o mero conhecimento do livro é. distraído de uma atenção fixa sobre o significado do mantra. por último. ou japa verbalizado. Vaśikarana. Certas condições são prescritas como aquelas nos quais o japa deve ser feito. E a terceira forma. para um maior (como no caso do vācika-japa). a mente pensa nas palavras e no processo de emissão correta e é. E outros Tantras (passim). śarīra. limpeza corporal. ou corporal. JAPA Japa é definido como ―vidhānena mantroccāranaṁ‖. portanto. mas sem som. reverência e suporte dado ao Guru. ou a repetição de um mantra de acordo com certas regras. manasa. o Kāmaratna de Nāgabhaṭṭa. e sem levear em conta seus frutos. partir daí o jīva nasce para a vida espiritual. realizado para a continuação da vida do recém-nascido. assim sobre a cabeça em cujo lótus de mil pétalas o Brahman reside. no caso dos Śūdras. no lado físico. 194. e o terceiro estágio na vida pré natal começa. Com a realização dessa viabilidade. ou investidura com o sagrdo cordão. com o objetivo de assegurar e santificar a concepção. há o udvāha. o śikhā é deixado. do lado da forma. Por fim. Depois da concepção e durante a gravidez. Então. 249 – Uma mecha de cabelo é deixada no alto da cabeça. está apto para a entrada na vida individualizada. pela formação do tronco. Ele é precedido no primeiro dia pelo ṛtu-saṁskāra. a corporificação material do Divino Savitā. ou a cerimônia da tonsura (corte do cabelo). toda uma mudança estrutural e fisiológica que ocorre no óvulo fecundado no momento da fertilização até o período quando o corpo embrionário. ou a casta do ―duas vezes nascido‖.ṛtuSaṁ skara. a bandeira real é asteada. o upanayana. com o propósito de obter resultados benéficos ao organismo humano. entra na forma em miniatura humana e o segundo estágio de crescimento e desenvolvimento começa. Todas estas cerimônias estão descritas no Capítulo 9 deste Tantra. quando a criaça e levada para fora das portas pela primeira vez e mostrada ao sol. Por Dr. ocultos. o primeiro sobre a esposa percebendo os sinais da gravidez. a fonte vivificante de vida. também chamados garbhādhāna . 248 O primeiro período inclui. quando o arroz é colocado na boca da crança pela primeira vez. No caso do nascimento da criança existe o jata -karma. os ritos puṁsavanna e o sīmantonnayana são realizados. a colocação da semente no útero. 250 são exemplos Ocidentais dos mesmos métodos psíquicos. p. sobre os sa ṁskāra. Estes são jīvasheka. Os saṁskāra são destinados para serem realizados em certas fases no desenvolvimento do corpo humano. 248 – O que se segue sobre o lado médico. 249 e no caso dos três primeiros. no ―Pranava-vāda‖ do Bhagavān Dās. ou do subjetivo. segue-se o nāma-karaṇa. adaptada à Era da materialidade. chamado de śikhā. sexto e oitavo meses de gravidez. Então. o jīvātmā. ou a realização do último viável. que são feitas para ajudar a pur ificar o jīva nos importantes eventos de sua vida. que é mencionado no Capítulo IX do Mahānirvāṇa-Tantra. considerando que nos sa ṁskāra os métodos ‗superfísicos‘ (ou psíquicos. Há também dez saṁskāra do mantra. pelas quais o corpo embrionário se torna um feto viável. quer visto do ponto de vista físico. no qual o jīva imperfeito assegura através da descendência a continuidade da vida humana. o primeiro saṁskāra indica o impulso para o desenvolvimento. volume I.SAṀSK R Existem dez (ou. veja o Apêndice. . mas utiliza para este propósito os métodos físicos da ciência moderna Ocidental. 250 – Ou seja. algumas das quais hoje já caíram em desuso. ou cerimônia do nome. a permanência do jīva foi assegurada. ou ―sacramentos‖. a partir da ―fertilização do óvulo‖ para o ―período crítico‖. e o ni krāmaṇa no quarto mês depois do parto. O segundo saṁskāra indica o impulso para o desenvolvimento do ―período crítico‖ para aquele do ―estágio de viabilidade do fetu‖. ou jīvātmā. nove) cerimonias de purificações. segue -se o cūḍakarana. cuja conexão com o pronúcleo iniciou a atividade formativa. que é a condição de seu progresso e regresso definitivo a sua Fonte Divina. A ciência médica de hoje pretende alcançar os mesmos resultados. Os sacramentos da igreja Católica e outras de suas cerimonias. Assim. realizado depois da menstruação. a vida física é possível para a criança. a benção do leito marital que tem analogia com o ritual Hindu do garbhādhāna. Este período inclui todas as modificações anatômicas e fisiológicas. 60 . Quando a atividade pronuclear e a diferenciação estão completos. Louise ppel. e o segundo durante o quarto. O segundo estágio é a fixação da conexão entre jīva e o corpo. Na vida pré-natal existem três principais fases. e o terceiro saṁskāra indica o desenvolvimento da ―viabilidade‖ para o ―período completo‖. chamadas de saṁskaras. Entre o quinto e o oitavo mês depois do nascimento. ou metafísicos e subjetivos) da antiga ciência Oriental são empregados. se a linguagem da embriologia comparativa for usada. cerimônia garbhādhāna ocorre durante o quinto dia e qualifica para o verdadeiro garbhādhāna durante a noite – ou seja. Como quand o um rei visita um local. ou casamento. a cerimônia annapr āśana é observada. membros e órgãos. japa do Savitri mantra 5. as medições e as decorações do maṇḍapa. requeijão. Uma maṇḍala. ou kalaśa (jarra). Certas condições e práticas são requeridas para a destruição do pecado. Então. O ritual 251 indica o momento e o local da realização. são colocadas sobre a kalaśa. a Lua e os Devas são invocados. que é pintada de vermelho e coberta com folhas. nyāsa. e sobre ele o ghata é colocado. Senhor do Local. 254 – Veja ante. Pañca-gavya 253. 3. tais como continência. see Puraścaraṇ a-bodhinī. frutas ou vegetais Indianos. Há a meditação como no número de vezes indicado pelo o qual o voto foi feito. 252 – Veja ante. Três dias antes do pūjā há a adoração de Gaṇeśa e K etra-pāla. e evitar todos os alimentos calculados pela influencia das paixões. ou nove gemas. ou process. ou qualquer coisa obtida pela mendicânc ia. p. ghee. leite fervido (k īra). são comidos. e assim por diante. alternativamente. a postura (āsana) do sādhaka. os dois últimos (exceto no caso dos piedosos) em pequena quantidade. O sādhaka deve comer havi yānna 252 ou. 254 O ghata. ou pandal. e o ritual do mantra. em seguida. japa. e do altar e temas semelhantes. e durante.008. as cinco. urina e esterco. banhos. O ritual. ou os cinco produtos da vaca. sua realização. ou figura de um desenho específico. é colocada pelo o qual a Devī será invocada. o entretenimento dos Brāhmaṇes. Existem certas regras como a comida quer antes para. 253 – Leite.PUR ŚC R A Esta forma de sādhana consiste na repetição (depois de certas preparações e sob determinadas condições) de um mantra um número grande de vezes. prescreve para o laçamento do cabelo na coroa da cabeça (śikha).008 vezes. O Sol. 61 . Então. by Hara-kumāra-Tagore (1895) and see Tantrasāra.008 ou 1. segue-se o saṁkalpa. 251 – For a short account. é feito sobre o chão. 71. Capítulo V. acompanhado por kumbhaka e recaka. Por este ritual um processo mental de involução ocorre onde o corpo é imaginado como voltando para a fonte de onde veio. Kuṇḍalinī é despertada e levada o svādhi ṭhāna Cakra. Pensando entrão do Puru a preto. o adorador absorve o último elemento. o ―fogo‖ pelo ―ar‖. Em seguida. o último em Mahat e esse. 62 . em Prakṛti. ―éter‖.BHŪT -ŚUDDHI O objetivo deste ritual.v. O elemento ―terra‖ é dissolvido por aquela ―água‖. 256 – Taranga I. em aco rdo com o ensinamento monístico do Vedanta. versos 93 e sequencia. Isto é absorvido pela mais elevada emanação. Yoga. Prakṛti é a própria ideia de como Brahman é. portanto. fogo com visão. com o som tanmātra no invólucro do eu (ahaṁkāra). e assim por diante. novamente. A terra está associada com o sentido do olfato. e aquela por um mais elevado ainda. é a purificação dos elementos dos quais o corpo é composto 255. Ela já é um. ar com tato e éter com som. assim refazendo os passos da evolução. s. post. que foi feito e que foi fortalecido por um ―olhar celestial‖. Tendo dissolvido cada elemento grosseito (mahā-bhūta) junto com o elemento sutil (tanmātra) do qual ele procede. até que a Fonte de tudo seja alcançada. água com paladar. o ―ar‖ pelo ―éter‖. 258 255 – E não ―remoção de demônios‖ como o Dicionário do Professor Monier-Williams diz. e com o que. e o órgão do sentido relacionado (indriya) pelo outro. que é a imagem de todo pecado. 258 – Vide post. assim como a ―água‖ é pelo ―fogo‖. O Mantra-mahodadhi fala dele como um rito que é preliminar ao culto de um Deva. do qual Ela é a energia. 257 e o sādhaka medita sobre o novo corpo celestial (deva). 256 O processo de evolução do Para-brahman já foi descrito. que é descrito no Mahānirvāṇa -Tantra.: Devārcā-yogyatā-prāptyai bhūta-suddhim saṁācaret 257 – Veja Prāṇāyāma. o corpo é purificado pelo mantra. Krīṁ . executado com diferentes objetivos – ou seja: kevala. Hoṁ . 12 . matṛka-nyāsa também é classificado em quatro tipos. mente. 259 – Veja Kriya-kāda-vāridhi (p. a phaṁ: no Svādhi ṭhāna Lótus baṁ . Raṁ . 267 – Mūrdhanya a—áspero cerebral sh. Laṁ . Saṁ . no Maṇipūra Lotus. 262 ―Ᾱiṁ. Matṛkā são as cinquenta letras do alfabeto sâ nscrito. ele diz o mantra ―soham‖ (―Eu sou Ele‖). costas. braço esquerdo. K aṁ. bindu-Saṁ yuta com bindu. aṁ. ―Ᾱiṁ. dhaṁ . lábio superior e inferior. Haṁsah : os ares vitais da Kālikā Primordial altamente auspiciosos e abençoados estão aqui. e infundido com a vida da Devī. é o Criador dos mundos do nome e da forma. Haṁ namah. A disposição externa segue-se em seguida. Saṁ sarga com visarga. 266 – Tālvya śa—suave. pois. narina direita e esquerda. 259 Jīva-nyāsa 260 segue ao bhūta-śuddhi. bhaṁ à Laṁ . Śaṁ . no Mūlādhāra Lótus. cap. K aṁ namah. o ―Som‖. palatal sh. etc. espaço entre os ombros (kakuda) e. aqui estão todos os sentidos da Kālikā altamente auspiciosa e abençoada ‖. barriga. no nāhata Lotus kaṁ. onde o matṛka é pronunciado sem o bindu. finalmente. Saṁ. define mentalmente (antar mātṛkā-nyāsa) nos locais principais nos seis Cakras e. que é assim construído no próprio sādhaka. 263 – Śrimad-ādyā-Kālikāyāh sarrvendrīyāni sthitāni. 261 – Śrimad-ādyā-Kālikāyāh prāṅā iha prānah. Āṁ. Depois de ter dissolvido assim o corpo pecaminoso. ou som. o mat ṛka para aquela parte. onde um relato mais completo é dado como acima. dentes superiores e inferiores. ao mesmo tempo. base da ponta dos dedos. Śaṁ. portanto. ouvido direito e esquerdo. Klīṁ . Ele coloca sua mão sobre as diferentes partes de seu corpo. 266. Os nyāsas são de vários tipos. daṁ. k aṁ. lado direito e esquerdo. etc. verso 105. Yaṁ . Em seguida. audição. punho. do coração até a barriga. Depois da purificação do antigo corpo e a formação do corpo celestial. ou ―Palavra‖. o espírito corporificado da Kālikā altamente auspiciosa e abençoada estão colocados aqui ‖. A disposição mental nos Cakras é como se segue: no Ᾱjñā Lotus. externamente pela ação física (Bāhyāmātṛkany) as letras do alfabeto que forma as diferentes partes do corpo do Devatā. 263 e. 262 – Śrimad-ādyā-Kālikāyāh Jīva iha sthitah. 265 – Assim. O sādhaka. khaṁ à thaṁ . fazendo um novo Corpo de Deva. olho direito e esquerdo. Colocando sua mão sobre seu coração.. por último. que vem da raiz ―colocar‖. proferindo distintamente. Haṁ. coração. e a partir do coração até a palma esquerda (o segundo) Śaṁ é colocado. em seguida. De acordo com o Tantrasāra. o mundo procede. ―Logos‖. 264 O sādhaka. então. colocando as oito Kula kuṇḍalinīs em seus principais locais. 265 no Viśuddha Lotus ṃ. ele diz os seguintes mantras: Ᾱiṁ . do coração à palma direita Śaṁ é colocado. bochecha direita e esquerda. 63 . e. 264 – Śrimad-ādyā-Kālikāyāh vāṅg-manaś-cak uh-śrotra-jihvāghrāṅa-prānah iha-gatya sukaṁ ciRaṁ ti ṭhantu svāhā. As consoantes kaṁ à Vaṁ são colocadas na base do braço direito e no cotovelo. e do coração até a boca. ombro direito e esquerdo.) 260 – Veja Mahānirvāṅa-Tantra. aṁ . do coração até o pé esquerdo. Os corpos do Devatā são compostos por cinquenta matṛkas. s vogais em as ordem com anusvāra e o visarga são colocados na testa. Vaṁ.ii et seq. Em cada caso Oṁ inicia e Namah termina.. face. torna-se o devatā-maya. 267 Saṁ. olfato e ares vitais da Kālikā altamente auspiciosa e abençoada virem habitar aqui na paz e fel cidiade Svāhā‖. ele procede para o mātṛ kānyāsa. o sādhaka prossegue pelo jīva -nyāsa para infundir o corpo com a vida da Devī. assim também de matṛkā. Hauṁ . do coração até o pé direito. 261 ―Ᾱiṁ. (cada letra nesta e nos casos que se sucedem é seguido pelo mantra namah). significa colocar as pontas dos dedos e a palma da mão direita em várias partes do corpo. acompanhado por mantras específicos. visão. cabeça e cavidade da boca. e o resto das vogais. e sobhya com visarga e bindu. haṁ. por último. perna direita e esquerda. etc.. Capítulo V.NY S Esta palavra. possa o discurso. etc. umbigo. assim como de uma mãe vem o nascimento. Vaṁ . daí identificando-se com a Devī. em seguida. e.. etc. Śabdabrahman. ou dedo indicador. k aṁ . ao kīlakā no corpo inteiro‖. 285 Os mantras da aḍaṅga-nyāsa sobre o corpo são usados por kara-nyāsa. e quando feito com os cinco dedor e palmas das mãos somente. o ―ameaçador‖. saudação à Mãe Devī Sarasvati. e a vogal longa ī são recitadas com ―śirasī svāhā‖ (svāhā à cabeça). o quarto. a boca. e a frente e as costas da mão. a respiração áspera) namah. the anus) vyanjanāya bījāya namah. aṅgu ṭhadi aḍaṅganyāsa. 275 – Śirasi brahmaṇ e brahmaṛ ibhyo namah. os dois pés. no qual eles são assinalados para os polegares. saudação à Brahma e a Brahmaṛ is. 268 – Dharmārtha-Kāma-mok aye ṛ i-nyāse viniyogah. 282 – O Kavaca são os braços cruzados sobre o peito. 283 Por último. vogal curta i. 271 na parte oculta. Os mantras comumente empregados são: ―Na cabeça. aquele que vem no final. Vaṁ . as mãos segurando a parte superior dos braços logo abaixo dos ombros. o pa-varga. saudação à Gāyatrī e a outras formas do verso. 64 . 272 saudações a śakti. 283 – Incluindo o olho central da sabedoria (jñāna-cak u). o dedo do meio. saudação ao Devata Kālī Primordial. 268 A atribuição do mantra é para a cabeça. 279 em todo o corpo. saudação ao mantra Gāyatrī. como (no último) aṁ . 281 Quando o aḍaṅga-nyāsasa é realizado no corpo ele é chamado de hṛdayādi aḍaṅga nyāsa. Śaṁ . aṁ . 280 – Sarvāṅge u Śrīṁ-kālikāyai namah. saudação ao Ṛ i (Revelador) Brahma. as consoantes do grupo de ca-varga. 281 – aṭ (six). saudação à śakti. Estas são ambas as formas de aḍaṅganyāsas. às vogais nos pés. semelhantemente o ṭa-varga suave entre as vogais e ai são recitados com ―kavacāya 282 hum‖. entre bindu e visarga 284. 271 – Hṛdaye matṛkāyai sarasvatyai devatāyai namah. saudação ao Kālikā Śrīṁ‖. vogal curta o. 270 – Mukhe Gāyattryai-cchandase namah. saudações ao bīja. também estimulam os centros nervosos e os nervos. nyāsa (colocando). Estas ações sobre o corpo. 272 – Guhye (that is. as consoantes de ya a k a com ―karatalakara pṛṣṭha-bhyam astraya phat‖ (caminho para frente e para trás da palma da mão). 277 na parte oculta. o ânus. Hrīṁ. a . 285 – Em todos os casos as letras são tocadas com o nasal anusvāra. haṃ . saudação ao bīja Krīṁ. o coração. V. as consoantes do grupo ka-varga. 274 Outra forma no qual o bīja é empregado é aquele do Ᾱdyā. 277 – Hṛdaye ādyāyai kālikāyai devatāyai namah. os dedos e as palmas. etc. 275 na boca. verso 123. 269 – Śirasi Brahmaṛ aye namah. 269 na boca. às consoantes. e a vogal longa o são recitadas com netra-trayāya vau at (vau at ao de três olhos). 279 – Pādayoh Hrīṁ-śaktaye namah. aṅga-nyāsa e kara-nyāsa. 273 – Pādayoh svarebhyoh śaktibhyo namah. 278 – Guhye Krīṁ-bījāya namah. 284 – O som nasal e a respiração áspera. vogal curta a. aṅga (limb). ou aquele que fecha. Yaṁ . 274 – Sarvāṅge u visargāya kīlakāya (ou seja. Raṁ . 270 no coração. 276 no coração. 278 nos dois pés. ele é referido mas não é dado no Cap. 276 – Mukhe gāyatryādibhyaścandobhyo namah. e a vogal longa ā são recitadas com ―hṛdayāya namāh‖ (saudações ao coração). 273 saudações ao visarga.Ṛ i-nyasa em seguida é realizado para a realização de caruvarga. 280 Em seguida. os dedos mindinhos. s consoantes ásperas ṭa-varga entre duas vogais u e ū são recitadas com ―śikhāyai vaṣat‖ (va at ao rabo de cavalo na coroa da cabeça). lam. e todo o corpo normalmente. e é: ‗Na cabeça. Saṁ . Nyāsa.No pīṭha-nyāsa. Ele é. e por vyāpaka-nyāsa. o uso de joias sobre as diferentes partes do corpo. de modo a evitar a produção de discórdia e de distração durante a adoração. 65 . ele espalha sua presença através de si mesmo. bem como Ᾱsana. ―Das denken ist der mass der Dinge‖. é necessário para a produção do estado desejado da mente e de cittaśuddhi (sua purificação). o bīja do Devatā são as joias que o sādhaka coloca sobre as diferentes partes de seu corpo. O número de Pīṭhas é dado variadamente como 50 ou 51. Nyāsa também é usado para realizar a distribuição apropriada das śaktis do corpo humano em suas posições apropriadas. 287 – Prantl. uma lista do qual é dada no Yogi -hṛdāya. disposição) do Devatā vindo sobre ele. são Kāmarūpa e outros locais. 286 Para a realização daquele estado no qual o sādhaka sente aquele bhāva (natureza. Este é o princípio essencial e a base racional de tudo isto e das sādhanas Tāntricas semelhantes. nyāsa é de grande auxílio. ele se torna permeado ao perder-se no Eu divino. os pīṭhas são estabelecidos no local do mātṛka. 287 Transformação do pensamento é Transformação do ser. em seu sentido ordinário. pelo nyāsa ele coloca seu bhī ṭadevatā em tais partes. 286 – Veja o Comentário de Bhāskararāya sobre o śloka 156 do Lalita-sahasranāma e anterior. por assim dizer. Os pīṭhas. mudrā (grão tostado) e maithuna (relação sexual). através do qual o annamayakośa é mantindo e as relações sexuais através do qual são produzidas. vai. e os homens consomem a carne dos caprinos que foram previamente oferecidos à Divindade. mas como um dos cinco elementos do pañcatattva. e que sacrificou o luxo e as outras paixões. satyavādi. em seu sentido literal.vi). o quinto elemento sendo normalmente chamado de latāsādhana 289 (sadhana com mulher. respectivamente. 291 – Do ponto de vista tāntrico Vīrācāra. além disso.iv) diz: Paradārānna gaccheran gacchecca prajapedyadi (ou seja. (Jitendriyah. ou divya ou sāttvika sādhanas. matsya (peixe). Os Tantras falam dos cinto elementos como pañcatattva. em seguida. Na linguagem comum. 292 punição ao mesmo Inferno como aquele. ambos homens e mulheres. Então. O consumo de vinho na vida cotidiana para a satisfação do apetite sensual é. a mudrā kathītā devī sarveṣām naganandini . Nem os mais elevados e rigorosos Brāhmaṇas mesmo naquela Província. kulatattva. mudrā significa gestos ritualísticos. ou pañcamakara (os cinco M). Estas funções são os temas do pañcatattva. O Śyāmā-rahasya diz que a intemperança leva ao Inferno. cap. não estão disponíveis para todos na sādhana. kuladravyā. e é definindo 288 como Briṣṭadānyādikam yadyad chavyanīyam prachakṣate. ou seu equivalente simbólico.vi). como agarrada à árvore masculina. e alguns dos elementos têm nomes esotériocos. mesmo na adoração. citando Bhāva-cūdāmaṇī. II. com o ritual apropriado. também. 66 . Vīra e Divya. O Tantra proibe indiscriminadamente o uso dos elementos. kāmādibalidānaśca sa vira iti giyate). de acordo com o ritual Tāntrico. tomado ou dado‖). e não ao ritual de adoração (daqueles qualificados para isto). Todos os elementos ou os seus substitutos são purificados e consagrados e. de acordo como o Vi ṇu Purāṇa. uma substância sujeita às três maldições dp Brahma. que podem ser consumidos ou empregados somente depois da purificação (śodhana) e durante a adoração 290. ou homem de poderosa energia sexual. Kaca e Kṛ ṇa.PAÑCATATTVA Existe. um pecado. Os elementos. ou śakti). 288 – Yoginī-Tantra (cap. Esta regra proíbe a bebida de vinho. tem vários significados conforme eles fazem parte do tāmasika (paśvācāra). A mesma regra no que diz respeito tanto a madya e maithuna é citado no Kulāmṛta como em outro lugar. sobre o plano físico. e isso o Tantra condena no Capítulo V. tais como kāranavāri ou tīrthavāri para vinho. ou posições do corpo na adoração e no haṭhayoga. mas sim aquele que tem controle sobre os seus sentidos. envolvendo prāyascitta. o Brhānnilap-Tantra (cap. os primeiros quatro são consumidos. Os cinco elementos. o grande comedor e bebedor. com a substância purificada que é a própria Tārā ( o Salvador) na forma líquida (dravamayī). māmsa (carne). não comem. o consumo do vinho aqui é referido ao consumo comum. nos termos seguintes: Madyam apeyam adeyam agrāhyam (―Vinho 291 não deve ser bebido. 29 – Veja Tantrasāra. 292 – Vi ṇu-Purāṇa (Bk. Mas a maior parte das pessoas lá. Quanto à carne e ao peixe. No que diz respeito ao maithuna. 6 8. como já foi dito. manifestando-se nas três principais funções físicas – comer e beber. qual um assassino de um Brahmāṇa. rājasika (vīrācāra). as castas superiores (fora de Bengala) que se submetem à disciplina Smārtha ortodoxa. todo excesso é proibido. é um verdadeiro vidente. natureza do Paśu exige a estrita observância à regra Vaidik em relação a estas funções físicas. e implica. três classes de homens – Paśu. sempre engajado na adoração. de fato. nityānu ṭhānatatparāh. operação das guṇas que produzem esses tipos afetam. 289 – ―Trepadeira‖ pelo qual a mulher. tal consumo sendo seguido pelo lata-sādhana. Um ditado bem conhecido no Tantra descreve o verdadeiro ―herói‖ (vīra) como não aquele que é de grande força física e poderes. é comparada. ele é cereal tostado. as inclinações animais. para fins de culto) e semelhante ao Uttara-Tantra: Pūjākālaṁvinā nānyam puruśāṁmanasā spṛṣet Pūjāleca deveśī veśyeva paritoṣayet. como eles são normalmente chamados – ou seja: madya (vinho). comem peixe. Saṁkalpa (desejo ou determinação para o maithuna). 295 – Oṁ dharmādharma havirdīpte ātmāgnau manasā śrucā su umṇā vartmanā nityam ak avṛttirjuhomyahaṁ svāhā (Tantrasāra. e veja Prāṇato inī). sésamo (gergelim) vermelho e pāniphala (uma planta aquática). como fogo aceso com ghee de mérito e demérito. Sal. nem ao entardecer ou de noite‖ (rātrau naiva yajeddeviṁ saṁdhyāyāṁva parānhake).O Vaidika dharma é igualmente rigoroso em relação às relações sexuais. rabanete vermelho. as prescrições Vaidika que governam a vida de todos. quer como uma oferta de flores com as mãos em kaccapamudra. adhyavasāya (determinação para isso). o sacrifício é feito das funções dos sentidos para o espírito. māshkalai (feijão) e alho são os vários substitutos para carne. diz que ele é quem evita a união sexual exceto no quinto dia (ṛtukālaṁvinā devī ramaṇaṁ parivrajayet). variantes substitutos são prescritos 297. como deve. smaraṇam (pensando sobre isso). ou a união com a própria esposa do adorador. no qual seu consumo é parte de seu ritual e método. masur (uma espécie de grama). A única excessão é que o Tantra faz isso como propósito de sādhana no caso daqueles que são competentes (adhikāri) para o vīrācāra. 293 – Citado no comentário sobre o Karpūrādistotra (verso 15). pelo caminho de su umṇa. ou continência. Realiza-se. embora a regra Vaidika proíba o uso de vinho na vida comum. Paddy (arroz com casca). (se um Vaiśya) mel. segue para todos os fins. quando dá as características do paśu. Maithuna como outros que não seja o marido ou a esposa é condenado. 294 Semelhantemente o Tāntrica-Mantra para o Sivaśakti Yoga segue: ―Este é o homa interno no qual. 293 De acordo com as noções sublimes do Śrūti. onde ela é tanto a lareira (kunda) e chama – e ele que conhece isto como um homa alcança a liberação. evitarem o maithuna. a continência é intimada. o paśu deve (se um Brāhmaṇa) tomar leite. Do mesmo modo. Este uso ritualístico o Tantra também permite. neste caso. O Tantra impõem a regra Vaidika nos casos de rituais. Em outras palavras. Assim. tomado da mente como o pote de ghee Svāhā‖. e para propósitos de mera gratificação sensual. a união do homem e da mulher deve ocorre uma vez ao mês no quinto dia depois do fim da menstruação. trigo. também é reconhecida nos ensinamentos Vaidiks comuns. xxxi do Matsya-Śūkta-Tantra) 297 – Veja estes e os posteriores. pois todas essas adorações implicam maithuna proibido ao paśu. a conversação sobre o assunto e as reuniões de mulheres ( maithunam tatkathālāpaṁ tadgoṣthiṁ parivarjayet). ao invés de vinho. que as exceções não são estritamente uma exceção para os ensinamentos Vaidikos de todo. De acordo com as injunções Vaidikas. obviamente. Mesmo no caso da própria esposa de um chefe de família.i) diz : Yonirūpā mahākālī śavah śayyā Prakīrtitā Smaśānam dvividhaṁ devī citā yonirmaheśvari. A mulher não deve ser considerada meramente como um mero objeto de prazer. A divindade na mulher. berinjela. ser o caso dado à base comum sobre o qual os Śāstras repousam. Em breves palavras. não é como às vezes se supõem. prek aṇam (procurando uma mulher). ele prescreve o yajña religioso com vinho. kirttanam (falando disso). e cap. O Niruttara-Tantra (cap. ou para aqueles que são governados pelo vaidikācāra. Keli (fazendo com mulheres). nas palavras do Śaktakramīya. mas como uma deusa do lar (gṛhadevatā). a união do homem e da esposa é um rito sacrificial verdadeiro – um sacrifício no fogo (homa). E isso não é só em seu sentido literal. kriyāni pati (realização do ato sexual). 296 – Śastriko dharmamācaret (veja também capítulo. 296 Brahmācārya. desde que o sādhaka seja competente para a sād hana. guhyabhā aṇam (falando em privado com um a mulher). arroz. e tão somente. (se um K attriya) ghee. o paśu (e salvo para os propósitos ritualísticos aqueles que não são paśus) devem. o paśu é quem. trigo e grama geralmente são mudrā. 998. 67 . por Mahāmahopādhyāya Kṛ ṇanātha Nyāya-pañcānana Bhattāchāryya.i do Bhairavayāmala. o que é um erro supor que o Tāntrika -rahasyapūjā é oposto aos Vedas. Por isso é que o Tantra Nityā. como em outros assuntos. 295 Não é só assim que a esposa e o marido estão associados. mas uma regra que foverna o casamento do chefe de família (gṛhastha) também. de fato. e (se um Śūdra) um licor feito de arroz. the Kulacūdāmani. gengibre. que o Tantra em particular proclama. Ao invés disso. e os vegetais brancos. 294 –Veja o décimo terceiro mantra do Homa-prakaraṇa do Bṛhadāraṇyaka-Upani ad. gergelim. um requisito para o estudante āśama somente. As regras acima mencionadas governam a vida de todos os homens. O Nityā-Tantra diz: ―Eles (paśu) nunca devem adorar a Devi durante a última parte do dia. tomam o lugar do peixe. pois o Vaidikadharma (neste momento negligenciado) prescreve que o chefe de família deve adorar em companhia de sua esposa. mas também naquele que é conhecido como ṭāṅga (óctuplo) maithuna – ou seja. ou outros rituais. são autorizados a tomar cinco copos de vinho. Existe um argumento secreto em favor do pañcatattva. o q uinto tattva deva somente ser realizado com a sviyāśakti. entretanto. Primeiro. Em consequência 301 é ordenado que. e morte prematura. ou a própria esposa do adorador. Śiva. Pūrva Khanda. o peixe. Se houver um engano quanto à aplicação. a meditação pelo adorador sobre os pés de lótus da Devī. O significado desta passagem deve. verso 14. quando a Kaliyuga estiver em pleno domínio. fazendo-o esquecer de seus deveres. aos abusos. No caso de outra śakti (parakīyā e sādhāraṇi) é prescrit o. cap. quando ele vê uma mulher. Śiva determinou que ele não deve ser revelado diante de qualquer pessoa. senão. por sua natureza. e o trabalho para o fim desejado do Tantra é tão inútil quanto a magia que. então nada pode salvá-lo de uma descida para o caminho inferior. deve adorá-la como sua própria mãe ou deusa (I ṭadevatā). quem é qualificado (adhikāri) para o vīrācāra – desde que o verdadeiro vīra é seu produto perfeito – começa a sādhana com o rājasika pañatattva primeiro citado. Śiva. entretanto. é proibida. e que a união com uma mulher que não é casada com o sādhaka. 300 – Capítulo VIII. contudo. Ele prescreve 299 que quando Kaliyuga está em sua plena força. matar o veneno do saṁsara. Para a falta disto. prescreve em certos casos. uma prática de magia negra. e de tal modo o lado errado. parece ser isto: O objetivo da adoração tântrica é o brahmasāyujya. A passagem citada se refere à necessidada para a direção espiritual do Guru. Embora isto seja verdade. o pañcatattva é indicado como sendo essencial. onde são dadas razões por que a adoração da Devī é inútil sem os cinco elementos. que são empregados para a destruição das inclinações sensuais que ele carrega. dentre estes. ou melhor. 302 no lugar de maithuna. Verso 67 no Capítulo I do Mahāṇirvāna-Tantra está aqui em apontamento. que é o objetivo da sādhana impedir. 24. cujas mentes estão absortas em assuntos mundanos. e por isto não reconhecem as mulheres (śakti) como sendo a imagem da Divindade.xc). Se isto não for alcançado. isto pode somente ser alcançado através de um tratamento especial prescrito pelos Tantras. existe uma pobre esperança para o primeiro. 298 – Mahānirvāṅa-Tantra. e cujas mentes estão voltadas para o Brahman. O Vi ṇu-Purāṇa diz que alimentando seus desejos você não pode satisfazê-los. este Tantra. verso 173. Este é o tratamento correto para aqueles que anseiam beber ou desejam mulheres. estão o vinho e as mulheres. 299 – Capítulo VIII. quer pela forma Brāhmana ou Śaiva. É como derramar ghee no fogo. ou a união com Brahman. a doença e o médico (guru) estão sobre alguém. Capítulo V. Quando o paciente (śi ya) e a doença são tratados juntos. limitações quanto ao seu uso. portanto. fracos e perturbados pela luxuria. 298 Nenhum deles. então as inclinações sensuais não serão erradicadas. Śiva disse que o caminho do kulācāra é tão difícil quanto andar na navalha de uma espada ou prender um tigre selvagem. Sobre esta passagem o comentarista Jaganmohana Tarkālaṁkāra observa o seguinte: Devemos considerar que o que mais contribui para a queda de um homem. mas somente o iniciado pode compreender este argumento e. contudo. O médico deve. Um iniciado. 302 – Capítulo VIII.O vīra. queles que são de temperamento virtuoso. quando seguida somente de um modo externo e inferior. verso 171. ser experiente. e aqueles tattvas assim entendidos devem ser seguidos por todos. pela aplicação dos antídotos medicinais. os ―três doces‖ (madhuratraya) devem ser substituídos por vinho. O outro argumento secreto aqui referido é aquele pelo qual é mostrado que a vida individual pode ser elevada para a vida universal usando aquelas mesmas paixões que. e curvar-se diante dela. deseja empregar estes mesmo venenos com o propósito de erradicar o veneno no sistema humano. Por estas coisas os homens perderam sua masculinidade. um experiente professor espiritual (guru) saberá como. O veneno é um antidoto para o veneno. sem eguida. tornam-se os mais poderosos laços para escravizar o indivíduo. acredita-se em abuso de tal sistema. 68 . contudo. de acordo com a versão atual. (Veja também Kailāsa. Assim também no que se refere ao maithuna este Tantra cita 300 que os homens na Era de Kali são. nada será alcançado.Tantra. mergulho no pecado. proibiu a publicação indiscriminada disto. junto com japa de seu i ṭa -mantra. e onde também eles são identificados com os cinco prāṅas e os cinco mahāpretas. mas quando o paciente. trabalhada por um homem. Devido. leva somente ao prejuízo dos outros. o paciente é suscetível de morte. Se isto não for seguido. Este Tantra decl ara que tal adorador sem seu uso é. especialmente no que se refere aos tattvas de madya e de maithuna. 301 – Capítulo VI. como eles são. a carne e o mudrā. no caso do chefe de família (gṛhastha). E. Para o culto da Śakti. verso 174. e os acessórios. versos 23. com as inclinações dos homens. 311 Quem controla sua respiração pelo prāṇāyāma. ação (Kriyā) e o conhecimento (jñana) simboliza a Śakti da Suprema Prakṛti produzida do grande prazer 306 que acompanha o processo da criação. que goteja do brahmarandhra.). que tinha sido utilizado por um relaxamento das regras originais e as condições que o regem. p. por tal sādhana. Māṁsa (carne) é a língua (ma). e maithuna é a união da Śakti Kuṇḍalinī com Śiva no corpo do adorador. e outros Tantras e o Tantrasāra (p. Mahānirvāṇ a-Tantra. Quando. Matsya (peixe) é aquele conhecimento sāttvico pelo qual. não é de aplicação universal. Nesta última sādhana. O objetivo de toda sādhana é a estimulação do sattvaguṇa.v) : Sahasrāropari biṇ au kundalyā melanaṁ śive. a śaktipūjā não pode ser realizada. conquistado suas paixões e alcançado o estado de um verdadeiro vīra. De acordo como o Āgama-sāra. ou ambrosia lunar.xc) identifica o período de cinco anos (pañcatattva) com os ares vitais (prānādi) e os cinco mahāpretas (veja post e ante). a carne e o peixe simbolizamo todos os animais aquáticos e terrestres. 312 – Retenção do ar no prāṇāyāma. mas para aquele que tem pela sādhana. 304 Este Tantra sugere ser. 308 – Veja p. Guptasādhana. Pelo seu uso o próprio universo (jagatbrahmāṇḍa) é usado como o artigo do culto. Carne (mamsa) não é qualquer carne. Śiva tem. Assim. 24. Mãe do Universo deve ser adorada com estes elementos. e o maithuna simboliza a vontade (ichchā). 315. 698 et. O Kailāsa-Tantra Pūrva-Khanda (cap. ―come‖-os por meio de Kumbhaka. o Kaivalya 308 diz que ―vinho‖ é aquele conhecimento intoxicante adquirido pelo yoga do Prabrahman. Isto. os nomes do pañcatattva são usados simbolicamente para operações de um caráter puramente mental e espiritual. pelo Nilamani Mukhyopadhyāya. versos 23. proibido a sādhana com o último tattva. e sādhāraṇi śakti 303 no caso dos homens de intelecto normalmente fraco governado pela luxuria. o vinho é o domadhara. 312 303 – Veja Uttara. 310 é a melhor de todas as uniões para aqueles que já controlaram suas paixões (yati). 307 Para a Mãe é oferecida assim a vida agitada do Seu universo. seq. Maithunaṁ paramaṁ yatīnāṁ parikīrtitam. 3 4 – Veja Mahānirvāṇa-Tantra.iv). o Yoginī-Tantra diz. cap. contudo. 311 – nādi. 310 – Yogini-Tantra (cap.Esta regra. este guṇa se torna amplamente preponderante. 309 – Um jogo sobre a palavra matsya (peixe). o comentarista diz. ou siddha. o mudrā simboliza todas as vidas vegetais.ii) diz: (Yadrūpam paramānandam tannāsti bhuvanatraye). através dos sentidos de ―eudade‖ 309 o adorador se simpatiza com o prazer e a dor de todos os seres. O vinho significa poder (śakti) que produz todos os elementos ardentes. 305 – Pois eu ainda não tive a oportunidade de comparar o Bengala atual com o texto do Nepal. 307 – Nigama-Tattvasāra (cap. o que torna o adorador insensível ao mundo externo. Nigamakalpadruma. e Kāmākhyā-Tantra. do qual sua parte (aṁsa) é o discurso. Sem o pañcatattva de uma forma ou de outra. 69 . Mudrā é o ato de abandonar toda associação com o mal que resulta na escravidão. um protesto contra a utilização abusiva do tattva. a sādhana sāttvica adequada para os homens de um tipo elevado do divyabhāva é adotado.v. com parakīyā. assim cahamada (vide ante). Matsya (peixe) são aqueles dois que estão em constante movimento nos dois rios Iḍā e Piṅgalā. mas o ato pelo qual o sādhaka consigna todos os seus atos a Mim (Mām). Veja cap. O sādhaka no ―comer‖ controla seu discurso. neste Tantra. 305 de fato. 3 6 – Śiva no Matṛkābheda-Tantra (cap. não há proibição quanto ao modo do latāsadhana. xv do Hara-Tattvadīdhiti. Bhakta edição. 85 do Pañcatattvavicāra. e o Capítulo VIII dá uma relação da Bhairavi e do Tattva (ou Divya) cakras. semelhante ao mercpurio. está na mahāyoni. sentado sobre o Hamsa na forma de Akara (a). em seguida. Mahā -Cakras produtivos. está unido com a Devī Kuṇḍalinī. 318 – Ibid. A união de Śiva e Śakti é descrita como o verdadeiro yoga 317 do qual. Existem vários tipos de cakras. VīracakRaṁ ca mokṣadām. tem cinco cantos. 313 – O Maṇipūra-Cakra (vide ante). Quanto ao seu sentido tântrico (veja ante). litralmente. é sattva gu ṇa. onde o Ᾱtmā. como o Yāmala diz. Śivaśaktisaṁāyogāh. ou cakreśvara) sentando-se com sua Śakti no centro. 318 C KR PŪJ A adoração com o pañcatattva geralmente ocorre em uma assembleia chamada de Cakra.ii). também. et seq. 70 . então o Brahmajñāna. 703. 321 – Versos 153. 320 – The Rudra-yāmala says: Rājacakra rājadaṁ syat. Bindu é. onde a jarra de vinho e outros artigos usados no culto são colocados. 315 – Ou seja (aqui) a linha triangular semelhante a um relâmpago no Sahasrāra. à união de Śiva e Śakti nas pessoas de seus adoradores. que é a fonte da Bem aventurança. 319 Nenhum paśu deve. 202. é da cor da lua outonal. de vários frutos para os participadores neles. Deva. ou Bhairava e Bhairavi. Devacakre ca saubhāgYaṁ . une-se com Rakara (r). contudo. Rāja. homens e mulheres alter nadamente. Veja também o comentário de Bhāskararāya sobre o Lalitā citando o Sanatkumāra-Saṁhitā e o Mātṛkāviveka. o nome de Ramā. 314 – Esta letra. coloração das letras é dada variadamente nos Tantras. 316 – Por esta razão. e deliciosamente frio como dez milhões de luas. surge a alegria que é conhecida como a Suprema Bem-aventurança. de acordo com o Kāmadhenu-Tantra (cap. é obtido pelo sādhaka. não havendo distinção de casta.Mudrā é o despertar do conhecimento no pericarpo do grande Sahasrāra Lótus . O significado esotérico do maithuna é citado assim pelo Ᾱgama: A letra em tom avermelhado Ra está no kuṇḍa. tais como o Vīra. o ponto que representa o som nasal. ahācakre samṛddhidam. 316 Esta é a união no plano puramente sāttvico. O senhor do Cakra (cakrasvāmin. 321 O último é para os adoradores do Brahma-Mantra. 317 – Veja Tantrasāra. 313 e a letra Ma.. Os adoradores sentam-se em um círculo (cakra). Durante o Cakra todos comem. diz-se. Saṁyogājjayate svakhyam paramānandalak aṇam: 319 – Veja ante. bebem e adoram juntos. de ātmārāma. 320 Capítulo VI do Mahānirvāṇa-Tantra lida com o pañcatattva. 315 Quando Makara (m). resplandece como dez milhões de sóis. é equivalente ao Brahman liberador (Ra-a-ma). pois seu gozo está no Ᾱtmā no Sahasrāra. 7 2 . o qual a palavra também significa alegria sexual. 314 na forma de bindu. que é chamado. o que corresponde o plano rājasico. ser introduzido. que é composto de homens (sādhaka) e mulheres (śakti). a śakti sentando-se sobre a esquerda do sādhaka. e é kaivalyarūpa e prakṛtirūpī. Yoga eva na saṁśayah. per prmentiam ut omnia prospiciens: per potentiam ut de omnibus disponens. alguns pelo menos. as condições físicas e os processos conhecidos como āsana e prāṇāyāma são prescritos. Assim.YOGA Esta palavra. Yoga é variadamente chmado de acordo com os métodos empregados. do qual o rāja yoga é uma das formas. præsentiam. 325 Através dessas ações os seres continuamente vão do nascimento à morte. Não há melhor amigo do que o conhecimento (jñāna). nem pior inimigo do que o egoísmo (ahaṁkāra). devesse aprender o alfabeto. . O que é adequado ou necessário em um caso pode não ser para outro. Isto é um processo que é expressamente proibido para os Paśus pelos mesmos Tantras que o prescrevem para o Vīra. ― Não há nenhuma ligação igual na força de māyā. uião de Śiva e Śakti na mais elevada sādhana é diferente na forma. está descrido posteriormente em um parágrafo separado. . na avayavaśakti lógica.. o qual está relacionado com determinados processos físicos preparatórios. Uma característica do Virācāra Tantra é a união do sadhaka e sua śakti em latāsādhana.‖ deste yoga especial. para a´prender o Śastra. Este processo.) 325 – Na retirada de água. ssim. ou auxiliares. contudo todos os processos de Haṭhayoga não sejam necessários. O que é necessário deve ser determinado de acordo com as circunstâncias de cada caso em particular. Existe um yoga natural no qual todos os seres são. illa namque de qua loquimur est ordinis supernaturalis actualis et fructiva. no bem conhecido a ṭāṅgayoga (os oito membros do yoga) do qual o samādhi é o mais elevado fim. Esta posição é pacífica. no entanto continua a dizer: sed hæc unio animæ cum Deo est generalis. p. ou espírito corporificado. Haṭhayoga é normalmente confundido. iii. O Gheraṇḍa-Saṁhitā o define bem como sendo ―os meios pelos quais o excelente rājayoga é atingido‖. o processo sendo comparado movimento da gangorra de um ghatiyantra ou bomba d‘água. pois é somente pela virtude desta identidade do fato de que ele existe.” 323 A teologia mística citada. O Yoga neste sentido técnico é a realização desta identidade. 324 – Gheraṅḍa-Saṁhitā (cap. com o Paramātmā. embora não em maior realidade ―super natural‖ maior do que o primeiro que tratamos aqui. 8. e do corpo segue-se a ação. bois são empregados para subir e descer o vaso. ou o poder das partes em conjunto e em seu sentido mais conhecido e presente como a união de jīva. A união real não é o resultado do haṭhayoga sozinho. . chamado de perfuração dos seis chakras. 323 – Summa Theologiæ Mysticæ. . são geralmente considerados. mas sua definição e objetivo sendo frequentemente identificado com formas exageradas de automortificação. não significa que todos os processos do Haṭhayoga aqui. sendo a união de Kuṇḍalinī-Śakti do Mūlādhāra com o Bindu que está no Sahasrāra. pela destruição da falsa aparência de separatividade. quo Deus.v. ou o Espírito Supremo. A completa realização do fruto do yoga é a vida duradoura e imutável no mundo numenal do Absoluto. 71 . et seq. embora na prática também frequentemente negligenciado.xxv) diz Aikyam-jivāt manorāhuryogaṁ yogaviśārahāh. per essentiam ut dans omnibus esse. A ação humana é comparada aos dos bois que elevam e abaixo o vaso das águas (do Saṁsara). mas as duas principais divisões são aquelas do ha ṭhayoga (ou ghaṭasthayoga) e o samādhi yoga. está na gramática samdhi. tom. e nenhuma força maior para destruir este laço do que o yoga. et potentiam. communis omnibus et ordinis naturalis . 324 O organismo animal é o resultado da ação. assum o yoga é necessário para a aquisição de tattvajñāna (verdade)‖. Embora. derivada da raiz Yuj (―unir‖). o qual existe. 322 e as práticas pela qual esta união pode ser alcançada. porém. são necessário para a realização do rājayoga. para o controle da mente. ratione suæ immensitatis est in omnibus rebus per essentiam. ― Primus modus unionis est. pelo qual a união por si só possa ser diretamente alcançada. ou em livros descritos. embora não conhecido. . 322 – Como o Śāradā-tilaka (cap. Isto. moderação [mitahara]. (5) Pratyāhāra. (7) Dhyāna. posições de assentos ou prosturas. e constituindo de transe ou êxtase. Quer o yoga seja falado como aquela união de Kulakuṇḍalini com Paramaśiva. etc. fixação do órgão interno (citta) na forma especificamente indicada para os trabalhos do yoga. pratyak a. fazer o bem sem desejar recompensa. são adquiridos. perdão. existem três métodos (yogānga) internos para a subjugação da mente – ou seja (6) Dhāraṇā.i). nirliptatva 328. Primeiro Upadeśa. caridade. 327 – Ibid.Este yoga prescreve cinco métodos externos (bahiraṅga) para a subjugação do corpo – ou seja (1) Yama. tolerância ou auto-controle. mudrā e prānāyāma. ou a contemplação contínua e uniforme do objeto do pensamento. ou como a união da lua e do sol (Iḍa e Piṇgalā). (4) Prāṇāyāma. estabilidade da mente. Este êxtase é aperfeiçoado para o estágio de remoção dos traços menores de distinção entre o sujeito e o objeto no nirvikalpasāmadhi. 326 – Yogī-Yāgnavalkya (cap. 16 para um recluso da floresta e 8 para um muni (santo e sábio)‖. na busca do controle mental e concentração. no qual existe uma união completa com o Paramātmā. atenção. dridhatā. como outros o fa zem ocasional e insconscientemente. Um yogī torna o ar vital equilibrado e conscientemente produz o estado de respiração que é favorável para a concentração mental. regulação do ar. sthiratā. Por estes quatro processos e os três atos mentais. não causar danos aos outros (ahiṁsā). não produz a liberação (mok a). onde a comida é dita: ―32 bocados para um chefe de família. perserverança na devoção ao Senhor. ou o Espírito Divino. 327 (3) Ᾱsana. tal como a continência sexua [bramacharya]. Yoga. mas é a própria liberação. o yoga é alcançado. faz uso de certos processos físicos preliminares (sādhana) tais como o satkarma. ou como o controle ou supressão da faculdade do pensamento (cittavṛtti). e (8) aquele samādhi que é chamado de savikalpasāmadhi. 328 – Gheraṇḍa-Saṁhitā. 72 . Savikalpasāmadhi é uma contemplação mais profunda e mais intensa sobre o Eu com a exclusão de todos os outros objetos. ou aquela união da alma individual (jīvātmā) com a lma Suprema (paramātmā). Prāṇā e pāna ou Nāda e Bindu. haṃbrahmāsmi (―Eu sou Brahman‖). sete qualidades. dhairya. austeridades. observâncias religiosas. bondade. conhecidos como śodhana. āsana. pureza da mente e do corpo [saucha]. lāghava. Por meio de vairāgya (desapego) e mantendo a mente em seu estado inalterado. o significado e o fim de cada um é o mesmo. restrição dos sentidos o qual segue no caminho dos outros quatros processos que tratam da subjugação do corpo. leitura do Śāstra e Īśvara Praṇīdhāna. ou como o estado da mente no qual todo pensamento externo é suprimido. 326 (2) Niyama. Este conhecimento. Vasti. no qual a barriga é. Antardhauti também é de quatro tipos – ou seja. sem piscar. que é de quatro tipos. por meio de kākinī-mudrā 329. Isto é feito por uma vara ( daṇ a-dhauti) ou tecido (vāso-dhauti) colocado na garganta. pelo qual o ar é puxado para dentro da barriga e em seguida expelido. e o abdômen abaixo do umbigo é gentilmente movido.ŚODH N K RM O primeiro. ou limpeza. Segundo Upadeśa (verso 23). do ―coração‖ ( hṛddhauti). repousando sobre os dedos. vārisāra. quer com o dedo do meio e água. é realizado pelos seis processos conhecidos como aṭkarma. etc. e bahiṣkṛta. e ś k m o processo inverso ao último. ou lavagem. Por meio de hṛddhauti o muco e o bile são removidos. e depois enviado para baixo. os calcanhares no chão e as nádegas descansando sobre os calcanhares. vahnisāra. e do reto (mūladhauti). consistindo da limpeza da raiz dos dentes e da língua. Estes são os vários processos pelo qual o corpo é limpo e purificado para a prática de yoga prosseguir. ou por meio do vômito ( vamanadhauti). Em neti as narinas são purificadas com um pedaço de fio. Por meio disto a ―visão celestial‖ (divya-dṛṣṭi). preenchido com ar. Na segunda forma o yogī se senta em utkatāsana 331 na água até a altura do umbigo. o agachamento. M l é feito para limpar a saída de apānavāyu. pelo qual o corpo é preenchido com aqui. quer seca (śuṣka) ou com água (jala). ou com o caule da planta cúrcuma.. no qual o nābigranthi é feito para tocar a coluna espinhal (meru). o qual é retido por meio jāma 330. lavagem interna (antardhauti). k m pela água que passa através das narinas e sai pela boca. Em k o yogī. 73 . os ouvidos e a ―cavidade da cabeça‖ (kapāla-randhra). ou ingerido. e o ânus é contraído e expandido por meio de aivini mudrā. em seguida. 330 – Um jāma são três horas. que é. evacuado pelo ânus. Ou seja. vātasāra. Terceiro Upadeśa (verso 86). Destes. olha para algum pequeno objeto até que as lágrimas brotem de seus olhos. tantas vezes referido no Tāntrikaupāsanā. K p l é um processo para a remoção da pleuma. 331 – Gheraṇḍa-Saṁhitā. é de doi s tipos e é. 329 – Gheraṇḍa-Saṁhitā. o segundo dos aṭkarmas. e é de três tipos – ou seja. o primeiro é Dhauti. Dantadhauti é de quatro tipos. ou seja. L l kī é o girar da barriga de um lado para o outro. -krama pela inalação e exalação. limpeza dos dentes (danta-dhauti). é obtida. ou o mesmo é feito na postura paścimottānāsana. 000 desses. no qual o crânio. respectivamente. as costas. fora destes. tais como mundāsana. de acordo com suas próprias necessidades. 1. 332 – Gheraṇḍa-Saṁhitā. Estes. sobre āsana. pois alguns āsana são fe itos sobre a barriga.400. formam o assento do sādhaka. a posição comum para adoração.600 são os mais excelentes e. as mãos etc. cuja aquisição é o segundo dos processos acima mencionados. E assim os Tantras prescrevem como cenário de tais ritos o topo solitário de uma montanha. Dois dos mais comuns destes são muktapadmasana 333 (―assento de lótus‖). siddhāsana. citāsana e śavāsana. Com isto. ugrāsana. a pira funerária e um cadáver. exceto de que as mãos são passadas atrás das costas e a mão direita segura o dedão do pé direito e a esquerda do pé esquerdo. o queixo é colocado sobre o peito e o olho fixado na ponta do nariz (veja também Śiva-Saṁhitā. 333 – O pé direito é colocado sobre a coxa esquerda. aponta meramente que são boas condições. deixando cada um resolver os detalhes por si mesmo. 74 . No Śiva-Saṁhita (capítulo III. uma casa vazia e solitária e a beira de um rio. 334 – O mesmo. ou firmeza.i. Segundo Upadeśa. pelos quais são descritos em detalhes. Diz-se 332 que os āsanas são tão numerosos quanto os seres vivos. dos quais quatro são recomendadas – ou seja. 334 Patañjali. e o campo crematório. é obtido por meio de āsana. Āsanas são posturas do corpo. o pé esquerdo sobre a coxa direita. verso 52).D DH T S N Dydhata. e as mãos são cruzadas e colocadas semelhantemente sobre as coxas. embora possam ter outros objetos ritualísticos. versos 84-91) oitenta e quatro posturas são mencionadas. Existem certos āsanas que são peculiares aos Tantras. cap. svastikāsana e padmāsana. aumenta-se a pressão sobre mūlādhāra e os nervos são apoiados com a pressão do corpo. e que existem 8. O interior do campo crematório é onde o corpo kāmik e suas paixões são consumidos no fogo do conhecimento. 32 são auspiciosos para os homens. mas a postura não é necessariamente um assento. que é a qualidade de um yogī. ou força. e baddhapadmāsana. formam parte da disciplina para a conquista do medo e a realização da indiferença. O termo é geralmente descrito como meios de sentar o corpo. O Gheraṇḍa-Saṁhitā descreve um número de mudrās dos quais aqueles de maior importância podem ser selecionados. O Śāradātilaka define pratyāhāra como indriyāṇām vicaratām vi aye u balādāhāraṇam tebyah Pratyāhāro vidhiyate (pratyāhāra é conhecido como a abstração forçada dos sentidos errantes sobre seus objetos). 338 – Ibid. 338 DH IRY PR TY H R Dhairya. a libertação da mente de todas as distrações. Os mudrās tratados nos trabalhos de haṭhayoga são as posições do corpo. 75 . ou constância. Terceiro Upadeśa. imaginando-se permeado com a Śakti. 337 – Gheraṇḍa-Saṁ hitā. tais como jālandhara 336 e outros mudrās. e a eleva até o Sahasrāra. reage sobre a mente. alcançado. 337 śvinimudrā consiste da contração e relaxamento contínuo do ânus com o propósito de śodhana. olhos. 49. Meditando na sequencia sobre os seis cakras. é produzido por pratyāhāra. Terceiro Upadeśa. e em união bem -aventurada (sangaṁa) com Śiva. Pratyāhāra destrói os seis pecados.. em seguida. narinas e boca. Ele inala prāṇāvāyu por meio de kākinī-mudrā e o une com apānavāyu. ele desperta a Kulakuṇḍalinī adormecida pelo mantra ―Hūṁ Háṁsa‖. A ação corpórea e a saúde. e pela união de uma mente e um corpo perfeitos. ou fortaleza. é adquirida pela prática das mudrās. São ginásticas que promovem a saúde e destroem a doença e a morte 335. Eles também preservam dos danos pelo fogo.. e a manutenção dela sob o controle de Ᾱtmā. por motivo dessa união. mente é retirada de qualquer direção que pode tender pelo Eu dominante e diretivo.STHIR T MUDR S Sthiratā. Śakticālana emprega o último mudrā. quarto Upadeśa. ele medita em si mesmo como. No celebrado yonimudrā o yogī em siddhāsana fecha com seus dedos os ouvidos. 82. Pratyāhāra é a restrição dos sentidos. o próprio Bem -aventurado e o Brahman. o siddhi é. 339 – Ibid. O processo é acompanhado pela inalação e a união de prāṇā e apāna enquanto em siddhāsana. resultando disso. verso 12. água ou ar. que é repetido até que vāyu se manifesta em su umnā. 336 – Ibid. por este meio. 339 335 – Gheraṇḍa-Saṁhitā. versos 37. ou da contração à restrição do apāna no aṭcakrabheda. Prāṇāyāma semelhantemente tem suas variações. ele exala através de Piṇgalā com 32 japas do bīja. como se segue: o sadhaka medita sobre Vidhi (Brahmā). comer. faz japa do bīja por 32 vezes. em seguida. Por seu exercício deve haver. respectivamente. O alimento deve ser puro e de um caráter vegetariano. Em seguida. dormir. O estômago deve ser preenchido pela metade. o local não deve ser distante que induz à ansiendade. tempo e alimentação. uma camuça. 24. através da nāḍi solar. 30 e 36 dedos de largura. ou local lotado que induz à distração. que é pleno de rajo-guṇa. em seguida. nem um um local desprotegido tal como uma floresta. Normalm ente. e a imagem do akāra. Prāṇāyāma é o controle do ar e de outros ares vitais. em seguida. em seguida. Kumbhaka é a retenção do ar entre esses dois movimentos. com ou sem o uso do bīja. Meditando sobre ―yaṃ‖. bhastrikā. kumbhaka com japa do mesmo bīja 64 vezes e. Quando a respiração está em uma distância normal. ntes de Kumbhaka ele faz o uḍḍiyānabhandha mudrā. O yoga deve ser iniciado. e ter relações sexuais. diz-se. Quando está acima desta distância normal. O fogo é elevedo do maṇipūra e se une com pṛthivī. Não deve ser muito quente ou muito frio. seguido pela exalação através da nāḍi lunar com japa do bīja por 32 vezes.) surge laghava (leveza. olhando para o Leste ou para o Norte. de oito tipos: sahita. Em seguida ele se imagina como inundado pelo néctar. de acordo com o Gheraṇḍa-Saṁhitā. e semelhantes. na primavera ou no outono. kumbhaka com 64 japa s.. nem em uma cidade. O alimento ingerido deve ser leve e fortalecido. Ele inala por Iḍā em seis medidas (mātrā). são proibidos. a respiração sai a uma distância da largura de 12 dedos. faz prāṇāyāma. e inferior (adhama) quando a medida é 12 ele induz à transpiração. mūrchchha e kevalī. ele faz japa através de Iḍā do bīja 16 vezes. ssim. picante.L GH V PR Y M Do prāṇāyāma (q. e Recaka expiração. O processo é repetido na ordem normal e invertida. Todos os seres dizem que o ajapā-Gāyatrī. meditando sobre Śiva como tamomaya e seu bīja branco makāra. o yogī não deve permanecer sem alimento mais do que um jāma (três horas). Pūraka é inspiração. inalando por Piṇgalā. bem como – certamente no caso dos iniciantes – as relações sexuais. Ele exala por Piṇgalā com 32 japas do bīja ―laṁ‖ e considera a si mesmo como fortalecido. pois o ar não entra naquelas que estão impuras. as distancias são de 16. a tomada de uma refeição por dia. as formas de prāṇāyāmas variam. Ele é necessário para que a nāḍi seja purificada. em adição ao nāḍi śuddhi. Kumbhaka é feito com o bīja ―Vaṁ‖ 64 vezes.v. a vida é prolongada. azedo. Meditando sobre Hari (Vi ṇu) como sattvamaya. De acordo com a primeira forma o yogī em padmasana faz guru-nyāsa de acordo com as direções do guru. e. Assim. ele faz Kumbhaka com 64 japas do bīja. de acordo com a primeira forma. 76 . sahita. Como citado. 20. ele toma seu assento sobre um tapete de grama kuśa. O jejum. andar. é feito 21.6 vezes no dia. Trata-se de valores variados. liberta de doenças. claridade. segue-se para a inalação com a nāḍi solar com o bīja vahni por 16 vezes. sendo o melhor (uttama) onde a medida é 20. Em exercícios violentos estas distâncias excedem. que é quer com (sagarbha) ou sem (nirgarbha) bīja é. e o bīja preto Ukāra. Do contrário. Kumbhaka é. Ele. mediano (madhyama) quando a medida é 16 ele produz tremor espinhal. a maior distância sendo de 96 dedos de largura. Caminhadas longas e exercícios violentos devem ser evitados. sūryabheda. limpeza da nāḍi (nāḍiśuddhi) é tanto samaṇu quanto nirmaṇu – ou seja. bhrāmari. a consideração de um local apropriado. medita sobr e o brilho lunar olhando para a ponta do nariz e inala por I ḍā com japa do bīja ―thaṁ‖ por 16 vezes. suavidade). mas ao cantar. etc. é diminuída. ele faz kumbhaka e exala por Iḍā com o mesmo bīja. śītali. Em seguida. ujjāyi. Ele desperta śakti. que é a expulsão da respiração por meio do Haṁkāra e sua inspiração por meio de Sahkāra. iluminação. salgado ou amargo. produz desapego do mundo e felicidade. e considera que as nāḍis foram lavadas. vermelho na cor. Entre suas folhas. a sutil consiste de mantra. no qual ele deve pintar seu próprio I ṭadevatā . ou. ou meditação. como se fosse a chama de uma vela. vestimenta. as margens das quais são feitas de de pedras preciosas em pó. (2) Jyotih. vāhana e o título do Devatā. alternativamente. dentro dela. o físico (sthūla). Samādhi considerado como um processo de intensa concentraçã o mental. entre as sobrancelhas sobre o praṇavātmaka. e a suprema é o vāsāna. Esta floresta está rodeada por Mālati. Campaka. Sūk ma-dhyāna é a meditação sobre Kuṇḍalinī com śāmbhavī-mudrā depois Dela ter sido despertada. abelhas pretas zumbem e os pássaros koel fazem amor. o sutil (sūk ma) e o supremo (para). Seus quatro ramos são os quatro Vedas. em seguida. Sexto Upadeśa. ou auto-interesse (mamata). No mūlādhāra reside a Kuṇḍalinī em forma de cobra. A ilha é revestida com uma floresta de árvores kadamba de flores amarelas. 341 34 – Gheraṇḍa-Saṁhitā. Uma forma de dhyāna para este propósito é como o seguinte: Deixe o sādhaka pensar no grande oceano de néctar em seu coração. ou pratyak a. ou sutil. na qualidade de nirliptatva. ou desapego. 341 – Veja comentário sobre o verso 51 do aṭcakranirūpaṇa. pés etc. habita. do śastra Mantra. Jyotirdhyāna é a infusão do fogo e vida (tejas) na forma assim imaginada. Por meio deste yoga. Pārijāta e outra árvores aromáticas. Lá o jivātmā. o ātmā é revelado (ātmā-sāk ātkāra).PR TY K DHY N través de dhyāna se obtém a terceira qualidade da realização. forma física tem mãos. num sentido técnico. e (3) Sūk ma. e todos os sentidos de ―eudade‖. ou grosseiro. NIRLIPT TV S M DHI Por último. ou. e posteriormente mukti (liberação) é alcançada. que existem três formas da Devī que igualmente participam tanto do aspecto prakāśa quanto do vimarśa – ou seja. a chama emitindo o seu brilho. é de três tipos: (1) Sthūla. O Guru irá orientá-lo quanto a forma. no Lalitā (verso 2). Considerado como o resultado de tal processo. 77 . medita sobre o tejomaya Brahman. E é dito por Bhāskararāya. uma bela cama. e desapego ao mundo. O Sādhaka. ele é a união do Jīva com o Paramātmā. carregada com flores amarelas e frutas frescas. 340 No primeiro a forma do Devatā é trazida diante da mente. com liberdade de todos os Saṁkalpa. No meio da floresta Kadamba surge uma linda árvore Kalpa.. Dhyāna. Sob a árvore tem um grande Maṇḍapa de pedras preciosas e. real ou próprio. No meio daquele oceano está a ilha de joias. Pela união de manas com ātmā. (3) Rasānandayoga. versos 25 et seq. este último é decidido no Mahākaśa. vīra (heroísmo). o rājayoga-sāmadhi é atingido. no qual a meditação é feita sobre o I ṭadevatā com devoção (bhakti) até. ou o Brahman. alcançado por meio de kumbhaka. Pela prática diária o som anāhata é ouvido. 345 – Ibid. 346 – No Lalitā (verso 142) a Devī é endereçada como Layakarī—a causa de laya ou absorção mental.. bibhatsa (desgosto). bhayānaka (medo). raudra (ira) ao que Manmathabhatta. realizado com a ajuda de manomurcchā kumbhaka. pensando em si mesmo como a Śakti e o Paramātmā como Puru a. de seis tipos: (1) Dhyāna-yoga-sāmadhi. (2) Nāda-yoga. autor do Kāvyaprakāśa.. e o jyoti com o manas lá é visto. realizado pelo célebre yonimudrá já descrito. alcançado por meio de khecarīmudrā. 78 .. e desfruta com ele a felicidade que é śṛngārarasa. 347 e se torna a própria Bem-aventurança. 346 O sādhaka. (4) Laya-siddhi-yoga. 348 – Ibid. o primeiro dos oitos ou nove rasa (sentimentos)—ous eja. e o kumbhaka é feito. hāsya (humor).). introduzida na posição inversa na boca. com lágrimas fluindo do excesso de felicidade. adbhutā (admiração).FORMAS DE S M DHI-YOGA Este samādhi yoga é. 348 Aqui o manas se desapega de todos os objetos mundanos fica fixo entre as sobrancelhas no ājñācakra. (6) Rājayoga. śṛngāra.). 345 no qual o sādhaka em um local silencioso fecha ambos os ouvidos e faz pūraka e kumbhaka até ouvir a palavra nāda no som variando em força. Quinto Upadeśa (versos 77 et seq. alcançado por meio de śāmbhavi-mudrā 343 no qual depois de meditar sobre o Bindu-Brahman e a realização do Ᾱtmā (ātmapratyak a). adiciona śānti (peace). 344 – Ibid. 344 no qual o frênulo da língua é cortado. Terceiro Upadeśa (versos 65 et seq. 347 – Śṛngāra é o sentimento de amor ou paixão sexual e união sexual.. no qual o jñāni vê todas as coisas. verso 82. a condição de êxtase é alcançada. 343 – Ibid. e esta é esticada até alcançar o espaço entre as sobrancelhas e. sente-se em união (Saṁgama) com Śiva. em seguida. (5) Bhakti-Yoga. 342 – Sétimo Upadeśa. desde o som de um grilo até aquele da grande chaleira. que é finalmente dissolvido no supremo Vi ṇu. de acordo com o Gheraṇḍa-Saṁhitā 342. karuṇa (compaixão). Quinto Upadeśa. Śākinī. decide. sendo transformado no bīja ―Haṁ‖. 349 – Detalhes adicionas são dados na tradução do autor do Sânscrito do autor do célebre Sāktānandatarangini (O Poder da Serpente). Com a entrada de Kuṇḍalinī. Por meio do bīja ―Huṁ‖ e o calor do fogo que foi aceso. 79 . Deva. O bīja do ākāśa. Detalhes da prática 349 só podem ser aprendidos por meio de um Guru. guṇas e todos estes lá. A perfuração desta Cakra pode envolver considerável dor. pṛthivi. Dākinīśakti. ―Yaṁ‖. unindo-se com o jivātmā. ahaṁkara e buddhi. aṭcakranirūpaṇa por Pūrnānanda Svāmi. Sobre Sua entrada. sem eguida. as dezesseis vogais. etc.. ascende para a morada de Bharati (ou Sarasvati). O bīja de Vāyu. Arddha-nār īśvara Śiva. Quando Kuṇḍalinī deixa o mūlādhāra. ou o viśuddha -cakra. e é parte do processo prático do yoga do qual ele trata. são dissolvidos no corpo de Kuṇḍalinī. sofre uma revolução. O Kandarpa. são dissolvidos no corpo Kuṇḍalinī. Brahmā. Mahāvi ṇu. é realizável somente no sahasr ārana na seguinte forma: O jīvātmā no corpo sutil. e os cinco órgãos de percepção (pañcajñānendriyas) está unido com a Kulakuṇḍalinī. aquele lótus que. desordem física e até mesmo doença. O Cakra é chamado de Brahmagranthi (ou nó de Brahma). ou bīja ―terra‖ ―Laṁ‖ é dissolvido em apas. com suas três voltas e meia. o varuṇa bīja ―Vaṁ‖ é dissolvido no fogo.C KR -BHEDA A perfuração dos seis Cakras é um dos mais importantes temas abordados no Tantra. ao ser despertada. Sāvitrī. Golaka. mas no geral pode-se dizer que o individual é elevado à vida universal. bīja e vṛtti são dissolvidos no corpo de Kuṇḍalinī. O bīja do Tejas ―Raṁ‖. que permanece no corpo da Devī como o Bīja ―Raṁ‖. o nirālambapuri. que dormia em torno do svayambhu-linga. desaparece em Vāyu e Vāyu convertido em seu bīja ―Yaṁ‖ se mescla no corpo de Kuṇḍalinī. é mesclado no corpo de Kuṇḍalinī. a atividade provocada diretamente sobre o centro elevado não é necessário que o Cakra inferior seja perfurado.. uma forma do pāna.Vāyu. e a própria mente no corpo de Kuṇḍalinī. Perfurando o lalanā -cakra. tinha aberto e voltado para cima a sua flor. o mantra etc. praṇava. Neste movimento para cima. Vaikunṭhadhama. Ela. tudo o que está neste Cakra se mescla em Seu corpo. entrar naquela porta e mover-se para cima. o qual. a Devī alcança o ājñācakra. alcança o anāhata cakra onde tudo o que está nele é imerso Nela. nāda. Conforme Kuṇḍalinī alcança o svādhi ṭhāna -cakra. Depois deste cakra ter sido perfurado. Sarasvatī. O Mahī -maṇḍala ou pṛthivī convertido no bīja ―Laṁ‖. Siddha-kālī. é mesclado no manascakra. são absorvidos em Seu corpo. Kuṇḍalinī. onde Parama-Śiva. Deva. fechando a entrada do brahmadvāra. O ājñācakra é conhecido como Rudra -granthi (ou nó de Rudra ou Śiva). Por esta razão as instruções de um guru experiente são necessárias e. a mente em seus três aspectos de manas. é dissolvido o ākāśa que. e o Deva e a Devī que residem lá. outras modalidades de yoga também são recomendadas por aqueles a quem são aplicáveis: pois em tais casos. e o fogo que está em torno de Kuṇḍalinī é acendido. Quando a Devī alcança o maṇipūra Cakra. Mahālak mī. Este Cakra é conhecido como Vi ṇugranthi (nó de Vi ṇu). Kuṇḍalinī por Sua própria iniciativa se une com Parama -Śiva. ou Kāma Vāyu. novamente fecha e trava para baixo. em seguida. são mesclados Nela. por sua vez. Rākini Śakti. com o despertar de Kuṇḍalinī. Conforme ela vai para alcançar o lótus de duas pétalas. como cit. o receptáculo dos cinco ares vitais (pañca -prāṇā). no mūlādhāra. a Kuṇḍalinī que estava enrolada e dormindo é despertada. os Devās. e apas é convertido no bīja ―Vaṁ‖ permanecendo no corpo de Kuṇḍalinī. Mātrās e vṛtti. ―Haṁ‖. aquele lótus abre e eleva suas flores para cima. Kuṇḍalinī. e também é incorporado em Seu corpo. portanto. fazendo japa do bīja dezesseis vezes. Em seguida. absorve a Si mesma nos vinte e quatro tattvas. fecha as narinas fazendo sessenta e quatro japas. Durante a inalação. O néctar 350 que brota de tal união inunda o k ūdrabrāhmaṇḍa. De um modo semelhante com o bīja ―Vaṁ‖. Em seguida ele medita sobre o o candra bīja branco ―Haṁ‖. Em seguida ele exala através da narina direita com trinta e dois japas. fechando ambas as narinas com o japa feito sessenta e quatro vezes. que desfrutou Sua união como Paramaśiva estabelece. Desta forma Ela novamente alcança o mūlādhāra. abraça o Supremo Esposo e faz o néctar fluir (no sahasrāra). 80 . pensando no vāyu bīja ―Yaṁ‖ como sendo na narina esquerda. quando tudo o que é descrito como estando nos Cakras está na posição que eles ocupavam antes do Seu despertar. o relacionamento do Guru e śi ya cessa. Posteriormente o sādhaka. em seguida. com o o mantra ―Sohaṁ‖. o sādhaka pode alcnçar o brahmasthāna não-assistido. Por último. baixo. e com o bja ―Laṁ‖ ele é completado e fortalecido. matṛka-varṇa) que goteja da lua. esquecido de todo este mundo. entrando no caminho real (su umnā). então que o sādhaka. une e Se torna Um com Parama-Śiva. ele faz japa do bīja sessenta e quat ro vezes. s instruções do Guru são para ir acima do ājñā cakra. fechando ambas as narinas. Conforme ela passa através de cada um dos Cakras. ou corpo humano. inala fazendo dezesseis japas do bīja e. 99). começando com os elementos grosseiros e. Enquanto faz o japa ele pensa que o corpo do ―homem do pecado‖ está sendo queimado e reduzido a cinzas (pelo fogo). retendo a respiração. O sādhaka então. inala através de Idā. 350 – No Cintāmaṇistava atribuído a Śri Śaṁkarācārya é dito ―Esta mulher de família (kuṇḍalinī). mas não são dadas instruções especiais. tudo o que Ela absorveu lá sai Dela e retoma seus diversos locais em cada um dos Cakras. fazendo japa do bīja trinta e duas vezes. sua jornada de volta pelo mesmo caminho que Ela veio. a formação do corpo é continuada. meditando sobre o bīja de coloração vermelha ―Raṁ‖ no maṇipūra. em seguida.Kuṇḍalinī em seu processo para cima. o sadhaka leva o jīvātmā para o coração. ele deve considerear que um novo corpo celestial está sendo formado pelo néctar (composto de todas as letras do alfabeto. e exala através de Pi ṇgalā com trinta e dois japas. e a exalação. pois depois que este Cakra é perfurado. Depois ele inala através de Iḍā fazendo o bīja dezesseis vezes. V (versos 98. e assim pensando ele exala através da narina direita Pi ṇgalā. é imerso na inefável bem-aventurança. tendo em intervalos de repouso nos locais secretos (cakra). a ―sétima boca de Śiva‖. Este é o maithuna (coito) do sāttvika-pañca-tattvas. ssim Kuṇḍalinī. em seguida.‖ 351 – Como Papa-puru a vê Mahānirvāṇa-Tantra Ullāsa. pensa que o ―homem do pecado‖ (da cor preta) 351 (Pāpapuru a) na cavidade esquerda do abdômen está sendo secado (pelo ar). As instruções do sétimo amnaya não são expressadas (aprakāśita). Ele. foi dito. como o contrário do pecado. dhanena Tyāgena eke amrtatvam ānaśuh. pecado é uma violação da vontade pessoal e da apostasia de Deus. 14). não é limitado a ele. Embora. Seus comandos e aqueles sujeitados a ele. não realizado como o normal. concisamente. o que se faz para progredir em um caminho é um obstáculo ao outro. O assunto. cobiça. manifestarem-se nos seres de uma escala inferior até aquela da humanidade na medida em que eles (quer conscientes ou inconscientes) tornam-se um obstáculo ao seu verdadeiro desenvolvimento. 354 – Na karmaṇā. ou leva ao desfrute do paraíso Svarga). e nisto reside seu significado positivo para a origem de um viés de vida contra Deus. Como São Paulo disse (Romanos VII 8. mātsarya – ou seja. presente e em futuros nascimentos. ―Pecado Original‖ é formalmente um ―defeito da justiça original‖ e materialmente ―concupiscência‖. Virtude é o que leva para a unidade. luxuria. existem. é trans itótio. A carne é a fonte da luxuria que se opõem aos mandamentos Divinos. assim como o primeiro é justamente o contrário. As noções hindus de pāpa (erro) e puṇya (o que é puro. o sofrimento possa ser experimentado como um resultado até mais tarde daquela ação do qual foi a causa. A dor como a consequência da ação feita não precisa ser imediata. Os dois termos são relativos ao estado de evolução e envolvem circunstâncias do jīva para o qual eles são aplicados. (Taittiriyopani ad). mas daquele no qual a exemplificação da lei moral está relacionada como a verdade e a expressão apropriada da própria evolução do jīva. 353 Todo o erro é a base do egoísmo. Em suma. De acordo com São Thomas. raiva. talvez. é ilegal como um obstáculo para a realização da unidade. que são categorias do ser fenomenal. às vezes popularmente) visto de um ponto de vista jurídico de um Legislador. que é necessário e justo no caminho da inclinação ou ―ir adiante‖ (pravṛttimārga). da ignorância ou desprezo da unidade do Eu em todas as criaturas. lobha. O que o jīva atualmente faz é o resultado de seu karma. luxuria. não é (exceto. cuja substância é a Bem-aventurança (ānanda). Este último está de acordo com o trabalho realizado de acordo com a vontade de Īśvara (de quem jīva é a própria encarnação). pecado é definido como. o termo jīva. Objetivamente considerado. Assim. no passado. É obvio que para aqueles que obtém tal liberação nem vício e nem virtude. ignorância ou ilusão. é a natureza verdadeira de um ser. diz-se que mesmo uma planta rasteira adquire mérito pela associação com o sagrado muni em cuja habitação cresceu. duhkhajanakam pāpam. Com Śruti diz: ―Não é por meio de atos ou oferecimentos de piṇḍas por um filho ou pela riqueza. no Yoga-Vaśi ṭha. portanto. Tanto pāpa e puṇya podem. mas uma parte da própria ação – ou seja. na prajayā. 354 somente pelo conhecimento que o jīva se torna um com o Absoluto imutável. e a razão subordin ada a Deus. a parte da qual pertence ao futuro. alguma coisa separada. no estado original. Pela mesma razão o erro é sua destruição. que é o objetivo do caminho de retorno (nivṛttimārga) onde as inclinações devem cessar. quando corretamente compreendido. lém disso. as forças inferiores estavam subordinadas à razão. portanto. 81 . alcançando o repouso duradouro. krodha. 353 – Isso corresponde em parte com a classificação Cristã dos ―sete pecados capitais‖: orgulho. sagrado e correto) tem um conteúdo mais amplo. 352 – Veja autoridades citadas no Schaaff Herzog Dict. tal como se manifesta no momento em particular na direção geral tomada pelo processo cósmico. embora normalmente aplicado ao ser humano. preguiça. ssim. Este bom karma produz frutos prazerosos que. orgulho e inveja. Aquela felicidade é produzida quer neste ou em futuros nascimentos. que deliberadamente persistido impede da alma alcançar todo o estado de graça. Moralida de. é e será a casua da dor física ou mental. é aquela que é a causa da felicidade (sukhajanakaṁ puṇyam). que se presume existir por si só na humanidade. cobiça. inveja. Os seis principais pecados são kāma. corporificação do ātmā. realmente. mada. contudo. raiva. a lei pneumática que declara guerra contra a luxúria. moha. como todo resultado do karma. Virtude (pu ṇya). mas pela renúncia que os homens alcançam a liberação‖. vai de encontro a ―lei nos membros‖. o impulso para a individualidade. aquilo que foi. Estas e noções semelhantes envolvem um julgamento consciente religioso e moral. a consequência da ação não é. gula.PECADO E VIRTUDE De acordo com as concepções Cristãs 352. KARMA Karma é ação, sua causa e efeito. Não existe ação sem causa, nem ação sem efeito. O passado, presente e o futuro estão ligados entre si como um todo. O icchā, jñāna, e kriyā śaktis manifestam-se no jīvātmā vivendo no plano mundano como desejo, conhecimento e ação. Como Bṛhadāraṇyaka Upani ad diz: ―O homem é, na verdade, formado de desejo. Conforme é o seu desejo, assim é o seu pensamento. Conforme é o seu pensamento, assim é a sua ação. Conforme é a sua ação, assim é sua realização‖. 355 Este é o modo karmico do indivíduo. ―Quem deseja e passa o trabalho para o objeto no qual sua mente está definida‖. 356 ― ssim como ele pensa, assim se torna‖. 357 Então, assim para agir, ―tudo o que um homem semear assim ele colherá‖. questão não é de punição e recompensa, mas de consequência, e a consequência da ação é, senão, um parte dela. Se algo é provocado, seu resultado é a causa, o resultado sendo parte da ação original, que constitui, e é transformado no resultado. O jīvātmā experimenta felicidade por suas boas ações e miséria por suas más ações. 358. Karma é de três tipos – ou seja, Saṁcita-karma que é a massa total acumulada do karma inesgotável do passado, seja bom ou ruim, que ainda tem de ser trabalhado. Esta karma passado é a causa do caráter dos sucessivos nascimentos e, como tal, é chamado samskāra, ou vāsanā. segunda forma de karma é o prārabdha, ou aquela parte do primeiro que está maduro e que é trabalhado e dá frutos no nascimento atual. A terceira forma é o Karma novo, que o homem continuamente toma por suas ações presentes e futuras, e é chamado de vartamāna e āgāmi. 359 alma corporificada (jīvātmā), enquanto no samsara, ou mundo fenomenal, está, por sua natureza, sempre fazendo o karma presente e experimentando o do passado. Mesmo os próprios Devas estão sujeitos ao tempo e ao karma. 360 Por seu karma um jīva pode se tornar um Indra. 361 O Karma é, assim, o invisível (adṛ ṭa), o produto de ações ordenadas ou proibidas capaz de dar corpos. É bom ou ruim, e todos estes juntos chão chamados de a impureza da ação (karma-mala). Mesmo a boa ação, quando feita com objetivo de seus frutos, pode nunca assegurar a liberação. Aqueles que pensam na recompensa e desejam receber benefícios na forma de recompensa. liberação é o trabalho da Śiva-Śakti, e é obtido somente por brahmajñāna, a destruição da vontade para a vida independente e a realização da unidade com o Supremo. Toda ação acompanhada deve ser sem pensamento de eu. Com a cessação do desejo o laço que liga o homem ao Saṁsara é quebrado. De acordo com o Tantra, a sādhana e o ācāra apropriado a um indivíduo depende de seu karma. s tendências de um homem, o caráter e o temperamento é moldado por seu Saṁcita karma. No que diz respeito ao prarabdha-karma, é inevitável. Nada pode ser feito senão trabalhar isso. Alguns sistemas prescrevem o mesmo método para homens de diversas tendências. Mas o Tantra reconhece a força do karma, e molda seus métodos ao temperamento produzido por ele. A necessidade de cada um varua, bem como também os métodos que serão os mais adequados a cada um para levá-los a um objetivo comum. ssim, formas de adoração que são permitidos ao Vīra, são proibidos ao paśu. O guru deve determinar aquele pelo qual o sādhaka está qualificado (adhikārī). 355 – Capítulo IV, iv. 5. 356 – Capítulo IV, iv. 6. 357 – Chāndogya Upani ad, III, xiv. 1. 358 – Mahābhārata, Śāinti-Parva, cci. 23, ccxi, 12. 359 – Devī-Bhāgavata. VI. x, 9, 12, 13, 14. 360 – Assi está escrito: Nasmastat karmabhyo vidhirapi na yebhyah prabhavati, e Ye samastajagatśṛ ṭisthitisamhārakeṇgāh. Tepi kāle u līyante kālo hi balavattarah. 361 – Devī-Bhāgavata. IX. xxviii, 18-20. 82 AS QUATRO METAS DO SER Há somente uma coisa que todos buscam – felicidade – embora seja de coisas diferentes e buscadas de diferentes formas. Todas as formas quer sensual, intelectual ou espiritual, são de Brahman, que é a Própria Fonte e Essência de toda Bem-aventurança, e a própria Bem-aventurança (rasovai sah). Embora a emissão da mesma fonte, os prazeres diferem em suas formas, sendo elevados e inferiores, transitórios ou duráveis, ou permanentes. queles no caminho do desejo (pravṛtti mārga) o buscam através dos prazeres deste mundo (bhukti) ou no mais durável, embora ainda impermanentes delícias do paraíso (svarga). Quem está sobre o caminho do retorno (nivṛtti-mārga) busca a felicidade, não nos mundos criados, mas na união eterna com sua fonte primal (mukti); e assim se diz que o homem nunca pode ser verdadeiramente feliz até que ele busque abrigo em Brahman, que é em Si o grande êxtase (rasam hi vayam labdhvā ānandī bhavati). O ritmo eterno do Sopro Divino é externo do espírito para a matéria, e interno da matéria para o espírito. Devī como Māyā envolve o mundo. Como Mahāmāyā Ela lembra a Si mesma. O caminho de saída é o caminho de pravṛtti; o do retorno, de nivṛtti. Cada um destes movimentos é divino. Prazer (bhukti) e liberação (mukti) são cada um desses presentes Dela. 362 E no terceiro capítulo do trabalho citado, está dito que de Vi ṇu e de Śiva somente a mukti pode ser obtida, mas da Devī tanto bhukti quanto mukti, e isto é assim na medida em que a Devī é, em um sentido peculiar, a fonte onde aquelas coisas materiais vem do qual o prazer (bhoga) surge. Todos os jīvas em seu caminho pela a humanidade, 363 e uma grande parte da humanidade em si, estão sobre o caminho da frente e, com razão, buscam o prazer que é apropriado ao seu estágio de evolução. A sede pela vida continuará a se manifestar até o ponto do retorno ser alcançado, e a energia externa for exaurida. O homem deve, até o momento, permanecer no caminho do desejo. Nas mãos da Devī está o laço do desejo. própria Devī é tanto desejo 364 quanto luz do conhecimento que, no sábio que conhece o prazer, põem desnudo suas futilidades. Mas não se pode renunciar até que se tenha desfrutado e, assim, do processo do mundo em si, se diz que os recém-nascidos, os Puru as, são tantos subservientes a ela (prakṛti) quanto abandonam por motivo de Viveka. 365 provisão é feita para a vida mundana, o qual é a ―saída‖ da Suprema . E assim é dito que o Tântrico tem tanto prazer (bhukti) quando liberação (mukti). 366 Mas o próprio prazer não existem se a lei. O desejo não deve ser solto sem freio. 367 O eu mental é, como normalmente se diz, o cocheiro do corpo, do qual os sentidos são os cavalos. Ao contrário sobre as noções equivocadas sobre o tema, os Tantras não tomam nenhuma exceção à regra comum que é necessária para não deixa-los fugir. Se alguém não varrê-los e se perder na força poderosa que é a descida na matéria, o pensamento e a ação devem ser controlados pelo Dharma. Daí, os primeiros dos três objetivos da vida (trivarga) sobre o caminho de pravṛtti são dharma, artha e kāma. 362 – Bem como Svargā (veja Śāktānanda-tarangiṇ i, cap.i). 363 – Incluindo, de acordo com uma observação caustica, o grande número de homens que podem ser mais apropriadamente descritos como candidatos para a humanidade. 364 – Veja Candī. Devī é manifestado no, etc. 365 – E assim Śruti (Taittiriya-Āraṇ yaka) diz: jāmekām lohita śukla kṛ ṇām, Bahvīṁ prajām janayantim śarūpām, jo hyeko jū amāno‘ nuśete Jahātyenām bhukta-bhogāmajonyah: E veja Saṁkhya Tattva-Kaumudi. 366 – Veja Mahānirvāṇa Tantra Capítulo IV, verso 39 e Capítulo I, verso 51, onde os Tantras são descritos como doadores de ambos, bhukti e mukti. Vejas notas ao mesmo para bhoga. 367 – Como para sveccha, veja notas ao Capítulo III, verso 96, ibid. 83 DHARMA Dharma significa aquilo que é para ser guardado ou mantido seguramente – lei, uso, cotume, religião, piedade, justiça, igualdade, dever, boas obras e moralidade. É, em suma, os princípios (sanātanā) eternos e imutáveis que mantem o universo junto em suas partes, e em sua totalidade, quer seja matéria orgânica, quer inorgânica. ― quele que suporta e mantem junto as pessoas (do universo) é o dharma‖. Isto foi declarado para o bem -estar e traz bemestar. Ele defende e preserva. Porque ele suporta e mantém junto, ele é chamado de Dharma. Pelo Dharma as pessoas são acolhidas. É, em suma, nenhuma regra artificial, mas o princípio do bem viver. marca do dharma e do bem é o ācāra (boa conduta), do qual o dharma nasce e a boa fama é adquirida aqui e no futuro. 368 Os sábios abraçam o ācara como a raiz de todos os tapas. 369 O Dharma não é somente o princípio do bem viver, mas também sua aplicação. Aquele curso de ações meritórias pelo qual o homem se encaixa para este mundo, o paraíso e a liberação. O Dharma também é o resultado da boa ação – ou seja, o mérito adquirido daí. s bases do sanātanadharma é a revelação (śruti) como aprese ntado nos vários Śāstras – Smṛti , Purāṇa e Tantra. No Devī-Bhāgavata 370 está dito que na Kaliyuga, Vi ṇu sob a forma de Vyāsa divide o Veda em muitas partes, com o objetivo de beneficiar os homens, e com o conhecimento de que eles são de vida curta e de pouca inteligência e, portanto, incapazes de dominar o todo (O Veda inteiro). Este dharma é o primeiro dos quatro objetivos principais (caturvarga) de todos os seres. K M Kāma é o desejo, tal como aquele por riqueza, sucesso, família, posição, ou o utras formas de felicidade para o eu, ou outros. Ele também envolve a noção de necessidade para a posse de grandes e nobres objetivos, desejos e ambições, pois tal posse é a característica da grandeza da alma. O desejo, seja do tipo mais elevado ou mais inferior, deve, contudo, ser lícito, pois o homem está sujeito ao dharma, que o regula. 368 – Mahābhārata, Śānti-Parva (cic. 88). nuśāsana-Parva, civ. 369 – Manusmṛti (I. 1 8, 11 ). 370 – I, iii, 99. 84 ARTHA Artha (riqueza) representa o meio pelo qual a vida pode ser mantida – em um sentido menor como comida, bebida, dinheiro, casa, terra e outras propriedades; e em um sentido mais elevado, os meios pelo qual pode ser dado aos desejos mais elevados, tais como aquela da adoração, pela qual artha pode ser necessário, ajuda dada aos outros, e assim por diante. Em suma, são todos os meios necessários pelo qual o todo desejo justo, quer dos tipos elevados ou inferiores, podem ser cumpridos. Como o desejo deve ser um desejo justo – pois o homem está sujeito ao dharma, que o regula – assim também devem ser os meios buscados, que são igualmente assim governados. O primeiro grupo é conhecido como o trivarga, que deve ser cultivado enquanto o homem está sob o pravṛtti mārga. A menos que haja renúncia, ou entrada no caminho do retorno (nivṛtti- marga), onde as inclinações cessam, o homem deve trabalhar para o objetivo final por meio de atos meritórios (dharma), desejos (kāma), e por meios legais (artha), pelo qual os desejos legítimos que dão origem aos atos de justiça são realizados. Embora sobre o pravṛtti-mārga ―o trivarga deve ser igualmente cultivado, pois quem está habituado a um só é desprezível‖ (dharmārthakāmāh samameva sevyāh yo hyekasaktah sa jano-jaganyah). 371 MOK Dos quatro objetivos, mok a, ou mukti é o verdadeiro objetivo final, pois os outros três são sempre assombrados pelo medo da Morte, o Fim. 372 Mukti significa ―desprendimento‖ ou liberação. É aconselhável evitar o termo ―salvação‖, como também outros termos do Cristianismo, que conotam diferenças, embora em um sentido mais amplo, ideias análogas. De acordo com a doutrina Cristã (soteriologia), a fé no Evangelho de Cristo e em Sua Igreja realiza a salvação, que é o perdão dos pecados mediado pela atividade redentora de Cristo, salvando do julgamento e admitindo o Reinado de Deus. Por outro lado, mukti significa desprendimento dos laços do Saṁsara (existência fenomenal), resultando em uma união (de vários graus de completude) do espírito corporificado (jīvātmā) ou vida individual com o Supremo Espírito (paramātmā). A liberação pode ser alcançada pelo conhecimento espiritual (ātmājñāna) sozinho, embora é obvio que tal conhecimento deve ser precedido por, e acompanhado com, e, de fato, pode somente ser alcançado no sentido da realização atual, pela liberdade de pecado e ação justa através da aderência ao dharma. O sistema idealístico do Hinduismo, que postula a realidade última como sendo na natureza da mente, justiça, em tais casos, insiste em que, por falta de um termo melhor, pode ser descrito como intelectual, em oposição à ética natural. Não que ele deixa de reconhecer a importância do último, mas o respeita como subsidiário e impotente em si mesmo para alcançar aquela extinção das modificações da energia da consciência que constitui a suprema mukti conhecida como Kaivalya. Tal extinção não pode ser realizada por uma única conduta, pois tal conduta, quer boa ou má, produz karma, que é a fonte das modificações que o objetivo final do homem procura suprimir. Mok a pertence ao nivṛtti mārga. Existem vários graus de mukti, alguns mais perfeitos do que os outros, e não é, como geralmente se supõem, um único estado. 371 – Como, por exemplo, um pai de família que passa todo o seu tempo em adoração negligenciando sua família e o estado mundano. O Śāstra diz, ―uma coisa ou outra; quando no mundo seja justamente isso; quando adotando a vida especificamente religiosa, deixe-o‖ – uma declaração da máxima ―sê perfeito‖. 372 – Vi ṇu-Bhāgavata, IV., xxii, 34, 35. 85 é o resultado do conhecimento espiritual (jñana) 373 e é incondicionado e permanente. outras formas sendo chamado de vijñāna. e semelhantes – são conhecidos como os oito siddhis. grande. Os meios pelo qual mukti é alcançado é o processo do yoga. não está realmente acorrentada. a modificação da energia da consciência é extinta e quando isso é estabelecido em sua própria natureza real. não percebe diferença entre lama e sândalo. O primeiro termo. ou pada. embora no corpo. e o jīva que consegue isto é um jīvanmukta. mas existem muitos outros que incluem as menores realizações como nakhadarpaṇasiddhi ou ―nailgazing‖. recebendo a mesma forma ou possuindo o mesmo aiśarya (qualidades Divinas) como o Deva e se tornando um com o Deva adorado. caso em que existe um estado do jīvanmukti célebre no Jīvanmukti-gitā do Dattatreya. vijñānam śilpa-śāstrayoh. uma casa de moradia e um campo crematório. que dá mok a. sucesso e fruição de todos os tipos. pesado. amigo e inimigo. garimā. reconhecendo que os mundos resultantes da ação são imperfeitos. que é o objetivo supremo (paramārtha) a ser alcançado através do nascimento humano. vaśtva – os poderes de se tornar pequeno. A alma. e qualquer aparência contrária é ilusória. de acordo com o Nityanita. ainda em vida. como o Yogasūtra diz. e é libertado de futuros nascimentos. devido a ilusão do que ainda não foi alcançado. conquista. O Kaula iluminado. transitória e condicionada. Mahānirvāṇa. que pode ser com ou sem imagens. sārūpya e sāyujya – ou seja.Existem quatro estados futuros de Bem-aventurança. assim. sāmīpya. prākāmyā. ainda. os rejeita e alcança aquela Bem aventurada incondicionada que transcende todos eles. ou Kaivalya. o estado no qual. e assim por diante. Uma pessoa pode. prapti. O grande siddhi é a perfeição espiritual. que a lma Suprema (parmātmā) e a alma individual (jīvātmā) s ão um. SIDDHI Siddhi é produzido pela sādhana. śloka 125. A morada pelo qual o jīva alcança depende do adorador e da natureza de sua adoraç ão. que literalmene significa ‖sucesso‖. Mesmo os maiores poderes dos ―oito siddhis‖ são conhecidos como os ―siddhis menores‖. sālokya. O trigésimo nono capítulo do Brahmavaivarta Purāṇa menciona dezoito tipos de siddhis. inclui a realização. e livre de todo apego ele é Jīvanmukta. já que o maior de todos os siddhis é a liberação total (mahānirvāṇa) dos laços da vida fenomenal e a união com Paramātmā. ou região. 374 A liberação é alcançável enquanto o corpo ainda vive. Os vários poderes atingíveis – ou seja. ou liberado. Kaivalya é o supremo estado de unidade sem atributos. com o Deva adorado. mas embora mok a já esteja na posse. leve. 373 – Ou seja. atingindo o que desejar. siddhi no mantra. As quatro moradas são resultados da ação. os meios devem ser realizados para remover essa ilus ão. sendo na natureza das moradas – ou seja. ahima. etc. Aqueles que conhecem o Brahman. Há. aṇimā. ou do Deva considerado distinto do adorador e com atributos. o mok a verdadeiro. liberdade. é verdade. 86 . obter siddhi no discurso. vivendo no mesmo loka. 374 – Veja o comentário de Bhāskararāya de Lalitā Sahasranāma. okṣe dhir jñānam anayatra. Ele sabe que o Brahman está em tudo. īśitva. de fato. Uma pessoa é siddhi também quando realizou seu perfeito desenvolvimento espiritual. estando junto do Deva. 87 .
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