SUPLEMENTO-REVISTA-SOCESP-V27-N1-26-04-2017

May 18, 2018 | Author: Racheç | Category: Abstract (Summary), State (Polity), Medicine, Science, Wellness


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ISSN 0103-8559Volume 27 • Nº 1 • Janeiro/Março 2017 • ÍNDICE TORNOZELO-BRAQUIAL FALSO NEGATIVO E) Parte superior da coxa • COMPORTAMENTO DA FREQUÊNCIA D) Parte superior da coxa CARDÍACA MÁXIMA EM EXERCÍCIO NO REMOERGÔMETRO • COMPLICAÇÕES E DESFECHOS D) Parte inferior da coxa E) Parte inferior da coxa ASSOCIADOS AOS DISPOSITIVOS DE ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA NÃO PULSÁTEIS DE CURTA PERMANÊNCIA D) Panturrilha E) Panturrilha • COMPARAÇÃO DE VALORES DE PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA MÉDIA DO PACIENTE CRÍTICO EM DIFERENTES DECÚBITOS D) Tornozelo E) Tornozelo • VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA COM A MUDANÇA POSTURAL NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA D) Metatarso E) Metatarso • ÍNDICE DE MASSA CORPORAL AUTORREFERIDO E FATORES ASSOCIADOS EM ADULTOS JOVENS • ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO ACOMPANHAMENTO DE PAIS DE NEONATOS COM MALFORMAÇÃO FETAL Editora Chefe: Maria Cristina de Oliveira Izar www.socesp.org.br Prezado(a), Convidamos Vsa ao envio de manuscritos para a o Suplemento da Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo que é parte integrante da Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo), órgão oficial de divulgação da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP). O Suplemento publica artigos nas áreas de saúde como enfermagem, fisioterapia, educação física, nutrição, odontologia, psicologia, serviço social, entre outras. Trata-se de uma publicação trimestral indexada no LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e no Latindex (Sistema Regional de Información en Línea para Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal). A publicação acolhe artigos que atendam aos critérios gerais de importância e excelência científica e aceita: Artigo Original, Revisão, Revisão Sistemática, Meta-análise, Artigo de Opinião, Artigo de Atualização e Relato de Caso. As instruções aos autores detalhada está disponível em http://www.socesp.org.br/ A submissão do artigo de Vsa representa uma valiosa contribuição e pode ser enviado para revista@ socesp.org.br. Dr. Maria Cristina Izar Editora Chefe Conselho Editorial SOCESP - Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo Av. Paulista 2073, Conjunto Nacional, Edifício Horsa I 15° andar, conj. 1511 - São Paulo/SP CEP: 01311-940 www.socesp.org.br Responsável técnico: Dr. Gustavo Aguiar Campana CREMESP 112181 MAIS TECNOLOGIA. Por isso trabalhamos com um dos tomógrafos mais modernos do mundo. TOSHIBA AQUILION PRIME Novo tomógrafo cardíaco com 160 canais, esse avançado equipamento oferece benefícios práticos aos estudos científicos, com grande diferencial na investigação e avaliação cardiológica completa, auxiliando no seu diagnóstico. Com baixa dose de radiação e o menor volume de contraste. Tudo isso de forma pioneira e inovadora. Núcleo de Assessoria Médica: São Paulo - (11) 3047 4484 • Santos - (13) 4004 6999 | delboniauriemo.com.br Cada vez melhor por você. 130 – São Paulo – SP HCor Onco – Clínica de Radioterapia: Rua Tomás Carvalhal. Adib Jatene. Luiz Carlos V. 350 – 2º andar – São Paulo – SP Tels.com.hcor. 147 – São Paulo – SP HCor – Edifício Dr. de Andrade – CRM 48277 Sala híbrida de cirurgia cardiovascular para o tratamento de cardiopatias complexas com imagens tridimensionais altamente apuradas. HCor – Hospital do Coração/Diagnóstico – Unidade Paraíso: Rua Desembargador Eliseu Guilherme. Você e seus pacientes têm uma das mais completas e sofisticadas estruturas totalmente à disposição para que obtenham os melhores resultados em todos os tratamentos. Adib Jatene: Rua Desembargador Eliseu Guilherme. O HCor foi o hospital pioneiro na América Latina a conquistar duas certificações pela JCI para os Programas Clínicos de Infarto Agudo de Miocárdio (IAM) e de Insuficiência Cardíaca (IC). 172 – São Paulo – SP HCor Diagnóstico – Unidade Cidade Jardim: Av. Responsável Técnico Dr. Essa mesma excelência também está presente no Edifício Dr. Todo o apoio que você precisa: uma equipe multidisciplinar e os mais avançados recursos tecnológicos. Nós colocamos o coração em tudo.br . Cidade Jardim.: Geral: (11) 3053-6611 • Central de Agendamento: (11) 3889-3939 • Pronto-socorro: (11) 3889-9944 • www. Brasil Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo -UNIFESP. SP. Brasil da Universidade de São Paulo-HCFMUSP. Universidade Federal de São Paulo (EPE/UNIFESP). Brasil Paola Emanuela Poggio Smanio Carlos Eduardo Rochitte José Carlos Pachón Mateos Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia São Paulo. SP . Paulo Andrade Lotufo dicina da Universidade de São Paulo-HCFMUSP/Hospital do Coração. Brasil Departamento de Clínica Médica UNICAMP .Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. SP. SP. São Paulo. Faculdade de Medicina da Cibele Regina L. Brasil dicina da Universidade de São Paulo-HCFMUSP. Brasil Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina Angelo Amato V. Brasil da Universidade de São Paulo-HCFMUSP. SP. Universidade de São Paulo/ HC – FMUSP. Jatene da Universidade de São Paulo-HCFMUSP. São Paulo. Brasil Amanda G. Brasil Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade deMedicina Dra. Moreira USP. São Paulo. São Paulo. SP. Branco São Paulo.Brasil. SP. SP. São Paulo. de Paola Fernando Nobre da Universidade de São Paulo-HCFMUSP. Gonsalves Elaine C. Sousa Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina Marcelo Luiz Campos Vieira Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia São Paulo. SP. Andrade Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. A. SP . Vanessa Marques Ferreira Méndez FMJ . Brasil Diretora do Conselho do Suplemento da Revista da SOCESP Vera Lúcia dos Santos Alves .mx) Editora Chefe: Maria Cristina de Oliveira Izar Conselho Editorial Álvaro Avezum da Universidade de São Paulo-HCFMUSP. SP.Clinica e Emergência Cardiologica Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina CAMP. SP. SP. SP. Brasil Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina Benedito Carlos Maciel Ibraim Masciarelli F. SP. SP. Machado César da Universidade de São Paulo-HCFMUSP São Paulo. SP . SP. Brasil da Universidade de São Paulo-HCFMUSP. Camila Paixão Jordão Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia Universidade Federal de São Paulo. São Paulo. Brasil Luiz Felipe P. SP. SP. Brasil Pedro Silvio Farsky José Soares Jr. SP . SP. SP.USP. Brasil Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo . São Paulo. São Paulo. Brasil Hospital de Beneficência Portuguesa. SP. Brasil Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina Valdir Ambrosio Moises Fabio B. SP. Laurindo São Paulo. São Paulo. Brasil Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina Rui Póvoa Edson Stefanini da Universidade de São Paulo-HCFMUSP. Marcus Vinicius Simões Paulo . SP . Brasil São Paulo. SP. Brasil Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo -UNIFESP. Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Me. SP . São Paulo. Karla Fabiana B.Brasil. São Paulo. Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.Brasil. SP. Antonio de Pádua Mansur Francisco R. São Paulo. SP. SP.HCOR São Paulo. SP. Brasil Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Brasil Max Grinberg Bráulio Luna Filho Ieda Biscegli Jatene Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de Hospital do Coração . Botucatu.F. SP .D.Brasil.Brasil.Universidade Romeu Sérgio Meneghelo Dirceu Rodrigues Almeida Estadual de Campinas.Brasil. Brasil Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de Lilia Nigro Maia Ulisses Alexandre Croti São Paulo -UNIFESP. Odontologia Adriana Castelo Costa Girardi Fisioterapia Frederico Buhatem Instituto do Coração/INCOR. SP. . Brasil Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. SP. São Paulo. Ribeiro São José do Rio Preto. Brasil Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. SP. Brasil Katashi Okoshi Dante Marcelo Artigas Giorgi Faculdade de Medicina de Botucatu. Maria Virgínia Tavares Santana da Universidade de São Paulo-HCFMUSP. São José do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade deMedicina Rio Preto. São Paulo.latindex. Hospital do Coração. SP. SP . São Paulo. São Paulo.Universidade de São Paulo.Brasil. SP. São Paulo. M. SP.Brasil. Dalcin Seviero Universidade de São Paulo/ HC – FMUSP. SP.Faculdade de Medicina- da Universidade de São Paulo-HCFMUSP. Brasil Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia/Hospital Israelita Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo . Campinas. M. Serrano Jr.Brasil Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina Maria Cristina Oliveira Izar da Universidade de São Paulo-HCFMUSP São Paulo. Brasil Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. SP. SP . SP. Biolab Farmacêutica.Brasil.UNIFESP. Ribeirão Preto. Brasil Hospital do Coração da Associação do Sanatório Sírio (HCOR) e Instituto Dante Valter C. SP. Brasil João Manoel Rossi Neto Nelson Kasinsky Caio de Brito Vianna Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. SP. SP. São Paulo. Hospital Municipal Universitário (HMU) do Complexo Hospitalar Municipal Associação do Sanatório Sírio – HCOR. Helfenstein Fonseca São Paulo.Brasil. São Paulo.Setor de ensino. Brasil Faculdade de Medicina de Rio Preto (FAMERP)/Hospital de Base Hospital da Criança e Maternidade de São José do Rio Preto (FUNFARME)/ Expedito E. Hospital das Clínicas. Ramires Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina William Azem Chalela Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo-HCFMUSP São Paulo. SP. SP. São Paulo. Brasil Universidade Federal de São Paulo. São Paulo. São Paulo. SP. Brasil Faculdade de Medicina e Centro de Pesquisa Clínica Associação do Sanatório Sírio.Brasil. UNESP. São Paulo. ABC São Paulo. Brasil Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina Instituto de Radiologia (InRad) . São Paulo. Brasil Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo-HCFMUSP. Brasil José Francisco Kerr Saraiva Carlos V. SP . ISSN 0103-8559 Indexada em: LILACS – Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (www. São Paulo. Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.Brasil. São Paulo. São Paulo.Hospital das Clínicas . SP. SP. São Paulo. São Paulo. Brasil Luiz A. Universidade de São Paulo/ HC – FMUSP. SP.UNIFESP/ Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina Fleury Medicina e Saúde. Moreira Felix J. São Paulo. SP. SP. Brasil Dalmo Antonio R. São Paulo. SP . Brasil HCFMUSP. Brasil da Universidade de São Paulo-HCFMUSP. Universidade de São Paulo . SP. Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia São Paulo. Brasil Marcelo Jatene Fernanda Marciano Consolim Colombo Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo-HCFMUSP. SP. SP. São Paulo.UNIFESP São Paulo.pinto da Universidade de São Paulo-HCFMUSP. F. Brasil Beneficência Portuguesa de São Paulo . Brasil Otavio Rizzi Coelho Carlos Costa Magalhães José Carlos Nicolau Disciplina de Cardiologia do Departamento de Clinica Médica da FCM UNI- Cardioclin .unam.Brasil. São Paulo. SP . Farmacologia Escola Paulista de Enfermagem. João Nelson R. SP . Brasil Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo -UNIFESP. España y Portugal (www. São Paulo. SP. Brasil Daniel Born Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de da Universidade de São Paulo-HCFMUSP. Hospital Edmundo Vasconcelos. da Universidade de São Paulo-HCFMUSP.Universidade Federal de São Paulo Maria Teresa Nogueira Bombig da Universidade de São Paulo-HCFMUSP São Paulo. SP. Ribeirão Preto. SP. Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Brasil Leopoldo Soares Piegas São Paulo. São Paulo. Brasil Epidemiológica da USP. SP. Brasil Fernando Bacal Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Brasil (Vinculação Acadêmica) São Paulo. Brasil Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. SP. SP. Faculdade de Medicina da SP . Brasil Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Jorge Eduardo Assef -UNIFESP. Brasil da Universidade de São Paulo-HCFMUSP. Brasil Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto . Hospital das Clínicas. Brasil Paulo J. Brasil Luiz Mastrocola da Universidade de São Paulo-HCFMUSP São Paulo. São Paulo. Camila Takáo Lopes de São Bernardo do Campo (CHMSBC).Unifesp São Paulo. Brasil São Paulo. Tucci Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de José Henrique Andrade Vila da Universidade de São Paulo-HCFMUSP São Paulo. SP . SP . SP. São Paulo. Antonio Carlos Pereira-Barretto Francisco A. Brasil Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Brasil Renato Azevedo Jr Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina Hospital Samaritano São Paulo. São Paulo. SP. Franchini da Universidade de São Paulo (HC FMUSP). Pereira Maria Barbosa da Silva Larissa Bertacchini de Oliveira Clínica CardioAziz. SP. SP. São Paulo. Pêgo Fernandes José L. Brasil Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo . Brasil Raul Dias Dos Santos Filho São Paulo . Brasil São Paulo -UNIFESP. SP . SP. Brasil Kleber G.SP. SP. SP. Nutrição Serviço Social Enfermagem Regina Helena M. Brasil Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Brasil Ari Timerman Henry Abensur Mauricio Ibrahim Scanavacca Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. SP. SP. HCOR/ Hospital do Coração.Brasil. SP. Brasil João Fernando Monteiro Ferreira Miguel Antonio Moretti Bruno Caramelli Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo-HCFMUSP. SP. Brasil Celso Amodeo Paulo M. São Paulo. Instituto do Coração/INCOR.Brasil. Carbonari Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo. SP. Brasil São Paulo/Hospital Brasil. Brasil da Universidade de São Paulo-HCFMUSP. Orlando Campos Filho Carlos Alberto Buchpiguel São Paulo. São Paulo.br) Latindex – Sistema Regional de Información em Línea para Revistas Científicas de América Latina.UNIFESP. Brasil São José dos Campos.Brasil. SP. SP . R. Brasil. Julia Fernandes Caldas Frayha Instituto do Coração/INCOR. São Bernardo do Campo. Faculdade de Medicina da Solange Guizilini Hospital Samaritano.Brasil. Hospital das Clínicas. SP. SP.S. São Paulo. Ribeirão Antonio Augusto Lopes Flavio Tarasoutchi Preto. SP. Hospital e Maternidade Celso Pierro. SP. El Caribe. Lima Fausto Feres Pazzanese de Cardiologia. Albert Einstein. São Paulo.Brasil Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. Educação Física e Esporte Vera Lúcia dos Santos Alves Psicologia Natan Daniel da Silva Junior Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.bireme. Departamento de Ciências do Movimento Humano Universidade Federal de Lilia Timerman Lívia Priscilla Peres Penteado São Paulo – Unifesp. Brasil Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina Escola Paulista de Medicina .Faculdade de Medicina de Jundiaí. São Paulo. SP. SP. São Paulo. São Paulo. Brasil Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo -UNIFESP. Brasil Marcelo Chiara Bertolami Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia São Paulo. SP. Brasil Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Me. Brasil da Universidade de São Paulo-HCFMUSP. 2 (supl B). 2 (supl A). V. 4 (supl A) 2008. 5 (supl A). 2 (supl A). : 1 (supl A). 2 (supl A).: 11 5087 9502 – [email protected] Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo São Paulo – SP. 4 (supl B). 2 (supl B). DIRETORIA DA SOCIEDADE DE CARDIOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO / Biênio 2016 – 2017 Presidente 1° Tesoureiro Diretora de Regionais Diretor de Promoção e Pesquisa Coordenador de Educação Virtual Ibraim Masciarelli Francisco Pinto José Luis Aziz Lilia Nigro Maia Pedro Alves Lemos Neto Pedro Silvio Farsky Vice-Presidente 2° Tesoureiro Diretor de Qualidade Assistencial Diretor do Centro de Treinamento e Coordenadores de Políticas de Saúde João Fernando Monteiro Ferreira Juan Carlos Yugar Toledo Múcio Tavares de Oliveira Junior Emergências Edson Stefanini 1ª Secretária Diretor Científico Diretor de Comunicação Agnaldo Pispico Jose Francisco Kerr Saraiva Ieda Biscegli Jatene Álvaro Avezum Junior Ricardo Pavanello Coordenador de Pesquisa Coordenador de Memórias 2° Secretário Diretora de Publicações Diretor de Relações Institucionais e Governamentais Otavio Berwanger Alberto Francisco Piccolotto Naccarato Roberto Kalil Filho Maria Cristina de Oliveira Izar Luciano Ferreira Drager DEPARTAMENTOS / Biênio 2016–2017 DEPARTAMENTO EDUCAÇÃO FÍSICA Diretor Científico Secretária Diretora Científica Diretora Científica Diretor Cesar Augusto Guimarães Marcelino Nágila Raquel Teixeira Damasceno Gabriella Avezum da C. 4 (supl A) 2009. Carbonari Adriana Castello Costa Girardi Andrea Cotait Ayoub Diretor Científico Carvalho Santos DEPARTAMENTO SERVIÇO SOCIAL Diretora Científica Secretária Robison José Quitério Diretor Científico Diretora Lívia Priscilla Peres Penteado Camila Takao Lopes DEPARTAMENTO NUTRIÇÃO Frederico Buhatem Medeiros Elaine Fonseca Amaral da Silva Diretora Científica Diretora Diretora Científica Secretária Larissa Bertacchini de Oliveira Cibele Regina Laureano Gonçalves Lilia Timerman Elaine Cristina Dalcin Seviero A Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (INSS 0103-8559) é Órgão Oficial da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. 6 (supl A) 1998.SP CEP 01311-940/ Tel: (11) 3181-7429 E–mail: socio@socesp. 2 (supl A). 3 (supl A). 4 (supl A) 2014. 2 (supl B). diagramação. 15° andar Conjunto 1512 – Cerqueira Cesar – São Paulo. 4 (supl A) 2012. 5 (supl A). : 1 (supl A). 2 (supl B). 3 (supl A). 3 (supl A). 2 (supl A). 2 (supl A). 5 (supl A). 3 (supl A).br/ Website: www. 2 (supl B). : 1 (supl A). 5 (supl A). 2 (supl A). 2 (supl B). 2 (supl A). 4 (supl A). É proibida a reprodução total ou parcial de quaisquer textos constantes desta edição sem autorização formal e expressa de seus editores.F. 5 (supl A). 3 (supl A). 5 (supl A). 2 (supl A). 1981 – 91 1991. 3 (supl A). : 1 (supl A). 5 (supl A).1(05) . 2 (supl B). 2 (supl A). 2 (supl B). : 1 (supl A). 3 (supl A). : 1 (supl A). 4 (supl A) 2010. 1 – 1991 – Substitui Atualização Cardiológica. 5 (supl A).com. : 1 (supl A). 1: 1 (supl A). 4 (supl A). 3 (supl B). 3 (supl A). 2 (supl B). 6 (supl A) 1997.org. : 1 (supl A). : 1 (supl A). : 1 (supl A). 2 (supl A). 6 (supl A) 1994. 3 (supl A).700 exemplares Coordenação editorial.br As mudanças de endereço. 3 (supl B). por favor contate: SOCESP – Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo / Diretoria de Publicações Tel: (11) 3181–7429 / E-mail: socio@socesp. 6 (supl A) 2002. : 1 (supl A). 3 (supl A). 6 (supl A) 2000. 2 (supl A). : 1 (supl A). 3 (supl A). 4 (supl A).S. 2 (supl B). 2 (supl A). 2 (supl B). 1 (supl A). 3 (supl A). 2 (supl A). 4 (supl A) 2017. 3 (supl B). 6 (supl A) 2004. 3 (supl B). 2 (supl B). 5 (supl A). 4 (supl A). : 1 (supl A). 5 (supl A). 5 (supl A). 4 (supl A) 2011. 2 (supl A). 2 (supl A). 6 (supl A) 2005. : 1 (supl A). Para pedidos de reprints. 3 (supl B). : 1 (supl A). 4 (supl A) 2015. 5 (supl A). 6 (supl A) 2003.D. 3 (supl A) 1992. 3 (supl B). : 1 (supl A).br Impressão: Duograf Tiragem: 4. 5 (supl A). 3 (supl A). Avenida Paulista. 3 (supl A). 4 (supl A) 2007.org. : 1 (supl A). criação. 3 (supl A). Mendez DEPARTAMENTO ODONTOLOGIA Julia Fernandes Caldas Frayha Evandro José Cesarino Diretor Científico Diretora Científica Diretor Diretora Científica Secretária Anderson Saranz Zago Vera Lucia dos Santos Alves Levy Anderson Cesar Alve Jennifer de Franca Oliveira Nogueira Ana Lucia Fleury de Camargo DEPARTAMENTO ENFERMAGEM Diretora Científica Secretária Diretora Científica Diretora Científica Diretora Solange Guizilini Marcia Mirolde Magno de Karla Fabiana B. : 1 (supl A). 3 (supl A). 6 (supl A) 1993. 2 (supl A). 2 (supl A). 4 (supl A). Angelis Regina Varga Amuri Bruno Rodrigues Diretora Científica Diretor Científica DEPARTAMENTO PSICOLOGIA Diretora Científica Secretária Natany da Costa Ferreira Regina Helena Marques Pereira Diretora Maria Barbosa da Silva Camila Paixão Jordão DEPARTAMENTO FISIOTERAPIA Diretor Científica Mayra Luciana Gagliani Diretora Científica Diretor Científico Diretora Isabel Cardoso Pimentel Mota Secretária Sandra dos Santos Cruz Natan Daniel da Silva Junior Valeria Papa Diretor Científica Giulia Favetta DEPARTAMENTO FARMACOLOGIA Diretora Científica Secretária Marcia Maria Godoy Gowdak Diretora Científica Diretor Ligia M. 2073 – Horsa I. : 1 (supl A). editada trimestralmente pela Diretoria de Publicações da SOCESP. 5 (supl A). 4 (supl A). 3 (supl A). 2 (supl A). Antunes Correa Vanessa Marques F. 4 (supl A). 3 (supl A). 4 (supl A). : 1 (supl A). 3 (supl A). : 1 (supl A). 2 (supl B). 6 (supl A) 1995. 2 (supl B). 3 (supl A). 2 (supl A).socesp. : 1 (supl A). 4 (supl A). 2 (supl A). 4 (supl A). 4 (supl A). 3 (supl A). Brasil. 2 (supl A). 2 (supl A). 4 (supl A). 1 (supl A) ISSN 0103-8559 CDD16616. revisão e tradução Atha Comunicação e Editora Tel. 2 (supl B). 4 (supl A). 2 (supl A).105 RSCESP 72594 NLM W1 WG100 CDU 616. : 1 (supl A). a solicitação de números atrasados e as cartas ao Editor deverão ser dirigidas à sede da SOCESP. 6 (supl A) 1999. 4 (supl A) 2013. 3 (supl A). 6 (supl A) 1996. 4 (supl A) 2016.org. 3 (supl A). 2 (supl A). 4 (supl A). 3 (supl A). 2 (supl A). 6 (supl A) 2001. : 1 (supl A). 6 (supl A) 2006. 3 (supl B). 2 (supl B). 5 (supl B). os artigos de pesquisas clínicas que tenham macologia. LIMITES POR TIPO DE PUBLICAÇÃO (EXTENSÃO): b. porém informativo. Os endereços para esses registros estão Saúde) e no Latindex (Sistema Regional de Información en disponíveis a partir do site do ICMJE (www. Os manuscritos enviados deverão estar em padrão PC com d. no máximo. serviço social. referências. as provas sugerem modificações. para publicação. Os conceitos e declarações contidos nos trabalhos são de também por e-mail. o texto de forma anônima e decidem se haverá sua publicação. agradecer no manuscrito todo o apoio financeiro ao trabalho. declarar conflitos de interesse financeiros e outros (comercial. A contagem eletrônica de palavras c. para e efetuam recomendações ao Editor Chefe. Todos os autores de artigos submetidos deverão assinar O Suplemento da Revista da Sociedade de Cardiologia do um Termo de Transferência de Direitos Autorais. NORMAS DE PUBLICAÇÃO A Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Certifique-se de que o manuscrito se conforma inteiramente Paulo (Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo) é o órgão oficial às instruções. gistro de ensaios clínicos da Organização Mundial de Saúde O Suplemento da Revista Sociedade de Cardiologia do (OMS) e do Comitê Internacional de Editores de Diários Médicos Estado de São Paulo é parte integrante da Revista da Sociedade (ICMJE). o local onde o trabalho foi desenvolvido. endereço. artigo original e deve apresentar os objetivos do estudo Recomendações para Artigos submetidos à Revista da SOCESP: Tipo de Artigo Resumo Número de Palavras Referências Figuras Tabelas Estruturado com até 2.500 – Excluindo o resumo. instituição a que pertence cada um deles. são submetidos à avalia. Correção de provas gráficas: Logo que prontas. todo material publicado torna-se propriedade da Revista. Devem declarar e podem Os artigos. que entrará em Estado de São Paulo recebe para publicação: Artigo Original. nome. o autor responsável pelo artigo. telefone e e-mail do autor responsável para panhados pela carta de autorização de publicação assinada pelo correspondência. para cada tipo de publicação. rência explícita quanto ao cumprimento das normas éticas. político.) envolvidos no desenvolvimento do tra- Médicas (www. declarando que o mesmo é inédito e que não foi. de identificação deve ser declarado no final do resumo. incluindo o texto. escrito. etc.icmje. ção de uma comissão de revisores (peer review) que recebem bem como outras ligações para o seu desenvolvimento. el Caribe. fisioterapia. requisitam esclarecimentos aos autores gráficas em formato eletrônico serão enviadas. deverá ser organizado com a página de rosto. grupo cardiologia e de outras áreas de saúde a Revista da SOCESP e Vancouver e resolução do Conselho Federal de Medicina nº seu Suplemento passam a partir de 2015 a ter acesso aberto. far.000 – Excluindo o resumo. de divulgação da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Ensaios clínicos: O periódico apoia as políticas para re- Paulo (SOCESP). manuscrito devem ser incluídas em um único arquivo. disponível (www. nutrição. ou está Resumo: O Resumo deve ser estruturado em caso de sendo submetido à publicação em outro periódico. O número Línea para Revistas Científicas de América Latina. por e-mail. as tabelas (com legendas). somente serão aceitos física.icmje. o nome completo de cada autor (sem abreviações). Revisão Sistemática. Os autores deverão devolver. em acesso aberto. nenhum material A Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São publicado na Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado Paulo recebe para publicação artigos de Revisão. mendados pelo Comitê Internacional de Editores de Revistas pessoal.br). a prova gráfica com as devidas correções total responsabilidade dos autores. espaço duplo. balho apresentado para publicação. O envio e o A Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São retorno das provas gráficas por correio eletrônico visa agilizar o Paulo segue na íntegra a tendência internacional do estilo Van.org.icmje. de revisão ou atualização). reconhecendo a importância dessas iniciativas para o de Cardiologia do Estado de São Paulo e publica artigos nas registro e divulgação internacional de informação sobre estudos áreas de saúde como enfermagem. Portanto. Direitos autorais: Todas as declarações publicadas nos artigos são de inteira responsabilidade dos autores.org). Meta-análise. Revisão. e a deve incluir a página inicial. 48 horas após o seu recebimento. resumo.br). referências. arquivos TXT ou DOC. em primeiro lugar. que CATEGORIAS DE ARTIGOS passa a reservar os direitos autorais. Entretanto. texto e referências. o título completo em português e inglês com até 90 caracteres Os critérios abaixo recomendados devem ser observados deve ser conciso. educação clínicos. 1595/2000 os autores têm a responsabilidade de reconhecer e A publicação segue os requisitos de uniformização reco. processo de revisão e posterior publicação das mesmas. vigor a partir da data de aceite do trabalho.org. o tipo do artigo (artigo original. Artigo de Opinião. referências seguido pelas figuras (com legendas) e ao o nome do Comitê de Ética em Pesquisa que aprovou o estudo. com margem larga. e. Sendo assim. acom. España y Portugal). couver. O mesmo No caso de estudos clínicos e experimentais deverá haver refe. psicologia. final. autor. entre outras). recebido um número de identificação em um dos Registros Trata-se de uma publicação trimestral indexada no LILACS de Ensaios Clínicos validados pelos critérios estabelecidos (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da pela OMS e ICMJE. odontologia. Revisão de São Paulo poderá ser reproduzido sem a permissão por Sistemática e Meta-análise. Organização do arquivo eletrônico: Todas as partes do Artigo de Atualização e Relato de Caso. para serem aprovados. em. Original 20 10 6 250 palavras tabelas e figuras Atualização / Não é estruturado com 4. Conflito de interesses: Conforme exigências do Comitê Com o objetivo de disseminar o conhecimento na área de Internacional de Editores de Diários Médicos (ICMJE). Página de rosto: A página de rosto deve conter: a. 60 3 2 Revisão até 250 palavras tabelas e figuras Editorial 0 500 0 0 0 . . Caso ocorra a necessidade de esclarecimentos adicionais.1(1):[24 screens]. Deve ser encaminhado junto com o artigo procedimentos estatísticos. e deve ser encaminhado em arquivo separado e identificado. concebida para este fim. etc. se for o caso.: Kaplan SJ. Para evitar problemas que comprometam dade e qualidade) e os procedimentos em detalhes suficientes o padrão da revista. St. 1996.tif e/ou jpg.br. incluindo os nomes genéricos. Também são aceitos arquivos sobre Experiências Humanas da Instituição. Livros: Autor(es) ou editor(es). mapas. ou registros de hospitais. Material eletrônico: Título do documento. conforme a ordem de Material e método: Deve descrever o experimento (quanti. devem ter qualidade gráfica adequada (300 dpi de resolução) Ao relatar experimentos sobre temas humanos e animais. métodos. Washington Univ. cidade: leitores em um único olhar. foram citadas no trabalho. e irá acompanhar a nistração. Ex: Morse SS. Tese: Autor.: Campbell CJ. ser apresentadas em páginas separadas e numeradas oferecer citações sem fazer uma revisão externa da matéria. São Paulo. pictórica disease [abstract]. devem ser numeradas consecutivamente em algarismos arábicos. 1995. e apresentar título e legenda. Lancet. título nível (mestrado. volume (suplemento e seu número. .: Chapman MW. página(s) Ex.305–52. em algarismos arábicos.xls (Excel). se for o caso): ultrapassar 250 palavras. New York: Paulo/SP. no mínimo três deverão ser enviadas através dos arquivos originais (p. e deve the elderley’s access and utilization [dissertation]. Green DP. o envio do material deve obedecer aos que permitam a outros pesquisadores reproduzirem os resultados seguintes parâmetros: todas as figuras. Incluir os seis primeiros autores seguidos de et al. Pode ser tanto a e. exceto onde identificado. Os artigos enviados passarão a ser propriedade da Os títulos de periódicos deverão ser abreviados de acordo Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.: Diener HC. Título do artigo. se não for a primeira. Referências: Citar as referências. doutorado etc. dados históricos. Atribuição-tipo BY-NC. 1969. As figuras incluem todas as e Animal Experimentation Ethics. conforme o item anterior. mapas. Oferecer referências para o estabelecimento de versão online do artigo. todos os dados constantes das tabelas e ou ilustrações. As tabelas http://www. desenhos.Post–hospital home health care: tais como fotografias. e precisamente todas as drogas e substâncias químicas usadas. usando tabelas e ilustrações. etc. Não usar nomes dos pacientes. do texto. Pires e/ou Ana Carolina de Assis.: Enzensberger W.br para a Atha Comunicação e Editora a/c Orthop Relat Res.psd para ilustrações infectious diseases. No acompanhando as respectivas figuras (gráficos. se necessário. Os vídeos Resultados: Apresentar os resultados em sequência lógica devem ser enviados em formato digital MP4.nih.psd para ilustrações em curva foi realizada ou de acordo com a declaração de Helsinki de 1995 (gráficos. significado das abreviaturas. está licenciado sob uma Licença Creative Co mmons Philadelphia: Lippincott–Raven. .eps. Resumos: Autor(es). Ex. Spriger–Verlag. fotografias e ilustrações ou darem continuidade ao estudo.eps. restritas à bibliografia Reprodução: Somente a Revista da Sociedade de Cardiolo- essencial ao conteúdo do artigo. Open fractures. Título. Se as ilustrações Agradecimentos: Dirigidos a pessoas que tenham já tiverem sido publicadas.tif e/ou jpg. Evitar con. Tradutor(es). Os casos omissos serão resolvidos pela pela primeira vez no texto. . Os métodos publicados anteriormente devem ser compa. fonte: local onde a pesquisa foi realizada. deverão vir acompanhadas de colaborado intelectualmente. ou para aquelas que tenham provido apoio material. Fisher PA. utilizando-se números arábicos Diretoria da Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de sobrescritos.gov/ncidod/EID/eid.htm chaves baseadas nos Descritores de Ciências da Saúde Tabelas: As tabelas devem ser numeradas por ordem de (DeCS) – http://decs. The healing of cartilage deffects. uma legenda explicativa. Clin revista @socesp. correspondendo a cada figura. que capta o conteúdo do artigo para os f. Olson SA. instituição. Numerar as referências de forma gia do Estado de São Paulo poderá autorizar a reprodução dos consecutiva de acordo com a ordem em que forem mencionadas artigos nelas contidos.html. Todo o conteúdo do periódico. 190 – 4º andar – CEP: 04044-903 – São M. . Factors in the emergence of arquivos com extensão . com clareza. sequencialmente.34:1337. Drug–induced headache. Periódico principais conclusões em inglês e português. desenhos e esquemas). com o Index Medicus. Artigos: Autor(es). Comunicações pessoais só devem ser mencionadas no figura de conclusão do artigo ou uma figura que é especialmente texto entre parênteses. precedidas do nome completo quando citadas pela primeira vez Conclusão: Deve ser clara e concisa e estabelecer uma no texto. constando a fonte coautoria. dosagens e formas de admi- Vídeos: O envio de vídeo é opcional. c.nlm. Wilkinson Machado Bittencourt. Não repetir no texto Legendas: Digitar as legendas usando espaço duplo. respectivamente. No rodapé das figuras e tabelas deve ser discriminado o ligação entre a conclusão e os objetivos do estudo. de referência onde foi publicada.bireme.). Louis: ser identificado com o nome do artigo. apresentar aparecimento no texto com números arábicos.xls (Excel).org. A Parkinson’s informação deverá ser composta de imagem concisa. símbolos. mas cuja contribuição não justifica autorização por escrito do autor ou editor. resultados e as d. 1996. Excel). gráficos. Flávia M. desenhos e esquemas). . Também são aceitos data do acesso. As figuras incluem todas as ilustrações. iniciais. desenhos. Brasil Tel: +55 11 5087-9502 / Fax: +55 11 5579 5308. Título do livro. ilustrações).e. Título do capítulo Editor(es) do livro e demais dados sobre este. gráficos. Em todos os casos. Título do Periódico. b. tais como fotografias. artigos deverão ser enviados para Submissão para o email: volume: página inicial – final Ex. os arquivos indicar se os procedimentos seguiram as normas do Comitê Ético devem ter extensão.Ex. ano.(64):45–63. e no máximo seis citações. In: Rockwood CA. No inglês. e na ordem em que tudo. na qual a pesquisa com extensão . Ex. seguido de [abstract]. fotografias e texto. Emerg Infect Dis. outros sinais e informada clusões não baseadas em dados. Cada tabela deve keywords baseados no Medical Subject Headings (MeSH) – ter um título e. O arquivo deve ter extensão . arábicos. Abreviaturas e Siglas:Devem ser rados com o atual para que os resultados não sejam repetidos. aparecimento no texto. [cited 1996 Jun 5]. ano. enfatizar ou resumir somente as descobertas importantes. Fractures in adults. Local favor entrar em contato com a Atha Comunicação e Editora – Rua de publicação: editora. endereço na internet.cdc. Available from: URL: Descritores: Deve conter no mínimo três palavras http://www. Figuras (fotografias e ilustrações): As figuras devem Introdução: Deve apresentar o assunto e objetivo do estudo. 2nd ed. Submissão de artigos: A partir de janeiro de 2015 os a. O envio de resumo gráfico (graphical abstract) é opcional g. [online] 1995 Jan–Mar em curva (gráficos. Capítulos de livros: Autor(es) do capítulo. S. não devendo ano. em arquivo separado e acompanhado de legenda. Cada legenda deve ser numerada em algarismos Discussão: Enfatizar novos e importantes aspectos do es. e visual das principais conclusões do artigo. ano. Metronome in Resumos Gráficos (graphical abstract) serão aceitos. Identificar ilustrações. 4th ed. editors. 1996. p.gov/mesh/meshhome. Edição. A EI é provocada para promover saúde sistêmica tem sido objeto principalmente pela bactéria Streptococcus viridans de estudo de várias pesquisas nos últimos anos. Souza RC. os rins. Vice-Coordenador do Curso de Cirurgia Bucal para Pacientes com Comprometimentos Sistêmicos – Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas – APCD.. Como doenças cardiovasculares e doença renal Bactérias anaeróbias crônica compartilham muitos dos fatores de risco. a fim A doença periodontal é uma condição inflamatória de se estabelecer e conhecer o risco cirúrgico do crônica e progressiva dos tecidos de suporte dentário paciente. e que quando há um distúrbio homeostático tidisciplinar e interdisciplinar do paciente cardiopata do indivíduo. 2011. odontológico Daí a importância em saber quando necessitam de um maior monitoramento no que e como realizar a profilaxia antibiótica. um esquema Inflamação Perda de energia proteica mostrando como a periodontite pode ser uma potencial causa de inflamação local e sistêmica Perda de em pacientes com doença renal crônica e favorecer apetite a formação de placa aterosclerótica. . Grubbs V. Vulnerable populations and the association between periodontal 2014. A odontologia do coração. Socesp em Destaque. and chronic kidney disease.4 que diversos microrganismos fazem parte da flora Assim.usp. Heung 4. levando à formação do ateroma. Identification of microorganisms in biofluids of individuals with periodontitis 3. et al. nefropatas e sua associação com a doença periodontal [tese]. é sempre algumas alterações sistêmicas. Alves LAC.Set/Out 9(5):17. Silva TMC. Estudo do metaboloma de biofluidos em pacientes pediátricos and chronic kidney disease using matrix-assisted laser desorption/ioniza. Watanabe A. Buhatem FM. e 40% dos casos são originados tanto por infecções Fisiologicamente o coração relaciona-se com de dente ou de gengiva em mau estado quanto por diversos outros órgãos. que resulta da inflamação e/ou infecção. Disponível em: http:// 2016. Saran R. Pacientes manipulações de áreas infectadas para tratamento que serão submetidos a transplante de órgãos. invasão e proliferação em células endoteliais de artérias coronárias.6(4):711-7. PGE2 e TNF-α) a vascularização renal. Bibbins-Domingo K. M. Alves LAC. a prevenção da nefropatas e sua associação com a doença periodontal [tese]. 2 Abaixo. diversos metabólitos podem ser é de grande importância. e interação de microrganismos específicos com componentes da Doença periodontal Formação placa Vaso sanguíneo aterosclerótica resposta imunológica do hospedeiro. podemos concluir que o atendimento mul- bucal. Prof. et al. a partir das diz respeito à saúde bucal. frente às complicações produzidos ao longo das vias metabólicas destes sistêmicas que está exposto. Faculdade de Odontologia. Dias M. Crews DC. No caso dos proce- microrganismos potencializando a severidade de dimentos odontológicos mais cruentos. dentre eles.30(10):1228-32. Coordenador do Curso de Cirurgia Bucal para Pacientes com Comprometimentos Sistêmicos – Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas – APCD.3 Fonte: Estudo do metaboloma de biofluidos em pacientes pediátricos Ainda sob uma ótica clínica. REFERÊNCIAS 1.1 importante trocar informações com o médico. IL-6. 2. Mendes MA. Plantinga LC. www. 2016. 2016 [citado 2017-03-15]. Alves et al.br/teses/disponiveis/23/23132/tde-04112016-104007/. EDITORIAL Saúde bucal – um fator relevante para a Cardiologia A compreensão dos princípios de saúde bucal relevância na prática odontológica. Os patógenos periodontais podem estar relacionados com adesão. gram (-) facultativas torna-se biologicamente plausível dizer que a Mediadores inflamatórios doença periodontal tem efeitos semelhantes sobre (IL-1. Frederico Buhatem Medeiros Diretor Científico do Departamento de Odontologia da SOCESP. Levy Anderson César Alves Diretor do Departamento de Odontologia da SOCESP. São endocardite infecciosa (EI) tem sido de grande Paulo: Universidade de São Paulo.teses. Clin J Am Soc Nephrol. relataram indicações da American Heart Association. São Paulo: tion time-of-flight mass spectrometry. Dr. Rapid Co mmun Mass Spectrom. Alves LAC. ................... Ellen Cristina Bergamasco.... Neide Marcela Lucinio.... Lourdes Helena de Campos .............. João Carlos Bouzas Marins ENFERMAGEM COMPLICAÇÕES E DESFECHOS ASSOCIADOS AOS DISPOSITIVOS DE ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA NÃO PULSÁTEIS DE CURTA PERMANÊNCIA ..... Denise de Paula Rosa....... Camila Takao Lopes... Michel Silva Reis NUTRIÇÃO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL AUTORREFERIDO E FATORES ASSOCIADOS EM ADULTOS JOVENS .. Gustavo Chinelato Vilela..... 39 THE PSYCHOLOGIST’S WORK ASSISTING PARENTS OF NEWBORNS WITH FETAL MALFORMATION Milena David Narchi...... Camila Takao Lopes... 25 Comparison of mean invasive arterial pressure values in a critical patient in different positions Ana Carolina Gonçalves Ferreira................. 29 HEART RATE VARIABILITY IN PATIENTS WITH CHRONIC HEART FAILURE AFTER POSTURAL CHANGES Daniel Sobral Teixeira......... 16 MAXIMUM HEART RATE BEHAVIOR IN ROWING ERGOMETER EXERCISE Jaíza Aparecida Dias Silva.......... Carla Valente Ferreira............ Filipe Utuari de Andrade Coelho......... Márcia Mendes Gouvêa....................... Eduarda Ribeiro dos Santos.... Dalyan Castilho Segheto..... Beatriz Murata Murakami COMPARAÇÃO DE VALORES DE PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA MÉDIA DO PACIENTE CRÍTICO EM DIFERENTES DECÚBITOS .................... Débora da Cruz Zaidan Pereira. Guilherme de Souza Areias................ Ellen Cristina Bergamasco....... Beatriz Murata Murakami..... 20 COMPLICATIONS AND OUTCOMES ASSOCIATED WITH SHORT-TERM NON-PULSATILE MECHANICAL CIRCULATORY ASSIST DEVICES Thais Fahed Sarraf.... 12 FALSE NEGATIVE ANKLE-BRACHIAL INDEX Henrique Yassuhiro Shirane.......... Bonno van Belle EDUCAÇÃO FÍSICA COMPORTAMENTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA MÁXIMA EM EXERCÍCIO NO REMOERGÔMETRO ........... 34 Self-reported body mass index and associated factors in young adults Wellington Segheto...... Neide Marcela Lucínio.......................... SUMÁRIO/CONTENTS ARTIGOS ORIGINAIS/ORIGINAL ARTICLES CARDIOLOGIA ÍNDICE TORNOZELO-BRAQUIAL FALSO NEGATIVO .......................... Luiz Felipe Lopes da Silva......................... Hugo Valverde Reis. Mara Lúcia Farias Lopes e Silva ARTIGOS DE REVISÃO/REVIEW ARTICLES PSICOLOGIA ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO ACOMPANHAMENTO DE PAIS DE NEONATOS COM MALFORMAÇÃO FETAL.. Alisson Gomes da Silva....... Fabrícia Geralda Ferreira.................. Eduarda Ribeiro dos Santos FISIOTERAPIA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA COM A MUDANÇA POSTURAL NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA............ Foram analisados Correspondência: 382 prontuários de pacientes. as occurred in 6% of the patients randomly analyzed by the velocity curve.com 0. diabetes. ao analisar o aspecto da velocidade das ondas arteriais.29. Apresenta uma DAC são as principais causas de morbidade e mortalidade prevalência de 10 a 25% na população acima de 55 anos. entretanto. performed from January 2014 to December 2015.91 a 1. Os valores de referência foram considerados de acordo com a Diretriz bonnovanbellen@hotmail. As complicações de acomete diversos territórios vasculares. The reference values were considered. Obtivemos como resultado 46 (6. we concluded that these patients have PAOD. The objective of this study was to identify the prevalence of false negative ABPI by Doppler ultrasound with continuous wave chart recording or arterial test (AT). com registro gráfico de ondas contínuas ou teste arterial (TA). São O objetivo do trabalho é identificar a prevalência de ITB falso negativo por ultrassom Paulo. therefore. concluímos que são portadores de DAOP e. como o que ocorreu em 6% dos pacientes que foram analisados aleatoriamente quanto à curva de velocidade. tabagismo. o ITB é um excelente exame de triagem para pacientes portadores de DAOP. portanto. não seriam diagnosticados como portadores de doença somente com o ITB. submetidos ao exame do TA no período de janeiro de 2014 a Rua Maestro Cardim. Descriptors: False negative. but false negative results are possible. aumentando com a idade. they may present false negative results.3. 2. Cirurgia Vascular. porém é passível de resultados falsos negativos. Normal ABPI between 0. de São Paulo. an excellent screening test for patients with PAOD. they would not be diagnosed as having the disease through the ABPI alone.2017. sendo o índice tornozelo- e em 10 anos este risco aumenta quatro vezes quando braquial (ITB) um bom instrumento para essa finalidade. Low indices are co mmonly associated with severe coronary disease. Brasil. do processo aterosclerótico. ITB normal entre henryassu@hotmail. Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.9 e 1.1 ITB representa a razão entre a pressão arterial sistólica do Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo .5 mortalidade coronariana e vascular cerebral. as abnormal ABPI <0. INTRODUÇÃO A coexistência de doença arterial coronariana (DAC) e A doença aterosclerótica é uma doença sistêmica e DAOP foi descrita há quase 50 anos.29.91 and 1. O comparado com pacientes sem DAOP. according to the Brazilian Guideline on Angiology and Vascular Surgery. dezembro de 2015. pois metade Métodos de diagnóstico precoce são úteis na detecção dos pacientes com DAOP tem sintomas destas doenças.Supl . The ABPI is. Descritores: Falso negativo.3. therefore. São Paulo.02%) exames que passariam como normais se apenas o ITB fosse levado em consideração.02%) tests that would pass as normal if the ABPI alone were taken into account. podem apresentar resultados falsos negativos. ORIGINAL/ORIGINAL ÍNDICE TORNOZELO-BRAQUIAL FALSO NEGATIVO FALSE NEGATIVE ANKLE-BRACHIAL INDEX RESUMO Henrique Yassuhiro Shirane 1 O índice de pressão tornozelo-braquial (ITB) é um excelente método para identificação Bonno van Belle1 de doença arterial obstrutiva periférica (DAOP). 925 CEP: 01323-001.1 avançada. doença arterial periférica. Logo. ankle brachia index. porém. ABSTRACT 12 The ankle-brachial pressure index (ABPI) is an excellent method for identifying peripheral arterial obstructive disease (PAOD). índice tornozelo-braço. SP. Methods: We analyzed 382 medical records of patients submitted to the TA exam.30. Doppler. pois os valores encontram-se entre 0.30. however. Brasil. dislipidemia e hipertensão Pacientes com doença arterial obstrutiva periférica arterial são semelhantes ao da doença arteriosclerótica de (DAOP) tem um risco aumentado de morbidade e outros territórios. ITB anormal <0.9 and 1. Hospital Beneficiência Portuguesa associados à coronariopatia grave.27(1):10–5 . but when analyzing the aspect of the arterial wave velocity. pós-operatória em pacientes submetidos à cirurgia de DAOP. Os índices baixos frequentemente são 1. peripheral arterial obstructive disease. We obtained 46 (6.90 e >1.com. as the values were between 0. SP.90 and >1. Cerca de 70 a 80% dos pacientes Sendo que os fatores de risco para a DAOP como idade acometidos com a doença são assintom áticos. retirada do site Vários estudos comprovam a eficácia do ITB como [http://www. o índice de pressão pododáctilo/braço anormal é inferior a 0. A causa mais comum de erro no ITB é a presença de calcificações vasculares extensas. como ocorre com frequência em pacientes diabéticos e portadores de insuficiência renal crônica. Dessa forma. cuja artéria é geralmente poupada pela calcificação.91 a 1. OBJETIVO O presente trabalho tem por finalidade demonstrar a im. os riscos cardiovasculares e melhorando a qualidade de Para melhor parâmetro estatístico. ferramenta para diagnóstico de moléstias cardiovasculares realizado na clínica de Cirurgia Vascular-Equipe Dr Bonno em sua fase inicial.html]11). os TA foram realizados vida do paciente. MÉTODO de baixo custo. Foto demonstrando como é feito Teste arterial O ITB pode apresentar uma falha de interpretação. no período de Janeiro de 2014 a Dezembro de o sistema de saúde brasileiro e empresas.Supl . Bonno van Bellen. tanto em diabéticos quanto em não diabéticos. o índice de pressão deve ser calculado em relação à pressão obtida no primeiro pododáctilo.2017. pode haver leitura aberrante da pressão.11 Figura 1. Nesses casos. ÍNDICE TORNOZELO-BRAQUIAL FALSO NEGATIVO tornozelo e do braço. não invasivo. e os acima de 1. a pressão de pododáctilos 13 é aproximadamente 30 mmHg mais baixa que a pressão obtida nas artérias do tornozelo. demonstram a presença de enrijecimento arterial em virtude submetidos ao exame de ultrassom Doppler de ondas da calcificação da camada média e.30 ou abaixo de 0. principalmente para pacientes diabéticos com calcificação arterial.7. principalmente em pacientes com DM. para o diagnostico de falsos negativos para doença arterial obstrutiva periférica em pacientes submetidos ao exame do índice tornozelo/ braquial. conhecido também da parede vascular. totalizando 382 pacientes. comum nos diabéticos e pacientes com insuficiência renal crônica. 5 a 10% acima da pressão normal. Análise do aspecto das curvas dos fluxos distais Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo . porém superestimados devido a calcificação.3). O cálculo do ITB é realizado pela relação da Trata-se de um estudo retrospectivo. ou Teste Arterial (TA) é um exame complementar. Com isso o ultrassom Doppler de ondas contínuas com registro gráfico. Nestes casos podendo se associar o TA. Os valores dos índices de pressão pododáctilo/braço em relação ao quadro clínico são mais baixos que os índices tornozelo/braço. dependendo da casualidade) com a maior do Hospital Beneficência Portuguesa de SP – Equipe Dr. e é um método simples.27(1):10–5 . ou mesmo abaixo desse valor. Nesses pacientes o ITB pode apresentar índices D) Parte superior da coxa E) Parte superior da coxa aberrantes (ITB> 1. com levantamento maior pressão arterial sistólica da artéria tibial posterior e da bibliográfico e análise de prontuário eletrônico de pacientes artéria dorsal do pé (com obtenção nos dois membros ou que são acompanhados no consultório de Cirurgia Vascular em apenas um. Figura 2. Valores de ITB entre 0. com D) Parte inferior da coxa E) Parte inferior da coxa melhor acurácia e sensibilidade que o ITB. oferecendo redução de custos para van Bellen.10. prevenindo 2015.misodor. A análise do aspecto do registro gráfico das ondas do ultrassom Doppler pode indicar maior veracidade às alterações fisiológicas dos pacientes portadores de diabetes mellitus (DM) com calcificação D) Tornozelo E) Tornozelo arterial periférico. rigidez contínuas com registro gráfico. Nos indivíduos normais.90 constituem com diagnóstico ou em investigação para doença em fortes preditores de doença aterosclerótica difusa e arterial obstrutiva periférica de membros inferiores. Em artérias com paredes calcificadas. consequente.com/INSARTCROMEMINF.6–8 como Teste Arterial (TA) (Figuras 1 e 2. podendo D) Panturrilha E) Panturrilha apresentar resultados falsos negativos. não invasivo. D) Metatarso E) Metatarso portância da complementação ITB com o ultrassom Doppler de ondas continuas com registro gráfico.29 são considerados Foram analisados 382 prontuários de pacientes normais.9 de forma padronizada por um mesmo aparelho e profissional. pressão sistólica das artérias braquiais. 2017. esse estudo demonstra a importância da monofásico. como procedimentos úlceras ou problemas técnicos.9 Monofásico 291 38. a população com DAOP.04%) são trifásico . Gráfico apresentado número absoluto de DM nos pacientes >1.exames prejudicados por DAOP poderá sofrer sérios problemas.3 + fluxo como portadores de DAOP.ITB aberrante dos fluxos arteriais.3% O índice tornozelo braquial é um excelente exame de triagem para pacientes portadores de doença artéria obstrutiva periférica.27(1):10–5 . 43.9 e ≤ a 1.3 Monofásico 20 2. 46 (6.02%) exames passariam como normais 29 se fosse levado em consideração apenas o ITB.3.9 Monofásico 46 6. a complementação do ITB com o ultrassom 20 Doppler de ondas continua e registro gráfico (TA) é uma 61 ótima alternativa para minimizar o índice de falso negativo.9 + fluxo monofásico.0% Figura 4.9 Trifásico 336 43. na segunda coluna os tipos de fluxos. E desse total 29 (63.3 + fluxo Logo.30.61% ≤1. 3) ITB portadores de DM.9 ou maior que 1.3 e ≥0. e não seriam.Supl . e separados em como normais se fosse levado em consideração apenas 6 grupos de acordo com o ITB e aspecto do fluxo arterial o valor do ITB. 4.ITB não diagnosticado ou tratado corretamente paciente com baixo e fluxo monofásico e 6. 2) ITB menos que 0. porém ao analisar o 10 291 61 17 Tabela1. 5. diagnosticados e artéria tibial posterior.6%. >1.02%) passariam de ondas contínuas com registro gráfico.3 e ≥0.02% CONCLUSÃO Prejudicado 10 1.12-15 O ITB é um excelente exame para triagem de pacientes Para melhor visualização dos resultados. não seriam. 3. indevidos (safenectomia para revascularização miocárdica) seguido de não cicatrização da ferida operatória e evoluir RESULTADOS com risco de perda de membros. Prejudicados Mono/Baixo Tri/Aberrante Mono/Normal ITB Fluxos n= 764 % Mono/Aberrante Mono/Normal+DM ≤1.ITB normal e fluxo monofásico. com DAOP. 4) ITB maior que 1. ou seja. Figura 3.90 e >1. principalmente nos pacientes com DM. portanto.3 + fluxo monofásico. ITB anormal DISCUSSÃO <0. pois os 46 valores encontram–se entre 0.9 ou ≤ a 1. Gráfico quantitativo em número absoluto de exames. 46 TRI/ABERRANTRE sendo mais benéfico para os pacientes portadores de DM.9 e 1. 336 MONO/NORMAL MONO/BAIXO 291 TRI/BAIXO PREJUDICADO CONFLITOS DE INTERESSE Os autores declaram não possuir conflitos de interesse na realização deste trabalho. 2. porém é passível de falsos negativos. 46 (6. 10 Exames Portanto. complementação do ITB com a análise do aspecto gráfico 6) Pacientes com exame prejudicados por algum motivo das ondas dos pulsos arteriais no diagnóstico de pacientes (úlcera ou dificuldade técnica).3 Trifásico 61 7. referência foram considerados de acordo com a Diretriz Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.ITB aberrante e fluxo monofásico.3 e 0. na 20 terceira coluna o resultado em número absoluto e por fim a última coluna em porcentagem. por ser de baixo custo e não invasivo. porém. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo . pode apresentar falsos negativos. há maior predisposição à calcificação das artérias. portanto diagnosticados (Tabela 1 e Figura 3): 1) ITB ≥ a 0. Foram analisados 764 exames de ultrassom Doppler Dos 764 exames analisados de ultrassom Doppler de ondas contínuas com registro gráfico.3 + fluxo trifásico. 5) ITB ≥ a 0.97%. ITB normal =0. MONO/ABERRANTE devido à calcificação arterial. Tabela demonstrando na primeira coluna os seis grupos de acordo com o ITB. foram estudados 764 exames como portadores da doença. trutiva periférica. no qual 178 são portadores de DM. sendo analisados cada membro inferior separadamente e aspecto do fluxo das ondas arteriais concluímos que são considerado apenas os fluxos distais da artéria tibial anterior portadores de DAOP.97% Tri/Normal < 0. 29 (63. 336 Logo.04%) são de TA.3 com fluxos monofásicos somam Falso negativo 14 aproximadamente 40. com ITB entre 1. Caso e fluxo trifásico.91 a 1. maior que 1. Desse total. Os valores de portadores de DM (Figura 4). no qual Os exames com ausência de doença arterial obs.ITB normal e fluxo se não for analisado corretamente o aspecto das ondas trifásico.29.9 e fluxo trifásico representam a maior parcela dos resultados. amostral foi estratificada em seis grupos: 1.98% com falso negativo. E os exames com indicador de DAOP cujo ITB menor que Exames 0. Weatherley BD. and interpretation of the ankle-brachial index: a scientific 8. Diabetes Care. avaliaram os dados da análise estatística. Rev Bras claudication: a risk profile from the Framingham study. Arq Bras Cardiol. Med J Aust. Kawamura T. et al. 7. Selvin E. 2004. Arq Bras Cardiol. 11. Criqui MH. and treatment in primary care. 2005. 2010. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo . et al. D’Agostino RB. Abraham P. JAMA. Coronary artery disease in peripheral vascular LK.110:738–43. Coucil on Cardiovascular Nursing. Gus M. American patients: A classification of 1000 coronary angiograms and results of surgical management. Misra S. O’Hara PJ. prognostic significance and prevention of atherothrombotic J Bras Vasc. Allison MA. Hipertensão/Sociedade Brasileira de Nefrologia. para avaliação do risco cardiovascular em hipertensão arterial. Olin JW. Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Findeiss Graor RA. Co mmunities (ARIC) Study. 1999–2000.28(9):2206–2210. Measurement 2008. Aboyans V. Hankey GJ. of patients with peripheral artery disease (updating the 2005 2004.17(2):117–8. An evaluation of the efficacy detection. tem dois autores. 13.com/INSARTCROMEMINF. Beven EG. of methods used in screening for lower-limb arterial disease in 2001. ÍNDICE TORNOZELO-BRAQUIAL FALSO NEGATIVO CONTRIBUIÇÕES DOS AUTORES: Este manuscrito. Selvin E. 1):1–51. 2010. Índice tornozelo-braquial (ITB) determinado por Coucil on Cardiovascular Radiology and Intervention. Society for Cardiovascular Angiography and Interventions. Circulation.199:223–33.Supl . Society for Vascular Surgery. Prevalence of and risk factors for peripheral Society for Vascular Medicine. Williams DT. a revisão do manuscrito e contribuíram com o conceito intelectual do estudo. diagnóstico e Brasileiras de Hipertensão. Hirsch AT. Moreira CM. Rooke TW. que é um estudo multi-institucional. 1997.2017. Norman PE. 15 REFERÊNCIAS 1. Índice tornozelo-braquial no 2.16(6):452–476. Hipertens. Regensteiner em fevereiro 2017. 15. and Council esfigmomanômetros oscilométricos automáticos. Erlinger TP. JS. Rev Bras Hipertens. Sociedade Brasileira de Cardiologia/Sociedade Brasileira de 9. Martin JFV. et al. 2005. 2005. Sidawy NA. American College of Cardiology Foundation. 4. on Cadiovascular Surgery and Anesthesia. Giollo Júnior LT. http://www.90(5):322–6. Pankow 14. 1984. Council on Epidemiology and Prevention. Sibershatz H. Cichelero FT. Hertzer NR. Brancati FL. 5. Circulation. Wattanakit K. Society of Interventional Radiology. Índice tornozelo-braquial statement from the American Hert Association. VI Diretrizes Normas de orientação clínica para prevenção. Hirsch AT. Wittke EI.95(1 supl. Eikelboom JW. et al. Diretrizes. Murabito JM. Risk factors for peripheral arterial disease Diehm C. Folsom AR. guideline). 2011 arterial disease in the United States: results from the National ACCF/AHA focused update of the guideline for the management Health and Nutrition Examination Survey. American Heart Association Council on Peripheral incidence in persons with diabetes: the Atherosclerosis Risk in Vascular Disease. 10. diabetes. complications. Council on Clinical Cardiology. 4):S 222–8.181(3):150–4. Price P.14(3):167–70. Cada autor contribuiu individual e significativamente para o desenvolvimento do manuscrito. Beckman JA. Erratum in: Arq Bras Cardiol. Ann Surg.96:44–9. Wilson WF. Intermittent diagnóstico da doença aterosclerótica carotídea. tratamento da doença arterial obstrutiva periférica (DAOP).126(24):2890–2909. 2012. et al. HYS e BB foram os principais contribuintes na redação do manuscrito. Young YR.286:1317–24.html Acesso 3.4(3 supl. Harding KG. Ruschhaupt WF3rd. 2007. JG.misodor. reuniram dados clínicos.180:389–97. Peripheral arterial disease 12. Treat-Jacobson D. realizaram a pesquisa bibliográfica.95(4):553. Heart Association Task Force. 2010. Creager MA. Atherosclerosis.27(1):10–5 . Circulation. Creager MA. Vasc Med. Criqui MH. 2011. Peripheral arterial disease: Diagnóstico da doença arterial obstrutiva periférica (DAOP). awareness. 6. 93 e y = -0.2967x + 220.2967x + 220. The equations generated were.4 de Viçosa. Descriptors: Exercise. respectivamente.Supl . Teste de esforço.4 vs. All the subjects were submitted to an evaluation divided into four stages: diagnostic evaluation. Objetivos: Estabelecer equações Fabrícia Geralda Ferreira2 de estimativa da FCM específicas por sexo em remoergômetro e comparar os valores João Carlos Bouzas Marins1 obtidos entre homens e mulheres. for women and men respectively: y= -1. anthropometric measurements.05) higher MHR values than men (189. Objective: To establish gender-specific MHR estimation equations in the rowing ergometer. Brasil.8 ± 7. ORIGINAL/ORIGINAL COMPORTAMENTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA MÁXIMA EM EXERCÍCIO NO REMOERGÔMETRO MAXIMUM HEART RATE BEHAVIOR IN ROWING ERGOMETER EXERCISE RESUMO Jaíza Aparecida Dias Silva1 Introdução: A utilização da frequência cardíaca máxima (FCM) para controle de carga Alisson Gomes da Silva2 de trabalho é uma prática comum no meio esportivo. 16 ABSTRACT Introduction: The use of maximum heart rate (MHR) to control workload is a co mmon practice in sports. homens e 23 mulheres).9 Devido à natureza Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo .7). Literatura Internacional em Ciências da Saúde. Barbacena.1 Além disso. ou ciclismo. and to compare the values obtained between men and women. sendo que ela varia o indivíduo a um esforço máximo. para estimar a FCM torna-se um procedimento habitual no Ressalta-se que a FCM quando estimada por meio de meio esportivo4. and regression analysis was used to establish the estimation equations.6. Escola Preparatória de Cadetes do ar – Epcar. uma vez que homens e mulheres apresentam diferentes valores de FCM. Brasil.86.05) em comparação com os homens (189. As equações geradas foram.8. Métodos: Foram avaliados 56 indivíduos saudáveis (23 1.7473x + 205.6 conforme o tipo de exercício realizado. and the performing of a 2000-meter test.7 Após busca efetuada um teste. CEP: 36570-000 Viçosa- MG. Utilizou-se o teste t de Student não pareado para comparar a FCM entre homens e mulheres e a análise de regressão para Correspondência: Avenida PH Rolfs s/n Campus estabelecer as equações de estimativa.7).93 and y= -0. Sistema cardiovascular.27(1):16–9 . as men and women present dif- ferent MHR values. National Library of Medicine) identificou-se ausência de propiciando o cálculo do gasto energético2 e estabelecimento estudos que derivassem uma equação para estimar a FCM de diagnósticos clínicos. The unpaired Student’s t-Test was used to compare the MHR between men and women. Resultados: As mulheres apresentaram valores de Universitário – Universidade Federal FCM significativamente maiores (p < 0. especialmente quando se avalia a capacidade nas principais bases de dados (Scientific Electronic Library cardiorrespiratória máxima (VO2max). Descritores: Exercício.5. sem a necessidade de submeter no cálculo das cargas de trabalho. e parâmetro que auxilia no planejamento da atividade física. fafege@yahoo. MG. Conclusão: É necessário gerar equações de estimativa da FCM específicas por sexo para o exercício em remoergômetro. é um Online. medidas antropométricas.7473x + 205. 187. Brasil. o emprego de equações para exercício em remoergômetro. 187. familiarization to the rowing ergometer.3 Assim. Todos os indivíduos foram submetidos a uma avaliação dividida Viçosa.br vs.86. familiarização com o 2. remoergômetro e realização do teste de 2000 metros.8 ± 7.com. Exercise test. Results: Women presented significantly (p < 0. Cardiovascular system. Universidade Federal de Viçosa.9 ± 5.9 ± 5. pois auxilia no cálculo da intensidade para equações de maneira inadequada pode gerar imprecisão a prescrição de exercícios.2017. Conclusion: It is necessary to generate gender-specific MHR estimation equations for the rowing ergometer exercise. MG. INTRODUÇÃO Apesar da existência de uma variedade de equações A frequência cardíaca máxima (FCM) é uma importante para estimativa da FCM a sua maioria foi desenvolvida em variável fisiológica para quantificação do esforço durante exercício de corrida. Methods: Fifty-six healthy individuals were evaluated (23 men and 23 women). para mulheres e homens: y = -1. em quatro etapas: avaliação diagnóstica. devendo tratificada por sexo e comparar a FCM obtida entre homens e os avaliados completarem esta distância de maneira contínua mulheres no teste de 2000 metros (T2000m) no remoergômetro.27(1):16–9 . por meio do teste de Kolmogorov-Smirnov. e solicitado a leitura e posterior de BORG. MG. adotando um nível de significância 17 de Viçosa (protocolo nº 782. massa corporal envolvida e a sua posição durante a atividade no remoergômetro diferencia-se do que é utilizado na corrida 4ª ETAPA. objetivou-se estabelecer equações de estimativa Depois de um intervalo máximo de sete dias foi realizado da FCM específicas para o exercício em remoergômetro es. no qual deveria remar 2000 metros.2017.11 equações específicas da FCM. estatura (cm) (Sanny®. IMC= Índice de massa corporal.9±3. Brasil). sendo o percentual de gordura estimado pela equação de Siri13.8 Equação específica para modalidade fornecerá remoergômetro mais segurança na elaboração da zona alvo de treino. já que o emprego de equações Systems®) com duas sessões de exercício. Características antropométricos dos voluntários. Amostra Os dados foram transmitidos para um computador pessoal Participaram deste estudo 56 voluntários. O registro e processamento dos dados foram realizados Massa Estatura IMC % de no Software Avaesporte® (Esportes Sistemas.1±6.05) na FCM obtida entre homens e mulheres uma anamnese estando estes questionários disponíveis no teste T2000m (Tabela 2). o T2000m. Top Tec. Os voluntários informaram sua percepção subjetiva de Inicialmente foi informada a dinâmica do estudo. São Paulo.10 15 minutos.Supl . Matrix Fitness influenciadores da FCM. além de diferença (p<0. Assim. corporal (kg) (cm) (kg/m2) Gordura As medições foram realizadas em triplicata. de p < 0. os voluntários foram características do exercício realizado e os possíveis fatores familiarizados ao ergômetro (Model Air Rower.4 24. Tabela 1. Finlândia). Podemos atribuir a diferença encontrada à -se o a equação de 3 dobras cutâneas de Jackson e Pollock12.16 assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) pelos voluntários que concordaram em participar ANÁLISE ESTATÍSTICA do estudo.0.5±2.5±8.15 A dinâmica de movimento no exercício de remoergômetro para este tipo de exercício físico. Dados apresentados em média e desvio padrão. Para o cálculo a densidade corporal empregou. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo .4 23. e dobras cutâneas ( mm) com a de FCM ao T2000m em remoergômetro.3 25. curva de regressão que gerou as equações para FCM são Foram considerados aptos para participar do estudo aqueles apresentadas nas Figuras 1A e 1B.Realização do teste de 2000 metros no e no ciclismo.9 157±7. São Homens e mulheres apresentaram respostas diferenciadas Bernardo do Campo. simulação do T2000m. Para o estabelecimento da equação de estimativa da submetidos a uma avaliação dividida em quatro etapas: FCM utilizou-se a regressão múltipla. Valores individuas da FCM e a no software Avaesporte® (Esportes Sistemas. Porto de se gerar equações específicas por sexo nesta modalidade Alegre. Desta forma. %= percentual. Brasil). é necessário verificar as senta uma habilidade motora complexa14. Viçosa).2 avaliador. foi utilizado o teste t Etapas do estudo de Student não pareado para comparação da FCM entre os Todos os indivíduos participantes do estudo foram sexos. ID-M 150/4. necessitando que sejam desenvolvidas equações al. COMPORTAMENTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA MÁXIMA EM EXERCÍCIO NO REMOERGÔMETRO própria de movimentação simultânea de membros superiores 3ª ETAPA . no mínimo. uma vez que a proporção de que inclui a participação de membros superiores e inferiores.5 16. tabela de risco coronariano. treinado especificamente para essa tarefa. Standard. 2ª ETAPA . homens e 23 mulheres com idade entre 18 e 30 anos. METODOLOGIA A frequência cardíaca foi monitorada a cada 5 segundos utilizando o monitor cardíaco (TEAM2PRO®.7±2.Familiarização e e inferiores no exercício em remoergômetro pode ocorrer adaptação ao remoergômetro influência na resposta da FCM diferente do que ocorre no Tendo em vista que o exercício em remoergômetro repre- exercício de corrida. MG. O teste foi antecedido por um aquecimento leve de 5 minutos.05. adotando-se a Mulheres 58. de exercício. Os indivíduos realizaram uma Ultimamente centros de condicionamento físico têm em. classificados como “aparentemente saudáveis” e “fisicamente A Figura 1A e 1B apresentam os valores individuais de ativos” que realizavam sessões de treinamento físico regulares FCM obtidos. Após verificação da normalidade dos dados.6±5. seguindo orientação de Gee et treinamento. Polar®. sendo 23 e organizados pelo programa POLAR TEAM2®. em dias diferentes. Este foi aprovado pelo Comitê de Ética em Os dados foram analisados utilizando o programa esta- Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal tístico SPSS versão 20. sugerindo a necessidade utilização de adipômetro científico (Cescorf®. 1ª ETAPA. além da curva de regressão que gerou as por.2 179. no menor tempo possível15. objetivos e esforço (IPE) durante o trabalho realizado por meio da escala procedimentos empregados.177). teste pregado remoergômetro como mais uma alternativa para o considerado de familiarização.2 média dos valores. considerado padrão ouro na modalidade. com duração de inválidas podem produzir erros de estimativa.5±5.Registros antropométricos DISCUSSÃO Foi mensurada a massa corporal (kg) (Filizola®.Avaliação diagnóstica dos voluntários RESULTADOS Os voluntários preencheram o Physical Activity Readiness Ambos os voluntários eram eutróficos (Tabela 1) e houve Questionnarie – PARq. Brasil). Os dados foram coletados por um único Homens 80. 3 vezes por semana nos últimos 4 meses. Brasil). 2967x + 220.7 18. Assim. 17 19 21 23 25 27 29 IDADE (anos) CONSIDERAÇÕES FINAIS Figura 1B. tamanho e as mulheres apresentando valores superiores. com quantidade de massa muscular envolvida. No que se refere ao exercício de remoergômetro.86 y = -1.022x O exercício em remoergômetro representa uma atividade Total 188.57±0. AGS e FGF e JCBM.Supl .8 19.93 y = -0.8 ± 7. IPE= percepção subjetiva de esforço. AGS e FGF realizaram pesquisa bibliográfica. refletindo a quantidade de trabalho que o coração é submetido de modo a responder as A exigências impostas pelo envolvimento do corpo durante a 210 atividade. Geramos as espessura dos seguimentos corporais17 que são distintos equações y= -0.64 0. + 213.22 64 com a diferença entre os sexos. identificar a resposta da frequência cardíaca entre os sexos pode contribuir para CONFLITOS DE INTERESSE reduzir erros na prescrição. Mulheres 189. JADS. Como este é o primeiro estudo 160 a ser desenvolvido com esta temática ele pode servir de 150 base para pesquisas futuras. inferiores como superiores. específicas para os sexos em diferentes modalidades.93 entre os sexos. JADS. JADS.2017. evitando superestimação ou Os autores declaram não possuir conflitos de interesse subestimação da zona de trabalho. Conclui-se que homens e mulheres apresentaram diferentes valores de FCM no T2000m em remoergômetro.9 ± 5. Equação de FCM (bpm) IPE (6-20) estimativa R2 Esta condição também foi observada por Zavorsky 17 da FCM que sugeriu que diferenças físicas e fisiológicas podem y = -1.2967x contribuir para uma discordância nos valores de FCM. realizaram revisão crítica e provaram a versão final do manuscrito.05. Frequência cardíaca máxima obtida no T2000m e equações As mulheres apresentaram valores de FCM superiores de estimativa da frequência máxima no remoergômetro.39 Dados apresentados em média e desvio padrão.8 ± 6.86 e y= -1. o que pode dificultar a 170 extrapolação dos dados. e esse fenômeno se reproduziu tanto na totalidade da amostra quanto na estratificação por idade.7473x do coração e fatores hormonais podem também contribuir Homens 187. 190 FCM (bpm) Como nosso estudo é pioneiro no estabelecimento de 180 equações para predizer a FCM em teste de 2000 metros 170 no remoergômetro fica impossibilitada a comparação de nossos dados com estudos semelhantes. Para minimizar essa limitação 190 os voluntários foram adaptados ao remoergômetro em FCM (bpm) duas sessões de atividade.82 0. x = Idade em anos. tamanho e espessura das cavidades + 220. necessitando que as mesmas sejam utilizadas entre diferentes Estudo anteriormente desenvolvido em esteira18 também praticantes de exercício no remoergômetro e comparada sua indicou diferença nos valores de FCM entre os sexos capacidade preditiva da FCM sem necessidade de realização demonstrando que é necessário estabelecer equações de um teste máximo.7473x + 205. podendo assim influenciar na resposta do respectivamente para estimar a FCM de homens e mulheres. aumentando a segurança na realização deste trabalho.63 0.3096 que demanda ativação da maioria dos músculos do corpo19. aos homens. Curva de regressão dos valores de FCM de mulheres Destacamos que o nosso estudo possui limitações como ter sido desenvolvido com indivíduos inexperientes B em remoergômetro o que pode ter ocasionado um maior 210 gasto energético pela dificuldade em manter a mecânica 18 200 correta dos movimentos. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo . Tabela 2. Figura 1A. Curva de regressão dos valores de FCM de homens.4* 19.4048 Outros fatores como. coração em condições de exercício. JADS e AGS obtiveram os dados e realizaram as análises estatísticas.05±0. Sugerimos que 160 estudos futuros trabalhem com faixas etárias diferentes da 150 empregada. * = diferença significativa entre homens e mulheres proporciona um padrão mecânico envolvendo tanto membros considerando p<0. + 205. CONTRIBUIÇÕES DOS AUTORES: Cada autor contribuiu individual e significativamente para o desenvolvimento do manuscrito. bpm = batimentos por minuto.27(1):16–9 . do técnico ou preparador físico durante a sessão de treino. FCM= frequência cardíaca máxima.53±0. Outra limitação é o número 180 de avaliados empregados. o estabelecimento de equações específicas 200 para a atividade no remoergômetro é necessária. a interpretação dos dados e realizaram a redação do manuscrito. assim como com indivíduos com diferentes 17 19 21 23 25 27 29 IDADE (anos) experiências com a modalidade para aumentar a gama de informações a cerca da temática. Esta diferente dinâmica gera uma maior demanda cardiovascular20. AGS e JCBM foram os principais contribuintes na concepção e desenho da pesquisa. Borg GA. Černe T. Montgomery PG. 2002 . ciones para estimar la frecuencia cardiaca maxima en cicloergo- metro. et al.8(1):70–6. Arch Med del Deport. Marins JCB. 14.26(6):630–7. Schreiner Pj. %VO 2max and %VO 2 R Relationships. Edwards AM. Carnethon Mr. Psychophysical bases of perceived exertion. Dif- 4. Messonnier L.14(5):377–81. Allison TG. Ingham RJ. Mulvagh SL.52(4):344–50. Symptom-Limited Exercise Maximum HR. 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Maximum heart rate obtained adults who stutter: Similarities across speaking tasks and corre- and predictive: retrospective study. Vincent L. rowing than during treadmill running. 2015 24. maximum heart rate with endurance training and tapering. Generalized equations for predicting Cond Res. 2010. Lee I-M. 19. Quantity and Quality of Exercise for Develop- during Rowing. Jackson AS. Silva CD. frecuencia cardiaca máxima en la evaluación y prescripción de 17. Cunha F. Mayo Clin Proc. Pollock ML. Gibbon KC. Peinado PJB. Maximum heart rate obtained and cal. Consistency of 5. Green DJ. Marins JCB. Suarez-Lopez Jr.23(5):1489–95.30(153):14–20. Med Sci Sport Exerc. Women. Merkely B.2017. and 2. 2000. Piponnier E. Žganec Gros J. Gulati M. 13. Precision de las ecua. Hum Mov Sci.supl. Pereira JC. J Strength 12. COMPORTAMENTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA MÁXIMA EM EXERCÍCIO NO REMOERGÔMETRO REFERÊNCIAS 1.27(1):16–9 . 16. Gee TI. Rev da Soc Cardiol do Estado lations with stuttering frequency and speaking rate. Etxebarria N. ergometer exercise across a range of exercise intensities. Apunt Med l’Esport. Thompson KG. 1978. Scand ing modalities. 2010.29(1):13–26.A)):2–7. Kamnik R. Musculoskeletal. 20. Int J Sports Med. 2012. Physiological responses to self-paced Higher rate of fat oxidation during rowing compared with cycling exercise: effort-matched comparisons across running and row. Marins JCB. Int 2013.11(2):67–72. Deschenes MR. Monteiro W. Rossi J.40(3):497–504. 2010. Fernández MD. J Sports Med. Relationship Between Exercise Heart Rate and Age in Men 8. Sydó N. dictions of Oxygen Uptake and Energy Expenditure. O’Connor PL. Exerc. et al. Br J Nutr. Yoshiga C. 10. culated in maximum cycloergometer tests. 2012. Rev Bras Fisiol do Int J Sports Physiol Perform. Influence of Cardiopul. Med Sci Sport PU. 2016. Mariza Chartune Teixeira Ferreira SA. Silva DS. Ashley DT. 2012. body density of men. Franklin BA. 18. Bothe AK. Saunders Neuromotor Fitness in Apparently Healthy Adults. %HRR. Grafton ST. Med. Heart rate is lower during ergometer vs. Zhu N. Fernández MD. Higuchi M.87(2):97–100.122(1):11–24. Eur J Appl Physiol. Ingham JC. Blissmer B. 2012. 9. Marins JCB. 11. 2009.32(4):691–707. Med Sci 6. Abdelmoneim SS. Sidney S. 3. Garber CE.45(168):251–8.43(7):1334–59. Validation of Heart Rate Monitor-Based Pre. J Med Sci Sports. Sternfeld B.22((2. 2011.4:239–80. The gross composition of the body.89(12):1664–72. Marins NMO. 2013. Minahan CL. ORIGINAL/ORIGINAL COMPLICAÇÕES E DESFECHOS ASSOCIADOS AOS DISPOSITIVOS DE ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA NÃO PULSÁTEIS DE CURTA PERMANÊNCIA COMPLICATIONS AND OUTCOMES ASSOCIATED WITH SHORT-TERM NON-PULSATILE MECHANICAL CIRCULATORY ASSIST DEVICES RESUMO Thais Fahed Sarraf1 Introdução: Os dispositivos de assistência circulatória mecânica (DACM) são Neide Marcela Lucínio1 sistemas auxiliares no tratamento de insuficiência cardíaca e choque cardiogênico não Eduarda Ribeiro dos Santos1 responsivos ao tratamento convencional otimizado.7%). Conclusion: The patients’ profile Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo . Método: Estudo São Paulo. SP.4 anos. with a mean age of 55±17. Conclusão: Verificaram- se o perfil dos pacientes e os resultados do uso dos DACM na instituição.9%) and bleeding (9. São Paulo. bia_murata@yahoo. descritiva. indicado principalmente para IC descompensada (41. doença arterial coronariana (16. with the medical records of all patients (n=31) who used short-term non-pulsatile MCAD up until May 2015. é relevante conhecer o perfil dos pacientes que a Camila Takao Lopes2 utilizam.1%). Brasil.1%). developed in a private hospital in São Paulo.2%) and heart transplantation (29.9%) or bridge for recovery (38.6%).7%). As complicações mais comuns foram falência respiratória (22. Method: A retrospective. Correspondência: Beatriz Murata Murakami. Universidade Federal de São Paulo.9%) e sangramento (9.9%) como ponte para transplante (41. The most co mmon comorbidities were hypertension (41.9%).4 years. 83% eram homens.9%) ou ponte para recuperação (38. complications and outcomes associated with MCAD were collected and analyzed using descriptive statistics.1%) e diabetes mellitus (16. it is important to know the profile of the patients who use it. The most frequent outcomes were death (45. ABSTRACT Introduction: Mechanical circulatory assist devices (MCAD) are ancillary systems for the treatment of heart failure and cardiogenic shock that fail to respond to conventional optimized treatment. coronary artery disease (16. descritivo. dislipidemia (16. com os prontuários de todos os pacientes (n = 31) que utilizaram DACM não pulsáteis de curta permanência até maio de 2015.9%). The most frequently used MCAD was extracorporeal membrane oxygenation (41. o que pode subsidiar o direcionamento do treinamento da equipe de enfermagem para manejo seguro dos pacientes.1%) and Diabetes mellitus (16.com. SP.0%). disfunção renal (12. Perfil de Saúde. complicações e desfechos associados aos DACM e analisados com estatística Francisco Morato. SP.7%). Insuficiência Cardíaca.Supl . Paulo. descriptive cross-sectional study.9%). São Paulo. Thus. and its complications and outcomes. Resultados: Do total dos pacientes.1%).br de 55 ± 17. Os desfechos mais frequentes foram óbito (45. Results: 83% of the patients were men. com média de idade SP.27(1):20–4 . suas complicações e desfechos.6%). Hospital Israelita Albert Einstein. Brasil. descrever as complicações e desfechos relacionados ao seu uso. As comorbidades mais frequentes foram hipertensão arterial (41. Descritores: Coração auxiliar. Assim. SP. Av.2%) e transplante cardíaco (29. Foram coletados dados demográficos. Avaliação de Resultados (Cuidados de Saúde). Objectives: To characterize the demographic and clinical profile of patients who used short-term non-pulsatile MCAD. Essa tecnologia tem sido cada vez Ellen Cristina Bergamasco1 mais utilizada mundialmente. transversal retrospectivo.1%). 4293.9%). Objetivos: Caracterizar o perfil demográfico Beatriz Murata Murakami1 e clínico dos pacientes que utilizaram DACM não pulsáteis de curta permanência e 1. Brasil. renal dysfunction (12. O 20 DACM mais utilizado foi oxigenação por membrana extracorpórea (41. and to describe the complications and outcomes related to its use. Demographic and clinical data. desenvolvido em um hospital privado de São 2. clínicos. The most co mmon complications were respiratory failure (22. mainly indicated for decompensated HF (41. Prof. This technology has been increasingly used worldwide.2017.9%) as a bridge for transplant (41.7%).0%). dyslipidemia (16. especialista em Cardiologia e Mestre em para transplante é oferecida devido à indisponibilidade de Enfermagem. entre os meses de março e maio de 2015. terciário.6. ponte para decisão. circulação arterial sob pressão.3 meio de instrumento desenvolvido pelas próprias pesquisado- Este estudo teve enfoque nos DACM de curta ras. sob número CAAE 40524214. obtendo um fluxo óbito. desenvolvido doenças psiquiátricas.5 dados sobre o DACM utilizado. Heart Failure. por meio de uma segunda cânula inserida em uma artéria de grande calibre (femoral RESULTADOS ou aorta).6 média de 55±17. a para a prevenção ou reconhecimento precoce de agravos e indicação do uso de um DACM deve ser cautelosa. O protocolo do sistema arterial (átrio esquerdo ou veia pulmonar) para que drene o sangue rico em oxigênio. p.2 de DACM.2017. sangramento. SP. um cateter é inserido no de frequências absolutas (n) e relativas (%). complicações relacionadas e 5. CentriMag – Thoratec Corp.). 26 (83%) eram homens com idade fluxo sanguíneo. já que possui uma Os dispositivos de assistência circulatória mecânica (DACM) são sistemas criados para auxiliar no tratamento membrana de oxigenação sanguínea artificial. a depender do modelo do equipamento. sendo estes o Impella® 2. Estudo descritivo. como disfunção graduanda do curso de Enfermagem. exponencialmente em todo o mundo. mau funciona- a microbomba gira e impulsiona o sangue de dentro do mento. (Tabela1) Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo . mecanis. direita ou bicameral). SarnsTM As variáveis demográficas referiram-se ao sexo.. Pode fornecer um incremento de 5 a 10 L/min no Dentre os 31 pacientes. INTRODUÇÃO A ECMO é um gerador extracorpóreo de fluxo contínuo para assistência circulatória e respiratória. Keywords: Heart-Assist Devices. 2 às comorbidades e o diagnóstico médico de admissão na O Impella® consiste em um cateter com uma microbom- Unidade de Terapia Intensiva. Os possíveis desfechos consistiam em ventrículo esquerdo à aorta ascendente. Health Profile.1. com custo e necessidade de pessoal qualificado para seu o objetivo de garantir a perfusão adequada dos órgãos. etc.7 de insuficiência cardíaca (IC) refratária e choque cardiogênico O uso destes dispositivos é incomum devido ao alto não responsivo ao tratamento convencional otimizado. cujo risco de implante suplante a curta permanência e descrever as complicações e desfechos mortalidade da doença atual devido à possibilidade de relacionados ao seu uso. As variáveis relacionadas ao ba na parte interior de sua extremidade distal. verifica-se uma tendência de aumento do São classificados de acordo com tempo de permanência uso desta tecnologia tendo em vista que a IC é a via final de (curta – até 30 dias – ou longa – acima de 30 dias). disfunção renal. por realização do transplante em um curto prazo.5. which can help guide the training of the nursing team for the safe management of patients. A ponte para decisão consiste na necessidade de pacientes que utilizaram DACM não pulsáteis de curta suporte hemodinâmico imediata. melhora clínica e retirada do adicional de sangue de 2. O DACM deve ser utilizado por pacientes clínico dos pacientes que utilizaram DACM não pulsáteis de com IC avançada.Supl . transplante cardíaco. Quando em funcionamento.ex. já que promoção de resultados positivos. Outcome Assessment (Health Care). COMPLICAÇÕES E DESFECHOS ASSOCIADOS AOS DISPOSITIVOS DE ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECANICA NAO PULSATEIS DE CURTA PERMANÊNCIA and the outcomes of the use of MCAD in the institution were determined. instituição (n=31) de março de 2010 até maio de 2015. surgimento de complicações. modo de todas as cardiopatias e sua prevalência vem aumentando implante (paracorpóreo ou totalmente implantável). É introduzido DACM incluíram o tempo médio de permanência do dispo- via arterial (femoral. A ponte para recuperação implica na perspectiva de melhora Os dados foram coletados dos prontuários por uma da função ventricular após insulto agudo.5 ou 5L/min. mais frequentemente) e locado em sitivo e sua indicação. idade. poderá contribuir para De acordo com a Diretriz de Assistência Circulatória o direcionamento do treinamento da equipe de enfermagem Mecânica da Sociedade Brasileira de Cardiologia.ex.2 manejo.. Já a ponte docente enfermeira. além de assegurar que não existam contraindicações ao seu uso.0071. As complicações incluíram falência região transvalvar aórtica. sob supervisão de uma ventricular após infarto agudo do miocárdio.. incluindo suas complicações.8 mo propulsor (fluxo pulsátil ou contínuo) e tipo de assistência O conhecimento sobre os desfechos associados ao uso oferecida (ventricular esquerda.0000. Este circula pela bomba e é reintroduzido na instituição. – Terumo ou Bio–Medicus® – Medtronic) e a oxigenação etnia e tipo de internação.0 – Abiomed® – as bombas centrífugas (TandemHeart e o desfecho encontrado. como comorbidades MÉTODO graves que limitem o prognóstico (p.27(1):20–4 . contendo questões sobre o perfil demográfico e clínico.4 As bombas centrí- dispositivo ou troca do DACM. neoplasias. conduzindo-o a dispositivo estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da de fluxo axial. a correta seleção do paciente está intimamente ligada ao Assim objetivou-se caracterizar o perfil demográfico e desfecho obtido. porém. respiratória..2. permanência não pulsáteis.2. bomba centrífuga ou Impella®) na por falência cardíaca. – Cardiac Assist Inc. de extra porte situado Os DACM de curta permanência são indicados como na cidade de São Paulo. fugas são dispositivos que podem ser implantados por via Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva percutânea ou por toracotomia. máximo 88 anos).4 anos (mínimo 24. devido ao alto risco de morte permanência (ECMO. transversal retrospectivo.2. pós-parada cardiorrespiratória.3 em um hospital geral privado. hemólise. As variáveis clínicas referiram-se por membrana extracorpórea (ECMO). ponte para recuperação ou ponte para A população foi composta pelos prontuários de todos 21 transplante. A ponte para permanência. custo e há a necessidade de equipe multidisciplinar altamente São Paulo.8 (0–83) extracorpórea Insuficiência renal não dialítica 4 12.7±7.2017. Destaca-se a ECMO.7) Insuficiência cardíaca descompensada 13 41.5 Dispositivo/indicação N(%) Membrana de oxigenação extracorpórea Tabela 3.9 Convênio médico 10 32.2%).1 Dispositivo permanência (dias) média±DP (mín – máx) Tabagismo 4 12.9±5.5) Pós-correção de aneurisma de aorta 1 3. Indicações dos dispositivos de assistência circulatória mecânica não pulsáteis de curta permanência.9 (0–83) DP: desvio padrão. Identificou-se a hipertensão arterial sistêmica como a Verificou-se que 13 pacientes (41.0) Pós-infarto agudo do miocárdio 1 3. dentre aqueles que se constituíram com tempo máximo de permanência de 30 dias.7%). 2010 a 2015. transplante destacou-se como indicação principal de ECMO n % e da bomba centrífuga. Tempo de permanência do dispositivo dos pacientes que 22 Hipertensão arterial sistêmica 13 41.5 Ponte para transplante 6 (75.10. na indicação para DACM.Supl .9 Bomba centrífuga 4.5 Tabela 5. doença prévia mais frequente. mín: mínimo.5%) Os DACM foram indicados como ponte para transplante (Tabela 3). ponte para recuperação em 12 (38.9 No Brasil.2 Ponte para recuperação 1 (12.9 Terapia de destino 1 (7.9 complicação com relação ao uso do DACM.1 pulsáteis de curta permanência.8 O uso de DACM é crescente em todo mundo. treinada para a manutenção adequada do paciente.5 cardíaco em nove (29. sendo as Etnia mais frequentes falência respiratória.7) Impella® Choque cardiogênico 5 16. São Paulo. seu uso ainda é esporádico e Tabela 2. foi a IC descompensada (41. realização de transplante Negra 02 6.7 Total 6.7%) pacientes. São Paulo. 2010 a 2015.5) Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo .0) Pós-angioplastia 3 9.8) Diagnóstico n % Ponte para decisão 1 (7. Perfil demográfico dos pacientes que utilizaram dispositivos decisão em três (9.2 (1–18) Doença pulmonar obstrutiva crônica 3 9.9%). terapia de destino em três (9. 2010 a 2015.7 Terapia de destino 1 (10. As indicações de cada de assistência circulatória mecânica não pulsáteis de curta dispositivo são apresentadas na Tabela 5. Comorbidades dos pacientes que utilizaram dispositivos de restrito a alguns centros. disfunção renal e Branca 24 77.7%) pacientes e ponte para Tabela 1. 2010 a 2015.9 Impella® 8.9 Membrana de oxigenação Neoplasia 4 12. Sistema Único de Saúde 13 41. São Paulo.7 Insuficiência renal dialítica 2 6.2 Terapia de destino 1 (12.3 DISCUSSÃO Particular 08 25. São Paulo.9 Ponte para ponte 2 (20.5%).0%).9 5.1 Ponte para recuperação 7 (70.7±18. O tempo médio de permanência de cada O principal diagnóstico médico de admissão na Unidade dispositivo é apresentado na Tabela 4. máx: máximo. Diagnósticos de admissão na Unidade de Terapia Intensiva dos pacientes que utilizaram dispositivos de assistência circulatória Ponte para transplante 7 (53.11 Na Comorbidade n % Tabela 4.27(1):20–4 .0) Insuficiência respiratória aguda 4 12.4 sangramento (Tabela 6). em 13 casos (41.1 Tempo de Diabetes mellitus tipo II 5 16. melhora clínica e retirada do Amarela 01 3. 2010 a 2015. já que os equipamentos são de alto assistência circulatória mecânica não pulsáteis de curta permanência. 10 (32%) utilizaram Impella® e oito (26%) utilizaram bombas dislipidemia e Diabetes mellitus tipo II (Tabela 2). especialmente nos Estados Unidos.2 dispositivo em seis (19. seguida de doença coronariana.5 (0–22) Doença cerebrovascular 4 12. Os desfechos clínicos identificados foram o Parda 04 12.9 utilizaram dispositivos de assistência circulatória mecânica não Doença arterial coronariana 5 16.8) mecânica não pulsáteis de curta permanência. Dislipidemia 5 16. centrífugas.0±6. Ponte para recuperação 4 (30. Sexo Todos os pacientes apresentaram ao menos uma Masculino 26 83. Imunodeficiência 2 6. de Terapia Intensiva.5 Bomba centrífuga Pós-parada cardiorrespiratória 2 6.0) Pós-operatório de revascularização do miocárdio 2 6.4%) e troca do DACM por outro Tipo de internação tipo de dispositivo de assistência em dois (6.5%) utilizaram ECMO. Doença de Chagas 3 9.9 óbito de 14 pacientes (45. 5 dias.0 está bem estabelecido.0 últimos nove anos.5 os pacientes que implantaram DACM. se comparado com estudos com tempo médio de ECMO 2 100.7 necessidade do uso de DACM.12 Impella 4 28. a falência respiratória Bomba centrífuga 2 14. Complicações associadas ao uso de dispositivos instituição em estudo. e Complicações/dispositivos n % foi observado que em 22% dos casos a indicação foi ponte Óbito 14 45.3 de 65 anos aumenta em três vezes a chance de morte dos Disfunção renal 4 12.4 ao endotélio vascular e ao epitélio alveolar. utilizou-os como ponte para transplante.5 de acordo com o que a literatura aponta como adequado ECMO 1 50.6 contraindicação para implante do DACM.9 indivíduos associada ao uso do dispositivo. As porcentagens dos dispositivos são em um complexo equilíbrio entre pró e anticoagulantes e apresentadas com relação à complicação.6 com idade média de 52 a 65 anos.1 ponte para transplante. há o Bomba centrífuga 5 55.0 2 a 2. As porcentagens das complicações são apre- e 0. As porcentagens dos dispositivos são apresentadas com com esse perfil. que este período está Falência cardíaca direita 2 6.5 cardíaca (43%).2017.0 – Impella® tem indicação de uso de 5 a 7 dias e a ECMO Bomba centrífuga 1 50.3 pode decorrer do contato do sangue com o dispositivo.0 pós infarto (40%) e estabilização pós operatória de cirurgia Hemólise 2 6.3 de substâncias endógenas ligadas a IC e/ou ao próprio Bomba centrífuga 1 16. COMPLICAÇÕES E DESFECHOS ASSOCIADOS AOS DISPOSITIVOS DE ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECANICA NAO PULSATEIS DE CURTA PERMANÊNCIA Tabela 6.0 doença cardiovascular.0 e a bomba centrífuga de até 30 dias.0 Dados do 7o INTERMACS. 38% como terapia de destino Impella 1 50. apenas 31 DACM não pulsáteis de curta de assistência circulatória mecânica não pulsáteis de curta permanência foram utilizados entre 2010 e 2015.0 res. mais Infecção 2 6. os pacientes ficam suscetíveis tanto a sangramento quanto Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo . IL-6 e endotoxinas que podem explicar a ECMO 1 50.6 desenvolvimento de lesão pulmonar. IL-1. Outra pesquisa trouxe informações sobre este aspecto.7 mecanismo do dispositivo.0 lesão tubular e deterioração da função renal.5 23 à utilização de DACM por períodos prolongados ainda não ECMO 1 50.12 assim como para pacientes portadores de Impella 1 50.6 Como complicações dos DACM.0 que ativa a cascata inflamatória. Em estudos anterio- ECMO 1 50.12 Destaca-se. mais de 50% utilizaram os dispositivos como ponte para transplante.15 que colaboram para dificultar o Bomba centrífuga 1 25.3 As comorbidades identificadas são fatores de risco para Impella 3 75.2 para ponte (uso de um dispositivo de curta permanência até obtenção de um de longa permanência) e em 5%.12–14 Estas características ECMO 4 57. o implante de DACM não-pulsáteis resulta ECMO: oxigenação por membrana extracorpórea. em que 62 a 70% dos indivíduos eram homens Falência respiratória 7 22.16.9 Em consonância sentadas com relação à população total. como ECMO 8 57.3 Semelhante ao encontrado nos Estados Unidos. clinicamente estáveis dependentes de inotrópicos (30%) Bomba centrífuga 1 50.5% como ponte para recuperação. Transplante cardíaco 9 29. a idade acima Bomba centrífuga 1 14. houve predominância de homens Complicações/dispositivos n % com idade média de 55 anos. permanência. entretanto.5 extenso. São Paulo.17 Bomba centrífuga 1 50.0 Além disso.7 para a progressão da doença para falência ventricular e ECMO 2 66.5 inflamatórias. com aumento de citocinas pró-inflamatórias como TNF-a.5 para DACM foi a IC descompensada.17 Bomba centrífuga 1 50.27(1):20–4 . dados similares a outras pesquisas.0 gerenciamento da saúde e do tratamento da IC e.18 Já a disfunção renal pode estar relacionada à liberação Impella 5 83.0 ECMO: oxigenação por membrana extracorpórea. Assim. 2010 a 2015. nos ECMO 1 50. o impacto funcional e anatômico sobre o ventrículo relacionado Deiscência de sutura 2 6. a maioria dos pacientes do presente estudo relação à complicação. No presente estudo.1 justificam-se pelo fato de que. Impella 1 33. macrófagos alveolares são ativados e liberam diversos mediadores prejudiciais Impella 4 44.0 IC.4 gasosa nos alvéolos.0 e choque cardiogênico (15%). o registro americano de todos Instabilidade hemodinâmica grave 2 6.4 A despeito disso. que prejudica a troca Melhora clínica e retirada do dispositivo 6 19. demonstram que. a despeito de não ser uma Impella 2 28. Os DACM ativam as cascatas Troca do DACM por outro tipo de dispositivo 2 6. portanto. o DACM também foi utilizado para tratamento de IC Impella 1 50.Supl .9 a doença que mais frequentemente consistiu na indicação Mau funcionamento 2 6. Sangramento 3 9.9 O tempo de uso médio dos DACM foi de seis dias. As porcentagens das complicações são apresentadas com relação à população total. distintos perfis gravidades dos casos clínicos da instituição do presente estudo e da instituição canadense. Medicina intensiva: revisão integrativa. CentriMag Product balloon pumping for treatment of cardiogenic shock caused by Fact Sheet-B100-0812 [Internet]. ARB. In: Knobel E. J Heart Lung Transplant. et al. Considerando todos os aspectos abordados. ed. Uil CA. evento adverso encontrado no 7º INTERMACS9 e o terceiro Os resultados devem ser interpretados considerando a mais frequente na população do presente estudo.154–63.126(22):2648–67. Ladeira JP. Rev Med São Paulo. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo – Supl. A randomized clinical trial to evaluate the safety and efficacy Capítulo19. tory support: device strategies and patient selection a scientific 8. Arq Bras Cardiol. Hoeks SE. et al. Fundamentos de enfermagem em cuidados 14. loon pump counterpulsation for treatment of cardiogenic shock: a 5. 2015 . Cada autor contribuiu individualmente e significativamente para o desenvolvimento do manuscrito: BMM foi a orientadora desde a concepção intelectual até a finalização do manuscrito. Cestari I. ECB contribuiu na revisão do manuscrito.52(19):1584-8. Fatores de risco para doença cardio- Mag_Product_Fact_Sheet-B100-0812. 2008.98(2):e36–e43. Burns SM. Campos LA. 10.29(3):414–25. J Am Coll Cardiol. 2):1–33. 2008. no estudo canadense. 2008. verificou que 44% tiveram melhora clínica e Verificaram-se o perfil dos pacientes e resultados do uso retirada do dispositivo. Gonçalves KC. Postperfusion lung syndrome: physiopathology and 2015. Benício A. Assistência circulatória mecânica: porque e quando. Rodrigues 24 nico no tratamento da insuficiência cardíaca. Pham SM. 4.12 deve-se considerar que houve implante de DACM como ponte para ponte. Markdisse MR. Mon. Contreras C. ocorre um estado de hipercoa. Ignaszewski A. 2014 [citado 2014 out 21]. Conhecer esses dados é um passo e apenas 5% conseguiram realizar o transplante cardíaco. 2011.11 sangue com o sistema. Souza JD Neto. 2016. Byrne R. Martinez TLR. Avanços no suporte circulatório mecâ. Stevensonn 2008. Disponível em: http://www. limitação da coleta de dados realizada em prontuários. Bauer I. Monteiro AJ. Yuan SM. Cap. abordagem prática. Eur Heart J. Hoffman por membrana extracorpórea (ECMO) no adulto: um conceito TM. Comparative outcomes in cardiogenic shock patients Mecânica da Sociedade Brasileira de Cardiologia. p. Bocchi statement from the American Heart Association. riscos e complicações citados.27(1):20–4 . Cheung A. managed with Impella microaxial pump or extracorporeal life diovasc. Adams MC. NML supervisionou a coleta de dados. Erlichman MR.2017. 2008.12 o óbito foi o principal quais podem conter informações pouco fidedignas. et al. Rev Bras Cir Cardiovasc. com 61 CONCLUSÃO pacientes. dispositivo de assistência ventricular totalmente implantável: uma 2. Lamarche Y. Francis GS. et al. Rocha DC. Gelape CL. Andrade A. tera MW. J Thoracic Cardiovasc Surg. p. Avila 12. Sibbing D. Azevedo LCP. Colafranceschi AS. Essa terapêutica. Diretriz de Assistência Circulatória DEG. 9.pdf vascular: velhos e novos fatores de risco. Assistência circulatória com oxigenação 16. M. Leeper B. Fiorelli AI. Como resultado da interação do internação e aumentam o tempo de permanência hospitalar. 2011. Percutaneous left ventricular assist devices vs.Supl .com/downloads/Centri. Arq Bras managed with Impella microaxial pump or extracorporeal life Cardiol. Suporte circulatório mecânico. 17. et al. Conceitos cardiovasculares avançados. 2015. p. Peura JL. CTL elaborou o resumo em inglês.87(1):1–15. a eventos trombóticos. Seventh INTERMACS anual report: 15. Ignaszewski A. J Thorac Cardiovasc Surg. Taniguchi LU. Moreira LF. Lamarche Y. no entanto. Desempenho hemodinâmico e resposta inflamatória 2012. pode induzir DACM. Cheng JM. support.91(5):327–34. evidencia-se gulação. Higgins J. Dinkhuysen JJ. TFS realizou a coleta de dados. Cap.000 patients and counting. Estudo experimental da aplicação do ventrículo le DE. 2012. Coelho GHB. Leiner AA. Paulista PP. Kaan A. LW. Bras Endocrinol Metab. therapeutic options. 3. 2014. Kaan A. 15. Ent M. Fröhlich G. 469–98. et al. Porto Alegre: AMGH. In: Chulay meta-analysis of controlled trials. Seyfarth M. Condutas em terapia intensiva cardiológica. et al. São et al. EA. Cuidados de enfermagem a pacientes com 2012. Ayub-Ferreira SM.30(17):2102–8. Leme J.107(2 Supl. Griesda- Manrique R. Naftel DC. Silva PR.46(3):212–4. Higgins J. Barueri: Manole. Jewbali LSD.thoratec. Palomo JSH. 2009.12 inicial para subsidiar o planejamento de treinamento da equipe As diferentes prevalências de desfechos podem dever-se a de enfermagem para manejo seguro dos pacientes. For Use Anytime. os DACM encarecem o valor da CONTRIBUIÇÕES DOS AUTORES: Declaramos que o manuscrito foi escrito por seis autores. críticos da AACN. 10. seguidos de 27% que faleceram dos DACM na instituição. durante o uso da DAV-Incor como ponte para transplante. Biselli B. ERS e CTL avaliaram os dados da análise estatística e realizaram a pesquisa bibliográfica. Colafranceschi AS. 2011. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo . Arq Bras Cardiol. Kirklin JK. Filho RDS. Circulation. 499–511. desfecho associado ao uso do DACM na população do estudo atual. Assunção DC.3 CONFLITOS DE INTERESSE É importante ressaltar que o custo benefício da Os autores declaram não possuir conflitos de interesse terapêutica deve ser analisado já que além dos diversos na realização deste trabalho.91(1):34–41. Bott-Flügel L. O estudo canadense mencionado. 2. et al. myocardial infarction. 19. Cheung A. 11. não indicada pela Diretriz Brasileira.19 De fato. Canale LS. Reco mmendations for the Use of mechanical circula- falido ou esquecido? Arq Bras Cardiol. Pagani FD. Domburg RT. REFERÊNCIAS 1. Grady KL.26(1):76–85. Kormos RL. 2008. Grisdale MS. Chair MD. da qual decorre a necessidade de adequado preparo trombocitopenia. Santos ES. intra-aortic bal- Paulo: Atheneu. os Diferente de pesquisa anterior.34(2):1495-504. velhos problemas! Arq 7. Oliveira LBO. 18. Comparative outcomes in cardiogenic shock patients artificial eletromecânico pulsátil implantável. Rev Bras Cir Car.142(1):60–5.25(1):28–33. Ademais. 13. o qual requer anticoagulação e antiagregação a complexidade do atendimento aos pacientes em uso de plaquetária. Junior JLO.142(1):60–5. Galantier J. o sangramento foi o principal da equipe de enfermagem na prestação de cuidados. support. 42. of a percutaneous left ventricular assist device versus intra-aortic 6. Thoratec Corporation. Almeida DR. Blume ED. Hospital Israelita Albert Einstein pressão no nível do eixo flebostático correspondente.santos@einstein. Assim.05 considered sig- nificant. orienta intervenções. São esquerdo. right lateral and left lateral positions. Conclusion: There was no significant difference between the IBP measurements obtained in different positions Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo . São Paulo.5 mmHg and 79.4 mmHg. 79.2017. com p < 0. Faculdade Israelita de Ciências da PAI média de cada paciente foram verificados nos decúbitos dorsal. respectively (p=0. the objective of this study was to compare the IBP values of patients admitted to the ICU in the supine. A diferença entre os valores de PAI (HIAE). de junho a agosto de 2015.7 mmHg. com faixa etária (EPE/UNIFESP).5% males. internados principalmente por transplantes e sepse. SP. The mean IBP values were evaluated in the supine. Thus. Professor Francisco Morato. from June to August 2015. SP. ORIGINAL/ORIGINAL COMPARAÇÃO DE VALORES DE PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA MÉDIA DO PACIENTE CRÍTICO EM DIFERENTES DECÚBITOS COMPARISON OF MEAN INVASIVE ARTERIAL PRESSURE VALUES IN A CRITICAL PATIENT IN DIFFERENT POSITIONS RESUMO Ana Carolina Gonçalves Introdução: A interpretação acurada dos valores de pressão arterial invasiva (PAI) na Ferreira1 unidade de terapia intensiva (UTI) auxilia o diagnóstico. Escola Paulista de Enfermagem da foi verificada por Análise de Variância.7±15. Brasil. 79. mainly hospitalized due to transplants and sepsis. 80. such as leveling of the pressure transducer system. with a predominant age group of between 50 and 59 years. em intervalos de três minutos entre as medidas. The mean IBP values in the supine.8 ± 15. Neide Marcela Lucinio2 o objetivo deste estudo foi comparar os valores da PAI em pacientes internados na UTI Ellen Cristina Bergamasco1 nos decúbitos dorsal e lateral direito e esquerdo. de modo a obter medidas fidedignas. with p<0. Brasil. descriptive study performed with 40 patients with radial artery catheter.5±14. mantendo-se o transdutor de Paulo.Supl .456). ao mudar o decúbito desses pacientes. ABSTRACT Introduction: Accurate interpretation of invasive blood pressure (IBP) in the intensive care unit (ICU) assists diagnosis. com cateteres inseridos em demais artérias em lado padronizado. Assim. respectivamente. which can be modified by therapeutic lateralization performed by the nursing team. Conclusão: Não houve diferença significativa entre as medidas de PAI obtidas eduarda.27(1):25–8 .8±15. SP. Method: A cross-sectional.7 mmHg. Método: Estudo descritivo transversal Camila Takao Lopes3 realizado na UTI Adulto de um hospital privado de grande porte da cidade de São Paulo. guides interventions. é necessário que a equipe de enfermagem esteja atenta ao nivelamento do transdutor com o eixo flebostático. como o nivelamento do sistema transdutor de pressão. São Paulo. Eduarda Ribeiro dos Santos1 com 40 pacientes com cateter na artéria radial. predominante entre 50 a 59 anos. and anticipates and prevents complications in critical patients.4 mmHg (p = 25 4293 – São Paulo.5 ± 14. Estudos adicionais são necessários. Correspondência: Os valores de PAI média nos decúbitos dorsal. right and left lateral positions. Os valores da 1. 3. at the Adult ICU of a large private hospital in the city of São Paulo. 0. Algumas variáveis são determinantes para obter valores Coelho2 fidedignos da PAI. SP. lateral direito e lateral esquerdo foram. lateral direito e lateral Saúde Albert Einstein (FICSAE). The difference between IBP values ​​was analyzed by Analysis of Variance.456). Brasil. Eduarda Ribeiro dos Santos – Av. Some variables are determinants for obtaining reliable IBP values. incluindo amostras maiores de pacientes com diferentes perfis de estabilidade hemodinâmica.7 ± 15. Cuidados de enfermagem e terapia intensiva. Resultado: Universidade Federal de São Paulo A amostra foi composta por 57.5 mmHg e 79. Results: The sample consisted of 57.05 considerado significativo.br em diferentes decúbitos entre pacientes internados em UTI com cateter em artéria radial. Brazil.5% dos indivíduos do sexo masculino. prevê e previne Filipe Utuari de Andrade complicações no paciente crítico. 2. right lateral and left lateral positions were 80. Posicionamento do paciente. with three-minute intervals between measurements. Descritores: Determinação da pressão arterial. keeping the pressure transducer leveled at the corresponding phlebostatic axis. que pode ser Beatriz Murata Murakami1 modificado pela promoção da lateralização terapêutica pela equipe de enfermagem. uso de balão intra-aórtico. 2-4 zado na UTI Adulto de um hospital geral de extra porte. among patients admitted to the ICU with a radial artery catheter. Nursing care. Critical care. oscilações antes de retornar o traçado. caso não sejam manipulados de forma adequada. com necessidade de infusão de drogas vasoativas. localizado (PAI). O transdutor tem por leitos.Zeragem do sistema: fechamento da torneira de três vias No decúbito dorsal (DD). including larger samples of patients with different hemodynamic stability profiles.Posicionamento do paciente em DD: elevação da ca- vez que a mudança de decúbito dos pacientes é um padrão beceira da cama a 30º. abertura para a atmosfera e comando de no quarto espaço intercostal (EIC) e a linha axilar média. medidas frequentes de gasometria arterial. sob orientação de uma o Full Flash Test ou “teste de lavagem”. Para avaliação da curva. comparada ao átrio direito deve ser considerada. que consiste em discente especialista em Cardiologia e doutora em Ciências. enquanto o DLD poderia prejudicar a pré-carga ventricular e nâmica invasivos ou minimantes invasivos. no ponto de intersecção do quarto EIC e nas UTIs.6. No DLE. é necessária a radial para verificação de PAI. é necessário o uso de um transdutor de pressão e um no município de São Paulo-SP. transmiti-lo para o monitor multiparamétrico. o alinhamento do eixo flebostático com o transdutor que apresentaram a curva pressórica subamortecida ou de pressão e o sistema de fluido.2017. o quarto EIC à direita e o esterno médio. consolidaram-se predispor à hipotensão.7 . Uma . a interpretação acurada dos valores de cia da lateralização sobre os valores de PAI em pacientes pressão arterial auxilia no diagnóstico. observar o traçado das curvas pressóricas após a lavagem As variáveis de interesse trataram-se de características de- do sistema com a infusão de soro fisiológico.1 traz resultados escassos e conflitantes em relação à influên- Nas UTIs.sub amortecida. fermos.0071). de todas as especialidades. novas tecnologias foram lateral direito (DLD). quando a curva apresentar maior que duas instituição (nº CAAE 40518414. Em seguida. mográficas (sexo e faixa etária) e clínicas (diagnóstico de sórica é considerada adequada quando tem uma rápida internação na UTI) e os valores da PAI média nos decúbitos ascensão para a posição inicial com uma e meia a duas dorsal. Therefore. explicando o oscilação . orienta intervenções críticos.3 motivo e o objetivo da pesquisa e solicitava assinatura do O posicionamento adequado do transdutor em relação Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelo paciente ao eixo flebostático do paciente para verificação da PAI é ou responsável. ou menor que uma e meia abordava o paciente ou familiar responsável. o monitor multiparamétrico. with catheters inserted into other arteries on a standardized side. a literatura internacional as primeiras unidades de terapia intensivas (UTI). lateral direito e esquerdo. pode ser reforçado um estado hiperdinâmico. zeragem do sistema no monitor. tais como o decúbito do a agosto de 2015. em seguida.Supl . Com o advento dos métodos de avaliação hemodi. como estados de da PAI de pacientes internados na UTI nos decúbitos dorsal.8 No entanto.6.5 A coleta de dados foi realizada por uma aluna do sétimo A avaliação da curva de pressão deve ser criteriosa. INTRODUÇÃO paraesternal esquerda e o quarto EIC. seguia os passos: outra variável que determina a acurácia das medidas. registro da pressão. é necessário realizar cia de cinco anos na referida UTI. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo . lesão neurológica e cirurgias de grande porte. the nursing team must be attentive to the leveling of the transducer at the phlebostatic axis. a localização do eixo vertical de mensuração da PAI a linha axilar média. E para o decúbito Após a metade do século XX. nivelamento do transdutor com o de cuidado de enfermagem para prevenção de complicações eixo flebostático. 26 ponta do cateter. choque. Recebe em média 240 pacientes por mês. esta pesquisa pretende comparar os valores condições clínicas do paciente grave. Para verificação da pressão arterial de maneira invasiva de caráter privado e de alta complexidade. Keywords: Blood pressure determination. a pesquisadora oscilações . reali- obtenção de valores fidedignos.sobre amortecida.8-10 Devido à escassez de estudos que abordem a a serem implementadas e antecipa e previne complicações diferença de valores de PAI relacionados ao posicionamento para o paciente crítico. transformando-as em sinais elétricos para.1-4 Levando-se em consideração as do paciente. sobreamortecida. A curva pres. e aqueles que apresentassem desconforto elementos que interferem nas ondas de pressões e valores respiratório com cabeceira a 30º. fechamento do sistema para a Para o decúbito lateral esquerdo (DLE) situa-se na borda atmosfera e abertura para a linha arterial. when changing the patients’ position. lateral direito e esquerdo. MÉTODO a cateterização de uma artéria torna-se essencial para a Tratou-se de um estudo descritivo transversal. internados na UTI de junho verificação de alguns elementos. A amostra não probabilística de conveniência consistiu amplificado e visualizado como onda de pressão.0000. Patient positioning. in order to obtain reliable measurements. obtidos. o eixo flebostático localiza-se para o paciente.5 em pacientes maiores de 18 anos com cateter na artéria Para obtenção de medida acurada.6 associadas à monitorização dos pacientes gravemente en.6. já semestre do curso de graduação em Enfermagem e um que reflete as condições do cateter arterial e do sistema enfermeiro especialista em Terapia Intensiva com experiên- de zeragem. A UTI é composta de 41 equipo preenchido com solução salina. Further studies are required. seis finalidade captar as oscilações de pressões mecânicas na e sete leitos. Foram excluídos da amostra aqueles paciente. É considerada não Após a aprovação do projeto pelo Comitê de Ética da adequada. dividida em unidades compostas por quatro.27(1):25–8 . Valores médios de pressão arterial invasiva média nos eram mantidos em repouso no colchão. COMPARAÇÃO DE VALORES DE PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA MÉDIA DO PACIENTE CRÍTICO EM DIFERENTES DECÚBITOS .5 . de acordo com a vivência dos autores.5 coxim e um travesseiro na região dorsal permitindo posição Insuficiência cardíaca descompensada 4 10.6 Lateral esquerdo 79. registro do valor da PAI média. sub amortecido ou sobre amortecido. tanto para punção quanto para promoção de hemostasia11. motivo pelo qual DISCUSSÃO a cateterização dessa artéria foi selecionada como critério Nas UTIs.Supl . 80 a 89 9 22. utilizam-se rotineiramente os valores de PAI média. a Na Tabela 2. como a seleção do vaso. elevação da cabeceira em Troca de valva 4 10. a deflexão sistólica e a pressão de pulso aumentam. O formato da onda No período de estudo. Variável n % pação do paciente no estudo. no caso de full flash test mensuração de pressão arterial invasiva. Conforme apresentado na Tabela 1. diferentes decúbitos (n=40). nivelando o transdutor com o 60 a 69 7 17. insuficiência cardíaca A canulação femoral. São Paulo.5 eixo flebostático. com elevação da 50 a 59 11 27. 2015.5 . devido às menores taxas de complicações vasculares diferentes decúbitos.5 cabeceira da cama em 30º.Zeragem do sistema e verificação do valor de PAI média.5-6 O nivelamento pode ser que reproduza de forma contínua e precisa os valores modificado pela promoção da lateralização terapêutica na obtidos. enquanto o outro repousava sobre o colchão.4 A diferença entre os valores de PAI média foi verificada por meio da Análise de Variância (ANOVA).Pausa de três minutos para evitar interferência resultante Faixa etária (anos) da mobilização do paciente.11 RESULTADOS Algumas variáveis são determinantes para obter valores fidedignos da PAI.27(1):25–8 .0 .05 considerado significativo.5 .5±14. de maneira acurada a pressão arterial. o nó dicrótico torna-se a 59. como infusão excessiva de fluidos ou utilização desnecessária de vasopressores. os membros superiores dos pacientes Tabela 2. Decúbito p padrão ( mmHg) Ressalta-se que a angulação de 45° para lateralização do paciente foi selecionada em decorrência de sua frequente Dorsal 80. interrupção da partici. nivelamento do transdutor com o eixo flebostático. No decúbito lateral.12 nação na UTI foram transplantes. permitindo posição lateral em torno de 45º graus. um dos membros superiores repousava sobre o flanco do Média ± Desvio paciente. verifica-se que não houve diferença artéria de primeira escolha para a passagem do cateter é a significativa entre os valores médios de PAI média nos radial. Artéria direita canalizada 23 57.5 .3-5. Os demais diagnósticos pressão central. 2015. Caracterização demográfica e clínica dos pacientes com normal.456 estudo realizado nos Países Baixos.7 27 utilização na prática clínica. a maioria morfológicas que ocorrem durante a transmissão pela árvore dos pacientes era do sexo masculino. com p<0.Reposicionamento do paciente no decúbito indicado Neoplasia 2 5. O monitoramento ideal da PAI exige um sistema sistema transdutor de pressão.5 paraesternal esquerda. seguida da faixa etária de 80-89 anos. São Paulo.0 lateral em torno de 45º graus.8±15.5 0.7±15. com cateter menor. Medidas pouco acuradas acarretam tratamento UTI.Posicionamento do paciente em DLD com apoio de 40 a 49 8 20 um coxim e um travesseiro na região dorsal.5%) cada.0 . Sexo masculino 23 57. ponto de intersecção do quarto espaço intercostal e a borda Acidente vascular cerebral 3 7. porém apenas 40 aceitaram participar com o formato observado na periferia devido às mudanças da pesquisa.1. Revascularização do miocárdio 3 7. 6 Transplante 6 15. com formato de onda confiável. o formato da onda de pressão da artéria radial está Os diagnósticos mais frequentes que levaram à inter. inadequado. na faixa etária de 50 vascular: a onda torna-se mais estreita.Posicionamento do paciente em DLE com apoio de um Sepse 5 12. Ademais.Avaliação da curva da PAI média: no caso do full flash test Tabela 1.2017. a mesma angulação foi utilizada por recente Lateral direito 79.12 A despeito disso.Pausa de três minutos para evitar interferência resultante Diagnóstico de admissão na Unidade da mobilização do paciente. de inclusão no presente estudo. ponto de intersecção do quarto EIC à direita 70 a 79 3 7. Quando em DD.6 30 a 39 2 5 .Zeragem do sistema e verificação do valor de PAI média. por outro lado. Assim. em artéria radial direita. os quais Outra variável considerada como determinante para refletem a pressão mínima necessária para a perfusão obter valores fidedignos da PAI é o nivelamento do tecidual. permite acesso à descompensada e troca de valva.0 para o horário de acordo com a programação da UTI. para determinação de condutas terapêuticas. sujeito à inacurácia inerente à sua localização distal. que reflete incluíam um caso (2.5 e o esterno médio. 56 pacientes eram elegíveis de pressão arterial na raiz da aorta tem pouca similaridade para participação. e infecciosas e ao fácil acesso anatômico. uma prática comum da assistência de enfermagem a Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo . Gastrectomia 2 5.0 30º. Verbeek A. Lipman J.40(6):527-31. Jacq G. Magder S. Franklin SS. 2007. ERS foi a orientadora desde a concepção intelectual até a finalização do manuscrito. Database Syst Rev. Garland A. 10. Stewart RE. Elting JW. Gritti K. em 2007. Lim CM. Medicine (Baltimore). Fleury N. com cateteres inseridos não alterou o índice cardíaco de maneira significativa. lateral posture on hemodynamics and plasma atrial natriuretic 2011. Huh JW. From intensive care to critical care medi. 2014.36:277–86. Lang A. 8. 10 verificaram que a Desta forma. Durieux ME. CA. et al. Kim WY. Carré C. J Clin all together. respiratory mechanics. No nas artérias braquial. necessário que a equipe de enfermagem esteja atenta Considerando o lado da cateterização arterial. Pfeifer M. Courau-Courtois J. altas doses de noradrenalina. Gillespie BM. no presente estudo. Roman MJ. NML supervisionou a coleta de dados. Shock. FUAC fez o processo de co-orientação. Manthous of ventilated intensive care patients: a study of oxygenation. McEniery CM. and adverse events. 2012. Zijlstra JG. Metz C.21(13-14):1825-30. 6 ao nivelamento do transdutor com o eixo flebostático. Chaboyer WP. CTL e BMM avaliaram os dados da análise estatística e pesquisa bibliográfica. Lateral positioning 2.9 evidenciaram que a PAI média padronizado. L. Assim. Keyl C. Nurs.6 encontraram que a PAI média de 20 de PAI obtidas em diferentes decúbitos entre pacientes pacientes estáveis de unidade de terapia intensiva era 5 internados em terapia intensiva com cateter em artéria mmHg mais alta. 9. Kent B. de Laat E. Stan ton WR. Aslan A. Effects of extreme cine: a historical perspective. to femoral arterial blood pressure differences in septic shock 6. hemodynamics. Saugel B. Invasive Intravascular Hemodynamic Monitoring: Te. Aries MJ. Os autores declaram não possuir conflitos de interesse Nossos resultados devem ser considerados à luz das na realização deste trabalho. 2014. et Eur Heart J. em lado não padronizado. com inclinação de 63° na lateralização.28(4):309-22. Central blood pressure: current evidence and clinical importance. Int Care Med. 2013.11 Da mesma forma. Zarich S. pediosa ou axilar em lado mesmo ano. 2013. Esta diferença não foi considerada CONFLITOS DE INTERESSE em nosso estudo e deve ser investigada.143(1):270-1. Taeger K. Hemodynamic monitoring devices: Putting it Pickkers P.(4):CD009958. Whitty JA. quando comparada ao DD. Thomas PJ. Intra-arterial blood pressure reading in intensive care unit patients in the lateral position. 7. McInnes E. 11. Bein T. Horowitz D. CTL elaborou o resumo em inglês.183(11):1451-3. Naik BI. REFERÊNCIAS 1. Schoonhoven L. 2014. desde da artéria femoral em pacientes com choque séptico com que mantido nivelamento do eixo flebostático correspondente. estudos adicionais são necessários. sem radial.8 verificaram que a PAI média era mais baixa no DDL comparada ao DD e DLE em 12 CONCLUSÃO pacientes críticos.Supl . FUAC e ERS foram os principais contribuintes na condução do estudo e coleta dos dados. enquanto que estes valores são aumentados nos indivíduos com cateterização da artéria radial esquerda. Modalities of Invasive Arterial Pressure Monitoring in Critically Ill 13. Tang W. Cockcroft JR. Crit Care Clin. De Keyser patients receiving high-dose norepinephrine therapy. Hong SB.35(26):1719-25. 5. femoral. em 1996.23(3):401-14. associa-se à diminuição dos valores da PA dentre aqueles com cateter na artéria radial direita. ao mudar o decúbito desses pacientes. Thalib Patients: A Prospective Observational Study. Jun JH.22:651–5.27(1):25–8 . J. 3. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo . Amoateng-Adjepong Y. Wagner JY. seguintes limitações: tratou-se de amostra não-probabilística 28 CONTRIBUIÇÕES DOS AUTORES: Declaramos que o manuscrito Comparação de valores de pressão arterial invasiva média do paciente crítico em diferentes decúbitos foi escrito por sete autores. de PAI em diferentes decúbitos. Measurement of blood pressure. 12. ECB contribuiu na revisão do manuscrito e com o conceito intelectual do estudo. Arterial line or cuff BP? Chest.28(4):477-88. Cochrane 2015. Wilkinson IB. Radial chnical Issues. Early postoperative 30 degrees lateral positioning after coronary artery surgery: influence on cardiac output. 2014. Best Pract Res Clin Anaesthesiol. lateralização com angulação de 30° de 55 pacientes duas a incluindo amostras maiores de pacientes com diferentes oito horas após cirurgia de revascularização do miocárdio perfis de estabilidade hemodinâmica. J Clin Nurs.94(39):e1557. DLD ou DLE. Paratz JD. Grypdonck M. Dueck R.13 cateter apenas em artéria radial. 4. Thomas et al. 2007.2017. Am J Respir Crit Care Med. que não houve diferença De fato. de demonstraram que a lateralização de pacientes em UTI modo a obter medidas fidedignas. Cada autor contribuiu individualmente e significativamente para o desenvolvimento do manuscrito: ACGF. 1996. Best Pract Res Clin Anaesthesiol. Heart Lung. Repositioning for pressure ulcer prevention in adults. Koh Y. No entanto. de pacientes hemodinamicamente estáveis que utilizavam tais como lesões por pressão. Weil MH. al. Não houve diferença significativa entre as medidas Mais recentemente. et al. fim de prevenir complicações decorrentes da imobilização. para determinar a comparabilidade das medidas manteve-se inalterada em posição lateral a 90° dentre 34 pacientes criticamente enfermos. Verificou-se. peptide levels in critically ill patients.16(4):654-61. 2007. em média. a literatura demonstra que os valores de PAI obtidos significativa nos valores da PAI invasiva média mensurados através da artéria radial subestimam aqueles obtidos através ao posicionar o paciente. seja em DD. é diferenças entre DLD e DLE. de Graaf R. Prof.2017.4) e do RMSSD Federal do Rio de Janeiro. 21. Os dados foram analisados nos domínios do tempo e da Fraga Filho. analisadas A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) apresenta através do intervalo R-R. Escola de Ed. Brasil. [email protected] ± 5 vs.6. supina 14. Brasil. UFRJ. 18.5 vs.1 autônomo (SNA) na regulação da frequência cardíaca.3 vs.4 ± 4. and nine healthy participants (CG) aged 64 ± 5 years. Objective: to compare HRV in patients with CHF and healthy subjects after transition from a supine to a sitting position. 21. INTRODUÇÃO Essas alterações da frequência cardíaca (FC).6 vs. 18.5).3 ± 5 vs. UFRJ. supina 23. 8º andar ala E. Methods: We recruited 19 subjects. Conclusão: Os indivíduos do grupo IC crônica Prof. for 10 minutes in each condition. Autonomic nervous system.1 são capazes de gerar dados de a capacidade de fornecer informações quanto às grande importância sobre a atuação do sistema nervoso oscilações entre os batimentos cardíacos consecutivos. Brasil.3 ± 10) quando comparados ao de Janeiro. 29 Federal do Rio de Janeiro.0 ± 6. Rio de Janeiro. GECARE. ORIGINAL/ORIGINAL VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA COM A MUDANÇA POSTURAL NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA HEART RATE VARIABILITY IN PATIENTS WITH CHRONIC HEART FAILURE AFTER POSTURAL CHANGES RESUMO Daniel Sobral Teixeira 1 Introdução: A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é uma alternativa de baixo Gustavo Chinelato Vilela2 custo para a avaliação da modulação autonômica cardíaca que é relacionada com os Guilherme de Souza Areias1 indivíduos com insuficiência cardíaca (IC) crônica devido ao desequilíbrio simpático-vagal Hugo Valverde Reis1 característico dessa patologia. Universidade do SDNN (sentado 18.5). the unpaired t-test or Mann Whitney tests were used (p<0. Programas de Pós Graduação em Whitney (p <0. Descriptors: Heart rate. Hospital Universitário Clementino por 10 minutos em cada condição.05). 2. s/n. 28.4 ± 7. Rio de intervalos R-R foram captados através do eletrocardiograma nas posições supina e sentada.8. a significant change occurred only in the SDNN of the chronic CHF group (23.5 vs. R.1 ± 12. 21941-913. Universidade Federal do frequência. Departamento de Fisioterapia. After the postural change. Sistema nervoso autônomo. Dr.4) and lower RMSSD values (sitting 12.1 Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo .8. 28.0 ± 6. Após a mudança postural.br ABSTRACT Introduction: Heart rate variability (HRV) is a low-cost alternative for the evaluation of autonomic cardiac modulation. apresentaram VFC reduzida em comparação a indivíduos saudáveis da mesma idade.4 ± 4. intragrupos. UFRJ.3 vs.2 ± 2. RJ.05). RJ. The data were analyzed in the domains time and frequency.4 ± 7. Universidade ainda assim foram capazes de realizar a modulação simpático-vagal após a mudança postural.2 ± 2. Conclusion: The individuals of the CHF group showed reduced HRV compared to healthy individuals of the same age. who were divided into two groups: 10 patients with a diagnosis of CHF (IG) aged 62 ± 6 years. and supine 23. Universidade Federal (GI) com 62 ± 6 anos de idade e nove participantes saudáveis (GC) com 64 ± 5 anos. Centro de Ciências da Saúde.3 ± 5 vs.27(1):29–33 .5 ± 4.4 ± 4. RJ. and supine 14.3 ± 5 vs. For the intergroup comparisons. Resultados: Os indivíduos com IC crônica apresentaram menores valores Cardiologia e Educação Física. The paired Student-t or Wilcoxon tests were used for the intragroup comparisons. RJ. 32.3 ± 10) when compared to the control. Nas comparações intergrupos foi aplicado o teste t não pareado ou de Mann 3. porém Faculdade de Medicina. Rodolpho Paulo Rocco. Insuficiência cardíaca. 20. controle. Objetivo: Comparar a VFC de pacientes com IC crônica e Michel Silva Reis3 indivíduos saudáveis na mudança da posição supina para sentado. but were still able to perform sympathetic-vagal modulation after the change in posture. Física e Desportos (EEFD). Os do Rio de Janeiro. which is related to individuals with chronic heart failure (CHF) due to the sympathovagal imbalance that is characteristic of this pathology. Ilha do Fundão. Descritores: Frequência cardíaca. Janeiro.Supl . Rio (sentado 12.ufrj. 32. Heart failure.4 ± 4. Métodos: Dezenove indivíduos subdivididos em dois grupos: 10 pacientes com o diagnóstico de IC crônica 1. Results: The individuals with CHF showed lower SDNN values (sitting 18. sala 3 (8E–03). 20.6 vs.5 ± 4. Michel Silva Reis. verificou-se alteração significativa somente no SDNN Correspondência: do grupo IC crônica (23. Rio de Janeiro. The RR intervals were captured by electrocardiogram in the supine and sitting positions. Teste t de Student pareado ou de Wilcoxon foram usados para as comparações Rio de Janeiro.1 ± 12. prevalência no mundo. correspondendo laboratoriais (hemograma completo. baixa frequência (BF) e alta frequência (AF). A FC foi obtida e calculada a partir dos intervalos literatura é incipiente sobre a magnitude dessas respostas e a entre as ondas R (iR-R) do eletrocardiograma. cada voluntário recebeu orientações para evitar acentuação da arritmia sinusal respiratória. desenvolvida para este fim no aplicativo Kubius HRV 2. objetivo do presente estudo foi comparar a VFC de pacientes com IC ANÁLISE DOS DADOS crônica e indivíduos saudáveis após a transição da posição A VFC foi analisada por modelos matemáticos e esta- de supina para sentado. Foram excluídos expressos em unidades normalizadas. e o RMSSD sem episódios de hospitalização no último mês. O SDNN se trata III da doença. faixa BF. músculo-esquelética. e adicionalmente os indivíduos que não apresentassem estabilidade clínica. e iii) RMSSD dos iR-R em milissegundos (FE) do ventrículo esquerdo <50% e classe funcional de I a (ms). Diante do exposto. que corresponde a 0. doença possam determinar modificações no balanço símpato.04 a 0. dentre outros.6 A pesquisa foi realizada em um laboratório climatizado As formas mais comuns de se avaliar a VFC são por índices com temperatura entre 22ºC e 24ºC e umidade relativa do ar obtidos através de métodos lineares (domínio do tempo e da entre 50% e 60%. dividido pelo número de iR-R em um angina instável ao repouso ou história de infarto do miocárdio tempo determinado menos um. a saber: muito baixa frequência (história clínica atual e pregressa.098. que não apresentassem doença pulmonar da diferença entre os iR-R consecutivos do registro do obstrutiva crônica (VEF1/CVF>70% e VEF1>70% do predito). e o cursar da para que a FC atingisse valores basais. Os voluntários foram familiarizados com o ambiente estudada em diferentes momentos como no repouso.11 as quais representam registrados com uma frequência de amostragem de 500Hz variáveis factíveis em auxiliar no manejo terapêutico da IC e armazenados por um software específico.4.2. embora seja conhecido que os pacientes de eletrocardiografia USB Wincardio (Micromed. ii) SDNN dos iR-R em meses. ou ambientais. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL mento terapêutico multiprofissional. BF/AF. os que não aceitaram para a resposta do sistema cardiovascular frente a uma participar do estudo e aqueles que não contemplavam os demanda metabólica. a Brasil). não usuários de medicamentos.15 a total e frações. adicionalmente. A rotina permite identificar três bandas de densi- Todos os voluntários foram submetidos à avaliação clínica dade espectral de potência.Supl . foi aparentemente saudáveis alocados no grupo controle. realizar refeições leves e ter uma estudada por ser uma das doenças de maior incidência e noite de sono adequada (pelo menos 8 horas).27(1):29–33 .4 Hz. que foram relação com a gravidade da doença. constantemente 24 horas antes dos testes. avaliação da melhor representam à atuação dos componentes simpático classificação funcional. Este de grande importância ao alcance de todos os profissionais estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da de saúde. funcionais e do estado saúde-doença dos pacientes. foi selecionado o trecho de maior MATERIAL E MÉTODOS estabilidade do sinal e com no mínimo 256 pontos.1 Foram recrutados indivíduos com os seguintes perfis: A análise no domínio do tempo foi realizada a partir dos 1) indivíduos com IC crônica documentada nos últimos seis índices: i) média da FC e dos iR-R. corresponde à raiz quadrada da somatória do quadrado tas. sem aplicado a Transformada Rápida de Fourier aos dados da história de tabagismo. de avaliação das condições física. apresentando fração de ejeção milissegundos. Para que isso fosse possível. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo . o eletrocardiograma e a FC instantânea foram coletados vagal. nos últimos seis meses e. eletrocardiograma.9 Há evidências de que os mecanismos compensatórios. 0. Brasília. antecedentes familiares. tísticos lineares no domínio do tempo e da frequência. Em hábitos de vida. a VFC vem procedimentos experimentais a que seriam submetidos e sendo amplamente estudada se tornando uma ferramenta assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. exames e vagal no controle da FC. implementada por meio de rotina especifica doenças cardiopulmonar. não realizar atividade física A insuficiência cardíaca (IC) crônica. com IC apresentam um desequilíbrio símpato-vagal. colesterol de 0. urina tipo I. Posteriormente. não tabagis.7. 30 pelos profissionais de saúde. respectivamente. neurológica. Os componentes BF e AF foram eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações. Para a véspera e no mudanças posturais. Windows. não Os voluntários foram informados a respeito dos invasiva e de baixo custo para avaliação do SNA. avaliação fisioterapêutica nosso estudo utilizaremos as duas faixas de frequência que (avaliação postural e provas musculares). sugerindo que estes indivíduos apresentam um ajuste durante 15 minutos em cada uma das posições: supina ineficiente do SNA para as demandas cotidianas. não etilistas. exames físicos).3 Considerada uma alternativa rápida. durante a realização de manobras de dia do teste. sem série temporal.5 Ela representa uma estratégia bem-sucedida Universidade Federal do Rio de Janeiro sob parecer n° 970.10 e sentado. segundo New York Heart Association (NYHA).2017. ou seja. seja por estímulos fisiológicos e/ critérios de inclusão listados acima.7. NYHA para os IC crônica.8 A VFC pode ser 12 horas). ou seja. creatinina e uréia).8 consumo de bebidas estimulantes.0 for autoimune e/ou metabólica conhecidas. aproximadamente 10 minutos em repouso na posição supina principalmente a hiperatividade simpática. 2) indivíduos Em relação à análise no domínio da frequência. no mesmo período do dia (entre 8 horas e frequência) e por métodos não-lineares. O equilíbrio símpato-vagal é um mecanismo importante impossibilitasse a coleta da VFC. contribuindo para o planeja. triglicérides. será apresentado a razão entre as áreas absolutas de baixa que apresentavam alteração eletrocardiográfica a qual e alta frequência. também vem sendo correlacionada com Inicialmente os voluntários foram mantidos por a VFC.5. (MBF).2. O sinal do ECG foi obtido a partir do sistema No entanto.3. ácido úrico.15 Hz e a faixa AF. com ecocardiografia. do desvio-padrão dos intervalos R-R normais. após experimental e com os pesquisadores. em todas as condições estudadas. Idade (anos) 62 ± 6 64 ± 5 FC = frequência cardíaca. Sendo observado uma FE abaixo da normalidade SDNN e do RMSSD esteja relacionada com a hiperatividade no grupo com IC crônica e com medicação otimizada.4 ± 1. Esses dados como idade. FE = fração de ejeção do ventrículo esquerdo.17. pacientes. GI = grupo insuficiência cardíaca crônica.6 ± 0.04 iRR.05 IMC 24.3± 10Ϯ 6.1 ± 878.05) e ϮGI vs.61 ± 6.1 ± 1.5 ± 894. Na revisão de acordo com os critérios de inclusão.9.0 com nível de significância observado que o índice SDNN foi menor no GI em comparação estabelecido de p<0.27(1):29–33 .6Ϯ BFun 0.2 0.1 0.3 2.3 ± 5 18.5* 32. Massa corporal (kg) 67.0 ± No que se refere as características demográficas e RMSSD (ms) 14. Esse índice.4 ± 0. o comportamento da VFC revelou que os sentada para supina. se apresentaram em valores menores no e nove participantes saudáveis (GC). idosos e eutróficos. *supina vs. BFun = baixa frequência normalizada. nas duas posições Tabela 2. Os voluntários do grupo Os dados foram submetidos ao teste de normalidade controle e do grupo IC crônica eram de meia-idade/ (teste de Shapiro-Wilks) e homogeneidade (teste de Levene). Na comparação entre os dois grupos.5 95. GI = grupo insuficiência cardíaca crônica. porém analisado isoladamente não é possível apresentados em média e desvio-padrão.2 ± 2. os valores do RMSSD.9 ± 1. iRR = intervalos entre as ondas R do ECG.2 0.6 ± 0.2017.2 Tabela 1.3 1. sentada (p<0.05. AFun = alta frequência normalizada. reflete a VFC total (modulação simpática e antropométricos. GI (n = 10) GC (n = 9) Supina Sentada Supina Sentada DISCUSSÃO FC média Os principais achados do estudo revelaram que os pacientes 64 ± 8 64 ± 7 68 ± 7 68 ± 9 (bpm) com IC crônica apresentaram menor VFC. A Figura 1 ilustra o comportamento condição de supina e sentada.1 ± 12. A Tabela 1 apresenta grupo IC crônica quando comparado ao controle.32 2000 Ecocardiograma 1800 Intervalos RR (rrs) FE (%) 41 ± 6 – 1600 1400 Medicações – 1200 Diuréticos (n) 3 – 1000 Digitálicos (n) 5 – 800 Inibidores de ECA (n) 6 – 600 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 β – bloqueador (n) 10 – Tempo (ms) Valores em Média e Desvio Padrão. marcador da Foram recrutados 19 indivíduos subdivididos em dois modulação parassimpática. ao GC.06 1.4 ± 0.84 ± 9.6 75.6 ± 0.1 124. ECA: enzima Figura 1.8 Ϯ antropométricas. foram observados alterações significativas no RMSSD e SDNN.5 ± grupo se mostrou capaz de modular a frequência cardíaca IRR (ms) 110. características antropométricas e fração de ejeção (FE). VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA COM A MUDANÇA POSTURAL NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA ANÁLISE ESTATÍSTICA estudados eram pareados. AFun 0.2.7 ± 0. IMC = índice de massa corporal.23 ± 3.4 ± 0. posturais. 2.Supl .36 25.6 21.5 ± 4. de simpática e redução da modulação vagal. Comparação dos valores da VFC dos grupos estudados. SDNN = desvio-padrão dos Estatura (m) 1.12. 20.12.72 ± 0. foi no software Sigmaplot 11.53 ± 1.12. especificar se sua alteração foi ocasionada pelo aumento do tônus simpático ou a retirada do tônus vagal. Adicionalmente.4 ± 7.05). obtidos nas condições conversora de angiotensina. mesmo com menor modulação autonômica no domínio da frequência.16 podemos verificar outros achados que A Tabela 2 mostra os dados obtidos da VFC analisada nos também demonstraram resultados parecidos na doença domínios do tempo e da frequência nas posições sentada e arterial coronariana e após o infarto agudo do miocárdio. esse 890.2 GI (n = 10) GC (n = 9) BF/AF 2.4Ϯ 28.0 ± 1. GC = grupo controle.3 12.4 ± 4.3 ± 0. Os dados demográficos.2 0. clínicos e as variáveis da VFC foram parassimpática). Idade.6 durante a transição postural (supino para sentado). 31 dos iR-R nas condições posturais estudadas.13 RESULTADOS Adicionalmente. onde podemos inferir que a redução do e GC. Nas comparações intergrupos foi medicação otimizada.15. quando comparados os grupos.18 supina.67 ± 0.3 120.14 assim como em outros grupos: 10 pacientes com o diagnóstico de IC crônica (GI) estudos8.6 Valores em Média e Desvio Padrão. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo . as variáveis mostraram que os grupos SDNN (ms) 23. Comportamento dos intervalos R-R.1 ± 900. Os pacientes apresentavam fração Em seguida foi utilizado o teste t-Student pareado para as de ejeção do ventrículo esquerdo <45% e estavam com comparações intragrupos. GC (p<0. As análises foram realizadas Com relação a VFC. Não foram mecanismos compensatórios determinados pelo curso encontradas diferenças significativas entre os grupos GI da IC crônica. características antropométricas e achados podem estar relacionados com as alterações e a fração de ejeção do ventrículo esquerdo. aplicado o teste t não pareado.1 0.6 2. No domínio da frequência não foram observadas analisados nos domínios do tempo e frequência durante a mudanças significativas. Ferreira et al. RMSSD = raiz quadrada da média das diferenças sucessivas ao quadrado entre os iR-R adjacentes.2 0. Foram observadas alterações significativas no SDNN No que se refere à comparação entre as duas posições do grupo IC crônica com relação a mudança postural de posturais. supina (preto) e sentado (cinza) de um dos voluntários estudado. GC = grupo controle. 20(11):808–16. 2013. 10. Godoy MF. cardíaca e doentes transplantados. 32 atribuídos possivelmente a uma tendência natural da redução do balaço simpato-vagal com o avançar da idade. Mill JG. agudo do miocárdio. Zhang Y.7. Wang Y. o débito cardíaco está garantido pela facilidade Como sugestão para próximos estudos.5 ± 4. physiological interpretation.13. Bugiardini R. Vanderlei LCM. as ao incluir o ecocardiograma como uma avaliação obrigatória forças gravitacionais interferem no retorno venoso gerando para o grupo saudável. Leite A. Fisioter. na tentativa feitas conforme o estado em que vivem esses indivíduos. Análise da variabilidade da frequência repouso e durante a manobra de acentuação da arritmia sinusal cardíaca em indivíduos saudáveis. Manfrini O. Borgui-Silva ELSA-Brasil. Liu G. Hiss FC. Aferições e exames clinicos realizados nos participantes do 9. DiCarlo 5. 1996. Lotufo PA. Outro aspecto curioso foi o fato da VFC dos indivíduos AGRADECIMENTOS saudáveis não se modificar após a mudança postural. Dixit S.20 os pacientes com crônica que apresentam VFC reduzida quando comparados fração de ejeção menor que 45%. na mudança postural.9. Rev Bras Cir Cardiovasc. que possivelmente podem ter 14. Premchand RK. No que diz respeito às analises. Carvalho TD. influenciado na VFC. GCV. Karemaker JM. DST. Saúde Pública. Xhyheri B.14(2):106–13. Mov. Motricidade. Jiang Q. Controle autonômico da frequência cardíaca de pacientes com doenças cardiorrespiratórias crônicas e indivíduos saudáveis em 4. PloS One.Supl . Heart rate Segurança da intervenção fisioterápica precoce após o infarto variability standards of measurement. Task Force of the European Society of Cardiology the North 6. é possível que esses resultados tenham relação na realização deste trabalho. de Peuter OR. Silba AB. com o processo de envelhecimento.19. Autonomic regulation therapy via left or right cervical to detect congestive heart failure using short-term heart rate vagus nerve stimulation in patients with chronic heart failure: variability measures. Silva ME. 2009. Zhou G.19 ainda não identificado.9(4):e93399.17(3):354–81. Nos desfechos de Reis et al. Wang L. DST. Griep RH. onde os participantes de 51-60 Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico anos (faixa etária mais avançada avaliada no estudo) (CNPq – processo: 487375/2012-2) pelo apoio financeiro. a revisão do manuscrito e contribuíram com o conceito intelectual do estudo.15 que não encontrou diferenças significativas Pesquisa em Avaliação e Reabilitação Cardiopulmonar em homens saudáveis de meia idade (54±3.. Kamphuisen PW. Resultados Federal do Rio de Janeiro. GSA e HVR.21. porém as condições de análise foram Sabe-se que durante a transição postural. total da FC. ocorre o ajuste da FC para caso. REFERÊNCIAS 1.. Goulart A. Rev. 7. Search aplicabilidade clínica. 2013. Front Physiol. rate variability today. American Society of Pacing Electrophysiology.878/2013) e o Conselho de indivíduos saudáveis. agradecer aos colegas do Grupo de Neves et al. no de manter a homeostasia.9(4):54–63.25(1):153–63. acompanharam os pacientes e reuniram dados clínicos. supina. ressaltamos que do retorno venoso. Sharma K. A. Catai AM. Rev Bras Fisioter.6). 3. for HRV-parameters that detect a sympathetic shift in heart failure patients on β-blocker treatment. como nosso grupo de indivíduos CONFLITOS DE INTERESSE saudáveis foi composto por homens de meia-idade e Os autores declaram não possuir conflitos de interesse idosos. Os autores agradecem a Fundação Carlos Chagas Nossos achados corroboram com os de Paschoal et al. Aniceto IAV. et al. Durante a posição escolha para o manejo da IC crônica. Mittal S. Noções básicas de variabilidade da frequência cardíaca e sua 8. no entanto. 2010. podemos descartar indivíduos pos- o aumento da FC para manutenção do débito cardíaco sivelmente atingidos por algum comprometimento cardíaco devido o menor volume sistólico. Foppa M. Catai AM.2 ± 2. Neves VR. Heart J. Simões RP. Rocha AP.3 x 12. sendo Devemos considerar que os dados foram analisados na estes ajustes dependentes da retirada vagal (RMSSD: vigência de β – bloqueadores. indivíduos com IC crônica. 2013.22Dessa forma.24(2):205–17. Heart 2. Pizzi C. nossos achados foram curiosos porque mostram a capacidade preservada CONCLUSÃO de ajuste dos pacientes. Assim como Adicionalmente. Mazzoline M. J Card Fail. HVR e MSR avaliaram os dados da análise estatística. Eur. Prog Cardiovasc Dis. 2012. Pastre CM. et al. na condição sentada. mesmo com o curso da IC Conforme os achados deste estudo. CONTRIBUIÇÕES DOS AUTORES: Cada autor contribuiu individual e significativamente para o desenvolvimento do manuscrito. Pinto K. com as medicações otimizadas conforme a terapia de a preservação do débito cardíaco.47(2):54–62. DST. também não demonstraram tais alterações.21 de Apoio da Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro responsável por analisar a VFC em diferentes faixas etárias (FAPERJ – processo: E-26/110. NYHA II-III e fraqueza com indivíduos saudáveis da mesma idade são capazes de muscular ventilatória não foram capazes de ajustar a FC realizar a modulação símpato-vagal após a mudança postural. Hiss MDBS.4(81). Monteiro R. 2014. Deus AP.2017.55(3):321–31.2 anos) (GECARE) do Departamento de Fisioterapia da Universidade após a manobra de ortostatismo ativa. HVR e MSR realizaram a pesquisa bibliográfica. results of the ANTHEM-HF trial. 2014. 2012.. foram capazes de determinar os ajustes Limitações do estudo necessários para a manutenção do débito cardíaco.10.27(1):29–33 . Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo . Hoshi RA. and clinical use. doentes com insuficiência respiratória. Reis MS. A new approach LA. DST e GCV foram os principais contribuintes na redação do manuscrito. Wang Q. Silva E. Kambur T. 2008. Rev Bras Fisioter. Oliveira L. et al. Rev Bras Fisioter. Análise dos índices espectrais da variabilidade da frequência cardíaca em homens de meia idade e mulheres na da frequência cardíaca em homens de meia idade e mulheres na pós-menopausa.65(4):369–75. Reis HV. et al. 2010. 2004. Neves VFC. Martins LEB. VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA COM A MUDANÇA POSTURAL NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA 11. Silva 21. Avaliação do controle autonômico da frequência cardíaca in patients with chronic heart failure. Milan on physical exercise tolerance and sympathetic-vagal balance LA. Catai AM. Variabilidade da frequência cardíaca como recurso Silva A. Rev Bras Fisioter.Supl . Catai AM. Martins LEB. Sakabe DI. Valenti VE.112(4):533–40. Deus AP. Ferreira LL. Wager TD. Neves VFC. Kunz VC. Silva de Sá MF. Silva E. 13. et al. disease. A meta. health.15(6):503–10. Moreno MA. Takahashi ACM. 19. crônica.11(1):35–41. Am J Cardiol. Arena R. Rev Bras Fisioter. Perpétuo NM. 14. Reis MS. Thayer JF. Zuttin RS. Luciana Duarte et al. 2007. 2011. Herrington DM. Rev Bras Fisioter. Shah SA. Simões RP. Borgui-Silva A. Reis MS. et al. e determinação do limiar de anaerobiose em homens saudáveis 2014. Gallo JrL. Análise dos índices espectrais da variabilidade de Sá MF.27(1):29–33 . Liu K. Pantoni CBF. Takahashi ACM. Shah SJ.18(3):218–27. Avaliação da variabilidade da frequência cardíaca em repouso de homens saudáveis Deep breathing heart rate variability is associated with respiratory sedentários e de hipertensos e coronariopatas em treinamento muscle weakness in patients with chronic obstructive pulmonary físico. Costa D. 33 Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo . Silva E. 15.36(2):747–56. Estudo da modulação autonômica da frequência cardíaca em fisioterapia: análise de periódicos nacionais.26(1):25–36. Silva analysis of heart rate variability and neuroimaging studies: E. pós-menopausa. Sakabe DI. César MC. em repouso de pacientes idosos com doença pulmonar obstrutiva 2013. Catai AM. Avaliação da modulação autonômica da frequência cardíaca implications for heart rate variability as a marker of stress and nas posturas supina e sentada de homens jovens sedentários. Catai AM. Rev Bras Fisioter. 2006. Borgui-Silva A. Gallo JrL. Novais LD. Catai AM. The Relation of short-term heart rate variability to incident heart failure relationship between cardiac autonomic function and clinical (from the Multi-Ethnic Study of Atherosclerosis). Sakabe DI. Borgui- Vanderlei LCM. Sollers III JJ. Reis MS. 2006. Chan C. Perpétuo NM.9(2):157–64.10(4):401–06.2017. 2005. Fredrikson M. e coronariopatas. 12. Souza RB. and angiographic characteristics in patients with coronary artery 2013. Taciro C. Vitor ALR. Takahashi AC. disease. Rev Bras Fisioter. 17.12(1):7–12. Martins LEB. Bernardo AFB. Gongora H. Ahs F. Clinics (São Paulo). 16. Catai AM. Neurosci Biobeh Rev. 20. 22.10(4):401–06. Fisioter mov. Braz J Phys Ther. Sakabe DI.8(3)207–13. Novais LD. 2012. Catai AM. Souza NM. Impact of CPAP 18. 7 kg/m² no IMC e aqueles que vivem Mara Lúcia Farias Lopes e com companheiro e consomem refrigerantes três ou mais dias por semana apresentaram. and these values were inversely associated with female sex and positively and independently with civil status and the consumption of soft drinks.4 Nas últimas décadas. and linear and simple regression and multivariate analysis were used.1 kg/m² no IMC autorreferido. Correspondência: Descritores: Excesso de peso. RJ. Silva1 respectivamente. Conclusão: 1. Keywords: Body mass index.6 kg/m2 and 1. Brasil. Coelho. Adults.6 kg/m2 e 1. A variável dependente foi analisada de forma contínua Débora da Cruz Zaidan e se utilizou regressão linear simples e multivariada.Supl . Darcy Vargas. This demonstrates the need to conduct educational programs to modify the lifestyle. After adjustment. em apenas quatro anos. Centro Universitário de Volta Redonda. de 52. permitindo a criação de programas de intervenção para deravelmente em todo mundo e está associado a diversas diminuir o aumento e a prevalência de excesso de peso. The techniques of descriptive statistics were applied. Adultos. respectively. Juiz de Fora.com Objective: To investigate the association between self-reported BMI and sociodemo- graphic and behavioral variables. classificados com obesidade (17. Autorrelato.2017. aged 20 to 35 years. Ubá. de programas educativos para modificar o estilo de vida.9%). Métodos: Estudo transversal. na Márcia Mendes Gouvêa1 faixa etária de 20 a 35 anos. nas mulheres (49.6% no sexo masculino e de 44. Aplicaram-se Dalyan Castilho Segheto3 técnicas de estatística descritiva. MG CEP: 36031-100 ABSTRACT wsegheto@gmail. Resultados: A frequência de excesso Pereira3 de peso foi de 34. Brasil. Self Report.6%). Results: The rate of overweight was 34.3% higher in males (41. alterações no padrão da dieta e da composição sileira indicou que a prevalência de excesso de peso foi corporal da população decorrentes de alterações sociais. MG. em ambos os se. 2 Da. com 357 adultos. o que demonstra necessidade de realização 3. and those who were living with a partner and consumed soft drinks 3 or more days a week presented increases in self-reported BMI of 1.7% no sexo feminino.1%) e naqueles sendo observado um consumo elevado de gordura saturada. estado civil e ao consumo de refrigerantes. econômicas e culturais. estando inversamente associados ao sexo feminino e positiva e independentemente ao 2. um aumento de 1. Volta Redonda.6%). Wellington Segheto Av. açúcar e alimentos com baixo teor de fibras. levaram a modificações enquanto a prevalência de obesidade foi de 15. nos homens (56.27(1):34–8 . MG. Universidade Salgado de Oliveira. sendo este fato dos mais recentes indicam que. Inquérito Epidemiológico.3 Esse aumento da prevalência de obesidade indica epidemiológico com adultos brasileiros demonstrou que o Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo .8%. Faculdade Governador Ozanam Observaram-se valores elevados de IMCr na população adulta de Cataguases – MG. A variável dependente foi o IMC autorreferido. INTRODUÇÃO a importância do monitoramento do estado nutricional. Brasil. denominado de transição nutricional. it was observed that women showed a decrease of -1. Conclusion: High values of self-reported BMI were observed in the adult population of Cataguases in the state of Minas Gerais. Após ajustes. O sobrepeso e a obesidade vem aumentando consi. Health Surveys. observou-se Luiz Felipe Lopes da Silva1 que as mulheres apresentaram diminuição de -1. superior no sexo masculino (41. dentre outras. comorbidades.1 kg/m². de ambos os sexos. 623.3%. no estilo de vida e saúde da população. The dependent variable was analyzed in continual form.7 kg/m² in BMI. ORIGINAL/ORIGINAL ÍNDICE DE MASSA CORPORAL AUTORREFERIDO E FATORES ASSOCIADOS EM ADULTOS JOVENS SELF-REPORTED BODY MASS INDEX AND ASSOCIATED FACTORS IN YOUNG ADULTS RESUMO Wellington Segheto 1 Objetivo: Verificar a associação do IMC autorreferido às variáveis sociodemográficas e Carla Valente Ferreira 2 comportamentais. Methods: Cross-sectional study with 357 adults of both sexes (male/female). Juiz de Fora. houve um aumento da prevalência de excesso de peso observou-se uma alteração no padrão dietético da população. No Brasil.5%).4 Estudo xos. The dependent variable was self-reported BMI.1 Estudo conduzido com a população bra. 34 Ipiranga. os A variável dependente foi analisada de forma contínua. anos). aumentava proporcionalmente ao ção do questionário e treinar toda a equipe. de 20 a 35 anos (27. e possíveis riscos. cor da pele.00 cálculo do IMC.000.Supl .757 sendo 16. Aquelas que na análise bivariada apresentaram p<0. realizou-se um treinamen. de atividade física por semana) e fisicamente ativo (igual ou poral pelo IMC. A amostra foi do tipo Foram aplicadas técnicas de estatística descritiva a fim de não probabilística.05. idade.4 – 26. principalmente a balança.1 O excesso de corporal autorreferido (IMCr). utilizou-se p<0. masculino (25.1. o tempo gasto assistindo importante esse tipo de estudo uma vez que características televisão durante a semana e no final de semana foi analisado regionais. ruas. residências e comércios da cidade. nos últimos três meses. ÍNDICE DE MASSA CORPORAL AUTORREFERIDO E FATORES ASSOCIADOS EM ADULTOS JOVENS consumo regular de alimentos ricos em gordura e de produtos objetivo de identificar possíveis erros na elaboração e aplica- açucarados e refrigerantes.1 estudos epidemiológicos.8 avaliado. 5 – insatisfação com a imagem informações quanto ao caráter de voluntariedade.508 na faixa etária de 20 a 35 anos. de Consentimento Livre e Esclarecido. Brasil. calculado a partir da razão da gordura corporal está associado a doenças cardiovasculares.20 O instrumento utilizado para avaliação foi um questionário foram inseridas no modelo final. versão 13.2 Kg/m² IC 95% 24. idade (em pela estatura ao quadrado. Além dessas variáveis. para realizar o ou com companheiro) e a renda individual (até R$1. baseado proposto. gasta podem influenciar o acúmulo de gordura corporal. anonimato corporal.6 massa corporal pela estatura. a saber: 1 – questões relacionadas da pesquisa.10 Excel e transferidos para o programa Stata. fatores. enquanto o consumo uma equipe composta de cinco entrevistadores. Dessa forma. tional Physical Activity Questionnaire).9 pela dificuldade de transporte dos equipa. conforme orientações para pesquisas com 8 – características sociodemográficas. Os participantes do estudo foram abordados em O aumento da obesidade está relacionado a diversos praças. dos procedimentos de avaliação e do caráter à prática de atividade física. praticar suas atividades.9). sendo maior estatisticamente (p < 0.9). assistindo a televisão em um dia de semana e em um dia Diante do exposto. as capitais brasileiras.2 Kg/m² (IC 95% 15. na região da Zona da Mata de Minas Gerais superior a 150 minutos de atividade física por semana).2 Para efeito de análise foi considerado 35 com fator de proteção o consumo de cinco ou mais vezes MÉTODOS na semana de frutas. ambas autorreferidas pelo ao diabetes tipo 27 e ao câncer.5 DP 4. analisou-se o nível de atividade as medidas referidas assumem um papel importante para física no lazer através do domínio quatro do IPAq (Interna- estimar o estado nutricional e estão validadas na literatura. ao quadrado. A coleta de dados foi realizada por de risco para síndrome metabólica.5 treinados.2). como a cultura local e o nível socioeconômico. Este instrumento continha perguntas Todos os participantes foram informados dos objetivos divididas em oito seções. tempo de tela durante a semana e O valor médio do IMCr foi de 24. com cionadas a saúde geral. Após consentimento Internacional de Atividade Física (IPAq). Essas medidas autorreferidas estão O IMC tem sido indicado para verificar o excesso de peso bem consolidadas na literatura. Este índice é calculado a partir da razão da massa corporal As variáveis independentes foram o sexo. através da questão: “em média quanto tempo o Sr(a). estado civil (categorizado em sem companheiro de equipamentos. e superior a R$1.27(1): 34–8 . como fator de risco o consumo de refrigerante mais de três lizada na região da Zona da Mata de Minas Gerais. A amostra Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo .00). verduras. sendo participantes deveriam se autorreferirem saudáveis e não ter utilizada a regressão linear simples e múltipla para verificar apresentado nenhuma limitação física. 4 – questões rela.11 não foram encontrados estudos dessa natureza.000. além de verificar aumento do índice de massa corporal (IMC) e a exposição a dinâmica de aplicação. devidamente adequado de frutas e hortaliças acarretava um menor risco. utilizadas informações referentes à massa corporal e estatura autorreferida. 3 – tempo gasto para participar do estudo. sexo. loca. 7 – hábitos alimentares. mentos e pelo treinamento dos avaliadores. após a consistência dos dados. IBGE referentes ao ano de 2010 indicaram uma população Os dados foram duplamente digitados no programa de 69. a associação do índice de massa corporal autorreferido com Os hábitos alimentares foram verificados a partir de ques- variáveis sociodemográficas e comportamentais em adultos tões utilizadas em estudo conduzido com adultos de todas jovens de uma cidade de pequeno porte de MG. solicitou-se a assinatura do Termo sentado no trabalho ou assistindo TV. sendo categorizado Apesar de amplamente utilizado e de encontrarmos em irregularmente ativo fisicamente (menos de 150 minutos diversos estudos descrevendo o excesso de gordura cor.01) no sexo Previamente a coleta de dados. permitindo sua utilização em em nível populacional pela Organização Mundial de Saúde.0) quando comparado to para conhecimento do instrumento e um estudo piloto com ao sexo feminino (23. sendo um dos mais utilizados. Fizeram parte deste estudo 357 adultos caracterizar e conhecer a distribuição da amostra estudada. – 38. nível de RESULTADOS atividade física no lazer. na literatura existente. Dados do vezes por semana.1 – 24. Para análise final do modelo desenvolvido especificamente para esse estudo. tais como o consumo inadequado de alimentos e A variável dependente desse estudo foi o índice de massa diminuição no padrão de atividade física. Como critério de inclusão. Para este estudo foram seres humanos no Brasil. legumes e saladas cruas e Este estudo foi realizado na cidade de Cataguases. Foi realizado um estudo transversal com dados primários pelo programa Stat Transfer. 2 – domínio 4 do Questionário de voluntariedade de participação. 6 – etilismo e tabagismo. o objetivo desse trabalho foi verificar do final de semana?”. que o impedisse de associação entre o desfecho e as variáveis exploratórias. estado civil. em duas vias.2017.5 Kg/m² IC95% 23.7 hábitos alimentares. no período de março a agosto de 2013. Torna-se Além da atividade física no lazer. cor da pele autorreferida (categorizada em branca ou Apesar de fácil aplicação muitas vezes não há disponibilidade não branca). Esse tipo de Masculino 127(35.7 (-3.3(2.7) 23.6) - que os indivíduos do sexo feminino apresentaram uma di.00 256(72. Apesar de MG.7) – Após análise dos dados.7(3.3) 23.6) em homens). com exceção.7) 23. não possuem Fisicamente 91(25.6(3. em sua maioria.6) – 1.1(3. Em relação às variáveis sociodemográficas. são importantes para identificarmos os fatores determinantes no excesso de peso e.1 (-1.7(3. tela (horas) Dentre as variáveis comportamentais. 65.4) - do IMCr em adultos jovens de Cataguases.9 – 1.1 – 2. Variável n(%) Coeficiente β p Média (DP) com fatores associados12–14.6) 24.1 – 1.0) – companheiro sendo verificado um aumento do IMC em todos os níveis de Com escolaridade e renda. da pele branca (52.15 destacam que a OMS reco- Estado civil 0.9(2.06 individual com o tratamento.3) 23.3 (-0. foi formada.2 – 2.5) 23.6) 23.6) -1. (Tabela 3) Refrigerantes <0.6(2. solteiros (56. respeitando-se as características sociais e culturais Feminino 230(64. com variáveis >= 3 156(43.4) IMCr= Índice de Massa Corporal autorreferido Tabela 1 – Características sodiodemográficas.3%). identificado pelo IMC.Supl .1) ativo o hábito de comer frutas e verduras/legumes cinco ou mais dias por semana (respectivamente.89 atividade física esteve positivamente associado (Tabela 1).5) 1.4 – -0.4) 1.4) – o excesso de gordura corporal e.2017.2) associado negativamente ao IMC (p=0. sobrecarregando os serviços de saúde.8) – 0. estiveram associados ao IMCr >=R$1000.4) – fisicamente inativos fisicamente (74.9(3.4 (-0.3) 24. respectivamente. semana) Após ajustes para as variáveis de confusão.9) 23.7) 23.7) 0. sociodemográficas e comportamentais. Até R$1000.8(2.9) 23. conforme descrito IMCr Variável n(%) Coeficiente β p na Tabela 1. Idade em 0.3) 0.8 – 1.1 (-0.00 95(27. Esse modelo explicou 8.5 kg/m² para às mulheres e 25. nas faixas etárias.5) 23.9%) e com uma renda mensal individual inferior a mil reais (72. 2012.5 – 0.9(2.16 propor estratégias de intervenção que possam diminuir anos 20 – 25 120(33.01 DISCUSSÃO (dias/semana) 36 O presente estudo objetivou verificar a associação <3 199(56. 201(56.7(3. e em ambos os sexos. 2012.6) 0.9%).0) -1. o hábito de comer 0–2 138(38.03) e o hábito de Consumo de tomar refrigerantes três ou mais dias por semana associou-se frutas (dias/ 0.6 Kg/mg2 e 1.1 – 0.9(2.01).9(4.5) 24.4) minuição de -1.6 (-1.9 – -0.12 Peixoto et al.8) (25.4%).48 bebem refrigerantes menos de três dias por semana (56.6 Kg/m² para às mulhe- Cor da pele res) foram inferiores aos observados em adultos de Belo Branca 169(47.27(1):34–8 .5) Os valores médios de IMC observados em nosso estudo 30 – 35 138(38.1) 23. de 30 a 35 anos (38.5(3. Inativo Na Tabela 2.3) -0.0) o sexo feminino.6) de cada região.6 (0. a renda mensal individual.1%).3%) e Tempo de 0.25 positivamente ao IMC (p<0.2 Kg/m² para os homens e 23.6 – 1.6%) que referiram não ter a cor e regressão linear univariada em adultos de Cataguases. observou-se 1–5 234(65.05) enquanto viver com companheiro (p=0.6) 25.5 (-2.3) 0.5(3.56 Horizonte-MG (26.2) – verduras/legumes cinco ou mais dias por semana esteve >2 219(61. Média (DP) percebeu-se que o sexo feminino está inversamente associado Nível de ao IMC (p<0. valores médios do IMCr e regressão linear univariada em adultos de Cataguases.03 com companheiro e consumir refrigerantes três ou mais dias semana) por semana apresentaram.5% da variabilidade 5 ou mais 131(36.7) 24. valores médios do IMCr (64. 5 ou mais 123(34. Nota-se que a maioria dos indivíduos são 266(74.5) 23. 25 – 30 99(27.0(2. as morbidades associadas. consequentemente.1) companheiro mais jovens.3 (-1. possuem o hábito de assistir TV por mais de duas horas por semana (61.5) 1.0 (-0.1) 24. MG. um aumento de 1–5 226(63.01 de MG estes trabalhos ainda são escassos. Aqueles que referiram viver legumes (dias/ 0. dos 152(43.6 – 2. Este aumento da preva- Renda mensal lência de obesidade acarreta em um aumento dos gastos 0.3%).01) 0.1 Kg/m² quando comparados às categorias de referências.4) 23. dessa forma. encontrarmos na literatura estudos que verificaram a IMCr associação do estado nutricional. por indivíduos do sexo feminino Tabela 2 – Características comportamentais.9) 24.7 Kg/m² no IMCr quando comparados aos Verduras ou indivíduos do sexo masculino.1) 24.5 kg/m² Não branca 185(52. IMCr= Índice de Massa Corporal autorreferido o consumo de verduras/legumes cinco ou mais dias por Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo .01 menda uma média de IMC de 23 Kg/m² para países em Sem desenvolvimento e 21 Kg/m² para países desenvolvidos.1 (0.8(4. na região da Zona da Mata Sexo <0.2 (4.8) -0.2) – estudo.7(2. o estado civil.5% e 63.1) do IMC nessa população.7(2.2(4.5%). dos resultados.19 na população brasileira legumes15 e o hábito de consumir refrigerantes.7 milhões de mortes anuais.8–2.1 Kg/mg2) mantiveram-se de hipóteses que devem ser investigadas.4) nos valores de IMCr naqueles indivíduos que vida.27(1):34–8 .9 são responsáveis por 2. sendo este fator A população especifica impede generalizações. o que ficou evidenciado em dias por semana. >= 3 1. Outra tem com o seu corpo. estando inversamente asso- Mudanças na dieta e no padrão de atividade física ciado ao sexo feminino e positiva e independentemente podem ocorrer com a presença de um companheiro. Peixoto et al.6 Kg/m² de ações educativas pautadas na modificação do estilo de (IC95% 0. contri- ao índice de massa em adultos de Cataguases. direcionadas a promoção da saúde.14.7 -2.01 (dias/semana) O crescente consumo de refrigerantes é considerado um <3 – – fator de risco para o aumento da prevalência de obesidade.1 0. enquanto outros indicam uma associação inversa.1 Kg/m²).15.14 Sabe-se que a vida a dois possui deveres AGRADECIMENTOS e obrigações que limitam o tempo para cuidar da saúde.2017. verduras e legumes Feminino -1. indicando a foram observados em estudos com adultos para o sexo. que buscam. Viver sem companheiro estudos representativos da população.12 destacam que há um padrão social de corpo. Modelo final da regressão múltipla para fatores associados e a quantidade de alimentos de alto teor calórico.9 aumento da ingestão calórica e diabetes.00. principalmente.14. consequentemente. Estimativas indicam que o consumo inadequado de frutas.000. o sexo feminino esteve deve-se desencorajar o consumo de refrigerantes. com maior positivamente associados. aqueles com CONFLITOS DE INTERESSE renda mais alta apresentaram valores médios de IMCr Os autores declaram não possuir conflitos de interesse superiores aos que relataram uma renda mensal inferior a na realização deste trabalho.13. Resultados similares positivamente associado ao aumento do IMCr.16 a renda. sobre os fatores associados ao aumento do IMC. o consumo de refrigerantes três ou mais dias/semana esteve semana e o hábito de tomar refrigerantes. porém parece que esse aumento é mais evidente no sexo masculino.18 Em nossos achados. limitação é o desenho transversal que impede determinar Ward et al.15 o consumo de verduras/ para a saúde.12. como um problema de saúde pública. Agradecemos a Sociedade de Medicina e Cirurgia de podendo levar a um aumento de peso e de gordura corporal. o intervalo de tempo entre as variáveis dependentes e diferenciado para homens e mulheres.01 adultos brasileiros do interior de São Paulo. os resultados observados são indicativos três ou mais dias por semana (1.5 – -0. Segundo Claro et al. o consumo de Sem companheiro – – frutas e hortaliças entre 1 a 4 dias/semana acarretou risco Com companheiro 1. 37 imagem corporal ideal para cada sexo. ÍNDICE DE MASSA CORPORAL AUTORREFERIDO E FATORES ASSOCIADOS EM ADULTOS JOVENS Tabela 3. Há evidências suficientes que para uma alimentação saudável para possíveis variáveis de confusão. demonstrando a ne- sendo importante a manutenção de valores adequados de cessidade de identificar fatores sociais e comportamentais IMC. Esses achados indicam a necessidade nosso estudo ao observamos um aumento de 1.001 negativamente ao IMCr (-1. Variável Coeficiente β IC 95% p Quanto aos hábitos alimentares. enquanto Apesar da amostra não probabilística selecionada para viver com companheiro (1. Além CONCLUSÃO disso.20 negativamente associado ao IMCr (-1. Uma possível explicação para os menores valores de uma vez que a partir desses resultados estratégias para o IMCr observados no sexo feminino quando comparado planejamento de políticas públicas para um estilo de vida ao masculino pode ser o autocuidado que as mulheres saudável poderão ser elaboradas e implementadas. aspecto controverso na literatura.4 aumentado em duas vezes para identificação da síndrome Consumo de Refrigerantes metabólica quando comparado ao consumo adequado. a todos aqueles que auxiliaram na coleta de A associação da renda com o excesso de peso é um dados e. IMC vem aumentando em ambos os sexos. os autores ressaltam a importância da obesidade O excesso de peso é um problema frequente de saúde. Cataguases. favo. favorecendo o viés de causalidade reversa. rigor.7 Kg/mg2).8-2. R$1.18 Em Estado civil <0. socialmente. MG.16 necessidade de oferecimento de bebidas naturais e sem risco o estado civil. uma vez que houve padronização do atender uma demanda imposta pela sociedade de corpos instrumento e treinamento dos entrevistadores. buindo. observou-se que ape- Sexo nas o consumo de verduras e legumes esteve associado Masculino – – <0.5 <0. 2012. porém refletido em nosso estudo ao observarmos menores valores cabe destacar o rigor metodológico na aplicação e análise médios de IMCr nas mulheres. adulta de Cataguases – MG.3 – 1. bem como novos relataram viver com companheiro. buscando magros e esguio.15 destacam que a média de diminuir qualquer viés de informação. aos voluntários do estudo.6 Kg/mg2) e consumir refrigerantes este estudo.5 Após ajuste dois em cada 10 brasileiros consomem refrigerantes. Alguns estudos indicam que maiores valores de renda estão associados ao au- mento do excesso de peso12.Supl . para o aumento do IMC. quando comparadas aos homens. ao estado civil e ao consumo de refrigerantes três ou mais recendo o aumento de peso15. influenciados pela independentes.6 0. foi um fator de proteção para o excesso de peso em adultos maranhenses. Observou-se valores elevados de IMCr na população que possam relacionar-se ao excesso de peso.17 Em nosso estudo. O aumento da renda pode favorecer o consumo Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo . cionados a doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: TICA (IBGE). Humberto JSM. 13. 2015. Roux http://www. 2010. World Health Organization. Pereira CA. Saúde. Pate RR. Saúde.Supl . Moraes AS. I de massa corporal e estilo de vida em uma população adulta Diretriz sobre o consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular. Bras. 14(4):662–676. Lancet. Brasília: Ministério da Saúde 2015. 17. Vicente T. Acesso em 22 de abril de 2015. Silva AAM. 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CONTRIBUIÇÕES DOS AUTORES: Cada autor contribuiu individual e significativamente para o desenvolvimento do manuscrito. à obesidade abdominal e ao excesso de peso em adultos Vigitel 2014. 31(supl. Benício MHD. Horizonte. Geneve:. Caiaffa WT. Pathophysiology and treat. Sociedade Brasileira de Cardiologia.gov. et al. Ministério da Saúde (MS). Características da Pesquisa Nacional de Saúde. 2012. Fonseca MJM. Xavier CC. 134. et al. Magnoni CD. do Brasil: um estudo transversal. Estado nutricional e Vigitel 2011. DCS e DCZP obtiveram os dados e realizaram as análises estatísticas. Bras. Tauler P. present. 2014. Med Sci Sport WHO_TRS_916. população e dos domicílios. 154. 2007. Bennasar–Veny consumption on nutrition and health: a systematic review and M. Lee IM. 2011. Gagliardi ACM. and dietary factors in Belo Saúde. 5. 2012. with physical activity in a federal University Rev Bras Epidemiol. IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍS. 97(4):667–75.ibge. 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Rev. 13(3):400–412. Borges MB. Claro RM. Relação entre índice Lottenberg AMP. Jardim PCBV.383(9922):1068–83. Vartanian LR. LFLS e MLFLS foram os principais contribuintes na concepção e desenho da pesquisa. CVL. Hábito alimentar e sín. Dispo- mmendation for adults from the American College of Sports nível em: http://apps. Secretaria de Vigilância em index. de Geografia e Estatística. Martini FAN. Disponível em: 12. MMG. LFLS e MLFLS realizaram revisão crítica e provaram a versão final do manuscrito. 18. p. Serv. Epidemiol. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro 2015. Cassani R. Cad Saúde Pública. Ministério da Saúde (MS). has not yet been born yet is already alive and present. A gravidez é um dos momentos mais importantes na Ao receber a notícia da malformação. projeta como ele será. paradoxically. Métodos: Revisão narrativa da literatura na base de dados da milenanarchi@uol. A constituição de uma equipe multidisciplinar é fundamental para oferecer espaço de troca e rede de sustentação. Hospital. SP. Notam-se os desejos e as Denise de Paula Rosa1 expectativas da família.br Biblioteca Virtual. Deep desires and expectations are observed that threaten the family’s dynamics. The gestation period is accompanied by specific anxieties. Conclusion: The psychologist’s work consists in assisting the mother. Objetivos: Refletir sobre a atuação do psicólogo junto à família de neonatos Dante Pazzanese. and detecting possible psychopathological conditions. O bebê real tem um problema cardíaco o que desperta desamparo Correspondência: Setor de Psicologia. É uma construção numa familiar e quadros de adoecimento dos membros. predicts what the baby will be like.27(1):39–41 . Child. Keywords: Psychology. relaciona-se deparam-se com o luto simbólico que se dá na presentifica- com o feto. sonha um lugar no mundo para aquele que paradoxalmente não nasceu embora já esteja vivo e presente. 500. The real baby has a heart problem that provokes abandonment and maternal regression. Notam-se profundos desejos e expectativas ameaçando a dinâmica Pazzanese de Cardiologia.com. and the possibility of death. A mãe imagina o bebê. São Paulo. which provides space for exchange of experiences and a support network. como se comportará.Supl . com malformação fetal. Psicanálise. Nesse período notam-se os desejos e as impacto emocional que pode levar a alterações da dinâmica expectativas do casal e da família. Os pais continuidade do tempo. familiar. Brasil. Conclusão: A atuação do psicólogo consiste em acompanhar a mãe. 39 ABSTRACT Pregnancy is an important time in a woman’s life. working with emotions and fantasies. assim sendo. therefore. The formation of a multidisciplinary team. Cardiopatia. o luto simbólico do bebê imaginário e a possibilidade de morte. enfim. no período de 2009 a 2014. Objective: To reflect on the psychologist’s work with the family of the newborn with fetal malformation. O período de gestação é acompanhado por ansiedades 1. REVISÃO/REVIEW ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO ACOMPANHAMENTO DE PAIS DE NEONATOS COM MALFORMAÇÃO FETAL THE PSYCHOLOGIST’S WORK ASSISTING PARENTS OF NEWBORNS WITH FETAL MALFORMATION RESUMO Milena David Narchi1 A gravidez é um momento importante na vida da mulher. Methods: A narrative review of the literature in the Biblioteca Virtual database from 2009 to 2014. Vila Mariana. enfim. o lugar que ele ocupará na família e detectar possíveis quadros psicopatológicos. and dreams about a place in the world for the one who.2017. São Paulo. A mãe imagina o bebê. the symbolic mourning of the baby of their imaginations. Instituto Dante e regressão materna. Criança. Cep: 04012-090. projeta como Lourdes Helena de Campos1 ele será. relaciona-se com o feto. ção de um bebê concreto e de um nascimento que impõe Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo . o bebê e a família desde o impacto da notícia da malformação. the impact of the news of a congenital heart disease in the baby can be devastating. from the time they receive the news of the malformation. Trabalhar as emoções e fantasias. Psychoanalysis. Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. SP. reconstructing the history of the baby and the place he/she will occupy in the family. Descritores: Psicologia. INTRODUÇÃO sonha um lugar no mundo para aquele que paradoxalmente não nasceu embora já esteja vivo e presente. Reconstruir a história do bebê. connects with the fetus. Avenida Dr. the baby and the family. Heart Disease. the mother imagines the baby. is crucial. It is a time of desires and the family expectations. específicas. Hospital. o impacto da notícia de uma cardiopatia congênita no bebê pode tornar-se avassaladora. a família sofre um vida da mulher. ante a percepção dos mo. de acordo com sentimentos e representações que ele. Temos. O bebê real tem um problema cardíaco o que desperta pelo indivíduo que surgia em seu corpo. bebê apresenta problemas intra-útero pode ser necessária a refizeram o vínculo mesmo antes do nascimento. superar e adaptar-se pais estão diante da iminência de morte e da possibilidade a essa nova situação. pela versão cedido pelo bebê fantasmático e pelo bebê imaginário. para que elas possam ser ajudadas a lidar com sobre o traumático. inicialmente marcado pais a inscreverem seus bebês na história familiar de ambos. minimizando os impactos e conhecer as formas de enfrentamento utilizadas pelas durante todo o processo e dar voz e possibilitar a reflexão gestantes. vê-se imersa em emoções angustiantes. Assim sendo. de tal forma que poderá provocar um desinvestimento ocorrem intervenções médicas ou de enfermagem. Nela os bebês são observados continuamente. seus movimentos. os sentimentos. pela sua existência real neonatal e atuação do psicólogo. pensado conjuntamente pelos pais. a reatividade. de construção do bebê. pela instalação dos movimentos. e.5 família. precisa de cuidados e vigilância imediatos baixa. afetando sua autoestima. desde a sua vida Biblioteca Virtual. uma malformação no recém. o impacto da notícia de uma car- diopatia congênita no momento do exame de ultrassonografia bebê imaginário teve início quando ela percebeu-se grávida. Dessa da mãe logo após o parto e levado para a Unidade de Terapia forma. gias de enfrentamento. provocou nos mesmos. marcados maternidade/paternidade. O pedido de interrupção da gravidez pode surgir restabelecimento do bebê. O estudo de Tarelho e Perosa4 aponta para o fato de objetivamente. diante das projeções inconscientes dos pais. ou então. ambos os casos.10 pelo desejo de perfeição. os pais podem utilizar estratégias de de luto concreto. depois de algum tempo da notícia. que. originando o bebê nascido desencadeia um processo de adaptação gradual dos imaginado.2017.2 filho.. turbilhão de emoções e oscilações da mãe e do seu entorno.6 foi encaminhado à Unidade de Terapia Intensiva neonatal pode Lazarus e Launier7 apontam que nesse momento de sentir-se incapaz e apresentar sentimentos de culpa. a gravidez é acompanhada de um aos cuidados maternos. com a finalidade de criar programas de acompanhamento psicológico. recebido a informação de que a criança não sobreviveria. UTI pelo que representa. que não está preparada para enfrentar O fato de apresentar uma condição de risco preexistente tal situação. Em o bebê. De acordo com Soifer. As que não interrupção da gestação para a segurança de ambos. pre- vimentos fetais. de levantar na literatura existente os elementos para que o Nesse sentido é importante avaliar o apego materno-fetal psicólogo atue junto à família. desmistificar suas fantasias. O filho idealizado pelos pais não é mesmo que não conscientemente. que foi denominado por Lebovici e Lamour12 de imaginado. em sua maioria. O bebê interna. como descritores em saúde: psicologia da gravidez. o bebê retirado da presença sabilizados por transmitir defeitos aos descendentes. as que haviam filho. Drotar et al. a família. as emoções.3 pontua que. a transferência desses recém-nascidos para ocorre o risco de serem considerados pela sociedade como unidades de tratamento intensivo é necessária por um período defeituosos ou imperfeitos. A cor da O impacto da noticia de um feto malformado ou pele. os parâmetros cardíacos e respiratórios são deficiente pode se tornar angustiante e desestruturador. pode ocorrer o parto prematuro espontâneo. Tais à gravidez pode levar a gestante a considerar-se inferior às sentimentos também se apresentam quando o bebê. de modo que possamos ajudar os pelo narcisismo. e esse narcisismo. por isso. ao mínimo sinal de complicações. Já o Dentro desse contexto. biológica. do ponto de vista biológico e psíquico durante a formação da placenta. observados pela equipe. povoando suas fantasias aquele. que mães cujo feto apresentava suspeita ou constatação Valansi e Morsch13 apontam que ao ser constatado que o de alguma malformação. dificultando o encontro entre ele e toda a parentais ameaçando toda a dinâmica familiar. visando o rápido. A mãe ao separar-se do bebê que como uma das reações frequente. os registros ultrassonográficos. que o trabalho do psicólogo deve iniciar desde o OBJETIVO diagnóstico da malformação fetal. Representações essas responsáveis pelo intenso trabalho o aumento da ansiedade se dá no momento da gestação. riscos. quando de nascer a termo. propiciando apoio nas MÉTODOS tomadas de decisões que se fazem necessárias. no período de 2009 a 2014. emocional e turbulência de referências de maternagem e cuidados com o bebê necessitam Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo . nas brincadeiras que realizava com suas bonecas. no início do nono mês e nos últimos dias antes do fantasmático teve seu início quando a mãe era um bebê. Nesse sentido. Sua configuração desamparo e regressão materna. foram permitindo novas representações. Para além do luto simbólico do bebê imaginário.Supl . este artigo tem a finalidade enfrentamento. Vasconcelos e Petean8 esclarecem que é fundamental Refletir sobre a atuação do psicólogo junto à família de compreender a relação mãe-feto malformado e as estraté- neonatos com malformação fetal. mãe e reiniciaram o apego foram.1 De acordo com Stern11 à medida que o feto se desenvolve Durante a gestação as mães são acompanhadas de no útero. mínimo de 48 horas. Revisão narrativa da literatura na base de dados da Para Dolto e Hamad9 um ser humano. então. em seguida. avós. podem-se notar profundos desejos e expectativas Intensiva neonatal. sujeita parto.27(1):39–41 . Para que possam enfrentar. continuando 40 durante a adolescência através das fantasias de ser mãe. denominadas na literatura-coping. Precisamos nos atentar para os aspectos transgeracionais RESULTADOS E DISCUSSÕES que estão implicados no processo de construção da O ser humano nasce de um desejo dos pais. apesar outras mulheres. pode influenciar a qualidade da ligação afetiva com por ter apresentado alguma insuficiência ou patologia. a mãe desenvolve representações mentais acerca do ansiedades específicas da gravidez. Na sua infância foi-se estabelecendo. Utilizou-se pré-natal. Apesar dos pais serem habitualmente saudáveis. irmãos e pais em relação aos cuidados e à satisfação com seu filho. além do fato de serem respon. pode ser avassalador. As suas luto acontece stress físico. já está marcado pela maneira como é esperado. Na ocasião. e cuidar do vínculo. um filho está permeada por expectativas e motivações mado pela equipe sobre as primeiras avaliações do bebê e inconscientes. Porto ci_arttext&pid=S1645-00862009000100006&lng=pt&nrm=iso. Wanderly. Stress related transactions between per. Vasconcelos L. como se esperassem uma garantia da equipe Os autores declaram não possuir conflitos de interesse para investirem afetivamente em seus filhos.1191.10 levar a uma fragilidade do pai ou ao surgimento de formações reativas do mesmo. evalution of preventive and therapeutic approaches. The Adaptation Fontes. após o anúncio de malformação fetal.Supl . pois a mãe olhar para um bebê humanizado. que proporcione uma rede tecer um lugar simbólico para o filho ainda que transitem pelo de sustentação para dar contorno e sentido em todas as terror inicial provocado pela prematuridade. Os autores contribuiram individual e significativamente para o desenvolvimento do manuscrito. DPR e LHCs foram as contribuintes na redação do trabalho. é o primeiro re-atualizam suas histórias parentais. Agman M. Psychiatr 2007. O impacto da malformação fetal: Neonatologia. parto e puerpério. Destino das crianças. Disponível em: Alegre: Artmed. 1997. terapia Pais/Bebê.pt/scielo.13(1): 2–18.org/10. implica numa rede de cuidados que a considere. Sá E. Pediatrics.8(2):239–51. New York: Plenum. Kennell J. 5. Petean EBL. Porto Alegre: Artes Medicas. 2001. Isso ocorre desde o recebimento desse lugar dos pais para a construção subjetiva do bebê da notícia da má formação na gestação. prof. Muitas vezes. Malformação do bebê: Vivên. Dirigir palavras ao recém-nascido é fundamental a constituição de uma equipe multidisciplinar.2017. Possibilitar o cuidado transmitir à companheira as primeiras notícias sobre o bebê. Antunes MSC. Agora Eu Era o Rei: os Entraves indicadores afetivos e estratégias de enfrentamento das gestantes. 2010. DW. 2009. 6. O risco de morte coloca os pais em estado de alerta. das angústias. tem três autores. Perosa GB. se faz necessária uma intervenção que CONTRIBUIÇÕES DOS AUTORES: Este manuscrito que é um estudo de revisão narrativa da literatura. realização da pesquisa bibliográfica e na revisão do manuscrito. Dolto F. que lhe parece em sofrimento desde o pai e a família desde o impacto da notícia. Para Agman. que também é sua e que não teve o resultado desejado.19:79–83.1590/S1414-98932004000200012. 9. presentificação de um bebê concreto e de um nascimento que impõe riscos. O necessário para cumprir uma função. 2004. membro da equipe quando se deparam com o desamparo. Psicologia. o luto simbólico do bebê imaginário e a narcísica que o bebê ocasiona.mctes. na alta e retorno ambulatorial. fantasias. Os pais deparam-se com o luto simbólico que se dá na propiciando uma melhor atenção no acompanhamento e desenvolvimento contínuo da família. não se encontra em condições físicas devido à recuperação No momento do nascimento de um filho.34(1):171–275. O pai. em grávidas. MDN. Stern DA. como também trabalhar as Do mesmo modo que a mulher. 2016. sendo infor. em alguns casos. Psicol. pode preocupar-se em como de de poder dar voz ao sofrimento.doi.14. 7. embora os pais possam desafio constante dessa equipe é a constituição de um espaço trazer um desejo endereçado àquele bebê. Lazarus RS. Gutfreind C. o lugar que ele ocupará As intervenções precoces são compreendidas por cada na família e detectar possíveis quadros psicopatológicos. Cardoso TBD. Psicologia da gravidez.gpeari. Hamad N. 2003. Drotar D. com a finalida- que nasceu.ed. pois se trata de uma produção possibilidade de morte. 24(2):112–19. um ambiente acolhedor. pode ditos transmitidos de geração em geração. O psicólogo como facilitador da interação Lisboa: Fim de Século. tp://dx.1978.php?script=s- 2. Saúde & Doenças: Lisboa. O reconhecimento etapas desse processo. então.scielo. ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO ACOMPANHAMENTO DE PAIS DE NEONATOS COM MALFORMAÇÃO FETAL ser repensadas. Baltazar DVS. o pai deve suportar a ferida emoções. REFERÊNCIAS 1. Soifer R. Lamour M. na realização deste trabalho. Salvador: Ágalma. 1998. Gomes RFS. Disponível em: URL:ht- sons and environment.10 na internação hospitalar. 12. Constelação da Maternidade: o Panorama da Psico- Paulista de Pediatria. Tarelho LG. Por outro lado. das ansiedades. no nascimento. Perspectives in interactional psychology.1986. os pais que necessita fazer após o parto. O bebê vem com uma história que o precede. Interactions of the infant with its partners: cias psicológicas do casal. of the birth of a infant with a congenital malformation: a hypothetical 10. Valansi L. Para além do luto simbólico do bebê imaginário. esse bebê inacabado. Porto Psic. Saúde & Doenças. O Desenvolvimento do apego mãe–filho humanizada. Morsch DS. Crônica dos afetos: a psicanálise no cotidiano. Patrocinio CA.56(5):710–6. Assim poderão de troca. Druon e Frichet. Frichet A.10. 1975. Sousa S. 4. A entrada em um sua constituição enquanto sujeito constará de ditos e não serviço hospitalar. n. Revista 11.27(1):39–41 . Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo . Neste ponto. enquanto se identifica com A atuação do psicólogo consiste em acompanhar a mãe. familiar no ambiente de cuidados intensivos neonatais.1. Reconstruir a história do bebê. cabe ressaltar que. os procedimentos iniciais de seu cuidado. [online]. São Paulo: Martins 3. Baskiewicz A. v. Druon C. cienc. Rev SBPH. pela primeira vez. A saúde do feto: psicologia do feto e do bebê. Lebovici S. Enfant. Irvin N. observamos sentimentos CONCLUSÃO ambivalentes em relação à esposa. Intervenções Psicológicas em 8. em unidade neonatal: rotinas e protocolos para uma prática 4. Launier R. Alegre: Artes Médicas. 14.1999. É importante salientar que num centro materno fetal é a falta e o não saber.Klaus M.geralmente. 13. URL: http://www. os pais estão diante da iminência de morte e da possibilidade CONFLITOS DE INTERESSE 41 de luto concreto. os ajude a vencer esta barreira inicial a fim de que possam o pai ocupa-se primeiramente da criança na UTI. Atuação do psicólogo model. pois a chegada de a ter contato com o serviço de terapia intensiva. da Prematuridade. . ORG. ESTEJA PREPARADO PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA Participe dos cursos do Centro de Treinamento Com objetivo de treinar profissionais da saúde e a população leiga para reconhecer e lidar com situações de emergência cardíaca.BR/CENTRO_TREINAMENTO/ Credenciamento: . Os instrutores são altamente capacidados e credenciados. 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