Sociología So98 Cuaderno

March 26, 2018 | Author: Jorge Luis Sánchez Timoteo | Category: Sociology, Society, Karl Marx, Positivism, Knowledge


Comments



Description

SociologíaM a r c o s P a c h e r r e s R a m í r e z - E v a R i q u e z V i l l a r r o e l FONDO EDITORIAL Sociología M a r c o s P a c h e r r e s R a m í r e z E va R i q u e z V i l l a r r o e l 154 pp.3721 Estos textos de educación a distancia están en proceso de revisión y adecuación a los estándares internacionales de notación y referencia. Universidad Inca Garcilaso de la Vega Rector: Luis Cervantes Liñán Vicerrector Académico: Jorge Lazo Manrique Vicerrector de Investigación y Posgrado: Juan Carlos Córdova Palacios Jefe del Fondo Editorial: Fernando Hurtado Ganoza © Universidad Inca Garcilaso de la Vega Av. Hecho el Depósito Legal en la Biblioteca Nacional del Perú Nº 2015-11218 . Interiores: Bond alisado de 75 g.edu.: 471-1919 Página web: www.: 461-2745 Anexo: 3712 .FICHA TÉCNICA Título: Sociología Autor: Marcos Pacherres Ramírez Eva Riquez Villarroel Código: T/007-2015 Edición: Fondo Editorial de la UIGV Formato: 170 mm. Perú. Luis N. Agosto del 2015. Publicado: Lima. X 245 mm. Arequipa 1841 .uigv.com Jr. Impresión: Offsett y encuadernación en rústica Soporte: Cubierta: folcote calibre 14.pe © Fondo Editorial Editor: Fernando Hurtado Correo electrónico: [email protected] Teléf. Sáenz 557 .Jesús María Teléf. ........................................................................................................... 21 1..... El Funcionalismo������������������������������������������������������������������������������������� 25 2.... Perspectiva del conflicto................................................................................ 23 a............................................................................................................. Técnicas de investigación cuantitativa............................................................................................................................................................................ Técnicas de investigación cualitativa���������������������������������������������������� 24 Lección 3 Principales perspectivas teóricas en sociología....................... sus orígenes y desarrollo....... Perspectiva interaccionista.................. 23 b.......... Positivismo...... 19 La sociología.............................................................. 27 4.............. 25 1.......................... 26 3.................... 32 z5 z ................................................. Métodos y técnicas de la sociología..... 29 1........... 23 1.......................................................................................... Grupos sociales��������������������������������������������������������������������������������������� 29 Tipología de los grupos sociales..... 21 Lección 2 Métodos y técnicas de la sociología............................................. Concepto.................................................................................. 31 Lectura 1: Los Ashaninka......... 28 Lección 4 La sociedad como proceso histórico social................... 17 Lección 1 La sociología: orígenes y desarrollo como ciencia de la sociedad........................ 30 Grupos de presión............ÍNDICE Presentación��������������������������������������������������������������������������������������������������� 13 Introducción��������������������������������������������������������������������������������������������������� 15 primera unidad La sociología.............................. ......... 49 b................................................... La riqueza............................................. 37 Lectura 2: Los Awajún..................... La estratificación social.................................................................................. 48 a............ 47 b......... Sistemas de estratificación social......................................................................................................................... Castas...................................................................................................................................... 36 c.................................................................................................................................................................. 48 c............ La educación................................................. 37 Principales agentes socializadores.......................................... 35 La socialización....................................... 46 a........................................................................................... 34 Tipos de sociedades................................................................................... Esclavismo...... 36 a............... 35 La sociedad rural..... Socialización secundaria....................................... 48 d............................................................................................................................... 49 7................................................................................................... 48 b..................................................................................................................................... 34 La sociedad urbana................................................................................................................................................. Estructura............................. 39 Autoevaluación 1......... Estatus y rol........................................................................................................ 45 1.... 42 segunda unidad Desarrollo de la sociedad como proceso sujeto a las leyes vigentes......................................... 48 6............ 33 Relativismo cultural............................................. Cultura............................ Socialización primaria............. 47 a.......................................................................................................... Resocialización............................................................................ 36 Tipos de socialización ........... Poder...................... 47 c.................................. 36 b... Estamentos.............................. Teoría del conflicto................................................................... La sociedad................................... 38 Actividades de autoaprendizaje 1................................................. 50 a. Teorías de la estratificación social............ 49 a.............. Funcionalista.................................... 50 z6 z ............ Ocupación............................................................................. 47 d........................................................................................................................... 45 2......................................... Tipos de estratificación......................................................................................................................... 33 ¿Qué es una cultura?����������������������������������������������������������������������������� 33 Universalismo cultural............ Abierto............................................................................................ Cerrado.......................................................... 47 b............................ 34 3......................................... Clases sociales...................... 40 Exploración on line.................................................................. 50 8................... Elementos de las organizaciones...................... 47 4.......................................................................................................................S o c i o lo g í a 2................................ 43 Lección 1 Desarrollo de la sociedad como proceso sujeto a leyes.............. Factores que determinan la estratificación social....................... 33 Etnocentrismo.. 48 5.................................................. Las organizaciones......... 41 Fuentes de información................................. 46 3............ 64 d.. Estructura...................................... Tipos de organizaciones.. La empresa ...................................................................................... Organización lineal o militar............................... Jerarquía.......... Organización por producto-mercadeo........................................................................... 66 z7 z .................................................................................................. Complejidad de la organización. 57 a.. Clasificación de las empresas......... 56 f.............. El consorcio de empresas........... 53 d................................. 62 1............................................... Recursos técnicos.. Ventajas de una buena organización.................................... 60 c..................................... 55 b.......... Por el producto.............................................. La microempresa.... 54 b........................................... 52 a................................................................................................ Organización por comités................... 60 d...... Económicos....... 56 11.......... 56 g...... 56 d.................................................................................................................................................................................................................................... Cerrada............... Por el origen del capital................. 61 b.......................................................... Sociedad y empresa............... 51 e........................3....................................... Según su legalidad...... Organización de tipo lineal (staff)..................... 61 12........................................ Según la organización como sistema......................................... 59 12..................... Organización funcional... Organización formal................................... 55 a................... Elementos...................... La teoría de la burocracia. Abierta.................................................... Simplificación de funciones....................... 61 a.................................... 58 12.............................................. 51 9........................1............................................ 55 10................. 59 12.......................................................................... 55 10................................................. 56 e....................................................................... Sistematización......................... Agrupación y asignación de actividades y responsabilidades.......... Por su actividad .......................................................... Por el tamaño del capital y número de trabajadores... Elementos importantes........... 53 c.... Organización informal........3........ 57 11................ 60 b......................... Características de la empresa................................................................. Forma de trabajo.2..... Técnicos................................ 51 10................................... 63 13..................................... Por el alcance espacial de su mercado.................... Ambiente organizacional.................. Sociales.......................... Según la estructura organizacional............................................................ 59 12............................................................ Tipos de autoridad............................................................... Recursos humanos....... Objetivos de la empresa.............5.......... 60 a.. 62 2. 60 12....................... 63 a........................ 53 10.......................................................... 56 c........................... 51 c............................................................... Recursos materiales.......... Por su origen del capital ......................... 64 c........ 54 a......................................2........................................ 63 b......................................E va R i q u e z V i l l a r r o e l b............................... 51 d................................................................................. 55 b................................................... 61 c............. 53 b......................................................... Recursos financieros.................................................................. El modelo burocrático de organización.....1................... 55 a.............................................................M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z ........... 57 b.........................................1. Organización matricial..............................4................................................... ......... 79 Lectura 3: ¿Cómo es la familia peruana? ������������������������������������������������������� 80 Actividades de autoaprendizaje 2.............. Relatividad............................. Instituciones sociales ............................................................... Clasificación de las instituciones....................... 81 Autoevaluación 2....................... 77 2........................................................3........................ 70 4........................................................ 83 Fuentes de información............................. 69 b......... La familia y su papel frente a las necesidades y satisfacciones sociales... 70 d.................................. Neoliberalismo.................................... 88 b............................................. 90 z8 z .............. Características de las instituciones........................................ Instituciones de parentesco.......................................................................................... La familia...........S o c i o lo g í a Lección 2 1........................................................................................................... El desarrollo integral........................... 71 Lección 3 El trabajo������������������������������������������������������������������������������������������������������� 73 1.......................................................................................... Instituciones económicas.. 88 2.... 69 d........................................................... Regulación............................... 74 2................................ 77 1........................................................................................................4........................... La movilidad vertical....................1...................................................................... 84 tercera unidad La sociedad y los cambios sociales: el estado peruano y sus condiciones socioeconómicas y políticas en el marco de sus potencialidades............... 68 1.. 70 3......... Perspectiva sociológica sobre el trabajo............ Técnica de movilidad social............................................................. 69 b................................................. 69 1....... Estructuración................................. 67 1.......... 90 a. El trabajo en la industria................................. La movilidad intergeneracional..................... Instituciones políticas .......... 89 3................. 75 3............................................................ La globalización............ 88 a........................................................................... La Institución.................................. Naturaleza y funciones de las instituciones sociales.................................... 70 c............................................................ 70 2........................................................................ 69 1...................................................................... Funciones de la familia. 71 5.................. 82 Exploración on line............................................................. 69 a..................................... 87 1...... 69 c..................................................... 69 a.............................................. Son fuentes sociológicas .......................................... La movilidad horizontal............................................................... Clases y canales de movilidad social.... 75 Lección 4 Neoliberalismo y Globalización.................................... El proceso de institucionalización................... 85 Lección 1 Teoría de la movilidad social y del cambio social.................... Clases de movilidad social..................................... la familia y la sociedad................................................................ El desempleo........2.......................... .... Patria.......................................................................M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z ........................... sector productivo................................................... 97 Lección 2 1.................................................... La nación...... Características de las sociedades preindustriales......................................... Origen de la posmodernidad................................... 90 5.. Sistema económico............................................................................................................................ La organización jurídica u ordenamiento jurídico......................................... Las minas a cielo abierto................ Ganadería............................... 109 a......... 113 2.... 90 d........ 96 b........................................................................................................................ 97 10...................................... Tipos de minas........................................................... 97 9........................... 102 4.................................. Principios de la democracia........ 105 b....... 109 8.......................... 90 c...... La minería ilegal.............. La democracia......................................................... Patriota...... 100 d............................................ 100 a.............................................................................. Impacto ambiental.. La movilidad individual...................................... Poder legislativo...... Sector primario...................................................... Características del Estado peruano............................................................................ 90 4........................................................................................... Condiciones históricas de la sociedad peruana: económico-social-político�������� 92 a...... Poder ejecutivo...................................... Soberanía................................................................... 94 8........ 94 b............ 109 Lección 3 1...................................................................................................................................................................... Características fundamentales de la industrialización......................... 92 7......................... 105 c................... Deberes del Gobierno peruano..... Movilidad colectiva................................. Elementos del Estado peruano..................................... 107 7..................................................................................... La movilidad entre generaciones.. 94 a................... La posmodernidad....................................... El Estado Peruano.................................. El territorio................. El Poder judicial.............................. La estructura del Estado peruano............................................................... 113 b....................................................................................................... Los fines del Estado......... 99 c.... 97 d............................. 115 a....... Pesca................ 105 a.............................................. 101 c.................................... 106 d.................................................................... 101 b.......... Sector terciario.............................................. Perú como nación................................... 103 6........ 94 c......... Las fluctuaciones......................................................................E va R i q u e z V i l l a r r o e l b..................................... Sector secundario....................................................... 107 a......................................... 102 5... 99 b................................................. Los cambios de estratificación............................................................................................................................................ 96 a............. 111 a......................................................... La ciudadanía............. ¿Qué son los partidos políticos?.................................. 91 6....... La Modernidad.......................................... Los partidos políticos en Perú.................................... Agricultura. 100 3.... 99 a............... La minería... 115 z9 z ................................................................ 97 c................................................................................................................. 99 2... .... desarrollo sostenible................. 135 e............. 128 c.......................... economía social................... Enfoque de la tesis marxista..................... ¿Qué es el conflicto social?................ Las causas de los conflictos sociales en perú...... 134 b.. Especificidad.... Conflictos sociales: caso Perú......................................................... Características de los conflictos socioambientales.... 140 c........... Inherentes a toda estructura social.............. 127 2.......................... 130 4.................................. variedad de escenarios......... La globalización.......................................................................... Violencia política.................................. 130 a................................................................................................................................................ 124 cuarta unidad Los paradigmas en la sociedad actual: conflictos socio-ambientales....................................................... 119 Lectura 4: Turistas y vagabundos.................. 135 d.......................................................................................................................... El conflicto como hecho individual..................................................................................... 136 f............................................. Violencia cotidiana................................ 140 b.................. Violencia cultural........ Violencia en el Perú........ Rasgos característicos del proceso de globalización en la ciudad............ Delincuencia y sicariato......... 118 4........................ 140 d.................. 131 5................................................................................................................................................................................ Violencia delincuencial................................... Continuos y evolutivos............................. 134 a..... Tipos de violencia.............. 122 Exploración on line........................... 129 b.......... 125 Lección 1 Los conflictos sociales en Perú......... 137 b.................................... Violencia doméstica.............. 134 c...... 117 a................................. La Violencia................ Delincuencia organizada....................................... 128 b............ 128 a............................................................... Complejidad e interdependencia......................... Trascienden los límites políticos y geográficos............................................. 140 a......................... 123 Fuentes de información................................................... 120 Actividades de autoaprendizaje 3................ Conflictos Socioambientales........................................... La descentralización.................................................................................................................................................................................................................................. 136 3....... 129 3.............. 137 a................................................................................................................................ 132 Lección 2 1........................................................... De la base social................. 139 2..................... 127 1....................... 133 2..S o c i o lo g í a 3............................................. Características del conflicto. Violencia socioeconómica................................................ El conflicto como hecho social....... Algunos enfoques sobre el conflicto............... 141 z1 0 z ............................................................................. 137 Lección 3 1.... Los conflictos pendientes en el Perú............................................................................................................. 121 Autoevaluación 3........................... 129 a............................... ........ 149 Autoevaluación 4..................................................................................................................... 143 e.... 148 2............................................................. Ligados a grandes riesgos.............................................................. 141 j................................................................................ 153 z1 1 z ................... 141 h......................................... 143 c..................................... Diferencia en el nivel de conocimiento.............................. Involucran gran cantidad de información técnica y científica....... Temas de los conflictos socioambientales......................................... 152 Bibliografía general.............. Desarrollo sostenible................................ Incertidumbre técnica.................................. 141 i......................................... 144 Lección 4 Economia Social y Desarrollo Sostenible............... Actores de los conflictos socioambientales.................................. 142 a.. Diferencia de recursos y de poder....................................................................... Actores colectivos no homogéneos.................................... Los problemas de la representatividad............. 142 3...E va R i q u e z V i l l a r r o e l e............................... Diferentes aspectos culturales...................... Características principales................................ Multiplicidad de partes y de instancias de toma de decisión............. 143 4.................. La economia solidaria............................. 143 b........ 143 d.......................... 148 Actividades de autoaprendizaje 4............................................................ 144 5.......................................................... 141 g................................... 151 Fuentes de información.............................M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z ........................................ 141 f.............................................................................................. 150 Exploración on line.... Intereses no representados......................................................... 147 1......................... Interés público................... Sobre la clasificación de los conflictos socioambientales................................... 147 a.... . se ha podido comprobar que este siempre mantendrá su mercado cautivo. Fondo Editorial z1 3 z . obra que debe ir acorde a las nuevos requerimientos y parámetros que el mundo en estos tiempos actuales demanda. Aunque en los últimos años.P R E S E N TA C I Ó N El Fondo Editorial de la Universidad Inca Garcilaso de la Vega participa como editor de libros de ciencias. el Rectorado. en esta gran tarea que es la difusión del conocimiento entre su alumnado y en la sociedad en general. debe cumplir. la coordinación con las áreas académicas de la Universidad. corrección de estilo e impresión de las obras. se ha considerado la posibilidad de extinción de los libros en medio físico. el diseño. Por todo ello. y más bien los medios digitales han contribuido a expandir más su mercado. artes y textos universitarios principalmente para sus alumnos de pregrado y posgrado de las diferentes modalidades de estudio que se imparten en nuestra institución y para el público en general. reitera su compromiso con nuestra Universidad y con el País. producto del proceso de digitalización que el mundo experimenta. posibilitando incluso alcanzar nichos a los que anteriormente no se llegaba. de participar activamente y con su mejor disposición. Esta labor de producción editorial se realiza bajo los más altos estándares de calidad que una institución superior.  pro desarrollo de la mente y del pensamiento crítico. humanidades. todo ello bajo una visión sistémica. a través del Fondo Editorial. Dicho trabajo comprende la búsqueda de autores. seria como la nuestra. . La disciplina científica de la sociología nos permite aplicar teorías y conceptos sociológicos en la evaluación de las interacciones humanas y las instituciones sociales. sus formas estructurales. la crítica sobre los hechos o acontecimientos sociales que aparecen perceptibles. cambiantes. cómo funciona y se desarrollan las organizaciones. El conocimiento de la Sociología como disciplina científica nos permite conocer los hechos sociales en el complejo tejido de las relaciones sociales. sus redes sociales. ante la mirada de los actores sociales. de tal manera que el estudiante universitario conozca y fundamente su realidad social. es menester conocer la sociedad en que vivimos. no resulta sencillo describirla y analizarla. sometido a un conjunto de cambios en el tiempo y en el espacio. por eso la Sociología nos lleva a mirar y abstraer las teorías sociológicas de los clásicos. La dimensión social individuo . las formas socializantes. explicar y analizar los eventos de la vida social del hombre. Mediante sus métodos y técnicas podemos describir. Desde la perspectiva académica. generando la reflexión. de los grupos humanos.sociedad. que nos permiten el conocimiento científico de la realidad de las cosas.INTRODUCCIÓN Comprender la vida social y las pautas de comportamiento que orientan nuestras vidas son claves para cualquier individuo. más aún en un escenario caracterizado por la mundialización de las relaciones y por el uso intensivo de las tecnologías. z1 5 z . e instituciones básicas para el desarrollo de la sociedad. su proceso histórico socio-cultural. sus intercambios. la ambición de los autores es desarrollar y fortalecer en los estudiantes una perspectiva y mirada sociológica hacia el medio social donde se desenvuelven y que puedan comprender la conducta social humana.S o c i o lo g í a En ese sentido. 2015 z1 6 z . En este marco. Podemos decir en términos de Bauman. tiene el objetivo de contribuir con el estudio teórico.práctico abordando saberes conceptuales. Eva Riquez y Marcos Pacherres. una solidaridad que se expresa a través de nuestra común resistencia ante el sufrimiento y de nuestra unánime condena a la crueldad que lo causa”. procedimentales y actitudinales fundamentales para el rendimiento académico de los alumnos y alumnas de las diferentes Facultades de la Universidad Inca Garcilaso de la Vega. que “el pensamiento sociológico favorece la solidaridad. este manual autoinstructivo denominado Sociología. una solidaridad fundada en la comprensión y el respeto mutuos. p r i m e r a unidad La sociología. sus orígenes y desarrollo z1 7 z . z1 8 z . Los basureros inician por la avenida Pardo su paseo siniestro. armados de escobas y de carretas. canillitas morados de frío. por último. que pertenecen a un orden de vida fantasmal. Los noctámbulos. A esta hora el viejo don Santos se pone la pierna de palo y sentándose en el colchón comienza a berrear: z1 9 z .L e c c i ó n 1 La sociología: orígenes y desarrollo como ciencia de la sociedad Lectura 1 Julio Ramón Ribeyro A las seis de la mañana la ciudad se levanta de puntillas y comienza a dar sus primeros pasos. macerados por la noche. policías bostezando contra los árboles. regresan a sus casas envueltos en sus bufandas y en su melancolía. aparecen los gallinazos1 sin plumas. Una fina niebla disuelve el perfil de los objetos y crea como una atmósfera encantada. A esta hora. Las beatas se arrastran penosamente hasta desaparecer en los pórticos de las iglesias. A esta hora se ve también obreros caminando hacia el tranvía. Las personas que recorren la ciudad a esta hora parece que están hechas de otra sustancia. como a una especie de misteriosa consigna. sirvientas sacando los cubos de basura. otros cajas de cartón. Muestra que esta situación de exclusión tiene género. sabiamente aleccionados por la miseria. una larga calle ornada de casas elegantes que desemboca en el malecón. se aproxima al chiquero y con su larga vara golpea el lomo de su cerdo que se revuelca entre los desperdicios. Enrique! ¡Ya es hora! Los dos muchachos corren a la acequia del corralón frotándose los ojos legañosos. Con la tranquilidad de la noche el agua se ha remansado y en su fondo transparente se ven crecer yerbas y deslizarse ágiles infusorios. ¿Cuántas veces nos hemos encontrado en nuestro camino con niños y niñas que deambulan por las calles? ¿Alguna vez hemos reflexionado por qué hay niños y niñas en las calles trabajando. otros han elegido los parques o los muladares. en particular de un grupo de niños de sectores pobres en una zona urbana de la ciudad. Ellos no son los únicos. mendigando o rebuscando en medio de la basura? El texto de Ribeyro que presentamos en la lectura anterior se enfoca en la vida cotidiana de un grupo social. Estos niños tienen como rasgo característico que salen a buscar cotidianamente “el pan para vivir” desde tempranas horas del día. Efraín y Enrique se demoran en el camino. sus itinerarios. Sin conocerse forman una especie de organización clandestina que tiene repartida toda la ciudad. después de un breve descanso. Luego de enjuagarse la cara. qué hacen el Estado y la sociedad para atender y solucionar este problema. Los hay que merodean por los edificios públicos. En otros corralones. la exclusión y la situación de violencia en la que socializa gran parte de la niñez de nuestro país. edad y color. empiezan su trabajo. en otros suburbios alguien ha dado la voz de alarma y muchos se han levantado. qué dispositivos de poder mantienen la desigualdad. Unos portan latas. comprender por qué amplios sectores de niños y niñas de zonas urbanas viven en esas condiciones. La sociología nos permite.S o c i o lo g í a -¡A levantarse! ¡Efraín. que ya llegará tu turno. -¡Todavía te falta un poco. Efraín y Enrique. Siendo aún la hora celeste llegan a su dominio. a veces sólo basta un periódico viejo. de aquellas filudas que cortan el aire y hieren por la espalda. qué fuerzas sociales están detrás de esta realidad. en este caso. Este trabajo literario muestra la desigualdad social. coge cada cual su lata y se lanzan a la calle. z2 0 z . Hasta los perros han adquirido sus hábitos. mientras tanto. trepándose a los árboles para arrancar moras o recogiendo piedras. Don Santos. marrano! Pero aguarda no más. “la sociología demuestra que es necesario utilizar un punto de vista más amplio para saber por qué somos como somos y por qué actuamos de la forma en que lo hacemos. la sociología es el estudio científico del comportamiento social y los grupos humanos. cuyo objeto de estudio es la interacción social. donde cada vez hay más conflictos sociales y ambientales. Concepto ¿Qué es la sociología? ¿Qué tiene que ver la sociología con mi vida? ¿Cómo y de qué manera me puede ser útil? Estas interrogantes vienen a nuestra mente y nos llevan a reflexionar cuando entramos en contacto con esta materia al iniciar la vida universitaria. Tal como señala Giddens. La sociología aborda estos temas de manera sistematizada. pero ayuda a dilucidar lo que hay detrás de los fenómenos sociales. que nos de mayor alcance de la conducta social humana. es decir de acuerdo a nuestra experiencia. cómo dichas relaciones influyen en el comportamiento de la gente y cómo las sociedades. Son preguntas no sólo relevantes sino pertinentes en el escenario de globalización y de una sociedad multicultural y plurilingüe como la nuestra. la suma total de estas relaciones. “en términos sencillos. es decir. refiere que. por sus afimaciones. crisis y desigualdades sociales. En síntesis podemos señalar que la sociología es una ciencia social. como ciencia. Solemos ver lo que ocurre en el mundo con nuestros propios lentes. se desarrollan y cambian” Para la sociología. inevitable.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . bueno o verdadero puede no serlo y que las cosas dadas de nuestra vida están influidas por fuerzas históricas y sociales”. la acción social y los grupos sociales. sino bajo influencias culturales e históricas conforme a las expectativas del grupo social en el que vive. una forma cabal de ver el mundo y las interacciones humanas requiere una observación sistemática y estructurada. por lo tanto. Por una parte Schaefer. la conducta de los seres humanos no es casual ni responde simplemente a sus propias decisiones individuales.E va R i q u e z V i l l a r r o e l La sociología 1. Sin embargo. Se centra en las relaciones sociales. la sosiología genera polémica. Aunque es relativamente nueva y. joven. z2 1 z . Nos enseña que lo que consideramos natural. y logos. concepto acuñado por Wright Mills. La imaginación sociológica.S o c i o lo g í a Para analizar y comprender la vida social humana. z2 2 z . en griego. de un grupo social que por diversos factores se ve en la necesidad de incorporarse al mundo del trabajo. “permite a su poseedor comprender el escenario histórico más amplio en cuanto a su significado para la vida interior y para la trayectoria exterior de diversidad de individuos”. que suceden en otras latitudes. en la zona urbana y en zonas rurales de nuestro país. problemas sociales más amplios. un pensamiento crítico denominado usualmente como imaginación sociológica. que significa tratado. la imaginación sociológica nos permite verlo no sólo como una experiencia personal de un adolescente sino como parte de la vida de un vasto sector de adolescentes. Augusto Comte es considerado el Padre de la sociología. La imaginación sociológica puede ser empleada para observar fenómenos cotidianos en nuestro propio grupo social. estudio o conocimiento. globales. que significa en latín socio. Por ejemplo. los sociólogos utilizan un tipo de pensamiento diferente del sentido común. asi como. El término sociología fue propuesto por el filósofo francés Augusto Comte. Etimológicamente sociología proviene de la combinación de socius. En otras palabras podemos decir que la imaginación sociológica nos permite desarrollar la capacidad para observar nuestra propia sociedad como lo haría un extranjero. para describir su concepto de una nueva ciencia encargada de descubrir las leyes de la sociedad. respecto al trabajo adolescente. Para un grupo significativo de sociólogos. en su Curso de “Filosofía Positiva” (1838). que orienta el trabajo del investigador a la descripción y comprensión interpretativa de la conducta humana dentro del grupo social. esto es su cuantificación. cualitativo y mixto (combinación de los otros métodos) El método cuantitativo está basado en la corriente de la filosofía positivista. “la investigación cualitativa descubre el ángulo fenomenológico de la realidad social. El cualitativo se basa en el paradigma fenomenológico y la interacción simbólica. En términos de Mejía. Técnicas de investigación cuantitativa • Encuestas • Censos • Muestreos z2 3 z . cómo los individuos interpretan sus propias vidas y el mundo que los rodea” En base a éstos métodos.L e c c i ó n 2 Métodos y técnicas de la sociología 1. se agrupan las técnicas de investigación: a. que persigue la medición objetiva de los hechos que son materia de estudio. centrando su atención en las percepciones y el discurso de los sujetos. la sociología utiliza los métodos cuantititativo. Métodos y técnicas de la sociología Según cuáles sean el objeto y la naturaleza del estudio. Y entre las técnicas de recolección de datos que podrían emplearse tenemos: un focus group con un grupo de jóvenes que previamente hemos identificado. el tiempo de estudio y el presupuesto. El método mixto. intenta complementar técnicas de investigación cuantitativas y cualitativas. Para ello se aplica un muestreo probabilístico del universo de niños y niñas de las dos escuelas y en función a ello se podría diseñar un cuestionario con la batería de preguntas respectivas. tal como hemos planteado.S o c i o lo g í a Un ejemplo de un estudio cuantitativo podría ser conocer las formas de violencia intrafamiliar en los alumnos de dos escuelas públicas en el distrito de La Victoria. z2 4 z . b. Técnicas de investigación cualitativa • Grupos focales • Entrevistas en profundidad • Observación Participante • Observación No participante • Historias de vida • Análisis documental Un tema de investigación cualitativo podría ser conocer las percepciones y aspiraciones de jóvenes homosexuales de 16 a 22 años en el distrito de Villa El Salvador. y de manera complementaria se emplearían las entrevistas en profundidad. tomando en cuenta la complejidad del problema que será estudiado. que era posible y deseable una ciencia de la sociedad.L e c c i ó n 3 Principales perspectivas teóricas en sociología Los sociólogos observan y estudian la vida social humana de diferentes maneras. entre otros. para la mayoría de sociólogos. z2 5 z . Augusto Comte fue la primera figura importante que sostuvo. Parson es considerado el sociólogo que lidera esta teoría. No todos comparten un mismo punto de vista teórico. El Funcionalismo Giddens plantea que el funcionalismo comenzó con Comte. y que después demostró con hechos. T. Parson sostenía que toda sociedad es una vasta red de partes conectadas. tanto empírica como teórica. cada una de las cuales ayuda a mantener el sistema como un todo. Parson (1902 – 1979) fue un sociólogo de la Universidad de Harvard. Algunos ven el mundo y los grupos humanos como una entidad estable y en constante desarrollo. Max Weber. En lo que sigue nos concentraremos en los planteamientos centrales de estas perspectivas teóricas 1. su trabajo intelectual fue influenciado por Emile Durkheim. otros focalizan su atención en las interacciones rutinarias entre los individuos. otros ven a la sociedad conformada por diversos grupos en conflicto y tensión constante. Sin embargo. generando y manteniendo un orden social que resulta conveniente a sus expectativas. Perspectiva del conflicto Los sociólogos adscritos a esta perspectiva ven la sociedad en constante lucha. es decir a su estabilidad Cabe agregar que Robert Merton (1968) aportó los conceptos de funciones manifiestas y latentes. Suponen que el comportamiento social se entiende mejor como la tensión entre grupos por el poder o la distribución de los recursos. 2da Edicion. Diciconario de sociología. Representantes principales Comte Durkheim Perspectiva funcionalista Spencer Parson Robert Merton 2. sino la represión. Según dicho autor. Los funcionalistas reconocen que no todas las partes de una sociedad contribuyen a su estabilidad. Otro concepto clave dentro de esta perspectiva es el de disfunción. Claramente algunos grupos se benefician más que otros de los arreglos sociales existentes. que pueden reflejar propósitos ocultos de una institución. etcétera. Buenos Aires z2 6 z . Valleta Ediciones. En otros términos. son interdependientes y están más o menos integradas. implican las consecuencias intencionadas y reconocidas de un aspecto de la sociedad. la sociedad es un conjunto de grupos de interés en competencia. lo que mantiene unida a la sociedad no es el consenso. las latentes. desde esta perspectiva teórica se piensa en la sociedad como un organismo vivo en el cual cada una de sus partes contribuye a su supervivencia. especificas y conscientes. el acceso a los resvicios. Por esta 1 Greco. Orlando (2008). las funciones manifiestas son claras. Desde este enfoque. En ese sentido. el dinero. el funcionalismo sostiene que un sistema social es un sistema real cuyas partes desempeñan funciones esenciales para la subsistencia del todo y. como la vivienda.S o c i o lo g í a Según Greco1. en consecuencia. son incoscientes o no intencionadas. una disfunción es un elemento o proceso de una sociedad que puede llegar a alterar el sistema social o reducir su estabilidad. Suponga que desairamos a esa persona y no respondemos a su acción. El máximo representante de esta teoría es Carlos Marx. la realidad se construye socialmente. entonces. aunque ampliamente aceptadas. en nuestras interacciones cotidianas. estas reglas inconscientes. convirtió su pensamiento y el de sus seguidores en una compleja doctrina. 3. Perspectiva interaccionista Para los interaccionistas simbólicos el objetivo de estudio no son los fenómenos sociales a gran escala. sino por los significados concretos que la gente le adjudica en ese momento. lo que importa es el significado que tiene para el actor. Para estos sociólogos. poseen el capital. que genera el conflicto estructural. Estudió en la facultad de Derecho de la Universidad de Bonn (1836) y se doctoró en la Universidad de Berlín en el año 1841. está relacionado a intereses en la lucha de clases.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . z2 7 z . entre dos grupos humanos. en la que se unen lo económico. cuando encontramos a una persona. Las tres fuentes principales del marxismo son la filosofía de Hegel. cotidiana y las relaciones interpersonales. y en que muy pronto se fraccionó en diversas escuelas y partidos. Desde esta perspectiva. la próxima vez esa persona no sabrá cómo actuar frente a nosotros. ya sea dándole la mano y/o preguntándole cómo estas. es decir. venden su fuerza de trabajo. capitalistas y asalariados. especialmente Adam Smith y David Ricardo. en toda sociedad existe un potencial de revolución derivado de esta explotación que unos grupos ejercen sobre otros. otros. Nació en Tier (Treveris. Unos.E va R i q u e z V i l l a r r o e l razón. Para los interaccionistas la conducta humana no está determinada por los hechos objetivos y materiales. Pensemos. de poder. políticas y filosóficas de Karl Marx. sino que su mayor interés se dedica a la conducta diaria. suponen el verdadero cemento que nos mantiene unidos y posibilita la vida social humana. Esta mezcla de diversas corrientes de pensamiento unida a la voluntad de transformación de la realidad que siempre movió a Marx. de la que Marx tomó el método dialéctico. lo primero que hacemos es saludarla. mientras se vive y socializa. Su principal obra fue: El Capital. lo histórico. el socialismo francés y la escuela clásica de economistas británicos. incluso por debajo de su valor. por el tipo de propiedad privada de los medios de producción. El Marxismo representa al conjunto de teorías económicas. en el año 1818. lo filosófico y lo político. que es explicado mediante las relaciones de producción y la superestructura (constituida por el estado y las formas de conciencia social) El conflicto. para Marx. por ejemplo. El método de Marx es la dialéctica para explicar los cambios de la sociedad. El otro método que trabaja es el materialismo histórico. actualmente Alemania). Este movimiento se interesó por la reorganización de la vida social para el bien de la humanidad. z2 8 z . • Se busca el porqué de las cosas y se sustituyen los dioses por entidades abstractas y términos metafísicos. c. Positivismo El término positivismo fue utilizado por primera vez por Auguste Comte. • El conocimiento se basa en la observación y la experiencia. El Estado Metafísico • Las explicaciones son racionales. fueron los dos componentes principales del positivismo. Fase Cientifica o Positiva • En ella ya no se pregunta el ´porqué` de los hechos sino el ´cómo`. La filosofía y el gobierno. El positivismo acompaña y provoca el nacimiento y la afirmación de la ciencia La ley de los tres estados a. El Estado Teológico • Corresponde a la infancia de la humanidad • Utiliza categorías antropológicas para comprender el mundo b. • Se busca el conocimiento de las leyes de la naturaleza.S o c i o lo g í a Representantes principales Mead Perspectiva interaccionismo simbólico Goffman Cooley 4. Así aparecen los grupos sociales como conjuntos humanos significativos e importantes para la convivencia. elaboró los conceptos del ´grupo propio` y del grupo ajeno. Además de la interacción. los grupos están organizados. tienen valores comunes y cumplen objetivos. z2 9 z . pues marcan y definen la manera de insertarse y participar en la vida en sociedad. mientras que el segundo por el de los otros. ¿Cómo aparecen los grupos sociales? Los seres humanos no viven solos. se agrupan. El primero está unido por el ´sentimiento de nosotros`. Summer.L e c c i ó n 4 La sociedad como proceso histórico social 1. Grupos sociales Gran parte de nuestra interacción social sucede dentro de grupos y se ve influenciada por sus normas y sanciones Grupo social es el conjunto de personas que poseen una relación recíproca y continua. los grupos se pueden clasificar en: a. g. Intragrupos. En estas pautas subyacen los valores que orientan al grupo. que representa el comportamiento externo de las personas. duración. La interacción Las acciones recíprocas son las que permiten el funcionamiento del grupo. d. Extragrupo. los grupos sociales pueden ser clasificados por su tamaño. e. Según Summer. Las normas y valores Todo grupo posee ciertas pautas de comportamiento que regulan la relación entre los miembros. naturaleza. Los objetivos e intereses Los miembros del grupo participan movidos por intereses u objetivos y consideran que la relación del grupo favorece su logro. Los roles Cada miembro participa del grupo desempeñando diversos roles sociales. que viene a ser la relación al interior del grupo b. grado de diferenciación interna. b. Tipología de los grupos sociales Según Bottmore. grado de unidad y por el tipo de relaciones sociales. La estructura Cada integrante ocupa una posición (estatus) que se relaciona con las posiciones de los otros. z3 0 z .S o c i o lo g í a A continuación señalamos los aspectos fundamentales de la entidad de los grupos sociales: a. f. c. finalidad. La identificación Para que un grupo humano sea un grupo social debe ser identificable por sus miembros y por los que no lo son. La permanencia Los grupos deben tener cierta permanencia en el tiempo. b. por esta razón.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . z3 1 z . no hay proximidad entre ellos. Los miembros se relacionan a partir e lazos contractuales. H. asociaciones para la lucha contra el cáncer. las asociaciones pacifistas. Ejemplo: un estudiante de la Universidad Inca Garcilaso de la Vega. por la relación directa de cara–cara. Grupos de promoción Son aquellos que generan movimiento de personas. Esta proximidad se da por lo general en grupos pequeños. Permite ejercer presión en las manifestaciones de comportamiento del sujeto. por ejemplo: la campaña para el desarme mundial. La relación es voluntaria y tiene fuerza de afectividad. Grupos de protección Se encargan de la defensa de un sector de la sociedad: asociaciones. Tienen duración muy breve o corta. Grupos de pertenencia Son grupos a los cuales pertenece el sujeto. b. Grupos de referencia Cuando el sujeto busca un marco de referencia o comparación para su autovaloración y cumple con ciertas funciones como: • Comparativa. de compromiso y se desarrollan con frecuencia e intensidad. asociación de amigos de los animales. sindicatos. Charles Cooley distingue los siguientes grupos: a. y distingue dos formas: a. Sirve de base para evaluar el comportamiento social. Dowse. y ejercen presión sobre los poderes públicos a fin de obtener de ellos decisiones para su intereses. Grupo secundario Tienen mayor número de miembros y. denomina a estos grupos como Grupos de interés. etc. donde sus integrantes tienen contacto directo. y mantienen relaciones de afectividad. Grupos de presión Existen también los llamados grupos de presión que se organizan para la defensa de intereses. • Normativa.E va R i q u e z V i l l a r r o e l Según Napier y Gershenfield los grupos se pueden clasificar de la siguiente manera: a. b. Grupo primario Están caracterizados por la asociación. las montañas. ‘paisano’ o ‘familiar’. como el tabaco y la ayahuasca (AIDESEP y otros. Dado que los animales tienen un ‘dueño’. prefieren denominarse ashaninka. SERNANP 2013).pe/pueblo/ashaninka z3 2 z . se debe ofrecer objetos o alimentos a los espíritus como Tsomiri. Cabe mencionar que la palabra ashaninka tiene un sentido inclusivo y puede entenderse como ‘nosotros los paisanos’. de acuerdo con la cosmovisión ashaninka. denominación que muchos de ellos han rechazado por asociarla a connotaciones peyorativas. Tomado de http://bdpi. según la creencia ashaninka. domina a todos los seres vivientes del agua. En su lugar. se debe ofrecer regalos para que estos ‘suelten a sus animales’. estos personajes tienen el poder para curar las enfermedades. con el fin pedirles favores tales como un buen día de pesca o de caza. AIDESEP (2000) menciona que.cultura. los sheripiari realizan dietas especiales e ingieren plantas que ellos mismos cultivan. Para ello. Los ashaninka han sido ampliamente conocidos con el término campa. ya que tienen la capacidad para acceder a las formas de vivir de los seres que habitan en la naturaleza. Los sheripiari se preparan también para comunicarse con Tsomiri. los daños por brujerías y los desórdenes en la relación con la naturaleza. o ‘nuestra familia’. Asimismo. el espíritu que.S o c i o lo g í a Lectura1 Los Ashaninka Los ashaninka constituyen el pueblo indígena amazónico demográficamente más numeroso del Perú y sobre el que se tiene mayor información etnográfica. los chamanes o sheripiari son los que ‘conversan’ con los espíritus. las quebradas. cosmovisiones amazónicas. las lagunas. los ríos. 2000.gob. La lengua de este pueblo es parte de la familia lingüística Arawak. que puede traducirse como ‘gente’. En su publicación El ojo verde. en los bosques. Según la creencia ancestral ashaninka. o como la norma estándar o referente. conocimientos. Cultura Como hemos referido. ¿Qué es una cultura? Una cultura comprende la totalidad de costumbres. y uno de los grupos más numerosos. En síntesis. Sin embargo. formar familia. en nuestra vida cotidiana apenas nos hemos interesado en conocer la vida de los demás grupos culturales que viven y comparten nuestro territorio. El antropólogo George Murdock realizó una compilación de universales culturales. creencias. la cultura abarca lo que aprenden los individuos como integrantes de una sociedad. medicina. En lo que sigue. con su propia cosmovisión. que incluyen deportes. Es importante tener en cuenta que cada sociedad tiene una cultura. atrasados y primitivos. juzgamos a las demás culturas o grupos culturales como inferiores. el Perú es un país pluricultural y con una gran riqueza cultural. La lectura presentada en el recuadro adjunto refleja la realidad de uno de los grupos originarios más occidentalizados en nuestro país. moral. focalizaremos nuestra atención en algunos conceptos medulares para comprender la cultura. z3 3 z . Etnocentrismo El sociólogo William Graham Summer (1906) acuñó el concepto de etnocentrismo para referirse a la posición que considera a nuestra cultura (y lo que ella representa) como superior a los otros. matrimonios y restricciones sexuales. su propia forma de entender la vida. En base a dicha manera de ver la vida. sus propias maneras de satisfacer sus necesidades. arte. Universalismo cultural Todas las sociedades han desarrollado algunas prácticas y creencias comunes. ley.E va R i q u e z V i l l a r r o e l 2. objetos materiales y el comportamiento socialmente aprendido y compartido. ceremonias funerarias. y sus propios estándares de lo que se considera correcto e incorrecto.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . cocina. denominadas universales culturales. pues considera que lo que en cada cultura se cree y practica tiene un mismo valor y jerarquía y no puede ser comparado con otras culturas (únicamente intraculturalmente). cuyas características pueden apreciarse en el siguiente cuadro: Sociedades En todas las sociedades existe algún sistema de estratificación social Tipología CERRADA ABIERTAS Los individuos mantienen un estatus social asignado desde su nacimiento y permanecen asignados a ese estatus de por vida. méritos demostrados. Tipos de sociedades Según la teoría de la estratificación social las sociedades son cerradas y abiertas. Los individuos tienen la oportunidad de moverse hacia una clase más alta. es un concepto que se contrapone al etnocentrismo. Existen desigualdades. El relativismo supone ponerse en lugar del otro para entender su cultura. surge de la interacción de los hombres y la naturaleza y de la relación entre los hombres mismos. La sociedad La sociedad es una formación compleja. Los individuos logran una determinada posición de estatus Este estatus se conoce con el gracias a sus logros y a sus nombre de estatus adscrito. social. Una sociedad abierta es ideal y No tienen posibilidades de ascender o descender en la escala existe sólo en teoría. 3. z3 4 z . Otra tipología de la clasificación de las sociedades es la siguiente: • Sociedad de tipo simple o comunitario • Sociedad de tipo complejo o asociativo.S o c i o lo g í a Relativismo cultural Este concepto enfoca el comportamiento social de las personas desde la perspectiva de su cultura. Como se puede apreciar. relativamente pequeños en número. ranchos. no existe especialización. tecnología y cultura. hay deficiencias en el servicio de las comunicaciones. • Hay especialización en el trabajo y gran variedad de funciones. • Se aprecia poca estratificación social. con poca o casi nula la presencia de empresas.E va R i q u e z V i l l a r r o e l Características de la sociedad simple o comunitaria • Corresponde a los grupos primarios. Características de la sociedad compleja o asociativa • Comprende a asociaciones o grupos secundarios. sin mayor movilidad social (cerrada). Está relacionada al desarrollo y operación de organización como las empresas. • Presenta grandes variaciones en su estratificación social. su población adolece de servicios adecuados para su desarrollo. La sociedad urbana Corresponde a la vida en la ciudad y donde se desarrolla una población heterogénea.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . Su capacidad de desarrollo genera la metrópolis. • Los vínculos familiares son poco estables. En la ciudad rural la movilidad social es lenta o no existe. presenta escaso desarrollo socio cultural y económico. • Los lazos de parentesco tienen mayor incidencia. z3 5 z . • El comportamiento social esta regido por normas según el sistema y orden público. industrias e instituciones públicas y privadas ligadas a la ciencia. industrias. La sociedad rural Ubicada geográficamente aislada de la gran ciudad. • En relación al trabajo. con dinamicidad y permanente cambio y movilidad social. • Se aferran a sus valores tradicionales. En algunos países se la conoce como: granjas. comunidades andinas. la gran ciudad. comunidades campesinas. El número de participantes es mayor. etc. entre otras denominaciones. Tipos de socialización a. asimilando normas. la socialización es un proceso psicosocial por el cual el individuo es incorporado a la sociedad mediante el aprendizaje de pautas culturales en todo el curso de su vida. Para los clásicos de la sociología. Socialización secundaria La socialización secundaria se refiere a cualquier proceso posterior que induce al individuo ya socializado a nuevos sectores del mundo objetivo de la sociedad. entre ellos Durkheim. • La sociedad son los sujetos actuantes producto de la interacción. la socialización es el aprendizaje de toda clase de orientaciones de significación funcional que hace posible la continuidad de un sistema de expectativas y de roles complementarios. b. z3 6 z . valores. • El punto de partida de los hechos sociales son las acciones de los individuos.S o c i o lo g í a La socialización ¿Alguna vez te has preguntado por la forma que defines a la familia? ¿por la forma en qué eliges a una pareja?. un fenómeno que llamó el ´yo espejo`. Para Max Weber: • La sociedad no puede existir sin la acción de los individuos • Las relaciones sociales son relaciones sociales recíprocas. es más ¿te has preguntado cómo y por qué eliges determinadas amistades? La socialización es el proceso mediante el cual el individuo se incorpora a la vida social. pautas esperadas de conducta. Socialización primaria La socialización primaria es la primera por la que el individuo atraviesa en la niñez por medio de la cual se incorpora a la sociedad. propios del grupo social en el cual se encuentra inmerso. Charles Horton Cooley desarrolló la creencia que aprendemos quiénes somos al interactuar con los demás. Para Parsons. Resocialización Es el proceso mediante el cual un individuo se reintegra a su sociedad.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . y ofrecen modelos de comportamiento. Conforme avanza el individuo en años. es uno de los agentes más importantes de socialización durante nuestros primeros año de vida. la resocialización es un proceso mediante el cual se descartan ciertos patrones de compotamiento y se aceptan nuevos patrones de conducta socialmente esperados. Cada vez es más notoria y significativa la influencia de las tecnologías de la información y comunicación. pautas culturales. adolescentes y jóvenes. La escuela destaca entre los grupos secundarios. radio. en la socialización. Principales agentes socializadores La socialización es un proceso continuo que dura toda la vida e involucra muchas fuerzas sociales que influyen en nuestra vida y modifican nuestra autoimagen. Las TIC son una fuente rica de conocimientos y experiencias. La familia. el núcleo familiar puede ir perdiendo centralidad en sus vidas por la influencia de los otros agentes o por la formación de su propio núcleo familiar. cumplen la función de enseñar a los niños los valores y costumbres de la sociedad en general. juicios sobre acontecimientos.E va R i q u e z V i l l a r r o e l c. Los medios de comunicación y las tecnologías proporcionan informaciones. prensa escrita. En otros términos. pero también de riesgo si no se utilizan adecuadamente. como agentes de socialización. Los sociólogos señalan que las escuelas. por ejemplo los procesos de rehabilitación social de personas que han transgredido las normas o leyes. Sus contenidos repercuten en un volumen de población superior al de cualquier otro agente. TIC´s. Tv. Entre los medios tenemos: Internet. De otro lado. pues constituye el ámbito de formación en el que se da la transmisión cultural entre generaciones. valores. z3 7 z . en particular en niños. también los grupos de iguales o grupos de amigos (padres) permiten información. las estrellas y Vía Láctea (Iwanchijinti) 2. después del pueblo asháninka.S o c i o lo g í a Lectura 2 Los Awajún El pueblo awajún. forma parte de la familia lingüística jíbaro.pe/pueblo/awajun z3 8 z . existe un ser supremo que creó el mundo. la población de las comunidades autoidentificadas como awajún se estimaba en 55. para el año 2007.366 personas. Mundo subterráneo: donde habitan las Núgkui (tierra) y Tsugki (en la profundidad de los ríos y lagunas) Tomado de http://bdpi.gob. la Organización Central de Comunidades Aguaruna del Alto Marañon (OCCAAM). lo que les permite una mayor cohesión social interna para asentar su posición frente a influencias externas. adaptada a la lengua indígena. Regan (2007) sostiene que según la creencia ancestral de los Awajun. palabra quechua que. Las evidencias de la presencia del pueblo awajún se remontan a épocas preincas en el periodo de esplendor de la cultura mochica. La presencia política y organizativa de los awajún se empieza a evidenciar a fines de la década de 1970. Etsa y los Ajútap (alma de los antiguos guerreros) y donde habitan almas iwaji.cultura. la cosmovisión awajún supone considerar que cada persona labra su propio destino a través de sus esfuerzos. y 3. caracterizada por la resistencia a la colonización española. en el año 2009. Los awajún tienen una fuerte autoidentificación étnica. pero que se mantuvo siempre distante de los ´asuntos humanos´. plantas y algunos seres sobrenaturales. La historia de este pueblo presenta similitudes con la historia de los denominados jíbaro. Según el INEI. La cosmovisión awajún indica la importancia de tres mundos: 1. Cielo: donde viven Apajuí (padre Dios). Este pueblo se ubica principalmente en algunas provincias de los departamentos de Loreto y Amazonas y en la parte norte de los departamentos de San Martín y Cajamarca. animales. siendo este pueblo el segundo más numeroso de la Amazonía peruana. es awajún. algunas de las cuales servirán de modelo para la organización de otros pueblos indígenas. cuando se impulsa la creación de organizaciones como el Consejo Aguaruna Huambisa (CAH). La referencia temporal más cercana del pueblo awajún se relaciona a los sucesos de Bagua. Tierra: donde viven los humanos. Ha sido conocido también con la denominación aguaruna. cuya lengua se denomina con el mismo nombre. entre otras. De acuerdo a Regan. ................ 6............................................................. ........... Ciencia social que estudia el comportamiento social y los grupos humanos........... Los grupos de presión sobre los poderes……………...................…………………………………........ 4.............…………………...... 4.......... 1....................... 2.........................................M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z .... 2..................................................................................... Es consdiderado el Padre de la Sociología …………………………………………........................................................... 8.................................................. ................................. Complete cada enunciado: 1........... z3 9 z .......... 3.................... El relativismo cultural permite comprender a los diferentes ............................. 3.................................................…………………………… 5...... 3.. ................................. 4..............................................................E va R i q u e z V i l l a r r o e l ACTIVIDADES DE AUTOAPRENDIZAJE 1 1................................. 3.............. 7................................................ Etnocentrismo es un concepto que implica …......................................................... ................................ Principal representante de la perspectiva funcionalista........................................................................................................ Mead es considerado representante del …………………................................................................... 2. 2............................ Elabore cuatro ejemplos de cada concepto planteado Universal cultural Grupos de protección 1....................................... Argumente su respuesta a la siguiente pregunta ¿Por qué algunas sociedades emplean el etnocentrismo en sus interaciones sociales? ......... La imaginación sociológica es un concepto que fue acuñado por el sociólogo................ 8 V. ( ) ( ) 4. El positivismo fue desarrollado por Marx .S o c i o lo g í a AUTOEVALUACIÓN 1 AFIRMACIONES V F 1. 9 V. El etnocentrismo valora la diversidad cultural. 6 V. El Estado metafísico corresponde con la infancia ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 7. 10 F z4 0 z . 3 F. ( ) ( ) 9. ( ) ( ) 10. Cooley distinguió y clasificó los grupos en intragrupo y extragrupo. ( ) ( ) 5. 5 F. 2 F. 7 F. ( ) ( ) 3. ( ) ( ) 8. La sociología es considerada la ciencia de la sociedad Respuestas 1 V. ( ) ( ) 2. Grupo secundario se caracteriza por la relación ´cara a cara`. La cultura puede ser material y las ideas. 6. En el estado metafísico las explicaciones son racionales. El positivismo fue fundado por Mead. La sociología es una ciencia social. 4 F. csic.lanic.com/sociologia/sociologiaenlared/ • http://revintsociologia.E va R i q u e z V i l l a r r o e l EXPLORACIÓN ON LINE • http://www.revistas.survival.utexas.es/index.edu/la/region/sociology/indexesp.pdf • http://www.pe/descargas/dep_investigacion/Metodologia%20de%20la%20 investigaci%C3%B3n%205ta%20Edici%C3%B3n.esup.org/ z4 1 z .es/indigenas/aisladosperu • http://cisolog.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z .colegiodesociologosperu.edu.php/revintsociologia • http://www.html • http://www. pe/bibvirtualdata/publicaciones/inv_sociales/n3_1999/a14. J. Las teorías sociológicas desde la segunda guerra mundial. Espíritu. G. Madrid: Mc Graw Hill. persona y sociedad. (1968). (1995). (1960). Teoría Sociológica Clásica. Madrid: Alianza Bauman.S o c i o lo g í a FUENTES DE INFORMACIÓN Ander. México DF: Mc Graw Hill. (2003). J. Gonzales. Península Castro. (2004). Paidós. (1986). R. R. Merton. (1990). R. W. (1909). D. Ch. I. Técnicas cualitativas de investigación en las Ciencias Sociales. (1994). “La construcción histórica de las Ciencias Sociales” en Abrir las Ciencias Sociales. La imaginación sociológica. (2012). Introducción a la sociología. Navarrete. México DF:Public – Mex. G. México DF: Siglo XXI Editores z4 2 z . Barcelona: Editorial Gedisa. La Habana: Instituto del Libro Ritzer. Para comprender a la sociología. Sociología. Aron. S. (2013). pdf Consultado en mayo del 2015. Pensando sociológicamente. Bottomore.A Mead. Cómo acercarse a la sociología. Lima: Editorial San Marcos Cooley. http:// sisbib. (2001). R. Sociología para analizar la sociedad. La teoría social en el Siglo XXI. Schaefer. Teoría y estructura sociales. Las etapas del pensamiento sociológico. A. (2006). Z. México DF: Editorial Conaculta . Wallerstein. Sociología. J.edu. et al (1994). Touraine. Sociología. Buenos Aires. Social Organization. Buenos Aires: Siglo XXI Baert. T. P. (1990).unmsm. Madrid: Fondo de Cultura Económica Mills.Limusa Giddens. Buenos Aires: Ediciones Nueva Visión. Introducción a la Sociología. Kindle Edition De la Peña. J. Light. Madrid: Alianza Editorial Textos. (1994). A. s e g u n d a unidad Desarrollo de la sociedad como proceso sujeto a las leyes vigentes z4 3 z . z4 4 z . La estratificación es un concepto universal que tiene como constante la desigualdad. Cada sociedad desarrolla un modelo de estratificación compatible con sus necesidades y lo modifica de acuerdo a su realidad y a su desarrollo. Siempre ha existido algún tipo de estratificación en las sociedades huamanas. posición económica.L e c c i ó n 1 Desarrollo de la sociedad como proceso sujeto a leyes 1. cultural. encontramos que hay grandes variaciones en cuanto al grado de desigualdad. que establece los parámetros que regirán las relaciones entre categorías de individuos considerados superiores con las de otros considerados como inferiores. a los criterios que se usan para adjudicar el poder y los privilegios. etc. El concepto de estratificación social es dinámico. Es la ordenación social. z4 5 z . Cuando estudiamos los sistemas que las sociedades utilizan o han utilizado para determinar las posiciones relativas de sus miembros. y a las oportunidades de cambiar de posición dentro del sistema. La estratificación social Toda sociedad estratifica a sus integrantes en función a determinados criterios como edad. Sistemas de estratificación social a. Esclavismo b. tipo de vivienda. Estamentos d. la forma de corregir los padres a sus hijos no es la misma hoy que hace un siglo. es un concepto que hace referencia a la distribución de individuos o grupos en estratos superiores e inferiores que forman un orden jerárquico sustentado en el prestigio. ocupaciones. 3. Castas c. no esenciales. el dinero y el poder. volumen de ingresos. la sociedad se divide en capas sociales o estratos. puede desempeñar los mismos roles que el hombre. y como base de la división se toman distintos caracteres económicos políticos. Clases sociales z4 6 z . (por ejemplo: género. por ejemplo.S o c i o lo g í a También encontramos que hay muchas formas de estratificación social. en sociología. 2. asimismo. El concepto de estratificación social incluye también la división de la sociedad en clases. distrito en que se vive. entre ellas la más familiar es el sistema de clases sociales. raciales. Cada uno de los niveles determinados sociológicamente respecto a la ubicación de los hombres en la escala social es denominado estrato. partiendo de criterios arbitrarios. etc). Según esta teoría. actualmente. El rol es el conjunto de quehaceres y comportamientos que un individuo debe desempeñar en función de su estatus. hace dos siglos el rol de la mujer era los quehaceres de la casa. Los modelos cambian con el tiempo y los lugares. Estatus y rol El estatus es la posición que ocupa una persona o grupo dentro de un sistema social en relación con los demás . biológicos. religiosos y otros. Cada persona en cada uno de los grupos sociales a los que pertenece tiene su puesto (estatus) y desempeña un papel (rol). Estratificación social. c. en la Europa medieval se comenzó a registrar cierta movilidad social.E va R i q u e z V i l l a r r o e l a. 4. y podía ser el caso de un campesino que al casarse con una mujer de la nobleza. Tipos de estratificación Encontramos dos sistemas: abierto y cerrado a. Clases sociales Los grupos se constituyen a partir de la variable económica. cultural. Castas La clasificación está dada por la existencia de conjuntos de personas reunidos a partir de una identidad étnica (religiosa.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . b. Abierto En la estratificación de tipo abierto todos los individuos pueden cambiar de posición o ubicación social. pasaba a ser noble al igual que sus hijos. Existe plena movilidad social ascendente o descendente. Esclavismo Las personas no son consideradas como tales sino como cosas de las que se puede disponer. Por ejemplo. etc) o racial. incluso de sus vidas. Los hijos de los esclavos pertenecían a sus amos. d. La condición de clase se adquiere. Las castas son endogámicas (el matrimonio se da sólo entre personas de la casta) y en ellas no existe movilidad social. z4 7 z . A este proceso también se le conoce como movilidad social. No existe movilidad social. Las fronteras entre un estrato y otro no están muy marcadas. no se hereda. La condición social se transmite en forma hereditaria. Estamentos La estratificación se construye a partir del rol social de los individuos. Esta es una característica de la sociedad actual y no siempre fue así. Ocupación Este criterio se refiere a la actividad que desarrolla el individuo. Poder Es la participación del individuo en las estructuras del gobierno. Cerrado No hay movilidad social. b. La educación Se refiere a los conocimientos y la formación adquiridos por una persona. La riqueza Bienes materiales obtenidos por herencia o por ingresos propios. y que varían en diferentes realidades o en una misma comunidad. según la época. Factores que determinan la estratificación social Los hombres se ubican en distintas escalas sociales por virtud de la posesión de bienes o valores que la sociedad estima importantes. Entre los criterios para determinar la estratificación social tenemos: a. con manifiestos o prácticas culturales ancestrales que dificultan la movilidad social. según la división social del trabajo. 5. lo que le permita un reconocimiento social.S o c i o lo g í a b. c. d. Aún existen sociedades cerradas o semicerradas. como en el caso de esclavitud. z4 8 z . en este caso. La teoría marxista es materialista. tomando como ejemplo la sociedad capitalista. entendido por Weber como un grupo de personas que tienen objetivos comunes y trabajan juntas por esos objetivos comunes. que su único bien es su fuerza de trabajo. Los obreros cumplen una jornada o tiempo de trabajo necesario que genera un excedente (plusvalía) respecto de lo que los capitalistas pagan por esa fuerza de trabajo. las clases sociales se determinan por la propiedad de los medios de producción. el reconocimiento social y el poder político. Para Weber los medios de producción son muy importantes pero también los conocimientos técnicos y las cualidades. en la lucha de clases irreconciliable por los medios de producción. Funcionalista Representada por el sociólogo Emilie Durkheim (sociología clásica): plantea que la estratificación social es funcional para la sociedad. Su representante principal es Carlos Marx. Otro pensador importante en este campo es Max Weber. Entre ambas clases. z4 9 z .E va R i q u e z V i l l a r r o e l 6. Teorías de la estratificación social a. necesita que haya estatus altos y bajos. Hay profesiones que pueden tener un prestigio grande y un salario menor y viceversa. Señala dos elementos subjetivos para entender la estratificación en nuestra sociedad: • El estatus.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . Los que poseen conocimientos técnicos obtienen mejores condiciones de trabajo y mejor salario. Debe haber diferencias sociales para que la sociedad funcione. Weber distingue los estratos sociales en función de la economía. la vida material. es decir. y la clase obrera. se establecen relaciones sociales de producción en las que predomina la explotación. dueña de los medios de producción. cualidades. pues se basa en lo tangible. la burguesía. • El partido. Cada uno ocupa su posición por sus méritos. En esta teoría. Estos grupos pueden ser formados por personas de diferentes clases sociales. La plusvalía genera la acumulación del sistema capitalista. que es el prestigio u honor asociado a un determinado grupo social en función de su profesión. b. en el mundo objetivo dentro del que se incluye el proceso de desarrollo de la sociedad. Teoría del conflicto Se basa en la estructura de clases. Elementos de las organizaciones a. La división del trabajo. ya que establece la disposición de las pensiones. sino que ha sido deliberadamente planeada para favorecer la realización de fines específicos. Sustitución de personal. etc. es decir. Características de las organizaciones a. por ejemplo empresas. La organización puede también combinar a su personal mediante el traslado y la promoción. La gente se ubica en una determinada clase según los bienes que tenga para intercambiarlos en el mercado. iglesias. Relacionado con la distribución del poder en la sociedad. ejércitos. 7. • Partido. z5 0 z . Estructura La organización implica el establecimiento del marco fundamental en el que habrá que operar el grupo social. Las organizaciones Las Organizaciones son unidades sociales (o agrupaciones humanas) deliberadamente construidas o reconstruidas para alcanzar fines específicos. Estos centros de poder. su ubicación socioeconómica en la comunidad. hospitales. del poder y de las responsabilidades de comunicación. 8. escuelas. La presencia de unos o más centros de poder que controlan los esfuerzos concertados de la organización y los dirigen hacia sus fines. c. Implica una posición en el mercado. revisan continuamente la actuación de la organización y remodelan sus estructura para aumentar su eficiencia. b. que las personas que no satisfacen pueden ser depuestas y sus tareas asignadas a otras. Tiene que ver con el prestigio que tiene una persona. además. • Estatus. jerarquías y actividades necesarias para lograr los objetivos. división que no es obra de la casualidad ni obedece a un esquema tradicional.S o c i o lo g í a Este pensador plantea un modelo con tres dimensiones: • Clase. Los empleados conocen las rutas o redes de mando de la organización. Ventajas de una buena organización a. Sistematización Todas las actividades y recursos de la empresa deben coordinarse racionalmente con el fin de facilitar el trabajo y la eficacia.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . Simplificación de funciones Uno de los objetivos básicos de la organización es establecer los métodos más sencillos para realizar el trabajo de la mejor manera posible. El tipo de organización puede facilitar u obstaculizar el logro de los objetivos de la empresa. dividir y asignar funciones con el fin de promover la especialización. implica la necesidad de agrupar. d. c. f. como estructura. Proporciona comunicaciones eficientes y efectivas d. z5 1 z . Proporciona un marco en el cual el personal puede actuar unificado. origina la necesidad de establecer niveles de autoridad y responsabilidades dentro de la empresa. b.E va R i q u e z V i l l a r r o e l b. Según Peter Drucker (1994) asevera: Una organización es un grupo humano compuesto de especialistas que trabajan juntos en una tarea común. e. El conocer los tipos de puestos en la organización y la escala de promoción también ayuda a los empleados a determinar sus opciones profesionales. 9. e. Jerarquía La organización. c. Se reduce la duplicación del trabajo al mínimo. Agrupación y asignación de actividades y responsabilidades Organizar. La escuela se concentra en enseñar y aprender. cultura o geografía. sea éste lengua. Una organización es siempre ”gestionada”. las empresas. Cada uno de los 250 músicos es un especialista de calidad. La función social de la organización es hacer que los saberes sean productivos. Tiene que haber alguien que tome decisiones. tenemos la subclasificación: z5 2 z . historia. de su espíritu. pero debe poder ir a lo suyo. La organización no es un término legal. está llevada al cambio constante. Debe estar organizada para la innovación. La innovación social es tan importante como las ciencias y la tecnología. Tampoco es un término económico. puede ser un organismo gubernamental. Cuanto más especializados sean esos saberes. de su funcionamiento. si no una función genérica que pertenece a todas las organizaciones por iguales. Para poder funcionar. más eficaces serán la organizaciones. en producir y vender bienes y servicios. Ejemplo: El prototipo de organización moderna es la orquesta sinfónica. Entre las lucrativas. por contraste se definen por un lazo que mantiene unidos a seres humanos. Legalmente. alguien responsable de la misión de la organización. Tipos de organizaciones Una clasificación básica de las organizaciones puede tomar como criterio por su propósito económico entre lucrativas o sin fines de lucro. La orquesta funciona porque tienen la misma partitura. una organización debe ser autónoma. 10. Dado que la función de la organización es hacer trabajar el saber. del mismo modo que no lo son la comunidad o la sociedad. La gestión no es solo una de la empresa. Comunidad y sociedad. Una organización solo es eficaz si se concentra en una única labor.S o c i o lo g í a Una organización es siempre especializada: se define por su cometido. De las públicas con finalidad social y política centralizadas. • Mixtas. • Nacional. • De servicios no gubernamentales. descentralizados. • Pequeñas: menos de cien trabajadores. clubes y asociaciones. Por el producto • De bienes: fabricación de productos tangibles. d. b.E va R i q u e z V i l l a r r o e l a. etc. establecimientos públicos. etc. • Multinacional. Podemos clasificar las organizaciones no lucrativas como gubernamentales o no gubernamentales. z5 3 z . • De servicios: salud. Por el alcance espacial de su mercado • Local o regional. • Tradicionales como el ejército y la Iglesia. municipios. educativos. como las ONG. • Empresas Públicas. Por el origen del capital • Privadas. tenemos: • Ministerios. • Medias: cientos de trabajadores. artesanales. financieros. Por el tamaño del capital y número de trabajadores • Microempresas: familiares. departamentos administrativos. c.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . Las organizaciones de mantenimiento o social. Según su legalidad a. en una sociedad progresista. Organización formal Propósitos: • Permitir a un ejecutivo profesional la consecución de los objetos primordiales de una empresa. Estos tres tipos principales de integración constituyen una expresión más compleja de las tres bases de los sistemas sociales: a. b. debe tenerse una estructura con autoridad que tome decisiones respecto a la distribución de recursos.S o c i o lo g í a Existen también organizaciones de autogestión o formas asociativas de empresa con ánimo de lucro. Las organizaciones administrativas o políticas. Aplicación de las reglas. Debe tenerse un conjunto nuclear de valores y normas e instituciones de socialización que inculque esos sistemas de creencias y proporcione un entrenamiento general y especifíco respecto a los papeles sociales. Es el caso de las organizaciones cooperativas. Finalmente. se crea instituciones especializadas que se ocupan de los conocimientos y fomentan el quehacer artístico.1. quienes tienen participación en la distribución de beneficio. Valores y normas que se comparten. cuyos recursos pertenecen a todos los integrantes. z5 4 z . También se tipifica a las organizaciones 10. Para que una sociedad subsista debe contarse con actividades económicamente productivas que satisfagan necesidades básicas y proporcionen servicios básicos. La mayoría de los tipos de las organizaciones tiende a simplificar lo complejo de muchos factores interactuantes y a proponer tipos puros basados en la presencia o ausencia de una característica única: a. c. Las organizaciones productivas o económicas b. Requerimiento de la tarea en relación con las necesidades. Para que haya alguna integración o compromiso viable entre los grupos organizados y los grupos públicos interesados. c. Organización lineal o militar Estructura simple y antigua. Según la estructura organizacional Tipos: a.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . Organización Informal Niveles: • Organización informal total. z5 5 z . Según la organización como sistema a. 10. • Establecimiento de canales de comunicación adecuados. b. • Asignar a cada miembro de la organización una responsabilidad y autoridad para la ejecución eficiente de sus tareas. b. 10. • Individuos aislados que raramente participan en actividades sociales. esta basada en la organización de los antiguos ejércitos y en la organización eclesiástica medieval.E va R i q u e z V i l l a r r o e l • Eliminar duplicidad de trabajo. considerada como un sistema de grupos relacionados entre sí. Sus relaciones de causa y afecto son indeterminadas. Abierta Posee numerosas entradas y salidas. • Constituida en grupos mayores de opinión o de presión sobre algún aspecto particular de la política de la empresa.2. Cerrada Posee pocas entradas y salidas.3. Guarda relación de causa y efecto. • Grupos pequeños de tres y cuatro personas relacionados íntimamente. • Grupos informales fundados en la similitud de labores y relacionados más o menos íntimamente. S o c i o lo g í a b. Organización funcional Es el tipo de estructura organizacional que aplica el principio funcional o principio de la especialización de las funciones para cada tarea. c. Organización de tipo lineal (staff) Es el resultado de la combinación de la organización lineal y la funcional para tratar de aumentar las ventajas de esos dos tipos de organización y reducir sus desventajas. Forman la llamada organización jerárquico-consultiva. d. Ambiente organizacional TOM Bums y G.M. Staiker desarrollaron un enfoque para diseñar organizaciones que incorporan el ambiente de la organización. Diferencia dos tipos de organización: mecanista y orgánico. e. Organización por producto – mercadeo Llamada también organización por división: • Reúne en una unidad de trabajo a todos los que participan en la producción y comercialización de un producto o de un grupo de productos. • Puede seguir uno de tres patrones: la división por producto, la división geográfica, la división por cliente. f. Organización matricial • Llamada sistema de mando múltiple. • Cuenta con dos tipos de estructura al mismo tiempo. • Es un medio eficiente para reunir las diversas habilidades especializadas que se requieren para resolver un problema complejo. • Como a cada proyecto solo se le asigna la cantidad exacta de personas que se necesitan, se evita la duplicación innecesaria. • Una desventaja es que no todo el mundo se adapta bien al sistema. • Funciona a través de muchas reuniones los que supone pérdidas de tiempo. g. Organización por comités Consiste en asignar los diversos asuntos administrativos a un cuerpo de personas que se reúne para discutirlos y tomar una decisión en conjunto. z5 6 z M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z - E va R i q u e z V i l l a r r o e l Ventajas • Las soluciones son más objetivas, ya que representan la conjunción de varios criterios. • Se comparte la responsabilidad entre todos los que integran el comité, sin que recaiga sobre una sola persona. Desventajas • Las decisiones son lentas, ya que las deliberaciones son tardías. • Una vez constituido el comité, es difícil disolverlo. 11. Complejidad de la organización La sociedad moderna está formada por organizaciones que tienen sistemas muy complejos y diferentes, es el caso de industrias, empresas comerciales y de servicios, organizaciones militares y gubernamentales, instituciones públicas y privadas, iglesias, entre otros. Estos reflejan diversas actividades susceptibles de realizar y varios niveles: personajes, pequeños grupos, intergrupos, normas, valores, actitudes. A medida que las organizaciones crecen y prosperan, aumenta el personal, esto conlleva a un enfrentamiento entre los miembros y los objetivos, por lo tanto el crecimiento conduce hacia la complejidad. 11.1. El modelo burocrático de organización a. La teoría de la burocracia La teoría de la burocracia se desarrolló dentro de la administración en función de los siguientes aspectos: a. La fragilidad y parcialidad de la teoría clásica y de la teoría de las relaciones humanas, de la estructura y de los participantes de la organización. b. Se hizo necesario un modelo de organización racional, capaz de caracterizar todas las variables involucradas, y el comportamiento de los miembros, aplicable a la fábrica y a todas las formas de organización humana. c. El creciente tamaño y la complejidad de las empresas pasó a exigir modelos organizacionales mejor definidos. La industria en gran escala depende de la organización, de la administración y de las personas en diferentes sectores de producción y en diferentes niveles jerárquicos: deben ejecutar tareas especificas, ser dirigidos y controlados. La teoría clásica y la teoría de las relaciones humanas mostraron ser insuficientes. z5 7 z S o c i o lo g í a d. El resurgimiento de la sociología de la burocracia. Según esta teoría, se puede pagar a un hombre para que actúe y se comporte de cierta manera predeterminada, la cual debe explicársele exacta y minuciosamente, impidiéndosele que sus emociones interfieran con su desempeño. La sociología de la burocracia propuso un modelo de organización y los administradores no tardaron en intentar aplicarlo a sus empresas. A partir de allí, surge la teoría de la burocracia en la administración. La Burocracia es una forma de organización humana que se basa en la racionalidad, en la adecuación de los medios a los objetivos pretendidos, con el fin de garantizar la máxima eficiencia en la búsqueda de esos objetivos. Los orígenes de la burocracia se remontan a la Antigüedad. La burocracia, como base del sistema moderno de producción, tuvo su origen en los cambios religiosos ocurridos después del renacimiento. Weber señala que el sistema moderno de producción, racional y capitalista, se originó a partir de un nuevo conjunto de normas morales, a las cuales denominó “ética protestante”, el trabajo duro como dádiva de Dios, el ahorro y el ascetismo que proporcionan la reimpresión de las rentas excedentes, en vez de gastarlas y consumirlas en símbolos materiales. Verificó que el capitalismo, la burocracia y la ciencia moderna constituyen tres formas de racionalidad que surgieron a partir de esos cambios religiosos. Estas tres formas de racionalidad se apoyaron en los cambios religiosos. Weber consideró la burocracia como un tipo de poder. Weber distinguió 3 tipos de sociedad: a. La sociedad tradicional, en la que predominan características patriarcales y hereditarias (familia). b. La sociedad carismática, donde predominan características místicas, arbitrarias y personalistas (partidos políticos). c. La sociedad legal, racional o burocrática, donde predominan normas impersonales y una racionalidad según los medios y de los fines (grandes empresas). b. Tipos de autoridad La autoridad representa el poder institucionalizado y oficializado. Poder implica potencial para ejercer influencia sobre otras personas: significa la probabilidad de imponer la propia voluntad dentro de una relación social, aun en contra de cualquier tipo de resistencia y cualquiera que sea el fundamento de esa probabilidad. El poder es la posibilidad de imposición arbitraria de una persona. La autoridad proporciona poder: tener autoridad es tener poder. La autoridad depende de la legitimidad, que es la capacidad de justificar su ejercicio. La legitimidad es el motivo que explica por qué determinado número de personas obedece las órdenes de alguien, confiriéndole poder. z5 8 z de tal manera que el contenido de la orden se transforma en obediencia para los subordinados.2. donde establecen diversos sistemas de acción en una realidad social.1. Si la autoridad proporciona poder. Autoridad carismática. sus valores a nivel de grupos sociales. La dominación requiere un aparato administrativo.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . tecnológicos y humanos). Desde el punto de vista sociológico. como institución. La dominación significa que la orden del dominador influye sobre los dominios. 12. la empresa es una institución privada en la medida en que no es un sistema burocrático. 2. Autoridad tradicional. Autoridad legal. Utiliza una gran variedad de recursos (financieros. La empresa Es una organización socioeconómica donde se combinan los factores productivos para generar los bienes y servicios que una sociedad necesita para poder satisfacer sus necesidades. La autoridad es legítima cuando es aceptada. z5 9 z . necesita personal administrativo para ejecutar las órdenes y servir como punto de unión entre el gobernante y los gobernados. racional o burocrática. Características de la empresa • Fin económico: Busca crear bienes y servicios para la sociedad. el poder conduce a la dominación. 12. materiales. Cuando la dominación se ejerce sobre un número de personas y un vasto territorio. La dominación es una relación de poder en la cual el dominador tiene derecho a ejercer poder y el dominado considera que su obligación es obedecer sus órdenes. Weber describe 3 tipos de autoridad legítima: 1. establece un sistema de relaciones sociales. por lo que se convierte en el eje de la producción.E va R i q u e z V i l l a r r o e l Esa aceptación es justificación del poder se llama legitimación. 12. 3. La empresa. Sociedad y empresa La Empresa es la institución o agente económico que toma las decisiones sobre la utilización de factores de la producción para obtener los bienes y servicios que se ofrecen al mercado. Para que una empresa pueda lograr sus objetivos. Experiencias. etc. b. Se encuentran en: dinero en efectivo. maquinaria. productos en proceso. terrenos. Ideas. Posibilidad de desarrollo. administrativos. etc. d. etc. utilidades. etc. es necesario que obtenga recursos o insumos. Recursos técnicos a. marcas. instrumentos. de finanzas.S o c i o lo g í a • Objetivo: Busca maximizar las ganancias. habilidades. Instalaciones: edificios. imaginación. la cual está motivada por las utilidades. productos terminados. Éstos pueden ser: a. Sistemas de producción. c. Recursos financieros a. de ventas. Los Recursos Humanos poseen las siguientes características: a. z6 0 z . ya que de ellos depende el manejo y funcionamiento de los demás recursos. Recursos materiales a. Elementos importantes Recursos. herramientas. • Tiene cierta responsabilidad con la sociedad. patentes. oficinas. 12. • Asume riesgos: Está sujeta a los factores que determinan el comportamiento y estado de la empresa. Recursos humanos Estos recursos son indispensables para cualquier grupo social. aportaciones de los socios (acciones). b.3. equipo. lo que contribuye a su funcionamiento. c. • Fin mercantil: Busca producir para el mercado. Fórmulas. d. etc. b. Recursos financieros propios. b. Materia prima: materias auxiliares que forman parte del producto. Sentimientos. conocimientos. creatividad. etc. E va R i q u e z V i l l a r r o e l b. que son: a. bonos. 12. Sociales Aquellos que contribuyen al bienestar de la comunidad: • Satisfacer las necesidades de los consumidores con bienes y servicios de calidad en las mejores condiciones de venta. • Contribuir al sostenimiento de los servicios públicos mediante el pago de cargas tributarias.4. b. la seguridad social. • Obtener beneficios para repartir utilidades a inversionistas. fijándose así los objetivos empresariales. Técnicos Dirigidos a la optimización de la tecnología: z6 1 z . Recursos financieros ajenos. c. proveedores. • Producir productos y bienes que no sean nocivos al bienestar de la comunidad. • Incrementar el bienestar socioeconómico de una región al consumir materias primas y servicios. • Mejorar y conservar el ecosistema de la región evitando la contaminación ambiental. al actuar dentro de un marco social e influir directamente en la vida del ser humano. créditos bancarios o privados y emisiones de valores. y al crear fuentes de trabajo. • Cubrir.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . Comprende los préstamos de acreedores. • Cubrir los pagos a acreedores por intereses sobre préstamos concedidos. Objetivos de la empresa La empresa. mediante organismos públicos o privados. necesita un patrón u objetivos deseables que le permita satisfacer las necesidades del medio en que actúa. • Mantener el capital a valor presente. • Cumplir con los intereses monetarios de los inversionistas. • Reinvertir en el crecimiento de la empresa. Económicos Tendientes a lograr beneficios monetarios. administrativos. • Transporte (colectivo o de mercancías) • Turismo • Instituciones financieras • Educación z6 2 z .). asesoría. energía. jurídicos.S o c i o lo g í a • Utilizar los conocimientos más recientes y las aplicaciones tecnológicas más modernas en las diversas áreas de la empresa para contribuir al logro de sus objetivos. Servicios • Servicios públicos varios (comunicaciones. Comerciales • Mayoristas • Menudeo • Minoristas • Comisionistas c. Por su actividad a. agua). • Investigar las necesidades del mercado para crear productos y servicios competitivos. contables. etc. • Propiciar la investigación y mejoramiento de técnicas actuales para la creación de tecnología nacional. • Servicios privados varios (servicios. Clasificación de las empresas 1. Industriales • Extractivas • Manufactureras • Agropecuarias b. Privadas • Nacionales • Extranjeras • Transnacionales 13. z6 3 z . La microempresa El término microempresa o micronegocio refiere genéricamente a las unidades económicas de baja productividad y de baja capitalización que por lo general nacen de la necesidad de sobrevivencia de sus propietarios. Públicas • Centralizadas • Desconcentradas • Descentralizadas • Estatales • Mixtas y Paraestatales b. comerciales o de servicios que emplean entre uno a quince empleados asalariados y cuyo valor serán sus ventas anuales.E va R i q u e z V i l l a r r o e l • Salubridad (Hospitales) • Finanzas y Seguros 2. a. Por su origen del capital a. también se le conoce como economía de la empresa. Elementos 1. Domina el sector de la actividad en que opera. El estudio de la unidad económica. 2.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . de la unidad productiva y del comportamiento individual. Es de un propietario y de administración independiente. También se puede definir que son las empresas industriales. b. organiza y dirige la microempresa con la finalidad de producir bienes o de prestar servicios para el mercado. o ante la Dirección del Trabajo). ante la Municipalidad. c. Número de empleados igual o inferior a 10 personas. se procede a determinar su estructura: 1. Integra no más de quince empleados. Estructura Después de hacer un análisis de territorio. plenitud de empleo y condiciones de progreso y desarrollo económico y social. Es decir. El microempresario tiene una escolaridad menor a los doce años (es decir. 3. 4. necesidades de la población existentes. ya sea ante el Servicio de Impuestos Internos. ¿Qué produce? La microempresa es una organización que produce y distribuye bienes y servicios para satisfacer alguna necesidad de la comunidad y obtener un beneficio económico. tiene un máximo de educación media completa). ¿Cómo trabaja? En su actividad. La microempresa tiene la capacidad de contribuir al desarrollo al acelerar la generación de empleos y al incrementar el ingreso familiar. Tiene la ventaja de aprovechar los recursos internos que existen en las áreas rurales y en los pequeños centros urbanos.S o c i o lo g í a 3. factibilidad. el microempresario logra beneficios económicos y sociales. la actividad del microempresario se caracteriza por ser: z6 4 z . mercado. Forma de trabajo El microempresario crea. densidad de población. Es de una estructura organizacional sencilla. 5. 2. la microempresa presenta algún grado de informalidad en alguno de los distintos ámbitos considerados. Volumen de negocio anual (facturación). Su actividad promueve mejores niveles de vida. No constituyen una sociedad completamente formal (es decir. Volumen de activos (balance general anual). 4. clientes a los que se podría llamar “usuarios de vanguardia”.E va R i q u e z V i l l a r r o e l BASE DE MERCADO FORMACIÓN EMPRESARIAL ORGANIZACIÓN BASE TECNOLÓGICA MICROEMPRESA ESTRATEGIA DE DESARROLLO INTEGRAL CAPACITACIÓN TÉCNICA ASISTENCIA TÉCNICA El microempresario introduce beneficios económicos y sociales porque: • Experimenta mejoras tecnológicas. el empresario no sólo es creativo. En esto. • Establece mejoras comerciales. Ahora bien. las microempresas son productoras de una buena parte de los bienes de consumo del país. suele experimentar la reacción del cliente. z6 5 z . Con ellos. • Establece mejoras de organización en el proceso económico. puede obtener información muy importante para mejorar las características del producto. es productora de bienes intermedios para las industrias. No sólo imagina la innovación sino que la somete a prueba. sino que además es perseverante. así mismo. Cuando el microempresario introduce alguna innovación. además. es decir. El microempresario sabe que siempre existen clientes experimentadores.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . como también suele suceder que son demandantes de equipos desplazados por las empresas grandes posibilitan la modernización de la industria. ¿Qué brinda a la sociedad? La microempresa en general es consumidora de bienes de capital. De hecho es el comprador por excelencia de las maquinarias que se producen en el país. Aparte de esto. En todo caso. que debe ser una opción más no la punta de lanza de la política. es decir. se está planteando la independencia económica de la persona. d. Los microempresarios. inclusive. se puede ver que. Como consumidora de bienes de capital. esto hace más cercano el desarrollo de nuevas tecnologías propias. Es decir. z6 6 z . comercializar al conjunto de empresas. las microempresas revelan una importancia que no puede ser descuidada por los gobiernos. El artesano tiene las herramientas. Esta motivación hace del microempresario una persona luchadora y muy persistente. por su parte. Claro que no debe ser una tabla de salvación para las políticas de empleo de un gobierno porque esto sobrepasaría la capacidad de respuesta de estas organizaciones. En segundo lugar. en economías de barrio su presencia es tan fuerte que podría decirse que son el espíritu de la organización socioeconómica de la zona. que resuelven su ingreso con su propio negocio. De hecho. Dentro de las economías regionales. la industria. las máquinas. El consorcio de empresas Es una fórmula de cooperación en la que una serie de empresas buscan desarrollar una actividad conjunta de comercialización mediante la creación de una sociedad encargada de estudiar nuevos mercados. se caracterizan por dos razones: en primer lugar son creadores de propia unidad económica. así como promocionar. financiar.S o c i o lo g í a Se considera que la microempresa es un gran generador de empleo. la microempresa es una palanca de desarrollo en la creación de una industria nacional. Cuenta con habilidades que ha trabajado durante largo tiempo. se trata de un productor entre la artesanía y la industria. ya que brindan oportunidad para que la mano de obra desplazada y los nuevos trabajadores que ingresan al mercado se empleen. puede ser que estén respondiendo a la falta de empleo y poder elevar sus escasos ingresos. más formalmente. relativamente estables y de importancia estratégica para la organización y funcionamiento del sistema de la sociedad. las instituciones son normas de comportamiento agrupados alrededor de las necesidades principales de los seres humanos y que dirigen su comportamiento. 1489). Pero es frecuente que se especialicen en alguno de los problemas. z6 7 z . El sociólogo Parsons pensaba que es el eje del orden social y de la sociedad. La Institución representa un conjunto de papeles garantizados socialmente. Procuran normalmente que se cumplen los cuatros principales problemas funcionales: adaptación. integración y persistencia de modelos. La Institución Es un sistema de normas. selección de objetivo. Según Herocill (Ismodes Cairo. Así por ejemplo: la universidad procura la integración de sus miembros. Las Instituciones son procesos estructurados mediante los cuales las personas llevan a cabo sus actividades. un grupo organizado de costumbres y tradiciones centradas en una actividad humana importante. roles y pautas de comportamiento para alcanzar metas que las personas consideran importantes o.L e c c i ó n 2 1. 1. La mayor parte de esta forma de comportamiento agrupa alrededor de necesidades humanas fundamentales que existen en todas las sociedades y son imprescindibles para mantener una vida social ordenada. para transmitir la herencia cultural. Control de los miembros del grupo en su comportamiento mutuo y con otros grupos (gobierno). mediante la producción. d. las actividades que lleva a cabo para realizar el concepto que le sirve de base. Los aspectos principales de las instituciones son las funciones que desempeñan y las estructuras en que se apoyan para ello. También puede ser una función real cuando se refiere a la actividad de sus miembros en el desempeño de su papel institucional. Las soluciones de esos problemas son las funciones principales de las instituciones sociales. militares. Todas las sociedades tropiezan con problemas similares para poder sobrevivir. artísticas. c. z6 8 z .S o c i o lo g í a Según Douglass North. normas de comportamiento y códigos de conducta autoimpuestos) y las características de imposición de ambos. pero los que hemos expuesto son comunes a todas las sociedades. como las recreativas. La función se refiere a las cosas que hace la institución. las instituciones son las reglas de juego de una sociedad o las restricciones inventadas por los seres humanos para estructurar la interacción entre los individuos. Existen otras actividades. Esfuerzos para la supervivencia física. distribución y consumo de bienes y servicios (institución económica). Dichas instituciones se componen de reglas formales (convenciones. benéficas. La función puede ser ideal porque implica las actividades que la institución debe cumplir en contraste con las que en realidad cumple. El nacimiento y primer entrenamiento de los hijos (familia). Naturaleza y funciones de las instituciones sociales Las instituciones sociales son patrones culturales agrupados alrededor de las necesidades principales de los seres humanos e influyen en nuestras actividades. 1. b. Apropiación de los poderes sobrenaturales a favor de los deseos del grupo (religión). Las instituciones sociales incluyen: a. educativas. d.4. c. b. Clasificación de las instituciones Las instituciones tienden a concentrarse en una función o tarea social. Una norma es una expectativa de comportamiento del grupo.2. De acuerdo a ello se clasifican en: a. Instituciones políticas Centradas en el ejercicio del poder y de la autoridad. En la institucionalización. el Estado. las personas pueden reunirse para codificar y dar respaldo legal a sus prácticas conforme se desarrollan y modifican: de esta forma surgen las instituciones. se presupone que se ha desarrollado un sistema regular de estatus y roles y la aceptación social de las expectativas de ese sistema de estatus y roles.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z .3. Por ejemplo. fuerzas armadas. Las instituciones son históricas. Implica también el reemplazo del comportamiento esperado llevado a cabo según pautas establecidas. partidos políticos. Características de las instituciones a. Regulación Orientan y regulan la acción de los miembros de la sociedad. Estructuración Disponen o adoptan una forma orgánica específica a sus objetivos. Son fuentes sociológicas Porque crean valores y normas para sostenerlos y solucionar problemas. 1. tribunales. 1. La institucionalización consiste en el establecimiento de normas definidas que determinan posiciones de estatus y funciones de rol para el comportamiento social. El proceso de institucionalización De tiempo en tiempo. Relatividad Cambian y están condicionadas por las normas que rigen en el cambio social. etc. z6 9 z .E va R i q u e z V i l l a r r o e l 1. Monopolizan la fuerza y son de carácter universal. 3. religión. Pueden ser empresas. comercio. d. gremios de producción. 2. Instituciones sociales Expresivas organizadas en torno de la comunicación. el ciudadano de las nuevas generaciones. La familia • PSICOLÓGICO Célula básica de Desarrollo y Experiencia.S o c i o lo g í a b. La familia es la unidad básica biopsicosocial con leyes y dinámica propia que le permite mantener en equilibrio y soportar las tensiones y variaciones. Funciones de la familia • Función de protección psicosocial de sus miembros: Que engendra nuevas personas y responde por el desarrollo integral de todos los miembros. Instituciones económicas Que se organizan en la producción y distribución de bienes y servicios. el arte. Instituciones de parentesco Que regulan el intercambio sexual. recreación. la reproducción de la especie. ciencia. la conservación. y de las necesidades humanas. • SOCIOLÓGICO Comunidad interhumana constituida al menos por tres miembros. etc. • Función de inserción del individuo en la cultura y su transmisión: SOCIALIZACIÓN z7 0 z . El caso típico de la familia. educación. c. como grupo primario de la sociedad • ANTROPOLÓGICO Institución fundamental de toda sociedad humana. El desarrollo integral. brindar las satisfacciones sociales y asegurar el desarrollo integral de los niños en su temprana edad.E va R i q u e z V i l l a r r o e l 4. La familia y su papel frente a las necesidades y satisfacciones sociales La familia permite alcanzar las necesidades. la familia y la sociedad El desarrollo del ser humano desde su nacimiento exige la atención de sus necesidades Necesidades básicas que garantizan la vida Necesidades superiores que garantizan la Humanidad La falta de atención La falta de atención Pone en riesgo el desarrollo psicosocial Arriesgan la sobrevivencia 5. El sistema educativo El sistema de salud z7 1 z Los servicios para el ambiente .M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . z7 2 z . L e c c i ó n 3 1. El trabajo El trabajo puede ser conceptuado desde diferentes perspectivas o puntos de vista. Entre los más importantes, tenemos al sociológico, económico y jurídico. a. Punto de vista sociológico Para la Sociología, el trabajo es el esfuerzo necesario para suministrar bienes o servicios mediante el trabajo físico, mental o emocional propio o de otros. La Sociología estudia el trabajo más allá de las “relaciones sociales de empleo” para concentrarse en un concepto mucho más amplio y complejo como es el mundo del trabajo. b. Punto de vista económico El trabajo es uno de los tres factores de la producción. Es la medida de esfuerzo hecho por los seres humanos. El salario es el precio del trabajo asalariado. Éste se fija en un documento legalmente establecido denominado contrato. z7 3 z S o c i o lo g í a c. Punto de vista jurídico En la antigüedad, la forma de trabajo predominante fue la esclavitud. Actualmente, la forma más común es el trabajo asalariado. La mayor parte de las veces la relación de trabajo entre un empleador y el empleado se concreta mediante un contrato que establece las responsabilidades y beneficios de cada sujeto. En la sociedad moderna, los trabajadores tienden a unirse en grupos (sindicatos) con el fin de negociar de manera conjunta mejores condiciones de trabajo a través de pactos colectivos. Pueden tratar con una sola empresa o con un grupo de empleadores organizados para un sector. Evolución del trabajo Primera etapa Cooperación forzado Esclavitud Servidumbre Segunda etapa Cooperación libre Sistema Gremial Sistema de contrato individual Sistema de contrato colectivo 1. Perspectiva sociológica sobre el trabajo El trabajador es una categoría central para la sociología. La naturaleza colectiva del trabajo y el sistema de relaciones sociales que lo integran hacen del trabajo un centro de atención constante para los sociólogos. Comte, el fundador de la sociología, sostenía que la división de trabajo lleva a la evolución social. Cada formación social desarrolla un tipo específico de relaciones sociales que impacta decisivamente en las características de cada sociedad y en la cultura y forma de vida de sus habitantes. La constitución misma de la humanidad, como especie social, está vinculada al desarrollo de relaciones cooperativas en el trabajo. De otro lado, el conflicto social, derivado de las relaciones laborales, es una de las cuestiones más atendidas por la sociología. En general, los grandes clásicos de la sociología, como Comte, Max Weber o Durkheim concedieron al trabajo un lugar central en sus teorías. Pero, es a partir de la Segunda Guerra Mundial que se desarrolla una sociología del trabajo. Conceptos claves como ‘división del trabajo’, ‘clase social’, ‘estratificación social’, ‘conflicto’ y ‘poder’ están íntimamente relacionados con las amplias teorías sociológicas del trabajo. Para estas teorías, el estudio del trabajo va mas allá de las ‘relaciones sociales de empleo’ con el fin de concentrarse en el mucho más amplio y complejo concepto de ’mundo del trabajo’ que abarca todas las formas de actividad laboral y presta atención z7 4 z M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z - E va R i q u e z V i l l a r r o e l tanto a la actividad como a su propósito fundamental: llega hasta el concepto mismo de ‘empresa’, como esfuerzo colectivo del trabajo. La sociología presta atención y estudia las implicancias sociales de la relación del trabajo con la herramienta (técnica y tecnología). Las profundas transformaciones que derivan del paso del trabajo con simples herramientas individuales (artesanado) al trabajo industrial con grandes máquinas (maquinismo), y al trabajo con ordenadores (sociedad de la información), constituyen un permanente tema de estudios sociológicos. 2. El trabajo en la industria El trabajo tiene una gran variedad de funciones que se pueden estudiar en relacion con los trabajadores, con los empleados en condiciones apropiadas. La industrialización redujo la existencia de plazas de trabajo y, por consiguiente, el desempleo. A principios del siglo XIX, la creciente oposición a los costes sociales del capitalismo extremo, debido a la filosofía de laissez faire2, provocó el desarrollo del socialismo y de movimientos que luchaban contra los abusos que cometían los empleadores, como era el caso del trabajo infantil. Los trabajadores empezaron a asociarse en sindicatos y cooperativas y a participar en la vida política. Las leyes que regulan el trabajo muestran el éxito y la fuerza de la organización de los trabajadores. La economía industrial es una parte integral de las modernas prácticas económicas. 3. El desempleo Conocido como paro forzoso o desocupación de los asalariados por falta de puestos de trabajo. En las sociedades en las que la mayoría de la población vive de trabajar para los demás, la falta de trabajo es un grave problema, debido a los costes humanos derivados de la privación y del sentimiento de rechazo y fracaso personal. La cuantía del desempleo se utiliza habitualmente como una medida de bienestar de los trabajadores. De otro lado, la proporción de trabajadores desempleados también muestra si se está aprovechando adecuadamente los recursos humanos del país, siendo, por lo tanto, un índice de la actividad económica. Algunos economistas, como Rifkin, sostienen la tesis del fin del trabajo como una nueva fase que caracteriza estos tiempos de la historia humana. 2 Laissez faire es una abreviación de la frase laissez faire, laissez passer, una expresión francesa que significa “dejad hacer, dejad pasar”. Fue usada por vez primera por los fisiócratas del siglo XVII contra la interferencia del gobierno en el comercio. Hoy día se utiliza como sinónimo de economía estricta de libre mercado o librecambismo. z7 5 z z7 6 z . De otro lado. z7 7 z . Bauman (2008: 7) En esta sección. hay que tener presente que la globalización ha marginado territorios y personas que al no tener interés y valor necesario son excluidos del sistema. ya que en la siguiente unidad son abordas en mayor detalle. La globalización Algunos intelectuales rastrean el origen del concepto de globalización hace varios siglos atrás. un conjuro mágico. una llave destinada a abrir las puertas a todos los misterios presentes y futuros. que es la causa de la infelicidad”. 1. Algunos consideran que la globalización es indispensable para la felicidad. otros. daremos una pincelada a estas dos categorías.L e c c i ó n 4 Neoliberalismo y Globalización “La globalización está en boca de todos. la palabra de moda se transforma rápidamente en un fetiche. porque por vez primera se construyó un sistema de relaciones entre pueblos y países a escala planetaria. De otro lado. z7 8 z . La expansión europea del siglo XV marca el inició de este proceso.S o c i o lo g í a En uno de sus trabajos Ferrer. la globalización está referida “a la existencia de relaciones entre las diferentes regiones del mundo. lo que intensifica un nivel global. sostiene que la globalización como proceso comenzó hace cinco siglos. Como un proyecto de estrategias empresariales globales con un intento hacia un gobierno global 3. y a la influencia recíproca que ejercen las sociedades unas sobre otras” Según Parkins (1996). Como un marco explicativo para entender las relaciones sociales en un mundo como un sistema social unico. Tal como plantea Samir. hay que precisar que la globalización es un fenómeno vinculado a la modernidad. y 4. la globalización es usada en cuatro diferentes sentidos: 1. Para referirse a nuevas conciencias de interdependencia global 2. Coo un proceso de cambio en las relaciones económicas y culturales. Desde los años 70. en la percepción y en nuestras prácticas de la vida cotidiana. es una categoría que tiene una configuración más compleja y repercute a nivel sociocultural. hemos asistido a un giro drástico hacia el neoliberalismo en todas nuestras sociedades.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . laissez pasare. En este escenario ¿cuál es el papel del Estado? El papel del Estado es crear y preservar el marco institucional apropiado para el desarrollo de esas prácticas. Sin embargo. El Neoliberalismo es. que las leyes posibiliten a los individuos su libertad de actuación y por lo tanto. con el gobiero de Fijimori: desregulación. consiste en no restringir el libre desarrollo de las capacidades y de las libertades empresariales del individuo. Este axioma es parte de los valores que enarbola el liberalismo y en nuestro tiempo en su versión más compleja el neoliberalismo. fuertes mercados libres y libertad de comercio. todo esté regido por la ley de la competencia. dentro de un marco institucional caracterizado por derechos de propiedad privada. Neoliberalismo Generalmente el concepto de Neoliberalismo es sinónimo de un tipo de política o modelo económico. le monde va de lui de la méme” es una máxima que advierte que el Estado debe desregularse. este proceso se inició en la década de los 90. en nuestras formas de ver la vida. “Laissez faire. una teoría de prácticas político–económicas que afirma que la mejor manera de promover el bienestar del ser humano. y en caso de nuestro país. ante todo. privatización y el abandono de las funciones del Estado (conocido como el achicamiento del Estado) a fin de facilitar el ingreso de las inversiones y que el único que regule es el mercado.E va R i q u e z V i l l a r r o e l 2. z7 9 z . Así lo aclara María Julia Oyague. algunos crecimos con nuestra madre multiplicándose por dos. una familia extensa que incluye otros parientes: abuelos.pe/wp-content/ uploads/2013/05/Signos-mayo13-2. Ella nos explica que la familia puede estar conformada desde una familia nuclear: papá. Se me viene a la mente imágenes de familias distintas. nos da la razón. psicóloga y terapeuta familiar. Revista Signos. como todo lo que hay en el país. basta mirar un poco alrededor para darnos cuenta. Múltiples formas de vida familiar Los jóvenes de mi generación lo sabemos muy bien. Según estas cifras el 24% de menores de 18 años en nuestro país crece con un solo padre (en el 2000 eran el 21%).. No existe “familia modelo” Estos estudios nos van dando luces de la realidad de las familias peruanas. tíos. su madre fuera del país le enviaba dinero para que los cuidara. Se me vino a la mente el caso particular de una amiga que a sus veinte años vivía sola con sus hermanos. El Perú ocupa el segundo lugar en convivencia (29% frente a 30% de casados). Es necesario aclarar que no existe familia “modelo”. 2013 http://www. hijos. recuerdo el caso de amigos que vivían con sus abuelos porque sus padres estaban en la capital o en el extranjero trabajando para que no dejaran de estudiar. y seguramente usted ya lo sabía. el significado es el siguiente: “grupo de personas emparentadas entre sí que viven juntas”. que van en aumento. Solo Colombia lo supera (85%). Mayo. La mayoría muy diferentes a las que las grandes marcas nos tienen acostumbrados a ver en un comercial de televisión. Así como las cifras sobre la convivencia en nuestro país. mamá.S o c i o lo g í a Texto 3 ¿Cómo es la familia peruana? Si busco la palabra “familia” en el diccionario de la Real Academia Española. Y se calcula que el 73% de los nacimientos ocurren fuera del matrimonio. algunos con sus tíos o padrinos porque ya no tenían a sus padres vivos y otros. presentado por la Universidad de Piura y la ONG Child Trends. Para los niños ella era la única familia que tenían. Peculiaridades de las familias peruanas La familia peruana es tan diversa.org. muy pocos. Un estudio realizado por el Mapa Mundial de la Familia 2013. sólo con papá. una familia monoparental casi siempre sólo con la madre. etc. hasta formas más actuales como las conformadas por parejas homosexuales.pdf z8 0 z .bcasas. ............................................................................................................................................................................................................ ...................................................................................... ....................... z8 1 z ..........................................................E va R i q u e z V i l l a r r o e l ACTIVIDADES DE AUTOAPRENDIZAJE 2 1............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................... ........................................................................................ .................... ............................................................... 2... ................................................................. 3......... Mediante un ejemplo.....................................................M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z ............................................................................................................................................ ..... .......................................................................................................................... explique los conceptos de estatus y rol que pueden desempeñar una persona............ .......... ¿En qué consiste la Estratificación social? ............................................................................................ Explique los tres tipos de sociedad planteados por Weber ........................................... ................................................................................................................................................................................................................................................................................................ .......................................................................................................................................... .............................................................................................................................................................................................................................................................................. el reconocimiento social. En la sociedad legal. y el poder político. ( ) ( ) 2. Las castas son endogámicas y en ellas no existe movilidad social. Afirmaciones V F 1. El ROL es el conjunto de quehaceres y comportamientos que un individuo debe desempeñar. Responda si las siguientes afirmaciones son verdaderas o falsas. 8 V. 9 V. En una sociedad de clases sociales las personas no son consideradas como tales sino como cosas de las que se puede disponer. arbitrarias y personalistas. Durkheim plantea que la estratificación social es funcional para la sociedad. 5 V. ( ) ( ) 4. El poder es la posibilidad de imposición arbitraria de una persona. La Empresa es la institución o agente económico que toma las decisiones sobre la utilización de factores de la producción para obtener los bienes y servicios que se ofrecen al mercado. ( ) ( ) 6. predominan normas impersonales y una racionalidad en según los medios y de los fines ( ) ( ) 9. ( ) ( ) 3. ( ) ( ) 5. ( ) ( ) 10. racional o burocrática.S o c i o lo g í a AUTOEVALUACIÓN 2 1. En la sociedad carismática predominan características místicas. Weber distingue los estratos sociales en función de la economía. ( ) ( ) Respuestas 1 V. ( ) ( ) 7. 7 V. El status es la posición que ocupa una persona o grupo dentro de un sistema social en relación con los demás. ( ) ( ) 8. 6 V. 2 V. 10 V z8 2 z . 4 F. 3 V. edu/la/region/sociology/indexesp.pe/biblioteca_virtual.php/revintsociologia • http://www.E va R i q u e z V i l l a r r o e l EXPLORACIÓN ON LINE • http://www.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z .ar/ • http://www.iep.colegiodesociologosperu.edu.edu.es/index.cholonautas.clacso.esup.survival.html z8 3 z .org.com/sociologia/sociologiaenlared/ • http://revintsociologia.php • http://www.pdf • http://www.csic.lanic.revistas.html • http://www.org/ • http://biblioteca.pe/biblioteca.utexas.pe/descargas/dep_investigacion/Metodologia%20de%20la%20 investigaci%C3%B3n%205ta%20Edici%C3%B3n.es/indigenas/aisladosperu • http://cisolog.edu. (1969) Sociología Industrial. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica. B. México: Siglo XXI. (1986). Horton. Buneos Aires: Amorrouti Castell. (1997) Los Desafíos de la Mundialización. (1992) Introducción a la sociología. Buenos Aires: EL Ateneo Parkins. Oxford: Blackwell Publisher. México: Mc Graw Hill Rocher. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica Giddens. (2000) Internet y la sociedad red. (1993) Teoría sociológica. z8 4 z . South Relations and Globalization after the Cold War. Buenos Aires: Ediciones Nueva Visión. Consecuencias humanas.S o c i o lo g í a FUENTES DE INFORMACIÓN Bauman. 126. Scheider. M. Amin. Cohen. K. (1996) Historia de la Globalización. (1970) Manual de sociología. (1986) La sociedad humana. (1990) Pensando sociológicamente. G. P. 50-73 Ritzer. Z. A. E. Z. (1998) Introducción a la sociología Cuvillier. (2008) La globalización. P & Luhman. (1996) North. (1975) Introducción a la sociología. C. Madrid: Ediciones Guadarrama Samir. Pp. G. Bauman. pág. Orígenes del Orden Económico Mundial. Berger. (1995) Sociología. Ferrer. La construcción de la realidad social. T. A. Madrid: Alianza Editorial Textos. A. in Global Politics: An Introduction. Buenos Aires: Editorial El Ateneo Davis. t e r c e r a unidad La sociedad y los cambios sociales: el Estado peruano y sus condiciones socioeconómicas y políticas en el marco de sus potencialidades z8 5 z . z8 6 z . También pueden desplazarse dentro del mismo nivel. Factores relacionados con la movilidad social • Tamaño de la familia • Raza y etnia • Educación • Matrimonio • Gratificación diferida z8 7 z . Los individuos pueden desplazarse socialmente hacía arriba o hacia bajo de la pirámide de estratificación social en diferentes sociedades.L e c c i ó n 1 Teoría de la movilidad social y del cambio social El término de movilidad social se refiere a los movimientos de las personas de un estatus social a otro o movimientos de individuos y grupos entre distintas posiciones socio-económicas. pero con una ocupación diferente. la movilidad horizontal consiste en el desplazamiento de los individuos a lo largo de su mismo nivel social por ejemplo. Clases de movilidad social a. realiza una movilidad horizontal. cuando un individuo trabaja como peón de albañilería ganado un salario mínimo. La movilidad horizontal La persona que cambia de ocupación realiza un tipo de movilidad horizontal siempre y cuando su estatus social no resulta afectado por ese cambio ocupacional. Así. y posteriormente cambia su ocupación por la de obrero por el mismo salario. b.S o c i o lo g í a MOVILIDAD SE MANIFIESTA SIGNIFICA • Residencia • Profesión • Movimiento • Mutabilidad • Desplazamiento 1. z8 8 z . La movilidad vertical Cuando los individuos cambian de status y se desplazan de un estrato social a otro ya sea en sentido ascendente o descendente de la escala social. z8 9 z Otros tipos de movilidad social Movilidad de carrera Cambios de estatus social por indicador de acuerdo con un empleo. Movilidad Intrageneracional Es el cambio de sistema dentro de la novena generación. Función La movilidasd social tiene diferentes dimensiones. Movilidad Horizontal sprendimiento en el mismo nivel social.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . El término movilidad social designa al movimiento de las personas. Tipos de movilidad social Movilidad Vertical Cambio de estatus social: puede ser ascendente o descendente.E va R i q u e z V i l l a r r o e l 2. BOLDE El movimiento de personas de una posición a otra. Movilidad Intergeneracional Es el cambio que se efectúa entre generaciones. . Técnica de movilidad social MOVILIDAD SOCIAL SORO KIN Es el cambio de posición de una persona. d. Los cambios de estratificación Es el caso de un grupo que ha encontrado un determinado estatus. 4. por ejemplo. La movilidad individual Se refiere al ascenso en diversas esferas y actividades. y el nieto es catedrático de la Universidad. Así. en la unidad campesina. el ascenso de jefe de unidad. b. Por ejemplo. etc. z9 0 z . cuando un distrito es elevado al nivel de provincia. Ejemplo. cuando una generación de profesionales de distintas épocas llegan a declararse eméritos o el caso de campesinos que pasan a ser mineros masivamente en un determinado ámbito geográfico. Movilidad colectiva Se refiere a cuando todo un círculo de personas o un grupo poblacional experimenta que es elevado de rango en la escala de prestigio. c. el abuelo es agricultor. La movilidad intergeneracional Se entiende como el cambio de posición que tiene lugar dentro de una generación. La movilidad entre generaciones Es el cambio de posición entre generaciones. el maestro. Clases y canales de movilidad social La tipología que más se conoce es la siguiente: a. el padre. subgerente a gerente. durante la vida de una persona o de un núcleo de personas pertenecientes a la misma generación. busca la legitimación de su situación. es decir.S o c i o lo g í a 3. Por ejemplo. y el hijo es director de la UGEL. o apoderado. incluidos los de ser sujetos de crédito cuando poco antes no lo eran. es decir “la persona tiene la protección de”. d.. También tiene importancia la actitud y la mentalización respecto a la formación como medio de ascender o mantener su posición social de acuerdo con la clase social a la que pertenece. existe un conjunto de afinidades. partido político.E va R i q u e z V i l l a r r o e l 5. dinero. Se denomina hipogamia. por ejemplo. lo cual también ha dado lugar a nuevos “paradigmas”. en cuanto participación a un determinado grupo. Este término entre paréntesis alude al caso de la mujer que contrae matrimonio con una persona de mayor posición. z9 1 z . La educación o las entidades educativas. El matrimonio. g. etc. Por ejemplo: una secretaria se casa con el gerente de la empresa. ha sido tratado por científicos. cuando un hombre se casa con una mujer de mayor posición. como. como: “evolución sociocultural”. cuando es a prueba de su capacidad profesional. Las fluctuaciones Se conoce con este nombre a los cambios que ocurren con grupos enteros como el caso de invasores de terrenos que se convierten en propietarios. político y cultural. Las relaciones personales. e. la situación es que las capas superiores debido a sus relaciones personales y a su riqueza pueden educar mejor a sus descendientes que los simples trabajadores. “Ecoeficiencia”. La profesión. entre otros.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . que un chofer se case con la hija del dueño de la empresa es un canal de movilidad social. confesión religiosa. “desarrollo sostenible”. que otorgan los certificados de aptitud o capacidad en una determinada rama del conocimiento. con una serie de beneficios. La búsqueda del cambio de los últimos años en las sociedades es social. en general. Posesión. humanistas. “mejorar”. ¿Qué es el cambio social? El término guarda relación con la idea de progreso o de bienestar. Los canales de movilidad social se reconocen generalmente como: a. sin tener en cuenta los aspectos de productividad. especialmente en las sociedades capitalistas. Como pensamiento e investigación social. como casamiento ventajoso (hipergamia). económico. f. personales. ideólogos con propuestas que enfatizan de que la sociedad cambia. como la teoria del Estado Antiguo y el Estado Moderno. bienes. Existe la idea del hombre por “progresar”. b. c. “economía solidaria”. El origen familiar. retrata la tenencia de ingresos. S o c i o lo g í a El sociólogo Augusto Comte. pobreza. secundario y terciario. cultural y político. como: torturas. de tal manera que se generaliza el pensamiento del hombre por el cambio. tecnológicos. la innovación. El desarrollo de los diferentes sectores productivos de nuestro país revierte su importancia en el crecimiento de la economía de Perú en los últimos años. pero paralelamente aparecen situaciones de conflictos en lo ideológico. se distinguen tres grandes sectores denominados: primario. económico y político. así como en la generación de empleos y subempleos que acreditan el sustento de la población en los diferentes sectores que presenta nuestro país. 6. Así mismo. donde es una apertura socioeconómica y política en el mundo por el posicionamiento de enrumbar a nuevas relaciones de mercado. manifestó que existe transformaciones sociales en la sociedad. Históricamente. el siglo XX es un espacio de tiempo que genera el desarrollo de nuevos conocimientos científicos. y el hecho principal de la dinámica es el progreso: ambas guardan relacion para el desarrollo fundamental de la sociedad. z9 2 z . También se pueden distinguir dos sectores subalternos que son: cuaternario (información) y quinario (arte y entretenimiento). discriminaciones. cultural. Existen otras teorías relacionadas. ideológico. Ésta se relaciona con la teoría del cambio social cuando manifiesta que existe dos postulados: 1) La dinámica social y la estática social. en su teoria positivista. Condiciones históricas de la sociedad peruana: económico-social-político a. etc. también la “globalización”. sector productivo Los sectores productivos son las distintas divisiones de la actividad económica. la búsqueda del progreso o el crecimiento económico. Dependiendo del tipo de proceso que se desarrolla. Sistema económico. tener el desarrollo sostenible en el crecimiento de la población como unidad y nación. y esto responde a nuevos tratados internacionales en los países o sociedades del mundo. de la cual la humanidad evidencia globalmente. como la “modernidad” que se sustenta en el cambio tecnológico. donde el hecho principal de la estática es el orden. educación. ganadería. manufactura Sector Primario (producción básica) agricultura. minería. bancos. servicios persona a persona Sector Secundario (producción de bienes) industria. cultura. producción energética z9 3 z . pesca.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z .E va R i q u e z V i l l a r r o e l AG AC RICUL T EXT IVIDA TURA RAC DES Y TIVA S SE CU O I AR ND AR M I PR S ES AD URERA D I TIV CT AC NUFA IALES) A M USTR (IND IO SECTORES PRODUCTIVOS CU AT E N CIÓ MA I RC AR TE IO OR INF IO AR RN AC T PRO IVIDA PRE FESIO DES STA CIÓ NALES ND YD E ES ERV ICIO S Sector Terciario (servicios) comercio. construcción. Los principales tipos de ganados son: el ganado ovino. tenemos los siguientes: a. Dentro del sector primario. algunos cereales (arroz y maíz). con grandes barcos y medianos sistemas de pesca y de conservación del pescado. • La pesca de bajura: se realiza cerca de la costa. los cereales (trigo y cebada). Ejemplo. el olivo. • Ganadería intensiva o estabulada: son animales que se cría en granjas o establos. Agricultura Consiste en trabajar la tierra para obtener alimentos y productos industriales. • Ganadería extensiva: son los animales que se crían al aire libre y se alimentan con pastos naturales. Sector primario • Encargado de extraer de la naturaleza los recursos. caprino. Según como se cría los animales pueden ser ganadería intensiva o extensiva. las hortalizas.S o c i o lo g í a 7. • El trabajador para realizar sus actividades. • Los cultivos de secano: crecen con el agua de la lluvia. c. no necesita especialización. Pesca Consiste en capturar peces y mariscos en los ríos o en el mar. con barcos pequeños y medios tradicionales • Pesca de altura: se realiza en alta mar. • Los cultivo de regadilla: éstos necesitan de mucha agua para crecer. z9 4 z . La pesca marítima puede ser de dos tipos: pesca de bajura y altura. Ejemplo. vacuno. porcino y las aves. deben regarse con agua de acequias y canales. Ganadería Consiste en la cría de animales para obtener otros alimentos. Los cultivos se clasifican en cultivos de secano y de regadilla. los frutales. b. 6 % del PEA 8. harina de pescado).7 % del PBI 0. ubicado en la Costa Central. lo que facilita la penetración de los rayos solares en toda su extensión del mar. También existen otros peces medianos para el consumo de la población. es amplio. SECTOR PESQUERO 0.3% de la exportaciones Factores que favorecen la riqueza hidrobiológica de nuestro mar 1. Ver cuadro resumen de la situación y factores que favorecen la riqueza o potencialidad hidrobiología. Existen factores que condicionan la riqueza o potencialidad del mar peruano como: • La frialdad de las aguas. Amplitud del zócalo continental 4.E va R i q u e z V i l l a r r o e l La pesca es una actividad extractiva y pertenece económicamente al sector primario. • La abundancia del fitoplancton permite dar la coloración verdosa. fósforo que sirve de elementos nutrientes al fitoplancton. Contiene sales minerales. • La abundancia de zooplancton permite la fauna ictiológica conformado por los peces numerosos o cardúmenes. • El Zócalo Continental. Este sector es un elemento estratégico para la economía del Estado. La convergencia de las corrientes marinas de distintas temperaturas z9 5 z . como las anchovetas y pejerrey que existe en abundancia en el mar peruano (Industria conservera.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . Abundancia de fitoplancton y zooplancton 3. nitrógeno. Son microorganismos vegetales o algas microscópicas y sirven de alimento al plancton animal. donde Perú ha representado cerca del 8% de la captura mundial en aguas marinas. La frialdad de las aguas 2. bocamina o emboquille. la maquinaria que se usa en la minería subterránea es mucho más pequeña que la que se utiliza a cielo abierto. alimentos balanceados y consumo humano No demanda gran inversión de capital Demanda gran inversión de capital Usan botes. La minería La minería es la obtención selectiva de los minerales y otros materiales de la corteza terrestre. chalanas y embarcaciones Usan bolicheras. También se denomina así a la actividad económica primaria relacionada con la extracción de elementos de los cuales se puede obtener un beneficio económico. En términos comparativos. Tipos de minas Las minas pueden ser divididas siguiendo varios criterios. a la exportación: de conservas. respectivamente. sobre todo. Un ejemplo son las minas de Súria (Barcelona) de donde se han extraído silvina y carnalita. debido a las limitaciones que impone el tamaño de las galerías y demás labores. Dependiendo del tipo de material a extraer. Las labores características de este sistema de explotación son los: túneles. cavernas. El más amplio tiene en cuenta si las labores se desarrollan por encima o por debajo de la superficie. z9 6 z . desarrolla su actividad por debajo de la superficie a través de labores subterráneas. en minas a cielo abierto y en minas subterráneas. dividiéndolas. a. La minería subterránea o de socavón. galería. harina. chimenea. etc. barcosfactorías y de arrastre 8. aceite. la minería se divide en metálica y no metálica.S o c i o lo g í a TIPOS DE PESCA EN LA COSTA Artesanal Industrial Bajo nivel tecnológico Muy tecnificada Destinado para el consumo humano directo (mercado nacional) Destinado a la industria y. cuartel. La excavación se produce mediante pozos y galerías que se excavan bajo tierra. pozo. son aquellas cuyo proceso extractivo se realiza en la superficie del terreno y con maquinarias mineras de gran tamaño. según sea los productos que fabrican.) 10.E va R i q u e z V i l l a r r o e l b. conjunto de procesos y actividades que tienen como finalidad transformar la materia prima en producto elaborado. Al no desenvolverse dentro del marco legal. la industria alimentaria (quesos. Dentro del sector secundario tenemos: La industria. maquinaria.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . Sector terciario • Es el encargado de la prestación de servicios con los cuales el consumidor satisface determinadas necesidades. conservas. etc. El gran movimiento de tierras que ocasiona la extracción ilegal de los recursos mineros afecta la topología de la zona donde se realiza la explotación. Sector secundario • Es el sector que transforma la materia prima en insumos y éstos en bienes terminados. al margen de la ley. Las minas a cielo abierto Las minas a cielo abierto. no pagan impuestos y no permiten el desarrollo de las comunidades donde se produce la extracción. c. aire. • Los que realizan estas actividades son los Estados desarrollados. z9 7 z . Impacto ambiental El impacto ambiental que genera la minería ilegal es por contaminación de los suelos. Ejemplo. La minería ilegal Un aspecto que caracteriza a los involucrados es que actúan de manera premeditada. 9. o minas a tajo abierto. d. • Las actividades son más complejas y necesitan trabajadores especializados. ocasionando la alteración de ecosistemas y la pérdida de hábitat para algunas especies. etc. aún cuando tengan los medios para desarrollarse legalmente. agua. Como ejemplos de este tipo de minas se pueden citar a Chuquicamata. embutidos. demanda de empleo de grandes inversiones. Existen diferentes tipos de industria. Desde los que realizan servicios manuales hasta los que realizan servicios intelectuales. Es el medio por el cual se realiza el comercio. Comunicación: Es el medio para transmitir una información de una entidad a otra. tenemos los siguientes: Comercio: Es el intercambio de mercaderías tanto nacional como internacional. También nos permite tener un desarrollo sostenible en el crecimiento de la población como unidad y nación. Transporte: Puede ser de carga o de pasajeros.S o c i o lo g í a • Los trabajadores tienen diversas especialidades y categorías. Dentro del sector terciario. Puede ser terrestre. así como en la generación de empleos y subempleos que acreditan el sustento de la población en los diferentes sectores que presenta nuestro país. o marítimo. • La prestación de servicios se dan en países de gran desarrollo como en los no desarrollados. z9 8 z . Importancia El desarrollo de los diferentes sectores productivos revierte su importancia en el crecimiento de nuestra economía. Turismo: Comprende las actividades que realiza la persona durante sus viajes y estancias en lugares distintos a su entorno habitual. aéreo. b. 2. Elementos del Estado peruano a. Nuestra Constitución contempla que el territorio peruano está formado por el suelo. también le fija ciertos límites como producto de diferencias y desintegración. si bien le otorga una riqueza inusual. el espacio aéreo. Se forma sobre un pueblo rural en raza y cultura que. El Estado Peruano El Estado peruano es la nación jurídica y políticamente organizada.L e c c i ó n 2 1. es la forma superior y más poderosa de organizar el poder dentro de la sociedad. El Estado se organiza de acuerdo con una Constitución y leyes complementarias en las que se establecen los principios y derechos que regulan el uso de tal poder y los organismos que los detentan. el subsuelo. Perú nace como estado independiente en 1821 y aprueba su primera Constitución en 1823. La nación Es la población o grupo de personas que reside dentro de un espacio geográfico determinado. El territorio Es el espacio geográfico donde reside este grupo de personas. el dominio marítimo y la plataforma continental. z9 9 z . S o c i o lo g í a c. La organización jurídica u ordenamiento jurídico La organización se establece mediante una serie de leyes, instituciones, etc. que dan continuidad al aparato del Estado. Comprende la autoridad legal de gobierno en la toma de decisiones del Estado, con la orientación del bien público. d. Soberanía Es la potestad que tiene un Estado de hacer que dentro de su territorio imperen sus leyes y las decisiones de gobierno. Es necesario recordar que la soberanía es entendida en plano jurídico, político y económico. 3. La estructura del Estado peruano La estructura del Estado se ha vuelto más compleja que en épocas anteriores. En la actualidad, presenta tres niveles: nacional, regional y local. Un esquema simplificado de la organización del Estado peruano es el siguiente: Son organismos constitucionales autónomos: Consejo Nacional de la Magistratura, Ministerio Público, Defensoría del Pueblo, Tribunal Constitucional, Banco Central de Reserva del Perú, Superintendencia de Banca y Seguro, Contraloría General de la República, JNE, ONPE y RENIEC. ESTADO PERUANO Poder Ejecutivo Presidencia de la República Poder Legislativo Congreso Nacional de la República Consejo de Ministros Poder Judicial Tribunales Corte Suprema Cortes Superiores Juzgado z1 0 0 z M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z - E va R i q u e z V i l l a r r o e l Los poderes del estado a. Poder legislativo • Reside en el Congreso. • Consta de cámara única. • Está integrado por 120 congresistas (y 130 a partir del 28 de julio de 2011), elegidos por un período de cinco años. • La Constitución señala que los congresistas representan a la nación y no están sujetos a mandato imperativo ni a interpelación. Los requisitos para ser elegido congresista son: • Ser peruano de nacimiento. • Haber cumplido veinticinco años de edad. • Gozar del derecho de sufragio. El cargo de congresista es incompatible con el ejercicio de cualquiera función pública, excepto la de Ministro de Estado, y el desempeño, previa autorización del Congreso. El mandato legislativo es irrenunciable. Las sanciones disciplinarias que impone el Congreso a los representantes y que implican suspensión de funcionarios no pueden exceder los 120 días de legislatura. b. Poder ejecutivo El Poder Ejecutivo es el órgano encargado de dirigir y ejecutar la marcha de la política del Estado. Es el órgano más dinámico de la política nacional, aun cuando esto no quiere decir, en modo alguno, que sea equivalente al primer poder del Estado. Simplemente, lo que quiere resaltar es que el Ejecutivo se ha convertido en el motor esencial del gobierno. El poder Ejecutivo está formado por el presidente de la República del Perú y el Consejo de Ministros. El Presidente de la República del Perú Es la cabeza del Poder Ejecutivo: lo dirige y conduce. Es el jefe del Estado y personifica a la nación. La Constitución política de Perú, en su artículo 110°, establece como requisitos para ser elegido presidente: • Ser mayor de 35 años de edad. z1 0 1 z S o c i o lo g í a • Ser Peruano por nacimiento. • Gozar del derecho de sufragio. El Consejo de Ministros El Consejo de Ministros es un organismo integral compuesto por el presidente de la República del Perú y por todos los ministros del Estado. En algunos casos establecidos en la Constitución o las leyes, el voto aprobatorio del Consejo de Ministros es indispensable para que el presidente realice determinadas funciones. c. El Poder judicial Es el órgano encargado de administrar justicia aplicando las leyes de Estado. La potestad de administrar justicia emana del pueblo, y se ejerce por el Poder Judicial a través de sus órganos jerárquicos con arreglo a la Constitución y a las leyes. El Poder Judicial está integrado por órganos jurisdiccionales que administran justicia en nombre de la Nación y por órganos que ejercen su gobierno y administración. Los órganos jurisdiccionales son: 1. La Corte Suprema de Justicia de la República del Perú es la instancia de mayor jerarquía. 2. Las Cortes Superiores de Justicia ejercen sus funciones en cada distrito judicial. 3. Los juzgados especializados y mixtos funcionan en las provincias respectivas. 4. Los Juzgados de paz letrados administran justicia en la ciudad o población de su sede. 5. En los juzgados de paz no letrados administra justicia el vecino más notable. 4. Los fines del Estado 1. El fin supremo Es el bien común. Implica la creación de condiciones justas de vida para asegurar la defensa permanente de la persona, el respeto a su dignidad, su existencia, desarrollo y realización. z1 0 2 z Promover el bienestar general que se fundamenta en la justicia y en el desarrollo integral y equilibrado de la nación. 3. Proteger a la población de las amenazas contra su seguridad 4. mediante el desarrollo nacional. La seguridad integral. Garantizar la plena vigencia de los derechos humanos. la integridad de su patrimonio así como su soberanía. EL ESTADO . Es la situación en la cual se satisface las necesidades materiales y espirituales de la persona. Bienestar general. a través de la defensa nacional. a. La Seguridad Integral comprende la seguridad interna y externa. Nación Se refiere al conjunto de personas que constituyen una comunidad ética .E va R i q u e z V i l l a r r o e l 2. en forma adecuada y oportuna.social fundamentada en el hecho del nacimiento y el idioma.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . Es una formación histórico social organizada como cualidad política que tiene rasgos estructurales. 2. Democracia Es la forma de gobierno en la que los gobernantes son elegidos periódicamente por el pueblo. CONCEPTO z1 0 3 z • Jurídicas • Sociales • Políticas . b. encontramos los siguientes: 1. Defender la soberanía nacional. Fines esenciales El bienestar general y la seguridad integral materializan el bien común.ASPECTOS GENERALES Estado El Estado es una institución formada por estructuras. 5. Es la situación en la que el Estado tiene garantizada su existencia. Deberes del Gobierno peruano Según la actual Constitución. la grave discriminación que hace que nos separe. Estado Antecedentes Nación Democracia Desde su origen. Es propio de la naturaleza. Concentración y monopolización del poder político en formas estatales o independientes que sean democráticas. Características Características La tradición histórica La conciencia nacional Los ideales comunes Los elementos complementarios Consecuencias El problema de la igualdad nacional. El concepto tiene como cualidad lograr el bien común. Durante la Edad Media se hablaba de grupos de gentes de origen común o de nacimiento. z1 0 4 z . tiene un carácter de lo nacido. En Europa. forma estatal absoluta. Concepto que tiene su origen en la Revolución Francesa.S o c i o lo g í a ANTECEDENTES En las sociedades primitivas Ausencia de una base territorial En las sociedades antiguas El poder político y el poder judicial se integran. Judicial y Electoral. Históricamente. con intención de permanecer en él. El Gobierno ejercita la administración en cuatro Poderes: Legislativo. administra el ejercicio del sufragio. Ninguno de los poderes podrá ejercer jamás ninguna de las atribuciones de los otros tres. los resultados electorales y expide las credenciales correspondientes. Aparece el Estado. el Ejecutivo se concentra en el corto plazo y coordina para el medio plazo. un presente y futuro comunes y una lengua materna. juzga crímenes. Patriota Es el hombre que quiere a su patria y que está dispuesto a morir por ella (no sólo decirlo) y que llegado el momento sea capaz de hacerlo y de defenderla. así como también la elaboración de los padrones electorales. El Poder Judicial y el poder Electoral son poderes de propósito específico. acuña moneda propia. la realización de los procesos electorales y de cualquiera otras consultas populares. probables infracciones y expide condenas. en nombre de la nación.E va R i q u e z V i l l a r r o e l 6. Ejecutivo. certifica. mantiene registro de la jurisprudencia. El poder Electoral convoca. Perú como nación La nación es el conjunto de pueblos con un pasado. la nación peruana se gesta a partir de 1824 con la batalla de Ayacucho en las pampas de la Quinua. con los primeros cazadores nómades que fijan este territorio. Proclama a los candidatos elegidos. registra y custodia la información sobre los partidos políticos y los candidatos. Tenemos así que Perú es una república libre y soberana: que hace sus propias leyes. La Patria es ese algo muy vinculado a la familia y que tiene vida. Patria Nace hace unos 15 mil años en Perú. b. la identificación nacional. porque los que están de paso no forjan nuestra patria. emite. denominándose patriotas. Los que se quedan con este propósito y logran coronarlo. el Poder Judicial interpreta la Constitución y las leyes y administra la justicia. Además. El Legislativo se concentra en el largo plazo. defiende sus fronteras. firma sus tratados internacionales. donde se consagra nuestra independencia.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . que es la nación políticamente organizada. z1 0 5 z . a. Todos ellos tuvieron carácter excluyente del sistema social. menos la sociedad civil. tan propia de los incas. Populistas. z1 0 6 z .S o c i o lo g í a c. Militares. El estado republicano ha vivido más de siglo y medio asociado a intereses de las fracciones de las clases dominantes. el caudillismo y el militarismo. Características del Estado peruano Perú es un Estado donde ha habido propuestas políticas de distinto tipo. • El poder económico articulado a los diferentes sistemas y grupos de poder. Económicas con gobiernos. • El poder discrecional de la administración colonial y de los mismos gobernantes republicanos que hoy son las huellas nacionales. Ortodoxas. • La estructura jerárquica piramidal que se origina en la Colonia y se basa en las castas raciales. • La seguridad manipulada por el poder político. Heterodoxas. El Estado peruano no ha podido superar procesos de raíces históricas. Los intereses de los grupos de poder se reflejaron en: • La administración burocrática del Estado. con un gobierno incapaz de ejercer presión. • Una estructura social vertical proveniente de los incas. el Estado peruano ha heredado muchos rasgos de estos procesos. como: • • • • • • • • Políticas. • El despotismo heredado del conquistador español. Civiles. tales como: • La autocracia. Representó la estructura de discriminación y marginación que prevaleció a pesar de las rebeliones indígenas e incluso de la independencia. • La administración de justicia. A lo largo de su historia. Liberales. como el autoritarismo. se pierde dicha condición. hoy día. como es el caso de quienes han sido condenados por la justicia. en la Grecia Antigua. ya que originalmente ésta era la unidad política más importante. justamente. d. así sucede en algunos lugares de los Estados Unidos de América. En las democracias actuales. La ciudadanía El ciudadano. tal como se conciben. y conlleva una serie de deberes y una serie de derechos que cada ciudadano debe respetar y hacer que se cumplan. en general. tenían privado el derecho a todo tipo de participación en la vida política. pacífica y responsable.E va R i q u e z V i l l a r r o e l • El control de la burguesía de los medios de producción. Es una doctrina política favorable a la intervención del pueblo en el z1 0 7 z . ciudadanos españoles). es la persona que forma parte de una comunidad política. quienes reclamaron sus derechos políticos por participar en la defensa de la polis. Es el sistema político en el que el ejercicio de poder se basa en el consentimiento de los gobernados. por los remeros. inclusiva. ciudadana es toda persona no sujeta a una relación especial frente a la Administración. normalmente tienen la condición de ciudadanos todas las personas mayores de edad (siendo la mayoría de edad fijada generalmente en los 18 años). con el objetivo de optimizar el bienestar público.” Antecedentes Aunque las mujeres. el término tiene su origen en ciudad. por razones excepcionales. La condición de miembro de dicha comunidad se conoce como ciudadanía. 7. el requisito económico se tornó prescindible. En el ámbito del Derecho Administrativo.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . aunque en algunos lugares. la unidad política pasó a ser el Estado y. • Concentración de la propiedad privada en ciertas elites socio-económicas. La democracia La palabra democracia. a través de la acción autorregulada. ya que si la tuviese pasaría a ser lo que esta disciplina denomina interesado/a). Etimológicamente. Con el tiempo. ya que los trirremes (barcos atenienses impulsados a remo) eran movidos. Ciudadanía se puede definir como “El derecho y la disposición de participar en una comunidad. con el tiempo. proviene del griego “Demos” que significa pueblo y “Kratos” que significa fuerza. poder lo que representa gobierno o autoridad del pueblo. El concepto fue adquirido y desarrollado posteriormente por el Imperio Romano. nos referimos a ciudadanos y ciudadanas respecto a un Estado (por ejemplo. De hecho. políticos. el que impone coactivamente su voluntad a toda la comunidad. TEORÍAS: La democracia requiere. Permite la selección de representantes. Según MIRO QUESADA RADA. 8. 10. Promueve el respeto de los derechos humanos. 6. la Autocracia. Respeta el pluralismo económico. Es fuente de poder. Se incorpora al sistema jurídico internacional que regulan los derechos democráticos. en lo posible. la expresión de consenso. Practica la alternancia. Theodorsom. económicos y culturales. como son el autoritarismo y el totalitarismo. la libertad. Admite mecanismo de democracia directa y participativa. Es un gobierno esencialmente indirecto. Con estas características básicas. de influir en la formación de la voluntad mayoritaria. Diccionario de Sociología). la igualdad y los derechos de todos y cada uno de los miembros de la Sociedad. El libre juego de las mayorías y minoría requiere opinión pública para formar partidos políticos y tener la oportunidad. 9. equivale a que la toma de decisión política y también las leyes. 11. libertad en la aplicación de las reglas de juego. 7. Acholes G. se trata de humanizar el sentido de la democracia como forma de vida. que los destinatarios de poder participen en la sanción de las normas que han de regir por igual a los destinatarios y a los destinadores de poder. basado en el respeto a la dignidad Humana. Se fundamenta en la búsqueda de posibilidades de acceder en igualdad de condiciones a los derechos sociales. “La democracia es un sistema de valores. Theodorsom. 3. 4. Un sistema político es democrático cuando en él se cumple un conjunto de características y principios. 5.S o c i o lo g í a gobierno predomina el pueblo en el gobierno político de una nación (George A. Se sustenta en la legitimidad del estado constitucional de derecho. Constituye el estilo de vida. prácticas e instituciones. se hagan sin la participación de los gobernados: es nada más que el detentador del poder. En cambio. conductas. Las características del sistema democrático serían: 1. Predomina la autoridad de las mayorías. aun en minoría. z1 0 8 z . Implica la aceptación de un conjunto de características que le son propias y que la diferencian de otros sistemas de gobierno. 2. responsabilidad y capacidad de decisión. Fundamentos de Ciencia Política). a partir de las primeras revoluciones burguesas. teniendo como precursores de la concepción democrática de Thomas Jefferson y 1789 (Francia). pues permite la participación de los diversos grupos sociales. Es el ejercicio de la convivencia armónica entre los grupos que representan diversas culturas. a. Participación. Tolerancia. Luis. Surge ante la desigualdad de las personas y los grupos humanos y constituye una expresión concreta de la ayuda mutua y de la tolerancia o respeto de las diferencias. 3. Agrupación Independiente Sí Cumple 3. que pueden ser de carácter ideal (un modelo de sociedad) o material (ventajas personales diversas). políticos. Pluralismo. culturales y étnicos con diversidad de opiniones. Los objetivos fundamentales de los partidos giran en torno al ejercicio de la autoridad en los sistemas políticos (Silva. Alianza para el Progreso z1 0 9 z . podemos identificar a los partidos políticos inscritos y adecuados conforme con la Ley Nº28094. Es apoyar una causa ajena especialmente en situaciones difíciles. 8. Principios de la democracia 1.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . Es la actuación comprometida. que trabajan concertadamente para el logro de objetivos compartidos por ellas. con disponibilidad. 2. integradas por personas con ideas políticas comunes. Santisteban.E va R i q u e z V i l l a r r o e l La democracia que hoy percibimos es el triunfo tras una dura lucha que duró más de dos siglos. Los partidos políticos en Perú A través de la Oficina Nacional de Procesos Electorales. inspiradas en el liberalismo en 1776 (Estados Unidos). ¿Qué son los partidos políticos? “Son organizaciones estables y jerárquicas. 4. Solidaridad. según la siguiente relación: 1. Acción Popular 2. iniciativa. Facilita la organización del pueblo para el ejercicio de poder. tradiciones u ocupaciones de modo que éstos se respeten mutuamente y encuentren pautas de consenso. a. Partido Político Adelante 14. Perú Posible 16. Solidaridad Nacional 20.S o c i o lo g í a 4. Partido Popular Cristiano 15. Partido Aprista Peruano 11. Fuerza Nacional 9. Partido Nacionalista Peruano 13. Partido Democrático Somos Perú 12. Despertar Nacional 8. Unión por el Perú z1 1 0 z . Cambio Radical 6. Cambio 90 5. Nueva Mayoría 10. Renovación Nacional 17. Siempre Unidos 19. Coordinadora Nacional de Independientes 7. Restauración Nacional 18. que defina tanto a la sociedad global como a los componentes que la integran. etc.L e c c i ó n 3 1. Así. con el fin de distinguir esa época en la que el imperio era oficialmente cristiano de un pasado pagano que prevaleció durante gran tiempo. La Modernidad El término “moderno” tiene una larga historia en su articulación conceptual. lo no vigente) con el fin de considerarse ella misma como la suma de una transición de lo pagano-antiguo a lo nuevo-moderno dentro del ámbito de la evolución social. Cabe distinguir que lo moderno significa ciertos “modos” de comportamiento que definen a una época (ideología. filosofía. cultura. Algunos escritores limitan lo moderno al homologarlo con la modernidad. las mismas ciencias políticas. ello nos remite a tratar de hacer una investigación histórica para situar en el tiempo y en el espacio el concepto en cuestión. antropología. La palabra “moderno”. se utilizó por primera vez en el siglo V de nuestra era. en el imperio romano. etc. Diferentes intelectuales del campo de las ciencias sociales (sociología.) en oposición y con referencia a un pasado inmediato. La misma palabra nos sitúa en una confrontación entre lo “antiguo y lo moderno”. filosofía. en su forma latina ‘modernus’.) retoman la desconstrucción y construcción del término para relacionarlo con un sistema que trate de describir los cambios que se suscitan en las sociedades contemporáneas. z1 1 1 z . este término expresa una y otra vez la conciencia social de una época que se relaciona con un pasado (lo antiguo. desde el siglo X. Muchos avances filosóficos y tecnológicos se continuaron antes y al principio de este siglo. aquí se originó la noción de “progreso social”. El término “moderno” apareció en Europa en la época en que sucedió a la Edad Media.) con un proyecto tanto expansivo (que busca extender el conocimiento y la posesión de la naturaleza. etc. Como causas de este fenómeno. conducía a la revolución y a la transformación de las estructuras sociales. la producción. La superación de la sociedad industrial por la sociedad posindustrial se ha dado en llamar Posmodernidad. rural tradicional a la sociedad industrial y urbana moderna. continuó desarrollándose en Francia e Inglaterra. se menciona a las revoluciones francesas. Tiene sus orígenes en los escritos del escritor latino Flavio Magno Aurelio Casiodoro (años 480 – 570 o 575). la modernidad entró prácticamente en la historia cuando Europa salió de esa era. es decir. como fenómeno literario. de las prácticas simbólicas. En los países desarrollados. existe conciencia de lo moderno como idea y. Esta conciencia trató de renovar todos aquellos aspectos que integraban las relaciones de los individuos con las instituciones prevalecientes. Este escritor fue el primero en emplear la palabra modernus de modus en el sentido de lo que ha acontecido recientemente. de tal forma que se experimenta una complejización en el entramado social. la palabra había sido objeto de controversias en las polémicas filosóficas y religiosas. En el siglo X. como fenómeno social. la difusión del arte y los saberes especializados para lograr una evolución racional y moral). se habían aportado los primeros medios de comunicación instantánea. En el siglo XIX. La modernidad es originaria de una época envejecida en el transcurso de la historia como concepto. la circulación y el consumo de los bienes) como renovador (innovación incesante entre la naturaleza y la sociedad ) y lo armoniza con un plan democratizador (movimiento que confía en la educación. la racionalidad de los enciclopedistas y de quienes opinaron que la presencia de la razón en la historia. la transformación de la sociedad preindustrial. de las modas. que estuvo remarcada precisamente por la disputa de lo moderno y de lo no moderno. Francisco María Arouet (Voltaire) y Carlos de Secondat (Barón de Montesquieu). Desde el siglo VI. z1 1 2 z . que se produce con la Revolución Industrial y el triunfo del Capitalismo. La máquina de vapor. época en la que vivió Alessandro Tassoni ( 1535 – 1635 ). poeta italiano. De la palabra “moderno” derivó la palabra “modernidad”. el telégrafo por cable (Samuel Morse en 1844) y el telégrafo sin hilos (Guillermo Marconi en 1895). La transmutación del concepto “modernidad” al concepto “moderno” nació en una región de Italia con los “Pensieri Diversi” en el año de 1620. Esto trae como consecuencia el reacomodo de la estructura de todos los actores inmersos en el sistema social. la modernidad es una definición que conjuga la emancipación del pasado (cultural. El Ingeniero Alexander Graham Bell aportó el teléfono en 1876. no apareció sino hasta algunos siglos después. la producción en serie. La modernización es un proceso en el que la diferenciación y el grado de especialización de las instituciones sociales constituyen la característica más relevante. Pero la modernidad.S o c i o lo g í a Por otra parte. las ideas de los escritores franceses Juan Jacob Rousseau. y otros avances tecnológicos y luego el desarrollo de la ciencia. generando la mecanización de las industrias y la expansión del comercio. • Ausencia de una movilidad social. • Limitación en la división del trabajo. El poder se manifestaba en varias formas de autoridades personalistas (paternalista. la artesanía en vez de la producción en masa). La Revolución Industrial es definida como un conjunto de transformaciones económicas y sociales que permite el desarrollo en Inglaterra(1720 y 1820) e influye en todo el continente europeo repercutiendo en una serie de cambios desde lo socioeconómico y cultural y se prolonga por varios siglos. Características fundamentales de la industrialización • Desplazamiento de la población de las zonas rurales. • Economía básicamente agraria. Todos estos acontecimientos tuvieron un impacto social en los cambios demográficos. en el trabajo asalariado. fortaleció el poder económico y social y con ello la diferenciación social. en búsqueda de trabajo. Es la que corresponde a las específicas características sociales y formas de organización política y cultural que prevalecían antes de la revolución Industrial y el triunfo del Capitalismo. tradicional. • Limitación en las comunicaciones. No se producía la variación de las clases sociales. Por lo que el capitalismo de ese entonces se desarrolla en comunidades rurales básicamente. a. z1 1 3 z . • No se desarrolla las áreas urbanas. y no a la ley ni de la ciencia.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . El comportamiento y la mentalidad estaban sujetos a códigos morales o religioso de la época. • Una limitada producción económica (en la industria. Baja información cultural e informativa. falta de identificación en el trabajo y con el producto. b. conservadora). a las ciudades o centros urbanos. que se van a favorecer con la apertura de nuevas vías de comunicación o las rutas de transportes y las innovaciones tecnológicas. Producción simple. • Cambio social estancado.E va R i q u e z V i l l a r r o e l La Sociedad Preindustrial. Características de las sociedades preindustriales • Una autoridad tradicional. Es la dominación de la Industria. habilidad artesanal. aranceles (impuestos) altos a las importaciones Abierto. z1 1 4 z . Pocos canales de Tv. Diferenciado: con artículos diferentes para cada tipo de consumidor. Se reducen aranceles a importaciones. • Progresiva desaparición de los modelos tradicionales de la nobleza y de su poder político. • Nace la cultura del proletariado en relación al movimiento obrero que se identifica con las ideas socialistas. tenemos el cuadro que resume los cambios y paradigmas de las sociedades en el mundo: (Autor del cuadro: León Camilo) ASPECTO EMPRESA ANTES HOY Industrias de fabricación masiva Industrias de fabricación flexible Producción en serie Producción personalizada EMPLEO Obrero industrial no calificado Empleo en la Industria Micro y pequeño Empresario Técnico calificado Empleo en servicios ESTADO Estado de Bienestar Estado Neoliberal Estado integrador MERCADO CAMBIOS EN LOS MERCADOS COMERCIO MUNDIAL MERCADOS INDUSTRIALES MERCADOS POSINDUSTRIALES Protegido. Identificaba al sistema económico del Liberalismo. diferente.S o c i o lo g í a • Expansión y crecimiento vertiginoso de las urbes o grandes ciudades en torno a las cuales se instalan las grandes industrias.radios barriales. Diferentes instituciones alternativas conviven y cumplen. radios y MEDIOS DE revistas con ventas y audiencias COMUNICACIÓN masivas. Crece la competencia. Valores y formas de ver el mundo Valores y formas de ver el mundo similares. CULTURA TIPO DE MERCADO Instituciones “oficiales” moldean la cultura. diarios para ciudades y revistas para públicos muy diversos. Masivo: con productos iguales para todos. empresas y desarrollo del comercio. Múltiples canales en cable. A continuación. • Presencia de la clase burguesa dominante en función a la posesión de los medios de producción: la empresa y el comercio. 2. para lograr lo que habían soñado los representantes de la modernidad en todos los campos del saber humano. las luchas por los derechos de las minorías. tal como lo hacen Hoffmann. Hornung. el término es aplicado también al desarrollo de la literatura en los países hispanoamericanos. contrariamente. También se puede dividir a la posmodernidad en sectores. ya que en realidad pueden distinguirse tres actitudes posmodernas. Esta crítica fue llevada adelante por nuevos movimientos y manifestaciones sociales. El término posmodernidad nace en el domino del arte y es introducido en el campo filosófico hace dos década por Jean Lyotard con su trabajo La condición moderna (1983). el movimiento gay. el concepto fue aplicado sobre todo a la literatura y ampliado después a otras esferas de lo cotidiano. el movimiento feminista. considerada falsamente como un instrumento con neutralidad ética. la manipulación de la naturaleza por la técnica. y Kunow en su artículo “Postmodern and ‘Contemporary’ como un criterio para el análisis de la literatura del siglo 20’’. y de todo lo creado por ella. tales como el movimiento ecológico. La noción se ha difundido ampliamente.E va R i q u e z V i l l a r r o e l La modernidad tiene su presencia como un proyecto en Europa que pretende producir una sociedad racionalmente ordenada teniendo como eje importante la producción y el conocimiento en las ciencias (naturales) y el desarrollo creciente de la libertad. dependiendo de su área de influencia: Como un período histórico. La posmodernidad Se puede definir la posmodernidad como un movimiento que surge ante la incapacidad de lo que llamamos modernidad. Origen de la posmodernidad En términos históricos. como una actitud filosófica o como un movimiento artístico que emerge desde la segunda mitad del siglo XX.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . a. La obsesión por lo nuevo y lo moderno hace convertible con lo verdadero y también el papel de la publicidad dominante. el movimiento estudiantil (que señaló la crisis epistemológica del saber científico) y varios otros hechos. las propuestas de comunicación alternativa. se produce el empobrecimiento de la población. teniendo hasta la actualidad su máxima expresión a principios z1 1 5 z . En sociología. Aparece así la mejora en eficiencia de trabajo (avances en la tecnología) y mayores ganancias. pero. pero en general su uso indiscriminado conduce a confusión. los términos posmoderno y posmodernización se refieren al proceso cultural observado en muchos países del planeta. Se trata de un intento de renuncia al proyecto iluminista de la modernidad. confunde la existencia con mercadería. se asume comúnmente que la posmodernidad tiene su génesis en el contexto angloamericano. Sin embargo. entre 1940 y 1970. 3. La eficiencia se incrementa con la especialización. 4. Capacitación en la cima de la pirámide. La posmodernidad en un “concepto periodizador” que tiene como función relacionar los nuevos rasgos formales en la cultura con el nuevo tipo de vida social y el nuevo orden económico. 2. 2. la globalización de las comunicaciones y los mercados y la competición en los mismos basados en el progreso técnico. Reglas y computadoras para supervisar. 7. La posmodernidad tiene un carácter imperativo derivado de la revolución científicatecnológica. La homogeneidad es fortaleza 6. CONTROL 1. 4. 6. Capacitación de la gente. Corte de la cinta roja. 8. Planeación vertical. Redes de trabajo flexible limitadas. La cabeza tiene voz y diversidad 7. 8. 3. Muchas voces y diversidad. División en departamentos. El trabajador es inversión. Enfoque de la cima hacia abajo. Lo grande es mejor. 5. fragmentación y división del trabajo. 2. ORGANIZACIÓN 1. 5. La planeación prevé. Supervisión de dos formas. Control de calidad en cada uno. Ejemplo de la modernidad y de la posmodernidad en caso de la organización empresarial: PLANEACIÓN MODERNIDAD POSMODERNIDAD 1. Inspección de fin de líneas. La planeación conduce a ordenar. 1. rutinización. Poliadminsitración laboral 3. Descentralización 2. Enfoque interno y externo del cliente 6. Controles basados en temor. 5.Confrontación laboral en la administración 3. La diversidad es fortaleza. 6. Centralizado. Procedimientos dumping. 7. 4. sociedad de los medios de comunicación o capitalismo multinacional. El trabajador es un costo. Criterios de medición de procesos. fragmentación y división del trabajo 1. 9. un trabajo y labores sin capacitación. 5. A ese fenómeno se le ha llamado Modernización. 5. Autocontrol. Muchos procedimientos. 6. Metas de ganancia a largo plazo. Planeación horizontal. formalización. Información acaparada. 3. formalización rutinización. Equipos de trabajo multicapacitados. presentamos un cuadro que diferencia el desarrollo de una organización socioeconómica en la modernidad y posmodernidad. A continuación. z1 1 6 z . Criterios de medición de resultados. Microsupervisión 4. 4. 2. 9. 3. Un hombre. La eficiencia disminuye con la especialización. o Sociedad posindustrial o de consumo. metas de ganancia a corto plazo. Producción en masa.S o c i o lo g í a del siglo XXI. 7. Producción flexible. Lo plano es mejor. Cinta roja ( limites ) 5. 2. 4. 1. 6. Información otorgada a todos. un invalorable patrimonio de cuya conservación somos todos responsables. • La transculturización. deben formar las redes sociales. • Se debe generar esfuerzos a nivel del gobierno central. La conservación del medio ambiente: puesta de manifiesto ante el difícil comportamiento: político social y económico de los modelos de desarrollo frente a los Estados pobres por la falta de sustentabilidad. los ciudadanos conscientes con su realidad. donde tiene que existir una política adecuada para la conservación de nuestro ambiente frente al impacto que puede generarse por las empresas transnacionales. • La dimensión ecológica de Perú no proviene de influencia externa alguna sino de su propia naturaleza y realidad. por tanto. • Es necesario la creación de condiciones para nuevas oportunidades productivas que generen empleo. z1 1 7 z . y para ello es imprescindible crear las bases para la participación activa y logar el desarrollo sostenible. y de las reservas nacionales y contra la integridad y necesidades de las personas. hábitos de vida y costumbres de una sociedad. • Perú no es ajeno a esas megatendencias que generan conflictos institucionales y atentan contra el potencial de los recursos naturales. 3. La masificación de la información: la sociedad está duplicando su conocimiento cada seis años con niveles de organización. 2. soporte y transmisión sin precedentes. como la microempresa. se genere mayor desempleo.E va R i q u e z V i l l a r r o e l 3. En respuesta. ingreso y acceso a la propiedad y al crédito. El inicio del siglo XXI está claramente marcado por tres megatendencias: 1. Esto trae consigo que en los países en vías de desarrollo. La globalización El proceso de globalización ha generado efectos como la transmisión de conocimientos y tecnologías avanzadas de un Estado desarrollado hacia uno no tan desarrollado.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . donde la mano de obra es tan abundante. que va de la mano con la alienación. La globalización de las economías: por la complejidad resultante del énfasis que las empresas multinacionales ponen en los nuevos mercados. trae consigo la pérdida de las características culturales. Constituye. que podría darse desde la actividad del cooperativismo nacional. regional y local para enfrentar decididamente la pobreza. lo que ha dado lugar a una nueva organización del trabajo en torno a la información. • Adoptar tecnologías de avanzada tiene como consecuencia la eliminación de la mano de obra “innecesaria”. por adoptar los patrones de conducta procedentes de otras naciones. de coste reducido o nulo. El gobierno central tiene límites que le impone el modelo neoliberal de los grandes centros financieros. Las estrategias que el Banco Mundial recomienda son: • Desviar los fondos públicos para la educación desde los niveles superiores a los inferiores en el sistema educativo. el Fondo Monetario Internacional. De la misma manera. se encuentra presionado para reducir el crecimiento del gasto público en educación. a.40) aumentando el número de alumnos por aula. no ha tenido cambios profundos. sin embargo. Es de importancia central en la economía. Un caso significativo en Perú es el de la Educación. y difícilmente encuentra otras fuentes de financiamiento para la esperada expansión del Sistema Educativo. como el Banco Mundial. mejorar la calidad de vida y ocupar una posición más competitiva en el mercado. Es necesaria la descentralización educativa en todos los ámbitos nacional. En términos financieros. • Extender la educación superior y la secundaria por medio de una creciente privatización de las mismas. la necesidad de una visión integral de nuestro entorno que incorpore la dimensión ambiental en los procesos de cambio.S o c i o lo g í a • Aparece. Rasgos característicos del proceso de globalización en la ciudad El impacto sociocultural. entonces. y por el posible riesgo para las Corporaciones globalizadoras. debido a la imposición de programas de ajuste estructural z1 1 8 z . si la educación tuviera éxito en generar ciudadanos críticos hacia una sociedad democrática. por efectos de la globalización en América Latina. La educación es el área con más gasto gubernativo y es un blanco potencial para la privatización. con la descentralización. La reforma educativa históricamente ha tenido efectos limitados e incluso su atraso es la respuesta a la pobreza educativa de las comunidades andinas o de los espacios urbanos marginales. la política educativa responde a las recetas internacionales del sistema capitalista mundial. Se debe reorientar el desarrollo. Es importante para el proyecto neoliberal porque ésta representa un mercado grande. La educación básica aún es financiada por el Estado en la mayoría de los países latinoamericanos. toda vez que los métodos de enseñanza a nivel nacional o regional aún son tradicionales. regional y local. • Incrementar la calidad de la educación a través de reformas centradas en la eficiencia. • Reducir el gasto público por alumno en países con ratios profesor-alumno altas (inferiores a 1. La ideología del libre mercado no tiene que ver solo con la eficiencia económica. la calidad de la educación mejorará. son en su mayor parte representantes de las instituciones financieras que están dispuestas a poner recursos para apoyar sus posiciones. Por tanto. y no por el imperativo de elevar la productividad educativa. 4. así como una mayor responsabilidad de cara a la rendición de cuentas en función de los resultados obtenidos por los alumnos en términos de rendimiento académico. y en algunos casos la imposición de pagos por parte del usuario/a. a las propias escuelas se les da un margen más amplio de autonomía. los recortes presupuestarios han significado limitar el salario de los maestros/as. con el argumento de que las burocracias gubernamentales son indefectiblemente ineficientes. es necesario reflexionar que la globalización viene acompañada por una ideología del libre mercado. está radicalmente en contra del intervencionismo o activismo gubernamental. en buena medida en base de situar la toma de decisiones más cerca de las necesidades de las familias. los reformadores razonan que si las autoridades educativas municipales o locales se ven a sí mismas y son vistas por los demás como auténticos responsables de la educación escolar. crear malas condiciones en el proceso enseñanza-aprendizaje. y en algunos lugares. El argumento principal a favor de la descentralización es que si a los municipios. Puesto que las reformas descentralizadoras están dominadas por tales consideraciones ideológicas. de los alumnos. entre ellos Perú. La descentralización En este contexto. z1 1 9 z . claro está no existe el interés por mejorar la calidad educativa de los Estados americanos. su principal efecto sobre los sistemas educativos de muchos Estados en vías de desarrollo es el incremento de la desigualdad de acceso y de la calidad.E va R i q u e z V i l l a r r o e l (Fondo Monetario Internacional). la descentralización se propone como una reforma que aumenta la productividad en educación. Subyace el convencimiento de que un mayor grado de flexibilidad y de control local permite un mejor ajuste entre los métodos educativos y los educandos.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . que también domina el pensamiento educativo de quienes difunden las reformas descentralizadoras y. Así. debe valorarse el impacto de la descentralización sobre los países que están embarcados en reformas globalizadoras. se conseguiría devolver el control local sobre el currículo y los métodos de enseñanza a las comunidades locales y a los profesores y directores de los centros educativos. y que con ello contribuye de manera significativa a la mejora de la calidad de los recursos humanos del Estado-nación. y de conceder a las autoridades locales una mayor autonomía en el establecimiento de sus políticas y medidas educativas concretas. Puesto que la globalización se materializa en reformas descentralizadoras financierodependientes. a su vez. Asimismo. entra y sale de espcios extranjeros con una velocidad muy superior a la de los jets supersónicos y los cohetes cósmicos. para sentirse chez soi.S o c i o lo g í a Texto 4 Turistas y Vagabundos En la actualidad. O. como si el espacio fuese una invitación constante al desdén. nos guste o no. Bauman. Es el caso del que permanece sentado y recorre los canales de televisión satelital o por cable. Nos volvemos nómada siempre conectados”.esa razón). como dice Michael Benedikt. A veces. “la importancia misma de la situación geográfica en todas las escalas está en tela de juicio. estamos en movimiento en un sentido distinto. El dicho ingenioso de Pascal se ha transformado en una profesía hecha realidad: vivimos en un círculo extraño cuyo centro está en todas partes y su circunferencia en ninguna (quién sabe si no sucederá al revés). al menos en un sentido espiritual. Todos somos viajeros. no es posible ignorar que podríamos estar en otra parte. Donde quiera que nos encontremos en un momento dado. En el mundo que habitamos. Muchos cambiamos de lugar: nos mudamos de casa o viajamos entre lugares que no son nuestro hogar. más profundo. Dejó de ser un obstáculo desde que se necesita menos de un segundo para conquistarlo. correr o revolotear por la Web. el rechazo y la negación. Algunos no necesitamos viajar. de manera que hay cada vez menos razones para hallarnos en un lugar en particular (y de ahí que a veces sentimos una ansia abrumadora de encontrar. da la impresión de que sólo existe para ser cancelada. recibir y mezclar en la pantalla los mensajes que vienen de rincones opuestos del globo. pero también. podemos disparar. todos vivimos en movimiento. la distancia no parece ser demasiado importante. aunque no tomemos las rutas ni crucemos los canales.de inventar. Pero la myoría estamos en movimiento. aunque físicamente permanezcamos en reposo. Zygmunt (2000: 104) z1 2 0 z . pero jamás permanece en un lugar el tiempo suficiente para algo más que un transeúnte. Ya no existen “fronteras naturales” ni lugares evidentes que uno debe ocupar. ..................................................................................................................................... 3........................................ ..................................................... ..................................................... Realice un cuadro comparativo entre el Cambio Social y la Movilidad social........................................... ....... 3..................................................... ...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... en un tema educativo........................................................ ........................................................................................................................ Movilidad descendente ............................................. MOVILIDAD SOCIAL 1....... ............................................... z1 2 1 z ...........................................................................M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. Movilidad ascendente ............................. ¿Por qué se dice que el Cambio social permite el desarrollo de las personas o de las instituciones de la sociedad? .................................... Mencione 1 ejemplo con La movilidad ascendente y otro con la movilidad descendente.................. 2.............................................................................................................. .................................................................. ............................................................ .................................................. CAMBIO SOCIAL 1.................................................. 3........................................................................................................................................ 2.........E va R i q u e z V i l l a r r o e l ACTIVIDADES DE AUTOAPRENDIZAJE 3 Argumente su respuesta a la siguiente pregunta: 1.............. 4....................................................................................................................................... .............. 2..... ...................................................... 4................................ 2 F. La migracion de un grupo de mineros de la sierra a la ciudad. ( ) ( ) 4.S o c i o lo g í a AUTOEVALUACIÓN 3 a. Responda si las siguientes afirmaciones son verdaderas o falsas. Cuando un grupo poblacional es elevado de pueblo a distrito. V F ( ) ( ) 2. es un cambio de estratificacion social. ( ) ( ) 3. es un cambio colectivo. ( ) ( ) Respuestas 1 F. 4 F z1 2 2 z . Los problemas de invasiones de tierras en zonas urbano marginales es un cambio de estratificacion social. Cuando un distrito es elevado a nivel de provincia es una movilidad individual. 3 V. Afirmaciones 1. revistas.pdf z1 2 3 z .E va R i q u e z V i l l a r r o e l EXPLORACIÓN ON LINE • http://www.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z .org/es/paises/peru • http://www.edu.com/sociologia/sociologiaenlared/ • http://revintsociologia.utexas.csic.pe/biblioteca_virtual.org/ • http://biblioteca.pe/docs/estado.php • http://www.gob.survival.cholonautas.edu.gob.iep.html • http://www.es/index.ar/ • http://www.pe/descargas/dep_investigacion/Metodologia%20de%20la%20 investigaci%C3%B3n%205ta%20Edici%C3%B3n.lanic.com/elbuenvivir.edu.ec/que-es-el-buen-vivir/ • http://www.shtml • http://educacion.php/revintsociologia • http://www.pe/biblioteca.pdf • http://www.org.clacso.html • http://www.territorioindigenaygobernanza.html • https://www.colegiodesociologosperu.org/es/ga/president/65/issues/sustdev.peru.esup.edu/la/region/sociology/indexesp.es/indigenas/aisladosperu http://cisolog.oxfam.un. J. la postmodernidad desde el Perú. Políticas y Sociedad.S o c i o lo g í a FUENTES DE INFORMACIÓN Calderón. Rochabrum. Lima: Fondo Editorial UNE Ugarteche. Lima: IEP Diddens. Madrid: Editorial Alianza. (2007) El pensamiento sobre las divisiones sociales en el Perú. J. R. Lima: Fondo Editorial de la Facultad de Ciencias Sociales Universoad Nacional Mayor de San Marcos. (2013) Sociología para analizar la sociedad. Castillo. (1995) Instituciones. Lima: IEP Huertas. l (1997) Peruanidad e Identidad. Castro. A. M. Lima: Pontificia Universidad Católica del Perú. (2000) Clases. (1995) Sociología. (1999) La arqueología de la modernidad. Lima: Desco Grompone. (2002) Decantados y fascinados. Cotler. G. CISEPA z1 2 4 z . Estado y Nación en el Perú. (2005) La ciudad ilegal en el siglo XX. J. O. Lima: Editorial San Marcos. Lima: Universidad Ricardo Palma. c u a r t a unidad Los paradigmas en la sociedad actual: conflictos socio-ambientales, economía social, desarrollo sostenible z1 2 5 z z1 2 6 z L e c c i ó n 1 LOS CONFLICTOS SOCIALES EN PERÚ 1. ¿Qué es el conflicto social? El Conflicto Social: las teorías del conflicto social sirven para explicar como sociedad necesita orden e integración, que puede conseguirse con concenso o con coacción. En cualquier caso, el conflicto es el factor del cambio social, que funciona con la formación de grupos de cambio y acción social, para la integración, por la vía del cambio de estructuras, que propician los grupos de presión o interés mediante pactos con el resto de artífices del cambio. La posibilidad de analizar un conflicto, sea éste entre grupos sociales o en un país, requiere de estar en posesión de un concepto que facilite sus análisis y delimite el ámbito de estudio, se entenderá por conflicto a toda relación de oposición entre dos partes cuyos portavoces creen tener objetivos incompatibles. Estas dos definiciones no sólo se complementan, sino que revelan que todo conflicto entre grupos o entre Estados, existe como condición necesaria una relación de oposición entre dos o más partes, y aun cuando pueden intervenir más elementos, éstos siempre llegan a formar coaliciones y, por tanto, a polarizarse en dos fuerzas opositoras. z1 2 7 z el conflicto es un conflicto por el poder en razón del mismo y por consiguiente pueden darse en cualquier institución o estructura social. Esto quiere decir también. Lewis Coser. sino como un fenómeno individual. Entendido así el problema. consideraba que el conflicto era un fenómeno arbitrario que perturbaba el funcionamiento del sistema cooperativo llamado sociedad. por lo tanto. Un aspecto significativo de la tesis de Dahrendorf consiste no sólo en reconocer el importante rol histórico que desempeña el conflicto en el cambio social. En este sentido. Este tipo de consideración reconoce el carácter social del conflicto. Otro tratadista del conflicto es Ralf Dahrendorf. En última instancia. Elton Mayo. es decir contribuyen a que la sociedad no funcione. su tratamiento debía ser exclusivamente psicológico o psiquiátrico. Es explicada por el sociólogo funcionalista. los conflictos resultaban ser producto de perturbación anímicas individuales. analizando cada fenómeno en cuanto contribuye a mantener la armonía en el sistema social. y establece que todo conflicto posee una fuerza destructiva y disgregadora del sistema. Esta posición identifica al conflicto como eminentemente destructivo. Robert Merton señala que los conflictos son disfuncionales. que el conflicto. Los conflictos sólo pueden comprenderse en su efectividad e importancia cuando son referidos como procesos históricos de las sociedades humanas. representan una seria desviación de la norma del sistema equilibrado. En este sentido. sino en establecer y atribuir el surgimiento de conflictos entre quienes poseen autoridad y quienes no la poseen. así como el cambio social revolucionario. b. z1 2 8 z . aunque solamente tiene como preocupación buscar el equilibrio de la sociedad. y son dispensables como un factor del proceso universal del cambio social. Algunos enfoques sobre el conflicto a. y. se entiende que toda disfunción disminuye la adaptación del sistema.S o c i o lo g í a 2. Su tesis sostiene que los conflictos sociales se concretan a mantener y fomentar la evolución de las sociedades en sus partes y en su conjunto. el conflicto no fue considerado como hecho social. El conflicto como hecho individual Inicialmente. sino como un hecho social que cumple una función dentro de todo el sistema. quien atribuye al conflicto una nueva dimensión y reconoce que el conflicto puede estudiarse no necesariamente como destructor de sistemas sociales. El conflicto como hecho social La Escuela Sociológica Funcionalista Estudia los problemas bajo el aspecto del funcionamiento equilibrado y perfecto de las sociedades y sus subsistemas. Este enfoque se priva de poder tener en consideración los aspectos sociales que están presentes en todo conflicto. Dicho de otro modo. Esto quiere decir que disminuye la adaptación del sistema. 3. b. los objetivos que poseen individualmente las partes son antagónicas e irreconciliables. Características del conflicto a. d. se parte del supuesto que entre las clases. será el de derribar a la clase que controla el poder. En este caso. EL CONFLICTO COMO HECHO INDIVIDUAL EL CONFLICTO COMO HECHO SOCIAL 1. siendo la unidad básica del análisis sociológico la acción social. será la de dominar al proletariado. Escuela Marxista: • Propugna la lucha de clases como manifestación del conflicto. grupos sociales o Estados. Recurren las partes con el fin de dirimir sus diferencias o imponer su voluntad a una serie de medios o recursos legales o ilegales. por consiguiente. Enfoque de la tesis marxista El conflicto se plantea como lucha de clases. como la burguesa. Poseen una estructura. que pueden ser personas.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . el interés de una clase. Elton Mayo señala que el conflicto • Ralf Dahrendorf: los conflictos promueven el es de naturaleza individual y por cambio social tanto de tratamiento psicológico. en tanto que el de éste último. 2. Por lo tanto. Se manifiesta el conflicto en una determinada coyuntura. ésta sólo se da en tanto exista una interacción mínima entre dos partes que para el caso que nos ocupa esa ineración no es de cooperación sino conflictiva.E va R i q u e z V i l l a r r o e l c. c. De la base social Todo conflicto implica como condición necesaria la presencia de dos partes. Cuentan con objetivos contrarios que dan lugar a la oposición. A esta situación se puede añadir que en todo conflicto social las partes que intervienen: a. Escuela Funcionalista: • Robert Merton: los conflictos son disfuncionales • Lewis Coser: los conflictos son disfuncionales. z1 2 9 z . Dados estos objetivos opuestos. el marxismo reconoce como única forma de acabar con la lucha de clases es la desaparición de una de ellas y la necesidad de la presencia hegemónica de la otra. de manera que muchas veces se han producido desenlaces violentos. como señala Dahrendorf. Captura de locales 6. la exclusión social. lo que se supone que el conflicto se habrá hecho manifiesto en cuanto determinadas condiciones lo hayan hecho factible. Y si a ello se le agrega la pésima conducción de clase política o su falta de liderazgo. no es sino admitir que en todo momento las relaciones sociales que se dan entre las partes no todo el tiempo son de cooperación. Conflictos sociales: caso Perú Incapacidad para manejar los conflictos sociales en Perú Hablar de conflictos en el país es referirse a ciertas características de la sociedad peruana que muestran desajustes estructurales que alientan una serie de situaciones conflictivas que varias veces se han tornado inmanejables. Inherentes a toda estructura social Reconocer teóricamente que los conflictos son inherentes a toda estructura social. algunos voceros gubernamentales señalaban que la solución pasaba por “restituir el estado de derecho”. Los bajos índices de desarrollo humano. Agresión: • • • • Económica Política Terrorismo y fomento de la subversión A través de Fuerzas Armadas 2. Guerra 4. tendremos un escenario muy explosivo en términos sociales. sin hacer un esfuerzo z1 3 0 z . Huelga: • Indefinida • Hambre 5. Conflictos según la estructura (nacional e internacional socio económica y politica) En la estructura Nacional 1. el racismo y la desigual distribución de la riqueza son factores potenciadores de situaciones conflictivas. Paros • Brazos caídos • Suspensión de labores 4. Mítines 2. Marchas 3. Captura de rehenes En las Relaciones entre Estados 1. Nuestra historia registra innumerables casos en los que el gobierno ha sido incapaz de manejar con eficiencia los conflictos sociales. En tal ocasión. Un ejemplo reciente ha sido la forma de abordar el conflicto en el departamento de Puno.S o c i o lo g í a b. la larga lucha de varios pueblos de Áncash por hacer que una importante minera pague lo que ellos consideran que debe pagar por impuestos o también el viejo enfrentamiento entre arequipeños y moqueguanos por el agua del río Tambo.E va R i q u e z V i l l a r r o e l por entender lo que causaba los enfrentamientos y qué otras alternativas existían. Uno de los aspectos enfatizados por el Informe Final de la Comisión de la verdad y Reconciliación se refería a cómo. ya sea por la lentitud de nuestras autoridades o quizá por desidia de algunas otras. o el pleito entre los candoshi y los colonos. aunque nadie puede asegurar que de un día a otro estallen. buscando soluciones de mutuo beneficio. por ejemplo.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . muchos de los últimos burgomaestres han sido elegidos con porcentajes muy bajos de aprobación y eso fácilmente deriva en reclamos que hasta ahora no encuentran solución. desde el gobierno se debían promover espacios democráticos donde los ciudadanos se pudiesen expresar. pero aún no han sido resueltos. pero son muestra de que el gobierno debe hacer sentir su presencia. los que más preocupan son 73 conflictos que no han sido solucionados. pero que permanecen en calma. Como se recuerda. Quizá sean problemas muy locales que no afecten Lima. el enfrentamiento de los nativos de Sarameriza con una empresa petrolera. Cuando se menciona gobierno no solo se hace referencia al Gobierno Central. el cual fácilmente puede ganar adeptos para crear una ola de violencia en el país. los alcaldes son motivo de queja de sus pobladores. los problemas en el mercado de Santa Anita (Lima). mediante el diálogo. el resentimiento social irá en aumento. a. ya sea por la desesperación de la población o por la agitación de algún agente externo a ese conflicto. se trata de problemas que podrían ser fácilmente solucionados si es que el gobierno tomara cartas en el asunto y asumiera su rol de facilitador social. De lo contrario. Los conflictos pendientes en el Perú Cada vez que la Defensoría del Pueblo hace su balance de conflictos sociales aparecen ante nuestros ojos algunos que comenzaron desde hace más de tres años. Entre ellos están. Justamente. Sin embargo. Entre esos conflictos contamos. z1 3 1 z . los enfrentamientos entre los pobladores y los directivos de la empresa agroindustrial Cayaltí (Lambayeque). Según el último reporte. sino también a los municipios o autoridades regionales. por ejemplo. en Perú hay cuatro conflictos sociales activos. el diferendo de límites entre las provincias de Satipo (Junín) y Atalaya (Ucayali). es decir que la población ejerce algún tipo de presión violenta para buscar su solución. lo que presenta también un mal síntoma que plantea una gran interrogante acerca de la forma como nuestra democracia actúa para elegir a esos representantes. ¿Qué pasa en todos estos conflictos? Según el reporte de nuestros corresponsales. c.S o c i o lo g í a El centralismo de nuestras instituciones también es otro de los problemas por resolver. Desde la última rotura del gasoducto se informó que se haría un estudio internacional. a pesar de los diversos esfuerzos que se han realizado para buscar una solución. Hay otros conflictos que llaman la atención y a los que los técnicos denominan ambientales. Las causas de los conflictos sociales en perú a. La Política Neoliberal. También ha quedado en compás de espera la solución final al conflicto entre los nativos machiguengas y la empresa encargada de transportar el gas de Camisea. las autoridades se comprometieron a hacer estudios profundos para evaluar si era viable o no la realización de un proyecto minero en esa provincia. La población excluida. La Crisis Institucional y ausencia de la clase dirigente en la conducción del Estado. b. servicios. 5. pero hasta el momento ése no es conocido. creando mayor malestar en los sectores más empobrecidos de nuestra sociedad. Como se recuerda. z1 3 2 z . el enfrentamiento entre una minera y la población de Huancabamba (en el departamento de Piura) se mantiene en vigencia. pues muchos conflictos sociales podrían ser superados si es que se contara con representantes en lugares estratégicos que eviten la costumbre tan arraigada en el país de viajar a Lima para buscar la solución a los males. Por ejemplo. marginada. combustibles. d. pero hasta el momento no hay avances al respecto. La crisis económica que se viene arrastrando en el país se agrava aun más con el alza del precio de los alimentos. la última vez que este conflicto generó violencia. con repercusión en la salud pública. pero también de silencios e inacciones. Puede producirse a través de acciones y lenguajes.L e c c i ó n 2 1. de forma deliberada. Se entiende por violencia toda acción u omisión de una persona o colectividad que viole el derecho al pleno desarrollo y bienestar de las personas y que determine una brecha entre su potencialidad y realidad. Se trata de un concepto complejo que admite diversas matizaciones dependiendo del punto de vista desde el que se considere. estas acciones u omisiones se dan debido al desbalance de poder que existe entre las personas. Generalmente. que se manifiesta de diferentes formas y grados. vida política y cultural de una comunidad. verbal o psicológico) a un individuo o a una colectividad. su aplicación a la realidad depende en ocasiones. o los afectan de tal manera que limitan sus potencialidades presentes o las futuras. Podemos afirmar que la violencia es toda acción u omisión que altera la convivencia pacífica de las personas. aprendida o imitada. de apreciaciones subjetivas. sociedad. sexual. provocan o amenazan con hacer daño o sometimiento grave (físico. z1 3 3 z . La Violencia La violencia es el tipo de interacción entre sujetos que se manifiesta en aquellas conductas o situaciones que. En este sentido. S o c i o lo g í a La violencia es una acción ejercida por una o varias personas en donde se somete. 2. Cualquier contacto del cuerpo. El hombre es el fuerte. al maltrato. él o ella. Tipos de violencia Cuando nos preguntamos qué entendemos por violencia. el jefe de familia. intimidación verbal. acechar el paso. los problemas de seguridad ciudadana y accidentes. o estar envuelto en acto sexual sin que. la asociamos generalmente a la producida por la agresión física. dar bofetadas. cuando nos mostramos indiferentes al sufrimiento humano. da todo por los demás. el que no llora ni muestra sus emociones. presión. dar puñetazos. de manera intencional. sigue a su marido “hasta que la muerte los separe”. obediente. manipulación u otra acción que atente contra la integridad. sin que se desee. tocando o forzando. Violencia doméstica La violencia doméstica es un mal social que deriva en gran parte de los mitos que rodean a los papeles femenino y masculino aprendidos desde la infancia. de cualquier persona o grupo de personas. La violencia doméstica es la práctica de una serie de tácticas coercitivas que los abusadores usan para obtener y mantener control y poder sobre su pareja. sacrificada. z1 3 4 z . Muestra de ello es el maltrato en el transporte público. lo deseen. la larga espera para ser atendido en los hospitales. tanto físico como psicológica y moral. patear. Violencia cotidiana Es la que venimos sufriendo diariamente y se caracteriza básicamente por el no respeto de las reglas o normas de la sociedad. sufrimiento. Amenazas. actuar sin controlarse la rabia. Podríamos clasificar las expresiones de violencia en: a. La mujer es atenta. Abuso verbal y emocional. Incluye hechos como: Abuso físico. la violencia tiene diferentes manifestaciones. en nuestro país. Abuso sexual. Empujar. tratar de estrangular y pegar. Sin embargo. La violencia es la presión síquica o abuso de la fuerza ejercida contra una persona con el propósito de obtener fines contra la voluntad de la víctima. b. el que domina. El estilo tradicional del ejercicio político.E va R i q u e z V i l l a r r o e l • El llamado mecanismo biológico consiste en la deshumanización que cataloga al “otro” como un “no ser humano”. La violencia es moralmente válida y políticamente viable. De hecho. c. en la medida que se corresponde con la dirección principal del movimiento histórico. social y cultural de vastos sectores de la sociedad. El objetivo es que “El otro” no sea considerado como persona integral. Violencia política Es aquella que surge de los grupos organizados ya sea que estén en el poder o no. Además. a su forma represiva. • Un mecanismo cultural que da coherencia a lo anterior a través de la universalización de unos nuevos modelos y pautas seudoculturales basadas en la inmediatez de lo inmediato y en la superficialidad de las relaciones. al servicio del cambio social y de la dignidad humana. está la violencia “socioe-conómica o estructural” que constantemente provoca violencia en quienes la padecen y la desahogan sobre las personas vulnerables más cercanas. la no participación en las decisiones. subempleo. • Un mecanismo psicológico referido a la incapacidad para procesar adecuadamente la capacidad de amar y valer. La forma ética de ejercer la violencia está en ponerla al servicio de las mayorías populares. como la articulación de un conjunto de medios para la consecución y la preservación de éste. bien por exceso. la violencia no se reduce únicamente a su manifestación más ostensible. como: manejo de algunas instituciones y las prácticas de nepotismo institucional. Violencia socioeconómica Es reflejada en situaciones de pobreza y marginalidad de grandes grupos de la población: desempleo. así como la existencia de las llamadas coimas. informalidad. al cambio social necesario para erradicar primero parcial y luego definitivamente la violencia estructural creada por el sistema capitalista. que enlaza además con los afectos y desafectos de carácter psicológico. La violencia es inherente a una estructura social injusta. la indiferencia del ciudadano común ante los acontecimientos de la nación. Todo esto básicamente reflejado en la falta o desigualdad de oportunidad de acceso a la educación y la salud. bien por defecto. como las esposas e hijos. a un orden social basado en la explotación del trabajo por el capital. No se puede entender el problema de la violencia política sin conceptuar a la política como la organización y aplicación sistemática de determinadas relaciones de poder. en la exclusión y marginación económica. d. física y emocionalmente. z1 3 5 z .M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . f. la angustia por la creciente inseguridad. estafa. Tal reforzamiento del contenido violento de la delincuencia se produce en un contexto en el cual el gobierno muestra su mayor ineficiencia. En la actual situación de violencia delincuencial. tanto en lo concerniente al aparato policial (incapacidad para atender las denuncias. el alto coste de la manutención y la vivienda familiar. Violencia cultural La existencia de un Perú oficial y un Perú profundo (comunidades nativas y campesinas) son distorsiones de los valores de identidad nacional y facilitan estilos de vida poco saludables. Pero ser un profesional idóneo o un técnico calificado requiere de esfuerzo y preparación. De hecho. las expresiones de violencia sin futuro y sin horizontes pueden cambiar. En una sociedad así. violencia y sexismo frenético que constantemente trasmiten los medios audiovisuales. conductas que asumen medios ilegítimos para alcanzar bienes materiales. Hay razones de funcionalidad sirve para mantener los sistemas sociales en que se da y estructurales forma parte de la estructura de poder que se autorreproduce. Toda forma de conducta individual u organizada que rompe las reglas sociales establecidas para vivir en grupo no ayuda a resolver los problemas. ¿pueden sus miembros ser no violentos? Ante ello. z1 3 6 z . es decir. todas las sociedades producen explicaciones de la existencia de la pobreza que guardan relación directa con (o incluso forman parte de) las diferentes formas que adopta la violencia cultural. procesarlas y capturar a los delincuentes). insalubridad y contaminación ecológica. como al sistema judicial (lentitud y negligencia en la imposición de las penas). la escuela y las instituciones: la responsabilidad es de todos. Los jóvenes de nuestro país tienen oportunidades de orientación y canalización de sus frustraciones y en esto dependen de sus familias. los insoportables niveles de ruido. Todos sueñan con el modelo que les vende la sociedad: el éxito fácil. agresión y temor de la delincuencia. Requiere desarrollar recursos internos y metas. en Perú. urge difundir programas eficaces de cooperación entre el gobierno y sectores privados que ataquen la violencia por todos los flancos. etc. La violencia socio-económica es reforzada con las formas burdas y sutiles de machismo. Violencia delincuencial Robo. que genera tanta violencia. Lo cual se expresa en el aumento de los homicidios y de los robos a mano armada. e. Es decir.S o c i o lo g í a Esta violencia es generada por el desempleo. lo relevante no es el incremento de las tasas sino el aumento de la letalidad de las agresiones. pero también ideológicas o culturales. narcotráfico. Los grupos delincuenciales se caracterizan por encontrarse en condiciones de actuar. el delito es normal. planificando sus actividades de acuerdo con los criterios económicos de la oferta y de la demanda. Delincuencia y sicariato El fenómeno delincuencial ha venido cambiando en la medida en que el mundo ha venido evolucionando. ecológicas. el delito ha sido considerado como un fenómeno inevitable. se observa una evolución hacia una forma de criminalidad como empresa. así como la del ejercicio de manipulación y corrupción en amplios sectores del sistema político y gubernamental. El incremento geométrico de la actividad criminal organizada con capacidad económica fuerte. la criminología como campo del conocimiento ha mostrado los diferentes aspectos de su evolución en la explicación y comprensión de la delincuencia y criminalidad.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . en el caso extremo. e incluso como lo señala Durkheim.E va R i q u e z V i l l a r r o e l La impunidad propicia que la sociedad se llene de miedo y que la percepción del peligro condicione la vida cotidiana. El estado anímico provocado conduce a la privatización e informalización de la protección a través de la utilización de diferentes estrategias. es hoy día un fenómeno altamente productivo y cada vez más sofisticado. que frente a las actividades criminales clásicas llevadas a cabo de manera individual. Es por esto. contemplando el impacto de la acción investigativa y penalizadora del z1 3 7 z . sino que es ante todo un regulador de la vida social. b. entre las cuales destacan el cierre de los espacios residenciales – amurallamiento. tanto en la vertiente legal como en la ilegal de la actividad política y económica. 3. e incluso fuente de crecimiento tecnológico. pasando por las sociológicas. la afiliación a organizaciones ilegales que ofrecen seguridad de personas y bienes. en la actualidad. De igual manera. Delincuencia organizada La delincuencia organizada actúa con criterios empresariales claramente establecidos. Violencia en el Perú a. el delincuente no es ahora un parásito ni un ser extraño en el seno de la sociedad. ya que una sociedad exenta de delitos es del todo imposible y es parte integrante de toda sociedad sana. la contratación de vigilantes y. parte integrante de la sociedad. científico y renovador de los sentimientos sociales. Los hechos criminales son vistos de una manera diferente a la concepción tradicional del delincuente como un sujeto enfermo y anormal. ejerciendo su poder a través de la violencia. Para la criminología actual. Desde las concepciones antropológicas y fisonomistas. Algunas de ellas son: • No tiene metas ideológicas. la cual tiene su nacimiento en “sociedades arcaicas que es precisamente el modelo de familia patriarcal. Éstas son solo algunas. De igual manera. esta definición vincula jerarquías de la burocracia política y judicial mediante la corrupción y la impunidad. • Proveen mercadería y servicios ilegales deseados por la población en general. estructuran su actividad con la división del trabajo y la especialidad de la mano de obra. Un ejemplo contundente de la delincuencia organizada es la mafia. lo que sirve de base común para la organización de los grupos mafiosos. • Desarrollan hegemonía sobre determinada área geográfica. • La membrecía implica criterios de aptitud y procesos de selección rigurosa. • La permanencia en estos grupos va más allá de la vida de sus miembros. • Emplean el soborno y el chantaje para neutralizar a funcionarios públicos y políticos. También podríamos definir el crimen organizado como “la delincuencia colectiva que instrumentaliza racionalmente la violencia institucional de la vida privada y pública. Es importante mencionar las principales características de la delincuencia organizada. compuesta por individuos disciplinados para cometer delitos con capacidad de obtener ganancias monetarias con rapidez. con sus reglas de jerarquía y lealtad entre sus miembros”. (salvo el caso del terrorismo). situación que les permite regular el alza o la baja de precios. Necesariamente. • Opera mediante la división de trabajo por células. los instrumentos de comunicación o traslado de ideas. así. al servicio de ganancias empresariales con rapidez”. z1 3 8 z . valores o cosas. Sus metas son el dinero y el poder. • Poseen una reglamentación obligatoria para los miembros. pero también nos gustaría mencionar que la delincuencia organizada se vale de todos los medios que ponen a su alcance el desarrollo social de la organización. personas. • Su estructura es vertical y rígida con dos o tres mandos por mucho. las formas de trabajo colectivo y el desarrollo tecnológico como también. sin embargo lo podemos definir como una agrupación permanente de delincuentes que tienen una estructura jerárquica respetada.S o c i o lo g í a gobierno. Es un poco difícil definir este problema desde un punto de vista más completo. Los medios para desarrollar la gestión de los recursos naturales son escasos y las dinámicas sociales y económicas que se encuentran ligadas a esta gestión son cada vez más complejas. el gobierno en muchos casos no tiene los medios para manejar situaciones de conflicto que requieren de tiempo y recursos para ser atendidas. Esta situación promueve el surgimiento de conflictos ligados al uso y acceso a los recursos naturales. los aspectos sociales y económicos (ganancia/coste/ beneficio).L e c c i ó n 3 1. La sostenibilidad del esquema de desarrollo actual se fundamenta precisamente en lograr el equilibrio entre estos factores. en la medida en que el desarrollo avanza los diferentes elementos o intereses que lo integran: la conservación de los recursos. Las políticas y los recursos de nuestros Estados se encaminan hacia un desmantelamiento del aparato estatal. pugnan por lograr prevalecer generando conflictos entre los diferentes grupos de intereses. Aunque este problema no es una novedad dentro de nuestros contextos. z1 3 9 z . lo cierto es que su relevancia y complejidad ha aumentado en los últimos años. Los esquemas de gestión de los recursos naturales se encuentran muy limitados. A la vez. debilitando sus instituciones. CONFLICTOS SOCIOAMBIENTALES Los conflictos socioambientales constituyen una situación muy frecuente en la realidad de nuestros países latinoamericanos. Igualmente. 2. Precisamente. social. Continuos y evolutivos Los conflictos socioambientales constituyen. Cada conflicto socioambiental presenta una situación particular en la que confluyen todos o algunos de estos temas e intereses en diferentes niveles y contextos. acceso y aprovechamiento de los recursos naturales. en conocer y visualizar esta complejidad para el planteamiento de procesos de análisis. el manejo de los conflictos socioambientales deviene en una oportunidad para analizar y transformar las relaciones de uso. se entrelazan temas ligados a la distribución de la riqueza generada por el desarrollo. acceso y aprovechamiento que se generan en torno al manejo de los recursos naturales. precisamente. están ligados a un contexto más amplio que tiene que ver con la realidad. En estos conflictos. A la vez.S o c i o lo g í a En este contexto. de poder público frente al uso de los recursos. las expectativas de desarrollo local. c. los acuerdos y arreglos sociales e institucionales e incluso las situaciones de violencia. actores y procesos de manejo de estos conflictos. Características de los conflictos socioambientales a. cada situación tiene especificidades que la determinan. b. en su mayoría. económica y política de la región o país donde se desarrollan. en su mayoría. esta complejidad de temas plantea una multiplicidad de intereses económicos. de defensa de la calidad de vida. los conflictos socioambientales constituyen un importante fenómeno que presenta un barómetro de las relaciones sociales y económicas existentes en torno al uso. de desarrollo local. estos conflictos presentan características realmente complejas. su relevancia frente a los actuales esquemas de desarrollo y las dinámicas sociales que los acompañan ha generado una mayor atención y estudio de las características. Como se verá en esta sección. z1 4 0 z . de conservación. la suerte de los proyectos de los cuales depende el crecimiento de la economía nacional y la justa distribución de la carga de las externalidades negativas que presentan los procesos productivos. El reto consiste. manejo y colaboración en torno a los conflictos socioambientales en la región. la participación ciudadana. tienen que ver con el proceso y el escenario específico en el que cada conflicto se desenvuelve. la descentralización política. procesos sociales continuos cuyas características evolucionan de acuerdo con el manejo que se haga. Complejidad e interdependencia Los conflictos socioambientales. entre otros. a los arreglos de los actores y al contexto social en el que se desarrollan. Las situaciones de escalada. De esta forma. causas. variedad de escenarios Aunque puede hablarse de características generales de este tipo de conflictos. Especificidad. desconocimiento del funcionamiento de ciertos sistema naturales. ya que pertenecen a sectores sociales no organizados (campesinos. Medir cada impacto ambiental en términos de sus consecuencias reales a futuro y del coste/ beneficio que representa socialmente. debido a la complejidad de elementos que intervienen en la determinación de estos factores (efectos acumulados. Ligados a grandes riesgos Muchos de los conflictos socioambientales se encuentran ligados a grandes riegos tanto naturales (desastres. De esta forma. mujeres). h. i. muchas veces existen intereses no representados.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . Interés público Desde una perspectiva político–legal. como sociales (peligros a la salud. que paradójicamente el interés de la conservación de los recursos también puede ser invisibilizado.E va R i q u e z V i l l a r r o e l d. incapacidad de medir efectos a futuro). Incertidumbre técnica Ligado a la característica anterior. supervivencia económica). el desarrollo. g. Cuando el conflicto se refiere al uso y acceso a recursos z1 4 1 z . Trascienden los límites políticos y geográficos Se encuentran ligados a las reglas de interelación y dependencia de los sistemas ecológicos. Dada la relevancia social de ciertos temas como la conservación. deterioro de la calidad de vida. algunos grupos de intereses son excluidos del conflicto. por lo que la dinámica y efectos de estos conflictos muchas veces trasciende el ámbito político o geográfico del escenario donde se desenvuelven. Involucran gran cantidad de información técnica y científica La complejidad de estos conflictos implican la necesidad de tomar en cuenta gran cantidad de información relacionada con aspectos legales. se encuentra la incertidumbre que rodea a los aspectos técnicos (Blakcburn et al. debido a la inexistencia de algún grupo organizado que se articule en su defensa. económicos y científicos del uso y manejo de los recursos naturales. Cabe mencionar. f. Hoy día. se considera que el gobierno debe velar por la protección del interés general de toda la sociedad. los conflictos socioambientales se encuentran dentro de la materia de orden público. deslizamientos. Intereses no representados Por la naturaleza misma de estos conflictos. la salud. En este sentido. sociales. el gobierno se presenta como un actor obligado dentro de este tipo de conflictos. no se tiene certeza sobre los efectos que tendrán a futuro muchas de las principales actividades productivas de la humanidad. e. 1995). derechos humanos. indígenas. requiere de gran cantidad de recursos técnicos y económicos. extinción de especies). grupos de base organizados • El Gobierno y sus diferentes agencias (actores obligados) • Empresas • Campesinos • Indígenas • Iglesias • Universidades Estos actores presentan las siguientes características generales: z1 4 2 z . Finalmente. se habla de intereses no representados de las futuras generaciones que sufrirán las consecuencias de las decisiones que se tomen en torno al manejo de los recursos naturales actualmente. j. por la naturaleza de estos conflictos y de las estructuras de gestión ambiental. Esta ausencia de representación obedece a que no existe suficiente conocimiento técnico como para medir estos impactos. encontraremos más de dos actores colectivos. suele suceder que el mismo gobierno no posea la capacidad para representar adecuadamente su papel o simplemente no quiera hacerlo.. generalmente existen varias instituciones públicas involucradas. Por lo que se da una multiplicidad de instancias de toma de decisión frente a los problemas planteados. En general. Sin embargo. los actores pueden centrarse en quién y en qué condiciones se tiene acceso al recurso y no en cuál es el uso más sostenible que pueda hacerse. 3. Igualmente. Actores de los conflictos socioambientales Los actores más comúnmente involucrados en los conflictos socioambientales son (Borel.S o c i o lo g í a naturales.1999): • Comunidades rurales • Organizaciones: ONG locales e internacionales. et al. Multiplicidad de partes y de instancias de toma de decisión Los actores de estos conflictos están constituidos por una multiplicidad de grupos organizados. es el gobierno el llamado a representar el interés de protección y conservación de los recursos naturales. En la mayoría. E va R i q u e z V i l l a r r o e l a. z1 4 3 z . c. actores como las empresas o el gobierno tienen mucho más acceso a la información y manejan con más facilidad el conocimiento técnico.1999). Igualmente.1998). Los problemas de la representatividad Al tratarse de partes colectivas y no homogéneas se pueden presentar problemas en cuanto a la representatividad de los actores. Los grupos comunales o campesinos ligados al uso y aprovechamiento de los recursos naturales tienen poco acceso al conocimiento y la información. e. Diferencia de recursos y de poder Una de las características determinantes de estos conflictos es el desbalance de poder que generalmente existe entre los grupos involucrados (Borel. Diferentes aspectos culturales Cada grupo social tiene una forma cultural de relación/apropiación de los recursos naturales (Leff. Por otro lado. petroleros o industriales.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . b. campesinos. Igualmente. sobre cómo se plantean los derechos de propiedad o sobre cómo se estructura un esquema de desarrollo. En la mayoría de los casos. cuando grupos organizados se enfrentan al gobierno que puede utilizar sus facultades técnicas o legales para imponerse. como sectores madederos. no pueden pagar estudios técnicos ni tienen las herramientas para entender este tipo de información cuyo lenguaje es realmente complicado. comunidades rurales y urbanas. cuando algún grupo se atribuye la representación de intereses que realmente no representa. d. solo para ganar legitimidad. en donde se encuentran una serie de grupos con concepciones muy disímiles sobre el uso y aprovechamiento de los recursos: empresarios. conservacionistas. Por ejemplo. Generalmente. cuando existen grupos no representados del todo en un proceso. Las diferencias se reflejan en diferentes concepciones sobre el uso y acceso a los recursos naturales. son grupos organizados que representan a una gran cantidad de individuos y de intereses entremezclados. Esto se ve reflejado cuando comunidades rurales u organizaciones conservacionistas locales se enfrentan a fuertes intereses económicos. Actores colectivos no homogéneos Los actores o partes en los conflictos socioambientales son colectivos. indígenas. La diversidad cultural es un concepto estrechamente ligado a los conflictos socioambientales. Los problemas de representatividad también se presentan ligados a la existencia de “intereses públicos” y quién está legitimado para representarlos. Diferencia en el nivel de conocimiento Los actores muestran diferentes niveles de conocimiento y manejo de información. Los siguientes temas reflejan lo que desde la experiencia de trabajo de la Red y los estudios realizados en la región se perfila como la temática más frecuente de estos conflictos: • Uso y acceso a Áreas Protegidas. • Frontera agrícola. la relevancia de un conflicto atiende a condiciones muy específicas del contexto en el que se desarrolla. A la vez. • Recursos pesqueros. cabe señalar que se hace referencia a la frecuencia y no a la relevancia de los temas. • Manejo de desechos sólidos. es riesgoso establecer tipos generales de conflictos socioambientales (Borel. • Manejo de Zonas Costeras. z1 4 4 z . et al. Sobre la clasificación de los conflictos socioambientales Cabe enfatizar en que cada conflicto tiene su propia especificidad ligada a su contexto y a sus dinámicas muy particulares. 5. Desde nuestro punto de vista. • Usos del bosque. En este sentido.S o c i o lo g í a 4.1999). • Minería. los esfuerzos de clasificación facilitan el entendimiento de las diferentes dinámicas. Por último. Aun así. temas y actores que presentan estos conflictos. Aún no nos atrevemos a plantear una temática de conflictos socioambientales de acuerdo con su relevancia. • Territorios indígenas. • Agua. a su proceso de manejo y a los arreglos de los mismos actores. • Concesiones forestales. • Contaminación. esta relevancia depende de la perspectiva y agenda de los intereses de los diferentes grupos sociales involucrados.. Temas de los conflictos socioambientales La complejidad del problema ligada a los conflictos socioambientales hace que la lista de temas planteados pueda ser muy extensa e inagotable. • Explotaciones petroleras. necesidades. relaciones humanas: estudio sobre los conflictos ligados al manejo de costas en América Latina y el Caribe (Rijsberman). • Conflictos socioambientales que giran en torno a: 1. Entre dependencias del Estado y con el gobierno sobre su función. Sobre reglas para el manejo del recurso y la aplicación de estas reglas.E va R i q u e z V i l l a r r o e l Escapa a los objetivos de este trabajo elaborar o describir alguna tipología específica de los conflictos socioambientales. • Conflictos ligados a cuestiones de información. et al. • Conflictos por disputas dentro de la comunidad. z1 4 5 z . et al.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . según las variables de poder que se encuentren en estos conflictos. • Disputas en torno a la exclusión del uso o acceso a recursos naturales y conflictos ligados a las reglas internas de acceso. valores o intereses.. A continuación. resumimos algunos esfuerzos que se han realizado por clasificar a ese tipo de conflictos: • Conflictos sobre cuestiones urbanas y rurales: estudio comparativo sobre diferentes estudios de caso de conflictos socioambientales en Ecuador (Varea et al. entre comunidades vecinas. • Manejo de áreas protegidas: estudio comparativo sobre las características de diferentes estudios de conflictos en áreas protegidas en diferentes regiones del mundo incluyendo Latinoamérica (Lewis 1996). 1994). La exclusión de algún usuario. uso y control sobre los recursos naturales: estudio comparativo de 80 casos de conflictos socioambientales en la región latinoamericana (Borel.1999). 4. • Conflictos socioambientales disimétricos. con intereses foráneos: estudio de casos de conflictos ligados a iniciativas de forestería comunitaria en Latinoamérica (Pendzich. 2. Sobre procesos de toma de decisiones colectivas. 3.1997). z1 4 6 z . que en realidad confundió lo público. lo público y lo social). La segunda revolución industrial fortaleció al capitalismo y con ello la polarización social. surgen iniciativas desde la propia sociedad civil que buscan ser respuestas reales a los problemas generados por la globalización capitalista y a la vez alternativas transformadoras profundas. En este contexto. con el impulso del cooperativismo. la economía solidaria quedó marginada como modo de producción al fortalecerse y hacerse dominante el capitalismo. surge el cooperativismo como respuesta a la convulsión económica y social imperante. frente al fracaso del sistema capitalista de responder a las verdaderas necesidades materiales. dentro del nuevo contexto de globalización neoliberal. A partir de los años 80. La economía solidaria La economía solidaria (también conocida como economía social) tiene su origen en el siglo XVIII. Sin embargo. La Economía Solidaria designa todas las actividades económicas que contribuyen a la democratización de la economía basadas en la solidaridad y el trabajo. la economía solidaria participa en la lucha contra las causas de la exclusión y la pobreza y no únicamente sobre sus consecuencias.L e c c i ó n 4 EconomÍa Social y Desarrollo Sostenible 1. mentales y espirituales de la humanidad. y al fracaso de los caminos alternativos que se intentaron desarrollar (el mal llamado socialismo. No es un sector de la economía. Como forma alternativa de relación social y de práctica económica. sino un enfoque transversal que incluye iniciativas en todos los sectores z1 4 7 z . Características principales • Economía al servicio de las personas. lo fundamental es que sean ellas mismas las responsables de su propio desarrollo. Desarrollo sostenible Hablar de desarrollo sostenible supone un desarrollo que ha de cubrir de forma adecuada las necesidades humanas. Es. • Compromiso con el entorno social. comunidad local.S o c i o lo g í a de la actividad económica. • Igualdad y horizontalidad: satisfacer de manera equilibrada los intereses de todos los protagonistas de la actividad económica: socios de una organización (empresa social). nacional e internacional. priorizando las relaciones de igualdad. El desarrollo sostenible significa reducir y evitar la contaminación ambiental que es el que genera los más grandes peligros sobre la pervivencia de la vida en la Tierra. una forma alternativa de concebir la economía: una nueva forma de organización de la sociedad en torno a los recursos productivos y a su concepto de progreso y bienestar. si no va en desmedro del beneficio social. • Iniciativa y participación social: en una economía de las personas. clientes. • Compromiso con el entorno ambiental. sino la promoción humana y social (beneficio social). de manera de garantizar la inclusión de toda la comunidad en las actividades y en el reparto de los recursos y sus frutos. lo cual no implica que no sea imprescindible equilibrar ingresos y gastos. a. por tanto. socios trabajadores. • Beneficio social: el fin no es la obtención de beneficios financieros. la obtención de beneficios financieros. tanto dentro como fuera de las organizaciones (empresas sociales). z1 4 8 z . 2. • Cooperación e inclusión: favorecer la cooperación por sobre la competencia. e incluso. pero sin transgredir los límites ecológicos de nuestro planeta y que tengan en cuenta las necesidades del presente sin comprometer las posibilidades de las generaciones futuras para cubrir sus propias necesidades y sin incrementar las desigualdades sociales. proveedores. ..................................................................... Identifique las catacterísticas de los conflictos sociales en la zona urbana del país......................................................................................................................................................................... 2..................................................................... z1 4 9 z ..................................................................................................................................................................................................................................................................................... .................................................................................... . ................................................................................................................................................................................ ................................................................................................................ ....................................................... ......................... ................................................................................................................ ................................................................. ............................................................................................................................................................ ...E va R i q u e z V i l l a r r o e l ACTIVIDADES DE AUTOAPRENDIZAJE 4 1................................................................................... ............................................................ 4........... ........... ¿Por qué ocurren los conflictos socioambientales? .......................................................................................................................................M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z ................................................................................................................................ ..................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................. . Identifique los principales rasgos de la economía solidaria............................................................................................... Identifique los diversos tipos de violencia en nuestro país........................................................................................................................ ....................................................................................... ...... 3............................................................................ 9 V. ( ) ( ) 5. La economía solidaria designa todas las actividades económicas que contribuyen a la democratización de la economía. Todo conflicto implica como condición necesaria la presencia de dos partes que pueden ser personas. ( ) ( ) 6. ( ) ( ) 9. La violencia es la presión síquica o abuso de la fuerza ejercida contra una persona. 10 V z1 5 0 z . ( ) ( ) 8. 6 V. grupos sociales o países. 3 F. 4 V. ( ) ( ) Respuestas 1 V. ( ) ( ) 7. La violencia doméstica es la que venimos sufriendo diariamente y se caracteriza básicamente por el no respeto de las reglas o normas de la sociedad. basadas en la solidaridad y el trabajo. La economía solidaria también es conocida como economía social. ( ) ( ) 2. 5 F. ( ) ( ) 3. 2 V. La economía solidaria implica compromiso con el entorno ambiental. La violencia socioeconómica es generada por el desempleo.S o c i o lo g í a AUTOEVALUACIÓN 4 Afirmaciones V F 1. 7 V. 8 V. ( ) ( ) 4. El desarrollo sostenible significa reducir y evitar la contaminación ambiental. La violencia doméstica es aquella que surge de los grupos organizados ya sea que estén en el poder o no. el alto coste de la manutención y la vivienda familiar. ( ) ( ) 10. Una causa del conflicto social es la crisis institucional y ausencia de la clase dirigente en la conducción del Estado. iep.csic.oxfRaEmF.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z .midis.cholonautas.pe/ • http://www.margen.es/indigenas/aisladosperu http://cisolog.E va R i q u e z V i l l a r r o e l EXPLORACIÓN ON LINE • http://www.survival.php/es/ • http://www.shtml • http://educacion.com/elbuenvivir.es/index.gob.edu.mSinAeBdEuR.goMbÁ.un.org/ z1 5 1 z .ar/ • http://www.html • http://www.gob.ec/que-es-el-buen-vivir/ • http://www.territorioindigenaygobernanza.gob.EoRrgE/NesC/IpAaiSseBsI/pBeLrIuOGRÁFICAS • http://www.pe/descargas/dep_investigacion/Metodologia%20de%20la%20 investigaci%C3%B3n%205ta%20Edici%C3%B3n.clacso.edu/la/region/sociology/indexesp.lanic.html • https://www.php • http://www.utexas.desco.php/revintsociologia • http://www.org/es/ga/president/65/issues/sustdev.mimp.revistas.edu.com/sociologia/sociologiaenlared/ • http://revintsociologia.colegiodesociologosperu.edu.pdf • http://www.pe/ • http://wPwAwRA.pe/biblioteca_virtual.pe/index.org.html • http://www.org.pe/biblioteca.esup.org/ Para saber más: sitios web de referencia • http://biblioteca.pSe:/SITIOS WEB DE REFERENCIA • http://www. Beck. (1995) Instituciones. Abrir las puertas a un futuro saludable. Madrid: Paidos. Peruanidad e Identidad. z1 5 2 z . (1994) Crítica a la modernidad. Pensamiento socioambiental y ecología social del riesgo. Lima: Editorial Pirámide. L. (2013) Sociología para analizar la sociedad. U. J. (2006) Orden interno y Derechos Humanos en el Perú. Madrid: Siglo XXI Chauvin. Lima: Pontifica Universidad Católica del Perú. México: Fondo de Cultura Económica. Lima: IEP Huertas. Reflexiones previas. Londres: CIR Castro. L. Beck. Lima: Editorial San Marcos. Riquez. (2000) Qué es la globalización. Lima: Fondo Editorial UNE Jimenez. U. Lima: CED Romero. G. R. (2002) Sociología ambiental. R. (2001) Sociología ambiental. Touraine. H. Política y Sociedad. Barcelona: Editorial Icaria Luhman. Argentina: Lumen. T. (1999) Sociología General. Desarrollo Sostenible. A. (2005) Introducción. Villasante. (1998) Del desarrollo local a las redes para mejor vivir. Madrid Grimpone. (2001) La sociología medioambiental y el nuevo paradigma medioambiental. Madrid: Granada Grupo Editorial Universitario.S o c i o lo g í a FUENTES DE INFORMACIÓN Aledo. Humanitas. Barcelona: Paidós Portocarrero. (1997). N. l. (1989) El Sistema Social. E. A. (2000). (2002) La sociedad del riesgo global. (1998) Razones de sangre. R. Lima: Editorial San Marcos Dunlap. Lemkow. Lima: IEP De la Peña. P. J. L. (1997). R. A. M.E va R i q u e z V i l l a r r o e l BIBLIOGRAFÍA GENERAL Aledo. (1909) Social Organization. Castillo. Beck. Buenos Aires: Ediciones Nueva Visión. Lima: IEP Huertas. La teoría social en el Siglo XXI. R. Buenos Aires: Siglo XXI Baert. Gonzales. Política y Sociedad. (1990) Pensando sociológicamente. Beck. Peruanidad e Identidad. (2001) Sociología ambiental. Introducción a la sociología. Chauvin. et al (1994) Cómo acercarse a la sociología. Lima: Universida Ricardo Palma. (2002) Decantados y fascinados. R. (2000) Clases. U. Madrid Giddens. A. (1995) Sociología. Bauman. T. (2001) Las etapas del pensamiento sociológico. Barcelona: Editorial Gedisa. Buenos Aires: Ediciones Nueva Visión. Lima: Fondo Editorial de la Facultad de Ciencias Sociales Universoad Nacional Mayor de San Marcos. (2013). l. Grompone. J. Lima: Fondo Editorial UNE z1 5 3 z . (2005) La ciudad ilegal en el siglo XX. (2002) La sociedad del riesgo global. (1986). Ander.Limusa Dunlap. Madrid: Paidos. México: Editorial Conaculta . U. J. Madrid: Siglo XXI Bottomore. Consecuencias humanas. (2000) Globalización.M a r c o s Pac h e r r e s R a m í r e z . (1995) Instituciones. Cotler. Calderón. Ch. Estado y Nación en el Perú. Z. la postmodernidad desde el Perú. Londres: CIR Castro. Para comprender a la sociología. Aron. Madrid: Alianza Bauman. J. (2000) Abrir las puertas a un futuro saludable. R. Lima: Editorial San Marcos Cooley. Sociología para analizar la sociedad. Madrid: Editorial Alianza. (1990) Las Teorías sociológicas desde la segunda guerra mundial. (2000) Qué es la globalización. (2001) La sociología medioambiental y el nuevo paradigma medioambiental. Madrid: Granada Grupo Editorial Universitario. Z. J. (2006) La construcción histórica de las Ciencias Sociales en Abrir las Ciencias Sociales. L. Rochabrum. Barcelona: Paidós Mead. Reflexiones previas. persona y sociedad. A. Humanitas. (2007) El pensamiento sobre las divisiones sociales en el Perú. H. (2004) Técnicas cualitativas de investigación en las Ciencias Sociales. Paidós. (2006) Orden interno y Derechos Humanos en el Perú. (1989).A Luhman. E. G. Touraine. México: Fondo de Cultura Económica. (2012) Sociología. z1 5 4 z . (1998). Buenos Aires. Lumen. R. México:Public – Mex. CISEPA Romero.edu. México: Mc Graw Hill. Bs. T. (2003) Teoría y estructura sociales. Lima: Editorial San Marcos. Wallerstein. Touraine. (1999) La arqueología de la modernidad. La Habana: Instituto del Libro Navarrete. G (1968) Espíritu.pdf Consultado en mayo del 2015. Lima: Pontificia Universidad Católica del Perú. Introducción a la Sociología. (1998) Razones de sangre. R. (1994) Teoría Sociológica Clásica. Schaefer. D. I. Madrid. (1999) Sociología General. (1994) Crítica a la modernidad. (1994) Sociología. unmsm. Barcelona: Editorial Icaria Light. (2002) Sociología ambiental.pe/bibvirtualdata/publicaciones/inv_sociales/n3_1999/a14. Mc Graw Hill. Desarrollo Sostenible. (1960) La imaginación sociológica. R. México: Siglo XXI Editores. Lemkow. As. G. W. Merton. Del desarrollo local a las redes para mejor vivir. O. Ugarteche. A. G. Pensamiento socioambiental y ecología social del riesgo. Lima: CED Ritzer. J. S. Lima: Editorial Pirámide. Lima: Pontifica Universidad Católica del Perú. N. Riquez. Lima: Desco Villasante. http://sisbib.S o c i o lo g í a Jimenez. (2005) Introducción. Madrid: Fondo de Cultura Económica Mills. Portocarrero. El Sistema Social. colocar colofón aquí .
Copyright © 2024 DOKUMEN.SITE Inc.