Sociedade Digital

March 20, 2018 | Author: italas | Category: Learning, Knowledge, Information, Communication, Pedagogy


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SUMÁRIOI – INTRODUÇÃO......................................................................................................... 1 II – O PAPEL DO EDUCADOR NA SOCIEDADE DIGITAL........................................... 2 III – CONCLUSÃO ........................................................................................................ 6 IV – REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA ........................................................................... 7 Por muito tempo o professor foi reconhecido como o datore de aula. pesquisando junto com os educandos. problematiza e desafia-os. Kenski (2006). porém.1 I – INTRODUÇÃO “Pensar no papel do professor no atual estágio da sociedade é identificar uma multiplicidade de ações diferentes para a mesma função”. multiplicidades. O papel do educador está em orientar e mediar as situações de aprendizagem para que ocorra a comunidade de para alunos que e idéias. A sociedade atual é permeada por mudanças. à qual os jovens modernos estão mais habituados. E um dos desafios do professor é atender as exigências dessa nova sociedade. o acesso aos conhecimentos formulados é facilitado pela efervescência da utilização de uma grande rede de computadores interligados por todo mundo. O professor. aquele que transmitia o conhecimento aceito pela comunidade científica e validado pela sociedade de um modo em geral. tende a ser ultrapassada por um profissional reflexivo. seja transformada em milésimos de segundos. aconteça o como preconiza ideário vygotskyano. individualizada. interagente. propiciando com que a história antes marcada pelas “metamorfoses” seculares. O avanço tecnológico é uma realidade. essa postura tradicional. velocidade de informação e inovações. unilateral. surgindo mais facilmente a interatividade. As informações são disseminadas em uma velocidade nunca vista. cada vez mais o aluno esta inserido no universo da informação fácil e o professor precisa atualiza-se para acompanhar a velocidade pela qual a informação é transmitida hoje. não só fora como dentro da escola. . pelo uso da tecnologia. o a compartilhamento e a aprendizagem colaborativa apropriação que vai do social ao individual. coletivo. . Em meio a tantas atribuições esse profissional encontra-se perdido em meio as suas multitarefa. Ainda é muito caro o acesso a esses recursos tecnológico. na busca da construção coletiva do conhecimento. Para sociedade não importa se o professor tem condições ou não de pagar por um curso . a atuação participativa que é necessária em qualquer tipo de aula com ou sem tecnologia. Responsável pela transmissão.2 II – O PAPEL DO EDUCADOR NA SOCIEDADE DIGITAL É importante frisar a interação. Nesse contexto. focalizando as inovações tecnológicas como ferramentas para ampliar a interação. percebe-se que ela está disponível. a formação continuada e as mudanças que ocorrem a todo o momento na sociedade. as vivências e o posicionamentos apreendidos nos mais variados ambientes e equipamentos: dos livros aos computadores. Hoje ele precisa organiza-se para atender a família. utilizando recursos tecnológicos de maneira criativa. reflexão este profissional é muitas vezes desqualificado e desacreditado pela sociedade. separar e analisar criticamente as informações que se apresentam de várias formas para o aluno. centraliza-se o objetivo deste ensaio: refletir sobre o papel/competências do professor. A tecnologia da comunicação e informação se apresenta como algo accessível a todos.1999. para assim orientar. redes e ambientes virtuais. de estabelecer uma certa ordem e direcionamento para as práticas. É este profissional que ainda tem que compreender. aquisição.no universo de informações apresentadas pelos medias e equipamentos eletrônicos de última geração. Essa interação é importante para que o educando vivencie a negociação de significados que irá iniciá-lo na aprendizagem de uma prática social que será permanente na vida do cidadão do próximo milênio: a construção da inteligência coletiva (MELLO. neste processo de mediar a interação. Kenski (2006). estimular a discussão em sala de aula. que ao invés de dar suporte para o aperfeiçoamento do mesmo bombardeia de todos os lados suas práticas. o que não é.. Antes o professor era responsável por manter a disciplina e fazer com que os alunos decorassem e repetissem a informação pronta. o papel do professor é recuperar a origem e a memória do saber. os conhecimentos. . Isto implica uma análise da mudança do paradigma educacional e da função do professor na relação pedagógica. o trabalho. mas não acessível. Internet). conforme propõem Deleuze e Guattari. (como um rizoma. ainda que a realização de um novo paradigma educacional dependa do projeto político-pedagógico da instituição escolar. apud Kenski. Na maioria das vezes. o importante é que ele precisa estar atualizado para atender a demanda da mesma. usar o computador como um simples „quadro-negro‟ ou um „clicar‟ de páginas. não . O computador é uma „ferramenta‟ que intermedia a ação do professor e o aprender do aluno. metodologias. que proporcione oportunidades para que seus alunos pesquisem e participem na comunidade. críticas e de construção conjunta. não sendo diferente ao que é direcionado a educação (teorias. heterogeneidade. um processo interativo com alternância de papéis. reativo. A interação implica processo de comunicação que não é linear (não se apresenta como estímulo-resposta). Assim. mas. É importante criar um ambiente de ensino e aprendizagem instigante. da maneira como o professor sente a necessidade desta mudança e da forma como prepara o ambiente da aula. é um auxiliar. sempre disponível e muito útil quando bem utilizado. 1998). sim. com autonomia. o novo representa uma ameaça ao já instituído. Planejar uma aula com recursos de multimeios exige preparo do ambiente tecnológico. dos conhecimentos prévios dos alunos para manusear estes recursos. Os recursos tecnológicos facilitam a passagem do modelo mecanicista para uma educação sócio interacionista. tem sido assim em relação as mais diversas áreas profissionais. além de não ser considerado interativo.3 de aperfeiçoamento e até mesmo adquirir um equipamento desse porte. não gera motivação e nem explora todo o potencial deste recurso. dos materiais que serão utilizados. etc. encaminhando os sujeitos para atividades mais criativas. Sabemos que a educação precisa ser repensada e que é preciso buscar formas alternativas para aumentar o entusiasmo do professor e o interesse do aluno. Qual o papel da tecnologia nesse processo de mudança? A aplicação inteligente do computador na educação é aquela que sugere mudanças na abordagem pedagógica. além de seleção e adequação dos recursos à clientela e aos objetivos propostos pela disciplina. multiplicidade. do domínio da tecnologia por parte do professor. mas representa uma comunicação em rede. A interação é mútua quando implica em negociação e é reativa quando se resume ao estímulo-resposta.) e atualmente. leis. conexão. 1997. discutindo os programas com os alunos. A autora sugere. Podemos utilizar a televisão como recurso pedagógico e propor atividades críticas. mas não basta apenas aprender a lidar com as novas tecnologias ou até mesmo se tornar um especialista em informática. saber lidar com esta informação e não apenas consumi-la. não encarar as demandas impostas como uma necessidade de apenas adaptar-se ao novo. em troca da sustentação de seu posto instituído. desenvolver o espírito crítico e participativo dos alunos. É muito mais fácil continuar com o mundo tranqüilo. o professor coordena o processo de análise e crítica dos . por exemplo. a fim de analisar. mas será que ele conseguirá manter essa tranqüilidade por muito tempo. Canal Futura. a mudança deve ser mais profunda. a fim de melhor aproveitar os recursos existentes na comunidade. partindo de rupturas de velhos hábitos e de um repensar daquilo que era posto como verdade absoluta. onde o educador acredita ter um total domínio da situação. descobrindo como cada um destes elementos contribui para construir a narrativa” (FELDMAN. promovendo discussões e estimulando a reflexão sobre as informações obtidas em toda gama de recursos disponíveis na sociedade digital. O “novo” profissional da educação deve enxergar-se como um motivador-motivado. Ao criar o ambiente de aprendizagem. buscando sempre refletirem sobre suas práticas. pontos para reflexão e sugestões de atividades. p. caso contrário. orientador. A ampliação do papel do professor começa com a necessidade de que não se perca o interesse de sempre querer aprender. tais recursos serão os substitutos dos professores que assumiam o papel de reprodutores do conhecimento. agora ele precisa assumir o papel de mediador. em seu artigo.4 tem sido diferente com a utilização da informática no ambiente educacional. característica encontrada nos verdadeiros “mestres”. levando o professor a estimular a curiosidade do aluno para buscar a informação mais relevante. “os elementos da gramática audiovisual e compará-los à gramática de outras linguagens. educadores que se reconhecem como sujeitos que aprendem quando ensinam. é mantida a base de quê? A recusa ao novo se dá em prol da melhoria da educação ou apenas uma saída que evite a atitude de rever-se como profissional da área? Inovar é preciso. TVE). Se o educador tinha como papel principal ser o responsável pela transmissão dos saberes. 20). será que ela realmente existe e se ela é possível. criativas e variadas a partir da programação da TV e de canais específicos (como TV Escola. alguém que realmente fala do que vivência. mas sim sua ampliação. ratificando assim que não cabe extinção ao papel do professor. mas não se extingue”. Como diz Kenski (p. busquem novas qualificações.. Os profissionais da educação que se vêem dentro de um emaranhado de preocupações. . em todas as áreas (o que não poderia ser diferente para os da educação). justificadas pelas demandas de uma sociedade que exige que seus profissionais. desde que entendam a necessidade de se mostrarem abertos aos novos desafios postos pela sociedade digital.] o papel do professor se altera. na nova sociedade digital.. transformando a informação em conhecimento. deixam de ser descartáveis para tornarem-se profissionais necessários. Em alguns sentidos se amplia. O educador precisa se apropriar desta aparelhagem tecnológica para se lançar a novos desafios e reflexões sobre sua prática docente e o processo de construção do conhecimento por parte do aluno. As tecnologias de comunicação estão provocando profundas mudanças em nossas vidas. Eles têm que unir esforços e utilizar aquilo que de melhor se apresenta como recurso nas escolas e universidades. como também não precisam concorrer com os aparelhos tecnológicos ou com a mídia. mas os professores não precisam ter “medo” de serem substituídos pela tecnologia. contextualiza-os.5 dados apresentados. e muito.96): “[. os recursos e.aprendizagem em que ambos aprendem. assim. refletir sobre sua prática. Dessa forma. as ações são coordenadas e avaliadas constantemente.. Apresenta professores e alunos como „colaboradores‟. que leve o professor a se questionar. Há um processo de reequilibração permanente.6 III – CONCLUSÃO Em minha conclusão o professor precisa (re)pensar a sua prática pedagógica. o professor deve estar preparado para capacitar seus alunos a desenvolverem competências para resolver situações complexas e inesperadas e necessita. do prazer de trabalhar em conjunto. . a metodologia. encontrar novos caminhos.. encarar a si mesmo e a seus alunos como uma equipe de trabalho com desafios novos e diferenciados a vencer e com responsabilidades individuais e coletivas a cumprir. do desejo de aprender. também. Numa sociedade digital e em permanente transformação. os conteúdos. Uma incessante busca do equilíbrio pela interatividade. criando um novo espaço de ensino . utilizando os recursos multimediáticos em conjunto. para realizarem buscas e trocas de informações. Que linha segue? Que espaço ocupam os alunos nesta prática? Que paradigma educacional encontra acolhida neste contexto? Como é possível a mudança de modelos pelo professor? Como o professor alcança isto leva-nos à pergunta: como fazer a passagem do modelo tradicional de ensino para uma proposta interacionista e/ou sociointeracionista com o uso das novas tecnologias? Esse tema remete à educação continuada. o planejamento é participativo e interdisciplinar. mai/ago. tempo e os impactos no trabalho docente 58-71. v./out..). V. MELLO. Presença Pedagógica.. p. Guiomar Namo de Uma escola para formar corações bem informados e cabeças bem-feitas. KENSKI. p. 29/07/2011. Ensinar a ensinar. 1. 2001. p. CARVALHO. 1997. 3.º 17. Márcia. São Paulo: Pioneira/Thomson Learning. Anna Maria Pessoa de. 1998. . M. Brasília. Amélia Domingues de. n. .7 IV – REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA FELDMAN. As diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio. 16-23. 95-106. (Orgs. 8. Belo Horizonte. TV na escola: nem Deus nem o Diabo na Terra do Sol. Vani Novas tecnologias: o redimensionamento do espaço e do Revista Brasileira de Educação. In: CASTRO. O papel do professor na sociedade digital. Revista Digital Pólo (Internet). KENSKI. v. set. n. 4  4 574108847 /0..3907.4250. /0803.5703/07           .42 /08.381472.4397.2-F2 03.148 34.806:08943./:.4:84.08.424 .1472.80308507.0/.0884 /0 7006:-7..  70.:348 ..:78480 .04574108847..447/03. .:348 .30390 &2.8.02 02 6:0 .39020390  E :2 574.-. 84.7 .. 6:00.8 0 974.7020900/:.7..4393:.07/0 97.8030. 7084. 4870.43:394 /4/0804/0...5..7. 06:50 /0 97.070.79.4 /0 03834  .9.0889.4.427085438.409. 48.8 /0 31472.4 085.5703/02  :2. 9.0 089.9.8 .390-:8.8  5.4 5072.48 02 .3.7../4708  :9..3/4 48 70.2094/44.9.7 701097 84-708:.  80:8 .424 :2.4 .8 0 .53.7.2348 5708039.4.8. 0 02 5072..-/.:2577  088./.4389.890./.08  ../0 /9.834.-./48.. 45.7 80:8 .48 0 /10703.43:394  5.882 03..702.4389.0884 .344..20394F5. 57410884708 0 .43907.42509H3.7./..424:84/./083/.30.0702  .:7848 2:920/E9.-47.7 34./0 /457.7.702 -:8././.0789:.4390/48 .7 5705.:348 ..03.5703/.403907/8.8 20824  0  .8880 902.3/4 :2 34.7.4..2-48 .48 ./4 5..30390 97.5.80./406:J-7450.088..57E9..  /4$4  !70803. %077.. .3020:83024 .  3  5   04474390 809 . 08.4.   %' 3.  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