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March 17, 2018 | Author: Jefferson T. Girao | Category: Leadership & Mentoring, Leadership, Human Resource Management, Planning, Power (Social And Political)


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Profa.Esp. Ana Paula I.Pontes Leal OBJETIVOS DA DISCIPLINA  Proporcionar ao aluno conhecimentos para aplicar, com ética e responsabilidade profissional,  As normas,  Princípios e  Ferramentas computacionais relativas à administração de pessoal e material, ao gerenciamento e planejamento do trabalho a bordo dos navios mercantes. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO NOÇÕES BÁSICAS  Conceituar administração de pessoal,  Analisar a importância do gerenciamento e do planejamento do trabalho a bordo dos navios mercantes;  Explicar o termo "procedimentos" na administração. C.P - ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL  Princípios de controle de subordinados e conservação de bons relacionamentos;  Liderança X autoridade;  Analisar o comportamento do grupo;  Definir as condições de trabalho;  Analisar as condições de trabalho na organização de tripulação; C.P - ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL  Avaliar o trabalho do grupo;  Organização para segurança da emergência;  Organização para as tarefas do grupo e para manutenção;  Analisar o processo de registro do navio;  Organizar a comunicação a bordo;  Aplicar as técnicas de reunião. Definir o objetivo dos estoques. .P – ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS fundamentos da Administração de Material. As vantagens da organização e do controle de material nas empresas e nos navios. Analisar a importância dos estoques na empresa e no navio. Analisar as tendência da Administração de Material. Analisar a abordagem logística.C. Abordagem sistêmica. Descrever os tipos de classificação de estoques. Citar as vantagens da embalagem. Estoque de segurança. Determinar o ponto de pedido (PF). Método ABC. Sistema de armazenagem.P – ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS • Elaborar o planejamento de material da • • • • • • • empresa. Política de estoque. Procedimento da movimentação do material armazenado. .C. UEPS e custo médio. Confeccionar um organograma e um fluxograma.P – ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS Determinar o custo de produção.C. Elaborar o inventário físico pelo métodos PEPS. . planejamento e logística do navio. planejamento e logística do navio.P – FERRAMENTAS DA QUALIDADE TOTAL Organização e métodos (O & M) Explicar a importância da qualidade total para o gerenciamento. Utilizar as ferramentas da qualidade total no gerenciamento. Desenvolver as técnicas de planejamento baseadas na qualidade total .C. Técnicas e as ferramentas da qualidade total. ADMINISTRAÇÃO GERAL . seja ela lucrativa ou não-lucrativa. . da direção e do controle de todas as atividades diferenciadas pela divisão de trabalho que ocorram dentro de uma organização. A Administração trata do planejamento.ADMINISTRAÇÃO A administração nada mais é do que a condução racional das atividades de uma organização. da organização (estruturação). ). entidades filantrópicas.).  Existem organizações lucrativas (chamadas empresas) e organizações não-lucrativas (como a Marinha.ORGANIZAÇÕES  Todas as atividades voltadas para a produção de bens ou para a prestação de serviços são planejadas.organizadas. . dirigidas e controladas dentro de organizações. serviços públicos. mercadológicos etc. Igreja. organizações não-governamentais etc. tecnológicos.  São constituídas de pessoas e de recursos nãohumanos (como recursos físicos e materiais. financeiros. PARA OS NAVIOS  "Não existe homem sem ideal." .IMPORTÂNCIA DA ADM. Não existe presente sem trabalho. Não existe futuro sem planejamento não existe organização sem Administração. desenvolver estratégias. .  O papel do administrador dentro do navio é de solucionar problemas. dimensionar recursos. efetuar diagnósticos de situações etc.A IMPORTÂNCIA DA ADMINISTRAÇÃO  É responsável pelo planejamento de estratégias e pelo gerenciamento do dia-a-dia do navio. planejar sua aplicação.. O PRINCIPAL OBJETIVO DA ADMINISTRAÇÃO  O principal objetivo é alcançar os objetivos propostos através da efetiva cooperação dos subordinados. ou seja efetivas.  A tarefa básica da Administração é a de fazer as coisas por meio das pessoas de maneira eficiente e eficaz. . dirigir e ordenar tarefas. visando maior produtividade e lucratividade. tem que saber planejar ações. . controlar. saber gerenciar uma equipe e ter espírito de liderança são algumas delas.Características importantes a um administrador  Ser proativo.  Além disso. . aceita-se hoje o planejamento. a organização. a direção e o controle como as funções básicas do administrador.FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS  De um modo geral. Econstituem o chamado processo administrativo.  Organizar: É a ordenação e o agrupamento de atividades e recursos.FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS  Planejar: É definir os objetivos e escolher antecipadamente o melhor curso de ação para alcançá-los. O planejamento define onde se pretende chegar. o que deve ser feito. visando ao alcance de objetivos e resultados estabelecidos. como e em que seqüência. . quando. com o colocar-se em marcha.  Dirigir significa interpretar os planos para os outros e dar as instruções sobre como executá-los em direção aos objetivos a atingir. e tem muito a ver com as pessoas. .FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS  Direção : A direção está relacionada com a ação. Ela está diretamente relacionada com a atuação sobre os recursos humanos da empresa.  O controle consiste fundamentalmente em um processo que guia a atividade exercida para um fim previamente determinado. .FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS  Controle: A finalidade do controle é assegurar que os resultados do que foi planejado. organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos previamente estabelecidos. PROCESSO ADMINISTRATIVO Planejamento ORGANIZAÇÃO Controle CONTROLE Organização Direção DIREÇÃO . objetivos. . normas e procedimentos.  Uma terceira dimensão corresponde à dimensão de tempo do planejamento que pode ser. finanças. instalações. entre os quais podem ser citados propósitos. estratégias. por exemplo. novos produtos. entre outros. médio ou curto prazo.GERENCIAMENTO E PLANEJAMENTO  PLANEJAMENTO:  A primeira dimensão do planejamento corresponde ao que pode ser produzido. programas. orçamentos. pesquisa. políticas. marketing. de longo.  A segunda corresponde aos elementos do planejamento. recursos humanos etc. .GERENCIAMENTO E PLANEJAMENTO  PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO  corresponde ao estabelecimento de um conjunto de providências a serem tomadas pelo executivo para a situação em que o futuro tende a ser diferente do passado. GERENCIAMENTO E PLANEJAMENTO  PLANEJAMENTO TÁTICO:  É o planejamento que abrange cada departamento ou unidade da organização. geralmente para o exercício anual. . É projetado para o médio prazo. GERENCIAMENTO E PLANEJAMENTO  PLANEJAMENTO OPERACIONAL  É focalizado para o curto prazo e abrange cada uma das tarefas ou operações individualmente.Está voltado para otimização e maximização dos resultados. . e “como fazer” as atividades cotidianas da organização. Preocupa-se com “ o que fazer”. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL  Estrutura organizacional é o conjunto ordenado de responsabilidades. . autoridades. comunicações e decisões das unidades organizacionais de uma empresa. . pelo organograma. o que significa que se desenvolve espontânea mente quando as pessoas se reúnem.ESTRUTURA ORGANIZACIONAL  Estrutura Formal.  Estrutura Informal é a rede de relações sociais e pessoais que não é estabelecida ou requerida pela estrutura formal. é aquela deliberadamente planejada e formalmente representada. Surge da interação social das pessoas. em alguns de seus aspectos. Níveis de Influência da Estrutura Organizacional Nível Estratégico Nível Tático Nível Operacional Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional . GERENCIAMENTO E PLANEJAMENTO PROCEDIMENTOS: São planos relacionados com métodos de trabalho ou de execução. Quase sempre os procedimentos são planos operacionais. . São representados por gráficos denominados fluxogramas. Constitui uma série de fases detalhadas indicando como cumprir uma tarefa ou alcançar uma meta previamente estabelecida. São os modos pelos quais os programas deverão ser executados ou realizados.PROCEDIMENTOS É uma seqüência de etapas ou de passos. que devem ser rigorosamente seguidos para a execução de um plano. . Os procedimentos são geralmente transformados em rotinas e expressos na forma de fluxogramas. (de acordo com documentos e formulários necessários para garantir a CONFORMIDADE com as especificações e normas). .  É o caso dos procedimentos de MANUTENÇÃO PREVENTIVA E REPARAÇÃO das máquinas e do equipamento do navio.  São também denominados rotinas.PROCEDIMENTOS  São planos que prescrevem a seqüência cronológica de tarefas específicas. requeridas para realizar determinados trabalhos ou tarefas. GERENCIAMENTO E PLANEJAMENTO  Gestão : É o ato de reunir pessoas para alcançar metas e objetivos desejados utilizando os recursos disponíveis de forma eficiente e eficaz. financeiros recursos. tecnológico dos recursos.  Abrange a implantação e manipulação de recursos humanos . e recursos naturais . .  PLANEJAR = ESTRATÉGIAS .GERENCIAMENTO E PLANEJAMENTO  PLANEJAR: Busca definir como a organização irá atingir um objetivo claramente definido.  É preciso ter um conjunto de informações para se escolher os caminhos mais adequados a serem seguidos. de longo ou médio prazo. GERENCIAMENTO E PLANEJAMENTO  ESTRATÉGIAS: “Determinação de metas e de objetivos básicos de longo prazo em empresas. bem como a adoção de cursos de ação e a alocação dos recursos necessários à consecução dessas metas” (CHANDLER Junior.1962). .  Pode ser conceituada como planejar e escolher cursos de ação que conduzam à efetivação dos objetivos organizados.. projetando os objetivos e resultados esperados em longo prazo.” Antônio Lima Ribeiro. envolvendo toda a empresa.GERENCIAMENTO E PLANEJAMENTO  “Planejamento estratégico é o processo de elaboração da estratégia. considera a relação existente entre a empresa e seu ambiente e deve ser abrangente. .  Os organogramas mostram como estão dispostas unidades funcionais.ORGANOGRAMA E FLUXOGRAMA  O organograma é a representação gráfica da estrutura da empresa. a relação superior e subordinado. . linha de autoridade e responsabilidade. a hierarquia e as relações de comunicação existentes entre estes.  No organograma é possível perceber a divisão de trabalho (departamentalização). os órgãos são dispostos em níveis que representam a hierarquia existente entre eles. maior a autoridade e a abrangência da atividade. .  Num organograma. quanto mais alto estiver o órgão. os nomes dos titulares.ORGANOGRAMA  No organograma . Em um organograma vertical. a quantidade de pessoas por unidades e a relação funcional. conforme a necessidade. pode-se demonstrar: Os cargos existentes. Exemplo de organograma . TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO DE ORGANOGRAMA . as siglas devem ser legendadas A linha pontilhada pode ter qualquer significado. A linha contínua significa autoridade Unidade da mesma nomeclatura devem sempre estar no mesmo nível . data da elaboração e revisão Nome dos órgãos . desde que haja a explicação na legenda.TÉCNICA DE ELABORAÇÃO Nome da organização. SISTEMAS & MÉTODOS GERÊNCIA ADMINISTRATIVA GERÊNCIA FINANCEIRA .LINHA E ASSESSORIA PRESIDÊNCIA ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO DIRETORIA INDUSTRIAL DIRETORIA COMERCIAL DIRETORIA ADMINISTRATIVA/ FINANCEIRA ASSESSORIA DE ORGANIZAÇÃO. afinidade e similaridades Descrição das funções Levantamento dos relacionamentos Hierarquização dos órgãos Definição de autoridade Escolha do modelo .TÉCNICA DE ELABORAÇÃO Definição dos objetivos Definição das funções primárias e secundárias . ORGANOGRAMA RECOMENDAÇÕS FINAIS É comum e correta a a utilização da forma mista. Uma atividade de apoio a várias unidades deve ficar subordinada a unidade que mais frequentemente utiliza. As atividades de controle devem ficar dissociadas das atividades a serem controladas. . ESTRUTURA LINEAR OU MILITAR Nome da empresa Mês/ano de atualização PRESIDÊNCIA VICE-PRESIDÊNCIA DIRETORIA DEPARTAMENTO DEPARTAMENTO DIVISÃO DIVISÃO SETOR SETOR SEÇÃO SEÇÃO DIVISÃO DIVISÃO . Nome da empresa Mês/ano de atualização SUPERINTENDÊNCIA VICESUPERINTENDÊNCIA DIRETORIA GERÊNCIA SUPERVISÃO Legenda: ____ atividade de linha DIRETORIA GERÊNCIA SUPERVISÃO .  fácil transmissão de ordens e recebimento de informações. tendo como característica uma única chefia como fonte de autoridade.  não favorece o espírito de equipe e de cooperação. Desvantagens:  organização rígida. . Vantagens:  aplicação simples.ESTRUTURA LINEAR OU MILITAR É uma estrutura baseada na organização do exército.  exige chefes excepcionais.  definição clara dos deveres e responsabilidades. bem como o tratamento que cada um vai lhe dando.FLUXOGRAMA  Fluxograma É uma representação gráfica de um determinado processo ou fluxo de trabalho. Um documento). através dos vários departamentos da organização. .  Pode ser definido como o gráfico em que se representa o percurso ou caminho percorrido por certo elemento (EXE. efetuado geralmente com recurso de figuras geométricas normalizadas e de setas unindo essas figuras geométricas. permitindo a compreensão e posterior otimização dos processos desenvolvidos em cada departamento ou área da organização.FLUXOGRAMA  A existência de fluxogramas para cada um dos processos é fundamental para a simplificação e racionalização do trabalho. .  Flexibilidade.  Rapidez na descrição dos métodos administrativos.  Facilitar a localização e a identificação dos aspectos mais importantes. . e  Melhor grau de análise.Objetivo:  Padronizar a representação dos métodos e os procedimentos administrativos.Fluxograma .  Facilitar a leitura e o entendimento. SIMBOLOGIA DE FLUXOGRAMA SÍMBOLO SIGNIFICADO ANÁLISE OU OPERAÇÃO TRANSPORTE ARQUIVO DEFINITIVO SÍMBOLO SIGNIFICADO EXECUÇÃO OU INSPEÇÃO PERMANÊNCIA TEMPORÁRIA OU PASSAGEM / ARQUIVO TEMPORÁRIO DEMORA OU ATRASO . EXEMPLO DE FLUXOGRAMA . FLUXOGRAMA . os oficiais de máquinas são responsáveis pela gestão do serviço e do restante pessoal da seção de máquinas”. eletrônicos e mecânicos do navio.RELAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO COM O OFICIAL DE MÁQUINAS FUNÇÃO DO OFICIAL DE MÁQUINAS “A bordo dos navios de potência propulsora elevada.  As tarefas dos oficiais de máquinas consistem em CONTROLAR e participar na manutenção dos sistemas elétricos. . sobretudo dos sistemas de propulsão e de produção de energia. . garantindo A CONFORMIDADE com as especificações e normas. Superintender tecnicamente na MANUTENÇÃO PREVENTIVA E REPARAÇÃO das máquinas e do equipamento do navio.FUNÇÃO DE UM OFICIAL DE MÁQUINAS DEFINIR AS NECESSIDADES DE APROVISIONAMENTO de combustível e DE OUTROS MATERIAIS da seção de máquinas. Coordenar o trabalho do restante pessoal de máquinas. .” Wikipédia. aplicando conhecimentos teóricos e práticos no que respeita aos equipamentos do navio.FUNÇÃO DE UM OFICIAL DE MÁQUINAS DETECTAR E RESOLVER PROBLEMAS que surjam no decurso do trabalho. Motivar equipes a fazer o que precisa ser feito. precisa ter capacidade de: Liderar equipes. Resolver conflitos. e com a Marinha Mercante não é diferente.RELAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO COM A PROFISSÃO DO OFICIAL DE MÁQUINAS No mundo atual em que vivemos. . Um profissional diferenciado. a administração é importante para todas as áreas de negócios. dentro dos moldes da intensa competitividade. de maneira a adequá-los as mais diversas necessidades.RELAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO COM A PROFISSÃO DO OFICIAL DE MÁQUINAS Gerenciar de maneira de eficiente seus estoques. Utilizar as ferramentas da qualidade total a fim de se adequar a exigências internacionais. . sem que com isso seja necessário o desperdícios de materiais e o elevado nível de estoques. por meio de programas e métodos de trabalho. portanto. É responsável pela implantação de todo o planejamento de bordo. para executar o planejado. vai organizar e adequar a embarcação. .GERENCIAMENTO E PLANEJAMENTO DA ATIVIDADES ABORDO  COMANDANTE:  Avalia os diversos fatores e desenvolve as estratégias necessárias para alcançá-los. GERENCIAMENTO E PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES A BORDO Direciona os tripulantes para que eles ajam segundo procedimentos estabelecidos. Ele tem a responsabilidade de controlar e fiscalizar cada etapa produtiva. controlando inclusive os equipamentos e materiais envolvidos na produção. . para evitar desperdícios e prejuízos para a empresa.  CHEFE DE MÁQUINAS: Responde pela praça de máquinas. .  PRIMEIRO OFICIAL: Cabe organização de documentos e toda a parte burocrática  SEGUNDO OFICIAL: A segurança do navio.GERENCIAMENTO E PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES A BORDO  IMEDIATO: Cabe a faina de carregamento do navio.  TAIFEIRO: É o cozinheiro e  MARINHEIROS: São o braço direito dos oficiais.GERENCIAMENTO E PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES A BORDO  TIMONEIRO: Responsável pelo timão. . ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS  É a função que está relacionada com a provisão. treinamento. desenvolvimento. . motivação e manutenção dos empregados. ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS Principais Objetivos Proporcionar a empresa os recursos humanos mais adequados ao seu funcionamento e as suas operações. Proporcionar boas condições de trabalho e remuneração . ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS Proporcionar motivação para permanência dos empregados Proporcionar ajustamento entre os objetivos da empresa e os objetivos pessoais dos empregados. . DE EXPOSIÇÃO 45MIN. . 45 MIN.ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL  TVA – DIFERENÇA ENTRE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL( RH X GESTÃO DE PESSOAS) E EM QUAL TIPO DE GESTÃO O OFICIAL DE MÁQUINAS SE ENQUADRA E POR QUÊ?  TEMPO DE PESQ. e ao chefe. no qual a visão do empregado prevalecia sobre a obediência. .RH X GESTÃO DE PESSOAS  O departamento de Recursos Humanos atuava de forma mecanicista. o controle centralizado. a execução da tarefa.  PROCESSO DE “COISIFICAR PESSOAS”  Hoje o cenário é diferente: os empregados são chamados de colaboradores. e os chefes de gestores. juntamente com a gestão da participação e do conhecimento. que visava à técnica e ao mecanicismo do profissional. . diferentemente do setor de Recursos Humanos. com as modernas.RH X GESTÃO DE PESSOAS  Gerir pessoas é discutir e entender o disparate entre as técnicas tidas como obsoletas e tradicionais. A gestão de pessoas visa à valorização dos profissionais e do ser humano. mesmo que a pessoa preferisse não o fazer” Monge e o Executivo” Ex: Quando somos forçados a fazer algo em função da força ou posição que alguém ocupa. . por causa de sua posição ou força.LIDERANÇA X AUTORIDADE X PODER PODER: “É a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade. estamos submetidos ao poder. ” Monge e o Executivo”  Ex:Quando fazemos algo movido pelo exemplo.LIDERANÇA X AUTORIDADE X PODER  AUTORIDADE: “A habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal. . pelo caráter. pela influência pessoal. estamos submetidos à autoridade. . Não é necessário ter cérebro ou coragem para exercer poder . enquanto autoridade é definida como uma habilidade.LIDERANÇA X AUTORIDADE X PODER  “ O poder é definido como uma faculdade.. Porém. estabelecer autoridade sobre as pessoas requer um conjunto especial de habilidades ” . ”  “ É a capacidade de exercer influência sobre indivíduos e grupos.”  “ É o processo de influenciar as atividades de um grupo organizado em direção à realização de um objetivo.LIDERANÇA X AUTORIDADE X PODER  LIDERANÇA: “é a arte de fazer com que os outros tenham vontade de fazer algo que você está convencido que deva ser feito.” . ao contrário do líder pela autoridade. as organizações tombam. exige ser servido. A CONFIANÇA é a cola que gruda os relacionamentos. os países desmoronam. seja com os colaboradores ou com os clientes. Sem confiança as famílias se dissolvem. . Ele se preocupa em servir. pois sabe que sem a confiança é impossível conservar bons relacionamentos. Ele serve gerando nos seus colaboradores a confiança.LIDERANÇA X AUTORIDADE X PODER O líder pautado pelo poder. com o próximo. só assim construímos grupos. empresas. Esquecemos os relacionamentos. sociedades. estamos sempre sobre pressão. igrejas. a confiança é baixa o que gera muitos sintomas indesejáveis. . Pela autoridade fica claro que tudo na vida gira em torno dos relacionamentos: com Deus. vidas saudáveis. executamos a tarefa porque somos obrigados. conosco. pois.LIDERANÇA X AUTORIDADE X PODER Pelo PODER. Pela AUTORIDADE executamos as tarefas enquanto construímos os relacionamentos. o poder pode ser vendido e comprado. quando precisar exercer o poder. A autoridade não pode ser comprada nem vendida.. nem dada ou tomada...Liderar é conseguir que as coisas sejam feitas através das pessoas  “. dado e tomado...” .. o líder deve refletir sobre as razões que o obrigaram a recorrer a ele ” “Recorrer ao poder pode significar que nossa autoridade foi quebrada ou que ela nunca existiu. a seu CARÁTER e à influência que estabelece sobre as pessoas. A autoridade diz respeito a quem você é como pessoa. ” “. LIDERANÇA  “É a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum ” . CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS  “Saber se relacionar significa saber conviver.. pautados no respeito.. confiança e convívio social. Os líderes verdadeiramente grandes têm essa capacidade de construir relacionamentos saudáveis. com as mais diversas características das pessoas. ” . PRINCIPAIS TEORIAS SOBRE LIDERANÇA  TEORIA DOS TRAÇOS  TEORIA DAS CONTIGENCIAS  TEORIA COMPORTAMENTAL . TEORIA DOS TRAÇOS  VOCÊS ACHAM QUE A LIDERANÇA É NATA? . sociais e relacionados com a tarefa.Traços de personalidade  Segundo essa teoria.  Assim.  Segundo essa teoria.  . exerceria influência sobre indivíduos e grupos quem nascesse com determinados traços de personalidade: físicos. o líder é aquele que possui alguns traços específicos de personalidade que o distinguem das demais pessoas. o líder apresenta características marcantes de personalidade por meio das quais pode influenciar o comportamento das demais pessoas. intelectuais. que era tão baixinho? E Napoleão? Onde ficam?). Energia (tem de ser cheio de gás). que tinha um defeito físico?).Traços de Personalidade:  Traços físicos são: Aparência (tem de ser um gato ou uma gata. altíssimo? Ué! E Hitler. vestir-se bem e estar cheiroso) Onde ficam Gramsci e Rosa Luxemburg. Estatura (tem de ser assim tipo Charles de Gaulle. . Força física (Ghandi. tão frágil fisicamente. onde fica? E Madre Teresa de Calcutá?).  autoconfiança.  habilidades administrativas.  Traços sociais:  cooperação.  entusiasmo.Traços de Personalidade:  Traços intelectuais:  adaptabilidade.  elevado QI.  habilidades interpessoais. . Traços de Personalidade:  Traços relacionados com a tarefa:  Impulso de realização. ou seja. verdes. a pessoa carrega os traços de liderança pela vida afora. seria liderado. ou olhos azuis. quem nascesse com esses traços seria líder.  Iniciativa.  Segundo a teoria dos traços de personalidade. Como uma manchinha na perna.  Persistência. . Inferese dessa teoria que líder nasce feito. castanhos. SEMPRE.  Quem não nascesse. liderança é NATA. certamente. Ora. então. outra teoria. Liderança NÃO É NATA. então é possível aprender a LIDERAR ?. é fácil concluir que essa teoria não se sustentou por muito tempo. o que deve ser aprendido? Que comportamentos devem ser adotados pelo líder ? Qual o melhor estilo de liderança? Surge. Nesse caso.Pelos próprios exemplos que a História nos dá. se a pessoa não nasce líder. . . o democrático e o laissez-faire ou liberal.TEORIA DOS ESTILOS DE LIDERANÇA  Conhecida como teoria COMPORTAMENTAL. a abordagem dos estilos de liderança se refere àquilo que o líder FAZ.  Segundo essa teoria. Enquanto a abordagem dos traços se refere àquilo que o líder É. existem três estilos de liderança: o autocrático. isto é. isto é. EssaTeoria estuda a liderança em termos de estilos de comportamento do líder em relação aos seus subordinados. seu estilo de comportamento para liderar. maneiras pelas quais o líder orienta sua conduta. obedece quem tem juízo".ESTILOS DE LIDERANÇA  Autocrático é aquele que ilustra o célebre ditado: "manda quem pode. com evidentes sinais de tensão. . que só trabalha quando está presente.Os subordinados não têm nenhuma liberdade de escolha. emite ordens e espera obediência plena e cega dos subordinados. A liderança autocrática enfatiza somente o líder.  O Líder autocrático é dominador. frustração e agressividade.  O líder é temido pelo grupo. Os grupos submetidos a esse tipo de liderança apresentam maior volume de trabalho produzido.  O líder centraliza totalmente a autoridade e as decisões. coordenando as atividades e sugerindo idéias. . acompanhado de um clima de satisfação. Às vezes. responsabilidade e de comprometimento das pessoas. O líder funciona como um facilitador para orientar o grupo. E usa o feedback como forma de treinamento de seus subordinados. integração grupal. até nos faz crer que só temos direitos (onde estão os deveres?) O líder conduz e orienta o grupo e incentiva a participação democrática das pessoas.ESTILOS DE LIDERANÇA  Democrático é aquele que busca a participação. Os grupos submetido a esse tipo de liderança apresentam boa quantidade de trabalho e qualidade diferenciada. desagregação do grupo e pouco respeito ao líder. Os grupos submetidos a esse tipo de liderança. além de apresentarem uma quantidade e qualidade baixa com relação ao trabalho desenvolvido. . possuem fortes sinais de individualismo.ESTILOS DE LIDERANÇA  Laissez-faire ou Liberal é aquele conhecido na intimidade por deixar rolar! O líder delega totalmente as decisões ao grupo e deixa-o totalmente à vontade e sem controle algum. de acordo com a situação. o líder deve utiliza os três processos de liderança. como também sugere a algum subordinado realizar determinadas tarefas: ele utiliza a liderança autocrática. com as pessoas e com a tarefa a ser executada. como consulta os subordinados antes de tomar uma decisão. O desafio da liderança é saber quando aplicar qual processo.ESTILOS DE LIDERANÇA Na prática. . com quem e dentro de que circunstâncias e atividades a serem desenvolvidas. a democrática e a liberal. O líder tanto manda cumprir ordens. etc. a situação. como também são conhecidas. .TEORIAS SITUACIONAIS DA LIDERANÇA  As teorias situacionais. a tarefa. de liderança procuram incluir a liderança no contexto ambiental em que ela ocorre. os objetivos. levando em conta o líder. os liderados. ou CONTIGENCIAIS. LIDERANÇA SITUACIONAL  As principais teorias situacionais são:  A escolha dos padrões de liderança: Consideram que o líder deve escolher os padrões de liderança mais adequados para cada situação em que se encontra. Para ambos. a liderança é fenômeno situacional. pois se baseiam em três aspectos a saber: LÍDER SEGUIDORES SITUAÇÃO . vai canalizar forças para fazer com que as pessoas trabalhem para poder ter um desempenho cada vez melhor. 2003). . ajudando-os na eliminação dos obstáculos existentes no percurso (Robbins.Teoria do caminho-objetivo  O termo caminho-objetivo tem origem na crença de que os líderes eficazes orientam o caminho de seus seguidores na direção da realização de seus objetivos de trabalho.  A tarefa do líder é assegurar que os funcionários compreendam como atingir os objetivos organizacionais e que a motivação. . portanto. tais como reconhecimento. 1994). prêmios. As pessoas se empenham. promoções (Bergamini.Motivação A motivação para realizar um determinado trabalho está ligada a uma decisão racional. feita em função da expectativa relacionada ao resultado obtido diante de um determinado esforço. quando tiverem como resultado situações bastante desejadas. .Padrões de liderança  Líder: A motivação interna do líder e outras forças que agem sobre ele.Teoria Situacional . Valores pessoais. Suas convicções pessoais.  Confiança nos subordinados.  Inclinações sobre como liderar. Tolerância para a ambigüidade. características de personalidade tanto podem facilitar. e as pessoas não o entregarão a quem não as respeita.Teoria Situacional . Por outro lado. Esta autoridade pode até conseguir o que deseja. pois coação existe. o trabalho em equipe. Entretanto. aquilo que dá o toque diferencial num trabalho de qualidade. mas pode facilitá-la. que tente exercer influência sobre um grupo que valoriza a participação.Padrões de liderança  Líder: O fato de alguém ter a autoridade formal não garante a liderança. . como podem criar obstáculos. Ex: Imagine uma pessoa altamente autoritária.  Seus conhecimentos e experiência. para afirmar que exercerá liderança aquele que as satisfizer.Teoria Situacional . dos interesses e das motivações.  Desejo de assumir responsabilidade.  No que diz respeito aos seguidores.  Sua compreensão do problema.  Necessidade de autonomia.  Tolerância para a incerteza.  Desejo de participar nas decisões.Padrões de liderança  Subordinados: A motivação externa fornecida pelo líder e outras forças que agem sobre os subordinados. a teoria destaca a questão das expectativas. . . Problema a ser removido.Padrões de liderança  Situação: As condições dentro das quais a liderança é exercida. Eficiência do grupo de subordinados. Tempo disponível para resolvê-lo. portanto. Como está o clima psicológico no momento? Qual a relevância da tarefa a ser executada? Qual sua emergência? Quais os riscos de sua não execução? Questões desse tipo precisam. o cenário onde as coisas acontecem. Tipo de empresa e seus valores e tradições. como também a tarefa que é executada. ser consideradas.  A teoria contingencial destaca também a situação. o que se quer são pessoas que tenham:  mentalidade global.  Aceitem e lidem com as contradições da vida.  Lidando com o inesperado.LIDERANÇA E OS NOVOS TEMPOS  Nessa nova era. .  Encontrando significado no trabalho e permitindo que outros também encontrem.  sensibilidade.  julgamento de situações.LIDERANÇA E OS NOVOS TEMPOS  Tais pessoas devem ter certas características pessoais capazes de facilitar o processo de influenciação.  habilidade reflexiva.  capacidade de avaliação.  Deve ser uma pessoa com conhecimento do negócio e do ambiente competitivo no qual o negócio se insere. .  domínio conceitual.  flexibilidade. no caso..” . “Liderança requer humildade suficiente para se aprender..LIDERANÇA E OS NOVOS TEMPOS  Uma característica pessoal de um líder apontada por Rhinesmith é a disponibilidade para aprender continuamente. permanentemente. atrelada às escolhas. a lidar com indivíduos e grupos. de forma a mobilizá-los para uma causa. Nos recusamos a ouvir. desvalorizando a opinião do outro 3.Não prestamos atenção ao que foi dito por estarmos pensando nas respostas 2.Consideramos a nossa opinião mais importante que a do outro . enviamos algumas mensagens negativas: 1.CARACTERÍSTICAS E HABILIDADES DE UM BOM LÍDER SABER OUVIR Quando interrompemos as pessoas no meio de uma frase. Nossos paradigmas podem ser valiosos e até salvar vidas quando usados adequadamente. sem aceitarmos qualquer possibilidade de mudança. Mas podem se tornar perigosos se os tomarmos como verdades absolutas. e deixarmos que eles filtrem as novas informações e as mudanças que acontecem no correr da vida ” .CARACTERÍSTICAS E HABILIDADES DE UM BOM LÍDER DESAFIAR VELHOS PARADÍGMAS “ Paradigmas são simplesmente padrões psicológicos. modelos ou mapas que usamos para navegar na vida. Por isso é necessário desenvolver diferentes estilos de tratamento para lidar com essas necessidades individuais. .CARACTERÍSTICAS E HABILIDADES DE UM BOM LÍDER  O líder deve ser flexível “Pessoas diferentes têm necessidades diferentes. como receber um tratamento respeitoso.” Há também as necessidades que são universais. por exemplo. Liderar é dar a mão aos outros e cantar em coro “ Devemos ter cuidado antes de fazer julgamentos rápidos ... nunca devemos tratar as pessoas da maneira que não gostaríamos de ser tratados ” ..CARACTERÍSTICAS E HABILIDADES DE UM BOM LÍDER  O líder deve dar importância a opinião contrária. E procurar não falar negativamente a respeito daqueles que não estão presentes ” “..  “ Sentimentos de respeito devem se expressar através de ações de respeito ” .CARACTERÍSTICAS E HABILIDADES DE UM BOM LÍDER  O líder deve saber respeitar do mesmo jeito que quer ser respeitado. São sempre pessoas corajosas da linha de frente que desafiam e fazem as perguntas que abrirão caminho para as outras ” . mas por definição é impossível melhorar. a não ser que mudemos.CARACTERÍSTICAS E HABILIDADES DE UM BOM LÍDER  O líder deve entender que as MUDANÇAS existem para melhorar.  “ Quase todos compram a idéia do progresso. para liderar você deve servir ” .. De novo..AFINAL QUAL O PAPEL DO LÍDER “.. o papel do líder é servir ” “. o papel do líder não é impor regras e dar ordens à camada seguinte. um líder é alguém que identifica e satisfaz as necessidades legítimas de seus liderados e remove todas as barreiras para que possam servir ao cliente.. Em vez disso. abnegação. mas fala muito de QUEM ELE É COMO PESSOA. honestidade. Estas são as qualidades construtoras de caráter. compromisso. Houve um tempo em que se acreditou que liderança era ESTILO. de suas posses ou carisma. respeito. generosidade..LIDERANÇA E CARÁTER “ A real capacidade de liderança não fala da personalidade do líder. LIDERANÇA E AMOR são questões ligadas ao CARÁTER. são os hábitos que precisamos desenvolver e amadurecer se quisermos nos tornar líderes de sucesso. humildade. que vencem no teste do tempo ” .. CARÁTER . isto é. Paciência. bondade. mas agora sabe-se que liderança é essência. hábitos tornam-se caráter. e nosso caráter tornase nosso destino ” . ações tornam-se hábitos.Qualidades de caráter do Líder: C Honestidade C Bom exemplo C Compromisso C Bom ouvinte C Conquista a confiança das pessoas Trata as pessoas com respeito C Encoraja as pessoas C Atitude positiva e entusiástica C Gosta das pessoas C “ Pensamentos tornam-se ações. estando comprometido numa ação coordenada.  Quando os membros sabem dos seus objetivos. contribuem responsável e entusiasmaticamente para a faina e se dão apoio mútuo.TRABALHO EM EQUIPE  É que um pequeno grupo cooperativo que se encontra regularmente ou estão sempre em contato. eles estão demonstrando um trabalho em equipe. . TRABALHO EM EQUIPE  Existem pelo menos quatro ingredientes que contribuem para o desenvolvimento de um trabalho em equipe:  Um ambiente de apoio.  Habilidades adequadas às necessidades do cargo. .  Metas superiores  Recompensas à equipe. assim. os quais contribuem para maior cooperação. . os supervisores precisam desenvolver uma cultura organizacional que faça crescer estas condições. confiança e compatibilidade.Ingredientes das equipes eficazes  Ambiente de apoio: As medidas de apoio ajudam o grupo a dar os primeiros passos necessários ao trabalho em equipe. Ingredientes das equipes eficazes  Habilidade e clareza de papéis: Os membros de uma equipe devem ser razoavelmente qualificados para executar as suas tarefas e desejar colaborar. . Respondem voluntariamente às demandas do trabalho e empreendem as ações adequadas para realizar os objetivos da equipe. .Ingredientes das equipes eficazes  Metas superiores: Uma importante responsabilidade de um comandante é manter os membros da equipe orientados para sua tarefa global. que se reúnem visando à obtenção de um determinado objetivo. As organizações são.COMPORTAMENTO EM GRUPO Um grupo é definido como dois ou mais indivíduos. interdependentes e interativos. por sua vez. .  As pessoas tendem a organizar-se naturalmente em grupos e boa parte do dia-a-dia no trabalho consiste em atuar em grupo. aglomerados de grupos em interação. COMPORTAMENTO EM GRUPO  Em uma organização.  O desempenho de uma pessoa dependerá não só de sua competência e motivação. .  “Não há uma polegada do meu caminho que não passe pelo caminho do outro”. (Simone de Beauvoir). com também dos processos sociais que ocorrem nos grupos. cada pessoa normalmente fará parte de pelo menos um e normalmente de vários grupos. por sua vez. existem grupos FORMAIS e INFORMAIS. se subdividem em grupos menores. .Tipos de Grupos Em uma organização. Grupos FORMAIS: são aqueles criados pela administração para desempenhar determinadas funções no âmbito da organização e podem ser:  Grupos funcionais: são as equipes de departamentos estáveis e que. Podem operar como sistemas hierárquicos (chefias) ou ser auto-geridos. os membros mudam. .Tipos de Grupos  Grupos de administração: são formados por pessoas com cargos de chefia. o grupo permanece.  Grupos temporários: são formados para cumprir tarefas específicas (projetos) e se extinguem depois disso.  Comissões e comitês: são grupos permanentes. porém de constituição “móvel”. etc. na formação de uma associação de funcionários. ambos os elementos estão presentes. um grupo informal “se formaliza”. . Os grupos informais podem ser de INTERESSE ou de AMIZADE. Por vezes. grêmio. como por exemplo. com freqüência. os grupos informais surgem “dentro” dos grupos formais e têm influência importante sobre o seu funcionamento. Geralmente.Tipos de grupos Os grupos INFORMAIS são formados espontaneamente pela vontade dos seus membros. existe a tendência de se estabelecer uma hierarquia “paralela”. os grupos apresentam estruturas hierárquicas. a estrutura é imposta pela organização. influência pessoal e outros fatores.  Nos grupos formais. cada membro avalia cada posição em termos de prestígio. Nos grupos informais. Mesmo nos grupos formais.CARACTERÍSTICAS DOS GRUPOS Estrutura grupal: geralmente. . status e importância. em função de antigüidade. Por vezes.CARACTERÍSTICAS DOS GRUPOS  Status ou cargo: o status ligado a um determinado cargo normalmente é conseqüência de certas características que diferenciam um cargo do outro. o próprio grupo “confere” um determinado cargo/status a um membro em função de realizações e/ou características particulares. .  O papel esperado é o conjunto de comportamentos que o grupo espera do ocupante do cargo.CARACTERÍSTICAS DOS GRUPOS  Papéis: a cada cargo/status corresponde a um “papel”. um conjunto de comportamentos inerente ao cargo. ou seja. O papel percebido é o conjunto de comportamentos que o ocupante do cargo acredita dever realizar. . . aparecerá uma norma sobre este assunto).CARACTERÍSTICAS DOS GRUPOS Normas: são padrões partilhados pelos membros do grupo. outras têm aceitação parcial. algumas normas só se aplicam a alguns membros do grupo. A aceitação das normas depende em grande parte da personalidade de cada membro e de fatores situacionais diversos. Algumas normas são aceitas integralmente por todos os membros. São formadas com relação a assuntos importantes para o grupo (se algo é importante. um armador se preocupa em avaliar o desempenho de seus oficiais. qual é a sua contribuição para o negócio da organização. Para saber se são bons. das metas e resultados a serem alcançados e do seu potencial de desenvolvimento. se precisam ser treinados. promovidos.  No caso dos navios. em função das atividades que ela desempenha.  Serve para julgar ou estimar o valor. a excelência e as qualidades de uma pessoa e.AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO  É uma apreciação sistemática do desempenho de cada pessoa. substituídos ou simplesmente aconselhados. sobretudo. . se estão trabalhando dentro das expectativas. atingindo os objetivos organizacionais.  Os grupos formais devem: 1.  Os grupos informais estabelecem seus objetivos espontaneamente e normalmente não existe avaliação do desempenho. com o trabalho e com o próprio grupo. Obter a satisfação dos membros do grupo. 2.AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO GRUPO O desempenho do grupo pode ser avaliado em termos do atingimento dos seus objetivos. Realizar as suas tarefas. .  Avaliação 3600 : Neste tipo de avaliação todos avaliam e são avaliados independentes dos cargos ocupado dentro da organização. Essa avaliação é de cima para baixo. onde somente o subordinado é avaliado.  Equipe: A equipe é avaliada em relação a interação e o desempenho em grupo.  Comissão central e órgão de ARH .AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO GRUPO  Quem Avalia:  Gerente: Avalia o subordinado com relação as suas atividades desempenhadas.  Gerente e subordinado: Um avalia o outro a fim de reduzir as diferenças hierárquicas.  Existem várias técnicas de avaliação do desempenho porém.AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO GRUPO  No caso dos Navios a Avaliação de Desempenho é feita pelo comandante do navio. que deve avaliálos de acordo com critérios e sistemas adotados para todos os navios por meio do órgão de RH. . a mais freqüente é o chamado sistema de coordenadas gráficas. .  Da qualidade técnica dos resultados.AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO GRUPO  A satisfação pode decorrer:  Da realização dos objetivos da tarefa.  Da percepção da contribuição para a empresa e  Do crescimento pessoal e profissional dos membros. o grupo mantém sua iniciativa.  Envolvimento psicológico: fatores motivacionais oferecidos pela tarefa.  afinidade e confiança: sintonia e sensação de conforto entre os membros. na ausência de uma liderança formal.  Auto-regulação: a capacidade do grupo de “cuidar de si mesmo”. .  Compreensão das interdependências: percepção dos membros da necessidade de atividade conjunta para o atingimento dos objetivos.CARACTERÍSTICA DE GRUPOS COM ALTO DESEMPENHO  Coesão: interesse dos membros na continuidade do grupo. Alguns preferem uma atmosfera amiga. . As pessoas diferem na aceitação da atmosfera de um grupo em que gostam de trabalhar. enquanto outros parecem preferir uma atmosfera de conflito.ATMOSFERA E CONFLITOS NOS GRUPOS A maneira de o grupo trabalhar cria a atmosfera do grupo. procurando suprimir conflitos ou sentimentos desagradáveis. psicológicas e sociais podem levar a conflitos dentro dos grupos ou entre membros de grupos diferentes.CAUSAS DE CONFLITOS Diferenças individuais: diferenças físicas. Recursos limitados: a disputa por mais recursos para a execução das suas tarefas pode gerar conflitos entre indivíduos e/ou grupos. Diferenciação de papel: conflitos podem ocorrem em razão da incompatibilidade de papéis de dois ou mais membros do grupo ou de grupos diferentes. . . Eles podem esperar que o conflito se resolva “com o tempo” (fuga).Papel do líder nos conflitos Os conflitos podem ser tratados de várias formas pelos líderes dos grupos. Ou podem tentar promover o confronto.  Podem adotar a negociação. podendo utilizar reuniões formais de confronto para esta finalidade. exigindo que os envolvidos adotem compromissos entre si. estimulando a comunicação e compreensão entre os envolvidos no conflito. A proposta básica é desenvolver ambientes de trabalho que sejam tão bons para as pessoas como para a saúde econômica da organização (companhia). .  Ela procura aproveitar as habilidades mais refinadas dos trabalhadores e proporcionar um ambiente que os encorajem a desenvolver suas capacidades.  Seu objetivo é servir tanto às aspirações mais altas dos trabalhadores quanto às suas necessidades mais básicas.QUALIDADE DE VIDA À BORDO  Por qualidade de vida no trabalho (QVT) refere-se aos pontos favoráveis e desfavoráveis de um ambiente de trabalho para as pessoas. QUALIDADE DE VIDA À BORDO  Faina O trabalho não deve ter condições excessivamente negativas. ou seja. marido e pai. construir ou pelo menos não prejudicar a capacidade dos trabalhadores desempenharem outros papéis. Nem submeter os trabalhadores a tensões indevidas. Deve. que contribua para o desenvolvimento social em geral. Prejudicar ou degradar sua humanidade Ser arriscado ou indevidamente perigoso. como o de cidadão. . mas também de um conjunto de condições de trabalho que garantem o bem-estar físico do trabalhador e diminuam a fadiga.  Verificou-se que a eficiência depende não somente do método de trabalho e do incentivo salarial. .CONDIÇÕES DE TRABALHO DA TIPULAÇÃO  DEFINIÇÃO: São aquelas condições que devem ser satisfeitas com o intuito de trazer ao empregado uma qualidade de vida adequada durante a execução daquilo que lhe é pertinente. contadores e utensílios para reduzir movimentos inúteis. a iluminação e o conforto no trabalho não reduzam a eficiência do trabalhador. .  Projeto de instrumentos e equipamentos especiais. a ventilação. como transportadores. seguidores.  O arranjo físico das máquinas e equipamentos para racionalizar o fluxo da produção.  Melhoria do ambiente físico de trabalho de maneira que o ruído.CONDIÇÕES DE TRABALHO DA TIPULAÇÃO  Principais condições de trabalho :  Adequação de instrumentos e ferramentas de trabalho e de equipamentos de produção para minimizar o esforço do operador e a perda de tempo na execução da tarefa. SEGURANÇA NO TRABALHO (S. Em um navio apesar de todos possuírem responsabilidades pela segurança. .T é prevenir acidentes de trabalho e criar condições seguras de trabalho. é o Segundo Oficial de Náutica o responsável pelas medidas de segurança.  A finalidade as S.T)  É o conjunto de atividades relacionadas com a prevenção de acidentes e com a eliminação de condições inseguras de trabalho.  Seguir as normas de segurança estabelecidas para todas as atividades da embarcação que envolvam algum risco de acidente ou alguma condição insegura. reduzi-las ou neutralizá-las. a fim de garantir que as pessoas que nela trabalham se exponham ao mínimo de risco de algum acidente pessoal.CONDIÇÕES PARA SEGURANÇA À BORDO  Monitoração de todas as atividades do navio para mapear onde estão as condições inseguras e eliminálas. . como transportar volumes etc. sem risco de acidentes.CONDIÇÕES PARA SEGURANÇA À BORDO  São regras de trabalho sobre como usar ferramentas e utensílios. de explicar. isto é.  Conscientizar e convencer os demais tripulantes a aprender respeitar as normas de segurança. executando suas tarefas sem risco de acidentes. como manusear certos produtos tóxicos ou cortantes. .  Trata-se de treinar. de conscientizar e de convencer as pessoas sobre como trabalhar com acidente zero. como carregar pesos. SEGURANÇA DE TRABALHO À BORDO DE NAVIOS  ACIDENTES: Um acidente de trabalho é um fato não premeditado do qual resulta dano considerável, seja para o armador, para a pessoa ou para ambos. A palavra acidente significa algo imprevisto e inesperado, mas perfeitamente evitável na maioria dos casos. A segurança procura minimizar os acidentes de trabalho que podem ocorrer na embarcação. SEGURANÇA DE TRABALHO À BORDO DE NAVIOS  TIPOS DE ACIDENTES  Acidentes sem afastamento: quando o marítimo é acidentado e continua a trabalhar normalmente após o ocorrido o acidente.  Acidentes com afastamento: quando o marítimo deixa de trabalhar, devido as conseqüências do acidente. Podem resultar em: SEGURANÇA DE TRABALHO À BORDO DE NAVIOS  Incapacidade temporária: isto é, a perda total da capacidade para o trabalho, que pode perdurar por um ou mais dias. No retorno ao trabalho, o tripulante assume o cargo que ocupava sem redução de sua capacidade de trabalhar.  Incapacidade permanente parcial: É a redução permanente da capacidade de trabalhar devido ao acidente. A incapacidade permanente e parcial pode ser: perda de qualquer membro ou parte de um membro, perda parcial da visão ou da audição ou ainda qualquer outra lesão ou perturbação que diminua definitivamente a capacidade de trabalho. SEGURANÇA DE TRABALHO À BORDO DE NAVIOS  Incapacidade total permanente: perda total e em caráter permanente da capacidade de trabalhar. A incapacidade total permanente pode ser: perda total da visão ou da audição ou qualquer lesão ou perturbação que torne o tripulante definitivamente inválido.  Morte. ORGANIZAÇÃO PARA SEGURANÇA DE EMERGÊNCIA  Toda e qualquer embarcação deve possuir uma organização para segurança da emergência em casos de derramamento de petróleo, homem ao mar, incêndio, alagamentos e as tantas outras situações que podem ocorrer a bordo.  Um Plano de Emergência pode definir-se como a sistematização de um conjunto de normas e regras de procedimento, destinadas a minimizar os efeitos das catástrofes que se prevê possam vir a ocorrer em determinadas áreas gerindo, de uma forma otimizada, os recursos disponíveis.  É um documento desenvolvido com o intuito de treinar. facilitar. agilizar e uniformizar as ações necessárias às respostas de controle e combate às ocorrências anormais. orientar. estabelecidas em uma organização para atender a uma emergência e contém informações detalhadas sobre as características da área envolvida.ORGANIZAÇÃO PARA SEGURANÇA DE EMERGÊNCIA  PLANO DE CONTIGÊNCIA: É um documento onde estão definidas as responsabilidades. organizar. . CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO  Ambiente de trabalho constitui a área que rodeia a pessoa nas suas tarefas. ou sob ruído intenso. ou com gases e substâncias químicas. tóxicas e agressivas. É o seu local de trabalho. ou em minas subterrâneas. ou onde o indivíduo trabalha sob calor intenso.  O ambiente de trabalho pode oferecer condições extremamente diferentes: pode ser agradável e bonito. ou dentro de câmaras frigoríficas . . a umidade e limpeza. Os principais aspectos relativos às condições ambientais de trabalho são: a iluminação. a temperatura. o ruído. .CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO  Assim existem condições ambientais saudáveis e condições ambientais insalubres. não da iluminação geral. Se trata apenas da iluminação no ponto focal de trabalho.CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO  Iluminação: Significa a quantidade de luminosidade que incide no local do de trabalho do tripulante. . o ruído pode influenciar negativamente a saúde do tripulante e afetar ou reduzir sua capacidade de audição. .CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO  Ruído: É qualquer som ou barulho indesejável. Quando muito forte.  O nível máximo de intensidade de ruído permitida por lei é de 85db. Acima desse nível. o ambiente de trabalho é considerado insalubre e o sujeito ao adicional de insalubridade. principalmente na praça de máquinas.  Utilização de equipamentos de proteção individual (E.  Isolamento acústico das máquinas e equipamentos que provocam barulho intenso por meio de paredes de alvenaria ou de elementos acústicos que evitem a irradiação do ruído.I).CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO  Formas de se reduzir o nível de ruído:  Manutenção das máquinas e dos equipamentos barulhentos para evitar ruídos causados por condições precárias ou falta de lubrificação adequada. . isto é. o uso de protetor auricular em cada tripulante exposto ao ruído.  Substituição e troca das máquinas e equipamentos obsoletos e que apresentem níveis elevados de ruído por novas tecnologias.P. para protegê-la do seu efeito. Pois favorecem ao aparecimento de problemas respiratórios. para que haja organização e higiene. Nos camarotes. . praça de máquinas.CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO  Temperatura:O ambiente de trabalho pode ser sujeito a certas condições extremas de temperatura capazes de afetar a saúde das pessoas que ali trabalham. no rancho. no passadiço.  Limpeza: É fundamental em qualquer ambiente de trabalho.  Umidade: O teor de umidade é capaz de influenciar negativamente a saúde das pessoas. É o caso do calor intenso em algumas partes da praça de máquinas e do frio intenso em câmaras frigoríficas. técnicos. Onde no art. . Assim. como administrativa. o Estado deve ter o efetivo controle em diversas áreas. 91 cria uma vinculação entre o navio e o estado que o registra. Tal vinculação não pode atender apenas uma formalidade da norma e sim de fato.O PROCESSO DE REGISTRO DO NAVIO  São classificados em registros nacionais e regimes abertos:  Registros nacionais: O Estado que concede o registro. tem os navios atrelados à sua legislação e em regra são signatários da CNUDM III (Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar de 1982). laborais.  Bandeiras de conveniência: Também denominadas registros independentes. ou pelas exigências mais brandas. As suas características principais.O PROCESSO DE REGISTRO DO NAVIO  Regimes abertos: A principal característica é a inexistência de exigências. entre o navio e o Estado de registro. exigências mais brandas no âmbito fiscal e a imposição também mais brando do vínculo entre o Estado e o navio. Os regimes abertos podem ser de bandeira de conveniência ou segundo registro. . são que oferecem mais facilidade para o ato do registro. de complacência ou de favor. . alguns países visando a cooperação mútua na manutenção da sua frota mercante e outra vantagens. possua apenas um registro.O PROCESSO DE REGISTRO DO NAVIO  Segundo registro: A regra geral é que cada navio.  O Brasil.  O segundo registro não extingue o primeiro e sequer muda a nacionalidade do navio. aqui chamado de REB (Registro Especial Brasileiro). através da Lei 9432/97 instituiu o segundo registro. criaram o segundo registro.Porém. O navio com segundo registro deve se submeter as regras internacionais de segurança de navegação. a gerência não recebe as informações necessárias e os supervisores não podem dar instruções. . Sem comunicação. porque compreendem que o sacrifício é necessário. ela tende a incentivar melhor desempenho e satisfação a bordo. os empregados não sabem aquilo que os seus colegas estão realizando.  Quando a comunicação é eficaz.COMUNICAÇÃO A BORDO  As organizações não podem existir sem a comunicação. sentindo-se mais envolvidos com elas. Os oficiais compreendem melhor suas fainas. Podem até sacrificarem alguns privilégios adquiridos ao longo do tempo. a terceira etapa é transmiti-la através do método escolhido. .  Transmitir: Quando a mensagem for finalmente elaborada. por telefone ou mesmo uma vista pessoal.COMUNICAÇÃO A BORDO  Processo de comunicação de duas vias:  Elaborar uma idéia: A primeira etapa é elaborar uma idéia que o emissor desejar transmitir. seja ele por memorando.  Codificar: A segunda etapa é codificar a idéia em palavras. mapas e outros símbolos adequados à transmissão.  .COMUNICAÇÃO A BORDO  Recebimento: A iniciativa é transferida ao receptor.  Dar feedback: É Quando o receptor toma conhecimento da mensagem e responde ao emissor. ocorre feedback. que deve estar preparado para receber a mensagem.  Decodificar: a quinta etapa é decodificar a mensagem de forma que ela possa ser compreendida. eles têm a oportunidade de aceitá-la ou rejeitá-la.  Usar: É o uso da informação pelo receptor.  Aceitar: Uma vez que os receptores tenham obtido e decodificado a mensagem. . pilotos. autoridades portuárias e por todos os outros envolvidos nas comunicações marítimas que podem ser esperadas usar no futuro . escritórios hidrográficos.IMO .  São conduzidas a bordo dos navios. organizações marítimas de busca e resgate.STANDARD MARINE COMMUNICATION PHRASES (SMCPs)  O “SMCPs” é uma comunicação marítima internacional padrão reconhecida pela IMO. por institutos de treinamento.  É preciso delimitar o tema. o tempo para exposição. segurança no que se pretende transmitir.TÉCNICAS DE REUNIÃO  Antes de iniciar a exposição de um assunto. esgotar as possibilidades de dúvidas. . tendo início. enriquecer o assunto com exemplos pertinentes. ler o máximo possível a fim de se adquirir confiança. meio e fim. deve-se conhecer o assunto com propriedade.  Sexo.  A partir deste conhecimento.  Determinar o grau de profundidade do assunto.TÉCNICAS DE REUNIÃO  AOS OUVINTES:Quem apresenta um tema a um grupo de pessoas.  Formação sócio-cultural. deve anteriormente obter maior número possível de informações sobre tal grupo:  Quantos são. .  Faixa etária. poder:  Adequar à linguagem.  Atender às expectativas dos participantes.  Selecionar os melhores exemplos.  Cargo. para identificar os tipos de participantes e conduzi-los de modo a cooperarem com o trabalho.TÉCNICAS DE REUNIÃO  Considerações Preliminares  Cada indivíduo se comporta de uma forma diferente diante do mundo. ocorrendo o que chamamos de "comportamento grupal". permitindo a adequação ao grupo. atingindo assim os objetivos.  Em grupos as pessoas são capazes de realizar ações que sozinhas jamais fariam. . Este comportamento é a resultante  do seu processo de socialização e de sua personalidade.  É preciso estar atento aos elementos de um grupo. os métodos que serão utilizados e com que finalidade e. estabelecer um compromisso de trabalho. assim.TÉCNICAS DE REUNIÃO  O Início da Reunião  A principal missão do DIRIGENTE é ajudar a evoluir.  Comece a reunião na hora marcada.  Assegurar a todos do grupo o legítimo direito de participação. apresentando-se e cumprimentando a todos. por isso. deve ser positivo e motivador. com palavras positivas.  O Compromisso de Trabalho  Deve-se comunicar o objetivo da reunião. . deixálo habilmente por conta do grupo. O Falante: Interrompa-o com habilidade.TÉCNICAS DE REUNIÃO  Os Ouvintes e seus Comportamentos  Não há regras gerais. em muitas circunstâncias. mas é     freqüente observa-se algumas figuras nos grupos: O Belicoso: Não conteste. Mantenha a calma. O Positivo: Ele é um ponto de apoio. . O Sabe Tudo: Convém. Permita que ele faça o uso da palavra sempre que necessário. Tome cuidado para que ele não monopolize a reunião. pois tende a ser prolixo. pois cada grupo é um grupo. pois normalmente contribui com informações positivas e de interesse geral. Limite o tempo que ele tem para falar. . de preferência algo relacionado com o que ele já conheça com isto a autoconfiança aumenta gradativamente. Respeite-o.  O que Não Aceita e Não Coopera: Explore sua ambição. Reconheça e use sua experiência e seu conhecimento. Procure motivá-lo e conscientizá-lo da importância de sua participação. Use sua experiência e bom senso de líder. Solicite habilmente exemplos de algo que ele esteja interessado.  O Desinteressado: Dirija-lhe perguntas sobre sua atividade profissional.TÉCNICAS DE REUNIÃO  O Acanhado: Motive-o a participar fazendo perguntas fáceis para que tenha condições de respondê-las. mas não se deixe persuadir por ele. Em cada reunião.  O Perguntador Persistente: Normalmente atrapalha o líder. . para se autoafirmar perante todos..". seja hábil.. cada grupo é um grupo. pois seja exatamente isto que ele queira. use a técnica do "sim. mas.TÉCNICAS DE REUNIÃO  O Desdenhoso:Não o critique. e nem sempre tudo ocorre conforme o esperado. entretanto. não convém exageros desta técnica pois pode causar impressão de que o líder se deixou persuadir por ele ou está inseguro. Convém passar suas perguntas para o grupo respondê-las. Certas técnicas podem controlar situações difíceis. Não tente justificativas diretas. começar a caminhar é uma ação física que reclama a atenção para o dirigente. rigidez.Agitação  Nota-se um clima tenso.TÉCNICAS DE REUNIÃO  Clima Tenso no grupo . no intervalo que se seguir os participantes poderão se acalmar.  Intervalo. subgrupos de opiniões divergentes. . pode haver antipatias. desacordos.recomenda-se:  De peso: faça uma pausa de ordem na reunião. Cansado.TÉCNICAS DE REUNIÃO  Silêncio no Grupo  O silêncio é responsável pelos momentos mais difíceis para o condutor de reuniões. . Que está confuso.  O silêncio pode representar muitas coisas: Que o grupo está ponderando sobre algo. Pois todos do grupo. ou Simplesmente não está gostando de estar ali ou do que está ouvindo. sem dizer uma só palavra e o condutor já terminou o que tinha a dizer. ficam olhando. introduza logo em seguida o "Por quê?". espere um pouco.  Se utilizar perguntas que permitam respostas sim ou não. É ficando à distância do silêncio que poderá entrevistar o grupo sobre o sentido de um silêncio prolongado.  Faça uma pergunta a alguém que tem certeza que saberá respondê-la. deixando a cargo de um participante fazê-lo.TÉCNICAS DE REUNIÃO  Algumas técnicas para lidar com o silêncio:  Dirija uma pergunta geral ao grupo que não possa ser respondida com monossílabos.  Não responda de imediato a suas próprias perguntas.  O condutor deve resistir à tentação de romper o silêncio. . TÉCNICAS DE REUNIÃO  Conversas Paralelas  O condutor de reuniões deve estar atento às condições de humor do grupo. em suma. Compartilhar de seus momentos alegres e tristes. uma empatia com o grupo. calma e ansiedade. . esperanças e frustrações. Estabelecer. Mas lhe cabe também evitar que fiquem conversando entre si assuntos relacionados ou não com o tema que está sendo discutido. Pede à pessoa que está falando no momento que exponha para todo o grupo o teor da conversa. Caso seja atendido e o assunto for pertinente. Pede que cesse a conversa paralela e faz uma pergunta a outro membro do grupo. .TÉCNICAS DE REUNIÃO  Técnicas para impedir ou acabar com conversas paralelas : O condutor solicita a atenção de todos para um resumo da situação até o momento. pedir a um outro participante uma opinião sobre o exposto. O condutor as percebe. permita que as façam. tensões negativas fecham ou bloqueiam o grupo. caras fechadas. Pessoas apáticas. Sem que estejam aliviadas as resistências será impossível dar seguimento ao assunto.TÉCNICAS DE REUNIÃO  Grupo Desmotivado  Uma reunião para discutir ou procurar soluções de problemas terá mais êxito se houver consenso no grupo de que se deseja mudar alguma coisa. mas como tratá-las?  Procure interessar-se pelos motivos da apatia ou descontentamento e procure assinalar aspectos positivos da situação. .  Caso haja resistência ou persista a apresentação de queixas. . entre elas a desmotivação. Assunto acima da competência do grupo gera insegurança a princípio. depois posturas defensivas. Percebendo isso. passe para outro assunto. com habilidade.TÉCNICAS DE REUNIÃO A condução em tom bem humorado ou um comentário espirituoso (desde que não seja agressivo à situação vivida pelo grupo) poderá ajudar a aliviar o ambiente. embora o assunto que está sendo tratado seja muito interessante. e faça um resumo do que já foi discutido até então. Diga claramente que. Peça tempo. como um planejamento cuidadoso. não é o objetivo da reunião. . Algumas técnicas para afastar esse problema são as seguintes: Tome precauções. interrompa o que está sendo dito. esforçando-se ao máximo para mantê-lo. Utilize a técnica da pergunta dirigida se a discussão for relacionada ao assunto em pauta. arrumando um roteiro para o grupo.TÉCNICAS DE REUNIÃO  Grupo Disperso  A dispersão é um dos maiores problemas que afligem os     condutores de reuniões.  Olhem em seus olhos.  Esteja sempre atento aos participantes. As pessoas gostam de serem chamadas pelos seus nomes. . para perceber com maior facilidade as expectativas e ansiedades do grupo e assim propiciar que as coloquem e. dispersa o restante do grupo. geralmente nos cantos da sala. Isto as personifica. conseqüentemente. esse procedimento transmitirá interesse e segurança.  Preste atenção a seus pontos cegos. enriqueçam o grupo.TÉCNICAS DE REUNIÃO  O Interesse pelo Ouvinte  Dirija-se a todos os participantes de um grupo. Dirigir-se a um dos participantes. São aqueles participantes que se sentam fora do nosso campo visual. . ou por decidir. transmitir impressões sinceras sobre o grupo e colocar-se à disposição para quaisquer dúvidas. deve ser feito: é o cumprimento do compromisso assumido. também. Se algum ponto ficou por responder. esclarecimentos ou um simples bate-papo informal. positiva.  Verificar se objetivo da reunião foi atingido e. que envolva todo o conteúdo da exposição. com enfoque à mensagem principal ou a decisão tomada.TÉCNICAS DE REUNIÃO  Encerramento  Deve-se fazer uma síntese objetiva.  O término sempre deve ocorrer no horário combinado.  Agradecer a participação e a colaboração de todos. clara. esclarecer dúvidas. porém muitas vezes sem identificações e locais inadequados. sobressalentes e serviços eram deficientes o que acarretava. as empresas tinham altos custos em gerenciamento de manutenções. . eram feitas de maneira muito trabalhos acarretando em acumulo de serviço.SAFENET.  Os navios guardavam grandes estoques de materiais sobressalentes.  O controle de materiais. acarretando um alto custo financeiro estagnado. materiais e tripulações.  As lista de embarques de tripulantes bem como a documentação de despacho nas capitanias.NS5  No passado. em perdas operacionais e materiais. e ter um controle efetivo em seus navios.  Um software de gerenciamento para um navio mercante faz o controle ou administração de serviços. serviços e pessoal. . melhorando o intercambio navio→sede/ sede→navio. documentação e de pessoal de bordo. materiais. um software capaz tornar possível o gerenciamento de materiais.SAFENET / NS5  As empresas incrementaram em sua frota.  Facilita o encaminhamento de expediente. dependendo do nível hierárquico/funções do tripulante  Permiti conexão com as empresas. de pedidos/recebimentos de serviços e materiais. em terra. de pessoal etc. com níveis de direitos de acesso. conectadas em rede.SOFTWARE DE GERENCIAMENTO  Está posicionado estrategicamente no navio. possibilitando um melhor controle das condições operacionais e gerenciais dos seus navios. controle de documentação. . listas de materiais de escritório. utilizando as informações dos fabricantes. um mesmo principio operacional. registrando todos os estoques de sobressalentes. rancho. . controlando toda a documentação de bordo. basicamente. lubrificantes e combustíveis. permitindo executar as manutenções programadas de todos os equipamentos de bordo.SAFENET / NS5  Os softwares de gerenciamento seguem. que foi desenvolvido pela ABS Nautical Systems. adaptado como ferramenta operacional para sua realidade ou seja.SAFENET / NS5  A Transpetro. implantou em sua frota o software Safenet. em particular. e desta forma mantém controle total de toda sua frota com comunicação online durante 24 horas. . para o seu gerenciamento interno. que serve para treinamento (onde qualquer tipo de operação pode ser feita e testada). designada como “SAFENET NAVIGATOR” e outra. . designada como “SAFENET TUTORIAL”. de aplicação real na comunicação navios-empresa. com base de dados de produção.O SISTEMA SAFENET  O Software SafeNet apresenta duas sistemáticas operacionais: uma. a saber:  Operational & Technical (Manutenção & Reparo). com os módulos básicos:  Maintenance & Repair (Manutenção e Reparo)  Purchasing & Inventory (Compra e Inventário)  Finantial Reporting (Relatórios Financeiros)  Commertial (Comercial ) – Uso da Empresa . chamados de fichários.SAFENET / NS5  O SafeNet apresenta 4 unidades principais. em janelas específicas. com os módulos básicos:  ISM/STCW Compliance (De acordo com o ISM/STCW)  Document Manegement (Gerenciamento de Documentação)  Administrative/System (Sistema Administrativo). com os módulos básicos:  Crew Management (Gerenciamento Tripulação )  Replication Manager ( gerenciamento de Replicação ) .SAFENET / NS5  SQE Compliance (Safety Quality Enviromente) – Ambiente de acordo com a Segurança e Qualidade ). .SAFENET / NS5  Para acessar um módulo. usando a base de dados de produção – ícone azul – será necessário entrar com o user name (nome do usuário) e password (senha). escolha o fichário desejado e clique no botão do módulo de interesse. O acesso a qualquer módulo do Safenet. HIERARQUIA DE EQUIPAMENTOS  A hierarquia foi elaborada de forma a contemplar todos os sistemas de equipamentos vitais do navio e outros. A sua elaboração foi baseada no MACES ( Manual de cadastro de Equipamentos e Sistemas) e na LEIS ( Lista de Equipamentos instalados) de cada navio da frota.  A navegação através da hierarquia será feira pelos botões localizados a direita de cada sistema de equipamentos (SY) e categoria de consumíveis (CC) (nesta tela o botão Edit - ou na tecla Enter - irá abrir a janela de informações do sistema). HIERARQUIA DE EQUIPAMENTOS  O sistema de equipamentos está dividido em: Unidades (UN), Componentes (CP), que por sua vez estão divididos em Assemblies (AS), os assemblies possuem as Parts (PT) HIERARQUIA DE EQUIPAMENTOS  No módulo de Manutenção e Reparo (Maintenance & Repair) os números da coluna à direita de cada janela indicam as quantidades de manutenções planejadas.  No módulo de Compra e Inventário (Purchasing & Inventory) esta mesma coluna indica o numero de sobressalentes. HIERARQUIA DE EQUIPAMENTOS  As unidades são equipamentos que possuem seu próprio horímetro, podendo existir unidades dentro de unidades ou componentes dentro de unidades.  As unidades hierarquicamente abaixo de outra unidade possuem o seu próprio horímetro , sendo este diferente do horímetro da unidade acima.  Exemplo do SOPRADOR DE AR AUXILIAR # 1, ele é uma unidade da unidade MOTOR PRINCIPAL, porém o seu horímetro será diferente do horímetro da unidae principal MOTOR PRINCIPAL. Pois o SOPRADOR DE AR AUXILIAR #1 possue horas de funcionamento diferente do MOTOR PRINCIPAL, mesmo este sendo uma unidade deste. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS  Logística é o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matérias-primas, materiais em processo, produtos acabados e informações relacionadas com estas atividades, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender as exigências dos clientes. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS LOGÍSTICA: A logística compõem-se em dois subsistemas de atividades: Administração de materiais e Distribuição Física, cada qual envolvendo o controle da movimentação e a coordenação demanda suprimento. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS  A Administração de Materiais em qualquer empresa é uma área especializada cuja finalidade é fazer chegar o material certo para a necessidade certa no exato momento que ela for necessária.  Os materiais devem ficar disponíveis em níveis adequados para evitar faltas e excessos que comprometam o capital de giro da empresa.  DISTRIBUIÇÃO FÍSICA: Pode ser definida como o transporte eficiente de produtos acabados do final da linha de produção até o consumidor. .ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS  Os materiais normalmente produzem dois fluxos distintos: um de informações e outro físico. como é bastante conhecido. Esses fluxos ocorrem na cadeia de suprimentos ou Supply Chain. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS  CADEIA DE SUPRIMENTOS Está constituída genericamente de fornecedor.  Processamento de Compras. produtor e consumidor.  Recebimento. .  Gestão de Estoques.  Seleção e Avaliação de Fornecedores.  Armazenagem.  Genericamente na rede de suprimentos são encontradas as seguintes atividades:  Seleção de Materiais.  Atendimento aos usuários.  Embalagem de Proteção.  Expedição.  Processamento de Pedidos.  Gestão de Estoques de Produtos Acabados.  Pós-Venda.  Transportes e Roteirização.ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS  Já na distribuição física são encontradas as seguintes atividades:  Seleção dos Canais de Distribuição.  Armazenagem. . Quantidade necessária. Prazo de entrega. . de modo contínuo. a empresa com material que seja necessário às suas atividades.  São cinco os requisitos básicos para o abastecimento: Qualidade do material.ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS  Definição de Administração de Materiais A administração de materiais visa a abastecer. Condições de pagamento. Preço.  Quantidade: Deverá ser estritamente suficiente para suprir as necessidades da produção e estoque.ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS  Qualidade do material: O material deverá apresentar qualidade que possibilite sua aceitação dentro e fora da empresa(mercado). . a fim de levar um melhor atendimento aos consumidores e evitar falta do material. evitando a falta de material para o abastecimento geral da empresa. bem como o excesso em estoque.  Prazo de entrega: Deverá ser o menor possível. proporcionando à empresa um lucro maior.  Condições de pagamento: Deverão ser as melhores possíveis. para que a empresa tenha maior flexibilidade na transformação ou venda do produto.ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS  Menor preço: O preço do produto deverá ser tal que possa situá-lo em posição de concorrência no mercado. .  Uma das tarefas mais importantes da Administração de materiais é conseguir uma economia dos materiais no processo produtivo. Principalmente. administração de compras. distribuição e tráfego. planejamento e controle da produção. a Administração de Materiais possui importantes tarefas. .TAREFAS DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS  Conforme apresentado por Francischini & Gurgel (2002).  Atenção especial para detectar desperdícios mínimos. mas repetitivos.  Recebimento bem informado para somente receber o material adequado para empresa.  Controlar perdas nas embalagens de produtos acabados.  Facilitar a reciclagem de todos os materiais de maneira seletiva e proveitosa. .TAREFAS DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS  Sistema Econômico de transporte.  Não permitir a deteriorização dos materiais de combate.  Compras eficientes gerando abastecimento com qualidade.TAREFAS DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS  Planejar a reutilização de embalagens. . pontualidade.  Utilização de novas tecnologias. ainda não dominadas integralmente pela empresa.  Simplificação do projeto do produto e padronização de seus componentes.  Abertura no tratamento com os fornecedores e uma negociação sistemática para o aprimoramento do fornecimento. condições financeiras e preço baixo. as pessoas. informação.ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS  ABORDAGEM SISTÊMICA  Em uma organização. energia e produtos ou serviços (outputs). as tarefas e a gestão são interdependentes e são componentes de um sistema que é a própria organização. . matériaprima e capital financeiro (inputs) por forma a fornecer informação. trabalho. dinamicamente relacionados afim de atingir um objetivo específico através da atuação sobre dados. energia.  Este sistema pode ser entendido como um conjunto de elementos. Controlar os estoques em termos de quantidade e valor e fornecer informações sobre a posição do estoque.  Quanto será necessário para um período pré-determinado. Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais estocados. Identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados.  Acionar o Departamento de compras para aquisição de     estoque. Material em uma empresa de navegação  O que a armadora possui em estoque. .  Quando reabastecer.Importância da Adm. armazenar e atender os materiais estocados de acordo com a necessidade. Receber. Material de uma empresa de navegação  Os principais tipos de matérias encontrados em uma empresa de navegação são:  matérias-primas (navios).  Peças de manutenção  produtos acabados (cargas que ainda serão entregues). .  produtos em processo (cargas que estão sendo entregues). ESTOQUES  Os estoques são uma forma da organização proteger-se da imprevisibilidade:  Dos processos com os quais lida ou está envolvida.  Da falta de qualidade de seus processos internos bem como dos externos dos quais depende pressionam no sentido de elevar o volume de estoques. . é otimizar o investimento em estoques. O objetivo. portanto. ela deve usar o capital. maximizar o lucro sobre o capital investido. para que ele não permaneça inativo. sem dúvida. Para atingir o lucro máximo.ESTOQUES  A meta principal de uma empresa é. minimizando as necessidades de capital investido. aumentando o uso eficiente dos meios internos da empresa. . ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES Os estoques são compostos de: matéria-prima. material auxiliar. material de escritório. . material e peças em processos e produtos acabados. material de manutenção. Garantir o abastecimento de materiais à empresa.FUNÇÕES DOS ESTOQUES 1. b) pela flexibilidade do processo produtivo.Proporcionar economias de escala: a) por meio da compra ou produção em lotes econômicos. c) pela rapidez e eficiência no atendimento às necessidades. neutralizando os efeitos de: a) demora ou atraso no fornecimento de materiais. c) riscos de dificuldade no fornecimento. 2. b) sazonalidade no suprimento. . .  EXTERNAS: Variação da demanda. especialmente planejamento. Condições climáticas. Sócio-econômicas.Justificativas para os estoques  INTERNAS:  Quebras de equipamentos.  Fragilidade dos processos gerenciais.  Não cumprimento de prazos e condições de fornecimentos pelos fornecedores. Determinar “quando” se devem reabastecer os estoques. . Receber. armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades. Determinar “quanto” de estoque será necessário para um período determinado.      (Número de itens). Controlar os estoques em termos de quantidade e valor e fornecer informações sobre a posição do estoque. (Periodicidade). Acionar o departamento de compras para executar a aquisição de estoque.FUNÇÕES DO CONTROLE DE ESTOQUES  Determinar “o quê” deve permanecer em estoque.  Identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados.  Manter as quantidades em relação às necessidades e aos registros. médio e longo prazo. danos. das necessidades de materiais e estoques.  Fornecer informações adequadas ao planejamento de curto. extravios ou mau uso.FUNÇÕES DO CONTROLE DE ESTOQUES  Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais estocados.  Não aceitar erros quanto à condição de falta ou excesso em relação às vendas.  Precaver-se quanto a perdas. .  Objetivo de Nível de Serviço: Visa atender as necessidades do cliente em relação a datas de entrega dos pedidos. de pedidos e de falta. para melhor atender à demanda de mercado e aos acionistas.OBJETIVOS DO PLANEJAMENTO DO ESTOQUES  Objetivo de custo: tem como objetivo determinar o ponto ótimo dos custos de armazenagem. . OBJETIVOS DO PLANEJAMENTO DO ESTOQUES  Objetivo de Retorno de Capital: Este objetivo procura reduzir os volume financeiro empenhado em estoque e ao mesmo tempo maximizar a relação lucro/estoque médio. . .POLÍTICA DE ESTOQUES  A administração central da empresa deverá estabelecer certos padrões que sirvam de guia aos programadores e controladores estoques e também de critérios para medir a performance do Departamento. quando pedir. quanto manter em estoques de segurança e onde localizá-lo. .POLÍTICA DE ESTOQUES  Uma definição de política de estoques depende de definições claras para quatro questões: quanto pedir. . fazendo compra antecipada com preços mais baixos ou comprando uma quantidade maior para obter desconto.  Definição da rotatividade dos estoques.  Definição do número de depósitos e/ou de almoxarifados e da lista de materiais a serem estocados neles.POLÍTICA DE ESTOQUES  Estas políticas são diretrizes que. de maneira geral.  Até que ponto será permitida a especulação com estoques. são as seguintes:  Metas da empresas quanto a tempo de entrega dos produtos ao cliente. CLASSIFICAÇÃO DOS ESTOQUES 1. Estoques de materiais acabados (ou componentes). 3. Estoques de materiais em processamento (ou em vias). Estoques de matérias-primas (MPs). 4. Estoques de materiais semi-acabados. Estoques de produtos acabados (PAs). 5. . 2. ESTOQUES DE SEGURANÇA OU ESTOQUE MÍNIMO  Sua função é proteger o sistema produtivo quando a demanda (D) e o tempo de reposição (L) variam ao longo do tempo. sem risco de faltas. que se destina a cobrir eventuais atrasos no suprimento.  É a quantidade mínima que deve existir em estoque. . objetivando a garantia do funcionamento initerrupto e eficiente do processo produtivo. .  Diferenças de inventário.  Remessas por parte do fornecedor.ESTOQUES DE SEGURANÇA OU ESTOQUE MÍNIMO  Causas que podem ocasionar em faltas de estoques:  Oscilação no consumo  Oscilação nas épocas de aquisição (atraso no tempo de reposição)  Variação na qualidade. quando o controle de qualidade rejeita um lote. divergentes do solicitado. em que a abscissa é o tempo decorrido (T). para o consumo. normalmente em meses. . e a ordenada é a quantidade em unidades desta peça em estoque no intervalo do tempo T.NÍVEIS DE ESTOQUES  CURVA DENTE DE SERRA  A representação da movimentação (entrada e saída) de uma peça dentro de um sistema de estoque pode ser feita por um gráfico. (T) Gráfico dente de serra Como se vê. deu entrada no almoxarifado uma quantidade de 140 unidades. o estoque iniciou com 140 unidades. Imediatamente. . quando esse estoque chegou a zero. foi sendo consumido durante determinado tempo janeiro a junho) até chegar a "zero" no mês de junho. fazendo com que ele retomasse à posição anterior. Estamos supondo que este consumo tenha sido igual e uniforme mensalmente. NÍVEIS DE ESTOQUES  PONTO DE PEDIDO OU TEMPO DE REPOSIÇÃO  É o ponto.  É o tempo gasto desde a verificação de que o estoque precisa ser reposto até a chegada efetiva do material no almoxarifado da empresa. ou nível de estoque no qual deve ser dada a partida ao processo de reposição do item em uma quantidade pré-determinada.  O momento da reposição deve ser tal que o estoque de segurança ainda não tenha sido consumido por completo no momento da chegada do novo lote. . . Preparação do pedido: Tempo que o fornecedor leva para fabricar. Transporte: Tempo que leva da saída do fornecedor até o recebimento do material encomendado.NÍVEIS DE ESTOQUES  o tempo de reposição é dividido em 3 partes: Emissão do pedido: Tempo que leva da emissão do pedido de compra pela empresa até ele chegar ao fornecedor. emitir faturamento e deixá-lo em condições de ser transportados. separar os pedidos. quando o saldo disponível estiver abaixo ou igual a determinada quantidade chamada ponto de pedido. quando o estoque atingir o ponto de pedido.PONTO DE PEDIDO (PP) OU ESTOQUE VIRTUAL(EV)  Constata-se que determinado item do estoque necessita de um novo suprimento. que é o ponto de ressuprimento ou ponto de pedido.  Ou seja. devemos fazer uma nova reposição do estoque. ou seja. . quando o estoque virtual estiver abaixo ou igual a uma determinada quantidade predeterminada. devemos considerar:  estoque existente (físico).ESTOQUE DISPONÍVEL OU ESTOQUE VIRTUAL  Para o cálculo de estoque disponível.  Algumas empresas que possuem um controle de qualidade no recebimento e incluem o estoque em inspeção no estoque virtual:  Estoque Virtual = Estoque Físico + Saldo de Fornecimento + Estoque em inspeção .  Estoque Virtual = Estoque Físico + Saldo de Fornec.  os fornecimentos em atraso. e  os fornecimentos em aberto ainda dentro do prazo. pode ser calculado pela seguinte fórmula:  PP= CM x TR + Emn  PP = Ponto do pedido  CM = Consumo médio  TR = Tempo de reposição  Emn = Estoque mínimo .PONTO DE PEDIDO  O ponto de pedido é o saldo do item em estoque. uma vez que o estoque mínimo deve ser de um mês de consumo. . Exemplo: Uma peça é consumida a uma razão de 30 unidades por mês e o seu tempo de reposição é de 2 meses.  PP = (CM x TR) + Emn  PP = ( 30 x 2) + 30  PP = 90 unidades. Qual é o ponto de pedido. . Calcule o ponto de pedido.EXERCÍCIOS  O consumo médio mensal de um produto é de 1500 unidades e são feitos seis ressuprimentos ao ano. que é de um mês. O estoque mínimo corresponde à metade do consumo durante o TR. Mn + Q  2  Q = quantidade que será comprada para ser consumida.NÍVEIS DE ESTOQUE  Consumo médio mensal: é a quantidade referente à média aritmética das retiradas mensais de estoque. Se considerarmos o estoque mínimo ou de segurança agregado ao estoque médio.  CM = C1 + C2 + C3  n  Estoque médio: é o nível médio de estoque em torno do qual as operações de compra e consumo se realizaram.M. . = E. teremos a seguinte expressão E. dependendo das quantidades compradas do tempo de entrega do fornecedor.  EMx = EMn + Lote de Compra  Ruptura do estoque: é caracterizada quando o estoque chega a zero e não se pode atender a uma necessidade de consumo.NÍVEIS DE ESTOQUE  Intervalo de ressuprimento: é o intervalo de tempo entre dois ressuprimentos. Estes intervalos podem ser fixados. e do consumo médio.  Estoque máximo: é a soma do estoque mínimo mais o lote de compra. . ESTOQUE MÍNIMO  FORMULA SIMPLES  Emn = CM x TS  CM= consumo médio  TS = Tempo de segurança( ou fator de segurança) com o qual se deseja garantia contra um risco de ruptura. . o tempo de entrega do produto é de 7 dias e o tempo de segurança é 1 semana. há um consumo constante de 10 KG de arroz por semana. . o tempo de segurança corresponde a metade do tempo de entrega.Maria. o tempo de entrega é de 2 quinzenas. Calcule o estoque mínimo e demonstre graficamente. Calcule o estoque mínimo e demonstre graficamente.EXERCÍCIOS  A mercearia Belém possui o consumo mensal de 100 latas de leite ninho.  Na despensa da cozinha da D. (conduz a paradas e interrupções da produção por inexistência de materiais.DIMENSIONAMENTO DE ESTOQUES  Dimensionar o estoque significa estabelecer os níveis de estoque adequados ao abastecimento da produção sem resvalar nos dois extremos:  De excessivo estoque (desperdício de dinheiro e a perdas financeiras decorrentes de seus custos mais elevados. ) Ambos os extremos devem ser evitados. o que também provoca prejuízos à empresa. . )  De estoque insuficiente.  É uma estimativa a priorí de quanto determinado material será consumido ou necessário durante um determinado período de tempo. método da média móvel e método da média móvel ponderada.PREVISÃO DE ESTOQUES  o dimensionamento dos níveis de estoque está fundamentado na previsão do consumo dos materiais ou previsão da demanda . .  As principais técnicas quantitativas utilizadas para calcular a previsão de consumo são: método do consumo do último período. .Método do consumo do último período  É o método mais simples e empírico........000 .... Baseia-se em prever o consumo do próximo período tendo por base o consumo ou demanda do período anterior.......................000  Previsão de consumo do próximo ano: 2006..  Consumo do último ano:  2005 .....1..1......  CM = C1 + C2 + C3 + . porém melhorado: a previsão do próximo período é calculada a partir das médias de consumo dos períodos anteriores. + Cn  n  CM = Consumo médio  C = consumo nos períodos anteriores  n = número de períodos .Método da média móvel  É praticamente um método semelhante ao anterior... A cada novo mês. adiciona-se o mesmo a soma e despreza-se o primeiro mês utilizado  CM= consumo de 12 meses  12 . toma-se por base os últimos 12 meses.Método da média móvel  Para cálculo do consumo médio variável. 7. 3 3 3 . 4.4. 6. as médias móveis seriam:  3+7+5 . 5+6+4 . uma média móvel para três período.2.Método da média móvel  Exemplo1: dados os números 3.6.3. 6+4+2 .5. 5. 4+2+3  3 3 3  Média móvel = 5. 7+5+6 .  Exemplo 2: O consumo de uma peça em quatro anos foi de:  19x9 – 72  19y0 – 60  19y1 – 63 R= 60+63+66 3 CM= 63  19y2 – 66  Qual deverá ser o consumo previsto para 19y3 utilizando-se o método da média móvel, com um n igual a 3 EXERCÍCIOS  1- Uma loja têm a seguinte tabulação de vendas:  19x7 – 87  19x8 – 90  19x9 – 100  19y0 – 107  19y1 – 113  19y2 – 123  Estabeleça uma previsão para 19y3  A) pelo método da média móvel para n = 4 Método da média móvel  consumo crescente 2006 2007 2008 2009 2010 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 Acumulado 1.500.000  Média Móvel ........................300.000 Método da média móvel A vantagem desse  Consumo decrescente método está na sua simplicidade e facilidade de cálculo.  2006 500.000 As desvantagens  2007 400.000 residem no fato de que as médias  2008 300.000 móveis são  2009 200.000 influenciadas por valores extremos e  2010 100.000 de que os períodos mais antigos têm o Acumulado 1.500.000 mesmo peso que os Média Móvel........................300.000 atuais. Método da média móvel ponderada  Trata-se de uma variação do método anterior. Os valores dos períodos mais recentes recebem um peso maior do que os valores dos períodos mais antigos. 2006........................................100.000 2007........................................200.000 2008........................................300.000 2009........................................400.000 2010........................................500.000 x x x x x 1 2 3 4 5 = = = = = 100.000 400.000 900.000 1600.000 2.500.000 Acumulado...........................1.500.000.........................5.500.000 Media Ponderada..........................................................366.666 ou giro de estoque . Assim. pretende-se atender a uma parte do consumo previsto e não à sua totalidade. Índice de Rotatividade (IR) = Consumo médio no período  Estoque médio .Rotatividade ou Giro de estoque  Ao dimensionar o estoque.  A rotatividade . pois o consumo não ocorre de uma só vez. Daí ser preciso uma certa rotatividade ou giro de estoque.é a relação entre o consumo anual e o estoque médio do item. mas ao longo de um período de tempo. existe uma quantidade necessária e uma quantidade mínima atendida pelo estoque. tanto menor será o investimento financeiro efetuado no estoque. Em outras palavras. Quanto maior o IR.Rotatividade ou Giro de estoque . de quanto será o giro?  IR = 1000 / 200 = 5. o estoque do item girou cinco vezes no ano.  Ex: Se o consumo médio de um item é de 1.  Esse período pode ser um dia.IR  Representa o número de vezes que o estoque gira no período considerado em relação ao consumo médio do item. . um mês ou um ano.000 peças por ano e o estoque médio no período é de 200 peças. Para as principais classes de estoques. as taxas de rotação são obtidas da seguinte maneira:  Produto acabado = custo das vendas ($/ano) estoque médio de produtos acabados ($)  Matéria-prima = custo dos materiais utilizados estoque médio de matérias-primas .ROTATIVIDADE  O índice de giro pode também ser obtido através de valores monetários de custo ou de venda. 000 unidades por mês.ROTATIVIDADE  ANTIGIRO OU TAXA DE COBERTURA.  Antigiro= Estoque médio consumo  Ex: Um item que tem um estoque de 3. Quantos meses o estoque cobre a taxa de consumo?  Antigiro = 1.5 meses .000 unidades é consumido a uma taxa de 2. Indica quantos meses de consumo equivalem ao estoque real ou ao estoque médio. EXERCÍCIOS . analisar e controlar os estoques de materiais. o seu processamento é manual.  Quando o fichário de estoque ocupa um arquivo normal.PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUES  FICHÁRIO DE ESTOQUE OU BANCO DE DADOS  é um conjunto de documentos e informações que servem para informar. tem-se um banco de dados.  Quando se utiliza o processamento de dados com ajuda de computador.  O fichário de estoque é composto por um conjunto de fichas de estoque ou planilhas de estoque. . FE  Normalmente o FE deve conter as seguintes informações       sobre os materiais: 1. metro.Identificação do ítem: A) nome do ítem B) número ou código do ítem C) especificação ou descrição do ítem D) unidade de medida ( quilo. unidade) E) tipo de utilização ( a que se destina o ítem) . litro.FICHÁRIO DE ESTOQUES . saídas do material no estoque  5.controle do ítem  3.valor do saldo em estoque  7.FICHÁRIO DE ESTOQUES . .entradas de material no estoque  4.FE  2.rotação do estoque.saldo em estoque  6. mas o seu peso no investimento em estoques é enorme.  . ou o seu valor monetário.PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUES  CLASSIFICAÇÃO ABC OU CURVA DE PARETO  Baseia-se no princípio de que a maior parte do investimento em materiais está concentrada em um pequeno número de itens. A classificação ABC divide os estoques de acordo com a sua quantidade. em três classes:  Classe A: é constituída de poucos itens (de 15% a 20% do total de itens) que são responsáveis pela maior parte (aproximadamente 80%) do valor monetário dos estoques. O número de itens da classe A é pequeno. que têm relativa importância no valor global dos estoques.  Classe C: é constituída de uma enorme quantidade de itens (40% a 50% do total de itens) de pequeno volume e que representam um valor desprezível (5% a 10%) dos estoques. . São os itens intermediários.CLASSIFICAÇÃO ABC OU CURVA DE PARETO  Classe B: é constituída de uma quantidade média de itens (35% a 40% do total de itens) que representam aproximadamente 15% do valor dos estoques. pois respondem com pouca importância ao valor global dos estoques. São os itens mais numerosos e menos importantes. CLASSIFICAÇÃO ABC OU CURVA DE PARETO  Dada uma série de itens que se quer classificar. em seguida. Deve-se utilizar o bom senso tendo como base a importância de cada item em relação ao seu investimento. o procedimento é o seguinte:  Para cada item.  Faz-se a divisão em classes A.  Obs:Não há uma fórmula definida de se categorizar os itens. maior para o menor investimento. .B e C de maneira tentativa. as porcentagens acumuladas.  Calcula-se a porcentagem que cada item representa no investimento total e.  Ordena-se os itens. determina o investimento que ele acarreta. .CLASSIFICAÇÃO ABC OU CURVA DE PARETO  VANTEGENS DA CLASSIFICAÇÃO ABC  Novo entusiasmo pelo controle do estoque e análise dos inventários.  Custos de serviços burocráticos mais baixos.  Melhor planejamento. seguidos dos itens de menor valor monetário. Cada item tem o seu respectivo valor e sua porcentagem em relação ao valor global dos estoques. Acumulam-se tanto os valores monetários como as porcentagens para compor o seguinte gráfico: .em que os itens com maior valor monetário vêm antes . Curva ABC  Suponhamos uma empresa com os itens classificados em rol decrescente . 5 865.3 7 016 22.0 640.000 5.000 1.0 Demais itens 1.0 960.000.0 935.000 4.000 89.000 7.000 28.0 .0 740.000 96.0 3 011 100.5 9 017 15.0 10 018 10.000 2.000 2.000 36.5 6 014 28.000 36.000 1.0 810.5 950.000 10.8 893.000 64.5 8 005 20.000 100.CURVA ABC OU DE PARETO Classificação Código do R$ estoque % do item do item item R$ estoque acumulado (%) acumulado 1 012 360.000 95.0 5 009 55.0 2 025 280.000 2.0 40.000 74.000 86.000 93.2 915.000 91.000 81.0 4 015 70.0 360. 00 3.000.00 1.00 1.000.00 75.00 300 R$300.00 60.00 90.000.000.00 20.000.EXEMPLO Item P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 Total Custo Utilização Unitario mensal 50 3000 500 3000 50 4000 100 200 200 5000 R$200.00 200.835.000.00 Grau 5 1 4 10 2 9 8 7 6 3 .00 1000 R$80.000.00 100.000.000.000.500.00 8000 Valor consumido 150.000.00 3000 R$100.000.00 250 R$30.00 640. 61% C 90.500.140.000.00 95.91 C 60.00 91% C 100.00 3.80% B 200.000.000.00 3.000.00 97.000.000.00 87.000.09% B 150.500.815.000.00 3.00 100% C .000.000.000.00 81.490.00 93.000.00 39% A 1.680.00 99.00 3.00 3.000.000.00 65% A 640.000.EXEMPLO – ABC CLASSIFICADO Ordem Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 P2 P5 P10 P3 P1 P9 P8 P7 P6 P4 Valor Valor Percentual Classe consumido acumulado 1.500.00 1.000.590.835.755.00 2.000.000.000.00 3.00 3.000.95% C 75.00 3.47% C 20.340.000. avaliação pelo custo de reposição. .  Existem quatro métodos de avaliação de estoques: Custo médio. para proporcionar uma avaliação exata do material e informações financeiras atualizadas. avaliação pelo método PEPS (FIFO). avaliação pelo método UEPS (LIFO).AVALIAÇÃO DE ESTOQUES  A avaliação de estoques anual deverá ser realizada em termos de preços. AVALIAÇÃO DE ESTOQUES  Custo Médio: Têm como base o preço de todas as retiradas.  X=   N  X= custo médio   = somatório  N = quantidade de material . ao preço médio do suprimento total do item em estoque. isto é. aplica-se o preço do segundo lote mais antigo. o lote mais antigo e cujo preço está baseado no custo em que ele entrou para o estoque.O. = (FIRSTIN. o primeiro a entrar é o primeiro a sair.  F. FIRST OUT)  A avaliação dos estoques é feita pela ordem cronológica das entradas.AVALIAÇÃO DE ESTOQUES  Avaliação pelo método PEPS (FIFO)  A avaliação por este método é feita pela ordem cronológica das entradas.F. Terminado o lote mais antigo.I. Sai o material que entrou antes. O saldo em estoque é calculado pelo custo das entradas de material. . isto é. 100 250 150 50 SALDO Total 1.000 Qte.500 3. Preço unit.00 50 20 1. . Total Qte. no dia 7/5 entraram mais 150 unidades a $20 cada uma.00 2. no dia 8/5 saíram de estoque 150 unidade calcule o custo dos estoques pelo método PEPS.000.000 EXEMPLO: Numa empresa entraram em estoque. Total 100 15 1500 150 20 3000 100 15 1. Preço unit.500 4.MÉTODO PEPS DIA NF 06/mai 1 07/mai 2 08/mai ENTRADA SAÍDAS Qte. de determinada peça. ao preço de $15 cada uma.500. 100 unidades. no dia 6/5. .O = (LASTIN.F. Em inglês LIFO.I. com apenas um fluxo de custo e não necessariamente de mercadorias. primeiro a sair.AVALIAÇÃO DE ESTOQUES  Avaliação pelo método UEPS ou LIFO  Este método considera os últimos lotes que foram incorporados ao estoque como os que devem sair em primeiro lugar.  L. A saída do estoque é feita pelo preço do último lote a entrar no almoxarifado. FIRST OUT)  A sigla UEPS é a abreviação da frase: último a entrar. 150 unidades. Preço unit.250 100 20 2. no dia 3/3 entraram mais 100 unidades a $20 cada uma. no dia 5/3 saíram de estoque 150 unidade calcule o custo dos estoques pelo método UEPS. ao preço de $15 cada uma.MÉTODO UEPS DIA NF 02/mar 1 03/mar 4 08/mai ENTRADA SAÍDAS Qte.00 50 15 750 Qte. Total 150 15 2.00 1. Total Qte.250.000. Preço unit. no dia 2/3. de determinada peça. . 150 250 150 100 SALDO Total 2.500 EXEMPLO: Em uma empresa entraram em estoque.000 100 20 2.250 4.250 2. . dimensões e a possibilidade ou não de junção em paletes.  Para se determinar qual o melhor sistema de armazenagem deve atender-se as características do produto. as matérias-primas ou produtos acabados. por exemplo. de forma conveniente. Além das condições operacionais. quer manualmente. como peso.SISTEMAS DE ARMAZENAGEM  São conjuntos de equipamentos que servem para arrumar. As condições do espaço. quer utilizando equipamentos de movimentação de materiais como. as condições do piso. empilhadoras e porta-palétes. como a seletividade do produto e a quantidade de itens a armazenar. .  Assegura a disponibilidade do equipamento para uso imediato.VANTAGENS DOS SISTEMAS DE ARMAZENAGEM  Elimina a necessidade de contar com refúgios para armazenamento.  Excelente flexibilidade e mobilidade.  Reduz radicalmente os custos e manutenção.  Protege contra oxidação e corrosão.  Mesas e Plataformas Hidráulicas. por distâncias relativamente pequenas. deve permitir o transporte de pequenas quantidades de bens. . etc. Dispositivos para Movimentação de Barris.MOVIMENTAÇÃO DO MATERIAL ARMAZENADO  A movimentação interna dos produtos e materiais.  Existe uma ampla variedade de equipamentos tais como : Guindastes. Plataformas de Cargas. com facilidade e perfeito equilíbrio.  Os principais tipos de embalagem e suas vantagens: Caixa de papelão: grande economia que a empresa pode realizar na embalagem de seus produtos é a utilização de caixas de papelão ondulado no lugar da madeira. .EMBALAGEM  O maior objetivo da embalagem é proteger o produto da melhor maneira possível. a não ser que sejam alojadas em containeres. de compensado ou de embalagem . Não é conveniente se submetida a transporte marítimo. a granel. não há alteração do produto quando em contato com a chapa. Podem ser transportados em tambores de metal com tranqüilidade e comodidade. Com produtos derivados do petróleo.EMBALAGNES – TIPOS E VANTAGENS  Tambores: Alcança um número considerável de produtos. em pó. pastosos. produtos sólidos. fluídos. . demifluídos. armazenagem e transporte e absoluta proteção que oferece à mercadoria. tudo depende do revestimento que se dê à chapa internamente.Facilidade de manipulação. Líquidos de todo tipo. granulados etc. facilidade de manuseio por empilhadeiras e consequentemente redução dos fretes. uma vez que o frete marítimo apresenta a vantagem de compactar a carga (algodão por exemplo. .EMBALAGNES – TIPOS E VANTAGENS  Fardos: O excessivo volume de certas mercadorias foi o principal motivo que levou grande parte das empresas a adotarem o enfardamento como sistema de embalagem. quando enfardado ocupa bem menos espaço).  O custo final dessas mercadorias é menor quando transportadas por via marítma. São fáceis de lavar com vapor de água e detergentes. . resistência à corrosão e a maioria dos ácidos a temperatura ambiente. Inquebráveis e dotados de flexibilidade.EMBALAGNES – TIPOS E VANTAGENS  Recipientes plásticos – introduzidos no transporte de     líquidos e materiais a granel. A receptividade desses plásticos decorre da versatilidade do material empregado na sua fabricação: o polietileno. Peso específico bem menor em relação a chapa e vidro.  É um levantamento físico ou contagem dos materiais existentes para efeito de confrontação periódica com os estoques anotados nos fichários de estoques ou no banco de dados sobre materiais.INVENTÁRIOS  Dá-se o nome de inventário de materiais à verificação ou confirmação da existência dos materiais ou bens patrimoniais da empresa. . IMPORTÂNCIA DOS INVENTÁRIOS  Permite a verificação das discrepâncias entre os registros de estoque nas FEs e o estoque físico (quantidade real no estoque). em valores monetários. . para efeito de balanço ou de balancete. quando o inventário é realizado próximo ao encerramento do exercício fiscal.  Proporciona a apuração do valor total do estoque (contábil).  Permite a verificação das discrepâncias entre o estoque físico e o estoque contábil. TIPOS DE INVENTÁRIO  Inventários gerais: São efetuados no final do exercício fiscal da empresa. abrangendo a totalidade dos itens de estoque de uma só vez. envolvendo determinados itens de material a cada mês. Eles demandam tempo. exigindo a paralisação de cada área inventariada. bem como melhor controle.  Inventários rotativos: São efetuados através de uma programação mensal. Esse tipo de inventário não exige a paralisação da área inventariada e permite condições de análise das causas das discrepâncias entre o registrado e o real. . direitos e obrigações e ao resultado econômico. sempre sob valores históricos.é o demonstrativo do patrimônio de uma empresa. em determinado momento.  BALANÇO . demonstra a situação patrimonial de uma empresa .  PATRIMÔNIO – é o conjunto de bens. direitos e obrigações e o patrimônio líquido. apresentando o ativo. . no que se refere aos bens.BALANÇO PATRIMONIAL  Utilizando a moeda nacional como padrão de medida. valores da época do lançamento. com ou sem fins lucrativos. passivo e o patrimônio líquido. ou seja. DEFICITÁRIA .B + D < O 3. NULA .B + D = O .  A situação patrimonial da empresa pode ser: 1.  OBRIGAÇÕES – são valores de terceiros sob a responsabilidade da empresa.BALANÇO PATRIMONIAL  BENS – são valores de uso imediato.  PATRIMÔNIO LÍQUIDO – bens + direitos – obrigações.  DIREITOS – são valores em mãos de terceiros. SUPERAVITÁRIA – B + D > O 2.  São itens positivos do patrimônio. . todos os elementos do ativo acham-se discriminados no lado esquerdo do balanço patrimonial.BALANÇO PATRIMONIAL . ou seja. Também conhecido como patrimônio bruto.  A ordem das contas no ativo obedecem ao grau de liquidez. Por convenção. são apresentadas primeiro a contas que mais rapidamente são convertidas em dinheiro (de cima para baixo). representa as aplicações de recursos da empresa.CONTAS  ATIVO: É o conjunto de bens e direitos da entidade. isto é.CONTAS  PASSIVO: São as obrigações. . Assim sendo as contas com vencimento anteriores ficam mais acima. as quantias que a entidade deve a terceiros.  Por convenção. todos os elementos do passivo estão discriminados no lado direito do balanço patrimonial.  No passivo são dispostas as contas em ordem decrescente de prazo de pagamento.  São as dívidas da empresa representando os capitais de terceiros e origens de recursos.BALANÇO PATRIMONIAL . BALANÇO PATRIMONIAL . em determinado momento.CONTAS  PATRIMÔNIO LÍQUIDO: É a diferença entre o ativo e o passivo de uma entidade. encontramos o seu patrimônio líquido. .  Representa os valores que efetivamente pertencem à empresa.  Se somarmos tudo o que a empresa tem (bens +direitos) e subtrairmos o que ela deve (obrigações ). estatutária ou por outras razões. Capital – são contribuições recebidas de proprietários ou de terceiros. Lucros ou prejuízos acumulados – é o resultado das atividades da empresa. por exigência legal. Lucros – são obtidos pela apropriação de lucros da companhia ou da empresa por vários motivos.BALANÇO PATRIMONIAL . Reavaliação – indicam acréscimo de valor ao custo de aquisição de ativos já corrigidos monetariamente. baseado no mercado.CONTAS  O patrimônio líquido é composto:  Reservas – é a parte do lucro líquido formada para um     determinado fim. que nada têm a ver com as receitas. podendo ser positivo/lucro ou . BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO Capital Circulante PASSIVO Capital de Terceiros -Ativo Circulante .Lucro -Diferido .Passivo Circulante -Realizável a Longo Prazo .Resultado .Capital -Investimento .Patrimônio Líquido -Imobilizado .Exigível a Longo Prazo Capital Fixo -Ativo Permanente Capital Próprio . ESCRITURAÇÃO  Escrituração – é o registro dos atos e fatos administrativos. .  Débito – é o que entra na empresa. de acordo com os princípios contábeis. segundo o qual:  Para todo débito existe um crédito de igual valor.  Crédito – é o que sai da empresa.  Método das Partidas Dobradas – é o utilizado na Escrituração.
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