Sistema Respiratorio

March 23, 2018 | Author: Francisco Bastos | Category: Larynx, Lung, Respiratory System, Vein, Respiration


Comments



Description

Anatomia IIAp. Respiratório APARELHO RESPIRATÓRIO INTRODUÇÃO Estudar, dormir, falar comer e o exercício físico tem uma característica comum, todos interferem na respiração. Desde a nossa primeira respiração, quando nascemos, que a frequência e a amplitude da nossa respiração estão ligadas ás nossas actividades de forma inconsciente. Embora possamos parar de respirar voluntariamente, em poucos minutos temos de o voltar a fazer. A respiração é tão característica da vida que é um dos aspectos que verificamos, conjuntamente com o pulso, para verificar se uma pessoa inconsciente está viva. A respiração é necessária porque todas as células vivas do organismo necessitam de oxigénio e produzem dióxido de carbono. O aparelho respiratório permite que o oxigénio do ar entre para o sangue, nos pulmões, e que o dióxido de carbono deixe o sangue e entre para o ar. O aparelho cardiovascular transporta o oxigénio dos pulmões para as células do corpo, e o dióxido de carbono destas para os pulmões. Então os aparelhos respiratório e cardiovascular trabalham em conjunto, para fornecer oxigénio ás células e para remover delas o dióxido de carbono. Também funcionam, conjuntamente, para regular o ph dos fluidos corporais. ANATOMIA E HISTOLOGIA O aparelho respiratório é então constituído pela boca, cavidade nasal, faringe, laringe, traqueia, brônquios e pulmões. As vias aéreas superiores são constituídas pela cavidade nasal, faringe e pelas estruturas associadas. As vias aéreas inferiores incluem a laringe, traqueia, brônquios e pulmões. Os movimentos respiratórios são realizados pelo músculo diafragma e pelos músculos da parede torácica. NARIZ E CAVIDADE NASAL O termo nariz inclui o nariz externo, visível na face, e a cavidade nasal, que estende consideravelmente para trás. As funções do nariz são: responder pelo olfacto; fornecer uma via aérea para a respiração; filtrar, aquecer e humedecer o ar inspirado, isto é, condicionar o ar; libertar o ar a si próprio de substâncias estranhas extraídas do ar. Posteriormente.. É formado pelo processo palatino da maxila. É mais largo do que o teto. As Coanas (aberturas posteriores) estão limitadas medialmente pelo vômer.Anatomia II Ap. em muitos aspectos. direita e esquerda por uma divisão mediana. SOALHO: o soalho da cavidade nasal é liso. pelo corpo do esfenoide (coberto pela asa do vômer) e pela lâmina do processo ptérigoide. esfenoidais e etmoidais. anteriormente. superiormente. Dispõe-se entre as cavidades nasal e bucal. e lateral e inferiormente. com a órbita. TETO: formado. posteriormente. anteriormente. A abertura piriforme do nariz está limitada superiormente pelos ossos nasais. da frente para trás. lateralmente pela lâmina medial do processo ptérigoide. Relaciona-se superiormente com o seio frontal. mais posteriormente. quase horizontal no sentido ânteroposterior. Estendese então das narinas. pela lâmina horizontal do osso palatino. porém estes últimos apresentam uma cobertura de membrana mucosa in vivo. coberto por partes do vômer e palatino. A cavidade nasal encontra-se dividida em duas metades. pelas maxilas. um soalho e paredes medial e lateral. seios maxilar e etmoidal e com as fossas ptérigopalatina e ptérigoideia. Em baixo ela está separada da cavidade bucal pelo palato duro. que é constituída pelos ossos próprios do nariz e pelas extensões dos ossos maxilar e frontal. As coanas são maiores que as narinas. as coanas. A borda arredondada entre o ápice e a raiz é o dorso do nariz. Lateralmente relaciona-se ao exterior. lâmina crivosa do etmóide e corpo do esfenoide. as aberturas dos seios maxilares. . As aberturas que conduzem ao interior e exterior da cavidade são: as narinas. O nariz externo está perfurado inferiormente por duas narinas. Cada metade apresenta um teto. e. anteriormente. e os ductos nasolacrimais. a cavidade nasal comunica-se com a nasofaringe. com a fossa anterior do crânio e com o seio esfenoidal e a fossa média do crânio. Cada narina é limitada medialmente pelo septo nasal e lateralmente pelas asas do nariz. Cavidade nasal A cavidade nasal localiza-se dentro do nariz externo e une-se á faringe. frontais. e côncavo no sentido látero-lateral. o septo nasal. Num crânio seco. o forame esfenopalatino. posteriormente. Esta consiste de uma cartilagem do septo nasal e inclui expansões laterais denominadas cartilagens laterais. A parte inferior apresenta uma estrutura de cartilagem hialina. frontal. pode ser considerada como uma porção posterior da cavidade nasal. A parte superior do nariz externo está presa aos ossos nasal e frontal e ás maxilas. e pela lâmina horizontal do osso palatino. ás coanas. Respiratório Nariz externo O nariz externo apresenta uma extremidade ou ápice livre que se prende á parte da fronte através de uma raiz ou ponte do nariz. inferiormente. o canal incisivo e os forames da lâmina crivosa do etmóide também se abrem na cavidade nasal. que. A inervação cutânea provém de ramos dos nervos oftálmico e maxilar. A principal irrigação do nariz externo é proveniente de ramos das artérias facial e oftálmica. pelas cartilagens nasais e pelos seguintes ossos: nasal. este meato recebe as aberturas dos seios maxilar e frontal e do grupo anterior das células etmoidais. As conchas supremas (inconstantes) superior e média são porções do etmóide. até ao bordo inferior da cartilagem cricóide (ao nível da 6ª VC). maxila. palatino (lâmina perpendicular) e esfenoide (lâmina medial do processo ptérigoide). A faringe pode ser dividida em parte nasal. atrás relaciona-se com a lâmina pré-vertebral da fáscia. concha nasal inferior. Relaciona-se acima com o corpo do esfenóide e porção basilar do osso occipital. A cavidade nasal pode ser dividida em vestíbulo. recebe a terminação do ducto nasolacrimal. ao músculo ptérigoideu medial. etmóide (labirinto e conchas). lacrimal. parte oral e laríngica. formada por partes dos ossos nasal. com os músculos pré-vertebrais e com as seis vértebras cervicais superiores. lacrimal. as vias aéreas e alimentares cruzam-se na faringe. Respiratório PAREDE MEDIAL OU SEPTO NASAL: a parede medial é uma divisão entre as duas metades da cavidade nasal. lâmina perpendicular do etmóide. A faringe actua como um canal comum para a deglutição e para a respiração e. etmóide e palatino. abre-se nas cavidades nasal e oral e na laringe.Anatomia II Ap. A concha nasal inferior é um osso separado que se localiza ao longo da parte inferior da parede lateral da cavidade nasal a cada lado do corpo. O átrio está localizado acima do vestíbulo ( a parte da cavidade nasal adjacente ás narinas) e é limitado acima por uma crista . O septo nasal é formado. O pequeno espaço acima do corneto superior é denominado recesso esfenoetmoidal e recebe as aberturas do seio esfenoidal. Recebe as aberturas do grupo posterior das células etmoidais. O septo está frequentemente desviado para um lado ou para outro. Estende-se da base do crânio. recebe o ar da cavidade nasal e. As artérias mais importantes para a cavidade nasal são a esfenopalatina (ramo da artéria maxilar) e a artéria etmoidal superior. . O meato inferior. abaixo continua-se com o esófago. É inervada pelo trigémio e a inervação simpática e parasimpática da cavidade nasal é proveniente do gânglio ptérigopalatino FARINGE A faringe é comum aos aparelhos respiratório e digestivo. O espaço coberto pela concha superior é o meato superior. á bainha carótida e á glândula tiroideia e comunica-se com a tuba auditiva. em direcção inferior. A parede lateral é caracterizada pela projecção medial das conchas nasais e dos meatos subjacentes. O seu bordo inferior é livre enquanto que o superior se articula com os ossos da maxila. por: cartilagem do septo. entre a concha inferior e o osso palatino. enquanto que o corneto inferior é um osso separado. vômer. porção respiratória e porção olfatória. Anteriormente. da boca. e num crânio seco o forame esfenopalatino. A faringe é um tubo composto de túnicas fibrosa e muscular e revestido por uma membrana mucosa. no sentido ântero-posterior. O meato médio localiza-se coberto pela concha média e continua-se anteriormente com uma depressão denominada átrio. alimentos e líquidos. Lateralmente a faringe relaciona-se ao processo estilóide e aos músculos estiloideos. ar. PAREDE LATERAL: é irregular e complexa. esternocleidomastóideo e com a glândula tiróidea. Estende-se desde as coanas até ao nível da úvula (projecção mole que se prolonga do bordo posterior do véu do palato . em muitos aspectos pode ser considerada uma porção posterior da cavidade nasal. As tonsilas aumentadas são denominadas Adenóides e podem determinar obstrução respiratória. tornando-se assim visíveis radiograficamente. Posteriormente a orofaringe está relacionada com os corpos das 2ª e 3ª vértebras cervicais. cricóide. pelo palato mole. São elas: tireóide. Esta região é caracterizada por um anel linfático. Anteriormente apresenta o ádito da laringe e. Lateralmente a laringe está relacionada com a bainha carótica e com o seu conteúdo. . a laringofaringe relaciona-se com os corpos das 4ª á 6ª vértebra cervical. Está revestida por epitélio de descamação estratificado. Respiratório Nasofaringe É a parte superior da faringe e. A laringe é anteriormente superficial e está relacionada posteriormente com a laringofaringe. Comunica-se anteriormente com a cavidade oral pelo Istmo das Fauces (orofaringica) e é limitada acima. O recesso ou fossa piriforme é a parte da cavidade da laringofaringe situada a cada lado do ádito da laringe. Laringofaringe A laringofaringe estende-se do bordo superior da epiglote ao bordo inferior da cartilagem cricóide.Anatomia II Ap. com a lâmina pré-vertebral da fáscia e com os músculos das vértebras cervicais (3ª á 6ª). Existe uma massa de tecido linfóide. a cricóide e a aritenóide são compostas de cartilagem hialina e podem desenvolver calcificação. Cartilagens da laringe As cartilagens da laringe são seis. e pelas tonsilas linguais. epiglote. aritenóide. Posteriormente. das quais as três primeiras são impares e as duas últimas pares. A nasofaringe é revestida por um epitélio semelhante ao da cavidade nasal.palato mole). denominada a tonsila faríngica. lateralmente. acima. as cartilagens aritenoide e cricóide. está embebida na membrana mucosa da parede posterior da nasofaringe. Orofaringe A orofaringe estende-se da úvula ao bordo superior da epiglote. posteriormente. LARINGE A laringe é um órgão que conecta a parte inferior da faringe com a traqueia. com os músculos infrahióideos . corniculada e cuneiforme. A tireóide. onde se continua com o esófago. inferiormente. pelas tonsilas palatinas. composto principalmente pela tonsila nasofaringea. ou falsas cordas vocais.ligamento vocal . O corno inferior apresenta medialmente uma faceta para a juntura com a cartilagem cricóide. Cartilagens cuneiformes São pares inconstantes de bastonetes situados na prega ariepiglótica. Os ligamentos inferiores formam as pregas vocais. á qual se prendem o constritor inferior da faringe. e o início do esófago e traqueia.membrana tireo-hióidea . Da face anterior das cartilagens aritnóideias até á face posterior estendem-se dois pares de ligamentos. Cartilagens aritenóides As cartilagens aritenóides articulam-se com o bordo superior da cartilagem cricóide. Respiratório Cartilagem tireóide Compõe-se de duas placas. Apresenta uma placa posterior denominada lâmina e uma parte anterior estreita ou arco.ligamento vestibular (ventricular) . Está situada atrás da raiz da língua. A cada lado do bordo superior da lâmina ocorre uma faceta para juntura com a cartilagem aritenóide correspondente. A cartilagem cricóide está ao nível da 6ª vértebra cervical e o seu arco é palpável in vivo. Os bordos anteriores das lâminas fundidas inferiormente divergem superiormente (para formar a incisura tireóidea superior). Ás cordas verdadeiras e á abertura entre elas dá-se o nome de glote. o esternotireóideo e o tireohióideo.ligamento cricotireóideu . A superfície lateral de cada lâmina é cruzada por uma linha oblíqua. O corno superior está preso á ponta do corno maior do osso hióide. denominadas lâminas. Cartilagens corniculadas Consiste num par de nódulos localizados sobre os ápices das cartilagens aritenóides e nas pregas ariepiglóticas da membrana mucosa. praticamente toda coberta por membrana mucosa. O bordo inferior da cartilagem cricóide determina o término da faringe e laringe. Cartilagem cricóide Tem a forma de anel de sinete.Anatomia II Ap.juntura (articulação) cricoaritenóidea ligamentos da laringe . que se fundem anteriormente mas que divergem posteriormente. anteriormente ás cartilagens corniculadas.juntura (articulação) cricotiróidea . ou verdadeiras cordas vocais. O bordo posterior de cada lâmina prolonga-se superior e inferiormente como cornos. Cartilagem epiglótica A epiglote consiste de uma cartilagem em forma de folha. Junturas da laringe . As lâminas produzem uma elevação chamada proeminência laríngica (maçã de Adão) que é palpável e frequentemente visível. Os superiores formam as pregas vestibulares. Cada uma tem a forma apresenta a forma de uma pirâmide de três lados e também um ápice superior uma base inferior. do corpo do osso hióide e anteriormente ao ádito da laringe. onde está em continuidade com a extremidade inferior da laringe. á sua direita e esquerda. a traqueia está um pouco mais próxima do ápice do pulmão direito do que do esquerdo. RELAÇÕES: o arco da aórta está. É drenada principalmente pelas veias tireóideias inferiores. bronquiais e algumas vezes da torácica interna. das artérias tireóideias superior e inferior. exactamente acima do brônquio principal esquerdo. á frente da traqueia. Desce ventralmente ao esófago. respectivamente. respectivamente. A traqueia desloca-se com os movimentos respiratórios e com os movimentos da laringe. No indivíduo em posição erecta a traqueia divide-se ao nível da 5ª ou 6ª vértebra torácica. Começa no pescoço. Respiratório ligamentos da epiglote .ligamento hioepiglótico . O esófago está situado posteriormente a ela. que inerva a laringe até ás pregas vocais. penetra no mediastino superior e divide-se nos brônquios esquerdo e direito. As artérias braquiocefálicas e carótida comum esquerda estão. á sua esquerda. TRAQUEIA A traqueia é um tubo membranoso que é constituído por tecido conjuntivo denso e músculo liso reforçado por 15 a 20 cartilagens em forma de “C” que formam as suas paredes anterior e laterais. primeiro . á sua frente e. a inervação motora provém do nervo laríngeo recorrente do vago. em princípio. e a seguir. Devido ás suas relações vasculares. os quais fornecem rigidez e impedem a traqueia de colapsar.ligamento tireoepiglótico INERVAÇÃO: a mucosa da laringe recebe a sua inervação sensitiva a cada lado principalmente pelo ramo laringico interno do nervo laringico superior. derivadas. em seguida. IRRIGAÇÃO: a laringe é irrigada pelas artérias laringicas superior e inferior. INERVAÇÃO: fibras pré-ganglionares parassimpáticas dos nervos vagos e por ramos dos nervos laríngeos recorrentes.Anatomia II Ap. IRRIGAÇÃO: a traqueia é irrigada principalmente pelas artérias tireóideias inferiores mas também recebe ramos das tireóideias superior. . superiormente acima da clavícula. A pleura visceral cobre o pulmão e aprofunda-se nas suas fissuras (que dividem o pulmão em lobos). escorregadia. são os maiores órgãos do organismo. A Pleura é uma membrana serosa. um superior e outro inferior do pulmão esquerdo. Estes apresentam um ápex. onde é chamada pleura visceral ou pulmonar. delicada que forra a parede torácica e o mediastino. é aqui que muitas vezes se localizam os corpos estranhos que passam pela traqueia. ou lingular. mais largo e mais próximo da vertical do que o esquerdo (como está quase em linha recta com a traqueia. divide-se e subdivide-se. Os tubos transportam ar para os alvéolos. três faces (costal . brilhante. Os brônquios são revestidos. O Brônquio principal esquerdo divide-se em dois brônquios lobares. O pulmão direito é maior do que o esquerdo. onde ocorrem as trocas respiratórias com o sangue. . PULMÕES Os pulmões são os principais órgãos da respiração e. formando um sistema de tubos aéreos ramificados chamado árvore brônquica. relativamente ao volume. O brônquio principal penetra no hilo ( parte da face medial onde os brônquios e os vasos pulmonares do coração penetram) do pulmão . As duas pleuras formam então entre elas uma camada virtual – a cavidade pleural – que contém uma película de liquido de espessura capilar. tal como a traqueia de epitélio pseudo estratificado cilíndrico ciliado e são sustentados por anéis cartilagíneos em forma de “C”. da qual se originam os brônquios segmentares dos lobos médio e inferior. O Brônquio principal direito pode ser considerado como compreendendo uma porção superior. Respiratório BRÔNQUIOS PRINCIPAIS Cada brônquio principal estende-se da bifurcação da traqueia ao Hilo do pulmão correspondente. Cada pulmão tem uma forma cónica apoiada no diafragma e o ápex estende-se. medial e diafragmática) e três bordos (anterior. cada um no seu saco pleural estão contidos na cavidade torácica. inferior e posterior).Anatomia II Ap. da qual se originam os brônquios segmentares do lobo superior e. Este brônquio é mais curto. uma porção superior. O brônquio lobar esquerdo pode ser considerado como tendo uma divisão superior e uma inferior. Cada pulmão é preso á traqueia e ao coração pela sua raiz e pelo ligamento pulmonar. Encontra-se aliás livre na cavidade torácica. Esta membrana reflectese no mediastino para o pulmão . uma base. PLEURA Os dois pulmões. onde é chamada pleura parietal. estes também se subdividem várias vezes dando origem aos bronquíolos terminais. Cada lobo divide-se em lóbulos separados. podem contrair-se violentamente. Como as paredes dos bronquíolos tem músculo liso e não tem cartilagem. basal anterior 9. basal anterior (basal medial – . como as cisuras.Anatomia II Ap. Os bronquíolos são tubos muito pequenos. o que acontece durante um ataque de asma. respectivamente. Cada bronquíolo respiratório divide-se para formar canais alveolares que terminam em cachos de sacos de ar. . basal lateral 10. os brônquios secundários dão origem aos lobos terciários (ou segmentares) que se estendem até aos lóbulos. o epitélio passa a ser cubóide simples ciliado. Pulmão direito Lobo superior 1. apicoposterior 3. uns dos outros por septos de tecido conjuntivo que não são visíveis á superfície. lingular superior 5 lingular inferior lobo inferior 6. médio e inferior por uma fissura oblíqua e outra horizontal. Um saco alveolar é composto por dois ou mais alvéolos que partilham uma abertura comum. apical (superior) 7. A árvore brônquica continua a subdividir-se dando finalmente origem aos bronquíolos . basal posterior Os brônquios principais dividem-se em brônquios secundários (ou lobares). basal posterior Pulmão esquerdo lobo superior 1 e 2. anterior lobo médio 4. Existem 9 lóbulos no pulmão direito e 10 no pulmão esquerdo. Á medida que o diâmetro dos bronquíolos diminui.cardíaco – é independente 1/3 dos casos) 9. dividem-se em dois no pulmão esquerdo e três no pulmão direito. basal lateral 10. Respiratório O pulmão esquerdo está dividido em lobo superior e inferior por uma fissura oblíqua. apical (superior) 7 e 8. basal medial (cardíaco) 8. Por sua vez. posterior 3. O pulmão direito está dividido em lobos superior. lateral 5. revestidos por epitélio simples cilíndrico ciliado. á medida que entram nos pulmões respectivos. medial lobo inferior 6. anterior 4. os alvéolos. que ainda se subdividem em bronquíolos respiratórios. apical 2. Estes. São mais variáveis porque um ramo pode irrigar mais de um segmento ou. As veias pulmonares não acompanham os brônquios. O sangue venoso da parte proximal dos brônquios volta ao coração através das veias brônquicas e do sistema ázigos. através das veias pulmonares. onde é oxigenado. portanto.Anatomia II Ap. proveniente dos brônquios. Então o sangue arterial que provém dos alvéolos. Respiratório IRRIGAÇÃO: existem duas vias principais de drenagem de sangue para os pulmões. Os ramos das artérias pulmonares acompanham os brônquios e tendem a corresponder aos segmentos. mais frequentemente. INERVAÇÃO: os plexos pulmonares anterior e posterior. que são ramos da aórta torácica. A outra via é constituída pelas artérias brônquicas. Elas são intersegmentares e. guias para os planos intersegmentares. oxigena-se e volta ao coração pelas veias pulmonares. é misturado com uma pequena quantidade de sangue venoso. transporta sangue venoso para os pulmões. na frente e atrás da raiz do pulmão. Mais distalmente a drenagem venosa dos brônquios entra nas veias pulmonares. são formados por ramos dos nervos vago e dos troncos simpáticos. . O sangue flui pelas artérias pulmonares até aos capilares alveolares. Estas artérias fornecem sangue arterial aos brônquios até aos bronquíolos respiratórios. A maior. o número de ramos denominados para um lobo pode exceder o número de segmentos.
Copyright © 2024 DOKUMEN.SITE Inc.