SILVA, Thais Cristofaro - Exercícios de Fonética e Fonologia .pdf

Thais Cristófaro SilvaC onform e nos diz a própria au­ tora, “aprende-se a fazer fonologia faz en d o fo n o lo g ia ” . E é verdade! N este seu novo livro, Exercidos de fo­ nética efonologia, Thai's C ristófaro Sil­ va nos dá a chance de fazer e apren­ der fonologia. Trata-se de mais uma im portante contribuição para a Lin­ güística do português, que alia teoria e prática, um a com binação que rara­ m en te é b e m feita. Pois b em , em Exercícios ciefonética efonologia esta com ­ binação foi feita n o p o n to ideal. E ste novo livro pressupõe a leitura do li­ v ro a n te rio r da a u to ra , Fonética e fonologia do português —JLoteiro de estudos e guia de exercícios, tam bém publicado pela E ditora Contexto. M as a grande vantagem de Exercícios de fonética e fonologia é a retom ada dos conceitos fundam entais da fonética articulatória e das teorias fonológicas apresen­ tadas, através de exercícios sem pre bem conduzidos e, mais im portante, relacionados a várias áreas da Lingüís­ tica, com o a teoria da variação e m u ­ dança, a dialetologia e a teoria da gramática, berii com o a áreas fora da Lingüística propriam ente dita, com o » a fonoaudiologia. O s exercícios, d istrib u íd o s em cinco p artes - fonética, fonèm ica, fonologia gerativa, fonologia autosegm ental e teoria da otim idade — cobrem o percurso necessário a todo Exercícios de fonética fonologia Thais Cristófaro Silva Exercícios de fonética fonologia . 03-0186 C D D -414.Fonologia . 3.076 3.Problemas. 2003 Todos os direitos desta edição reservados à E d it o r a C o n t e x t o (Editora Pinsky Ltda.editoracontexto. I.076 2.Copyright © 2003 Thais Cristófaro Silva R evisão D ayane C ristina Pal D iagram ação M ariana C oan e W agner S him a Projeto e m ontagem de capa A ntonio Kehl Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câm ara Brasileira do Livro.Problemas. Português . Título. Inglês . exercícios etc.Problemas. Brasil) Exercícios de fonética e fonologia / Thai's Cristófaro Silva.s p p a b x : (11) 3832 5838 f a x : (11) 3832 1043 contexto@ editoracontexto.com. 2. Fonologia : Lingüística : Exercícios 414.Fonética . Fonética : Lingüística : Exercícios 414.com .) Diretor editorial Jaime Pinsky Rua Acopiara.Fonologia . Português . Exercícios : Fonologia : Lingüística 414. exercícios etc. Inglês . — São Paulo: Contexto. ISBN 85-7244-220-0 1. 2003.Problemas.Fonética . exercícios etc.br www. 199 . Exercícios : Fonética : Lingüística 414. Os infratores serão processados na forma de lei. exercícios etc. s p .076 4.S ã o P a u lo .br .076 índices para catálogo sistemático 1.076 Proibida a reprodução total ou parcial.Alto da Lapa 055083-110. 4. O trabalho de Mattoso Camara Júnior ao meu ver delineia os principais tópicos da fonologia do português de maneira lúcida e iluminadora. Gabriel Araújo. Em especial gostaria de agradecer as alunas Adriana Marusso. Tento diariamente na expressão de meu amor! Newcastle-upon-Tyne Outubro 2002 . Não tenho palavras para agradecer a dedicação. Carmen Hemandorena. Paulino Vandressen.são meus grandes companheiros de jornada e não tenho palavras para agradecê-los. João Moraes. Evelyne Dogliani. Seung Hwa Lee. Raquel Fontes-Martins. Luiz Carlos Cagliari. Gladis Massini-Cagliari.John. Meus rapazes . Demerval da Hora. Leo Wetzels. Marisa Amaral. dos alunos do curso regular de Letras-inglês que freqüentaram os meus cursos de “Pronúncia do Inglês” e alunos do curso regular de Fonoaudiologia-UFMG. Registro o meu respeito e admiração a vários autores que ao escreverem as suas obras me permitiram analisar o português em várias óticas. Leda Bisol. Thomas e Francis .Agradecim entos Embora não seja inovadora a idéia. Laura Quednau. Em especial registro o meu carinho ímpar pela Lysle e agradeço os muitos telefonemas que trocamos em paragens geladas. o interesse e a participação dos alunos do curso regular de Letras-português da UFMG (graduação e pós-graduação). Dinah Callou. Gisela Collishchom. Regina Lampretch. Raquel Lopes. Maria do Carmo Viegas. Maria Tasca. Izabel Campolina. César Reis. Daniela Mara de Oliveira. sobretudo pela parceria que desenvolvemos e que tanto enriquece o meu crescimento acadêmico. Mário Zágari. a grande motivação para escrever esse livro veio de meus alunos. Christina Gomes. José Olímpio Magalhães. Bemadete Abaurre. Maria Cecilia Mollica.A minha família registro o meu agradecimento. Leandra Antunes e Raquel Fontes-Martins. gostaria de destacar: Anthony Naro. Ester Scarpa. Dentre os autores atuais que tratam de aspectos do português brasileiro. Em especial gostaria de agradecer o apoio intelectual de Marco Antonio de Oliveira. Elisa Battisti. Wilmar D’Angelis e Yonne Leite. Giovana Bonilha. Marília Facó. Valéria Monaretto. . 7 . 1 . 58 Ex.Glide palatal (inglês). 16 Ex. 14 Ex.Harmonia vocálica.Palavras em contexto. 3 . Ex.Acento. Ex. 30 Sibilantes em português (também inglês). 8 . 56 Ex. 4 .Identificando segmentos. 16 Ex.Redução de ditongos (também inglês). 65 Ex.Classificando consoantes.Palavras isoladas.Sumário Introdução. 46 Ex. Ex. 19 Palatalização de oclusivas alveolares.Classificando vogais. 6 .Transcrições fonéticas. 7 . Ex. 19 Ex.Sibilantes em juntura de palavras. 6 . 35 Vocalização de lateral posvocálica.Categorias vazias (também inglês). 73 . 1 . 4 . Ex.Desvozeamento de obstruinte (desvio fonológico). 60 Ex. Ex.Dissimilação em limite de sílaba. 5 . 3 . 45 Tabela de traços distintivos. 17 Ex. 18 Parte 2: Fonêmica. 8 . 13 Tabela fonética e símbolos utilizados. 2 . 5 . 15 Ex. 12345678- Fonemas vocálicos orais do português. 18 Ex. 2 . 64 Ex. 15 Ex. JJ~ Ex.Juntura de palavras. 38 Vogais nasais e vogais nasalizadas (também inglês). 41 Parte 3: Fonologia G erativa. 48 Ex. Ex.Ordenamento de regras. 27 Palatalização em juntura (inglês). 21 Lateralização de vibrante (desvio fonológico). 69 Ex. 9 Parte 1: Fonética. 25 Palatalização de sibilantes (desvio fonológico). 122 7 .Variação e opacidade. 106 3 . 117 6 . 5 . 81 Ex.Redução de encontro consonantal (também desvio fonológico).0 não-marcado emergente.PCO.Encontros consonantais tautossilábicos (desvio fonológico). 104 2 . 103 Ex.8 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia Parte 4: Fonologia Autosegm ental.Vogais longas e breves (inglês). Ex. Ex.Representações lexicais. 91 Ex. Ex. 128 8 . 84 Ex. 109 4 .Princípio do contorno obrigatório . 99 Parle 5: Teoria da O tim a lid a d e . 111 5 .Tipologia fatorial (holandês e inglês). 77 Ex. Ex.Palatalização de oclusivas 2. 8 .Propagação de nasalidade (também desvio fonológico). Ex. Ex. 6 . 96 Ex. 88 Ex. Ex. 130 Respostas dos exercícios.Violação de restrições. 2 . 7 . 1 . 1 . 89 Ex. 191 . 137 Apêndice: hom epages relevantes.Tipos de restrições. 78 Ex.Nasalidade contextual (inglês).Segmento ambiente (desvio fonológico).Acento. 4 .Ranqueamento de restrições. 3 . no máximo . • fonologia do inglês. Este livro oferece ao estudante exercícios nestas três áreas de estudos: • variação sonora do português. Exercícios sobre aspectos sonoros específicos do inglês . Alguns exercícios avaliam a aquisição do portu­ guês e casos de desvios fonológicos na fala de crianças.ou seja. • fonoaudiologia. Este livro pretende ser uma contribuição nesse sentido. há uma avaliação limitada das propostas apresentadas.que são importantes para os falantes de inglês como língua estrangeira .são também apresentados. Os exercícios têm o português como a principal língua de análise. O conhecimento teórico sobre um modelo deve ser conjugado com a sua aplicação aos dados de uma determinada língua (no caso do modelo fonêmico apresentei a análise sobre o sistema sonoro do português).uma análise do sistema sonoro baseada no modelo fonêmico. . pelo fato de os exercícios tratarem de línguas desconhe­ cidas (ao estudante). Um dos motivos principais que me levaram a escrever este livro de exercícios foi a constatação de que a maioria de nossos estudantes de Graduação e de Pós-Graduação geralmente consegue elaborar . mas. Este livro tenta superar esse problema ao apresentar exercícios em vários modelos fonológicos com foco em dados relevantes para o estudante brasileiro. Este livro oferece uma série de quarenta exercícios para que o aluno possa formular e testar suas hipóteses sobre dados específicos. discutindo vá­ rios casos de variação dialetal. Um grave problema que enfrentamos ao ensinar fonologia é que a grande maio­ ria da bibliografia se encontra publicada em língua inglesa e a maioria de nossos estudantes não é leitor proficiente nessa língua.o estudante aprende a trabalhar com os sistemas sonoros e a formular análises interessantes. Percebo que ao “colocar a mão na massa” . Os exemplos e os exercícios nos volumes escritos em língua inglesa também não investigam dados do português. O instru­ mental detalhado que ofereci para o modelo fonêmico em Cristófaro Silva (2001) permitiu ao estudante aprender a utilizar o modelo fonêmico: fazendo fonologia.Introdução Acredito que se aprende fonologia fazendo fonologia. Os alunos que conseguem ter acesso aos volumes escritos em inglês podem até apren­ der fonologia teórica. ao manusear dados reais de uma língua . Este livro foi organizado da seguinte maneira: a primeira parte avalia o co­ nhecimento de Fonética articulatória do estudante. pois há uma grande semelhança na organização dos sistemas sonoros da línguas naturais. A quinta parte apresenta exercí­ cios no modelo da Teoria da Otimalidade. ou qualquer fenô­ meno em particular. ao estudarmos qualquer língua. estamos aprendendo sobre os sistemas sonoros de maneira geral. Aos estudantes interessados em aplicar os seus conhecimentos teóricos na análise de outras línguas sugiro que consultem os seguintes livros de exercícios: Whitley (1978). Não importa que língua estamos analisando. • sons são inseridos. Há grande tendência de essas alterações afetarem os sistemas sonoros de maneira regular. o lingüista deverá conhecer bem o sistema sonoro do português e de outras línguas (com ou sem desvios fonológicos). Obviamente. Basicamente. A segunda parte oferece uma série de exercícios no modelo fonêmico. Para apresentar cada modelo teórico a ser avaliado faço a sugestão da leitura essencial apresentada em Cristófaro Silva (2001). Cada uma das partes deste livro indica os conceitos a serem abordados para que o estudante possa ter o conheci­ mento teórico necessário à resolução do problema em questão. As respostas. Na quarta parte a aplicação do modelo Autosegmental é apresentada em vários exercícios. • sons são modificados. os sistemas sonoros sofrem as seguintes alterações: • sons são cancelados. o profissional da área de Fonoaudiologia deverá ter amplo conhecimento da organização do sistema so­ noro do português com o maior grau de nuances das variações atestadas nesse sistema. Esses dados refletem uma compilação de exemplos de várias fontes que incluem desde dados de trabalhos de campo da autora até sistematização a partir . Os mecanismos subjacentes ao sistema sonoro do inglês contribuirão para o profissional de Fonoaudiologia compreender melhor o comportamento sonoro das línguas naturais e inferir os desvios fonológicos que avaliam. A grande maioria das alterações sonoras tem motivação fonética e se aplica em contextos regulares. A terceira parte apresenta exercícios no modelo da fonologia Gerativa Padrão. Isto quer dizer que apren­ demos a analisar sistemas sonoros em geral e não sistemas sonoros específicos.10 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia Tenho plena convicção de que é essencial para um profissional interessado na pronúncia do inglês conhecer os mecanismos dos desvios fonológicos ou da aquisição da linguagem pelas crianças. Halle & Clements (1983) e Roca & Johnson (1999). Todos os exercícios apresentam pelo menos uma resposta para que o estudante possa avaliar o seu desempenho. Da mesma maneira. são ilustrativas e não exaustivas. Portanto. embora abrangentes. Uma última palavra deve ser dita em relação aos dados apresentados nos exer­ cícios. Sugiro que o estudante retome a leitura teórica indicada com o objetivo de verificar se os con­ ceitos a serem trabalhados estão solidificados. CN Pq-Plataform a Lattes http://genos.tentou seguir critérios didáticos para a apresentação dos temas a serem discutidos. Espera-se que este livro ofereça aos interessados a oportunidade de praticar os conhecimentos adquiridos sobre a es­ trutura sonora da linguagem e a de enveredar pelos misteriosos caminhos da fala.cnpq.br à periódicos Finalmente.gov.br: 12010/dwlattes/owa/ consultaprod.capes. CAPES www. a não ser que referência explícita ocorra no exercício em questão.prossiga. .In tro d u çã o 1 1 de dados apresentados em várias fontes secundárias.sugiro ao estudante que faça uso dos recursos oferecidos pelas seguintes instituições: 1.br/basesdedados/ 2. Para uma consulta ampla da literatura em fonologia . há um Apêndice no final do livro que lista sites relevantes aos estudantes das áreas de fonética e fonologia.sobretudo do português . A organização dos dados no formato dos ‘Exercícios. A bibliografia relevante para a elaboração deste volume é a mesma indicada no volume ‘Fonética e Fonologia do Português'.inicio ou http://www. Roteiro de Estudos e Guia de Exercícios”. . Portanto.Nota de esclarecimento Ao longo deste livro serão sugeridas leituras e consultas ao volume “Fonética e Fonologia do Português . as consultas às páginas relativas a leituras e consultas devem ser feitas no volume referido acima. Conceitos explorados acento africada alveolar alveopalatal bilabial consoante dental desvozeada fricativa glotal labiodental lateral líquida nasal oclusiva palatal retroflexa sibilante tepe velar vibrante vogal vogal alta vogal anterior vogal baixa vogal central vogal média-alta vogal média-baixa vogal nasal vogal oral vogal posterior vozeada A tabela fonética e símbolos adotados pelo IPA (International Phonetic Association) são apresentados na próxima página. Espera-se que o estudante seja capaz de fazer transcrições fonéticas do português brasileiro e que seja também capaz de classifi­ car os segmentos consonantais e vocálicos em categorias específicas. Uma média de acertos em tomo de 80% nesta seção expressa a aptidão do estudante para prosseguir para as seções seguintes (que farão uso dos conceitos e aptidões explo­ rados nesta seção). Thai's Cristófaro Silva . Leitura essencial Fonética e Fonologia do Português . páginas 23 a 116. Editora Contexto. .Roteiro de Estudos e Guia de Exer­ cícios. As transcrições fonéticas neste livro seguem a proposta de Cristófaro-Silva (2001).Fonética Esta parte de ‘Fonética’ tem por objetivo avaliar o conhecimento do estudante na área de fonética articulatória. A cred ita-se serem im p o ssív e is as articulações nas áreas som breadas. . média ê + avançado flepe articulação sim ultânea de J eX H voz.14 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia Tabela fonética e sím bolos utilizados O alfabeto internacional de fonética (revisado em 1993.a e k t j é -j alta \| descendente ê H m édia è j baixa 'l alto ascendente Xbaixo ascendente grupo acentuai menor || grupo entonativo principal V ogais è ou /| ascendente ___ ligação (ausência de divisão) ''j ascendentedescendente etc. Q jpalatalizado t* d* n soltura nasal dn u + ^velarizado t* dY Jsoltura lateral dl alveolar lateral f) _retraído e ^faringalizado d^ n soltura não-audível d1 •centralizada é x centraliz. muito baixo 1 downstep (quebra brusca) / t upstep (subida brusca) \ descendência ascendência global fechada (ou alta) D iacríticos Pode-se colocar um diacrítico acima de símbolos cuja representação seja prolongada na parte inferior. sussurrado C £ fricativas lábio-velar desvozeada lábio-palatal vozeada d P ara representar consoantes africadas e uma articulação duPIa utiliza-se um elo ligando os dois símbolos em questão. acento secundário . i silábica n i não silábica e velarizada ou faringalizada levantada abaixada i e ( i = fricativa bilabial vozeada) e ({3 = aproximante alveolar vozeada) ^raiz da língua avançada e hraiz da língua retraída £ ÍÜpts. divisão silábica ji. Consoantes (mecanismo de corrente de ar não-pulmonar) Cliques 0 bilabial Implosivas vozeantes 6 bilabial ! J dental cf dental/alveolar p’ bilabial ! pós-alveolar f t' dental/ palatal acento primário como em çf velar k ’ velar || lateral alveolar a s ’ fricativa uvular ê ou -] muito alta . por exem plo q m e ia -fe c h a d a (ou média-alta) desvozeado n meia-aberta (ou média-baixa) aberta (ou baixa) Quando os símbolos aparecem em pares aquele da direita representa uma vogal arredondada. ~ roticização * A Associação Internacional de Fonética gentilmente autorizou a reprodução desta Tabela Fonética. Q w labializado tw dw "nasal izado e £ menos arred. lateral palatal f C 4 a velar k ji uvular g q faringal glotal ? G N 0 R r Tepe (ou flepe) Fricativa pós-alveolar retroflexa d t | J 3 A P i ç X v i \ j UJ i l A L X h « h í fi E m p ares d e s ím b o lo s tem -se q u e o sím bolo da d ireita re p rese n ta um a c o n so a n te vozeada. atualizado em 1996*) Consoantes (mecanismo de corrente de ar pulmonar) bilabial Oclusiva P làbio-dental dental alveolar t b Nasal m n Vibrante B r t 4> p f V e õ |s z * b Fricativa lateral u Aproximante Aprox.found’tijan alveolar 4= palato-alveolar T on s e acentos nas p alavras N ív el C ontorno S u p rasegm en tos Ejectivas alveolar I longa e: ’ semi-longa e’ w muito breve e . O u tros sím bolos M fricativa W aproximadamente q aproximadamente vozeadas epiglotal J lábio-velar vozeada fricativa epiglotal desvozeada £ fricativa epiglotal vozeada oclusiva epiglotal b a dental t d mapical t d t o d o ^vozeada s^ tv voz tremulante b a ^aspirada t^1 d*1 linguolabial t d o laminai j mais arred. Fonética 15 Exercício 1 . Você deverá encontrar 10 segmentos que foram transcritos de maneira inadequada (incluindo o erro exemplificado). 16.Palavras isoladas Este exercício tem por objetivo avaliar a leitura de transcrições fonéticas em palavras isoladas. 9. Indique na linha em branco a forma ortográfica para o texto transcrito foneticamente. 15. 5. 6. 8. Indique a forma ortográfica de cada uma das palavras a seguir. 19. [ 'fsta se'sãu 'têi pur obi3 e 1t^ivu avali'ar ____£_______________________________________________________________________________________ u koyesi'metu fo'nst$ik du istu'datji 'na ahtjikula1toria /is'psre 1arie 'd3 i si 'ki 'u istu'datji 'se38 ka'paz 'd3 i f a 1zeh trãskri 1sõis fo'nctjikss se3 a tã'bêi segi'metus katego'riaz 'du puhtu'gez ka'paz brazi'leru 'i 'd3 i klasifi'kar kõsonã'tais 'i i s p e 'sifikes] vo'kalikus 'ki u 'êi . 14. 3. 1. Siga o exemplo. 10. 13. 4. Não considere alterações em limite de palavras. Em seguida sublinhe ou circule os trechos em que a representação fonética está inadequada e faça as correções necessárias. 12. 7. 20.Palavras em contexto Este exercício tem por objetivo avaliar a leitura de palavras em contexto. 17. 2. f o 'nct$ika] èi3 §'yoke] k a 'hete] s i s 'tsfine ] 'prasa] 'kosegas] 3 e 'ladu] k a 'dsfinu] is'kole] [sefi've39] 11. 18. Todos os casos a serem identificados se referem a uma con­ soante ou vogal e ocorrem em palavras individuais. [pi'rigu] [i 'ziJtSi] [d3 i'zijtji] [paw'pitJi] [d3 is'kuwpe] [ba'raÂu] [i 'gofide] [kwa 'driÁe] [mã'yã] [fi'iCots] Exercício 2 . Ex. velar) (7. Vogal oral sim cem sabão assim bombom 5. Você deverá indicar três categorias para cada consoante. k 1. Siga o exemplo. bilabial) (2 . vibrante) (7. Siga o exemplo dado. dental ou alveolar) (4. Consoante bilabial cinema dica tarde chuva mamãe 2. 16. 17. lateral) Lugar de articulação ( 1. Consoante fricativa sala canjica dado sabão cará 3.C lassificando consoantes Este exercício tem por objetivo oferecer ao estudante a oportunidade de clas­ sificar segmentos consonantais a partir de suas propriedades articulatórias. retroflexa) (8 . 15. marque as palavras que tenham o som indicado na coluna da esquerda. t 4. b 3. africada) (3. Vogal média medo dia grave vela bola 10. d 5. Se necessário faça uso da tabela fonética. Consoante nasal pulga banho salsa nuca amor 4. Você deverá selecionar entre duas e quatro palavras em cada linha. 2 _______ 13. nasal) (5. palatal) (6 . fricativa) (4. 14. n s R ji tS ____________ ____________ _ _ _ _ _ _ ____________ ____________ . selecionando uma única opção em cada um dos quatro grupos listados. Considerando a sua pronúncia.p 2.16 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia Exercício 3 . Relacione cada um dos segmentos consonantais da tabela a seguir com as categorias articulatórias indicadas.: Consoante oclusiva lua sala g re v e falha lata 1. Consoante líquida careca mato frio atlas vila 8 . Vogal nasal onda rua canto mulher surda 6 . Consoante oclusiva sela pelo multa grito lua 7. desvozeada) l. Consoante sibilante pulo chuva suco ajuda zero 9. vozeada) (2 . glotal) Vozeamento ( 1 . M odo de articulação (1. oclusiva) (2. 1 . tepe) (6 . alveopalatal) (5. Vogal posterior pia luva marca pato belo Exercício 4 . labiodental) (3.Identificando segmentos Este exercício tem por objetivo oferecer ao estudante a oportunidade de iden­ tificar segmentos a partir de suas propriedades articulatórias. 9.Fonética 6. o 5. m ' 23. 1. 3 _ ________ ___ 24. oral) (2. 8. exílio 17. meiguice _ _• _ _ _ _ _ _ . f 2 2 . selecionando uma única opção em cada um dos quatro grupos listados. enxurrada 19. Siga o exemplo. o __________ ____________ ____________ ____________ ____________ 6. anterior) (4. congelados ____________ 5. posterior) Altura (6 . s 3 . a 2. a 7. S 19. arredondada) (11. embrulhadinho____________ 7. principal 22.Classificando vogais Este exercício tem por objetivo oferecer ao estudante a oportunidade de classificar segmentos vocálicos a partir de suas propriedades articulatórias. u 9. ajudante ____________ 4. elegante ____________ 2. Você deverá indicar quatro categorias para cada vogal. 4. e 8. média-alta) (8 . amplitude ____________ 6 . 11. mangueira 2 1 .1 4. exagerado 23. refrigerante ____________ 8 . casamento ____________ 16. existente 20.T ran scriçõ es fo n é tic a s Este exercício tem por objetivo avaliar a habilidade do estudante em fazer transcrições fonéticas utilizando o alfabeto internacional de fonética. X 21. z _________„ 18. i 10. Transcreva foneticamente as palavras a seguir. g __________ _ f _____________ v _____________ 1 _____________ 10 . f 12. Relacione cada um dos segmentos vocálicos da tabela a seguir com as catego­ rias articulatórias indicadas. carregam ento____________ 3. d3_ 17 Exercício 5 . média-baixa) (9. nasal) Anterioridadeposterioridade (3. 7. h 20. Oral-nasal (1. não-arredondada) 1. alta) (7. venenosa 18. ü ____________ _ _ _ _ _ _ ____________ Exercício 6 . baixa) Arredondam ento (10. central) (5. 18 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia 9.Juntura de palavras Este exercício tem por objetivo avaliar a habilidade do estudante em indicar a proeminência acentuai .ou acento . alegremente 29. capim 7. 1. lapis 12 . igualdade 12. parafemalia 8 . dois sapos ____________ 10 . cisterna 28. lingüiça ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ 24. cafeteria 5. Siga o exemplo. cor horrorosa 2 . m ar belo r 0 ________ ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ 7. executivo 14. hipocrisia 27. horrorosa 11 . simbolismo 10 . regime 15. exemplo 10. luz branca ____________ 9. buscape 4 .: O símbolo 0 indica a ausência de segmento.em sílabas tônicas. amem Exercício 8 . duas zebras 6 .em sílabas tônicas.ou acento . 1. Indique a sílaba tônica nas palavras abaixo.Acento Este exercício tem por objetivo avaliar a habilidade do estudante em indicar a proeminência acentuai . simetria 11. geral Exercício 7 . guitarra 30. depressa 13. Transcreva foneticamente os segmentos correspondentes às letras em negrito. Obs. depois dela ____________ . três meninos 5 . Note que o acento gráfico foi omitido. quer com ida____________ 12 . simbolico 3. cor predominante 4 . ler livros ____________ 8 . vocalica 6 . guelra 25. atum 9. dor intensa ____________ 11. cruz sagrada 3. assifütrico 2 . gelatinosa 26. Fonêmico Esta parte de ‘Fonêmica’ tem por objetivo trabalhar a metodologia proposta pelo modelo Fonêmico e também fazer uso dos conceitos propostos por tal mode­ lo. 26. [ 1d o h ] 3. Sons Foneticamenete Semelhantes . 25. Thai's Cristófaro Silva.Fonemas Vocálicos O rais do Português Este exercício tem por objetivo avaliar os conceitos de fonema. contraste em ambiente análogo.Roteiro de Estudos e Guia de Exer­ cícios. 27. [ 1h o z s ] 2 2 . Conceitos explorados alofone arquifonema contexto contraste fonêmico contraste em ambiente idêntico contraste em ambiente análogo descrição estrutural distribuição complementar fonema mudança estrutural neutralização par mínimo relação entre alofones sons foneticamenete semelhantes transcrição fonêmica Exercício 1 . 4. Tem-se como objetivo adicional avaliar a per­ tinência do modelo e dos conceitos apresentados. 5. 1. [ 1fo fim s] 2 1 . 6. Os exercícios apontam os mecanismos propostos para se buscar generalizações atestadas nos sistemas sonoros. Leitura essencial Fonética e Fonologia do Português . pares mínimos. 24. 7. [ 1p i z e ] 2 . contraste em ambiente idêntico. Editora Contexto. páginas 117 a 190.SFS. 23. • Questão 1 Indique a forma ortográfica de cada uma das palavras abaixo. [d a ] [ k o lu ] [ 'h c z e ] [ 'g a l e ] [ k a 1p a s ] [ ' m odu] [ 'baha] [ k a 1p u s ] [ 1s o k u ] [ 1s i s t u ] . e u a 13. 19. e 10 . 14. ' suku] 'g o l s ] ' SU3 8 ] ' v a la ] 'ssd3i ] 'k ilu ] 'p £ Z 8 ] 1fofim e] ' o su ] 1i s u ] 1s u s t u ] 1d e d u ] 1d a d u ] 1m i t u ] ' m e tu ] 1s o k u ] 1PE S 8 ] 1p o s e ] 1s e h e ] 1s u h s ] 1s a p u ] • Questão 2 Considerando os dados da ‘Questão 1’ indique pares mínimos que expressem o contraste fonêmico entre cada um dos pares de segmentos vocálicos listados a seguir. e 9. Consulte p. 33. i 5. 1m edu] 11 . • Questão 4 Considerando os dados da ‘Questão 1’ indique um par mínimo que ilustre duas palavras que caracterizam o ‘Contraste em ambiente idêntico ’ e duas outras palavras que caracterizam o 'Contraste em ambiente análogo’. e - e e a 0 0 u s a 0 0 U 19 11. 14. 31. 18. 17. ' S 0 3 9 ] 12 . \ b ih a ] 9. 39. 40.20 Exercícios de fo n é tica e fo n o lo g ia 28. e 8. i i 3. 35. 32. i 7. 19. 16. 16. 34. 20 . e 12 . 8. 30. 126. 17.SFS ’ indique quais dos pares de vogais listados na ‘Questão 2’ são relevantes na caracterização do sistema vocálico oral do português. 1. i 4. 15. 128. 18. Consulte p. 0 0 s £ e a a a 0 0 0 u - 0 0 u 0 u u • Questão 3 Considerando a noção de ‘Sons Foneticamente Semelhantes . ' v e l a ] 13. Os números entre parênteses correspondem ao número do exemplo na ‘Questão 1’. 20. i 6. Siga o exemplo. [ s e d 3 i ] 10 . . 21. 29. 37. 36. Justifique a sua resposta. 38. Você deverá listar quatro pares de sons. 15. casa 1 kaze 5. qual é o objetivo de se buscar pares mínimos entre sons foneticamente semelhantes? Consulte p. [ o 1t $ i t S . 3. O seu exemplo deve estar na forma ortográfica e com a transcrição fonéti­ ca correspondente. Seus exemplos podem ser de palavras da ‘Questão 1' ou de qualquer outra palavra do português. [ 1d a t e ] ____ 4. [ ' d 3 i k e ] 15. Indique quais são os 7 (sete) fonemas vocáli­ cos prais do português e exemplifique com pelo menos uma palavra que contenha tal fonema. [ ' t u d u ] 13. [ 1d a d u ] ___ _ ____ 7. 1. distribuição complementar. [ p a t j i ' n e t S i ] 10. [ad3 i 'adu] 12 . a 2. [ d 3 i 1t a d u ] __ 5.Fonêm ica 21 Contraste em ambiente idêntico Contraste em ambiente análogo • Questão 5 Os dados apresentados na 'Questão 1’ expressam o contraste fonêmico entre as 7 (sete) vogais orais do português. [ 1t e l a ] 8 . [ 1l e s t 1 1 16. [ k a ' d e ] 19. Consulte pg. [ 1k a d e ] 18. [ 1bod3i ] ___ 6 . 128. [ 11 J i g r i ] ____ 3. [ 1k a t e ] _____ 9. [ 1g r a d 3 i ] ____ 2 . Exercício 2 . 7. • Questão 6 No modelo fonêmico. [ ' t j i p u ] 17. alofone. • Questão 1 Indique a forma ortográfica de cada uma das palavras a seguir. [ k a ' p o t e ] __ 11. 180 se necessário. [ 1d e l e ] 14. [ 1d e d u ] 2 0 . 1 . 4. transcrição fonética e fonêmica e relação entre alofones. 6.P a la ta liz a ç ã o d e o clu siv as a lv e o la re s Este exercício tem por objetivo avaliar os conceitos de fonema. d 3 consideraremos os sons que precedem e seguem cada um destes segmentos. Neste caso tentamos determinar o contexto em que estes sons ocorrem. 128.SFS. t 4. 119). d t 3 4 7 ts 3 2 4 9 4 9 5 15 16 20 20 11 8 6 6 10 11 12 12 13 17 18 19 19 0 i 1 14 a 1 . t $) e (d. Um dos ambien­ tes propícios à modificação de segmentos é o som precedente e o som seguinte (p. Os números indicam o exemplo apresenta­ do na ‘Questão 1'. Note que no dado número (2 ). utilize o símbolo 0 para indicar que não há som precedente. Quando um dos sons investigados ocorre em início de palavra. o símbolo 0 ocorre na coluna de segmentos precedentes (e portanto indica o início de palavra). referente à palavra (tigre). (I3 ) podem ser classificados como Sons Foneticamente Semelhantes . t . CÍ3 ). t S.d 3 ____________ 3. • Questão 3 Considerando os dados da ‘Questão 1’ indique pares mínimos que expressem o contraste fonêmico entre os pares de SFS listados a seguir.d ___________ 2. d. t J .d 3 ____________ • Questão 4 Quando não encontramos pares mínimos entre dois SFS investigamos a pos­ sibilidade dos sons em questão estarem em 'Distribuição Complementar’. Na busca de investigarmos a hipótese da 'Distribuição Complementar' para os sons t .grade [ 1g r a d 3 i ]) o som precedente é (a) e o som seguinte é ( 1 ).t j ___________ . No exemplo ilustrado para o item (1 . ( t j .22 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia • Questão 2 Justifique por que os segmentos (t. Preencha a tabela a seguir indicando o som precedente e o som seguinte para cada uma das palavras da ‘Questão 1’. 1. (t. Você encontrará pares mínimos para apenas 1 (hum) dos quatro pares listados. d). d . Siga o exemplo indicado para o número (2). Consulte p. t $ . Há alguma propriedade articulatória comum aos sons recorrentes e às consoantes que os precedem? Qual? 4. . d 3 na 'Questão 4 ’. Quais das consoantes t . d 3 ocorre precedendo os sons recor­ rentes? 3.Fonêm ica 23 • Questão 5 Considere a distribuição dos sons que precedem e seguem as consoantes t . Que tipo de generalização podemos inferir a partir da distribuição dos sons estudados na ‘Questão 4 ’? • Questão 6 As generalizações inferidas na ‘Questão 4 ’ nos permitem classificar os sons t . t J. Quais são os sons recorrentes na ‘Questão 4' e em que contexto ou ambiente eles ocorrem? 2. som precedente ou seguinte) em que um único som. Justifique a sua resposta. d. ocorram e responda: 1. t e (d . pg 132). t J . ou sons muito semelhantes. / / ------------► [ ] ocorre _______________________ ] ocorre ______________________ ] ocorre ] ocorre • Questão 7 Para cada um dos pares ( t . d 3 em distribuição complementar.d 3 ) escolha um dos sons para representar a posição do fonema. Observe se há algum contexto (ou seja. d. Expresse a distribuição complemen­ tar para estes sons no esquema a seguir (cf. d. [ ' t j í p a n u ] _________ 4.24 Exercícios de fo n é tica e fo n o lo g ia • Q uestão 8 Complete as lacunas em cada uma das transcrições fonêmicas a seguir.__ o / 5. d. d? A relação entre estes sons é importante? 2. Lembre-se de que nas transcrições fonêmicas somente os fonemas são indicados. Considerando tal distribuição complementar responda: 1. Seria importante formalizar a relação entre os sons t . t J. É possível estabelecer alguma relação entre os sons t . As consoantes africadas podem ocorrer quando a vogal seguinte é uma vogal alta nasal í ? .d 3 se relacionam ao fonema d. [ ' t j i g n ] 2. t J se relacionam ao fonema t e os alofones d . t S. d 3 . [ ' k a d e ] / ' k a __ a / • Questão 9 Na distribuição complementar apresentada na ‘Questão 6 ’ temos os alofones t . • Questão 10 Transcreva ortograficamente os dados a seguir. É possível estabelecer alguma relação entre os sons t j . d 3 ? A relação entre estes sons é importante? 3. Os alofones t . [ ' t j i p u ] / ' __ i p o / 6. Com­ plete as lacunas com os fonemas apropriados. d 3 ? Justifique. [ l d 3 Í d 8 ] ____________ 6. 1. d. [ m ã ' d 3 Í g a ] ____________ 5. Considere os dados da ‘Questão 10’ e responda. [ ' t j í t a ] _________ 2. [ k a ' a t j l g a ] _________ 3. [ ' d a d u ] / ' _i g r e / / _i ' __ a __o / / ' _a ___ o / 4. [ a d 3 i ' a d u ] / a __ i 1a. i . 1. 1. [ i n a d 3 l ' p l ê t j i ] _________ i • Questão 11 Vimos que as consoantes africadas ocorrem quando seguidas das vogais altas orais i . [ d 3 i ' t a d u ] 3. contraste fonêmico e alofones. i e / d / ^ [ d 3 ] / ___ i .» [ t $ ] / ____ i . Seria relevante expressar tal relação? • Questão 12 Uma proposta alternativa de formalização de distribuição complementar pode ter o seguinte formato: A -» B / C _ D onde: • A é a descrição estrutural • B é a mudança estrutural • C e D são contextos ou ambientes em que a mudança ocorre. • __ representa a posição do segmento a ser alterado pela mudança estrutural em relação ao contexto O processo de palatalização de oclusivas alveolares estudado neste 'Exercí­ cio’ pode ser expresso nas duas regras listadas a seguir: / t / . í ? 3. Você acha mais adequada a noção de listagem de alofones proposta pela distribuição complementar ou a noção de processo indicada pela regra acima? Justifique. i . í Responda: 1. i . 2. Seria possível agrupar as duas regras numa única regra? Justifique. No modelo fonêmico é possível expressar a relação entre i . Espera-se que o estudante possa avaliar casos de desvios fonológicos relacionados a aspectos articulatórios. Exercício 3 .Lateralização de vibrante (desvio fonológico) Este exercício tem por objetivo avaliar os conceitos de fonema.Fonêm ica 25 2. . i . Uma regra expressa a noção de processo que implica em transformação. Este fenômeno é também de­ nominado ‘Substituição de líquida [I] por [/*]’. Os dados da coluna do meio são de uma criança com desvios fonológicos. bloco [ 1k a l s ] [ 1p l a t u ] [ a 1l a i a ] [ 1m o l a ] [ 1k a l a ] [ 'blava] [ b a 1l a t a ] [ 1m o l a ] [ ' atlas] [ 'plaka] [ 1k l u a ] [ 1k l a l u ] [ a 1t i a s ] [ 1b l o k u ] Questão 2 Os dados que você transcreveu devem representar a pronúncia adulta sem desvios fonológicos. claro 13. placa 11 . Os dados já transcritos representam a fala de uma criança com desvio fonológico. barata 8 . atlas 10 . mola 5. 2.26 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia • Questão 1 Faça a transcrição fonética de acordo com a sua fala individual para cada um dos itens listados na tabela a seguir. indique pelo menos um par mínimo que expresse o contraste fonêmico entre 1 e r. Os sons l e r podem ser classificados como fonemas na fala do adulto? Em caso afirmativo. Os sons 1 e r podem ser classificados como fonemas na fala da crian­ ça? Em caso afirmativo. (ele) cala 2 . atrás 14. arara 4. crua 12 . indique pelo menos um par mínimo que expresse o contraste fonêmico entre l e r . prato 3. (ele) mora 9. brava 7. 1. 1 . Contraste os dados do adulto com os dados da criança e responda. cara 6 . . salada ____________ ____________ 3. criança adulto 1 . 3.F onêm ica 27 3. sola ____________ ____________ • Questão 4 Como você justifica que o adulto e a criança pronunciam (2. Espera-se que o estudante possa avaliar casos de desvios fonológicos que estão relacionados com alofonia. blusa ____________ ____________ 4. criança ____________ ____________ 2 . embora ____________ ____________ 5. Como você sugere que a fala da criança seja analisada pelo ‘Modelo Fonêmico’? • Questão 3 Como a criança. Os dados já transcritos representam a fala de uma criança com desvio fonológico. 6 . lua ____________ ____________ 7. pronuncia as palavras da tabela abaixo? Indique também a sua pronúncia que deve representar a fala de um adulto sem desvios fonológicos. . contraste fonêmico e alofones. • Questão 1 Faça a transcrição fonética de acordo com a sua fala individual para cada um dos itens listados na tabela a seguir. 8 ) de manei­ ra idêntica e os demais exemplos de maneira diferente? • Questão 5 Que características articulatórias os sons 1 e r compartilham? Exercício 4 . livro ____________ ____________ 6 . para ____________ ____________ 8 . cuja fala é apresentada na ‘Questão 1’.Palatalização de sibilantes (desvio fonológico) Este exercício tem por objetivo avaliar os conceitos de fonema. machuca 6 . juízo 8 . • Questão 3 Considere a fala da criança e preencha a tabela a seguir. z. caja 12 . mexer 4. 3 podem ser classificados como fonemas na fala da criança? Em caso afirmativo. indique pelo menos um par mínimo que ex­ presse o contraste fonêmico entre estes sons.casar 14. isso 1 3 . peça 19. pisar 9. Os números indicam o exemplo apresentado na ‘Questão 1’. 2. viajar 'sata k a 1m i 3 a me 1s e a 1s a ma 1s u k a 'biSu z u ' Í3U pi '3a ' uzu 1o s u k a 1z a 'iSu k a 1z a a 1z a 'brusa Ip e z u I I So ' P S S 8 a 1s a v i a ' za • Questão 2 Os dados que você transcreveu devem representar a pronúncia adulta sem desvios fonológicos. azar 15. camisa 3. z. osso 11 . Os sons s . Os dados da coluna do meio são de uma criança com desvios fonológicos. 1. Indique o som prece­ dente e o som seguinte para cada uma das palavras da ‘Questão 1’.28 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia 1 . inchou 18. . Os sons s . bruxa 16. 3 podem ser classificados como fonemas na fala do adulto? Em caso afirmativo. chata 2 . $. assar 2 0 . indique pelo menos um par mínimo que ex­ presse o contraste fonêmico entre estes sons. achar 5. bicho 7. Contraste os dados do adulto com os da criança e responda. uso 10 . peso 17. z. ocorram e responda: 1. Há alguma propriedade articulatória comum aos sons recorrentes e às consoantes que os precedem? Qual? 4. 132). 3 ocorre seguindo os sons recorrentes? 3.Fonêm ica s 1 0 z 9 3 X 7 6 2 3 4 9 12 7 11 17 8 5 12 10 13 14 15 18 19 29 16 20 • Questão 4 Considere a distribuição dos sons que precedem e seguem as consoantes s . som precedente ou seguinte) em que um único som. 3 em distribuição complementar. p. Observe se há algum contexto (ou seja. Que tipo de generalização podemos inferir a partir da distribuição dos sons estudados na ‘Questão 4 ’? • Questão 5 As generalizações inferidas na ‘Questão 4 ’ nos permitem classificar os sons s . z . Quais das consoantes s . . J. Quais são os sons recorrentes numa mesma coluna na ‘Questão 3’? 2. ou sons muito semelhantes. J. z. 3 na ‘Questão 3’. $. Expresse a distribuição complementar para estes sons no esquema a seguir (cf. pronuncia as palavras da tabela abaixo? Indique também a sua pronúncia. lisa 4. em formato de regra. variação livre e opcional idade. chuva • Questão 7 Como você justifica que somente no primeiro exemplo da ‘Questão 6 ’ . que deve representar a fala de um adulto sem desvios fonológicos.30 Exercícios de fo n é tica e fo n o lo g ia / / ► [ ] ocorre ] ocorre / / ► ] ocorre ] ocorre • Questão 6 Como a criança. chave 6 .Palatalização em juntura (inglês) Este exercício tem por objetivo avaliar os conceitos de fonema. contexto ou ambiente. lixo 2 . cuja fala é apresentada na ‘Questão 1’.a fala da criança e do adulto são idênticas e nos outros casos a fala da criança e do adulto são diferentes? • Questão 8 Expresse. Não é necessário que o estudante tenha conhecimento da língua inglesa. cnança adulto 1 . graxa 5 . contraste fonêmico. SFS. alofones. . janela 3.para a palavra ‘lixo’ . o processo de desvio fonológico que ocorre na fala da criança cujos dados são apresentados na ‘Questão 1'. Exercício 5 . d 3 ll. 3 .z 13. 3. J.t$ S-3 I -1 t-tj 9. 128). Justifique por que os SFS listados na “Questão 1’ foram selecionados (cf. 8.Fonêm ica 31 • Questão 1 Considerando os critérios para a definição de Sons Foneticamente Semelhan­ tes . • Questão 3 Se você conhece a língua inglesa. 6. 3 . mesmo assim você pode fazer o exercício (e verificar a forma ortográfica das palavras ao conferir a sua resposta).SFS e os sons s . 3 -3 -3 . Considere os exemplos a seguir. Considerando que há um número reduzido de palavras com tal som seria difícil encontrarmos pares mínimos entre 3 e outro sons (porque se há poucas palavras há poucas chances de se encontrar palavras com características estruturais semelhantes).S -tj 5. A maioria destas palavras são empréstimos do francês. z 16. Se você não conhece a língua inglesa.d 10. d 3 ) que não foi apresen­ tado na ‘Questão 1' e justifique por que tal som não foi selecionado como um SFS. b. z 15.__________ ['tip] . ____________ [ 1b r A $ ] 1 3 .__________ ['Sip] 14. t . tente identificar a forma ortográfica para as transcrições fonéticas apresentadas abaixo. p. ____________ [ g u d ] 4 . 2. 7. Indique pelo menos um par possível de sons (que seja formado pela combinação dos segmentos s . s s s s -z -t . 4. t . d 14. z . 1. os seguintes pares de sons foram selecionados para serem investigados como SFS. (Avalie uma alternativa possível ao Contraste em Ambiente Idêntico). t . d 3 . __________ [ ’ sip] [’ zu: ] ________________________ 11. d . t J.__________ [ 1g u : z ] 12 . • Questão 2 Em inglês há poucas palavras que apresentam o som 3 .d-d3 12. 1.d3 .d3 a. t j . d. ___________ [ ’ zip] 3 . t j . d. $. z. 2. Que alternativa teríamos para avaliar se o som 3 contrasta ou não com outros sons? Justifique. I . d . 6. yes 4. d 3 são fonemas em inglês? • Questão 6 Considere os dados a seguir do inglês britânico.z 13. 6. 10. t j . 7. 19. s-ts . 20. t . d 3 in] 1b r u : z ] ’g u d 3 ] ' r u : d] 'bAd3 ] 'tip ] 15. 1. X. Considere cada grupo individual e responda às perguntas que seguem após os exemplos. t . said 3.3 15.32 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia [ [ [ [ [ [ 5. z -d 3 16. 8. s . Os símbolos fonéticos se referem às letras em negrito. Os exemplos foram colocados em grupos distin­ tos para facilitar a identificação do fenômeno a ser analisado. 1. 16.t S . 17. 9.3 14.3 .z 2. 5. s .d 3 12 . 9. 12) 3. Preen­ cha a tabela a seguir com esta finalidade (considere potenciais pares que contras­ tam sons em ambientes análogos). 18. Nos dados abaixo considere as consoantes finais que ocorrem nas palavras em (1-4). s .d 3 11 . these t d s z . 4. t j . S .t X . 7.S . 3 .S-J . du: ] tSip] tjinj 'dip] b r u :3 ] r u :3 ] • Questão 4 Encontre pares mínimos para os pares de sons listados na ‘Questão 3’. z. d. sit 2 . Observe no exemplo dado que os números entre parênteses correspondem aos números dos exemplos listados acima. t . d . Nos dados (5-16) as mesmas palavras apresentadas em (1-4) são seguidas de outras pala­ vras. d .t . z .d 10 . 8.1 ( 1. 3 -d 3 • Questão 5 Considerando-se os pares mínimos que você listou na ‘Questão 3’ responda: os sons s . Fonêm ica 5. 2. Indique este contexto (de som ou grupo de sons) para cada um dos grupos abaixo. 16.j são segmentos que apresentam propriedades fonéticas seme­ lhantes (pois são articulados com a língua numa posição alta. Grupo (13-16) ( ) a segunda palavra se inicia com o glide j a segunda palavra se inicia por uma vogal alta i : ou i a segunda palavra se inicia por vogal (não alta) ou por consoante • Questão 7 Os sons i . Considere o som (ou grupo de sons) que ocorre no início da segunda palavra na seqüência. s itjt there 6 . Associe a coluna da esquerda à coluna da direita. Grupo (5-8) Grupo (9-12) ( ( ) ) 3. yes itjs 8 . Como você explica a alteração das consoantes finais da primeira palavra no Grupo (13-16)? . he said no 11. 15. sit up 10 . these eagles t d S z i i: I i : 9. 1. tS d3 S 3 sit your dog he said ves yes you are all these years 33 j J J j Em (5-16) ocorre uma seqüência de palavras na qual a forma fonética da primeira palavra é apresentada em (1-4). anterior e sem obs­ trução no trato vocal). he said eat 7. 14.j afetam os segmentos que os precedem em juntura de palavras da mesma maneira? Justifique a sua resposta. i : . i : . Considere os dados (5-8) e (13-16) e responda: Os sons i . • Questão 8 Observe o comportamento distinto dos Grupos (5-8) e (13-16) em relação ao que ocorre com a consoante final da primeira palavra (considerando-se a seqüên­ cia de palavras). ves I said 12 . Sons que compartilham propriedades fonológicas podem estar envolvidos em um mesmo processo fonológico. these pets t d s z A n ai p 13. habit 2 a. d . S. please t d s z lb. (Veja ‘Exercício 2’). 1a. Faça uso dos segmentos em conjunto conforme indicado na descrição estrutural (p. Z / -» [ __________ ] / ____________________________ • Q uestão 11 Você pode pensar em alguma outra língua que apresenta um processo seme­ lhante ao processo relacionado ao Grupo (13-16)? Justifique com exemplos. 132) e também no Exercício 2. confess 4a. 3b. • Questão 12 O processo de palatalização que envolve os dados do Grupo (13-16) ocorre também em palavras individuais que são semântica e morfologicamente relaciona­ das. Questão 12. grade 3a. / t . h ab itual grad u al confession pleasure tju d3U $8 30 Há pelo menos duas grandes diferenças entre o processo de palatalização que envolve as formas do Grupo (13-16) para o processo de palatalização que envolve as palavras acima. Considerando essas duas diferenças responda: . • Questão 10 Considere o formato de regra apresentado abaixo e preencha as lacunas de maneira a expressar o processo de palatalização que envolve o Grupo (13-16). Uma dessas diferenças é que no Grupo (13-16) 0 processo se aplica entre palavras e nos dados acima o processo se aplica em palavras morfologicamente complexas (derivadas). 2 b. Exemplos são ilustrados na tabela a seguir.34 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia • Questão 9 Explique em palavras o processo fonológico de palatalização que envolve os dados do Grupo (13-16). Para cada exemplo é indicado o correspondente fonético para as letras em negrito. A outra diferença diz respeito ao fato de o processo de palatalização do Grupo (13-16) ter caráter opcional e o processo de palatalização dos dados acima ser categórico (e as consoantes alveopalatais devem obrigatoriamente ocorrer nas palavras derivadas). 4b. os quais pelo menos en­ volvem palavras semanticamente relacionadas . 133-135). mas que não compartilham propriedades morfológicas? Note que as consoantes alveopalatais em questão podem ocorrem em inglês independentemente de qualquer processo fonológico.Sibilan+es em português (tam bém inglês) Este exercício tem por objetivo avaliar os conceitos de fonema. • Questão 13 Além dos exemplos apresentados na 'Questão 12' . sem envolver limites morfológicos ou sintáticos (ver pp. Exemplos destes casos são: 1. issue 4 .há um grupo de palavras em que uma consoante alveolar ou uma consoante alveopalatal pode ocorrer em variação livre dentro da palavra .ou seja. • Questão 1 Indique a forma ortográfica de cada uma das palavras a seguir. . • Questão 14 Considerando o processo de palatalização avaliado neste Exercício pode­ mos dizer que no caso dos Grupo (13-16) e da ‘Questão 13’ a palatalização é opcional. contraste fonêmico. contexto ou ambiente e arquifonema. Há similaridade entre os dois casos? Justifique. Tuesday 2 .Fonêm ica 35 Seria mais apropriado dizer que nos exemplos anteriores não há processo de palatalização e que. e no caso da ‘Questão 12’ a palatalização é obrigatória. exude 11juizdei 'dju: 'isju: i g 1z j u : d 't^uizdei 'd3ju: iSju: i g 13 j u : d Compare as formas altemantes acima e as formas altemantes apresentadas para o Grupo (13-16). alofones. de fato. pois são fonemas do inglês. due 3. Há como ex­ pressar no modelo fonêmico que um processo seja opcional em certos casos e obrigatório em outros casos? Exercício 6 . as consoantes alveopalatais ocorrem na ‘Questão 12’ em formas semanticamente relacionadas. _______ [pazawme ' 3ada] [paizawme13ade] [pazawme13ade] 1-________ 11 ._______ [paskalo1roze] [paijkalo1roza] [paskalo1rozs] [luijtafi1d3 ie] [lustafi'd3 ie] 5 ._________________________________________________ [mezi'teru] [meizl'teru] 10 .[ ’ lus] ['luiS] ['luz] [mespa 1sadu] [meijpa 1sadu] [mespa'sadu] 3 . _______ 4 ._______ [Iustafi'd3 i0 ] 6 . . 3 são fonemas do português? Justifique a sua resposta._______ [luzgro 1teske] [luj3gro'tejka] [luzgro'teska] 9 . 13. . 17. 15._______ [paz'dada] [pai3 'dade] [paz'dada] 8 . -----------------. ________ [ 'raezis] 14 . 11 .________ [lus] 15 . 18._______ [mezbu1nitu] [mei3b u 'nitu] [mezbu'nitu] 7 . como você expressa a diferença das sibilantes nos três dialetos ilustrados? Complete a tabela indicando a sibilante adequada. Observe os exemplos da primeira linha. [ ' asa] [ ' a3 a] [ 1s a k a ] [ 1z c k a ] [ 1u z u ] ['3a] [ ' ã3u] [ ' bruja] [ 1m e s ] • Questão 2 Considerando os dados da ‘Questão 1’ você pode afirmar que s .________ 12 . z. 12 .________ ['luzxs] [l u i z o h o 1roze ] [’ meiX] ['mezij] [luij] ['luzij] [l u z o h o 1r o z e ] ['mes] ['mezxz] [lus] [’ luziz] • Questão 4 Considerando os dados apresentados na ‘Questão 3’._______ [l u z o h o 1r o z e ] ['mês] 13 . J. Belo Horizonte (MG) Rio de Janeiro (RJ) Teófilo Otoni (MG) ['pas] ['paij] ['paz] 2 .36 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia [ 1s e k e ] [ 'sopa] rs a ] [ 1p o s i ] C'b u $ a ] [ 1a z a ] [ ' Seru] [ ' s u 3 a] [ 'aSa] 10 . 14. 16. • Questão 3 Indique a forma ortográfica de cada um dos exemplos a seguir (podem ocor­ rer seqüência de palavras). Horiz. Transcreva-as foneticamente de acordo com a sua fala. Limite de sílaba seguido de consonte desvozeada 3. . Entre vogais • Questão 5 Contraste os dados (3-5) com (6 . As seqüências de consoantes corres­ pondem às letras em negrito. Como você pode explicar que no caso de (3-5) todas as variedades têm uma sibilante desvozeada e no caso de (6 . • Questão 7 Considere os seguintes dados do inglês. it is Peter sp Considerando esses dados do inglês. (MG) R. Otoni (MG) s 1. Limite de sílaba seguido de consonte vozeada 4. você pode dizer que as sibilantes se com­ portam de maneira igual ou diferente do português em limite de sílaba? Justifique. it goes beyond s b 3.Fonêm ica 37 B. (RJ) T. Você pode afirmar que estas palavras se compor­ tam de maneira análoga aos casos de limite de palavras apresentados em (3-8)? Justifique. yes Paul sp 4. de Jan.8 ) da ‘Questão 3’. 1. Final de palavra s z 2.yesboy sb 2.8 ) todas as variedades têm uma consoante vozeada? • Questão 6 Considere as palavras ‘festa’ e ‘vesga’ em português. ________ 4 ._______ 2 3 4 5 6 7 8 9 . Horizonte (MG) 1 ._________ 12 . _______________ . Siga o exemplo. 1. ________ .38 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia • Q uestão 8 Vimos na ‘Questão 2’ que as sibilantes s . 157). _________ 7 . B. _________ 6 . ________ . _______ /'seS ta/ / ' g o ma/ / i 't e R n a / / a ' __ukaR/ /mi ' t u r a / f ' sesta].________ Porto Alegre (RS) ['sow] [so'lah] [sow'ziyu] ['saw] [saw'gadu] [sa'leru ] [pa'psw] [pape'lada] [papcw 'ziyu] [ i ' g waw] [ i g wa l i ' t a r i u ] ['so l] [so 'lar] [sol'ziyu] ['sal] [sal'gadu] [sa'leru] [pa'psl] [pape'lada] [papsl'ziyu] [ i ' g wa l ] [ i g wa l i ' t a r i u ] [igwa w 'dad3 i ] [igwa l 'dad3 i ] .Vocalização de lateral posvocálica Este exercício tem por objetivo avaliar a pertinência do conceito de fonema. z._________ 3. • Questão 1 Indique a forma ortográfica de cada um dos exemplos a seguir. J podem ocorrer (cf. ocorre a perda do contraste fonêmico em final de sílaba porque tanto s .________ . z. • Questão 9 Transcreva fonemicamente os dados abaixo preenchendo somente as posições das sibilantes. _______ 5 . ________ . pelo menos dialetalmente. Indique a forma fonética de acordo com a sua variedade dialetal e a forma ortográfica correspondente.nas três variedades ilustradas). Como você explica a perda de contraste fonêmico neste caso (veja noções de neutralização e arquifonema da pg._________ 11 . cesta 2 . Contudo. ________ 8 .f 'sentei ________________ ______________ ______________ ________________ ________________ / 1_____ ave_____ / ________ / sro / ' __ e l o / / ______________ Exercício 7 . 3 são fonemas do português. a pronúncia do ‘s’ ortográfico em ‘mes. alofone e distribuição complementar. ________ . ________ . ________ 10 . / I / ► [ ] ocorre . indicando o ambiente em que o processo se aplica. • Questão 5 Como você explicaria o fenômeno que envolve a variação dialetal nos dados da 'Questão 1’? • Questão 6 Os dados da 'Questão 1’ expressam um processo tipicamente denominado Vocalização de lateral posvocálica que envolve os segmentos l e w . • Questão 3 Considere a distribuição dos dois segmentos envolvidos na variação dialetal em relação aos contextos que estes ocorrem e preencha a tabela abaixo: Segmento 1. Seria possível agrupar esses dois contextos num único contexto? Em caso afirmativo qual seria a propriedade compartilha­ da pelo contexto? Em caso negativo justifique por que o agrupamento não seria possível.Fonêm ica 39 • Questão 2 Compare os dados da ‘Questão 1’ para as variedades de ‘Belo Horizonte’ e ‘Porto Alegre’ e responda: Quais são os segmentos envolvidos na variação diale­ tal? (Dica: são 2 segmentos). 2. Preencha o esquema abaixo para expressar tal processo na variedade de MG. ^ _________ _________ _________ Contexto em final de sílaba na variedade do RS em final de sílaba na variedade de MG em final de palavras na variedade do RS em final de palavras na variedade de MG • Questão 4 Na 'Questão 3’ os mesmos segmentos ocorrem no contexto ds fin a l de síla­ ba e no contexto de final de palavra. • Questão 8 Faça a transcrição fonêmica dos dados da ‘Questão 1’ listados abaixo. precedida de vogal e em posição final de sílaba. ________ 12 . 1.este exercício utilizará o símbolo [w] para o glide recuado.o glide recuado . baú lb. reúne [ h e 1u n i ] 2 a. Estas observações nos levam a postular a seguinte alofonia: / u / —► ocorre como [ w ] em sílaba não acentuada. reunião [saw'davcw] [ a b a w 1l a d u ] [hewni'ãw] Na coluna da esquerda todas as formas apresentam uma vogal [ u ] acentu­ ada. _________ _________ 3.40 Exercícios de fo n é tica e fo n o lo g ia • Questão 7 Considere os dados abaixo. (3a-b) podemos afirmar que uma vogal acentuada [ u ] passa a se manifestar como o glide recuado [ w ] quando ocorre em posição não acentuada. Na coluna da direita a vogal ocorre como um glide recuado .1 Ao compararmos os dados (la-b). _________ 6 . considerando-se que [u] e [w] represen­ tam um m esmo segm ento . Contudo. saudável 2 b. _________ 10 . _________ 5. Note também que [w] é um dos alofones do fonema consonantal 111 (cf. saúde [ s a ' u d 3 i ] [ b a 1u ] 3a. (2a-b). abaulado 3b. E possí­ vel estabelecer alguma relação entre os alofones [w] que pertencem a fonemas diferentes ( ou seja. _________ 9. Ia. ________ 11 . /u / e 111)1 Esta relação é importante? Justifique. 2. ‘Questão 6 ’). precedida de vogal e em final de sílaba [ u ]— ► ocorre como [ u ] nos demais ambientes (NDA) Observe que [w] é um dos alofones do fonema vocálico /u/. _________ 7. ________ sol solar solzinho sal salgado saleiro papel papelada papelzinho igual igualitário igualdade 1 Em C ristófaro Silva (2001) sugeri que o glide recuado em ditongos fosse transcrito com o [u] e o glide decorrente da vocalização do IV fosse transcrito como [w]. _________ 8 . . _________ 4. __________ 10. Note que nas palavras derivadas temos um grupo de morfemas: (sol+ar).4). Tomando o comportamento do fonema 111 em limite de morfemas em palavras derivadas. (sal+eir+o). consideremos a seguir o que ocorre em limite de seqüência de palavras.6) . Em palavras derivadas um [1] ocorre (ex: solar. 6. 5._________ ['boba] ['mitu] ['mitu] [téte] [ lã] [ mudu] [ Ia ] .________ . saleiro.________ .Vogais nasais e vogais nasalizadas (tam bém inglês) Este exercício tem por objetivo avaliar a pertinência do conceito de fonema. __________ __________ __________ __________ __________ __________ [ s o w a m a 1r e l u ] [sowhe'dodu] [ s a w a 1maf i gu] [ 1s a w ' b r ã k u ] [ p a p e w í 1t e r u ] [ p a p e w 1p r e t u ] • Questão 10 Vimos que na variedade de MG o 111 sempre se manifesta como [w] em posição final de sílaba (ex: sol. (gol+eir+o). ________ .________ . alofone e arquifonema. O fato de o segmento [ 1 ] ocorrer em palavras derivadas (quan­ do o fonema 111 não ocorre em final de sílaba) é um dos argumentos para se pos­ tular o fonema 111.(1. papel)._________ 14.2). 1 2 3 4 5 . (3. 4. papelada). ________ 7 . 2._________ 13. • Questão 1 Indique a forma ortográfica de cada uma das palavras abaixo. (5.________ ['mitu] ['teto] ['kato] ['bõbe] [ 'sí ] ['müdu] ['kãta] 8 . sal. Considere os exemplos da ‘Questão 9’ em pares . 1.________ 6 . Estes exemplos consistem em seqüências de palavras._________ 11. __________ 9 .e responda: o fonema 111 se comporta da mesma maneira em limite de seqüência de palavras e em limite de morfemas (em palavras derivadas)? Exercício 8 . 3._________ 12.Fonêm ica 41 • Questão 9 Indique a forma ortográfica de cada um dos exemplos abaixo. N . ( ) A proposta de contraste fonêmico assume doze fonemas vocálicos para o português. ou seja. ( ) A proposta de arquifonema assume cinco fonemas vocálicos para o português. a. • Questão 4 A proposta de contraste fonêmico entre vogais orais e vogais nasais sugere um sistema vocálico com sete vogais orais e cinco vogais nasais em português. • Questão 3 O contraste fonêmico observado na ‘Questão T pode ser atestado para todas as vogais em meio de palavra e em final de palavra? Justifique. 0 . ê. p. uma vogal nasal deve obriga­ toriamente ser nasal (veja ‘Questão 1’). • Questão 7 Nos casos que discutimos até agora neste Exercício. u. õ. í .que nunca terá manifestação fonética e distancia-se da realidade fonética atesta­ da em português. ã. Quais são estas vogais? • Questão 5 Uma proposta contrária à análise do contraste fonêmico entre as vogais orais e vogais nasais é sugerida por autores que assumem um arquifonema nasal posvocálico (cf. 165). ( ) A proposta de contraste fonêmico tem mais proximidade com a real idade fonética atestada em português. Justifique a sua resposta apresentan­ do pares mínimos. se pronunciarmos uma vogal nasal . ( ) A proposta de arquifonema sugere um segmento . Qual das duas propostas parece mais apropriada e por quê? • Questão 6 Em cada uma das afirmativas abaixo indique (V) se a afirmativa for verdadei­ ra e (F) se a afirmativa for falsa.42 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia • Questão 2 Considerando os dados da ‘Questão 1' você pode afirmar que vogais orais e vogais nasais são fonemas distintos do português? Considere os seguintes seg­ mentos vocálicos: i . ü. se apropriado. e. Fonêm ica 43 dos exemplos na ‘Questão 1’ como uma vogal oral estaremos ou alterando o signifi­ cado da palavra (e tendo uma palavra diferente que ocorra em português: ex. ‘mito, minto') ou criando uma palavra que não existe em português (ex: ‘dengo, dego' sendo que ‘dego’ não existe em português). Há, em português, casos em que pode ocorrer variação entre uma vogal oral e sua correspondente nasal sem haver prejuízo de significado. Exemplos são apresentados abaixo. O símbolo ~ indica que as for­ mas se alternam entre si. Indique a forma ortográfica para tais exemplos. 1._________ 2. ________ 3 ._______ 4 ._______ 5 . _______ [ka'miya] [kama 1rada] [kami 1zeta] [3 a 1nela] [sana'toriu] ~[kã'míya] ~ [kãma 1 rada] ~ [kãmi 'zeta] ~ (3 ã 1nela] ~ fsãna 1toriu] ~ ~ ~ ~ [kA'miya] [kAma 1 rada] [kAmi'zeta] [3 A'nela] ~ [sAna'toriu] • Questão 8 Quais são os segmentos vocálicos envolvidos na variação entre vogais nasais e orais nos exemplos da ‘Questão 8 ’ (são três segmentos vocálicos que se relacio­ nam à vogal ortográfica ‘a’)? Estes segmentos compartilham de alguma propriedade articulatória? • Questão 9 Há, em português, um grupo de palavras cujo contexto é bastante similar ao contexto dos exemplos da ‘Questão 8 ’. (O asterisco indica que a forma não ocorre). Considere as palavras abaixo: 1. 2. 3. 4. cama arame semana alagoano ['kãma] [a'rami] [ s e 1m ãna] [a la g o ' ãnu] ~ ~ ~ ~ [' kAma] [a'rAmi] [ s e ' m/ma] [alago'Anu] * ['kama] *[a'ram ij * [ s e ' m ana] * [ a l a g o ' anu] Podemos fazer as seguintes observações aos dados acima. A vogal nasal ã se alterna com a vogal oral a quando ocorre em sílaba tônica seguida de consoante nasal m ou n. Concluímos que nestas condições a oral não ocorre. As vogais ã e a são tratadas como segmentos equivalentes, ou seja, se trocarmos uma pela outra não alteramos o significado da palavra. Levando em consideração essas obser­ vações responda: a. Qual é o contexto em que a alternância entre as vogais a, ã e A ocorre nos dados da ‘Questão 8 ’. 44 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia b. Há diferença entre o contexto em que a variação entre as vogais a, ã e a ocorre na ‘Questão 8 ’ e o contexto em que a variação ocorre somente entre as vogais ã e a nos dados anteriores? • Questão 10 Considere os seguintes dados do inglês. Passado Ia 2a 3a ran rang sang Participio rasn raer} saer) lb 2b 3b run rung sung Verbo rA n r Ar) SAQ correr telefonar cantar Em cada par (a,b) os exemplos acima expressam o contraste fonêmico entre as vogais [as] e [a ]. Em todas as palavras uma consoante nasal segue as vogais [se] e [a ] (a consoante [q] não ocorre em português: nasal velar vozeada). A vogal [ae] não ocorre em português mas falantes brasileiros geralmente a comparam à vogal [a] do português. Falantes do português que aprendem inglês têm grande dificuldade em dife­ renciar e em produzir os pares acima que contrastam as vogais [as] e [a ]. Avalie os aspectos de nasalidade do português discutidos nas ‘Questões’ precedentes neste ‘Exercício’. Você poderia explicar a razão da dificuldade apresentada por falantes do português que aprendem inglês em diferenciar o contraste entre [as] e [a ]? Fonologia Gerativa Esta parte de ‘Fonologia Gerativa’ tem por objetivo aplicar o formalismo proposto por tal teoria, avaliar a pertinência dos novos conceitos e aplicá-los à análise de dados específicos. Os exercícios pretendem explorar o manuseio dos traços distintivos, a formalização de regras fonológicas e o caráter abstrato assu­ mido nas representações subjacentes. Aspectos polêmicos da abordagem gerativa são também apresentados sobretudo quanto ao caráter linear das representações fonológicas. Leitura essencial Fonética e Fonologia do Português - Roteiro de Estudos e Guia de Exer­ cícios, Thai's Cristófaro Silva, Editora Contexto, páginas 190 a 200. Conceitos explorados ambiente ou contexto bleeding categorias vazias classe natural contexto ou ambiente descrição estrutural feeding forma subjacente forma superficial generalizações fonológicas mudança estrutural ordenamento de regras processo fonológico regra fonológica representação subjacente representação superficial traço distintivo transcrição fonética transcrição fonológica 46 Exercícios de fo n é tic a e fo n o lo g ia Tabela de Traços Distintivos consonantal P b t d k g tJ <*3 f V s z í + + + + + + + + + + + + + + + 3 h m n Ji I X r + + + + + + silábico soante + contínuo + solt. retardada + + + + + + + e a D 0 u I 3 ü + + + + + + + + + + - - + + + + + + + + + + + + + + + - - + + + + + + + + + + + + + + + + + + - + - - - - - - - - - + + + - + nasal lateral anterior e i + + + + + + coronal - - + + alto - - - - + + recuado - - • ■ + + - - - - - - + - + + + - + + + + - - + + + + + - - + - + - + - - - - + + - + - + - - - - - - - + + + + - + + + + + - - + + + + + - - - - - - - - + arredondado baixo vozeado - + - + - + - + - + - + - + - + + + + + + tenso + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + - + + + + + + + + + + + + + + + + + - - um som é [+nasal] quando é produzido com o abaixamento do véu palatino. Um som é [-recuado] quando é produzido sem tal retração.um som é [+coronal] quando é produzido com o levantamento da lâmina da língua a um ponto superior à posição neutra. durante a sua produção. Um som é [-vozeado] quando não ocorre tal vibração. bloqueando a passagem da corrente de ar seguida pelo es­ cape dessa corrente de ar. Silábico . Um som é [-consonantal] quan­ do é produzido sem tal obstrução. o ar escapa lateralmente. Um som é [-arredondado] quando é produzido sem tal aproximação. Um som é [-lateral] quando o ar não escapa lateralmente. Recuado .um som é [+tenso] quando é produzido com um gesto exato e preciso que envolve considerável esforço muscular. Tenso . Contínuo . provocando turbulência. Baixo .um som é [+vozeado ] quando.um som é [+recuado] quando é produzido com a retração da língua da posição neutra. permitindo o escape do ar através do nariz.um som é [+consonantal] quando é produzido com uma obstrução significativa na região médio-sagital do trato vocal. Um som é [-silábico] quando não ocupa essa posição.um som é [arredondado] quando é produzido com uma aproximação do orifício labial. Anterior .um som é [+soante] quando é produzido com a configuração do aparelho fonador de maneira que seja possível o vozeamento espontâneo. Um som é [-soante] quando o vozeamento espontâneo não é possível. as cordas vocais per­ manecem vibrando. Um som é [-baixo] quando é produzido sem este abaixamento. Um som é [-nasal] quando é produzido sem o abaixamento do véu palatino. Um som é [-contínuo] quando durante a sua produção ocorre o bloqueio da passagem da corrente de ar no trato vocal.um som é [+alto] quando é produzido com o levantamento do corpo da língua a uma posição acima daquela verificada na posição neutra.Fo nolog ia ge rativa 47 Consonantal . Um som é [-tenso] quando é produzido rápida e indistintamente. Lateral . Soltura retardada . Um som é [-anterior] quando é produzido sem uma obstrução deste tipo. durante a sua produção. . Nasal . Arredondado .um som é [+anterior] quando é produzido com uma obstrução localizada na parte anterior à região alveopalatal.um som é [+soltura retardada] quando é produzido com uma obstrução no trato vocal. Coronal .um som é [+baixo] quando é produzido com o abaixamento do corpo da língua a uma posição abaixo daquela verificada na posição neutra. Vozeado .um som é [+silábico] quando constitui o núcleo de uma sílaba. Um som é [-alto] quando é produzido sem tal levantamento.um som é [+contínuo] quando a constrição principal do trato vocal permite a passagem do ar durante todo o período de sua produção.um som é [+lateral] quando. Um som é [-soltura retardada] quando não ocorre este fenômeno. Um som é [-coronal] quando a lâmina da língua permanece na posição neutra. Alto . Soante . i . • __representa a posição do segmento a ser alterado pela mudança estru­ tural em relação ao contexto. Os itens presentes em uma regra no modelo Gerativo são: A -> B / C __ D onde: • A é a descrição estrutural • B é a mudança estrutural • C e D são contextos ou ambientes em que a mudança ocorre. . _________ 5.embora expressem o mesmo fenômeno (a palatalização de oclusivas alveolares seguidas de vogais anteriores). _ _ _ _ _ _ 4 . 1 . x. 3. _________ 7. • Questão 1 Indique a forma ortográfica de cada uma das palavras a seguir. 6 .como pertencendo a um mesmo grupo. _________ 10 . O modelo Gerativo tem uma proposta para resolver esses dois problemas: a falta de relação entre alofones e o agrupamento de contextos de aplicação de regras. 8 . i . i .no caso acima os segmentos i . i e / d / -> [ d 3 ] / _____i . Avaliamos as seguintes regras para tratar tal fenômeno: / t / -> [ t $ ] / ____ i . í Vimos. que as regras acima não podem ser agrupadas em uma única regra . Isto se deve ao fato de o modelo fonêmico assumir que o fonema (enquanto um segmento individual) é a unidade mínima de análise. ________ 2. no ‘Exercício 2’.48 Exercícios de fo n é tic a e fo n o lo g ia Exercício 1 . ________ ['med3 i] ['bod3 i] [o ' [ 'lotS i] ['b atji] ['mud3 i] [a p e 'tjitji] [ep a 'tjit^ i] [d3 i s ' t ã t j i ] [ad3 i ' ã t $ i ] /'mede/ /'bode/ /o 'tite/ /'lo te/ /'bate/ /'mude/ /ape'tite/ /sp a'tite/ /dis'taN te/ /adi'aN te/ • Questão 2 No ‘Exercício 2’ da parte de ‘Fonêmica’ estudamos a palatalização de oclusivas alveolares. Este formato de regra também não per­ mite agrupar o contexto de aplicação da regra . _________ 9 .O rd e n a m e n to de regras Este exercício tem por objetivo apresentar o m ecanism o envolvido na formalização de regras fonológicas e também discutir o ordenamento de regras. não há necessidade de reavaliá-las.ou seja t . Se selecionamos o valor [-contínuo] excluiremos as consoantes fricativas da seleção. estamos excluindo todos os segmentos vocálicos. uma vez que já seleciona­ mos o traço [-(-consonantal]. Por exemplo.são segmentos consonantais e ao. B é a mudança estrutural e C e D são contextos).d ) você deve consultar a tabela geral de traços distintivos (ver p. t d consonantal silábico + + - soante contínuo - solt. ao avaliar o traço [consonantal] você observa que este traço tem valor positivo para os segmentos consonantais e valor negativo para os segmentos vocálicos. d formem um único grupo cujas características sejam aquelas especificadas pelos traços em questão.d3] / ____i. Considere o formato geral de re­ gras: A -> B / C __ D (onde A é a descrição estrutural.d ) e selecione a alternativa que permita agrupar tais segmentos num único grupo. d . Uma vez que as vogais já foram excluídas pela seleção do traço [+consonantal]. retardada nasal - - . Avalie o valor (positivo ou negativo) para cada um dos traços em relação aos segmentos em análise (digamos t. Este mesmo procedimento deverá ser adotado para todos os traços até que os segmentos t . I Ao avaliarmos a seguir a descrição estrutural apresentaremos o instrumental para agruparmos segmentos em categorias específicas de acordo com traços distintiQuais são os segmentos envolvidos na descrição estrutural? t^_d Que traços distintivos agrupam os segmentos envolvidos na descrição estru­ tural como pertencendo a uma única e exclusiva classe? Avalie a tabela a seguir e considere as seguintes instruções: para identificar os traços distintivos que agrupam única e exclusivamente um determinado grupo de segmentos (digamos t. Os segmentos em análise .Fo nolog ia g e rativa 49 No restante desta ‘Questão’ formalizaremos a regra de palatalização de oclusivas alveolares seguindo o modelo Gerativo. Um outro exemplo seria o traço [contínuo].d/ -» [tj. Ao avaliarmos o traço [silábico] percebemos que tal traço é indiferente para o agrupamento dos segmentos t.d .d . A tabela abaixo indica em sombreado os traços necessários para agrupar única e exclusivamente os segmentos t. i. selecionar o traço [+consonantal]. Veja que o traço [+consonantal] exclui vogais e o traço [silábico] também exclui vogais. 46). Considere ainda a seguinte Regra de palatalização de oclusivas alveolares: /t. [. retardada nasal lateral anterior coronal alto + + - - - + + - - - - + + - + + - .solt.'.) consonantal silábico soante contínuo solt. [+ coronal] agrupa as oclusivas alveolares. Ou pode ser formulado também como: [+ consonantal] agrupa somente as consoantes. Quais são os dois segmentos envolvidos na m udança estrutural? _________ (Coloque os dois segmentos selecionados na primeira linha da tabela de traços distintivos apresentada abaixo.nasal] exclui as nasais. Que traços distintivos agrupam os segmentos envolvidos na mudança estrutural como pertencendo a uma única e exclusiva classe? (Pode ser um único traço. [. Você deverá avaliar a mudança estrutural e agrupar os segmentos em catego­ rias específicas de acordo com traços distintivos.coronal] exclui as oclusivas bilabiais e velares..nasal] agrupa as oclusivas e africadas.contínuo] agrupa oclusi­ vas. retardada] agrupa as oclusivas. africadas e nasais. [-contínuo] exclui as fricativas. [. [.) b. [. retardada] exclui as africadas. Responda: a. [.50 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia lateral anterior coronal alto recuado arredondado baixo vozeado tenso - - + ’-v. * •*--r"« 4" + + - - - + + + Os traços distintivos que agrupam única e exclusivamente t . d são: [+ consonantal] exclui as vogais.solt. [ ]. Complete' as lacunas: Podemos afirmar que um conjunto de 3 traços .Fo nolog ia g e rativa recuado arredondado baixo - - - - - vozeado tenso + + 51 + c. Responda: d.[ ]. Que traços distintivos agrupam os segmentos envolvidos na descrição do contexto como pertencendo a uma única e exclusiva classe? consonantal + + + + + + + + + - + - + + - - - - - - + + + + + - silábico soante contínuo solt.[_____________ ] .é necessário para classificar os segm entos_____________ .) e.é necessário para classificar os segm entos___________ . Complete as lacunas: Podemos afirmar que um único traço . [ ] . retardada nasal lateral anterior coronal alto recuado arredondado baixo vozeado tenso + - f. A seguir você deverá avaliar o contexto e agrupar os segmentos em categoespecíficas de acordo com traços distintivos. Quais são os três segmentos envolvidos na descrição do contexto? (Coloque os três segmentos selecionados na primeira li­ nha da tabela de traços distintivos apresentada abaixo. Faça uso dos grupos de traços distintivos agrupados na ‘Questão 2 \ Para efeito ilustrativo. /t. retardada nasal lateral anterior coronal alto - + + + + recuado arredondado baixo vozeado tenso + + . o agrupamento dos traços para a mudança estrutural foi indicado na lacuna da regra em formato do modelo Gerativo. i.d/ -» [t$.52 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia • Questão 3 Considerando-se o formato de regra .d3] / ____ i.formule a regra de palatalização de oclusivas alveolares utilizando traços distintivos no lugar dos segmentos. Esta regra pode ser formalizada como: /e / -> [ i] / ________ ## [-acento] (o símbolo ## indica final de palavra) Siga os passos a seguir para formalizar tal regra no modelo Gerativo: a. Estes dados apresentam um processo de redução vocálica. De acordo com tal processo uma vogal média /e / se transforma na vogal frouxa [ i] quando em posição átona de final de palavra. Que traços distintivos agrupam o segmento /e / da descrição estrutural como pertencendo a uma única e exclusiva classe? e consonantal silábico soante contínuo solt. I I +solt. retardada I / • Questão 4 Retome os dados da ‘Questão 1’.(descrição estrutural) -> (mudança es­ trutural) / __ (contexto) . • Questão 5 Formalize a regra de redução vocálica no modelo Gerativo.Fo nolog ia g e rativa 53 b.acento] ' .[ ].acento] . [ [ ] . Mas vogais não acentua­ das podem ocorrer em posição pretônica também. [ ]. Que traços distintivos agrupam o segmento / i / da mudança estrutural como pertencendo a uma única e exclusiva classe? i consonantal + silábico soante + contínuo + solt. Para excluir as vogais não acentuadas em posição pretônica faremos uso do símbolo ## que indica ‘final de palavra’. [ ]. /e / [I] / ________ m [.ten so ' / __ ________ ## [. Complete as lacunas: Podemos afirmar que um conjunto de 4 traços . ]. Complete as lacunas: Podemos afirmar que um conjunto de 4 traços . c. Temos o contexto: posição átona em final de palavra. Preencha as lacu­ nas no esquema abaixo.[ ]. Note que o traço [-acento] indica a descrição do contexto como pertencendo a uma única e exclusiva classe: vogais não acentuadas.é necessário para classificar o segmento /e/. retardada - nasal - lateral - anterior - coronal alto + recuado - arredondado - baixo - vozeado + tenso - d. [ ] .é necessário para classificar o segmento / i/. [ ]. na situação contrária. RF3 e RF4 representam níveis intermediários derivacionais. As duas regras se aplicam.54 Exercícios de fo n é tica e fo n o lo g ia • Questão 6 Um dos problemas do formalismo do modelo Gerativo diz respeito ao orde­ namento de regras. portanto. Considere as regras fonológicas RF1 e RF2 e preencha as lacunas nas tabelas a seguir indicando o estágio de cada derivação e a representação superficial (for­ ma fonética). counter-feeding -> a aplicação de uma regra cria o contexto para a apli­ cação de uma outra regra (que já foi aplicada anterior­ mente pelo ordenamento previsto e. Avaliaremos a interação entre a palatalização (RF1) e o afrouxam ento de vogal átona fin a l (RF2). Para que possamos avaliar as interações entre regras fonológicas devemos aplicar as regras em ordens específicas. Esta ‘Questão' explora este tópico ao tratar do ordenamento feeding e counter-feeding (outros tipos de ordenamentos também podem ocorrer: bleeding. a representação subjacente (ou nível derivacional) permanece a mesma. Nestes casos as duas regras se aplicam. Por outro lado. counter-feeding. counter-bleeding ou nenhum tipo de ordenamento). ocorre alteração na forma subjacente (ou no nível derivacional). não se aplica mais). e quando uma regra não se aplica. as colunas para RF1. Temos duas regras fonológicas (RF) que denominaremos RF1 e RF2: RF1 -> Afrouxamento de vogal átona final: uma vogal média alta e se transforma na vogal alta anterior não tensa i quando em posição não acen­ tuada em final de palavra. RF2. Resumindo. Preencha as lacunas. RF2 -> Palatalização: oclusivas alveolares se transformam em africadas correspondentes quando seguidas de vogal alta anterior. uma vez que o modelo Gerativo sugere que regras sejam ordenadas.e temos um caso de feeding. mas tal regra foi ordenada anteriormente (e não pode se aplicar novamente). Chamamos de nível derivacional o estágio em que as regras se aplicam às representações fonológicas. temos que a aplicação de uma regra cria o contexto para uma outra regra se aplicar. Uma vez que uma regra foi aplicada ela não poderá se aplicar novamente mesmo que o ambiente para que a regra se aplique seja criado (pela aplicação de uma outra regra). Somente uma regra se aplica. A interação na apli­ cação de regras feeding e counter-feeding são: feeding -> a aplicação de uma regra cria o contexto propício para uma outra regra se aplicar. . Nas tabelas. podemos dizer que uma regra pode criar o contexto propício para uma outra regra se aplicar . Quando uma regra se aplica. Neste caso somente uma das regras se aplica. Fonologia g e rativa 55 Ordenamento RF1 e RF2: afrouxamento & palatalização mede / 1m sd e / RF1 1ms bate /'bate/ 1b a ortografia Forma subjacente RF2 1ms 1b a Forma superficial [ ' ms ['ba ] ] Ordenamento RF2 e RF1: palatalização & afrouxamento ortografia Forma subjacente mede bate / 1b a t e / / ' m sd e / RF1 1ms 1b a RF2 1ms Forma superficial [ ' ms J 1b a ['ba ] Confira a sua resposta para as tabelas acima e responda: a. O ordenamento RF2-RF1 propicia a aplicação das duas regras? Podem os afirm ar que o ordenam ento RF1-RF2 representa um caso de feeding. As seqüências de (oclusivas+i) poderiam potencialmente sofrer transfor­ mações pela aplicação da regra de palatalização RF2. Contudo. As duas regras se aplicam. . bate'. nenhuma transformação ocorre. mas não ocorre nenhuma alteração (ou transformação nas representações). bate'. Isto porque a aplicação da regra RF1 de afrouxamento de vogal átona final cria o contexto propício para uma outra regra se aplicar (porque passa a ocorrrer uma vogal i seguindo a consoante oclusiva). Qual dos ordenamentos RF1-RF2 ou RF2-RF1 gera as representações superficias (formas fonéticas) na variedade do português ilustrada na ‘Questão 1’? b. Somente uma das regras se aplica. Podemos também afirmar que o ordenamento RF2-RF1 representa um caso de counter-feeding. A regra de palatalização se aplica palatalizando as oclusivas das sílabas finais em ‘mede. Primeiro temos a aplicação da regra de palatalização RF2. uma vez que o contexto (uma vogal alta x) foi criado propiciando a sua aplicação. esta regra já se aplicou (porque é ordenada anteriormente) e. O ordenamento RF1-RF2 propicia a aplicação das duas regras? c.nas sílabas finais de ‘mede. como não se pode aplicar nova­ mente. Em seguida temos a aplicação da RF1 de afrouxamento de vogal átona final fazendo com que passemos a ter seqüências de (oclusivas+i) . Esta regra. ________ 6. A alternância entre o ‘r ’ e sua ausência ocorre em limite morfológico dentro da palavra.________ 7.podem fazer parte da descrição estrutural ou da mudança estrutural. No português brasileiro. em alguns casos a interação entre as regras pode requerer o ordenamento countre-bleedig como a alternativa adequada. indica que /s/ é cancelado em final de sílaba. • Q uestão 1 Indique a forma ortográfica de cada uma das formas verbais abaixo. . Discute-se.indicadas por 0 . indica que uma vogal fi] é inserida em final de palavra). Categorias vazias .________ 8. Quando uma categoria vazia é o ele­ mento da descrição estrutural temos um caso de epêntese (quando um segmento é inserido: 0 -> i / __##. Proponha uma regra que expresse o cancelamento do ‘r ’ nos exemplos (1-4) da ‘Questão 1’. também. que tem caráter ilustrativo. o ‘r final’ das formas de infinitivo é tipicamente cancelado (exemplos (1-4)). O ordenamento RF2-RF1 não seria apropriado._______ [a'raa] [ho'pe] [pah'ti] [ko'po] 5 . o caráter abstrato das representações fonológicas. Contudo. que tem caráter ilustrativo._______ . Esta regra.C ategorias vazias (tam bém inglês) Este exercício tem por objetivo apresentar o papel desempenhado por categorias vazias na organização do componente fonológico. Você considera impor­ tante assumir que um ‘r ’ ocorre nas formas fonológicas de (1-4) mesmo que este som de ‘r ’ nunca ocorra de fato nas formas de infinitivo? • Questão 3 A fonologia Gerativa oferece aparato abstrato e permite a inserção e o cancela­ mento de segmentos.________ [ama'ria] [hõpe'ria] [pahtSi'rie] [kopo'rie] • Questão 2 Os dados da ‘Questão 1’ apresentam formas verbais. 1 2 3 4 ._______ . em formas derivadas ocorre um ‘r ’ (exemplos (5-8)). Contudo. Em (1 -4) temos formas de infinitivo e em (5-8) temos formas derivadas. Quando uma categoria vazia é o elemento da mudança estrutural temos um caso de hapologia: /s/ -> 0 / __$._______ .56 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia Dizemos que para obtermos as formas corretas da ‘Questão 1’ o ordenamen­ to deve ser RF1-RF2. Exercício 2 . 9. Se o plural de for­ mas terminadas em ‘r ’ se desse apenas pelo acréscimo da sibilante (como em ‘patos’) teríamos a forma *[a ' mor s ] . pacto ['afta] ['dogma] ['paktu] ~ ~ ~ ['afita] ['dogima] ['pakitu] • Questão 6 Considere os dados do inglês: 15.sobre [ i] ser o segmento epentético em português . as formas de plural em português são formadas com o acrésci­ mo de uma sibilante: ‘patos’ [ 1p a t u s ] ou [ 1p a t u z ] ou [ 1p a t u j ] . Se temos uma regra como 0 i / ___[sibilante]. amores 10.dads kiss . dogma 14. 17. 12.^ 1 / ______ 0 / ______ [sibilante] • Questão 5 O mecanismo apresentado pelo modelo Gerativo é poderoso o suficiente para fazer predições sobre o comportamento das línguas naturais. afta 13. 0 . 18. dog . pares 11. podemos sugerir uma regra como 0 -> i / ___[sibilante] para analisar as formas de plural dos substantivos apresentados abaixo.dogs dad . Utilize o procedimento discutido no ‘Exercício 1’. Você acha que esta proposta . seres [a'm oris] [p a'n s] [ ' sens] Escreva a regra 0 i / ___[sibilante] utilizando a formalização proposta pelo modelo Gerativo. Nos casos das formas de plurais de substantivos terminados em ‘r ’ temos de assumir que além da sibilante que indica a marca de plural temos uma vogal [ i] que precede a sibilante: ‘am or’ [a ' m o r i s ] ou [a 1m o n z ] ou [a ' m o n J].pode ser também adotada para explicar as alternâncias nos exemplos abaixo? Justifique. Con­ siderando a possibilidade de inserção de segmentos oferecida pelo modelo Gerati­ vo. que de fato não ocorre em português. podemos dizer que [i] é a vogal epentética do português que ocorre para separar encontros consonantais que não sejam bemformados nesta língua. 16.ashes Singular Plural [ 'dog] [ ' daed ] ['kis] [ ae] [ [ [ [ ' dogz] ' d$dz] 'kisiz] ’a e j i z ] Glossa cachorroi papai(s) beijo(s) cinza(s) .kisses ash .Fo nolog ia g e rativa 57 • Questão 4 Tipicamente. • Questão 1 Indique a forma ortográfica de cada um dos exemplos abaixo. Considere. Exercício 3 .Redução de ditongos (tam bém inglês) Este exercício tem por objetivo discutir o papel de segmentos adjacentes na organização do componente fonológico e a noção de classe natural.i. _ [ 1feire] ['k e i j e ] [ be i1rade] ~ [ 'kei3u ] [de'zei3 u] ~ ['fere] [ ke$e] [be 1rade] ['k e 3 u ] [ d e 'ze3u] [ 1touru] [dou'rade] ~ [ 1o u tr u] [ 1sou] [i s 't o u ] ['t o r u ] [d o'rade] [ 1otru] ['so] [is 'to] • Questão 2 Considere as opções abaixo . 10. 1.u) separadamente.u ? Faça uso das propriedades fonéticas. . i ) e (o. a.58 Exercícios de fo n é tic a e fo n o lo g ia Os dados da formação do plural em inglês são mais complexos do que os ilustrados anteriormente.para explicar o fenômeno fonológico que ocorre nos dados acima.o . Para cada caso justifique a sua escolha. 2. Inserção de glide após vogal • Questão 3 Há semelhança entre as propriedades articulatórias dos segmentos e . 8. Tente buscar uma explicação que seja compatível para os dois tipos de ditongos [ e i ] e [ou]. 7. Cancelamento de glide em ditongo c. Contudo. 4. a semelhança entre os pares ( e . Você poderá selecionar duas alternativas se for ade­ quado. 9. Mudança da vogal do ditongo b. 3. Obser\’ação: Considere o item 4 em contraste com o item 5 para uma das possibilidades. Considere os dados (15-16) e (17-18) em pares e responda: A formação de plural em inglês é semelhante à formação do plural em português? Justifique a sua resposta. 5. estes dados são suficientes para o propósito do presente ‘Exercício’. 6.entre (a-c) . também. 16. • Questão 5 Glides podem estar presentes na representação subjacente (‘equivalente’ à repre­ sentação fonêmica) ou podem ser derivados das vogais altas correspondentes (Cristófaro Silva. desejo peleja sujo bojo [ d e ' z e 3 u] [p e'le3 8 ] [ s u 3 u] [ ' bc> 3 u] ~ ~ ~ ~ [ d e ' z e j 3 u] [p e'le i38] * [ ' s u i 3 u] * [ ' b o i 3 u] Em (15-16) uma vogal [e] alterna com o ditongo [ e i] .o. Moscou [ d e i 'tads] [ 'hei] ['grou] [mos'kou] *[de'tad8] *[ 'he] *['gro] *[mos'ko] Vimos na ‘Questão 1’ que ditongos ei. com suas palavras. [-acento]. . Utilize os símbolos: e. grou 14. nos exemplos (11-14) os ditongos ei. 11. o que nos levaria a postular que urna vogal se transforma em ditongo quando seguida de consoante palatal. Os asteriscos indicam que aquela forma não ocorre. Adicionalmente escreva. i . Contudo. $ (para indicar final de sílaba) para formalizar a regra. deitada 12. ou vogais simples e. Como você explica o fato de a redução de ditongos ocorrer em (1-10) mas não ocorrer em (11-14)? • Questão 6 Considere os dados a seguir. o mecanismo de transformação expresso pela regra.o. 18. 15. neste momento considere os dados abaixo.ou não alternam com os monotongos e.ou podem alternar com os monotongos. Os asteriscos indicam que aquela forma não ocorre. Esta hipótese seria adequada para explicar os dados (17-18)? Justifique a sua resposta.Fo nolog ia g e rativa 59 • Questão 4 Formalize uma regra fonológica que expresse o processo fonológico de ‘cancela­ mento de glide' discutido na ‘Questão 2’. o. rei 13. 17. 2001: 169. Sem entrar no mérito desta questão. u. do Norte [ 1k u s p i ] [ 1kaske] [is 1fole] [i z 1b a h u ] [ 'hazae] [d3 i z 1viu] [ 1paste] [ 1a z n u ] [izlã'mizmu] [dez 1d ê i ] ['kujpi] [ 'kajke] [ i S 1fole] [i3 'bahu] [ 'h a3çje ] [d3 i3 'viu] [ 'paSte] ['a3nu] [i3 lã'mizmu] [ d e 3 'd ê i ] ['k u s p i ] ['k a s k e ] [i s 'fole] [i z 'bahu] ['h a z g e ] [ di z'v i u ] ['pajte] ['a3nu] [i3 l ã 'mizmu] [ d i 3 'd ê x ] . holiday 2. • Questão 8 Considere a noção de classe natural (p. 198) e as regras abaixo (que foram formalizadas apenas com segmentos). 5. Minas Gerais Rio de Janeiro Rio Gr. 8. Tuesday 'h o lid ei 's a s t e d e i 'tju izd ei 'h o lid i 's a s t e d i 'tju iz d i férias sábado terça-feira Compare os dados (1-5) apresentados na ‘Questão 1’ com os dados do inglês apresentados acima. natural no inglês e no português? [ i] / __$ i ] funcionam como uma classe Exercício 4 . 6. 2. 1. 4. Ocorre o mesmo fenômeno? Justifique. Português [ e i] -» [e] / ___$ Inglês [ e i ] -> Podemos dizer que os segmentos [ e i . Saturday 3. 9.60 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia • Questão 7 Considere os seguintes exemplos do inglês: 1. 10. (Nota: O fenômeno do inglês apresentado acima aplica-se a um número restrito de palavras). 3. 7. • Questão 1 Indique a forma ortográfica de cada um dos exemplos a seguir.D issim ilaçõo em lim ite de sílaba Este exercício tem por objetivo discutir o papel de classe natural na implementação de processos fonológicos. e. RN .J . RJ. sibilante que ocorre no final de sílaba em (8-10) + vozeamen­ to da consoante seguinte. o contexto em que a sibilante alveolar ocorre e o contexto em que a sibilante alveopalatal ocorre no dialeto do Rio Grande do Norte. Se considerarmos cada dialeto individualmente .ou seja. z . sibilante que ocorre no final de sílaba em (1-3) + vozeamen­ to da consoante seguinte. do Norte J/ .o c o r r e seguida dos segmentos _________ Uma sibilante alveopalatal . sibilante que ocorre no final de sílaba em (7) + vozeamento da consoante seguinte. Siga o exemplo do item 1.(sibilante + consoante) . 2. com suas palavras.voz s / -voz 1.Fo nolog ia g e rativa 6 1 • Questão 2 Preencha a tabela abaixo.na ‘Questão 2’ e responda: estes segmentos adjacentes compartilham alguma propriedade? Qual? • Questão 4 Considere somente as sibilantes que ocorrem em final de sílaba na ‘Questão 1’. • Questão 3 Considere os segmentos adjacentes no limite de sílaba . Uma sibilante alveolar. MG. 4. 3.po­ demos dizer que as sibilantes apresentam sempre o mesmo lugar de articulação em cada um deles? • Questão 5 Descreva.s .ocorre seguida dos segmentos . Minas Gerais s / -voz Rio de Janeiro Rio Gr. sibilante que ocorre no final de sílaba em (4-6) + vozeamen­ to da consoante seguinte.3 . Siga o exemplo. Considere os traços distinti­ vos para as consoantes que seguem as sibilantes s . dados (7-10) dados (1-6) consonantal silábico soante contínuo solt. Obs: Tente indicar os valores para cada linha observando generalizações em relação ao grupo de con­ soantes: oclusivas. No caso de Natal. segmentos que compartilham propriedades semelhantes são alterados de maneira que cada segmento tenha propriedades distintas. Considere o valor dos traços [anterior] e [coronal] para os segmentos envolvidos em (7-10): J .n . Considere também o valor dos traços [anterior] e [coronal] para os segmentos [s. fricativas etc.l . s anterior coronal + 3 t n 1 d s z - + + + + + + + + + + + + + . Avalie o comportamento destes dois traços nos dados (7-10).62 Exercícios de fo n é tica e fo n o lo g ia • Questão 6 Investiguemos em detalhes a variedade de Natal. Avalie o valor destes traços na tabela abaixo.3 em (7-10).na tabela abaixo. Em casos de dissimilação.de (+) ou de (-) .z]. o fenômeno pode ser explicado pela análise dos traços [anterior] e [coro­ nal]. retardada nasal lateral anterior coronal alto recuado arredondado baixo vozeado tenso s z p k b 9 f V s 3 t n 1 d + + + + + + + + + + + + + + • Questão 7 O processo que envolve as sibilantes em Natal expressa a dissimilação. Complete os va­ lores . 3 .d .z em (1-6) e os traços distinti­ vos para as consoantes que seguem as sibilantes J .t . Fo nolog ia ge rativa 63 Responda: a. Que traço(s) tem(têm) o mesmo valor (+ ou -) para os segmentos t n 1 d? b. Esse(s) traço(s) comum(s) é(são) também compartilhado(s) por algum dos pares s z ou por $3 ? c. Considere os exemplos (7-10) na ‘Questão 1' em que temos uma seqüência de (sibilante+consoante). Considere o valor dos traços distintivos anterior e coronal. Se a sibilante fosse [ s z ] e as consoantes seguintes [ t n l d ], esses traços teriam o mesmo valor ou seriam diferentes? d. Qual é o valor dos traços distintivos [anterior, coronal] para a sibilante [$ 3 ] sendo seguida das consoantes [ t n l d ] ? Esses traços têm o mesmo valor ou são diferentes? e. Considere as suas respostas para os itens (c, d) acima e responda: qual seria a motivação de se transformar uma sibilante alveolar [s,z ] em uma sibi­ lante alveopalatal [$ 3 ] nos exemplos (7-10)? Justifique a sua resposta. • Questão 8 Considere os dados a seguir: dialeto de Natal. 11 . dois dias 12 . duas tulipas 13. dois lados 14. dois nós 15. dois barcos 16. duas pastas 17. duas casas 18. dois gatos [ d o j 3 1d i a s ] [ d u a $ t u 1l i p a s ] [ d o i 3 1l a d u s ] [ d o i 3 1n o s ] [ d o i z 1b a h k u s ] [ d u a s 1p a s t e s ] [duas'kazes] [ d o i z 1g a t u s ] 64 Exercícios de fo n é tica e fo n o lo g ia Nos dados (11-18) temos uma seqüência de palavras. A primeira palavra termina numa sibilante e a palavra seguinte se inicia por uma outra consoante. Você poderia dizer que o processo de dissimilação observado no dialeto de Natal em limite de sílaba dentro de palavra se aplica também em limite de palavras? Exercício 5 - Sibilantes em juntura de palavras Este exercício tem por objetivo discutir a formalização de regras fonológicas. Pretende-se também avaliar o escopo de aplicação de uma regra em relação a outros processos semelhantes. • Questão 1 Indique a forma ortográfica de cada um dos exemplos a seguir. Pode ocorrer seqüência de palavras. Esses exemplos são da variedade de Belo Horizonte. 1. _________ 2. _________ [ 1d o i s ] ['sapus] 3. _______ 4. _______ ['sukus] ['zsrus] 5. _________ [ d o i 1s a p u s ] 6. _______ [ d o i 1sukus] 7. _________ [doi'zerus] • Questão 2 No exemplo (1) da ‘Questão 1’ temos uma palavra que termina em uma consoante sibilante: s . Nos exemplos (2-4) temos palavras que se iniciam com uma sibilante: s ,z . Nos exemplos (5-7) temos uma seqüência de palavras, sendo que a primeira termina numa sibilante e a palavra seguinte se inicia em uma sibi­ lante. Responda: a. O que ocorre quando as duas palavras são pronunciadas juntas em (5-7)? b. Seria possível identificar qual sibilante foi cancelada? (Se a sibilante final da primeira palavra ou a sibilante inicial da segunda palavra.) • Questão 3 Considere os dados a seguir da variedade carioca e verifique se um processo semelhante ao apresentado na ‘Questão 2’ ocorre. Justifique. Fo nolog ia ge rativa 8. paz 9. celestial 10. chula 11. geral 12. paz celestial 13. paz chula 14. paz geral 65 [ 1P a í X ] [sele$t$i1aw] [■Sule] [3 e 1raw] [paisele$t$i1aw] [pai1Jule] [paj3 e 1raw] • Questão 4 Você acha adequado descrever o processo apresentado nas ‘Questões 2, 3’ no formato de regra apresentado abaixo? Obs.: Este formato é informal. Posterior­ mente utilizaremos o formalismo das regras fonológicas proposto pelo modelo Gerativo. O símbolo # indica limite de palavras. (sibilante) 0 / __# (sibilante) • Questão 5 Formalize, de acordo com a proposta do modelo Gerativo, uma regra que descreva o fenômeno de cancelamento da sibilante em limite de palavra apresen­ tado nas ‘Questões 2, 3’. -» 0 / _________ # Exercício 6 - H a rm onia vocálica Este exercício tem por objetivo discutir a formalização de regras fonológicas em que processos envolvam alterações em segmentos vocálicos relacionados. • Questão 1 Indique a forma ortográfica da palavras que a seguir. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. [ 'teha] [ t e 1h a k i u ] [ 1s o l e ] [ s o 1l a d u ] [ 'bela] [ b e 1l e z a ] [ 1h o s a ] [ h o 1s a d u ] 66 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia • Questão 2 A fonologia Gerativa faz uso da nomeclatura 'segmento fonológico’ para indi­ car um som que tenha caráter distintivo em relação aos outros segmentos do siste­ ma (o que denominaríamos ‘fonemas’ no modelo fonêmico). Em português temos os segmentos fonológicos /e ,s ,o ,o / que ocorrem em sílaba tônica em todos os dialetos. Exemplos de palavras com estas vogais médias em posição tônica são: s[e]de, s[s]de, f[o]rma, f[o]rma. Em posição pretônica ocorre grande variação em relação às vogais /e ,s ,o ,o /. Este ‘Exercício’ trata dos casos em que vogais médias ocorrem em palavras derivadas e casos em que duas vogais médias ocor­ rem em sílabas adjacentes. Na ‘Questão 1’ consideramos exemplos de palavras simples e derivadas. Quan­ do a vogal média ocorre em posição tônica temos uma vogal aberta - s o - e nas palavras derivadas apresentadas na ‘Questão 1’ temos uma vogal média fechadaeo - que ocorre em posição pretônica. Podemos generalizar afirmando que: uma vogal média aberta - s ,0 - ocorre como uma vogal média fechada - e .o - quando em posição pretônica. Tendo em mente esta generalização, considere os seguintes exemplos: 9. terrestre [ts'h sstn ] 10. bolota [bo'lote] 11.solinha [so 'liy e] 12. belíssimo [bs'lisim u] Compare as formas apresentadas na ‘Questão 1’ com as formas apresentadas em (9-12). Responda: A afirmação de que ‘uma vogal média aberta - s o - ocorre como uma vogal média fechada - e o - quando em posição pretônica’ pode ser sustentada se levarmos em consideração os dados (9-12)? • Questão 3 Estude algumas das possibilidades de distribuição das vogais médias pretônicas em português (cf. pp. 81-85) e responda: Que fatores condicionam a ocorrência de vogais pretônicas médias abertas - s ,0 - e de vogais médias fechadas - e,o - nas palavras derivadas de (9-12)? Considere as formas derivadas (9-10) separadamente das formas derivadas (11-12). Atente para o tipo de sufixo envolvido na derivação. • Questão 4 Indique a forma ortográfica para os exemplos que a seguir e preencha a coluna de ‘vogais médias’. Nesta coluna você deverá indicar a natureza das vogais médias nas palavras (se E ou o). Vogais idênticas ou diferentes podem ocorrer. Siga o exemplo. ( ) As vogais podem ser anteriores e/ou posteriores. As afirmações abaixo têm por obje­ tivo contribuir para delimitarmos o escopo de ação do fenômeno. ( ) As vogais pretônicas concordam quanto ao grau de abertura da vogal média com a vogal tônica da palavra.______ 20 . As vogais médias nos exemplos (13-21) se comportam de maneira semelhante à das vogais médias nas palavras derivadas dos exemplos (9-10)? Justifique a sua resposta.______ 16 . • Questão 7 O fenômeno que regula a concordância articulatória entre vogais em sílabas adjacentes é denominado ‘Harmonia Vocálica’._______ 18. quais são as combinações possíveis? Compare o tipo da vogal que ocorre nas seqüências de vogais médias em (9-10) e nas seqüências de vogais médias em (13-21).Fonologia g e rativa 67 vogais médias 13. mas devem obriga­ toriamente concordar quanto ao grau de abertura (serem sempre vogais abertas)._______ 14 . Indique V (ver­ dadeiro) ou F (falso) para cada uma das afirmativas: ( ) As vogais adjacentes com o mesmo grau de abertura (ou seja. • Questão 6 Considere a coluna de ‘vogais médias’ na ‘Questão 4'._______ 19 .______ 21 . devem ser vogais médias abertas) somente ocorrem em dissílabos.______ 17. .______ 15 . As vogais médias que ocorrem na palavra devem ser idênticas? Se ocorrem vogais médias diferentes na mesma palavra.______ [ko'med3 i8 ] [pe'tska] [ko'lsge] [Jo 1do] [pe'le] [bo'ko] [sere'lepi] [poro'roks] [hs'motu] os _____ _____ _____ _____ • Questão 5 Nos exemplos (13-21) temos palavras não derivadas. vogais médias 22 . • Questão 8 Indique a forma ortográfica para os exemplos a seguir e preencha a coluna de ‘vogais médias’. O propósito deste exercício é apresentar o form alismo que tenta expressar relações de similaridade entre segmentos em sílabas adjacentes. ( ) Palavras derivadas e palavras não derivadas apresentam o mesmo comportamento quanto à ‘Harmonia Vocálica’ de vogais médias. Siga o exemplo. ________ 24 . Nesta coluna você deverá indicar a natureza das vogais médias nas palavras (se e ou o). Vogais idênticas ou diferentes podem ocorrer. ________ 25 . Que traço tem o mesmo valor somente para os segmentos vocálicos / e .1 e 8 0 0 alto recuado arredondado baixo • Questão 11 Considere os valores dos traços distintivos da tabela da ‘Questão 10’ e responda: a. ________ 23 .68 Exercícios de fo n é tic a e fo n o lo g ia ( ) A ‘Harmonia Vocálica’ de vogais médias em português ocorre so­ mente em palavras derivadas.o /? 1 As dem ais vogais orais do português foram omitidas na ‘Questão 10’. ._________ [he'boku] [ko'losu] [se're30] [pro'eze] 60 ________ ________ ________ • Questão 9 Compare os dados da ‘Questão 4’ e os dados da ‘Questão 8’ e responda: as vogais médias anteriores e posteriores comportam-se de maneira análoga quanto à ‘Harmonia Vocálica’? • Questão 10 Preencha a tabela abaixo indicando o valor dos traços distintivos para cada um dos segmentos vocálicos listados. Uma avaliação com pleta da ‘Harm onia Vocálica’ nos levaria muito além dos propósitos deste livro. Esta regra explica os dados (13-21)? c. O símbolo a indica que o mesmo valor para o traço em questão deverá ser assumido. • Questão 1 Faça a transcrição fonética de acordo com a sua fala individual. Que traço tem o mesmo valor somente para os segmentos vocálicos /e .o /? • Questão 12 Considere a regra apresentada abaixo: [-acento] [abaixo] / __________ +acento abaixo í/ma voga/ não-acentuada assume o mesmo valor do traço [baixo] da vogal acentuada. Os dados já transcritos representam a fala de uma criança com desvio fonológico. Considere a regra acima e responda: a. . Esta regra explica os dados (22-25)? Exercício 7 - Desvozeamento de obstruinte (desvio fonológico) Este exercício tem por objetivo discutir a formalização de regras fonológicas categóricas e regras de redundância segmentai e regras de redundância seqüencial. Por outro lado. para cada um dos itens listados na tabela a seguir. se a vogal tônica tiver o traço [-baixo] a vogal pretônica também terá o traço [-baixo]. Isto quer dizer que se a vogal tônica tiver o traço [+baixo] a vogal pretônica também terá o traço [+baixo]. Esta regra explica os dados (9-12)? b.Fo nolog ia g e rativa 69 b. tapa 10. batata 2. pão 9. gato 6. braço 4.dedo [ p a 1t a t a ] [ k a 1p e s a ] [ 1p r a s u ] [ 'pois] [ 'katu] [ 'kapa] [ ' patu ] [ 'pãy] [ ' tapa ] [ 'te tu ] Questão 2 Alguns dados da ‘Questão 1’ são pronunciados da mesma maneira por adul­ tos e pela criança com desvio fonológico. Como você descreveria o desvio fonológico na fala da criança? • Questão 4 Expresse em formato de regra fonológica o processo ilustrado nos dados da ‘Questão 1’ (não haverá descrição de contexto na formalização da regra porque o fenômeno se aplica sempre). Indique cada grupo de dados pelos números indicados na 'Questão 1’.70 Exercícios de fo n é tica e fo n o lo g ia 1. cabeça 3. Siga o exemplo. pato 8. oclusiva vozeada -> oclusiva desvozeada • Questão 5 A regra que descreve o processo ilustrado pelos dados da ‘Questão 1" é categóri­ ca (se aplica sempre). Outros dados são pronunciados de ma­ neira distinta na fala do adulto e da criança com desvio fonológico. bola 5. A falta de contexto é um re- . Separe os dados da ‘Questão 1’ nestes dois grupos. capa 7. Esta regra não tem contexto de aplicação: pois toda oclusi­ va vozeada transforma-se em oclusiva desvozeada. Dados iguais Dados diferentes ^ _______________ ________________ • Questão 3 Compare a fala do adulto com a fala da criança com desvio fonológico. sapo 17.explicite uma ‘regra de restrição segmentai’ que caracterize o processo ilustrado nos dados da ‘Questão 1’. Um exemplo de ‘regra de restrição segmentai" em português seria: [+lateral] ▼ [+vozeadaJ Esta regra prevê que toda consoante [ +lateral] será automaticamente [+vozeada] Considerando-se o formalismo das ‘regras de restrição segmentai’ . Utilize traços distintivos. faca 22. para cada um dos itens listados. já 19. mesa [ 'k a s e ] [ 1f a k a ] [■Sufe] [ 'tSiej [Sa'nela] ['s a p u ] [a'ka$a] [ 3a] [ a 1$ u t 8 ] [ 1t j i o ] [ 1f a k a ] [ 1m e s a ] • Questão 7 Vimos nos dados da ‘Questão 1’ que consoantes oclusivas são sempre desvozeadas na fala da criança. Uma ‘regra de restrição segmentai’ define as propriedades dos segmentos. 11. Considere os dados da ‘Questão 6’ e responda: você pode afirmar que o mesmo processo de desvozeamento se aplica também às con­ soantes fricativas e africadas na fala da criança? . janela 16. Isto porque regras fonológicas aplicam-se em con­ textos específicos. tia 15. ajuda 20. • Questão 6 Considere os dados adicionais abaixo. casa 12. agacha 18.Fo nolog ia g e rativa 71 sultado indesejável do modelo. Tal regra prevê que toda oclusiva seja desvozeada. Os dados já transcritos representam a fala de uma criança com desvio fonológico. Você deverá indicar a transcrição fonéti­ ca de acordo com a sua fala individual.chuva 14.exposto para o caso das laterais em português serem sempre vozeadas . dia 21. vaca 1 3 . Estas regras são listadas como propriedades do sistema fonológico em análise. A fonologia Gerativa sugere ‘regras de restrição segmentai’ para explicar tais casos. soante + contínuo ~+ consonantal — _t solt. retardada_ + consonantal + nasal _+ anterior + consonantal + lateral + anterior (vogais) (oclusivas) (fricativas) (africadas) (nasais não-palatal) (lateral não-palatal) . Estas regras determinam quais segmentos ocorrem em se­ qüência (com o objetivo de definir sílabas possíveis na língua em análise e onde tais sílabas ocorrem dentro das palavras). fricativas.contínuo ~+ consonantal .soante . (. Esta regra pode ser informalmente expressa como: oclusivas.segmento] [+ silábico] + consonantal .72 Exercícios de fo n é tic a e fo n o lo g ia • Questão 8 Escreva uma 'regra de restrição segmentai' que englobe as consoantes oclusivas. exceto o tepe. a lateral palatal e a nasal palatal. fricativas e africadas no processo de desvozeamento. incorporando traços distintivos teremos: [ 1 1 [ 1 • Questão 9 Além das ‘regras de restrição segmentai’ o modelo Gerativo sugere ‘regras de restrição seqüencial’. africadas 1 desvozeadas No formalismo Gerativo. Uma ‘regra de restrição seqüencial’ do português seria: Em início de palavra podemos ter vogais ou qualquer uma das consoan­ tes do português. blusa _________ ___________ 30. { } { • Questão 10 Como você prevê que a criança cuja fala estamos analisando pronunciará as pala­ vras listadas abaixo? Indique também a sua pronúncia para cada um dos exemplos. nariz _________ _________ 25. criança adulto 23. livro’. dado _________ ___________ 28. lago _________ ___________ 27. piada _________ ___________ 24. Utilize $ para indicar o limite de sílaba. cada _________ _________ 26.F onologia ge rativa 73 Abaixo é apresentada informalmente uma 'regra de restrição seqüencial’ que explicita que ‘em encontros consonantais tautossilábicos o primeiro elemento consonantal é uma oclusiva e o segundo elemento consonantal é ou um tepe ou uma lateral alveolar'. . bala • Q uestão 11 O fenômeno de desvozeamento observado para consoantes oclusivas e fricativas pode ser observado em consoantes nasais e laterais ou no tepe? Há alguma razão que possa justificar tal comportamento? Exercício 8 .G lide palatal (inglês) Este exercício tem por objetivo discutir a formalização de regras fonológicas de epêntese (inserção de segmentos). boneca_________ ___________ 29. 1] V $ Escreva esta regra utilizando o formalismo do modelo Gerativo e fazendo uso dos traços distintivos. 2 Fricativas labidentais tam bém podem ocorrer em português como o primeiro m embro de encontros consonan­ tais tautossilábicos: ‘fraco.2 $ C [ r. Este fato não é capturado pela regra de redundância seqüencial apresentada na 'Q uestão 9'. perpetuity d dju: du: dew. cure new. futile. during m b V f P k n 1 lu: Inglês britânico Inglês americano Consoantes que precedem [j u : ] Consoantes que precedem [j u : ] • Questão 2 Considere as consoantes selecionadas na tabela da ‘Questão 1’. revue few. Considere tais exemplos e preencha a tabela abaixo. spew cute.74 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia • Questão 1 Em inglês. pursuit presume. abuse view. mule. um glide palatal [j ) pode ocorrer entre uma consoante e uma vogal alta posterior longa. Alguns exemplos são ilustrados abaixo para a variedade do inglês britânico e do inglês americano. queue. Os dados apresentados neste ‘Exercício’ discutem apenas par­ cialmente o fenômeno. Britânico Americano mju: bju: vju: f ju : Pju: kju: nu: s z t mju: bju: vju: f ju : Pju: kju: nju: lju: sju: zju: tju: su: zu: tu: music. pewter. Para uma descrição completa do fenômeno veja Harris (1994). future pew. duty. As consoantes que precedem j u : que somente ocorrem na variedade britâ­ nica s ã o :______________ Estas consoantes compartilham o traço: . continuity lewd. bureau. mew beautiful. lieu assume. Quais são as consoantes que precedem o glide que somente ocorrem na variedade britânica? Essas consoantes compartilham alguma propriedade fonética9 Expresse esta pro­ priedade em termos de traços distintivos (comum a este grupo específico de con­ soantes que precedem o glide). Zeus Tuesday. Isto porque / j / é um fonema do inglês .d ____ u: 0 / [ ] ______ • Questão 6 A regra ilustrada na ‘Questão 3’ sugere a epêntese de um segmento fonológi­ co do inglês. Em relação à variedade amer­ icana avalie as conseqüências de cada uma das afirmações abaixo. O segmento j é cancelado quando seguido de consoante coronal e seguido de u : b. j -> -> 0 / n. Você acha apropriado ter um mesmo segmento fonológico .s. ao mesmo tempo. -silábico. O segmento j é inserido quando seguido de consoante não-coronal e seguido de u : ( ) Esta afirmação implica que o segmento j é presente na representação subjacente e é cancelado no contexto especificado pela regra. alto e posterior).mas. Nos espaços entre parênteses você deverá indicar (a) ou (b) de acordo com as conseqüências de cada uma das afirmações.l. é inserido por uma regra fonológica (como a indicada na ‘Questão 5'). ( ) Esta afirmação implica que o segmento j não é parte da representação subjacente e a epêntese ocorre no contexto especificado pela regra. Formalize esta regra no formato proposto pela fonologia Gerativa completando os colchetes com os traços distin­ tivos adequados.z.F o nolog ia g e rativa 75 • Questão 3 Considere os dados do inglês na ‘Questão 1’.‘yes' / j e s / ‘sim' . • Questão 5 Abaixo é apresentada uma proposta de regra que expressa o fenômeno ilus­ trado na ‘Questão 1’ para o inglês americano. -recuado]. A vogal longa u : deve ser especificada pelo traço [+longa] além dos demais traços que a especificam (como um segmento: vocálico. a.que seja especifi- . O glide j é classificado como f-consonantal.t. • Questão 4 Quais das duas afirmações da ‘Questão 3’ parece ser mais apropriada para descrever o fenômeno ilustrado pelos dados da ‘Questão 1’? As duas afirmações podem ser apropriadas. 2. 1 . 4. Você pode sugerir alguma motivação fonética para a inserção do glide tratada anteriormente? • Questão 8 Assuma j como um segmento subjacente nas representações fonológicas. Exemplos do inglês americano. 5. 3.e um segmento epentético . Escreva a representação subjacente para os exemplos a seguir. [mju:zik] [vju:] [kju:] [d u : ] [du:ti] /m i u : z i k / / / / / / / / / music. 1. Exemplos do inglês britânico. [ ] /k ju : r/ cure ‘cura’ - . [ 1 /kju: t/ cute ‘gracioso’ 4.76 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia cado nas representações fonológicas . a palatalização de consoantes seguidas de vogal alta anterior [ i] se deve ao ajuste fonético (a língua é levantada em direção ao palato). view queue due duty ‘música’ vista ‘fila’ ‘esperado’ ‘dever’ • Questão 9 Assumindo a regra fonológica apresentada na ‘Questão 5’. [ ] / s j u :/ Sue ‘Sue (nome)’ 3.que seja in­ serido por uma regra fonológica? • Questão 7 Processos fonológicos tendem a ser foneticamente motivados. escreva a represen­ tação superficial para os exemplos abaixo.[ b j u : r i ] /bju: ri/ beauty ‘beleza’ 2. Por exemplo. [ ] / n j u :/ new ‘novo’ 5. Fonologia Autosegmental Esta parte tem por objetivo avaliar o formalismo proposto pela ‘fonologia Autosegmental’ para a análise de processos fonológicos. A contribuição da Fonologia Autosegmen­ tal na definição da tipologia silábica nas línguas naturais também é explorada. Avalia-se ainda o formalismo deste modelo para se buscar generalizações atesta­ das nos sistemas sonoros das línguas naturais. Conceitos explorados adjacência ambissilabicidade categoria vazia coda coda simples coda ramificada constituintes silábicos desassociação (delink) direcionalidade ditongo leve ditongo pesado espraiamento grau de sonoridade núcleo núcleo ramificado onset onset ramificado PCO (Princípio do Contorno Obrigatório) posição esqueletal posição não-nuclear posição nuclear posição vazia propagação representação lexical restrições estruturais rima núcleos segmento ambiente segmento complexo sílaba sílaba leve sílaba pesada silabificação . Pretende-se explorar a formalização multilinear das representações lexicais e o mecanismo proposto para a formalização de regras fonológicas. Tháís Cristófaro Silva. Editora Contexto.Roteiro de Estudos e Guia de Exer­ cícios. Leitura essencial Fonética e Fonologia do Português . páginas 202 a 209. • Questão 1 Abaixo temos.78 Exercícios de fo n é tic a e fo n o lo g ia Exercício 1 . Posição de onset preenchida por um segmento complexo (representa uma africada ou kw. à direita. rima.onset. O onset pode eventualmente ser associado a uma posição esqueletal não preenchida por consoante (posição vazia).são associa­ dos aos seus segm entos no processo de silabificação. 0 l\ 1 \ 1 \ X X X 1 C 1 1 C C d. gw). Onset não associado a nenhuma posição esqueletal (representa onsets entre hiato). Posições de onset ramificado (representa encontros consonantais tau­ tossilábicos). A fonologia Autosegmental estabelece que posições nu­ cleares são associadas aos seus segmentos no nível lexical (nível da representação fonológica). 0 c. a palavra silabificada. O I b. Os demais constituintes silábicos . 5 / R 1 N 1 X 0 X X o R 1 N 1 1 1 1 X 11 11 11 |1 a c s t 5 \ / \ R 0 R l\ 1 1 NC 1 1 1 \ 1 1 X X 11 11 II II II e s t a f X X X Abaixo são indicados os possíveis constituintes silábicos. Note que na representação lexical as posições nucleares são associadas a segmentos. d. Cada seqüência de (onset+rima) deve ser associada a uma sílaba (ô). 0 1 1 1 X /\ C C . a representação lexical da palavra ‘festa’ e. onset. à esquerda. sílaba. Onsets (denominado ‘ataque’ por alguns autores): a. coda. c. rima e coda . b.Representações lexicais Este exercício tem por objetivo apresentar os constituintes silábicos assumidos na representação lexical: núcleo. Posição de onset associada a uma consoante C (representa consoante em início de sílaba). f. h. Posição nuclear associada a uma vogal V (representa um monotongo). Posição de coda simples (representa uma única consoante posvocálica). i. Posições de coda são associadas a uma rima: i.R r 1 1 1 N N 1 1 X X 1 1 V 0 N / \ XX II V G h. batata § S S / \ / \ R R 1 1 I1 N N 1 XX 1 x 11 aza 1 5. Posições nucleares ram ificadas (representa ditongos crescentes = Glide+Vogal). g. Posições de núcleo ramificado (representa ditongos decrescentes = Vogal+Glide). Posição nuclear associada a uma posição vazia (regulada por princípios definidos pela teoria). Posição de coda complexa (representa mais de uma consoante posvocálica). brava § 5 / \ / \ R R I1 I1 N N i1 1I / \ / R 1 N 1 \ / R 1 N 1 \ R 1 N 1 X X X XX X 1 u 1 1 1 11 1 b at at a X X III p at 4. pato § § 3. j. asa 2. cauda 8 5 / \ / \ R R 11 11 N N / \ 1 X X X X 1 1 1 Re i 1 1 1II k a ud a X XX X . e. f. r g. rei X X 5 / \ R 1 N / \ 5 8 / \ / \ R R I1 I1 N N 11 X X X 11 X X 111 1 1 b rav a 6 .F o nologia au toseg m en tal 79 Núcleos e Rimas Posições nucleares são associadas a uma rima: e. r l N R l\ j- R l\ NC NC 1 \ \ XXX 1 \ 1 XX X / \ G V 1 1 1 1 1 V C VCC msiderando-se os constituintes silábicos ilustrados acima silabifique as repreles lexicais listadas abaixo: 1 . 1. monstro 11. Siga o exemplo. festa 8. . Siga o exemplo. transforma 12. As letras correspondem aos constituintes silábicos listados no início da ‘Questão 1’.80 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia R I N N I I R R / \ R I I i N N X I I / \ II X X X a s i on a 8 / \ 8 / \ ô / \ R R R I I I N N N I X I X X I I X I I I I I X X I X X X I I II f I e s t a 12. festa 10. rei 6. pato 2. língua a. acionar 8. brava 4. a. e ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ • Questão 3 Considerando os padrões atestados na ‘Questão 2' preencha a tabela a seguir. batata 3. aciona 5 5 /\ /\ 8 \ R I I N N I N I X X I I t raNsfoRma / R I I I I 8 / \ X I I X X I / \ X I 1 i N gw a • Questão 2 Liste os constituintes silábicos que ocorrem em cada um dos diagramas de silabificação. monstro 8 / \ R I X X Xn x /\ I I I kwa z I I X 8 / \ 8 ô /\ 8 /\ R I 9. e. cauda 7. Você deverá indicar o número de vezes que o tipo de constituinte silábico ocorre nos 12 exemplos de silabificação apresentados na ‘Questão 2’. quase 9. transforma 10. quase 7. língua 8 8 / \ / \ R R I N I X X X X X X X X X X X I II I m oN s t r u I N N X I I I II R I 11. asa 5. rima simples ________ rima complexa __________ • Q uestão 4 Considerando o número de vezes que um mesmo constituinte silábico ocor­ reu nos dados da 'Questão 3’ responda: quais são os constituintes silábicos mais recorrentes (que ocorreram mais vezes e apresentam os maiores números na ‘Questão 3’)? • Questão 5 Considere as palavras ‘perspectiva. monstro. O espraiamento ocorre entre posições esqueletais . O espraiamento incorpora a propriedade de palatalização ao onset cuja consoante passa a ser [ t j j ou [d 3 ].Palatalização de oclusivas 2 Este exercício tem por objetivo discutir a noção de espraiamento ou propagação nas representações lexicais. Constituinte silábico 81 Número/vezes f. Exercício 2). núcleo simples _________ _________ _________ _________ _________ j. onset vazio c. onset ramificado d.que geralmente são adjacentes. solstício. núcleo ramificado ________ h. extra [ s k s t r e ] ’ e responda: qual é o número máximo de consoantes que pode ocorrer em posição de coda no português brasileiro? Exercício 2 . O processo de palatalização pode ser descrito pela propagação da propriedade de palatalização presente na vogal [i] para a posição de onset que a precede . onset complexo e. A noção de espraiamento permite explicar e descrever de forma bastante elegante o processo de palatalização de oclusivas alveolares em português (descrito na Parte 2: Fonêmica. onset simples b. núcleo vazio ________ g. • Questão 1 A fonologia Autosegmental oferece a noção de espraiamento ou propa­ gação. núcleo complexo ________ i. Este processo é ilustrado a seguir: .■ F onologia au toseg m en tal Constituinte silábico Número/vezes a. A propagação discutida parte de uma posição nuclear para uma posição não-nuclear.que é preenchida com [ t] ou [d|. ______ 8 . Tendo em mente as propriedades do processo de espraiamento apresentadas acima passemos à análise de um outro caso de palatalização de oclusivas alveo­ lares no português brasileiro. uma palavra como ‘fita’ poderia ser pronuncia­ da como * [ 1f i t X9]. Observe o contexto em que as consoantes africadas ocorrem.o que não ocorre).______ 3 . Belo Horizonte (MG) Boquim (SE) [dei'tadu] ['myítu] [koi'tadu] [’ ets] [oitu] [i'fextSi] [ gaitg] [vai'dad3 i] ['doidu] [peids] [dei'tjadu] ['muitju] [koi'tjadu] ['eitjg] ['oitju] [i'feitji] ['gait$9] [vai'd3 ad3 i] ['doid3 u] ['peid39] • Questão 2 Contraste os dados das duas variedades dialetais ilustradas acima. se a dire­ cionalidade não fosse um fator relevante. Na variedade de Minas Gerais sabemos que uma oclusiva é palatalizada quando seguida por vogal alta. Isto porque o fi] poderia se espraiar para o [t] que segue a vogal [i] (e neste caso teríamos uma africada . Considere os dados abaixo que são de falantes da variedade de Belo Horizonte (MG) e Boquim (SE).______ 9 .______ 10. Para . Indique a forma ortográfica para cada um dos exemplos: 1 .______ 7 .______ 6 .______ 2 . Os conceitos de adjacência e direcionalidade são im­ prescindíveis na formalização proposta pelo modelo Autosegmental. A relevância da adjacência no processo de espraiamento define que posições esqueletais estejam próximas.______ 5 .______ 4 .82 Exercícios de fo n é tica e fo n o lo g ia R epresentação lexical m ento silabificada espraiamento § § / \ / \ R O R 0 11 I 1 N N 1 11 1 x X x 1 i 1 i a t Processo de espraiaA linha pontilhada indica o 5 5 / \ / \ 0 R O R 1 I N N | 1 Xx x X / \ s \1 t x i a O ‘Processo de espraiamento’ explica por que a palatalização ocorre: os segmentos envolvidos são adjacentes e o espraiamento tem a direcionalidade definida (no caso acima da direita-para-esquerda). Veja que. ‘doido’ ô ô / \ / \ R R I I N I X X I / \ N 8 5 / \ / \ R R I ' N I XX I I doidu I N ' X X XX I / \ I I doidu .t u 2. Representação lexical silabificada Processo de espraiamento A linha pontilhada indicará o espraiamento 1. Expresse em palavras o processo fonológico que pode ser observado nesta variedade dialetal.F o nolog ia au tosegm ental 83 avaliar a palatalização na variedade sergipana considere o segmento que segue e também o segmento que precede as africadas. • Questão 3 Como você pode utilizar a noção de espraiamento ou propagação para expli­ car o processo de palatalização de oclusivas alveolares na variedade sergipana? Explore as noções de adjacência e direcionalidade. ‘oito’ / \ / \ R R ' ■ 1 N N X X X /\ 1 +-> H( O u / \ R I i N N 1i I / \ R x x X /\ 1 1 0 . • Questão 4 Indique as representações lexicais silabificadas e derivadas com o processo de palatalização para as palavras ‘oito’ e ‘doido’. de maneira análoga. Os dados já transcritos representam a fala de uma criança com desvio fonológico.84 Exercícios de fo n é tica e fo n o lo g ia • Questão 5 Considere a representação abaixo que ilustra a silabificação de uma vogal nasal [í]. desassociação (delinking) e de segmento ambiente.1 Utilizando a proposta de silabificação da vogal [ í ] sugeriR da ao lado indique a representação lexical da forma silabificaI da da palavra iin d a ’ [ ' l i d e ]. baita 3. jeito 2. dica 4. • Q uestão 1 Faça a transcrição fonética de acordo com a sua fala individual para cada um dos itens listados na tabela a seguir. N / \ x x \ / i X X I N I l \ / I I i d a X X x • Questão 6 Considerando a representação lexical da palavra ‘linda’ você esperaria encon­ trar na variedade sergipana a pronúncia [ 1l í d 3 0 ] para a palavra iin d a'? Apre­ sente a representação lexical e derivada da palavra iin d a’ na variedade sergipana.Segmento am biente (desvio fonológico) Este exercício tem por objetivo discutir a noção de categoria vazia. 1 Um a proposta alternativa seria assum ir que vogais nasais e vogais orais constituem monotongos (associados a um a única posição esqueletal). A discussão desta alternativa aqui nos levaria além do propósito do fenômeno que estamos examinando. dinda _____________ _____________ _____________ Exercício 3 . nos dois casos temos um núcleo ramificado). Nesta representação a vogal [ i | e o elemento nasal [N] são ambos asso­ ciados a duas posições esqueletais de um núcleo ramificado. . • Questão 7 Como você sugere que as palavras abaixo sejam pronunciadas na variedade sergipana? 1. Esta proposta sugere que vogais nasais se comportam como ditongos decrescentes (pois. r ] intervocálicos é que estes segmentos constituem uma classe natural (veja que estas são as consoantes pos­ síveis para ocuparem a segunda posição consonantal em encontros consonantais tautossilábicos: prato e plano).sugere que o segmento cancelado seja desligado ou desassociado de sua posição esqueletal. 207. bala 85 [ 08] [ 1k a u ] [ a 1g o s ] [ 1f a a ] [ ' fie] [ 1b a e ] • Questão 2 Compare a fala do adulto com a fala da criança com desvio fonológico. caro 3. hora 2. Com o desligamento do segmento da respectiva posição esqueletal fica vazia (e conseqüentemente não é pronunciada).Fo nolog ia au tosegm ental 1. fila 6. (Consulte a tabela de sonoridade na p. O diagra­ ma abaixo ilustra a pronúncia da criança para a palavra ‘caro’ [ 1k a u ].) Por serem muito sonoras. fala 5. Uma análise do cancelamento de consoantes intervocálicas . Seguindo a proposta abaixo derive a palavra ‘bala’ na fala da criança: [ 1b a s ]. r ] . Como você descreveria o desvio fonológico na fala da criança? • Questão 3 A fonologia Autosegmental sugere que a motivação para o cancelamento de [ l .ilustrado pelos dados da ‘Questão 1’ .r ] na fala da criança decorre do fato de [ l . estas consoantes estariam sujeitas a lenição (ou enfraqueci­ mento). Outra motivação para o cancelamento de [ l .que são consoantes líquidas terem alto grau de sonoridade. agora 4. . Lembre-se de que o cancelamento da líqui­ da cria uma posição esqueletal vazia (ver ‘Questão 3’). No diagrama abaixo é ilustrado o processo em que a líquida é cancelada e o segmento ambiente passa a ocupar a posição vazia de onset. Apresente a sua proposta em forma escrita. Há outros casos de desvio fonológico em que se observa um glide palatal ocorrendo no lugar da consoante líquida. fala 11. O exemplo é da pala­ vra ‘caro’ pronunciada como [ 1k a j u ]. O segmento ambiente do português . bala [ [ [ [ [ [ 'oja] 'kaju] a 1g o j s ] ' fajs] 'fijs] 'b ajs] A fonologia Autosegmental assume que segmentos ambientes (segmentos de­ fault) podem preencher posições vazias. agora 10. Nestes exemplos o glide palatal é transcrito como [j ] e é equivalente a [ i].preenche tal posição e temos um glide palatal (porque quando o segmento [ i] ocupa uma posição não-nuclear este se manifesta foneticamente como um glide palatal. que é a transcrição sugerida em Cristófaro Silva (2001). caro 9.que é a vogal [i] . O [i] em posição não-nuclear de onset é pronunciado como um glide palatal [j]. Os dados abaixo ilustram este caso. ô 5 / / \ RO 0 l - 1 R l 1 Z N I - X X 1 k 1 a \ x X \ 1 “ j r Considere a noção de segmento ambiente e as possíveis representações dos constituintes silábicos apresentadas no ‘Exercício 1’ da fonologia Autosegmental e proponha uma análise que explique as pronúncias alternativas para os dados a seguir. hora 8. No caso em questão. o segmento [i] ocupa uma posição não:nuclear de onset . 7.que era originalmente preenchida pela líquida.86 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia • Questão 4 O desvio fonológico ilustrado nos dados da ‘Questão 1’ se refere ao cancela­ mento da consoante líquida. fila 12. . Contudo.F onologia au tosegm ental 87 13. assumindo que uma posição vazia possa ser preenchida por segmentos ambientes. portanto. Investigar tais princípios nos levaria para além dos propósitos deste livro. afta [ afta] ['a fita ] 14. Representação 1 8 / 0 \ R Representação 2 8 / \ 0 R \ 0 l\ 1 1 NC 1 1 1\ 1 1 X X X 8 / \ 8 / X III 1 a f t a 8 / \ R 0 R O 1 1 1 1 N 1 N 1 1 1 1 1 R 1 N 1 X X X I 1 I 1 a f X X 11 t 1I a Na ‘Representação 1’ a consoante [ f ] é silabificada em coda. como você derivaria a pronúncia [ 1a f i t a ] a partir da “Representação 2’. Para explicar­ mos a ocorrência da vogal epentética [ i] devemos inserir uma posição nuclear com tal vogal. Esta alternativa apresenta problema devido a uma premissa do modelo que prevê que as posições nucleares estão presentes nas representações lexicais. um problema para o modelo. A posição nuclear a ser inserida deve ocorrer entre as consoantes [f] e [t]. dogma [ d o g m a ] [ ' d o g i m a ] 15. 8 / O \ 5 /\ 8 / \ R OR I N I I I I I N I I I I I N I X X X X X I I a f O R I I t a . A fonologia Autosegmental sugere que posições vazias são reguladas por Princípios de Licenciamento. pacto [ p a k t u ] [ ' p a k i t u ] • Q uestão 5 Considere a análise abaixo para a palavra ‘afta’ (esta proposta explica tam­ bém os exemplos (14. 15)). Inserir posições nucleares é. Na 'Representação 2’ a consoante [f] é silabificada em posição de onset e é seguida de uma posição nuclear vazia. 208).Princípio do C o n to rn o O b rig a tó rio (PCO) Este exercício tem por objetivo apresentar a noção do PCO . dois sapos sucos zeros dois sapos dois sucos dois zeros [ 1d o i s ] [ 1s a p u s ] [ 1s u k u s ] [ 1z e r u s ] [ d o i ' sapus] [ d o i ' sukus] [ d o i'zerus] Estes dados nos mostram que uma sibilante é cancelada em final de palavra quando seguida de outra sibilante: dois sucos doi sucos. em inglês este fenômeno não ocorre. • Questão 1 Considere os dados abaixo (retirados do ‘Exercício’ 5.Princípio do Contorno Obrigatório . d o i X 1 i X s s X ii 11 u k u s -> d o i s Vimos que em português uma sibilante é cancelada quando seguida de outra sibilante: dois sucos -> doi sucos. sendo que am- . Contudo. 4. No diagrama abaixo foram ilustradas apenas as posições esqueletais asso­ ciadas às sibilantes (você poderá praticar a silabificação por completar tal dia­ grama com os constituintes silábicos). 7. Este fenômeno é explicado pela aplicação do PCO. 5.é cancelada. e a posição esqueletal preenchida com a outra sibilante é associada a uma posição de onset.e sua aplicabilidade. Este fenômeno pode ser explicado pela fonologia Autosegmental pelo fato de que as posições esqueletais associàdas às sibilantes permanecem nas representações derivadas. A posição esqueletal sombreada preenchida com a sibilante é associada a uma posição de coda. 6. Parte 2: Fonologia Gerativa): 1. em inglês. Numa seqüência de sibilan­ tes em limite de palavra.88 Exercícios de fo n é tic a e fo n o lo g ia Exercício 4 . ou uma sibilante que seja pronunciada por mais tempo do que a sibilante isolada): ves Sue -> ves Sue. Este fenômeno pode ser expresso no modelo Autosegmental pela aplicação do ‘Princípio do Contorno Obrigatório . A posição esqueletal da esquerda . 2. as duas sibilantes são pronunciadas (dando a impressão de uma sibilante longa. Na representação lexical das palavras ‘dois sucos’ ocorrem duas posições esqueletais adjacentes que são preenchidas com segmentos idênticos (duas sibilantes). 3.PCO’ que define que: “Seqüências adjacentes de unidades idênti­ cas são proibidas nas representações fonológicas" (p.que encontra-se sombreada . Fo nolog ia au toseg m en tal 89 bas as posições são associadas a um único segmento (a sibilante). e a posição esqueletal da direita é associada ao onset da sílaba seguinte. Esta represen­ tação é tipicamente assumida para consoantes geminadas. . 17. 0 R O R 1 I \ I I I N C I N I I I X X X I / I j I \ / s s X X \ X \ / u: ‘yes Sue’ Utilize a noção do PCO e proponha uma análise para o cancelamento de uma vogal em seqüência de vogais idênticas. 15. • Questão 1 Indique a forma ortográfica de cada um dos exemplos a seguir. caatinga 9. 14. casa casa casa casa casa casa utilitária elegante amarela horrorosa imensa [ 1kaza] [kazutjili1taria] [kazele'gãtji] [kazama1re la ] [kazoho1roza] [ kazi1mêsa] Compare os exemplos (8-11) com (13-17)' e responda: há semelhança no comportamento da estrutura sonora nestes dois grupos de exemplos? Exercício 5 . 16. 13. apreende [kaa'tSiga] [k a'tjig a] [kõpre'êd3 i] [kõ'prêd3i] [koopera ' t J i v a ] [kopera 11X i v a ] [apre'êd3i] [a'prêd3i] • Questão 2 Considere os exemplos abaixo: 12.Propagação de nasalidade (tam bém desvio fonológico) Este exercício tem por objetivo discutir a noção de espraiamento de uma posição não-nuclear para uma posição nuclear. cooperativa 11. compreende 10. nos seguintes dados: 8. A posição esqueletal da esquerda é associada à coda da primeira sílaba. . Neste ‘Exercício’ es­ taremos interessados na nasalização da vogal [a] em posição pretônica. aquelas em que a nasalidade pode ocorrer opcionalmente em posição pretônica... a b c janela mato caneco d tamanco e t g h além chamada anel maré • Q uestão 3 Indique a representação fonética de sua fala para os exemplos a seguir... Este fenô­ meno é indicado no diagrama abaixo para a palavra ‘camada’ [ k ã ' m ads ].. Note que em todos os exemplos acima a vogal que pode (opcionalmente) ser nasalizada ocorre seguida de uma consoante nasal.____________ 5 .__________ [ka'made] [ba'nana] [kama'rers] [sani'dad3 i] [a'migu] [pa'nela] ~ ~ ~ ~ ~ ~ [ka'mads] [bã'nãna] [kãma'rer0 ] [sãni'dad3 i] [a'migu] [pa'nsle] Os exemplos acima indicam pronúncias alternativas.. Este fenô­ meno pode ser observado na coluna mais à direita nos exemplos acima..... 1 N I NI I I I X X I k I ã N I I X I X X X I I m a \l I d I a N Além da adjacência entre as posições envolvidas no processo de espraiamen­ to temos a direcionalidade: (direita-para-esquerda). N representa a propriedade de nasalização.. A nasalização de vogal pode ser interpretada pela propagação ou espraiamento da propriedade de nasalização da posição esqueletal de onset para a posição nuclear que a precede..... __________ 4 .. ..__________ 2 . entre as formas que são listadas abaixo.90 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia 1 .__________ 6 .. • Q uestão 2 Selecione. 5 / \ 0 5 / \ 5 / \ R O R O R . Siga o exemplo.. __________ 3 . Os exem­ plos já transcritos representam dados de um falante que apresenta fissura palatal (palato rachado). .. fenômeno que é tipicamente conhecido como a fala de uma pessoa fanhosa. dona 13. 15. mamãe 8. Paralelamente à fonologia Autosegmental foi desenvolvida a Teoria Métrica. 14. e também nos permite explorar tendências tipológicas e universais observadas nas estruturas silábicas das línguas naturais. as alterações observadas na produção do falante com fissura palatal? (Avalie o comportamento das consoantes orais-nasais e das vogais orais-nasais. ambissilabicidade e restrições estruturais. 16.F onologia au tosegm ental 7. nada 11. dama 12. com suas palavras. não 9. • Questão 1 O modelo Autosegmental nos permite formalizar generalizações quanto às estruturas silábicas atestadas nas línguas naturais. Como você descreveria. 17. homem 10. banana danada nadando amada _____________ _____________ _____________ _____________ • Questão 6 Você pode utilizar a noção de espraiamento de nasalidade para explicar as alterações na estrutura sonora do falante com fissura palatal? Exercício 6 .) • Questão 5 Como você prevê que o falante com fissura palatal pronuncia os exemplos abaixo? Indique a forma fonética que expresse tal pronúncia. que oferece generalizações quanto à organização da estrutura acentuai nas línguas.Acento Este exercício tem por objetivo discutir alguns aspectos da atribuição de acento. . madame 9 1 mã mãí] ' n ãy] 1õmèi] 1nãne] 1n ã m e ] 1nõnê] m ã 1n ã m í ] • Questão 4 Compare a fala do adulto com a do falante com fissura palatal. .) Núcleo simples (ou monotongo) acentuado .. Você teve dificuldades em encontrar exemplos para a categoria indica­ da no número (7)? c.92 Exercícios de fo n é tic a e fo n o lo g ia Este ‘Exercício' explora a relação entre a estrutura silábica e a estrutura métrica (ou acentuai) do português brasileiro. Preencha a tabela. Vimos que há duas categorias de padrão acentuai em que não ocorrem exemplos no português (veja a sua resposta para o item (a) nesta ‘Questão’).. 5 na última sílaba 6 na penúltima sílaba 7 na antepenúltima sílaba 8 na sílaba anterior à antepenúltima sílaba • Q uestão 2 Considerando as suas respostas para a tabela preenchida na ‘Questão 1 responda: a. b. Na tabela apresentada abaixo a coluna mais à direita lista oito categorias que indicam o tipo de vogal (se monotongo ou ditongo decrescente) e padrão acentuai (em que sílaba o acento tônico ocorre). 1 na última sílaba 2 na penúltima sílaba 3 na antepenúltima sílaba 4 na sílaba anterior Forma ortográfica café Forma fonética [ k a 1f e ] a antepenúltima sílaba Núcleo complexo (ou ditongo) acentuado .. Qual das categorias listadas na tabela da ‘Questão 1’ não apresenta exemplos no português brasileiro? Indique a sua resposta pelos números associados às categorias (de 1 a 8)... Os exemplos devem ser apresentados em forma ortográfica e em forma fonética (Você não encontrará exemplos para duas das categorias listadas.. Os glides em ditongos decrescentes serão transcritos foneticamente como [j. As duas propostas são equivalentes. Obs: G corres­ ponde ao glide no ditongo. Uma sílaba leve é formada por um núcleo simples . O ditongo crescente é também denominado ditongo leve. Vamos assumir que ditongos decrescentes são derivados de uma seqüência de núcleos e a representação derivada final é de um núcleo ramificado (represen­ tação à esquerda). Um núcleo ramificado conta na estrutura métrica como uma sílaba pesada. ou por um ditongo crescente (representação à direita). Um outro exemplo de sílaba pesada é a rima ramifi­ cada com um (ou mais) elemento em coda (representação à direita).F onologia au toseg m en tal 93 Que tipo de generalização podemos inferir a partir da ausência de tais exemplos? • Questão 3 A colocação do acento (stress assignment) nos permite avaliar o comporta­ mento dos glides e de alguns segmentos consonantais do português. Um ditongo decrescente representa uma sílaba pesada e é também denominado ditongo pesado. y]. Podemos tam­ bém avaliar a silabificação destes segmentos. Assumiremos neste ‘Exercício’ que ditongos decrescentes são derivados de duas vogais: (uma vogal qualquer + vogal alta l i / ou /u/). (Em Cristófaro Silva (2001) assume-se que glides devem ser transcritos foneticamente como [ i.) Observe que nas trans­ crições fonológicas os glides correspondem às vogais altas / i / ou /u/: ‘gaita’ / ' g a i t a / e ‘cauda' / ' k a u d a / . Sílabas pesadas Ditongo pesado R I N / \ XX I I V G Rima ramificada R l\ NC I \ XX I I V C Em oposição a uma sílaba pesada temos uma sílaba leve. Obs: G corresponde ao glide no ditongo.w] neste ‘Exercício’: ‘gaita’ [ g a j t e ] e ‘cauda’ [ ' kaw ds].que pode ser preenchido por um monotongo (representação à esquerda). . ilustre recosto embarque recorte *ílustre *rêcosto *êmbarque *récorte • Questão 5 Considere as formas abaixo. destaque 3. As formas com asterisco indicam padrão acentuai rejeitado. ainda. gordura *jústiça *déstaque *ármada *górdura . a afirmação de que ditongos pesados e rimas ramificadas tendem a atrair acento em português. 2. Como você justifica o acento final nas pala­ vras listadas abaixo? (As indicações em negrito expressam a rima acentuada.) atrai Moscou confrei jirau *átrai *Móscou *cónfrei *jírau rapaz cuscus pom ar amor *rápaz *cúscus *pómar *ámor • Questão 4 Considere as formas abaixo. Contudo. Considere as representações de sílabas leves e sílabas pesadas apresentadas acima. Considere.94 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia Sílabas leves Monotongo Ditongo leve R R I I N N I I x x I / \ V G V A tendência geral no português é o acento cair na penúltima sílaba (palavras paroxítonas). 4. Como você explica o padrão acentuai correto dessas palavras e ao mesmo tempo exclui os exemplos de padrões acentuais rejeita­ dos (indicados por asterisco)? 1. Como você explica o padrão acentuai correto dessas palavras e ao mesmo tempo exclui os exemplos de padrões acentuais rejeita­ dos (indicados por asterisco)? 1. Justiça 2. 3. o acento ocorre em várias palavras oxítonas e proparoxíto­ nas. armada 4. sério 4. papagaio 3. empório *fámilia *cártorio *ármario *émporio • Questão 7 Glides intervocálicos ocorrem em português. goiaba 4. X 1 u . gaiola *árroio *papágaio *góiaba *gáiola • Questão 8 Podemos sugerir que um glide palatal tenha na representação derivada final um caráter ambissilábico: ou seja. próprio 5. Os padrões acentuais rejeitados são indicados por um asterisco nos exemplos abaixo. Na representação abaixo o glide [j ] . família 6.na palavra ‘lacaio’ .ódio 2. (Com o propósito de facilitar a discussão apresentada no restante desta ‘Questão’ sugeri que o glide fosse silabificado em posição de coda. o glide ocupa posições esqueletais em sílabas diferen­ tes. Como você explica o padrão acentuai correto nas formas (5-8) e o padrão acentuai rejei­ tado para estas mesmas formas (indicadas por um asterisco)? 1. Em palavras com glides intervocálicos temos restrições quanto ao local em que o acento tônico possa recair. cartório 7. Uma outra alter­ nativa seria ter o glide silabificado em posição nuclear de núcleo ramificado. Como você explica o padrão acentuai correto nos exemplos abaixo e o padrão acentuai rejeitado para estas mesmas formas (indicadas por um asterisco)? 1. Os exemplos (1-4) abaixo repre­ sentam casos em que o terceiro núcleo (direita-para-esquerda) é acentuado.Fonologia au tosegm ental 95 • Questão 6 Considere que ditongos leves (ou ditongos crescentes) também são derivados de uma seqüência de dois núcleos em português. pátria 3. armário 8. arroio 2.está associado a duas sílabas.) S ô / \ 0 R / 0 1 1 1 X N 1 X í X 1 1 1 a 1 k Ô / \ \ R 0 R | 1 N |\ N c 1 t \ | X x x 1 a \l j . Assuma que. os glides intervocálicos em português são derivados de uma vogal alta. da mesma maneira que em ditongos decrescentes e em ditongos cres­ centes. marca [ 1p a t u ] [ e 1z è p u ] [ k i 1ã s e ] [ p a 1n e t s ] [ 1k o b e ] [ 'tib u ] [ 'podi] [ 'pezu] [ 1f s t a ] [ 'pat$i] [ 1k o d e ] [ ' hags] [ 1k o t s ] [i'kole] [ ' kate] [ 1m a k e ] .rebanho *rêbanho 2. canhoto *cânhoto 3. Este parece ser o caso também em português. o glide ocupa a posição de coda numa rima ramificada que representa uma sílaba pesada (o que potencialmente pode ser um fator para atrair acento no português). festa 10. costa 14. 4. palheta *pálheta Exercício 7 . 6. Considere os dados abaixo em que uma das consoantes palatais [ji. 2.Redução de enco ntro conso nantal (tam bém desvio fo n o ló g ico ) Este exercício tem por objetivo discutir o estatuto diferente de consoantes nas estruturas silábicas onset e rima ramificada. 8. 5. um glide palatal intervocálico se comporta de maneira semelhante à das consoantes palatais. 7. prato exemplo criança planeta cobra tribo podre preso 9. carta 16. para cada um dos itens listados na tabela abaixo. escola 15. rasga 13. 3.96 Exercícios de fo n é tic a e fo n o lo g ia Veja que. parte 11. Você pode sugerir uma análise que explique o padrão acentuai correto para estas formas e que exclua o padrão acentuai rejeitado (indicado por um asterisco)? 1 . Os dados já transcritos representam a fala de uma criança em fase de aquisição da linguagem. de acordo com esta proposta. manilha *mânilha 4. • Questão 1 Faça a transcrição fonética de acordo com a sua fala individual. Á] ocor­ rem. Em algumas línguas. corda 12. 1. ô / \ S / \ R 1I N | R 1 N X X X X k o s t a X ô ô / \ / \ R 1 N R 1 N I I I I 1 X X X 1 X t r i b u X .Fo nolog ia au tosegm ental 97 • Questão 2 Os dados da 'Questão 1’ podem ser agrupados em dois grupos. Neste caso todas as palavras apresentam um encontro consonantal tautossilábico. ô / \ ô / \ R R I1 N I X X 8 / \ R 1 N 1i I N | X X X 1 1 1 i1 1i k o s t a 5 / \ X X X R N X X 11 11 11 11 11 t r i b u • Questão 3 Considere os dados da ‘Questão 1’ e responda: a. O segun­ do grupo compreende as formas (9-16). Silabifique as re­ presentações lexicais das palavras ‘costa’ [ ' k o s t a ] e ‘tribo’ [ 1t r i b u ] . Apresente os diagramas relativos às formas derivadas na fala da criança para as palavras ’ 1k o t e ] e ‘tribo’ [ 1t i b u ] . O primeiro grupo compreende as formas ilustradas em (1-8). Neste caso todas as palavras apresentam um encontro consonantal heterossilábico. O que ocorre com os encontros consonantais heterossilábicos na fala da criança? • Questão 4 Utilize a noção de desassociação (delinking) de material segmentai de sua respectiva posição esqueletal e explique o que ocorre na fala da criança. Encontros consonantais heterossilábicos são silabificados em posição de coda e onset subseqüente. O que ocorre com os encontros consonantais tautossilábicos na fala da criança? b. Encontros consonantais tautossilábicos são silabificados em onsets ramificados (ver ‘Exercício 1’). A criança cujos dados são apresentados na ‘Questão 1’ é membro de uma comunidade de fala em que o processo de palatalização de oclusi­ vas alveolares t . 1. disto [ 1o t u ] [ e 1z é p u ] [ 1f e t 8] [ 'd 3 i t u ] adulto [ 1ot u] [ e 1zêpu] [ 1f e s t s ] [ 1d3 i su] Semelhanças entre a fala da criança e a do adulto Diferenças entre a fala da criança e a do adulto . 4. Como você justifica que uma pronúncia como * [ 11 J i b u ] não ocorre para a palavra ‘tribo’? • Questão 6 Como você prevê que a criança cuja fala estamos analisando pronunciará as pala­ vras listadas abaixo? Indique também a sua pronúncia para cada um dos exemplos. festa 4. outro 2. Explicite tais semelhanças e diferenças. 5. 6. b.98 Exercícios de fo n é tic a e fo n o lo g ia • Questão 5 Considere os dados da ‘Questão 1' e responda: a. Os dados da criança em fase de aquisição e os dados do adulto apresentam algumas semelhanças e algumas diferenças quanto aos encontros consonantais. 2. 3. criança 1. triste amizade brava barco sede braço criança _____________ _____________ _____________ _____________ _____________ _____________ adulto _____________ _____________ _____________ _____________ _____________ _____________ • Questão 7 Considere os dados a seguir. d se aplica? Justifique a sua resposta com exemplos. exemplo 3. )Somente vogais longas ocorrem em final de palavra. (Lembre-se de que toda palavra termina numa sílaba qualquer. Sílabas breves se comportam como monotongos e são associadas a uma única posição esqueletal. live 5 / \ R leave 5 / \ R N l X X X 1 1 1 1 I V N / \ XXX 1 \/ 1 i Questão 2 Considere a tabela abaixo que indica a distribuição das vogais longas e breves em inglês: Vogal longa Vogal breve 1. final de sílaba she [Si:] não ocorre 2.) ( ( ( ( )Vogais breves não ocorrem em final de sílaba. final de sílaba seguida de uma consoante sheep [Si:p] tip [ t i p] 3.Vogais longas e breves (inglês) Este exercício tem por objetivo discutir restrições observadas na estrutura sonora do inglês com relação a vogais longas e breves. Vogais longas são associadas a duas posições esqueletais (tendo representação semelhante a ditongos decrescentes) e representam uma sílaba pesada.F o nolog ia au toseg m en tal 99 Exercício 8 . Considerando-se estas observações apresente a repre­ sentação lexical para as formas ‘leave' [ l i : v ] e ‘live’ [ 1l i v ] em inglês. • Questão 1 No inglês britânico a distribuição das vogais longas e das vogais breves está inti­ mamente relacionada à estrutura silábica. (Somente vogais longas podem ser seguidas de duas consoantes. final de sílaba seguida de duas consoantes least [ l i :st ] list [list ] Considerando as informações apresentadas na tabela acima indique V (ver­ dadeiro) ou F (falso) para cada uma das afirmações abaixo. )Uma vogal breve deve obrigatoriamente ser seguida por pelo menos uma consoante em final de sílaba. . luggage 2. horrid 6. Siga o exemplo.) para dividir as sílabas em cada um dos exemplos. happy 5.id3] 1r e l e v a n t ] 1p a e r i s ] 1hsepi ] 1h o r i d ] 1p ro u g ra e m ] • Questão 5 Utilizando a sua intuição de falante do português brasileiro. • Questão 3 Indique a silabificação para as palavras do inglês: bleep [bli:p]. 1.100 Exercícios de fo n é tic a e fo n o lo g ia ( ( )Vogais breves ocorrem em final de palavra. feast [ f i : s t ]. programm bagagem relevante Paris contente horroroso programa [ [ [ [ [ [ ' lAg. luggage 2. ) Uma vogal longa deve obrigatoriamente ser seguida por pelo menos uma consoante. relevant bagagem relevante . Esta observação não se aplica à vogal denominada ‘schwa’ que transcrevemos por [0 ] . 1 . Paris 4. ô ô ô / \ R / \ R 1: / \ R 1 N /\ X feast grip bleep N N 1 X X X x x x X / \ X 11 1 1 1 1 \/ 1 b l i p g r i p X X X X 1 \/ 1 f i s • Questão 4 Considere as transcrições fonéticas do inglês apresentadas abaixo e coloque um ponto final (. relevant 3. A vogal [ i] excepcionalmente pode ocorrer em final de palavra (cf. grip [ g r i p ]. Importante: vogais breves devem ocorrer sempre seguidas de uma (ou mais) consoante que trave a sílaba. ‘happy’). indique como um falante sem conhecimento da língua inglesa silabificaria as palavras acima (artifi­ cialmente teremos de assumir que a pronúncia de cada um dos segmentos vocáli­ cos e consonantais seria correta). Fo nolog ia au toseg m en tal 3. programm 101 Paris fe liz horrível program a • Questão 6 Como você explica as diferenças de silabificação do falante do português ao pronunciar as palavras do inglês? . Paris 4 . horrid 6. happy 5. . Leitura essencial Fonética e Fonologia do Português . páginas 217 a 223. Editora Contexto.Roteiro de Estudos e Guia de Exer­ cícios. Ao trabalhar tópicos específicos faz-se um exame da abrangência da teoria ao incorporar a noção de marcação ao formalismo e examinar os sistemas sonoros numa perspectiva cross-lingüística.Teoria da O tim alidade Esta parte tem por objetivo discutir os pressupostos básicos da Teoria da Oti­ malidade e o formalismo empregado na análise dos sistemas sonoros. Finalmente. Thaís Cristófaro Silva. Conceitos explorados candidato ótimo forma ótima emergência do não-marcado entrada (input) fidelidade hierarquias hierarquização input (entrada) marcação marcação contexto-livre marcação sensível-ao-contexto não-marcado emergente otimização lexical output (saída) ranqueamento ranqueamento livre restrições restrições de fidelidade restrições de marcação riqueza das formas de base saída (output) tableau tipologia fatorial violação . ao avaliar a aplicação deste modelo tenta-se discutir alguns aspectos ainda polêmicos para a teoria. Tipos de restrições Este exercício tem por objetivo discutir restrições de fidelidade (faithfulness) e marcação (markedness).104 Exercícios de fo n é tic a e fo n o lo g ia Exercício 1 . do tipo (consoante + vogal) 5. M a x i/o : Todos os segmentos/ traços da saída têm correspon­ dente idêntico na entrada ( ) As sílabas sempre se iniciam em consoantes. O nset: Toda sílaba deve ter Onset 3. Considere as restrições a seguir e numere a segunda coluna de acordo com a primeira. +contínuo. As 'Restrições de Marcação’ se referem aos padrões recorrentes atestados nas línguas naturais. N o c o d a :Codas são proibidas ( ) Não ocorrem encontros conso­ nantais e nem encontros vocáli­ cos ( ) Vogais são nasais quando segui­ das de consoante nasal na mes­ ma sílaba 2. +coronal] (1) Todas as sílabas devem ser aber­ tas. iDENT-io(voice): A propriedade de vozeamento do segmento na entrada é idêntica na saída cor­ respondente . Padrões não-marcados são aqueles atestados em todas (ou na grande maioria) das línguas naturais. o tipo de modificação ocorrida entre estes níveis. *V oiced -Co d a :Consoantes obstruintes não devem ser vozeadas em posição de coda ( ) Nenhum segmento pode ser in­ serido ( ) A propriedade de vozeamento é sempre preservada ( ) Vogais devem ser orais ( ) Nenhum segmento pode ser can­ celado 8. As restrições na TO podem ser agrupadas em 'Restrições de Fidelidade’ e ‘Restrições de Marcação’. 1. Siga o exemplo. C o d a -Condition :a Coda pode ter somente: [. As ‘Restrições de Fidelidade’ se referem à relação entre as formas de entrada e formas de saída: ou seja. Dep I/O: Todos os segmentos/ traços da entrada têm correspon­ dente idêntico na saída: DepNlicleo. • Questão 1 Na TO temos formas de entrada ou input e form as de saída ou output. Dep°nset 4.vocálico. N o c o m p l e x : Somente um C ou um V pode ser associado às posi­ ções da sílaba ( ) A tendência é de que em posição de coda as obstruintes sejam desvozeadas 6. ou seja. Não se deve ter síla­ bas que começam em vogais 7. A primeira coluna lista a restrição e a segunda coluna explicita o conteúdo da restrição. +soante] ou [-soante. A tabela abaixo resume a natureza das restrições: Natureza das restrições Notação Fidelidade Fidelidade Marcação a. N o c o d a :Codas são proibidas 2. Por exemplo. m . O nset :Toda sílaba deve ter Onset M-CL . *di • Questão 2 Para cada uma das restrições listadas abaixo indique se esta se refere a uma restrição de ‘fidelidade’ o u de ‘marcação’.Teoria da o tim a lid a d e 9. uma restrição do tipo *VOKA1N expressa que vogais não devem ser orais quando seguidas de consoante nasal tautossilábica (sendo que ‘quando segui­ das de consoante nasal tautossilábica’ é o contexto ou ambiente em que se aplica a restrição ‘de que vogais não devem ser orais’ ). 1. *V N ASAL : Vogais não devem ser na° sais ( 10 5 ) Oclusivas alveolares não ocorrem seguidas de vogal alta [i] ( ) Somente um grupo restrito de seg­ mentos pode ocorrer na posição de coda ( ) Segmentos nasais na saída são na­ sais na entrada e segmentos orais na saída são orais na entrada 12.c l .s c o u m . *V N: Antes de uma consoante nasal tautossilábica as vogais não devem ser orais O R AL 11. InENT-io(nasal): Os segmentos da entrada e da saída têm valores idên­ ticos para [nasal] 10.ou podem ter Contexto-Livre. As restrições de ‘marcação’ podem ser Sensíveis-ao-Contexto. Por exemplo. indicadas por M-CL. Sensíveis-ao-Contexto b. Contexto-Livre M-SC M-CL Na tabela a seguir você deverá indicar a natureza de cada uma das restrições como: f i d e l i d a d e . uma restrição do tipo onset expressa que toda sílaba deve se iniciar por uma consoante (independente de esta sílaba ocorrer em início de palavra ou em qualquer outro ambiente). *ti: Seqüências de oclusivas alveolares seguidas de [i] não são permiti­ das: *ti. Uma restrição de ‘marcação’ que é do tipo Contexto-Livre expressa que a restrição se aplica categoricamente in­ diferentemente do ambiente em avaliação. Uma restrição de ‘marcação’ que é do tipo Sensível-aoContexto expressa alguma referência ao ambiente em que a restrição se aplica. indicadas por M-SC . *V oiced -Co d a : Consoantes obstruintes não devem ser vozeadas em posição de coda. iDENT-io(nasal): Os segmentos da entrada e da saída têm valores idênticos para [nasal] _____________ 10. C o d a -Condition :a Coda pode ter somente: [. +soante] ou [-soante.V iolação de restrições Este exercício tem por objetivo explorar a leitura de tableaus e de avaliar os procedimentos para a seleção da forma ótima. +coronal] _____________ 5. N o c o m p l e x :Somente um C ou um V pode ser associa­ do às posições da sílaba _____________ 6.10 6 Exercícios de fo n é tic a e fo n o lo g ia 3. iDENT-io(voice): A propriedade de vozeamento do segmento na entrada deve ser preservada na saída correspondente _____________ 9. *ti: Seqüências de oclusivas alveolares seguidas de [i] não são permitidas: *ti. +contínuo. *V N: Antes de uma consoante nasal tautossilábica as vogais não devem ser orais _____________ ORAL 11. *V N ASAL : Vogais não devem ser nasais ° --------------------------------------------------- 12.vocálico. Dep°nset _____________ 4. • Questão 1 Considere o seguinte tableau demonstrativo: Tableau demonstrativo Entrada Saída 1 Saída 2 Saída 3 RESTRIÇÃO 1 RESTRIÇÃO 2 RESTRIÇÃO *! * 3 . M ax I/O: Todos os segmentos/traços da saída têm cor­ respondente idêntico na entrada _____________ 7. _____________ 8. Dep I/O: Todos os segmentos/traços da entrada têm cor­ respondente idêntico na saída: DepNücleo. *di __ __________ Exercício 2 . Saídas (outputs) se referem às formas fonéticas e entradas (inputs) se referem às representações fonológicas. Uma das formas de saída é escolhida como a form a ótima. Sendo assim. Veja que uma restrição pode ser duplamente violada (como é o caso da r e s t r i ç ã o 1 na Saída 3: **!). Estas restrições . Independente de haver ou não violação de restrições. Se duas restrições que se encon­ tram em seqüência (uma após a outra) . Veja que a célula correspondente à restrição 3 na Saída2 é sombreada mesmo não sendo precedida por uma violação fatal. Você deverá também sombrear as células adequadamente. As restrições são listadas na linha superior do tableau. A violação de restrições em áreas sombreadas não é relevante.R2 e R3 . Esta célula corres­ ponde ao único candidato em avaliação: Saída 2. Note também que ambas as restrições 2 e 3 são violadas.se encontram em seqüência. a restrição2 . Os dois asteriscos indicam a dupla violação.recebe o sinal de exclamação (indicando a violação fatal). as formas de saída e as restrições no tableau demonstrativo.digamos R I e R2 . a Saída 2 é o candidato ótimo ou forma ótima.que tem ranqueamento mais alto do que a restrição3 . A seleção da forma ótima é indicada por ('»") ou por (©) ou por (S). então a restrição com ranqueamento maior (à esquerda) recebe uma exclamação (!). Para cada um dos tableaus apresentados a seguir você deverá indicar a forma ótima colocando o sinal (®°). ambas as restrições RI e R2 são violadas. Isto quer dizer que há violação de duas restrições em seqüência: RI e R2. Ou seja. As formas de saída são listadas nas demais linhas da coluna mais à esquerda. A Restriçào2 também é violada (Saída 1 ). A forma ótima é aquela que não viola nenhuma restrição ou que tem o comportamento mais harmônico (tendo em vista a violação de restrições mais baixas em comparação com as demais formas de saída). A exclamação indica que a violação é fatal. Sendo assim. No caso de RI e R2 temos que RI será indicada como tendo violação fatal porque RI tem ranqueamento mais alto do que R2.representada por ! . As células que estão à direita de uma violação fatal . Tableau 1 r e s t r iç ã o RESTRIÇÃO * Saída 1 Saída 2 1 *! 2 . a restrição com escalonamento mais alto recebe a violação fatal indicada por !. São sombreadas também as células referentes ao último candidato ainda em avaliação. Quando uma restrição é violada indica-se por um asterisco (*).são violadas. A forma de entrada é listada no topo da coluna mais à esquerda. A ordem em que as restrições aparecem procede do ranqueamento definido pela análise. Considere as restrições R1 e R2 no tableau demonstrativo.são sombreadas.Teoria d a o tim a lid a d e 107 Um tableau tem entradas (inputs) e saídas {outputs). A Restrição 1 é dupla­ mente violada (Saída 3). Identifique a entrada. 10 8 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia Tableau 2 RESTRIÇÃO 1 Saída 1 RESTRIÇÃO 2 *! ** Saída 2 Tableau 3 RESTRIÇÃO 1 RESTRIÇÃO 2 Saída 1 * * Saída 2 **! Tableau 4 RESTRIÇÃO 1 Saída 1 RESTRIÇÃO 2 RESTRIÇÃO 3 *! Saída 2 * * RESTRIÇÃO 2 RESTRIÇÃO 3 *! * RESTRIÇÃO 2 RESTRIÇÃO 3 * * RESTRIÇÃO 2 RESTRIÇÃO 3 Tableau 5 RESTRIÇÃO 1 Saída 1 Saída 2 Tableau 6 RESTRIÇÃO 1 Saída 1 *! Saída 2 Tableau 7 RESTRIÇÃO 1 ** Saída 1 *! Saída 2 Saída 3 *! * . Teoria da o tim a lid a d e 10 9 Tableau 8 RESTRIÇÃO 1 RESTRIÇÃO 2 ** Saída 1 *! Saída 2 Saída 3 RESTRIÇÃO 3 * *! Tableau 9 RESTRIÇÃO 1 RESTRIÇÃO 2 RESTRIÇÃO 3 ** Saída 1 Saída 2 *! * * Saída 3 *! Saída 4 *! * RESTRIÇÃO 1 RESTRIÇÃO 2 Tableau 10 ** Saída 1 *! Saída 2 Saída 3 RESTRIÇÃO 3 * *! * Saída 4 Exercício 3 . VARIG CUT PUC POP ['v arig i] ['k u tji] [ 1p u k i ] [ 1p o p i ] .tipicamente [i] . b. R.em final de palavras que terminam em consoantes diferentes de /S. • Questão 1 Um fenômeno bastante conhecido no português brasileiro é a epêntese de uma vogal . Alguns casos são exemplificados abaixo: (1) a. d. 11.Ranqueam ento de restrições Este exercício tem por objetivo explorar aspectos do ranqueam ento de restrições ao investigar casos de epêntese no português brasileiro. c. N. é [i ). Por exemplo. (g) Tableau 2 /varig/ va. Não se es­ queça de sombrear as células apropriadas.por exemplo (g) . +soante] ou [-soante. (g) . Sendo assim. r i . Indique com um asterisco os casos em que uma restrição é violada. (1) N o c o d a :Codas são proibidas (2) C o d a -Condition : a Coda pode ter somente: [. N. +coronal] (3) Max I/O: Todos os segmentos/traços da saída têmcorrespondente idên­ tico na entrada (output) (4) D f. Contudo.rig va.ou vogal epentética. No caso do português brasileiro. Sendo assim. Você deverá considerar os ranqueamentos possíveis. uma dentre muitas estraté­ gias para se lidar com consoantes finais em português. O ponto de exclamação deve indicar que a violação foi fatal. Max. outras alternativas poderiam ter sido buscadas. Tableau 1 /varig/ Nocoda Coda-Cond QgpNúcleo Max i/o Max i/o CODA-COND DgpNÚdeo Nocoda v a . ou poderíamos imaginar que a restrição de se ter somente certas consoantes em coda fosse violada e neste caso poderíamos ter uma forma como [ ' v a r i g ] . a vogal a ser inserida . R.rig va.vocálico. r i . gD v a . DEPNucleo. portanto. 1/. seria possível cancelar a consoante final e termos então a forma [ 1v a r i ] para ‘Varig’. A alternativa [ ' v a r i g i ] é.indicam a supressão de um segmento na forma de saída. r i . r i . v a . g D corresponde a [ 1v a r i g i ] . O fato de o português brasileiro selecionar a forma [ ‘v a r i g i ] como forma ótima é expresso pelo ranqueamento das restrições: Nocoda.p I/O: Todos os segmentos/traços da entrada têm correspondente idêntico na saída: DepNücleo.1 10 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia Em todos os casos de (1) ocorre a epêntese da vogal [ i] ao final da palavra que termina numa consoante diferente de /S. Coda-Condition. ao contrário de se inserir uma vogal final [i]. Os parên­ teses . v a . +contínuo. gD v a . r i . Indique a forma ótima em cada tableau. Dep°nset Nos tableaus a seguir o símbolo (□ ) indica a inserção de um segmento na for­ ma de saída. (g) corresponde a [ 1v a r i ] . r i . Tente alterar a posição de ranqueamento das r e s t r i ç õ e s em possibilidades diversas.rig va. O símbolo expressa a ordem do ranqueamento. investigando a hierarquização apropriada nesta língua.Teoria da o tim a iid a d e Tableau 3 /varig/ Max i/o r ) E p Núcleo CODA-COND Nocoda v a . Tableau Forma de saída selecionada Tableau 1 __________________________ Tableau 2 __________________________ Tableau 3 __________________________ • Questão 3 » Indique o ranqueamento das r e s t r i ç õ e s em cada um dos tableaus. Responda: Pode-se obter a mesma forma ótima de saída com ranqueamentos diferentes? Exercício 4 . Siga o exemplo.g D va. que ilustra a forma do português brasileiro: [ 1v a r i g i ] . Tableau Ranqueamento Tableau 1 nocoda » Tableau 2 ________________________________________ Tableau 3 ________________________________________ coda-cond » DEPNÜdeo » m a x i/o • Questão 4 Considere o ranqueamento para o Tableau 2.Encontros consonantais tautossilábicos (desvio fonológico) Este exercício tem por objetivo explorar a silabificação no português brasileiro.(g) • Questão 2 Indique a pronúncia da forma de saída que você selecionou para cada um dos tableaus. . r i .ri. ra.tu pa. tu D ep I / o m ax i/o n o c o m pl e x . (2) Dep I/O: Todos os segmentos/traços da entrada têm correspondente idêntico na saída: DepNücleo. se a violação for fatal. Compare estes dados com aqueles apresentados nas colunas ‘Desvio fonológico 1’ e ‘Des­ vio fonológico 2’. trato 5. você deverá indicar a forma ótima de saída que foi selecionada. Final­ mente.tu pa. Para cada tableau apresentado a seguir você deverá indicar a violação da res-. Explique com suas palavras qual é o fenômeno relacionado ao ‘Desvio fonológico 1’ e ao ‘Desvio fonológico 2’. braço 3. graxa 4. Dep°nsec. Você deverá ainda sombrear as células apropriadas. praça Sem desvio fonológico Desvio fonológico 1 Desvio fonológico 2 [ 1pratu] [ 1b r a s u ] [ 'graje] [ 1trat u] ['prase] [ 1patu] [ 1basu] [ 'gaSej [ 1t a t u ] [ 1pass] ['paratu] [ 1barasu] [ 1garage] [ 1taratu] [ 1parase] Considere os dados fonéticos da coluna ‘Sem desvio fonológico’. prato 2. trição por um asterisco e. (3) Max I/O: Todos os segmentos/traços da saída têm correspondente idên­ tico na entrada.112 Exercícios de fo n é tic a e fo n o io g ia • Questão 1 Considere os dados: 1. este fato deverá ser indicado pelo sinal de exclamação. Tableau 1 /pratu/ pra. ‘Desvio fonológico 1 ': __________________________ ‘Desvio fonológico 2 ' : __________________________ • Questão 2 Nesta ‘Questão’ serão utilizadas as seguintes restrições: (1) nocomplex: Somente um C ou um V pode ser associado às posições da sílaba. tu pa. . Siga o exemplo. tu Tableau 5 /pratu/ pra. tu • Questão 3 Complete a tabela a seguir.tu pa.tu pa.ra.tu pa.ra.tu pa.Teoria d a o tim a iid a d e 1 13 Tableau 2 /pratu/ m ax i/o D ep I/o NOCOMPLEX pra.tu pa.ra.tu pa.tu pa.ra. Para cada tableau você deverá indicar a forma ótima selecionada e a ordem do ranqueamento. tu Tableau 3 /pratu/ NOCOMPLEX MAX I/O D ep I/o pra. tu Tableau 6 /pratu/ NOCOMPLEX D ep I/o m ax i/o pra.tu pa.tu pa. tu Tableau 4 /pratu/ m ax i/o NOCOMPLEX D ep I/o D ep I/o NOCOMPLEX MAX i/ o pra.ra. O ranqueamento de d e p i/ o e m a x de saídas nos Tableaus 1 e 2? i/ o é I/o » m ax I/o » nocom pj ex na ‘Questão 2 ’ e responda às relevante para a seleção das formas b. tu Tableau 6 pa.tu Tableau 5 pa.ra. O ranqueamento de n o c o m p l e x e m a x I/o é relevante para a seleção das formas de saídas nos Tableaus 3 e 4? d. Que restrição tem o ranqueamento mais baixo nos Tableaus 5 e 6? A que fato você pode atribuir o baixo ranqueamento desta restrição? • Questão 5 Vimos na ‘Questão 2’ que em alguns casos o ranqueamento de certas restri­ ções não é relevante para a seleção da forma de saída.tu D ep Tableau 2 pra. r a . um ranqueamento . ou seja. tu • Questão 4 Considere o ranqueamento das seguintes perguntas: r e s t r iç õ e s a. O ranqueamento de D e p I / o e n o c o m p l e x é relevante para a seleção das formas de saídas nos Tableaus 5 e 6? f. t u Tableau 4 pa.114 Exercícios de fo n é tica e fo n o lo g ia Tableau Forma ótima Ranqueamento Tableau 1 pra. Que restrição tem o ranqueamento mais baixo nos Tableaus 3 e 4? A que fato você pode atribuir o baixo ranqueamento desta restrição? e.tu Tableau 3 pa. Que restrição tem o ranqueamento mais baixo nos Tableaus 1 e 2? A que fato você pode atribuir o ranqueamento baixo desta restrição? c. Você deverá: a. A linha pontilhada indica que a ordem de ranqueamento das restrições em questão não é relevante. Complete os tableaus agrupando os (Tableaus 3 e 4) e (Tableaus 5 e 6) num único tableau. podemos agrupar os Tableaus 1 e 2 num único tableau.tu 1 l 1 p a .r a . tu n o co m plex NOCOMPLEX * i ^ p r a . D e p i/ o .ra. m a x i/ o » no co m plex . Quando o ranqueamento de restrições não é relevante para a seleção da forma de saída tais restrições são separadas por uma linha pontilhada. Isto é ilustrado abaixo. m a x i/ o D e p I/o :írpra. . i/o 1 D ep I / o *! i ! 1 i 1 *! _ As restrições cujo ranqueamento não é relevante são separadas somente por uma vírgula ao listarmos o ranqueamento. d. O grupo de restrições separado por uma vírgula é ranqueado em relação às demais restrições: m a x i / o . b. d e p i/ o » n o c o m p l e x é equivalente a d e p i / o . tu 1 1 » n o co m plex NOCOMPLEX m a x i/o i * i *! ! pa. e. d e p i/ o m ax pa. Listar cada uma das restrições ranqueadas na primeira linha selecio­ nando entre: N o c o m p l e x .tu » 1 . Sendo assim. c. Indicar a violação das restrições por um asterisco (*) e indicar com um ponto de exclamação (!) quando a violação for fatal.tu *! que é equivalente a: Tableau 1 e 2: /pratu/ m a x i/ o . Indicar o ranqueamento após o nome do Tableau. Tableau 1 e 2: /pratu/ d e p i/ o .Teoria da o tim a lid a d e 115 A » B ou B » A é apropriado. utilizando uma linha plena ou uma linha pontilhada quando apropriado. Separar o tableau em três colunas. M a x i / o (Veja ‘Questão 2 ’ deste Exercício).tu p a . Sombrear as células apropriadas. a.ra. tu • Q uestão 6 Considere adicionalmente a restrição: O nset: Toda sílaba deve ter onset (ou seja. as sílabas se iniciam por uma consoante). Avalie o ranqueamento desta restrição em cada um dos tableaus a seguir. Todas as linhas internas são pontilhadas e você deverá converter em linha plena aquelas que forem necessárias. onset » l m a x i/o i D ep nocom plex I/o 1 i i i i i i i i i i i i i i i i pa. Indique ainda as violações das restrições por (*) e se a violação for fatal indique por (!).tu pa.tu pa. tu p a . tu i i i i pa. tu Tableau 5 e 6 /pratu/ ^pra.tu i pa. tu .tu I o n set i i i i i n o c o m p le x . Você deverá indicar o ranqueamento apropriado para cada uma das formas ótimas sele­ cionadas.r a . d e p i/ o . Tableau 7 : m a x i/ o /pratu/ ^pra.1 16 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia Tableau 3 e 4 /pratu/ ^•pra. O ranqueamento deverá ser indicado após o nome do Tableau. tu pa. Você deverá sombrear as células pertinentes. Siga o exemplo.ra. ..... a... tu pa../ b s d / [bst] cama 2. / b e t .......... ra. tu 1 1 1 1 1 ! 1 1 I I 1 1 1 1 1 1 1 1 1 -- Exercício 5 ......tu ^pa... 1. 1 .a... / b s t / [bst ] (eu) tocar levemente algo 4. 1 1 ...tu Tableau 10: /pratu/ 1 1 1 1 1 i 1 1 1 p r a .7 "....- i .ra. ” .tu ®°pa...tu ^pa.. • Questão 1 Considere os exemplos do holandês apresentados a seguir: Entrada Saída Tradução 1....Teoria d a o tim a lid a d e 117 Tableau 8: /pratu/ pra.......tu pa..tu p a ..tu 1 1 1 1 1 1 .... Tableau 9: /pratu/ pra......... tu 1 1 pa.. tu 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1" 1 pa.......tu pa.....e n / [bet-en] (nós) tocamos levemente algo ....T ipolo gia fa to ria l (holandês e inglês) Este exercício tem por objetivo explorar a noção de tipologia fatorial proposta pela TO ao avaliar a neutralização do vozeamento em obstruintes em final de palavra no holandês e o contraste de vozeamento em obstruintes no inglês....ra..a... /b e d -e n / [bsd-an] camas 3. Assu­ ma que o fenômeno ocorre para a categoria das consoantes obstruintes em geral no holandês. ( ( ( ( ( ) Há contraste fonêmico entre obstruintes vozeadas e desvozeadas em todas as posições.. Na expectativa de identificar o fenônemo. ( )As obstruintes entre vogais são sempre vozeadas. ( )As obstruintes em final de palavra podem ser vozeadas ou desvozeadas. ( ) As obstruintes em final de palavra são sempre desvozeadas. um caso de neutralização. ) Há contraste fonêmico entre obstruintes vozeadas e desvozeadas so­ mente em posição intervocálica.. Quanto ao comportamento dos segmentos podemos dizer que em holandês. ) Há perda de contraste de vozeamento entre obstruintes em contexto específico: final de palavra. b. assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para cada uma das afirmativas abaixo. Quanto à ocorrência dos segmentos na palavra.. Apresente a sua resposta gene­ ralizando em relação ao comportamento das obstruintes. mas não em final de palavra. ) O contraste de vozeamento entre obstruintes é atestado entre vogais. portanto. • Questão 3 Considere as seguintes * v o ic e d -c o d a : r e s t r iç õ e s : Consoantes obstruintes não devem ser vozeadas em posição de coda iDENT-io(voice): A propriedade de vozeamento do segmento na entrada deve ser preservada na saída correspondente . • Questão 2 Considerando a sua resposta para as afirmativas acima escreva um breve re­ sumo do que ocorre nos dados citados do holandês. ) Há contraste de vozeamento entre obstruintes em todos os contextos e temos um caso de contraste pleno (fonemas). Temos. ( )As obstruintes entre vogais podem ser vozeadas ou desvozeadas. ( )As obstruintes entre vogais são sempre desvozeadas. Na verdade. podemos dizer que em holandês. a.118 Exercícios de fo n é tic a e fo n o lo g ia Os exemplos anteriores expressam um fenômeno fonológico envolvendo as consoantes oclusivas alveolares t e d.. tal fenômeno abrange toda a categoria das obstruintes em holandês. Quanto à ocorrência dos segmentos na palavra. Indicar o ranqueamento apropriado na primeira linha do tableau. ) As obstruintes em final de palavra podem ser vozeadas ou desvozeadas. Sombrear as células apropriadas. b..i / [pot] [poti] pot potty pote potinho 5. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para cada uma destas afirmativas. / p o t . 7. ( ( ( ( ( ) As obstruintes em final de palavra são sempre desvozeadas. )As obstruintes entre vogais são sempre desvozeadas. c. 6. 8. [baed] [b asd i ] [bast ] [ bast i ] bad baddy bat Batty mau malvado morcego Batty /b a e d / /b a e d . a. /bed/ bsd «■bet /bst/ bed ^bst • Questão 4 Considere os seguintes dados do inglês: Entrada Tradução Saída 1.i / [ g r i :d] [gri:di] greed greedy gula guloso 3. podemos dizer que em holandês. / g r i : d / 2..i/ /b a e t/ /b s e t-i/ Com o objetivo de avaliar os dados do inglês considere as afirmativas abaixo. / g r i : d . ) As obstruintes entre vogais podem ser vozeadas ou desvozeadas. Assuma que a avaliação se aplica à categoria das consoantes obstruintes em geral.Teoria da o tim a lid a d e 119 Considerando as restrições anteriores você deverá preencher os tableaus abaixo de maneira a selecionar a forma ótima. Marcar a violação das restrições com um asterisco (*) e. / p o t / 4. )As obstruintes entre vogais são sempre vozeadas. Você deverá: a. indicar este fato com um sinal de exclamação (!). se a violação for fatal. . ( ) O contraste de vozeamento entre obstruintes é atestado entre vogais mas não em final de palavra. portanto. As obstruintes entre vogais podem ser vozeadas ou desvozeadas.. ( ) Há contraste fonêmico entre obstruintes vozeadas e desvozeadas so­ mente em posição intervocálica. Apresente a sua resposta generalizando em relação ao comportamento das obstruintes. As obstruintes entre vogais são sempre desvozeadas. ( ) Há perda de contraste de vozeamento entre obstruintes em contexto específico: final de palavra. As obstruintes entre vogais são sempre vozeadas. Temos. Em inglês. Quanto ao comportamento dos segmentos em geral. ( ) Há contraste fonêmico entre obstruintes vozeadas e desvozeadas so­ mente em posição intervocálica. As obstruintes em final de palavra podem ser vozeadas ou desvozeadas.120 Exercícios de fo n é tic a e fo n o lo g ia Em inglês. b. ( ) Há perda de contraste de vozeamento entre obstruintes em contexto específico: final de palavra. um caso de neutralização. Temos. ( ) Há contraste fonêmico entre obstruintes vozeadas e desvozeadas em final de palavra.. • Questão 5 Considerando a sua resposta para as afirmativas da ‘Questão 4' escreva um breve resumo do que ocorre nos dados citados do inglês. ( ) Há contraste de vozeamento entre obstruintes em todos os contextos e temos um caso se contraste pleno (fonemas).. portanto. um caso de neutralização. ( ( ( ( ( ) ) ) ) ) As obstruintes em final de palavra são sempre desvozeadas. ( ) O contraste de vozeamento entre obstruintes é atestado entre vogais mas não em final de palavra. ( ) Há contraste de vozeamento entre obstruintes em todos os contextos e temos um caso se contraste pleno (fonemas). podemos dizer que em holandês. ( ) Há contraste fonêmico entre obstruintes vozeadas e desvozeadas em final de palavra... .. Sombrear as células apropriadas.Teoria da o tim a iid a d e • Questão 6 Considere as seguintes * v o ic e d -co d a : 12 1 r e s t r iç õ e s : Consoantes obstruintes não devem ser vozeadas em posição de coda iDENT-io(voice): A propriedade de vozeamento do segmento na entrada deve ser preservada na saída correspondente Considerando as restrições acima você deverá preencher os tableaus abaixo de maneira a selecionar a forma ótima. ( ) O caso do inglês expressa a preservação de contraste de vozeamento em obstruintes em final de palavra. Marcar a violação das restrições com um asterisco (*) e. Lembre-se de que as res­ trições podem ser de dois tipos quanto à natureza: Marcação (M) ou Fidelidade . ( ) Nenhuma palavra do holandês deve terminar numa consoante obstruinte vozeada. Você deverá: a. b. ( ) O caso do holandês expressa a neutralização entre obstruintes vozeadas e desvozeadas em final de palavra. /bsd/ ^bsd bst /bst/ bed ^bst • Questão 7 Para cada uma das afirmativas assinale V (verdadeiro) ou F (falso). indicar este fato com um sinal de exclamação (!). c. • Questão 8 Considere a tipologia fatorial apresentada a seguir. se a violação for fatal. ( ) O caso do holandês expressa a alofonia entre obstruintes vozeadas e desvozeadas em final de palavra. ( ) Palavras do inglês podem terminar tanto em obstruintes vozeadas quanto em obstruintes desvozeadas. Indicar o ranqueamento apropriado na primeira linha do tableau. m .C L .s c » m .sc f id e l id a d e Avalie o ranqueamento das restrições acima no holandês e no inglês e verifique se há o comportamento previsto pela tipologia fatorial. m .i o ( voice) indica­ m . Natureza das restrições Notação F F id e l id a d e M arcação a.a o . Justifique a sua resposta.c l » m . A tabela abaixo re­ sume a natureza das restrições: M -S C .C o n t e x t o . indicadas por M . Riqueza das Formas de Base e otimização lexical ao avaliar a nasalização de vogais no inglês. f i d e l i d a d e b.C o n t e x t o b. indicadas por ou podem ter C o n t e x t o .N asalidade contextual (inglês) Este exercício tem por objetivo explorar a noção de tipologia fatorial.c o d a Marcação-Sensível-ao-Contexto Fidelidade i d e n t .c l d.c l » f i d e l i d a d e c. f i d e l i d a d e » m . m .d .s c . . C o n te x to -L iv re id e l id a d e M -S C M -C L Considerando a natureza das restrições apresentada na tabela acima podemos definir a tipologia fatorial proposta pela TO: Tipologia fatorial de fid e lid a d e a.L i v r e . Holandês: Inglês: Exercício 6 . As restrições de marcação podem ser S e n s í v e i s .s c » f i d e l i d a d e » m . m .a o .122 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia (F).s c .c l Considere a natureza das restrições das a seguir: e m arcação Sem variação (não-marcado) Variação alofônica Neutralização positional Contraste pleno * v o ic e d -c o d a e iD E N T -io (v o ic e ) Restrição Natureza * v o ic f . S e n s í v e i s . 2. Observe a natureza da consoante que segue cada uma das vogais. [ m ê n t ] 9. Alofonia c. [ ráêmp] não poder areia significar ligar rampa can Y sancl meant link ramp Avalie a ocorrência de vogais orais e nasais nestes dados. [ l í r j k ] 10.cl A TO assume a ‘Riqueza das Formas de Base’.Teoria da o tim a lid a d e 123 • Questão 1 Considere os dados do inglês que são apresentados a seguir: 1.i o (v nasal) e *v N. 5. Justifique a sua resposta para cada um dos casos em questão. alofonia ou neutraliza­ ção. [sáèn d ] 8. Preencha a tabela abaixo determi­ nando se os dados acima expressam um caso de contraste. [k a e t] [saed] [met] [lik] [raep] cat sad met lick rap gato triste encontrei lamber rap música 6. Neutralização • Questão 2 Considere as restrições 5 iD E N T -io (n a s a l) *v O R AL *V i d e n t . a. . 3. 4.podem conter qualquer tipo de contraste fonológico. [ káènt ] 7. O fato de um contraste ser expresso na forma de saída (output) depende exclusivamente do ranqueamento das restrições previsto pela tipologia fatorial. Esta proposta expressa que representações fonológicas . *V : 7O R A L 7 N ASAL Os segmentos da entrada e da saída têm valores idên­ ticos para [nasal] NAntes de uma consoante nasal tautossilábica as vogais não devem ser orais NASAL Vogais não devem ser nasais ° Estas restrições podem ser avaliadas quanto à natureza como: R estrição Natureza iD E N T -io (n a s a l) Fidelidade Marcação-Sensível-ao-Contexto m -sc Contexto-Livre m *v ORAL *V N NASAL 5 f id e l id a d e .ou formas de entrada (input) na TO . Contraste b. m c. Você deverá: a. Considerando as restrições acima com o ran­ queamento *vorajN » *VNASAL » i d e n t . b. Qual seria o ranqueamento esperado destas restrições no inglês? • Questão 3 De acordo com a TO se a forma de entrada (input) apresenta ou não uma vogal nasal não é relevante para a forma de saída (output). m . Para avaliar­ mos tal proposta consideremos alguns tableaus em que a representação de entrada apresenta vogais orais ou nasais. Sombrear as células apropriadas. O que define a ocorrên­ cia ou não das vogais nasais (e também orais) nas formas de saída é o ranqueamen­ to das restrições. m -cl » b.sc d. Tableau 1 /s a e d / *v O RAL N N ASAL iD E N T -io (n a s a l) [saed] [seed] Tableau 2 /s e e d / [sasd] [sáéd] *v ORAL N *y N ASAL iD E N T -io (n a s a l) .i o ( nasal) você deverá preencher os ta­ bleaus a seguir. Esta é a proposta da ‘Riqueza das Formas de Base’. f id e l id a d e . m -cl f id e l id a d e » f id e l id a d e f id e l id a d e » f id e lid a d e » m -cl m -sc . c.124 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia Tipologia fatorial de a. Indicar a forma ótima a ser selecionada.sc » » m -sc . *Vnasal . m -cl e m arcação Sem variação (não-marcado) Variação alofônica Neutralização positional Contraste pleno Considere o caso das vogais orais e nasais em inglês e a natureza das res­ trições iD E N T -io (n a s a l) e *vqralN. Marcar a violação das restrições com um asterisco (*) e se a violação for fatal indicar este fato com um sinal de exclamação (!). ( ) Uma forma de entrada com uma vogal nasal pode estar relacionada a uma forma de saída com vogal oral ou nasal (Tableaus 2 e 4). as formas de saída e os submete ao avaliador. O a v a l ia d o r avalia os candidatos de acordo com as restrições devidamente ranqueadas e sele- . O g e r a ­ d o r gera candidatos. ( ) Uma forma de entrada com uma vogal oral pode estar relacionada a uma forma de saída com vogal oral ou nasal (Tableaus 1 e 3).Teoria da o tim a iid a d e 125 Tableau 3 /s a e n d / *v ORAL N *y N *y NASAL iDENT-io(nasal) [saend] [sáênd] Tableau 4 /sá ê n d / *v ORAL NASAL iDENT-io(nasal) [saend) [scènd| • Questão 4 A tabela abaixo resume as formas de entrada e as formas de saídas dos ta­ bleaus da ‘Questão 3’. ( ) Uma forma de saída com uma vogal nasal pode estar relacionada a uma forma de entrada com vogal oral ou com vogal nasal (Tableaus 3 e 4). O léxico contém as representações de entrada que serão consideradas pelo g e r a d o r . • Questão 5 Na TO o léxico contém propriedades contrastivas dos morfemas especifican­ do as propriedades fonológicas. morfológicas. Tableau Tableau Tableau Tableau Tableau 1 2 3 4 Entrada Saida /s a e d / /s a e d / /s a e n d / /s á ê n d / [saed] [saed] [sáènd] [sáênd] Considerando a tabela acima assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para cada uma das afirmativas abaixo. ( ) Uma forma de saída com uma vogal oral pode estar relacionada a uma forma de entrada com vogal oral ou com vogal nasal (Tableaus 1 e 2). sintáticas e semânticas. A TO é uma teoria cuja natureza é orientada pelas formas de saída./ saed/ ou / sáéd/ .a forma / saed/ . De acordo com a o t i m i z a ç ã o l e x i c a l qual seria a forma de entrada sele­ cionada: /s a e n d / e /s a e n d /? Justifique a sua resposta. A proposta da TO determina. Em teorias derivacionais a noção de contraste opera no nível das repre­ sentações subjacentes.é selecionada por ser mais semelhante à forma de saída [saed]. b. Na TO a noção de contraste é atribuída às interações das formas de saída e restrições (reveja a tipologia fatorial de m a r c a ç ã o e f i d e l i d a d e ). Seria apropriado assumir que ocorrem vogais nasais nas formas de en­ trada? . que nenhuma propriedade em particular pode ser especificada no nível fonológico (das formas de entrada ou representações subjacentes). Veja que a forma ótima de saída [saed] ‘sad’ pode estar relacionada a qualquer uma das formas de entrada: / saed/ ou / sáêd/ (ver tableaus 1 e 2 da ‘Questão 3"). Esta proposta é definida como: Riqueza das Formas de Base: Nenhuma restrição atua nas formas de entrada Generalizações são expressas pela interação entre restrições no nível das repre­ sentações de saída (e não nas representações de entrada). • Questão 6 Na ausência de evidência empírica entre a escolha de duas formas de entrada a TO recomenda que seja selecionada a forma mais próxima à forma ótima de saída. pelos estudos de aquisição da lingua­ gem. Responda: a. Temos a forma de saída [saênd] e duas formas potenciais de entrada / sàen d / e / saend/. A idéia da o t i m i z a ç ã o l e x i c a l em selecionar a forma de entrada mais próxima à forma de saída é apoiada. Embora tenhamos duas formas potenciais de entrada . por exemplo. portanto.126 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia ciona o candidato ótimo. Considerando a noção de Riqueza das Formas de Base poderíamos afirmar que é irrelevante a especificação quanto à propriedade [nasal] para as vogais do inglês? Dica: Considere a ‘Questão 4 ’ quanto às formas de saída e afirmativas listadas. Esta estratégia minimiza a violação de restrições de f i d e l i d a d e e é denomi­ nada o t i m i z a ç ã o l e x i c a l . Considere o caso dos Tableaus 3 e 4 na ‘Questão 4'. Restrições de m a r c a ç ã o sempre definem requisitos das formas de saída. Restrições de f i d e l i d a d e também avaliam formas de saída. Marcar a violação das restrições com um asterisco (*) e. Preencha os tableaus a seguir.c l d.i o (nasal)7 » *v N . Indicar a forma ótima a ser selecionada.c l » f i d e l i d a d e para as res­ trições *v N » *V » iD E N T -io (n a s a l). m . Qual seria o ranqueamento esperado destas restrições numa língua em que ocorra o contraste entre vogais orais e nasais? 5 O R A I. indicar este fato com um sinal de exclamação (!). m -sc » m -cl » e m arcação Sem variação (não-marcado) Variação alofônica Neutralização positional Contraste pleno f id e l id a d e c. a alofonia e a neutralização são definidos pelo ranquea­ mento das restrições de acordo com a tipologia fatorial: Tipologia fatorial de fid e lid a d e a.s c » f i d e l i d a d e » m . I ~l • Questão 8 Para avaliarmos o contraste entre vogais orais e nasais consideremos alguns tableaus que apresentam o padrão de ranqueamento previsto para casos de contraste (em que as restrições de f i d e l i d a d e precedem as restrições de m a r c a ç ã o ): i d e n t . f i d e l i d a d e » m .s c . m -cl » m .Teoria d a o tim a iid a d e 127 • Questão 7 Na TO o contraste. NASAL \ / '«C. se a violação for fatal.io í n a s a l ) *y N ASAL *v O R \L N . c.c l No caso da alofonia de vogais nasais do inglês que avaliamos nas ‘Questões’ precedentes observamos o ranqueamento m . Sombrear as células apropriadas. f id e l id a d e h. Tableau 1 /sa e d / iDENT-io(nasal) *y N ASAL *V O RAL N [saed] [sáêd] Tableau 2 /sáêd / [saed] [sáêd] i d e n t . b.s c . Você deverá: v ORAL 7 N ASAL ° a.s c » m . *V » . m . • Questão 1 Considere os dados abaixo: Base Forma reduplicada 1. 1. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para cada uma das afirmativas. 5. 3. 1 Um a análise dos dados discutidos neste Exercício é apresentada em Araújo (2002): Revista de Estudos da Linguagem. ( ) O substantivo reduplicado se relaciona a uma forma de base verbal. pega-pega pula-pula mata-mata mexe-mexe vira-vira pegar pular matar mexer virar Os exemplos acima representam casos de reduplicação que ocorrem em português. 2. 4.0 8’ preserva o n ã o -m a rca d o em ergente1 Este exercício tem por objetivo explorar a noção do não-marcado emergente ao avaliar casos de reduplicação no português. 3. ( ) O substantivo reduplicado pode se relacionar a qualquer categoria gramatical. . 2. ( ) As formas reduplicadas sempre apresentam sílabas abertas do tipo (consoante+vogal).128 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia Tableau 3 /saend/ id e n t-io ( nasal) *y id e n t-io ( nasal) *y NASAL *v N *v N ORAL [saend] [sáènd] Tableau 4 /sáènd/ NASAL ORAL [saend] [sáènd] • Questão 9 O ranqueamento f i d e l i d a d e » m a r c a ç ã o avaliado na ‘Questão contraste entre vogais orais e nasais? Justifique. Exercício 7 . f o r m a ç ã o e id e n t id a d e r e d u p l ic a t iv a definem o Não-marcado emergente: io . A interação entre f i d e l i d a d e . Para cada grupo de formas indique qual (quais) padrões marca­ dos são violados. b o a . pinga-pinga. con­ soante posvocálica. Esta proposta é sugeri­ da por ARAÚJO (2002).f i d e l i d a d e » boaform açâo » iD EN nD A D E-Redup|. Esta propriedade é definida como o Não-marcado emer­ gente (Emergence o f the unmarked). lambe-lambe __________________________ 3. quebra-quebra. Para cada grupo de formas reduplicadas na tabela que se segue você deverá indicar um dos seguintes padrões marcados: palavras trissílabas. vogal nasal. 129 • Questão 2 Embora na tabela da ‘Questão 1’ a forma de base das formas reduplicadas esteja associada a uma forma verbal de infinitivo. • Questão 3 Observa-se que formas reduplicadas eliminam padrões segmentais e prosódicos que sejam marcados. Formas reduplicadas Padrão marcado 1. esconde-esconde. A tabela a seguir mostra formas reduplicadas que apresentam padrões marca­ dos em português. ( ) As formas reduplicadas são sempre paroxítonas. empurra-empurra. encontro consonantal tautossilábico. esconde-esconde. embora os padrões marcados sejam atestados em outras formas (não-reduplicadas) da língua. troca-troca.Teoria da o tim a iid a d e 4. ( ) As formas reduplicadas são sempre dissílabas. Um fato interessante em formas reduplicadas é que tipi­ camente ocorrem padrões não-marcados da língua. treme-treme. no restante deste ‘Exercício’ assumiremos que a forma base de formas reduplicadas é a terceira pessoa do sin­ gular de um radical verbal (que é tipicamente dissilábico). pisca-pisca. raspa-raspa __________________________ 4. empurra-empurra . 5. canta-canta. marche-marche. agarra-agarra. O tratamento de formas reduplicadas está relacionado à Teoria da Correspondência que trata das restrições de f i d e l i d a d e . Considerando as respostas da­ das para as afirmativas (3-5) da ‘Questão 1' expresse os padrões não-marcados que podem ser identificados em formas reduplicadas do português. __________________________ 2. Formas reduplicadas Padrão marcado 1.130 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia • Questão 4 Note que a TO não exclui a possibilidade de formas marcadas ocorrerem. qualquer uma das pronúncias pode ocorrer. opta-opta. consoante oclusiva posvocálica. marca-marca. mantém-mantém. abstém-abstém 4. prova-prova. abstém-abstém ____________________________ Exercício 8 . livro outro exemplo refrigerante [ 1l i v r u ] [ 1o t r u ] [e z ê p l u ] [ h e f r i j e 1r ã t ] ~ ~ [ 1livu] [ ot u ] [e'zèpu] [hefi 3 e 1rãt l i ] O símbolo (~) indica que as formas apresentadas são concorrentes. Formas m arcadas têm ocorrência periférica no léxico. con­ soante sibilante posvocálica. . encontro consonantal tautossilábico. 2. • Questão 1 Considere os dados: 1. capta-capta. ou seja. grava-grava ____________________________ 2. Considere o grupo de formas reduplicadas a seguir e indique por que tais for­ mas não ocorrem. Este fenômeno é observado no portu­ guês brasileiro de um modo geral. prega-prega.Variação e opacidade Este exercício tem por objetivo explorar casos de assimilação envolvendo a palatalização de oclusivas alveolares e redução de encontro consonantal tautossilábico em português. gasta-gasta. Para cada grupo de formas reduplicadas na tabela você deverá indicar um dos seguintes padrões marcados: vogal nasal final. testa-testa ____________________________ 3. 3. Pretende-se discutir como a TO avalia a variação e a opacidade nas línguas naturais. ____________________________ querem-querem. O Não-m arcado em ergente indica uma tendência que expressa o padrão uni­ versal não-m arcado. 4. Os ‘Exercícios’ apresentados anteriormente neste livro avalia­ ram casos de alteração na estrutura sonora. mas sem investigar se a alteração tinha um efeito categórico afetando todos os casos possíveis nos casos potenciais. c 2v 5 / O \ X X X R 1 N 1 1I — I1 cr “V — c2 Escreva a regra em palavras: . Fonologia Gerativa / ______________ Escreva a regra em palavras: Fonologia Autosegmental S / \ O R l\ 1 1\ N 1\ 1 X X X 1 1 1 c . Os modelos Gerativo e Autosegmental assumem que em casos de variação livre a regra fonológica em questão tem aplicação opcional (pode ou não se aplicar). ou se a variação era concorrente (como a ‘variação livre’ ilustrada acima).Teoria da o tim a lid a d e 131 Avalie os dados anteriores e indique qual fenômeno ocorre (observe sobretu­ do os encontros consonantais): • Questão 2 A variação nos exemplos da ‘Questão 1' é conhecida como variação livre no modelo fonêmico. Escreva uma regra opcional no modelo Gerativo e no modelo Autosegmental que expresse o proces­ so fonológico ilustrado nos dados da ‘Questão 1’. vru l i . Esta é exatamente a situação refletida nos tableaus da ‘Questão 3’. A TO assume que a Gramática faz o mapeamento entre as formas de entrada-saída.vru l i . Tente identificar algum problema com esta proposta: . Para cada tableau apresentado a seguir você deverá indicar a violação da restrição por um asterisco e. Esta proposta é apresentada abaixo: as duas formas possíveis de saída são selecionadas independentemente num mesmo tableau. se a violação for fatal. vu Tableau 2 /livru/ NOCOMPLEX MAX i/O l i . Isto é definido pela Dominação estrita. Se temos duas formas de saídas diferentes.132 Exercícios de fo n é tica e fo n o lo g ia • Q uestão 3 Considere as seguintes restrições: (1) i/o: Todos os segmentos/traços da saída têm correspondente idên­ tico na entrada. você deverá indicar a forma ótima de saída que foi selecionada. Isto que dizer que cada uma das formas de saída apresenta violações diferentes das restrições. Tableau 1 /livru/ m ax i/o NOCOMPLEX l i . (2) n o c o m p le x : m ax Somente um C ou um V pode ser associado às posições da sílaba. Você deverá ainda sombrear as células apropriadas. então a dife­ rença entre tais formas deve ser relevante para o ranqueamento das restrições. vu • Q uestão 4 Casos de variação livre representam um problema para a TO. e para cada entrada é selecionada uma única forma de saída: a forma ótima. sendo que em cada um dos casos uma das formas será mais harmônica em relação ao ranqueamento. Finalmente. tal fato deverá ser indicado pelo sinal de exclamação. Kager (1999:406) sugere a proposta de ranqueamento-livre (free ranking). vru 133 * *! NOCOMPLEX MAXl/o *! * 1 i .que ocorre em algum nível inter­ mediário da derivação . 3. Veja que nos modelos Gerati­ vo e Autosegmental a opacidade é facilmente incorporada. d i ] (que pelo processo de palatalização esperaríam os que fossem m anifestadas como [ t J i . uma regra em que o contexto possa ser inferido na forma fonética). As formas que apresentam se­ qüências inesperadas [ t i . . que converte [ t i . d i ] em [ t j i .mas que não será nunca atestado foneticamente.vu /livru/ l i .vu Problema com a variação livre: • Questão 5 Uma conseqüência interessante do cancelamento de consoantes em encontros consonantais é que temos seqüências segmentais inesperadas do tipo [ t i . A opacidade reflete a aplicação de uma regra a uma forma que não pode ser inferida a partir da representação fonética no final da derivação.vru l i . d i ] refletem um caso de opacidade. os casos de opacidade seriam evidência para se postular um nível intermediário de representação abstrata . Considere os exemplos: 1. tristeza tribo podre Adriana [tris'te za ] [ ’t r i b u ] [podri] [adri'ãna] ~ ~ ~ ~ [tis'te z a] [ ’t i b u ] [ 'podi ] [adi'ãna] Note que nas formas da coluna mais à direita temos seqüências segmentais [ t i . Contudo. 4. 2. pois estes modelos assumem níveis intermediários de representação (estes níveis intermediários ocor­ rem no curso da derivação). d 3 i ]).Teoria d a o tim a lid a d e /livru/ MAX i/O NOCOMPLEX ®“ l i . A TO é uma teoria referente às formas de saídas e não prevê níveis intermediários das representações. d 3 i ] . A opacidade tam­ bém é um problema para a TO. d i ] que não se submetem ao processo de palatalização de oclusivas alveolares. A opacidade de uma regra é contrastada com a transparência de uma regra (ou seja. > t j / _ i Rl: CC ^ C R3: u ^ u / _ # # R3: u ^ u / _ # # Forma Fonética Forma Fonética • Questão 6 Qual seria o ordenamento entre RF1 e RF2 na ‘Questão 4' para termos a forma [ ' t i b u ] ? • Questão 7 N a Derivaçãol da ‘Questão 5’ temos a ordenação das regras como: R1-R2. A interação entre R lR2 representa um caso de feeding. Numa situação de counterfeeding o contexto estrutural de uma regra é potencialmente satisfeito (veja que temos t seguido de i na forma fonética como conseqüência da regra de redução de encontros consonantais). indique este fato colocando um traço na frente do local esperado para a forma derivada. Na Derivação2 da ‘Questão 5' temos a ordenação inversa: R2-R1. Este contexto estrutural .> t $ / _ i R2: t . ao se aplicar a regra que simplifica encontros consonantais criamos o ambiente propício para a regra de palatalização se aplicar. R l: CC Encontros consonantais se reduzem a uma consoante C: R2: t. A intera­ ção entre R2-R1 representa um caso de counter-feeding. No caso de counter-feeding somente uma das duas regras se aplica (veja que a regra de redução de encontros consonan­ tais não se aplica na Derivação 2 da 'Questão 5').t i . Ou seja. Você deverá preencher as tabelas indicando qual a forma que ocorre no processo derivacional quando a regra se aplica. A aplicação da R l simplifica os encontros consonantais e alimenta (feeding) a apli­ cação da R2 (sendo que a palatalização de oclusivas alveolares poderá se aplicar). O formalis­ mo Gerativo das regras fonológicas foi simplificado nos exemplos abaixo. .> t j / _ i : t é palatalizado quando seguido de i R3: u ^ u / u toma-se frouxo (lax) em final de palavra ## Derivação 2 Derivação 1 /tribo/ /tribo/ Rl: CC C R2: t . No caso de a regra não se aplicar.134 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia Considere a tabela a seguir. Mas o ordenamento é tal que a regra de palatalização de oclusivas já se aplicou e não pode se aplicar novamente.poderia ser sujeito à aplicação de uma outra regra (por exemplo a palatalização de oclusivas alveo­ lares). Teoria d a o tim a lid a d e 135 Vimos que nos dados analisados neste ‘Exercício’ o ordenamento adequado é R2-R1. este fato deverá ser indicado pelo sinal de exclamação. Considere os tableaus que se seguem. Você deverá ainda sombrear as células apropriadas. que representa um caso de counter-feeding. Final­ mente. Os dois tipos de interação de regras que produzem a opacidade são counter-feeding e counter-bleeding. Além das restrições M a x I / O e n o c o m ­ p l e x temos a restrição: *ti Seqüências de oclusivas alveolares seguidas de i não são permitidas: *ti. Como dissemos anteriormente. a opacidade representa um problema para a Teoria da Otimalidade. Tableau 1 /tribu/ max i/o *ti MAX i/o NOCOMPLEX NOCOMPLEX tribu tibu t Jibu Tableau 2 /tribu/ *ti tribu tibu t Si b u Tableau 3 /tribu/ tribu tibu tjibu NOCOMPLEX *ti MAX I/O . você deverá indicar a forma ótima de saída que foi selecionada. O restante deste ‘Exercício’ reflete por que a opacidade representa um problema para a TO ao avaliar o caso de counter-feeding discutido no início desta ‘Questão’. se a violação for fatal. *di Para cada um dos tableaus apresentados a seguir você deverá indicar a violação da restrição por um asterisco e. .136 Exercícios de fo n é tic a e fo n o lo g ia Tableau 4 /tribu/ *ti NOCOMPLEX M A X l/o *ti MAX I/O *ti NOCOMPLEX tribu tibu t X ibu Tableau 5 /tribu/ N( )COMPLEX tribu tibu tjibu Tableau 6 /tribu/ MAX i/O tribu tibu t S ibu • Questão 8 Os tableaus da ‘Questão 7’ exploram as possibilidades lógicas para o ran queamento das restrições m a x i / o . Avalie estes tableaus e in dique (se houver) qual é o ranqueamento apropriado para a forma [ 1t i b u ] . n o c o m p l e x e *ti. existe 3. desculpa 16. manhã 20. i k ã Consoante bilabial Consoante fricativa Consoante nasal Vogal oral fiaentai saia pulga sim dica tarde dado salsa sabão chuva sabão nuca assim mamãe cará ÉÉÉHHHHIIIINIIIIÉÉÉ amor bombom s . carreta 4. caderno 9. 2. desiste 14. baralho 17. 3.Respostas dos exercícios Fonética Exercício 1 1. cisterna 5. escola 10. perigo 12. 4. quadrilha 19. cerveja 13. engenhoca 11. praça 6. gelado 8. fonética 2. filhotes Exercício 2 Texto fonético transcrito ortograficamente: [ 1 § s t e s e 1 s ã y t ê i p u r o b i 3 11 e J i v u a v a l i 1 1 a r u k o y e s 1 i m è t u ' d u i s t u ' d 8__________________________________________________________________________________ na aria d 3 i ■fo'netjik ahtJikula1toria si /is 1p|rs 'ki j t j i ã u i s t u 1datJi E s ^ a k a 1paz 1d 3 i fa'zeh t r^skri 1sõis fo'n|tSikas 'du puhtu'gez bra^i'leru z trãskri'sõis e e 'i ki t | 1bêi 1 se 30 k a 'paz d3 i klasifi11§ a k | s o n ã 1 t a i s 1 i r u s e g vo'kalikus 1èi k a t e g o 1riaz ' m ê t u ispe'sifikas] õ Exercício 3 1. engorda 18. palpite 15. cócegas 7. t j 18. 8. 2 2 1 2 1 2 1 2 1 1 1 1 1 13. 3. 2. m 12. k Õ 3 E 'ladus. 3. 5. e 'ziliu. Vogal média 10. jc 23. k a h e g a 1mêtu. k a h e g a 1mêtu. prl s i 1p a w ê b r u l j a 1dijiu 7. 19. 1. 5. 7. 11 6 . íbrujía 1d 3 Íu. a 3 u ' d ã t i 18. 1. 3. 1 10. 3. 6 . 3. 3. k Õ 3 e 'ladus. 5. o X o 'roza Ll. 25. g 7. I S u ' X a d a 4. i z a 3 e 1radu. 1. 4. 3. ã p l i 'tudi 20. o 9. 3. 2 1 1 2 2 2 2 1 1 1 1 Exercício 5 1. 6 . S 19. r 22. ü Exercício 6 Respostas ilustrativas. d 3 4. K 16. Consoante líquida 8 . 11 7. 3. e z i s 1têti k õ 3 e 'laduj 5. m ã 'gere. 9. b 3. 5. 2. 12 1. 11 2 . 3. 4. 2. 3. k a z a 1m ê t u 23. IJu'hade. 6 . 11 1. 2. i po k r i 1zi8 . 6. 12 3. k 6. 3. e 8. v 9.3 1. d 5. 3 elat J i 1noza. 2. f 8. 1. 7. 1. hefi 3 e 1rãt Jx. oho 'roze. 3. 17. 6. igw a w 'd a d 3 i. f 24. oho 'roza. 4. igwa w ' d a d i 26. 22. Consoante oclusiva 7. 1.138 Exercícios de fo n é tica e fo n o lo g ia 5. o 5. 6. 6. X e f r i 3 e 1rãti. t 4. mas não exaustivas. êbrujía 1dlpu. 1. 4. 5. 12 7. 1. m ã 1g e i r a 6. 12 8 . 8. ele 1gãtji. 4.a 3 u'dãtJi. z 11. 3. n 14. 3. 'gewhe. hefri 3 e 'rãtji. 3. Consoante sibilante 9. 6. 21. e 3. e 1zêpu 10. a 1. s 15. ã p l i 1t u d 3 i. 3. v e n e 1nozs. 4. I 4. u 9. i 1zêplu. 7. 1. 1. ele 1gãti 16. m e i 1g i s i 24. 1. izis 'têt Ji. Vogal posterior onda sela careca pulo medo pia rua pelo mato chuva dia luva canto multa frio suco grave marca mulher grito atlas ajuda vela pato surda lua vila zero bola belo Exercício 4 l. 1g e w r 8 9. 4. 11 8 . 4. Vogal nasal 6 . X e f r i 3 e 1rãti 8. 11 1. i 10. i 'z i l i u 2. e 1zêplu. 5. p 17. 1. 3. i z a 3 e 1radu. 3. 5. 2. h 20.p 2. X 21 . 3. a 2. v e n s 1n o z 8 k a X e g a 1m ê t u 3. 14) 21 . rosa 22. (36. r l 8 . parafernalia 8 . I I 1g wi s 8 139 27. (12. vala 17. quilo 19. soja 12. d 3 i p r e s a . s 3. dedo 32.28) (27.19) (8.24) (18. 5. colo 5. suco 14. reza 6 . g i 't a h a . z 6 . fepis 12. he 13 ím i. sapo . 3. medo 13. peça 37. zd. (6. zb. buscape 4. 4. dar ou (ele dá) 4. he 13 1 ml 15. poça 38. Obs: O símbolo 0 indica a ausência de segmento. voealica 6 .4) (29. forma 11. gala 7. s i s ' t e y n a 28. (5. e z e k u ' t j i v u . forma Questão 2 1. cafeteija 5. isso 30. a t e g r i 'm e t i 29. 0 I. 3 m 5. capaz 8 . barra 25. 3 b 9. dor 23. Xp.a l e g r i ' m ê tJ i. suja 16. fib. r p 4 . (ele) pisa 2 . 3 e 1raw Exercício 7 7. dado 33. soco 27.s i s 1te ftn a . simettia 11. rk 12 . Não tem 12. sede 10.39) 16. i z e k u ' t i v u 14. sede 18. rb 7. gola 15. (eu) soco 36. birra 9. modo 24. amem 2 . 2. (ele) pesa 20 . capim Exercício 8 Respostas ilustrativas.21) 14. osso 29. simboHsmo 10. cisto 28.37) 15. 0 k.30) 11. atum 9. (33. h l 11. 3 d Fonêmica Exercício 1 Questão 1 1. fil. g i ' t a x a 30. (eu) meto 35. hp.16) 13. capuz 26. simbólico 3. zm. y l . 6.Respostas dos exercícios 12 . vela 3. 2. de p r e s a 13. (38. s 10.34) (1. mito 34. yb. r í . susto 31. (ele) serra ou (serra) 39. mas não exaustivas. surra 40. 22) (7. cada 18. d . d 3 . item a).1 . (31. adiado 12. 21.13) • Questão 3 Os pares de segm entos vocálicos que são relevantes na caracterização do sistem a vocálico tônico oral do português são ( i . 128.36). grade 2. dica 15. leste 16. tipo 17. • Questão 4 Contraste em ambiente idêntico Qualquer um dos pares listados nas respostas da 'Questão 2 ’.32) 9. As oclusivas t . Não tem 17. cadê 19. • Questão 6 Pares mínimos expressam o contraste fonêmico e permitem verificar se os sons envolvidos são fonemas na língua que está sendo analisada. (3. d e t J . dedo 20. cata 9. 18. Contraste em ambiente análogo Um exemplo seria o par (1. capota 11. exceto o segmento que expressa o contraste entre os dois sons em questão. Os pares em questão são t . 19. Número (4). 128. 1p i z a ) é z e no caso de (36. Estes pares são relevantes porque se relacionam às vogais que se distinguem por apenas uma propriedade articulatória' (p. Número (4). patinete 10. . p. O ‘Contraste em ambiente análogo’ é geralmente utilizado em estágios iniciais de análise e sempre é buscada a confirmação pelo 'Contraste em ambiente idêntico’. tela 8. 20. ( e . 128. tudo 13.13) (26. data 4. que no caso de (1. (o -o ). d são alveolares e as africadas t J.23) 10. Item i). (10. d 3 são alveopalatais. bode 6. Exercício 2 . N úm ero (4). 1p e s a ) é s .e ) também difere quanto à consoante intervocálica. tigre 3. (o -u ).14 0 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia 7.2) (35.25) (26. (9. • Questão 5 Os fonemas vocálicos orais do português são a e e i o o u. d 3.s ) . dado 7. dela 14.e ) . As palavras selecionadas devem conter estas vogais. A primeira destas é porque estes segmentos representam sons vozeados e seus correspondentes desvozeados (cf. Além de diferenciar os segmentos ( i .1 J .Palatalização de oclusivas alveolares • Questão 1 1.e africadas . Estes pares apresentam todos os segmentos da seqüência idênticos. p. item b).apresentam pontos de articulação muito próximos (cf.17) 8. otite • Questão 2 Por duas razões. A segunda razão é porque as oclusivas .35) (20. ditado 5. ou seja. Podemos também dizer. 2. • Questão 6 [ t $ ] ocorre diante de i [ t ] ocorre NDA ÍNos demais ambientes) [ d 3 ] ocorre diante de i [ d ] ocorre NDA (Nos demais ambientes) • Questão 7 Os sons t e d foram escolhidos para representar os fonemas por terem uma ocorrência mais abrangente. d 3 precedem os sons recorrentes i e 1.ocorrem sempre seguindo as consoantes t J. d 3 ocorrem sempre seguidos de uma das vogais i ou 1. Podemos afirmar que os sons t J. As consoantes t j . ( 8. . d). 17). Podemos ainda afirmar que os sons t . 13). d ocorrem em outros ambientes (e nunca seguidos das vogais i ou 1). • Questão 4 d t tí d3 3 a a 3 0 a 2 0 i 1 a 1 4 i a 4 a u 9 a i 4 0 i 7 0 s 6 0 a 9 c 0 1 a a 6 a u 15 s 1 1 5 8 11 a i 14 0 i 10 12 0 0 a 11 a u 16 12 u u 20 0 0 i u 13 0 £ 20 i I 17 a a 18 a e 19 0 e 19 e u i • Questão 5 1. Sim. 1 e as consoantes 1 1. que os sons t S . d 3 ocorrem precedendo os sons recorrentes i e 3.Respostas dos exercícios 14 1 • Questão 3 Pares mínimos devem ter sido encontrados apenas para o par ( t . Pares de palavras que expressam tal contraste são: (7.i e i . d 3 são sons articulados com a língua numa posição alta. d 3 . estes sons ocorrem em mais ambientes (NDA). em outras palavras. 4. Os sons recorrentes na ‘Questão 4 ’ são i e i . Estes sons . as vogais i e 1. d 3 . i . há uma relação estreita entre os segmen­ tos t . Todos os exemplos da ‘Questão 10' expressam esta generalização.d 3. caatinga 3. d são fonemas distintos e. mas isto representaria um mecanismo semelhante à listagem de fonemas da distribuição complemen­ tar. 2. /di 1tado/ 3. se assumirmos que i . se considerarmos que i e I são fonemas distintos (o que poderia ser demonstrado pelo par mínimo ‘cito-cinto’ ou 'si-sim ').d 3 ] / ____ i . Sim. d (por ocorrerem em outros ambientes). seria muito importante um mecanismo que permitisse formalizar esta relação. pois os alofones t J . . Há problemas no ‘Modelo Fonêmico’ por não perm itir a formalização de regras semelhantes em apenas uma única regra. Veja que mesmo uma proposta de regra como / t . Não. mandinga 5. d. porque as vogais i . de fato. / 1dado/ 4. /adi 1ado/ 5. t J (por serem alofones de um mesmo fonema) e d) entre d . c) entre t . t J. não têm nenhuma relação entre si. i . Não. Contudo.d 3 (por serem alofones de um mesmo fonema). Este problema decorre do fato de o som (seja fonema seja alofone) ser entendido como a unidade mínima de análise.d 3 (por ocorrerem antes de i ) . Este problema decorre do fato de o som (seja fonema. é uma relação muito importante (pois expressa o ambiente que os dois alofones compartilham). Os sons t J .142 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia • Questão 8 1. Sim. seja alofone) ser entendido como a unidade mínima de análise. I encontra problemas. Não. 2. 3. O som t J é alofone do fonema t e o som d 3 é alofone do fonema d. i . A noção de processo parece ser mais adequada por expressar uma mudança do som em estrutura específica. Os sons t . / 1tipo/ 6. / 1kad a / • Questão 9 1. d 3 ocorrem seguidos de i e t . Ou seja. í compartilham a propriedade de ocorrer após as consoantes africadas t J . dinda 6. sendo assim. tímpano 4. Porque t J. d / -> [ t J . 1 são alofones de um mesmo fonema (o fonema / i / ) . 2. b) entre t . d 3 estão em relação estreita por ocorrerem sempre no mesmo ambiente (seguidos de i) . Poderíamos especificar isto em uma nota à regra. • Questão 12 1. 3. pois não se pode definir se t transforma-se em t J ou d 3 nem se d transforma-se em t J ou d 3. d 3 são alofones de fonemas distintos. Não. Esta generalização será posteriormente expressa no ’Modelo Gerativo' pela noção de ‘classe natural". A noção de traços distintivos a ser apresentada no ‘Modelo Gerativo' oferece uma alternativa a este problema. O problema se deve ao fato de o modelo fonêmico não permitir expressar a relação entre alofones de fonemas distintos. tinta 2. Questão 10 1. / 1ti g r e 2. O modelo fonêmico não permite expressar a relação entre alofones de fonemas diferentes que. d ocorrem em outros ambientes. Sim. Sim. inadimplente Questão 11 1. Há portan­ to uma relação entre: a) t J . salada 3. . teremos que postular um som que de fato não ocorre (o som r). [ 1k a l a ] 2. porque o som r não ocorre na fala da criança.3 . para 8. Já nos demais exemplos os adultos têm o tepe r . 4. são consoantes alveolares. O som r não ocorre na fala da criança. Se a fala da criança for analisada em relação à fala do adulto. sola k l i 'ãsa s a 'lada 'bluza I'bola 1livlu 'lua 'pala 'sola k r i 1ãsa s a 1lada 'bluz a I 'bora 'livru 1lua para 1sola • Questão 4 As crianças têm o fonema 1 e por isso o utilizam nos exemplos (2 . Uma vez que o som não ocorre. [ ’k l a r u ] 13.8). ele não é considerado na análise. (4. [ ' a t l a s ] 10. A criança não possui este fonema e faz uso do fonema 1 em seu lugar. blusa 4. [ a ' t r a s ] 14. 8). livro 6.Lateraiização de vibrante (desvio fonológico) • Questão 1 1. [ ‘k r u a ] 12. criança 2. Pares mínimos que expressam o contraste fonêmico entre l e r são: (1. Estas consoantes são tam­ bém denominadas líquidas e apresentam alto grau de sonoridade (e semelhança com vogais e glides). [ p r a t u ] [ a ' ra ra ] [ m o la ] [ :k a r a ] [ b ra v a ] 7. [ 1p l a k a ] 11. 6. Ou seja. 8. Ambas as consoantes são vozeadas.Respostas dos exercícios 143 Exercício 3 . Sim. lua 7. 3. No ‘Modelo Fonêmico’ seria difícil expressar a relação entre a fala da criança e a do adulto sem postular um segmento abstrato (de fato inexistente na fala da criança).5). 5. a falta de problema de comunicação entre adulto-criança que tenham este tipo de desvio fonológico determina que há uma relação estreita entre as duas falas (do adulto e da criança). 2. Contudo. [ b a 1r a t a ] 3. [ 'm o r a ] 9. Não. • Questão 5 Os sons l e r são produzidos com a ponta da língua como articulador ativo e os alvéolos ou os dentes como articuladores passivos. Questão 3 1. [ ' b l o k u ] • Questão 2 1. 6. embora 5. Se a fala da criança for analisada independentemente não há necessidade de se analisar o contraste entre l e r . machuca 6.3 não ocorrerá. entre s. achar 5. viajar • Questão 2 1.z (19-14). J . 3 na fala da criança. bruxa 16.3 (19-11) e entre z. Os seguintes pares mínimos demonstram o contraste fonêmico entre s. pisar 9. mexer 4. em outras palavras.144 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia Exercício 4 . camisa 3.J (19-4). isso 'Sate k a 1m i z e me 1 Je a' Ja m a 1Suke 'biSu z u 1izu pi 1 za 'uz u 'osu 13. casar 14. Podemos afirmar que os sons J.3 (13-11). Podemos ainda afirmar que os sons s . Podemos também dizer. 3 precedem os sons recorrentes i e í . juízo 8. inchou 18. Não. z . Sim. 3 são sons articulados com a língua numa posição alta. assar 20.Palatalização de sibilantes (desvio fonológico) • Questão 1 1. 3. 2. azar 15. Exemplos como [ 1uzu] e [ ' o s u ] podem ser utilizados como casos de con­ traste em ambiente análogo. as vogais i e I e as consoantes J . 2. 3 ocorrem sempre precedidos de uma das vogais i ou I. caja 12. contraste entre ambiente idêntico entre s . Pares como [ a 1S a ] e [ a ' z a ] podem representar pares mínimos que caracterizam S e z como fonemas.z ocorrem em outros ambientes (e nunca seguidos das vogais i o u l ) . bicho 7.ocorrem sempre seguidos das consoantes J . osso k a 13 a 'isu k a 'za a 1 za 1b r u S e 'p e z u í 'So 'p e s e a 1 sa v i a 13 a 11. 3. uso 10. chata 2. Porque não é possível encontrar pares mínimos entre os sons s . s. Os sons . que os sons J. Os sons recorrentes na ‘Questão 3 ’ são i e I. entre • Questão 3 3 4 5 10 15 18 19 0 __ e a u 0 u r. 4. peso 17. . Contudo. J e z . peça 19. Sim. a s z s 1 7 8 __ e 9 a 8 u 11 13 14 8 8 16 20 0 -- -- 6 u 12 17 a a a a^ e a u a u a a u — 3 2 1 u -u í 0 8 i / i -1 i 8 -U a a • Questão 4 1.i e í . Nestes casos (quando as consoantes Jou 3 são precedidas de i ) a fala da criança e do adulto serão idênticas. Isto se deve ao fato de sons (ou fonemas) serem elementos que representam a unidade mínima de análise. a criança apresenta uma sibilante alveopalatal: ‘lisa’ [' lize] (para adulto) e [' 1 Í3 3 ] (para criança).Palatalização em juntura (inglês) • Questão 1 a. Em segundo lugar. z a 1n e l e 3. ' ü S u 2. Em primeiro lugar.d 3)). • Questão 8 s -> S / i __ ou z -> 3/ i __ Note que a regra neste formato não agrupa os segmentos s .d ) ou ( t J.ou seja. o modelo Fonêmico não possui um aparato formal que agrupe as sibilantes num mesmo grupo.seguida de i . cujo status é independente e autônomo. 1g r a s 8 3a 1n e l e ' 1 ÍZ 0 1gr aj e ' Savi 5.z . ' s a v i 6. z se manifesta como uma sibilante alveopala­ tal J . 11130 4. Jou 3 . ' s u v a 'Suva • Questão 7 O primeiro exemplo da ‘Questão 4 ’ é único que apresenta uma consoante fricativa alveopalatal . Contudo. Exercício 5 . Quando na fala do adulto ocorre uma consoante fricativa alveolar .precedida de i . a criança apresenta uma sibilante palatal: ‘chave’ [' Xavi] (para adulto) e [ 1 savi] (para criança) ou o exemplo ‘janela’ [3 a ne la] e [za 'nela] (para criança). Uma proposta alternativa seria agrupar s . Note que neste formato (agrupando as sibilantes alveolares numa mesma categoria) temos um maior grau de generalização do processo. Se quisermos agrupar a classe das sibilantes deveremos supor que um ‘conjunto de sons’ compartilha certas propriedades.Respostas dos exercícios 14 5 Questão 5 / s / [ J ] ocorre - diante de i [ s ] ocorre NDA (Nos demais ambientes) / z / [ 3] ocorre diante de i [ z ] ocorre NDA (Nos demais ambientesi Questão 6 criança adulto liju 1. Isto não é possível num modelo que argumenta que o som é a unidade mínima de análise.3 quando precedida da vogal i .3 na categoria de (sibilantes alveopalatais) e oferecer uma regra do tipo: sibilante alveolar -> sibilante alveopalatal / i ______ Esta regra expressa que uma sibilante alveolar s .z na categoria de (sibilantes alveolares) e J . estes pares de sons contrastam um som vozeado e seu correspondente desvozeado (por exemplo (t. Quando na fala do adulto ocorre uma fricativa alveopalatal seguida de uma vogal diferente de i . . Por dois motivos. fricativas e africadas com ponto de articulação idêntico ou próximo. estes pares de sons contrastam oclusivas.ou seja s ou z . rude 9. (4.1 6 ) 6. 20) (6. • Questão 2 Sendo que há poucas palavras com o som 3 não deveremos encontrar pares mínimos que demonstrem o Contraste em Ambiente Idêntico. 10) 8 . 9 .14 6 Exercícios de fo n é tic a e fo n o lo g ia b. (8. Quando o som j segue palavras terminadas nas consoantes t . Este par de sons apresenta uma africada e uma fricativa (diferem quanto ao modo de articulação) que se distinguem pelo vozeamento (d 3 é vozeado e J é desvozeado). d. d 3. os pares mínimos listados na 'Questão 3 ’ caracterizam os sons /s . 19) (6. t J. d 3 quando seguidas do segmento j . s . J . 9) • Questão 5 Sim. 16) 11.5 ) 1 1 . Godge (street) 8.(1 4 .4 ) 4 . mas não idêntica. t . Há então pelo menos duas diferenças articulatórias importantes que classificam estes sons como potencialmente distintos (que quase certamente seriam fonemas distintos). 14. No Contraste em Ambiente Análogo a seqüência segmentai das palavras que constituem o par deve ser semelhante. z não ocorre mudança nestas consoantes. d.(1 . . Quando os sons i . A alternativa será buscar pares que caracterizam o Contraste em Ambiente Análogo. Grupo (13-16) (2 ) a segunda palavra se inicia por vogal (não alta) ou por consoante • Questão 7 Não. good 14.(1 5 . d 3 / como fonemas em inglês. as con­ soantes t . d. O segmento j é palatal e esta propriedade é assimilada pelas consoantes alveolares t . tip Questão 4 2. d.(1 7 . do 16. Zoo 3.(1 . (4. s . ( 1. 16) 9) 7. 15. gin 6. Questão 3 1 . sip 2. chin 18. 3. 9) (19.$ por exemplo. tip 15. Grupo (9-12) ( 1) a segunda palavra se inicia por uma vogal alta i 3. brush 4. 3. 16. d 3 . chip 17.(1 0 . budge 10. rouge 5. dip 19. z ocorrem como J . t J . 3 . ship 5.7 ) 1 2 . s . t J.(1 3 .1 8 ) 1 0 . Sendo assim. i : seguem palavras que terminam nas consoantes t . • Questão 6 1. z que passam a se realizar como consoantes alveopalatais: J. z . (19. bruise 7.2 ) 13. • Questão 8 No Grupo (13-16) a consoante final da primeira palavra é palatalizada. goose 12. Grupo (5-8) (3 ) a segunda palavra se inicia com o glide j : ou 1 2. Bruges (town) 20. z a consoante final da primeira palavra na seqüência sofre alteração. s . d. Isso oferece uma maior possibilidade de encontrarmos pares de palavras a serem avaliados. zip 13. 10) 3 . haja 12. X. z são palatalizadas e se manifestam como con­ soantes alveopalatais J. t $ . Nesse processo as oclusivas alveolares t . jaca 19. d 3). mês passado 28. Exercício 6 . d são palatalizadas e se manifestam como consoantes africadas alveopalatais t J . em limite de morfemas em palavras deriva­ das e entre palavras. paz almejada 29. luz 21. assa 11. sopa 3. No inglês as consoantes alveolares (que passarão a ser alveopalatais) devem ser seguidas do seg­ mento j . paz 20. Esta é área polêmica nos estudos fonológicos. • Questão 10 / t . o que é impor­ tante é estar ciente de que processos fonológicos podem se aplicar de maneira diferente em condições específicas. No português as consoantes alveolares (que passarão a ser alveopalatais) devem ser seguidas de i (e variantes). 3. d 3 quando seguidas do segmento j . luz horrorosa 30. há semelhança quanto ao contexto estrutural em que o fenômeno se aplica. d . mês . Outro fator importante é estar ciente de que certos processos fonológicos são obrigató­ rios e outros são opcionais. O português brasileiro apresenta o processo de palatalização de oclusivas alveolares (Exercício 2). a palatalização é obrigatória). z ) que é seguida de j passa a se mani­ festar como uma consoante alveopalatal (J . Chá 10. s . Outra semelhança é que nos dois casos o processo é opcio­ nal (sendo que na ‘Questão 12’ por exemplo. O problema colocado nesta questão envolve fenômenos que se aplicam em três condições distintas e específicas dentro da palavra. s. De qualquer maneira.Sibilantes em português • Questão 1 1.Respostas dos exercícios 147 • Questão 9 Uma consoante fricativa alveolar ou oclusiva alveolar passa a se manifestar como um a fricati­ va alveopalatal ou africada alveopalatal quando seguida do segmento j . • Questão 12 Possivelmente sim. expressar a opcionalidade e obrigatoriedade de fenômenos fonológicos em contextos semelhantes é um grande problema para modelos fonológicos. Nos casos do Grupo (1316) e da ‘Questão 13’ . • Questão 13 Sim. Contudo. No momento. Nos dois casos uma consoante alveolar ( t . z / -> [ t J . Veja que o ambiente que propicia a palatalização pode ser também o segmento que precede a oclusiva (veja Exercício 4).pode-se dizer que o processo se aplica no nível da palavra ou em limite de palavras.em que a palatalização é opcional . s . (ele) seca 2. No caso do Grupo (12-16) as oclusivas e fricativas t .d 3 quando seguidas da vogal i (e variantes). t j .em que a palatalização é obrigatória . o contexto em que o processo se aplica é diferente para cada língua. • Questão 14 Pode-se dizer que nos casos da ‘Questão 12’ . Os dois casos ilustram proces­ sos de palatalização em que consoantes alveolares passam a se manifestar como consoantes alveo­ palatais. d. d . 3.o fenô­ meno ocorre no nível morfofonêmico (que envolve limites morfológicos). d 3. ou seja. 3 ] / ______________ j • Questão 11 Sim. Ocorre a 'assimilação de vozeamento'. 27. luz tardia 6. No caso de (6.14 8 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia 4. J. z . .11) contraste fonêmico entre s . luz 3.8) a consoante que segue a sibilante é vozeada. posse 5. acha 22. nos dois casos ocorre a assimilação de vozeamento e teremos uma seqüência de consoantes vozeadas ou uma seqüência de consoantes desvozeadas. mês inteiro 10. cheiro 8. asa 7. luzes calorosa luz tardia mês bonito paz dada iuz grotesca mês inteiro Os pares abaixo representam um par mínimo que demonstram: (1-13) contraste fonêmico entre s . 3 (6. (RJ) 1 Teófilo Otoni (MG) s X z Limite de sílaba seguido de consoante desvozeada s X s 3 Limite de sílaba seguido de consoante vozeada z 3 z 4 Entre vogais z z z 2 Final de palavra • Questão 5 Porque em (3-5) a consoante que segue a sibilante é desvozeada. z. J. já 16.9. 31. • Questão 3 1. mês passado 4. anjo 17. z (3-15) contraste fonêmico entre J. Independente de sua variedade dialetal. s . bucha 6. 25. luz 33. • Questão 6 Sim. 3 são fonemas. paz 2. paz 13. Zeca 14. bruxa 18. meses 14. meses 32. 24. mês 13. luzes • Questão 4 B. luz grotesca 3 9. de Jan. mês • Questão 2 Sim. uso 15. paz dada 8. J (6. 26. 23. mês bonito 7.11) contraste fonêmico entre z . paz calorosa 5. suja 9. luz horrorosa 12.10. 3 (9-10) contraste fonêmico entre s . paz almejada 11. Horizonte (MG) R. luz 15. 9. Opta-se por um segmento independente para representar o arquifonema que expressa a neutralização (geralmente uma letra maiúscula). 2. 5. f'zerus]. 4. 1 cesta /' seSta/ ['sest8]. No caso das sibilantes em português.2) da 'Questão 7 ’ a sibilante desvozeada é seguida de uma consoante bilabial vozeada (sem ocorrer a assimilação de vozeamento).[1Javiz] 8 gelos /' 3 eloS/ [ 13elus]. • Questão 8 No português ocorre a perda de contraste fonêmico entre as sibilantes s . Nos casos de (1. z .Vocalização de lateral posvocálica • Questão 1 Indique a forma ortográfica de cada um dos exemplos. o que caracteriza a neutralização. igualdade • Questão 2 Os segmentos envolvidos na variação dialetal são a lateral 1 e o glide recuado w. [ 'go 3 ma] 3 cisterna /siS 1tcRna/ [ s i s 1t E R n a ] . 1. igualitário 12. igual 11. [ 1JaviJ ]. [mij'tura] 6 zeros /zcroS/ í'zerusl. 6. Em português ocorre a assimilação de vozeamento e em inglês isto não ocorre. • Questão 9 O ‘r ’ posvocálico foi transcrito foneticamente por R nos exemplos abaixo. 8. J . sol solar solzinho sal salgado saleiro papel papelada papelzinho 10. 3 em final de sílaba. tipicamente utilizamos /S/ para representar o arquifonema.Respostas dos exercícios 149 • Questão 7 As sibilantes em inglês se comportam de maneira diferente das do português em limite de sílaba. 7. .[ 'zeruzl 7 chaves /' l aveS/ [ 'Javis]. ['3eluS].[(3eluz] Exercício 7 . [ s i $ 't e R n a ] 4 açúcar / a 1sukaR/ [a 's u k a R ] 5 mistura /miS 1tura/ [mis'tura]. 3.[ 'sejta] 2 gosma /'goSma/ [ ' g o z m a ] . 150 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia • Questão 3 Segmento 1 1 w 2 1 w • Questão 4 Os dois grupos - fin a l de sílaba e fin a l de palavra - poderiam ser agrupados como fin a l de sílaba, uma vez que o contexto de final de palavra obrigatoriamente coincide com o contexto de final de sílaba (pois toda palavra termina em uma determinada sílaba). • Questão 5 No dialeto de MG ocorre um glide recuado w em final de sílaba quando no mesmo contexto ocorre uma lateral velarizada 1 na variedade do RS. • Questão 6 / 1 ---------- > [w ] / ~~~~ * [ 1 ] ocorre ocorre em final de sílaba Nos demais ambientes (NDA) • Questão 7 Não. O modelo fonêmico não permite relacionar alofones de diferentes fonemas. A relação entre os alofones [ w ] é importante, pois foneticamente temos um único segmento que ocorre num mesmo contexto (final de sílaba). No modelo fonêmico não temos evidências se falantes tratam o segmento [w ] de maneira análoga nos dois casos de alofonia (ou seja, como um único segmento) ou se falantes tratam o segmento [w ] como unidades distintas. • Questão 8 1. / ' s o l / 2. / s o 1l a R / 3. 4. 5. 6. / s o l ' z ijio / / 1s a l / / s a l 'gado/ /s a !l e i r o / • Questão 9 1. sol amarelo 2. sol redondo 3. sal amargo 7. / p a 1p e l / 8. / p a p e 1l a d a / 9. / p a p e l 1z i j i o / 10. / i 1gwa l / 11. /ig"ali 1tari o / 12. / i g " a l 1d a d e / 4. sal branco 5. papel inteiro 6. papel preto • Questão 10 Não. Em limite de morfem a, em palavras derivadas, o fonem a 111 apresenta o alofone [1] quando o sufixo com eça em vogal (ex. (sol+ar)). Em limite de seqüência de palavras (ex: sol + amarelo, sal + amargo, papel + inteiro) o fonem a 111 apresenta o alofone [w] quando a palavra Respostas dos exercícios 1 51 seguinte com eça em vogal. Podem os concluir que o fonem a 111 se com porta de um a maneira em limite de m orfemas dentro de um a palavra e que o fonem a 111 se com porta de outra maneira em limite de seqüência de palavras. Exercício 8 - Vogais nasais e vogais nasalizadas • Questão 1 1. mito 2. teta 3. 4. 5. 6. 7. cata bomba sim mundo (ele) canta 8. boba 9. minto 10. si 11. tenta 12. lã 13. mudo 14. lá • Questão 2 Sim. Pares mínimos para cada par de vogal são: i , I: (1,9), (10,5); e, è: (2,11); a, ã: (3,7), (14,12); o, õ: (8,4); u, ü: (13,6). O contraste entre vogais orais e vogais nasais ocorre apenas em algumas poucas línguas naturais. Tipicamente, as línguas apresentam somente vogais orais. Toda lín­ gua que tem vogais nasais também tem vogais orais. Quando nas línguas naturais ocorre o contraste fonêmico entre as vogais orais e nasais não se observa o contraste fonêmico entre vogais média-alta e média-baixa nasal. Ou seja, há contraste entre vogais médias altas e baixas orais [e,e] e [0, 0], mas não entre vogais médias altas e baixas nasais - [e,è] e também ou entre [5,õ]. Em Cristófaro Silva (2001) eu sugeri que o símbolo [ê] fosse adotado para a vogal média anterior nasal e que o símbolo [õ] fosse adotado para uma vogal média posterior nasal. A minha proposta teve por objetivo sistematizar as transcrições. Tecnicamente, os símbolos [s,õ ] seriam igualmente apropriados. • Questão 3 Não. Somente para os pares i , i : (1,9), (10,5) e a, ã: (3,7), (14,12) o contraste é observado em meio de palavra e final de palavra. Nos pares e, ê: (2,11); 0, õ: (8,4); u, ü: (13,6) o contraste fonêmico é observado apenas em meio de palavra. Pode-se sugerir que pares como ‘sou, som’ [ 1s o , ' sõ ] e ‘a tu, atum’ [ a ' t u , a 1tü ] ilustrem o contraste entre [o,õ] e [u,ü]. Contudo, devido ao fato de [ê] nunca ocorrer em final de palavra (cf. ‘amém’ [ a 1m éi]) não poderá ser atestado o contraste entre [e,ê] em final de palavra. • Questão 4 As doze vogais a serem postuladas na análise de contraste fonêmico são: a, e , s, i , O, o, u, ã, ê, 1, õ, ü. • Questão 5 As duas propostas são tecnicamente apropriadas, sendo que a opção mais comum na literatura pela análise do arquifonema segue ao caráter abstrato assumido nas representações fonológicas (retomaremos este tópico posteriormente). • Questão 6 ( V ) Sim. a,e,e,i,o,o,u,ã,ê,I,õ,ü. ( V ) Sim. Porque vogais orais e vogais nasais ocorrem foneticamente em português (e seriam postuladas fonemicamente). Já na abordagem do arquifonema ‘ignoramos’, na representação fonêmica, as vogais nasais (porque as vogais nasais são represen­ tadas por vogais orais seguidas de um arquifonema N). 152 Exercícios de fo n é tic a e fo n o lo g ia ( F ) Não. A proposta de arquifonema assume sete fonemas vocálicos para o português a , e , e , i , 0, 0,11. ( V ) Sim. Esta proposta distancia-se da realidade fonética atestada em português porque nesta língua temos vogais nasais em inúmeras palavras. • Questão 7 1. caminha 2. camarada 3. camiseta 4. janela 5. sanatório • Questão 8 Os segmentos vocálicos envolvidos na variação entre vogais nasais e orais nos exemplos da 'Questão 8’ são: ã, a, a . Estes segmentos são tratados de maneira equivalente. Eles compartilham a propriedade articulatória de serem vogais centrais. • Questão 9 a. A alternância entre as vogais a , ã e a ocorre nos dados da ‘Questão 8’ quando estas vogais ocorrem em sílaba átona seguida de consoante nasal m ou n. b. Sim. Na ‘Questão 8’ o contexto que permite a alternância das vogais a , ã e a é quando estas vogais ocorrem em sílaba átona seguida de consoante nasal m ou n. Na ‘Questão 9 ’ o contexto que permite a alternância das vogais â e a é quando estas vogais ocorrem em sílaba tônica seguida de consoante nasal m o u n .A diferença nos dois casos se relaciona ao fato de a vogal ocorrer em sílaba tônica ou átona. • Questão 10 Sim. Falantes brasileiros geralmente comparam a vogal [a] do português com a vogal [as] do inglês. Ou seja, tratam [ae] do inglês e [a] do português como sendo equivalentes. Vimos na ‘Questão 8’ que as vogais [ã, a, a ] são tratadas em português como segmentos equivalentes quando segui­ das de consoantes nasais. Ou seja, se trocarmos uma pela outra não alteramos o significado da palavra. Nos exemplos do inglês da ‘Questão 10’ os falantes do português assumem que a vogal [a] (que de fato se refere à vogal [ae]) é equivalente à vogal [ a ] . Note que estas vogais em inglês são seguidas de consoantes nasais. Sendo equivalentes para os falantes brasileiros, as vogais [as | e [ a ] não são diferenciadas como segmentos distintos em inglês. Fonologia gerativa Exercício 1 - O rd e n a m e n to de regras • Questão 1 1. mede 2. bode 3. otite 4. lote 5. bate 6. mude 7. apetite 8. hepatite 9. distante 10. adiante Respostas dos exercícios 153 • Questão 2 a. t J, d 3 b. [+ solt retardada] porque as africadas são os únicos segmentos que têm esta propriedade. consonantal ts + d3 + silábico - - soante - - contínuo - - solt. retardada + + nasal - - - - + + + + alto - - recuado - - arredondado - - baixo - - vozeado - tenso + lateral anterior coronal + + c. Podemos afirmar que um único traço - [+ solt retardada] - é necessário para classificar os segmentos t J, d 3. d. i . í , i e. Note que o traço [+ silábico] exclui as consoantes; [+ alto] exclui vogais médias e baixas; [- recuado] exclui vogais altas posteriores ou pode ser formulado também como:[+ silábico] agrupa as vogais; [+ alto] agrupa as vogais altas; [- recuado] agrupa as vogais altas anteriores. í i I consonantal - - - silábico + 4- + + soante + + contínuo + + + solt. retardada nasal - + - lateral anterior coronal - - - alto + recuado - + - | arredondado - - - baixo - - - vozeado + + + tenso + + - 154 Exercícios de fo n é tic a e fo n o lo g ia f. Complete as lacunas: Podemos afirmar que um conjunto de 3 traços - [+ silábico]: [+ alto]; [- recuado] - é necessário para classificar os segmentos i . I , i . • Questão 3 +consonantal -contínuo -nasal +coronal | +solt. retardada | / +silábico +alto +recuado Note que na especificação da ‘descrição estrutural’ não apareceu o traço distintivo [-soltura retardada] - que é um dos traços distintivos utilizados no agrupamento de t ,d . A omissão do traço [-soltura retardada] na descrição estrutural se deve ao fato de que na 'mudança estrutural’ há espe­ cificação ao traço [+soltura retardada]. Sendo que a 'mudança estrutural" indica o que muda. po­ demos inferir que o traço [+soltura retardada] era especificado como [-soltura retardada] na des­ crição estrutural. A omissão do traço [soltura retardada] na 'descrição estrutural' tem por objetivo a economia de formalização das regras podendo tal traço ser inferido a partir da 'mudança estrutural’. • Questão 4 a. [+ silábico] exclui as consoantes; [- alto] exclui vogais altas; [- recuado] exclui vogais posteriores e a vogal central /a/; [-baixo] exclui a vogal média le/. ou pode ser formulado também como: [+ silábico] agrupa as vogais; [- alto] agrupa as médias e baixas; [- recuado] agrupa as vogais altas anteriores; [- baixo] agrupa a vogal média lei. e consonantal - silábico + soante + contínuo + solt. retardada - nasal - lateral - anterior - coronal - alto + recuado - arredondado - baixo - vozeado + tenso + Respostas dos exercícios 155 b. Complete as lacunas: Podemos afirmai' que um conjunto de 4 traços - [+ silábico]; [- alto]; [- recuado]; [-baixo] - é necessário para classificar o segmento e. c. [+ silábico] exclui as consoantes; [+ alto] exclui vogais médias e baixas; [- recuado] exclui vogais posteriores; [-tenso] exclui a vogal alta i . ou pode ser formulado também como: [+ silábico] agrupa as vogais; [+ alto] agrupa as vogais altas; [- recuado] agrupa as vogais altas anteriores: [-tenso] agrupa a vogal alta I . I consonantal - silábico + soante + contínuo + solt. retardada - nasal - lateral - anterior - coronal - alto + recuado - arredondado - baixo vozeado + tenso - d. Complete as lacunas: Podemos afirmar que um conjunto de 4 traços - [+ silábico]; [+ alto]; [- recuado]; [- tenso] é necessário para classificar o segmento x. Note que o traço [-acento] indica a descrição do contexto como pertencendo a uma única e exclusiva classe: vogais não acentuadas. Mas, vogais não acentuadas podem ocorrer em posição pretônica tam bém .... Para excluir as vogais não acentuadas em posição pretônica faremos uso do símbolo # # q u e indica ‘final de palavra’. Temos o contexto: posição átona em final de palavra. Questão 5 +silábico +alto -recuado -baixo ## - tenso [-acento] 156 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia • Q uestão 6 Ordenamento RF1 e RF2: afrouxamento & palatalização ortografia Forma subjacente RF1 mede /'m e d e / 1m e d i RF2 ' m ed.^ i f 'm e d s i l bate / 1b a t e / ’b a t i ' b a t Si 1' b a t j i ] Forma superficial Ordenamento RF2 e RF1: palatalização & afrouxamento ortografia Forma subjacente RF2 mede / 1mede/ bate /' ba t e / ----- RF1 medi 1b a t i Forma superficial [ 1medi ] [ ' ba t i ] Obs: A regra RF2 de palatalização não se aplica e a forma derivacional permanece a mesma da ilustrada para RF1, que será transposta para a forma superficial. Responda: a. O ordenamento RF1-RF2 gera as formas fonéticas apresentadas nos dados da ‘Questão 1’. b. Sim. A aplicação de cada uma das regras altera (ou gera a transformação) das represen­ tações subjacentes. c. Não. Somente a regra RF1 se aplica. Ao tentarmos aplicar inicialmente a RF2 nada ocorre (em termos de alterar a representação subjacente - porque nenhuma oclusiva é palatalizada). Dizemos que RF2 não se aplica. Mas observe que após a aplicação de RF1 a regra de palatalização (RF2) potencialmente poderia se aplicar (palatalizando as oclusivas das síla­ bas finas em ‘mede, bate’). Contudo, a regra de palatalização RF2 já foi aplicada antes e não pode ser aplicada novamente. Exercício 2 - C ategorias vazias • Questão 1 Indique a forma ortográfica de cada uma das formas verbais. 1. amar romper 3. partir 4. compor 5. amaria 2. 6. romperia 7. partiria 8. comporia • Questão 2 Sim. Assim podemos relacionar estruturalmente - em representação fonológica - formas ver­ bais que são semanticamente relacionadas. • Questão 3 /r/ 0/ _ ## /r/ é cancelado em final de palavra Respostas dos exercícios 157 • Questão 4 0 0 -> -> i / ___ + silábico + alto - recuado - tenso [sibilante] / ___ + consonantal + contínuo - soante • Questão 5 Sim. Contudo, a descrição do contexto em que a regra se aplica seria diferente neste caso, pois temos uma seqüência de consoantes obstruintes: oclusivas, africadas e fricativas (excluindo a frica­ tiva glotal h). Mas, do ponto de vista descritivo e explicativo, o modelo Gerativo aparentemente parece ser muito promissor: no caso da epêntese indica-se qual é a vogal envolvida (ou seja, [ i] ) e o contexto em que tal vogal deverá ocorrer (entre encontros consonantais anômalos). Um dos proble­ mas, contudo, é o caráter abstrato do modelo. Quais seriam as condições necessárias para se inserir ou cancelar um segmento? Ou, como diria um dos meus grandes mestres: Isto é coisa de Mandrake! O poder de abstração do formalismo Gerativo foi um dos fatores importantes para a mudança de foco teórico. • Questão 6 Sim. A formação do plural em inglês é semelhante à formação do plural em português. No português em caso típico de formação de plural insere-se uma sibilante: pato-patos. No inglês, em caso típico de formação de plural insere-se uma sibilante: dog-dogs (dados (15-16)). Quando temos uma seqüência de consoantes em português inserimos a vogal [i]: amor-amores (dados (9-11)) ou afta-af[i]ta (dados (12-14)). Quando ocorre uma seqüência de consoantes sibilantes [s , J] em inglês - kiss+s, ash+s - insere-se a vogal [ i] (dados (17-18)). Portanto, nas duas línguas - português e inglês - ocorre a epêntese para separar encontros consonantais, e a vogal utilizada no processo de epêntese é [i]. Contudo, nos dados que analisamos do português, os encontros consonantais a serem separados pela vogal epentética são (r+sibilante) ou (obstruinte+obstruinte). Nos dados que analisa­ mos do inglês os encontros consonantais a serem separados pela vogal epentética são (sibilante + sibilante). Generalizando, pode-se dizer que há uma tendência de encontros consonantais serem separados por uma vogal epentética. Exercício 3 - Redução de ditongos • Questão 1 Indique a forma ortográfica de cada um dos exemplos que se seguem. 1. feira 2. queixa 3. beirada 4. queijo 5. desejo 6. touro 7. dourada 8. outro 9. sou 10. estou • Questão 2 Em princípio podemos postular que ocorre o 'Cancelamento de glide em ditongo' ou a 'In­ serção de glide em ditongo’. No caso de ‘Cancelamento de glide em ditongo’ diríamos que um ditongo passa a se manifestar como uma única vogal. Teríamos uma regra de cancelamento do glide em Mas. sexo. W illiam Labov.como uma constatação qualquer . o ditongo [ e i] se reduz a vogal simples [e]. Teríamos uma regra de epêntese (ou inserção) de glide. se aplicam sempre que o contexto é encontrado. As regras opcionais podem se aplicar ou não. A proposta de assumirmos que uma vogal se transforma em ditongo quando seguida de consoante palatal explica os casos (15-16). idade. u são glides relacionados às vogais altas. • Questão 3 Os segmentos e .que em certos casos as regras se aplicam incondicionalmente (obrigatórias) e em outros casos a aplicação de regras pode ser opcional. • Questão 5 A fonologia Gerativa assume que certas regras são categóricas . Já o processo de ‘Inserção de glide em ditongo’ poderia ser motivado somente para [ e i ] mas não para [ou] tendo menor poder explanatório. Há semelhança articulatória entre e . Neste casos temos formas concorrentes (duas pronúncias pos­ síveis para um a mesma palavra). No caso de ‘Inserção de glide após vogal’ diríamos que uma vogal passa a se manifestar como um ditongo. Veja que em ‘bojo.u. u -> 0 / e . mas não explica os casos (17-18). Estas regras são regras obrigatórias. pele­ ja. Uma das pronúncias reflete a aplicação da regra e a outra pronún­ cia reflete que a regra não se aplicou. Embora o fenômeno não afete exatamente os mesmos segmentos. • Questão 7 Não. i e (vogalglide posterior) o. O mecanismo proposto pelo modelo Gerativo pode somente estipular . Ao contrário das regras obrigatórias. o _____ $ Um glide é cancelado quando seguido da vogal média correspondente se ele se encontrar em final de sílaba. esta regra seria menos genérica (pois se aplica a menos dados). por exemplo. tendo motivação semelhante para ambos os ditongos [ e i ] e [ou]. o pai da Sociolingüística. média-altas anteriores e glides anteriores. optamos pela proposta do ‘Cancelamento de glide em ditongo". • Questão 6 Não. Nestes casos não há formas altemantes em competição (variação lingüística) e o processo fonológico se aplica sempre que o contexto é encontrado. sugeriu que a alternância entre formas opcionais seria regulada por fatores sociais: classe social. . No português. Várias línguas naturais apresentam alternâncias entre vogais médias e glides altos correspondentes. grau de edu­ cação etc. A alternância em questão envolve (vogal-glide anterior) e . Embora apropriada.i.u pois todos estes segmentos são produzidos com a língua em posição levantada. Avaliaremos abaixo somente o processo de ‘Cancelamento de glide em ditongo".o são vogais média-altas e os segmentos i . temos as regras opcionais." poderiam nos dar evidência sincrônica de que há ‘Inserção de glide após vogal’ somente para os casos de [e] e [ e i ] (mas não no caso de [o] e [ou]). e assim tendo mais poder explanatório.ou seja. o ditongo [ e i] se reduz a vogal simples [i]. até que ponto o falante faz uso de informações históricas para processar a linguagem? Exemplos como ‘desejo (item 5). cereja etc. No inglês. sujo’. Possivelmente. Uma alternativa seria restringir a regra como: uma vogal [e] se transforma em ditongo [ e i ] quando seguida de consoante palatal.158 Exercícios de fo n é tic a e fo n o lo g ia ditongo. um glide [ i] não precede a consoante palatal. Classificar regras como obrigatórias e opcionais é uma estipulação do modelo Gerativo.o . • Questão 4 i . o que regularia se uma regra se aplica ou não seriam fatores sociais (e não fatores lingüísticos). por razões históricas. Poderíamos dizer que o processo de 'Cancelamento de glide em ditongo" pode se generalizar. podemos observar que os segmentos envolvidos são vogais altas anteriores. Ou seja. desdém • Questão 2 Minas Gerais 1. sibilante que ocorre no final de sílaba em (1-3) + vozeamen­ to da consoante seguinte s 2.Respostas dos exercícios 159 • Questão 8 Seguindo os critérios para definir uma classe natural (p. pasta 8. a consoante que a segue também é vozeada.10) + vozeamen­ to da consoante seguinte z / + V O Z 3/ s + V O Z Z / / -voz + V O Z J/-v o z 3/ + V O Z + V O Z • Questão 3 Sim. e] no português e [ e i . Exercício 4 . casca 3. e não. islamismo 10. asno 9. Se a sibilante é vozeada. A consoante que segue a sibilante deve ter o mesmo grau de vozeamento da sibilante que a precede.s .ocorre seguida dos segmentos Uma sibilante alveopalatal - $. • Questão 5 Uma sibilante alveolar . sibilante que ocorre no final de sílaba em ( 8. 3). No dialeto carioca a sibilante deve ser sempre alveopaltal ($.3 - pkbg f v ocorre seguida dos segmentos t n 1d . rasga 6.V O Z J/-v o z 4.z ). a consoante que a segue também é desvozeada. desvio 7. sibilante que ocorre no final de sílaba em (7) + vozeamento da consoante seguinte s / . 198). i ] em inglês constituem classes naturais pelo fato de ‘um segmento ser convertido em outro segmento por uma regra fonológica’. No dialeto de Natal ocorrem sibilantes alveolares (1-6) e alveopalatais (7-10). sibilante que ocorre no final de sílaba em (4-6) + vozeamen­ to da consoante seguinte / -voz Rio de Janeiro Rio Gr. podemos dizer que os segmen­ tos [ e i . do Norte J/-v o z z / + V O Z 3/ 3. cuspe 2. Se a sibilante é desvozeada. No dialeto de Minas Gerais a sibilante deve ser sempre alveolar (s .D issim ilaçõo em lim ite de sílaba • Questão 1 1. z . esbarro 5. esfola 4. para as variedades mineira e carioca. • Questão 4 Sim. para a variedade de Natal. retardada nasal lateral anterior coronal alto recuado arredondado baixo vozeado - + - - + + - + - + - + + + tenso + + + + + + + + + + + + + + _ + + . s 3 anterior - - coronal + + t + + n 1 d + + + + + + . d. O traço [coronal] teria o mesmo valor para [ t n 1 d] e [$ 3]. coronal]. pelos segmentos s z. Os traços teriam o mesmo valor. Todos os segmentos t n 1 d s z têm valores positivos para os traços [anterior. coronal] b. Já o traço [anterior] seria diferente: [+anterior] para [ t n 1 d] e [-anterior] para [ J 3]. Sim.16 0 Exercícios de fo n é tica e fo n o lo g ia • Questão 6 dados ( 1-6) dados (7-10) s z p k b g f V í 3 t n 1 d + + + + + + + + + + + + + + + + - - - - + + + + - - - - + _ + - + - + + - - - - + + + + + + + + + + - _ _ _ consonantal silábico soante contínuo solt. - + + + + - - - - - - + + + + - - - _ • Questão 7 a. s 3 t n 1 d anterior - - + + + + coronal + + + + + + c. Os traços [anterior. a sibilante alveopalatal S do final da primeira palavra é cancelada e permanece a sibilante inicial da segunda palavra [s] (veja dado 12). ou seja. dois sapos sucos zeros 5.Respostas dos exercícios 161 e.que tem ponto de articulação diferente da consoante alveolar que inicia a palavra seguinte. fazendo com que os segm entos adjacentes na sílaba sejam diferenciados: (sibilante alveo­ palatal + t n 1 d).Sibilantes em juntura de palavras Questão 1 1. Sendo a sibilante final da primei­ ra palavra s e a sibilante que inicia a palavra seguinte também s . • Questão 3 Sim.[s ]elestial . O processo de dissimilação não se aplica em (1518) quando a sibilante alveolar é seguida de uma consoante não-alveolar. Não nos casos de (5. nos exemplos que temos do português. O vozeamento também não é rele­ vante. A palavra ‘zeros’ se inicia pela sibilante vozeada z e esta é a sibilante que permanece quando as duas palavras são pronunciadas juntas: [ d o i 1z e r u s ]. 4. uma da sibilantes é cancelada. Na variedade carioca ocorre uma fricativa alveopalatal em final de palavra: S (cf. A motivação de se transform ar um a sibilante alveolar [s . 3. Este fenômeno pode também ser observado nos casos (13.S 3 . somente ocorre a sibilante desvozeada em final . Mas.14). alveopalatal + alveopalatal (13-14). Podemos concluir que quando duas sibilantes ocorrem em juntura de palavras a consoante final da primeira palavra é cancelada. podemos sim identificar qual das sibilantes foi cancelada. Exercício 5 . dois zeros Questão 2 a. • Questão 4 Sim. alveo­ palatal + alveolar (12) . Uma das sibilantes não é pronunciada. não podemos afirmar se é a consoante final da primeira palavra ou a consoante inicial da segunda palavra que é cancelada. 2. (8)). dois sapos 6. Não temos que necessariamente especificar quais sibilantes estão envolvidas no proces­ so. No caso de (alveolar + alveopalatal) teríamos ‘dois chicletes’ em que temos [ d o j S i ' k l e t S i s ] . pois. • Questão 8 Sim. b. O lugar de articulação da consoante não parece ser relevante: alveolar + alveolar (5-7). Se a sibilante final da primeira palavra permanecesse teríamos [ d o i ' s s r u s ] e esta não é a for­ ma correta. se consideramos o dado de (7).6): [ d o i 1s a p u s ] e [ d o i 1s u k u s ]. Neste caso ocorre a sibilante alveopalatal . Isto demonstra que a sibilante que inicia a segunda palavra permanece e a sibilante final da primeira palavra é cancelada. dois sucos 7. Podemos concluir que quando duas sibilantes ocorrem em juntura de palavra a consoante final da primeira palavras é cancelada. Nos dados (11-14) a sibilante que ocorre no final da palavra é seguida de uma consoante alveolar. Para evitar um a seqüên­ cia de duas consoantes alveolares (sibilante alveolar + t n 1 d) ocorre a dissim ilação. Quando a palavra seguinte se inicia por uma sibilante alveolar .z ] em um a sibilante alveopalatal [S 3] seria diferenciar o ponto de articulação em limite de sílaba. • Questão 3 As palavras derivadas que apresentam uma vogal média aberta .£. embora segmentos sejam ativos no processo . 10) ou 2) um dos sufixos .H a rm onia vocálica Questão 1 1. Palavras com outros sufixos apresentados até o momento devem ter uma vogal média fechada . -zinh. £.em posição pretônica (dados da ‘Questão 1’). pororoca 21.o (ver (9. • Questão 5 +consonantal +contínuo +coronal -» 0 / # +consonantal +contínuo +coronal Esta regra expressa que uma das sibilantes s z J 3 é cancelada quando ocorre em final de palavra seguida por uma outra sibilante S Z J 3 . xodó 17.o . Pelé 18. -mente .e . peteca 15. colega 16. o que é importante neste fenômeno é o fato de termos consoantes em limite de palavras.em posição pretônica. serelepe 20. remoto vogais médias 0£ se OE 00 ££ 00 £ E£ 000 £0 • Questão 5 Sim. sola 4. terra 2. terráqueo 3.pois temos que nos referir aos segmentos sibilantes .-inh. roçado Questão 2 Não. beleza 7.E . • Questão 4 13.ocorre como uma vogal média fechada .o .0 - . comédia 14. Podemos dizer que. Tanto nos exemplos (13-21) quanto nos exemplos (9-10) ocorre uma vogal média aberta em posição tônica e uma vogal aberta .têm duas características: 1) o sufixo derivacional apresenta uma vogal média aberta £. solado 5. A afirmação de que ‘uma vogal média aberta . roça 8.. -íssim.o . bocó 19.162 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia de palavra (que é a consoante a ser cancelada). Uma diferença entre estes dois grupos é que em (13-21) temos palavras não derivadas e em (9-10) temos palavras derivadas.ocorre (ver (11-12)). bela 6.£.quando em posição pretônica' não pode ser sustentada porque de fato temos exem­ plos em (9-12) que apresentam uma vogal média aberta .em posição pretônica. O .E. Exercício 6 .0 .e.o . Em todos estes exemplos a vogal que ocorre em posição pretônica tem o mesmo valor para o traço [baixo] da vogal tônica. b. F. Em todos os casos a vogal tônica e a pretônica são especificadas como [+baixo]. Os segmentos vocálicos /c .c s e oo. ou seja. Em todos estes exemplos a vogal que ocorre em posição pretônica tem o mesmo valor para o traço [baixo] da vogal tônica. Sim. V. Sim. cereja 25. colosso 24. Os segmentos vocálicos /e . V • Questão 8 22. o mesmo valor para o traço [baixo]. Nos dois casos a vogal pretônica concorda com a vogal tônica da palavra quanto ao grau de abertura: se é média-alta ou média-baixa (ou média-aberta ou média-fechada). Somente os dados (9-10) podem ser explicados pela regra da 'Questão 12'.o / compartilham o traço [-baixo] b. Parcialmente. V. Já nos exemplos em (13-21) as vogais devem ser médias-abertas. Nos dados (9-10) a vogal que ocorre em posição pretônica é idêntica à vogal que ocorre em posição tônica e tem. proeza vogais médias eo oo ee oe • Questão 9 Sim. reboco 23. Em todos os casos a vogal tônica e a pretônica são especificadas como [-baixo]. • Questão 10 e £ O O alto _ - - - recuado - - + + + + arredondado - - + baixo - + - • Questão 11 a. mas não necessariamente idênticas no fato de serem anteriores ou posteriores. podemos ter e o (veja (21)) e o c (veja (14. 16)). -zinh. • Questão 12 a. -issim) ou uma vogal tônica nasal [ê] (no sufixo -ment).o / compartilham o traço [+baixo]. c.Respostas dos exercícios 163 • Questão 6 As vogais em (9-10) são idênticas no fato de serem anteriores ou posteriores . Podemos também observar que podem ocorrer mais de duas vogais médias na palavra e estas vogais devem manter sistematicamente o grau de abertura (serem médias abertas). Nos dados (11-12) ocorre uma vogal tônica [ i] (nos sufixos -inh. Veja que não ocorre a ‘Harmonia Vocálica’ que requer que a vogal pretônica tenha a mesma propriedade do traço [baixo] da vogal tônica. . • Questão 7 F. portanto. [ 1d ed u ] • Questão 2 Dados iguais Dados diferentes 6. 3. [ a ' g a j a ] 12. [ 'p ã u ] 9. [ a ' 3u d a ] 13. retardada I [-vozeada] N ote que o conteúdo desta ‘regra de restrição segmentai’ é idêntico ao conteúdo de uma supos­ ta ‘regra fonológica’ sem a especificação de contexto (cf. 8. [ 11 J i a ] 20. [ 'p a t u ] 8 . 2. 3. 5. Há diferença no formato da Questão regra •(veja direção 6das setas). 4.164 Exercícios de fo n é tica e fo n o lo g ia Exercício 7 . 9 1. ‘Questão 4 '). [ 'k a p a ] 7. 10 • Questão 3 A criança sempre tem uma consoante oclusiva desvozeada no lugar da oclusiva vozeada.solt. retardada • Questão 5 +consonantal -soante -contínuo ( .Desvozeam ento de obstruintes (desvio fonológico) • Questão 1 1. [ 1Juve] 14.solt. [ b a 't a t a ] [ k a 'b e s a ] [ 'b r a s u ] [ b o le ] [ 1g a t u ] 6 . [ 'vake] 18. As consoantes diferem quanto ao vozeamento. 4. [ ’t a p e ] 10. Questão 4 +consonantal -soante -contínuo [-vozeada] . 7. [ ' 3a ] 19. 5. [ ’d3i8] . 2. 11. [ ‘ kaza] 17. mas resguardam as características do lugar e modo de articulação. [ ' fa k a ] 22 .l. A motivação para este fato seria a tendência das línguas naturais de terem nasais.z .p .v .d m .G lide palatal (inglês) • Questão 1 ________ Inglês britânico_______ ______ Inglês americano________ Consoantes que precedem [ j u : J Consoantes que precedem L ju :] m . Ao contrário das oclusivas. 6' mostram que na fala da criança somente ocorrem as Questão 8 [-soante] I [-desvozeada] Questão 9 £— 1 j 1 —^ +consonantal -soante -contínuo L | | J ^ — I " 1 —m +consonantal +contínuo + anterior -nasal 1^ 1 [-(-silábico] $ • Questão 10 23 24 25 26 27 28 29 30 criança [ p i 1a t e ] [ n a 1r i s ] [ 1k a t e ] [ 1l a k u ] [ 1t a t u ] [ p u 1n s k a ] [ 1p l u z a ] [ p a la ] adulto [ p i 1a d a ] [ n a 1r i s ] [ !k a d a ] [ ’la g u ] [ 1d a d u ] [ b u 1n e k a ] [ 1b l u z a ] [ 'b a l a ] • Questão 11 Não. [ 3 a 1n e l e ] 16.v .b . Exercício 8 . laterais e o tepe não sofrem o processo de desvozeamento.b .p . fricativas e africadas. laterais e o tepe têm como propriedade não-marcada [+vozeado].k . laterais e o tepe) são sempre vozeados. Esta proposta inclui a noção de ‘mar­ cação' que prevê a existência de tendências nos padrões fonológicos das línguas naturais. [ m eze] • Questão 7 Sim.s .n . [ 1s a p u ] 165 21. laterais e o tepe sempre vozeados (embora estes segmentos possam também ocorrer como desvozeados).f .t.f. Porque os dados da 'Questão fricativas e africadas desvozeadas. O fenômeno de desvozeamento observado para consoantes oclusivas e fricativas não pode ser observado em consoantes nasais e laterais ou no tepe. estes segmentos (nasais. as consoantes nasais. Casos recorrentes em várias línguas são ditos não-marcados e casos menos freqüentes são ditos marcados. Sendo assim.k . As consoantes nasais.Respostas dos exercícios 15. Não haveria também motivação fonética para assumirmos que o glide [ j] fosse inserido quando precedido de consoante não-coronal e seguido da vogal [ u :]. A afirmação (b) implica que o segmento fonológico / j / (ou fonema. Certos fenômenos .também insere um segmento .166 Exercícios de fo n é tica e fo n o lo g ia • Q uestão 2 As consoantes que precedem j u : que somente ocorrem na variedade britânica são: n. Mas. em princípio. d Estas consoantes compartilham o traço: [+coronal] • Questão 3 ( a ) Esta afirmação implica que o segmento j é presente na representação subjacente e é cancelado no contexto especificado pela regra. em termos fonêmicos) é inserido no contexto especificado pela regra (embora este segmento / j / ocorra tam­ bém em representações subjacentes). A afir­ mação (a) implica que o segmento fonológico / j / (ou fonema. que permite a inserção de segmentos fonológicos. • Questão 7 Não há motivação que justifique a inserção do glide [j] quando precedido de consoante coro­ nal e seguido da vogal [ u : ]. • Questão 5 consonantal T -silábico I [ -recuado I J * 0 ' -------- T I I I 1 +alto g +recuado +longa I I • Questão 6 O modelo Gerativo permite que segmentos fonológicos sejam especificados nas represen­ tações subjacentes ou que suijam a partir da aplicação de regras fonológicas. s.que é a vogal alta anterior [ i] . z. faça parte do modelo Gerativo.veja ‘Exercício 2. fenômenos de apagamento e inserção de segmentos tipicamente não têm mo­ tivação fonética. 1 /mju:zik/ 2 /vju:/ • Questão 8 3 4 5 /kju:/ / d j u :/ / d j u :ti/ . explica os dados do inglês americano. • Questão 4 Qualquer uma das alternativas. O pro­ cesso de epêntese no português . 1.como o de palatalização de consoantes seguidas por [ i ] —podem ter a motivação por ajuste fonético. t .sendo que esta vogal ocorre nas representações subjacentes do português. ( b ) Esta afirmação implica que o segmento j não é parte da representação subjacente e a epêntese ocorre no contexto especificado pela regra. em termos fonêmicos) é parte da representação fonológica. Parte 3 . O processo é de cancelamento do segmento / j / nas condições especifica­ das pela regra. Embora o recurso de abstração. há problemas em se especificar p o r que alguns segmentos são dados como presentes na representação subjacente e p o r que outros segmentos idênticos surgem a partir de processos fonológicos. rei 8 O R RO R 0 R O RO R O R II NI II I I NI I I 1 N 1 1 1 1 1 1 N 1 1 1 1 N 1 1 1 1 l\ 1 1 NC 1 1 1 \ 1 1 X X X X X 1 i 1 1 1 1 e s t X II as X X X / \ 1 i on X 1 a X / \ 1 1 kw az f O R X X X 1 a 167 . cauda 5. brava 8 8 8 8 / \ / \ / \ / \ O RO R 0 1 1 1 X 1 p 1 II II 1 1 NI NI N 1 II II 1 X X X X X X | 1 II II b a t a t a I N I X I a I I 1 N I I X x I I t u asa RO RO 8 8 / \ / \ / \ R O 0 R R 8 8 / \ / \ R O 8. festa 8 8 8 8 8 8 8 / \ / \ / \ / \ / \ / \ / \ 0 R 1 1 1 N 1 1 X X 11 11 V a 1 1 1 1 N 1 1 / \ 1 X X X X 11 11 11 11 k a u d R e i acionar R 0 l\ 1 1 \ N 1 \ 1 X XX 11 11 11 b r a O | | 1 N 1 / \ XXX 1 1 1 1 1 1 N 1 N 1 1 1 X X X 1 1 1 az a O 6. quase R 1 N 1 X 11 a 9.Representações lexicais • Q uestão 1 pato 2. batata 8 8 5 / \ / \ / \ 3.Respostas dos exercícios Q uestão 9 1 2 3 4 5 [ b j u :ri] [su:] [kju:t] [nu: J [kju:r] Fonologia Autosegm ental Exercício 1 . a. j. deitado 2. monstro.Palatalização de oclusivas 2 • Questão 1 1. batata 3. A teoria Autosegmental ofereceu a oportunidade de investigarmos os padrões silábicos tipologicamente nas línguas naturais. e. c. Este tipo de sílaba é dito universal. transforma monstro 5 8 / o / \ X m 12. e. cauda a. e. muito 3.j. coitado 4. a. e. solstí­ cio. e c.16 8 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia 10. e. língua 6 \ / \ O R l\ l\ 1\ NC 1 \ 1 \ \ XX X XX 1 1 1 1 1 R 0 R l\ 1 l\ NC 1\ 1 1 \ 1 1 \ \ XXX XXX 1 1 1 1 1 1 o N s t r u t r 8 ô a N s / O | \ R l\ 1 1C 1 \ X x X I 1 1 f o / \ O R 1 1 1 N 1 1 X X 1 1 R m a 8 / 0 1 1 1 X 1 1 \ R l\ NC 1 \ X X 1 1 i N 8 / \ 0 R 1 i 1 N 1 1 X X / \ 1 g w a Questão 2 1. peida . extra [ s k s t r e ] ’ Exercício 2 . a. e 9. e b. i. enfeite 7. Alguns dos resultados desta pesquisa são: línguas que têm onsets ramificados também têm rima ramificada. • Questão 5 Duas consoantes. brava 4. d. a. sílabas pesadas (formadas por núcleo ramificado ou rima ramificada em coda) podem ser relevantes na atribuição do acento tônico. vaidade 9. rei 6.a. e a. a. pato 2. 11. g. oito 6. a. g a. h. b. e 7. a. c. a. e a. e 11. d. e. gaita 8. asa 5. e 12. e Questão 3 Constituinte silábico Número/vezes Número/vezes 0 f núcleo vazio 4 g h núcleo ramificad 3 2 i rima simples 2 j rima complexa 3 a onset simples 18 b onset vazio 2 c onset ramificado d onset complexo núc leo simples Constituinte silábico 17 núcleo complexc 2 1 e • Questão 4 Onset simples e núcleo simples. a .c . a. i 8. Estes constituintes juntos formam o que denominamos uma sílaba CV (consoante-vogal).j. pois ocorre em todas as línguas naturais. e. Exemplos podem ser encontrados em palavras como: ‘perspectiva. doido 10. a. êta 5. a. i. e 10. a . \ I 1 \ R 1I N | X /X / \ ' 1 0 its 1 u 'doido' / \ / R 0 1 1 1 \ 0 X X 0 I d Questão 5 5 5 \ / R o \ R 1 N | I X X i u / \ d 0 i N X / R N 1 d N 1 X /X 1V 1 0 I d3 X 1 u . Contudo. vaidade. Nesta variedade dialetal. vaidade. as duas variedades dialetais . Neste caso. No caso da propagação ocorrer da (direita-para-esquerda) temos os exemplos enfeite. Questão 4 Representação lexical silabificada Processo de espraiamento A linha pontilhada indica o espraiamento 1.Respostas dos exercícios 169 • Questão 2 A africadas t $ e d 3 podem ocorrer no dialeto sergipano quando seguidas de [x]: enfeite.t \ 1 i X X 0 / O R 1 | / \ 2. na variedade sergipana as africadas podem ocorrer também quando precedidas de um glide [ i] em ditongo decrescente: todos os dados. ‘oito' \ O / R O I I1 1 N I X 1 I N | 1 / R O 1 i iI N 1 X ! u . • Questão 3 Na variedade sergipana a propriedade de palatalização pode se espraiar de uma posição de núcleo complexo (em ditongo decrescente) para uma outra posição esqueletal de onset que lhe seja adjacente.se comportam de maneira análoga. No caso da propagação da (esquerda-para-direita) temos os demais exemplos (em que um glide em ditongo decrescente precede a consoante africada). a direcionalidade do espraiamento é dupla (direita-para-esquerda) ou (esquerda-para-direita).mineira e sergipana . ou seja. 15). r ] são cancelados em posição intervocálica. 5 / 0 ô / O I1 \ R I1 1 1 1 1 N / \ X X 1 1 \ R 1 N 1 1 X x \ // 1 í/ d3 1 8 • Questão 7 1 .é inserido entre duas consoantes obstruintes.170 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia • Questão 6 Sim .[ i] ou [ i] . [ 1o r e ] 2. [ 1f i l e ] 6. • Questão 3 ô ô / 0 \ R 1 1 1 1 1 | N X X / O 1 R 1 i N 1 1 | X — b \ i1 0 a 1 • Questão 4 A alternância entre a vogal [ i] e sua ausência. pode ser explica­ da por um processo em que o segmento ambiente do português . [ ' d 3i k s ] 4. . [ 'bale] 3. passa a se m anifestar foneticam ente com o [d 3]). porque a propriedade de anteriorização da vogal [1] pode se espraiar da posição nuclear que ocupa para a posição que a segue de onset (que é inicialm ente ocupada pelo seg­ m ento consonantal [d].Segmento am biente (desvio fonológico) • Questão 1 1.jeito [ ' 3e i t j u ] 2 . baita [ baitjs] 3. [ a ' g o r e ] • Questão 2 Quando na fala do adulto ocorre uma lateral alveolar [1] ou um tepe [r] em posição inter­ vocálica a criança cancela estas consoantes. [ ' k a r u ] 4. [ 1fale] 5. ilustrada nas formas (13. ['d3id38] Exercício 3 . na fala da criança [ l . ao receber o espraiam ento da vogal [ i ] . mas. Contudo. camada 2. panela . Por exemplo. Exercício 5 . Somente uma vogal é pronunciada.Princípio do C onto rn o O b rig a tó rio (PCO) • Questão 1 Nestes exemplos ocorre o cancelamento de uma posição nuclear. em português.d. podemos observar que em juntura de palavras. nos dados (8-11) as vogais adjacentes são idênticas. banana 3. Uma avaliação deste fenômeno nos levaria muito além do propósito deste 'Exercício'. e nos dados (13-17) as vogais adjacentes são diferentes.g 4. sanidade 5. Nos dois casos ocorre a perda de uma posição nuclear. camareira • Questão 2 a.Respostas dos exercícios 17 1 • Questão 5 6 S 6 / \ /\ / \ O R OR O R I I I N IN I X I I I I X X I X I I \ a f I N I X I xt I a \ i> Exercício 4 . Este processo é ilustrado no diagrama abaixo. as vogais átonas finais não podem ser canceladas quando seguidas de vogal acentuada: casa única -> *casúnica.c.Propagação de nasalidade • Questão 1 1. amigo 6. As duas posições nucleares são preenchidas com vogais idênticas. Há variação dialetal. R R I 1 l R N N N X X i í V V — —► 1 1 1 X i V • Questão 2 Sim. de estilo e mesmo idioletal relacionada a este fenômeno. que pode ser explicada pela aplicação do PCO.f. . Forma ortográfica 1 na última sílaba café 2 na penúltima sílaba qualquer palavra paroxítona com vogal simples acentuada 3 na antepenúltima sílaba qualquer palavra proparoxítona com vogal simples acentuada 4 na sílaba anterior à antepenúltima sílaba não há Núcleo complexo (ou ditongo) acentuado . 5 na última sílaba qualquer palavra oxítona com ditongo decrescente acentuado 6 na penúltima sílaba qualquer palavra paroxítona com ditongo decrescente acentuado 7 na antepenúltima sílaba qualquer palavra proparoxítona com ditongo decrescente acentuado Poucas palavras: Austria. [ 1n a d e ] 11. náufrago. [ 1nãu ] 9..Acento • Questão 1 Núcleo simples (ou monotongo) acentuado .. todas as vogais e consoantes passariam a ser sistematicamente nasais. [m ã 'm ã i] 8. 8 na sílaba anterior à antepenúltima sílaba não há ...172 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia • Questão 3 7 . [ma 1dãm i] • Q uestão 4 O falante com fissura palatal somente apresenta segmentos consonantais nasais e todas as vogais são nasalizadas. 15. Neste caso. [ 1dõna ] 13.. [ 1o m êi] 10 . • Questão 5 14. 17. déitico etc. Exercício 6 . 16. [mã 1n ã n ê ] [ n ã ' nãnê] [ n ã ' nãnu] [ã 1mãnã] • Questão 6 Ao se adotar a noção de espraiamento de nasalidade no caso da fissura palatal teríamos de assumir que há um segmento nasal flutuante {floating) que se propaga para toda e qualquer posição esqueletal (posição nuclear e também não-nuclear). [ 'dãm a] 12. o que não é permitido em português. Veja que este padrão é o correto também para as formas (1-4).4) o acento recai sobre a segunda vogal da (direita-para-esquerda).2) o acento recai sobre a terceira vogal da (direita-para-esquerda). Este padrão silábico e acentuai não é ^testado em português. Palavras oxítonas e propa­ roxítonas tendem a representar problemas nas análises dos padrões acentuais do português. o que não é permitido em português. o acento pode ser final. lápis. o que não é possível em português. Contudo. Os padrões acentuais *góiaba e *gáiola são excluídos porque nestes casos o acento recairia na quarta vogal da (direita-para-esquerda). sílabas com ditongos pesados ou com rimas ramificadas. segundo (caramelo) ou terceiro (dissílaba) núcleo da palavra.recair sobre a antepenúltima vogal ou ditongo decrescente (ou seja. e vimos que há uma tendência. • Questão 4 O padrão acentuai correto pode ser explicado pelo fato de tais sílabas apresentarem um a rima ramificada. há casos no português em que uma sílaba com rima ramificada pode atrair o acento proparoxítono: áspero. • Questão 3 Podemos afirmar que o acento é atraído em sílabas pesadas no português. Sim. ígor. c. Os padrões acentuais *árroio e *papágaio são excluídos porque nestes casos o acento recairia sobre a quarta vogal da (direita-para-esquerda). pois esses itens representariam casos em que o acento cai na quarta rima da (direita-para-esquerda). repre­ sentando um padrão acentuai paroxítono. Há poucas exceções a este padrão em português: íris.Respostas dos exercícios 1 73 • Questão 2 a. podemos fazer uma predição de que uma vogal alta intervocálica possa ter acento antepenúltimo: *gaíola. Se contarmos o núcleo acentuado da (direita-para-esquerda) podemos afirmar que o núcleo acentuado pode ser o primeiro (café). Este grupo nos permite inferir que o acento no português pode . Os exemplos com asteriscos são excluídos porque nestes casos o acento cairia na quarta rima da (direita-para-esquerda).não atraem o acento. Nos dados (3.no máximo . Ou seja. representando um padrão acentuai proparoxítono. em português. • Questão 8 Podemos sugerir que as palatais sejam silabificadas de maneira análoga ao glide palatal: ocu­ pando ao mesmo tempo uma posição de coda e uma posição de onset. O acento não pode recair sobre o quarto núcleo (*símbolico). Não há exemplos de palavra do português para as categorias (4) e ( 8). • Questão 6 Nos exemplos corretos o acento tônico recai sobre a terceira rima da palavra. contando-se da (direita-para-esquerda). • Questão 5 Nestes casos o padrão acentuai correto segue a tendência do português brasileiro de que o acento recai sobre a penúltima sílaba (palavras paroxítonas são as mais recorrentes). Neste caso. Avaliaremos esta restrição posteriormente. Podemos afirmar que o padrão acentuai mais recorrente do português é o paroxítono. Uma rima ramificada representa um a sílaba pesada. Veja que na ‘Questão 1’ os itens (4) e (8) não ocorrem em português. b.com rimas ramificadas . de sílabas pesadas atraírem o acento tônico. nestes casos as sílabas pesadas . sórdido. ímpar. Contudo. • Questão 7 Nos dados (1. as representações para ‘rebanho’ e ‘manilha ‘ seriam: . Esta categoria apresenta poucos exemplos em português. penúltimo ou antepenúltimo). ou seja. Os dados que não se enquadram na análise são geralmente indicados como residuais e idealmente propostas teóricas subseqüentes oferecerão uma compreensão mais apropriada do fenômeno. [ ' f e s t a ] 10. Para que a análise seja ade­ quada devemos dizer que nos casos de ‘rebanho’ a rima ramificada atrai o acento. as análises fonológicas apresentam generalizações para a maioria dos dados. Esta observação é também observada para o R-forte: *Márrocos (note também que. [ p r e z u ] 15. [ • Q uestão 2 § / 0 1 1 8 \ l R l\ NC 1\ X X X / O \ R 1 1 1 1 1 X X 1 I1 1 1 1 1 0 s t a 1 k 'k ah ta] m ahka] 6 6 / \ / \ 0 R l\ 1 1\ N 1\ 1 X X R 1 N 1 X X r i b 1 11 t 0 1 X 1 í u . [ ' k o s t a ] 6. [ 1p r a t u ] 2. ['tribu] 14. [ ' p o d r i ] 8. Tal proposta explica por que a forma ‘*rêbanho’ é excluída (pois a sílaba com a rima pesada atrai o acento). *pálheta. [ ' k o f i d a ] 12. Esta mesma abordagem pode ser adotada para a análise da palatal lateral [Á]. [ ' p a h t j i ] 11. [is'kole] 7. Embora a proposta de analisar de maneira similar os glides palatais e as consoantes palatais enfrente problemas em ter de estipular que algumas palavras apresentam padrões excepcionais ao previsto. Geralmente.que de fato não ocorre. [ k r i ' a s a ] 4. o R-forte atrai o acento tônico: cigarro). [ e z ê p l u ] 3. Isto porque na palavra ‘canhoto’ a rima ramificada estaria associada à sílaba [ aji] em ‘canhoto’ e espera­ ríamos que esta sílaba atraísse o acento e tivéssemos a forma ‘*cânhoto’ . de maneria análoga às consoantes palatais. O fonólogo deve tentar oferecer a análise mais abrangente possível e sempre indicar as dificuldades encontradas. Con­ tudo. *cânhoto. [ 16. tal proposta nos permite fazer uma generalização importante: de maneira análoga aos glides palatais. Os casos seme­ lhantes a ‘canhoto’ são tratados como excepcionais (sendo que a rima ramificada não atrai o acento). Exercício 7 . a grande maioria de análises também se depara com problemas em alguns poucos dados (tipi­ camente denominados ‘dados marginais’). [ p i a ' n e t a ] 5. as consoantes palatais não ocorrem precedidas de vogal proparoxítona: *góiaba. [ ' k o b r a ] 9.174 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia 5 / \ 0 1 X 6 5 6 / \ / \ O R R O R | 1 l\ l 1 N 1 NC 1 N 1 1\ 1 X X X X 1 1 1 R e b X X X 0 1 1 X X X X 1 1 1 \l p a 1 6 5 / \ / \ R O R 0 R 1 1 l\ 1 1 N 1 NC 1 N 1 1 1\ 1 1 / \ m u 1 a n i X X V Ã 1 a Esta proposta sugere que o acento recaia sobre a sílaba pesada (como nos casos da ‘Questão 4 ’.Redução de encontro consonantal • Q uestão 1 1. [ ' h a z g a ] 13. Mas esta proposta encontra problemas em explicar por que a forma ‘*cânhoto’ é excluída. também. t e i não estão em posições adjacentes.Respostas dos exercícios 175 • Questão 3 a. A primeira consoante da seqüência . Os encontros consonantais tautossilábicos são reduzidos a uma única consoante. Os encontros consonantais heterossilábicos são reduzidos a uma única consoante.permanece e a segunda consoante do encontro consonantal .a posição nuclear preenchi­ da com a vogal i não está em posição adjacente à posição inicial de onset . A primei­ ra consoante da seqüência .que ilustra este fato .que é uma consoante obstruinte . b.é cancelada e a segunda consoante do encontro consonantal . Ou seja.que é uma consoante líquida . Sendo o processo bloqueado por falta de condições. A pronúncia da palavra ‘parte’ [ ' p a t J x ] (exemplo ( 10)) justifica tal conclusão.é cancelada. temos que a condição de direcionalidade não é.d . O processo de palatalização de oclusivas alveolares requer que duas condições sejam satisfeitas: 1) a posição nuclear preenchida pela vogal i deve ser adjacente à posição de osnet preenchida com a oclusiva alveolar e 2) a propagação de i é da (direita-para-esquerda).permanece. Uma vez que as condições que implementam o processo não são encontradas. porque uma africada é seguida de uma vogal alta anterior [i]. 5 / \ ô / \ O R l\ 1 1 \ N 1 \ 1 X X X 0 R 1 1 1 N 1 1 X X b u 1 1 1 1 1 1 I 1 t i r . Sim. Na representação abaixo a primeira condição não se aplica.uma obstruinte . Esta criança apresenta em seus dados evidência de que pertence a uma variedade dialetal que tem o processo de palatalização de oclusivas alveolares t.um som de R ou um a sibilante . Note que na representação abaixo . • Questão 4 \ o 8 6 5 / \ / 1 1 R O R l\ 1 1 NC 1 1 1\ 1 1 X X I 1 X k o - 0 X X a X 1 i I 1 =t S / \ R O R 1 1 l\ 1\ N 1 1\ 1 1 X I 1 I 1 \ / t 1 = - i b 1 X 1 1 i 1 N I 1 u • Questão 5 a. relevante. Com o desligamento do tepe da posição de onset ramificado temos uma posição esqueletal vazia.que é preenchida com t . a palatalização da oclusiva não ocorre. b. 4. ( F ) Tanto vogais longas quanto vogais breves podem ser seguidas deduas consoantes. Já nos encontros consonantais hete­ rossilábicos na fala do adulto. ( V ) Porque toda palavra termina numa sílaba qualquer e somente vogais longas podem ocorrer em final de sílaba. 6.176 Exercícios de fo n é tica e fo n o lo g ia • Questão 6 1. ( F ) Somente vogais longas ocorrem em final de palavra. criança [ 1t i s t j i ] [ a m i ' z a d 3i ] [ 'bava ] [ ' baku ] [ 1s e d 3 i ] [ ' b asu ] adulto [ 'tr is tji] [ a m i 1z a d 3i [ 'brave] [ ' bahku] [ l s e d 3i j [ 1b r a s u ] • Questão 7 Semelhanças entre a fala da criança e do adulto Os encontros consonantais tautossiláhicos comportam-se de maneira idêntica na fala da crian­ ça e do adulto. uma oclusiva alveolar t) . 3. ( F ) Vogais longas podem ocorrer sozinhas em final de palavra. 8 / O 1 1 1 X 8 R l\ NC 1\ X 1 1 / 0 \ X 1 1 I V \ R 1 1\ 1 N C 1 / X X 1 1 \ \/ i \ X X 1 V • Questão 2 ( V ) Porque somente vogais longas ocorrem em final de sílaba. Exercício 8 . 2. . Diferenças entre a fala da criança e do adulto Os encontros consonantais heterossilábicos na fala da criança apresentam o cancelamento da primeria consoante (a sibilante que ocupa a posição de coda).Vogais longas e breves (inglês) • Questão 1 live leave . ( V ) Porque vogais breves não podem ocorrer em final de sílaba. a segunda consoante é cancelada (no caso. Em ambas as falas a consoante líquida é cancelada. 5. [ 1hasp. [ 1hae. M-SC 8 . 1 0 . [ ' h o r . [ 1r e i . 1 1 .Respostas dos exercícios 177 Questão 3 bleep grip feast 8 8 / \ O R l\ I N I X l\ C l\ I\ \ /\ X X I 5 / \ O R X I / \ O R l\ NC \ X X \/ I\ X X I b l i p I I X I g r i p • Questão 4 1.rid] 6. 5 . M-CL M-CL 6 . 1 . i d ] 6. [ 1l A g . M-SC M-CL M-SC . 1 . o falante brasileiro silabifica vogais breves em sílabas abertas (ou seja. 8 . F I D E L I D A D E 1 2 . r i s ] • Questão 6 A silabificação procede de maneira diferente em cada língua. i ] ] 5. i s ] • Questão 5 4. pi ] 5 . sendo assim. F I D E L I D A D E 4 . 1 2 .Tipos de restrições • Questão 1 5 . 9v. 3 . 7 . Tal critério não se aplica ao português e. [ ' p a e r . [ ' p r o u . 4 . No inglês. [ ' pae. Os critérios de boa-formação da estrutura silábica prevêem as condições de boa-formação das palavras. F I D E L I D A D E 9 . M-CL M-CL 1 1 .há um critério de silabificação que prevê que vogais breves sejam sempre seguidas de pelo menos uma consoante. l a . 9 • Questão 2 2 . F I D E L I D A D E 1 0 . [ 1r e . 8 n t \ x II I\ IN C I/ \ \ \ x I x x x I\ / I I f i s t 4. v e n t ] 3. 3 . 6 . 2 . Teoria da O tim a lid a d e Exercício 1 . para o falante do português. 7 . i d 3 ] 2. grasm] 1. sílabas breves. g i d 3 ] 2. [ 'prou. [ 1l A . g r a e m ] 3. podem ocorrem sem serem seguidas de qualquer consoante). [ 'ho. V iolação de restrições • Q uestão 1 Tableau 1 1 R E S T R I Ç Ã O R E S T R I Ç Ã O Saida 2 * Saida 1 2 * ! Tableau 2 1 R E S T R I Ç Ã O Saída 1 :ír Saída R E S T R I Ç Ã O 2 * ! * * 2 Tableau 3 1 R E S T R I Ç Ã O Saída 1 Saída 2 * R E S T R I Ç Ã O 2 * * * ! Tableau 4 1 R E S T R I Ç Ã O Saída 1 Saída R E S T R I Ç Ã O 2 R E S T R I Ç Ã O 3 * ! * 2 * Tableau 5 1 R E S T R I Ç Ã O R E S T R I Ç Ã O 2 R E S T R I Ç Ã O 3 s ' Saída 1 Saída 2 * * ! Tableau 6 R E S T R I Ç Ã O Saída 1 Saída 1 R E S T R I Ç Ã O 2 R E S T R I Ç Ã O 3 * ! * 2 * Tableau 7 R E S T R I Ç Ã O 1 R E S T R I Ç Ã O 2 Saída 1 Saída 2 Saída 3 R E S T R I Ç Ã O 3 * * * ! * * ! Tableau 8 R E S T R I Ç Ã O Saída 1 Saída 2 Saída 3 1 R E S T R I Ç Ã O * * * * ! 2 R E S T R I Ç Ã O * 1 3 .178 Exercícios de fo n é tic a e fo n o lo g ia Exercício 2 . r i l Tableau 2 [va. r i .Ranqueam ento de restrições • Q uestão 1 Tableau 1 /varig/ NOCODA C O D A -C O N D M A X I/O * *! va.(g) Tableau 2 /varig/ M A X I / O C O D A - C O N D D ep ^c1~ N O C O D A * *1 va. g i ] Tableau 3 [va.rig M A X I/O I^EpNÚelco C O D A -C O N D * NOCODA I *! va.ri. r i g ] 1 * 179 . r i . r i . ri.g D *! va.g D * ^ v a .rig D E p N Ú cleo *! va.(g) *! Tableau 3 /varig/ ^ va.Respostas dos exercícios Tableau 9 R E S T R I Ç Ã O 1 2 R E S T R I Ç Ã O R E S T R I Ç Ã O 3 * * l Saída 1 Saída 2 Saída 3 * t Saída 4 *! * * * * Tableau 10 R E S T R I Ç Ã O Saída 1 1 R E S T R I Ç Ã O *! ** *i *! * Saída 2 Saída 3 2 R E S T R I Ç Ã O 3 * * ^ Saída 4 Exercício 3 . r i .rig * ®" va.g D va.(g) • Q uestão 2 F o m a de Saída selecionada Tableau 1 |va. r i . Contudo.o tepe no encontro consonantal tautossilábico ‘Desvio Fonológico 2 ’: Neste caso ocorre a inserção de uma vogal para separar o encontro consonantal tautossilábico • Questão 2 Tableau 1 /pratu/ Tableau 2 /pratu/ m a x i/ o D ep I/o n o co m plex * pra. dentre outros possíveis. O ranqueamento apresentado na ‘Questão 2 ’ é M a x i / o » N o c o d a » C o d a .C o n d » N o c o d a » M a x i/ o » Depvúc1'°.C o n d » M a x i / o » Dep"” 1” .18 0 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia Questão 3 Tableau Ranqueamento Tableau 1 NOCODA Tableau 2 M A X I /O » Tableau 3 m ax » C O D A -C O N D » C O D A -C O N D » i/o » D e p ”” 1' 0 » DEP™1 '0» D E P " " 60» co d a -co n d MAX i/o NOCODA » noco da • Questão 4 Sim. r i . r i . ou C o d a . o que parece ser relevante para a forma ótima [ v a .ra. tu *! j D ep I /o . g i ] é o fato de a restrição M a x i/ o dominar a restrição £ ) E pN Ú deo. r i . ranqueamentos como N o c o d a » C o d a .ra.C o n d » Qgpnúcieo (~>om este ranqueamento temos a pronúncia [v a . ]/o » J ) E p M cleo Exercício 4 . Portanto.tu pa.Encontros consonantais tautossilábicos (desvio fo n o ­ lógico) • Questão 1 ‘Desvio Fonológico I’: Neste caso ocorre o cancelamento da consoante líquida . também oferecem saídas ótimas como [ v a . tu *t * i Tableau 3 /pratu/ pra. g i ] . g i ] .tu no com plex m a x i/ o *1 pa.tu pa.tu pa. tu pa. r a . O ranqueamento D e p I / o » m a x relevante na seleção da forma de saída. tu max I/o » Tableau 3 p a . Para que tenhamos a forma ótima de saída [ p a . tu D I /o » 6 p a . tu no com plex Tableau ep max I/o » D I/o » » ep no com plex no com plex I /o » D ep I/o no com plex » D ep I/o no com plex » » max D ep I /o » max max I /o I/o • Q uestão 4 a. ou o ranqueamento m a x I/o » n o c o m p le x não d. r a . O ranqueamento n o c o m p l e x » m a x I / o é relevante na seleção da forma de saída. Siga o exemplo.Respostas dos exercícios 1 81 Tableau 4 Tableau 5 /pratu/ pra. Tableau Forma ótima Ranqueamento Tableau 1 p r a .tu D ep NOCOMPLEX I /o MAX l / o *! * *! pa . Não. Para termos formas de saída com encontros consonantais a restrição n o c o m p l e x deve ter ranqueamento baixo. tu no com plex Tableau 4 p a .ra. r a . t u] viola a restrição n o c o m p l e x que exclui encontros consonantais. tu max I/o » Tableau 5 pa. I/o ou o ranqueamento m ax I/o » D ep I/o não é Para que tenhamos um encontro consonantal na forma ótima de saída [ p r a . Para cada tableau você deverá indicar a forma ótima selecionada e a ordem do ranqueamento. r a . tu D ep I /o » Tableau 2 p r a . b. tu ] o ranqueamento de Dep 1/ o deve ser baixo. Dep I/o. Isto porque a forma de saída [p a . t u Tableau 6 • Q uestão 3 Complete a tabela abaixo. c. tu] o ranqueamento de n o c o m p l e x deve ser baixo. n o c o m p le x . Não. tu ] viola a restrição Dep I/o que . Isto porque a forma de saída [ p r a . .... m a x i/o » /pratu/ d e p i/ o NOCOM PLEX . t u ] o ranqueamento de m a x i / o deve ser baixo.a restrição m a x i / o deve ter ranqueamento baixo. Para termos formas de saída com a inserção de um a vogal separan­ do o encontro consonantal ..... . f.... tu ‘ ou alternativamente: Tableau 5 e 6 : /pratu/ pra... termos um caso de cancelamento .. 1 ^ p a .. tu *] 1 1 ou alternativamente: Tableau 3 e 4: /pratu/ m ax m a x i/ o . 1 " .. Para termos formas de saída com o apagamento da consoante líquida no encontro consonantal ... t u ®“ pa. pra.tu *! •! ^ p a. t u ] viola a restrição m a x i / o que não permite o apagamento de um segmento que ocorra na forma de entrada... O ranqueamento D e p I/o » n o c o m p l e x é relevante na seleção da forma de saída. * : 1. n o c o m p l e x » /pratu/ D ep I/o m a x i/ o | n o c o m p le x pra..a restrição D e p 1 / o deve ter ranqueam ento baixo.. ra.tu pa.. Não.. í Tableau 5 e 6: d e p i/ o ..ou seja. • Q uestão 5 Tableau 3 e 4: n o c o m p le x .. .ra... ra...... tu pa. Isto porque a forma de saída [ p a .. tu D ep I/o NOCOM PLEX 1 i i i i d e p i/ o *j * .......... ranqueamento ou o n o c o m p le x » D ep I/o não Para que tenhamos a forma ótima de saída [ p a . term os um caso de epêntese .ou seja. n o c o m p le x » i/o pra.....tu pa.. . ra. tu 1 pa.182 Exercícios de fo n é tica e fo n o lo g ia não permite a epêntese.tu i | ^ p a . e..... m a x i/o . d e p i/ o » D N OCOM PLEX ep I/o * l m a x i/o m ax i/ o *! 11 1 1 *»* \ . tu m á g [ n o c o m p le x .tu D MAX l/o ep I/o *... ra. F.tu I/o n o c o m p le x i I/o ep I 1 i M D O NSET 1 1 1 i m a x i/ o . a. ra. V b. V. F.tu *i i l t/o M AX p ra. em final de palavra. n o c o m p le x » /pratu/ *! 1 i pa. F • Questão 2 No holandês há contraste de vozeamento entre obstruintes em posição intervocálica. t u 1 1 i 1 pa.I \ i *i iWfe» m a x i/ o .a.I O ( V O Í C e ) . • Questão 3 /bed/ bed * V O ! C E D -C O D A *! «■bet * ID E N T . é neutralizado.tu *1 pa.tu *1 ax pra. V. F. ou seja. n o c o m p le x . tu «• *! p a . o n s e t » /pratu/ 1 l/o MAX pra.a. 1 i 1 i i i i i no com plex O NSET p a. d e p i/ o . quando ocorrem somente obstruintes desvozeadas. mas o contraste de vozeamento é perdido. tu i pa. tu Tableau 9: d e p i/ o i 1 ! D ep o n set 1 I/o . *! p a. F. d e p i/ o .T ipologia fato rial (holandês e inglês) • Questão 1 a. V.Respostas dos exercícios 183 Questão 6 Tableau 8: m a x i/ o .tu i ( o n set NOCOM PLEX * 1 g g jH l . V. t u * Exercício 5 .ra.tu pa.tu Tableau 10: D e p I/o . o n s e t » /pratu/ | NOCO M PLEX 1 1 1 ► •• pa. podemos dizer que: em holandês. V. V.e. • Questão 6 /bet/ ID E N T -1 0 ( bed ® "b st *! voice) * V O I C E D -C O D A • Questão 7 V. V. Espera-se atestar o contraste também em início de palavras. V em inglês. 8) mostram o contraste em posição intervocálica e os dados (5. V.. F • Questão 8 Flolandês: *VOICED-CODA » IDENT-Io(voice) OU Seja M-SC » FIDELIDADE A tipologia fatorial m . . V b.s c » f i d e l i d a d e prevê a Neutralização Posicionai. Lembre-se de que em inglês ocorre o contraste entre obstruintes vozeadas e desvozeadas indepen­ dentemente da posição que a obstruinte ocupa na palavra. F. V. F. F. F. 7) mostram o contraste em final de palavra. podemos dizer que: em holandês. e é isto que ocorre em inglês.. Quanto ao comportamento dos segmentos em geral.s c prevê o contraste pleno. V • Questão 5 As obstruintes vozeadas e desvozeadas apresentam contraste pleno no inglês independente­ mente do contexto em que ocorrem. V.. Inglês: i d e n t . F.. e é isto que ocorre em holandês. a neutralização) em posição específica: em final de palavra. F. F em inglês. V... F. Os dados (6. V.. Quanto à ocorrência dos segmentos na palavra. Lembre-se de que em holandês ocorre a perda de contraste (i.184 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia /b st/ * V O I C E D -C O D A bed I D E N T -1 0 ( VOÍce) * *! ■ ^bet • Questão 4 a. V. F. F.i o ( v o ic e ) » * v o ic e d -c o d a ou seja fid e lid a d e » M-SC A tipologia fatorial f i d e l i d a d e » m .. F. esperamos ter o seguinte ranqueamento: m-sc » m-cl » f i d e l i d a d e .N asalidade contextual (inglês) • Questão 1 a. • Questão 2 Como temos um caso de variação alofônica.ou seja. b. Como não há contraste entre vogais orais e nasais. não é pertinente discutirmos a neutralização. Contraste Não há contraste entre vogais orais e nasais nos dados. Alofonia Ocorre a distribuição complementar .Respostas dos exercícios 185 Exercício 6 .nos dados: vogais nasais ocorrem seguidas de consoantes nasais e vogais orais ocorrem seguidas de consoantes orais. alofonia . Neutralização A neutralização expressa um caso de perda de contraste em um ambiente específico. • Questão 3 Tableau 1 /s a e d / *v ORAL N *y NASAL ident-io( nasal) [saed] *! [sáêd] * Tableau 2 /s á ê d / *vORALN *y NASAL iDENT-io(nasal) * [saed] *! [sáêd] Tableau 3 /s a e n d / [saend] *vORAL N *y NASAL ident-io ( nasal) *! * [sáênd] * Tableau 4 /s á è n d / *vORAL N [saend] *! [sáênd] *y NASAL iDENT-io(nasal) * * . c. Considerando a natureza das restrições *vORAL N. *VNASAL e ident-io(nasal) 3 esperamos ter o seguinte ranqueamento: * v oralN » » ident-io(nasal). embora os dados apresentem seqüências segmentais bastante semelhantes. m em avaliação seriam ranqueadas como: i d e n t .i o ( nasal) » * vqralN . Há posições que defendem a postulação de elementos mais abstratos e posições que defendem representações de entradas bastante próximas às representações de saídas. Veja também que nos Tableaus 3 e 4 temos uma forma de saída com uma vogal nasal. as restrições . iz a ç ã o le x ic a l seria / saend. seria apropriado assumir que ocon'em vogais orais ou vogais nasais nas formas de entrada. A forma de entrada a ser selecionada de acordo com a o t i m esta é a forma mais próxima à forma de saída [sáènd]. • Questão 8 Tableau 1 /sasd/ iDENT-io(nasal) *VNASAL 1. Sim. *vORAL N 1 * 1 * * 1 -c l. V. • Questão 7 O ranqueamento que expressa o contraste é f i d e l i d a d e » m . • Questão 6 a. mas não há uma posição consensual sobre a natureza das formas de entrada. independentemente de termos uma vogal nasal ou oral na forma de entrada.s c .io (n a s a l) *i *VNASAL 1. Na TO a representação da propriedade [nasal] nas formas de entradas não se faz rele­ vante. pois b. A TO é uma teoria cuja natureza é orientada pelas formas de saída. A avaliação de formas de entradas tem sido amplamente discutida na literatura. Portanto.186 Exercícios de fo n é tica e fo n o lo g ia • Questão 4 V. O que define a ocorrência de uma vogal [nasal] é o ranqueamento das restrições. Portanto. *vORAL N * cif [seed] *! [saed] 1 I i Tableau 2 /sáèd/ id e n t-io ( nasal) *VNASAI 1 *vOKAIN *! [saed] I * «■ [sáèd] 1 1 Tableau 3 / saend/ iD E N T . Veja que nos Tableaus 1 e 2 temos uma forma de saída com uma vogal oral.i o ( n a s a l) tir [saend] *i [sáènd] *VNASAL i *vORAL N 1 * * ' i Tableau 4 /sáènd/ [saend] [saend] id e n t . V • Questão 5 Sim. *Vnisal. independente­ mente de termos uma vogal nasal ou oral na forma de entrada. Seguindo a o t i m i z a ç ã o l e x i c a l esperamos que a forma /s á è n d /s e ja selecionada. V. 0 n ã o -m a rca d o em ergente • Questão 1 1. Em todos os casos avaliados na ‘Questão 8’ há concordância da propriedade [nasal] (ou do fato de a vogal ser oral) entre as form as de saída e as form as de entrada. Exercício 7 . a obstruinte pode ser cancelada. Contudo. 5. F. 3. V. apresentam duas sílabas (dissílabas) e têm acento na penúltima sílaba (paroxítona).Respostas dos exercícios 187 • Q uestão 9 Sim. Vimos no 'Exercício 7' da Parte 4 que o mesmo fenômeno ocorre no processo de aquisição da linguagem. • Questão 2 Fonologia Gerativa +consonantal +contínuo +coronal 0 _/ [+consonantal] [+silábico] . 2. 4. V. • Questão 3 Padrão marcado 1 2 3 encontro consonantal tautossilábico vogal nasal consoante posvocálica 4 palavras trissílabas • Questão 4 Padrão marcado 1 2 3 encontro consonantal tautossilábico consoante sibilante posvocálica vogal nasal final 4 consoante oclusiva posvocálica Exercício 8 . Quan­ do temos uma seqüência de consoantes (obstruinte+líquida). Isto significa que o contraste é preservado pelo ranqueam ento de restrições de f i d e l i d a d e precedendo res­ trições de M A R C A Ç Ã O . V • Questão 2 As form as red u p licad as são tipicam ente form adas p or sílabas n ão-m arcadas do tipo (consoante+vogal). V. este é um fenômeno também atestado entre a população adulta sem desvio fonológico.Variação e opacidade • Questão 1 Ocorre a redução ou simplificação de encontro consonantal tautossilábico: CCV->CV. não ter manifestação fonética (regra opcional).188 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia Numa seqüência de consoantes (obstruinte+líquida+vogal). vu * | • Questão 4 Problemas com a variação livre: um dos problemas seria a idéia de Dominação estrita.pode ser desligada (delinked) de sua posição esqueletal e. no caso de variação livre. C jV 1 I C . pois. • Questão 3 Tableau 1 /livru/ m ax i/o NOCOM PLEX ^ l i .vru * l i .uma consoante líquida . vu ! *! Tableau 2 /livru/ NOCOM PLEX t/o *1 l i . teríamos de assumir que pode haver mais de um único candidato ótimo.= = V C2 Em encontros consonantais tautossilábicos a segunda consoante da seqüência .> t j / _ i R2: t . Outro problema seria a aquisição da linguagem: como é que a criança relacionará duas formas de saídas distintas a uma única forma de entrada? • Questão 5 Derivação 1 Derivação 2 /trib o / /trib o / R l : CC -» C tibo R2: t . portanto. Esta perspectiva enfraquece a Dominação estrita que prevê que para cada entrada é selecionada uma única forma de saída: a forma ótima.vru 1i MAX .^ u / __## Forma Fonética [tjibu] C tibo tibu [tibu] .> t j / _ i t Jibo Rl: CC R3: u ^ u / _ # # tjibu R3: u . a consoante líquida pode ser can­ celada (regra opcional) Fonologia Autosegmental 6 5 \ R / O 1 -» l\ !\ N 1 \ 1 1 / o X \ R 1 N f 1 X X X X I I I 1 1 1 c. . . não ocorre. (PS: Na realidade temos pouquíssimos exemplos como 'p a[d 3Í]n h o ’ e ‘[d 3Í]b la r' em que ocorre a palatalização.■ .Respostas dos exercícios 18 9 • Q uestão 6 Seria o ordenamento R2 -R 1. de fato.) • Q uestão 7 Tableau 1 /tribu/ m ax i/o NOCOMPLEX * ti * ^tribu tibu *! t Jibu *! "j ■ Tableau 2 /trib u / max i/ o ^ tr ib u tib u t J ib u * ti NOCOMPLEX * *! . ■ Í: : *! Tableau 3 Tableau 4 /tribu/ tribu NOCOMPLEX m ax i/o | *! *! tibu * ti 11 * -4 * ®"t J i b u Tableau 5 /tribu/ * ti NOCOMPLEX m a x i/ o ^tribu tibu *! * *! t J ibu Tableau 6 /tribu/ *ti ®"t J ibu MAX l/o *! tribu tibu NOCOMPLEX *! ■ m * __ J .. .. Estas formas são lexicalizadas: são aprendidas desta m aneira. 'I■ .. que. Se tivermos o ordenamento R 1-R2 teremos a forma [ t J i b u ] . Inter­ mediate levels (Níveis intermediários). a TO não oferece um tratamento simples para casos de opacidade (que são atestados em inúmeras línguas!). SS-correspondência (Output-Output correspondence).190 Exercícios de fon ética e fo n o lo g ia • Q uestão 8 Nenhum dos tableaus seleciona a forma ótima [ 11 i b u ]. Sim­ patia (Sym pathy) e Conjunção Local (Local Conjunction). sendo uma teoria de formas de saída. Embora neste ‘Exercício’ tenhamos avaliado casos ‘problemáticos’ para a TO podemos dizer que toda a teoria tem seus encantos e suas fraquezas e que o desafio é tentar superar as adversidades impostas pelos modelos teóricos. Isto se deve ao fato de que. - . Tentativas de encontrar um mecanismo compatível com a TO que tratem da opacidade são: Dois-níveis de boa-formação (Two-level well-formedness)'. com/group/CVL/ Oferece informações importantes sobre Lingüística e Literatura e pesquisas em andamento. As referências foram listadas em ordem alfabética. Não poderiam faltar referências às línguas indígenas brasileiras: • Informações sobre os povos e as línguas indígenas brasileiras http://www. • Linguistic Links http://www.html Site do Instituto Socioambiental. Alguns sites sobre a língua portuguesa: • Língua Portuguesa http://www. • Portuguese Language http://www.uk/depsta/humanities/pobrst/pptlang. não exaustivas.com/lincoln_tupi/ . As referên­ cias pretendem ser abrangentes e. de fonética e de fonologia. Vale se vincular a uma lista. portanto. • O site do T\ipi antigo http://www.kcl.htm Oferece informações detalhadas em várias áreas de ensino e aprendizagem do português.linguaportuguesa. Algumas listas de discussão fornecem informações importantes sobre congressos.yahoo.socioambiental. • Comunidade Virtual da Linguagem http://groups.ling.html Site em inglês com inúmeras informações na área de Lingüística.org/website/povind/index.ac.rochester. lançamentos de livros e pesquisa em geral em Lingüística.Apêndice Hom epages relevantes Este apêndice pretende oferecer informações gerais sobre alguns sites de in­ teresse aos estudiosos da língua portuguesa.edu/linglinks. Site em português.ufm.br/ Oferece informações gerais sobre a história da língua portuguesa e lista links interessantes.geocities. edu/haskins/HEADS/production.berkeley.ucla.haskins.oit.berkeley.html Oferece links importantes.northwestem.html Excelente site para estudo de fonética acústica • Laboratório de Fonologia da Universidade de Berkeley http://trill. Excelente.gla.fon. • Janet Pierrehumbert http://babel.uk/IPA/ipa.yale.ucla. • Laboratório de Fonética de Helsinki http://www.fi/hum/hyfl/links.uva.edu/~jjmccart/ Apresenta artigos para download e indica como comprar o seu CD de Introdução à Teoria da Otimaiidade. • Peter Ladefoged http://hctv. • Laboratório Haskins http://www.nl/paul/ Oferece o software Praat.192 Exercícios de fo n é tic a e fo n o lo g ia Os sites que se seguem são específicos da área de fonética e fonologia: • Associação Internacional de Fonética http://www2.html Oferece vários artigos em tópicos atuais de fonética e fonologia.arts.edu/faciliti/uclaplab.edu/~jbp/publications.edu/ Consulte o curso de John Ohala http://trill.umass. .linguistics.html Excelente site para estudo de fonética acústica.ling.html Oferece um material precioso para o estudo de fonética.com.html Oferece o quadro de símbolos fonéticos do IPA (International Phonetic Association). • John McCarthy http://www-unix. • Laboratório de Fonética da UCLA http://www. • Paul Boersma http://www.hum.humnet.edu/departments/linguistics/VowelsandConsonants/ vowels/contents.helsinki. • Geraldo Cintra http://www.bn.ac.br/~gcintra Inúmeros links de fonética e fonologia.edu/classes/lingl 10/ que oferece vários downloads interessantes. Fontes fonéticas podem ser obtidas e pode-se também reco­ lher o material em áudio que é apresentado no livro 'Handbook o f the IPA'. sil.cnpq.ed.ROA http://roa.gov.ac.ac. • University College London http://www.br -> periodicos • CNPq-Plataforma Lattes http://genos.uk/toc/set_web.rutgers.personal.htm Um dos centros mais tradicionais de ensino e pesquisa em fonética.inicio ou http:// www. Visite também a página de John Well http://www.uk/~llsroach/peter/ Oferece um bom dicionário de fonética e fonologia (em inglês).ac.uk/toc/set_people.prossiga. • Universidade de Edimburgo http://www.ucl.br: 12010/dwlattes/owa/consultaprod.uk/artic/ Excelente site para estudo de produção e percepção da fala.rdg.A p ên dice 193 • Peter Roach http://www.capes.br/basesdedados/ .Summer Institute o f Linguistics http://www.edu/ Apresenta inúmeros artigos que utilizam a Teoria da Otimaiidade. Vá ao menu à esquerda para ‘softwares’ e ‘Academic domains’.cstr.phon. • Rutgers University Optimality Archive .org/ Oferece fontes fonéticas e programas para análise acústica da fala.htm Para pesquisa em tópicos específicos do português consulte: • CAPES www. • SIL .phon.ucl.ac. . para os fonoaudiólogos. contém uma série de exercícios que permite ao estudante praticar os conhecimentos adquiridos. Professores que ministram tais cursos preparavam suas aulas sem contar com um livro teórico e prático de caráter introdutório escrito em português. Cons­ titui-se. portanto. além de expor objetivamente aspec­ tos teóricos da fonética e fonologia.F onética Fonologia e do P ortuguês Thaís Cristófaro Silva Thaís C ristófaro Silva Fonética c Fonologia do Português ro te iro d e e s tu d o s e g u io d e e x e r c íc io s r A C a :p c a Os estudos fonéticos e fonológicos estão presentes nas faculdades de Letras do país. para estran­ geiros que estão aprendendo português e para todas as pessoas inte­ ressadas na variação dialetal do português brasileiro. em um livro essencial para os estudantes dos cursos de Letras e também extremamente relevante para os profissionais que trabalham com a alfabetização. Este livro. . . N e g rã o Evmni Viotti • Luiz Tilth * Margarida better Paulo Chagas • Raquel Santos • Ronald Refine Introdução à Introdução à lingüística José Luiz Fiorin (org.Conheça outros livros de L in g ü ís t ic a da Editora Contexto Rodoifo Ilari Introdução to JTftwtfr Léxico brincando co m as palavras Introdução ao estudo do léxico Rodolfo Ilari José Luiz Fiorin (org.) Rodolfo Ilari Introdução à Semântica brincando co m a gram ática Introdução à semântica Rodolfo Ilari Lingüística I.) A ra S c h e r • Antonio Vicente P M r d o r É Diana Pessoa de Barras • Esmeralda V. Objetos teóricos . . provocam a inteligência e estim ulam o a p ren d izad o . Exercidos de fonética e fonologia é um a obra bastante útil. em qualquer cie suas vertentes. Para o aluno. Prof. Dr. Exer­ cidos de fonética e fonologia é um livro capaz de dar o tom correto para as atividades voltadas para o aprendiza­ do da teoria fonológica. E m bora o português seja a língua majoritariam ente utilizada com o fonte de dados para os exercícios. E m resum o. Para o p ro fessor de Lingüística. São 40 exercícios. sendo que nenhum deles é m açante ou trivial. seja ele de g ra d u a ç ã o o u de p ó s-g ra d u a ç ã o . mas. visan­ do o aprendizado dos alunos. Sem dúvida alguma. Marco Antonio de Oliveira (UFMG) . a obra é ainda mais interessante: os exercícios aguçam o raciocínio.estudante de fonologia. que não só ofere­ ce exercícios bem elaborados. trata-se de um a obra que não pode faltar em nossas aulas de fonologia. subdivididos em várias questões. além disso. fornece m odelos inteli­ gentes para a elaboração de novos exercícios. encon­ tram o s tam b ém alguns pro b lem as voltados para o inglês e o holandês. E xercícios de F o n ética e F on o lo g ia E ste livro com plem enta e atualiza o volum e Fonética e fonologia do português. Especialista em fonética e fonologia. tam bém de Thai's Cristófaro Silva. Exercícios defonética e fonologia é extrem am ente útil tam bém para os professores de Lingüística. Com exercícios distribuídos em cinco partes —fonética. T h a is C ristó faro Silva. seu interesse prim ordial relaciona-se ao estudo do com ponente fonológico das línguas naturais.E ditora C ontexto em 1999 (e reeditado em 2002). ISBN 85-7244-220-0 | | D i T ü R A ^ un\ I I X I () 9 7 8 8 5 72 4 4 2 2 0 6 PROMOVENDO A CIRCULACÃO DO SABER . fonêmica. fonologia autosegmental e teoria da otimidade a obra cobre o percurso necessário a todo estudante de fonologia. com pós-doutorado na Universidade de Newcastle U pon Tyne. é professora adjunta da Faculdade de Letras da Universidade Federal de M inas Gerais e pesquisadora associada ao D epartm ent o f Portuguese and Brazilian Studies do Kings College London. fonologia gerativa. lançado p e la . seja ele de graduação ou pós-graduação. m estre em Lingüística pela Universidade Federal de-Minas G erais e doutora em Lingüística pela Universidade de Londres. por aliar teoria e prática com eficiência e fornecer m odelos para novos exercícios. 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