Semiologia oftalmológica.ppt

March 18, 2018 | Author: Miguel Santiago | Category: Eye, Visual System, Lens (Optics), Cornea, Color


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EXAME OFTALMOLÓGICOHistória: - Sempre geral - Sinais de possível problema oftalmológico: * Prurido orbital * Piscar frequente de olhos * Blefaroespasmo (diminuição activa da fenda palpebral) * Fotofobia (fuga da luz) * Epífora (extravasamento de lágrimas) * Sinais de diminuição da capacidade visual (ansiedade, agressividade, colisão com objectos) * Dor em situações específicas (comer, ladrar, morder, mastigar) * Alterações de “tamanho” do olho (exoftalmia, enoftalmia, buftalmia, microftalmia) * Alterações de cor ou transparência - Problema: * Início uni ou bilateral * Lado de início Condições para o exame oftalmológico: 1- Luz: - Solar difusa - Artificial - FUNDAMENTAL a possibilidade de escurecimento 2- Contenção do paciente: - Semelhante ao exame de ouvidos - O cotovelo do braço que segura o focinho está apoiado na mesa de observação (pode demorar tempo) - Garantir: * Conforto do animal * Conforto da pessoa que contém * Mínima deformação da pele * Zona orbital “livre” para o examinador - Braquicefálicos exoftálmicos: * Contenção PELO DONO * Segurar na cabeça com uma mão de cada lado da face, sem forçar (risco de proptose) tamanho. ventral. tumefacções d) Alopécias peri-oculares e) Assimetrias (posição.Avaliação dos eixos visuais: a) Estrabismo? b) Direcção? (lateral. etc.Inspecção geral com luz ambiente: a) Tamanho e posição do globo b) Epífora ou corrimentos anormais (tipo?) c) Deformações. medial. se aplicável 1.Sistematização do exame oftalmológico: Testes a efectuar SEMPRE antes do restante exame: a) Reflexo pupilar directo e consensual b) Shirmer c) Colheitas para cultura. fenda palpebral.Avaliação de gânglios linfáticos e músculos mastigadores 2.) 3. dorsal) . massas. Assimetrias Fenda palpebral Íris Posição mb nictitante Eixos visuais . 4.Aguardar 60 seg.Medição da zona húmida logo após retirar .Avaliação da película lacrimal: a) Epífora? (Intertrigo .Movimentos oculares: a) Nistagmo fisiológico (induzido por movimentos da cabeça) b) Nistagmo patológico (presente em imobilidade da cabeça) c) Nistagmo posicional (direcção ou sentido alterado com ≠ posição) 5.Limite pálpebra/ córnea c) Teste de Shirmer (medição semi-quantitativa) . sem interferir . pigmentação) b) Reflexo da luz ambiente: .Dobrar pela chanfradura (5 mm) SEM TOCAR COM OS DEDOS .Superfície corneal .Introduzir sob a pálpebra inferior . independentemente da presença de muco ou pus d) Testes de permeabilidade lacrimal .Cateterização e “flushing” dos pontos lacrimais .Interpretação do teste de Shirmer ≥ 15 mm = Normal 11-14 mm = QCS inicial ou subclínica 6-10 mm = QCS leve ou moderada ≤ 5 mm = QCS severa O teste de Shirmer deve ser usado em TODAS as situações suspeitas.Fluoresceína . Anomalias de posição (ectropion .Avaliação das pálpebras: a) Piscar espontâneo dos olhos (encerramento completo?.6.Localização = Saídas das glândulas de Meibomius . frequência) b) Reflexo palpebral c) Tamanho da fenda palpebral (ptose. blefaroespasmo) d) Resistência à abertura digital e) Inspecção e palpação da face externa (pele) f) Exame do bordo palpebral: . entropion) . g) Prova do entropion (a aplicar sempre que a simples observação não seja suficientemente esclarecedora) » Segurar com os dedos a pálpebra a cerca de 1 cm do bordo (prega perpendicular ao bordo palpebral) » “Descolar” a pálpebra do globo ocular (bordo tem enrolamento interno espontâneo) » Permitir que a pálpebra (em posição anormal) se encoste ao globo NORMAL = Pálpebra retoma a sua posição normal (bordo visível sem manipulação) ANORMAL = Pálpebra mantém o entropion induzido (total ou parcial) . etc.Cílios ectópicos Triquíase Distiquíase Cílio ectópico O correcto exame das pálpebras obriga à remoção de todo o material anormal (pus.Distiquíase .g) Identificação de anomalias dos cílios (pestanas): . com ampliação .).Triquíase . ao exame pormenorizado com boa eversão palpebral e. sempre que possível. muco. Triquíase Distiquíase Cílios ectópicos Triquíase + entropion + ectropion Triquíase + entropion . Localização (canto medial) .Eversão (exploração da face interna) * Colírio anestésico * Pinça atraumática segura no bordo (mão apoiada na cabeça) * Exteriorização invertida . sobre a pálpebra.Protusão (exploração da face externa) *Leve pressão digital.Avaliação da membrana nictitante: . na zona dorso-lateral .7. móveis) § Esclerais (maior calibre. imóveis.Avaliação da conjuntiva: .8.Conjuntiva bulbar: * Transparente (visualização da esclera – branca) * Identificação de vasos: § Conjuntivais (tortuosos. inspecção completa) . menor calibre. mais rectos) § Adrenalina tópica = vasoconstrição conjuntival Pré-adrenalina Pós-adrenalina Conjuntivais Esclerais .Conjuntiva palpebral (everter ambas as pálpebras. Congestão Quemose Congestão e quemose Hiperplasia folicular . Convexidade (observação tangencial) .Sensibilidade (reflexo corneal): * Zaragatoa humedecida * Mão apoiada na cabeça do animal * Tocar a córnea SEM TOCAR PÁLPEBRAS OU CÍLIOS * Resposta normal = Piscar de olhos e/ou retracção ocular A córnea normal: 1.Reflectividade (ver filme lacrimal) .Transparente 3.9.Transparência (“pen light” ou luz forte) .Húmida 5.Avaliação da córnea: .Sensível Queratoconjuntivite seca Edema Descemetocélio Queratite crónica .Reflectiva 4.Convexa / lisa 2. -Colorações vitais: a) Fluoresceína: § Princípio: Ligação ao estroma corneal (perca epitelial) § Coloração verde § Não cora: Epitélio e membrana de Descemet § Técnica: Colocação da ponta impregnada no saco conjuntival ventral por segundos . Outras aplicações (fluoresceína) = Avaliação do sistema de drenagem .Princípio: corante diluído no filme lacrimal é drenado para narina .Utilidade: Detecção de drenagem interrompida .Técnica: Manter a tira impregnada por mais tempo (ou adicionar soro fisiológico) e observar a saída das narinas b) Rosa Bengala: § OBRIGATÓRIA ANESTESIA LOCAL (extremamente doloroso) § Princípio: Ligação a células intactas mas desvitalizadas § Coloração rosa § Utilidade: Queratite herpética e QCS sem ulceração § Técnica: Colocação da ponta impregnada no saco conjuntival ventral por segundos . Forma e profundidade .10.Estruturas anormais (cristalino luxado) Hipopion Hifema .Avaliação da câmara anterior (iluminação tangencial com observação frontal): .Transparência: * Hifema (sangue) * Hipopion (pus) * Flare aquoso (restos celulares e/ou proteínas) * Sinequias (aderências) § Anteriores (íris-córnea) § Posteriores (Íris-cristalino) . Sinéquia anterior Luxação anterior do cristalino . Avaliação da pupila: .11.Forma e posição: * Gato = oval (eixo longo na vertical) * Cão = Redonda Midríase (dilatação) Miose (constrição) Anisocoria (tamanho diferente das pupilas) .Reflexo pupilar (directo e consensual) * Técnica: a) Diminuição da luz ambiente (não total) b) Permitir adaptação do animal (15 seg) c) Iluminação (luz forte) de um lado d) Repetir algumas vezes e) Observar resposta ipsi e contralateral f) Repetir no outro olho . Congestão Íris bombée Quisto iridiano 12.Localização: * Luxação anterior * Luxação posterior (crescente afáquico) .Cor .Avaliação da íris: .Avaliação do cristalino: . esclerose) .Espessura .Superfície .Defeitos 13.Transparência (catarata. 14.Oftalmoscopia: -Indirecta: * Tecnicamente mais difícil * Imagem invertida * Visualização de maior área  Fonte de luz  Lente biconvexa -Directa: * Tecnicamente mais fácil * Visualização de menor área  Oftalmoscópio . Objectivo Visualização das estruturas posteriores ao cristalino (vítreo e fundo de olho) Visualização de estruturas anteriores com ampliação e iluminação forte Durante a utilização do oftalmoscópio é fundamental manter os olhos focados para o infinito e não tentar focar. Essa é a função das dioptrias do instrumento Técnica de exame: 1.Aproximação (2-3 cm da córnea) a) Transparência das estruturas oculares b) Visualização de anomalias .Observação dos dois olhos em simultâneo à distância de um braço a) Diâmetro pupilar (anisocoria?) b) Transparência de estruturas c) Cor e reflectividade 2. Composição do oftalmoscópio: a) Fonte de luz b) Lentes com várias dioptrias (permite focar as estruturas observáveis e determinar a sua profundidade) c) Cores: * Branca (observação directa) * Azul (realce das zonas coradas com fluoresceína) * Verde (realce dos vasos sanguíneos e zonas de hemorragia) d) Formas: Observação directa Fuga aos reflexos corneais (fenda) Detecção de elevações ou depressões Medição de lesões ou queratoscopia (irregularidade de superfície da córnea) . Coriorretinite . com a cabeça em posição vertical) • Verificação do bom funcionamento do tonómetro de Shiotz • Colocação no centro da córnea até soltar peça de mão • Leitura do valor marcado na escala • Repetições várias (quanto mais variadas as medições.15. maior número) • Desprezar a maior e a menor • Obter a média das restantes • Conversão (tabela) em mm Hg TONOMETRIA DE APLANAMENTO (Tonopen): • Anestesia ocular (colírio anestésico) • Contenção (animal olha em frente) • Calibração do aparelho • Medição da PIO (4 leituras) • Aparelho indica média das leituras válidas .Tonometria: Medição da pressão intra-ocular (diagnóstico de glaucoma ou uveíte) TONOMETRIA DE SHIOTZ: • Anestesia ocular (colírio anestésico) • Contenção (esfinge ou sentado. secagem ao ar e coloração Cultura = Envio rápido ao laboratório em contentor adequado 16.Colheita de amostras conjuntivais: a) b) c) d) e) Zaragatoa humedecida com soro fisiológico (estéril para culturas) Colocação da ponta no fórnix (canto medial) Rotação para esfoliação Citologia = Rotação em lâmina de M.O.15.Gonioscopia: Observação do ângulo irido-corneal (diagnóstico de glaucoma fechado ou aberto) ..
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