Seletividade

March 16, 2018 | Author: dansolano | Category: Fishery, Water, Probability, Mathematics, Nature


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chance de mistura de seus indivlduos devida superposic;:ao geogrMica das atividades dos barcos pertencentes a frotas di. versas.Nesse caso, tendo em vista que nao se verifica uma ocupacao instantanea da area de ocorrencia da especie, a anal i·, se da 'Dinamica Populacional deve contemplar a possibilidade, de ocorrencia de vlcio na interpretac;:ao das atuais variac;:15es do(s) estoque(s) sob explorac;:ao. A pesca das lagostas e do: pargo no Norte e Nordeste do Brasil constitui-se num excelen., te exemplo para confirmar essa hip6tese, po is a area total d explorac;:ao dessas especies vem sendo continuamente aume.nta., da com adicao de indivlduos pertencentes a estoques alnda in~xplorados' (Ivo & Hanson, 1982; Fonteles-Filho, 1986). a 4 Seletividade A pesca raramente explora toda a popula<;§o de uma especie, mas apenas indivlduos dentro de uma faixa de comprimento e idade que constituem 0 estoque disponlvel e, deste, somente uma parte que esteja acesslvel ao aparelho-de-pesca, 0 estoque capturavel. a ideal seria que houvesse uma coincidencia do estoque capturavel com 0 estoque adulto, isto e, que os aparelhos-de-pesca capturassem apenas indivlduos ja sexualmente maduros. Na pnhica, no entanto, 0 estoque capturavel e constitu Ido do estoque adulto mais uma parte do estoque jovem, sendo que a participac;:ao relativa deste na captura e determinada pelas caractedsticas seletivas dos aparelhos-de-pesca. Quer dizer, pode-se regular a proporc;:ao do estoque jovem a ser capturada aumentando-se ou diminuindo-se, por exemplo, a largura da malha de uma rede-de-arrasto. Uma especie pode ser capturada por varios tipos de aparelhode-pesca e 0 estoque capturado, em termos de numero de indivlduos e estrutura de comprimento, sera afetado pelas caractedsticas seletivas de cada um deles, de acordo com sua forma de atuac;:ao. A redede-espera funciona como uma l:5arreira passagem dos indivlduos, enquanto a rede-de-arrasto tem atuac;:ao como se fora um saco do qual e bastante diflcil escapar. Por sua vez, 0 anzol precisa ter um fator atrativo, a isca, para que 0 indivlduo seja por elefisgado. Provavelmente, o aparelho menos seletivo e a red~_:de:c:~.Lco, e grandes dimenso~s d errialhasPeq;~as,-'cu]o-Gso-seresiringe captura de peixes pelagicos que formam cardumes. a estabelecimento da relac;:ao entre a dimensao de uma parte componente do aparelho-de-pesca (comprimento da haste do anzol, largura da malha) e um carater biometrico do indivlduo (comprimento do corpo, perlmetro maximo) tem possibilitado 0 tratamento matemiltico da seletividade, que pode ser definida segundo uma curva a a quando os indivlduos se tornam vulnerave s ao aparelho-de-pesca.:oeira ou galao) captura indivfduos quando estes van de encontro a suas malhas e flcam presos pelo corpo. As curvas de selec.diagonal dentre n6s opostos da malha dis- A rede-de-espera (rede-de-emalhe. cac.:ao capturada antes de os indivfduos atingirem a maturidade sexual.:5es ainda se baseiam em dois postulados enunciados por este pesquisador: a (1) (2) Um peixe e capturadoquando entra na malha ate alem do operculo.:oes aquaticas (rede-de-espera.:5es espaciais do estoque dispon Ivel e dos aparelhos-depesca devem ser coincidentes.:ao pelo comprimento' dos indivlduos. Outro aspectoimportante e a necessaria corre<.:ao que e capturada por uma unidade de esforc.:ao de comprimento e idade. maxi lares ou outras proeminencias do corpo.comprimento de n6 a n6 (comprimento do fio entre dois n6s consecutivos da malha) e perimetro da malha (somat6rio dos comprimentos de n6 a n6). se houver modificac. (c) presQ por emaranhamento . 1914 (in Hamley.:5es constantes no desenho e dimensao das caracterlsticas do aparelho que causem selec.:ao de comprimento do estoque. . caso em que a probabilidade de captura pode aumentar nos extremos da distribuic. com reflexos diretos sobre 0 nlvel do recrutamento absoluto. Rede-de-arrasto tendida. pois a estrutura relativa dos estoques jovem e adulto pode ser alterada.0 peixe fica emalhado pelo operculo. isto e. isto e.:5es para sua dinamica. Pode acontecer.:ao: os seguintes fato- Emalhamento.:ao tem varias implicac. o estudo da seletividade da rede-de-espera foi iniciado por Baranov.:ao para diferentes tamanhos de malha san congruentes.:a a operar durante a segunda etapa. determinando urn decrescimo da probabilidade de captura nos extremos da distribuic. Rede-de-espera . tem a mesma forma e altura. (b) preso pelo operculo .comprimento mento do brac.100 que fornece. Para 0 estudo da Biologia Pesqueira. e sua -consequente retenc. que estejam rnais diretamente relacionadas com a capacidade de selec.:ao. da haste abertura do anzol e compri- Como a seletividade varia com 0 tipo de aparelho-de-pesca.:ao. . mas nao pode atravessa-Ia. rede-de-arrasto e anzol) para ilustrar a metodologia de estudo. (2) dev~ haver 0 encontro dos indivfduos com os aparelhos.1975). dependendo da proporc. com abordagem dos seguintes aspectos: fatores da seletividade e curva de selec. sem necessariamente penetrar na malha. o processo de captura abrange duas eta pas principais: (1) as distribuic. e as atuais investigac. para diferentes comprimentos do indivfduo. No estudo da seletividade da rede-de-espera.:ao adequada das dimensoes da malha das redes e das partes do anzol.0 peixe fica emalhado altura do seu perfmetro maximo. 0 emalhamento por partes proeminentes do corpo do peixe.:aodo aparelho-de-pesca.0 peixe fica presQ na rede pelos dentes. o estudo da seletividade de aparelhos-de-pesca na captura de uma determinada populac.:ao. considera-se apenas a seletividade que comec.:o de pesca. foram escolhidos tres dentre os mais amplamente utilizados na cap- (a) presQ pelo corpo . tambem. tura de populac. Existem tres maneiras pelas quais um peixe capturado por uma rede-de-espera: e Anzol . Uma tarefa essencial ao estudo da seletividade e a obtenc.:o. a propor~ao da populac.ao que deve serintroduzida na composic. res devem ser levados em considerac. e um aumento desta medida que 0 tamanho do indivlduo tende para um valor central. a . 0 36.7 13. nos anos de 1972 e 1973.4 13.0 38.25.9 cm) e III (38.1 - Ponte: Fonteles-Filho &Alcantara-Filho (1977).59.5 4. conforme a tabe/a 4.6 7. eapturados em frente ao municipio de Fortaleza.47.1 .0 10.6 6.§o de indiv(duos capturados na faixa I (24. os menores peixes capturados tern per (metro maximo e os maiores tern per (metro da cabel.0 45. Para a serra.8 6. .1 1.103 .8 16.1-31.0 43.7 7.0 59.Faixas de emalhamento da serra.1 . II (36.4 8.1 -43.7 cm).8 3. a maior probabilidade de captura ocorre quando 0 per (metro maximo do indiv(duo e 31% maior do que 0 per(metro da malha.2 cm) mostram que os peixes menores ficam retidos pelo per (metro maximo (Iocalizado na faixa III) e os peixes maiores.0 23.1: (a) elevada proport.da circunferencia maxima (que determina a maior luz da malha que pode manter 0 peixe aprisionado) e da circunferencia no ponto onde tenham ficado marcas da ma/ha.1-53. 1.57. Scomberomorus brasiliensis. (b) os valores do comprimento zool6gicQ medio dos indiv(duos capturados nas faixas ! (42.0 53.7 _.6 15.1-61. por faixas de emalhamento.5 2.6 .1 . pelo per (metro da cabeca (Iocalizado na faixa I).5 1 2 a 1. Classe de comprimento zool6gieo (em) Figura 4. 37 100.5 1.2 Comprimento m~dio (em) - Partieipac. 0 que reforl.6 0.0 57.0 41.49.1-23.0 37.bela 4.55.1 .1 .0 49.35.4 - Experimentos de seletividade realizados com a serra (Fonte/esFilho & A/cantara-Filho.0 35. 4.8 12.0 14.0 39. no~ 21.9 167 1100.4 2. brasiliensis.a altura do bordo posterior do operculo (que determina a menor luz da malha em que 0 peixe pode penetrar para ficar aprisionado).6 9.5 - - 2.a igual ao da malha.1-51. 1977) forneceram resultados sobre as frequencias de comprimento dos indiv(duos ema/hados em tres partes do corpo (figura 4. Portanto.a a necessidade de se obter medidas da circunferencia da cabel.0 55.1 .2 5.1 .0 25.0 42. Scomberomorus estudos de se/etividade por rede-de-espera. com os seguintes resultados.8 21.1 .1).45.39.1 .Distribuic.0 2.27.0 1.6 3.0 3.0 47.ao relativa (%) I 24.1 .7 5.4 0.1 .7 10.2%).0 TOTAL I Faixa de Emalhamento I I n I % II I % III n 1 1 11 4 6 2 3 5 1 n 1 1 10 24 28 10 3 6 15 18 21 11 5 5 4 4 1 0/0 1 3 5 5 9 14 10 9 2 1 3 1 1 1 65 - - Peixes muito pequenos passam facilmente entre as malhas e peixes muito grandes nao podem penetrar 0 suficiente para seremJ emalhados.6es de frequeneia absoluta e relativa dos indivlduos da rrll.2 I 13. 0.0 31.0 33.4 16.1 15.7 I 62.1 .7 - 2.29.5 100.1 -41.0 51.0 27.1 .7 1.37.1-33..7 29.6 6.7 2.0 29.1 .8 3. Os peixes entre estes extremos sac retidos por pressao da ma/ha e possuem urn comprimento 6timo acima e abaixo do qual a probabilidade de captura decresce gradualmente. de selec. a amplitude Altura .:ao simplificada da func.depende de sua colorac. alcanc.). de acordo com pycha (op.descreve corn que frequencia duos com comprimento modal.:aonormal. de vido proeminencia de suas antenas.afetam a probabilidade de' captura. 0 tamanho da rede pode. . . os covos utilizados na Australia e Nova Zelandia sa' dotados com uma abertura para escape. a e A curva de selec. afetar a seletividade se houver variac. como os atuns. Segundo Holt (1963). ao mesmo tempo em que reduziu a participac.:ao. e faz variar a chance de captura de acordo com a capacidade de os peixes evitarem a rede. A influencia deste fator e determinada pelos seguintes aspectos: (a) Estiramento elastico da rede .correspondente comprimento. longil (neos. de acordo com Ritchie (1966).:ao r.:aoda rede em relac. que a intensidade da luz. . ja que redes maiores terao mais chance de capturar uma faixa mais ampla de comprimentos. Isto significa que a probabilidade de captura e pequena nos extremos da distribuic.maranhamento. tambem. pela maior ou menor capacidJde de manter preso um peixe que va de encontro rede.:ao dos peixes. antenulas e patas locomotora8 Por esse motivo . na sua parte inferior. de nylon capturaram trutas imaturas em maior propon.:ao superflcie da agua.:ao pode ser definida por tres caracterfsticas: Moda . principalmente.:ao da rede-de-espera pode ser representada pela seguinte equac.:ao.S redes a Material de fabrica~ao da rede.Forma do indivfduo. em sino. cavala e serra. isto e. Metodo de captura. a curva de selec. Este fator pode influenciar 8 curva selec. transparencia da agua e propriedades 6ticas da rede influenciam esta chance. tanto para indivrduos de pequeno como de grande porte (os primeiros pela facilidade de passar pelas malhas sem ser capturados. Peix. cuj altura e regulada de modo a permitir a sa(da de indiv(duos com tamanho abaixo do m(nimo permitido. a A curva de selec.:ao de lagosta8 com tamanho legal ao serem capturadas. Blaxter & Holliday (1963) conclu (ram. quanto ao a malha captura indivI- (b) a (c) Largura .0' usa dessas aberturas fez aumentar em 1/3 a proporc. e os segundos porque vao de encontro rede mas nao ficam emalhados). por exemplo. aumentam a Ghance de emaranhamento.:ao e da luminosidade da agua.:ao em laborat6rio com diversas especies. por experimentac. tem maior chance de fi .:ao pelo peixe de 450• Resistencia e flexibilidade do fio . Como peixes de diferentes tamanhos ocupam areas e faixas de profundidade diferentes no mesmo habitat.:ao de lagostas jovens na captura. as lagostas dificilmente ted'io uma dimensao do corpo rela cionada com 0 tamanho da malha do covo ou da rede-de-espera. tendo em vista que a frequencia modal do angulo de aproximac.determina a inclinac. o que pode significar sua maior capacidade de reter os peixes por .:ao da rede-de-espera tem a forma t(pica da curva normal. na captura de trutas.:ao atraves da maneira como 0 peixe fica presQ na malha.:ao. Po exemplo. cit. em que a visao do peixe e 0 fator mais importante.Qrmal de densidade: Atton (1955) e pycha (1962) mostraram que as redes de nylon sac duas vezes mais eficientes do que as redes de algodao.:ao espadal na distribuic. Visibilidade do fio .• rem presos pelo corpo (embora a captura pelo operculo nao se] incomum). com um valor central maximo em tome do qual as frequencias vao tendendo para zero.:ao. por emaranhamento. Por outro lado. redes frouxamente estiradas.correspondente ao comprimento medio de selec.:ando seu valor maximo no comprimento medio de selec. a amplitude de comprimentos que ocorre na captura pode variar com o local e profundidade em que a rede esta operando. enquanto peixes e crustaceos de formas angulosas au irr gulares serao capturados. Logaritmizando-se C B (Q) a a equa<.:ao.:ao tem a mesma altura. Qc comprimento medio de sele<.:ao de dados sobre os indiv(duos capturados: comprimento. Q um valor do comprimento. a equa<.es de varios tamanhos de malha. nals e tem a mesma vanancla. mA e mB' segundo a equa<. de modo que a 2s2 A Admitindo-se que as curvas de seletividade representadas em (4. dura<. C (£} nas diversas classes de comprimento.3.:ao para diversos tamanhos . para eliminar vlcio amostral no processo de sele<. atraves da constante k : £A = k.£B)2 2 2sB (£ - a P (£) = C (£) N (£) QAIP = C (Q) -N-(-£)- 2 2sA Para tomar a equa<. identificado pelo sulco resultante da pressao do fio da rede. isto e.-QB)2 (Q _ Q A )2 C A (Q) . tomando-se os seguintes dados: numero de r'edes.:ao da curva de seletividade. Q. 2 B' de malha SaD nor- A obten<. (£ 2s~ (£ - £B)2 QA)2 A probabilidade de captura. dorsal. e per (metro de emalhamento. sA .:ao 4. m A e £B = I< • mB .:ao. C (£) com um certo comprimento Q. de modo que a razao entre as captures. NA (£) = NB (£). CA (Q) as modas £A e £B (comprimentos medios de sele<.4) saD unimodais e que 0 numero de indiv(duos dispon(veis a pesca e igual para os dois tamanhos de malha.4 fica reduzida a: (£ . agrupadas segundo a lei dos numeros aleatorios.' . As freqGencias de indiv{duos capturados. N (£).e CB(£)' obtidas com redes de malhas com comprimento de no a no.:oes devem ser satisfeitas: (a) as curvas de sele<.:ao 4. tem a seguinte solu<. (c) ooten<. per (metro maximo tomado na regiao imediatamente anterior nadadeira.:ao 4.:ao de pescarias.:ao: P (£) = probabilidade de captura de indivlduos com comprimento e = base dos logaritmos neperianos.s 2 .:ao da pescaria. significando que maIhas de tamanhos diferentes tem a mesma eficiencia. dois a dois.• '. S2 variancia da curva de sele<. podem ser usadas para tamanhos sucessivos de malha. P(Q) e igual razi'io entre 0 numero de indiv(duos capturados. fica: (Q .:ao dos dados necessarios ao calculo da curva de seler.5 valida para a determina<.5. e 0 numero de indiv(duos de comprimento £ dispon(veis pesca. as seguintes condi<. as curvas de sele<.:ao segue as seguintes etapas: (a) delineamento experimental com red. profundidade do local de pesca e numero d~ indiv(duos capturados da especie em estudo.:ao 4. (b) reafiza<. por cada tamanho de malha.:ao)das cur~ vas SaD proporcionais aos respectivos tamanhos de malha.:ao. de modo que a equa<.108 CB (£) C A (£) (£-£B)2 (£ _ £ )2 A 2s 2 A k2 a 109 2 mB 2s2 k2 (mB k2 2 mA k2 (m 2 B 2s2 2 mAl £n + 2s 2 B =- + mA) (mB .:ao (s 2). 2 rando-se a hlpotese e vananclas Iguals. e necessario estimar os dois para metros que a definem. .:oesQA e QS = k. 0 comprimento de sele<.:ao 4. C (£) o diagrama de dispersao ~vela a existencia de rela<.:oes4.9).•. c Substituindo-se nas t:lqua<. cujos parametros a e b saD: £ m -m B A (4.8 as rela<.1 0. como viinos anteriormente. t emos..:aoobtida para cada tamanho de malha deve ser unimodal. temos: = ------- .:aocom 0 per(metro ou .:ao (£ ) e a variancia da distribui<. a curva de sele<. fica: (mB mAl Substituindo-se -2a b2 (mB + mAl 2 _ £2 B A Introduzindo-se k s2 (4.11) na equa<. .:aolinear entre as variaveis.mS' temos: = k. se os peixes ficarem emalhados apenas pelo per (metro maximo. sA = 2 sB = s 2 . ou seja. d .. C (£) B Plotando-se £n --contra 0 comprimento do peixe (£). No entanto.:ao pode ser ajustada por regressao do tipo Y = a + bX.10) em (4.m A) 2s2 . 0 que aumenta a chance de bimodalidade causada pelo aparecimento de outra mod a que nao tern qualquer rela<..:ao.7 e 4.2a Para se determinar a curva de sele<._ estes podem ficar presos pelo operculo ou por proeminencias do corpo.mA Teoricamente. 14) Am = Q c ± 2s As diferen<.20 • 0.3. dentro da qual 95% dos indivlduos sac capturaveis: C(Q) P(Q) (4. C(Q)..05 0.0 'i 1:: '" > '" . 1977). brasiliensis) por redes-de-espera (figura 4.Distribuic. empregando-se como fa~tor de pondera.ao.0 • 0. que pode ser 0 comprimento de n6 a no (m) ou 0 perlmetro (P = 4.ao de uma curva de sele<.05 0.ao a uma dimensao da rede-de-espera.2 I<t: .15 0 -0. conforme dados de Menezes (1976) apresentados na figura 4.ao (fs) associa ocomprimento medio de sele<. capturada com rede-de-espera e curral-de-pesca..ao unimodal a amplitude de sele<.c m ou fs Q = -. comprimento dos indivrduos.2 .0 em). com os seguintes resultados: .3 . Scomberomorus brasiliensis.10 log (G/P) 'OJ ::> 0 OJ 10.ao (Qc = 47.m): o fs Q = -.2) foi min'imizada com a estima<. 1977). no Estado do Ceara (segundo Menezes.ao de um valor medio do eomprimento de sele<. obtidClS por amostragem da captura com rede-de-espera e curral-de-pesca. ajustadas pelos valores da probabilidade de captura em cada classe.J OJ a: <t: U Z .:ao de freqGencia do comprimento da serra.ao a area ocupada pelas respectivas curvas de sele<.:ao fator de sele<.J W 30..0 "- It: • • 0. ilustram bem 0 vlcio amostral intrdduzido pela seletividade do aparelho. P(Q): N(Q) = Admitindo-se a determina<.as verificadas na distribui<.ao de comprimento da serra. 1976).ao (Fonteles-Fllho & Alcantara-Filho.13) o bbjetivo final do estudo da seletividade e obter-se a distribui<.• • . atraves das frequencias amostrais por c1asse de comprimento.ao (Am) e dad a pela faixa de comprimento ab:angida por dois desvios pad roes em tomo do comprimento medio de sele<. A ocorrencia deste fate no processo de seleeao da serra (S.25 Figura 4.c < P (4. Fator de selec.1 d w • Q '" z a: LL • •• • • • • 0. 0.0 ~ 0. A partir do conhecimento de Qc e s2.ao populacional da frequencia de comprimento.ao e 0 fator de sele<. capturada com rede-de-espera (segundo Fonteles-Filho & Alcantara-Filho. Figura 4. N(Q).ao. pode-se tambem estimar do is importantes parametros: a amplitude de sele<.:: It: 20. Scomberomorus brasiliensis.Curvas de seletividade da serra.<. ) eonsiderando-se 1976).5 46.889) 110. sendo m A .1 20.0 44.2 em de comprimento zool6gieo.714 12.13746 0.1 20.3 ± 2 x 7.0 54.2 & 4/3 5/4 Media 41 0 d m= .43 em.Distribuic.00032 0.00380 0.948 10.4 k 12.154 0.:ao da serra Scomberomorus brasiliensis.1. com rede-de-espera.0 40.0 52.0 36.3 e S2 = 55.43 em. s em e mC = 5 em.000 . m = 4 .321 1. Q 42.ao de jovens (%) * Obs.ieneia de eomprimento dos indivfduos eapturados.3 .625 13.251 1.96 55.057 0.19 5~. de 1970 a 1975.3 em.2.: (.2.02867 0.ao: (Q 47. e probabilidade de eaptura.0 45.734 .638 -1.404 2.0 40. com os seguintes resultados: Malhas 4/3: Qn Y = 8.1 25.2 26.20 cm2 na equac.424 8.0 60.47 11.0 25.0 48.323 1.348 .82 67.0 50.0 65. eom 32. Tabela 4.0 30.0. C(Q) e dos indivfduos disponlveis pesea.0.068 + 0.0 55. Fonte' . - 5 52 542 2.38 TabeJa 4.Curral-depesea Comprimento medio (em) Comprimento modal (em) Participac.560 -1.0 34.1 65.0 C (Q) P (Q) N (Q) . Sendo s = 7.735 . foram ajustadas as equac.02480 15.0 Numero de indivfduos Qn j a Cs (Q) CA(Q) Qn Cc (Q) Cs (Q) - CA (Q) 38 14 10 7 13 18 12 9 1 2 4 Cs (Q) 1 2 5 6 14 17 17 7 5 2 2 1 Cc (Q) - 3 2 4 1 3 3 3 - -3.17 11.41892 0.0.99964 0.099 797 205 43 0.13.81161 0.0 70.160 5.3)2 o valor + 0.0.:ao de freqi. em e eomprimento zooJ6gieo (Gesteira Mesquita. Scomberomorus brasiliensis.40g 0.4 a 62.693(1) - Classe de eomprimento zool6gieo (em) 15.9 Malha 47.0 38.0 35.0. ' Comprimento zool6gieo (em) 32.38963 0.792) Malhas 5/4: Qn Y = .074 . Fonteles Filho & Alcantara-Filho (1977).1 60.538 4.260 X (r = 0. : (1) valor nao utilizado no ealeulo da regressao.1 40.42 42.076 do eomprimento modal obtido para redes com malhar de 4 em foi de 47. Dados obtidos no Estado do Ceara.609 0. Substituindo-se os valores de Qe = 47.405 1.140 .1 35.0 50.609 0.905 15. eapturada com rede-de-espera.1 30.0 42. isto e.0. obtem-se a curva de selec. P(Q) da serra. A p~rtir dos dados da tabela 4.663 1.1 45.185 X (r = 0.Dados relativos ao ealeulo da eurva de selec.1 50.0 46.oes de regressao entre Qn [Cs (Q)/CA (Q)] e Qn [CC (Q)/C (Q)] e 0 centro s de elasse do eomprimento ( Q ) da serra .12330 0.693 .2 . N(Q).946 . pode-se dizer que 95% da eaptura da serra eom rede-de-espera sac eonstituidos de indivfduos no intervalo 47.684 18.520 4.3 em .1 55.ao 4.1.6 42.78273 0.046 1.099 . Obs. nas caracter(sticas da rede e nas condic. em lan<.:amento de popa. partir deste tamanho (figura 4.ao de experimentos para se estimar nao 0 comprimento instantaneo mas urn comprimento e m6dio de selec. quando ajustada pelas babilidades de captura de acordo com a curva de sele<. em lances que tern dura~ c. Se todos os peixes cujo per (metro maximo fosse menor do que a malha de rede passassem atraves da mesma.4). cujo per (metro maximo fosse maior do que a malha nao passassem pela mesma. variac. da serra.5 cm e os elevados valores da frequencia n tamanhos anteriores mostram que isto se deve as caracteristicas al . A semelhan<. N (Q) C valor modal em 27. Atualmente.ao. e aqueles com tamanho imediatamente inferior escapariam.5 cm. A rede-de-arrasto. principalmente na captura indiv iduos: de pequeno porte. A captura dos individuos que penetram na' rede ocorre quando seu perimetro maximo nao Ihes permite escapar at raves das malhas do copo. a seletividade da rede-de-arrasto em relac.ao que maximiza a abertura da "boca" da rede. tipo mais usado e 0 arrastao de portas.ao media de 4 horas e velocidade media de 3 n6s.oes do arrasto determinam a ocorrencia de uma faixa variavel de probabilidade de captura. arrastada por urn barco. no sentido de que todos os peixes de urn certo tamanho ficariam retidos na rede.ao ao comprimento dos individuos seria instantanea. aumen· tando sua eficiencia. e se todos os peixes'. como 0 pr6prio nome indica. numa operac.:ao. mesmo para individuos com tamanho semelhante. se transfo'rmou na distribui<.:oes a partir de 47.A distribui<. 0 que exige a realizac. geralmente sobre 0 fundo do mar. . com valor modal em 42.:ao de frequencia amostral de comprimento. Na reatidade.oes individuais no perimetro dos peixes.:a da tendencia das d tribui<.5 cm e apresentando tendencia decrescent. mente seletivas das redes-de-espera.:ao(tabela 4.de freqlil~ncia populacional. haveria uma redul. 0 comprimento medio de sele<.ao do arrasto. No caso dos camaroes.ao na velocidade do arrasto afeta a seletividade. pais este apresenta correla<. em losango.:ao e mais elevado do que 0 das "redes pesadas". Para um mesmo tamanho de malha.5 (ou 50%). Varial.ao maior do que a esperada. porque esses pontos apresentam grande imprecisao devido aos diversos fatores que afetam a seletividade da rede.:ao (fio simples ou fio duplo). Desse modo. pois os lances tendem a ser feitos mesma velocidade. e fator de selel. e elasticidade. Isto da origem ao conceito de "redes leves". determinando um decrescimo do comprimen- A curva de selel. os lances tem a me sma dural.:5es. Para um mesmo periodo de durac. A seletividade varia em fun<. irrelevante. uma maior quantidade de indivlduos no copo da rede diminui as chances de escape. Este fato tambem e.ao da rede. porque:( 1) indivlduos pequenos sao impedidos de sair devido ao bloqueio das malhas.ao nao e estabelecida em termos de 0% e 100%. a No estudo da seletividade da rede-de-arrasto. Para peixes redondos. devido ao fato de que peixes maiores tern maior capacidade de evitar a rede. (2) a abertura das maIhas diminui devido ao aumento da tensao causado pelo maior volume no interior da rede.:ao de sua resistencia.:aoentre os tamanhos do peixe e da malha deixa de ser constante quando se utilizam fios de material diferente. amplitude de selec.ao (Iimitada pelos comprimentos correspondentes a 25% e 75%). a rela<.:ao: os seguintes fatoVolume de captura. Durac. devido a sua reduzida espessura e ao fato de que escapam mais facilmente da rede por sua habilidade em adaptar-se forma geometrica da malha. fios leves e flexlveis permitem maior escape do que fios pesados.ao. principalmente em fun<. em que a probabilidade de captura varia. A probabilidade de urn individuo que entrou na rede-de-arrasto escapar at raves da malha do co po dep'ende de sua forma e volume. Como os indivlduos menores tem maior chance relativa de escape. teoricamente. enquanto para peixes chatos.ao. Na pnitica. Apesar dessas restri<. ap6s escaparem atraves .ao do arrasto.:ao(correspondente probabilidade de captura de 50% dos indivlduos disponlveis pesca). Como para a rede-de-espera. a probabilidade de captura pode ser considerada como diretamente dependente do comprimento individual. comprimento correspondente probabilidade de 50% aquele em que a metade dos indivlduos de uma classe etaria se torna totalmente vulneravel ao aparelho-de-pesca. em 75%. havera um decrescimo do comprimento medio de selec. Embora existam varias tecnicas para se determinar a seletividade da rede-de-arrasto. atingindo-se indiv(duos ainda na fase de recrutamento. feitas de algodao ou dinhamo.ao da rede-de-arrasto tem uma forma sigm6ide. Como os indivlduos menores serda retidos numa proporl. normal mente. pois os peixes permanecem mais tempo no copo da rede. mesmo com mal has de maior abertura. a Material de fabricac. A chance de escape aumenta com a dural.ao do arrasto. Tomar-se 0 comprimento em 25% determinaria um enlargueciri1ento da fase explorat6ria. ate certo ponto. de modo que os indiv(duos.:ao pode sofrer um acrescimo. crustaceos comumente capturados com esse tipo de rede. acarretando um desperd (cio desnecessario de biomassa capturavel. entre os extremos 0 e 1 (ou 0% e 100%). res devem ser levados em considera<. 0 metoda do soorecopo e 0 de emprego mals generalizado. consistindo das seguintes etapas: a a a o a e (1) uma rede fins e ajustada a parte superior do copo da rede-dearrasto. Note-se que a amplitude de selel. cujo fator de sele<. feitas de manilha ou sisal.:ao do material do fio e do mthodo de fabrica<. ' Forma do individuo. os parametros a serem determinados sao: comprimento medio de sele<. a presen<.ao da fase explorat6ria.:ao. este fator tem pequena importancia jil que. Velocidade do arrasto.:a de inumeros apendices ao longo do corpo contribui para reduzir suas chanGes de escape.ao (razao entre Qc e 0 comprimento da malha distendida). 0 que interessa e 0 perlmetro maximo. com um ponto de inflexao altura de 0.:ao com 0 perlmetro e a largura do peixe. a dimensao mais importante e a largura do corpo.to medio de sele<. se apenas a parte superior for coberts.Desenho esquematico de copo e sobrecopo utilizados em experimentos de seletividade com rede-de-arrasto. de um s6 barco. de forma que as curvas de selec.5 .:ao 4.Jtura for pequena.0.50)] .£n (1.:ao de um certo numero de mal has amostradas aleatoriamente. dividindo-se 0 numero de indiv(duos retidos no copo pela soma dos indivlduos no copo e sobre-copo.o suficiente na extremidade do sobre-copo para que os indivlduos que tenham escapado possam concentrar-se sem impedir novas fugas. ficam retidos no sobre-copo.5). deve-se efetuar um numero razoavel de arrastos. podese ajustar aos valores observados uma equac. faz-se uma amostragem (medicao e contagem) dos indi\llduos existentes no copo e sobre-c~po.:ao das informac. A principal vantagem do emprego do metodo do sobre-copo para medir a seletividade e que se pode obter uma curva de selel. considerando-se a probabilidade de captura como variave} dependente e 0 comprimento como variavel independente. a partir da medic.£n A ) b . (2) (2) (3) da malha do copo.5. deve-se utilizar um sobre-copo qUI en· volva todo 0 copo. podendo-se tambem abranger todo 0 universo do arrasto se a C:>.75.:aot~m seus va lores caic'u lados substitu indo-se Y na equac. por ser este de malha mais fina (figura 4. ap6s cada arrasto. para s~ p.ao com um unico arrasto.:aodos do is tamanhos de malha nao se superponham.vitar uma grande dispersao dos pontos e aumentar a precisao da curva de selec. o comprirnento medio de selec. calcula-se 0 valor medio da diagonal da malha distendida.0.:ao do tipo a Y ::: 1 - e - AXb Ao se projetar tes fatores: (1) sobre-copo.:oes obtidas com a experimentac.25 e 0. deve-se levar em conta os seguin- (2) a luz da malha do sobre-copo deve ser bem menor do que a do copo.:ao com sobre-copo segue as seguintes etapas: (1) Figura 4. para 0 copo e sobre-copo separadamente. 0 (3) os dados sao arranjados em tabelas mostrando a distribuic. como mostra a figura 4.:ao. e sem interferir no fluxo normal de agua at raves do mesmo. a parte inferior do co po deve ser forrada internamente por uma rede de malha fina.:aoe a amplitude de selec.sempre que posslvel.16 pelas probabilidades de captura 0:50. calcula-se a probabilidade de captura para cada c1asse de comprimento. deve haver espal. respectivamente: £c = exp (£n [. No entanto. A elaborac.:ao de frequencia de comprimento dos indivlduos. 1.2857 0.4684 0.0912 0. Os para metros A e b da equa~ao 4. de modo que a verdadeira abundaneia dos indivlduos de menor porte foi subestimada.1539 0. tambem utilizados para se determinar a distribui9ao de frequeneia populaeional.Amplitude QO.2462 0. As informa~oes se referem a tres arrastos efetuados com um rede com malhas de 74. -1 QO.5604 10-6 X4.3602 0. no Golfo do Mexico. para a esplkie pargo-piranga (Rhomboplites aurorubensl com ocorrencia na regiao Nordeste da America do Su I e Golfo d Mexico.6 em .1771.9 mm no copo e 14 mm no cobre-copo. no estoque.7738 0.616 Am = 18.15 foram estimados atrav~ da equa~aO de regressao representada por (4.ao = exp .8228 0.3458 0. fordm utiliz dos os dados obtidos em experimentos de seletividade com rede-d arrasto.ao e dado pela f6rmula D Para exemplificar a metodologia acima descrita.5970 0.9524 0. Pela figura 4.3521 0. 0 resultados se encontram na tabela 4.75) b J- Qin A _ foram obtidos os valores caleulados da probabilidade de eaptura. sendo Va probabill dade de captura e X 0 comprimento individual. N (Q) 11 33 19 31 133 431 324 291 132 98 42 21 28 10 6 6 1. do qual participou 0 autor deste livro (FAO 1970).8889 1.2900 0.4. Rhomboplites aurorubens.e .16).6. pode-se observar que a moda da distribui9aO (19. N (Q).5 cm 7.2391 0. realizados durante 0 cruzeiro oceanogrMico do N.1936 0.599 22.3735 0.5 em) oeorre bem antes do eomprimento medio de sele9ao (22.5 em).7191 0.0. Numero de indivfduos.4140 0.Dados sobre a captura do pargo-piranga. Qn Qn ( 1 ( ------------ t- 0. e (Q) copo 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 TOTAL 1 4 3 6 32 125 112 118 62 52 25 14 20 8 5 5 592 sobrecopo 18 10 20 26 98 222 198 167 104 84 46 12 1 1 0 0 1.3824 0.6597 0. o fator fs = ~ de seloc.3613 0.0526 0.1304 0.5327 0. P (Q) observada 0.25 ) ] - Q nA b Qn [ £n Y - _ 1 .2 - 26..5 em). indieando que 0 tamanho da malha era muito grande para eapturar a espeeie em estudo. com rede-de-arrasto (D = 7.8651 - eomprimento (em) I total 19 14 23 32 130 347 310 285 166 136 71 26 21 9 5 5 Numero de indivfduos..5385 0.25 de selec.4 .1875 0.007 Probabilidade de eaptura. Os resultados sac 0 seguintes: Tabela 4. 0 Academic Knipovich.0000 caleulada 0.4057 0.5 em - .0000 1.75 = exp (------------ (1 .1198 0. .ao feita aos atuns) sac capturadas com esse tipo de aparelho-de-pesca. sendo 0 principal fator determinante da seletividade a abertura do bra<. por atingirem principal mente os indivlduos jovens. C (Q) e no estoque dispon(vel. menor apetite durante a epoca de desova). P (Q).2 0. cit.a da curva para rede-de-arrasto.ao da seletividade do anzol pela curva normal significa que.o do anzol. foram utilizados anz6is Mustad com tamanhos 618 a 613 (em ordem crescente de sua abertura). mas certos trabalhos indicam que 0 tamanho dos indiv(duos capturados pode ser afetado pelo tamanho do anzol e pela isca. (c) tipo. Pope et al.1 0.Distribuic. na aplica<. (2) poucas especies de importancia comercial (exee<. 0 .ao com 0 tamanho do anzol.' 0. ~ 0. (d) tempo de permanencia da isca no anzol. No entanto.ao da isca.ao normal. (b) distancia entre anz6is numa linha.1. os seguintes fatores devem ser levados em considera<.5. ou muito estreita para reter peixes grandes. (1975) afirmam que a curva de sele<. confirmam que a probabilidade de captura segue uma distribui<. devido maior amplitude e relativa escassez de peixes grandes. (e) disponibilidade de alimento natural. Por exemplo.ao de medidas regulat6rias da pesca. Rhomboplites aurorubens. Seguindo uma metodologia semelhante aplicada rede-de-espera. N (Q).! L 100 " Z 0. Ivo & Rocha (op.. a a A representa<. :. .5 No estudo da seletividade do anzol. sua abertura sera ou mUlto larga para reter peixes pequenos.1 0 14 II ~ IT • ~ ~ ~ 22 n I_I " " n IT II II C_UTO Figura 4. com tendencia crescente do comprimento de sele<. na captura.ao ao anzol rede-de-espera. (g) perda de peixes maiores por rompimento da linha ou desprendimento do anzol. 0 lado direito da curva apresenta algumas imprecisoes que dificultam sua determina<.7 .ao da seletividade do anzol na captura do pargo.aptura do pargo. registrando-se 0 numero e comprimento total dos indiVlduos capturados por cada tamanho de anzol.oes sabre a seletividade do anzol ocorre par dois motivos principais: (1) dificuldadeem se adaptar rnodelos matematicos para relacionar (l tarnanho do peixe ao tarnanho do anzol. para urn determinado tamanho de anzol. -:> <l. os anz6is de numeros-618 e 617 devem ser considerados impr6prios para a c.ao: (a) tamanho das partes componentes do anzol. as resultados estao apresentados na tabela 4. w w 0 0 :> > zoo ~ :l: 0 :. Experimentos para a determina<. semelhan<. ii : ~ 'l.. e curva de seletividade da rede-de-arrasto. tamanho e poder de atra<.ao estacional no comportamento dos peixes (por exemplo.2 0.ao do bacalhau (Gadus morhua) apresentou apenas urn lado. de acordo com Saetersdal (1957) a curva de sele<. as circulos fechados correspondem aos valores observados da probabilidade de captura. e semelhante a de a a a A literatura cient(fica pertinente ao estudo da seletividade do anzol e bastante escassa.6 . realizados por Ivo & Rocha (1988). somente a influE'mcia de suas dimensoes sobre a probabilidade de captu ra tern side levada em considera<. A escassez de informa<.0 0. em experimentos de seletividade como anzol. no sentido de que anz6is e iscas maiores tendem a capturar menor nurnero de peixes pequenos do que anz6is e iscas menores. (f) varia<.:ao de freqGencia de comprimento do pargo-piranga. embora apresente maior amplitude.ao.) conclu Iram que. No entanto. e vice-versa.ao. com comprimento total inferior a 42 em. :ao. (3) abertura do anzol.63. Considerando-se os dados dOS exemplos apresentados neste Capitulo e as informa<.5(*) 45. Lutjan purpureus. as resultados se encontram na tabela aoaixo: parelho-depesea Espeeie serra pargo-piranga pargo Qe (em) fs m (em) Numero do anzol Abertura do anzol (em) 618 617 616 615 614 613 1.9 3.: (*) valor estimado.4 61.9 53.:ao (em) I!tdio de sele<.3 -72. manten:do-se constante 0 fator de self<. Sendo 0 comprimento medio na 1~ maturidade sexual ()~parametro que delirl1lta as fases jovem e adultana popuICi<.:aoe aquelas habitadas pelos indivlduos adultos.:ao geogrMica bem definida entre as areas de cria<.67.:5es do estudo da seletividade seria 0 ajustamento do aparelho-de-pesca no sentido de que 0 comprimento medio de sele<.4 41.57 1.0 19. Fonte: Ivo & Rocha (1988).9 2.6 43.0 69.1 (1) 6.75 (3) Obs.1 45.39 1. 0 tamanho da malha e do anzol deve ser modificado.cadas.:aodos barcos comercia is nestas areas e/ou ajustando os aparelhos-de-pesca de modo a deixa-Ios escapar.8 -80.04 2.:ao.1-96.5 . sem reduzir a abundan- olt! do estoque jovem.2 14. para que 0 estoque capturavel contenha .75 2.5 26.33 2.:§'O.Tabela 4. Tendo em vista que os indivlduos se concentram em areas costeiras durante a fase jovem.0 34.0 14.:ao minima de indivfduos imaturos.Dados sobre a seletividade do anzol na eaptura do pargo. uma das principais aplica<. para se obter 0 comprimento .:ao das atividades da frota seria muito custosa e se correria 0 risco de nao capturar parte do estoque adulto.:ao (em) Amplitude de selec. no Norte e Nordeste do Brasil. (1) perf metro da malha. ja que nao existe uma demarca<.5 .7 19.87.7 9.5(2) 1.:oes sohre 0 valor de Qm para as especies enfo. A segunda hipotese tem maior viabilidade pratica pois a fiscaliza<.uma propor<. teoricamente seria posslvel impedir sua captura de duas maneiras: limitando 0 raio de a<. (2) diagonal da malha distendida.0 26.66 36.8 .4 .:ao que maximize a produ<.:aoseja 0 mais proximo posslvel do valor de Qm. Comprimento de selec.3 He de-de-espera RA de-de-arrasto AI lzoi I I 41.
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