ScriptorAno1N1

March 27, 2018 | Author: Cida Nicolau | Category: Paradigm, Perception, Science, Writing, Evolution


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EditorialAno 1 N. 1 2010 A equipe da UNIESCON apresenta, com grande satisfação, a primeira edição da Revista Scriptor à CCCI – Comunidade Conscienciológica Cosmoética Internacional, em 8 artigos, 3 relatos autorais e informações de utilidade aos interessados na temática Escrita Conscienciológica. A Revista Scriptor pretende ser canal de comunicação autor-autorando com finalidade tarística de incentivar a grafopensenidade escrita, em inúmeras abordagens, facetas pesquisísticas, técnicas e variáveis. O autor Julio Almeida, com o artigo Teática da Escrita Conscienciológica, apresenta princípios teóricos e práticos da escrita conscienciológica, iniciando com breve histórico sobre a escrita neste planeta e a possibilidade dos intermissivistas terem conhecimento prévio nesta área. O artigo discorre sobre o acúmulo de experimentações evolutivas com potencial para ser revertido em gescon até a materialização gráfica de verpons. A fim de se evitar perda do megafoco conteudístico, o autor reforça a importância da compreensão das seriéxis e da passadologia para qualificação das autogescons presentes e futuras. No artigo Escrita Esclarecedora, a autora Mabel Teles faz breve histórico da escrita; inclui série de enumerologias com traços, aspectos e efeitos, atributos e recursos de textos esclarecedores; relaciona tipos de textos antievolutivos e parapatologias grafopensênicas. A autora apresenta, a título de instrumento para autanálise ao leitor, conscienciografograma relacionado à grafofilia pessoal. A escrita esclarecedora, segundo a autora, envolve a interassistencialidade gráfica, intercâmbios multidimensionais e ocorrências parapsíquicas sadias, passíveis de serem vivenciadas pelo escritor sensitivo. A autora Luciana Ribeiro, no artigo Escrever no Paradigma Consciencial transita brevemente pela história da Ciência até a constituição dos paradigmas. Apresenta panorama sobre diversas áreas paradigmáticas e, em forma de tabela, estas áreas são especificadas e detalhadas, desde o Senso Comum, passando pelo Mito, Religião, Arte, Filosofia, Ciência até a Conscienciologia. Segundo cotejamento de modelos traça tendências e desafios para cada perfil paradigmático, afim de facilitar a identificação da situação paradigmática pessoal do autorando e o posicionamento perante a adoção do paradigma consciencial na escrita. Com base na experiência pessoal e ampla referência bibliográfica, a autora Kátia Arakaki, no artigo Autodesassédio Autoral, expõe detalhadamente sobre processos de autassédios do autorando e oferece propostas de soluções práticas a fim de superá-los. São apresentados 32 gargalos comumente vivenciados antes, durante e após a escrita do livro. Cada problema é particularizado com exemplos, comentários, soluções e prescrições de verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia relacionados àquela problemática em si. Problemas e soluções são sintetizados em tabela específica para facilitar ao leitor a investigação de casos específicos pessoais, tal qual índice de referência remissivo. Salles, Rosemary; Editorial Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 1-3, 2010 1 Apresentado em forma de enumerologia, a autora Málu Balona, no artigo Benefícios da Autossuperação dos Travões da Escrita, traz condições observadas nos autorandos iniciantes na escrita conscienciológica. Em cada item, é enfatizada a real importância da escrita. Possíveis ações terapêuticas e profiláticas atuam aos moldes de vacinas para garantir o cumprimento da programação existencial com a produção de gestações conscienciais. A escrita é apresentada como sendo instrumento de autossuperações, autovalorizações, autexemplarismos e testemunho do paravínculo com a paraprocedência pessoal. No artigo Interassistência: Autor-Amparador e Autor-Leitor, os links multidimensionais desta relação são expostos pela autora Lucy Lutfi. Fenômenos parapsíquicos presentes na escrita esclarecedora facilitam esta interação e otimizam o autor ao acesso de neoverpons. Segundo a autora, a eficácia da relação conviviológica entre amparador-autor é refletida na relação autor-leitor, se a intenção for altruísta. Sob o trinômio acolhimento-orientação-encaminhamento, a escrita conscienciológica reverbera positivamente no leitor e este pode apontar heterocríticas e sugestões de utilidade para o autor, efetivando a interassistência leitor-autor. No artigo Escrita Conscienciológica e Reciclagem Intraconsciencial, esta autora, Rosemary Salles, faz abordagem introdutória sobre mudanças biológicas, humanas e planetárias antes e após o surgimento da comunicação gráfica; define e ressalta a importância, em especial aos intermissivistas, de se deixar algo registrado nesta dimensão pelas responsabilidades assumidas preteritamente. As recins são expostas como sendo inerentes e presentes no autorado conscienciológico e são apresentadas situações geradoras de crises de crescimento com possíveis maneiras de superar obstáculos intraconscienciais no processo da escrita antes, durante e após a publicação. A autora Dulce Daou propõe o adendo parafenomenológico posterior à publicação de livro conscienciológico no artigo Paraposfácio: Tares Autoconscienciográfica. O paraposfácio aproxima o autor da paraprocedência e promove subsídios para o autorrevezamento lúcido. É apresentada caracterologia com facetas da ocorrência do paraposfácio e enumerologia com exemplos de momentos da ocorrência de vinculação entre o objeto da tares e a busca pela autorrecuperação de cons por parte do autor. Também são propostas interrelações da escrita com a qualificação conscienciográfica. Na segunda parte da Scriptor, 3 ricas experiências pessoais são compartilhadas pelos autores. O autor Jean-Pierre Bastiou brinda os leitores com analogias ao se reportar às contas em um tabuleiro, no relato autoral Importância da Autobiografia. Para se formar um colar, assim como ocorre com a escrita de livro autobiográfico, é necessária a seleção ou o descarte de experiências. Há a necessidade de se tomar a decisão mais acertada quanto às palavras capazes de exprimir o real significado da intenção autoral, evitando engano ao leitor ou a si mesmo. O autor relata experiência pessoal com a escrita do primeiro livro conscienciológico e enfatiza sobre a teática e a verbação do autor-professor. A partir de contribuição teática, a autora Dalva Morem concede ao leitor o relato autoral A Escrita Grafada é para Sempre. Numa referência ao título de seu livro, a autora convida a todos para deixar grafopensenes nesta dimensão. Há o encorajamento para a manutenção da decisão firme de se publicar obra conscienciológica. Facilidades tecnológicas e pesquisísticas presentes na era atual são instrumentos otimizadores à assistência interconsciencial quanto ao autoconhecimento e ao conhecimento da Ciência Conscienciologia, segundo a autora, oportunidades a serem aproveitadas e retribuídas em forma de gescon escrita. 2 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 1- 3, 2010 Salles, Rosemary; Editorial Finalizando esta Revista de modo singular, a autora Silda Dries, fornece ao leitor a importante experiência com a escrita de livro conscienciológico. O relato autoral Enfrentando o Desafio de Escrever é exemplo de autossuperação a partir da autoconscientização e desenvolvimento de habilidades pessoais não identificadas e pouco valorizadas. No texto, torna-se explícita a persistência da autora, a seriedade para enfrentar tarefa desafiadora e a conquista da autorganização e consolidação da rotina útil de escrita, gerando publicação de gescon. Estes são trafores a serem observados e implementados pelos autorandos da CCCI. Tabela explicativa sobre Instituições Conscienciocêntricas e atividades desenvolvidas é apresentada para servir de orientação aos autorandos. A eles também está direcionada relação de sites de busca facilitadores para pesquisas webgráficas. Extensa enumeração de verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia pretende oferecer visão de conjunto das neoverpons de temas correlatos à Conscienciografologia e indicações de obras citadas em Tertúlias Conscienciológicas proporcionam exemplarismos grafopensênicos. Eis o convite aos leitores para apreciar diferentes abordagens sobre a Escrita Conscienciológica. Esta editora sente-se presenteada pela oportunidade de colaborar para o legado grafopensênico deixado nesta dimensão intrafísica, como sendo canal de comunicação relevante para o desenvolvimento da Ciência Conscienciologia e dos conscienciólogos em geral. A UNIESCON agradece aos colaboradores desta gescon e convida você, leitor(a) ou autorando(a) à análise crítica e apresentação de sugestões pelo e-mail: [email protected]. Rosemary Salles Editora da Revista Scriptor Ano 1 N. 1 2010 Salles, Rosemary; Editorial Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 1-3, 2010 3 Teática da Escrita Conscienciológica Julio Almeida Palavras. Neste planeta, somente o animal humano articula com sapiência as palavras, sejam elas escritas ou faladas. Expressão. A necessidade de o ser humano se expressar graficamente é anterior a 18000 a.e.c., através da comunicação pictográfica ou pinturas rupestres das cavernas. Escrita. Já o surgimento da escrita ocorreu por volta de 3000 a.e.c. com os hieróglifos no Egito, ou até mesmo antes, na China. Intermissivistas. Portanto, o ato de escrever não pode ser considerado novidade entre os intermissivistas, certamente retrautores em diferentes culturas, idiomas e contextos sociais, noutros momentos evolutivos. ersão. Versão. O intermissivista vive, hoje, a melhor versão de si mesmo em relação ao nível de autoconsciência evolutiva. Porém, não acertou sempre, nem chegou sozinho neste patamar. Livro Livro. Neste sentido, o livro é o somatório da autolucidez com a vontade sincera de ajudar, retificando-se e, sobretudo, retribuindo à vida. Teáticas. Pela ótica da Grafopensenologia, eis, na ordem alfabética dos assuntos, pelo menos 50 princípios teóricos e práticos da escrita conscienciológica a quem objetiva, no atual momento, concretizar e qualificar as gestações conscienciais evolutivas: 01. Acúmulo. As experimentações evolutivas, reflexões e pesquisas, revertidas em gescons, são para a vida toda da conscin interessada na ampliação da própria holomaturidade. É o acúmulo do saber prioritário. 02. Alcance. A abrangência generalista (multidisciplinar) na abordagem aos assuntos tende a ampliar o alcance interassistencial do livro no universo intraconsciencial do leitor. O tema central é a evolução; o público-alvo, o Cosmos. 03. Amparo. A gescon intelectual é o livro-amparador criado para si e demais consciências. Amparo 04. Aproveitamento. Apenas duas horas de trabalho intelectual pode ajudar a esclarecer muitas consciências. Há vidas inteiras desperdiçadas devido ao restringimento materialista (Eletronótica). Aqui entra o nível de Inteligência Evolutiva (IE) nas prioridades pessoais dando sentido à própria vida. 05. Argumentos. O Cosmos é fonte inesgotável de ideias evolutivas. O autodiscernimento da consciência se encarrega de selecioná-las a fim de aplicá-las e, como efeito, retransmiti-las por meio das energias, dos atos e das palavras (Exemplarismo). 06. Assistência. Produzir o livro de Conscienciologia é dar destino útil aos resultados das autopesquisas, o ato de partilhar as aprendizagens pessoais sobre a evolução. Ajuda a promover 4 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 4-9, 2010 Almeida, Julio; Teática da Escrita Conscienciológica as interlibertações conscienciais quando atinge o mentalsoma do interlocutor e o ajuda a alcançar melhores condições de autolucidez. 07. Atração. Os atos interassistenciais de qualquer natureza – firmados na boa intenção, boa vontade e autodiscernimento – sempre ajudam no aprimoramento do parapsiquismo. Funcionam qual agente atrator dos amparadores extrafísicos de função. Na escrita, o rapport é mentalsomático entre a conscin autora e a consciex inspiradora. 08. Autocrítica. Na visão da maioria dos autores, homens ou mulheres, as próprias ideias geralmente evoluem para melhor. Contudo, isso nem sempre é a realidade. Importa manter a autocrítica baseada nos fatos e parafatos. O objetivo é não regredir da abordagem científica mais lúcida e racional para o pensamento primário, artístico, anacrônico ou sectário (dogmatismo). 09. Autorganização. A autorganização na escrita é, antes de tudo, condição mental. Envolve o texto em si e a infraestrutura de trabalho, ambos refletindo-se mutuamente. Os autopensenes desorganizados refletirão na vida e, obviamente, no confor do texto. 10. Calma. O ato de escrever é prazeroso. Contudo, não depende da atuação vigorosa do cerebelo nem das intensas descargas de adrenalina no sangue. Quanto mais tranquila estiver a conscin, melhor. Assim, sobrevém a racionalidade do mentalsoma e o parapsiquismo por intermédio da passividade intelectual ativa. 11. Completude. Acumular anotações, referências ou fontes de pesquisa ao longo da vida é essencial. Contudo, chega o momento determinante quando o autor, homem ou mulher, precisa assumir e enfrentar a produção da gescon, priorizando-a com afinco a fim de completá-la. 12. Contatos. O livro conscienciológico publicado expande os contatos interconscienciais evolutivos. A assistência torna-se o eixo de ligação entre as conscins e a verpon o alicerce dos conhecimentos libertários. 13. Conteúdo. A interassistência através da escrita significa doação. Não somente de ideias, mas também dos melhores valores da autopensenidade. 14. Convívio. Mesmo com a ampla assistência promovida pela gescon, a escrita não substitui a convivência interconsciencial direta. Ninguém evolui à distância do saber e das outras consciências. 15. Criatividade. A autocriatividade pode ser espontânea, fruto da inspiração ou do aparente acaso. Pode também ser técnica, fruto da transpiração, da pesquisa, do parapsiquismo lúcido ou da exaustividade mentalsomática. 16. Descoincidência. O trabalho intelectual, criativo e lógico, aliado à autoconsciência multidimensional, permite a descoincidência do paracérebro através da abertura dos chacras mais evoluídos da consciência, ou seja, a ativação corono-frontochacral. 17. Dicionário. A ampliação do dicionário cerebral dinamiza a compreensão das realidades e pararrealidades do Cosmos, qualificando o parapsiquismo da conscin receptora/emissora das verpons esclarecedoras. 18. Egoísmo. Pouco adiantam as ideias mais elaboradas e complexas destinadas a favorecer goísmo. unicamente ao egoísmo gigantesco do mundinho pessoal. 19. Fixação. O livro de Conscienciologia não impõe verdades absolutas. No entanto, ixação. o conteúdo libertário da gescon se eterniza na intraconsciencialidade dos leitores. Almeida, Julio; Teática da Escrita Conscienciológica Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 4-9, 2010 5 20. Futuro. Pensar grande faz ver mais longe. A gescon possibilita a continuidade de uturo trabalhos para o futuro da atual vida, da próxima intermissão e das vidas subsequentes, através do autorrevezamento multexistencial. 21. Gescons. Ninguém perde por libertar a mente dos baratropensenes. Pensar sobre a consciência, a Cosmoética, a multidimensionalidade, a interassistência e a evolução é o requisito das gescons e o meio para a composição do autoideário evolutivo. 22. Humanidade. Os símbolos gráficos restringem o pensamento mas, paradoxalmente, o libertam quando conduzido à humanidade, por exemplo, por intermédio do livro. O compléxis das técnicas evolutivas é transformarem-se em atos. 23. Individual. A escrita conscienciológica é geralmente praticada estando o autor sozinho na dimensão intrafísica, sem plateias humanas. Esse é o motivo pelo qual a escrita é muitas vezes desprezada, inclusive de modo inconsciente, pelas conscins carentes e imaturas. No entanto, extrafisicamente, existe sempre a companhia das consciexes. 24. Iniciativa. A iniciativa do ato de escrever para ajudar, seja parágrafo simples ou niciativa. a digitação no computador, já pode, por si só, desencadear uma série de repercussões energéticas sadias. 25. Inspirações. Será mais difícil alcançar as inspirações evoluídas sem o investimento no parapsiquismo ou quando não se mantiver o hábito de anotar as ideias pessoais. O ideal é as neoverpons não ressomarem e dessomarem na mesma conscin receptora. 26. Intencionalidade. Em meio aos apelos mercantilistas e à tentação dos 3 Pês – poder, posição e prestígio –, importa ao escritor lúcido, homem ou mulher, assentar e sustentar o aprofundamento cosmoético da intencionalidade pessoal na composição das próprias obras. 27. Leitores. Os feedbacks dos leitores também fazem parte da pesquisa. O autor inteligente, homem ou mulher, nunca os despreza, embora jamais os supervalorize. 28. Meio. A escrita é o instrumento de comunicação, a ferramenta para transmissão de informações ou o meio interassistencial do esclarecimento. Não o fim em si. 29. Momentos. Importa refletir sobre o seguinte fato: o livro de Conscienciologia não é indispensável em todas as ocasiões da vida, mas é de particular relevância nos momentos da reciclagem intraconsciencial – a prioridade evolutiva de cada dia. 30. Ortopensenes. A gescon traz o leitor ou a leitora para dentro do mundo mental do autor, homem ou mulher. Façamos as boas-vindas com os ortopensenes. 31. Panaceia. Escrever ou ler, por si só, não faz ninguém evoluir, não é panaceia. Há livros de megassediadores. A dependência química (toxicomania) atinge até nobelistas da literatura. 32. Parapsiquismo. O hábito da escrita, especialmente quando teática e evolutiva, ou arapsiquismo. o registro das pesquisas pessoais na composição das autogescons, é ferramenta útil no desenvolvimento do parapsiquismo. 33. Partilha. A gescon é a partilha do saber evolutivo, a superação do egoísmo intelectual. artilha. Desvalorizá-la é ignorância, inexperiência e falta de evolução. 34. Perseguição. Hoje, com a maior liberdade de expressão, podemos falar aos quatro erseguição. ventos sobre as realidades multidimensionais e multexistenciais da consciência sem ninguém ser condenado à fogueira por isso, por intermédio dos patrulhamentos e perseguições ideológicas. Esta condição indica nossa responsabilidade. 6 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 4-9, 2010 Almeida, Julio; Teática da Escrita Conscienciológica 35. Pesquisas. A auto e heteropesquisa não é a permanente busca pelo ruim. Pouco adianta conhecer todo o complexo nosográfico pessoal e os mata-burros da vida humana sem, no entanto, enxergar as próprias virtudes e estabelecer as metas evolutivas da existência. Neste último, ninguém perde por incluir a produção da obra-prima ou megagescon, não raro delineada no Curso Intermissivo (CI) pessoal recente. 36. Prazo. Os efeitos evolutivos da gescon surgem a médio e longo prazos. Não são imerazo diatistas como tendem a ser os interesses da vida humana moderna e superficial. 37. Prioridade. O ato de escrever pode ser, mesmo por alguns instantes, a prioridade maior, principal, insubstituível, dentre as inúmeras outras exigências evolutivas da proéxis, no esforço ou tentativa de aplicação imediata do megatrafor mentalsomático a favor das outras consciências. 38. Proéxis. Errado não é escrever demais, e sim deixar de lado as demais responsabilidades da proéxis, incluindo a Conviviologia e as bases intrafísicas da sobrevivência humana. 39. Qualificação. Os meios de comunicação vão se tornar a cada dia mais sofisticados, inevitavelmente. A qualidade do conteúdo das mensagens transmitidas, no entanto, é o mais importante. Isso é preponderante sobretudo na produção das obras pessoais. 40. Recin. A escrita do livro de Conscienciologia é mais difícil que a do livro convencional porque exige mais reflexão e contínuas reciclagens intraconscienciais auto e heterodesassediadoras. 41. Retribuição. Ser autor da Conscienciologia é levar às próximas gerações os conhecimentos evolutivos que um dia chegaram a nós. É ajudar por muito tempo como fomos ajudados por algum momento. 42. Reurbanizações. O livro conscienciológico sempre colabora com a receptiva intrafísica das reurbanizações extrafísicas, promovendo a melhoria dos ambientes humanos através do aumento da lucidez multidimensional e cosmoética das conscins (Cons). 43. Reverberação. Assim como a tenepes não é somente exteriorização de energias, escrever sobre a consciência, a interassistência, a cosmoética e a evolução vai além da escrita em si. Inicia bem antes e termina muito depois. É ato holossomático, multidimensional e multexistencial, com reverberações imensuráveis. 44. Revisão. A gescon realizada na vida atual é a oportunidade de explicitar o neoideário da consciência renovada, mais lúcida e madura, retificando as abordagens equivocadas dos próprios retroideários ultrapassados. 45. Satisfação. Pouco adiantam as ideias pessoais mais evoluídas teoricamente, contudo atisfação. assentadas numa vida ansiosa, desequilibrada, imatura ou melancólica do autor, homem ou mulher. Se apenas a escrita traz satisfação, provavelmente exista algo muito ectópico na condução da vida do indivíduo. 46. Seleção. O Cosmos é fonte ilimitada de argumentos. O autodiscernimento da consciência se encarrega de selecioná-los e adotar os mais lógicos e cosmoéticos na sustentação das próprias ideias. 47. Trafores. Há trafores evolutivos invisíveis aos olhos públicos. Jamais receberão aplausos das conscins. A teática inicia pelos autopensenes capazes de embasar cosmoeticamente as obras pessoais escritas. Almeida, Julio; Teática da Escrita Conscienciológica Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 4-9, 2010 7 48. Valor. A importância atribuída à gescon é condição determinante da automotivação alor. para o continuísmo na prática da escrita. Não escrever o que aprende é egoísmo, preguiça mental e esterilidade autopensênica. 49. Veículo. A gescon intelectual é a atuação da consciência além dela própria, espécie eículo. de quinto veículo de manifestação da conscin. É o livro trabalhando por si em prol do esclarecimento e da assistência, independente da ação direta do próprio autor. 50. Verpon. A verpon nasce da necessidade evolutiva; forma-se na autopensenidade das consciências; valida-se na vivência ou prática diuturna; materializa-se no registro gráfico; multiplica-se na partilha do saber; e qualifica-se nas reciclagens da evolução consciencial. Mensagem. Apoiado na Interassistenciologia, a pessoa pode olhar para a própria obra (gescon) e menosprezá-la por erros secundários, por exemplo, no âmbito da forma. No entanto, o mais relevante é não perder o megafoco da mensagem presente no conteúdo, fazendo prevalecer as prioridades evolutivas, cosmoéticas e interassistenciais menos impermanentes. A SERIÉXIS É FATOR A SER CONSIDERADO NA TEÁTICA DA ESCRITA CONSCIENCIOLÓGICA A FIM DE NÃO DESPREZAR O PASSADO, QUALIFICANDO O PRESENTE-FUTURO DAS AUTOGESCONS MAGNAS. Questionologia. Você já refletiu sobre o ato holossomático, multidimensional e interconsciencial da escrita? Para você, escrever é fardo pesado ou fonte sadia de satisfação interassistencial? Referências: 01. Almeida, Julio; Auto-ideário Conscienciológico; Revista Conscientia; Vol. 11; Suplemento 2; Edição Especial; I Congresso Internacional de Verponologia; Editora CEAEC; Jul., 2007; páginas 82 a 87. 02. Azevedo, Solange; Escrevo para me Sentir Viva; Época; Revista; Semanário; N. 547; Seção: Saúde & Bem Estar; 4 fotos; 6 ilus.; citações; São Paulo, SP; 10.11.08. 03. Costa, Mariana Timóteo da; “Escrevo para me Entender Melhor”, diz Chico Buarque; BBCBrasil.com; “Escrev evo Entender Melhor elhor”, Buar uarque; Website; Reporter BBC; 2 fotos; 03.09.2004; http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2004/09/ 040903_chico2mtc.shtml. 04. Daou, Dulce; Autoconsciência e Multidimensionalidade; pref. Tania Guimarães; revisores Ana aou, Multidimensionalidade ultidimensionalidade; Flávia Magalhães Pinto; et al; 282 p.; 33 caps.; biografias; citações; endereços; estatísticas; 92 enus; microbiografias; siglas; tabs.; 18 websites; glos. 171 termos; 174 refs.; alf.; ono; 21 x 14 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; Brasil; 2005; páginas 17, 42, 78, 83 e 168. 05. Ferreiro, Emilia; Passado e Presente dos Verbos Ler e Escrever; trad. Claudia Berliner; Coleção erreir eiro, Pr Escrev ever; Questões da Nossa Época; 92 p.; 3 caps.; Vol. 95; Cortez Editora; São Paulo, SP; 2002; páginas 12 a 24. 06. Garcia, Regina Leite; et al; Para Quem pesquisamos, Para Quem escrevemos: O Impasse dos arcia cia, Quem pesquisamos, Para Quem escrevemos: Impasse evemos ntelectu lectuais; Intelectuais; Coleção Questões da Nossa Época; 120 p.; 5 caps.; Vol. 88; Cortez Editora; São Paulo, SP; 2001; páginas 48 a 90. 8 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 4-9, 2010 Almeida, Julio; Teática da Escrita Conscienciológica 07. Graieb, Carlos; A té parece Fácil; Veja; Revista; Semanário; Ed. 1.581; Ano 32; N. 3; Seção: raieb, parece Livros; 4 ilus.; citações; São Paulo, SP; 20.01.99; páginas 118 e 119. 08. IstoÉ; Redação; Escrita Terapêutica; Revista; Semanário; N. 1.718; Seção: Viva Bem; 1 foto; São Paulo, SP; 04.09.02; página 71. 09. Lima, João Gabriel de; Falar e Escrever, Eis a Questão; Veja; Revista; Semanário; Ano 34; N. 44; Escrever, Eis Questão; ever Ed. 1.726; Seção: Cultura; 5 ilus.; 2 fotos; citações; 2 tabs.; 3 enus.; 1 teste; São Paulo, SP; 07.11.01; páginas 104 a 112. 10. Nonato, Alexandre; A Importância de Escrever; Artigo; Bipro; Boletim; Quadrimestral; Vol. Impor mportância Escrev ever; 5; N. 11; Seção: Artigo; Porto Alegre, RS; 11.04.98; páginas 3 e 4. 11. Scliar, Moacyr; A Incurável “Doença” da Escrita; Mente&Cérebro; Revista; Ano XVI; N. 189; Scliar, Incuráv “Doença ncurável oença” Seção: Literatura; 1 ilus.; São Paulo, SP; Outubro, 2008; página 82. 12. Vieira, Waldo; 200 Teáticas da Conscienciologia; 260 p.; 200 caps.; 13 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1997; página 22. 13. Idem; Enciclopédia da Conscienciologia Eletrônica; CD-ROM 1.000 verbetes; 3.792 p.; 178 dem; Eletrônica; especialidades; 4ª Ed.; Associação Internacional Editares, Associação Internacional de Comunicação Conscienciológica (COMUNICONS) & Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2008. 14. Idem; Manual de Redação da Conscienciologia; 272 p.; 152 abrevs.; 274 estrangeirismos; glos. 300 termos; 28 x 21 cm; br.; 2ª Ed. revisada; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2002; página 13, 59, 61, 63, 90, 97, 103, 131, 136, 140, 156, 193 e 204. 15. Wapner, Jessica; Quando o Remédio é Escrever; Mente&Cérebro; Revista; Ed. 192; 1 foto; apner, Remédio Escrev ever; São Paulo, SP; Janeiro, 2009. Julio Almeida é acadêmico de Psicologia. Autor do livro Qualificações da Consciência aos 26 anos de idade e de artigos científicos publicados no Brasil e no Exterior. Pesquisador da Conscienciologia desde 1997. Palestrante do V Fórum Social Mundial. Voluntário da Uniescon. E-mail: [email protected] Almeida, Julio; Teática da Escrita Conscienciológica Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 4-9, 2010 9 Escrita Esclarecedora Mabel Teles Definição. A escrita esclarecedora é o ato ou o efeito de representar por meio de caracteres gráficos ideias, posicionamentos, questionamentos, hipóteses e informações prioritárias e elucidativas à evolução de todos. Etimologia. O termo escrita vem do idioma Latim, scribere, “traçar caracteres; fazer letras; escrever”. Surgiu no Século XVIII. O termo claro deriva também do idioma Latim, clarus, “luminoso; brilhante; iluminado”. Apareceu no Século XIII. Os vocábulos esclarecedor e esclarecimento surgiram no Século XV. Sinonímia: 1. Grafopensene elucidativo. 2. Escrita tarística. Antonímia: 1. Discurso esclarecedor. 2. Aula elucidativa. 3. Escrita consoladora. Simbolismo. A história da escrita é, em essência, longa tentativa humana para desenvolver simbolismo gráfico capaz de perpetuar o conhecimento. Alternativas. A escrita se desenvolveu de modo independente em várias regiões do planeta, incluindo o Oriente Médio, a China, a América Central, o vale do rio Indo (atual Paquistão) e a bacia oriental do mar Mediterrâneo. A escrita mais antiga é a cuneiforme, criada há cerca de 6 milênios, pelos sumérios, oriundos da Mesopotâmia. Autonomia. Segundo alguns pesquisadores linguísticos, os sistemas de escrita desenvolveram--se de modo autônomo, sem sofrer influências mútuas. De acordo com esta teoria, não houve exatamente evolução de determinado sistema para outro, e sim evolução dentro de cada sistema (V. Martins, Wilson; A Palavra Escrita; São Paulo; 2002; p. 35). artins, Letra. A invenção do alfabeto foi avanço extraordinário em termos comunicacionais, facilitando a criação de linguagem ágil, flexível e versátil para a expressão do pensamento. A criação da letra facultou ao homem a possibilidade de criar sílabas e, consequentemente novas palavras, segundo a necessidade de manifestação do próprio pensamento. ixação. Fixação. Pela Grafopensenologia, a escrita é instrumento de comunicação eficiente para transmitir e fixar a pensenidade. Prioridade. Em geral, pensamos mais que falamos, e falamos mais que escrevemos. A prioridade comunicacional aponta o desafio de minimizarmos o gap entre as ideias advindas do paracérebro e o registro das mesmas, de modo a perpetuarmos a informação esclarecedora. (V. Vieira, Waldo; Enciclopédia da Conscienciologia; verbete Prioridade da Escrita; 2008). exto. Texto. O texto esclarecedor é fruto da escrita tarística e constitui-se de conjunto de argumentos grafados pelo escritor capaz de advertir, criticar, elucidar, explicitar e informar ideias, constructos, técnicas e procedimentos afins ao curso da evolução. 10 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 10-15, 2010 Teles, Mabel; Escrita Esclarecedora Traços. Conforme a Caracterologia, eis, por exemplo, enumerados na ordem alfabética do tema, 22 traços, aspectos ou efeitos do texto esclarecedor: 01. Alerta. Alerta quanto aos perigos e reveses da vida. 02. Caminhos. Abre novos caminhos. 03. Consciência. Expõe a realidade consciencial. 04. Cosmoética. Exalta princípios cosmoéticos. 05. Crítica. Critica as patologias e os regressismos evolutivos, apresentando soluções. 06. Desassédio. Contribui com o auto e o heterodesassédio. 07. Fatuística. Esclarece expondo os fatos e os parafatos. 08. Informação. Informa sem querer convencer. nformação. 09. Motivação. Incentiva a automotivação dos leitores. 10. Neofilia. Gera leitores neofílicos. 11. Neossinapses. Estimula o desenvolvimento de neossinapses. 12. Profilaxia. Indica técnicas profiláticas às patologias e vicissitudes da vida humana. 13. Questionamento. Questiona, de modo sadio, o saber existente. 14. Racional. Exalta a racionalidade e o autodiscernimento. 15. Reciclagem. Provoca reciclagens existenciais (recéxis) e intraconscienciais (recins). 16. Reflexão. Leva o leitor à reflexão. 17. Renovação. Renova o saber existente. 18. Rumos. Indica rumos prioritários. 19. Técnicas. Apresenta técnicas de superação das mazelas conscienciais. 20. Terapia. Fortalece pessoa enferma (biblioterapia). 21. Universalismo. Respeita divergências, sem acumpliciamentos indesejáveis. niversalismo ersalismo. 22. Verpons. Propõe verdades relativas de ponta. Recursos. Escrever texto esclarecedor requer a conjugação de atributos e recursos diversificados, de modo a qualificar o confor da obra em questão. Aspectos. Eis, a título de análise e estudo, 10 aspectos úteis a serem considerados na elaboração do texto tarístico: 01. Ambiente: o local apropriado para leitura, captação de ideias e registro; o conceptáculo intelectivo; o Verponarium. . 02. Anotações: o hábito de registrar toda ideia útil; o antidesperdício cognitivo. . 03. Arquivologia: a biblioteca pessoal; o acúmulo de dados proveitosos. . 04. Autorganização: a autodisciplina; o continuísmo consciencial; a higiene mental. . 05. Bagagem: o nível da bagagem evolutiva pessoal; a Experimentologia. . 06. Cultura: a cultura especializada; a cultura generalista; a cultura acadêmica. . 07. Leitura: a leitura heterocrítica e cosmoética; a busca inteligente; o ato de saber pinçar ideias. . 08. Parapsiquismo: a captação de insights extrafísicos; a interação amparador-amparando. arapsiquismo: . Teles, Mabel; Escrita Esclarecedora Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 10-15, 2010 11 09. Reflexão: o recolhimento íntimo; a autorreflexão. . 10. Retilinearidade: a retilinearidade pensênica; a objetividade e clareza nas argumentações. . Conteúdo. Conteúdo. Do ponto de vista da Paraprofilaxia, nenhum escritor perde ao evitar publicar textos com conteúdo antievolutivos, capazes de macular a ficha holobiográfica do autor a partir das assinaturas pensênicas negativas, iguais a, por exemplo, os 10 tipos enumerados na ordem alfabética do tema: 01. Desinformação. O texto com informações equivocadas, imprecisas e vagas, capaz de gerar a desinformação. 02. Dogmático. O texto peremptório, sentencioso e doutoral. 03. Emotivo. O texto excessivamente emocional, do tipo desabafo, expondo mágoas e fracassos do escritor, sem, no entanto, explicitar aspectos profiláticos e de autossuperação. 04. Hipercrítico. O texto hipercrítico, sem ponderação, equanimidade e benevolência nas análises. 05. Nosográfico. O texto com conteúdo apologético à nosologia e às imaturidades da osográfico. vida humana (V. Aquio, Ruth; O Elogio da Preguiça – Psicanalista se torna Best-seller ao fazer a Defesa do Boicote ao Trabalho; Época; São Paulo, SP; 15.01.07; páginas 76 e 77). 06. Oportunista. O texto oportunista, no qual o autor revela os trafares ou malogros de terceiros em benefício próprio. 07. Persuasivo. O texto com predomínio da persuasão e o interesse em convencer. ersuasivo 08. Pessimista. O texto pessimista capaz de contagiar negativamente os leitores através do holopensene sinistro e catastrófico. 09. Sarcástico. O texto com ironia cáustica, capaz de alfinetar com malevolência o objeto de discurso. 10. Vingativo. O texto vingativo e justiceiro, com holopensene belicoso e contrário ingativo à convivialidade sadia. Grafofilia. A grafofilia é a inclinação ou a autopredisposição para o registro gráfico, caracterizando o autopensene grafogênico. Desenvolvimento. O nível de grafofilia varia de consciência para consciência. Contudo, pode ser desenvolvido por qualquer conscin sadia e alfabetizada, predisposta a burilar a qualidade e a abrangência do registro gráfico pessoal (comunicabilidade). Tudo é questão de autodisciplina, perseverança e esforço pessoal. Omissão. Observando a Proexologia, a omissão deficitária de quem sabe escrever bem, e não produz nenhuma gestação consciencial gráfica em favor de outras consciências, é peso holocármico significativo, acarretando, em certos casos, a melex ou melancolia extrafísica pós-dessomática. Interassistência. Nos estudos da Intermissiologia, pode-se cogitar a relevância da interassistência gráfica (escrita) nas cláusulas proexológicas da maioria dos intermissivistas engajados em maxiproéxis grupais, com predomínio na tarefa do esclarecimento. 12 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 10-15, 2010 Teles, Mabel; Escrita Esclarecedora Agente. O autor de obras libertárias torna-se naturalmente agente retrocognitor de outras consciências intermissivistas e minipeça assistencial engajada na fixação de verpons na dimensão intrafísica. uestionamento. Questionamento. Pela Conscienciometria, eis a título de análise e estudo, por exemplo, 9 variáveis úteis à pesquisa do nível de grafofilia pessoal, enumeradas na ordem alfabética do tema: 1. Assistencialidade. Como reage você diante da condição de consciência interassistencial cognitiva? Qual a sua predisposição em doar conhecimento? 2. Automotivação. Em uma escala de 1 a 5, qual o seu nível de automotivação frente ao desafio da gestação consciencial escrita? 3. Desrepressão. Qual o grau de seu destemor e desrepressão perante os próprios pensamentos? Você apresenta neofilia para enfrentar associações de ideias mais complexas? 4. Grafometria. Qual o valor e alcance dos seus registros gráficos? 5. Heterocrítica. Como convive com as heterocríticas recebidas? 6. Holopensene. Você criou e mantém holopensene bibliológico pessoal? 7. Psicomotricidade. Qual a excelência de seu domínio da psicomotricidade e impulsos do subcérebro abdominal? 8. Reeducação. Qual o seu interesse em ser agente catalisador(a) da reeducação consciencial? Qual o papel da escrita neste contexto? 9. Traforismo. Você assume, pacificamente, os seus talentos e sabedoria consciencial? rismo. Amparalidade. No exercício da interassistencialidade gráfica, por exemplo, na elaboração de artigo ou livro esclarecedor, não raro a assistência extrafísica se faz presente de modo mais expressivo, no sentido de auxiliar o autor no desenvolvimento da obra em questão. ocação. Evocação. A simples saturação mental da conscin sobre o tema desenvolvido pode evocar consciexes afins e versadas sobre o mesmo, que encontram no trabalho daquele escritor oportunidade de assistência e esclarecimento interdimensional. iferenças. Diferenças. No entanto, o nível de abertismo e predisposição ao amparo, assim como a acuidade e lucidez quanto à assistência recebida difere de escritor para escritor. Refratário. Há autores ensimesmados, capazes de refratar os intercâmbios multidimensionais. Desperdício. Há outros com predisposição holopensênica à assistência e interação extrafísica, contudo inscientes quanto à realidade multidimensional, desperdiçando assim as chances de desfrutar com razoável lucidez a ajuda recebida. arapsiquismo. Parapsiquismo. Na análise da Parapercepciologia, o escritor sensitivo ou parapsíquico é a conscin capaz de vivenciar parapercepções além dos sentidos do corpo físico, incluindo as parapercepções energéticas e as decorrentes da presença e intercâmbio pensênico junto às consciexes, entre outras. Insights. Das ocorrências parapsíquicas sadias mais recorrentes no processo gráfico está a captação de insights extrafísicos procedentes do amparo de função, ao modo de exopensenes sadios, capazes, por exemplo, de deflagrar no autor neorraciocínios e neoabordagens sobre o tema estudado, ou mesmo esclarecer pontos obscuros do mesmo. Teles, Mabel; Escrita Esclarecedora Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 10-15, 2010 13 Telepatia. Há também o caso da recepção telepática de informações, quando o escritor sensitivo capta sentenças inteiras, ao modo de ditado extrafísico, permanecendo na vigília física ordinária, com leve descoincidência dos veículos de manifestação. Psicografia. Já a psicografia se dá a partir do transe mediúnico da conscin, quando esta permite que a consciex se aproprie do sistema nervoso, em especial, dos mecanismos da escrita. E nrijecimento. Uma vez instalado o transe, quer seja superficial ou mais profundo, nrijecimento. o sensitivo percebe o enrijecimento do antebraço e mão, seguido de impulsos involuntários para escrever. Banhos. Em geral, o fenômeno, quando sadio, é precedido por banhos energéticos capazes de promover a assepsia e o desbloqueio dos chacras, prioritariamente os encefálicos, facilitando o entrosamento holossomático entre conscin e consciex. ucidez. Lucidez. Nestes tipos de ocorrências, o nível de lucidez do sensitivo difere de experiência para experiência, podendo graduar-se da lucidez máxima até níveis de inconsciência mais profundos. Matéria-prima. Do ponto de vista da Parafisiologia, a consciex comunicante utiliza a bagagem ou o acervo cognitivo da conscin, em especial, o conjunto léxico ou o dicionário cerebral, enquanto matéria-prima para processar as mensagens transmitidas. Anímico-mediúnico. Daí infere-se que tais fenômenos são predominantemente anímico-mediúnicos, com interferência do sensitivo humano, sendo muito difícil a comunicação pura da consciex ou consciência extrafísica. Pangrafia. Há também o caso da escrita parapsíquica pangráfica, na qual a conscin lúcida parapsíquica escreve o que já conseguiu observar por si mesma, com suas parapercepções, combinados com a assistência e inspiração simultâneas do amparador ou consciex comunicante. Fontes. No fenômeno da pangrafia, entram, pelo menos, 8 fontes conscienciais ou variáveis polarizadoras: clarividência, cosmoconsciência, descoincidência vígil, epicentrismo consciencial, intuição externa, parapsiquismo avançado, projetabilidade lúcida, psicografia e retrocognições (V. Vieira; 200 Téaticas da Conscienciologia; 1997; p.146). Análise. Importa ressaltar a relevância de se analisar minuciosamente o conteúdo de toda ocorrência extrafísica, certificando-se se o fenômeno é genuinamente homeostático, ou seja, provocado pelas consciexes amparadoras, ou se é o caso da intrusão de guias-cegos ou assediadores. Esclarecimento. Conforme a Interassistenciologia, os fenômenos parapsíquicos descritos acima, quando sadios, podem enriquecer o conteúdo do texto elaborado pela conscin, e consequentemente, a abrangência e a qualificação do esclarecimento proposto. Gr upalidade. Nos critérios da Grupocarmalogia, tais ocorrências exemplificam a grupalidade interdimensional hígida, a partir da sinergia interassistencial entre conscins e consciexes. Criticidade. No desenvolvimento do parapsiquismo interassistencial esclarecedor, acerta mais o escritor sensitivo mantendo o senso crítico, o discernimento e a cosmoética em todas as manifestações pessoais, principalmente na interpretação e aplicação das informações extrafísicas, evitando autenganos e mistificações antievolutivas. 14 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 10-15, 2010 Teles, Mabel; Escrita Esclarecedora Referências: 1. A quio, Ruth; O Elogio da Preguiça – Psicanalista se torna Best-seller ao fazer a Defesa do Elogio Pr Best-seller fazer Defesa Boicote ao Trabalho; Época; Revista; Semanário; 1 foto; São Paulo, SP; 15.01.07; páginas 76 e 77. 2. Martins, Wilson; A Palavra Escrita; 519 p.; 17 x 24 cm; Ática; São Paulo; 2002; página 35. artins, Palavra 3. Vieira, Waldo; 200 Teáticas da Conscienciologia; 260 p.; 200 caps.; 13 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1997; página 146. 4. Idem; Enciclopédia da Conscienciologia Eletrônica; CD-ROM 1.000 verbetes; 3.792 p.; 178 Eletrônica; especialidades; 4ª Ed.; Associação Internacional Editares, Associação Internacional de Comunicação Conscienciológica (COMUNICONS) & Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2008. Verbetes: Agente Retrocognitor (Mnemossomática); Assinatura Retr etrocognitor Intermissivista Rastro Pensênica (Pensenologia); Intermissivista (Intermissiologia); Prioridade da Escrita (Comunicologia); Rastro Textual (Grafopensenologia). Mabel Teles é formada em Comunicação Social pela FAAP, especialista em Docência do Ensino Superior e mestranda em Administração pela UFPR. Professora universitária e autora do livro Profilaxia das Manipulações Conscienciais. Pesquisadora e docente da Conscienciologia desde 1994, com experiência na Europa e Estados Unidos. Etimologista da Enciclopédia da Conscienciologia, no CEAEC, e voluntária da Uniescon. E-mail: [email protected] Teles, Mabel; Escrita Esclarecedora Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 10-15, 2010 15 Escrever no Paradigma Consciencial Luciana Ribeiro Frequentemente, na CCCI (Comunidade Conscienciológica Cosmoética Internacional), surgem questionamentos sobre a natureza e a organização da escrita científica. E nesse sentido, dúvidas acerca de como escrever no paradigma consciencial são comuns. Este artigo tem como objetivo abrir espaço para esta discussão. Sem a pretensão de esgotar o assunto, iniciamos o debate tratando, por ora, do tema da escolha paradigmática. Na prática, o desafio de escrever “conscienciologicamente” vai além da forma de escrever. Trata-se antes de um modo de ser. A escrita, sendo uma das expressões da consciência, apenas registra sua maneira de interpretar a realidade e se relacionar com ela. Isto é, toda escrita, qualquer que seja ela, é consciencial. Assim, aprender a escrever tecnicamente no paradigma consciencial, ou “conscienciologicamente”, implica antes identificar seu momento evolutivo atual. Este esforço requer um mapeamento da predominância paradigmática em sua trajetória multiexistencial. Uma vez que o recurso da retrocognição exige uma série de habilidades e maturidades em geral desenvolvidas paulatinamente, para acelerar a concretização do mapeamento pode-se recorrer a evidências de ordem indireta. Deste modo, com o intuito de auxiliar o autorando a identificar a relação entre sua tendência ao escrever e os paradigmas existentes, este texto compara características de diversos paradigmas. Previamente, porém, se faz necessário definir paradigma, sua função e influência sobre nós, além de seu processo formador. I–O QUE É UM PARADIGMA? Paradigma é basicamente um modelo de interpretação da realidade. Isso significa: orientar o que pensamos, sentimos, valorizamos e nossa forma de agir. É a lente com a qual olhamos o mundo. Tecnicamente, o termo foi aplicado nesse sentido pelo físico e filósofo da Ciência Thomas Khun, na década de 60, do Século XX, quando realizava uma pesquisa sobre o funcionamento da Ciência: tencionava conhecer procedimentos-padrão dos pesquisadores, suas regras, hábitos, enfim, a estrutura cultural mantenedora da atividade social de pesquisa científica e de que modo se desenvolvia historicamente essa atividade. Definiu-o como conjunto de referenciais teórico-práticos ou matriz disciplinar fundamentando a visão de mundo de uma comunidade (Kuhn, 2003). A popularização do termo acabou fazendo seu uso se estender para além da Ciência, a quaisquer formas-padrão de pensar e proceder que orientassem grupos mais ou menos homogêneos de pessoas. Ou seja, o paradigma vai se configurando pela afinização de pessoas envolvidas com certo tipo de atividade que as afeta existencialmente. Ao mesmo tempo, sua permanência na atividade e no grupo reafirma condutas já adotadas, contribuindo para a formação de uma determinada 16 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 16-28, 2010 Ribeiro, Luciana; Escrever no Paradigma Consciencial identidade coletiva. Infere-se, então, a natureza do paradigma: é formado tanto pelos fundamentos epistemológicos da ação, quanto pelos comportamentos e convicções de seus participantes, de modo indissociável. Trata-se de um quadro de referências, verdadeiro guia perceptivo. Uma vez formado, o paradigma é um pré-requisito para a percepção. Por isso, determinados aspectos da realidade permanecem fora de vista ou não problematizados para certos grupos, não cabem em seu paradigma. Para Khun, um paradigma governa antes de tudo, não um objeto de estudo, mas um grupo de praticantes da Ciência. E esta afirmação já mostra quão influenciada pela cultura e pela percepção é a estrutura paradigmática. Quando as mesmas impressões da realidade passam a ter interpretações diferentes está em curso a formação de um novo paradigma (estrutura de interpretação). Isto pode ocorrer com teorias gerais consolidadas, a exemplo da teoria da relatividade substituindo a teoria de Newton, ou também com subespecialidades de um campo de estudos. O embate entre estas novas interpretações e seu resultado, aquilo que Khun denominou Revolução Científica, depende de diversos fatores sócio-psicológicos, além da própria competência explicativa desta nova interpretação. Neste artigo, utilizaremos o termo paradigma em sentido amplo, considerando cada grande área do saber pertencente a distintos paradigmas. II – A FORMAÇÃO DE NOVOS PARADIGMAS Em termos históricos, os paradigmas foram sendo construídos lentamente, conforme se consolidavam certos objetivos, perspectivas de análise, modos de viver e entender a vida, traduzindo-se em holopensenes específicos. Muitas vezes um paradigma inicia-se sem sequer haver percepção do processo em curso, como na famosa anedota dos macacos: Um grupo de cientistas encerrou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas ficaram, então, com grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: ‘Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui...’ (autor desconhecido) Ribeiro, Luciana; Escrever no Paradigma Consciencial Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 16-28, 2010 17 Da analogia implícita na historieta depreende-se o caráter cultural da estruturação dos paradigmas. Os comportamentos nem sempre são previamente combinados, podem surgir espontaneamente a partir dos resultados de uma ação, na medida de sua eficácia. Vão se mantendo pela tradição e reforçando os pressupostos que os motivaram, configurando aos poucos uma conduta padrão e um entendimento específico de mundo. Mas outras vezes, o processo pode ser intencional. Isto é, se deseja criar um modo específico de interpretar o mundo, valorizando determinados pressupostos, o que, por sua vez, leva a formas específicas de fazer as coisas. Assim ocorreu com o pensamento científico e também, especificamente, com a Conscienciologia. O século XVII assistiu a várias iniciativas propostas para conferir maior rigor e confiabilidade aos trabalhos científicos. A Ciência, enquanto fenômeno social recente na história, estruturou-se aproximadamente como a conhecemos há cerca de 300 anos. Atualmente, o paradigma dominante no pensamento científico, denominado mecanicista-cartesiano, encontra-se em revisão. Um paradigma entra em revisão quando as respostas que proporciona passam a não mais ser satisfatórias. Isto pode se dever à limitação de seu campo de visão, quando não consegue perceber a existência de certos temas a demandar estudo, ou ainda se não pode abranger determinados problemas da realidade com sua metodologia de análise. Enfim, o surgimento de anomalias numa dada área de estudo – quais fatos não explicáveis pela estrutura analítica vigente, ou o considerável aumento de exceções a regra para uma teoria ou lei científica – exige novo modelo de análise, cuja explicação torne a “anomalia” algo logicamente esperado em suas previsões. O paradigma newtoniano-cartesiano é bastante eficaz para resolver problemas do tipo linear e para detalhar aspectos menores dentro de aspectos maiores da mesma questão. Por exemplo, para mapear a função de cada componente das células. A engenharia e a medicina atuais basearam-se nesta maneira de produzir e organizar o conhecimento e chegaram a grandes progressos tecnológicos e teóricos, seja referente ao microcosmo, qual a terapia gênica e os nanorrobôs, ou seja no tocante ao macrocosmo, como ocorre com as sondas espaciais. O universo funciona tal qual máquina e pode ser entendido a partir do estudo individual de suas partes: eis a concepção base deste paradigma. Esta forma de estudar recebe o nome de reducionismo. Por reduzir os fenômenos à soma de seus elementos. Contudo, tal paradigma encontra muita dificuldade em explicar fenômenos complexos. No campo da Ciência, algumas propostas surgidas para substituí-lo foram: o paradigma Holográfico; o paradigma Sistêmico; a Ciência Pós-Normal; o paradigma Consciencial, entre outros. Cada qual propondo ampliações relativas ao tamanho da realidade que percebem. No caso do paradigma consciencial, evidencia-se uma perspectiva de amplitude superior a estas demais propostas, denotada ao eleger a consciência por objeto de estudo, cuja existência independente da matéria é negada tradicionalmente no meio científico. Entretanto, considerando o funcionamento dos paradigmas, revisões paradigmáticas exigem novas posturas, advindas de reorganizações no plano individual e cultural. São reestruturações perceptivas e holopensênicas. Numa palavra: requerem recins. Por isso, não ocorrem instantaneamente, a partir apenas de uma boa ideia. Com frequência, devido à dificuldade de reciclagem coletiva é a dessoma dos principais representantes de um paradigma o fator a possibilitar a oxigenação da estrutura de interpretação do mundo em um grupo. 18 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 16-28, 2010 Ribeiro, Luciana; Escrever no Paradigma Consciencial Para entender isso, é preciso lembrar-se do fato: toda forma de entender a vida e com ela se relacionar (tema deste artigo) tem consequências práticas. Afeta escolhas, prioridades, estilo pessoal, tipos de relacionamentos, leituras, amizades. Há, portanto, efeitos bastante concretos do emprego de cada paradigma. É comum ser pequena ou insignificante a discussão sobre a temática epistemológica ou paradigmática a pretexto de seu caráter pretensamente teórico. No entanto, toda e qualquer manifestação consciencial enraíza-se em bases paradigmáticas. Khun sustenta que cada revolução científica leve consecutivamente a um novo paradigma. Sem embargo, por estarmos considerando o termo paradigma em sentido ampliado, de modo a abarcar didaticamente as grandes áreas do conhecimento humano, cabe outra ponderação: embora não tenham surgido simultaneamente, os paradigmas coexistem na sociedade. Este fato leva os desavisados a utilizar indiscriminadamente pressupostos paradigmáticos diferentes, confundindo-os. No caso da produção escrita, isto torna seus argumentos imprecisos, inconsistentes, incoerentes. Ademais, pode ocasionar verdadeiras gafes multidimensionais, ao modo do ruído ocorrido quando se utiliza um argumento amparando-o inadvertidamente em autores inscritos em epistemologias diferentes daquela defendida. Por vezes isso pode ocorrer em função da pessoa desejar escrever no paradigma consciencial, sem ter se dado conta, ainda, de sua forma pessoal de funcionar, atualmente embasada em outro paradigma. Nossa estrutura pensênica se constrói ao longo de milhares de vidas, somando as experiências e conclusões delas tiradas. Portanto, a decisão de escrever no paradigma consciencial, um neoparadigma, exige esforços para construir uma nova configuração pensênica. Abordar as experiências pessoais de outro modo. O tipo de recin dependerá de qual a predominância pensênica (e sua respectiva matriz epistemológica ou paradigmática) em cada caso. Podemos sintetizar a ideia na tríade: identificar-avaliar-renovar. Conhecendo o teor de cada paradigma torna-se mais objetiva a tarefa de traçar estratégias de renovação, quando desejada. III – ESPÉCIES DE PARADIGMA Há cinco grandes áreas paradigmáticas, aqui citadas em ordem de aparecimento histórico: o Mito, a Religião, a Arte, a Filosofia, a Ciência. Até mesmo a loucura já foi considerada paradigma também, por se tratar de uma maneira singular de considerar a realidade. Um sexto paradigma a classificar aqui é o Senso Comum, resultado de percepções assistemáticas do dia a dia. É o recurso provavelmente mais utilizado pelas pessoas na busca de entender o que as rodeia, pois a curiosidade e a aprendizagem permanente fazem parte da natureza dos seres vivos, movimentando desde sempre as pessoas a explicar acontecimentos vividos. A Conscienciologia estaria classificada dentro da Ciência. Entretanto, considerando suas características, torna-se evidente tratar-se de um novo (sétimo) paradigma. Inclui e transcende a Ciência, como poderá ser visto na comparação a seguir. Cada uma destas áreas paradigmáticas tem estrutura própria, distinguindo-se claramente das demais, embora com algumas aproximações. Vejamos suas principais características num quadro comparativo: Ribeiro, Luciana; Escrever no Paradigma Consciencial Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 16-28, 2010 19 Tabela 1: Indicadores para autoidentificação da predominância paradigmática pessoal. Características Senso comum ou popular Opinião. Crenças. Fundamento do conhecimento Mito Religião Arte Estética (beleza, harmonia...). Magia. Revelação. Autoridade mística. Organização Assistemática Assistemática. Sistemática (monoSistemática. teísta) ou assistemática (politeísta). Orientar a conduta dos fiéis. Salvar os fiéis do “inferno”. Expressar a percepção pessoal do artista. Emocionar. Provocar reflexões. Objetivo Entender o mundo de modo rápido, para tomada de decisões cotidianas. Compreender os fenômenos da natureza, incluídos os parapsíquicos e as origens históricas do grupo. Relação com a realidade Verdade construída Verdade absoluta. com base em impressões e votos de confiança. Utilitarista. Volátil e cambiante. Pode ser incoerente. Antropomorfismo. Crença. Relação de troca. Ingenuidade. Verdade absoluta Expressão e verdade individual. Dogma. Inquestionabilidade. Fé. Estrutura Sensações. Impressões. Inspirações. Talentos e habilidades acima da média para a percepção e expressão estética. Exposições. Espetáculos. Publicações. Perpetuação Meios de comunicação. Interação social. Representações sociais. Baixo nível de crítica. Superficialidade. Imprecisão. Tradição oral. Catequese. Doutrinação. Estagnação do conhecimento. Dependência. Misticismo. Manipulação. Consequências Estagnação do conhecimento. Dominação. Dependência. Manipulação. Lavagem cerebral. Sectarismo. Imprecisão. Enaltecimento do ego. Problematização da realidade. Mobilização social. 20 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 16-28, 2010 Ribeiro, Luciana; Escrever no Paradigma Consciencial Filosofia Razão. Ciência Razão (dedução e indução lógicas). Verificação através da repetibilidade. Princípios da: coerência, correspondência e refutabilidade. Sistemática. Conscienciologia Autodiscernimento (razão com prioridade de distinguir o cosmoético do não cosmoético). Verificação através da autexperimentação. Multidimensionalidade. Princípios da: coerência, correspondência e refutabilidade. Sistemática e Complexa. Sistemática. Entender a realidade de modo crítico. Organizar o conhecimento. Compreender a realidade Refletir sobre o caráter de modo confiável e seguro. e estrutura do processo Precisão. de viver. Gerar benefícios para Propor eixos para uma a sociedade, através das vida digna, que mereça tecnologias e conheciser vivida. mentos produzidos. Verdade relativa. Verdade relativa. A consciência enquanto objeto de estudo e ferramenta de pesquisa simultaneamente. Ampliar a capacidade de percepção da realidade. Aceleração evolutiva pessoal, repercutindo coletivamente. Amadurecimento (autodiscernimento e autoconsciencialidade aplicados). Interassistência. Verdade relativa de ponta, obtida através da autexperimentação. Análise Lógica. Debate. Refutação com base em argumentos lógicos. Método. Hipótese. Experimentação. Refutação com base em fatos que contradizem a hipótese. Métodos experimentais e introspectivos, com testes de hipóteses. Autopesquisa e heteropesquisa mediadas pelo autoparapsiquismo, considerando a serialidade existencial, a natureza pensênica do Cosmos, a multiveicularidade e as múltiplas dimensões. Princípio da descrença (autoconvicção por meio da autexperimentação) Debate. Publicação. Debate. Debate. Publicações. Publicação. Universidades, laboratórios, ICs (instituições conscienciocêntricas), ECs (empresas centros de pesquisa e agên- conscienciológicas), Campi e Cognópolis. cias de fomento à pesquisa. Voluntariado. Renovação constante do conhecimento. Ampliação do senso crítico. Novas tecnologias. AM. Adcons. Maturidade. Resgates multimilenares e dissolução de interprisões. Desassédio. Reurbanização intra e extrafísica. Felicidade íntima. Conquista de novos patamares evolutivos (ex: desperticidade). Empresas conscienciocêntricas. Sociedade conscienciológica. Cosmoeticocracia. Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 16-28, 2010 Sistematização do conhecimento. Reestruturações sociais. Novas percepções. Ribeiro, Luciana; Escrever no Paradigma Consciencial 21 Complementando as informações propostas nesta tabela, pode-se recorrer ao verbete Conhecimento Conscienciológico, de acordo com o qual este tipo de conhecimento pode ser confrontado com outras áreas sob o prisma da Experimentologia: “1. Conhecimento conscienciológico: real, pessoalmente, a partir do paradigma consciencial (Teaticologia); factual e parafactual, dependendo do autoparapsiquismo (Holobiografia; Curso Intermissivo pré-ressomático); contingente individual; sistemático individual; verificável individualmente (princípio da descrença); falível, dependendo da pessoa, em si; aproximadamente exato, pois nenhuma consciência é perfeita ou completamente evoluída nesta dimensão humana ou intrafísica. . : 2. Conhecimento científico (paradigma convencional, Eletronótica): real; factual; contingente; sistemático; verificável; falível; aproximadamente exato. . 3. Conhecimento filosófico: valorativo; racional (lógico); sistemático; não verificável (teórico); infalível; exato. . 4. Conhecimento popular (artesanal; pragmático; tradicional): valorativo; reflexivo; : assistemático; verificável; falível; inexato. . 5. Conhecimento teológico (dogmático; canônico; clerical): valorativo; inspira: cional; sistemático; não verificável; infalível (peremptório); exato.” (Vieira, 2009) Ainda de acordo com o mesmo verbete, são algumas das características do conhecimento científico, quando analisado sob a ótica da Holomaturologia: aberto; acumulativo; analítico; claro; comunicável; constante; crítico; demonstrável; exato; experimental; explicativo; factual; falível; metódico; objetivo; preciso; preditivo; racional; sistemático; universal; útil; verificável. No âmbito da Arte, da Filosofia e da Ciência existem tendências diferenciadas de pensamento e de técnicas, configurando subparadigmas internos. Incentivamos o leitor(a) a buscar conhecer tais tendências se quiser se aprofundar nos embates paradigmáticos de qualquer das grandes áreas. Apesar da questão do autoconhecimento e do autaperfeiçoamento não representar novidade histórica, já tendo sido tratada tanto pela religião quanto pela Filosofia de diversas maneiras, a abordagem mais adequada para a autopesquisa é a perspectiva científica, ampliada pelo paradigma consciencial, por ser menos sujeita a erros. Sabendo que a construção do conhecimento em cada paradigma orienta-se ao menos pelos fatores apresentados no quadro anterior e nas listagens anteriores, pode-se utilizá-lo com o fim de autesclarecimento, mapeando as predisposições individuais. Questione-se, por exemplo: costumo pensar e tomar decisões com base em qual dessas estruturas: o fundamento é geralmente emocionar? Influenciar? Refletir? Verificar? Amadurecer? Se para você, por hipótese, o fundamento for “refletir”, então pergunte-se: quais evidências práticas tenho disso no dia a dia? Quais fatos me mostram esta tendência de decidir ou ainda de agir para fazer refletir? Uso este fundamento de modo superior a 51% de meu tempo? Os resultados alcançados denotam reflexão (isto é, são coerentes com o fundamento em questão)? Observar as próprias predisposições significa observar indicadores a respeito de sua trajetória multexistencial. Certamente as tendências hoje existentes espelham as experiências predominantes ou mais marcantes do passado. Ao compreender as tendências pessoais em termos de visão de mundo amplia-se também o entendimento acerca das próprias escolhas e ações. Esse movimento permite a autatualização. Liberta porque abre espaço para a recin e para a recuperação de cons. 22 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 16-28, 2010 Ribeiro, Luciana; Escrever no Paradigma Consciencial Seu texto certamente será perpassado por sua mundividência. Se você quer escrever concienciologicamente o primeiro passo é, então, localizar-se quanto ao estado atual e multexistencial de sua pensenidade. A partir daí, planejar as recins necessárias para desenvolver uma pensenidade pesquisadora multidimensional. Levando-se em conta o quadro dos paradigmas, sintonizar-se com o paradigma consciencial significa conjugar senso crítico, técnicas de pesquisa e desenvolvimento parapsíquico, aplicando-os de modo sistemático na verificação de hipóteses, com resultados pró-evolutivos. Historicamente, devido aos contextos, as oportunidades de aprendizado polarizaram-se de modo quase mutuamente excludente: ou se desenvolvia mentalidade pesquisadora ou habilidades parapsíquicas. Algumas vezes o cultivo do autaperfeiçoamento moral combinava-se com uma destas perspectivas, embora frequentemente fosse visto enquanto assunto filosófico ou ainda mais comumente ao modo de tema a ser cuidado pela religião. Até agora, as tentativas sociais de combinar as três abordagens numa perspectiva científica fracassaram (embora isso não signifique dizer inexistirem ganhos de maturidade para seus integrantes). Exemplos históricos disso são o Espiritismo, a Metapsíquica, a Antroposofia, a Logosofia, entre outras. IV – O PARADIGMA DA ULTIDIMENSIONAL CIÊNCIA MULTIDIMENSIONAL De acordo com Vieira1, o “conceito de Conscienciologia é o constructo da Ciência aplicado aos estudos abrangentes da consciência, executados pelas próprias consciências por meio dos atributos conscienciais, veículos de manifestação e fenômenos conscienciais multidimensionais. (...) A Conscienciologia coloca sob escrutínio científico todas as características e possibilidades da consciência, incluindo essencialmente os atributos íntimos do ego, os veículos de manifestação e, por fim, as consequências existenciais, evolutivas e multidimensionais advindas daí.” (grifos da autora) Para isso, de acordo com o autor, devem predominar as faculdades mentais, notadamente o autodiscernimento quanto à Experimentologia. Esta definição deixa claro o âmbito paradigmático da Conscienciologia, que se utiliza da postura científica, porém de modo sobremaneira mais abrangente ao reperspectivá-la sob o eixo da multidimensionalidade, merecendo por isso a denominação de Paraciência. Desta forma, pode-se distingui-la da Ciência comum, ao mesmo tempo em que se alude ao seu caráter, de modo diverso, científico também. Aplicar a racionalidade ao estudo da realidade de um ponto de vista multidimensional é novidade planetária ainda. Este tem sido o desafio da Conscienciologia, proposto aos seus pesquisadores. A aparente simplicidade desta junção supera-se ao considerarmos: 1. A experiência enquanto alavanca do aprendizado: se historicamente aprendemos a usar o parapsiquismo em contextos místicos, religiosos, esotéricos cabe agora superar este estilo de desenvolvimento, uso e interpretação dos fenômenos parapsíquicos, acrescentando-lhe motivação assistencial e de autossuperação, interpretação crítica e técnicas de verificação. Por outro lado, se também historicamente cultivamos a intelectualidade científica em bases materialistas, a tarefa, então, é utilizar o senso crítico e a tecnicidade levando em conta a natureza multidimensional da vida. Saber disso ajuda a evitar abordagens ingênuas, ao modo daquela que considera ser suficiente saber onde se quer chegar, como se a meta fosse atingida instantaneamente apenas 1 Verbete da Enciclopédia da Conscienciologia: Conceito de Conscienciologia. Ribeiro, Luciana; Escrever no Paradigma Consciencial Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 16-28, 2010 23 por estabelecê-la. Tendo em vista a influência da holomemória, existe um processo de reconfiguração pensênica a ser considerado para a consecução da pesquisa multidimensional. 2. O alcance evolutivo dos objetivos do paradigma consciencial: muito além da produção do conhecimento em si, espera-se produzir conhecimento útil para: melhoria pessoal; aprimoramento das relações tanto intra quanto extrafisicamente; libertação de si próprio e das amarras grupocármicas multexistencialmente construídas. Equivale a dizer: conhecimento constitui objetivo para a Conscienciologia apenas na medida em que se torna ferramenta para o real propósito: evolução. 3. A necessidade de criar metodologias adequadas ao paradigma: esta tarefa encontra-se em andamento. Diversas técnicas e experimentos tem sido propostos, testados e realizados. Entretanto, falta-nos enquanto coletividade de voluntários interessados na Conscienciologia, incrementar a massa crítica para ampliar a realização de experimentos de modo fundamentado, criticá-los e ao aprender com eles, promover renovações pessoais, coletivas e, consequentemente, do conhecimento conscienciológico. Isto posto, fica clara a relação: o surgimento de novas verpons depende do nível de recuperação de cons e recins. E ambas podem ser melhoradas a partir de ganhos na autoconscientização multidimensional e doses crescentes de criticidade cosmoética. Até onde podemos compreender, aparentemente, a vivência do estado de cosmoconsciência permanente, dada sua magnitude, dispensaria a construção de metodologias de abordagem da realidade para entender a natureza e funcionamento da consciência. Diante dessa perspectiva, toda essa discussão sobre paradigmas seria vã. Entretanto, o próprio alcance desta condição já significaria ter havido superação das marcas dos paradigmas vivenciados até agora, citados neste artigo. Dadas as dificuldades, nas atuais condições de amadurecimento da maior parte das conscins, para a apreensão mentalsomática direta do processo de evoluir, e, considerando a abordagem científica da Conscienciologia, interessa aprender a pensar cientificamente desde uma perspectiva não viciada, conscienciológica. Neste ponto da discussão importa esclarecer a distinção entre abordagem ou postura científica e paradigma científico convencional. Longe de anexar a Conscienciologia na listagem das ciências em geral, propõe-se apenas o aproveitamento do melhor existente na estrutura científica quando cabível para o desenvolvimento desta Paraciência. Nesse processo inclui-se (como explicitado anteriormente na tabela dos paradigmas) a experimentação, a crítica, o teste de hipóteses, a publicação, o debate. Difere, porém, em propósitos e em termos metodológicos, devido à natureza de seu objeto de pesquisa. O verbete Conceito de Conscienciologia classifica religião e ciência convencional qual subcursos evolutivos, protoconhecimentos, imaturos devido à ausência de pesquisas em parapercepções, enfatizando o estudo da Conscienciologia “como sendo o curso mais avançado da consciência, considerada com abordagem integral, onde se aplica o lado melhor de todos os conhecimentos positivos hauridos, anteriormente, nos cursos conscienciais da Religião, da Filosofia, da Ideologia e da Ciência Incompleta, através de todos os tempos ou períodos históricos da Humanidade.” Em termos de recin, para construir em si uma postura científica na vivência do paradigma consciencial, podemos esboçar uma proposta genérica, abrangendo traços-chaves relativos a cada matriz paradigmática. Tal proposta é apresentada na tabela a seguir apenas a título de exercício, a fim de propiciar exemplo ao leitor ou leitora interessado em desenvolver sua própria análise. Assim, deve o leitor considerar sua predominância paradigmática (identificada pelo cotejo de suas ações e temperamento com as características pontuadas na tabela anterior) e partir da assunção de um dos perfis citados na presente tabela. Considerando-se, por exemplo, filósofo ou artista, consulte agora suas principais metas a conquistar, dadas as tendências a superar no contexto de seu perfil, para aprender a desenvolver postura de paracientista (pesquisador) conscienciólogo. 24 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 16-28, 2010 Ribeiro, Luciana; Escrever no Paradigma Consciencial Tabela 2: Mapeamento dos desafios perfilológicos quanto à conquista da pensenidade pesquisística do pagadigma consciencial. Perfis Senso Comum paradigmáticos Impulsividade e acriticidade. Generalizações sem fundamento. Falácias, onde o consequente não deriva necessariamente do antecedente. Artistas Pesquisar a si e aos demais com abordagens emocionalistas, embasadas em apriorismos, sensações e impressões. Superar o deslumbramento em função de vivência ou relatos de fenômenos parapsíquicos. Religiosos Olhar para si e para os outros numa perspectiva salvacionista, rígida ou manipuladora. Suplantar a tendência restrita e linear de observação. Tratar o acriticismo e a dependência de opiniões externas, supostamente mais abalizadas que a própria. Não buscar ou pontificar receitas prontas e genéricas para todo e qualquer caso. Estilo apoiado em verdades absolutas e profusão de expressões do tipo: todo, sempre, nunca, nada. Aprender a observar com flexibilidade e abrangência. Criar hipóteses para as vivências e traços pessoais e alheios. Testar essas hipóteses. Desenvolver a criticidade e autonomia a partir da reflexão das próprias experiências. Reeducar-se para renovar a percepção e interpretação dos fenômenos parapsíquicos, de maneira a não serem mais vistos qual patrocínio exclusivo de entidades superiores, ao modo de recompensa por certas ações ou admoestações. Filósofos Satisfazer-se tão somente com o questionamento crítico e com a reflexão. Reflexões inconclusas, prolixas ou não prioritárias. Cientistas Restringir o campo de observação àquilo que os recursos intrafísicos já conseguem mensurar. Tendências a superar Indicador no texto Frágil quanto Texto à argumentação sensacionalista e/ou parcial. Prolixidade. Texto reducionista e/ou materialista. Pensar com lógica, criticidade, buscar fundamentos e correlações. Evitar tomar a parte pelo todo e fazer generalizações apressadas. Analisar fatos e fenômenos prioritariamente pelo conteúdo. Metas principais Experimentos pessoais e grupais, aplicação assistencial da compreensão já obtida, a fim de ultrapassar a compreensão meramente teórica. Objetividade e a completude do raciocínio, selecionando abordagens e temas prioritários. Teática crescente; tares; tenepes. Ampliar a autoconfiança e simultaeamente a criticidade no emprego do autoparapsiquismo. Desistir da tentativa de encaixar a vida multidimensional no método cartesiano. Conviver com a imprecisão, enquanto constrói parâmetros confiáveis de auto e eterobservação. Conseguir dirigir o foco prioritário da pesquisa para si mesmo, antes de observar os demais. Ribeiro, Luciana; Escrever no Paradigma Consciencial Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 16-28, 2010 25 De acordo com o verbete correspondente2, a definição de conscienciólogo(a) indica o caráter prático da assunção do paradigma consciencial: “é a conscin empenhada no estudo permanente e na experimentação objetiva, dentro do campo de pesquisas da Conscienciologia, na qualidade de agente de renovações evolutivas (agente retrocognitor), no trabalho libertário (tares) das consciências, em geral, da ignorância quanto às verdades relativas de vanguarda (neoverpons).” Ainda segundo caracterização do mesmo verbete, tanto a orientação teórica da Conscienciologia (evolução cosmoética), quanto a técnica (técnica das prioridades evolutivas pessoais) apontam para a prática concreta pretendida com esta paraciência: a interação inafastável evolução consciencial–interassistencialidade. . Nesse sentido, distingue-se claramente do alcance meramente científico: “ O intelectual, neste início do Século XXI, ao viver existência intrafísica puramente acadêmica, estará sempre em subnível perante os próprios desempenhos evolutivos, em função do paradigma newtoniano-cartesiano em decadência ante as verdades relativas de ponta da Extrafisicologia. (...) A mentalsomática desperta o cientista (pesquisador ou conscienciólogo) para não se deixar sucumbir pela alienação, significando aqui a separação dos produtos do próprio trabalho, como valioso bem para a Socin e para todos.” Se ficar claro que a vivência de um neoparadigma implica a construção de experiências pensênicas novas e libertar-se de antigas tendências, será simples compreender porque dizemos que nenhum texto nasce pronto. Resulta de inúmeras revisões. As primeiras referem-se justamente à própria forma de pensar do autor ou autora naquele momento evolutivo. Conforme nos esforçamos para ajustar nossa interpretação das coisas, vamos desencadeando processos de recin, refletindo-se estes por sua vez na expressão pessoal, inclusive quando se trata de texto. Afinal, a construção da maturidade é processual: permanente, continuada e se desenvolve na experiência coletiva de partilha e aprendizado. Assim, a elaboração do texto, considerando suas múltiplas versões e revisões, pode auxiliar o autor no balanço de suas próprias conquistas evolutivas. V – CONCLUSÕES Sendo objetivos da Conscienciologia, enquanto paradigma específico, ampliar a capacidade de percepção da realidade (e dada sua natureza, significa dizer investir na autoconscientização multidimensional), facilitar e instrumentalizar a aceleração evolutiva pessoal rumo ao amadurecimento (autodiscernimento e autoconsciencialidade), através de recins e interassistência, é de se esperar que a escrita conscienciológica funcione ao modo de ferramenta de autopesquisa, levando ao auto e heterodesassédio; a reconciliações e, quando cabível, dissidências, com conscins e consciexes. Promove ainda a recuperação de cons, o desenvolvimento mentalsomático e oportuniza o esclarecimento. Vale lembrar que escrever é estratégia de autorrevezamento multexistencial e contribui para, a seu turno, a recuperação de cons e reciclagem de conscins ligadas ao mesmo projeto grupal de proéxis, desempenhando melhor suas funções. Escrever no paradigma consciencial é vivenciá-lo. Portanto, fique atento(a) ao escrever. Campos multidimensionais formam-se conforme ideias, pessoas e situações são evocadas. Participam destes campos holopensênicos outras consciências. De modo que ocorre aí oportunidade de interagir lucidamente com amigos e desafetos do passado, aprender a decodificar paraper2 Conscienciólogo. 26 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 16-28, 2010 Ribeiro, Luciana; Escrever no Paradigma Consciencial cepções que compõem a sinalética energética pessoal, e por vezes acessar determinadas informações retrocognitivas e/ou intermissivas. O posicionamento que o autorando(a) vai assumindo à medida que escreve esclarece a si próprio e atualiza as consciexes. Trata-se, então, de aprender a lidar com outras variáveis além do pensamento, das palavras, papéis e computadores. EV, desassim, projeções, inspirações amparadas, intrusões pensênicas doentias, recuperação de cons intermissivos, acesso a formas holopensênicas distintas, sinalética e fenômenos parapsíquicos em geral assumem caráter nitidamente concreto para o autopesquisador(a). O processo de estar escrevendo amplia o nível de atenção, facilitando a análise de fatos e parafatos. Nota-se, com isso, a peculiaridade da escrita conscienciológica. Além de ser instrumento de registro da pesquisa, a escrita pode simultaneamente ser pesquisada, enriquecendo a compreensão do tema em estudo e de você mesmo(a). Por fim, não poderia faltar uma observação quanto à escrita em termos da natureza paradigmática. Todo paradigma possui vocabulário próprio e modos de fazer específicos (técnicas) quanto à construção do conhecimento. Igualmente ocorre na Conscienciologia. Palavras novas buscam conferir clareza e precisão conceitual. As técnicas são criadas no intuito de aproximar-nos dos objetivos desta Paraciência. Nesse sentido, familiarizar-se com os neologismos auxilia a criar espaço mental para novas interpretações. Contudo, cabe uma ressalva: um paradigma não é igual a uma roupa a se vestir. É impraticável simplesmente copiar sua forma na expectativa do conteúdo vir à reboque instantaneamente. Porque conteúdo aqui significa também experiência e maturidade. Assim, recorrer, por exemplo, à imitação do estilo da Enciclopédia da Conscienciologia sem compreender seus fundamentos e pressupostos multidimensionais, nem os processos e repercussões desencadeados pelo exercício prático da aplicação de suas técnicas, não levará ao desenvolvimento de um texto paradigmaticamente conscienciológico. Escolher neologismos e colocar palavras-chaves em negrito no início de cada parágrafo é procedimento insuficiente para transformar uma redação em artigo científico. Palavras são importantes enquanto exercício de reorganização sináptica, mas para promover mudanças conceituais profundas, pensênicas, é preciso ainda dedicação continuada ao processo de se renovar, nos mais diversos e banais momentos da vida cotidiana. Aprender e aplicar de fato (ao invés de meramente imitar inconsequentemente) as técnicas de escrita da Enciclopédia da Conscienciologia contribui, sim, para o desenvolvimento de novas formas de pensar e de fazer. Há pelo menos 100 técnicas de escrita conscienciológica descritas no Homo sapiens reurbanisatus (Vieira, 2003), elaboradas com o fim de auxiliar a ampliar habilidades necessárias ao autopesquisador conscienciólogo, qual detalhismo, exaustividade, análise-síntese, neologística, entre outras. Cada uma delas proporciona experiências com certos traços. Um traço especialmente relevante para o desenvolvimento do paradigma consciencial em si próprio é a criticidade cosmoética. De acordo com artigo de Zaslavsky (2006), há, por hipótese, uma escala na sequência evolutiva: acriticismo, hipercriticismo e criticismo cosmoético. O artigo aponta para o valor prático do criticismo cosmoético permanente, princípio autoreeducador, ao constituir desafio à comunicabilidade, à convivialidade, ao autodomínio energético e emocional, além de exigir constante exercício da racionalidade e flexibilidade pessoal. Sendo assim, implica reciclagens constantes, existenciais e intraconscienciais. Deste modo, cultivar a criticidade é um modo de superar a mentalidade artística, religiosa, mitológica e de senso comum de uma só vez. Por outro lado, complementarmente, estimular a cosmoética e a completude desta criticidade faz avançar para a superação do emprego paradigmático da Filosofia Ribeiro, Luciana; Escrever no Paradigma Consciencial Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 16-28, 2010 27 e da Ciência, quando convencional. Para o autor, a completude do criticismo está diretamente relacionada à autocoerência e à autiincorruptibilidade, abrangendo tanto a capacidade de heterocriticar quanto a de autocriticar-se. Aproveite os recursos técnicos da Conscienciologia lucidamente, empregando-os e simultaneamente observando as repercussões multidimensionais causadas em você, e analise a expressão de seu modus operandi no texto. Elas serão reveladoras das recins necessárias. No processo de perceber-se escrevendo e aplicando técnicas seu estilo estará sendo construído. Amplie sua lucidez para a experiência de pensar-sentir-agir multidimensionalmente, refletindo sobre ela e você aprenderá a escrever no paradigma consciencial. Bibliografia: 1. Khun, Thomas. Estrutura das Revoluções Científicas (The Structure of Scientific Revolutions); Estrutura Rev evoluções trad. Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira; 262 p.; 7ª. Ed.; Perspectiva; São Paulo; 2003. Data de publicação original: 1969. 2. Vieira Waldo. 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 700 caps.; 147 abrevs.; 600 ieira, Experimentos enus.; 8 índices; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro; RJ; 1994. 3. Idem; Enciclopédia da Conscienciologia; Foz do Iguaçu; Verbetes: Conceito de Conscienciologia (Experimentologia); Conhecimento Conscienciológico (Autocogniciologia); Conscienciólogo (Conscienciometrologia); Conscienciologia Profunda (Intraconscienciologia); Consciência Conscienciológica (Autodiscernimentologia); Corpus da Conscienciologia (Experimentologia). Disponível em: http:/ /www.tertuliaconscienciologia.org/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=30&&Itemid= 13, acesso em 14/11/09, às 13h01. 4. Idem; Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora do C orpo Humano; Fora Humano; 1.248 p.; 525 caps.; 150 abrevs.; 43 ilus.; 5 índices; 1 sinopse; glos. 300 termos; 2.041 refs.; alf.; geo.; ono.; 28 x 21 x 7 cm; enc.; 5ª Ed.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 2002. 5. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; 1.584 p.; 479 caps.; 139 abrevs.; 40 ilus.; 7 índices; 102 sinopses; glos. 241 termos; 7.655 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3ª Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu; PR; 2004. 6. Volpato Gilson. Ciência: da Filosofia à Publicação; Editora Tipomic; Botucatu, SP; 2004. olpato, Filosofia Publicação; 7. Tomanik Eduardo Augusto. O Olhar no Espelho; EDUEM; Maringá; 2004. omanik, Olhar 8. Zaslavsky, Alexandre. Existential Inversion and Cosmoethical Criticism; Journal of Conscienaslavsky, Inv nversion Criticism riticism; tiology; Vol. 9; N. 34; October; 2006; páginas 237 a 249. Ribeiro Luciana Ribeiro é Bióloga pela Unesp, mestre e doutora em Educação pela PUC-Rio, especialista em Meio Ambiente pelo ISER, especialista em Saúde e Meio Ambiente pela Fiocruz. Professora universitária e tutora de programas de pós-graduação e educação corporativa a distância da FGV e PUC. Possui publicações no Brasil e no Exterior. Autora do livro Boa Noite, Universo! Pesquisadora da Conscienciologia desde 1997. Voluntária da Uniescon. E-mail: [email protected] 28 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 16-28, 2010 Ribeiro, Luciana; Escrever no Paradigma Consciencial Autodesassédio Autoral Kátia Arakaki Resumo. Resumo. Este artigo apresenta autassédios básicos da conscin na escrita de obra conscienciológica e fornece soluções práticas visando transpô-los. As ideias estão fundamentadas na Enciclopédia da Conscienciologia, nos debates das Tertúlias, em heterobservações e na experiência pessoal. Proéxis. A escrita de obra conscienciológica é atribuição proexológica da maioria dos intermissivistas engajados na maxiproéxis. esassédio. Desassédio. O autodesassédio da conscin escritora em relação ao tema pesquisado e à elaboração da obra antecede o esperado desassédio do esclarecimento a ser gerado pelo livro nos leitores. Contrafluxo Contrafluxo. O autorado conscienciológico está no contrafluxo das obras comerciais superficiais e dos estudos competitivos eletronóticos da Academia. mpenho. Empenho. Estar no contrafluxo exige do autorando maior empenho para superar as adversidades naturais na implantação de ideias evolutivas dissonantes do status quo. osicionamento. Posicionamento. A publicação de obra conscienciológica demarca o posicionamento público do intermissivista, urbi et orbi, em relação à Conscienciologia. Coerência. A conduta autoral exemplarista mostra coerência com os conhecimentos conscienciológicos em várias áreas da vida, sobretudo às relativas ao conteúdo do livro. Teaticidade. A teaticidade do autor em relação ao tema fornece-lhe condições necessárias para sustentar-se em novo patamar interassistencial. atamar. Patamar. O novo patamar autoral, a partir da publicação da obra conscienciológica, demanda infraestrutura consciencial para o autor manter-se no fluxo cosmoético. Aprofundamento. Enquanto o tema ainda não estiver razoavelmente resolvido teaticamente para o autor, é necessário aprofundar mais a pesquisa. Repuxos. Antes da desperticidade, ninguém está livre dos repuxos regressivos do passado, quando a autocorrupção prevalece e o retroego antievolutivo emerge. Desperticidade. A conscin desperta apresenta maior autodefesa, estando livre dos autassédios grosseiros, sendo capaz de evitar os envolvimentos assediadores corriqueiros. ataburros. Mataburros. Cabe lembrar os principais mataburros humanos: poder, sexo, dinheiro. Nem sempre a autoconsciencialidade triunfa sobre as seduções da vida humana. Objetivo. Se a conscin almeja escrever livro conscienciológico motivada apenas por vaidade intelectual, modismo, para adquirir status de autor ou pertencer à instituição de escritores, provavelmente encontrará mais percalços, mesmo tendo preparo intelectual, se comparada àquela cujo objetivo primordial é realizar assistência através de obra escrita. Arakaki, Kátia; Autodesassédio Autoral Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 29-54, 2010 29 CPC. É indicado, ao autor, revisar com seriedade o Código Pessoal de Cosmoética, CPC, antes de começar a escrever o livro conscienciológico, visando qualificar a intencionalidade, favorecer o conceptáculo para o amparo de função e fazer a profilaxia do autassédio autoral. Profilaxia. A profilaxia básica da assedialidade assenta-se no polinômio conscienciológico autocrítica-autiincorruptibilidade-autorganização-autodesassédio. Essenciais. A prática do estado vibracional, EV, e da higiene consciencial são essenciais no autodesassédio, independente do tipo de autassédio vivenciado. Fases. O autorando costuma passar por 3 fases básicas de autodesassédio: I. Antes. Na fase anterior ao início da escrita do livro. II. Durante. Ao longo da escrita do livro. III. Após. Na fase posterior à escrita do livro. Gargalos. A seguir, serão apresentados 32 exemplos de gargalos comuns às fases supracitadas e oferecidas sugestões para lidar com os mesmos. I – ANTES DA SCRITA ESCRITA DO IVRO LIVRO 1. Autoderrotismo Exemplo. “Não tenho competência para escrever livro.” Comentários. A conscin se considera incapaz de escrever livro conscienciológico, podendo receber impacto, ao descobrir a escrita de livro como cláusula da proéxis. Crise. Caso tenha negligenciado os estudos e a vida intelectual, a crise pode ser maior, ao sentir falta de base mais sólida de conhecimento. Acesso. Quem conseguiu acessar e compreender as ideias da Conscienciologia, compõe microminoria informada sobre a Evoluciologia. Refletir seriamente sobre escrever obra interassistencial ou esclarecedora é saber aplicar o senso cosmoético mínimo. Intermissivo. A conscin lúcida, ciente de ter feito o Curso Intermissivo, pondera sobre a oportunidade recebida, o crivo enfrentado na seleção dos intermissivistas, valorizando e correspondendo à assistência obtida. Solução. Responder a autoquestionamentos básicos possibilita à conscin identificar o próprio gabarito evolutivo para ingressar na vivência da grafotares: Alfabetização. Alfabetização. Você sabe ler e escrever? Caso não, quer aprender? Intermissivista. Você fez Curso Intermissivo? Experiências. Você tem experiências evolutivas úteis a outras consciências? uperação. Superação. Você está disposto(a) a superar-se em prol da interassistencialidade? Trafores. Listar as conquistas evolutivas alcançadas ao longo da vida contribui para a identificação dos trafores conscienciais. 30 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 29-54, 2010 Arakaki, Kátia; Autodesassédio Autoral Cons. Cons. Outro ponto a ser lembrado: quem já foi escritor em retrovidas, ao retomar a escrita, hoje, com mais lucidez, poderá desfazer inteprisões grupocármicas. Participar do holopensene da escrita favorece a recuperação de cons magnos. verbete. Prescrição de verbete. Megadesafio do Intermissivista (Maxiproexologia; Homeostático); Cláusula Pétrea (Proexologia; Homeostático); Lacuna da Formação Cultural (Experimentologia; Nosográfico). 2. Indecisão Exemplo. “Estou em dúvida quanto ao tema do livro.” (faz seis meses) Comentários. O autor, às vezes, perde muito tempo indeciso, atravancando a produção do livro. Devido à atual fartura de informações e dos meios de comunicação, as possibilidades de escolha são variadas e a conscin decidofóbica permanece estagnada. Há o ditado: quem decide pode errar, quem não decide já errou. olução. Solução. Decidir fazer. razo Prazo. Estabelecer prazo para decidir. umprir. Cumprir. Tomar a decisão e seguir adiante com a elaboração da obra. O portunidade. Pensar: esta não será a única oportunidade. Futuramente, a conscin portunidade. poderá escrever mais livros sobre outros assuntos. verbete. Prescrição de verbete. Decidofobia (Parapatologia; Nosográfico); Barreira Teórica (Autopesquisologia; Neutro); Aproveitamento do Tempo (Autoproexologia; Homeostático). 3. Megalomania Exemplo. “Estou escrevendo 4 livros ao mesmo tempo.” Comentários. O intermissivista idealiza escrever diversos livros simultaneamente ou elaborar tratado sobre neoverpon avançada no primeiro livro, sem verbação no assunto. O tempo passa e nada é concluído. Solução. Menos é mais. olução. Evolução. Pré-serenão faz livro de pré-serenão. Estudar assunto avançado não torna o autor mais evoluído. O aprimoramento da eficácia interassistencial, resultante das reciclagens conscienciais contínuas, propiciam o avanço na Escala Evolutiva. Acabativa. Escrever 1 livro de cada vez facilita a acabativa para quem tem tendência a iniciar vários projetos concomitantes e a não finalizar nenhum. Esclarecimento. O mais importante do livro é a qualidade do esclarecimento, em detrimento da quantidade do número de páginas ou teor da obra. Fazer o 1º livro menor possibilita menos erros. verbete. Prescrição de verbete. Incompletude (Holomaturologia; Nosográfico); Antirretilinearidade Consciencial (Holomaturologia; Nosográfico); Verbaciologia (Conscienciometrologia; Homeostático). Arakaki, Kátia; Autodesassédio Autoral Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 29-54, 2010 31 4. Orgulho emplo. Exemplo. “Livro sem verpon, prefiro não escrever.” Comentários. Ninguém começa grande. O trabalho intelectual exige acumulação para surtir os melhores frutos, a prática mentalsomática crescente. Dia após dia, mês após mês, ano após ano, década após década, vida após vida, intermissão após intermissão. Solução. Descensão cosmoética. Pedestal. Descer do pedestal para fazer assistência pode ser o caminho mais rápido para subir na Cosmoética. Mostrar. Mostre o saber pessoal e as achegas virão. ostrar. articipação ticipação. Participação. Quem apresenta dificuldades de autexposição devido ao orgulho, beneficia-se ao fazer perguntar nas tertúlias, frequentar debates, participar das provas da Conscienciologia e exercer a docência conscienciológica. Antimelex. É preferível o desconforto aqui à melex pois ainda há tempo de agir. Prescrição de verbete. Prova de Orgulho (Autoconscienciometrologia; Nosográfico); Descenerbete. são Cosmoética (Evoluciologia; Homeostático); Centrifugação do Egão (Egologia; Homeostático). 5. Inveja Exemplo. “Escrever é para os aposentados e os boas-vidas do Holociclo.” Comentários. A tendência do pré-serenão vulgar é desejar o sucesso alheio, ignorando o esforço dispendido para se atingir tal condição. Toda desafeição deve ser interrompida de imediato para não aumentar, não atrair consciexes desequilibradas, nem causar malefícios ao invejado. É de bom-tom enviar as melhores energias para a conscin invejada usufruir o serenismo antes de você. Solução. Aproveitar melhor os recursos pessoais. Assumir. Assumir. Assumir a inveja é meio caminho para superá-la. Auto. A autocomparação é mais produtiva na superação dos limites pessoais, afinal as holouto. biografias variam ao infinito. prender ender. Aprender. Aprender com a competência alheia é saber tirar partido da inveja. verbete. Prescrição de verbete. Desafeição (Parapatologia; Nosográfico); Interassedialidade (Grupocarmologia; Nosográfico); Atraso de Vida (Etologia; Nosográfico). 6. Postergação Postergação Exemplo. “Depois de comprar o computador, começo a escrever.” emplo. Comentários. A conscin sempre adia o compromisso da escrita do livro. As causas são diversas e as justificativas, as mais variadas. Quem é determinado funciona independente de condições intra ou extraconscienciais. 32 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 29-54, 2010 Arakaki, Kátia; Autodesassédio Autoral Solução. Aproveitar o momento evolutivo. Agora. Começar agora mesmo – nesse instante – já, rompendo a inércia. Enfrentamento. O autenfrentamento da realidade gera coragem. Complicação. Quanto mais o tempo passa, maiores as chances das circunstâncias se complicarem e o intermissivista enfrentar mais dificuldades para alcançar os mesmos resultados. A inteligência está em aproveitar o minuto evolutivo em andamento. verbete. Prescrição de verbete. Espera Inútil (Experimentologia; Nosográfico); Automanobra Dilatória (Antiproexologia; Nosográfico); Autorresolução (Autodiscernimentologia; Homeostático). II. DURANTE A SCRITA ESCRITA DO IVRO LIVRO 7. Improdutividade Exemplo. “Estou fazendo o livro.” (faz 10 anos, sem resultados) Comentários. A despriorização ocorre quando a conscin dispõe de condições favoráveis para a elaboração da obra, tanto em matéria de recursos, talentos, disponibilidade de horários, no entanto, não prioriza a escrita. Branco. O tempo passa e as folhas continuam em branco, os livros da pesquisa intactos, o cronograma da obra esquecido. Solução. Inventariologia diária. Formulário. Elaborar formulário das atividades necessárias à escrita da obra, por exemplo: ormulário. leitura, anotação, reflexão, pesquisa, escrita, revisão, inserção. eenchimento. Preenchimento. Preencher o formulário diariamente e fazer balanços regulares. dentificação. Identificação. Procurar identificar os empecilhos à escrita conscienciológica. Produtividade. Tomar medidas práticas a fim de aumentar a produtividade. xperimento. Experimento. A técnica conscienciológica de mais 1 ano de vida intrafísica também funciona nos casos graves de despriorização. Prescrição de verbete. Estatística Motivadora (Autexperimentologia; Homeostático); Miverbete. crointeresse (Autopriorologia; Nosográfico); Prioridade da Escrita (Comunicologia; Homeostático). 8. Dispersividade Exemplos. “Estou passando por várias mudanças de vida.” “Sou polivalente, sou requisitado(a).” Comentários. A conscin começa a escrever o livro e, em paralelo, a engajar-se em várias outras atividades as quais lhe exigirão grande investimento de tempo e energia. Mudanças. Às vezes, o autorando mudou-se de cidade, compôs dupla evolutiva, arrumou novo emprego, começou a tenepes, entrou na formação docente e assumiu liderança administrativa no voluntariado. Arakaki, Kátia; Autodesassédio Autoral Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 29-54, 2010 33 ognóstico. Prognóstico. Nesse caso, a probabilidade de fracasso é grande, principalmente, para quem está escrevendo os primeiros livros e ainda não é desperto. Solução. Megafocagem. Estudo. Quem vivencia mudanças radicais de vida deve enumerar os novos compromissos, em ordem de prioridade, e estudar a necessidade de dedicação a cada item. Cortes. O ideal para quem desfruta de vida estável, porém com excesso de diversificação de atividades, é realizar cortes objetivando manter apenas o essencial, convergente. Espera. Quando é impraticável reduzir os afazeres, ou o intermissivista escreve o livro lentamente ou espera o momento apropriado para dedicar-se com afinco à escrita. verbete. Prescrição de verbete. Desviacionismo (Proexologia; Nosográfico); Prioridade (Autevoluciologia; Neutro); Limite Inteligente (Holomaturologia; Homeostático). 9. Falta de tempo Falta emplo. Exemplo. “Não tenho tempo para escrever.” Comentários. Qualquer nova atividade exige agenda. Quem pretende escrever há de readequar os horários, a fim de dispor de tempo para dedicar-se ao livro. O instrumento principal na composição da obra é o mentalsoma. Solução. Organização mental. Adequação. Adequar o tema da pesquisa e o gênero da obra às condições de vida do momento, em termos de autodisponibilidade consciencial. Picotagem. Picotar as tarefas e classificá-las em função do tempo necessário para executá-las e da exigência específica em termos de mentalsomática. Intervalos. Aproveitar os intervalos ao longo do dia para executar tais tarefas. nxugamento. Enxugamento. Procurar enxugar as tarefas secundárias do dia a dia, buscando concentrá-las de modo a dispender menos tempo e energia. mportante. Importante. Priorizar o mais importante, em horário nobre do dia, de acordo com o perfil consciencial. verbete. Prescrição de verbete. Gargalo Operacional (Experimentologia; Homeostático); Trinômio Prioridade-Desafio-Autossuperação (Recexologia; Homeostático); Pico Máximo de Inteligência (Mentalsomatologia; Homeostático). 10. Autoinsegurança Exemplo. “Será que vou conseguir escrever o livro?” Comentários. Comentários. Diante do desafio da aprendizagem, é comum o experimentador questionar-se da própria capacidade. Solução. Realização: sustar especulações e iniciar a escrita. 34 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 29-54, 2010 Arakaki, Kátia; Autodesassédio Autoral azendo. Fazendo. Quando se dispõe da teoria básica, aprender fazendo acelera o domínio da escrita conscienciológica. eino. Treino. O treino elimina a autoinsegurança porque a tarefa torna-se usual. A tendência é da autoconfiança aumentar e o autor melhorar o desempenho na escrita. Imersão. A imersão na escrita acelera o entrosamento do autor com o livro e propicia a visão de conjunto da atividade. Técnica. A técnica conscienciológica das 50 vezes mais qualifica qualquer manuscrito. Se o autor planeja escrever 3 páginas, escreve 150 e depois seleciona as melhores ideias até reduzir à meta estabelecida. verbete. Prescrição de verbete. Acrasia (Experimentologia; Nosográfico); Primarismo Técnico (Experimentologia; Neutro); Compatibilidade Automotivação-trabalho (Experimentologia; Homeostático). 11. Indisciplina Exemplo. “Eu escrevo, quando é possível.” Comentários. A indisciplina leva ao descontinuísmo na escrita, prejudicando o fluxo das neoideias, a manutenção do holopensene da pesquisa, a atuação do amparo de função. Irregularidade. Quando o autorando se empolga, trabalha com afinco no livro. Contudo, o entusiasmo acaba e o autor não mantém o ritmo de produção, nem a regularidade no trabalho e perde o fio da meada das ideias. Recomeço. O escritor tem de recomeçar inúmeras vezes, desperdiçando tempo e energia, para se inteirar do andamento da obra e retomar a rotina útil da escrita. Solução. Regularidade. Rotina. Arrumar horário e local adequados, rotina útil, constância na escrita. Seriedade. Levar a escrita a sério, tal qual a tenepes. Antes. Outra dica é escrever antes de se deixar enrolar pelas atividades do dia a dia, até consolidar rotina autoral. verbete. Prescrição de verbete. Indisciplina (Parapatologia; Nosográfico); Rotina Útil (Intrafisicologia; Homeostático); Turno Intelectual (Mentalsomatologia; Homeostático). 12. Preguiça Pr emplo. Exemplo. “Não tenho ânimo para escrever.” Comentários. Qual é o sobrenome da sua preguiça? Preguiça mental? Preguiça física? Preguiça emocional? Preguiça energética? Preguiça generalizada? Solução. Mexer-se! up. Check up. Fazer check up holossomático para averiguar possíveis patologias geradoras de quadro de cansaço, por exemplo: hipotensão, desnutrição, taxas sanguíneas alteradas, Arakaki, Kátia; Autodesassédio Autoral Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 29-54, 2010 35 desequilíbrio hormonal, infecção, vermes, estafa, abatimento moral, problemas hepáticos, intoxicação orgânica, obesidade, sedentarismo, bloqueios energéticos, incluindo os corticais, assédio, pusilanimidade, dentre outras. Tratamento. Ao identificar o fator desencadeante da preguiça, buscar tratamento aderatamento. quado: médico, consciencioterápico, nutricional, físico, energético. aralelo. Paralelo. Em paralelo, procurar “mexer-se”, porque todo problema é de ordem consciencial e depende da vontade da conscin superá-lo. Negligência. O corpo não adoece sozinho, nem os demais veículos da consciência, houve alguma negligência consciencial. verbete. Prescrição de verbete. Acídia (Parapatologia; Nosográfico); Autodisposição (Experimentologia; Homeostático); Inatividade Intelectual (Mentalsomatologia; Nosográfico). 13. Branco Mental Exemplo. “Eu sento para escrever e não tenho nenhuma ideia.” Comentários. Em geral, os excessos denotam anormalidade: ideia demais (enxurrio descontrolado de ideias), ideia de menos (ausência absoluta de ideias). Solução. Ideia chama ideia. estravamento amento. Destravamento. Toda pessoa adulta, estudada, atualizada, detém cabedal de informações. A questão é destravar o fluxo ideativo. Aquecimento. A leitura técnica referente a assunto do livro costuma proporcionar o aquecimento neuronial, a ativação dos atributos mentais. Palavra. Depois da leitura, escolher 1 palavra para refletir a respeito. Associações. A partir da palavra escolhida, estabelecer as mais variadas associações de ideias. eslanchar. Deslanchar. Ao deslanchar a fluidez mental, retornar ao objetivo inicial da escrita daquele turno. verbete. Prescrição de verbete. Aquecimento Neuronial (Mentalsomatologia; Homeostático); Truncagem Intraconsciencial (Intraconscienciologia; Nosográfico); Intelecção (Mentalsomatologia; Homeostático). 14. Pressão Energética Pr Energética emplo. Exemplo. “Quando vou escrever, sinto pressão energética.” Comentários. Dependendo do tema do livro e da sensibilidade energoparapsíquica do autor, essa condição tende a acontecer, devido às evocações feitas durante a escrita. Interassistência. A escrita de livro conscienciológico envolve diversas possibilidades interassistenciais, a conscins e consciexes. O escritor polariza o tema formando holopensene favorável às reciclagens intraconscienciais, interconscienciais e heteroconscienciais. Solução. EV antes, durante e depois. ositividade. Positividade. Procurar manter postura positiva e assistencial. 36 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 29-54, 2010 Arakaki, Kátia; Autodesassédio Autoral Pesquisa. Esse acontecimento é pista para se buscar o autentendimento. É pertinente observar quando ocorre a pressão, o assunto em pauta, dentre outros detalhes. rincípio. Princípio. Aplicar o princípio conscienciológico: em matéria de parapsiquismo, só põe banca quem tem competência. Temas. Certos temas de pesquisa exigem veteranismo de desassédio, por exemplo, sexualidade, belicismo, e devem ser evitados por iniciantes. verbete. Prescrição de verbete. Assepsia Energética (Parassepsia; Homeostática); Autoimunidade Consciencial (Despertologia; Homeostático); Conscin Tenepessável (Interassistenciologia; Homeostático). 15. Interferências emplo. Exemplo. “Quando eu sento para escrever, o telefone toca.” Comentários. Os autores principiantes apresentam dificuldade para mudar de bloco, manter a atenção dividida e escrever sem falhas, sendo interrompidos. Fontes. Os escritores veteranos, traquejados, aproveitam até as interrupções como fontes de inspiração, a partir das sincronicidades. No entanto, a escrita inteiriça demanda concentração profunda, principalmente dos novatos. Solução. Concentração mental: isolamento consciencial. Concentração. A concentração mental reduz ou anula as interferências. Refletir em meio ao caos deveria ser objetivo de todo pesquisador. urno. Turno. O escritor sensato elege o melhor horário do dia para o turno intelectual, quando é possível recolher-se, isolando-se, eliminando os incômodos intrafísicos. obre. Nobre. Esse deve configurar o horário nobre da escrita, dedicado à geração e ao desenvolvimento das ideias e outras tarefas demandantes da atenção acurada. Secundárias. As atividades secundárias podem ser desenvolvidas em outros momentos. Ao longo do tempo, o autor motivado aprende a lidar com as interferências sem distração. Adaptativa. Quanto mais adaptativa a conscin, mais facilidade para inserir-se no andamento do mundo, contribuindo para que aconteça o melhor para todos, e menos exigente de condições especiais, o mundo adaptando-se a ela. verbete. Prescrição de verbete. Trabalho Antelucano (Autexperimentologia; Homeostático); Atenção (Mentalsomatologia; Neutro); Atenção Dividida (Mentalsomatologia; Homeostático). 16. Depreciação do Texto Depr epreciação Exemplo. “Este texto está deplorável.” Comentários. Quem vive oscilações de humor, faz abordagens extremistas 8 ou 80, tem surtos de baixa autestima, sofre de tensão pré-menstrual, TPM, ou de outros quadros nosográficos, deve evitar avaliar o texto nos dias de crise. Arakaki, Kátia; Autodesassédio Autoral Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 29-54, 2010 37 Solução. Solução. Aguardar mais 24 horas antes de tomar providências (exemplo: mudar tudo no livro). Teste. O teste-diagnóstico é o autor analisar os originais identificando aspectos positivos e negativos do conteúdo e da forma, confor. evalência. Prevalência. Quando ocorre a prevalência total do negativo, o filtro provavelmente está contaminado, a conscin está desequilibrada e necessita se restabelecer. Reequilíbrio. Retomando-se o equilíbrio, haverá melhores condições de examinar os originais com mais racionalidade e menos emocionalismo. Prescrição de verbete. Ruptura do Equilíbrio (Evoluciologia; Neutro); Xenopensene (Xenoverbete. pensenologia; Neutro); Efeito do Estado Vibracional (Energossomatologia; Homoestático). 17. Desmotivação Exemplo. “Está muito difícil escrever o livro, vou deixar para próxima vida.” Comentários. Em geral, o ser humano comum desmotiva-se perante as dificuldades. Esse é o ponto do gargalo, da virada, para mudar de patamar. Quando o autorando desiste no meio do caminho, tende a ficar frustrado e a evitar a escrita futuramente. olução. Solução. Pensar nos assistidos e conquistar pequenos êxitos. Antiegoísmo. Diante de obstáculos, o movimento antiegoico, em prol da interassistencialidade, tende a fortalecer o autor porque a conscin muda de foco: pára de pensar nas próprias mazelas e volta a atenção para a meta final. Antiautovitimização. Antes de autovitimizar-se, a saída é retomar o trabalho pelo lado mais fácil. Recomece por tarefas nas quais sabe ter êxito. Concessão. Outra concessão é ser mais realista em relação às próprias capacidades. De nada adianta almejar a obra dos deuses sem dispor do devido estofo para concretizá-la. Ajuda. Quando a autossuperação falha, o ideal é procurar ajuda especializada. verbete. Prescrição de verbete. Alternância de Tarefas (Alternanciologia; Neutro); Ânimo Extra (Autorrecexologia; Homeostático); Verpon Motivadora (Mentalsomatologia; Homeostático). 18. Ansiedade emplo. Exemplo. “Não consigo ficar sentada para escrever, levanto o tempo todo.” Comentários. Se o corpo não pára, a conscin sucumbiu à psicomotricidade, ao cerebelo. Há quem tenha pressa de terminar o livro, antes de começá-lo. Solução. Esquecer a cronêmica e treinar a imobilidade física vígil. Quietude. A inquietude do corpo desqualifica a quietude da mente. A consciência raciocina melhor com predominância da ação do mentalsoma. 38 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 29-54, 2010 Arakaki, Kátia; Autodesassédio Autoral Exercícios. Os exercícios físicos aliados à alimentação adequada e ao estilo de vida regrado (fazer tudo devagar, tomar banho mais frio, dormir bem) drenam a ansiedade. Imobilidade. A técnica conscienciológica da imobilidade física vígil é indicada aos ansiosos. Consiste na conscin permanecer durante 3 horas imóvel, sentada em poltrona confortável, olhando para parede branca, sem pensar em nada específico. arar. Parar. No dia a dia, quando ficar ansiosa, a conscin deve parar tudo, trabalhar com as energias, até voltar à tranquilidade relativa já conquistada. Datas. O autor ansioso também não deve se comprometer com datas fatais, tais como: prazos apertados, deadlines inamovíveis, compromissos de última hora, evitando, assim, exacerbar a ansiedade. verbete. Prescrição de verbete. Ansiedade (Psicossomática; Nosográfico); Sedução da Simplificação (Psicossomática; Nosográfico); Impaciência Disfuncional (Psicossomatologia; Nosográfico). 19. Dificuldades Específicas emplo. Exemplo. “Tenho muitas ideias, porém não consigo organizá-las no papel.” Comentário. As dificuldades específicas variam conforme o perfil e experiência da conscin autora. Quanto mais técnica, menos amadorismo. olução. Solução. Tecnicidade e trabalho de Sísifo: repetir, repetir, repetir, até dominar a nova habilidade. Esforço. Esforço. Novos aprendizados exigem esforço pessoal. Dedicação. Quem se dedica, aprende mais rápido. Técnica. “Para tudo existe técnica, o melhor modo de realizar algo.” Persistência. A persistência é insubstituível para se chegar à proficiência. verbete. Prescrição de verbete. Repetição Paciente (Experimentologia; Homeostático); Lei do Maior Esforço (Holomaturologia; Homeostático); Compensação Intraconsciencial (Autoconscienciometrologia; Homeostático). 20. Perfeccionismo Per erfeccionismo Exemplo. “O meu livro não terá defeitos.” Comentários. A orientação conscienciológica é transformar o perfeccionismo em detalhismo. olução. Solução. Antes o bom realizado ao ideal sem fazer. Livro Livro. Não existe livro perfeito. Há sempre algo a melhorar. As ideias evoluem. Autaceitação. Quem não é perfeito não faz livro perfeito. Qualidade. O autor pode esmerar-se na qualidade dos detalhes da obra, no tocante ao confor: ideias aprofundadas, concatenadas, reverificadas; precisão dos termos; evitação de cacófatos, clareza na exposição. Arakaki, Kátia; Autodesassédio Autoral Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 29-54, 2010 39 Aprendizagem. O 1º livro conscienciológico é aprendizagem de autodesassédio autoral. Investir energia nas reciclagens conscienciais é mais proveitoso a perseguir à perfeição, em vão. verbete. Prescrição de verbete. Imperfectividade (Holomaturologia; Nosográfico); Detalhismo (Experimentologia; Homeostático); Superexatidão (Holomaturologia; Homeostático). 21. Heterocomparação emplo. Exemplo. “Não há mais nada para escrever, o Professor Waldo Vieira já escreveu sobre tudo.” Comentários. O pesquisador Waldo Vieira, precursor da Conscienciologia, está lançando a sementeira das verpons, ideias de ponta a serem experimentadas, analisadas, questionadas, pormenorizadas, ampliadas, debatidas, refutadas e renovadas por outros pesquisadores. Gabarito. Cada conscin no seu nível evolutivo. “O pesquisador de 1ª ordem vale por 50 de 2ª ordem.” Quem vem há muitas vidas cultivando ideias interassistenciais dispõe de forma holopensênica para gestação de verpons avançadas. olução. Solução. Tradução e expansão das ideias. Desafio. O maior desafio das ideias conscienciológicas é vivenciá-las. Teática. Quanto mais teática, mais ideias para escrever. Detalhe. As vivências mostram detalhes da teoria ainda inexplorados. Compreensão. Quem compreende os conceitos conscienciológicos terá mais facilidade para informá-los. Verbete. Os verbetes da “Enciclopédia da Conscienciologia” comportam ampliações e transformações em livros, dicionários, tratados e outras enciclopédias, aplicando-se a técnica do detalhismo e da exaustividade. Afinidade. Na assistência, importa considerar a afinidade na relação assistente-assistido. Cada autor tem grupocarma específico favorecendo o esclarecimento daquelas consciências. verbete. Prescrição de verbete. Pesquisador Independente (Experimentologia; Homeostático); Facilitador da Conscienciologia (Parapedagogia; Homeostático); Megateste Conscienciológico (Autopesquisologia; Homeostático). 22. Academicismo Exacerbado Exemplo. “Cadê o projeto de pesquisa?” Comentários. O autor com vasta experiência universitária, por vezes, lida com a escrita do livro conscienciológico tal qual estivesse produzindo monografia acadêmica. Rigidez. O planejamento e a execução da obra são rígidos, lineares, impossibilitando a vivência do paradigma consciencial, o princípio de os fatos nortearem a pesquisa. Eletronótica. Ocorre também de abordar a Conscienciologia como se fosse a continuação da Ciência Eletronótica e embasar a maior parte da pesquisa nos achados científicos convencionais, apenas mencionando en passant, ao final, os conceitos conscienciológicos. 40 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 29-54, 2010 Arakaki, Kátia; Autodesassédio Autoral Defesa. Muitas vezes, isso ocorre em função da defesa autobiográfica, da dificuldade de autoposicionamento ou do entendimento superficial das ideias conscienciológicas. Solução. Desconstrução autopensênica. FEP. FEP. A Conscienciologia não confere títulos a ninguém. A maior titulação do conscienciólogo é a própria ficha evolutiva pessoal, FEP, resultante das conquistas evolutivas. escondicionamento. Descondicionamento. Para quem está acostumado a trabalhar dentro de parâmetros rigorosos, necessita encontrar meios de promover o descondicionamento consciencial. Criatividade. A singularidade consciencial precisa aflorar através da criatividade. A.M. Nesse caso, a autoconscientização multidimensional, AM, derivada da vivência da projetabilidade lúcida, talvez, seja o modo mais eficaz de desconstrução autopensênica da conscin eletronótica. undo. Mundo. Com a prática do autoparapsiquismo lúcido, o mundo das aparências se desfaz e a realidade do mundo aparece, provocando o questionamento e a mudança de valores na conscin antes robotizada. verbete. Prescrição de verbete. Douta Ignorância (Autodiscernimentologia; Nosográfico); Diferencial da Conscienciologia (Evoluciologia; Homeostático); Inortodoxia (Cosmoeticologia; Neutro). 23. Euforin emplo. Exemplo. “Hoje é dia de comemorar.” Comentários. A geração de neoverpons pode causar euforin no autor e levá-lo ao hedonismo, almejando apenas desfrutar daquele estado de plenitude. Desvio. A euforin, quando mal administrada, é prejudicial à escrita do livro, pois desvia a pensenidade do escritor da prioridade, comprometendo e desperdiçando a produtividade mentalsomática. olução. Solução. Trabalhar mais. Tenepes. “O autor-tenepessista consegue suprimir a euforin lendo os pedidos da tenepes, e refletindo sobre a necessidade interassistencial generalizada no planeta” (Vieira 2009). V ieira, arefas. Tarefas. Outra solução apresentada por este pesquisador veterano, no intuito do escritor combater a euforin, é voltar-se para as tarefas árduas do livro, as mais enfadonhas para si. verbete. Prescrição de verbete. Euforin (Psicossomática; Neutro); Abandonador (Autopriorologia; Neutro); Trinômio da Holomaturidade (Holomaturologia; Homeostático). 24. Desorganização Exemplo. “Não sei onde foi parar aquele material.” Comentários. A desorganização do autor acarreta o retrabalho devido à perda de materiais, à falta de medidas de segurança, enfim, à ausência generalizada de método de trabalho na elaboração da obra. Arakaki, Kátia; Autodesassédio Autoral Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 29-54, 2010 41 Solução. Antientropia. Antibagulhismo. Livrar-se dos excessos é o passo inicial antientropia, para qualificar o holopensene doméstico para as gestações conscienciais, gescons. Doe tudo aquilo sem uso ou em quantidade desnecessária. ugar. Lugar. Depois arranje lugar para tudo e mantenha a organização no cotidiano. Segurança. Crie rotina de back up dos originais para evitar surpresas desagradáveis. Pegadas. Na pesquisa, é interessante imitar os grandes exploradores: sempre deixar a pegada por onde trilhou para depois encontrar o caminho de volta, se necessário. Isso significa datar as impressões dos originais, fazer fichamento técnicos das fontes, anotar nos livros pessoais, separar material estudado do não estudado, dentre outros procedimentos. verbete. Prescrição de verbete. Autodesorganização (Parapatologia; Nosográfico); Autorganização Livre (Intrafisicologia; Homeostático); Banco de Dados (Mentalsomatologia; Neutro). 25. Alienação emplo. Exemplo. “Agora só quero escrever.” Comentários. A atividade mentalsomática, com o tempo, torna-se extremamente gratificante, devido aos efeitos positivos no microuniverso consciencial do escritor. Inexperiência. O autor inexperiente pode alienar-se da realidade, por exemplo, descuidando-se do soma, dos compromissos profissionais e distanciando-se do(a) duplista. Desligamento. Caso isso ocorra, os próprios amparadores se afastarão do contexto, pois os caprichos predominaram, o egão dominou a situação. Regulagem. Portanto, a autodisciplina, até na regulagem do prazer intelectual, é imprescindível para quem almeja dedicar-se à proéxis autoral. Solução. Responsabilidade. Compromissos. Dividir o tempo de acordo com as atividades pessoais, sem negligenciar nenhum compromisso de responsabilidade própria. Horários. Marcar os horários e segui-los à risca, até se reeducar, mesmo contrariando-se em algumas ocasiões, quando não dá vontade de parar de escrever. Flexibilização. Com o tempo, a pessoa torna-se mais disciplinada e terá condições de flexibilizar os turnos da escrita. Inspirações. Outro aspecto é o fato de muitas inspirações para o livro surgirem em atuações regulares da conscin, quando empenhada em outra atividade, além da escrita. Artigo. A ideia básica deste artigo surgiu durante atuação profissional da autora, sendo depois adaptada ao contexto da escrita conscienciológica. verbete. Prescrição de verbete. Irresponsabilidade (Parapatologia; Nosográfico); Vida Humana (Intrafisicologia; Neutro); Experiência Compartilhada (Experimentologia; Neutro). 42 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 29-54, 2010 Arakaki, Kátia; Autodesassédio Autoral III – DEPOIS DA SCRITA ESCRITA DO IVRO LIVRO 26. Expectativa Exemplo. “E se a editora não aprovar o livro?” Comentários. A escrita de livro de autoria única é atividade predominantemente individual. No entanto, quando da publicação da obra, existe a necessidade de se abrir espaço para outros especialistas participarem do livro, conferindo-lhe mais contribuições. Solução. Realismo. Concreta. A escrita é concreta, está ali no papel, visível para todos. Editora. Toda editora tem política editorial própria e critérios de publicação. Aceitação. Quando o livro atende esses critérios, é publicado. Quando não, é devolvido ao autor com sugestões de melhoria. Despreocupação. Se o escritor esforçou-se para escrever o melhor livro dentro das possibilidades conscienciais e conseguiu conclui-lo, não deveria ter essa preocupação. Compartilhamento tilhamento. Compartilhamento. Vale a pena compartilhar a publicação da obra com os técnicos para, daqui a dez anos, evitar arrependimento de ter escrito livro sem qualidade. efazer er. Refazer. Caso o livro não atenda às exigências de qualidade da editora, o máximo a ocorrer será a solicitação para o autor refazer a obra. Vantagem. O autor inteligente procura lidar com a situação com maturidade, seja contrargumentando, fazendo as devidas modificações, repensando o modo de escrever, dentre outras possibilidades. verbete. Prescrição de verbete. Dependência Indireta (Conviviologia; Neutro); Sustentação Factual (Argumentologia; Homeostático); Interconfiança (Interconfianciologia; Homeostático). 27. Tensão Exemplo. “Não aguento mais esperar o retorno dos revisores.” Comentários. O período entre a entrega dos originais para a editora e o retorno dos revisores é de grande tensão, para muitos autores. Tal situação demonstra, até certo ponto, falta de ocupação. Quando o autor deposita todas as esperanças em único livro, se algo não sair a contento, o mundo pessoal desabará. O livro é importante, no entanto, nem só de publicar livros é feita a proéxis. Solução. Ocupação. Escritos. Quem leva a escrita a sério, sempre tem material em andamento, para escrever, pesquisar, complementar, revisar, debater. O autor profissional não pára, dispõe de planejamento cronológico das gescons e procura dar seguimento ao trabalho intelectual. Antimasoquismo. Somente os masoquistas aguardam sentados, o dia de entrega das revisões, sem fazer nada. Quando ocorrem intercorrências nos trabalhos de revisão, o prazo é estendido, acarretando-lhes mais apreensão. Arakaki, Kátia; Autodesassédio Autoral Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 29-54, 2010 43 cupação. Ocupação. Portanto, encontrar outra ocupação de interesse do autor é a melhor saída para a espera menos angustiante do aval dos editores. Sustentação. Há maior sustentação do holopensene da escrita quando se encadeia o final do trabalho antigo com o início da nova gescon. verbete. Prescrição de verbete. Autocontrole (Holomaturologia; Homeostático); Parêntese Patológico (Grafopensenologia; Nosográfico); Planilha Evolutiva (Evoluciologia; Homeostático). 28. Anti-heterocríticas Exemplo. “Não dediquei tanto tempo escrevendo para outras pessoas, dentre elas quem nunca escreveu nada, cravar de críticas o livro.” Comentários. Quem não quer receber heterocríticas, não tem perfil para exercer a atividade autoral. Publicar livro é a autexposição documentada da autopensenidade, sujeita a análises dignas, indignas, fidedignas, hoje e depois, até quando o livro durar. Impactante. Quanto mais seja o tema controvertível e as informações impactantes, mais o livro causará desconforto nas consciências estratificadas e os contrapensenes serão proporcionais, devido aos patrulheiros ideológicos, conscins e consciexes. Solução. Autocrítica. “Qual percentual do Cosmos ainda desconheço?” Enriquecimento. O ideal é a conscin escritora entender a crítica ao modo de possibilidade do enriquecimento da autopensenidade. Quem está de fora, às vezes, enxerga melhor os defeitos e as qualidades do autor, principalmente da conscin caloura em autocrítica. Antiprepotência. É difícil explicitar 1 ideia totalmente para todos. Cada cabeça, 1 sentença, diz o ditado popular. Entendimento. De nada valem grandes ideias se os leitores não a compreendem. Ajustes. As heterocríticas apontam possíveis ajustes nos originais, tornando-os mais completos e compreensíveis ao público-alvo da obra. Antiegão. Outra utilidade das heterocríticas é o desbaste do egão, ampliando a convivência sadia intra e extrafísica. Aula. Ao receber as críticas, a conscin observadora tem verdadeira aula de heterocrítica: das construtivas e interassistenciais às ácidas e mal intencionadas. elevar ar. Relevar. Em muitos casos, a crítica apresenta conteúdo pertinente, mas forma desconcertante. É a chance da conscin autora praticar a relevalidade interassistencial. arouvidos ouvidos. Parouvidos. Quem não escuta as conscins, dificilmente disponibilizará os parouvidos às consciexes. Antirresistência. Na Cognópolis, há atividades propícias para ajudar o autor a romper Antirresistência. a resistência a receber heterocríticas, por exemplo: conscin-cobaia, conscienciografia em debate, consciencioterapia, assessoria grafopensênica. Prescrição de verbete. Crítica Benéfica (Autodiscernimentologia; Homeostático); Consverbete. ciência Crítica Cosmoética (Cosmoeticologia; Homeostática); Relevalidade (Holomaturologia; Homeostático). 44 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 29-54, 2010 Arakaki, Kátia; Autodesassédio Autoral 29. Falta de Acabativa Acabativ cabativa Exemplo. “Cheguei no meu limite.” (e esmorece antes da finalização total da obra) Comentários. Há quem desista próximo da vitória. Qual autossabotagem está envolvida nesse processo? Solução. Honrar os compromissos até o final. Limite. O limite consciencial aumenta diante do esforço extra. Mesmo quando se pensa ter exaurido as próprias forças, o autor tem capacidade de avançar mais. São as ampliações dos recordes conscienciais, neoparâmetros de aferição do autodesempenho. Higiene. Existe a opção do escritor engavetar o livro por alguns dias, fazer higiene mental ocupando-se com outras atividades e depois retomar a escrita do livro até terminá-lo. verbete. Prescrição de verbete. Atelia (Autopesquisologia; Neutro); Parada Produtiva (Autexperimentologia; Homeostático); Aprofundamento da Pesquisa (Experimentologia; Neutro). 30. Abandono da Obra Exemplo. “Não quero mais saber desse livro.” Comentários. Após trabalhar intensamente na confecção e na publicação do livro conscienciológico, o autor pode abandoná-lo, desinteressando-se pelo tema, pela atualização das edições, através de revisões, ampliações e outras demandas. Cuidados. O livro é semelhante ao cultivo de planta. Durante certo período, exige cuidados extremos até criar vida própria. Depois sobrevive a partir do holopensene retralimentado pelos leitores, críticos, divulgadores. Solução. Reassumir a gescon. Atenção. Quando necessário, o autor consciencioso investe atenção no livro já publicado, mesmo estando ocupado com a elaboração de neoobras. Atualizações. As atualizações do livro mediante novas edições mantém a seriedade do compromisso do autor com o público e com a editora. verbete. Prescrição de verbete. Refinamento Formal (Exaustivologia; Neutro); Acrescentamento (Maximologia; Neutro); Autocorreção (Autocosmoeticologia; Homeostático). 31. Minidissidência Conscienciológica Exemplo. A conscin permaneceu na Conscienciologia durante anos, até exercendo alguma liderança e depois abandona tudo em função de religião, para abrir instituição própria de estudos da consciência, ou realizar outros empreendimentos, desvinculando-se da maxiproéxis. Comentários. Ter livro conscienciológico publicado não garante a manutenção das reciclagens conscienciais do autor na Conscienciologia. egressão essão. Regressão. Quando a imaturidade aflora e exacerba o trafar, a conscin pode regredir, padecendo, por exemplo, da síndrome de Swedenborg, síndrome da dispersão consciencial, síndrome da ectopia afetiva, SEA, dentre outras. Arakaki, Kátia; Autodesassédio Autoral Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 29-54, 2010 45 go. Ego. O livro também, aos moldes da síndrome do diploma, pode inflar o ego do escritor, levando-o a optar pela carreira solo, a “maxipeça no minimecanismo”. Divergência. Dentre as causas comuns da minidissidência estão os conflitos interconscienciais, a partir de divergências recalcitrantes e resistentes a ponderações contrapontuais. A conscin não cede no ponto de vista pessoal. Considera-se certa e todo mundo errado. Mantémse antagônica e afasta-se. Solução. Minipeça interassistencial e retomada de tarefa. Amparadores. As gescons evolutivas envolvem os amparadores, consciências técnicas e universalistas. A manutenção do amparo de função exige autesforço contínuo. aximecanismo. Maximecanismo. Para se alcançar a condição de minipeça no maximecanismo evolutivo, primeiro, é necessário a vivência na interdependência, na grupalidade. Maxiproéxis. O trabalho em grupo exige da conscin aprender a colocar os interesses grupais acima de individualismos e egoísmos pessoais. Burilamento. Essa condição ajuda no burilamento dos traços conscienciais, de modo a torná-los mais compatíveis com os interesses assistenciais de consciexes amparadoras. Aproximação. A qualificação de valores, interesses e interrelações, pouco a pouco, aproxima a consciência de equipes de amparadores até, em vidas futuras, tornar-se similar a eles. verbete. Prescrição de verbete. Anticatarse (Antirrecexologia; Nosográfico); Autodesempenho Proexológico (Proexologia; Homeostático); Minipeça Interassistencial (Interassistenciologia; Homeostático). 32. Síndrome do Segundo Livro emplo. Exemplo. “Preciso fazer o segundo livro muito superior ao primeiro.” (o autor preocupa-se tanto com esta condição, paralisa-se, não produz nada) Comentários. Cada livro escrito e publicado constitui degrau no aprendizado da escrita verponológica. Lacunas. Os enganos, os erros e as omissões da obra anterior apontam as lacunas conscienciais a serem sanadas pelo autor. Toda atividade permite autossuperações. Reciclagem. No entanto, ninguém vira serenão da noite para o dia. Se o livro reflete a autopensenidade do escritor, há necessidade da recin, a reciclagem intraconsciencial, para os próximos livros apresentarem maior qualidade didática. Solução. Autoqualificação cosmoética. Levantamento. Após a publicação de cada livro, fazer revisão profunda da obra, levantando os pontos altos e as falhas cometidas. eterocríticas. Heterocríticas. Pedir heterocríticas dos leitores e especialistas no tema e no confor. ualificação. Qualificação. Procurar investir na melhoria da ortopensenidade, da retilinearidade autopensênica, no aperfeiçoamento de talentos e no desenvolvimento de habilidades e competências importantes à escrita conscienciológica e ainda faltantes na vida do autor. verbete. Prescrição de verbete. Linearidade da Autopensenização (Autopensenologia; Homeostático); Princípio Conscienciocêntrico (Holomaturologia; Homeostático); Rastro Textual (Grafopensenologia; Homeostático). 46 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 29-54, 2010 Arakaki, Kátia; Autodesassédio Autoral Autopesquisa. Autopesquisa. Eis o quadro-síntese dos problemas discutidos, listados em ordem alfabética, com respectivas soluções e páginas para o leitor ou a leitora fazer a autopesquisa: Quadro-síntese. Problema / Solução / Página Problema Abandono da Obra Academicismo Exacerbado Alienação Ansiedade Anti-heterocríticas Autoderrotismo Autoinsegurança Branco Mental Depreciação do Texto Desmotivação Desorganização Dificuldades Específicas Dispersividade Euforin Expectativa Falta de Acabativa Falta de Tempo Heterocomparação Improdutividade Indecisão Indisciplina Interferências Inveja Megalomania Minidissidência Orgulho Perfeccionismo Postergação Preguiça Pressão Energética Síndrome do 2º Livro Tensão Reassumir a gescon Desconstrução autopensênica Responsabilidade Esquecer a cronêmica, treinar a imobilidade física vígil Autocrítica Autoquestionamentos Realização Ideia chama ideia Aguardar mais 24 horas Pensar nos assistidos e conquistar pequenos êxitos Antientropia Tenicidade e repetição Megafocagem Trabalhar mais Realismo Honrar compromissos até o final Organização mental Tradução e expansão das ideias Inventariologia diária Decidir fazer Regularidade Concentração mental: isolamento consciencial Aproveitar melhor os recursos pessoais Menos é mais Minipeça interassistencial e retomada de tarefa Descensão cosmoética Antes o bom realizado ao ideal sem fazer Aproveitar o momento evolutivo Mexer-se! EV antes, durante, depois Autoqualificação cosmoética Ocupação Solução p. 30 31 31 32 32 32 33 33 34 34 35 35 36 36 37 37 38 38 39 39 40 40 41 41 42 43 43 44 45 45 45 46 Resoluções. Quem sofre vários desses problemas, deve começar a resolver algum deles. Ao superá-lo, passa para o próximo. Auxílio. Quando o autodesassédio não funciona, o ideal é procurar auxílio técnico. ncaminhamento. Encaminhamento. A Uniescon poderá auxiliar a orientar e a encaminhar o autor de acordo com a problemática específica para as instâncias especializadas da Cognópolis. Arakaki, Kátia; Autodesassédio Autoral Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 29-54, 2010 47 Nota: 1. Vieira, Waldo; Linha de Montagem; Tertúlia Conscienciológica; CEAEC; Foz do Iguaçu, PR; Montagem; 15.08.09; Anotações pessoais. Referências: 1. Vieira, Waldo; 200 Teáticas da Conscienciologia; 260 p.; 200 caps.; 13 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1997; página 122. 2. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 700 caps.; 147 abrevs.; 600 enus.; 8 índices; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro; RJ; 1994; páginas 340 e 607. 3. Idem; Enciclopédia da Conscienciologia; CD-ROM; 5.272 páginas; 1.365 verbetes; 234 especialidades; 5ª Ed.; Associação Internacional Editares, Associação Internacional de Comunicação Conscienciológica (COMUNICONS) & Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2009; verbetes referenciados: Abandonador (Autopriorologia; Neutro), p. 59; Acídia (Parapatologia; Nosográfico), p. 131; Acrasia (Experimentologia; Nosográfico), p. 152; Acrescrescentamento centamento (Maximologia; Neutro), p. 155; Ânimo Extra (Autorrecexologia; Homeostático), p. 370; Ansiedade (Psicossomática; Nosográfico), p. 380; Anticatarse (Antirrecexologia; Nosográfico), p. 446; AntirretiliAntirretiliprofundamento Pesquisa nearidade (Holomaturologia; Nosográfico), p. 499; Aprofundamento da Pesquisa (Experimentologia; Neutro), p. 560; Aproveitamento do Tempo (Autoproexologia; Homeostático) p. 564; Aquecimento Neupro NeuEnergética ronial (Mentalsomatologia; Homeostático), p. 568; Assepsia Energética (Parassepsia; Homeostática), p. 599; Atelia (Autopesquisologia; Neutro), p. 621; Atenção (Mentalsomatologia; Neutro), p. 624; Atenção DiviAtenção dida (Mentalsomática; Homeostático), p. 627; Atraso de Vida (Etologia; Nosográfico), p. 659; Autocontrole (Holomaturologia; Homeostático), p. 821; Autocorreção (Autocosmoeticologia; Neutro), p. 829; Autodesempenho Proexológico (Proexologia; Homeostático), p. 868; Autodesorganização (Parautodesempenho Proexológico patologia; Nosográfico), p. 873; Autodisposição (Experimentologia; Homeostático), p. 908; Autoimunidade Consciencial (Despertologia; Homeostático), p. 943; Automanobra Dilatória (Antiproexologia; Nosográfico), p. 971; Autorganização Livre (Intrafisicologia; Homeostático), p. 1070; Autorresolução (Autodiscernimentologia; Homeostático), p. 1092; Banco de Dados (Mentalsomática; Neutro), p. 1185; arreira Egão Barreira Teórica (Autopesquisologia; Neutro), p. 1236; Centrifugação do Egão (Egologia; Homeostático), p. 1437; Cláusula Pétrea (Proexologia; Homeostático), p. 1489; Compatibilidade AutomotivaçãoTrabalho (Experimentologia; Homeostático), p. 1578; Compensação Intraconsciencial (AutoconscienIntraconsciencial ciometria; Homeostático), p. 1581; Consciência Crítica Cosmoética (Cosmoeticologia; Homeostática), p. 1708; Conscin Tenepessável (Interassistenciologia; Homeostático), p. 1833; Cosmoética Formal enepessável Formal (Cosmoeticologia; Homeostático), p. 1894; Crítica Benéfica (Autodiscernimentologia; Homeostático), p. 1937; Decidofobia (Parapatologia; Nosográfico), p. 1992; Dependência Indireta (Conviviologia; Neutro), Indir ndireta p. 2023; D esafeição (Parapatologia; Nosográfico), p. 2027; D escensão Cosmoética (Evoluciologia; Homeostático), p. 2051; Desviacionismo (Proexologia; Nosográfico), p. 2085; Detalhismo (Experimentologia; Homeostático), p. 2091; Diferencial da Conscienciologia (Evoluciologia; Homeostático), p. 2114; Douta Ignorância (Autodiscernimentologia; Nosográfico), p. 2172; Efeito do Estado Vibracional (Energossomatologia; Homeostático), p. 2219; Espera Inútil (Experimentologia; Nosográfico), p.2381; Estatística Motivadora (Autexperimentologia; Homeostático), p. 2394; Euforin (Psicossomática; Neutro), p. 2415; otivadora Compartilhada Experiência Compartilhada (Experimentologia; Neutro), p. 2482; Facilitador da Conscienciologia (Parapedagogia; Homeostático), p. 2522; Gargalo Operacional (Experimentologia; Homeostático), p. 2662; Disfuncional mperfectividade Impaciência Disfuncional (Psicossomatologia; Nosográfico), p. 2868; Imperfectividade (Holomaturologia; Nosográfico), p. 2884; Inatividade Intelectual (Mentalsomática; Nosográfico), p. 2901; Incompletude (Holomaturologia; Nosográfico), p. 2923; Indisciplina (Parapatologia; Nosográfico), p. 2934; Inortodoxia nortodo todoxia (Cosmoética; Neutro), p. 2974; Intelecção (Mentalsomática; Homeostático), p. 3012; Interassedialidade 48 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 29-54, 2010 Arakaki, Kátia; Autodesassédio Autoral (Grupocarmologia; Nosográfico), p. 3056; Interconfiança (Interconfianciologia; Homeostático), p. 3066; rresponsabilidade Formação Cultural Irresponsabilidade (Parapatologia; Nosográfico), p. 3153; Lacuna da Formação Cultural (Experimentologia; Nosográfico), p. 3193; Lei do Maior Esforço (Holomaturologia; Homeostático), p. 3212; Limite Esforço Inteligente Inteligente (Holomaturologia; Homeostático), p. 3236; Linearidade da Autopensenização (Autopensenologia; Homeostático), p. 3239; Megadesafio do Intermissivista (Maxiproexologia; Homeostático), p. 3417; Megateste Conscienciológico (Autopesquisologia; Homeostático), p. 3493; Microinteresse (Autopriorologia; Nosográfico), p. 3549; Minipeça Interassistencial (Interassistenciologia; Homeostático), p. 3577; Produtiva Patológico Parada Produtiva (Autexperimentação; Homeostático), p. 3837; Parêntese Patológico (Grafopensenologia; Nosográfico), p. 3970; Pesquisador Independente (Experimentologia; Homeostático), p. 4049; Pico Máximo Independente Inteligência de Inteligência (Mentalsomática; Homeostático), p. 4053; Planilha Evolutiva (Evoluciologia; Homeostático), p. 4063; Preço da Verpon (Verponologia; Homeostático), p. 4149; Primarismo Técnico (Experimentologia; Neutro), p. 4200; Princípio Conscienciocêntrico (Holomaturologia; Homeostático), p. 4236; Prioridade Princípio (Autevoluciologia; Neutro), p. 4268; Prioridade da Escrita (Comunicologia; Homeostático), p. 4272; Prova Prova Orgulho Rastro de Orgulho (Autoconscienciometria; Nosográfico), p. 4312; Rastro Textual (Grafopensenologia; Homeostático), p. 4420; R efinamento Formal (Exaustivologia; Neutro), p. 4529; R elevalidade (Holomaturologia; Formal elevalidade R epetição Paciente (Experimentologia; Homeostático), p. 4551; Rotina Útil Homeostático), p. 4545; Paciente (Intrafisicologia; Homeostático), p. 4601; Ruptura do Equilíbrio (Evoluciologia; Neutro), p. 4604; Simplificação Sedução da Simplificação (Psicossomática; Nosográfico), p. 4649; Sistemata (Experimentologia; Neutro), p. 4760; Superexatidão (Holomaturologia; Homeostático), p. 4815; Sustentação Factual (Argumentologia; uperexatidão Factual Homeostático), p. 4821; Trabalho Antelucano (Autexperimentologia; Homeostático), p. 5041; Trinômio Prioridade-Desafio-Autossuperação rioridade-Desafio-A da Holomaturidade (Holomaturologia; Homeostático), p. 5086; Trinômio Prioridade-Desafio-Autossuperação (Recexologia; Homeostático), p. 5092; Tr uncagem Intraconsciencial (Intraconscienciologia; Nosográfico), Intraconsciencial p. 5101; Turno Intelectual (Mentalsomática; Homeostático), p. 5105; Verbaciologia (Conscienciometria; Intelectual Homeostático), p. 5142; Verpon Motivadora (Mentalsomática; Homeostático), p. 5172; Vida Humana Motiv otivadora Humana (Intrafisicologia; Neutro), p. 5185; Xenopensene (Xenopensenologia; Neutro), p. 5229. 4. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; 1.584 p.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; página 129. Bibliografia Consultada: 1. 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Expr xpressa Pensamento Leitura recomendada: 01. Allen, David; Gerencie sua Mente, Não o seu Tempo: 52 Princípios do Código da Produerencie Mente, Princípios Pr tividade (Ready for Anything); 200 p.; Landscape; São Paulo, SP; 2006. O livro enfatiza a importância de se fazer anotações sobre tudo para deixar mais espaço mental livre favorecendo o processo da criatividade e defende a tese da falta de organização mental como causa da improdutividade em vez da falta de tempo. O autor atua de coach de executivos há mais de 20 anos. 02. Cameron, Julia; Escreva e Emagreça (The Writing Diet); 240 p.; Fontanar; Rio de Janeiro, Cameron, Escrev eva Emagr magreça RJ; 2007. O livro apresenta correlação entre autoexpressão, autopercepção, autodesintoxicação, emagrecimento e criatividade. Surgiu da observação dos efeitos da escrita diária livre e a regulagem de peso dos alunos. A autora trabalha, em New York, com programa de desbloqueio da criatividade há 25 anos. 03. Cooper, Robert K.; Não tropece nas Próprias Pernas: pare de se Sabotar e seja Tudo o que Cooper, tropece Próprias Pernas: pare Sabotar Ser Você pode Ser (Get Out of Your Own Way); 288 p.; Elsevier; Rio de Janeiro, RJ; 2006. O livro apresenta diversas técnicas aplicáveis no dia a dia visando a construção de hábitos sadios e rotinas produtivas e explicações sobre os mecanismos de funcionamento cerebral. O autor é pesquisador independente, estudioso da neurociência e consultor em liderança, com estudos de mais de 30 anos sobre superação pessoal. 04. Emmett, Rita; Não deixe para Depois o que Você pode Fazer Agora (The Procrastinator´s deixe Depois Faz azer Handbook); 154 p.; Sextante; Rio de Janeiro, RJ; 2003. O livro mostra as autocorrupções e efeitos relativos à protelação e propicia ferramentas para a pessoa tornar-se mais proativa. A autora é conferencista profissional de grandes empresas. 05. Garcia, Luiz Fernando; Pessoas de Resultado: o Perfil de Quem se destaca Sempre ; 154 arcia, Resultado: Per erfil Quem Sempr empre p.; Gente; Rio de Janeiro, RJ; 2003. O livro explana sobre as 7 características comuns identificadas em pesquisa com pessoas realizadoras, no âmbito pessoal e profissional, mostrando o contraponto negativo e respectivas soluções. 50 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 29-54, 2010 Arakaki, Kátia; Autodesassédio Autoral 06. Joeci, Góes; A Inveja nossa de cada Dia: como Lidar com Ela; 516 p.; Topbooks Polifucs; Inv nveja Dia: Ela; Rio de Janeiro, RJ; 2001. O livro traz análise multidisciplinar da inveja e fornece meios do leitor enfrentá-la. O autor é advogado, empresário e ex-deputado federal. A ideia de escrever o livro surgiu da intenção de melhorar a convivência humana. 07. Mascarenhas, Denise; Da Timidez à Expressão de Si Mesmo; 158 p.; Leitura; Belo Horizonte, ascarenhas, imidez Expr xpressão Si Mesmo; MG; 2007. O livro é baseado na experiência pessoal da autora de auto-superação da baixa autestima. A autora tem formação em Psicologia e Engenharia. É professora, palestrante e facilitadora de grupos e workshops no Brasil e Exterior. 08. Maxwell, John C.; Talento não é Tudo: descubra os 13 Princípios para Você Superar seus axwell, Princípios Superar alentos Maximizar Habilidades Talentos e Maximizar suas Habilidades (Talent is Never Enough: discover the Choices that will take you beyond your Talent); 310 p.; Thomas Nelson Brasil; Rio de Janeiro, RJ; 2007. O livro mostra o desperdício do talento quando pouco valorizado e mal utilizado e fornece técnicas para a pessoa obter mais resultados a partir dos talentos pessoais. O autor é especialista em treinamento de líderes e escritor de best-sellers. 09. Ur y, William; O Poder do Não Positivo (Positive No); 236 p.; Elsevier; Rio de Janeiro, RJ; Poder Positiv ositivo 2007. O livro apresenta técnicas de “como dizer não” de forma diplomática. O autor é pacifista, mediador internacional há mais de 3 décadas, diretor do Programa de Negociação de Harvard. Escreveu o livro em 5 anos. Teve a inspiração para escrevê-lo durante viagem ao Brasil, com esposa e filhos, sendo estes brasileiros. 10. Zeigler, Ken; Como se Tornar mais Produtivo (Getting Organized at Work); 78 p.; Sextante; eigler, Produtivo Rio de Janeiro, RJ; 2007. O livro oferece técnicas simples para a pessoa não sucumbir ao rolo compressor das pressões no dia a dia. O autor, ex-executivo de empresas multinacionais, é especialista em gerenciamento do tempo, organização e produtividade. Artigos conscienciológicos: 01. Almeida, Nazaré; Gonçalves, Luiz; & Soares, Fátima; Decidofobia; Proceedings of the 4th Consciential Health Meeting (Anais da IV Jornada de Saúde da Consciência; 07 a 10 setembro 2006); Journal of Conscientiology; Revista; trimestral; Vol. 9; N. 33-S; IAC; London, UK; páginas 213 a 234. 02. Arakaki, Kátia; Auto-estima e Proéxis; Conscientia; Revista; trimestral; Vol. 5; N. 3; CEAEC; Pr Foz do Iguaçu, PR; jul. / set., 2001; páginas 98 a 106. 03. Idem; Auto-estima e Síndrome de Satélite; Conscientia; III Cinvéxis; 19 a 22 julho 2004; Revista; trimestral; Vol. 6; N. 4; CEAEC; Foz do Iguaçu, PR; out. / dez., 2002; páginas 210 a 218. 04. Idem; Como Aproveitar Melhor as Tertúlias; Conscientia; Revista; trimestral; Vol. 10; N. Apr pro Melhor ertúlias; 2; CEAEC; Foz do Iguaçu, PR; abr. / jun., 2006; páginas 224 a 226. 05. Idem; Holociclo: Laboratório do Desassédio Mentalsomático; Conscientia; I Jornada de Despertologia; 15 a 17 julho 2005; Revista; trimestral; Vol. 8; N. 2; CEAEC; Foz do Iguaçu, PR; abr. / jun., 2004; páginas 63 a 77. 06. 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Schmit, Luimara; Auto-incorruptibilidade; Conscientia; Revista; trimestral; Vol. 7; N. 4; CEAEC; uto-incorruptibilidade; Foz do Iguaçu, PR; out. / dez., 2003; páginas 157 a 162. 49. Idem; Autoconscienciometria e Incorruptibilidade; Conscientia; Revista; trimestral; Vol. 9; Incorr ncorruptibilidade; N. 4; CEAEC; Foz do Iguaçu, PR; out. / dez., 2005; páginas 370 a 378. 50. Simões, Ana Paula; Técnica da Produtividade Grafopensênica Policármica; Conscientia; RePr Grafopensênica Policármica; vista; trimestral; Vol. 8; N. 1; CEAEC; Foz do Iguaçu, PR; jan. / mar., 2004; páginas 3 a 7. 51. Steiner, Alexander; Auto-suficiência Energética; Conscientia; I Jornada de Despertologia; 15 teiner, Energética; a 17 julho 2005; Revista; trimestral; Vol. 8; N. 2; CEAEC; Foz do Iguaçu, PR; abr. / jun., 2004; páginas 54 a 58. 52. Teles, Mabel; Traforismo; Conscientia; Revista; trimestral; Vol. 7; N. 4; CEAEC; Foz do Iguaçu, PR; out. / dez., 2003; páginas 163 a 167. 53. Valente, Ivo; Recin e Autodesintoxicação Energética; Conscientia; I Jornada de Despertologia; Autodesinto utodesintoxicação Energética; 15 a 17 julho 2005; Revista; trimestral; Vol. 8; N. 2; CEAEC; Foz do Iguaçu, PR; abr. / jun., 2004; páginas 59 a 62. 54. Vicenzi, Siomara; Enfrentamento da Auto-sabotagem através do Traforismo; Anais do I Simnfrentamento Auto-sabotagem pósio de Autoconsciencioterapia; Discernimentum; 27 e 28 outubro 2007; Editares; Foz do Iguaçu, PR; páginas 112 a 123. 55. Vieira, M. I. K.; Superação de Patopensenes (Laboratório da Pensenologia – CEAEC); Patopensenes Pensenologia Conscientia; Revista, trimestral; Vol. 2; N. 4; CEAEC; Foz do Iguaçu; PR; out. / dez., 1998; página186. 56. Vieira, W.; Assimilação Energética Antipática; Conscientia; Revista; trimestral; Vol. 3; N. 2; Energética CEAEC; Foz do Iguaçu, PR; abr. / jun., 1999; páginas 63 a 69. 57. Idem; Conscienciólogo-Medicamento (Paraterapêutica); Boletins de Conscienciologia 1; Vol. Conscienciólogo-Medicamento (Paraterapêutica); 1; N. 1; CEAEC; Foz do Iguaçu, PR; jan. / dez., 1999; páginas 11 e 12. 58. Idem; Manutenção Funcional das Coisas (Intrafisicologia); Boletins de Conscienciologia I; Vol. 1; N. 1; CEAEC; Foz do Iguaçu, PR; jan. / dez., 1999; páginas 9 e 10. 59. Idem; Técnica do Objetivo (Holomaturologia); Boletins de Conscienciologia 2; Vol. 2; N. Objetiv (Holomatur bjetivo olomaturologia); 1; CEAEC; Foz do Iguaçu, PR; jan. / dez., 2000; páginas 23 e 24. 60. Welton, Maria Luiza; Auto-incorruptibilidade; Conscientia; Revista; trimestral; Vol. 9; N. uto-incorruptibilidade; 2; CEAEC; Foz do Iguaçu, PR; abr. / jun.; 2005; páginas 132 a 146. 61. Wheires, Kelly; Posicionamento Consciencial; Conscientia; III Cinvéxis; 19 a 22 julho 2004; Wheires, Revista; trimestral; Vol. 6; N. 4; CEAEC; Foz do Iguaçu, PR; out. / dez., 2002; páginas 193 a 201. Kátia Arakaki é Psicóloga pela PUC-Rio, especialista em Psicoterapia Breve Integrada pela CESANTA/OMS. Ex-membro da AIESEC. Professora universitária na UDC e docente de Conscienciologia. Artigos publicados sobre temas da Conscienciografologia, Consciencioterapia, Desassediologia e Psicossomática. Pesquisadora da Conscienciologia desde 1992. Autora do livro Viagens Internacionais: O Nomadismo da Conscienciologia. Voluntária do CEAEC e da Uniescon. E-mail: [email protected]. 54 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 29-54, 2010 Arakaki, Kátia; Autodesassédio Autoral Benefícios da Autossuperação dos Travões da Escrita Málu Balona Vacina. De acordo com a Consciencioterapia, uma das especialidades da Conscienciologia, a vacina, a ação preventiva ou a profilaxia é a providência ideal superior à terapia, que é o tratamento aplicado após a ocorrência de condição ou evento patológico indesejado. É sempre melhor prevenir do que remediar. Travões. Contudo, na maioria dos casos, para autossuperação dos aspectos intraconscienciais indesejáveis, o que é possível aplicar sobre os travões evolutivos básicos é a ação terapêutica. Alguns deles impedem ou retardam, dentre outras etapas da programação existencial (proéxis), a produção escrita de gestações conscienciais (gescons) das conscins neófitas no exercício da redação de obras conscienciológicas. Eis, em ordem alfabética, 25 condições comuns, dentre outras, a serem observadas pelos neoautores e neoautoras interessados em prevenir ou superar os travões da escrita: 01. Aceleração O efeito-halo interassistencial da obra escrita técnica, sincera e cosmoética, Aceleração. fruto da autopesquisa profunda, atua na condição de acelerador da história pessoal imprimindo um ritmo cada vez mais dinâmico à trajetória evolutiva da conscin. A grafopensenidade ininterrupta quando positivamente implementada, permite a vivência do trinômio automotivação-trabalho-lazer. 02. Aferição. Perante a fiscalização cosmoética multidimensional do seu autexemplarismo, Aferição. autores novatos ou veteranos lucram agora e no futuro com a postura interassistencial desassombrada e transparente da publicação do livro pessoal. A obra conscienciológica é antes de tudo, um instrumento aferidor da autocoerência do autor ou da autora. 03. Antilabilidade. As ocorrências da labilidade parapsíquica psicossomática ou emocional patológica que podem surgir durante a incubação do livro, serão superadas com mais facilidade a partir do domínio do estado vibracional (EV) profilático, que funciona como um sistema de segurança para o desenvolvimento parapsíquico do neoautor ou da neoautora (Balona, 2008). 04. Artefato O livro teático de Conscienciologia representa uma ajuda interminável, Artefato. principalmente para o seu autor ou autora. O processo autassistencial do autorado favorece e assiste sempre mais o neoautor do que os leitores e paraleitores. É preciso aprender a valorizar esse artefato mudo – o livro – que continuará falando por nós após a dessoma. 05. Autocura A autossuperação do desafio da escrita traz para os neoautores, a noção de Autocura. autovalor genuíno haurido do sentimento de utilidade e gratificação, inerentes ao cumprimento dessa importante cláusula da proéxis. Logo, todo esforço pessoal no sentido da redação do livro conscienciológico representa parte de um processo de autocura ou de autevolução. 06. Autodesassédio. O processo holossomático de autossuperação dos travões para a escrita do texto evolutivo edificante é autexigente, funcionando na condição de bússola consciencial ou Balona, Málu; Benefícios da Autossuperação dos Travões da Escrita Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 55-58, 2010 55 eixo do autodesassédio. As extrapolações mentaissomáticas, ocorrências naturais durante a redação do livro, apontarão os ganhos imediatos e futuros da obra em curso motivando os neoautores para a manutenção do autesforço e do megafoco. 07. Autestima. A maioria das conscins, mesmo aquelas frequentadoras inquestionáveis dos cursos intermissivos pré-ressomáticos, podem apresentar insegurança intelectual no momento de assumir o registro escrito relevante da sua realidade evolutiva. Entretanto, é justamente o autenfrentamento da escrita da obra conscienciológica a vacina definitiva para consolidar a autestima intelectual. 08. Colheitas. A qualificação da oferta interassistencial do livro torna a demanda assistencial mais seletiva ou especializada. Essa condição conta pontos a favor da ficha evolutiva pessoal (FEP) da conscin (colheita intrafísica e colheita intermissiva) abrindo novas possibilidades de aproveitamento das próximas existências humanas (autorrevezamentos). A publicação do livro construtivo é a vacina das melancolias extrafísicas (melexes) reiterativas do incompletismo existencial (incompléxis). 09. Comparação. Toda classificação é válida, contudo a comparação excessiva corre o risco Comparação. de degradar alguém ou alguma coisa. Todo autor é único. Ao invés de se fixarem apenas na comparação com o exemplarismo de outros autores mais veteranos, os neoautores precisam saber detectar o megatrafor pessoal, elaborando uma listagem dos fatores excepcionais que justificam a escrita da obra pessoal. Após a elaboração dessa listagem, compare você com você mesmo há uma década. Quais foram os aspectos de autossuperação conquistados nesse período? 10. Contribuição. Ao oferecer ideias libertárias através de um livro o autor expande a qualidade e a magnitude da sua interassistência rumo à policarmalidade. Por isso, a obra conscienciológica pode ir além da mera retribuição dos aportes recebidos na atual existência, podendo representar verdadeira contribuição para a maxiproéxis pessoal e grupal. 11. Docência. Com a escrita e publicação do livro pessoal, a docência ou o magistério conscienciológico tarístico passa por um upgrade. A dupla qualificação docência-autorado através do curso-livro permite aos amparadores a formação de turmas temáticas, compostas de conscins e consciexes carentes das soluções teáticas propostas pelo autor. Essa especialização garante um nível de desassédio mentalsomático mais profundo aos assistidos, criando novas oportunidades de ressarcimento grupocármico para todos. 12. Heterocríticas. Os paraleitores anticonscienciologistas ou anticonscienciólogos do livro Heter eterocríticas. interassistencial são os melhores críticos da validade e da autenticidade da obra conscienciológica. É indispensável saber aproveitar essas heterocríticas, físicas e extrafísicas que constituem reais contribuições para o aperfeiçoamento do trabalho do autor iniciante ou veterano. 13. Heurística A descoberta, a ideia original, a nova verdade relativa de ponta (neoverpon) Heurística. pessoal tem mais chance de frutificar num ambiente intraconsciencial antiestresse negativo e antiansiosismo, dedicado à interassistência. Com a desrepressão, o desenvolvimento do parapsiquismo sadio, da coragem cosmoética e da pacificação íntima, a autocriatividade será favorecida em níveis crescentes. 14. Libertação. Toda consciência é singular quando, disposta a compartilhar seu laboLibertação tação. ratório consciencial (labcon), mergulha na intraconsciencialidade de maneira antiegoica. O autor de obra cosmoética recebe assistência especializada quando decide dar esse passo definitivo rumo à policarmalidade na conquista da libertação egocármica. 56 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 55-58, 2010 Balona, Málu; Benefícios da Autossuperação dos Travões da Escrita 15. Paradox o. A revelação pública de um problema egocármico junto à respectiva aradox proposta teática de solução ao grupocarma, pode representar relevante contribuição policármica à ficha evolutiva pessoal (FEP). Ao compartilhar dificuldades evolutivas apontando saídas cosmoéticas às conscins menos experientes, os neoautores aumentam o seu senso de fraternismo aplicado. 16. Paravínculo. A autoria do livro conscienciológico dá testemunho do paravínculo da vínculo. conscin com a sua paraprocedência ou a qualidade da sua origem intermissiva. Ao dedicar-se à concretização de uma obra tarística escrita a conscin estará, na maioria das vezes, fazendo jus a essa paraprocedência e atendendo uma das cláusulas magnas de paradever da autoproéxis. 17. Reconciliação. Ao dedicar-se prioritariamente à escrita do livro pessoal, a conscin intermissivista não correrá o risco de equivocar-se, mesmo que não tenha claras as cláusulas da autoproéxis. O livro leva o autor ou autora a reconciliar-se com os autoprincípios cosmoéticos inatos, conciliando os valores da vida humana atual com as cláusulas da autoproéxis e da proéxis grupal. Desse modo, cumprirá a parte de autorresponsabilidade no compromisso existencial evolutivo assumido perante os orientadores evolutivos. 18. Senha. O título e o tema do livro atuam na condição de senha para o recall grupocármico. Desde o início desse empreendimento evolutivo é importante para os autores iniciantes fixarem o materpensene da obra buscando o rapport que facilitará o pré-contato dos amparadores com o público-alvo interassistencial (paramercado evolutivo). 19. SEST. A escrita e a publicação de obras conscienciológicas estreitam o contato com os professores extrafísicos do mais recente curso intermissivo pré-ressomático minimizando a separação relativa ou a ausência temporária da paraprocedência. A gestação consciencial sincera constitui elemento de superação definitiva da síndrome de abstinência do curso intermissivo ou síndrome do estrangeiro (SEST). 20. Singularidade. A metodologia da obra conscienciológica é singular e corresponde à linha de autopesquisa adotada pelo autor ou autora. Quanto mais aprofundar o conhecimento de si mesmo, com desassombro, mais o autopesquisador trilhará um caminho original de investigação. 21. Tenepes Nesse caso, o praticante neófito ou veterano da tenepes (técnica energética enepes. pessoal) conta com elemento coadjutor de peso para ampliar a conexão multidimensional com a paraprocedência rumo à realização da sua meta evolutiva mentalsomática. A assistência interconsciencial dedicada diária garante caminho livre para a trajetória tarística dos neoautores. 22. Terceirização. Segundo a autoconsciencioterapia, as recins promovidas pelo autorado erceirização ceirização. consolidam a autocura que não pode ser terceirizada. Contudo, todo livro conscienciológico tem ghost writer. Quem são os coautores extrafísicos da obra? Você já abriu espaço na sua agenda extrafísica para qualificar a afinização com essas consciexes amparadoras intelectuais? 23. Trinômio. Autestima-autoconfiança-autossuperação é o trinômio coautor de toda obra rinômio. conscienciológica. É preciso por em marcha, o quanto antes, esse inestimável mecanismo de manutenção inabalável das metas evolutivas da conscin cosmoeticamente perseverante. 24. Uróboro. Quando bem aproveitado, o levantar da poeira natural do período de redaróboro ção do livro pode ser atravessado de modo proveitoso. Com a aplicação da rotina útil de autopensenização sadia, os neoautorandos terão mais facilidade para plotar o conceptáculo mentalsomático pessoal utilizando, por exemplo, a técnica do uróboro introspectivo em ressonância com as Centrais Extrafísicas da Fraternidade (CEF), da Verdade (CEV) e de Energias (CEE). Vale lembrar que os autores neófitos ou veteranos jamais escrevem sozinhos (Balona, 2008). Balona, Málu; Benefícios da Autossuperação dos Travões da Escrita Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 55-58, 2010 57 25. Verdade. É preciso lembrar que a primeira versão do livro representa uma verdade erdade. temporária que poderá ser aprimorada de modo perene pela conscin-autora, nesta e em outras existências humanas. Por isso, vale combater e substituir o ansiosismo e o perfeccionismo pelo entendimento de que o livro é um processo. Megapensenologia. Megapensenologia Livros: ideias itinerantes. Referências Bibliográficas: 1. Balona Málu; Binômio Antivitimização-Autobenignidade aplicado à Autocuroterapia; Balona, V Jornada de Saúde da Consciência e II Simpósio de Autocuroterapia; Revista Conscientia; Edição Especial; Vol. 12; n. 1 – Jan./Mar. – 2008; Foz do Iguaçu, PR; p. 62-73. 2. Idem; Equipes Criativas e Labilidade Parapsíquica; Anais da I Jornada de Administração ConsCriativ riativas Parapsíquica; cienciológica; 335 p.; Porto Alegre, RS; 4 a 7 de setembro, 2004; p. 148-156. 3. Idem; Síndrome do Estrangeiro (SEST) / Síndrome de Abstinência do Curso Intermissivo; Revista Conscientia; vol. 11; Suplemento 2; Julho 2007; Publicação Técnico-Científica de Conscienciologia; 102 p.; CEAEC: Centro de Altos Estudos da Conscienciologia; Foz do Iguaçu, PR; 2007; p. 30-39. 4. Vieira, Waldo; Enciclopédia da Conscienciologia; Tomos I, 1238 p.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC) & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2007; p. 774-780. Málu Balona é educadora e escritora. Autora dos livros Síndrome do Estrangeiro e Autocura Através da Reconciliação, com edições em português e espanhol. Pesquisadora, professora e conferencista internacional de Conscienciologia desde 1986. Autora de dezenas de artigos em publicações especializadas e de divulgação científica no Brasil e no Exterior. Voluntária do IIPC. Coordena atualmente o Curso de Extensão em Conscienciologia e Projeciologia (ECP1) e os Programas Parassociais do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC). E-mail: [email protected] 58 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 55-58, 2010 Balona, Málu; Benefícios da Autossuperação dos Travões da Escrita Interassistência: Autor-Amparador e Autor-Leitor Lucy Lutfi Objetivo Esse artigo objetiva evidenciar a possibilidade de a Gestação Consciencial escrita promover a conexão interassistencial entre duplas, a exemplo: autor-amparador e autor-leitor. Há evidências que a automotivação, a percepção, a lucidez, o detalhismo, dentre outros atributos, ampliam as parapercepções contribuindo para o estudo, análise e o desenvolvimento mentalsomático, dinamizando a teática adquiridas nos aprendizados multidimensionais. O autor, em geral, é assistido de maneira holossomática durante o processo gráfico. O acabamento de qualidade diferenciado, em textos com objetivos definidos, fatuísticas precisas, escrita simples, porém trabalhada nos conteúdos e na forma são instrumentos expressivos ao pensamento de quem escreve sem poluir o entendimento do leitor. A especialidade da Conscienciografologia promove a qualificação da interassistencialidade autoral casuística informada por muitos autores da Conscienciologia. O abertismo às ideias incomuns e à escrita tarística podem ter link multidimensional de caráter interassistencial às conscins e às consciexes. A análise crítica dos parafatos fenomenológicos pode aguçar o escritor ao estudo dos acontecimentos multidimensionais e ampliar sua biografia conscienciológica a partir das autopercepções, dilatando o autentendimento e qualificando a escrita conscienciológica. O autor independente ao expressar seus pensenes em publicações com intenção de elucidar sobre as fatuísticas extrafísicas e disposto aos feedbacks aceita-os para requintar suas autopesquisas. É a evidência da interassistência no binômio leitor-autor, autor-leitor. O padrão assistencial da obra denota: coragem nas abordagens de vanguarda, neofilia para ampliar as pesquisas e gerar textos mais esclarecedores. Esclarecer significa ampliar o universo pensênico, o que intensifica e oportuniza reflexões renovadoras aos leitores pré-despertos. Textos com verpons, com posicionamentos salutares ao crescimento consciencial, superações conscientes despertam pesquisas ao entendimento do autodomínio consciencial. O refinamento autoral de escritores da Conscienciologia é oponente à filosofia, aos dogmas e às manipulações intrafísicas. A comunicação didática junto com a linguagem da Conscienciologia faz o diferencial nos textos dos autores com preferência ao esclarecimento pela escrita: racional, técnica e científica. A interação amparo-autor formaliza a sincronicidade à escrita esclarecedora. Fenomenologia A Projeção Consciente da Consciência Fora do Corpo Físico, a Experiência da Quase-Morte, a Autoscopia interna ou a Autoscopia externa, exemplos de fenômenos extrafísicos, desnudados pela escrita ou expostos na comunicação falada são argumentos disponíveis ao esclarecimento. O binômio: lucidez-rememoração é imprescindível à sustentabilidade autoral. Lutfi, Lucy; Interassistência: Autor-Amparador e Autor-Leitor Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 59-62, 2010 59 Experimentações vivenciadas por atores e atrizes laicos, o nosso exemplo, quando isentos de apriorismos, mistificações, manipulações e ainda analisados com emprego predominante do mentalsoma e ancorados no paradigma consciencial, podem expressar fatos de maneira detalhista e, em gela, indicam constructos facilitadores à tares. Autocríticas fortalecem interassistência pensênica do comunicador tarístico aos leitores vígeis. Personalidade Relatar fenômeno extrafísico ou parafatos com objetivo de divulgar e estender as próprias experimentações são exemplos de: comunicação democrática, comunicação educada, comunicação pedagógica e comunicação cosmoética. A comunicação democrática indica respeito às ideias adversas e elimina a intervenção consciencial pelo estupro evolutivo. O sinal de autestima elevada é aferido em textos que representam a personalidade do autor incluindo a composição gramatical correta, a objetividade e o encadeamento singular das ideias, comunicação educada. A personalidade do escrevedor aponta maturidade e competência para bancar a tarefa de escrever esclarecendo, modo geral, com êxito. A lógica cósmica é apresenta na pedagogia construtiva em textos escritos através de ponto de vista multiformes, considerações peculiares e respeito às possibilidades de reeducação pensênica do leitor, comunicação democrática. O processo evolutivo de quem escreve, a complementaridade de conhecimentos, as aprendizagens cosmoéticas são fatos autorais. Conviviologia Atributos ou talentos ímpares são indicadores da intencionalidade e da ortopensenidade do autor. Racionalidade, lucidez, autopercepção, autestima e força presencial, mesmo que isenta do laringochacra, retratam posicionamentos pró-ativos. A reciprocidade entre a dupla: autor-amparador pode apontar a eficácia da conviviologia multidimensional produtiva e sinalizadora à reciprocidade assistencial entre consciências interessadas em recins. O upgrade autoral consolidado nas neoideias podem indicar o sentido específico de fraternismo e da intenção: “que seja o melhor para todos”. Neste contexto há possibilidade da consolidação interassistencial na dupla: leitor-escritor. A reflexão do leitor sobre o caráter assistencial intrínseco nos textos, embora diferenciados e incomuns, pode dinamizar posicionamentos motivadores à leitura, contraponto pensênico às neoideias. No trinômio acolhimento-orientação-encaminhamento, Waldo Vieira esclarece sobre a repercussão da intencionalidade tarística. Considero esse trinômio, valioso instrumento à realização de assistência através da escrita conscienciológica. O autor direciona suas ideias à saúde holossomática para si extrapolando aos seus pares. 60 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 59-62, 2010 Lutfi, Lucy; Interassistência: Autor-Amparador e Autor-Leitor O binômio: sensibilidade-vontade, em geral, é inerente à sinergia autoral. O autacolhimento representa discernimento para a elaboração da obra e manutenção do equilíbrio pensênico representado na sustentação do processo autoral, quando na intenção e na criação da ideia e vontade de escrever, na escolha do tema, na elaboração da titulação, no processo da escrita, no lançamento da obra, e na prolongação da revisão à próxima edição. O caminho autoral é desafio pró-ativo à lucidez e à efetivação da proéxis. Reverberações positivas deste preparo irão influir no posicionamento esclarecedor quando na fase da divulgação do exemplar e na etapa de acolhimento ao leitor. Durante a leitura da gestação consciencial pode ocorrer à comunicação do leitor com o escritor. Inferências, heterocríticas, sugestões são apontamentos às próximas pesquisas, e oportunidades ao exercício do acolhimento entre autor e o leitor. Em palestras sobre assuntos incluídos na obra, num e-mail, um telefonema, ou numa conferência pública o posicionamento acolhedor esclarece e motiva os interessados nos assuntos expostos no compêndio. Há sempre oportunidade de expandir neoideias. O processo de assistência, na fase da orientação, ocorre com a motivação consciencial do leitor. Essa etapa aponta o andamento produtivo e a interassistencial do grupo afinizado. Participar de cursos temáticos, ouvir palestras sobre assuntos específicos e se motivar a buscar lenitivo e entendimento mais minucioso às questões pessoais, abordadas no livro indicam tares autoral. É o despertar da autoconsciencialidade do leitor. A próxima etapa, o encaminhamento, é desenvolvido através da escolha e determinação do ledor. A reeducação consciencial ou a desconstrução de mimeses improdutivas ocorre com a inclusão da consciência em novo patamar evolutivo. É a metamotivação à própria gestação consciencial escrita. “Ninguém evolui sozinho”. O caráter assistencial nos permite avaliar a extensão da programação existencial, proéxis representada no efeito halo da obra tarística. A mensagem empática pessoal contribui com a interassistencialidade entre autor e o facsímile, o leitor. Vislumbrar a importância do autorrevezamento permite ao escritor se motivar para multiplicar e expandir o trinômio assistencial: acolhimento-orientação-encaminhamento no padrão autassistência grafopensênica, nas próximas vidas. Assistencialidade gráfica pode dinamizar o compléxis. Experiência “Experiência não é apenas o que acontece com você. O mais importante é o que você faz com o que acontece com você”. Um autor atento pode se utilizar das experiências pessoais e fazer contrapontos esclarecedores aos interessados em explorar argumentos aqui transcritos. Lutfi, Lucy; Interassistência: Autor-Amparador e Autor-Leitor Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 59-62, 2010 61 Descrença NÃO ACREDITE EM NADA DO QUE AQUI ESTÁ EXPOSTO. TENHA AS PRÓPRIAS EXPERIÊNCIAS. PRODUZA GESTAÇÕES CONSCIENCIAIS TARÍSTICAS. Questionologia Você, leitor ou leitora pensa na possibilidade interassistencial pela escrita conscienciológica? Realize essa tarefa ainda nesta proéxis. Mãos à obra. Nota: 1. Anotações pessoais em tertúlias conscienciológica; CEAEC; Foz do Iguaçu, PR; 2009. Bibliografia geral: 1. A zevedo, Francisco Ferreira dos Santos; Dicionário Analógico da Língua Portuguesa; Editora evedo, Por ortuguesa Thesaurus; Brasília; DF; 1983. 2. Houaiss, Antônio; Villar, Mauro de Salles & Franco, Francisco Manoel de Mello; Dicionário illar, Houaiss Por ortuguesa; Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa; CD-ROM; Editora Objetiva; 2009. 3. Lutfi, Lucy; Voltei para Contar: Autobiografia de uma Experimentadora da Quase-morte; Autobiografia Experimentadora Quase-mor uase-morte; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2006. 4. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 700 caps.; 147 abrevs.; Experimentos 600 enus.; 8 índices; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro; RJ; 1994; páginas 386-387, 527, 558-559, 563, 612-613, 656-657, 678. 5. Idem. Enciclopédia da Conscienciologia Eletrônica; CD-ROM 1.000 verbetes; 3.792 p.; 178 Eletrônica; especialidades; 4ª Ed.; Associação Internacional Editares, Associação Internacional de Comunicação Conscienciológica (COMUNICONS) & Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2008. Verbetes: A mparador E xtrafísico (Interassistenciologia) p. 263; Interassistenciologia (Conviviologia) p. 2.260; Megatares (Autopriorologia) p. 2.564; Minipeça Interassistencial (Interassistenciologia) p. 2.624; Oportunidade de Ajudar (Interassistenciologia) p. 2.756; Evolutivo Trinômio Evolutivo (Autevoluciologia). Lucy Lutfi é Educadora, formada em Pedagogia e Estudos Sociais e especialista em Docência Lutfi do Ensino Superior, Didática, Metodologia e Problemas de Aprendizagem pela USP. Exerceu docência e coordenação pedagógica durante 4 décadas. Pesquisadora da Conscienciologia desde 1994. Autora do livro Voltei para Contar: Autobiografia de uma Experimentadora da Experiência da Quase-morte. Docente e palestrante de Conscienciologia desde 1998. Voluntária da Uniescon. E-mail: [email protected] 62 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 59-62, 2010 Lutfi, Lucy; Interassistência: Autor-Amparador e Autor-Leitor Escrita Conscienciológica e Reciclagem Intraconsciencial Rosemary Salles Definição. A Escrita Conscienciológica é o ato ou efeito de promover assistencialidade tarística grafopensênica a partir do paradigma consciencial, deixando registradas ideias, pesquisas, vivências e senhas pessoais para o autorrevezamento futuro do autor. Sinonímia: 1. Grafopensene evolutivo. 2. Escrita parapsíquica. 3. Tares conscienciológica. 4. Registro evolutivo. Antonímia: 1. Escrita eletronótica. 2. Escrita técnica materialista. 3. Escrita psicossomática. 4. Tacon. 5. Registro egoico. efinição. Definição. A Reciclagem Intraconsciencial é a renovação íntima, ocorrida no microuniverso consciencial, pela adoção de neopensenes e neoações a partir de análise realista e profunda sobre a pensenidade pessoal. Sinonímia: 1. Renovação pensênica. 2. Revolução intraconsciencial. 3. Mudança de patamar evolutivo. 4. Alteração de valores pessoais. Antonímia: 1. Reciclagem material. 2. Atitudes corretivas superficiais. 3. Estagnação intraconsciencial. 4. Imutabilidade do perfil pessoal. I – ABORDAGEM INTRODUTÓRIA olucionismo. Evolucionismo. A Ciência Biológica revelou a capacidade de mutação e evolução dos seres vivos neste planeta. Dependendo de condições climáticas, escassez ou excesso de alimento, existência ou não de fontes hídricas, dentre outras condições, há mutações, extinções e surgimentos de novas formas de vida. Superações. Se os seres vivos são mutáveis biologicamente, ao ser humano inclui-se o desenvolvimento do atributo da autoconsciência. Em constante busca de superações, o Homem investiu em criações, adaptações, transformações, automações e instrumentalizações a fim de superar impossibilidades e limitações somáticas. Adaptabilidade. Da pré-história às viagens interplanetárias, ocorreram alterações ideológicas, sociais e tecnológicas em todo o Planeta. O Homem do Século XXI não é o mesmo Homem do Século I e, considerando-se a serialidade existencial, mesmo as consciências mais monoideístas precisam se adaptar a cada nova vida neste planeta, independente de perceber ou não a mudança de dimensão. A consciência não é imutável, nem mesmo àquelas mais primitivas. enovação. Renovação. Mudanças pensênicas ocorrem nas consciências há milênios, prova é a mudança social da humanidade, do primitismo à contemporaneidade. O Homem vem ressomando em ambientes já modificados culturalmente século após século. E para tornar isso possível, fez-se Salles, Rosemary; Escrita Conscienciológica e Reciclagem Intraconsciencial Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 63-71, 2010 63 necessário o intercâmbio de informações, o aumento populacional, o desenvolvimento da Ciência e a complexificação dos sistemas político e social, favorecidos graças ao surgimento de elementos gráficos em suportes iniciados nas pinturas em cavernas. Escrita. Sem a escrita, o planeta estaria vivendo arcaicamente até o presente momento. Publicações foram produzidas aos milhões, em diversas modalidades de escrita, seja caligráfica, artística, poética, contábil, histórica, legislativa, informativa, técnica, criptográfica, científica. Conscienciologia. A Conscienciologia utiliza-se deste instrumento para levar suas informações e pesquisas a todas as consciências. Tendo surgido num momento da história propício ao abertismo a neoideias pela internacionalização do saber, a Conscienciologia contribui para a multi e paraculturalidade em geral e dinamiza mudanças paradigmáticas na ciência a partir de seus debates, perquirições e, principalmente, suas publicações. SCRITA II – ESCRITA CONSCIENCIOLÓGICA Pensene. A escrita indica pensamentos, convicções, fanatismos, emoções, tolices, destrezas, utopias e serendipitias do autor, ou autores. Os registros pensênicos de quem escreveu permanecem na sua obra, independente do tipo de grafia. Gescon. O anseio de deixar algo escrito nesta dimensão, principalmente com o padrão pensênico de mentalsomaticidade, está presente nos intermissivistas. A escrita conscienciológica prima pela retilinearidade pensênica e pela racionalidade, coerente com o uso dos atributos mentaissomáticos. A utilização da consciência do próprio autor como sendo seu objeto de pesquisa fundamental, o enfoque sob o paradigma consciencial e o uso da inteligência evolutiva são características esperadas das gescons escritas pelos autores conscienciológicos. Grafopensene. A obra escrita deixada nesta dimensão pode atuar aos moldes de um canal, fulcro, base, agente facilitador e desencadeador de tares a leitores e paraleitores. Constitui objeto intrafísico importante porque permanece promovendo assistência enquanto seu autor transita entre uma dimensão e outra na serialidade existencial necessária e inevitável. Livro. O livro representa a fixação da informação por um período ilimitado de tempo, abrangendo incontável número de pessoas espalhadas por diversos continentes e dimensões. As informações ali contidas podem permanecer para toda a eternidade e, mesmo com o advento da informática, ainda representa a divulgação das autopesquisas levadas diretamente ao leitor. ares. Tares. A assistência tarística deve ser megafoco de qualquer escrita conscienciológica. O autesclarecimento e o heteresclarecimento, independente do estilo autoral e do tema abordado, são elementos indispensáveis, pela responsabilidade do autor perante o arcabouço de informações de sua bagagem cultural e holomnemônica e coerência teática de gerar consciência crítica sem consolações, tutorias, muletarias ou gurulatrias. Autorrevezamento. A seriedade da escrita conscienciológica através do livro é motivo de priorização dos intermissivistas também pela possibilidade de favorecer ao autor o autorrevezamento existencial, o rapport da obra com a Passadologia, o acesso à memória pretérita grafada. Um livro não se compõe apenas de páginas escritas, mas de padrões personalíssimos de pensenes individuais e indissociáveis de suas obras. Estes são motivos suficientes para se encarar o desafio de superar dificuldades, intraconscienciais, intelectuais, de autorganização ou quaisquer outras inerentes a cada autor. 64 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 63-71, 2010 Salles, Rosemary; Escrita Conscienciológica e Reciclagem Intraconsciencial III – INTRACONSCIENCIALIDADE Demarcação. O curso intermissivo é atividade extrafísica, com participação de evoluciólogos e consciexes docentes amparadoras, visando oferecer elementos às reciclagens intraconscienciais de consciexes participantes. Representa linha divisória entre a consciência pretérita e a consciência reciclada. Responsabilidade. Se a consciência conseguiu participar de curso intermissivo, pressupõe um nível de responsabilidade perante a assistência a ser promovida na próxima vida intrafísica e a preparação para ela, elaborando uma programação existencial na qual, geralmente está envolvida a escrita de livro conscienciológico. Recin. As reciclagens intraconscienciais promovidas no curso intermissivo possuem abordagens autoconscienciométricas e cosmovisionárias, pela quantidade de variáveis autavaliativas, conjuminando retrocognições, simulcognições e o planejamento de nova vida intrafísica, com nível ampliado de consciencialidade. Retornando à intrafisicalidade, o intermissivista, com muitos cons a serem recuperados, organiza-se para o cumprimento das metas estipuladas no curso. Maturidade. Com o uso da inteligência evolutiva, tornam-se primordiais as recins, sem as quais o intermissivista se posiciona de modo estacionário perante a própria evolução. Através da inteligência evolutiva, se desenvolve a capacidade de promover autorrecins, e a amplificação desta capacidade é proporcional ao aumento da maturidade consciencial. Quanto mais madura multidimensionalmente, mais aprofundadas intraconsciencialmente serão as reciclagens pessoais. Intraconsciencialidade. O intermissivista busca o aprimoramento de seus traços de personalidade por meio de recursos intraconscienciais, promovendo autossuperações de trafares e priorizando lucidamente a utilização dos trafores. O autoconhecimento, autenfrentamento e autopesquisa favorece a distinção entre a pensenização pessoal e a de outrem no microuniverso consciencial. Autoconscienciometria. Através da autoconscienciometria identifica-se cons submersos e potenciais subutilizados, ampliando a autoconsciencialidade. A recin vai se tornando cada vez mais incisiva, pontual, assertiva, cirúrgica. São pequenas mudanças ocorrendo de modo constante, lúcido, planejado ao ponto da própria consciência ter autopercepção de sua diferença de pensenidade e das consciências ao seu redor notarem sutilezas de manifestações em atitudes, rotinas e reações. Sementeira. Com o aprofundamento da autoconsciencialidade e da ampliação dos níveis de cosmoética e assistencialidade, torna-se promente a gestação consciencial, tal qual sementeira evolutiva gerando recins a conscins e consciexes. A permanência da obra escrita nesta dimensão é objeto de anseio dos intermissivistas. utificação. Fr utificação. As reciclagens existenciais envolvem ou resultam no desenvolvimento de atributos conscienciais, no uso mais eficiente da inteligência evolutiva, catalisam a recuperação de cons e podem promover mudanças de patamar evolutivo. IV – EXPERIÊNCIA AUTORAL Autocobaia. Os autores conscienciológicos são, primeiramente, pesquisadores de si mesmos e este é o diferencial mais significativo do autor focado apenas na intrafisicalidade. As pesquisas relacionadas a qualquer área da ciência seriam enriquecidas se considerassem a interferência direta do pesquisador sobre a sua pesquisa. Dados considerados aleatórios são variáveis importantes, a exemplo do estado psicológico do pesquisador no momento da realização das experiências. Salles, Rosemary; Escrita Conscienciológica e Reciclagem Intraconsciencial Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 63-71, 2010 65 Interação. Interação. As ideias adquiridas pela autovivência, pelo contato com os amparadores de função e pela expansão da consciência são molas impulsionadoras à escrita conscienciológica. O autor não escreve sozinho, interage multidimensionalmente consigo mesmo, com as consciências relacionadas com seu tema de pesquisa e com seus amigos, ou não tão amigos, de diversas vidas. Reencontros. Independente da temática, o autor deve estar preparado para encontros com consciências de seus círculos pretéritos, e predisposto a promover a desvinculação com as interprisões grupocármicas. Interassistencialidade. A experiência autoral demonstra a importância do abertismo consciencial do autor perante conscins e consciexes credoras do passado. O posicionamento de interassistencialidade e a vontade de se resolver as pendências interpessoais auxilia o autor quando das visitas inesperadas destas consciências. Evocações. A pressão extrafísica ocorre, de modo consciente ou inconsciente, por parte das consciexes, porque o autor promove evocações no decorrer da escrita do livro. A cada episódio rememorado de sua vida intrafísica, ou a cada retrocognição, há emissão pensênica atratora das energias daquele exato momento vivido. Reivindicações. A reciclagem intraconsciencial do autor é percebida pelos amigos ou ex-amigos extrafísicos desejosos de mantê-lo no grupo, porém, com os traços de personalidade que os fez parecidos no passado. Muitas vezes a consciex pode estar obnubilada, confusa, sem lucidez quanto à condição do autor ser conscin ressomada e à condição de ser, ela própria, consciex baratrosférica ou guia amaurótico. Esta falta de lucidez deixa a consciex reclamando seus direitos de justiça, afeto ou orientação, interferindo pensenicamente no autor. Contrafluxos. Qualquer influência externa, principalmente patológica, à pensenidade do autor é consequência de sua dificuldade em lidar com o heterodesassédio e pode causar contrafluxos, sutis ou explícitos, cabendo a prática de mobilizações energéticas, reciclagens intraconscienciais a fim de mudar o padrão pensênico e a reconciliação sincera com consciências com aquele determinado padrão. Higidez. Pode ocorrer da afinização com determinado perfil de consciexes estar relacioigidez. nado ao tema de pesquisa e não necessariamente à pessoa do autor. Nestes casos, o melhor a fazer é a manutenção da higidez de autopensenização e a predisposição à interassistencialidade fraterna. ogressão essão. Progressão. O desenvolvimento intraconsciencial do autor ocorre juntamente com o desenvolvimento da escrita de seu livro. A noção de responsabilidade perante as informações eternizadas no livro é fonte de recin constante. A cada revisão ou a cada renovação íntima, novo patamar é alcançado e novo padrão pensênico é impregnado na obra. osicionamento. Posicionamento. No processo da escrita, o autor tem a oportunidade de esclarecer a si próprio, rever fatos pretéritos com isenção emocional, pensar em situações consideradas irrelevantes ou deparar com abordagens inusitadas na própria avaliação feita anteriormente. É necessário um posicionamento frente a si mesmo e a todas as consciências, assumindo nova pensenidade, promovendo recins e encarando antigos credores com padrão pensênico em novo patamar. V – AGENTES DE RECIN NO AUTORADO Autorrecins. Inúmeros são os contrafluxos, circunstâncias, retrocognições, reconciliações, projeções lúcidas, amparos, resgates e autotares enfrentados ou superados pelo autor no decurso da escrita. Cada processo de autossuperação é personalíssimo, íntimo, autoconsciencial e representa mudança de patamar evolutivo. 66 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 63-71, 2010 Salles, Rosemary; Escrita Conscienciológica e Reciclagem Intraconsciencial Autoconflitos. Autoconflitos. Eis abaixo algumas situações comumente enfrentadas pelo autorando no processo de escrita conscienciológica, geradoras de crises de crescimento e reciclagens intraconscienciais: Quanto à decisão de escrever: 1. Escrever. A própria decisão de escrever livro, artigo, curso (ou nada) nesta vida intraEscrever. ever física pode gerar a primeira recin. A solucionática nesta etapa pode ser a análise do caso pessoal quanto à decisão de escrever livro nesta vida, com o início do planejamento e da autorganização para a escrita sem adiamentos. 2. Ilegetimidade. Ter convicção ou estar apenas seguindo metas evolutivas de outrem. Com a autoconscienciometria, é possível aprofundamento na autoconsciencialidade, distinguindo as metas próprias e a dos amigos, familiares ou duplistas. 3. Compassageiro. Saber ser responsabilidade pessoal e não estar apenas sendo levado pelo roldão, onda da moda do grupo evolutivo. Se o intermissivista está consciente de ter cláusula na proéxis pessoal relacionada à escrita de livro, basta manter a persistência para se concretizar o planejado na dimensão extrafísica. 4. Prestígio. Sentir estar almejando status quo de ser escritor conscienciológico. O foco na intraconsciencialidade, na realização da proéxis pessoal, na superação dos trafares e na interassistencialidade às demais consciências ajuda a manter a real noção de importância do autorado pessoal perante o cosmos. 5. Reconhecimento. Estar esperando aurir glórias, homenagens, premiações, gratidões, energias, mesmo vindo dos amparadores. A manutenção da intenção assistencial franca traz um senso de gratificação pessoal perante si, perante os leitores e perante os amparadores e é capaz de eliminar a relevância de se receber algo em troca de algumas páginas escritas. Após ter decidido escrever livro conscienciológico: 1. Temática. Ter dificuldade de encontrar tema de pesquisa. Selecionar tema condizente com as responsabilidades pessoais, habilidades ou dificuldades a serem superadas. A decisão é personalíssima. O uso de laboratórios de autopesquisa, câmaras de reflexões, participar do Curso das Especialidades realizado no CEAEC, podem ajudar. Uma vez definida a especialidade pessoal, a decisão torna-se menos difícil. 2. Tipo. Decidir o tipo de livro, se autobiografia, livro de relatos, dicionário, livro técnico, ipo. dentre outros. O Conscienciografograma pode servir de balizador quanto às qualificações pessoais, facilitando a decisão quanto ao tipo de livro a escrever. 3. Público. Decidir qual o público-alvo, se escreverá para leigos ou para o público interno da CCCI – Comunidade Conscienciológica Cosmoética Internacional. Algumas temáticas facilitam a decisão quanto ao público-alvo pelo nível de complexidade. O exercício da escrita em si ou o processo de pesquisa pré-escrita pode ser orientador valioso. Há público para todos os tipos de livros, há consciências necessidatas de esclarecimento em todos os níveis. 4. Procrastinação. Iniciar, de fato, a escrita, sentar na cadeira e escrever. A autodecisão ocrastinação. de escrever, o estabelecimento de rotina produtiva e o pensar no público assistido pode gerar automotivação para escrever. 5. Divulgação. Falar ou não para os colegas sobre estar escrevendo um livro. O fato de ivulgação. falar sobre o assunto poder gerar contrapensenes e insegurança dispensáveis, mas por outro lado, saber dividir com os amigos os desafios pessoais assumidos pode ser exercício de exemplarismo. Salles, Rosemary; Escrita Conscienciológica e Reciclagem Intraconsciencial Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 63-71, 2010 67 desenvolvimen olvimento livro: No desenvolvimento da escrita do livro: 01. Autopesquisa. Saber como transformar vivências em algo útil ao autor. A CCCI possui diversas atividades voltadas ao esclarecimento sobre técnicas de escrita. (Ver página 84) 02. Pesquisa. Precisar buscar referências bibliográficas daquela temática e temas afins. Será inevitável, em qualquer temática, a necessidade de aprofundamento pesquisístico. A Holoteca e o Holociclo contém milhares de exemplares à disposição de qualquer pesquisador. 03. Redação. Desenvolver estilo pessoal, escrita de acordo com a autopensenidade e dicionário cerebral. A prática e a experiência irão demonstrar a ocorrência natural da pensenidade do autor em seus escritos. 04. Fidedignidade. Confundir ocorrências com as análises das mesmas. Ser fiel aos fatos e parafatos. A análise será posterior ou, mesmo se desejar texto permeado de fatos e análises, explicitar aos leitores quando se trata de um ou de outro. 05. Teaticidade. Ser teático, cosmoético e assistencial sem demagogias ou autexaltações do ego. A autocrítica ajuda neste caso. 06. Argumentação. Conseguir encadear as ideias de modo coerente, coeso e com fundamentação. O importante é o esforço de colocar no papel as ideias, revisões podem ser feitas inúmeras vezes. 07. Autenfrentamentos. Superar trafares, traumas, dificuldades intraconscienciais, reações imaturas, sensação de retrocesso na pensenidade constantemente. A superação dos traços pessoais deveria ser uma constante no intermissivista autolúcido, independente de estar escrevendo livros. É desnecessário ter superado todos eles para poder publicar, se assim o fosse, apenas os serenões teriam conseguido. 08. Desassédio. Promover auto e heterodesassédios necessários e recorrentes. Será ineviesassédio. tável o enfrentamento das consciências cobradoras de débitos passados e o posicionamento firme do autor irá contribuir com a assistência necessária ao encaminhamento, por parte dos amparadores, destas consciências. Para ocorrer esta situação, o autor precisa estar em constante recin, porque a afinização, em geral, ocorrerá pelos trafares ainda não enfrentados de maneira efetiva. 09. Reconciliações. Promover reconciliações com conscins, consciexes e consigo mesmo. As recins promoverão a identificação de determinados traços da personalidade, perceptíveis em outras consciências e em si mesmo. A autoculpa ou as acusações não levam à nada, é necessária a autoconciliação e heteroperdão generalizado a todas as consciências. 10. Autossustentação. Bancar energeticamente os contrafluxos, invejas e frustrações alheias. A autoconfiança e a confiança na equipex é profilaxia. Se a intencionalidade é cosmoética, a dificuldade de intrusões pensênicas será uma realidade. Após considerar ter concluído o livro: 1. Preguiça. Estar cansado de escrever, ler, ler, escrever, escrever, ler, inúmeras vezes. Há outras atividades na escrita do livro precisando ser encaminhadas, tais como organização de papéis, fichamento de livros, digitações de referências bibliográficas, compilação de autopesquisas espalhadas em anotações em diferentes arquivos ou cadernos de registros. A seleção de filmografia constitui atividade prazerosa, dependendo da temática abordada. 2. Expectativa. Esperar pacientemente as avaliações, pareceres e revisões sem sofrer por antecipação. Dar o tempo necessário para outras pessoas lerem entendendo o ritmo pessoal de cada um, mesmo sendo diferente do seu. 68 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 63-71, 2010 Salles, Rosemary; Escrita Conscienciológica e Reciclagem Intraconsciencial 3. Heterocríticas. Saber receber heterocríticas sem se sentir tolido da liberdade de expressão e sem considerá-las pessoais, pois se referirão ao livro e não ao autor. Ponderar entre o posicionamento pessoal frente às ideias pessoais e a abordagem distinta vista sob outros olhos, mantendo a flexibilidade e o abertismo, pode ser um exercício de quebra do orgulho pessoal e do senso de propriedade sobre sua obra. A obra pode ter partido de você, mas será doada à humanidade e isso precisa ser sincero. 4. Saturação. Estar saturado do tema ou do livro, desejar fazer outra atividade ou publicar logo. Às vezes, é necessário dar uma pausa, buscar outras atividades, buscar lazer ou atividades motivantes, deixando de lado a escrita por um período. Após, este retorno será de grande valia pelo desanuviamento das ideias. 5. Fr ustração. Saber aguardar a ordem de publicação de acordo com a Editora sem reivinustração. dicar urgência porque a pressa é inimiga da perfeição. 6. Definições. Saber escolher capa coerente com o pensene pessoal e com a temática, sem ser influenciado ou induzido. Esta é uma preocupação real, o autor não precisa ter seu livro publicado com capa não atraente ou não transmissora da essência conteudística de sua obra. A decisão final sempre caberá ao autor, sendo grande a responsabilidade perante consequências evitáveis. 7. Autodomínio. Sentir-se preparado para lançar o livro, com domínio das ideias explicitadas. A CCCI conta hoje com diversas Instituições Conscienciocêntricas especializadas em formar docentes, capacitar apresentações em mídias, além de ajudar nas questões intraconscienciais de autossuperações quanto às dificuldades de posicionamentos, argumentações, exposições, posturas, dentre tantas outras concernentes a cada consciência. Após ter publicado: 1. Aceitação. Questionar se vai agradar os leitores. Esta sensação é irrelevante porque ceitação. ninguém agrada a todos e o objetivo da obra é sempre a assistencialidade tarística. 2. Culpa. Sentir culpa por ter omitido fatos importantes. Existem segundas, terceiras, quartas edições. O que já foi publicado é irreversível, pode-se preparar as revisões acrescentando o quanto achar necessário. 3. Insegurança. Estar inseguro se realmente está fazendo assistência, se está esclarecendo, se está promovendo recins nos leitores. Este desconforto demonstra baixa autestima; a assistência foi feita durante todo o processo de escrita e publicação. 4. Autocoerência. Estar sendo coerente com tudo redigido no livro numa autexigência acima do seu nível evolutivo. Obviamente o serenismo ainda está distante da realidade atual dos intermissivistas da CCCI, portanto a autocompreensão com o momento evolutivo presente do autor elimina a autocobrança excessiva. 5. Higidez. Manter higidez pensênica porque passou a ser exemplarista, referencial para conscins e consciexes. O esforço contínuo de promover recins é o primeiro passo. Se houver deslizes, e haverá, o soerguimento com firmeza ajuda na manutenção da assistencialidade necessária aos leitores e paraleitores. Se o foco for a interassistencialidade, a possibilidade de acerto será grande. Importante o autoperdoamente sem autoflagelação. utoconstatação. Autoconstatação. Somente a experiência é capaz de comprovar, potencializar e superar os autoconflitos expostos porque cada consciência possui características individualíssimas de ser, sentir e pensenizar. Salles, Rosemary; Escrita Conscienciológica e Reciclagem Intraconsciencial Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 63-71, 2010 69 Legado. Ser autor é ser um reciclante intraconsciencial permanente, antes, durante e após a publicação. É aproveitar as oportunidades evolutivas oferecidas pelo exercício de escrita e deixar seu estilo pessoal na presente obra para o autorrevezamento futuro, seja por meio de senhas personalíssimas, pelo uso de palavras-mantra pessoais, pelo relato de episódios vividos de modo inesquecível, ou pelo confor inédito no mundo bibliomático. Resultado. Recebimento de homenagens ou prêmios não é tão importante quanto o aprendizado adquirido e o senso de satisfação íntima ao doar ideias geradoras de neoideias e recins para outras consciências, embasando neoescritores e incentivando pesquisadores a produzir outros livros a fim de manter e alargar os esclarecimentos multidimensionais. A associação de ideias cria novas hipóteses de pesquisas, novas indagações e novos livros, o conhecimento se multiplica ao infinito diminuindo cada vez mais o gap entre a erudição e o ignorantismo, a sapiência e a paralexia. Referências: 1. Vieira, Waldo; 200 Teáticas da Conscienciologia; 260 p.; 200 caps.; 13 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1997. 2. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 700 caps.; 147 abrevs.; 600 enus.; 8 índices; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994. 3. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; 1.584 p.; 479 caps.; 139 abrevs.; 40 ilus.; 7 índices; 102 sinopses; glos. 241 termos; 7.655 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3ª Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004. 4. Idem; Manual da Proéxis: Programação Existencial; Rev. Alexander Steiner e Cristiane Ferraro; Pr Pr Existencial; 168 p.; 40 caps.; 130 enus.; 3 fotos; 38 ilus.; 1 tab.; 17 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; 3ª Ed.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ, Brasil; 1998. 5. Idem; Nossa Evolução; 168 p.; 15 caps.; 149 abrevs.; glos. 282 termos; 6 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1996. Verbetografia: 1. Vieira, Waldo; Enciclopédia da Conscienciologia Eletrônica; CD-ROM 1.000 verbetes; 3.792 Eletrônica; p.; 182 especialidades; 4 Ed.; Associação Internacional Editares, Associação Internacional de Comunicação Conscienciológica (COMUNICONS) & Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2008. Verbetes de acordo com a temática: SCRITA ESCRITA CONSCIENCIOLÓGICA: Agente Retrocognitor (Mnemossomática; Homeostático) p. 197; Aquecimento Neuronial (Mentalsomatologia; Homeostático) p. 486; Assinatura Pensênica (Pensenologia; Neutro) p. 518; Autenticismo Pensênica (Intencionologia; Homeostático) p. 606; Autexemplificação (Cosmoeticologia; Neutro) p. 627; Autexpressão (Comunicologia; Neutro) p. 631; Bibliofilia (Mentalsomatologia; Homeostático) p. 992; Bibliologia (Mentalsomatologia; Homeostático) p. 997; Divulgação Científica (Comunicologia; Neutro) p. 1600; Gescon (Proexologia; Homeostático) p. 1978; Gestação Evolutiva (Evoluciologia; Homeostático) p. 1986; Esclarecedora ntrarticulação Heurística Informação Esclarecedora (Parapedagogia; Homeostático) p. 2179; Intrarticulação Heurística (Holomaturologia; Homeostático) p. 2314; Megadoação (Interassistenciologia; Homeostático) p. 2529; Megatares egaverpon tares (Autopriorologia; Homeostático) p. 2563; Megaverpon (Verponologia; Homeostático) p. 2581; Rastro extual egistro Eterno Rastro Textual (Grafopensenologia; Homeostático) p. 3191; Registro Eterno (Experimentologia; Neutro) p. 3272; Tares Expositiva (Interassistenciologia; Homeostático) p. 3501; Taxologia das Megagestações ares Expositiv xpositiva axologia Megagestações (Autoproexologia; Homeostático) p. 3526. 70 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 63-71, 2010 Salles, Rosemary; Escrita Conscienciológica e Reciclagem Intraconsciencial INTRACONSCIENCIALIDADE: Acerto Grupocármico (Grupocarmologia; Homeostático) p. 106; Autodesempenho Proexolóarreira gico (Proexologia; Homeostático) p. 715; Barreira Teórica (Autopesquisologia; Neutro) p. 989; Cláusula Pétrea Pétrea (Proexologia; Homeostático) p. 1116; Colheita Intermissiva (Evoluciologia; Homeostático) p. 1154; Pessoal Intermissiv ntermissivo C rise Pessoal (Evoluciologia; Neutro) p. 1434; Curso Intermissivo (Intermissiologia; Homeostático) p. 1459; Desafio da Proéxis (Proexologia; Homeostático) p. 1515; Inseparabilidade Grupocármica (Grupocarmologia; Neutro) p. 2199; Intermissão Mudancista (Intermissiologia; Homeostático) p. 2285; IntermisMudancista ntermis missivista (Intermissiologia; Homeostático) p. 2291; Megadesafio do Intermissivista (Maxiproexologia; Homeostático) p. 2525; Meta Existencial Final (Proexologia; Homeostático) p. 2598; Momento da Existencial Final omento Evolutivo Megadecisão (Recexologia; Neutro) p. 2632; Momento Evolutivo (Paracronologia; Neutro) p. 2640; Omniexaradever posição (Conviviologia; Neutro) p. 2740; Paradever (Cosmoeticologia; Homeostático) p. 2792; PlaneMilimétrico onteiro jamento Milimétrico (Autoproexologia; Homeostático) p. 2936; Ponteiro Consciencial (Holomaturologia; Homeostático) p. 2958; Princípio da Prioridade Compulsória (Holomaturologia; Homeostático) p. 3073; Prioridade da Escrita (Comunicologia; Homeostático) p. 3087; Reciclagem Prazerosa (Recexologia; Homeostático) p. 3229; Recin (Recexologia; Homeostático) p. 3233; Refém da Autocognição (Autodiscernimentologia; Neutro) p. 3256; Tempo dos Cursos Intermissivos (Parapedagogia; Homeostático) Cursos Intermissiv ntermissivos p. 3596; Tendência Inata (Paragenética; Neutro) p. 3600; Tirateima do Intermissivista (Intrafisicologia; Inata Intermissivista Homeostático) p. 3629. E XPERIÊNCIA AUTORAL Autautoridade Vivencial (Autopesquisologia; Homeostático) p. 595; Autorado (Mentalsomatologia; Neutro) p. 860; Consciência Gráfica (Comunicologia; Homeostático) p. 1294; Conscienciografia (Comunicologia; Neutro) p. 1321; Exemplologia (Parapedagogia; Neutro) p. 1823; Facilitador da Conscienciologia (Parapedagogia; Homeostático) p. 1859; Ganho Evolutivo (Autevoluciologia; Homeostático) Evolutivo p. 1962; Maxiconquista Atual (Autevoluciologia; Homeostático) p. 2485; Neopatamar Libertário (Intrafisicologia; Homeostático) p. 2673; Oportunidade de Ajudar (Interassistenciologia; Homeostático) p. 2755; Independente Intrafísica Pesquisador Independente (Experimentologia; Homeostático) p. 2929; Sementeira Intrafísica (Autoproexologia; Homeostático) p. 3356; Teaticologia (Intrafisicologia; Homeostático) p. 3546. A GENTES DE RECIN NO AUTORADO Administração da Vida Intelectual (Experimentologia; Homeostático) p. 151; Alavancagem da pro Proéxis (Proexologia; Homeostático) p. 205; Aproveitamento do Tempo (Autoproexologia; Homeostático) p. 482; Conteudologia (Cosmoconscienciologia; Homeostático) p. 1388; Estatística Motivadora (Autexperimentologia; Homeostático) p. 1767; Lei do Maior Esforço (Holomaturologia; Homeostático) p. 2382; Automotivação-Trabalho-Laz utomotivação-Trabalho-Lazer Técnica do Trinômio Automotivação-Trabalho-Lazer (Intrafisicologia; Neutro) p. 3584. Rosemary Salles é graduada em Ciências Econômicas e especialista em Docência do Ensino Superior. Empresária no ramo editorial. Autora do livro Consciência em Revolução e de artigos científicos, dentre eles Das Utopias ao Estado Mundial e Autossuperação da Interprisão Partidária. Palestrante, conferencista e pesquisadora da Conscienciologia desde 1994, atualmente pesquisa temas da Parapoliticologia. Voluntária da Uniescon e do CEAEC. E-mail: [email protected] Salles, Rosemary; Escrita Conscienciológica e Reciclagem Intraconsciencial Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 63-71, 2010 71 Paraposfácio: Tares Autoconscienciográfica Dulce Daou Instrumento. Instrumento. A escrita conscienciológica pode ser recurso eficaz para a qualificação da interassistência, da autolucidez e dos reposicionamentos existenciais evolutivos, a partir da análise autoconscienciográfica. Hipóteses. As ideias expostas a seguir fundamentam-se em autovivências e encontram-se sob foco de novas pesquisas, compreendendo, no âmbito da Autexperimentologia, hipóteses a serem confirmadas, ampliadas ou revisadas em futuros experimentos. Holopensene. A atmosfera de autopesquisa do autor ou autorando centrado na busca do entendimento mais aprofundado sobre a própria obra escrita pode propiciar parafenomenologia esclarecedora, a exemplo da ocorrência do paraposfácio. Definição. O paraposfácio é a explicação parapsíquica ou o adendo parafenomênico ocorrido depois de concluído ou publicado o livro conscienciológico, promovendo ao autor elucidação multidimensional referente a aspectos holobiográficos ou proexológicos prioritários no momento evolutivo. Sinonímia. 1. Posfácio holobiográfico. 2. Posfácio retrocognitivo. 3. Post-scriptum evolutivo. Antonímia. 1. Posfácio eletronótico. 2. Prefácio. 3. Prólogo. Continuidade. A tentativa de otimização dos recursos pessoais, a partir da conclusão da obra conscienciográfica, promove extrapolacionismos oportunos no sentido de motivação e continuidade da tares iniciada com a publicação do primeiro livro conscienciológico. Natureza. O paraposfácio resulta do sinergismo entre o percentual teórico da escrita, ature o teor da obra e as retrovivências práticas, contudo não rememoradas até então pelo autor. Impacto. A ocorrência do paraposfácio gera impacto tarístico relevante impulsionando a conscin ao encontro de reposicionamentos prioritários diante da reperspectivação da realidade intraconsciencial autoral. Teia. A escrita conscienciológica, dentro dos princípios do paradigma consciencial, está inserida em complexa teia holobiográfica e multidimensional, tão desconhecida quanto presente na conteudística e conformática autoral. Fio. O advento do paraposfácio instiga o autor revelando fio condutor de escrita prioritário io. no momento evolutivo, tornando-se elo importante na vivência atual para a preparação do primeiro autorrevezamento lúcido. Conscienciografia. A Conscienciografia é a Ciência aplicada ao estudo do ato de escrever sobre a Conscienciologia ou a descrição técnica de qualquer traço (trafor, trafar) ou característica do perfil da consciência ou os registros conscienciológicos. (Vieira Enciclopédia da ConscienVieira; Vieira ciologia Eletrônica; Conscienciografia; página 1321). 72 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 72-78, 2010 Daou, Dulce; Paraposfácio: Tares Autoconscienciográfica Autoconsciência. A autoconsciência é a faculdade de percepção e discernimento da própria realidade consciencial e holossomática em relação ao meio multidimensional. Autoconscienciografia. A autoconscienciografia é o estudo da escrita conscienciológica realizado pelo próprio autor. Pode configurar-se instrumento para a autoconsciência multidimensional, holobiográfica e o estabelecimento de elos coerentes e lógicos entre a escrita (intrafísica), o autor (interdimensional) e a seriéxis. Realidade. O processo da autoria faculta vivências lúcidas relativas a hipóteses ou elucubrações teóricas ainda consideradas inexequíveis ou mantidas distantes da realidade intraconsciencial do escritor neófito. Teática. O trinômio autor-personagem-vivenciador torna-se inevitável no autorado conscienciológico, fomentando a verbação autoral e a teática plena entre teoria e prática, condição ideal já exemplificada pelos mais veteranos e lúcidos. Vivificação. A escrita do primeiro livro conscienciológico pode facultar ao autorando a experiência singular da vivificação de atributos holobiográficos até então desconhecidos e inusitados. Autoconhecimento. A análise despojada da obra publicada, aliada à tentativa de desvendamento do próprio microuniverso consciencial aprofunda esta compreensão. Autodesassédio. O exercício rotineiro da escrita, conjugado ao emprego lúcido das energias conscienciais, potencializa a produção intelectual e o autodesassédio mentalsomático promovendo a aproximação com o amparador de função do livro. ntrosamento osamento. Entrosamento. O entrosamento entre autorando e amparador de função autoral fomenta a captação de inspirações e ideias pertinentes a retrovivências recônditas do autor. Interassistência. O nível de inconsciência autoral comparado à lógica das interrelações retrobiográficas presentes na obra indica a atuação de inspiração assistida visando a tares. Tais esclarecimentos podem ser evidenciados a posteriori, na ocorrência do paraposfácio. Características. No amplo universo da Comunicologia, a ocorrência do paraposfácio pode apresentar, entre outras, as seguintes facetas, a exemplo destas 13 abaixo dispostas na ordem alfabética: 01. Amparo. Ser comunicação interassistencial extrafísica amparada. 02. Atacadismo. Gerar repercussões amplas e efetivas no momento evolutivo. 03. Autoconfiança. Aumentar a autoconfiança a partir de esclarecimentos pontuais. 04. Autopesquisa. Instigar o aprofundamento em autopesquisas inéditas. 05. Confirmação. Confirmar hipóteses do autor sobre a obra publicada. 06. Contexto. Ocorrer em contexto parapedagógico, tarístico. 07. Cosmovisão. Ampliar a cosmovisão das ideias já escritas. 08. Fatuística. Confirmar hipóteses através de fatuística adjacente. Fatuística. 09. Fugacidade. Ser parapercepção fugaz, contudo densa. 10. Mentalsoma. Pautar-se na conteudística, sem molduras. Mentalsoma. 11. Precisão. Ser parafenômeno objetivo, específico, focado. Precisão. 12. Sincronicidades. Catalisar sincronicidades consecutivas. 13. Tares. Informar de modo direto, impactante, tarístico. ares. Daou, Dulce; Paraposfácio: Tares Autoconscienciográfica Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 72-78, 2010 73 Autassistência. O resultado do esforço da escrita conscienciológica é potencializado quando o autor ou autorando vincula ao objetivo da tares (Extraconscienciologia) buscar a otimização da autorrecuperação de cons (Intraconscienciologia), a exemplo destes 2 momentos: 1. Antes. O livro conscienciológico pode tornar-se mais eficaz evolutivamente quando, no âmbito da autassistência, o autor se predispõe a configurá-lo, de modo lúcido, como objeto de releitura em ressoma futura, a fim de antecipar a lucidez consciencial. 2. Depois. O livro conscienciológico pode ainda tornar-se mais útil quando, no escopo do aprimoramento interassistencial, o autor promove a análise despojada da obra publicada, a partir da ocorrência de paraposfácio, visando preparar-se para o primeiro autorrevezamento lúcido. Autorrevezamento. A ocorrência do paraposfácio reforça a factibilidade do autorrevezamento lúcido, proposto por Vieira, ao elucidar interrelações entre obras pretéritas e a obra atual conscienciológica. (V. Vieira; Homo sapiens reurbanisatus; Autorrevezamentos Conscienciais; reurbanisatus; páginas 987 e 988). Responsabilidade. A certeza íntima da participação no primeiro curso intermissivo aliada aos aportes intelectuais autorais impõem grau de responsabilidade potencializada pela lucidez recuperada decorrente do extrapolacionismo do paraposfácio. Estilo. Conforme o princípio da atração dos afins, importa considerar a linguagem, o assunto, as abordagens e a tecnicidade do estilo condizentes com as principais linhas de conhecimento de interesse do autor, convergindo para holopensene-esteio evolutivo. Interrelações. Eis abaixo propostas 17 interrelações da escrita para análise, reflexão ou pesquisa do autor ou autorando motivados para a qualificação conscienciográfica: 01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 09. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. Amparadores: a amizade produtiva com amparadores de função autoral. Autodesassédio: o crescente autodesassédio mentalsomático. Autopesquisa: a retralimentação como autor-leitor da própria obra. Cons: a saturação mental da escrita fomentando unidades de lucidez. Evolução: o resgate da retrobiografia e o acesso à linha evolutiva. Intermissão: o impacto do curso intermissivo no autorado. Libertação: Libertação: a mudança de grupo evolutivo secular. Megagescon: a exercitação lúcida para a megagescon. Para-história: o poder das neoideias escritas na linha do tempo. Política: os reflexos do posicionamento político circunstancial da escrita. Proéxis: o acesso ao fio da meada proexológico. Recéxis: a autorganização pensênica priorizando a escrita do livro. Recin: a superação de trafares e o resgate de trafores. Reposicionamento: a escrita reconfigurando retroideias. Retratações: a gescon sendo agente de retratações ideativas. Retrocognição: a autoria como fator retrocognitivo. Sincronicidade: a convergência de sincronicidades grafopensênicas. Daou, Dulce; Paraposfácio: Tares Autoconscienciográfica 74 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 72-78, 2010 Civilizaciologia. Desde o aparecimento da escrita cuneiforme em tabletes de argila, papiros, pergaminhos, papéis ecológicos ou telas flexíveis de e-books, a escrita perpassa civilizações, registrando ideias, transmitindo conhecimentos e promovendo a evolução consciencial. (V. Blasselle; Pleines Pages. Histoir istoire Livre; À Pleines Pages. Histoire du Livre; páginas14 a18). erenidade. Perenidade. Dentre os feitos humanos ao longo da História, pela própria natureza ideativa e relativamente duradoura, nos mais diversos formatos, as obras escritas viabilizam o reconhecimento retrobiográfico e a ativação de recursos parapsíquicos holomnemônicos. Contingenciamento. Elos grafopensênicos produzem trilha inteligente para o autorrevezamento consciencial ao longo do ciclo evolutivo. Contudo, a autoconsciência evolutiva exige ações contumazes diante dos cons recuperados, das verpons apreendidas e das supostas interprisões estabelecidas pelo emprego equivocado de pseudoverdades. Chancela. O paraposfácio aumenta a autoconfiança e modifica o posicionamento existencial Chancela. do autor, aproximando-o da paraprocedência, ao chancelar interrelações holobiográficas e confirmar a inteligência do maximecanismo multidimensional, mesmo em condições autorais incipientes. Interassistencialidade. O paraposfácio é coadjutor relevante na qualificação das gescons ulteriores, promovendo subsídios factuais para o autorrevezamento autoral lúcido. Mobilizar-se para esta condição homeostática, em tese, depende apenas da autodeterminação do intermissivista centrado na Cosmoética interassistencial. Referências: Bibliografia Específica: 01. Alegretti, Wagner; Retrocognições: Lembranças de Vivências Passadas; pref. Waldo Vieira; Alegretti, etrocognições: Passadas; revisores Ana Luiza Rezende; et al; 304 p.; 23 caps.; 46 enus.; 1 formulário; 4 fotos; 1 ilus.; 1 tab.; 4 técnicas; 1 website; glos. 300 termos; 66 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1998. 02. Almeida, Julio; Q ualificações da Consciência; pref. Waldo Vieira; 250 p.; 14 caps.; endereços; 193 enus.; siglas; tabs.; 1 teste; glos. 210 termos; 403 refs.; alf.; estrangerismos; ono.; 21 x 14 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; Brasil; 2005; páginas 129; 131; 135 e 146. 03. Blasselle, Bruno; À Pleines Pages. Histoire du Livre; Vol. I; 160 p.; 5 caps.; 81 ilus.; 25 refs.; Pleines Pages. Histoir istoire Livre; ono.; 18 x 13 cm; Découvertes Gallimard; Paris; 1997; páginas14 a18. 04. Daou, Dulce; Autoconsciência e Multidimensionalidade; pref. Tania Guimarães; revisores Ana aou, Multidimensionalidade ultidimensionalidade; Flávia Magalhães Pinto; et al; 282 p.; 33 caps.; biografias; citações; endereços; estatísticas; 92 enus; microbiografias; siglas; tabs.; 18 websites; glos. 171 termos; 174 refs.; alf.; ono; 21 x 14 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; Brasil; 2005. 05. Vieira, Waldo; 200 Teáticas da Conscienciologia; 260 p.; 200 caps.; 13 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1997. 06. Idem 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 700 caps.; 147 abrevs.; 600 enus.; Idem; 8 índices; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994. 07. Idem Enciclopédia da Conscienciologia Eletrônica; CD-ROM 1.000 verbetes; 3.792 p.; 178 dem; Eletrônica; especialidades; Associação Internacional Editares, Associação Internacional de Comunicação Conscienciológica (COMUNICONS) & Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2008. Daou, Dulce; Paraposfácio: Tares Autoconscienciográfica Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 72-78, 2010 75 08. Idem Homo sapiens pacificus; 1.584 p.; 413 caps.; 403 abrevs.; 434 enus.; 37 ilus.; Idem; 7 índices; 240 sinopses; glos. 241 termos; 9.625 refs.; alf.; geo.; ono; 29 x 21,5 x 7 cm; enc.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC) & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2007. 09. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; 1.584 p.; 479 caps.; 139 abrevs.; 40 ilus.; 7 índices; 102 sinopses; glos. 241 termos; 7.655 refs.; alf.; geo.; ono.; 27 x 21 x 7 cm; enc.; 3a Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004. 10. Idem; Manual da Redação da Conscienciologia; 276 p.; 152 abrevs.; 274 estrangeirismos; gloss. 300 termos; 28 x 21 cm; 2a Ed. revisada; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2002. 11. Idem; Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano; Panorama Experiências Fora Humano; 1.248 p.; 525 caps.; 150 abrevs.; 43 ilus.; 5 índices; 1 sinopse; glos. 300 termos; 2.041 refs.; alf.; geo.; ono.; 27 x 21 x 7 cm; enc.; 5a Ed.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 2002. Bibliografia consultada: Autoconsciencialidade 01. Adversário Ideológico (Conviviologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 159. 02. Autocoerência Cosmoética Multidimensional Homo sapiens pacificus; página 983. ultidimensional; 03. Autocognição (Autocogniciologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 648. 04. Autoconsciencialidade; 200 Teáticas da Conscienciologia; página 38. 05. Cons; 200 Teáticas da Conscienciologia; página 60. 06. Desassediologia (Consciencioterapia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 1523. 07. Egocentrismo compulsório (Egologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 1651. 08. Extraconscienciologia (Experimentologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 1841. 09. Gratidão (Holomaturologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 1989. 10. Hipótese do Esgotamento Eletronótico (Evoluciologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 2052. 11. Hermenêutica da Evoluciologia (Evoluciologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 2012. 12. Holanálise da Conscin; Homo sapiens pacificus; página 155. 13. Holofilosofia (Holomaturologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 2059. 14. Interassistencialidade (Assistenciologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 2256. 15. Intraconscienciologia (Mentalsomatologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 2308. 16. Nível de Lucidez (Autolucidologia); Enciclopédia da Conscienciologia; p. 2693. 17. Para-História Homo sapiens pacificus; página 203. ara-História istória; 18. Potencialização Ev olutiva (Evoluciologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 2988. Evolutiva 19. Princípio da Descrença (Mentalsomatologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 3067. 20. Recexologia; 200 Teáticas da Conscienciologia; página186. ecexologia; 21. Técnica da Recuperação dos seus Cons; 700 Experimentos da Conscienciologia; página 510. 22. Trafa rismo (Trafar); 200 Teáticas da Conscienciologia; página 211. 23. Trafo rismo (Trafor); 200 Teáticas da Conscienciologia; página 212. 76 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 72-78, 2010 Daou, Dulce; Paraposfácio: Tares Autoconscienciográfica Escrita conscienciológica 24. Assinatura Pensênica (Pensenologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 520. Pensênica 25. Autocompromisso Multidimensional (Multidimensionologia); Enciclopédia da Consciencioutocompromisso Multidimensional logia; página 660. 26. Autorado (Mentalsomatologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 860. 27. Características Básicas dos Holopensenes; 700 Experimentos Conscienciologia; página 397. 28. Consciência Gráfica (Comunicologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 1294. 29. Conscienciografia (Comunicologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 1321. 30. Conteúdo e Forma (Confor); 200 Teáticas da Conscienciologia; página 70. Forma 31. Estigma Autobiográfico (Psicossomática); Enciclopédia da Conscienciologia; página 1770. Autobiográfico 32. Holopensene; 200 Teáticas da Conscienciologia; página 116. 33. Informação Esclarecedora (Parapedagogia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 2179. Esclarecedora 34. Inspiração (Heuristicologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 2203. 35. Parautobiografia (Paragenética); Enciclopédia da Conscienciologia; página 2865. 36. Prioridade da Escrita (Comunicologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 3087. 37. Prioridade da Escrita (Comunicologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 3087. 38. Rastro Textual (Grafopensenologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 3191. Rastro 39. Tarefa do Esclarecimento; 200 Teáticas da Conscienciologia; página 206. arefa Esclarecimento; 40. Tares Expositiva (Interassistenciologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 3501. ares Expositiv xpositiva 41. Verpon (Experimentologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 3733. 42. Verpon Motivadora (Mentalsomatologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 3740. Motiv otivadora Intermissão 43. Ciclo Multiexistencial; 200 Teáticas da Conscienciologia; página 63. Multiexistencial; 44. Curso Intermissivo (Intermissiologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 1459. 45. Paraprocedência (Extrafisicologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 2841. araprocedência 46. Teoria dos Cursos Intermissivos; Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora Cursos Intermissiv ntermissivos; do Corpo Humano; página 819. 47. Vivências do seu Curso Intermissivo; 700 Experimentos Conscienciologia; página 604. Parapercepciologia arapercepciologia 48. Agente Retrocognitor (Mnemossomática); Enciclopédia da Conscienciologia; página 198. 49. Amparador Extrafísico; 700 Experimentos da Conscienciologia; página 43. 50. Amparo Extrafísico (Assistenciologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 267. 51. Autorretrocognição (Mnemossomática); Enciclopédia da Conscienciologia; página 880. 52. Conexão Interdimensional (Conexologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 1243. 53. Extrapolacionismo (Evoluciologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 1850. 54. Multidimensionalidade Consciencial (Parapercepciologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 2649. 55. Parapercepciologia; Homo sapiens reurbanisatus; página 219. arapercepciologia; 56. Parapsiquismo Intelectual (Parapercepciologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página Intelectual 2853. 57. Solução Parapsíquica (Parapercepciologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 3446. Parapsíquica 58. Teste das suas relações com os amparadores; 700 Experimentos Conscienciologia; página 676. relações amparadores; Daou, Dulce; Paraposfácio: Tares Autoconscienciográfica Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 72-78, 2010 77 Proexologia Alavancagem da Proéxis (Proexologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 207. Autocomprometimento (Proexologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 656. Gestação Consciencial; 200 Teáticas da Conscienciologia; página 110. Gescon (Proexologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 1978. 63. Pro gramação Existencial (Proéxis); 200 Teáticas da Conscienciologia; página 173. Existencial (Pr 64. Vivência da Programação Existencial; 700 Experimentos da Conscienciologia; página 609. 59. 60. 61. 62. Serialidade 65. Autorrevezamento Consciencial; 200 Teáticas da Conscienciologia; página 43. utorrev zamento eve 66. Autorrevezamentos Conscienciais; Homo sapiens reurbanisatus; páginas 987 e 988. 67. Ciclo Multiexistencial Pessoal (Seriexologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 1102. Multiexistencial Pessoal 68. Conscin Eletronótica (Intrafisicologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 1346. 69. Continuísmo Consciencial (Evoluciologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 1391. 70. Forma Holopensênica Pessoal; Homo sapiens reurbanisatus; página 215. Holopensênica Pessoal; 71. Registro Eterno (Experimentologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 3274. 72. Serialidade Ev olutiva (Seriéxis); 200 Teáticas da Conscienciologia; página 195. Evolutiva 73. Taxologia das Megagestações (Autoproexologia); Enciclopédia da Conscienciologia; página 3529. axologia Megagestações Dulce Daou é formada em Arquitetura e Urbanismo, especialista em Administração Educacional Daou pela UFRJ e MBA pelo PDG-Exec-RJ. Autora do livro Autoconsciência e Multidimensionalidade. Principais artigos publicados: A Condição Feminina: Uma Abordagem Consciencial; Civilização Capitalista e Evolução Consciencial; Paradiplomacia e Convergência de Interesses. Pesquisadora da Conscienciologia desde 1994. Atualmente pesquisa temas da Voliciologia. Voluntária da Enciclopédia da Conscienciologia, no CEAEC, e da Uniescon. E-mail: [email protected] 78 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 72-78, 2010 Daou, Dulce; Paraposfácio: Tares Autoconscienciográfica Importância da Autobiografia Jean-Pierre Bastiou RELATOS AUTORAIS 1. O Colar As contas estão esparramadas no tabuleiro à sua frente. De diversas cores, origens e tamanhos, você as trouxe de precedentes episódios existenciais e cada uma delas liga a sua pessoa a um passado recente ou distante. Pretende com elas formar um colar para oferecer a alguém com quem tenha especial afinidade. Num primeiro ato precisa selecionar cuidadosamente as contas, descartar as desgastadas pelo tempo, fazendo com que aquelas da sua escolha combinem entre si, em tamanho, cor e proveniência e, isso feito, enfileirá-las num sólido cordão com fecho que lhes dê acabamento e unidade de colar... Ah, ia me esquecendo, falando em fecho e acabamento, não esquecer que a última conta do colar deve lembrar a primeira! Sei, por experiência, que a redação de uma autobiografia se assemelha em muito à descrição que acabei de fazer. Num primeiro momento, as lembranças ocorrem de forma desordenada, igual às contas esparramadas no tabuleiro. Precisa selecioná-las e ordená-las cronologicamente, conservando aquelas mais significativas e em harmonia com o tema e objetivo do livro. São tantas as contas esparramadas no tabuleiro da memória, assim como tantas são as palavras dentre as quais se tem que escolher, para melhor comunicar escrevendo, rejeitando as definições envilecidas pelo uso de uma linguagem vulgar, à exemplo das contas desgastadas pelo tempo utilizando em substituição neologismos da Conscienciologia. Importante é pensar bem, antes da escolha mais acertada, como é também importante usar sinônimos, assim que for necessário, para evitar que o colar da narração se torne monótono, pesado, embora correto no fundo, mas sem o brilho da vida, capaz de transmitir a intensidade e o significado profundo de vivências passadas. Exercício de estilo, talvez, mas o leitor ou a leitora merece que se esmere em oferecer-lhe a melhor redação possível sem, entretanto, deformar a dimensão real de trafores e trafares. Sem ceder ao nosso ego que instiga em enfatizar os primeiros e amenizar os segundos. O pior erro de quem escreve uma autobiografia não seria enganar o leitor, mas mentir a si mesmo (conservando a linguagem alegórica inicial, seria o mesmo como oferecer um colar de coloridas contas de vidro fazendo-as passar por cristal). Automentira que impossibilitaria um lúcido e persistente programa de dinamização dos trafores para dominar os trafares. Isto realizado, só resta unir todas as contas-capítulos num colar-mnemônico que lhes dê coerência e cujo fecho-conclusão evidencie a atual evolução consciencial, em relação ao passado, e o quanto se tem ainda que evoluir, planificando os passos que restam a dar (proéxis) para atingir a almejada compléxis, implicando em continuísmo existencial. Bastiou, Jean-Pierre; Importância da Autobiografia Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 79-80, 2010 79 2. Minha Experiência Quando me decidi em escrever o livro autobiográfico “Globe-trotter da Consciência”, estava seguro, pretensão minha, de que o terminaria em no máximo três meses, tal era minha empolgação. Levei quase dois anos antes de colocar virtualmente a palavra fim no último capítulo. Não é que a redação tenha sido árdua mas, sim, que ela me fez refletir em profundidade ao reencontrar os vários personagens que eu fui; a criança vivenciando uma estonteante projeção no espaço, gritando apavorado e sem voz, em vez de curtir essa experiência de Peter Pan; o adolescente “guerreiro sem ódio”, mas assim mesmo guerreiro; o culturista com ego do tamanho do Pão de Açúcar. A realidade é que eu tinha encontrado a Conscienciologia e escrever minha autobiografia significou, sobretudo, evoluir autanalisando-me à luz desta ciência, incluindo na narrativa lembranças de vivências suscitadas por ela e que só fui capaz de entender o seu justo valor na qualidade de conscienciólogo convicto. Estou certo de que se alguém escrever sua autobiografia, com as devidas transparência e autenticidade, será outro ao fim dela. Digo mais, querem apressar sua evolução? – escrevam um livro autobiográfico! Eu comecei a escrevê-lo na posição de conceituado professor de Yoga, com quatro décadas de experiência de magistério, e o terminei na qualidade de aluno da neociência Conscienciologia, grato ao Yoga que me levou até ela. 3. Apelo Se você, lendo essas linhas, for professor ou professora, saiba que a sua esperada autobiografia irá criar, em seus cursos, um fraterno rapport entre você e aqueles e aquelas que superaram ou procuram superar desafios existenciais semelhantes aos que você já superou. Sentirá que ao escrever seu livro teve que empreender, também, uma exigente autanálise em termos conscienciológicos, permitindo-lhe reforçar trafores e enfraquecer trafares, da mesma forma que os leitores se esforçam em fazer. Se perceberá disto e será mais atento a atenta às suas palavras porque você viveu e vive o que ensina. ean-Pierre Bastiou n-Pierr Jean-Pierre Bastiou é graduado em Cultura Física na França e Yoga na Índia. Pioneiro do Yoga no Brasil e um dos fundadores da Associação Brasileira de Professores de Yoga. Palestrante e conferencista internacional, também é tradutor de livros. Autor do livro Globe-trotter da Consciência: Do Yoga à Conscienciologia, dentre outros livros. Pesquisador da Conscienciologia desde 1995. Voluntário da IAC. E-mail: [email protected] 80 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 79-80, 2010 Bastiou, Jean-Pierre; Importância da Autobiografia A Escrita Grafada é Para Sempre Dalva Morem Gostaria mais uma vez de incentivar os meus amigos candidatos a escrever livros, a não se assustarem com a ideia e sim que mantenham a calma, e procurem fazer as pesquisas necessárias ao encontrarem o tema sobre o qual desejam escrever. Essa tarefa fica mais fácil quando o alvo já é bem conhecido. Não faltam temas, haja vista os vários volumes das bibliotecas existentes no mundo inteiro. O melhor é pesquisar nos sebos da cidade, em livrarias e em bibliotecas. A escrita de livro técnico, autobiográfico ou qualquer outro gênero, vai deixar impressa energia consciencial que será percebida ou reconhecida muito tempo após escrito. Permanece para sempre. Em relação à autevolução, no meu caso, o principal foi querer realmente escrever o livro. Diante da vontade determinada, nada poderá abalar essa decisão. Quem quer, busca. Nesta busca, por que não manter o senso crítico de assumir algo anteriormente planejado e esquecido durante essa vida intrafísica? Não vale a pena deixar o inesperado trazer luz, insight para o despertamento e início do trabalho da escrita? Nada acontece por acaso e tudo tem relevância para ser somado aos valores já adquiridos em outras vidas. Se somos a melhor versão do que já fomos, é fácil raciocinar que também temos muito mais do que precisamos para escrever 1 livro. Se dispomos de bagagem literária, temos algo racional de um trabalho anterior a essa vida, seja qual profissão for, de médico, artista, vendedor, mecânico, engenheiro, entre outras. Se trazemos para essa vida intrafísica o que já possuímos, também levaremos para as próximas o que adquirirmos nessa. Nossas ações, boas ou não tão boas, somadas, darão algum esclarecimento para serem aplicados em outros tempos vindouros. Por que esperar? Sempre é tempo de voltar e recomeçar agora a colocar no papel as vivências e os conhecimentos de hoje. Provavelmente, as pessoas que desejavam esclarecer a humanidade através dos escritos, bem antes de nós existirmos, enfrentaram dificuldades maiores. Em nosso tempo de faculdades, tecnologias e computadores – os melhores instrumentos físicos para acelerar qualquer tipo de escrita ou qualquer outro trabalho intelectual – fica muito mais fácil escrever. Para chegarmos onde estamos, muitos tipos de livros foram escritos, das cartilhas para aprendermos o bê-a-bá até chegarmos aos livros que nos ajudam a realizarmos as carreiras desejadas. Outros nos ensinam a assistir às consciências, ajudando-as a se autoconhecerem. Por exemplo, outros casos iguais ao meu, de pessoas ao tomarem conhecimento da Conscienciologia, falada e escrita, mudaram o ritmo de suas vidas. Portanto, vale a pena escrever para esclarecer. Só se sabe realmente o valor de um livro, após ver e sentir o retorno da assistência realizada pelo próprio. alv Mor orem Dalva Morem é profissional na área administrativa, onde dedicou parte de sua vida. Prestou assistência aos pacientes no Hospital do Câncer durante 13 anos. Autora do livro Sempre é Tempo, publicado aos 75 anos de idade, atualmente dedica-se à leitura e à escrita, qualificações desenvolvidas a partir da terceira idade. Pesquisadora da Conscienciologia desde 1996. Voluntária do IIPC. E-mail: [email protected] Morem, Dalva; A Escrita Grafada é para Sempre Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 81-81, 2010 81 Enfrentando o Desafio de Escrever Silda Dries Há muito tempo, ao ser transferida de setor e deparar-me com a tarefa de redigir sínteses de processos para cabeçalhos de protocolo, correspondência interna e externa da instituição onde trabalhava, quase entrei em pânico por me julgar incapaz de dar conta do serviço. Já estava a ponto de abrir mão da promoção, quando ouvi de meu superior um dos mais preciosos conselhos recebidos até hoje: “O treino é o caminho mais seguro para uma redação clara e objetiva. Escreva e reescreva um texto até ficar satisfeita com o resultado”. Hoje, depois de tantos anos, o incentivo recebido quando enfrentava os primeiros desafios da vida profissional continua a ter o seu valor. Na época, decidi firmar comigo mesma o compromisso de escrever um texto de, pelo menos, vinte linhas todos os dias. O teor do texto não importava muito. Podia ser minha opinião sobre qualquer assunto em voga ou uma pequena crônica a respeito de alguma notícia publicada na mídia. Enfrentei a tarefa com seriedade, afinal não podia desistir de mim mesma. Escrevia diariamente, no entanto, era raro ficar satisfeita com o resultado. Contudo, ao reler o texto no dia seguinte, outras ideias, para melhorá-lo, surgiam com clareza e as frases pareciam ajustar-se perfeitamente umas às outras. E assim, descobri que, embora ficando satisfeita com o resultado de algum texto, ele sempre pode ser enriquecido. Com a despretensiosa técnica, pude enfim, desempenhar minhas tarefas satisfatoriamente. Encerrada a etapa da carreira profissional e dedicada a outras atividades, jamais pensei em escrever um livro, mas... Foi quando conheci a Projeciologia e a Conscienciologia. A busca para a comprovação da existência do holossoma, a descrição das repercussões físicas da constante mobilização das energias, e, mais tarde, os relatos das vivências de projeções de consciência, constituíram-se em novos desafios a serem superados, pois a prática mostrou-me que a memória não era a forma mais confiável de guardar informações que, futuramente, poderiam enriquecer minha autopesquisa. Escrever a respeito das novas experiências exigiu outro estilo de comunicação. Era necessário usar vocabulário adequado aos fenômenos. Os relatos das experiências pessoais exigiam que me colocasse, muito mais, na posição de um observador descrevendo os fatos desapaixonadamente do que de protagonista dos eventos e, neste item, desafio ainda maior revelou-se: superar o emocionalismo e o deslumbramento de vivenciar eventos totalmente inesperados, além de buscar formas de exprimir sentimentos desconhecidos até então. Ao registrar as primeiras vivências, a falta de organização das ideias tornava os relatos confusos e muito prolixos, porém com o treino e a identificação adequada da linguagem, os 82 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 82-83, 2010 Dries, Silda; Enfrentando o Desafio de Escrever relatos tornaram-se mais claros e concisos, respeitando as regras da Projeciografia – especialidade da Conscienciologia que fornece à Projeciologia o material histórico, técnico e estatístico. O conjunto de descrições minuciosas das projeções conscientes compõe o diário do(a) projetor(a) consciente. A principal exigência para que o diário do projetor consciente torne-se uma ferramenta de comparação analítica entre as projeções é que o registro seja feito o mais rapidamente possível após o evento. Costumo fazer o registro imediatamente no gravador e, com frequência, me surpreendo ao ouvir minha própria voz relatando detalhes completamente esquecidos devido à fugacidade das lembranças extrafísicas. Escrever e reler alguns tipos de vivências proporciona dupla motivação para insistir na aplicação de técnicas que catalisam o desenvolvimento das projeções. Ainda não encontrei método melhor para reviver eventos inesperados e marcantes que extrapolam minha realidade física de pré-serenona comum. Escrever, registrar e resgatar os mínimos detalhes das vivências, mantém ativa a vontade de aumentar o poder de vislumbrar outras dimensões, ampliando múltiplos aprendizados sobre o real sentido da vida humana. Dries Silda Dries é profissional da área administrativa. Escritora e docente de Conscienciologia. Prestou serviços voluntários por mais de 20 anos em instituição de assistência social. Autora do livro Teoria e Prática da Experiência Fora do Corpo. Pesquisadora da Projeciologia e Conscienciologia desde 1993. Atualmente é voluntária do CIEC-IIPC de Porto Alegre. E-mail: [email protected] Dries, Silda; Enfrentando o Desafio de Escrever Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 82-83, 2010 83 ONDE CONSEGUIR ORIENTAÇÕES SOBRE ESCRITA NA CCCI Curso Formação de Autores UNIESCON / CEAEC Escrita de Livros Conscienciológicos Assessoria Grafopensênica Dinâmica da Escrita Preceptoria Autoral Revista Conscientia UNIESCON CEAEC IAC Aracê Escrita de Artigos Científicos Journal of Conscientiology Revista Conscienciologia Aplicada Escrita de Verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia Verbetografia Oficinas do Holociclo CEAEC Escrita de Cursos Workshop Parapedagógico Autoria de Cursos de Conscienciologia Área Técnico-científica Reaprendentia IIPC Escrita junto com Técnicas Conscienciométricas Escrita junto com Técnicas Consciencioterápicas Debate de Gescon Escrita Debate sobre Temas de Pesquisa Apresentação de Pesquisa Gescon Autoconscienciométrica Conscius Grafoconsciencioterapia OIC Conscienciografia em Debate UNICIN Debates Dominicais CEAEC Seminários de Pesquisa IIPC Pré-IC Pesquisologia / CEAEC Curso Formação do Pesquisador Orientação para Pesquisa Programa para Facilitação de Pesquisas Conscienciológicas Pré-IC Pesquisologia 84 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 1-96, 2010 SITES FACILITADORES DA ESCRITA Etexts. Akamac Etexts. Foco em textos de História Social e Econômica. Disponibiliza acessos indexados para seleãoo pelo autor. http://www.cpm.ll.ehime-u.ac.jp/AkamacHomePage/Akamac_E-text_Links/Akamac_E-text_ Links.html Electr lectronic Alex Catalogue of Electronic Texts. Acesso para textos filosóficos em formato de fácil leitura. http://english-server.hss.cmu.edu/Philosophy.html Digital Mundial. Biblioteca Digital Mundial. A Biblioteca Digital Mundial disponibiliza em formato multilíngue importantes fontes provenientes de países e culturas de todo o mundo. www.wdl.org/pt/ irtual Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Fontes de Literatura Científica e Técnica. Oferece acesso direto a outras redes: SciElo, ScienTI, CVSP. www.bireme.br Conjugador de Verbos. Com dois toques pode-se conjugar 280.000 verbos. http://linguistica.insite.com.br/cgi-bin/conjugue uropeana. Europeana. Financiada pela Comissão Europeia e estados membros da União, é fonte de 4,6 milhões de ítens digitais, entre imagens, livros, jornais, cartas, diários e documentos. http://www.europeana.eu/portal/ Gallica. Site da Bibliothèque nationale de France. Download de livros na íntegra. http://gallica.bnf.fr/ Acadêmico Google Acadêmico. Todos os recursos de busca avançada do Google operando com fontes especializadas de forma abrangente: teses, livros, resumos e artigos de editoras, bibliotecas, universidades e outras entidades acadêmicas. www.google.com/scholar LibDex. Índice localizador de 18.000 biliotecas em todo o planeta. www.libdex.com Gutenberg. Project Gutenberg. Aproximadamente 30.000 livros grátis e livres no Catálogo on-line do Project Gutenberg. Alguns estão em Português. http://www.gutenberg.org Veja. Todas as edições de 40 anos de existência da revista poderão ser consultadas na íntegra, em formato digital. http://veja.abril.com.br/acervodigital/ Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 1-96, 2010 85 ESCRITORES & ESCRITOS L ivros comentados, nas Tertúlias Conscienciológicas, pelo Professor Waldo Vieira, leitor há mais de 7 décadas e autor de mais de 60 livros, incluindo 5 tratados e 1 enciclopédia. Enciclopédia da Conscienciologia Eletrônica Exemplarismo de Pesquisa Biográfica Escritora: Laure Adler (1950-) Passos Hannah Arendt Obra: Nos Passos de Hannah Arendt Título original: Dans les Pas de Hanna Arendt Tradução: Tatiana Salem Levy e Marcelo Jacques Revisão técnica: Pedro Duarte de Andrade Publicação: 2005 Edição em português: 2007 Editora Record; brochura; 16 x 23 cm; 644 páginas. ISBN: 8501075876 Sinopse: Laure Adler, historiadora, jornalista, apresenta levantamento biográfico minucioso da expressiva filósofa e pensadora política do Século XX, Hannah Arendt, a partir do círculo de relações intelectuais, composto por eminentes filósofos, dentre eles, Martin Heidegger, Karl Jaspers. Exemplarismo de Abordagem Crítica Escritor: Agassiz Almeida (1938-) Obra: A República das Elite: Ensaio sobre a Ideologia das Elites e do Intelectualismo Publicação: 2004 Editora Bertrand Brasil; brochura; 16 x 23 cm; 544 páginas. ISBN: 8528610756 Sinopse: Agassiz Almeida, professor e ex-deputado federal, analisa a história brasileira a partir da relação controversa elites-intelectuais. O autor ressalta a herança ideológica elitista da colonização portuguesa, a omissão dos literatos brasileiros na política e a subestimação do talento do povo brasileiro. 86 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 1-96, 2010 Exemplarismo de Argumentação Escritor: Edgar Morin (1921-) Mundo Moderno Questão Judaica Obra: O Mundo Moderno e a Questão Judaica Título original: Le Monde Moderne et la Question Juive Tradução: Nícia Adan Bonatti Publicação: 2006 Edição em português: 2007 Editora Bertrand Brasil; brochura; 14 x 21 cm; 208 páginas ISBN: 9788528613025 Sinopse: Edgar Morin, filósofo e sociólogo, filho de família judia, expõe as contradições em torno da noção de judaísmo na modernidade, tendo como pano de fundo os conflitos de 1948, quando a Palestina foi dividida em estado árabe e judeu, originando os conflitos ainda existentes nos dias atuais. Exemplarismo de Boa Escrita Escritor: Claude Ribbe (1954-) Crimes Napoleão: Atr trocidades Obra: Os Crimes de Napoleão: Atrocidades que Influenciaram Hitler Título original: Le Crime de Napoléon Tradução: S. Duarte Publicação: 2005 Edição em português: 2008 Editora Record; brochura; 14 x 21 cm; 206 páginas ISBN: 9788501077585 Sinopse: Claude Ribbe, filósofo, historiador, defensor da memória dos escravos, relata as atrocidades cometidas por Napoleão Bonaparte, as quais serviram de inspiração para Hitler. O autor expõe o racismo imperial, através da defesa dos brancos, da comparação dos judeus pragas e da perseguição de negros. Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 1-96, 2010 87 Exemplarismo de Detalhismo Escritor: Victor Klemperer (1881-1960) erceir Reich ceiro Obra: LTI: A Linguagem do Terceiro Reich Título original: LTI: Notizbuch eines Philologen apresentação, Tradução, apresentação, notas: Miriam Bettina Paulina Oelsner Publicação: 2002 Edição em português: 2009 Contraponto Editora; brochura; 14 x 21 cm; 424 páginas ISBN: 9788578660161 Sinopse: Victor Klemperer, filólogo, analisa a lavagem cerebral nazista feita pela manipulação da linguagem. Durante 12 anos, Klemperer, judeu alemão casado com ariana, sobreviveu intelectualmente registrando observações lingüísticas da vida cotidiana. Exemplarismo de Antifé Escritor: Sam Harris (1967-) Mor orte Religião, error Futur uturo Obra: A Morte da Fé: Religião, Terror e o Futuro da Razão Título original: The End of Faith: Religion, Terror and the Future of Reason Tradução: Claudio Carina e Isa Mara Lando Publicação: 2004 Edição em português: 2009 Editora Companhia das Letras; brochura; 14 x 21 cm; 388 páginas ISBN: 9788535914955 inopse: Sinopse: Sam Harris, filósofo e doutor em neurociência, filho de judia e quaker, combate a irracionalidade da fé, a partir de fatos indefensáveis, mostra a violência causada pelas religiões e apresenta como solução o autoconhecimento no mundo pós-religioso. Compre livros e colabore com o meio ambiente. O Portal da ARACÊ disponibiliza aos seus visitantes o link de parceria com a site da Livraria Cultura, empresa com mais de 60 anos de existência, que oferece cerca de 2 milhões de títulos. Ao clicar no banner da Livraria Cultura e adquirir algum produto, parte do valor é destinado ao Portal da ARACÊ. A receita desta parceria é destinada aos projetos de meio ambiente da Vila Elliotis, no Campus da ARACÊ. 88 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 1-96, 2010 SELEÇÃO DE VERBETES DA ENCICLOPÉDIA DA CONSCIENCIOLOGIA RELATIVOS À ESCRITA CONSCIENCIOLÓGICA ÍNDICE 01. Criatividade 02. Escrita 03. Evitações 04. Fórmulas 05. Leitura 06. Livro 07. Palavra 08. Pesquisa 09. Rotina Autoral 10. Taxologia 11. Técnicas 12. Trafores Autorais 13. Verpon PÁGINA 89 89 90 91 91 91 92 92 93 94 94 94 95 01. CRIATIVIDADE CRIATIVIDADE crobacia Mentalsomática Acrobacia Mentalsomática (Heuristicologia; Neutro) Neoideia Aplicação da Neoideia (Heuristicologia; Neutro) Autocriatividade (Verponologia; Neutro) Central Extrafísica da Verdade (Cosmovisiologia; Homeostático) Extrafísica erdade Corredor Heurístico (Experimentologia; Homeostático) Eclosão Criativa (Heuristicologia; Homeostático) Holopensene Criativo (Heuristicologia; Homeostático) Saturado Holopensene Saturado (Holopensenologia; Neutro) Original Ideia Original (Mentalsomatologia; Neutro) Sutil Ideia Sutil (Heuristicologia; Neutro) Inspiração (Heuristicologia; Neutro) Intrarticulação Heurística (Holomaturologia; Homeostático) Lateropensene Lateropensene (Lateropensenologia; Neutro) Neoideia Nicho da Neoideia (Verponologia; Neutro) Parângulo (Heuristicologia; Homeostático) 02. ESCRITA ESCRITA Enumerativ numerativo Ciclo Enumerativo (Enumerologia; Neutro) Citaciologia (Comunicologia; Neutro) Conformática (Comunicologia; Neutro) Confutaciologia (Contradiciologia; Neutro) Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 1-96, 2010 89 Conteudologia Conteudologia (Cosmoconscienciologia; Homeostático) Irretocável rretocáv Detalhe Irretocável (Autodiscernimentologia; Neutro) Informativ nformativa Elipse Informativa (Comunicologia; Neutro) Enciclopediometria (Redaciologia; Neutro) Generalizada Enumeração Generalizada (Enumerologia; Neutro) numerologia Enumerologia (Comunicologia; Neutro) Exaustiv xaustivo Estilo Exaustivo (Estilologia; Neutro) Estilo Técnico (Estilologia; Neutro) Didático Gancho Didático (Comunicologia; Neutro) Denotativ enotativa Linguagem Denotativa (Comunicologia; Neutro) Er Linguagem Erudita (Erudiciologia; Neutro) Linguagem Mentalsomática (Comunicologia; Homeostático) Megaenfoque (Megaenfocologia; Neutro) Didática Paratécnica Didática (Parapedagogologia; Homeostático) Ideias Picotagem das Ideias (Exaustivologia; Neutro) Referência (Autevoluciologia; Neutro) Formal Refinamento Formal (Exaustivologia; Neutro) Factual Sustentação Factual (Argumentologia; Homeostático) Pr Título Provocador (Comunicologia; Neutro) Gramatical Variante Gramatical (Gramaticologia; Neutro) 03. EVITAÇÕES NO AUTORADO VITAÇÕES AUT UTORADO Achismo (Parapatologia; Nosográfico) Acídia (Parapatologia; Nosográfico) Acriticismo (Parapatologia; Nosográfico) Análise Tendenciosa (Cosmoética; Nosográfico) Omissiv missiva Ansiedade Omissiva (Parapatologia; Nosográfico) Antilogismo (Mentalsomática; Nosográfico) Antirretilinearidade Antirretilinearidade Consciencial (Holomaturologia; Nosográfico) Apriorismose (Parapatologia; Nosográfico) Ilógica Argumentação Ilógica (Comunicologia; Nosográfico) Consciência Literal (Conscienciometrologia; Nosográfico) Cognitiva Distorção Cognitiva (Parapatologia; Nosográfico) Intelectual Estafa Intelectual (Experimentologia; Nosográfico) Inatividade Intelectual (Mentalsomatologia; Nosográfico) Intelectual Formação Cultural Lacuna da Formação Cultural (Experimentologia; Nosográfico) Lixo Mnemônico Lixo Mnemônico (Holomnemônica; Neutro) Primarismo Técnico (Experimentologia; Neutro) Orgulho Prova de Orgulho (Autoconscienciometria; Nosográfico) Simplificação Sedução da Simplificação (Psicossomática; Nosográfico) Síndrom ome Síndrome de Amiel (Parapatologia; Nosográfico) 90 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 1-96, 2010 04. FÓRMULAS Contraponto Técnico (Mentalsomatologia; Neutro) Crescendo Linguística-Imagética (Crescendologia; Homeostático) Definologia (Parassemiologia; Neutro) Exemplologia (Parapedagogologia; Neutro) Fatologia (Intrafisicologia; Neutro) Fórmula Formal (Conformática; Neutro) Formal Enfática Frase Enfática (Comunicologia; Homeostático) Neoideias Gr upo de Neoideias (Mentalsomaticologia; Neutro) rivocabular Megapensene Trivocabular (Megapensenologia; Homeostático) Parafatologia (Extrafisicologia; Neutro) 05. LEITURA peritivo Intelectual Aperitivo Intelectual (Mentalsomatologia; Neutro) Bibliofilia (Mentalsomatologia; Homeostático) Bibliologia (Mentalsomatologia; Homeostático) Bibliotáfio (Mentalsomatologia; Neutro) Holotecologia; (Comunicologia; Homeostático) nterpretação Seletiv eletiva Interpretação Seletiva (Hermeneuticologia; Neutro) Leitura (Leiturologia; Neutro) Leitura Correta (Cosmovisiologia; Homeostático) Informacional Nutrição Informacional (Mentalsomatologia; Neutro) Omnileitura (Omnileiturologia; Neutro) eserv Reserva de Leitura (Autocogniciologia; Neutro) Tradução Parapsíquica (Parapercepciologia; Neutro) Parapsíquica 06. LIVRO LIVRO Autorado (Mentalsomatologia; Neutro) Intermissiv ntermissiva Colheita Intermissiva (Evoluciologia; Homeostático) Conscienciografia (Comunicologia; Neutro) Evolutivo Díptico Evolutivo (Duplologia; Neutro) Divulgação Científica (Comunicologia; Neutro) Edição Gratuita (Comunicologia; Homeostático) Escala dos Autores Mentaissomáticos (Mentalsomatologia; Homeostático) Exegese Conscienciológica (Comunicologia; Neutro) Ferramenta de Comunicação (Comunicologia; Neutro) Gescon (Proexologia; Homeostático) Esclarecedora Informação Esclarecedora (Parapedagogia; Homeostático) Pró-E olutiva ró-Ev Informação Pró-Evolutiva (Evoluciologia; Homeostático) Interassistencialidade (Assistenciologia; Homeostático) Mutualidade da Comunicação (Comunicologia; Neutro) Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 1-96, 2010 91 Parainalienabilidade (Paradireitologia; Homeostático) Ideológico Poder Ideológico (Autocogniciologia; Neutro) Esclarecimento Produção do Esclarecimento (Interassistenciologia; Homeostático) Público-Alvo Público-Alvo Conscienciológico (Comunicologia; Neutro) Rastro Rastro Textual (Grafopensenologia; Homeostático) ares Expositiv xpositiva Tares Expositiva (Interassistenciologia; Homeostático) Expr xpressa Pensamento Via Expressa do Pensamento (Comunicologia; Homeostático)) 07. PALAVRA ALA Antônimo (Comunicologia; Neutro) Antonimologia (Comunicologia; Neutro) Cognato (Comunicologia; Neutro) Conceito (Mentalsomatologia; Neutro) iferença Semântica Diferença Semântica (Comunicologia; Neutro) xpressão Intercambiável ntercambiáv Expressão Intercambiável (Comunicologia; Neutro) Matematização do Conceito (Comunicologia; Neutro) Orismologia (Comunicologia; Neutro) Palavra (Comunicologia; Neutro) alavra-Chave Palavra-Chave (Comunicologia; Neutro) Mentalsomática; Prole Mentalsomática; (Cogniciologia; Homeostático) Realidade Oximorônica (Oximorologia; Neutro) Expr xpressão Resgate de Expressão (Conformática; Neutro) Sinônimo (Comunicologia; Neutro) Sinonimologia (Comunicologia; Neutro) Variação Vernacular (Conformática; Neutro) 08. PESQUISA bordagem Abordagem da Antessala (Autexperimentologia; Neutro) Acumulabilidade (Experimentologia; Neutro) Afinidade Cognitiva (Autocogniciologia; Homeostático) Análise (Autodiscernimentologia; Neutro) Pesquisa Antagonismo Pesquisa / Leitura (Antipesquisologia; Neutro) profundamento Pesquisa Aprofundamento da Pesquisa (Experimentologia; Neutro) Mentalsomático Ato Mentalsomático (Mentalsomatologia; Neutro) Autochecagem Indispensável (Autexperimentologia; Homeostático) Autopesquisologia (Experimentologia; Homeostático) Mentalsomático Avanço Mentalsomático (Mentalsomatologia; Homeostático) Ensaio Balão de Ensaio (Experimentologia; Neutro) Dados Banco de Dados (Mentalsomatologia; Neutro) arreira Barreira Teórica (Autopesquisologia; Neutro) Base da Conscienciologia (Conscienciometrologia; Neutro) 92 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 1-96, 2010 ircularidade Circularidade Contígua (Tangenciologia; Neutro) Coleta Seletiva (Autexperimentologia; Homeostático) Confrontologia Confrontologia (Experimentologia; Neutro) Corte Realidade Corte da Realidade (Autopesquisologia; Neutro) Cosmossíntese (Mentalsomatologia; Homeostático) Pesquisística Curiosidade Pesquisística (Cosmovisiologia; Neutro) Debate (Debatologia; Neutro) Orientador Fato Orientador (Pesquisologia; Neutro) Fatuística (Experimentologia; Neutro) Cognitiva Fonte Cognitiva (Autocogniciologia; Neutro) Fontificação (Experimentologia; Neutro) Experimental Fruto Experimental (Experimentologia; Homeostático) Generalização (Cosmovisiologia; Neutro) Hipótese (Experimentologia; Neutro) Imagística (Mentalsomatologia; Neutro) Pesquisa Impasse na Pesquisa (Autopesquisologia; Neutro) Interação Análise-Síntese (Experimentologia; Neutro) Interrelações Interdisciplinares (Mentalsomatologia; Homeostático) Pesquisa Limite da Pesquisa (Experimentologia; Neutro) Nuança (Experimentologia; Neutro) ararrealidade Pararrealidade (Extrafisicologia; Neutro) Curiosa Pesquisa Curiosa (Experimentologia; Neutro) Pré-Análise (Pesquisologia; Neutro) Presumibilidade (Mentalsomatologia; Neutro) Organizador Saber aberes Princípio Organizador dos Saberes (Mentalsomatologia; Neutro) Refutaciologia (Mentalsomatologia; Neutro) eparo Reparo Técnico (Autopesquisologia; Neutro) Síntese (Mentalsomatologia; Neutro) Tangenciologia (Interdisciplinologia; Neutro) Homeostático Tema Homeostático (Tematologia; Homeostático) Neutr eutro Tema Neutro (Tematologia; Neutro) Nosográfico Tema Nosográfico (Tematologia; Nosográfico) Zetética (Autopesquisologia; Homeostático) 09. ROTINA AUTORAL AUT UTORAL Administração da Vida Intelectual (Experimentologia; Homeostático) Neur euronial Aquecimento Neuronial (Mentalsomatologia; Homeostático) Arquiv quivologia Arquivologia (Experimentologia; Neutro) Autodidatismo (Parapedagogia; Neutro) Autorganização Livre (Intrafisicologia; Homeostático) Mentalsomático Balanço Mentalsomático (Mentalsomatologia; Homeostático) Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 1-96, 2010 93 Intelecto Casa do Intelecto (Mentalsomatologia; Neutro) Coativação Atributiv tributiva Coativação Atributiva (Parapercepciologia; Neutro) Coloquialismo (Conviviologia; Neutro) Estado Vibracional (Energossomatologia; Homeostático) Estatística Motivadora (Autexperimentologia; Homeostático) Gargalo Operacional (Experimentologia; Homeostático) Holopensene Desassediado (Holopensenologia; Homeostático) Nobr obre Horário Nobre (Mentalsomatologia; Homeostático) Lei do Maior Esforço (Holomaturologia; Homeostático) Montagem Linha de Montagem (Experimentologia; Neutro) Parar Momento de Parar (Autodiscernimentologia; Neutro) Produtiva Parada Produtiva (Autexperimentologia; Homeostático) Pico Máximo de Inteligência (Mentalsomática; Homeostático) Planilha Técnica (Experimentologia; Neutro) Descr escrença Princípio da Descrença (Mentalsomatologia; Homeostático) Prioridade da Escrita (Comunicologia; Homeostático) Rotina Útil (Intrafisicologia; Homeostático) Inspiradora Tenepes Inspiradora (Tenepessologia; Homeostático) Trabalho Antelucano (Autexperimentologia; Homeostático) Intelectual Turno Intelectual (Mentalsomatologia; Homeostático) 10. TAXOLOGIA AXOL OLOGIA axologia Taxologia axologia Taxologia axologia Taxologia axologia Taxologia axologia Taxologia (Experimentologia; Neutro) das Análises (Experimentologia; Neutro) das Sínteses (Experimentologia; Neutro) do Conhecimento (Mentalsomatologia; Neutro) dos Analogismos (Intrafisicologia; Neutro) 11. TÉCNICAS Técnica Técnica Técnica Técnica Técnica Técnica Curiosa Conscienciológica Curiosa (Autopesquisologia; Neutro) Circularidade da Circularidade (Experimentologia; Neutro) Exaustividade da Exaustividade (Experimentologia; Neutro) Segunda Redação da Segunda Redação (Conformática; Neutro) Bloco do Bloco Tridisciplinar (Parapedagogia; Neutro) Cr do Crescendo (Comunicologia; Neutro) 12. TRAFORES AUTORAIS AUT UTORAIS bertismo Abertismo Consciencial (Evoluciologia; Homeostático) Antidogmática (Comunicologia; Homeostático) Antidoutrinação (Parapedagogia; Homeostático) Autautoridade Vivencial (Autopesquisologia; Homeostático) 94 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 1-96, 2010 Autocognição Autocognição Gratificante (Autocogniciologia; Homeostático) utocompro Autocomprovação (Autevoluciologia; Neutro) Pré-R ré-Ressomática Bagagem Pré-Ressomática (Intermissiologia; Neutro) Coerenciologia (Holomaturologia; Homeostático) Consciência Gráfica (Comunicologia; Homeostático) Cosmovisiologia (Cosmoconscienciologia; Homeostático) ulturologia Culturologia (Intrafisicologia; Neutro) Curiosologia (Autopesquisologia; Neutro) Desembaraço Intelectual (Mentalsomatologia; Homeostático) Detalhismo (Experimentologia; Homeostático) Dicionário Analógico Cerebral (Mnemossomatologia; Homeostático) Cognitivo Domínio Cognitivo (Autocogniciologia; Neutro) Explicativ xplicativa Eficácia Explicativa (Argumentologia; Neutro) Enciclopediologia (Cosmovisiologia; Homeostático) Flexibilidade Cognitiva (Multiculturologia; Neutro) Cognitiva Intelecção (Mentalsomatologia; Homeostático) Linearidade da Autopensenização (Autopensenologia; Homeostático) Megaconhecimento Organizado (Autocogniciologia; Homeostático) Omniquestionamento (Pesquisologia; Neutro) Paracérebro Receptivo (Paracerebrologia; Homeostático) aracérebr Receptiv ebro eceptivo Paracientista (Experimentologia; Neutro) Parapolimatia (Autopercepciologia; Homeostático) Intelectual Parapsiquismo Intelectual (Parapercepciologia; Homeostático) Intelecção Paratecnologia da Intelecção (Parapercepciologia; Homeostático) Pesquisador Independente (Experimentologia; Homeostático) Independente ransversal Saber Transversal (Autocogniciologia; Neutro) Saúde Intelectual (Autoconscienciometrologia; Homeostático) 13. VERPON egaverpon Megaverpon (Verponologia; Homeostático) eov Neoverpon (Heuristicologia; Homeostático) eov Neoverponidade (Neoverponologia; Homeostático) Preço da Verpon (Verponologia; Homeostático) ransverpon Transverpon (Transverponologia; Homeostático) erdade Prioritária Verdade Prioritária (Verponologia; Homeostático) Verpon (Experimentologia; Homeostático) Motiv otivadora Verpon Motivadora (Mentalsomatologia; Homeostático) Verponarium (Verponologia; Homeostático) Verponogenia (Neoverponologia; Homeostático) Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 1-96, 2010 95 Atividades da Uniescon ATIVIDADES CORRENTES: Assessoria Grafopensênica. Serviço de orientação personalizada aos autorandos conscienciológicos. Formação Autor utores Curso Formação de Autores (em parceria com o CEAEC). Curso modular de Conscienciografologia, especializado na escrita de livros conscienciológicos. Dinâmica da Escrita. Atividade semanal reunindo autores e autorandos conscienciológicos para a escrita das obras pessoais e implementação de disciplina e concentração mental. Autoral. Preceptoria Autoral. Acompanhamento personalizado aos autorandos conscienciológicos. ATIVIDADES EVENTUAIS: Curso Energização Grafopensênica (em parceria com o CEAEC). Curso com objetivo de desenvolver o parapsiquismo mentalsomático, estreitando a conexão paracérebro-cérebro. Curso Imersão na Escrita. Curso com objetivo de criar ambiente favorável para a expansão mentalsomática e dinamizar a escrita e o acesso às ideias originais. Oficinas Temáticas de Escrita. Atividades objetivando a capacitação teórico-prática de escrita conscienciológica. Semana da Escrita. Série de atividades conscienciográficas: maratonas, oficinas, workshops, debates. Autores Associados da Uniescon em Novembro de 2009: 01. Dalva Morem 02. Dulce Daou 03. Flavia Guzzi 04. Graça Razera 05. Jayme Pereira 06. Jean-Pierre Bastiou 07. Julio Almeida 08. Kátia Arakaki 09. Lourdes Pinheiro 10. Luciana Ribeiro 11. Luciano Vicenzi 12. Lucy Lutfi 13. Mabel Teles 14. Málu Balona 15. Maria Thereza Lacerda 16. Nívea Melo 17. Rosemary Salles 18. Silda Dries 19. Wagner Alegretti 20. Waldo Vieira 96 Scriptor, Foz do Iguaçu, Ano 1, N. 1, p. 1-96, 2010
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