Ruth Benedict - Padrões de Cultura 1.pdf
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lA NATUREZA DA SOCIEDADE Integração e assimilação i s três culturas delZuny de Dobu, e do^vig^iutiUíiâo^\ (V sgojroenas conjurrtos de_ actos e de crencas~oeterogéneosL_Cada uma delas tem / tendem _as_suasi_ BPjrmas^e^^^utaje^que as suas msri^fflès~ , ^. _/ X^estimulam. Diferem umas das outras não sj5jx>rgue certa feâcão ^ \f etgjtuma e . . yf y sob duas formas_diferentes. Diferem ainda mais porque se orientam, nos seus conjuntos,, em., direcçõesT^^SSfiiVJSêguém" caniinHós deferentes na prossecução de fins diferentes, e sobre esses fins e sobre esses meios, numa sociedade, não se podem fazer juízos em termos dos de outra sociedade, porque, essencialmente, eles são incomensuráveis. Nem todas as culturas, naturalmente, deram forma aos y^ ^ seus milhares de elementos de comportamento segundo um y < padrão equilibrado e rítmico. Como certp^JndríiduQs^cerbus i $* orjlens sociais .não subordinam jsjsujs^jcíòddades^-uiaajQifc1 ^ ti\!ação_rejguladpra. Dispersam-se. Se, em certas ocasiões, parece orientarem-se para certos fins, «outras tomam bruscamente f, ^KdxAAWXXkfl VJL4-U-I-*. U1.Í.4M. M.Vr-lMt? VWAÍJ. W|1vV,ll I \Jt& L/OL& Cl ^JltVrf A ..--- ^v f ..- ^ f r [247] a fortuna v« de uma^zona cultural^ partes das suas práticas religiosas de """ outra. a sua cultura dá uraaJm. Semelhantemente. elementos desarmónicos que se foram buscar a culturas estranhas tendem à constituir um todo harmónico.estão . ~ Estas zonas raianas . se conhecêssemos bem a história passada dessas culturas. Nada é suficientemente evoluído í para dar corpo à cultura.^ feições que foram buscar a todas as civilizações circunvizinhas. Sena > •* Vi [248] .ç|a. chegássemos a verificar que. Daí resulta poderem elas "muitas" vezes assimilar ria sua organização social ou nas suas técnicas artísticas os mais contraditórios métodos. que não deixa jjrèyer ó que se seguirá. ǧda_actiyidade. Nas planícies ocidentais esta prática da visão permeia absolutamente o complexo conjunto da vida adulta. elementos contraditórios ainda de outra. insulada. E ela não de.sUnultânea de feições de diferentes povos circunvizinhos.arece ser Jão^característica^de umas como a extrema integração o é de outras.^ venientes de três. e a da guerra uma outra completa- mente distinta. Cada faceta da vida tem a sua organização própria mas que não se reflecte em qualquer outra. 4 ^°ESãm_os_seu§. Mas é absolutamente tabu imitar animais que entram no número dos que podem ser espíritos guardiões. Forma um complexo particular.padrões da maneira. ^ —" Nestas tribos da/C^úmbia_ Britânica] a falta de integração parece ser qualquer coisa mais funda do que uma mera existência .lJangencjal^aparentemente inconsistente com tudo o que as precedeu. A sua mitologia é uma mistura de lendas incoordenadas de heróis culturais pró. Os festivais não têm significado religioso nem são tomados como oportunidades para transacções económicas. Estajalta de mtegra. Tão-pouco a cultura em conjunto é dominada por qualquer reacção psicológica característica. e as suas motivações e fins são exclusivos do seu campo próprio e não se estendem à toda a vida do povo. as suas técnicas de cestaria e de fabricação de contas ^ é fraco pretexto para actividades artísticas.p.de.. v interior da Colúmbia Britânica incorporaram na sua cultura. Na puberdade dá-se muita importância à educação mágica das crianças para as várias profissões e à aquisição de espíritos guardiões. os seus padrões tribais de comportamento são dês-/* coordenados e casuais. Nem sempre é possível separar a ausência de integração cultural deste tipo da que é devida mais directamente ao facto de um povo estar exposto à acção de influências contraditórias. Pode "sucêHer que.^ pressão de pobreza extrema.. No entanto. e as profissões da caça e da guerra são dominadas por crenças aparentadas. o seu cerimoniai é mais pobre do que o de qualquer N> outra. diferentes ciclos míticos representados em "4 regiões circunvizinhas. São acontecimentos festivos em que os actores imitam animais para divertimento dos espectadores. novo conjunto harmónico.^ riva era todas das mesmas circunstâncias.considerar: . muitas vezes nas zonas de contacto de definida.. influêricias estranhas. Tribos como as do ._por assim dizer. A sua organização social é pouco H elaborada. abastadas do contacto íntimo com aiT tribos mais características da sua cultura e exposlS ã fortes.. Às vezes refundem o material heterogéneo-imim. Mas na Colúmbia Britânica a invocação da visão é uma actividade organizada. Conflito de elementos heterogéneos l V . dado um período suficientemente extenso. festas e danças na Colúmbia Britânica são actividades estritamente sociais. a despeito de tão extrema '-i aceitação das instituições alheias. Como certos indi. conseguindo um resultado essencialmente diferente do de "(qualquer das culturas bem estabelecidas com as quais partilham tantos aspectos de còmpoitamentb.é.S< víduos que foram indiscriminadamente influenciados em várias Qí direcções. ~.Estes che-^ garam a considerar propriedade privada até nomes. no campo do sobrenatural.f dúvida.qu..raais. quando_jun^_tt3bfl.A sua importância assenta na sua perícia de caçador. .. como feiticeiro ou bruxo. não milita contra a aceitação. O processo talvez até se revelasse com maior clareza em virtude da diversidade de material sobre que operasse. Nas tribos do Norte "o _ indivíduo ãjústava-se automaticamente ao título de nobreza a que por nascimento tinha direito.antes. seria necessário tomar em consideração. • ' .^-. Mas numa secção transversal de culturas primitivas contemporâneas. na sua sorte ao"jOgoTòu rio êxito que conquista ao utilizar os seus direitos.. .^uer. mas permitiam ao indivíduo liberdade no jogo do prestígio.esclarecedoras. isso é que não é possível conjecturar. e o direito de~sèrem iniciados em certas sociedadèsV Mas ò ajustamento que"íoi necessário ainda se manifesta nas suas instituições. e. Noutros casos aJaUaj^ntegraçãojan certas culturas é deyjd^a_ou^sjcircijns.ps velhos costumes dp sul apic tinham tfazioo consigo para a costa. v-----. mas a tribo que se separa das suas congéneres e assume a sua posição numa região de civilização diferente.* ..prestígio_quer mu^o^numerosa^ consegue introduzir grandes transformações numa zona em que se estabeleça de novo. pelos^KWãluUSÇ)do.no§jn£canismos da organização sociaL Porque. como «falta de integração»... espíritos-protectores.-„. partilharam em geral da cultura do povojSalisjy do Sul. insignificantes^ ( praticamente das mesmas .n.-:> —~-i='--~---^-t>^'-*^" — •„-. e ressalta com grande relevo exactamente naqueles pontos em que as duas ordens sociais diferiam. que os Salish são individualistas. Em tais casos o conflito mais saliente trava-se entre as novas influências que se fazem sentir sobre o povo da tribo e aquilo a que podemos chamar o comportamento nativo. „. Mesmo este extremo contraste.e OS-OSP""05. ajuntamento^vque~-tendejn a pôr de parte elementos: djssp.... Os Kwakiutl nem sempre fruíram da civilização consistente que descrevemos. porém.v ..es_tab)elecer.. Os_ Kwafeiutl adoptavam o sistema total de prerrogativas. muitas regiões marginais manifestam-se claramente por uma dissonância iniludível. e a terminologia de parentesco. que"constitufam um quadro estável dentro «CiTque se~~ttãnsmitiám os privilégios. em muitos casos dá-se isso._._de_graQde .^-'-•M v- [250] 0251} .. que coQttãStiayá com-o^sistema de castas das tnbõs"'daJílolfíçre conservayânj . Antes de se terem estabelecido na costa e na Ilha de Vancouver.tânGÍaSí -Não é «Ta tribolnarginal cuja cultura pode ser incoordenada. mitos.. Seria difícil encontrar cultura com que a sua mais contrastasse do que a da Costa do Noroeste... Ainda hoje conservam mitos... mas quais estas seriam. Alguns dos exemplos mais ao nosso dispor do conflito de elementos dissonantes provêm da história passada de tribos que • atingiram total integração. flãônãdòptàram igualmente os doridamente ^atriJfoeares^ dasí írlbos BõT^òrte. "postes "de'casas. mais ilusórias do que ... entre os Kwakiutl. isto é. . e a organização por aldeias. padrão estranho. .oportunidades .XÍT. passava a sua vida a negociar para obter esses títulos e podia apresentar o direito a um qualquer que fora propriedade de qualquer ramos de sua família. O mesmo se pode dar com um povo que se não desloca.firmemente elementos escolhidos. como vimos. Provavelmente ejna culturas até as mais não orientadas.~ J. que é tudo quando podemos estar certos de apreender.. --. O indivíduo.^ '^' -~''•"*-'* •-".>... atxísarJejos^Kw^lãuU^dgEtarem^Jtodo o sistema de prerrogativas e potíatches da Costa do Noroeste... Provavelmente a natureza dós confÍÍtoT~êspeTífitos-^otr"a fácil aceitação de novas influências revelar-se-ia mais importante do que quaisquer fórmulas. Um estudo profundo e capaz de compreender o fenómeno de uma cultura genuinamente não _qnentada teria um interesse extraordinário. Certas feições culturais bem definidas dos KwaMutl são os reflexos de conflitos específicos entre as velhas e as novas estruturas.sempre a possibilidade de que seja a caracterização da cultura. O «trabalhador de campo» deve ser estritamente objectivo. De modo que a integração pode dar-se perante conflitos fundamentais. Tem de relatar todo o comportamento de natureza relevante. põlsi 'por'Via"materna. ehx discTisíoeTTiSoricas de "cultura toda a generalização acerca da integração da cultura será vazia de sentido. para o estudioso muito mais convincentes. fazer.' M representações do todo sSo. a segunda por uma análise mais arguta. Jtal_£gm0_se apresentava. tendo o cuidado de não seleccionar. A relação da integração cultural com os estudos da civi[253] . Quando estas dificuldades circunstanciais se removam. ^empkigja^jegistava. na melhor das hipóteses. bastante grave. Não necessitamos de uma tábua de ccayfiguração inscrita na plaitaíorma de uma escola de etnologia. os factos que se ajustem a uma tese.-se . de modo nenhum. privilégios de que aquele™era '^^&am^^"rfãiâvâít6^3&'''seas filhos.. ^Iá. preocuparmo-nos com a sua estrutura pode constituir um obstáculo contra uma verdadeira compreensão dela. e a maior parte dos bens destruíam-se por ocasião da morte. Com. Os bens herdados êrãm-nõ. Da mesma maneira. Seria absurdo querer meter qualquer ciiltura dentro do leito de^Pro||iíi§}de. e universalizado. Não obstante. as diferentes 'virtudes quejUfo^ base das suas instituições. Còmò~vimòsr todos" esses privilégios eram negociados segundo as convencionais técnicas do potíatch. claramente. rigidamente matraineai^jaap-lEKfc^ taram uma solução de compromisso afirmando o direito de o genro reivindicar privilégios dó" seu sogro. a primeira através de um melhor trabalho de campo.. a importância da integração das culturas pode tornar-se ainda mais clara do que hoje é. a natureza da integração pode estar meramente fora da nossa experiência e ser difícil de notar. Generalizações fáceis sobre a integração da cultura são particularmente perigosas em «trabalhos de campo».JDo que necessitamos é ^Informações pormenorizadas acerca de limites de comportamento contrastante e das. assim. de acordo com qualquer hipótese aliciante. Quando se está a dominar a língua e todas as particularidades de comportamento de uma cultura esotérica. Tratava-se de uma forma de adaptação desusada e que. o novo relevo atribuído à propriedade. o que seja falho de orientação. As tribos Salish interiores estavam laxamente organizadas em famílias e aldeias. as estruturas homogéneas que delineámos no caso dos Zuni e dos Kwakiutl. Por outro lado. na prppíjrçã. Num capítulo anterior dissemos como assim se resolvia o problema de harmonizar duas ordens sociais antagónicas.^motíy^«jqÍI3lC^S®W numa sociedade e não o são noutra. não a própria cultura. E inadmissível lançarmo-nos numa operação que mutila o assunto e levanta novos obstáculos contra a nossa eventual compreensão deste. sem qualquer tentativa para a. Os casos de não orientação cultural podem muito bem ser menos numerosos do que de facto parecem. Pelo contrário. era uma solução de compromisso entre duas ordens sociais incompatíveis. O sistema do clã das tribos do norte. por aSÍ5:![l![1í?^ gatívas não eram gozadas maFãpjnâs possuídascomo depósito. são essenciais à compreensão tanto rentes ordens sociais como da psicologia individual. Jima_ ~ padraõrtTperigõ~de pôr dejiarte^ f actos importantes que não ilustrem a proposição principal é. coerente_consigõ "própria. mas saltando.o__do seu carácter dogmático. Nenhum dos povos de que tratámos neste volume foram estudados ín loco com qualquer ideia preconcebida de um tipo de comportamento consistente de que essa cultura era exemplo. é importante reconhecer o facto de que nem todas as culturas são. as regras da herança adquiriram uma importância nova. Apresenta-se muitas vezes a nossa própria sociedade como um exemplo extremo de falta de integração.w.H. --^i-Q-^-^^^^-ífraí VJív-v. geração. nó ponto de vista da antropologia. uma certa tendência para perder tempo com o «conceito de área de cultura». está estratificada. q^ráa^e^tejHn_iS(^edade5. admite a necessidade do estudo científico dos (3>( O Bairro <Ia Boémia de Nova Iorqu«X o [254] . e aqueles em que ela se concentra na «pista de corridas».jwis. Verdadeiramente tal «conceito» não é uma realidade.-. Quando certas fejiç8es__ge agnlp3mr3|éõg>a|icgmente.. st .i-. Apsua. fta nossí civilização existe.na maior parte dos estudos^exagera-se e falseia-se a ausêncíâ~3ê"iníêgraçãõ.prpce$sp. Mas ..»^ para" expljç^rr^o . os que estudaram diversas culturas.. e. .para.enprmq.. a^ interjgretacão que..s. em virtude de um simples errò'dé t&nícà. tomaria~o~^eniarr'é"o agir uma função de certa entídade. v O problema da integração de uma cultura i '-• / O esforço para aplicar ajdeia de área antropológica de ( c u l t u r a à sociedade moderna só~pÕ3ê~"sêr fecunda ení grau" muito limitado porquè7~hõjê. por consequência.. cultural. gnipos. já não é o grupo local.:. e nunca poderá ser.. ___^<-_Í *-~-i. fõrmãs~diíe"fêrités W^viver"£|õ são essencialmente uma qiiéstão de disÉribuiçSò éspacíaL Há. é uma íaxa categoria empírica.. modernos sociologistas e psicologistas sociais tem afirmado.*..p:^ Ocidental.-. mas a unidade que os inclui e dentro de que se podem estudar..li/ação Ocidental e.mais-simple5.. e grupos sociais {classes) . ténvse muitas vezes exprimido nunuT fraseologia mística. A integração da cultura tem importantes consequências sociológicas e afecta várias questões debatíveis de sociologia e psicologia social.çoroplexidade e as suas rápidas. é ocioso erigir à categoria de princípio o_que. transfpnnaçõesde geração-.*.---. guiam-se por pádirÔes"cómpletamente diferentes e são actuados" por" diferentes motivações. mítíca. com argumentos complicados. nada que se sobreponha e se eleve acima dos espíritos individuais que a compõem. com a teoria sociológica.7irflj. peroram: «Ò ^ indivíduo" não existe»..i-i-i^. ao contrário.. • Tudo isto é em grande parte uma questão de palavras. que a sociedade não é. mais poderosas.. Como Durkheim.-. ' diferentes.manjrê_jjue defendem princípios tão diferentes como os Clubes Rptários^ C^jígsjggrich-Village (*). ou. Nenhum dos chamados organicistas crê em qualquer ordem do espírito que não seja o espírito.. uma cultura cosmopolita uniforme espalhada por todas as partes do globo. entre (z) As quatrocentas famílias mais ricas do Mundo: mais ricas e.—*:*. como KrpeEêri mvõcãnTuinã força que este designa por «ò~superorgãnicõ. entre os sociologistas.. o grupo.^:.. julgam eles./' aqueles grupos cuja vida tem os seus centros na igreja.. . A primeira é a controvérsia sobre se a sociedade é ou não um organismo. devem. A maioria dos.. mas existe também uma divergência sem precedentes entre à classe operária e as Quatrocentas (l). porém. Ao Contrário. Quando tal não se dá. jcratar-se geograficamente. .. Como parte da sua exposição. consequentemente. um tão vigoroso crítico da «falácia de grupo» como Allport.i-iii.ocasionam inevitavelmente uma falta de harmonia entre os seus elementos.A_relativa liberdade de escolha que existe na sociedade moderna torna possívelL a formação deliberada de. dos indivíduos na cultura. presta-se facilmente a equívocos. À 'sociedade pnmitiyC. em que o material mostra de uma forma suficientemente clara que todas as_ leis_ da psicologia individual são incapazes de mterpretarjM Jiactos." na rnêíhor das hipóteses.. contemporâneos e no mesmo local.-. t|m_ atacado_vigorosamente a «falada do conceito do grupo'». A natureza dos processos culturais não muda com estas condições modernas.. * • • •. mas em elas ignorarem ai História e o processo histórico da aceitação e rejeição.i'-->~'=^"'--'--' •' ' ' • .• •••=. Os sociologistas. Justifica-se que a atitudejpionisScajseja pos^a^ehijtlèvó. da combatividade humana. no seu sentido mais lato.«TY':*X Sr.-. e a psicologia individual não pode. Por consequência aquelas interpretações do costume que fazem derivar o nosso esquema económico da compita humana..o&*factos. .. pode relatar essas aceitações e rejeições sociais. e a história não é de modo nenhum um conjunto de factos discernível por introspecção.nãs instituições de certas culturas^ por virtude de ser umajpossibilidade constante na psicologia individual.-••'*•''•-"" ••'•"•>*-* v -•^*í•-----:••irf:J•--•i'^^^-v. ^ . .X _ ...Tnusgca.. . Ojgrupo é alimentado por tradição. " ."jOiSsa conse&uSáãã"lnttudíveI do animismo engastado nà^Tttõssà1 lincuagèm.que se. . . jda instituição («Rudo de jãrnjl Ihantemente. são igualmente necessárias tanto a história como a psicologia. se quisermos compreender a história do comportamento humano. a necessidade dos estudos das culturas. das feições. é ('dependente de tempo».deparãm.^" J •. .nos. e só a história. afirmou reiteradamente.. . a guerra moderna. e todas essas explicações _^_— '~~^ji^=C-^5>'4"F'v'17. é também a história.grupos. pelo contrário. •. tem-se travado em grande parte entre estudiosos que scjsejyem je^espécies^difcrentes de^ados... a antropologia configuracionaL É ela o conflito referente às bases biológicas dos fenómenos 17.'íí. tanto como na da psicologia. a dificuldade da matéria reside em o comportamento que se estuda ter de pasar pelo fundo-da-agulha da aceitação social. Em todos os estudos do costume social.!"t. .*?^. soam ao ouvido do antropologista um pouco a oco. DE [256] [257] . também. e os que o negam.x. E evidente que a soma de todos os indivíduos em Zuni erige uma cultura que excede e supera o que esses indivíduos quiseram e criaram.^-T—*. «âmbito da ciência especial da sociologia»._•-.. e não devia ser erguido..V^.-. :'-.jgojL.. •>"--. mas está na dependência da história. mas justifica-se também que o seja em certas culturas é não noutras.TW^^I•^^I^3.j3or virtude de acontecimentõs~rIisWrÍcÒs"que aqui^ promoveram o seu desenvolvimerãt<Qi~ã.-•'•:'. digamos assim. j J Durkheim.. tratando principalmente da nossa própria cultura estandardizada.Jí Si fáceis e baratas que encontramos em magazines e livros modernos. A controvérsia entre os que consideram que era preciso conceber o grupo como alguma coisa mais do que.•^----^»rfi^—••i-71'.•:. a soma dos seus indivíduos.. muitas vezes numa fraseologia vaga. • ~~j. . . uma exposição em termos de psicologia individual. tentaram fazer ruir uma metodologia cuja necessidade não se fazia absolutamente sentir na sua . O que está em jogo não é só a psicologia. A_difj£yldade do caso das interpretações simplistas _da cultura em termos de comportamento individual não está em essas interpretações serem as da psicologia.tarefa. partindo de uma longa familiaridade com diversas culturas e especialmente com a cultura da Austrália. é necessário estudar o ciume~à~Híz" do seu condicionamentq pelas regulações sexuais e pelas instituições de posse locais.:• •' ''•'•.. Rivers foi um dos primeiros a tratar com vigor esta questão.K o tornaram inviável. .. É per^^aMtê^coinSistente chamar-Ihe um todo orgânico. Faz ele notar que em vez de tentar Jnterpretar o «feudo de interpretar a ràigaajça_a~^partir. Õ dizermos de um tal grupo que ele escolhe os seus fins e tem objectivos deliberados. não podemos querer que urna faça o trabalho da outra. f.--«^. Estes fenómenos de grupo" devem ser estudados. .súJinieipretar.'Tl--" ' • • • . Em pontos diferentes na interpretação de formas culturais.''.. contra o investigador cpmò uma prova de jjma^ filosofia . Y -r A interpretação cultural centra a jnÉerprefação biológica Isto cpnduz-nos a uma das mais ardentemente debatidas controvérsias que afectara. Qualquer interpretação configuracional de culturas é. I^..com o Kiowa das planícies do Sul. e.I»\. essa proporção diminuirá e os indivíduos que de!a~são cajpazes serão classificados de anormais.-T— r—— — l •>..biológica nas planícies ocidentais que separe estes povos quje^£yocaiiv-xis5es. As tribo largamente -dispersas famílias Algonkiana. de acordo com esta interpretação.é mister interpretar. se nos apresentam» Os índios Norte-Americanos são biologkajnente fõSòs 'um"comporta'dê uma só raça. e cada uma delas conserva a língua do. as culturas Pueblo prezam a sobriedádèl: a moderação por essa conduta ser determinada pela sua hereditariedade racial.._então^ não jl à história que devemos recorrer. -. mas na nossa civilização. p uma . não podem. Athabascana e Siouanà. "Qvfes existe outra mtèroretãca^ p^ssíveOTeinje aj^ujmentado•vigorosamente que essas feições não são seleccionadas culturalmente..<U. Todos estes troncos incluem tribos que evocam visões. . De mal! neira que. -atitude .pnrpnçjalidade d^jjm_^rJ^nj^erp_jie. não-Pueblo.^BlT. e com quem se afirma que os Astecas estão linguisticamertte relacionados..I. nunca foi dada uma base científica sólida.locais e não estão ""correlacionadas com aparentamentos conhecidos dosr vários grupos.-A experiência do frranse. e~nõ~ehcãhtõ não t unTji um exemplo mento cultural 'tinisíaco. e que tais factos nos venham a permitir compreender diferenças em comportamento cultural. mas à fisiologia. um grupo dos quais* páTH^^Jertencem ao subgrupo Shoshoneano.J>eguncíó esta""interpretação a distinção é racial.«í.__^„ ! — ff*~1--~^-. segundo a.seu tronco particular (3). de acordo com os seusjradrões^tradicionais.\por exem" pio. consideramos a dtstribukSo no tempo-^As mudanças mais radicais no comportamento psicológico dferam-se em grupos cuj^ constituição biológica não se modificou de maneira apreciávdt. ' [258] . como parte essencial das: qualidades que são próprias de qualquer homem normal..-— -rrt--"-'^-*--'— -..-~ *. no ponto em que respeitem à transmissão hereditária de feições.nCk.válida. maneira dos Planícies.DionhEÍaca. largamente representado entre as tribos Dionisíacas.de \. Semelhantemente não há unidade. Para a demonstrar seria preciso que os que a apoiam apresentassem factos do âmbito da fisiologia que explicassem. Se. É possível que o metabolismo basal ou o funcionamento das glândulas endócrinas possam diferir significantemente em grupos humanos diferentes... mesmo na melhor das hipóteses. Isto pode ser profu. configurações culturais são coisas . Outro grupo Pueblo é o Tewa.. nestes casos estão relacionados com o parentesco biológico. e os índios das Planícies evocam vàsões porque essa flecessídade é transmitida nos cromossomas da raça.. mesmo só um pequeno número de fenómenos sociais que . A esta interpretação biológica..MdÍ¥4d^ Quando ela é respehad^e_recoinpjgnsada.e moldasse uniformemente a vasta maioria dqs_indiylduos.à.J.a interpretação biológica é .. ^.l»w.-.. sob o ponto de vista biológico e linguístico* ..sociais..escolhesse dentre estes. Eu tenho-me exprimido como se o temperamentohumano fosse regularmente constante por toda a parte. porém. Mas as correlações fisiológicas que os biologistas venham a averiguar no futuro.tribos que o não fazem.l ' 1 " ^ E S * * (3) Os grupos língnísticos. uma proporção con-^ siderávei deles atingi-la-á ou simulá-la-á. A cult extirerno de motivações diametralmente opostas. como se em todas _as_sociedades sè^érífíclísj^ "potencialmente uma dísGibuição grosseiramente semelhante de elementos" cuUurais. em que "è~cÕnsidérádà~uma mancha no escudõ~dài família. Só as que vivem dentro dos limites geográficos das planícies evocam visões. intimamente aparentado. e esta cultura Apolínea é partilhada^ pelos outros "' Púeblos... Semelhantemente. pretendendo-se antes que elas são jransmfficíâs biologjam2ente. abranger todos os factos tal como eles. A-explicacão ambientaLéi ainda mais imperarivajjuando. este...m>X-.. e como se a cultura . cm vez da distribuição no espaço.—-. j l própria.à nossa própria cultura. Mas as interpretações do comportamento em termos de cultura não têm necessidade de negar que também nele enjra em jogo um elemento fisiológico. Ser honesta numa situação experimental.como um exemplo. Experiências importantes recentes. a epidemias de fenómenos psíquicos. das várias configurações da cultura humana. Notar. mesmo em feições da .-na<. .:os_. noutra situação. Mas isto é. A civili?ação europeia esteve tão sujeita a . até numa sociedade escolhida. se amplificam até grandes contrastes -entre culturas mutuamente opostas em objectivos e em motivações.um comportamento místico.um. cultural de qualquer civilização utiliza . por exemplo. mesmo até extremos de que o observador impregnado da cultura de que é parte. ainda que esta seja insuficiente para explicar os fenómenos biológicos.. evidentemente.humano. entre muitos outros. Quando estas situações. são os que imediatamente actuam. A cultura mudou de preconceitos sem ter correspondentemente mudado de constituição racial do grupo. ainda que se possa provar que não -têm importância capital no resultado final. Negá-lo resulta de uma defeituosa interpretação das explicações em termos de ciência. não pode fazer a mínima ideia. Não há razão para supor que haja qualquer cultura que tenha sido imbufda. referentes a feiçõesda personalidade. quase não dava qualquer indicação sobre se a criança roubaria ou não.a nossa própria cultura. que as . Um tal observador só verá os estranhos acontecimentos . certo segmento dó grande arco de possíveis motivações e propósitos .. apenas um preconceito local e temporário. não na sua.mesmo..eterna^eunie venha a ocupar na história o aspecto^ de spluçjão únicajàa^ problema ..samente exemplificado no nosso próprio fundo cultural. A biologia não nega a química.factores. existam. sanidade. pois. mas antes um conjunto de tendências que o problema específico que se nos apresenta faz surgir de maneiras variáveis».. É apenas insistir no facto que.. jnas sim_situações_Jipnestas-desonestas. é «não simplesmente a expressão de um'"mecanismo fixado que predetermina um modo de conduta. mostram que o que é crucial.m informada dos factos do que aquela que a antecedeu.atitude desse género. e no entanto insistir também em que existem outros elementos. na Idade Média. como o esteve 'no século xix. A função desenvolvia: o chefe. Q jjadr_ãp. Nestes resultados-.mesmo em estudos relativos . «situacionais» . Mas a biologia também não é Obrigada a trabalhar segundo fórmulas químicas só porque reconhece que as leis da química estão na base dos fenómenos biológicos.bases biológicas do comportamento cultural na humanidade são na sua maior parte irrelevantes.-—^^^. ao mais seco materialismo. Conclui-se que :não__havia pessoas nonestaswlesgnestas. específico.^ Porque o' comportamento humano assumirá as formas" qitè" essas instituições sugerem. no estudo de chefes. em Zuni e Rwakiutl.que a conduta social. não é negar que. Se o que nos in ressa é o jgffiisortaffienty^train^pl é preciso começar por umasociedãHé "dispõe. que mesmo numa sociedade actuam no comportamento.humano* Mesmo já só cada nova= geração. e as suas qualidades eram as que a situação punha em destaque. Em cada campo da ciência é necessário insistir nas leis* resultados que mais adequadamente explicam as situações que ise estudam.está: maisbí. são ais. de comportamento nas culturasjrue lhe são alheias. Da mesma maneira. d&Jftma. á conclusão a tirar é iniludível. nossaL. O único caminho científico a seguir é considerar o melhor qu^ pudermos .históricos.f.:^ ^.honestidade e das actividades orientadoras da chefia. i forçada a uma . como sucede.transparecia cada vez com maior clareza.. provou-se não 'haver feições uniformes que pudessem ser apresentadas como pjdjrâot. coiHTJreender as ..S0ciedà<te. .se.na Grécia tiveramuma. As acentuadas feições Apolíneas em Zuni. são aqui apenas exemplificados pelas três culturas de que tratámos. podem não escolher para ser tratada em termos dos seus objectivos dominantes a mesma situação. Na civilização moderna o homem que.humanos..a. Categorias constituem um inconveniente quando consideradas inevitáveis e aplicáveis igualmente a todas as civilizações e a todos os acontecimentos. Não é fácil dizer como a prática se ajustava ao dogma e quais os expedientes a que comumroente se recorria para adaptar uma ao outro. A civilização grega. que . e por consequência podemos evitar as dúvidas sempre presentes na discussão de culturas que já não é possível verificar por observação. certas técnicas materiais^.característicos diFereawes que uma atitude dominante pode assuntar. Os seus padrões psicológicos ressaltam razoavelmente claros dos textos nativos.não. e uma dúvida razoável [262] . O «xtenso arco ao longo do qual se distribuem todos os possíveis comportamentos humanos é demasiadamente grande e demasiadamente fértil em contradições para. A cutowra dos índios Planícies é uma daquelas.escolhidas.capítulg.djfer rente. vimoJo num .da lição que nos dão tribos primitivas \' Estes diferentes segmentos do arco de comportamento potencial que diferentes povos escolheram e que adoptaram nas suas instituições tradicionais. é.evolução funda^ent^aímente . É extremamente improvável que os objectivos e motivações que elas 'escolheram sejam as mais características de todo o mundo.representarem-íSna^i! ixa de feições. Mas a eujtura não funciona . dos relatos dos viajantes e das reminiscências e das sobrevi•«éncSas .de costumes recolhidas pelos etnologistas. e os objectivos que uma cultura escolhe para seu uso -e que apropria são coisa muito mais importante do que o pormenor especial de tecnologia e a formalidade de casamento que ela também escolhe da mesma maneira.. a excluir da sua civilização tudo-que era de natureza diferente. acerca de que temos vasta . ^Agjigressiyas tendências paranóicas ^g_Dgbu_ej_da__Çosta Noroeste associam-se com feições diferentes nestas jiuas culturas^ Não há constelação fixa. A luta obsessiva pelo êxito na civilização Ocidental.directa. repete. é impiedoso.-inteiramente -em qualquer outra parte do mundo. Era Zuni a virtude do^refreamento e moderação. é ininteligível se nfo se reconhecerem as compensações Dionisíacas que ela também institucionalizou. è.qualquer cultura utilize mesmo qualquer fracção considerável dele. Nõo há «tipos» fixos se podem considerar «tjpjos»..LjttO. e . Padrões de cultura que se assemelham intimamente uns aos outros.há algum tempo. tal .sentido-de .. Nada seria mais desastroso do que qualquer esforço para considerar todas as culturas como feições particulares de um número limitado de tipos fixos e escolhidos. Não há uma «lei» mas vários aspectos . surge a seu respeito..Aplicação .anterior. de.em questões de negócios. Cada uma ddas é. não se estende à vida de família em grau que se aproxime do [2*3] .provavelmente._íeomo qualquer euiturjr se utjífe. . Sem esta não há cultura que consiga sequer atingir inteligibilidade. porém. levou.informação. e que é singularmente consistente.porque sabemos alguma coisa sobre elas como culturas vivas. Escolhemo-las . muitas vezes.. O primeiro requisito 'de uma cultura é fazer uma escolha.qual.. um marido -deferente e um pai indulgente. por exemplo. ou feições culturais .uma-caracterização U. meu amor. pudesse eu voar ao lado do meu querido. é uma situação a que se não alargam motivos dominantes. filho. em Dobu.lrtnsaccões Kuia. Oh> pudesse eu ser o leito de penas em que te deitasses. Por mim faz só isto: melhora depressa. pudesse eu ser a almofada em.para aquele fado lugar chamado Nova Iorque. As mulheres gemem e a mãe fala ao seu filho: . Oh.que atinge na vida comercial.segunda vez. e logo que estiveres bem. meu.volife e volte a nascer do seu corpo pela. «Ah! Ah! porque me fizeste isto. Esta irregularidade na extensão em que o comportamento é tingido pela cor do padrão cultural é evidente na vida Kwakiútl. e a mãe conserva nos braços a criança morta. O amor pelo meu querido mata o meu corpo. fabricam toda a espécie de brinquedos que espalham junto da criancinha.jovens não têm. os meus pensamentQS> ser levados até ti. Mas a horticultura é muitas vezes uma actividadê~d<rTÕtiha"pouco afectada. pudesse eu voar a seu lado como um pobre corvozntho^ meu amor. comuns na nossa própria cultura: Oh. É levado. minha amada. Eu choro pelo meu amor. Adeus! Eu: estou triste. filho. o meu corpo. Os que esculpem figuras e os que fazem bonecos.» Efa pede ao filho que lhe •morrera qãe. pagar na mesma moeda à fatalidade que fizera baixar o opróbrio sobre os que ela ferira: Mas um pai e uma mãe . minha amada? [264] . No entanto.çlo dos inhames tle_-CTrtro£i_horteIôes. As canções de raparigas e de rapazes repudiados não estão longe.apropriá. As mulheres acorrem para carpir. meu querido. meu querido. o rosto para este lugar . e então a dor transformasse em amargo escárnio: «• no desejo de responder ao mal eom o raôl. meu filho? Escolheste-me para tua mãe e eu procurei fazer tudo por ti. senhor. necessariamente de observar aquela atitude.. As lamentações da mãe transpiram desgosto. durante dois anos. mesmo nestas canções Kwafciutí a mágoa teiff em si qualquer coisa do sentimento de Vergonha que caiu sobre o que sofre. filho? Fiz-te algum mal? Procurarei fazer melhor quando voltares para mim. Amerceia-te de mim que sou tua ntãe. As canções Kwakiutl são também transbordastes de mágoa. como podem. As palavras daquele qjae me têm viva matam.juma. . Porque ele disse que não voltará. ou em que eles são reduzidos. pudesse eu voar ao lado do meu querido.de expressões semelhantes. à própria culíurã~dãs hortas em Dobu_^. As instituições que se referem às duas actividades contrastam num grau que não se verifica. meu querido. Oh. meu querido. os meus pensamentos do que fizeste-. seja qual for o padrão de-cultura. Oh. para onde vais. Olha os teus brinquedos e tudo que eu mandei fazer para ti. Oh. em sinal de luto pelo seu filho. Não vaciles. meu desgosto. quando os seus entes queridos partem. Oh. A vida conjuga^ em Dobu é actuada pelos mesmos motivos que as. por exemplo. Vimos que a reacção Kwakiutl característica perante a morte de um adulto de família nobre era pôr em prática algum piano para vingar aquela. volta para mim. peço-te. Porque me abandonas.. que repousasses a tua cabeça. chorando a sua morte. meu amor. ele vai partir para longe. ancIp-a-«GQm outtas. É evidente que a dor facilmente passa a vergonha. meu verda.ardente e o fácil. pois.desdém. Configurações comparáveis. Os -estudos locais . A extensão das áreas primitivas:por que :se . ) ) <\es Os Pueblos usam métodos de agricultura. Uma_cultura Apolínea noutro . aquelasuque . é permitido manifestá-la. É este .amada. integr-sção.amor.amor._^onteúdo. .amada.entre as culturas do lyl.a acentuação do aspecto Apolíneo na civilização grega é estudá-lo .jX continente trabalharia outr^jnajéj-ia^nma. uma mulher querida.é um dos mais extraordinários factos da antropologia. tu exageras. inevitavelmenteLj^lê. minha . Tenho esperança que ela ouça o meu canto de amor quando eu chore para o meu novo amor.âa configuração cultural •Um facto sociológico é de tomar em consideração em toda a interpretação da integração cultural. Toda ai interpTetação clara dos_prpcessos. Amigos. Nem todas as situações na existência dos Kwakiutl exigem igualmente as motivações mais características das suas vidas.consistência. minha amada.áreas. ^Podemos compreender o sentido em que a cultura Pueblo se desenvolveu. nem todos os aspectos da existência se sacrificam à ânsia do poder. é motivo -de desdém o que fizeste. No entanto.espalhadas.É rtnotivo de riso. d^ergites_partes_do mundo. -sê feliz.difundiram certas feições. . que me não ama. de técnicas. Sê feliz. artífíciosTfe"ma|iâ7 « mitos largamente espalhados. o reconhecimento destes pnooessos ÔK iniíegiação . Isso pode ser devido à natureza do padrão cultural.de. ou talvez a uma disposição para a . mas as feições y f) resultantes seriam diferentes. minha amada. Por enquanto não é possível decidir. minha amada.Feições de costumes. minha amada. de trocas económicas por ocasião do casamento.amante. Ê motivo de . Mas em Dobu e Zuni. Poor oateD lado.ao de leve pelas suas configurações. não -é tão fácil discernir quais os aspectos da vida que são considerados . a minha querida. minha querida. de oim cerimonial.por continentes inteiros. inxpri-N\S miram fjnsjr^_tiva ffieyfl^^ comutai. Significdncâa da difusão e .ucul.«dar e tomar» das alegres relações humanas. espalhãm-se .partílhani dos mesmos \s m temente a melhor maneira de cooipreender . que são próprios de grandes '» 'sectores da América do Norte. não escutemos mais os cantos de amor cantados pelos que estão longe da nossa vista. Na civilização Ocidental. jpeld que fizeste.V" toras da Norte América. o teu bom nome está a declinar minha querida. terão. talvez fosse bom que eu tomasse outro verdadeiro . ciiítural^ devejar^r de um conhecimento dos factos de difusão. tão saliente na vida moderna. certas regiões. minha . Amigos. coinpar. de raitologia. deiro. .no seu engaste Local . como na vida Kwakiutl. As duas culturas vjj jjf teriam de comum a direcção em que tinham modificado a u r matéria-prima ao seu dispor em cada continente. Minha querida. Tem-se dedicado uma grande massa de trabalho antrapológico à sondagenvdos factos de «espírito de imitação» humano. nestas grandes . Na vida íntima cia família Kwakíutl há também ocasião de exprimir o afecto .proporcionía tí-m quadro completaiineaite difereaítE da de feições largamente -. <é objecto de xiso o que fizeste. mas em certas raras situações.o significado dá difusão. Ou -esta outra: Ela finge que é indiferente. esa.V renre.editerr^neo Oriental. e cada tribo num continente apresenta muitas vezes a feição considerada sob certo / aspecto. . por ter ca.pj&tda como emergência que -é necessáiio ateruuar. O casamento pKwteestair relaeioniado com preferências conjngaás.ue qualquer sociedade :pode .motivações próprias. que podem ser satisfeitas de outros modos.umia_vífmia a quem punem. que todas as técnicas' agrícolas se' orientem no senltíâo da aewmulaçãí) exibi<íior<dstai que excede muito._^. [ 268-] •[269.tançar-itnã© ipaosa dar expressão às-stsas intenções cuterais iBaihnente importanutes.e wilízái-la para fins que genericaan.vestuário. mais de uma vez com evidência.simpldssima partir de uana conjurutura fornecida pelo ambiente ou pelo curso da vida ... sucede que. a morte.história passadai e deteunuinairão.1.] . que degeniere em motivo de ostentação e satisfação de orgulho. Oirtoro . o cisameato.en)te -não têm correlação com -ela. . em termos do que. O carácter paurioular da. cada -um com os seus próprios 'móbiles e motivações geraás q«ie âeteíminaram a sua.esta. situação geral. Muètô.'«---»J«wfcMW. religião.as suas infititoiições do luto.como uma sitraação de preferência sexual/e a intorpretaçião hafci*uat dos processos de iniciação considerasos: como resultado de...ntenihuana das três cultoras trouxe este tapo de (resposta para.. seu. mas estão nela marcadas pelo carácter geral da cultura. mas a acumulação de esposas pode ser a versão correoirtie da acumulação de bens de forímwav As práticas económicas^ podem aíastair-se tanto do.apagado qtue.a. con. as ^ániS^ãtuições do i-uto são ainda ama das numerosas circuostâ-nlciats que os T>obu -kn&erpretam como Jjtna tr vekaan escolhendo .V-. Apesar de o desgosto quase -não ser institucionalizado . ou: dia. O "luieo. supõem: que cada feição é. tos ritos dia piiberdade ou . é uma> reacção deperda^ Ora. Qs-<estmdcss da família. pawnitíndò. •A tradição comsádera uma qTJBstão..ue ma-Ss dele se àproximiaim em os se»s ritos conísicterarem a morte. WestermarGk interpreta» o casamento.no seu cerimonial.o essencM: para a satisfação daquieiàs. ou a iHvoca@oudo sobmenlaituicaí.usuais do casanvento.jtii«tuipa podie ficar tão. de vista* a unidade sociolo•ê.. reeohhece-se aii a situiaçãb je . da «conomia . iniciação. independenitemente de haver ou não que considerar verdadeiro desgosto. as inistituicães do luito são exemplos especiais de «ma pairainoia oídtuital. ressaltou. Estes aoorttecimenitos.«»ii«i^IB.exemplo é o de a pri«Je ^aima xapariga implicar .afastar o desconforto dela resushaarte. Isto é. são factos de uma só série^ e limitam-se EU fazer soar as >nrudaonica& em certo.convulsões dia puberdade. giier^sejai-Q^casaimenito.um*. «a descrição dias três culturas que escolhemos.usado a morte a ttm dos seus membros.o / motiva. por exemplo. mas sim certas cirounstâaacias de q. segimdo a quail os que são '£ moeda^Em Dobu as instituições do luto têm muito de comum cora ais do Kwakiutí mas essencMmenite são .» sua hJstôrâa futuira.monte de uma criamçai motivaria pela papeira «naíojye o assaissinato de uma pessoa que nada tem que ver com o facto.pumições inflia?gidas .a .**™.BedJBt?ribuicão de ^pratíc^ie|iite todos IBS bens de ^uariãTtdfô.qisalquer facto :de natureza eoomómica. eu.poucas oult-uras tia-tam os seus grandes acontecimentos de «una forma tão singela camo.i.dia..prirnM-va. finiíre os Kwakiutl.%.impulso ou necessidade implícitos na. papel essencial de saitísfaaser as necessidades de afimenitação e.-ou-.aj.dais tir^ a jsrtuiacão colhida. não sã» casos especiaás -de compoitainento -humano. . áacea: especial de comportamenlflo. Os Bueblos são os q.3>:.í[. A.. são a i ^ a ç õ e d e i u e c a :spcíedade lança1 snão As motivações modo .que gerou as suas. Por conseguinte tsdias as suas sraumerosas modifitações. O luto.pelos pairastes de sangue do morto só esposo sobrevivente. dífieuádíade dfe compreender atcnavés da natureza do acontecimerato' anosmo só reacções cuLturaQS reáatívamusnite sím0 ptes. :(DiãO '-atarai.de um paeerate como ura dos grandes acotíCecimeníos em q«e a sociediade dispõe as suas forças dfe estarâo " "" > IL —"•^:'~*--'w"'-*)^*=S!w**. " T r™ -t^-^»i. Hg rivalidade e de posse.. conforme os casos. Valor social O problema do vaifoir soeiaj^ está. Era qualquer caso.as diferentes conifigaraçôes que reiteradamerote dominaram essas feições.270] no...^ do ego.^-J^v".-ii •—" " '•• i "••••""• PI ii»Mii |ifci. necessitam ser parcelados em estudos que ponWann em relevo. A natureza peculiar dia>vidai. que se ergue pararate.mais infitteri^. Pode suceder que: a 'maneira: de a criança resolver a.. Ê imposto à situação pelas -terwlêneiais . da nosaa outcura^ e aipenflEr sina ^is eiroanstâircias em ufeseuimos as mossas ideias fââiaB tradicionais..ela . Nela não ha lugar."q^'Sios"í5rmõ¥ tÕrnãíwloTnate cientes do que é ã ettltiura. . o objectivo supremo do homem é acumuilair bens privados e multiplicar oportuna" dades de osPeracaçao. às suas 'actividades e à. por exemple.i. situação desagradável. As' nossas atí^^^gara^cçjrn.. ptr . parauenidênciias que costuima/mos prezar altamente. dos vastos acréscimos de (natureza local e cuitsiral apostos pelo htamem.na. menos importamities. boa istnte. em cestas conto os nossos bens de {artunav por que mós sacrificamos ou de que colhemos glória.Os espoataneamen-te respeitados desde a infâijcia.colectivas é um -bem. talvez sejam impróprios. Sem dúvida. coritaetos que ela venha a 'ter e que porvenituira se aiaa-garô da. e deriva. dos .~ nã'iíÍQS9a civilização em geral.pbjejtwo. quando perainite ek surge uma-. sua esposa.para o .e a exploração das relações pessoais.KwakitJtl nunca se nos pode apresentar com clatneza numa discussão que singulariza para objecto de estudo a f amíHa.icui|tu!rai. A •aoti-vidadè em grupo-qye permeia a exírtência em Zuíii ignoxa.nas primeiros tempos da viria deseus filhos* por exemplo.põe em refevo es aspectos. esgósa.nfâisso oomporOamewto.ideias morais.mãe até à escola. o comportamento Kwakiutl no casamento.na1 indiferença. toma como padirão esfie «bem» está' longe de ser untautopia. diz^se.a viria hminíaina:— o. Gomportamenito da <m-ãe. um teanperapienito que não procura sartisfaçãio nem no sadismo wem mo matsoquusmo: e que admite o vivar e deixar viver. o êxito. O fapto de estes acréscimos não serem consequências inevitáveis da «fnuação oonuáxleJiaida em si. Semelhantemente.n«iu i. 'como: a Zuni. a solução dJo problema bem: pcxiia 'insistir menos nas dificuldades essenciais à situação pai/filho e insistir mais .U>"'VSv.feiçõets4w»»aí3ias-e indicar um objectivo social que implicalsse essas virCiídes. J Êsíe padrão não é inerente . ou knáciativa pessoal.questão resida. como vontade -fonte. ou decisão para se ergiw contra^ nam mar de oomplicarçôeis.nascer. é irai bem.^i»Oí1=»^^-«"^-->ri»i:Í^^. como tão inconscientemente admitimos.j ' f ' TTtirni1 ri*""li—I'T Vrn:ii-i-iifc-niriniii-u_i •^•JT-J—mit-^iT-?l r . q cagmgnito n^noga própria GivDízaigão é tiimã situação que nunca se^pode escfáexaff__oams^vaa& mera variãmíB da wnl&rsèxusd e da vida doméstica. a-explo^ cação dos oyffiros em relações pessoais e as airroganiítes exigências dó ego são males. ao passo que a prâtida de. morrer... De facto. naalidaxte deste sme^o. Ela maamífesta também o defeito das suas-visitmdes. poderemos: isolair o peqtaennno -micleo genérico minta anulação. Mais '\imia oixíem social que.ínteocesso e-o privilégio... Sem a ideia cnraer?tadora"que. Todo o curso da vida...inttàmainieTftic implícito no fepgo das dífeneiHies eatan^úxUza^õ^s^d^culim^r^^âísciffiscâs do valor sociall têm-ise oitíinariairhenite contentado com eonst deras* desejáveis certas.^^ jmodmrâis emoções de jâúme^i^ jgusimerate inintdsgíyeis. que pode ser agravada-por outros.paira poupar uma criança roervosa. À mrfid^..i». como o são. Modifkaições pormemiorizajdas [. o. (^nossos SMías são auflias tantos testemunhos da..actividades . não os toma . amar. são* ualvez rnaãs áifíceis de modificaa' do que esperávamos. Uma exibição ritual .mais fàoeis: de modífiçair ou. a moderna sôeuàçãcr da. Ê íocorrigivelmeiite: branda.às situações pai/filhos. da situação casamento. Bm ambos os casos é evidêiBbe que mo sé busca a riqueza pelo que ela. de que -um lado direito impMca -um lado esquerdo.do.a consciência de quasíto ais duas coisas são di£erenites. Quanlto mães bens a comamidade acumula..de detatruãcão das mais elevadas um/idades de valor.ue a vida humana floresça sem defeito.-toma principaihnenite a íorma.P. mas como uma série de tentos no jogo da rivalidade.vida humaofc A «topía não se pode atingir como uma esttruiCusra final e perfeita demtoo de q. é a rivalidade.uma sociedade que a põe em prática com vigor desenvolverá cearas vfocudes naitraató nos objectivos que escolheu... O seu objectivo preferido tem as suas viitudes próprias. aparece JJB ointea f aee da.chega ia tal ppjito que. nos verdadeiros objectivos da actividade inasno-exceder •um competidor.longe de estar ganho como estava quarado ais apostas eram modestas. Nats inatótiâções Kwakiuití (tal rivalidade atinge o acuane ^do absumdo. mantas e camioas. ao contrário da concorrência. mas sim em uteapassair os vizinhos e possuir mads que ninjguóm. confundindo investimento com destruição ^Cotal de bens. No eDítanto.problema dos valores sociais é excep] danalmenste claara na cutara Kwakhrtl.o êxito deve. Estamos peraráte a realidade iniludível de que toda a parte superior tem a sua parte inferior. e os valores sociais na civilização Kwakiutl são adnda mads inextricavetaiente eniredaidos do que nia Zuni. em Middletown. a distribuição e a wtitózação da riqueza seguiria «leis» complétamente diferentes. vidoiais e saitísfações-dilectas são redueidas a um mínimo e o qije_se j>rocuíra acima de tudo é seguár a moda. mais . Utopias como esta teriam de se considera-r puro soahíarHacoKlado. com:maòor. A rivalidade. e que elas partilham lar-' gameate com a sociedade "moderna. os seus cobres. e é muitíssimo improvável que até mesmo a miads perfeita sociedade possa inrtensMcar numa ordem sociaJ todas as virtudes que prezamos ma. se compram roupais e se dão festas para provatLqtte não se foca atrás dos ovatros.de supemoridaJde é devoradora. É uima tirania. moeda sob a forma de uni cerrmosnialisino infindo -que mão visa a satisfazer fins maas elevados da existência humana. a prossecução do êxito pode conferir vigor e servir de estímulo à existência. Seja quial for a sua orientação social.que 'se reduzem a cinzas.n!Úme«> de fichas os homens jogam. O móbil principal. e sem .de ifogutíisas • em . A.que \s irostàcuiicões Kwakiuitl.dos rivais. nada a satisfaz. como é em Zufii. A complexidade do . Se o esforço pelo êxito fosse eliminado da vida económica. É possível analisar rxxrmerjorizadaimeate instituições dnfereates e cafeilaa: o preço por quanto elas se fazem pagar em capital social. O quadro é bem desagradável.^SlP^ri*ffl!/^e-d*:sOraitíva> Oóupa «a escala dos valoríes huttníanos /um lugar muito baixo.que estàimiJada em qualquer cultura. era feições de comportamento menos desejáveis cpue elas estimulam. A rivalidade é uma . assejoitair na ruína . em frustração e sofrimento 18 .da acumulação de bens. . não concentra a sua atenção na actividade original. mas moitas'vezes.o jogo está tão . A ânsia.vaie como meio de satisfazer necessidades 'humanas. . desde . A hnta -perpetuai-se.5^j^<l^. O desperdício social é evidenrte. Na vida Kwakiuitl a_nvalidade vai tôo longe: quejto. A vida Kwakiutl é rica e vigorosa a seu modo. a q.e a. . DE CULTURA [273] .sociedaKle Kwakiuíl e no áspero individualismo da vida dos pioneiros Americapos. Todas as melhorias içais da ordem social dependem de discriminações mais modestas e mais difíceis.luita que não se conieenitra.:scrve os seus fins. criar uma situação artificial: o jogo da ostentação que uras podem ganhar à custa dos outros. A atenção deixa de incidir n© proporcionar a satisfação de necessidades de uma família ou na .e Mo-dá importância a infteresses mais humaJKJS.ue.a . também. ninguém se -pode subtrair. disputei da superioridade .posse de bens utilizáveis e que se possam gozar.. Tão evidente como ma obsessiva rivaíldade de Middletown em que se conisftroem oaisaB.. como se pode ver wa. A imunidade a quaisquer fornnas de exploração social o« de sadismo social.gostos indi-. A. ao fazer um cesto ou ao vender sapatos. [272] casas. quer. ênoa. durante uma guieira. mas sim porque são locaás e exagerados na nossa própria cultura.humanos. E é adoida mais difícil tomar em conta.cojn.. Na sociedade moderna é este o problema /mais instante que esta geração tem de enírenitar. A revisão vem sempre.a. Não há egferada-real que conduza a uma real Utopia. vamos . Podemos 'habítuar-^nos a pronuaidãMios sobre as feições . e os problemas das relações intemacioirais. é que estamos expostos a não a exercer. Necessidade de emitir juízos sobre a nossa própria civilização s Há. Mas_. A possibilidade dó progresso ordeiro é excluída porque a [274] geração em questão não soube fazer um balanço das suas instituições MpenCrofiaáas. e.ess. dominantes da . o estudo comparado das religiões pode livremente tratar de qojialquer ponitto em discussão.revolução ou da desintegração.te. .nossa própria ciyilizaicão.en. Aquele modo de viver que o Dobuano considera fundamental à natureza buanama é -um modo essencíailmenite traicoeho e salvaguardado por temores mórbidos. Mas o risco é grande e a ordem social pode não suportar o preço por <jue o paga.faimHiarizanido. Se uma sociedade se resolve a pagar esse preço pelas suas feições preferidas e próprias.ue o êxit» é medido pela •humilhação dos outros. [2751 . Ainda não é possível discutir assam o capitalismo. A apreciação das (mossas feições dominanites.nos à medida queipos. Não as soube avaliar em termos de ganhos e pendas. E no entanto são exactamente essas feições que pela influência de um processo cultural fundamen/tail isão a maior paute das vezes levadas aos extremos. como iastáituáçãio. Qualquer mundo em que elas se nos apresentem parece-nos sombrio e insuportável. Pode iw sob eles com todos os caprichosos prejuízos de revolução e desastre económico e emociona]. £ no entarcito. pela primeim vez. A situação tinha de chegar a «m ponto crítico anifes de ser possível qualquer alívio de tensão. e aqueles a quem ele persegue imaginam mãos vezes do que seria desejável que uma reorgasnázação econiómica trairá ao «munido uma Utopia com que eles soniham acondados. esquecendo que não há ordem social que possa separar as suas virtudes dos seus defeitos. e mais do que quaisquer outras são sujeitas a esoaparem-se ao nosso controle. os traços dominantes da nossa civilização estão necessitados de análise especial.^JLmjMrtâgjçia. e todo o controle cultural <jue conseguimos exercer terá de depender do grau em que pudermos apreciar objectivamente as feições preferidas e apaixonadamente fomentadas da nossa civilização ocidental. p^réro?_um_sxe»c&^ -. por muito «mau» que ele seja. Agora. Ultrapassam-se a si próprias. mia por serem fundamentais e essenciais na naltureza humana.da cultora.jle uana mstituíçãg numa cultura não dá direciaimeínite^ 4a aualjSe^^blMdáde. Da mesma maneira o Kwakiurl só pode conceber a vida como uma sórie de skmaçoes de rivalidade. A sua crença basekrse rta importância dessais foi^nas de vida nas suas civilizações.É isto bem ddffcil paira quem tenha sido criado sob o seu poder. A religião só foi discutida objectivamentte qiuarado deixou de ser a feição cultural a que a nossa civilização estava maás incondicionalmente confiada. Sãonos cão familiares como uma velha. como é preciso tomar. em q. íi guerra. desenvolver-se-ão den-Cro deste padrão cer-fios valores.. Exactamente naquele ponto onde há mais probabilidades de a ^crítica ser necessária. Necessitamos compreender que eles são compulsivos. são também tabus. mas por meio da. querida habitação. a nossa predilecção por elas. porque já perdera a capacidade de as considerar objectivamente. A discussão é suspeita. até aqui tom l esperado até caria feição em questão ter perdido o carácter de questão viva e pram. 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