62011 ROTEIRO PARA O DESENVOLVIMENTO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS FACIERC Orientações práticas ao desenvolvimento de Trabalhos Científicos na FACIERC Prof. Thiago Francisco FACIERC 01/01/2011 APRESENTAÇÃO Desde a sua concepção, as sociedades ocidentais estão alicerçadas sobre uma base intelectual que se coaduna os objetivos sociais, os quais são dinâmicos e determinados de acordo com o contexto em que se vive. De fato, a contribuição da pesquisa se da no sentido de consolidar um cenário produtivo, orientando as práticas organizacionais, acadêmicas e, sobretudo, determinando uma nova percepção de mundo ao contexto educacional. Na Instituição de educação superior, independente de suas formações ideológicas, a criatividade, o talento e a produção literária se fazem determinantes à consolidação de uma nova realidade. Neste sentido, a instrumentação científica aparece como sendo uma ferramenta eficaz no sentido de promover a amplitude de conhecimentos neste ambiente. Parafraseando o Prof. Dr. Sebastião Salésio Herdt, Vice-Reitor da Universidade do Sul de Santa Catarina, a instituição de educação superior está imersa na sociedade do seu tempo e dela retira a matéria-prima de seus conhecimentos e pesquisas. Com efeito, ela absorve, estuda e elabora as principais tendências da nossa civilização e dos saberes por ela produzidos. E o faz de tal modo, que a universidade não apenas reflete e reproduz o conhecimento já existente, mas junta a este um valor agregado, perspectivas e deduções inéditas, que devem ser difundidas e compartilhadas com a comunidade científica e a sociedade em geral. É a este valor agregado que se dá o nome de “produção científica”. E o processo e o método que a garante como tal, se chama de “Ciência”. A produção científica, destarte, é um ato substantivo e criativo que é subsidiada pela relevante contribuição da instituição de educação superior que determina a difusão do saber por meio de práticas liberais e livres de ideologias. Espera-se, portanto, que este material seja útil no sentido de contribuir com a produção de trabalhos científicos e, com toda a certeza, à orientação de uma vida acadêmica consistente com os ensejos de uma sociedade que se posiciona na era do conhecimento. Sucesso! Prof. Thiago Francisco Metodologia da Pesquisa Científica Disciplina Curso Professor Carga Horária Período E-mail Tel. 1. EMENTA Trabalho de Conclusão de Curso Administração Thiago Francisco 72 H/A Noturno
[email protected] 48-3431-2029/ 48-9161-7521 PLANO DE ENSINO – 2011/2 A orientação à produção de trabalhos científicos com ênfase ao trabalho de conclusão de curso da FACIERC, implicando no estudo e conhecimento das técnicas de pesquisa e de instrumentação necessárias. 2. OBJETIVO GERAL Proporcionar ao acadêmico a orientação necessária ao aprofundamento dos conhecimentos técnicos aplicados à produção do trabalho de conclusão de curso. 3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Orientar a aplicação dos métodos científicos aos trabalhos de conclusão de curso. • Delimitar as formas de apresentação do trabalho de conclusão de curso, com as respectivas peculiaridades de cada tema. • Consolidar os conhecimentos vinculados a instrumentação científica, determinando a construção relevante de um trabalho de conclusão de curso. 4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • • • • • • • Tipos de Trabalho de Conclusão de Curso; Orientações em Grupo e individuais Seminário de qualificação; Informações gerais sobre a produção de trabalhos científicos Artigo científico; Estrutura, organização. Redação e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso; Orientação para apresentação dana Banca examinadora. desenvolvendo-o em equipe de.C. São Paulo: Atlas. 7. um seminário de qualificação que determinará a consistência do trabalho e atividades práticas de orientação técnica dentro do cronograma a ser estipulado em conjunto com os acadêmicos. Haverá. GIL. NBR6023. 8. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. ed. LAKATOS. OTANI. Fundamentos de metodologia científica. O trabalho deverá ser defendido perante a Banca que será composta por três (3) ou quatro (4) Docentes do corpo da Instituição. 2002. A. 9. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. RECURSOS UTILIZADOS • • • • • Retroprojetor multimídia – Datashow. 2010.F. Visualbooks. no máximo três (3) componentes e no mínimo dois (2) acadêmicos. ainda. Leitura de capítulos de livro Atividades Práticas Orientadas 6. 5. Florianópolis: 2007. ATENDIMENTO EXTRACLASSE Por e-mail e telefone a partir da necessidade dos acadêmicos.5. Eva Maria. A. 2005.P. MARCONI. N. Internet. AVALIAÇÃO: PD1. FIALHO. NE e PG. C. . PD2. SOUZA. Os acadêmicos matriculados na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso deverão construir um Trabalho de Conclusão de Curso sobre o tema escolhido. Biblioteca. São Paulo: Atlas. METODO DE ENSINO • • • • • • Orientações em grupo Atividades livres e práticas na biblioteca Aulas expositivas e dialogadas Leitura e reflexão de artigos e estudos de casos. Rio de Janeiro. Referências bibliográficas. Lousa e da Lousa Digital. 5 ed. Marina de Andrade. Biblioteca virtual e pesquisas empíricas em bases de dados. TCC métodos e técnicas.A. As orientações técnicas estão todas contidas no Manual do Trabalho de Conclusão de Curso. teses. 2002. SITES INDICADOS www. 5. Metodologia científica. 2002. Resumos.capes. NBR6028. Rio de Janeiro.ufsc.gov.L. Apresentação de livros. NBR6029.br www. CERVO.br www. A. ed. São Paulo: Prentice Hall. Rio de Janeiro._______.br .br www. _______.bu. 10. NBR10520. Apresentação de citações em documentos. 2002. Rio de Janeiro.anped.usp. 2002. _______.org. .........................1..........2.....1 1..........1 1.........1 3........... Amostra... POSITION PAPER.................. Método hipotético-dedutivo........................1.............6..........................1..6................5 3....6..........6 3.........................................................1.................3 QUESTÕES INERENTES À REALIZAÇÃO DO TCC............................................1 3.................................................................2.... Fundamentação teórica – revisão bibliográfica.....................1 3.......................1................ Classificação..............2 1.......2 3..........7..................................................1...........................2.........2..................................4 3..........1...... Método dedutivo....1................. Conclusões e Considerações Finais.4 3...1. Método dialético....................... Questionário............1........................1...............................2...........1 3. 6 7 8 8 9 9 10 10 11 11 11 12 13 14 16 16 18 19 19 22 23 23 24 27 28 30 35 36 38 42 43 48 49 51 51 53 54 55 57 57 59 60 61 61 65 ....... Análise e Interpretação dos Dados....2 4.1.........SUMÁRIO 1 1................. Calculo da amostra....... Tipos de amostragem...................................2 3..7.......1.............. Estrutura do Artigo...................3 3.......................................................................................... TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO – MONOGRAFIA........1 4........ Entervista..........3 3.............................................. Método fenomenológico...........................2 3........................7.. Pesquisa documental..1 4...................................................2.............................................1...............................3 3.................................... ELABORANDO A INTRODUÇÃO...................3 1........ ARTIGO...... A população da pesquisa......5 1....1...1 1.............................. Análise estatística.........................2........................................................6.2................................1...........1...............2.......................................................................2........................ PLANEJAMENTO DA PESQUISA.................................. Indução formal............ MODELOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS....................................................................................3 3............1.............1.........................7...4 3.......................... A CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA.......................................... PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E DELIMITAÇÃO DA TECNICA....1 3 3.......................................................................... Indução científica. A pesquisa bibliográfica............................... Método indutivo................................................................1....................................1..........................................................2 3.6........... Observação...............................................1................... A ESCOLHA DO MÉTODO.......................1......................... Definição dos Objetivos....................1 3.......1.................................. Formulação do Problema da Pesquisa.......................6..........................9 4 4.........1..............1 3.6..........3 2 2...................7 3...............2........................................1 1......................5 3..............2....... Interpretação dos Dados..................6.. Delimitação do Tema.........1.................1.........2.........................1......6....2................................................................1...............1............................................1 1... Procedimentos Metodológicos................................................... Técnica de coleta de dados........2 3..........................5.......2............... Métodos de Abordagem......... Justificativa – Consolidação da Relevância do Estudo..........................6....1 3.......... A CONSTRUÇÃO LÓGICA DE UM TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO.8 3.........................1......................... ESTRUTURA DO TCC.................................1............2 1.....1............... Subsídios para a Elaboração do Desenvolvimento.........2......4 1................................... Tabulação......................1..................................................... Codificação.... ....................................................1.......3 5.....5 4..........................1..................... 70 Folha de aprovação............................3................................1.............. 67 Capa e lombada...................... 73 Epígrafe.....3 4.......................................12 4. 90 REGULAMENTO GERAL DO TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO....................................11 4............................................................1 4.......... 86 REFERÊNCIAS... 74 Abstract........................1 5................3.................................. 73 Resumo.......................................................................3........ 100 APÊNCIDES.................. 85 Citação da Citação.......................................................................................................1....................................................3...4..........1..1............................... 109 ......4 4...1.....................................3...............................3..............................4 5...1 5.3..1..... 71 Dedicatória.............................................................1 4......................................2 4................3..................2 6 Formatação do Trabalho de Conclusão de Curso................................. 81 CITAÇÕES E REFERÊNCIAS...................................................................... 83 TIPOS DE CITAÇÃO.. 77 Detalhamento dos elementos pós-textuais.1..........6 4...1........3....13 5 5............ 66 Conteúdo...................10 4....................8 4................................................................................. 67 Folha de rosto............................................................................1.............1...... 69 Ficha catalografica............................................. 75 Lista de ilustrações e sumário............1...............................3............................9 4............2 5............................. 76 Detalhamento dos elementos textuais.........1......................3....................................7 4.3.3........... 85 Particularidades nas Citações...................................1...............................................1................. 83 Citação Indireta............................................................. 72 Agradecimentos..1...................................................... 83 Citação Direta....3.... Neste sentido. pode-se afirmar que sempre em que se possui um conjunto de atividades que orientam a busca de um determinado conhecimento deve-se realizar uma investigação aprofundada no sentido de consolidar a coleta de dados que ampare os resultados. histórica. no qual destacam-se os seguintes: • Quanto a sua classificação. descritivos ou explanatórios (causal). • Apresentar formas de comunicação do conhecimento obtido. analise de informações de documentos (documental) e estudo de caso. • Aplicar técnicas específicas. a pesquisa passa a se caracterizar de acordo com alguns pressupostos. A pesquisa. . Estas. A partir desta orientação. passam a depender do tipo de questão da pesquisa. sob a orientação de alguns aspectos. Nesta conjectura. por meio do que se chama de “anarquia epistemológica” já que se utiliza de alguns caminhos que consolidam as estratégias de coleta de dados. Cada uma dessas estratégias pode ser utilizada para propósitos exploratórios. onde se destacam os seguintes: • Utilizar-se de método próprio. Entre outros aspectos. o método científico que consolida a construção do Trabalho de Conclusão de Curso. podem se destacar a pesquisa com ênfase à experimental. como evidenciam Souza. survey (levantamento). é o fator preponderante para promover a compreensão de dados que comprovem a complexidade das ciências humanas e sociais. Neste caso. • Estar voltada para a realidade empírica. Fialho e Otani (2007). do grau de controle que o pesquisador tem sobre os eventos e do foco temporal baseado na relação entre eventos contemporâneos e fenômenos históricos. por sua vez. A pesquisa científica parte de pressupostos evidenciados por Feyeraband (1979).6 1 QUESTÕES INERENTES À REALIZAÇÃO DO TCC Uma das considerações iniciais relativas à construção de um Trabalho de Conclusão de Curso está no sentido de se compreender os modos e o momento no qual se faz a pesquisa. para que se consolidem as estratégias de pesquisa em Ciências Sociais partem de algumas premissas e se constituem sob a orientação de algumas estratégias. 724/2005) a estrutura dos Trabalhos de Conclusão de Cursos.1 ESTRUTURA DO TCC Sob a orientação da ABNT (NBR. Dissertações de Mestrado ou Teses de Doutorado é composta de elementos pré-textuais. Fialho e Otani 2007. • Quanto as fontes de informação e. . textos de outros autores (opcional).14. As explanações sobre os pressupostos elencados. elementos textuais e pós-textuais.7 • Quanto a técnica empregada. quadros e tabelas Lista de reduções (siglas e símbolos se houver) Elementos textuais Introdução Fundamentação teórica (corpo do trabalho – capítulos) Considerações finais – Conclusão Elementos pós-textuais Referências (obrigatório) Glossário (opcional) Apêndices (produzidos pelo próprio autor) Anexos: Cópia de outros: quadros ou tabelas. Quadro 1: Elementos do Trabalho de Conclusão de Curso Adaptado de: Sousa. 1. • Quanto aos procedimentos técnicos. • Quanto a natureza. encontram-se na parte que versa sobre a pesquisa no âmbito do Trabalho de Conclusão de Curso. • Quanto aos objetivos. sejam eles monografias de TCC. Elementos do Trabalho de Conclusão de Curso Capa Folha de rosto (anverso) Ficha catalográfica (verso da folha de rosto) Pagina de aprovação (Banca Examinadora Elementos Pré-textuais Dedicatória (opcional) Agradecimentos (opcional) Epígrafes (opcional) Resumo Sumário Lista de ilustrações. os quais são destacados no quadro 1. • Quanto a abordagem do problema. bem como suas respectivas definições. o método se configura como um conjunto de processos utilizados para conhecer uma determinada realidade. Neste caso. estes procedimentos devem se interar com os objetivos da pesquisa. onde se utilizam determinados objetivos. procedimentos ou. apontando erros evitáveis. comportamentos. sendo responsável pela condução dos procedimentos e as demais etapas da proposta da pesquisa. passa a ser o agente principal nesta produção. propondo soluções no contexto das ciências sociais. Com base nestas evidências.2 A ESCOLHA DO MÉTODO A palavra método (do grego: metá+odo) significa “além de + caminho”: pelo qual se chega a um determinado fim ou resultado. de modo ordenado.8 A partir destas orientações. 1. Por meio destes pressupostos. Lakatos e Marconi (1991) destacam os principais métodos que orientam o desenvolvimento da pesquisa e que se apresentam a seguir 1. neste contexto. determinada problemática. em vista dos resultados ensejados com a pesquisa. .1 Métodos de Abordagem Os métodos de abordagem partem de evidencias que consolidam a investigação científica. o método passa a regular previamente uma série de operações que se devem realizar. até mesmo. Neste sentido. Fialho e Otani (2007). tal como elencado por Gil (1995). o conhecimento científico é certificado por seus resultados consolidados por meio de instrumentação científica que são aceitos e validados por um grupo.2. o método científico é um instrumento que passa a ser utilizado para explicar. O pesquisador. A despeito deste aspecto. tal como elenca Oliveira (1997). o Trabalho de Conclusão de Curso passa a se compor de procedimentos que qualifiquem a produção no sentido de permitir uma construção teórico-metodológica de acordo com as intenções da investigação. Tal como evidenciado por Souza. para que seus objetivos sejam atingidos. os quais dependem de procedimentos intelectuais e técnicos. Pedro é mortal Quadro 2: Método Dedutivo Adaptado de: Souza. (1989) é um procedimento sistemático de investigação. por meio das contribuições de Gil (1995). Estes . obtenção de dados.1 Método dedutivo Nas bases propostas por Souza. Locke e Hume. Desse modo. a saber: observar e explicar. formulação de uma hipótese. propondo uma conclusão específica e direcionada aos objetivos do trabalho.1.2 Método indutivo O método indutivo. 1. denominadas de conclusão. Fialho e Otani (2007). retirar uma terceira decorrente das duas primeiras. utiliza-se do silogismo da construção lógica para. a saber: identificação de um problema.9 1. teste de hipóteses. o quadro 2 identifica o método a partir de um clássico exemplo do raciocínio dedutivo: Método Dedutivo Todo homem mortal Pedro é homem Logo. a partir das considerações de por Lakatos e Marconi (1993). pressupondo que só a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro. na busca por uma definição operacional que permita uma observação controlada. o método dedutivo é uma proposta evidenciada por Descartes. o método dedutivo. Neste sentido. seguida por uma generalização estatística. Este método. estudos pilotos. Hobbes. Fialho e Otani 2007 Premissa maior Premissa menor Conclusão A partir deste conjunto de aspectos. o raciocino dedutivo tem o objetivo de explicar o conteúdo das premissas em ordem decrescente. consiste na verificação empírica de um fenômeno. Spinoza e Leibniz. tal como evidenciado por Souza. Observar. de análise do geral para o particular. como evidenciam Hendrick e Vercruyssen. é o método proposto pelos empiristas: Bacon.2. Fialho e Otani (2007). o qual envolve uma série de passos seqüenciais. torna-se possível consolidar os objetivos principais de qualquer ciência.2.1. Neste caso. por meio de duas premissas. generalização e replicação. típico das ciências exatas. 2. Fialho e Otani (20070. a indução formal ou completa é aquela estabelecida por Aristóteles. Fialho e Otani (2007). (todos) os homens são mortais. o ponto de partida do método indutivo não são os princípios. como verifica-se no método dedutivo.2. a lei que rege o ponto de chegada para a elaboração de um modelo expressa realmente a totalidade do comportamento dos fatos e fenômenos observados. e Carlos são homens. Deste modo. indutivos. a indução científica ou incompleta. a generalização deriva de observações de casos de realidade concreta. No raciocínio indutivo. ou ainda. 1.1. mas um conjunto de procedimentos. Antonio. onde as constatações particulares levam à elaboração de generalizações.10 pensadores consideram que o conhecimento é fundamentado na experiência. ora empíricos. Paulo.. Um clássico exemplo pode ser identificado nas evidências do quadro 3: Método Indutivo Antonio é mortal João é mortal Paulo é mortal Carlos é mortal Ora. João. a indução não é um raciocínio único.1 Indução formal Nas considerações de Souza. Neste sentido. a qual não leva a novos conhecimentos. estabelecida por Galileu e aperfeiçoada por Francis Bacon. mas sim a observação dos fatos e dos fenômenos. consolida-se na causa ou na lei que rege os fenômenos ou fatos observados em um número significativo de casos. Logo. 1.2.2 Indução científica Conforme as indicações de Souza. Fialho e Otani (2007). ela não induz a compreensão de um determinado fenômeno a partir somente de alguns casos. mas substitui por um termo geral uma série de termos singulares. mas de todos os casos observados.1. mas não em todos os casos.. Por outro lado. não levando em consideração os princípios preestabelecidos. seu ponto de chegada é a elaboração de modelos que regem o comportamento dos fatos e dos pontos de observação. Quadro 3: Método Indutivo Fonte: Souza. ora lógicos. Na verdade.2. Neste caso. da realidade objetiva. Fialho e Otani 2007 Nas bases propostas por Souza. a lei não . nos quais a observação de um ou mais fatos particulares pode-se induzir a compreensão de todos os fatos semelhantes. deduzem-se conseqüências que devem ser validades ou descartadas. se fundamenta em uma proposta descrita por Hegel. em sua concepção.5 Método fenomenológico Este método. mas expressa uma parte dos fenômenos. Neste caso. No raciocínio indutivo busca-se alguma generalização ou abstração capaz de descrever um conjunto de dados. portanto.1.4 Método dialético A partir da contribuição de Gil (1995).11 exprime a totalidade. 1.1. ao contrario do método dedutivo.1. o fato de que o método hipotético-dedutivo. sobre as quais aplicam-se regras fornecidas por alguma lógica.2. os quais torna-se fatores geradores dos problemas. ele é empregado em pesquisa qualitativa e preocupa-se com a descrição direta da experiência tal como ela é. Já pelo raciocínio analógico. o método dialético. não é dedutivo nem indutivo. para concluir ou negar determinada proposição. Este método. procura evidencias empíricas para derrubar determinadas hipóteses pré-estabelecidas. 1. Com base nas preposições de Triviños (1994).2. parte-se de premissas que julga-se verdadeiras. mas insuficientes. político e econômico. a partir da constituição das hipóteses. é um método de interpretação dinâmica e totalizante da realidade. onde as contradições se transcendem dando origem a novas contradições que passam a requere soluções. já que a realidade . A partir de um raciocínio dedutivo. considerando que os fatos não podem ser tratados fora de um contexto social. aplicado sobretudo em pesquisas qualitativas. são estabelecidas relações de correspondência entre os elementos de dois sistemas distintos.3 Método hipotético-dedutivo Nas considerações de Gil (1995) este método consiste no raciocínio baseado em conhecimentos disponíveis.2. proposto por Husserl. Confirma-se. direcionados a compreensão de determinado assunto. 1. tal como direciona Andrade (1999). onde o sujeito é reconhecidamente importante no processo de construção do conhecimento. nas considerações de Oliveira (1997). . produzir.3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS E DELIMITAÇÃO DA TÉCNICA Os procedimentos metodológicos e as técnicas de pesquisa coadunam-se no sentido de promover a instrumentação científica inerente aos ensejos da pesquisa. Neste caso. formulários. os procedimentos metodológicos se consolidam no conjunto de métodos ou caminhos que devem ser estruturados e percorridos na busca pelo conhecimento. os questionários. onde se destacam. interpretado e comunicado. Já a técnica. assim como suas interpretações e comunicações.12 é construída socialmente e entendida como o compreendido. possuindo um conjunto de normas utilizadas especificamente em cada área das ciências. descobrir e inventar. 1. é a parte material e prática pela qual se desenvolve a habilidade de ensinar. roteiros de entrevista e o rol de palavras-chave. Neste caso. as diversas realidades passam a coexistir. entre outros aspectos. onde se destacam as seguintes: • Discussão das idéias com colegas e professores em reuniões apropriadas. É a construção de um planejamento que determina ao autor a ordem e disciplina para execução da pesquisa. mas não sendo necessária a apresentação de detalhes do trabalho. a criatividade torna-se imperativa. contendo as linhas básicas da pesquisa que se tem em mente. Como? Com que?. Neste caso. • Apresentar trabalhos acadêmicos à disciplinas inerentes a produção do projeto. Para quem?. • Delimitar os recursos para o desenvolvimento da pesquisa. um projeto básico de pesquisa deve apresentar os seguintes pontos: • Título (ou título provisório) do trabalho. Quem?. torna-se necessária a observância de algumas etapas. . deve responder as questões norteadores de qualquer trabalho científico (O que?. consolidando prazos estabelecidos. • Participar de aulas e encontros de orientação. • Iniciar contatos com possíveis orientadores.13 2 A CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA O projeto de pesquisa é um texto que define e mostra. livros. Nesta orientação. sobretudo dentro do tema e problema que serão abordados. O projeto de pesquisa. para que se trace uma perspectiva sobre o desenvolvimento do trabalho e evite a “queima de energias” em leituras ou no trato de materiais que nada tem a ver com o tema. Com quanto?). • Ser argüido por professores que estejam aptos a participar das bancas de apresentação dos trabalhos. Quando?. o planejamento do caminho a ser percorrido na construção de um trabalho científico de pesquisa. qualificadamente mais detalhado que o anteprojeto. dissertações e teses que tratem do assunto de interesse do estudo. Com a finalidade de consolidar e orientar a estruturação do projeto. Para que?. com detalhes.Quanto?. Onde?. • Participar de seminários e encontros científicos. Por que?. Neste caso. artigos. faz-se pertinente e substantivamente necessária a leitura de capítulos. • Hipótese (s). • Metodologia (quais são os métodos e técnicas. • Construção dos instrumentos da pesquisa (entrevista. • Construção das hipóteses. instrumentos). • Delimitação do universo (amostragem). • Bibliografia Básica (obras referentes aos pressupostos do tema). • Teste dos instrumentos (teste piloto ou pré-teste) e procedimentos metodológicos. • Cronograma (qual o tempo necessário).14 • Delimitação do assunto (a qual problema se pretende responder). consolidando a distinção que estes dois aspectos possuem e norteando de modo relevante a construção da pesquisa. • Formulação do problema. • Orçamento (estimativa dos custos quando este item for necessário). há diferenças entre os conceitos de Projeto de Pesquisa e Planejamento da Pesquisa. • Seleção dos métodos e técnicas. iniciando-se pela parte teórica e consolidando-se no plano de coleta de dados abrangendo os seguintes pontos: • Escolha do tema. • Objetivos (esclarecer o que se pretende). diferentemente do projeto. • Delimitação do assunto. O planejamento. . A partir destas orientações deve-se fazer a distinção do projeto de pesquisa com o planejamento da pesquisa. questionário ou formulário). 2. consiste no detalhamento de todas as etapas da pesquisa.1 PLANEJAMENTO DA PESQUISA Confirmando a premissa já delineada. • Universo da pesquisa (sujeitos que serão investigados). • Levantamento bibliográfico ou revisão da bibliografia. • Justificativa (por que foi escolhido o tema em questão). ao planejamento da pesquisa cabe uma orientação sistemática e prática no sentido de nortear a consecução dos objetivos. .15 Neste sentido. delineando operações pragmáticas no sentido de qualificar os resultados ensejados pelo trabalho. já . os objetivos. a apresentação gráfica do trabalho pode se comprometer. ela se constitui na apresentação dos tópicos básicos do trabalho. O processo de materialização da Monografia também não se revela tarefa fácil aos acadêmicos com insuficiente preparo metodológico do ponto de vista da lógica da exposição.16 3 A CONSTRUÇÃO LÓGICA DE UM TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Em termos de descrição da estrutura lógica de um Trabalho de Conclusão de Curso. A ABNT (14. especificamente por falta de subsídios técnicos-teóricos direcionados a elaboração do trabalho. dividindo-se em seções e subseções (capítulos) que variam em funções da abordagem do tema e do método e a conclusão (ou considerações finais) como parte final do texto. sobretudo para aqueles cujo curso se constitui em iniciação ao processo de produção do conhecimento. 3. na qual se apresentam as inferências correspondentes aos objetivos ou hipóteses. contendo a caracterização do problema.724/2005) enuncia que a Introdução se constitui na parte inicial do texto. os objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho. ofertando maiores subsídios para a elaboração de cada um deles. julga-se importante extrapolar a condição de mera enumeração dos conteúdos integrantes da introdução. metodologia. Neste contexto.724/2005) contempla as partes fundamentais deste tipo de trabalho. considera o desenvolvimento como a parte principal do texto e que contem a exposição pormenorizada do assunto. a justificativa. nos termos da Monografia ou Dissertação. Um detalhe relevante à Introdução é o fato de que ela é a penúltima (a última parte que se redige é o resumo) parte que se escreve em um trabalho científico. Neste caso. onde devem constar a delimitação do tema. e os tópicos-chave abordados em cada capítulo. Contudo a caracterização do conteúdo próprio de cada uma dessas subdivisões é insuficiente. desenvolvimento e conclusão do trabalho. hipótese (s). a ABNT (14. Neste sentido.1 ELABORANDO A INTRODUÇÃO A Introdução deve ser produzida no sentido de se constituir uma lógica de exposição dentro de uma perspectiva norteadora da compreensão do trabalho. Neste caso. em alguns parágrafos. uma visão holística do trabalho.17 que engloba vários itens do corpo do trabalho. a partir da fundamentação teórica parafraseada. Deve considerar. • As relações com outros estudos sobre o mesmo assunto e. entre outros aspectos. identificando os seguintes aspectos: • O modo pelo qual o pesquisador encontra-se com o seu problema – delimitação. mas sem se tornar prolongada. • Divisão de capítulos. alguns aspectos importantes que se consolidam nos seguintes pontos: • Estabelecimento da relevância e das razões de ser do trabalho. • Como o pesquisador organizou a lógica da exposição do trabalho – parte da fundamentação teórica. que pode estar ao longo do discursos. com ênfase aos antecedentes da pesquisa e um breve histórico de sua trajetória. portanto. • A finalidade que permita ao leitor compreender os antecedentes que justificam o trabalho. Como a introdução se compõe da integração de vários conteúdos. Em um trabalho científico. • A formulação e a delimitação do assunto tratado. ou separadamente. • As informações sobre a natureza e a relevância do problema. expressando a opinião do pesquisador em relação aos achados da investigação. a Introdução deve representar a essência do se pensamento com relação ao assunto que se pretende estudar. ainda. A Introdução deve conter. relevância do assunto. constituindo-se de modo abrangente. a ela se constitui em um discurso de abertura que o pesquisador oferta ao leitor. materiais e procedimentos. considerando uma síntese dos conceitos da literatura. . • Idéia chave do trabalho. • As limitações da pesquisa. • Os objetivos da pesquisa. Em verdade. assim como enfocar o assunto a ser abordado por meio das idéias-chave de cada capítulo. • Como o pesquisador trabalhou para produzir a solução do problema metodologia. justificativa. torna-se essencial que sejam consideradas as orientações para a sistematização de cada um deles. indicando as circunstancias de tempo e local onde o trabalho será realizado. analisando-se o estado da arte. sugerindo a área de conhecimento a que pertence o assunto e contextualizando o tema no âmbito do argumento que o encerra. sustentado na sua leitura e interpretação realizar-se-á a revisão bibliográfica e a fundamentação teórica do trabalho. o que já se escreveu a respeito do assunto a que se pretende investigar. entre vários aspectos levantados. identificando aspectos que particularmente interessam ao trabalho.1. Desse modo. tornam-se requisitos fundamentais a contextualização do tema os seguintes pontos: • A definição do assunto de interesse. em um título. mas a um processo de raciocínio que o contextualize. a delimitação do tema consiste na escolha. Isto é uma imposição metódica para que a pesquisa não se perca em generalidades e superficialidades. delimitar significa fixar a extensão do tema. dentro de um assunto.1 Delimitação do Tema A delimitação do tema da pesquisa consiste em decidir a extensão e a profundidade dos aspectos do tema que serão problematizados. então. abrindo mão dos aspectos adjacentes. ainda. este exercício não pode se resumir ao título do trabalho. Em síntese.18 3. A condição para que o processo de apuração do tema ocorra requer sua contextualização no âmbito do assunto que o encerra. Em epítome. do termo que merece um estudo a uma investigação sistemática. os limites dentro dos quais ele será desenvolvido. de se proceder a uma análise profunda da teoria existente. garantindo o caráter monográfico do trabalho. isto é. mesmo que sejam interessantes. resultando em um texto e. a contextualização do tema e uma analise em profundidade que seria impossível de ser realizada com assuntos abrangentes. apurar. • O registro das fontes pesquisadas. mas de localizar os fundamentos que possibilitem a contextualização macro e micro do tema. . • A realização da pesquisa bibliográfica – neste momento deve-se entrar em contato com a literatura disponível sobre o assunto eleito. Neste caso. não apenas. Não trata-se. Dentro desta orientação. a delimitação do tema significa. uma vez que. 3 Definição dos Objetivos O Objetivo é definido como alvo ou designo que se pretende atingir. eles orientam a fundamentação teórica e os procedimentos metodológicos do estudo. a orientação é para que se constituam perguntas. deficiências. um dos critérios mais importantes na validação do trabalho final é a consecução dos objetivos propostos em suas bases propedêuticas. 3. as quais pretendam resolver. pode-se afirmar que este significa a identificação de dificuldades. Pode-se afirmar. Entre outros aspectos. tornando-se os pontos centrais do desenvolvimento de um trabalho científico. nos quais se destacam os seguintes: • Devem ser realistas. a partir das perguntas. 3. esta será abordada com maior relevância e propriedade a seguir. os objetivos devem atender a alguns requisitos. propor soluções. Neste sentido. portanto. sugerir. Neste caso. por ser necessária para situar o tema do trabalho e por determinar os objetivos.19 Pelo fato da formulação do problema da pesquisa ter sido entendida como um dos elementos que a ABNT indica (sem explicar) que também deve integrar a introdução. problemas e situações que o tema envolve. Baseado nestes pressupostos. Neste caso. alterar. inovar ou tratar de modo significativo as considerações propostas pelo tema. constroem-se afirmações iniciais e respostas provisórias que poderão ser corroboradas ou refutadas ao final do trabalho.1. • Facilidade de construir roteiros para o inicio da coleta de dados.1. Desse modo. que o último passo é ter uma ou mais hipóteses em torno da qual vai se desenvolver a pesquisa. as principais vantagens decorrentes da formulação do problema são as seguintes: • Facilidade de se buscar o tipo de resposta/solução pretendida e necessária e.2 Formulação do Problema da Pesquisa Ao se tratar do problema da pesquisa. considerando tempo e recursos para sua consecução. . . . para que tenham validade junto aos stakeholders da pesquisa. quantificar. Na estruturação de um trabalho científico. configuram-se como marcos de referência no caminho para se atingir aos pressupostos elencados pelo problema da pesquisa. Já os objetivos específicos devem qualificar. detalhando as finalidades. por conseguinte. e devem se transformar em ações e práticas. O Objetivo Geral define o propósito do estudo. antes de tudo. ou do público-alvo da pesquisa. Os objetivos. propósitos. operacionalizar e especificar o modo como se pretende atingir o objetivo geral. tornando-se amplo ao ponto de se consolidar como a espinha dorsal do trabalho. para que se consolide o acesso aos dados.20 • Devem ser aderentes aos interesses da organização. a partir da subdivisão de um problema intelectual expresso em um objetivo geral em tantas partes quantas sejam necessárias para que sua resolução se consolide. além de se colocarem como intenções sobre o propósito do trabalho. os objetivos se consolidam como visões norteadoras do que está por acontecer. sua formulação deve ser abstrata. Sua estruturação deve considerar um enunciado com verbos no infinitivo e que indique uma ação intelectual. O quadro 4 apresenta uma relação de verbos que permitem consolidar os objetivo geral e específicos de um trabalho científico. já que é preciso. formas de visualizar o futuro. dando voz ao fluxo de operações que determina a resposta ao problema elencado. a pesquisa deve possuir seu objetivo geral e. Desse modo. esta aderência. neste sentido. da instituição alvo. Neste caso. às vezes teórica. torna-se impossível realizar o trabalho. guiando o pesquisador nas direções ensejadas pelo trabalho. Sem esta cooperação. os específicos. • Transformação de cada um dos aspectos escolhidos em um objetivo. estruturando-os de acordo com os seguintes pontos: • Levantamento dos aspectos que compõe a parte relevante do problema – exame do objetivo geral procurando divisões possíveis. . • Verificação da suficiência dos objetivos específicos propostos.21 Taxonomia dos objetivos de um trabalho científico Compreensão Aplicação Análise Concluir Aplicar Analisar Deduzir Demonstrar Calcular Demonstrar Desenvolver Categorizar Derivar Dramatizar Combinar Descrever Empregar Comparar Determinar Esboçar Contrastar Diferenciar Estruturar Correlacionar Discutir Generalizar Criticar Estimar Ilustrar Debater Exprimir Interpretar Deduzir Extrapolar Inventariar Diferenciar Ilustrar Operar Discriminar Induzir Organizar Discutir Inferir Praticar Distinguir Interpolar Relacionar Examinar Localizar Selecionar Experimentar Modificar Traçar Identificar Narrar Usar Investigar Preparar Provar Prever Reafirmar Relatar Reorganizar Representar Revisar Traduzir Transcrever Menos Complexidade complexo intermediaria Quadro 4:Taxonomia dos objetivos de um trabalho científico Fonte: Primária 2011 Conhecimento Apontar Calcular Classificar Definir Descrever Distinguir Enumerar Enunciar Evocar Especificar Estabelecer Exemplificar Expressar Identificar Inscrever Marcar Medir Nomear Ordenar Reconhecer Registrar Relacionar Relatar Repetir Sublinhar Síntese Compor Comunicar Conjugar Construir Coordenar Criar Desenvolver Dirigir Documentar Escrever Especificar Esquematizar Exigir Formular Modificar Organizar Originar Planejar Prestar Produzir Propor Reunir Sintetizar Avaliação Argumentar Avaliar Comparar Contrastar Decidir Escolher Estimar Julgar Medir Precisar Selecionar Taxar Validar Valorizar Complexo Com base nestes aspectos. identificando sua contribuição à consecução do objetivo geral e não extrapolando a proposta da pesquisa e. antepondo um verbo que indique uma ação intelectual a cada enunciado. cada um dos objetivos específicos dará origem a uma parte distinta da redação do trabalho. torna-se adequado. política ou processo de trabalho. na grande maioria dos casos. deve-se exaltar a importância do tema a ser estudado. estão relacionadas com os objetivos da instituição de educação superior. Nesta orientação. A partir da orientação destes aspectos. existem algumas distinções quanto a contribuição e a importância do projeto. com a sociedade e com o ambiente no qual se realiza a pesquisa. no sentido de que é sempre importante melhorar uma prática. além da razão (elementos objetivos). é o convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental e passível de ser efetivado. A Justificativa é um enfoque subjetivo que. envolve a descrição das causas da escolha do assunto. parte-se do pressuposto de que justificar é apresentar as razões à própria proposta do estudo por meio da relevância. Neste momento. como o próprio nome indica. Neste caso. justificando-o segundo premissas que determinam a consolidação da pesquisa. Desse modo. 3. destacando os pontos que despertaram o interesse do pesquisador.1. definindo a importância do projeto a partir do destaque para um questionamento específico: É importante para quem? As razões. é importante delinear os pontos que qualificam o trabalho dentro de um contexto relevante. justificando a necessidade imperiosa de levar a efeito tal empreendimento. destacar a relevância do estudo. com o bem estar da comunidade acadêmica. o tema e as hipóteses escolhidas pelo pesquisador são de fundamental importância para os stakeholdes da pesquisa.4 Justificativa – Consolidação da Relevância do Estudo Em uma perspectiva onde a ciência deve ser tecnicamente útil e socialmente responsável. a Justificativa. um caminho para justificar a contribuição da pesquisa é recorrer aos seus objetivos. Neste caso. Na elaboração da Justificativa deve-se tomar o cuidado para não justificar a hipótese levantada.22 • Decisão quanto a melhor sequencia lógica dos objetivos e capítulos do trabalho. respondendo ou concluindo o que vai ser investigado no trabalho de pesquisa. oportunidade e viabilidade. estruturando um marco conceitual e uma relação intrínseca entre cada conceito trabalhado. ainda em nível de introdução do trabalho. . Apesar de interligadas por muitos pontos. e portanto subsidiar a construção da estrutura do trabalho. • Os pontos que servem para orientar o método do trabalho.1 Fundamentação teórica – revisão bibliográfica No processo de fundamentação teórica devem ser levantados os aspectos referentes ao tema em pauta.23 3.5. Neste caso. bem como os procedimentos metodológicos. ao final de cada capítulo sugere-se um parágrafo “link” com o capítulo seguinte. A fundamentação teórica não é uma etapa com inicio e fim.5 Subsídios para a Elaboração do Desenvolvimento As orientações metodológicas que seguem especificadas visam oferecer subsídios para a construção da parte do trabalho que genericamente é reconhecida como Fundamentação Teórica.1. à medida que novas idéias vão surgindo e o projeto vai sendo redirecionado. os instrumentos de pesquisa e os procedimentos de coleta e análise de dados: quais métodos e técnicas de pesquisa que mais se adaptam ao tema e aos objetivos propostos. Contudo. considerando que é por meio do processo de fundamentação teórica que se dá a identificação das bases teóricas que fundamentação o estudo. garantindo a coerência interna do discurso. a simples leitura das fontes selecionadas é insuficiente. Mantendo-se a lógica da exposição. sobretudo dissertações e teses. artigos. com destaque para os seguintes pontos: • Os aspectos que sejam relevantes e necessários aos esclarecimentos do tema/problema em estudo: textos. ou conclusões. Destarte. o que geralmente acontece é o levantamento e o relato de uma série de textos com relaçao ao tema da pesquisa. Na prática. Procedimentos metodológicos. análise e interpretação (discussão) dos dados coletados. De modo geral este item é integrado pela Fundamentação teórica. livros.1. os resultados da pesquisa e as considerações finais. Assim sendo. leitura e análise de textos relevantes ao tema/problema de estudo. 3. a fundamentação teórica implica a seleção. apresentação. é necessário proceder ao fichamento do . os instrumentos de investigação e os demais aspectos que tornam-se relevantes para o trabalho. mas que dificilmente serão utilizados no estudo final. novos textos são acrescentados. entrevista. Estes. os quais podem se estruturar em frases chamativas em uma epígrafe temática. nas Referências. fichas co dados considerados importantes pelo pesquisador. Estes dados serão necessários na abordagem das citações do corpo do trabalho e deverão ser relacionados ao final. além de resumos e resenhas relacionadas com os materiais pesquisados. onde as referências passam a ser fonte de informação relevante para a construção de uma consistente base teórica. deverão apresentar coerência com o conteúdo e uma qualidade decorrente da abrangência e da profundidade da pesquisa bibliográfica e dos objetivos específicos previamente determinados pela pesquisa.1. ela deve aparecer apenas na estrutura formal do projeto. Neste sentido. 3. utilizando o resultado deste procedimento como escopo fundamental das decisões elencadas no corpo do trabalho. a fundamentação teórica trata da teorização do tema em termos de conceitos.24 conteúdo de interesse da pesquisa. modelos. Logo. É importante ressaltar que a expressão “Fundamentação Teórica” apresentase como um designativo geral do conjunto de capítulos e sub-capítulos.6 Procedimentos Metodológicos Os procedimentos metodológicos configuram-se como a explicação minuciosa. classificações e abordagens já que. do tempo previsto. das bases teóricas anteriormente levantadas. detalhada. estes itens poderão diluir-se nos capítulos e subcapítulos. sob esta nomenclatura. Esses dados também podem ser armazenados em um banco de dados. de um livro. por sua vez. do instrumental utilizado (questionário. em função das necessidades didáticas. entre outros). Sob estas orientações. de acordo com suas classificações. constituído de positons papers. . rigorosa e exata de toda a ação desenvolvida no método do trabalho de pesquisa. das formas de tabulação e tratamento dos dados e de tudo aquilo que se utiliza em um trabalho de pesquisa. da divisão do trabalho. enquanto no relatório final da pesquisa ela se apresenta nos próprios capítulos do trabalho. é importante organizar-se a partir de um fichário pessoal. tornase possível realizar um pequeno resumo do conteúdo de um artigo. Neste sentido. É o detalhamento do tipo da pesquisa. não estruturadas. qualitativa. estatística. bem como a população objeto de estudo e o plano piloto que foi desenvolvido. é possível também descrever os instrumentos utilizados na coleta de dados e. Considerando a necessidade da compreensão desta parte do trabalho.25 É o momento no qual se justifica a abordagem metodológica adotada. de levantamento. Neste momento. detalham-se os equipamentos utilizados. destacando os métodos abordados. Desse modo. deve-se apresentar a configuração da pesquisa e a classificação adotada. por exemplo. experimental. pesquisa documental. analise de discurso. os procedimentos e técnicas empregadas na investigação e as devidas explicações de como a pesquisa foi realizada e conduzida. em uma pesquisa experimental. entrevistas estruturadas. Conforme o caso. observação participante. Na prática. entrevistas. os quais estão destacados no quadro 5. entre outras – tendo em vista a manutenção e a identificação dos objetivos específicos a que se vinculam. entre outros métodos. O questionamento que norteia a montagem dos procedimentos se refere a identificação das atividades concretas desenvolvidas pelo pesquisador para a obtenção das informações necessárias para o desenvolvimento de cada objetivo. estudo de caso. é importante salientar que em um mesmo estudo diversas técnicas quantitativas e qualitativas podem convergir para a consecução dos objetivos do trabalho. deve-se traduzir todas as atividades práticas necessárias para a aquisição dos dados com os quais foram desenvolvidos os raciocínios e que resultaram em cada parte do trabalho final. questionários. este processo realiza-se a partir da indicação das atividades de coleta que foram desenvolvidas – pesquisa bibliográfica. tornase importante conhecer as taxonomias dos métodos de pesquisa que podem ser empregados no decorrer do projeto. . utilizando-se. coleta e analise de dados quantitativa. conteúdo. Entre outros aspectos. F. 35 a 43).C. S. Apostila do curso de Administração. ZAPELINI. em conjunto com o Professor Orientador. FIALHO. N.26 TAXONOMIA DA PESQUISA CIENTÍFICA Parâmetros de classificação Classificação da pesquisa Técnica empregada Natureza Objetivos Abordagem do problema Fontes de informação Procedimentos técnicos Tipos de Pesquisa Pesquisa acadêmica Pesquisa de Ponta Documentação indireta (fonte primária e secundária) Documentação direta Pesquisa básica Pesquisa aplicada Pesquisa exploratória Pesquisa descritiva Pesquisa explicativa Pesquisa qualitativa Pesquisa quantitativa Pesquisa quali-quantitativa Campo Laboratório Bibliografia Bibliográfica Etnográfica Documental Experimental Ex-post facto Estudo de corte Levantamento Estudo de campo Estudo de caso Pesquisa-ação Pesquisa participante Pesquisa Grounded Theory Pesquisa sistemática Quadro 5: Taxonomia da Pesquisa Científica Adaptado de : Souza.K.C. ZAPELINI. TCC métodos e técnicas. torna-se importante que o pesquisador. Fialho e Otani 2007 A partir do retrato elencado pelas classificações da pesquisa. torna-se importante conhecer o processo de delimitação da população da pesquisa. OTANI. . com base nas orientações metodológicas designadas a consolidação do trabalho de pesquisa. Neste sentido. Metodologia científica e da pesquisa para o curso de Administração. Com a apropriação destas informações. 2007. Florianópolis: 2007. A.A.B.P. (Pags. (Pags: 81 a 153). se aproprie das definições de cada ponto antes de transcrever seus procedimentos metodológicos para o documento final. M.M. Visualbooks. Faculdade Energia de Administração e Negócios. a orientação do Manual de Trabalho de Conclusão de Curso da FACIERC é para que os pesquisadores utilizem-se dos seguintes materiais: • • SOUZA. (GIL. a escolaridade é uma característica quantitativa. que só podem assumir valores discretos. em termos estatísticos. elas também podem ser chamadas variáveis. de todos os elementos que compartilham algumas características comuns. as faixas de renda. Na definição da população. a escolaridade. Observar as características da população é essencial para definir instrumentos de coleta de dados. devendo ser definida da forma mais precisa possível. as faixas etárias. é possível assumir duas formas diferentes: variáveis contínuas. Na formulação de Rosental e FrémontierMurphy (2002). o total de indústrias de uma cidade. os operários filiados a um sindicato. Dentro das variáveis quantitativas. p. Numa formulação um pouco mais simples. da pergunta. que podem assumir quaisquer valores numéricos dentro de um intervalo. 1995. 91-92).1..27 3.” Rosental e Frémontier-Murphy (2002) afirmam que a população consiste no conjunto sobre o qual incidem as observações. todos os integrantes de um rebanho de determinada localidade. as características são os aspectos distintivos da população como. e variáveis descontínuas. ou seja. definido a partir do problema.. Comumente fala-se de população como referência ao total de habitantes de um determinado lugar.6. consiste no universo a ser pesquisado. Todavia. É importante observar que as características dos indivíduos podem ser tanto qualitativas quanto quantitativas: as primeiras não podem ser medidas em escalas numéricas. dessa forma. enquanto faixas etárias e de renda são características qualitativas.1 A população da pesquisa Em linhas gerais.] agregado. a população pode ser entendida como Um conjunto definido de elementos que possuem determinadas características. Malhotra (2001. 301) conceitua população como “[. não permitem valores intermediários. A população. p. já que estes poderão ser modificados a partir do que a população de fato apresenta como suas peculiaridades. como ocorre com as outras. o pesquisador deve ser cuidadoso na definição das características dos pesquisados. elas variam de um indivíduo para outro. Assim sendo. Como essas características. . segundo Rosental e Frémontier-Murphy (2002). ou a soma. toda a produção de televisores de uma fábrica etc. por exemplo. das hipóteses e/ou dos objetivos da pesquisa. entre outros. no exemplo acima. uma população pode ser definida como o conjunto de alunos matriculados numa escola. 01. evitando valores que possam comprometer a qualidade da amostra. o que torna essencial para o sucesso da pesquisa planejar adequadamente a amostra a ser pesquisada. Outros exemplos: uma quantidade definida de peixes retirados de determinado rio. as características qualitativas podem assumir diversas modalidades diferentes o que vem a ser o equivalente qualitativo dos valores das variáveis quantitativas. 3. entende-se o subconjunto do universo ou da população. que é definida como “coleção de elementos ou objetos que possuem a informação procurada pelo pesquisador e sobre as quais devem ser . o número de filhos de um casal não pode ser expresso continuamente (não se pode ter 2. por meio do qual se estabelecem ou se estimam as características desse universo ou população. de uma renda de R$ 545.28 Por exemplo. por cem empregados de uma população de 4000 que trabalham em uma fábrica. por exemplo. dentro das considerações de Gil (1995).1. Uma amostra pode ser constituída.00 pode possuir uma renda de R$ 544. certo número de parafusos retirados do total da produção diária de uma indústria ou um cálice de vinho de um tonel. segundo Cooper e Schindler (2003): acuidade e precisão.1 Amostra Por amostra. Uma boa amostra obedece a dois critérios essenciais. O primeiro critério refere-se ao grau em que os vieses ficam de fora da amostra. Este planejamento pode seguir o roteiro apresentado por Malhotra (2001): • Definição da população: a primeira etapa no processo de definição da amostra é simplesmente a definição da população-alvo do estudo. Por sua vez.6. essencial que a amostra tenha as características da população. enquanto que a precisão admite previamente os erros e falhas da amostragem. Como a amostra consiste num subgrupo da população da pesquisa.5 filhos). é claro.00 a R$ 760.1. por conseguinte. é. enquanto que a renda de uma pessoa pode assumir qualquer valor expresso em unidades monetárias: um indivíduo localizado na faixa de renda de R$ 380.36 – diferente. definindo assim o chamado erro padrão de estimativa. Outro exemplo de amostra pode ser dado por determinado número de escolas que integram a rede estadual de ensino. ” (p. Assim. • Escolha da(s) técnica(s) amostral (is): são as decisões a respeito de como será constituída a amostra. a listagem dos profissionais empregados pela organização (obtida junto ao departamento de Recursos Humanos). constituem exemplos de arcabouços amostrais. se será usada a forma probabilística ou não. verificando se haverá reposição ou não. A população-alvo é definida a partir de uma série de aspectos: Definição dos elementos: consiste em determinar a fonte de informação (o entrevistado. amostral é uma listagem ou conjunto de instruções que permitem identificar a população-alvo. ou se a amostragem será bayesiana (em que os elementos são selecionados seqüencialmente. Definição da unidade amostral: diz respeito à unidade na qual pode ser encontrado o elemento (um departamento da empresa. conforme lembram Cooper e Schindler (2003). A população da amostra. 302). é um exemplo de unidade amostral). a lista telefônica. Nesta etapa. por exemplo). • Determinação do tamanho da amostra: consiste na definição do número de elementos a serem incluídos no estudo. e somente os profissionais que têm mais de cinco anos de casa). uma lista de endereços de uma associação comercial.29 feitas inferências. o pesquisador avalia o . • Execução do processo de amostragem: a execução coroa o processo descrito até o momento. no qual trabalha o elemento. Definição do alcance e do tempo: consiste nas fronteiras geográficas e temporais da unidade amostral (por exemplo. ou arcabouço. a partir de informação prévia sobre parâmetros populacionais. custos e probabilidades modificando a amostra à medida em que ela é feita) ou tradicional (planeja-se a amostra inteiramente antes de coletar os dados). • Determinação da estrutura amostral: a estrutura. apenas o departamento financeiro das filiais de Santa Catarina da empresa. ou seja. deve ser capaz de fornecer as informações que o pesquisador deseja obter. deve ser relevante. e será objeto de maior desenvolvimento no próximo subitem. 6. Execução: a primeira etapa será alocar a amostra entre as lojas. suponha uma pesquisa de clima organizacional com os empregados de uma grande empresa comercial. Cada tipo tem suas vantagens e desvantagens: a amostra não-probabilística é mais rápida e mais barata. permite expressão da probabilidade matemática de se encontrar na população as características da amostra e é rigorosamente científica.1. tal como indica May (2001) e Malhorta (2001). efetuando a pesquisa junto aos elementos selecionados. Arcabouço amostral: listagem de empregados fornecida pelo departamento de Recursos Humanos da matriz. com filiais em todo o estado: População-alvo: todos os empregados com mais de um ano de casa (elemento). A forma de contato com os vendedores será a discagem para as lojas durante o horário comercial. A primeira segue as leis da estatística. Técnica de amostragem: amostragem por conveniência.1. confiando no julgamento deste para a produção de uma amostra fiel à população.2 Tipos de amostragem Há dois tipos de amostragem: probabilística e não-probabilística. o método será a conveniência em termos de horário. enquanto que a probabilística confere maior . a partir das definições feitas previamente. o pesquisador pode iniciar o contato com os elementos a serem pesquisados dentro da população. durante o período da pesquisa (tempo). procurando determinar aqueles que estejam disponíveis para atendimento do pesquisador – ou seja. Os vendedores serão chamados um a um. de acordo com a estratégia definida. ao passo que a segunda depende do critério do pesquisador. Por exemplo. Nesta fase. A partir destas orientações. Tamanho da amostra: 237 vendedores. aleatoriamente.30 planejamento feito e o implementa. na região (alcance). 3. parte-se a compreensão do tipo de amostragem. no setor de vendas (unidade amostral – o pesquisador irá ligar para as lojas durante o horário comercial). posição hierárquica). por sexo. identificar a amostra dentro de cada estrato. • Somente os elementos da amostra original podem ser incluídos. que exige que cada elemento da população possa ser identificado de acordo com sua posição . para. é uma variação da aleatória simples.000 candidatos aleatoriamente. desconhecendo completamente a quem esses números são associados. da forma mais completa possível. faixa etária. O primeiro passo na amostragem probabilística consiste em listar os elementos da população. Alguns cuidados na definição do tipo de amostra são dadas por Cooper e Schindler (2003): • Deve ser impossível modificar a seleção feita previamente (isso é muito importante quando são empregados outros indivíduos para a coleta de dados). nesta. procura-se os candidatos 44. Dentro da tabela de números obtidos. e a partir do intervalo amostra. como por exemplo o conjunto de candidatos a um concurso. Na amostragem estratificada é preciso dividir a população em estratos ou subgrupos (por exemplo. cada elemento da população possui a mesma probabilidade. previamente conhecida e diferente de zero. Um outro aspecto importante refere-se ao fato de que numa amostragem probabilística é possível extrair conclusões que podem ser generalizadas para toda a população – algo que não se pode fazer na não-probabilística. suponha uma amostra de 100 elementos dentro de 10. escolhe-se o número 44.o que só pode ser feito em caso de se poder identificar a posição de cada membro num sistema ordenado. A amostragem aleatória simples consiste em atribuir um número aleatório para cada membro da população. identificados por fichas de inscrição. 344 e assim sucessivamente.31 confiabilidade aos resultados obtidos. onde o que May (2004) chama “moldura de amostragem”. de acordo com Gil (1995) e Malhotra (2001). Por exemplo. Já a amostragem sistemática. confirmados por Gil (1995). de ser incluído na amostra. a partir dessa divisão. Dentre os vários tipos de amostragem . 144. 244. probabilística. • Deve ser impossível fazer substituições. classe social. na medida em que. e estas sejam obedecidas. o acadêmico seleciona alguns números que comporão a amostra. a não ser que se prevejam regras claras para as mesmas. enquanto que aquela. A amostragem por conglomerados não deve ser confundida com a estratificada. Há duas formas de se efetuar a amostragem estratificada. selecionando-se estatisticamente. Por exemplo. O modo mais comum de se fazer amostragem por conglomerados é dividindo a população por áreas geográficas. se o estágio será realizado numa grande empresa. os conglomerados serão os diferentes departamentos. se entre os funcionários do departamento metade são mulheres. a proporcional. para se ter uma amostra geral da população. e nãoproporcional. A amostragem por conglomerados é utilizada em casos nos quais a população é muito extensa. pressupondo-se que cada uma seja representativa do todo (o que nem sempre ocorre na prática). espalhadas pelo país. embora também se possa fazer a amostragem a partir do tamanho. essa forma de amostragem é bastante útil. Na amostragem por etapas normalmente se aplica aos casos em que a população está muito dispersa em uma grande área. São tomadas amostras aleatórias em subdivisões. o estágio será realizado numa empresa que possui diversas unidades de produção. os elementos em cada conglomerado. em que se busca uma amostra similar à composição da população (por exemplo. A primeira etapa consiste em distinguir a população em subpopulações mutuamente excludentes (os conglomerados). o acadêmico poderia tomar amostras de departamentos e níveis hierárquicos em diferentes unidades produtivas. uma amostra estratificada por sexo deve ser composta por 50% de mulheres). não o total da empresa. na segunda etapa. em muitos subgrupos homogêneos (selecionados a partir da facilidade ou disponibilidade de acesso) com poucos elementos (heterogêneos). em que não se observa a extensão dos estratos em relação à população. Por exemplo. . pois esta divide a população em poucos subgrupos heterogêneos (selecionados por critérios relacionados às variáveis em estudo) com muitos elementos (homogêneos). sendo feitas as amostras de cada departamento a partir da própria listagem de pessoas que nele trabalham.32 pesquisador utiliza normalmente a amostragem aleatória simples para selecionar cada elemento. sendo que na estratificada os elementos dentro de cada subgrupo são selecionados aleatoriamente e na por conglomerados os subgrupos é que são selecionados aleatoriamente. de modo que cada elemento da pesquisa indicará outros elementos.33 Dentre os tipos de amostragem não-probabilística. Esta amostra baseia-se na conveniência do pesquisador – o que nas palavras de Malhotra (2001) significa que o elemento da pesquisa se encontrava na hora certa e no local certo. Encontrando-se um membro da população.o que. a partir da idéia de que o pesquisador confia em seu juízo para definir quem será ou não apto a ser pesquisado. só será possível por meio de profundo conhecimento da população. • Amostragem proposital: a amostra é selecionada de acordo com uma determinada • característica. sendo portanto rápida e barata. fixa-se uma cota proporcional à . evidentemente. seleciona-se um subgrupo da população. é representativo da mesma . ainda de acordo com Gil (1995) e May (2004). classifica-se a população conforme as propriedades consideradas relevantes para o fenômeno a ser estudado. encontram-se os seguintes: • Amostragem por acessibilidade: trata-se do processo menos rigoroso. definida previamente pelo pesquisador – por exemplo. pede-se a ele que apresente outras pessoas que também façam parte dela. o segundo passo consiste em determinar qual é a proporção da população a ser colocada em cada classe. os ouvintes de um programa religioso de rádio poderiam ser convidados a telefonar para a estação e dar sua opinião a respeito daquela religião. em que o pesquisador seleciona os elementos simplesmente porque eles são acessíveis. e pressupõe que os mesmos sejam representativos. conquanto excessivamente limitada. finalmente. Não surpreenderia ninguém se essa opinião fosse favorável ao que o apresentador do programa divulgou. fazendo com que o processo de amostragem. Essa forma é definida por Malhotra (2001) como amostragem por julgamento. que. de acordo com as informações disponíveis a respeito desta. • Amostragem por cotas: é um processo composto por três etapas: em primeiro lugar. • Amostragem por tipicidade: neste caso. • Amostragem “bola de neve”: é utilizada em casos em que a população se encontra muito distribuída ou é difícil de ser localizada. torna-se necessário um determinado cuidado com os aspectos vinculados ao seu tamanho. e são os seguintes: • Quanto maior a dispersão ou as variáveis da população. normalmente se trabalha com estimativas de 3 a 5%. as dimensões do universo seguem uma regra simples. Neste sentido.3 Calculo da amostra No tocante as formas utilizadas para selecionar os elementos da amostra. • Quanto menor a amplitude de intervalo. compondo-se de um número suficiente de elementos e que seja determinado pelas dimensões do universo da pesquisa. O nível de confiança. dentro deste contexto. Esse tipo de amostragem exige que o pesquisador conheça de antemão as características da população. quanto ao erro. é estimado pela distribuição normal e se expressa de acordo com o número de desvios-padrão relativos à media. maior a amostra. • Quando maior a precisão desejada. maior a amostra. a amostra deve ser fidedigna. • Quanto maior o nível de confiança na estimativa. ou seja. maior deve ser a amostra. Já abaixo deste número. o universo é considerado infinito e o número de amostra será sempre o mesmo. • Quanto maior o número de subgrupos de interesse na população. De acordo com as preposições de Gil (1995). Por fim. • Se o tamanho da amostra for maior do que 5% da população.34 população para cada pesquisador. maior a amostra. pelo nível de confiança. alguns princípios influenciam e ajudam a definir o tamanho da amostra. Um exemplo pode ilustrar o calculo da amostra a partir da seguinte orientação: . tal como elenca Gil (1995).000 elementos. a percentagem com que o fenômeno se verifica refere-se a uma estimativa prévia sobre como determinado fato ocorre na população. acima de 100. Já.6. Neste caso. pelo erro máximo permitido e pela percentagem com a qual o fenômeno pesquisado se verifica.1. 3. ele é finito do ponto de vista estatístico.1. ele poderá ser reduzido sem que isso implique em perda de precisão. maior a amostra. 500 = 222.90 Partindo do pressuposto descrito. Caso não houvesse uma pesquisa previa que permitisse identificar as freqüências de p e q.N ------------------------------------------------e2. ao invés dos 3% calculados. para tal. portanto. o pesquisador deveria coletar os dados com aproximadamente 223 colaboradores para poder determinar quais seriam as principais causas do absenteísmo entre o corpo funcional da empresa. . mas não determinaram as causas deste fator. O pesquisador decide buscar as razões mais comuns para as ausências e.47 ----------------------32.02 -----------------------32.p.(500-1) + 22.(N-1) + σ2.q Substituindo-se os números na fórmula. identifica-se que: • n: tamanho da amostra.35 Considere a situação em que uma empresa com 500 colaboradores deseja reduzir o nível de absenteísmo de seu quadro. o desconhecimento da freqüência exigiria a pesquisa com 345 pessoas. Pesquisas prévias indicaram que cerca de 10% dos colaboradores faltam ao trabalho. em número de desvios-padrão (2).10.p.50.50.90.50. percebe-se que: n = 22.10. • σ2 = nível de confiança escolhido.(500-1) + 22.q. se o pesquisador considerar um erro de 5%. tem-se: n = 22. cada um dos valores teria o valor de 50%. • p = porcentagem com a qual o fenômeno se verifica (10) • q = porcentagem complementar (90) • N = tamanho da população (500) • e2 = erro máximo permitido (3) A fórmula utilizada para o cálculo é a seguinte: n = σ2.50 Desse modo. Neste caso. estimou o nível de confiança de cerca de 95% e um erro máximo de 3%. Dessa forma.500 = 345. já que este é o responsável pela coleta. mas geralmente são representados por índices. Neste sentido. tornando-se um sinônimo de material de pesquisa. o pesquisador . bibliografias e outros auxiliares de busca. “dado” é a reunião de informações que o próprio pesquisador reúne para analisar e estudar determinado fenômeno social.36 3. Nas bases propostas por Triviños (1995).2 Técnica de coleta de dados Nas questões propedêuticas. que seria o meio físico para se investigar. Por meio das considerações de Malhotra (2001). torna-se fundamental considerar os métodos e técnicas que designam diversas realidades. que representam uma opinião ou posição oficial. dando ênfase aos indícios de Ruiz (1995) o método busca designar um significado traçado as etapas fundamentais da pesquisa. a distinção entre dados primários e secundários ocorre por meio do pesquisador. onde se posicionam os roteiros de entrevista.6. Dentro desta conjectura. etapas ou métodos. tornando-se a unidade básica do conhecimento a ser investigado. sem interpretação ou pronunciamentos.1. Praticamente todos os materiais de referencia entram nessa categoria. Um segundo conceito relevante e direcionado a compreensão da sistemática da investigação refere-se à definição de “dado”. As considerações de Soriano (2004) corroboram as definições de método apresentadas por Ruiz (1995) e salientam que o método passa também a representar como se pesquisa. • Dados secundários: são as interpretações dos dados primários. Desse modo. os dados se apresentam de três formas: • Dados primários: os que se originam de trabalhos originais de pesquisa ou dados brutos. enquanto a técnica representa “por meio de que” se pesquisa. Ainda há um destaque para um terceiro elemento. enquanto a técnica se relaciona com os procedimentos e a utilização dos recursos peculiares a cada objeto pesquisado em diferentes perspectivas. A partir das ações decorrentes da pesquisa. os questionários e os demais instrumentos relacionados. seria a partir dos dados que o pesquisador tem a possibilidade de consolidar as informações que estruturam o conhecimento. • Dados terciários: São dados que originam-se da interpretação de uma fonte secundária. definindo se são uteis ao propósito do pesquisador. a grande maioria das produções científicas de pesquisa realizadas no contexto das Ciências Sociais aplicadas consiste na utilização dos dados obtidos por meio de documentos escritos. definindo se a fonte pesquisada apresenta informações completas. atentando de modo importante a sua estrutura funcional. da bibliografia pesquisada por ele. considerando os que foram coletados por outras pessoas com objetivos diferentes. Essas seis fontes permitem coletar dados para a realização de investigações de variados tipos. • Formato: referindo-se à forma geral pela qual é apresentada a informação e a facilidade com que se consegue obtê-la. ou se ainda requerem algum tratamento. requerendo um cuidado específico do pesquisador em termos de tratamento das fontes. portanto. • Confiabilidade: as credenciais do autor. além dos artefatos físicos. considerando relatórios. . observação direta e participante. com atenção para uma premissa relevante: nas coletas de dados. o pesquisador nunca deve confiar em apenas uma técnica de levantamento de dados e. e por meio de pessoas que atuam na organização pesquisada. Desse modo. considerando a documentação escrita. quanto as fontes de informação documentais e bibliográficas.37 indica os que são recolhidos pelo próprio pesquisador tendo por base os objetivos da investigação. a profundidade do tratamento. determina que seis fontes de evidência permitem a realização de pesquisas. entre outros aspectos. documentação interna. o que ocorre por meio da entrevistas e questionários. Já Yin (1984). • Escopo: consiste em dimensões como a data da fonte. o período de tempo coberto por ela. editora. • Público-alvo: determinando para quem a fonte escrita é relevante e se a obra foi produzida por especialistas. Em verdade. deve utilizar fontes múltiplas. entrevistas. contratos. arquivos. onde se destacam os seguintes: • Objetivo: diz respeito à intenção do pesquisador quando da preparação do documento. Cooper e Shindler (20030 destacam critérios aplicados às analises. o pesquisador participa de modo ativo na realidade da organização pesquisada. Por diversas vezes. entre outros aspectos. a entrevista e o questionário. embora necessite de uma interação com o ambiente pesquisado. consolidando as informações decorrentes do fenômeno de interesse do pesquisador. também deve gerar informações confiáveis e validas no sentido de esclarecer o ocorrido. considerando que duas. Martins (2006) propõe procedimentos aplicados à definição de instrumentos de coleta de dados. De igual modo. enquanto técnica de pesquisa consiste na utilização dos sentidos para a aquisição de conhecimento científico. desde que se direcione a um objetivo previamente formulado e tenha sido sistematicamente planejada e registrada. Ela deve estar associada a proposições gerais e deve ser submetida a controles de validades e precisão. neste momento. pressupõem uma interação direta entre o pesquisador e o objetivo de estudo.2.6. está na definição de algumas das principais técnicas de pesquisa que podem ser utilizadas pelo pesquisador na realização de seu trabalho. 3. Dentro das considerações de Gil (1995).38 Neste caso. identificando. já que o pesquisador percebe diretamente os fatos. • O pesquisador deve realizar a revisão dos conceitos e dos significados de cada uma das variáveis. onde se destacam os seguintes: • O pesquisador deve preparar uma lista das variáveis que pretende pesquisar. a observação determina vantagens competitivas na construção da pesquisa. sem a necessidade de intermediários e sem a subjetividade na compreensão das ocorrências. tal como indica Gil (1995). • A escolha da técnica e a definição do instrumento de coleta de dados. . Contudo. A atenção. existem outras nas quais o pesquisador não participa diretamente das atividades. • A revisão operacional das variáveis.1 Observação A observação.1. definindo quais são os instrumentos de medição de cada uma delas e. comportamentos e documentos disponibilizados e aderentes aos objetivos da pesquisa. e não comportamentais. onde o mais importante é a relação a ser estabelecida entre o pesquisador e o objeto de estudo. Neste sentido. onde dificilmente a observação poderia ser realizada com o devido sucesso. exigindo o conhecimento de regras científicas. dividem as observações em comportamentais. devendo complementá-lo com outras técnicas. em hipótese alguma. Cooper e Schindler (20030. como filmagens e fotografias. os aspectos referentes à categorização da observação direta. dos dados e os processos de atividades. enquanto técnica de pesquisa. e indireta. que existem algumas classificações que são baseadas em diferentes critérios. lingüística e não lingüística e espacial. realizada por meios mecânicos. da presença do pesquisador. é preciso lembrar que. Deve-se considerar. com a presença do pesquisador. observar cientificamente exige um roteiro ou guia previamente definido que permita ao observador concentrar sua atenção em uma finalidade pré-determinada. tal como elencado por Yin (1984) se refere ao fato de que o fenômeno a ser pesquisado. A observação. tais com o questionário e a entrevistas. . Desse modo. Com as bases na definição de Soriano (2004). provavelmente. é influenciada por uma séria de fatores. subdividindo-se em análises de registro. que analisam apenas as estruturas. no sentido da compreensão da observação enquanto técnica de pesquisa. Em todo o caso. pode-se afirmar que o pesquisador dificilmente terá dificuldade de realizar um trabalho que prescinda dos procedimentos de observação. contudo. quando voltadas para a analise de comportamento e que é subdividida em analise não verbal. a observação é uma capacidade inata do ser humano. a presença do pesquisador pode provocar alterações de comportamento nas pessoas. o pesquisador pode confiar exclusivamente na observação como instrumento de coleta de dados. Neste caso. devem conceber o conhecimento. diminuindo as possibilidades do realismo e da construção do significado a pesquisa.39 Por outro lado. possui uma base histórica. de condições físicas e de processos de atividades. por parte dos indivíduos pesquisados. de acordo com Cooper e Schindler (2003). sobretudo para possuir uma melhor percepção de como as demais relações com o objeto pesquisado possam ser estudadas. Outra desvantagem. baseado na participação real do pesquisador na vida da comunidade. onde o observador torna-se membro ativo do grupo. tal como destacada por Gil (1995) abrange três tipos: observação simples.. portanto. grupo ou situação determinada. servindo em primeiro plano para verificar hipóteses e definir técnicas de coleta de dados.40 A classificação dos estudos baseados em observação. a observação participante é importante por permite ao investigador o estabelecimento de um relacionamento multilateral e de prazo relativamente longo. e em segundo plano. em que o observador pertence a comunidade na qual a . a natural. Já Soriano (2004). Essa técnica não prescinde de planejamento cuidadoso e da definição de objetivos da pesquisa. A partir das considerações de Gil (1995). é importante considerar a definição dos sujeitos – participantes da pesquisa . pressupõe um relacionamento do observador com o grupo social. sendo adequada para casos em que os fatos são de conhecimento público. definindo-a como uma técnica em que o observador está fora do grupo observado. envolvendo-se em suas práticas diárias. A observação participante. Nas pesquisas em que se busca compreender a dinâmica de uma interação social ou de rotinas cotidianas. tornando-se uma espécie de espectador. com o propósito de desenvolver um entendimento científico da associação. participante e sistemática. tornando o primeiro uma parte ativa do segundo. classifica está técnica como sendo uma observação ordinária. grupo ou situação que pretende estudar. existem duas formas de observação participante. serve para verificar hipóteses e preparar uma observação melhor planejada. fazendo com que o planejamento da observação se reduza de modo considerável. participando de suas manifestações sociais. Observação Simples: Na observação simples. o pesquisador permanece alheio a comunidade. Com base nas exposições de Gil (1995). observando de maneira espontânea os fatos que ocorrem. Observação participante: A observação participante consiste em um modo ativo. do cenário – local no qual as pessoas se situam – e do comportamento social. deve-se observar que a presença de uma pessoa estranha no grupo acaba conduzindo a barreiras sociais que reduzem e limitam a qualidade das informações colhidas. mas em qualquer dos casos. Com base nestes aspectos. A observação participante distancia-se profundamente do positivismo. já que normalmente se toma nota de tudo o que se observa. ou nada. O problema maior que se pode identificar diz respeito à objetividade do pesquisador. e a artificial. sem revelar sua condição de pesquisar. esta técnica de pesquisa apresenta algumas características. familiarizado. na medida em que os pesquisadores. • As analises do material coletado podem ser muito demoradas devido ao grande volume de informações e dados coletados. Na observação artificial. envolvem-se diretamente com ele. • O pesquisador pode correr alguns riscos em seu trabalho de campo. quando o pesquisador se integra a comunidade para realizar seu estudo. ao invés de assumirem uma postura neutra e distante do objetivo de pesquisa. • Obriga o pesquisador a manter relacionamento com pessoas com as quais pode não ter nenhuma finidade • Obriga a manter grande número de anotações. sendo que algumas podem não ter muita utilidade. no entanto. Contudo. também apresenta algumas desvantagens: • O pesquisador pode ser obrigado a ficar muito tempo em um contexto com o qual está pouco. fazendo com que o investigador tome partido e chegue a conclusões prévias.41 pesquisa será realizada. quando ele se insere em determinado grupo social. existem situações em que o observador precisa se disfarçar. sendo as principais vantagens as seguintes: • É pouco provável que o pesquisador tente impor suas próprias realidades ao mundo social pesquisado. • Permite entender melhor as ações e mudanças dos pesquisados. Observação sistemática: . com influencias de determinadas ideologias. • Permite ao pesquisador compreender melhor o universo cultural e a linguagem dos pesquisados. trata-se de um “quase-experimento”.1.42 Neste técnica. • Ajudam os agentes que possuem dificuldade de leitura e compreesão em relação ao questionário. tendo suas principais classificações descritas no quadro 6. • Oferecem explicações padronizadas para certos tipos de problemas e. 3. Nas ciências sociais aplicadas. dentro de um grupo ou comunidade.2 Entrevista A entrevista. são relevantes para seus objetivos definidos. Desse modo. onde suas principais vantagens se colocam como sendo as seguintes: • Atingem com mais facilidade respondentes com um baixo nível intelectual. a entrevista é utilizada em uma série de situações. coletando dados bem definidos e com precisão. É preciso considerar que a relação entre o pesquisador e os membros do grupo precisa ser cuidadosamente planejada. o pesquisador tem um conhecimento prévio dos fatos ou fenômenos que. pois não é possível esconder-se entre os pesquisados. realizando uma observação precisa. uma vez que o trabalho do pesquisador consiste basicamente em testar hipóteses a respeito do grupo ou comunidade. com base nos expostos de Gil (1995) é uma forma de comunicação entre duas pessoas com o propósito de alcançar um objetivo. Inicialmente. . dada as categorias analíticas e os meios e instrumentos de registros.2. a qual também pode ser definida como uma técnica em que o pesquisador se coloca frente ao objeto de estudo e lhe formula perguntas de modo que ocorra uma interação social a partir de um dialogo assimétrico em função dos objetivos estabelecidos. o pesquisador planeja a coleta de dados e estabelece categorias de analise em relação às práticas que pretende observar.6. • Impedem equívocos e mantém controle sobre a sequencia das questões. Neste caso. a ser abordado com mais profundidade no decorrer desta unidade). fazendo umas poucas perguntas diretamente e concentrando-se no que o entrevistado vai falando. para facilitar a tabulação dos dados. mantida fixa e invariável independentemente de quem quer que esteja sendo entrevistado. mas. buscando obter a visão geral do entrevistado sobre o assunto Também se trata de uma técnica pouco estruturada. procurando manter-se na rota mesmo quando o entrevistado se desvia. Neste tipo de entrevista. Normalmente é utilizada quando há um grande número de entrevistados. Entrevista estruturada O entrevistador prepara com antecedência uma relação de perguntas (um questionário). Utilizam-se perguntas abertas. nas quais o entrevistador apresenta uma série de opções para o entrevistado. O grupo deve ser grande o bastante para que se possa obter Entrevista em grupo . o entrevistador focaliza a conversa em um determinado assunto. Entrevista focalizada É muito útil em casos em que se procura explorar com maior profundidade as experiências de alguém em relação a um determinado fato ou fenômeno. para explorar os assuntos à medida em que surgem. Ela possui caráter aberto e permite ao entrevistado responder tendo em mente seu próprio quadro de referência. em que se admite ampla variedade de respostas. a entrevista por pautas não pode ser considerada inteiramente estruturada. cabendo ao entrevistador somente apresentar as perguntas. Entrevistas por pautas O entrevistador prepara uma pauta de assuntos com antecedência. sem se envolver de modo algum com o entrevistado. Esse grupo pode assumir o formato de grupo focal (focus group. Refere-se à técnica em que o entrevistador prepara um grupo que será entrevistado simultaneamente. pressupõe-se que a repetição das mesmas perguntas produzam diferenças baseadas não na situação da entrevista. ou perguntas fechadas. Apesar de ser mais formalizada que as anteriores. além de ter um objetivo de pesquisa. em que se encoraja a discussão entr os seus integrantes. em que o entrevistador tem apenas o objetivo básico da pesquisa em sua mente.43 CLASSIFICAÇÃO DAS ENTREVISTAS Entrevista informal Entrevista menos estruturada possível. mas na pessoa entrevistada. o pesquisador assume o papel de moderador da pesquisa. o informante. reservando horários para a entrevista. Ainda considerando a entrevista. reunindo informações e fatos que auxiliem na condição. Entrevista semi-estruturada Aquela que parte de certos questionamentos básicos. seja lá qual classificação for utilizada. em seguida. fruto de novas hipóteses que vão surgindo à medida que se recebem as respostas do informante. considerada uma técnica utilizada por muitos pesquisadores com sucesso e que consiste em entrevistas em profundidade com um grupo de pessoas que trata de um assunto específico. • Planeje o tempo. • Avise aos superiores que estará realizando o procedimento no horário e local detalhado. evitando marcá-la em períodos que venham a interromper as atividades do entrevistado. . seguindo espontaneamente a linha de seu pensamento e de suas experiências dentro do foco principal colocado pelo investigador. sendo que os principais são os seguintes: • Defina com clareza o propósito exato da entrevista. apresentando perguntas e mediando a interação entre os componentes do grupo. é importante considerar alguns aspectos. mas também precisa ser suficientemente pequeno para que o entrevistador possa estudar seu comportamento e todos tenham chance de participar e contribuir. que interessam à pesquisa.44 dados e informações úteis. é importante detalhar a contribuição do focus group. Neste caso. apoiados em teorias e hipóteses. definindo os comentários e perguntas que você venha a fazer. começa a participar na elaboração do conteúdo da entrevista. • Antes do processo. realize algumas atividades prévias. e que. oferecem amplo campo de interrogativas. Desta maneira. avisando o entrevistado com antecedência e reservando um local adequado e que proporcione a privacidade correta e necessária. Quadro 6: Classificação das pesquisas Fonte: Zapelini e Zapelini 2007 No processo da entrevista. • Faça um rascunho da entrevista. 45 3.1.6.2.3 Questionário O questionário consiste em uma técnica de investigação composta por um número consideravelmente elevado de questões apresentadas por escrito aos participantes do estudo e que tem por objetivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas, entre outros aspectos. Nas bases de Roesch (1999), o instrumento é relevante na coleta de dados, já que procura mensurar alguma coisa, exigindo esforço prévio de planejamento no sentido de definir o problema a ser pesquisado. De acordo com Gil (1995), o questionário apresenta uma série de vantagens, permitindo que o pesquisador atinja um grande número de pessoas, mesmo dispersas, não exigindo gastos com treinamento de entrevistadores. Destaca-se, ainda, que a entrevista garante o anonimato dos respondentes, abrindo a possibilidade das pessoas responderem no momento mais conveniente, diminuindo o viés do pesquisador sobre o objeto de estudo e os pesquisados. Por outro lado, o questionário também apresenta desvantagens, as quais se relacionam com a exclusão de analfabetos da pesquisa e a impossibilidade de tirar dúvidas em relação ao instrumento. Neste caso, o pesquisador pouco, ou nada, sabe sobre o contexto em que o questionário foi respondido, não havendo garantia de que as pessoas o devolvam preenchido e com o devido comprometimento. Neste sentido, Gil (1995), destaca algumas regras práticas na elaboração do questionário, onde se destacam as seguintes: • As questões devem ser, preferencialmente, fechadas, mas com alternativas suficientemente exaustivas para abrigar a ampla gama de respostas possíveis; • Devem ser incluídas apenas as perguntas relacionadas ao problema proposto; • Não devem ser incluídas perguntas cujas respostas possam ser obtidas de forma mais precisa por outros procedimentos; • Deve-se levar em conta as implicações da pergunta com os procedimentos de tabulação e analise de dados; 46 • Deve-se levar em consideração o sistema de referencia do entrevistado, bem como o nível de informação dos mesmos; • A pergunta deve possibilitar uma única interpretação; • A pergunta não deve sugerir respostas’ • As perguntas devem referir-se a uma única idéia de cada vez; • O número de perguntas deve ser limitado; • O questionário deve ser iniciado com perguntas mais simples e finalizado com as mais complexas; • As perguntas devem ser dispersas sempre que houver possibilidade de “contágio”; • Convém evitar as perguntas que provoquem respostas defensivas, estereotipadas ou socialmente indesejáveis, que acabam por encobrir sua real percepção acerca do fato; • Na medida do possível, devem ser evitadas as perguntas personalizadas, diretas, que geralmente se iniciam por expressões do tipo “o que você pensa a respeito de...”, ou ainda “na sua opinião...” • Deve ser evitada a inclusão, nas perguntas, de palavras estereotipadas, bem como a menção a personalidades de destaque, que podem influenciar nas respostas, tanto em sentido positivo ou negativo; • Cuidados especiais devem ser tomados em relação a apresentação gráfica do questionário, tendo em vista facilitar o seu preenchimento; • O instrumento deve contar uma introdução que informe acerca da entidade patrocinadora da pesquisa, ou das razões que determinam a realização da pesquisa e da importância das respostas para atingir aos objetivos propostos; • O questionário deve contar instruções acerca do preenchimento correto das questões, preferencialmente com caracteres gráficos diferenciados. O quadro 7 traz alguns outros aspectos que permitem desenvolver um questionário adequado ao teor da pesquisa: 47 INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES A ELABORAÇÃO DO QUESTIONÁRIO Forma das perguntas Há três formas de elaborar as perguntas do questionário, as abertas (sem qualquer restrição), as fechadas (na qual se apresenta uma escala de resposta) e as duplas (em que se coloca primeiro uma pergunta fechada e, no segundo momento, uma aberta - normalmente um "por quê"). Cada uma delas atende a um objetivo específico e portanto possui uma aplicação específica Conteúdo das perguntas As questões podem ser feitas sobre fatos concretos, crenças, sobre sentimentos, padrões de ação, comportamentos presentes ou passados, razões conscientes sobre crenças, sentimentos, padrões de ação ou comportamentos. Escolha das perguntas: Há algumas regras básicas, quais sejam, só se deve fazer perguntas sobre o problema pesquisado, não se deve incluir pergunta que possa ser melhor respondida por outro procedimento, deve-se tomar em consideração a tabulação dos dados, não se deve incluir questões que permitam dupla interpretação ou penetrem na intimidade do pesquisado; Formulação da perguntas É preciso cuidar da concisão, da apropriação da pergunta ao nível de informação do pesquisado, evitar a dupla interpretação, evitar dupla resposta, e as perguntas devem referir-se a uma só idéia por vez; Número de perguntas Questionários muito extensos diminuem as possibilidades de se obter respostas; Ordem das perguntas Deve-se evitar mudanças bruscas de tema, e também evitar o "efeito de contágio", em que a resposta de uma pergunta é influenciada pela de outra Prevenção de deformações Existem mecanismos de defesa social por parte das pessoas, que dificultam a aplicação do questionário. As pessoas muitas vezes reagem mal a perguntas pessoais, ou que envolvam preconceitos, estereótipos, mudanças, ou abram a possibilidade de julgamentos por parte do pesquisador. Também é preciso evitar incluir menções a personalidades destacadas, que possam induzir à resposta; Apresentação do questionário É preciso cuidar não somente de aspectos gráficos (papel, fonte, diagramação, espaço para as respostas), mas também das instruções do preenchimento, que devem ser claras e precisas, e da introdução do questionário, que apresente informações sobre quem está realizando a pesquisa, e porquê, bem como sublinhar a importância de questionários bem respondidos Quadro 7: Informações Complementares a elaboração do questionário Fonte: Zapelini e Zapelini 2007 devem ser definidas de modo que se possa identificá-las ou mensurá-las na resposta. . podem existir as perguntas de controle. ambigüidades. quando respondidas permitem aos pesquisadores decidir. May (2004) afirma que os documentos passam a sedimentar práticas sociais e fornecem informações sobre as decisões tomadas por pessoas. 3. Neste sentido. visto que se constitui em uma preciosa fonte de informações.48 Com base nestas orientações.1. ou seja. ou pré-teste. sempre tomando-se o cuidado de apresentar as questões na mesma ordem em todos os questionários. facilitando a tabulação das respostas. a forma pela qual elas são apresentada e se desmembram em perguntas adicionais.2. o questionário deve ser testado antes de aplicado. e a introdução dada ao questionário. Desse modo. Um exemplo. a ordenação das questões. que esclarecem dúvidas que porventura surjam partir das respostas. no caso de uma pesquisa a respeito dos resultados do treinamento. Um exemplo pode ser identificado no momento em que se busca verificar quantas vezes “o entrevistado passou por programas de treinamento na empresa”.6. um questionário deve estimular a memória do entrevistado.4 Pesquisa documental A investigação por meio de documentos disponíveis é uma técnica extremamente importante para o pesquisador. busca identificar se o questionário foi bem elaborado em termos da clareza e precisão com que os termos são utilizados nas questões. De igual modo. se o entrevistado poderá fornecer as informações necessárias. Essa prova preliminar. As considerações de May (2004) salientam que os questionários podem incluir “perguntas-filtro” que. de modo que as perguntas não induzam a uma resposta e nem tragam dificuldades de interpretação. por meio da resposta. as variáveis introduzidas nas perguntas devem ser adequadamente operacionalizadas. Da mesma forma que a entrevista. ou ainda. bem como leituras particulares de eventos sociais que pode estar indisponíveis para o pesquisador. pode ser identificado em uma pergunta do tipo “você já recebeu treinamento na empresa”. 1. • Elaboração de um plano de trabalho. onde se destacam os seguintes: • Documentos escritos: documentos oficiais. publicações parlamentares. objetos. O delineamento deste tipo de pesquisa como investigação científica pode considerar o fato de que o pesquisador não vai se ater aos documentos relativos ao objeto de estudo. diz respeito a onde encontrar estes documentos. • Partir para a redação do trabalho. 3. atas e minutas de encontros e reuniões. fotografia. onde se destacam as seguintes: • Determinar os objetivos da pesquisa. mas sim utilizá-los como reforço para o seu trabalho. agendas. estampas).2. vestuários e folclore em geral. a pesquisa documental em ciências sociais aplicadas parte de pressupostos nos quais as informações estariam detalhadas nos seguintes documentos: memorandos. desenhos. Neste caso. documentos jurídicos. • Localizar e obter as fontes. com destaque para: arquivos públicos. artigos. Gil (1996) recomenda algumas etapas. o pesquisador poderá . arquivos particulares e fontes estatísticas. fontes estatísticas. Independentemente deste processo. além de clippings de imprensa e artigos de mídia sobre o objeto pesquisado. Marconi e Lakatos (1999) apresentam algumas fontes que podem contribuir. Para o delineamento deste tipo de pesquisa. Uma segunda questão.5 A pesquisa bibliográfica Um trabalho de pesquisa precisa de uma fundamentação teórica que implica na exigência de consulta e investigação em livros. • Outros tipos: iconografia (imagens. estudos e análises formais a respeito da mesma realidade que esta sendo pesquisada. canções folclóricas. comunicados. publicações administrativas e documentações particulares. Por meio das contribuições de Yin (1984). papers que abordem o tema da pesquisa.49 O primeiro passo para o desenvolvimento deste tipo de investigação é identificar quais tipos de documentos buscar.6. documentos internos da administração. • Identificar as fontes de dados. • Tratar os dados. • A partir destas informações. • Selecionar fontes bibliográficas e os locais onde elas poderão ser obtidas. rádio. a seleção e a organização dos dados. • Por fim. proposta ao desenvolvimento de um trabalho científico. na forma de jornais e revistas. delimitando-se o assunto. • Definir de que modo elas serão registradas. discutindo idéias desenvolvidas pelos autores e revisando o material produzido pelo acadêmico. Neste caso. onde se realiza o reconhecimento do que for pertinente ao tema da pesquisa. • Material cartográfico. com destaque para os seguintes pontos: • Ter os parâmetros da pesquisa bem definidos. teses. monográficas e publicações avulsas. Marconi e Lakatos (1999) chamam tal etapa de identificação. • Publicação. no qual seja feito um esquema provisório e complementado por um rascunho inicial a ser revisado em termos de conteúdo e de forma. Convém lembrar que o orientador desempenha um papel relevante nesta fase da pesquisa. com base nos expostos de Marconi e Lakatos (1999). é recomendável que a pesquisa bibliográfica nunca seja deixada para o final do trabalho. deve seguir um roteiro definido por Macedo (1994). O delineamento da pesquisa bibliográfica. o tema e o problema que serão trabalhados. já que ela auxilia na definição dos resultados que podem ser esperados e das melhores técnicas para se atingir aos objetivos. dissertações. deve-se preparar um sumário do trabalho. . pode-se proceder a leitura do material. como filmes. • Meios audiovisuais. as principais fontes bibliográficas utilizadas são as seguintes: • Imprensa escrita. Neste caso. indicando sugestões de livros. televisão. Neste caso. com base nos dados e informações obtidas – recomenda-se o fechamento dos textos.50 necessitar deste método de investigação em diversos momentos diferentes na consolidação de seu trabalho. tais como livros. 1. • Codificação.7. 3. Neste caso. Os processos de análise e interpretação de dados devem ser considerados como o resultado final da pesquisa. o objetivo deste procedimento é reunir as observações de maneira coerente e organizada. algumas etapas são necessárias. Neste caso. considerando os dados quantitativos e qualitativos. Os quantitativos exigem a apresentação em tabelas. fazendo o elo entre o conhecimento já existente. de maneira geral.1. . com destaque para as seguintes: • Classificação dos dados. • Análise estatística dos dados É sempre importante definir a forma de apresentação dos dados. já que. além de dar um sentido amplo aos dados coletados. • Tabulação e. Neste caso. quadros e gráficos. configurando-se na construção do conhecimento com base nos objetivos propostos pela pesquisa. enquanto os qualitativos podem se consolidar por meio de uma análise descritiva.51 3. de modo que seja possível constituir respostas ao problema da pesquisa.1 Classificação O processo de classificação dos dados consiste em dividir o conjunto de dados coletados em partes ordenadas e colocadas em locais específicos. pode-se afirmar que este processo refere-se a um esforço de sumarização dos dados para que haja a possibilidade de fornecimento das respostas ao problema proposto. para facilitar sua visualização e sua compreensão por parte do leitor. por intermédio das considerações de Dencker (2000).7 Análise e Interpretação dos Dados A análise e interpretação dos dados caminham juntas na pesquisa. assim como evidencia Dencker (2000). os dados devem ser colocados de modo que se consolidem as categorias de análise que permitam uma compreensão significativa dos conhecimentos ensejados. Corroborase. apresentando aos respondentes uma série de perguntas que permitem respostas em diversas categorias.52 Assim como descrito nas evidências de Gil (1995). Os objetivos da pesquisa são um lembrete para a definição da categoria já que. com o cuidado para que estas sejam mutuamente exclusivas. Dentro da pergunta • Menos de 1 ano • 1 a 5 anos • 5 a 10 anos • 10 a 15 anos • 15 a 20 anos • Mais de 20 anos. criando um conjunto exaustivo de categorias. • Nível de instrução. inicialmente deve-se estabelecer um principio de classificação. Em outros termos. o que Marconi e Lakatos (1999) colocam como sendo um aspecto relevante. facilitando a compreensão posterior. portanto. as categorias podem ser identificadas como “gavetas”. a classificação é uma maneira de discriminação e seleção dos dados. tendo em mente os objetivos do sobre “tempo de serviço”. tecnicamente. as quais devem ser diferentes e identificáveis. • Idade. podem ser colocadas as seguintes classes ou categorias de análise: . • Sexo. por exemplo. com a meta de agrupá-los em classes. Um exemplo se configura quando o pesquisador estiver investigando o absenteísmo de uma empresa. • Cargo ocupado. permite o melhor tratamento dos dados. além de metodologicamente rigorosa. Este processo. já que o número de categorias deve ser determinado pelas características significativas da realidade pesquisada. nas quais os dados são colocados. as quais abrangem as seguintes informações: • Tempo de serviço. sendo diferenciados de maneira que não se coloque o mesmo dado na mesma “gaveta”. devendo ser sempre realizado após a definição das categorias de analise. Desse modo.7. focalizando uma grandeza ou quantidade do fator presente. ou mesmo depois. também. para Lakatos (1999) os dados podem ser classificados de modo quantitativo. destaca outros aspectos fundamentais à classificação: • Deve-se utilizar somente um critério para a classificação dos dados. De acordo com Gil (1995). Além destes princípios. • A soma das freqüências dos dados em cada categoria deve ser igual ao total da população ou amostra pesquisada. • As classes não podem ser minuciosas ao ponto de não permitirem ao pesquisador uma visão do todo da população.53 trabalho. pode-se verificar o seguinte: • Tempo de serviço: 1-5 anos ( ) 01 6 – 10 anos ( ) 02 11 – 15 anos ( ) 04 16 – 20 anos ( ) 05 . Neste sentido. 3. Rauen (2002). este procedimento pode ser realizado antes. • As classes devem ser excludentes. atribuindo a cada uma um símbolo específico de acordo com os objetivos da pesquisa.1.2 Codificação Este processo pode ser definido como sendo a transformação de dados brutos em símbolos que permitem a tabulação. codificar é a organização dos dados em classes ou categorias. com base nos expostos de Dencker (2000). de modo a facilitar a compreensão. baseando-se na presença ou ausência de uma determinada característica ou propriedade. da aplicação do instrumento de coleta de dados. Como exemplo. adequadas ao problema investigado e interligadas. Podem. a otimização e a interpretação dos dados coletados. a alocação de códigos para cada classe ou categoria permite a consolidação de uma síntese dos dados. classificar-se de modo qualitativo. Desse modo. tal como indica Malhorta (2001). combinando em uma só tabela as distribuições de freqüência de duas ou mais variáveis. configura-se no cruzamento das respostas . Um exemplo. Os números de 01 a 06 referem-se ao código de cada resposta. a tabulação cruzada descreve duas ou mais variáveis simultaneamente.7. facilitando o processo de tabulação. Neste caso. São dois os tipos de tabulação.54 Mais de 20 anos ( ) 06. considerando a contagem de frequencias que ocorrem em dois ou mais conjuntos de categorias. a determinação da incidência das respostas em cada categoria. A tabulação simples. não podendo relacionar outras alternativas de resposta. 105 para um a cinco anos. Contudo. onde a operação essencial consiste na contagem para a determinação do número de casos das várias categorias. tendo um total de 35 respostas até um ano de serviço. se configura a partir de um universo de 500 respondentes à questão sobre o tempo de serviço. não permitindo a possibilidade de se marcar mais de uma resposta à determinada questão. identificado no quadro 8. Um exemplo. além das já arroladas. torna-se relevante mencionar que as respostas apresentadas às perguntas devem ser mutuamente exclusivas e exaustivas. e assim por diante. ou seja. devendo. é a contagem das freqüências das categorias de cada conjunto.1. Tabulação Simples Tempo de serviço na empresa Menos de 1 ano 1 a 5 anos 6 a 10 anos 11 a 15 anos 16 a 20 anos Mais de 20 anos Total Quadro 8: Tabulação Simples Fonte: Zapelini e Zapelini 2007 Frequencia 35 105 200 120 30 10 500 O segundo tipo consiste na tabulação cruzada. 3.3 Tabulação O processo de tabulação é aquele que permite agrupar e contar os casos que estão nas varias categorias de analise. 1. permitindo vários graus de complexidade nas análises. A análise condicional busca identificar os fatores que determinam a ocorrência de um fenômeno ou situação. • A variação dentro do grupo. 3.4 Análise estatística Este método consiste na descrição dos dados e na avaliação das generalizações obtidas por meio dos dados. a mediana. de acordo com Dencker (2000). tem como norte os seguintes aspectos: • A tipicidade de um grupo. correlação. Neste caso é importante. Nestes casos. • A relação das diferentes variáveis entre si. utilizando-se de programas estatísticos que permitem uma tabulação rápida e precisa. antes da tabulação cruzada. O quadro 9 identifica um modelo deste tipo de tabulação. a amplitude. a análise lança mão das medidas estatísticas. verificar cuidadosamente a existência de relações entre as variáveis. entre outros. polígono de freqüência. • As distribuições dentro do grupo em relação a determinadas variáveis. enquanto a funcional procura as relações . Tabulação Cruzada Tempo de serviço na empresa Menos de 1 ano 1 a 5 anos Quadro 9: Tabulação Cruzada Fonte: Zapelini e Zapelini 2007 Sexo Masculino Feminino Masculino Feminino Total Frequencia 8 27 43 63 140 A tabulação pode ser realizada de maneira manual. • A descrição das diferenças entre dois ou mais grupos de indivíduos. esclarecendo e descrevendo os dados levantados. mecânica e eletrônica. Desse modo.55 obtidas na pergunta sobre tempo de serviço com as informações da pergunta sobre nível de escolaridade. distribuição na curva normal. configuram-se dois tipos de análise. o quartis. o desvio padrão. a moda. tais como a média.7. ou com a pergunta que o pesquisador julgar necessária. • Desvios médios: que consistem na média aritmética dos desvios das observações em relação a população total. tem-se o desvio padrão. utilizando-se dos seguintes instrumentos: • Moda: Consiste no valor que surge com maior freqüência. gerando conclusões sobre a população. realizada a partir do estudo das variáveis dentro dessa amostra. • Extensão (amplitude): consiste na diferença entre o maior e o menor dentre os valores assumidos pela variável. dividindo-se a soma de todos os valores observados na característica definida para a análise da população total. • Quantis: representam a divisão da população total estudada em n grupos de efetivos exatamente iguais. As inferências estatísticas. • Variância: é a média aritmética dos quadrados dos desvios das observações em relação a média aritmética. que muitos outros podem contribuir com qualquer trabalho de pesquisa. • Média: consiste no valor obtido. a avaliação das generalizações obtidas com os dados passa a determinar se as conclusões obtidas com a pesquisa podem ser generalizadas. utilizando-se testes estatísticos que permitam esta consolidação.56 que os vários fenômenos estabelecem entre si. dentro do contexto estudado e tendo como base o objeto de estudo e os objetivos traçados para elucidar a problemática. Há de se salientar. Calculando-se a raiz quadrada da variância. deixando 50% acima e abaixo do valor encontrado. • Mediana: Representa o valor que divide exatamente ao meio a distribuição. tal como elencam Zapelini e Zapelini (2007) consistem na avaliação e na generalização dos resultados obtidos a partir de uma amostra da população. multiplicando o número observado na classe pela diferença entre o valor da classe e a média. . com base nos instrumentos apresentados. Porém. Desse modo. a definição do mais adequado deve ser uma ação conjunta entre o pesquisador e o professor orientador. na amostra ou na população estudada. permitindo a obtenção de uma visão mais adequada da distribuição da população. que consiste na média quadrática dos desvios das observações em relação à média. sobretudo. 3. a fase final da pesquisa. como destaca Gil (1995).1. procurando estabelecer a continuidade dos resultados de uma investigação com os de outro. já que é preciso ter em mente que os construtos passam pelas inferências da interpretação da menta humana e podem apresentar falhas. O principal aspecto que deve ser considerado neste processo é a ligação entre as informações. Contudo. ao invés de se procurar formas prontas.8 Interpretação dos Dados A interpretação dos dados consiste no processo de expressão do verdadeiro significado do material em termos de propósito do estudo. enunciando os princípios que determinam as generalizações. tal como elenca Dencker (2000). contudo. dados empíricos coletados e a teoria subjacente aos mesmos. onde os dados coletados são convenientemente tratados e analisados.9 Conclusões e Considerações Finais Neste momento são colocados os comentários e as reflexões que determinam a consecução dos objetivos do trabalho e. à resposta para a problemática elencada. deve se encarar a interpretação dos dados como a busca de um sentido mais amplo aos resultados da pesquisa. Este processo é. Há de se salientar.1. que este processo pode ser facilmente dissociado da analise.57 3. já que estas são essenciais para o estabelecimento das generalizações. abordando os pontos-chave do que se produziu em cada capitulo e realizando a articulação com o que se redigiu nas abordagens teóricas do trabalho. uma vez que esta pode ser considerada como uma preparação à interpretação. . portanto. estes não podem ser consideradas como principal aspecto. o processo de interpretação determina que o pesquisador faça as ligações lógicas e comparações. Neste sentido. Neste caso. tentando criar conceitos explicativos. Dencker (2000) sugere ao pesquisador que ocorra a elaboração de modelos de análise de dados. De igual modo. É o momento no qual a pesquisa ganha a marca do pesquisador. . deixando evidente uma consistência entre o objetivo e a conclusão resultante da análise dos dados. podendo incluir sugestões práticas para o problema estudado e que determinem a continuidade do estudo. determinando a originalidade vinculada a um conhecimento novo. Em linhas gerais. este item apresenta os resultados alcançados pelo estudo. limitações e dificuldades enfrentadas e recomendações de melhorias. deve-se evitar citações de autores. A conclusão deve ser baseada na proposta da pesquisa. ou simplesmente a uma reformulação de conhecimentos já existentes. além de depoimentos pessoais.58 Desse modo. valorizando a exposição do pesquisador sobre suas inferências e considerações sobre sua experiência com a pesquisa. . buscando padronizar as exigências em termos de qualidade e conteúdo. portanto. passa-se a identificar o padrão para a elaboração e apresentação dos principais tipos de trabalhos usualmente solicitados pelos professores da FACIERC.59 4 MODELOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS Neste momento. que tal padronização é valiosa e relevante no sentido de evitar interpretações dúbias e trabalhos desnecessários. os quais podem incluir aspectos adicionais nas produções. os objetivos andragógicos variam de acordo com a percepção de cada professor. A partir do arcabouço determinado. respeitando os padrões mínimos exigidos dentro do contexto institucional. Entende-se. pautando as características e os objetivos que permitam uma visão geral da relevância de cada trabalho. no máximo.60 4. Um exemplo ilustrativo é: “Neste position paper procura-se discutir a abordagem sobre as organizações a partir de metáforas. cérebros. O position paper deve conter. reflexiva e interpretativa do texto. Dica: usar verbos no infinitivo. Pedagogia. recomenda-se a utilização de outros artigos/textos reconhecidos cientificamente. Antes de escrever. Gareth. Conclusão (ou notas conclusivas) Nesta última seção devem-se apresentar as principais posições assumidas no transcorrer do trabalho. Fonte Arial. Imagens da Organização. O posicionamento não pode ficar no “achismo”. 2 (duas) páginas. Essa reflexão deve girar em torno da percepção da forma como o assunto foi apresentado pelo autor em termos de concordância e/ou discordância (o aluno pode concordar e/ou discordar em parte como pode concordar e/ou discordar na íntegra dos argumentos apresentados pelo autor). identificando os termos chaves (contrutos) utilizados pelo autor e refletindo sobre qual é a sua própria posição em relação ao assunto. NÃO É uma descrição ou resumo do texto. Nesta parte do documento o aluno deve deixar claro qual é o seu posicionamento em relação aos conceitos/argumentos do autor do texto.1 POSITON PAPER TÍTULO Acadêmico/a do curso de graduação em (Administração. E-mail: Objetivo: no primeiro parágrafo do position paper o acadêmico deve deixar claro qual é o objetivo que pretende alcançar. Referências MORGAN. O aluno deve fundamentar seu ponto de vista. destacando aquelas que o próprio aluno acredita ser mais relevantes. Ciências Contábeis ou Sistemas de Informação). culturas. tamanho 12. Desenvolvimento O position paper deve ser um texto com uma posição do aluno em relação aos argumentos apresentados sobre um determinado assunto. 1996. prisões psíquicas. sistemas políticos. São Paulo: Atlas. sugere-se que o aluno realize uma leitura exploratória. . espaçamento simples. Aqui se deve deixar claro como o objetivo do trabalho foi alcançado. por isso. tendo como base o trabalho de Morgan (1996) que permitem vê-las como máquinas. A partir do questionamento em termos de concordância e/ou discordância o aluno fundamenta o seu posicionamento. organismos. fluxos de transformação e instrumentos de dominação. pode ser definido como um texto que apresenta de modo organizado e sistemático um conjunto de idéias. ele trata de um problema científico de pesquisa e é produzido como uma abordagem mais ou menos completa desse problema. Como tal. Palavras-Chave: TCC. artigos em inglês devem ter título e subtítulo em . 1 INTRODUÇÃO Os originais devem ser redigidos na ortografia oficial e digitados em folhas de papel tamanho A4. ou constituir-se numa revisão de contribuições e informações já publicadas. FACIERC. Abstract The objective of this document is to present the model of article formatting as partial requirement of the Work of Conclusion of Course for the Courses of Masters degree of FACIERC. FACIERC. de acordo com a ABNT. O artigo deve ser escrito no programa Word for Windows.0 ou superior. métodos. processos e resultados de uma área de conhecimento. Estes não devem ser enviados em formato pdf (Adobe).0 cm e a lateral direita e inferior devem ter 2. com todas as letras maiúsculas e em espaçamento simples. significa que você possui a versão correta do programa.2. incluindo as referências bibliográficas. Artigos em português devem ter título e subtítulo em português e inglês. Título e subtítulo: deve estar na primeira linha da primeira página. técnicas. com tipo de fonte Arial. em posição centralizada. Sugere-se a utilização deste arquivo para digitar o trabalho.1 Estrutura do Artigo Resumo O objetivo deste documento é apresentar o modelo de formatação de artigo como requisito parcial do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para os Cursos de PósGraduação da FACIERC.000 e 12.2 ARTIGO Um artigo. Os trabalhos deverão conter entre 4. Formatação de Artigo. 4.61 4. em versão 6.000 palavras. podendo trazer uma contribuição original ao desenvolvimento desses conhecimentos. em negrito. Article Formatting.0 cm. tamanho 14. As margens superior e esquerda devem ter devem ter 3. Os artigos devem ser enviados em formato doc. Se você está lendo este documento. Keywords: TCC. com espaçamento entre linhas simples Títulos das sessões: os títulos das sessões devem ser posicionados à esquerda. em negrito. com no máximo 250 palavras. O nome dos demais autores (caso houver) deve constar na linha abaixo do primeiro autor.1. justificado. numerados com algarismos arábicos. Fialho. tamanho 12.1. em no máximo 250 palavras. justificado. Deve-se utilizar texto com fonte Arial. justificado. tamanho 12. Abstract: deve vir duas linhas abaixo do resumo. tamanho 12. Otani (2007). Sugerem-se três palavras-chave no mínimo e cinco no máximo. com primeira letra de cada nome em maiúscula e o restante em minúsculo.1. em negrito. tamanho 12. tamanho 12. tamanho 12. fonte Arial. Não devem ser utilizadas abreviaturas nos nomes dos autores. O abstract consiste na apresentação concisa do texto. Não coloque ponto final nos títulos. justificado. espaçamento simples. devem ser informadas as keywords. separadas por ponto-e-vírgula. o resumo deve ser na própria língua do trabalho. separadas por ponto-e-vírgula.1 Modelos de Sistemas de Informação 2.1 Fatos Históricos 2. com espaçamento entre linhas simples. devem ser informadas as palavras-chave. com letra Arial. fonte Arial. justificado. Resumo: duas linhas abaixo do nome dos autores. considerar uma linha de intervalo.1 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 2. tamanho 10. artigos em espanhol devem título e subtítulo em espanhol e inglês. Entre uma seção e outra.1. Deve-se utilizar texto com fonte Arial. sugere-se o seguinte modelo: 1 INTRODUÇÃO 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1. Para numerar as seções. com espaçamento entre linhas simples. Deve-se utilizar texto com fonte Arial. Key-words: imediatamente abaixo do abstract. Nomes dos autores: o nome do primeiro autor deve vir duas linhas abaixo do título alinhado a direita.62 inglês e português. com espaçamento entre linhas simples.1 A estrutura dos modelos 3 PRINCIPAIS RESULTADOS 4 CONCLUSÕES Quadro 10: Seções – numeração e recursos gráficos Fonte: Souza.1. O “Resumo” deste documento inclui a formatação correta do Resumo e das Palavras-chave. em inglês. Palavras chave: imediatamente abaixo do resumo. com todas as letras em minúscula. Seção primária Seção primária Seção secundária Seção Terciária Seção Quaternária Seção Quinária Seção Primária Seção Primária Corpo do texto: o texto deve iniciar na linha abaixo do título das seções. com espaçamento entre linhas . Utilize fonte tipo Arial. destacando seus aspectos de maior relevância. O título da primeira seção deve ser posicionado duas linhas abaixo das palavras chaves. em português. com todas as letras em minúscula. 2 FORMATAÇÃO DE ILUSTRAÇÕES. mas ainda assim. diagramas e quadros. mas nesta seqüência. que obedecem às seguintes indicações: Cada item de alínea deve ser ordenado alfabeticamente por letras minúsculas seguidas de parênteses com o mesmo parâmetro das listas . frases ou símbolos. As tabelas devem ser numeradas em algarismos arábicos. devem ser numerados em algarismos arábicos. fonte Arial. bem como ser referenciados no corpo do texto. Todas as ilustrações devem obrigatoriamente conter legenda e fonte.63 simples.Com recuo a esquerda de 2 cm e deslocamento de 0. Notas: As notas devem ser reduzidas ao mínimo e digitadas em pé de página. entrelinhas de quadros e tabelas e legendas das ilustrações. ou ainda a ilustração não retrate uma pesquisa de campo. É possível. também. 3 CITAÇÕES E REFERÊNCIAS As citações devem obedecer ao sistema autor-data e estar de acordo com a norma NBR 10520 da ABNT. As notas não devem ser utilizadas para referência bibliográfica. justificado. Negrito deve ser utilizado para dar ênfase a termos. TABELAS E QUADROS As ilustrações. Arial. seguido pelo ano do estudo essa especificação deve constar na Primária (2009). mas geralmente consiste em introdução.5 cm Os itens de alínea são separados entre si por ponto-e-vírgula. Itálico deverá ser utilizado apenas para palavras em língua estrangeira (for exemple). notas de rodapé. tamanho 10. não necessariamente com esta divisão e denominação. Usar fonte 10. Se houver nota no título. Caso os dados da ilustração sejam inéditos e provenientes uma pesquisa de campo realizada pelos próprios autores do artigo. No caso do uso de listas. apresentar título e fonte na parte inferior. O último item de alínea termina com ponto. apresentar título na parte superior de modo centralizado e fonte na parte inferior alinhado a esquerda. . referências. Deve ser utilizada fonte tipo Arial tamanho 10 e espaçamento entre linhas simples em citações com mais de três linhas. isso também ser especificado. desenvolvimento e conclusão.5 cm. o uso de alíneas. Conforme a metodologia adotada ou finalidade que se destina. seja inédita e pertencente aos autores do próprio artigo. As abreviaturas dos títulos dos periódicos citados deverão estar de acordo com as normas internacionais. As listas devem ser justificadas na direita e na esquerda. o texto é estruturado de maneira distinta. da mesma maneira que os trechos de corpo de texto. ela receberá asterisco e não numeração. DIAGRAMAS. centralizado. numeradas a partir de 1. O estilo “Alínea” constante deste documento pode ser usado para a aplicação automática da formatação correta de alíneas. deve-se usar o marcador que aparece no início desta frase – Com recuo a esquerda de 2 cm e deslocamento de 0. . 2008. deve-se utilizar texto com fonte Arial. deve-se citar Fulano e Beltrano (2008). terminando na margem direita. Rio de Janeiro. 20). 2008). Para citar obras escritas por três ou mais autores. estas devem ser transcritas em parágrafo distinto. pode ser caracterizado plágio” (FULANO. p. com fonte menor e com recuo de 4. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. terminando na margem direita. trabalhos em andamento e trabalhos não publicados não devem ser incluídos na lista de referências bibliográficas. Exemplo: Toda citação direta com mais de 03 linhas é considerada uma citação direta longa. p. seguindo os padrões da norma NBR 6023 da ABNT. As referências devem aparecer em ordem alfabética e não devem ser numeradas. em parágrafo distinto.64 Quando o autor citado estiver no corpo do texto. mencionar somente o primeiro autor. A exatidão das referências é de responsabilidade dos autores. A citação com mais de 03 linhas deve ser escrita sem aspas.0 cm da margem esquerda. estas devem ser referenciadas pelo último sobrenome do primeiro autor seguido da expressão et al. BELTRANO. Deve-se utilizar um recuo de 4. Rio de Janeiro. 2002. Citações diretas de até 03 linhas acompanham o corpo do texto e se destacam com dupla aspa. Comunicações pessoais. na seção Referências. Deve haver uma linha em branco antes e depois da citação (FULANO. Quando estiver entre parênteses. Caso o texto original já contenha aspas. 150). 2008. conforme ilustrado neste exemplo. Deve ser utilizada fonte tamanho 10 e sem as aspas. Para as citações com mais 03 linhas. Quando a citação de dois autores estiver entre parênteses. 2003. seguido da expressão et al (FULANO et al. devem ser incluídas ao final. Em obras escritas por mais de três autores. As referências devem ser ordenadas alfabeticamente pelo sobrenome do autor. a grafia deve ser em maiúsculo. mas citados em notas de rodapé. prevendo 12 pontos (ou uma linha) depois de cada referência. Rio de Janeiro. 2008). tamanho 12. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. b) "Citar trechos de ‘outros autores’ sem referenciá-los. Para as referências. ______. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. espaçamento simples. estas devem ser substituídas por aspa simples. p. A citação deve vir logo abaixo texto que a antecede e a sucede por 12 pontos (ou uma linha). Todas as referências citadas no texto. exatamente conforme aparece nas referências aleatórias incluídas a seguir. Não se deve utilizar o caractere &. e apenas estas. 10) afirma que “é importante a utilização das citações corretamente”. estes devem ser separados por ponto-evírgula (FULANO. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. 2005.0 cm na margem esquerda. Para citar obras escritas por dois autores no corpo do texto. BELTRANO. Exemplos: a) Fulano (2008. ______. a grafia deve possuir a primeira letra em maiúsculo e as seguintes em minúsculo. até a dissertação de mestrado ou a tese doutoral. Florianópolis/SC: Visual Books. ______.65 ______. Neste caso. Rio de Janeiro. 2002. Antonio Carlos de. NBR 10520: informação e documentação: citações em documento apresentação. SOUZA. Rio de Janeiro. Isso ocorre em um continuum que vai da monografia propriamente dita. 1. TCC: métodos e técnicas. ______. Em sua estrutura. Francisco Antonio Pereira. é necessário e recomendável uma consulta a cada modelo com maior profundidade. tratando de um assunto particular de maneira sistemática. 2003. . isso ocorrem com o propósito de definir e estruturar estes trabalhos acadêmicos. 2003. ele aborda apenas um assunto por vez. Ed. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. 4. 2007. Nilo. pois a monografia deve ser detalhada ao ponto de atender aos objetivos institucionais.3 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO/ MONOGRAFIA Os trabalhos de conclusão de curso na forma de monografias são os mais extensos e formais dos trabalhos acadêmicos. dissertando sobre o mesmo em diversos graus crescentes e de originalidade. FIALHO. além de considerar a profundidade e a extensão. OTANI. Rio de Janeiro. utilizadas em trabalhos de conclusão de curso de graduação ou de especialização. Existem muitas obras na forma de monográficas e. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. portanto. completa e rigorosa. • Títulos: os títulos devem ser posicionados à esquerda. • O trabalho deve ter entre de 85 a 150 paginas. • O tamanho da fonte deve ser 12 para o texto e para os títulos. em negrito. em negrito.5 cm e os parágrafos iniciados com margem de 1.25 cm. • Fonte Arial do Microsoft Windows ou equivalente. • A numeração das páginas deve ser arábica e aparecer no canto superior direito da página a partir da “Introdução”. Não coloque ponto final nos títulos. numerados com algarismos arábicos. • Espaço entrelinhas de 1. 3 cm 1 3 cm 2 cm 2 cm .1 Formatação do Trabalho de Conclusão de Curso Os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) na modalidade Monografia seguem as seguintes normas quanto à sua formatação: • Folha no formato A4 (210 x 297 mm). • A folha deve apresentar margem de 3 cm superior e à esquerda. e 2 cm inferior e à direita. Deve-se utilizar texto com fonte 12. porém a contagem começa na Folha de Rosto. Entre uma seção e outra. considerar duas linhas de intervalo. Vide exemplos em “Sumário”.3.66 4. Objetivo Geral.1. conforme exemplo. Apêndices (opcional). Lista de reduções (siglas e símbolos se houver) • CAPÍTULO 1: Introdução. a área da Pós-Graduação e o titulo do trabalho. Sumário (obrigatório). Pergunta de Pesquisa. Objetivos Específicos. Folha de rosto (obrigatório). • CAPÍTULO 3: Procedimentos Metodológicos.3. • Elementos Pós-Textuais: Referências (obrigatório). • CAPÍTULO 4: Resultados da Pesquisa. No meio. o ano da defesa.67 4. • Lombada: Deve constar na parte superior o termo TCC. Agradecimentos (opcional). Justificativa da Escolha do Tema. Resumo (obrigatório). 4.1. Na parte inferior. Glossário.2 Capa e Lombada • Capa: Devem constar os elementos essenciais necessários à identificação do documento. Ficha catalográfica (obrigatória) Folha de aprovação (obrigatório). Listas de Tabelas/Ilustrações. Abstract (obrigatório). Epígrafe (opcional). . (opcional). • CAPÍTULO 5: Conclusão. A capa deve ser preta com letras douradas. conforme exemplo. • CAPÍTULO 2: Fundamentação Teórica. Anexos (opcional).1 Conteúdo Em conformidade com a norma NBR 6029:2005 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) os relatórios de pesquisas científicas devem conter os seguintes elementos: • Elementos Pré-Textuais: Dedicatória Capa (obrigatório).3. FASC CURSO DE GRADUAÇÃO EM --------------- AUTOR (ES) TÍTULO DO TRABALHO ANO LOCAL. ANO .68 TCC FACULDADES DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DA REGIÃO CARBONÍFERA – FACIERC FACULDADES ASSOCIADAS DE SANTA CATARINA . 1. orientador: LOCAL. ANO .3.69 4.3 Folha de Rosto [AUTORES ] TÍTULO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de xxxxxxxxxxxxxx para a obtenção do título de Bacharel em xxxxxxxxxxx Prof. Autores Título do trabalho/ autores/ Cidade/ Estado/ Instituição/ Ano/ Número de paginas.3.70 4. Ano Referências: Paginas: Palavras-chave .1.4 Ficha catolográfica A ficha catalografica deve estar no verso da folha de rosto. Orientador: Trabalho de Conclusão de Curso: Graduação em XXXXXX. Prof. FACIERC. [ Titulação e nome] Coordenador do Curso [_ Titulação e nome] Orientador Banca Examinadora [Titulação e nome] [Titulação e nome] [Titulação e nome] .1.5 Folha de aprovação [ Autores ] [ Título ] Este trabalho de conclusão de curso foi avaliado e aprovada para a conclusão do curso de Graduação em XXXXXXXXXXXXX pelas Faculdades de Ciências Econômicas da Região Carbonífera – FACIERC. [dia] [mês] de [ano].71 4. Criciúma.3. 1.6 Dedicatória Aos meus pais e irmãos .3.72 4. ............. ..................73 4.... .............3...... AGRADECIMENTOS .................7 Agradecimentos Aos meus familiares pelo apoio durante estes anos de estudo....1...........................8 Epígrafe “É a teoria que determina a forma como a qual entendemos o mundo” Albert Einstein .......... 4. .....1....................... ..... AGRADECIMENTOS ......................... Aos meus colegas de classe pela constante troca de conhecimentos..................... ... .........3.......... .. ..................................... Curso de Administração. 250 palavras. . Thiago Henrique Almino. Trabalho de Conclusão de Curso. Palavras–chaves: (3 a 5). Pinheiro. P. FACIERC. Janaína Rosa. 2009. Schenkel. Ana Paula de Oliveira. deve-se constituir a referência do trabalho. com uma RESUMO RESUMO linguagem impessoal. O texto deverá ser desenvolvido em espaço simples e sem parágrafos. Dar preferência pela voz ativa. Criciúma.3. separadas por ponto final. tal como no exemplo que segue: Francisco. Resumo informativo em português com.171.1. sem a utilização de adjetivos.9 Resumo Acima do resumo e do abstract.74 4. no máximo. A IDENTIFICAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS DA FACIERC COM BASE NA PERCEPÇÃO DE SEUS GESTORES. 75 4. Criciúma. Key-words: (3 a 5). Ana Paula de Oliveira. 2009.3. Janaína Rosa. no máximo. P.10 Abstract: (é o Resumo no idioma Inglês ou espanhol) Francisco. separadas por ponto final. FACIERC. Dar ABSTRACT preferência ABSTRACT pela voz ativa. Schenkel. O texto deverá ser desenvolvido em espaço simples e sem parágrafos.171. Trabalho de Conclusão de Curso. Pinheiro. A IDENTIFICAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS DA FACIERC COM BASE NA PERCEPÇÃO DE SEUS GESTORES. Thiago Henrique Almino. Resumo informativo em inglês ou espanhol com. Curso de Administração. sem a utilização de adjetivos.1. 250 palavras. . com uma linguagem impessoal. .......................................... 1 INTRODUÇÃO 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.. Lista de quadros Quadro 1 Título do quadro..76 4....... Lista de Gráficos Gráfico 1 Título do gráfico................................ Elas devem se posicionar antes do sumário e se posicionar em paginas diferentes e seqüenciais....1...1...........................1............. figuras............... Pag Pag Pag Pag O sumário...11 Lista de ilustrações e sumário A lista de ilustrações elenca os quadros....1.1 Fatos Históricos 2....................... enumera as partes do documento na mesma ordem em que se apresentam no texto...... Lista de tabelas Tabela 1 Título da tabela. a partir do exemplo que seguem.... Fialho e Otani 2007 Seção primária Seção primária SEÇÃO SECUNDÁRIA Seção Terciária Seção Quaternária Seção Quinária . deve ser seguido o formato a seguir especificado........ Para o sumário e consequentemente os títulos e subtítulos do corpo do TCC........1..... tabelas..........1 Modelos de Sistemas de Informação 2......1 A estrutura dos modelos Quadro 11: Seções – numeração e recursos gráficos Fonte: Souza...................................... fotos e demais ilustrações que compõem o trabalho. Lista de Figuras Figura 1 Título da Figura.......................1 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 2.........1....................3.........1...... ............ ................. ............................................................. .............................................. ..................................... ................. ............ o estágio de desenvolvimento do tema da pesquisa e estabelece um referencial teórico para dar suporte ao desenvolvimento do trabalho............................ argumentando a pertinência de seu estudo........................................... ................... .................................................. ....12 Detalhamento dos elementos textuais Como já visto anteriormente................. 8 8 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO ..... ...... a introdução é primeira parte do trabalho....................................................... .................. Fundamentação Teórica Mostra-se.................... ............................................................................................... ........................................... Deve ser mantida a fonte (autoria)......................3........................... ......... ......................................................... .... Neste item............................................ por meio da compilação crítica e retrospectiva de várias publicações......... .....................................................77 4.............................. • Paráfrases: síntese das idéias de algum autor................ ............................................... ......................... Apresenta o tema de pesquisa o problema a ser pesquisado e seus objetivos.......................................................................... Aqui se deve fazer uso de paráfrases e citações literais (NBR 10520)......................................................................................................... ............................................................................................................................................... É a primeira pagina que será numerada no trabalho OBJETIVOS OBJETIVOS ......... ........................................... ................... se justifica o que se vai fazer.............................................................................................................. ..........1.......... .......... ....... ............................................. a partir da segunda linha da mesma referência.............. (SILVA...........................................................2 [SUB2..................... .................................... • Paráfrase (1) Quando no decorrer do texto..............................................78 • Citação literal (ibisis litteris): cópia fiel da frase ou parágrafo................. Deve estar situada duas linhas abaixo do texto As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a se identificar individualmente cada documento...................................... 2002... ..................................... deve-se usar a expressão et al: Com base nas contribuições de Fulano et al (2009)............................... ..... (NBR 6023... .................. .......1 [SUB2........... TÍTULO ..................... sem aspas................................ fonte 10............................................................................ .... 21)..................... • Paráfrase (2) quando em mais de um autor........ este deve obedecer ao seguinte principio: Com base em Fulano (2009)..................................................................................... 2...................................... ..1 [SUBTÍTULO] .... os nomes devem ser separados pela letra e: Com base em Fulano e Beltrano (2009)................ • Citações com mais de 3 linhas: reentrada com margem de 4cm. p......... ........................................ serão alinhadas.................1 [Sub-título] 2..... . ........ 2..................1... p....................... [... .. 2002....... • Paráfrase (3) Com 3 ou mais autores..... ...... .............................. TÍTULO] ........................... Quando aparecerem em notas de rodapé..............]..... ............ 2. 3) 12 12 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..................... Deve ser mantida a fonte e a página de onde foi retirada a citação..... ........ • Citações com menos de 3 linhas: no corpo do trabalho entre aspas: “A Segurança do Trabalho é definida por normas e leis”........................................................2 [SUBTÍTULO]] ...... ...1.........................1 [Sub-título] ............................................ .................................. ..... ......... em espaço simples e separadas entre si por espaço duplo................................................ ............ entrevista.... ............................... ........................................................ 3.......................... ............................................... ele terá como seguir os passos adotados.............. .....................1 Sub-título 3................ 3...................................................................................1 SUB-TÍTULO 3.................................... ..........)........................2 SUB-TÍTULO 3...................... ............................79 Procedimentos Metodológicos Os procedimentos Metodológicos devem ser desenvolvidos de forma à: • • • • • • Fornecer o detalhamento da pesquisa............................................................................................ .............................. Caso o leitor queira reproduzir a pesquisa...... ................................. Deve mostrar como os dados foram tratados e como foram analisados.................. .. Apontar os instrumentos de pesquisa utilizados (questionário.....................................1 Sub-título . Esclarecer os caminhos que foram percorridos para chegar aos objetivos propostos.....................1 SUB-TÍTULO ................................... Indicar como foi selecionada a amostra e o percentual em relação à população estudada...1........ 73 73 3 PROCEDIMENTO METODOLÓGICOS 3 PROCEDIMENTO METODOLÓGICOS 3...................1.... etc....................... .................................... ........................... Apresentar todas as especificações técnicas materiais e dos equipamentos empregados...... .....................2 SUB-TÍTULO ........................................ ............................. apenas ater-se ao que já foi estudado e apresentado no trabalho............................. Nesta etapa não se deve introduzir novos argumentos................................ porém.. A conclusão deve resgatar a consecução dos objetivos do trabaalho...... ................... ..................... ...................................................1 SUGESTÕES PARA FUTUROS TRABALHOS TRABALHOS .................................................................................. .1 SUGESTÕES PARA FUTUROS TRABALHOS............... ....................... ....... sugere-se um novo subitem..... ...................... ............1 SUGESTÕES PARA FUTUROS 5......................... Podem constar na conclusão uma recapitulação sintetizada dos capítulos e a autocrítica.80 Conclusão Apresenta a síntese interpretativa dos principais argumentos usados....... ..................................................................................................................... ................................................................................................... ...................... ..................... ...... ....... para isso....................... ..................... ...................................................................................... EX1: 5............. onde você fará um balanço dos resultados obtidos pela pesquisa............. Podem-se apresentar sugestões sobre o tema abordado no trabalho.... 5...................................... ... .............................................. ou EX2: SUGESTÕES PARA A EMPRESA 80 80 5 CONCLUSÃO 5 CONCLUSÃO .......... onde será mostrado se os objetivos foram atingidos.................................................................................. .................................................................... A. São Paulo: Cortez. trabalho científico. 1995. São Paulo: Atlas.3. 1. 2009. Leda Miranda.tomedison.tomedison. AGIR. Discurso do Método. 2001. Thomas A. Antônio Joaquim. 1999. Metodologia CERVO. P. Marina de LAKATOS.. 2008. Instituto Paulo Freire..81 4. LAKATOS. São Paulo: Atlas.paulofreire. CERVO. Discurso do Método. A. Disponível em:<http://www. Disponível EDISON. Paulo: Martins Fontes. 85 85 REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS ABBAGNANO. Presença. 2001. 4a Edição. Metodologia do Trabalho Científico .1. 1992. VII. São Paulo: Martins Fontes. Acesso: mar. Disponível FREIRE. V. Eva Maria e MARCONI. científica. Nicola História da Filosofia. 1992. Presença. São DESCARTES.L. ________Fundamentos da Metodologia Científica. II. 1996. Metodologia Cientifica. A. Vol. Sociais. VI. Thomas A. de 2009. Acesso: fev.L.org/>. IV. Metodologia Cientifica. N. FREIRE. III. 1996.. XI e XI. São Paulo: Atlas. São Paulo: Cortez.. IV. & BERVIAN. II. São Andrade.5. Listam-se todas as obras citadas no texto que de alguma forneceram subsídios a sua elaboração da monografia. São Paulo: McGraw-Hill. Pedro. René. de em: <http://www. São Paulo: Atlas. Acesso: mar. 2001. V. Paulo R. HUHNE. Acesso: fev. 2001. Instituto Paulo Freire. Paulo R. EDISON. P. 1995. ________Fundamentos da Metodologia Científica. N. René. Vol. 1999. III. Metodologia do Trabalho Científico São Paulo: Atlas. AGIR. de 2008. 2000. VII. São Paulo: McGraw-Hill. Metodologia do SEVERINO. de em:<http://www. Metodologia Científica em Ciências DEMO. XI e XI. 2000. A. Nicola .org/>. ABBAGNANO. SEVERINO. DEMO. & BERVIAN. Marina de Andrade. . Edison Museum. Leda Miranda. 4a Edição. Edison Museum. Metodologia científica.13 Detalhamento dos elementos pós-textuais REFERÊNCIAS (centralizada e sem numeração) Elemento pós-textual onde são listadas as referências em ordem alfabética de sobrenome de autor com espaço entre linhas simples e entre referências.org >. 2002. Antônio Joaquim.paulofreire. DESCARTES. VI. Paulo: Atlas. Eva Maria e MARCONI. Metodologia do trabalho científico. Pedro.org >. Disponível em: <http://www. Metodologia Científica em Ciências Sociais. 2002. História da Filosofia. HUHNE. 82 APÊNDICE e ANEXO(S) As definições já foram tratadas anteriormente. Exemplo: ANEXO A – Mapa do setor de extrusão da empresa x ANEXO B – Quadro de horários de funcionários do setor de montagem da empresa x Para cada apêndice ou anexo deverá ser utilizada uma página nova. É o documento elaborado pelo autor a fim de complementar sua argumentação. APÊNDICE A -.Questionário APÊNDICE A Questionário colaboradores da empresa x colaboradores da empresa x aplicado aplicado 88 88 aos aos . que serve de fundamentação. comprovação e ilustração. Exemplo: APÊNDICE A – Questionário aplicado aos colaboradores da empresa x APÊNDICE B – modelo de documento para os colaboradores ANEXO(S): Texto ou documento não elaborado pelo autor. Desse modo. apresentação de elementos adicionais para aumentar a força do argumento e valorizar os aspectos trabalhados ao longo da pesquisa. pagina separados por vírgula. É natural. Em um texto científico.1. elementos principais. No sistema autor-data. podem ser diretas. preservando a apresentação (conteúdo e forma) da fonte pesquisada.83 5 CITAÇÕES E REFERÊNCIAS Com a intenção de consolidar o projeto de pesquisa. no caso da citação indireta. que se tome o devido cuidado com a utilização das palavras. comprovação de pontos de vista. no texto de um projeto de pesquisa. ou indiretas. quando a transcrição não é literal. ela deve ser especificada entre parênteses com as informações de autoria. podendo ser apresentada no sistema numérico. jamais. A autoria pode ser informada dentro ou fora do parênteses. sobretudo no sentido de contar com a contribuição da busca pelo estado da arte do conceito pesquisado. ou autor-data. ano. assim como salienta Vergara (2000). modificando-se o texto original com a manutenção das informações base da contribuição. quando se referem a uma transcrição literal – cópia fiel – do texto do autor consultado. as citações são elementos adicionais ao texto e. sendo obrigatório o uso de letras maiúsculas para a opção “dentro do parênteses” . . de acordo com a proposta da NBR 10520:2002. as citações são utilizadas para apresentação de conceitos. As citações. devendo-se preservar o significado original pretendido pelo autor. 5.1 Citação Direta As citações diretas são as transcrições das informações citadas. as citações tornam-se relevante já que permitem que ocorram contribuições de informações extraídas de outra fonte.1 TIPOS DE CITAÇÕES 5. evitando a distorção do conteúdo. ]” Este tipo de citação também pode utilizar a autoria no final do texto entre parênteses. espaço entre linhas simples e sem aspas. em fonte 10. COURTÉS. A citação com até três (3) linhas são destacadas no texto por aspas duplas (“ “). p.. “a banana que o macaco tenta atingir é seu valor de base. p.17) “a condição da orientação a objetos desencoraja o desenvolvedor a pensar em uma aplicação de forma hierárquica [. p. pode-se observar o seguinte: A este propósito. Ou ainda: “A condição da orientação a objetos desencoraja o desenvolvedor a pensar em uma aplicação de forma hierárquica [.. identifica-se outra forma de se utilizar este método de citação: Para Fideli (2002. 1979. . 2002. Já as citações com mais de três (3) linhas. 17). P. enquanto o galho que procura para atingir o seu objetivo será um valor de uso”. Em um exemplo de autoria indicada no texto. enquanto o galho que procura para atingir o seu objetivo será um valor de uso” (GREIMES. ou com mais de três (3) linhas. respeitando-se rigorosamente a Lei dos Direitos Autorias. 378).378) escrevem: “a banana que o macaco tenta atingir é seu valor de base. p.84 A citação direta pode se apresentar de duas maneiras: com até três (3) linhas.]” (FEDELI et al. Em outro exemplo. tal como no exemplo que segue: A este propósito. Entre o texto e a citação deve-se utilizar um espaço de 1.5 cm. Greimes e Courtês (1979. devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda. exclusivamente para fins acadêmicos e de pesquisa... 2002. assim como no exemplo que segue: O Comut permite às comunidades acadêmica e de pesquisa o acesso a documento em todas as áreas do conhecimento (mediante cópias de artigos de revistas técnico-científicas. teses e anais de congressos).. (GIL. 76). Já em um exemplo de autoria no final do texto. Neste caso. evitando utilizar os dois.3 Citação da Citação É a citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original. identifica-se a citação da seguinte forma: Na classificação da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). tal como no exemplo que segue: Segundo Almeida (2001). tendo como base um texto na obra do autor consultado.2 Citação Indireta A citação indireta se refere a referencia do contexto.85 5. às vezes. Ela pode aparecer com a autoria indicada no texto. 25). além da insatisfação dos incorporadores com os corretores imobiliários quanto ao aspecto de falta de conhecimento sobre as necessidades dos clientes.1. Elas apresentam o sintoma típico de empresas que não acordam para o atendimento ao cliente. sendo necessária apenas a data da fonte consultada. não bem racionalizados. 5. as imobiliárias são internamente administradas em processos fragmentados e. fica a recomendação para que o pesquisador escolha um dos modelos e utilize-o como referência em todo o trabalho. deve-se colocar na indicação da fonte a expressão latina apud.1. 1995. Ela pode ocorrer com a autoria indicada no texto. Aqui. a indicação da pagina é suprimida. tal como no exemplo que segue: . (INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS. Neste caso. Constata-se que ela é a exposição da idéia da fonte pesquisada escrita com as próprias palavras do autor do trabalho acadêmico. p. as estações ecológicas encontram-se agrupadas às categorias de manejo de uso indireto dos recursos. até saber-se tudo de nada.1. 5. sendo as principais destacadas nos pontos que seguem: • As aspas simples – ‘exemplo’ devem aparecer quando constar no texto original frase ou palavras entre aspas duplas. p. 1993 apud GIL. • Os colchetes [ ] são utilizados para acréscimo.4 Particularidades nas Citações No âmbito das citações existem algumas peculiaridades.” (SANTOS. tal como no exemplo que segue: “Se você for esperto perceberá que aquela ‘senhora’ não é quem ela diz ser. 168). 1990. comentário. para indicar que houve erro de grafia no texto original.86 James (1970 apud MEDINA. Opiniões ou preferências pessoais e suposições especulativas não têm lugar na ciência. do mesmo modo que generalismo é saber-se cada vez mais. No exemplo que segue há a possibilidade de identificar esta utilização “Para que um custo via rede [internet] seja desenvolvido. 53). tal como identifica-se no exemplo que segue: “A ciência é baseada no que podemos ver. p. sendo estas substituídas por aspas simples na citação direta com até três (3) linhas.” (CHALMERS.” Mas pode aparecer. p. Também são utilizados com a expressão “sic” (assim mesmo). 2002. A ABNT trata algumas de modo específico. 1978. ou explicação necessária ao texto mencionado. no final do texto entre parênteses. é fundamental que seja feito previamente um plano instrucional detalhado do curso. também. 143) afirma que “especialismo é saberse cada vez mais de cada vez menos. tocar. ouvir.” . até não se saber nada de tudo. etc. tradução nossa). 77). 2001. • Já no caso de erro de digitação. grifo nosso) “[.. ódio de si mesmo [.. 29). p.]” • Os parênteses ( ) são utilizados para inclusão de expressões. 1962. 463.. Um exemplo pode ser identificado a seguir: (PENA. traduzido pelo autor. 2005a) ou Pena (2005a) . pode ser utilizado no inicio. publicadas no mesmo ano. em ordem alfabética crescente e sem espacejamento conforme a lista de referências. são diferenciadas pelo acréscimo de letras minúsculas após o ano. p. p.” Exemplo de tradução nossa: “Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa.] são utilizados para supressão. 1943. [. Estes aspectos devem ser mencionados após a citação. como as de grifo do autor ou grifo nosso. meio ou no fim da frase. p..] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado. 203) a atividade do “[. Neste caso... • As citações de um mesmo autor..] qualidades pessoais do pesquisador no processo de criação científica..” (FERNANDES. perversão...]bem como a disseminação de informações sobre traumatismos dentais em atletas [.” (RAHNER. quando não se menciona o parágrafo todo. Exemplo do grifo nosso ou grifo do autor: De acordo Gil (2002. 4.87 (KUNHEN.] desempenhado pelos recursos de que dispõe o pesquisador no desenvolvimento e na qualidade dos resultados da pesquisa. v. • Os colchetes e reticências [.] o cirurgiãodentista está relacionada não só ao trabalho de lesões decorridas de traumas bucofaciais [. assim como no exemplo que segue: De acordo com Cardoso (2003. o exemplo é o seguinte: “Todas as cazas [sic] daquela rua eram com certesa [sic] de Dom Joaquim Passos.... p. 18.. Caso haja a coincidência nas letras iniciais dos prenomes. tal como no exemplo: “Os mecanismos serão implementados conforme detectada necessidade de mudanças no estabelecimento. estas devem ser inclusas na indicação da fonte...” (OS NOVOS. 2001) (SOUZA. J.. Alberto. 2005b) ou Pena (2005b) • Quando houver a coincidência de autores com o mesmo sobrenome e data. 2001) (SILVA. 2002) • Quando as citações diretas e indiretas de fonte sem indicação de autoria ocorrerem. data da publicação e das paginas. deve-se utilizar a primeira palavra do titulo. tal como nos exemplos: (SOUZA. deve-se escrever os nomes por extenso.. seguida de reticências.. p.. deve-se acrescentar as iniciais de seus prenomes. Afonso. F. 1990) (SILVA. Álvaro. tempos de plenitude estão por chegar. “Tempos de dor estão por extinguir-se. p. separadas por vírgula e entre parênteses. 2002) (SILVA. 8).. Antônio. . Caso o título se inicie com palavra que seja artigo ou monossílaba. 34). 1990) (SILVA.. 2004.88 (PENA.” (SISTEMA. 1977. estas devem ser separadas por ponto e virgula e ordenadas alfabeticamente. • Quando houverem citações indiretas de mais de um documento com autoria diferente. 2005. assim como no exemplo que segue. Exemplo de autoria indicada no texto: De acordo com Machado (2007). entre parênteses: As novas tecnologias têm contribuído para o processo de aprendizagem no ensino a distância. 2007. (MEDEIROS. 1999). 2007) as novas tecnologias têm contribuído para o processo de aprendizagem no ensino a distância. Martignago (2002) e Silva Júnior (1999) o hábito da leitura desenvolve a capacidade de reflexão. (MACHADO. identificadas nos exemplos que seguem: Exemplo de autoria. no final do texto. 2005. existem duas formas. no final do texto. . 2002. entre parênteses: O hábito da leitura desenvolve a capacidade de reflexão. Exemplo de autoria. 2007). 2001. no final do texto. MARTIGNAGO. Exemplo de autoria. SILVA JÚNIOR. tornando as pessoas inclusivas na sociedade. tornando as pessoas inclusivas na sociedade.89 • Quando houverem citações diretas e indiretas de mais de um documento com a mesma autoria. indicada no texto: De acordo com Medeiros (2001. Número da edição (quando houver). Título: subtítulo. [2009]. 4. • Autoria repetida: Substitui-se a indicação da autoria por um traço sublinear equivalente a seis (6) underline. A palavra “referências” deve ser apresentada em letra maiúscula e em negrito. Fazem parte desta lista todos os documentos utilizados no trabalho. alinhadas somente a margem esquerda. Exemplo de citação no final do texto com data certa. com alinhamento centralizado. A seguir. ano. 2005.31). Planejamento. onde as duvidas poderão ser dirimidas. recrutamento e seleção de pessoal. digitadas em espaço simples e separadas entre si por dois espaços simples. [2009?]. da ABNT.2 REFERÊNCIAS A elaboração das referências segue as considerações da NBR 6023. não indicada na obra (PHILIPPI. ed. 5. segue-se o seguinte exemplo: Exemplo de citação no final do texto com data provável: (PHILIPPI. Para as devidas consultas. São Paulo: LTr. há um CD nas dependências da biblioteca com os originais da NBR 6023. As referências apresentam-se logo após a conclusão do trabalho. seguem-se os exemplos das principais referencias utilizadas em um trabalho de pesquisa. PONTES. . 9). Benedito Rodrigues. os quais são representados por meio de citações diretas ou indiretas. p. • Livro no todo: AUTORIA (PESSOA. ENTIDADE ou JURISDIÇÃO). p.90 • Já nas citações diretas e indiretas sem data. Cidade: Editora. 2002 • Dicionário HOUAISS.). São Paulo: Atlas. 1990. São Paulo: Martin Claret. e ampl. Sombrio. 2000. 1 v. • Mais de três (3) autores – indicar o primeiro autor seguido da expressão et al. ed. SANTA CATARINA. et al. Câmara Municipal. c2001. Antônio. Secretaria da Educação. 2. Etanol: combustível e matéria-prima. 1995a. ed. • Livro em meio eletrônico . 6. MARCONI. 3. Antonio. e ampl. [199-?]. • Jurisdição (cidade. São Paulo: E. Geografia e meio ambiente no Brasil. Ministério da Indústria e do Comércio. rev. • Livro sem autoria O PODER da PNL: (programa neurolingüística). São Paulo: Atlas. 3. São Paulo: FTD. ______. BONJORNO. ed. Marina de Andrade. Física completa: ensino médio. 2000. Regina A. Florianópolis: Imprensa Universitária. Secretaria de Tecnologia e Indústria. BRASIL. Fundamentos de metodologia científica. Lei orgânica do município de Sombrio. 1976. • Coincidências de obras do mesmo autor e mesma data LAKATOS. 1995b. São Paulo: Hucitec. 1987. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Eva Maria. ed. ______ (Org.91 CHRISTOFOLETTI. As leis da abolição. Geomorfologia. Blücher. rev. estado ou país) SOMBRIO. Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Objetiva. Sociologia geral. Título da obra: subtítulo. O garatuja. 2008. 7 v. • Livro em vários volumes VENOSA. • Parte de livro AUTORIA (PESSOA.]: VirtualBooks. ed. rev. v. 21. Damásio E. Samec. In: AUTORIA (PESSOA. Aguinaldo. Número da edição (quando houver). 2009. • Livro com duas editoras AUGUSTINHO. • Parte de livro (capítulo) com autoria . 1. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 3. São Paulo: Saraiva. Johannes. 2003.com. Cidade: Editora. Disponível em: <http://virtualbooks.. de. ed. 2000. ENTIDADE ou JURISDIÇÃO) da parte. • Uso de um dos volumes de livro composto de vários volumes SOBOTTO. Título da parte: subtítulo. 19. atual. Acesso em: 5 dez. Código penal anotado. Florianópolis: Ed. • Código comentado JESUS. José de.l. ENTIDADE ou JURISDIÇÃO) da obra. atual.br>. 2003.terra. [S. Silvio de Salvo. e ampl. A trajetória de um sonho. Páginas inicial-final da parte. 2007.92 ALENCAR. Atlas de anatomia humana. São Paulo: Atlas. ed. ano. Unisul. Direito civil. 2009. 2005.). CD-ROM 14. p. cap. Jussara (Org. 13-20. 2007. Português brasileiro: contato lingüístico. 2. cap.123/dicaureliopos/login. ANTISSOCIAL. Tubarão: Ed. p. Roberto Gomes. 95-108. 55-65 CESAR. 2005. In: GRANDE enciclopédia barsa. São Paulo: Barsa Planeta Internacional. 1997. Redes de cooperação: os consórcios em direção à universidade virtual. Farmácia homeopática: teoria e prática. Olney Leite et al. Cláudia. Unisul. A universidade virtual no Brasil: o ensino superior a distância no país. • Parte de livro (capítulo) sem autoria A PROTEÇÃO de livros e papel contra o mofo. p. TORRES.93 CAMACHO. 4. e atual.asp>. (Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos). ABRAÇADO. In: ______. In: GRANDE enciclopédia barsa. 12. Caderno técnico: emergências com pragas em arquivos e bibliotecas. 2006. 81-250. p.225. VERBETE. 5. p. Acesso em: 6 dez. Farmácia homeopática. In: RONCARATI. p. Ingrid (Coord. 2002. Aurélio Buarque de Holanda. O formal e o funcional na teoria variacionista. Elizabeth Farias da. • Verbete TURQUESA.157. 2005. In: FERREIRA.). João. Patrícia Lupion. Curitiba: Positivo. In: BECK.152. Curitiba: Positivo. • Parte de livro (capitulo) com autoria igual a do livro VIANNEY. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional. 215. In: FONTES. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. • Verbete em meio eletrônico TURQUESA. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. ed. Disponível em: <http://200. 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Florianópolis.serprofessoruniversitario. 125 f. Acessibilidade: uma proposta de metodologia para estruturação de serviços informacionais para usuários cegos e com visão subnormal em biblioteca universitária. Biblioteca Universitária. 2006. ENTIDADE ou JURISDIÇÃO). Tese LAVINA. Salete Cecília de.pro. Disponível em: <http://www. Geologia sedimentar e paleogeografia do Neopermiano e Eotriássico: (intervalo Kazaniano-Scythiano) da Bacia do Paraná. ano. 2005. 2004. Monografia (Graduação em Odontologia)Universidade do Sul de Santa Catarina. 140 f. Acesso em: dia mês abreviado ano. 2004. Disponível em: <http://aplicacoes. Acesso em: 25 nov. Ano. 2006. Ernesto Luiz Correa. Número de folhas ou volumes.br/ler. Tese em meio eletrônico LUNARDI. Disponível em: <Endereço eletrônico>. Nº da norma: título: subtítulo. Tese (Doutorado)-Universidade Federal do Rio Grande do Sul. • Normas técnicas AUTORIA (ORGÃO NORMALIZADOR). Anderson. local.br/pergamum/pdf/93240_Geovana. São Paulo. 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CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA MECÂNICA. 1991. Anais. rolo. Cidade: Editora. 20. 15. 2 v. Título da parte. • Trabalho apresentado em evento AUTORIA DA PARTE (PESSOA. Trabalho apresentado em evento em meio eletronico BITTENCOURT. Trabalho apresentado em evento no formato impresso SOUZA. São Paulo. 3. Anais. O surgimento e a evolução histórica das teorias de enfermagem. atas.. etc) . 14. 2005. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE PESQUISA EM ENFERMAGEM. Acesso em: 16 nov. htm>. ed.069. BRASIL. BRASIL. 38. Dispõe sobre a criação da Agência Nacional de Águas . Lei nº 8. 2007. de 13 de julho de 1990. José da. Gravadora. Número da edição (quando houver). BRASIL. • Imagem em movimento (DVD. Estatuto da criança e do adolescente.br/ccivil_03/Leis/L9984. São Paulo: Saraiva. filme. em meio eletrônico . Cidade: Editora. 1 DVD. Lei ou Decreto e número. Acesso em: 25 nov. A BELA e a fera. Cidade: Editora. 1946. 2 cassetes sonoros. Cidade.planalto. 11. 2008 • Legislação publicada em periódico. Especificação do suporte em unidades físicas. L.ANA. e dá outras providências. Lei n° 9. São Paulo: Saraiva. São Paulo: Continental Home Vídeo. videocassete. Designação da quantidade e do tipo de material usado na gravação SILVA.97 AUTORIA (PESSOA ENTREVISTADA). entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. data. ed. Título: subtítulo. Título: subtítulo. • Legislação AUTORIA (JURISDIÇÃO OU ENTIDADE). Florianópolis: SESC. Entrevistador: J. Código de processo civil e Constituição federal. de 17 de julho de 2000. ano. atual. 2004. 2001. Entrevistador(es): pessoa(s). Direção: Jean Cocteau. Disponível em: <http://www. Machado.gov.984. Pesquisa científica: depoimento. ano. etc) TÍTULO da imagem: subtítulo. Produtor: pessoa(s). ano. e aum. Diretor: pessoa(s). 40. Páginas inicial-final da parte. Disponível em: <Endereço eletrônico>.865. Acesso em: 12 jun. 1235-1239.in. n. ed. Título do Periódico: subtítulo. Disponível em: <https://ww2. Local: Editora. Notas. Idioma. Prorroga os prazos previstos nos arts. 2005. Parte. Título: subtítulo. DF.action? qID=AAAGxaAAIAAA07RAAB&qTodas=2008. de 22 de dezembro de 2003. LUCAS. 219. 1. 1935. SANTA CATARINA.826. Português. 11 nov. Cidade: Editora. BRASIL. Recurso Especial nº 912.br/imprensa/jsp/pesquisa. 1982.tjsc. In: Título: subtítulo. Acesso em: 11 nov. 142. Jurisprudência (decisões judiciais) BRASIL. ano de publicação. Lei nº 11. Lei ou Decreto e número. Relator: Min. Acesso em: dia mês abreviado ano. volume. Acesso em: 12 jun.064014-5. • Parte da Bíblia TÍTULO DA PARTE. Eliana Calmon. 2009. ano ou tomo. Tradução de Domingos Zamagna et al. Diário Oficial da União. Bibel: das ist die gantze Heilige Schrifft. 2009. número do fascículo.asp? sSeq=862141&sReg=200602760419&sData=20090506&formato=PDF>. v. Relator: Des.jus.br/jurisprudencia/acnaintegra!html. Leipzig: A FoersterI. Tradução ou versão. BÍBLIA. 30 e 32 da Lei nº 10. Tribunal de Justiça. 2005. número inicial-final da página. Cesar Abreu. Título: subtítulo. Brasília.jus. Brasília. Alemão. Língua. Disponível em: <http://app.191. Número da edição (quando houver). Disponível em: <http://www.stj. Cidade. 12 de março de 2009. DF. Sindicato de Hotéis Bares e Restaurantes de Brasília – SINDHOBAR. Número da edição (quando houver). p. de 10 de novembro de 2005. Petrópolis: Vozes. • Bíblia no todo BÍBLIA.jsp>.98 AUTORIA (JURISDIÇÃO OU ENTIDADE). ano. 14 de abril de 2009.0640145&qFrase=&qUma=&qCor=FF0000>. Chapecó.br/revistaeletronica/Abre_Documento. • Constituição . In: Bíblia Sagrada. p. Tradução ou versão.gov. Notas.Superior Tribunal de Justiça. Apelação cível nº 2008. dia mês abreviado ano. data. GONÇALVES. Jaqueline. Constituição (1988). Cidade. Pedagogia das séries iniciais. 2000. Cidade: Editora. 1 DVD. 1 mapa. 6 REGULAMENTO GERAL DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO . Apostila da disciplina de Didática do curso de Pedagogia da Unisul. Título: subtítulo. São Paulo: Geomapas. Número da edição (quando houver). Cidade. 1988. 2006. AMÉRICA do Sul: mapa visográfico. Brasília. Produção de Charthouse International Learning CO. ENTIDADE ou JURISDIÇÃO). • Mapa AUTORIA (PESSOA. produtor. São Paulo : SIAMAR. • DVD TÍTULO: subtítulo. A QUESTÃO dos paradigmas. ano. • Apostila AUTORIA (PESSOA. Constituição da República Federativa do Brasil. DF: Senado Federal.000.000. Título: subtítulo. Designação da quantidade e do tipo de material usado. ano. Diretor.99 JURISDIÇÃO (PAÍS OU ESTADO). Constituição (ano da promulgação). [19-?]. Número da edição (quando houver). BRASIL. ENTIDADE ou JURISDIÇÃO). Florianópolis. Título: subtítulo. Escala 1:7. Cidade: Editora. ano. Notas. ano. Especificação do suporte em unidades físicas. Escala. que constitui componente curricular obrigatório dos cursos de graduação da FACIERC e tem como objetivos: • Desenvolver a capacidade de aplicação dos conceitos e teorias adquiridas durante o curso de forma integrada. • Desenvolver a capacidade de planejamento e disciplina para resolver problemas dentro das diversas áreas de formação. • Estimular a interdisciplinaridade.1º . por meio da execução de projetos que levem ao desenvolvimento de produtos. os quais possam ser patenteados e/ou comercializados. no máximo. ou de acordo com as indicações do Professor Orientador . § 1º . • Estimular a inovação tecnológica.O TCC será caracterizado por uma pesquisa científica. tecnológica aplicada. Art. • Estimular a formação continuada.100 REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACIERC CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS E CARACTERÍSTICAS Art. por meio da execução de um projeto de pesquisa.O Trabalho de Conclusão de Curso é uma atividade obrigatória. • Intensificar a extensão acadêmica. 2º O TCC poderá ser desenvolvido em equipes de dois (2) a. • Estimular a construção do conhecimento coletivo. • Despertar o interesse pela pesquisa como meio para a resolução de problemas. • Estimular o espírito crítico e reflexivo no meio social onde está inserido. obedecendo as normas estabelecidas pelo Roteiro para a elaboração de trabalhos científicos da Instituição. • Estimular o espírito empreendedor. três (3) acadêmicos do curso. por intermédio da resolução de problemas existentes nos diversos setores da sociedade. É vedada a convalidação de TCC realizado em outro curso de graduação.8ª fase – dos cursos de Graduação da Instituição.Compete ao Coordenador de Curso I . normas e instruções complementares no âmbito do seu curso. IV . 4º . doravante denominado Professor Responsável. o credenciamento e a homologação dos Professores Orientadores do TCC. CAPÍTULO II DAS ATRIBUIÇÕES Seção I – Do Coordenador de Curso Art.101 § 2º .o . II – Providenciar. que se encarregará pelas ações do processo ensino-aprendizagem e orientações metodológicas do Trabalho de Conclusão de Curso. . 5. III .O TCC constitui-se de uma atividade desenvolvida com o apoio da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso . 3º . em consonância com o Professor Responsável. em consonância com o Professor Responsável.Estabelecer. Art. • Organizar e operacionalizar as diversas atividades de desenvolvimento e avaliação do TCC que se constituem na apresentação do projeto de pesquisa. Seção II – Do Professor Responsável pelo TCC Art.Indicar o professor responsável pela disciplina de TCC.Compete ao Professor Responsável pelo TCC: • Apoiar a Coordenação de Curso no desenvolvimento das atividades relativas ao TCC. • Efetuar a divulgação e o lançamento das avaliações referentes ao TCC. apresentação parcial e defesa final.Homologar as decisões referentes ao TCC. 102 • Promover reuniões de orientação e acompanhamento com os alunos que estão desenvolvendo o TCC. • Definir, juntamente com a Coordenação de Curso, as datas das atividades de acompanhamento e de avaliação do TCC. • Promover, juntamente com a Coordenação de Curso, a integração com a Pós-Graduação, empresas e organizações, de forma a levantar possíveis temas de trabalhos e fontes de financiamento. Constituir as bancas de avaliação dos TCC. Seção III Do Professor Orientador Art. 6º - O acompanhamento dos alunos no TCC será efetuado por um Professor Orientador, com a anuência do Professor Responsável, observando-se sempre a vinculação entre a área de conhecimento na qual será desenvolvido o projeto e a área de atuação do Professor Orientador. • § 1º - O Professor Orientador deverá, obrigatoriamente, pertencer ao corpo docente da FACIERC, podendo existir coorientador(es). • § 2.o - O(s) co-orientador(es) terá(ão) por função auxiliar no desenvolvimento do trabalho, podendo ser qualquer profissional com conhecimento aprofundado e reconhecido no assunto em questão. Art. 7º - Será permitida substituição de orientador, que deverá ser solicitada por escrito com justificativa(s) e entregue ao Professor Responsável, até 60 (sessenta) dias antes da data prevista para o Seminário de Apresentação Final. Parágrafo único - Caberá ao Coordenador de Curso analisar a justificativa e decidir sobre a substituição do Professor Orientador. Art. 8º - Compete ao Professor Orientador: • Orientar o(s) aluno(s) na elaboração do TCC em todas as suas fases, do projeto de pesquisa até a defesa e entrega da versão final da monografia. • Realizar reuniões periódicas de orientação com os alunos e emitir relatório de acompanhamento e avaliações ao Professor Responsável. • Participar das reuniões com o Coordenador do Curso e/ou Professor Responsável. 103 • Participar da banca de avaliação final. • Orientar o aluno na aplicação de conteúdos e normas técnicas para a elaboração do TCC, conforme metodologia da pesquisa científica. • Efetuar a revisão dos documentos e componentes do TCC, e autorizar os alunos a fazerem as apresentações previstas e a entrega de toda a documentação solicitada. • Acompanhar as atividades de TCC desenvolvidas nas empresas ou em organizações. • Indicar, se necessário, ao Professor Responsável a nomeação de coorientador Seção IV – Dos Acadêmicos Art. 9º - São obrigações do(s) Aluno(s): • Ter cursado as disciplina pré-requisito do Trabalho de Conclusão de Curso no respectivo curso • Elaborar e apresentar o projeto de pesquisa e monografia do TCC em conformidade com este Regulamento. • Requerer a sua matrícula na Secretária Acadêmica nos períodos de matrícula estabelecidos no Calendário Acadêmico • Apresentar toda a documentação solicitada pelo Professor Responsável e pelo Professor Orientador. • Participar das reuniões periódicas de orientação com o Professor Orientador do TCC. • Seguir as recomendações do Professor Orientador concernentes ao TCC. • Participar das reuniões periódicas com o Professor Responsável pelo TCC. • Participar de todos os seminários referentes ao TCC. • Entregar ao Professor Responsável pelo TCC a monografia corrigida (de acordo com as recomendações da banca examinadora) nas versões impressa e eletrônica, incluindo arquivos de resultados experimentais, tais como: planilhas, gráficos, softwares e outros. 104 • Tomar ciência e cumprir os prazos estabelecidos pela Coordenação de Curso. • Respeitar os direitos autorais sobre artigos técnicos, artigos científicos, textos de livros, sítios da Internet, entre outros, evitando todas as formas e tipos de plágio acadêmico CAPÍTULO III DA MATRICULA E ACOMPANHAMENTO SEÇÃO I – Da Matrícula Art. 10º - A matrícula no TCC será operacionalizada pela Secretária Acadêmica conforme o disposto na instrução de matrícula descrita no Calendário Acadêmico. • § 1º - Somente apresentará seu trabalho nos seminários de avaliação de TCC o aluno efetivamente matriculado nesta atividade naquele período letivo. Art. 11º - Os alunos que pretendam desenvolver o TCC no exterior ou em instituição conveniada, dentro dos programas de intercâmbio institucional, deverão apresentar proposta de trabalho para prévia aprovação pela Coordenação. • § 1º- A proposta de trabalho de que trata o caput deste artigo deverá ser acompanhada de parecer do Professor Orientador da instituição conveniada onde o estudante desenvolverá o trabalho. • § 2º - Os trabalhos citados neste artigo, cujas propostas tenham sido aprovadas pela Coordenação e tenham sido defendidas na instituição conveniada, poderão ter seu crédito consignado, via processo de equivalência, após a entrega da documentação referente ao trabalho realizado, redigido em Língua Portuguesa, à Coordenação do Curso. Seção II - DO ACOMPANHAMENTO quando houver. 17º . previamente agendadas entre orientador e .A avaliação do Projeto de Pesquisa será organizada pelo Professor Responsável.105 Art.Para os alunos que desenvolverem o TCC em instituições conveniadas.o deverá conter a concordância do Professor Orientador proposto. Art. 18º – São condições necessárias para aprovação na disciplina de TCC: • Freqüência maior ou igual a regimental nas atividades programadas pelo Professor Responsável e Professor Orientador. • Apresentação da monografia.O documento citado no parágrafo 1. Parágrafo único . o qual deverá ser assinado pelo(s) aluno(s) e orientador que os entregará na Secretária da FACIERC no período prédeterminado pela Instituição Art. 12º . 15 . 14 – A disciplina de TCC constitui-se atividade e condição obrigatória para a apresentação do trabalho final em banca de defesa.Quando da apresentação da proposta do Projeto de Pesquisa.Após cada reunião de orientação deverá ser feito um relatório simplificado dos assuntos tratados na reunião. e a sugestão do Professor Orientador. ao Professor Responsável. com ciência do Professor Orientador da instituição conveniada. § 2º .A defesa final constitui-se requisito obrigatório para aprovação e será realizada em forma de seminário público.O tema para o TCC deverá estar inserido em um dos campos de atuação do curso do aluno. Art. 16 . Art. a composição de sua equipe. Art. CAPÍTULO IV DO DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA DE TCC Art. o(s) aluno(s) deverá(ao) comunicar por escrito. 13º .O acompanhamento dos trabalhos será feito por meio de reuniões com periodicidade orientando(s). § 1º . de acordo com o estabelecido em normas complementares. o acompanhamento se dará por meio de relatórios bimestrais a serem enviados ao Professor Responsável. elaborada de acordo com os padrões da FACIERC mínima mensal. coerente e encadeada às partes do TCC II .Em caso de impedimento do Professor Orientador.Para participar do(s) Seminário(s) de Defesa Final do TCC .o.Os Projetos de Pesquisa serão avaliados com base nos seguintes critérios: I – Sequencia lógica. 19º . relevantes e constam na Bibliografia VI – Anexos e apêndices são adequados (Quando houver) VII . a Coordenação do Curso indicará um professor substituto.Metodologia coerente ao exposto no manual metodológico da FACIERC III – Delimitação correta dos objetivos e conclusões IV – Continuidade de idéias V – Citações oportunas. Art. § 2. o aluno deverá entregar quatro (4) cópias do trabalho prévio no prazo estabelecido pelo Professor responsável da disciplina de TCC. 21º . 20 . incluindo o Professor Orientador. trazem sugestões e possibilidades para novas pesquisas VIII -Os procedimentos metodológicos enriqueceram o desenvolvimento do trabalho IX – O tema é relevante para a pesquisa X – O trabalho apresenta correção ortográfica e gramatical Art. • Apresentação de Projeto de Pesquisa por escrito.106 • Defesa e aprovação no seminário público de defesa final do TCC. organizada pelo Professor Responsável e homologada pelo Coordenador de Curso. em conjunto com a carta de autorização da defesa do final assinada pelo Professor Orientador. Art.São condições necessárias para aprovação na disciplina de TCC: • Freqüência igual ou superior a 75% nas atividades programadas pelo Professor Responsável e Professor Orientador. elaborado de acordo com os padrões da FACIERC • Defesa e aprovação da Proposta do Projeto de Pesquisa.A conclusão. ou considerações finais. § 1º A avaliação final do TCC será feita por uma banca composta de pelo menos 3 (três) professores. . • Comprovação de ter cursado com êxito conteúdos de metodologia científica e/ou ou correlatos. CAPÍTULO VI . quando houver. § 1º . estes não serão divulgados eletronicamente ou via trabalho disponibilizada na biblioteca e na Internet. incluindo o Professor Orientador.107 • Defesa e aprovação em avaliação parcial. no mínimo.As avaliações da proposta do Projeto de Pesquisa e da avaliação parcial (quando houver). CAPÍTULO V DA DISPONIBILIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS TRABALHOS Art.Quando da necessidade de sigilo em determinados dados ou resultados do trabalho.A FACIERC reserva-se o direito de disponibilizar as monografias em cópia material. nas bibliotecas e na Internet. organizada pelo Professor Responsável e homologada pelo Coordenador de Curso. 23º .Os trabalhos possuirão folha de aprovação na qual constarão.O trabalho deverá obrigatoriamente obedecer aos padrões pela FACIERC para apresentação de trabalhos estabelecidos acadêmicos. 22º – Após a defesa os acadêmicos deverão entregar ao Professor responsável duas (2) cópias do trabalho corrigido de acordo com as considerações da banca. junto com a autorização para a publicação do trabalho em meio eletrônico § 1º . Parágrafo único . Art. em que se verificará a qualidade do trabalho desenvolvido até aquele momento e o cumprimento do cronograma proposto. ou por intermédio de mídias diversas. serão feitas por uma banca composta de pelo menos 3 (três) professores. a Coordenação do Curso indicará um professor substituto. as assinaturas dos membros da banca e do Coordenador do Curso. § 2º . devidamente encadernados com capa dura preta e um CD. § 2º Em caso de impedimento do Professor Orientador. direitos e deveres das partes envolvidas. 24º .Poderão ser disponibilizados meios alternativos para acompanhamento e avaliação de alunos que desenvolvem o TCC fora da localidade onde o aluno estiver matriculado. a critério do Coordenador. deverá ser formado termo de compromisso próprio. Art. 25º .Os casos omissos a este regulamento serão resolvidos pelos Coordenadores de Curso Apêndice A – AUTORIZAÇÃO PARA DEFESA .Quando o TCC for realizado em parceria com empresas ou outras organizações. inclusive a autorização da divulgação do nome da empresa na publicação do trabalho. Art. Art. definindo as atribuições.108 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art.As coordenações de curso poderão estabelecer normas operacionais complementares para as atividades de TCC. 26º . 23º . a qual terá sua data marcada de acordo com o calendário prévio. Título do Trabalho: Equipe: Prof. Orientador: Prof. Orientador ____________________ Prof. Co-orientador (Se houver): Ademais. da Disciplina de TCC ______________________ Prof.109 FACULDADES DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DA REGIÃO CARBONÍFEIRA FACULDADES ASSOCIADAS DE SANTA CATARINA COORDENAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DECLARAÇÃO Para os devidos fins e efeitos legais. Sem mais. ____________________ Prof. declaro que o Trabalho de Conclusão de Curso cujos dados seguem descritos está apto à participar da Banca de Defesa Pública. como professor orientador. Coordenador de Curso Apêndice B– CREDENCIAMENTO DE ORIENTADORES . me coloco a disposição para os esclarecimentos que se fizerem pertinentes. submetendo esta declaração ao Professor da Disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso e ao Coordenador do Curso a qual pertencem os acadêmicos. Sem mais. Orientador . o Professor Orientador está a disposição da Instituição para a participação das bancas de defesa que ocorrem na ultima semana de aula do semestre letivo. ou em data divulgada com antecedência pela Instituição. De igual modo.110 CREDENCIAMENTO DE ORIENTADORES Professor Titulação Disciplina Curso Tel. comprometendo-se a respeitar os indícios designados no Roteiro para trabalhos de pesquisa da Instituição e as demais orientações descritas no regulamento. o Professor Orientador se compromete a tomar ciência de todas as orientações pertinentes a consecução dos objetivos do Trabalho de Conclusão de Curso na FACIERC.* E-mail* Área de Atuação Texto inicial do Lattes Experiência Profissional *Contatos que serão disponibilizados aos acadêmicos A partir da oferta das informações descritas no documento. ____________________ Prof.