MANUAL DE LABORATÓRIOQUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA CURSOS: ENG. MECÂNICA, MECATRÔNICA, CIVÍL, PRODUÇÃO E AMBIENTAL Autores: Prof. Ronaldo Costa Prof. Iran Talis Viana Prof. Leila Aguilera Prof. Luciana Menezes Prof. Selmo Almeida Prof. Samuel Macedo Prof. Viviana Maria Prof. Claudio Brasil Prof. Maurício de Almeida Prof. Alexandre Machado Prof. Maria Luiza Versão n 1, Agosto-2011 Salvador, Bahia o QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 2 SUMÁRIO: 1° Prática:Técnicas básicas de Laboratório I 2° Prática: Técnicas básicas de Laboratório II 3° Prática: Estrutura atômica - Ensaio de chama 4° Prática: Propriedades Periódicas 5° Prática: Solubilidade e determinação de álcool na gasolina PAG. 04 PAG. 11 PAG. 19 PAG. 22 PAG. 27 6° Prática: Campo elétrico e condutividade de líquidos e sólidos PAG. 31 7° Prática: Ácidos e Bases 8° Prática: Corrosão 9° Prática:Reações químicas e Tratamento de água 10°Prática: Eletroquímica: Pilhas de Daniel e Eletrólise ANEXOS INSTRUÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO FLUXOGRAMA INSTRUÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO INSTRUÇÕES PARA FORMATAÇÃO DO RELATÓRIO SEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA MATERIAL BÁSICO DE LABORATÓRIO PAG. 36 PAG. 41 PAG. 47 PAG. 50 PAG. 59 PAG. 60 PAG. 63 PAG. 74 PAG. 80 PAG. 89 QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 3 1°Prática: Técnicas Básicas de Laboratório – Parte I Objetivo: Preparar misturas homogêneas e heterogêneas. Deve ser lavada e enxugada após cada transferência. Não deve ser aquecida. Pegue um béquer (1) e com uma espátula (2). álcool ou outros solventes. coloque 20 mL de água destilada em uma proveta (4) e transfira para o béquer. mantendo as massas líquidas em constante movimento. pese 1. Parte experimental: Parte I . Com uma pisseta (3). (5) Bastão de vidro: É um bastão maciço de vidro. 2. Também auxilia na filtração. usado para transferência de substâncias sólidas. Serve para agitar e facilitar as dissoluções. (1) (2) (3) (4) (5) (1) Béquer: Serve para dissolver substâncias. Misture o sistema com um bastão de vidro (5). (3) Pisseta: Usada para lavagem de materiais ou recipientes através de jatos de água destilada.5H2O). Aprender os fundamentos das principais técnicas de laboratório. efetuar reações químicas. Identificar as principais vidrarias de um laboratório. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 4 . (2) Espátula: Material de aço ou porcelana. (4) Proveta: Recipiente de vidro ou plástico utilizado para medir e transferir volumes de líquidos. Separar misturas heterogêneas.Preparo de uma mistura homogênea (sólido-líquido) 1.0 g de sulfato de cobre (CuSO4. 3. Parte II - Preparo de uma mistura heterogênea (sólido-líquido) 1. Com um vidro de relógio (6) e com uma espátula, pese 2,0 g de dióxido de silício –silica gel (SiO2); 2. Transfira a amostra pesada para a solução preparada na Parte I; 3. Misture o sistema com um bastão de vidro. (6) (6) Vidro de relógio: Peça de vidro de forma côncava. É usado para cobrir béqueres, em evaporações, pesagens de diversos fins. Não pode ser aquecido diretamente na chama do bico de Bunsen. Parte III – Separação de uma mistura heterogênea: Filtração Simples Obs: Utilize a solução preparada anteriormente. 1. Prenda uma argola (7) a uma mufa (8) sobre uma haste universal (9); 2. Pegue um funil ordinário (10) e coloque sobre a argola; 3. Coloque um erlenmeyer (11) embaixo do funil; 4. Pegue um papel de filtro, dobre-o e coloque dentro do funil ordinário (figura 01); 5. Com um bastão de vidro, efetue o procedimento de filtração como mostrado na Figura 02. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 5 Figura 01: Papel de filtro dobrado Figura 02: Apresentação da técnica de filtração QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 6 (7) e (8) (9) (10) (11) (7) Argola: Usado com suporte para funil de vidro. (8) Mufa: Peça metálica usada para montar aparelhagens em geral. Pode vir já presa a argola ou a garra. (9) Haste ou suporte universal: Utilizado em várias operações como: filtrações, suporte para condensador, sustentação de peças, etc. (10) Funil comum: Usado para transferência de líquidos. (11) Erlenmeyer: Utilizado para titulações, aquecimento de líquidos, dissolução de substâncias e realização de reações químicas. BIBLIOGRAFIA - E. Giesbrecht et al.; Experiências de Química: técnicas e conceitos básico; Ed. Moderna; São Paulo, 1982. - Chemical Bond Approch Committee; Química: Parte I; Editora Universidade de Brasilia; Brasilia, 1964. - Vogel, A.; Análise Inorgânica Quantitativa; Editora Guanabara; Rio de Janeiro, 1986. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 7 FLUXOGRAMA: Parte I .Preparo de uma mistura homogênea (sólido-líquido) QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 8 . FLUXOGRAMA: Parte II .Preparo de uma mistura heterogênea (sólido-líquido) QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 9 . FLUXOGRAMA: Parte III – Separação de uma mistura heterogênea: Filtração Simples QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 10 . 5H2O). Atenção: apenas inicie o aquecimento após autorização do professor 6. Parte experimental: Parte I – Separação de uma mistura homogênea: Destilação Simples 1. Encaixe o balão de destilação ao sistema. Adicione porcelana porosa ao balão de destilação. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 11 . 7.2°Prática: Técnicas Básicas de Laboratório – Parte II Objetivo: Separar misturas homogêneas. 2. 5. Abra a torneira e verifique se esta havendo fluxo de água no condensador. Identificar as principais vidrarias de um laboratório. Adicione a um balão de destilação (1) 20 mL de uma solução de sulfato de cobre (CuSO4. Tome nota da temperatura a que a primeira gota de destilado cai no erlenmeyer. 4. Aprender os fundamentos das principais técnicas de laboratório. Comece o aquecimento ligando a manta de aquecimento. 3. Monte um aparelho de destilação como indicado na figura 01. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 12 . (2) Manta de aquecimento: equipamento destinado ao aquecimento controlado de materias (3) Condensador: Utilizado em destilações.Figura 1: Equipamentos necessários para a prática de destilação simples. Tem por finalidade condensar os vapores dos líquidos. (1) (2) (3) (1) Balão de destilação: Balão de fundo chato com saída lateral para passagem dos vapores durante uma destilação. (7) Estante para tubo de ensaio: Suporte para tubos de ensaio. Após evaporação do solvente. notadamente em teste de reações. Atenção: Nunca aqueça o tubo de ensaio. com cuidado. apontando sua extremidade aberta para um colega ou para si mesmo 4. Prenda-o com uma garra ou pinça de madeira (5) e leve a aquecimento em um bico de Bunsen (6). (4) (5) (6) (7) (4) Tubo de ensaio: Empregado para fazer reações em pequena escala. Atenção: apenas inicie o aquecimento após autorização do professor 3. diretamente sobre a chama. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 13 . Adicione a um tubo de ensaio (4) 2 mL de uma solução de sulfato de cobre (CuSO4. coloque o tubo de ensaio sobre uma estante para tubos de ensaio (7). (5) Garra ou Pinça de madeira: Usada para prender tubos de ensaio durante o aquecimento direto em chamas.5H2O). Aqueça-o até total evaporação do solvente. Pode ser aquecido.Parte II – Separação de uma mistura homogênea: Evaporação do solvente 1. 2. (6) Bico de busen: Fonte de aquecimento com chama utilizando gases inflamáveis como combustível. Misture a solução como mostrado na Figura 03. Monte um sistema para o funil de separação (8) aproveitando o já montado para o processo de filtração apenas retirando o funil simples e colocando o funil de separação no lugar (figura 2).Parte III – Separação de uma mistura homogênea: Extração LíquidoLíquido 1. Atenção: Observe se a torneira do funil de separação esta fechada 3. Recolha o líquido menos denso em um erlenmeyer. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 14 . 4. Adicione ao funil de separação 10mL de água de iodo e 15mL de solvente orgânico. Figura 02: Sistema utilizado para a separação de uma mistura em um funil de separação 2. . 1982. Moderna.Chemical Bond Approch Committee.. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 15 . . BIBLIOGRAFIA . 1964. Editora Guanabara. Análise Inorgânica Quantitativa. Giesbrecht et al. Sao Paulo. Rio de Janeiro.Figura 03: Método de efetuar uma mistura em um funil de separação. Ed. Química: Parte I. .E. (8) (8) Funil de decantação ou de separação: usado para separação de líquidos imiscíveis. Brasilia. 1986. A. Experiências de Química: técnicas e conceitos básico.Vogel. Editora Universidade de Brasilia. FLUXOGRAMA: Parte I – Separação de uma mistura homogênea: Destilação Simples QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 16 . FLUXOGRAMA: Parte II – Separação de uma mistura homogênea: Evaporação do solvente QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 17 . FLUXOGRAMA: Parte III – Separação de uma mistura homogênea: Extração LíquidoLíquido QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 18 . QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 19 . 4. 3. Parte experimental: 1. Observe a coloração da chama. coloque uma pequena quantidade de cada sal em cada vidro de relógio ou placa de Petri. com uma espátula. 2.Ensaio de Chama Objetivo: Identificar alguns cátions através do espectro de emissão. Separe 06 vidros de relógio ou placas de Petri (1). TABELA 01: Experimento Nome do sal 1 Cloreto de sódio 2 Sulfato de sódio 3 Nitrato de Potássio 4 Cloreto de Estanho 5 Sulfato de cobre(II) 6 Sal desconhecido Fórmula Cátion Ânion Cor observada (1) (1) Placa de Petri: Recipientes rasos de vidro com tampa utilizados para secagens de substâncias ou realização de reações químicas em pequena escala. Numere-os de 01 a 06.3°Prática: Estrutura Atômica . De acordo com a Tabela 01. Relacionar o experimento com o modelo atômico de Bohr. Adicione gotas de etanol no sal e risque um fósforo sobre ele. . Quimica.R..BIBLIOGRAFIA . A. .1993. Editora Moderna Ltda.E. Sao Paulo. Sao Paulo.Quimica Geral vol 1.. 1982. de Oliveira. p81.. Editora Moderna Ltda. Aulas Praticas de Quimica.Experiencias de Quimica: tecnicas e conceitos basicos. Feltre. 2000.E. Sao Paulo. p562.Editora Moderna Ltda. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 20 . . Giesbrecht et al. p 152. FLUXOGRAMA: Estrutura Atômica – Ensaio de Chama QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 21 . a variação das propriedades ácido-básicas e propriedades oxidantes e redutoras de elementos de um período da tabela periódica. Corte com uma espátula um pequeno fragmento de sódio metálico (tamanho de uma cabeça de palito de fósforo) e observe a superfície metálica recém cortada.Propriedades redutoras dos metais a) Sódio 1. retire um pequeno pedaço de sódio metálico do recipiente. coloque 10 mL de água destilada e adicione 3 gotas de fenolftaleína. Se uma grande quantidade sódio reagir com água ou com oxigênio. Observe a coloração da fenolftaleína na água. Cuidadosamente. 4. Em contato com a pele produz queimaduras gravíssimas. o qual está imerso em querosene e coloque-o sobre um pedaço de papel de filtro. por isso deve ser conservado imerso em querosene para que não reaja com o oxigênio do ar. 3. pode ocorrer grande explosão! QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 22 . 2.4°Prática: Propriedades Periódicas Objetivo: Caracterizar. Observe a coloração da solução. Em uma cápsula de porcelana. Atenção: Fenolftaleína é um indicador ácido-base que possui coloração vermelha em meio básico e é incolor em meio ácido. através de experimentos. Coloque o pequeno fragmento do sódio na cápsula. utilizando uma pinça. Parte experimental: Parte I . Atenção: o sódio é um metal muito reativo. Agite o sistema e observe a coloração das duas fases. 2. Em um tubo de ensaio. Observe a coloração das duas fases. b) Obtenção do iodo 1. 2. Em um tubo de ensaio.1 mol/L. Coloque um pedaço de fita de magnésio previamente lixado no tubo de ensaio e observe após 5 minutos. 3. 4. 2. Adicione 1 mL de um solvente orgânico indicado pelo professor no tubo de ensaio. Coloque um pedaço de alumínio no tubo de ensaio e observe após 5 minutos. Agite o sistema e observe a coloração das duas fases. 5.1 mol/L. Adicione ao tubo algumas gotas de água de cloro e agite. coloque 2 mL de uma solução de brometo de sódio (NaBr) 0. Em um tubo de ensaio. 5. coloque 2 mL de água destilada e adicione 3 gotas de fenolftaleína. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 23 .b) Magnésio 1. 4. 3. 2. coloque 2 mL de água destilada e adicione 3 gotas de fenolftaleína. coloque 2 mL de uma solução de iodeto de sódio (NaI) 0. Observe a coloração das duas fases. Adicione 1 mL de um solvente orgânico indicado pelo professor no tubo de ensaio.Caráter oxidante dos halogênios a) Obtenção do bromo 1. Adicione ao tubo algumas gotas de água de cloro e agite. Em um tubo de ensaio. c) Alumínio 1. Parte II . Observe a coloração da fenolftaleína na água. Observe a coloração da fenolftaleína na água. McGrawHill.A. Vallarino. F. 1997. C. Rio de Janeiro. S. M. Russel. 1985. p 177. Quagliano. Volume 1. M. Salvador. .A.. Livraria Editora Ltda. Alves. São Paulo. Aulas Práticas de Química. Viveiros. 1981. Lôbo.V. L. Roteiro de Aula Prática: Por que alguns elementos são oxidantes e outros são redutores?. Martins. 1993. p 220. Química.Chemical Education Material Study. Química: uma ciência experimental. P. F. Cedraz. São Paulo. Departamento de Química Geral e Inorgânica .B. L. Editora Moderna LTDA. . . J.J.. . V. p 81.1967. Guanabara Dois. p 107.UFBA. Química Geral.E.BIBLIOGRAFIA .L.M. de Oliveira. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 24 . São Paulo. R. Propriedades redutoras dos metais QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 25 .FLUXOGRAMA: Parte I . Caráter oxidante dos halogênios QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 26 .FLUXOGRAMA: Parte II . etanol e hexano). etanol. De acordo com a Tabela 01. hexano. teste a miscibilidade dos solutos (água. óleo. TABELA 01: Soluto água etanol hexano óleo cloreto de sódio gasolina água Tubo 1 Tubo 2 Tubo 3 Tubo 4 Tubo 5 Solvente etanol Hexano Tubo 6 Tubo 7 Tubo 8 Tubo 9 Tubo 10 Tubo 11 Tubo 12 QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 27 .5°Prática: Estudo da solubilidade dos compostos na determinação de álcool na gasolina Objetivo: Caracterizar. Estudar a polaridade das moléculas de solventes e solutos Estudar a influência da polaridade das moléculas na solubilidade em diferentes solventes. a variação das propriedades ácido-básicas e propriedades oxidantes e redutoras de elementos de um período da tabela periódica. 2. Observe a formação de uma ou mais fases no tubo de ensaio. Aplicar o conhecimento de solubilidade para determinar a quantidade de álcool na gasolina. Parte experimental: Parte I – Ensaio sobre solubilidade dos compostos 1. através de experimentos. cloreto de sódio e gasolina) em diferentes solventes (água. Numere 12 tubos de ensaio. 3. M. V. C. de Oliveira. Russel. São Paulo. Cedraz..M. Vallarino. Volume 1. Química: uma ciência experimental. Lôbo. São Paulo. S. São Paulo. Departamento de Química Geral e Inorgânica . 1981. F. .Chemical Education Material Study. p 220. Viveiros..J. Salvador. 2.A. coloque 50mL de gasolina e 50mL de uma solução de cloreto de sódio 10% (m/v). Em uma proveta de 100mL com tampa. L. Faça uma nova leitura das 02 fases.V. 1985.B. p 177. . Alves. .E. Química Geral. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 28 .A. 1993.Parte II – Determinação de álcool em gasolina 1. R. L. 3. BIBLIOGRAFIA . Aulas Práticas de Química. Rio de Janeiro. Editora Moderna LTDA. p 81. 1997.UFBA.1967. Livraria Editora Ltda. Guanabara Dois. p 107. J. Química. Tampe a proveta e vire-a 04 ou 05 vezes. Quagliano. M. Roteiro de Aula Prática: Por que alguns elementos são oxidantes e outros são redutores?. Martins.L. McGrawHill. . P. F. FLUXOGRAMA: Parte I – Ensaio sobre solubilidade dos compostos QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 29 . FLUXOGRAMA: Parte II – Determinação de álcool em gasolina QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 30 . através da ação do campo elétrico sobre os mesmos. Observe e anote. Abra a torneira da bureta com água de modo a deixar correr um fio de água mais fino possível (um fio. metálicos. Observe e anote. Estudar a condutividade elétrica em sólidos iônicos. Repita o procedimento usando agora álcool etílico e hexano. com polaridades diferentes. e não gota a gota) de uma altura de aproximadamente de 10 cm entre o bico da bureta e a boca de um béquer. Estudar a condutividade de soluções eletrolíticas e moleculares. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 31 . Atrite um bastão de plástico (caneta esferográfica) contra uma flanela e chegue-a para bem próximo do fio de água (sem encostar). Parte experimental: Parte I – Ação de um campo elétrico Monte uma bureta de 50 mL em suporte universal e encha a mesma com água destilada. moleculares e covalentes.6°Prática: Campo Elétrico e Condutividade em líquidos e sólidos Objetivo: Estudar a polaridade das moléculas de solventes. Teste.Parte II – Condutividade Usando o circuito elétrico montado no laboratório. Teste. Dilua um pouco mais. observe a lâmpada e anote. Teste. o Plástico Teste. observe a lâmpada e anote. o Cobre Teste. o Alumínio Teste. observe a lâmpada e anote. observe a lâmpada e anote. Teste. observe a lâmpada e anote. Teste. Teste. observe a lâmpada e anote. Dilua levemente o ácido com água destilada. o Solução de cimento e água. Teste. Coloque em um béquer cimento e água e verifique a condutividade da solução. o Solução aquosa de sulfato de cobre: coloque a solução de sulfato de cobre em um béquer e feche o circuito com os fios. teste a condutividade elétrica das seguintes espécies: o Água destilada: coloque água destilada em um béquer em quantidade suficiente para que os fios do circuito fiquem parcialmente imersos na água. observe a lâmpada e anote. o Mármore Teste. observe a lâmpada e anote. Lave os fios com água destilada após cada experimento.0 mol/L: repita o procedimento para a solução de ácido acético. o Ferro Teste. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 32 . o Solução aquosa de HCl 1. o Grafite Teste. o Granito Teste. observe a lâmpada e anote. observe a lâmpada e anote.0 mol/L: teste a condutividade da solução de HCl. o Carvão ativo Teste. observe a lâmpada e anote. o Solução aquosa de ácido acético 1. observe a lâmpada e anote. observe a lâmpada e anote. observe a lâmpada e anote. observe a lâmpada e anote. o Solução aquosa de sacarose: repita o procedimento para uma solução de sacarose e com a água do mar. . 1981. M. Rio de Janeiro. F. p 81.J. São Paulo. L.A.Intensidade da luz observada no teste Alta Baixa Não observada Água destilada Solução de Sulfato de Cobre Solução de Sacarose Solução de HCl 1. Guanabara Dois. M. Livraria Editora Ltda. Russel. P.B. 1997.V. p 177. de Oliveira. McGrawHill. p 107. Química. F. Química Geral.M. V. Editora Moderna LTDA. L.1967. 1993. C.L. São Paulo.0 Mol/L Solução de HCl diluído Solução de ácido Ácético Gasolina Solução cimento Alumínio Plástico Ferro Granito Mármore Carvão ativo Grafite BIBLIOGRAFIA . Volume 1.E. J. Salvador. Roteiro de Aula Prática: Por que alguns elementos são oxidantes e outros são redutores?. Cedraz. Lôbo. .Chemical Education Material Study. .UFBA. Aulas Práticas de Química. Alves. Martins. 1985. p 220.. Vallarino. Quagliano. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 33 . Departamento de Química Geral e Inorgânica . São Paulo. S. Química: uma ciência experimental..A. . R. Viveiros. FLUXOGRAMA: Parte I – Campo Elétrico QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 34 . FLUXOGRAMA: Parte II – Condutividade em líquidos e sólidos QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 35 . Adicione 2 gotas dos indicadores ácido-base (Fenolftaleína. Adicione aos tubos de ensaio 2 mL das soluções de ácido clorídrico (HCl). 4. Observe as reações. Identificar uma solução ácida ou básica através de indicadores. Adicione aos tubos de ensaio 2 mL de HCl e HNO3 (todos com concentração de 0. 3. Numere 08 tubos de ensaio. Parte experimental: Parte I – Indicadores ácido-base 1. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 36 . 2. metais e carbonato 1. 3.7°Prática: Identificação da acidez e basicidade de soluções Objetivo: Constatar experimentalmente as propriedades dos ácidos e bases. 6 e 7 grãos de cobre metálico (Cu(metálico)). 3.5 mol/L) de acordo com a Tabela 02. 4. grãos de zinco metálico (Zn(metálico)). uma pequena porção de carbonato de sódio (Na2CO3) de acordo com a Tabela 02. TABELA 01: Indicador Fenolftaleína Alaranjado de Metila Azul de bromotimol HCl Tubo 1 Tubo 2 Tubo 3 Solução HNO3 Tubo 4 Tubo 5 Tubo 6 NaOH Tubo 7 Tubo 8 Tubo 9 Parte II – Ação de ácidos fortes sobre bases. Observe a coloração das soluções. 2. 2. Adicione aos tubos de ensaio 1. Alaranjado de Metila e Azul de bromotimol às soluções conforme Tabela 1.5 mol/L) de acordo com a Tabela 01. 5. ácido nítrico (HNO3) e hidróxido de sódio (NaOH) (todos com concentração de 0. Numere 09 tubos de ensaio. 5 mol/L) de acordo com a Tabela 02. . p 391. 2. p 409. Aulas Práticas de Química. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 37 . Adicione a estes 2 mL da solução de NaOH (concentração de 0. S.. Martins.5. Roteiro de Aula Prática: Ácidos e Bases . Lôbo. Volume 1. pasta de dente. M. etc. e meça o pH com papel medidor de pH. Masterson. C. água mineral com e sem gás. 1975. Russel. de Oliveira. . São Paulo.Amaral. Departamento de Química Geral e Inorgânica-UFBA. L. 1990. Cedraz.A. BIBLIOGRAFIA .classes opostas de compostos químicos. C. 6.B. Editora Moderna LTDA.L. Alves. Viveiros. Com um papel medidor de pH.E. Slowinski. LTC Editora. São Paulo.W.J. 1981. p 67. R. café. Traga de casa materiais como vinagre. 1993. leite. Agite os tubos de ensaio. . Livraria Nobel S/A Editora. F. Trabalhos Práticos de Química. Agite os tubos de ensaio e observe as reações. Stanitski. P. L. Adicione 2 gotas de fenolftaleína aos tubos de ensaio 4 e 8. McGrawHill.. Salvador.J. meça o pH das soluções trabalhadas nesta prática. J. M. refrigerantes. sabonete de diferentes marcas e preços. Princípios de Química.L. 8. 1997. p 69. E. V. 7. . F. São Paulo. Rio de Janeiro. TABELA 02: Reagentes Cu(metálico) Zn(metálico) Na2CO3 NaOH Solução HCl Tubo 1 Tubo 2 Tubo 3 Tubo 4 HNO3 Tubo 5 Tubo 6 Tubo 7 Tubo 8 Parte III – Medida do pH de soluções 1.A. Química Geral. FLUXOGRAMA: Parte I – Indicadores ácido-base QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 38 . FLUXOGRAMA: Parte II – Ação de ácidos fortes sobre bases, metais e carbonato QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 39 FLUXOGRAMA: Parte III – Medida do pH de soluções QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 40 8°Prática: Corrosão Objetivo: Verificar a corrosão dos metais Fe, Cu e Mg quando aquecidos ao ar Observar a influência de várias soluções aquosas no processo de corrosão do ferro ( prego). Realizar a corrosão para montagem de uma placa de circuito impresso. Parte experimental: Parte I – Observar a influência da temperatura no processo oxidativo de metais. Lixe duas peças de ferro; Limpe as placas em ácido clorídrico 6M (concentrado), lave e seque com papel. Com o auxílio de uma pinça, aqueça a extremidade de uma das placas sob a chama do bico de Bunsen por algum tempo. Faça o mesmo com uma lâmina de cobre Aqueça uma das extremidades de uma fita de magnésio, com cuidado. Obs.: Não olhe diretamente para a fita quando esta estiver queimando. Parte II – Observar a influência de várias soluções aquosas no processo de corrosão do ferro. Em sete tubos de ensaios numerados de 1 a 7, foram colocados ferro( prego lixado) e adicionadas respectivamente as seguintes soluções: Água de torneira, água com cloreto de sódio, ácido clorídrico 1Mol /L, ácido sulfúrico 1 mol/L , sulfato de cobre 1 mol/L QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 41 d) Não use vasilhames ou utensílios de metal. g) Lixar a placa com bombril. .Preparar a solução de “Cloreto Férrico” com luvas de borracha.Não usar nenhum tipo de metal. OBSERVAÇÕES: a) Recolha a solução em uma garrafa de vidro ou de plástico (não pode ser PET). c) Agite a solução com uma colher de madeira ou plástico. rotule-a e guarde-a em local seguro. despeje o cloreto férrico (150 a 200g) na água. h) Usando algodão. n) Deixe secar e pronto. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 42 . cromato de potássio 1 mol/L e cromato de potássio + cloreto de sódio.Forrar as bancadas com papel de filtro. lave a placa com etanol. Sua placa está terminada. . e) Sempre dissolva todo conteúdo. f) Se cair na roupa passe um pano com água. l) A corrosão dura em média 15 a 20 minutos com a solução fria. Parte IIi – Corrosão em placa de circuito impresso OBSERVAÇÕES: . para evitar manchas de respingos. k) Faça a corrosão com a solução fria em uma cápsula de porcelana. depois lave com água e sabão (ácido oxálico?). a) Coloque meio litro de água fria em um vasilhame de vidro ou plástico reforçado. i) Usando a caneta para circuito impresso. tape-a bem. j) Deixe a placa descansar por 5 minutos para secar bem a tinta.. b) Para reutilizar a solução basta transferir o conteúdo para um recipiente e iniciar a corrosão. b) Com cuidado. não deixe resto. Após uma semana lixe um prego ou use um prego novo e compare com os pregos imersos em cada solução. desenhe as trilhas na placa. exceto inox. m) Retire a placa da solução e passe-a debaixo da torneira para uma boa lavada com água limpa. EDYR.L. Experiências e Projetos da Química. Editora Nacional MACHADO. MAURIVAN G. YVONE MUSSA. Prática de laboratório de Química Orgânica – Cursos Emergenciais. DFQ PUC Minas ROGANA. Editora Saraiva RÍMULO. AÍRTON. CLÁUDIA. Cursos de Engenharia da PUC Minas. GERALDO A. ROQUE. J. Editora LTC4ª Edição 1999 RUSSEL. Orgânica Experimental.. AÍRTON. Química e Reações Químicas. Química Geral SP. Volumes 1 e 2 1 994 - QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 43 . DFQ. RÍMULO. FERREIRA. NAÍDES. PEREIRA SEBASTIÃO A. Química: dos experimentos àsteorias. B. Editora Makron Books. KOTZ E TREICHEL. Colégio Universitário da UFMG ESPERIDIÃO. Laboratório de Química Experimental. HELOÍSA. SABINO. ALVES DE LIMA.BIBLIOGRAFIA MORAES. RAMOS. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 44 .FLUXOGRAMA: Parte I – Observar a influência da temperatura no processo oxidativo de metais. . QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 45 .FLUXOGRAMA: Parte II – Observar a influência de várias soluções aquosas no processo de corrosão do ferro. FLUXOGRAMA: Parte I – Corrosão em placa de circuito impresso. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 46 . e alguns cristais de ácido ascórbico – Vitamina C (C6H8O6). adicione 2mL de uma solução de NaOH 6M e meça a temperatura. No tubo 2. No tubo 1. Misture as soluções e meça a temperatura da solução final. Aprender as etapas de um processo de tratamento de água. 3. Classificar reações químicas. No tubo 4. 4.1M. adicione um pedaço de magnésio metálico e adicione sobre ele algumas gotas de ácido clorídrico (HCl) 1M. 5. No tubo 5. Agite o sistema e observe. No tubo 3. Representar reações através de uma equação química. adicione 1mL de uma solução de carbonato de sódio (Na2CO3) 0. Agite o sistema e observe.1M e 1mL de uma solução de sulfato de zinco (ZnSO4) 0. Numere 05 tubos de ensaio.9°Prática: Reações químicas e um estudo aplicado: Tratamento primário de água Objetivo: Utilizar evidências experimentais para concluir sobre a ocorrência de uma reação química. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 47 . adicione 1mL de dicromato de potássio (K2Cr2O7). fonte de Cr+6. Parte experimental: Parte I – Evidências experimentais de uma reação química 1. adicione 2mL de uma solução de HCl 6M e também meça a temperatura. 2. Agite o sistema e observe. São Paulo. 1985. São Paulo. BIBLIOGRAFIA . Vallarino. Observe em qual béquer haverá uma decantação em maior velocidade. p 177. L.UFBA. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 48 .A. p 81. de Oliveira. Alves. 5.A.B. Química: uma ciência experimental.J. Numere 04 bequeres. prepare uma solução de água barrenta. S. J. Salvador. Viveiros. Nos béqueres 2. C. R.. Rio de Janeiro. 1993. Aulas Práticas de Química.Chemical Education Material Study. Editora Moderna LTDA. Roteiro de Aula Prática: Por que alguns elementos são oxidantes e outros são redutores?. F.Parte II – Tratamento de água 1. Guanabara Dois. P. Química Geral. Departamento de Química Geral e Inorgânica . 3. Somente ao béquer 4 adicione um pouco de óxido de cálcio (CaO). Lôbo.E. 3 e 4 adicione 2mL de solução de sulfato de alumínio saturada(Al2(SO4)3). Meça o pH das soluções em todos os béqueres. . 2. São Paulo. M. Martins. . 6. Russel. 7. 4. 8. .L. Livraria Editora Ltda. p 107.. L. 1997. . McGrawHill.1967. V. Em um béquer. 1981.M. Volume 1. Quagliano. Química. Cedraz. M.V. p 220. Distribua a solução preparada no item anterior igualmente nos 04 bequeres. F. Somente ao béquer 3 adicione 2mL de ácido clorídrico 1M. FLUXOGRAMA: Parte I – Evidências experimentais de uma reação química QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 49 . Montar uma pilha de Daniel. Seguindo convenção da eletricidade. Estudar reações espontâneas e não espontâneas. conecte a ponta de prova vermelha (+) ao terminal VΩ e a ponta preta (-) ao COM no multímetro (ver Figura 1). Posicione a chave rotativa na posição de medida de tensão contínua DVC ou V . Parte experimental: Parte I – Como utilizar um multímetro 1.10°Prática: Eletroquímica: Pilha de Daniel e Eletrólise Objetivo: Aprender a utilizar um multímetro. FIGURA 1: 2. Verificar a produção de corrente elétrica através de um multímetro. (ver Figura 2). QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 50 . QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 51 . Anote seu valor (ver Figura 3). FIGURA 3: 4. Meça a tensão de uma pilha comercial dispondo a ponta de prova vermelha (+) ao terminal (+) da pilha e a ponta de prova preta (-) ao ao terminal (+) da pilha.FIGURA 2: 3. Inverta os terminais (cabo vermelho no negativo e preto no positivo) e veja o que acontece com a medida (ver Figura 4). 5. Faça um cilindro retorcido com a mesma. Verifique a ddp da pilha utilizando um multímetro (ver Figura 5). Umidifique-a na solução saturada de NaCl. 2.3M.FIGURA 4: Parte II – Pilha de Daniell 1. c. No béquer 1. Una estes béqueres com uma ponte salina construída da seguinte forma: a. b. 4. Númere 02 bequeres. No béquer 2. 3. Pegue uma folha de papel de filtro. FIGURA 5: QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 52 . adicione uma solução de CuSO4 0. 6. d. Mergulhe o eletrodo de cobre no béquer 1 e op eletrodo de zinco no béquer 2. Disponha cada ponta em um dos béqueres. adicione uma solução saturada de NaCl. Com uma placa de zinco e uma placa de cobre faça os seguintes testes e observe: a. 2. Com muito cuidado. Preencha o béquer até a metade de sua capacidade com a mesma solução saturada de NaCl no béquer. Parte IV – Eletrólise 1.Parte III – Estudo da espontaneidade de uma reação 1. No béquer 2. vire-o de cabeça para baixo e mergulhe-o no béquer. 4. Ligue o carregador na tomada e observe a coloração dos tubos. adicione uma solução de sulfato de zinco (ZnSO4) 0. Tampe o tubo 1 com o dedo indicador. Faça o mesmo com o tubo 2. Preencha os tubos de ensaio com a solução saturada de NaCl até a borda. atentando para não derramar o conteúdo do tubo. Coloque 3 gotas de fenolftaleína em cada tubo de ensaio. 4. 6. Númere 02 tubos de ensaio e 01 bequer.3M. com o passar do tempo (ver Figura 6). insira as extremidades do fio do carregador de celular dentro dos tubos de ensaio. b. adicione uma solução de CuSO4 0. Númere 02 bequeres.3M. FIGURA 6: QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 53 . Mergulhe a placa de cobre no béquer 1 e depois no béquer 2. 3. Mergulhe a placa de zinco no béquer 1 e depois no béquer 2. 5. No béquer 1. 3. 2. São Paulo. Experimentos de Química em Microescala. . QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 54 .R.. Giesbrecht et al.BIBLIOGRAFIA . 1982. p 117. Editora Scipione. Moderna. Cruz. Pilha de Daniel. Experiências de Química: técnicas e conceitos básico. Ed.E. FLUXOGRAMA: Parte I – Como utilizar um multímetro QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 55 . FLUXOGRAMA: Parte II – Pilha de Daniell QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 56 . FLUXOGRAMA: Parte III – Estudo da espontaneidade de uma reação QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 57 . FLUXOGRAMA: Parte IV – Eletrólise QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 58 . ANEXOS QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 59 . 10 mol L 2 QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 60 . seguindo a seguinte seqüência: volume – fórmula – concentração. vidrarias nas quais serão realizados os procedimentos iniciais são inscritos em um retângulo colocado no início do fluxograma. pela fórmula.INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO FLUXOGRAMA 1°. A partir da base do retângulo traça-se uma linha vertical que chega até a fase operacional seguinte: Béquer 2°. A adição de um reagente aos materiais iniciais é indicada por meio de uma flecha perpendicular à linha vertical que une as duas fases do processo. Os equipamentos. somente.050 mol L 2 4 -1 5 mL BaCl 0. As substâncias devem ser mencionadas. Béquer -1 10 mL Na SO 0. A descrição da operação fica compreendida no espaço entre as duas linhas: 5°. Os produtos resultantes de uma separação são encerrados em retângulos. os quais são unidos por linhas verticais às extremidades da linha horizontal: QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 61 . O nome da operação é escrito entre parênteses. As operações realizadas na mistura de reação que não impliquem em separação de componentes devem ser representadas pela interrupção da linha vertical.3°. debaixo da linha horizontal. Uma operação que implique na separação dos componentes da mistura é indicada traçando-se uma linha horizontal no fim da linha vertical. Indica-se a retirada de uma porção da mistura de reação com uma flecha que parte da linha vertical. Béquer 1 mL solução 4°. por duas linhas horizontais paralelas. 10 mol/L Agitar com bastão (Filtração) Filtrado Resíduo 1 Pesar Retirar alíquota 0.01 mol/L QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 62 .5° Os produtos resultantes de qualquer operação também são fechados em retângulos: Exemplo de um fluxograma completo Béquer 10 mL Na2SO4 0.050 mol/L mol/L 5 mL BaCl2 0.5 mL (Evaporação) Vapor d´água Resíduo 2 Observar 2 gotas de AgNO3 0. característica do método científico. como profissional. sendo estas precisas e sintéticas. Não é apenas uma descrição do modo de proceder (técnicas. De igual modo.). seja possível seguir um raciocínio lógico. assim como das idéias associadas. 2.INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO 1. Um relatório é o conjunto da descrição da realização experimental. Em ciência. As frases utilizadas devem ser completas. ilustrações). pois este conjunto de informações constitui o protocolo. A clareza do raciocínio. material. reagentes. através da sua leitura. possa ter adquirido e desenvolvido a prática e o raciocínio crítico necessários à elaboração de um artigo científico. incluindo a informação indispensável à compreensão do trabalho. gráficos. clara. pode contribuir consideravelmente para reduzir a extensão de um relatório. A forma pela qual alguma informação pode ser apresentada (tabelas. O que é um relatório? Um relatório de uma atividade prática é uma exposição escrita de um determinado trabalho ou experiência laboratorial. Um relatório deverá ser conciso e coerente. para que. de modo a constituir uma compilação completa e coerente de tudo o que diga respeito a esse trabalho. objetiva e precisa. deverá transparecer na forma como o relatório é escrito. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 63 . elaborar um relatório deve ser visto pelo aluno como uma etapa importante na sua formação acadêmica. As conclusões devem ser coerentes com a discussão dos resultados. o aluno (futuro investigador) deve evitar o excesso de conclusões.Como escrever? O relatório como instrumento de trabalho deverá utilizar uma linguagem simples. para que mais tarde. todas as afirmações devem ser baseadas em provas factuais e não em opiniões não fundamentadas. etc. De alguma forma. Fatos especulativos não podem tomar o lugar de outros já demonstrados. dos resultados nele obtidos. permite ao leitor encontrar mais facilmente a informação que procura.3. tamanho 14. de igual modo. fonte Arial. Cidade. Estado e País. identificação do trabalho (título centralizado horizontalmente e verticalmente).Estrutura do relatório A divisão metodológica de um relatório em várias seções ajuda à sua organização e escrita por parte dos autores e. curso de graduação. todas maiúsculas centralizadas horizontalmente . Identificação dos autores. data em que o relatório foi realizado. Formatação: Papel A4.1. Título. autor(es) e data (capa) Identificação da universidade. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 64 . 1ª página 3. maiúscula. centralizado horizontalmente. assinatura dos autores. cidade. curso. devem ser em tipo Arial 14.1 Folha de rosto A identificação da universidade. título. disciplina.data em que o relatório foi realizado. Observe exemplo abaixo: QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 65 .2ª página 3. recuo 8cm em relação à margem esquerda. O texto de encaminhamento contendo o nome da prática. sendo que o título deve ser centralizado. espaçamento simples minúscula. deve ter. semestre e o nome do professor. fonte Arial 10. espaçamento simples. estado e país. horizontalmente e verticalmente. do curso de graduação. identificação do trabalho. Devem ser apresentados na forma de tabelas.2. Resultados Consiste na apresentação de todos os dados colhidos em laboratório ou dos calculados decorrentes dos dados. descrição da amostra. Indicar durante o texto a referência usada.3. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 66 . Procedimento experimental Descrição de todo o procedimento experimental realizado para execução da prática (conforme o roteiro da prática ou com as adaptações orientadas pelo professor). Material e Reagentes Listar todos os materiais ( vidrarias e equipamentos) utilizados na prática. de modo a comunicar melhor a mensagem.6. 3.4. das fontes e efeitos dos erros. etc.. Particularmente no caso de Química Analítica. Referencial teórico Descrição de toda teoria necessária ao entendimento da prática e da discussão dos resultados. Evite rodeios. gráficos.5. listar todos os reagentes utilizados indicando as concentrações e/ou o grau de pureza.3ª página em diante 3.: . Deve ser uma síntese própria dos vários livros consultados. Objetivos Deverá incluir sumariamente qual ou quais os objetivos do trabalho a realizar. 3. segundo o modelo atômico de Bohr [1]. 3. Ex. 3. a introdução deve conter a teoria do método analítico.. A discussão constitui uma das partes mais importantes do relatório. OBS2: Não deve apresentar nenhuma conclusão que não seja fruto da discussão. Pagina posterior a da conclusão 3. Enumere os resultados mais significativos do trabalho. sempre que possível. Discutir os dados obtidos à luz da teoria exposta no referencial teórico e comparar com os dados da literatura. Não se devem tirar hipóteses especulativas que não possam ser fundamentadas nos resultados obtidos.3. CD-ROMs e websites consultados. que podem ser livros (ou capítulos de livros). através da profundidade com que discutem os resultados obtidos. Conclusões Esta parte do relatório deve sumarizar as principais conclusões obtidas no decurso do trabalho realizado. a exatidão e precisão da análise e.8.7. A discussão deve comparar os resultados obtidos face ao objetivo pretendido. 3. Analisar as fontes de erros.9. Nela devem ser apresentadas todas as referências mencionadas no texto. OBS1: A discussão é a parte do relatório que exige maior maturidade do aluno. Referências A bibliografia deve figurar no fim do relatório. Faça uma síntese pessoal sobre as conclusões alcançadas com o seu trabalho. uma vez que é nela que os autores evidenciam todos os conhecimentos adquiridos. artigos científicos. Discussão Interpretação dos resultados. comparar com a literatura ou com informações sobre a amostra. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 67 . 1997. ed. BERVIAN. coordenador etc. 1998. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. Marcos. estratégias.pro. 144 p. Livros – Organizador. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 68 . para uso dos estudantes universitários.Eng. M. Livros – Traduções SAINT-EXUPÉRY. A. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio. L. 530 p. N. A. Tradução de Rubem Braga. Livros – Três autores BOBBIO. Livros – Dois autores CERVO... 3. Desenvolvimento Sustentável: necesidade e/ou possibilidade ? Santa Cruz do Sul: EDUNISC.Instruções para fazer corretamente uma Referência Bibliográfica. 1978. ed. Terra dos homens. 1992. BECKER. controle. 238 p. ed. 155 p. 502 p. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil. 191 p. Dicionário de política. Brasília: EDUnB. L.. et al. Belo Horizonte: Editora UFMG.). ( Material pesquisado do livro Metodologia Científica – Ênfase em pesquisa Tecnológica. 2. 1996. P. 17. Livros – Quatro ou mais autores FRANÇA. Marketing essencial: Conceitos. J.br) Segundo o autor. G. do Professor Carlos Fernando Jung. São Paulo: Atlas. as referências devem obedecer aos padrões abaixo. Dinizar Fermiano (Org.jung.. N. Antoine de. de acordo com o tipo de material pesquisado: Livros – Um autor COBRA. Metodologia científica.. MATTEUCCI. 1973. PASQUINO. – Disponível na Web gratuitamente em: http://www. REVISTA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Maria. conferências e eventos científicos SIMPÓSIO DE COMPUTADORES TOLERANTES A FALHAS. Canela: Instituto de Informática da UFRGS. ISSN 0101-1812 Dissertações. teses JUNG. 1. Ementário da jurisprudência do STJ. CD-ROM. Folhetos INSTITUTO DE ECONOMIA INDUSTRIAL – UFRJ. 1981. 2001.. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil. Acesso em: 27 ago. Santa Maria. v. 2001. Brasília: Brasília Jurídica. 245 f.com.) A arte de reportagem. SIGNO.. 2001.481 p. Canela. São Paulo: Scritta. Carlos Fernando. Periódicos FOLHA ON LINE. Igor (Org. 1975-. Desenvolvimento de produto eletrônico: uma metodologia projetual aplicada. Semestral. Diário.br/folha>. Congressos. Anais. 1996. São Paulo.uol. 1995. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 69 . 6.Livros – Especificação de volume FUSER.. Santa Cruz do Sul: Editora da UNISC. Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www. 652 p. 1995. 46 p. Atlas ATLAS Mirador Internacional. 1997 – Mensal. Trabalho e produção social. 1995. Imagem em Movimento (filmes. 28 maio 1995. Legislação (leis. DF: Senado Federal. mono. 1984. set. A militância ecológica. discursos) REIGOTA. BR n. 1983. Pierre. Supremo Tribunal Federal. 21 de março de 1984. Brasília. Constituição da República Federativa do Brasil. 1 fita cassete (15 min). Marcos. Coleta de imagens setor de Áudio e Vídeo da UNISC.. 12 set. Deferimento de pedido de extradição. Inteligência coletiva e a construção de uma nova sociedade. 109. son. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 70 . 410. DI 2300045. Acórdãos BRASIL. telegramas) TEIXEIRA. 3 p. 870-879. Correspondência (cartas.. C.10-3-6. Entrevista concedida à Editora da UNISC. Constituição (1988). Revista Trimestral de Jurisprudência. Entrevistadora: Clarice Agnes. color. Documentos sonoros (entrevistas. Por Alegre. DVD) LÉVY. códigos) BRASIL. Santa Cruz do Sul: UNISC. 292 p. 1988. 3 ¾ pps. portarias. fitas de vídeo. Estados Unidos da América e José Fernandes: relator. Santa Cruz do Sul [para] Ana Carolina Medeiros. p. decretos. Extradição n. bilhetes. 1998. v. 1 fita de vídeo (137 min). maio 2000. Ministro Rafael Mayer. Paulo César da Fonseca. Ornamentação aplicada a embalagem. 1999. Brasília. VHS. José Carlos.Patentes PRODUTO ERLAN LTDA (Uberlândia – MG). Solicita documento do Arquivo Histórico do Município de Porto Alegre. [Carta] 08 jun.I. Redes – Revista do Mestrado em Desenvolvimento Regional – UNISC. São Paulo: Moreira Jr. Normas técnicas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 1998. n. v. Produzido por Sonopress. 7. set. A sociologia no vórtice da globalização. n. Periódicos (números especiais e suplementos) WEIMER. 2. Santa Cruz do Sul. 177 p. CD-ROM. 2001. 51 p. Periódicos (fascículos) REVISTA BRASILEIRA DE CLÍNICA & TERAPÊUTICA = BRAZILIAN JOURNAL OF CLINIC & TERAPEUTICS. O mundo de Sofia.Livro em CD-ROM GAARDER. São Paulo: Cia das Letras/Melhoramentos. Número especial. 1998.. Santa Cruz do Sul: Editora da UNISC. Produzido por Sonopress. mar. Enciclopédia em CD-ROM NOVA BARSA CD. Günter. v. NBR 6023: informação e documentação – referências – elaboração. 1997 Periódicos (artigos de publicações periódicas) QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 71 . 27. Renato Paulo. 7-23. Jostein. 7-22. CD-ROM. p. 6. A arquitetura da imaginação renana no Rio Grande do Sul. Estudos sobre a imigração alemã. São Paulo: Enciclopédia Britânica Publicações. Rio de Janeiro. maio 2001. p. Separata de: Barbarói – Revista do Departamento de Ciências Humanas e do Departamento de Psicologia. 2000. Periódicos (separatas de publicações periódicas) SAUL. 22 p. Solicitação de catálogos. 4. Folha de São Paulo. São Paulo. Banco de dados agregados do IBGE. 28-31. 1999. p. n.sidra. Caderno de Economia. p. Mensagem recebida por <editora@unisc. Lênio Luiz. 1999. Dermi. São Paulo. 1985. v. Homepage institucional FACCAT.Com autor identificado STRECK. 13 e-mail SISTEMAS E TECNOLOGIAS. Desenvolvido pelas Faculdades de Taquara. Acesso em 10 ago.ibge. Direito penal. 2001 Banco de dados CENSO demográfico 2000. 4.asp> Acesso em: 24 ago. Periódicos (artigos de publicações periódicas) Sem autor identificado COMPUTADOR facilita dia a dia dos designers. Disponível em: <http://www. p. Programa (software) QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 72 . criminologia e paradigma dogmático: um debate necessário. 1995. 1999-2001. Artigo de jornal AZEVEDO. n. 25.br>.gov. Design gráfico. 71-89. Revista do Direito – Departamento de Direito da UNISC. 22 out. Apresenta informações gerais sobre a instituição. lista de preços e outros materiais [Mensagem institucional]. 2001. Disponível em: <http://www. Santa Cruz do Sul.br> em 16 jun. dez.br/bda/e2000/default.faccat. Sarney convida igrejas cristãs para diálogo sobre o pacto. Tirando os números de letra. Quando o editor não é mencionado.] Na falta de indicação do ano de publicação coloca-se entre colchetes uma data aproximada [1965?]. Windows.I. indica-se entre colchetes [S. indica-se. Canos: Freitas & Cunha Consultores Ltda. No caso de homônimos de cidades.] (Sine loco). Software Educativo CD-ROM TABUADA.11 Observações importantes Não sendo possível determinar o local.:s. 1 CD-ROM. década provável [197?] 3. Windows 3. [1999?]. ANEXOS: Figuras. Na falta do editor e impressor.n. fotografias etc.SPHINX: sistemas de concepção de pesquisas e de análise estatística de dados quantitativos e qualitativos.10. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 73 . pode-se indicar o impressor. indica-se entre colchetes [S.I. acrescenta-se o nome do estado ou do país.n. entre conchetes [s. Curitiba: Positivo. Quando o local e o editor não aparecem na publicação. data certa não indicada no ítem [2000]. [2000?] 1 CD-ROM.] (sine nomine). MATERIAIS E REAGENTES E 3.Alinhamento = Justificado QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 74 . 6. Direita = 2 cm.Recuo (Parágrafo) = 1 cm (NBR 12256) .0 PARTE EXPERIMENTAL (3. 4. além do mesmo espaçamento.Fonte nota rodapé e citações longas = Arial 10 . Tamanho) . 2.Fonte texto = Arial 12 (Formatar / Fonte = Estilo da Fonte.0 RESULTADOS 5. 8.0 ANEXOS. PAGINAÇÃO: ( Para utilização do editor de texto Word 2000 Microsoft seguir as etapas de formatação (Fonte de cor branca) .Margens: (Arquivo / Configurar Página / Margens) .5 (Formatar / Parágrafo / Entre Linhas) . vir centralizado horizontalmente.2 Dentre os tópicos.0 REFERÊNCIAS. Inferior = 2 cm .Espaçamento entre linhas = 1. Superior = 3 cm.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.Folha = A4 (Papel = 90 g/cm²) (Arquivo / Configurar Página) .0 REFERENCIAL TEÓRICO. somente o primeiro ( REFERENCIAL TEÓRICO) deve.0 DISCUSSÃO.0 CONCLUSÃO.Esquerda = 3 cm. 3.0 OBJETIVO.(Formatar / Parágrafo / Especial = Primeira Linha) / Por = 1 cm) .INSTRUÇÃO PARA FORMATAÇÃO DO RELATÓRIO A formatação do RELATÓRIO deve obedecer aos parâmetros e ordem para os seguintes tópicos: 1. 7. DIGITAÇÃO: A digitação deve iniciar a 3 centímetros da borda superior da folha nas páginas em que se iniciam e o alinhamento centralizado: Exemplo: 3cm 1.0 REFERENCIAL TEÓRICO QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 75 . A digitação deve iniciar a 3 centímetros da borda superior da folha nas páginas em que se iniciam as seções primárias (capítulos).5 cm QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 76 .0 OBJETIVO 2 x 1. Alinhamento Esquerdo 3cm 2. mesmo que haja espaço útil na página anterior: 3.0 PARTE EXPERIMENTAL QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 77 .Todos os tópicos devem ser iniciados em uma nova página. deve-se observar dois espaços 1.5 cm 2 x 1.5 cm 3. bem como entre cada título e o texto que se segue.5 (um e meio) 3.2 Procedimento Experimental QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 78 .Entre o texto da seção anterior e o título da seção subseqüente.1 Material e Reagentes ERIMENTAL 2 x 1. 0 Resultados QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 79 .5 4.A digitação entre parágrafos deve respeitar a distância de dois espaços 1. SEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA O laboratório de química é um local empregado para obtenção de dados sobre certo processo ou sistema químico. Ao realizar experimentos. O trabalho exige o máximo de atenção. podem se tornar perigosos. não é tão rara como possa parecer. Não manipular ou provar qualquer substância no laboratório. bermudas e celular ligado não são permitidos dentro do Laboratório. Isto se aplica aos alimentos. Lentes de contato não deverão ser usadas sob qualquer pretexto. O jaleco ou guarda-pó deverá ser usado durante todo o período em que estiver no Laboratório. isolante e antiderrapante. que quando inadequadamente manuseados. O emprego adequado dos recursos que oferecem um laboratório pode possibilitar a observação de vários fenômenos. Usar óculos sempre que necessário. Para evitar acidentes no laboratório de Química. a ocorrência de acidentes em laboratório. Observar que o laboratório não é refeitório. fechado. refrigerantes. Usar sempre calçado baixo. visto que. reagentes e substâncias de qualquer espécie. é necessário ler com atenção e seguir algumas NORMAS DE SEGURANÇA antes de realizar qualquer trabalho experimental. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 80 . 3. 2. É fundamental estar consciente dos riscos que todos estão expostos ao desenvolver atividades no laboratório. normalmente será necessária a manipulação de reagentes e equipamentos. As 20 Regras Mais Importantes de Segurança e Conduta no Laboratório Químico 1. infelizmente. concentração e responsabilidade. atentar para as precauções e medidas de segurança que devem ser tomadas para o uso desses materiais. Durante o curso. Sandálias. Pipetar utilizando sempre os bulbos de sucção apropriados (peras ou pipetadores). tóxicas ou inflamáveis. Evitar a inalação de gases e substâncias voláteis. BEBER e BRINCAR NO LABORATÓRIO. COMER. os rótulos de reagentes e soluções antes de serem utilizados. Jamais trabalhar sozinho no laboratório ou realizar qualquer experimento sem a prévia autorização do Professor.4. 5. Nunca olhar diretamente para dentro de um tubo de ensaio ou outro recipiente onde esteja ocorrendo uma reação. Não despejar substâncias indiscriminadamente na pia. Ao aquecer um tubo de ensaio faça com QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 81 . Na maioria das vezes eles são altamente tóxicos. É EXPRESSAMENTE PROIBIDO FUMAR. 15. 12. Utilizar a capela de exaustão sempre que trabalhar com substâncias voláteis. 8. pois o conteúdo pode espirrar nos seus olhos. 13. Observar. Informe-se sobre o correto procedimento de descarte. 7. 9. Não é recomendado o uso de anéis e colares. 6. Manter a sua bancada de trabalho organizada e limpa. 14. O vidro é frágil e fragmentos de peças quebradas podem ocasionar ferimentos sérios. Lavar as mãos após eventual contato com as substâncias e ao sair do laboratório. Cabelos longos deverão estar presos para evitar acidentes. atentamente. Ter cuidado com o manuseio de vidraria. 11. 10. Não utilizar reagentes de identidade desconhecida ou duvidosa. ETANOL. devem ser realizados sempre dentro de uma capela de exaustão. são inflamáveis. HEPTANO. TOLUENO. 16. 17. METANOL. desprendimento ou emissão de poeiras. BENZENO. produção. Comunicar imediatamente ao Professor responsável qualquer acidente ocorrido durante a execução dos trabalhos de laboratório. para realizar a transferência de solventes certificar que o mesmo se encontra a uma distância segura de qualquer chama aberta.movimentos circulares e não volte a boca deste para si ou para uma pessoa próxima. ÉTER DE PETRÓLEO. GASOLINA. quando possível. O PERIGO DE INCÊNDIO É REAL!!!. fechar a torneira e o registro geral ao final do trabalho. 19. Evitar vazamentos de gás. feche bem o frasco e guardá-lo em lugar adequado. Trabalhar sempre com atenção. PENTANO. 18. calma e prudência. Tenha cuidado com o bico de gás. HEXANO.. etc. realizar essa operação dentro de uma capela. Relação de Algumas Substâncias e Misturas Perigosas Utilizadas no Laboratório: SOLVENTES INFLAMÁVEIS: Muitos solventes usados no laboratório químico como ACETONA. Gases nem Página 82 QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA . 20. Nunca realize reações químicas nem aqueça substâncias em recipientes fechados. GASES E VAPORES NOCIVOS: Trabalhos que envolvem a utilização. Não o deixe aceso desnecessariamente. verificar sua voltagem antes de conectá-los. Ter cuidado com os equipamentos elétricos. Portanto. vapores ou gases tóxicos ou agressivos. ÉTER ETÍLICO. Após retirar a quantidade necessária de solvente. CICLOHEXANO. PENTÓXIDO DE FÓSFORO (P2O5). TODAS AS BASES CONCENTRADAS. COMO PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO (H2O2) E OUTROS.sempre apresentam odor forte ou repugnante. ESPECIALMENTE FLUORÍDRICO (HF). seu contato com a pele dever ser terminantemente evitado. COMO HIDRÓXIDO DE SÓDIO (NaOH) ou de POTÁSSIO (KOH). Portanto. ETC. METAIS ALCALINOS (Na. apresentamos uma relação contendo alguns gases e vapores nocivos comumente presentes no laboratório: AMONÍACO – NH3 BROMETO DE HIDROGÊNIO – HBr BROMO – Br2 CLORETO DE HIDROGÊNIO – HCl CLORO – Cl2 CLOROFÓRMIO – CHCl3 DICLOROMETANO – CH2Cl2 DIÓXIDO DE ENXOFRE – SO2 DIÓXIDO DE NITROGÊNIO – NO2 FORMALDEÍDO – CH2O n-HEXANO – C6H14 SULFETO DE HIDROGÊNIO – H2S TETRACLORETO DE CARBONO – CCl4 SUBSTÂNCIAS CÁUSTICAS: Podem causar ferimentos com sérias seqüelas na pelo ou nos olhos. CLORÍDRICO (HCl) e NÍTRICO(HNO3). SULFÚRICO (H2SO4). Algumas substâncias muito cáusticas utilizadas no laboratório: TODOS OS ÁCIDOS CONCENTRADOS. caso sejam realizadas com substâncias concentradas e sem as devidas precauções. OXIDANTES FORTES CONCENTRADOS. K). OUTRAS SUBSTÂNCIAS CÁUSTICAS: BROMO (Br2). REAÇÕES QUÍMICAS VIOLENTAS: Certas reações químicas exotérmicas podem ocorrer de forma violenta ou até explosiva. CARBONATO DE SÓDIO (Na2CO3) e de POTÁSSIO (K2CO3). Li. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 83 . tais como: a) Reações de neutralização entre ácidos e bases concentrados. A seguir. PROCEDIMENTOS QUE DEVEM ANTECEDER À REALIZAÇÃO DOS EXPERIMENTOS a) Ler.b) Reações de substâncias oxidáveis ( compostos orgânicos. ÁCIDO SULFÚRICO CONCENTRADO. c) Para diluir ácido sulfúrico concentrado. mas faça o contrário: acrescente o ácido lentamente à água. o roteiro dos experimentos antes da sua execução. ORIENTAÇÕES PARA MISTURA SEGURA DE SUBSTÂNCIAS: a) Nunca misture ácidos concentrados com bases concentradas. com antecedência. PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO E OUTROS PERÓXIDOS. b) Nunca misture oxidantes fortes com substâncias oxidáveis. a saber: SÓDIO E POTÁSSIO METÁLICOS (REAÇÃO COM EVOLUÇÃO DE HIDROGÊNIO COM PERIGO DE INCÊNDIO). ÁCIDO SULFÚRICO CONCENTRADO (REAÇÃO MUITO EXOTÉRMICA COM EVENTUAL RESPINGAMENTO). tais como: ÁCIDO NÍTRICO E NITRATOS. PERMANGANATOS. sob agitação. enxofre e fósforo elementar) com oxidantes fortes. nunca adicione água ao ácido concentrado. em geral. ÁCIDO PERCLÓRICO E PERCLORATOS. CROMATOS E DICROMATOS. metais em pó. c) Certas substâncias reagem violentamente com a água. CLORATOS. e com bastante atenção. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 84 . b) Elaborar um fluxograma referente ao roteiro da prática em questão para ser apresentado ao seu professor antes do início dos experimentos. fugindo ao controle do ser humano.INCÊNDIO É um acidente provocado pelo fogo. transformadores. Necessitam para a sua extinção. papel. fios. além de atingir temperaturas bastante elevadas. não deixando resíduos. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 85 . com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade. e que deixam resíduos. como os líquidos petrolíferos e outros líquidos inflamáveis (óleo. como motores.). como: tecidos. alterando as condições para que haja fogo. usa-se o sistema de abafamento (extintor de espuma). apresenta alta capacidade de se conduzir. Agente extintor é todo material que. tintas. etc. ou seja. quadros de distribuição. produtos que queimam somente em sua superfície. o efeito de resfriamento: a água ou solução que a contenha em grande porcentagem. aplicado ao fogo provoca uma descontinuidade em um ou mais lados do tetraedro do fogo. dentre outros. para a sua extinção. etc. madeira. elementos que iniciam a combustão espontaneamente com o ar. o qual. CLASSE D Compreende os incêndios ocasionados por elementos pirofóricos. CLASSE B Compreende os materiais inflamáveis. Para sua extinção. Os incêndios são classificados em quatro classes: CLASSE A Compreende os materiais de fácil combustão. Nesta situação se faz necessária a utilização de meios específicos a sua extinção. como zircônio. fibras. Exige-se. etc. titânio. graxas. ou seja. um meio não condutor de energia elétrica (extintor de CO2). CLASSE C Compreende os incêndios em equipamentos elétricos que oferecem riscos ao operador. vernizes. tintas Não etc. Não * Com restrição. cujos lados. o fogo só existirá se os quatro QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 86 .Como usar um agente extintor de incêndio classe A Agentes Extintores Classes de Incêndio Gás Água Espuma Pó Químico Carbônico (CO2) Sim Sim Sim Não Não Sim* Sim Sim Sim Sim* Sim Sim Não A Madeira. (se possível utilizar outro agente) De uma maneira simplificada. pois há risco de reignição. C Equipamentos e Instalações Não elétricas energizadas. igual importância à produção ou manutenção do fogo. B Gasolina. um tetraedro. podemos associar o fogo à figura geométrica ao lado. Neste caso. atribuem aos elementos que o compõem. álcool. papel. D Elementos pirofosfóricos. tecidos etc. de igual tamanho entre si. ceras. principalmente radicais livres. Para que haja uma combustão completa é necessário que a porcentagem de oxigênio esteja entre 13% . se combinarem em proporções adequadas. 21% de oxigênio e 1% de outros gases. De maneira geral. para efeito prático. Combustível É toda a matéria susceptível à combustão. dentre os quais o oxigênio se destaca como o mais importante. sendo este o elemento de maior importância no triângulo do fogo. foi arbitrada a temperatura de 1000ºC como um marco divisível entre os materiais considerados combustíveis (entram em combustão a temperaturas iguais ou inferiores a 1000ºC) e os incombustíveis (entram em combustão a temperaturas superiores a 1000ºC). combustível. uma vez que é responsável pelo início do processo de combustão. Conseqüentemente. ou ainda. dando origem a novos radicais. A cadeia de reações propicia a formação de produtos intermediários instáveis. em porcentagens inferiores a 4%.elementos representados na figura. Comburente São elementos químicos capazes de alimentar o processo de combustão.21%. por ser o comburente obtido de forma natural no ar atmosférico que respiramos. prontos a se combinarem com outros elementos. Abaixo desta faixa a combustão será incompleta. liquido e gasoso. sempre teremos a presença de radicais livres em uma combustão. Reação em cadeia A combustão é uma reação que se processa em cadeia. todas as matérias são combustíveis a uma determinada temperatura. existente na natureza nos estados sólido. o qual é composto por 78% de nitrogênio. a corpos estáveis. comburente. que após a partida inicial. já que os dois outros reagentes. encontram-se permanentemente associados. em condições naturais. calor e reação em cadeia. é mantida pelo calor produzido durante a reação. ou finalmente. não se processará. A estes radicais livres cabe a responsabilidade QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 87 . Calor É a condição favorável que provoca a interação entre os dois reagentes. porém. e seguir as suas recomendações. seguida de uma solução de bicarbonato de sódio a 25% ou ácido bórico a 2%. desta vez. 3. decompondo as moléculas ainda intactas e. Água e sabão são mais eficazes. lavar o local com bastante água e informar ao Professor. Lavar com bastante água qualquer reagente que tenha caído nos olhos. Em caso de acidentes. PROCEDIMENTOS EM CASO DE ACIDENTES 1. Se algum reagente respingar em qualquer outra parte do corpo. As queimaduras leves devem ser lavadas com água fria e aplicação de uma pomada adequada ou água boricada a 3%. informar imediatamente ao Professor. Todos deverão estar treinados para utilizar o extintor. Eles irão espalhar a substância e facilitar o processo de absorção. 2. Jamais utilizar solventes orgânicos para remover qualquer tipo de substância orgânica que tenha caído sobre a pele. de qualquer espécie. Um sistema de sinalização adequado deverá estar à disposição nos locais determinados. a depender se for ácido ou base o agente contaminante.de transferir a energia necessária à transformação da energia química em calorífica. para que sejam adotados as devidas providências. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 88 . provocando a propagação do fogo numa verdadeira cadeia de reação. Notificar também ao Centro Médico o aparecimento de algum sintoma. usados para realização de reações químicas em pequena escala. ou seja. possui boa resistência química. são translúcidos ou transparentes. somente é atacado pelos ácidos fluorídrico e fosfórico à quente e por bases fortes em fusão. principalmente testes qualitativos. O emprego de um dado equipamento ou material depende dos objetivos e das condições em que a experiência será executada. à quente. como soda cáustica e potassa cáustica. Vidro de Quartzo Fundido: muito resistente a variações bruscas de temperatura. não apresenta desgaste químico. e por soluções de bases fortes. feitos para identificar as substâncias que compõem uma determinada amostra. cloro. Vidro Pirex : resistente ao choque térmico. porém com finalidades específicas. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 89 .MATERIAL BÁSICO DE LABORATÓRIO A execução de qualquer experimento na Química envolve geralmente a utilização de uma variedade de equipamentos de laboratório. são incolores ou levemente âmbar. BALÃO DE FUNDO CHATO : usado para aquecer brandamente líquidos ou soluções e fazer reações com desprendimentos gasosos. EQUIPAMENTO DE VIDRO : Vidro Comum : não podem ser aquecidos pois não resistem a variações bruscas de temperatura. são os mais utilizados em laboratório. suportando ácidos fortes. possuem baixa resistência química e mecânica e são os que apresentam o menor custo. apesar do custo elevado. TUBOS DE ENSAIO . bromo e solventes orgânicos como benzeno e fenol. é atacado pelos ácidos fluorídrico e fosfórico concentrado. são os que apresentam o maior custo. a maioria muito simples. BALÃO DE DESTILAÇÃO : Utilizado em montagens de destilação. BALÃO DE FUNDO REDONDO : Usado para aquecer líquidos ou soluções. preparar soluções em geral. fazer reações com desprendimentos gasosos e em montagens de refluxo. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 90 . é usado para dissolver substâncias e agitar soluções. ERLENMEYER : Devido a seu gargalo estreito. aquecer líquidos sobre tela de amianto e realizar reações. Também é utilizado no aquecimento de líquidos sobre a tela de amianto e integra várias montagens como filtrações. CONDENSADOR DE LIEBIG OU DE TUBO RETO : Usado para condensar os vapores produzidos nas montagens de destilação. inclusive soluções exotérmicas. destilações e titulações. BÉQUER : Usado para dissolver uma substância em outra. BALÃO VOLUMÉTRICO : Usado para preparar e diluir soluções com volumes precisos e prefixados. COLUNAS DE FRACIONAMENTO : Usada para separar líquidos voláteis com pontos de ebulição próximos. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 91 . em aparelhos de destilação fracionada. normalmente graduado. dentro de sua escala. CONDENSADOR DE SERPENTINA : É utilizado para condensar vapores em montagens de destilação. ALONGA : Conector entre o condensador e o frasco coletor em um sistema de destilação. dentro de uma determinada escala. PIPETAS GRADUADAS : Medem volumes variáveis de líquidos com boa precisão. PROVETA : Aparelho. usado para medir volumes variáveis de líquidos. sem grande precisão. KITASSATO E TROMPA DE VÁCUO : Usados em “filtrações a vácuo”. Permite o escoamento controlado do líquido através da torneira e é muito utilizado em titulações. PIPETAS VOLUMÉTRICAS : Fabricadas e calibradas para medir com grande precisão um volume único e fixo de líquidos. BURETA : Equipamento calibrado com graduação para medida precisa de volume de líquidos. TUBO EM U : É mais utilizado nas montagens de eletrólise (decomposição da substância feita pela passagem de corrente elétrica). evitando a contaminação do resíduo sólido pelo meio ambiente. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 92 . CONDENSADOR DE BOLAS (ALIHIN) : Utilizado para condensar vapores em montagens com aquecimento sob refluxo. ou seja. nas quais é provocado um vácuo parcial dentro do recipiente para acelerar o processo de filtração. em geral abaixo de 100 mL. FUNIL COMUM : Usado para filtrar misturas com auxílio de papel de filtro ou para transferir líquidos de um recipiente para outro. VIDRO DE RELÓGIO : Normalmente é utilizado na pesagem e no transporte de substâncias e também para cobrir a cápsula de porcelana. TUBO DE THIELE : É usado na determinação do ponto de fusão das substâncias. Também conhecido por funil de bromo. devido a cor vermelha do vidro utilizado na confecção de alguns desses equipamentos. FUNIL DE DECANTAÇÃO : Usado para separar líquidos imiscíveis. PLACA DE PETRI : Recipientes rasos de vidro com tampa utilizados para secagens de substâncias. BAQUETA : É utilizada para agitar soluções ou transferir líquidos de um recipiente para outro. UTENSÍLIOS GERAIS : QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 93 . de modo a proteger os sólidos e evitar a perda de reagentes. platina cobre. Indicado para filtrações à vácuo. FUNIL DE BUCHNER : É feito de porcelana. policarbonato alta resistência ao impacto. É utilizado junto com o kitassato. possui boa resistência química.São equipamentos auxiliares ou específicos para uma determinada operação. tais como: a) Porcelana : é resistente ao choque térmico. níquel. transparentes ou opacos. são de fácil limpeza e resistente ao ataque químico e mecânico. normalmente possui baixa densidade ( são leves) e custo baixo. BOLINHAS DE VIDRO OU PORCELANA: Utilizadas em montagens de refluxo e destilação para evitar a superebulição. É atacada apena for bases fortes em fusão. CÁPSULA : É feita normalmente de porcelana ou metal e pode ser aquecida diretamente na chama. recomendado quando as partículas sólidas dissolvidas são muito pequenas e formam uma pasta “entupindo os poros’ do papel de filtro. fenômeno em que um líquido ferve numa temperatura maior que o seu ponto de ebulição. por exemplo : . Os mais utilizados no laboratório são : ferro alumínio. b) Metais e ligas metálicas : Apresentam ponto de fusão elevado. aço e aço inox ( liga de ferro e carbono com 18% de crômio e 8% de níquel). Podem ser encontrados rígidos ou maleáveis. Poliestireno ( isopor) ótimo isolante térmico. Podem ser feitos de materiais diversos. c) Plástico : as propriedades dependem do tipo de plástico utilizado. É usada para dissolver sólidos em líquidos e concentrar soluções por evaporação do solvente. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 94 . a. suporta temperaturas elevadas.politetrafluoretileno (teflon) possui elevada resistência química. b. o cloreto de cálcio ou a sílica gel. durante um aquecimento indireto. Em geral. sendo utilizado para calcinações (processo de decomposição de substâncias sem oxidação). é feito de ferro fundido. ALMOFARIZ E PISTILO : São usados para triturar sólidos. Resiste à elevadas temperatura. a chama torna-se azul. mais frio. Possui em sua base um regulador de entrada de ar para controlar o tipo de chama. por exemplo. a chama torna-se amarela e relativamente fria (ou melhor. impedindo a entrada de ar. e forma um cone interior. CADINHO : Recipiente feito de porcelana. isto é. prata ou platina. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 95 . utilizada para distribuir uniformemente o calor recebido do bico de Bunsen para todo o recipiente. Normalmente são feitos de porcelana ou ágata. Pode ou não ter tampa. ferro. mais quente. a combustão é incompleta. TRIPÉ DE FERRO : É usado para dar sustentação à tela de amianto ou ao triângulo de porcelana. Como. DESSECADOR : Aparelho que contém substâncias higroscópicas. Aumentando a entrada de ar. que absorvem a umidade do meio. que serve para o aquecimento de materiais não inflamáveis. com o centro recoberto de amianto ou cerâmica. TELA DE AMIANTO : Trata-se de uma tela metálica ( de aço ). distinto. Pode ser feito de vidro ou porcelana e é usado quando é necessário esfriar ou preservar algum material sem que haja absorção de umidade. BICO DE BUNSEN : Aparelho ligado ao gás. com temperatura mais baixa). destilação e refluxo. PINÇAS PARA VIDRARIA : Podem ser de ferro ou de madeira. erlenmeyer. são dispostas em balões de fundo redondo de vidro refratário. GARRA METÁLICA : Serve para fixar os diversos equipamentos. principalmente no caso de líquidos que são voláteis. São utilizadas para segurar tubos de ensaio. béquer e erlenmeyer durante o aquecimento. como filtração. SUPORTE UNIVERSAL : É usado para dar sustentação aos equipamentos em diversas montagens. MANTA ELÉTRICA : É utilizada para o aquecimento de substâncias e misturas inflamáveis que. balão de fundo redondo. como condensador. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 96 . irritantes ou tóxicos. mantendo a montagem estável. MUFA : Usado para a fixação de garras metálicas ao suporte universal em diversos ângulos. béquer no suporte universal. PIPETADOR DE BORRACHA OU PÊRA : É usado para encher pipetas por sucção. em geral. decantação e para telas de amianto. DENSÍMETRO : Mede a densidade de uma substância ou solução na fase líquida. FRASCO LAVADOR : É usado para a lavagem de frascos e precipitados. São utilizadas para transferência de sólidos ou como elementos cortantes. ANEL DE FERRO : Suporte para funil de vidro em montagem de filtração. de plástico ou de madeira. SUPORTE PARA TUBOS DE ENSAIO : Sustentação de tubos de ensaio na posição vertical. no caso de aquecimentos. FURADOR DE ROLHAS : Utilizada para fazer furos de diâmetros variados em rolhas de cortiça ou de borracha. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 97 . ESPÁTULAS : Podem ser feitas de aço . 1 mg. É encontrado com diversas capacidades e graduações. com um sensibilidade de 0. PAPEL DE FILTRO: Utilizado nas filtrações comum e a vácuo. TERMÔMETRO: É utilizado para o controle e a medida de temperatura. BALANÇA DE PLATAFORMA : Mede a massa de materiais sólidos e líquidos com uma sensibilidade de +/. Pode ser utilizado de duas maneiras: QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 98 . É encontrado com vários diâmetros diferentes cuja medida deve ser escolhida em função do sólido que será retido e não do líquido filtrado. BALANÇA ANALÍTICA : Mede a massa de materiais sólidos e líquidos com no máximo 210 g e no mínimo 10 mg.0.1g. QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA Página 99 .