Revista de Psicologia Contato Homofobia X Diversidade

March 20, 2018 | Author: Monika Alves de Almeida Picanço | Category: Homosexuality, Transsexual, Lgbt, LGBTQ Rights, Lesbian


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ISSN 1808-2645Ano 11 - Edição nº 65 - Set/Out/2009 - Publicação Bimestral - Conselho Regional de Psicologia do Paraná Anaides Pimentel S.br .Litoral Representante efetiva: Karin Bruckheimer . 2109 . Impressão: Maxigráfica e Editora Ltda. Rosangela Lopes de Camargo Cardoso. Maria Sezineide Cavalcante de Mélo.Fone: (44) 8828-2290 Representante suplente: Patrícia Roehrig Domingues dos Santos .Fone: (44) 8828-7726 Representante suplente: Cláudia Lucio Chaves . Jornalista Responsável: Licemar Vieira Melo (9635/SRTE-RS) Colaboração: Viviane Martins de Souza Comissão de Comunicação Social do CRP-08: Maria Elizabeth Nickel Haro.sala 801 e 802 .br / e-mail: comunicacao08@crppr. Ilustração (Psicólogo da Silva): Ademir Paixão Preço da assinatura anual (6 edições): R$ 20.000 exemplares.Campos Gerais Representante efetivo: Marcos Aurélio Laidane . Dionice Uehara Cardoso. L.Ed.sala 41 .Norte Pioneiro Representante efetiva: Lucas Renato Ribeiro Chagas . Celso Durat Junior. Mariana Patitucci Bacellar.Fone: (42) 8802-0714 Representantes suplentes: Alexsandra Esteves e Marínea Maria Fediuk Produção Contato: informativo bimestral do Conselho Regional de Psicologia 8 . Mariana Patitucci Bacellar.Fone: (45) 8809-7555 Representantes suplentes: Gláucia E.Paranavaí Representante efetiva: Carla Christiane Amaral Barros Alécio . Subsedes .org. Márcia Regina Walter.Região. de Souza . 297.org. Beatriz Dorigo.Fone: (41) 8848-1308 Representante suplente: Silmara de Souza Lima . necessariamente.00 Os artigos são de responsabilidade de seus autores. Maria Fernanda Mendes Petry e Mildred Marcon Projeto Gráfico: RDO Brasil .sumário 4 5 6 8 9 10 12 13 15 16 21 22 24 25 28 30 32 33 34 contatoeditorial coforienta acontecenoParaná acontecenoBrasil materiacontato Série Credenciamento expedientecontato Diretoria .rdobrasil.CEP 80050-350 .Presidente: João Baptista Fortes de Oliveira .CEP 85810-010 Fone: (45) 3038-5766/ (45) 8808-5660 Coordenador: Mariano Michels de Oliveira e-mail: crpcascavel@crppr. João Baptista Fortes de Oliveira.Cascavel Rua Paraná. 699 .com. (ISSN .Fone: (42) 8802-0949 Representante suplente: Lúcia Wolf .br Representações Setoriais .org.org. Eugenio Pereira Paula Junior.com. Maria Elizabeth Haro. W. .Vice-Presidente: Rosangela Lopes de Camargo Cardoso . Marina Pires Machado.br Tiragem: 10.Paraná Fone: (41) 3013-5766. 3033 .(41) 3338-7054 .crppr.Umuarama Rua Rui Ferraz de Carvalho. Marilda Andreazza dos Anjos. Denise Matoso.br Designer Responsável: Leandro Roth . contatoplenária pordentro pordentro contatoentrevista Adolecentes matériacapa Homofobia políticaspúblicas matériacontato Gripe (H1N1) nascomissões contatoartigo Amaxofobia psicólogodasilva CRAS contatoartigo colunaética contatoagenda inscritos .CEP 87501-250 Fone: (44) 3055-4119/ (44) 8808-8553 Conselheira: Adriana Tié Maejima e-mail: [email protected] 08 .org.Diagramação: Eduardo Rozende.CEP 86010-390 Fone: (43) 3026-5766/ (43) 8806-4740 Conselheira: Denise Matoso Coordenador: José Antonio Baltazar e-mail: [email protected] do Iguaçu Representante efetiva: Mara Julci K. 4212 . Itaipu .Curitiba . Fax: (41) 3013-4119 Site: www. a opinião do CRP-08.União da Vitória Representante efetiva: Marly Perrelli .Maringá Avenida Mauá. Fantin .Secretária: Marilda Andreazza dos Anjos .www.Cristo Rei .Fone: (42) 8801-8948 Representante suplente: Tânia Mansano . Rosângela Maria Martins e Rosemary Parras Menegatti. não expressando.br .Guarapuava Representante efetiva: Egleide Montarroyos de Mélo .Campo Mourão Representante efetiva Maria Sezineide Cavalcante de Mélo .Tesoureiro: Celso Durat Junior Conselheiros Adriana Tié Maejima.Sudoeste Representante efetiva: Maria Cecília M.br .Fone: (43) 8813-3614 Representante suplente: Ana Amélia de Lima e Valéria Aranha Meneghel.Londrina Avenida Paraná. Orth.8° andar .1808-2645) Avenida São José. Baran .CEP 87050-020 Fone: (44) 3031-5766/ (44) 8808-8545 Conselheira: Rosemary Parras Menegatti e-mail: [email protected]: (46) 8822-6897 Representante suplente: Geni Célia Ribeiro . trata-se de atuações em equipes multiprofissionais. nas cidades de: Assis Chateaubriand. deverá estar em constante preocupação em relação às condições do local em que realiza suas atividades. atendimento e acompanhamento de adultos. o que exige a inscrição junto ao Conselho de Classe. Também deverá estar adequado à legislação pertinente ao tema. Para outras informações. Na subsede de Londrina. A Comissão de Orientação e Fiscalização da subsede de Cascavel contou com a colaboração das representantes setoriais Egleide Montarroyos de Mélo (Guarapuava). Perguntas e respostas da COF Dentro da política da gestão vigente. que aborda os encaminhamentos propostos pelo GT de Trânsito e que deverão ser apresentados em reunião plenária do CRP-08. são atividades pertinentes a esta categoria profissional. através da aprovação em concurso de provas e títulos (as provas são realizadas pelo CFP) ou da conclusão de um curso de especialização credenciado (Resolucão CFP n. na medida em que há uma reflexão sobre a prática profissional e de esclarecimentos sobre a atuação profissional de cada especificidade. conforme disposto no ofício circular n° 0016-08/CT-CFP. O título de especialista.7 mil adolescentes paulistanos. do CFP. Nessas visitas. o psicólogo receberá um ofício quanto ao deferimento ou indeferimento do pedido. é concedido quando do reconhecimento de uma nova especialidade e por um período de tempo estipulado. Também o ofício n° 100-06/CG-CFP esclarece que havendo uso de técnicas e métodos da profissão deverá exigirse o registro profissional. Consequentemente.br. como matéria de capa. 2) Posso solicitar o cancelamento da minha inscrição? O profissional psicólogo poderá solicitar o cancelamento de sua inscrição no CRP. Na editoria Acontece no Paraná há informações sobre os eventos que ocorreram. na realização das inspeções nas clínicas das cidades que representam. uma das ações de rotina da Comissão de Orientação e Fiscalização (COF). Ao final do processo de cancelamento.contatoeditorial A edição 65 da Revista Contato traz. foram desenvolvidas algumas ações nesse primeiro semestre. serviço que oferece atendimento e encaminhamento de crianças e adolescentes. que divulgou os resultados de uma pesquisa sobre “Os Valores positivos e o desenvolvimento do adolescente: da vulnerabilidade à responsabilidade”. Trata-se do único projeto em Londrina com esta finalidade. os psicólogos dizem estar satisfeitos com a presença da COF/CRP. esses deverão ser encaminhados ao CRP para que proceda as mudanças necessárias. com o objetivo de conhecer o serviço de Psicologia prestado naquele município. para 2009. E. Na editoria Acontece no Brasil encontram-se divulgadas as informações sobre dois eventos nacionais nos quais o CRP-08 enviou representantes: a Reunião Nacional das Comissões de Orientação e Fiscalização e o Seminário Preparatório para a I Conferência Nacional da Comunicação. por meio da experiência profissional. houve um aumento nos registros de empresas no CRP-08. dentro da programação da Campanha do Dia do Psicólogo 2009 realizada na última semana de agosto. com ênfase aos serviços de Psicologia prestados às crianças e adolescentes. Nova Aurora. através de resolução específica. assim como do Hospital Filadélfia em Marechal Candido do Rondon. é importante na medida em que propicia a discussão sobre legislação e ética. Além disso. datas de provas e edital. que atende adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa em Liberdade Assistida e Prestação de Serviços a Comunidade. 3 3) Como proceder quando houver alteração dos meus documentos civis? Havendo alteração nos documentos civis (casamento. foram realizadas vistorias nas empresas que prestam serviços de Psicologia a terceiros ou em razão de sua atividade principal estar relacionada à Psicologia. garantindo a privacidade e o sigilo profissional. ainda que algumas atividades não sejam privativas de psicólogos. também visitou os serviços de Psicologia das prefeituras de: Toledo e Quedas do Iguaçu. que estabelece normas sobre o trabalho do Psicólogo em torno da orientação sexual. junto aos profissionais. Nesta ocasião o psicólogo receberá um número de inscrição. Ubiratã e Quedas do Iguaçu. 4) Quando estou habilitado para atuar em consultório. Dentre elas. por meio do orientador fiscal de Cascavel. hospital. Cascavel. visita ao Município de Ibiporã. Laranjeiras do Sul. e facilita a troca de experiências entre os profissionais. As inspeções foram realizadas pelo Orientador Fiscal Jeferson Simomura . Marechal Candido Rondon. Essa edição também contempla a terceira e última reportagem da Série Credenciamento de Clínicas no DETRAN. no CREAS I – Sinal Verde. etc? Após o deferimento da inscrição junto ao CRP. A entrevista é com a Drª Ida Kublikowski. realizar orientações quanto à legislação e ética profissional e oferecer um espaço no qual os profissionais puderam levantar questionamentos acerca de seu papel em cada uma dessas instituições que. escola. no desempenho de suas funções.3 Boa leitura! coforienta Ações da COF no interior dúvidascof 1) Como é concedido o título de especialista? O título profissional de Especialista em Psicologia é concedido pelo Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Psicologia. divórcio. o tema homofobia. desde que não esteja exercendo a profissão e não esteja respondendo a processo ético. Nas visitas percebeu-se que a presença da COF. é a realização de visitas aos Serviços de Psicologia dos municípios do interior. Geni Ribeiro (Francisco Beltrão) e também da Conselheira Adriana Maejima (Umuarama). em Curitiba e no interior. comunidade.sobre o registro de Pessoa Jurídica e as Resoluções do CONTRAN (267 e 283) sobre credenciamento de clínicas para realização do exame psicológico para Carteira Nacional de Habilitação. É importante considerar que em muitas situações o trabalho do psicólogo é de interface com outras profissões. etc) ou nos documentos acadêmicos (título de especialista). A mudança de comportamento social causada pelo surto da gripe A (H1N1) também é discutida na Contato.subsede de Cascavel. Assim. empresa.3 4 contato contato 5 .org. tendo em vista a Legislação vigente. o profissional passa a gozar das prerrogativas da Lei que regulamenta a profissão e a responder ética e tecnicamente pelos seus atos profissionais. realizar orientações necessárias e fortalecer um canal de comunicação com os profissionais e o CRP. no intuito de lembrar os 10 anos da Resolução 001/99.pol. O local de atendimento deve ser diferenciado e reservado. no site www. em especial a Resolução CFP nº 003/2007 . formalizando assim sua habilitação para o exercício da profissão. Medianeira. Nesses serviços. Céu Azul. na maioria dos casos. quando necessário. 013-2007). Maria Cecília Fantin (Pato Branco). Em caso de atendimento clínico. A COF. integrante do Departamento de Psicologia do Desenvolvimento da Faculdade de Psicologia e do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica da PUCSP. O procedimento é feito através de preenchimento de formulário próprio e entrega de documentos. com o intuito de conhecer os espaços de atuação e propiciar oportunidade de orientação à categoria. Santa Helena. foram realizadas também visitas ao Projeto Murialdo. no interior. 5) Como devem ser as condições do local de atendimento? O psicólogo. este deve se dar em local adequado e estar sempre em sintonia com o previsto no Código de Ética Profissional do Psicólogo. a demanda de vistorias em empresas também aumentou. Além disso. Já no município de Cascavel. A partir deste momento. pode-se conhecer a atuação dos profissionais da Psicologia. Toledo. no intuito de mapear os valores presentes nesse grupo com vistas ao desenvolvimento de estratégias de promoção de saúde para esta população. realizada com cerca de 2. abordagem de rua e capacitação e geração de renda. Mara Baran (Foz do Iguaçu). em Curitiba. e outdoors em Foz do Iguaçu e Cascavel. 2 Em Cascavel aconteceu uma palestra sobre “As áreas de autação do Psicólogo”. Norte Pioneiro. Sara Toninato (CRP-08/07092). flyers . Luciana Valore (CRP-08/04630). o Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-08) promoveu. Clínica. “A Contribuição da Psicologia nas organizações e Violência e Escola”. o Conselho Federal de Psicologia. Em Ponta Grossa foram promovidas palestras. nas quatro subsedes do Conselho – Cascavel. que aconteceu no dia 27 de agosto. os 17 Conselhos Regionais de Psicologia do País. 6 Em Ponta Grossa a panfletagem acon- teceu numa parceria entre a representação setorial de Campos Gerais e a Faculdade Sant´ana. 8 5 1 2 3 4 6 7 1 No dia 27/08 aconteceu a mesa-redonda: “Psicologia para Todos” na sede do CRP-08. Em Curitiba foi realizada a mesa-redonda “Psicologia para Todos”. cinco outdoors di- vulgaram a Campanha do Dia do Psicólogo 2009. CREAS. Litoral. Campo Mourão. Ana Silvia Borgo (CRP-08/03162) e Eliane Belloni (CRP-08/05399). Social e Neuropsicologia. Maringá e Umuarama e nas nove representações setoriais do CRP-08 – Campos Gerais. da área de Psicologia Escolar/Educacional. Clélia Prestes Zerbini (CRP-08/07575). da área de Psicologia do Esporte.. contro de Psicólogos na representação setorial Litoral. dia 27/08. Esporte. A divulgação da campanha também aconteceu através da veiculação de anúncios na Rádio Lúmen FM e Jornal O Estado do Paraná. banners. de Paranavaí. etc. além de estar disponível na sede do CRP-08. Guarapuava. e no Jornal Diário do Noroeste. Saúde e Hospitalar. por exemplo. da área de Psicologia Hospitalar . 6 contato contato 7 . Outros materiais Além dos folders. Jurídica. fez parte da programação da Campanha do Dia do Psicólogo 2009. coordenada pelo psicólogo Tonio Luna e debatida pelas psicólogas: Flávia Justus (CRP-08/08818). que foram divulgados no site do Conselho. As outras representações setoriais e subsedes do CRP08 também realizaram eventos para a Campanha do Dia do Psicólogo 2009. Trânsito. Ampla divulgação O material produzido para a Campanha do Dia do Psicólogo 2009 foi distribuído para: as faculdades de Psicologia de todo o Brasil. os equipamentos da Fundação de Ação Social (FAS) – CRAS. além da distribuição do folder. No litoral foi realizado o II Encontro de Psicólogos daquela região. “Experiência do Trabalho da Psicologia e Direitos Humanos”. Participaram como palestrantes os psicólogos: Julieta Arsênio (CRP-08/0271).divulgando o evento na sede do CRP08.nos ônibus de transporte coletivo urbano. na última semana de agosto. em Umuarama. Para fazer essa divulgação foram produzidos 50 mil folders que explicam o que é a Psicologia. oficinas e mini-cursos em parceria com a Faculdade Sant´Ana. foram produzidos. que aconteceu em 28/08. Paranavaí e União da Vitória. Londrina.acontecenoParaná Campanha do Dia do Psicólogo 2009 teve como tema “Psicologia para Todos” Com o objetivo de divulgar a Psicologia como ciência a serviço de todos – pessoas. Psicopedagogia. em Matinhos. no Paraná: cartazes. 3 No dia 27 houve confraternização entre os psicólogos na subsede de Londrina. Em Londrina. para a Campanha do Dia do Psicólogo 2009. Ambiental. grupos e famílias – e que está presente em vários ambientes. com a psicóloga Ivete Goinski Pelizzetti (CRP08/01832). em Curitiba. aconteceram palestras e mesasredondas que abordaram os temas: “Novo Paradigma da Psicologia do Trânsito”. 5 Em Foz do Iguaçu. qual é o trabalho do psicólogo e repassam informações sobre as 12 áreas da Psicologia que são reconhecidas pelo CFP – Escolar/Educacional. Organizacional e do Trabalho. a Campanha do Dia do Psicólogo 2009 com o tema “Psicologia para Todos”. de Curitiba. Sudoeste. 7 Também no dia 27 foi realizado o II En8 A Jornada de Psicologia Escolar. Programação intensa Em algumas cidades do Paraná. Psicomotricidade. Ruas da Cidadania. Márcio Neman (CRP-08/09238). 4 Funcionários do CRP e voluntários trabalharam na distribuição do folder. e Márcia Regina da Silva Santos (CRP-08/03336). Foz do Iguaçu. foram realizadas outras atividades na semana de 24 a 28 de agosto. flyers – divulgando atividades específicas da subsede de Maringá. participando do Seminário Preparatório para a I Conferência Nacional da Comunicação: Contribuições da Psicologia. entre outras situações. O seminário foi finalizado. Como o assunto precisa de aprofundamento e possível regulamentação foi proposta a criação de um GT para estudar o tema. Salete Coelho Martins (CRP-08/4667). em Brasília. o GT de Trânsito chegou. as decisões dos psicólogos que atuam nessa avaliação não são estabelecidos claramente e não se baseiam em critérios científicos. como representantes do CRP-08.Resolução 267/08 do Conselho Nacional de Trânsito e Portaria 131/08 do DETRAN/PR. realizado de 23 a 25 de julho. credenciadas no Departamento de Trânsito do Estado do Paraná. possibilitando ao candidato algo como “tente de novo. principalmente no que se refere à qualidade das avaliações psicológicas aplicadas nesses estabelecimentos. entre outras. As conselheiras: Denise Matoso (CRP-08/02416). na atuação profissional do psicólogo. entre elas: publicidade dirigida à crianças. 4 Lei de Estágio . sem certezas e sem definições”.. que também integrou o GT. organizado pelo Conselho Federal de Psicologia. principalmente. É o profissional o responsável quanto ao aceitar as condições de trabalho. dos candidatos a CNH. participando da Reunião Nacional das Comissões de Orientação e Fiscalização (COFs). que vai acontecer em Brasília. junto a outras instituições. 4 Registro de Bacharel em Psicologia . é preciso refletir sobre “a reutilização das mesmas técnicas de avaliação nas situações de reteste. A discussão foi polêmica e encaminhada para a APAF de dezembro/09. além da internalização e formação de valores de toda uma sociedade. totalizando até 34 atendimentos diários. instrumentos que vai utilizar. talvez agora você consiga passar. Rosemary Menegatti (CRP-08/03524) e a Representante Setorial de Foz do Iguaçu. mas. já que a função dessa avaliação é de servir como um exame preventivo para acidentes de trânsito. em função da grande participação da mídia na construção da subjetividade do indivíduo. Essa é uma retestagem sem sentido. ainda realizamos um avaliação “às cegas”. A psicóloga Adriane Picchetto Machado (CRP-08/2571).Foi apresentada minuta de Resolução do CFP. foram discutidas várias questões. exploração na mídia da imagem das mulheres. mental e avaliação psicológica aos candidatos à CNH . O CRP-08 manterá a categoria informada a respeito dos próximos acontecimentos relacionados ao tema. publicidade das bebidas alcoólicas. com um conjunto de ações que serão executadas pelos conselhos regionais e federal. que coordena a Comissão de Avaliação Psicológica do CRP-08. Mara Baran (CRP-08/02832).!” Encaminhamentos As sugestões propostas pelo GT de Trânsito deverão ser apreciadas em reunião plenária do CRP-08 e servir como subsídios para que o Conselho Regional de Psicologia do Paraná possa se posicionar sobre o credenciamento de clínicas de Psicologia e Medicina no DETRAN/PR. formado a partir da plenária do dia 31 de janeiro para aprofundar as discussões sobre a qualidade das avaliações psicológicas. por exemplo. Ainda não temos o perfil do bom motorista ou a definição de quais características psicológicas são restritivas para a atuação no trânsito. O objetivo é que. tendo apenas o que for estritamente necessário à compreensão da equipe sobre a evolução do paciente. números de perícias no dia que vai realizar. em muitas clínicas do Paraná por exemplo.Surgiram questionamentos sobre a obrigatoriedade da supervisão ser feita por um psicólogo lotado onde o estudante faz estágio. e outros 9 atendimentos individuais. A Reunião Nacional das COFs aconteceu no início de junho em Brasília. no máximo. Para a psicóloga “a questão toda está centrada não nos instrumentos utilizados. teve como objetivo capacitar aqueles que representarão o Sistema Conselhos de Psicologia na I Conferência Nacional de Comunicação. Sugestões do GT Nas cinco reuniões do GT de Trânsito do CRP-08. houve muita discussão em torno das duas legislações que estabelecem normas para o credenciamento de Clínicas de Psicologia e Medicina. defende que a discussão das sugestões propostas pelo GT são importantes no sentido de buscar garantir uma avaliação psicológica de qualidade. Se o profissional não for consciente quanto a responsabilidade do trabalho do psicólogo perito examinador de trânsito. Mariana Patitucci Bacellar (CRP-08/10021). 10 candidatos por jornada diária de 8 horas de trabalho. Seminário Preparatório para a I Conferência Nacional da Comunicação Encaminhamentos propostos pelo GT de Trânsito A última reportagem da Série Credenciamento de Clínicas no DETRAN divulga sugestões propostas pelo GT de Trânsito do CRP08. de acordo com o interesse de uma minoria. Após essas discussões. há psicólogos que realizam um atendimento coletivo. Avaliação Psicológica GT de Trânsito do CRP-08 discutiu a qualidade das avaliações psicológicas no processo para obtenção da CNH. 8 contato contato 9 . não existe muita coisa a ser feita”. como universidades. que possibilite o estabelecimento de critérios/parâmetros que definam o perfil esperado do motorista. de até 25 pessoas. Psicologia do Trânsito matériacontato Entre os assuntos discutidos no evento estavam: 4 Resolução do CFP que trata de registro documental dos serviços prestados por psicólogos . O evento. que dispõe sobre Registro nos CRPs dos bacharéis em Psicologia. realizadas de fevereiro a julho de 2009.. depois da pesquisa. aplicadas nas clínicas de Psicologia e Medicina. mas as informações sobre o paciente são sigilosas. as seguintes propostas: 1) Cada psicólogo poderá efetuar atendimento de. reaplicar o teste Palográfico pela segunda vez no candidato que não foi aprovado na primeira avaliação. infelizmente. crianças e adolescentes. após a elaboração de um relatório. A psicóloga também menciona que. interessadas em realizar os exames de aptidão física. no início de junho. estiveram em Brasília como representantes do CRP-08.Série Credenciamento de Clínicas no DETRAN acontecenoBrasil Reunião Nacional das COFs Os conselheiros Anaídes Pimentel da Silva Orth (CRP-08/01175) e João Baptista Fortes de Oliveira (CRP08/00173) estiveram em Brasília. avalia que “a principal questão a ser discutida refere-se aos critérios de aprovação ou não dos candidatos. A coordenadora da Comissão de Psicologia do Trânsito do CRP-08. Assim. sendo que. homens. Na prática. A conselheira Anaídes enfatizou que houve um grande questionamento sobre como isso poderá se dar na prática. influenciada pelos veículos de comunicação. Está nele a decisão de garantir para o usuário a qualidade dos serviços prestados e também de promover um trabalho seguro para a comunidade em geral. mídia e trânsito e controle social da mídia. Psicólogos discutem sobre a comunicação em evento realizado em Brasília.A resolução estabelece que as anotações referentes aos atendimentos realizados pelo psicólogo em equipe multiprofissional deverão ser lançadas em prontuário próprio. A preocupação da Psicologia em relação à comunicação é. datadas e assinadas. rediscuta-se o processo de avaliação psicológica dos candidatos à CNH. Durante o Seminário. As anotações referentes à data de atendimento realizado em consultório particular deverão ser disponibilizadas nos casos de fiscalização. 2) Estimular a realização de uma pesquisa. de 1 a 3 de dezembro de 2009. para obtenção da CNH. quando se discute qualidade nas avaliações psicológicas. A psicóloga Célia Mazza de Souza (CRP-08/02052) informa que participou da Conferência Municipal de Segurança Pública. O relatório do evento deverá ser encaminhado ao CFP até o dia 30 de setembro de 2009. no XIII Encontro Paranaense de Psicologia. do CRP-08. 4 Comissão de Psicologia Hospitalar . foram discutidos os seguintes assuntos: 4 Seminário Justiça para Todos .contatoplenária destacado que há espaço para as comissões veicularem informações e que essas devem ser padronizadas. um breve histórico sobre sua origem e informações sobre o Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Varas de Família e Mediação. abordando os seguintes eixos: Crianças e Adolescentes. informa que foram realizadas pesquisas sobre Álcool e Drogas e sobre CAPS em Curitiba e região metropolitana. 4 Conselhos Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) .Foi relatado que diversos psicólogos que atuam nos CRAS e CREAS têm solicitado orientações sobre o papel do psicólogo na Assistência Social.O Seminário Regional de Psicoterapia foi realizado no dia 12 de junho de 2009. 4 Tanatologia .No novo site haverá espaço para as Comissões postarem informações.82% regular.Foi informado que o CRP-08 foi uma das entidades eleitas a compor o CMDCA de Campo Mourão. 4 Psicologia Jurídica . 4 Sindicato dos Psicólogos do Paraná .Foi informado que a subsede de Londrina começou a realizar o Psicocine. Foi sugerido que seja organizada uma Jornada sobre a área. representando o CRP-08 os psicólogos: Nélio Pereira da Silva. conforme preferência do respondente. 4 Comissão de Orientação e Fiscalização (COF) . que será realizada de 28 a 30 de agosto. Houve pedido de apoio para organização de chapa para compor o Sindicato dos Psicólogos. que deve ter no mínimo dez psicólogos para assumirem diferentes funções (Diretoria.A Comissão está trabalhando no plano de emergências e desastres. no Hospital Pequeno Príncipe.Foi informado que o novo site do CRP-08. nos Programas de Saúde da Família (NASF) que contrata o Psicólogo Acupunturista. que teve 96.na Conferência Nacional de Segurança Pública.88% .A Comissão está organizando o IX Fórum de Psicologia Hospitalar.Houve relato das atividades desenvolvidas pelo GT de Acupuntura.O CRP-08 conquistou sete vagas para delegados efetivos e sete suplentes para participação na Conferência Municipal de Saúde de Curitiba.Foi apresentada a síntese das avaliações do XIII EPP. discutiu-se sobre: 4 Campanha do Dia do Psicólogo e Trinta Anos do CRP-08 .bom. etc). técnica do Centro de Referência em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP). No evento foram eleitos os três delegados. Anaídes Pimentel da Silva Orth e Rosemary Parras Menegatti. Foi informado que os materiais sobre atuação nos CRAS e CREAS.Além da Conselheira Denise Matoso (CRP-08/02416). a Conselheira Mariana Patituti Bacellar participará das reuniões em preparação à Conferência Nacional de Comunicação. 4 GT Psicoterapia . para o mês de novembro.Foi informado que a eleição para o Sindicato dos Psicólogos do Paraná foi adiada. 4 Comissão de Psicologia Ambiental . publicado há aproximadamente um mês.97% de aprovação dos presentes.O CFP enviou ofício solicitando organização de evento regional sobre Psicologia Jurídica. para o Dia do Psicólogo é uma mesa-redonda sobre Psicologia. Na plenária do dia 25 de julho foram abordados os assuntos abaixo: 4 GT de Acupuntura .A socióloga Carmen Ribeiro. Teve amplo debate sobre a prática da acupuntura pelo psicólogo. que participarão do Seminário Nacional de Psicoterapia. Em Londrina.excelente. 4 CREPOP . 4 Pesquisa . 4 Segurança Pública . estão disponíveis nos sites dos Conselhos Federais para download. 4 Site novo . foram realizadas duas reuniões com novos colaboradores. sendo apresentado um conceito geral do tema. realizado no dia 02 de julho de 2009. coordenada pelo psicólogo Tonio Luna. 1. Foi solicitada divulgação e sensibilização da categoria para responder o questionário. nos dias 29 e 30 de maio de 2009. pelo Núcleo de Estudos de Bioética (NEB). 4 Psicocine em Londrina .O CFP solicita organização de eventos preparatórios para o Seminário de Escuta de Crianças e Adolescentes envolvidos em Situação de Violência. tendo 165 avaliações preenchidas. está em fase de ajustes. Conselho Fiscal. tendo como representante efetivo o psicólogo Fabrício Rodrigues de Moura (CRP-08/13225) e como suplente a Conselheira Maria Sezineide Cavalcante de Mélo.09% . O texto com a descrição básica deverá seguir um formato padronizado pela Comissão de Comunicação Social. para que as contribuições do CRP-08 não sejam invalidadas.A Comissão fez um levantamento sobre o número de psicólogos que atuam na área de avaliação psicológica para obtenção da CNH.O Conselheiro Eugenio Pereira de Paula Junior representou o CRP-08 no Seminário em prol da Defensoria Pública. Julho Na plenária do dia 03 de julho. 4 Comissão de Psicologia Escolar/Educacional . Foi sugerida a organização de um GT sobre a legislação pertinente à atuação do Psicólogo Educacional.A Comissão está se estruturando. bem como a realização de outros eventos que proporcionem a troca de experiências de profissionais da área.Jornada de Psicologia Escolar/Educacional: foi apresentada uma síntese de reavaliação dos eventos e de demandas de estudo para a área. a Conselheira Denise Matoso foi eleita representante efetiva do CRP-08 no CDMCA. 4 Comissão de Dependência Química .Foi divulgado o planejamento de realização de pesquisa sobre: “Condições de Trabalho do Psicólogo no Paraná”. especialmente nas contratações pelo SUS. na sede do conselho. 4 Novo site . Na plenária que aconteceu no dia 20 de junho foram discutidos os seguintes assuntos: 4 Seminário de Escuta de Crianças e Adolescentes . elaborados pelo CFP e CFESS. 4 Democratização da Comunicação .21% . 4 XIII Encontro Paranaense de Psicologia . 4 Conferência Municipal de Saúde .A psicóloga Thereza D’Espíndula (CRP 08/04776 e o Conselheiro Eugenio Pereira de Paula Junior (CRP08/06099) relataram sobre a organização do Congresso de Bioética de Curitiba. que será enviado para as comissões. Na oportunidade ela foi eleita suplente para representar a Conferência Municipal – segmento Sociedade Civil . as referências utilizadas para fundamentar as informações sobre as diferentes Políticas Públicas. 1.Uma das atividades programadas. A informação é de que o projeto da pesquisa está em fase de conclusão. 4 GT Psicoterapia . previsto para novembro de 2009. A Comissão participa e coordena o GT sobre credenciamento de Clínicas pelo DETRAN e pretende incluir no parecer uma análise sobre demanda de trabalho X necessidade de profissionais para atendimento. Já existe um instrumento de pesquisa (questionário) construído e foi feita a contratação de uma profissional de estatística para orientação da equipe. Saúde Mental e Sistema Prisional. Foi 10 contato contato 11 . nos moldes como foi organizada a Jornada de Psicologia Escolar/Educacional.Foi feita a solicitação de que o formato do relatório do Seminário Regional de Psicoterapia siga as orientações da APAF.3 Deliberações das Plenárias de Junho e Julho Junho Na plenária do dia 5 de junho. 4 Comissão de Psicologia do Trânsito . para subsidiar o evento Nacional.Foi divulgado o planejamento de capacitação do plenário sobre Políticas Públicas. com o seguinte resultado: 49. nos meses de julho e agosto. que poderá ser respondido por correspondência ou online. por e-mail.ruim e 0% . 4 Políticas Públicas . 47. A próxima pesquisa a ser realizada será sobre Mobilidade Urbana.péssimo. deve conter? O artigo deve conter: 4 Título. Entre os aspectos que serão analisados estão: o ambiente e as relações de trabalho. como essa iniciativa pretende levantar dados representativos da categoria. 4 Referências. optou-se pela realização de um levantamento de base quantitativa. pelo correio ou por e-mail. que tenha alguma relação com a prática profissional do psicólogo. respeitando a norma culta da língua portuguesa. deverá levantar dados que permitam elaborar um perfil do psicólogo no Estado. destaca que. introdução. para o autor psicólogo. 4 Referências. clara (de fácil comunicação). você estará contribuindo para que o Conselho possa conhecer melhor seus inscritos e. juntamente com a próxima edição da Revista Contato. vai realizar uma pesquisa. Envio do questionário O questionário será enviado para a residência de todos os psicólogos inscritos no CRP-08 – em julho eram 9. equipamentos disponíveis. 3 CRP-08 vai realizar pesquisa sobre Condições de Trabalho do Psicólogo no Paraná Com o objetivo de levantar informações sobre as condições de trabalho dos profissionais de Psicologia no Paraná. Pode ser feita a abordagem de um tema que esteja repercutindo amplamente no contexto social. desenvolvimento e conclusão. do Conselho Editorial. Os artigos são submetidos a alguma avaliação prévia? 4 Todo o artigo é submetido a aprovação do Conselho Editorial da Revista Contato e deverá conter prévia autorização de publicação de todos os autores do texto. por intermédio do CREPOP. direta ou indiretamente. obrigatoriamente o professor supervisor (psicólogo) deve assinar como co-autor. responder às necessidades e demandas dos psicólogos paranaenses. pode ter mais de um autor. 4 Um pequeno currículo do(s) autores. no formato de questionário. de forma que o profissional tenha a possibilidade de participar da pesquisa. receber o questionário. profissionais de outras áreas também podem enviar artigos para Revista. ou seja. como artigo. Que tipos de colaborações são aceitas como artigo na Contato? A Revista Contato aceita os seguintes tipos de colaboração. assinado. no artigo. as orientações gerais para produção desse tipo de texto. O resultado da avaliação. ou descrição de procedimentos/técnicas ou estratégias de intervenção. em forma de perguntas e respostas que esclarecem sobre as dúvidas mais frequentes. participe! Quando você. A previsão é de que a pesquisa seja iniciada em novembro e que os resultados sejam conhecidos em junho do ano que vem. apresentando. Observações: a) notas de rodapé devem ser evitadas. que representa exclusivamente a opinião do(s) autor(es). prevista para iniciar em novembro. sendo que. no intuito de incentivar os psicólogos paranaenses. contrato de trabalho. se necessário.pordentro pordentro Critérios para publicação de artigos na Revista Contato A Comissão de Comunicação e o Conselho Editorial da Revista Contato.730.org. desde que de forma curta ou indireta. nº de inscrição no respectivo Conselho. cerca de três páginas e meia em fonte Times New Roman. entrelinhas simples. O que um artigo. para a Revista Contato. 4 Revisão crítica de literatura: revisão crítica de um livro (publicado ou não no Brasil). desenvolvimento e conclusão. Se o autor for acadêmico de Psicologia. Dessa forma. ou seja. tamanho 12. autonomia profissional. as implicações que as abordagens feitas tem com a sua prática profissional. que aborda temas relacionados com a área de Psicologia. b) são aceitas citações de autores. O mesmo questionário estará disponibilizado no site do CRP. conforme observações do item anterior. técnica do CREPOP no CRP-08 e coordenadora da pesquisa. conforme as normas da ABNT. divulgam. A pesquisa A pesquisa. psicólogo. Como deve ser feito o envio? 4 O artigo deve ser enviado para o e-mail da comunicação: comunicacao08@crppr. 4 Abordagem de um tema atual: opinião crítica de tema livre. remuneração. além dos recursos disponíveis para o desempenho profissional. O que é um artigo? A Revista Contato aceita. e outros profissionais. contendo: nome(s). em caso de haver discussão conceitual e/ou qualquer fato histórico ou pensamento de autor que seja referido. responda e envie para o CRP-08. Qual deve ser a formatação do artigo? 4 O artigo pode ter até 12 mil caracteres (já incluídas as referências). contendo análise de implicações conceituais.br. que não requeiram recuo de parágrafo. e consistente (coerência das ideias). entre outros aspectos. consequentemente. na editoria opinião: 4 Relato de pesquisa: investigação baseada em dados empíricos. formação e aprimoramento profissional. Carmem Ribeiro. por favor. 12 contato . o CRP08. todo texto: opinativo. para fins de publicação. Psicólogo. 4 Texto com: título. padronizado. escolhendo o modo que mais lhe convém. 4 Relato de experiência profissional: estudo de caso. a enviarem artigos para publicação na revista. especialização e área de atuação. relações interprofissionais. 4 Texto escrito de forma: objetiva (ir direto ao assunto). será informado aos autores do texto. Deve conter uma introdução. passíveis de serem trabalhados estatisticamente. autores. A escolha da linguagem deve priorizar a utilização de terminologia adequada. por área de atuação e as informações específicas sobre: o ambiente de trabalho. simultaneamente. utilizando metodologia científica. formação. como artigo. a partir de um instrumento de coleta de informações. Contato: Que outros dados foram revelados pela pesquisa? Drª Ida: A pesquisa também revelou que: a maior parte dos jovens faz uso de bebidas alcoólicas. ações poderiam ser desenvolvidas no sentido de fortalecer os valores positivos. desenvolvemos uma reflexão em torno dos aspectos que significam força (F) para os nossos jovens e aqueles que podem ser interpretados como necessidades (N). os professores e adultos são pouco percebidos como modelos e figuras de apoio. percebem falta de espaço na comunidade e dela se sentem desconectados. cuidado e desafio positivo. e contou. da PUCSP. Capacitação. os limites impostos pela família. escola e comunidade. as habilidades e os valores em suas vidas. Esper Berthoud. Tal modelo foi construído por meio de amplo levantamento bibliográfico de forma a deslocar (esse modelo desloca) o foco dos problemas que os jovens representam. ou seja. é que poucos jovens lêem por prazer e em geral dedicam pouco tempo para as tarefas de casa. Contato: O que esses resultados indicam? Drª Ida: O que os resultados vêm indicando. A pesquisa.gov. adaptado a nossa realidade e utilizado como instrumento de pesquisa. A escola aparece como importante espaço de socialização. a segregação por idade em nosso meio e a falta de empenho dos adultos para a construção de vínculos significativos com os jovens. quanto mais valores se encontram presentes. Contato: Como eles vêem a escola. se sentem pouco valorizados pela comunidade e nela se sentem inseguros. Valores Positivos. Drª Cristina M. Manter tal padrão é manter os jovens susceptíveis ao risco e mal equipados para tornarem-se a próxima geração. bem como para projetar o futuro 14 contato contato 15 . Drª Ida: Mais da metade dos jovens evidencia estar engajada no processo de aprendizagem.8% do sexo masculino e 48. realizada em 2007. Contato: Como vão ser utilizados esses resultados? Drª Ida: Além de o projeto haver fornecido uma forma adaptada à nossa realidade do Questionário A&B. Os resultados indicaram que existe uma rela- ção inversa entre valores positivos e comportamentos de risco. não está usando o tempo de forma criativa. conforme apresentado no Mapa da Vulnerabilidade Social do Município de São Paulo. mas deixa de cumprir seu objetivo principal já que apenas 5. Esper B. média e alta vulnerabilidade da população de jovens da cidade. do futuro de forma positiva e da alta expectativa em pais e professores. nesse processo. menos da metade dos jovens revela ter as habilidades nos relacionamentos interpessoais e com pessoas de diferentes culturas. evidenciam que sua experiência com limites é inconsistente. as oportunidades. co-construídas com a comunidade. Os valores externos foram agrupados em quatro categorias: Apoio. da UNITAU. como estratégia educativa é pouco presente nas relações familiares. integridade. foi feita numa parceria entre o Consulado Geral dos Estados Unidos da América em São Paulo. (que é) são percebidos (percebida) apenas pela metade dos jovens. os (aspectos) valores que representam força.5% dos participantes referem sucesso na escola. medo dos adultos de se envolverem com os jovens pela crença corrente de que estes são responsabilidade de outros. qual era o perfil dessa população pesquisada? Drª Ida: Ao todo 2725 jovens do Município de São Paulo responderam ao questionário. In: http:// www. Outro dado. como pesquisadoras. evidenciam falhas na construção de competências sociais e de valores positivos. 3 Drª Ida Kublikowski A entrevista dessa edição da Revista Contato é com a professora Drª Ida Kublikowski. Fundação Bank Boston. que foi coordenada pela Profª Drª Rosa M. com as professoras Drª Ida Kublikowski. Os resultados também evidenciaram altos índices no que se refere a valores tais como cuidado. Para compreender como esse padrão é mantido devemos atentar para: a falta dos pais na vida dos filhos. ou seja. menos comportamentos de risco são observados entre os jovens. os recursos internos dos jovens e os recursos comunitários.br) houve uma distribuição da amostra proporcional aos grupos de baixa. acredito que os resultados serviram para traçar um retrato de jovens paulistanos. instituições não equipadas para tornarem-se espaço de suporte. S. ONG Meninos do Morumbi. Esse modelo permitiu compreender a influência crítica desses fatores para um desenvolvimento saudável dos adolescentes e a construção de um questionário. O intuito foi o de mapear os valores presentes em jovens paulistanos com vistas ao desenvolvimento de estratégias de promoção de saúde para essa população. Limites e Expectativas e Uso Construtivo do Tempo. com 2725 adolescentes paulistanos. que existe desde 1958 e trabalha no intuito de promover o bem estar de crianças e adolescentes. os jovens percebem pouco envolvimento dos pais na escola. quanto mais valores se encontram presentes. Eles sugerem uma inversão na forma de abordar o adolescente: com o olhar em um horizonte que visa à promoção de saúde ao invés de fixar-se no risco. Contato: O que mais chamou atenção nos resultados? Drª Ida: Com base nos resultados. Contato: Mas houve vários fatores interpretados como necessidades? Drª Ida: Sim. já que podem diferir em função do contexto. o silêncio dos adultos em torno de limites e valores. Entre esses fatores estão: o diálogo. a minoria (cerca de 40%) dos jovens sente estar no controle daquilo que ocorre com eles. Contato: Drª Ida. Essa população. Em relação à idade dos participantes. que precisa ser evidenciado. de forma geral.4% do sexo feminino. a maioria – aproximadamente 70% da amostra – encontrava-se na faixa etária entre 15 e 17 anos.contatoentrevista Contato: Quais foram os valores questionados? Drª Ida: Na pesquisa nós apresentamos os valores positivos agrupados em valores externos e internos. Ligia Rosa de R. motivada para sair-se bem na escola e ligado à escola. menos comportamentos de risco são observados entre os jovens. ponto de partida para geração de estratégias de promoção de saúde para esta população. com idade entre 15 e 17 anos. Por outro lado observamos grandes diferenças em relação às questões de gênero. sendo 50. a super-exposição dos jovens à mídia e na mídia. mais acentuadas do que aquelas relativas ao IPVS. de forma negativa. e os valores internos foram agrupados nas categorias: Compromisso com o Aprendizado. Competências Sociais e Identidade Positiva. o Search Institute. a maioria (cerca de 60%). De forma breve.seade. Ela participou da pesquisa sobre “Os Valores positivos e o desenvolvimento do adolescente: da vulnerabilidade à responsabilidade”. Contato: Como ficou o retrato dos jovens paulistanos pes quisados? Drª Ida: De forma geral nossos jovens: percebem pouco apoio positivo nas relações intergeracionais e (percebem) falta de oportunidades para o desenvolvimento de liderança. foram: a percepção do apoio que é oferecido pela família. revela optar pela resolução pacífica de conflitos. é que existe uma relação entre valores positivos e comportamentos de risco. nesse processo de desenvolvimento pessoal saudável? Os valores positivos e o desenvolvimento do adolescente: da vulnerabilidade à responsabilidade e fazer escolhas. a fragmentação dos sistemas sociais. Quanto ao IPVS (Índice Paulista de Vulnerabilidade Social Fundação do sistema Estadual de Análise de Dados – SEADE (2005). para a importância das relações positivas. de Macedo. “Proflies of Student Life: Attitudes and Behaviors”. “A&B”. a pobreza que impede o acesso a programas e serviços e famílias não equipadas para cuidar de suas crianças. honestidade e responsabilidade. Contato: Como foi a escolha de valores sobre os quais os adolescentes foram questionados? Drª Ida: A partir de um modelo proposto por uma organização americana não lucrativa. Pimenta. Cabe observar que tais resultados não podem ser generalizados. ou seja. integrante do Departamento de Psicologia do Desenvolvimento da Faculdade de Psicologia e do Programa de Estudos PósGraduados em Psicologia Clínica da PUC-SP. que é Coordenadora do Programa Ação Família da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento. Search Institute e SENAC. Fundação Abrinq. influenciam o desenvolvimento saudável dos adolescentes. passou a tomar hormônio e a ter um corpo feminino. que tem uma trajetória diferente de outras transexuais: ela conta com o apoio da família. fomos agredidos a socos e pontapés. católica.matériacapa Homossexualidade não é doença Desde 1990 a Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou a retirada da homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças. “brincava com outras meninas e queria ser menina. além da coordenadora da Comissão de Direitos Humanos do CRP-08. Eu trabalhei mais de 10 anos numa empresa privada e demorei muito a ser promovido. pelo fato deles sentirem atração afetiva e sexual por pessoas do mesmo sexo. as consequências da homofobia. afirma ele. comenta o administrador. 39 anos. “meu companheiro estava com as mãos no meu ombro. Ela trabalhou como confeiteira numa rede de supermercados por muito tempo. “No começo foi muito difícil. até fazer o processo hormonal. no trabalho eu senti o preconceito. técnica em confeitaria e panificação. “A realidade de outras transexuais é bem diferente: a maioria delas é expulsa de casa e. E “porque era o diferente” já. no interior. me sentia uma menina. além do psicólogo José Roberto Figueiredo Palcoski (CRP 08/11967) que atende num Centro de Referência LGBT. por causa da discriminação e do preconceito. fez um curso técnico em confeitaria e panificação. Ela lembra que “quando che- Convivendo com o preconceito “Existe discriminação em tudo” Igo Martini. Isso demonstra a face mais visível do preconceito e da intolerância da sociedade contemporânea. Mesmo afirmando que “existe discriminação em tudo”. mas. eu. biológico. com o medo que as pessoas descobrissem que eu era gay. primeiro. “Eu sofri. transexuais e travestis . terminou o Ensino Médio. por conta da minha orientação sexual. travestis e transexuais (LGBT) continuam sofrendo. Dados extra-oficiais dão conta de que só esse ano. por três pessoas que desconhecíamos”. você deve cuidar da influência demasiada das religiões na sua vida”. na minha adolescência. inclusive. Igo optou por sair de casa. numa madrugada. O fato é que. e a terapia. nunca foi fácil assumir sua orientação sexual. acaba trabalhando como profissional do sexo”. administrador de empresas. gays. Para a realização dessa matéria foram entrevistados dois homossexuais que falaram sobre discriminação e preconceito. diz-se insatisfeito “por viver num Estado em que muitas conquistas. mas a sociedade não me via assim”. 26 anos.com um homem . sendo o diferente. bissexuais. por esse motivo. vindo de uma família muito religiosa. lésbicas. e. Cléia Oliveira Cunha (CRP-08/00477). eu era isolado das brincadeiras. e sempre trabalhou com carteira assinada. sem alternativa. xual não se isolar no mundo LGBT – lésbicas. através do supletivo. lésbicas. intolerância. Na igreja o padre queria me doutrinar. que se preocupava com o fato de como os outros iriam aceitar a minha homossexualidade. no trabalho não tinha vida social. Aos 14 anos a família descobriu que ela tinha um namorado e a princípio foi contra. Igo relata que a experiência mais marcante de preconceito que sofreu foi em 2006 quando. diz ela. Hoje em dia Rafaelly está separada e tem uma vida social normal. desde aquela época. nem distúrbio e nem perversão” – até então ela era classificada como um transtorno mental. de janeiro a junho. mas a sociedade não me via assim”. Rafaelly conta que desde criança já se sentia uma menina. apesar de se mostrar uma pessoa realizada. A agressão física e verbal contra homossexuais são provas. apesar de “já ter sido agredida verbalmente muitas vezes”. que até acolhe o discurso da diversidade. Essa matéria também foi produzida no intuito de relembrar os 10 anos da Resolução 001/99 do Conselho Federal de Psicologia. você não precisa querer entender a homossexualidade. HOMOFOBIA: discriminação. Pensei. Igo Martini relata que desde criança já sentia mais simpatia e atração por homens do que por mulheres. era discriminado. O assessor jurídico de uma ONG de Curitiba .quando formavam um time de futebol eu sempre era excluído. e. porque eu não entendia o fato de ser diferente dos outros meninos”. apesar de possuir um corpo. Quando completou 18 anos.também foi contatado. do interior. “Eu tive a fase de transição. da manifestação da homofobia na sociedade. que é definida como uma aversão ou repúdio aos homossexuais. Eu sentia que o motivo era o preconceito mesmo”. para LGBT. Aos 18 anos decidiu assumir a diversidade de gênero. freqüenta todos os espaços e diz não sofrer grande preconceito. 16 contato contato 17 . “Hoje eu vejo que. relatou Rafaelly. Ela conta que parou de estudar várias vezes e inventava doenças para não ir à escola. 15 homossexuais foram assassinados no Paraná. Por esse motivo a Revista Contato traz a homofobia como tema da matéria de capa. Igo vive há cinco anos uma união estável com o seu companheiro. casou . e ter concluído o ensino médio à distância. em Curitiba.Marilza Mestre (CRP 08/00777) e Vera Carvalho (CRP 08/00779). de menino”. continua seguindo o padrão hétero normativo e não garante o direito de cada um de fazer e viver a sua orientação sexual ou identidade de gênero. Depois foi com o bullying na escola . pelo fato de ser gay. ou o porquê você é gay ou lésbica. gays. que estabeleceu as normas de atuação dos psicólogos em relação à orientação sexual. na prática. Gay assumido. o administrador de empresas avalia ser importante o homosse- x A ACEITAÇÃO da diversidade sexual A homofobia é um assunto que frequentemente tem aparecido na mídia paranaense. bissexuais.e manteve o relacionamento por três anos. transexuais e travestis – mas buscar conviver com outros grupos que aceitem a sua orientação sexual”. sofremos agressão verbal e física. Também foram ouvidas duas psicólogas que atuam na área clínica . e o isolamento. primeiro com a reação da minha família. Foi bem difícil porque eu me via como uma menina. Igo diz que. “Você imagina. cotidianamente. declarando que “a homossexualidade não constitui doença. Rafaelly Wiest. ele e o companheiro tinham acabado de sair de um bar. Rafaelly é uma transexual assumida. mas nunca chegou a expulsá-la de casa. bissexuais. mas para isso é preciso que o legislativo faça a sua parte”. rotineiras. a perseguição. em suicídio. na rua. “Eu me sentia uma menina. Com o tempo passei a não me preocupar mais com isso”. e vir para Curitiba. queria ser uma menina. depois.que trabalha na promoção dos Direitos Humanos de gays. ainda deverão acontecer. em relação a orientação sexual que assumiu. exclusão Apesar desse avanço. Ela diz que hoje. o trabalho dos psicólogos foi normatizado a partir da Resolução 001/99. para a vivência da heterosexualidade”. Vera Carvalho destaca que “se a família não conseguir trabalhar com este conteúdo das relações interpessoais ou outro que implique em preconceitos que ferem os direitos humanos. Vera destaca que para se conquistar o respeito à diversidade sexual. Tudo isso porque a sociedade não entende e não aceita a diversidade de gênero”. A possibilidade do isolamento social. “Respeitando as diferenças individuais. até mesmo porque esteticamente elas já são mais visíveis. que pode resultar desde a advertencia até a cassação do registro profissional. (art.Instituto de Terapia e Centro de Estudos da Família. do CFP. que atende vítimas de discriminação e preconceito em Curitiba. nos grupos sociais dos quais fazem parte ou não”. de modo que este tenha forças suficientes para se proteger. Mário Lopes da Silva Netto (OAB/PR 45112). chegando ao ponto de termos de enfrentar tentativas de suicídio do nosso atendido”. Conforme destaca Palcoski. elas já não conseguem”. para que ele defina o que quer ser para ser feliz. Palcoski relata que recebe muitas queixas relacionadas ao descaso da sociedade com a questão LGBT. onde buscamos fortalecer este sujeito. outra que abordou o trabalho a ser feito com pessoas homofóbicas. não preconceituoso em relação a qualquer diferença nas escolhas de convivio social. nem oportunidade de trabalho. ou mesmo não se sentir discriminado pelo preconceito advindo da sociedade desinformada e heteronormativa”. de injustiça. que são muito mais estigmatizadas. questões relacionadas a homossexualidade. nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados. como a vítima. dispõe de conceitos e concepções sobre sexualidade. Afinal ninguém é completamente feliz”. 2º) 4 Os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas. inclusive. A maioria trabalha como profissional do sexo e. repassados pelo advogado do Centro Paranaense de Cidadania (CEPAC). pois só com essa revisão de conceitos ela vai conseguir promover o respeito à diversidade”. 18 contato contato 19 . que: 4 Os psicólogos deverão contribuir. o modelo de atendimento no Centro de Referência LGBT João Antonio Mascarenhas. essas causas podem estar relacionadas à essa questão” afirma ele.ou mesmo a sua identidade de gênero – transexual ou travesti . Rafaelly afirma que a identidade de gênero não é uma opção. deve ser no sentido de rever o repertório que a família Vera Carvalho: “É preciso rever o repertório que a família dispõe de conceitos e concepções sobre sexualidade”. afirma. e professora universitária. nesse trabalho. “pois os familiares não aceitam a orientação sexual daquele que nos procura. feridas com água quente e até com spray de pimenta. pois assim o preconceito pode ser quebrado.organização não-governamental. especialista em transtorno de ansiedade. (Parágrafo único do art. de Curitiba. Atendimento num Centro de Referência LGBT O psicólogo José Roberto Figueiredo Palcoski (CRP 08/11967) trabalha no Centro de Referência LGBT João Antonio Mascarenhas. que trabalha na promoção dos direitos humanos de gays. O psicólogo relata que. portanto. representam di- Resolução 001/99 Em relação á questão de orientação sexual.gava lá. as diferenças sociais e culturais e desenvolvendo o sentimento de respeito e. a família é chamada para uma sessão. assumindo essa orientação. estão: “o fato de assumir a sua orientação sexual. Eu já acompanhei casos de travestis e transexuais que foram apedrejadas na rua. “Elas sim são hostilizadas. há oito meses. A psicóloga destaca que. 15 homossexuais foram assassinados no Paraná – 9 em Curitiba e região metropolitana e 6 no interior. e uma terceira que falou das angústias que muitas pessoas sentem. Ele comenta que. A angústia de assumir a homossexualidade Marilza Mestre (CRP 08/00777) . e. Homicídios no Paraná Conforme dados extra-oficiais. a partir de uma cobrança que existe da própria família e da sociedade. portanto a forma como a família entende e lida com a sexualidade pode ser determinante para seus membros serem preconceituosos ou não com este tema”. muitas vezes. aquele que comete um ato de discriminação ou preconceito contra um homossexual. “As causas ainda estão sendo investigadas. entre eles a cultura machista. coisas que alguns gays não são. 3º) O psicólogo que não agir conforme as determinações dessa resolução podem ser denunciados e vir a sofrer um processo ético. não ter garantia de entrar em determinados espaços sociais. Como Rafaelly preside. tem seus conflitos. co-coordenadora do INTERCEF . e tudo por causa do preconceito”. seja na família. seja ela qual for”. enfim. é de aconselhamento. geralmente. recebemos pessoas “que não conseguem aceitar a própria orientação sexual – se é gay ou lésbica . tinha febre. portanto. a gente não pode afirmar que a causa tenha sido a homofobia. é preciso que o seu cliente também se dê conta de que: “ao assumir a sua orientação sexual. agredidas. “ou de atendimentos psicossociais. Essa Resolução estabelece. Mas reconhece que se não fosse o apoio da família. já são percebidas como parte da comunidade LGBT. em Curitiba. sua identidade. em Curitiba. Por isso três psicólogos foram entrevistados: um deles trabalha num Centro de Referência LGBT. e atua como professora universitária. com seu conhecimento. Doutora em História. familiares e outros”. ela deve buscar ajuda para a revisão dos seus conceitos e conflitos sociais. em termos de discriminação. para uma reflexão sobre o preconceito e o desaparecimento de discriminações e estigmatizações contra aqueles que apresentam comportamentos ou práticas homoeróticas. tanto o agressor. Muitas vezes. “O comportamento social também é aprendido. se tornam usuárias de drogas”. nesse ambiente. a visão social limitada do homofóbico “pode gerar sentimentos de revolta. a questão familiar é bastante delicada. Mestre em Psicologia Experimental. em muitos casos. aquele ambiente hostil. é um dos aspectos destacados por Marilza que. bissexuais. preconceito e muitas vezes de isolamento social. não ter emprego”. que é psicóloga clínica. recebe muitas pessoas com dúvidas sobre a sua real orientação sexual. a partir do momento em que. Nesse caso. Essa é uma situação bem complicada. na qual são explicadas O trabalho do psicólogo e a homofobia A psicóloga Vera Maria Carvalho (CRP 08/0779). Marilza relata que no consultório trabalha para levar seu cliente a buscar a si mesmo. e. com a pessoa homofóbica. como muitos chegam à escola e conseguem estudar. a sua trajetória pessoal teria sido muito mais difícil. são agredidas. é terapeuta de família. Para a psicóloga. entre as dificuldades do homossexual. nas ruas. proibidas de frequentar alguns ambientes. entre outras determinações. mas vai ter ganhos também. ele vai ter perdas. relata que. mas acreditamos que. em respeitar a identidade de gênero dela. até decidirem assumir a sua orientação sexual. 3º) 4 Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades. “porque você não escolhe perder a família. especialista em psicomotricidade. Travestis e Transexuais – Rafaelly acompanha a realidade de travestis e transexuais de Curitiba. de janeiro a junho desse ano. O advogado destaca que a maioria desses casos são de travestis e transexuais.e outras demandas que seriam consideradas frequentes em qualquer busca terapêutica. Vítimas e agressores x trabalho do psicólogo Quando se trata de homofobia. (art. “elas não tem apoio da família. fazia mal. de violência contra os indivíduos identificados pelos homofóbicos”. vai ser uma pessoa razoavelmente feliz. no entanto. Ela destaca que a homofobia é vista como “uma disfunção psicossocial que se depara com vários fatores que colaboram para o desenvolvimento de um processo psicoterapêutico. acabam cain- do na prostituição. para mim. o Grupo Dignidade . muitas. A instrução da família é de extrema importância. “como mulher”. pois temos um olhar sem qualquer preconceito com relação à orientação sexual ou identidade de gênero. passava mal. direta ou indiretamente. é uma pessoa feliz. Vera Carvalho destaca que o meio social e familiar sempre são fatores colaboradores do comportamento dos indivíduos. enfatiza a psicóloga. vão aparecer nos consultórios dos profissionais de Psicologia. Quando elas chegam. Nesse sentido. “se são apenas homossexuais ou se são transexuais ou mesmo para obter informações sobre o processo transexualizador”. de várias formas. angústias e ansiedades que. aspectos religiosos rígidos. José Roberto Figueiredo Palcoski: “Muitas vezes recebemos pessoas indignadas com o descaso social e com a não aceitação da diversidade sexual”. nos procuram. o trabalho da família. segundo ela. na escola. É muito importante que as pessoas tenham paz. do grupo de amigos. o Sistema Conselhos contou com especialistas de representação nacional que produziram textos geradores dos eixos temáticos trabalhados – (1) psicologia. vivendo dentro de um grupo fechado em que são aceitos.ficuldades para os homossexuais que assumiram a sua orientação sexual: “muitos deles são cortados do convívio familiar. da psicologia como disciplina no ensino médio. 24 de abril de 2009. Num casamento hetero tudo isso é garantido. propostas e princípios norteadores para os psicólogos. Entretanto. CARTA DE BRASÍLIA SEMINÁRIO NACIONAL . em praticamente todos os estados da federação. enquanto fundamento para uma efetiva inclusão social. quanto ao longo caminho a percorrer para uma educação de qualidade para todos e. patologização e judicialização dos estudantes e intervir junto ao sistema escolar que produz a exclusão. junto ao Ministério da Educação e Cultura. De maio de 2008 a maio de 2009 dedicou-se a aprofundar as discussões sobre a política educacional brasileira entre os psicólogos e a definir propostas para a categoria. Como princípios fundamentais produzidos neste processo. mas também considera que o preconceito ainda está muito presente na sociedade. os homossexuais conseguiram alguns avanços”. o direito aos bens e ao capital conquistados numa luta. e (4) psicologia no ensino médio – que foram distribuídos em todos os eventos. considerando as condições objetivas e subjetivas dos processos psicossociais. 3 Agenda: 4 26/09 . a identidade e o papel/função do psicólogo na educação. (3) psicologia em instituições escolares e educacionais. Direitos Humanos Cléia Oliveira Cunha: “os homossexuais conseguiram algumas conquistas. destacamos: a educação de qualidade para todos em todos os níveis. nos documentos normativos. mas o preconceito ainda existe e é grande”. usufruir da sua cidadania. o combate a medicalização. A partir desse documento o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e o Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira (FENPB) estão propondo Políticas Públicas. políticas públicas intersetoriais e educação inclusiva. Para realização dos trabalhos deste Ano Temático.Seminário de Psicologia Jurídica e Direitos Humanos do CRP-08. passou-se a discutir a questão da adoção de crianças por casais homossexuais. 4 Janeiro/2010 . que todos temos. A partir deste contexto. nos órgãos públicos e. Consequentemente. Da necessidade de destacar a contribuição da psicologia – como ciência e profissão – na luta pela consolidação de uma educação para todos. passando a sofrer uma discriminação violenta. (4) que o psicólogo atue junto à equipe pedagógica na direção de entender o fenômeno educativo na sua dimensão institucional. foram definidas propostas para a formação do psicólogo: a prática profissional nos diversos âmbitos escolares e educacionais. conclui a psicóloga. a necessidade de um projeto educacional. a inserção do psicólogo: nas políticas públicas intersetorias. Organização: Coordenação de Pós-graduação em Direito da UFPR. como área de conhecimento que possa contribuir para a formação integral do jovem e adulto. (2) que psicólogo participe da construção do projeto político-pedagógico da escola. e quando isso se torna um isolamento do restante do mundo. apesar do preconceito. através de contratos construídos em cima do Direito Civil. médio ou longo prazo. o papel do Sistema Conselhos. A partir de eventos preparatórios nos diversos municípios que compõem os Conselhos Regionais. no caso de alguém perder o companheiro ou a companheira. o Sistema Conselhos de Psicologia decidiu pela realização de um ano temático sobre Psicologia e Educação. abertos à comunidade e que acontecem na sede do CRP-08. Diante do exposto defendemos: (1) que o psicólogo estabeleça interlocução entre as diversas instâncias e setores. Os signatários desta Carta. libertas de determinados preconceitos”. a participação junto às instituições escolares/educacionais em articulação com os profissionais e demais atores envolvidos no processo educacional. É indispensável a participação efetiva da psicologia na educação. avalia que. “que ainda existe e é muito forte. quando surgiu a questão da Aids. criando ali um outro mundo. possam viver a sua intimidade. resultado das discussões realizadas durante o Seminário Nacional do Ano Temático da Educação. de assegurar. que foi realizado de 24 a 26 de abril. 4 02 a 04/10 . conscientes da realidade educacional brasileira. Quem é a família funcional dele? Aquele com quem mantém laços de afeto? Quando ele toma consciência disso. o compromisso com a reestruturação do sistema educacional com enfoque na diversidade. por meio de leis e resoluções que estabeleçam seu provimento e formas de trabalho condizentes com a prática profissional que favoreça a educação de qualidade. Cléia lembra que “há poucos anos. dos direitos humanos e do respeito à diversidade. essa população era acusada. (3) que o psicólogo atue como mediador nas tensões e conflitos produzidos nas relações entre os atores da escola. políticaspúblicas Nessa editoria está publicada a Carta de Brasília. Além disso. numa relação de anos. na área de educação. etapas e modalidades de ensino. (2) políticas educacionais: legislação. de ser responsável pela questão do HIV.Assembléia Orçamentária do CRP-08.ANO DA EDUCAÇÃO DO SISTEMA CONSELHOS DE PSICOLOGIA Psicologia: Profissão na Construção da Educação para Todos.Colóquio “Um mundo sem limites: Violência. e houve todo um movimento dos homossexuais para saírem dessa situação. como por exemplo: pessoas com deficiências. daí sim pode escolher se quer pagar esse ônus para ter tais bônus a curto. A psicóloga Cléia Oliveira Cunha (CRP-08/00477).. tenham afeto. poder e instituição”. fortalecendo pessoas e grupos na promoção de autonomia e na superação das adversidades. coordenadora da Comissão de Direitos Humanos do CRP-08. de escolha”. considerando os saberes acumulados por instituições que atendem público específico. da necessidade de se avançar na estruturação de políticas educacionais. o Sistema Conselhos organizou dezessete Seminários Regionais. Brasília. em Curitiba. garantindo a horizontalidade nas relações. Envolveu quase cinco mil participantes. Local: Curitiba (sede do Conselho). assumem o compromisso público de colocar a Psicologia enquanto profissão na luta por uma educação para todos. formação profissional e participação democrática. sofrimento mental. é ruim para qualquer um de nós”. nesta área de atuação.” A coordenadora da Comissão de Direitos Humanos do CRP-08 admite que houve avanços. como a conquista. acabam se aproximando de outros homossexuais. envolvendo portanto todo o país. “Eu vejo que é muito importante se pensar sobre a liberdade das pessoas no exercício da sua sexualidade. Quartas-feiras no CRP: 4 Setembro/09: Tema: Dependência Química 4 Outubro/09: Tema: Psicologia Organizacional As Quartas-feiras no CRP são eventos gratuitos.Eleição da nova diretoria do Sindicato dos Psicólogos do Paraná. nos quais foram indicados representantes que trouxeram. 20 contato contato 21 . para que possa efetivamente contribuir nos contextos educacionais e escolares. A psicóloga lamenta que “a sociedade não está dando aos homossexuais o direito. respaldada nos princípios do compromisso social. etc. para o Seminário Nacional. em torno dos mesmos eixos de debates. 4 12 e 13/11 . Mais recentemente. contou com diversos profissionais de referência que proferiram palestras e coordenaram debates visando qualificar a categoria. contribuindo para a produção dereferências para a prática profissional no âmbito escolar e educacional em consonância com as políticas públicas intersetoriais. Hoje já se discutem seus direitos civis. o psicólogo terá que compor o quadro de profissionais da educação. basicamente. Passando nos dois quarteirões próximos a sede do CRP-08. Só nesse estabelecimento estão sendo vendidas de 30 a 40 unidades por dia. com diferentes frentes de atuação”. que é preciso. Mas também houve um sentimento de pavor mesmo. que fica próximo a um hospital. devem continuar. Maria Otávia D`Almeida (CRP08/04191): “é hora de despertar a Psicologia para ações coletivas. as pessoas têm medo. que atua em emergências e desastres coletivos. etc. de gestão pública desse surto. afirmou a psicóloga. Então a gente vem fazendo a nossa parte. porque eles estão muito presos a isso. Gripe A (H1N1) provoca mudanças no comportamento social Para Maria Regina o hábito de higienizar as mãos foi intensificado. essa foi uma medida de prevenção. Por isso essa matéria apresenta. portanto. no caso específico da gripe H1N1 é preciso trabalhar em duas perspectivas: individual e coletiva. é preciso ter cautela para não se deixar influenciar. A divulgação das mortes causadas pelo vírus da Gripe A (H1N1) tem deixado a sociedade brasileira em estado de alerta e instalado um clima de alarmismo social que provocou mudanças no comportamento das pessoas. destacou Maria Regina Verdes. cada um faz sua busca.. Segundo o vendedor. ela traduz uma posição que é compartilhada por outras integrantes da comissão de Psicologia Ambiental do CRP-08: “é hora de despertar a Psicologia para uma efetividade maior. quanto do álcool em gel.matériacontato Hábitos intensificados A comerciante Maria Regina Verdes afirma que o surto serviu para intensificar um hábito que ela já tinha. Mirian Moreira Só de Oliveira (CRP-08/13817) e Thereza Cristina de Oliveira e Silva (CRP08/14724). por informações que não se sabe a origem e nem se tem certeza da veracidade das mesmas. A psicóloga acredita que. tomara que passe rapidinho isso aí!” Numa panificadora as balconistas. que estão sendo amplamente divulgadas. alguns clientes pensam que alguém está gripado. agora. Deve-se abordar de forma particularizada cada situação de omissão. Máscaras no trabalho Aumento nas vendas A mudança de comportamento pode ser comprovada em qualquer farmácia. houve um aumento significativo na venda de máscaras e de álcool em gel. Nesse sentido. observando os aspectos emocionais envolvidos nesses acontecimentos.. sua procura individual”. Daniela Barp (CRP08/12814). tanto que a gente colocou álcool por tudo pra deixar o pessoal mais a vontade. Segundo o proprietário. tem que usar máscara e passar álcool nas mãos durante o expediente. as seguintes psicólogas: Bettina Forte (CRP-08/13795). com as informações trazidas pelos clientes. através de e-mails. Ela tem procurado evitar as aglomerações e afirma que o filho tem evitado sair para as baladas. agora. Especificamente nessas situações de pandemia.” Num restaurante. com os hábitos de higiene que as pessoas passaram a adotar. situações que amenizem estas questões que se referem à falta de controle e o medo do desconhecido. como a da gripe. pensam que vai morrer todo mundo. no caso da gripe H1N1. tem que ser tomadas” complementa Maria Otávia. é possível perceber essas mudanças. “Cada um atuando na sua área de competência técnica. a preocupação e mudança de hábitos das pessoas e. Só falam em gripe. Numa delas. A comerciante Fernanda Lozano afirma que o movimento está “completamente parado. porque a nossa formação é individual. Fernanda Rosseto (CRP08/12857). o equilíbrio. algumas precauções pessoais. Fernanda Lozano: “o movimento está completamente parado. houve um dia em que em apenas três horas 170 unidades de máscara foram vendidas.. Maria Otávia afirma. Em termos coletivos. mas com um olhar multidisciplinar. Mas é claro. pede a atuação do Psicólogo Ambiental. coletivo”. por exemplo. psicóloga da UFPR e doutoranda em Psicologia Social. uma atitude que pode trazer a calma é a busca de informações confiáveis sobre o assunto. e. e há toda uma posição teórica sobre isso. mas isso foi estendido aos filhos dela que. Para Maria Otávia D´Almeida (CRP-08/04191) coordenadora da comissão de Psicologia Ambiental do CRP-08. Samir Hahem. mas tem afetado o nosso comércio. Comissão de Ambiental As mudanças de comportamento social causados pela gripe H1N1 tem sido discutidas pela Comissão de Psicologia Ambiental do CRP-08 da qual fazem parte. carregam álcool em gel em suas bolsas. entre outras. Essa é uma ação individual. uma leitura na perspectiva da Psicologia sobre esse fato. mas o uso tanto da máscara. no bairro Cristo Rei. Não se pode deixar o clima de pânico tomar conta. e também pelas informações veiculadas na internet. ou seja. envolvendo os profissionais da área da Saúde. uma campanha multiprofissional. nós podemos muito. “Individualmente é preciso abordar mesmo a calma. “E já que se trata do desconhecido. “O problema é que as pessoas chegam na loja e pelo fato das funcionárias usarem máscara. além do trabalho de “formiguinha” em cada anel de convivência pessoal e profissional do psicólogo. Álcool para os clientes Pavor na internet A comerciante Maria Luiza Cavazotti afirmou que “a princípio.”. em Curitiba. outras profissões e aprender a trabalhar sistemicamente. se nos unirmos a outros grupos de trabalho. indiferença. pavor e pânico diante de um cenário desconhecido. Luana Cristina Beal (CRP08/11019). que era o de higienizar as mãos. “Eles também tem evitado ir aos shoppings”. No Paraná não tem sido diferente. conversando com as pessoas. Social. Aí a gente explica que essa é uma medida de prevenção”. as pessoas têm medo. o álcool em gel está a disposição de todos os clientes. por tudo o que é veiculado na internet. O álcool em gel teve tanta procura que chegou a faltar por duas semanas. buscar se inserir nas políticas governamentais locais. mudou até prá melhor. de um lado. o que é uma coisa muito difícil. de outro lado. além de Maria Otávia.. 3 22 contato . Na perspectiva da Psicologia Um quadro de pandemia. principalmente por aqueles que diziam conhecer alguma ou algumas vítimas dessa gripe. poderia trazer bons resultados. a maioria comerciantes. junto com outros profissionais”. também. como esse. segundo ele. temos que fazer ações coletivas junto com outras carreiras. cujo tema é “Psicologia para Todos”. a Comissão de Psicologia do Esporte está organizando um Caderno de Psicologia do Esporte. crenças e expectativas catastróficas na maneira de perceber seu desempenho no trânsito e. 14h às 15h. Para Perez (2005) é possível também que após experimentar a primeira crise de ansiedade no trânsito em uma determinada avenida o condutor venha a apresentar os mesmos comportamentos em uma avenida similar ou apresente grande inquietude e mal estar. Direitos Humanos – Londrina (PR) Reuniões mensais. como a Identidade e Igualdade Étnico-racial e as Políticas da Sexualidade e Identidade de Gênero. serviços extra-hospitalares (emergência psiquiátrica. causa um choque emocional e um forte receio diante da possibilidade de que a crise se repita e produza realmente um acidente de trânsito. 2999. dirigida à comunidade. Participação Os psicólogos interessados podem participar das comissões. Está organizando o Psicocine de novembro. e até o início de 2009 só dirigiu três vezes na quadra da casa onde reside. e uma comissão por subsede. ou deixam de dirigir. A Comissão está se reestruturando e organizou as Quartasfeiras no CRP do mês de setembro. SEDE Esporte Reuniões quinzenais. seguida por uma série de pensamentos catastróficos a respeito da experiência. evento aberto à comunidade. CAPS e Residência Terapêutica). e definição e diferenciação da Clínica enquanto área da prática psicológica. bem como auxilia na produção da Revista Contato e da newsletter (Psiconews) do CRP-08. 18h30. Dependência Química Reuniões quinzenais. sentindo-se cada vez mais incapaz de suportar sua ansiedade. juntamente com a Sociedade Brasileira de Psicologia do Esporte. A Comissão foi a representante do CRP na reunião organizada pela OAB sobre a Copa 2014. em que é exibido um filme com debate. os amaxofóbicos costumam reagir de duas maneiras: ou bem restringem as vias pelas quais circulam. além de suprimir alguns comportamentos operantes. Sidman (2003) afirma que o comportamento de esquiva torna os indivíduos negativos e inflexíveis. Também participou da organização das comemorações do Dia do Psicólogo na subsede de Londrina. De acordo com Perez (2005) a sensação de falta de controle que esta experiência desconfortante produz. circulação noturna. 18h. Direitos Humanos – Umuarama (PR) Dias e horários da comissão em fase de definição. para os profissionais de Direito. uns de maneira gradativa e outros de maneira radical. Além da Campanha. Contou que inicialmente não se sentia à vontade dirigindo e sentia “medo de atrapalhar o trânsito”. 2ª segunda-feira do mês. intervenção. que será sediado pela PUCPR e organizado pelo Conselho Regional de Psicologia do Paraná. segunda-feira.Maringá (PR) Reuniões mensais. que trabalha como secretária em uma empresa de grande porte. sobretudo uma seleção errônea dos estímulos relevantes para tomar decisões adaptadas à exigência da situação também são fatores que devem ser explicados. A Comissão de Psicologia em Saúde Mental está discutindo os seguintes temas: desospitalização de pacientes psiquiátricos e as questões ligadas à reinserção social. deixando de dirigir.nascomissões contatoartigo Nesta edição estão sendo divulgadas atividades de cinco comissões. entre outros. As reuniões acontecem na Rua Néo Alves Martins. Para obter mais informações sobre todas as comissões existentes na sede e nas subsedes do CRP-08. diferente da apreensão inerente à grande circulação diária de carros. A Comissão de Psicologia Clínica está discutindo os seguintes assuntos: campos de atuação em Psicologia Clínica. a comissão também realiza a seleção de pautas.Cascavel (PR) Reuniões quinzenais. casada. 1ª sexta-feira do mês. assistência em saúde mental na rede pública de saúde e questões trazidas pelos conselheiros do Conselho Municipal de Saúde. Essa campanha. Nas próximas edições outras comissões serão contempladas. perfeccionismo. que atuam na sede do CRP-08. do Seminário de Psicologia Jurídica e Direitos Humanos que vai acontecer em outubro. filha mais nova de onze irmãos. A Comissão de Direitos Humanos está discutindo a articulação e integração com uma nova comissão que deverá ser formada na subsede para discutir Políticas Públicas. 1ª quarta-feira do mês. comprou um carro em 2007. Comunicação Social Reuniões semanais. É habilitada desde 2004.2 A queixa A cliente procurou atendimento em função do medo excessivo apresentado diante da possibilidade de dirigir seu carro.crppr. 1. 19h30. grupos. Caso clínico 1. Segundo Calero (2007). escolas. De modo geral. a Comissão se prepara para o Congresso Internacional e Brasileiro de Psicologia do Esporte. com temas como: gestão de carreira no Futebol. O objetivo do presente estudo é apresentar um caso clínico de tratamento de fobia de dirigir. Informe-se e participe! 3 Amaxofobia: Um estudo de caso Maria Elaine Celeira Lima (CRP-08/12566) Perita em Trânsito A Amaxofobia é determinada por um medo irracional de dirigir. A Comissão trabalha na organização das Quartas-feiras do CRP do mês de outubro. junto com a Comissão de Direitos Humanos. 19h. às 19h30. A Comissão está envolvida nas seguintes atividades: organização. Realizou em maio as “Quartas-feiras no CRP” sobre a Psicologia do Esporte. questões éticas e de formação profissional na área Clínica. 1. A Comissão realiza estudos. basta acessar o site www. E em agosto de 2010. só podemos falar de amaxofobia quando o trânsito passa a ser percebido como uma ameaça irracional e o ato de conduzir gera níveis de ansiedade e estresse anormais interferindo na vida diária da pessoa.br.org. e estudo sobre Pedofilia. 14h30 às 16h30. segunda-feira. estudo sobre o Projeto de Lei 35/2007 que trata do Depoimento Sem Dano. A Comissão trabalha na organização da Campanha do Dia do Psicólogo 2009. Referiu-se a sensações de 24 contato contato 25 . é a solução para seu medo e sua ansiedade. discussões.1 A Cliente Trata-se de Elisa (nome fictício). famílias – e que está presente em vários ambientes – nas empresas. Segundo Keller e Schoenfeld (1973) a ansiedade origina-se da experiência com eventos aversivos que intensificam processos internos. organização de eventos e posicionamento em relação aos temas pertinentes a Direitos Humanos. na sala 92. quarta-feira. tem como objetivo divulgar a Psicologia como ciência a serviço de todos – pessoas. Acredita-se que gradativamente ele vai generalizando estes comportamentos para outras situações semelhantes no trânsito. 18h. uma mulher de 35 anos de idade. Também organizou folder sobre os benefícios psicológicos da caminhada que será utilizado no evento realizado em parceria com a OAB. Jurídica Reuniões mensais. comportamentos observados em consultório como atitudes rígidas. SUBSEDES Clínica . por acreditar que se esquivar da situação. Desta forma. mau tempo ou outras circunstâncias capazes de dificultar a condução de um veículo. Desde o início deste ano. Organizacional Reuniões na 1ª e 3ª sexta-feira do mês. Saúde Mental . Assim. Diz “se sentir culpada quando não consegue ajudar a família de alguma forma”. indo cada dia a um dos seis lugares que foram contemplados em sua lista de interesses. está sob nosso controle. Ao dar início ao processo. nesse sentido os procedimentos utilizados foram efetivos para permitir que a cliente expressasse sentimentos e pensamentos. Tais eventos intensificaram processos internos e. o comportamento de Elisa era reforçado socialmente. El miedo sobre ruedas: Amaxofobia. diminuíram radicalmente a frequência de alguns comportamentos operantes. A cada etapa realizada. Durante o processo terapêutico.. No início do treino a cliente apenas entrava no carro ainda desligado. Afirmou também que no momento atual a exigência externa para que ela dirija a “deixa louca. aeroporto. 1973. bem como auxiliá-lo a discriminar como esses eventos adquiriram as funções aversivas.infocop. Em consultório. Afirmou que não acredita estar apta para dirigir e que não gostaria “que as pessoas a cri- ticassem”. 1. Elisa aprendeu a observar e discriminar seus estados emocionais negativos e suas reações diante deles. Os passos posteriores seriam: a) expor-se ao trânsito na companhia da terapeuta e b) expor-se sozinha ao trânsito. Quebrar essas e outras regras provocava reações de culpa. alerta e dificuldade de relaxar. foi estabelecida a nova meta. Azzi). como é o caso do dirigir. A cliente também foi orientada sobre alguns componentes necessários ao tratamento: a) componentes do paradigma da ansiedade. Conclusiones del estudio sobre miedo a conduzir. O passo posterior foi fazer trajetos diários sozinha. Considerações Finais No ambiente terapêutico. ela correu. Era comum a presença de comportamentos característicos de ansiedade antecipatória como a dificuldade de dormir quando pensava em conduzir um veículo. uma vez que podiam assinalar a possibilidade de um acidente e da ocorrência de conseqüências desagradáveis que ela não conseguia mais prever ou controlar. ela deixava o carro na garagem de sua casa e saia diariamente de ônibus para o trabalho e para qualquer outra atividade que o marido não pudesse levá-la de carro. indo a supermercados.adoeceu. foi explicado sobre a maneira correta e segura de dirigir. ele nos auxilia na solução de problemas e por isso é importante para nossa sobrevivência. farmácias e panificadoras próximas a sua residência. assim. afinal. tensão muscular. observou-se que as dificuldades relatadas pela cliente originaram-se de experiências com eventos aversivos. Dividiu-se o processo de extinção em pequenos passos e criou-se uma escala crescente de intensidade listando quais os são os estímulos relacionados ao dirigir que causavam em Elisa maior ou menor medo. que participou de forma ativa e constante. tremores nas pernas. PÉREZ. Disponível em: http://www. alterações digestivas. Elisa descreveu-se como uma pessoa extremamente preocupada com tudo o que faz. ou seja. caso sentisse necessidade. ele torna-se muito útil para indicar quais os comportamentos mais corretos diante daquela situação. 1. William. o que pôde ser observado logo no início do tratamento. Relatou que saiu de casa aos 17 anos. São Paulo: Ed. Livro Pleno. Elisa passou gradativamente a tirar o carro da garagem e sair em pequenos trajetos em companhia da terapeuta. seguindo o carro da terapeuta. bancos etc. usou-se a dessensibilização sistemática. Estela Peláez. aos familiares. pediu ao vizinho para socorrer Francisco. Quando Francisco (nome fictício) . podese observar a presença de comportamentos de esquiva ou recusa em dirigir para evitar sensações desagradáveis.taquicardia. 1. (Trads. falou-se das maneiras erradas e as conseqüências e detalhadamente esclareceu-se o procedimento a ser realizado com o carro. Bori e R. relata que “uma imensa sensação de incompetência” a acompanha. Elisa diariamente dirigia sozinha. d) respostas de medo e e) habilidades no manejo de estados emocionais. SIDMAN. BR e a casa de uma irmã que mora em bairro distante do seu. KELLER. Javier Díaz. fica magoada quando insinuam que não está “dando o melhor de si”. auto-regras e conceitos prejudiciais como. 3 Referências CALERO. Ainda ficou evidente que a cliente seguia padrões comportamentais. Afirmou ser uma pessoa tímida.mapfre. 1. Sendo o primeiro treino feito em consultório e solicitado que fosse realizado em casa pelo menos duas vezes ao dia. Comemorou cada desempenho e mudança de comportamento de forma positiva. Com o agravamento das manifestações. mas. que sente dificuldade quando ele insiste para que ela dirija seu carro. sudorese. Desde então. decidiu procurar terapia especialmente para o caso. cliente criou uma lista de dez lugares onde gostaria de ir dirigindo e estudou o percurso para chegar ao lugar escolhido. Estando apta para a etapa posterior. Foi realizado acompanhamento terapêutico durante as sessões práticas de direção veicular. sobretudo uma melhoria em sua qualidade de vida. tanto dos comportamentos dos outros condutores diante do seu comportamento no trânsito. ou mesmo dos comportamentos que teriam entre eles. das sensações corporais desagradáveis e das respostas de esquiva. Procurou-se também orientá-la sobre a importância da prática do relaxamento diário.o marido . & SCHOENFELD. Por outro lado. Voltar a dirigir permitiu a Elisa não só um avanço de seu repertório comportamental. poderia gerar respostas emocionais de ansiedade. de maneira especial. relatou ainda ter sido muito criticada e maltratada pela irmã. asp?cat=98&id=1037 Acesso em 10 fev 2009. b) funções dos eventos aversivos.4 Análise do caso Com base nessas e outras informações coletadas. falar é fácil”. Assumiu e aceitou seu medo de dirigir aprendendo a reduzir os respondentes fisiológicos a ele associados.. Verificou-se a existência de comportamentos típicos de esquiva de situações que causavam sensações corpóreas desagradáveis. O passo posterior foi solicitar à cliente que escrevesse em uma folha de papel a escala de etapas. boca seca. Princípios de Psicologia. Além da intervenção terapêutica convencional. A cliente descreveu o pai como uma pessoa ausente que bebia com freqüência e “não mantinha a família emocional e financeiramente”. em que ela foi instruída a fazer aproximações gradativas a seu carro. Quando o relato verbal da cliente indicou que ela já cumpria sozinha trajetos com certa tranqüilidade. Para a terapêutica. Elisa não conseguia sequer tirar seu carro da garagem sozinha porque não conseguia controlar seu medo excessivo. Em decorrência disso. uma vez que não controlava as sensações que a experiência desconfortante produzia. não criar problemas de qualquer natureza e. Isto é. incentivando-a nos exercícios práticos e nas tarefas de reaprendizado de direção veicular. Referiu-se à mãe como uma pessoa muito presente.es/view_article. mas. tirou o carro da garagem. mas ao ver que o carro estava na rua. No decorrer do processo. Elisa obteve ajuda do marido. Dessa forma. Elisa deixou o carro “lá mesmo e não soube mais o que fazer”. Disponível emwww. a cliente realizou trajetos como. a cliente também participava de sessões em grupo que permitiam troca de experiências além de receber novos aprendizados e generalização dos comportamentos aprendidos. Murray. ligava o motor e posicionava retrovisores. que busca fazer sempre o certo.5 O processo terapêutico Ao abordar o tratamento para a amoxofobia é de responsabilidade do terapeuta comportamental demonstrar a ação dos eventos aversivos na vida do cliente. c) discriminar as sensações corpóreas. reduzindo suas sensações desagradáveis. Elisa criou novos rumos e rotas aos quais seguiu até que percebeu uma redução significativa na freqüência de comportamentos de medo e ansiedade. Essa experiência pode trazer certo desconforto e. 26 contato contato 27 . indo morar em outra cidade na casa de uma irmã a quem descreve como uma pessoa “cruel consigo e com os outros”. Quando o medo de algo que identificamos. São Paulo: EPU. C. a etapa em que Elisa escolheu dentre os trajetos listados quatro lugares considerados como “difíceis” para dirigir. Em seu contexto atual afirmou ter uma boa relação com seu marido e que seu relacionamento conjugal é baseado em carinho e conversas abertas. Fred. Mesmo após fazer todos os exames médicos de rotina comprovando não haver qualquer problema clínico-médico em sua saúde e passar por três cursos de reciclagem em Cursos de Formações de Condutores diferentes. sempre que “pensava em tentar dirigir”. Coerção e suas implicações. M. não se queixar de problemas. Assim. so- bretudo. Assim.com/fundaciones/es/InstitutoMapfreSeguridadVial/pdfs/Estúdio_amaxofobia. Campinas. por exemplo: seu local de trabalho. muito severa e enérgica quanto ao seguimentos das regras que estabelecia aos filhos. a imprevisibilidade. foi então realizada.6 Intervenção Para que Elisa adquirisse repertório para o manejo de suas sensações corporais e passasse gradativamente a se expor às contingências foi iniciada a hierarquia de exposições. 2003. A cliente também foi instruída a realizar exercícios de relaxamento sempre antes da realização da tarefa e durante a exposição. que durante a vida acadêmica não falava em público nem fazia esportes coletivos porque “não gostava de se expor aos olhares e críticas das pessoas”. nem os pensamentos catastróficos a respeito da experiência. seu coração acelerou e as “pernas tremiam descontroladamente”. sentia forte receio diante da possibilidade de que a crise se repetisse e produzisse realmente um acidente de trânsito.3 As entrevistas com a cliente e as informações obtidas Elisa respondeu ao questionário de história de vida e suas respostas confirmaram os eventos relatados na entrevista inicial. Elisa relatou que se sentia constrangida quando a mãe dizia a ela que “era a filha boazinha e por isso quando ela crescesse iria ajudar a mãe a ter uma vida melhor”. por exemplo: ser certinha sempre.pdf> Acesso em 10 jan 2009. nheta. recebemos mais Por Tonio Luna (CRP-08/07258) notícias de todas as parafilias possíveis. parece existir algo invariante. organizado por Walter Boechat. Eu estava curioso com o que meus amigos falavam sobre masturbação e perguntei ao meu pai o que era . mas eu nada entendia. que seria o fato de que saudavelmente sempre teremos dúvidas sobre nossa sexualidade. De fato está se falando mais sobre a nossa sexualidade. 28 contato contato 29 . Certo dia. Minha avó e minha mãe caíram na maior gargalhada e meu pai tentava gesticular.. Hoje percebe-se inúmeras ações de educação sexual nas próprias escolas. Sentia algo com relação a chefe escoteira que mexia com meus hormônios.psicólogodasilva A Sexualidade que se Fala Quando criança eu tinha dúvidas sobre questões da sexualidade. encontrei meus pais e minha avó no quarto de passar roupas. ao chegar da escola. Enquanto isso. Lá pelos meus 18 anos de idade ele conseguiu me responder. algumas realmente orientadoras e outras religiosamente repressoras e moralistas. arrisco dizer. 3 *Faço a sugestão de leitura do livro “O MASCULINO EM QUESTÃO”. Tenho a impressão que vamos continuar falando mais dela quanto mais louco nosso mundo ficar. Esta invariância. Entre o passado em que poucas coisas eram faladas sobre a sexualidade e o momento atual em que tanto se fala.. Foram entregues também. os quais se inscreveram para os vestibulares. Neste sentido e em consenso com o termo “ações preventivas” – um dos objetivos do CRAS. os quais foram selecionados por intermédio da pedagoga ou diretora das escolas. localizadas nas áreas de abrangência dos CRAS. fortalecer parcerias já existentes e executá-lo com maior eficácia. explicitadas por Lucchiari (1993). os cursos. contato 31 . com duração de uma hora e trinta minutos. Pode-se dizer que cada encontro foi um momento repleto de experiências compartilhadas. buscando assim. Esta troca possibilita a construção e o compartilhamento de afeto e independência. que em geral imobiliza os indivíduos das camadas menos favorecidas. o que possibilitou uma tomada de decisão e um objetivo a ser concretizado. em um constante estado de ambivalência e impulsividade e estão sendo induzidos à confusão e à violência. * Psicóloga Clínica. optaram por dar continuidade aos estudos. de relaxamento. O presente artigo tem por objetivo relatar a experiência de grupos de orientação profissional realizados nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Foi estabelecido como público alvo. mas também a uma categoria. aos programas. não constitui impedimento para a busca de melhorar a vida ou de realizar algumas aspirações”. aos adolescentes participantes. de sensibilização e de teatro. mercado de trabalho. Os jovens vivem. possibilitando uma independência Os grupos eram compostos de dez jovens e os encontros ocorriam semanalmente. outros. além de usufruir deste processo. no contato com as pedagogas e diretoras das Escolas Estaduais. relatar a experiência de grupos de orientação profissional. afirma Yazbek (1996. LUCCHIARI. visando o fortalecimento de parcerias pré-existentes e realizando o processo de seleção dos adolescentes. de possibilidades e de esperança. principalmente. estabelecendo um contato mais autêntico consigo mesmo. aqueles que se encontravam indecisos quanto aos cursos. pelos sentimentos e pelas percepções de cada um. Com o objetivo de proporcionar aos jovens uma forma efetiva e contínua de intervenção. aqueles jovens que queriam fazer apenas um curso profissionalizante. a orientação profissional pode exercer um papel de extrema relevância. que se organizaram em duas estratégias: a primeira. LEVISKY. e. o que pode acarretar a falta de motivação e perspectiva de vida. realizados no CRAS – Santa Luzia e Nova Rússia. Foram criados dois grupos com dez adolescentes cada um e ao final de dois meses. estavam indecisos quanto a escolha de um curso propriamente dito. o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Assim. estes muitas vezes são utilizados como meios de sobrevivência. grupos de orientação profissional. Durante o período de desenvolvimento do processo de orientação profissional. com o objetivo de fornecer informações importantes sobre o processo de orientação profissional e entregar as atividades realizadas nesse período. procurando fazer um curso profissionalizante somente e. por meio de ações preventivas. o adolescente. 1993. Palavras-chaves: orientação profissional. Atualmente. foram criados grupos de orientação profissional. universidades. p. constatou-se que. os adolescentes focalizam o estudo e a profissão como objetivos presentes e futuros. buscando a emancipação social e o fortalecimento dos usuários como sujeitos de direitos. Paraná. Entende-se que a adolescência é um período marcado por transformações e transições. diminuindo o isolamento psicológico e social. surge para facilitar o acesso da população que vive em áreas distantes. promovendo uma abordagem coletiva. Desta maneira. condições para uma melhora na qualidade de vida. eram oferecidos lanches aos adolescentes. 1998. pretendendo alcançar a prevenção de situações de riscos. Com o término do processo. ao mesmo tempo. traduzida pela carência de direitos. além de outras atividades existentes. aponta Levisky (1998). outros grupos permanecem em andamento. assumindo um compromisso social com os indivíduos e as comunidades. projetos e serviços. alunos do terceiro ano do ensino médio. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com o início do grupo. a qual não se refere somente ao aspecto econômico. foi constatada uma falta de interesse evidente nos adolescentes. cujo objetivo primordial foi promover a motivação do jovem sobre profissões que poderão ser exercidas com o estudo contínuo e. Referências CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA & CREPOP. normalmente. dos serviços sociais públicos. As técnicas utilizadas foram as dinâmicas de grupo. como também compreensão mais ampla dos aspectos biopsicossociais destes adolescentes pela orientadora do processo. 2007. ausentando-se dos caminhos da violência e. de autoconhecimento e. Referências técnicas para atuação do/a psicólogo /a no CRAS/SUAS. São Paulo: Casa do Psicólogo. Portanto. especialmente nos filhos adolescentes. observou-se um interesse relevante dos jovens. é confrontar-se com anseios próprios. facilitar a descorberta dos caminhos a serem seguidos pelos adolescentes. com as mesmas atividades supracitadas. Nos últimos encontros foram realizadas entrevistas individuais. CRAS. andando por caminhos até então desconhecidos. Ao se formar um grupo de orientação profissional. São Paulo: Summus. adolescentes. grande parte dos adolescentes. ao mesmo tempo. unidade descentralizada. tiveram suas decisões tomadas. que são marcadas pelas experiências. no entanto. preparados pelas auxiliares de serviços gerais dos CRAS. Estes encontros foram subdivididos em três momentos. pois a demanda atendida é referência de dificuldades. podendo afetar negativamente o seu cotidiano e em seus atos. Desta forma. realizando suas inscrições no vestibular da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). estabelece entre si novas relações. que visa atender o público que se encontra em condições de vulnerabilidade social. Desenvolvimento dos grupos Foram realizadas visitas as escolas das áreas de abrangência do CRAS . sobressaindo-se a falta de motivação e a falta de perspectiva de aspirações. Entretanto. foi observada uma melhoria significativa em cada indivíduo. criaram-se. pois propicia ao jovem uma possibilidade de melhorar as condições de vida. Brasília. a atuação do psicólogo no CRAS tem como objetivo promover o bem estar biopsicossocial dos sujeitos. abordando assuntos pertinentes da orientação profissional (o autoconhecimento. As diretoras e pedagogas ficaram responsáveis pela divulgação dos grupos nas salas de aula. mediante fichas de inscrições. com o objetivo de explicar o projeto. Com isso. em relação à falta de perspectiva de vida. Pensando e vivendo a orientação profissional. localizados na cidade de Ponta Grossa. Após o término de cada encontro. é importante ressaltar a concepção de pobreza. Adolescência: pelos caminhos da violência: a psicanálise na prática social. comunicados aos pais sobre a participação dos filhos no processo de orientação profissional. sem a necessidade de deslocamento de sua comunidade. que são facilmente detectados nos adolescentes atendidos. David Léo. estavam pouco motivados em relação ao ingresso em uma universidade. beneficiários do programa do Governo Federal – Bolsa Família. o conhecimento das profissões e a escolha propriamente dita. o presente artigo tem como objetivo. Uma destas influências está relacionada com ambiente social onde convive. de recreação. A formação dos grupos de orientação profissional Por meio das visitas domiciliares realizadas juntamente com as assistentes sociais.contatoartigo *Carina Hatano CRP 08/12478 RESUMO Grupos de Orientação Profissional nos CRAS: Relato de Experiência Tais carências são evidentes no cotidiano das famílias atendidas pelo CRAS.Santa Luzia e do CRAS – Nova Rússia. Dessa maneira. Dulce Helena Penna Soares. encontradas nos membros da constelação familiar. nos quais foram trabalhados aspectos importantes no momento da escolha do jovem: o autoconhecimento. as quais foram recolhidas após uma semana da data de entrega aos alunos. por parte do adolescente. graduada pelo Centro Universitário de Maringá – CESUMAR e especialista em Psicologia da Saúde e Hospitalar pela Faculdades Pequeno Príncipe. INTRODUÇÃO A Psicologia está se desenvolvendo de forma relevante nas políticas públicas. houve a necessidade de criar ações que viessem a contribuir neste contexto. visando um curso superior. Faz-se necessário destacar que “viver nos limites da sobrevivência. limitações e até frustrações. preferencialmente. especialmente no CRAS. de auxílio mútuo. Trabalhar no âmbito social. visando estabelecer um vínculo da família com o jovem. entre outros). ressalta Yazabek (1996). a segunda estratégia. 108). ocorrendo por intermédio de encontros semanais. influenciando diretamente o jovem. no período de dois meses (oito encontros) com duração de uma hora e trinta minutos. através da participação e questionamentos dos mesmos. nas quais a pobreza é um elemento constante. Curitiba – PR. Fone: (41) 3019-9553.11. 420. no bairro Ahú.17 do Código de Ética dos Psicólogos “Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer. Wi-fi. Ednara Neves Flores (CRP-08/06965-6) O curso proporciona aos psicólogos e acadêmicos de psicologia o contato com os pressupostos e a postura básica da Terapia Relacional Sistêmica.br Inscrições: www.le_psico@yahoo. Rita de Fátima Carvalho Barbosa de Souza (CRP-08/7732) Data: 24 de outubro de 2009 Mais informações: (41)3317-3092 [email protected]. Informações: (41) 3354-8413 ou 9989-1782 c/ Fátima Regina.Programa inclui processo completo de OP.portalvocacional. 4 Subloca-se sala mobiliada para psicólogo. estudante é aquele que estuda. Mais informações: (43) 3371-0200/ [email protected] (41) 3234-1616 INTERCEF . “frequenta um curso”.edu.up.com.na rua Mal.br / http://extensao. EAP. análise. No curso superior estamos num ambiente em que um dos principais elementos é a BUSCA pelo conhecimento.psicosaude. “dedica-se à apreciação.com.09 – Teste WISC III 09 e 10. pelo saber. palestras e cursos.br Grupos de imersão “auto-estima em alta” Outubro/2009 (data a definir) vagas limitadas Informações: www. 32 contato contato 33 .pucpr.PROMOVE: Cursos na Abordagem Sistêmica para Psicólogos Inscrições abertas para 2010 Informações: www. Diante destas situações quem pode intervir? O CRP não tem ingerência em relação ao estudante de Psicologia. Contato: 3324-0924. apesar de estar assessorado pelo seu supervisor. QUATI.09 – Recrutamento e Seleção 24 e 25. por ingenuidade. entre em contato com a comunicação do CRP-08 pelo e-mail comunicacao08@crppr. Dispomos de sala para grupos. 216 – Batel – Próximo Praça Espanha . Deodoro). com ótima localização no bairro Mercês. não podendo o advertir.com. porque o Código de Ética está direcionado aos profissionais.Locação de salas para psicoterapia: grupos de horário meio-período e período integral. promovem ações que. porém o supervisor que atende na prática este estudante poderá ser penalizado se for conivente e não o orientar para os preceitos éticos da profissão. Informações: (41) 3233-7364 ou na Rua Visconde do Rio Branco.09 – Teste Palográfico 23 e 24. ou compreensão”. Rua São Sebastião.br Classificados 4 Aluguel de salas . 4 Sublocação de sala em clínica de psicologia. impedindo atitudes antiéticas dos estudantes.09 – Teste das Pirâmides das Cores de Pfister Diretora . 4  Sublocam-se salas para profissionais de saúde em clínica com ótima localização e estrutura.intercef. Gilvanise Gulicz Vial (CRP-08/4116) e Licia Beletti (CRP-08/6407-3) . Paraná 254. BBT. Contato: (41) 9116 1717 – Eliane Ferraz. O uso destes termos. 4 Sublocação – Salas de atendimento para profissionais da área da saúde e salas de grupo.08h30 às 17h30.br O GRUPO PSICOSAÚDE OFERECE: Curso de Psicologia Hospitalar e Curso de Psicologia Hospitalar COM ÊNFASE EM UTI – módulo II. Informações: (41) 3538-6178 ou na Rua Cel. (ex.” A responsabilidade principal pelos atos do estudante no seu processo de formação é da instituição formadora que deve estar atenta às atitudes inadequadas e proporcionar meios para amenizar e orientar. R$ 450. com os testes: EMEP. grupal e reorientação. Edifício Day Saúde.09.com. A clínica é re- cém inaugurada e está em ótima localização. Expressões do tipo: “sanduíche de libido. . Valor: R$ 350.br ou no site:www.10. O estudante. do Contrato ao Laudo. psicopedagogo ou profissional da saúde.Psic. É aquele que “aplica a inteligência para aprender”.intercef. 6º andar .br IV FÓRUM INTERINSTITUCIONAL DE SAÚDE MENTAL E IV JORNADA DE SAÚDE MENTAL E PSICANÁLISE Coordenador (es):Célia Aparecida Ferreira Carta Winter e Nancy Greca de Oliveira Carneiro . pejorativos e com conotação negativa. com salão de cursos (80 metros quadrados). são largamente empregadas em festas ou eventos promovidos entre acadêmicos da Psicologia.br O CRP pode intervir nas atuações do estudante de Psicologia? Márcia Regina Walter (CRP-08/02054) Presidenta da Comissão de Orientação e Ética CLINICA CONTATO OFERECE: FORMAÇÃO EM ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL E PLANEJAMENTO DE CARREIRA .09 – Teste Colúmbia e Teste de Silver 26. pode gerar efeitos nocivos à população em geral que vê a Psicologia associada a comportamentos maníacos. entre outras técnicas para OP individual. 20 convênios. Apresentar trabalhos científicos na área da psicanálise aplicada à terapia e às instituições de saúde mental.Local: Rua Minas Gerais nº 2061.00 mensais/SEM SUPERVISÃO. em Foz do Iguaçu. Data de inscrição: 15/06/2009 a 15/11/2009 Mais informações: 3271-2118 .EM CASCAVEL OFERECE: Coordenação: Psic. Falar com: Francisleine Moleta 4 Clínica Multidisciplinar. Mais informações pelo telefone (41) 3016-7171. Data: 4 a 7 de outubro Coordenação: Psicóloga Raquel Varaschin (CRP-08/02043) Informações pelo e-mail: raquel@axmail. AGENDA: 14 e 15.br fone/fax: (41) 3338-8855 CURSO DE TERAPIA RELACIONAL SISTÊMICA. 3 Para anunciar na agenda.09. Psic.br . No caso específico da área da Psicologia. Av.br | [email protected] . empada histérica”.das 19h às 22h30 e 21/11 .Objetivo: Oferecer à comunidade curso de extensão na área de saúde mental e na área da psicologia clínica. loca espaços para 60h de atendimentos mensais com: infraestrutura.ftsa. Mais informações: (45) 3223-4065 ou (45) 9125-5940 [email protected] site: www. denigrem e depreciam a própria Psicologia.br Local: Clinica Contato .: as regras dos meus pais não servem para a minha vida). Alguns estudantes no afã de se identificar com a Psicologia e de divulgar sua familiaridade com os termos da profissão escolhida. e eventos associando marcas de bebidas. Constantino Marochi.sbrash.09 – Avaliação do Stress em Contextos de Trabalho – Teste EVENT 05 e 06. Turmas com início em setembro e outubro. Floriano esquina com a rua Mal.edu. Neste caminhar pelo saber o estudante se depara com questões práticas da sua atuação profissional que nem sempre recebe as orientações através dos livros e a fala dos professores ainda não fez eco as suas reflexões.Carga horária: 15 horas Data e Horário: 20/11 .com.br QUALITÀ .br/ www.com. Também o mundo atual esta em constantes modificações e em consequência os padrões de moralidade também sofrem mudanças causando confusões de identidade. próximo ao terminal do Cabral.org.00 mensais/COM SUPERVISÃO. então comentar sobre a vida do seu paciente com familiares ou outros pode lhe parecer adequado. orientar e exigir dos estudantes a observância dos princípios e normas contidas neste Código. 438 – Loja 02 – Curitiba . informar.com. Apesar do Código de Ética estar entre os conteúdos a serem estudados o estudante ainda tem dificuldade de fazer a relação com a prática cotidiana.FTSA – OFERECE: Cursos de Pós-Graduação lato sensus nas áreas de: Formação em Terapia de Casal e Família. No Rafain Palace Hotel. Dulcídio. Excelente localização e estrutura. suporte técnico.edu.09. entre outras.sala 602. em clínica multidisciplinar (médica/odontológica). Excelente localização no centro de Curitiba (Edifício Banrisul .br contatoagenda INSTITUTO DA FAMÍLIA . em clínica. Curitiba – PR. falar com Letícia. imposta ao profissional.Profª Adriane Picchetto Machado (CRP 08/2571) R. Hospitais: Vita Curitiba e Vita Batel Início: Março/2010 Informações: (41) 9971-4408/ e-mail: [email protected]. Vivencial e Prático de Introdução ao Conhecimento das Técnicas de Relaxamento. há 23 anos no mercado. suporte administrativo. Cascavel . embora tenha caráter lúdico entre os acadêmicos.qualitapsi. Bairro Água Verde – Curitiba – PR.org.AVALIAÇÕES PSICOLÓGICAS E TREINAMENTO LTDA. 449 – Curitiba – PR.br ou www.colunaética UNIVERSIDADE POSITIVO . . 4 Alugam-se salas para profissionais da área de saúde (exceto odontologia).PR Segundo o dicionário Aurélio.com.PR Fone: (41) 3353-2871 E-mail: [email protected]. fragilizam. Estes cursos eram anteriormente ministrados pelo ISBL (1996 a 2008).OFERECE: Curso de Técnicas de Relaxamento Curso Teórico. nas relações de sigilo às vezes acredita que ainda não tenha que proceder da forma correta porque ainda não é profissional.Informações: www.br/cursos/extensao A SOCIEDADE BRASILEIRA DE SEXUALIDADE HUMANA PROMOVE: O XII Congresso Brasileiro de Sexualidade Humana com o seguinte tema: “INTERDISCIPLINARIDADE & SAÚDE SEXUAL”. o Psicólogo ao tornar-se o confidente do seu paciente goza da sua confiança e com isso tem o dever irrestrito de respeito e sigilo.edu.com. como coloca o art. Aconselhamento Familiar e cursos de extensão: Dinâmica de Grupo e Mediação de Conflitos. Opções de sublocação de sala com horario integral ou para divisão com outro profissional. Peron CRP-08/14792 Briza Feitosa Menezes CRP-08/14793 Karine Ruas CRP-08/14794 Vilza Aparecida dos Reis CRP-08/14795 Maria Eliane Anger Marques CRP-08/09671 Graziele Aline Zonta CRP-08/10607. Correa CRP-08/11744 Alessandro Ligmanovski CRP-08/12132 Rodrigo Neves Minetto CRP-08/12425 Glaucon José Oleniki CRP-08/13365. Rodrigues CRP-08/13039 Erico Peres Oliveira CRP-08/14791 Cristiane Bellon C. Silviano Jose CRP-08/14812 Lariane Patricia Mollina Patrão CRP-08/14813 Lorine Tavares Freyesleben Silva CRP-08/14814 Robson Yoshimitsu Yamada CRP-08/14815 Lincoln Juscelino Valerio CRP-08/14816.inscrição CRP-08 reativaçãoportransferência Heitor Tiago A. de Menezes CRP-08/14774 Pollyanna Cristielli de Souza CRP-08/14775 Cinthia Tokie Agarioyada CRP-08/14776 Fabiane Zielak Claro CRP-08/14777 Juliana Suszyna Cernev CRP-08/14778 Karoline Hellen Francis de Lima CRP-08/14782 Simone Del Secchi CRP-08/14796 Ana Paula da Silveira CRP-08/14783 Angela Gorete Stulp CRP-08/14784 Aline Ariana Alcântara Anacleto CRP-08/14785 Sandy Cristina de Matos CRP-08/14786 Suziani de Cassia Almeida Lemos CRP-08/14787 Tulio Tiberio Quirino de Medeiros CRP-08/14788 Andre Augusto Michelato Ghizelini CRP-08/14789 Patricia Pavan CRP-08/14790 Grazielli Mendes CRP-08/14797 Bruna Carlos Marques CRP-08/14798 Rebekka Rinklin CRP-08/14799 Rosana Angst CRP-08/14800 Adriana de Biagio Vendrameto CRP-08/14801 Gabrielli Lucia Setti CRP-08/14802 Juliene Leal CRP-08/14803 Karini Suelen Deveras Lasta CRP-08/14804 Izara Keile Tramuntin CRP-08/14805 Cinthia Regina Bosse CRP-08/14806 Priscila Casagrande CRP-08/14807 Aethe Ferrelli Loures CRP-08/14808 Giliane Aparecida Schmitz CRP-08/14809 Tania Maria Porcaro Muratori CRP-08/14810 Daniela Aprigio Assis CRP-08/14811 Elaine Cristina A. São José 699 – Cristo Rei – Curitiba Mais informações no site do CRP-08. B. S.ME CRP-08/PJ-00458 Psitran Centro de Avaliação de Condutores Ltda . O CRP-08 dá as boas-vindas aos novos inscritos de Julho e Agosto de 2009 novosinscritos Greicy Soares Padilha Oswald CRP-08/14751 Leonardo Augusto Roccon CRP-08/14752 Soeli da Silva Pereira CRP-08/14753 Ana Clara Klein CRP-08/14754 Sara Moraes Saad CRP-08/14755 Priscila de Lourdes Pavão CRP-08/14756 Natalia Pereira de Souza Vivian CRP-08/14757 Lucas Roberto de Abreu CRP-08/14758 Fabio Bruno de Souza Saraiva CRP-08/14766 Karla Regina Weinhöner CRP-08/14767 Silvania Franciele Freese CRP-08/14768 Beatriz Cristiane de Souza CRP-08/14769 Juliana Dal Prá CRP-08/14759 Marcia Coutinho Krahforst CRP-08/14760 Bruna de Souza CRP-08/14761 Milena Mariano CRP-08/14762 Ivanir Lourenço CRP-08/14763 Melina Yumi Yamakawa CRP-08/14764 Juliana Barboza Caetano de Paula CRP-08/14765 Graziele Galindo do Vale CRP-08/14770 Alexandre Stradioto CRP-08/14771 Leandro Wistuba CRP-08/14772 Claudia Beninca de Oliveira CRP-08/14773 Aline Parente de O. reativação Wanderson de Souza CRP-08/08983 Vinicius Reis de Siqueira CRP-08/10952 Almo José de Paula Junior CRP-08/03056 Anelise Daltoe Borges CRP-08/05200 Cristina Pavlick Muniz CRP-08/06266 Andreia Regina Bosso CRP-08/09961 Savana Pressi Moreira CRP-08/10270 Clarissa Única Morales CRP-08/11137 Marindia Lucia Concolatto CRP-08/12082 Cleusa Gross Ronsani CRP-08/12226 Juliana Fernandes P.Sobanski & Setti Ltda CRP-08/PJ-00475 Henrique & Fava Ltda CRP-08/PJ-000476 Juliana Laurani & Cia Ltda CRP-08/PJ-000477. Assembléia Orçamentária do CRP-08 Data: 26/09 Horário: 16h Local: Av. do Nascimento CRP-08/14817 Rejane Teixeira Coelho CRP-08/14818. P.AREC CRP-08/PJ-00455 Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Estadual do Centro-Oeste . Baruzzo CRP-08/IS-189 Sandra Katchan Januário CRP-08/IS-190 Leticia Susana R. da Universidade Estadual do CentroOeste . inscriçãoportransferência Tiago Suhre CRP-08/14779 Gladys Zunilda T. mantenha seus dados atualizados junto ao Conselho! . Netto CRP-08/IS-191. inscriçãosecundária Mariel Salomão Sace Bautzer CRP-08/IS-177 Hortência Correa Servian CRP-08/IS-178 Naiane Carvalho Wendt CRP-08/IS-179 Priscila Vicente CRP-08/IS-180 Maria de Lourdes Sperandio CRP-08/IS-181 Audrey Nicolini CRP-08/IS-182 Claudia Rückl CRP-08/IS-183 Marcos Marion de F. Nunes CRP-08/IS-184 Claudia Mara Witt Ratochinski CRP-08/IS-185 Livia Vasconcelos CRP-08/IS-186 Jocelia Farias Paes CRP-08/IS-187 Alessandra da RochaCRP-08/IS-188 Débora Cristina C.C. Rodrigues CRP-08/14780 Amanda Chelski da Motta CRP-08/14781 Veridyana C. de Moraes CRP-08/10371 Marcia Cristina Correa CRP-08/10872 Caroline Brustolin de Andrade CRP-08/12078 Maira Soares Gomes CRP-08/13118 Sarita de Fátima da Costa CRP-08/01611 Maria Estela L. pessoajurídica(registro) MCR Gestão em Psicologia e Psicopedagogia Ltda CRP-08/PJ-00456 Clínica Médica e Psicológica CCFM Ltda .FAU CRP-08/PJ-00473 Clínica Paraná Medicina e Psicologia Ltda CRP-08/PJ-00478. Pereira de Lima CRP-08/02819 Renata Alonso CRP-08/04327 Eliza Terapin CRP-08/06707 Marlene Aparecida B. Confira e participe!!! Clínica Alfa Trânsito Ltda CRP-08/PJ-000474 G.ME CRP-08/PJ-00457 Clínica Médica de Sanidade Física e Mental Ltda . Bataglia CRP-08/07624 Juliana Cristina Calça Scotti CRP-08/09746 Flavio Adriano Balan CRP-08/11526 Gustavo Figueiredo P.FAU Irati CRP-08/PJ-00462 Gulin & Nascimento Clínica Odonto-Médica Ltda CRP-08/PJ-00463 Guaraclin Clínica Ltda CRP-08/PJ-00464 Pro Saúde Associação Beneficiente de Assistencia Social CRP-08/PJ-00465 Tiago Fraxino de Almeida CRP-08/PJ-00472 Fundação de Apoio ao Des.ME CRP-08/PJ-00459 Clinitran Clínica Medica Ltda CRP-08/PJ-00460 Clínica Médica Dieguez Ltda CRP-08/PJ-00461 Clinitran .Clínica do Trânsito S/S Ltda CRP-08/PJ-00466 Psiccom Saúde Integral Ltda CRP-08/PJ-00467 Habilitec Clínica de Psicologia e Medicina Aplicada ao Trânsito Ltda CRP-08/PJ-00468 Haptos Capacitação Física e Mental Ltda CRP-08/PJ-00469 Psico Center Exames Médicos e Psicotécnicos Ltda CRP-08/PJ-00470 D&R Psicologia Clínica Ltda – ME CRP-08/PJ-00471 pessoajurídica(cadastro) Associação Rolandense de Ensino e Cultura . Atenção! Psicólogo. de Souza CRP-08/09404 Angela Carneiro Dalberto CRP-08/09662 Fabíola Kelly Teixeira CRP-08/12751 Marianne Tozzi Rabello CRP-08/12754 Renata Merejoli Torres CRP-08/13843 Berenice Maria Fioreza Borsari CRP-08/04491 Priscila Mariana C.
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