ABORDAGEM INICIAL DO PACIENTE GRAVE Determinar prioridades; Identificar paciente potencialmente críticos: Afecções tornam-se emergência quando repercutem em 1 dos grandes sistemas: cardiovascular, respiratório e SNC; = possibilita o diagnóstico de emergência. Sinais de potencial emergência, por ordem de prioridade: o 1) Rebaixamento agudo do nível de consciência – queda >2 na escala Glasgow; o 2) Alterações importantes dos sinais vitais: FR > 38 ou < 8irpm ou uso de musculatura acessória; SatO2 < 90%; FC > 130bpm ou <40bpm; PAS < 90mmHg Enchimento capilar > 3s; o 3) Pacientes com achados potencialmente emergenciais: Precordialgia ou dor torácica; Febre com suspeita de neutropenia; Suspeita de obstrução de VA; Alterações neurológicas agudas: déficits motores, afasias, convulsões, delirium; Intoxicações agudas; Hematêmese, enterorragia ou hemoptise; Dor intensa; ACHADOS CLÍNICOS E TRATAMENTO INICIAL Primeiro passo é pedir ajuda = BLS e ACLS; Na rua: chamar SAMU ou corpo de bombeiros; No hospital: pedir desfibrilador; Suporte avançado de vida Solicitar ajuda do enfermeiro; ACLS: o Checar pulso carotídeo – se não for encontrado em 10s iniciar as compressões torácicas e os protocolos de ACLS. Se pulso, MOV; o Checar e permeabilizar VA; o Checar respiração. Não expontânea? Fazer 2 ventilações de resgate; MOV o Monitorização, oxigênio e veia: cardioscópica, PA e oximetria de pulso; O2 suplementar para satO2 < 90%: máscaras de alto fluxo; O2 por cateter nasal se satO2 > 90%; Providenciar acesso venoso de grosso calibre, jelco 16/18; Glicemia capilar: apenas em rebaixamento agudo de consciência; Anamnese e exame físico Coletar queixa, duração, qualidade de forma objetiva; Exame neurológico: Escala de coma de Glasgow: Abertur a ocular Melhor resposta verbal Melhor resposta motora Expontânea Estimulação Dor Sem abertura Orientado Confuso Inapropriado Incompreensível Sem resposta Obedece comando Localiza dor Movimento inespecífico Flexão à dor – decorticação Extensão à dor – descerebração Inespecífico 4 3 2 1 5 4 3 2 1 6 5 4 3 2 1 Procura de déficits motores nos quatro membros e simetria – trofismo, tônus, reflexo, e força muscular (Manobra de Mingazinni para mmss – pontuar de 0-5; 0: plegia; 1: contração muscular sem movimento; 2: movimenta sem vencer a gravidade; 3: vence a gravidade mas não resistência; 4: vence pouca resistência; 5: normal); Avaliação das pupilas (simetria, forma, tamanho, reflexo fotomotor direto e consensual); Sinais de meningismo: Kernig e Brudzinski: Exame Cardiovascular: FC e PA; Ausculta nos 4 focos principais: ritmo, sopro, B3, abafamento de bulhas; Procura de estase jugular: Perfusão periférica – avaliação do tempo de enchimento capilar; Pulso periférico (presença e simetria) – Radial e tibial posterior; o Assimetria: dissecção de aorta ou doença arterial periférica! Temperatura das extremidades; Exame Respiratório: Ausculta em pelo menos 4 campos: o Crepitações, sibilos (brocoespasmo), derrame (MV -) e ronco (secreção nas VAS); Uso de musculatura acessória? Exame abdominal mínimo: Sinais de peritonismo: o Abdome em tábua, Sinal de Blumberg. Dor; Grandes massas; Visceromegalias; Membros: Edema; Sinais de empastameto de panturrilha – sinal de lesão vascular periférica; o Edema, diminuição da mobilidade e endurecimento da musculatura (Sinal de Bandeira), Sinal de Neuhof ou Homans (dor na panturrilha à dorsiflexão do pé), Sinal de Bancroft (dor à palpação da panturrilha); Aspecto geral: Avaliação de mucosas; Avaliação do estado geral; o Desidratação, cianose, icterícia, palidez e petéquias; CHOQUE É o estado generalizado de inadequação circulatória grave; É consequência de hipotensão arterial importante causada por diminuição do volume do sangue circulante, função inadequada de bombeamento pelo coração ou vasodilatação excessiva. Realizar avaliação mínima do ACV descrita acima; Avaliação das extremidade traz informações sobre o baixo débito cardíaco = prioridade de perfusão dos órgãos nobres (cérebro, coração, rim): o Enchimento capilar lentificado >3s = vasoconstrição periférica; o Diminuição da temperatura dos membros, sudorese = sinal de baixa perfusão; o Causas: Síndrome coronária aguda, hipovolemia, pneumotórax hipertensivo, Tamponamento cardíaco (TC); Avaliação do sistema venoso: Estase jugular; Pressão venosa central; Pressão venosa média (PVM) + pressão do átrio direito (PAD) = determinam o retorno venoso ao coração e o enchimento ventricular. Caso haja aumento dessas pressões será possível identificar estase jugular: o Causas: PVM - Hipervolemia iatrogênica ou secundária à IR oligoanúrica; PAD – IC e tamponamento cardíaco (TC); Avaliação do Cronotropismo (tempo de contração do coração) Medir FC; Bradiarritmias são causas de baixo DC – se confirmadas devem ser corrigidas através do ECG e de marca-passo transcutâneo ou uso de atropina; Taquiarritmias: diminuição do tempo de enchimento ventricular = comprometimento do DC; FC > 150 bpm; devem ser rapidamente corrigidas; Avaliação do Inotropismo (força de contração do coração) Asculta: Ritmo, sopro, B3, Abafamento (TC e DPOC); o B3 ou ritmo de galope é causado pela diminuição da fração de ejeção sistólica, fazendo com que “sobre” sangue não ejetado no VE no final da sístole, gerando uma pressão residual elevada. Durante a diástole, quando o sangue flui do AE para o VE, encotra-o cheio de sangue, emitindo um som característico, a B3. É altamente sugestivo de IC descompensada. Comprometimento agudo: excluir síndrome coronariana aguda (dor torácica? FR para doença cardiovascular – HAS, DM, dislipidemia, tabagismo, HF? ECG? Marcadores de necrose?) Avaliação da má perfusão Sinais de má perfusão: o SCV: hipotensão e taquicardia, e/ou acidose metabólica com aumento do lactato arterial; o SR: sinais de insuficiência respiratória (cianose, confusão, agitação/sonolência, esforço respiratório, falta de ar, respiração rápida e superficial); o SNC: rebaixamento do nível de consciência e delirium; o TGU: oligúria aguda e aumento de escórias nitrogenadas; o TGI: aumento de bilirrubinas (colestase transinfecciosa na sepse), ílio paralítico metabólico ( diminuição da perfusão, ruídos hidroaéreos diminuídos); o Hematológico: coagulação intravascular disseminada; Avaliação do lactato e base excess Gasometria e dosagem de lactato arterial; Acidose metabólica + hiperlactatemia = mau prognóstico para paciente grave; Acidose pode aparecer antes da hipotensão – sinal de gravidade, principalmente para pacientes sépticos; Causas da má perfusão Choque hipovolêmico: o Causado por perda do volume intravascular; o Perda de plasma, desidratação, trauma, hemorragia; Choque distributivo: É assim chamado devido à redistribuição de fluxo nas vísceras, geralmente como resultado da vasodilatação, que atrapalha a chegada de nutrientes e O2 e retirada de excretas do tecido. o Anafilático, neurogênico, insuficiência da supra renal, séptico; Choque cardiogênico: Causado por falha da bomba cardíaca ou por qualquer causa que leve à diminuição do débito cardíaco. Choque obstrutivo: o Causado pela compressão ou obstrução do coração ou grandes vasos – há diminuição do DC sem envolvimento de doença cardíaca primária; Aumento da pressão intratorácica; Pneumotórax hipertensivo; Ventilação com pressão positiva intermitente; Aumento da pressão intrapericárdica; Tamponamento pericárdico por trauma ou infecção; Embolia pulmonar; Obstrui a câmara de saída do coração; INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA – objetivo é diagnosticar o paciente que irá caminhar para IResp; Incapacidade aguda do SR em manter a oxigenação arterial e eliminação do gás carbônico; o Tipo 2 – Hipercápnica: PaCO2 > 50mmHg e pH <7. codeína. base excesso. Questão de minutos para entrar em fadiga – iminência de parada respiratória. Fentanil.o Tipo 1. o 2: tiragem da fúrcula esternal – m. broncoespasmo acentuado . heroína. Obstrução de via aérea inferior: o Broncoespasmo: Sibilos: início na expiração. Diminuição da força muscular: o Doenças crônicas. Fadiga da musculatura respiratória (aumento de T e/ou diminuição da força) – diafragma = insuficiência respiratória: o Diminuição da complacência pulmonar = “pulmão mais duro”: Pneumonias extensas. edema agudo de pulmão. Ventilação Integridade do centro respiratório bulbar para que haja a ventilação adequada: o Lesões cerebrais de tronco ou Distúrbios tóxico-metabólicos graves: Comprometimento do estímulo ventilatório = IR.Hipoxêmica: PaO2 < 60 mmHg. anticolinérgico e antinflamatório (asma). Musculatura acessória Ajuda no processo de expansão da caixa torácica. .3. o 3: batimento das asas do nariz – aumento do diâmetro das narinas.realizar manobra de abertura da VA. acomete inspiração . Metadona e etc) – reverte com antagonista = naloxona. acidose metabólica. SDRA (síndrome do desconforto respiratório agudo – alteração pulmonar sem o coração estar insuficiente). . Intoxicação por opióides (atenção aos anestésicos derivados – morfina. o 4: respiração paradoxal abdominal. ao se agravar (acentuação do broncoespasmo).auto PEEP. No adulto: o 1: tiragem subdiafragmatica e intercostal. . retenção de CO2 é sinal de insuficiência respiratória – avalia-se a partir da gasometria (paO2.pode evoluir para tórax silente (não se ausculta entrada do ar nos pulmões). Aumento da necessidade ventilatória: o Sepse. Tratar com ß2-agonista. senilidade. ESCM e escalenos. fibrose pulmonar. ocorre aumento de pressão no interior do pulmão que dificulta a entrada do ar. PaCo2. É ativada pela fadiga do diafragma.baixo débito aumenta a necessidade ventilatória Dificuldade em gerar gradiente de pressão entre o ambiente e o espaço pleural. Vias aéreas pérvias Obstrução de via aérea superior: o Queda da musculatura hipoglossa sobre a hipofaringe – rebaixamento de consciência. Meperidina. IC. pH). ventilação mecânica prolongada. o Quanto maior o shunt. à uma hipoxemia. Sibilos: asma (broncoespasmo). Redução da ventilação em locais que mantém perfusão adequada (espaço morto): o Queda aguda do DC = aumenta arterial do CO2 e hipoxemia. embolia pulmonar. Manobras de pressão positiva (Bipap. Taquipneia. MV diminuído localizado – pneumotórax ou derrames pleurais. Difusão (membrana alvéolo-capilar) Enfisema pulmonar e fibrose pulmonar podem causar hipoxemia por dificultar a difusão dos gases. o Muito importante na embolia pulmonar. febre e sibilância. Sinais e sintomas de insuficiência respiratória Antecedentes de doenças cardíacas ou pulmonares. sudorese. corpo estranho. pneumonite – acometimento do parênquima pulmonar por qualquer alteração) ou congestão pulmonar. Cpap – nao invasivas) – invasivas (entubação orotraquela). taquicardia. Alteração do nível de consciência. Crepitação – quadro pneumônico (pneumonia. Espaço morto e Shunt (relação ventilação perfusão – V/Q) Redução da perfusão em locais adequadamente ventiladas (shunt): o Principal causa de hipoxemia em pronto socorro e UTI. Máscaras de alto fluxo = Venturi (mais comum) e Douglas. Oxigenação Déficits de oxigenação são as causas mais frequentes e mais graves de hipoxemia. o Mascaras de O2 de alto fluxo são indicadas – elevam a FiO2. secundariamente. o Colapso ou preenchimento alveolar causam o shunt: atelectasias. Correção de hipoxemia o Aumentar a FiO2 – cateter nasal apenas para quem tem SatO2 > 90% (não corrige hipoxemia. pus. fístula arteriovenosa) – sangue passa da circulação venosa para a arterial sem passar pela pulmonar. tabagismo. o Shunt verdadeiro (CIV. é apenas suplementar). exacerbação da DPOC. sangue – levam a hipoxemia. o Fornecer pressão positiva nas vias aéreas – respiração introduz o ar quando percebe que o paciente está inspirando. Cianose. respiração paradoxal e uso de musculatura acessória. transudato. maior a hipoxemia. . tosse. Correção rápida = aumentar a FiO2 (fração inspirada de oxigênio – [atmosférica ~ 20%]): o Cateteres de baixo fluxo não são indicados. Retenção de CO2 Causa insuficiência respiratória do tipo 2 hipercápnica (retenção de CO2) e. fio-guia e cuff testado – certeza de que vai fixar no paciente). o Gasometria inicial – avaliar oxigenação. o Radiografia de tórax. instabilidade hemodinâmica ou risco de parada cardiorrespiratória = INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL IMEDIATA. o Posicionar o paciente. Em pacientes com sinais claros de desconforto respiratório. respeitadas suas indicações e contraindicações. com a estabilização. hipercalemia ou miopatia. preparar o material de intubação (laringoscópio. seguido de etomidato (0. tubo orotraqueal adequado. ALTERAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA Nível de consciência: indivíduo está desperto ou não – Glasgow – interação entre sistema reticular ativador ascendente (SRAA). punção venosa profunda): o Realizar a punção do segundo espaço intercostal com jelco e. hemisférios cerebrais e sistema límbico. Manejo inicial do paciente com insuficiência respiratória Monitorização cardíaca. o A oximetria propicia uma medida direta e confiável da saturação de oxigênio se esta for superior a 70%. pode-se iniciar a ventilação não invasiva com um ou dois níveis de pressão (CPAP – continuous positive airway pressure ou BiPAP – bilevel positive airway pressure).5 mg/kg). ritmo cardíaco irregular e uso de esmalte.15-0. com má perfusão periférica. . ventilação e quadro metabólico. de pressão arterial e oximetria digital. Caso o paciente não esteja na situação de emergência acima. instabilidade hemodinâmica e nos quais haja suspeita de pneumotórax hipertensivo (trauma torácico. Em pacientes com rebaixamento do nível de consciência (Glasgow < 9). o Erros de leitura podem ocorrer também em pacientes anêmicos. passando a ocorrer erros caso o valor seja menor.3 mg/kg) e succinilcolina (relaxante muscular) (1. pré-oxigenar com 100% de oxigênio e realizar analgesia e sedação adequada por via endovenosa (intubação de rápida sequência). tais como: suspeita de obstrução de vias aéreas. Após estabilização inicial: o H e EF mais detalhados. deve-se suplementar oxigênio com o objetivo de manter a saturação acima de 90%. podemos utilizar cateter nasal (até 4-5 L/min) ou máscara (até 10-15 L/min). Evitar a succinilcolina apenas nos pacientes com contraindicações. o Outros exames para definir a etiologia. Fentanil (2-3 μg/kg em 1-2 min). Para isso. a seguir. realizar a drenagem torácica definitiva. Nos casos em que o paciente mantém desconforto mesmo com o oxigênio suplementar e encontra-se estável. Avaliação do nível e conteúdo de consciência. renal (acúmulo de uréia). Sinais e sintomas neurológicos precedentes (déficits focais. o Midríase fixa bilateralmente – lesão mesencefalica. Avaliar forma. Uso de drogas ilícitas e lícitas. sua orientação temporo-espacial. Antecedentes de doença hepática (alterações do metabolismo da amônia). cardíaca e psiquiátrica. reatividade à luz. convulsões). comprometimento do oculomotor o Anisocoria – herniação uncal o Miose bilateral com preservação do reflexo fotomotor OLHAR NO . o Garantir oxigenação e perfusão – oxigênio suplementar. o Realizar glicemia capilar e tratar hipoglicemia. drogas vasoativas. próximos ao SRAA. HP de trauma craniano. pulmonar. sua capacidade de raciocínio. Causas: o Estruturais: doenças neurológicas primárias. o Metabólicas: causam comprometimento funcional do SRAA (mais comum). Avaliação inicial Modo de instalação (súbito ou progressivo). memoria e linguagem – atividade cortical superior. Se há alteração do nível de consciência – CONDUTA INICIAL: o Manter via aérea pérvia – intubação orotraqueal para Glasgow < 9. A b e r t u r a o c u l a r M e l h o r r e s p o s t a v e r b a l M e l h o r r e s p o s t a m o t o r a Expontânea Estimulação Dor Sem abertura Orientado Confuso Inapropriado Incompreensível Sem resposta 4 3 2 1 5 4 3 2 1 Obedece comando Localiza dor Movimento inespecífico Flexão à dor decorticação Extensão à dor descerebração Inespecífico – – 6 5 4 3 2 1 Conteúdo da consciência: capacidade de atenção do individuo. destroem o SRAA. tamanho. o Definir a causa: estrutural (lesão do SNC) ou metabólica? Pupilas Locais que controlam as pupilas estão no tronco. infusão volêmica. sódio. carrinho de parada. Rastrear intoxicação e infecção (idosos – sepse = encefalopatia metabólica). potássio. incapacidade de encher o pulmão de ar. ureia. CONCLUSÕES Todo paciente de emergência deve ser avaliado na sala de emergência e. Atendimento deve sempre começar com ATLS. creatinina. enzimas hepáticas e bilirrubinas. Dispneia da IC tende a ser progressiva. assim que descartada a possibilidade. cálcio. Irritação meníngea Rigidez de nuca. Se crise convulsiva: avaliação metabólica. Causas estruturais: achados assimétricos – hemiparesia. Lembrar da dispneia suspirosa – psicogênica. que consiste de sensações qualitativamente distintas e que variam em intensidade”. devem ser removidos de lá.LIVRO Padrão motor Causas metabólicas: achados simétricos. falta de ar. Pedir ajuda! Enfermeiro. DISPNEIA Sensação de falta de fôlego – afeta até 50% dos pacientes da emergência: o “sensação subjetiva de desconforto respiratório. hemiplegia. Kernig e Brudzinski – se presentes: TC. Encefalopatia difusa (metabólica geralmente) X focal (estrutural geralmente) Suspeita de encefalopatia metabólica: o Hemograma. sufocamento. e etc. iniciar antibioticoterapia antes de qualquer coisa. levar para sala de emergência. coleta de líquor – meningoencefalite e hemorragia subaracnóidea. glicemia. TC e coleta liquórica. Se suspeitar de meningite. o Queixas de aperto no peito. Pico de incidência entre 55-69 anos. Crônica > 1mês. . magnésio. é sugestiva de IC – ocorre com o paciente acordado. quase específica de IC. há alteração na relação ventilação/perfusão no pulmão acometido = derrame pleural unilateral e a doença parenquimatosa unilateral. Platipneia . diafragma e músculos esqueléticos (alteração em qualquer um desses causa dispneia) – SÃO ATIVADOS PELA NECESSIDADE DE SATISFAZER AS DEMANDAS METABÓLICAS DO ORGANISMO. Achados Clínicos Manifestações são dependentes da causa secundária. shunts intrapulmonares ou na cirrose hepática. Trepopneia – decúbito lateral do lado do pulmão acometido. Características clínicas de doenças associadas às varias condições causadoras de dispneia: . Dispneia paroxística noturna – ocorre horas após o paciente deitarse. A sensação envolve o centro respiratório.dispneia que aparece ao se sentar e melhora ao deitar. quimio e mecanorreceptores. paciente acorda com dispneia. Etiologia e fisopatologia: Demanda excessiva de ventilação ou distúrbio ventilatório. Ortopneia – dispneia que piora com decúbito. pacientes com shunts causados por doenças cardíacas congênitas. o Tosse é comum. Doenças neuromusculares (DNM): o Esclerose múltipla. Baqueteamento digital. anafilaxia (edema + histamina). opressão torácica e sibilância. GuillainBarré e Miastenia Gravis. Acometimento das VAS: o Corpos estranhos. o B3 (galope). o Angioedema: comum lesões eritematosas de pele não pruriginosas. Asma: o Tríade dispneia. o Dispneia por hipoventilação e retenção de CO2 (gasometria). angioedema. o Sibilância. DPOC: o Tosse crônica produtiva. o Presença de estridor e som semelhante ao sibilo em locas das VAS. trauma e infecções. o Presença de FR. e retenção de CO2 na gasometria. IC: o Dispneia aos esforços + dispneia paroxística noturna. dispneia aos esforços e progressiva + FR. . É IC. tórax em tonel. roncos e uso da musculatura acessória = específicos para o diagnostico. hiperressonância. Dispneia psicogênica: o Sensação de sufocamento. distensão jugular. Doença intersticial pulmonar (DIP): o Dispneia aos esforços. o Se presentes 3 desses achados. ictus globoso. Embolia Pulmonar: o Dispneia súbita (permanece ao repouso). Estertores inspiratórios. taquicardia e dor torácica. o Sibilancia. o São comuns parestesias e globus. Testes adicionais Cateterismo cardíaco. broncoscopia. o Asma e DPOC: broncodilatadores. DIP: Padrão restritivo em testes de função pulmonar. Exames de primeira linha ECG: arritmias cardíacas. ECG. D Vascular P: HP primária e doença tromboembólica. HV. Rx de tórax – etiologia da dispneia. Rx tórax: alterações pulmonares e da parede torácica e cardíacas. Acidose metabólica (uremia. TC de tórax. o Cianose. alterações isquêmicas e doenças pericárdicas. cetoacidose diabética e IC com baixo débito). Asma: espirometria e peak flow. Insuficiência respiratória = suporte ventilatório.7 ou VEF1<80% do esperado (não usado em emergência). Diagnóstico diferencial Tratamento Depende da etiologia: o IC: diuréticos e vasodilatadores. Parada respiratória iminente: o Rebaixamento do nível de consciência. distúrbios de condução. Gasometria se oximetria de pulso estiver alterada. Exames de segunda linha Prova de função pulmonar completa. Espirometria: Doença obstrutiva ou doença intersticial. RX e TC com infiltrados intersticiais. peptídeo natriurético cerebral. Exames complementares Em 80% H e EF são suficientes. Investigar infarto com os marcadores CKMB e troponina. Hemograma e perfil metabólico: anemia e policitemia (DPOC e DNM). ECO e TC podem ajudar. gasometria arterial. Holter e estudos cintilográficos. . DPOC: VEF1/CVF <0. Oximetria de pulso: avaliação da gravidade do paciente. o Inabilidade em manter o esforço respiratório. ECO. Todos devem receber oxigênio suplementar. IC: Rx de tórax (congestão pulmonar e cardiomegalia). o Após sensibilização. quimase. . Causas: Alimentos. neurológicas. Tipos de reação Reação aguda: segundos ou minutos após exposição – liberação de mediadores préformados. Impossível diferenciar reações pseudoalérgicas ou anafilactóides clinicamente. Medicamentos (antibióticos. triptase. Látex. A ação de histamina (receptores H1 e H2) causa vasodilatação. protamina. vômitos. após as manifestações da fase aguda cessarem – relacionado à mediadores inflamatórios liberados pelas células recrutadas. dermatite atópica) nem sempre é FR para anafilaxia. Venenos de insetos (ordem Hymenoptera – abelhas e vespas). Achados clínicos Alterações cardiovasculares. respiratórias. insulina. indivíduo libera histamina. vacinas). anestésicos. látex. após a exposição a um antígeno em indivíduos previamente sensibilizados. cutâneas e gastrintestinais. exercício. Progesterona. hipersecreção mucosa e ativação do SNA. opiáceos. aumento da permeabilidade vascular. citocinas. Imunoterapia – aplicação terapêutica de alérgenos. antiinflamatórios. idiopática e ao contraste. Gastrintestinal: náuseas. Rapidez dos sintomas é proporcional à gravidade. Tonturas e síncope: relacionados ou não à hipotensão ou choque anafilático. em contato posterior. Sintomas podem se prolongar por até 48h: Pele: urticária. bloqueadores neuromusculares. Líquido seminal. heparina. PGE D2. Exercício – associado a alimentos ou isoladamente. mesmo sem reexposição alérgeno. a não ser em casos de anafilaxia a alimentos. sulfas e derivados. fator liberador de histamina. diarreia e cólicas. heparina. fluoresceína). Atopia (rinite. Sintomas surgem comumente na primeira hora após contato. Contrastes (iodados. ANAFILAXIA Manifestações clínicas sistêmicas desencadeadas por reações mediadas pela IgE. Reação tardia: horas depois. Idiopática. asma. É um processo modulado por IgE (hipersensibilidade do tipo I). broncoconstrição. Fase crônica: ocorre mudança estrutural do tecido exposto de forma repetida e prolongada ao alérgeno. e leucotrienos. angioedema precedidos de prurido e eritema manifestação mais comum. Hemoderivados Transfusão de plasma Outras causas: Óxido de etileno. dor abdominal e cólicas). mucosas ou ambos e pelo menos um dos seguintes: o Acometimento das VA (dispneia. Diagnóstico diferencial Tratamento PCR: iniciar ACLS – atenção à manutenção das vias aéreas devido ao edema de glote (cricotireoitomia) Suporte inicial: O2 se houver envolvimento respiratório. o Listar medicamentos usados pelo paciente.1 a 0. rouquidão. acometimento de pele. hipoxemia). o Redução de PA ou sintomas associados.000 (ampola de 1 ml). Critério 2: dois ou mais dos seguintes achados: o Envolvimento de pele e/ou mucosas.5 ml de 5 em 5. incontinência urinária. sibilância e sensação de aperto no peito (broncoespasmo). sibilos.000 (ampola de 1 ml diluída em 9ml de SF). dose: 0. choque. choque. ou 10 em 10. o Acometimento respiratório. Critério 3: o Redução da PA após exposição a um conhecido alérgeno para o paciente. dificuldade para deglutir (pensar em edema de glote).3 a 0. o Subcutânea: casos leves. reação ocorreu em primeiro e único contato (sem fase de sensibilizaçãoo). estridor laríngeo. Exames complementares Diagnostico eminentemente clínico. o IM: 1:1. Avaliar: o Sintomas semelhantes no passado? o Definir agente causal e relação temporal entre contato e início de sintomas. morte súbita ou convulsões. Critérios diagnósticos: Critério 1: Inicio aguda da alteração (minuto ou horas). hipotonia). de acordo com a gravidade. deve ser prescrita o mais precoce possível.3 ml em infusão lenta . disfonia. ou 15 em 15 min. o Endovenosa: casos mais graves. iminência de PCR. o Intramuscular (coxa) – picos mais rápidos e maior concentração. aceso venoso. o Sintomas gastrintestinais persistentes (vômitos. rinoconjuntivite. o Redução da PA ou sintomas de hipofluxo sanguíneo (síncope. VA: Estridor. Alteração cutânea difusa de instalação súbita? Pensar em anafilaxia. Adrenalina: Principal tratamento. Outros: perda de consciência. Quadro alérgico localizado (exposição local ao alérgeno) X anafilaxia (exposição sistêmica). dose: 0. o Pensar em reação anafilactóide quando: contraste iodado. casos irresponsivos 1:10. fluidos isotônicos endovenosos e elevação dos mmii para controle inicial da PA. Corticosteróides: o Objetivo de atenuar reações tardias e tratar o broncoespasmo. seguido de infusão contínua de 515µg/min. norteados pela gravidade do quadro clínico e pela resposta à aplicação anterior. o Aplicação não deve ser feita em locais próximos ao de injeção da substancia causadora de anafilaxia. Drogas vasoativas em infusão contínua para pacientes com hipotensão refratário (dopamina e noradrenalina). o Anafilaxia após exposição oral – ATB. broncoespasmo e edema de faringe. o A via de administração pode ser parenteral ou oral. o Reação inicial mais demorada – >30 min após estímulo. Conclusão Observação (8 a 24h) é recomendada para: o Apresentação clínica inicial mais grave – hipotensão. sendo a parenteral mais utilizada. Dose: 25 a 50 mg até 4/4 ou de 6/6h. o EV: 1 a 5 mg em 5min. Alta após controle clínico e orientações de prevenção. Dose: 50 mg até 8/8h. . o EC: náuseas. o Possui propriedades inotrópicas e cronotrópicas positivas e efeitos vasculares independentes do receptor ß. além do aparecimento de afeitos colaterais. o Metilpredinisolona Podese usar doses equivalentes de outros: o IV: 125 mg até de 6/6h. o Difenidramina (IV ou IM): Apresentação: 10mg/ml. Antihistamínico H1 e H2: o Em adultos com quadro alérgico agudo. o IM: 1 a 2 mg de 5/5 min. além de induzir o aumento das catecolaminas. vômitos e hiperglicemia. o Ranitidina (IV): Apresentação: 25 mg/ml. 10 ou 15 min. devido ao uso prévio de ßbloq. Orientar quanto ao uso de objetos que informem a sensibilidade do paciente. Interromper o uso de ßbloqueadores. o uso de ambas as medicações determina a resolução mais rápida da urticária. geralmente. o Intervalos de aplicação: cada 5. Broncodilatadores inalatórios – para acometimento de VA inferior – tratamento de broncoespasmo. o VO: 40 a 60 mg até de 6/6h. (5min). até mesmo o colírio para glaucoma. torniquetes não são recomendados. Medicação de manutenção: AIES e antihistamínico durantes 34 dias. mas não altera o controle da PA ou de outros sintomas. Glucagon em casos irresponsivos à adrenalina. . . três a doze horas depois com desenvolvimento de inflamação e hiperresponsividade. aumento da permeabilidade vascular. sibilos. influenza-virus. Paciente com alto risco para evolução desfavorável: H de intubação ou UTI = MAIS IMPORTANTE PREDITOR!! H de exacerbação grave com inicio subto. Resposta aos aeroalérgenos – mediada por mastócitos: o Precoce: inicio imediato que se resolve em uma ou duas horas. Aditivos. o Pode haver expectoração. e C. . obstrução variável e hiperresponsividade das VA. o Sibilância. agentes químicos. opressão torácica e sibilância. Poucos sintomas apesar de ter grave broncoespasmo. tosse. o Opressão torácica. IVAS. o Normalmente é reversível – se grave. Etiologia Fator precipitante mais comum é INFECCAO VIRAL – 80% das exarcebações agudas. o Rinovirus. o Tardia: 50% dos casos. acumulo de eosinófilos e mastócitos. poeira. VSR. pode ser fatal. o Tosse. Fisiopatologia Inflamação crônica das VA. Alimentos. Rápida piora clínica. Infecções M. Níveis séricos de IgE estão aumentados – ativação crônica da imunidade humoral. É leve ou moderada na maioria dos casos e controlável com medicação. com piora progressiva e sintomas associados (coriza e faringite). leva a hiperreatividade da musculatura lisa. o Pode ser precipitada por – alérgenos. Episódios recorrentes o Dispneia (“incapacidade de fazer o ar entrar”). Aeroalérgenos e mudanças climáticas – crise asmática desencadeada rapidamente (em horas). ASMA Doença inflamatória crônica e intermitente das VA: o Dispneia. o Quadro de poucos dias. Uso de algumas medicações: AAS e ß-bloq. o Ocorre – contração da musculatura lisa. Estresse emocional e exercício físico. Pneumoniae. Manifestações cínicas Tríade dispneia. VEF1 e PFE <30% do predito. agitado. ausculta silenciosa (preditor de Iresp). Cianose. ECG: pacientes com DCV. PO2: normal. Uso de mais de dois frascos de ß2-agonista por mês. Determinação objetiva (tudo em gradação de gravidade – leve. pneumotórax e derrame pleural. >60mmHg. sugerir complicações e fatores precipitantes. <60mmHg PCO2: <42mmHg. SatO2: >95%. exames são para avaliar a gravidade. Pulso paradoxal (medição da P sistólica com maguito. Exame clínico (tudo em gradação de gravidade – leve. Presenca de comorbidades. FR: aumentada. Exacerbacao na vigência de corticoterapia e broncodilatadores adequados. >30irpm (indicativo de gravidade). Sudorese. ausente. Comorbidades (DPOC e CV). Eletrólitos: indicados para pacientes com necessidade de internação – bom para avaliar a hipocalemia em decorrência do uso constante de ß2agonista e alta dose de AIES. Hospitalização ou uso do serviço de emergência no último ano. incapaz de falar. >25mmHg. 10-25mmHg. frases. inspiratórios. Uso dos músculos acessórios: não usa. Pico de fluxo respiratório (peak flow). em pacientes com indicação de internação e sem melhora esperada com tratamento. . FC: <100bpm. Gasometria arterial: deve ser colhida em doentes com hipoventilação. monossílabos. se < 90%. confuso ou sonolento. Exames complementares Diagnóstico no PS é clinico. 92-95%. Fala: sentenças. desconforto respiratório importante. <92%. Rx de tórax: feito apenas em suspeita de pneumonia. ao inspirar ela cai. Doença psiquiátrica associada. Dados da historia da crise atual Duração prolongada dos sintomas e demora em procurar auxilio. Estado mental: agitado ou normal. Hemograma: doentes febris e com expectoração purulenta. Ausculta do tórax: sibilos expiratórios. Sat arterial O2: deve ser feita em todos e. Uso de AIES oral. incapaz de deitar. moderado e grave) Posição: capaz de deitar. prefere ficar sentado. moderado e grave) VEF1 (espirometria). DPOC e >50 anos. Acompanhamento ambulatorial inadequado. > ou igual a 43mmHg. indicando opressão torácica): <10mmHg. oferecer oxigênio suplementar. respiração paradoxal. Recidiva dos sintomas apos horas ou poucos dias de atendimento de emergência. >120bpm (aumento da gravidade do paciente). 100-120bpm. Disfunção de glote. IC descompensada. Pneumonia por agentes químicos ou exposição à drogas (colinérgicas e inseticidas). embolia pulmonar ou DPOC. . Tumor carcinoide. Doença endobrônquica. Diagnóstico diferencial Obstrução das VAS. Vasculite sistêmica. Prova de função pulmonar ou Peak Flow: avaliam de forma mais exata a gravidade do quadro do paciente. Pneumonia eosinofílica. o Efeitos colaterais são dose dependentes: Taquicardia. o Preferência por baixo fluxo. Raramente dor torácica. o Brometo de ipratrópio: 5mg (40 gotas) adicionados ao ß2-agonista. o Via parenteral não possui vantagem sobre a inalatória – é recomendada apenas para doentes graves e com ausência de resposta à terapia inalatória (muito raro). Considerar intubação endotraqueal e ventilação mecânica se: . deve ser avaliado. Metilprednisolona: 40 mg EV e após de 6/6h – evitar ultrapassar 160mg/dia. o Após a primeira hora. irresponsivos ao tratamento inicial. o O uso de aminofilina aumenta em três vezes as chances de efeitos colaterais. associado ao corticoide oral. o Deve ser prescrito assim que o paciente chega. para pacientes com asma persistente. sedativos e fisioterapia respiratória: são contraindicados no manejo da crise aguda de asma. o Salbutamol – preferencial: 2. ansiedade. palpitações. o Não há efeitos colaterais significativos. Oxigênio: o Manter saturação > ou igual a 92%. Sulfato de magnésio: o Diminui a necessidade de internação em asmáticos graves. após chegar ao PS. Metilxantinas: o Não são recomendadas nas primeiras horas de tratamento de broncoespasmo. mucolítico. Anticolinérgicos: o Combinados com os ß2-agonistas. ireesponsividade à terapia inicial.5 a 5mg (10 a 20 gotas) com 3 a 5 ml de soro fisiológico. o Não é recomendado . hipocalemia e tremores. 200 a 300 mg e após 100 a 200 mg EV de seis em seis horas – não ultrapassar 800mg/dia. o 1. o AIES inalatório deve ser prescrito após alta. Prednisona: 1 a 2mg/kg/dia (40 a 80 mg/dia) – dose inicial de 40-60mg.apenas em casos muito graves. ausência de melhora após a primeira hora VEF > 60%. o Seu efeito inalatório é potencializado com o uso sequencial. o Inalações a cada 15 ou 20 min. Corticosteroides: o Ajudam na resolução mais rápida da obstrução do fluxo aéreo e diminuem a taxa de recidiva. o Nebulização de salbutamol em solução com magnésio é mais eficaz. o Crise aguda de asma: Corticoide sistêmico de 5 a 14 dias: Hidrocortisona: dose inicial EV. arritmias e isquemia miocárdica. Tratamento ß2-agonistas: o Terapêutica imediata mais importante. o VEF1 <30%.2 a 2g de Mg EV durante 20-30 min. o Fenoterol:10 a 20 gotas diluídas em 3 a 5 ml de soro fisiológico. totalizando 3 na primeira hora. o Não há necessidade de retirada gradual se o tempo de uso foi menor que 3 semanas. Antibioticoterapia. . cada 10 a 20 min na primeira hora: Reavaliar depois da primeira hora.9%. dependendo da gravidade da crise. Definir frequência de uso do medicamento a partir da resposta do paciente. o o o o o o o o Acidose respiratória. SatO2>92%: o B2 agonistas IN (inalatório). Alteração do sensório (nível de consciência). Usa-se para sedar o paciente quetamina ou propofol + succinilcolina.9%. Hipoxemia grave. Crise leva a moderada PFE ou VEF1 >50%. Bradicardia. Doente com asma tem excelente prognóstico e intubação é temporária. Parada respiratória. Fenoterol: 10 a 20 gotas em 3 a 5 ml de SF 0. Parada cardiorrespiratória. Salbutamol: 10 a 20 gotas em 3 a 5 ml de SF 0. Aqui não entra o anticolinérgico (brometo de ipratróprio) o Corticoide VO: Prednisona: 40 a 60mg/dia. o Oxigenoterapia por cateter nasal. Metilprednisolona: Dose: 40mg inicial e após 6/6h (evitar ultrapassar 160mg/dia). o Internação em enfermaria. o Corticóide IV: A posologia e equivalência não é regida por ensaios clínicos. o Alta hospitalar: ß2 agonista IN. Aqui não entra o anticolinérgico (brometo de ipratróprio) o Corticoide VO: Prednisona: 40 a 60mg/dia. . Inadequada o Piora. Hidrocortisona: Dose inicial: 500 ou 100mg dependendo da gravidade. sonolência. SatO2 <92%: o B2 agonistas + anticolinérgicos. Definir frequência de uso do medicamento a partir da resposta do paciente.2 a 2g durante 20 a 30 minutos. corticoide oral e IN. Parcial o Sintomas e achados clínicos leves. PaCO2 > ou igual a 45mmHg. IN. a cada 10 a 20 min.9%.Não há benefício da via venosa sobre a via oral (endovenosa esta indicada apenas para crises muito graves. Fenoterol: 10 a 20 gotas em 3 a 5 ml de SF 0. o Avaliar necessidade de intubação. Não há benefício da via venosa sobre a via oral (endovenosa esta indicada apenas para crises muito graves. Manutenção 100mg 4/4 ou 6/6h. dependendo da gravidade da crise. Resposta em 1 a 4 h Boa o Sintomas e achados clínicos mínimos ou ausentes. o Sulfato de magnésio IV: 1. o PEF ou VEF1 60-80%. sintomas graves. Crise grave PFE <30% ou VEF1 < 50%. confusão. o PEF ou VEF1>80%. SatO2 >92%: o B2 agonistas IN. Crise muito grave PFE ou VEF1 < 30%.9%. o Internação em UTI. cada 10 a 20 min na primeira hora: Reavaliar depois da primeira hora. Salbutamol: 10 a 20 gotas em 3 a 5 ml de SF 0. EMBOLIA História Clínica . ). o Fatores herdados e trombofilias. o Síndrome metabólica. o Pósoperatório. Deficiência de fator V. o Viagem de longa distância de avião. o Tabagismo. Possível febre baixa. o Idade superior a 65 anos. o Qualquer resposta sim indica que o escore PERC não pode descartar EP. o Antecedentes de malignidade (Câncer) – aumento da coagulabilidade do sangue. Dispneia de início súbito – sinal mais importante. Cianose. . Deficiência de proteína C e S. insuficiência cardíaca. Procedimento: o Avaliar inicialmente por um dos escores de probabilidade (Wells ou Genebra – se esses escores indicarem a probabilidade alta de EP não se deve fazer o PERC): Baixa probabilidade: segue para o PERC. o Doença clínica aguda (pneumonia. > 9horas. o Síndrome dos fosfolípides de membrana. Taquipneia. a dor pode ser subesternal e simular síndrome coronariana aguda. o Uso de contraceptivos hormonais. Intermediária ou alta probabilidade: escore de PERC sem utilidade. Deficiência de antitrombina. Avaliação da probabilidade pré-teste Escore PERC (pulmonar embolism rule-out criteria) o Objetivo: identificar o paciente com muito baixo risco de empolia pulmonar (EP). Diaforese (sudorese profusa por hiperestimulação simpática). Exame clínico Taquicardia. Principais fatores de risco Primário ou não provocado: o Sem causa aparente. Dor torácica geralmente pleurítica por irritação da pleura: o Quando êmbolo é maior. o Imobilização. o Obesidade. o Trauma. o Todas as variáveis do escore PERC devem obrigatoriamente ser negativas. o Obesidade. Secundário ou provocado: o Episódio prévio de TVP ou EP. o Gravidez. etc. Escore de Wells (adotado pela sociedade brasileira de cardiologia) Escore PERC [respostas: sim ou não -. Indicado somente para pcts com baixos ou médios escores de probabilidade o D-dímero negativo (<500mcg/l) não descarta EP em pct com alta probabilidade .probabilidade!] Idade igual ou acima de 50 anos? Hemoptise? História de cirurgia ou trauma recente necessitando de intubação nas últimas 4 semanas? TVP ou EP prévios? Uso de estrógeno? Pulso maior que 100bpm? Oximetria de pulso <95% em ar ambiente? Edema unilateral de mmii? Exames complementares ECG o Sobrecarga aguda VD o Bloqueio de ramo direito o Desvio de precordiais para direita o Padrão S1Q3T3 o Inversão de T V1 a V4 (anormalidade mais comum) Radiografia de tórax o Hipoperfusão pulmonar o Dilatação da artéria pulmonar o Atelectasia o Derrame pleural o Elevação da hemicúpula diafragmática Gasometria arterial o Pouco específica para diagnóstico o Orienta a indicação de oxigenação suplementar e intubação endotraqueal o Hipoxema ou hipocapnia D-dímero o Produto de degradação de fibrina pela plasmina o Alta sensibilidade. mas pouca especificidade. RESUMO ANA – EMBOLIA Etiologia e Fisiopatologia . p. IC) Episódio prévio de TVP ou EP Obesidade Síndrome de fosfolípides de membrana Alterações hemodinâmicas e pulmonares Martins.. 727 . 2013. idiopático ou não provocado Sem causa aparente Idade > 65 anos Viagem de longa distância Obesidade Tabagismo Síndrome metabólica Trombofilia o fator V de Leiden o mutação do gene da protrombina o deficiência de proteína C e S Secundário ou provocado Imobilização Pós-operatório Trauma Uso de contraceptivos hormonais Gravidez Câncer prévio ou em atividade Doença clínica aguda (pnm. 8 ed. Principais fatores de risco Primário. 0 TVP ou EP prévios + 1. p.0 + 3.5 FC > 100 bpm + 1.5 Cirurgia ou imobilização nas últimas 4 sem. a dor pode ser subesternal e simular SCA Taquipneia e dispneia de início súbito (podendo piorar durante horas a vários dias) o indicam grande embolia o podem vir associadas a dor torácica em aperto (isquemia de VD)[ Diaforese Síncope e hipotensão o indicam grande EP. 728 Avaliação da probabilidade pré-teste Deve ser feita primeira pelos escores de Wells ou Genebra Se baixa probabilidade. + 1. 2013. continuar com PERC Se a probabilidade for intermediária ou alta. PERC não apresenta utilidade Escore de Wells Sinais clínicos de TVP Diagnóstico alternativo menos provável que EP + 3. Quadro clínico Dor torácica geralmente pleurítica por irritação da pleura o geralmente esse pcts apresentam embolia de pequenas artérias. 8 ed. geralmente em grandes artérias Martins. subpleurais o quando o êmbolo é maior.5 . periféricas.. 2013. p. TVP ou EP prévio Hemoptise Uso de estrógenos Pulso > 100 bpm SaO2 < 95% em ar ambiente Edema unilateral em mmii Todos as variáveis devem ser negativas para descartar EP .0 BAIXA PRBOBABILIDADE 0-2 INTERMEDIÁRIA PROBABILIDADE 3-6 ALTA PROBABILIDADE ≥7 Escore de Genebra Martins. 729 Pulmonar embolism rule-out criteria (PERC) Idade ≥ 50 Cirurgia ou trauma requerendo hospitalização nas últimas 4 sem. 8 ed.. Hemoptise + 1.0 Câncer + 1. pulmonar. Exames complementares Martins. pulmonar Gasometria arterial Graus variáveis de hipoxemia e hipocapnia podem ocorrer. hipoperfusão pulmonar (oligemia) e infiltrado em forma de cunha Dilatação da a. 8 ed. 2013.. p. mas são inespecíficos para diagnóstico Pode orientar instituição de oxigenoterapia ou IOT . 739 RXT: exclusão de outras causar de dispneia e dor torácica Atelectasias laminares Derrame pleural Elevação da hemicúpula diafragmática Achados clássicos de EP (raros): amputação da a. . sem necessidade de outros exames (VPP = 88%) o não diagnóstico (baixa ou intermediária probabilidade) o normal: V/Q normal + baixa probabilidade clínica descartam EP . imagens em vários cortes são obtidas e buscam correlação entre a ventilação e a perfusão Resultados possíveis o alta probabilidade: anticoagulação. sendo indicados apenas quando há baixa ou média probabilidade de EP o D-dímero < 500 μg/L descarta EP nesses pcts Situações em que a especificidade é muito baixa (< 10%) e. qualquer evento trombótico ou sangramento recentes. mas estudos de validação são necessários Mapeamento ventilação-perfusão (V/Q) Talvez útil no pct que não possa usar contraste na TC Não pode ser feito no pct mais sintomático Metodologia: albumina marcada com tecnécio para perfusão pulmonar e inalação de substância radioativa (xenon ou krypton) para delimitar ventilação. mas pouco específico. pós-op. ECG: maior utilidade para diagnóstico diferencial Taquicardia sinusal BRD Sobrecarga aguda de VD Padrão S1Q3T3 Desvio das precordiais para a direita Inversão de T de V1 a V4 (alteração mais comum) Troponina e BNP Aumento de troponinas indica pior prognóstico e maior risco de complicações Aumento de BNP ou pro-BNP indica dilatação de câmaras cardíacas com maior risco de complicações D-dímeros Produzidos quando a enzima plasmina inicia o processo de degradação de um coágulo (fibrina) Muito sensíveis. pcts > 75a. pouco útil: pcts internados. portanto. gestantes o recentemente foi sugerido cutoff de 750 μg/L para idosos. insuf. após avaliação de probabilidade préteste e dosagem de D-dímeros Útil na estratificação de risco de complicações ou de morte US + doppler de mmii Se positivo (não compressibilidade das veias profundas): diagnóstico de TVP anticoagulação. renal. trombo livre e flutuante em AD Estratificação de risco Marcadores mais úteis na estratificação de risco . plaquetopenia grave. sem necessidade de exames adicionais Se negativo: exames adicionais Melhor sensibilidade e especificidade no TVP proximal do que no distal Arteriografia pulmonar Padrão-ouro para diagnóstico de EP Contraindicações: alergia ao contraste. dissecção de aorta. forame oval patente. 1 Tomografia multidetector de tórax Vantagens em relação ao V/Q: permite melhor avaliação de doenças que simulam EP (IC.. estado geral ruim Ecocardiograma Identificação de pcts com pior prognóstico (alto risco de óbito ou tromboembolismo recorrente): hipocinesia de VD. maiores sensibilidade e especificidade. HP persistente. derrame pleural. pnm.. visualização direta do êmbolo. tumor. em relação à angiografia pulmonar: não invasiva e mais segura Recomenda-se TC como primeiro exame de imagem.). DPOC. IC grave. 732 hipotensão sustentada (> 15 min. hipocinesia ou HP o TC: dilatação de VD o aumento de BNP (> 90 pg/ml) ou do pro-BNP (> 500 pg/ml) Lesão miocárdica o troponina elevada Risco de morte precoce de acordo com a classificação de risco Martins. 8 ed. p.. 8 ed. 2013. Clínicos o hipotensão (PAS < 90 mmHg ou queda da PAS > 40 mmHg da pressão de base) o choque Disfunção de VD o eco: dilatação de VD. 2013. p.) Índice de gravidade da embolia pulmonar (PESI) Martins.. 733 . 734 . 2013.. p.. 733 Tratamento Martins. 8 ed. 2013. p. 8 ed. Índice de gravidade da embolia pulmonar simplificado Martins. 5 a 2.000 U) IV + bomba de infusão de heparina (18 U/kg/h) com coleta de coagulograma (TTPA) de 6/6 h.3 vezes o controle) Ajuste de heparina comum: . trauma importante e cirurgia recente Heparina não fracionada Bolus de 80 U/kg (máx.. plaquetopenia. p. 2013. Martins. se probabilidade de EP intermediária ou alta. deve-se iniciar anticoag. imediatamente Contraindicações: sangramento ativo. 740 Anticoagulação inicial Enquanto se aguardam exames complementares. hipertensão grave. mantendo-o entre 46-70 s (1. 8 ed. 4. 5 mg/kg.5 mg SC. 200 U/kg. se não houver monitorização com o fator Xa Drogas disponíveis o Dalteparina. 2013.. 8 ed. Martins. pode-se usar HBPM. 175 U/kg. mid o Fondaparinux peso < 50 kg: 5 mg SC. mid o Nadroparina. p. SC. mid o Enoxaparina. SC mid Manutenção: 250 U/kg SC bid Manutenção da anticoagulação EP com causa reversível que foi corrigida: anticoag por ≥ 3 meses EP idiopático: anticoag. por ≥ 3 meses e avaliar manutenção por tempo idenfinido EP/TVP recorrentes: anticoag. se clearance de creatinina < 30 ml/min. mid o Tinzaparina. mid peso 50-100 kg: 7. SC.3 mg/dl Heparina não fracionada "concentrada" (1 ml = 20 mil U de heparina ou 1 ml = 25 mil U) Dose inicial: 333 U/kg. mid peso > 100 kg: 10 mg SC. por tempo indefinido . 1. SC. mas deve-se monitorizar (inibição antifator-Xa) o não se deve prescrever. SC. 735 HBPM A vantagem da heparina de baixo peso molecular em relação à não fracionada é que ela não necessita de bomba de infusão IV nem controle com coagulograma Sua segurança se aplica a indivíduos com função renal normal e peso entre 40-120 kg o se IR. 171 U/kg. mid Heparina não fracionada subcutânea Não há necessidade coagulograma Excluir pcts com creatinina > 2. 500. embora o principal benefício seja nas primeiras 72h o ativador de plasminogênio tecidual (tPA – alteplase): 100 mg IV em 2h (associado à heparina não fracionada) – trombolítico de escolha o estreptoquinase: 1. bid diminuir dose para 75mg bid se clearance de creatinina entre 15-30 ml/min. 15 mg VO bid por 3 sem. com janela terapêutica de até 14 dias. troponina. K). por tempo indefinido Anticoagulação oral Em EP de baixo ou intermediário risco de complicações. em jejum. 150 mg VO. eco ou TC) Filtro de veia cava Inserção percutânea (femoral ou jugular) Indicações o pcts com contraindicações a anticoag. não necessita de controle com INR suspender HBPM ou fondaparinux após 7 dias o rivaroxaban (inibidor do fator Xa).400 U/kg/hora em 12-24h Indicação de trombólise com tPA em EP de intermediário risco o risco de sangramento baixo o custo-benefício razoável o evolução ruim (IRp grave) o achados de prognóstico adversos (BNP. e depois disso 20 mg VO mid não necessita de controle com INR suspender HBPM ou fondaparinux após 7 dias parece causar menos sangramento que dabigratan Trombólise Há indicação de trombólise. EP/TVP + câncer ativo: anticoag.000 unidade IV em 2h o uroquinase: 4. oral em conjunto com HBPM ou fondaparinux (mantidos por pelo menos 5 dias) Opções terapêuticas o warfarina sódica (antagonista da vit. 5 mg VO. prescreve-se anticoag. plena o EP de repetição de pcts adequadas anticoagulados o Complicações grave por anticoag. . mid – tto de escolha ajustar para manter INR entre 2 e 3 suspender HBPM ou fondaparinux se INR na faixa terapêutica por 2 dias consecutivos o dagibatran (inibidor da trombina). DOR OU DESCONFORO TORÁCICO – sempre realizar ECG Na sala de emergência podem chegar paciente estáveis. A abordagem inicial visa confirmar ou afastar este diagnóstico e outras causas potencialmente fatais. Dor somática X Dor visceral . ambulatoriais. 1/5 das causas de desconforto torácico são relacionadas à síndrome coronariana. ou com risco iminente de morte. Torácica é extremamente grave – rompe e mata a grande maioria dos pacientes. o Dores musculares. . o Úlcera péptica. e a visceral sim (fibras do tipo c. Abdominal é menos grave. o Fibromialgia. pode vir acompanhada de náusea e vômito). o Transtornos somatoformes (paciente que está “somatizando” – dor psicológica que corresponde a uma dor física). mal localizada. Estenose aórtica (grave pode produzir dor torácica – gradiente de pressão entre VE e AO > 60mmHg = fluxo baixo que produz dor parecida com a isquêmica . o Gastrite. o Não isquêmica: Pericardite. nervo toca parede do saco dural – há irradiação da dor acompanhando os dermátomos – C4-C7 mimetizam dor anginosa). que não é suprida devido ao baixo fluxo sanguíneo – melhor avaliada pelo ECO). com exames normais) o Transtorno do pânico. o Depressão. o Embolia pulmonar. fibras A alfa) geralmente não é emergência. Cardíacas o Isquêmica: Síndrome coronariana aguda.dor por diminuição de aporte sanguíneo. metástase e trama. Psiquiátricas (paciente com dor. há HVE e consequente aumento de demanda muscular. altera com a postura e movimentação. Vasculares o Dissecção de aorta (diferença entre pulsos). o Ruptura de esôfago (causada por vômitos acentuados e excessivos). Se for região inferior do VE ou D. não são discriminativas. o Nervos sensitivos – Herpes zoster (quando a dor começa antes da lesão – queimação. Gastroesofágicas o RGE – mimetiza dor anginosa retroesternal. Cardiomiopatia hipertrófica (obstrução da saída de VE). o Costocondrite (ao apertar o paciente sente dor no local). Causas de dor torácica Músculo esquelética (somática): o Lesões em costela – fratura. a dor em queimação será epigástrica. o Espasmo esofágico. dor em queimação. Pulmonares o Pneumotórax. o Síndromes radiculares (geralmente por alterações inflamatórias. porém é bem localizada e não atravessa a linha central). o Transtorno de ansiedade generalizada. o Esofagite. Somática (mais discriminativa. o Aneurisma de aorta (causado por HAS – leva a dilatação). história de trauma e dispneia: o Contusão pulmonar ou cardíaca. Hipotensão – GRAVE o IC. pneumonia. obesos. Assimetria de PA e pulsos: o Dissecção de aorta. dissecção de aorta. Sopro sistólico em foco aórtico: o Estenose aórtica. o AVE. dor torácica ripo rasgando. pneumotórax. Provavelmente anginosa: o Padrão atípico – DM. irradiação para o dorso: o Disseção de aorta. Vômitos intensos: o Ruptura de esôfago. Diaforese – importante. Desconforto durante o exercício e irradiação: o Síndrome coronariana aguda. o Há necessidade de confirmação por exames complementares. o Dor anginosa pode causar náuseas e vômitos devido à alterações autonômicas. hemotórax. pneumotórax e IC. pneumotórax hipertensivo. o Abcesso subfrênico. ECG sinais de sobrecarga de VD). tórax instável. Abdome superior o Pancreatite. o Colecistite. Definitivamente não anginosa. tamponamento cardíaco. TEP. Novo déficit neurológico associado. DPOC. Achados de riscos de complicações Idoso – DAC costuma ser mais grave. Dor pleurítica (dor ventilatório dependente): o TEP. o Necessita de exames complementares para exclusão. psiquiátricos. Sopro diastólico: . Dor com dispneia: o SCA. Características da dor torácica – tempo da dor é MUITISSIMO importante para o diagnóstico Definitivamente anginosa Provavelmente anginosa – história do paciente é o que nos leva ao diagnóstico: o Tem a maioria das características da dor anginosa. pneumotórax. (dor por compressão do frênico – causando dor torácica) no Rx é possível ver alteração de densidade na região subfrênica além da elevação da cúpula. Dor torácica. o Hipertensão pulmonar (Rx de tórax. idoso. porém o exame de escolha é o US. TEP. ECO também ajuda – medir PS na artéria pulmonar. SCA. EAP (edema agudo pulmonar). pericardite (também é dor ventilatório dependente – alteração da movimentação do mediastino). o Pleurite. palpitações (devido ao desenvolvimento de arritmia). mandíbula (altamente sugestiva). Sedentarismo. 65 (m). vômitos. Idade do paciente – H 45. Sintomas associados: o Diaforese. retroesternal. desconforto. HAS. Obesidade. síncope. Irradiação: o Ombro. Fatores de risco Tabagismo. vômitos e dispneia (por edema instersticial durante a crise). Crepitações bilaterais. queimação. Duração: o 10-20 min. História Fatores de alívio: o Repouso ? o Nitrato sublingual ? o Eructação. DM. Febre com ou sem alteração da ausculta: o Pneumonia e Pleurite. Característica anginosa – História: o Principal valor preditivo.aperto no peito (principalmente na fúrcula esternal). Fatores desencadeantes o Estresse físico ou emocional. Dor torácica isquêmica Dor. HDL baixo. o Insuficiência aórtica (dissecção retrógrada pode causar insuficiência aórtica – ECO). confusão mental. o Indicativa de IC. sensação de opressão . Enfisema subcutâneo: o Pneumotórax. Localização: o Precórdio. LDL alto. hipotensão. dor epigástrica. . braços. náuseas. o Mais que 20 min – considerar infarto. o Epigástrio – pode melhorar com eructação. ruptura de esôfago. diaforese. dissecção de aorta. o Sem fatores. M 55. Considerar outros sintomas – equivalentes anginosos: o Palpitação. HF – parente próximo de primeiro grau antes de 55 anos (h). dispneia. o Dor torácica sugestiva ou semelhante à dor prévia. sendo a maior incidência até 3 meses. o Diaforese. o Hipotensão. o I Mitra transitória.2mV) – fazer eletro durante a dor.05mV) – alteração durante a dor é altamente sugestivo de SCA. o Edema pulmonar e crepitação. o Elevação das enzimas cardíacas. . o Alterações transitórias de ST (maior ou igual a 0. Probabilidade de isquemia miocárdica Alta probabilidade (ao menos um): o HP de corionariopatia – alta probabilidade de sofrer um segundo infarto nos próximos 6 meses. o Inversão da onda T com sintoma (maior ou igual a 0.