HISTOLOGIA VETERINÁRIA1 Histologia Veterinária Sistema Circulatório Compreende um grande vaso modificado, o coração, de onde saem duas grandes artérias, aorta e pulmonar, que se ramificam. São as chamadas artérias de grosso calibre (elas e seus ramos), são elásticas, de condução. Após elas, temos as chamadas artérias musculares, de médio calibre, de distribuição. Essas originam as artérias de pequeno calibre, que originam as arteríolas e em seguida os capilares, conforme vão se ramificando. No retorno ao coração temos as vênulas, que se unem formando as veias de pequeno calibre, de médio calibre e de grosso calibre (veia cava, veias pulmonares). A artéria aorta transporta sangue arterial (grande circulação) e a pulmonar sangue venoso (pequena circulação) – que irá sofrer hematose (O2) nos pulmões. Dentro da parede das veias e artérias de grosso calibre, encontramos os Vasa Vasorum, que são vasos com a função de nutrir as células dessa parede. As que carregam sangue venoso necessitam de mais vasa vasorum que as que carregam sangue arterial. Os capilares são constituídos por endotélio (epitélio plano simples) e pela lâmina basal, que é contínua em todos os tipos, exceto no tipo sinusóide, onde é descontínua. Os capilares podem ser de quatro tipos: Contínuos: não possuem poros e seu endotélio é contínuo. São encontrados nos tecidos nervoso e muscular; Fenestrados ou Viscerais com diafragma: possuem poros e diafragma. São encontrados nas glândulas endócrinas, rins e intestino. Fenestrados sem diafragma: possui poros. São encontrados apenas nos glomérulos renais. OBS: a diferença entre os três tipos acima só é vista em microscópio eletrônico. Sinusóides: possuem diâmetros irregulares e maior do que dos outros tipos, células descontínuas e presença de macrófagos em sua luz. Suas células endoteliais e sua lâmina basal são descontínuas para facilitar a circulação de sangue entre o capilar e os tecidos e órgãos. Como seu diâmetro é maior que dos outros (ele é um capilar mais grosso), a pressão interna é menor, diminuindo a velocidade do sangue, facilitando a troca. Ex: Fígado – o macrófago do fígado se chama Célula de Kupffer. Os vasos sangüíneos de pequeno, médio e grosso calibre são compostos por três túnicas: Túnica Íntima: fica voltada para a luz do vaso. É composta por endotélio, tecido conjuntivo subendotelial e uma lâmina elástica limitante interna, que limita a túnica íntima da túnica média. que se abraça (como um anel). Túnica Média: composta por fibras elásticas + fibras musculares lisas ou por fibras e lâminas elásticas + fibras musculares lisas. fibras elásticas (pouca) e fibras musculares lisas (só em veias de grosso calibre). Artérias: Elástica: túnica íntima + túnica média muito mais espessas que a túnica adventícia. pouca fibra elástica e nenhuma lâmina elástica. OBS: as fibras elásticas se unem. São responsáveis pela resposta imunitária do organismo. pois a parede da arteríola é muito mais espessa que a da vênula. mais vasa vasorum. e o tipo de sangue transportado pelo vaso – venoso. mudam de conformação e formam a lâmina elástica. Médio Calibre: presença de fibras musculares lisas apenas na túnica média. macrófagos. toda perfurada para facilitar a passagem de nutrientes. O mais comum é o tipo T citotóxico. Para saber a quantidade de vasa vasorum no vaso. Na artéria elástica (que é muito maior que a muscular) há predominância de lâminas elásticas. Na túnica média as fibras musculares são transversais ao vaso e na adventícia são longitudinais. três células. Muscular: túnica íntima + túnica média com espessura igual ou pouco mais espessa que a túnica adventícia. . Os linfócitos se dividem em: Linfócitos T: ativados pelos macrófagos. fibras colágenas (muita). no máximo. é necessário analisar dois pontos: o calibre – quanto maior. Sistema Imune Tecido linfóide é uma reunião de células de defesa: linfócitos (principalmente). As veias possuem a túnica adventícia muito mais espessa que a média. podendo ter apenas uma. células reticulares epiteliais. As vênulas possuem a luz muito maior que a arteríola. Veias: Grosso Calibre: presença de fibras musculares lisas também na túnica adventícia e não só na média. Já a túnica íntima é muito delgada (insignificante) tanto nas veias quanto nas artérias. A parede de um capilar tem. mais vasa vasorum. Na artéria muscular há predominância de fibras musculares. uma lâmina elástica limitante externa (só em artérias) e por vasa vasorum. plasmócitos. que passa a ser outra estrutura. monócitos. Túnica Adventícia: composta por vasa vasorum. As artérias possuem a túnica média maior ou igual a adventícia. formando a parede. São perforinos (perfuram). que é o rejeitador de transplantes. onde sofrem mitoses e atingem a maturidade. para que as células que nascem nele (na cortical) não entrem em contato com antígenos antes de estarem maduras. ou trabéculas. quando envelhecem. A parte interna é composta pela medula ou medular. Nos mamíferos esses órgãos são a medula óssea e o timo. os linfócitos B saem imaturos. São responsáveis pela resposta humoral. que são as específicas (atacam apenas tipos específicos de células). 90% dos linfócitos que chegam ao timo são inespecíficos (atacam qualquer tipo de célula) e sofrem apoptose (morte celular programada). os linfócitos B já saem da medula óssea maduros e caem na corrente sangüínea e vão para os órgãos periféricos. Esse estímulo se dá através de secreção local (parácrina) de proteínas. constituída por tecido conjuntivo denso. com exceção do timo. Órgãos centrais ou primários são de onde os linfócitos se originam. Em ambos a função é a mesma. Essa cápsula se projeta para a parte interna. a bolsa cloacal e a medula óssea. se autoestimulam. Timo Sua região externa é composta pelo córtex. o timo não possui vasos linfáticos eferentes. com grande concentração de células. o timo se localiza no mediastino e possui dois lobos. só que desta vez específicos. Restam os outros 10%. formando o corpúsculo tímico e ficam dispostas concentricamente e achatadas. As células reticulares epiteliais induzem a apoptose dos 90% e estimulam os outros 10% a se reproduzirem e formarem os 100% novamente. Na medular o tecido linfóide é frouxo. Nas aves o timo se localiza na região cervical e possui sete lobos. Pelo mesmo motivo. Nos mamíferos. Todos os órgãos do tecido linfóide apresentam nódulos linfóides. ficam afuncionais e se dirigem para a medular do timo. se dirigem pela corrente sangüínea para a bolsa cloacal. placas de Peyer). com pequena concentração de células. As células reticulares epiteliais. Isso forma uma barreira hematopoiética. indo para os órgãos periféricos. Linfócitos B: ativados pelos anticorpos. tonsilas. delgados. Combate os antígenos. o tecido linfóide é denso. Na cortical. caindo novamente na corrente sangüínea. Possui uma cápsula delgada. Órgãos periféricos ou secundários são para onde os linfócitos migram (baço. linfonodos. Não precisam de estímulos. Nas aves são o timo. Nos mamíferos. Linfócitos NK: natural killers – matam vírus e fazem neoplasia. Os capilares do timo são contínuos (não possuem poros nem diafragma). O corpúsculo tímico é uma característica só do timo. . Nas aves. formando septos. Se diferenciam em plasmócitos. dessa forma não atacam as células do próprio organismo. No timo se originam os linfócitos T. ou cortical. Na medula óssea e na bolsa cloacal se originam os linfócitos B. que tem que retornar a ele. um líquido oriundo dos tecidos. Revestida por epitélio plano estratificado não queratinizado. Este epitélio possui invaginações (criptas) na mucosa. ou Cortical Profunda. A cortical é composta por: Cápsula: tecido conjuntivo denso. Seios Medulares: tecido linfóide frouxo. Nódulos Linfóides: tecido linfóide enroscado. É filtrado pelos linfonodos. Os linfócitos T são timo dependentes e os linfócitos B são timo independentes. aonde chegam amadurecidos. Seu epitélio é cilíndrico simples ou pseudoestratificado cilíndrico. Vasos Linfóides Aferentes. ou caroço de feijão. A circulação no linfonodo segue a seguinte ordem: Vaso linfático aferente seio subcapsular seio peritrabecular seios medulares vaso linfático eferente. O linfonodo possui uma cortical externa e uma medular interna. Gânglios Linfáticos (linfonodos) OBS: Nodo é o aumentativo de nódulo. A parte côncava do linfonodo é onde fica o hilo. pois ela é rica em antígenos e eles precisam ficar retidos no linfonodo (pela filtração). Trabéculas: emitidas pela cápsula. Se subdivide em Subcapsular (abaixo da cápsula) e Peritrabecular (ao lado das trabéculas). Existem três regiões no . e Galt – tecido linfóide associado a intestino. Vasos Linfáticos Eferentes.Bolsa Cloacal É revestida por epitélio de revestimento e não por cápsula. existe uma faixa denominada Paracortical. OBS: Nódulos linfóides isolados são chamados de Malt – tecido linfóide associado à mucosa (epitélio). Seios: tecido linfóide frouxo. A linfa passa pelo linfonodo em baixa velocidade. Eles migram para a periferia do nódulo. No centro desses nódulos (centro germinativo) há proliferação dos linfócitos por mitose. Hilo. Possui nódulos linfóides na lâmina própria. Isso ocorre para que o organismo detecte se há algum lugar do corpo que está com problemas (alguma lesão) e desloque seus linfócitos (células de defesa) para esta região. Possui nódulos linfóides na lâmina própria. São espaços que drenam a linfa. É um órgão que possui a forma de um rim. Entre a cortical e a medular. Malt se divide em Balt – tecido linfóide associado a brônquios. Linfa é um plasma. Tonsila Palatina Antiga amígdala. A medular se divide em: Cordões Medulares: concentrações de tecido linfóide denso. onde predominam linfócitos T. Emite trabéculas para seu interior. a parte viva. originando as arteríolas peniciladas. Polpa Vermelha: concentração de glóbulos vermelhos. A cortical é interna e a medular é externa.). Como os capilares sinusóides permitem a passagem do sangue. Baço Nos animais domésticos possui uma grande e espessa cápsula. Elas se ramificam para a polpa vermelha. sendo chamada de artéria trabecular. há uma concentração de tecido linfóide (macrófagos. outro órgão interposto na circulação é o Nodo Hemolinfático. pelos seios capsulares e sai pelos vasos linfáticos eferentes. e a parte arredondada é o Nódulo Linfóide. As arteríolas peniciladas vão se continuar com os capilares sinusóides. Estroma é a parte não viva. O parênquima do baço é chamado de Polpa Esplênica. chamada de Elipsóide. É o principal órgão que faz hemocaterese. Na coloração histológica. Ela origina diversas arteríolas nodulares. que faz a destruição das hemácias envelhecidas da corrente sangüínea (o fígado e a medula óssea também). que vão se continuar com as veias trabeculares.organismo que possuem exclusivamente linfócitos T dependentes: a região paracortical nos linfonodos. de sustentação. que se divide na altura da bainha periarterial. originando a artéria central ou nua. que é o que penetra no baço. que estão na região convexa. pois o núcleo dos linfócitos toma quase todo seu citoplasma e se cora de roxo com a HE. Nos suínos os vasos linfáticos aferentes estão no hilo. Então o sentido da linfa é o oposto dos outros animais. as células. Seu “cabo” é a Bainha Periarterial. ele circula pela polpa vermelha. a artéria capsular. ou seja. A polpa esplênica se divide em: Polpa Branca: concentração de glóbulos brancos. linfócitos. Ela se divide e penetra na trabécula. Nas extremidades destas arteríolas. Nos ruminantes. Ficam na periferia do nódulo linfóide da polpa branca. A linfa entra por eles. a polpa branca fica arroxeada no microscópio ótico. passa pelos seios medulares. É o único órgão interposto na circulação sangüínea. plasmócitos. A polpa vermelha possui capilares sinusóides e cordões esplênicos (tecido linfóide denso). etc. de tecido conjuntivo denso e músculo liso. além do baço. que se fusionam nas veias capsulares que se unem na veia esplênica. Parênquima é a parte funcional. a bainha periarterial da polpa branca do baço e o tecido linfóide frouxo entre os nódulos das placas de Peyer (íleo). Só são observados se fizermos uma preparação especial com formol (injetando formol nos vasos) chamada Baço Injetável. A polpa branca possui o formato de uma raquete. Nos suínos é diferente. Ela possui um ramo. A artéria aferente do baço é a Artéria Esplênica (região do Hilo). . A célula basal origina qualquer tipo de célula desta mucosa. Túnica Muscular: geralmente músculo liso. . OBS: Mesotélio – epitélio plano. a célula granular. são receptores nervosos. com células caliciformes = epitélio respiratório. com seus dendritos funcionando como cílios. A camada muscular da mucosa é geralmente encontrada. Área (mucosa) olfatória. Porção respiratória: alvéolos pulmonares. As cavidades nasais são: Vestíbulo. ciliado. interagindo secreções mucosa e serosa. pleura e peritônio. origina as células cilíndricas ciliadas e as células caliciformes. geralmente frouxo. Túnica Serosa e / ou Adventícia: serosa . A célula em escova 2 é o receptor sensorial. Área Respiratória Epitélio pseudoestratificado cilíndrico. Túnicas A partir da luz do órgão (do tubo digestório) encontramos três tipos de túnica: Túnica Mucosa: é a parede do órgão. Área (mucosa) respiratória. A célula em escova 1 é a célula imatura. Túnica Submucosa: tecido conjuntivo. a célula em escova 1 e a célula em escova 2.Sistema Respiratório Divide-se em: Porção condutora: traquéia e brônquios (com suas ramificações). Peritônio – revestimento abdominal interno (da parede). Porção de transição: bronquíolos respiratórios. lâmina própria (tecido conjuntivo propriamente dito. Célula olfatória (com cílios olfatórios): são neurônios bipolares. No eletrônico se visualizam mais três. No microscópio ótico só se visualizam a célula cilíndrica ciliada. Composta por três camadas: epitélio. Célula basal: se diferenciam em qualquer tipo celular desta mucosa. As células granulares atuam como células endócrinas. adventícia – tecido conjuntivo. mas não obrigatoriamente. a célula caliciforme e a célula basal (lâmina basal). geralmente denso) e muscular da mucosa (músculo liso). Possui uma camada circular interna e uma longitudinal externa. que não são móveis.tecido conjuntivo + mesotélio. Mucosa Olfatória Composta por três tipos celulares: Célula de sustentação: sustenta mecanicamente as células olfatórias. Entre os alvéolos encontram-se paredes. podendo ter função gustativa – presença de corpúsculos gustativos dentro do epitélio (na superfície). Epitélio plano estratificado não queratinizado. Epitélio plano estratificado queratinizado. Os brônquios possuem pedaços de cartilagem hialina. lâmina própria (abaixo do epitélio) com ácinos mucosos e serosos – ácinos: glândula exócrina com porção secretora acinosa. os bronquíolos não possuem cartilagem: Brônquio Maior diâmetro Mucosa muito pregueada Epitélio respiratório Presença de cartilagem Músculo liso bronquial Bronquíolo Menor diâmetro Mucosa pouco ou não pregueada Epitélio simples cúbico ou cilíndrico Ausência de cartilagem Músculo liso bronquiolar O parênquima pulmonar é composto principalmente por alvéolos. interalveolares. Em herbívoros.Traquéia Túnica mucosa com epitélio respiratório. Sistema Digestório de Monogástricos Cavidade Oral Os lábios possuem o epitélio plano estratificado queratinizado (como a pele). produz a película surfactante (produzida continuamente desde as fases finais de formação do embrião). entre o capilar e o alvéolo. Sua função é impedir o colabamento dos alvéolos. Pneumócito I: revestindo a parede e o alvéolo. consequentemente impede um maior esforço na respiração (pois você teria que descolar o alvéolo). . Pneumócito II: ou célula septal. Não se diferencia bem a divisão entre a lâmina própria e a túnica submucosa. ou septos. Pulmão Possui uma túnica serosa externa que é a Pleura (mesotélio pleural). para defender os dois. Fungiforme: geralmente função mecânica. Por dentro da cavidade oral é epitélio plano estratificado não queratinizado. as vezes há uma pequena queratinização. pois não há presença da camada muscular da mucosa. Macrófagos: pois pelo ar e pelo sangue chegam antígenos e o macrófago irá fagocitá-los para defender a região. Se localiza no centro da parede. Língua (Papilas) Filiforme: função mecânica. O septo interalveolar é composto por: Células endoteliais dos capilares: passam pela parede. Presença dos anéis de cartilagem hialina em forma de C. Na porção caudal do esôfago de monogástricos. glândula mucosa longa. faz-se pela presença ou não de queratina. que se localiza no meio do corpúsculo. Folhada: em herbívoros e roedores. somatostatina. secretina. que produz um hormônio chamado gastrina. que irá influenciar as células parietais que produzirão o ácido clorídrico. que possui microvilos em seu ápice. lâmina própria e muscular da mucosa. O boi tem queratina e o cão não. etc. A somatostatina tem a função de controlar . encontramos ácinos na lâmina própria e não na submucosa. Nos outros animais. Nela encontramos ácinos mucosos. Valada: circunvalada. Na região pilórica encontramos uma célula enteroendócrina. As diferenças histológicas são: Região Cárdica: fossetas (depressões) curtas. o músculo encontrado é o liso. Se for carnívoro não. Região Pilórica: fossetas longas (originam as outras). Corpúsculo gustativo: é uma estrutura basicamente composta por dois tipos celulares: a célula gustativa (sensorial). Não se confunde com a fungiforme pois são várias juntas e as fungiformes são mais esparsas. Epitélio plano estratificado não queratinizado. Abaixo da mucosa encontramos a submucosa (tecido conjuntivo frouxo). corpo. fundo ou região fúndica. As que são encontradas na submucosa. Esôfago Sua mucosa possui três camadas: epitélio. Se o monogástrico for herbívoro. encontramos músculos estriados esqueléticos nos cachorros e nos bovinos. Histologicamente são: cárdia. Exemplos de hormônios das células enteroendócrinas: gastrina. piloro ou região pilórica. Estômago Histologicamente há três regiões no estômago. Epitélio plano estratificado não queratinizado. que captam a informação através do poro gustativo (que é uma abertura no epitélio superficial) e passam para o neurônio. no restante do esôfago. Esses ácinos (na porção caudal) são chamados de glândulas esofágicas cárdicas (são glândulas esofágicas superficiais). Anatomicamente. Função gustativa. OBS: Para diferenciar o esôfago de um cão de um bovino. são quatro regiões: cárdia ou região cárdica. Função gustativa. corpo (corpo + fundo) e piloro. com corpúsculos gustativos nas laterais. são as glândulas esofágicas profundas. o epitélio da mucosa é queratinizado. O grau de queratinização vai depender do grau de selecionabilidade dos alimentos. presença de corpúsculos gustativos nas porções laterais da papila. Abaixo da submucosa. glucagon. e a célula de sustentação. Quanto mais selecionado menos queratinizado é o epitélio e vice-versa. Há também as células basais. para dar o movimento a elas. o intestino grosso não possui vilosidades e possui glândulas intestinais profundas. que são as glândulas intestinais (ficam na lâmina própria). que são as glândulas duodenais. Jejuno Íleo – com placas de Peyer. Os vilos são elevações da mucosa. Se tiver placas de Peyer é íleo. Intestino Delgado (vilosidades): Duodeno – submucosa com glândulas duodenais. uma proteção. A cada elevação da mucosa do intestino delgado corresponde uma depressão. Microvilos são projeções digitiformes da porção apical da membrana de uma célula. se não. na hipófise. compostas por várias células. Muscular da mucosa. Então o duodeno precisa ter. microscopicamente iguais. Células de Paneth: encontradas no intestino delgado. Reto – porção final. O jejuno e o íleo são. Diferenças: Só o intestino delgado possui vilos (vilosidades) na membrana mucosa. Também é produzida na mucosa nasal do óstio nasolacrimal. Intestino Delgado Mucosa: Epitélio cilíndrico simples com planura caliciformes.a produção (inibindo) de glucagon (que no pâncreas controla a insulina) e do hormônio de crescimento. Grosso (ausência de vilosidades): Ceco – parte inicial. Submucosa: Glândulas duodenais (ácinos mucosos). com muito mais células caliciformes que o delgado. no fundo da glândula intestinal. na submucosa. Protege a flora intestinal. estriada e células . Cólon – maior parte. A muscular da mucosa se prolonga junto com as vilosidades. é jejuno-íleo. Produz uma enzima que mata as bactérias – bacteriolítica. O estômago produz ácido clorídrico (HCl) que reflui (parte) para o intestino. A enzima é a Lisozima. O que diferencia é que em partes do íleo se encontram as placas de Peyer (Galt) e no jejuno não. Lâmina própria com glândulas intestinais. Estômago (químico – glandular): Abomaso ou coagulador – é igual ao estômago de monogástricos. histológica e fisiologicamente. propiônico). muito mais que o delgado. Também são capazes (os linfócitos) de memorizar essa informação para que se esse antígeno entrar novamente no organismo. que podem ser vistas a olho nu. É uma célula apresentadora de antígeno. . Mucosa dos Pré-estômagos Seu epitélio é plano. No ápice das cristas do retículo encontramos um feixe de músculo liso que é contínuo com a muscular da mucosa do esôfago. Precisa de maior quantidade de muco para protegê-la. No omaso também encontramos a camada muscular da mucosa (não encontrada no rumem nem no retículo). em sua mucosa. elevações ou projeções macroscópicas. Logo abaixo do epitélio se encontra a lâmina própria. Possui muitas células caliciformes. que possuem microdobraduras (Microfold). fagocita e identifica o código do antígeno.No íleo encontramos as células M. Os linfócitos recebem a informação. O rumem e o retículo funcionam conjuntamente. que ficam repletas de linfócitos. o retículo cristas e o omaso lâminas. Intestino Grosso Não possui vilos e as glândulas intestinais são muito profundas. fazendo a fermentação do alimento. composta por músculo liso. Ela capta o microrganismo estranho (antígeno). lubrificando. Retículo ou barrete. a 80% do total: Rumem ou pança. Omaso ou folhoso. identificam o anticorpo que deve ser usado e acionam o linfócito específico que deve combater esse antígeno e rapidamente enviam essa informação para o corpo todo (pois voltam para a circulação) para que todo o organismo se prepare para combater esse antígeno. Os pré-estômagos possuem. Sua flora microbiana produz ácidos graxos de cadeia curta (ácido acético. pois nessa região as fezes são mais secas e fazem um atrito maior na mucosa. que são os responsáveis pelo fornecimento de energia (a partir destes ácidos se formam uma série de outras substâncias). enviando essa informação para as cavidades formadas por suas dobras (invaginações). butírico. estratificado e altamente queratinizado. no animal adulto. já termos os anticorpos para combatê-lo. Localizam-se próximas e associadas a tecido linfóide (placa de Peyer). O rumem possui papilas. Sistema Digestório de Poligástricos Pré-estômagos (aglandulares) – correspondem. A moela possui movimentos musculares involuntários. Sistema Digestório de Aves As aves possuem uma estrutura chamada de inglúvio. encontramos a submucosa. chamado de Moela. além de o epitélio ser bem menor. se encontra o estômago glandular. Possui três tipos de células: oxíntico-pépticas. o bolo alimentar vai para o estômago muscular. mas com uma placa de secreção glicoprotéica muito espessa. pois neles as glândulas são profundas e possuem ducto excretor longo. com parte da submucosa separando uma camada da outra. cristas e lâminas). que é o estômago químico. A mucosa do esôfago é composta por um epitélio plano estratificado não queratinizado. que pode alimentar o filhote em períodos de escassez de comida. que trituram o alimento e diminuem o tamanho das partículas para depois encaminhá-las ao duodeno. seguido pela lâmina própria com glândulas mucosecretoras (ácino mucosos) muito volumosas e superficiais. muito espesso. que é uma dilatação do esôfago. que possui o mesmo epitélio do pró-ventrículo. logo abaixo da muscular da mucosa. mas não penetra nas projeções. Produz o “leite de papo”. Abaixo do esôfago. A célula oxíntico-pépticas produz os dois tipos de secreção (ácido clorídrico e pepsinogênica). com o inglúvio. fonte e enteroendócrinas. que é uma secreção de glicoproteína. a muscular interna penetra dentro das projeções. Diferem dos mamíferos. Sistema Urinário (Rim – Ureter – Bexiga – Uretra) . ou Ventrículo. Uma parte dela faz parte das projeções (papilas. um “amolecimento” do alimento. Sua mucosa é composta por epitélio cilíndrico simples mucosecretor. Sua função é fazer uma pré-digestão do alimento. ou da muscular da mucosa do omaso. chamada de substância queratinóide. lâmina própria e muscular da mucosa. com ducto excretor curto. Sua submucosa possui glândulas proventriculares. O pró-ventrículo age como o abomaso dos ruminantes e o estômago dos mamíferos. ou papo. chamado Pró-ventrículo. Abaixo da mucosa se encontra a submucosa. nos outros pré-estômagos ela se encontra abaixo da submucosa. Túnica Muscular Interna (Muscular) No omaso.As cristas do retículo e as lâminas do omaso possuem papilas microscópicas. Submucosa dos Pré-estômagos Logo abaixo da lâmina própria. seguido por lâmina própria com glândulas tubulares – que produzem a placa de secreção. A túnica muscular só faz parte das projeções (dentro das lâminas) no omaso. Do pró-ventrículo. Sua mucosa é composta por epitélio cilíndrico simples muco-secretor. Agindo sobre o angiotensinogênio. A cortical possui uma cápsula delgada (tecido conjuntivo denso). A unidade morfofuncional do rim é o Néfron. os túbulos contorcidos distal e proximal e parte do tubo coletor. Possui células com borda em escova (microvilosidades). que é composto por: Um Corpúsculo Renal (glomérulo). É sensível ao ADH. pois é quem dá o teor final de água da urina. É composto pela cápsula renal e pelo glomérulo (capilares fenestrados sem diafragma). na cortical encontramos a cápsula.Rim Possui cortical (córtex) externa e medular interna. Temos também o tubo coletor. O túbulo contorcido proximal é mais enovelado que o distal. e folheto externo ou parietal. Próximo ao glomérulo encontra-se o Aparelho Justaglomerular. O espaço entre os folhetos é chamado de espaço capsular. a urina fica hipertônica (mais concentrada). para que o filtrado remova e elimine esses íons. cloretos (íons em geral) e água. Um Túbulo Contorcido Proximal. que age sobre uma proteína plasmática.) não possuem alça de Henle. formando uma rede de filtração. por este motivo aparece mais em cortes histológicos que o distal. Na presença deste hormônio. A alça de Henle é importante na retenção de água (reabsorção). Então. As células da parede da arteríola (musculares lisas) se modificam nas células justaglomerulares epitelióides. Essas células produzem um peptídeo chamado renina. Um Túbulo Contorcido Distal. É muito importante. Suas células também fazem a liberação de íons que estão em excesso no organismo. a urina fica hipertônica (pois o hormônio é antidiurético. É sensível ao hormônio antidiurético (ADH) produzido pelo hipotálamo e armazenado e liberado pela neuro-hipófise. que fica na medular. os outros componentes estão localizados na cortical. o angiotensinogênio – que é uma globulina do plasma produzida no fígado. O tubo coletor faz o equilíbrio hídrico. que fica parte na cortical e a maior parte na medular. para que se estimule a eliminação de água (a urina fica hipotônica – pouco concentrada). Quando há muita água no sangue. inibe a diurese). que age sobre outra . aminoácidos. resumindo. Quando há muita absorção de água. Os quelônios (jabuti. O túbulo contorcido distal controla o pH do meio interno. Na medular encontramos a maior parte do tubo coletor e a alça de Henle. Com exceção da alça de Henle. a renina libera um decapeptídeo chamado angiotensina I. O folheto parietal é formado por epitélio plano simples. então não são capazes de fazer essa retenção de água. O folheto visceral (interno) da cápsula renal é formado pelos podócitos. que são células que emitem prolongamentos interdigitais. Possui dois folhetos: folheto interno ou visceral. Uma Alça de Henle. tartaruga. O corpúsculo renal possui dois pólos: Pólo Vascular (por onde entram e saem as arteríolas) e Pólo Urinário (por onde sai o túbulo contorcido proximal). etc. o organismo deve inibir a ação deste hormônio. fazem absorção de glicose. o corpúsculo renal. É a região aonde as ramificações das artérias (que vem dos espaços porta) nutrem os lóbulos. Estas células são produtoras de hormônios. Ácino Hepático – tem a forma de um losango. É uma reação em cadeia. do grupo da dipeptidilcarboxipeptidase. É sensível aos níveis de cloro e sódio. enviando informações para o glomérulo reabsorver essas substâncias em caso de necessidade. que é uma modificação da parede do túbulo contorcido distal. As medulares produzem a medulina I. É uma glândula endócrina e exócrina. A angiotensina II tem duas funções fisiológicas importantes: é vasoconstritora. tendo como centro um espaço porta e as veias centro lobulares (dos lóbulos hepáticos clássicos vizinhos) como ângulos. faz vasoconstrição aumentando a pressão arterial. 100% da eritropoetina é produzida nos rins. Uma função exócrina é a excreção da bile (ácidos biliares e bilirrubina).proteína plasmática. que é protéica e reage semelhante a um amido (açúcar). formado por duas veias e dois espaços porta. que também armazenam vitaminas lipossolúveis. Os lóbulos hepáticos são compostos por hepatócitos (que podem ter dois núcleos. mas a maioria só tem um). Quando há acúmulo de substância amilóide no espaço de Disse. Macroscopicamente o fígado se divide em lobos e microscopicamente em lóbulos: Lóbulo hepático clássico – forma a figura de um hexágono. Dentro do espaço de Disse acumula-se a Substância Amilóide. também aumentando a pressão arterial. Fígado Desempenha várias funções no organismo. As corticais produzem o hormônio eritropoetina. Toma-se o lóbulo portal como base no caso de patologias na saída da bile. estimulando a cortical a liberar um hormônio mineralocorticóide chamado aldosterona. que é um octopeptideo. Se dividem em células intersticiais corticais e medulares. que inibe a excreção de sódio. A principal vitamina armazenada é a vitamina A. com uma veia centro lobular. há uma deficiência de vitamina A (hipovitaminose A). Nos cães. e cada vértice do hexágono _ são 6 vértices _ centrado em um espaço porta. pois ela caminha das veias para o espaço porta. formando a angiotensina II. age no córtex das adrenais. capilares sinusóides e Espaço de Disse (entre a parede dos hepatócitos e a parede dos capilares). Lóbulo Portal – forma a figura de um triângulo. que é um tecido rico em células intersticiais e vasos. que é captada pelo fígado onde é metabolizada e transformada em medulina II. que estimula a medula óssea a produzir eritrócitos. A cortical e a medular são formadas pelo Interstício Renal. que é um importante vasodilatador. Temos também a mácula densa. por falta de . nos outros animais essa produção é cerca de 85%. retirando 2 peptídeos da angiotensina I. No espaço de Disse encontramos células armazenadoras de lipídios. A colecistocinina faz a contração das células musculares lisas da vesícula biliar. A circulação sangüínea é centrípeta (em direção do espaço porta para a veia centro lobular). É produzida pelas células centro acinosas e pelas células dos ductos. promovendo a saída da bile. em caso de necessidade. Sua função é controlar a acidez. além dos vasos linfáticos. a circulação biliar é centrífuga (em direção da veia centro lobular para o espaço porta). formando uma arteríola e uma vênula. que é o último componente a absorver o sangue. Os dois tipos de sangue (arterial e venoso) se misturam ao nível dos capilares sinusóides. que se unem e formam o Ducto Hepático Comum. Isso altera todo o metabolismo. A Tríade Portal é composta pelo Ducto Biliar.espaço para armazená-la. O fígado faz mitose (reposição celular). causando atrofia dos hepatócitos e problemas na circulação local. OBS: As células enteroendócrinas do duodeno sintetizam os hormônios Secretina e Colecistocinina. que são estimuladas pela secretina. comprimindo os capilares e os hepatócitos. O parênquima do fígado são os hepatócitos. Circulação Sangüínea do Fígado Possui dois vasos aferentes (artéria hepática e veia porta) que desembocam no espaço porta. OBS: O espaço porta é envolvido por tecido conjuntivo denso (interlobular). Células permanentes – não fazem mitose. que fica deficiente. Vênula (ramo da veia porta) e Arteríola (ramo da artéria hepática). que desembocam nos ductos biliares do espaço porta. que sustentam os hepatócitos. Há um “inchaço” neste espaço. . onde irão nutrir os hepatócitos e serem metabolizados por eles e pelas células de Kupfer. A bile é drenada para os dúctulos biliares ou bilíferos (ou canais de Hering). pois suas células são estáveis: Células Lábeis – fazem mitose continuamente. A diminuição do fluxo da bile é denominada de Colestase. Circulação Biliar Começa nos canalículos biliares. Entre dois hepatócitos existe um canalículo chamado de canalículo biliar. Células Estáveis – fazem mitose em períodos específicos. vão se unindo e formando as veias hepáticas (vasos eferentes) que desembocam na veia cava caudal. que são glândulas serosas (células estáveis – fazem mitose em torno de 50 dias) que secretam dois tipos de secreção: Uma secreção abundante. As veias centro lobulares deixam o fígado. Seguem para a veia centro lobular. para onde é drenada a bile produzida pelos hepatócitos. Pâncreas Exócrino Composto pelos ácinos pancreáticos. envoltos por tecido conjuntivo denso. Vários ductos biliares se unem e formam os canais hepáticos. A união do ducto hepático comum com o ducto cístico forma o ducto colédoco. que é pobre em enzimas e rica em bicarbonato. O estroma são as fibras reticulares. que é rica em enzimas e pró-enzimas digestivas (produzidas pelas células dos ácinos pancreáticos. A com origem nervosa é a Neurohipófise. apenas armazena e libera os hormônios produzidos no hipotálamo. estimulando o crescimento. O pedículo da glândula hipófise é formado pelo infundíbulo e pela pars tuberalis. há liberação de secretina. Sistema Endócrino Hipófise Tem uma origem neuroectodérmica (origem embrionária dupla). A neuro-hipófise possui duas regiões: Infundíbulo e Pars Nervosa. O Lobo Posterior é formado pela pars nervosa e pela pars intermedia. A prolactina atua nas glândulas mamárias estimulando a produção de leite. Uma secreção mais escassa. e para digerir alimentos ácidos. há a liberação de colecistocinina. A pars distalis é secretora de hormônios. A adeno-hipófise possui três partes: Pars Tuberalis (tuberal). estimulados pela colecistocinina) e pobre em bicarbonatos e íons. A pars distalis também é conhecida como Lobo Anterior da glândula hipófise. O GH atua no disco epifisário dos ossos. Para digerir alimentos básicos. A pars nervosa não secreta hormônios. A porção com origem ectodérmica é a Adeno-hipófise. Pars Distalis (distal) e Pars Intermedia (intermediária). Ela produz e libera de acordo com a necessidade. a pars distalis e a pars nervosa é que são importantes. Em termos hormonais. Hormônios e Tipos Celulares da Adeno-hipófise Célula Coloração Hormônio Hormônio do Somatotrófica Acidófila crescimento. . ou somatotrofina (GH) Mamotrófica Acidófila Prolactina ou hormônio lactogênico Hormônio folículo Gonadotrófica Basófila estimulante (FSH) e luteinizante (LH) Tireotrófica Basófila Hormônio tireotrófico (TSH) Hormônio Corticotrófica Basófila adrenocorticotrófico (ACTH) OBS: São duas células acidófilas e três basófilas. Tireóide Revestida por uma cápsula de tecido conjuntivo que envolve os folículos tireoideanos (no interior do parênquima). O núcleo paraventricular e o núcleo supraótico são os mais importantes. estimula as células intersticiais dos testículos a produzirem testosterona. nos machos. É um hormônio hipercalcemiante – atua aumentando o nível de cálcio. Quando o cálcio está em níveis normais. O TSH estimula as células foliculares da tireóide a produzirem colóide. O LH tem várias atuações nas fêmeas: amadurecimento final do folículo ovariano. aumentando a capacidade de metabolismo. O ACTH estimula a córtex das adrenais a produzirem corticóides – principalmente glicocorticóides (mais do que mineralocorticóides). As células epiteliais possuem uma bomba de captação de iodo. que fazem a . pois sintetizam dois hormônios que são armazenados pela pars nervosa da hipófise: Ocitocina e ADH (hormônio antidiurético).O FSH atua estimulando os folículos ovarianos. nas fêmeas. o que estimula as paratireóides a liberarem o paratormônio. Conforme vai sendo consumido. Os glicocorticóides atuam no metabolismo protéico. aumentando a energia. Os hormônios T3 e T4 estimulam as mitocôndrias. pois aumentam a fosforilação oxidativa. que se unem com o iodo formando T3 e T4. faz com que haja o aparecimento do corpo lúteo e estimula a síntese de estrogênio e de progesterona pelo corpo lúteo. O paratormônio estimula o aparecimento e a atividade dos osteoclastos (união de monócitos). aumentando o metabolismo. Esse epitélio produz uma glicoproteína chamada colóide. Esse hormônio atua antagonicamente ao paratormônio das paratireóides. e a espermatogênese (produção de espermatozóides). entra em hipocalcemia. aumentando a fosforilação oxidativa. Ambas atuam aumentando o número de mitocôndrias e de cristas mitocondriais. também chamada de tiroxina. Nos machos. OBS: A pars nervosa é formada por fibras amielínicas e por pituócitos (células da glia que sustentam e nutrem os neurônios). faz com que ocorra a ovulação (saída do ovócito do ovário – rompimento do folículo). O ADH atua nos túbulos contorcidos distais e nos tubos coletores. que capta iodo do meio externo e o joga para a luz do folículo. Paratireóides O paratormônio é produzido pelas células principais das paratireóides. que atua diminuindo a taxa de cálcio (níveis plasmáticos de Ca++) – é hipocalcemiante. Esses folículos são revestidos por epitélio cúbico simples. O hipotálamo possui núcleos (acúmulos) de neurônios. para reabsorverem água. onde irá se combinar com o colóide formando a T3 (triiodotironina) e a T4 (tetraiodotironina). são antinflamatórios. Células C ou Parafoliculares (ao lado dos folículos) produzem um hormônio chamado calcitonina. e a pars distalis é formada por células acidófilas e basófilas. A ocitocina estimula a contração do miométrio (músculos lisos da parede) do útero e estimula as células mioepiteliais das glândulas mamárias a ejeção do leite. que é armazenada na luz dos folículos. está em normocalcemia. reduzindo o nível de cálcio no sangue. Isso ocorre porque a hipófise produz o ACTH. principalmente do sistema imune (se tomar glicocorticóides por muito tempo. A célula D produz a somatostatina (inibe a somatotrofina – hormônio do crescimento). lipídico e de carboidratos. A célula A produz o glucagon (antagônico da insulina – hiperglicemiante). Por esse motivo. mas células justaglomerulares dos rins produzem a renina. quando o nível de insulina chega ao equilíbrio. que estimula a tireóide a produzir calcitonina (pelas células C). ocorre a produção de dois hormônios: adrenalina e noradrenalina.desmineralização do tecido ósseo (retira cristais de hidroxiapatita – fosfato de cálcio). que eleva o nível de glicocorticóide e de mineralocorticóide. As células B são as mais numerosas e produzem a insulina (hormônio hipoglicemiante – diminui a taxa plasmática /sangüínea de glicose). Zona Fasciculada (mediana) e Zona Reticulada (mais interna). Sem o ACTH. Suas células são produtoras de catecolaminas (que formam a adrenalina e a noradrenalina). Outra ação importante é a de inibirem a síntese de DNA. Possuem cortical externa e medular interna. A principal ação dos mineralocorticóides é inibir a excreção de sódio pelos túbulos renais. inibem a inflamação (são antinflamatórios). só o nível de glicocorticóide baixa. As ilhotas pancreáticas são compostas por células B (ou beta). que é um mineralocorticóide. A cortical é composta por três camadas. Desmembram o fosfato de cálcio em fosfato e cálcio e jogam no sangue. que estimula as adrenais a produzirem aldosterona. revestidas por uma cápsula de tecido conjuntivo frouxo. O fosfato em excesso é eliminado do sangue pela urina. pode ocorrer uma hipercalcemia. que origina a angiotensina II. corticosterona). voltando para normocalcemia. ou zonas: Zona Glomerulosa (mais externa). aumentando o nível de cálcio. Se o organismo estiver desregulado. que age no angiotensinogênio. mas que no pâncreas inibe as células A e B. São grupos de células cercadas por ácinos pancreáticos. enquanto a de mineralocorticóides permanece normal. OBS: Hipofisectomia – remoção da hipófise. Esses hormônios atuam no SNA (simpático). voltando para normocalcemia. mineralocorticóides (aldosterona) e androgênicos (masculinizantes – mas não são muito potentes). Os glicocorticóides atuam no metabolismo protéico. . cortisona. Na medular das adrenais. Tem forma de meia lua. que irá inibir a ação dos osteoclastos. Adrenais ou Supra-renais Se localizam acima de cada pólo do rim. A (ou alfa) e D (ou delta). Com a remoção da hipófise. esse estímulo cessa. A cortical produz hormônios glicocorticóides (cortisol. Pâncreas Endócrino (Ilhotas Pancreáticas) O pâncreas fica entre as alças duodenais. formando a angiotensina I. a taxa de glicocorticóides abaixa drasticamente. fica com a resposta imunitária baixa). glândulas vesiculares (vesículas seminais). Essa meiose é reducional. Espermatogônias – tem origem fetal. uretra. glândulas uretrais. Parte dessas novas espermatogônias param de sofrer mitose e se diferenciam. Glândulas Anexas – glândulas ampolares (ampola). Espermatócitos I ou Cito I – sofrem meiose. causando falta de ADH e ocitosina. originando os espermatócitos I. A túnica albugínea reveste externamente o testículo e o epidídimo. glândulas bulburetrais. ducto deferente. mas só se desenvolvem (amadurecem) na puberdade. apenas terá as espermatogônias. secreção de hormônios. que se unem formando um único tubo todo enovelado. Espermátides – sofrem citomorfose e originam os espermatozóides. Espermatócitos II ou Cito II – são n. corpo e cauda. Dentro dos lóbulos testiculares encontram-se alguns túbulos seminíferos. A cito I ainda é 2n. Sofrem nova meiose. Vias Espermáticas – túbulos eferentes. epidídimo. que formam a rede testicular. O processo de espermatogênese só se inicia na puberdade. mas não possui as células da linhagem espermatogênica. 3. aumentando o nível de glicose (diminui a insulina) e na do tipo insipidus ocorre a destruição de neurônios dos núcleos suparaóticos e paraventriculares do hipotálamo. O processo todo se chama Espermatogênese. originando as cito II. A outra parte continua originando (sendo fonte) novas espermatogônias (que são 2n) 2. originando as espermátides (n). o que provoca muita eliminação de água (diurese excessiva . que é o epidídimo. dividindo-o em lóbulos.Diabete insipidus e Diabete mellitus: A diferença entre elas é que na do tipo melitus ocorre a destruição das células B. Na parede destes túbulos seminíferos existem dois tipos de linhagens celulares: células da linhagem espermatogênica e células de Sertoli. Ele se divide em cabeça. Ela envia septos para o interior do testículo. que desemboca na uretra. as cito II é que são n. passam de 2n para n (metade dos cromossomos). mas dessa vez não é reducional e sim equacional. 4. desembocando nos túbulos eferentes. Se dividem mitoticamente originando novas espermatogônias.policírea) e polidipsia (muita sede). O processo final (a citomorfose) é chamado de Espermiogênese. As células da linhagem espermatogênica são: 1. próstata. Sistema Reprodutor Masculino Gônadas – testículos – produção de gametas. . OBS: Os túbulos seminíferos desembocam nos túbulos retos. No animal impúbere (imaturo sexualmente) a parede do túbulo seminífero tem as células de Sertoli e as espermatogônias. As células de Sertoli são grandes e possuem invaginações em sua parede. É a única espécie que possui um local específico para a saída dos ovócitos. O acúmulo de espermatozóides no epidídimo envia um impulso para o hipotálamo. A inibina inibe a produção do FSH na hipófise. antes da fecundação. Secreção de inibina. Essas células se localizam fora do túbulo seminífero. O FSH estimula a espermatogênese. no interstício. A espermatogênese só ocorre em presença de testosterona. Secreção de estrogênio. que passa logo abaixo. A inibina cai na corrente sangüínea. para proteger os espermatozóides contra bactérias que podem chegar através do sangue. que é uma proteína que faz ligação com o androgênio (testosterona). Na égua ocorre nas primeiras horas e na cadela pode ocorrer até 48 horas após a ovulação. Isso ocorre porque é através da fossa de ovulação que a medular tem contato com o meio externo. que penetra no túbulo por difusão ativa. que é por onde saem os ovócitos. na medular os vasos. na ovulação sai ovócito I. Produz PLA (ou ABP em inglês). O LH estimula as células intersticiais (de Leydig) a produzirem testosterona. As células da linhagem espermiogênica e os espermatozóides ficam inseridos nestas invaginações. Fagocitose de gametas danificados e restos celulares. os ovócitos saem por qualquer local da cortical. chega ao hipotálamo que envia impulsos para a hipófise parar de produzir FSH e LH. OBS: O estrogênio e a inibina inibem a produção de espermatozóides. em todas as outras espécies sai ovócito II. Fazem uma barreira hematotesticular. Na égua e na cadela. ocorre na tuba uterina. A égua possui fossa de ovulação. Na égua é invertido: na cortical se encontram os vasos e na medular os folículos ovarianos. Feedback positivo para produção de espermatozóides: ejaculação. . Se encaixam (as células de Sertoli) umas nas outras por ligações juncionais. Sistema Reprodutor Feminino Ovários – Cortical (epitélio plano ou cúbico simples com estroma – tecido conjuntivo – logo abaixo) e medular. O PLA (dentro do túbulo seminífero) atrai quimicamente a testosterona. Feedback negativo para parar a produção de espermatozóides: acúmulo de espermatozóides no epidídimo. Em todos os outros. que envia impulso para a célula de Sertoli produzir inibina. A segunda meiose. pelo tecido conjuntivo. Na cortical temos os folículos. Formação de barreira testicular. Nutrição dos gametas.Funções da Célula de Sertoli Sustentação e proteção dos gametas. Secreção da proteína de ligação com androgênio (PLA ou ABP). nesse caso. estimulando a célula de Sertoli a produzir PLA. Os ovócitos passam por fase de ovócito I e ovócito II (1ª e 2ª meioses). As células da granulosa envolvem o ovócito e formam a Corona Radiata. As fases proestro e estro correspondem a fase proliferativa das mulheres. Fase Menstrual – 1º ao 4º dias do ciclo. formando duas camadas: interna – voltada para o folículo. No folículo secundário. estrógeno. as células passam a se chamar camada granulosa e as células do estroma de Teca. que estimula o amadurecimento final do folículo. O epitélio passa a ser cúbico estratificado. 2.O primeiro folículo é chamado de folículo primordial. Estro – Cio – Estrógeno. e a externa – voltada para o estroma (que é a própria teca). As fases metaestro e diestro equivalem a faz secretória. que é rico em proteínas que irão nutrir o ovócito que está em desenvolvimento. Ciclo Menstrual (Mulheres e Primatas) 1. Metaestro – ovulação – LH (ocorre a diminuição de FSH e aumento de LH). Nidação – é a fixação (implantação) do embrião. a placenta passa a produzir gonadotrofinas coriônicas (hormônio). 2. Fase Proliferativa ou estrogênica – 5º ao 14º dias do ciclo – ovulação – FSH + Estrógeno. da cortical). A fase final do folículo primário tem maior desenvolvimento. tem o antro como cavidade única (os espaços se fundem numa única cavidade). Fase Secretória. progestacional ou luteínica – 15º ao 28º dias do ciclo – após a ovulação – Progesterona. Possui epitélio plano simples (células foliculares) com o ovócito dentro. Anestro – ausência de ciclo estral. A teca produz o hormônio esteróide. A teca se desenvolve muito. Diestro – Progesterona. que estimula o amadurecimento do folículo. Proestro – FSH + Estrógeno. ou antral. 5. Cai a produção de FSH e aumenta a de LH (produzido pela hipófise). Após a fecundação. o aparecimento do corpo lúteo e faz com que ele produza a progesterona (que inibe o LH). 3. mas tem a mesma função do LH. a ovulação. 4. Ciclo Estral (demais mamíferos) 1. circundando o ovócito. pois é a fase onde ocorre a secreção dos nutrientes necessários para a manutenção e . Possui epitélio cúbico simples com zona pelúcida (camada de glicoproteína. O período sem ciclo depende da espécie. que inibem o LH. produzida pelas células foliculares) abaixo. as células da camada granulosa passam a produzir um líquido chamado líquido folicular. Ocorre na fase luteínica. Esse líquido abre espaços (cavidades) que se chamam Antro Folicular. . O folículo terciário ou maduro. O segundo folículo é chamado de folículo primário. É mais desenvolvido que o primordial. 3. Em volta encontramos células do estroma (derivados do estroma ovariano. O processo se inicia com o FSH (produzido pela hipófise). manter o corpo lúteo. Estes grânulos são de querato-hialina. As células secretoras não são ciliadas. É através da pele que recebemos sensações do meio ambiente. A espessura e a estrutura da epiderme variam de acordo com sua localização no corpo. já que sua células superficiais se soltam em forma de flocos ou partículas menores. Compreende a pele. cornos e garras). Na fase proliferativa ocorre (no útero) a proliferação das glândulas. Possui intensa atividade mitótica. Estas expansões dão a célula um aspecto espinhoso. O endométrio possui epitélio cilíndrico simples com células secretoras e não secretoras. etc. de núcleo central. sendo altamente elástica e resistente. protege o organismo contra a perda de água por evaporação. que só irão secretar na fase luteínica. que não faz parte da pele. que recobre a epiderme. Camada Granulosa – células poligonais achatadas. de núcleo central. Essa perda é compensada pela divisão celular na camada mais profunda. por meio de desmossomos. as células vão sofrendo uma série de modificações internas que acabam levando a sua morte. com expansões citoplasmáticas (com tonofibrilas) que se unem com as de células adjacentes. pois é ricamente inervada. permite a passagem de substâncias lipídicas (o que auxilia a administração de remédios sob a forma de pomadas). daí o nome desta camada. Está em constante renovação. glândulas.desenvolvimento do embrião. As glândulas do endométrio (do útero). contra invasão por microrganismos. Contra o atrito. apresentando múltiplas funções. as não secretoras são. não . produzem nutrientes (glicogênio) para nutrir o embrião. Neste trajeto. cascos. É a camada que contém as células fonte da epiderme. A pele é constituída por uma porção epitelial de origem ectodérmica (epiderme) e uma porção conjuntiva de origem mesodérmica (derme). sendo responsável pela constante renovação da epiderme. seus apêndices e estruturas modificadas (pêlos. Se subdivide nas seguintes camadas: Camada Basal – células prismáticas ou cubóides sobre a membrana basal que separa a epiderme da derme. Epiderme Constituída por epitélio plano estratificado queratinizado. As tonofibrilas e os desmossomos têm importante papel na manutenção da coesão das células e sua resistência ao atrito. A pele é o maior órgão do corpo. na fase luteínica. seguida pela migração dessas células para a superfície. Camada Espinhosa – células poligonais cubóides ou ligeiramente achatadas. Graças a sua camada córnea. Tegumento O tegumento é a cobertura protetora do corpo. sendo mais espessa e complexa na palma das mãos e na planta dos pés. portanto também é conhecida como germinativa. de maneira que ao chegar a superfície sejam incapazes de reagir as influências do meio externo. com grânulos grosseiros no citoplasma. Abaixo da derme se encontra a hipoderme. mas é que lhe dá suporte e faz a união da mesma com os órgãos subjacentes. que contribuem para a formação de material extracelular. A derme possui duas camadas. Encontramos três tipos de células na epiderme: Melanócitos – se originam das cristas neurais do embrião e produzem um pigmento chamado melanina. recebendo impulsos da própria célula. Camada Lúcida – uma delgada camada de células achatadas. sem núcleo e organelas citoplasmáticas. hialinas. que foram gigeridos por enzimas dos lisossomos. que torna essa camada impermeável a água e outras moléculas. É uma célula globosa. de cor marrom escura. com núcleo de formato irregular e localização central. mas também possui fibras elásticas. Alguns pesquisadores também acreditam que elas sejam secretoras de hormônios. sendo que em algumas regiões ela é mais fina.envoltos por membrana. Recebe esse nome por possuir uma superfície irregular. que irão contribuir para a constituição da camada córnea. com prolongamentos citoplasmáticos em direção a superfície da epiderme. Células de Langherans – se originam de células precursoras da medula óssea. Composto principalmente por fibras colágenas densamente agrupadas. com saliências que acompanham as reentrâncias da epiderme. por difusão. Derme É o tecido conjuntivo sobre o qual se apóia a epiderme. Essa subdivisão corresponde a maior parte da epiderme corpo. Na base destas células encontramos terminações nervosas (sem vesículas sinápticas) sugerindo que sejam de natureza sensorial. São células ramificadas. . Ainda se podem ver desmossomos entre elas. Fazem parte do sistema imunitário. com citoplasma claro e se localizam em toda epiderme. Se localizam geralmente nas camadas basal e espinhosa. Também possuem grânulos de substância fosfolipídica associados a glicosaminoglicanas. Sua nutrição se dá a partir da derme. eosinófilas. Os grânulos de melanina se encontram em posição supra-nuclear (como um capuz). Camada Córnea – células achatadas. processando e acumulando antígenos em sua membrana e apresentando-os aos linfócitos. faltando as camadas granulosa e lúcida e apresentando uma camada córnea muito reduzida. O citoplasma se apresenta repleto de queratina e sua espessura é variável. Possuem receptores para imunoglobulinas. Seus prolongamentos penetram nas reentrâncias das células da camada basal e espinhosa e transferem os grânulos de melanina para as células destas camadas. mortas e sem núcleo. com limites pouco distintos que são: Camada Papilar – é a camada mais superficial. sendo mecanorreceptoras. constituída por tecido conjuntivo frouxo. oferecendo máxima proteção ao DNA contra a radiação ultra-violeta. sendo mais freqüentes na camada espinhosa. Células de Merkel – existem em maior quantidade na palma das mãos e na planta dos pés. influenciando na capacidade de adaptação de determinadas espécies a ambientes de climas diferenciados. A epiderme não recebe vasos sangüíneos nem linfáticos. É delgada. A melanina cria uma proteção contra a radiação ultra-violeta. trazidas pelo sangue. Atualmente. Camada Reticular – é a camada mais profunda. Tratado de Fisiologia Veterinária. A derme é altamente vascularizada e inervada. G. Ambas possuem muitas fibras elásticas. fornecendo a base para a compreensão de processos patológicos e suas causas. constituída por tecido conjuntivo denso. J. .chamadas de papilas dérmicas. como a bioquímica. biologia molecular e a fisiologia. Também é nela que encontramos estruturas derivadas da epiderme. dando mais resistência a pele. os conhecimentos histológicos têm se relacionado com outros campos da ciência. 1999. como pêlos. 528. Bibliografia consultada CUNNINGHAM. A célula varia consideravelmente de um tecido ou sistema para outro e esta plasticidade celular é devido ao mecanismo de diferenciação que sofrem de acordo com sua especialização ou condição ambiental. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2ª ed. Conclusão A Histologia é o estudo das células. p.. Essas papilas aumentam a área de contato com a epiderme. unhas. É mais espessa. glândulas sebáceas e sudoríparas. tanto de forma estrutural quanto funcional. dos tecidos e da forma como seus componentes se inter-relacionam. 397. 2008. Fisiologia de Animais Domésticos. V. M.DELLMAN. 1996. Como referenciar esta apostila: SOUZA. 2003. Teresópolis. Apostila de Histologia Veterinária.K. REECE.oboulo. E. O. H.R. São Paulo: Roca. de. G. Aulas ministradas durante curso de graduação em Medicina Veterinária na UNIFESO. p. Teresópolis.com/> . El K. Disponível em: <https://www. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. W. e BROWN. 1982. Histologia Veterinária. RIBEIRO.