Resumo – Camada de EnlaceA camada física junto com a camada de enlace forma a tecnologia de transmissão. A função das tecnologias de transmissão é movimentar os dados. A real movimentação dos sinais é feita na camada física, mas para transformar esses sinais em dados, saber quando se pode transmiti-los, por quanto tempo se pode transmitir e receber dados, como identificar de quem pra quem o pacote deve ser encaminhado, como cada pacote deve percorrer um determinado caminho, tudo isso é feito na camada de enlace. Os principais serviços da camada de enlace são: 1. Enquadramento e acesso ao enlace a. Encapsula datagrama num quadro incluindo cabeçalho e cauda. b. mplementa acesso ao canal se meio for compartilhado. c. !Endereços físicos" são usados em cabeçalhos de quadros para quadros em enlaces multiponto. identificar origem e destino de 2. Entrega confiável a. #arantir ao m$%imo o transporte de cada datagrama da camada de rede pelo enlace sem erro. b. &ouco usada em fibra 'ptica, cabo coa%ial e alguns tipos de pares trançados devido a ta%as de erro de bit muito bai%as. c. (sada em enlaces de r$dio, onde a meta é redu)ir erros evitando assim a retransmissão fim a fim. 3. Controle de Fluxo: a. *em o controle de flu%o, o n' receptor pode receber quadros a uma velocidade maior do que sua capacidade de process$-los. + buffer do receptor pode transbordar e quadros podem ser perdidos. b. ,ompatibili)ar ta%as de produção e consumo de quadros entre remetentes e receptores. c. Evita que o n' remetente de um lado de um enlace congestione o n' receptor do outro lado do enlace. 4. Detecç o de Erros: a. Erros são causados por atenuação do sinal e por ruído. b. -eceptor detecta presença de erros. c. -eceptor sinali)a ao remetente para retransmissão, ou simplesmente descarta o quadro com erro. !. Correç o de Erros: a. .ecanismo que permite que o receptor locali)e e corrija o erro sem precisar da retransmissão. OBS/ Endereçamento f"sico também é um serviço da camada de enlace. 0etecção e1ou correção de erros 2s' é feita nessa camada dependendo estrategicamente da tecnologia de transmissão, para fa)er entregas confi$veis3. + protocolo da camada de enlace é representado como um tr$fego de dados e é implementado na placa de rede. E%./ drivers da placa de rede. Esses drivers 2protocolos da camada de enlace3 efetuam operaç4es de transmissão e recepção. E%. de dispositivos dessa camada/ &laca de rede, s5itch e o bridge. • • +peraç4es de transmissão do adaptador/ encapsula 2coloca n6mero de seq78ncia, info de realimentação, etc.3, inclui bits de detecção de erros, implementa acesso ao canal para meios compartilhados, coloca no enlace. +peraç4es de recepção do adaptador/ verificação e correção de erros, interrompe computador para enviar quadro para a camada superior, atuali)a info de estado a respeito de realimentação para o remetente, n6mero de seq78ncia, etc. 9oda e qualquer tecnologia de transmissão fa) detecção de erros, mas apenas algumas fa)em correção desses erros. *e a tecnologia s' tiver a detecção ela apenas descarta o pacote. &ara usar da correção de erros, primeiro é necess$rio saber se realmente a correção é necess$ria 2(0& não precisa3, se precisar 29,&3 detecta o que est$ faltando e vai corrigir. Verificações de paridade - Bit de paridade : Apenas detecta o erro; A paridade pode ser par ou ímpar. ,aso seja par, o remetente adiciona um bit adicional e escolhe o valor desse bit de modo que o n6mero total de <s seja par. + receptor então conta quantos <s foram recebidos. *e for encontrado um n6mero ímpar de bits de valor <, o receptor saber$ que ocorreu pelo menos um erro de bit. (m n6mero ímpar de erros de bit. *e ocorrer um n6mero par de erros de bit, o erro não seria detectado. Paridade de Bit Bidimensional – +s bits a serem enviados são divididos em filas 2i3 e colunas 2j3. (m valor de paridade é calculado para cada linha e para cada coluna. +s i =j = < bits de paridade resultante compreendem os bits de detecção de erros. 9anto a paridade da linha como da coluna que contiver um bit modificado estarão com erro. + receptor agora não apenas sabe que houve um erro mas pode corrigi-lo usando os índices das filas e das colunas com erro de paridade. Essa técnica de correção funciona, mas tem um nível de confiabilidade bai%a, que deve ser usada com poucos dados de informação. Ha rede. 2.*. pois não tem portadora. C(C . um para transmitir e outra pra receber. O ! C tem tr3s classes -protocolos.*. pois ninguém est$ utili)ando do sinal.0. ou seja. &ecnolo'ia de cesso !(ltiplo : . que horas fala e com quanto tempo fala".-. etc.6ltiplo Acesso por 0ivisão por .A persistente fica na espera para poder transmitir assim que houver portadora. fa) a percepção se alguém est$ ou não transmitindo. distribuir sinais para todos.itc#.étodo de transmissão #alf duple2 s' tem um canal. que fa) a mesma coisa que o anterior s' que detecta antes as colis4es. . se as tecnologias de transmissão forem de acesso m6ltiplo.-.. ATM utili)a um . consequentemente. Esse meio de transmissão pode ser/ • • "edicado : G o meio em que cada um tem que ter seu meio de transmissão para poder transmitir.A1.3. elas retransmitem depois de espera aleat'ria.-. AE+NA. por e%emplo3 E%emplos de protocolos .*.A.as. sem coordenação a priori entre estaç4es3 ocupando toda a capacidade R do canal.hec?sum foi melhorado e chamado de . Com relação ) dist*ncia as tecnolo'ias de transmissão podem ser classificadas em EAH.. Colisão e EmptO 2va)ios33 de tamanho igual. não é mais divido em slots.-. . + protocolo ! C de acesso aleat4rio especifica como detectar colis4es e como se recuperar delas 2através de retransmiss4es retardadas. (ma de suas propriedades é proteger os usu$rios de interfer8ncias.eta/ ser eficiente 2não garantir a ociosidade da transmissão3 / 0usto 2garantir a mesma chance de transmissão3/ simples/ descentrali1ado 2não ter um mediador no controle da transmissão3. .oordena transmiss4es de estaç4es diferentes a fim de minimi)ar1evitar colis4es. de <> bits.A e . seu nível de efici8ncia é bai%o. .AH etc. *oma todos os campos de <> bits 2complemento de um3 e acrescenta a soma ao quadro. a probabilidade de colisão aumenta.C#ec$sum ou soma de verificaç o %&nternet' ./ . (ma estação transmite aleatoriamente 2ié.: • Particionamento do Canal : &ode ser/ 90. Protocolo ! C -Controle de cesso ao !eio. um para cada usu$rioL ineficiente com usu$rios de pouco demanda ou quando carga for bai%a. E para melhorar isso foi criado esse terceiro e%emplo chamado de . ainda e%iste a possibilidade de colidir. Ho segundo. 9odos os usu$rios compartilham a mesma freq78ncia. . Ho . ou seja. A va)ão é redu)ida pela metade.-emetente considera dados como compostos de inteiros de <> bits. isto é. 2. conhecemos como +roadcast. Comutado : Envia o sinal para quem de direito. Compartil#ado : G um meio s' onde todo mundo utili)a desse meio de transmissão. E%. conseq7entemente teremos uma aplicação pouco eficiente.'digo de -edund@ncia . de DB bits em AAEF. todos também param e é • . mas cada canal tem a mesma seq78ncia de c'digo. ou s' recebe ou s' transmite.ultiple%ação por 0ivisão de 9empo3/ canal dividido em H intervalos de tempo 2!slots"3.A1.!(ltiplo cesso com Percepção de Portadora 2sinal3. de BC bits no protocolo de enlace de bit alternado. 0ependendo da necessidade. K$ no método de transmissão full duple2 cada m$quina tem dois canais. EAH de acesso m6ltiplo é uma rede local que liga v$rias m$quinas.om relação a $uantidades de m%$uinas interligadas. Ho primeiro e%emplo. . 2.*. elas podem ser por/ • • "ifusão – Espalhar. minimi)am-se as colis4es quando procura uma solução eficiente.íclica3. 9em colisão. o tempo é dividido em slots 2 Sucesso. com isso. de acesso aleat'rio/ *E+99E0 AE+NA. se tem ou não portadora.0. EAH ponto-a-ponto é uma rede local que liga apenas duas m$quinas.ovimenta dados entre dois ou mais equipamentos interligados. . M0.ovimenta dados apenas entre dois equipamentos interligados.ultiple%ação por 0ivisão de Mreq78ncia3/ freq78ncia subdivididaL mesmos problemas de efici8ncia do 90.-.(Seqüência de Verificação do Quadro) É o nome genérico que é dado ao campo do cabeçalho localizado na calda !o campo "#S da $ecnologia de $ran%mi%%ão &$herne$' implemen$a #(# !o campo "#S da $ran%mi%%ão %erial (a%%)ncrona * b+$e a b+$e)' implemen$a paridade Serviço de Controle de cesso ao !eio : !*aber com quem fala. satélite. são tratamentos de funç4es polinomiais através de polinAmios geradores. E se tiver portadora é sinal de que eu posso transmitir. as tecnologias de transmissão podem ser divididas em/ • • &ecnolo'ia ponto-a-ponto : . e os outros esperam o que esta transmitindo terminar para s' ai poder transmitir. IAH. Juando a necessidade for evitar por completo as colis4es. a transmissão p$ra e avisa 2m$quina mais pr'%ima do local onde ocorreu colisão3 a todos que houve colisão. FCS . apesar de aumentar a efici8ncia de transmissão com relação P inatividade. Munciona da seguinte forma/ quando um sinal ta sendo transmitido e ele detecta a colisão.A . cesso leat4rio : Jualquer um pode transmitir em tempos aleat'rios. A ARPANET utili)ava um . HDLC utili)a um ./ s. mesmo com a redução das colis4es. E para fa)er a detecção das colis4es antes de colidir foi criado o protocolo . que por sua ve). + receptor repete a mesma operação e compara o resultado com o chec?sum enviado com o quadro. K$ o particionamento do canal com C"! 2. significa di)er que eu não posso transmitir. *e alguém est$ transmitindo.*. Em ingl8s. *e houver ! colisão" entre as transmiss4es de duas ou mais estaç4es. K$ no não persistente tenta novamente depois de intervalo aleat'rio. diminui a efici8ncia no que se refere P garantia de transmissão.'digo3 são mais usados em canais de radiofusão 2celular. junto com o endereço físico de origem e o de destino. &ara descobrir se duas m$quinas estão na mesma rede. por e%emplo. ponto 6nico de falha 2. para m%$uinas $ue se encontram na mesma rede.. &ortanto. e%/ 9o?en -ing. E%istem outros métodos de acesso de contenção que são/ Passa'em de to5ens utili)ados em redes de anel 2l'gico3. 0epois o protocolo A-& vai guardar numa tabela 2na mem'ria -A. O prop4sito do endereço l4'ico 2 &3 é determinar a direção.. o A-& primeiramente descobri o endereço físico do roteador. 99E : A tabela A-& contém um tempori)ador 2valor de tempo de vida3 que indica quando cada mapeamento ser$ apagado da tabela. da m$quina de origem para o roteador. 0escoberto o endereço físico. &roblemas/ custo de -equest to *end1. • Reve1amento : Juem tiver o símbolo 2to?en3 é que pode transmitir. &odem ser/ Pollin': uma estação . Hesse caso. E por essa necessidade que foi criado o protocolo RP 2&rotocolo de -esolução de Endereço3.feito uma resincroni)ação 2conta um tempo 2Q a < seg3 aleat'rio e depois retransmiti3 dos sinais. redu)indo consideravelmente o desperdício do canal. Caso a m%$uina este0a em redes diferentes . no pacote & encapsula um quadro ethernet e quando chega no roteador esse quadro é descartado e do roteador para a m$quina de destino o mesmo pacote & é encapsulado por um novo quadro ethernet para chegar ao destino desejado. fa) uma operação AH0 do &s desejados com a m$scara da sub-rede da m$quina de origem. (tili)adas em redes E9NE-HE9.$%imo3. E%emplo este citado. pega a informação e o tempo é renovado por mais >Q segundos. inicialmente. é encapsulado pela ethernet. E para dar sua resposta. &or fim. Ao e%ecutar o pin' como s' se sabe o endereço & da m$quina e não se sabe o endereço físico. j$ que o endereço deve ser 6nico na mesma rede. chamado de . não é possível movimentar qualquer pacote sem conhecer o endereço físico de destino nas tecnologias de acesso m6ltiplo. isto é. mas s' algumas fa)em correção dos erros. As 9ecnologias de transmissão ponto-a-ponto normalmente não implementam identificação física na sua camada de enlace. que quando um fala todos esperam que ele termine.. G possível aliviar a lat8ncia e melhorar toler@ncia P falhas 2numa configuração de barramento de fichas3.lear to *end. Essa informação fica na tabela durante >Q segundos. MM-MM-MM-MM-MM.A1. logo ele manda para todos 2broadcast3. 0epois.A. que por sua ve).estre3 Passa'em de fic#a de permissão / a fic#a de permissão é passada seq7encialmente de estação a estação. junto com o endereço físico de origem que foi descoberto e o de destino que era o de origem de antes. a camada física mais a camada de enlace. além do A-& ele utili)a também o protocolo . no caso do protocolo . (tili)adas em redes I -M . mas como ele não sabe o de destino. a m$quina de destino responde com o 8C!P ec#o repl9. (m dos programas que utili)a o protocolo A-& para descobrir o endereço físico é o pin'. K$ as tecnologias de m(ltiplo acesso/ obrigatoriamente. evitando assim as colis4es. Juando o meio de transmissão é pouco confi$vel vão ocorrer mais erros. que tem a função de troca de mensagens de controle. e os outros para transmitir tem que esperar adquirir esse símbolo para poder transmitir. 9oda tecnologia fa) detecção de erros.&.& é encapsulado pelo &.A. primeiramente manda o RP re$uest com o & de origem e destino específicos. o endereço & da pr'pria m$quina. é analisado no começo de cada porta. implementam identificação física na sua camada de enlace.A. K$ o prop4sito do endereço f6sico 2. com o intuito de saber distinguir para qual m$quina de fato o pacote dever$ ser entregue. a m$scara de sub-rede da m$quina e o endereço & do roteador.3 chamada de tabela A-&.3 é movimentar os dados pela direção determinada pelo endereço &. 9ambém conhecido como método de contenção e é probabilístico. assim como o A-&. Ha camada física é feito o envio efetivo do sinal e na camada de enlace é feito o gerenciamento da propagação dos dados. o caminho 2ida e volta3 que o pacote deve seguir. *e passar desse tempo $ informação é removida da tabela. agora envia o 8C!P ec#o re$uest com o mesmo endereço & de origem e de destino do RP re$uest/ junto com o endereço físico de origem e de destino das m$quinas desejadas. (m outro método seria o de Prioridade por demanda. *e quisermos enviar um pacote de uma m$quina para um servidor entre redes diferentes. Entretanto. + endereço . que por sua ve).A. ! C é um tipo de endereço físico no caso da E9NE-HE9. lat8ncia. e o de destino que era o de origem antes. • 0e maneira geral. s' conhece tr8s informaç4es. mas se precisar dessa informação e não tiver passado esse tempo. o endereço & associado ao endereço físico tanto da m$quina de origem quanto o da m$quina de destino.*.estre numa rede local !convida" em ordem as estaç4es escravas a transmitir seus pacotes 2até algum . e quando acabar o que recebeu confirma que chegou e libera pra todo mundo. tem a função de descobrir o endereço físico de um determinado endereço l'gico 2 &3. procedimentos comple%os para recuperar de perda de fic#a/ etc. retorna um RP repl9 com o endereço & de origem que era o de destino de antes. + protocolo . com isso quem vai fa)er a correção é na pr'pria camada de enlace. Ha tecnologia de transmissão chamada de Mrame-elaO seu endereço físico é chamado de "7C8. permite a transmissão dos dados. 9oda m$quina. K$ as tecnologias de transmissão sem fio usam o protocolo .& o endereço & de origem seria o da pr'pria m$quina e o de destino seria o servidor. fa)endo com que outras possam transmitir sem haver colis4es. feito por comutação. Ho caso do A-& o & de origem . A. ele manda direto. *e na tabela A-& do roteador tiver o endereço . Ho roteador verifica se tem a rota do endereço de rede na tabela de rota. 0e roteador para roteador não precisa do endereço para encaminhar.seria o da m$quina e o de destino o do roteador. NE0. se tiver manda direto senão manda pela rota padrão 2rede )ero3. do servidor. é outra tecnologia ponto-a-ponto. .