Relatorio Saúde Coletiva

April 2, 2018 | Author: Danila Nunes Silva | Category: Nursing, Public Health, Parenting, Relationships & Parenting, Family


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FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DA AMAZÔNIA REUNIDA - FESARCURSO DE ENFERMAGEM DANILA NUNES DA SILVA PRATICAS DE ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA VII-LAÉRCIO BARBALHO REDENÇÃO-PA 2015/ 2º SEMESTRE DANILA NUNES DA SILVA PRATICAS DE ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA VIII-LAÉRCIO BARBALHO Relatório de Atividades Práticas Supervisionadas apresentado à Coordenação do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida REDENÇÃO-PA 2015/ 2º SEMESTRE 2 . ........................................................................................... INTRODUÇÃO........................................8 IV...4 II............11 ANEXO........ CAMPO PRÁTICO.................................................. TEORIA CIENTIFICA.10 REFERÊNCIAS.......................................................................................5 III................................................................................ CONSIDERAÇÕES FINAIS..SUMÁRIO I....12 3 ..................................................................................................... I. para o indivíduo. planejamento. a família e a comunidade no contexto dos programas e políticas públicas de saúde. visita domiciliar. pois os acadêmicos desenvolveram suas APS acompanhando consulta de enfermagem. sendo 16 horas de APS e 04 horas para desenvolvimento do relatório. II. grupos. bem como planejar e avaliar ações de saúde a partir de diagnósticos dos serviços onde está inserido. O objetivo proposto pela disciplina foi cumprido com excelência. com o intuito de cumprir carga horaria de Atividades Práticas Supervisionadas (APS) da disciplina de Práticas de Enfermagem em Saúde Coletiva. preenchimento de fichas do e-SUS. proteção e reabilitação da saúde na atenção básica. Desenvolvendo ações sistematizadas. TEORIA CIENTIFICA 4 . A APS da disciplina de Práticas de Enfermagem em Saúde Coletiva tem por objetivo a assistência de enfermagem aplicada ao indivíduo. visita domiciliar e consulta de Enfermagem. com carga horaria total de 20 horas. INTRODUÇÃO Estagio realizado na Unidade de Saúde da Família VII Laercio Barbalho. tendo por base as diretrizes da Política Nacional de Humanização (PNH). dentre outras. família e comunidade. desenvolvimento e avaliação de ações de saúde junto a instituições do Sistema Único de Saúde e outras. de promoção. peso. Dentre estes programas daremos ênfase a puericultura. avaliando seu crescimento e desenvolvimento de forma ininterrupta. imunizações e intercorrências. O Ministério da Saúde preconiza que a consulta de puericultura consiste em uma avaliação integral da saúde da criança de 0 a 6 anos. programas como hiperdia. por meio dos programas de saúde como: saúde da mulher. É interessante ressaltar que a motivação de Caron partiu de uma observação simples e prática: a de que. saúde do homem. etimologicamente. que. em 1865. a saúde coletiva tem como objetivo principal prevenir o desenvolvimento ou a disseminação de patologias e demais problemas de saúde por meio da implantação de perfis sanitários condizentes com a cultura e a necessidade de uma região (CAMPOS et al.O conceito de saúde coletiva é o efeito das interações socioeconômicas de uma sociedade com o ambiente e o quanto isso pode influir a salubridade de uma região ou comunidade. puericultura dentre outros programas instituídos pelo Ministério da Saúde. Esta expressão ganhou força ao ser retomada pelo médico francês Caron. O termo puericultura. a fim de promover e manter a saúde. estatura. durante a qual se avalia o crescimento e desenvolvimento. A saúde coletiva e utilizada dentro das Unidades de Saúde da Família (USF). descrevendo sobre o programa e qual a competência do enfermeiro neste programa. reduzir incidências de doenças e aumentar as chances desta crescer e se desenvolver de modo a alcançar todo o seu potencial (MS. Existe ainda a necessidade de promover a orientação da 5 . 2012). quer dizer: Puer = criança e cultur/cultura = criação. Ao contrário das demais áreas de saúde que tendem a possuir um caráter de tratamento. cuidados dispensados a alguém. 2000). bem como o estado nutricional. desenvolvimento neuropsicomotor. 2006). publicou um manual intitulado “A Puericultura ou a ciência de elevar higienicamente e fisiologicamente as crianças”. A puericultura tem como objetivo promover o acompanhamento sistemático da criança. grande parte das crianças internadas nos hospitais de Paris poderia ter suas internações evitadas se suas mães tivessem recebido orientação sobre como alimentar e cuidar de seus filhos (RICCO. momentos fora da consulta ou instrumental especializado. tais como: alimentação. Encaminhar para especialista e/ou pediatra. Consulta de enfermagem. Avaliar e orientar quanto à imunização.mãe. Agendar consulta. embora alguns pequenos brinquedos possam ser usados para desencadear alguma resposta reflexa ou marco do desenvolvimento (ASSIS et al. 2011). abrangendo todo o seu aspecto biopsicossocial e não apenas focar em ações curativas. 6 . O MS recomenda como padrão para o acompanhamento do crescimento de crianças brasileiras as tabelas de peso/idade. desenvolvimento e dieta. altura/idade e perímetro cefálico/idade elaboradas pela OMS. Orientar sobre os riscos e as formas de prevenção de acidentes em cada faixa etária. Buscar faltosos. Cartão da Criança e prontuário. Orientar sobre as doenças e intercorrências. desenvolvimento e estado nutricional. Preencher: gráfico de peso. Avaliar crescimento. uso correto de medicamentos prescritos. higiene. 2011). estatura e perímetro cefálico. Solicitar exames complementares. vacinação e estímulo. fazendo-se registrar todos os procedimentos no cartão da criança (ASSIS et al. estimulação. Avaliar: crescimento. com o sistema de percentil e de desvio padrão (escore Z) a partir da medição de um grande número de crianças sadias de diferentes grupos étnicos (MS. Realizar visita domiciliar. O acompanhamento do desenvolvimento deve fazer parte da consulta geral da criança. família ou cuidador sobre os cuidados que a criança deve ser submetida em todo o atendimento. não é necessário criar espaços específicos. O enfermeiro dentro da USF deve orientar sobre o aleitamento materno e cuidado de higiene. SARINHO. KOVACS. Realizar anamnese e exame clínico. prevenção de acidentes e doenças. Para isso. A consulta de enfermagem à criança deve possuir uma abordagem educativa e humanizada. Avaliar presença de fatores de risco. 2010). Orientar: alimentação. vacinação. 2012). higiene. Orientar: alimentação e higiene (FELICIANO. CAMPO PRÁTICO Descrição das atividades práticas supervisionadas 1° Dia (17/08/2015)  Orientados quanto ao atendimento na sala de enfermagem.III. 7 . Sempre após as 8 .  Na sala de vacina foi observado a aplicação da mesma e o agendamento da vacina para hepatite B. Como devemos nos comportar diante de uma Consulta de enfermagem.  Orientados quanto ao preenchimento da ficha do e-SUS.  Notificação para leishmaniose – um dos clientes atendidos está com suspeita de leishmaniose. A enfermeira que nos acompanhou na visita nos orientou quanto as fichas que devemos levar em visita domiciliar. sendo que esta só é aplicada nas segundas-feiras. receituário. tendo diabetes e hipertensão arterial sistêmica. ficha do e-SUS para visita domiciliar. com escaras em estado de cicatrização na região do quadril. estado nutricional bom. seguindo orientação da preceptora como preencher corretamente as fichas de caso suspeito. Realizamos a notificação de caso suspeito para leishmaniose. livro de anotações para as visitas. o mesmo sofreu acidente moto ciclístico. Na segunda residência atendemos um senhor de 38 anos. 2° Dia (18/08/2015)  Consulta de enfermagem – observamos consulta de sete clientes. joelho e calcâneo. ficha de encaminhamento. cujo a primeira de uma senhora com mais de 60 anos. Foi aferido a pressão e solicitado exames de rotina para a cliente. esta acamado há cinco anos. tais como: pedido de exame.  Consulta de enfermagem – acompanhamos o atendimento de cinco clientes em sua maioria criança. não presenta desnutrição. 3° Dia (19/08/2015)  Visita domiciliar – visitamos duas residências. faz uso de sonda vesical de demora. para um bom atendimento a comunidade. O que pude perceber e que os responsáveis não estavam dando a medicação durante o tempo necessário. sendo um deles tosse e catarro. IV. Durante o decorrer da semana pude perceber que várias crianças retornam a unidade após algumas semanas pelos mesmos motivos. as 9 .  Consulta de enfermagem . 5° Dia (21/08/2015)  Palestra (câncer de mama/ colo do útero) –  Coleta PCCU No último dia de atividades práticas estava previsto uma palestra para as mulheres antes da coleta do PCCU. Porem por motivos alheio a nossa vontade não foi possível a realização das mesmas.consultas de enfermagem recebíamos orientações da preceptora. 4° Dia (20/08/2015)  Consulta de enfermagem – atendido quatro clientes.consultamos um cliente  Para encerrarmos as atividades práticas supervisionadas foi aberta uma discussão sobre a atuação do enfermeiro na USF. CONSIDERAÇÕES FINAIS A exigência do cumprimento de 20 horas de atividades práticas no Serviços da Rede Básica é de fundamental importância para o processo de aprendizagem acadêmica. e o quão importante são os programas de saúde. O convívio diário com o serviço de saúde. REFERÊNCIAS CAMPOS. W. S. G. 10 . 871.) Tratado de Saúde Coletiva. et al (org.demandas de assistência são oportunidades ímpares que consolidam a transição entre aluno-profissional. 2006. Fiocruz. p. Rio de Janeiro. RICCO. K. M. V. Enferm. Ed.. 2010. nº 33). n 3. 2011. Saúde Pública. W. 272. v 64. n 1. 2000. Ministério da Saúde. O. São Paulo. Departamento de Atenção Básica.. SARINHO. Brasília. Secretaria de Atenção à Saúde. G. Rev. Rev. D. R. KOVACS. Bras. 2012. Puericultura: princípios e práticas: atenção integral à saúde da criança. W. p 38-46. FELICIANO. S. et al. Atheneu.ASSIS. Superposição de atribuições e autonomia técnica entre enfermeiras da Estratégia Saúde da Família. ANEXO ANEXO – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ALUNO: Danila Nunes da Silva 11 . Brasil. p 520-527. Brasília. H. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento (Cadernos de Atenção Básica.. v 44. Processo de trabalho da enfermeira que atua em puericultura nas unidades de saúde da família. p. INÍCIO: TÉRMINO: HORÁRIO: NOTA FINAL: _____________ Nº DE FALTAS: ________________ OBSERVAÇÕES DO PRECEPTOR DAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ __________________________ Assinatura do (a) Discente ______________________________ Assinatura e Carimbo do Preceptor(a) ______________________________ Assinatura e Carimbo do Docente 12 .
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