Relatorio Final Mapas Tematicos

March 20, 2018 | Author: Monike Demarch | Category: Urban Planning, City, Cartography, Geography, Science


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INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESCRELATÓRIO TÉCNICO PARA REVISÃO DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA Volume 1: ESTUDOS, ELABORAÇÃO DE MAPAS TEMÁTICOS, LEVANTAMENTOS DE DADOS E PESQUISAS GERAIS Prefeitura Municipal de Criciúma (PMC) Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas Universidade do Extremo Sul Catarinense Criciúma-SC, Fevereiro de 2007. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor - Município de Criciúma Dezembro/2006 INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE Prof. Antônio Milioli Filho Reitor Prof. Gildo Volpato Vice-Reitor Prof. Eduardo de Oliveira Nosse Diretor do Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas Prof. Fabiano Luiz Néris Coordenador do Projeto PREFEITURA MUNICIPAL DE CRICIÚMA ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor - Município de Criciúma Dezembro/2006 ii INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC EQUIPE TÉCNICA                   Engenheiro Agrimensor M.sc. Fabiano Luiz Neris - Coordenador Arquiteto M.sc Ademir França Geólogo Renato de Souza Júnior Química Industrial M.sc Nadja Zim Alexandre Engenheira Agrônoma Mestranda Elizângela Benedet Da Silva Engenheiro Ambiental M.sc Sérgio Luciano Galatto Biólogo M.sc. Alecsandro Schardosim Klein Economista Renato Casagrande Rampinelli Economista Cláudia Roberta Schimendes Tiscoski Técnico em Construção Civil Guilherme Valnier Acadêmico de Economia Anderson Farias Machado Acadêmico de Engenharia Agrimensura Jeferson De Faria Acadêmico de Engenharia Agrimensura Roger Cerutti Acadêmico de Engenharia Civil Bruno Machado Acadêmico de Engenharia Civil Fábio Teixeira Barros Acadêmica de Engenharia Ambiental Morgana Levati Acadêmica de Engenharia Ambiental Francine Gastaldon Acadêmica de História Josiane Aparecida Laurindo Corrêa ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor - Município de Criciúma Dezembro/2006 iii INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC SUMÁRIO 1 2 3 INTRODUÇÃO ................................................................................. 16 APRESENTAÇÃO ............................................................................ 17 OBJETIVOS DO PROJETO ............................................................... 18 4 RESULTADOS DO LEVANTAMENO E MAPEAMENTO DA SITUAÇÃO SÓCIO-URBANA ................................................................. 19 4.1 MAPEAMENTO DA OCUPAÇÃO E ZONEAMENTO URBANO ......................19 4.1.1 4.1.2 4.1.3 4.2 Localização do Município de Criciúma ................................19 Bairros e Localidades ..........................................................20 Zoneamento Atual do Solo ...................................................23 ............................26 MAPEAMENTO DA DEGRADAÇÃO SOCIOAMBIENTAL 4.2.1 Cobertura Vegetal ................................................................26 4.2.2 Áreas Mineradas e Degradadas ..........................................33 4.2.2.1 Áreas Mineradas ...........................................................33 4.2.2.2 Áreas Degradadas .........................................................38 4.2.3 Fontes de Poluição ...............................................................45 4.2.4 Qualidade dos Recursos Hídricos........................................48 4.2.5 Áreas de Proteção Legal .....................................................61 4.2.6 Riscos de Alagamento e Geotécnico ...................................70 4.2.6.1 Áreas de Risco de Alagamento ....................................71 4.2.6.2 Áreas de Risco Geotécnico ...........................................75 4.2.7 Áreas de Riscos de Ocupação em Faixas de Domínio e Áreas Ocupadas Irregularmente .......................................................81 4.2.8 Patrimônio Cultural ..............................................................83 4.3 MAPEAMENTO TERRITÓRIO FÍSICO-AMBIENTAL .................................84 4.3.1 Topográfico Planialtimétrico ...............................................84 4.3.2 Estrutura Fundiária ................... Erro! Indicador não definido. 4.3.3 Hipsometria ..........................................................................84 4.3.4 Declividade ...........................................................................85 4.3.5 Geologia................................................................................88 4.3.6 Solos .................................................................................. 103 4.3.6.1 Legenda ...................................................................... 104 4.3.6.2 Caracterização das classes de solos ......................... 105 4.3.6.3 Argissolos ................................................................... 107 4.3.6.4 Argissolo Vermelho Amarelo Alumínico ................... 108 4.3.6.5 Cambissolos ............................................................... 109 4.3.6.6 Cambissolo Háplico Eutrófico .................................... 112 4.3.6.7 Neossolos ................................................................... 113 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor - Município de Criciúma Dezembro/2006 iv ..................... 135 4..... 141 4.6............. 133 4................... 170 4.. 149 4... 135 4.......................2 Infraestrutura .....6............... 188 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .....7 Meio de transporte mais utilizado pela família ..6 Faixa etária.. 159 4...4.................3......................................................2 Escolaridade ...4...5 Cor ........................ 131 4............................. 145 4..........4... 161 4.......... 172 4..............4..............8...................................2...........................1 Sexo ........... 118 4...2 Você possui comprovante de propriedade.................... 185 4..4.3.......................... 134 4......................4......8..................4...7 Análise dos Segmentos Econômicos – Grupo e Subgrupo 136 4.....................6.6 MAPEAMENTO DE USO DO SOLO ................ 137 4.4 Renda individual ...................9...................8 Resultado do Cadastro – Aerocarta ..4................8 Meio de comunicação mais utilizado pela família .............3. 128 4....3 Análise do Mapa do Ensino Médio.9 Análise do cadastro – Situação dos moradores ...... 133 4.....3..........1 Uso do Solo ............................4.....4 Análise do Mapa da Renda.......4....... 151 4.....1 Unidades Geomorfológicas ..4.................................4.................................6..................8 Hidrografia .............4..........8 Gleissolos ...2..................4....................................7 Situação no mercado de trabalho ..............4..2 Análise do Mapa do Ensino Fundamentação .. 143 4.....1 Análise do Mapa de Semi-analfabetos............... 187 4.........2 Sistema de Esgotamento Sanitário .........4.................................INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE ....3.....UNESC 4........6 Análise do Mapa de Densidade Demográfica ................................................... 168 4.8.......5...........9....9.......... 136 4..............................................9...................4.....4.....................4 Análise do Mapa do Ensino Superior ..8.............8..........1 Sistema de Abastecimento de Água ....... 184 .... 132 4..6.1 Metodologia ...3..3..... 157 4... 134 4...................4.................9.............1 Materiais e Métodos ....7 Geomorfologia ................................4 MAPEAMENTO SOCIOECONÔMICO .... 159 4........3 Mapas de Escolaridade .........4.........................3..........4 Destino das fezes e urina .............................. 121 4..........8.....3.. 115 4......................3 Estado Civil .... 130 4.........8......................4.....................4..... 166 4. 126 4..........1 Análise do Cadastro – Situação habitacional.........................5 Análise do Mapa da Pós-Graduação ....... 187 4..............4..................................................................6 Tempo de residência no endereço atual ..................9 Clima . 154 4.......................7............ 135 4..........................................8.9......9.........3..........4......4............................. 186 4.......2 Análise do Mapa de Distribuição da População .............4.4.....5 Tempo de residência no município: ..... MAPEAMENTO DA INFRAESTRUTURA 184 4....................4........3 O seu banheiro é ............ 176 4...... 137 4...........Município de Criciúma Dezembro/2006 v .5 Análise do Mapa da Faixa Etária ............... 133 4..........4...........................5 4....... ....9..2 Sociedades Organizadas .......2..............6.. 208 4....................................3 4... 215 4............6..2.4 4....................2................... 197 Telecomunicações ............9........1 Órgãos Públicos .....6...5 4...INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .. 193 Rede Elétrica ......................................3..............4 Centros Sociais ........6...2.........UNESC 4.......6................6...........3....... 213 4.......................7 4.6......3 Equipamentos Sociais ......6 4.........................3.........6................ 221 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor ..... 197 Redes de Gás Natural ...... 200 Sistema Viário de Criciúma ................................................ 217 4...... 206 4... 197 Sistema Viário e de Transportes..6............3...................................................................................................9....................6.........................5 Segurança Pública ........... 191 Sistema de Drenagem ........................... 203 4......6...............3.........3 Áreas de Lazer .4 4.6 Atendimento de Órgãos Públicos e Sociedades Organizadas ..................................2 4............................3...6..... 216 4.........................7 Atendimento Religioso ...................... 194 Iluminação Pública ....2.. 201 Pavimentação...........3.............9 Coleta de Resíduos Sólidos ..............................................................................................3 4......2...... 203 Hierarquia Viária ..............Município de Criciúma Dezembro/2006 vi .............6.2.6.6............................6................2. 216 4......6.................6...2 Educação...... 219 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..3.............6..............................6.............6... 202 Frota de Veículos ....... 214 4..........6..............3.............................2.....6....1 4..8 4............2.....................9..............1 Saúde .......... 206 4....2........................................ ....FLORESTA OMBRÓFILA DENSA EM ESTÁGIO INICIAL DE REGENERAÇÃO NATURAL......41 FIGURA 13 ....... ...) GLASSMAN (JERIVÁ) (B)........ FORMAÇÃO SUBMONTANA (A) E FICUS ORGANENSIS MIQ... FIGURA 10 ................... ASPIDOSPERMA PARVIFOLIUM A..........UNESC Índice de Figuras FIGURA 1 .. (EUCALIPTO) (A) E SUA OCORRÊNCIA ESPONTÂNEA EM REJEITO DA MINERAÇÃO DO CARVÃO (B). FORMAÇÃO SUBMONTANA (A)...VISTA PARCIAL DE UMA ÁREA MINERADA COM COBERTURA ARGILOSA E VEGETAL EM DESENVOLVIMENTO............ FIGURA 8 .ÁREA REABILITADA COM GRAMÍNEAS (A)........... PASPALUM SAURAE (PARODI) PARODI (CAPIM-PENSACOLA)..............................................41 MINERAL ___________________________________________________________________________ vii Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor ................................ FIGURA 4 ...... FIGURA 3 ............ .....ÁREAS OCUPADAS POR PASTAGENS EM PEQUENAS PROPRIEDADES RURAIS......... NOVEMBRO DE 2006...............CULTURA DE ORYZA SATIVA L..INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE ....... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.............................. (BANANA) (B)......Município de Criciúma Dezembro/2006 ...........CULTURA DE NICOTIANA TABACUM L...........40 FIGURA 12 .....FLORESTAMENTO COM EUCALYPTUS SALIGNA SM........... FIGURA 7 ............... ..... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO............. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. NOVEMBRO DE 2006....FLORESTA OMBRÓFILA DENSA EM ESTÁGIO AVANÇADO DE REGENERAÇÃO NATURAL..... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO... (VASSOURA-COMUM) E DA FORMAÇÃO DAS TERRAS BAIXAS (B) COM PREDOMÍNIO DE MIMOSA BIMUCRONATA KUNTZE (MARICÁ).......VISTA PARCIAL DE UMA ANTIGA ÁREA MINERADA A CÉU ABERTO COM OCUPAÇÃO URBANA......... ...VISTA GERAL DA ÁREA MINERADA PELA EMPRESA SÃO MARCOS......................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.... FIGURA 5 ....LAGOA ÁCIDA FORMADA PELA LIXÍVIA DE REJEITOS PIRITOSOS NO BAIRRO LINHA BATISTA........................ NOVEMBRO DE 2006... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.. NOVEMBRO DE 2006.........FLORESTA OMBRÓFILA DENSA EM ESTÁGIO MÉDIO DE REGENERAÇÃO NATURAL... ÁRVORE EMERGENTE.. ...... ................ (TABACO................ UTILIZADO PARA RECUPERAÇÃO DA COBERTURA INICIAL (B)............ (PINUS).. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.. FIGURA 2 . DC..... FIGURA 6 . (ARROZ) APÓS COLHEITA (A) E ÁREA SENDO PREPARADA PARA SEMEADURA DO ARROZ (B).... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.................... ................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO......39 FIGURA 11 .. FORMAÇÃO SUBMONTANA (A) E FORMAÇÃO DAS TERRAS BAIXAS ONDE SE DESTACA SYAGRUS ROMANZOFFIANA (CHAM..... COM PREDOMÍNIO DE BACCHARIS DRACUNCULIFOLIA DC.. FIGURA 9 .......... .......FLORESTAMENTO COM PINUS ELLIOTTII ENGELM............... NO BAIRRO COLONIAL....... ........ FUMO) (A) E MUSA SP....... SITUADA NO BAIRRO PARAÍSO.............. (PEROBA). ... (FIGUEIRA-DE-FOLHA-MIÚDA) NA FORMAÇÃO DAS TERRAS BAIXAS (B).... ........ ..43 FIGURA 16 . OBSERVA-SE OCUPAÇÃO DA APP.. B: DRENAGEM ÁREA DE DE ÁREAS ALAGADAS NO PONTO ONDE INICIA O CONTATO COM REJEITOS CARBONOSOS........... C) CURSO MÉDIO E CURSO INFERIOR...... ............LAGOA DO VERDINHO (A) E ESTAÇÃO DE MONITORAMENTO ARS19 (B) DRENAGEM DESTA LAGOA PARA O RIO SANGÃO.........UNESC FIGURA 14 ...... ...................................57 FIGURA 22 .. ....42 FIGURA 15 ........ COM ÁGUA DE BOA QUALIDADE....VISTA GERAL DE UMA JAZIDA DE ARGILA...... ................. ....NASCENTE DO RIO MAINA....... B: AFLUENTE DO RIO CRICIÚMA.................. NO BAIRRO VERA CRUZ.............................. ONDE NO PASSADO HAVIA UMA PEQUENA CACHOEIRA.......A: AFLUENTE DA MARGEM ESQUERDA DO RIO DO CEDRO....... NO BAIRRO QUARTA LINHA................... COM ÁGUA EM CONDIÇÕES CRÍTICAS.......... ÁREAS ALAGADAS FORMADAS POR CONTRIBUINTES COM NASCENTES NA APA DO MORRO ESTEVÃO E MORRO ALBINO..... B: ESTAÇÃO RRD03...... B: POUCOS METROS A JUSANTE DAS NASCENTES.......................... CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTO E DE ÁREAS DE MINERAÇÃO (EXTRAÇÃO DE REJEITOS PARA REBENEFICIAMENTO)..... COM COLORAÇÃO E ODORES CARACTERÍSTICOS DE ESGOTOS DOMÉSTICOS.54 FIGURA 18 ....... AFLUENTE DO RIO SANGÃO..... F: A MONTANTE DE ÁREAS DE DEPOSIÇÃO DE REJEITOS PIRITOSOS NO BAIRRO BOA VISTA..... NOVEMBRO DE 2006...................... A JUSANTE DAQUELE PONTO..55 FIGURA 19 .......53 FIGURA 17 – A: NASCENTE DO RIO SANGÃO..........56 FIGURA 20 ...... NOVEMBRO DE 2006...... C: MESMO AFLUENTE APRESENTADO EM B...... E: CONSTRUÇÕES EM ÁREA DE APP E DESPEJOS DE ESGOTO DOMÉSTICO...... RECEBE CONTRIBUIÇÃO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS E ESGOTOS SANITÁRIOS........ B: RIO CEDRO A JUSANTE DOS BAIRROS RENASCER E CRISTO REDENTOR......... NA DIVISA COM MUNICÍPIO DE MORRO DA FUMAÇA.... B: RIO QUARTA LINHA APÓS A BR 101.................Município de Criciúma Dezembro/2006 .........INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .................. COM BOA QUALIDADE DE ÁGUA E A CONDIÇÃO DESTE RIO POUCOS QUILÔMETROS À JUSANTE..........A: AFLUENTE DO RIO CEDRO NO BAIRRO RENASCER (RCD16)..... ONDE SE DESTACA A MARCA DA ENCHENTE E DEPOSIÇÃO DE SEDIMENTOS NA PLANÍCIE ALUVIAL (D)..................... APÓS RECEBER DRENAGENS DE ANTIGAS MINAS DE SUBSOLO............58 FIGURA 23 .............. D: DESPEJOS DE EFLUENTES DE LAVANDERIA INDUSTRIAL SENDO REALIZADO ILEGALMENTE NO RIO CRICIÚMA..........A: RIO RONCO D’ÁGUA NA ESTAÇÃO RRD01.............. . É POSSÍVEL OBSERVAR DESPEJOS DE ESGOTOS DOMÉSTICOS.........A: NASCENTE DO RIO CRICIÚMA LOCALIZADA NO MORRO CECHINEL........A: RIO ELDORADO.............. ... .......58 ___________________________________________________________________________ viii Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor ...... SITUADA NO BAIRRO SÃO ROQUE..........ÁREA COM DEPOSIÇÃO DE REJEITOS ABANDONADA SEM MEDIDAS DE REABILITAÇÃO AMBIENTAL.......56 FIGURA 21 ............................ ONDE ENCONTRASE IMPACTADO POR ATIVIDADES DE MINERAÇÃO DE CARVÃO... OBSERVA-SE A DEPOSIÇÃO IRREGULAR DE REJEITO DE BENEFICIAMENTO DE CARVÃO EM APP. OBSERVA-SE A OCUPAÇÃO EM ÁREAS DE APP.. .... (IPAT........ COM DEPOSIÇÃO DE B: ESTAÇÃO RLA04.....DEPÓSITOS FLÚVIO-LAGUNARES LOCALIZADO NO SUL DO MUNICÍPIO.................. 2006)..... .. E D) LAGOA LOCALIZADA NA VERTENTE LESTE DO MORRO CASAGRANDE...... AGOSTO DE 2006 ....... ............... NAS PROXIMIDADES DA NASCENTE (MC02)................FORMAÇÃO SERRA GERAL.. B: VISTA PARCIAL DO MORRO DA CRUZ.............. 2006).....UNESC FIGURA 24 ...................................... ..... (IPAT...A: NASCENTE DA LOCALIDADE DO POÇO 1..94 FIGURA 32 ........... 2006)............................................. 107 FIGURA 37: PERFIL DE ARGISSOLO VERMELHO DISTRÓFICO.....VISTA PARCIAL DO MORRO ESTEVÃO.......... ONDE: A: LAGOA LOCALIZADA ÀS MARGENS DA AVENIDA CHILE (MC01).. 2006)................... ....... 101 FIGURA 34 ......61 FIGURA 26 ......59 FIGURA 25 ......... 111 FIGURA 41: SILL DE DIABÁSIO ......... .........Município de Criciúma Dezembro/2006 REJEITOS DE BENEFICIAMENTO DE CARVÃO EM SUAS MARGENS............................ (IPAT....................... (IPAT.. ..... 2006)........... 2006)..91 FIGURA 31 – AFLORAMENTO DA FORMAÇÃO RIO BONITO DA SEQÜÊNCIA SUPERIOR DO MEMBRO SIDERÓPOLIS (IPAT..................................... EM CRICIÚMA........... C: LAGOA LOCALIZADA ÀS MARGENS DA RODOVIA IMIGRANTES POLONESES (MC03)................ 2006)......................... 110 FIGURA 40: PAISAGEM FORMADA POR DEPÓSITOS ALUVIONARES........................98 FIGURA 33 .... AGOSTO DE 2006 .......................................... ......................... 109 FIGURA 39: PERFIL DE CAMBISSOLO HÁPLICO ALUMÍNICO DE ORIGEM ALUVIONAR (A) E PERFIL DE CAMBISSOLO HÁPLICO ALUMÍNICO DE ORIGEM SEDIEMNTAR (B)....... 115 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . 112 FIGURA 42: PERFIL DE CAMBISSOLO HÁPLICO EUTRÓFICO.............. ...............AFLORAMENTO DE MATACÕES GRANÍTICOS NO EXTREMO LESTE DO MUNICÍPIO (IPAT... 108 FIGURA 38: PERFIL DE ARGISSOLO VERMELHO AMARELO ALUMÍNICO – A (PVAA02) E B (PVAA01)... B: NASCENTE DA LOCALIDADE DO MORRO DA CRUZ.....................65 FIGURA 27 ................................................... PRÓXIMO A BR-101 (IPAT.... (IPAT..... . 2006)..65 FIGURA 28 ........ B: VISTA PARCIAL DO MORRO CASAGRANDE. 106 FIGURA 36: PERFIL DE NITOSSOLO VERMELHO EUTRÓFICO..... 2006)...... . 102 FIGURA 35: PAISAGEM DE OCORRÊNCIA DE NITOSSOLO VERMELHO EUTRÓFICO........... 113 FIGURA 43: ÁREA DE OCORRÊNCIA DE NEOSSOLO LITÓLICO EUTRÓFICO............................. B: CÓRREGO AFLUENTE DO RIO CRICIÚMA.....INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE ... ix .................................... 2006).. 2006)....... 2006)..................... 114 FIGURA 44: ASSOCIAÇÃO DE NEOSSOLO LITÓLICO EUTRÓFICO (A) E CAMBISSOLO HÁPLICO EUTRÓFICO (B)..........A: RIO LINHA ANTA NA ESTAÇÃO RLA02.....................A: DETALHE AO FUNDO DO MORRO MÃE LUZIA. (IPAT................ ..... AGOSTO DE 2006....................67 FIGURA 30 .......... 2006)....... (IPAT..........................DEPÓSITOS ALUVIAIS ATUAIS PRÓXIMOS AS NASCENTES DO RIO MAINA (IPAT.A: VISTA GERAL DO MORRO CECHINEL.67 FIGURA 29 .......DISJUNÇÃO COLUNAR EM AFLORAMENTO NO MORRO ESTEVÃO (IPAT..... ......... (IPAT......ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA LOCALIZADAS NO MORRO CASAGRANDE............ SC................... 2006)..... AGOSTO DE 2006....................................... (IPAT... ......A: 2ª DELEGACIA DE POLÍCIA.................A: ESTÁDIO DE FUTEBOL HERIBERTO HÜLSE................ SETEMBRO DE 2006 ..... 118 FIGURA 48 ........................... 125 FIGURA 51 .... ............................................................. (IPAT.. 117 FIGURA 47: ÁREA DE GLEISSOLO SISTEMATIZADA PARA O CULTIVO DE ARROZ........... 2006). BAIRRO CENTRO.................................... 2006)........ SETEMBRO DE 2006................... C: GINÁSIO DE ESPORTES DO COLÉGIO SÃO BENTO.... 2006)...... 127 FIGURA 53 ............................. C: MUÇULMANA.A: RECEITA FEDERAL DE CRICIÚMA....................... B: SEDE DA IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS..... ............ SITUADA NO BAIRRO CENTRO.................... D: PRAÇA DO CONGRESSO...RIO CRICIÚMA SITUADO NA RUA CÔNEGO MIGUEL GIACCA...........DEPRESSÃO DA ZONA CARBONÍFERA CATARINENSE REPRESENTADA POR COLINAS E MORROS...... SETEMBRO DE 2006 ......... PRÓXIMO AO BAIRRO DEMBOSKI (IPAT.......INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE ......................... SETEMBRO DE 2006 ........... 122 FIGURA 49 ................ 116 FIGURA 46: ÁREA DE GLEISSOLO HÁPLICO ALUMÍNICO EM RELEVO PLANO.............. D: CATEDRAL DA IGREJA CATÓLICA. 220 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . PORÇÃO CENTRAL DA CIDADE CRICIÚMA..... 2006)..... 123 FIGURA 50 ....A: EXEMPLO DE LINHAS DE REDES DE ELETRIFICAÇÃO DE CONCEÇÃO DA CELESC SITUADA NO BAIRRO SÃO DEFENDE....... 214 FIGURA 55 ........ BAIRRO SÃO LUIZ........................... 2006).... B: SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO NAS LINHAS DE ELETRIFICAÇÃO ...... SETEMBRO DE 2006 ..CRISTAS E MESAS DA ZONA CARBONÍFERA CATARINENSE REPRESENTADA PELO MORRO CECHINEL (IPAT.....................UNESC FIGURA 45: GLEISSOLO HÁPLICO ALUMÍNICO EM ÁREA DE PASTAGEM... B: PREFEITURA MUNICIPAL DE CRICIÚMA........................BAIXADA ALÚVIO-COLUVIONAR JUNTO À PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO DO RIO RONCO D’ÁGUA (IPAT................ 2006)......... 2006)........................................... ................. B: CITY CLUB............... (IPAT........... SETEMBRO DE 2006 .......BAIRRO PINHEIRINHO.......................... 216 FIGURA 57 ...A: SEDE DA IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS..... ............ 215 FIGURA 56 ..PLANÍCIE COSTEIRA LOCALIZADA NO EXTREMO SUDESTE DO MUNICÍPIO (IPAT.. (IPAT............. B: PRESÍDIO SANTA AUGUSTA............ 126 FIGURA 52 ........................Município de Criciúma Dezembro/2006 x ................................ 197 FIGURA 54 .......... BAIRRO CENTRO. . OUTUBRO DE 2006 ..........................ÁREAS (HECTARE) DAS MICROBACIAS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA... ................... ............... .....................37 GRÁFICO 4 ...45 GRÁFICO 6 ......................................... ............................................. OUTUBRO DE 2006 .. .....................44 GRÁFICO 5 ........Município de Criciúma Dezembro/2006 xi ..........................UNESC Indice de Gráficos GRÁFICO 1 .......................PERCENTUAL DE ÁREAS DEGRADADAS PELA MINERAÇÃO DE CARVÃO MINERAL E MINERAIS INDUSTRIAIS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA............................................. BARRO BRANCO E IRAPUÁ NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA..........QUANTITATIVO DAS ÁREAS (HECTARE) SUSCEPTÍVEIS A ALAGAMENTO NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. 212 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor ......QUANTITATIVO DAS ÁREAS (HECTARE) SUSCEPTÍVEIS A ALAGAMENTO NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA...........................INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE ............35 GRÁFICO 2 .............................................. 212 GRÁFICO 10 ...............73 GRÁFICO 8 ......NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS POR ESTABELECIMENTO DE ENSINO EM 2006..............35 GRÁFICO 3 – STATUS DAS ÁREAS MINERADAS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA....MINERAÇÃO EM SUBSOLO NAS CAMADAS BONITO... ....88 GRÁFICO 9 ............DISTRIBUIÇÃO DAS DIFERENTES SITUAÇÕES DE ÁREAS DEGRADADAS PELA MINERAÇÃO DE MUNICÍPIO DE CARVÃO MINERAL E MINERAIS INDUSTRIAIS NO CRICIÚMA............................................73 GRÁFICO 7 ......................PERCENTUAL DAS CAMADAS DE CARVÃO MINERADAS EM SUBSOLO NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA................... ...DISTRIBUIÇÃO DAS REDES ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA............. ......MEIO DE TRANSPORTE MAIS UTILIZADO PELA FAMÍLIA ..................... 138 QUADRO 14 ................... 154 QUADRO 20 ....SITUAÇÃO DE BANHEIROS .................... 141 QUADRO 15 ............................................. SC................COLUNA ESTRATIGRÁFICA DO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA ......... NOVEMBRO DE 2006 ............... ..................................................................69 QUADRO 8 ............................52 QUADRO 6 – RESULTADOS DE ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA REALIZADOS NOS PROJETOS SOS NASCENTES (N1.......................... NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO URUSSANGA......23 QUADRO 2 ................ 136 QUADRO 13 .. 143 QUADRO 16 ........50 QUADRO 5 ........2 METROS.....................CLASSES DE DECLIVIDADE UTILIZADAS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA... CRICIÚMA........ SC..LOCALIZAÇÃO E DESCRIÇÃO DAS ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO DO PROGRAMA SOS NASCENTES (N1........................ N2 E N3) E DIAGNÓSTICO AMBIENTAL PARA CRIAÇÃO DO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DE MORRO DO CÉU (MC01 A MC04)......USOS E REGIMES URBANÍSTICOS ............ 151 QUADRO 19 .................SEGMENTOS ECONÔMICOS ........86 QUADRO 10 ....43 QUADRO 4 ..................... ALTITUDE DE 48.... ...................Município de Criciúma Dezembro/2006 . N2 E N3) E DO DIAGNÓSTICO AMBIENTAL PARA CRIAÇÃO DO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DO MORRO DO CÉU (MC01 A MC04)........................ ................................................72 QUADRO 9 ..............................UNESC Índice de Quadros QUADRO 1 ....................59 QUADRO 7 .90 QUADRO 11 – VALORES MÉDIOS MENSAIS EXISTENTES DOS COMPONENTES CLIMÁTICOS REGISTRADOS NA ESTAÇÃO LOCALIZADA NO MUNICIÍPIO DE URUSSANGA.............. 129 QUADRO 12 .. SC.......MICROBACIAS DO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. CRICIÚMA...TEMPO DE RESIDÊNCIA .................LARGURA DAS MARGENS DOS RIOS CONFORME LEGISLAÇÃO VIGENTE......PROJEÇÃO DE ÁREA CONSTRUÍDA PREVISTA NO PLANO DIRETOR PARA O RECORTE ESPACIAL .................DESTINO DE FEZES E URNIA ......... ......INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .................... OUTUBRO DE 2006 ..............................MEIO DE COMUNICAÇÃO MAIS UTILIZADO ........... NOVEMBRO DE 2006.....25 QUADRO 3 – QUANTITATIVOS DE ÁREAS DEGRADADAS PELA MINERAÇÃO DE CARVÃO E MINERAIS INDUSTRIAIS..........LOCALIZAÇÃO E DESCRIÇÃO DAS ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA............ 146 QUADRO 17 ................................. MUNICÍPIO DE CRICIÚMA............................................................. 149 QUADRO 18 .................................................................. 157 ___________________________________________________________________________ xii Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .............................................................TEMPO DE RESIDÊNCIA NO ENDEREÇO ATUAL ........................................COMPROVANTE DE PROPRIEDADE ..................AQUISIÇÃO DO IMÓVEL ............ ... 198 QUADRO 40 .. OUTUBRO DE 2006 .............................................................................................. 192 QUADRO 36 ................COR ........ OUTUBRO DE 2006..............................................................................LOCALIZAÇÃO DAS ANTENAS DE TELEFONIA DAS OPERADORAS TIM BRASIL S.................................................................... OUTUBRO DE 2006 ................. OUTUBRO DE 2006 ... OUTUBRO DE 2006..................................... OUTUBRO DE 2006 ............................. 189 QUADRO 32 – DOMICÍLIOS COM BANHEIRO NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA........................... 195 QUADRO 38 ..............FAIXA ETÁRIA ......................................................DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS EM CRICIÚMA....................... PÚBLICOS E COMERCIAIS DA BRASIL TELECOM ......... OUTUBRO DE 2006 ........................ BCP S.............. OUTUBRO DE 2006............. OUTUBRO DE 2006 .........................MERCADO DE TRABALHO ................. OUTUBRO DE 2006 ..... 170 QUADRO 26 ............... 200 QUADRO 42 – PAVIMENTAÇÃO DAS VIAS EXISTENTES DO SISTEMA VIÁRIO DE CRICIÚMA.... 166 QUADRO 24 ...................................A....................... OUTUBRO DE 2006 .......CRICIÚMA.. 203 QUADRO 44 – DEMANDA DE PASSAGEIROS DE 2006............................................................ 168 QUADRO 25 .............Município de Criciúma Dezembro/2006 ............ 194 QUADRO 37 ............................... OUTUBRO DE 2006 .............MEIOS DE COMUNICAÇÃO.. 206 QUADRO 45 – DESCRIÇÃO DAS UNIDADES DE SAÚDE EM CRICIÚMA.................................................................. OUTUBRO DE 2006.EMPRESAS QUE ESTÃO REALIZANDO A DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS NO ATERRO INDUSTRIAL E SANITÁRIO DA SANTEC........................... OUTUBRO DE 2006 ......................CONSUMO E CONSUMIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA EM CRICIÚMA...................................................... OUTUBRO DE 2006 ............MERCADO DE TRABALHO ...................................... 163 QUADRO 23 ..................... 189 QUADRO 33 – BAIRROS ATENDIDOS COM SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA..................... 191 QUADRO 35 .......... 198 QUADRO 41 .... 173 QUADRO 27 ........ESTADO CIVIL ............... 176 QUADRO 28 .................................... 203 QUADRO 43 – EVOLUÇÃO DA FROTA DE VEÍCULOS.............................. (CLARO)................... OUTUBRO DE 2006 ......................................... 190 QUADRO 34 ...........UNESC QUADRO 21 ......................... OUTUBRO DE 2006 .............UNIDADES DE SAÚDE IDENTIFICADAS ................. 188 QUADRO 30 – DISTRIBUIÇÃO DA REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM CRICIÚMA..... 188 QUADRO 31 – FORMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA........ GLOBAL TELECOM (VIVO) E BRASIL TELECOM NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA..................................................................................EXTENSÃO DAS REDES DE ELETRIFICAÇÃO EM CRICIÚMA.........A...... 179 QUADRO 29 ......CRICIÚMA....... 195 QUADRO 39 – NÚMERO DE TELEFONES RESIDÊNCIAIS...............SEXO ..........INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE ........................ 207 ___________________________________________________________________________ xiii Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor ............... 159 QUADRO 22 .. OUTUBRO DE 2006 ........................................POTÊNCIA INSTALADA E CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA EM CRICIÚMA..ESCOLARIDADE ..................... 207 QUADRO 46 ........................................................FORMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA...............RENDA INDIVIDUAL ........... ......................... OUTUBRO DE 2006.....................................................ESTABELECIMENTO DE ENSINO MUNICIPAL...ESTABELECIMENTO DE ENSINO PARTICULAR................................................. 211 QUADRO 50 .......................Município de Criciúma Dezembro/2006 ...........ESTABELECIMENTO DE ENSINO ESTADUAL................................. 216 QUADRO 52 ..................LISTA DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA IDENTIFICADOS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA..................... OUTUBRO DE 2006 ......... OUTUBRO DE 2006 ..............LISTA DAS IGREJAS IDENTIFICADAS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA.........UNESC QUADRO 47 ...........INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE ........... OUTUBRO DE 2006 ..................... 210 QUADRO 49 ............. 219 ___________________________________________________________________________ xiv Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor ..............................................................................................................LISTA DAS ENTIDADES IDENTIFICADAS EM CRICIÚMA... OUTUBRO DE 2006 ............... 209 QUADRO 48 ............................................ OUTUBRO DE 2006....................................................................ÓRGÃOS PÚBLICOS IDENTIFICADOS EM CRICIÚMA................. 215 QUADRO 51 ................................................................................ 218 QUADRO 54 .................. 217 QUADRO 53 .............. OUTUBRO DE 2006 ..................LISTA DOS PRINCIPAIS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA E DIRETA IDENTIFICADOS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA................... OUTUBRO DE 2006 ..... NO BIOMA DE FLORESTA OMBRÓFILA DENSA...... DISTRIBUÍDOS POR FORMAÇÃO FLORESTAL...........COBERTURA. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. COM OCUPAÇÃO ANTRÓPICA.....UNESC Índice de Tabelas TABELA 1 .... ... CARACTERIZADA DE ACORDO COM SEU ESTÁGIO SUCESSIONAL.. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.........TAXONOMIA DOS SOLOS NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA/SC ......COBERTURA ORIGINAL E ATUAL DA FLORESTA OMBRÓFILA DENSA NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA....... TABELA 2 . NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA... TABELA 4 .. TABELA 3 .INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .Município de Criciúma Dezembro/2006 .... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.. ..COBERTURA REMANESCENTE DA FLORESTA OMBRÓFILA DENSA NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA............. 104 ___________________________________________________________________________ xv Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .... .......... EM HECTARES. distribuição da população.UNESC 1 INTRODUÇÃO Sob a direção conjunta da Prefeitura Municipal de Criciúma (PMC) e do Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (IPAT) pertencente a Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). indústria. A correlação deste conhecimento com informações a respeito de atividades antrópicas. níveis de escolaridade. mineração. geomorfologia. áreas de preservação e de riscos ambientais (mineradas. Dessa forma. declividade. fontes de poluição.Município de Criciúma Dezembro/2006 . como. e com o objetivo de incorporar efetivamente as características do meio físico. por exemplo. Este trabalho está assentado no conhecimento de diferentes atributos. hidrografia. pedologia.). elaborou os Mapas Temáticos para revisão do Plano Diretor do Município de Criciúma. disposição de resíduos e agricultura. ___________________________________________________________________________ 16 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . densidade populacional. como habitação. entre outros. etc. fatores referentes a geologia. o IPAT em parceria com a Prefeitura Municipal de Criciúma. susceptíveis à alagamento.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . contribuirá na geração de documentos capazes de fundamentar futuras decisões de nível administrativo. vegetação. foi preparado um estudo incluindo a elaboração de mapas temáticos. degradadas. biótico e socioeconômico ao planejamento regional e urbano. geotecnia. levantamento de dados e pesquisas gerais que auxiliarão a administração municipal na obtenção de insumos para a efetiva revisão do Plano Diretor do Município de Criciúma dentro do Programa de Fortalecimento da Gestão Municipal Urbana. o documento é composto por dois volumes. os resultados da elaboração dos Mapas Temáticos do Município de Criciúma. A elaboração dos mapas tem como objetivo principal subsidiar os órgãos competentes na tomada de decisão em relação a viabilidade ambiental no planejamento urbano e na definição de diretrizes para a revisão do Plano Diretor. um contendo o Relatório Técnico. Levantamento de Dados e Pesquisas Gerais” e o Contrato de Prestação de Serviços Técnicos Especializados n° 239 / PMC / 2006. e outro contendo os Mapas Temáticos.Município de Criciúma Dezembro/2006 . Os Mapas Temáticos foram elaborados de forma a possibilitar a leitura sócio-urbana da cidade atual. atendendo às instruções do Termo de Referência “Proposta Técnico-Financeira para Estudos. visa submeter à Prefeitura Municipal de Criciúma. foram desenvolvidos no período compreendido entre julho a novembro de 2006. Estado de Santa Catarina. que considera a metodologia de trabalho e a descrição de cada modalidade. Elaboração de Mapas Temáticos.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . As referências bibliográficas consultadas constam no final deste trabalho. o qual norteou os trabalhos.UNESC 2 APRESENTAÇÃO O presente documento. ___________________________________________________________________________ 17 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . aqui apresentado. Quanto a forma de apresentação. considerando características como situação legal e pontos de conflitos sócio-ambientais. Os trabalhos de campo e escritório condensados nesse documento. o Mapeamento da infraestrutura e equipamentos sociais. o o o o ___________________________________________________________________________ 18 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . e inclui: Levantamento dos aspectos da ocupação e zoneamento urbano. Mapeamento do território do meio físico-ambiental.Município de Criciúma Dezembro/2006 . Mapeamento da degradação socioambiental. com o intuito de auxiliar a Administração Municipal na obtenção de insumos à efetiva revisão do Plano Diretor do Município de Criciúma. o Definição e mapeamento o uso do solo.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . Mapeamento da caracterização e distribuição da população e seus movimentos socioeconômicos.UNESC 3 OBJETIVOS DO PROJETO O presente trabalho teve como objetivo primário a execução de atividades relacionadas ao Programa de Fortalecimento da Gestão Municipal Urbana do município de Criciúma. iii) território físico ambiental.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .UNESC 4 RESULTADOS DO LEVANTAMENO E MAPEAMENTO DA SITUAÇÃO SÓCIO-URBANA O Relatório Técnico apresentado evidencia os resultados do levantamento e identificação de dados utilizados na elaboração dos mapas temáticos do município de Criciúma.1 MAPEAMENTO DA OCUPAÇÃO E ZONEAMENTO URBANO 4. e v) infraestrutura. existente em grande quantidade. sendo estas: i) ocupação e zoneamento urbano. Criciúma limita-se ao: Norte: Cocal do Sul. às margens do Rio Criciúma.3). Este documento foi constituído a partir da pesquisa e integração de dados obtidos durante os trabalhos realizados em campo e no escritório para caracterização da situação sócio-urbana da cidade.1. Leste: Içara. a uma latitude de 28°42’30" S. longitude de 49°22’30" W Sede da AMREC. Morro da Fumaça e Siderópolis. Oeste: Forquilhinha e Nova Veneza. (Neris. Serão apresentados em capítulos separados as cinco modalidades abordadas nesse estudo. Sul: Maracajá e Araranguá. o nome Criciúma é originário de um capim chamado Criciúma. Associação dos Municípios da Região Carbonífera. composta por 10 municípios (figura 3.Delimitação da AMREC e Limites do município de Criciúma. iv) socioeconômico. ii) degradação socioambiental.Município de Criciúma Dezembro/2006 .1 Localização do Município de Criciúma O município de Criciúma está situado no Sul de Santa Catarina.2004) ___________________________________________________________________________ 19 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . 4. FIGURA 1. iv) uso do solo. segundo dados disponibilizados pela CODEPLA.1. porém.Macrolocalização do município de Criciúma. O mapa PDP2007URB02-07-103 em anexo apresenta a localização dos bairros e localidades do município de Criciúma.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . existem cerca de 90 bairros e localidades no município. 4. A tabela 1 apresenta a relação de bairros oficiais e a respectiva lei de criação.2 Bairros e Localidades De acordo com a Companhia de Planejamento Urbano de Criciúma.UNESC FIGURA 2. apenas xxxx destes foram criados oficialmente pelo poder público municipal. ___________________________________________________________________________ 20 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .Município de Criciúma Dezembro/2006 . 8.927 – 26/03/84 N º 2.064 – 20/02/74 N º 1. 27.064 – 20/02/74 N° 4.Município de Criciúma . 5. 12. 14.210 – 09/12/95 N º 2.096 – 14/10/85 Nº N° 4.064 – 20/02/74 N º 3. 26.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . 15. 7.577 – 25/06/91 N º 2.701 – 04/05/92 N° 4. 23. 32.730 – 24/06/92 N º 2. 24. 3. 13. 10.064 – 20/02/74 N º 2. 4. 37.336 – 02/09/77 N º 3.UNESC Tabela 1 – Relação de Bairros oficiais do município de Criciúma. 17. 29.428 – 21/12/89 N º 781 – 14/07/70 Nº 4. 2. 19.064 – 20/02/74 N º 2. BAIRRO 1ª Linha Ana Maria Argentina Boa Vista Bosque do Repouso Brasília Ceará Centro Colonial Comerciário Cristo Redentor Cruzeiro do Sul Dagostim Fábio Silva Imigrantes Imperatriz Jardim Angélica Jardim das Paineiras Jardim Maristela Lote 6 Mãe Luzia Maria Céu Metropol Michel Milanese Mina Brasil Mina do Mato Morro Estevão Naspolini Nossa Senhora da Salete Operária Nova Paraíso Pedro Zanivan Pinheirinho Pio Corrêa Poço Um Progresso LEI DE CRIAÇÃO N º 2.728 – 24/06/92 N º 1.729 – 24/06/92 Nº 4. 33. 11.858 – 25/08/99 N º 2.778 – 15/04/88 N º 3.724 – 24/06/92 N º 2.057 – 13/09/00 N º 3.055 – 13/09/00 N º 0827 – 02/07/71 N º 3.428 – 21/12/89 Nº N º 770 – 18/06/70 N º 1.064 – 20/02/74 N º 2.315 – 10/07/96 Dezembro/2006 ___________________________________________________________________________ 21 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . 20. ITEM 1. 21. 6. 9.246 – 04/04/96 N º 1.426 – 12/12/02 N º 1.064 – 20/02/74 N º 2. 30. 18. 35.191 – 08/12/95 N º 1. 22.245 – 30/11/87 Nº 4. 28.603 – 22/12/03 N º 1. 31.288 – 01/04/02 N º 2. 16.726 – 24/06/92 N º 1. 36. 34.054 – 13/09/00 N º 1. 25. 48. ITEM 58.064 – 20/02/74 N º 3. 46. 39.064 – 20/02/74 N º 0695 – 29/04/68 N º 2.064 – 20/02/74 N º 1. 45.727 – 24/06/92 N º 780 – 14/07/70 N° 4. 43. Tabela 2 – Relação de localidades do município de Criciúma. 62.912 – 24/11/99 N º 1.771 – 18/05/2005.056 . 64.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .064 – 20/02/74 N º 1.863 – 29/09/99 N º 2. 41.064 – 20/02/74 Nº N º 2. 47. 63. LOCALIDADE 1ª Linha Sangão 1ª Linha São João Cidade Mineira Cidade Mineira Velha Coloninha Zili Demboski Estaçãozinha Jardim União Laranjinha Linha Anta ___________________________________________________________________________ 22 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . 53.725 – 24/06/92 N º 3. BAIRRO Próspera Quarta Linha Recanto Verde Renascer Rio Maina (Distrito) Santa Augusta Santa Bárbara Santa Catarina Santo Antônio São Cristóvão São Defende São Francisco São João São Luiz São Marcos São Simão Universitário Vera Cruz Vila Rica Tereza Cristina LEI DE CRIAÇÃO N º 1. 51.064 – 20/02/74 N º 1. 52. 61.Município de Criciúma Dezembro/2006 . A tabela 2 apresenta a relação de localidades do município de Criciúma. 49.097 – 14/10/85 N º 2. 67.064 – 20/02/74 N º 1.700 – 04/05/92 Nº 4. 40. 42.13/09/00 N º 3. 44. 50. ITEM 38. 54. 55. 66. 60. 56. 65. 59.445 – 05/09/97 Nº N º 1.UNESC Tabela 2 (continuação) – Relação de Bairros oficiais do município de Criciúma. 57. . 71. 88.Lei de uso e ocupação do solo. 77. 73. ___________________________________________________________________________ 23 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . 83. composta basicamente por: . 86. 87. 84. O Plano Diretor é um conjunto de normas urbanísticas.Código de Obras.3 Zoneamento Atual do Solo O Plano Diretor do município de Criciuma elaborado em 1999 é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana. 78. 81. 85. 70. e de zoneamento. 79. fornecendo diretrizes de como a comunidade se desenvoverá nos próximos 10 anos. de espaços e instituições. bens e serviços públicos.UNESC Tabela 2 (continuação) – Relação de localidades do município de Criciúma. .Lei de parcelamento do solo. ii) a provisão de equipamentos. 72. LOCALIDADE Linha Batista Mina do Toco Mina União Morro Albino Nossa Senhora do Carmo Sangão Santa Líbera Santa Luzia São José São Roque São Sebastião Verdinho Vila Floresta Vila Francesa Vila Macarini Vila Manaus Vila Maria Vila São Domingos Vila Visconde Vila Zuleima Wosocris 4. iii) o cumprimento da função social da propriedade urbana. 82. e iv) a estruturação e organização do espaço físico e das condições ambientais. ITEM 68. 74. buscando garantir: i) o bem estar da população. 76.1.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . 80. 69.Município de Criciúma Dezembro/2006 . 75. ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e ao Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (IPAT) da UNESC. regula a capacidade e aptidão do solo. rural. Metodologia Para elaboração dos mapas foram utilizados dados e arquivos coletados junto à Prefeitura Municipal de Criciúma. Evolução urbana (Anexo 6). O zoneamento de 1999 classificou o uso do solo em várias categorias. foi obtida da restituição estereofotogramétrica de 2001 da Prefeitura Municipal de Criciúma. Padrão das edificações (Anexo 9). na escala 1:50. Os índices regulam a taxa de ocupação da construção no ___________________________________________________________________________ 24 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . Uso da propriedade (Anexo 8). Cruzamento: zoneamento x ocupação (Anexo 5). pois determina um modelo espacial de cidade. dividindo por setores a cidade de Criciúma.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . controlando o uso e ocupação do solo. trânsito e valorização fundiária. incluindo verificações in loco. tendo reflexo na densidade populacional e conseqüentemente nos outros sistemas. Organiza a área e sua expansão. centrais. como por exemplo. áreas verdes e de interesse específico.UNESC O Zoneamento é a base do Plano. A análise de todos os dados disponíveis. infraestrutura. com diferentes usos e índices. conforme ilustra o Mapa de Zoneamento Atual do Solo (Anexo 3). e Altura das edificações (Anexo 10). Considerações gerais Ao localizar as atividades e funções urbanas na cidade. Adensamento urbano (Anexo 7). Os setores estão classificados em zonas residenciais. mistas.000. Ocupação Atual (Anexo 4). procedeu-se a coleta de dados primários em campo. ou seja. conduziu a elaboração dos mapas temáticos e do relatório final. à Criciúma Trans. Cada setor possui diferentes normas. industriais. A base cartográfica para elaboração dos mapas temáticos. Nessa modalidade. transporte. apresentar-se-á a metodologia e os resultados obtidos na elaboração dos seguintes mapas: Zoneamento Atual do Solo (Anexo 3). o Plano Diretor estará induzindo um padrão de usos e ocupação.Município de Criciúma Dezembro/2006 . alvo do trabalho. Quando da falta de informações concisas obtidas juntos aos respectivos órgãos. o que determina o quanto de área pode ser construída em cada lote (Índice de Aproveitamento)2. 4 Taxa de Infiltração (TI) – é a relação entre a projeção entre a área livre do lote para infiltração d´água e a área total do lote (não podendo ter projeção ou área construída sobre esta faixa de área). 2 Índice de aproveitamento (IA) – é o quociente entre a área máxima construída total do lote. ___________________________________________________________________________ 25 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . Afastamentos (A)3 e Taxa de Infiltração (TI)4.UNESC terreno (Taxa de Ocupação)1. o padrão e altura das edificações (ver Anexos 9 e 10).Município de Criciúma Dezembro/2006 .Índice de aproveitamento (IA) – é o quociente entre a área máxima construída total do lote. O quadro 1 apresenta os usos e regimes urbanísticos definidos pela Lei Municipal da Câmara de Criciúma n° 3900/1999. 1 Taxa de Ocupação (TO) – é a relação entre a projeção horizontal máxima das edificações sobre o lote e a área total do lote.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . 3 Afastamento (A) – é a distância entre a divisa do lote e o limite externo da área a ser ocupada pela edificação. 28 8. 2 2 2 4 8 LOTE MIN.000 10.00 Afast.CSD – I2 – CSR – ERLN – Uea – CSP.00 4. FUNDO (m) NR.50 h/5≥1.UNESC O quadro 1 apresenta os usos e regimes urbanísticos definidos na Lei Municipal n° 3900/1999.00 2.00 4.00 Art. FRENTE (m) 4.10 0.p/ H≤6.00 20 16 ZM 2-8 ZN 2-4 2.Usos e regimes urbanísticos.50 Demais pav h/5≥1.50 h/5≥1.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .I´ Uea R – RT – CSR – ERLN – CSPa – UEa R – RT – CSD – ERLN – Uea – CSP a.50 Afast.50 H/5≥1.50 h/5≥1.25 0. c ZM1 4. ZONA ZEP 1 ZEP 2 ZR 1 ZR2 ZR3 IA 0.50 s/afast. PAV. b R-RT – CSD e Icom área até 100 m² R-RT – CSD – I2 e UEa com área até 250 m² R – RT – CSD. R – RT – CSD – I2 – CSR – ERLN – Uea – CSP a.c R – RT.000 USOS R Ra.00 2.00 4.b.Município de Criciúma Dezembro/2006 23 . ab.50 h/5≥1. LADO (m) h/5≥1.75 1. 28 4.50 h/5≥1. b.00 60 20 s/ afast h/5≥1. p/ os de mais pav. (m²) 2.00 Art.00 Térreo s/ afast.00 4.50 8 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . 4.c. Quadro 3 .00 60 60 20 20 8 4 ZM 3-8 2.00 TO% 15 5 60 60 60 80 p/ terr 60 TI % 70 90 20 20 20 Afast. 000 CSD – I2 – I3 – CSR ERLN – CSP – CSTP . 5.Comércio e Serviços Perigosos.50 m H/5≥1.00 80 20 s/ afast Afast.50 m Demais pav.Município de Criciúma Dezembro/2006 24 . CSP . FUNDO (m) NR.Uea ZC 2 4.UNESC Quadro 1 .Usos e regimes urbanísticos (Continuação). CSD – Comércio e Serviços Diversificados. Afast. I2 – Indústria 2. 4 LOTE MIN.c – ERLN – CSRb .00 18 R – RT – CSD a. I3 – Indústria 3.00 80 p/ terr 60 20 2. PAV.00 --- 1. RT – Recreacional e Turístico. ZRU 2 – Os mesmos afastamentos da Zona onde está inserida Usos: R – Residencial.Uea Obs.b – Residencial a e b.c ERLN .500 Z1 2 1.UEA ZI 1 1. (m²) USOS R – rt – csd a. CSR – Comércio e serviços Geradores de Ruídos.00 60 30 10. LADO (m) s/afast.00 5. s/afast p/H≤6.00 Afast. CSTP – Comércio e Serviços Geradores de Tráfego Pesado. ZONA IA TO% TI % FRENTE (m) ZC 1 3.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .Uea CSD – I2 – I3 – CSR ERLN – CSP – CSTP . R a. e EU – Uso Especial.: ZRU 1 – Os mesmos afastamentos da Zona onde está inserida. ERLN – Estabelecimentos de Recreação e Lazer Noturnos.00 50 30 6. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .00 ---- 2. I1 – Indústria 1. UNESC Para comparar com a realidade e o que o zoneamento prevê na sua totalidade. gerado como exemplo. Quadro 4 .75 2 - 8 2 8 - 32. como se todos os terrenos fossem construídos até o limite previsto no Plano Diretor (1999). depedendo tanto da capacidade de infraestrutura e das condições ambientais.00 123. O quadro 2 apresenta a projeção de área construída prevista no Plano Diretor para recorte espacial na área central do município. ii) zona de expansão urbana (18. iii) zona rural (33.Projeção de Área Construída Prevista no Plano Diretor para o Recorte Espacial.79%).66%). etc) aproximada de 200 m2.00 246. Se cada família tivesse 4 membros em média.980.464. como de circulação urbana/interurbana e de infraestrutura (transportes.448. 9 e 10.900 residências.00 2.192.00 Considerando que todos os usos fossem residências e que cada residência tivesse uma área bruta (ambientes. como das políticas urbanas relativas a valorização imobiliária. teríamos 14. apresenta uma área de 115.00 175.208.Município de Criciúma Dezembro/2006 25 .00 ZM2 ZR1 ZR3 TOTAL 2 0.408.204.00 879. entre outros).00 38. Estes fatores sofrem influência tanto da lei de zoneamento e parcelamento (Anexo 5). e é formado por diferentes setores e índices.54%). redes de água. resultando em aproximadamente 515 habitantes/hectare.852.798. O recorte espacial de 960 metros por 1200 metros. circulação. Com relação as condições existentes na cidade de Criciúma. e iv) áreas urbanizadas (21.69 hectares.22 51. O mapa de Adensamento Urbano (Anexo 7) apresenta a ocupação urbana frente a infraestrutura da cidade de Criciúma. luz. Outubro de 2006 Classificação Índice de Taxa de N° Área do Área Aproveitamento Ocupação Pavimentos Terreno (m2) Construída (%) (m2) ZC1 ZC2 3 4 80 80 p/ térreo e 60 p/ superior 60 60 60 4 18 58.488.600 habitantes. teríamos uma população de 59.455. Os resultados das condições históricas de ocupação do solo ao longo da evolução urbana da cidade e das condições socioeconômicas da população são identificados nos anexos 6.00 2. verifica-se através do mapa de Ocupação Atual (Anexo 4) os percentuais de ocupação das classes: i) zona urbana (47. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .47%).889.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .161. ou seja.09 613. 8. paredes. realizou-se um recorte espacial na área central da cidade. esgoto.31 64.106. Os altos índices previstos no atual plano podem trazer impactos tanto positivos quanto negativos para a população de Criciuma. Em ambientes de CAD. Os estágios de regeneração da vegetação secundária são assim definidos: ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . 1992). podendo ocorrer árvores remanescentes da vegetação primária.2 MAPEAMENTO DA DEGRADAÇÃO SOCIOAMBIENTAL 4. Vegetação Secundária ou em Regeneração: vegetação resultante dos processos naturais de sucessão. além das lianas e epífitos em abundância. 4. sendo os efeitos das ações antrópicas mínimos.Município de Criciúma Dezembro/2006 26 . Este bioma está representado no município por duas formações de acordo com sua altitude: Formação das terras baixas: de 5 a 30 m Formação submontana: de 30 até 400m Metodologia Realizou-se fotointerpretação sob ortofotos na escala 1/5. Assim.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . com grande diversidade biológica. foram digitalizados os polígonos das diferentes classes da cobertura vegetal para a confecção de um mapa temático.1 Cobertura Vegetal A Floresta Ombrófila Densa. como o centro e vias de ligação. a característica ombrotérmica da Floresta Ombrófila Densa está presa aos fatores climáticos tropicais de elevadas temperaturas (médias de 25°C) e de alta precipitação bem distribuídas durante o ano (de 0 a 60 dias secos). que cobria originalmente todo o município de Criciúma. após supressão total ou parcial da vegetação primária por ações antrópicas ou causas naturais. arvoretas e arbustos.000 obtidas em aerolevantamento no ano de 2001 com o software Autodesk Map 2004. define-se: Vegetação Primária: vegetação de máxima expressão local. que não puderam ser fotointerpretados. o que determina uma situação bioecológica praticamente sem período biologicamente seco (IBGE. processo de levantamento de campo para checagem dos detalhes da vegetação. Segundo a Resolução Conama 10/1993.2. De posse deste mapa realizou-se a reambulação. mais eqüidistantes de todos os lugares da cidade. Sua característica ecológica principal reside nos ambientes ombrófilos (amigo das chuvas). é caracterizada por árvores altas. são locais onde se concentram maior movimento de atividades comerciais.UNESC Verifica-se que lugares mais acessíveis. a ponto de não afetar significativamente suas características originais de estrutura e de espécies. delimitando-se e calculando-se a área ocupada por cada classe que foram vinculados ao mapa. f) serapilheira presente. 1992). ocorrendo com diferentes graus de intensidade. horizontalmente amplas. l) sub-bosque normalmente menos expressivo do que no estágio médio. podendo constituir estratos diferenciados. b) espécies emergentes. variando de aberta a fechada. variando de espessura de acordo com as estações do ano e a localização. quando presentes são predominantemente lenhosas. com cobertura vegetal variando de fechada a aberta. Estágio médio: a) fisionomia arbórea e/ou arbustiva. a Floresta Ombrófila Densa encontra-se fragmentada e sua área de ocupação reduzida (Tabela 1). se existentes. d) distribuição diamétrica de grande amplitude. predominando sobre a herbácea. Estágio Avançado: a) fisionomia arbórea. d) epífitas aparecendo com maior número de indivíduos e espécies em relação ao estágio inicial. com predomínio de pequenos diâmetros. podendo apresentar plântulas de espécies características de outros estágios. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . b) espécies lenhosas com distribuição diamétrica de pequena amplitude. h) sub-bosque presente. b) cobertura arbórea. Atualmente. briófitas e pteridófitas.Município de Criciúma Dezembro/2006 27 . se presentes. Resultados Cobertura Vegetal no município de Criciúma A vegetação do município de Criciúma. h) ausência de sub-bosque. e segundo as variações altitudinais e latitudinais. e) trepadeiras. de acordo com o Mapa da Vegetação do Brasil (IBGE. com a ocorrência eventual de indivíduos emergentes. e) epífitas. são geralmente herbáceas. f) trepadeiras. com baixa diversidade. d) trepadeiras. h) diversidade biológica muito grande devido à complexidade estrutural. g) diversidade biológica significativa. i) estratos herbáceo. quando existente. f) diversidade biológica variável com poucas espécies arbóreas ou arborescentes. são representadas principalmente por líquenes. dominante sobre as demais. está classificada como Floresta Ombrófila Densa. subdividida nas formações: Floresta das terras baixas (5 a 30m) e submontana (30-400m). arbustivo e um notadamente arbóreo. g) espécies pioneiras abundantes. c) distribuição diamétrica apresentando amplitude moderada. e) serapilheira. j) florestas neste estágio podem apresentar fisionomia semelhante à vegetação primária. forma uma camada fina pouco decomposta. presentes em grande número de espécies e com grande abundância.UNESC Estágio inicial: a) fisionomia herbáceo/arbustiva de porte baixo.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . g) serapilheira abundante. c) epífitas. c) copas superiores. formando um dossel fechado e relativamente uniforme no porte. contínua ou não. sendo mais abundantes e ricas em espécies na floresta estacional. geralmente lenhosas. podendo apresentar árvores emergentes. 77) 1. A formação das terras baixas ocupa atualmente apenas 1. Floresta Ombrófila Cobertura original em ha Cobertura atual em ha Densa (%) (%) das terras baixas 4. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .22 (81. Floresta Densa Ombrófila Cobertura atual em ha (%) inicial médio avançado 322.13 (10.73 (8.26% da formação das terras baixas e 16.78) 3.46 (16. inclinação do terreno e exposição à luz. que compõem a cobertura vegetal no município. caracterizada de acordo com seu estágio sucessional. tamanho.99) 3. foram caracterizados como mosaicos de comunidades (Tabela 2) em diferentes estágios de desenvolvimento (inicial.08) 2.93) 311. composição florística. história. porte da vegetação.937.937.89) 70.059.07) Em relação à cobertura vegetal atual (3.63% em relação a sua cobertura original. obteve-se para a Floresta Ombrófila Densa apenas 1.UNESC Tabela 1: Cobertura original e atual da Floresta Ombrófila Densa no município de Criciúma. estrutura.29) Total (%) das terras baixas submontana 764.4 (18.203.423.86 (1.03 (18.566.00) 4702.98) Considerando-se que os remanescentes florestais em estágio avançado de regeneração natural são os que melhor caracterizariam a floresta original presente no município.01) 764.Município de Criciúma Dezembro/2006 28 .72 (20.72 (2.34 (7.67% de sua área original e a formação submontana 1.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .62%. idade.72 (3. médio e avançado).81) área total 23.81% da formação submontana).46 (28. Estes mosaicos constituem-se de manchas que diferem na cor. os fragmentos da Floresta Ombrófila Densa (figuras 2 a 4).220.80) 371.25 (100. Tabela 2: Cobertura remanescente da Floresta Ombrófila Densa no município de Criciúma.18 (20.26) submontana 19. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . (figueira-de-folha-miúda) na formação das terras baixas (B). Formação submontana (A) e formação das terras baixas onde se destaca Syagrus romanzoffiana (Cham. Formação submontana (A).) Glassman (jerivá) (B). formação submontana (A) e Ficus organensis Miq. A B Figura 3: Floresta Ombrófila Densa em estágio médio de regeneração natural. (peroba). A B Figura 4: Floresta Ombrófila Densa em estágio inicial de regeneração natural. DC.Município de Criciúma Dezembro/2006 29 . árvore emergente. com predomínio de Baccharis dracunculifolia DC. Aspidosperma parvifolium A.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .UNESC A B Figura 2: Floresta Ombrófila Densa em estágio avançado de regeneração natural. A segunda categoria está representada pelas culturas de sequeiro (Figura 6). não necessita ser replantada a cada ano. encontrando-se muitas vezes intercalada por vegetação em diferentes estágios de regeneração natural (inicial. ou em terrenos originalmente ondulados e que sofreram processo de terraplenagem em forma de terraços (canchas). e geralmente ocupam áreas muito íngremes junto aos morros. como milho. batata. A B ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . feijão. principalmente. fumo. ou mecanizada. banana e outras. mandioca. A primeira categoria está representada pela cultura do arroz irrigado (Figura 5). A B Figura 5: Cultura de Oryza sativa L. as quais são irrigadas e recebem o plantio do arroz pré-germinado por meio de semeadura manual.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .Município de Criciúma Dezembro/2006 30 . (arroz) após colheita (A) e área sendo preparada para semeadura do arroz (B).UNESC (vassoura-comum) e da formação das terras baixas (B) com predomínio de Mimosa bimucronata Kuntze (maricá). A cultura da banana diferencia-se das demais. Essa cultura desenvolve-se em extensas áreas de planícies. isto é. médio ou avançado). por não ser uma cultura cíclica. cana-de-açúcar. Os agroecossistemas podem ser enquadrados em duas categorias principais: culturas cíclicas irrigadas e culturas cíclicas de sequeiro. e estão representadas por inúmeras manchas. fumo) (A) e Musa sp. normalmente. (tabaco.UNESC Figura 6: Cultura de Nicotiana tabacum L. Sob a copa dos eucaliptos. (eucalipto) (A) e sua ocorrência espontânea em rejeito da mineração do carvão mineral (B). localizadas nas mais diferentes posições do relevo (nas baixadas e sobre pequenas elevações). (banana) (B). As ocupações por pastagens destinadas à alimentação de gado bovino e de outros animais ocorrem em pequenas propriedades (Figura 9). Em geral. Os plantios ou florestamentos são compostos principalmente pelo eucalipto (Figura 7). moirões e lenha.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .Município de Criciúma Dezembro/2006 31 . Utiliza-se. (pinus). Florestamento com pinus (Pinus spp.) utilizados para comercialização e construção civil são raros e ocupam áreas muito pequenas (Figura 8)  Figura 8: Florestamento com Pinus elliottii Engelm. dependendo da idade do plantio e da densidade. São encontrados ainda desenvolvendo espontaneamente em áreas que sofreram processo de mineração (Figura 7). são ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . o eucalipto para a construção civil. A B Figura 7: Florestamento com Eucalyptus saligna Sm. é observado o desenvolvimento de sub-bosque formado por espécies pioneiras e secundárias da Floresta Ombrófila Densa. INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC roçadas para manter o gramado livre de plantas arbustivas e arbóreas (Figura 9). Figura 9: Áreas ocupadas por pastagens em pequenas propriedades rurais. Após a mineração, principalmente de carvão mineral, as áreas degradadas foram reabilitadas com vegetação herbácea terrícola, principalmente com plantio de gramíneas (Figura 10). A B Figura 10: Área reabilitada com gramíneas (A). Paspalum saurae (Parodi) Parodi (capim-pensacola), utilizado para recuperação da cobertura inicial (B). Tabela 3: Cobertura, em hectares, com ocupação antrópica, no bioma de Floresta Ombrófila Densa, distribuídos por formação florestal, no município de Criciúma.. Ocupação antrópica Agroecossistema Banana Florestamento com eucalipto Rejeito de mineração com Cobertura em ha (%) nas formações das terras baixas (%) 1.526,52 (41,48) 1,41 (0,04) 324,11 (8,81) 4,36 (0,12) submontana (%) 4.030,56 (29,66) 813,38 (5,99) 1.467,08 (10,80) 411,54 (3,03) 32 Dezembro/2006 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor - Município de Criciúma INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC eucalipto Florestamento com pinus Campo antrópico (pastagens) Campo antrópico (em recuperação) Total 0,90 (0,02) 1043,26 (28,35) 15,16 (0,41) 2.915,72 (79,22) 67,60 (0,50) 2.645,56 (19,47) 213,82 (1,57) 9.649,55 (71,02) 4.2.2 Áreas Mineradas e Degradadas O referido documento traz informações sobre o mapeamento das áreas mineradas em subsolo e a céu aberto, a partir de informações obtidas junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), do Programa de Informações Básicas para a Gestão Territorial de Santa Catarina, do SIECESC e do IPAT/UNESC. Este documento apresenta ainda o status das áreas degradadas no município de Criciúma, considerando as diferentes classes definidas pelo Sindicato da Indústria da Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina (SIECESC) e por meio do Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (IPAT) da UNESC. 4.2.2.1 Áreas Mineradas A finalidade principal deste documento é fornecer informações essenciais sobre as características do meio físico no que diz respeito às áreas mineradas (Carvão Mineral e Minerais Industriais). Neste sentido, procura-se identificar e cartografar, na escala 1:50.000, os vários locais minerados existentes no Município de Criciúma, conforme mapa anexo 12. Metodologia Basicamente, a metodologia se ateve à análise sistemática por fotointerpretação digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de 1:25.000 do ano de 2001, cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma e consulta das bibliografias existentes (DNPM, CPRM e SIECESC). Considerações gerais O levantamento das áreas mineradas considerou fundamentalmente dados secundários provenientes de: i) mapa do “Projeto de Recuperação Ambiental da Bacia Carbonífera do Sul de Santa Catarina” em fase de elaboração pelo SIECESC; ii) mapa de “Áreas degradadas do Programa de Informações Básicas para a Gestão Territorial de Santa Catarina - PROGESC (1995); iii) mapa de “Áreas mineradas para carvão do Programa de ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor - Município de Criciúma Dezembro/2006 33 INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC Informações Básicas para a Gestão Territorial de Santa Catarina - PROGESC (1995); iv) mapa de “Levantamento da Situação das Minas e Concessões da Bacia Carbonífera de Santa Catarina” do DNPM (1984) na escala de 1:20.000 das articulações B3 e B4 (CAVALCANTI, et. al. 1984); e v) fotointerpretação digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de 1:25.000 do ano de 2001, cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma. Mineração de Carvão (MC) A caracterização das áreas mineradas para carvão estabelecida pelo SIECESC, é hierarquizada da seguinte maneira: a) Áreas mineradas em subsolo: - Camada Barro Branco; - Camada Irapuá; - Camada Rio Bonito. b) Áreas mineradas a céu aberto; c) Áreas mineradas a céu aberto com depósito de rejeitos; d) Localização das bocas de mina. O gráfico 1 representa o percentual minerado em subsolo das camadas de carvão com as suas respectivas áreas, sendo que foram minerados em subsolo 5.989,08 hectares perfazendo um total de 25,56% da área do município, segundo informações obtidas junto ao mapa “Projeto de Recuperação Ambiental da Bacia Carbonífera do Sul de Santa Catarina” em elaboração pelo SIECESC. Camadas de Carvão Mineradas em Subsolo no Município de Criciúma Rio Bonito 32,12% 1.923,40 ha 3.880,30 ha Barro Branco 64,78% Rio Bonito Irapuá 185,38 ha Irapuá 3,10% Barro Branco ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor - Município de Criciúma Dezembro/2006 34 INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC Gráfico 1 - Percentual das camadas de carvão mineradas em subsolo no município de Criciúma. Obs.: Conforme o SIECESC, os dados fornecidos para a elaboração deste estudo podem conter erros na sua obtenção, provenientes do processo de digitalização ou de má interpretação na fonte dos mesmos, isentando-se por quaisquer discordâncias e suas conseqüências que decorrerem de decisões apoiadas nos produtos que forem gerados. Da caracterização das áreas mineradas para carvão que foram estabelecidas pelo (DNPM, 1984), foram utilizadas as informações sobre o método de lavra, neste caso o método com recuperação de pilares: a) Áreas mineradas em subsolo com recuperação de pilares. O gráfico 2 cruza as informações disponibilizadas pelo SIECESC (áreas mineradas em subsolo), com o método de extração utilizado (áreas mineradas em subsolo com recuperação de pilares), obtidas através da scanerização e digitalização do “Levantamento da Situação das Minas e Concessões da Bacia Carbonífera de Santa Catarina” do DNPM de 1984 na escala de 1:20.000, articulações B3 e B4. Áreas Mineradas em Subsolo Camadas Bonito, Barro Branco e Irapuá (SIECESC) Camada Barro Branco com Remoção de Pilares (DNPM) 446,22 hectares 5542,86 hectares Gráfico 2 - Mineração em subsolo nas camadas Bonito, Barro Branco e Irapuá no município de Criciúma. Obs.: Podem ocorrer inconsistências na localização das áreas devido a possíveis distorções ocorridas durante a scanerização e digitalização dos dados. A partir do cruzamento destes mapas, obtiveram-se as informações das áreas mineradas a céu aberto e em subsuperfície. No caso das áreas mineradas em subsuperfície, individualizaram-se aquelas com recuperação de pilares e as que não apresentam informações sobre o método de lavra, somente a camada minerada. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor - Município de Criciúma Dezembro/2006 35 são mineradas sem critérios técnicos. limites e profundidades das mesmas. mais especificamente na área da antiga Mina B. Mineração de Minerais Industriais (MMI) Para a caracterização das áreas mineradas para minerais industriais (areia. o pacote sedimentar que capeia a camada de carvão apresenta-se pouco afetado por fraturamentos. cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma. devem ser alvos de uma fiscalização mais rigorosa. o que facilita sobremaneira o escoramento da mina. bem como riscos geotécnicos para as ocupações no seu entorno imediato. A leitura de mapas e informações de campo demonstram que na região sul do município. Com a abertura das galerias e a exposição desse siltito ao fluxo de ar da ventilação. Com relação às áreas mineradas em subsuperfície situadas junto à mancha urbana de Criciúma e cujas informações a respeito de suas delimitações exatas são muito precárias e até mesmo conflitantes. onde um complexo sistema de falhamentos compromete a estabilidade do capeamento. que aumentando consideravelmente de volume. Considerando o ambiente geológico no qual foram geradas as camadas de carvão. algumas vezes é constituído por arenito maciço.000 do ano de 2001. Através desta atividade foram demarcadas todas as cavas de extração em atividade ou não. resultando em extensas cavas que são abandonadas após a exaustão da jazida. camadas de siltito carbonoso. embora tenham sido identificados falhamentos expressivos. argila e diabásio). As áreas de extração de argila. ocasionalmente. arenitos e. há a rápida oxidação da pirita. na maioria dos casos. para a adequação do local ao seu uso proposto. situada na porção nordeste do município. força o deslocamento da laminação do siltito. foi realizada pelo IPAT (2006) a fotointerpretação digital das imagens aéreas verticais na escala aproximada de 1:25.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . O mesmo não ocorre na área da Mina União. As áreas de extração de areia. O teto imediato das camadas de carvão regionalmente conhecido como "alevante". com raras exceções. Entretanto.UNESC O conhecimento da constituição litológica do teto e a espessura da cobertura das camadas de carvão são essenciais na previsão de riscos de subsidência em áreas mineradas em subsuperfície. por estarem situadas na zona urbana e por serem desenvolvidas em encostas e topos de morro.Município de Criciúma Dezembro/2006 36 . o "alevante" é constituído por siltito rico em pirita. A instabilidade do teto da camada de carvão também ocorre em função do grau de fraturamento da seqüência de cobertura. o tipo de teto mais esperado seria constituído por siltitos. recomenda-se que qualquer obra de engenharia a ser ali realizada deva ser precedida de estudos geotécnicos que definam com clareza os métodos de extração. bem como áreas utilizadas para depósito destes minerais. uma vez que as cicatrizes no maciço rochoso resultantes da lavra provocam grande degradação visual. Tendo em vista a abundância de material de empréstimo ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . Os impactos ambientais mais significativos ocorrem sobre o sistema hídrico superficial e subsuperficial.23% pela extração e deposição de minerais industriais. Portanto.73 ha ha 17022.57% DMI (minerais industriais) 1.65% Gráfico 3 – Status das áreas mineradas no município de Criciúma.55% 129.94 ha Área não minerada em Criciúma 72. circulação de águas superficiais. Conclusões e recomendações Os trabalhos realizados mostraram que 25. são necessárias medidas de prevenção e principalmente de correção. deve-se implementar o tratamento das drenagens ácidas das minas existentes e devida recuperação das áreas com disposição de rejeitos.13% em subsuperfície e 1. Áreas Mineradas no Município de Criciúma Área Não Minerada em Criciúma Céu Aberto Subsolo 25.UNESC nestes locais e seus aspectos geomorfológicos.25 ha ha 5989. Como medida corretiva. desde que sejam realizados estudos de viabilização para este fim.08 ha Céu Aberto 0.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . Atualmente existe apenas uma atividade de extração de carvão instalada no bairro Santa Augusta. A prevenção está mais relacionada àquelas medidas que evitem transporte de sedimentos e assoreamento de cursos d'água. as minas encontram-se paralisadas ou exauridas. deposição de sedimentos.92% da área municipal encontra-se comprometida devido à atividade mineira.56% minerados a céu aberto.23% Subsolo DMI (minerais industriais) 288. causados pela erosão hídrica. interações físico-químicas no solo e nas águas e no fluxo de águas subterrâneas. explotando a camada Irapuá.Município de Criciúma Dezembro/2006 37 . Nas demais áreas do município. sendo 0. estes podem ser perfeitamente utilizados para aterros sanitários. 24. conforme o gráfico 3. 2.2 Áreas Degradadas A finalidade principal deste mapeamento é fornecer informações essenciais sobre as características do meio físico no que diz respeito às áreas degradadas pela indústria mineira (Carvão Mineral e Minerais Industriais). Ressalta-se a necessidade de implantação de medidas de prevenção para evitar. problemas de erosão e deslizamento. desta forma.UNESC Algumas das antigas áreas mineradas à céu aberto encontram-se ocupadas ou em vias de ocupação. como permeabilidade. devido à possibilidade de também ocorrer subsidência. Neste caso. é fundamental o conhecimento da constituição litológica e espessura do capeamento da camada de carvão. Este fato aumenta a possibilidade de ocorrer subsidência. Os trabalhos de levantamento de dados a respeito das áreas mineradas tanto em céu aberto como em subsuperfície no município. resistência ao cisalhamento. 4. etc. delimitar uma faixa ao redor destas áreas que não deve ser ocupada. Foi possível verificar no município. Sangão. finalmente. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . talvez devido ao desconhecimento dos limites exatos das áreas mineradas em subsuperfície. Para a previsão de riscos de subsidência em áreas mineradas em subsuperfície. capacidade de carga. Macarini. São Simão e Naspolini.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . na escala 1:50. bem como os locais de disposição de rejeitos ou aterros realizados com este material. Estes dados permitem a identificação dos principais locais minerados e. principalmente. Isto pode ser verificado nas localidades de Primeira Linha. Salienta-se. mostram a dificuldade de delimitação e identificação dos métodos de lavra das antigas áreas mineradas. esta ocupação ocorre sem nenhum tipo de planejamento. que grande parte das áreas mineradas em subsuperfície encontram-se ocupadas. recomenda-se que seja realizada uma campanha de geofísica para melhor identificação destas áreas. Sugere-se o método elétrico por ser de fácil operação. os vários locais degradados pelas atividades mineiras existentes no Município de Criciúma.000. bem como o grau de fraturamento deste material e as dimensões do painel minerado. Neste sentido. que para qualquer planejamento é necessário o conhecimento dos limites das áreas mineradas a céu aberto e em subsuperfície.2. além de estudos para definir propriedades geotécnicas do material exposto. De maneira geral.Município de Criciúma Dezembro/2006 38 . conforme apresenta mapa Anexo 13. rápido e de baixo custo. motivado pelo desmonte dos mesmos. uma vez que esta ocorre através do colapso dos pilares. procura-se identificar e cartografar. sendo que algumas delas mineradas com recuperação de pilares. Deve-se realizar nestas áreas um eficiente sistema de drenagem superficial. Também foram identificados conflitos das informações obtidas junto aos órgãos competentes. uma vez que estas áreas não foram devidamente recuperadas. 000 do ano de 2001. Figura 1 . com deposição de rejeitos e/ou ambas. A Fig.Município de Criciúma Dezembro/2006 39 . que receberam conformação topográfica e foram cobertas com material argiloso. 10 ilustra uma antiga área minerada que foi utilizada como depósito de rejeitos piritosos. dados secundários do "Projeto de Recuperação Ambiental da Bacia Carbonífera do Sul de Santa Catarina” em fase de elaboração pelo SIECESC.UNESC Metodologia Basicamente. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . Considerações gerais A caracterização das áreas degradadas pela atividade de mineração de carvão foram estabelecidas pelo SIECESC. na qual vem sendo reabilitada com reconformação topográfica e cobertura com argila. sendo que o IPAT/UNESC mapeou apenas as áreas degradadas por minerais industriais (argila.Áreas Degradadas com Cobertura de Material Argiloso (AR): são caracterizadas por áreas mineradas a céu aberto. Foram considerados ainda para o levantamento das áreas degradadas pela mineração. Novembro de 2006.Vista geral da área minerada pela empresa São Marcos. areia e diabásio). As áreas hierarquizadas pelo SIECESC foram definidas da seguinte maneira: . a metodologia se ateve à análise sistemática por fotointerpretação digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de 1:25. cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma e consulta em bibliografias existentes (CPRM e SIECESC).INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . com deposição de rejeitos e/ou ambas.Município de Criciúma Dezembro/2006 40 . no bairro Colonial. 3 ilustra ocupação urbana em uma antiga área com deposição de rejeitos piritosos no bairro Paraíso.Vista parcial de uma área minerada com cobertura argilosa e vegetal em desenvolvimento. 11 ilustra uma antiga área minerada a céu aberto com deposição de rejeitos.UNESC - Áreas Degradadas com Revegetação (RV): são caracterizadas por áreas mineradas a céu aberto. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . Novembro de 2006. que receberam cobertura vegetal através de regeneração natural ou por meio da introdução de espécies. A Fig. na qual passou por processo de recobertura argilosa e introdução de espécies vegetais.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . - Áreas Degradadas Urbanizadas (AU): são caracterizadas por áreas mineradas a céu aberto. que sofreram ocupação urbana. com deposição de rejeitos e/ou ambas. Figura 2 . A Fig. 13 mostra uma lagoa ácida formada pela lixívia dos rejeitos da mineração de carvão.: integração das informações lagoas internas (LI) e lagoas externas (LE) fornecidas pelo SIECESC). A Fig. Novembro de 2006.Município de Criciúma Dezembro/2006 41 . ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . situado no bairro Linha Batista. situada no bairro Paraíso. - Áreas Degradadas com Lagoas Ácidas (LA): são caracterizadas por antigas cavas da mineração de céu aberto e bacias utilizadas no beneficiamento do carvão.UNESC Figura 3 .Lagoa ácida formada pela lixívia de rejeitos piritosos no bairro Linha Batista. Figura 4 . Novembro de 2006.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .Vista parcial de uma antiga área minerada a céu aberto com ocupação urbana. (Obs. Esta área encontra-se próximo ao bairro Naspolini. vem favorecendo o desenvolvimento econômico. que não receberam nenhuma medida de reabilitação ambiental. com deposição de rejeitos e/ou ambas.UNESC - Áreas Degradadas Não Recuperadas (DNR): são caracterizadas por antigas áreas mineradas a céu aberto. De acordo com Luz e Lins (2005). argilas e diabásio no município de Criciúma. a exploração desenfreada e sem planejamento ambiental dos RMIs. através de fotointerpretação digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de 1:25. cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma. a equipe do IPAT/UNESC (2006) caracterizou as áreas degradadas pela extração e ou depósitos de minerais industrias (DMI) de areia. Por outro lado.000 do ano de 2001. A Fig.Área com deposição de rejeitos abandonada sem medidas de reabilitação ambiental. Figura 5 .INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .Município de Criciúma Dezembro/2006 42 . A Fig. o consumo acelerado nas últimas décadas de Rochas e Minerais Industriais (RMI) em todo o mundo. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . Sendo assim. têm promovido uma degradação ambiental sem fronteiras. Novembro de 2006. 14 ilustra uma área com deposição de rejeitos piritosos sem medidas de reabilitação ambiental. 15 ilustra uma jazida de argila utilizada por cerâmicas vermelhas na produção de telhas e tijolos. O quadro 3 apresenta as classes e os respectivos percentuais de áreas degradadas no município de Criciúma por atividades de exploração de carvão mineral e minerais industriais (argilas. Quadro 5 – Quantitativos de áreas degradadas pela mineração de carvão e minerais industriais. Esta situação é alarmente principalmente pelo fato do município apresentar apenas uma empresa em atividade na extração de carvão. Novembro de 2006.72 Áreas Degradadas por Minerais Industriais (DMI) 289. uma pequena porção das áreas degradadas encontram-se com cobertura argilosa e.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .14 TOTAL 1. em desenvolvimento de vegetação. areia e diabásio). situada no bairro São Roque.27 Áreas Degradadas Urbanizadas (AU) 312. Como se observa.Vista geral de uma jazida de argila. As ocupações vêm acontecendo em áreas com deposição de rejeitos e minerações a céu aberto que podem apresentar risco geotécnico ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . município de Criciúma. segundo dados do DNPM. Novembro de 2006.47 Áreas Degradadas com Revegetação (RV) 296.Município de Criciúma Dezembro/2006 43 . Por outro lado.449. Outro fator preocupante é a ocupação urbana em áreas degradadas pela mineração de carvão.11 Fonte: SIECESC e IPAT (2006).41 % das áreas degradadas de Criciúma são constituídas por lagoas ácidas (LA) e áreas degradadas não recuperadas (DNR).23 Áreas Degradadas Não Recuperadas (DNR) 427. praticamente 30.UNESC Figura 6 . Áreas Degradadas em Criciúma Área (hectare) Áreas Degradadas com Cobertura de Material Argiloso (AR) 124. em parte.28 Áreas Degradadas com Lagoas Ácidas (LA) 19. o que mostra um crescimento de 304.Áreas Degradadas com Cobertura de Material Argiloso.Áreas Degradadas com Revegetação.Distribuição das diferentes situações de áreas degradadas pela mineração de carvão mineral e minerais industriais no município de Criciúma. enquanto que no trabalho realizado pelo PROGESC (1995). Obs. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .30% 29.11% 21.Áreas Degradadas Urbanizadas. propiciando problemas estruturais nas edificações instaladas. O gráfico 5 ilustra o percentual de áreas degradadas pelas atividades de extração de minerais industriais e de carvão mineral em relação ao município de Criciúma.16% 8.UNESC devido às características peculiares.Áreas Degradadas por Minerais Industriais.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . cerca de 134 áreas degradadas pela extração e depósito de minerais industriais. 7 de areia e 1 de diabásio). AU . De acordo com os levantamentos realizados. eram apenas 44 áreas (36 de argila.47% 1. DNR .Áreas Degradadas Não Recuperadas. podendo ocasionar adensamento diferencial.: AR . foram identificados na fotografia de 2001.54% em apenas 6 anos.Áreas Degradadas com Lagoas Ácidas. LA . DMI . No gráfico 4 são mostrados os percentuais das classes de áreas degradadas identificadas nesse estudo.68% 20.25% RV AR LA AU DNR DMI Gráfico 4 .Município de Criciúma Dezembro/2006 44 . Classes de Áreas Degradadas no Município de Criciúma 19. RV . bem como a instalação de processos erosivos e conseqüentemente o assoreamento dos corpos hídricos existentes. onde se cadastrou apenas atividades industriais e de prestação de serviços.27% Áreas Degradadas Área de Criciúma 93. SC. conforme determina a Resolução 01/06 do CONSEMA – Conselho Estadual do Meio Ambiente. As informações obtidas junto a FATMA foram acrescidas das seguintes informações: a) estudo realizado por CREMA (2003) que apresenta cadastro descrevendo a situação das atividades de Postos de Combustíveis no município. Metodologia Para desenvolvimento do Mapa de Fontes de Poluição (Anexo 14). por ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .UNESC Áreas Degradadas no Município de Criciúma 6.2. registrando as atividades industriais e de prestação de serviços em processo de licenciamento ambiental.Município de Criciúma Dezembro/2006 45 . realizou-se levantamento junto à Coordernadoria Regional da FATMA. 4. inseridas na Listagem das Atividades Consideradas Potencialmente Causadoras de Degradação Ambiental passíveis de licenciamento ambiental por aquele órgão.3 Fontes de Poluição O mapa de Fontes de Poluição tem o objetivo de espacializar as principais fontes de poluição do município de Criciúma. b) áreas degradadas por atividades de mineração de carvão. cujo potencial poluidor foi considerado médio ou grande.Percentual de áreas degradadas pela mineração de carvão mineral e minerais industriais no município de Criciúma.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .73% Gráfico 5 . O potencial poluidor de cada tipo de indústria foi obtido junto à Resolução CONSEMA 01/06. Optou-se por não representar as atividades com pequeno potencial poluidor. As informações foram obtidas junto a FATMA – Fundação do Meio Ambiente. que aprova a listagem das atividades consideradas potencialmente causadoras de degradação ambiental passíveis de licenciamento ambiental pela Fundação do Meio Ambiente – FATMA. cujo potencial poluidor se classifica como médio e grande. Coordenadoria Regional de Criciúma. qualificando-as segundo o seu potencial poluidor ou degradador. INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . matérias-primas. áreas de deposição de resíduos domésticos e hospitalares. Das atividades industriais. 01 depósito de minérios para uso em indústria cerâmica. líquidos em alguns casos o solo contaminado. 03 coqueriais. 01 indústria de artefatos de cimento-amianto. Sánchez (2006) afirma que a desativação de empreendimentos industriais deve ser executada mediante um programa de gestão dos passivos ambientais. deterioram a imagem de uma cidade perante a opinião pública e os investidores. Considerações gerais Foram cadastradas 87 atividades industriais. Estas empresas foram consideradas como fonte poluentes. e) empresas de grande porte e potencial poluidor que tenham paralisado suas atividades a partir de 1995 (ano de realização do PROGESC) e que continuam com a sua estrutura física no local. tornando-se um passivo ambiental. além de resíduos sólidos. 79 em atividade e 8 empresas de grande porte. 04 metal-mecânica que trabalham com fornos de fusão ou realizam tratamento galvanotécnico nas peças. e 8 indústrias encontram-se desativadas. 11 cemitérios. 09 cerâmicas de revestimentos esmaltados. 03 colorifícios. conforme classifica a Resolução 01/2005 do CONSEMA – Conselho Estadual de Meio Ambiente. entre essas se destacam: 10 indústrias de produtos químicos que trabalham com produtos considerados perigosos. d) locais onde serão instaladas as estações de tratamento de esgotos (ETE) projetadas pela CASAN. As indústrias em atividade cadastradas (79) tiveram suas licenças ambientais expedidas durante o ano de 2005 ou até o mês de agosto de 2006. 01 indústria de fabricação e revelação de telas serigráficas. 01 curtume. 50 são de grande potencial poluidor para água.Município de Criciúma Dezembro/2006 46 . 06 lavanderias industriais. entre eles: contribuem para desvalorizar o entorno. Os dados foram obtidos a partir do Mapa de Áreas Degradadas que apontam que as áreas degradadas do carvão são 80% do total das áreas degradadas por mineração no município. provocam ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .UNESC serem estas as que mais afetam a qualidade dos recursos hídricos. c) fontes de poluição no município como hospitais. sendo 2 domésticos e 1 hospitalar. uma vez que estas podem ainda estar contribuindo com a degradação da qualidade ambiental. combustíveis. com potencial poluidor grande e que encontram-se desativadas. A negligência dessa medida traz alguns inconvenientes para a cidade. em função de que suas instalações continuam no local. cemitérios. Foram também localizados e identificados: 46 postos de distribuição de combustíveis e lubrificantes. 02 indústrias de alimentos. quando foi realizado o levantamento na FATMA. explosivos e/ou corrosivos. como: solventes. ar ou solo. conforme determina a Resolução 01/06 do CONSEMA. totalizando 152 fontes de poluição no município. 01 montagem de baterias automotivas. uma vez que potencialmente contém em seu interior restos de produtos. uma vez que as ETEs são consideradas também uma potencial fonte de poluição. insumos. 5 hospitais e 3 áreas de deposição de resíduos. Entre as empresas desativadas no município de Criciúma. hospitais e áreas degradadas pela deposição de resíduos hospitalares. 04 cerâmicas de revestimento sem esmaltação. Acrescenta-se a estas 36 atividades industriais. dificultando a realização deste diagnóstico. Essa situação impede a ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . podem ser objeto de ocupação clandestina.180 ha de áreas degradas por atividades relacionadas à exploração ou beneficiamento de carvão. os 46 postos de abastecimento de combustíveis e lubrificantes. encontram-se os cemitérios. água ou solo. Ainda com alto potencial poluidor. 01 fabricação de produtos veterinários. há custos para a deposição dos resíduos no local. 03 indústrias de reciclagem. desvalorizando ainda mais o entorno. conforme pode ser observado no Mapa de Qualidade das Águas. que fossem dispostos clandestinamente em vários pontos do município. Entre as indústrias classificadas com médio potencial poluidor para água. Apesar da situação se encontrar mais definida com a instalação do aterro de Içara. A exemplo do que havia sido afirmado no caderno de Fontes de Poluição do Município de Criciúma realizado pelo PROGESC (1995). 02 usinas de produção de concretos. 07 metalúrgicas. há de ser lembrado que este aterro é particular. podem representar riscos à saúde humana e aos ecossistemas. Por absoluta falta de informações. conforme determina a Resolução do CONSEMA 01/06. 02 de beneficiamento e cominuição de minerais. Essa situação fez com que os resíduos industriais por muito tempo fossem depositados irregularmente nas áreas destinadas aos resíduos domésticos ou ainda. 02 recuperadoras de pneus. Neste contexto. a maior parte das atividades industriais do município são de grande potencial poluidor para ar. favorecem o depósito clandestino de resíduos. 02 indústrias químicas de manipulação. o que leva a acreditar que parte destes ainda continua sendo depositada irregular e clandestinamente.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . 05 de produção de alimentos. os resíduos deveriam ser encaminhados para os aterros localizados em Blumenau ou Joinvile. encontram-se cerâmicas e colorifícios. lembrando que a partir do ano de 2005. domésticos e aproximadamente 1. metalúrgicas e galvanoplastia. quando foi instalado no município de Içara um aterro destinado a receber resíduos domésticos e industriais não perigosos. ou seja. não foi possível localizar as áreas de deposição de resíduos industriais. os recursos hídricos são os mais afetados. se encontram em Criciúma.UNESC cortes no tecido urbano. Lembrando que antes do aterro de Içara. e ainda que o mesmo não recebe resíduos industriais perigosos ou de classe I (NBR 10004/04). ar ou solo. o que agrava a complexidade da situação ambiental gerada pelas atividades de mineração de carvão. 03 de fabricação de produtos de madeira e 02 de pré-moldados. 03 de artefatos de plásticos. algumas empresas têm se utilizado deste para dar a adequada destinação aos seus resíduos.Município de Criciúma Dezembro/2006 47 . curtume e indústria de produção de gases. optou-se por apresentar os resultados obtidos para cada parâmetro. que cria um índice de qualidade das águas aplicada às áreas com comprometimento ambiental em função de processos de extração e beneficiamento de carvão. selecionou-se 45 pontos com registro de qualidade. conforme determina a Resolução 357/05 do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. acidez total. Como foi identificada uma única campanha de monitoramento nesses pontos. Com relação aos aspectos legais. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . intermediária. as águas no município de Criciúma são classificadas pela Portaria Estadual 024/79. cuja associação dos resultados é agrupada em 5 condições de qualidade: ideal (quando os parâmetros analisados se encontrarem em conformidade com a Resolução 357/05 do CONAMA).INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . 2004) e em consultas realizadas nos arquivos do Laboratório de Análises de Águas e Efluentes do IPAT/UNESC. Os parâmetros que compõe esse índice são: pH. Metodologia O mapa de qualidade das águas superficiais de Criciúma está fundamentado em trabalhos de monitoramento já realizados no município (Alexandre e Krebs.2.UNESC instalação de atividades industriais que necessitem de água de boa qualidade e em quantidade suficiente no seu processo produtivo. 4. Para representação da qualidade das águas.4 Qualidade dos Recursos Hídricos Este documento apresenta dados da qualidade das águas superficiais existentes nos principais rios e nascentes do município de Criciúma. comparando-os aos padrões de qualidade para águas doce de classe 2. boa (quando no máximo 2 dos parâmetros analisados ultrapassarem até 20% do limite fixado pela referida resolução). Acrescentou-se ainda a avaliação de três nascentes cujos dados foram obtidos juntos ao Programa SOS Nascente. realizado entre a Prefeitura de Criciúma e CASAN e que pretende cadastrar e avaliar a qualidade das nascentes do município. A partir do mapa de hidrografia elaborado no presente estudo e do levantamento dos dados de qualidade das águas superficiais do município de Criciúma. A condição de qualidade das águas doce de classe 2 são estabelecidas pela Resolução 357/05 do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. seguiu-se a metodologia proposta por Alexandre (2002). IPAT/UNESC. sendo 01 córrego e 3 lagoas. como rios de classe 2. ferro total. 1995. alumínio e manganês. utilizou-se também 3 resultados de coletas realizadas para o Projeto SOS Nascentes e 04 coletas realizadas no Morro Casagrande. que enquadra os cursos d’água interiores de Santa Catarina. Alexandre.Município de Criciúma Dezembro/2006 48 . 2000. e quatro coletas realizadas no Morro Casagrande. ruim e péssima ou crítica. Para compor o mapa. o que possibilitou a confecção do mapa de Qualidade da Água (Anexo 15). O quadro 5 apresenta a localização das nascentes monitoradas pelo programa SOS Nascentes. 2005) e análises diversas realizadas no Laboratório de análises de águas e efluentes do IPAT. durante o período compreendido entre 2002 e 2006. e do “Diagnóstico Ambiental Para Criação do Parque Natural no Municipal de Morro do Céu" trabalho desenvolvido pela empresa PROTOL . 05 no rio Cedro. O quadro 4 descreve a localização das estações de monitoramento utilizadas para caracterizar as águas superficiais de Criciúma. 01 no córrego Eldorado e 02 no córrego Quarta Linha. que possibilitaram a confecção do mapa de qualidade da água.Engenharia e Consultoria. 03 na Sanga do Terneiro. cujo objetivo principal é promover a conservação. bem como a educação e conscientização da população da área de entorno das nascentes referente a sua preservação. Localização dos Pontos de Monitoramento A partir do mapa de hidrografia e dos dados de monitoramento existentes. a restauração. IPAT/UNESC. e nos trechos com pouca informação a respeito da qualidade da água. - Contribuintes da bacia do rio Urussanga: 04 no rio Linha Anta e 03 no rio Ronco d’água.Município de Criciúma Dezembro/2006 49 . SC. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . a recuperação e o manejo sustentável das nascentes existentes no município de Criciúma. 07 no rio Maina.UNESC Foram realizadas incursões a campo para validação dos dados existentes. assim distribuídos: Contribuintes da bacia do rio Araranguá: 11 no canal principal do rio Sangão. também para a Prefeitura Municipal de Criciúma (2006). onde foi analisada a qualidade da água de 01 córrego (MC02) e 03 lagoas ou açudes existentes naquele morro (MC01. 1995. cujos dados foram obtidos nos programas de monitoramento realizados (PROGESC. Nosse. 04 no rio Criciúma.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . foram selecionados 45 pontos de coleta de água com registro de qualidade. 2004. considerou-se também a poluição aparente (características organolépticas e o aspecto visual da água). e 08 nos demais afluentes do rio Sangão. MC03 e MC04). INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . À montante da confluência com o RS06 655096 6824650 Sangão Rio Criciúma. Rio Sangão à jusante área de RS07 654225 6822763 Sangão rejeitos da antiga CBCA À montante da confluência com o RS08 655577 6820197 Sangão rio Cedro Após contribuição de despejos RC01 Criciúma hospitalares A montante de áreas de RC02 656561 6825522 Criciúma deposição de rejeitos no bairro Boa Vista. Bairro Rio Maina após RM03 652391 6829467 Maina contribuição de depósito de rejeito RM04 652642 6828599 Maina Bairro Rio Maina Bairro Rio Maina na rodovia que RM05 652923 6827919 Maina liga Criciúma a Caravágio. ARS05 653317 6823713 afluente Córrego no centro do bairro Vila ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . afluente Contribuição de área de rejeito no ARS03 655181 6829576 Sangão bairro São Marcos afluente Drenagem lateral da área de ARS04 654717 6829428 Sangão rejeito do bairro São Marcos. Código Coordenadas Nome do rio Descrição nascente RS01 Sangão Após contribuição de minas de RS02 656316 6830494 Sangão subsolo desativadas e coquerias Após contribuição das áreas RS03 655955 6829470 Sangão mineradas no Bairro Naspolini Afluente do rio Sangão a jusante ARS01 657250 6829865 São Simão do Bairro Naspolini Contribuição de área de deposição ARS02 659013 6830013 São Simão de rejeito no Bairro Naspolini. SC. RM01 Maina Nascente do rio Maina Jusante da antiga coqueria no RM02 653322 6830498 Maina bairro Metropol (próximo à igreja). Próximo à ponte de extração de RM06 653123 6827336 Maina arenito Após extensas áreas de RM07 654698 6825871 Maina deposição de rejeitos piritosos À montante da confluência com o RS04 654894 6826087 Sangão rio Maina Após confluência com o Rio RS05 654632 6824068 Sangão Criciúma. A jusante da contribuição da área RC03 655764 6825631 Criciúma de rejeito no bairro Boa Vista.Localização e descrição das estações de monitoramento da qualidade das águas no Município de Criciúma. Próximo à foz do rio Criciúma RC04 655084 6824788 Criciúma com o rio Sangão.Município de Criciúma Dezembro/2006 50 .UNESC Quadro 6 . Contribuinte da margem direita (nascente) Contribuinte da margem esquerda (nascente) na área industrial do município no bairro Quarta Lina Sob a ponte da rua Imigrante João Cechinel (área industrial) Após a BR 101 Contribuinte margem direita após o bairro Linha Batista Sob a ponte da SC 443.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .Município de Criciúma Dezembro/2006 51 . RLA02 665834 6829179 Linha Anta contribuição de áreas de mineração.UNESC Código RCD01 RCD02 RCD03 RCD04 RCD05 RS09 RS10 RS11 ARS06 RS12 ARS07 ARS08 CE01 RQL01 RQL02 RLA01 665883 6830587 655488 653660 654209 654568 654085 6819685 6818121 6814392 6814006 6812637 Coordenadas 660781 660410 659285 655842 6823005 6822737 6822661 6820081 Nome do rio Sangão Cedro Cedro Cedro Cedro afluente Cedro Sangão Sangão Sangão Sanga do Terneiro Sangão Sanga do Terneiro Sanga do Terneiro córrego Eldorado rio Quarta Linha rio Quarta Linha afluente Linha Anta Descrição Esperança Contribuição da área de rejeito no bairro Renascer Área central do bairro Renascer Sob a ponte na rodovia Luiz Rosso A montante da confluência com o rio Sangão. Afluente da margem esquerda cujas nascentes se localizam na APA Após a confluência com o rio Cedro Sob a ponte no bairro São Roque Após contribuições do bairro Sangão Sanga do terneiro Sob ponte no bairro Verdinho. Na localidade de Linha afluente Linha RLA03 665789 6827889 Batista (contribuição céu Anta aberto) Na localidade de Linha RLA04 667647 6827855 Linha Anta Batista (contribuição céu aberto) Após contribuição de minas de RRD01 664629 6830636 Ronco d'Água subsolo abandonadas Recebe contribuição de áreas de RRD02 665959 6832715 Ronco d'Água mineração de carvão e de fluorita No extremo sudoeste do RRD03 671683 6826849 Ronco D'água município.Engenharia e Consultoria (2006) ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . divisa com Morro da Fumaça Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma (2006) e PROTOL . e a condição deste rio. tanto superficiais como subterrâneos”.5 e 3. Maina. bairro Próspera. A avaliação desses cursos d’água permitiu a identificação de pontos críticos que necessitam de tratamento. manganês. bem como possibilitou a definição dos trechos de cada drenagem menos comprometidos e que apresentam melhores condições de utilização para abastecimento industrial. apresentando um quadro de degradação que compromete seus recursos hídricos. bairro Jardim Angélica. com água de boa qualidade (RM01). Alexandre e Krebs (1995) concluíram que “o município de Criciúma possui uma situação ambiental pouco favorável. A Fig. 16A mostra uma das nascentes do rio Maina.Município de Criciúma Dezembro/2006 52 . SC. os rios Criciúma. rua Rosita N1 656345 6823307 Sangão Finster. 16B).UNESC Quadro 7 . ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . Linha Anta.Engenharia e Consultoria (2006) Considerações gerais Consideraram-se como principais rios pertencentes ao município. bairro N3 661740 6827384 Linha Anta Argentina Afluente do rio Lagoa ás margens da avenida MC01 660269 6826058 Criciúma Chile Afluente do rio Nascente próxima ao fim da rua MC02 660003 6825348 Criciúma Caçador Afluente do rio Lagoa ás margens da Rod.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . Criciúma. Afluente do rio Fundos da Associação dos N2 661535 6827729 Linha Anta Contabilistas. tornando-se ácidas (pH variando entre 2.0) e com elevada concentração de metais. MC03 660084 6824873 Criciúma Imigrantes Poloneses Afluente do rio Lagoa na confluência da vertente MC04 660875 6825169 Cedro leste do morro Casagrande Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma (2006) e PROTOL . Cedro. ainda em seu curso superior (RM02).Localização e descrição das estações de monitoramento do programa SOS Nascentes (N1. alumínio e zinco. onde suas águas entram em contato com rejeito piritoso (Fig. Ronco d’Água e córregos Eldorado e Quarta Linha. irrigação e dessedentação de animais. Afluente do rio Próximo à rua 1666. Quando da elaboração do volume “Qualidade das Águas Superficiais” do PROGESC. principalmente ferro (causa da coloração da água). com exceção de algumas nascentes. Sangão. A situação atual não difere daquela descrita em 1995. N2 e N3) e do Diagnóstico Ambiental Para Criação do Parque Natural Municipal do Morro do Céu (MC01 a MC04). Código Coordenadas Rio Descrição do local de coleta Afluente do rio Fundos da casa 163. com os rios Maina e Sangão apresentando-se com condições críticas em relação à qualidade das águas em toda a extensão dos seus canais. com pH em torno de 2 e elevada concentração de metais. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . No curso inferior. as águas do Sangão invadem a planície aluvial. com boa qualidade de água e a condição deste rio poucos quilômetros à jusante. Essas águas são de péssima qualidade. onde encontra-se impactado por atividades de mineração de carvão. 17B. o rio Sangão apresenta-se com condição crítica de qualidade (Fig. Em épocas de precipitação pluviométricas mais intensas. depositando sobre o solo uma camada de sedimentos finos contaminados. Observa-se a deposição irregular de rejeito de beneficiamento de carvão em área de APP. além dos esgotos domésticos da maior parte dos habitantes do município de Criciúma e dos efluentes industriais (ver concentração de industrias na subbacia do rio Sangão. C e D). a qualidade da água é bastante alterada após entrar em contato com áreas de mineração e deposição de rejeitos piritosos. e ainda no curso superior deste rio.Município de Criciúma Dezembro/2006 53 . na localidade de Ex-Patrimônio (estação RS01).Nascente do rio Maina. transportando os poluentes gerados pela lixiviação das extensas áreas de deposição de rejeitos piritosos existentes em sua bacia de drenagem (conforme detalhado no Mapa de Áreas Degradadas). 17A apresenta uma das nascentes do rio Sangão.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . A Fig. no Mapa de Fontes de Poluição). que no passado eram despejados junto com os efluentes do beneficiamento de carvão.UNESC A B Figura 7 . O leito deste rio encontra-se assoreado por finos de carvão e pirita. quando se estabelecem as inundações. com água de boa qualidade. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . com água de boa qualidade. B. despejos industriais. E e F apresentam a situação atual do rio Criciúma. As características organolépticas deste rio traduzem o grau de contaminação por esgotos domésticos. com água em condições críticas. C. As Figs. B: Poucos metros a jusante das nascentes. O rio Criciúma recebe contribuição de drenagens ácidas de antigas minas de carvão.UNESC A B B C D Figura 8 – A: Nascente do rio Sangão. comerciais e domésticos (principalmente) da parte central da cidade.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . deposição de rejeitos piritosos. onde se destaca a marca da enchente e deposição de sedimentos na planície aluvial (D).Município de Criciúma Dezembro/2006 54 . 18A. D. C) Curso médio e curso inferior. É possível observar despejos de esgotos domésticos. O rio Cedro. F: A montante de áreas de deposição de rejeitos piritosos no bairro Boa Vista.Município de Criciúma Dezembro/2006 55 . com coloração e odores característicos de esgotos domésticos. E: Construções em área de APP e despejos de esgoto doméstico.A: Nascente do rio Criciúma localizada no Morro Cechinel. Observa-se a ocupação em áreas de APP. D: Despejos de efluentes de lavanderia industrial sendo realizado ilegalmente no rio Criciúma. onde no passado havia uma pequena cachoeira. no bairro Vera Cruz. cujas principais nascentes encontram-se no divisor de águas das bacias hidrográficas do Urussanga e Araranguá (conforme mostra o Mapa Geomorfólogico). sofre o impacto das áreas de deposição de rejeitos de ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . a jusante daquele ponto. C: Mesmo afluente apresentado em B.UNESC B A C D E F Figura 9 . B: Afluente do rio Criciúma. Essas águas apresentam-se com condição ideal (nas nascentes) a boa (trecho médio) onde forma áreas de banhados (Fig.Área de Proteção Ambiental do Morro Estevão e Morro Albino. A B Figura 10 . B: Rio Cedro a jusante dos bairros Renascer e Cristo Redentor. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .A. Contribuição de esgoto e de áreas de mineração (extração de rejeitos para rebeneficiamento).INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . onde apresenta condição ruim com relação à qualidade das águas. 19A e B). B: Drenagem de áreas alagadas no ponto onde inicia o contato com rejeitos carbonosos. 20A). Áreas alagadas formadas por contribuintes com nascentes na APA do Morro Estevão e Morro Albino. A montante da sua foz com o rio Sangão.Município de Criciúma Dezembro/2006 56 . A B Figura 11 . tornando-se ruim ao entrar em contato com áreas onde se desenvolveu a mineração e beneficiamento de carvão da antiga Mina A de propriedade da Nova Próspera Mineração S. 20B).A: Afluente da margem esquerda do rio do Cedro. o rio recebe também intensa contribuição de esgoto doméstico sem qualquer tipo de tratamento.A: Afluente do rio Cedro no bairro Renascer (RCD16). afluente do rio Sangão. o rio Cedro recebe pela margem esquerda afluentes cujas nascentes ocorrem na APA . (Fig.UNESC carvão nos bairros Renascer e Cristo Redentor (Figs. Nesse trecho. As Figs. A B Figura 12 .Lagoa do Verdinho (a) e estação de monitoramento ARS19 (b) drenagem desta lagoa para o rio Sangão. A condição de qualidade da água na única estação avaliada no rio Eldorado é aceitável ou intermediária. que se apresenta com água de boa qualidade. drenam a área industrial do bairro Quarta Linha (ver mapa de Fontes de Poluição Industrial). ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . Os rios Eldorado e Quarta Linha. afluentes do rio dos Porcos. 21A e B). Essa lagoa é formada por rios e córregos cujas nascentes se encontram na APA do Morro Estevão. o rio Sangão recebe pela margem esquerda. 22A e B mostram a situação nesses dois rios. quando se leva em conta os parâmetros analisados.UNESC No trecho inferior. no entanto. a drenagem da Lagoa do Verdinho (Figs.Município de Criciúma Dezembro/2006 57 . não recebem contribuição de despejos provenientes de atividades de mineração.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . Enquanto a qualidade da água nos dois pontos avaliados no rio Quarta Linha foi considerada boa. INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . estendendo-se nessa situação até a estação RRD03 (localizada no limite municipal de Criciúma e Morro da Fumaça). na divisa com município de Morro da Fumaça. Este se apresenta com qualidade ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . o que faz com que a água passe para uma condição classificada como intermediária ou aceitável. observa-se ocupação da APP. As Figs. recebe contribuição de efluentes industriais e esgotos sanitários. se comparado com o rio Linha Anta. nessa estação a água é considerada de boa qualidade. B: Estação RRD03. Os rios que drenam a porção nordeste do município. Na estação RRD02 este rio recebe contribuição de áreas de deposição de rejeitos de beneficiamento de carvão. A B Figura 14 . Mesmo assim.Município de Criciúma Dezembro/2006 58 . Linha Anta e Ronco d´água. O rio Ronco d’água apresenta melhor condição de qualidade de água. recebem contribuição de áreas de mineração de carvão a céu aberto e subsolo. conforme mostra o mapa de áreas degradadas. no bairro Quarta Linha. A estação RRD01 no rio Ronco d’água recebe a contribuição de antigas minas de subsolo abandonadas.A: Rio Eldorado. de acordo com a metodologia adotada. B: Rio Quarta Linha após a BR 101. 23A e B apresentam as condições do rio Ronco d’água. após receber drenagens de antigas minas de subsolo.UNESC A B Figura 13 .A: Rio Ronco d’água na estação RRD01. passando para uma qualidade ruim na estação RLA04 (Fig.6 6.1 0.100mL ) nte Obs.: * Para esses indicadores a resolução fixa a concentração para a fração dissolvida. A B Figura 15 .A: Rio Linha Anta na estação RLA02.21 1.3* 1 ) -1 Alumínio (mg. B: Estação RLA04.1* Manganês (mg.49 0. Os dados do quadro 6 apresentam os resultados obtidos em única coleta realizada pelos projetos SOS Nascentes e pelo Diagnóstico Ambiental para Criação do Parque Natural no Municipal de Morro Casagrande.L ) na na na 4 5 4 4 5 Ferro total (mg. onde recebe contribuição de antigas áreas de mineração a céu aberto e subsolo. com deposição de rejeitos de beneficiamento de carvão em suas margens. conforme estabelece a portaria 518/04 do Ministério da Saúde.8 6.2 7. A nascente localizada nos fundos da Associação dos Contabilistas (N2).1 <0.04 0. e onde existem áreas com rejeitos de beneficiamento expostos.1 0.9 16. no bairro Próspera apresenta-se com qualidade comparável à água potável.UNESC intermediária ou aceitável no seu trecho superior (Fig.00 0.92 0. Criciúma.7 26.1 1 ) 1 Coliformes fecais ause 240 490 490 2400 330 1.0 0.02 na na na na 0. No entanto.L 0.Município de Criciúma Dezembro/2006 59 .1 1000 -1 (NMP.3 8.3 7.1 100 -1 DBO5 (mg.29 1.1 2. Quadro 8 – Resultados de análise físico-química realizados nos projetos SOS Nascentes (N1.0 6a9 Turbidez (NTU) 0.23 2.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . N2 e N3) e Diagnóstico Ambiental para Criação do Parque Natural Municipal de Morro do Céu (MC01 a MC04).72 0.L <0.5 6. SC. Pontos de coleta / Projeto Resolução Parâmetro SOS Nascentes Morro Casagrande CONAMA 357/2005 N1 N2 N3 MC01 MC02 MC03 MC04 PH 5.07 0.11 0.8 7.L ) <0. apresentandose inclusive de acordo com os padrões microbiológicos.9 7. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . 24B).58 1. 24A).23 0.3 18. que é típico da contaminação por esgotos. O ponto MC04 apresentou o melhor resultado (1. também se apresentam contaminados por bactérias do tipo fecal.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . Outro indicador de qualidade ambiental que se destaca é a presença de coliformes fecais nessas águas.UNESC recomenda-se a realização de novas campanhas para confirmação deste resultado. Os pontos codificados como MC01 e MC03 apesar de se encontrarem de acordo com o CONAMA 357/05. assim como apontam áreas degradadas pela extração de argilas no local. As águas monitoradas no Morro Casagrande apresentam concentrações de alumínio e ferro acima do que estabelece a Resolução do CONAMA para águas de classe 2. O ponto codificado com MC02. C e D mostram os locais de coleta para se avaliar a qualidade das águas no Morro Casagrande. Nas nascentes cadastradas pela Prefeitura Municipal de Criciúma como N1 e N3. os resultados estão de acordo com a Resolução do CONAMA 357/05 para águas de classe 2. 25A.1 NMP. nas proximidades de uma nascente afluente do rio Criciúma. SC. B. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .Município de Criciúma Dezembro/2006 60 . Os mapas de geologia e de áreas degradadas fornecem informações a respeito deste assunto. A Fig. apresentou o mais alto valor para esse parâmetro. lembrando que a mesma Resolução estabelece que essas águas podem ser utilizadas para abastecimento doméstico após tratamento convencional. caso essa água venha a ser utilizada para fins de abastecimento doméstico sem prévia desinfecção. Essa desconformidade se deve bem provavelmente à presença de argilas ricas em alumínio. Criciúma.100mL-1). Observa-se também que a nascente localizada no bairro Jardim Angélica (N1) apresenta-se com pH pouco abaixo do recomendado. 4. visando definir as áreas protegidas por legislação e fornecer subsídios para a tomada de decisões. onde: A: Lagoa localizada às margens da avenida Chile (MC01). no tocante as Áreas de Proteção Legal. SC. parte integrante das atividades do Projeto OGU . e D) Lagoa localizada na vertente leste do Morro Casagrande. B: Córrego afluente do rio Criciúma. nas proximidades da nascente (MC02). SC. em Criciúma. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . objetivando a identificação espacial das áreas que devem ser protegidas por lei no município.5 Áreas de Proteção Legal Esta modalidade trata dos resultados obtidos com a elaboração do Mapa de Áreas de Preservação Ambiental no município de Criciúma. no tocante ao uso dos recursos naturais.2. No presente trabalho desenvolveu-se a análise da legislação ambiental ligada à conservação dos ecossistemas naturais.Insumos do Plano Diretor de Criciúma. SC. C: Lagoa localizada às margens da rodovia Imigrantes Poloneses (MC03).INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .Estações de monitoramento da qualidade da água localizadas no Morro Casagrande.UNESC A B C D Figura 16 . Sabe-se que a existência de leis ambientais não garante por si só o objetivo geral dos governos de promover o desenvolvimento disciplinado.Município de Criciúma Dezembro/2006 61 . Albino e Estevão foi realizada através das curvas de nível do Mapa Planialtimétrico elaborado a partir da restituição da base cartográfica obtida na Prefeitura Municipal de Criciúma (PMC). Em seguida. Metodologia Os principais materiais utilizados no desenvolvimento das atividades foram as Leis. na escala 1:50. Foram realizadas duas saídas de campo nas áreas que circundam o Morro da Cruz. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .UNESC Dessa forma. Decretos e Resoluções no âmbito Federal. incluindo verificações in loco de áreas de preservação permanente.000. Esteves e adjacências e Rio dos Porcos através da digitalização de coordenadas geográficas prescritas nas leis municipais específicas. escala 1:50. Estadual e Municipal. Para delimitação das Áreas de Preservação Permanente (APP) com declividade superior a 45% foi utilizado o Mapa de Declividade. uma nova ferramenta de apoio a administradores e agentes de fiscalização.000. Decretos e Resoluções obtidos dos órgãos Federal. deu-se procedimento a uma pesquisa da legislação ambiental vigente. da Cruz. Para a delimitação das APPs dos rios e córregos. As Leis. Estadual e Municipal foram analisadas quanto as Áreas de Proteção Ambiental definidas no município de Criciúma.000 também elaborado pelo IPAT/UNESC (2006). Inicialmente. no âmbito Federal. A análise de todos os dados disponíveis. visando locar as nascentes do Poço 1. coloca-se à disposição dos órgãos de proteção e fiscalização ambiental. na escala 1:50. foi utilizado o Mapa de Hidrografia. que visa contribuir para o aumento da eficiência de seus trabalhos de promover o cumprimento das leis. elaborado pelo IPAT/UNESC (2006).INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . conduziu a elaboração do relatório final. escala 1:50. A base cartográfica para elaboração do Mapa de Áreas de Preservação Ambiental.Município de Criciúma Dezembro/2006 62 . Colonial e Morro da Cruz através de coordenadas geográficas. foi obtida da restituição estereofotogramétrica de 2001 da Prefeitura Municipal de Criciúma. A delimitação das cotas de altitude definidas como Áreas Verdes Florestais dos Morros Cechinel e Casagrande. bem como as demais cotas de altitude dos Morros Mãe Luzia. para posterior digitalização e edição do Mapa Final. Estadual e Municipal. As áreas de proteção legal foram desenhadas na base cartográfica restituída. alvo do trabalho. tratou-se de delimitar as Áreas de Proteção Ambiental (APA) dos Morros Albino. com este estudo.000 do município de Criciúma. parte fundamental na elaboração do Plano Diretor.803. devendo-se considerar as normas que ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .federal. Por outro lado. criando-se desequilíbrios ambientais indesejáveis e prejudiciais ao próprio ser humano. O direito ambiental estabelece os diplomas que regulamentam a inter-relação do Homem com o Meio Ambiente e tem por objetivo defender a conservação e preservação deste. este volume apresenta as Áreas de Preservação Ambiental (APA). a capacidade de suporte dos recursos naturais é limitada. a sua utilização. cuida da proteção à cobertura vegetal no território brasileiro. impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo para as presentes e futuras gerações". apresenta o seguinte enunciado: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Legislação ambiental Uma vez definidas tecnicamente as diretrizes e metas ambientais a serem adotadas aos níveis . Partindo desse pressuposto.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . necessariamente os ecossistemas são alterados em vários graus de intensidade.771. Nesse processo de exploração dos recursos naturais. passam a se constituir em fortes instrumentos utilizados a favor do uso e conservação dos ecossistemas.UNESC Performace ambiental O homem constantemente vem agindo sobre o meio ambiente a fim de buscar suas necessidades e princípios. a necessidade de conhecer a capacidade de suporte do ambiente às ações antrópicas. O Código Florestal e Legislação Correlata . água. quando transformados em normas legais. sendo que para isso contempla mecanismos para assegurar o cumprimento dos mesmos. flora e fauna) de um ecossistema constituem-se em casos de degradação ambiental. são tomadas medidas políticas que envolvem a elaboração e negociação de acordos e convênios que. de 18/07/89. Fica evidente assim. ar.Instituído pela Lei no 4. em seu Artigo 225. de 15/09/65. A Constituição Estadual do Estado de Santa Catarina trata da mesma forma a questão ambiental em seu território. As alterações ambientais acompanhadas pela perda ou redução da qualidade ou capacidade produtiva (solo. que devem ser totalmente evitados. Unidades de Conservação e áreas com restrições ao Uso e Ocupação de Solo no município de Criciúma. no sentido de planejar de forma técnica e integrada. bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida. e muitas vezes o crescimento desenfreado compromete o direito das gerações futuras de usufruir destas riquezas e de um ambiente natural em equilíbrio. É importante destacar que a Constituição Federal de 1988. Trata também das chamadas unidades de proteção e áreas correlatas. e modificado pela Lei no 7. Áreas de Preservação Permanente (APP). Tanto as legislações estaduais como as municipais complementam a matéria.Município de Criciúma Dezembro/2006 63 . estadual e municipal. Áreas de proteção legal . incluindo as águas jurisdicionais com características naturais relevantes. criou a Área de Proteção Ambiental (APA) nos Morros Albino e Esteves (Fig. ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção. embora a Legislação Federal através da Lei n° 4. a Prefeitura Municipal de Criciúma (PMC) através da Lei Municipal n° 2.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . 5°. 12.Município de Criciúma Dezembro/2006 64 . Unidades de Conservação As Unidades de Conservação são entendidas como sendo o espaço territorial e seus recursos ambientais. Estadual e Municipal. Neste contexto. Art. nenhuma das duas estabeleceu a criação de Unidades de Conservação no município de Criciúma.401. No entanto.78 hectares. e Adjacências. bem como o texto a seguir. terem estabelecido a possibilidade de criação de Parques e Reservas Biológicas.município de criciúma O Anexo 16 ilustra o Mapa de Áreas de Preservação Ambiental definidos para o município de Criciúma.793/1980. foram compilados da legislação Federal.771/1965. de bibliografias e complementações de dados levantados em campo.UNESC dispõem sobre a criação de Áreas de Proteção Ambiental e Unidades de Conservação. 26). e também a APA do Rio dos Porcos.33 hectares. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . com cerca de 1. num total de 3. Art. com objetivos de conservação e limites definidos sob regime especial de administração. As informações contidas nesse mapa. e a Estadual pela Lei n° 5.459/1990. legalmente instituídas pelo Poder Público.600. 276/2001 estabeleceu a Lagoa do Verdinho.A: Nascente da localidade do Poço 1. 27B) como APA. B: Nascente da localidade do Morro da Cruz.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .Município de Criciúma Dezembro/2006 65 .Vista parcial do Morro Estevão. Colonial e Morro da Cruz (Fig. um raio de 100 metros ao longo de suas margens.502/2003. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . conforme prescreve a Lei municipal n° 4. Agosto de 2006 Além das APAs mencionadas.UNESC Figura 17 . estando todas inseridas no Distrito de Rio Maina. considerando limite para fins de proteção ambiental. situada no bairro Verdinho como APA. considerando um raio de 100 metros. foram declaradas as nascentes das localidades de Poço 1 (Fig. A B Figura 18 . Agosto de 2006 A lei Municipal n° 4. 27A). ao passo que o Morro Casagrande (Fig. encontra-se protegido por remanescentes florestais e vegetação secundária. a Lei n° 2. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . foi ainda criado através da Lei Municipal n° 2. 225. levando-se em conta. destinado à preservação da vegetação nativa. solo. 2° caput e 3° caput do Código Florestal). a estabilidade geológica. a biodiversidade.Município de Criciúma Dezembro/2006 66 .803/1989. com 6. ar e águas (Lei 4. No município de Criciúma. as florestas e demais formas de vegetação natural constituída de fauna. que limitam constitucionalmente o direito de propriedade.771/1965 e 7. com a garantia de que somente mediante lei. são espaços. 28B). tendo seu uso e ocupação redigida pela presente lei. 28A) apresentase recoberto parcialmente por floresta original explorada.856/1993. O Morro Cechinel (Fig. o Parque Ecológico José Milaneze situado no bairro Mina União. Resolução CONAMA 303 de 20/03/2002 e Decreto Estadual 14. sempre a função ambiental da propriedade (Art. Áreas de Preservação Permanente Alguns espaços territoriais e seus componentes. A Resolução CONAMA 302 de 20/03/2002 estabeleceu que a APP tem a “função ambiental de preservar os recursos hídricos.250/1981). os Morros Cechinel e Casagrande. 170. sob forte pressão urbanizadora.UNESC É importante salientar que Área de Proteção Ambiental (APA) é definida como uma unidade de conservação estabelecida em área de domínio particular e submetida a um manejo disciplinado por princípios conservacionistas. Nela fica assegurado o desenvolvimento econômico através de atividades agropecuárias e industriais de forma a se garantir a conservação dos recursos naturais pelos proprietários da terra. principalmente com o cultivo de banana. As Constituições Estaduais protegem esses espaços por elas delineados. como Áreas de Preservação Permanente (APP).INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . § 1°.7 hectares. eles poderão ser alterados ou suprimidos (Art. o fluxo gênico de fauna e flora. III da CR/1988). tanto de domínio público quanto de domínio privado. proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas”. Na mesma linha de trabalho.376/1988 estabeleceu como “Áreas Verdes Florestais”. VI da CR/1988). Consideram-se Áreas de Preservação Permanente (Art. porém convive com pressões agrícolas. a paisagem. A: Vista geral do Morro Cechinel. 29A) a partir da cota 270 metros.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .UNESC A B Figura 19 . equivalente a 100% na linha de maior declive (Código Florestal Brasileiro – Lei n°4771/1965). conforme o parcelamento do solo urbano. O mapa de Áreas de Preservação Ambiental identifica as áreas Verdes Florestais dos Morros Cechinel e Casagrande. Agosto de 2006. Lei n° 3901/1999. B: Vista parcial do Morro da Cruz.901/1999 define como APP o Morro Albino a partir da cota de altitude de 110 metros. e o Morro da Cruz a partir da cota de altitude de 160 metros (Fig. o Morro Esteves a partir da cota de altitude de 160 metros. e no topo do Morro Casagrande a partir da cota de altitude 140 metros. conforme Mapa (Anexo 16). a Lei n° 3.A: Detalhe ao fundo do Morro Mãe Luzia.Município de Criciúma Dezembro/2006 67 . Ainda considerando o parcelamento do solo. De acordo com a referida lei. Agosto de 2006 As matas ciliares presentes nas margens dos cursos d’água são consideradas como áreas de preservação permanente (Lei Federal n° ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . o Morro Mãe Luzia (Fig. não é permitido o parcelamento do solo no topo do Morro Cechinel a partir da cota de altitude 260 metros. além das áreas com declividade acima de 45°. B: Vista parcial do Morro Casagrande. 29B). A B Figura 20 . O Mapa das Áreas de Preservação Ambiental ilustra os rios e córregos com suas respectivas faixas de Preservação Permanente determinadas em lei. Lei Estadual n° 14. No entanto. Os demais rios e córregos possuem largura inferior a 10 metros. a lei municipal n° 3901/1999 estabelece para o rio Criciúma e seus afluentes uma faixa de 5 metros “non aedificandi” para cada lado de sua margem. e apresentam faixa de 30 metros. e os córregos Quarta Linha e Eldorado. rio Ronco D´água. Deste ponto até sua foz a lei estabelece faixa de 15 metros. iniciando na sua nascente. como é o caso específico do rio Criciúma. É importante salientar que a Lei Municipal n° 3901/1999 vai em desacordo com as Leis Federais n° 4771/1965 e n° 303/2002. rio Maina. estando hoje habitadas e/ou ocupadas por cultivos agrícolas. a faixa de APP é de 50 metros de cada margem.771/1965. pastagens e vegetação secundária.Município de Criciúma Dezembro/2006 68 .250/1981 e Lei Municipal n° 2. rio dos Porcos. Com exceção ao rio Sangão. pois estas estabelecem faixa de 30 metros para rios com largura inferior a 10 metros. cita-se: rio Sangão. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . bem como aquelas que apresentam declividade superior à 45º. rio Medeiros. rio Linha Anta. até encontrar a rua Henrique Lage. Dentre estes. O Quadro 7 apresenta uma comparação da largura das faixas de preservação na Legislação Federal.UNESC 4. que possui largura entre 10 e 50 metros.974/1994). rio Criciúma. ressaltando-se o fato de que a maior parte das áreas foi desmatada. Estadual e Municipal. principalmente. Estas áreas encontram-se dispersas pelo município.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . nas porções norte e noroeste. largura entre 10 e 50 m artificiais Lei nº 30 m Federal 4.largura inferior a 10 m d'água naturais ou . 49 Lei nº 30 m 2.276/2001 100 m Art. 5º Nascentes 50 m 50 m 50 m 100 m - Obs. córregos e encostas dos morros em Criciúma. Considerações finais e recomendações Analisando a legislação ambiental nos âmbitos Federal.UNESC Quadro 9 . flora e fauna) em qualquer área do município de Criciúma. água. ** Faixa de 15 metros “non aedificandi” para cada lado de sua margem. pode-se salientar que no caso específico do rio Criciúma. até encontrar a rua Henrique Lage. Na mesma linha de trabalho.901/1999 *5 m e **15 m Art. 1º Lei 3.502/2003 Art. completas e suficientes para assegurar a proteção e manutenção dos ecossistemas naturais (solo. Porém. Margens de cursos lagos e d'água: Legislação Vigente reservatórios . 2º Estadual Decreto nº 10 m Estadual 100 m 14. continuam sendo suprimidas pelo avanço desordenado da urbanização e pela instalação de novas atividades agrícolas e industriais. como de 50 m para o rio Sangão e 10 m para todos os demais. iniciando na sua nascente. as Áreas de Preservação Ambiental (APAs) e Áreas de Preservação Permanente (APPs) no que tange as vegetações das margens de rios.771/1965 30 a 100 m 50 m Art.974/1994 Não especificada 50 m Art. Redor de lagoas. mais restritivas. 1º Municipal Lei 4. pode-se constatar que as mesmas são específicas. a Lei Municipal n° 3901/1999 fixou largura de 5 e 15 metros de faixa de proteção ao longo de suas margens.250/1981 10 a 25 m Art. iniciando na rua Henrique Lage até a foz.Largura das margens dos rios conforme legislação vigente. Estadual e Municipal.: * Faixa de 5 metros “non aedificandi” para cada lado de sua margem. alterando a qualidade dos recursos hídricos e ocasionando a degradação dos recursos naturais. embora protegidas por leis. 7º Lei 4.Município de Criciúma Dezembro/2006 69 .INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . ar. que transgridem a legislação vigente. A largura das faixas de preservação permanente dos cursos d’água está determinada pelas Leis Federal e Municipal. estando em desacordo com as ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . caracterização e quantificação de processos de movimentos de massa e inundação. quanto de prevenção e intervenção. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . pode-se afirmar que um dos principais objetivos do Mapa de Áreas de Preservação Ambiental é auxiliar na tomada de decisão dos órgãos competentes. nos últimos anos é premente os problemas de enchente e inundação nas áreas de menor declividade próximas ao rio Criciúma. indicadores geoambientais.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . ações preventivas.Propor a população (rural e urbana) e empresários do município de Criciúma juntamente com os órgãos específicos. onde fixa-se 30 metros de proteção para rios com largura inferior a 10 metros. . além de destinar-se tanto ao subsídio de ações de planejamento. foi realizada em todo o município de Criciúma a classificação das áreas de acordo com as classes de declividades. Nesse contexto. os efeitos do uso e da ocupação do solo no desencadeamento de perigos geológicos. a relação entre áreas degradadas e perigos geológicos irão auxiliar os órgãos competentes na tomada de decisão. redes de coleta e tratamento de esgoto doméstico. Tendo por finalidade a identificação das áreas de risco geotécnico. será apresentado o mapeamento de áreas susceptíveis a alagamento nos rios e cursos d’água do município de Criciúma.6 Riscos de Alagamento e Geotécnico O mapeamento das áreas de riscos geológicos-geotécnicos no município de Criciúma teve por intuito a identificação.Delimitar novas Áreas de Preservação Ambiental definidas como resquícios de Mata Atlântica. quanto ao planejamento e projeção da cidade de Criciúma para os próximos anos. sendo agravados nas áreas com pouca ou inexistente vegetação de proteção. De acordo com o trabalho apresentado.2. através de fóruns e programas de educação ambiental voltados para a recuperação e preservação dos ecossistemas naturais. Os estudos de identificação das causas (naturais e antrópicas). Por outro lado. É indispensável lembrar sobre a importância da preservação das poucas áreas verdes encontradas no município.UNESC determinações previstas nas Leis Federais n° 4771/1965 e n° 303/2002. de caráter geral.Desenvolver em parceria com entidades filantrópicas projetos de recuperação de matas ciliares. a elaboração de cartografia de riscos. declividades. 4. Algumas sugestões. principalmente das atividade de comércio e indústria.Município de Criciúma Dezembro/2006 70 . podem ser aqui apresentadas ao Conselho Municipal de Meio Ambiente por meio da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Criciúma: . Essa medida promoveu benefícios a curto prazo quanto a ocupação do solo. . as calhas e planícies de inundação dos vários rios e córregos existentes no Município de Criciúma.2. Considerações Gerais A cidade de Criciúma tem sofrido as conseqüências das cheias em bacias urbanas. ao Projeto de Recuperação Ambiental da Bacia Carbonífera do Sul de Santa Catarina” em fase de elaboração pelo SIECESC e por meio do Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (IPAT) da UNESC. cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma.000. Metodologia A metodologia se ateve basicamente à análise sistemática por fotointerpretação digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de 1:25. Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).000.UNESC bem como de riscos geotécnico principalmente nas áreas com maiores declividades e com solos mais susceptíveis a erosão e sobre antigas áreas mineradas em subsolo propícias a processos de subsidências.7/2006 e Autodesk Map 2004. Os dados para o mapeamento consideraram informações obtidas junto ao PROGESC – Programa de Gestão Territorial para Santa Catarina. procura-se identificar e cartografar. Neste sentido. na escala 1:50. que muitas vezes não é suportado pelos córregos e rios ocasionando o seu extravasamento. provoca a redução da infiltração de água e aumento do escoamento superficial.000 do ano de 2001. onde a impermeabilização do solo. foi realizada a partir da restituição das fotografias aéreas em estereoscopia digital com auxílio do programa Summit Evolution versão 3.6. bem como. Através da fotointerpretação digital foram delimitadas as calhas que poderiam sofrer enchentes e as planícies de inundação passíveis de alagamento dos principais córregos e rios localizados no município de Criciúma.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . Ressalta-se que o objetivo principal destes mapas é apresentar orientações para a expansão urbana e critérios para a elaboração de projetos de parcelamento do solo. 4. em escala 1:50. assinalar critérios para uma ocupação mais racional.1 Áreas de Risco de Alagamento A finalidade principal deste documento é fornecer informações essenciais sobre as características do meio físico no que diz respeito às áreas sujeitas a sofrerem enchentes e inundações. principalmente nos pontos onde existem estrangulamentos de seção ou obstrução do leito. resultado da urbanização.Município de Criciúma Dezembro/2006 71 . A elaboração do mapa de Áreas de Risco de Alagamento (Anexo 17). ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . 00 11.08% da área da cidade de Criciúma são susceptíveis a processos por inundações e enchentes. observa-se que 11.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .21 102. aproximadamente 102. 2005).08 Analisando os percentuais de áreas alagadas apresentados em cada uma das microbacias (Quadro 7)..15 11.812.25 2.UNESC A alteração do regime hidrológico é outro fator relevante a ser considerado. O quadro 8 apresenta as áreas das microbacias e suas respectivas áreas susceptíveis a alagamento.05 304.86 5.14 42. Na microbacia do rio Criciúma onde estão concentrados o maior percentual de ocupação urbana. A pressão urbana para ocupação da porção central da cidade resultou na canalização e revestimento de um grande trecho do médio e alto curso do rio Criciúma. iii) edificações e ruas construídas à margem dos rios.65 rio dos Porcos Área que drena p/ a Bacia 4. et al.41 5. Quadro 10 .47 9. as obras estruturais são.Microbacias do município de Criciúma.40 Microbacia do rio Medeiros 882. ii) atividades de mineração e beneficiamento de carvão realizadas em épocas passadas.27 549. sem dúvida.55 11.28 830.597. a retirada da cobertura vegetal nas áreas de encostas.446.476. Vários fatores já mencionados anteriormente proporcionam as enchentes e inundações no centro da cidade.Município de Criciúma Dezembro/2006 72 .50 Fonte: IPAT/UNESC (2006) Percentual (%) de área alagada 18.. e em posse do mapa de Hidrografia que apresenta os limites das microbacias da cidade. et al..57 Total 23. No entanto.196.. as áreas susceptíveis a eventos de alagamento. A impermeabilização do solo devido às edificações. 2005 e Pedrollo.10 hectares (5.52 4.10 Microbacia do rio Cedro 3.91 Microbacia do rio Maina 1.866. 2005 e Pedrollo.97 694. a colocação de revestimento asfáltico e o aterramento das áreas de várzeas modificaram a hidrologia local (Ferreira. et al. e v) falta de rede de coleta e tratamento de esgoto doméstico (Ferreira. as maiores responsáveis pelos alagamentos.49 Hidrográfica do rio Urussanga Microbacia do rio Criciúma 1. Os problemas de alagamentos identificados na cidade de Criciúma ocorrem devido: i) ocupação urbana desordenada. não tomou-se cuidado em preservar e respeitar ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . Novembro de 2006 Divisão das Microbacias Área da Área prevista de microbacia (ha) alagamento (ha) Área que drena p/ a sub-bacia do 3.743. Como o desenvolvimento da cidade não ocorreu de forma planejada.47%) foram delimitados como áreas susceptíveis a eventos por alagamento. et al.38 Microbacia do rio Sangão 7.33 73. iv) subdimensionamento e obstrução do sistema de micro e macrodrenagem. 2005). Nesse contexto. foram definidos a partir da interpretação de ortofotos e por meio de curvas de nível.423. Divisão das microbacias no município de Criciúma Microbacia do rio Sangão 7 . observa-se que as microbacias do rio Maina.40 ha Microbacia do rio Criciúm a 102.Município de Criciúma Dezembro/2006 73 . Analisando o mapa de Áreas de Risco de Alagamento..3 3 ha Área que drena p/ a Bacia Hidrográfica do rio Urussanga 4 8 12 .91 ha Microbacia do rio Cedro 304. Áreas susceptíveis a alagamento no município de Criciúma Microbacia do rio Sangão 830.Áreas (hectare) das microbacias no município de Criciúma.2 1 ha Gráfico 6 .65 ha Microbacia do rio Maina 73. servindo como obstáculo aos materiais que são transportados.4 4 6 .2 7 ha Microbacia do rio Medeiros 8 8 2 .10 ha Gráfico 7 . 2005).14 ha Microbacia do rio Cedro 3 19 6 . e em alguns casos as fundações estão colocadas dentro do leito do rio. Além de tudo.57 ha Área que drena p/ a sub-bacia do rio dos Porcos 694. et al.Quantitativo das áreas (hectare) susceptíveis a alagamento no município de Criciúma.9 7 ha Microbacia do rio Maina 14 7 6 . et al. drenagens sub-dimensionadas. Os gráficos 6 e 7 ilustram as áreas das microbacias no município de Criciúma e aquelas susceptíveis a eventes por alagamento. precária manutenção da rede pluvial e a deposição de entulhos. Criciúma e Cedro drenam suas águas para o rio ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . estadual e municipal (Ferreira. 2005 e Pedrollo.2 8 ha Área que drena p/ a sub-bacia do rio dos Porcos 3 7 4 3 ..INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .49 ha Microbacia do rio Medeiros 42.0 5 ha Microbacia do rio Criciúm a 18 6 6 . muitas das edificações estão inseridas sobre o rio Criciúma.UNESC os limites das margens dos cursos d`água previstos nas legislações federal.38 ha Área que drena p/ a Bacia Hidrográfica do rio Urussanga 549. Assim. acabam por obstruir a calha do rio. esses locais são constituidos por áreas rurais predominando lavouras de arroz irrigado e pastagens agropastoris.45 hectares susceptíveis a alagamentos. Como resultado verificam-se hoje vários locais onde ocorrem erosão das margens dos cursos d’água e. Da mesma forma. os dados de ordem econômica e riscos de vida por afogamento ocasionados por enchentes. No extremo oeste da cidade. porém com menor frequência. Nestas baixadas comumente conhecidas por banhados. Este fato induz à atuação dos processos erosivos mesmo nas áreas planas e com baixa suscetibilidade à erosão. são inferiores aqueles situados em áreas urbanizadas como a do rio Criciúma. apresenta uma porção significativa de áreas susceptíveis a alagamento. Na porção ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . tem suas planícies aluviais densamente ocupadas. em alguns casos do próprio leito do rio. também ocorrem cheias no córrego existente.Município de Criciúma Dezembro/2006 74 . que possui suas áreas de nascentes praticamente junto à mancha urbana. Nesses terrenos predominam as planícies alúvio-coluvionar da Formação de Leques Aluviais. predominam os terraços marinhos. pode-se verificar que a microbacia do rio Medeiros têm suas águas drenadas diretamente para o rio Mãe Luzia. Porém. na porção central da cidade. pois os aterros realizados para implantação de loteamentos ou disposição de rejeitos piritosos provenientes do beneficiamento de carvão nessas áreas ribeirinhas impedem o extravasamento das águas para suas planícies aluviais durante épocas chuvosas. O Rio Criciúma. Na porção nordeste da cidade onde drenam os rios Linha Anta e Ronco D’água em direção a Bacia Hidrográfica do rio Urussanga. onde os solos são constituídos basicamente de argilos-arenosos e argilosos de baixa permeabilidade. impermeáveis e mal drenadas.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . bem como junto ao bairro Paraíso. o que favorece a formação de áreas encharcadas. principal curso d’água que drena a área municipal. O trajeto do rio Sangão na região do Verdinho. Nesses dois rios foram delimitados 549. No bairro Próspera próximo ao Shopping Criciúma. Nessa porção quase não são identificadas áreas susceptíveis a alagamento. são freqüentes as cheias ocasionadas pelo seu extravasamento.UNESC Sangão que por sua vez desagua na sub-bacia do rio Mãe Luzia. verifica-se também as formações superficiais típicas de baixada alúvio-coluvionar propícias ao cultivo de arroz irrigado. verifica-se que nas áreas de planícies lagunares situadas no extremo sul da cidade de Criciúma onde drenam as águas do rio Quarta Linha. Também o Rio Sangão. como estas áreas situam-se em zona rural. modificando o regime de fluxo dos cursos d’água e aumentando substancialmente sua capacidade de arranque e transporte de material. tem grande parte de suas planícies aluviais ocupadas. No rio Criciúma. o solo é constituído predominantemente por sedimentos argilo-arenosos e subordinamente por argilosolos. No entanto. (com a redução da cobertura vegetal). que a ocupação urbana desordenada e irregular pode causar problemas. a urbanização ocorreu de forma acelerada e intensa. provocando o desequilíbrio dos sistemas ambientais. considerando-se principalmente a suscetibilidade à erosão no município de Criciúma. al.. et. e principalmente por avançarem sobre as áreas de APP. o trabalho do PROGESC “Declividade no Município de Criciúma. 1996. SERAFIM.000 do ano de 2001. 1993. Pode-se deduzir assim. decorrem da erosão hídrica.se ao longo dos trechos inferiores dos rios.. 1998. da ocupação desordenada do solo. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . 1995”. Nesses locais. da baixa capacidade de infiltração das águas pluviais. causando pesado ônus ao Poder Público e riscos às populações (ESCADA. as áreas sob risco distribuem. 4. 2002 (apud FILHO. foram delimitadas as formações geológicas e as classes de solo. COSTA. formando aglomerados urbanos e contribuindo assim para uma ocupação desordenada. do desmatamento. entre as quais. Metodologia A metodologia se ateve basicamente à análise sistemática por fotointerpretação digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de 1:25. cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma e na consulta à bibliografia existente. É possível afirmar que no município de Criciúma.UNESC noroeste situada no bairro Metropol ocorrem cheias nas áreas de baixadas do rio Maina.Município de Criciúma Dezembro/2006 75 . da retilinização da rede de drenagem e dos canais assoreados devido à grande quantidade de sedimentos e de resíduos sólidos domésticos que são carreados para o leito dos rios. VIEIRA et al. da ocupação inadequada das encostas.2. foram definidas as áreas com potencialidade para riscos geotécnicos (naturais). com o cruzamento destas informações com as classes de declividade encontradas.6. principalmente na área urbana próxima às margens dos rios.2 Áreas de Risco Geotécnico A finalidade principal deste documento é fornecer informações básicas sobre as características do meio físico no que diz respeito às áreas sujeitas a riscos geotécnicos naturais (escorregamentos e corridas de massa) e antrópicos (subsidências e adensamentos diferenciais). Através da fotointerpretação digital. caracterizada por abranger locais inadequados para este tipo de uso do solo. da impermeabilização através da urbanização. sujeitas a elevado índice pluviométrico e onde o processo de ocupação do solo foi inadequado às condições naturais do ambiente. 2004)).INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . VALÉRIO FILHO et al. As inundações das áreas de planície do município.. Além disso.1992. porém essas informações deverão ser melhor detalhadas para refinar a sua delimitação. mas estando situadas nesse intervalo de declividade (15% a maior de 100%). pela falta de dados a respeito dos métodos de lavra. servindo como instrumento de orientação para a administração pública. entre estas: PVAa01 (Argissolo Vermelho Amarelo). principalmente nas áreas mineradas. nos Morros Albino. recomenda-se que para qualquer planejamento mais específico. na qual não se prevê a caracterização do solo em áreas urbanizadas e degradadas pela sua descaracterização (ocupação e antropização). PVAa02 (Argissolo Vermelho Amarelo). reportando dados de nível regional. Considerando a leitura do mapa geotécnico. não apresenta um nível de detalhamento específico. pode-se constatar que as áreas com muito alto risco estão mais presentes nos Morros Cechinel e Casagrande situados no extremo norte da cidade. Baixo e Muito Baixo. É importante salientar que o mapa de Áreas de Risco Geotécnico. no intervalo entre 47% a >100%.Município de Criciúma Dezembro/2006 76 . e praticamente em grande parte da porção noroeste próximo a Caravággio no Morro da Cruz. mas apenas uma representação de caráter geral. CXve (Associação Cambissolo Háplico). Nas áreas onde houve a mineração em subsolo com recuperação de pilares (Mapa de Áreas Mineradas) e nas proximidades das bocas de minas. apresentado na escala 1:50. Considerando ainda a metodologia adotada para o levantamento de solos. Bf+AE (Bota Foras + Áreas de Empréstimo). também devem ser incluídas como áreas de muito alto risco geotécnico. CXa01 (Cambissolo Háplico). Alto. Estas áreas se caracterizam por serem fortemente inclinadas não podendo ficar sem cobertura vegetal. recuperação de pilares ou não. gerando-se o Mapa de Riscos Geotécnicos (Anexo 18). Esteves e Mãe Luzia na porção centro sul. Moderado. pois os processos erosivos tendem a se ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . como por exemplo. Portanto. e associadas as classes de solo com alta suscetibilidade a erosão. e AU (Áreas Urbanizadas).000. PVd (Argissolo Vermelho).INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . também foram cruzadas as informações das áreas degradadas pela mineração do município de Criciúma. A leitura do referido mapa mostra que existem cinco classes de riscos geotécnicos: Muito Alto. Considerações Gerais As áreas com Muito Alto (MA) risco geotécnico estão relacionadas às encostas com maiores declividades. Cabe salientar que no caso específico do tipo de solo Bf+Ae e Au. será necessário um detalhamento maior na área de interesse. as classes de declividade de 15% a acima de 100% são consideradas como de risco muito alto.UNESC Após a consolidação destes dados. profundidade e a sua localização exata. PVAa03 (Associação Argissolo Vermelho Amarelo). também são classificadas como áreas de muito alto risco geotécnico. CXa02 (Cambissolo Háplico). No entanto para os tipos de solo Cxa02. recomenda-se que a administração pública impeça o uso e ocupação do solo pelo alto risco proporcionado. o Código Florestal. Nas áreas muito escarpadas. as florestas e demais formas de vegetação natural situadas: e) nas encostas ou parte destas com declividade superior a 45º. nas encostas dos Morros Albino. no intervalo entre 15% a 46%. Devido as características apresentadas nessa classe de risco (MA). CXa03 (Cambissolo Háplico). CXa01 (Cambissolo Háplico).Município de Criciúma Dezembro/2006 77 . e associadas as classes de solo. PVAa03 (Associação Argissolo Vermelho Amarelo). e AU (Áreas Urbanizadas).INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . PVd (Argissolo Vermelho). Esteves e Mãe ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . que dispõe sobre a definição de Reservas Ecológicas: "Artigo 3º . Gxa e Nve são considerados como classe de risco alto até acima de 100% de declividade. pelo só efeito desta Lei. através da Lei nº 4771 de 15/09/65. com enormes restrições de uso. O artigo 10 do Código Florestal. PVAa02 (Argissolo Vermelho Amarelo)." Este entendimento fica reforçado pela Resolução do CONAMA nº 4 de 18/09/85.Nas encostas ou parte destas com declividade superior a 100% (cem por cento) ou 45º (quarenta e cinco graus) na sua linha de maior declividade". Cxa03.UNESC intensificar. equivalente a 100% na linha de maior declive. que vise rendimentos permanentes". As áreas com Alto (A) risco geotécnico estão relacionadas aos relevos ondulado e forte ondulado. CXve (Associação Cambissolo Háplico). dispõe em seu artigo 2º: "Consideram-se de preservação permanente. Nve (Nitossolo Vermelho Eutrófico). Bf+AE (Bota Foras + Áreas de Empréstimo). São totalmente inadequadas à urbanização por uma série de fatores que podem ser reunidos no próprio fato de se constituírem em áreas muito íngremes. dispõe: "Não é permitida a derrubada de florestas situadas em áreas de inclinação entre 25º a 45º . Lei Federal nº 4771 de 15/09/65. entre estas: PVAa01 (Argissolo Vermelho Amarelo). Pode-se constatar que as áreas com alto risco geotécnico estão presentes nas meias encostas dos Morros Cechinel e Casagrande situados no extremo norte do município.São reservas ecológicas: b) as florestas e demais formas de vegetação situadas: IV . GXa (Gleissolo Háplico). só sendo nelas tolerada a extração de toras quando em regime de utilização racional. A Lei Federal 6766/79 estabelece restrições à implantação de projetos de parcelamento do solo nestas áreas em seu artigo 3º. Isto se deve ao fato de serem áreas mais sujeitas a problemas de erosão e de instabilidade de encostas. porém essas informações deverão ser melhor detalhadas para refinamento da delimitação. também são classificadas como áreas de alto risco geotécnico. Estas áreas apresentam restrições à urbanização. É importante relacionar a profundidade da camada explotada com a superfície do terreno e o método de lavra. pode-se constatar a presença de pontos isolados localizados em colinas e morros. As áreas com Moderado (MD) a Baixo (B) risco geotécnico estão relacionadas aos relevos plano a ondulado. mas estando situadas nesse intervalo de declividade. quando da retirada de sua cobertura vegetal e dos trabalhos de movimentação de terra para preparação dos lotes e do sistema viário. parágrafo único. requerendo para sua ocupação maior rigorismo nas obras de urbanização. Recomenda-se ainda que a Administração Pública estabeleça regulamentações para subsidiar a legalização do uso e ocupação do solo nestes locais. onde os lotes são pequenos e a infra-estrutura é alternativa. Nas áreas onde houve a mineração em subsolo com e sem recuperação de pilares (Mapa de Áreas Mineradas). e também em locais onde houve cortes de talude em encostas para ocupação e uso do solo. situada junto a Depressão da Zona Carbonífera Catarinense. É importante lebrar que o limite de 30% é a declividade máxima permitida em lei para ocupação de encostas sem projetos especiais. Segundo a metodologia definida para o levantamento de solos. inciso III. entre estas: PVAa02 (Argissolo Vermelho ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . Da mesma forma como já mencionado anteriormente. recomenda-se uma atenção específica quando do uso e ocupação do solo nestes locais que apresentam alto risco geotécnico.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .Município de Criciúma Dezembro/2006 78 . Além disso. no intervalo entre 5% a 14%. Acima de 30% são áreas bastante inclinadas que dificultam e oneram a urbanização pela sua maior suscetibilidade à erosão e à instabilidade de encostas. Isto implica em maiores investimentos. com média a alta densidade de drenagem.UNESC Luzia na porção centro sul. pois estão intrinsicamente ligados ao grau de risco geotécnico (subsidência). devem ser incluídas como áreas de alto risco geotécnico. em especial quando para a implantação de loteamentos populares. e associadas as classes de solo. na qual não se prevê a caracterização do solo em áreas urbanizadas e degradadas pela sua descaracterização (ocupação e antropização). e também nas encostas da porção noroeste próximo a Caravággio. o que dificilmente ocorre em programas habitacionais para população de baixa renda. CXa01 (Cambissolo Háplico). CXa03 (Cambissolo Háplico). não considerando problemas ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . entre estas: PVAa02 (Argissolo Vermelho Amarelo). Além disso. respectivamente. Cabe ressaltar que a classificação deste intervalo de risco geotécnico está associada apenas à suscetibilidade a erosão. PVAa03 (Associação Argissolo Vermelho Amarelo). As áreas com Muito Baixo (MB) risco geotécnico estão relacionadas aos relevos planos e as planícies de inundação. a falta de cobertura vegetal e drenagens superficiais e subsuperficias ocasionam processos erosivos com o carreamento de materiais e detritos para as porções mais inferiores dos cursos d’ águas. estas áreas estão amplamente distribuídas no município. Predominam na Linha Batista constituindo formas de relevo tipo morros arrasados. podem apresentar moderado risco geotécnico devido a inexistência de reabilitação ambiental destas áreas. mas estando situadas nesse intervalo de declividade. No quadrante sul estão associadas predominantemente aos flancos inferiores dos morros Albino. São sítios próprios para a construção de habitações e de equipamentos comunitários (escolas. CXa03 (Cambissolo Háplico). que encontram-se urbanizadas. arredondados ou alongados. Esteves e Mãe Luzia. e associadas as classes de solo. também são classificadas como áreas de alto e muito alto risco geotécnico. Nas áreas onde houve a deposição de rejeitos e a mineração à céu aberto. Segundo a metodologia definida para o levantamento de solos. podendo ocasionar enchentes e alagamentos nestes locais. CXa02 (Cambissolo Háplico).UNESC Amarelo). GXa (Gleissolo Háplico). Constituem as áreas mais adequadas à urbanização em todos os seus aspectos. principalmente pela falta de compactação o que pode resultar em adensamento diferencial. na qual não se prevê a caracterização do solo em áreas urbanizadas e degradadas pela sua descaracterização (ocupação e antropização). De acordo com o mapa Geotécnico. esgotamento sanitário e drenagem pluvial. O limite superior deste intervalo (15%) coincide com a inclinação máxima longitudinal tolerável nas vias de circulação de veículos. Recomenda-se ainda que a Administração Pública estabeleça regulamentações para uso e ocupação do solo nestes locais. PVAa03 (Associação Argissolo Vermelho Amarelo). CXve (Associação Cambissolo Háplico). no intervalo entre 0% a 4%. devido a moderado ou baixa suscetibilidade à erosão do solo e a baixa declividade.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . CXa01 (Cambissolo Háplico). No caso específico do tipo de solo Nve (Nitossolo Vermelho Eutrófico) foi considerado como risco geotécnico moderado entre as classes de declividade de 15 % a 47%. CXve (Associação Cambissolo Háplico). Apresentam-se também na porção nordeste situado principalmente nas imediações da região do Rio Maina.Município de Criciúma Dezembro/2006 79 . postos de saúde) e para a implantação das redes públicas de abastecimento de água. Nve (Nitossolo Vermelho) e GXa (Gleissolo Háplico. CXa02 (Cambissolo Háplico). Standard Penetration Test . cuja área de ocorrência está limitada à extensa planície sedimentar. Um mapeamento desta ordem está diretamente associado a integridade física. quando estas forem projetadas inadequadamente.UNESC que poderão ser ocasionados quando do adensamento diferencial ocasionado pelo uso e ocupação nas planícies aluviais as quais são constituídas por solos moles. Considerações finais e recomendações A necessidade de um mapeamento com levantamento detalhado das áreas de risco geotécnico é de extrema importância não só para a administração pública como para a população. inclusive na porção central do município onde se encontra a área intensamente urbanizada. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . As áreas mais baixas compreendem os vales. sendo que os locais acima de 2% são áreas planas. Neste caso. estas áreas significam a faixa mínima de extravasamento dos cursos d'água de seu leito natural. muitas vezes inadequadas à ocupação urbana. O quadrante sul está relacionado a feições de relevo tipo morros arrasados. não só pelos riscos de alagamentos e/ou inundações. Sua utilização compromete tanto a montante como a jusante dos cursos d’ águas. desenvolvidos sobre material consolidado (Formação Palermo). à prevenção de enchentes. uma vez que o nível freático é subaflorante e há riscos de alagamentos em épocas de chuvas intensas. Estes recalques estão associados às áreas degradadas com deposição de rejeitos e às camadas de argila compressível. em época de cheias. nas quais estão mais sujeitas a danos por enxurradas e inundações. principalmente das áreas mineradas a baixa profundidade e com recuperação de pilares. criando dificuldades de drenagem. existente em todo o município. quando junto a cursos d'água. à saúde e a economia da população. Em todas as planícies de inundação. escorregamentos e subsidências. podem ocorrer problemas específicos de adensamento de solo em pontos isolados. com espessuras que podem atingir mais de 10 metros apresentam baixíssima capacidade de cargas (por vezes com valores de SPT. como pela dificuldade de implantação e manutenção da infraestrutura urbana. São áreas totalmente inadequadas à ocupação urbana.Município de Criciúma Dezembro/2006 80 . esta faixa de declividade relaciona-se a áreas de várzea que correspondem às planícies aluviais. que deverão ser identificados com maior detalhamento numa escala que seja possível uma visualização em nível de quadra e/ou lote.igual a zero). estas áreas são menos favoráveis à ocupação urbana. O intervalo de declividade de 0 a 4% é o mais freqüente no município. Tais camadas. e também na planície costeira na porção sudeste. onde podem ocorrer problemas de subsidência. Sob o aspecto ambiental. por se situarem em terrenos de baixa permeabilidade e lençol freático elevado.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . podendo provocar prejuízos às obras de engenharia. Já no quadrante nordeste. licenciamento e aprovação de projetos. Aspectos legais No universo das leis urbanísticas. ou seja. 4. serão representados cartograficamente de forma que. rochas. participante da construção e gestão da cidade. etc. ao serem conjugados com a forma de ocupação. se mostra insuficiente para atender a demanda por informações localizadas devido às limitações impostas pela escala e por apresentar muitas áreas de solo não caracterizado devido a urbanização.. a lei de maior abrangência nacional. deverá traduzir informações para uma linguagem acessível. rodovias. na Criciúma Trans e no Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (IPAT) da UNESC. depósitos de rejeitos. sistemas de drenagem pluviais. As informações foram obtidas com base na legislação federal. fornecendo indicadores mais precisos para determinar potencialidades do meio físico para uso e ocupação urbano (PELOGGIA. na escala 1:50.UNESC O mapa de Risco Geotécnico na escala 1:50. apresentado nesse estudo. a elaboração de um maior detalhamento numa escala adequada será uma fonte de informações onde dados como solos.000. surgências d'água. estadual e municipal. assim como nos escritórios de planejamento e projeto dos setores público e privado além de toda a sociedade civil. áreas mineradas. Metodologia Para elaboração destes dois mapamentos foram utilizados dados e arquivos coletados junto a Prefeitura Municipal de Criciúma.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . Portanto. drenagem e ocorrências especiais como escorregamentos. A base cartográfica para elaboração destes mapas temáticos. foi obtida da restituição estereofotogramétrica de 2001 da Prefeitura Municipal de Criciúma.000. 1996). bem como da falta de dados mais aprofundados da mineração de carvão. e previstas no Plano Diretor do Município de Criciúma (1999). ferrovias. linhas de transmissão. e os principais rios e córregos. corretivas e fiscalizatórias do poder público. que estabelece normas e parâmetros para nortear e determinar novas ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . morfologia do relevo. O respectivo mapa deverá subsidiar ações normativas.7 Áreas de Riscos de Ocupação em Faixas de Domínio e Áreas Ocupadas Irregularmente Na cidade de Criciúma foram identificadas as áreas Non Aedificandi previstas na legislação vigente para ruas.Município de Criciúma Dezembro/2006 81 . pretendendo a divulgação que extrapole instâncias exclusivamente técnicas e a incorporação como instrumento de trabalho nas rotinas da atuação dos setores administrativos e executivos que lidam com a fiscalização. possibilitem a interpretação do meio físico e avaliação das potencialidades e limitações ao uso e ocupação do solo.2. A Lei Federal 4771/1965. a lei n° 3. ferrovias.766. referente aos aspectos físicos.930/2006. entre as quais destaca-se: “Os loteamentos deverão atender”: ao longo das águas correntes e dormentes e faixas de domínio público das rodovias. ferrovias e dutos.063/1982 (Art. a lei estadual n° 6. de 1979. 8 inciso III) e as leis municipais n° 3.Município de Criciúma Dezembro/2006 82 . necessário promover correções na lei.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . especialmente no que se refere ao conceito de parcelamento do solo urbano e à flexibilização de certos índices urbanos.766/79 traz problemas por não distinguir as diversas categorias de loteamentos e desmembramentos. respectivamente.900/1999 prevê a complementação do sistema viário básico. a Resolução do CONAMA 303/2002. lagoas e lagos naturais. a Lei n° 6. estaduais e municipais. salvo maiores exigências estabelecidas em legislação federal. fazendo as mesmas exigências tanto para o parcelamento de assentamentos mais abastados.UNESC posturas nas legislações estaduais e municipais. Prefeitura Municipal de Criciúma (PMC). salvo maiores exigências da legislação específica. segundo Barreiros (1998). de caráter social. 2974/1994 informam as Áreas de Preservação Ambiental nas margens de rios. 4276/2001. No Plano Diretor (1999) do município de Criciúma. então. será obrigatória a reserva de uma faixa “non aedificandi” de 15 metros de cada lado. estabelecem reserva “non aedificandi” de 15 metros de cada lado ao longo das faixas de domínio público das rodovias. 8 inciso VI) e 3. como é o caso do dimensionamento das faixas “non aedificandi”. linhas de transmissão. no que se refere à expansão urbana regular após 1980. rodovias. sociais e econômicos de cada estado e município. dutos e redes de alta tensão. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . córregos. o Decreto 14.900/1999 (Art. ruas. Esta lei é o grande parâmetro urbanístico. O Decreto n°3. Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC). dispondo sobre o Parcelamento do Solo Urbano a partir de algumas definições. tais como: a Ferrovia Tereza Cristina (FTC). rodovias. É importante lembrar que. além de postular índices urbanísticos fixos e obrigatórios para todo o país. travessas e prolongamento viários. e Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional de Criciúma (SDR). Os respectivos trajetos foram fornecidos por empresas e entidades públicas.901/1999. é a Lei Federal n° 6. Faz-se. através do alargamento de avenidas.250/1981 e as Leis municipais n° 2974/1994. A largura das faixas de domínio foram compiladas das leis federais. O mapa de Riscos de Ocupação em Faixas de Domínio (Anexo 19) apresenta o trajeto de ruas. ferrovias e cursos de rios e córregos. a Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS). sem fazer qualquer distinção regional. UNESC Com os trajetos e faixas de domínio identificadas no mapa (Anexo 19). tendo um total aproximado de 10. O Mapa (Anexo 65) mostra as Áreas Ocupadas Irregularmente em áreas públicas e privadas num total de 71.000 pessoas. A leitura do mapa ilustra as áreas construídas nas faixas de domínio público. 4. foram sobrepostos os limites do loteamento do município de Criciúma com intuito de prever as áreas com riscos de ocupação urbana.Município de Criciúma Dezembro/2006 83 .2.8 Patrimônio Cultural ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .  Malha Viária.  Curva de Nível Intermediária (eqüidistância de 10 metros).1 Topográfico Planialtimétrico O mapeamento topográfico planialtimétrico do município de Criciúma foi elaborado a partir da restituição estereofotogramétrica realizada em 2002 com base no aerolevantamento em escala 1:20.  Limite de Região Administrativa para o PDP.2 Hipsometria O mapa de hipsometria do município de Criciúma representa os intervalos de altitudes (altura da superfície territorial) de diferentes regiões do município. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .  Ferrovia. 4.000 efetuado em novembro de 2001. O mapa topográfico do município foi dividido em 10 regiões administrativas.  Limite Municipal.  Rodovia Municipal. compreendendo os seguintes elementos:  Rodovia Federal. por meio de técnicas de geoprocessamento.  Limite de Bairros e Localidades. que servirá como base para os trabalhos que serão desenvolvidos na leitura comunitária. Os intervalos utilizados para a elaboração do mapa foram:  Até 10 metros.  Templo Religioso  Edificações Notáveis. Este mapa foi gerado a partir dos dados altimétricos.  Divisa de Lotes O (Anexo 65) apresenta o mapa topográfico planialtimétrico.  Rios Principais.  Rodovia Estadual.  Pontos Cotados  Instituição de Ensino.Município de Criciúma Dezembro/2006 84 .  Curva de Nível Mestra (eqüidistância de 50 metros).3 MAPEAMENTO TERRITÓRIO FÍSICO-AMBIENTAL 4.3.UNESC 4.3. 3 Declividade Este mapeamento tem por finalidade fornecer informações essenciais sobre as caracterísiticas físicas quanto ao uso e ocupação do solo considerando os fatores de relevo e suscetibilidade à erosão. Os intervalos de declividade nos referidos trabalhos basearam-se nos critérios adotados para o zoneamento de uso e ocupação do solo.Município de Criciúma Dezembro/2006 85 .3. as diferentes declividades no município de Criciúma. Neste sentido.000. na escala 1:50. Os resultados obtidos foram: O mapa do anexo xx representa as diferentes classes de hipsometria do município. De 25 a 50 metros. e nas limitações constantes da legislação ambiental. na suscetibilidade à erosão. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . procurou-se classificar e cartografar.SC” apresentada em PROGESC (1995) e “Suscetibilidade à erosão do município de Criciúma – SC” constante em PROGESC (1996). Metodologia A metodologia se ateve basicamente à setorização das áreas do município de acordo com as classes de declividade definidas nos trabalhos de “Declividade do município de Criciúma . 4.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . A partir destas considerações foram estabelecidos os intervalos de classe (Quadro 9). De 100 a 200 metros Acima de 200 metros.UNESC      De 10 a 25 metros. De 50 a 100 metros. Outubro de 2006 Declividade Relevo Suscetibilidade Caracterização do intervalo (%) à erosão Áreas planas inadequadas à ocupação. Pelo fato de serem áreas bastante íngremes. recomenda-se que nestas porções do município seja evitada a ocupação urbana.Classes de declividade utilizadas no município de Criciúma. Suave 5. Só poderá ser realizada mediante projetos Alta Forte 30.0 Forte Moderada urbanização. são bastante localizadas e situam-se principalmente nos extremos norte e oeste do município. Ocorre ainda no extremo oeste do município e localmente no morro Esteves.0 – 5.0 Suave por apresentar baixa permeabilidade e Muito baixa lençol freático subaflorante. 0. foi realizada com auxílio do programa Spring AutoCad Map 2004.0 – 15. Considerações gerais O Mapa de Declividade do Município de Criciúma cartografou 6 diferentes intervalos de declividade. > 100. De acordo com os critérios utilizados para a adoção dos intervalos de declividade.0 Áreas adequadas à urbanização. perfazendo um total de 10.05% da área do município. que correspondem a 0. A partir da confecção deste mapa ficou demonstrado que as declividades mais acentuadas.Município de Criciúma Dezembro/2006 86 .86 ha. Muito alta 100.UNESC Quadro 11 . preservando-se ao máximo a cobertura vegetal que tem a função fundamental de manter a estabilidade das encostas. O intervalo de declividade de 47 a 100% está presente nas encostas superiores dos morros Cechinel e Casagrande.000.0 especiais. não devem ser destituídas de sua cobertura vegetal ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .0 – Ondulado a Áreas impróprias à ocupação. Esteves e Mãe Luzia.0 Escarpado Áreas de Proteção Permanente.00 Escarpado Lei Federal n° 4771/65-Código Florestal Fonte: Progesc (1995) e Progesc (1996). A elaboração do mapa de Declividade (Anexo 24). e também nas encostas dos morros Cechinel. Baixa ondulado Ondulado Áreas com restrições moderadas a 15.0 – 30. Ondulado Conforme Lei do Parcelamento do Solo n° 6766/79 Forte 47. ondulado Áreas com altas restrições à urbanização.0 – 47. superiores a 100%. em escala 1:50. No entanto.19% do município. Compreende às encostas médias a superiores dos morros Cechinel e Casagrande. ou 49. inadequadas para a ocupação urbana.40% da área do município o que equivale a 3. O intervalo de declividade de 15 a 30% é dos mais freqüentes no município. construção de pontes e estradas marginais). situam-se algumas indústrias dentro deste intervalo de declividade. perfazendo 11. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .22 ha.497 ha. devem ser obedecidos projetos especiais que evitem a atuação dos processos erosivos. abrangendo 32.97 % do município. Cechinel e Casagrande. sendo que este intervalo corresponde a 13. desenvolvidos sobre material consolidado (Formação Palermo). que equivalem a 1. além de ser bastante abundante nos morros Albino e Mãe Luzia e no extremo norte da área. poderão ser utilizadas para este fim desde que obedeçam a projetos técnicos que levem em consideração as características dos terrenos. Por constituir áreas planas associadas às planícies aluviais. Estas áreas são bastante declivosas e. Esteves e Mãe Luzia. portanto. Caso sejam ocupadas. estando presente com menor freqüência nos morros Albino. estas áreas ocupam 311. junto à ponte da Avenida Universitária.03 ha.07 % do município. Já no quadrante norte. embora não sejam as mais adequadas para ocupação urbana. O intervalo de declividade de 0 a 5% é o mais freqüente no município. não é adequado para a ocupação urbana devido à possibilidade de alagamentos e dificuldades de infiltração. No quadrante sul está relacionado a feições de relevo tipo morros arrasados. entre os córregos Eldorado e Quarta Linha. No entanto. Esteves e Mãe Luzia.29 ha. No quadrante sul. as porções mais declivosas. pelo fato de ocorrerem junto à mancha urbana. podem ser utilizadas para tal fim. estando amplamente distribuídas. No quadrante sul estão associados predominantemente aos flancos inferiores dos morros Albino. esta faixa de declividade relaciona-se a áreas de várzea que correspondem às planícies aluviais. abrange 747. As áreas compreendidas no intervalo de declividade de 5 a 15% são as mais adequadas para ocupação urbana. O intervalo de declividade de 30 a 47%.UNESC original para evitar a atuação de processos erosivos.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . As áreas compreendidas neste intervalo.33% da área de Criciúma. aterramento das margens. Dentre estes locais. A análise do mapa demonstra que existem várias áreas críticas devido à dificuldade de escoamento em épocas de chuvas intensas. pode-se citar a área da planície do rio Sangão próximo à Mina A. e na confluência dos rios Sangão e Maina. Também ocorrem áreas críticas na planície aluvial do rio Criciúma junto ao centro da cidade. em função das diferentes ações antrópicas (retificação do leito do rio. próximas a 30%.Município de Criciúma Dezembro/2006 87 . que correspondem a 3. o que equivale 7.140.724.78 ha. devem ser preservadas. Predominam em Linha Batista constituindo formas de relevo tipo morros arrasados. arredondados ou alongados. predominando nos morros Esteves. 22 ha 747.Município de Criciúma Dezembro/2006 88 . cascalho. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .000.Quantitativo das áreas (hectare) susceptíveis a alagamento no município de Criciúma. Metodologia Basicamente. cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma e através de consulta em bibliografias existentes.47 ha 7724.78 ha 311..UNESC Neste caso. as quais são de grande interesse econômico para o município. etc.29 ha 3140. Neste sentido. os vários intervalos litoestratigráficos existentes no Município de Criciúma.). procura-se identificar e cartografar. exceção feita ao carvão. 4..000 do ano de 2001. estas áreas são menos favoráveis à ocupação urbana. uma vez que o nível freático é subaflorante e há riscos de alagamentos em épocas de chuvas intensas. Esta carta permite reconhecer horizontes estratigráficos detentores de significativo potencial mineral para exploração de substâncias não-metálicas (areia. água. Distribuição das Áreas no Município de Criciúma de acordo com a Declividade 11497. argila. O gráfico 8 mostra a distribuição destes intervalos de declividade no município de Criciúma.3.4 Geologia A finalidade principal deste estudo é fornecer informações essenciais sobre as características do meio físico no que diz respeito às formações geológicas.03 ha 10. na escala 1:50.86 ha 0a5% 5 a 15 % 15 a 30 % 30 a 47 % 47 a 100 % > 100 % Intervalos das classes de declividade Gráfico 8 . a metodologia se ateve à análise sistemática por fotointerpretação digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de 1:25. utilizou-se dados secundários provenientes de Krebs (2004). há dispersos afloramentos do embasamento cristalino representado por granitóides. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . e na fotointerpretação digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de 1:25.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . Subordinadamente. “Geologia do Município de Criciúma” do Programa de Informações Básicas para a Gestão Territorial de Santa Catarina – PROGESC. afloram rochas sedimentares e vulcânicas que constituem a seqüência da borda leste da Bacia do Paraná e sedimentos inconsolidados que constituem a Planície Costeira ou formam depósitos aluviais atuais.Município de Criciúma Dezembro/2006 89 .000 do ano de 2001. Nosse (2005). Estrada Nova. Na área correspondente ao município de Criciúma. Serra Geral (soleira) e planícies aluvionar e costeira. O quadro 10 apresenta a coluna estratigráfica da área de estudo. Encerram cerca de 2/3 do conjunto dos estratos sedimentares. sendo o restante 1/3 representado pelas litologias das Formações Irati. Para o levantamento geológico da área de estudo.UNESC Considerações Gerais A Formação Rio Bonito e a Formação Palermo são as unidades litoestratigráficas de maior expressão existentes na área do município de Criciúma. Rio do Rasto. cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma. O embasamento cristalino regional é composto de rochas granitóides tardia pós-tectônicas. tonalidade. textura. deu-se procedimento aos estudos de fotointerpretação preliminar a partir das imagens fotográficas. mapeando a quadrícula de Laguna.UNESC Quadro 12 . dimensão e convergência de evidências. Rio Chicão.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . o material de origem.000.Município de Criciúma Dezembro/2006 90 . Posteriormente.Coluna estratigráfica do Município de Criciúma Após levantamento bibliográfico referente ao meio físico da região. a vegetação e a rede de drenagem. Schulz Jr. dentre eles o relevo. tais como cor. et. escala 1:250. forma. al. Cristalino Granitóides tardi a pós-tectônicos Castro (1969).. (1970) subdividiram o Complexo Pedras Grandes em quatro fácies graníticas: Imaruí. A realização desta etapa baseou-se em critérios fisiográficos. a fim de definir os limites das unidades de mapeamento juntamente com a análise dos elementos observáveis nas imagens. agrupou vários termos graníticos e definiram o Complexo Pedras Grandes. os quais foram confirmados com os mapas preexistentes e posterior verificação em campo. Jaguaruna e Palmeira do Meio. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . textura porfirítica ou porfiróide. denominaram Granitóide Pedras Grandes as rochas graníticas de quimismo calcialcalina que ocorrem naquela área. 30 ilustra um afloramento granítico na divisa dos Municípios de Criciúma e Morro da Fumaça. Paraguaçu e ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . Medeiros e Thomaz (1973) realizam a primeira tentativa de divisão da Formação Rio Bonito em três intervalos: inferior. no trabalho “Revisão Estratigráfica da Bacia do Paraná”. A Seqüência Gonduânica Formação Rio Bonito White (1908) propõe a denominação “Camada Rio Bonito” para caracterizar o conjunto de rochas areníticas associadas à pelitos e camadas de carvão descritas na seção-tipo. al. Como mineral acessório ocorre titanita. em Santa Catarina. É aparentemente isótropa e freqüentemente recortada por veios aplíticos ou pegmatíticos. propõem a formalização das denominações Triunfo.UNESC Morgental e Kirchner (1983). plagioclásio. Mühlmann et. Na porção leste do Município de Criciúma junto à divisa de Morro da Fumaça. Trata-se de uma rocha granítica de cor rósea. dandolhes conotação de empilhamento estratigráfico. médio e superior.. ocorre o denominado Granitóide Pedras Grandes. constituída principalmente de quartzo. feldspato potássico e biotita. 2006). bastante conhecido por conter filões de fluorita e várias ocorrências de água mineral.Município de Criciúma Dezembro/2006 91 .Afloramento de matacões graníticos no extremo leste do município (IPAT. estudando a área de ocorrência de fluorita do sul do estado. apatita. (1974). granulação média a grossa. Figura 21 . entre as cidades de Lauro Müller-Guatá-São Joaquim. A Fig. zircão e opacos. porém sem denominações formais.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC Siderópolis na categoria de membros, tendo ampla aceitação e uso em toda a Bacia do Paraná. Krebs (1997), através de correlações litofaciológicas com informações dos perfis litológicos dos furos de sonda, pôde individualizar em mapa, pela primeira vez, o Membro Siderópolis em três seqüências litofaciológicas na área da sub-bacia hidrográfica do rio Mãe Luzia. i) Membro Triunfo O Membro Triunfo caracteriza a porção basal da Formação Rio Bonito, sendo constituído essencialmente de arenitos e conglomerados cinza-claros a esbranquiçados, com intercalações de folhelhos e siltitos maciços ou laminados de coloração cinza ou preta. Do ponto de vista litológico, os arenitos variam de finos a grossos, são argilosos, micáceos, feldspáticos, com grau de selecionamento regular e grãos, geralmente, subarredondados. Apresentam estratificações paralelas, cruzadas tabulares e acanaladas de pequeno a grande porte, e ciclos onde predominam lobos sigmoidais. Localmente, ocorrem conglomerados constituídos de areia grossa, grânulos e seixos de composição variada (quartzo, folhelhos, argilitos e siltitos), imersos em uma matriz fina (areno-pelítica), feldspática e micácea. Secundariamente, são encontrados folhelhos e siltitos cinza-escuros a quase pretos, carbonosos, micáceos, com nódulos de pirita, às vezes maciços ou com laminações plano-paralela, ondulada e lenticular. Ocorrem ainda arenitos muito finos, com laminação flaser. ii) Membro Paraguaçu O Membro Paraguaçu constitui a parte média da Formação Rio Bonito, sendo caracterizado por uma sedimentação predominantemente pelítica. É formado principalmente por siltitos e folhelhos cinza-médios a esverdeados e subordinadamente apresenta intercalações de camadas de arenitos muito finos, quartzosos, micáceos, com laminação plano-paralela e ondulada e bioturbação. Mais raramente, podem ocorrer camadas e leitos de margas. A sedimentação do Membro Paraguaçu deu-se em um ambiente marinho de plataforma rasa, de caráter transgressivo sobre os sedimentos fluviodeltaicos do Membro Triunfo, que lhe é subjacente. Caracteriza o afogamento do delta do Membro Triunfo. iii) Membro Siderópolis O Membro Siderópolis constitui um espesso pacote de arenitos, com intercalações de siltitos, folhelhos carbonosos e carvão. a) Seqüência inferior: ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor - Município de Criciúma Dezembro/2006 92 INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC Nesta seqüência, geralmente os arenitos possuem cor cinza-amarelado, textura média, localmente grossa, sendo moderadamente classificados, com grãos arredondados a subarredondados de quartzo e, raramente, feldspato. Possuem abundante matriz quartzo-feldspática. As camadas apresentam espessuras variáveis, desde alguns centímetros até mais de metro, geometria lenticular ou tabular, sendo a estruturação interna constituída de estratificação acanalada, de médio e pequeno porte. Ocorrem também arenitos com granulometria fina a muito fina; sua cor é normalmente cinza-claro a cinzamédio, tendo como principais estruturas a laminação plano-paralela, truncada por ondas e cruzada cavalgante (climbing), acamadamento flaser e drapes de argilas, bioturbação e fluidização. No topo da seqüência inferior do Membro Siderópolis ocorre uma espessa camada de carvão, conhecida como Camada Bonito. Em alguns locais da bacia, principalmente na região litorânea, onde esta seqüência possui espessuras superiores a 60m, há outras camadas de carvão. b) Seqüência média: A seqüência média é a mais espessa das três. O Mapa Geológico (Anexo 25) mostra que ela ocupa uma extensa faixa posicionada ao longo dos vales dos rios Sangão e Criciúma. No terço superior desta seqüência, ocorre a camada de carvão Irapuá. De maneira subordinada, intercaladas nessa seqüência arenosa, ocorrem camadas de siltito e folhelho carbonoso. Trabalhos de campo demonstraram que os arenitos do topo desta seqüência apresentam estruturas tipo heringbone, evidenciando a parte inferior da antepraia, com ação de ondas. Na sua porção média predominam arenitos finos quartzosos, cor cinzaclaro, com microestratificação cruzada acanalada ou ondulada, com truncamento por ondas e hummocky. Intercalados neste pacote arenoso ocorrem siltitos e, subordinadamente, siltitos carbonosos, folhelhos e delgadas camadas de carvão. Próximo à base desta seqüência ocorre um espesso pacote de arenitos cinza-claro, textura média, com pouca matriz feldspática. A estruturação interna das camadas é constituída principalmente por estratificação cruzada acanalada de pequeno porte, percebendo-se, localmente, gradação normal. As litologias pelíticas são caracterizadas por siltitos de coloração cinzamédia a cinza-escura, com acamadamento wavy e linsen, associados aos arenitos finos com laminação truncada por ondas. Aparecem também siltitos cinza-escuro a pretos, carbonosos, geralmente maciços, com impressões de plantas, que se agregam, em alguns locais, a camadas de carvão. Neste intervalo médio, as intercalações de camadas de carvão são muito subordinadas. c) Seqüência superior: ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor - Município de Criciúma Dezembro/2006 93 INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC Na seqüência superior do Membro Siderópolis ocorrem arenitos finos a médios, cor cinza-claro, bem retrabalhados, com grãos bem arredondados, quartzosos, com ou sem matriz silicosa. Estes arenitos apresentam geometria lenticular e a estruturação interna das camadas é formada por estratificação ondulada, com freqüentes hummockys, que evidenciam retrabalhamento por ondas. Neste intervalo ocorre a mais importante camada de carvão existente na Formação Rio Bonito, denominada camada Barro Branco. Além dessa, em locais isolados da bacia carbonífera, ocorre outra camada de carvão, denominada Treviso. A espessura do Membro Siderópolis é bastante variável ao longo da sub-bacia do Mãe Luzia. De acordo com os mapas de isópacas das camadas Barro Branco e Bonito Inferior (KREBS et. al.,1982) e com os furos de sonda dos diversos projetos executados para pesquisa de carvão pela CPRM (ABORRAGE; LOPES, 1986; FABRÍCIO et. al., 1973), a espessura média é de 80m. O conteúdo fossilífero da Formação Rio Bonito (Fig. 31) é evidenciado pela abundância de restos vegetais e palinomorfos encontrados nos carvões e rochas associadas, caracterizados na Carta Estratigráfica da Bacia do Paraná (PETROBRAS, 1970), em que, através de sua análise, permitiram situar esta formação no Permiano Inferior, mais especificamente entre o Artinskiano e a base do Kunguriano. Figura 22 – Afloramento da Formação Rio Bonito da seqüência superior do Membro Siderópolis (IPAT, 2006). Formação Palermo O Mapa Geológico mostra que esta formação aflora de maneira contínua, desde as proximidades da BR-101, ao sul, até o limite norte do Município. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor - Município de Criciúma Dezembro/2006 94 INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC A Formação Palermo, que caracteriza o início do evento transgressivo, é constituída de um espesso pacote de ritmitos, com interlaminação de areiasilte e argila, com intenso retrabalhamento por ondas. A alternância de tonalidades claras e escuras evidencia a intercalação de leitos arenosos e síltico-argilosos, respectivamente. A análise dos perfis de sondagem para carvão (furos de sigla MB, na região de Criciúma) demonstra claramente que há um decréscimo de areia da base para o topo desta formação. A espessura das camadas é variável e estas apresentam, caracteristicamente, laminação plano-paralela, ondulada ou lenticular. Na base, são freqüentes as estruturas de fluidização e bioturbação e na porção média e superior predominam estruturas do tipo microhummocky. A espessura total dessa formação, na região de Criciúma e Forquilhinha, de acordo com a correlação dos perfis de sondagens realizados na área da Mina B por Krebs et. al., (1982), é da ordem de 92 metros. O conteúdo fossilífero da Formação Palermo é representado pela freqüência de troncos fósseis silicificados (Dadoxilon) e pela abundância de palinomorfos, representados principalmente por esporomorfos. Gordon Jr. (1947) localizou a presença de pelecípodes em Santa Catarina. Na Carta Estratigráfica da Bacia do Paraná (PETROBRÁS, 1970), esta formação é situada no Permiano Inferior-Superior, entre o Kunguriano e a base do Kazaniano. A natureza predominantemente argilosa de suas litologias indica que, do ponto de vista hidrogeológico, esta formação deve atuar principalmente como aquitardo. Localmente, onde ocorrem intercalações de fáceis arenosas, principalmente no seu terço inferior ou onde esta formação é secionada por falhamentos, pode atuar como unidade aqüífera de baixa potencialidade. Formação Irati A Formação Irati foi definida por White (1908) para designar os folhelhos pretos com restos do réptil Mesosaurus Brasiliensis que ocorrem na região de Criciúma e na estrada da Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina. Com muita freqüência, parte desta formação é consumida por intrusões de diabásio. Do ponto de vista litológico caracteriza-se por ser essencialmente pelítica, sendo constituída, na sua base, por folhelhos e siltitos cinza-escuro, eventualmente cinza-claro a azulados. Quando intemperizados, os folhelhos adquirem tons amarelados, micáceos, mostrando desagregação conchoidal (Membro Taquaral). No seu topo (Membro Assistência) é formada por um pacote de folhelhos cinza-escuro a pretos, intercalados com folhelhos pirobetuminosos e associados a lentes de margas creme a cinza-escuro, dolomíticas. Localmente, é comum encontrar-se estes folhelhos pirobetuminosos interestratificados com as camadas de margas, dando ao conjunto um aspecto rítmico, onde se destacam laminação plano-paralela, ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor - Município de Criciúma Dezembro/2006 95 INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . Sua porção superior é constituída por argilitos. bordôs e avermelhados. contêm lentes e concreções calcíferas. em sua porção inferior. em Santa Catarina. crustáceos do gênero Clarkecaris. conchostráceos e palinomorfos. às vezes micáceos. Formação Estrada Nova Está presente na porção sul do Município. Normalmente. mostram cores cinza-claro a cinza-esverdeado e avermelhadas. Comumente apresentam lentes e concreções carbonáticas. constitui-se paleontologicamente de restos de peixes. esta formação é intrudida por rochas ígneas que constituem as soleiras que sustentam a topografia. no andar Kazaniano. abrangendo desde restos de peixes. Cristais euédricos e disseminados de pirita são encontrados nas margas. com tons amarelados. com formas elipsoidais e dimensões que podem alcançar até 1. vegetais. lamelibrânquios e palinomorfos. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . na sua porção inferior compreende uma seqüência constituída por folhelhos. marcas onduladas e estruturas de carga. Do ponto de vista litológico. Esta formação. esta formação é situada no Permiano Superior. com formas elípticas e dimensões que podem atingir 2 m de comprimento por 80 cm de largura. Formação Rio do Rasto White (1908) designa pela primeira vez o termo Rio do Rasto para uma sucessão de camadas vermelhas. expostas nas cabeceiras do rio do Rastro. são maciços ou possuem uma laminação plano-paralela incipiente. Na Carta Estratigráfica da Bacia do Paraná (PETROBRÁS. concreções silicosas. Na sua porção superior é constituída por restos de plantas. palinomorfos e répteis dos tipos Mesosaurus brasiliensis e Stereosternum tumidum. pelecípodes. A Formação Irati apresenta um conteúdo fossilífero representativo. cinza-claro. 1970). ritmicamente intercalados com arenitos muito finos. Na Carta Estratigráfica da Bacia do Paraná (PETROBRÁS. mais especificamente entre o topo da andar Kazaniano e a base do andar Tatariano. como a seção-tipo desta formação. junto à encosta Morro Mãe Luzia e Morro Esteves. situado ao longo da estrada Lauro Müller – São Joaquim.5 m de comprimento por 50 cm de largura. 1970). e nos folhelhos pirobetuminosos são observadas exsudações de óleo em fraturas e amígdalas.UNESC convoluta. Na área do Morro Esteves e em outros morros-testemunhos de menor expressão. a Formação Serra Alta é localizada no Permiano Superior. argilitos e siltitos cinza-escuro a pretos. como mostra o Mapa Geológico (Anexo 25). Quando alteradas estas rochas mostram cores diversificadas em tons violáceos. Quando intemperizados.Município de Criciúma Dezembro/2006 96 . folhelhos e siltitos cinza-escuro e esverdeados. Localmente. restos de plantas e do anfíbio Labirintodonte. constitui um corpo intrusivo com eixo maior segundo a direção N-S. e de corte e preenchimento. no topo da encosta do Caravaggio. Sustenta a topografia por efeito da resistência diferencial aos processos de intemperismo e erosão. designações atualmente utilizadas pela maioria dos autores. em parte. podendo alcançar em alguns casos mais de 2m. intercalados em siltitos e argilitos arroxeados.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . wavy e linsen. denominado Morro Pelado. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . O conteúdo fossilífero desta formação é principalmente de pelecípodes. Pecopteris. que identificou os espécimes Dichophyllites e Paracalamites. laminação plano-paralela. O Membro Morro Pelado. Inserido ao nível da Formação Irati e. Estes fósseis foram observados no km 81 da SC-438 (estrada Lauro Müller – São Joaquim). e um superior. desenhando uma forma de relevo do tipo mesa. sendo. inferior. O Membro Serrinha. Os arenitos e siltitos possuem laminação cruzada. O conjunto mostra também cores em tonalidades verdes. Na Carta Estratigráfica da Bacia do Paraná (PETROBRÁS. podendo localmente conter lentes ou horizontes de calcário margoso. palinomorfos. denominado Serrinha.UNESC Gordon Jr. Tem espessura variando entre 9. truncando também a base da Formação Estrada Nova. amarronados. ondulada.Município de Criciúma Dezembro/2006 97 . 1994). volta a aflorar de forma expressiva. Suas principais estruturas sedimentares são a estratificação cruzada acanalada. conchostráceos. bordôs e avermelhados. estendendo-se para fora do município. amareladas e esbranquiçadas. A Formação Rio do Rasto aflora de maneira subordinada no sul do Município capeando o Morro Mãe Luzia. No extremo NW. às vezes. que descreveu Schizoneura.00 m. climbing e flaser. As camadas síltico-argilosas mostram laminação plano-paralela. cruzada. intercalados com siltitos e argilitos cinza-esverdeado. é constituído por lentes de arenitos finos. Fragmentos isolados são constatados nos morros do Cechinel e do Sesi. nas direções de Nova Veneza e Siderópolis. chocolate. Neoggerathiopsis e Glossopteris. Paracalamites. bem selecionados. a Formação Rio do Rasto é situada entre o Permiano Superior (topo do andar Tatariano) e o Triássico Inferior (andar Anisiano). As camadas de arenitos apresentam geometria sigmoidal ou tabular e geralmente possuem espessuras superiores a 50cm. Impressões de folhas e caules foram descritas por Bortoluzzi (1975). avermelhados. e por Klepzig (1978). Formação Serra Geral A Formação Serra Geral se faz representar por um “sill” básico de extensão regional. é constituído por arenitos finos. maciços.50 e 57. (1947) divide esta formação em dois membros: um inferior. superior. Dizeugotheca. Desenvolve-se desde a extremidade sul do município (Espigão da Toca) até o Morro dos Esteves com continuidade marcante. .. opacos e apatita acicular. Entre os acessórios estão à magnetita esqueletal. Petrograficamente são muito homogêneos.. Figura 23 . 2006).Disjunção colunar em afloramento no Morro Estevão (IPAT. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . zeolitas. epidoto. constituem uma trama com plagioclásios (40 . tipo An30 .INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . 1987). Mühlmann. eventualmente com passagens para fácies porfiríticas. A Fig. paludiais. Em essência. que abrange os depósitos proximais de encostas e fluviais de canais sinuosos.UNESC O litótipo preferencial é o equigranular fino a afanítico. de coloração cinza-escura a preta. Os Depósitos Cenozóicos São resultados de processos pertencentes a dois tipos de sistemas deposicionais: Sistema de Leques Aluviais. qz-intersticial e matriz vítrea ou micrográfica a qz e K-feldspato.60%). 1997. com pequenas variações composicionais entre basaltos e basaltos granofíricos. al. 32 ilustra a disjunção colunar em afloramento encontrada no Morro Estevão. praiais marinhos e eólicos. et. Como minerais subordinados podem apresentar hornblenda basáltica. englobando uma série de depósitos lagunares. e Sistema LagunaBarreira. acumulados no Pleistoceno Superior e/ou Holoceno (CARUSO JR. sericita e clorita são produtos de alteração. Notáveis feições de disjunção colunar estão presentes. deltaicos. Carbonatos. al.Município de Criciúma Dezembro/2006 98 .50. SUGUIO et. (1974) situa a Formação Serra Geral no Cretáceo Inferior (entre 120 e 130 milhões de anos) através de dados radiométricos obtidos por diversos autores. MARTIN. 1986 e SUGUIO. e proporções menores de clinopiroxênios (augita-pigeonita). A estruturação interna é constituída principalmente de imbricação dos seixos de gradação normal. areias e lamas. presentes na faixa costeira ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . os principais processos deposicionais são fluxos torrenciais não canalizados. e os processos responsáveis por sua gênese perduram desde o Plioceno até o Holoceno. é um depósito com forma de um segmento de cone. O subsistema laguna instalou-se através das barreiras arenosas. penetrando em áreas baixas adjacentes.Município de Criciúma Dezembro/2006 99 . Medeiros (1971) define leques aluviais como sedimentos em forma cônica.UNESC O subsistema barreira possibilitou a acumulação de depósitos praiais marinhos e eólicos produzidos em ambiente costeiro. depositados no sopé das montanhas ou em outras áreas de relevo acentuado onde as encostas íngremes se tornam mais suaves.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . Define como fácies de leques os depósitos compostos por sedimentos mal classificados. Neste local citado. os depósitos são pouco espessos. distribuído radialmente mergulho abaixo a partir do ponto onde os cursos de água deixam as montanhas. percebe-se que ao longo dos vales de alguns tributários pela margem esquerda do rio Sangão em seu médio curso. grânulos e areia grossa. depositados onde as correntes aluviais deixam as terras altas. Na parte superficial e mais moderna do pacote. constituídas pelos sedimentos dos depósitos praiais marinhos e eólicos. raramente atingindo espessuras superiores à 3m e constituídos predominantemente por seixos. No restante da área. A implantação deste sistema ocorreu provavelmente no Plioceno. As litologias resultantes são cascalhos. correntes normais e fluxo de detritos. No caso do Município de Criciúma. de acordo com Bull (1968). esta porção distal dos leques encontra-se encoberta pelos demais depósitos quaternários. apresenta-se uma descrição dos sistemas e de seus respectivos depósitos identificados na área estudada. podendo ser constatados até nos dias atuais. A seguir. que isolaram corpos aquosos entre o mar e o continente. de granulação fina a grossa. fluxos torrenciais canalizados. também ocorrem depósitos de leques aluviais. O subsistema de interligação é caracterizado pelos canais que ligam o oceano e a laguna. Sistema de leques aluviais Leques aluviais. Apresentam geometria tabular ou lenticular e as camadas de cascalho e areia encontramse amalgamadas. predominam depósitos fluviais de canais sinuosos. Leque distal – Parte inferior Ao se proceder leitura no Mapa Geológico. incluídos como pertencentes aos leques distais. de cor cinza-escura ou com cores veriegadas.Município de Criciúma Dezembro/2006 100 . 33 ilustra depósitos flúvio-lagunares no sul da cidade de Criciúma. evidenciada pela alternância de tonalidades. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . permitiram verificar que no Município de Criciúma o Sistema Laguna Barreira III está representado por Depósitos Flúvio – Lagunares. Pleistoceno Superior (Sistema Laguna-Barreira III) e Holoceno (Sistema Laguna-Barreira IV).INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . em tons amarelo-avermelhado. A estrutura sedimentar mais freqüente é a laminação plano-paralela. essencialmente argilosas. diques marginais (levee) e rompimento de diques marginais (crevasse splay). Intercalam-se camadas areno-argilosas ou arenosas de cores mais claras. ocorrem camadas com espessura de alguns metros. que em seus baixos cursos meandram ao drenar a planície costeira. ele esteve constituído de três subsistemas perfeitamente individualizados: o subsistema barreira. retrabalhando-os no decorrer dos ciclos de transgressão e regressão marinha resultantes das oscilações de nível do mar que caracterizaram o Quaternário (MARTINS. et. al. A Fig.. Geralmente apresentam plasticidade média a alta. relacionados a processos de transbordamento. Pelo menos em dois momentos. Do ponto de vista litofaciológico. 1988).UNESC Sistema Laguna-Barreira III Este sistema instalou-se sobre os depósitos continentais. São considerados como de origem fluvial. A porção superficial deste pacote está relacionada à sedimentação aluvial dos rios. o subsistema laguna e o subsistema canal de interligação. citada por vários autores. Os trabalhos de campo realizados para este estudo. proveniente das terras altas. Associados a esta sedimentação aluvial ocorrem depósitos de transbordamento. tal como foi amplamente comentado na descrição dos Depósitos Cenozóicos. Depósitos flúvio-lagunares Verifica-se que na porção sul do Município de Criciúma existem porções cuja geometria evidencia que no passado constituíam parte de uma grande laguna que cobria parte do litoral sul catarinense. INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . os depósitos aluviais resultantes são mais expressivos e predominantemente argilosos ou areno-sílticoargilosos (Fig. Depósitos aluviais atuais Os trabalhos de campo realizados nesta área permitiram verificar que ocorrem ali diferentes tipos de depósitos aluviais.UNESC Figura 24 . No Município de Criciúma. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . próximo a BR-101 (IPAT. O material geralmente apresenta plasticidade média e cores variadas. 34).Município de Criciúma Dezembro/2006 101 . principalmente em tons cinza-amarelado. geneticamente relacionados à natureza de sua área-fonte. onde os vales são mais abertos e afloram rochas pelíticas nas encostas dos morros.Depósitos flúvio-lagunares localizado no sul do município. 2006). se deprime de forma sensível. promove condições de afloramentos na meia encosta do relevo para as camadas de carvão Barro Branco e Bonito superior. os aluviões continentais. com relações laterais complexas. Na medida em que as calhas se desenvolvem em direção à jusante. Circunscreve quase todo o perímetro urbano da cidade de Criciúma. Genericamente.UNESC Figura 25 . Em Linha Batista.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . barreiras marinhas. exceto para leste.Depósitos aluviais atuais próximos as nascentes do rio Maina (IPAT. etc). é possível identificar de maneira simplificada dois grandes blocos tectono-estruturais na região de Criciúma. em direção a Morro da Fumaça. cuja origem envolve um processo de recuo marinho e conseqüente crescimento da linha da costa. Cabe salientar. mais alçada em relação às áreas circunvizinhas. dos perfis de furos de sondagem e do controle de áreas mineradas para carvão. Esta situação se mantém relativamente estável até as proximidades de Linha Batista. Para efeito da cartografia. pois um detalhamento ao nível da escala de trabalho exigiria uma demanda de tempo muito grande. onde as circunstâncias de afloramento são persistentes apenas para a camada Barro Branco. muitos depósitos aluviais são constituídos principalmente por estes rejeitos. No extremo leste. resultando em depósitos que podem ter apreciáveis variações laterais e verticais na composição. a proximidade do embasamento e a presença atuante do sistema de falhas N45-55W. passam a receber contribuições de áreas diversas. interrompendo a continuidade dos horizontes de carvão e gerando condições de jazida em subsuperfície. o conjunto de falhas N35-50E determina o aparecimento de fossas localizadas. campos de dunas. talvez pela ausência da soleira básica que na porção central suporta as feições do relevo. região sul do município. que devido à deposição de rejeitos do beneficiamento junto às calhas de drenagem. A porção central do bloco norte. A topografia. Aspectos Estruturais Com base nas informações da geologia de superfície. silte. Tectonicamente soerguido. 2006). mais refletem a composição (areia. quanto mais à montante. os depósitos quaternários e terciários foram considerados indivisos. onde as características rurais do meio ainda estão preservadas. há o desenvolvimento de uma gama variada de subambientes e depósitos associados (leques aluviais. turfeiras. restingas. terraço lagunar. o bloco norte encerra pelo menos 2/3 do pacote sedimentar que constitui o Membro Siderópolis. contudo.Município de Criciúma Dezembro/2006 102 . No domínio da planície costeira. pode ter ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . argila) das unidades litoestratigráficas circunjacentes. 50E está muito impresso tanto em fotografias aéreas como nas informações de subsuperfície. Para oeste. sugerindo uma polaridade do basculamento dos blocos falhados segundo este gradiente.000 do ano de 2001 cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma e incursões a campo. ao condicionar diferentes classes de drenagem e atributos físicos. 1998). Em superfície caracteriza-se por um domínio essencialmente rural. o bloco sul guarda as grandes minas subterrâneas (minas A e B) da região. O mapa pedológico do município de Criciúma fundamenta-se em dados e informações secundárias provenientes do volume “Pedologia do Município de Criciúma” do Programa de Informações Básicas para a Gestão Territorial de Santa Catarina – PROGESC. de maior extensão. os limites foram separados pelas diferentes classes de relevo. falhamento N45-55W imprime o limite entre jazidas de carvão em subsuperfície. Mina União e Metropol. Próximo a São Defende. A configuração geral dos estratos neste bloco mostra um comportamento mais homogêneo. Seu arranjo sugere uma grande estrutura em homoclinal com gradiente de mergulho voltado para o sul. do mapa do Levantamento de Reconhecimento dos Solos do Estado de Santa Catarina em escala 1:250. As camadas de carvão tendem a afundar neste sentido na mesma medida que. químicos e biológicos. Nas associações. o padrão N35 . Para complementação do trabalho foram realizadas incursões a campo para validação das unidades de mapeamento definidas nas imagens aéreas.000 (EMBRAPA.3. cedendo talvez sob o peso da massa de soleira básica que tende a sofrer espessamento. Aparentemente mais estável. induz o desenvolvimento de distintas classes de solos. as classes de solos apresentaram limites pouco nítidos entre si na paisagem em função do nível de ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . na fotointerpretação digital de imagens aéreas em escala aproximada de 1: 25. É sensível o afundamento generalizado dos horizontes de carvão neste sentido.Município de Criciúma Dezembro/2006 103 . promovendo o rebaixamento do bloco sul em relação ao bloco norte.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . nas áreas de Rio Maina. em superfície. Para as unidades de mapeamento simples. A interação desses fatores. e rebaixado em relação ao norte. 4. os estratos mais superiores da pilha sedimentar tendem a ficar expostos. A relação sistemática estabelecida entre esses fatores permite a diferenciação e o mapeamento dessas classes a partir da fotointrepretação.UNESC determinado condições de paleorelevo de blocos altos pouco favoráveis à formação de depósitos de carvão.5 Solos As unidades pedológicas que integram a área de estudo foram caracterizadas e divididas em função dos fatores de formação do solo. fase Floresta Ombrófila Densa Submontana. textura argilosa/muito argilosa.93 23. PVd – ARGISSOLO VERMELHO Distrófico Ta A proeminente. (substrato Sedimentos Pelíticos). ambos fase pedregosa. textura média/argilosa.34 PVAa02 918. fase Floresta Ombrófila Densa Submontana. 1995).3.426. fase Floresta Ombrófila Densa Submontana.7/2006 e Autodesk Map 2004.14 PVAa01 5.000. Esta classificação define um sistema hierárquico.33 Área (%) 10.ARGISSOLO VERMELHO AMARELO Alumínico Ta e Tb A moderado e proeminente. textura média/argilosa. fase Floresta Ombrófila Densa Área (ha) 2.NITOSSOLO VERMELHO Eutrófico Tb A moderado.ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Alumínico Ta e Tb A moderado. em escala 1:50. relevo suave ondulado e ondulado. A elaboração do mapa de solos (ver Anexo 26). relevo ondulado e forte ondulado. O mapa de solos é apresentado em escala final aproximada de 1:50. 1999) vigente no território nacional. 4.Taxonomia dos solos no município de Criciúma/SC Classificação Símbolo LEGENDA NVe . PVAa02 .36 NVe PVd 1. Tabela 1 .Município de Criciúma Dezembro/2006 104 . (substrato Rochas Básicas da Formação Serra Geral) + afloramentos rochosos.25 3.000 em estereoscopia digital com auxílio do programa Summit Evolution versão 3. PVAa01 . Os solos foram identificados e classificados segundo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (EMBRAPA. multicategórico e aberto que abrange todas as classes de solos existentes no país. textura média/argilosa.92 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . O nível de detalhe das informações deu-se em razão da escala e do objetivo para o qual foram confeccionados considerando os procedimentos normativos de levantamentos pedológicos (EMBRAPA. (substrato Sedimentos Pelíticos). textura argilosa.905.000 (Anexo 26). relevo suave ondulado e ondulado.467.1 Legenda A tabela 4 representa a classificação dos solos no municipío de Criciúma. Os dados analíticos utilizados na classificação taxonômica foram os mesmos empregados pelo levantamento pedológico do PROGESC (1995) e EMBRAPA (2004).UNESC detalhe atingido em escalas grande de mapeamento. A grande variabilidade de solos no município de Criciúma é função da litologia e relevo.63 8. foi realizada a partir da restituição das unidades de mapeamentos a partir das fotografias aéreas em escala aproximada de 1:25.5. relevo ondulado + CAMBISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico A moderado.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . relevo ondulado e forte ondulado + NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico Tb A moderado. textura argilosa. relevo ondulado e forte ondulado. relevo forte ondulado (substrato Rochas Básicas da Formação Serra Geral) + Afloramentos rochosos.822. fase pedregosa. fase Floresta Ombrófila Densa Submontana. relevo forte ondulado. textura argilosa. (substrato Sedimentos Pelíticos).289. textura argilosa. ambos fase pedregosa. angulares ou prismáticas moderada ou forte. fase Floresta Ombrófila Densa Submontana. textura média. com horizonte B nítico.96 3. fase Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas.90 844.UNESC Classificação LEGENDA Submontana. (substrato Depósitos Aluvionares). relevo forte ondulado e montanhoso.79 1.37 CXa01 3.09 0. relevo forte ondulado + CAMBISSOLO HÁPLICO Alumínico Tb A moderado e proeminente. GXa – GLEISSOLO HÁPLICO Alumínico Ta A moderado.34 GXa 720.08 AU Bf+AE 5. imediatamente abaixo do horizonte A ou dentro dos primeiros 50 cm do horizonte B. estrutura em blocos subangulares.26 2.3. CXve .61 4.2 Caracterização das classes de solos Nitossolos Nitossolos vermelho eutrófico Solos constituídos por material mineral não hidromórficos. relevo plano e suave ondulado. relevo forte ondulado e montanhoso (substrato Sedimentos Pelíticos). CXa03 – CAMBISSOLO HÁPLICO Alumínico Ta A moderado. (substrato Sedimentos Pelíticos). PVAa03 Associação ARGISSOLO VERMELHO AMARELO Alumínico Ta e Tb A moderado e proeminente. com ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .048.Associação CAMBISSOLO HÁPLICO Eutrófico Tb A moderado. CXa02 – CAMBISSOLO HÁPLICO Alumínico Ta A moderado. (substrato Sedimentos Pelíticos).51 CXve 555.55 3. CXa01 – CAMBISSOLO HÁPLICO Alumínico Ta A moderado. textura argilosa.5. fase Floresta Ombrófila Densa Submontana. textura argilosa.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . TIPOS DE TERRENO AU – Áreas Urbanizadas Bf+AE – Bota-foras + Áreas de Empréstimo Símbolo Área (ha) Área (%) PVAa03 1. textura argilosa.78 21. relevo plano (substrato Depósitos Aluvionares).02 16.47 CXa03 79.65 5.Município de Criciúma Dezembro/2006 105 . textura média/argilosa. ambos fase Floresta Ombrófila Densa Submontana. fase Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas.32 CXa02 344. textura argilosa ou muito argilosa. argila de atividade baixa ou alta. forte ondulado e montanhoso. são solos moderadamente ácidos ou ácidos e às vezes alumínicos. Figura 26: Paisagem de ocorrência de Nitossolo Vermelho Eutrófico. relacionada a cerosidade e/ou superfícies de compressão. não admitindo. de coloração avermelhada escura.UNESC superfície de agregados reluzente. 2.Município de Criciúma Dezembro/2006 106 . Os nitossolos também ocorrem em declividades acentuadas mostrando-se menos profundos e pedregosos. associado com solos mais rasos e pedregosos como o cambissolo háplico eutrófico. São bem drenados profundos ou muito profundos. 2006).INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . entretanto. formando patamares dentro de um relevo regional acidentado. No município de Criciúma esta classe predomina nas encostas coluviais (Fig. horizonte A hístico.5 a 2. 35). 36) e nos topos dos Morros Albino. Constituem solos que não apresentam incremento no teor de argila necessário para caracterizar horizonte B textural. embora seja o cambissolo a classe dominante na encosta erosional.5YR ou mais vermelho. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . Os solos dessa classe ocupam as partes suavizadas na paisagem (Fig. e a do horizonte A de 15 a 40 centímetros. com saturação por base alta.5 metros ou mais. Esteves e Cechinel. Originados de rochas básicas da Formação Serra Geral. (IPAT. com a espessura do solum (A+B) variando de 1. podendo apresentar qualquer tipo de horizonte A. menos freqüente.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . de acordo com EMBRAPA (1999). Sua principal caraacterística é o incremento diferencial de argila em subsuperfície. bruno-avermelhado escuro. os argissolos vermelhos possuem um maior conteúdo de Fe2O3. 2006). com horizonte B textural. bem drenados (Figura 37). ácidos a ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . Distingue-se dos argissolos vermelho-amarelos pelas cores mais avermelhadas. bastante friáveis na camada arável. vermelho ou bruno-avermelhado.5. não hidromórficos. (IPAT.UNESC Figura 27: Perfil de Nitossolo Vermelho Eutrófico. Nesta classe de solos. enquadram-se alguns dos antigos Podzólicos Vermelho-Escuros. Estas limitações.Município de Criciúma Dezembro/2006 107 . em algumas áreas. em sua maior parte vermelho-escuro. forte limitação ao uso de máquinas e implementos agrícolas em decorrência da declividade do terreno. alumínicos e distróficos. nos matizes 10R. superior a 20%.3. mais escuras e mais vivas. São solos profundos a muito profundos. 2. A associação NVe (Nitossolo Vermelho Eutrófico mais Cambissolo Háplico Eutrófico) apresenta. No caso de coincidência de cor do horizonte B.5YR até 5YR. 4.3 Argissolos Argissolo Vermelho Distrófico Compreende solos minerais. podem ser contornadas com o emprego de práticas conservacionistas intensivas. entretanto. A proeminente. ou mediante a remoção das pedras que se encontram normalmente soltas na superfície do terreno. sob horizonte A moderado ou. As principais restrições destes solos ao uso agrícola decorrem da presença de pedras. com argila de atividade baixa e por vezes alta e saturação de bases baixa caracterizam limitada disponibilidade de nutrientes para as plantas. moderada até acentuadamente drenados.Município de Criciúma Dezembro/2006 108 . com horizonte B textural comum a todos os solos desta classe. com colorações brunoamarelado escuras.5YR a ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . não hidromórficos. Nestas classes de relevo a erosão não apresenta limitações ao cultivo sendo facilmente controlada com práticas conservacionistas simples. Abrange solos muito profundos. sendo pequena a média granular ou até em blocos subangulares. bairro Pinheirinho. No horizonte B predominam texturas argilosas. Quando a textura é mais argilosa neste horizonte. 4. bruno escuras e bruno-amarelado escuras. há um desenvolvimento maior em termos de estrutura. São Roque e Verdinho. com mais de 2m de profundidade. 2006). até perfis pouco profundos.UNESC fortemente ácidos.5.4 Argissolo Vermelho Amarelo Alumínico Solos minerais. A transição para o horizonte B é clara a gradual e plana. em geral vermelho-amarelado ou bruno-avermelhado. atividade de argila alta e baixa. (IPAT. As cores possuem matizes variáveis de 2. O horizonte A moderado possui textura média. sob horizonte superficial A moderado. com variações francoargilosa e argila arenosa. No município de Criciúma ocorrem próximos à Linha Batista. com pouco mais de 50cm. Ocorrem em áreas de relevo suave ondulado e ondulado originado de sedimentos pelíticos da Formação Rio Bonito e Palermo ora cultivados ora sob Floresta Ombrófila Densa Submontana. Figura 28: Perfil de Argissolo Vermelho Distrófico.3.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . 4. 2006).5 Cambissolos Cambissolo Háplico Alumínico ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . ocorrendo nas regiões sedimentares onde a litologia é caracterizada por siltitos e folhelhos síltico-argilosos. Do ponto de vista físico. estando em muitos casos ausentes ou expostas à erosão em seus horizontes mais superficiais. Forma-se em áreas de relevo suave ondulado a forte ondulado e montanhoso. No município de Criciúma.Município de Criciúma Dezembro/2006 109 . Aparece em unidade simples ou reveza-se na paisagem em associação com cambissolos. A baixa fertilidade natural destes solos requer aplicação de quantidades significativas de corretivos para obtenção de boas colheitas. (IPAT.3. A B Figura 29: Perfil de Argissolo Vermelho Amarelo Alumínico – A (PVAa02) e B (PVAa01). Em declives acentuados apresenta restrição ao uso requerendo práticas conservacionistas complexas a fim de evitar o arraste das camadas superficiais mais arenosas (Figs. As colorações típicas são o vermelho-amarelado. São solos profundos. São solos fortemente ácidos. friáveis e bem drenados. Os valores situam-se entre 3 e 5 e cromas entre 3 e 6. 38A e B). Ocorrem também em áreas amplamente mineradas.UNESC 7.5. essa é a classe dominante. vermelho-escuro e bruno escuro.5YR. em cultivo ou dominada por vegetação de Floresta Ombrófila Densa Formação Submontana. sob condição climática subtropical.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . estes solos apresentam boas condições. com elevados teores de alumínio trocável e baixa saturação de bases caracterizando o distrofismo e pequena reserva de nutrientes. encontram-se também cambissolos eutróficos menos freqüentemente aqueles com argila de atividade alta. desde aqueles originados por Depósitos Aluvionares até as Sedimentares (Figs. No município de Criciúma são derivados de rochas de composição e natureza bastante variáveis. (IPAT. não hidromórficos. Os atributos diagnósticos que dominam a classe citada é o caráter alumínico e argila de atividade baixa. 39A e B).INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . Bastante heterogêneo tanto no que se refere à cor. mas não o suficiente para caracterizar horizonte B textural. quanto no que diz respeito à atividade química da fração argila e saturação por bases em função da diversidade de materiais de origem e posição na paisagem. A B Figura 30: Perfil de Cambissolo Háplico Alumínico de origem Aluvionar (A) e perfil de Cambissolo Háplico Alumínico de origem sediemntar (B). influenciadas principalmente pelo material de origem do solo. As relações silte/argila e grau de floculação são muito variáveis. Bi. Bi. 2006). espessura e textura. C.UNESC Compreende solos minerais.Município de Criciúma Dezembro/2006 110 . com horizonte B incipiente. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . São bem a moderadamente drenados. podem apresentar perfis rasos (< 50 cm) a muito profundo (> 200 cm). As cores variam de brunadas ao amarelo-avermelhado enquanto a textura permanece uniforme ao longo do perfil exceto naqueles solos derivados de depósitos aluviais ou descontinuidade litológica em que ocorre um incremento de argila do A para o B. C ou H. seqüência de horizontes A. Os sedimentos Pelíticos deram origem a cambissolos que combinam as seguintes características: alta saturação por alumínio trocável. O horizonte A moderado. quando molhados mostram plasticidade e pagajosidade e baixa suscetibilidade a erosão. argila de atividade alta (Ta). estes solos apresentam. quanto em relevo ondulado a forte ondulado e montanhoso originados de sedimentos pelíticos. com teores elevados de pedregulhos e cascalhos. friáveis a firmes. fumo e pastagem. horizonte A moderado. caracterizam-se por apresentar alta saturação por alumínio trocável.Município de Criciúma Dezembro/2006 111 . unidade de mapeamento CXa01. Medianamente profundos a profundos e bem a moderadamente drenados. horizonte A moderado e textura argilosa. No horizonte B predominam ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . especialmente do rio Sangão e rio Maina. em relevo plano a suave ondulado. Nestas áreas. Atualmente. A textura varia de franco-arenosa ou siltosa a argilosa. morfologia de gleissolo. Os cambissolos desenvolvidos de Depósitos Aluvionares. estas áreas sofreram fortes impactos ao serem sistematizadas para o cultivo de arroz. como os de origem aluvionar. baixos valores de soma e saturação de bases e capacidade de troca catiônica. possui colorações bruno-amareladas a brunoamarelado escuras. apresentando fases pedregosas. Permite o uso de máquinas na maior parte da área e a erosão é praticamente nula apresentando ótimas condições físicas para o cultivo de plantas anuais. Figura 31: Paisagem formada por Depósitos Aluvionares. No município de Criciúma este Grande Grupo ocorre nas calhas de drenagem ao longo dos rios. os cultivos mais explorados são batata. argila de atividade alta (Ta). textura argilosa e relevo ondulado e forte ondulado. Os matizes mais comuns variam de 5YR a 10YR.UNESC Estes solos estão distribuídos por todo o município de Criciúma ocorrendo tanto em relevo plano (Fig.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . em algumas partes. Salvo as áreas de mata ciliar que devem atender a legislação ambiental de preservação permanente. 40). (IPAT. Com o passar dos anos. 2006). 2006).6 Cambissolo Háplico Eutrófico Desenvolvidos de rochas da formação Serra Geral (Fig.Município de Criciúma Dezembro/2006 112 . 42). textura argilosa. (IPAT.UNESC cores bruno-amareladas e tons mais claros que o horizonte A. possuem colorações mais avermelhadas em função do material de origem.Formação Serra Geral. A espessura deste horizonte de incipiente desenvolvimento é em geral pequena com abundância de materiais primários pouco intemperizados. Este Grande Grupo está bem distribuído em todo território da área de estudo ocorrendo em unidades simples em relevo ondulado e forte ondulado formando toposseqüência com os argissolos e em associação em relevo forte ondulado e montanhoso com o argissolo vermelho-amarelo. Possuem argila de atividade alta e baixa (Ta/Tb) A moderado. 41). ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . principalmente ao norte do município. Formam associações com nitossolo vermelho ocorrendo nos topos e na encosta coluvial caracterizando solos bastante pedregosos (Fig.5. 4. Figura 32: Sill de Diabásio .3. com texturas franco-argilosas a argilosas.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . alta saturação (> 50%) e soma de bases e baixos teores de alumínio e capacidade de troca de cátions. Município de Criciúma Dezembro/2006 113 . 43).UNESC Figura 33: Perfil de Cambissolo Háplico Eutrófico.3. com espessura em geral inferior a 40cm. muito pouco desenvolvidos. Quando em associação com nitossolo vermelho aparece em toda a extensão das regiões de basalto sustentando a produção de banana do município. É comum encontrar pedras e matacões na superfície desses solos. e material de rocha semialterado em mistura com o solo sob o horizonte A. apresentando alta pedregosidade.7 Neossolos Neossolo Litólico Entrófico Compreendem solos minerais. perfil raso e alta suscetibilidade a erosão. Alguns destes solos têm horizonte subsuperficial em início de formação. não hidromórficos. concorrendo para que a profundidade efetiva aumente (Fig.37 % da área do município em relevo ondulado nos topos de morros e forte ondulado na encosta erosional. (IPAT. bem a moderadamente drenados. Os cambissolos eutróficos. por onde as raízes podem penetrar. Quando associados com os neossolos litólicos e afloramentos rochosos ocupam 2. 2006). 4.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .5. assim como cascalhos e calhaus ao longo do perfil. À medida que o relevo torna-se acidentado os solos refletem as condições de restrição pedogenética. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . ou apresentando um horizonte C pouco espesso entre o A e o R. CXve. rasos. estão mais restritos a extremidade noroeste do município. com o horizonte A assentado diretamente sobre a rocha consolidada. mas insuficiente para ser caracterizado como qualquer tipo de horizonte B diagnóstico. A vegetação predominante está associada. às variações climáticas. edáficas e topográficas. forte ondulado e montanhoso. normalmente em relevo ondulado. 44A e B) em locais de topografia acidentada. No município de Criciúma ocorre em associação com cambissolos (Figs.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . razão pela qual foram identificados sob Floresta Ombrófila Densa Submontana. entre outras causas.Município de Criciúma Dezembro/2006 114 . ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .UNESC Figura 34: Área de ocorrência de Neossolo Litólico Eutrófico. ou mesmo ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . devido a redução e solubilização do ferro. ou a profundidade entre 50 e 125 cm desde que imediatamente abaixo de horizonte. são muito suscetíveis à erosão impedindo seu uso com cultivos anuais e exigindo práticas conservacionistas complexas na atividade silvícola. manifestam cores acinzentadas.8 Gleissolos Gleissolo Háplico Alumínio Esta classe compreende solos hidromórficos. resultantes da escassez de oxigênio causada pelo encharcamento do solo por um longo período do ano. 4. Devido à reduzida espessura dos perfis resultante do pequeno desenvolvimento pedogenético. argila de atividade alta (Ta) alta capacidade de troca de cátions e textura argilosa. apresentando horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm da superfície. em decorrência do regime de umidade redutor.3.Município de Criciúma Dezembro/2006 115 . Os atributos diagnósticos que caracterizam este Grande Grupo são: alta saturação por alumínio trocável. 2006).5. azuladas ou esverdeadas. constituídos por material mineral. horizonte A moderado. (IPAT.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .UNESC A B Figura 35: Associação de Neossolo Litólico Eutrófico (A) e Cambissolo Háplico Eutrófico (B). Caracterizados por forte gleização. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . 45) apresentando algum mosqueado de cor amarela ou avermelhada resultante da segregação do ferro. os gleissolos são encontrados em áreas sujeitas ao encharcamento ou mesmo nas margens dos cursos d’água. em relevo plano (Fig. são muito plásticos e pegajosos e com lençol freático aflorando a aproximadamente 40 cm de profundidade.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . (IPAT. Em condição de má drenagem e com permeabilidade muito baixa.Município de Criciúma Dezembro/2006 116 . Figura 36: Gleissolo Háplico Alumínico em área de pastagem.UNESC durante todo o ano. Quando o material é exposto ao ar ou em condição de drenagem predominam cores mais brunadas ou amareladas (Fig. Originados de Depósitos Aluvionares e Planície Costeira de ambiente flúvio-lacunar. 2006). 46) e vegetação de Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas. caráter alumínico e forte deficiência nutricional. O uso predominante destes solos no município de Criciúma é agrícola. impedimentos à mecanização e alto poder tampão resultante da alta acidez. Sua posição na paisagem exige que estes solos sejam drenados a fim de melhorar as condições de aeração na zona das raízes ou a seleção de culturas adaptadas ao excesso de água.Município de Criciúma Dezembro/2006 117 . (IPAT. 2006). Em geral. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . havendo intensivo revolvimento dos horizontes superficiais e canalização de cursos d'água com alteração do regime hídrico local (Fig. devido a presença de lençol freático elevado e ao risco de inundação ou alagamento freqüentes. especialmente a de arroz. 47) e transporte de sedimentos relacionados a movimentos de massa nas margens destes cursos.UNESC Figura 37: Área de Gleissolo Háplico Alumínico em relevo plano. Sua condição edafoambiental implica em sérias limitações ao uso agrícola. os horizontes superficiais estão bastante alterados por culturas intensivas.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . Município de Criciúma Dezembro/2006 118 .423 ha). 2006). visando cartografar unidades geomorfológicas homólogas. (2005). 4. situado no sul do Estado de Santa Catarina. clima. levando em consideração tanto aspectos descritivos. cit. quanto aspectos genéticos. Estes solos são inadequados para a construção de aterros sanitários. como um instrumento de análise para subsidiar a reavaliação do Plano Diretor do município. este estudo visa realizar um mapeamento geomorfológico desta região.3. Metodologia Numa primeira etapa. a determinação e compartimentação das Unidades Morfoestruturais e Morfoesculturais da área de estudo foi avaliada através da análise de fontes cartográficas e bibliográficas pré-existentes. a metodologia se ateve à análise sistemática por fotointerpretação digital de imagens aéreas verticais na escala aproximada de ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . hidrologia e vegetação) que geram a evolução do relevo ao longo do tempo. Basicamente. solos. (IPAT.. considerando os condicionantes geobiofísicos (geologia. construções civis e como local para recebimento de efluentes. conforme trabalho realizado por Dantas et al. Segundo os autores op.6 Geomorfologia O presente estudo objetiva executar o mapeamento geomorfológico (Anexo 27) do município de Criciúma (23.. em direção ao município de Içara. associados à geometria das formas de relevo. pela pequena zona de aeração resultante da condição de hidromorfismo e a fácil contaminação dos aqüíferos.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .UNESC Figura 38: Área de Gleissolo sistematizada para o cultivo de arroz. ao longo da BR-101. São encontrados na extremidade sul do município de Criciúma. imprime um caráter hierarquizado e sistêmico à análise geomorfológica e ambiental (Strahler. baseia-se em critérios físicos presentes na mesma e facilmente reconhecíveis através da identificação e delimitação de uma área de drenagem circunscrita a seus divisores topográficos. podemos enquadrar o Município de Criciúma em duas Unidades Morfoestruturais (Unidades Geotectônicas): a Bacia do Paraná e as Bacias Sedimentares Cenozóicas. observação de processos geomorfológicos (erosão e sedimentação) atuantes na área de estudo e análise morfodinâmica dos sistemas de drenagem. avaliação de desnivelamentos topográficos das formas de relevo e os gradientes das encostas. Este novo recorte da paisagem. foram delimitadas as unidades morfológicas.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . no qual a compartimentação da paisagem física está pautada em mudanças de padrão da morfologia dos terrenos ou das formações superficiais. Tal abordagem complementa o método tradicional de mapeamento geomorfológico e almeja torná-lo diretamente aplicável a estudos hidrológicos e ambientais. Esta abordagem metodológica consiste no emprego da Bacia de Drenagem como unidade de planejamento mais adequada para análise ambiental e avaliação dos recursos hídricos. Em paralelo a todos estes procedimentos operacionais e metodológicos referentes ao desenvolvimento de um mapeamento geomorfológico com ênfase em foto-análise. foi produzido um mapa preliminar que foi checado durante uma etapa de reconhecimento de campo. Essa forma de compartimentação da paisagem.000 do ano de 2001. insere-se uma nova compartimentação da paisagem calcada na delimitação de bacias e sub-bacias de drenagem. 1994). Coelho Netto. procedendo-se ao refinamento de seus limites. a saber: Baixada AlúvioColuvionar e Planície Costeira.UNESC 1:25. interpretação e classificação dos distintos padrões morfológicos identificáveis na paisagem. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . As Bacias Sedimentares Cenozóicas subdividem-se em duas Unidades Morfoesculturais. Seguindo esses procedimentos metodológicos. superposta a anterior. A Bacia Sedimentar do Paraná subdivide-se em duas Unidades Morfoesculturais. cedidas pela Prefeitura Municipal de Criciúma. tendo como objetivo principal de identificar e delimitar todas as unidades geomorfológicas e padrões de relevo existentes na área. Conjuntamente ao mapeamento tradicional. a saber: Depressão da Zona Carbonífera Catarinense e Cristas e Mesas da Zona Carbonífera Catarinense. procedeu-se a uma segunda abordagem metodológica. 1952. quando foram verificadas as unidades de relevo mapeadas. A partir da definição das unidades morfoesculturais. Com base na avaliação destes materiais.Município de Criciúma Dezembro/2006 119 . padrões de relevo e feições do modelado. 1947. na realidade. a partir de fins do Cretáceo e ao longo de todo o Terciário. os movimentos de massa detonados nas altas vertentes da escarpa catalisaram grandes torrentes de fluxos detríticos e corridas de lama que percorreram os principais eixos de drenagem e ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . ocorreu um progressivo recuo das escarpas de borda de planalto ao longo do Cenozóico. Assim sendo. constituída por rochas sedimentares Gondwânicas de idade Paleozóica a Mesozóica. como o ocorrido no desastre natural de dezembro de 1995. Estas formas remanescentes consistem em espigões alongados que se projetam das escarpas em direção às planícies costeiras. uma escarpa de borda de planalto e este levantamento ocorreu. 1952. Concomitantemente ao soerguimento epirogênico das cadeias litorâneas.000m. atualmente. remete à origem da fachada atlântica do litoral catarinense a partir da fragmentação do supercontinente Gondwana e abertura do Atlântico Sul durante o Cretáceo (Maack. (1996).Município de Criciúma Dezembro/2006 120 . A Serra Geral representa. Suas cabeceiras de drenagem drenam um amplo anfiteatro da escarpa da serra Geral e exíguos trechos do Planalto Meridional.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . produzindo desnivelamentos superiores a 1. delineados por condicionantes estruturais do substrato. ainda que sustentando uma vegetação de porte florestal. devido ao clima muito úmido. onde está inserido o Município de Criciúma. 1961). Segundo estes autores. Bigarella & Salamuni. apresentando feições de extensos alinhamentos serranos ou mesmo sob forma de simples morrostestemunho. Esta condição geoecológica caracteriza a escarpa da serra Geral como uma unidade geomorfológica muito susceptível a movimentos de massa. o que propiciou o estabelecimento de uma extensa baixada litorânea e o afloramento de rochas sedimentares de idade Permiana no Litoral Sul Catarinense. Todo cenário morfológico da costa catarinense apresenta uma história PósCretácica. relevos residuais resultantes da extensa erosão regressiva que originou o piso das atuais baixadas litorâneas. destacando-se deslizamentos rasos translacionais no contato solorocha durante eventos climáticos de extrema pluviosidade. Todavia. o cenário imponente da escarpa da serra Geral é marcado por uma dissecação diferencial do seu front produzida pela rede de canais que esculpem profundos vales em “V”. o fato mais relevante é o soerguimento da serra Geral. sob forma de leques aluviais disseminados por uma extensa planície. de idade Pliocênica a Quaternária. os solos tendem a serem muito rasos. atual sítio da Bacia Carbonífera de Criciúma. Almeida. estudado por Pellerin et al. Esta erosão regressiva da escarpa da serra Geral propiciou a geração de uma ampla superfície deposicional na costa sul catarinense com franca exposição de depósitos correlativos. provavelmente. Nestes terrenos íngremes. Observam-se claramente na paisagem.UNESC Considerações Gerais A evolução geomorfológica da bacia do rio Araranguá. e a mais nova. A geração desta depressão está diretamente correlacionada com a erosão regressiva da escarpa da serra Geral e à exumação de rochas Permianas da Bacia do Paraná. os terraços pleistocênicos têm idade mais recente que 120. de idade Holocênica.. Urussanga e tributários principais geram extensas planícies fluviais ou flúviolagunares. (1988). Assim sendo. assim. enquanto que os terraços holocênicos têm idade mais recente que 5. 4. com média a alta densidade de drenagem.6. sendo a mais antiga de idade Pleistocênica. situada junto a Baixada Litorânea Sul Catarinense. Caverá e dos Esteves são resquícios de uma grande paleo-laguna que foi progressivamente assoreada formando..000 anos A. correlacionado à última fase glacial (Wisconsin stage). marco da Transgressão Flandriana (em torno de 5 metros acima do nível atual).P. com base em evidências estratigráficas. restando apenas remanescentes ao longo das planícies costeiras. Durante este período os terraços pleistocênicos foram erodidos e retrabalhados. algumas delas constituindo-se em jazidas de carvão mineral.Município de Criciúma Dezembro/2006 121 . Uma característica importante das planícies costeiras holocênicas do litoral Sul Catarinense é o amplo desenvolvimento de formações eólicas (Giannini & Suguio. ocupando uma posição próxima a atual linha de costa.UNESC esparramaram grande massa de sedimentos nas planícies alúvio-coluvionares imediatamente a jusante. sedimentológicas. As várzeas dos rios Araranguá. Na bacia do rio Araranguá foram documentados por estes autores.P. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . acarretando em expressivos danos materiais. quando o nível relativo do mar atingiu até 110 metros abaixo do nível atual.1 Unidades Geomorfológicas Depressão da Zona Carbonífera Catarinense Abrange cerca de 70% do município e caracteriza-se por um relevo de colinas e morros. 1994).3. imediatamente após eventos de Máximos Transgressivos. duas gerações de terraços marinhos. As planícies costeiras que ocupam a porção externa das baixadas litorâneas apresentam uma complexa história geológica marcada pelos eventos transgressivo-regressivos que ocorreram durante o Quaternário Superior. Entre esses dois picos transgressivos. biológicas e datações por radiocarbono. O período regressivo subseqüente à Última Transgressão propiciou o desenvolvimento dos terraços marinhos holocênicos e a colmatação de corpos lagunares originados entre as duas gerações de terraços marinhos. ocorreu um importante evento regressivo no Pleistoceno Superior.100 anos A. A construção desses terraços marinhos arenosos estão associados a períodos regressivos da linha de costa. marco da Penúltima Transgressão (em torno de 8 metros acima do nível atual).INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . uma extensa planície lagunar que margeia os atuais corpos d’água numa disposição longitudinal à linha de costa. conforme explicado por Martin et al. As lagoas do Sombrio. conforme Teixeira et al. A despeito da notável variedade de formas de relevo. predominantemente. e vertentes de gradientes suaves a moderado.Depressão da Zona Carbonífera Catarinense representada por colinas e morros. ora abrangendo extensas áreas ao redor das mesas basálticas. solos profundos. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . 1986).. esculpido em um terreno movimentado de colinas e morros baixos. com densidade de drenagem variável. a vegetação original foi praticamente toda substituída por atividades agro-pastoris ou as relacionadas com a atividade de mineração de carvão (Ferreira. entre a escarpa da serra Geral e as cristas e mesas sustentadas por sills de basalto. ocupam os fundos de vales do rio Mãe-Luzia e de seus afluentes principais. Freqüentemente. ora formando extensos alvéolos. desnivelamentos inferiores a 60 metros. alçadas a cerca de 250 metros de altitude.UNESC Esta depressão situa-se em posição adjacente à baixada alúviocoluvionar e está inserida numa zona rebaixada entre as cotas 50 e 150 metros. 1986).. próximo ao bairro Demboski (IPAT. de baixa fertilidade natural e horizonte B textural. Figura 39 . onde se destacam os Podzólicos VermelhoAmarelos álicos (Ker et al. 1993. de baixa amplitude de relevo desenvolve. recoberta pela floresta ombrófila densa (“Mata Atlântica”. litologias e solos. situado nas proximidades do bairro Demboski. Este conjunto diversificado de rochas sedimentares. 2006). esta unidade esteve. invariavelmente. Predominam um relevo de colinas amplas e suaves e morrotes dissecados. Atualmente. 48 ilustra a Depressão da Zona Carbonífera Catarinense representada por colinas e morros. apresentando.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . 2004). A Fig. Krebs.Município de Criciúma Dezembro/2006 122 . em geral. Figura 40 . Observa-se. mantidos por cornijas de diabásio. um relevo de platôs com baixa densidade de drenagem. com gradientes entre 30 e 45o.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . de forma sub-horizontal. por vezes. assim. São delimitados por escarpas abruptas que. formando patamares lito-estruturais. também conhecido como trapp. na faixa de 200 ou 300 metros e as vertentes muito íngremes. A Fig. comportam-se de forma escalonada por uma ou duas seqüências de degraus lito-estruturais. destacando-se Cambissolos e Terra Roxa Estruturada. 2006).UNESC Cristas e Mesas da Zona Carbonífera Catarinense A sucessão de sills de diabásio ao longo de toda a Bacia Carbonífera comanda. injeções de magma penetraram. Predominam solos de textura argilosa. sob forma de sills. A geração destes platôs está diretamente correlacionada a processos de intrusão tabular de rochas vulcânicas por entre o pacote sedimentar Permo-Carbonífero primeiramente descrito por Almeida (1952). em meio à seqüência sedimentar Triássica e Paleozóica. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . que se elevam sobre a superfície colinosa da Depressão da Zona Carbonífera Catarinense. Os desnivelamentos totais das mesas basálticas são expressivos. Concomitantemente à fase de derrames basálticos que originaram a Formação Serra Geral.Cristas e Mesas da Zona Carbonífera Catarinense representada pelo morro Cechinel (IPAT. os processos de denudação do relevo em escala regional. Tais degraus evidenciam a ocorrência de outros sills de rochas vulcânica em meia encosta. Tal fenômeno gerou uma série de afloramentos de rochas básicas. ou elevações isoladas de rochas básicas mantidos por erosão diferencial.Município de Criciúma Dezembro/2006 123 . 49 ilustra crista e mesas da Zona Carbonífera Catarinense no Morro Cechinel. principalmente sobre os derrames básicos. efetivamente. planos de fraqueza no acamadamento dos pacotes sedimentares. resultantes de processos de dissecação fluvial dos leques aluviais pleistocênicos em períodos regressivos do nível relativo do mar.Município de Criciúma Dezembro/2006 124 . com franco predomínio da rizicultura. Estes terrenos consistem de sedimentos areno-argilosos ou argiloarenosos. nas porções distais dos leques. Esses terrenos são constituídos de sucessivos eventos episódicos de movimentos de massa generalizados e de grande magnitude ocorridos na escarpa da serra Geral durante o Neo-Cenozóico. os leques aluviais encontram-se.. As atividades agro-pastoris são dominantes. aliando terrenos planos com solos de boa fertilidade natural teria contribuído para a sua ocupação mais efetiva. com presença de grandes blocos arredondados envoltos numa matriz de granulometria fina que se espraiam pela porção interior da baixada litorânea. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . apresentam um processo de sedimentação transicional entre ambientes marinhos continentais.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . por sua vez. parte da porção sul do município. As formações superficiais típicas dessa baixada alúvio-coluvionar e. associado com cultivos de fumo e azevém nas suaves elevações melhor drenadas. 50 ilustra uma baixada Alúvio-Coluvionar. sobrepostos por depósitos de tálus de idade mais recente. Estas áreas de várzea situadas próximas a atual linha de costa. os solos tendem a ser jovens e de composição mineralógica imatura. Observam-se na paisagem. ao mesmo tempo.UNESC Baixada Alúvio-Coluvionar Abrange extensas áreas da baixada litorânea Sul Catarinense. As planícies fluviais. desde o sopé da serra Geral até as formações costeiras. singulares nas baixadas litorâneas brasileiras são os leques aluviais. mal selecionados. sendo classificadas de planícies flúvio-lagunares. também estão inseridas na baixada litorânea e ocupam. freqüentemente. junto ao sopé da escarpa. À medida que esses depósitos se aproximam da linha da costa. no prelo). com predomínio de Cambissolos (Ker et al. Em fácies proximal. de idade Holocênica. A Fig. Tais formações consistem de depósitos rudáceos. apenas restritos capões de mata isolados (Goulart & Jacques. A boa aptidão agrícola dos solos. A conversão desses terrenos em canchas de arroz promoveu o arrasamento do microrelevo original. Tendo em vista que este conjunto de eventos erosivo-deposicionais é relativamente recente e ainda estejam ativos. e posterior preenchimento das calhas aluviais por sedimentação fluvial em períodos de estabilização do nível do mar numa posição próxima a atual. 1986). a importância da fração rudácea na matriz do depósito tende a diminuir. . Caracteriza-se por duas gerações de cordões litorâneos. resultantes de processos de progressiva colmatagem de extensas paleolagunas. Areias Quartzosas. oxidados e ferruginizados. quando submetidos a um grau de pedogênese mais avançado (Ker et al. originando os atuais banhados. Estes terrenos consistem de sedimentos argilo-arenosos a argilosos. assim como as planícies aluviais e alúvio-coluvionares. azevém e pastagens. 1986). a vegetação encontra-se. provavelmente apresentando aspecto fitoecológico de uma mata de restinga (Teixeira et al. de idades Pleistocênica e Holocênica. a vegetação foi praticamente toda substituída por atividades agro-pastoris... ricos em matéria orgânica. Planície Costeira A planície costeira está enquadrada na baixada litorânea.Município de Criciúma Dezembro/2006 125 . em parte. 2006). Atualmente. com níveis conchíferos. preservada. 1986). em especial. conforme descrito anteriormente. A cobertura vegetal original era a Mata Atlântica. Atualmente. Essas planícies alagadas tendem a desenvolver Solos Orgânicos distróficos em ambiente palustre (Ker et al.UNESC Figura 41 .. plantações de fumo. 1986). predominantemente. 1988). As formações arenosas apresentam. respectivamente (Martin et al. em condições de lenta decomposição de matéria orgânica.Baixada Alúvio-Coluvionar junto à planície de inundação do rio Ronco D’água (IPAT. situam-se entre as duas gerações de terraços marinhos e ocupam o entorno das lagunas costeiras nas proximidades da desembocadura do rio Araranguá. Neste sentido. podendo também ocorrer Podzólicos Vermelho-Amarelos álicos de textura arenosa. devido a pouca aptidão agrícola desses solos. A cobertura vegetal original apresenta campos hidrófilos de várzea (Fig 51). ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . são observados em campo depósitos arenosos de cor alaranjada. as Planícies Lagunares. Por fim. Planície Costeira localizada no extremo sudeste do município (IPAT. sendo estas as duas bacias hidrográficas que recebem as águas do município.000 do IBGE.6% do seu território. 1997). equivalente a 23.Município de Criciúma Dezembro/2006 126 . e. O restante da área tem ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .7 Hidrografia O mapa hidrológico (Anexo 28) traz informações adicionais àquelas encontradas nas cartas topográficas do IBGE. uma vez que foi obtido a partir da restituição do traçado dos cursos d’água superficiais do município de Criciúma. bacia hidrográfica do Araranguá. Os principais rios são o Sangão. Metodologia A hidrografia do município de Criciúma foi obtida a partir da restituição das fotografias aéreas em estereoscopia digital com auxílio do programa Summit Evolution versão 3. rios Linha Anta e Ronco d´Água. Conforme se observa no Mapa Geomorfológico (Anexo 27) a porção nordeste do município. ambas pertencentes a 10ª região hidrográfica do Estado de Santa Catarina (Santa Catarina. se definiu a porção do município que drena para a bacia do rio Araranguá e Urussanga. Com base no mapa de geomorfologia. na bacia hidrográfica do Urussanga.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . é banhada pelos rios Ronco d’Água e Linha Anta. 4. 2006). Considerações gerais As águas superficiais do município de Criciúma drenam para as bacias hidrográficas do Araranguá e Urussanga.UNESC Figura 42 .3. afluente do rio Mãe Luzia.7/2006 e Autodesk Map 2004 e da folha topográfica Criciúma (SH-22-X-B-IV-1) em escala 1:50. pertencentes à bacia do rio Urussanga. afluentes do Rio Urussanga. Na porção sudeste do território criciumense. O rio dos Porcos é afluente do próprio rio Araranguá. Este drena pequena porção do município. conforme se observa na Fig. tais como: i) ocupação urbana desordenada. onde se desenvolve o cultivo de arroz. No entanto. O rio Criciúma drena uma área aproximada de 18.7 km2 e atravessa a porção central da cidade com longos trechos em que se encontra canalizado ou desviado de seu leito original. iv) subdimensionamento e obstrução do sistema de micro e ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . um dos principais contribuintes da bacia do rio Araranguá. ambos afluentes do rio dos Porcos. ii) atividades de mineração e beneficiamento de carvão realizadas no passado. A maioria das nascentes dos rios que drenam o município de Criciúma. Criciúma e Cedro.UNESC como seu principal curso d’água o rio Sangão. ocorre os rios Eldorado e Quarta Linha.Município de Criciúma Dezembro/2006 127 . Setembro de 2006 De acordo com Pedrollo at all (2005). problemas com alagamentos têm sido freqüentes em épocas de precipitações pluviométricas intensas. o que contribui para o agravamento dos alagamentos no centro da cidade. ocorrem em rochas sedimentares. iii) edificações e ruas construídas à margem do rio.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .Rio Criciúma situado na rua Cônego Miguel Giacca. cujos afluentes são os rios Maina. em relevos pouco acentuados e com distâncias relativamente pequenas até a sua foz. porção central da cidade Criciúma. os problemas de alagamentos na cidade são decorrentes principalmente de fatores antrópicos. Figura 43 . o que faz com estes se apresentem com pouca vazão. O rio Sangão é afluente do rio Mãe Luzia. 52. já que boa parte da cidade encontra-se impermeabilizada. Isso se deve principalmente ao aumento do escoamento superficial. Os autores ainda afirmam que em função da impermeabilização do solo devido às edificações. 1999). O quadro 11 apresenta valores médios mensais existentes dos componentes climáticos registrados em Urussanga (Back. umidade e pressão atmosférica que.Município de Criciúma Dezembro/2006 128 . 1997). altitude. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . No entanto. provocando alagamentos em diversos pontos onde existem estrangulamentos de seção ou obstrução do leito. definem o tipo climático (Back. Os fatores de continentalidade.3. 1999). o qual atinge rapidamente o curso principal do canal. e para as demais variáveis foram utilizadas as séries de dados registradas no período de outubro de 1980 a dezembro de 1996. Ainda de acordo com este autor. precipitação. necessita-se primeiramente. No sul de Santa Catarina a estação climatológica com maior série de dados e com maior número de observações é a estação meteorológica de Urussanga. por sua vez. sendo que estes influenciam no clima de uma determinada área (Back. a retirada da cobertura vegetal nas áreas de encostas.UNESC macrodrenagem. latitude. 4. conhecer vários fatores.8 Clima Este documento apresenta dados de climatologia dos municípios que estão inseridos na região da AMREC. para o estudo do clima necessita-se de longas séries de dados dos diversos componentes climáticos. considerando as características climáticas regionais com variação de temperatura e precipitação pluviométrica. correntes oceânicas e radiação solar condicionam a magnitude e variação dos componentes climáticos como temperatura. massas de ar. e v) falta de rede de coleta e tratamento de esgoto doméstico. Os dados de precipitação pluviométrica se referem ao período de 1949 a 1996. velocidade do vento. Para a avaliar a interação entre as características climáticas e as condições das águas de uma determinada bacia. a estação meteorológica de Araranguá e a de Turvo. existem outras duas estações meteorológicas no sul do estado. com redução da infiltração das águas das chuvas e aumento na velocidade do escoamento superficial. a colocação de revestimento asfáltico nas ruas e o aterramento das áreas de várzeas resultaram em uma modificação do regime hidrológico.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . 2 62. é importante no planejamento das atividades agrícolas (Back. principalmente em sua relação com os centros de pressão atmosférica. 2000). 1999).4 Média Total 132. 1997).1 38.0 30.9 17. com 98 a 150 dias de chuva (EPAGRI. principalmente de ventos fortes.0 e 15.10 14.9 31.5 81.200 horas anuais (AMESC.8 Média Anual 19.6 154. diminuindo gradativamente em direção ao Oeste.8 51.2 metros.0 17. A temperatura média anual é de 15 a 19. O mapa de Clima (Anexo 29) ilustra os tipos climáticos na região da AMREC bem como a temperatura média anual e precipitação média total anual.9 14. modificado por Alexandre.8 70. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .1 -6.0 201. na Bacia Hidrográfica do rio Urussanga. adaptado por Back. 2000) O clima do Sul Catarinense caracteriza-se como mesotérmico úmido (SEPLAN.0 200. O litoral sul do estado apresenta-se com precipitação total anual variando entre 1. Altitude de 48.7 174.2 126.1 131.2 18.UNESC Quadro 13 – Valores médios mensais existentes dos componentes climáticos registrados na estação localizada no municiípio de Urussanga. sofrendo também influências dos obstáculos naturais junto ao solo. O estudo da freqüência de ocorrência de ventos.8 108.3 135.1 82. A direção predominante do vento é aquela com maior freqüência e que está sujeita muitas vezes à interferência do relevo.6 Fonte: (Back.9 68.3 130.9 Out 18. com umidade relativa média do ar em torno de 80% e insolação variando de 2. em decorrência das brisas locais.0 24.1 Nov 20. A localização da estação meteorológica tem papel importante no tipo de dado registrado.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .8 Set 16.80 1593. que por sua constância fazem com que não ocorra uma estação seca (Santa Catarina. permanecendo a temperatura média das mínimas entre 12.2 20. 1999).5 1138. As maiores temperaturas ocorrem a Leste. 1989).2 Ago 14. 1999. Mês do ano Variável Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Temperatura media ( C) Precipitação (mm) Evapotranspiração (mm) Balanço hídrico Variável Temperatura media ( C) Precipitação (mm) Evapotranspiração (mm) Balanço hídrico o o 24. Nas localidades litorâneas ocorre predominância de direções de ventos aproximadamente perpendiculares ao litoral.5 57.8 42.220 e 1.4 112. 1999).9 22.660 mm.5 129.4 112.8 116 85.1°C e das máximas entre 23.3 °C.1 95.5 84.4 18.Município de Criciúma Dezembro/2006 129 .9 119.6 44. 1997).9 454. A precipitação está bem distribuída durante o ano devido às características do relevo e à atuação da Massa Polar Atlântica e da Massa Tropical Atlântica.3 Dez 22. (Back.4 a 25.4 99. 1997.9 65.000 a 2.0 94.9 °C (EPAGRI. próximo ao litoral. Estes. visto os seguintes motivos: o Condição de emprego: entende-se condição de emprego. o que inviabilizou a análise deste tema. atividades econômicas por segmento e o cadastro realizado no município em 2002. em cores. escolaridade. em cada década os bairros/localidades e os recortes dos setores censitários eram distintos. procurou-se obter informações a respeito também no Ministério do Trabalho. entende-se condição de emprego a média salarial do trabalhador. foram utilizados apenas dados secundários cujo ano base foi 2000. Para confecção dos mapas temáticos e. procurou-se então obter informações por bairros e localidades. Entretanto. Os insumos referente a renda do responsável pelo domicílio já foi levantado no IBGE. mesmo assim. estão visualizados em mapas temáticos e estão analisados neste relatório6. densidade demográfica. que além dos insumos socioeconômicos por bairros e localidades para confecção de mapas temáticos. Os ventos de SE vem do oceano e apesar de estarem relacionados a massas mais frias e mais condensadas. entretanto.Município de Criciúma Dezembro/2006 130 . Estes insumos.UNESC Os ventos ocorrem com predomínio de SE (acima de 25 %).INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . conseqüentemente. são as divisões dos setores censitários. a localização das atividades econômicas propriamente dito. exceto os dados do cadastro e dos segmentos econômicos. para fins de analisar o crescimento ou a evasão da população. elas são as divisões dos bairros e localidades e as escalas. não foram possíveis de elaborar. a renda do chefe responsável pelo domicílio. porém em geral transportam muita umidade. Vale ressaltar. A menor freqüência observada é de ventos de W (menos de 2 %) seguido por ventos de NW. Segundo esta fonte. renda. seguido por ventos de NE. foi solicitado também informações referentes à condição de emprego. de insumos relacionados a atividades econômicas em expansão ou retração e. segundo o IBGE. de crescimento e/ou evasão populacional. 4. 5 Insumos considerados no relatório: população. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . faixa etária. o Crescimento ou evasão populacional: foi solicitado ao IBGE o censo demográfico de 1980 e 1991 por bairros e localidades. sugerem menor umidade que os de NE que também vêm do oceano. para análise dos mesmos. 6 Com relação às linhas de cor preta no Mapa de Distribuição.4MAPEAMENTO SOCIOECONÔMICO O objeto geral deste relatório é analisar os insumos socioeconômicos5 por bairros e localidades para auxiliar a administração municipal para revisão do Plano Diretor do município de Criciúma. mas segundo o Ministério só é fornecido por bairros e localidades para a Delegacia do Trabalho para fins de fiscalização. por último. que os dados estatísticos do nível de escolaridade e renda referem-se ao chefe responsável pelo domicílio. conforme e-mail (Anexo 1A) – os bairros e localidades no qual estão inseridas as indústrias não estão cadastrados no banco de dados da Prefeitura. serviram de subsídio para análise deste relatório. visto a inexistência de informações. Importante destacar. correspondem ao ano de 2000. Todos estes dados estatísticos referem-se apenas aos bairros e localidades do perímetro urbano.Município de Criciúma Dezembro/2006 131 . buscou-se com os dados disponíveis elaborar uma tabela com grupos e sub-grupos por segmento econômico. o Localização das atividades econômicas: as informações disponibilizadas pela Prefeitura Municipal foram insuficientes para obter os insumos necessários à elaboração do mapa por bairros e localidades. renda. foram obtidos a partir da base cartográfica da Prefeitura Municipal de Criciúma. Segundo a fonte. faixa etária e limite dos setores censitários foram obtidos no IBGE e.1 Metodologia Os dados referentes aos limites de bairros e localidades dos mapas temáticos.UNESC o Atividades econômicas em expansão ou retração: para obter o mapa de expansão ou retração das atividades econômicas no município de Criciúma. De acordo com a Prefeitura Municipal de Criciúma. de escolaridade. isto se deve ao fato do setor responsável pelo cadastramento não haver preenchido este campo. Além dos insumos levantados no IBGE. 4. Para isto. esta análise também ficou comprometida. O cadastro teve como objetivo levantar os atributos socioeconômicos da população de Criciúma. portanto. visto o seguinte motivo: os dados fornecidos pela Prefeitura não são consistentes. visto a “inexistência” de dados do meio rural até o fechamento do relatório.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . otimizando as ações e integrando os diversos bancos de dados socioeconômicos. Os dados estatísticos de distribuição da população. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . que conseqüentemente. a fim de auxiliar os diversos trabalhos realizados pelas Secretarias Municipais de Criciúma. Apesar disto. Os dados da faixa etária referem-se a média de idade dos habitantes por setor censitário.4. procurou-se também obter demais informações socioeconômicas para nortear o Núcleo Gestor na revisão do Plano Diretor do município. faltando constar no banco de dados o código da atividade e o número de cadastro ou condição imobiliária. foi utilizado também o cadastro realizado em 2002 para a AEROCARTA – Empresa de Aerolevantamentos. não considerando os demais integrantes da família. é necessário obter a relação de indústrias que iniciaram e encerraram suas atividades por bairros e localidades. ao invés de 10. Faz-se necessário destacar nesta metodologia duas considerações: o Primeira: há mais bairros e localidades levantados no cadastro que não estão sendo trabalhados no Plano Diretor. conforme anexo 1A. Neste tipo de amostragem.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . sendo que foram extraídos os principais questionamentos que servirão de base para o Núcleo Gestor do município. ensino médio (concluído ou em conclusão). foi utilizado o banco de dados da Prefeitura Municipal. No que diz respeito à densidade demográfica. No total foram pesquisadas 10. respeitando-se o número de residência em cada setor do município.992 pessoas. foram cadastradas 39. onde as pessoas foram entrevistadas em suas residências. Por último.4. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .68 pessoas por família. Destas. para obtê-la foi dividida a área pela população dos bairros e localidades propriamente ditos. a fim de conhecer o perfil socioeconômico da população de Criciúma e agrupá-los em setores: utilizou-se o método de amostragem probabilística por conglomerados.872 famílias do município.foi utilizada a seguinte metodologia. Neste caso. O método de contato utilizado foi o pessoal. para realização do cadastro . Os dados do cadastro foram digitados entre o mês de junho e outubro de 2002 no programa de Banco de dados Access que está disponível na Prefeitura Municipal de Criciúma. com relativa proximidade física.872 famílias foi considerado na análise 10.570. A divisão por conglomerado pode ser realizada respeitando-se o número de residências em cada bairro. o Segunda: nesta análise não estão destacadas todas as perguntas levantadas no cadastro. ou seja. 4. Portanto.AEROCARTA . perfazendo uma média de 3. O município de Criciúma tem um total de 113 setores. chamados de conglomerados. Registra-se que neste caso o nível de significância é de 95% e o erro máximo esperado é de 5%. a população será subdividida em grupos. dividiu-se em cinco grupos: semi-analfabetos (sem alfabetização).Município de Criciúma Dezembro/2006 132 . ensino fundamental (concluído ou em conclusão). uma pesquisa em que todos os elementos da população têm probabilidade conhecida de ser incluídos na amostra. ensino superior (concluído ou em conclusão) e pós-graduação (concluído ou em conclusão). nesta análise considerou-se apenas os que estão sendo trabalhados7.UNESC Com relação ao nível de escolaridade dos responsáveis pelos domicílios no município de Criciúma. Com relação aos segmentos econômicos por grupo e subgrupo. a análise será realizada observando-se as residências existentes em cada bairro e localidade do município. sendo estes fornecidos pela AEROCARTA.2 Análise do Mapa de Distribuição da População 7 No cadastro o bairro Jardim Angélica entrou no Pinheirinho e o Progresso na Boa Vista. Estaçãozinha. No mapa é possível observar que a população é distribuída de forma diversificada nos bairros e localidades. Já os bairros Centro. Rio Maina. Renascer. Os bairros Ana Maria e Boa Vista são os que possuem o maior número de responsáveis pelos domicílios semi-analfabetos.4. onde os bairros e localidades como Poço 01.3% dos bairros e localidades do município.2 Análise do Mapa do Ensino Fundamentação Predomina na maioria dos bairros e localidades entre 100 a 250 habitantes. o que representa 49.6% da população da AMREC – Associação dos Municípios da Região Carbonífera – (374. Pio Corrêa.000 a 1. ou seja. Lote Seis. Cristo Redentor e Bosque do Repouso são bairros vizinhos com escalas de habitantes diferentes. No Mapa de Distribuição da População (Anexo 30).000 e Bosque do Repouso até 500 habitantes.o município de Criciúma possui uma população aproximada de 185. os bairros Jardim Maristela. Observa-se que em todas as regiões do município há bairros e localidades um ao lado do outro com número de habitantes distintos. apenas 63.519 habitantes.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .Município de Criciúma Dezembro/2006 133 . Primeira Linha e São João.091) e 3. observa-se algumas considerações relevantes. apresentando: Jardim Maristela com 1. conforme apresenta o Anexo 33. representando em termos relativos 2. Cristo Redentor de 750 a 1. Primeira Linha e Jardim das Paineiras são os que possuem o menor índice de semianalfabetos.3 Mapas de Escolaridade 4. por exemplo.9% do total de bairros e localidades do município. 4.866.2006 . Laranjinha. não há nenhuma região no município em que predomine uma escala de habitantes homogênea. 4.UNESC Atualmente . Vila Rica. Colonial.000 habitantes. São José e Vila Visconde possuem uma população homogênea entre 1.3.000 a 1.2% (55) são bairros oficiais registrados na Prefeitura Municipal. ou seja. Vila Floresta. Paraíso. Metropol. acima de 40 habitantes.500 habitantes.4. responsáveis pelos domicílios com o ensino fundamental. exceto a região do Metropol.3.568). até 5 habitantes representando 6.16% da população do Estado de Santa Catarina (5. Dos 86 bairros e localidades. Recanto Verde. São Marcos.1 Análise do Mapa de Semi-analfabetos No Mapa dos Semi-analfabetos (Anexo 37) faz-se necessário analisar dois fatores. Ana Maria acima de 2. são eles: Laranjinha. 10% dos bairros e localidades possuem entre 250 a 500 “habitantes” com esta escolaridade. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . sendo os bairros e localidades onde possuem o maior e o menor número de semi-analfabetos. Cidade Mineira Velha.4. Ana Maria.500 habitantes. até 25 habitantes representando 20. Pio Corrêa. Jardim Maristela. Milanese.4. São Marcos. São José. Santa Catarina. Primeira Linha. Quarta Linha e Linha Batista são os que possuem o menor índice de responsáveis pelos domicílios com esta escolaridade. Próspera e Primeira Linha São João são os que possuem o maior número de responsáveis pelos domicílios com o ensino médio concluído ou em conclusão. Jardim Maristela.7% do total de bairros e localidades do município. Destaca-se também os bairros e localidades que possuem entre 25 a 50 habitantes com o ensino superior completo ou em conclusão. Primeira Linha Sangão. Já os bairros e localidades como o Estaçãozinha.3% dos bairros e localidades do município – Centro e Pio Corrêa – possuem acima de 100 habitantes com esta escolaridade. percebe-se o menor número de habitantes com o ensino fundamental. Paraíso.6% dos bairros e localidades do município.4. Nossa Senhora da Salete e Próspera. Dagostim. Comerciário. Cruzeiro do Sul. ou seja. Tereza Cristina. são eles: Santa Catarina.4 Análise do Mapa do Ensino Superior No Mapa (Anexo 36) observa-se. apenas 2. Algumas áreas dos bairros Rio Maina. representando em termos relativos 4. Ana Maria e em algumas áreas da Operária Nova. visivelmente. 4. em alguns pontos localizados.3 Análise do Mapa do Ensino Médio No Mapa do Ensino Médio (Anexo 34) faz-se necessário analisar os seguintes fatores: os bairros e localidades onde possuem o maior e o menor número de responsáveis pelos domicílios com esta escolaridade e observar a predominância desta escolaridade na região central do município.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .3. representando em termos relativos 15% do total de bairros e localidades existentes. Ceará.3. Cristo Redentor e em algumas áreas dos bairros e localidades como Metropol. Michel e algumas áreas do Centro. até 50. São Francisco. Vila Manaus. o que representa em termos relativos 8% do total de bairros e localidades existentes. que a concentração maior de habitantes que possuem o ensino superior completo ou em conclusão estão localizados na região central do município e no seu entorno. Santa Bárbara e Próspera possuem entre 50 a 100 habitantes com esta escolaridade.UNESC Vale ressaltar que apenas o bairro Ana Maria possui uma “população” acima de 500 habitantes com esta escolaridade. 4. Santa Bárbara. Santa Libera. Para se ter uma idéia. Boa Vista. acima de 100 habitantes. Com relação à região central da cidade. Pinheirinho. representando ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . Observa-se ainda que na região central da cidade. observa-se a predominância de bairros e localidades que possuem entre 75 a 100 habitantes com o ensino médio concluído ou em conclusão. Universitário. São Sebastião.Município de Criciúma Dezembro/2006 134 . Centro. os bairros Cruzeiro do Sul. 5% deles – entende-se aqui os bairros e localidades – os habitantes possuem uma idade média entre 25 a 30 anos. na sua grande maioria.4. todos.4. Maria Céu. com destaque ao bairro Pio Corrêa onde a remuneração média dos responsáveis pelos domicílios é acima dos 10 salários mínimos. Santa Catarina. Os bairros e localidades onde predominam a faixa etária jovem do município são Paraíso. Os demais bairros e localidades possuem até 25 habitantes com esta escolaridade. 4. Com relação a pós-graduação dos habitantes responsáveis pelos domicílios por bairros e localidades no município. mas sim estadual e nacional. Michel. Santa Bárbara.5 Análise do Mapa da Faixa Etária No que diz respeito à média de idade por setor censitário dos bairros e localidades do município. Ceará. Mina do Mato e São Luiz. 4. Segundo dados. Cristo Redentor e Renascer representando em média 5. Importante ressaltar que a predominância no município são os bairros e localidades onde os responsáveis pelos domicílios possuem uma renda de até 3 salários mínimos. os que estão localizados próximo a área central do município. No que diz respeito à pós-graduação. Próspera.UNESC 12% do total. são eles: Mina Brasil. 4. Os bairros onde os responsáveis pelos domicílios possuem uma remuneração entre 3 a 5 salários mínimos são. São Cristóvão. este percentual tende a reduzir.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . 79.75% (5) deles – Lote Seis. apenas 3% da população brasileira possui ensino superior. Centro.4.7%. Lote Seis.4 Análise do Mapa da Renda De todos os bairros e localidades existentes no município de Criciúma. apenas 5. Jardim Maristela.Município de Criciúma Dezembro/2006 135 . São Luiz e Brasília. Estes bairros – entendem-se aqui o Comerciário e algumas áreas do Centro – possuem entre 5 a 10 e acima de 10 habitantes com pós-graduação. Santa Augusta.3. Ana Maria. Jardim Angélica e em algumas áreas do Universitário. São Cristóvão. Santa Bárbara. Cruzeiro do Sul e Pio Corrêa – os habitantes responsáveis pelos domicílios possuem uma renda acima de 5 salários mínimos.5 Análise do Mapa da Pós-Graduação O nível escolar da população criciumense não é um “problema” local. O Anexo 38 ilustra o Mapa da Renda. Fábio Silva. Comerciário. já os bairros e localidades onde a média de idade é acima de 30 anos concentram-se na região central do município. conforme apresenta o respectivo mapa (Anexo 35). Comerciário. são eles: Mina Brasil. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . Ceará. exceto algumas áreas do Centro e do Comerciário possuem até 5 habitantes com esta escolaridade. 16% 0. Os demais bairros e localidades do município. São Simão e Argentina.6% (18) dos bairros e localidades possuem até 5 habitantes por hectare. 136 Dezembro/2006 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . Centro. transformação Comércio Prestação de serviços Agropecuária Quantidade categorias – sub grupo 130 420 925 13 Freq. Jardim União. Quadro 14 .74% e por último a agropecuária com 0.4.23%. Naspolini.87% Total 1488 100. Fora da região central.87%8. Santa Libera. Mina União. Brasília.00% Fonte: Elaboração própria com base nos dados fornecidos pela Prefeitura Municipal. representando 62. Primeira Linha. Universitário. pela indústria de transformação com 8. Lote seis. a prestação de serviços é a que mais possui categorias econômicas distintas.Município de Criciúma .16% do total. São Cristóvão.7 Análise dos Segmentos Econômicos – Grupo e Subgrupo O quadro 12 apresenta os grupos de segmentos econômicos no município de Criciúma. Dos quatro grupos de segmentos econômicos. acima de 100 habitantes. os “afastados” da região central do município. no qual representam a maioria. Pio Corrêa e Próspera. possuem entre 5 a 25 habitantes por hectare.UNESC representando em termos relativos 13. 4. Recanto Verde. Progresso. São eles: Mina Brasil. seguido pelo comércio com 28. estes. Já a região do município onde se concentram o maior número de habitantes por hectare é o centro.grupo Ind. Boa Vista. Os bairros circunvizinhos estão classificados entre 25 a 50 habitantes por hectare e entre 50 a 100. São João.74% 28. 8. Paraíso e Tereza Cristina.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . Sangão. 4. 8 A quantidade de categorias por subgrupo pode ser visualizada no Anexo 1C. Cruzeiro do Sul. O Anexo 32 ilustra o Mapa da Faixa Etária. Renascer.23% 62. são eles: Vila Macarini. Michel. em sua maioria. cabe destacar quatro bairros que possuem entre 50 a 100 habitantes por hectare.Segmentos econômicos Segmentos econômicos . Comerciário. Quarta Linha.6 Análise do Mapa de Densidade Demográfica Com relação ao mapa da Densidade Demográfica (Anexo 31) observase que 20.8% do total de bairros e localidades analisados. Santa Catarina.4. são eles: Cidade Mineira Velha. Santa Bárbara. Dagostim. Vera Cruz. 8 Resultado do Cadastro – Aerocarta 4.32% do total de categorias deste setor. na indústria de transformação. do vestuário e a indústria química sendo as que possuem a maior quantidade de diferentes segmentos econômicos. manutenção e distribuidoras que representam em termos relativos 5.08% do total de categorias do setor seguido pela criação com 15. destacam-se os escritórios em geral. 23. 4. Por último.43% e 4.43% no que se refere à quantidade de categorias no setor.85%. faz-se necessário analisar a representatividade dos subgrupos mais relevantes (Anexo 1B).85% e 16.95%.38%. 23.57%. No comércio. Na prestação de serviços. enquanto o atacadista 16.15% do total de categorias na indústria.4.UNESC Dentro dos grupos econômicos. o varejista representa 83.4. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . na agropecuária destacam-se cultivos representando.1 Análise do Cadastro – Situação habitacional O quadro 13 apresenta aspectos relativos à situação habitacional do município de Criciúma. representando 23. 4.Município de Criciúma Dezembro/2006 137 .8.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . em termos relativos. cabe destacar a indústria metal-mecânica. 77% 1.26% 3.93% 1.25% 0.41% 0.14% 3.79% 0.90% DEMBOSKI 67.43% 1.30% 24.30% 7.88% 0.00% 0.00% 5.61% 8.38% 3.00% 0.82% 1.34% 4.00% 0.82% 2.26% 7.17% 1.49% 3.00% 0.00% 0.10% TROCADA 3.92% 5.70% 1.00% 0.25% 11.79% 0.14% 0.63% LINHA BATISTA 86.26% 2.00% 0.00% 8.33% 2.99% 0.27% LINHA ANTA 90.43% 6.09% 3.Município de Criciúma Dezembro/2006 138 .00% 0.54% MARIA CÉU 85.59% OUTRO 2.13% 0.00% 1.50% LARANJINHA 77.38% 3.25% BOSQUE DO REPOUSO 64.77% JARDIM DAS PAINEIRAS 81.00% 1.00% 0.05% 12.64% 0.86% ESTAÇÃOZINHA 75.00% 1.00% 0.00% 0.27% 12.90% 7.57% 25.22% NR 0.00% 0.50% 0.61% 8.83% COLONIAL 74.82% 1.70% 5.67% 14.00% 10.03% BOA VISTA 56.00% 0.89% 2.00% 12.60% 4.13% 5.38% 3.00% 0.41% 8.00% 0.00% 0.00% 0.08% 0.70% 1.65% 8.49% LOTE SEIS 79.14% 0.21% CIDADE MINEIRA VELHA 77.43% 9.83% 0.39% CIDADE MINEIRA 86.00% 1.99% 11.UNESC Quadro 15 .14% 5.26% 2.14% 9.14% 1.82% ALUGADA 4.90% 4.62% 1.59% DOADA 2.00% 0.19% 3.35% 3.85% 4.92% 0.41% CENTRO 64.26% 7.00% 1.00% 0.00% 4.94% 2.00% 0.00% 0.16% CRISTO REDENTOR 53.79% 0.01% 4.00% 0.07% 8.00% 2.00% 0.00% 5.00% ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .56% 5.79% 6.00% 0.85% 0.68% CEARÁ 75.62% 8.00% 0.59% 0.21% 2.00% 0.66% 0.35% MÃE LUZIA 86.29% 0.00% 10.70% 0.57% 9.71% BRASÍLIA 71.90% ARGENTINA 78.00% 0.32% MINA DO MATO 76.14% 0.10% 3.52% 3.24% 0.00% 0.15% 0.00% 0.00% 2.56% 2.74% 10.00% 0.00% 9.38% 3.00% 0.00% 7.00% 3.00% 3.00% 0.80% CRUZEIRO DO SUL 61.00% 4.14% 0.00% 0.28% MINA BRASIL 60.85% 16.85% 4.89% 4.13% 2.06% 0.55% 6.33% 0.35% 0.70% 0.70% 3.31% 17.57% OCUPADA 3.01% 1.42% 0.00% 0.00% 0.00% 0.43% 6.40% 1.07% COMERCIÁRIO 70.08% 0.Aquisição do imóvel BAIRROS e LOCALIDADES COMPRADA ANA MARIA 81.00% 0.12% 1.60% 12.00% 4.32% 1.00% 0.88% 2.08% 12.35% 1.51% 8.00% 0.12% 1.77% 1.00% 4.00% IMIGRANTES 63.77% 21.48% 0.00% 0.00% 0.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .00% 0.75% 17.48% MICHEL 75.86% 0.45% 0.87% 0.17% 9.90% 0.00% 6.00% 0.10% CEDIDA 1.90% 16.00% 0.85% JARDIM UNIÃO 87.00% 2.33% 3.14% METROPOL 81.00% 0.13% JARDIM MARISTELA 85.00% 7.64% 3.50% MILANESE 71.00% 2.73% 6.76% 4.43% 9.00% 1.00% 4.76% 3.79% 18.00% 2.00% 1.00% 0. 31% OUTRO 4.84% 1.35% 2.32% 0.00% 0.68% 2.67% MINA NASPOLINI 68.00% 0.17% 4.Município de Criciúma Dezembro/2006 139 .00% 0.68% OPERÁRIA NOVA 77.45% 3.78% 0.00% 3.00% 3.72% 1.68% 14.00% 0.33% 2.92% 0.25% 9.79% 5.67% 10.76% 3.97% 3.58% 0.70% 17.67% QUARTA LINHA 73.00% 4.26% 0.51% 0.00% 3.65% 2.39% 2.92% 2.00% 0.28% 3.00% 0.00% 14.00% 0.21% 7.00% SÃO JOÃO 62.00% 0.00% 0.00% 3.14% 3.42% 0.56% 3.88% 4.66% RECANTO VERDE 88.55% 1.36% 1.00% 12.20% 4.78% 3.73% 1.46% OCUPADA 0.00% 0.09% SÃO DEFENDE 92.26% 1.98% RIO MAINA 84.51% SÃO SEBASTIÃO 80.00% 0.11% 3.00% 0.41% 0.67% 11.00% 1.00% 0.09% 2.41% 3.00% 0.97% NR 0.00% 2.34% 0.57% 15.00% 1.16% SANTA AUGUSTA 71.47% 0.83% 3.00% 0.00% 4.36% 5.00% 0.00% 0.64% 8.00% 0.79% 17.15% 1.10% 2.00% 1.32% 0.00% 0.35% 4.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .55% 0.00% 0.00% 9.19% PRÓSPERA 80.68% 0.67% 4.22% 7.56% 9.47% 13.06% 15.08% 6.42% NOSSA SENHORA DA SALETE 71.57% 1.52% 1.33% 13.81% SANTO ANTÔNIO 69.58% 5.52% 1.00% 0.12% 1.92% 0.54% 5.20% SÃO MARCOS 80.00% 0.00% 0.00% 0.36% 0.89% 5.84% 6.83% 5.69% 6.89% 5.76% 4.13% 7.69% 4.25% 10.78% 4.22% 8.35% PIO CORRÊA 75.33% 0.00% 8.92% 12.67% MORRO ESTEVÃO 83.44% 1.54% SÃO CRISTOVÃO 72.80% DOADA 1.95% 4.58% 0.76% 3.05% 8.93% 7.00% 0.96% 1.00% 6.79% 0.47% 5.00% 0.00% 0.40% ALUGADA 13.76% 7.85% 0.85% 4.00% 0.62% 17.98% 1.55% 0.00% 0.20% 0.00% 0.69% 0.10% CEDIDA 9.00% PINHEIRINHO 74.35% 1.00% 0.24% 1.23% 0.52% 4.78% 1.82% 4.88% 7.00% ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .00% 1.UNESC BAIRROS e LOCALIDADES COMPRADA MINA UNIÃO 66.00% 2.03% 1.00% 0.26% SANTA BÁRBARA 69.95% 1.26% PARAÍSO 78.14% 0.12% 6.06% 17.70% 0.84% 0.00% 3.78% SÃO DOMINGOS 57.35% 6.99% 0.00% 0.78% SÃO FRANCISCO 75.42% 6.00% 0.08% 7.09% 1.00% 0.34% 4.12% 2.26% 5.92% 9.35% 7.00% 0.00% 1.92% 0.00% 15.40% SANTA CATARINA 73.98% 0.00% 1.00% 0.04% 0.57% 7.00% 0.32% 0.35% 6.00% 1.00% 8.00% 0.00% 0.75% SÃO JOSÉ 86.00% 0.89% RENASCER 61.42% 5.67% SÃO LUIZ 75.97% TROCADA 4.77% SÃO ROQUE 75.30% 14.83% 3.21% POÇO UM 76.67% 0.00% 0.07% 1.70% 7.00% 0.00% 9.63% 0.96% SANGÃO 63.53% SANTA LUZIA 76.65% 0. 33% 3.00% 0.00% 0.00% 3.69% ALUGADA 2.03% 8.23% 16.11% 0.00% 0.23% UNIVERSITÁRIO 72.00% 0.03% 0.25% OCUPADA 0.33% 0.00% 0.56% DOADA 4.00% 4.62% VILA VISCONDE 86.29% 2.UNESC BAIRROS e LOCALIDADES COMPRADA SÃO SIMÃO 72.00% 0.33% 0.66% 15.34% 0.15% 0.92% 3.24% 0.45% 0.00% 0.00% 0.70% 4.00% 2.78% VILA MACARINI 75.38% 2.77% OUTRO 9.52% 0.00% 0.88% VILA FLORESTA 75.00% 0.76% 11.Município de Criciúma Dezembro/2006 140 .00% 0.00% 6.00% 1.00% 3.00% 0.00% 9.69% CEDIDA 10.00% 0.95% 0.74% 14.00% 0.01% 16.00% 10.04% NR 0.82% 2.00% WOSOCRIS 79.33% 0.90% 0.00% 0.90% 15.44% 4.00% 0.04% 0.00% 0.00% 6.00% ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .85% 8.00% TROCADA 0.00% 0.74% VERDINHO 69.86% VILA RICA 67.98% 8.62% VERA CRUZ 76.00% VILA MANAUS 75.56% 5.43% 1.20% 3.00% 0.00% 0.00% 0.00% 6.00% 0.00% VILA FRANCESA 77.45% 4.00% 3.20% 0.00% 0.85% 4.54% TEREZA CRISTINA 71.00% 1.76% 13.38% 1.67% VILA ZULEIMA 100.08% 0.00% 1.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .61% 3.00% 1.67% 3.00% 0.48% 5.00% 1.03% 0.00% 0.63% 15.95% 6. cabe aqui destacar os bairros e localidades que possuem o maior percentual. são poucos os bairros e localidades onde há ocupação – entende-se aqui ocupação como invasão. Mina Brasil com 21.00% 0.59% 70.Comprovante de propriedade BAIRROS e LOCALIDADES NÃO ANA MARIA 18.00% 0.00% 0.61% 77.91% 70.80% SIM 81.98% JARDIM MARISTELA 15.00% 0.00% 0.95% CENTRO 22. Demboski e Cristo Redentor com 6.69% LINHA BATISTA 18.00% 0.75% e São Cristóvão com 17.00% IMIGRANTES 18.81% CIDADE MINEIRA 37.00% 141 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . Boa Vista com 18.47% COLONIAL 51. A segunda com relação à aquisição do imóvel via ocupação. 7.60% CRUZEIRO DO SUL 21.25%.88% dos entrevistados.40% 78.00% 0.00% 0.43% DEMBOSKI 17.00% 0.57% 82. A primeira referente à forma de aquisição do imóvel via compra.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.14% e 8. É baixo o percentual de bairros e localidades que as pessoas vivem de aluguel.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .8. Os maiores percentuais via ocupação estão localizados nos bairros/localidades de Boa Vista.66% CRISTO REDENTOR 60.16% 83.00% 0.03% 62. em todos os bairros e localidades mais de 60% dos imóveis foram comprados.31% 81.09% JARDIM UNIÃO 29.43%.83%.92% LOTE SEIS 20.07% 64.Município de Criciúma Dezembro/2006 .00% 0. A terceira consideração refere-se à aquisição do imóvel via aluguel.02% 84.00% 0.05% 77.25% 70.41% BRASÍLIA 29.83% 89.00% 0.15%.20% NS/NR 0. Quadro 16 . são eles: Centro com 24.97% 31.17% LARANJINHA 10.00% 0. 4.08% 79.35% 90.00% 0.39% 45.85% COMERCIÁRIO 20. respectivamente.00% 0.65% MÃE LUZIA 9.93% CIDADE MINEIRA VELHA 35.2 Você possui comprovante de propriedade O quadro 14 ilustra a situação legal da propriedade.39% CEARÁ 22.75% BOSQUE DO REPOUSO 29.16% 0.00% 0.57% ARGENTINA 28.34% 39.03% BOA VISTA 68.61% LINHA ANTA 54.UNESC No quadro 13 fazem-se necessárias três considerações.84% JARDIM DAS PAINEIRAS 16.14% 75.43% 71.4.53% 48.00% 0.15% 79.86% ESTAÇÃOZINHA 25.00% 81. 84% 18.98% 83.00% 0.00% 0.27% 0.31% 63.45% 11.00% 0.11% 77.29% 68.33% NS/NR 0.00% 25.71% 27.00% 0.51% 1.10% 42.67% 70.00% 0.90% 78.54% 23.61% 74.60% 26.38% 30.00% 142 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .00% 0.39% 26.70% 1.92% 21.00% 0.81% 13.05% 83.75% 60.00% 14.00% 0.00% 0.19% 86.00% 0.00% 0.00% 0.56% 17.65% 33.00% 0.00% 0.29% 49.05% 84.35% 73.02% 69.00% 74.55% 88.33% 80.35% 66.00% 0.33% 29.31% 34.20% 0.67% 19.00% 0.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .80% 24.00% 0.00% 0.00% 0.51% 23.57% 79.50% 33.00% 0.67% 88.08% 78.42% 91.32% 0.40% 73.00% 85.45% 26.95% 15.00% 0.00% 0.81% 8.20% 74.50% 16.02% 78.07% 68.38% 27.33% 68.10% 71.00% 0.Município de Criciúma Dezembro/2006 .10% 21.00% 0.00% 0.69% 65.78% 0.46% 76.00% 0.77% 83.16% 81.00% 0.63% 16.70% 82.89% 22.93% 31.00% 0.67% 31.78% 12.00% 0.30% 17.00% 0.98% 21.23% 16.00% 0.50% 66.69% 33.00% 3.70% 30.62% 69.69% 36.00% 0.71% 50.00% 0.33% 11.31% 66.50% 83.00% 0.49% 76.52% 86.02% 16.67% SIM 78.00% 0.55% 79.90% 57.25% 40.00% 0.45% 20.43% 20.44% 82.UNESC BAIRROS e LOCALIDADES MARIA CÉU METROPOL MICHEL MILANESE MINA BRASIL MINA DO MATO MINA UNIÃO MORRO ESTEVÃO MINA NASPOLINI NOSSA SENHORA DA SALETE OPERÁRIA NOVA PARAÍSO PINHEIRINHO PIO CORRÊA POÇO UM PRÓSPERA QUARTA LINHA RECANTO VERDE RENASCER RIO MAINA SANGÃO SANTA AUGUSTA SANTA BÁRBARA SANTA CATARINA SANTA LUZIA SANTO ANTÔNIO SÃO CRISTOVÃO SÃO DEFENDE SÃO DOMINGOS SÃO FRANCISCO SÃO JOÃO SÃO JOSÉ SÃO LUIZ SÃO MARCOS SÃO ROQUE SÃO SEBASTIÃO SÃO SIMÃO TEREZA CRISTINA UNIVERSITÁRIO VERA CRUZ VERDINHO VILA FLORESTA VILA FRANCESA VILA MACARINI NÃO 21. 57% 7.32% 92.00% 3.00% 0.55% 94.15% 3.64% 0.81% 0.00% 0.69% das propriedades que não possuem comprovante. Quadro 17 .35% 3.19% FORA DE CASA 1.34% 21.00% 1.57% 92.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.38% 0.58% 0.00% 2.65% NS/NR 0.14% 0.00% 0.8.00% 0.77% 7.59% 89.02% 5.00% 0.00% 0.79% 0.00% 0.00% 0.43% 3.54% 7.00% 0.70% Dezembro/2006 NR 0.80% 3.86% 90.00% 7.29% 92.00% 0.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . 4.67% 88.10% 66. 60.00% 89.00% 0.76% 3.00% 5.Situação de banheiros DENTRO DE BAIRROS e LOCALIDADES CASA ANA MARIA ARGENTINA BOA VISTA BOSQUE DO REPOUSO BRASÍLIA CEARÁ CENTRO CIDADE MINEIRA CIDADE MINEIRA VELHA COLONIAL COMERCIÁRIO CRISTO REDENTOR CRUZEIRO DO SUL DEMBOSKI ESTAÇÃOZINHA IMIGRANTES JARDIM DAS PAINEIRAS JARDIM MARISTELA JARDIM UNIÃO LARANJINHA LINHA ANTA LINHA BATISTA 94. Boa Vista.14% 0.00% 0.03% 88.00% DENTRO E FORA DE CASA 2.76% 92.24% 90.00% 0.00% 143 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .48% 0.35% SIM 89.56% 0.00% 0.03% 0.Município de Criciúma .00% 89. Cristo Redentor e Linha Anta no qual possuem respectivamente 68.81% 8.98% 0.85% 0.00% 1.00% 11.98% 8.00% 0.48% 0. Em média.4.90% 33.42% 100.00% 4.00% 0.89% 78.72% 3.63% 89.00% 0.33% 11.00% 0.00% 0.55% 0.00% No quadro 14 faz-se necessário destacar os bairros e localidades cujo percentual de propriedades que não possuem comprovante é alto.19% 0.00% 5.45% 3.00% 0.00% 1.76% 0.62% 97.77% 0.00% 88.00% 0.62% 96.UNESC BAIRROS e LOCALIDADES VILA MANAUS VILA RICA VILA VISCONDE VILA ZULEIMA WOSOCRIS NÃO 10.86% 100.00% 0.39% 90.00% 0.00% 0.09% 83.60% e 54.00% 0.00% 0.99% 1.45% 100.00% 0.00% 0.11% NÃO POSSUI 1.00% 2.00% 0.74% 1. nos demais bairros e localidades do município mais de 70% das propriedades possuem comprovante com destaque a Mãe Luzia e São Defende que mais de 90% das propriedades entrevistadas possuem.3 O seu banheiro é O quadro 15 mostra a situação de banheiros nas residências.11% 21.33% 98.03% 7.23% 1.75%.00% 0.89% 0.43% 3.00% 0.43% 0.00% 0.00% 0.45% 14.66% 78.00% 1.72% 0. 79% 6.00% 0.74% 7.09% 3.00% 0.00% 0.01% 98.00% 0.00% 0.00% 0.00% 1.65% 96.35% 89.00% 0.00% 1.79% 3.14% 0.00% 2.00% 7.17% 0.00% 0.56% 2.57% 4.26% 3.15% 0.71% 0.74% 3.32% 2.11% 0.00% 0.00% 2.31% 87.00% 0.13% 1.00% 0.59% 92.00% 0.09% 0.63% 5.72% 94.00% 0.48% 89.96% 5.00% 5.72% 95.00% 1.13% 0.79% 14.62% 10.33% 2.00% 0.00% 1.89% 89.53% 6.03% 4.32% 0.84% 5.37% 5.00% 0.00% 0.31% 100.44% 0.71% 94.00% 0.32% 4.82% 0.36% 2.64% 85.00% 1.63% 0.00% 0.57% 1.57% 5.UNESC DENTRO E FORA DE CASA 2.34% 0.09% 3.52% 8.37% 92.00% 1.00% 0.57% 0.20% 1.00% 0.80% 89.65% 100.00% 144 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .00% 0.00% 0.08% 93.00% 0.00% 93.37% 0.00% 0.65% NÃO POSSUI 1.00% 0.00% NR 0.70% 0.00% 0.00% 0.23% 85.00% 4.00% 0.44% 92.84% 3.08% 2.00% 0.00% 1.96% 2.00% 0.00% 0.82% 0.00% 0.41% 89.85% 92.00% 0.85% 4.00% 0.00% DENTRO DE BAIRROS e LOCALIDADES CASA LOTE SEIS MÃE LUZIA MARIA CÉU METROPOL MICHEL MILANESE MINA BRASIL MINA DO MATO MINA UNIÃO MORRO ESTEVÃO MINA NASPOLINI NOSSA SENHORA DA SALETE OPERÁRIA NOVA PARAÍSO PINHEIRINHO PIO CORRÊA POÇO UM PRÓSPERA QUARTA LINHA RECANTO VERDE RENASCER RIO MAINA SANGÃO SANTA AUGUSTA SANTA BÁRBARA SANTA CATARINA SANTA LUZIA SANTO ANTÔNIO SÃO CRISTOVÃO SÃO DEFENDE SÃO DOMINGOS SÃO FRANCISCO SÃO JOÃO SÃO JOSÉ SÃO LUIZ SÃO MARCOS SÃO ROQUE SÃO SEBASTIÃO SÃO SIMÃO TEREZA CRISTINA UNIVERSITÁRIO VERA CRUZ 95.00% 1.69% 84.33% 4.00% 2.58% 0.29% 95.86% 90.00% 0.32% 98.12% 11.14% 0.66% 94.92% 4.00% 0.00% 3.00% 0.20% 1.04% 0.00% 5.00% 0.45% 5.00% 0.76% 3.00% 0.00% 0.29% 98.85% 0.72% 5.45% 1.00% 2.44% 93.19% 0.76% 0.75% 2.15% 89.00% 93.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.58% 0.00% 0.00% 0.16% 2.98% 0.00% 0.00% 0.71% 0.38% 4.92% 8.97% 5.00% 91.66% 89.71% 92.00% 0.33% 5.35% FORA DE CASA 1.55% 98.Município de Criciúma Dezembro/2006 .00% 0.32% 3.71% 95.00% 0.00% 4.00% 0.77% 82.00% 1.47% 86.04% 1.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .00% 0.30% 0.11% 2.76% 0.81% 3.13% 0.67% 92.16% 90.34% 2.43% 2.62% 5.49% 0.14% 7.00% 0.82% 0.82% 2.14% 0.26% 8.00% 2.00% 0.55% 92.20% 91.00% 0.43% 7.39% 0. 00% 0. Jardim União. Em todos os bairros e localidades do município.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . fora.00% 0.00% 0.00% Com relação ao banheiro faz-se necessário analisar as quatro citações . Cristo Redentor e São Domingos que apresentam os maiores percentuais.08% NÃO POSSUI 3.25% DENTRO DE BAIRROS e LOCALIDADES CASA VERDINHO VILA FLORESTA VILA FRANCESA VILA MACARINI VILA MANAUS VILA RICA VILA VISCONDE VILA ZULEIMA WOSOCRIS 79. 4.76% e 14.33% 0.00% 2.00% 0.00% 100. Vila Zuleima e Vila Visconde que possuem 100%.00% 0.12% 8.00% 0. Já os bairros e localidades entrevistados que em algumas residências não possuem banheiro cabem destacar Argentina. Nas propriedades que possuem banheiro fora de casa.00% 0.38% 100.01% 8. 11.01% 0.72% e 4. Com relação aos bairros e localidades em que as propriedades entrevistadas possuem banheiro dentro e fora do domicílio.53%).00% 0.08% 85.00% 0. Poço Um.12%). cabe destacar as propriedades dos bairros/localidades de Bosque do Repouso e Colonial que possuem um percentual acima dos demais bairros. 2.66% 92. Estaçãozinha.4. Santa Catarina (14.33% 89.02% 1.84% 0.4 Destino das fezes e urina O quadro 16 apresenta o destino das fezes e urina ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .33% 10.71%) e Vila Francesa (12. não possui e dentro e fora.76% 0. mais de 90% das propriedades entrevistadas possuem banheiro dentro de casa com destaque aos bairros Boa Vista. cabe destacar os que apresentam o maior percentual: Sangão (10.00% NR 0.00% 91.00% 0.81%.00% 0.86% 0.92% 12.52% 98.67% FORA DE CASA 10. 3.79%.00% 1. Recanto Verde.00% 4.00% 1.34% 2.86% 83.00% 0.00% 0.00% 6.44%.00% 0.UNESC DENTRO E FORA DE CASA 6.dentro de casa.8.00% 0.61% 0.Município de Criciúma Dezembro/2006 145 . INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC Quadro 18 - Destino de fezes e urnia BAIRROS e LOCALIDADES ANA MARIA ARGENTINA BOA VISTA BOSQUE DO REPOUSO BRASÍLIA CEARÁ CENTRO CIDADE MINEIRA CIDADE MINEIRA VELHA COLONIAL COMERCIÁRIO CRISTO REDENTOR CRUZEIRO DO SUL DEMBOSKI ESTAÇÃOZINHA IMIGRANTES JARDIM DAS PAINEIRAS JARDIM MARISTELA JARDIM UNIÃO LARANJINHA LINHA ANTA LINHA BATISTA LOTE SEIS MÃE LUZIA MARIA CÉU METROPOL CÉU ABERTO 4,76% 0,00% 0,00% 5,88% 0,36% 4,92% 0,32% 0,00% 0,99% 1,85% 0,00% 10,60% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,94% 0,00% 6,06% 17,19% 0,00% 1,09% 1,96% 2,86% 1,85% FOSSA SÉPTICA; SISTEMA DE ESGOTO. 19,52% 20,45% 18,75% 0,00% 36,56% 10,66% 22,18% 13,79% 20,69% 12,96% 10,49% 13,04% 16,67% 28,57% 100,00% 27,54% 39,62% 8,49% 18,75% 19,70% 4,69% 16,22% 35,87% 47,06% 11,43% 14,81% FOSSA NEGRA; SISTEMA DE ESGOTO. 10,48% 9,85% 0,00% 11,76% 12,19% 7,38% 2,62% 6,90% 7,39% 3,70% 1,64% 14,95% 8,33% 10,71% 0,00% 26,09% 0,00% 16,98% 14,58% 1,52% 0,00% 10,81% 0,00% 0,00% 10,86% 12,96% FOSSA SÉPTICA 10,48% 15,91% 6,25% 0,00% 8,24% 32,79% 49,13% 17,24% 12,81% 3,70% 57,38% 9,24% 39,29% 35,71% 0,00% 4,35% 30,19% 7,55% 25,00% 9,09% 23,44% 24,32% 16,30% 27,45% 25,14% 1,85% FOSSA NEGRA 10,00% 8,33% 25,00% 35,29% 1,79% 13,11% 1,83% 13,79% 11,33% 5,56% 3,28% 36,41% 3,57% 10,71% 0,00% 4,35% 7,55% 12,26% 6,25% 27,27% 42,19% 27,03% 16,30% 0,00% 8,57% 25,93% SISTEMA DE ESGOTO 41,90% 45,45% 31,25% 47,06% 39,07% 29,51% 21,14% 48,28% 44,83% 72,22% 20,98% 14,13% 30,95% 14,29% 0,00% 37,68% 22,64% 52,83% 35,42% 34,85% 12,50% 18,92% 29,35% 23,53% 40,00% 40,74% NÃO SABE; NÃO OUTRO RESPONDEU 2,86% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 18,75% 0,00% 0,00% 1,08% 0,72% 1,64% 0,00% 2,78% 0,00% 0,00% 0,00% 1,97% 0,00% 6,23% 1,63% 1,19% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,94% 0,00% 1,52% 0,00% 2,70% 1,09% 0,00% 1,14% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 1,85% ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor - Município de Criciúma Dezembro/2006 146 INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC FOSSA SÉPTICA; SISTEMA DE ESGOTO. 18,88% 28,72% 39,68% 18,68% 28,79% 2,72% 13,16% 41,04% 14,72% 8,00% 17,30% 40,17% 14,29% 26,77% 0,41% 0,00% 11,79% 17,44% 0,00% 21,84% 19,56% 23,53% 11,59% 22,52% 18,60% 42,27% 2,22% 25,00% FOSSA NEGRA; SISTEMA DE ESGOTO. 4,02% 13,83% 9,52% 4,12% 7,58% 4,08% 5,26% 13,29% 3,01% 0,00% 3,98% 2,56% 23,81% 7,06% 6,17% 22,22% 0,38% 2,39% 7,89% 13,22% 2,84% 14,71% 7,25% 1,99% 3,88% 0,00% 0,00% 12,50% SISTEMA DE ESGOTO 34,54% 22,34% 19,84% 45,33% 33,33% 68,71% 23,68% 38,15% 50,17% 44,00% 61,83% 11,11% 19,05% 44,24% 54,32% 33,33% 50,95% 51,28% 38,16% 41,38% 35,02% 41,18% 47,83% 30,46% 44,96% 25,77% 4,44% 50,00% NÃO SABE; NÃO OUTRO RESPONDEU 1,20% 0,00% 1,06% 0,00% 0,00% 0,00% 1,92% 0,00% 1,52% 0,00% 0,68% 0,00% 2,63% 0,00% 1,16% 0,33% 0,00% 0,80% 4,27% 0,00% 1,86% 0,41% 0,00% 1,90% 2,56% 0,00% 0,00% 3,15% 2,94% 1,45% 3,97% 2,33% 0,00% 2,22% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% BAIRROS e LOCALIDADES MICHEL MILANESE MINA BRASIL MINA DO MATO MINA UNIÃO MORRO ESTEVÃO MINA NASPOLINI NOSSA SENHORA DA SALETE OPERÁRIA NOVA PARAÍSO PINHEIRINHO PIO CORRÊA POÇO UM PRÓSPERA QUARTA LINHA RECANTO VERDE RENASCER RIO MAINA SANGÃO SANTA AUGUSTA SANTA BÁRBARA SANTA CATARINA SANTA LUZIA SANTO ANTÔNIO SÃO CRISTOVÃO SÃO DEFENDE SÃO DOMINGOS SÃO FRANCISCO CÉU ABERTO 0,00% 2,13% 2,38% 2,20% 1,52% 2,04% 5,26% 0,00% 1,00% 26,00% 0,80% 0,00% 0,00% 0,00% 6,58% 0,00% 9,13% 2,74% 0,00% 1,72% 0,00% 0,00% 13,04% 0,66% 0,00% 0,00% 6,67% 0,00% FOSSA SÉPTICA 32,53% 29,79% 19,05% 21,98% 22,73% 3,40% 36,84% 4,62% 19,06% 6,00% 8,75% 37,61% 19,05% 15,61% 7,41% 14,81% 23,57% 15,04% 25,00% 12,64% 32,18% 17,65% 10,14% 34,44% 20,93% 30,93% 28,89% 3,57% FOSSA NEGRA 8,84% 2,13% 9,52% 5,77% 4,55% 18,37% 13,16% 1,73% 11,71% 10,00% 6,56% 4,27% 23,81% 4,46% 24,69% 29,63% 2,28% 8,55% 28,95% 9,20% 7,26% 0,00% 8,70% 5,96% 9,30% 1,03% 55,56% 8,93% ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor - Município de Criciúma Dezembro/2006 147 INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC FOSSA SÉPTICA; SISTEMA DE ESGOTO. 19,61% 6,67% 14,17% 3,85% 0,00% 10,19% 21,13% 5,48% 11,90% 11,63% 0,00% 61,54% 32,32% 41,67% 34,48% 27,62% 13,33% 0,00% 23,44% FOSSA NEGRA; SISTEMA DE ESGOTO. 3,92% 3,33% 3,54% 3,85% 4,08% 4,85% 11,27% 1,37% 10,71% 6,98% 1,20% 7,69% 7,07% 0,00% 6,90% 7,62% 0,00% 0,00% 1,04% SISTEMA DE ESGOTO 50,98% 81,67% 38,19% 57,69% 32,65% 77,67% 29,58% 83,56% 51,19% 62,79% 32,53% 17,31% 48,48% 8,33% 58,62% 13,33% 53,33% 66,67% 43,75% NÃO SABE; NÃO OUTRO RESPONDEU 1,96% 0,00% 0,00% 0,00% 2,36% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 1,37% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,60% 0,00% BAIRROS e LOCALIDADES SÃO JOÃO SÃO JOSÉ SÃO LUIZ SÃO MARCOS SÃO ROQUE SÃO SEBASTIÃO SÃO SIMÃO TEREZA CRISTINA UNIVERSITÁRIO VERA CRUZ VERDINHO VILA FLORESTA VILA FRANCESA VILA MACARINI VILA MANAUS VILA RICA VILA VISCONDE VILA ZULEIMA WOSOCRIS CÉU ABERTO 0,00% 1,67% 0,20% 1,92% 6,12% 0,49% 9,15% 2,74% 1,19% 9,30% 3,61% 0,00% 3,03% 0,00% 0,00% 29,52% 0,00% 0,00% 3,13% FOSSA SÉPTICA 19,61% 1,67% 25,59% 13,46% 22,45% 5,34% 18,31% 5,48% 14,29% 2,33% 18,07% 5,77% 5,05% 50,00% 0,00% 9,52% 20,00% 0,00% 22,92% FOSSA NEGRA 3,92% 5,00% 15,94% 19,23% 34,69% 1,46% 10,56% 0,00% 10,71% 6,98% 44,58% 7,69% 4,04% 0,00% 0,00% 12,38% 13,33% 33,33% 3,13% ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor - Município de Criciúma Dezembro/2006 148 INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC Atualmente, o sistema de saneamento básico brasileiro é um dos maiores problemas que tem que ser suprimido, e no município de Criciúma não é diferente. No quadro 16, faz-se necessário duas considerações: o destino das fezes e urina via céu aberto e através do sistema de esgoto. Com relação ao destino das fezes e urina via céu aberto, chama-se a atenção para os bairros e localidades Cristo Redentor, Linha Anta, Paraíso, Santa Luzia e Vila Rica que apresentam relevância no percentual, sendo 10,60%, 17,19%, 26%, 13,04% e 29,52% das propriedades que despejam os dejetos a céu aberto. Uma pesquisa ou um cadastro quando são feitos, os dados apresentados são declaratórios, ou seja, é posto o que o entrevistado fala ou pensa a respeito. Sendo assim, com relação aos bairros e localidades apresentados na tabela com a resposta sistema de esgoto, observa-se que em todos eles o percentual é maior que as demais citações – fossa negra, séptica entre outros. Isto porque a maioria da população “acredita” que a rede fluvial da cidade é o sistema de esgoto; Independente desta observação, os bairros e localidades como Colonial, Morro Estevão, São José, São Sebastião, Tereza Cristina e Vila Zuleima apresentam relevância na citação 72,22%, 68,71%, 81,67%, 77,67%, 83,56% e 66,67%. 4.4.8.5 Tempo de residência no município: O quadro 17 apresenta o tempo de residência no município de Criciúma. Quadro 19 - Tempo de residência BAIRROS e LOCALIDADES ANA MARIA ARGENTINA BOA VISTA BOSQUE DO REPOUSO BRASÍLIA CEARÁ CENTRO CIDADE MINEIRA CIDADE MINEIRA VELHA COLONIAL COMERCIÁRIO CRISTO REDENTOR CRUZEIRO DO SUL DEMBOSKI ATÉ 1 ANO 2,38% 2,27% 12,50% 17,65% 4,66% 3,28% 5,80% 0,00% 3,94% 1,85% 4,59% 2,17% 4,76% 7,14% DE 2 À 5 3,81% 2,27% 6,25% 0,00% 2,87% 4,10% 7,23% 6,90% 4,43% 0,00% 6,89% 7,88% 5,95% 3,57% DE 5 À 10 6,19% 4,55% 6,25% 11,76% 2,51% 5,74% 6,52% 6,90% 6,90% 3,70% 5,25% 12,50% 3,57% 0,00% MAIS DE 10 87,62% 90,91% 75,00% 70,59% 89,96% 86,89% 80,37% 86,21% 84,73% 94,44% 83,28% 77,45% 85,71% 89,29% NR 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,08% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 149 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor - Município de Criciúma Dezembro/2006 19% 88.76% 4.00% 0.34% 2.46% BAIRROS e LOCALIDADES ESTAÇÃOZINHA IMIGRANTES JARDIM DAS PAINEIRAS JARDIM MARISTELA JARDIM UNIÃO LARANJINHA LINHA ANTA LINHA BATISTA LOTE SEIS MÃE LUZIA MARIA CÉU METROPOL MICHEL MILANESE MINA BRASIL MINA DO MATO MINA UNIÃO MORRO ESTEVÃO MINA NASPOLINI NOSSA SENHORA DA SALETE OPERÁRIA NOVA PARAÍSO PINHEIRINHO PIO CORRÊA POÇO UM PRÓSPERA QUARTA LINHA RECANTO VERDE RENASCER RIO MAINA SANGÃO SANTA AUGUSTA SANTA BÁRBARA SANTA CATARINA SANTA LUZIA SANTO ANTÔNIO SÃO CRISTOVÃO SÃO DEFENDE SÃO DOMINGOS SÃO FRANCISCO SÃO JOÃO SÃO JOSÉ SÃO LUIZ SÃO MARCOS DE 2 À 5 0.11% 2.12% 11.00% 0.58% 6.12% 11.02% 7.52% 1.27% 0.75% 4.00% 0.13% 80.94% 0.00% 0.69% 0.00% 0.00% 1.00% 0.00% 0.00% 0.08% 77.00% 0.63% 2.00% 0.52% 3.00% 0.00% 0.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .17% 1.57% 3.00% 0.26% 4.71% 1.07% 94.00% 89.08% 2.42% 5.42% 0.17% 4.00% 6.98% 4.94% 56.67% 84.55% 14.96% 88.25% 81.08% 89.13% 10.00% 0.71% 7.00% 0.00% 0.11% 3.57% 82.24% 92.00% 0.06% 90.81% 6.00% 0.33% 86.00% 2.44% 5.00% 84.00% 0.95% 92.09% 11.57% 11.00% 0.11% 0.00% 0.00% 28.02% 4.82% 82.00% 0.92% DE 5 À 10 0.58% 5.11% 4.75% 96.00% 2.00% 17.39% 88.20% 6.00% 0.16% 7.72% 4.58% 4.00% 0.17% 0.00% 5.33% 91.70% 20.71% 1.00% 0.77% 4.88% 4.UNESC ATÉ 1 ANO 0.00% 2.00% 3.89% 5.26% 3.60% 1.05% 91.00% 0.65% 0.45% 1.63% 88.00% 0.00% 150 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .41% 30.00% 3.06% 5.30% 89.89% 85.00% 0.11% 87.08% 93.53% 1.41% 1.94% 7.75% 73.00% 0.06% 8.90% 3.63% 4.00% 87.33% 87.16% 2.26% 5.00% 0.00% 0.73% 2.63% 5.00% 4.20% 7.52% 3.96% 0.03% 86.00% 0.00% 0.85% 4.56% 81.95% 5.65% 0.09% 11.00% 3.02% 4.88% 0.12% 93.00% 0.66% 5.72% 8.73% 2.59% 78.92% 1.14% 0.00% 2.98% 87.31% 4.90% 5.00% 0.68% 0.00% 0.05% 3.94% 92.76% 4.85% NR 0.45% 3.64% 7.71% 3.00% 0.00% 2.82% 80.00% 0.25% 1.76% 2.67% 4.86% 87.00% 0.62% 1.89% 31.85% 6.19% 3.61% 88.00% 0.42% 5.77% MAIS DE 10 100.72% 3.80% 2.00% 0.99% 4.Município de Criciúma Dezembro/2006 .00% 83.43% 4.00% 4.00% 0.92% 6.66% 4.36% 1.00% 10.43% 14.40% 4.92% 5.56% 2.62% 100.00% 0.77% 9.96% 94.70% 3.55% 4.32% 4.70% 4.00% 0.32% 3.00% 0.55% 82.95% 3.42% 3.00% 0.17% 3. 69% 13.00% 0.21% COLONIAL 5.01% 0.38% 93.98% 7.00% 0.16% 24.58% 17.00% 0.00% 0.25% 23.75% 25.67% 37.00% 0.00% 0. Quadro 20 .29% 87.54% DE 5 À 10 18.81% 65.42% NR 0.96% 64.00% 6.66% 2.33% 0.61% 41.38% NR 0.00% BOSQUE DO REPOUSO 35.00% 0.29% 11.65%) e o Renascer (17.00% 0.00% 29.00% 0.77% 0.37% 3.92% 91.02% 78. Nesta tabela.87% CEARÁ 13.57% 0.00% 0.00% 1.Município de Criciúma Dezembro/2006 .00% Observa-se no quadro 17 que a maioria das pessoas residentes nos bairros e localidades estão há mais de 10 anos no município de Criciúma.75% 42.00% 0.21% 90.6 Tempo de residência no endereço atual O quadro 18 ilustra o tempo de residência do endereço atual no município de Criciúma.00% 151 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .61% 1.00% 0.42% BOA VISTA 18.78% 80.96% 0.93% 9.00% 0.30% 14.40% 9.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .53% 2.23% 0.10% 9.00% 0.00% 0.11%).79% 14.00% 3.56% 12.00% 3.73% BAIRROS e LOCALIDADES SÃO ROQUE SÃO SEBASTIÃO SÃO SIMÃO TEREZA CRISTINA UNIVERSITÁRIO VERA CRUZ VERDINHO VILA FLORESTA VILA FRANCESA VILA MACARINI VILA MANAUS VILA RICA VILA VISCONDE VILA ZULEIMA WOSOCRIS DE 2 À 5 2.31% 98.08% 91.34% 27.41% 89.27% 19.22% 10.43% 2.88% 90.01% 8.70% 1.88% 0. 4.00% 3.00% 10.67% 86.14% ARGENTINA 7.06% 0.38% 51.34% 5.57% 0.09% CIDADE MINEIRA 10.00% 22.00% 0.88% 6.73% DE 5 À 10 2.81% 11.95% 17.00% 0. faz-se necessária apenas uma consideração: o fluxo migratório relevante apresentado em três bairros.86% 1.00% 5.28% 27.00% 0.33% 77.89% 91.51% 12.59% CIDADE MINEIRA VELHA 15. bairros e localidades em que os residentes estão no município a menos de 1 ano: Boa Vista (12.37% 3.92% 1.50%).00% 0.00% 10.04% 3.15% 25.15% 20.72% 66.00% 0.UNESC ATÉ 1 ANO 2.85% 31.02% CENTRO 19.00% 0.67% 0.00% 0.00% 0.4.67% 93.04% 2. Bosque do Repouso (17.8.00% 0.13% MAIS DE 10 93.45% 2.11% 1.37% 1.04% 3.00% 0.76% BRASÍLIA 4.00% 0.84% 0.96% COMERCIÁRIO 23.32% 95.80% MAIS DE 10 53.19% 6.Tempo de residência no endereço atual ATÉ 1 BAIRROS e LOCALIDADES DE 2 À 5 ANO ANA MARIA 10. 62% 12.68% 19.03% 20.00% 0.04% 17.31% 18.13% 13.00% 65.50% 18.00% 0.63% 9.87% 15.14% 18.56% 13.29% 10.84% 57.09% 4.84% 14.93% 10.00% 0.14% 16.95% 15.87% 54.87% 22.43% 61.97% 63.46% 13.05% 15.00% 0.90% 71.00% 0.00% 17.12% 17.41% 6.89% 10.05% 11.24% 15.74% 14.63% 56.00% 0.17% 14.45% 11.67% 66.72% 11.30% 58.00% 0.80% 14.00% 60.52% 8.56% 14.37% 71.46% 11.14% DE 5 À 10 26.93% 8.00% 0.24% 40.00% 8.51% 10.05% 8.76% 58.00% 0.09% 10.92% 10.00% 0.88% 9.96% 11.75% 13.00% 16.92% 22.00% 0.30% 10.00% 0.00% 57.07% 60.01% 27.05% 63.00% 0.00% 0.33% 53.70% 28.00% 0.31% 11.61% 28.98% 21.00% 0.11% 19.50% NR 0.59% 60.18% 45.00% 0.04% 7.11% 19.40% 9.82% 10.57% 0.00% 2.28% 7.29% 14.26% 15.94% 45.75% 18.00% 0.79% 8.00% 0.90% 16.29% 13.71% 17.05% 7.00% 59.22% 47.76% 15.00% 0.53% 15.17% 47.64% 12.15% 15.01% 67.00% 0.55% 16.34% 19.00% 0.70% 12.98% 12.14% 16.11% 14.67% 61.62% 13.05% 26.53% 11.00% 0.71% 17.77% 14.00% 0.74% 16.43% 25.18% 5.84% 12.05% 50.69% 13.UNESC ATÉ 1 ANO 17.67% 8.33% 7.00% 0.77% 8.86% 0.12% 15.00% 0.00% 14.87% 48.82% 13.56% 19.00% 0.00% 59.33% 12.79% 6.84% 16.00% 0.00% 0.00% 0.67% 12.58% 9.00% 0.00% 0.22% 42.76% 9.11% 12.00% 152 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .00% 0.00% 0.83% 7.00% 0.57% 10.26% 8.00% 0.00% 0.89% 66.00% 0.13% 21.71% BAIRROS e LOCALIDADES CRISTO REDENTOR CRUZEIRO DO SUL DEMBOSKI ESTAÇÃOZINHA IMIGRANTES JARDIM DAS PAINEIRAS JARDIM MARISTELA JARDIM UNIÃO LARANJINHA LINHA ANTA LINHA BATISTA LOTE SEIS MÃE LUZIA MARIA CÉU METROPOL MICHEL MILANESE MINA BRASIL MINA DO MATO MINA UNIÃO MORRO ESTEVÃO MINA NASPOLINI NOSSA SENHORA DA SALETE OPERÁRIA NOVA PARAÍSO PINHEIRINHO PIO CORRÊA POÇO UM PRÓSPERA QUARTA LINHA RECANTO VERDE RENASCER RIO MAINA SANGÃO SANTA AUGUSTA SANTA BÁRBARA SANTA CATARINA SANTA LUZIA SANTO ANTÔNIO SÃO CRISTOVÃO SÃO DEFENDE SÃO DOMINGOS SÃO FRANCISCO DE 2 À 5 39.27% 19.00% 10.17% 50.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .64% MAIS DE 10 16.00% 0.90% 12.05% 22.91% 35.00% 0.57% 69.86% 9.60% 13.41% 24.00% 0.03% 9.75% 46.00% 0.41% 67.95% 53.26% 11.67% 75.94% 10.00% 0.42% 10.70% 18.01% 10.83% 70.26% 68.94% 16.87% 18.Município de Criciúma Dezembro/2006 .94% 54.00% 21.50% 66.63% 21.52% 3.81% 3.57% 100. 69% 14.67% 13. notase que o percentual na escala mais de 10 anos do quadro 17 “pulveriza” nas demais escalas do quadro 18.33% 0.00% 10.67% 81.14% 6.00% 0.14% 0.81% 7.00% 0.98% 13.01% 65.99% 71.34% 19.80% 10. Posto isso.12% 8.34% 11.23% 6.00% 0.15% 65.67% 6.71% 3.22% 27.05% 9.00% 0.80% 1.00% 0.00% 0.70% 7. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .12% 15.24% 14.07% 46.38% 80.68% 9.00% 0. Observando as duas tabelas.05% 13.00% 0.69% 12.00% 0.73% 6.43% 0.46% 61.00% 55.97% 63.22% 16.71% 6.00% 19.67% 18.00% 0.57% 57.85% 14.98% 12.48% 79.33% 65.25% 17.00% 1.00% 0.37% 0.58% 19.31% 8.00% 0.14% 6.20% 17.00% 16.00% 0.33% 13.08% NR 0.35% 51.00% 0.56% 41.14% 15.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . comparando os resultados do quadro 17 “tempo de residência no município” com o quadro 18 “tempo de residência no endereço atual” – percebe-se a seguinte questão: o fluxo migratório é constante entre os bairros e localidades.Município de Criciúma Dezembro/2006 153 .67% 51.00% 0.00% 0.00% 22.05% 7.15% BAIRROS e LOCALIDADES SÃO JOÃO SÃO JOSÉ SÃO LUIZ SÃO MARCOS SÃO ROQUE SÃO SEBASTIÃO SÃO SIMÃO TEREZA CRISTINA UNIVERSITÁRIO VERA CRUZ VERDINHO VILA FLORESTA VILA FRANCESA VILA MACARINI VILA MANAUS VILA RICA VILA VISCONDE VILA ZULEIMA WOSOCRIS DE 2 À 5 13.50% MAIS DE 10 66. ao contrário da questão anterior em que a concentração estava na escala mais de 10 anos.08% 8.42% 12.98% 27.15% 8.38% 12.79% 17.69% 67.59% 10.52% 52.00% Observa-se no quadro 18 que o tempo de residência no endereço atual está bem distribuído nas escalas de anos.08% 16.67% 22.27% DE 5 À 10 9.66% 83.UNESC ATÉ 1 ANO 9.33% 10.22% 12.29% 19. 32% 59.49% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% DEMBOSKI 0.09% 0.00% LARANJINHA 1.04% 48.00% 6.33% 0.00% 0.67% 64.19% 56.00% LINHA ANTA 3.76% 22.52% 66.00% 0.29% 68.20% 0.57% 16.00% 0.00% 0. Quadro 21 .66% 0.40% NENHUM OUTRO CARROÇA 0.00% 0.45% 0.16% 0.41% 0.46% 0.00% 2.00% 40.78% 27.72% 0.00% 0.00% 0.85% 0.55% 18.48% 1.00% 8.00% 0.00% 0.13% 0.00% 14.10% MOTO 4.00% 0.00% 0.00% METROPOL 7.8.71% 34.04% 0.48% 30.14% 0.00% 0.79% 0.00% 0.00% MICHEL 1.00% 0.00% 64.32% 0.00% 0.00% 7.00% MÃE LUZIA 0.51% 1.00% 0.66% ÔNIBUS 61.19% 0.82% 40.00% 0.00% 0.00% BOA VISTA 18.81% 0.00% 0.11% 72.90% 69.00% LOTE SEIS 1.51% 3.29% 3.16% 0.57% 72.4.43% ARGENTINA 3.00% 0.00% 0.00% 0.00% 4.10% 4.70% 81.03% 0.70% 0.00% 1.00% 56.77% 0.00% 0.00% 1.00% CIDADE MINEIRA VELHA 2.00% 0.62% 0.41% 0.70% 10.25% 35.93% 7.00% 0.28% 0.94% 8.30% 49.00% JARDIM UNIÃO 2.00% 0.75% 13.33% 5.00% 7.00% 0.00% 0.40% CIDADE MINEIRA 0.00% 0.09% 0.67% 19.00% ESTAÇÃOZINHA 0.00% MARIA CÉU 1.44% 0.08% 0.41% 0.00% 0.00% 0.00% 0.92% 74.00% NR 0.00% 0.71% 75.Município de Criciúma Dezembro/2006 .00% 154 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .83% 64.00% 0.40% CARRO 31.90% 0.49% COLONIAL 0.94% 24.48% 0.00% 0.89% 0.7 Meio de transporte mais utilizado pela família O quadro 19 apresenta os meios de transporte mais adotado pelas famílias no município de Criciúma.00% 0.00% 13.00% 0.76% 0.29% 0.00% 0.52% 0.16% 21.00% 0.00% 0.05% 20.00% 0.00% 0.22% 24.00% 0.00% 0.00% 2.00% 0.00% 0.00% 1.00% JARDIM MARISTELA 0.71% 26.33% 4.00% 1.00% JARDIM DAS PAINEIRAS 0.84% 2.37% 16.52% 0.UNESC 4.00% 0.64% 0.00% LINHA BATISTA 0.75% 0.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .00% 0.00% 0.24% 67.36% CEARÁ 53.58% 70.92% 0.45% 0.00% CRUZEIRO DO SUL 48.39% 82.00% BOSQUE DO REPOUSO 0.00% 0.61% 0.36% 0.00% 0.00% 0.14% 0.00% 0.00% 69.72% 4.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.52% 0.00% 0.00% 2.00% COMERCIÁRIO 0.29% 0.84% 0.24% 0.Meio de transporte mais utilizado pela família BAIRROS e LOCALIDADES BICICLETA CAMINHÃO ANA MARIA 0.00% 0.45% 36.57% 0.71% 85.00% 0.37% 74.56% 0.00% 0.00% IMIGRANTES 0.76% 20.06% 16.14% 25.00% 8.00% 0.00% 0.00% CRISTO REDENTOR 6.00% 3.00% 0.70% 62.00% BRASÍLIA 0.00% 1.00% 0.00% 1.86% 3.00% CENTRO 0.58% 28.00% 5.00% 0.00% 0.61% 35.00% 0.52% 0.00% 0.00% 0.89% 0.07% 61.00% 0.71% 56.00% 0.00% 0.00% 0.90% 3.26% 7. 00% 0.80% 5.18% 79.85% 68.63% 0.41% 0.00% 0.00% 0.67% 62.58% 0.38% 0.44% 0.00% 3.00% 1.17% 0.00% 0.27% 3.00% 60.00% 0.85% 0.42% 2.00% 0.00% 1.97% 56.00% 0.00% 2.80% 2.00% 0.98% 0.85% 4.00% 0.82% 66.34% 2.76% 53.00% 30.00% 0.71% 24.00% 0.53% 52.90% 52.44% 23.00% 0.51% 84.47% 0.00% 0.00% 36.41% 0.78% 6.04% 0.00% 0.00% 1.00% ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .00% 0.64% 54.86% 50.13% 0.Município de Criciúma Dezembro/2006 155 .73% 5.00% 5.00% 0.89% 0.00% 0.37% 7.00% NR 0.15% 0.00% 0.71% 0.26% 28.93% 25.00% 0.00% 1.00% 6.00% 0.45% 14.58% 1.68% 0.25% 37.00% 65.33% 39.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.47% 66.89% 40.49% 28.36% 0.00% 0.36% 7.61% 25.94% 0.41% 0.00% 0.00% 0.67% 1.68% 0.76% 29.65% 0.32% 0.12% 0.76% 0.00% 0.00% 0.23% 0.64% 27.08% 35.80% 0.00% 0.52% 5.46% 0.97% NENHUM OUTRO CARROÇA 2.79% 0.89% 55.00% 0.05% 64.72% 2.00% 0.00% 0.UNESC BAIRROS e LOCALIDADES MILANESE MINA BRASIL MINA DO MATO MINA UNIÃO MORRO ESTEVÃO MINA NASPOLINI NOSSA SENHORA DA SALETE OPERÁRIA NOVA PARAÍSO PINHEIRINHO PIO CORRÊA POÇO UM PRÓSPERA QUARTA LINHA RECANTO VERDE RENASCER RIO MAINA SANGÃO SANTA AUGUSTA SANTA BÁRBARA SANTA CATARINA SANTA LUZIA SANTO ANTÔNIO SÃO CRISTOVÃO SÃO DEFENDE SÃO DOMINGOS SÃO FRANCISCO SÃO JOÃO SÃO JOSÉ SÃO LUIZ BICICLETA CAMINHÃO 2.00% 1.00% 0.00% 0.67% 50.56% 5.57% 0.00% 1.07% 70.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 2.19% 15.00% 0.95% 0.93% 6.00% 0.06% 4.00% 0.00% 3.00% 0.32% 0.56% 66.00% 0.00% 0.13% 0.00% 0.00% 0.00% 0.41% 0.68% 0.00% 0.00% 0.87% 24.38% 31.00% 0.00% 4.00% 0.00% 0.26% 83.96% ÔNIBUS 60.00% 0.21% 62.05% 6.93% 59.81% 54.00% 2.97% 0.41% 3.04% 12.00% 0.67% 0.16% 3.00% 0.00% 0.40% 0.00% 1.18% 59.63% 1.00% 0.45% 5.00% 0.00% 0.33% 0.00% 1.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .03% 0.84% 1.00% 1.00% 1.15% 1.65% 58.00% 2.00% 0.00% 0.93% 50.00% 0.00% 0.00% 0.47% 3.00% 0.00% 0.96% 26.23% 0.66% 25.40% 0.00% 0.20% CARRO 35.00% 0.58% 52.78% 0.17% 2.00% 0.00% 0.00% 0.35% 7.00% 7.00% 0.00% 0.00% 0.78% 2.00% 0.88% 1.00% 0.00% 0.00% 0.27% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.77% MOTO 0.69% 0.00% 0.00% 0.00% 0.51% 2.87% 41.00% 5.03% 6.00% 1.74% 5.64% 36.13% 0.11% 38.26% 59.57% 44.00% 0.58% 42.00% 0.20% 0.00% 0.45% 1.00% 0.30% 6.00% 0.21% 21.00% 0.00% 0.00% 0.99% 0.00% 0.59% 70.00% 0.00% 0.00% 51.40% 0.68% 1.00% 0.00% 0.00% 0.57% 28.00% 0. 00% 1.00% 0.18% 74.00% 0.00% 0.04% 0.00% 0.33% 6.01% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 3.95% 0.10% 60.30% 7.58% 15.93% 30.00% 27.16% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.86% 0.00% 2.UNESC BAIRROS e LOCALIDADES SÃO MARCOS SÃO ROQUE SÃO SEBASTIÃO SÃO SIMÃO TEREZA CRISTINA UNIVERSITÁRIO VERA CRUZ VERDINHO VILA FLORESTA VILA FRANCESA VILA MACARINI VILA MANAUS VILA RICA VILA VISCONDE VILA ZULEIMA WOSOCRIS BICICLETA CAMINHÃO 0.38% 34.00% 0.00% 0.52% NR 0.60% NENHUM OUTRO CARROÇA 0.29% 25.00% 0.48% ÔNIBUS 80.11% 24.37% 41.00% 0.00% 0.00% 6.00% 0.02% 1.00% 0.00% 0.37% 0.00% 0.89% 69.45% 0.74% 1.00% 0.00% 37.00% 0.00% 0.00% 0.60% 0.38% 0.00% 0.97% 0.23% 52.00% 0.67% 20.00% 0.00% 0.10% 33.92% 1.69% 38.00% 0.00% 0.18% 39.00% 0.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .00% 3.20% 0.00% 0.00% 0.00% 0.38% 30.00% 1.00% 0.00% 0.00% 2.76% 64.82% 1.00% 0.00% 0.77% 59.00% 0.11% 0.90% 0.00% 0.70% 1.92% 4.33% 65.00% 0.00% 2.00% 2.00% 0.00% 0.88% 69.61% 18.00% ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .57% 58.00% 0.45% 0.00% 0.52% CARRO 15.00% 0.00% 2.19% 0.92% 0.08% 71.00% 0.85% 2.52% 58.00% 1.33% 11.00% 0.85% 2.88% 44.00% 8.99% 19.23% 56.00% 0.00% 4.41% 1.01% 0.Município de Criciúma Dezembro/2006 156 .00% 0.00% 0.00% 2.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 6.91% 0.27% MOTO 3.04% 4.37% 4.66% 50.49% 0.76% 9.23% 1.00% 0.67% 0.00% 88. 00% 43. destaca-se três para fins de análise.00% 9.70% 62.49%).57% 0.16% LOTE SEIS 10. ônibus.00% 9.00% 0.50% BOSQUE DO REPOUSO 11.8.40% JARDIM MARISTELA 13.00% 0.00% 25.39% 1. Quadro 22 .71%).00% 8.49% CENTRO 9.00% 10.59% 5.17% 79.94% 1.71%).42% 0.00% 0.00% 77.00% 67.50% 0. De um modo geral analisando os dados no quadro 19 é extremamente visível que o meio de transporte mais utilizado pelas famílias cadastradas é o ônibus.4.84% 0.00% 0.Município de Criciúma .00% 57.86% 1.57% 0.00% 0.00% 75.00% 62. Com relação à citação carro como meio de transporte mais utilizado pela família.54% 0.00% 0.00% 0.09% 0.86% CIDADE MINEIRA VELHA 21.61%).79% 0. Centro (69.11% 0.70% 4.00% 0.00% 1. destacam-se aqui quatro bairros e localidades em que esta citação ultrapassa os 60%.70% 0. Bosque do Repouso (64.00% 0.59% BRASÍLIA 17. são eles: Boa Vista (81.00% 0. chama-se atenção para dois bairros onde o percentual é extremamente relevante.00% 0.00% 0.60% 0.16% CEARÁ 16.27% 67.14% 66.00% 0.00% 0.72% 64.76% 0. De todos os bairros e localidades apresentados na tabela acima.UNESC Com relação ao meio de transporte mais utilizado pela família.8 Meio de comunicação mais utilizado pela família O quadro 20 ilustra o meio de comunicação mais utilizado no município de Criciúma.86% INTERNET NENHUM OUTRO 0.00% 0.14% ESTAÇÃOZINHA 0.87% 2.89% 76.67% 2. Por último.00% 0.70% 1.57% 0.34% 0.95% 78.20% 0.76% 0.42% JARDIM UNIÃO 12.81% DEMBOSKI 39.70% LINHA ANTA 32.00% 0.66% CIDADE MINEIRA 13.77% JARDIM DAS PAINEIRAS 13.00% 157 Dezembro/2006 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .00% 17.25%).00% 3.14% 0.00% 1.00% 0.00% IMIGRANTES 24.70% 0.00% 0.65% 0.81% 0.78% COMERCIÁRIO 8.21% 72.35% MARIA CÉU 23.43% 81. Comerciário (74.28% e Cruzeiro do Sul com 48.00% 10.64% 1.00% 1.08% 75.88% 7.64% 70.81% 0.76% 0.92% 0.52% 0.52% 0.64% 9.14%) e Pio Corrêa (79.95% COLONIAL 18.89%).38% 7.89% 6. 4.Meio de comunicação mais utilizado BAIRROS e LOCALIDADES RÁDIO JORNAL TV ANA MARIA 12.00% 2.55% 0. carro e bicicleta.00% 82.03% 2. Cristo Redentor (82.00% 0.96% 69.52% 69.00% 4.00% 75.00% 8.21% 1.42% 0.40% 0.00% LARANJINHA 19.48% 3.43% 1.03% BOA VISTA 37.65%) e Vila Zuleima (88.00% 70.38% 73.21% 0.00% 3.03% CRISTO REDENTOR 25.00% 5.00% 17. destacam-se cinco no qual mais de 80% utilizam o ônibus como meio de transporte.29% 2.45% 63.43% ARGENTINA 18.84% 0.00% 6. no que diz respeito a bicicleta como meio de transporte mais utilizado.35% MÃE LUZIA 7.19% LINHA BATISTA 27.26% 4.00% 0. Renascer (83.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .29% 0. Paraíso (84%).00% 5.80% 0.00% 0.35% 0.00% 3.00% 0.50% 2.45% 8.52% 78.00% 43. Ceará com 53.81%.66% CRUZEIRO DO SUL 14.85% 2. 00% 0.00% 2.03% 0.11% 7.70% 0.00% 0.38% 20.63% 1.46% 16.00% 0.64% 5.27% 0.54% 67.37% 2.45% 0.74% 2.01% 14.95% 71.76% 18.00% 0.36% 0.31% 71.70% 11.59% 4.64% 3.81% 29.00% 71.52% 0.00% 0.57% 21.00% 0.00% 0.00% 0.76% 0.00% 0.00% 0.29% 80.00% 0.85% 2.59% 1.70% 2.38% 3.00% 0.42% 5.68% 76.38% 0.76% 1.70% 1.00% 0.91% 78.00% 2.56% 66.16% 73.37% 18.90% 7.35% 59.08% 61.00% 12.00% 77.98% 69.35% 77.50% 75.26% 69.67% 0.00% 1.52% 5.00% 18.51% 14.05% 0.00% 0.00% 0.67% 24.33% 75.08% TV 74.33% 16.54% 2.00% 0.65% 2.05% 13.00% 1.06% 7.00% 0.89% 0.37% 10.00% 3.74% 71.35% 60.85% 3.38% 3.00% 0.95% 0.67% 0.00% 0.53% 14.23% JORNAL 1.02% 0.00% 0.00% 4.71% 15.00% 0.00% 0.07% 68.04% 6.00% 0.62% 0.00% 1.00% 0.00% 1.71% 12.00% 0.41% 21.10% 46.96% 0.04% 19.77% 15.39% 75.00% 1.34% 2.32% 1.71% 64.00% 3.21% 16.00% 0.00% 0.00% 0.67% 15.15% 16.00% 0.68% 58.00% 8.19% 76.00% 0.84% 14.29% 13.69% 13.77% 12.59% 66.00% 1.83% 80.08% 0.00% 0.00% 15.74% 68.86% 0.00% 0.15% 1.11% 73.Município de Criciúma .29% Dezembro/2006 0.16% 0.78% 19.27% 76.38% 23.00% 0.33% 58.47% 32.92% 2.22% 73.00% 75.15% 17.28% 2.28% 72.71% 76.64% 40.06% 2.00% 0.00% 7.60% 21.15% 3.37% 1.00% 0.90% 28.46% 15.45% 0.94% 18.33% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 14.38% 0.85% 4.22% 3.00% 2.14% 19.82% 3.88% 3.21% 75.37% 17.00% 0.33% 1.88% INTERNET NENHUM OUTRO 0.37% 4.68% 16.23% 79.56% 66.61% 1.00% 0.29% 14.00% 0.27% 72.77% 2.00% 0.00% 0.17% 0.55% 4.00% 0.88% 18.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .63% 12.00% 0.38% 0.97% 2.00% 1.67% 4.22% 11.00% 0.00% 0.00% 4.53% 11.15% 25.64% 3.00% 7.29% 26.00% 6.00% 0.00% 1.14% 1.00% 0.81% 6.39% 6.15% 0.00% 0.19% 4.81% 76.00% 1.00% 0.00% 0.35% 2.57% 1.18% 18.78% 55.34% 8.00% 1.31% 6.00% 10.19% 8.89% 0.28% 3.UNESC BAIRROS e LOCALIDADES METROPOL MICHEL MILANESE MINA BRASIL MINA DO MATO MINA UNIÃO MORRO ESTEVÃO MINA NASPOLINI NOSSA SENHORA DA SALETE OPERÁRIA NOVA PARAÍSO PINHEIRINHO PIO CORRÊA POÇO UM PRÓSPERA QUARTA LINHA RECANTO VERDE RENASCER RIO MAINA SANGÃO SANTA AUGUSTA SANTA BÁRBARA SANTA CATARINA SANTA LUZIA SANTO ANTÔNIO SÃO CRISTOVÃO SÃO DEFENDE SÃO DOMINGOS SÃO FRANCISCO SÃO JOÃO SÃO JOSÉ SÃO LUIZ SÃO MARCOS SÃO ROQUE SÃO SEBASTIÃO SÃO SIMÃO TEREZA CRISTINA UNIVERSITÁRIO VERA CRUZ VERDINHO VILA FLORESTA VILA FRANCESA VILA MACARINI VILA MANAUS VILA RICA VILA VISCONDE VILA ZULEIMA WOSOCRIS RÁDIO 20.00% 0.15% 15.00% 5.00% 158 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .93% 25.42% 13.55% 1.57% 4.70% 0.00% 100.37% 0.00% 0.82% 0.62% 74.20% 12.67% 0.07% 76.63% 24.48% 18.90% 3.57% 3.00% 0.00% 4.82% 0.67% 1.03% 1.00% 0.71% 23.00% 0.63% 68.92% 70.16% 0.00% 0.00% 0.67% 10.00% 2.30% 71.99% 1.97% 0.00% 0. 37% 51.15% 53.00% 0.00% 0.63% 50.00% 0.00% 0.Sexo BAIRRO ANA MARIA ARGENTINA BOA VISTA BOSQUE DO REPOUSO BRASÍLIA CEARÁ CENTRO CIDADE MINEIRA CIDADE MINEIRA VELHA COLONIAL COMERCIÁRIO CRISTO REDENTOR CRUZEIRO DO SUL DEMBOSKI ESTAÇÃOZINHA IMIGRANTES JARDIM DAS PAINEIRAS JARDIM MARISTELA JARDIM UNIÃO LARANJINHA LINHA ANTA LIMHA BATISTA LOTE SEIS MÃE LUZIA MARIA CÉU METROPOL MICHEL MILANESE MINA BRASIL MINA DO MATO MINA UNIÃO MORRO ESTEVES MINA NASPOLINI NOSSA SENHORA DA SALETE OPERÁRIA NOVA PARAÍSO PINHEIRINHO MASCULINO 49.00% 0.15% 0.00% 0.00% 0.62% 48.00% 42.46% 53.58% FEMININO 50.58% 51.00% 41.59% 51.95% 48.85% 46.00% 0.66% 49.00% 0.67% 54.1 Sexo O quadro 21 apresenta dados de sexo.41% 48.82% 52.00% 48.61% 46.00% 0.54% 47.9. 4.42% 48.86% 52.03% 51.74% 49.00% 0.37% 49.13% 45. Quadro 23 .00% 0.00% 52.74% 49.74% 57.19% 0.00% 0.05% 51.00% 0.00% 0.31% 49.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .07% 0. seguida do rádio.4.29% 51.14% 50.15% 0.67% 47.00% 0.39% 0.00% 0.69% 50.33% 45.00% 0.97% 49.44% 50.19% 42.25% 51. observa-se no quadro 20 que é a TV.75% 48.16% 49.97% 48.00% 0.20% 0.37% 96.63% 3.00% 0.07% 0.00% 0.42% 50.83% 46.61% 47.26% 50.00% 0.Município de Criciúma Dezembro/2006 .15% 45.95% 51.4.14% 47.39% 52.56% 50.84% 50.17% 53.63% 48.00% 0.UNESC Com relação ao meio de comunicação mais utilizado pela família.42% NS/NR 0.86% 49.03% 47.00% 57.94% 48.00% 0.87% 54.00% 0.48% 49.14% 50.00% 58.9 Análise do cadastro – Situação dos moradores 4.42% 49.71% 0.33% 51.38% 51.03% 50.98% 48.00% 0.85% 54.00% 0.00% 0.00% 159 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .52% 50.88% 51.26% 50. 36% 50.32% 58.00% 0. Estaçãozinha.19% 53.00% 0. é possível observar que em alguns bairros há uma certa discrepância entre os gêneros. Jardim das Paineiras.00% 0.07% 51.00% 0.96% NS/NR 0. Os bairros e localidades Centro.47% 52.19% 55.55% 44. de um modo geral.00% 0.Município de Criciúma Dezembro/2006 160 .INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .62% 60.00% 0.27% 39.00% O município de Criciúma.55% 51.72% 0.00% 0.95% 55.18% 48.85% 51.48% 50.50% 0.37% 52.00% 0.57% 67.00% 0.04% FEMININO 51. conforme dados cadastrados.87% 53.56% 48.00% 0.00% 0. Mina Naspolini.23% 0.21% 53.81% 46.69% 49.00% 0.44% 51.00% 0.00% 0.17% 50.00% 0. Vila Visconde e Vila Zuleima são os que ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .67% 53.63% 47.88% 54.34% 53.18% 51.05% 44.00% 0.12% 45.08% 44.10% 48.79% 46.00% 0. é uma cidade no qual a população feminina é superior a população masculina.27% 49.00% 0.00% 0.76% 50.00% 0.23% 50.05% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0. Santa Bárbara.44% 48.82% 51.09% 9.83% 49.64% 49.56% 51.47% 51.53% 48.11% 51.24% 48.82% 48.11% 0.52% 49.01% 49.53% 49.68% 41.00% 0.44% 45.15% 48.83% 51.66% 46.31% 50.45% 48.00% 0. No que diz respeito a população por sexo nos bairros e localidades do município.76% 51. Cruzeiro do Sul.51% 54.00% 0.00% 0. ou seja.45% 55.90% 51.33% 46.93% 48.13% 46. há mais mulheres do que homens no município.53% 47.43% 32.89% 48.91% 90.00% 0.47% 50.UNESC BAIRRO PIO CORRÊA POÇO UM PRÓSPERA QUARTA LINHA RECANTO VERDE RENASCER RIO MAINA SANGÃO SANTA AUGUSTA SANTA BÁRBARA SANTA CATARINA SANTA LUZIA SANTO ANTÔNIO SÃO CRISTOVÃO SÃO DEFENDE SÃO DOMINGOS SÃO FRANCISCO SÃO JOÃO SÃO JOSE SÃO LUIZ SÃO MARCOS SÃO ROQUE SÃO SEBASTIÃO SÃO SIMÃO TEREZA CRISTINA UNIVERSITÁRIO VERA CRUZ VERDINHO VILA FLORESTA VILA FRANCESA VILA MACARINI VILA MANAUS VILA RICA VILA VISCONDE VILA ZULEIMA WOSOCRIS MASCULINO 48.00% 0.17% 48. 4.9.2 Escolaridade O quadro 22 apresenta dados relativos a escolaridade.Município de Criciúma Dezembro/2006 161 .4. enquanto a feminina de 9.UNESC possuem uma população masculina igual ou inferior a 45%. Já na localidade de Vila Francesa a população masculina é de 90.45%. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .55%.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . Nos demais bairros e localidades do município a população do sexo masculino e do feminino é quase “igualitária”. . 99% 0.22% 0.00% 50.86% 6.48% 10.30% 61.00% 0.29% 6.10% 10.42% 0.Escolaridade BAIRRO ANA MARIA ARGENTINA BOA VISTA BOSQUE DO REPOUSO BRASÍLIA CEARÁ CENTRO CIDADE MINEIRA CIDADE MINEIRA VELHA COLONIAL COMERCIÁRIO CRISTO REDENTOR CRUZEIRO DO SUL DEMBOSKI ESTAÇÃOZINHA IMIGRANTES JARDIM DAS PAINEIRAS JARDIM MARISTELA JARDIM UNIÃO LARANJINHA LINHA ANTA LIMHA BATISTA LOTE SEIS MÃE LUZIA MARIA CÉU METROPOL MICHEL ANAL 9.95% 0.75% 12.51% 0.07% 4.13% 6.57% 6.00% 0.49% 1.22% 6.52% 0.00% 13.14% 18.29% 8.77% 12.71% 0.00% 0.32% 0.00% 0.94% 22.00% 0.49% 17.33% 1.00% 0.00% 8.00% 0.14% 0.00% 0.44% 15.38% 1.40% 9.43% 7.00% 0.91% 6.43% 9.00% 16.51% 55.89% 2.09% 13.98% 35.00% 3.99% 17.00% 0.76% 0.00% 5.83% 10.18% 7.30% 13.00% 16.74% 11.13% 0.00% 66.20% 0.84% ED.74% 22.00% 0.00% 0.00% 0.11% 0.01% EM INC ES COM 13.19% 0.86% 10.00% 0.29% 7.17% 6.37% 11.47% 6.00% 0.31% 0.05% 10.91% EF INC EM COM 49.00% 0.73% 1.34% 0.54% 10.47% 11.00% 1.00% 0.04% 24.49% 12.69% 1.67% 0.10% 6.97% ES INC 3.62% 0.79% 0.42% 10.25% 63.00% 11.00% 0.00% 1.00% 0.67% 10.72% EF COM 10.11% 53.39% 12.80% 35.00% 0.40% 8.13% 20.00% 0.26% 7.00% 0.29% 15.62% 9.00% 0.65% 0.34% 1.97% 1.05% 12.00% 9.00% 0.00% 0.76% 2.60% 9.00% 0.00% 0.47% 63.48% 3.36% 0.00% 0.78% 34.82% 11.35% 39.36% 0.00% 0.27% 9.91% 58.00% 0.47% 0.00% 12.26% 7.59% 0.00% 0.00% 0.71% 9.34% 7.65% 12.00% 0.72% 4.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .77% 8.00% 0.00% 0.00% 1.77% 10.90% 14.79% 26.20% 9.96% 10.89% 0.02% 64.90% 10.56% 57.90% 12.67% 9.00% 0.88% 13.00% 0.92% 9.00% 0.62% 6.87% 3.60% 8.74% 53.26% 17.00% 0.43% 0.10% 8. ESPECIAL NS/NR 0.09% 7.18% POS 0.53% 0.86% 0.47% 7.59% 0.22% 18.96% 5.77% 55.00% 2.85% 10.99% 60.32% 36.43% 1.24% 12.15% 11.43% 40.20% 1.18% 4.07% 9.00% 0.00% 0.46% 0.45% 0.49% 1.00% 0.Município de Criciúma Dezembro/2006 163 .07% 3.70% 11.52% 0.73% 15.10% 5.58% 11.30% 0.25% 2.39% 9.00% 0.48% 3.00% 0.09% 2.28% 8.33% 9.49% 13.40% 12.30% 1.28% 2.47% 0.13% 0.71% 3.88% 21.40% 19.56% 8.06% 1.00% 0.45% 0.70% 7.54% ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .36% 1.85% 4.33% 8.00% 0.66% 26.44% 15.00% 3.00% 0.14% 0.38% 55.92% 0.00% 0.43% 13.82% 8.67% 12.61% 0.56% 0.99% 6.22% 58.00% 0.14% 9.56% 17.00% 10.70% 10.12% 3.54% 11.UNESC Quadro 24 .09% 11.29% 0.04% 1.22% 54.00% 0.95% 48.07% 49.20% 0.30% 0.75% 6.40% 1. 69% 0.00% 0.18% 10.00% 0.45% 9.25% 0.33% 0.76% 9.39% 0.74% 5.54% 12.19% 10.90% 7.19% 7.00% 0.27% 5.79% 9.00% 5.26% 9.00% 0. ESPECIAL NS/NR 0.24% 1.32% 11.18% 0.65% 0.10% 27.10% 11.03% 45.45% 12.33% 13.35% 1.11% 43.20% 2.77% 29.00% 0.32% 46.00% 0.41% 0.05% 3.38% 10.39% 9.12% 1.28% 16.25% 7.52% 13.23% 11.37% 1.59% 9.84% 12.38% 60.05% 0.85% 12.06% 0.67% 52.79% 2.82% 4.15% 13.91% 10.Município de Criciúma Dezembro/2006 164 .39% 14.76% 3.00% 0.UNESC BAIRRO MILANESE MINA BRASIL MINA DO MATO MINA UNIÃO MORRO ESTEVES MINA NASPOLINI NOSSA SENHORA DA SALETE OPERÁRIA NOVA PARAÍSO PINHEIRINHO PIO CORRÊA POÇO UM PRÓSPERA QUARTA LINHA RECANTO VERDE RENASCER RIO MAINA SANGÃO SANTA AUGUSTA SANTA BÁRBARA SANTA CATARINA SANTA LUZIA SANTO ANTÔNIO SÃO CRISTOVÃO SÃO DEFENDE SÃO DOMINGOS SÃO FRANCISCO SÃO JOÃO ANAL 10.45% 5.54% 15.45% 9.96% 2.43% 0.05% 8.39% 0.14% 10.18% 9.96% 3.46% 4.40% 0.14% 17.25% 0.50% 9.26% 20.66% 13.37% 0.00% 0.57% 49.52% 43.77% 0.80% 3.58% 5.57% 0.00% 0.18% 16.86% 11.37% 0.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .78% 10.00% 1.17% 0.55% 13.14% 7.00% 0.17% 11.77% 6.42% 3.06% 0.33% 0.26% 1.15% 6.00% ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .40% 0.53% 8.22% 0.62% EF COM 7.54% 3.25% 0.17% 0.30% 49.22% 0.16% 5.84% 12.27% 0.64% 40.80% 1.00% 0.71% 2.45% 2.00% 0.36% 13.10% 55.63% 13.00% ES INC 4.00% 0.00% 0.10% 0.51% 1.00% 0.07% 12.00% 21.58% 1.13% 7.32% 39.25% 6.75% 6.57% 5.26% 55.50% 12.00% 0.08% 10.68% 0.73% 4.30% 2.61% 3.13% 2.67% 54.00% 0.00% 0.00% 0.00% 11.00% 0.00% 4.39% 3.00% 0.14% 18.02% 13.60% 12.00% 11.35% 4.59% 17.88% 13.68% 35.55% 9.33% 0.00% 2.00% 0.00% 0.15% 9.13% 18.65% 50.58% 10.18% 11.57% 13.37% 13.51% 5.97% 5.09% 12.41% 10.64% 7.62% 0.09% 0.17% 2.71% 8.09% 0.00% 0.65% 1.24% 0.49% 2.00% 0.14% 57.52% 4.00% 0.49% POS 0.71% 6.00% 1.50% 10.62% 0.59% 5.00% 0.38% 14.28% 7.27% 11.09% 0.64% 8.17% EM INC ES COM 11.00% 0.05% 0.00% 0.00% 0.18% 9.68% 39.40% 0.13% 9.95% 16.75% 4.00% 1.93% 50.73% 0.00% 0.50% 5.00% 0.08% 2.73% 9.01% 5.78% 10.31% EF INC EM COM 43.00% ED.20% 12.00% 0.72% 0.59% 29.06% 0.00% 16.81% 10.40% 11.50% 0.53% 0.90% 54.19% 11.24% 0.47% 13.64% 9.29% 0.23% 19.00% 0.59% 52.80% 20.41% 13.10% 0.21% 0.53% 0.76% 49.32% 0.00% 0.45% 7.86% 14.40% 52.09% 9.36% 1.78% 10.47% 10.03% 5.28% 1.42% 6.17% 11.12% 7.49% 49.00% 0.76% 9.59% 1.36% 0.21% 68.25% 8.42% 11.49% 56.82% 3.00% 0.84% 8. 00% 0.76% 0.10% 14.33% 8.73% 1.61% 2.64% 14.56% 6.00% 0.03% 0.13% 14.30% 56.50% 1.72% 3.56% 11.85% 5. ESPECIAL NS/NR 0.35% 9.00% 0.33% 0.47% 17.64% ES INC 2.60% 1.30% 2.Município de Criciúma Dezembro/2006 165 .00% 0.00% 0.92% 0.23% 1.00% 0.06% 13.28% 4.20% 8.54% 6.55% 0.00% 19.00% 0.11% 10.12% 0.53% 2.09% 0.35% 0.48% 57.32% 43.96% 7.79% 1.00% 0.23% 4.55% 6.01% 10.09% 5.76% 53.55% 11.79% 6.74% 16.60% 6.00% 0.00% 0.71% 12.02% 13.62% 8.89% 0.27% 15.62% 10.00% 0.96% 10.00% 0.00% 0.00% 1.00% 0.00% 15.41% 0.78% 8.67% 45.35% 0.49% 47.00% 0.00% ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .71% 6.95% 0.00% 0.03% 0.00% 0.18% 0.92% 13.62% EF INC EM COM 56.77% 4.71% 14.38% 2.00% 0.08% 2.00% 0.69% 13.00% 1.82% 0.67% 0.31% 4.50% 0.26% 4.46% 12.00% 0.35% 65.00% 0.59% 2.00% 0.94% 0.98% 7.46% 67.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .64% 12.63% 7.05% 15.00% 0.63% 63.22% 53.UNESC BAIRRO SÃO JOSE SÃO LUIZ SÃO MARCOS SÃO ROQUE SÃO SEBASTIÃO SÃO SIMÃO TEREZA CRISTINA UNIVERSITÁRIO VERA CRUZ VERDINHO VILA FLORESTA VILA FRANCESA VILA MACARINI VILA MANAUS VILA RICA VILA VISCONDE VILA ZULEIMA WOSOCRIS ANAL 9.26% 35.91% 68.50% 2.53% 0.13% 23.23% 16.50% 9.29% 0.21% 0.89% 53.00% 0.44% 9.00% 0.00% 11.26% 0.64% 11.15% 3.10% 49.00% 0.00% 0.06% 0.04% EM INC ES COM 9.29% 11.25% 10.37% 6.52% 1.34% 4.13% ED.20% 12.00% 0.42% 5.33% 0.00% 2.95% 9.35% 9.48% EF COM 10.00% 0.96% 52.66% 7.52% 58.13% 0.00% 0.50% 51.00% 14.36% 9.00% 11.25% 1.00% 0.59% 0.52% 2.44% 11.00% 12.10% 0.44% 0.00% 0.84% 6.31% 0.10% 8.69% 0.29% POS 0.61% 6.53% 0.96% 4.76% 12.20% 0.52% 4.19% 15.04% 7. 87% 20. Os bairros e localidades com maior índice de analfabetos são a Boa Vista com 26.00% 0.35% 11. Quadro 25 .00% 0.21% 1.00% 0.00% 0.60% 2.00% 0.86% 2.95% 46.32% 40.51% 44.21% 0.04% 1.22% 2.54% LIMHA BATISTA 47.64% 2.45% JARDIM MARISTELA 45.60% 4.49% 0.14% 49.44% 0.71% 0.00% 0.57% CENTRO 45.78% 40.73% 2.23% 41.00% 1.52% 4.05% 1.16% 0.08% 6.61% 0.57% 46.39% 1.25% 2.00% 0.72% 34.00% 1.20% BOA VISTA 60.00% 12.20% 2.UNESC No que diz respeito à escolaridade por bairros e localidades.08% 1. Centro com 13.00% 0.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .17% 1.89% 3.74% 1.90% BOSQUE DO REPOUSO 47.00% 0.29% 3.86% 1. Comerciário 11.32% 46.29% 1.60% 41.46% CRUZEIRO DO SUL 46.00% 166 .10% 44.39% 2.40%.37% 1.97%.00% 6.06% CEARÁ 49. Vale destacar que a população em quase todos os bairros e localidades prevalece com o ensino fundamental incompleto.70% 0.01% 1.54% 2.47% 6.Município de Criciúma Dezembro/2006 NS/NR 0.59% 2.76% da população.00% 7.70% 5.44% JARDIM DAS PAINEIRAS 50.67% 0.74% 4.94% 0.36% 1.82% 5.84% 1.43% 37.01% 44.00% 0. chamase atenção para dois fatos: os bairros e localidades com maior índice de analfabetos e os bairros e localidades com maior índice de pessoas com o ensino superior completo.73% CIDADE MINEIRA 47.88% 2.48% 45.9.00% 6.48% 0.33% 2.00% BRASÍLIA 44.29% 0.00% 0.35% 0.34% CIDADE MINEIRA VELHA 52.00% 0.54% COLONIAL 46.3 Estado Civil O quadro 23 apresenta o estado civil da população de Criciúma.00% 0. Linha Anta 22.00% IMIGRANTES 48.00% 0.72% CRISTO REDENTOR 56.00% 2.00% 42.09%.27% 45. 4.23% 1.00% 0.93% 1.00% 0.48% 0.00% ESTAÇÃOZINHA 33.42% 0.66% 12.49% 40.49%.00% 4.00% 0.49% 39.72% LINHA ANTA 49.81% 4.05% 2.39% e o Paraíso com 20.06% ARGENTINA 54.43% 1.60%.00% 5.29% 0.00% 0.43% ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . Quanto aos bairros e localidades com ensino superior completo se destacam o Pio Corrêa com 19.Estado civil BAIRRO SOLTEIRO CASADO SEPARADO DIVORCIADO AMASIADO VIÚVO ANA MARIA 46.99% 0.71% 0.33% 0.91% DEMBOSKI 49.70% 3.00% 5.00% 0.54% 0.00% 0.03% 35.09% 0.16% 3.00% 0.86% 2.12% 10.4.80% 4.91% 1.00% 2.87% 4.07% JARDIM UNIÃO 49.33% 66.39% 0.00% 0.86% e o Michel 9. seguido pelo Cristo Redentor com 22.56% 26.92% 0.09% COMERCIÁRIO 44.33% 1.00% 0.58% 0.06% 2.00% 0.49% 0.23% LARANJINHA 40. 53% METROPOL 49.00% 0.00% 0.Município de Criciúma Dezembro/2006 NS/NR 0.77% SÃO MARCOS 45.00% 4.74% 3.77% MINA NASPOLINI 43.39% 0.79% 2.59% MARIA CÉU 47.85% 1.81% 2.56% MINA BRASIL 49.19% SÃO SIMÃO 46.24% 45.01% 5.98% 7.56% PRÓSPERA 44.00% 0.10% 0.00% 0.00% 0.50% SÃO LUIZ 46.03% 44.52% 3.09% 29.03% 4.60% 0.85% 3.97% 41.63% 4.94% 0.88% 2.67% 45.48% 4.00% 0.44% 15.00% 0.00% 167 .21% 44.98% 4.82% POÇO UM 41.65% QUARTA LINHA 65.79% 0.58% 44.96% 0.22% 4.89% 1.17% 47.96% UNIVERSITÁRIO 45.38% 0.62% VERA CRUZ 48.88% 43.10% 2.UNESC BAIRRO SOLTEIRO CASADO SEPARADO DIVORCIADO AMASIADO VIÚVO LOTE SEIS 46.98% 1.70% 1.00% 0.00% 1.00% 0.47% 2.96% 5.65% 0.33% 1.00% 0.00% 0.00% 4.00% 0.20% 0.23% 3.66% 1.00% 2.47% 47.06% PINHEIRINHO 46.00% 0.82% 3.83% 46.00% 3.89% 45.00% 0.85% SANTA LUZIA 47.45% 37.49% 0.51% 3.22% 0.26% MICHEL 46.46% 4.37% 45.00% 0.54% 1.82% 1.17% 6.86% 41.46% 0.49% SÃO DOMINGOS 52.60% 4.92% 3.55% MÃE LUZIA 47.20% 1.00% 0.00% 0.44% OPERÁRIA NOVA 43.53% 5.56% 5.00% 0.48% 0.65% 2.25% 41.45% 41.61% 3.68% 1.97% 1.00% 0.95% 3.00% 7.78% 2.73% 39.57% 0.36% 3.64% 1.80% 4.99% 0.00% 0.12% 0.03% 44.99% 1.77% SÃO CRISTOVÃO 47.24% 0.09% 3.00% 0.56% 2.66% SANGÃO 46.27% 5.54% 2.00% 1.65% 2.67% 2.59% 3.00% 0.00% 2.44% 1.76% 0.28% 2.00% 0.05% 4.56% PIO CORRÊA 44.99% 2.53% 2.06% 2.07% 2.27% 0.01% MINA UNIÃO 48.19% 6.11% 2.93% 1.17% 0.08% 2.85% 2.58% 47.00% 5.10% SANTO ANTÔNIO 48.38% 0.65% 46.79% 4.15% 3.00% 0.55% ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .62% SÃO FRANCISCO 49.60% 0.70% 1.93% 45.79% 0.39% 7.13% 3.21% 41.06% 5.46% 39.28% 32.31% 1.00% 0.56% SANTA BÁRBARA 43.84% 2.84% 28.27% 0.00% 9.76% NOSSA SENHORA DA SALETE 47.11% SANTA CATARINA 42.42% 1.00% 0.14% 4.64% 0.00% 0.12% 38.23% 0.17% RECANTO VERDE 80.57% 1.68% 3.62% SÃO DEFENDE 47.15% 0.27% 3.31% 44.53% 3.19% 5.18% 0.82% 41.01% PARAÍSO 48.02% 0.00% 3.67% 47.55% 37.21% 1.85% 3.58% 1.00% 0.50% 3.45% 1.72% 1.00% 0.03% 6.77% 39.98% 0.90% 0.96% 4.55% 3.92% 2.48% 44.22% 2.52% 0.60% SÃO JOÃO 50.55% 0.04% 0.35% SANTA AUGUSTA 51.45% 1.34% 3.00% 0.00% 3.32% 5.52% SÃO ROQUE 49.82% RENASCER 56.55% 1.00% 0.18% 46.65% 6.37% 1.99% 2.35% 0.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .00% 0.00% 0.00% 0.65% 50.29% 0.88% MINA DO MATO 48.37% 3.10% 1.78% 46.59% 22.06% 1.54% MORRO ESTEVES 48.00% 0.49% 4.99% 34.49% 0.51% 0.21% 0.44% MILANESE 44.92% 1.95% 0.00% 4.97% SÃO JOSE 41.00% 0.01% 0.85% 1.12% 0.66% SÃO SEBASTIÃO 44.00% 0.71% 9.48% 10.37% 1.00% 0.53% RIO MAINA 44.68% TEREZA CRISTINA 52.64% 4.52% 0.00% 0.99% 0.06% 42.90% 0.56% 1.38% 0.98% 2.42% 44.81% 0.83% 2.08% 1.99% 38. 53% e Jardim Maristela com 10.31% 39.57% 0.99% 23.63% 3.00% 4.81% 7.42% 26. observa-se que entre 80% a 100% estão entre solteiros ou casados.00% 6.27% 63.19% 2.60% 42.00% 0.76% 2.09% 0.86% 34.01% 16.76% 63.95% 15.72% 3.38% 47.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .88% 15.76% 60.49% 10.92% 2.00% 0.52% 12.70% 0.96% 20.89% 5. Cristo Redentor 12.4.55% 46.41% 20.70% 0.61% 0.00% 17.95% 13.58% 17.37% 0.61% 40.27% 1.56% 0.31% 2. Quadro 26 .00% 0.23% 39. não era computado só um na renda.00% 32.91% 10.25% 8.22% 15.Município de Criciúma Dezembro/2006 168 .57% 11.27% 16.99% 17.05% 3.76% 48.00% 0.93%.60% 1.9.00% 0.94% 0. Metropol 10.77% 0.26% 0. Boa Vista 11. 4.39% 0.00% 25.17% 3.00% 0.22% 2.11% 4À6 7 À 10 MAIS DE 10 22.81% 0.00% 4.67% 43.77% 3.85% 1. Renascer com 15.93% 0.81% 1À3 53.53% 27.22% 49.56% 3.00% 0.06% 4. visto que neste item estavam enquadradas donas de casa e crianças.24% 59.00% 0.21% 0.43% 2.37% 14.05% 1.70% Foram excluídos os que não tinham renda.90% 3.65% 65.06%.76% 80.81% 4.00% 0.01% 38.36% 13.52% 8.95% NS/NR 0. Destaca-se nesta análise.06% 52.63% 2.64% 48.44% 2.39% 5.26% 4. apenas os bairros e localidades no qual obtém uma certa relevância no quadro de amasiados.00% 0.08% 5.37% 3.33% 0.57% 0.95% 24.00% 0.00% 0. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .95% 0.15% 46.01% 46.59% 61.12% 0.79% 7.00% NS/NR 0.56% 5. mas sim sete.74% 0.04% 8.18% 31.59%.89% 44.00% 48.00% 12.00% 0. se numa família com sete pessoas.61% 1.47% 60.00% 0.43% 26.44% 0.00% 0.00% 0.00% 4.46% 9. ou seja.09% 6.48% 0.07% 60.94% 1.28% 14.00% 1.42% 61.00% 16.00% 0.4 Renda individual O quadro 24 identifica a renda individual da população de Criciúma de acordo com a faixa salarial.67% 6.18% 42.00% 0.Renda individual BAIRRO ANA MARIA ARGENTINA BOA VISTA BOSQUE DO REPOUSO BRASÍLIA CEARÁ CENTRO CIDADE MINEIRA CIDADE MINEIRA VELHA COLONIAL COMERCIÁRIO CRISTO REDENTOR CRUZEIRO DO SUL DEMBOSKI 9 9 ATÉ 1 17.00% 0.98%.UNESC BAIRRO VERDINHO VILA FLORESTA VILA FRANCESA VILA MACARINI VILA MANAUS VILA RICA VILA VISCONDE VILA ZULEIMA WOSOCRIS SOLTEIRO CASADO SEPARADO DIVORCIADO AMASIADO VIÚVO 46.00% Com relação ao estado civil da população por bairro e localidades.53% 2. apenas uma trabalhava.23% 15.68% 0. 00% 1.45% 0.41% 58.20% 10.99% 5.00% 0.77% 24.56% 56.89% 9.63% 15.51% 63.22% 5.02% 1.22% 0.06% 20.69% 19.79% 20.87% 1.29% 47.82% 14.00% 4.00% 2.27% 1.38% 16.00% 0.59% 52.91% 20.94% 22.02% 0.61% 55.58% 66.97% 50.00% 9.97% 19.20% 55.09% 0.36% 19.56% 20.19% 1.00% 17.61% 10.29% 1.00% 1.05% 1.88% 0.62% 0.16% 26.68% 2.27% 25.56% 13.48% 1.82% 0.00% 9.79% 25.05% 5.09% 4.54% 13.41% 14.60% 18.22% 19.52% 9.49% 30.71% 5.32% 3.32% 1.19% 16.13% 0.42% 64.11% 6.87% 15.39% 55.19% 18.08% 0.00% 1.55% 57.56% 20.42% 7.74% 20.00% 66.32% 1.66% 23.83% 13.09% 61.59% 19.00% 0.00% 21.00% 1.59% 32.65% 0.00% 0.00% 0.79% 26.00% 3.86% 12.06% 50.52% 2.68% 47.36% 54.42% 50.61% 51.00% 0.00% 0.90% 50.79% 11.64% 24.29% 19.53% 0.87% 0.56% 0.38% 2.81% 1.00% 5.55% 12.59% 2.00% 4.91% 0.71% 11.43% 21.38% 2.55% 1.59% 51.27% 1.67% 59.09% 47.18% 2.40% 13.30% 1.36% 2.88% 56.00% 2.75% ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .16% 4.00% 10.09% 2.30% 56.29% 39.94% 1.41% 15.72% 1.00% 0.86% 3.77% 5.65% 17.86% 16.13% 7.88% 0.33% 4.73% 2.64% 60.82% 2.41% 2.76% 17.99% 32.38% 1.94% 15.24% 2.00% 7.16% 0.00% 7 À 10 MAIS DE 10 0.UNESC BAIRRO ESTAÇÃOZINHA IMIGRANTES JARDIM DAS PAINEIRAS JARDIM MARISTELA JARDIM UNIÃO LARANJINHA LINHA ANTA LIMHA BATISTA LOTE SEIS MÃE LUZIA MARIA CÉU METROPOL MICHEL MILANESE MINA BRASIL MINA DO MATO MINA UNIÃO MORRO ESTEVES MINA NASPOLINI NOSSA SENHORA DA SALETE OPERÁRIA NOVA PARAÍSO PINHEIRINHO PIO CORRÊA POÇO UM PRÓSPERA QUARTA LINHA RECANTO VERDE RENASCER RIO MAINA SANGÃO SANTA AUGUSTA SANTA BÁRBARA SANTA CATARINA SANTA LUZIA SANTO ANTÔNIO SÃO CRISTOVÃO SÃO DEFENDE SÃO DOMINGOS SÃO FRANCISCO SÃO JOÃO SÃO JOSE ATÉ 1 28.02% 14.00% 0.30% 2.51% 27.91% 56.12% 3.38% 22.09% 17.00% 2.18% 16.96% 4.69% 1.67% 4.00% 0.91% 22.70% 2.34% 9.00% 0.30% 24.64% 15.61% 12.26% 22.61% 18.17% 2.73% 2.58% 20.15% 12.00% 18.76% 3.38% 19.52% 7.76% 2.02% 3.57% 12.31% 53.43% 19.89% 57.57% 67.56% 14.09% 0.14% 5.57% 2.00% 2.18% 51.05% 6.72% 5.00% 0.96% 8.29% 20.96% 18.10% 2.22% 3.05% 13.00% 1.95% 25.82% 0.29% 19.01% 3.65% 4À6 14.56% 64.96% 3.57% 0.99% 4.86% 14.44% 1.19% 1.30% 1À3 57.41% 3.58% 45.06% 23.21% 0.00% 0.06% 0.00% 0.46% 4.00% 3.04% 59.00% Dezembro/2006 NS/NR 0.00% 169 17.66% 46.14% 57.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .32% 2.67% 54.89% 13.65% 53.08% 2.Município de Criciúma .24% 78.79% 5.49% 60.08% 17.66% 2.23% 8.75% 12. 00% 0.00% 0.75% 1.42% 0. o rendimento individual entre 1 a 3 salários mínimos com destaque para os (bairros e localidades) que possuem um rendimento acima de 65%.68% 5.25% 23.00% 0.67%).11% 64.00% 0.04% 0.30% 8. São João (66.02% 0.62% 0.74% 0.00% 0.55% 1À3 52.90% 5.51% 0.82% 61.41% 0.27% 21.00% 0.14% 0.10% 0. Brasília (65.00% 0.00% 0.13% 0.68% 1.00% Prevalece nos bairros e localidades do município.90% 10.58% 2.00% 6.05% 0.00% 1.19% 0.15% 1. Pio Corrêa e o Santa Catarina.51% 0.51% 11.00% 5.29% 4.9.29% 19.00% 11.11% 11.93% NS/NR 2.52% 0.41% 66.00% 0.19% 11.86% 17.00% 170 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .06% 17.81% 1.4.96% 97.00% Dezembro/2006 0.56% 0.84% 61.01% 1.00% 4.39% 11.55% 3.52% 53.81% 91.81% 13.00% 0.67%).18%).29%).52% 1.85% 57.00% 1.70% 0.79% 2.17% 4.00% 0.78% 91.30% 2.76% 27.00% 2.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .09% 0.64% 23.46% 0.84% 19.49% 51.UNESC BAIRRO SÃO LUIZ SÃO MARCOS SÃO ROQUE SÃO SEBASTIÃO SÃO SIMÃO TEREZA CRISTINA UNIVERSITÁRIO VERA CRUZ VERDINHO VILA FLORESTA VILA FRANCESA VILA MACARINI VILA MANAUS VILA RICA VILA VISCONDE VILA ZULEIMA WOSOCRIS ATÉ 1 20.00% 0.55% 0.47% 66.80% 81.00% 0.05% 1.00% 2.00% 0.19% 56.31% 55.00% 92.45% 27. 4.Município de Criciúma .00% 0.39% 13.00% 0.39% 0.00% 9.57% 0.10% 4.38% 31.00% 0. Quadro 27 .90% 57.39% 27.57% 25.95% 0.16% 0.78% 0.31% 5.78% 8.00% 0.80% 13.62% 7 À 10 MAIS DE 10 5.17% 2. Poço Um (67.00% 0.65%).00% 1. São Sebastião e Metropol (66.00% 4.28% 4À6 18.00% 0.39% 14.84%).00% 100.00% 4.53% 43.66% 0.00% 0.52% 0.95% 0.93% 0.00% 0. Vila Visconde (81.00% 0.70% 17.18% 10.89% 0.00% 0.00% 0.82%).17% 12.29% 0.00% 0.05% 11.05% 0.49% 7. Recanto Verde (78. Comerciário.00% 0.Cor BAIRRO ANA MARIA ARGENTINA BOA VISTA BOSQUE DO REPOUSO BRASÍLIA CEARÁ CENTRO CIDADE MINEIRA BRANCA PRETA AMARELA PARDA INDÍGENA MULATO NS/NR 97.51% 21.49% 10.38% 1.84% 0.76% 50.65% 5.29% 57.68% 0.53% 53.12% 17.25% 1.17% 96.00% 0.34% 52.20% 11. Com relação aos bairros e localidades com rendimento individual entre 7 a 10 salários mínimos e acima de 10 destacam-se o Centro. Vila Francesa (66.00% 86.5 Cor O quadro 25 apresenta a distribuição de cor da população de Criciúma.00% 0. 00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.81% 3.21% 9.05% 1.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 2.00% 0.00% 0.18% 1.62% 0.00% 0.11% 100.77% 4.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.40% 98.00% 0.00% 0.00% 0.59% 92.00% 0.77% 98.90% 89.00% 0.00% 0.00% 100.31% 0.10% 0.00% 0.00% 0.67% 3.00% 0.00% 96.00% 0.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.66% 0.00% 100.42% 0.00% 0.79% 6.29% 6.67% 96.00% 0.55% ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .00% 0.65% 2.71% 0.18% 8.Município de Criciúma Dezembro/2006 .52% 13.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.02% 0.10% 1.00% 0.85% 171 85.15% 97.00% 9.UNESC BAIRRO CIDADE MINEIRA VELHA COLONIAL COMERCIÁRIO CRISTO REDENTOR CRUZEIRO DO SUL DEMBOSKI ESTAÇÃOZINHA IMIGRANTES JARDIM DAS PAINEIRAS JARDIM MARISTELA JARDIM UNIÃO LARANJINHA LINHA ANTA LIMHA BATISTA LOTE SEIS MÃE LUZIA MARIA CÉU METROPOL MICHEL MILANESE MINA BRASIL MINA DO MATO MINA UNIÃO MORRO ESTEVES MINA NASPOLINI NOSSA SENHORA DA SALETE OPERÁRIA NOVA PARAÍSO PINHEIRINHO PIO CORRÊA POÇO UM PRÓSPERA QUARTA LINHA RECANTO VERDE RENASCER RIO MAINA SANGÃO SANTA AUGUSTA BRANCA PRETA AMARELA PARDA INDÍGENA MULATO NS/NR 74.33% 2.00% 0.65% 0.00% 0.00% 0.00% 0.28% 10.00% 0.81% 75.00% 0.00% 4.00% 0.49% 8.00% 0.48% 8.00% 86.21% 92.00% 0.36% 4.00% 0.73% 98.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.65% 6.00% 0.45% 0.00% 0.00% 0.84% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 1.00% 93.61% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.03% 9.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.20% 0.00% 96.00% 0.58% 3.00% 0.00% 1.00% 0.00% 0.68% 7.03% 5.00% 0.33% 5.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.16% 0.44% 100.00% 0.81% 0.15% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.89% 1.20% 92.12% 91.00% 0.00% 0.95% 89.00% 0.00% 0.11% 0.14% 98.43% 96.00% 1.32% 0.73% 0.00% 0.00% 0.00% 0.61% 100.00% 0.87% 5.59% 2.30% 88.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.43% 94.00% 0.17% 93.00% 0.75% 1.00% 0.00% 0.00% 0.95% 1.00% 0.00% 0.00% 0.44% 1.00% 0.90% 0.00% 0.00% 0.00% 0.87% 0.00% 0.00% 0.11% 91.00% 0.71% 5.76% 90.00% 0.59% 15.07% 0.60% 2.00% 0.00% 2.00% 93.05% 0.07% 91.00% 0.00% 0.00% 0.54% 0.00% 0.00% 0.89% 90.54% 93.00% 0.85% 0.00% 0.26% 95.00% 0.48% 94.00% 0.00% 0.00% 0.42% 5.00% 0.00% 0.59% 93.00% 0.13% 4.09% 0.81% 1.19% 22.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.52% 0.33% 3.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.24% 100.00% 0.03% 8.00% 0. 00% 2. Com relação à cor parda.65% 0.97% 0.86% 0.00% 7. Vale destacar que os dados apresentados são declaratórios.00% 0.00% 0.00% 0.87% 0.92% 0.25% 91.00% 0.00% 0.22% 1.69% 87.00% 0.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .97% 0.00% 0.00% 2. foi posto o que o entrevistado respondeu.92% 0.00% 7.33% 78.51% 0. Cidade Mineira Velha (15.00% 0.30% 91. Santa Catarina (12.00% 2.04% 98.00% 0.40% 0.00% 3.94% 0.68% 0.45% 90.09% 0.00% 0.73%) e Mãe Luzia (9.00% 0.9.00% 0.00% 0.00% 0.55% 3.00% 1.00% 1.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.03% 95.09%).41% 1.49% 95.00% 1.00% 0.00% 12.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.72% 0.00% 0. Cristo Redentor (10.39% 94.00% 19.00% 0.00% 0.00% 0.00% 2.43% 0. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .00% 0.95% 91.48% 83.00% 0.00% 0.00% 0.23% 0.00% 2.00% 0.00% 3.00% 0.84%).03% 0.00% 0.89% 74.00% 0.50%).68% 93. Jardim União (13.00% 99.00% 2.00% 2.00% 0.00% 0.94% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 90.00% 5.73% 0.00% 0.00% 8.00% 0.47% 98.40% 0.00% 20.00% 0.00% 1. São Francisco (14.00% 0. neste item chama-se atenção para os bairros e localidades em que a população de cor preta é superior a 10%.00% 0.34% 0.00% 0.50% 93. Renascer (22.00% 0.32% 2.00% 0.00% 0.34% 2.55% 93.00% 0.6 Faixa etária O quadro 26 apresenta a distribuição da população por faixa etária.98% 0.00% 3.00% 0.00% 0.68% 97.68%).68% 1.00% 5.00% 4.50% 0.00% 0.27% 0.58% 90.00% 0.00% 0. ou seja.00% 0.84% 0.18%).80% 96.73%) e Tereza Cristina (20.00% 0.00% 0.00% 91.00% 0. 4.50% 0.00% 0.00% 4.UNESC BAIRRO SANTA BÁRBARA SANTA CATARINA SANTA LUZIA SANTO ANTÔNIO SÃO CRISTOVÃO SÃO DEFENDE SÃO DOMINGOS SÃO FRANCISCO SÃO JOÃO SÃO JOSE SÃO LUIZ SÃO MARCOS SÃO ROQUE SÃO SEBASTIÃO SÃO SIMÃO TEREZA CRISTINA UNIVERSITÁRIO VERA CRUZ VERDINHO VILA FLORESTA VILA FRANCESA VILA MACARINI VILA MANAUS VILA RICA VILA VISCONDE VILA ZULEIMA WOSOCRIS BRANCA 91.05% 0.60% 2.77% 0.00% 0.00% 0.00% 14.06% 0.67% PRETA AMARELA PARDA INDÍGENA MULATO NS/NR 7.00% 0.00% 0.92%).83% 100.75% 0.81% 100.00% Prevalece nos bairros e localidades do município a cor branca.82% 0.00% 2.00% 2.52% 0.00% 0.Município de Criciúma Dezembro/2006 172 .65% 0.00% 4.00% 0.84% 100.00% 0.00% 0.55% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.4.00% 4.00% 0. conforme consta no quadro 25.00% 5.61% 0.08% 95.00% 0.71%).00% 0.00% 0.98% 0.00% 0.18% 0.48%).32% 0.51% 0. Santo Antônio (19.29% 0.23% 0.00% 0.00% 0.00% 0.54%).16% 0. destacam-se também Cidade Mineira Velha (9.00% 0.00% 0. são eles: Argentina (11. 47% 14.46% 6.00% ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .07% 12.94% 9.14% 7.13% 15.88% 12.74% 11 A 14 9.28% 17.59% 5.92% 4.73% 3.27% 7.09% 2.86% 0.30% 2.06% 10.71% 2.71% 10.67% 13.87% 9.18% 8.72% 1.67% 8.00% 0.79% 1.10% 14.13% NS/NR 0.07% 9.94% 4.43% 10.86% 10.48% 10.31% 12.73% 9.31% 1.06% 10.11% 2.60% 15.80% 8.30% 15.98% 12.84% 15.00% 41.39% 12.00% 0.89% 15.43% 5.17% 4.19% 7.59% 36 A 45 19.49% 13.69% 1.09% 18.00% 6.00% 0.76% 10.39% 8.00% 0.48% 4.54% 8.85% 2.00% 0.60% 46 A 55 56 A 65 MAIS DE 65 10.79% 5.96% 15.87% 9.85% 7.63% 13.72% 15.05% 6.06% 2.UNESC Quadro 28 .32% 3.98% 10.67% 14.24% 3.29% 9.71% 14.21% 16.00% 8.49% 10.30% 5.04% 24.30% 13.38% 1. BAIRRO ANA MARIA ARGENTINA BOA VISTA BOSQUE DO REPOUSO BRASÍLIA CEARÁ CENTRO CIDADE MINEIRA CIDADE MINEIRA VELHA COLONIAL COMERCIÁRIO CRISTO REDENTOR CRUZEIRO DO SUL DEMBOSKI ESTAÇÃOZINHA IMIGRANTES JARDIM DAS PAINEIRAS JARDIM MARISTELA JARDIM UNIÃO LARANJINHA LINHA ANTA LIMHA BATISTA LOTE SEIS MÃE LUZIA MARIA CÉU METROPOL MICHEL ATÉ 1 2.00% 0.67% 10.91% 5.11% 0.71% 13.00% 0.23% 3.09% 8.00% 8.96% 15 A 18 9.83% 6.02% 7.61% 7.73% 5.24% 4.72% 10.00% 0.71% 1.39% 7.87% 1.23% 11.11% 2.00% 16.11% 9.13% 8.38% 8.77% 9.62% 15.88% 9.00% 0.00% 2.26% 7.70% 12.10% 11.14% 10.00% 0.35% 6.35% 5.56% 3.13% 16.78% 13.94% 5.09% 6.47% 7.97% 3.42% 9.81% 2.00% 18.04% 13.56% 12.68% 6.33% 0.00% 0.95% 6.25% 1.00% 3.Faixa etária.82% 10.92% 18.19% 5.39% 12.25% 10.09% 12.18% 3.49% 7.11% 11.00% 0.50% 15.83% 8.54% 5.11% 6.44% 11.86% 15.87% 2.61% 8.96% 21.11% 4.78% 9.43% 16.14% 16.29% 4.57% 5.66% 12.79% 9.81% 5.00% 0.00% 4.00% 0.84% 14.00% 0.59% 13.09% 2.14% 1.77% 14.52% 17.00% 0.05% 6.86% 7.20% 6.33% 20.55% 8.46% 5.42% 14.00% 0.54% 9.48% 2.00% 0.07% 10.59% 10.99% 12.22% 20.00% 20.72% 4.21% 10.88% 10.70% 5.92% 7.08% 5.48% 26 A 35 13.01% 2.05% 9.64% 3.24% 3.45% 4.46% 9.Município de Criciúma Dezembro/2006 173 .43% 8.92% 11.77% 11.95% 5.81% 1.62% 1.63% 16.50% 13.58% 11.00% 0.95% 16.73% 14.48% 5.96% 6.00% 0.00% 0.88% 2.74% 0.88% 8.09% 6.07% 8.62% 16.00% 2.80% 19 A 25 12.00% 15.80% 5.10% 8.53% 10.14% 0.28% 12.29% 8.04% 8.84% 14.88% 12.74% 11.43% 11.00% 0.44% 9.55% 5.18% 17.00% 20.20% 11.24% 5.55% 8.96% 7.42% 6.32% 9.00% 12.03% 14.19% 2 A 6 7 A 10 7.89% 3.70% 7.14% 9.33% 7.47% 17.34% 10.00% 9.49% 2.14% 6.34% 11.51% 7.75% 9.00% 15.00% 0.43% 2.45% 4.26% 7.23% 7.20% 14.75% 16.65% 10.85% 7.36% 15.33% 25.35% 5.71% 4.99% 8.89% 7.07% 16.58% 1.22% 5.04% 6.69% 9.00% 0.19% 1.24% 14.05% 2.14% 9.13% 4.61% 11.00% 10.57% 6.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .25% 1.39% 14.00% 0.29% 7.00% 0.86% 6.67% 7.00% 12.61% 9.42% 20.36% 11.92% 9.66% 8.65% 14.16% 2.03% 0.71% 3.00% 0.84% 14.43% 5.60% 8.53% 7. INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC BAIRRO MILANESE MINA BRASIL MINA DO MATO MINA UNIÃO MORRO ESTEVES MINA NASPOLINI NOSSA SENHORA DA SALETE OPERÁRIA NOVA PARAÍSO PINHEIRINHO PIO CORRÊA POÇO UM PRÓSPERA QUARTA LINHA RECANTO VERDE RENASCER RIO MAINA SANGÃO SANTA AUGUSTA SANTA BÁRBARA SANTA CATARINA SANTA LUZIA SANTO ANTÔNIO SÃO CRISTOVÃO SÃO DEFENDE SÃO DOMINGOS SÃO FRANCISCO SÃO JOÃO ATÉ 1 2,94% 1,33% 2,64% 1,57% 1,42% 0,79% 1,82% 0,95% 3,02% 2,17% 1,93% 0,00% 1,02% 2,58% 0,00% 4,31% 1,46% 2,29% 2,28% 1,61% 2,88% 5,10% 3,46% 0,88% 1,73% 1,60% 1,90% 1,97% 2 A 6 7 A 10 5,23% 4,90% 6,65% 6,21% 8,49% 7,39% 6,69% 9,06% 9,57% 9,57% 3,97% 9,52% 6,60% 0,17% 5,14% 6,29% 12,06% 7,54% 7,90% 5,41% 5,54% 6,51% 9,72% 4,17% 5,73% 6,35% 8,88% 6,40% 2,13% 4,26% 5,07% 13,78% 7,28% 7,00% 11,45% 8,40% 7,26% 5,70% 7,02% 4,55% 2,88% 2,88% 7,45% 7,84% 8,30% 6,75% 6,62% 5,08% 5,49% 5,49% 9,63% 8,56% 8,57% 9,05% 8,87% 10,34% 11 A 14 7,19% 6,43% 9,52% 7,87% 10,11% 8,73% 8,25% 7,33% 7,04% 7,42% 7,47% 11,11% 7,37% 8,65% 12,77% 10,81% 7,14% 6,49% 8,40% 6,83% 2,88% 5,88% 7,96% 5,96% 9,83% 10,70% 9,52% 9,85% 15 A 18 11,11% 10,64% 9,00% 11,02% 8,69% 10,32% 10,56% 7,71% 11,56% 10,34% 8,19% 4,17% 6,86% 9,21% 7,45% 9,57% 8,10% 8,40% 9,40% 6,55% 6,73% 6,67% 7,44% 7,06% 13,29% 14,44% 12,38% 10,34% 19 A 25 12,75% 12,42% 11,64% 12,60% 12,06% 6,35% 13,53% 13,52% 17,09% 13,41% 10,60% 16,67% 13,00% 14,49% 18,09% 11,29% 12,81% 11,07% 16,10% 13,19% 22,12% 14,12% 14,71% 9,05% 13,29% 12,30% 12,38% 8,87% 26 A 35 16,34% 12,86% 13,03% 11,81% 14,72% 18,25% 11,55% 13,43% 10,05% 13,10% 11,81% 13,89% 9,21% 14,83% 12,77% 15,60% 14,51% 18,32% 11,97% 11,67% 9,62% 15,69% 14,36% 13,47% 10,98% 12,30% 11,43% 14,29% 36 A 45 16,01% 17,74% 17,86% 17,32% 19,86% 19,05% 20,46% 16,67% 15,08% 14,53% 12,53% 16,67% 16,48% 15,28% 17,02% 16,46% 15,97% 17,94% 15,10% 10,63% 16,35% 14,51% 12,46% 17,44% 20,23% 16,58% 17,14% 20,69% 46 A 55 10,78% 12,42% 11,20% 9,06% 8,69% 10,32% 11,88% 12,86% 8,54% 11,56% 14,94% 16,67% 13,51% 9,44% 15,96% 6,99% 12,08% 9,54% 11,82% 13,57% 20,19% 10,59% 12,11% 11,04% 14,45% 10,16% 11,90% 7,39% 56 A 65 MAIS DE 65 7,19% 5,56% 7,98% 5,32% 5,12% 4,10% 7,09% 5,91% 2,48% 2,84% 6,35% 6,35% 9,08% 6,11% 7,33% 8,76% 2,51% 5,53% 7,79% 6,31% 9,16% 11,33% 6,94% 0,00% 11,87% 8,60% 6,18% 4,04% 6,38% 3,19% 3,06% 3,06% 8,10% 5,54% 5,73% 0,00% 8,26% 3,70% 11,67% 12,71% 10,58% 2,88% 8,63% 3,53% 8,13% 4,33% 10,38% 13,02% 0,00% 4,91% 0,00% 3,21% 0,48% 5,24% 2,46% 4,93% NS/NR 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,05% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,29% 0,53% 0,00% 0,00% ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor - Município de Criciúma Dezembro/2006 174 INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC BAIRRO SÃO JOSE SÃO LUIZ SÃO MARCOS SÃO ROQUE SÃO SEBASTIÃO SÃO SIMÃO TEREZA CRISTINA UNIVERSITÁRIO VERA CRUZ VERDINHO VILA FLORESTA VILA FRANCESA VILA MACARINI VILA MANAUS VILA RICA VILA VISCONDE VILA ZULEIMA WOSOCRIS ATÉ 1 2,97% 1,92% 2,45% 2,21% 2,46% 2,24% 3,18% 0,99% 2,38% 1,84% 2,63% 2,64% 0,00% 0,79% 3,64% 2,04% 0,00% 2,60% 2 A 6 7 A 10 3,96% 10,40% 8,48% 6,77% 9,31% 9,31% 7,18% 6,08% 11,49% 9,96% 9,37% 5,50% 5,65% 9,54% 4,95% 4,95% 3,57% 5,95% 8,90% 8,90% 8,42% 10,00% 8,89% 6,97% 6,67% 13,33% 5,51% 10,24% 7,27% 6,49% 4,08% 8,16% 14,71% 0,00% 10,16% 8,59% 11 A 14 6,93% 7,57% 7,84% 9,39% 9,03% 7,33% 12,72% 2,97% 4,76% 10,12% 4,74% 6,97% 6,67% 10,24% 9,61% 10,20% 5,88% 9,64% 15 A 18 8,42% 8,10% 10,29% 11,05% 8,79% 8,35% 7,07% 10,56% 8,93% 10,12% 9,47% 10,58% 11,11% 12,60% 9,87% 8,16% 17,65% 8,85% 19 A 25 9,41% 13,81% 10,29% 11,05% 11,25% 14,26% 10,60% 16,50% 17,26% 9,82% 12,11% 16,11% 11,11% 11,02% 11,43% 8,16% 11,76% 11,59% 26 A 35 11,39% 12,95% 14,71% 9,94% 14,42% 13,85% 14,84% 10,23% 10,12% 11,04% 10,00% 11,78% 17,78% 12,60% 13,51% 22,45% 5,88% 13,41% 36 A 45 21,78% 15,78% 15,20% 25,41% 16,76% 17,92% 15,90% 16,50% 14,88% 15,03% 21,58% 13,70% 15,56% 18,90% 14,81% 8,16% 26,47% 17,84% 46 A 55 56 A 65 MAIS DE 65 12,87% 6,93% 4,95% 12,21% 5,70% 6,72% 12,25% 3,43% 4,90% 9,39% 2,21% 5,52% 9,50% 3,28% 3,05% 11,81% 4,68% 4,68% 6,01% 6,71% 7,77% 17,82% 7,92% 6,60% 14,29% 5,95% 11,90% 11,35% 6,75% 6,13% 15,26% 3,16% 2,63% 14,90% 3,61% 3,85% 11,11% 4,44% 2,22% 7,87% 8,66% 1,57% 12,99% 7,01% 3,38% 6,12% 14,29% 8,16% 17,65% 0,00% 0,00% 9,64% 5,21% 2,47% NS/NR 0,00% 0,00% 0,00% 0,55% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% A faixa etária da população do município por bairros e localidades está concentrada entre 19 a 55 anos. Para este “tema” é notório fazer duas observações, os bairros e localidades com faixa etária de 0 a 6 anos e os bairros e localidades com faixa etária acima de 65 anos. No que diz respeito a faixa etária da população entre 0 a 6 anos, os bairros e localidades com maior índice são Bosque do Repouso (até 1 ano – 6,85%), Cidade Mineira Velha (até 1 ano – 5,43%), Cristo Redentor (até 1 ano 4,05%/ de 2 a 6 anos – 14,72%), Metropol (de 2 a 6 anos – 14,83%) e a Vila Zuleima (de 2 a 6 anos – 14,71%). Já os bairros e localidades que possuem o maior número de idosos são Cruzeiro do Sul com 12,63%, Michel com 12,13% e São Cristóvão com 13,02%. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor - Município de Criciúma Dezembro/2006 175 INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC 4.4.9.7 Situação no mercado de trabalho O quadros 27 e 28 apresentam a situação no mercado de trabalho. Quadro 29 - Mercado de trabalho BAIRRO ANA MARIA ARGENTINA BOA VISTA BOSQUE DO REPOUSO BRASÍLIA CEARÁ CENTRO CIDADE MINEIRA CIDADE MINEIRA VELHA COLONIAL COMERCIÁRIO CRISTO REDENTOR CRUZEIRO DO SUL DEMBOSKI ESTAÇÃOZINHA IMIGRANTES JARDIM DAS PAINEIRAS JARDIM MARISTELA JARDIM UNIÃO LARANJINHA LINHA ANTA LIMHA BATISTA 1 18,53% 19,84% 5,80% 21,92% 22,95% 20,04% 17,59% 20,45% 21,62% 13,09% 17,37% 13,14% 17,96% 26,00% 41,67% 27,08% 22,34% 21,19% 26,86% 16,98% 20,16% 22,14% 2 4,38% 1,95% 2,17% 6,85% 2,16% 2,61% 2,77% 3,48% 2,70% 6,28% 1,92% 4,25% 2,11% 0,00% 0,00% 2,89% 1,52% 1,81% 1,14% 2,36% 5,35% 0,71% 3 0,13% 0,19% 0,72% 1,37% 0,00% 0,44% 0,28% 0,00% 0,00% 0,52% 0,00% 0,00% 0,00% 1,00% 0,00% 0,36% 0,00% 0,00% 0,57% 0,00% 0,00% 0,00% 4 0,51% 0,97% 0,00% 0,00% 0,43% 1,09% 0,23% 0,56% 0,54% 1,05% 0,20% 0,60% 0,35% 0,00% 0,00% 0,00% 1,52% 0,52% 1,14% 0,00% 0,82% 0,00% 5 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,26% 0,00% 0,00% 0,00% 0,30% 0,00% 0,35% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 6 0,00% 0,19% 0,00% 0,00% 0,11% 0,22% 0,10% 0,00% 0,00% 0,00% 0,10% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 7 1,03% 0,97% 0,00% 1,37% 0,86% 0,87% 1,76% 0,28% 0,54% 0,00% 1,01% 0,40% 1,41% 1,00% 0,00% 0,36% 1,02% 0,78% 0,00% 0,47% 0,00% 0,00% 8 1,80% 0,39% 0,00% 0,00% 1,51% 1,31% 2,95% 1,39% 0,00% 0,52% 3,74% 0,20% 2,46% 0,00% 0,00% 0,00% 1,02% 1,81% 1,71% 0,00% 0,82% 1,43% 9 1,16% 1,75% 0,72% 0,00% 3,77% 2,40% 1,61% 1,67% 2,16% 1,05% 2,02% 1,53% 0,70% 2,00% 0,00% 1,44% 1,52% 1,03% 2,29% 3,30% 0,00% 0,00% 10 3,60% 4,86% 50,00% 0,00% 0,00% 5,88% 7,69% 2,92% 2,16% 3,66% 4,75% 0,86% 3,52% 3,00% 16,67% 1,44% 12,69% 2,33% 8,00% 3,30% 2,47% 2,86% 11 28,96% 31,32% 21,01% 34,25% 22,31% 27,45% 18,36% 29,07% 35,68% 29,84% 22,32% 44,39% 23,94% 29,00% 8,33% 29,24% 26,40% 27,39% 28,57% 29,25% 39,92% 26,43% ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor - Município de Criciúma Dezembro/2006 176 INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC BAIRRO LOTE SEIS MÃE LUZIA MARIA CÉU METROPOL MICHEL MILANESE MINA BRASIL MINA DO MATO MINA UNIÃO MORRO ESTEVES MINA NASPOLINI NOSSA SENHORA DA SALETE OPERÁRIA NOVA PARAÍSO PINHEIRINHO PIO CORRÊA POÇO UM PRÓSPERA QUARTA LINHA RECANTO VERDE RENASCER RIO MAINA SANGÃO SANTA AUGUSTA SANTA BÁRBARA SANTA CATARINA SANTA LUZIA SANTO ANTÔNIO 1 18,42% 15,10% 19,97% 20,10% 18,97% 19,93% 23,28% 18,46% 19,69% 22,02% 15,32% 20,81% 18,35% 15,08% 18,03% 14,98% 23,61% 18,16% 21,93% 27,37% 12,66% 19,69% 11,51% 21,54% 15,98% 23,08% 18,04% 18,70% 2 2,96% 0,52% 2,53% 1,44% 2,07% 2,94% 3,99% 4,26% 1,18% 2,49% 1,61% 2,35% 2,36% 1,51% 2,97% 0,97% 1,39% 1,96% 3,26% 3,16% 3,59% 2,07% 1,44% 3,00% 2,66% 0,96% 3,53% 2,74% 3 0,00% 0,52% 0,30% 0,00% 0,33% 0,65% 0,00% 0,07% 0,00% 0,53% 0,00% 0,47% 0,18% 0,50% 0,11% 0,00% 0,00% 0,00% 0,22% 0,00% 0,09% 0,09% 0,00% 0,29% 0,09% 0,00% 0,00% 0,00% 4 0,66% 0,00% 1,34% 0,48% 0,33% 0,65% 1,33% 0,37% 0,79% 0,53% 0,00% 0,47% 0,18% 0,50% 0,27% 0,00% 0,00% 0,20% 0,22% 1,05% 1,80% 0,69% 1,80% 0,43% 0,18% 1,92% 0,00% 0,17% 5 0,99% 0,00% 0,00% 0,00% 0,65% 0,00% 0,67% 0,00% 0,00% 0,36% 0,81% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,48% 0,00% 0,00% 0,11% 0,00% 0,00% 0,00% 1,08% 0,00% 0,18% 0,00% 0,00% 0,51% 6 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,22% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,50% 0,11% 0,00% 0,00% 0,10% 0,11% 0,00% 0,00% 0,09% 0,36% 0,14% 0,18% 0,00% 0,00% 0,00% 7 1,32% 0,52% 0,60% 0,00% 1,85% 0,65% 0,89% 1,10% 0,79% 0,18% 1,61% 1,56% 1,91% 1,01% 0,90% 1,45% 0,00% 1,37% 0,67% 0,00% 0,18% 1,24% 0,36% 0,71% 1,38% 0,96% 0,78% 1,20% 8 1,64% 0,00% 0,89% 0,00% 1,85% 1,96% 2,00% 0,88% 1,97% 0,89% 0,81% 0,94% 1,00% 0,00% 0,95% 3,62% 0,00% 1,47% 0,34% 1,05% 0,27% 1,51% 1,44% 2,28% 2,66% 0,96% 1,18% 1,37% 9 1,32% 1,04% 0,89% 2,39% 1,64% 3,27% 1,11% 1,54% 2,36% 1,60% 3,23% 2,19% 3,09% 3,02% 2,70% 2,17% 1,39% 2,36% 1,12% 2,11% 1,89% 2,11% 0,72% 1,85% 2,02% 0,96% 5,10% 2,40% 10 8,55% 14,06% 3,58% 2,39% 5,56% 2,61% 4,43% 4,93% 5,12% 4,80% 3,23% 3,44% 6,72% 4,02% 6,15% 4,35% 0,00% 5,99% 4,50% 1,05% 11,58% 4,08% 11,51% 1,85% 6,61% 8,65% 2,75% 4,80% 11 19,41% 22,40% 30,40% 36,84% 19,96% 25,82% 27,05% 29,41% 27,56% 30,91% 29,03% 24,41% 18,35% 29,15% 25,24% 27,05% 27,78% 19,14% 28,46% 21,05% 34,65% 24,87% 21,58% 29,96% 18,92% 13,46% 28,24% 27,79% ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor - Município de Criciúma Dezembro/2006 177 02% 0.00% 0.25% 0.77% 0.08% 17.13% 2.00% 0.13% 4 0.44% 3.11% 0.79% 1.45% 17.00% 0.00% 0.22% 0.79% 0.13% 0.48% 1.00% 0.00% 19.00% 0.21% 3.82% 5.83% 2.67% 19.12% 18.17% 22.00% 0.80% 19.85% 16.00% 0.65% 28.12% 3 0.58% 2 2.00% 1.00% 0.04% 1.30% 5.54% 1.00% 0.04% 0.60% 0.47% 16. não remunerado / 7 Estagiário remunerado / 8 Serv.40% 3.71% 4.00% 0.54% 0.00% 0.54% 0.53% 5 0.01% 1.00% 0.90% 5.00% 0.49% 23.91% 3.00% 0.00% 0.38% 30.00% 0.68% 3.32% 2.49% 24.00% 2.52% 4.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .22% 0.71% 0.00% 0.76% 1.00% 0.01% 1.49% 1.61% 0.00% 0.74% 3.58% 33.61% 0.06% 9 3.64% 2.43% 0.29% 1.20% 19.41% 30.45% 0.62% 29.31% 0.00% 0.00% 0. S/ reg / 3 Doméstica c/ reg.21% 9.31% 4.00% 1.00% 0.11% 0.53% 19.64% 2.38% 2.00% 0.00% 0.89% 31.00% 0.25% 0.66% 8 1.27% 1.10% 0.09% 3. / 4 Doméstica s/ reg.55% 0.19% 10 2.00% 0.71% 2.00% 3.57% 17.64% 30.00% 0.19% 5.00% 0.66% 0.66% 3.94% 3.UNESC BAIRRO SÃO CRISTOVÃO SÃO DEFENDE SÃO DOMINGOS SÃO FRANCISCO SÃO JOÃO SÃO JOSE SÃO LUIZ SÃO MARCOS SÃO ROQUE SÃO SEBASTIÃO SÃO SIMÃO TEREZA CRISTINA UNIVERSITÁRIO VERA CRUZ VERDINHO VILA FLORESTA VILA FRANCESA VILA MACARINI VILA MANAUS VILA RICA VILA VISCONDE VILA ZULEIMA WOSOCRIS 1 18.17% 1.23% 0.30% 1.26% 2.95% 11 22.61% 1.48% 27.00% 0.45% 23.22% 0.00% 0.79% 20.97% 4.00% 0.51% 1.33% 0.00% 0.26% 0.14% 6.89% 1.00% 1.45% 2.93% 14.00% 0.18% 16.31% 2.50% 0.41% 0.23% 0.37% 11.31% 0.17% 2.36% 20.89% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.36% 24.31% 0.00% 0.88% 14.00% 0.54% 0.52% 20.00% 0.05% 0.66% 1. liberal c/ empregado / 6 Trab.23% 2.00% 0.10% 23.00% 0.00% 3.00% 0.00% 0.92% 30.01% 1.00% 0.08% 1.18% 21.12% 25.19% 0.00% 0.00% 0. Público / 9 Pensionista / 10 Nunca trabalhou / 11 Não se aplica ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .03% Fonte: 1 Empregado c/ reg / 2 Empr.00% 0.59% 0.98% 0.58% 23.66% 0.00% 1.35% 0.10% 1.08% 0.73% 23.89% 0.50% 0.52% 2.00% 0.00% 28.31% 1.00% 0.61% 0.00% 0.04% 8.22% 36.00% 0.91% 0.96% 4.26% 4.66% 0.48% 2.00% 0.05% 0.53% 0.31% 0.00% 0.57% 10.09% 0.55% 3.00% 0.74% 2.00% 0.00% 0.72% 0.00% 0.69% 4.02% 1.55% 0.35% 16.13% 7 0.00% 0.65% 1.79% 1.00% 6 0. / 5 Prof.36% 3.74% 22.00% 0.00% 0.Município de Criciúma Dezembro/2006 178 .88% 1.51% 32.63% 4.61% 29.10% 1.53% 1.00% 0.48% 1.68% 2.18% 34.00% 3.35% 26.00% 0.04% 0.48% 26.06% 20. 78% 5.41% 8.00% 0.47% 14.00% 1.76% 5.00% 3.19% 0.08% 0.85% 4.00% 0.00% 0.83% 0.89% 6.52% 0.59% 12.00% 1.59% 15.86% 1.17% 4.36% 7.00% 0.00% 0.26% 0.00% 0.79% 5.00% 0.75% 0.00% 0.00% 19 0.97% 5.54% 2.00% 0.90% 0.56% 4.52% 0.46% 13.96% 17.00% 0.00% 0.22% ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .44% 4.62% 6.00% 7.00% 0.00% 1.00% 0.62% 15.03% 0.11% 8.69% 3.67% 15.00% 0.34% 13 0.00% 2.00% 0.36% 5.00% 1.96% 3.00% 0.14% 15.45% 19.00% 0.28% 0.76% 5.90% 1.00% 1.65% 16.05% 0.00% 0.00% 2.53% 12.92% 1.30% 0.00% 0.10% 0.00% 2.00% 0.00% 0.00% 16.41% 1.90% 0.45% 0.73% 11.00% 0.00% 0.00% 0.69% 16.00% 1.22% 0.54% 0.00% 0.00% 0.45% 0.41% 10.52% 0.14% 0.00% 0.05% 0.14% 2.00% 0.57% 17.05% 19.70% 4.00% 0.21% 0.00% 0.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .12% 10.00% 0.41% 0.00% 3.76% 5.71% 10.82% 20.36% 0.28% 12.13% 5.00% 0.66% 0.78% 0.07% 16.00% 0.76% 11.14% 0.60% 0.00% 0.57% 13.37% 12.55% 0.62% 21 0.00% 0.61% 0.34% 18.00% 0.00% 1.22% 0.00% 0.91% 5.31% 15.00% 0.99% 1.23% 5.01% 16 17 18 1.00% 1.90% 6.00% 0.Mercado de trabalho BAIRRO ANA MARIA ARGENTINA BOA VISTA BOSQUE DO REPOUSO BRASÍLIA CEARÁ CENTRO CIDADE MINEIRA CIDADE MINEIRA VELHA COLONIAL COMERCIÁRIO CRISTO REDENTOR CRUZEIRO DO SUL DEMBOSKI ESTAÇÃOZINHA IMIGRANTES JARDIM DAS PAINEIRAS JARDIM MARISTELA JARDIM UNIÃO LARANJINHA LINHA ANTA LIMHA BATISTA LOTE SEIS MÃE LUZIA MARIA CÉU METROPOL MICHEL 12 16.Município de Criciúma Dezembro/2006 179 .74% 6.00% 0.00% 0.00% 0.58% 0.00% 0.54% 8.00% 1.99% 0.93% 7.16% 5.52% 5.00% 0.36% 0.00% 0.33% 0.00% 4.16% 12.94% 0.54% 0.31% 14.31% 0.08% 0.05% 11.00% 0.00% 0.29% 5.43% 0.47% 8.82% 1.00% 20 0.00% 2.99% 13.13% 0.07% 0.79% 0.00% 5.00% 0.94% 0.11% 0.00% 0.13% 0.00% 0.83% 7.37% 13.UNESC Quadro 30 .13% 15 7.00% 0.00% 16.41% 0.00% 1.13% 0.00% 0.04% 5.00% 0.00% 0.13% 13.00% 0.36% 0.00% 4.00% 0.00% 0.00% 5.93% 14.00% 0.00% 0.71% 0.86% 0.67% 10.55% 0.78% 3.00% 3.86% 0.97% 0.19% 4.33% 0.00% 0.22% 0.00% 0.19% 8.90% 11.35% 0.26% 0.00% 0.42% 8.00% 0.85% 21.91% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.20% 10.00% 1.52% 0.00% 0.41% 0.82% 6.26% 0.07% 15.14% 0.42% 1.00% 0.72% 9.27% 11.00% 0.00% 3.00% 0.99% 14.45% 5.00% 0.00% 0.55% 4.35% 0.11% 22 0.34% 8.00% 0.39% 0.00% 0.71% 0.11% 7.57% 10.00% 0.00% 0.13% 8.39% 4.00% 0.00% 7.00% 0.00% 3.57% 0.00% 3.00% 0.53% 0.64% 0.26% 0.00% 0.21% 0.00% 0.00% 0.00% 2.67% 5.06% 7.16% 0.71% 0.43% 4.00% 0.00% 0.00% 0.33% 14 4.73% 0.00% 0. 00% 1.97% 14.00% 0.90% 4.34% 2.00% 0.00% 3.00% 0.06% 14.15% 0.00% 0.00% 0.42% 16 17 18 2.85% 0.00% 0.55% 0.00% 0.20% 9.18% 1.31% 5.00% 0.61% 5.55% 0.22% 7.00% 0.04% 0.55% 1.50% 1.17% 9.07% 0.71% 12.00% 0.45% 1.25% 5.00% 0.01% 8.58% 0.82% 13 0.35% 14.43% 3.75% 11.16% 16.94% 9.14% 6.07% 0.02% 6.00% 4.00% 1.00% 1.05% 0.36% 0.00% 0.94% 0.58% 0.00% 0.69% 7.04% 15.00% 0.55% 5.44% 13.72% 9.10% 0.33% 3.78% 17.00% 0.18% 0.39% 0.09% 0.71% 11.00% 0.52% 0.02% 16.82% 0.UNESC BAIRRO MILANESE MINA BRASIL MINA DO MATO MINA UNIÃO MORRO ESTEVES MINA NASPOLINI NOSSA SENHORA DA SALETE OPERÁRIA NOVA PARAÍSO PINHEIRINHO PIO CORRÊA POÇO UM PRÓSPERA QUARTA LINHA RECANTO VERDE RENASCER RIO MAINA SANGÃO SANTA AUGUSTA SANTA BÁRBARA SANTA CATARINA SANTA LUZIA SANTO ANTÔNIO SÃO CRISTOVÃO SÃO DEFENDE SÃO DOMINGOS SÃO FRANCISCO SÃO JOÃO 12 13.05% 8.00% 0.70% 12.48% 9.34% 4.00% 0.33% 5.00% 0.23% 4.00% 0.73% 17.37% 1.12% 14.22% 0.09% 0.22% 0.94% 15.00% 0.96% 16.86% 0.00% 2.00% 0.13% 0.24% 0.00% 0.00% 0.89% 0.00% 2.00% 0.92% 8.08% 18.00% 0.79% 0.62% 8.89% 5.00% 0.00% 0.00% 0.00% 1.00% 0.12% 16.11% 15.49% 6.43% 2.78% 0.43% 0.58% 0.00% 1.69% 0.07% 0.28% 0.62% 0.38% 10.36% 1.89% 6.29% 8.98% 8.00% 0.09% 5.31% 0.78% 9.00% 0.39% 0.05% 0.09% 3.00% 0.33% 0.00% 1.51% 4.92% 11.00% 0.24% 0.24% 0.00% 1.05% 0.42% 1.22% 0.00% 0.43% 4.92% 0.00% 0.05% 0.66% 5.50% 0.00% 0.10% 0.00% 20 2.45% 0.54% 6.29% 5.50% 13.00% 0.00% 0.00% 19 0.07% 0.00% 0.00% 0.06% 13.53% 0.96% 15.07% 0.32% 3.00% 2.03% 5.30% 0.00% 0.00% 1.35% 10.00% 0.81% 3.45% 2.11% 0.00% 2.31% 3.21% 12.18% 1.18% 0.00% 0.00% 0.18% 0.67% 16.44% 0.00% 0.28% 17.14% 0.Município de Criciúma Dezembro/2006 180 .00% 4.79% 0.76% 3.00% 0.88% 0.05% 5.31% 0.08% 0.54% 12.00% 1.84% 0.17% 0.00% 0.86% 5.54% 0.79% 13.35% 4.11% 11.65% 0.50% 21 0.00% 5.07% 14.95% 4.79% 0.50% 22 0.26% 10.36% 0.18% 0.00% 0.50% 5.00% 0.72% 6.00% 0.86% 0.68% 14.62% 6.64% 7.00% 3.00% 0.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .51% 11.00% 0.00% 0.73% 11.22% 0.18% 0.21% 3.20% 7.11% 1.45% 0.00% 0.36% 0.34% 0.41% 0.00% 0.74% 0.85% 5.95% 8.90% 11.00% 0.10% 0.84% 14.00% 1.99% 1.64% 0.01% 6.00% 4.00% 0.00% 5.00% 0.44% 4.05% 14.81% 5.39% 13.55% 10.00% 1.82% 1.00% 0.56% 1.00% 0.90% 0.26% 14.16% 20.00% 0.58% 12.50% 14 4.00% 7.00% 0.48% 0.00% 0.73% 1.15% 0.98% 20.37% 8.15% 0.29% 3.34% 0.00% 0.27% 0.00% 0.00% ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .00% 0.70% 13.00% 0.33% 6.00% 0.57% 3.86% 6.21% 4.96% 15 9.00% 4. 82% 15.00% 0.00% 20 10.21% 0.00% 0.00% 5.20% 1.43% 0.07% 3.66% 8.00% 0.92% 4.00% 0.93% 12.54% 0.75% 2.07% 2.00% 19 0.00% 0.00% 0.00% 1.00% 0.00% 0.00% 0.09% 12.00% 0.00% 0.00% 0.94% 0.UNESC BAIRRO SÃO JOSE SÃO LUIZ SÃO MARCOS SÃO ROQUE SÃO SEBASTIÃO SÃO SIMÃO TEREZA CRISTINA UNIVERSITÁRIO VERA CRUZ VERDINHO VILA FLORESTA VILA FRANCESA VILA MACARINI VILA MANAUS VILA RICA VILA VISCONDE VILA ZULEIMA WOSOCRIS 12 10.00% 0.06% 0.13% 2.00% 0.00% 0.61% 0.00% 0.65% 16.00% 0.00% 0.43% 15.00% 0.00% 0.57% 11. s/ reg.50% 0.33% 0.00% 0.52% 11.60% 0.67% 14.19% 16.00% 0.44% 11.00% 1.61% 0.00% 0.00% 0.76% 7.00% 0.44% 11.79% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.23% 0.08% 1.74% 6.00% 2.52% 0.61% 5.14% 0.00% 0.00% 0.26% 7.00% 0.90% 14.50% 2.20% 24.43% 0. / 17 Trab.16% 6.23% 0.15% 14.00% 0.22% 7.76% 4.38% 3.54% 2.00% 0.00% 0.11% 7.74% 9.13% 2.94% 12.00% 0.13% 14 2.00% 0. rural s/ reg / 20 Microempresário / 21 Encostado / 22 NS/NR ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .13% 16 0.06% 14.25% 0.60% 0.74% 0.59% 0.72% 18.56% 7.60% 4.00% 0.94% 0. / 18 Microempr.00% 0.00% 0.00% 9.87% 1.00% 0.80% 10.27% 10.00% 0.97% 9. aut.10% 0.88% 18.00% 0.23% 0.01% 13 0.00% 6.00% 0.43% 13.04% 0.32% 1.84% 9.01% 0.00% Fonte: 12 Do Lar / 13 Beneficiário do seguro desemprego / 14 Desempregado / 15 Aposentado / 16 Trab.61% 0.77% 14.20% 0.00% 3.82% 18 0.00% 9.00% 0.16% 0.51% 17.22% 2.35% 0.22% 3.92% 2.35% 2.Município de Criciúma Dezembro/2006 181 .78% 0.66% 17 8.01% 5.05% 0.00% 0.25% 0.00% 0.61% 0.00% 0.01% 17.00% 0.00% 0.54% 0.12% 0.22% 15 9.15% 6.00% 0.93% 7.23% 11.00% 0.13% 22 0.52% 4.06% 15.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0. rural c/ reg / 19 Microemp.08% 0.00% 0.00% 0.00% 0.41% 0.00% 0.06% 12.64% 0.53% 21 0. aut.23% 0.00% 1.00% 0.66% 0.00% 0.15% 6.00% 2.00% 0. c/ reg.63% 12.35% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.26% 10.37% 17.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . do lar são mulheres que cuidam de sua casa. No tocante aos aposentados.11%) e São Cristóvão (17. RE – Regeito com Eucalipto. 4. Não se aplica refere-se a crianças e adolescentes que não estão aptos a se inserir no mercado de trabalho. do lar (12). Vila Manaus (28.1 Uso do Solo O mapa de uso do solo do município de Criciúma foi elaborado a partir do cruzamento do mapa de Cobertura Vegetal e Agroecossistemas.57%) e Recanto Verde (27. P – Pastagem.30%).13%). sendo que todas as informações foram obtidas a partir de técnicas de fotointerpretação e checagem de campo. os três bairros e localidades com maior índices são: Cruzeiro do Sul (21.5. AD – Áreas Degradadas.67%). por tanto. PI – Pinus.37). não tem rendimento nenhum.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . URB – Áreas Urbanizadas 184 Dezembro/2006 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . chama-se a atenção para os cinco itens mais citados: empregado com registro (1). RH – Reabilitação com Herbáceas.UNESC Com relação à situação no mercado de trabalho das pessoas cadastradas. VSI – Vegetação Secundária em Estágio Inicial. desempregados são pessoas em idade ativa que estão a procura de trabalho. E – Eucalipto. não se aplica (11). Empregados com registro são aquelas pessoas que possuem carteira assinada. desempregado (14) e aposentado (15).Município de Criciúma . Santa Bárbara (20. e dos mapas de Ocupação Urbana e de áreas Degradadas. As classes utilizadas no mapa foram:             VSA – Vegetação Secundária em Estágio Avançado. B – Bananeira. Os três bairros e localidades com maior número de pessoas com carteira são: Estaçãozinha (41.5 MAPEAMENTO DE USO DO SOLO 4. VSM – Vegetação Secundária em Estágio Médio. AG – Agroecossistema. 4. coleta de ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . elementos e serviços indispensáveis para a estruturação.6 MAPEAMENTO DA INFRAESTRUTURA Os serviços de infraestrutura abrangem um conjunto de obras. esgoto.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . o atendimento. a efetividade das redes de abastecimento de água. funcionamento e o desenvolvimento das cidades. enquanto que as culturas e agroecossistemas representam aproximadamente 51% do uso atual do solo do município de Criciúma. drenagem.Município de Criciúma Dezembro/2006 185 . Outros 20% correspondem à ocupação urbana. São produtos colocados a disposição da população. A extensão. sendo geridos pelo setor público ou privado. As áreas degradadas e em reabilitação compreendem cerca de 9% do território. O anexo xx apresenta o mapa de uso do solo no município de Criciúma. energia elétrica.UNESC Os resultados encontrados foram: Observa-se pelo quadro que cerca de 20% do território do município é coberto por vegetação secundária. 4. individuais e sociais. iii) coleta de resíduos sólidos.UNESC resíduos.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . De acordo com as condições e instalação de infraestrutura. v) redes de energia elétrica. visam promover adequadas condições para o desenvolvimento urbano socioeconômico e a satisfação das necessidades humanas. vi) assistência religiosa. xiv) zoneamento do solo. imprescindível para aferir a qualidade de vida. pode-se verificar na distribuição do espaço urbano os seguintes equipamentos: i) atendimento a saúde. entre outros insumos. ix) telecomunicação. lazer e cultura. e viii) atividades econômicas (industrial. vii) redes de gás natural. a instalação da infraestrutura pode propiciar o desenvolvimento de atividades produtivas. sendo a solução destes. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . iv) redes de drenagem. é possível construir conscientemente o futuro da cidade. recreação.Município de Criciúma Dezembro/2006 186 . Dentre as entidades e instituições consultadas cita-se: i) Prefeitura Municipal de Criciúma. telefone. promove a redução de custos. aumenta a produtividade. comercial e serviços). transportes. aprimora a qualidade de bens e serviços e sua comercialização. juntamente com os serviços oferecidos a população como educação. A análise da instalação de infraestrutura e dos serviços disponíveis possibilita a detecção de carências e problemas da população. sendo a sua instalação orientada para promover adequadas condições de moradia. xii) tráfego das principais vias. xiii) hierarquia do sistema viário. vii) áreas ocupadas irregularmente. das quais possuíam informações cadastrais relacionadas aos equipamentos sociais e de infraestrutura do município de Criciúma. segurança e lazer. trabalho e saúde. No aspecto econômico. saúde. ii) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. ii) de redes de esgoto. ou seja.6. Com relação aos equipamentos sociais e atividades oferecidas pela cidade. v) segurança pública.1 Materiais e Métodos Para elaboração deste documento foram utilizados dados e arquivos coletados nas entidades públicas e privadas. ii) educação. xi) transporte coletivo. e xv) padrão das edificações. x) tipos de pavimentação. viii) redes de telefonia. Para análise da infraestrutura do município de Criciúma foram considerados os seguintes aspectos: i) abastecimento de água. iii) assistência social. gás. iv) esporte. vi) iluminação pública. 000. foi obtida da restituição estereofotogramétrica de 2001 da Prefeitura Municipal de Criciúma.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . A base cartográfica para elaboração dos mapas temáticos. incluindo verificações in loco. que sustentam as redes de água.Município de Criciúma Dezembro/2006 187 . órgãos de segurança. alvo do trabalho. o município de Criciúma apresentava os seguintes dados referentes ao sistema de água. A análise de todos os dados disponíveis. 4. esgotos e energia. Quando da falta de informações concisas obtidas nas entidades e instituições. vi) Universidade do Extremo Sul Catarinense. a identificação de igrejas. escolas. reservatórios e estações. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . por exemplo. Por outro lado. conduziu a elaboração dos mapas temáticos e do relatório final. públicos e sociedades organizadas. viii) Criciúma Trans.6. Foi considerado o sistema de infraestrutura quanto a sua capacidade e localização. vii) Companhia de Recursos Minerais). como.UNESC iii) Centrais Elétricas de Santa Catarina. v) Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.2. na escala 1:50. deu-se procedimento a coleta e análise dos dados existentes coletados das entidades públicas e privadas. para proteção dos investimentos públicos neles alocados. Leis urbanísticas sustentáveis não devem licenciar o adensamento construtivo (e demográfico) sem considerar a capacidade instalada dos sistemas de infraestrutura e serviços urbanos. Quando da ausência de dados existentes foram realizadas saídas de campo visando refinar as informações. para atender a demanda existente e futura. 4.6.1 Sistema de Abastecimento de Água De acordo com o IBGE (2000). iv) Cooperativas de Eletrificação. conforme indica o quadro 29. procedeu-se a coleta de dados primários em campo. O mapeamento com as respectivas faixas de domínio e/ou servidão forneceu diretrizes restritivas à ocupação e uso do solo urbano. linhas. Inicialmente.2 Infraestrutura A avaliação das redes de infraestrutura urbana é de fundamental importância para as definições do Plano Diretor. a direção da expansão urbana não pode ameaçar a integridade de fontes naturais. rio ou outro escoadouro.6.Município de Criciúma Dezembro/2006 188 .681 100 Fonte: IBGE (2000).31% do esgotamento sanitário estavam sendo realizado na rede geral.681 habitantes. muitos moradores não faziam a manutenção e limpeza correta das fossas. sendo encaminhada até a Estação de Tratamento de Água (ETA) localizada em São Defende.UNESC Quadro 31 . * Ligações por hidrômetro. situada em Siderópolis.728 10. O Mapa da Rede de Distribuição fornecido pela CASAN apresenta 842. a ETA de São Defende está sendo reformada e ampliada. deduziu-se que o esgotamento estava sendo feito na grande maioria através da rede pluvial e 9. na cidade de Criciúma. a água segue por rede adutora. Outubro de 2006 Formas de Abastecimento de Água Domicílios Moradores Percentual (%) Rede geral 44. constavam 48.Canalizados 493 1. Destes.746 1. Porém. nesse mesmo período. Quadro 32 – Distribuição da rede de abastecimento de água em Criciúma.10 Total (Domicílios urbano e rural) 48.10 Canalizados – Poço ou nascente 2.034 domicílios e 169.68 % através de fossa rudimentar.70 km de extensão.2. apenas 38.824 Total de usuários do sistema * 42. comprometendo assim a rede pluvial com esgoto não tratado. Os dados do IBGE assinalavam que 51. O Mapa de Redes de Água (Anexo 42) ilustra a distribuição da rede da CASAN na cidade de Criciúma.15% tinham um tratamento que podia ser considerado adequado quanto ao destino do esgoto sanitário através de fossa séptica.034 169. vala. O abastecimento de água em Criciúma atende 97% das residências na área urbana.097 5. Outubro de 2006 Quantidade Abastecimento de água População abastecida (habitante) 164. O quadro 30 apresenta o número de habitantes atendidos pela rede de abastecimento de água em Criciúma em 2006.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . 4.70 Não Canalizados – Poço ou nascente 37 139 0. A água é captada na Barragem do Rio São Bento.10 Outros .354 Fonte: CASAN (2006). e atende uma demanda de 750 litros por segundo de água. mas como a cidade de Criciúma não contava com uma rede geral de tratamento de esgoto.Formas de abastecimento de água no município de Criciúma. Ainda de acordo com a CASAN (2006).2 Sistema de Esgotamento Sanitário De acordo com dados do IBGE (2000).574 93. Após o tratamento.720 157. atualmente. sendo distribuída para os bairros de Criciúma.00 Outros – Não Canalizados 56 125 0. Quantidade Domicílios com Banheiro Moradores Percentual (%) Domicílios com 1 banheiro 34. Quadro 33 – Formas de esgotamento sanitário no município de Criciúma.471 1. Vila Progresso.240 domicílios não eram atendidos por banheiro.96 Outro tipo de esgotamento 71 255 0.25 Domicílios com 5 banheiros 261 1. Formas de Esgotamento Domicílios Moradores Percentual (%) Na rede geral 24.Município de Criciúma Dezembro/2006 189 . Vila Francesa.84 Total (Domicílios urbano e rural) 48. Em relação aos domicílios com banheiro.922 10.54 Domicílios sem banheiro 1.808 51. Jardim Montevidéo.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .968 2. O quadro 32 informa os domicílios com banheiro em Criciúma.UNESC O quadro 31 apresenta as formas de esgotamento sanitário no município de Criciúma. Quadro 34 – Domicílios com banheiro no município de Criciúma. Cristo Redentor e Estaçãozinha. e as demais encontram-se desativadas ou operando precariamente. instaladas nos seguintes bairros: Vila Zuleima. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .444 30.568 120. Outubro de 2006. apenas três estão em operação.873 71.96 Ligado diretamente ao rio/lago 948 3.537 5.034 169. Outubro de 2006. Renascer.58 Total (Domicílios urbano e rural) 48. O Mapa das Redes de Esgoto (Anexo 43) identifica as áreas que são atendidas pelas estações.720 38.309 1.575 6.240 3.62 Ligado a uma vala 941 3.16 Não tinham banheiro nem sanitário 402 1.929 17. Moradas do Sol.326 0.699 9. O quadro 33 apresenta o número de habitantes atendidos e o tipo de sistema instalado. Monte Castelo. verificou-se pelo Censo (2000) que 1.325 62. em Criciúma existem atualmente 10 pequenas estações de tratamento de esgoto sanitário instaladas em bairros periféricos.97 Domicílios com 2 banheiros 8. De acordo com informações da Prefeitura Municipal. revelando um problema que afeta diretamente a qualidade de vida da população e o meio ambiente.564 1.08 Domicílios com 4 banheiros 599 2.58 Domicílios com 3 banheiros 2. Destas.027 0.681 100 Fonte: IBGE (2000).31 Fossa séptica 18.15 Fossa rudimentar 2.648 88. Loteamento Bolan.681 100 Fonte: IBGE (2000). estando estas.034 169. Para alcançar eficiência mínima de 90%. transportados e tratados em dois locais.UNESC Quadro 35 – Bairros atendidos com sistema de tratamento de esgoto no município de Criciúma. A previsão máxima de atendimento é 221. interceptores. o Projeto de Rede de Esgoto e Tratamento. tendo duas com abrangência para as micro-bacias do rio Sangão e Linha Anta. A instalação do sistema está prevista para duas etapas. A alternativa de tratamento prevê a implantação do sistema de reator anaeróbio tipo “UASB” seguido de tratamento complementar. Posteriormente. enquanto que os esgotos do bairro Próspera para a bacia do rio Urussanga. Portanto. Companhia Catarinense de Águas e Esgoto – CASAN (2006). quatro estações elevatórias. os esgotos do centro da cidade irão para a bacia do rio Araranguá. e uma terceira a ser atendida pelo Pró-Saneamento (ver Anexo 43). será adicionado filtro biológico de alta taxa seguido de decantador secundário. (**) Reator Anaeróbio em Leito Fluidizado Conforme afirma a CASAN. tendo o primeiro às margens do rio Sangão e outro às margens do rio Linha Anta. O Projeto prevê extensão de 150.000 metros lineares de rede coletora.188 habitantes. (*) Não identificado. dependendo ainda de aprovação e captação de recursos. O UASB (Upflow Anaerobic sludge blanket) ou RALF (Reator Anaróbio de Leito Fluidizado) terá capacidade de redução da carga orgânica em torno de 70%. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . são previstos ainda três áreas de ampliação futura.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . sendo ambas concluídas até 2025. 2006).930 atendidos pelos ETEs Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma (2006).Município de Criciúma Dezembro/2006 190 . Outubro de 2006 Estimativa de habitantes Tipo de sistema Bairro atendidos pelas ETEs Vila Zuleima (*) 3000 Monte Castelo (**) Reator SBR 1000 Vila Francesa (*) (*) Renascer (**) Reator SBR 2500 Jardim Montevidéo (**) Reator SBR (*) Vila Progresso (**) Reator SBR (*) Morados do Sol Fossa + Filtro Anaerório 700 Loteamento Bolan Tanque Séptico + Filtro (*) Cristo Redentor (*) 730 Estaçãozinha (**) Reator SBR (*) Total de habitantes (*) 7. O projeto foi concebido prevendo que todos os esgotos da cidade serão coletados. está previsto para o município de Criciúma. linhas de recalque e uma estação de tratamento de efluentes (CASAN. 3 % Total de Domicílios 48.034 169.6.785 2. situado em Içara.Norma Técnica NBR 10. com capacidade final para 2 milhões de toneladas. cobrindo praticamente todo o município com variação apenas na freqüência.18 Queimado 1.004/2004.027 3. A área total do aterro é de 58 hectares.004/1987 e NBR 10. e está operando desde setembro de 2005. Outubro de 2006 Destino do lixo Domicílios Moradores Percentual (%) Coleta por empresa privada 46.20 Enterrado 93 349 7. Classe III e Classe IIB .355 domicílios restantes tinham outro destino final dos resíduos sólidos. ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .034 domicílios existentes na área urbana e rural de Criciúma. Com relação aos resíduos industriais. Quadro 36 . 46.Município de Criciúma Dezembro/2006 191 . O Aterro Sanitário foi projetado para vida útil de 20 anos. a disposição final dos resíduos domésticos é efetuada no Aterro Industrial e Sanitário da SANTEC. conforme ilustra o Mapa de Coleta de Resíduos Sólidos (Anexo 49).83% ou 1.4 % Outro destino 51 179 1.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . Atualmente.377 kg/mês de resíduos sólidos domiciliares.679 164.5% Jogado em terreno baldio ou 157 557 3.5% logradouro Jogado em rio ou lago 27 93 0. O quadro 34 apresenta a destinação dos resíduos sólidos discriminadas por domicílios e moradores. em agosto de 2006 foram coletados no município cerca de 197. Os 2.2. A coleta é realizada pela empresa Pioneira Saneamento e Limpeza Urbana Ltda.679 domicílios (97. Classe IIA.3 Coleta de Resíduos Sólidos No levantamento realizado em 2000 pelo IBGE.681 100 % Fonte: IBGE (2000) De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Criciúma. O quadro 35 apresenta a relação das indústrias cadastradas de Criciúma que utilizam o aterro Industrial e Sanitário da SANTEC.Destinação dos resíduos sólidos em Criciúma. foram apresentadas pela SANTEC as indústrias cadastradas do município de Cricíuma que efetuam a disposição no referido aterro em atendimento a Classe II. dos 48.17%) eram atendidos pelo serviço de coleta de resíduos sólidos.718 97.UNESC 4. 00 Plástico Manchester Química 4.00 Confecção vestuário ITW – Canguru Rótulos 1.000. conforme dados fornecidos pela Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Criciúma. postos e unidades de saúde.00 Fonte: SANTEC (2006) Atualmente em Criciúma são gerados cerca de 500 kg/dia de resíduos dos serviços de saúde.000. a Secretaria do Meio Ambiente está desenvolvendo o Plano de Gerenciamento com intuito de estabelecer normas técnicas.00 Plásticos Mafferson 3.500.Município de Criciúma Dezembro/2006 192 . Outubro de 2006 Empresas Média Mensal (kg) Ramo de atividade Seara Alimentos 12.000.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .00 Plástico Incon 3.00 Alimentos.00 Siderúrgica Sical 205.000.UNESC Quadro 37 . encontra-se em ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . Os resíduos são obtidos através de doação e coleta.00 Química Carbonífera Cricíuma 5. o valor obtido retornará para cada catador. Está previsto que o valor obtido com a venda dos resíduos doados serão divididos entre os catadores.500.00 Química Manchester Especialiades 22.Empresas que estão realizando a disposição final de resíduos industriais no Aterro Industrial e Sanitário da SANTEC. além de ser responsável pela comercialização. Ainda de acordo com a Secretaria de Meio Ambiente.00 Metalúrgica Fundicril 5.500.00 Química Canguru 4. rações BPM 2. os resíduos que são gerados pela construção civil têm como destino final terrenos particulares ou depositados de forma clandestina em áreas baldias.000. a PMC cedeu o terreno. em épocas passadas.000. sendo estes provenientes de hospitais. 70% dos resíduos de saúde gerados em Criciúma tinham como destino final as valas sépticas. farmácias. Segundo consta. Além deste projeto. Atualmente. Os outros 30% acabavam sendo misturados aos resíduos domésticos.00 Artefatos fibrocimento Anjo Química 12. Blumenau e Curitiba para serem incinerados.800.00 Siderúrgica Zapack 1. Quanto ao entulho de construção civil.700.800. está em fase de desenvolvimento o Projeto Social para coleta de materiais recicláveis.800.00 Plásticos Plásticos Zanatta 4. No caso dos resíduos coletados. Os resíduos de saúde são coletados e transportados até os municípios de Laguna.200.00 Carbonífera Coopermetal 57.000.00 Fundição TOTAL 348.00 Pré-moldados concreto Imbralit 2. equipamentos e mão-de-obra para coleta dos resíduos recicláveis.400. De acordo com o Conselho Municipal do Meio Ambiente.800. e o Governo do Estado visando transformar óleo de soja utilizado em cozinhas industriais. Segundo o responsável da Atmar.Município de Criciúma Dezembro/2006 193 . A freqüência de coleta varia desde uma vez por semana até uma vez a cada quinze dias. A usina de produção de biodiesel. ocorre também a coleta nas escolas municipais e estaduais. que são em geral aquelas que respeitam os sistemas naturais. que possui capacidade para 60 toneladas/mês. e também abrange alguns municípios da região da AMREC. devido dificuldades enfrentadas quanto a conscientização e redução de gastos públicos relativos aos serviços de coleta.UNESC estudo a implantação de um Plano de Coleta Seletiva associado com atividades de educação ambiental prevista para a cidade de Criciúma. terá capacidade para processar 500 litros por semana. Tanto quanto possível. as águas drenadas em alguns trechos estão comprometidas devido a deposição desordenada de resíduos sólidos.2. a usina está processando 20 toneladas/mês.4 Sistema de Drenagem No planejamento dos usos e ocupação do solo urbano. A entidade consta de um grupo de 21 pessoas que atuam exclusivamente na usina de reciclagem de resíduos. 4. em parceria com o Sindicato das Indústrias da Extração de Carvão de Santa Catarina (Siecesc).6.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . a Associação dos Trabalhadores de Materiais Recicláveis de Criciúma (Atmar) desenvolvida em parceria com a Unesc. Paralelo a esses trabalhos. Na cidade de Criciúma. encontra-se em operação desde os últimos cinco anos. o que vem contribuindo para a contaminação da qualidade das águas nos cursos d’águas e rios. bem como pelo despejo ilegal de esgotos sanitários. os serviços de coleta e reciclagem de resíduos atendem 20 bairros (ver mapa Anexo 66) e são realizados por meio da contratação pela prefeitura da mesma empresa que coleta os residuos. Existe um outro projeto em fase de aprovação desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente de Criciúma. juntamente com as respectivas taxas de permeabilização na lei de uso e ocupação do solo. a identificação e proteção de linhas naturais de drenagem e infiltração de água de chuva aproximam a política urbana de soluções mais econômicas. Além da coleta dos bairros de Criciúma. O projeto tem previsão para ser implantado em caráter experimental no abastecimento de parte da frota de carros da PMC. O Mapa de Obras de Drenagem (ver Anexo 50) apresenta as linhas de drenagens na microbacia do rio Criciúma identificadas pela CPRM ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . Atualmente. as linhas naturais de drenagem devem ser preservadas nas definições legais do Plano Diretor como faixas de servidão para futura implantação e/ou ampliação dos sistemas de infraestrutura de drenagem. Os resíduos são encaminhados à usina de separação e triagem situada no bairro Sangão. no primeiro momento. 14 Cermoful 30. 4.58 Total 510.307.28 8.Companhia de Desenvolvimento Econômico e Planejamento Urbano.UNESC (Companhia de Recursos Minerais. A rede de distribuição de energia da CELESC.20 0.5 Rede Elétrica As informações contidas no Mapa de Redes de Eletrificação (Anexo 41). Empresas Alta Tensão Baixa Tensão Alta Tensão Baixa Tensão Total (%) (m) (m) (%) (%) CELESC 384. sejam elas industriais. Outubro de 2006.28 0.Centrais Elétricas de Santa Catarina e das Cooperativas que atendem o município de Criciúma.21 km de extensão. Em Criciúma.09 3.18 Certrel 2.26 9.16 0.465.19 6. comerciais.00 100.00 100.23 100. estas compram energia elétrica da CELESC e distribuem nas áreas de concessão. bem como o texto a seguir. considerando linhas de alta e baixa tensão.21 0.996.010. todas as edificações.556. O mapa ilustra ainda os sistemas de drenagens previstos pela CODEPLA .Município de Criciúma Dezembro/2006 194 .69 15.95 78. e CERTREL Cooperativa de Eletrificação Rural de Treviso. foram cedidas pela CELESC . 2006). No caso das Cooperativas.87 49.6. Quadro 38 .02 Cersul 812.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . O número total de consumidores entre os Anos de 1997 e 2001 cresceu 13.658.07 9.59 km.002. COOPERA – Cooperativa Mista Pioneira de Forquilhinha.00 De acordo com dados publicados pelo SEBRAE (2005).044.45 0. entre as quais: CERSUL .18 6.79 75. institucionais ou residenciais são atendidas pela rede elétrica.90%. COOPERCOCAL – Cooperativa Mista de Cocal do Sul.35 79.227.67 782.546.78 Coopercocal 14. considerando as linhas de alta e baixa tensão. o percentual da população que vive em domicílios com fornecimento de energia elétrica no município de Cricúma no ano de 2000 era de 100%.2.366. As Cooperativas juntas possuem 1.30 Coopera 77.36 0.Cooperativa de Eletrificação Rural de Morro da Fumaça. CERMOFUL . perfaz 1. passando de ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .79 4.57 72. que são distribuídas por linhas aéreas sustentadas por postes.Cooperativa de Eletrificação Rural Sul Catarinense.632.Extensão das redes de eletrificação em Criciúma.69 1. Distribuição de Energia Elétrica A energia do município de Criciúma é proveniente da TRACTEBEL ENERGIA (situada no município de Capivari de Baixo). sendo que a distribuição é realizada pela CELESC.575. O quadro 36 apresenta a metragem das redes de eletrificação.71 625.68 32.92 2.654.15 1.539. Município de Criciúma Dezembro/2006 195 .264 7.444 7.72 35 9 347.50 ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .508. No quadro 38 constam dados de potência instalada e consumo de energia elétrica ofertado pela CELESC e Cooperativas.133 Evolução no período 22.(%) Fonte: Ministério de Minas e Energia.681 1.324.538 Evolução no período 9.Consumo e consumidores de energia elétrica em Criciúma.00 17.169 50.6% e no Brasil. este índice chegava a 93.90 1997/2001 . Outubro de 2006. Adaptado de SEBRAE (2005).Município de Criciúma Consumo Número Total Média de Ano Anual Total de Consumidores Consumo Anual (kwh) Per Cápita (kwh) 1997 346. Quadro 39 . Quadro 40 .INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .424 44.40%.592. Consumo e Consumidores de Energia Elétrica .14 mil consumidores no ano de 1997 para 50.Potência instalada e consumo de energia elétrica em Criciúma.953.40 13.90 -3.Coopera Certrel (MVAx2) (kVA) (MW) cocal (MVA) Capacidade Instalada 85.(%) 1997 10.306.893.648 1.00 4.843 Criciúma 2001 378. O quadro 37 ilustra o consumo e consumidores de energia elétrica no município de Criciúma. CELESC – Companhia de Energia Elétrica do Estado de Santa Catarina.5%. Outubro de 2006 Empresas CELESC Cersul Cermoful Cooper. No estado de Santa Catarina.244.26 mil em 2001.UNESC 44.765. a média dos domicílios com energia elétrica no período de 2000 era de 98.20 1997/2001 .712 6.844 Santa Catarina 2001 12.146 7. O consumo de energia no mesmo período aumentou em 9. 845 257. onde localiza-se principalmente os bairros Verdinho e Sangão.442 247.725 90.UNESC Residencial (kWh) Comercial (kWh) Industrial (kWh) Rural (kWh) 1.884 657. Cermoful . Coopera – Cooperativa Mista Pioneira de Forquilhinha. A Coopercocal e a Cermoful atuam na porção nordeste onde estão situados principalmente os bairros São Simão e Linha Batista.Centrais Elétricas de Santa Catarina. A distribuição espacial das linhas de alta e baixa tensão da CELESC se concentram especificamente na porção central do município onde estão situadas áreas urbanas.874 175.255 40.50 - Poder Público 1.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .544 29.806 (kWh) Iluminação 41. A B ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . As Figs.544 55. Certrel . Coopercocal – Cooperativa Mista de Cocal do Sul.Município de Criciúma Dezembro/2006 Consumo por Usos 196 .260 216. Cersul .Cooperativa de Eletrificação Rural Sul Catarinense. 53A e B ilustram as redes de eletrificação de conceção da CELESC.Cooperativa de Eletrificação Rural de Morro da Fumaça.931 Pública (kWh) Fonte: CELESC .766 880 773. A Certrel e a Cersul atuam em pontos isolados na porção nordeste e extremo norte do município.Cooperativa de Eletrificação Rural de Treviso.668 9. A Coopera de Forquilhinha se concentra na porção sul e suldeste.281 118.00 292. conforme critérios de configuração e grau de importância das ruas. distribuição e consumo de bens e serviços. a informação é um fator indispensável à produção. Setembro de 2006 4.) “non aedificandi”.A: Exemplo de linhas de redes de eletrificação de conceção da CELESC situada no bairro São Defende. 4.2.2. além de melhorar as condições de vida dos cidadãos. B: Serviços de manutenção nas linhas de eletrificação .7 Redes de Gás Natural O território municipal é cortado por diversas linhas de gás da Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS). Destes.6.Município de Criciúma Dezembro/2006 197 . A SCGÁS é a empresa responsável pela distribuição do gás natural canalizado no estado de Santa Catarina. O traçado dos gasodutos foi fornecido pela SCGÁS.43 km (ver mapa Anexo 45). A universalização e o acesso aos serviços são formas de beneficiar a grande maioria de pequenas e médias empresas. Os segmentos industriais que consomem Gás Natural são têxtil.. são ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .6 Iluminação Pública O índice de atendimento de iluminação pública nas ruas da cidade de Criciúma alcança quase 100%.R. O serviço de telefonia fixa no município de Criciúma é realizado pelas empresas Brasil Telecom e GVT. Atualmente.6. (Claro). A rede de telefonia fixa da Brasil Telecom atende praticamente todo o perímetro urbano.UNESC Figura 44 . Em algumas ruas.6.bairro Pinheirinho. O mapa apresentado no Anexo 47 ilustra a distribuição da iluminação pública diferindo apenas dos tipos de lâmpadas por importância.A. determinando mudanças de hábitos culturais e permitindo o acesso rápido as informações. a iluminação pública é diferenciada através do tipo e porte de luminosidade. que devem estar salvaguardadas de ocupação por construções.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . assim como pesquisadas as suas respectivas faixas de domínio. BCP S. 4. metal-mecânica e cerâmica (SCGÁS. transportando do gasoduto Bolívia/Brasil até os postos de abastecimento. figurando como Áreas Reservadas (A.181 terminais convencionais fixos em serviços distribuídos entre residencial e comercial. 2006). existindo 53. Global Telecom (Vivo) e Brasil Telecom. rádio e internet) impõem uma profunda transformação na sociedade. Atualmente a rede de distribuição da SCGÁS em Criciúma possui extensão de 73. A cidade de Criciúma conta atualmente com nove postos de GNV e oito indústrias consumidoras de gás natural.2.A. televisão. Os de telefonia móvel são oferecidos pela TIM Brasil S.8 Telecomunicações Os serviços de comunicação (telefonia. (Claro).. públicos. e Tronco Criciúma 24. O quadro 39 apresenta o número de telefones residenciais. O quadro 40 apresenta os dados de identificação das antenas de telefonia celular. sendo nove antenas da TIM Brasil S.338 telefones públicos.181 1.8 habitantes. públicos e comerciais da Brasil Telecom Criciúma.794 50 Sangão 447 17 Verdinho 174 15 TOTAL 53. Nesse mapa estão identificadas ainda as antenas de telefonia móvel das operadoras. sete da Global Telecom (Vivo) e oito da Brasil Telecom. O Mapa das Redes Telefônicas (Anexo 44) apresenta apenas a cobertura da GVT. indicando que ocorre 1 telefone público para cerca de 126.Município de Criciúma Dezembro/2006 198 .A.UNESC encontrados 1.A.140 42 Rio Maina 4. dez da BCP S.116 113 Rio Maina 327 4 São Defende 1.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . Telefones Públicos Comerciais.631 42 Pinheirinho 10.621 239 Quarta Linha 1. Quadro 41 – Número de telefones residênciais.338 Fonte: Brasil Telecom (2006). ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .930 549 Luis Rosso 1. comerciais e tronco no município de Criciúma da Brasil Telecom.001 267 Próspera 8. Outubro de 2006 Estação Telefones Residenciais. Outubro de 2006 Operadora Estação 684702525 684704250 Brasil Telecom 684704439 684704471 686873750 688551351 688670903 688670946 683793403 683898221 BCP S.s/n Avenida dos Italianos . (Claro) 683898345 683983261 684157632 685013936 685013995 685014029 686164164 686164245 Nome SC CUA 062B SC CUA 058V SC CUA 060L SC CUA 061L SC CUA 305P SC CUA 441 SC CUA 385 SC CUA 448 Bairro Morro Cechinel Comerciário Pinheirinho Nossa S. (Claro).773 R.UNESC Quadro 42 . Global Telecom (Vivo) e Brasil Telecom no município de Criciúma.nº 181 Estrada Geral .nº s/n Rua Anita Garibaldi .INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .nº 364 Avenida Getúlio Vargas .Município de Criciúma Dezembro/2006 198 . Goncalves Ledo Apto 501 Rua Miguel Patrício de Souza .s/n Rua Jorge Becker .nº 3..s/n Rua Pedro Honorato . BCP S.A.s/n Rua Jorge da Cunha Carneiro .Morro – s/n Avenida Luiz Lazarim – s/n Latitude 28S392540 28S410800 28S415160 28S404560 28S401100 28S403280 28S471010 28S410000 28S410000 28S415104 28S404550 28S405000 28S405200 28S412700 28S470905 28S414210 28S392400 28S401300 Longitude 49W214510 49W222590 49W241040 49W201530 49W221100 49W221390 49W215110 49W205120 49W253100 49W241009 49W201550 49W215700 49W222700 49W210600 49W215007 49W223030 49W214207 49W235200 ALBRASCCUA06 Rio Maina SCCUA03 SCCUA04 SCCUA07 GSMSCCUA01 SCCUA10 SCCUA11 SCCUA12 SCCUA08 SCCUA09 Pinheirinho Nossa Senhora da Salete Centro Centro Nossa Senhora da Salete Centro Centro Quarta Linha ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . da Salete Centro Centro Quarta Linha Próspera Logradouro Morro Cechinel .A.Localização das antenas de telefonia das operadoras TIM Brasil S.nº 222 Rua Pedro Honorato .nº 80 Avenida Gabriel Zanetti .s/n Avenida dos Italianos .A.nº 1090 Rua Vergilio Mondardo .s/n Praça Doutor Nereu Ramos .s/n Avenida Centenário .s/n Rua Engenheiro Jorge Becker . A..A.nº 7521 Latitude 28S411000 28S410600 28S420700 28S394200 28S390600 28S480100 28S403100 28S392500 28S413700 28S411700 28S412600 28S405300 28S404800 28S395400 28S420300 28S413850 Longitude 49W222700 49W202300 49W233400 49W253900 49W205500 49W220100 49W221200 49W214500 49W235400 49W202700 49W223600 49W222300 49W222900 49W253000 49W232700 49W201930 Fonte: Agência Nacional de Telecomunicações . Outubro de 2006 (Continuação) Operadora Global Telecom (Vivo) Estação 402952286 402952294 402952308 402952316 641041659 641041683 686691997 323648690 323648746 323656528 431347492 436297850 442400730 622927728 688159796 688533973 Nome CUA01 CUA02 CUA03 RIMILV CUASS CENTRO CRMO01 CRPI01 CRPP01 CREI01 CRCE01 CRRV01 CRRM01 CRMI01 CR037R Bairro Comerciário Nossa S.nº 453 Rua Itapema – s/n Rua Fernandes Santos – s/n Rua Octavio Fontana .UNESC Quadro 40 – Localização das antenas de telefonia das operadoras TIM Brasil S.s/n Avenida Centenário . (Claro).INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . atrás do Shopping Avenida Getúlio Vargas . ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .ANATEL (2006).nº 300 Rua Paralela a BR 101. Frente 62 Rua Padre Mario Labarbuta – s/n Avenida Centenário . Global Telecom (Vivo) e Brasil Telecom situadas no município de Criciúma.Município de Criciúma Dezembro/2006 Tim Brasil 199 . da Salete Pinheirinho São Simão Quarta Linha Centro Mina Brasil Pinheirinho Nossa Senhora da Salete Centro Centro Centro Rio Maina Pinheirinho Nossa Senhora da Salete Logradouro Rua Jorge Cunha Carneiro – s/n Rua Acre .nº 3773 Avenida Getúlio Vargas 222 Rua Gonçalves Ledo . BCP S.nº 222 Rua Aristides Bolan Avenida dos Italianos c/ Imigrante Meller Rua Engenheiro Jorge Becker .nº 130 Rua Vergilio Mondardo. Meios de Comunicação. três Rádios FM. a utilização parcial sem codificação. a TV a Cabo é o serviço de telecomunicação que consiste na distribuição de sinais de vídeo e/ou áudio a assinantes. ou seja. Das emissoras de televisão. Rádio FM Transamérica FM. ___________________________________________________________________________ 200 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . apenas a empresa NET Brasil autorizou a divulgação da área de cobertura da rede de TV a cabo em Criciúma (ver mapa Anexo 46). Viamax e Direct TV. Quadro 43 . a facilidade de deslocamento no espaço urbano para se alcançar os equipamentos urbanos desejados. dois Jornais locais e cinco agências de correio. os sinais são obtidos por emissoras locais e também de municípios próximos. Atlântida e Band. 4.Município de Criciúma Dezembro/2006 . políticas e culturais dos habitantes do local.UNESC O município de Criciúma possui dentre os principais meios de comunicação. três Rádios AM. Outubro de 2006 Tipo de Veículo Empresa Rádio AM Eldorado.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . No entanto. tendo reflexos na gama de possibilidades de relações sociais. Já a TV por assinatura (TVA) são serviços de telecomunicações destinado a distribuir sons e imagens a assinantes. mediante a utilização de canais do espectro radioelétrico. econômicas. influenciando fortemente os aspectos sociais e econômicos do desenvolvimento urbano. O direito à cidade e o direito de ir e vir do cidadão inclui necessariamente a acessibilidade as atividades oferecidas pela cidade. mediante transporte por meios físicos. SEBRAE (2005). Com relação aos serviços de TV a Cabo e TVA.9 Sistema Viário e de Transportes A distribuição das atividades (moradia. NET Brasil. Comunitárias e Hulha Negra. entre outras) de forma desigual e com diferentes graus de atração na cidade de Criciúma gera padrões diferenciados de deslocamentos de pessoas e mercadorias. sendo permitida. trabalho. estudo.2. Jornal Jornal da Manhã e Tribuna do Dia Televisão (*) Cultura Televisão RBS (Globo) Televisão (*) Rede Vida Televisão (*) Record Televisão (*) Bandeirantes Televisão (*) SBT Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma. por sinais codificados. lazer comércio. (*) Sinais de outros municípios e antenas parabólicas De acordo com a Lei n° 8977/1995. o município de Criciúma é atendido pelas operadoras SKY. a critério do poder concedente.6. O quadro 41 apresenta os meios de comunicação. a malha viária de Criciúma foi sendo implantada ao longo das vias de penetração dos bairros e tendo como principal articuladora a avenida Centenário no sentido leste-oeste.2. vii) Priorização do transporte individual em detrimento do transporte coletivo e de modos alternativos (bicicletas. entre outros). iv) Conflito de funções: usos. viii) Falta de padronização e conservação das calçadas. iii) Descontinuidades viárias fragmentando e segregando bairros.9.6. aos meios de transporte e também pelas condições sócio-econômicas dos habitantes que determinam a quantidade e o tipo de deslocamentos necessários. Tais fatos têm reflexos no funcionamento da cidade mostrando algumas deficiências como: i) Largura insuficiente de certas vias para suportar o fluxo de veículos e de pedestres necessários para sua utilização. a pé. de acordo com o tipo de espaço urbano (para receber veículos automotores. mas também combinada a partir de um certo período através de um planejamento urbanístico.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . estacionamentos e circulação.1 Sistema Viário de Criciúma O sistema viário de Criciúma é o conjunto de vias públicas destinados a circulação de veículos e pedestres localizadas no município.UNESC A possibilidade de acessar as atividades no espaço físico está diretamente relacionada ao sistema viário. e em alguns casos subtilizada devido a ocupação rarefeita e de baixa densidade. vi) A incompatibilização entre o traçado viário e a topografia em certos pontos da cidade. O sistema viário é composto de uma ou mais redes de circulação. pedestres. A malha viária do município de Criciúma resultante da evolução urbana é o elemento básico que define a configuração do sistema viário e condiciona as redes e equipamentos de infraestrutura. comprometendo em alguns casos até mesmo projetos de arborização. ix) Caráter esparso da superfície viária.Criciúma Trans tem ___________________________________________________________________________ 201 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . ferroviário). bicicletas. Atualmente a Prefeitura Municipal em conjunto com a empresa Pública de Trânsito e Transporte de Criciúma S/A. 4. Formada de forma espontânea e de iniciativas isoladas.Município de Criciúma Dezembro/2006 . ii) Características físicas indiferenciadas que demonstre a hierarquia viária. v) Conflito de trafego entre veículos de circulação interna da cidade com o do sistema viário regional e interurbano. 56 km. peca pela ênfase no sistema viário desconsiderando os objetivos e princípios do plano diretor para o desenvolvimento da cidade como um todo.21 apresentando boas condições de trafegabilidade e de pavimentação principalmente na área central. Também implantou-se o estacionamento regulamentando nas vias centrais (Anexo 56). A distribuição do tipo de pavimentação é desigual na cidade.Município de Criciúma Dezembro/2006 . As vias sem pavimentação somam 251. entre outros.2. a via expressa que ligará Criciúma ao acesso sul do Rincão. Estes projetos já implantados por diminuir a fluidez do trânsito podem ter reflexos nas adjancencias no uso do solo e na circulação.9. ainda que determine o alargamento de várias vias. novos sentidos de circulação das vias. peca por não ter um plano de hierarquia viária e prioridades de ação. Cabe ainda uma maior articulação das ações de planejamento urbano.2 Pavimentação O sistema viário de Criciúma tem uma extensão no perímetro municipal de 892. diversos projetos e ações no sentido de melhorar o trânsito de Criciúma merecendo destaque os projetos do anel viário na parte central da cidade e contorno viário. semáforos (Anexo 55) e fiscalização eletrônica (Anexo 53). Nas áreas residências afastadas do centro o revestimento predominante é lajota.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . quanto ao Plano Global de Reestruturação Viária. de transporte e de trânsito já que o Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo aprovado pela Lei nº 3900/99. principalmente na área central. com base no Plano Global de Reeestruturação Viária realizado pela empresa Única Consultores de Engenharia Urbana Ltda em 2003.UNESC desenvolvido.6. predominando a pavimentação asfáltica nas principais vias de entrada a cidade. a sinalização viária. na área central e nas principais vias de ligação centro bairro. situadas principalmente em loteamentos populares. O quadro 42 apresenta a pavimentação das vias existentes do sistema viário de Criciúma. ___________________________________________________________________________ 202 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . conforme Mapa de Anel Viário (Anexo 54). áreas novas e nas áreas rurais. Para resolver alguns problemas de trânsito instalou-se também em alguns pontos da cidade. se for acompanhado de melhorias e campanhas educativas. podendo favorecer a atratividade do sistema de transporte público. 4. (ver Mapa de Tipos de Pavimentação Anexo 48). sendo 46. as características.304 11. a frota de veículos cresce numa média de 5.3 Frota de Veículos De acordo com dados do IBGE (2002).958 12. Neste ___________________________________________________________________________ 203 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .288 1.64 Lajota 257.50 Veículos Fonte: DENATRAN . ocupação e uso do solo as vias podem ser hierarquizadas de acordo com o tráfego.337 44.19 28. O quadro 43 ilustra a evolução da frota de veículos entre 2002 e 2004.107 69.724 4.04 1.008 Motocicleta 10.2.686 Ônibus 297 314 327 Quadriciclo 2 2 2 Reboques 744 845 897 Semi-reboques 1. Outubro de 2006 Tipologia 2002 2003 * 2004 Automóveis 41. ou seja.79 2.56 28.6.839 46.80 1.4 mil automóveis.2% ao ano no município.072 1.6%.21 100 4. Tabela 48 – Frota de Veículos Quadro 45 – Evolução da frota de veículos.20 Outros 11.57 2.9.Departamento Nacional de Trânsito.UNESC Quadro 44 – Pavimentação das vias existentes do sistema viário de Criciúma.9 mil veículos.60 40.6.4 Hierarquia Viária Para direcionar o desenvolvimento.304 4.425 Caminhão trator 977 1. o porte.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . A evolução na frota de veículos nos últimos 2 anos foi de 15. a cidade de Criciúma possui cerca de 72.125 Caminhões 2. Outubro de 2006 Pavimentação km Percentual (%) Asfáltica 362.643 2. (*) Até Março de 2004 4.890 Ciclomotor 62 64 64 Micro Ônibus 209 224 241 Motoneta 517 868 1.01 Sem pavimentação 251.9.Município de Criciúma Dezembro/2006 .83 Paralelepípedo 9.876 72.805 2.140 1.2. o grau de importância no sistema tanto simbólico quanto de acessibilidade/centralidade.345 Side-car 0 3 4 Triciclo 6 9 15 Utilitário 45 73 80 Total de Veículos 63.870 Caminhonetes 520 788 955 Camioneta 4. o uso previsto para o local.32 Total 892.934 Habitantes por 2. SEBRAE (2005). Como exemplo.UNESC caso tem que estar em consonância a classificação com a proposta urbanística prevista. b) Rodovias. corredores culturais e turísticos com determinadas características em certas vias. d) Arterial secundária. e das possibilidades favoráveis de ligações viárias classificou-se de acordo com o Código de Trânsito as vias municipais em: a) Estradas. a definição das vias será : Estrada: via rural não pavimentada. Para facilitar a leitura comunitária sobre a hierarquia viária procurou-se sistematizar algumas informações já previstas no Plano Global de Reeestruturação Viária de 2003 e no Plano diretor de 1999. separada fisicamente do tráfego comum. Via Arterial: aquela caracterizada por interseções em nível.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . poderia ser previsto no plano diretor. possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade. Ciclovia: pista própria destinada à circulação de ciclos.Município de Criciúma Dezembro/2006 . a proposta hierárquica do Plano de Reestruturação Viária. Via Coletora: aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais. possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. A hierarquia proposta para a classificação da malha de avenidas e ruas da cidade segundo a função está representada no Mapa de Hierarquia do Sistema Viário (Anexo 51). g) Local. Via Local: aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas. geralmente controlada por semáforo. Assim. o percurso das linhas de ônibus. i) Vias e áreas de pedestres (calçadões). f) Coletora secundária. com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais. Rodovia: via rural pavimentada. destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas. h) Ciclovias. juntamente com condições atuais e potenciais de uso das vias. Para cada categoria de via ___________________________________________________________________________ 204 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . c) Arterial principal. e) Coletora principal. Considerando o alargamento e prolongamento previsto de algumas vias no Plano diretor. b) Expresso Coletivo Forquilhinha Ltda. c) Expresso Rio Maina Ltda. a fiscalização. juntamente com o desconforto térmico devido a falta de arborização. O sistema opera de forma integrada tanto tarifário como físico com três terminais no sentido Leste-Oeste.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . Quanto aos modos alternativos de transporte no sistema viário. permitindo desta forma. d) Expresso (Corredor Avenida Centenário aos terminais). e) Interbairros (Ligações entre bairros). arborização especifica. para implantação de uma rede de ciclovias. d) Transporte Coletivo São Marcos Ltda. Está em fase inicial estudos. o transbordo de uma linha para outra sem que isto signifique um custo extra de passagem. segundo técnicos da Criciúma Trans. e) Zelindo Trento e Cia Ltda.UNESC pode-se dependo da proposta urbanística e de estratégias que minimizem impactos e gastos recomendar dimensões mínimas obrigatórias ou certas características como passeios mais largos. Está previsto a construção de mais dois terminais no sentido Norte-Sul para melhor atender o município. No entanto. a cidade de Criciúma consta de uma pequena rede de calçadões para pedestres situada somente na área central. Criciúma Trans. prejudiciando e destimulando o caminhar dos moradores. De uma forma geral os passeios na cidade não tem uma rota continua e dimensões adequadas. os padrões e a qualidade das calçadas. c) Executivo (Minheirinho). entre outras responsabilidades. O serviço de transportes coletivos está organizado fisicamente em cinco linhas e classificadas em: a) Troncal (Corredor Avenida Centenário com ligação dos três terminais).Município de Criciúma Dezembro/2006 . b) Alimentadores (Ligam os bairros aos terminais). ___________________________________________________________________________ 205 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . A população de Criciúma é atendida por um serviço de transporte coletivo por ônibus e operada através de uma concessão a um grupo de cinco empresas associadas. ciclovias. já que a cidade de Criciúma apresenta condições topográficas relativamente favoráveis para sua implantação. o planejamento e elaboração de projetos para o transporte. As empresas associadas são fundadoras da ACTU – Associação Criciumense de Transporte Urbano: a) A Auto Viação Critur Ltda. é atribuído a Empresa Pública de Transito e Transportes de Cricuma S/A. 297.238 1.654 1. Além disso. O quadro 45 apresenta a relação das unidades. O sistema de transporte atendeu um total no mês de setembro de 1. incluem o atendimento religioso. propiciando ao usuário não se submeter a caminhadas superiores de 10 a 20 minutos para acessar o transporte ou chegar ao destino final.85 (Hum real e oitenta e cinco centavos).6.721 Gratuidades 82.371 102.324.212 1.846 1. órgãos públicos.771 11.574 111. Outubro de 2006 923.1 Saúde De acordo com dados do Datasus (2006). já que funcionam com intervalos diferenciados.727 gratuidades. No entanto.066 105.386. 4.776 110.798 4. ___________________________________________________________________________ 206 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .037 1.217 99. aumentando o tempo de espera. existe uma composição de 63 linhas no município.890 1. De acordo com a Criciúma Trans. No quadro 44 estão apresentados o número de pagantes no período de 2006.305.614 1. As linhas cobrem praticamente toda a cidade deixando poucas áreas não atendidas. a cidade de Criciúma conta com 403 unidades de infraestrutura de serviços na área de saúde.641.727 904.342.771 pagantes e 105.3 Equipamentos Sociais As redes físicas de infraestrutura social são aquelas formadas pelas unidades de esportes e lazer.Município de Criciúma Dezembro/2006 . (*) Até Março de 2004 de 2006.UNESC O Mapa de Transportes Coletivo (Anexo 52) permite visualizar a distribuição dessas linhas no sistema viário de Criciúma e a concentração de viagens em alguns trechos. uma das maiores reclamações dos usuários e á freqüência das linhas.207 88.3. O preço da tarifa é R$ 1. de educação e de saúde. conforme Mapa de Transporte das Linhas com Faixa de 300 e 500 metros (Anexo 57).342. sociedades organizadas e centros sociais.987 103.873 100. segurança. Outro dado é o não atendimento de uma linha de ônibus de madrugada durante o período da 00:00 horas às 5:00 Horas.534.459 1.006.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . Quadro 46 – Demanda de passageiros Pagantes jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 Total Geral Fonte: Criciúma Trans (2006).520.6. UNESC Quadro 47 – Descrição das unidades de saúde em Criciúma. 8 Postos de Saúde. 1 Vigilância de saúde e 1 Hospital Geral. sendo 34 Centros de Saúde. Outubro de 2006 Unidades de Saúde Quantidade Centro de Saúde / Unidade Básica 36 Clínica Especializada / Ambulatório de Especialidade 91 Consultório Isolado 245 Hospital Especializado 2 Hospital Geral 1 Policlínica 2 Posto de Saúde 8 Unidade de Apoio Diagnose e Terapia (SADT ISOLADO) 17 Unidade de Vigilância em Saúde 1 Total 403 Fonte: Datasus .Criciúma. Os serviços de clínica especializada. consultórios e unidade de apoio a diagnose e terapia não constam no mapa. No entanto. Quadro 48 .Banco de dados do Sistema Único de Saúde (Criciúma.Unidades de saúde identificadas . 4 Hospitais Especializados. foram identificados na cidade de Criciúma (ver Anexo 60) apenas 50 estabelecimentos de serviços de saúde.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . O quadro 46 apresenta a relação das unidades de saúde identificadas em Criciúma.Município de Criciúma Dezembro/2006 . Outubro de 2006 Unidades de Saúde Quantidade Hospital Geral Hospital São José 1 Hospital São João batista 4 UNIMED Hospital Especializado Casa de Saúde Rio Maina Ltda Hospital Santa Catarina Policlínica do Rio Maina 2 Policlínica Policlínica Municipal PAM Unidade de Vigilância em Vigilância Sanitária 1 Saúde Associação Beneficiente Abadeu Unidade Básica de Saúde São Marcos Unidade de Saúde Mãe Luzia 8 Unidade Básica de Saúde Colonial Postos de Saúde PSF Vila Francesa Unidade de Saúde PSF Milanese Unidade de Saúde Laranjinha Unidade Básica de Saúde Verdinho Unidade de Saúde Brasília PSF PSF São Defende Unidade Básica de Saúde Ana Maria PSF Unidades de Saúde Unidade Básica de Saúde Linha Batista Centro de Saúde Unidade de Saúde Cidade Mineira Nova PSF ___________________________________________________________________________ 207 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . 2006). 2 Policlínicas. 25 Escolas Particulares que oferece os níveis de ensino infantil. e 5 faculdades e universidades. Senhora da Salete Unidade Básica de Saúde Mina do Toco Unidade Básica de Saúde São Sebastião Unidade Básica de Saúde Cruz Vermelha PSF Mineira Velha Unidade Básica de Saúde São Simão Unidade Básica de Saúde Centro Social Urbano Unidade de Saúde Santo Antônio Unidade Básica de Saúde PSF Vila Manaus Unidade Básica de Saúde Mina do Mato Unidade Básica de Saúde Santa Augusta PSF Quantidade 34 Total Fonte: Dados primários coletados em campo 50 4. (ver mapa de Atendimento a Educação Anexo 59).UNESC Unidades de Saúde Unidade Básica de Saúde Morro Estevão Unidade Básica de Saúde Paraíso – Tereza Cristina PSF Primeira Linha Unidade Básica de Saúde Cristo Redentor PSF Renascer Mina Quatro Unidade Referencial de Saúde Quarta Linha Unidade Básica de Saúde Vila Belmiro PSF PSF Nova Esperança Unidade Básica de Saúde São Luíz Unidade Básica de Saúde Santa Luzia Unidade Básica de Saúde PSF Metropol Unidade Básica de Saúde São Roque Unidade Básica de Saúde Sangão Unidade Básica de Saúde Vila Rica Programa de Saúde da Família Wosocris Unidade Básica de Saúde N.Município de Criciúma Dezembro/2006 . com destaque para a educação universitária.6. fundamental e médio. ensino médio regular e supletivo. Foram identificados 126 estabelecimentos na cidade de Criciúma. As administrações municipais e o sertor privado têm investido na educação da população. estadual e particular.3. a 8a. Nos quadros 47. O sistema educacional foi analisado do ponto de vista da sua localização. 48 e 49 estão os estabelecimentos da rede municipal. níveis de ensino e número de matrículas. assim distribuídos: 71 Estabelecimentos Municipais de educação infantil e fundamental. séries. desde creches até o universitário.2 Educação A rede educacional de Criciúma dispõe de todos os níveis de ensino.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . 25 Escolas Estaduais de 5a. ___________________________________________________________________________ 208 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . Francisco Skrabski E.F. Jose Contim Portella E.F.E.F. Pe.E.E.E.E.F.M.I.E.E.E.M.E.E.F.M.F.E.F.F. Acácio Alfredo Villain E.E.M.M. Pe.E. Fiorento Meller E. Jorge Da Cunha Carneiro E.F.E.F.E. Antonio Colombo E.I.M.I.E.UNESC Quadro 49 .E.I.M.M.M.F. Casemiro Stachurski E.M.E.E.F.I.F.E. Elza Sampaio Dos Reis E.I.E.I.E.I. Profª ClotiLdes MªM.I. Érico Nonnenmacher E.I.E. Prof.M.I.E.F. Giácomo Zanette E.I.I. Jairo Luiz Thomazi E.F.M.F.M. Antonio Manggilli 452 214 511 386 483 659 507 474 746 376 557 383 424 254 195 144 394 202 281 252 394 229 206 366 179 201 184 285 400 213 227 218 215 159 345 182 114 62 162 116 91 133 134 225 124 112 105 Operária Nova São Simão Jardim União Santo Antônio Vila Floresta Ana Maria Vila Manaus Santa Augusta São Francisco Metropolitana Renascer Pedro Zanivan Pinheirinho São Luiz Maria Céu São Marcos Brasília Jardim Angélica Nossa S. Caetano Ronchi E. Carlos Wecki E.I.M.F.M.F.M.E. Profª Lili Coelho E.M.E.F.M.Estabelecimento de Ensino Municipal.E.M.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .I.E.F. Linus João Rech E.E.E.M.I.M.M.E.E.F.F.E.E.E.E.I. Filho Do Mineiro E. Archimedes Naspolini E.I.M.F. Pe.E.M.I.I. Honório Dal Toe E.F.I. Jovito T.E.I.E.E.I. Adolfo Back E. Ângelo De Lucca E. Antonio Milanez Netto E.I.I.F. Jose Cesario Da Silva E.M.E.E.M.E.I. Gardina Minatto Cechinel E.M.M.M.Município de Criciúma .I.E.E. Lalau E.E. Amaro João Batista E.F.E. Núcleo Hercílio Luz E.F.E. Giácomo Búrigo E. Eliza Sampaio Rovaris E. Tancredo De Almeida Neves E. Prof.M.M. Paulo Petruzzellis E.M.E.M. Prof.F. Álvaro De Campos E.M.E.I.E. Santa Rita De Cássia E.I.F. José Francisco Bertero E. Serafina Milioli Pescador E.F.E.I.F.M.E. Oswaldo Hulse E.E.E. Marcílio Dias San Thiago E.F.E.F.M.I.F.E. Vilson Lalau E.I.E.I.M.M.E.E.E.F.E. JosÉ Rosso E. Mª De Lourdes Carneiro E.F.F. da Salete São Defende São Sebastião Nova Esperança Tereza Cristina Santa Luzia Cidade Mineira Nova Morro Estevão Naspolini Cidade Mineira Velha Pinheirinho Vila Zuleima Wosocris Vila Francesa Argentina Milanezzi Cristo Redentor Paraíso Laranjinha Mina Brasil Linha Batista Mina do Toco Lote Seis Vila Miguel Montevidéo Quarta Linha Verdinho Mãe Luzia 1ª Linha Dezembro/2006 ___________________________________________________________________________ 209 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .M.M.M. Hercílio Amante E.E.E. Outubro de 2006 N° Creches e Estabelecimentos de ensino N° Matrículas Localização Escolas da Rede Municipal 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 E.F.F.E.F.E.F.E.E. DionÍzio Milioli E.F.E.E.E.E.F.I.E.E.M.E.I.I.E.F.E.I.E.E.M. Carlos Gorini E.E.F.M.I.I.E.F.E. Fortunato Brasil Naspolini E.E.I. Pe.E. Ludovico Coccolo E.M. Ângelo Felix Uggioni E.M.E. Pascoal Meller E.E.M.F.E. Salete Centro Próspera Brasília Centro Colonial Santa Luzia Rio Maina Dezembro/2006 ___________________________________________________________________________ 210 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .M.E. Ignácio Rzatki 66 62 E.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .E.I.I. Lindolfo Collor EEB. Maria José H. Marcos Rovaris EEB.M.M.I. Natureza 26 71 C.M.E.E.E. Ubaldina Rocha Ghedin 111 53 E.E. Dr.E.I. José de Patta EEB.E. Umberto Cesa 31 58 E. Peixoto EEB.M.M.I. Benevenuto Guidi 32 63 C.I. Humberto de Campos EEF.I.E.E.M.F. PE.E. Joaquim Ramos EEB.E.F.E.E. Governador Heriberto Hülse EEB. Jorge Frydberg 81 70 C.I.F.F. De Menezes 128 52 E. Criança Feliz 209 69 C.E.E. Marechal Rondon EEB. Travessão Da Linha Anta 47 59 E.M.M.E.E. Antônio Milanez Neto EEB.089 1. Eng. Luiz Lazzarim 854 509 1. Judite Duarte De Oliveira 108 49 E.M.I.Município de Criciúma . João Frassetto EEF.259 999 795 723 903 767 673 826 803 976 572 288 262 1331 620 Pio Correia Santa Bárbara Comerciário Rio Maina Mina União Pinheirinho Mina do mato São Defende Quarta Linha Boa Vista Nossa Senh. Prof.E.E.E. José Macarini 30 65 C.I. Antonio Minotto 69 51 E.F. Augusto Pavei 63 60 E.E.I. Cassemiro Potrikus 88 57 E. Rubens De Arruda Ramos EEF.M.M.E. Miguel Giacca EEB. Zelma Savi Nápoli 78 56 E.E.F.E.M. Outubro de 2006 N° Creches e Estabelecimentos de ensino N° Matrículas (2006) Localização Escolas da Rede Estadual 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 EEB.M. Coelho Neto EEB.E.E.I. Santina Dagostim Salvador 103 Fonte: Secretaria Municipal de Educação De Criciúma Quadro 50 . João Benedet De Fioravante 13 61 E. Profa.M.UNESC N° Creches e Estabelecimentos de ensino N° Matrículas Localização Sangão 1ª Linha São Roque Ceará Linha Anta Quarta Linha Jardim Das Palmeiras Vila Visconde Loteamento Marli Capão Bonito Linha Anta São Domingos Dagostim Linha Batista São João Cidade Mineira Nova Vila Macarini Pinheirinho Demboski Colonial Rio Maina São Cristóvão Vila Natureza Quarta Linha Escolas da Rede Municipal 48 E.M.E. Profº Moacyr J.E.E.I. Cel.E.F.M.I.I. José Giassi 107 54 E.I.I. Demboski 52 67 C.M.M.E. Francisca De Luca Furtado 62 68 C.E. Branca De Neve 106 64 C.M. Maria Angélica Paulo 78 55 E. João Dagostim EEB.F.F.I.I.F.F.F. João Locatelli 47 50 E. Irmã Edviges EEB.M.F.E.M.E. Thereza Dário Milanezzi 88 66 C.I.E.M.I. Professor Lapagesse EEB. Pedro da Ré EEB.I.M.F.Estabelecimento de Ensino Estadual.F.E. Silva Alvarenga 370 EEF.740 EEB Eº Sebastião T. Ciência e Tecnologia Diretoria de Ensino .Município de Criciúma Dezembro/2006 . Infantil Cantinho Feliz 12 Escolinha Brincando e Aprendendo 13 Wisdon Inglês Conservação 14 Centro Educacional Energia 15 Centro Educacional Dimensão 16 Colégio Universitário 17 Faculdade ESUCRI 18 Instituto de Educação Especial Diomício Freitas 19 Escolinha Favo de Mel 20 Centro Educacional Anjo da Guarda 21 Escolinha Disney 22 Academia Nadolu Natação e Hidroginástica 23 Yázigi Internexus 24 Jardim de Infância Tiquinho de Gente 25 Colégio Aplicação 26 CCAA 27 Colégio Universitário Fonte: Diretoria das Escolas.935 CEJA – Centro de Educação de Jovens e Adultos 25 NEP – Escola Profissional Feminina Lucília Corrêa Hulse Fonte: Gerência de Educação.UNESC N° Creches e Estabelecimentos de ensino N° Matrículas (2006) Localização Escolas da Rede Estadual EEF.Não informado 01 02 03 04 05 1246 967 1013 5098 9999 222 95 47 72 441 Michel Pio Correia Centro Universitário Universitário Pinheirinho Pinheirinho Centro Rio Maina Pinheirinho Centro Centro Centro Centro Centro Centro Centro Centro Centro Centro Michel Santa Bárbara Centro Comerciário Universitário Centro Centro ___________________________________________________________________________ 211 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . Jarbas Passarinho 376 CEDUP Abílio Paulo 1.M.Não informado 19 20 21 22 23 24 Metropolitana São Cristóvão Jardim Aeroporto Universitário Comerciário Pio Correia Pio Correia Quadro 51 .Estabelecimento de Ensino Particular. Dos Santos 2.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . Outubro de 2006 N° Creches e Estabelecimentos de ensino N° Matrículas Localização Escolas da Rede Particular Colégio Madre Tereza Michel Colégio Marista Colégio São Bento SATC Fundação Educacional do Extremo Sul Catarinense – FUCRI/UNESC 06 Seminário Rogacionista Pio XII 07 Lilian Luzia Spilere Benedet 08 Escolinha Balão Mágico 09 Colégio Global 10 APAE 11 Centro de Ed. São Cristóvão 201 EEB. . 871 nas escolas estaduais e 19.Diretoria de Ensino e da Diretoria das Escolas Particulares.Número de alunos matriculados por estabelecimento de ensino em 2006. em todo o município o número de matrículas em 2006 soma 54169 alunos nas escolas das redes municipal.80% 19. Ciência e Tecnologia .098 alunos matriculados em escolas municipais. respectivamente.200 nas particulares. De acordo com dados obtidos da Secretaria Municipal de Educação De Criciúma. estadual e particular.Município de Criciúma Dezembro/2006 . da Gerência de Educação. Outubro de 2006 ___________________________________________________________________________ 212 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . São 15. 19. Outubro de 2006 Gráfico 10 . Distribuição de Estabelecimentos de Ensino 23. e estaduais e municipais distribuem-se ao longo das manchas urbanas e nas localidades rurais.84% Estadual Municipal Particular 56.34% Gráfico 9 .Distribuição das redes escolares no município de Criciúma. Os gráficos 9 e 10 ilustram a distribuição das escolas nas diferentes esferas administrativas e o número de matrículas por rede de ensino. os estabelecimentos da rede particular se concentram no centro da cidade.UNESC Quanto à distribuição espacial. Criciuma consta de um centro de eventos. A disponibilidade de áreas públicas ao ar livre (como praças. 2 parques. divididas em 45 praças. ___________________________________________________________________________ 213 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . 5 largos. de encontro e descanso no dia a dia. não atendendo a demanda em equipamentos recreativos e populacional. As áreas de esportes.Município de Criciúma Dezembro/2006 . quadras. idosos e crianças. 1 teatro municipal. 24 quadras de esporte. 1 teatro/cinema no bairro pinheirinho ao lado da igreja 5 salas de cinema localizadas nos shoping centers e uma 1 sala de cinema na Unesc. encontram-se abandonadas. destaca-se. Em Criciúma foram estimadas cerca de 185 unidades. por exemplo). Muitas dessas áreas. onde as áreas de recreação esportivas estão em parte ausentes. Em resumo. 7 estádios de futebol. Dentre as praças da cidade. tornando-as desprovidas para a utilidade pública.3 Áreas de Lazer O acesso da população às atividades de lazer. 1 gruta e 1 horto florestal. estádios e campos de futebol.UNESC 4. principalmente dos campos de futebol. esporte e satifasção das suas necessidades funcionais cotidianas dependem.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . largos.6. contudo. No aspecto cultural. sobretudo da disponibilidade (presença) e distribuição equilibrada de equipamentos pela área urbana. verifica-se certa homogeneidade na distribuição dos equipamentos esportivos. Nos espaços abertos públicos de Criciúma. com exceção nas zonas rurais. de maneira geral. As praças são tradicionais e mantém a configuração das cidades brasileiras. como área de convívio e dispersão após as missas de domingo. em detrimento de estruturas de apoio ao lazer dos demais grupos de usuários. tornandoos mais agradáveis aos seus freqüentadores. A destinação predominante das praças para atividades esportivas deve ser reavaliada de forma a atender também ao lazer de moradores de terceira idade e lazer infantil de crianças menores e ainda ao lazer contemplativo e à arborização intensiva destes logradouros. parece bastante escassa. 88 campos de futebol. cultura. tais como. as Praças Nereu Ramos e do Congresso.3. predominam equipamentos destinados à prática esportiva de jovens. parques. as mais antigas. com árvores e canteiros. encontram-se bastante dispersas pela cidade e são representadas pelos ginásios de esportes. O Mapa de Atendimento de Áreas de Lazer (Anexo 58) foi elaborado por meio de informações obtidas da Prefeitura Municipal de Criciúma e através de dados primários coletados em campo. 12 ginásios. A B C D Figura 45 . B: City Club. 2B. 54A.6. Setembro de 2006 4. Como pode ser observado no mapa. que deve ocorrer baseada num projeto municipal único. os centros sociais e clubes de mães encontran-se bem distribuídos. o City Club. Na atual situação. que se locomove de vários pontos da cidade. foi possível identificar alguns dos equipamentos sociais e de lazer (ver Anexo 63).3.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . D: Praça do Congresso.Município de Criciúma Dezembro/2006 . o Estádio de Futebol Hercílio Luz. ___________________________________________________________________________ 214 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . a maioria dos bairros periféricos estão completamente desprovidos de clubes (desportivos e de mães) e asociações de equipamentos de cultura. As Figs. parecem necessárias as medidas de incentivo à iniciativa privada para ampliação e diversificação destes equipamentos. 2C e 2D ilustram. Ginásio de Esportes do Colégio São Bento e a Praça do Congresso. C: Ginásio de esportes do Colégio São Bento.4 Centros Sociais Durante as atividades de consulta de dados existentes e pesquisa de entidades em campo. Por outro lado. respectivamente.UNESC Cabe destacar ainda a pista de Skate recentemente inaugurada no Paço Municipal reunindo um público específico.A: Estádio de futebol Heriberto Hülse. A Fig. ___________________________________________________________________________ 215 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .Município de Criciúma Dezembro/2006 . O quadro 51 ilustra a relação destes órgãos.6. A B Figura 46 . Quadro 52 . Setembro de 2006 Foram identificados 14 órgãos de segurança pública na cidade de Criciúma.Lista das entidades identificadas em Criciúma.UNESC O quadro 50 apresenta os centros sociais identificados no município de Criciúma. desportivas e sociais Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma (2006) e dados primários coletados em campo.5 Segurança Pública O mapa de Atendimento a Segurança Pública (Anexo 61).A: 2ª Delegacia de Polícia. 55A e B ilustram a 2ª Delegacia de Polícia e o Presídio Santa Augusta situado no bairro Santa Augusta. estando os bairros periféricos praticamente desprovidos destes órgãos. apresenta os estabelecimentos de segurança pública em Criciúma. Outubro de 2006 Quantidade Entidades 61 Centros sociais 26 Clube de idosos 90 Clube de mães 2 Asilos 5 Clubes 5 Associações culturais.3.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . B: Presídio Santa Augusta. 4. 56A e B ilustram a sede da Receita Federal e a Prefeitura Municipal de Criciúma.6.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . foi elaborado por meio de informações obtidas da Prefeitura Municipal de Criciúma e da coleta de dados primários em campo. 4. além das sociedades organizadas enquadradas como equipamentos sociais e atividades.UNESC Quadro 53 .6 Atendimento de Órgãos Públicos e Sociedades Organizadas O Mapa de Atendimento aos Órgãos Públicos e Sociedades Organizadas identificados em Criciúma (Anexo 62).Lista dos órgãos de segurança pública identificados no município de Criciúma. 4.6. A B Figura 47 . Foram localizados os principais órgãos públicos divididos por meio da administração pública direta e indireta.6.3. Setembro de 2006 O quadro 52 ilustra a relação dos órgãos de administração pública direta e indireta.1 Órgãos Públicos No município de Criciúma foram identificados 22 órgãos públicos de administração indireta e 8 de administração direta. As Figs. do 28° GAC – Grupo de Artilharia e Adolescente e Proteção da Mulher Campanha 9ª Batalhão de Polícia Militar Centro de Internamento Provisório Postos da Polícia Militar 4° Batalhão de Corpo de Bombeiros Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma (2006) e dados primários coletados em campo.Município de Criciúma Dezembro/2006 .3. Outubro de 2006 Órgãos de Segurança Pública 1ª Delegacia de Polícia Civil Central de Polícia Militar 2ª Delegacia de Polícia Civil Grupo de Respostas Táticas 6ª Delegacia Regional de Polícia Civil Penitenciária Delegacia da Receita Federal Presídio Santa Augusta Delegacia de Polícia da Criança. B: Prefeitura Municipal de Criciúma. ___________________________________________________________________________ 216 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .A: Receita Federal de Criciúma. 3. sendo estas: associações beneficiente e de classe.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . Dados primários coletados em campo.Lista dos principais órgãos de administração pública indireta e direta identificados no município de Criciúma.2 Sociedades Organizadas Da mesma forma foram identificadas 7 categorias de sociedades organizadas. 4. maçonarias. sociedades. Outubro de 2006 Órgãos Públicos Administração Pública indireta Administração Pública direta Fundação Municipal de Esportes Prefeitura Municipal Fundação Cultural de Criciúma Codepla Caixa EconÔmica Federal Vara de Justiça Fundação Educacional de Criciúma Delegacia Regional da Fazenda Sistema Nacional de Empregos Departamento de Estradas de Rodagem Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina Receita Federal Instituto Nacional do Seguro Social 3ª CRE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 3ª CARS Fundação do Meio Ambiente Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais Companhia Catarinense de Águas e Saneamento Departamento Nacional de Produção Mineral Companhia de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico Ministério Público Federal Ministério Público Estadual Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina Serviço Social da Indústria Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Serviço Social do Comércio Fundação Casa do Caminho Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma (2006). ___________________________________________________________________________ 217 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .UNESC Quadro 54 .6.Município de Criciúma Dezembro/2006 .6. associações comerciais. sindicatos e correios. O quadro 53 apresenta a relação das entidades que foram identificadas. cooperativas. INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .UNESC Quadro 55 . Mutuo de Médicos de CRiciúma Cooperativas 03 Unicred Criciúma Ltda 04 Acicred . Arquitetura e Agronomia Associações 01 ACIC – Associação do Comércio e Indústria de Criciúma Comerciais 02 Associação da Indústria no Distrito de Rio Maina 03 Ampe – Associação dos Micro Pequenos Empresários 01 Coopermetal – Cooperativa de Metalúrgicos de Criciúma 02 Cooperativa Economia e Cred.Órgãos públicos identificados em Criciúma.Associação de Defesa do Consumidor 02 Apae – Associação de pais Amigos Excepcionais 03 Associação de Artistas Plásticos 04 Associação dos Despachantes Oficiais de Transito 05 Associação dos Laboratórios Criciúma Afablac Associações 06 Associação Rio Deserto Beneficientes 07 Associação do Bairro da Juventude e de Classe 08 Caixa de Assistência dos Advogados de Santa Catarina 09 Conselho Regional dos Corretores Imóveis de Santa Catarina 10 Coordenadoria Regional de Educação 3 CRE 11 CREA – Conselho Regional de Engenharia.Cooperativa de Crédito Mútuo dos Confeccionistas do Vestuário da Região Sul Catarinense 05 Cootrasc – Cooperativa Transporte Alternativo Passageiros 01 Sociedade Esportiva e Recreativa Vera Cruz 02 Sociedade Rádio Hulha Negra de Criciúma Sociedades 03 Sociedade Recreativa Mampituba (sede) 04 Sociedade Recreativa União Mineira 05 Sociedade Recreativa Mampituba 06 Sociedade Recreativa Henrique Lages 01 Agência de Correio – Criciúma (AC) 02 Agência de Correio – Pinheirinho (ACC I) Correios 03 Agência de Correio – Santa Barbara (ACC I) 04 Agência de Correio – Centenário (ACF) 05 Agência de Correio – Lapagesse (ACF) 01 Sindacon – Sindicato de Aceio e Conservação 02 Sindicato Empregados do Com. Dados primários coletados em campo.Sindicato das Panificadoras 12 Sindicato dos Representantes do Comércio da Região Sul 13 Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Extração de Carvão 14 Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Química Farmaceutica 15 Sindicato dos Vigilantes Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma (2006). ___________________________________________________________________________ 218 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . Outubro de 2006 Sociedades Organizadas 01 Adecon .Município de Criciúma Dezembro/2006 . de Criciúma e Região 03 Sindicato Empregados de Transporte de Cargas 04 Sindicato dos Engenheiros do Estado de Santa Catarina 05 Sindicato da Indústria Cerâmica de Construção de Olaria 06 Sindicato da Indústria de Extração de Carvão 07 Sindicato da Indústria de Construção Mobiliária Sindicatos 08 Sindicato da Indústria do Vestuário de Criciúma 09 Sindicato dos Metalúrgicos de Criciúma 10 Sindicato dos Motoristas 11 Sindipan . Quadro 56 . Dados primários coletados em campo.3. escolas. O quadro 54 ilustra a relação das igrejas identificadas. sendo que a participação destas pode servir para reorganizar o espaço social comunitário e criar novos laços sociais.6. Outubro de 2006 Quantidade Igrejas 61 Católica 15 Evangelho Quadrangular 56 Evangélica Assembléia de Deus 19 Evangélica Batista Betel Conservadora 02 O Brasil para Cristo 03 Comunidade Luterana Renovada 06 Petencostal 02 Universal do Reino de Deus 01 Presbiteriana 02 Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias 01 Celular da Família 03 Comunidade Evangélica O Caminho de Deus 02 Comunidade Evangélica Nova Jerusalém 01 Vida Nova 01 Evangélica Luz e Vida 01 Adventista do Sétimo Dia 01 Internacional da Graça 02 Congregação Cristã do Brasil 02 Batista Renovada 01 Muçulmana 01 Seicho-no-ei 03 Centro Espírita Fonte: Prefeitura Municipal de Criciúma (2006).Município de Criciúma Dezembro/2006 . O lugar das igrejas no espaço sócio-cultural. etc. pode-se. clubes. transformas ações isoladas e pontuais em ações em rede que envolvam maior intercambio e cooperação com a população através dos espaços públicos como igrejas. A propagação das igrejas pode ser vista como uma profunda transformação social nessas áreas. tanto nos níveis individual como comunitário. Na incapacidade da administração pública em resolver sozinha vários problemas sociais.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . Na cidade de Criciúma foram identificadas preliminarmente 186 igrejas e 11 cemitérios (ver Mapa Anexo 64).Lista das igrejas identificadas no município de Criciúma. ___________________________________________________________________________ 219 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . associações de bairros.7 Atendimento Religioso Uma forma de demonstrar a participação da igreja na sociedade é apresentado a abrangência do atendimento religioso no município através do número de estabelecimentos. como de conforto emocional e de mobilização social. em alguns casos.UNESC 4. pode ser em várias dimensões tanto em campanhas de prevenção de doenças físicas e de problemas sociais e ambientais. situada no bairro Centro. Setembro de 2006 ___________________________________________________________________________ 220 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor . B. B: Sede da igreja Universal do Reino de Deus.UNESC As Figs. bairro Centro. bairro Centro. C e D ilustram algumas das igrejas identificadas no município de Criciúma. A B C D Figura 48 . C: Muçulmana.A: Sede da igreja Assembléia de Deus. D: Catedral da igreja Católica.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . bairro São Luiz.Município de Criciúma Dezembro/2006 . 57A. pp.Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental.. SALAMUNI. ABIKO. KREBS. F.380 ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações.3-32 AMESC. 2000. Criciúma: UNESC. Departamento de Engenharia de Construção Civil (BT/PCC/201).PDF> Acesso em: 05/09/2006 BIGARELLA. v. p. F. R. SC. SC.297 ALMEIDA. Determinação da precipitação efetiva para irrigação suplementar pelo balanço hídrico horário: Um caso estudo em Urussanga. 1986. (Tese Doutorado) BACK. “Contribuição à geomorfologia da região oriental de Santa Catarina”. Vol.R. A. p. Projeto A Borda Leste da Bacia do Paraná: integração geológica e avaliação econômica.gov. 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Programa de Informações Básicas para Gestão Territorial de Santa Catarina PROGESC. C.Porto Alegre. Parte I.A. e org. 1986. A.. UNESC ANEXO 1A – Empresas que não possuem dados cadastrados no sistema ___________________________________________________________________________ Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .Município de Criciúma Dezembro/2006 .INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . Número de questionários aplicados por bairro BAIRROS/LOCALIDADES ANA MARIA ARGENTINA BOA VISTA BOSQUE DO REPOUSO BRASÍLIA CEARÁ CENTRO CIDADE MINEIRA CIDADE MINEIRA VELHA COLONIAL COMERCIÁRIO CRISTO REDENTOR CRUZEIRO DO SUL DEMBOSKI ESTAÇÃOZINHA IMIGRANTES JARDIM DAS PAINEIRAS JARDIM MARISTELA JARDIM UNIÃO LARANJINHA LINHA ANTA LINHA BATISTA LOTE SEIS MÃE LUZIA MARIA CÉU METROPOL MICHEL MILANESE MINA BRASIL MINA DO MATO MINA UNIÃO MORRO ESTEVÃO MINA NASPOLINI NOSSA SENHORA DA SALETE OPERÁRIA NOVA PARAÍSO PINHEIRINHO PIO CORRÊA POÇO UM PRÓSPERA QUARTA LINHA RECANTO VERDE RENASCER RIO MAINA Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .UNESC ANEXO 1B .Município de Criciúma Nº QUEST. 210 132 16 17 279 122 1258 29 203 54 305 368 84 28 4 69 53 106 48 66 64 37 92 51 175 54 249 94 126 364 66 147 38 173 299 50 503 117 21 269 243 27 263 585 Dezembro/2006 ___________________________________________________________________________ 232 . UNESC BAIRROS/LOCALIDADES SANGÃO SANTA AUGUSTA SANTA BÁRBARA SANTA CATARINA SANTA LUZIA SANTO ANTÔNIO SÃO CRISTOVÃO SÃO DEFENDE SÃO DOMINGOS SÃO FRANCISCO SÃO JOÃO SÃO JOSÉ SÃO LUIZ SÃO MARCOS SÃO ROQUE SÃO SEBASTIÃO SÃO SIMÃO TEREZA CRISTINA UNIVERSITÁRIO VERA CRUZ VERDINHO VILA FLORESTA VILA FRANCESA VILA MACARINI VILA MANAUS VILA RICA VILA VISCONDE VILA ZULEIMA WOSOCRIS TOTAL Nº QUEST.Município de Criciúma Dezembro/2006 . 76 174 317 34 69 151 129 97 45 56 51 60 508 52 49 206 142 73 84 43 83 52 99 12 29 105 15 9 192 10570 ___________________________________________________________________________ 233 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE . 11% 0.65% 0.11% 0.85% 13.11% 0.41% 0. da madeira Ind.54% 0.11% 0. 16. eletroeletrônica Indústria transformação Sub-total Comércio Sub-total Prestação de serviços Freq.22% 0. de calçados Ind.Município de Criciúma Dezembro/2006 . do vestuário Ind.22% 0.11% 0.54% 0.00% 16.22% ___________________________________________________________________________ 234 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .22% 0.97% 0. Metal-mecânica Ind.11% 0.43% 83.77% 0.11% 0.65% 0.UNESC ANEXO 1C .11% 0.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .08% 1.22% 0. alimentícia Ind.15% 4. química Ind.62% 3.11% 0.11% 0.38% 6.22% 0.22% 0. animal e vegetal Extrativa mineral Ind.32% 0.77% 100.22% 0.11% 0.85% 5.43% 0. cerâmica Ind.65% 0.86% 0.11% 1.00% 0.57% 100.15% 23.Segmentos econômicos no município de Criciúma Segmentos econômicos grupo Qtidade de categorias por grupo 21 31 31 18 7 8 6 4 2 1 1 130 Atacadista 69 Varejista 351 420 Academia 2 Acessoria 1 Administração 8 Advocacia 1 Agências 13 Alugueis 6 Ambulatório 1 Analises 2 Arquitetura 1 Arrendamento 1 Artefatos 2 Artes Plásticas 1 Artigos 3 Atelier 4 Atividades em geral 9 Auditoria 2 Autarquia 2 Auto Elétrica 1 Auto Escola 1 Auto Mecânica 1 Auto lavação e estofaria 1 Automação 2 Aviamentos 1 Balança de Pesagem 1 Bancas e Barracas 6 Bancos 2 Bares 5 Beneficiamento 6 Bijuteria 1 Bingo 2 Sub grupo Ind. da construção civil Ind.85% 23.11% 0. 65% 0.11% 0.11% 0.11% 0.22% 0.11% 1.11% 0.32% 0.11% 0.22% 0.43% 0.32% 0.11% 0.43% 0.76% 0.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .19% 0.32% 0.65% 0. 0.Município de Criciúma Dezembro/2006 .76% 0.11% 0.área de informática Despachante Detonação de rochas Distribuidoras Diversões Drogaria e Farmácia Edição Edificações Freq.11% 0.11% 0.32% 0.32% 0.86% 0.22% 4.32% 0.11% 0.11% 0.32% 0.11% 0.11% 0.11% ___________________________________________________________________________ 235 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .11% 0.22% 0.32% 0.22% 0.11% 0.11% 0.11% 0.11% 0.11% 0.UNESC Segmentos econômicos grupo Qtidade de categorias por grupo 1 1 3 1 1 3 4 1 11 1 2 1 1 1 1 1 6 1 1 7 8 1 3 1 1 1 2 3 4 3 1 2 1 6 2 1 7 3 2 40 1 3 4 1 Sub grupo Bordados Borracharia Cabelereiros Calçados Camelô Cargas e encomendas Casas de Shows Cartório Centros de formação Chapeação e pintura Cinema Clubes Cobranças Coleta de entulho escritório Comitê Computação Gráfica Comunicação Concessão de Créditos Concessionárias Confecções Consertos Conservação Construção Civil Conversão de Motores de Veículos Cooperativas Coqueiras Correio Cópias Corretagem Cortes Curtume Decorações Dedetização Depósito Derivados Desentupidora Desenvolvimento .43% 0.11% 0. INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .95% 0.11% ___________________________________________________________________________ 236 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .86% 0.11% 0.11% 0.11% 0.08% 0.76% 0.11% 0.43% 0.11% 0.11% 0.22% 1.97% 0.84% 0.UNESC Segmentos econômicos grupo Qtidade de categorias por grupo 18 2 17 1 2 5 9 1 55 2 2 1 1 1 1 4 2 10 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 8 1 2 4 2 2 1 1 1 4 1 16 6 3 7 2 1 Sub grupo Educação Emissoras Empreiteira Encadernações Energia Elétrica Engenharia Entidades Entrega de Malotes Escritórios Esquadrias Estacionamento Estamparia Estância Estander de tiro Estofaria Estúdios Eventos Execusão Facção Factoring Ferragens Financiadora Fornecimento de concreto Franquias Frete Fundição Funerária Funilaria Gêneros Alimentícios Ginásio Gráficas Hospitais e Clínicas Hotelaria Igrejas e Templos Imobiliária Impermeabilizações Impressões Informática Inspeção de segurança veicular Instalação Instituições Institutos Intermediações Investigação Jateamento Freq.11% 5.11% 0.54% 0.11% 0.11% 1.11% 0.22% 0.95% 0.32% 0.11% 0.11% 0.22% 0.22% 0.11% 0. 1.43% 0.Município de Criciúma Dezembro/2006 .11% 0.22% 0.22% 1.11% 0.22% 0.43% 0.22% 0.22% 0.11% 0.11% 0.73% 0.11% 0.65% 0.22% 0.11% 0. 11% 0.11% 0.95% 0.11% 0.22% 0.11% 0.11% 2.43% 0.22% 1.54% 0.43% 0.UNESC Segmentos econômicos grupo Qtidade de categorias por grupo Jogos 4 Jornal 2 Laboratórios 12 Lanches 10 Lavação 4 Leilão 1 Limpeza 9 Livraria 1 Locações 20 Loteamento 1 Lotéricas 3 Manutenção 41 Maquinas e Aparelhos 3 Marcenaria e Móveis 3 Massagem 1 Materiais 5 Mecânica 1 Mecanografia 1 Medicina 1 Mercados 8 Metalurgia 2 Molduraria 1 Montagem 14 Nutrição 1 Obras 3 Odontologia 1 Oficinas 9 Olaria 1 Paisagismo (Jardinagem) 3 Parques 2 Pavimentação 4 Peças 3 Pedagogia 1 Perfumaria 1 Perfuração De Poços Artesianos 1 Pesquisa 5 Pet shop 1 Planos De Saúde 1 Posto de Combustível 2 Posto de Venda de Passagens (Escritorio) 1 Processamento de Dados 3 Produção em geral 22 Projetos 18 Promoção 6 Sub grupo Freq.11% 0.22% 0.11% 0.43% 0.51% 0.08% 0.16% 0.65% ___________________________________________________________________________ 237 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .32% 0.11% 0. 0.11% 0.11% 0.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .43% 0.30% 1.32% 0.32% 0.32% 4.11% 0.54% 0.11% 0.11% 0.86% 0.11% 0.22% 0.11% 0.11% 0.38% 1.97% 0.Município de Criciúma Dezembro/2006 .32% 0.32% 2.11% 1.97% 0.32% 0. 11% 0.32% 0.54% 0.22% 0.11% 0.43% 0.08% 0.41% 0.22% 0.76% 1.11% 0.11% 0.41% 0.UNESC Segmentos econômicos grupo Qtidade de categorias por grupo 13 1 1 2 1 1 2 Sub grupo Propaganda e Publicidade Proteção ao Vôo Protético dentário Provedor da Internet Psicologia Psiquiatria Radiologia Reabilitação readaptação deficientes físicos Rebobinagem de Motores em geral Recepcao e entregas de roupas Recepção/ Transmição Reciclagem Recondicionamento Recreação Recuperação Refeições Reformas e Reparação Registros de Marcas e Patentes Regulagem de Motores Relojoalheria e Ótica Reparação Representeções Comerciais Restaurantes Retífica de Motores Revenda Saneamento Sapataria Sede Esportiva Seguros Serigrafia Serralheria Siderurgica Sociedades Sondagem Táxi Tecidos Tele-mensagens Telecomunicações Terceirização Termoelétrica Freq.22% 1 1 1 1 2 3 3 10 7 3 1 1 7 16 87 4 1 4 1 1 1 4 1 5 1 6 3 1 1 2 2 5 1 0.11% ___________________________________________________________________________ 238 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .Município de Criciúma Dezembro/2006 .11% 0.11% 0.11% 0.65% 0. 1.11% 0.32% 0.76% 0.11% 0.54% 0.11% 0.11% 0.11% 0.11% 0.43% 0.11% 0.11% 0.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .22% 0.32% 1.43% 0.11% 0.11% 0.11% 0.73% 9.22% 0.32% 0. 69% 7.54% 0.00% 7.38% 23.11% 0.22% 0.UNESC Segmentos econômicos grupo Qtidade de categorias por grupo 1 1 1 2 1 5 2 3 3 1 1 5 1 4 1 1 925 1 1 1 1 1 2 3 1 1 1 13 Sub grupo Terraplanagem Tipografia Topografia Tornearia Trabalhos de Geologia e Pesquisa Mineral Transportadora Tratamentos Treinamentos Turismo Urbanização e Construções Usinagem Venda de Pães e Doces Vidraçaria Vigilância Vistorias Vulcanização Abate Açougue Agropecuária em geral Aviário Bovinocultura Criação Cultivos Floricultura Fruticultura Hortigranjeiros Freq.69% 7.11% 0.11% 100.69% 7.08% 7.INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE .69% 7.00% Sub-total Agropecuária Sub-total Fonte: Elaboração própria com base nos dados fornecidos ___________________________________________________________________________ 239 Mapas Temáticos como subsídios à revisão do Plano Diretor .32% 0.11% 0.43% 0.11% 0.22% 0.69% 15.11% 0. 0.69% 7.11% 0.Município de Criciúma Dezembro/2006 .11% 0.69% 7.11% 0.32% 0.54% 0.69% 100.
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