Principio: Minerais são elementos ou compostos químicos que geralmente aparecem na forma de cristais, visível apenas ao microscópio de luzpolarizada. São denominadas como rochas associações naturais de dois ou mais minerais agregados ou não e, normalmente, estas cobrem vastas áreas da crosta terrestre, embora seja rara, uma rocha pode ser formada por um único mineral. São geralmente organizadas de acordo com a sua origem, classificando-se assim como: magmáticas ou ígneas, metamórficas e sedimentares. Prática 01: Identificação e Caracterização de Cristais Objetivo: Analisar os diferentes aspectos das duas amostras do mineral quartzo, através das seguintes observações: 1- Indicar as principais diferenças entre os cristais de quartzo. 2- Indicar as semelhanças entre os cristais de quartzo. 3- Discutir a possibilidade de existir um termo intermediário entre o cristal representado na amostra 1 e o representado na amostra 2. 4- Em caso afirmativo sobre a questão interior, caracterizar este termo quanto à forma. 5- Explicar por que razão uma mesma substância mineral (quartzo) pode exibir cristais tão diferentes. 6- Estabelecer uma relação entre mineral e cristal. 7- Definir, por palavras próprias, cristal. Prática 02: Constituição da Rocha Composição mineralógica são os minerais que compõe determinada rocha, como citado anteriormente uma rocha normalmente é composta de 2 ou mais minerais, sendo raras as ocasiões onde a rocha é composta apenas por um mineral. Vale saber que a composição mineralógica das rochas ígneas dependerá da composição do magma a partir do qual a mesma se formou. Já a composição das rochas metamórficas e sedimentares dependerá da composição das rochas ou sedimentos que lhes deram origem. Objetivo: Analisar uma amostra de granito triturada, com o objetivo de notar a sua composição mineralógica e textura. Material Necessário: Os cristais assim como as rochas formaram-se nos diferentes processos de desenvolvimento do planeta. Os fatores que mais influenciam na formação dos cristais são: agitação do meio em que se formam. criando assim uma estrutura cristalina. observar o material triturado e registrar em esquema o que foi observado. Almofariz e Pistilo Amostra de granito alterado Lupa. Material Necessário: Sulfato de cobre Água destilada Lupa Papel filtro Placa de Petri Bico de bunsen Procedimento Experimental: .Utilizando um almofariz. precipitação. Um cristal é uma forma de matéria na qual as partículas que as constituem estão agregadas regularmente.Analisar a amostra. 5. 6. Prática 03: Formação de Cristais de Sulfato de Cobre Formação e o desenvolvimento dos cristais: são determinados pelas condições do meio em que se encontram. 2.Pedir aos alunos. em função do tipo e quantidades relativas dos minerais que contém.Observar macroscopicamente a amostra. que definam a rocha. Procedimento Experimental: 1. temperatura e o tempo. o espaço disponível. Objetivo: observar e entender a formação de cristais a partir de uma solução (Sulfato de cobre + H2O) que será saturada. seja mais fácil de triturar. por arrefecimento e por óxi-redução. triturar uma parte da amostra.Escolher uma amostra de granito que. A cristalização pode ocorrer através de sublimação. 3. pelo seu grau de alteração. 4.Com a lupa. 3. com leve brilho metálico. observava-se que não ocorrerá nenhuma alteração nessa solução se a mesma for mantida nas mesmas condições de temperatura e pressão na qual foi produzida. se necessário. . através do aumento da temperatura. Material Necessário: Iodo sólido Bico de bunsen Tubos de ensaio Prendedor de tubo Procedimento Experimental: 1.Dissolver a quente. Prática 04: Formação de Cristais de Iodo Iodo: comumente encontrado em rochas e nos solos. colocar a solução numa placa de Petri e deixar repousar durante um dia. a uma lupa.1. pequena quantidade de solvente para grande quantidade de soluto (10g/5ml H2O). que sofre a influência dos fatores externos e internos (temperatura e pressão).Observar os cristais na aula seguinte. Discussão dos resultados: Esta experiência está associada à formação de cristais de sulfato de cobre no meio sedimentar. que sublima em condições normais formando um gás de coloração violeta e odor desagradável. Resultados: Houve a saturação do sulfato de cobre. Objetivo: Através do experimento observar a formação de cristais de iodo. é um sólido negro e lustroso. o sulfato de cobre em H2O destilada até sua saturação. 2. num copo de Becker. recorrendo.Filtrar a solução.Colocar uma pequena porção de iodo (1mg) num tubo de ensaio. colocando o copo debaixo da água fria da torneira. Água destilada.Colocar uma parte da solução numa placa de Petri e coloca-la sobre um retroprojector ligado.Observar os cristais formados na parte superior das paredes do tubo de ensaio. sendo que a mesmas sofrem a influência da solubilidade e da temperatura.Aquecer. não é preciso entrar em ebulição. este deve ser aquecido ligeiramente inclinado. 6. recorrendo à lupa. Material Necessário: Nitrato de potássio Copo de béquer. 2. 3. Placa de preti. Lupa: Procedimento Experimental: 1. segurar o tubo de ensaio e aquecê-lo até que o iodo sublime e que os vapores libertados encontrem as paredes frias do tubo de ensaio. Prática 05 – Formação de Cristais e Nitrato de Potássio Objetivo: Observar a formação de cristais de nitrato de potássio.Dissolver o nitrato de potássio em água. num copo de vidro.Com a ajuda de um prendedor de madeira. 3. *Saturação: pequena quantidade de solvente para grande quantidade de soluto. Bico de busen. até a saturação. adicionar mais nitrato até que volte a saturar à temperatura. Prática 06 – A origem Química dos Calcários . posteriormente. 5. 20g para 100mL de água.Deixar repousar.2.Observar primeiro a olho nu e. 4.Esfrie a solução restante rapidamente. 2. estuários. *Porção uma pontinha da espátula. Esses processos geralmente ocorrem em lagos. partícula de rochas ou até mesmo restos de animais e vegetais. Objetivo: compreender a origem de alguns calcários. ocorrendo assim a diagênese ou litificação que é a transformação desses materiais em rocha.No 2º tubo coloque uma pequena porção de calcita em pó e água gaseificada quente. Os calcários reagem com os ácidos (solução diluída do HCl) águas gaseificadas. bem como as condições que a determinam.No 3º tubo coloque uma pequena porção de calcita em pó e solução diluída de HCl. ou seja. .No 1º tubo coloque uma pequena porção* de calcita em pó e água gaseificada. Esses sedimentos quando acumulados e transportados para um determinado local sofrem a ação da temperatura.Rochas Sedimentares É um tipo de rocha formada por sedimentos. fundos de oceanos e deltas. Material Necessário: Amostra de calcário (calcita em pó) Três tubos de ensaio Solução diluída de ácido clorídrico Bico de busen Suporte para tubo de ensaio Água gaseificada Procedimento Experimental: 1. baías. 3. lama. (comparar com a formação das numerosas estalactites e estalagmites observadas nas grutas). por matéria orgânica. o carbonato de cálcio é insolúvel na água destilada e o calcário é constituído por carbonato de ( CaCO3). lagunas. pois a sua variação e repetição origina estratos de diversa natureza. .infopedia. Colocar água no balde até o meio. colocar um pouco de areia e deixar cair água lentamente sobre a mesma. Material Necessário: Terra. Repetir. Deixar repousar. Esta disposição resulta das condições de sedimentação. argila e terra em um balde.pt/$estratificacao-(geologia)) Objetivo: analisar através do experimento como se formam os estratos sedimentares. Os estratos diferem pela cor.Prática 07 – Formação de Estratos A estratificação consiste na disposição característica das rochas sedimentares. Agitar com a vareta de vidro. Prática 08 – Formação de uma Rocha Sedimentar As rochas sedimentares são as rochas que mais recobrem a crosta terrestre. pela composição mineralógica e pela granulidade. Sedimentogênese: consiste na formação dos materiais que vão constituir a rocha até deposição das mesmas. (www. -sedimentação (deposição). até que esta acabe por cair na cuba. Obsevar o resultado. em camadas ou leitos sobrepostos. A formação das rochas sedimentares ocorre em duas fases. sendo estas: sedimentogênese e diagênese. Deixar repousar. Observar periodicamente o comportamento da mistura na cuba até a completa estabilização das camadas. Deitar a mistura na calha de modo que escorra até a cuba de vidro. areia e argila Cuba ou copo de béquer 500mL Mangueira (esquema) Telha ou calha de alumínio ou vidro Vareta de vidro Suporte universal de garras Balde Procedimento Experimental: Na extremidade superior da calha. A sedimentogênese envolve três etapas: -meteorização e erosão. utilizar terra e proceder do mesmo modo. Misturar os três materiais – areia. -transporte. Em seguida. alternadamente as operações anteriores até se obterem várias camadas. Prática 09 – Deposição de Argilas As areias podem ser cimentadas pela precipitação de substâncias dissolvidas nas águas de circulação.Repetir a experiência. 4. 1) Quais as diferenças encontradas entre a 1ª e a 2ª das estruturas obtidas? 2) Qual o principal fator responsável pelas diferenças observadas? 3) De que forma esse fator terá contribuído para que se originassem duas estruturas com características distintas. formando assim arenito. 2.Diagênese: conjunto de processos físico-químicos que ocorrem depois da sedimentação no qual os sedimentos se transformam em rochas sedimentares e coesas. Objetivo: Através do experimento.Empurrar o cilindro de forma a expulsar a areia na direção do prato de papel. As rochas sílicas são constituídas por sedimentos de menores dimensões. Deste modo verifica-se que o NaCl tem um papel ativo e importante na sedimentação dos materiais. analisar o processo de formação das rochas sedimentares por diferentes compostos.Observar a estrutura à vista desarmada e à lupa e registrar o que se obser va. Material Necessário: Óleo Seringa de plástico Areia fina Argila em pó Água Espátula ou colher Copo de béquer Lupa Procedimento Experimental: 1. enquanto que as argilosas são constituídas por matérias de maiores dimensões.Deixar secar completamente a estrutura assim obtida. 3.Untar o interior da seringa com óleo e encher com areia umedecida. 5. utilizando desta vez uma mistura constituída por 3 colheres de areia úmida e 1 colher de argila em pó. Muitas das vezes os detritos levados pelos cursos de água atingem o oceano onde se depositam e formam as rochas argilosas. . Pressionar o êmbolo com força. . Agitar os tubos e 3 e 4. Nos tubos 2 e 4. Materiais Necessários: Óleo 4 tubos de ensaio Solução de NaCl (50g/L de água) Argila em pó Água Espátula ou colher Copo de béquer Suporte para tubos de ensaio Proveta Procedimento experimental: 123456Numerar os tubos de ensaio de 1 até 4. animais. se tornando assim registros arqueológicos. Materiais Necessários: Massinha de modelar Concha de molusco Gesso Óleo ou vaselina Água Espátula Copo de béquer 50mL Proveta Bastão de vidro . Colocar nos tubos 1 e 3 uma porção de argila e água destilada. adicionar uma porção de argila e solução de NaCl. Deixar os tubos 1 e 2 em repouso.. plantas. Aguardar 10 a 15 minutos e registrar depois os resultados obtidos em cada um dos tubos. Objetivo: Observar como restos de insetos. Prática 10 – Formação de um Fóssil Fosseis: são restos de animais e plantas que se conservam de maneira natural ao longo de milhões ou até bilhões de anos no solo ou subsolo. deixando-os depois permanecer em repouso.Objetivo: Compreender por meio de experimentos a influência do NaCl na deposição de materiais argilosos. ficam gravados em meio as rochas sedimentares. 5. folhas.. 4.Colocar dentro do recipiente a argila seca. 2. juntar o gesso e misturar com a ajuda da vareta até se obter uma pasta. 3. 6. Retira a concha e untar com óleo o molde deixado por ela. Untar com óleo a parte exterior da concha.Moldar a massinha. colocar cerca de 4 cm de argila molhada.Salpicar os objetos com argila seca e a seguir. 5..Sobre a argila molhada. colocar os objetos coletados. retirar o material do recipiente e tentar separar cuidadosamente as partes. cobrir os objetos já salpicados com 4 cm de argila molhada.Observar e desenhar o que ficou impresso na argila. 4. 3. etc) Argila molhada e seca Procedimento Experimental: 1. cobrindo todo o fundo do recipiente (+ ou – 2 cm) sobre esta primeira camada de argila seca. Você concorda com esta afirmação? Por quê? Quais as relações entre fósseis e evolução? . Material Necessário: Recipiente (pote de margarina) Objetos coletados (ossos.Após este tempo.. “Se não houvesse fósseis o homem jamais pensaria em evolução”. crânio.Deixar secar por três dias.Colocar na parte do molde deixado pela concha na massinha.) ficam impressos em meio a argila.Procedimento Experimental: 1.Deixar secar o gesso e retirá-lo do molde. folhas.Num copo com água.Pressionar a concha sobre a massa até a enterrar completamente. 2. Prática 11 – Fabricando um fóssil Objetivo: analisar como objetos (ossos. líquido e sólido.Descreva os efeitos provocados pela pressão na estrutura de massa. 8. mas espessuras diferentes.blogspot. de igual tamanho. podem sofrer deformação. Esses materiais podem encontrar-se no estado gasoso. 6. Material Necessário: Massa plástica de modelar de várias cores canivete. Objetivo: observar como ocorre uma reação em meio a um vulcão.Pressionar lateralmente a estrutura. 7.Observar o aspecto geral da estrutura montada. 10. Materiais Necessários: Placa de compensado Lata Barro Dicromato de amônia . Prática 13 – O Nascimento de um Vulcão Um vulcão é uma abertura natural na crosta terrestre e por ele são expulsos materiais que existem no interior da Terra.Com um canivete. (maisbiogeologia.Observar o efeito da pressão na estrutura.Deslocar as duas porções obtidas pelo corte.Colocá-los uns sobre os outros. Procedimento Experimental: 1.Prática 12 – Deformação das Rochas As rochas sedimentares e magmáticas quando submetidas a condições de pressão e temperatura diferentes das que presidiram à sua formação. 5.Formar retângulos da massa.com.Fazer um corte com um canivete nessa estrutura. 4.Colocar sobre a parte donde foi retirado o topo uma camada de massa de cor diferente. retirar o topo da estrutura montada. 2. 9. 3.br) Objetivo: analisar os efeitos causados pela pressão na estrutura da massa. Observar atentamente a erupção. Quais foram às alterações verificadas na paisagem? Que tipos de materiais são expelidos pelo vulcão? .Adicione 25g de magnésio. Magnésio em pó Fósforos Espátula Areia. 2. enxofre e açúcar para dar o cheiro característico dos vulcões.Dentro da lata coloque cerca de 80 g de dicromato de amônia e misture cabeças de fósforo 3. 5.Lançar um fósforo aceso para o interior da lata.Na placa de compensado fazer uma abertura onde encaixe a lata e construir uma paisagem. canivete Tesoura Enxofre e açúcar Procedimento Experimental: 1. 4. com/geologia/rochas-sedimentares/ soraiabiogeo.blogs.com.br .html scienceblog.com.br/geófagos/2008/04/composição-quimica-de-rochas/ www.br/2008/04/constituição-da-rocha.sapo.Bibliografia: www.com.html www.blogspot.com/geografia/os-fosseis.quimlab.infoescola.com.htm maisbiogeologia.pt/9208.brasilescola.blogspot.br/guiadoselementos/iodo/htm recursos-naturais2.