Relatório Biologia - Transporte nas plantas.pdf

March 20, 2018 | Author: O Sérgio Conceição | Category: Leaf, Root, Plants, Branches Of Botany, Botany


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Escola EB2,3/SEC.CUNHA RIVARA DE ARRAIOLOS Biologia e Geologia Distribuição de matéria: O transporte nas plantas – Observação microscópica de tecidos condutores em raízes, caules e folhas Trabalho elaborado por: Sérgio Conceição nº 15 Professora Ana Fonseca 1 Índice Introdução........................................................ 3 Material utilizado ............................................. 14 Procedimento .................................................. 15 Resultados...................................................... 16 Registo nº1 – Raiz de dicotiledónea – Material Biológico: Raiz de Ranunculus Ficaria ............... 17 Registo nº2 – Raiz de monocotiledónea – Material Biológico: Raiz de Iris Germanica .................... 18 Registo nº3 – Caule de dicotiledónea – Material Biológico: Caule de Tilia ................................. 19 Registo nº4 – Caule de Monocotiledónea – Material Biológico: Raiz de Iris Germanica .................... 20 Registo nº5 – Folha de dicotiledónea – Material Biológico: Folha de Ligustrum ......................... 21 Registo nº6 – Folha de monocotiledónea – Material Biológico: Folha de Iris Germanica ................... 22 Conclusão e discussão de resultados .................. 23 Bibliografia e Cybergrafia ................................. 29 Anexos ........................................................... 30 2 Introdução Segundo o pensamento actual a vida teve inicio efectivamente em meio aquático. Apenas quando os seres autotróficos se diversificaram em meio marinho é que ocorreu a colonização do meio terrestre. Ao mesmo tempo que este novo meio proporcionava novas oportunidades e em alguns casos facilidades, tais como imenso espaço disponível, luz durante o dia e enorme disponibilidade de oxigénio e dióxido de carbono, estes seres viram-se de caras com algumas adversidades e dificuldades de permanência. Uma destas dificuldades (e provavelmente a mais fatal) era a falta de água que, ao contrário do meio anteriormente habitado, não se encontrava disponível em qualquer parte, muitas vezes só mesmo a muitos metros da superfície. De modo a combater estas adversidades e com o intuito de permanecer no meio os organismos tiveram de criar adaptações tanto em relação às suas estruturas como à sua forma de obter alimento e energia. Temos então aqui o aparecimento de estruturas como a cutícula composta por uma camada de cutina que permite ao fim ao cabo criar defesas contra a luz solar e contra a enorme perda de água que organismos que não continham esta camada verificavam. Directamente associada a esta vieram os estomas que ao mesmo tempo que permitiam à planta realizar transpiração permitiam também todas as trocas gasosas da fotossíntese. Temos também 3 ou seja. caule e folhas. As primeiras não possuem qualquer estrutura especializada no transporte de substâncias. Esta divide-se em vegetal e animal. Neste momento já conseguimos verificar uma diferenciação de órgão na planta em raiz. já as segundas são caracterizadas pela a existência de sistemas de transporte que permite a distribuição de substâncias pelos seus diferentes órgãos. 1 Biologia 10 – MATIAS. necessitam de transportar substâncias minerais até às folhas. enquanto seres pluricelulares complexos. vou focar a histologia vegetal. Pedro 4 . o segundo a níveis de sustentação e também de respiração e o ultimo como órgão de respiração e captação de luz solar. “As plantas.o aparecimento dos tecidos condutores (xilema e floema) que iriam resolver de vez todo o transporte que a planta necessitava para poder alcançar todo o seu porte. Osório | MARTINS. para garantir a síntese de compostos orgânicos que aí ocorre. o primeiro que permitiria uma maior eficiência na captação de água.”1. A histologia é o ramo da Biologia que estuda os tecidos biológicos. Com a evolução do reino plantae verificamos que algumas mantiveram-se mais simples (avasculares) e outras mais evoluídas e complexas (vasculares). Neste relatório vou tratar e falar dos tecidos das plantas. Pleroma – dá origem ao cilindro central.Meristemas primários abrangem as seguintes estruturas: Dermatogénio – que dá origem à epiderme. Periblema – faz a junção do parênquima cortical com a endoderme. . Caliptrogénio – que origina parte das raízes. Felogénio – faz vom que a casca das plantas acompanhe o engrossamento do cilindro central. mas que não se dividem mais. e originam cada vez mais tecidos – e tecidos adultos – que são gerados a partir de tecidos embrionários. 5 .A histologia vegetal divide-se em dois grandes grupos: tecidos embrionário – aqueles em que as células se encontram em permanente divisão. Meristemas secundários abrangem as seguintes estruturas: Câmbio – presente nos caules e nas raízes. Os tecidos embrionários dividem-se em dois grandes grupos: Meristemas primários e Meristemas secundários. Revestimento. Sustentação.Colênquima – é um tecido com células vivas. . .Revestimento – pode-se diferenciar em epiderme e súber .Epiderme – tecido de revestimento formado por apenas uma camada de células vivas.Xilema – constituído essencialmente por células mortas revestidas de lenhina. . com celulose e pode conter cloroplastos. Condução. . fazem parte destes tecidos o xilema (ou lenho) e o floema (ou liber) . dividem-se em seis grandes grupos: Parênquima. .Esclerênquima – é um tecido de células mortas e contém um reforço de lenhina. por sua vez.Parenquima – tecido de preenchimento formado por células vivas.Sustentação – pode ser colênquima ou esclerênquima . Secreção. .Condução – ou também tecidos condutores.Os tecidos adultos. 6 .Súber – é constituído por várias camadas de células mortas e protege os tecidos internos. bolsas. fibras lenhosas e parênquima lenhoso. que é composta por sais mineirais e água. Podemos realçar aqui o transporte xilémico (realizado no xilema) e o transporte floémico (realizado no floema). tracóides.. por exemplo. e é por seiva 7 . nectários e hidátodos. da raiz às folhas. -Secreção – fazem parte as células de secreção onde se acumulam as substâncias líquidas. Os elementos de vaso e os tracóides são vasos que conduzem esta seiva até à parte superior da planta. os hidátodos que são estomas aquíferos que segregam excessos de fluidos da planta. não fazem parte da constituição de todas as plantas. vasos resiníferos. vasos lactíferos. O xilema é um tecido condutor complexo formado por quatro tipos de células diferentes: elementos de vão. Todas estas são células mortas à excepção do parênquima que funcionam como um armazém de substâncias úteis à planta. Nem todas as plantas tem que obrigatoriamente possuir todos estes tecidos. A translocação de fluidos na planta deve-se ao facto de esta possuir sofisticados sistemas de transporte. A principal função do xilema é transportar a seiva bruta.Floema – constituído essencialmente por células vivas. se estas fossem células vivas isso ia dificultar em parte a translocação de seiva xilémica. A acumulação de água nos tecidos provoca uma pressão na raiz que força a água a subir no xilema chegando assim às folhas. esta diz que a translocação xilémica dá-se a partir de uma pressão que se desenvolve na raiz graças à ocorrência de forças osmóticas. no entanto não explica a ascensão xilémica em árvores de grande porte como é o caso das cuníferas que chegam a atingir os cinquenta metros de altura. O transporte da seiva xilémica pode-se explicar com base na hipótese da pressão radicular. Graças a estas forças de coesão as moléculas mantêm-se unidas entre si. Além de se aderirem entre si. pois. Isto verifica-se em plantas de baixo porte.ter de ascender pelas paredes que estas células são mortas. as moléculas de água tem 8 . A quantidade de vapor de água que sai das folhas por transpiração causa uma tensão ao nível das folhas que causa uma ascensão de água. Dado isto surgiu uma outra hipótese que dá pelo nome de Hipótese da Tensão-Coesão-Adesão. Devido à polaridade das moléculas de água estas tendem a ligar-se entre si por pontes de hidrogénio. As fibras lenhosas por sua vez tem como função fornecer suporte e elasticidade à planta. A contínua acumulação de iões na raiz tem como consequência a entrada de água para a planta. Estas forças de tensão.também a capacidade de aderirem a outras substâncias como é o caso das paredes xilémicas. coesão e adesão resultam numa coluna de água que é estabelicida no vasos xilémicos permitindo assim a deslocação de água por toda a planta. As células de companhia servem para movimentar os açúcares entre as células do parênquima e as células dos tubos crivosos. Calcula-se que estas forças e essencialmente a tensão produzida pela transpiração seja suficiente para fazer ascender a água a cerca de 150 metros de altura. Ao contrário do xilema. é considerada a hipótese dominante da translocação xilémica na maioria das plantas. É esta a Hipótese da Tensão-Coesão-Adesão que. estes tecidos são maioritariamente vivos à excepção das fibras liberinas. As células dos tubos crivosos são responsáveis pela condução de seiva elaborada (água com compostos orgânicos). O floema é um tecido vascular constituído por quatro tipos de células: tubos crivosos. hoje em dia. fibras liberinas e parênquima liberino. 9 . e possuem paredes transversais chamadas placas crivosas. células de companhia. as plantas vasculares. As monocotiledóneas têm habitualmente folhas compridas e estreitas. dai a designação “mono”. as fibras liberinas têm a função de suporte. estas estão por sua vez dividas em duas categorias: monocotiledóneas e dicoteledóneas. neste trabalho focamos o subgrupo das angiospérmicas. Em algumas as folhas crescem a partir da base do caule. As dicotiledóneas têm muitas folhas de formas e nervuras diferentes. Alguns exemplos são as palmeiras. dai a designação “di”. Por ultimo. com nervuras longitudinais. e o seu embrião tem apenas um cotilédone. O transporte de floema não só se dá no sentido descendente mas também no sentido descendente. bananeiras. tal como no xilema. 10 . existe para a manutenção das restantes células e funciona também como armazém de substâncias. possuindo paredes espessas.O parênquima. balbosas e gramíneas. Dentro do grupo de plantas que possuem estas estruturas. Crescem de forma ramificada e a sua planta embrionária possui 2 cotilédones. Basei-se maioritariamente na Hipótese do Fluxo de Massa que defende que este transporte de seiva elaborada se dá devido ao gradiente de concentração de sacarose existente nas células. Existem vários vacúolos na célula cúbica que se convertem num só e os restantes tecidos vão aumentado o seu tamanho juntamente com a parede celular e o citoplasma. Como referido em cima podemos diferencia a planta em três grandes órgãos: caules. de um cilindro central e de células do parênquima cortical. Por divisões rápidas para dentro e para fora.Em termos de número. cada célula passa por uma série ordenada de fases de crescimento. as folhas e as gemas. Por detrás desta zona existe ainda uma outra. 11 . onde as células se dividem rapidamente e atrás da qual existe uma região de células que se alongam com rapidez. onde também é possível visualizar o desenvolvimento dos tecidos epidérmicos. A extremidade caulinar tem como função produzir os tecidos do caule. e os feixes de monocotiledóneas estão dispostos em feixes vasculares difusos. O câmbio desenvolve-se entre o xilema e o floema. denomida zona de diferenciação. A extremidade caulinar tem uma zona meristemática. o câmbio dá origem a células que se diferenciam no xilema e no floema. Os feixes dos caules de dicotiledóneas estão dispostos em circulo. raízes e folhas. Nos caules. o grupo de dicotiledóneas é muito superior ao grupo de monocotiledóneas. Após a diferenciação das células da raiz estas normalmente achatam-se e passam a funcionar como células epidérmicas. tal como nos caules.Nas raízes. as células passam também por um processo de crescimento bastante organizado. Estes pêlos servem também para aumentar a área da raiz em contacto com o solo. Por sua vez. o periciclo meristemático (forma as ramificações da raiz) e a endoderme. e a envolver as suas células xilémicas encontram. Nas monocotiledóneas as raízes são fasciculadas enquanto que nas dicotiledóneas são axiais. Entre o cilindro central e a epiderme existe ainda uma camada de células denominada córtex. O pecíolo sustenta a folha prendendo-a ao caule. que rodeia todo o cilindro central. 12 . A raiz possui pêlos radiculares. pecíolo e bainha. a bainha é a dilatação do pecíolo e tem a mesmo função deste. mas vão sendo produzidos pela planta à medida que a raiz se intrínseca no solo. O limbo é a região mais larga das folhas onde se encontram os estomas e as nervuras.se os feixes do floema. As raízes possuem elementos vasculares no seu interior. As folhas das plantas angiospérmicas são constituídas por 3 partes distintas: limbo. Estes pêlos duram pouco tempo. Estas folhas possuem nervuras paralelas enquanto que as folhas de “di” possuem nervuras reticulares. 13 . Nas folhas de monocotiledóneas os feixes são duplos e fechados. todas idênticas.Nas folhas de dicotiledóneas. o mesofilo é mais compacto apresentando parênquima empaliçado em maior quantidade e com melhor visualização e com espaços intracelulares reduzidos. O seu mesofilo é constituído por células do parênquima. 14 . Material de registo: -Lapiseira. -Borracha. Preparações definitivas de caules.Material utilizado Material de limpeza: -Papel de limpeza. Microscópio ótico electrónico. -Folhas de registo. folhas e raízes de plantas Monocotiledóneas e Dicotiledóneas. -Álcool. Limpar cuidadosamente as oculares e as objectivas do microscópio com adequado material de limpeza. 3. Registe nas folhas de registe os esquemas observados. Legende devidamente os registos efectuados com a ajuda do professor e de livros/manuais que achar adequados. Realizar um relatório sobre a matéria em questão 15 . 4. Observar ao microscópio as preparações definitivas indicadas. 5.Procedimento 1. 2. Resultados 16 . Registo nº1 – Raiz de dicotiledónea – Material Biológico: Raiz de Ranunculus Ficaria Ampliação total: 40x Coloração: Diferencial Fixação: Xilol Ampliação total: 100x Coloração: Diferencial Fixação: Xilol Ampliação total: 400x Coloração: Diferencial Fixação: Xilol 17 . Registo nº2 – Raiz de monocotiledónea – Material Biológico: Raiz de Iris Germanica Ampliação total: 40x Coloração: Diferencial Fixação: Xilol Ampliação total: 100x Coloração: Diferencial Fixação: Xilol Ampliação total: 400x Coloração: Diferencial Fixação: Xilol 18 . Registo nº3 – Caule de dicotiledónea – Material Biológico: Caule de Tilia Ampliação total: 40x Coloração: Diferencial Fixação: Xilol Ampliação total: 100x Coloração: Diferencial Fixação: Xilol Ampliação total: 400x Coloração: Diferencial Fixação: Xilol 19 . Registo nº4 – Caule de Monocotiledónea – Material Biológico: Raiz de Iris Germanica Ampliação total: 40x Coloração: Diferencial Fixação: Xilol Ampliação total: 100x Coloração: Diferencial Fixação: Xilol Ampliação total: 400x Coloração: Diferencial Fixação: Xilol 20 . Registo nº5 – Folha de dicotiledónea – Material Biológico: Folha de Ligustrum Ampliação total: 40x Coloração: Diferencial Fixação: Xilol Ampliação total: 100x Coloração: Diferencial Fixação: Xilol Ampliação total: 400x Coloração: Diferencial Fixação: Xilol 21 . Registo nº6 – Folha de monocotiledónea – Material Biológico: Folha de Iris Germanica Ampliação total: 40x Coloração: Diferencial Fixação: Xilol Ampliação total: 100x Coloração: Diferencial Fixação: Xilol Ampliação total: 400x Coloração: Diferencial Fixação: Xilol 22 . as mesmas oculares e as mesmas objectivas. o que trouxe enormes vantagens tanto a nível da execução dos esquemas como da interpretação e comparação dos mesmos.Conclusão e discussão de resultados Em primeiro lugar gostaria de realçar que alguns dos registos apresentados em cima foram desenhados no ano passado lectivo. De seguida e para concluir vou preencher o quadro síntese apresentado em baixo. Gostaria também de dizer que ao longo das aulas que foram dedicadas às observações foi-me sempre possível utilizar o mesmo microscópio. Foram usados este ano com o intuito de aproveitar o trabalho já executado e de forma a não atrasar a entrega do relatório. no entanto nunca foram usados em qualquer outro relatório. As primeiras possuem o xilema e o floema 23 Dicotiledónea . Nesta conclusão vou discutir os resultados obtidos comparando os diferentes órgãos das plantas e os seus diferentes constituintes de modo a levar o leitor a perceber de forma clara a legenda das figuras e alguns tópicos falados na introdução. Em relação às raízes posso afirmas que entre as de dicotiledóneas e as de monocotiledóneas existem claras diferenças. Monocotiledónea Caules Raízes Folhas Nº Cotiledónes Começo com as raízes. Na objectiva de maior ampliação apenas se consegue observar o cilindro central e o xilema e o floema encontram-se bem definidos. O cilindro central possui duas camadas diferentes de células (uma delas a endoderme) e os tecidos condutores de xilema e floema encontram-se bem definidos. Na objectiva de média ampliação é possível verificar que as células de parênquima cortical encontram-se alinhadas em círculos. 24 . podendo assim concluir que o parênquima cortical nas raízes de monocotiledónea é de menor tamanha que nas raízes de “di”. os feixes dos tecidos condutores encontram-se inseridos no cilindro central. No entanto. Na objectiva de menor ampliação. encontrando-se o xilema na zona mais interna e o floema na zona mais externa. As células de xilema são arredondadas e encontram-se viradas para o centro. Na objectiva de médio poder de ampliação pode-se observar a existência de endoderme a revestir todo o cilindro central. na raiz de monocotiledónea é possível visualizar toda a preparação. Já as células de floema encontram-se mais na extremidade. Podemos dizer que neste tipo de raízes os feixes dos tecidos condutores são simples e alternos. como acontecia nas raízes de dicotiledónea. Ao olhar com maior pormenor os feixes dos tecidos condutores concluímos que os feixes de xilema se encontram vindos para o interior enquanto que os feixes de floema se encontram direcionados para o exterior do parênquima medular. rodeando o cilindro central.concentrado junto ao cilindro central. que se prolonga até ao parênquima medular. colaterais e abertos. Passando aos caules foi possível observar diferenças entre os dois tipos de caules observados. 25 . Esta estrutura define a zona onde se encontra a mudança de tecidos. por onde circula a seiva elaborada. pois cada xilema demora um ano a desenvolver-se e neste caso apenas existe 1 xilema. O xilema visualizado nesta preparação possui apenas um ano de crescimento de caule. na objectiva de maior poder de ampliação conseguimos distinguir com bastante facilidade as células de xilema das células de floema. Logo a seguir ao câmbio encontra-se o xilema. Na objectiva de menor ampliação ao observar o caule de Tília verifiquei que este possui uma epiderme. Os feixes são duplos.Por fim. e contram-se dispostos apeenas num círculo. A separar os tecidos condutores do floema dos tecidos condutores do xilema encontra-se o câmbio. uma zona cortical e logo de seguida os tecidos condutores do floema. que reveste todo o caule de modo a protegê-lo. Para finalizar a discussão sobre as raízes gostaria de realçar que apesar de saber da existência dos chamados pêlos radiculares nas preparações observadas não foi possível observá-los devido à inexistência ou talvez à omissão destes no acto da conservação da preparação. Na raiz de “mono” os feixes dos tecidos condutores são também simples e alternos mas encontram-se em maior número que na raiz de “di”. As células dos tecidos condutores são arredondadas e as de xilema maiores que as de floema. Na objectiva média.Na objectiva média apenas se consegue visualizar o xilema e o parênquima medular. já é possível observar-se o protoxilema e o metaxilema. e algumas células de parênquima medular. É possível identificar ainda a epiderme do caule. Com esta objectiva já é possível distinguir os feixes de xilema dos feixes de floema. No caule de monocotiledónea. que é bastante extenso. ainda que uma pouco desfocadas devido ao poder de resolução do microscópio nesta objectiva. células constituintes do xilema. É importante referir que esta observação e respectiva legenda foram dificultadas pela presença de duas cores na fase de diferenciação do xilema da preparação. Nesta observação vê-se uma camada de células compridas a separar o parênquima medular do xileema e consegui-se concluir que as células do xilema estão aglobadas de modo a constituírem um círculo em volta do parênquima. a primeira observação permite concluir que neste tipo de caules os feixes condutores de xilema e floema se encontram distribuídos pelo cilindro central. devido ao grande tamanho do cilindro central foquei-me simplesmente na parte inferior da preparação onde é possível visualizar quatro séries de feixes condutores. Na objectiva maior. Na objective de maior poder é possível identificar as células de clorenquima. que rodeiam os feixes condutores. com diferentes dimensões. 26 . enquanto que o segundo encontra-se na parte superior. Tal como nos caules. O primeiro encontra-se na parte inferior. É também possível identificar a epiderme. concluí que tanto os tecidos condutores como as aberturas para os estomas se encontram em ambas as partes. e a existência de mesofilo. colaterais e fechados. colaterais e abertos.No caule de “mono” os feixes encontram-se duplos. As células de parênquima em paliçada encontram-se todas juntos. No caso das folhas. Ao observar a folha de dicotiledónea com a objectiva de menor poder de ampliação é possível identificar a presença de dois tipos de parênquima: parênquima em paliçada e parênquima lacunoso. dos três órgão observados. Quando observei a folha de monocotiledónea com a objectiva de menor poder. estando separadas por uma fina camada de células de câmbio. já as células do parênquima lacunoso. estas são as mais fáceis de distinguir uma da outra uma vez que possuem aparências muito distintintas. sem espaços entre elas. 27 . Na objctiva de maior poder podemos concluir que as células do floema se encontram na partee inferior e as células de xilema na parte superior. apresentam lacunas entre si. os feixes dos tecidos condutores das folhas de “di” são duplos. tanto superior. como o próprio nome indica. como inferior. Na observação de médio poder de ampliação apenas é possível visualizar a zona dos feixes dos tecidos condutores verificando-se diversas camadas de células distintas. alternos Feixes duplos.Com a objectiva de médio poder de ampliação verifiquei a existência de parênquima lacunoso. aberto Feixes simples. encontrando-se as células do floema localizadas acima das células de xilema. colaterais e fechados. os feixes encontram-se duplos. fechados Um Dicotiledónea Feixes duplos. colaterais. colaterais. Verifica-se ainda duas camadas de células distintas que revestem a folha. colaterais. aberto Dois 28 . alternos Feixes duplos. colaterais. e encontram-se mais aglomeradas relativamente às células do xilema. Na objectiva de maior poder já é possível distinguir as células dos tecidos condutores do xilema e dos tecidos condutores do floema. fechados Feixes simples. Neste tipo de folha. Para concluir já nos encontramos em condições de preencher o quadro apresentado em cima. Caules Raízes Folhas Nº Cotiledónes Monocotiledónea Feixes duplos. As células do floema possuem ainda no seu interior placas crivosas que se encontram bem visíveis. com.br/histologia. Pedro 29 .portalbrasil.pt/plantae.ipcb.htm  http://curlygirl. Osório | MARTINS.sapo.com.notapositiva.net/educacao_seresvivos_plantas_ angiospermas_folhas.br/ciencias/raiz-orgao-vegetalabsorve-nutrientes:jhtm  http://docentes.com.esa.htm  http://educacao.cynara.biologia/disciplinas/botanic a/anatomia.uol.br/revisao/botanica-histologia-eefisiologia-vegetal  http://www.no.pt/lab.html  http://www.htm#vermais  http://vestibular.com/pt/trbestbs/biologia/10_obs _microse_tecidos_condutores_d.Bibliografia e Cybergrafia  http://www.htm  Caderno diário  Biologia 10 – MATIAS. Anexos 1 2 3 4 1234Raiz de dicotiledónea na presença de pêlos radiculares Folha de monocotiledónea Caule de planta de milho – dicotiledónea Folha de dicotiledónea 30 .
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