RELATÓRIO 1 RICARDO - TESTE DE TOLLENS ALDEIDO E CETONA

March 23, 2018 | Author: Nathalie Vieira | Category: Sucrose, Glucose, Carbohydrates, Carbohydrate Chemistry, Chemical Substances


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CENTRO PAULA SOUZA ESCOLA ESTADUAL SUZANO Experimento nº 1TESTE DE TOLLENS: ALDEÍDO E CETONA Aluna: Nathalie Ap. Vieira, 18 Disciplina: Polímeros Professora: Ricardo Suzano, SP 2011 Introdução 1. por sua vez. 2005) que. 2006). Dentre os aldeídos. Aldeídos reagem com formação de prata elementar.1 Teste de Tollens O teste de Tollens permite a distinção entre aldeídos e cetonas. o composto mais conhecido é o metanal.2 Aldeídos e Cetonas Os aldeídos e cetonas são caracterizados pelo grupo funcional denominado carbonila. α-hidroxi-cetonas). reage com o amoníaco originando o ião complexo diaminoprata (Cook. a qual se deposita como um espelho nas paredes do tubo de ensaio. hidroxilaminas. aldeído fórmico ou formaldeído. As cetonas não reagem.1. As reações que ocorrem na preparação no reagente de Tollens podem ser traduzidas pelas seguintes equações químicas: 1. A formação de um precipitado escuro de prata e/ou a formação de espelho de prata são resultados indicativos da presença de aldeído. . Outros grupos redutores (hidrazinas. O reagente de Tollens consiste numa solução amoniacal de nitrato de prata obtida a partir de uma reação entre as soluções de nitrato de prata e hidróxido de sódio com formação de óxido de prata (Keusch. vernizes e esmaltes e extração de princípios ativos (substancias presentes em vegetais). cujo nome atual é acetona. Em laboratórios. O reativo de Tollens como já mencionado.A cetona mais conhecida é a propanona. Glucose e Dextrose A glicose. um monossacarídeo. Nas condições ambientes. Sua comercialização é controlada. Observa-se que os aldeídos se oxidam. é o carboidrato mais importante na biologia. por ser utilizada na extração da cocaína. para diferenciar aldeídos e cetonas por meio de reações de oxidação. dentre outros. o que não ocorrem com as cetonas.3 Reações de oxidação de aldeídos e cetonas As reações de oxidação podem ocorrer na presença de agentes oxidantes. 1. É um cristal sólido de sabor adocicado. de . usam-se algumas misturas oxidantes. As células a usam como fonte de energia e intermediário metabólico. a acetona é um líquido (TE = 56ºC) incolor. o reativo de Fehling – solução aquosa de sulfato de cobre em meio básico e tartarato duplo de sódio e potássio – e o reativo de Benedict – solução aquosa de sulfato de cobre em meio básico e citrato de sódio. glucose ou dextrose. Por esse motivo.4 Glicose. a reação de oxidação é utilizada para diferenciar os dois compostos. como o Permanganato de Potássio Genericamente temos: e o Cromato de Potássio . A glucose é um dos principais produtos da fotossíntese e inicia a respiração celular em procariontes e eucariontes. Algumas de suas principais aplicações são: solvente de tintas. de cheiro agradável e inflamável. 1. sintetizado pelos vegetais para ser utilizado como reserva energética. Amido e celulose são polímeros de glucose.D-Glucose e cadeia aberta Figura 2 – Alfa e Beta 1. encontrado na natureza na forma livre ou combinada. a glucose é uma das principais fontes de energia e fornece 4 calorias de energia por grama. é análoga ao do glicogênio nos animais.fórmula molecular C6H12O6. gás carbônico e água. Industrialmente é obtida a partir do amido. como sacarose e maltose. Especialmente no Brasil e em algumas outras poucas regiões do mundo o amido difere da fécula. O grão de amido é uma mistura de dois polissacarídeos.5 Amido Amido é um polissacarídeo. A glucose hidratada (como no soro glicosado) fornece 3. É encontrada nas uvas e em vários frutos. . Juntamente com a frutose e a galactose. é o carboidrato fundamental de carboidratos maiores. No metabolismo.4 calorias por grama. no caso. há a "liberação" uma mólecula de água). polímeros de glicose formados através de síntese por desidratação (a cada ligação de duas glicoses. portanto. rizomas e raízes. Apresenta fórmula mínima: CH2O Figura 1 . De acordo com a Legislação Brasileira o amido é a porção extraída da parte aérea das plantas e a fécula é a fração amilácea retirada de tubérculos. Sua função. Sua degradação química durante o processo de respiração celular dá origem a energia química (armazenada em moléculas de ATP aproximadamente 30 moléculas de ATP por moléculas de glucose). amilose e amilopectina. A inversão da sacarose pode ser efetuada também enzimaticamente. A invertase.4.6 Sacarose É formada pela união de uma molécula de glicose e uma de frutose. 80% dos polissacarídeos existentes no grão de amido.6-tetra-O-metil-D-glicose e 1.4.4º) mais alta do que a rotação específica positiva da glicose (+52. Amilose: Macromolécula constituida de 250 a 300 resíduos de Dglicopiranose. É doce e a sua fermentação por leveduras é muito utilizada comercialmente. e as a-glicosidases são as enzimas que catalisam a sua hidrólise. Assim.3. a fração da sacarose presente. que conferem à molécula uma estrutura helicoidal. contém de 15-20% e o da segunda de 14-18% de sacarose. sendo que o suco da primeira. menos hidrossolúvel que a amilose. Encontra-se na cana de açúcar (Sacharum officinarum) e na beterraba (Beta vulgaris). que dão a ela uma estrutura ramificada. é amplamente distribuído entre as plantas superiores. que cinde os b-frutosídeos. A sacarose.6-tetra-O-metil-D-frutose. A reação é chamada de inversão e é estritamente monomolecular. a velocidade da reação depende exclusivamente da concentração de sacarose. é constante. A amilopectina constitui. . É hidrolisada com grande facilidade por ácidos diluídos. isto é. a mistura equimolar de D-glicose e D-frutose. o açúcar comum comercial. que é levogira.4. ocorrendo também ligações α-1. Isso significa que os dois grupos redutores dos monossacarídeos que a formam estão envolvidos na ligação glicosídica. À base disso. isto é.7º). ligadas por pontes glicosídicas α-1.6. Encontra-se em abundância na cana-de-açucar.3.  Amilopectina: Macromolécula. A hidrólise ácida da sacarose octometilada fornece 2. aproximadamente. cindida por unidade de tempo.4. a sacarose é considerada um a-glicosídeo e um b-frutosídeo.A sacarose não é um açúcar redutor. ou seja. o átomo de carbono C1 da glicose e C2 da frutose devem participar da ligação. frutas e beterraba. constituída de aproximadamente 1400 resíduos de α-glicose ligadas por pontes glicosidicas α-1. a garapa. 1. porque a frutose possui rotação específica negativa (-92. resultando da reação o “açúcar invertido”. É usado para alterar (adoçar) o gosto de bebidas e alimentos. . sob a forma de açúcares e amidos.O açúcar. Pelo menos metade da energia necessária para um indivíduo viver seu dia-a-dia pode ser encontrada na natureza. como também é conhecido. é normalmente encontrado no estado sólido e cristalino. É produzido comercialmente a partir de cana-de-açúcar ou de beterraba. Após adição dos gotas de Hidróxido de Soda à 0. 3. a seguir adicionouse água destilada para dissolver. observou-se que não houve alteração na cor.8 Reagentes     Nitrato de Prata 2% ( Hidróxido de Sódio 0. Objetivo Geral Distinguir aldeídos de cetonas.2.9. Parte Experimental 1.7 Materiais   Béquer de 250 ml Bico de Bunsen   Tela de Amianto Tubo de Ensaio 1.1 Glucose Em um tubo de ensaio adicionou-se uma porção de glucose. adicionou-se 2 ml de Nitrato de Prata à 2% . . Após dissolução.9 Procedimentos 1.001 mol/l preta. Foram adicionadas mais 2 gotas de Amônia reagentes. a mistura ficou com coloração à 25%.001 mol/l      Dextrose Glucose Amido Sacarose Glicose Amônia 25% Água destilada 1. o tubo de ensaio foi levado para aquecimento em Bico de Bunsen. A seguir adicionou-se 2 . 1. Repetiu-se o procedimento inicial.4 Amido Em um tubo de ensaio adicionou-se uma porção de amido. PRODUTO Glucose Dextrose Sacarose Amido Glicose 50% Tabela 1 .3 Sacarose Em um tubo de ensaio adicionou-se uma porção de sacarose. a seguir adicionou-se água destilada para dissolver.9. 1.9.9.9. adicionou-se algumas gotas de glicose. Repetiu-se o procedimento inicial.Resultados dos testes realizados COLORAÇÃO Formação do espelho de prata Formação do espelho de prata Coloração preta Coloração preta Formação do espelho de prata RESULTADO Positivo Positivo Negativo Negativo Positivo .1.2 Dextrose Em um tubo de ensaio adicionou-se uma porção de dextrose. a seguir adicionouse água destilada para dissolver. Repetiu-se o procedimento inicial. Repetiu-se o procedimento inicial. a seguir adicionouse água destilada para dissolver. 1. 4.5 Glicose Em um tubo de ensaio. Resultados e discussões Os resultados estão relacionados na Tabela 1. a dextrose e a glicose entra em contato com o reagente de Tollens e oxida-se a um ácido carboxílico. ocorre quando a glucose. Com esta diminuição de potencial de redução de eléctrodo padrão do ião . serve também para tornar a mistura ainda mais básica. apenas a formação de um líquido preto e sem precipitado. observou-se que durante o aquecimento. Essa formação de espelho de prata. pode-se identificar a presença de aldeído na Glucose. o ião prata do complexo A reação pode ser representada pela seguinte equação: . A adição de amoníaco é para formar um complexo com o ião . uma vez que o precipitado também caracteriza o aldeído. reduzindo por sua vez. . A solução aquosa de hidróxido de sódio. não houve a formação do espelho.De acordo com os resultados obtidos. Dextrose e na Glicose 50%. Na Sacarose e Amido. devido à formação do espelho de prata durante o aquecimento. que é mais difícil de reduzir do que ele próprio. além de servir para formar um intermediário que ao reagir com a solução de amoníaco origina o complexo pretendido. forma-se um espelho de prata ainda mais bonito. há formação do espelho de prata ou um precipitado na solução com coloração escura. principalmente a amônia que é muito volátil. . ele faz com que a mistura se torne mais básica fazendo a glucose. conclui-se que a amônia na reação tem apenas a finalidade estética e o hidróxido de sódio além de reagir com a solução de amoníaco originando o complexo pretendido. todos os cuidados foram tomados para manipular os materiais de laboratórios e os reagentes. De acordo com a pesquisa para realização do relatório. glicose e dextrose oxidar facilmente. Conclusão Não houve dificuldades para realizar os procedimentos.5. O Teste de Tollens é eficiente e prático para identificar com facilidade os aldeídos. onde na sua presença. onde houve necessidade de utilizar a capela. Redução da prata através da glucose (espelho de prata). Demonstration Lab 2000.São Paulo.6. Edgard. University. Referências Bibliográficas  USBERCO. Química Orgânica 3. 8ª ed.Ensino Médio. . João.  WISCONSIN-MANDISON. Editora Saraiva 2005.p 335 – 337. SALVADOR.
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