Regulamento Anatel SAT

March 22, 2018 | Author: Lerner Mapurunga | Category: Noise, Radio Broadcasting, Antenna (Radio), Satellite, Information


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MANUAL DE EXEMPLOS PARA LICENCIAMENTO DE ESTAÇÕES TERRENASPrefácio Este Manual foi escrito com o objetivo de prover alguns exemplos de cálculos para verificar o atendimento aos limites de densidade de e.i.r.p. previstos na Norma Condições de Operação de Satélites Geoestacionários em Banda Ku com Cobertura sobre o Território Brasileiro (Norma de 2 graus), bem como de auxiliar no cadastramento das informações referentes às estações terrenas para fins de licenciamento. Para tanto, é detalhado o significado dos campos do sistema informatizado para cadastramento, com o propósito de dirimir dúvidas e facilitar o preenchimento desses campos. Além disso, este Manual apresenta os critérios para formação da designação de emissão, em conformidade com o Apêndice 1 do Regulamento de Radiocomunicações da União Internacional de Telecomunicações – UIT. Índice I. Banda Equivalente à Taxa de Transmissão de Símbolos................. 1 II. 1. No Enlace de Subida................................................................ 4 II. 2. No Enlace de Descida (para fins de coordenação entre redes de satélites) ............................................................................ 11 II. Cálculos para Verificar o Atendimento à Norma de 2 Graus .......... 4 III. Verificação de Consistência dos Dados Informados ....................... 14 IV. Transmissão de Multiportadoras ..................................................... 17 V. Formação da Designação de Emissão............................................... 20 V. 1. Largura de faixa necessária ................................................... 20 V. 2. Classe de emissão .................................................................. 22 VI. Significado dos Campos Existentes no Sistema de Cadastramento de Estações Terrenas do STEL....................................................... 29 VI.1. Tela “Características da Estação Terrena”............................ 29 VI.2. Tela “Designação Emissão”.................................................. 29 VI.3. Tela “Freqüência Estações Terrenas” ................................... 34 Anexo 1 .................................................................................................. 38 I. Banda Equivalente à Taxa de Transmissão de Símbolos Para calcular a Banda Equivalente à Taxa de Transmissão de Símbolos, devemos utilizar a seguinte expressão1: Btx _ S = Ti nformação FEC × Código Concatenado × Nbps Onde, Btx_S: BTaxa = Banda Equivalente à Taxa de transmissão de símbolos Transmissão de Símbolos, em Hertz; Tinformação: Taxa de bits (rb) = Taxa em bits por segundo equivalente à informação a ser transmitida, englobando o overhead aplicável; FEC: Forward Error Correction = Taxa do código corretor de erro (valor adimensional); 1 É importante ressaltar que o cálculo da Banda Equivalente à Taxa de Transmissão de Símbolos não engloba o fator de roll off. O fator de roll off é utilizado para o cálculo das bandas ocupada e alocada das portadoras e não tem nenhuma relação com a Norma de 2 graus aprovada pela Resolução n.° 288, de 21 de janeiro de 2002. 1 Os códigos concatenados mais usuais são o Reed Solomon e o Turbo Code. os códigos não são independentes e. 16QAM) é o número de bits por símbolo (valor adimensional).33 para as modulações MSK e GMSK Código Concatenado: Taxa do código corretor de erro concatenado (valor adimensional). No caso do Reed Solomon os códigos são independentes e. QPSK. a taxa do código concatenado já está englobada 2 . Para as modulações não convencionais. portanto. temos acesso às taxas do FEC e do código concatenado isoladamente. 8PSK.Nbps: Para as modulações convencionais (BPSK. No caso do Turbo Code. ele será um número encontrado por comparação do espectro gerado por essa modulação com o espectro de uma modulação convencional conhecida referente à Banda Equivalente à Taxa de Transmissão de Símbolos. portanto. Exemplos: Nbps = 1 para a modulação BPSK Nbps = 2 para as modulações QPSK e OQPSK Nbps = 3 para a modulação 8-PSK Nbps = 4 para a modulação 16-QAM Nbpsequivalente = 1. 3 .765 Hz = 35. aprovada pela Resolução n.4 Mbps FEC = ¾ = 0. código concatenado igual a 1.i.92157 × 2 Btx _ S = A Banda Equivalente à Taxa de Transmissão de Símbolos é utilizada nos cálculos de densidade de e.75 × 0.400.765kHz 0.92157 (Reed Solomon) Modulação QPSK → Nbps = 2 48.000 = 35.na taxa do FEC.p fora do eixo do enlace de subida e de densidade de e.012.i. neste caso.75 Código Concatenado = 188/204 = 0. do enlace descida.012. Exemplo de cálculo da Banda Equivalente à Taxa de Transmissão de Símbolos: Tinformação = 48. estabelecidos na Norma Condições de Operação de Satélites Geoestacionários em Banda Ku com Cobertura sobre o Território Brasileiro (Norma de 2 graus). de 21 de janeiro de 2002. devendo-se assumir.r.r.p.° 288. 1. conforme item 4. o limite de densidade de e.5º no(s) 2 No território brasileiro. fora do eixo estabelecido no item 4. da Norma de 2 graus.17 graus2.r.i.r.r.p. o atendimento ao limite de densidade de e.1º.17) = – 27. ±2.3º. 4 . VII. 1.i.II.p.4º e ±4.i.4 dBW/Hz b) Quando do licenciamento de uma estação terrena transmissora.i.1. fora do eixo do enlace de subida é: De. ±4.(tx)(θ) = – 19 – 25 × log10(θ). 1.17 graus. para uma separação topocêntrica de 2.1.9 graus corresponde a um ângulo topocêntrico de 2. A separação geocêntrica de 1. Portanto. De.i.r. Cálculos para Verificar o Atendimento à Norma de 2 Graus II.9° ≤ θ < 36° Onde θ é o ângulo topocêntrico de separação entre os dois satélites.p.14. da Norma de 2 graus será verificado nos seguintes ângulos: θ = ±2. ±3. fora do eixo no enlace de subida é dado pela expressão.p. No Enlace de Subida a) O limite de densidade de e. o ângulo topocêntrico pode ser aproximado pelo valor do ângulo geocêntrico multiplicado pela constante 1.17) = – 19 – 25 × log10(2.p.r.(tx)(2.1.2º. VII. 56 dBW/Hz De.r.9° ≤ θ < 36° 3 Em certos casos.r.i. de 29 de abril de 2004. não deve exceder a seguinte envoltória: Get(θ) = 29 – 25 × log10(θ). Assim: De.1º.09 dBW/Hz De. serão obtidos os valores dos ganhos nos ângulos ±2. são verificados todos os pontos discretizados com granularidade de 0.r.p.1. ±3.p.4) = – 19 – 25 × log10( ±4.i.2 ) = – 27. Esse cálculo será realizado pela Anatel. 4 De acordo com a Norma para Certificação e Homologação de Antenas para Estações Terrenas. da Norma de 2 graus determina que o ganho fora do eixo.3º.p. No entanto.4º e ±4.p. Dessa medição.06 dBW/Hz De. onde N é o número de planos e gn(θ) é o N n =1 ganho nos planos correspondentes às polarizações a serem utilizadas.1.(tx)(±2.3 ) = – 31.2º. na polarização principal das antenas das estações terrenas transmissoras. geralmente é necessário conhecer o diagrama de radiação dessa antena4.r. 5 .5) = – 19 – 25 × log10( ±4.1) = – 19 – 25 × log10( ±2. V.1º. ±2.96 dBW/Hz De.(tx)(±3. 1. aprovada pela Resolução n. ±4.plano(s) medido(s) correspondente(s) à(s) polarização(ões) a ser(em) utilizada(s)3.5 ) = – 35.3) = – 19 – 25 × log10( ±3.5º.33 dBW/Hz Para saber qual é o ganho da antena na direção θ.° 364.(tx)(±4.(tx)(±2.r. o atendimento aos limites da norma poderá ser verificado no plano médio.i. para θ entre 0º e 20º.(tx)(±4.4 ) = – 35.2) = – 19 – 25 × log10( ±2.1 ) = – 27.i. 1 N utilizando-se a expressão: g f (θ ) = ∑ g n (θ ) . totalizando uma quantidade de 201 pontos do diagrama de radiação.p. o item 4.i. 91 dBi Get(±4.r. o ganho fora do eixo de uma antena que atende à Norma de 2 graus.2) = 29 – 25 × log10( ±2.1º. com θ = ±2.2º. a potência de operação da estação terrena deverá ser reduzida correspondentemente de modo a garantir o atendimento aos limites de densidade de e.4º e ±4.67 dBi Caso o ganho da antena exceda essa envoltória para quaisquer desses ângulos θ e considerando os diagramas traçados para os diversos planos considerados.2 ) = 20. ±2.Portanto. fora do eixo estabelecidos na Norma de 2 graus.3) = 29 – 25 × log10( ±3.4) = 29 – 25 × log10( ±4.p.5 ) = 12.i.p. ±3.i. deve-se utilizar a seguinte expressão: De.44 dBi Get(±3. fora do eixo para uma estação terrena transmissora.(tx)(θ) = P(tx)5 + Get(θ) – 10 × log10(Btx_S) 5 O valor de P(tx) em dBW é obtido pela expressão P(tx) = 10 × log10(potência em Watts) 6 .4 ) = 12.04 dBi Get(±4.5º é Get(±2.r.5) = 29 – 25 × log10( ±4.3 ) = 16.1) = 29 – 25 × log10( ±2.r.p.94 dBi Get(±2. ±4.1 ) = 20.i.3º. Para calcular a densidade de e. e um amplificador de potência de 2 W. em dBi6: 6 Uma análise idêntica deverá ser feita para os demais planos e para as demais polarizações.(tx)(θ): densidade de e. do enlace de subida da estação terrena transmissora.p. em dBi. 7 .i. têm-se os seguintes valores de potência transmitida. pela estação terrena.r. De. em dBW. na direção dada pelo ângulo θ. certificada pela Anatel. Exemplo: Considerando uma estação terrena transmissora utilizando uma antena de 96 cm de diâmetro. em dBW/Hz. em dBW.p. caso existam. para uma polarização vertical.i.r. P(tx): maior potência transmitida. Get(θ): ganho da antena da estação terrena na direção dada pelo ângulo θ.Onde. para uma dada emissão. em Hertz. Btx_S: Banda Equivalente à Taxa de Transmissão de Símbolos. e de ganho da antena no plano de elevação. P(tx) = 3 dBW (correspondente a um HPA de 2 W) Get(+2.4) = 2.684 dBi Get(–3.2) = 15. têm-se o seguinte valor para a Banda Equivalente à Taxa de Transmissão de Símbolos: Tinformação = 128 kbps FEC = 2/3 = 0.336 dBi Get(+2.822 dBi Get(–2. um FEC de 2/3.33 8 Btx _ S = .000 = 144.4) = 2.048 dBi Get(+4.6667 × 1× 1.209 dBi Considerando ainda uma taxa de informação de 128 kbps.5) = 5.360 Hz = 144.395 dBi Get(–4.3) = 8.33 128.6667 Código Concatenado = 1 (por ser Turbo Code) Modulação MSK → Nbpsequivalente = 1.5) = 3.2) = 11.467 dBi Get(–2.340 dBi Get(–4. um código concatenado do tipo Turbo Code e uma modulação MSK.1) = 13.360kHz 0.930 dBi Get(+3.1) = 14.628 dBi Get(+4.3) = 14. 360) = – 32.97 dBW/Hz De.13 dBW/Hz ≤ – 27.1º.91 dBW/Hz De.360) = – 33.3) = 3 + 8.4º e ±4.i.i.r.56 dBW/Hz De.p.i.(tx)(–2.p.360) = – 45.66 dBW/Hz De.r.822 – 10 × log10(144.26 dBW/Hz ≤ – 27.467 – 10 × log10(144.26 dBW/Hz De.360) = – 40.2) = – 37. De.1) = – 35.i.(tx)(–2.336 – 10 × log10(144.p.(tx)(+4.r.340 – 10 × log10(144.55 dBW/Hz De.r.i.(tx)(–4.(tx)(+2.(tx)(+3.56 dBW/Hz De.1) = 3 + 14.3º.2) = – 32.i.p.p.13 dBW/Hz De.r.i.p. fora do eixo para θ = ±2. o limite de densidade da Norma de 2 graus é atendido.1) = 3 + 13.p.684 – 10 × log10(144.77 dBW/Hz ≤ – 27.r.i.360) = – 43.p.i.p.77 dBW/Hz De.2) = 3 + 11.3) = – 33.p. ±3.628 – 10 × log10(144.5) = 3 + 5.r. fora do eixo calculada para o enlace de subida é menor do que a estabelecida na Norma mencionada.i.360) = – 46.1) = – 33.360) = – 45. a densidade de e.r.930 – 10 × log10(144.360) = – 35.209 – 10 × log10(144.i.r.i.(tx)(+2.39 dBW/Hz Para este exemplo. ±4.395 – 10 × log10(144.(tx)(+3.06 dBW/Hz De.5º é: De.r.5) = 3 + 3.p.(tx)(–4.(tx)(–3.2º.4) = 3 + 2.96 dBW/Hz 9 .r.2) = 3 + 15.i.(tx)(–2.i.p.p.Desse modo.4) = 3 + 2.i.r.360) = – 37.(tx)(+2.360) = – 33.r.20 dBW/Hz De.r. ±2.(tx)(–2. considerando que a densidade de e.i.p.91 dBW/Hz ≤ – 31.p.r.p.i.(tx)(+2.3) = 3 + 14.(tx)(+4.048 – 10 × log10(144.06 dBW/Hz De.r.25 dBW/Hz De.r.p.66 dBW/Hz ≤ – 27. r.p.i.(tx)(–4.p.(tx)(+4.25 dBW/Hz ≤ – 35.09 dBW/Hz De.33 dBW/Hz 10 .5) = – 43.r.i.p.5) = – 45.r.(tx)(–4.20 dBW/Hz ≤ – 35.(tx)(–3.i.r.97 dBW/Hz ≤ – 35.p.4) = – 46.96 dBW/Hz De.4) = – 45.p.55 dBW/Hz ≤ – 31.De.i.09 dBW/Hz De.33 dBW/Hz De.r.39 dBW/Hz ≤ – 35.3) = – 40.i.(tx)(+4. por emissão.p. Gsat : ganho da antena do satélite. No Enlace de Descida (para fins de coordenação entre redes de satélites) O limite de densidade de e.r. por emissão. estabelecido na Norma de 2 graus para o enlace de descida é – 22 dBW/Hz. Pmax(sat): potência máxima transmitida pelo satélite.(sat): densidade máxima de e.p. 11 .i. em dBW. Para calcular a densidade de e.II.p.p.max(sat) – 10 × log10(Btx_S) Onde.(sat) = Pmax(sat) + Gsat – 10 × log10(Btx_S) = e.i.r. calculada no enlace de descida. em sua direção de máxima radiação.i.r.i. em dBi.p.i.r. deve-se utilizar a seguinte expressão: De.p. De.r. no enlace de descida da rede de satélite analisada. 2. em dBW/Hz.i.r. p. estabelecido no inciso II.44 dBW/Hz ≤ – 22 dBW/Hz.3. da Norma de 2 graus.p. em dBW.r.p.i. Btx_S: Banda Equivalente à Taxa de Transmissão de Símbolos.012.max(sat) = Pmax(sat) + Gsat = 52 dBW Btx_S = 35.p. o limite de densidade de e.r. do satélite uma vez que engloba a potência máxima transmitida pelo satélite (Pmax(sat)) e o ganho da antena do satélite (Gsat).e.765 kHz De.r.p.i.i.i.7max(sat): produto da potência máxima transmitida pelo satélite pelo ganho da antena do satélite.(sat) = 17 + 35 – 10 × log10(35. da Norma de 2 graus é atendido.r.i.012. considerando que a densidade de e. De.44 dBW/Hz Para este exemplo. Cabe destacar que o limite de – 22 dBW/Hz. Exemplo: Pmax(sat) = 17 dBW Gsat = 35 dBi e. em sua direção de máxima radiação. ou seja. está relacionado ao valor de pico da 7 Esse parâmetro é o usualmente fornecido pelos operadores de satélites e utilizado para o cálculo da densidade de e.p.1. item 4.p.r.765) = – 23. 12 . calculada para o enlace de descida é menor do que a estabelecida na Norma mencionada.r.i.i.(sat) = – 23.r. em Hertz. 13 . devendo ser atendido para todas as designações de emissão de recepção de cada estação terrena.cobertura de descida do satélite (centro do feixe). Esse parâmetro (Eb/N0) é importante. Como a razão Portadora/Ruído deve estar relacionada a uma certa banda (largura de faixa) e a fim de que os termos e as sistemáticas de cálculos estejam padronizadas. pode-se encontrar a razão energia de bit por densidade de ruído térmico (Eb/N0).III. Para verificar a consistência do valor da razão Portadora/Ruído (C/N) informada. deve-se primeiramente conhecer qual é a taxa de erro de bit (BER) típica da emissão. Portanto. Um modem certificado pela Anatel possui uma tabela que informa o valor do Eb/N0 correspondente a uma dada BER. sem englobar nenhuma margem de enlace adicional. FEC e código concatenado. Verificação de Consistência dos Dados Informados A razão Portadora/Ruído deve corresponder ao valor do C/N mínimo ou limiar requerido para o sistema atender ao desempenho de qualidade. definiu-se que a banda associada a essa razão Portadora/Ruído é a Banda Equivalente à Taxa de Transmissão de Símbolos. modulação. há um conjunto de valores de BER associado a um conjunto de valores de Eb/N0. em Hz. Com esse valor. o Eb/N0 é o parâmetro que relaciona a BER com a razão Portadora/Ruído. pois para cada tipo de modem. em termos de taxa de erro de bit (BER) especificado. dependendo da 14 . para uma BER típica de 10-7. do código concatenado. Esta tabela pode ser considerada como uma referência para verificar a consistência dos dados do requerente ao licenciamento 8 A Relação Portadora/Ruído = C/N = C/N0 . do FEC e do código concatenado. especificada uma BER. Com o valor do Eb/N0 pode-se calcular a razão Portadora/Ruído (C/N) pela expressão: C/N8 = Eb/N0 + 10 × log10(Tinformação) – 10 × log10(Btx_S) Como os valores da taxa de informação (Tinformação) e da Banda Equivalente à Taxa de Transmissão de Símbolos (Btx_S) são conhecidos. o que não é desejável. o sistema não está garantindo a proteção adequada. uma vez que isto onerará não só o próprio sistema como os demais sistemas que compartilham o espectro de freqüências os quais também terão de dispor de margens de enlaces adicionais para tanto.10 × log10(Btx_S) onde C/N0 = Eb/N0 + 10 × log10(Tinformação). do FEC. Caso esse valor seja maior que a razão Portadora/Ruído informada. 15 .modulação. nem correto. obtém-se o valor da razão Portadora/Ruído. Portanto. o sistema estará contemplando margens adicionais. tem-se um valor de Eb/N0. A tabela contida no Anexo 1 apresenta valores típicos de Eb/N0 em função da modulação. Caso esse valor seja menor que a razão Portadora/Ruído informada. 8 dB o sistema estará contemplando margens adicionais. tem-se: C/N = 5.765) = 6.400. o que não é desejável. o sistema não está garantindo a proteção adequada. Considerando ainda que Tinformação = 48. caso seja cadastrado um valor de C/N de 7. Exemplo: Uma emissão com modulação QPSK (Nbps = 2).5 dB.012. tolerâncias de 1 dB para mais ou para menos podem ser admitidas.5 + 10 × log10(48. Se for cadastrado um valor de C/N de 5. FEC de ¾ e código concatenado do tipo Reed Solomon possui um Eb/N0 típico de 5.765 kHz. para uma BER de 10-7 (ver Anexo 1).de uma dada estação terrena. conforme já apresentado. Como estes valores variam em função do fabricante do modem.9 dB Neste exemplo. 16 . nem correto.5 dB.000) – 10 × log10(35.4 Mbps e Btx_S = 35.012. TWTA ou Klystron) e do número de portadoras que serão transmitidas por esse amplificador. para um HPA de 100W: Potência do HPA (dBW) = 10 log 100 = 20 dBW Potência útil do HPA = 20 – 4. Transmissão de Multiportadoras Define-se como transmissão de multiportadoras a transmissão de mais de uma portadora.2 dBW.8 dB.8 = 15. através de um mesmo amplificador. equivalente a 33.1 W a) A potência correspondente à transmissão de cada portadora. será: Potência útil do HPA (dBW) – 10 log n (n = número de portadoras) 17 . assumindo portadoras de mesmo nível de potência. Exemplo: HPA (tipo SSPA) de 100W Considerando um valor de back off ou recuo típico para o modo multiportadoras de 4.IV. A transmissão de multiportadoras gera produtos de intermodulação que consomem parte da potência disponível no HPA (High Power Amplifier) da estação terrena. A escolha do ponto de operação do HPA (recuo (back-off) com relação à saturação) depende do tipo do HPA (SSPA. p.r.i.r.i . 2  10 10 e. = 10 × log10 + 10 + 10 10  = 48.p. 2 e 3 é dada pela seguinte equação: r e. p . 0 44 .2 dBW e.r.i. p. r . p.r.0 dBW Gtx = 52.2 e. 18 .i .4 dBi (ganho de transmissão de uma antena offset de 3.p.r. da portadora 2 = 45.5 dBW.i.p. da portadora 3 = 44. Considere o exemplo a seguir: e.p. das portadoras que subirão através deste mesmo HPA.1  10 + 10 + 10 10  ∑ e.10. r .9 dBW – 52. da portadora 1 = 43.i.9dBW ∑     A potência na saída do HPA então seria: 48. das portadoras 1. p . o modo prático de dimensionamento da potência do HPA baseia-se na definição da e.r. = 10 × log10     45.0 dBW e.p.b) Para o caso de transmissão de multiportadoras com níveis de potência diferenciados.i. O valor da e.i.6m de uma estação terrena operando em banda Ku) A soma das e.4 dBi = – 3.i.r. das portadoras é obtido através do cálculo de enlace.i.i.r.3  e.p. 0  43. a potência necessária na saída do HPA seria de: – 3.5 dBW + 3 dB = – 0. equivalente a 0.5 dBW.8 dB = 1. 19 . algo em torno de 3dB. Tendo em vista que o valor da potência do HPA é pequena (menor que 10W).Considerando um recuo de saída no HPA de 4.3 dBW. o que resultaria em uma potência: – 3. equivalente a 1.34 W. c) Para o caso das VSATs esta análise não é apropriada.89 W. Neste caso. o valor do recuo pode ser menor. mostra-se mais adequado a utilização de um PA (Power Amplifier). pois cada VSAT somente transmite uma única portadora Inbound.8 dB.5 dBW + 4. 001 e 999 Hz será expressa em Hz (letra H).00 e 999 kHz será expressa em kHz (letra K). entre 1. conforme descrito abaixo: entre 0. A segunda parte é constituída de cinco símbolos que representam as características da emissão.00 e 999 MHz será expressa em MHz (letra M). M ou G. 1. A largura de faixa necessária deverá ser expressa em uma unidade determinada. A letra ocupa a posição da casa decimal e representa a unidade da largura de faixa. entre 1. 20 . entre 1. V.V. Formação da Designação de Emissão A designação de emissão é composta por duas partes distintas. O primeiro caractere não poderá ser nem zero nem K. Largura de faixa necessária A largura de faixa necessária é expressa por três algarismos e uma letra. A primeira parte é constituída de quatro símbolos que representam a largura de faixa necessária da emissão.00 e 999 GHz será expressa em GHz (letra G). 1 Hz 25.4 kHz 6 kHz 12.3 Hz 400 Hz 2.25 MHz 2 MHz 10 MHz 202 MHz 5.65 GHz símbolos da Designação de Emissão H H 2 4 2 6 1 1 1 1 1 2 1 2 5 0 1 5 0 K K 2 8 8 8 M M 0 0 G 0 0 H 0 4 0 K 0 1 1 2 0 M 2 6 2 0 3 H 0 0 5 K K K 5 0 0 M 5 21 .5 kHz 180.Exemplo: Primeiros 4 Largura de faixa necessária 0.7 kHz 1.5 kHz 180.002 Hz 0.4 kHz 180. 1.1) Modulação de freqüência – F 1. portadora completa – H 1.4) Faixa lateral única.2) Faixa lateral única. Classe de emissão A classe de emissão é o conjunto de características básicas e quaisquer características adicionais opcionais.2.1) Emissão de uma portadora não modulada – N 1. 2.2) Modulação de fase – G 22 .2.6) Faixa lateral residual ou vestigial – C 1.2.2. portadora de nível reduzido ou variável – R 1. conforme descrito a seguir.3) Faixa lateral única.2.2.3) Emissão cuja portadora principal é modulada em ângulo.5) Faixas laterais independentes – B 1. As características básicas são descritas por três símbolos: 1) Primeiro símbolo – tipo de modulação da portadora principal.1) Faixa lateral dupla – A 1.3. portadora suprimida – J 1.V.3.2) Emissão na qual a portadora principal é modulada em amplitude (incluindo os casos em que as subportadoras tenham modulação angular): 1. Cada modulação está associada a uma determinada letra: 1. 2.2) Uma seqüência de impulsos 1.1.5.4) Emissão cuja portadora principal é modulada em amplitude e em ângulo.5.2.2.5) Emissão de impulsos9 1.5. ou por impulso – W 1. em uma combinação de dois ou mais dos seguintes modos: em amplitude.5.2. quer simultaneamente ou em uma seqüência pré-estabelecida.6) Casos não cobertos pelos itens acima. em ângulo.5) que é uma combinação das anteriores ou é produzida por outros meios – V 1.2.1) Seqüência de impulsos não modulados – P 1.2) modulada em largura/duração – L 1.5. Cada natureza do sinal modulante está associada a um determinado número: 9 Emissões em que a portadora principal é diretamente modulada por um sinal que foi codificado em forma quantizada – modulação por código de pulsos. quer simultaneamente ou em uma seqüência préestabelecida – D 1. nos quais uma emissão consiste da portadora principal modulada.3) modulada em posição/fase – M 1.5. 23 .4) na qual a portadora é modulada em ângulo durante o período angular do impulso – Q 1.7) Outros casos não cobertos – X 2) Segundo símbolo – natureza do(s) sinal(ais) que modula(m) a portadora principal.5.1) modulada em amplitude – K 1. a palavra “informação” não inclui informação de natureza constante. 12 Nesse contexto.2) Telegrafia .2.7) Sistema composto por um ou mais canais contendo informação quantificada ou digital.3) Telegrafia .4) Fac-símile – C 3. telecomando – D 10 11 Excluindo-se a multiplexação por divisão no tempo. com a utilização de uma subportadora11 moduladora – 2 2.8 2.5) Dois ou mais canais contendo informação quantificada ou digital – 7 2. como a provida por emissões de freqüências padrões. 24 .5) Transmissão de dados.4) Um único canal contendo informação analógica – 3 2.para recepção automática – B 3.3) Um único canal contendo informação quantificada ou digital.8) Outros casos não cobertos – X 3) Terceiro símbolo – tipo de informação a ser transmitida12. radares de ondas contínuas e de pulso. e um ou mais canais contendo informação analógica – 9 2.1) Nenhuma informação transmitida – N 3.para recepção acústica – A 3. etc. telemetria.6) Dois ou mais canais contendo informação analógica . sem a utilização de uma subportadora10 moduladora – 1 2. Cada tipo de informação é associado a uma determinada letra: 3.2) Um único canal contendo informação quantificada ou digital.1) Ausência de sinal modulador – 0 2. Excluindo-se a multiplexação por divisão no tempo. invariável. 7) Som de qualidade radiofônica (monofônico) – G 25 .5) Código de múltiplas condições.4) Código de quatro condições em que cada condição representa um elemento de sinal (de um ou mais bits) – D 4. dois símbolos opcionais podem ser acrescentados para uma descrição mais completa de uma emissão. São eles o quarto e o quinto símbolos.3) Código de duas condições com elementos de mesmo número e duração com correção de erros – C 4.8) Combinação dos referidos anteriormente – W 3. em que cada condição representa um elemento de sinal (de um ou mais bits) – E 4. 4) Quarto símbolo – Detalhes do(s) sinal(ais).9) Outros casos não cobertos – X Adicionalmente. Esse detalhamento está associado a uma determinada letra: 4.6) Telefonia (incluindo radiodifusão sonora) – E 3.1) Código de duas condições com elementos que diferem em número e/ou duração – A 4.3.7) Televisão (vídeo) – F 3. em que cada condição ou combinação de condições representa um caractere – F 4.2) Código de duas condições com elementos de mesmo número e duração sem correção de erros – B 4.6) Código de múltiplas condições. 14) Combinação dos casos referidos anteriormente – W 4.12) Sinal de preto e branco (Monocrômico) – M 4.10 e 4.4) Multiplexação por divisão de tempo – T 5.10) Som de qualidade comercial com utilização de inversão de freqüência ou divisão de faixa – K 4.1) Nenhuma – N 5.2) Multiplexação por divisão de código13 – C 5.11) Som de qualidade comercial com sinais separados modulados em freqüência para controlar o nível de sinal demodulado – L 4.5) Combinação de multiplexação por divisão de freqüência e de multiplexação por divisão de tempo – W 5. 26 .6) Outros tipos de multiplexação – X 13 Inclui técnicas de espalhamento de banda.3) Multiplexação por divisão de freqüência – F 5.15) Outros casos não cobertos – X 5) Quinto símbolo – Natureza da multiplexação.4.9) Som de qualidade comercial (excluindo as categorias apresentadas nos itens 4.11) – J 4.13) Sinal de Cor – N 4.8) Som de qualidade radiofônica (estereofônico ou quadrifônico) –H 4. Essa especificação está associada a uma determinada letra: 5. Exemplo a): a1) Uma emissão com largura de faixa necessária de 36 MHz – Os 4 caracteres que compõe a primeira parte da emissão são: 36M0. e um ou mais canais contendo informação analógica – O segundo caractere da segunda parte da emissão é 9.Sempre que o quarto ou o quinto símbolo não for utilizado. a2) Modulada em freqüência – O primeiro caractere da segunda parte da emissão é F. a5) Sem outros detalhamentos – O quarto e o quinto caracteres da segunda parte da emissão devem ser preenchidos com um traço cada. a respectiva posição deverá ser preenchida com um traço. a3) Em um sistema composto por um ou mais canais contendo informação quantificada ou digital. a4) Combinando vários tipos de informação diferentes – O terceiro caractere da segunda parte da emissão é W. a6) A emissão completa será 36M0F9W-27 . b2) Modulada em fase – O primeiro caractere da segunda parte da emissão é G. b3) Transmitida em um único canal contendo informação quantificada ou digital.Exemplo b): b1) Uma emissão com largura de faixa necessária de 5 MHz – Os 4 caracteres que compõe a primeira parte da emissão são: 5M00. b5) Sem outros detalhamentos – O quarto e o quinto caracteres da segunda parte da emissão devem ser preenchidos com um traço cada. b6) A emissão completa será 5M00G1X-- 28 . sem a utilização de uma subportadora modulada – O segundo caractere da segunda parte da emissão é 1. b4) Contendo tipos de informação não contemplados pelos casos descritos – O terceiro caractere da segunda parte da emissão é X. conforme cadastrado. Poderá ser cadastrado mais de um HPA para cada antena. Significado dos Campos Existentes no Sistema de Cadastramento de Estações Terrenas do STEL VI. menos o atenuador (caso exista).1.VI.2. Tela “Designação Emissão” a) Dados da Designação de Emissão – Transmissão (No sentido ETN – Satélite) 14 O “back off” ou recuo do sistema pode ser obtido pela Potência Nominal do HPA. menos o somatório das potências de operação para cada freqüência. obtido diretamente da certificação do equipamento14. b) Dados do Amplificador de Potência (HPA) Potência Nominal – Valor da potência nominal do HPA em Watts. 29 . VI. Tela “Características da Estação Terrena” a) Dados Adicionais Perda (dB) – Esse campo deve ser preenchido com o valor correspondente à perda devido à atenuação do sinal entre a saída do HPA e a entrada da antena da estação terrena. Ao final dessa lista há a opção “outra”. Polarização – Esse campo apresenta as opções de polarização para a emissão transmitida. bem como a memória de cálculo. que demonstre o número de bits por símbolo a ser 30 .Designação Emissão – Esse campo deve ser preenchido com a designação da emissão a ser transmitida. Modulação – Esse campo dispõe de uma lista contendo todos os tipos de modulação previstos pela Anatel. a modulação deverá ser informada manualmente. um campo texto aparecerá ao lado para que a modulação seja informada manualmente pelo usuário. Neste caso. Para cada tipo de modulação prevista pela Anatel há um número de bits por símbolo associado para que se realize o cálculo da “Banda Equivalente à Taxa de Transmissão de Símbolos”. observando-se os critérios de formação previamente apresentados (item V deste Manual). Ao escolher a opção “outra”. Transmissão Simultânea – Transmissão de mais de uma emissão pela estação terrena ao mesmo tempo (quando a estação terrena transmite simultaneamente mais de uma emissão). a entidade interessada na obtenção da licença deverá encaminhar à área da Anatel responsável pelo licenciamento documento apresentando as comparações pelo espectro. Quando a opção “outra” for selecionada. pois o sistema considerará internamente o valor 1 (um) para os cálculos. utilizando os dados cadastrados para a transmissão (Modulação. deve ser selecionado o código corretor de erro do tipo Reed Solomon ou Turbo Code. FEC e Código Concatenado) (item I deste Manual). 31 . Taxa Informação. Caberá a Anatel incluir os novos dados à lista de modulações. Maior Potência de Transmissão (dBW) – Este campo será preenchido automaticamente pelo sistema com o maior valor de “Potência de Transmissão” cadastrado na tela “Freqüências”. Caso seja escolhido Turbo Code. englobando o overhead aplicável. FEC – É a taxa do código corretor de erro (valor adimensional) Código Concatenado – Nesse campo. Banda Equivalente à Taxa Tx de Símbolos (kHz) – Esta informação será calculada automaticamente pelo sistema. Taxa Informação (kbps) – Taxa em bits por segundo equivalente à informação a ser transmitida. Caso seja escolhido Reed Solomon um novo campo será criado para que seja inserido o valor adequado.associado à nova modulação. não será necessário prover informação. Maior Densidade de Potência de Transmissão (dBW/Hz) – Esta informação será calculada automaticamente pelo sistema. Polarização – Esse campo apresenta as opções de polarização para a emissão recebida. b) Dados da Designação de Emissão – Recepção (No sentido Satélite – ETN) Designação Emissão – Esse campo deve ser preenchido com a Designação da Emissão a ser recebida. Recepção Simultânea – Recepção de mais de uma emissão pela estação terrena ao mesmo tempo. Para cada tipo de modulação prevista pela Anatel há um número de bits por símbolo associado para que se realize o cálculo da “Banda Equivalente à Taxa de Transmissão 32 . Ao final dessa lista há a opção “outra”. observando-se os critérios de formação previamente apresentados (item V deste Manual). Ao escolher a opção “outra”. utilizando o valor da “Maior Potência de Transmissão” menos 10 × log10(“Banda Equivalente à Taxa Tx de Símbolos”). Modulação – Esse campo dispõe de uma lista contendo todos os tipos de modulação previstos pela Anatel. um campo texto aparecerá ao lado para que a modulação seja informada manualmente pelo usuário. englobando o overhead aplicável. deve ser selecionado o código corretor de erro do tipo Reed Solomon ou Turbo Code. Quando a opção “outra” for selecionada. FEC – É a taxa do código corretor de erro (valor adimensional) Código Concatenado – Nesse campo. Caso seja escolhido Reed Solomon um novo campo será criado para que seja inserido o valor adequado. a modulação deverá ser informada manualmente. Banda Equivalente à Taxa Tx de Símbolos (kHz) – Esta informação será calculada automaticamente pelo sistema. pois o sistema considerará internamente o valor 1 (um) para os cálculos. Taxa Informação. FEC e Código Concatenado) (item I deste Manual).de Símbolos”. que demonstre o número de bits por símbolo a ser associado à nova modulação. bem como a memória de cálculo. a entidade interessada na obtenção da licença deverá encaminhar à área da Anatel responsável pelo licenciamento documento apresentando as comparações pelo espectro. Caberá à Anatel incluir os novos dados à lista de modulações. Neste caso. Taxa Informação (kbps) – Taxa em bits por segundo equivalente à informação a ser recebida. não será necessário prover informação. 33 . Caso seja escolhido Turbo Code. utilizando os dados cadastrados para a recepção (Modulação. Potência de Transmissão (dBW) – É a potência entregue à antena por emissão.3. podem ser cadastradas mais de uma freqüência central. Pode ser cadastrado um valor de potência de transmissão diferente para cada freqüência cadastrada. Tela “Freqüência Estações Terrenas” a) Freqüência(s) TX Freqüência – Nesse campo deve(m) ser informada(s) a(s) freqüência(s) central(is) a ser(em) transmitida(s). VI. Para uma mesma emissão. sendo definida como a e. Maior Razão Portadora/Ruído (dB) – Este campo será preenchido automaticamente pelo sistema com o maior valor de “Razão Portadora/Ruído” cadastrado na tela “Freqüências”.Maior Potência de Recepção (dBm) – Este campo será preenchido automaticamente pelo sistema com o maior valor de “Potência de Recepção” cadastrado na tela “Freqüências”.i.r. 34 .p. de transmissão da estação terrena por emissão menos o ganho de transmissão da antena da estação terrena (figura 1). 35 Figura 1 – Diagrama de um enlace de subida típico . Para uma mesma emissão podem ser cadastradas mais de uma freqüência central. em termos de taxa de erro de bit (BER) especificado.b) Freqüência(s) RX Freqüência – Nesse campo deve(m) ser informada(s) a(s) freqüência(s) central(is) a ser(em) recebida(s). Pode ser cadastrado um valor de potência de recepção diferente para cada freqüência cadastrada. Razão Portadora/Ruído (dB) – É o valor do C/N mínimo ou limiar requerido para o sistema atender ao desempenho de qualidade. Potência de Recepção (dBm) – É a potência de transmissão do satélite na direção da estação terrena receptora menos a atenuação espaço livre (figura 2). sem englobar nenhuma margem de enlace adicional. 36 . 37 Figura 2 – Diagrama de um enlace de descida típico . 8 Sim – Reed Solomon 6.0 Não 8.5 Sim – Reed Solomon 5.5 Sim – Turbo Code 4.5 Sim – Reed Solomon 5.0 Sim – Reed Solomon 5.5 Não 7.5 Sim – Reed Solomon 4.5 Sim – Reed Solomon 4.5 Sim – Turbo Code 4.5 Sim – Reed Solomon 5.5 Não 7.5 Não 7.5 Sim – Turbo Code 5.0 Sim – Reed Solomon 6.5 Não 7.8 Não 8.0 Não 6.8 Sim – Reed Solomon 6.0 Sim – Turbo Code 4.Anexo 1 Valores típicos de Eb/N0 em função da modulação.0 Não 7.8 Não 8.5 Sim – Turbo Code 6.0 Não 7. do FEC.0 Sim – Reed Solomon 5.0 Não 8.0 Sim – Turbo Code 5. do código concatenado. para uma BER típica de 10-7 Código Eb/N0Típico Concatenado (dB) Tipo Não 6.0 Sim – Reed Solomon 6.0 38 Modulação FEC BPSK BPSK BPSK BPSK BPSK BPSK BPSK BPSK BPSK BPSK BPSK BPSK BPSK BPSK BPSK BPSK BPSK BPSK QPSK QPSK QPSK QPSK QPSK QPSK QPSK QPSK QPSK QPSK QPSK QPSK QPSK QPSK QPSK QPSK QPSK QPSK 1/2 2/3 3/4 4/5 5/6 7/8 1/2 2/3 3/4 4/5 5/6 7/8 1/2 2/3 3/4 4/5 5/6 7/8 1/2 2/3 3/4 4/5 5/6 7/8 1/2 2/3 3/4 4/5 5/6 7/8 1/2 2/3 3/4 4/5 5/6 7/8 .2 Sim – Turbo Code 5.5 Sim – Reed Solomon 5.5 Sim – Turbo Code 6.5 Sim – Turbo Code 5.2 Sim – Turbo Code 5.0 Sim – Turbo Code 5.0 Sim – Turbo Code 4. 0 Sim – Turbo Code 7.5 Não 11.0 Sim – Reed Solomon 9.0 Sim – Reed Solomon 6.5 Sim – Reed Solomon 9.0 Sim – Reed Solomon 6. do código concatenado.0 Sim – Turbo Code 6.2 Sim – Reed Solomon 7.Valores típicos de Eb/N0 em função da modulação.0 Não 9.5 Sim – Turbo Code 8.5 Sim – Reed Solomon 8.3 Não 10. do FEC.8 Não 12.0 Sim – Reed Solomon 10.8 Sim – Reed Solomon 10.0 Sim – Turbo Code 7.0 Não 12.5 Não 11.5 Sim – Reed Solomon 7.0 Não 10.5 Não 10.8 Sim – Turbo Code 7.0 39 Modulação FEC 8PSK 8PSK 8PSK 8PSK 8PSK 8PSK 8PSK 8PSK 8PSK 8PSK 8PSK 8PSK 8PSK 8PSK 8PSK 8PSK 8PSK 8PSK 16QAM 16QAM 16QAM 16QAM 16QAM 16QAM 16QAM 16QAM 16QAM 16QAM 16QAM 16QAM 16QAM 16QAM 16QAM 16QAM 16QAM 16QAM 1/2 2/3 3/4 4/5 5/6 7/8 1/2 2/3 3/4 4/5 5/6 7/8 1/2 2/3 3/4 4/5 5/6 7/8 1/2 2/3 3/4 4/5 5/6 7/8 1/2 2/3 3/4 4/5 5/6 7/8 1/2 2/3 3/4 4/5 5/6 7/8 .0 Sim – Turbo Code 5.5 Sim – Reed Solomon 8.2 Sim – Turbo Code 8.0 Não 11.5 Sim – Turbo Code 7.0 Sim – Reed Solomon 7.5 Sim – Turbo Code 6.5 Não 10.5 Sim – Turbo Code 6.5 Sim – Reed Solomon 9. para uma BER típica de 10-7 (continuação) Código Eb/N0Típico Concatenado (dB) Tipo Não 9.5 Não 11.0 Sim – Turbo Code 8.5 Sim – Turbo Code 9. SUPERINTENDENTE DE SERVIÇOS PRIVADOS Jarbas José Valente GERENTE GERAL DE SATÉLITES E SERVIÇOS GLOBAIS Sueli Matos de Araújo GERENTE DE REGULAMENTAÇÃO Vania Maria da Silva GERENTE DE AUTORIZAÇÃO Paulo Cezar Souto Machado GERENTE DE ACOMPANHAMENTO Josino Luis Santos Filho RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO Vania Maria da Silva – Anatel Marcos Vinícius Ramos da Cruz – Anatel Antonio Paolino Iannelli – Star One Flávio Bartolomeu da Silva – Loral Skynet do Brasil 40 . Agência Nacional de Telecomunicações SAUS Quadra 6 – Ed.anatel.gov. Ministro Sérgio Motta Brasília DF – 70070-940 Tel: 61 2312-2000 Fax: 61 2312-2002 Central de Atendimento: 0800 33 2001 Internet: www.br Junho de 2006 41 .
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