ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇASPlano Curricular : Licenciatura em Contabilidade com Habilitação em Auditoria Maputo 2009 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA Escola superior de Contabilidade e Gestão Departamento de Contabilidade e Finanças Plano Curricular : Licenciatura em Contabilidade com Habilitação em Auditoria Plano Curricular elaborado pelos docentes da ESCOG da Universidade Pedagógica: Prof.Doutor Carlos Mussa Prof.Doutor Júlio Gonçalves Mestre Joaquim EugénioTchamo Mestre David Pinto Mestre Cliford Gondai Mestre Augusto Mondlane Dr Juma Muteliha Dr Nicário Vaz Melo Dr Castigo José Castigo Maputo 2009 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 1 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Índice 0. INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 4 1. MISSÃO, PRINCÍPIOS E VISÃO DA UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA .......................... 7 2. DESIGNAÇÃO DA LICENCIATURA ................................................................................. 7 3. OBJECTIVOS GERAIS DO CURSO .................................................................................... 8 4. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO ............................................................................. 8 5. PERFIL PROFISSIONAL ..................................................................................................... 9 6. PERFIL DO GRADUADO (COMPETÊNCIAS)................................................................. 10 7. DURAÇÃO DO CURSO ..................................................................................................... 13 8. COMPONENTES DE ORGANIZAÇÃO DO CURSO ........................................................ 13 9.ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO DO CURSO (MAJOR E MINOR) ..................................... 16 10.MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LICENCITURA EM CONTABILIDADE, HABILITAÇÃO EM AUDITORIA ........................................................................................ 18 11.PLANO DE ESTUDOS ...................................................................................................... 22 12.TABELA DE PRECEDÊNCIAS ........................................................................................ 25 13. TABELA DE EQUIVALÊNCIAS .................................................................................... 25 14. PLANO DE TRANSIÇÃO, ATÉ 2015 .............................................................................. 26 15. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ............................................................................. 27 16. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ............................................................................. 27 17. FORMAS DE CULMINAÇÃO ......................................................................................... 27 18. LINHAS DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS ................................................................................................................................................ 28 19. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS.............................................................................. 28 CORPO DOCENTE ................................................................................................................ 29 20. ANÁLISE DE NECESSIDADES ...................................................................................... 29 21. CONCLUSÕES ................................................................................................................. 30 22. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 31 23.PLANOS TEMÁTICOS ..................................................................................................... 33 COMPONENTE DE FORMAÇÃO GERAL .................................................................................... 34 Disciplina – Inglês ........................................................................................................... 35 Disciplina- Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa .............................................. 39 DISCIPLINA – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS .................................................... 44 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 2 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Disciplina – Métodos de Estudo e Investigação Científica ............................................... 56 COMPONENTE DE FORMAÇÃO ESPECIFICA ............................................................................. 61 DISCIPLINA - HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÓMICO........................................ 62 DISCIPLINA - MATEMÁTICA I ...................................................................................... 64 Disciplina: Introdução à Economia ................................................................................. 66 DISCIPLINA – Auditoria de Gestão................................................................................. 72 DISCIPLINA – Auditoria Fiscal ...................................................................................... 75 DISCIPLINA - INTRODUÇÃO À GESTÃO ..................................................................... 78 DISCIPLINA - MATEMÁTICA II ..................................................................................... 80 DISCIPLINA – INRTODUÇÃO AO DIREITO ................................................................ 82 DISCIPLINA - MICROECONOMIA ................................................................................ 85 DISCIPLINA- INTRODUÇÃO `A CONTABILIDADE ...................................................... 88 DISCIPLINA-CALCULO FINANCEIRO I ....................................................................... 92 DISCIPLINA - ESTATÍSTICA APLICADA ....................................................................... 94 DISCIPLINA-GESTÃO FINANCEIRA I ........................................................................... 96 DISCIPLINA DE MACROECONOMIA ........................................................................... 98 DISCIPLINA - GESTÃO FINANCEIRA II.......................................................................100 DISCIPLINA DE CONTABILIDADE DE CUSTOS.........................................................102 DISCIPLINA – CONTABILIDADE FINANCEIRA I ........................................................104 DISCIPLINA – CONTABILIDADE FINANCEIRA II.......................................................107 DISCIPLINA -CALCULO FINANCEIRO II ....................................................................110 DISCIPLINA - CONTABILIDADE FINANCEIRA III ......................................................112 DISCILINA- FISCALIDADE...........................................................................................116 DISCIPLINA - INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL ..........................................................121 DISCIPLINA : Noções de Marketing ..............................................................................123 DISCIPLINA- CONTABILIDADE INTERNACIONAL ....................................................126 DISCIPLINA -CONTABILIDADES SECTORIAIS ...........................................................128 DISCIPLINA - FUNDAMENTOS DE AUDITORIA ........................................................130 DISCIPLINA -AUDITORIA INTERNA............................................................................132 DISCIPLINA -DIREITO EMPRESARIAL .......................................................................134 DISCIPLINA -INFORMÁTICA APLICADA ....................................................................136 DISCILINA - FINANÇAS PÚBLICAS .............................................................................138 DISCIPLINA - AUDITORIA EXTERNA ..........................................................................141 O CUMPRIMENTO DAS DISPOSIÇÕES LEGAIS E ESTATUTÁRIAS .............................141 1 - EDUCAÇÃO AMBIENTAL..................................................................................................154 TEMAS E CONTEÚDOS SOBRE HIV/SIDA A SER ABORDADOS DE FORMA TRANSVERSAL ..........166 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 3 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 0. Introdução O presente Plano Curricular do curso de Licenciatura em Contabilidade, com Habilitação em Auditoria surge no âmbito da Reforma Curricular da Universidade Pedagógica que inicioucompetentes da UP. Em 2007, a UP deu início a revisão do antigo curriculo do Curso de Bacharelato e Licenciatura em Contabilidade e Auditoria. Assim, numa primeira fase, este curso foi reformulado tendo resultado no novo Curso que entrou em vigor em 2007. A partir do mesmo ano, iniciou-se a elaboração do novo Curriculo do Curso de Licenciatura em Contabilidade, com Habilitação em Auditoria, à semelhança do que acontecia com os outros currículos em todos os cursos lecionados na Universidade Pedagógica, resultantes do processo de Revisão Curricular. O antigo currículo era bivalente, ou seja, o Curso era de Bacharelato e Licenciatura em Contabilidade e Auditoria. O diagnóstico curricular efectuado na altura permitiu identificar alguns problemas, por exemplo, a bivalência rígida, parecendo existir dois cursos dentro do mesmo, a ocorrerem simultaneamente. O curso tinha como principal fragilidade a falta de práticas profissionalizantes e estágio técnico profissional. Por outro, a carência de bibliografia apropriada não permitia uma formação equilibrada. Esta situação devia-se à carência de livros e outros materiais, ao elevado número de estudantes por turma, aspectos estes que impedem que se promovam métodos e estratégias mais adequadas à prossecução dos objectivos. Deste modo, desde 2007 emergiu a reflexão sobre as mudanças e inovações que se pretendem na formação de técnicos e profissionais em Moçambique. O objectivo de colocar no mercado laboral graduados com o nível de Bacharel não foi cumprido, uma vez que a quase totalidade dos estudantes que terminavam e terminam o nível de Bacharelato continua os seus estudos na Licenciatura. As actividades de leccionação ocupam quase todo o tempo dos docentes, prejudicando em grande medida as actividades de pesquisa e extensão. Os estudantes têm pouca iniciativa em termos de estudo individual. As condições de trabalho são pouco adequadas para a leccionação, as salas de aulas são insuficientes, há aulas que decorrem fora da instituição, o espaço nas salas entre os estudantes é UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 4 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 muito insuficiente, as condições de arejamento são deficientes, os docentes não possuem gabinetes de trabalho. O método de ensino ainda continua a ser predominantemente expositivo, devido às deficientes condições. Há falta de material didáctico como, por exemplo livros, documentos primários, data-show, etc. A avaliação da aprendizagem é mais ao nível da memorização e de reflexão teórica do que prática, baseando-se muitas vezes em testes escritos; com poucas possibilidades de realização de trabalhos de pesquisa individuais. O diagnóstico curricular mostrou também que se deve potenciar no processo de ensinoaprendizagem conteúdos científicos-técnicos que têm a ver com a vida dos moçambicanos. Deste modo, este processo de Revisão Curricular tem como principais objectivos: I. actualizar o currículo do curso de Licenciatura em Contabilidade e Auditoria tendo em conta os novos desenvolvimentos a nível internacional, regional, nacional, provincial, distrital e da Universidade Pedagógica; II. contribuir para a melhoria da qualidade de formação de técnicos-profissionais em Moçambique. A justificativa para a construção desta nova proposta curricular está relacionada com a contribuição que os contabilistas em Moçambique devem dar para o combate à pobreza e para uma melhor qualidade de vida dos moçambicanos. A Contabilidade é um instrumento de controlo e gestão poderoso e extremamente importante para garantir a rentabilidade das unidades produtivas, económicas e financeiras, contribuindo para o combate a corrupção, a construção da unidade nacional, para o desenvolvimento económico do país, afirmando-se igualmente a integração dos cidadãos na sociedade em constantes mudanças no âmbito social, económico, político, cultural, científico e tecnológico. Assumimos que a pesquisa em Contabilidade permite ao estudante o acesso a várias metodologias de ensino-aprendizagem, exercita a sua capacidade de fazer opções relativas aos conteúdos e promove a sua capacidade de elaboração própria de novas abordagens dos paradigmas Contabilidade e Auditoria. Estudos recentes indicam-nos que a orientação para um curso de Contabilidade e Auditoria deve acompanhar a evolução das novas tecnologias de UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 5 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 informação e comunicação, para formar bons profissionais compromentidos com a necessidade de desenvolver o país. A mudança e inovação justifica-se ainda para dar resposta ao preconizado na Agenda 2025, no Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA), no Plano Estratégico da Educação e Cultura (PEEC), nas Transformações curriculares do Ensino Básico (EB) e Ensino Secundário Geral (ESG), no Quadro Nacional de Qualificações do Ensino Superior, no Sistema Nacional de Acumulação e Transferência de Créditos Académicos (SNATCA), no Protocolo da SADC sobre educação e formação, na Declaração de Bolonha relativa à reorganização dos sistemas de Ensino Superior na Europa e nos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. A metodologia usada para a elaboração deste plano curricular foi participativa. Primeiro fez-se um diagnóstico do actual currículo do Curso de Contabilidade e Auditoria em duas Delegações (Nampula, e Quelimane) e na UP- Sede, tendo-se identificado os seus pontos fortes e os fracos. Neste diagnóstico participaram activamente os estudantes, graduados, funcionários e docentes. Depois de elaborado o relatório de avaliação curricular, passou-se à fase de concepção do novo currículo. Esta fase contou com a participação Delegações de Nampula, de Quelimane e na UP-Sede. Para melhor integração dos docentes e coordenadores dos Planos Curriculares a ESCOG organizou um seminário nacional cujos resultados se traduzem nos novos curricula da Escola. Em Maputo recebemos ainda subsídios do Conselho Académico e do Conselho Universitário. Uma vez aprovados, os curricula foram reformulados, apresentando-se na sua versão actual. As dificuldades e limitações para a elaboração deste plano curricular estiveram relacionadas com o facto de existirem poucos docentes a tempo inteirio na ESCOG aliada à ocupação da maior parte dos docentes da Escola. Este novo plano curricular entra em vigor em 2010, oferecendo o curso de Licenciatura em Contabilidade, com uma vertente de habilitação em Auditoria. Este plano curricular do curso de Licenciatura em Contabilidade, com Habilitação em Auditoria engloba os seguintes assuntos: missão, princípios e visão da Universidade Pedagógica; UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 6 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 designação da Licenciatura; objectivos gerais do curso; requisitos de acesso; perfil profissional; perfil do graduado; duração do curso; componentes de organização do curso; áreas de concentração do curso; matriz de organização curricular; plano de estudos; tabela de precedências; tabela de equivalências; plano de transição; avaliação da aprendizagem; formas de culminação; instalações e equipamentos existentes; análise das necessidades; conclusões; referências bibliográficas; programas temáticos das disciplinas e actividades curriculares e a abordagem dos temas transversais. 1. Missão, princípios e visão da Universidade Pedagógica A UP, como instituição do ensino superior, actua de acordo com os seguintes princípios: a) democracia e respeito pelos Direitos Humanos; b) igualdade e não discriminação; c) valorização dos ideais da pátria, ciência e humanidade; d) liberdade de criação cultural, artística, científica e tecnológica; e) participação no desenvolvimento económico, científico, social e cultural do país, da região e do Mundo. A Universidade Pedagógica orienta-se pelos princípios gerais e pedagógicos definidos nos artigos 1 e 2 da Lei nº 6/92 de 6 de Maio que aprova o Sistema Nacional de Educação (Universidade Pedagógica, 1995: 26). A visão da Universidade Pedagógica é tornar-se um Centro de Excelência na área da educação e formação de professores e de outros técnicos. 2. Designação da Licenciatura Para que o graduado esteja habilitado a trabalhar em mais de uma área profissional, os cursos da UP devem ter currículos organizados em áreas de concentração maiores (major) e menores (minor). O diploma da Licenciatura tem a designação da Licenciatura em (major) de acesso e é indicado o curso minor realizado, com a designação habilitação em (minor). Para o curso de Licenciatura em Contabilidade, com Habilitação em Auditoria. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 7 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 é oferecido um minor em Auditoria. Assim, a designação do curso é Licenciatura em Contabilidade, com Habilitação em Auditoria. 3. Objectivos gerais do curso Os objectivos gerais do curso de Licenciatura em Contabilidade, com Habilitação em Auditoria. são: proporcionar formação a nível major em Contabilidade e minor em Auditoria; formar quadros superiores na área de Contabilidade e Auditoria capazes de pesquisar os saberes no campo das ciências contábeis e afins, contribuindo para a inter-relação sustentável entre a economia, o controlo e a gestão económica; promover o desenvolvimento das ciências contábeis e afins no país, na região e no mundo; contribuir para uma formação deontológica, consubstanciada numa sólida educação moral e cívica. 4. Requisitos de acesso ao curso O acesso aos cursos da Universidade Pedagógica, como instituição do Ensino Superior, será de acordo com a legislação em vigor na República de Moçambique, designadamente, a Lei nº 5/2003 do Ensino Superior, no seu artigo 4. Sendo assim, têm acesso aos cursos da Universidade: graduados do Ensino Secundário Geral que tenham concluído a 12ª classe do Sistema Nacional de Educação (SNE); graduados habilitados com nível equivalente à 12ª classe do SNE para efeitos de continuação dos estudos. A admissão aos cursos baseia-se no que está preconizado no Regulamento Académico da Universidade Pedagógica. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 8 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 5. Perfil profissional Passaremos a descrever as áreas de trabalho e o conjunto de tarefas profissionais fundamentais que o futuro graduado em Contabilidade, com habilitação em Auditoria irá desempenhar. Sendo assim, a Licenciatura em Contabilidade, com habilitação em Auditoria visa proporcionar ao estudante uma sólida formação teórica e prática, possibilitando-o adquirir e desenvolver competências na gestão contabilistica (major) e Auditoria (minor); identificar problemas de gestão de unidades económicas (major) e auditar as empresas e instituições privadas e públicas (minor) elaborando projectos individual ou colectivamente, procurando soluções para a melhoria do desmpenho económico. Os estudantes graduados no Curso de Licenciatura em Contabilidade, com Habilitação em Auditoria podem exercer as funções de: Técnicos Oficiais de Contas; Controlo Interno; Auditores Financeiros; Gestores de Empresas; Revisores Oficiais de Contas; Quadros de Instituições Financeiras e Seguradoras; Consultores Financeiros e Fiscais; Docentes de Contabilidade e Gestão; Técnicos Superiores de Administração Pública (POCP). Pode-se ainda falar na possibilidade do empreendorismo através da criação de PME's (Pequenas e Médias Empresas) dedicadas às várias áreas da Contabilidade, Auditoria e Gestão Financeira para elaboração de projectos, consultadoria a outras pequenas e médias empresas, entre outras ocupações. No final do curso, os diplomados em Curso de Licenciatura em Contabilidade, com Habilitação em Auditoria ficarão aptos a desempenhar funções técnicas nos seguintes sectores UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 9 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 de actividade: Empresas Públicas e Privadas, Ministérios, Governo Provincial, Serviços, Banca e Seguros, Consultoria, Administração Pública Local, Regional e Central. O Curso reúne os requisitos especificados para inclusão na lista dos Técnicos de Contas dos seus diplomados. Os diplomados em Curso de Licenciatura em Contabilidade, com Habilitação em Auditoria reúnem condições de inscrição como Técnico de Contas e permite aos seus Licenciados vir a desenvolver a sua vida profissional na prestação de serviços, predominantemente em PME, nas áreas de: Contabilidade Geral, Fiscalidade, Gestão Financeira, Auditoria, Contabilidade Analítica, Gestão Orçamental, Estudos de Viabilidade EconómicoFinanceira, Organização da Produção, Gestão de Aprovisionamento, Gestão de Pessoal, Controlo de Qualidade. Por outro lado, permite também o desempenho de funções em diversos organismos da Administração Central, Regional e Local, nomeadamente, Hospitais, Câmaras Municipais, Centros Regionais de Segura. i) Saídas Profissionais: contabilidade e administração auditoria gestão de pequenas e médias empresas gestão financeira técnicos oficiais de contas 6. Perfil do graduado (competências) O perfil do graduado que se segue indica o conjunto de competências do Licenciado em Conatbiliadde, ou seja, conhecimentos, habilidades e atitudes a serem desenvolvidas no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido, as competências incorporam três dimensões do saber: saber-conhecer, saber-fazer e saber ser e estar. i) No domínio do saber-conhecer Desenvolve conceitos fundamentais das ciências contábeis (major) e da área de auditoria (minor) e métodos de trabalho apropriados; UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 10 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Estrutura o raciocínio de forma lógica e coerente; Conhece os princípios gerais que regulam a dinâmica da Contabilidade em harmonia com as novas tecnologias de informação e comunicação; Analisa os relatórios contabilisticos e financeiros das distintas instituições. ii) No domínio do saber-fazer Usa correctamente a língua portuguesa no ensino e na pesquisa em Contabilidade (major) auditoria (minor); Identifica e respeita de forma ponderada as diferenças culturais e pessoais dos técnicos e profissionais e demais membros da comunidade, valorizando os diferentes saberes e culturas e combatendo os processos de exclusão e discriminação; Identifica os factores de registo dos fenómenos económicos; Aplica tecnologias de informação e comunicação na Contabilidade (major) Auditoria (minor); Integra no projecto curricular saberes e práticas sociais da comunidade, conferindo-lhes a devida relevância educativa; Elabora e divulga materiais de natureza técnica de forma a melhorar a qualidade do processo de controlo financeiro (major) e auditoria (minor); Aplica novas teorias, metodologias e técnicas de contabilização e inovações para valorização pessoal e das comunidades onde se insere; Promove junto das pequenas, médias e grandes empresas projectos de investigação nas áreas de Contabilidade, gestão e auditoria; Analisa criticamente os dados económicos e financeiros nas várias dimensões (económica, social, cultural, política, física,) e escalas (glocal, global, nacional e regional); Pesquisa a relação entre a Contabilidade e a economia, promovendo actividades de controlo, gestão, rentáveis e sustentáveis; UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 11 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Pesquisa os factores e condições que possam conduzir à redução dos da corrupção, tendo em vista a melhoria da qualidade de vida e o bem-estar das famílias, empresas e dos povos. Forma quadros superiores competentes na área dos serviços administrativos, que saibam saber fazer, bem como exigir competência na escolha de outros caminhos de acção futura. Forma técnicos superiores polivalentes, podendo estes abranger segmentos variados do mercado de trabalho, para além dos inerentes à sua actividade base. Assegura a preparação interdisciplinar no âmbito de um conjunto de matérias nas áreas científicas da gestão, contabilidade, matemática, direito, informática, economia e auditoria. Confere aos estudantes uma preparação multi e interdisciplinar que os habilite a decidir e a empreender e lhes permita prosseguir carreiras profissionais de sucesso em qualquer sector de actividade económica. Privilegia, dentro do possível, o recurso ao estudo de casos e à realização. Prepara os técnicos para colaborar e desenvolver instituições de âmbito regional, de forma a apresentarem flexibilidade, capacidade de adequação e nível de inovação aos novos contextos de transformação sócio-económica que caracterizam a sociedade contemporânea. Providencia uma sólida formação no domínio das novas tecnologias atenta à experimentação, utilização e divulgação de inovações e aos novos horizontes da globalidade. Desenvolve capacidades criativas e de apoio aos novos incentivos da transformação dos mercados e serviços, que começam a caracterizar as novas relações de trabalho na sociedade de hoje. Estimula nos discentes o espírito empreendedor na criação do próprio emprego. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 12 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 iii) No domínio do saber ser e estar Participa como cidadão consciente na resolução dos problemas da comunidade em que está inserido; Assume atitudes críticas e criativas face aos problemas económicos; Demonstra ser um profissional atento às mudanças epistemológicas que acontecem nas ciências contábeis, auditoria e afins; Desenvolve a compreensão pelo outro e respeita as diferenças, à luz dos Direitos Humanos universais; Participa em projectos comuns e na gestão de conflitos; Respeita os valores do pluralismo, compreensão mútua e da paz, no quadro da realização quotidiana da missão de educar; Valoriza a escola enquanto pólo de desenvolvimento sócio-cultural, cooperando com outras instituições da comunidade e participando nos seus projectos; Demonstra ser um profissional honesto intelectualmente, respeita e cumpre com os princípios deontológicos da sua profissão; Demonstra ser um profissional interessado e preocupado com o desenvolvimento sustentável do país. 7. Duração do curso O curso de Licenciatura em Contabilidade, com Habilitação em Auditoria tem a duração de 4 anos, correspondentes a 8 semestres e a 240 créditos. 8. Componentes de organização do curso A organização curricular do curso Licenciatura em Contabilidade (major), com Habilitação em Auditoria (minor) seguirá um modelo integrado em que serão privilegiadas 3 (três) componentes de formação que terão os seguintes pesos relativos: UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 13 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 A área major e a parte principal do curso e do plano de estudos e corresponde a 450 (180-Bolonha) créditos, i.e., a 75% dos créditos. A parte minor do curso tem 150 (60-Bolonha), correspondente a 25% dos créditos. O plano de estudos contém: a) Componente de Formação Geral (CFG) b) Componente de Formação Educacional (CFEd) c) Componente de Formação Específica (CFE) d) Componente de Formação Geral As disciplinas da CFG visam (I) proporcionar ao estudante uma formação e educação para o exercício de uma cidadania activa e responsável, desenvolvendo atitudes e valores fundamentais para o convívio social; (II) desenvolver no graduado a consciência da existência de interdependência entre a evolução científica e as transformações sociais, económicas, históricas e culturais; e, (III) garantir que o graduado aprenda e use técnicas de expressão escrita e oral e saiba utilizar instrumentos e técnicas para a elaboração de um trabalho científico. Na CFG o estudante tem as seguintes disciplinas obrigatórias (componente nuclear): Métodos de Estudo e Investigação Científica; Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa; Inglês; Antropologia Cultural de Moçambique. ii) Componente de Formação Específica A CFE é constituída por disciplinas que veiculam saberes mais específicos e especializados sobre certas áreas do conhecimento ligadas à Contabilidade. As competências adquiridas nesta componente visam fornecer um domínio sólido de conhecimentos, habilidades e atitudes mais gerais e mais específicos que fundamentam e definem a ciência, a pesquisa, a técnica, a tecnologia e a arte na área da Contabilidade, atendendo à perspectiva multidisciplinar ou interdisciplinar. As disciplinas desta componente são: UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 14 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Disciplinas da Componente de Formação Específica 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 Matematica I História do Pensamento Económico Introducao ao Direito Introducao a Economia Introdução `a Gestão Matematica I I Calculo Financeiro I Introdução `a Contabilidade Microeconomia Gestão Financeira I Contabilidade Financeira I Macroeconomia Calculo Financeiro II Estatistica Aplicada Contabilidade de Custos Contabilidade Financeira II Gestão Financeira I I Auditoria Interna Investigação Operacional Analise e Gestão de Projectos Contabilidade Financeira III Direito Empresarial Auditoria Externa Noções de Marketing (Minor) Empreendedorismo Contabilidade Internacional Fiscalidade Auditoria de Gestao Auditoria Fiscal Fundamentos de Estratégia Empresarial Contabilidade Pública Finanças Públicas Auditoria Financeira Auditoria Informatica Gestão de Recursos Humanos Informatica Aplicada PRIMEIRO ANO SEGUNDO ANO TERCEIRO ANO QUARTO ANO UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 15 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 As Bases e Directrizes Curriculares da Universidade Pedagógica preveêm ainda a abordagem de temas transversais: Temas Transversais: 1. Género; 2. Economia e Globalização 3. Integração Regional; 4. Crescimento Económico e Desenvolvimento; 9.Áreas de concentração do curso (major e minor) O Curso de Licenciatura em Contabilidade, com Habilitação em Auditoria, tal como os demais cursos da Universidade Pedagógica, organiza-se segundo o sistema major e minor. A área major é a principal do curso e corresponde a 180 créditos. A área minor tem 60 créditos. O minor do curso de Licenciatura em Contabilidade será na vertente auditoria. No 3º ano o estudante frequentará as disciplinas que compõem o minor durante os 1º e 2º semestres dos terceiros e quarto anos da Licenciatura, nos quais também serão leccionadas disciplinas do plano curricular referentes ao major. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 16 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Quanto ao minor, para uma percepção detalhada observe-se o qudro que se segue: Disciplinas do Minor Auditoria Créditos Horas Semanais Horas Creditos Contacto H.Est.Ind Horas Semestrais Horas Contacto H.Est.Ind Total Disciplinas Auditoria Fiscal Auditoria de Gestao Auditoria Interna Auditoria Financeira Auditoria Informatica Auditoria Externa Fundamentos de Auditoria Investigação Operacional Fiscalidade Analise e Gestão de Projectos Empreendedorismo 10 10 9 13 15 12 8 8 12 12 14 5 5 3 3 3 3 3 3 3 3 3 5 5 2.6 5.1 6.3 4.5 2 2 4.5 4.5 5.7 50 50 48 48 48 48 48 48 48 48 48 50 50 42 82 102 72 32 32 72 72 92 100 100 90 130 150 120 80 80 120 120 140 N.B. Estes créditos devem ser equiparados aos de Bolonha. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 17 DE 171 10.MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LICENCITURA EM CONTABILIDADE, HABILITAçãO EM AUDITORIA CURRICULO ACTUALIZADO EM FUNÇÃO DE BOLONHA Matriz da Organização Curricular do Curso de Licenciatura em Contabilidade, Habilitação em Auditoria 1ºANO Componente CODIGO DA DISCIPLINA DISCIPLINA Componente de Formação Area Cientifica Nuclear Complementar Creditos Academicos Total Contacto Estudo Horas semanais Contacto Estudo Horas Lectivas Horas Semestrais Contacto Estudo Total UP_XX_101_A_5 I SEMESTRE II SEMESTRE Métodos de estudo e de investigação CFG CFEs CFEs Didáctica Historia História Economica Direito X X X X 5 4 4 6 6 6 1,92 1,92 1,92 3,2 3,2 3,2 3,08 2,08 2,08 2,8 2,8 2,8 3 3 3 3 3 3 24 4,1 2,7 2,7 2,7 2,7 2,7 48 48 48 80 80 80 77 52 52 70 70 70 391 125 100 100 150 150 150 775 UP_XX_108_A_4 Matematica I UP_ESCOG_CON_101_A_ História do Pensamento 4 Económico UP_XX_103_A_6 Introducao ao Direito UP_XX_102_A_6 Introducao a Economia UP_XX_104_A_6 Introdução `a Gestão Total 1º Semestre CFEs CFEs CFEs Economia Gestao X X Componente Nuclea Comple r mentar 31 15,36 15,64 Creditos Academicos 20,6 384 Horas Lectivas CODIGO DA DISCIPLINA DISCIPLINA Componente de Formação Área Cientifica Tota Contact l o 4 1 3 6 6 6 3 29 60 1,92 0,6 1,29 3,2 3,2 3,2 1,29 15,96 31,32 Estud o 2,08 0,4 1,08 2,8 2,8 2,8 1,08 13,04 28,68 Horas semanais Contact Estud o o 3 1 3 3 3 3 3 25 49 2,7 0,5 1,4 2,7 2,7 2,7 1,4 17,2 37,7 Horas Semestrais Contact Estud o o Total 48 15 48 80 80 80 48 399 783 52 10 27 70 70 70 27 326 717 100 25 75 150 150 150 75 725 UP_XX_101_B_4 UP_XX_102_B_1 UP_XX_104_B_3 UP_XX_106_B_6 Técnica de Expressão Tema transversalGlobalização Matematica I I CFG CFG CFEs CFEs CFEs CFEs CFP Linguas Geral Matematica Matem.Applicada Contabilidade Gestão Práticas X X X X X X X Calculo Financeiro I UP_ESCOG_CON_102_B_6 Introdução `a Contabilidade UP_XX_107_B_6 Microeconomia UP_XX_(P)_101_B_3 Total 2º Semestre Pratica Tecnico-Profissional I Total 1º ANO 150 0 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 CURRICULO ACTUALIZADO EM FUNÇÃO DE BOLONHA Matriz da Organização Curricular do Curso de Licenciatura em Contabilidade, Habilitação em Auditoria 2ºANO Componente CODIGO DA DISCIPLINA DISCIPLINA Componente de Formação Area Cientifica Linguas Estrangeiras. Gestão Contabilidade Economia Matem. Aplicada Práticas Creditos Academicos Horas Lectivas Nuclear Comple- Total Contacto Estudo Horas semanais Horas Semestrais Total mentar Contacto Estudo Contacto Estudo X X X X X X Componente 4 4 6 6 6 3 1,92 2,56 2,58 2,58 2,58 1,29 2,08 1,44 3,44 3,44 3,44 1,08 3 4 4 4 4 3 22 2.7 1,9 4,5 4,5 4,5 1,4 48 64 64 64 64 48 52 36 86 86 86 27 373 100 100 150 150 150 75 725 UP_XX_201_A_4 Inglês CFG CFEs CFEs CFEs CFEs CFP Total 2º Semestre Total 2º ANO I SEMESTRE II SEMESTRE UP_ESCOG_CON_201_A_4 Gestão Financeira I UP_XX_206_A_6 Contabilidade Financeira I UP_XX_204_A_6 Macroeconomia UP_XX_207_6 Calculo Financeiro II UP_XX_(P)_201_A_3 Total 1º Semestre Pratica Tecnico-Profissional II 29 14,08 14,92 Creditos Academicos 19,6 352 Horas Lectivas CODIGO DA DISCIPLINA DISCIPLINA Antropologia Cultural de Moçambique Africa: Desafios no Séc.XXI-Tema transversal Estatistica Aplicada Componente de Formação CFG CFG Área Cientifica Antropologia Economia UP_XX_201_B_4 UP_XX_202_B_1 UP_XX_206_A_3 Nuclear CompleHoras semanais Horas Semestrais mentar Total Contacto Estudo Contacto Estudo Contacto Estudo Total X 4 1,92 2,08 3 2,7 48 52 100 X X 1 3 4 6 6 3 31 60 0,6 1,29 1,92 2,58 2,58 1,29 14,68 28,76 0,4 1,08 2,08 3,44 3,44 1,08 16,32 31,24 1 3 3 4 4 3 23 45 0,5 1,4 2,7 4,5 4,5 1,4 21,5 41,1 15 48 48 64 64 48 367 719 10 27 52 86 86 25 75 100 150 150 CFEs CFEs CFEs CFEs CFEs Estatistica. Contabilidade Contabilidade Gestão Auditoria X X X X UP_ESCOG_CON_201_B_4 Contabilidade de Custos UP_ESCOG_CON_202_B_6 Contabilidade Financeira II UP_ESCOG_CON_203_B_6 Gestão Financeira I I UP_ESCOG_CON_204_B_3 Fundamentos de Auditoria 27 75 408 775 781 1500 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 19 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 CODIGO DA DISCIPLINA UP_ESCOG_M1_301_A_4 I SEMESTRE II SEMESTRE CURRICULO ACTUALIZADO EM FUNÇÃO DE BOLONHA Matriz da Organização Curricular do Curso de Licenciatura em Contabilidade, Habilitação em Auditoria 3ºANO Componente Creditos Academicos Componente de Nuclea Comple Tota Contact Estud DISCIPLINA Formação Area Cientifica r l o o mentar Economia de Mocambique Integração Regional: SADC e EU-Tema transversal Auditoria Interna Investigação Operacional Analise e Gestão de Projectos Contabilidade Financeira III CFEs Direito Empresarial Direito X Componente Nuclea Comple r mentar CFG CFG CFEs CFEs CFEs Contabilidade CFEs Contabilidade X X Historia Geral Auditoria Gestão X X X X 4 1 4 3 5 5 7 1,92 0,6 1,92 1,29 1,92 1,92 2,56 2,08 0,4 2,08 1,08 3,08 3,08 4,44 Horas Lectivas Horas semanais Contact Estud o o 3 1 3 3 3 3 4 21 2,7 0,5 2,7 1,4 4,1 4,1 5,8 15 48 48 48 48 64 Horas Semestrais Contact Estud Tota o o l 48 52 10 52 27 77 77 111 390 100 25 100 75 125 125 175 725 UP_XX_302_A_1 UP_ESCOG_M1_302_A_4 UP_XX_304_3 UP_ESCOG_CON_302_A_ 5 UP_ESCOG_CON_303_A_ 5 UP_ESCOG_CON_304_A_ 7 Total 1º Semestre 29 13,4 15,6 Creditos Academicos 20,5 335 Horas Lectivas CODIGO DA DISCIPLINA DISCIPLINA Componente de Formação Área Cientifica Tota Contact l o 5 5 4 6 7 4 31 60 1,92 1,92 1,92 2,58 2,56 1,92 12,8 26,56 Estud o 3,08 3,08 2,08 3,44 4,44 2,08 19,2 33,8 Horas semanais Contact Estud o o 3 3 3 4 4 3 20 41 4,1 4,1 2,7 4,5 5,8 3,3 23,9 44,5 Horas Semestrais Contact Estud Tota o o l 48 48 48 64 64 48 320 655 77 77 52 86 111 52 125 125 100 150 175 100 UP_ESCOG_M1_301_B_5 UP_ESCOG_M1_302_B_5 UP_XX_302_B_4 UP_ESCOG_CON_301_B_ 6 UP_ESCOG_CON_301_B_ 7 Auditoria Externa Noções de Marketing Empreendedorismo Contabilidade Internacional CFEs CFEs CFEs CFEs Auditoria Marketing Gestão Contabilidade X X X X X X CFEs Fiscalidade Prática Profissional III CFP Fiscalidade Técnica UP_XX_(P)_301_B_4 Total 2º Semestre Total 3º ANO 455 775 845 1500 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 20 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 CODIGO DA DISCIPLINA CURRICULO ACTUALIZADO EM FUNÇÃO DE BOLONHA Matriz da Organização Curricular do Curso de Licenciatura em Contabilidade, Habilitação em Auditoria 4ºANO Componente Creditos Academicos Componente de Nuclea Comple Tota Contact Estud DISCIPLINA Formação Area Cientifica r l o o mentar CFEs CFG CFEs CFEs CFEs CFEs CFP Contabilidade Geral Auditoria Auditoria Gestao Informatica Técnica X X X X X X X 4 1 5 6 6 3 6 1,92 0,6 1,92 1,92 1,92 1,29 1,92 2,08 0,4 3,08 4,08 4,08 1,08 4,08 Horas Lectivas Horas semanais Horas Semestrais Contact Estud Contact Estud o o o o 3 1 3 3 3 3 3 19 2,7 0,5 4,1 5,4 5,4 1,4 15 48 48 48 48 48 52 10 77 102 102 27 102 438 Tota l UP_ESCOG_M1_402_A_4 Contabilidades Sectoriais I SEMESTRE II SEMESTRE 100 25 125 150 150 75 150 750 UP_XX_402_A_01 UP_ESCOG_M1_402_A_5 UP_ESCOG_M1_402_A_6 UP_ESCOG_CON_401_A_ 6 UP_XX_403_B_3 UP_XX_(P)_401_A_6 Total 1º Semestre Tema transversalHIV/SIDA Auditoria Financeira Auditoria Informatica Gestão de Recursos Humanos Informatica Aplicada Estagio CODIGO DA DISCIPLINA DISCIPLINA Componente de Formação Área Cientifica Componente Nuclea Comple r mentar 30 12,48 17,52 Creditos Academicos 5,4 48 27,37 5 312 Horas Lectivas UP_ESCOG_M1_401_B_5 UP_ESCOG_M1_402_B_5 UP_ESCOG_M1_403_B_4 UP_ESCOG_CON_401_B_ 4 UP_ESCOG_CON_402_B_ 5 UP_XX_CC_401_B_6 Auditoria de Gestao Auditoria Fiscal Fundamentos de Estratégia Empresarial Contabilidade Pública Finanças Públicas Trabalho de Culminação do Curso CFEs CFEs CFEs CFEs CFEs Auditoria Auditoria Gestão Contabilidade Finanças Pesquisa X X X X X X Horas semanais Horas Semestrais Tota Contact Estud Contact Estud Contact Estud Tota l o o o o o o l 5 1,92 3,08 3 4,1 48 77 125 5 4 4 5 6 31 60 1,92 2,56 1,92 1,92 1,28 11,52 23,64 3,08 1,44 2,08 3,08 4,72 17,48 36,36 3 4 3 3 2 18 37 4,1 1,9 2,7 4,1 6,2 23 47,8 48 64 48 48 32 288 591 77 36 52 77 118 125 100 100 125 150 Total 2º Semestre Total 4º ANO 437 725 909 1500 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 21 DE 171 11.Plano de Estudos O Plano de estudos do curso de Licenciatura em Contabilidade (Major) inclui as seguintes disciplinas: 1º ano (major) Código Denominação CF AC Semestre 1º UP_XX_101_A_5 UP_XX_108_A_4 UP_ESCOG_CON_101 _A_4 UP_XX_103_A_6 UP_XX_102_A_6 UP_XX_104_A_6 Métodos de Estudo e de Investigação Matemática I História do Pensamento Económico Introdução ao Direito Introdução à Economia Introdução à Gestão Técnica de Expressão Tema Transversal Globalização Matemática I I Calculo Financeiro I Introdução à Contabilidade Microeconomia Prática TécnicoProfissional I X CFG CFEs Didáctica História História Económic a Direito X X 3 X X CFEs CFEs CFG CFG Economia Gestão Línguas Geral Matemáti ca Matem.A pplicada Contabilid ade Gestão Práticas CFP 2º Ano (major) Línguas Estrangeiras . Gestão Contabilida de Economia Matem. Aplicada Práticas Antropologi a X 3 X Gestão Financeira I Contabilidade Financeira I Macroeconomia Calculo Financeiro II Pratica TécnicoProfissional II Antropologia Cultural de Moçambique CFEs CFEs CFEs CFEs CFP CFG X X X X X 3 2,7 48 52 4 4 4 4 4 3 2.7 1,9 4,5 4,5 4,5 1,4 48 64 64 64 64 48 52 36 86 86 86 27 4 4 6 6 6 3 X X X X X X X X 3 3 3 3 1 3 3 3 3 3 49 2,7 2,7 2,7 2,7 2,7 0,5 1,4 2,7 2,7 2,7 1,4 37,7 48 80 80 80 48 15 48 80 80 80 48 783 52 70 70 70 52 10 27 70 70 70 27 717 4 6 6 6 4 1 3 6 6 6 3 60 2º HCS 3 3 Horas HES 4,1 2,7 HCT 48 48 HET 77 52 5 4 Cred CFEs CFEs UP_XX_101_B_4 UP_XX_102_B_1 UP_XX_104_B_3 UP_XX_106_B_6 UP_ESCOG_CON_102_ B_6 UP_XX_107_B_6 UP_XX_(P)_101_B_3 Total CFEs CFEs CFEs CFEs UP_XX_201_A_4 UP_ESCOG_CON_201_ A_4 UP_XX_206_A_6 UP_XX_204_A_6 UP_XX_207_6 Inglês CFG UP_XX_(P)_201_A_3 UP_XX_201_B_4 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 UP_XX_202_B_1 UP_XX_206_A_3 UP_ESCOG_CON_201_ B_4 UP_ESCOG_CON_202_ B_6 UP_ESCOG_CON_203_ B_6 UP_ESCOG_CON_204_ B_3 Total Africa: Desafios no Séc.XXI-Tema Transversal Estatística Aplicada Contabilidade de Custos Contabilidade Financeira II Gestão Financeira I I Fundamentos de Auditoria CFG Economia X 1 X 3 3 4 4 3 45 0,5 1,4 2,7 4,5 4,5 1,4 41,1 15 48 48 64 64 48 719 10 27 52 86 86 27 781 1 3 4 6 6 3 60 CFEs CFEs CFEs CFEs CFEs Estatística. Contabilida de Contabilida de Gestão X X X X Auditoria 3º ano (major/ minor) UP_ESCOG_M1_301_A _4 Economia de Moçambique Integração Regional: SADC e EUTema transversal Auditoria Interna Investigação Operacional Análise e Gestão de Projectos Contabilidade Financeira III Direito Empresarial Auditoria Externa Noções de Marketing Empreendedori smo Contabilidade Internacional Fiscalidade Prática Profissional III CFG História X 3 2,7 48 52 4 1 0,5 15 10 4 UP_XX_302_A_1 UP_ESCOG_M1_302_A _4 UP_XX_304_3 UP_ESCOG_CON_302_ A_5 UP_ESCOG_CON_303_ A_5 UP_ESCOG_CON_304_ A_7 UP_ESCOG_M1_301_B _5 UP_ESCOG_M1_302_B _5 UP_XX_302_B_4 UP_ESCOG_CON_301_ B_6 UP_ESCOG_CON_301_ B_7 UP_XX_(P)_301_B_4 CFG CFEs CFEs Geral Auditoria Gestão X X X 3 3 2,7 1,4 48 48 52 27 1 4 CFEs Contabilida de Contabilida de Direito CFEs Auditoria CFEs Marketing CFEs CFEs CFEs Fiscalidade CFP Técnica X X X X X X 3 X X X 3 4 3 3 3 4 4 3 4,1 5,8 4,1 4,1 2,7 4,5 5,8 3,3 48 64 48 48 48 64 64 48 77 111 77 77 52 86 111 52 5 5 5 5 4 6 7 4 4,1 48 77 3 CFEs CFEs Gestão Contabilida de 41 Total 44,5 655 845 60 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 23 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 4º ano (major/ minor) UP_ESCOG_M1_402_ A_4 UP_XX_402_A_01 UP_ESCOG_M1_402_A _5 UP_ESCOG_M1_402_A _6 UP_ESCOG_CON_401_ A_6 UP_XX_403_B_3 UP_XX_(P)_401_A_6 UP_ESCOG_M1_401_B _5 UP_ESCOG_M1_402_B _5 UP_ESCOG_M1_403_B _4 UP_ESCOG_CON_401_ B_4 UP_ESCOG_CON_402_ B_5 UP_XX_CC_401_B_6 Contabilidades Sectoriais Tema Transversal HIV/SIDA Auditoria Financeira Auditoria Informática Gestão de Recursos Humanos Informática Aplicada Estágio Auditoria de Gestão Auditoria Fiscal Fundamentos de Estratégia Empresarial Contabilidade Pública Finanças Públicas Trabalho de Culminação do Curso CFEs CFG CFEs CFEs CFEs CFEs CFP CFEs CFEs Contabilida de Geral Auditoria Auditoria Gestão Informática Técnica Auditoria Auditoria X X X X X X X X X 3 1 3 3 3 3 3 3 3 4 2,7 0,5 4,1 5,4 5,4 1,4 5,4 4,1 4,1 1,9 2,7 4,1 6,2 47,8 48 15 48 48 48 48 48 48 48 64 48 48 32 591 52 10 77 102 102 27 102 77 77 36 52 77 118 909 60 4 1 5 6 6 3 6 5 5 4 4 5 6 CFEs CFEs CFEs Gestão Contabilida de Finanças X X X 3 3 2 Pesquisa X Total 37 Nota: As horas semestrais e totais constam na Matriz Curricular UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 24 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 12.Tabela de precedências Atendendo que o presente curso designa-se Curso de Licenciatura em Contabilidade, com Habilitação em Auditoria, as precedências são: Tabela de Precedências A inscrição em: Contabilidade Financeira I Contabilidade Financeira II Contabilidade Financeira III Auditoria Interna Auditoria de Gestão Auditoria Externa Matematica I Depende da aprovação em: Introdução `a Contabilidade Contabilidade Financeira I Contabilidade Financeira II Fundamentos de Auditoria Auditoria Financeira Auditoria Interna Matematica II 13. Tabela de Equivalências Considerando o actual plano curricular do Curso de Bacharelato e Licenciatura em Contabilidade e Auditoria, até a extinção deste curso as equivalências são as que estão previstas tabela de equivalências que a seguir se apresenta: Tabela de Equivalências Novo Plano de Estudos Introdução `a Contabilidade Contabilidade Financeira I Contabilidade Financeira II Contabilidade Financeira III Contabilidade de Custos I Contabilidade de Custos II Fundamentos de Auditoria Actual Plano de Estudos Contabilidade Financeira I Contabilidade Financeira II Contabilidade Financeira III Contabilidade Financeira IV Contabilidade de Custos I Contabilidade de Custos II Fundamentos de Auditoria UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 25 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Inglês Métodos de Estudos e Cientifica Técnica de Expressão Inglês Técnico I de Investigação Metodologia de Investigação Cientifica Técnica de Expressão Estatistica Aplicada I Estatistica Aplicada Matematica Financeira I Matematica Financeira II Auditoria Interna Auditoria Externa Gestão de Recursos Humanos Microeconomia Macroeconomia Direito Empresarial Fundamentos de Marketing Análise e Gestão de Projectos Contabilidades Sectoriais Estatistica Aplicada II Matematica Financeira I Matematica Financeira II Auditoria Interna Auditoria Externa Gestão de Recursos Humanos Economia I Economia II Direito Empresarial I Marketing Análise e Gestão de Projectos Contabilidade de Custo As precedências foram definidas por forma a viabilizar a progressão dos estudantes nos distintos níveis. Assim, tendo em conta as recomendações dos conselhos académicos, foram fixadas 7 cadeiras com precedências correspondentes. 14. Plano de Transição, até 2015 Até 2015, os estudantes que ingressaram em 2009 continuarão a ser geridos na base do plano curricular do actual Curso de Licenciatura em Contabilidade, com Habilitação em Auditoria. Os casos não previstos na presente tabela de equivalências serão tratados pontualmente de acordo com cada situação. Os estudantes reprovados no primeiro ano Curso de Licenciatura Contabilidade, Auditoria, matriculados em 2008 e 2009, a partir de 2010 serão integrados no novo Curso de Licenciatura UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 26 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 em Contabilidade, com Habilitação em Auditoria devendo, contudo, ser-lhes atribuida a devida equivalência nas disciplinas similares. 15. Avaliação da Aprendizagem A avaliação da aprendizagem no Curso de Licenciatura em Contabilidade, com Habilitação em Auditoria obedecerá ao que estiver preceituado no Regulamento de Avaliação em vigor na UP. Contudo, tratando-se de um curso técnico devem-se privilegiar as actividades profissionais. práticas e 16. Avaliação da aprendizagem A avaliação no Curso de Licenciatura em Contabilidade, com Habilitação em Auditoria assumirá um carácter formativo e contínuo e obedecerá ao estipulado no Regulamento Académico da Universidade Pedagógica. Ao longo do curso o estudante desenvolverá uma série de trabalhos que serão objecto de avaliação. Dentre os trabalhos previstos, individuais, aos pares e em grupos, salientamos os seguintes: trabalhos teóricos; trabalhos práticos; seminários; testes; exames; actividades das Práticas Pedagógicas e Estágio Pedagógico (por exemplo planificação de aulas, micro-aulas, trabalho nas oficinas pedagógicas, etc.), Relatórios de Práticas Profissionais e Estágio Profissional; autoavaliação; elaboração do portfólio; outras. Os Trabalhos de Percurso para a Conclusão do Curso são: Monografia Científica, Relatório de Estágio Técnico-Profisional e Exame de Conclusão. 17. Formas de culminação As formas de culminação do curso de LEG seguem o preconizado pelo Regulamento Académico da Universidade Pedagógica que indica as seguintes: a) Relatório de Estágio Técnico-Profissional; b) Exame de Conclusão da Licencitura; c) Monografia Científica. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 27 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 18. Linhas de Pesquisa do Departamento de Contabilidade e Finanças O Departamento de Departamento de Contabilidade e Finanças, da Universidade Pedagógica passa a organizar-se nas seguintes Linhas de Pesquisa: i) Evolução e Desenvolvimento da Economia de Moçambique – esta Linha inclui o seguinte: a) Estudos de Viabilidade Económica; b) Estudos sócio-económicos; c) Estudos de viabilidade económio-ambientais; d) Análise da Rentabilidade das Pequenas e Médias Empresas, no Plano Contabilistico. e) Estudos sobre o combate a corrupção Financeira f) Estudos sobre a falência técnica das empresas g) Estudos sobre os pressupostos técnico-contabilistico para a abertura de empresas. ii) Avaliação da Qualidade da Contabilidade nas Unidades Produtivas: Problemas e Desafios – que se debruça sobre aspectos relacionados com o processo de registo, controle financeiro e análise do desmepenho económico das unidades produtivas. 19. Instalações e Equipamentos A ESCOG tem um espaço físico bastante reduzido para o seu funcionamento. Como solução intermédia, a escola tem recorrido às instalações das escolas primárias da cidade e província de Maputo. Espaços próprios da escola localizam-se na UP – sede e na sede da ESCOG, onde encontramos: i) Sede da UP a. 2 anfiteatros; b. 3 secretárias e quatro cadeiras; c. Dois computadores; d. 2 impressoras. ii) ESCOG a. Duas salas de informáticas (com computadores) b. 5 salas de aulas; UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 28 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 c. 6 gabinetes d. 4 computadores e 1 laptop e. 1 impressora. f. 1 secretária g. 4 cadeiras Corpo Docente A ESCOG foi criada através do despacho de Magnifico reitor, em 2009. Até que esta venha a possuir um corpo docente próprio, a tempo inteiro, ela continuará a contar com a colaboração dos docentes que leccionam actualmente no actual Curso de Bacharelato e Licenciatura em Contabilidade e Auditoria e Licenciatura em Contabilidade, Com Habilitação em Auditoria. Paulatinamente, estes irão sendo substitudos por docentes a tempo inteiro, sem precindir totalmente da colaboração dos técnicos superiorres da área, que trabalham nas demais instituições do país. 20. Análise de Necessidades Dada a necessidade de se dar resposta positiva aos novos modelos de pedagogia, principalmente a pedagogia centrada no aluno, na qual, procura-se despertar a capacidade deste realizar coisas através de transformação de ideias em prática através de um processo de ensino e aprendizagem motivador, a ESCOG necessita de ser apetrechada em termos de: Mobiliário apropriado para o desenvolvimento do PEA; Sala para aulas práticas de Contabilidade, com computadores e programa Primavera; Material informático com vista a permitir aulas interectivas entre docentes e estudantes de outras delegações da UP e das outras instituições de ensino superir nacionais e estrangeiras conveniadas com a UP; Material bibliográfico temático, com vista a permitir que os estudantes sejam munidos de um referencial teórico diversificado, que lhes permita fazer estudos UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 29 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 comparados sobre os vários paradigmas de gestão empresarial e integrá-los nos vários sistemas de administração em curos nas várias partes do universo. Formação e/ou capacitação de professores e investigadores em matéria de empreendedorismo, com vista a formar graduados empreendedores, empregados e não empregados. Capacidade em termos humano tanto a nível de académico assim como administrativo, de modo, que de forma coordenada as duas áreas desenvolvam actividades sinérgicas com vista ao sucesso do PEA. Meios de locomoção que possam facilitar deslocações internas tanto para a troca de experiências entre os funcionários das delegações com vista a permitir desenvolvimento de actividades harmoniosas em todas delegações com cursos da ESCOG. 21. Conclusões As reformas curriculares estão na ordem do dia em Moçambique. No ESB, ESG, ETP, Ensino Superior, as reformas vão ocorrendo, algumas mais profundas, visando actualizar os currículos, torná-los mais relevantes e melhorar a qualidade de ensino-aprendizagem. O curso de Licenciatura em Contabilidade, com habilitação em Auditoria surgiu no âmbito da expansão de cursos de formação de outros profissionais na Universidade Pedagógica. Neste sentido, duranta a sua concepção vária foram as lacunas, facto que justifica a presnete revisão do curso, com vista a conferir-lhe uma nova estrutura com vista a dar resposta às expectativas do momento. Neste contexto, o processo de reforma do cursos afigura-se de importância, considerando que este é de muita aceitação. A reforma que o curso conhece singe-se principalmente no seguinte: Adequação do curso às realidades nacional, regional, global e a nível da Comunidade dos País de Língua Portuguesa; UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 30 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Ordenação das disciplinas de forma lógica e harmoniosa, com vista a formar quadros capacitados em matérias de gestão, estratégia, contabilidade, finanças, economia, e outras áreas afins; Desenvolver uma visão integrada do mundo de negócios embasado em diversas áreas de conhecimento, conferindo ao graduado uma visão multifacetado de modo a responder aos vários desafios colocados aos profissionais da área; Produção de um currículo dinâmico e que permite a mobilidade de estudantes em instituições de ensino superior a nível interno da Universidade Pedagógica e em outras instituições de ensino superior. Nese contexto, justifica-se a presente reforma que se afigura oportuna se não necessária, dada a dinâmica do momento. Este novo currículo pressupõe a melhoria das condições de trabalho na UP. A abertura dos cursos “minors” exigirá salas de aulas adicionais. Sendo assim, recomenda-se que ao nível dos órgãos centrais sejam providenciados recursos materiais, financeiros e infra-estruturas, garantindo assim equipamentos, materiais didácticos, salas, entre outros para o sucesso desta nova etapa de desenvolvimento dos cursos da ESCOG da UP. A formação contínua dos docentes para a implementação deste currículo é imprescindível. Deste modo, os Departamentos de ESCOG devem organizar-se para garantir que tal formação ocorra. 22. Referências Bibliográficas MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Plano Estratégico da Educação (Revsto) 20062011. Maputo. MEC. 2006 UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA.Normas para Produção e Publicação de Trabalhos Científicos na Universidade Pedagógica. Maputo. U.P.. 2003 ____ Regulamento Académico para os Cursos de Bacharelato e Licenciatura. Maputo. UP. 2003 CEPE. Comissão Central de Reforma Curricular. Projecto de Reforma Curricular da UP. Maputo, UP, 2007. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 31 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 _____ CEPE. Comissão Central de Reforma Curricular. Bases e directrizes curriculares para os cursos de graduação da Universidade Pedagógica. Maputo, UP, 2008. _____ CEPE. Comissão Central de Reforma Curricular. Guia para a apresentação do Plano Curricular do Curso. Maputo, UP, 2009. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 32 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 23.PLANOS TEMÁTICOS UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 33 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Componente de Formação Geral UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 34 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS Disciplina – Inglês Código –UP_XX_201_A_4 Nível – 2 Semestre – 1º Tipo – Nuclear Ano – 2º Créditos – 4= 100 horas (48 de contacto e 52 de estudo) Competências Produzir diferentes tipos de discurso apropriados para o nível académico através da escuta, fala, leitura e escrita; Descrever situações, fenómenos, estados usando uma lingaugem correcta; Explicar eventos ou situações oralmente ou através da escrita. Objectivos gerais Adquirir conhecimentos para manipular o vocabulário básico da língua Inglesa e para lidar com textos utilitários. Desenvolver capacidades de escuta e de tomar notas ao mesmo tempo que se escuta ou toma parte numa entrevista ou seminário. Aplicar metodologias e habilidades de comunicação, servindo-se de apresentações curtas, tomando parte em diversos encontros e situações quotidianas a ter lugar ao longo dos seus estudos. Pré-requisitos Nenhum Conteúdos (plano temático) Nº 1 Tema Language Focus 1 In all persons singular and plural. The focus is on positive, negative and questions. The possessive adjectives my, your, his, her, its, our, your, their The Genitive possessive (e.g. John’s) Whose + possessive pronouns Horas de contacto Horas de Estudo 6 7 Reading skills UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 35 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 1.Improving reading speed 2.Reading an academic text for gist 3.Taking notes from an academic text 2 Language Focus 2 To express an action that happens again and again, that is, a habit. E.g. He smokes twenty cigarettes a day. To express something which is always true about a person or about the world. E.g. The sun rises in the east. To express a fact that stays the same for a long time, that is a state. E.g. She works in a bank 6 7 Reading skills Using an English English Dictionary efficiently Guessing the meaning of unknown words in context. Inferring instated meanings from academic texts 3 Language Focus 3 To express an activity happening at the moment of speaking. E.g. I can’t answer the phone. I’m having a bath; To express an activity that is happening for a limited period at or near the present, but is not necessarily happening at the moment; E.g. Please don’t take that book. Annie’s reading it. Speaking skills Giving a short presentation: clearly structured, well signposted, effectively delivered and making use of visual aids; Questioning speakers and asking for clarification 4 Language Focus 4 Past Simple + definite time expressions (e.g. yesterday, ago, etc.) To express an action which happened at a specific time in the past and is now finished. E.g. I went to Vilankulos for my holiday last year; Writing skills Basic note taking techniques Using semantic makers Recognizing the difference between form and informal written English Writing a summary of a short text Writing and laying-out a written assignment in a formal 6 7 6 7 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 36 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 academic style Planning and writing essays of different types: 5 Language Focus 5 Past Continuous To express an activity in progress around a point of time in the past. E.g. What were you doing at 8:00 last night? I was watching television; For descriptions. E.g. This morning was really beautiful. The sun was shining, the birds were singing. Writing Skills Description of a place Reporting the results of a survey Reporting changes 6 Comparing and contrasting Language Focus 6 Going to vs. Will To introduce (going to) to express a future intention (e.g. We’re going to move to Nacala)and (will) to express a future intention or decision at the moment of speaking. E.g. It’s Jane’s birthday. Is it? I’ll buy her some flowers. Speaking Skills Taking part in debates and discussions, expressing opinions, agreeing and disagreeing Language Focus 7 Present Perfect Simple with ever and never + since and for To express experience. E.g. Have you ever been to Russia? To express unfinished past. E.g. I have lived here for ten years. To express present result of a past action. E.g. She has broken her legs. Listening Skills Understanding the main points of a short talk/lecture Picking out details in a short talk/lecture 8 Language Focus 8 First, Second and Zero Conditionals To introduce the first conditional to express a possible condition and a probable result. E.g. If you leave before 10.00 you will catch the train easily. To introduce a hypothetical condition and its probable result. E.g. If I had enough money, I would eat in restaurants all the time. To introduce Conditions which are always true, with automatic or habitual results. Flowers die if you don’t water them. 6 6 6 6 6 6 7 6 6 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 37 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Listening Skills Taking notes from a short talk/lecture Total 48 52 Métodos de ensino – aprendizagem A disciplina de Língua Inglesa desenvolver-se-á com aulas de carácter teórico-prático dando prioridade a trabalho em grupo e aos pares. Métodos de avaliação Nesta disciplina prevê-se a realização de 2 testes escrtitos Língua de ensino Língua Inglesa Bibliografia CUNNINGHAN S. and Moor P.. Cutting Edge Pre Intermediate English Course. UK, Longman, 2003. HAAR MAN, L. Reading Skills Fort the Social Sciences. Oxford, OUP, 1988 JORDAN, R. R. Academic Writing Course. UK, Longman, 1980. SOARS L. and S, John The New Headway Pre-Intermediate English Course. Oxford, University Press, 2000. VINCE, M. Language Practice First Certificate. UK, Heinemann, 1993. Docentes Docentes desta cadeira provém do departamento de Inglês. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 38 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS Disciplina- Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa Código –UP_XX_101_B_4 Tipo- Nuclear Nível - 2 Ano - 1º Semestre - 1º Créditos – 4= 100 horas (48 de contacto e 52 de estudo) Introdução O reconhecimento da importância de que a língua se reveste para o Homem a ela estar vinculado de modo que nela e por ela manifesta as suas diversas formas de pensar, sentir, agir e comunicar, implica que ela seja entendida como elemento mediador da compreensão / expressão oral e escrita, meio de conhecimento, apropriação e intervenção na realidade exterior e interior. Ela assegura o desenvolvimento integrado das competências comunicativa e linguística. Considerando que é a Língua Portuguesa a que organiza os saberes curriculares das outras disciplinas, este programa preconiza, por um lado, a aquisição de determinadas técnicas de expressão e, por outro, o desenvolvimento de capacidades e aptidões que permitam ao sujeito de aprendizagem uma compreensão crítica das outras matérias de estudo e uma preparação eficiente para a sua profissão. Numa perspectiva de que o programa se destina a discentes de diferentes cursos, cada um com a sua especificidade, optou-se por uma apresentação genérica dos objectivos e conteúdos programáticos. Orientando-se os objectivos para o desenvolvimento da competência comunicativa e produtiva, será da responsabilidade do professor, a partir da análise da textualidade dos discentes, fazer o levantamento dos conteúdos gramaticais, a par dos propostos, que considera necessários para a reflexão, de modo a serem supridos os problemas existentes ao nível da competência linguística. Assim, cabe ao professor organizar exercícios gramaticais, estruturais ou de conceitualização, consoante os objectivos e as necessidades reais dos sujeitos de aprendizagem. Nesse espírito, apresentamos o presente programa de Língua Portuguesa e Técnicas de Expressão, reformulado no âmbito da revisão curricular em 2003, passando a disciplina semestral e novamente revisto tendo em conta as constatações e observações feitas ao programa anterior e a necessidade cada vez crescente de responder às exigências dos discentes, candidatos a professores, dos diferentes cursos ministrados pela UP. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 39 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 O programa visa desenvolver a compreensão oral e escrita em diferentes situações e fornecer instrumentos que permitam a manipulação de diferentes tipos de texto, tendo em conta o público a que se destina. Competências Os estudantes deverão: Utilizar a língua como instrumento de aquisição de novas aprendizagens análise da realidade; Aperfeiçoar o uso da língua tendo em conta as suas componentes e seu para a compreensão e funcionamento. Objectivos gerais Desenvolver a competência comunicativa em Língua Portuguesa, na oralidade e na escrita, de forma apropriada a diferentes situações de comunicação, perspectivando os discursos tendo em vista a integração do sujeito de aprendizagem no seu meio socioprofissional; Conhecer o funcionamento específico da pluralidade de discursos que os discentes manipulam quotidianamente nas disciplinas curriculares. Desenvolver o conhecimento da língua e da comunicação, através de uma reflexão metódica e crítica sobre a estrutura do sistema linguístico, nas componentes fonológica, morfo-sintáctica, lexical, semântica e pragmática. Conteúdos (plano temático) Temas 1. 2. Conteúdos Textos escritos de organização e pesquisa de dados Tomada de notas Técnicas de economia textual Resumo Plano do texto Unidades de significação Regras de elaboração de resumo Textos orais ou escritos de natureza didáctica ou cientifica Texto Expositivo-Explicativo A intenção de comunicação A organização retórica e discursiva As características linguísticas A coerência e progressão textual Texto Argumentativo Conceito de argumentação A organização retórica do texto Organização discursiva do texto contacto 06 estudo 10 09 10 3 09 10 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 40 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 4. 5. 6, Teses e argumentos Práticas discursivas Composição Escrita Planificação Produção Reconhecimento de esquemas de compreensão global Expressão e compreensão oral Princípios orientadores da conversação Formas de tratamento Tipos e formas de frase Oralidade Textos Funcionais /administrativos A Acta O Relatório O Sumário O CV Reflexão sobre a língua Ortografia, acentuação, pontuação, translineação. A Frase Complexa – coordenação e subordinação Catogorias gramaticais Campos semânticos e relações lexicais. 06 7 06 5 06 5 7. O6 5 48 52 Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem Do ponto de vista metodológico considera-se que, para atingir os objectivos traçados, o discente tem que praticar a língua portuguesa na oralidade e na escrita. Deste modo, todas as actividades seleccionadas pelo professor devem partir essencialmente da prática do sujeito de aprendizagem. Aconselha-se a escolha de textos relacionados com as temáticas de cada curso assim como, sempre que possível e outros materiais para o alargamento da cultura geral. Da mesma forma, aconselha-se a utilização de textos completos, reflectindo sobre as estruturas textuais, não se limitando apenas a nível oracional. O professor deverá procurar diversificar os meios de ensino em função dos temas a abordar e, naturalmente, de acordo com as condições reais da instituição. Avaliação A avaliação deverá processar-se de uma forma contínua, sistemática e periódica. O tipo de avaliação corresponderá aos objectivos definidos incidindo sobre: - Composição oral e escrita; - Expressão oral e escrita. Assim, são considerados instrumentos de avaliação: UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 41 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 - Trabalhos individuais, orais e escritos, a elaborar dentro das horas de contacto e/ ou do tempo de estudo; - Testes escritos (mínimo de dois). A nota de frequência a atribuir no fim do Semestre será a média dos resultados obtidos em cada um dos objectivos definidos, avaliados nos trabalhos e / ou testes. Haverá um exame final do Semestre que consistirá numa prova escrita. A nota final do Semestre será calculada com base na nota de frequência (com peso de 60%) e na nota de exame (com peso 40%). (nr. 3, Artigo 36, Reg. Academico Actualizado) Língua de ensino - Português Bibliografia Básica BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia de Pesquisa: Monografia, Dissertação, Teses. São Paulo. Atlas, 2003. CARRILHO, M.J. e ARROJA, M. Programa de Língua Portuguesa e Técnicas de Expressão. Maputo, Instituto Superior Pedagógico, 199... CUNHA, C. & CINTRA, L. Breve Gramática do Português Contemporâneo. 14ª ed. Lisboa, Sá da Costa, 2001. DIAS, D., Cordas, J. & MOTA, M. Em Português Claro. Porto editora, 2006. FIGUEIREDO, O. M. & BIZARRO, R. Da Palavra ao Texto-Gramatica de Língua Portuguesa. Porto, ASA, 1999. FILHO, d’Silva. Prontuário: Erros Corrigidos de Português. 4ª ed. Lisboa, Textos editores. JUCQUOIS, Gui. Redacção e Composição. Lisboa. Editorial presença, 1998. LAKATOS, E.M. & MARCONI, M. de Andrade. Metodologia Científica.5ª ed., São Paulo, Atlas, sd. LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Nominal. São Paulo. Ática, 2002. MARQUES, A.L. Motivar para a Escrita: Um Guia para Professores, Lisboa, 2003. MATEUS, et. al.. Gramática da Língua Portuguesa. 2ª ed.,Lisboa, caminho, 1989 MAVALE, Cecília. Resumo (Apontamentos). Maputo, UP, 1997. SANTOS, Odete et.al. Outras Palavras.Português. Lisboa, Textos Editora, 1990. PRONTUÁRIO ORTOGRÁFICO DE LÍNGUA PORTUGUESA. 47ª ed., Lisboa. Editorial Notícias, 2004. REI, J., Esteves. Curso de Redacção II - O Texto. Porto editora. 1995. SAMPAIO, J. & MCLNTYRE, B. Coloquail Portuguise-The complete course for beginners. 2ªed. Landon and New York, 2002. SERAFINI, Maria Teresa. Como se Faz um Trabalho Escolar. Lisboa, Editorial Presença, 1996. SERAFINI, Maria Teresa. Saber Estudar e Aprender. Lisboa, Editorial Presença, 2001. SOARES, M.A. Como Fazer um Resumo. 2ª edição, Lisboa. Editorial, presença, 2004. TRIVINOS, A.N.S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais. A pesquisa qualitativa em Educação. São Paulo. Atlas, s.d. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 42 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 VENTURA, H. & CASEIRO, M.. Dicionário prático de verbos seguidos de preposições. 2ª editorial Lisboa. Fim de Século, 1992. VILELA, Mário. Gramática da Língua Portuguesa. Coimbra, Almedina, 1999. Docentes A disciplina será leccionada por docentes da FL. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 43 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Código UP_ESCOG_CON_401_A_6 Nível -2 Semestre 2º Tipo: Complementar Ano: 4º Créditos- 6= 150 horas ( 48 de contacto + 102 de estudos) 1.Competências No final da disciplina o estudante deve ser capaz de: Definir o quadro das forças estratégicas que configuram o desenvolvimento das GERH. Aprender os conceitos, técnicas e modelos utilizados pelo Gestores operacionais e pelos especialistas em GERH. 2.Objectivos Gerais Preparar o estudante para conceber e implementar práticas, políticas e estratégias de GRH, capazes de dinamizar a mudança e reforçar a competitividade e eficácia das organizações. 3.Pré-Requisitos -Conhecimentos de Gestão. 4.Conteúdos Nº Tema 1 2 3 4 5 6 7 Tema Perspectiva histórica da Gestão de Recursos Humanos “Management” e Gestão de Recursos Humanos Natureza da Gestão dos Recursos Integração das actividades de Recursos Humanos Actividades da Gestão de Recursos Humanos O “management” científico A teoria das Relações Humanas H.Contacto 4 4 4 3 6 3 4 H.Estudo 9 10 7 16 6 8 10 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 44 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 8 9 10 11 Total A Gestão de Recursos Humanos na Administração Pública - evolução da sua prática nos Estados Unidos e na Europa Ocidental Teorias económicas das organizações Gestão Estratégica de RH/ Gestão do conhecimento Estudos de Casos 4 8 4 8 4 150 10 12 6 5.Métodos de Ensino Serão ministradas aulas teóricas e práticas do tipo expositivo-participativo. Será exigida a participação activa através de comentários, apresentações de trabalhos individualmente ou em grupos. Para as aulas práticas serão utilizados estudo de casos e notas técnicas. 6.Avaliaçåo A avaliação vai ser baseada nos testes escritos, participação nos seminários, participação nas aulas. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia CAMARA, Pedro Bettencourt e outros, Humanator, “ Recursos Humanos e Sucessos Empresarial”, Editora Dom Quixote, Lisboa 1997. CHIAVENATO, Idalberto, Recursos Humanos, Edições Atlas, São Paulo, 1994. BILHIM, João Abreu de Faria, Teoria Organizacional, “ Estruturas e pessoas”, Editado pelo ISCSP, Lisboa, 1996. DRUCKER, Peter F., Management Challenges for the 21st Century, Editora ButterworthHeinemann, Oxford, 1999. PERETTI, Jean-Marie, Recursos Humanos, Editora Silabo, Lisboa, 1997. SENGE, Peter, The Dance Of Change, “ The Challengers of sustaining momentum in learning organizations, Editora Nicholas Brealey Pablishing, London, 1999. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 45 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 SPARROW, Paul et al, European Human Resource Management in Transition, Editora Prentice-Hall, New York, 1994. GRATTON, Lynda, Dominando a Administração, Editora Makron Books, S.P., 1999. PERREIRA, Orlindo, Fundamentos de Comportamento Organizacional, Editado pela Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1999. BOTHWELL, Lynda, A arte da Liderança, Editora Biblioteca Presença, Lisboa, 1991. JESUÍNO, Jorge Correia, processos de Liderança, Editora Livros Horizonte, Lisboa, 1996. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 46 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS Programa temático da disciplina de Antropologia Cultural de Moçambique Código da disciplina: UP_XX_201_B_04 Nível: 2 Créditos: 4 Tipo de disciplina: Nuclear Ano académico: 2º, II Semestre Carga horária total: 100 horas (48 de contacto + 52 de estudo) Disciplina da componente de formação geral Introdução Esta disciplina visa permitir a aquisição de conhecimentos etnográficos e sócio-culturais de Moçambique, permitindo uma reflexão sobre os processos e fenómenos culturais e ainda a aplicação de elementos da educação tradicional no tratamento dos conteúdos científicos. São abordados os sistemas de filiação das sociedades moçambicanas, assim como a família em contexto de mudança em Moçambique. 1. Competências Possui conhecimento socioantropológico actualizado sobre Moçambique; Aplica os conceitos e os conhecimentos adquiridos na análise das dinâmicas e factos socioculturais dos diferentes contextos moçambicanos; Analisa as principais áreas fundamentais de teorização da antropologia no contexto moçambicano; Domina as linhas de força da realidade etnográfica de Moçambique e da reflexão antropológica; Dominar as temáticas mais importantes da antropologia sobre Moçambique. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 47 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 2. Objectivos gerais Identificar as trajectórias do pensamento antropológico desde a emergência da disciplina à actualidade; Conhecer o saber e o fazer antropológicos actuais; Familiarizar-se com as abordagens da noção de cultura do clássico ao pós-moderno; Reconhecer as linhas de homogeneidades e heterogeneidades do território etnográfico nacional; Apresentar algumas das novas questões e paradigmas da antropologia, com reflexos em Moçambique. 3. Pré-requisitos - Nenhuma disciplina. 4. Plano temático Nº 1 Temas Fundamentos das Ciências Sociais: introdução geral Constituição e desenvolvimento das Ciências Sociais Pluralidade, diversidade e interdisciplinaridade nas Ciências Sociais Ruptura com o senso comum A Antropologia Cultural no domínio das Ciências Sociais Definição, objecto e campos de abordagem Métodos e técnicas de investigação em Antropologia: etnografia, trabalho de campo, observação participante, a interpretação. História do pensamento antropológico A curiosidade intelectual e o interesse pelo exótico Do projecto colonial à crise da Antropologia A universalização da antropologia Práticas etnográficas no Moçambique colonial e pós-colonial A antropologia na África colonial e pós-colonial A antropologia em Moçambique: desenvolvimento histórico e principais áreas de interesse contemporâneas As correntes teóricas da Antropologia Evolucionismo Carga horária Contacto Estudo 10 8 2 10 8 3 4 6 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 48 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 4 5 Difusionismo e Culturalismo Funcionalismo Estruturalismo o Outras correntes: Corrente sociológica francesa, corrente marxista Paradigmas emergentes na antropologia (Pós-modernismo e Interpretativismo) As correntes antropológicas e sua operacionalização em Moçambique O conceito antropológico de cultura O conceito antropológico de cultura (Pluralidade e diversidade de definições e abordagens) Sobre a origem e o desenvolvimento da cultura o Factores da cultura Cultura e sociedade Conteúdos do conceito antropológico de cultura (crenças e ideias, valores, normas, símbolos) Características do conceito antropológico de cultura A cultura material e a cultura imaterial A diversidade cultural Os universais da cultura O dinamismo e a mudança cultural Cultura e educação: Saberes e Contextos de Aprendizagem em Moçambique Tradição e Identidade Cultural A génese da multiplicidade cultural na metade Oriental da África Austral: factos e processos culturais O processo de construção do império colonial e a pluralidade cultural Dinâmica aculturacional e permanência de modelos societais endógenos A construção do outro e a etnicização/tribalização em Moçambique Os discursos da identidade nacional moçambicana A anomia e o processo das identidades rebuscadas O paradigma da diversidade cultural em Moçambique Parentesco, Família e Casamento em Moçambique O parentesco Introdução ao estudo do parentesco Nomenclatura, Simbologia e Características do parentesco (filiação, aliança e residência) 11 13 8 10 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 49 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 6 Crítica do parentesco: O caso Macua Lobolo em Moçambique: “Um velho idioma para novas vivências conjugais” Família em Contexto de Mudança em Moçambique Origem e evolução histórica do conceito de família Família como fenómeno cultural Novas abordagens teóricas e metodológicas no estudo da família Estudo de caso (famílias em contexto de mudança em Moçambique) O domínio do simbólico O estudo dos rituais em Antropologia Os ritos de passagem Rituais como mecanismo de reprodução social Feitiçaria, Ciência e Racionalidade Cultura, tradição e religiosidade no contexto sociocultural do Moçambique moderno Modelos religiosos endógenos vs modelos religiosos exógenos A emergência de sincretismos religiosos e de igrejas messiânicas em Moçambique 5 7 Sub-total Total 5. Métodos de ensino-aprendizagem 48 100 52 A concretização do programa será em função de vários procedimentos. Para a introdução geral das temáticas será privilegiado o modelo expositivo, dirigido pelo professor, quando se tratar de conferências, e, nas ocasiões em que para tal fôr necessário, pelos estudantes, quando, por exemplo, tratar-se da apresentação dos resultados de pesquisa individual. Serão também realizados seminários e outros tipos de debates interactivos, visando concretizar temáticas previamente fornecidas pelo docente. 6. Avaliação Várias modalidades de avaliação serão postas em consideração, desde trabalhos independentes, trabalhos em grupo, debates em seminários, apresentações de resumos de matérias recomendadas para o efeito e testes. Nesse contexto, a avaliação será contínua e sistemática. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 50 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 7. Língua de ensino A língua de ensino é o Português. 8. Bibliografia Fundamentos das Ciências Sociais: introdução geral NUNES, Adérito Sedas. Questões preliminares sobre as Ciências Sociais. Lisboa, Editorial Presença, 2005, pp.17-41. PINTO, José Madureira e SILVA, Augusto Santos. Uma visão global sobre as Ciências Sociais. In: PINTO, José Madureira e SILVA, Augusto Santos (orgs.). Metodologia das Ciências Sociais. Porto, Afrontamento, 1986, pp.11-27. A Antropologia Cultural no domínio das Ciências Sociais BURGESS, Robert G. A pesquisa de terreno. Oeiras, Celta, 1997, pp.11-32. HOEBEL, E. A. & FROST, E. Antropologia Cultural e Social. São Paulo, Cultrix, s/d, pp 1- 14. ITURRA, Raúl. Trabalho de campo e observação participante. In: José Madureira Pinto e Augusto S. Silva (orgs.), Metodologia das Ciências Sociais. Porto, Afrontamento, 1987, pp.149-163. KILANI, M. L'invention de l'autre: essais sur le discours Anthropologique. Lausanne, Editions Payot, 1994, pp 11 – 61. MARCONI, Maria de Andrade e PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: Uma introdução. São Paulo, Atlas, 2006, pp.1-20. RIVIÈRE, C. Introdução à Antropologia. Lisboa, Edições 70, 2000, pp 11 – 32. História do pensamento antropológico CASAL, Adolfo Yáñez. Para uma epistemologia do discurso e da prática antropológica. Lisboa, Cosmos, 1996, pp. 11-19. COPANS, Jean. Antropologia ciência das sociedades primitivas? Lisboa, Edições 70, 1999, pp.9-31. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 51 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Práticas etnográficas no Moçambique colonial e pós-colonial CONCEIÇÃO, António Rafael da. “Le développement de l’Anthropologie au Mozambique”. Comunicação apresentada ao Colóquio internacional de Antropologia. s.d FELICIANO, José Fialho. Antropologia Económica dos Thonga do Sul de Moçambique. Maputo, Arquivo Histórico de Moçambique, 1998. JUNOD, Henri. Usos e Costumes dos Bantu. Maputo, Arquivo Histórico de Moçambique, Tomo I, 1996[1912]. RITA-FERREIRA, A.. Os africanos de Lourenço Marques, Lourenço Marques, IICM, Memórias do Instituto de Investigação científica de Moçambique, Série C, 9, 1967-68, 95491. As correntes teóricas da Antropologia CALDEIRA, T. “A presença do autor e a pós-modernidade em Antropologia”. in: Novos Estudos, Cebrap, SP, 1988, pp133-157. GONÇALVES, António C. Trajectórias do pensamento antropológico. Lisboa; Universidade Aberta, 2002. MOUTINHO, Mário. Introdução à Etnologia. Lisboa, Estampa, 1980. pp. 79-108. PEIRANO, Mariza. A favor da Etnografia. Rio de Janeiro, Relume-Dumará, 1995. SANTOS, Eduardo dos. Elementos de Etnologia Africana. Lisboa, Castelo Branco, 1969, pp.85115. O conceito antropológico de cultura CUCHE, D. A noção de Cultura nas Ciências Sociais. São Paulo, EDUSC, 1999, pp 175 – 202. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um Conceito Antropológico. Rio de Janeiro, Zahar, 2001. SPIRO, M. “Algumas reflexões sobre o determinismo e o relativismo culturais com especial referência à emoção e à razão” in: Educação, Sociedade e Culturas, no 9, Lisboa, s/e, 1998. Tradição e Identidade Cultural CONCEIÇÃO, António Rafael da. Entre o mar e a terra: Situações identitárias do Norte de Moçambique. Maputo, Promédia, 2006. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 52 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 DEMARTIS, Lúcia. Compêndio de Socialização. Lisboa, Edições, 2002, pp 43 – 59. GEFFRAY, Christian. A Causa das Armas em Moçambique: Antropologia da Guerra Contemporânea em Moçambique. Porto, Afrontamento, 1991. HOBSBAWM, Eric. “Introdução: A invenção das tradições”. In: HOBSBAWM, Eric, e Terence RANGER (eds.). A Invenção das Tradições. Rio de Janeiro, Paz e Terra. 1984, pp: 9-23. NGOENHA, Severino E. Identidade moçambicana: já e ainda não. In: Serra, Carlos (dir.). Identidade, moçambicanidade, moçambicanização. Maputo, Livraria Universitária-UEM, 1998, p. 17-34. REDONDO, Raul A. I. "O processo educativo: ensino ou aprendizagem? ", Educação Sociedade e Culturas: revista da Associação de Sociologia e Antropologia da Educação, 1, 1994. VEIGA-NETO, A. “Cultura e Currículo”. In: Contrapontos: revista de Educação da Universidade do Vale do Itajaí, ano 2, no 4, 2002, pp 43-51. WIVIORKA, M. “Será que o multiculturalismo é a resposta?” In: Educação, Sociedade e Culturas, no 12, Lisboa, 1999. Parentesco, Família e Casamento em Moçambique AUGÉ, M. Os Domínios do Parentesco: filiação, aliança matrimonial, residência. Lisboa, Edições 70, 2003, pp 11 – 66. BATALHA, Luis. Breve análise do parentesco como forma de organização social. Lisboa, Universidade Técnica de Lisboa - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, 1995. GEFFRAY, Christian. Nem pai nem mãe. Crítica do parentesco: o caso macua. Maputo, Ndjira. 2000, pp.17-40 e 151-157. GRANJO, Paulo. Lobolo em Maputo: Um velho idioma para novas vivências conjugais. Porto, Campo das Letras, 2005. SANTOS, Eduardo dos. Elementos de Etnologia Africana. Lisboa, Castelo Branco, 1969, pp.247-260 e 269-315. Família em Contexto de Mudança em Moçambique BOTTOMORE, Tom. “Família e parentesco”. In: Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro, Zahar Editores, s/d, pp.: 164 – 173. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 53 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 GIMENO, A. A Família: o desafio da diversidade. Lisboa, Instituto Piaget, 2001, pp 39 – 73. WLSA. Famílias em contexto de mudanças em Moçambique. Maputo, WLSA MOZ. 1998. O domínio do simbólico AGADJANIAN, Victor. As Igrejas ziones no espaço sóciocultural de Moçambique urbano (anos 1980 e 1990). In: Lusotopie, 1999, pp. 415-423 DOUGLAS, M. Pureza e Perigo. Lisboa, Edições 70, 1991, pp 19 – 42 HONWANA, A. M. (2002). Espíritos vivos, Tradições Modernas: possessão de espíritos e reintgração social pós-guerra no sul de Moçambique. Maputo: Promédia. pp 23 – 48. LANGA, Adriano. Questões cristãs à Religião Tradicional Africana. Braga, Editorial Franciscana, 1992. MEDEIROS, Eduardo. Os senhores da floresta – Ritos de iniciação dos rapazes macuas e lómuès. Porto, Campo das Letras, 2007. MENESES, M. P. G. Medicina tradicional, biodiversidade e conhecimentos rivais em Moçambique. Coimbra, Oficina do CES 150, 2000. TURNER, Victor W. O processo ritual: estrutura e anti-estrutura. Petrópolis: Vozes, 1974, pp 116 – 159. Bibliografia Complementar BARATA, Óscar S. Introdução às Ciências Sociais. Vol.I, Chiado, Bertrand Editora, 2002. BERNARDI, Bernardo. Introdução aos estudos Etno – Antropológicos. Lisboa, Edições 70, s/d. BERTHOUD, Gérald. Vers une Anthropologie générale: modernité et alterité. Genève, Librairie Droz S.A, 1992. CARVALHO, José Jorge de. Antropologia: saber acadêmico e experiência iniciática. UnBDepartamento de Antropologia. Série Antropologia Nº. 127, 1992. CASAL, Adolfo Yáñez. Para uma epistemologia do discurso e da prática antropológica. Lisboa, Cosmos, 1996, pp. 11-19. COPANS, Jean. Críticas e Políticas da Antropologia. Lisboa, Edições 70, 1981. COPANS, Jean. Introdução à Etnologia e à Antropologia. Lisboa, Publicações Europa-América, 1999. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 54 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 COPANS, Jean; TORNAY, S. Godelier, M. Antropologia Ciências das Sociedades Primitivas? Lisboa, Edições 70, 1971. EVANS-PRITCHARD, E. Antropologia Social, Lisboa, Edições 70, s/d. EVANS-PRITCHARD, E. História do pensamento antropológico. Lisboa, Edições 70, 1989. GEERTZ, Clifford. O Saber local: novos ensaios em Antropologia interpretativa. Petrópolis, Vozes, 1998. GONÇALVES, António Custódio. Questões de Antropologia social e cultural, 2. ed., Porto Edições Afrontamento, 1997. GONÇALVES, António C. Trajectórias do pensamento antropológico. Lisboa, Universidade Aberta, 2002. LABURTH-TOLRA, Philipe & WARNIER, Jean-Pierre. Etnologia-Antropologia. Petrópolis/ Rio de Janeiro, Vozes, 1997. LEACH, E. R. Repensando a Antropologia. São Paulo, Editora Perspectiva, 1974. MARTÍNEZ, Francisco Lerma. Antropologia Cultural: guia para o estudo. 2. ed, Matola, Seminário Maior de S. Agostinho, 1995. MERCIER, Paul. História da Antropologia, 3. ed. Lisboa, Teorema, 1984. SANTOS, A. Antropologia Geral: Etnografia, Etnologia, Antropologia Social. Lisboa, Universidade Aberta, 2002. SERRA, Carlos (org). Identidade, Moçambicanidade, Moçambicanização, Livraria Universitária/ UEM, Maputo, 1998. SPERBER, Dan. O saber dos Antropólogos. Lisboa, Edições 70, 1992. TITIEV, Misha. Introdução à antropologia cultural. 8. ed. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2000. 9. Docentes A disciplina será leccionada por docentes da Faculdade de Ciências Sociais. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 55 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS Disciplina – Métodos de Estudo e Investigação Científica Código – UP-XX-101_B 05 Tipo – Nuclear Nível – 2 Ano – 1º Semestre – 2 Créditos – 5 = 125 (48 de contacto e 52 de estudo) 1.Competências Adquirir e desenvolver técnicas de estudo e iniciação à pesquisa; Integrar saberes na elaboração de um projecto de investigação; Ser activo, construtivo, motivado, autónomo e responsável na aquisição, aplicação e produção do conhecimentos. 2.Objectivos Gerais -Compreender a Ciência como um processo crítico de reconstrução permanente do saber humano; - Adquirir orientações lógicas, metodológicas e técnicas com vista à formação de hábitos de estudo, de leitura, de uso de instrumentos de trabalho académico, de produção e sistematização do conhecimento; -Desenvolver técnicas de estudo que permitam disciplinar o seu trabalho intelectual, garantindolhes deste modo maior produtividade; -Adquirir disciplina lógica e rigorosa para a expressão do seu pensamento; -Desenvolver uma postura investigativa na sua aprendizagem; -Adquirir instrumentos técnicos, lógicos e conceptuais para que se desenvolva com eficiência e competência a aprendizagem nas diferentes áreas; 3.Pré-requisitos - Nenhuma disciplina UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 56 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 4. Conteúdos (plano temático) Nº 1 2 3. Tema Exigências e desafios do ensino universitário: - responsabilidades, privilégios e oportunidades. Motivação para o estudo: - importância da motivação e projectos de vida. Planificação do estudo: - gestão do tempo/ horários de estudo; - condições ambientais e psicológicas pra o estudo; - organização e planificação dos trabalhos e exercícios; - preparação para as provas de avaliação; - revisão e sistematização das matérias; - realização das tarefas escolares (sessões de estudo individual e em grupo, trabalhos escritos, trabalho de projecto, testes, exames). Optimização do estudo no processo de aprendizagem: - técnicas de concentração e de anotação (apontamentos); - preparação para as aulas teórico-práticas e práticas; - métodos e técnicas de leitura, análise e interpretação de textos; - métodos e técnicas de memorização através da compreensão; - aprender a pensar: o papel da reflexão. Etapas da pesquisa científica: - a preparação da pesquisa; - a elaboração do projecto de pesquisa: tema, problema, justificativa, objectivos, hipóteses, quadro teórico (referencial teórico), metodologia, descrição do estudo piloto, orçamento e cronograma, referências bibliográficas, apêndices e anexos. 6 Tipos e métodos de pesquisa: - tipos de relatórios de pesquisa; - tipos de pesquisa (pesquisa experimental ou quantitativa e pesquisa quantitativa);. - métodos de abordagem (indutivo, dedutivo, hipotético-dedutivo, dialéctico, fenomenológico, hermenêutico, etc.) e de procedimento (histórico, comparativo, monográfico, estatístico, tipológico, funcionalista e estruturalista). 9 5 Horas de contacto 3 3 3 Horas de estudo 10 7 5 4 6 5 5 6 5 7 Elaboração de um relatório de pesquisa: - a redação de um relatório: o plano provisório, a revisão da literatura, objectivos da revisão bibliográfica, acessibilidade das fontes (fontes do trabalho científico, fontes primárias e secundárias), pesquisa bibliográfica, ler e guardar informações, 12 5 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 57 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 fichamento (tipos de fichas: fichas de citação, de ligação e de leitura), citações; paráfrases; tomada de posição; notas de rodapé; utilidade das notas; sistema citação-nota; sistema autor-data; técnicas bibliográficas - a estrutura de um relatório de pesquisa: elementos pré-textuais (capa, folha de rosto, dedicatória, índice/ sumário/ tabela de conteúdos, lista de símbolos e abreviaturas, lista de tabelas, gráficos e quadros, resumo/abstract) elementos textuais (introdução, problema, objectivos, justificativa, definições, metodologia, quadro teórico de referência, hipóteses, dificuldades e limitações, desenvolvimento e conclusão); elementos pós-textuais (apêndices, anexos). - aspectos gráficos e técnicos da redacção textos digitados, configuração da página (papel, margens, espaçamento); formatação, digitação, numeração dos títulos, títulos dos itens e subitens; rodapés; parágrafos; citações; sublinhamento; bibliografia; numeração das folhas e dos rodapés; pontuação, acentos e abreviaturas; tempo verbal e formas de tratamento; pessoa usada pelo autor da pesquisa (eu, nós ou 3ª pesssoa). 8 Exigências éticas da pesquisa: - Quesitos da pesquisa (autonomia, beneficência, não-maleficência, justiça e equidade). 9 A defesa do trabalho científico: - errata; - posição e postura do candidato; - dia da defesa. Total 48 52 3 5 3 5 5. Métodos de ensino-aprendizagem A disciplina de Métodos de Estudo e Investigação Científica terá um carácter teórico e prático. A componente teórica será repartida entre exposições do professor e exposições dos estudantes preparadas sob orientação do professor. Tal componente destina-se a fornecer orientações sobre os procedimentos de estudo e de pesquisa, abordando desde a produção de conhecimento até a apresentação formal do trabalho. Para além das aulas teóricas, serão leccionadas também aulas práticas. Nestas aulas, os estudantes farão uso das directrizes lógicas, metodológicas e técnicas fornecidas nas aulas teóricas. Tais actividades práticas poderão envolver a leitura e a análise de textos, o fichamento dos textos, a elaboração de citações, paráfrases, tomada de posição, notas de rodapé, a referenciação bibliográfica e a elaboração de índices, sumários, etc. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 58 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Sendo vasta a literatura na área da Metodologia de Investigação Científica, são indicadas obras de leitura obrigatória e são consideradas como sendo a bibliografia básica da disciplina. O programa que se apresenta deve ser considerado uma proposta de programação flexível e que deverá ser ajustada ao ritmo de aprendizagem dos estudantes e a natureza do curso. 6. Avaliação A avaliação será contínua e sistemática. Os instrumentos de avaliação serão: Observação da participação nas aulas; Um projecto de investigação individual. Nota: A disciplina de Métodos de Estudo e Investigação Científica não terá exame final. 7. Língua de ensino - Português 8. Bibliografia ALMEIDA, João Ferreira de & PINTO, José Madureira. A investigação nas Ciências Sociais. 5.ed. Lisboa, Editorial Presença, 1995. CARVALHO, Alex Moreira et al. Aprendendo metodologia científica: uma orientação para os alunos de graduação. São Paulo, O Nome da Rosa, 2000. CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4.ed.. São Paulo, Cortez Editora, 2000. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed.. São Paulo, Editora Perspectiva S. A. 1999. KOCHE, José CARLOS. Fundamentos de metodologia científica. Teoria da Ciência e prática da pesquisa. 14. Ed. rev. e ampl. Petrópolis, RJ, Vozes, 1997. LAKATOS, Eva M. & MARCONI, Marina de A.. Metodologia Científica. 2.ed. São Paulo, Atlas, 1991. LUDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E.D.A.. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo, EPU, 1986. LUNA, Sérgio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo, EDUC, 200. NUNES, Luiz A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação, uma tese. São, Paulo, Saraiva, 2000. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. rev. e ampl. São Paulo, Cortez Editora, 2000. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 59 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-acção. 6.ed. São Paulo, Cortez editora, 1994. TRIVINOS, Augusto N.S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais. A pesquisa qualitativa em educação. São Paulo, Editora Atlas S.A., 1987. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 60 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Componente de Formação Especifica UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 61 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA - HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÓMICO Codigo: UP_ESCOG_CON_101_B_04 Tipo:Nuclear Nivel - 2 Semestre 1º 1.Competências O estudante deve ser capaz de: -interpretar os fenómenos politicos, sociais relacionado-os com a economia; -analisar ofactos económicos no tempo e no espaço; - desenhar politicas económicas sustentáveis, em função da realidade social e económica e do espaço. 2.Objectivos Gerais -Analisar historicamente os fenómenos económicos. - Avaliar o impacto do pensamento eeconómico na economia. - Permitir a interpretação dos fenómenos sócio-históricos e económicos. 3. Pré-requisitos Conhecimentos da História Geral 4.Conteudos 5.Métodos de Ensino As aulas decorrerão em seminários, conferências e palestras. Aconselha-se a prioruização de trabalhos de pesquisa individuais e em grupo. 6.Avaliação A Avaliação será formativa, tendo em conta a caracteristica da disciplina e o regulamento em vigor na UP. Ano:1º Créditos- 48= 100 horas (48 de contacto + 52 de estudos) UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 62 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia CASTEL, Odile, Histoire de Faits Economiques - Les Trois Вges de L. Economie Mondiale, Paris: Dalloz, 1997 EICHENGREEN, Barry (1999) A Globalização do Capital. Uma Perspectiva do Sistema Monetário Internacional, Lisboa: Editorial Bizâncio. FIGUEIREDO, A. M. & Costa, C. (1986) Do Subdesenvolvimento. Vulgatas, Rupturas e Reconsiderações em Torno de um Conceito, Porto: Edições Afrontamento. FRIEDMAN, Milton & FRIEDMAN, Rose (1980) Liberdade para Escolher, Lisboa: Publicações Europa-América. HOBSBAWN , Eric, A Era das Revoluções, Lisboa: Editorial Presença, 1998 LION, Pierre (dir. de), História Económica e social do Mundo, Lisboa: S. da Costa, s.d.,vols.3,4,5 e 6,1981-1983 MARSHALL, Alfred (1988) Princípios de Economia. 3a ed. Sao Paulo Marshall: Nova Cultural. NUNES, Ana Bela, VALÉRIO, Nuno, História Económica Mundial Contemporânea, Lisboa: Presença, Fundamentos, 1997 STOFFAES, Christian, A Crise Económica Mundial, Lisboa: Colecção Nova Enciclopédia, D. Quixote, 1991 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 63 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA - MATEMÁTICA I Código UP_ESCOG_ECO_105_A_03 Nível -22 Semestre 1º Tipo: Nuclear Ano: 1º Créditos- 3 = 75 horas ( 48 de contacto + 27 de estudos) 1. Competências No final da disciplina o estudante deve ser capaz de: Analisar e interpretar funções e gráficos, compreendendo a relação entre as variáveis; Operar com matrizes e calcular determinantes; Resolver sistemas lineares usando diferentes métodos: exclusão de Gauss, substituição, matriz inversa, Cramer; 2.Objectivos Gerais Calcular a soma de n termos de uma progressão geométrica; Derivar, directamente, funções elementares; Derivar usando as regras de cadeia, do produto e do quociente; Fazer o estudo completo de uma função e esboçar o seu respectivo gráfico. 3.Pré-requisitos Conhecimento da álgebra. 4.Conteúdos Nº 1 2 3 4 5 Total Tema Introdução à Matemática Aplicada Álgebra matricial e modelos lineares Sucessão. Limite de sucessão Limite e continuidade de função Cálculo diferencial em R H.Contacto 10 10 10 9 9 HEstudo 12 10 10 10 10 75 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 64 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 5. Metodologia A exposição das diferentes matérias será feita nas aulas teórico-práticas. Nas aulas práticas serão resolvidos exemplos práticos sendo solicitada, na medida do possível, a participação dos alunos. 6.Avaliação A Avaliação será baseada em testes escritos, trabalhos de pesquisas, seminários e participação nas aulas. A exercitação constante vai permitir fazer a avaliação sistemática e formativa. Deve-se insistir nos exercícios práticos. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia S.T. TAN, Matemática Aplicada à Administração e Economia, Thomson Learning, Brasil, 2001 L. HOFFMAN, Cálculo. Um Curso Moderno e suas Aplicações, Vol.I, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, 1996 STUTELY, Richard, Guia dos Números. A Interpretação dos Números na Economia e nos Negócios, Editorial Caminho, AS, Lisboa, 1993 ROSSER, M., Basic Mathematics for Economists, Editora Routledge, Londres, 1993 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 65 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS Disciplina: Introdução à Economia Código Tipo - Nuclear UP_ESCOG_CON_102_A-06 Ano – 1º Nível -2 Créditos – 6= 150 horas (80 de contacto + 70 de estudo) Semestre -1º 1.Competências Esta disciplina de Introdução à economia visa (i) introduzir os conceitos basilares da disciplina, (ii) familiarizar o aluno com o tipo de questões que a economia permite tratar e (iii) iniciar o aluno na aplicação daqueles na análise da realidade económica. O curso deverá basear-se na análise verbal e gráfica. 2.Objectivos No final da disciplina o estudante deve ser capaz de: - Analisar as tendências e o estágio da economia - Interpretar fenómenos ligadas às mudanças da economia nacional e global - Definir rigorosamente a economia e usar termos económicos apropriados; - Conhecer o potencial de mercados na formação dos preços e na resolução dos três problemas económicos; - Conhecer tipos de concorrência existentes e o seu impacto na sociedade; - Conhecer o comportamento dos principais agentes económicos. Empresas e famílias. 3.Pré-rquisitos Sem precedências UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 66 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 4.Conteúdos (plano temático) Nº Tema Horas Contacto Estudo 10 1 Definições básicas. Modelização: conceitos básicos. 10 Dois exemplos: fronteira de possibilidades de produção e vantagem absoluta e comparativa 2 Oferta e procura, equilíbrio de mercado e 10 10 elasticidades. Oferta e procura em acção 3 4 5 6 7. Teoria do Consumidor geradora da curva de procura. Teoria do Produto geradora da curva de oferta. Mercados: Concorrência perfeita e monopólio. Mercados: Concorrência Imperfeita 10 10 10 10 10 10 10 10 5 Equilíbrio geral e eficiência em economia de troca 10 pura. Externalidades e bens públicos. Mercado dos factores e a repartição dos rendimentos 8 Total Teoria de Jogos 10 80 5 70 5.Métodos de ensino-aprendizagem Explicação clara e concreta do âmbito e enquadramento dos principais conceitos a serem leccionados na disciplina e sua importância no processo de ensino aprendizagem do Curso correspondente, com base em: Debates Reflexões Seminários Simulações de casos. 6.Avaliação A avaliação será contínua e sistemática, através de observação da participação nas aulas, podendo se destacar O Seminário destina-se a realizar a assimilação e inter-relação de um determinado tema com dados e informações obtidos através da pesquisa bibliográfica ou no terreno com um peso de 25%. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 67 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Testes escritos: nesta cadeira será feita de acordo com os seguintes parâmetros: 1ª Prova escrita 2ª Prova escrita = 20 * 37,5% = 20 * 37,5% Peso na nota de frequência = 75/% Língua de ensino Português Bibliografia MOURA, F. Pereira de; Lições de Economia, 4ªEdição, Livraria Almedina, 1987; NEVES, J.; Introdução à Economia, Editorial Verbo, 1992; PHELPS, Edmund, Political Economy an Introductory Text;W.W Norton & Co, New York, 1985 PINDYCK, Robert S. e PINDYCK, Daniel L., Microeconomia, 5ª edição, Prentice Hall, São Paulo, 2002 SAMUELSON, P.& W. Nordhaus; Economia, 16ª Edição, McGraw Hill, 1998 SOUSA, Alfredo de; Analise Económica, Universidade Nova de Lisboa; UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 68 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA –Auditoria Informatica Código: UP_ESCOG_M1_402_A_6 Nível -2 Semestre 2º 1. Competências Tipo: complementrar Ano: 4º Créditos- 6 = 150 horas ( 48 de contacto + 102de estudos) No final da disciplina o estudante deve ser capaz de: Analisar e interpretar operaçõesdo sistema informatico Auditar as distintas operações financeiras utilizando os meios informáticos; Resolver problemas acerca da segurança no controlo finaceiro utilizando produtos informaticos 2.Objectivos Gerais Capacitar o estudante a adquirir conhecimentos sobre as operações e controlo informaticos: Fazer o estudo completo das operações financeiras potenciamndo o uso de meios informaticos. Analisar o sistema de controlo e organização financeira atraves de programas informáticos apropriados. 3.Pré-requisitos Conhecimentos da Contabilidade Financeira. Auditoria Interna e externa Conhecimentos da fiscalidade. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 69 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 4.Conteúdos Nº 1 Tema Objetivos de la auditoría Informática O controlo e a função informática 2 A profissão de auditor Análise da eficiencia dos Sistemas Informáticos Verificação e cumprimento de Normas Gestão de recusrsos informáticos Eficiencia Eficacia Rentabilidade Segurança Administração do Ciclo de vida dos sistemas Servicios de Entrega e Suporte Proteção e Segurança Planos de continuidade e Recuperação de desastres 8 20 H.Contacto 8 H.Estudo 20 4 5 8 8 8 20 20 10 6 8 12 Total 150 5. Metodologia A exposição das diferentes matérias será feita nas aulas teórico-práticas. Nas aulas práticas serão resolvidos exemplos práticos sendo solicitada, na medida do possível, a participação dos alunos. 6.Avaliação A Avaliação será baseada em testes escritos, trabalhos de pesquisas, seminários e participação nas aulas. A exercitação constante vai permitir fazer a avaliação sistemática e formativa. Deve-se insistir nos exercícios práticos. 7. Lingua de Ensino - Português UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 70 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 8.Bibliografia António C. Pires Caiado. Contabilidade Analítica e de Gestão. Lisboa: Áreas, Ano: 2008. Pinheiro, Joaquim Leite. Auditoria Interna - Auditoria Operacional - Manual Prático para Auditores Internos. Lisboa: Rei dos Livros, 2002 ATTIE, Wiliam. Auditoria Interna. São Paulo: Atlas. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento pelas Diretrizes (Hoshin Kanri). Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 71 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA – Auditoria de Gestão Código Nível -4 Semestre 2º Tipo: complementrar Ano: 4º Créditos- 5 = 125 horas ( 48 de contacto + 77de estudos) 1. Competências No final da disciplina o estudante deve ser capaz de: Auditar o siostema de gestão em instituições Públicas e Privadas; Auditar, criar, desenhar, administrar e dirigir os serviços ligados a autoridade tributária, Auditar as distintas operações financeiras dos distintos serviços e sectores de produção; Supervisionar e controlar os sistemas de gestão. Resolver problemas acerca da segurança na gestão de empresas. 2.Objectivos Gerais Capacitar o estudante a adquirir conhecimentos sobre as operações de gestão mais correntes Fazer o estudo completo das operações de gestão Analisar o sistema de controlo e organização e gestão 3.Pré-requisitos Conhecimentos da Contabilidade Financeira. Conhecimentos da fiscalidade. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 72 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 4.Conteúdos Nº 1 2 3 4 5 Tema Noção, objecto e importância Auditoria na Gestão de Planos Auditoria na gestão dos Planos Auditoria e monitoria dos Planos Auditoria na gestão de energia e edificios Auditoria no sistema de Produção e qualidade Auditoria assitencial e vigilância sanitária Auditoria no consumo Outros campos da auditoria de gestão H.Contacto 8 8 8 8 8 3 3 2 H.Estudo 17 10 10 10 10 10 5 5 125 6 Total 5. Metodologia A exposição das diferentes matérias será feita nas aulas teórico-práticas. Nas aulas práticas serão resolvidos exemplos práticos sendo solicitada, na medida do possível, a participação dos alunos. 6.Avaliação A Avaliação será baseada em testes escritos, trabalhos de pesquisas, seminários e participação nas aulas. A exercitação constante vai permitir fazer a avaliação sistemática e formativa. Deve-se insistir nos exercícios práticos. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia ATTIE, Wiliam. Auditoria Interna. São Paulo: Atlas. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento pelas Diretrizes (Hoshin Kanri). Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni. CAMPOS, Vicente Falconi. Qualidade: Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia-a-dia. 3ª. ed. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 73 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 CAMPOS, Vicente Falconi. TCQ: Controle da Qualidade Total (no estilo japonês). 4ª. ed. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni. CRUZ, Flávio da. Auditoria Governamental. São Paulo: Atlas. GIL, Antônio de Loureiro. Auditoria da Qualidade. 2. ed. São Paulo: Atlas. GIL, Antônio de Loureiro. Auditoria Operacional e de Gestão: qualidade da auditoria. 2. ed. São Paulo: Atlas. INSTITUTO DOS AUDITORES INTERNOS DO BRASIL. Procedimentos de Auditoria Interna: organização básica da auditoria interna. São Paulo: Biblioteca Técnica. MILLS. Charles A. A Auditoria da Qualidade: uma ferramenta para avaliação constante e sistemática da manutenção da qualidade. São Paulo: Makron Books. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 74 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA – Auditoria Fiscal Código: UP_ESCOG_M1_B_5 Nível -4 Semestre 2º Tipo: complementrar Ano: 4º Créditos- 5 = 125 horas ( 48 de contacto + 77 de estudos) 1. Competências No final da disciplina o estudante deve ser capaz de: Analisar e interpretar operações financeiras Auditar as distintas operações financeiras; Resolver problemas acerca da segurança no controlo finaceiro 2.Objectivos Gerais Capacitar o estudante a adquirir conhecimentos sobre as operações financeiras mais frequesntes e os riscos que resultam de possíveis desvios: Fazer o estudo completo das operações foinanceiras mais importantes. Analisar o sistema de controlo e organização financeira. 3.Pré-requisitos Conhecimentos da Contabilidade Financeira. Conhecimentos da fiscalidade. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 75 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 4.Conteúdos Nº 1 2 Tema A auditoria e o seu meio envolvente A profissão de auditor Compromissos de uma auditoria Planeamento de uma auditoria Planeamento de uma auditoria A importância do Controlo interno para o trabalho dos auditores A prova de auditoria: aspectos gerais e particulares A prova de auditoria: disponibilidades A prova de auditoria: compras de bens e serviços, pessoal e dívidas a pagar A prova de auditoria: existências e custo das existências vendidas e consumidas A prova de auditoria: imobilizações e depreciações A prova de auditoria: investimentos financeiros A prova de auditoria: vendas, prestações de serviços e dívidas a receber A prova de auditoria: acréscimos e diferimentos (activos e passivos) A prova de auditoria: provisões A prova de auditoria: capital próprio A conclusão da auditoria Relatórios de auditoria H.Contacto 8 8 H.Estudo 15 15 3 8 17 4 8 10 5 8 10 6 8 10 Total 5. Metodologia 125 A exposição das diferentes matérias será feita nas aulas teórico-práticas. Nas aulas práticas serão resolvidos exemplos práticos sendo solicitada, na medida do possível, a participação dos alunos. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 76 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 6.Avaliação A Avaliação será baseada em testes escritos, trabalhos de pesquisas, seminários e participação nas aulas. A exercitação constante vai permitir fazer a avaliação sistemática e formativa. Deve-se insistir nos exercícios práticos. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia António C. Pires Caiado. Contabilidade Analítica e de Gestão. Lisboa: Áreas, Ano: 2008. Pinheiro, Joaquim Leite. Auditoria Interna - Auditoria Operacional - Manual Prático para Auditores Internos. Lisboa: Rei dos Livros, 2002 - Casos Práticos de Auditoria Financeira. Lisboa: Rei dos Livros,2007. Porto , Manuel Carlos Lopes (coord). O Euro e o Mundo. The Euro and the World. L’Euro et le Monde. Lisboa: Almedina, 2007. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 77 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA - INTRODUÇÃO À GESTÃO Código: UP_ESCOG_CON_104_A_06 Nível - 2 Semestre 1º 1.Competências: No final da disciplina o estudante deve ser capaz de: Apresentar e analisar as teorias emetodologias em que está baseado o processo de administração das organizações;Adquirir uma base de conhecimentos que lhes permita aumentar o interesse pelo estudo e aprofundamento do conhecimento sobre a administração das organizações; Domina os conceitos básicos por detrás da gestão funcional das organizações; 2.Objectivos Gerais: Compreender e dominar os fundamentos das teorias sobre planeamento e gestão estratégica; Compreender a economia do país e o empresariado nacional e suas perspectivas de desenvolvimento . 3.Pré-Requisitos Conhecimentos de Microeconomia. 4.Conteúdos Nº Tema 1 2 3 4 5 6 7 Tema Organização, Empresas, Administração e Gestores A Evolução do Pensamento sobre Administração O Ambiente das Organizações Tomada de Decisões A Função Planeamento Administração Estratégica A Função de Organização H.Contacto 10 10 10 10 10 10 10 H.Estudo 10 10 10 5 5 5 5 Tipo: Nuclear Ano: 1º Créditos- 6 = 150 horas (80 de contacto + 70 de estudos) UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 78 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 8 9 10 11 Total A Função de Direcção A Função de Controlo A Gestão Funcional da Empresa O Sector Empresarial em Moçambique 5 5 5 5 5 5 5 5 150 5.Métodos do Ensino Esta Disciplina terá um carácter teórico e prático.A componente teórica será repartida entre exposições do professor e exposições dos estudantes em ordem a responderem a dúvidas dos colegas ou completarem um raciocínio iniciado por estes. A componente prática consistirá num trabalho em grupo (ou individual para as turmas pequenas), de pesquisa bibliográfica e desenvolvimento de um tema a ser indicado pelo professor. Este trabalho será depois defendido na sala de aulas perante a restante parte da turma. 6.Avaliação A Avaliação será baseada em testes escritos, trabalhos de pesquisas, seminários e participação nas aulas. A exercitação constante vai permitir fazer a avaliação sistemática e formativa. 7.Bibliografia CÂMARA, Pedro Bettencourt e outros, Humanator_ Recursos Humanos e Sucesso Empresarial, 1997, D. Quixote, Lisboa CHIAVENATO, Idalberto, Introdução À Teoria Geral Da Administração , 4 edição, São Paulo, Makron Books, 1993 MONKS, Joseph G.; Administração Da Produção, Schaum Mcgraw-Hill, São Paulo, 1987 MOREIRA, Daniel A.; Administração Da Produção E Operações, Livraria Pioneira Editora, São Paulo, 1993 PERETTI, J. M.; Recursos Humanos, Edições Sílabo, Lisboa, 1997 SOARES, Carlos E Cadilhe, Miguel; Lições De Matemática Financeira E Noções Complementares, Vários Autores, Strategor_ Política Global Da Empresa; Publicações Dom Quixote, 2 Edição, Lisboa 1993 STEPHEN Robbins & COULTER Mary, Administração, Editora Printice Hall, Brasil, 1996 CRONJE, Dutoit Motlata; “Introduction To Business Management”; Fifth Edition_ Oxford University Press_ Southern Africa_2000 FREIRE, Adriano; Estratégia_ Sucesso em Portugal, Editora Verbo, Lisboa,1999 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 79 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA - MATEMÁTICA II Código: UP_ESCOG_CON_101_B_3 Nível - 2 Semestre 2º Tipo: Nuclear Ano: 1º Créditos- 3 = 75 horas ( 48 de contacto + 27 de estudos) 1.Competências No final da disciplina o estudante deve ser capaz de: Derivar funções de várias variáveis; Distinguir diferencial total de derivada parcial; Compor a função de Lagrange; Calcular integrais de funções elementares; Resolver os principais tipos de equações diferenciais de primeira ordem; Achar a soma de séries aritméticas e séries geométricas; Expandir funções elementares numa série de Taylor. 2.Objectivos Gerais: - Conceher o conceito de função de Lagrange; - Conhcer a série de Taylor - Dominar os cálculos integrais, diferenciais e funções variáveis. 3. Pré-Requisitos - Ter conhecimentos da Matemática Aplicada I. 4. Conteúdos Nº tema 1 2 3 4 Total Tema Funções de várias variáveis Cálculo integral Equações diferenciais e equações em diferenças Séries numéricas e séries de potências H.Contacto 10 10 12 16 H. Estudo 10 5 5 7 75 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 80 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 5. Metodologia A exposição das diferentes matérias será feita nas aulas teórico-práticas. Nas aulas práticas serão resolvidos exemplos práticos sendo solicitada, na medida do possível, a participação dos alunos. 6. Avaliação 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia S.T. Tan, Matemática Aplicada à administração e economia, Thomson Learning, Brasil, 2001 HOFFMAN L., Cálculo. Um Curso Moderno e suas Aplicações, Vol.I, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, 1996 STUTELY, Richard, Guia dos Números. A Interpretação dos Números na Economia e nos Negócios, Editorial Caminho, AS, Lisboa, 1993 ROSSER M., Basic Mathematics for Economists, Editora Routledge, Londres, 1993 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 81 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA – INRTODUÇÃO AO DIREITO Código: UP_ESCOG_CON_102_A_ Nível - 2 Semestre 1º Tipo: Nuclear Ano: 1º Créditos- 6= 150 horas ( 80 de contacto + 70 de estudos) 1. Competências O presente programa de Noções de Direito visa dar ao estudante as ideias fundamentais da disciplina de Direito. Tendo em conta as exigências e as transformações políticas actuais, desiganadamente o desenvolvimento do sistema político multipartidário, a edificação de Estado de Direito, a aprovação da Constituição de 2004, assim, particular destaques é dado ao breve estudo da Constituição de 2004. Os estudantes devem ter competência para: - Conhecer o conceito de Direito e suas ramificações; - Ter noções fundamentais de Direito. - Explicar os processos politicos actuais `a luz do Direito. 2. Objectivos Gerais Os objectivos que se pretendem com este curso são os seguintes: Adquirir noções relacionadas com o curso de Direito Compreender a ligação intrínseca existente o Estado Moderno e o Direito Compreender o Direito como parte integrante da ordem jurídica nacional 3.Pré-requisitos Conhecimentos de História Geral UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 82 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 4.Conteúdos No Tema 1 A Ideia de Direito: O Direito, a História e a história do Direito -Sociedade, Estado e Direito -Sociedade e Direito -Direito e poder - Direito e poder politico -A ideia de Estado: fins perseguidos e funções do estado -Estado Providência e Direito -Poder politico e Estado Direito Estadual, infra-estadual e supra-estadual 2 A Criação do Direiro Estadual -Poder constituinte e Constituição -função legislativa e a Lei 3 A interpretaçõ da Lei A Integração das Lacunas 4 A aplicação da Lei no tempo e no espaço 5 A existência, validade e eficácia da Lei. Suspensão e vigência da Lei. A cessação da Lei. Direito: o que é e como se regulam as relações da vida social Direito, moral e outras ordens de conduta social As regras jurídicas O Direito supra-estadual e Direito infra-estadual Os sistemas actuais do Direito O Direito em Moçambique Direito, Valores e Opções Converência dos sitemas de Direito Jurisprudência-noções fundamentais H.Contacto H.Estudo 20 20 20 10 10 10 10 10 10 10 6 10 10 Total 150 5. Métodos de Ensino e Aprendizagem Na medida do possível, deve-se utilizar exemplos da situação moçambicana e africana na abordagem dos vários temas . 6.Avalição A avaliação será baseada nos trabalhos dos estudantes, testes ecritos e exame. Além disso, tomase em conta a participação nos seminários e actividades lectivas ao longo do semestre. 7. Lingua de Ensino - Português UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 83 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 8.Bibliografia - A Constituição da Republica Popular de Moçambique, 1975 - A Constituição da Republica de Moçambique, 1990; - A Constituição da Republica de Moçambique, 2004 - De Sousa, Marcelo Rebelo & Galvão Sofia, Introdução ao Estudo de Direito, 5ª Edição, Lisboa: Lex,2000. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 84 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA - MICROECONOMIA Código: UP_ESCOG_CON_104_B_6 Nível -1 Semestre 2º Tipo: Nuclear Ano: 1º Créditos- 6 = 150 horas (80 de contacto + 70 de estudos) Competências O estudante deve ser capaz de interpretar e analisar os fenómenos económicos que ocorrem nas pequenas e médias empresasde modo a intervir para assegurar a rentabilidade. 2. Objectivos Gerais: - Analisar os fenómenos económicos das pequenas e médias empresas -Interpretar a situação económica para intervir na solução de problemas de gestão. 3.Pré-requisitos Conhecimentos gerais de Economia Politica. Conteúdos N.Ordem 1 2 3 4 5 6 Tema Introdução: A ciência económica; Mercados e Preços O Básico sobre oferta e demanda Produtores, consumidores e mercados competitivos Comportamento do consumidor Demanda individual e demanda do mercado H.Contacto 2 4 2 4 2 7 H.Estudo 1 6 4 3 7 2 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 85 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Teoria do Produtor Teoria do Consumidor 7 8 9 10 11 Escolha sob incerteza e Produçao Custos de Produção Maximização de lucros e oferta competitiva Equilíbrio de mercado e elasticidades.Mercados competitivos-análise Mercado dos factores e a repartição dos rendimentos Estrutura de Mercado e estratégias competitivas; Poder de Mercado: monopolio e mesoponio 12 14 Determinação de preços e poder do mercado Concorrência perfeita Concorrência Imperfeita 15 Equilibrio geral e eficiência económica Mercado com informações assimétricas Externabilidade e bens públicos Os fundamentos da regressão Total 150 6 2 2 16 9 2 2 16 4 6 3 9 6 4 9 3 6 11 Métodos de Ensino As aulas decorrerão em seminários, palestras e conferências. Serão realizadas visitas de estudo em unidades económicas. Avaliação A Avaliação será formativa, tendo em conta a caracteristica da disciplina e o regulamento em vigor na UP. 7. Lingua de Ensino - Português UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 86 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 8.Bibliografia PINYCK, Robert S. E RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia, 5ª Edição. S. Paulo, Perason Education,2005 PINDYCK, Robert S. e PINDYCK, Daniel L., Microeconomia, 5ª edição, Prentice Hall, São Paulo, 2002 NEVES, J.; Introdução à Economia, Editorial Verbo, 1992; SAMUELSON, P.& W. Nordhaus; Economia, 16ª Edição, McGraw Hill, 1998 MOURA, F. Pereira de; Lições de Economia, 4ªEdição, Livraria Almedina, 1987; SOUSA, Alfredo de; Analise Económica, Universidade Nova de Lisboa; PHELPS, Edmund, Political Economy an Introductory Text;W.W Norton & Co, New York, 1985 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 87 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA- INTRODUÇÃO `A CONTABILIDADE Código: UP_ESCOG_CON_103_B_6 Nível - 2 Semestre 2º Tipo: Nuclear Ano: 1º Créditos-6 = 150 horas (80 de contacto + 70 de estudos) 1. Competências O estudante deve ser capaz de: - Definir o conceito de Contabilidade; - Compreender a complexidade da Contabilidade nos seus distintos domínios; - Analisar criteriosamente as massas patrimoniais. - Relacionar a Contabilidade com as outras ciências. 2.Objectivos Gerais -Fornecer as bases para melhor compreensão da disciplina de Contabilidade Financeira; - Fornecer aos estudantes noções gerais sobre a natureza e fins da contabilidade, dada a importância desta disciplina como principal instrumento de gestão de empresas. 3.Pré-Requisito: Conhecimento de noções de economia, fornecidos pela disciplina de Microeconomia. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 88 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 No 1 2 Tema Introdução à Contabilidade Natureza e Objectivos da Contabilidade: - Conceito, Objecto, Natureza e Objectivos da Contabilidade -Relações com outras disciplinas - Necessidades de informação - A Contabilidade no universo económico - A contabilidade e a economia - As unidades económicas. Classificação das empresas - A actividade económica - A empresa no circuito económico - Os fluxos empresariais Horas do Contacto 4 10 Horas do Estudo 4 4 3 4 -Conceitos Fundamentais da Contabilidade - Fluxos da organização e o papel da Contabilidade - O Património: noção, elementos constitutivos, classificação, factos patrimoniais e variações patrimoniais -A Conta e a Revelação Contabilística - Métodos e sistemas de Registo Contabilístico - Conceito de conta; Classes de contas - O Inventário - Noção e finalidades; elaboração e classificação 4 12 8 4 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 89 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 - O Balanço - Noção e finalidades; Elementos constitutivos; equação fundamental do Balanço -Métodos e sistemas de Registo Contabilístico 5 - A unigrafia, a diagrafia, os lançamentos e os livros de Diário e Razão, - Os estornos de lançamentos, os balancetes -As formalidades legais dos livros obrigatórios 6 5 6 7 8 9 O Inventário O Balanço A Contabilidade como sistema de informação A Contabilidade como sistema de informação Destinatários da Informação financeira e características da informação financeira 5 5 2 4 6 5 4 2 10 11 A Normalização Contabilística Princípios contabilísticos A revelação contabilística: -Sistema de inventário intermitente -Sistema de inventário intermitente (SII) Sistema de inventário permanente (SIP) -Método de custeio das Entradas - Método de custeio das Saídas -Custo médio ponderado -FIFO 4 4 6 4 6 4 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 90 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 -LIFO 12 13 14 Total 4.Conteúdos 5. Métodos de Ensino - Aulas em seminários, conferências e práticas. - Resolução de exercícios na aula e em casa. Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) Aquisições de Outros Bens e Serviços Plano Geral da Contabilidade 4 5 5 150 5 5 4 6.Avaliação A Avaliação será baseada em testes escritos, trabalhos de pesquisas, seminários e participação nas aulas. A exercitação constante vai permitir fazer a avaliação sistemática e formativa. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia Moçambique, Conselho de Ministros (2006), Decreto nº 36/06 de 25 de Julho Borges, António, Rodrigues, Azevedo e Rodrigues, Rogério, "Elementos de Contabilidade Geral" - Editora Rei dos Livros, Lisboa Mendes, Júlio, "Contabilidade Geral e Financeira" - Plátano Editora, Lx. Carvalho, António, "Problemática das Provisões" - Ediconta, Porto. Apontamentos das aulas OLIVEIRA, António, Contabilidade Geral e Financeira, Rei dos Livros, Lisboa; PEREIRA, J.M. Esteves; Contabilidade Básica e Geral (2 Vols), Plátano Editora, Lisboa; SILVA, F.V.Gonçalves, Contabilidade Geral, (2 Vols) Liv. Sá da Costa, Lisboa; SILVA, F.V.Gonçalves, Doutrinas Contabilísticas, Liv. Sá da Costa, Lisboa; SILVA, F.V.Gonçalves, O Balanço e as Demonstrações de Resultados, Liv. Sá da Costa, Lisboa UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 91 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA-CALCULO FINANCEIRO I Código: UP_ESCOG_CON_102_B_6 Nível - 2 Semestre 2º Tipo: Nuclear Ano: 1º Créditos- 6 = 150 horas (80 de contacto + 70 de estudos) 1. Competências No final da disciplina o estudante deve ser capaz de: Dominar os principais conceitos e métodos relativos ao Cálculo Financeiro; Analisar e Identificar os instrumentos financeiros, de financiamento e produtos de aplicação financeira; 2. Objectivos Gerais: Conhecer operações financeiras correntes; Analisar o caso da armadilha da “ ilusão financeira” ou seja avaliar incorrectamente o impacto da depreciação do valor do dinheiro no tempo. 3. Pré-Requisitos Domínio da álgebra. 4. Conteúdos Nº Tema 1 2 3 4 5 6 Total Tema Conceitos Fundamentais Capitalização e Actualização Conta Corrente e Métodos de Cálculo dos Juros Remuneração de Contas Equivalência de Valores Rendas Financeiras H.Contacto 10 20 10 10 20 10 H.Estudo 6 19 6 12 12 15 150 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 92 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 5. Métodos de Ensino As aulas teóricas serão realizadas sob forma de exposição dos temas, nos quais os discentes serão chamados a intervir e a participar dando exemplos reais da vida profissional onde se encontram inseridos. Por outro lado caberá aos discentes a leitura antecipada dos temas de forma a tornar as aulas mais participativas, criando um maior apetite pela investigação e o espírito de auto – aprendizagem. Os discentes deverão ainda utilizar o programa temático como auxiliar importante para a realização das leituras em função da bibliografia seleccionada para cada tema. No final de cada aula, o docente entregará um texto de apoio que deverá ser utilizado apenas como base para estudo, não devendo ser considerado como único, sendo os alunos incentivados a consultarem as fontes originais. Por outro lado, as aulas práticas serão realizadas sob forma de resolução de exercícios diversos de modo a consolidar os temas propostos nas aulas teóricas. Os discentes são incentivados a resolverem, quer em grupo quer individualmente, fora das horas normais, a maior quantidade de exercícios possíveis. No início de cada aula, o docente entregará um trabalhos para resolução fora das aulas, e uma ficha de exercícios seleccionados que deverá ser resolvida durante a aula em grupos de trabalho, não devendo ser considerado como únicos, sendo os alunos incentivados a consultarem as fontes originais. 6.Avaliação Na medida do possível, deve-se utilizar exemplos da situação moçambicana e africana na abordagem dos vários temas. A avaliação será baseada nos trabalhos dos estudantes, trabalhos de grupos, testes escritos e exame. Além disso, toma-se em conta a participação nos seminários e actividades lectivas ao longo do semestre. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia CADILHE, Miguel, Matemática Financeira Aplicada, Ed. Asa, Porto, 1993; MATEUS, Alves, Exercícios Práticos de Cálculo Financeiro, Ed. Sílabo, Lisboa, 1994; MATEUS, Alves, Cálculo Financeiro, 4ª Edição, Ed. Sílabo, Lisboa, 1994; RODRIGUES, Azevedo et Al., Elementos de Cálculo Financeiro, Rei dos Livros, Lisboa, 1995; SAMANEZ, Carlos; Matemática Financeira – Aplicações a Análise de Investimentos, Makron Books SILVA, Armindo, Matemática das Finanças (Vol I), Mcgraw – Hill, Lisboa, 1993; FERNANDES, M. Guia Prático de Cálculo Financeiro Para PME’S, Livraria Arnaldo, Lda, Coimbra, 1985; KUHNER, O. E Bauer,U., Matemática Financeira Aplicada e Análise de Investimentos, Atlas, São Paulo,1994; MOURA, D. e BRAGA, S. Álgebra do Juro e do Desconto, Livraria Avis, Porto; NABAIS, C., Cálculo Financeiro, Lisboa, Editora Presença. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 93 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA - ESTATÍSTICA APLICADA Código Nível -1 Semestre 2º Tipo: Nuclear Ano: 2º Créditos- 3= 75 horas ( 48 de contacto + 2 7de estudos) 1. Competências No final da disciplina o estudante deve ser capaz de: Entender a relação entre variáveis, suas possibilidades de ocorrência e implicações; Organizar e descrever dados observados; Identificar modelos probabilísticos. Interpretar, adequadamente, resultados estatísticos. Analisar evidências de hipóteses, avaliando sua veracidade e interpretando seu resultado; Analisar de forma racional e consistente um processo de tomada de decisão, como também escolher a melhor alternativa à luz dos objectivos da empresa; Identificar, calcular e interpretar números índices; Ajustar e analisar séries temporais; 2. Objectivos Gerais: Compreender os procedimentos de amostragem e estimação; Utilizar a estatística e a probabilidade para a análise e solução de problemas profissionais ligados à área de Gestão; Compreender a utilização adequada das análises de correlação e regressão nas ciências económicas. 3. Pré-Requisito Conhecimentos de Matemática Aplicada I. 4.Conteúdos UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 94 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Total Tema Introdução. Estatística descritiva Noções gerais da Teoria de Probabilidade Variáveis aleatórias e distribuições Teoria de amostragem Testes de hipóteses Análise de Decisão Bayesiana Números Índices Análise de Séries Temporais Correlação e Regressão H.Contacto 2 7 5 4 8 6 6 6 4 H.Estudo 4 4 4 4 3 2 2 2 2 75 5. Métodos de Ensino A exposição das diferentes matérias será feita nas aulas teórico-práticas. Nas aulas práticas serão resolvidos exemplos práticos sendo solicitada, na medida do possível, a participação dos alunos. Também, quando necessário, as aulas práticas realizar-se-ão nas salas de informática da UP. 6.Avaliação Na medida do possível, deve-se utilizar exemplos da situação moçambicana e africana na abordagem dos vários temas. A avaliação será baseada nos trabalhos dos estudantes, trabalhos de grupos, testes escritos e exame. Além disso, toma-se em conta a participação nos seminários e actividades lectivas ao longo do semestre. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia REIS, Elizabeth Estatística Descritiva, Sílabo, Lisboa,1994. REIS, Elizabeth P. Melo, R. Andrade, T. Calapez, Estatística Aplicada, (Vol I, II), Sílabo, Lisboa,1997. WONNACOTT Ronald J., WONNACOTT , Thomas H., Introductory Statistics for Business and Economics, Fourth Edition , John Willey & Sons, Inc, 1997. SWEENEY, D. J. WILLIAMS, T. A. ANDERSON, D. R. Essentials Statistics for Business and Economics. REIS, Elizabeth, MELO, P., ANDRADE, R., CALAPEZ, T. Estatística Aplicada, (Vol I, II), Sílabo, Lisboa, 1997. WONNACOTT, Thomas H., WONNACOTT ,R.J., Introductory Statistics for Business and Economics, John Willey & Sons, Inc, 1990. STUTELY, Richard, Guia dos números. A Interpretação dos Números na Economia e nos Negócios, Editorial Caminho, AS, Lisboa, 1993. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 95 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA-GESTÃO FINANCEIRA I Código: UP_ESCOG_CON_201_A_4 Nível - 2 Semestre 1º Tipo: Nuclear Ano: 2º Créditos- 4= 100 horas (64 de contacto + 36 de estudos) 1. Objectivos: No final da disciplina o estudante deve ser capaz de: Compreender o papel da gestão financeira no contexto global da utilização racional dos recursos escassos das organizações; Utilizar a informação contabilística no sistema da informação financeira; Analisar a “saúde” económica e financeira da empresa e propor soluções; 2. Objectivos Gerais: Gerir carteira de títulos, assim como analisar a estrutura financeira, o valor da empresa e a decidir sobre política de dividendos. Gerir situações económicas e financeiras utilizando informação contabilistica. Pré-requisitos Conhecimnetos gerais de economia e da politica financeira. 4.Conteúdos Nº 1 2 3 4 5 6 Total Tema Conceitos Fundamentais de Gestão Financeira Análise Económica e Financeira Gestão de Carteiras Estrutura Financeira das Empresas Política de Dividendos Avaliação de Empresas H.Contacto H.Estudo 6 6 6 10 8 8 10 10 10 10 8 8 100 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 96 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 5.Métodos de Estudo O conteúdo da disciplina será desenvolvido através de aulas expositivas (eventualmente com o apoio de transparentes – retroprojectores), exercícios práticos e estudo de casos. 6.Avaliação A Avaliação será formativa, tendo em conta a caracteristica da disciplina e o regulamento em vigor na UP. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia BREALY, R. e MYERS, S.. Princípios De Finanças Empresariais, Lisboa: Editora Mcgraw – Hill De Portugal, Lda.; 1998 WESTON, J. E BRIGHAM, E.. Fundamentos Da Administração Financeira, São Paulo: Makron Books.; 2000 NEVES, J.. Análise Financeira – Métodos E Técnicas, Lisboa:, 6ª Edição, Textos Editora. 1982 COPELAND, Thomas E.. Financial Theory And Corporate Policy, Usa: Addison-Wesley Publishing Company, Inc.; 1992 WESTON, J. e BRIGHAM, E.. Fundamentals Of Financial Management, Ninth Edition: Harcourt, Inc.; 2000 DAMODARAN, A.. Corporate Finance: Theory And Practice, 2nd Ed.: Jhon Wiley & Sons, Inc.; 2001 GITMAN, Lawrence J.. Princípios De Administração Financeira – Essencial, Porto Alegre/Brasil: Bookman Companhia Editora.; 2001 SOLNIK, B.. Gestão Financeira – Conceitos E Modelos Essenciais, Paris: Editions Nathan.; 1998 SAIAS, L., CARVALHO, R. e AMARAL, M.. Instrumentos Fundamentais De Gestão Financeira, Lisboa: 3ª Edição, Universidade Católica Editora.; 1998 BRANDÃO, E.. Finanças, Porto: 3ª Edição, Porto Editora.; 2002 LEME JUNIOR, A., RIGO, C. e CHEROBIM, A.. Administração Financeira, Rio De Janeiro: Editora Campus, Lda., 2002. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 97 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA DE MACROECONOMIA Código: UP_ESCOG_CON_203_A_6 Nível - 2 Semestre 1º Tipo: Nuclear Ano: 2º Créditos- 6= 150 horas ( 64 de contacto + 86 de estudos) 1.Competências O estudante deve ser capaz de interpretar e analisar os fenómenos Macroeconomicos. 2.Objectivos Gerais: -Saber analisar os fenómenos económicos de grandes empresas e do Estado. 3.Pré-requisito Conhecimento de Microeconomia 4.Conteúdos Nº 1 2 4 5 6 7 8 Tema Introdução Contabilidade Nacional Renda ,Gastos, Juros e Moeda Politica Fiscal, efeitos de deslocamento e combinação Relações internacionais Oferta Demanda e seus agregados Consumo e Popupança H.Contacto 5 5 5 5 5 5 4 H.Estudo 10 5 5 5 5 5 5 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 98 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 9 11 12 13 14 15 Gastos e Investimentos Gastos com investimentos A Demanda da moeda OL Bacen, Moeda e Credito Politica de Estabilização Oferrta e agregados: salario, preços e emprego 4 4 4 4 2 2 5 5 5 5 5 5 16 17 18 19 20 Total A Inflação e o desemprego A moeda: deficits e inflação Macroeconomia: a interação dos eventos e das ideiais Produtividade e crecsimentoa longo parazo Ajustamento internacional e independência 2 2 2 2 2 5 5 2 2 2 150 5.Métodos de Ensino As aulas decorrerão em seminários, palestras e conferências. Serão realizadas visitas de estudo em unidades económicas. 6.Avaliação A Avaliação será formativa, tendo em conta a caracteristica da disciplina e o regulamento em vigor na UP. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia DORNBSH, Rudigier e FISCHER, Stanley. MACROECONOMIA. 5ª Edição. S.Paulo. Makron Books. 2006. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 99 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA - GESTÃO FINANCEIRA II Código: UP_ESCOG_CON_204_B_6 Nível - 2 Semestre 1º Tipo: Nuclear Ano: 2º Créditos- 6= 150 horas (64 de contacto + 86 de estudos) 1. Competeências O estudante dev ser capa de: Avaliar os investimentos financeiros, nomeadamente obrigações e acções; Utilizar os instrumentos de gestão de riscos financeiros; Compreender a gestão da Tesouraria no concernente às aplicações financeiras, gestão de créditos e fontes de financiamento; e Elaborar um plano financeiro. 2. Objectivos Gerais - Compreender o processo de gestão de Tesouraria. - Saber elaborar o plano financeiro. - Avaliar plano financeiro 3. Pré-Requisitos Conhecimentos de Calculo Financeiro I e II 4.Conetúdos Tema Investimentos Financeiros e sua Avaliação Instrumentos de Gestão de riscos financeiros Gestão de Tesouraria/Aplicações financeiras directas e indirectas Planeamento Financeiro Nº 1 2 3 04 H.Contacto 20 20 14 10 150 H.Estudo 30 20 20 26 Total UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 100 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 5.Métodos de Ensino O conteúdo da disciplina será desenvolvido através de aulas expositivas (eventualmente com o apoio de transparentes – retroprojectores), exercícios práticos e estudo de casos. 6.Avaliação A avaliação consistirá na resolução de exercicios praticos, relaórios de visista as empresas, trabahos de grupos e individuais. Serão aplicados testes escritos. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia BREALY, R. e MYERS, S.. Princípios De Finanças Empresariais, Lisboa: Editora Mcgraw – Hill De Portugal, Lda.; 1998 WESTON, J. E BRIGHAM, E. Fundamentos Da Administração Financeira, São Paulo: Makron Books.; . 2000 NEVES, J.. Análise Financeira – Métodos E Técnicas, Lisboa:, 6ª Edição, Textos Editora. 1982 COPELAND, Thomas E. Financial Theory And Corporate Policy, Usa: Addison-Wesley Publishing Company, Inc.; 1992. WESTON, J. e BRIGHAM, E. Fundamentals Of Financial Management, Ninth Edition: Harcourt, Inc.; 2000. DAMODARAN, A.. Corporate Finance: Theory And Practice, 2nd Ed.: Jhon Wiley & Sons, Inc.; 2001 GITMAN, Lawrence J.. Princípios De Administração Financeira – Essencial, Porto Alegre/Brasil: Bookman Companhia Editora.; 2001 SOLNIK, B. Gestão Financeira – Conceitos E Modelos Essenciais, Paris: Editions Nathan.; 1998. SAIAS, L., CARVALHO, R. e AMARAL, M. Instrumentos Fundamentais De Gestão Financeira, Lisboa: 3ª Edição, Universidade Católica Editora.; 1998. BRANDÃO, E.. Finanças, Porto: 3ª Edição, Porto Editora.; 2002 LEME JUNIOR, A., RIGO, C. e CHEROBIM, A. Administração Financeira, Rio De Janeiro: Editora Campus, Lda. 2002. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 101 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA DE CONTABILIDADE DE CUSTOS Código: UP_ESCOG_CON_202_B_4 Nível - 2 Semestre 2º 1.Competências No final da disciplina o estudante deve ser capaz de: Conceber, implementar e avaliar sistemas de custos básicos como ferramenta de controlo de gestão das organizações; Elaborar orçamentos da empresa para vários cenários de produção e vendas bem como controlar a sua execução; Determinar os custos de qualidade e resolver problemas de alocação de recursos, tendo em conta as restrições de recursos e tempo de trabalho; Conceber, implementar ou avaliar sistemas de contabilidade analítica das organizações. 4.Conteúdos Nº Tema 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Tema Conceitos Fundamentais da Contabilidade de Custos O Processo de Produção. Evolução dos Produtos na Industria Transformadora. Os Regimes de Fabrico Análise das Principais Componentes do Custo Industrial Modelo de Apuramento do Custo Industrial Método de apuramento dos custos por obras e por encomendas Método de apuramento dos custos por Processos Produção Conjunta Activity Based Costing Custos para a tomada de decisão Custos para controlo H.Contacto 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 H.Estudo 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 Tipo: Nuclear Ano: 2º Créditos- 4 = 100 horas (48 de contacto + 52 de estudos) UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 102 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 11 12 13 Gestão dos custos : Qualidade , Tempo e Teoria das Restrições Sistemas de Controlo e Preços de Transferência Concepção e Instalação de Sistemas de Contabilidade Analítica 4 4 2 2 2 2 48 52 Total 5. Métodos de Ensino Esta disciplina tem um carácter essencialmente prático. A componente teórica será exposta pelo professor, através de acetados retroprojectados. No entanto prevê-se a pesquisa por parte dos alunos em algumas matérias. A componente prática aplica os conceitos teóricos à vida real das empresas, através de exercícios práticos. 6.Avaliação A avaliação consistirá na resolução de exercicios praticos, relaórios de visista as empresas, trabahos de grupos e individuais. Serão aplicados testes escritos. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia CAIADO, A. Pires;, Contabilidade de Gestão, Vislis Editores, Lisboa, 2001; HORNGREN,C., FOSTER, George e DAKAR, Srikant M., Contabilidade de Custos:, 9ª edição, LTC editora, 2000; JORDAN, H. , NEVES, J.C. e RODRIGUES, J.A. , O controlo de Gestão ao Serviço da Estratégia e dos Gestores, Áreas Editora, 4ª Edição, 2002 CAIANO PEREIRA, C. e FRANCO, Victor, Contabilidade Analítica, Palmigráfica, 5ª Edição, 1994; FERREIRA, Rogério P., Casos de Contabilidade Industrial; HORNGREN,C., SUNDEM e WILLIAM, O. Stratton, Introduction to Management Accounting, 10 th Edition, Prentice Hall, New Jersey, 1996; MARTINS, Wolney da Costa, Contabilidade Geral, Comercial e Industrial, Hemus Liv. Editora,S.Paulo; CAIADO, A. Pires;, Contabilidade de Gestão, Vislis Editores, Lisboa, 2001; HORNGREN,C., FOSTER, George e DAKAR, Srikant M., Contabilidade de Custos:, 9ª edição, LTC editora, 2000. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 103 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA – CONTABILIDADE FINANCEIRA I Código: UP_ESCOG_CON_202_A_6 Nível - 2 Semestre 1º Tipo: Nuclear Ano: 2º Créditos- 6 = 150 horas (64 de contacto + 86 de estudos) 1.Competências O objectivo desta cadeira consiste na apresentação das várias fases do processo contabilístico, evidenciando os vários sistemas de relevação, com particular importância na utilização do PGC e obter uma noção geral das Normas Internacionais de Contabilidade 2.Objectivos Gerais - Compreender o processo de contabilização de receitas e despesas numa instituição. - Interpretar os fenómenos económicos com base na Contabilidade. 3.Pré-Requisitos Introdução `a Contabilidade 4.Conteúdos Tema 1 Estudo e movimentação das contas disponibilidades: - Caixa, Depósitos à Ordem, Títulos negociáveis - Provisões para aplicações de tesouraria 2 Contas de Terceiros - Clientes, Fornecedores, Outros Devedores e Credores 9 22 H.Contacto 9 H.Estudo 22 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 104 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 - Estado e outros entes públicos - Provisões para cobranças duvidosas - Provisões para outros riscos e encargos 3 Existências - Regularizações de existências - Provisão para depreciação de existências Imobilizações - Investimentos Financeiros - Imobilizações Incorpóreas, Corpóreas e em Curso - Amortizações e Reintegrações do exercício: Métodos de cálculo: Quotas constantes e Quotas variáveis em progressão aritmética decrescente 4 Capital - Acções/Quotas próprias - Prestações suplementares - Prémios de emissão de acções (Quotas) - Reservas Custos e Perdas Proveitos e Ganhos 5 Trabalho do Fim do Exercício 1. A rectificação das contas; operações de fim de exercício 2. Esquema geral de apuramento de resultados 150 12 24 9 22 9 22 9 22 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 105 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 5. Metodologia Aulas teóricas expositivas. Aulas práticas com apresentação e resolução de exercícios 6.Avaliação A avaliação consistirá na resoiluçao de exercicios praticos, relaórios de visista as empresas, trabahos de grupos e individuais. Serão aplicados testes escritos. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia Moçambique, Conselho de Ministros (2006), Decreto nº 36/06 de 25 de Julho Borges, António, Rodrigues, Azevedo e Rodrigues, Rogério, "Elementos de Contabilidade Geral" - Editora Rei dos Livros, Lisboa Mendes, Júlio, "Contabilidade Geral e Financeira" - Plátano Editora, Lx. Carvalho, António, "Problemática das Provisões" - Ediconta, Porto. Apontamentos das aulas OLIVEIRA, António, Contabilidade Geral e Financeira, Rei dos Livros, Lisboa; PEREIRA, J.M. Esteves; Contabilidade Básica e Geral (2 Vols), Plátano Editora, Lisboa; SILVA, F.V.Gonçalves, Contabilidade Geral, (2 Vols) Liv. Sá da Costa, Lisboa; SILVA, F.V.Gonçalves, Doutrinas Contabilísticas, Liv. Sá da Costa, Lisboa; SILVA, F.V.Gonçalves, O Balanço e as Demonstrações de Resultados, Liv. Sá da Costa, Lisboa Moçambique, Conselho de Ministros (2006), Decreto nº 36/06 de 25 de Julho PEREIRA, J.M.E. & DA SILVA F.V., Contabilidade das Sociedades, 9ª Edição, Platano Editora, Lisboa BORGES, António Rodrigues, Azevedo e Rodrigues, Rogério; Elementos de Contabilidade Geral, Rei dos Livros, Lisboa; 13 ª Edição; OLIVEIRA, António, Contabilidade Geral e Financeira, Rei dos Livros, Lisboa PEREIRA, J.M. Esteves; Elementos de contabilidade Geral, Plátano Editora, Lisboa; AMARO, J. G., Contabilidade Aplicada e Gestão Administrativa; Editorial Inova, Porto; Baptista, Mário, A Contabilidade e a Gestão, Livraria Clássica Editora, Lisboa Conselho de Ministros, R. Moçambique, Plano Geral de Contabilidade, Resolução nº 13/84, Imprensa Nacional, Maputo; PEREIRA, J.M. Esteves; Contabilidade Básica e Geral (2 Vols), Plátano Editora, Lisboa; SILVA, F.V.Gonçalves e PEREIRA, J.M. Esteves, Contabilidade das Sociedades, Plátano Editora, Lisboa; SILVA, F.V.Gonçalves, Contabilidade Geral, (2 Vols)Liv. Sá da Costa, Lisboa; SILVA, F.V.Gonçalves, Doutrinas Contabilísticas, Liv. Sá da Costa, Lisboa. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 106 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA – CONTABILIDADE FINANCEIRA II Código: UP_ESCOG_CON_203_B_6 Nível - 2 Semestre 2º Tipo: Nuclear Ano: 2º Créditos- 6= 150 horas (64 de contacto + 86 de estudos) 1. Competências O objectivo desta cadeira consiste na apresentação de diversas ferramentas contabilisticas para a contabilização dos eventos das sociedades desde a sua constituição até a liquidação. O estudante deve ser capaz de contabilizar as operações correntes numa empresa. 2.Objectivos Gerais - Compreender o processo de contabilização de receitas e despesas numa instituição. - Interpretar os fenómenos económicos com base na Contabilidade. 3.Pré-Requisitos Contabilidade Financeira I 4.Conteúdos 1 Estudo das Sociedades - Introdução - Capital e Reservas - Lançamentos de Abertura e despesas de constituição 8 16 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 107 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 - Motificação do capital 2 Investimentos Financeiros Temporãrios e Permanentes Obrigações, Locação Financeira e Factoring -Emprestimospor obrigrações -Locação financeira -Factoring 4 Consolidação de Contas -Cooligação de sociedades -Consolidação de Contas 5 Combinação de Negocios -Agrupamento de Empresas -Consórcios -Associação em participação 6 Dissolução e Liquidação, Fusão e Cisão, Transformação 10 150 18 8 16 8 12 8 16 3 6 16 5.Métodos de Ensino Aulas teóricas expositivas. Aulas práticas com apresentação e resolução de exercícios 6. Avaliação A avaliação consistirá na resoiluçao de exercicios praticos, relaórios de visista as empresas, trabahos de grupos e individuais. Serão aplicados testes escritos. 7. Lingua de Ensino - Português UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 108 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 8.Bibliografia Moçambique, Conselho de Ministros (2006), Decreto nº 36/06 de 25 de Julho PEREIRA, J.M.E. & DA SILVA F.V., Contabilidade das Sociedades, 9ª Edição, Platano Editora, Lisboa BORGES, António Rodrigues, Azevedo e Rodrigues, Rogério; Elementos de Contabilidade Geral, Rei dos Livros, Lisboa; 13 ª Edição; OLIVEIRA, António, Contabilidade Geral e Financeira, Rei dos Livros, Lisboa PEREIRA, J.M. Esteves; Elementos de contabilidade Geral, Plátano Editora, Lisboa; AMARO, J. G., Contabilidade Aplicada e Gestão Administrativa; Editorial Inova, Porto; Baptista, Mário, A Contabilidade e a Gestão, Livraria Clássica Editora, Lisboa Conselho de Ministros, R. Moçambique, Plano Geral de Contabilidade, Resolução nº 13/84, Imprensa Nacional, Maputo; PEREIRA, J.M. Esteves; Contabilidade Básica e Geral (2 Vols), Plátano Editora, Lisboa; SILVA, F.V.Gonçalves e PEREIRA, J.M. Esteves, Contabilidade das Sociedades, Plátano Editora, Lisboa; SILVA, F.V.Gonçalves, Contabilidade Geral, (2 Vols)Liv. Sá da Costa, Lisboa; SILVA, F.V.Gonçalves, Doutrinas Contabilísticas, Liv. Sá da Costa, Lisboa. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 109 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA -CALCULO FINANCEIRO II Código: UP_ESCOG_CON_204_A_6 Nível - 2 Semestre 1º Competências No final da disciplina o estudante deve ser capaz de:: Familiarizar-se com as rendas Probabilísticas e Vitalícias; Conhecer os vários tipos de seguros de vida; Compreender a Matemática dos seguros de vida; Perceber o mecanismo de funcionamento do factoring; Conhecer as várias modalidades de empréstimos de médio e longo prazo. 2.Objectivos Gerais Familiarizar o estudante com o mercado de obrigações; Compreender a importância dos novos produtos financeiros; Perceber os critérios de tomada de decisões de investimento; Conhecer os vários métodos de fundos de depreciação. 3.Pre-Requisitos Calculo Financveiro I 4.Conteúdos Nº Tema 1 Rendas Vitalícias 2 Factoring 3 Amortização de Empréstimos 4 Aplicação de Capital e Avaliação de Investimentos 5 Depreciação Total Tipo: Nuclear Ano: 2º Créditos- 6= 150 horas (64 de contacto + 86 de estudos) H.Contacto 9 9 9 9 12 H.Estudos 20 20 22 20 20 150 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 110 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 5.Métodos de Ensino As aulas teóricas serão realizadas sob forma de exposição dos temas, nos quais os discentes serão chamados a intervir e a participar dando exemplos reais da vida profissional onde se encontram inseridos. Por outro lado, caberá aos discentes a leitura antecipada dos temas, de forma a tornar as aulas mais participativas, criando um maior apetite pela investigação e o espírito de auto – aprendizagem. Os discentes deverão ainda utilizar o programa temático como auxiliar importante para a realização das leituras em função da bibliografia seleccionada para cada tema. No final de cada aula, o docente entregará um texto de apoio que deverá ser utilizado apenas como base para estudo, não devendo ser considerado como único, sendo os alunos incentivados a consultarem as fontes originais. Por outro lado, as aulas práticas serão realizadas sob forma de resolução de exercícios diversos de modo a consolidar os temas propostos nas aulas teóricas. Os discentes são incentivados a resolverem, quer em grupo quer individualmente, fora das horas normais, a maior quantidade de exercícios possíveis. No início de cada aula, o docente entregará um trabalho para resolução fora das aulas e, uma ficha de exercícios seleccionados que deverá ser resolvida durante a aula em grupos de trabalho, não devendo ser considerado como únicos, sendo os alunos incentivados a consultarem as fontes originais. 6.Avaliação A avaliação consistirá na resoiluçao de exercicios praticos, relaórios de visista as empresas, trabahos de grupos e individuais. Serão aplicados testes escritos. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia CADILHE, Miguel, Matemática Financeira Aplicada, Ed. Asa, Porto, 1993; MATEUS, Alves, Exercícios Práticos de Cálculo Financeiro, Ed. Sílabo, Lisboa, 1994; MATEUS, Alves, Cálculo Financeiro,4ª Edição, Ed. Sílabo, Lisboa, 1994; RODRIGUES, Azevedo et Al., Elementos de Cálculo Financeiro, Rei dos Livros, Lisboa, 1995; SAMANEZ, Carlos; Matemática Financeira – Aplicações a Análise de Investimentos, Makron Books SILVA, Armindo, Matemática das Finanças (Vol I), Mcgraw – Hill, Lisboa, 1993; FERNANDES, M. Guia Prático de Cálculo Financeiro Para PME’S, Livraria Arnaldo, Lda, Coimbra, 1985; KUHNER, O. E BAUER,U., Matemática Financeira Aplicada e Análise de Investimentos, Atlas, São Paulo,1994; MOURA, D. e BRAGA, S. Álgebra do Juro e do Desconto, Livraria Avis, Porto; NABAIS, C., Cálculo Financeiro, Lisboa, Editora Presença UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 111 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA - CONTABILIDADE FINANCEIRA III Código: UP_ESCOG_CON_303_A_5 Nível - 2 Semestre 1º Tipo: Nuclear Ano: 3º Créditos- 5= 125 horas (48 de contacto + 77 de estudos) 1.Competênciais O estudante deve ser capaz de: Possuir ferramentas necessárias para fazer os devidos ajustamentos às contas das organizações. Discutir a importância do controle, registo e contabilização das operações correntes das empresas assim como dos impostos diferidos analisando o seu impacto sobre os resultados. Responder pela conabilidade de qualquer unidade económica e social. 2.Objectivos Gerais: - Consolidar os conhecimentgos aprendidos na Contabilidade Financeira I e II. - Exercitar o estudante na contabilização de operações correntes nas unidades produtivas privadas e Públicas. 3.Pré-Requistos Conhecimentos da Contabilidade Financeira I e II Cálculo Financeiro I e II UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 112 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 4.Conteúdos N. Tema H.Con tacto 10 H.Es tudo 20 1 Reavaliação do Activo Imobilizado -Introdução -A Contabilidade e a Inflação -Medidas possiveis para atenuar os efeitos da inflação -Aplicação dos metodos de correcção contabilistica da Imflação -Reavaliação 2 Informação Financeira por Segmento -Conceito de Segmento -Tipos de Segmento -Relato por Segmento – Perspectva normativa -Relato por Segmento – Perspectiva de Gestão 10 17 3 Harmonização de Princípios -Critérios Valorimetricos -Principios contabilisticos -Contas Intra Grupo 10 10 4 Impostos Diferidos -Factores Geradores de Impostos Diferidos -Metodos a aplicar no cálculo dos 8 10 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 113 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Impostos diferidos Contabilidade dos impostos diferido 5 Conversões Monetárias -Introdução -Método de taxa de fecho -Método da taxa histórica -Métodos específicos de países com forte inflação 6 Contabilização das importações e exportações: Abertura de créditos Insistência sobre cálculo e apuramento dos resultados.Exercícios práticos. Contabilidade e Inflação Normalização e Harmonização Contabilística Sistemas de Informação Contabilística Contabilização de Instrumentos Financeiros Reporting Mensal, interino e anual Código de Ética dos Contabilistas Total 125 5 10 5 10 5.Metodologia As aulas serão teóricas sob forma de conferências. Para consolidar conhecimentos organizar-se-ão visitas de estudo a algumas unidades pordutivas e sociais, para melhor perceber o circuito económico. As aulas práticas serão na base da apresentação e resolução de exercícios feitos em grupo ou individualmente. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 114 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 6.Avaliação A avaliação consistirá na resoluçao de exercicios praticos, relatórios de visita as empresas, trabahos de grupos e individuais. Serão aplicados testes escritos. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia Moçambique, Conselho de Ministros (2006), Decreto nº 36/06 de 25 de Julho Borges, António, Rodrigues, Azevedo e Rodrigues, Rogério, "Elementos de Contabilidade Geral" - Editora Rei dos Livros, Lisboa Mendes, Júlio, "Contabilidade Geral e Financeira" - Plátano Editora, Lx. Carvalho, António, "Problemática das Provisões" - Ediconta, Porto. Apontamentos das aulas OLIVEIRA, António, Contabilidade Geral e Financeira, Rei dos Livros, Lisboa; PEREIRA, J.M. Esteves; Contabilidade Básica e Geral (2 Vols), Plátano Editora, Lisboa; SILVA, F.V.Gonçalves, Contabilidade Geral, (2 Vols) Liv. Sá da Costa, Lisboa; SILVA, F.V.Gonçalves, Doutrinas Contabilísticas, Liv. Sá da Costa, Lisboa; BORGES, António Rodrigues, Azevedo e Rodrigues, Rogério; Elementos de Contabilidade Geral, Rei dos Livros, Lisboa; 13 ª Edição; SILVA, F.V.Gonçalves, O Balanço e as Demonstrações de Resultados,Liv. Sá da Costa, Lisboa; HARPER; W. M. Management Accounting, English language Book Society; OLIVEIRA, António, Contabilidade Geral e Financeira, Rei dos Livros, Lisboa; SILVA, F.V.Gonçalves, Contabilidade Geral, (2 Vols) Liv. Sá da Costa, Lisboa; SILVA, F.V.Gonçalves, Doutrinas Contabilísticas, Liv. Sá da Costa, Lisboa; UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 115 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCILINA- FISCALIDADE Código: UP_ESCOG_CON_301_B_7 Nível - 2 Semestre 1º Tipo: Nuclear Ano: 4º Créditos- 6= 150 horas (64 de contacto + 111 de estudos) 1.Competências A disciplina de Fiscalidade II visa fornecer aos estudantes a teoria dos impostos relacionados com a preparação da gestão orçamental e contabilidade pública e privada. Os objectivos desta disciplina são: - Reflectir sobre a principal legislação moçambicana em matéria de economia, impostos e finanças públicas; - Identificar as omissões e imprecisões da Lei n°3/87, de 19 de Janeiro; 2.Objectivos Gerais: - Familiarizar o estudante com as leis que regulamentam o exercício da actividade económica na República de Moçambique; - Criar no estudante a consciência sobre a necessidade de uma gestão transparente e integrada na observância rigorosa do quadro das leis vigentes em Moçambique. 3.Pré-Requisito Fiscalidade I UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 116 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 4.Conteúdos N° Temas 1 Introdução Enquadramento e âmbito do Direito Fiscal Resenha histórica da politica dos impostos em Moçambique O que é o imposto ? Estudo do Imposto: Conceito de imposto A importância do imposto. As Fontes do Direito Fiscal Âmbito da aplicação da Lei Fiscal O Sistema Fiscal Moçambicano, Evolução e Perspectivas Evolução do Sistema Tributário Moçambicano Dos impostos em Especial - Período Colonial(1892-1975) - Regulamento do Imposto de Palhota, 2 de Julho de 1892 -Diploma Legislativo n°1774, de 16 de Setembro de 1967 - O sistema Tributário Moçambicano, 1975-1999. - A Lei n° 3/78, de 4 de Março, que aprova o Código do Imposto de Circulação - O sistema Fiscal Moçambicano 1999-2000 - O Imposto Sobre o Valor Acrescentado(VAT ou IVA) - O IRPS e outras obrigações fiscais para singulares e empresas. - O Código do Processo Civil e a Politica dos impostos - O Código Civil e a Politica dos Impostos - A Constituição e a politica dos Impostos(1975-1999;1999-2004; 2004-até à actualidade). - As atribuições da Assembleia da Republica da legislação sobre os Impostos. - As atribuições do Presidente da Republica. - As atribuições do Conselho de Ministros na legislação sobre os Impostos. - As atribuições dos Governos provinciais e distritais na legislação sobre os Impostos. - As atribuições do Ministério das Finanças na politica de impostos - As atribuições dos Tribunais, do Ministério do Interior e do Ministério da Justiça na politica dos impostos. -Os principais Impostos vigentes na República de Moçambique. - A Lei do enquadramento do Orçamento do Estado. - A Reforma Fiscal em Moçambique e sua importância para o relançamento da economia. Hora Conatcto 14 H.Estudo 20 2 10 20 3 10 20 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 117 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 4 5 6 O Imposto é necessariamente útil e prático? - Fases do Imposto: incidência, lançamento, liquidação e cobrança. - As garantias do Imposto segundo a Lei 3/87 de 30 de Janeiro e sua relação com os artigos 705, 736 e 744 do Código Civil. A teoria do imposto e os sistemas fiscais - Âmbito da aplicação da Lei Fiscal - A aplicação da Lei fiscal no tempo - Inicio e termo da vigência -Conflitos na leis no tempo Relações do Direito Fiscal e Outros Ramos das Ciências Jurídicas. - Princípios fundamentais do direito fiscal -Relações com o Direito Administrativo -Relações com o Direito Penal -Relações do o Direito do Trabalho -Relações com o Direito do Ambiente -Relações como Direito Internacional -Relações com o Direito constitucional - Noções do Direito Tributario Moçambicano 10 20 10 20 10 11 Total 175 5.Método de Ensino Para leccionar esta disciplina recomenda-se a utilização de exemplos práticos da realidade moçambicana. O objectivo é assegurar a transparência na gestão em conformidade com a Lei fundamental Moçambicana. É obrigatória a análise das leis vigentes em Moçambique em matéria dos Impostos. As aulas devem decorrer em conferências e seminários fazendo-se debates sobre exemplos concretos vividos nas empresas e instituições do Estado. É imperioso a utilização de leis e decretos, daConstituição da República no que se relaciona com a matéria de fiscalidade e finanças públicas. 6.Avaliação A avaliação vai consistir em testes escritos(dois testes), participação nos seminários e trabalhos dirigidos a serem discutidos na turma. O exame final deverá ser em conformidade com o Regulamento de Avaliação da UP. 7. Lingua de Ensino - Português UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 118 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 8.Bibliografia GOMES, Nuno de Sá, Manual de Direito Fiscal, Vol. I, Maia, Rei dos Livros, 1999. GUIMARÃES, Vasco Branco. Direito Fiscal Moçambicano. Maputo, Chitlango Editora. IBRAIMO, Ibraimo. Direito e Fiscalidade. Ferro e Ferro Editora IMPOSTOS, Lisboa, Tipografia Narciso Correia, 1982. KPMG. Legislação fiscal de Moçambique. Maputo, Plural Editores. MOURA, Joaquim Pina & FERNANDES , Ricardo Sá, A Reforma Fiscal Inadiável, 1ª Edição, Oeiras, Celta Editora, 2000. PEREIRA, Alberto Amorim, Noções de Direito Fiscal, Porto, ATHENA EDITORA, 1983. PEREIRA, J. F. Lemos & MOTA, A. M. Cardoso, Teoria e Técnica dos PRINCIPIO DEMOCRÁTICO NO DIREITO CONSTITUCIONAL MOÇAMBICANO, Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Vol. XXXVI, 1995, pp. 457-492. WATY, Teodoro Andrade. Introdução às Finanças Públicas e Direito Financeiro. Waty Editora. FERREIRA, Rogério Fernandes, Lições de Fiscalidade (tomos I a IV) PEREIRA, J.F. Lemos Pereira, MOTA, Cardoso, A.M. Cardoso, Teoria e Técnica dos Impostos MARTINEZ, Pedro Soares, Manual do Direito Fiscal, Edições Almedina FERREIRA, Rogério Fernandes, Normalização Contabilística, Edição Livraria FERREIRA, Henrique Quintinho, A Determinação Da Matéria Colectável Do IRC, Rei dos Livros Nota: Nesta disciplina os estudantes recomendados e orientados pelo docente devem igualmente ver : Código do IVA e Legislação Complementar Código do IRPC e IRPS e Legislação Complementar Estatuto dos Benefícios Fiscais Lei Geral Tributária -Regulamento Sobre o imposto de Palhota, Paço, em 2 de Julho de 1892; -Decreto de 19/07/1902, imposto sobre Sucessões e Doações, Boletim Oficial de Moçambique, n°35, Lourenço Marques, 26 de Agosto de 1916; -Diploma Legislativo n°763, Imposto do Selo e Emolumentos, de 11 de Agosto de 1941; - Diploma Legislativo n°2774, de 16 se Setembro de 1967; - Portaria n°23533, de 22 de Outubro de 1970, Inscrição e Técnico de Contas; - Diploma Legislativo n°131/72, Contribuição Predial, Residência do Governo Geral de Moçambique, aos 2 de Dezembro de 1972; - Diploma Legislativo n°147/72, Imposto do Selo Sobre Vendas, Residência do Governo-Geral de Moçambique, aos 20 de Dezembro de 1972; - Lei n°3/78, de 4 de Março. Aprova o Código de Imposto de Circulação, Maputo, Imprensa Nacional; -Lei 5/87, de 19 de Janeiro, Garantias e Incentivos para o Investimento Nacional, Maputo, Imprensa Nacional; UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 119 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 - Diploma Ministerial n° 159/87, de 23 de Dezembro , Inscrição de Técnico de Contas, Maputo, Imprensa Nacional; - Lei 8/88, de 21 de Dezembro, Introduz a Pena de Prisão para Infracções Fiscais, Maputo, Imprensa Nacional; -Decreto n°8/88, de 13 de Maio, Imposto do Rendimento do Trabalho, Maputo, Imprensa Nacional; - Lei n°3/93, de 24 de Julho, Lei do Investimento, Maputo, Imprensa Nacional; - Lei n°6/93, de 28 de Dezembro, Tributação Directa, Maputo, Imprensa Nacional; - Lei n°11/97, de 31 de Maio, Lei das Autarquias, Maputo, Imprensa Nacional; - Lei n°15/97, de 10 de Julho, Lei Orçamental, Maputo, Imprensa Nacional; - Lei n°20/97, de 1 de Outubro, Lei do Ambiente, Maputo, Imprensa Nacional; - Decreto 4/90, de 13 Abril, Taxa Global, Para o Sistema de Segurança Social, Maputo, Imprensa Nacional; - Decreto 22/90, de 24 de Setembro, Imposto sobre os Combustíveis, Maputo, Imprensa Nacional; - Decreto 30/93, de 30 de Dezembro, Alteração ao Imposto sobre o Rendimento do Trabalho, e Imposto Complementar, Maputo, Imprensa Nacional; - Lei n°3/98, de 8 de Janeiro, Nova Grelha da Tributação Indirecta, Maputo, Imprensa Nacional; - Decreto n°68/98 de 23 de Dezembro, Novas Taxas de Contribuição Industrial, Maputo, Imprensa Nacional; - Lei n°4/94, de 13 de Setembro, Doação às Actividades Culturais, Maputo, Imprensa Nacional; - Decreto n°23/98, de 28 de Maio, Imposto de Rendimento do Trabalho, Maputo, Imprensa Nacional; - Decreto n°29/98, de 9 de Junho, Regula a Lei n°3/94 de 13 de Setembro, Maputo, Imprensa Nacional; - Decreto n°51/98, de 29 de Setembro Código do Imposto Sobre o Valor Acrescentado, Maputo, Imprensa Nacional; - Decreto n°52/98, de 29 de Setembro Código de Imposto sobre Consumos Específicos, Maputo, Imprensa Nacional; - Decreto 30/99, de 24 de Maio, Direitos Aduaneiros, Maputo, Imprensa Nacional; - Decreto n°44/99, de 10 de Agosto, Imposto de Rendimento do Trabalho, Maputo, Imprensa Nacional; - Decreto n°19/2000, de 19 de Julho, Imposto de Rendimento do Trabalho, Maputo, Imprensa Nacional; - Lei n°3/2000, de 8 de 25 de Maio, Revoga o Imposto de Turismo, Imprensa Nacional; - Decreto n°82/99, de 16 de Novembro, Isenção de IVA à Importação de Equipamento, Maputo, Imprensa Nacional; - Decreto n°83/99, de 16 de Novembro, Isenta os Ganhos (de juros e Acções de Bolsa de Valores), Maputo, Imprensa Nacional; -Lei n°6/93, de 28 de Dezembro, Tributação Directa, Maputo, Imprensa Nacional. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 120 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA - INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL Código: UP_ESCOG_CON_301_A_03 Nível - 2 Semestre 1º Tipo: Nuclear Ano: 3º Créditos- 3= 75 horas (48 de contacto + 27 de estudos) 1.Competeências No final da disciplina o estudante deve ser capaz de: Saber criar modelos económico - matemáticos de problemas reais na área de gestão bem como interpretar devidamente as relações das variáveis que estão no modelo; Resolver os problemas de programação linear pelo método simplex, interpretar correctamente as soluções e fazer uma análise de sensibilidades dos modelos criados; Ser capaz de analisar de forma racional e consistente, um processo de tomada de qualquer decisão, bem como saber escolher a melhor alternativa a luz dos objectivos da empresa; saber a necessidade e utilizar a simulação em diferentes esferas da economia, sempre que seja necessário. 2. Objectivos Gerais - Capacitar o estudante para no processo de tomada de decisão analisar de forma racional e consistente as diferentes situações, usando modelos económico – matemáticos. 3.Pré-Requisitos Matemática Aplicada I e II 4. Conteúdos No 1 2 3 4 5 6 7 Tema Introdução à investigação operacional Programação linear Dualidade e análise de sensibilidade Programação linear inteira Problemas de transporte e afectação Introdução à teoria de decisão Modelos de simulação Horas Contacto 8 8 8 8 8 4 4 Horas de Estudo 4 4 4 4 4 4 3 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 121 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Total 75 5. Métodos de Ensino As aulas de Investigação Operacional serão dadas duma forma interactiva, havendo momentos em que as aulas serão completamente expositivas, em que o docente irá apresentar os conteúdos (conceitos e definições) de modo que os estudantes estejam inteirados sobre o tema em estudo. Na segunda parte o docente trabalhará com os estudantes resolvendo alguns exemplos ilustrativos e típicos do tema e na terceira, os estudantes terão oportunidade de resolver exercícios independentes na sala (no quadro ou no caderno) ou mesmo como trabalho de casa. Na medida do possível, os estudantes terão trabalhos para apresentar na sala. De salientar, à luz das tecnologias de informação e tomando em conta que a maior parte estudantes irá trabalhar com o recurso ao computador, alguns exercícios poderão ser resolvidos no computador caso um software apropriado seja disponibilizado 6. Avaliação A avaliação consistirá na resoluçao de exercicios praticos, relatórios de visita as empresas, trabahos de grupos e individuais. Serão aplicados testes escritos. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia ANDRADE, E.L ,Introdução à Pesquisa Operacional - Métodos e Modelos para a Análise de Decisão, 2ª edição, editora LTC, Rio de Janeiro. 1998 SILVA, E.M., Pesquisa Operacional para os Cursos de Economia, Administração e Ciências Contábeis, Editora Atlas. 1998 TAHA, H.A, Operations Research: an Introduction, 7th Edition, ISBN 0-13-032374-8, Printice – Hall International, Inc. USA; 2003 RENDER,B; Ralph, M.S., Michael,E.H., Quantitative Analysis for Management and Studant CD-ROM –8th Edition, ISBN 0-13-078386-2, Printice – Hall, International, Inc.USA, 2003. BARNETT, RA; Ziegler, MR, Finite Mathematics -for Business, Economics, Life Sciences and Social Sciences, Fifth Edition, USA. 1990 FERREIRA, MAM; Amaral, I , Programação Matemática, Edições Sílabo, Lda, 2ª Edição, Lisboa. 1995 RONALD, L.R, Optimization in Operations Research, ISBN 0-02-398415-5, Printice Hall. 1998 RENDER,B, Ralph,M.S., Managerial Decision Modeling with Spreadsheets and Student CD – ROM, ISBN 0-13-078381-1, Printece Hall, 2003 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 122 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA : Noções de Marketing Código: UP_ESCOG_M1_302_B_5 Nível - 2 Semestre 2º Tipo: Complementar Ano: 3º Créditos- 5 = 125 horas (48 de contacto + 77 de estudos) 1.Competências No final da disciplina o estudante deve ser capaz de:: Evidenciar a importância crescente do conceito e da gestão de marketing para o sucesso das organizações; Reflectir sobre as influências do meio envolvente na actividade empresarial; Aplicar os instrumentos relativos à dinâmica e funcionamento dos mercado. 2. Objectivos Gerais: Problematizar as questões fundamentais sobre as áreas de decisão estratégica de marketing com vista à sua aplicação prática. 3. Pré-Requisitos Conhecimento da principal legislação sobre a defesa do consumidor 4.Conteúdos H.Contacto No. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Tema Avaliação do papel crítico do marketing no desempenho organizacional Processo de criação de valor para o consumidor Análise da envolvente de marketing Processo de gestão da informação de marketing Mercados consumidores e mercados organizacionais Segmentação, mercados – alvo e posicionamento competitivo Fundamentos do marketing de serviços 10 5 5 5 5 5 5 H.Estudo 20 10 10 10 7 7 7 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 123 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 8. Total Desenvolvimento e gestão do marketing para o mercado global 8 125 6 5.Metodologia Esta cadeira será ministrada numa base de aulas teóricas e práticas, sendo que as últimas serão consubstanciadas em forma de exercícios e problemas práticos (Estudos de Caso). Mesmo no caso das lições de cariz teórico, exemplos verosímeis serão trazidos à consideração, de forma a solidificar e facilitar a visualização dos conceitos em apreço. Pretende-se, em última análise, que as aulas sejam, acima de tudo participativas e interactivas. Para tal, os estudantes deverão emitir as suas opiniões ou testemunhar com conhecimentos científicos sobre qualquer tópico em abordagem. 6.Avaliação: A avaliação consistirá na resolução de exercicios praticos, relatórios de visista as empresas, trabalhos de grupos e individuais. Serão aplicados testes escritos. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia BOONE&KURTZ, Marketing Contemporâneo, 8ª Edição, LTC, Rio de Janeiro, 1998 KOTLER, Philip, “Marketing Para o Século XXI”, Editorial Presença, Lisboa, 2000 KOTLER, Philip, “Administração de Marketing”, 5ª Edição, Editora Atlas, São Paulo, 1998 KOTLER, Philip & ARMSTRONG, Gary, “Princípios de Marketing”, 7ª Edição, Printice Hall, RJ, 1998 PIRES, Aníbal, Marketing – Conceitos, Técnicas e Problemas de Gestão, 2ª Edição, Verbo, Lisboa, 2000 CASAS, Alexandre, Qualidade Total em Serviços, 3ª edição, Editora Atlas, São Paulo, 1999 CASAS, Alexandre, Marketing de Serviços, 2ª edição, Editora Atlas, São Paulo, 2000 DUBOIS, Bernard, Compreender o Consumidor, 2ª Edição, Dom Quixote, Lisboa, 1998 FREIRE, Adriano, Internacionalização – Desafios para Portugal, 1ª Edição, Editorial Verbo, Lisboa, 1998 LENDREVIE et al, Mercator – Teoria e Prática de Marketing, 2ª Edição, Dom Quixote, Lisboa, 2000 KASPER, HELSDINGEN & VRIES JR., Services Marketing Management, 1ª Edição, JW LDA, NY, 1999 KINNEAR, Thomas & TAYLOR, James, Marketing Research, 5ª Edição, Mcgraw-Hill, New York, 1996 LEVITT, Theodore, A Imaginação de Marketing, 2ª Edição, Editora Atlas, São Paulo, 1990 MATTAR, Fauze, Pesquisa de Marketing, 1ª Edição, Editora Atlas, São Paulo, 1996 MCDONALD, M. & PAYNE, A., Marketing Planning for Services,1ª Edição, BH LDA, Oxford, 1996 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 124 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 TROUT, Jack & RIVKIN, Steve, O Novo Posicionamento, 1ª Edição, Makron Books, São Paulo, 1996 AAKER, David, Strategic Market Management, 5ª Edição, John Wiley & Sons INC, New York, 1998 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 125 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA- CONTABILIDADE INTERNACIONAL Código: UP_ESCOG_CON_301_B_6 Nível - 2 Semestre 2º 1. Competências No final da disciplina o estudante deve ser capaz de: Reconhecer o papel da infra-estrutura contabilística no desenvolvimento económico; Aplicar as normas internacionais de contabilidade no registo das transacções e na apresentação das demonstrações financeiras; Reconhecer o papel das organizações profissionais no desenvolvimento dos padrões de contabilidade. 2.Objectivos Gerais: Explicar os modelos de regulamentação contabilística ao nível internacional; 3. Pré-Requisitos - Conhecimento da Constituiçõa da República de Moçambique; - Direito Administrativo; - Fiscalidade I 4.Conteúdos Nº 1 2 3 4 5 Total Tema Dimensão Internacional da Contabilidade Sistemas contabilísticos Internacionais Modelos Racionais de Regulamentação Normas Internacionais da Contabilidade Contabilização dos Instrumentos Financeiros H.Contacto 20 14 10 10 10 150 H.Estudo 20 20 30 20 6 Tipo: Nuclear Ano: 3º Créditos- 6= 150 horas (64 de contacto + 86 de estudos) UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 126 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 5.Métodos de Ensino Aulas teóricas clássicas Exercícios práticos de resolução individual Exercícios práticos de resolução em grupo Estudos de caso Trabalhos de pesquisa individual e em grupo 6.Avaliação: A avaliação consistirá na resoiluçao de exercicios praticos, relaórios de visista as empresas, trabahos de grupos e individuais. Serão aplicados testes escritos. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia IBRACON, Princípios Contábeis, Atlas; Segunda Edição. Camara dos ROC. Manual do Revisor Oficial de Contas. ENTHOVEN, Adolf. Accountancy systems in third world economies, NHPC. WALLACE at al. Accounting and Development: A Special Case for Africa; JAI Press INC. RIAHI-BELKAOUI, Ahmed, Accounting in the Developing Countries, Quorum Books. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 127 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA -CONTABILIDADES SECTORIAIS Código : UP_ESCOG_M1_402_A_04 Nível - 2 Semestre 1º Tipo: Complementar Ano: 4º Créditos- 4= 100 horas (48 de contacto + 52 de estudos) 1.Competências Nesta disciplina os estudantes devem ser capazes de: -Compreender e analisar as operações e transacções específicas dos sectores estudados; -Dominar as técnicas de contabilização e critérios valorimétricos das operações específicas estudadas; -Aplicar as normas contabilistico-financeiras e os planos de contas sectoriais estudados na contabilização das operações e preparação das demonstrações financeiras; -Preparar e analisar as demonstrações financeiras de empresas dos sectores estudados. 2. Objectivos Gerais: - Compreender as bases do cálculo dos preços dos produtos ao entrar no mercado; - Capacitar o estudante em conhecimentos sobre a gestão de empresas das áreas de Seguros, Agricultura, Mineiras e Bancos. 3.Pré-Requisitos - Dominio da Contabilidade financeira I, II e III 4. Conteúdos Nº Tema 1 Contabilidade das Empresas Agrícolas e Extractivas 2 Contabilidade de Bancos e Outras Instituições Financeiras 3 Contabilidade de Empresas Seguradoras 4 Contabilidade de Organizações de Fins não Lucrativos 5 Contabilidade Ambiental H.Contacto 10 10 10 10 8 H.estudo 20 12 10 10 10 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 128 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Total 100 5.Métodos de Ensino As aulas devem priorizar trabalhos práticos e muita exercitação. Para tal deve-se simular casos de contabilidade de empresas seguradoras, bancos e empresas agricolas. As aulas serão: Aulas teóricas clássicas Exercícios práticos de resolução individual Exercícios práticos de resolução em grupo Estudos de caso Trabalhos de pesquisa individual e em grupo 6.Avaliação A avaliação consistirá na resoiluçao de exercicios praticos, relaórios de visista as empresas, trabahos de grupos e individuais. Serão aplicados testes escritos. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia SANTOS, Carlos Figueiredo dos, Operações Bancárias e sua Contabilidade, Reis dos livros. IBRACON, Princípios Contábeis, Atlas; Segunda Edição. Banco de Moçambique, Plano de Contas para as Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, Maputo. Câmara dos ROC. Manual do Revisor Oficial de Contas. MONTEIRO, Martim, Economia e Contabilidade Agrícola, Portugália Editora. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 129 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA - FUNDAMENTOS DE AUDITORIA Código: UP_ESCOG_CON_205_B_3 Nível - 2 Semestre 1º 1. Competências No final da disciplina o estudante deve ser capaz de: Compreender a importância da auditoria externa como elemento credibilizador das demonstrações financeiras; Planear, conduzir e supervisionar a realização do trabalho de auditoria; Conhecer a importância do controlo interno nas empresas e sua implicação na condução de auditoria; 2.Objectivos Gerais Conhecer normas de auditoria conducentes a uma adequada elaboração dos relatórios de auditoria. Aplicar os procedimentos recomendados para uma gestão financeira fundamentada nas normas e na legislação vigente. 4.Conteúdos Nº Tema 1 Tipo: Nuclear Ano: 2º Créditos- 3= 75 horas (48 de contacto + 27 de estudos) Tema Os princípios contabilísticos, normas de auditoria e sua evolução histórica Planeamento Controlo Interno na perspectiva de Auditoria Financeira Evidência em Auditoria Acontecimentos subsequentes Amostragem em Auditoria Auditoria num contexto de sistemas de informação computorizados Procedimentos analíticos Organização e conteúdo dos papéis de trabalho Testes substantivos às demonstrações financeiras H.Contacto 4 H.Estudo 2 2. 3 4 5 6 7 8 9. 10 4 4 4 4 8 4 8 4 4 2 2 2 2 2 4 4 3 4 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 130 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Total 75 5.Métodos de Ensino Esta cadeira será ministrada numa base de aulas teóricas e práticas, sendo que as últimas serão consubstanciadas em forma de análise de Caso. Mesmo no caso das lições de cariz teórico, exemplos reais serão tomados em consideração de forma a solidificar e facilitar a visualização dos conceitos em análise. Pretende-se, em última análise, que as aulas sejam acima de tudo participativas e interactivas. Para tal, os estudantes deverão emitir as suas opiniões ou testemunhar com conhecimentos científicos sobre qualquer tópico em abordagem. 6.Avaliação A avaliação será baseada nos testes, trabalhos de investigação, trbalhos de grupo, particiqpqço nas aualas e seminários. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia COSTA, Carlos Batista, ALVES, Gabriel C., Casos Práticos de Auditoria Financeira,Visilis, 1998 COSTA, Carlos B., Auditoria Financeira – Teoria e Prática, 6ª Edição, Rei dos Livros, 1998 International Standard on Auditing da IFAC (International Federation of Accountants) ARENS, Alvin, LOEBBERCKE, James, an Integrated Approch, 7ª Edição, Printice- Hall, 1997 BROMAGE, Mary C. , Writing Audit Reports, 2ª Edição, MacGraw-Hill, 1984 BOYNTON, William, KELL, Walter, Modern Auditing,American Accounting Association, 1961 COSTA, Carlos Baptista da, Alves, Gabriel Correia, Contabilidade Financeira (Cap. I e II), 2ª Edição, Vislis Editores, Lisboa, 1998 VALDERRAMA, J.L., CASTANEDO, N.T. e MAESTRE, J.P., Metodologia Pratica de una Auditoria de Cuentas, Deuto, 1992 Publicações diversas UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 131 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA -AUDITORIA INTERNA Código: UP_ESCOG_M1_302_A_04 Nível - 2 Semestre 2º Competências No final da disciplina o estudante deve ser capaz de: Dominar as técnicas de auditoria Interna de forma a possibilitar o exame e avaliação das actividades das empresas; Conhecer os procedimentos para prevenir as fraudes em contabilidade. 2. Objectivos Gerais: Transmitir aos estudantes a necessária sensibilidade sobre a permanente ligação entre a auditoria interna e controlo interno; Diferenciar fraude e erro. 3. Pré-Requisito - Fundamentos de Auditoria 4.Conteúdos Nº Tema 1. 2. 3 4. 5 6 7. Tema Introdução Relação entre Auditoria Interna, Opercaional e de gestão A Organização de um departamento de auditoria Normas para prática profissional de Auditoria Interna Auditoria Operacional Relatórios de Auditoria Auditoria Interna e a Fraude H.Contacto 10 8 8 7 5 5 5 H.Estudo 12 10 10 5 5 5 5 Tipo: Complementar Ano: 3º Créditos- 4= 100 horas (48 de contacto + 52 de estudos) UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 132 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Total 5. Metodologia 100 Esta cadeira será ministrada numa base de aulas teóricas e práticas, sendo que as últimas serão consubstanciadas em forma de análise de Casos. Mesmo no caso das lições de cariz teórico, exemplos reais serão tomados em consideração de forma a solidificar e facilitar a visualização dos conceitos em análise. Pretende-se, em última análise, que as aulas sejam, acima de tudo, participativas e interactivas. Para tal, os estudantes deverão emitir as suas opiniões ou testemunhar com conhecimentos científicos sobre qualquer tópico em abordagem. 6.Avaliação A avaliação consistirá na resoiluçao de exercicios praticos, relaórios de visista as empresas, trabahos de grupos e individuais. Serão aplicados testes escritos. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia IIA, Norma para a prática profissional de Auditoria Interna, IPAI, Lisboa ARIMA, CARLOS Hideo, Metodologia de Auditoria de Sistemas, Erica, S. Paulo 1994 GIL, António de Loureiro, Auditoria Operacional e de Gestão, edição Atlas, S. Paulo 1992 MORAIS, Georgina e Martins, Isabel, Auditoria Interna – função e processo, Áreas Editora, 1999 ALVES, M. Lopes, A Reengenharia dos Processos de Negócios, texto Editora1995 BARBIER, Etiene Auditoria Interna – Como? Porque?, Ed. Cetop1992 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 133 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA -DIREITO EMPRESARIAL Código: UP_ESCOG_CON_304_A_7 Nível - 2 Semestre 1º Tipo: Nuclear Ano: 3º Créditos- 7= 175 horas (64 de contacto + 111 de estudos) 1. Competências No final da disciplina o estudante deve ser capaz de: Indicar o papel do Estado na regulação da actividade empresarial; Anunciar e aplicar os conceitos, princípios e regras essenciais do direito empresarial; Identificar e situar o Direito Empresarial no âmbito dos diferentes ramos de direito; Interpretar, relacionar e avaliar as normas e aspectos jurídicos base da empresa 2. Objectivos Gerais -Compreender o papel do Estado e do secto privado na gestão e controle dos negócios 3.Pré-Requisitos -Conhecimento do Código Comercial -Conhecimentos de Fiscalidade 4. Conteúdos Nº Tema 1 Introdução ao Direito Empresarial 2 Dos actos Comerciais 3 Dos Comerciantes 4 Da organização do Comerciante 5 Das Sociedades Comerciais 6 Participação Social: Direitos e Obrigações dos sócios 7 Modificação e Transformação Social 8 Obrigações especiais dos Comerciantes 9 Dissolução e Liquidação de Sociedades 10 Títulos de Crédito 11 Obrigações Legais Horas Contacto 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 H.Estudo 10 10 10 10 10 10 10 5 5 5 5 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 134 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 12 13 Das garantias jurídicas dos credores no comercio Apêndice: Principais contratos mercantis 5 4 175 5 6 Total 5. Métodos de Ensino Esta cadeira será ministrada numa base de aulas teóricas e práticas, sendo que as últimas serão consubstanciadas em forma de estudo de caso. Mesmo no caso de lições de cariz teórico, exemplos reais serão tomados em consideração de forma a solidificar e facilitar a visualização dos conceitos em análise. 6.Avaliação A Avaliação será baseada em testes escritos, trabalhos de pesquisas, seminários e participação nas aulas. A exercitação constante vai permitir fazer a avaliação sistemática e formativa. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia CARDOSO, J. Pires –Noções Gerais De Direito Comercial, 1999 CONSCIÊNCIA, Eurico Heitor – Breve Introdução Ao Estudo Do Direito, Coimbra Editora, 1997; CORREIA, Ferrer – Lições De Direito Comercial, Almedina Editora, 1973 CORREIA, Miguel J. A. Pupo –Direito Comercial, 4.ª Edição, Lisboa, 1996 MENDES, João De Castro - Introdução Ao Estudo Do Direito, Editor Pedro Ferreira, Lisboa, 1992. COELHO, J. G. Pinto - Lições De Direito Comercial, 1957 CORREIA, Luís Brito - Direito Comercial, 1978/79 CUNHA, Paulo – “Introdução Ao Estudo Do Direito”, Lisboa, António Maria Pereira, 1948-49, (Lições Policopiadas). MARQUES, J. Dias -“Introdução Ao Estudo Do Direito”, Lisboa, 1973. TELLES, Inocêncio Galvão -“Introdução Ao Estudo Do Direito”, Lisboa, 1953-54, (Lições Policopiadas). Legislação Pertinente Código Comercial Português, carta de Lei de 28 de Junho de 1888; Código Civil Português, aprovado pelo Decrecto-Lei n.º 47344, de 26/11/1966; Lei da Sociedade por Quotas, de 11 de Abril de 1901; Lei n.º 11/91 de 30 de Julho- altera o capital social das Sociedades por Quotas; Lei Uniforme Relativa as Letras e Livranças; Lei do Cheque, Lei n.º 5/98 de 15 de Junho; Regulamento da Lei da valorização do uso do cheque, Aviso n.º 08/GBM/98, Plano Geral de Contabilidade UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 135 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA -INFORMÁTICA APLICADA Código: UP_ESCOG_CON_402_A_03 Nível - 2 Semestre 2º Tipo: Complementar Ano: 4º Créditos – 3 = 75 horas (48 de contacto + 27 de estudos) 1.Competências No final da disciplina o estudante deve ser capaz de: Solidificar os conhecimentos de modo a dominar as técnicas básicas e avançadas de processamento de texto em computadores; Definir as opções da Folha de Cálculo dominando as funções e comandos avançados; Aprender a produzir apresentações de qualidade utilizando diferentes formas de diapositivos; 2.Objectivos Gerais: Explorar os princípios e os recursos da Internet; Utilizar ferramentas do Outlook Express; Conhecer conceitos básicos associados a gestão de Base de Dados; Utilizar um sistema de gestão de base de dados; Criar dados estatísticos com o auxílio de um software apropriado; 3.Pré-Requisitos -Conhecimentos de Informática na óptica do utilizador. 4.Conteúdos Nº Tema 1 Processador de Texto - Avançado 2 Microsoft Excel - Avançado 3 Microsoft PowerPoint - Avançado 4 Internet E Outlook Express 5 Software de Estatística - SPSS 6 Gestão de Base de Dados - Microsoft Access Total H.Contacto 2 8 8 8 10 12 H.Estudo 5 6 2 4 4 6 75 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 136 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 5.Métodos de Ensino Esta cadeira será ministrada numa base de aulas teóricas, de investigação e práticas, sendo as últimas consubstanciadas em forma de estudos de caso. Durante as aulas teóricas serão dados exemplos reais como forma de solidificar e facilitar a visualização dos conceitos em análise. Para que se atinjam os objectivos previamente especificados, as aulas deverão ser, acima de tudo, participativas e interactivas. Para tal, os estudantes deverão emitir as suas opiniões ou testemunhar com conhecimentos científicos sobre qualquer tópico em abordagem. 6.Avaliação A avaliação será formativa, tendo em conta a característica da disciplina e o regulamento em vigor na UP. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia SOUSA, Sérgio, SOUSA, Maria "Microsoft Office para Windows 95 para todos nós", editora FCA - Editora de informática, Lisboa; SOUSA, Maria José "Fundamental do Power Point 2000", Editora FCA - Editora de informática , Lisboa; SOUSA, Sérgio, SOUSA, Maria, "Microsoft Office 2000 Para Todos Nós”, Editora de Informática, Lisboa; 1999 SOUSA, Maria José.. “Domine A 110% Excel 2000”. FCA – Editora de Informática, Lda. Dezembro de Lisboa. Portugal; Dezembro 1999 CURTO, JJ Dias “Excel Para Economia E Gestão”. 2ª Edição, Revista e Aumentada. Edições Silabo; KENNEDY, Angius J. 1997. “Internet E Www, Guia De Navegação”. Textos. Lisboa; Manual de Outlook Express Notas do Docente DODGE, Mark; Kinata, Chris e Stinson Craig, Running Microsoft; HOMEN, Nuno; ‘Como Utilizar o Excel 4.0”, Colecção Aprender Informática, Escola Professional Gustavo Eiffel, Julho de 93, 2 ª Edição; CURTO, Dias J.J., “Excel para Economia e Gestão”, Edições Sílabo, Lisboa, 1995; LAND, Computer “Guia Prático do Windows 3.1, Word 6.0, Excel 5.0 e Acess 2.0”, McGraw – Hill; MCFEDRIES, Paul; Excel 5 Super Book, Berkeley, 1994 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 137 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCILINA - FINANÇAS PÚBLICAS Código: UP_ESCOG_CON_402_B_5 Nível - 2 Semestre 2º 1.Competências A disciplina de Finanças públicas visa dar ao estudante conhecimentos teóricos e práticos sobre as relações económicas emergentes do processo de criação, distribuição e utilização dos recursos monetários pelas unidades económicas e instituições do Estado esta disciplina deve servir de instrumento na definição da política económica e social em relação à arrecadação de despesas e a realização de despesa. Assim, o estudante deve conhecer o processo de elaboração do Orçamento do Estado. O estudante deve ser capaz de: - Ter conhecimentos teóricos e práticos sobre a gestão financeira do património público; - Gerir e manusear o orçamento público nas suas distintas fases. 2.Objectivos Gerais: - Levar o estudante a conhecer os fundamentos da gestão do património. - Capacitar o estudante para gerir o orçamento público nas suas distintas fases. 3.Pré-Requisitos - Fiscalidade I 4.Conteúdos Nº Temas 0. Introdução: importância e finalidades da disciplina 1. Conceito de Finanças Finanças Públicas: Conceito; Campo de análise; - Necessidades colectivas. Tipo: Complementar Ano: 4º Créditos- 5= 125 horas (48 de contacto + 77 de estudos) H.Contacto 4 4 H.Estudo 7 7 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 138 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 2 Tipos de receitas: - receitas tributárias ou fiscais; - receitas não tributárias – não fiscais - receitas creditícias; - receitas patrimoniais; - Donativos e tributação. Finanças Públicas e Finanças privadas: Estado e impostos; receitas e despesas do estado. O Estado e o papel dos impostos. Funções do Estado na Economia - Afectação de recursos; - Função Distributiva; - Desenvolvimento da Economia; -Estabilidade Económica; -Desenvolvimento da Economia; - Determinantes da intervenção pública; - Dívida pública. Funções das Finanças Função Financeira - Razões do endividamento público. Função Extra-financeira Dívida Interna - Vantagens; - Desvantagens; - Evolução das Despesas. Sistema Fiscal - Rendimento; - Justiça; - Eficiência Fiscal; - Sistemas fiscais do países desenvolvidos; - Sistemas fiscais do países sub-desenvolvidos; - Sistema fiscal moçambicano. A Reforma Fiscal em Moçambique O Orçamento Estrutura do Orçamento Funções do orçamento - Função económica; - Função política; - Função jurídica. Da violação da regras do orçamento O Equilíbrio Orçamental - Despesas efectivas e receitas efectivas; 4 7 3 4 7 4 4 7 5 4 7 6 4 5 7 4 7 8 9 4 4 7 7 10 4 7 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 139 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 - Despesas ordinárias e receitas ordinárias; - Despesas correntes e receitas correntes. 11 O processo orçamental em Moçambique - Elaboração de proposta de lei do orçamento; - O papel da Assembleia da República; - A execução do orçamento; - O encerramento das contas; - A fiscalização das contas. Conta Geral do Estado A planificação financeira A função financeira (Finanças privadas) Objectivos da função financeira 4 7 12 4 7 TOTAL 125 5.Métodos de Ensino O docente da disciplina deve priorizar a abordagem de aspectos práticos mais correntes nas instituições públicas respeitante ao processo de elaboração, execução e fiscalização do Orçamento Geral do Estado. Sendo uma disciplina técnica e prática deve priorizar-se exercícios práticos. Por exemplo, a elaboração do orçamento de uma instituição pública. 6 Avaliação Serão realizados dois testes escritos, devendo um deles reflectir o processo de elaboração de um orçamento de uma instituição pública. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia - Decreto 4/90, de 13 Abril, Taxa Global, Para o Sistema de Segurança Social, Maputo, Imprensa Nacional; - Lei n°11/97, de 31 de Maio, Lei das Autarquias, Maputo, Imprensa Nacional; - Lei n°15/97, de 10 de Julho, Lei Orçamental, Maputo, Imprensa Nacional; - Lei n°3/93, de 24 de Julho, Lei do Investimento, Maputo, Imprensa Nacional; - Lei n°6/93, de 28 de Dezembro, Tributação Directa, Maputo, Imprensa Nacional; 1999. 457-492. FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA, Vol. XXXVI, 1995, pp. GOMES, Nuno de Sá, Manual de Direito Fiscal, Vol. I, Maia, Rei dos Livros, Impostos, Lisboa, Tipografia Narciso Correia, 1982. MALEMUANE, Júlio. Finanças públicas. Maputo, ICM, 2006. MOURA, Joaquim Pina & FERNANDES , Ricardo Sá, A Reforma Fiscal Inadiável, 1ª Edição, Oeiras, Celta Editora, 2000. PEREIRA, Alberto Amorim, Noções de Direito Fiscal, Porto, ATHENA. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 140 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA - AUDITORIA EXTERNA Código: UP_ESCOG_M1_301_B_4 Nível - 2 Semestre 1º 1. Competências No final da disciplina o estudante deve ser capaz de: Realizar auditoria de sistemas informáticos bem como as implicações de sistemas informáticos no trabalho de auditoria; Elaborar relatórios de auditoria e compreender a responsabilidade que o relatório acarreta, para uma firma de auditoria. 2.Objectivos Gerais: Identificar a importância de circularização aos terceiros e diversas formas de o fazer; Compreender as circunstâncias que condicionam a emissão de um relatório de auditoria. 3.Pré-Requisitos -Auditria Interna 4.Conteúdos Nº Tema 1 Tema Introdução Controlo de qualidade do trabalho de auditoria O cumprimento das disposições legais e estatutárias Utilização do trabalho dos Peritos Relatórios de auditoria externa Auditoria a Informação Previsional H.Contacto 6 H.Estudo 10 Tipo: Nuclear Ano: 3º Créditos-4 = 100 horas (48 de contacto + 77 de estudos) 2 6 10 3 4 5 6 6 6 10 10 10 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 141 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 6 7 8 Total Trabalhos relacionados Relatórios especiais Código de ética 6 6 6 125 10 10 7 5.Métodos de Ensino Esta cadeira será ministrada numa base de aulas teóricas e práticas, sendo que as últimas serão consubstanciadas em forma de análise de Caso. Mesmo no caso das lições de cariz teórico, exemplos reais serão tomados em consideração de forma a solidificar e facilitar a visualização dos conceitos em análise. Pretende-se, em última análise, que as aulas sejam, acima de tudo, participativas e interactivas. Para tal, os estudantes deverão emitir as suas opiniões ou testemunhar com conhecimentos científicos sobre qualquer tópico em abordagem. 6.Avaliação A avaliação vai ser baseada nos testes escritos, participação nos seminários, participação nas aulas. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia International Standard Auditor da IFAC (Internatinional Federation of Accauntants) Directivas técnicas de Revisores/Auditores e Recomendações técnicas dos revisores oficiais de contas de Portugal; COSTA, Carlos Batista, ALVES, Gabriel C., Casos Práticos de Auditoria Financeira,Visilis, 1998 ARENS,Alvin, LOEBBERCKE, James, an Integrated Approch, 7ª Edição Printice- Hall, 1997 BROMAGE, Mary C. , Writing Audit Reports, 2ª Edição, MacGraw-Hill, 1984 BOYNTON, William, KELL, Walter, Modern Auditing,American Accounting Association, 1961 COSTA, Carlos B., Contabilidade Financeira, 6ª Edição, Rei dos Livros, 1998 SILVA, F. V. Gonçalves da; PEREIRA, J. M. Esteves Contabilidade das Sociedades, Plátano Editora; ALMEIDA, Marques de, Auditoria Previsional, Visilis Editora UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 142 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DISCIPLINA - CONTABILIDADE PÚBLICA Código: UP_ESCOG_CON_401_B_4 Nível - 2 Semestre 2º 1.Competências No final da disciplina o estudante deve ser capaz de: Descrever e aplicar os conceitos, princípios e regras de elaboração, execução e controlo do orçamento público; Aplicar os conceitos básicos da contabilidade pública no registo e apresentação das demonstrações financeiras; 2.Objectivos Gerais: Descrever e caracterizar as principais normas de gestão financeira do Estado em Moçambique; Analisar as demonstrações financeiras do sector público; Conhecer as normas internacionais aplicáveis à contabilidade pública; Preparar as demonstrações financeiras do sector público, à luz das normas internacionais. 3. Pré-Requisitos Conhecimentos de Conatbilidade Financeira. 4.Conteúdos Nº 1 2 3 4 5 6 Tema Introdução à Contabilidade Pública Património e orçamento públicos Princípios de classificação do orçamento e créditos adicionais Contabilização das operações no sector público Análise das demonstrações financeiras do sector público Sistema de gestão financeira do Estado em Moçambique H.Contacto H.Estudo 10 10 8 5 5 5 10 10 10 10 5 5 Tipo: Nuclear Ano: 4º Créditos- 4= 100 horas (48 de contacto + 52 de estudos) UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 143 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 7 Total Normas internacionais da contabilidade pública 5 100 2 5. Métodos de Ensino Aulas teóricas clássicas Exercícios práticos de resolução individual Exercícios práticos de resolução em grupo Estudos de caso Trabalhos de pesquisa individual e em grupo 6.Avaliação A avaliação consistirá na resolução de exercicios praticos, relaórios de visista as empresas, trabahos de grupos e individuais. Serão aplicados testes escritos. 7. Lingua de Ensino - Português 8.Bibliografia ANDRADE, Benedito, Contabilidade Pública, Atlas São Paulo. ANGÉLICO, J., Contabilidade Pública, Atlas Sao Paulo. PISCITELI at al. Contabilidade Pública: Uma abordagem da Administração Financeira, Atlas São Paulo. JACENTINHO, Roque, Contabilidade Pública, Editora Atica: São Paulo Lei das Finanças Autarquicas, Moçambique. Lei da Licitação, Moçambique. Pacote autarquico, Moçambique Manual do SISTAF UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 144 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS Disciplina: Empreendedorismo Código: UP_ESCOG_M1_303_B_4 Nível -1 Semestre -2º Tipo - Nuclear Ano – 3º Créditos – 4= 100 horas (48 de contacto + 52 de estudo) Competências Relevo do empreendedorismo na valorização económica de conhecimento, paralelamente à necessidade de alargar o leque de saídas profissionais em áreas de conhecimento com menor Esta cadeira é uma introdução à natureza diversificada do empreendedorismo. Através de exposições teóricas, estudos de caso, apresentações de convidados e discussões de ideias, o aluno aborda sob ponto de vista empreendedor questões ligadas à criação de um novo negócio. Objectivos Compreender o conceito de empreendedorismo nos processos de desenvolvimento pessoal, social e profissional. Motivar os estudantes para a acção empreendedora. Desenvolver a capacidade de identificação, análise e aproveitamento de oportunidades Compreender a importância dos processos de valorização do conhecimento: o que é, porque é feita e como é feita. Conhecer métodos e técnicas de planeamento estratégico que permitam a identificação e estruturação de novos produtos e serviços adequados às necessidades do mercado. Pré-rquisitos Ter concluido com suecesso a disciplina de Logística Empresarial Conteúdos (plano temático) Nº Tema 1 Introdução à cadeira de Empreendedorismo: Conceito e Importância Atitude Empreendedor Horas Contacto Estudo 2 10 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 145 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 A importância do "Espírito" Empreendedor no sucesso do relacionamento Empresa / Investidor 2 Gestão de Inovação e Empreendedorismo Factores Chave na gestão de Inovação 3 4 5 A Inovação Como Processo de Gestão Ideias e oportunidades de negócio Da ideia ao Mercado. Marketing das Start-ups. Como sair do nicho? Planeamento Financeiro de Novos Negócios – Financiamento O plano de Negócios O Empreendedorismo Como Factor De Desenvolvimento Integrado Das Sociedades Processo e formalidades na criação de uma empresa Apresentação e discussão de projectos de Empreendimentos Total 6 4 7 5 5 5 6 7 6 7 6 5 5 4 5 6 48 5 52 Métodos de ensino-aprendizagem Esta cadeira será ministrada numa base de aulas teóricas e práticas, sendo que asúltimas serão consubstanciadas em forma de Estudos de Caso. As aulas teóricas serão ministradas através da exposição geral dos temas, dando-se maior ênfase à discussão dos tópicos na literatura especializada, por forma a incentivar a investigação e o espírito de auto-aprendizagem no estudante. Pretende-se, em última análise, que as aulas sejam acima de tudo participativas e interactivas. Para tal, os estudantes deverão emitir as suas opiniões ou testemunhar com conhecimentos científicos sobre qualquer tópico em abordagem. Avaliação A Avaliação será baseada em testes escritos, trabalhos de pesquisas, seminários e participação nas aulas. A exercitação constante vai permitir fazer a avaliação sistemática e formativa. Língua de ensino Português UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 146 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Bibliografia Amar Bhidé (1996). The Questions Every Entrepreneur Must Answer. Harvard Business Review. BARROS, Hélio, Análise de Projectos de Investimento, Edições Sílabo,Lisboa., 1998. BORGES, António; Martins, Ferrão. A Contabilidade e a Prestação de Contas, EditoraRei Dos Livros, 2000. CEBOLA, António. Elaboração e análise de Projectos de Investimento, Edições Sílabo, Lisboa, 2000. DORNELAS, José Carlos Assis; Empreendedorismo Corporativo – Como Ser Empreendedor, Inovar e se diferenciar na sua Empresa; Elsevier Editora Ltda, 2003. DRUCKER, Peter , The Discipline of Innovation. Harvard Business Review1998 KATZENBACH, Jon & Smith, Douglas. The Discipline of Teams. Harvard Business Review 1993 ROBERTS, Michael & Stevenson, Howard. New Venture Financing. Harvard Business School. 2002 SOARES, J.O., et al. Avaliaçãode Projectos de Investimento na Óptica Empresarial, Edições Sílabo, Lisboa. 1999 Timmons, Jeffry & Spinelli, Stephen . New Venture Creation: Entrepreneurship for the 21st Century. 6ª Ed. McGraw-Hill-Irwin .2003. TIDD, Joe; et al; Gestão da Inovação – Integração das inovações Tecnológicas, de Mercado e organizacionais; Monitor Pojectos e edições Lda; 2003. AMARO, R. Desenvolvimento – Um Conceito Ultrapassado ou em Renovação? – Da Teoria à Prática e da Prática à Teoria, Cadernos de Estudos Africanos, nº 4. 2004 Comissão das Comunidades Europeias, O Livro Verde do Espírito Empresarial na Europa, Bruxelas. 2003 COSTA, H. e RIBEIRO P. C. Criação e Gestão de Micro-Empresas e Pequenos Negócios, Lidel – Edições Técnicas, 5ª Edição, Lisboa. 2007 IAPMEI (2006), Como Elaborar um Plano de Negócios: O Seu Guia para um Projecto de Sucesso UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 147 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Temas Transversais UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 148 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS Temas Transversais : Empreendedorismo e Visão de Negócios Código — Tipo – Nuclear Nível – Ano – 1º, 2º, 3º e 4º Créditos – 1.6 = 16 horas (4 de contacto + 12 de estudo). 1. Competências Esta disciplina poderá incluída nos programas de Licenciatura da UP, ou ser oferecida com formato de curso de “curta duração”, em período de seis meses, para participantes que estejam cursando a Licenciatura, alunos regressos da décima segunda mais um (12+1), ou interessados de fora do ambiente académico que possam estar interessados em adquirir uma visão como iniciar e gerir um pequeno negócio. Introdução A disciplina Empreendedorismo e Visão de Negócios tem como finalidade principal criar habilidades sobre como desenvolver atitudes com um perfil empreendedor e “práticas de gestão de negócios” para professores que irão leccionar a disciplina Noções de Empreendedorismo no ensino secundário. Além deste propósito, esta disciplina proporciona uma alternativa de carreira para professores que desejam iniciar-se na actividade empreendedora, ou ainda, poderá ser oferecida para o público em geral que deseje desenvolver competência para iniciar ou gerir um novo negócio. A disciplina aborda o trinómio “ser-saber-fazer acontecer” presentes na acção de empreender. Inicialmente são discutidos os diferentes perfis do profissional empreendedor, onde UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 149 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 o aluno é estimulado a reconhecer o seu próprio perfil e as carências a serem superadas para se tornar um empreendedor ou um intraempreededor bem-sucedido (SER). A seguir são apresentados os conhecimentos básicos para criação de um novo empreendimento ou projecto que ele pratica idealizando o seu, desde a escolha de uma oportunidade, até a sua modelagem em um Plano de empreendedor (SABER). Finalmente, o aluno é orientado como iniciar seu próprio negócio e quais as práticas de gestão mais relevantes para assegurar o seu sucesso (FAZER ACONTECER). 2. Objectivos gerais Pretende-se que o aluno após cursar esta disciplina deverá ser capaz de: - Desenvolver uma atitude empreendedora a ser aplicada na sua condição de pedagogo ou fora do âmbito académico. - Saiba como identificar uma oportunidade, planejar a sua execução e iniciar a operação de um novo empreendimento. - Compreender o funcionamento e a utilização das principias práticas de gestão de um pequeno negócio. - Dispor do embasamento em práticas de gestão de negócios necessário para leccionar a disciplina Noções de Empreendedorismo. - Desenvolver a competência necessária para praticar o seu próprio negócio. 3. Pré-requisitos Nenhum 4. Plano Temático Actividade / Temas Primeiro ano AT 01: Conhecendo seu perfil empreendedor AT 02: Identificando a oportunidade de negócio AT 03: Analisando a viabilidade do negócio AT 04: Conhecendo um Plano de Negócios Horas de contacto 2.5 2.5 2.5 2.5 Horas de estudo 7.5 7.5 7.5 7.5 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 150 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Segundo ano AT 05: Definindo a empresa AT 06: Definindo o negócio AT 07: Analisando o mercado AT 08: Elaborando o Plano de Marketing Terceiro ano AT 09: Elaborando o Plano de Operações AT 10: Elaborando o Plano Financeiro AT 11: Começando o seu próprio negócio AT 12: Gestão da empresa familiar Quarto ano AT 13: Gestão do relacionamento com o cliente AT 14: Gestão das operações de uma pequena empresa AT 15: Gestão dos activos na pequena empresa AT 16: Avaliando o desempenho de uma pequena empresa Total 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 10 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5 30 5. Estratégias e métodos de ensino aprendizagem Estratégia de ensino orientada por projectos de trabalho onde o aluno desenvolve o projecto para realização de um novo empreendimento. Metodologia de ensino através de aulas interactivas, onde o professor demonstra o conceito seguido de sua aplicação pelo aluno no seu projecto de negócio. Meios de ensino-aprendizagem Sempre que possível as aulas deverão ser desenvolvidas em ambiente electrónico, tanto na demonstração dos conceitos com slides em projector de multimédia, como na sua aplicação pelos alunos através de editor de texto e planilhas electrónicas, que os alunos receberão no início da disciplina. Alternativamente o mesmo material pode ser apresentado com projector de transparências e disponibilizado para os alunos de forma impressa. 6. Avaliação Nota obtida pela participação individual e em grupo nas actividades desenvolvidas durante as aulas, utilizando os seguintes critérios de avaliação: – Desenvolvimento do Perfil Empreendedor (60%) UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 151 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 – – 7. Língua Português Elaboração do Plano de Negócios Exercícios de Práticas de Gestão (15%) (25%) 8. Bibliografia BARON, Roberto A. Empreendedorismo: uma visão do processo. São Paulo: Thomson Learning, 2007. BERNARDI, Luiz António. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2003. BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo: Pearson Makron Books, 2001. DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1989. DOLABELA, Fernando Celso. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999. DORNELAS, José Carlos Assis. Planos de negócio que dão certo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. FARAH, Osvaldo Elias. Empreendedorismo estratégico: criação e gestão de pequenas empresas. São Paulo: Cengage Learning, 2008. LONGENECKER, Justin et al. Administração de pequenas empresas. São Paulo: Thomson Learning, 2007. MARCONDES, Reynaldo Cavalheiro. Criando empresas para o sucesso. São Paulo: Saraiva, 2004. MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 152 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005. MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Administração para empreendedores. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. MIRSHAWKA, Victor; MIRSHAWKA, Victor Jr. Gestão criativa: aprendendo com mais bemsucedidos empreendedores do mundo. São Paulo: DVS Editora, 2003. MIRSHAWKA, Victor. Empreender é a solução. São Paulo: DVS Editora, 2004. RAMOS, Fernando Henrique. Empreendedores : histórias de sucesso. São Paulo: Saraiva, 2005. SALIM, César Simões et al. Administração empreendedora: teoria e prática usando o estudo de casos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. SALIM, César Simões et al. Construindo planos de negócios: passos necessários para planejar e desenvolver negócios de sucesso. Rio de Janeiro: Campus,2005. WEVER, Francisco Brito. Empreendedores brasileiros: vivendo e aprendendo com grandes nomes. Rio de Janeiro: Campus, 2003. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 153 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 1 - Educação Ambiental Introdução 1- INTRODUÇÃO A Educação Ambiental (EA) constitui-se numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico, participativo e permanente que procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental. Actualmente, são comuns a contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a devastação das florestas, a caça indiscriminada e a redução ou mesmo destruição dos habitats faunísticos, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente. Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do homem em relação à natureza, no sentido de promover e assegurar uma gestão responsável dos recursos do planeta, de forma a preservar os interesses das gerações futuras e, ao mesmo tempo, atender as necessidades das gerações actuais. Um programa de Educação Ambiental para ser efectivo deve promover simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimento, atitude e habilidades necessárias à preservação e melhoria da qualidade ambiental. A aprendizagem será mais efectiva se for considerada a situação real do meio em que o indivíduo vive. Nesta perspectiva, a EA deve ser considerada como parte integrante da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, tal como a Educação para a cidadania, a Educação Inter-cultural e Educação para a Paz, (CARTEA & CARIDE, 2006). Apesar de se reconhecer a necessidade da implementação de medidas políticas e tecnológicas que promovam mudanças de comportamentos e atitudes em prol da sustentabilidade, sabemos que a educação desempenha igualmente um forte contributo na mudança que se deseja. Assim, a EDS tem de ser vista, essencialmente, como um processo de “aprender para mudar”, uma aprendizagem sobre como tomar decisões que considerem os futuros da economia, da ecologia e da igualdade de todas as comunidades a longo prazo (TILBURY & PODGER, 2004). UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 154 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Os problemas globais que hoje enfrentamos implicam que os cidadãos das gerações futuras sejam capazes de estabelecer interligações entre diferentes assuntos, de compreender interacções que lhes permitam entender como se organiza e evolui a sociedade, bem como descodificar os desafios dos nossos tempos que não são lineares, nem simples, nem unidimensionais. TÓPICOS : 1.Introdução 2.Água a. - Água no Glóbulo terrestre b. - Água em Moçambique e na Região Austral de África c. - Importância da preservação da água d. - Escassez de água de boa qualidade para o consumo: Poluição, desperdício da água e. - Medidas de uso sustentável da água f. - Formas de tratamento de água para o consumo humano 3.Ar e Clima g. - Actividade humana e poluição do ar h. - Efeito estufa i. j. - Aquecimento global - Mudanças climáticas, causas, evidências, consequências 4.Energia k. - Fontes de energia renovável, água, sol, vento e biomassa l. - Consumo de energia pelo uso de electrodomésticos m. - Medidas para reduzir o desperdícios de energia eléctrica nas residências n. - Impacto ambiental de construção de grandes barragens hidroeléctricas UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 155 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 5.Alimentos o. - Uso de agroquímicos na produção de alimentos p. - Agricultura e seu impacto ambiental q. - Problemas de distribuição assimétrica de alimentos: subnutrição e obesidade r. - Formas sustentáveis de conservação de alimentos 6.Flora e Fauna - Importância Económica da Biodiversidade – fonte de rendimento das comunidades (desflorestamento, tráfego de plantas e animais selvagens) - Consequências da redução da Biodiversidade - Medidas de conservação da Biodiversidade 7.Gestão de Resíduos Sólidos s. - Colecta de resíduos sólidos urbanos t. - Deposição de resíduos sólidos u. - Tratamento de resíduos sólidos v. - Reciclagem de resíduos sólidos w. - Impacto sócio – ambiental da reciclagem UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 156 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 2 - EDUCAÇÃO PARA A IGUALDADE DE GÉNERO Introdução O presente documento é uma proposta para a promoção de inclusão da Educação para a igualdade de Género, como tema transversal no currículo de formação inicial de professores na Universidade Pedagógica (UP), no âmbito da reforma curricular em curso. Esta é a primeira versão, com a qual se pretende colher inicialmente diferentes sensibilidades e subsídios da comunidade universitária da UP, com a finalidade de produzir um instrumento norteador da promoção de igualdade de género em nossa instituição, mas também de capacitar aos docentes nessa matéria, com o intuito de dotar os nossos graduandos com os necessários conhecimentos e competências que lhes garantam uma intervenção activa nos Ensinos Básico e Secundário Geral, no que concerne a promoção da igualdade de Género. Esta acção é ainda reforçada pelo facto do Ministério da Educação e Cultura ter efectuado a inclusão de temas sobre Relações de género, Sexualidade, Saúde Sexual e Reprodutiva nos curricula do Ensino Básico e Secundário Geral. Neste sentido, justifica-se que a Universidade contemple igualmente esses temas, nos seus curricula de formação. Com isso, pretende-se abrir mais um espaço de debate, de problematização, de reflexão e pesquisa sobre o Currículo, Género e Sexualidade. Justificativa A presente proposta tem por objectivo promover o debate no campo da educação em torno das desigualdades de gênero, bem como discutir e aprofundar os temas relativos à sexualidade, especialmente no que diz respeito à construção das identidades sexuais. Trata-se de discutir as relações de poder que se estabelecem socialmente, a partir de concepções naturalizadas em torno das masculinidades e feminilidades. A Universidade, como um espaço social importante de formação dos sujeitos, tem um papel primordial a cumprir, que vai além da mera transmissão de conteúdos. Cabe a ela ampliar o conhecimento de seu corpo discente, bem como dos demais sujeitos que por ela transitam UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 157 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 (professoras/es, funcionárias/os) Para que a Universidade cumpra a contento o seu papel é preciso que esteja atenta às situações do quotidiano, ouvindo e reflectindo sobre as demandas dos alunos e alunas, observando e acolhendo os seus desejos, as inquietações e frustrações. De facto, vivemos, na contemporaneidade, um tempo de rápidas transformações de toda a ordem e a nossa instituição não pode se eximir da responsabilidade que lhe cabe de discutir temas sociais tão actuais, tais como as desigualdades de gênero e a diversidade sexual, com intuito de favorecer mudanças. Objectivos do programa A série de temas tem como objectivo fomentar o debate e o aprofundamento das questões de gênero e sexualidade no campo da educação. Os programas discutirão de que forma as representações de gênero são produzidas no âmbito da cultura e como elas são produzidas e reiteradas na escola, a partir das expectativas sociais colocadas em torno de meninos e meninas, homens e mulheres. Tais expectativas também se estendem às identidades sexuais, que se referem aos modos pelos quais direccionamos e administramos os nossos desejos, fantasias e prazeres afectivo-sexuais. Desse modo, é importante ressaltar a indissociabilidade entre os conceitos de gênero e sexualidade, bem como a relevância de desenvolvermos projectos específicos de formação docente (inicial e continuada), que extrapole o viés biológico, enfatizando as produções culturais, históricas e sociais em torno desses temas. Tema I: Fundamentos do Género Este primeiro tema pretende deflagrar a discussão em torno de aspectos conceptuais e epistemológicos sobre o género e suas dimensões ou categorias, Teorias sobre género e suas consequências na educação (currículo). Analisar o género como uma categoria social e, portanto, não estática. Múltiplas visões sobre género; Teorias (essencialista, constructo social e politico); Género como categoria biológica; Género como categoria social; UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 158 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Relação entre o género gramatical e o sexo; Teorias de Opressão do Género: Teoria psicanalítica; Teoria cultural; Teoria feminista radical; Teoria socialista; Teoria queer (gay e lésbica). Tema II: Relações de Género Este segundo tema pretende debater em torno das construções sociais, culturais e históricas das diferenças entre homens e mulheres. Este tema objectiva inclusive fazer uma desconstrução e discussão de posicionamentos sobre a masculinidade e feminilidade. Discutir o quanto os diferentes discursos (religioso, médico, psicológico, jurídico, pedagógico), pautados em fundamentações biológicas, colocam a maternidade como principal (e às vezes única) possibilidade de completude das mulheres, num amplo processo de glorificação da maternidade. Papel tradicional do homem e da mulher na família e na comunidade; Papel social dos géneros; Situação da mulher em Moçambique (desde a luta de libertação nacional); Estatuto da mulher na sociedade moçambicana (sociedades matriarcais e patriarcais); A construção das masculinidades e feminilidades; Relações de género nas sociedades tradicionais e modernas em Moçambique (inversão de papéis transcendentais do homem e da mulher ?); O papel da família na identidade sexual; Ritos de iniciação e mutilação genital feminina; Valores morais e culturais sobre sexualidade; Género e práticas culturais; A construção sócio-cultural do género na sociedade moçambicana (em algumas etnias Moçambique); Conflitos sociais na construção da identidade de Género; UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 159 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Quadro legal para a igualdade de género e não descriminação. Tema III: Currículo, Género e Sexualidade Este terceiro tema pretende discutir como os currículos e as práticas escolares actuam na produção e na reprodução das relações de gênero socialmente construídas, pautando-se por relações desiguais de poder. Nesse sentido, os conteúdos ministrados nas diversas disciplinas, as rotinas, a utilização dos espaços, as actividades propostas nas instituições escolares, as sanções, as linguagens, muitas vezes, promovem ou reforçam concepções naturalizadas em torno das masculinidades e feminilidades, na interface com as identidades sexuais. Políticas e mecanismos institucionais para a igualdade de género na Educação, em especial nas IES (Instituições de Ensino Superior); Construção do género no currículo (oficial e oculto); Mecanismos envolvidos com a produção de diferenças e desigualdades sociais e culturais de gênero e de sexualidade, no âmbito da escola e do currículo; Discriminação com base no género, no currículo oficial e oculto; Género, Educação e Saúde; Promoção da educação para igualdade de género, Saúde sexual e Reprodutiva nas escolas; Género e sexualidade na educação escolar: Teorias e politicas Discursos político-educativos sobre o género em Moçambique A Mulher e o acesso a educação; Género e sexualidade no espaço escolar ; Responsabilidade do homem e da mulher na prevenção do SIDA e da gravidez; Género, Sexualidade e a lei (direitos sexuais); Construção de identidades sexuais na educação infanto-juvenil; Abordagens sobre o género nos Currículos do Ensino Básico, Secundário Geral, Técnico Profissional e Ensino Superior. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 160 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 TEMA IV : Educação para a igualdade de género e sexualidade: uma proposta de formação docente. Com este tema pretende-se apresentar propostas de formação inicial e continuada de professores/as, em seus diversos níveis (Básico, Secundário, Médio e Superior), que podem ser desenvolvidas em diferentes locais do país, cuja ênfase recai sobre os processos históricos, sociais e culturais que delineiam as identidades de gênero e as identidades sexuais. Nessas formações, serão abordados temas como história do corpo e da sexualidade, história de diversos movimentos sociais – de mulheres, de gays e lésbicas –, história do casamento, novas formas de conjugalidade, maternidade, paternidade, dentre outros. Desse modo, amplia-se a discussão além do viés meramente biológico e de prevenção. Tais propostas apontam subsídios para se trabalhar com a temática do género e da diversidade sexual dentro das várias disciplinas (Língua Portuguesa, Matemática, Filosofia, Artes, etc.). História do corpo e da sexualidade; Linguagem, estereotipias sobre género; A construção das identidades de gênero e das identidades sexuais; História do casamento em Moçambique e as novas formas de conjugalidade; Pedofilia e a pedofilização como prática social contemporânea; Homossexualidade e lesbianismo; Violência doméstica e a violência/abuso sexual; Educação para sexualidade1 e igualdade de género (metodologia e estratégias de implementação no espaço escolar); Estratégias de ensino sobre temas ligados ao género, sexualidade, saúde sexual e reprodutiva. 1 O termo educação para a sexualidade (e não educação sexual) é usado aqui para enfatizar uma abordagem mais ampla, com ênfase nos aspectos históricos, sociais e culturais, que extrapolam uma visão meramente biológica e higienicista, pautada apenas na prevenção. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 161 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Tema V: Género, sexualidade, violência e poder Este tema objectiva apresentar os assuntos relativos à violência com base no gênero e discutir o papel da educação escolar na produção e reprodução das desigualdades entre meninas e rapazes, homens e mulheres. Também visa reflectir sobre a cultura da violência, especialmente na constituição das masculinidades, gerando comportamentos machistas, sexistas e homofóbicos. Ao longo do tema, procurar-se-á desconstruir a idéia de uma essência ou natureza que explique e justifique as desigualdades de gênero, bem como as desigualdades estabelecidas entre os vários grupos sociais em função das identidades sexuais que fogem aos padrões considerados hegemônicos. Serão mostradas algumas experiências que estão sendo desenvolvidas nas escolas, que objectivam discutir e problematizar a questão da violência, do género e da sexualidade. O estudo desses temas se conjuga com um dos principais objectivos em educação hoje em dia, o da escola inclusiva, que valoriza a diversidade. Violência doméstica e poder (a hegemonia masculina?) Equidade de género; Escola e estratificação social do género; Crises nas relações de género; Género e orientação sexual; Estratégias para educação em género e sexualidade; Identidades de género; A problemática do carácter hegemónico da masculinidade nas relações de género; Relações de poder na vivência da sexualidade; Género e o poder de negociação de sexo seguro; Género e HIV/SIDA; Abuso sexual de menores; Violência com base no género; Violência , violação e assédio sexual na escola UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 162 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Tema VI: Género e Formação profissional Género e orientação profissional; Estatuto profissional da mulher em Moçambique Áreas ou cursos historicamente frequentados pelas mulheres; Efeitos da formação profissional sobre género e a ilusão igualitarista dos empregos; Orientação profissional com base no género; Cursos profissionais para paridade e igualdade de género. Tema VII: Representações do Género nos matérias didácticos e Paradidácticos A Educação Sexual no Ensino Básico e Secundário Geral, não constitui uma disciplina específica, de carácter curricular obrigatório. Não seria leviano afirmar que, até os meados de 2003, quando o Ministério da Educação lançou com os revisão curricular os temas transversais ´´Género e sexualidade´´ “Educação para Saúde Sexual e Reprodutiva”, as discussões sobre sexualidade humana encontravam espaço quase que exclusivamente nas aulas de Ciências e Biologia e no trabalho isolado dos professores/ras. Fortemente associada ao corpo humano e aos aparelhos “reprodutores” masculino e feminino, essa educação sexual baseava-se e ainda se baseia, em grande parte, nos conteúdos disponíveis nos livros didácticos de Ciências. Hoje, com a transversalidade assumida por muitas escolas, o livro didáctico de Ciências tem sido incorporado a outros aliados, como os livros paradidácticos. Com este sétimo tema pretende-se apresentar uma discussão sobre os materiais didácticos e paradidácticos, em especial os livros de literatura infantil e os livros de sexualidade voltados para o público infanto-juvenil, que foram produzidos nos últimas anos. Como esses materiais posicionam homens e mulheres, de que forma entendem as novas configurações familiares, e como tratam algumas temáticas específicas da sexualidade, tais como: abuso/violência sexual, homossexualidade e os demais sujeitos que vivem identidades consideradas de fronteira (travestis, transexuais, intersexuais, transgêneros)? Analisar alguns livros didácticos estrangeiros (e os poucos nacionais) que discutem a temática da homossexualidade, bem como os cartazes e cartilhas produzidas para o público jovem sobre temas como o SIDA. Pretende-se ainda, com UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 163 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 este tema discutir em torno da produção de determinados artefactos culturais, tais como filmes, sites (jogos infantis), programas de TV, propagandas, revistas de grande circulação. De que forma esses artefactos accionam representações de gênero e de identidades sexuais. Representações do gênero na arte e nos spots publicitários em Moçambique. A construção do género na linguagem publicitária dos mass media; O papel dos media na espectacularização dos corpos e na liberalização da sexual; Representações dos géneros e das sexualidades nos livros escolares, Livro (didáctico e paradidáctico) como artefacto cultural que produz e veicula representações de gênero e sexuais; Exclusão de identidades sexuais. Tema VIII : Gênero em Moçambique : Politicas e Estratégia de implementação Neste tema pretende-se abrir uma discussão sobre o status questione das políticas de género em Moçambique, sua formulação e estratégias de Implementação em sectores chave como a educação, saúde, justiça, agricultura, emprego. Pretende-se ainda discutir a articulação existente entre tais políticas e a praxis do ponto de vista de integração do género nos planos sectoriais, o emponderamento económico das mulheres, a segurança alimentar, a educação, a redução da mortalidade materna, a eliminação da violência contra as mulheres, a participação das mulheres na vida pública e nos processos de tomada de decisão, e a protecção dos direitos das raparigas. Sociedade civil, organizações de mulheres e movimento feminino; Politicas de género no sector público e privado; Mecanismos e políticas institucionais para a promoção da igualdade de género; Influencia da politica de género na educação em Moçambique; Política de género em Moçambique : - Objectivos; Visão e missão; Princípios norteadores; UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 164 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 - Estratégias de implementação; - Acções estratégicas; - Níveis de implementação; - Monitoria e avaliação; - Intervenientes sociais (governamentais, não governamentais, sociedade civil); Género através dos discursos legislativos ; Diferenças e diferendos entre a lei e a praxis; Quadro legal para a igualdade de género e a não-discriminação; Formas de violência contra menores e abuso de menores. UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 165 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Temas e conteúdos sobre HIV/SIDA a ser abordados de forma transversal Tema I: Noções básicas sobre o HIV/SIDA 1. Conceito de seropositivo, HIV, SIDA 2. Meios de transmissão 3. Meios de não transmissão 4. Sinais e sintomas 5. Testes e Tipo de teste 6. Incidência dos jovens SIDA 7. Como evitar a SIDA 8. Género e o SIDA em diferentes grupos etários 9. Cuidados e apoio aos seropositivos 10. Evolução clínica do HIV/SIDA 11. Fases evolutivas da infecção pelo HIV 12. Relações sexuais desprotegidas com uma pessoa infectada pelo HIV (múltiplos parceiros). 13. Transmissão vertical 14. Modos de transmissão 15. Prevenção Tema II: Comunicação afectiva 1. O que é ser activista 2. Perfil do activista 3. Responsabilidade do activista 4. Metodologia de ensino aprendizagem das DTS- HIV/SIDA UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 166 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Tema III: Impacto e prevalência de HIV/SIDA 1. Na região 2. Em Moçambique 3. Definição dos grupos alvos Tema IV: Definição DTS/HIV/SIDA 1. Anatomia dos órgãos genitais 2. Masculino 3. Feminina 4. Funções 5. Vias de transmissão das DTS 6. Sinais e sintomas Tema V: Porque lutar contra DTS/SIDA 1. Estratégias da luta contra as DTS 2. Indicar quem deve lutar 3. Importância da prevenção Tema VI: Uso do preservativo 1. Mitos acerca do preservativo 2. Porque usar o preservativo 3. Uso correcto do preservativo Masculino e feminino 4. Cuidados a ter com o preservativo 5. Negociando o uso do preservativo 6. Sexo protegido 7. Sexo seguro 8. Distribuição do preservativo UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 167 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Tema VII: Aconselhamento 1. Noção de aconselhamento 2. Técnicas 3. Gabinete Tema VIII: Plano de implementação 1. Como elaborar 2. Qual a mensagem 3. Selecção de actividade 4. Orçamento Tema IX: O processo de operacionalização 1. Princípios para a operacionalização 2. Envolvimento dos próprios sectores na planificação da acção 3. Apoio do CNCS no processo de elaboração dos planos sectoriais de operacionalização do PEN 4. Resultados esperados 5. Preparação do programa operativo do sector 6. Exemplos de grupos-alvo 7. Mitigação Tema XI: Informações sobre a situação epidemiológica do HIV/SIDA em Moçambique 1. Prevalência do HIV por sexo e grupos etários, 2002 2. Impacto demográfico do HIV-SIDA em Moçambique 3. Análise da situação 4. HIV/SIDA no sector de trabalho 5. Operacionalização UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 168 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Tema XII: Teorias de mudança de comportamento 1. A abstinência sexual antes do casamento 2. Factores de risco para a infecção pelo HIV 3. Grupos populacionais particularmente vulneráveis (PVHS e COV’S) 4. Trabalhadoras do sexo 5. Camionistas de longo curso 6. Mineiros e trabalhadores emigrantes 7. Trabalhadores em situação de brigada 8. Soldados aquartelados e unidades militares destacadas 9. Caixeiros-viajantes Tema XIII: Resposta dos sectores de trabalho à epidemia 1. Plano de combate ao HIV/SIDA? 2. Grau de integração das acções de combate ao HIV/SIDA no programa geral do sector 3. Nível hierárquico onde se situa a coordenação das acções de combate ao HIV/SIDA 4. Articulação com o CNC 5. Plano estratégico nacional de combate ao HIV/SIDA 2005 -2009 6. Os instrumentos criados pelo estado para o combate ao HIV/SIDA 7. Envolvimento das PVHS 8. Áreas de intervenção e objectivos gerais UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 169 DE 171 Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Tema XIV: Anti-retrovirais 1. Tratamento Antiretroviral (TARV) 2. Situação actual quanto a perspectivas de cura e natureza do tratamento (medicina tradicional? 3. Vantagens dos ARVs 4. Desvantagens 5. O diploma ministerial nº.183-a/2001 de 18 de Dezembro – Política do governo: 6. Gabinetes de acnselhamento e testagem voluntária Tema XV: Projeção das taxas de mortalidade em diferentes sectores de trabalho 1. HIV/SIDA no sector (estatísticas) 2. Educação 3. Projecções de mortes de professores do ep1 devidas ao SIDA 4. Projecção das mortes de professores por HIV/SIDA no sector (estatísticas) 5. Percepção sobre conhecimentos, atitudes e práticas Tema VI: Discriminação 1. Discriminação contra pessoas vivendo com hiv/sida (PVHS) 2. Estigma, a “terceira epidemia” 3. Lei n° 5/2002de 5 de fevereiro 4. Impactos previsíveis do HIV/SIDA sobre o sector, a médio e longo prazo UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 170 DE 171