Psicologia Do Desenvolvimento

March 25, 2018 | Author: rosaclio | Category: Dogs, Learning, Psychology & Cognitive Science, Epistemology, Psychological Concepts


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_________________________Psicologia Educacional _______________________Psicologia do Desenvolvimento Jean Piaget Docente: Professor Nuno José Corte-Real Correia Alves Discentes: Ana S. Sousa; Fabiana Silva; Fábio Teixeira; Fernando Santos; Filipa Teixeira; Joana Santos; Licurgo Figueiredo; Mariana Oliveira; Vanessa Nunes; Vítor Freixo; Vítor Martins Vanessa Nunes. Vítor Freixo._________________________Psicologia Educacional _______________________ Índice  Estádio  Esquema  Estrutura  Assimilação  Acomodação  Equilíbrio  Factores Influentes no Desenvolvimento Cognitivo  Bibliografia  Reflexão do Filme Intitulado: “Quanto Vale ou é Por Quilo?”  Questões que a Reflexão Inerente Suscita  Anexos Discentes: Ana S. Mariana Oliveira. Vítor Martins . Filipa Teixeira. Licurgo Figueiredo. Joana Santos. Fábio Teixeira. Fernando Santos. Sousa. Fabiana Silva. Vítor Martins . Vanessa Nunes. o desenvolvimento humano não é mais do que a progressiva evolução da estrutura do sujeito. separar o desenvolvimento humano da estrutura do sujeito. através de diferentes estágios. este obedece aos seguintes princípios:   Céfalo-caudal. mas voltado para o período decorrente desde o nascimento até à idade adulta. Este estudo não é apenas centrado numa etapa da vida. Próximo-distal. Relativamente ao desenvolvimento físico. O desenvolvimento humano pressupõe uma estrutura humana. diferencial e globalmente. por isso. intelectual. quando o ser humano atinge o seu maior grau de maturidade e estabilidade. Do sensório-motor para o operatório. Do geral para o específico. Esquema Discentes: Ana S. uma estrutura da personalidade. Mariana Oliveira. Sousa. Licurgo Figueiredo. Fernando Santos._________________________Psicologia Educacional _______________________ Estádio A Psicologia do desenvolvimento é um ramo da psicologia que se relaciona com o estudo de todos os aspectos do desenvolvimento humano: físico-motor. sendo estes regidos por determinados princípios. sendo estes:    Do simples para o complexo. Não é possível. ou seja. ou seja. da sua personalidade. Fábio Teixeira. Fabiana Silva. afectivo-emocional e social. esta é desenvolvida ao longo do tempo progressiva. Vítor Freixo. Joana Santos. Filipa Teixeira. 1972. Fernando Santos. Fabiana Silva. que se mantém quando é repetida. Jean Piaget sustenta que todo o esquema tem certas propriedades unitárias. Estes esquemas são utilizados para processar e identificar a entrada de estímulos. consolidando-se através do exercício e aplicando-se às diversas situações que vão variando. Mariana Oliveira. a compreensão que a pessoa tem do sistema numérico. essa criança tenta incorporar o estímulo em um esquema disponível. Vanessa Nunes. como também está apto a generalizá-los.p. são partes de um único esquema. Vítor Martins . Filipa Teixeira. Sousa. que justificam a afirmativa de que todas as acções. Concluímos então. em consequência das modificações que ocorrem no meio ambiente” (Piaget. e classificados em grupos. o organismo está apto a diferenciar estímulos. Licurgo Figueiredo. nelas incluídas. O esquema é um conceito complexo. que grosseiramente poderíamos compará-los como capas de um arquivo._________________________Psicologia Educacional _______________________ “O esquema de uma acção consiste na organização geral dessa acção. e graças a isto. Estrutura Discentes: Ana S. de acordo com características comuns. mas também organizações complexas – por exemplo. Fábio Teixeira. Inclui respostas simples e previsíveis do nível do reflexo. Vítor Freixo. O funcionamento é da seguinte forma: uma criança apresenta um certo número de esquemas. Joana Santos. Diante de um estímulo. que abrange tanto padrões de comportamento motor explicito quanto processos interiorizados de pensamento. que os esquemas são estruturas intelectuais que organizam os eventos como eles são percebidos pelo organismo.69). existindo uma continuidade do biológico para o psicológico (Golse. em termos de estruturas cognitivas existentes. através dos processos de adaptação: assimilação e acomodação. Mariana Oliveira. tendo em conta o meio. Vítor Martins . As estruturas cognitivas patenteiam mutabilidade. correspondendo estes. Por outro lado. Por outro lado. contudo verificam-se nuances no que aos diversos entendimentos e ideias conceptuais._________________________Psicologia Educacional _______________________ “O conceito de estrutura tornou-se clássico quando introduzido pela teoria de Gestalt para combater a associação e seus hábitos atomísticos de pensamento” (Carmichael. quer em termos de assimilação quer de acomodação. no sentido de compreender o meio e toda a conjuntura envolvente. Sousa. normativas. não existe uma estrutura pré-estabelecida. Vítor Freixo. O desenvolvimento cognitivo incorpora um esforço constante de adaptação ao meio. Este defende que os processos desenrolam-se de dentro para fora. Esta adaptação só está concluída quando há equilíbrio entre a assimilação e a acomodação. as estruturas são formadas até certa idade. Fernando Santos. assim como. Fábio Teixeira. no contexto de uma interacção permanente e continuada entre o sujeito e o mundo exterior. por acção de mediadores (mediação simbólica: interna ou externa). O conceito de estrutura cognitiva é central e concomitantemente de carácter basal. como uma construção activa e dinâmica. A grande diferença é que Vygotsky não incorpora os estádios e a delimitação de apropriação derivada destes. Joana Santos. que permite depreender o desenvolvimento da criança. Filipa Teixeira. Discentes: Ana S. subjacente a actos específicos de inteligência. A vida é adaptação às condições mutáveis do meio. Bernard. Licurgo Figueiredo. Fabiana Silva. defende sim que o indivíduo apropria-se. Nesta nota. Jean Piaget assume que cada estágio delimita as aquisições passíveis de acontecerem (fornece uma receita para determinado momento). diz respeito. Esta remete-nos para um padrão de acção física e mental. Sintetizando. 2005). Não existe uma receita mediada para as apropriações. a acomodação refere-se à mudança da estrutura cognitiva. Vanessa Nunes. a teoria de Piaget é similar à teoria de Vygotsky. A inteligência começa pelo conhecimento da interacção. para a teoria de Piaget e suas inerências. a estádios do desenvolvimento infantil. 1977) Jean Piaget situa a problemática. a assimilação envolve a interpretação de eventos. como o dedo. Sousa. são muito diferenciadas e distribuídas por todo o corpo. Este pode ser simples e unitário ou pode ser um sistema global. Fábio Teixeira. Assimilação Discentes: Ana S. Joana Santos. Vítor Freixo._________________________Psicologia Educacional _______________________ Em suma. Vítor Martins . Fabiana Silva. enquanto outras. assim como certas estruturas. Mariana Oliveira. Licurgo Figueiredo. são unitárias. 1950). como o sistema digestivo. Vanessa Nunes. Filipa Teixeira. o paralelo comportamental de estrutura na biologia é um esquema (Piaget. Fernando Santos. para Piaget. Esta fase é predominante.. se multiplicam. A acomodação é um complemento da assimilação. se apropria dele e se acomoda. 1992) A assimilação representa o processo da introdução ordenada de dados conhecidos ou novos na experiência. adequando-se ao meio. No entanto. aquilo passa a ser normal (Tafner. o predomínio da acção do sujeito sobre o objecto. como um cavalo. Mariana Oliveira.. se coordenam e se organizam finalmente numa estrutura esquemática de conjunto que define a inteligência sensório-motora” (Tavares. Designamos como assimilação. etc. M. desde o nascimento da criança até aos seus 2 anos (1º Estádio de Piaget. Alarcão. Licurgo Figueiredo. pescoço. se assimilam reciprocamente. quando é apresentada a imagem de um cão ela assimila como tal. Vanessa Nunes._________________________Psicologia Educacional _______________________ “É na continuidade da assimilação que os esquemas se formam.) Discentes: Ana S. s/d). J. Joana Santos. quando ela quer explorar o mundo e tudo o que a rodeia. Exemplo: Uma criança está a aprender a distinguir os animais.Sensóro-motor). 1977). Vítor Freixo. Na medida em que “ele” compreende aquele novo conhecimento. Vítor Martins . ela também o verá como um cão (castanho. Filipa Teixeira. É o movimento que o organismo realiza no sentido de se submeter às exigências exteriores. Sousa. Acomodação Segundo Jean Piaget acomodação é um mecanismo de adaptação que estrutura e impulsiona o desenvolvimento cognitivo. Fabiana Silva. É o processo pelo qual os esquemas mentais existentes modificam-se em função das experiências e relações com o meio. cria um esquema. Fábio Teixeira. nariz molhado. Fernando Santos. É qualquer modificação de um esquema ou estrutura de assimilação pelos elementos assimilados (Netto. quadrúpede. um rabo. quando lhe é mostrado um outro animal que possua alguma semelhança com um cão. de acordo com os esquemas existentes e patentes no indivíduo. I. A diferenciação do cavalo para o cão ocorrerá por um processo de acomodação (Tafner. Vítor Freixo. Diante deste impasse. de modo a incorporar novas experiencias (Sprinthall & Sprinthall. s/d). ou seja a similaridade entre o cavalo e o cão (apesar da diferença de tamanho) faz com que o cavalo passe por um cão em função da proximidade dos estímulos e da pouca variedade e qualidade dos esquemas acumulados pela criança até o momento. Filipa Teixeira. a criança pode tentar assimilar o estímulo novamente. Ambas as acções resultam numa mudança na estrutura cognitiva (Tafner. Fábio Teixeira. e uma vez modificada a estrutura cognitiva. 1993). M. M. Fabiana Silva. Ocorrida a acomodação. isto é. Sousa. Assim. não existe uma estrutura cognitiva que assimile a nova informação. Vanessa Nunes. Joana Santos._________________________Psicologia Educacional _______________________ Neste caso. Mariana Oliveira. a acomodação acontece quando a criança não consegue assimilar um novo estímulo. Discentes: Ana S. M. Vítor Martins Acomodação . Fernando Santos. s/d). ou seja. ocorre um processo de assimilação. s/d). 1997ª citado por Tafner. o estímulo é prontamente assimilado. altera o presente estádio de processamento cognitivo. em função das particularidades desse novo estímulo (Nitzke et alli. Licurgo Figueiredo. restam apenas duas saídas: criar um novo esquema ou modificar um esquema existente. o seu grau de organização interna e da adaptação ao meio. Filipa Teixeira. diz “aquele gatinho não é um gatinho!” Equilíbrio A noção de equilíbrio fundamenta-se na seguinte premissa: todo o ser vivo procura manter um estado de equilíbrio (adaptação) com o meio. 1993) Outros Exemplos: A criança que assimila o reflexo de sucção ao seu polegar. Fábio Teixeira. Vítor Martins . Sousa. Licurgo Figueiredo. ao sugá-lo usará movimentos diferentes daqueles que usa ao sugar o seio materno. permanentemente. Reformulação de conhecimentos passados. Vítor Freixo. Fabiana Silva. (Sprinthall & Sprinthall. Discentes: Ana S. a mente sendo uma estrutura (cognitiva) tende a funcionar em equilíbrio. Mariana Oliveira. Se formos mais exemplificativos. Vanessa Nunes. aumentando. Qualquer criança depois de ter sido picada por um ouriço-cacheiro. Joana Santos. Fernando Santos. Sendo este um ponto de equilíbrio entre a assimilação e a acomodação. e ao mesmo tempo um mecanismo auto-regulador. Mudança e desenvolvimentos._________________________Psicologia Educacional _______________________    Novas percepções. e que embora os possamos analisar em separado fazem parte de um todo que depende._________________________Psicologia Educacional _______________________ Quando este equilíbrio obtém experiências não assimiláveis. Vanessa Nunes. Fabiana Silva. O aluno que durante o seu trajecto educativo. A estrutura cognitiva é uma estrutura de extrema relevância na aprendizagem. Fernando Santos. Fábio Teixeira. Joana Santos. o organismo (mente) reestrutura-se (acomodação). pelos conteúdos que o assaltam e pelos conceitos com que se depara constantemente. de uma série de condições internas e externas ao sujeito (Malglaive. Nele. teve a possibilidade de adquirir uma estrutura cognitiva clara. Sousa. O processo de assimilação e aprendizagem é caracterizado pela individualidade. Esta estrutura cognitiva do aluno pode ser influenciada por determinados factores relacionados com a sua exposição no mundo. que se interrelacionam. rentabilizando aqueles que subsistiam. Factores influentes no desenvolvimento cognitivo A aprendizagem está envolvida em múltiplos factores. estável e organizada de forma adequada. fortalecendo assim as características positivas pertencentes aos esquemas no sistema cognitivo. encontramos uma partilha de processos passados. quer na sua natureza. 1980). Vítor Martins . a fim de construir novos esquemas de assimilação e atingir um novo equilíbrio. tem a vantagem de poder consolidar conhecimentos novos. Mariana Oliveira. este defende que a inteligência de uma criança constrói-se num processo temporal por Discentes: Ana S. Filipa Teixeira. que irão influenciar aprendizagens futuras. no processo desmedido de aprendizagem existe uma constante acumulação de conhecimentos aos conhecimentos já existentes. 1990). ou seja. Licurgo Figueiredo. quer na sua qualidade. é pessoal. Tendo em conta o desenvolvimento cognitivo tido por Jean Piaget. Vítor Freixo. complementares e relacionados de alguma forma (Ausubel. e da acção que este detém sobre o sujeito. Mariana Oliveira. a aprendizagem não se resume a uma experiência imediata. Experiência Lógico . contactos educacionais ou sociais são propulsores de um agregar de informações. Experiência Física – na qual a criança toma conhecimento do objecto e de tudo o que ele compreende. mas a um processo conjunto. Joana Santos. sem ter um plano predeterminado). esta significa uma constante adaptação ao mundo exterior. Discentes: Ana S. Transmissão Social – na qual verificamos através de um meio envolvente.condução necessária no processo de desenvolvimento gradual._________________________Psicologia Educacional _______________________ estádios ou etapas.matemática – compreende um conjunto de acções experimentadas intelectualmente pela criança. Sousa. influente no desenvolvimento cognitivo de uma criança. Filipa Teixeira. Verificamos constantes estruturações do sujeito. Fabiana Silva. Vanessa Nunes. Licurgo Figueiredo. O equilíbrio é dependente da acção do sujeito com o meio envolvente. tendo portanto um papel activo no seu próprio desenvolvimento cognitivo. pois completa uma não pré-concepção do desenvolvimento das estruturas mentais do indivíduo (tendo em conta que a evolução emerge no constante alcançar de um equilíbrio. para Jean Piaget. Vê-se que. são aqueles que a melhor esclarecem. Fábio Teixeira. Vítor Freixo. e tendo em conta o que foi escrito anteriormente. Equilibração – factor basal. Vítor Martins . verificada num plano genético. O desenvolvimento é caracterizado por uma constante procura do equilíbrio. sendo eles: - Maturação . onde a linguagem. com o processo de equilíbrio inerente. os quatro factores piagetianos. o meio é tido como o factor principal. Assim. que possui uma acção de interacção contínua com o meio. da formação do indivíduo. onde são organizadas acções sobre os objectos. Fernando Santos. Fábio Teixeira. Livraria Almedina Coimbra 1999 Julia C. Carmichael (1977) Manual de Psicologia da Criança. Sousa. Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem. 2ªEdição. Teorias do Desenvolvimento da Criança. Berryman. Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais. Filipa Teixeira. A Psicologia do desenvolvimento humano. . Ann Taylor. Licurgo Figueiredo. Vítor Martins 4._________________________Psicologia Educacional _______________________ Bibliografia José Tavares e Isabel Alarcão. Vítor Freixo. David Hargreaves. Joana Santos. 1ª Edição. Editora da Universidade de São Paulo. Volume Desenvolvimento Cognitivo I. Martin Herbert. Fernando Santos. Mariana Oliveira. Fabiana Silva. (1967). Alfred L. Discentes: Ana S. Vanessa Nunes. Instituto Piaget 2002 Baldwin. M.org. (1977). Mariana Oliveira. Consumir é o propósito das relações. Sprinthall. Licurgo Figueiredo.br Reflexão do filme intitulado: “Quanto vale ou é por quilo?” Tendo em conta o visionamento do filme. P.htm www. N. (1993). Editora McGraw . que se desenrola em vários contextos. Fabiana Silva. de www. Joana Santos. Estes relacionam-se intrinsecamente com a escravidão que acontecia e a “escravidão” que acontece. S.org. Fábio Teixeira. Vanessa Nunes. o produto é essencial sendo o processo acessório.pt - Cérebro e mente: www. & Sprinthall. Vítor Freixo.). Sousa. Tafner.fsc. (s. Fernando Santos. Psicologia Educacional .br/cbef/port/16-2/artpdf/a5.Volume 4 Desenvolvimento Cognitivo I. Manual de Psicologia da Criança . A construção do conhecimento segundo piaget. R. A. na teoria sobre a qual nos debruçamos. Manuais Universitários. Climepsi Editores. iremos abordar o conteúdo do mesmo.Uma abordagem desenvolvimentista. Lda._________________________Psicologia Educacional _______________________ Golse. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. Filipa Teixeira. Bernard (2005).ufsc. Obtido em 14 de Outubro de 2010. O desenvolvimento afectivo e intelectual da criança.cerebromente.google.cerebromente. Tendo como suporte esta contextualização e a teoria que nos ampara.pdf www. Vítor Martins . visando uma abordagem substanciada. C. Este filme pretende enfatizar uma determinada perspectiva (infelizmente uma realidade conjuntural).Jean Piaget) podemos afirmar que o indivíduo apresenta um Discentes: Ana S. subjacentes a diversas inverdades.d. (Psicologia do Desenvolvimento . Netto. até vítima de desprezo.HILL de Portugal.br/n08/mente/construtivismo/construtivismo. de forma que. eram de facto transportadas para outro local. sendo as assimilações paralelas ao quadro de aquisições e acomodações. Tendo como premissa contextualizar o filme. de um ponto de vista neutro. desde 1799 (onde a escravidão está presente) até a sociedade contemporânea. somos “escravos sem dono”. Logo. Em suma: Num primeiro momento. estes pressupostos podemos enunciar os seguintes exemplos: - Na escravatura. Joana Santos. Mariana Oliveira. neste período os seus donos pagavam a sua “manutenção”. intemporal. é de tal forma extremo. de uma pluralidade de espectros. abordamos o conteúdo inerente ao filme. e com um grau maior ou menor de aplicabilidade. ou seja. que contudo se restringem a uma dimensão. que posteriormente iremos abordar. verificamos a existência do reverso de uma moeda._________________________Psicologia Educacional _______________________ desequilíbrio permanente perante o universo que o rodeia. mas o quadro basal de envolvência com o meio proveniente dele é paralelo. que persiste em não ser alterada por uma nova. mas existem (paralelismo contextual) - O consumo subsiste mesmo em entidades de ajuda humanitária. podemos afirmar que este se situava em vários momentos históricos. à qual nos dedicamos e colocamos o ónus desta leitura. Fábio Teixeira. Filipa Teixeira. contudo fá-lo através de várias vivências. Discentes: Ana S. muda o contexto. Sousa. Vanessa Nunes. Fabiana Silva. que as crianças abandonadas não eram ajudadas. tendo presente estes exemplos. Sendo este de certa forma. tendo sido esta abordagem preponderante para uma compreensão substanciada e sustentada na teoria. as cordas e algemas não são visíveis. de diferentes ponto de vista. Tendo em mente. Esta ideia é basal e escalpelizada intrinsecamente neste filme. Vítor Martins . que estavam presentes e vigavam até então. Este filme pretende enfatizar uma determinada perspectiva (infelizmente uma realidade conjuntural). numa realidade paralela. vivenciando contudo as mesmas experiências. Vítor Freixo. o “indivíduo era uma máquina”. estes pudessem trabalhar de gratuitamente. Licurgo Figueiredo. Hoje. diferente e característica de uma mudança clara e significativa de paradigma. Fernando Santos. mudam ligeiramente as vivências. De certa forma. mas o quadro basal de envolvência com o meio e inter-relacionamento proveniente dele é paralelo. Fábio Teixeira. Consumir é o propósito das relações. para um ajudar. menos brutal mas paralelamente danosa à verificada em outros momentos históricos. subjacente e concomitantemente o reverso de uma moeda. muda o contexto. mudam ligeiramente as vivência. para uma delimitação do desenvolvimento. Observa-se de certa forma a “escravidão” dos tempos modernos. Discentes: Ana S. ou seja. sendo esta imagem chocante e marcante. Vanessa Nunes. até vítima de desprezo. como mencionado anteriormente. que persiste a não ser alterada por uma nova. subjacentes a diversas inverdades. Fabiana Silva. desmembrado da verdadeira acepção da palavra. Todas estas ramificações inerentes a um processo de dominância encoberta. este paralelismo torna-se útil para chegar ao quadro valorativo do público em geral. algo que não é a essência destas. e demonstrar a realidade vigente. quando compara à escravidão. somente o superficial. diferente e característica de uma mudança clara e significativa de paradigma. Joana Santos. Licurgo Figueiredo. Fernando Santos. Mariana Oliveira. esta muitas vezes camuflada. a súmula do resultante. Vítor Freixo. e a teoria que nos ampara a leitura do filme (Psicologia do Desenvolvimento – Jean Piaget) podemos afirmar que o indivíduo apresenta um desequilíbrio perante o universo espectral. Filipa Teixeira. o produto é essencial sendo o processo acessório. Sousa. sendo as assimilações (em todos os casos e personagens intervenientes) paralela ou quadro de aquisições que estavam presentes e vigavam até então. Absorve-se das relações aos mais diversos níveis. Tendo como suporte esta contextualização. a liberdade (tendo em conta o período da escravidão) é um conceito polissémico e ambíguo. Neste filme. Vítor Martins ._________________________Psicologia Educacional _______________________ Esta realidade espelhada remete-nos. somos a mesma pessoa._________________________Psicologia Educacional _______________________ Questões que a Reflexão Inerente Suscita Este filme. existem acções que são consideradas naturais e aceites pela sociedade a nível micro (porventura não aceites a nível macro)? Discentes: Ana S. Filipa Teixeira. quando nos olhamos ao espelho em diferentes sítios. Joana Santos. Sousa. Fábio Teixeira. Mariana Oliveira. influenciou a perpetuação de determinado quadro de vivências e relações de dominância vigentes actualmente. considerado O processo de assimilação/acomodação/aquisição pode ser paralelo relativamente as diferentes épocas (escravatura/actualidade)? Por exemplo. Podemos considerar que a escravatura. Fabiana Silva. Na sociedade em que o individuo se insere. Vanessa Nunes. Vítor Freixo. levantou-nos as seguintes questões: 1. ao longo da nossa reflexão. e a maneira como o indivíduo age hoje em dia? 3. Fernando Santos. 2. Vítor Martins . Licurgo Figueiredo. mas o espelho onde nos vemos está localizado em locais diferentes. Fernando Santos. Licurgo Figueiredo. Fábio Teixeira. Vanessa Nunes. Fabiana Silva. Vítor Freixo. Joana Santos. Sousa. Mariana Oliveira. Filipa Teixeira._________________________Psicologia Educacional _______________________ Anexos Discentes: Ana S. Vítor Martins .
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