Description
Projeto em Consulta NacionalABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Inspeção de pontes, viadutos e passarelas de concreto ― Procedimento APRESENTAÇÃO 1) Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo Especial de Inspeções de Estruturas de Concreto (CEE-169), nas reuniões de: 19.02.2013 19.03.2013 23.04.2013 28.05.2013 10.06.2013 12.08.2013 17.09.2013 15.10.2013 19.11.2013 21.01.2014 25.02.2014 25.03.2014 22.04.2014 28.05.2014 10.06.2014 12.08.2014 23.09.2014 a) É previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR 9452:2012), quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor; b) Não tem valor normativo. 2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta informação em seus comentários, com documentação comprobatória; 3) Tomaram parte na sua elaboração: Participante Representante ABCIC Iria Lícia Oliva Doniak ABENDI Luiz Mauro Alves ABNT/CB-018 Inês Battagin ARTERIS Sandra Regina L. Nunes BELTRAME ENG. Alexandre Beltrame BRUCKEN Renato Landmann CCR PONTE Carlos Henrique Siqueira CCR Marta Saba Mackeldey © ABNT 2015 Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT. NÃO TEM VALOR NORMATIVO Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 CCR Katia Anschau CONCREMAT Alessandra A. Costa CONCREMAT Lilian Quattrone Gregório CONCREMAT Marcela Barros de Souza Sollero DESEK Grazielle Ribeiro Vicente DNIT Iviane Cunha e Santos DNIT Rogério Balazans Verly ECORODOVIAS Marcos P. Mitre EGT Fábio Dollinger Fanti ENGETI Julio Timerman EPT Eduardo Serrano EPT Renata Garrido S. Lourenço FARES E ASSOCIADOS Marcio de Mello Freire FURNAS Ricardo Ierrera FURNAS Jorge L. S. Carvalho BELTRAME ENG. Fabiola Rago Beltrame BELTRAME ENG. Karina Rago IEME BRASIL Daniela David IPT Adriana de Araujo IPT Ivanisio de Lima Oliveira L. A. FALCÃO BAUER Edvar Pegoretti L. A. FALCÃO BAUER Fábio Gomes da Costa L. A. FALCÃO BAUER Sérgio Donizeti Piveta L. A. FALCÃO BAUER Ronaldo Tanaka Bernardi PETROBRAS César Luiz Silva PETROBRAS José Maria dos Santos Serrão PETROBRAS Leonardo Luiz Freitas dos Santos PETROBRAS Luis Alfredo de Paula Freitas Figueiredo PETROBRAS Rubenei Novais Souza SABESP Guilherme Akio Sakuma SABESP Isael Araujo de Melo SENAI TATUAPÉ Luiz Roberto Gasparetto S. TAKASHIMA Adriana Falcochio Rivera UFRGS Luiz Carlos P.Silva Filho UFSC Roberto Caldas de Andrade Pinto ZAMARION ENG. José Carlos do Amaral NÃO TEM VALOR NORMATIVO Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Inspeção de pontes, viadutos e passarelas de concreto ― Procedimento Inspection of concrete bridges and footbridges ― Procedures Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização. Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor. A ABNT NBR 9452 foi elaborada Comissão de Estudo Especial de Inspeções de Estruturas de Concreto (CEE-169). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX. XXXX. Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 9452:2012), a qual foi tecnicamente revisada. O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte: Scope This Standard establishes the requirements in conducting the inspections on concrete bridges and footbridges and the presentation of the results of these inspections. NÃO TEM VALOR NORMATIVO Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Inspeção de pontes, viadutos e passarelas de concreto ― Procedimento 1 Escopo Esta Norma especifica os requisitos exigíveis na realização de inspeções em pontes, viadutos e passarelas de concreto e na apresentação dos resultados destas inspeções. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 6118:2014, Projeto de estruturas de concreto – Procedimento ABNT NBR 16230, Inspeção de estruturas de concreto – Qualificação e certificação de pessoal – Requisitos 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 16230 e os seguintes. 3.1 inspeção de estruturas de concreto conjunto de procedimentos técnicos e especializados que compreendem a coleta de dados necessários à formulação de um diagnóstico e prognóstico da estrutura, visando manter ou reestabelecer os requisitos de segurança estrutural, de funcionalidade e de durabilidade 3.2 ponte estrutura destinada à transposição de obstáculo à continuidade do leito normal de uma via, e cujo obstáculo deve ser constituído por canal aquífero, como rio, mar, lago, córrego e outros 3.3 viaduto estrutura destinada à transposição de obstáculo à continuidade do leito normal de uma via, e cujo obstáculo é constituído por rodovia, ferrovia, vale, grota, contorno de encosta. Esta estrutura destina-se também à substituição de aterros 3.4 passarela estrutura destinada exclusivamente à travessia de pedestre e/ou de ciclista, desde que devidamente projetada para tanto, sobre obstáculo natural ou artificial 3.5 pontilhão ponte ou viaduto de vão único com comprimento igual ou inferior a 6 m NÃO TEM VALOR NORMATIVO 1/48 ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 3.6 comprimento dimensão que se encontra no eixo de orientação do fluxo da carga móvel sobre a superestrutura Projeto em Consulta Nacional 3.7 largura dimensão perpendicular ao comprimento no plano horizontal da superestrutura 3.8 obra de arte especial (OAE) estrutura classificada como ponte, pontilhão, viaduto ou passarela 3.9 superestrutura conjunto de elementos destinados a receber as cargas permanentes e acidentais e transferi-las à mesoestrutura ou diretamente à infraestrutura. A superestrutura contempla em si os seguintes elementos: a) laje (inclusive de ponte em arco, extradorso, pênsil e estaiada) e placa de pré-laje; b) viga longarina, viga treliçada e viga-caixão; c) viga transversina (exceto quando em caráter de cortina de contenção de aterro dos encontros); d) articulação (dente tipo Gerber, Freyssinet e outros); e) estais; f) viga em arco superior, intermediário ou inferior 3.10 mesoestrutura conjunto de elementos destinados a receber as cargas provenientes da superestrutura e transferi-las à infraestrutura. A mesoestrutura contempla em si os seguintes elementos: a) viga-travessa; b) pilar; c) pilone (torre, portal etc.); d) aparelho de apoio; e) viga de travamento de pilares 3.11 infraestrutura conjunto de elementos destinados a receber as cargas provenientes da mesoestrutura ou diretamente da superestrutura e transferi-las ao substrato. A infraestrutura contempla em si os seguintes elementos: a) viga de travamento de blocos de fundação; b) viga-alavanca; 2/48 NÃO TEM VALOR NORMATIVO Contempla elementos funcionais de segurança. j) buzinote (barbacã/dreno). d) sapata. solo grampeado etc. muro de gravidade. como segue: a) barreira rígida. g) bloco de transição 3. apenas funcional na OAE.13 elemento secundário (S) elemento cujo dano pode ocasionar ruptura localizada em apenas parte de um vão 3. muro de flexão e outros. iluminação. lastro e dormente. e) laje de aproximação (transição). canaleta. m) tubulação de condução de água. h) encontro portante: aterro armado. e transição de estrutura. l) boca de lobo e boca de leão. o) poste e luminária NÃO TEM VALOR NORMATIVO 3/48 . e) estaca. f) talude revestido ou não sob a projeção da estrutura e laterais. i) rampa e passeio de acesso. encontro. n) pingadeira. d) sistema estrutural para suporte de elemento de sinalização. g) estrutura de contenção: ala. f) bloco sobre estacas. guarda-corpo e tela de proteção. cortina.14 elemento complementar (C) elemento cujo dano não causa nenhum comprometimento estrutural. de drenagem. escada hidráulica. utilidade e drenagem. b) pavimento. k) sarjeta. c) junta de dilatação.Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 c) tubulão.12 elemento principal (P) elemento estrutural cujo dano pode ocasionar o colapso parcial ou total da obra 3. e) demais informações consideradas importantes para a inspeção. como alargamento. aspecto geral e esquema estrutural. acréscimo de comprimento.17 patologia estudo técnico e especializado do fator (ou conjunto de fatores) que gera determinada anomalia. 4. reforço. 4/48 NÃO TEM VALOR NORMATIVO . conforme Seção 5. dos elementos da mesoestrutura e da infraestrutura. b) registro fotográfico. A inspeção cadastral deve conter: a) as informações do roteiro básico do Anexo A. As fotos da obra devem ser datadas.ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 3.16 diagnóstico resultado da atividade de identificação da natureza de uma anomalia 3. instalação ou assim que se integra a um sistema de monitoramento e acompanhamento viário. c) especial. b) rotineira. pelas vistas superior. c) desenhos esquemáticos da planta do tabuleiro. Deve conter também o registro das anomalias detectadas que comprometam as condições estruturais. O registro fotográfico deve ser apresentado juntamente com os dados coletados em conformidade com o roteiro do Anexo A. bem como das alterações por esta trazida ao elemento em análise e à OAE 4 Tipos de inspeção Os tipos de inspeções considerados nesta Norma são: a) cadastral. mudança no sistema estrutural.15 anomalia descaracterização de um elemento ou sistema integrante da OAE em relação à sua concepção original Projeto em Consulta Nacional 3. Deve também ser realizada quando houver alterações na configuração da obra. lateral e inferior do tabuleiro. quando aparentes. O registro fotográfico de caracterização da estrutura deve ser constituído pelo menos por uma vista geral. d) a classificação da OAE. funcionais e de durabilidade da obra. d) extraordinária. As fotos devem permitir a visualização da situação.1 Inspeção cadastral É a primeira inspeção realizada na obra e deve ser efetuada imediatamente após sua conclusão. e das seções típicas transversal e longitudinal. e os detalhes julgados necessários. com suas respectivas medidas principais. Na inspeção rotineira deve ser verificada a evolução de anomalias já observadas em inspeções anteriores. A inspeção especial deve ser feita de imediato quando: a) a inspeção anterior indicar uma classificação de intervenção em curto prazo (notas de classificação 1 e 2. b) forem previstas adequações de grande porte. conforme Tabela 1) nos seus parâmetros de desempenho estrutural e de durabilidade. bem como reparos e/ou recuperações efetuadas no período.Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 4. a inspeção subaquática deve ser realizada conforme Anexo F. conforme 4. c) comentários quanto a eventuais alterações do estado geral da OAE detectadas em relação à inspeção anterior. f) demais informações consideradas importantes para a inspeção.2 Inspeção rotineira Inspeção de acompanhamento periódico.1. Para elementos submersos. visual. conforme Tabela 1). 4. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 5/48 . conforme Seção 5.3 Inspeção especial A inspeção especial deve ter uma periodicidade de cinco anos. se for o caso. realizada em prazo não superior a um ano. no caso de estruturas celulares. O procedimento para a inspeção especial deve seguir o roteiro apresentado no Anexo D. Pode ser necessária a utilização de equipamentos especiais para acesso a todos os componentes da estrutura. com ou sem a utilização de equipamentos e/ou recursos especiais para análise ou acesso. bem como novas ocorrências. como alargamentos. internamente. como rodovia e trecho inspecionado no caso de um lote de OAEs. prolongamentos. com o intuito de formular o diagnóstico e prognóstico da estrutura. e) registro fotográfico. A inspeção rotineira deve conter: a) introdução contendo informações básicas. podendo ser postergada para até oito anos em caso de: a) obras com classificação de intervenção de longo prazo (notas de classificação 4 e 5. d) ficha de inspeção rotineira contendo registro de anomalias de acordo com o Anexo B. reforços e elevação de classe portante. lateralmente e sob a obra e. b) obras com total acesso a seus elementos constituintes na inspeção rotineira. b) a classificação da OAE. A inspeção especial deve ser pormenorizada e contemplar mapeamento gráfico e quantitativo das anomalias de todos os elementos aparentes e/ou acessíveis da OAE. associadas ou não: necessidade de avaliar com mais critério um elemento ou parte da OAE. funcional e de durabilidade e a gravidade dos problemas detectados. sismo e outros.1. Deve proporcionar também conforto e segurança a seus usuários.1. por exemplo. a inspeção subaquática deve ser realizada conforme Anexo F. como: visibilidade.3 Parâmetros de durabilidade Designam-se por parâmetros de durabilidade aquelas características das OAE diretamente associadas à sua vida útil. b) ocorrência de impacto de veículo. 5. trem ou embarcação na obra. ausência de depressões e/ou buracos na pista de rolamento e sinalização adequada. ou seja.1 Parâmetros estruturais Os parâmetros estruturais são aqueles relacionados à segurança estrutural da OAE. Projeto em Consulta Nacional a) A inspeção extraordinária deve ser apresentada em relatório específico. para tanto. c) ocorrência de eventos da natureza. documentação fotográfica e terapia recomendada. sob o critério de seus estados limites último e de utilização. notadamente quando a obra apresenta sintomatologia já visualmente detectável de desempenho estruturalmente anômalo.2 Parâmetros funcionais Por parâmetros funcionais entendem-se aqueles aspectos da OAE relacionados diretamente aos fins a que ela se destina. gabaritos verticais e horizontais. com descrição da obra e identificação das anomalias.ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 4. 5. apresentando. referentes à sua estabilidade e capacidade portante. Sob o ponto de vista de prioridades de ações de recuperação. 6/48 NÃO TEM VALOR NORMATIVO . guarda-corpos íntegros. Para elementos submersos. vendaval. incluindo mapeamento. com o tempo estimado em que a estrutura deve cumprir suas funções em serviço. como inundação. devendo. podendo ou não ser gerada por inspeção anterior.1. Pode ser necessária a utilização de equipamentos especiais para acesso ao elemento ou parte da estrutura.1 Parâmetros de avaliação das OAE As OAE devem ser classificadas segundo os parâmetros estrutural. possuir requisitos geométricos adequados. é frequente estes parâmetros serem objeto de maior atenção. respeitando as Normas Brasileiras aplicáveis em cada caso.4 Inspeção extraordinária A inspeção extraordinária é gerada por uma das demandas não programadas a seguir. O fluxograma de inspeção do Anexo C orienta os passos decisórios para as inspeções a serem realizadas. ou seja. conforme ABNT NBR 6118. 5. 5 Critério de classificação das OAE 5. erosões nos taludes de encontros. A OAE apresentase em perfeitas condições. Boa A estrutura apresenta danos pequenos e em áreas. fissuração que permite infiltrações. que pode ser excelente. com o objetivo de inferir a velocidade de deterioração a eles associados. Tabela 1 – Classificação da condição de OAE segundo os parâmetros estrutural. sem comprometer a segurança estrutural. A classificação deve seguir o estabelecido na Tabela 1.2 Critérios de definição das notas de classificação A classificação da OAE consiste da atribuição de avaliação de sua condição. entre outras. A OAE apresenta pequenas e poucas anomalias. apresentando defeitos irrelevantes e isolados. ruim ou crítica. regular. corrosão. devendo ser prevista manutenção de rotina. funcional e de durabilidade Nota de classificação 5 4 Condição Caracterização estrutural Caracterização funcional Caracterização de durabilidade Excelente A estrutura apresenta-se em condições satisfatórias. funcional e de durabilidade. estes parâmetros vinculam-se à resistência da estrutura contra ataques de agentes ambientais agressivos. 5. segundo os parâmetros estrutural. que comprometem sua vida útil. boa. funcional e de durabilidade. A OAE apresenta pequenos danos que não chegam a causar desconforto ou insegurança ao usuário. que correlaciona essas notas com a condição da OAE e caracteriza os problemas detectados. em região de baixa agressividade ambiental. A OAE apresenta segurança e conforto aos usuários. refletindo a maior ou menor gravidade dos problemas detectados. ausência de cobrimento de armadura.Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Deste modo. associando notas aos parâmetros estrutural. Exemplificam-se como anomalias associadas à durabilidade. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 7/48 . A relevância dos problemas de durabilidade deve ser avaliada em conjunto com a agressividade do meio em que se situam. Essas notas de avaliação devem variar de 1 a 5. Recomenda-se acompanhamento dos problemas.ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Tabela 1 (continuação) Projeto em Consulta Nacional Nota de classificação 8/48 3 2 1 Caracterização funcional Caracterização de durabilidade Regular Há danos que podem vir a gerar alguma deficiência estrutural. A OAE apresenta pequenas e poucas anomalias. A OAE com funcionalidade visivelmente comprometida. A OAE apresenta desconforto ao usuário. em região de baixa agressividade ambiental. ou não. Intervenções podem ser necessárias a médio prazo. A OAE encontra-se em elevado grau de deterioração. com risco tangível de colapso estrutural. em região de alta agressividade ambiental. A OAE não apresenta condições funcionais de utilização. sem risco iminente. A OAE apresenta moderadas a muitas manifestações patológicas. apontando problema já de risco estrutural e/ou funcional. que comprometem sua vida útil. A OAE necessita de intervenções significativas a curto prazo. com defeitos que requerem ações de médio prazo. Mas não há sinais de comprometimento da estabilidade da obra. Há elementos estruturais em estado crítico. escoramento provisório e associada instrumentação. Condição Caracterização estrutural NÃO TEM VALOR NORMATIVO . que comprometem sua vida útil. que comprometem sua vida útil. com riscos de segurança ao usuário. podendo ser necessária restrição de carga. requerendo intervenções de curto prazo. interdição total ou parcial ao tráfego. Crítica Há danos que geram grave insuficiência estrutural na OAE. A OAE necessita intervenção imediata. Ruim Há danos que comprometem a segurança estrutural da OAE. Sua evolução pode levar ao colapso estrutural. em região de moderada a alta agressividade ambiental ou a OAE apresenta moderadas a muitas anomalias. que são mais detalhadas. com base nas notas da Tabela 1. A classificação pode seguir o quadro referencial de classificação da OAE constante do Anexo E. funcional e de durabilidade.Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 No caso das inspeções especiais. Tabela 2 – Modelo de ficha de classificação da OAE Parâmetro Super estrutura Meso estrutura Infra estrutura Estrutural Funcional Durabilidade NA NA Elementos complementares Estrutura Encontro ― ― ― ― ― ― NÃO TEM VALOR NORMATIVO Pista Nota final 9/48 . A classificação final deve ser apresentada conforme o modelo apresentado na Tabela 2. cada elemento da obra é inspecionado e suas anomalias são registradas. A nota final deve ser a menor nota atribuída ao componente estrutural analisado. por componente estrutural e com uma classificação para cada um dos parâmetros considerados estrutural. recuperações e qualquer modificação de projeto e utilização. além de outros dados considerados importantes pelo responsável pela inspeção. No caso de obra ferroviária. cabíveis em cada caso. especificações de serviços e materiais.1. A. bem como da coleta de documentos e informes construtivos disponíveis a seguir relacionados: a) dados de projeto. pintura e outros). f) registro de eventuais alargamentos. conforme a ficha de inspeção cadastral cujo modelo é apresentado na Tabela A. d) existência de aparelho de mudança de via.2 Parte I – Cadastro O levantamento cadastral refere-se ao registro de identificação e localização da obra. Particularidades e informações relevantes devem ser devidamente registradas. c) caracterização dos dormentes. ensaios dos materiais utilizados e proteção (proteção catódica. memoriais. e) registro de monitoramento da estrutura.ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Anexo A (normativo) Projeto em Consulta Nacional Roteiro básico e ficha para inspeção cadastral Nas inspeções cadastrais. c) termo de recebimento da obra. devem ser coletados e apresentados os dados relacionados neste Anexo. 10/48 NÃO TEM VALOR NORMATIVO . reparos. d) registro de inspeções anteriores. a ficha de inspeção cadastral deve ser adaptada de modo que constem em as seguintes informações: a) número de vias e bitola.1 Documentos iniciais A fase inicial da inspeção cadastral compreende o registro das informações gerais do contexto em que está inserida a obra. b) registros de execução da obra. b) número e tipos de trilho e contratrilho. das características da estrutura e funcionais. como desenhos. principalmente alterações ocorridas na fase construtiva. A. reforços. —— desaprumo de pilares —— estado de fissuração dos elementos. f) tipo de juntas. —— deterioração por agentes agressivos. Devem ser registrados também quaisquer outros fatores que influenciem no acesso à obra ou às partes da mesma. falhas de concretagem e outros). —— quebra de canto de concreto. juntas frias. i) espessura do lastro. desaprumo ou desalinhamento de elemento. —— falhas de acabamento dos nichos de ancoragens das armaduras protendidas. como impacto. —— deformações excessivas. —— corrosão de armaduras. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 11/48 . —— condições superficiais do concreto. h) existência de sistemas eletroeletrônicos. g) existência de eletrificação.1. —— esmagamento de concreto. —— drenos de injeção não arrematados. se visíveis. A. armaduras aparentes. —— danos causados por acidentes.Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 e) tipo de fixação. conforme a Tabela A. —— deslocamento linear ou angular. —— exposição de armaduras.3 Parte II – Anomalias As informações sobre as anomalias encontradas na OAE devem ser registradas na ficha de inspeção cadastral. falhas nas condições superficiais do concreto. As anomalias comumente encontradas são as seguintes: a) na estrutura da OAE: —— defeitos construtivos (falhas de montagem. —— peças de aço oxidadas do aparelho.ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 b) nos aparelhos de apoio e entorno: —— ausência de aparelho de apoio. mau posicionamento do buzinote e empoçamento). 12/48 NÃO TEM VALOR NORMATIVO . —— esmagamentos. nas juntas de dilatação: —— ausência do perfil de vedação. —— ruptura. —— saliência ou depressão causando desconforto ao usuário ou impacto na obra. ocorrência de agentes agressivos. —— deterioração do berço de assentamento e de nivelamento superior. expostas. —— deterioração dos lábios poliméricos. —— deformações laterais excessivas. —— falta de estanqueidade. —— trincas. —— deficiência no sistema de drenagem (entupimento. —— assentamento irregular com concentração de esforços. —— descolamentos da fretagem. c) d) —— posicionamento inadequado. conduto rompido. espessura excessiva. —— distorção excessiva. vazamento. —— deslocamentos. Projeto em Consulta Nacional —— bloqueio. existência de erosão e indícios de instabilidade no talude. nas pistas e seu entorno: —— fuga de material. —— descontinuidade de greide. vertical e aérea. —— acúmulo de detritos. —— deficiência e/ou ausência de sinalização horizontal. —— fissuras. —— desgaste superficial. ondulações e cavidades no pavimento. A. conforme a Seção 5.1. e detalhes adicionais relevantes para a compreensão da estrutura. —— abertura excessiva.5 Croquis da obra Devem ser inseridos croquis em planta do tabuleiro. —— espessura excessiva do lastro.7. —— perfil elastomérico com descolamento. funcional e de durabilidade.6 Levantamento fotográfico O registro fotográfico deve seguir as orientações estabelecidas em 4. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 13/48 . ausentes ou danificados. ressecamento ou esmagamento.1.7 Ficha de inspeção cadastral A ficha de inspeção cadastral deve ser elaborada em conformidade com o modelo estabelecido na Tabela A. —— dormentes soltos. corte longitudinal e transversal.Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 —— deterioração dos berços. conforme ficha de inspeção cadastral representada em A. rasgos. A. e) especificamente em obras ferroviárias: —— defeitos nos trilhos (ondulações e desgastes). A. A. sendo a justificativa desta classificação registrada na ficha cadastral. —— trilhos desalinhados em região de junta.1. conforme a Tabela A. —— falha de adensamento do lastro. —— fixações danificadas.4 Classificação da OAE A OAE deve ser classificada segundo os parâmetros estrutural. ocorrência de agentes agressivos. —— acúmulo de detritos. 2): Características particulares Comprimento do vão típico (m): Número de vãos (m): Comprimento do maior vão (m): Altura dos pilares (m): Aparelhos de apoio (quantidade e tipo): Juntas de dilatação (quantidade e tipo): Encontros: Outras peculiaridades (exemplo: existência de dentes Gerber. concessão ou outro): Data da inspeção: Parte I .Características funcionais Características planialtimétricas (exemplo: informar se a região é plana.5): Seção tipo: Longitudinal (superestrutural) (ver Tabela A.3): Natureza da transposição (ver Tabela A.ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Tabela A. ondulada ou montanhosa.2): Transversal (superestrutural) (ver Tabela A.2): Mesoestrutura (ver Tabela A. rampa) 14/48 NÃO TEM VALOR NORMATIVO . esconsidade.Características da estrutura Comprimento e largura Largura total (m): Comprimento total (m): Largura útil (m): Tipologia estrutural Sistema construtivo (ver Tabela A. no caso de seção celular.Identificação e localização Rodovia ou município: Sentido: Obra: Localização (km ou endereço): Ano da construção: Projetista: Trem-tipo: Construtor: B .4): Material (ver Tabela A. registrar se há acesso): C .2): Infraestrutura (ver Tabela A.Cadastro A .1 ― Modelo de ficha de inspeção cadastral Projeto em Consulta Nacional Ficha de inspeção cadastral Inspeção cadastral (ano): OAE código: Jurisdição (DNIT. traçado em tangente ou curvo. Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Tabela A.Elementos da pista ou funcionais Pavimento: Acostamento e refúgio: Drenagem: Guarda-corpos: Barreira rígida / defensa metálica: C .Registro de manisfestações patológicas A .Elementos estruturais Superestrutura: Mesoestrutura: Infraestrutura: Aparelhos de apoio: Juntas de dilatação: Encontros: Outros elementos: B . concreto): Drenos: Pingandeiras: Gabaritos Gabarito vertical do viaduto (m): Gabarito navegável da ponte (m): Tráfego Frequência de passagem de carga especial: Parte II .1 (continuação) Características da pista Número de faixas: Largura da faixa (m): Acostamento: Largura do acostamento (m): Refúgios: Largura do refúgio (m): Passeio: Largura do passeio (m): Barreira rígida: Guarda-corpo: Pavimento (asfáltico.Outros elementos Barreiras de concreto/defensas metálicas: Taludes: Iluminação: Sinalização: NÃO TEM VALOR NORMATIVO 15/48 . Informações complementares Parte III .ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Tabela A.1 (continuação) Gabaritos: Proteção de pilares: Projeto em Consulta Nacional D .Classificação da OAE (ver Seção 5) Estrutural: Funcional: Durabilidade: Justificativas: 16/48 Croquis Planta do tabuleiro Corte longitudinal Corte transversal Detalhes adicionais NÃO TEM VALOR NORMATIVO . Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Tabela A.1 (continuação) Levantamento fotográfico (no mínimo oito fotografias) Identificação Identificação Identificação Identificação Identificação Identificação Identificação Identificação NÃO TEM VALOR NORMATIVO 17/48 . 2 ―Tipologia da estrutura Projeto em Consulta Nacional Tipologia longitudinal (Superestrutura) 18/48 Código Biapoiada ou isostática 1 Contínua 2 Gerber 3 Arco superior 4 Arco intermediário 5 Arco inferior 6 Pórtico 7 Outras 8 Tipologia transversal (Superestrutura) Código Duas vigas 1 Laje 2 Grelha 3 Seção celular 4 Outras 5 Tipologia da mesoestrutura Código Número de linhas de apoio Número de pilares por linha de apoio Seção transversal do pilar Outros Tipologia da infraestrutura Código Direta 1 Bloco sobre estacas 2 Bloco sobre tubulões 3 Tubulões 4 Estaca escavada 5 Estaca pré-moldada 6 Perfil metálico 7 Estaca de madeira 8 Não identificado 9 Outros 10 NÃO TEM VALOR NORMATIVO .ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Tabela A. 4 ― Natureza da transposição Código Superfície aquífera 1 Rodovia 2 Ferrovia 3 Vale 4 Grota 5 Contorno de encosta 6 Outros 7 Tabela A.5 ― Materiais Código Concreto armado (CA) 1 Concreto protendido (CP) 2 Aço (A) 3 Madeira (MD) 4 Pedra argamassada (PA) 5 Mista 6 Não identificado 7 Outros 8 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 19/48 .Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Tabela A.3 ― Sistemas construtivos Código Moldado no local 1 Pré-moldado 2 Balanço sucessivo 3 Aduelas pré-moldadas 4 Empurrada 5 Estaiada 6 Pênsil 7 Não identificado 8 Outros 9 Tabela A. Tabela B. B.Descrição das intervenções executadas ou em andamento Reparos: Alargamento: Reforços: PARTE II . sugerindo terapias e classificando a OAE segundo os parâmetros estrutural.Histórico das inspeções Inicial: Última rotineira: Especial: C . funcional e de durabilidade. suprimindo-se o cadastro e o croqui da OAE e acrescendo-se as recomendações de terapia. concessão ou outros): Data da inspeção: PARTE I – Informações gerais A .Elementos estruturais Superestrutura: Mesoestrutura: Infraestrutura: Aparelhos de apoio: Juntas de dilatação: 20/48 NÃO TEM VALOR NORMATIVO .Identificação e localização Rodovia ou município: Sentido: Obra: Localização (km ou endereço): B .1 ― Modelo de ficha de inspeção rotineira Inspeção rotineira (ano): OAE código: Jurisdição (DNIT. A inspeção rotineira deve atender à mesma metodologia constante do Anexo A.ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Anexo B (normativo) Projeto em Consulta Nacional Roteiro básico e ficha para inspeção rotineira As inspeções rotineiras devem cadastrar as anomalias existentes.1 Ficha de inspeção rotineira A ficha de inspeção rotineira deve ser elaborada em conformidade com o modelo estabelecido na Tabela B.1.Registro de manifestações patológicas A . Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Tabela B.informação complementares E .Recomendações terapêuticas PARTE III – Classificação da OAE (ver Seção 5) Estrutural: Funcional: Durabilidade: Justificativas NÃO TEM VALOR NORMATIVO 21/48 .Outros elementos Barreiras rígidas/Defensas metálicas: Taludes: Iluminação: Sinalização: Gabaritos: Proteção de pilares: D .Elementos da pista ou funcionais Pavimento: Acostamento e refúgio: Drenagem: Guarda-corpos: Barreiras rígidas/Defensas metálicas: C .1 (continuação) Encontros: Outros elementos: B . ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Tabela B.1 (continuação) Projeto em Consulta Nacional Levantamento fotográfico (no mínimo oito fotografias) Identificação Identificação Identificação Identificação Identificação Identificação Identificação Identificação 22/48 NÃO TEM VALOR NORMATIVO . 2 ― Modelo de quadro resumo de inspeção rotineira Resumo da inspeção rotineira Rodovia Sentido Obra Localização (km + m) Classificação mês/ano Estrutural NÃO TEM VALOR NORMATIVO Funcional Durabilidade 23/48 .Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Tabela B. Demolição . etc.Alteração de sobrecarga Sim Situação . recalque. recalque.Limite de velocidade emergencial .Análise estrutural .Ensaios tecnológicos Análise dos dados disponíveis Relatório final de inspeção Não 24/48 Controle das OEA Sim Relatório preliminar e/ou providência preliminar Sim Necessidade de dados adicionais Inspeção cadastral Classificação Nota 1 Sim Recomendações preliminares Não Não Inspeção Sim Nota 2 especial Não Providências necessárias: Inspeção à obra .Demolição Não .Controle de tráfego Sim .Observação permanente . etc.) .1 ― Fluxograma de gerenciamento da OAE NÃO TEM VALOR NORMATIVO Ações imediatas/ Inspeção extraordinária Providências necessárias: .Reforço ou reparo de emergência .Limite de velocidade .Observação permanente .Prova de carga .) .Controle de tráfego Inspeções rotineiras Dados novos Suspensão eventual de medidas anteriores à solicitação de inspeção Não Classificação Intervenções Prazo limite Não para inspeção especial e/ou intervenção Sim Figura C.Interdição .Controle rápido (selo.ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Anexo C (normativo) Projeto em Consulta Nacional Fluxograma de gerenciamento de OAE Análise dos dados adicionais Solicitação da inspeção especial .Alteração de sobrecarga .Reforço ou reparo de emergência .Interdição .Controle rápido (selo. bem como coleta das inspeções já realizadas na OAE. detalhando diferenças do projeto original.1. h) condições ambientais e micro ambientais. com cadastro geométrico da obra. ou outro.1. conforme a seguir: a) rodovia. inferior e lateral. D.1 a D. se disponível. TT36.1 Localização Informar a localização da OAE. trens. bem como da coleta de documentos e informes construtivos disponíveis conforme A.). e) classe portante da obra (TT45. d) histórico da obra. f) relação com código dos desenhos e memoriais da obra de referência e gerados. outros). conforme a seguir: a) descritivo da obra. A inspeção especial deve ser composta pelos requisitos constantes deste Anexo.2 Descrição da obra Informar os dados que descrevem a obra. de patologia.1 do Anexo A.1.1 Relatório I – Patologia O Relatório I. b) nome da obra. embarcações. D. i) característica do tráfego sobre e sob a OAE (veículos. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 25/48 . d) coordenadas.1. b) prancha formato A. g) informações do cadastro geométrico.4. c) fotos com vistas superior.Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Anexo D (informativo) Roteiro básico e ficha para inspeção especial A fase inicial da inspeção especial consiste da coleta das informações gerais do contexto em que está inserida a obra. deve conter no mínimo as informações previstas em D. c) quilômetros. D.1. TT24. procedendo a uma análise crítica da estrutura de forma a obter-se um diagnóstico final. c) descrição das anomalias detectadas no elemento estrutural (vigas. pilares ou outro) com a devida caracterização. ver A. 26/48 NÃO TEM VALOR NORMATIVO . de terapia e projetos de reparos. deve conter no mínimo o seguinte: a) diagnóstico: análise de cada anomalia. transversinas. deve ser apresentado o respectivo resumo. juntas de dilatação.1. bem como indicação da necessidade de reforma e/ou reforço. por elemento estrutural.3.2 Relatório II .1.4 Ensaios Sempre que forem realizados ensaios.ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 D. c) metodologia. O memorial de cálculo detalhado deve ser apresentado à parte. e) mapeamento de anomalias. identificando sua provável origem (como falhas de execução. i) localização em croquis das fotos. Para referência das anomalias possíveis. aparelhos de apoio. c) terapia e metodologia de recuperação de todas as anomalias.3 Inspeção Informar os dados a seguir sobre a inspeção realizada: Projeto em Consulta Nacional a) data da inspeção. como pavimento. guarda-corpos. desgastes decorrentes do uso). b) resultados com interpretação. registrar as informações a seguir: a) localização em croquis. d) Normas Brasileiras (ou outras) de referência. g) inspeção subaquática dos elementos submersos. b) tipo(s) de equipamento(s) utilizado(s) no acesso aos elementos estruturais. h) documentação fotográfica com identificação do elemento e anomalia. identificando-os. lajes. caso necessário. de acordo com o Anexo F. d) legendas e convenções adotadas. D. D.Terapia e projeto de reparos O Relatório II. guarda-rodas. b) caso a análise estrutural seja realizada. f) inspeção individualizada dos elementos acessórios. D. conforme D.3 Relatórios técnicos complementares A inspeção especial deve apontar a necessidade de relatórios técnicos complementares por especialista. c) estudos geotécnicos. e) instrumentações específicas para monitoramento da estrutura.4 Ficha-resumo A ficha de inspeção especial deve ser elaborada em conformidade com o modelo estabelecido na Tabela D. h) conclusões e recomendações. Esses relatórios complementares podem conter: a) análises estruturais com memória de cálculo. D. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 27/48 .1.Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 d) classificação da obra. conforme Seção 5. f) provas de carga estáticas ou dinâmicas. e) ficha-resumo.3. conforme D. d) ensaios tecnológicos. bem como as justificativas para tais serviços. g) outros estudos de interesse. b) estudos hidráulico-hidrológicos.4. com a indicação da necessidade de eventuais relatórios complementares. f) conclusões e recomendações. Descrição das anomalias Superestrutura Laje superior: Vigas longarinas: Vigas transversinas: Mesoestrutura Vigas-travessas: Aparelho de apoio: Infraestrutura Apoios/pilares/blocos: 28/48 NÃO TEM VALOR NORMATIVO .Síntese do relatório de patologia 1 .Vistoria Data da vistoria: Recursos de aproximação empregados: 6 .Ensaios realizados 4 .1 ― Modelo de ficha de inspeção especial Inspeção especial (ano): OAE código: Projeto em Consulta Nacional Jurisdição (DNIT. concessão ou outro): Data da inspeção: Início: Término: PARTE I .Descrição da obra Quantidade de vãos: Comprimento total: Pilares: Vigas: Largura total: Juntas de dilatação: Tabuleiro tipo: Vãos tipo (Isostático.Classificação da OAE (ver Seção 5) Estrutural: Funcional: Durabilidade: 5 .Localização Rodovia ou município: Sentido: Obra: Localização (km ou endereço): 2 .ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Tabela D. contínuo): Classe: Observações: 3 . Parecer técnico Informar as conclusões da inspeção: 2 .Resumo da análise estrutural (caso necessário) 3 . sinalização e gabaritos: Passeios e guarda-corpo: Barreiras rígidas/defensas metálicas: Juntas: Drenagem: PARTE II .Proposição de restauração e/ou reforço A considerar: Informar as medidas necessárias para a restauração ou reforço.Síntese do relatório de terapia 1 . NÃO TEM VALOR NORMATIVO 29/48 .Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Tabela D.1 (continuação) Encontro Estruturas de encontro: Talude: Pavimento. ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Anexo E (informativo) Projeto em Consulta Nacional Referência de classificação da OAE No caso de inspeções especiais. apenas funcional na OAE.1 Importância dos elementos na segurança estrutural da OAE As consequências de dano em cada tipo de elemento da OAE está descrita a seguir: a) elemento principal (P): cujo dano pode ocasionar o colapso parcial ou total da obra. b) elemento secundário (S): cujo dano pode ocasionar ruptura localizada. c) elemento complementar (C): cujo dano não causa nenhum comprometimento estrutural. Este Anexo apresenta esse detalhamento. 30/48 NÃO TEM VALOR NORMATIVO . considerando a relevância da anomalia e o elemento estrutural onde a mesma foi detectada. E. A Tabela E.1 tem como objetivo balizar a identificação dos tipos de elementos nas estruturas convencionais. pode ser necessário um maior detalhamento na classificação da condição da OAE prevista na Seção 5. funcional e de durabilidade.2. respectivamente. as avaliações ligadas aos gabaritos horizontal e vertical devem levar em consideração as pistas existentes. como a classe da rodovia e o volume de tráfego. a sinalização existente e os critérios dos manuais e Normas de projeto geométrico.4 apresentam os quadros referenciais de OAE com classificações para os parâmetros estrutural.1 – Caracterização dos elementos estruturais segundo a relevância no sistema estrutural Sistema estrutural Elemento Superestrutura Viga Duas vigas Grelha Caixão Laje Galeria Longarina P P ― ― ― Transversina S S S S S Travamento S S S S S S S P P P Travessas P P P P ― Pilares P P P P ― Aparelho de apoio P P P P ― Cortina S S S S Laje de transição S S S S Muros de ala S S S S S Blocos P P P P P Sapatas P P P P P Estacas. a ocorrência de acidentes e sinais de impacto de veículos.Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Tabela E. As Tabelas E. tubulões P P P P P Barreira rígida C C C C C Guarda-corpo C C C C C Laje Mesoestrutura Encontros Infraestrutura Complementares Quanto à classificação funcional. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 31/48 .3 e E. E. mas em pequenas áreas (entre 0. hidráulica ou térmica 4 4 5 Fissuras em elementos protendidos 1 2 ― Fissuras em elementos de concreto armado com abertura dentro dos limites previstos conforme ABNT NBR 6118:2014.2 ― Nota de classificação da OAE segundo os parâmetros estruturais previstos na Seção 5 Projeto em Consulta Nacional Condição verificada na inspeção especial segundo parâmetros estruturais Fissuração Flecha Anomalias na armadura Anomalias no concreto 32/48 Nota de classificação Elemento onde foi constatada a anomalia Principal Secundário Complementar Fissuração superficial de retração. 13. com perda de seção de até 20 % do total da armadura 3 4 5 Armadura principal exposta e corroída.4 2 3 4 Flechas não congênita acima dos limites conforme ABNT NBR 6118 1 2 3 Armadura principal exposta e corroída. em área superior a 0. com perda de seção acima de 20 % da área total de armadura ou que comprometa a estabilidade da peça 2 3 4 Armaduras principais rompidas 1 2 3 Ruptura de parte da armadura principal passiva ou ativa 1 2 3 Tirantes rompidos 1 ― ― Armadura protendida exposta e corroída 2 ― ― Perda ou falta de protensão em elemento principal 2 ― ― Concreto segregado com áreas inferiores a 0.5 m² 2 3 4 Rompimento do concreto em pontos de altas tensões de compressão 1 2 3 NÃO TEM VALOR NORMATIVO .1 m² e 0.ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Tabela E.5 m²) 3 4 5 Concreto segregado em regiões sujeitas a tensões de compressão. 13.4 3 4 4 Fissuras em elementos de concreto armado com abertura superior aos limites previstos conforme ABNT NBR 6118:2014.1 m² em zonas favoráveis de tensões 4 5 5 Concreto segregado em regiões de tensões de compressão. sintomas localizados como trincas (grandes fissuras) junto aos apoios na interface das vigas e pilares podem vir a reforçar este juízo 1 Aparelhos de apoio de neoprene com pequenos rasgos na camada superficial.2 (continuação) Condição verificada na inspeção especial segundo parâmetros estruturais Apoio (meso-estrutura) Aparelhos de apoio Juntas Encontros Outros Nota de classificação Deslocamento e ou desalinhamento de peças estruturais gerando excentricidades que podem ocasionar instabilidades ou concentração de tensões 2 Vigas transversinas ou longarinas mal ou insuficientemente apoiadas em pilares. acarretando retenção de água no seu interior 3 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 33/48 . causando restrições à movimentação dos tabuleiros 4 Juntas de dilatação obstruídas. gerando vínculos imprevistos com cunhas de ruptura e recalques diferenciais com trincas ou fissuras 2 Aparelhos de apoio danificados totalmente rompidos. causando graves danos à superestrutura (esmagamento do concreto de vigas e lajes. sem causar danos às fundações 4 Deslizamento de taludes de encontro 2 Deslizamento de taludes de encontro gerando possível perda de base de apoio de fundações e ou empuxos ativos nos pilares 1 Desníveis do pavimento. sem exposição das chapas de fretagem 5 Aparelhos de apoio metálicos com corrosão superficial 4 Aparelhos de apoio danificados ou comprometidos gerando alguma vinculação sem causar grandes esforços. gerando acréscimo no impacto da carga acidental 3 Drenos inexistentes ou comprometidos no interior dos caixões. indesejáveis no esquema estrutural original 1 Juntas de dilatação parcialmente obstruídas sem causar restrições à movimentação dos tabuleiros 5 Juntas de dilatação obstruídas. com contribuição para o quadro patológico com formação de fissuras em vigas longarinas e lajes 3 Juntas de dilatação obstruídas. sem causar danos às fundações 5 Taludes de encontro com erosão. formação de quadro de fissuração e esforços não previstos na meso e infraestrutura) 2 Taludes de encontro com pequenos sulcos. dando origem a esforços horizontais e ou travamento de rotações. com situação estabilizada. na transição terrapleno x tabuleiro.Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Tabela E. recalques diferenciais e sem criação de cunhas de ruptura ou fissuras no entorno 3 Aparelhos de apoio comprometidos. comprometendo a segurança dos usuários 2 Inexistência de dispositivos de segurança para proteção de peças estruturais sujeitas a impactos 2 Guarda-corpo rompido ou inexistente 1 Sinalização horizontal e vertical inadequadas ou inexistentes. com risco à segurança da obra e usuários 2 Acidentes com choques de veículos ou embarcações na estrutura 2 NÃO TEM VALOR NORMATIVO . gerando pequeno desconforto ao usuário 3 Dispositivos de segurança com pontos danificados (segregação de concreto. na transição terrapleno x tabuleiro e juntas de dilatação.3 ― Classificação segundo parâmetros funcionais Projeto em Consulta Nacional Condição verificada na inspeção especial segundo parâmetros funcionais Drenagem Pista Juntas Dispositivos de segurança Passeio e guarda-corpo Gabaritos 34/48 Nota de classificação Drenagem deficiente sem causar empoçamento ou aquaplanagem 4 Drenagem no tabuleiro deficiente com empoçamentos localizados que não provoquem o fenômeno de aquaplanagem 3 Drenagem ineficiente ou inexistente gerando pontos úmidos e formação de lâmina de água. sem gerar desconforto ao usuário 5 Pista de rolamento com irregularidades. causando solavancos 3 Pontos danificados nas juntas de dilatação sem causar desconforto ao usuário 4 Berço danificado nas juntas de dilatação. possibilitando derrapagem ou o fenômeno de aquaplanagem 2 Pista de rolamento com pequenas irregularidades.ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Tabela E. armadura exposta) 4 Dispositivos de segurança inexistentes. gerando desconforto ao usuário 4 Desníveis no pavimento. 4 5 5 5 Quadro de fissuração inaceitável.1 m² em zonas favoráveis de tensões 4 4 5 Concreto segregado em regiões de tensões de compressão. conforme ABNT NBR 6118:2014. mas em pequenas áreas (entre 0. mas dentro dos limites previstos conforme ABNT NBR 6118:2014.4 1 2 3 Fissuração de elementos estruturais com indícios de reação expansiva (álcaliagregado ou sulfatos) 2 2 3 Armaduras expostas com corrosão incipiente 3 4 4 Armadura exposta em processo evolutivo de corrosão 2 3 4 Armadura protendida exposta. em ambiente de baixa e média agressividade 3 4 ― Armadura protendida exposta e corroída 1 2 3 Obras com deficiência de cobrimento sem armadura exposta 4 5 5 Obras com deficiência de cobrimento com estufamento por expansão da corrosão 3 4 4 Concreto segregado com áreas inferiores a 0. em área superior a 0.5 m²) 3 4 5 Concreto segregado em regiões sujeitas a tensões de compressão. 13.Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Tabela E.5 m² 2 3 4 Lixiviação superficial do concreto 4 4 5 Manchas superficiais de fuligem atmosférica 4 4 5 Calcinação do concreto com exposição de armaduras 1 2 3 Eflorescências. 13.1 m² e 0. com surgimento de manchas esbranquiçadas decorrentes de reação de carbonatação 4 4 5 Carbonatação com profundidade atingindo armaduras principais 3 3 4 Carbonatação com profundidade superior à espessura do cobrimento da armadura 2 3 3 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 35/48 . mesmo sem corrosão.4 ― Classificação segundo parâmetro de durabilidade Condição verificada na inspeção especial segundo parâmetro de durabilidade Fissuração Armadura Concreto Carbonatação Nota de classificação Elemento onde foi constatada a condição Principal Secundário Complementar Quadro de fissuração generalizada. ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Tabela E. com acúmulo de água dentro dos mesmos 2 Presença de água internamente às bainhas da armadura protendida 1 Drenagem do tabuleiro totalmente inoperante 2 Taludes dos encontros com erosão localizada ou solapamento de material 3 Taludes dos encontros com erosão significativa 2 Taludes dos encontros com erosão significativa. acarretando desconfinamento da fundação 1 Taludes protegidos com placas faltantes ou danificados 4 Percolação de águas pluviais ou subterrâneas pelos taludes dos encontros 3 NÃO TEM VALOR NORMATIVO .4 (continuação) Projeto em Consulta Nacional Condição verificada na inspeção especial segundo parâmetro de durabilidade Drenagem Taludes 36/48 Nota de classificação Buzinotes obstruídos 3 Drenagem do caixão inexistente ou insuficiente. ou extraordinárias. é de grande importância que exista comunicação vocal bidirecional e visual que possibilite: a) a descrição feita pelo mergulhador em tempo real da anomalia que está sendo observada.Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Anexo F (informativo) Rotineiro para inspeção subaquática F. a critério do órgão responsável pela manutenção da OAE.3 Periodicidade da inspeção subaquática Considerando-se que as inspeções subaquáticas são parte integrante da inspeção especial ou extraordinária. quando realizadas em situações excepcionais decorrentes de alterações ambientais ou acidentes. permitindo que o pessoal de apoio faça anotações e gravação. deve-se limitá-la à área do elemento estrutural a ser inspecionado. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 37/48 . com o auxílio de espátulas ou jatos de água visando a remoção de incrustações.1 Inspeção subaquática Trata-se de inspeção detalhada dos elementos submersos da OAE. além de toda documentação descrita no Anexo D. F. b) ao mergulhador solicitar esclarecimentos ao pessoal de apoio. todos os apoios submersos sejam inspecionados. quando realizadas em intervalos regulares. os elementos devem ser limpos. de forma que. No caso de estrutura com mais de dez apoios submersos.4 Equipamentos audiovisuais Nas inspeções subaquáticas. Na execução da inspeção subaquática devem ser observadas as recomendações das normas regulamentadoras de segurança pertinentes ao assunto. findo o prazo de dez anos. pode-se. As anomalias detectadas na inspeção subaquática devem ser registradas por recursos de mídia. estas devem ser realizadas com a mesma periodicidade. As inspeções subaquáticas devem ser consideradas como parte integrante das inspeções especiais. com o intuito de detectar e identificar as anomalias eventualmente existentes. F. fazer uma inspeção por amostragem. Como toda a limpeza submersa é difícil e demorada. F. se necessário. de acordo com as anomalias detectadas.2 Limpeza da superfície Após a definição do plano de trabalho. Projeto em Consulta Nacional c) 38/48 NÃO TEM VALOR NORMATIVO .ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 ao pessoal de apoio. d) ao pessoal de apoio solicitar informações mais detalhadas. verificar a validade das observações e o acerto na localização da anomalia. acompanhando desenhos e esquemas. reforço e alargamento das obras.Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Anexo G (informativo) Convenção de nomenclatura para vistoria de OAE G. respectivamente. Os critérios ora estabelecidos podem também ser adotados quando houver recuperação. para que as anomalias registradas durante as inspeções iniciais. b) as vigas de travamento entre pilares devem ser numeradas de cima para baixo.2 Apoios No caso dos apoios.1.2. “cortina 01” e “cortina 02”.2. Para as cortinas. a numeração deve ser crescente a partir da menor quilometragem para a de maior valor. ambos do “encontro 01”. crescente da esquerda para a direita. a numeração é a seguinte: a) os pilares devem ser numerados a partir da linha de apoio em posição de menor quilometragem.1 Objetivo O objetivo desta convenção é padronizar a nomenclatura dos elementos estruturais das obras de arte especiais e passarelas das rodovias brasileiras. ou seja. b) “muro de ala 03” (lado esquerdo) e “muro de ala 04” (lado direito).1. b) na direção longitudinal à pista. G. ambos do “encontro 02”. estejam estas situadas no eixo ou transversalmente à rodovia.2 Nomenclaturas G.2.1 Encontros O encontro que estiver na posição de menor quilometragem deve ser denominado “encontro 01” e o encontro à frente do observador deve ser denominado “encontro 02”. Os muros de ala devem ser numerados da seguinte maneira: a) “muro de ala 01” (lado esquerdo) e “muro de ala 02” (lado direito). de maneira contínua até o último pilar da obra. G. rotineiras ou especiais possam ser monitoradas ao longo do tempo com mais acuracidade. c) na direção transversal. G. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 39/48 . mesmo que haja mudança da linha de apoio.1 Obras de arte no eixo da rodovia (passagens inferiores e pontes) A numeração dos elementos deste tipo de obra deve obedecer aos seguintes critérios básicos: a) o observador deve se posicionar de costas para a menor quilometragem. a numeração deve ser crescente da esquerda para a direita. de maneira contínua por linha de apoio. seguir o mesmo critério. G.4 Aparelhos de apoio e juntas de dilatação Seguindo os critérios básicos. por vão ou para a obra toda). de forma contínua para a obra toda.1. d) “viga transversina 01”.2. por vão).6 Exemplos As Figuras G1 a G5 exemplificam a nomenclatura estabelecida para obras de arte no eixo da rodovia.1.5 Pavimento O pavimento não recebe numeração. G.1. c) “viga longarina 01”. e) laje superior – sem numeração (identificação somente do vão). b) “laje em balanço 01” e “laje em balanço 02” (por vão). a numeração dos aparelhos de apoio pode ser efetuada de maneira contínua para a obra toda.1. “junta de dilatação 02” (contínua para a obra toda). tem-se a seguinte numeração: a) aparelhos de apoio – sem numeração (identificação do apoio e da viga longarina sob o qual está posicionado). G.2. sendo a identificação feita somente em função do vão. exceto em casos de caixões isolados.2. f) laje inferior – sem numeração (identificação somente do vão). “viga longarina 02” (contínua.3 Superestrutura Projeto em Consulta Nacional Seguindo os critérios básicos. b) “junta de dilatação 01”. “viga transversina 02” (contínua. G. NOTA No caso da inspeção especial. tem-se a seguinte numeração: a) “barreira rígida 01” e “barreira rígida 02” (por vão).ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 c) as vigas-travessas devem ser numeradas a partir da primeira linha de apoio (incluindo as dos encontros).2. 40/48 NÃO TEM VALOR NORMATIVO . 1 ― Nomenclatura de longarinas (perfis simples) no eixo da rodovia Barreira rígida 01 Barreira rígida 02 Laje superior Laje em balanço 01 Alma interna Alma interna Laje em balanço 02 Alma externa 01 Alma interna Alma externa Alma interna 03 02 01 04 02 km crescente Laje inferior Figura G.2 ― Nomenclatura de longarinas em estrutura celular no eixo da rodovia (almas internas e externas) Muro de ala 01 km crescente Muro de ala 02 Cortina 01 Viga travessa 01 Tubulão 01 Tubulão 02 Tubulão 03 Figura G.Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Barreira rígida 01 Guarda-corpo 01 Barreira rígida 02 Guarda-corpo 02 Laje em balanço 01 Laje em balanço 02 Viga longarina 01 Viga longarina 02 Viga longarina 03 Viga longarina 04 Viga longarina 05 km crescente Viga longarina 06 Figura G.3 ― Nomenclatura de meso e infraestruturas no eixo da rodovia NÃO TEM VALOR NORMATIVO 41/48 . 5 ― Nomenclatura de elementos em estrutura celular (somente almas externas) no eixo da rodovia 42/48 NÃO TEM VALOR NORMATIVO .4 ― Nomenclatura de elementos em travessia inferior (passagem transversal inferior ao eixo da rodovia) no eixo da rodovia Barreira rígida 01 Barreira rígida 02 Laje superior Laje em balanço 01 km crescente Alma externa 01 Alma externa Alma externa 03 02 Laje inferior 01 Pilar 01 Laje em balanço 02 Alma externa 04 Laje inferior 02 Pilar 02 Pilar 03 Pilar 04 Figura G.ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Muro de ala 03 Projeto em Consulta Nacional km crescente Parede 02 Parede 01 Muro de ala 02 Muro de ala 04 Figura G. 2. “viga longarina 02” (contínua. b) “muro de ala 03” (lado esquerdo) e “muro de ala 04” (lado direito). a numeração é a seguinte: a) os pilares devem ser numerados a partir da linha de apoio mais próxima do observador (conforme o posicionamento básico indicado). c) por sua vez. da esquerda para a direita. b) “laje em balanço 01” e “laje em balanço 02” (por vão).3 Superestrutura Seguindo os mesmos critérios básicos. de forma contínua para a obra toda. b) seguindo o posicionamento indicado. c) as vigas-travessas devem ser numeradas a partir da primeira linha de apoio (incluindo as dos encontros). Para as cortinas. por vão). ambos do “encontro 02”.Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 G. por vão ou para a obra toda). mesmo que haja mudança da linha de apoio. na direção transversal da pista superior. G. na direção longitudinal à pista superior. b) as vigas de travamento entre pilares devem ser numeradas de cima para baixo. a numeração começa partindo dos elementos mais próximos ao observador. de maneira contínua por linha de apoio. ambos do “encontro 01”. de maneira que consiga visualizá-la à sua frente e que seu lado esquerdo esteja no sentido da menor quilometragem. de maneira contínua até o último pilar da obra. “viga transversina 02” (contínua. d) “viga transversina 01”. G. G. a numeração deve ser crescente da esquerda para a direita.1 Encontros O encontro mais próximo do observador (conforme o posicionamento básico indicado) deve ser denominado “encontro 01” e o encontro que está à frente do observador deve ser denominado “encontro 02”.2. seguir o mesmo critério. ou seja. “cortina 01” e “cortina 02”. Os muros de ala devem ser numerados da seguinte maneira: a) “muro de ala 01” (lado esquerdo) e “muro de ala 02” (lado direito). respectivamente. tem-se a seguinte numeração: a) “barreira rígida 01” e “barreira rígida 02” (por vão). c) “viga longarina 01”.2.2.2.2 Obras de arte transversais ao eixo da rodovia (passagens superiores e passarelas) A numeração dos elementos deste tipo de obra deve obedecer aos seguintes critérios básicos: a) o observador deve se posicionar na direção da obra.2.2 Apoios No caso dos apoios.2. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 43/48 . em ordem crescente. G.4 Aparelhos de apoio e juntas de dilatação No caso dos aparelhos de apoio das juntas de dilatação a numeração é a seguinte: a) aparelhos de apoio – sem numeração (identificação do apoio e da viga longarina sob o qual está posicionado).ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 e) laje superior – sem numeração (identificação somente do vão).2. b) “junta de dilatação 01”. Projeto em Consulta Nacional G. km crescente Barreira rígida 01 Guarda-corpo 01 Barreira rígida 02 Guarda-corpo 02 Laje em balanço 01 Laje em balanço 02 Viga longarina 01 Viga longarina 02 Viga longarina 03 Viga longarina 04 Viga longarina 05 Viga longarina 06 Figura G.2. a numeração dos aparelhos de apoio pode ser efetuada de maneira contínua para a obra toda. G. f) laje inferior – sem numeração (identificação somente do vão).2.2. não se aplica a numeração (identificação somente do vão).2.2.6 ― Nomenclatura de longarinas (perfis simples) transversais ao eixo da rodovia 44/48 NÃO TEM VALOR NORMATIVO . “junta de dilatação 02” (contínua para a obra toda). NOTA No caso da inspeção especial.6 Exemplos As Figuras G6 a G11 exemplificam a nomenclatura estabelecida para obras de arte transversais ao eixo da rodovia. exceto em casos de caixões isolados.5 Pavimento e piso No caso de pavimento rígido ou flexível e de piso de concreto (passarelas). 7 ― Nomenclatura de longarinas em estrutura celular transversais ao eixo da rodovia Muro de ala 01 km crescente Muro de ala 02 Cortina 01 Viga travessa 01 Tubulão 01 Tubulão 02 Tubulão 03 Figura G.Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 km crescente Barreira rígida 01 Barreira rígida 02 Laje superior Laje em balanço 01 Alma interna Alma interna Laje em balanço 02 Alma externa 01 Alma interna Alma externa Alma interna 03 02 01 04 02 Laje inferior Figura G.8 ― Nomenclatura de meso e infraestruturas transversais ao eixo da rodovia Barreira rígida 01 Barreira rígida 02 km crescente Laje superior Laje em balanço 01 Alma externa 01 Alma externa Alma externa 03 02 Laje inferior 01 Pilar 01 Laje em balanço 02 Alma externa 04 Laje inferior 02 Pilar 02 Pilar 03 Pilar 04 Figura G.9 ― Nomenclatura de elementos em estrutura celular (somente almas externas) transversais ao eixo da rodovia NÃO TEM VALOR NORMATIVO 45/48 . vão 04. Por exemplo.ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Pilar 05 Vão 03 Viga longarina de travessia Projeto em Consulta Nacional Patamar 02 Pilar 01 Vão 01 Pilar 06 e 07 Vão 04 Pilar 04 Vão 05 Pilar 03 Patamar 01 Patamar 03 Pilar 09 Vão 02 Viga Viga longarina longarina de rampa de rampa Pilar 02 Pilar 08 Viga longarina de rampa Pilar 12 Vão 06 Viga Viga longarina longarina de rampa de rampa Pilar 10 km crescente Patamar 04 Pilar 11 Patamar 05 Figura G.10 ― Elementos de passarela com uma só viga (longarina) na travessia principal (planta) NOTA No caso de passarelas. viga longarina de rampa.11 ― Elementos de passarela com uma só viga (longarina) na travessia principal (corte/volumétrico) 46/48 NÃO TEM VALOR NORMATIVO . caso haja somente uma viga longarina por vão (seção transversal). viga longarina de travessia. mas apenas indicar o vão. Vão 03 Guarda-corpo 01 Guarda-copo 02 km crescente Viga longarina de travessia Viga transversina 06 Figura G. vão 01. não é necessário numerá-la. 3 Legenda Para o preenchimento das fichas de inspeção inicial e rotineira.12 ― Elementos de passarela com mais de uma viga (longarina) na travessia principal (corte/volumétrico) NOTA Para seções com mais de uma viga longarina. ou seja. todos os elementos das estruturas devem ser registrados com sua denominação por extenso. muro de ala 02. Por exemplo. numerar normalmente. diante da grande quantidade de informações e visando facilitar a elaboração de desenhos e croquis. seguida da respectiva numeração. No caso dos relatórios de inspeção especial. G. viga longarina de travessia 02. laje em balanço 01. Por exemplo. viga longarina de travessia 01. viga longarina 03. vão 03.Projeto em Consulta Nacional ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Vão 03 Guarda-corpo 01 Guarda-corpo 02 km crescente Laje Viga longarina de travessia 01 Viga longarina de travessia 02 Figura G. sem a utilização de códigos. vão 03. conforme os critérios já estabelecidos. podem ser utilizados os seguintes códigos para identificação dos elementos: AA Aparelho de apoio AB Abóbada AL Muro de ala ALE Alma externa (caixão) ALI Alma interna (caixão) AP Apoio BL Balanço longitudinal BLC Bloco de fundação BR Barreira rígida CO Cortina DG Dente Gerber DM Defensa metálica ET Estaca EB Emboque NÃO TEM VALOR NORMATIVO 47/48 . ABNT/CEE-169 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9452 OUT 2015 Encontro GC Guarda-corpo GR Guarda-rodas JD Junta de dilatação LB Laje em balanço (transversal) LI Laje inferior LS Laje superior LT Laje de transição MT Montante P Pilar PA Parede PC Piso de concreto PF Pavimento flexível PR Pavimento rígido PS Passeio SAP Sapata TRE Treliça TUB Tubulão VL Viga longarina VLR Viga longarina de rampa (passarela) VLT Viga longarina de travessia (passarela) VT Viga transversina VTR Viga-travessa VTRAV Viga de travamento Projeto em Consulta Nacional ENC 48/48 NÃO TEM VALOR NORMATIVO .
Copyright © 2024 DOKUMEN.SITE Inc.