Projeto estrutural.docx

May 2, 2018 | Author: Letícia Vasconcelos | Category: Bending, Beam (Structure), Concrete, Applied And Interdisciplinary Physics, Mechanical Engineering


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Projeto estruturalGeneralidades Concreto armado: Vantagens: - Moldavel; - Resistente; - Baixo custo; - Manutenção reduzida; - Comportamento bom em incêndio; - Resistência ao choque e vibrações, efeitos térmicos, atmosféricos e desgastes mecânicos. Desvantagens: - Peso próprio elevado; - Custo de formas para moldagem; - Fissuração; - Baixa resistência a tração; - Reforma praticamente impossível. Cargas: (valores de acordo com NBR 6120) Horizontal: - Vento – acidental - Empuxo de terra – Permanente Vertical: - Peso próprio – permanente - Revestimento – permanente - Carga de utilização – acidental Normas técnicas para projeto estrutural: ABNT NBR 6118:2014 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento ABNT NBR 6120:1980 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificações - Procedimento ABNT NBR 6122:1996 – Projeto e execução de Fundações – Procedimento ABNT NBR 6123:1988 – Forças devidas ao vento em edificações – Procedimento ABNT NBR 7480:1996 – Barras e fios de aço destinados a armaduras de concreto armado - Especificações ABNT NBR 8681:2003 – Ações e segurança nas estruturas – Procedimento ABNT NBR 14931:2003 – Execução de estruturas de concreto – Procedimento Concepção estrutural: O desenvolvimento do projeto estrutural deverá obedecer às prescrições da ABNT NBR 6118:2014 – “Projeto de estruturas de concreto – Procedimento”, devendo nesta fase contemplar os seguintes itens:  Qualidade e durabilidade: A estrutura deve alcançar a vida útil prevista, para o ambiente existente, com a manutenção especificada, dentro das condições de carregamento impostas. É muito importante identificar o grau de agressividade do ambiente, onde a estrutura será implantada, a fim de fixarmos a qualidade do concreto de cobrimento que deverá ser utilizado e também os cobrimentos mínimos a serem adotados para garantir a perfeita proteção das armaduras ao longo do tempo. Exigências:  Escolha correta do tipo de ambiente e seu grau de agressividade;  Intenção de vida útil da estrutura projetada;  Escolha da classe de resistência do concreto;  Especificação dos cobrimentos das peças estruturais  Especificação da relação água/cimento do concreto.  Materiais O projeto deverá ter indicações explícitas dos materiais adotados.  Resistência característica à compressão aos 28 dias (fck);  O módulo de deformação tangente inicial (Eci) considerado no projeto;  Relação água/cimento. O módulo de elasticidade ou módulo de deformação será utilizado para determinação das deformações esperadas nas estruturas. Em virtude do comportamento elasto- plástico do concreto, o mesmo poderá assumir diferentes valores, em função do tipo de solicitação a que a estrutura estará sujeita:  Módulo tangente inicial (Eci) para avaliação de deformações de curta duração. Assim, o Eci pode ser considerado na avaliação do comportamento global da estrutura e para cálculo de perdas imediatas de protensão.  Módulo de elasticidade secante (Ecs) para determinação de esforços solicitantes e verificações de estado limite em elétrica e ar condicionado. em função das características de cada edificação. precisa ser considerado apenas o carregamento mais desfavorável à estrutura. seus coeficientes de segurança e as combinações de carga que serão analisadas.Sobrecargas de utilização Além dos carregamentos verticais. muitas vezes. serviço (deformações verticais e vibrações) dos elementos estruturais. implica em métodos executivos especiais. pisos e forros.  Adequação da interface da vedação interna e externa com a estrutura.  Adequação do sistema estrutural escolhido para cada pavimento. sendo que.  Análise da interface entre a estrutura e projetos de hidráulica. deverão ser previstos outros carregamentos externos. devendo o mesmo ser avaliado desde o início da concepção da estrutura. Na falta de ensaios ou de dados mais precisos sobre o concreto a ser utilizado. pode- se estimar os valores do módulo de elasticidade conforme expressões NBR 6118- 2014. Os carregamentos verticais deverão prever a atuação de sobrecargas em função da utilização de cada ambiente.Cargas permanentes (impermeabilização. tais como:  Cimbramentos e descimbramentos fora dos padrões usuais. A definição da estrutura.  Vento: deve ser sempre considerado.  Estruturas atirantadas. de acordo com o especificado na ABNT NBR 6120:1980 – “Cargas para o cálculo de estruturas de edificações – Procedimento”.  Imperfeições globais: O desaprumo global não deve necessariamente ser superposto ao correspondente carregamento de vento. Para fck ≤ 35 Mpa Se αe=1 Ec = 33 GPa Es = 27 GPa  Ações externas Devem ser definidas as ações a serem aplicadas na estrutura.  Construtibilidade (facilidade de execução). entre desaprumo e vento.  Peças que necessitem ficar escoradas por um período maior que o restante da estrutura.etc) .  Concepção estrutural A concepção deverá considerar os seguintes itens:  Limitações impostas pelo projeto arquitetônico. que precisam ser descimbradas de cima para baixo.  Peças que serão concretadas por etapas e que entrarão em carga antes de ter sua . .  Deslocamentos horizontais no topo do edifício: os limites para deslocamento horizontal do topo do edifício e entre pavimentos contíguos. Na análise da estrutura em serviço. prescritas na NBR 6118-2014. pode ser necessário adotar uma estrutura mais rígida para atender aos limites de movimentos laterais estabelecidos pela tabela 13. pois. as deformações verticais e horizontais. taxas de armadura diferenciadas nos pilares que podem levar a deformações diferenciais nos andares.  Deformações verticais dos pavimentos: atendem aos limites de deslocamentos verticais estabelecidos pela tabela 13.  Dimensões limites dos elementos estruturais: O projeto estrutural respeita as dimensões mínimas para os diversos elementos estruturais. devem ser verificados nesta etapa.  Etc.  Seção final concluída. considerando-se efeitos a longo prazo para deformações. variações térmicas e retração. a fim de evitar o surgimento de fissuras entre a estrutura e os elementos de vedação.3.  Análise estrutural: Verificação da estabilidade global da estrutura. deverão ser obedecidas as prescrições de norma.3. introduzindo esforços adicionais na estrutura.  Avaliação de esforços internos adicionais  Estruturas protendidas  Efeitos globais de 2ª ordem  Imperfeições e efeitos de 2ª ordem locais  Variações térmicas e retração  Esforços transmitidos para as fundações Modelo TQS Tipo de estrutura: Concreto armado/protendido . a estabilidade local em pilares. as taxas de armadura nas peças mais carregadas. com o efeito de diafragma rígido das lajes devidamente incorporado. Nas lajes.Para os demais tipos de modelo de pavimento. . são controlados por critérios gerais do Pórtico-TQS.O edifício será modelado por um pórtico espacial mais os modelos dos pavimentos (vigas continuas ou grelhas). Características: . e um modelo refinado de fundações para análise global junto com o pórtico espacial da estrutura. Integração solo-estrutura: SISEs – Sistema Integrado Solo Estrutura O SISEs recebe do TQS o modelo espacial da estrutura.Modelo estrutural: modelo de vigas. . somente os efeitos gerados pelas ações verticais serão calculados. as reações na fundação para cálculo de CRVs e CRHs e possivelmente fundações lançadas no Modelador. pilares.O pórtico será composto apenas por barras que simulam as vigas e pilares da estrutura. Carregamento de retração: não lançar. bem como seus respectivos coeficientes e não-linearidade físicas. ou seja. as cargas das lajes serão transferidas para o pórtico por meio de quinhões de carga. os esforços resultantes das barras de lajes sobre as vigas serão transferidas como cargas para o pórtico espacial. .A flexibilidade das ligações viga-pilar. . Classe de agressividade ambiental: ll Moderada . a separação de modelos específicos para avaliações ELU e ELS. Modelo estrutural de grelhas de lajes planas Modelos estrutural do pavimento para processamento automático. há uma certa integração entre ambos os modelos (pórtico espacial e grelhas). flexibilizado conforme critérios. Outros carregamentos e dados do pavimento: Carregamento de temperatura: não lançar. Lajes com formas reaproveitáveis ou vigotas pré-moldadas ou treliçadas calculadas por grelha devem ser definidas como nervuradas. O sistema TQS recebe do SISEs a fundação dimensionada.Nos pavimentos simulados por grelha de lajes.Os efeitos oriundos das ações verticais e horizontais nas vigas e pilares serão calculados com o pórtico espacial. O cálculo das fundações pode levar em consideração o modelo global da estrutura. . 0 cm Pilares: 3. segundo o mapa de isopletas. . Categoria de rugosidade: S2=lV Terrenos cobertos por obstáculos numerosos e pouco espaçados. nem de levadas concentração de pessoas. excedida em média uma vez em 50 anos a 10 metros acima do terreno.00 Fator topográfico.Tipo de ambiente: Urbano Risco de deterioração: pequeno Concreto armado: ≥ C25 – usado C35 Cobrimentos: Lajes em geral: inferior e superior: 2 cm Vigas: 3.5cm Cobrimento de elementos em contato com o solo: Vigas e lajes: 2.Peso da parede . em zona florestal.5mm Cargas acidentais de edifícios: . industrial ou urbanizada.5cm Pilares: 4cm Verificação de cobrimentos mínimos: Maior altura de bainha: 60mm Maior bitola de viga/pilar: 25mm Maior bitola de lajes: 12. Fator do terreno: S1=1. Varia com a região da edificação.Peso do telhado Vento: Velocidade básica: V0=37m/s (Poços de Caldas) É a velocidade de uma rajada de 3 segundos. em campo aberto e plano.Locais em que não há predominância de pesos de equipamentos que permanecem fixos por longos períodos de tempo. Cargas permanentes de edifícios: . que leva em consideração as variações do relevo do terreno.0 cm Fundações: 2. Classe da edificação: S2=A Toda edificação ou parte de edificação para a qual a maior dimensão horizontal ou vertical da superfície frontal esteja entre 20 m e 50 m.daciocarvalho.br) Cálculos: Vento: Vk=S1.Fg+𝝲q(Fq+ψ.613. Coeficiente de arrasto: A rotina de cálculo cedida por Dácio Carvalho Soluções Estruturais (www.S2. residências. comércio e indústria com alta taxa de ocupação.com. Fator estatístico: S3= 1.Fq) Ações: Viga = Flexão simples Pilar = Flexão composta Pré-dimensionamento dos Pilares N = (Ainfl. x q)/104 .V0 Carga do vento: Q=0.00 Edificações em geral.S3. Hotéis.Vk² Combinações: Fd= Vg. em média 11Kn/m².5 para C50. . Deve ser usado de 10 a 12. Pré-dimensionamento das Vigas Viga = Ly/11 Sendo: Ly= maior vão na viga. pois a carga é menor. (No pórtico um pilar deve receber pelo menos de 10 a 15 toneladas por andar.5.: na cobertura multiplica a carga por 0.Ac = (4.) N = carga total no pilar Fck = Kn/cm² Ac = área do pilar (deve ser ≥ 360 cm²) Obs. sendo 10 para C25 e 12. Pré-dimensionamento das Lajes Laje = Lx/40 Sendo: 40 = Recomendação prática Lx = menor vão da laje Dimensionamento da viga Vigas são “elementos lineares em que a flexão é preponderante”.7. Como C35 será usado 11 % do vão.N)/fck Sendo: Ainfl = quinhão de carga q = carregamento no pilar. Libanio M. Pinheiro. achando os gráficos das cortantes: Primeiro fazemos a classificação das lajes de acordo com a Tabela de Lajes. em geral.Peso próprio da viga . . as vigas servem de apoio para lajes e paredes. Vx’.Calcular as cargas permanentes e acidentais da laje. de acordo com a Tabela de vigas: deslocamentos e momentos de engastamento perfeito.Vy’ Sendo V= 𝝂. Md=𝛾𝑔𝑀𝑔 + 𝛾𝑞(𝑀𝑞 + 𝜓𝑞 ∗) . .Peso próprio da laje. Pinheiro Depois calcula os valores de Vx.lx/10 . as vigas podem ser admitidas simplesmente apoiadas nos pilares. .Cálculo do momento: Depois tem que achar os valores da equação dos 3 momentos: L1M1+2(L1+. Vy.Com os valores encontrados. Esforços: Nas estruturas usuais de edifícios.P. conduzindo suas cargas até os pilares.Nos edifícios.Combinações dos piores casos.Encontrar as cargas permanentes e acidentais da edificação. para o estudo das cargas verticais. encontrou-se a equação para o momento. . Libanio M.L2)M2+L3M3=-(DL1+EL2) . c) Força cortante A máxima força cortante VSd .lim.1 de PINHEIRO. é necessário verificar se a seção transversal é suficiente para resistir aos esforços de flexão e de cisalhamento. menos práticas.mín = Vsw.27 αv2 fcd bw d αv2 = (1 . Para valores maiores de Md. igual à distância da borda comprimida ao centro de gravidade da armadura de tração VSd. Outras providências. a) Altura útil d’ = c + φt + φl /2+ ycg φt = diâmetro da barra transversal φl = diâmetro da barra longitudinal Ycg = caso seja uma camada de aço Ycg=0 b) Momento fletor O momento limite para armadura simples é dado por: Kc. compreendida ao longo da altura útil d → altura útil da seção. o vão ou a carga – ou aumentar a resistência do concreto. 1993) Pode-se usar armadura simples.máx ≤Md. no caso de aço CA-50. ou armadura dupla.máx até um valor da ordem de 1. pode ser necessário aumentar a seção da viga.Verificações: Antes do cálculo das armaduras. na face dos apoio.2 ⋅Md. fck em kN/cm2 fcd → resistência de cálculo do concreto bw → menor largura da seção. Esta talvez seja a menos viável.fck / 250) .mín + Vc . não deve ultrapassar a força cortante última VRd2 . seriam: diminuir o momento fletor – alterando a vinculação. fck em MPa ou αv2 = (1 . para Md. pois em geral se adota a mesma resistência do concreto para todos os elementos estruturais.fck / 25) . relativa à ruína das bielas comprimidas de concreto. dada por: VRd2 = 0.lim. para Md.máx .lim -> valor de Kc correspondente ao limite entre os domínios 3 e 4 (ver Tabela 1. 𝑑² 𝐾𝑐 = 𝑀𝑑 Para achar o Ks: 1 𝐾𝑠 = 𝜆 𝑓𝑦𝑑(1 − (2) .VSw.0.6. 𝛽𝑥1) Para achar a As: 𝐴𝑠.mín = (Asw/S). 𝑑 𝐾𝑠 = 𝑀𝑑 Camada superior: Md2=Md-Md1 Calcula o d’’ 𝑀𝑑2 𝐴𝑠2 = 𝑓𝑦𝑑(𝑑 − 𝑑′′ ) As=As1+As2 .9.fctd.21.fctm)/fywk Fctd= (0.bw.d d) Dimensionamento da armadura de flexão Bx = Bx limite Para achar o Kc: 1 𝐾𝑐 = 𝛼. 𝜆. 𝛽𝑥² 2 Para achar o Md: 𝑏.d. fywd (senα + cosα) Asw= 𝞺. (∝.S.senα S=espaçamento longitudinal (entre estribos) 𝞺 = (0. 𝜆2 𝑓𝑐𝑑. 𝛽𝑥1 − .bw.fck^(2/3))/𝝲c Fywd= resistência do aço Vc= 0.2. 𝜀𝑐𝑢 𝛽𝑥. 𝑀𝑑2 𝐴𝑠 ′ = 𝜎𝑠′(𝑑 − 𝑑") 𝛽𝑥. 𝜀𝑠′ Dimensionamento do Pilar: . 𝑑 𝜎𝑠 ′ = 𝐸𝑠. 𝑑 − 𝑑" 𝜀𝑠 ′ = . suposto vinculado em ambas extremidades. As vigas. equipamentos etc.) e as variáveis (pessoas.) e as transmitem para as vigas de apoio. l . máquinas. As lajes recebem as cargas permanentes (peso próprio. . Junto com as vigas. supostos horizontais.é a altura da seção transversal do pilar. por sua vez. levando todas essas cargas para os pilares em que estão apoiadas.é a distância entre os eixos dos elementos estruturais aos quais o pilar está vinculado. além de cargas concentradas provenientes de outras vigas. Características geométricas: Dimensões mínimas: 19 cm Comprimento equivalente: O comprimento equivalente le do pilar. revestimentos etc. medida no plano da estrutura. le = 2l. No caso de pilar engastado na base e livre no topo. os pilares formam os pórticos. h .é a distância entre as faces internas dos elementos estruturais. que vinculam o pilar. além do peso próprio e das cargas das lajes. recebem também cargas de paredes dispostas sobre elas. é o menor dos valores: lo . que na maior parte dos edifícios são os responsáveis por resistir as ações verticais e horizontais e garantir a estabilidade global da estrtura.Pilar: Tem a principal função de receber as ações atuantes nos diversos níveis e conduzi-las até as fundações. de borda e de canto . a excentricidade inicial em uma direção. As excentricidades iniciais ocorrem nas direções das bordas. 1. Para seção quadrada ou retangular.Nos pilares de borda. em que as excentricidades iniciais podem ser desprezadas. ou seja.Raio de giração: Define-se o raio de giração i como sendo: 𝐼 𝑖=√ 𝐴 I . . . a excentricidade inicial é perpendicular à borda. Classificação da esbeltez: . A .é o momento de inércia da seção transversal.é a área de seção transversal. Índice de esbeltez: O índice de esbeltez é definido pela relação: 𝑙𝑒 𝜆= 𝑖 Classificação dos pilares: Os pilares podem ser classificados conforme as solicitações iniciais e a esbeltez.Pilares de canto são submetidos a flexão oblíqua.Os pilares internos são os pilares que admitem compressão simples.Pilares internos. também.De acordo com o índice de esbeltez (λ). em nenhum caso. os pilares podem ser classificados em: • pilares robustos ou pouco esbeltos → λ ≤ λ1 • pilares de esbeltez média → λ1 < λ ≤ 90 • pilares esbeltos ou muito esbeltos → 90 < λ ≤ 140 • pilares excessivamente esbeltos → 140 < λ ≤ 200 A NBR 6118:2003 não admite. as excentricidades iniciais no topo e na base são obtidas com as expressões: Os momentos no topo e na base podem ser obtidos no cálculo do pórtico. 2001). oriunda das ligações dos pilares com as vigas neles interrompidas. pilares com λ superior a 200. ser admitido esquema estático apresentado abaixo: . usando. Segundo a NBR 6118:2014. pode. Excentricidade de primeira ordem Excentricidade inicial: A excentricidade inicial. o programa Ftool (MARTHA. A partir das ações atuantes em cada tramo do pilar. ocorre em pilares de borda e de canto. por exemplo. Para esse esquema estático. nos apoios extremos. avaliada de acordo com a Figura 4 e dada por: Excentricidade acidental: Na verificação do estado limite último das estruturas reticuladas.Imperfeições globais: Na análise global das estruturas reticuladas. deve ser considerado um desaprumo dos elementos verticais. Essas imperfeições podem ser divididas em dois grupos: imperfeições globais e imperfeições locais. . sejam elas contraventadas ou não. momento fletor igual ao momento de engastamento perfeito multiplicado pelos coeficientes estabelecidos nas seguintes relações: ri . .é a rigidez do elemento i no nó considerado. devem ser consideradas as imperfeições do eixo dos elementos da estrutura descarregada. pode ser considerado. Excentricidade de forma: Em edifícios. Momento mínimo: Nas estruturas reticuladas usuais admite-se que o efeito das imperfeições locais esteja atendido se for respeitado esse valor de momento total mínimo. as reações das vigas apresentam excentricidades que são denominadas excentricidades de forma.Imperfeições locais: Na análise local de elementos dessas estruturas reticuladas. Para a verificação de um lance de pilar deve ser considerado o efeito do desaprumo ou da falta de retilinidade do eixo do pilar. Assim. devem também ser levados em conta efeitos de imperfeições geométricas locais. . é comum em projetos a coincidência entre faces (internas ou externas) das vigas com as faces dos pilares que as apóiam. as posições das vigas e dos pilares dependem fundamentalmente do projeto arquitetônico.. Quando os eixos baricêntricos das vigas não passam pelo centro de gravidade da seção transversal do pilar. Esbeltez limite: .Excentricidade suplementar: A excentricidade suplementar leva em conta o efeito da fluência. A consideração da fluência é complexa. o histórico de cada ação precisaria ser conhecido. pois a duração de cada ação tem que ser levado em conta. ou seja. uma eventual concentração de esforços. obtido ignorando-se a existência da outra direção. por exemplo. a laje é calculada como se fosse um conjunto de vigas-faixa na direção do menor vão. As denominadas lajes armadas em uma direção. na realidade. A armadura principal. Dimensionamento do Laje: Lx = menor vão Ly = maior vão Se: ly/lx≤2 – laje armada em duas direções ly/lx≥2 – laje armada em uma direção Nas lajes armadas em duas direções. com seção transversal mínima dada pela NBR 6118:2003. Como a armadura principal é calculada para resistir à totalidade dos esforços. as duas armaduras são calculadas para resistir os momentos fletores nessas direções. é calculada para resistir o momento fletor nessa direção. também têm armaduras nas duas direções. prevendo-se. Portanto. coloca-se armadura de distribuição. na direção do menor vão. Na direção do maior vão. a armadura de distribuição tem o objetivo de solidarizar as faixas de laje da direção principal. Reações de apoio: Momento fletor: . o momento de inércia.rara = mr flecha limite da norma: pag 80 flecha máxima: pag 77 flecha limite: alim=lx/250 flecha é verificada com a combinação quase frequente. o momento fletor ma na seção crítica resulta: ma = md. as fissuras podem até fechar. Existência de fissuras: Com a diminuição da intensidade do carregamento. fissura é verificada com a combinação frequente. mas nunca deixarão de existir. e os valores limites. . as flechas imediatas. diferida e total. Carregamento a considerar: Portanto.Acha Kc Acha Ks A área de aço é pra uma faixa de 1m ou seja Bw= 100cm Flecha: Na verificação da flecha de uma laje. considera-se: a existência de fissuras. 𝑙𝑏 𝐴𝑠𝑔 = 𝑙𝑏𝑑𝑖𝑠𝑝 − 𝑐 − 𝜙𝑔 + 10𝜙𝑔 . ≤ Lb nec = α1. Fbd = As.(As cal/As efet) Ancoragem de apoio a esquerda: As cal =(al/d) .lb.  Ancoragem: Ancoragem reta: Lb.Vd/fyd A área de aço do apoio é ¼ As (vao) Grampo – resiste a flambagem na barra 𝐴𝑠(𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜).Fyd Ancoragem com dobra: Lb min = 10.pi. com seção transversal mínima dada pela NBR 6118 (2001). Armação da laje: As denominadas lajes armadas em uma direção. da ordem de 105 vezes em 50 anos. A armadura principal. na direção do menor vão. Critérios Blevot Cálculo da tensão biela-pilar: A tensão biela-pilar será calculada como uma força centrada (reação máxima da estaca. Estados limites últimos No projeto. c) transformação da estrutura. no todo ou em parte. e) instabilidade dinâmica. Como a armadura . que comprometam o aspecto estético da construção ou a durabilidade da estrutura. Estado limites de serviço No período de vida da estrutura. Os estados limites considerados nos projetos de estruturas dependem dos tipos de materiais de construção empregados e devem ser especificados pelas normas referentes ao projeto de estruturas com eles construídas. em sistema hipostático. b) ruptura ou deformação plástica excessiva dos materiais. a laje é calculada como se fosse um conjunto de vigas-faixa na direção do menor vão. admitida a estrutura como um corpo rígido. obtido ignorando-se a existência da outra direção. c) combinações raras: combinações que podem atuar no máximo algumas horas durante o período de vida da estrutura. b) deformações excessivas que afetem a utilização normal da construção ou seu aspecto estético. Portanto. usualmente devem ser considerados os estados limites últimos caracterizados por: a) perda de equilíbrio. multiplicada pelo número de estacas menos o peso próprio do bloco) no topo do bloco. também têm armaduras nas duas direções. é calculada para resistir o momento fletor nessa direção. coloca-se armadura de distribuição.  Verificações: Estados limites: Os estados limites podem ser estados limites últimos ou estados limites de serviço. global ou parcial. Os estados limites de serviço decorrem de ações cujas combinações podem ter três diferentes ordens de grandeza de permanência na estrutura: a) combinações quase permanentes: combinações que podem atuar durante grande parte do período de vida da estrutura. na realidade. da ordem da metade deste período. da ordem de 5%. Na direção do maior vão. ou que tenham duração total igual a uma parte não desprezível desse período. d) instabilidade por deformação. usualmente são considerados estados limites de serviço caracterizados por: a) danos ligeiros ou localizados. c) vibração excessiva ou desconfortável. b) combinações frequentes: combinações que se repetem muitas vezes durante o período de vida da estrutura. principal é calculada para resistir à totalidade dos esforços. por exemplo. prevendo-se. uma eventual concentração de esforços. . a armadura de distribuição tem o objetivo de solidarizar as faixas de laje da direção principal.
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