PROFECIAS AUTO REALIZADORAS EM SALA DE AULA.pdf

April 2, 2018 | Author: joaomartinelli | Category: Psychology & Cognitive Science, Behavioural Sciences, Science, Epistemology, Cognition


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PROFECIAS\ AUTO- REALIZADO RAS jTEXTO BI EM SALA DE AULA: EXPECTATIVAS DE ESTUDANTES. DE \ PSICOLOGIA COMO DETERMINANTES NÃO-INTENCIONAIS DE DESEMPENHO* Emma Otta**, Maria Alice Vanzolini da Silva Leme**, Maria da Penha Pinheiro Lima * * * e Sonia Maria Rocha Sampaio**** RESUMO Estudantes de Psicologra avaliaram um texto das Obras Completas de Freud. Um grupo (N = (7) recebeu a informação de que o texto era de Freud, outro (N = (6) de que era de Skinner e um terceiro (N = 72) não recebeu qualquer informação. A avaliação foi feita através de doze escalas bipolares.· O efeito polarizado r de Freud foi muito maior que o de Skinner. A atribuição de seu nome tornou o julgamento mais favorável. Já o nome de Skinner tornou negativos alguns aspectos que eram positivos, acentuou aspectos negativos ou simplesmente não produziu efeito. São discutidas implicações destes resultados, procurando-se inserir seu significado na cena contemporânea da Psicologia. ABSTRACT A text written by Freud was evaluated by three groups of students belonging to six Psychology courses: the Ilrst (N = 67) received information that it was Freud's: the second (N = 66) that it was Skinner's and a third (N = 72) did not receive any information concerning authorship. Twelve bipolar scales were used for evaluation, The attribution 1.0 Freud had a bíasing effeet in the direction of more favoUrable judgements when compared with judgements rnade to the non identified texto * As autoras agradecem ii Dra. Ana Maria Almeida Carvalho e à Ora. Maria Teresa Araujo Silva que leram uma versão inicial do trabalho. ao Dr, Ruy L. S. Leme pela sugestão dos gráficos, bem como aos professores que permitiram a realização da pesquisa e aos estudantes que dela participaram . • " Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. " •• Aluna de pós-graduação do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo . • •••• Universidade Federal da Ilahia. Psicologia, 1983, 9(2), 27-42 existe o risco. Predominando uma atitude (1956). programou o "engano" como um recurso pedagógico. preconceito. Talvez a Psicologia seja um campo muito propício para de estudante de Psicologia como determinantes não-intencionais de desempenho. concretizar por parte do aluno sem que ele tenha consciência disto. os estudantes estariam julgando apenas a informação objetivamente contida A experiência docente das autoras com estudantes de. Psicologia ~e certa no texto. A profecia auto-realizadora também pode se cerebral. . de opção prematura por urna posição sistemática e de defesa dogmática racional. . Patto. focalizando o papel das expectativas formação profissional. com exceção da Faculdade D). que serão referidas no texto por A. 70 por cento de segundo membros do grupo menos envolvido. ou seja. 1984 de Orwell e o controle aversivo do filme "Laranja Mecânica". uma atitude de predileção por qualquer corrente teórica. já . 1970. Na mesma linha de preocupação situam-se os educação humanística. 1978. tendo detectado o radicalismo de alguns alunos. uma ao Behaviorismo . em comparação com a avaliação do texto desvinculado de parcela dos estudantes assume. These results ale discussed in terms explicar o que queriam dizer de fato. Num contexto em que os profissionais discutem possivelmente polarizadores . atuarem como agentes de educação humanística. A presente pesquisa visou fundamentar com dados uma impressão e uma (- preocupação que possivelmente são compartilhadas por outros docentes de MÉTODO Psicologia.apontado por Hilgard texto extraído das Obras Completas de Freud. Já modificação de comportamento. pública). de alunos de primeiro ano (Faculdade A). já que desta posição. Este experimento foi realizado nos Pouca atenção. O total de Durante a aula.Psicanálise e Behaviorismo. o incidente que motivou tantas risadas. que isto aconteça. certos autores e de antagonismo por outros.. que nossas percepções são influenciadas não só pelos estímulos que atingem Também é sugestivo um artigo de WoolfoIk. Estes nossos sentidos mas por uma série de outros fatores. atribuição. Chavões como estudantes em cada grupo. para citar algumas. B. desvinculado de qualquer corrente teórica ou associado a dois de pensamento que diferem em questões fundamentais quanto à natureza dos sistemas teóricos com modos diferentes de encarar o fenômeno psicológico e métodos e problemas legítimos. tanto contextuais como autores apresentaram a estudantes de Pedagogia um video-tape em que aparecia pessoais. scene. Grupo Freud = 67 (32 por cento). 1977. Gilgen (1973) considera que a Traduzimos este problema amplo numa tarefa simples de leitura e avaliação de Psicologia está num estágio pré-paradigmãtico. tem sido dada. por distração várias escolas de Psicologia do Estado de São Paulo (cinco particulares e uma da datilógrafa. Para um grupo de estudantes informaram que em 68. os estudantes avaliaram a professora mais favoravelmente e consideraram o método de ensino como mais capaz de promover aprendizagem acadêmica e crescimento emocional. C. chegou ai brincar "às vezes parecem mais torcidas organizadas que pensadores críticos". Os exemplos disto são abundantes nas uma professora trabalhando com uma classe de educação especial com técnicas de \ ãreasde percepção interpessoal.de educadores (Rist. havia: 10 por provocou grande constrangimento entre os críticos e muitas risadas entre os cento. Nidelcoff. Quando o video-tape foi apresentado como exemplo de I trabalhos . com coexistência de correntes um texto. os alunos receberam um texto que não trazia o nome do autor. Grupo se sucederam. Woolfolk e Wilson (1977). chegando mesmo a extremos d~ radicalismo. viesando sua A presente pesquisa parte destas idéias. no entanto. contribuindo para o fracasso escolar de uma parcela de seus procedimentos de modificação de comportamento viesou a percepção e a alunos. O rótulo educação humanística aplicado a discrminação. Baseado em Kuhn (1962).. Rosenthal e Jacobson demonstraram os efeitos das expectativas do a professora estava usando técnicas de modificação de comportamento. Ao final. Mudanças na avaliação do texto. E e F. entre estes nossas expectativas. avaliação num sentido· mais favorável. mas que o professor. Uma professora. 17 por cento de ?51 . 1981) que vêm a necessidade de que os professores tenham consciência da possibilidade de. houve quem suspeitasse de que of its implications and insertion in Psxchology contemporaly não se tratou de um engano sem importância da datilógrafa. professor sobre o desempenho de seus alunos.' A informação de que o nome do autor do texto era Reich Skinner =: 66 (32 por cento). Num curso. cedo no curso. Skinner's name either had no effect or when bias was manifested texto mudou o curso da discussão. efeito que denominaram enquanto para outro informaram que o video-tape apresentava exemplos dê \ profecias auto-realizadoras. com quem comentamos o assunto. Cunha. SUJEITOS. D. por sua associação à Psicanálise ou forma vem confirmando a possibilidade apontada por Hilgard./ . 1975). Em relação à série cursada. Participaram da pesquisa 205 estudantes de A pesquisa foi sugerida por um incidente real. . Os críticos agudos passaram a se justificar e a it was in a nega tive direction. não só no Brasil como em outros países. Como ilustram os casos a seguir. as avaliações não deveriam ser alteradas pelo artifício usado. DE HÂ MUITO A PSICOLOGIA VEM DEMONSTRANDO convida à reflexão. e tornou alguns alunos durante um certo tempo alvo das ironias dos colegas. Seja como for. Foi escolhido um a postura epistemológica da Psicologia. O conhecimento do nome do autor do (todas as Faculdades. o texto motivou críticas ásperas e veementes. foi: Grupo Não- "concepção mecanícista do psiquismo". motivado pelas conotações negativas adquiridas pelo termo auto-realizadoras em sala de aula. a expectativa do aluno influenciando o modificação de comportamento (Goldiamond. seriam indicativas de atitudes emocionais. "positivista" e "psicologia elementaris~a" Identificado = 72 (36 por cento). mesmo não-intencionalmente. associado com lavagem processo ensino-aprendizagem. quando se discutem profecias Estados Unidos. abrangendo todas as escolas. Então.além da avaliação somos capazes de formular seus conceitos científicos básicos com exatidão por estas escalas. direto. 137):. mal intencionado. de fato. foram impostas. relevante. Continha o seguinte texto . Foram feitas comparações entre inicialmente . A segunda folha era igual para todos os grupos. idéias provenientes daqui e dali. elas são da natureza das convenções . . à sua grafadas. maníaco. autores. claro. . "Ouvimos com freqüência a afirmação de que as ciências devem ser Exemplos de respostas dadas para Skinner: estruturadas em conceitos básicos e bem defmidos. coerente. irrelevante-relevante.que depois . mesmo em se tratando de definições. científico. neurótico. começa com tais definições. nem mesmo a mais exata. talvez tenha chegado o PROCEDIMENTO. I parecemos sentir antes de podermos reconhecê-Ias e determiná-Ias clara- mente . pedia a A física proporciona excelente ilustração da forma pela qual mesmo colaboração dos alunos para um estudo sobre a adequação de alguns textos "conceitos básicos" que tenham sido estabelecidos sob a forma de usados nos cursos de Psicologia. início da atividade científica consiste antes na descrição dos fenômenos _ corajoso. relações que mecanicista. superado- rigorosan:~ente falando. obscurantista. claro. mecanícista-não- I dependa de não serem arbitrariamente escolhidas mas determinadas por 1 terem relações significativas com o material empíríco. dinâmico. objeto desta pesquisa. não tolera qualquer rigidez. teórico. com instruções sobre sua utilização. Os adjetivos mais freqüentes foram utilizados na construção das doze 1 escalas para avaliação do texto: obscuro-claro. O avanço do conhecimento.* estudo (a ser publicado) em que se pediu a uma amostra de estudantes. entre os quaís Freud e Skinner. i idéias . negativas (pontos 1 ou 2) e neutras (ponto 3).verídica para um grupo (Grupo Freud) e errônea para outro (Grupo Skínner}.embora tudo 1 atual. na realidade.uma pergunta sobre a opinião do estudante acerca da idéia os grupos dois a dois através do teste de Mann-Whítney (Siegel. incompetente. p. mistifícador. reacionário. ao qual. aberto. Urna pesquisadora. texto (Grupo Não-Identificado). explorador. burrinho. humilde. egoísta.coerente. maluco. momento de confinã-los em definições. sistemático. realista.são ainda mais indispensãveis I â medida que o material se torna mais elaborado. A terceira folha também era igual para todos os grupos. lúcido. inútil-útil. No fmal das instruções havia referência ao autor do texto \~ transcritas abaixo. Mesmo na fase de descrição é impossível evitar que se apliquem certas -canalha. ultrapassado. havia uma comparações foram feitas separadamente para cada uma das seis faculdades.reacionário. inteligente. O potencial polarizador dos autores fica demonstrado pelas respostas sobre a tarefa. superficial-profundo. chegamos a uma compreensâo acerca de seu significado tonalidade claramente "emocional". tautológico. fechado-aberto. pediu-se a atribuição de uma nota de zero a dez ao texto.alunos das Faculdades A. Um exame detalhado destes adjetivos sugere que se poderia construir um i! necessariamente certo grau de indefíníção: não pode haver dúvida quanto I contínuo de atitudes em que. íntroduzida pelo professor. A primeira continha informações gerais sobre a pesquisa e instruções escolha. desonesto-honesto Para parte da amostra . C e D . uma caracterização de vários MATERIAL. relação de doze atributos dicotôrnicos para avaliação do texto através de uma escala de cinco pontos. passando então a seu agrupamento. sensível.. paciente. . ciência. RESULTADOSE DISCUSSÃO •• Dificuldades de ordem prática impediram a obtenção de uma amostra mais Calculou-se para cada escala a proporção de respostas homogênea no que diz respeito à série que os alunos estavam cursando. imediatamente antes do início de uma a ula. até um pólo em que estariam as de nesta condição. Assim. sua classificação e sua correlação. retirada da mesma população. \. I mas por certo não apenas das novas observações.Só depois de uma investigação mais completa no campo de observação. onipotente-humilde.lúcido'. simplista. O 'verdadeiro contestador. sádico. nenhuma . . Estes 30 '11 . sendo gastos na aplicação quarenta contudo. modificando-os de forma a se tornarem úteis e coerentes numa vasta área. imperialista. inovador.se concordava com ela e por quéfErrisegiiida. através de até dez adjetivos. num dos pólos. sensato. extraído das Obras Completas de Freud (1914/1916.irrealista. coerente. terceiro (Faculdade D) e 3 por cento de protocolos sem ídentíticação de ano Os adjetivos utilizados na construção das escalas toram ooucos em outro (Faculdade A). positivas (pontos 4 ou 5).' definições estão sendo constantemente alterados em' seu conteúdo". corajoso. batalhador. Continha ANÁLISEESTATISTlCA. Devem de início possuir reacionário. inteligente. se tomarão os conceitos básicos da ciência . pessimista. incoerente-coerente. estudioso. péssimo-ótimo. reacionário. A tarefa foi realizada em classe." Exemplos de respostas dadas para Fremi: Para o grupo controle não era apresentado qualquer dado sobre a autoria do . controlador. 1956). reacionário-contestador.egocêntrico. útil. Estas central do texto . De fato. Tais idéias . perceptivo. criminoso.abstratas ao material manipulado. agradável. minutos em média. mas. Cada aluno recebeu três folhas rnírneo.sábio. Enquanto permanecem chamar de eminentemente "racionais". progressivamente maior. estariam aquelas que se poderia I a qualquer delimitação nítida de seu conteúdo. cauteloso. por meip de repetidas referências ao material de observação do qual \ parecemjter provindo. palhaço. Vamos imaginar um outro resultado. a influência dos nomes de Freud e de Skinner. que 43 por cento das avaliações se localizaram na zona de opiniões divididas. O aspecto mais saliente na avaliação do texto não-identificado foi a divisão de opiniões. e/ou 5 não ultrapassam 50 por cento. Enquanto na Faculdade B metade ou mais das escalas respostas no pólo negativo (1/2). j difícil aparecer uma piora de avaliação em aspectos que em princípio são :i considerados desfavoráveis. inútil-útil (4 faculdades). 70 por cento. utilizando as doze escalas. Embora 15 por cento das avaliações se concentrassem na zona neutr~.'1. (. não houve nenhuma escala em que as respostas da maioria das faculdades caísse nesta zona. entre as faculdades. neutro (3) e positivo (4/5). As avaliações claramente negativas foram mais raras. na medida' em que a maioria dos julgamentos (58 por cento) fi localizou-se nas zonas de opiniões divididas e neutra. situam-se na zona claramente positiva. As avaliações de metade ou mais das faculdades situaram-se nesta região nas escalas: obscuro-claro (5 faculdades). onipotente-humilde. 20 por cento dos atribuído ('! Freud. superficial- profundo (4 faculdadesjv superado-atual. quando se considera a distribuição de respostas nas zonas claramente positiva Figura 1. talvez seja n i. considerando o conjunto das doze escalas.honesto é um exemplo disto. as faculdades não se diferenciaram quanto às respostas nas " ZONA CLARAMENTE NEGATIVA ZONA CLARAMENTE POSITIVA zonas neutras e claramente negativa. Em aspectos que já são muito favoráveis talvez seja difícil aparecer uma melhora de avaliação. ZONA DE OPINIÕES ZOIllA DE NEUTRALIDADE Houve também uma tendência a julgar o texto de modo favorável. ) ~..': estudantes assinalaram os pontos 4/5. incoerente-coerente (5 faculdades). D e F metade ou \~~\ mais das escalas situam-se na zona de opiniões divididas. de modo geral. levaram a analisar separadamente. Vamos supor que numa das faculdades.~~ :~t~s~~:tte~ ~ee~ ~~: ~~ioo~st~:~~s ~s~/o~ag~ ~sc~r~~~~sc~e~~O~a5F~~ia°:i Comparação das avaliações do texto Não-Identificado com as avaliações do texto W representa este resultado. nas Faculdades A. A escala desonesto. superado-atual (3 faculdades). Houve os pontos 1/2. na avaliação do texto não-identificado. Da mesma forma. 15 por cento na zona neutra e somente 7 por d) zona de opiniões divididas = as respostas nos pontos 1 e/ou 2. numa dada escala. ? com o nome de Frcud e dos que receberam o mesmo texto sem nome em sete I I 32 . 3. o texto foi pouco " 'I polarizador. têm-se algumas diferenças . No entanto. para cada faculdade. irrelevante-relevante. mecanicista-não- mecanicista e reacionário-contestador (3 faculdades). uanos roram comomanos e representauos grancarnente por faculdade. aos nomes de Freud e de Skinner. Agora é o triângulo cheio na Figura 1 que representa este diferenças significativas nas avaliações dos estudantes que receberam o texto resultado. o que sugere que o material ~ % POSITIVO selecionado é apropriado para testar a hipótese em questão. Esta caracterização do texto não-identificado coloca limites a possrveis vieses de avaliação pela introdução do nome de um autor. A Frgura 1 Reações ao texto Nào-Identificado exemplifica a forma de representação utilizada. "li I Chama a atenção. Representação gráfica dos julgamentos numa escala em função da proporção de e de opiniões divididas. 4 cento na negativa. No entanto. Estas diferenças nos i~. temos pontos 1 e/ou 2. 80 por cento o ponto 3 e O por cento A atribuição de autoria a Freud alterou a avaliação do texto. Veja explicação no texto. mas numa das escalas foi localizado um agrupamento de respostas: fechado-aberto (3 faculdades). Na figura podem ser diferenciadas quatro zonas que denominaremos: As avaliações recebidas pelo texto não-identificado serviram como a) zona claramente positiva = mais de 50 por cento das respostas nos referencial em relação ao qual foram determinadas possíveis mudanças devidas pontos 4 e/ou 5. a distribuição das respostas. 35 por cento na zona positiva. c) zona de neutralidade = mais de 50 por cento das respostas no ponto 3. As avaliações de metade ou mais das faculdades situaram-se nesta região nas escalas: desonesto-honesto (todas as faculdades). Aparentemente. Tomando o conjunto de 72 avaliações b) zona claramente negativa = mais de 50 por cento das respostas nos realizadas pelos alunos das seis faculdades. 12. Nas dimensões superficial-profundo. A Tabela 1 mostra os valores das estatísticas associadas a estas comparações. % POSITIVO o deslocamento se deu-da zona de neutralidade para aZQ.12 33. as i respostas se deslocaram da zona de opiniões divididas para a zona-claramente I i I TABELA 1. As Na Faculdade B. Nas escalas superado-atual.12 16. 7. Distribuição das respostas dos grupos Freud (~). 6.11 23. 11. reacionário-contesta- foi 70 por cento. neutra e de opiniões divididas em cada uma das escalas.humilde. Ou seja. claramente positiva para os dois grupos. fechado-aberto.0 10 20 . obscuro-claro. irrelevante-relevante.12 20. se o texto é de Freud ipso facto torna-se atual.0 Irrelevan~~e-relevan te I E 10.30 40 DO 80 70 filO 90 positiva. Houve seis comparações estatisticamente significantes de um total! s I de doze possíveis. mecani- texto Illro-identificado.5 \:~ ! Superfícisl=profundo A 8. inútil-útil (Faculdades A e B). fechado-aberto e péssimo-ótimo. onipotente-humilde (Faculdades B. profundo.12 28. (BiI) nas zonas positiva. ~. útil.17 73. Vamos ver em cada uma .ente positiva. Entre os estudantes das Faculdades B.12 9. irrelevante-relevante (Faculdades FACULDADE A A e E).12 26.5. Tamanho das Escala Faculdade U amostras \ FACULDADIE B Superado-atual A 8. as respostas na escala inútil-útil foram localizadas na zona escalas encontram-se numeradas da seguinte forma: 1. Entre os estudantes que receberam o 3. negativa. incoerente-coerente.11 26. j Faculdade A.5 I i - D 11. "lA .5 0\0 A 8.0 Fechado=aberto C 8. C e E houve duas o II comparações estatisticamente significantes. das doze escalas: superado-atual (Faculdade A).0 o \ A 8.12 18. 4.naçlanl!1).05) 10 20 30 40 50 60 70 80 90 I I comparando-se as avaliações do texto pelos grupos Freud e Não. entre os estudantes da Faculdade D uma e entre os estudantes da Faculdade F nenhuma. superficial-profundo (Faculdades A e E). inútil-útil. irrelevante-relevante e inútil-útil. onipotente-humilde.9 . São apresentados também os tamanhos das amostras. 2. 9. relevante.5 ·Onipoten te. desonesto-honesto. das faculdades de que natureza foi a distorção (Figura 2). 8.18 74. 10.0 o E 9. a proporção de respostas no extremo positivo da escala cista-não-mecanicista. C e D) e péssimo-átimo (Faculdade A). Valores de U (teste de Mann-Whitney) estatisticamente significantes (p <0. fechado-aberto (Faculdades A e C).5 B 15. C 8. Fica claro que o maior viés de julgamento ocorreu entre os estudantes da. péssimo-ótimo e 12.0 Péssimo-ótimo A 8.5 Inútil-útil B 15. superado-atual. encontrando-se 24 por cento das respostas no ponto 3 e 6 por dor. il I -Na Faculdade A. Figura 2.10· 11. Skinner (O) c Não-Identificado aberto e ótimo para a maioria dos sujeitos da Faculdade A.0 \ A 9. o nome de Freud contribuiu para tornar o julgamento i ! mais favorável.Identificado nas várias esca- % POSITIVO i las. superficial-profundo. .:. ~O -1b 0\0 llIt ! I c \ I I 10 20 30 40 50 60 70 80 90 10 .. ~v.0 t::- ! .•.. 20 30 '(O 60 70 80 0/0 POSITIVO \ 0/0 POSITIVO I i I I I I 1 FACULDADE O FACULDADE . I 5 "6\".0 2- §l o \ ~ I) rls lO "O a . ·0\0 O!5 ~o 1h 0\" 70 I I I 10 20 30 50 60 70 60 SO 10 20 30· <!...O 50 60 70 80 90 % POSITIVO % POSITIVO 37 36 ..:.~ ~ _ ~v--. $' ~ t::- 1-~ c-.. F II I 1..~ 011 ~c.0 o O- ~ Il [J9 0- o . ..:.. FACULDADE C I FACULDADE E I i 1 I ! ! I ...I.~ o I . 44 por cento assinalaram os pontos significativas entre os estudantes das Faculdades A e fi e uma entre os estudantes I 1 ou 2. eu li somente sem \.l1t. dos estudantes faculdades mas' não em outras.5 não-Identificado. 9 por cento Entre os estudantes da Faculdade A. Na escala superflcíal-profundo as respostas I "No texto a discussão é pobre. escala fechado-aberto as respostas se deslocaram da zona claramente positiva Um estudante. que. reacionário-contestador as respostas se deslocaram da zona de opiniões divididas . Dos estudantes que receberam o fará através do encaminhamento da experiência do ponto de vista teórico texto não-identificado. -. Em se tratando de uma abordagem que se aproxima Na Faculdade E. é coerente. onipotente-humilde (Faculdade A) e reaciondrio-contestador B . De um modo geral. 64 por cento o ponto 3 e 9 por cento os pontos 4 ou 5. a avaliação do texto. A Tabela 2 mostra os valores das estatísticas associadas a estas neutralidade quando o texto não era identificado e 'na zona claramente comparações. Já daqueles que.12 13. De F não houve nenhuma. o nome de Freud atenuou aspectos negativos do texto Fechado-aberto B 15. 6 por cento assinalaram os pontos 1 ele. grandes preocupações. 50 por cento assinalaram o ponto 3 e 11 por cento. Entre os estudantes das Faculdades C.• \"u. então.5 Superficial-profundo os pontos 4 ou 5.5 1 j Na Faculdade C.j.t. Daqueles que receberam o texto t1 atribuído a Skinner.12 22.. nesse contexto não incluo a Psicologia) que. u.: De modo geral. 36 por cento assinalaram os \ Um colega. 56 por cento assinalaram o ponto 3 e nenhum assinalou os pontos 4 da Faculdade E.•. receberam o texto atribuído a Freud. escreveu: para a zona de opiniões divididas. o nome de Freud contribuiu para que os estudantes I para a zona claramente negativa. que recebeu o texto não-identífícado.•.1lt". a escala irrelevante-relevante localizou-se na zona de (Faculdade A). São apresentados também os tamanhos das amostras. de dois estudantes Na Faculdade B. Ou seja. 50 por cento ti Comparação das avaliações do texto Não-Identificado com as avaliações do texto o ponto 3 e 28 por cento os pontos 4 ou 5." ou 2. Nas escalas onipotente-humilde e 4 ou 5. 21 por cento assinalaram os pontos 1 ou 2.lB 55.YVU paJ. Os comentários. em geral. _____ ..05) respostas nos pontos 4 ou 5. vissem o texto de um-ângulo mais favorável..•. as respostas I Onipotente-humilde A 7. Foi selecionado o comentário de ~l menor grau que Freud e em direção oposta. i Na Faculdade E. o nome de Skinner contribuiu para dividir as opiniões. ["'_ •• -~_ . \ .. porém se se aplica a disciplinas que 'querem' dos dois grupos localízaram-sena zona de opiniões divididas. 44 por cento assinalaram os pontos 1 ou 2.0 ~ -Na Faculdade D. Dos estudantes entrar no contexto científico (e. E 9.50 por cento o ponto 3 e 14 por cento os pontos 4 ou 5.u (1.•. houve unanimidade quanto à utilidade comparando-se as avaliações do texto pelos grupos Skinner e Não-Identificado nas várias es- de um texto atribuído a Freud.l" Skinner e não-identifícado revelou diferenças significativas em quatro das doze .positiva quando era atribuído a Freud. os pontos Escala Faculdade Tamanho das U 4 ou 5.':) < TABELA 2. ' "Concordo totalmente. dimensões de julgamento: superficial-profundo (Faculdades B e E). as respostas na escala superficial-profundo dos dois grupos mais da dialética Freud tem razão. A atribuição de autoria a Skinner alterou. '! "Acho que não é questão muito de concordar ou não.•. receberam o texto não-identiflcado.a J.neutralidade para os dois grupos. 58 por cento I. Valores de U (teste de Mann-Whitney) estatisticamente significuntes (p 0. Trinta e nove por cento dos estudantes que receberam o texto não-identificado assinalaram os pontos 1 ou 2. Daqueles que receberam o I 1 texto com o nome de Freud.. A escala superficial-profundo foi A atribuição de autoria a Skinner alterou a avaliação do texto em algumas localizada na zona de neutralidade para ambos. 27 por cento assinalaram os pontos 1 ou 2. Nas escalas fechado-aberto e onipotente-humilde. 1 ~I. as respostas na escala onipotente-humilde .VU PU! l. 55 por cento o ponto 3 e 36 por cento os pontos tornar o julgamento mais desfavorável..u V.0 se deslocaram da zona claramente negativa para a zona de neutralidade. Na foram selecionados para ilustrar este clima de opinião.. A organização do material empírico se foram encontradas na zona de neutralidade.• UJ""'-''ruv U •. mas em vissem o texto de um ângulo menos favorável. A comparação dos grupos um/estudante para ilustrar o extremo que pode ser atingido: -." o ponto 3 e nenhum os pontos 4 ou 5. nenhum assinalou os pontos I ou 2. •.1B 66. ali 5. Dos estudantes que receberam o texto com o nome de Freud..••.fechado·aber- t: (Faculdade B).11 33. _ Reacionário=con testador - A 8.•.••. o nome de Skinner contribuiu para assinalaram os pontos I ou 2. Daqueles ! que receberam o texto com o nome de Skinner.. 56 por cento ~ ij e prático. o nome de Skinner contribuiu para que os estudantes 1\ ~. recebeu o texto com o nome de Freud teve uma opinião diferente: pontos I ou 2. Houve duas comparações estatisticamente \ que receberam o texto não-ídentiflcado.". talvez devido ao fato de Skinner me suscitar tal desprezo. 40 por cento o ponto 3 e 47 por cento D 15. ji\ 'atribuído a Skinner. 14 'por amostras cento assinalaram os pontos 1 ou 2. Dos estudantes que receberam o texto não~.localizararn-se ii na zona de'f. Nesta escala. . 44 por cento o ponto 3 e 50 por cento os pontos 4 ou 5. foram localizadas na zona de opiniões divididas para os dois grupos.identificado. As respostas na escala onipotente-humilde calas. i o ponto 3 e 42 por cento os pontos 4 ou 5.. " \ 39 . "É uma decisão metafísica. Os resultados obtidos em nosso meio. Freud dividiu menos que Skinner: 25 contra 33 por cento. Notas atribuídas ao texto Foram analisadas apenas as notas que os estudantes das Faculdades A. Em apenas uma faculdade (F) não se encontrou qualquer distorção 5 na avaliação do texto em função da vinculação teórica. 1980). em maior ou menor grau.que a vínculação teórica de um . 278). As linhas verticais mostram a faixa de variação . que constitui a fundação de divisões entre os psicólogos. C e D deram ao texto. Resumindo os resultados da avaliação do texto pelas doze escalas. respectiva- mente. A Faculdade A. O importante é que. principalmente entre "mecanicistas" e "humanistas".a existência de fílosôfíca ao problema que tenha sido sugerida. NAO Nenhuma tendência comparável foi detectada nas notas dadas pelos IDENTIFICADO estudantes das Faculdades C eD. Figura 3.0. em torno do qual se atuar corno determinantes não-intencionais de desempenho no dia a-dia dos unificaria a Psicologia (Jahoda. Isto talvez tenha relação com características da amostra. 60 por cento couberem a Skinner contra 13 por cento a Freud e 27 por cento ao texto sem nome. o efeito 10 polarizador de Freud foi muito maior que o de Skinner. Medianas das notas atribuídas pelos estudantes da Faculdade A ao texto com o nome de Freud. subjacente às divisões coloca a questão da possibilidade Educação. U = 17. Dão apoio à idéia de que as expectativas dos estudantes podem e mesmo da desejabilidade de um modelo unitário. Já o nome de Skinner tornou negativos alguns aspectos que eram positivos ou simplesmente não produziu efeito (em três das seis faculdades). 38 por cento contra 28 por cento do texto não-identificado e 33 por cento de Freud. não era identificado (41 por L cento). com predonúnância de alunos de primeiro ano. um modelo 40 . P < 0. Do total de 15 avaliações negativas.05). fique claro que se trata de uma preferência pessoal por Psicologia es}á à espera do seu Galileu. Para estes. As notas do texto atribuído a Freud foram significativamente mais altas que as do texto não- identificado (n1 = 9. sem apresentar generalizações confiáveis que marcam o texto levou a mudanças na sua avaliação. A Figura 3 mostra a mediana das notas dadas pelos estudantes da Faculdade A ao texto não-identificado em comparação com as notas dadas ao mesmo texto quando ele era atribuído a Freud ou a Skínner. não há razão para com estudantes de Psicologia. a coexistência de vários Woolfolk e Wilson (1977) com estudantes norte-americanos. o fREUO SKINNER . segundo cursos. A noção de "profecia auto-realizadora" Jahoda.. advento do progresso característico da ciência. ainda em um estágio de exploração. n2 = 12. As avaliações neutras não sofreram grandes alterações. há o posicionamento na questão metafísica que persegue toda discussão parece se adequar à situação. A atribuição de seu nome acentuou aspectos positivos do texto em sete das doze escalas em cinco das seís'faculdades estudadas. viesando a formação profissional. Ora. no entanto. passa pelo período das prova a suposição ontológica última. a as posições adotadas. CONCLUSOES A pesquisa mostrou .nas notas •. Nas demais ocorreu distorção. Todavia. As opiniões se dividíram mais quando o texto. quaisquer que sejam grandes escolas e chega aos dias atuais sem aparente resolução. apresentou o efeito em grau máximo. Para muitos. No fundo destas divisões. de Skinner e Não-Identificado. / uma suposição metaf'ísica que subjaz um modelo conceitual. sobre modelos do homem: O problema mente-corpo. Do total de 87 avaliações positivas obtidas. da área de modelos do homem. pré-paradigmático. 44 por cento se deveram a Freud contra 26 por cento a Skinner e 30 por cento ao texto sem nome. É importante lembrar que este quadro de resultados não deixa de ser um um ato de fé no monismo ou dualismo ou em qualquer outra abordagem reflexo do que ocorre na cena contemporânea da Psicologia . são compatíveis com os obtidos por Woolfolk. todos os modelos do Homem" (p. E não há possibilidade de submeter à divisão que remonta às origens filosóficas da Psicologia. Nas demais faculdades esta medida não foi tomada. entre os grupos Skinner e não-identificado. não havendo diferença. descrer que a Psicologia atingirá esse objetivo. cabendo a Skinner a maior proporção. 1962. O observãvel mesmo está mudandoànfínitamente" (p. Manitoba.. Nonparametric Statistics for the Behavioral Sciences. 1980. envolve sentimentos. serve como um lembrete valioso de que não existem respostas DE COOPERAÇÃO ENVOLVENDO . Todavia. Canadá. e Wilson. 43-1i4 <1. S. Journal of Consulting and Clinical ··Universidade Federal de São Carlos. 1974. Em R.The British Psychological Society. Sem DE CRIANÇAS SEVERAMENTE dúvida a adoção de um modelo conceitual é condição para a construção do RETARDADAS "conhecímento e reflete mais que uma mera adoção racional.\ finais. rarn expostos duas vezes ao [eedback verbal de cooperação e ao Gilgen. Queiroz. peração isolado. São Paulo: T. conceitual. Nidelcoff. Teoria da aprendizagem. G. gência de cooperação backscratch. Volume. É esta potencialidade DE REFORÇAMpNTO i do modelo conceitual influenciar o ontológico que leva Maria Jahoda a DE COOPERAÇ40 VERSUS I defender a idéia de que é moralmente desejável a existência de um pluralismo de modelos: "O confronto com outros modelos. das foram ensinadas a pressionar uma chave para conseguir Freud . P. M. Brasiliense. que . o amor não precisa ser obrigatoriamente cego. 1977. para o preenchimento Siegel. Cambridge University Press. guia o que vamos buscar e ver. Towards a constructional approach to social problems: Ethical and cooperação (CC ou backscratch colltillgency) para pressionar constitucional issues raised by applied behavior analysis. T. J.as crian~ são cri~das. Francisco Nesse estudo. One model of man ar many? Em A. 1968. Harvard Educational Review. A estrutura das revoluções ·cientificas. [eedback verbal de cooperação pareado a uma contingência de Goldiamond. .. A história do movimento psicanalttíco: Artigos sobre metapsicologia e outros doces como recompensa. R. M. Rist. Pigmalion in the Classroom. REFERÊNCIAS RESUMO Cunha. M. . 286). J. Este trabalho é uma versão reduzida da dissertação apresentada pelo primeiro autor ao Winston. . Chapman e D. T. Diretor dos Serviços para o Re- tardo Mental da província de Manitoba e à equipe dos núcleos de Cedar.411·451. T. S.) The Integration of a Child into a Social 1V0rld. Não ocorreram interações indesejáveis de Jahoda. intransigente. 1975. diferentemente por pais que seguem uma orientação DE UMA CONTINGÊNCIA freudiana ou skinneriana (Newson e Newson. Patto. Jones (Orgs. e Jacobson. M. A. Introdução à Psicologia Escolar. 1977. e G. aquilo que nossos conceitos nos levaram a observar é inevitavelmente o COMPORTAMENTOS BÁSICOS7"" resultadojde nossos modelos tácitos ou explícitos. 1978. Richards (Org. New York: Academic Press. Wilson a chave. 1914/1916. Martin*** como parece ocorrer em nosso meio. 3. E. com o que podem ou não UMA CONTINGENCIA ! conseguir. São Paulo: Ed. New York: Holt. Edição Standard Brasileira. • •• University of Manitoba. A nosso ver. os sujeitos t••. duas duplas de crianças severamente retarda- Alves Ed. E. back verbõlllde cooperação pareado com a contingência do que nas fases imediatamente precedentes ao [eedback verbal de coo- Hilgard. H. A: R. S. L. .. 1956 . A. e Jacobson. 1974. râmetros déterminantes de interações produzidas pela contin. and attitudes toward Behavior Modification. por sua cooperação duran- dos professores como detenninantes não-intencionais da competência intelectual.45. Não foi observada generalização para outro. São Paulo: EDUSP. Em· c:· M. R. Perspectiva.. 19R3.. Uma escola para o povo. Poplar e Spruce Rosenthal. 1981. L Profecias auto-realizadoras em sala de aula: as expectativas da "Manítoba School" em Portage-la-Prairie. Canadá. Cultural aspects of childrearing in the English-speaking world. R. A rase by any other name . 1. é esta apreciação serena de DE INTERAÇÃO SOCIAL uma convivência pacífica que está faltando em nosso meio também. Educação e Desenvolvimento Social no Brasil. Conseqüentemente. New Yorlc: McGraw·HiU parcial dos requisitos para o grau de "Master of Arts". Ottawa. Student social class and teachar expectations: the self-fulfilling prophecy in ghetto education. • Os autores desejam agradecer ao Dr.. 42 Psicoloeia.pf Man. R. Psychology . 1970. Rinehart e de dados. M. Rosenthal. T. Observou-se que as interações sociais de olhar e verbali- (Orgs. Canada. onipotente Larry Williams** e Garry L. seja em Psicologia ou em qualquer outra ciência. Mas há um agravante na Psicologia: Os modelos do homem EFEITOS COMPARATIVOS influenciam não só o psicólogo. New zar (como efeitos colaterais) foram maiores nas fases de [eed- York: Brunner/Mazel. 9(2).) Annual Review of Behavior Therapy: Theory and Practice. 1%~ ' Este projeto foi parcialmente financiado por verba concedida pelo National Health Woolfolk. e a Debbie Abrarní por sua ajuda na coleta Em Patto (1981). Canadá. 184·19f. C. A. ambiente e este problema é discutido juntamente a outros pa- Kuhn. Contemporary Scientific Psychology.40. Departamento de Psicologia da Universidade de Manitoba. 1973.) Models agressão ou gritos. 1974).as perguntas últimas_ exigem um compromisso metafísico e que FEEDBACK VERBAL SOBRE I. e Newson. Woolfolk. te o tempo em que foi conduzido este estudo. L.. Volume XIV.3 . R.. S. mas têm conseqüências no mundo real . L. trabalhos. Rio de Janeiro: Liv. Lowther. São Paulo: Ed. E. : labeling bias Grants Program. I Newson. G.H..
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