01/08/2012Engenharia de Equipamentos Onshore e Offshore e Engenharia de Inspeção e Manutenção da Indústria do Petróleo PROCESSO DE COMISSIONAMENTO EM INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS Professor: Engº Alexandre Guimarães OBJETIVO E RESULTADOS ESPERADOS OBJETIVO Apresentar os conceitos principais da área de conhecimento Comissionamento e sua aplicação em empreendimentos industriais. RESULTADOS ESPERADOS Os participantes passam a dispor de uma ferramenta eficaz para assegurar a transferência ordenada e segura das instalações industriais a seus operadores, dentro das especificações estabelecidas. 1 01/08/2012 PORQUE COMISSIONAR UMA INSTALAÇÃO ? 1. 2. Comissionamento ou Condicionamento ? Quando começa um empreendimento ? Quando termina ? E o Comissionamento ? Quando começa e quando termina ? Necessita de planejamento ? Conhece empreendimento que terminou no prazo ? E no custo previsto ? Encerra sem pendências ? Termina no prazo a qualquer custo ? DÚVIDAS ??? 3. 4. 5. RESPOSTA: Garantir que o projeto vai: • Atender ao ESCOPO, • dentro do PRAZO, • no CUSTO previsto, • e estará OPERACIONAL conforme desejado. 6. 7. 8. 9. 10. Entrega-se uma obra ou um ativo operacional ? PORQUE COMISSIONAR UMA INSTALAÇÃO ? Ele está operando ou está operacional ? 2 01/08/2012 REFLEXÃO “Ao homem que não sabe aonde vai, nenhum caminho lhe convém.” Lucius Anneus Sêneca REFLEXÃO e agora ? para onde eu vou ? 3 mas também é fundamental planejar cuidadosamente cada passo para atingi-las.01/08/2012 REFLEXÃO “É importante ter metas.” Bernardinho REFLEXÃO Parece sempre faltar tempo para fazer certo da primeira vez e sobrar para corrigir depois. 4 . 01/08/2012 METODOLOGIA FEL – FRONT END LOADING Geração da idéia Portão 1 Portão 2 Portão 3 Partida Encerramento do Empreendimento FEL I Identificação da Oportunidade FEL II Projeto Conceitual FEL III Projeto Básico FEL IV Execução FEL V Encerramento Ciclo de vida do empreendimento COMISSIONAMENTO Operação Comercial Aprovação do EVTEA Fase I Aprovação do EVTEA Conceitual Aprovação do EVTEA Básico Transferência das Instalações Configuração do Ativo para Operabilidade REFLEXÃO INFLUÊNCIA X GASTOS 5 . 01/08/2012 UM PEQUENO ACIDENTE OUTRO PEQUENO ERRO !!!! 6 . ” FUNDAÇÕES ESTRUTURA INSTALAÇÕES PAREDES TETOS ACABAMENTOS 7 ...01/08/2012 ESTE RESULTADO FOI EM XANGAI… Teste pneumático em planta de GNL ONDE TUDO COMEÇA ???? PLANEJAMENTO CONHECIMENTO INFORMAÇÃO PREPARO DO LOCAL Dica Importante !!!! “Quando você achar que já planejou bastante. Planeje um pouco mais.. 01/08/2012 CONCEITOS MÉTODO – do grego methodos. “ato de atribuir tal cargo ou missão”. através de commissus e commission. (cargo ou missão de confiança).” 8 . “ato de entregar um navio ao serviço ativo” CONCEITOS METODOLOGIA DE COMISSIONAMENTO “O conhecimento do caminho para entregar uma instalação ao serviço ativo. “caminho para chegar a um fim” METODOLOGIA – do grego methodos + logos. na terminologia naval. “o estudo ou conhecimento do caminho” COMISSIONAMENTO – tradução livre do inglês commissioning. por extensão. do latim committere (confiar). . Heinemeier. T. "California Commissioning Guide: New Buildings” CONCEITOS “O conhecimento do caminho para entregar uma instalação ao serviço ativo. assegurando que todos os seus equipamentos estão operacionais e que todo o necessário para a viagem está disponível a bordo antes da partida.01/08/2012 CONCEITOS Comissionar um navio.” Preparação do navio Migração de conceitos Provas de Cais e Mar Obras simples Empreendimentos complexos 9 . É prepará-lo para a sua missão... Fonte: (Haasl. and K.. 2006. Fonte: Adaptado de “Planning for Start-Up”. • Para um projeto de sucesso. são atividades NÃO REALIZADAS. deve-se planejar para uma partida bem sucedida. Construction Industry Institute (CII) 10 .01/08/2012 CONCEITOS As atividades de Comissionamento são SEMPRE REGISTRADAS. Atividades realizadas e não registradas. Quem disse que Comissionar é a bomba de uma relação de esgoto foi CONFIANÇA testada ?@#&! CONCEITOS Importância Percebida • A Completação Mecânica não é o objetivo do projeto. • O sucesso do projeto é a Operação Comercial. • A Operação Comercial requer uma Partida planejada e bem sucedida. Demonstrar e documentar que todos os Sistemas estão operacionais.). 7. Este fato deveria ser o alerta para qualquer equipe de gestão. Esta é a fase onde as falhas de projeto e os erros de construção aparecerão (.01/08/2012 CONCEITOS A Visão Atual “Consistentemente a análise de custo mostra que é durante o comissionamento que o potencial de perdas se manifestará. Fonte: Adaptado de Ross Francis. tenha a certeza que o foco no processo de comissionamento deve ser dado desde o primeiro dia do projeto. que em termos de administração. 6.. Ser a ligação entre o término da fase de construção e o início da operação. Trond Bendiksen e Geoff Young CONCEITOS A Missão do Comissionamento 1. 8. 5. Registrar completamente todos os documentos de transferência. 9. Validar que a equipe de construção instalou de acordo com as especificações. Assegurar uma partida rápida e eficiente para produção da planta. elétricos e automatização foram feitos antes da partida. 4. Assegurar que a equipe de operação recebeu o treinamento apropriado durante o período do projeto. Assegurar que 100% dos testes mecânicos. 3. 2.. Esclarecer as responsabilidades sobre as atividades da equipe antes da transferência. Ajustar ou modificar equipamentos para uma melhor operabilidade e manutenção. The End of the Beginning 11 .” Fonte: “Commissioning of Offshore Oil and Gas Projects”. Hierarquia de Sistemas Avanço Progressivo Ascendente CONCEITOS Comissionamento Visão Operacional Construção & Montagem Visão de Obra Hierarquia de Sistemas Hierarquia de Disciplinas Avanço Progressivo Ascendente Avanço Progressivo por Áreas O Comissionamento atua na obra como elo entre a C&M e a Operação 12 . estável e segura. e segue uma SEQÜÊNCIA LÓGICA na direção de Subsistemas. A instalação é um conjunto de SISTEMAS OPERACIONAIS que executam o processo desejado segundo uma lógica definida.01/08/2012 CONCEITOS O Método do Comissionamento Visão Operacional A instalação deve OPERAR de forma integrada. Sistemas e Instalação. O comissionamento se inicia ao nível de componentes. ambientalmente correto e. Os materiais são quase todos pré-fabricados. seguro. Ele tem nível 9 de segurança contra terremotos. com três níveis de purificação. paredes a prova de som. 13 . a iluminação é toda de LED e há um sistema que garante a circulação do ar. Construção e Montagem Operação Suprimentos Projeto de Engenharia Processo integrador CONCEITOS Enquanto isso. As fundações já estavam feitas. O lixo produzido na obra? Apenas 1% de tudo que foi usado. O resto do tempo foi usado para finalizar a obra. mas o prédio fica em pé em menos de 48 horas.. Quanto tempo leva para construir um prédio de 15 andares? Na China. claro. E os responsáveis pelo feito garantem que o edifício é confortável. com isolamento térmico. seis dias.01/08/2012 CONCEITOS A instalação é entregue plenamente operacional Início adiantado com ênfase em planejamento Início tardio e com pouco planejamento A Prática Convencional do Mercado Conhecimento estruturado Conhecimento tácito e empírico Processo isolado “Uma obra não é entregue.. abandona-se” Comissionamento TESTES Fabricação. ordenada e segura. Objetivo: O objetivo central do comissionamento é assegurar a transferência da instalação do construtor para o operador de forma rápida. certificando sua operabilidade em termos de desempenho. visando torná-la operacional. procedimentos e habilidades aplicáveis de forma integrada e seqüenciada em uma instalação.Teste de Aceitação de Performance (TAP) FVMs e Campo V das FVIs Manutenção Testes de Funcionamento TAF Inspeção de Recebimento de Itens em Canteiro Condicionamento Testes de Certificação Pré-Operação & Partida Completação Mecânica TTAS 1 Operação Assist. MACROFLUXO DO PROCESSO DE COMISSIONAMENTO Contratação Projeto Comentários sobre o Projeto Suprimentos Comentários sobre os Itens Críticos Comentários sobre C&M Certificação de Operabilidade Fabricação. Construção e Montagem Tratamento de Pendências TTI Transferência Processo de Comissionamento Gestão do Controle de Energias Assistência Técnica de Fornecedores Garantias Manual do Comissionamento Diretrizes Contratuais Engenharia de Comissionamento Planejamento e Gestão do Processo Participação do Cliente Acompanhamento do Cliente Campo CCM de SSOPs Preservação ATF . práticas. Téc. Engenharia Transferência de SOPs TTAS 2 Preenchimento do Campo III e IV das FVIs Manuais de O&M Treinamento dos Operadores Operação Assistida Documentação do Processo Entrega de Data Books Registros na Ferramenta ou Sistema de Gestão do Comissionamento Disponível para SAP/PM 14 . dentro dos seus requisitos de desempenho do projeto.Testes Funcionais .01/08/2012 OBJETIVO E RESULTADOS ESPERADOS Definição: O processo de comissionamento consiste de um conjunto estruturado de conhecimentos. confiabilidade e rastreabilidade de informações. 5. As dotações de consumíveis. As interfaces externas ao processo industrial estão operacionais. 4. Condições da Operabilidade: 1. 2. livres de pendências. as instalações estão prontas para o trabalho normal e o controle de energias está entregue ao operador. através do atendimento à seus requisitos de desempenho especificados enquanto funcionando de forma estável e confiável. A documentação necessária à operação e à manutenção está atualizada e disponível para o usuário. Todos os sistemas estão entregues ao operador.01/08/2012 DEFINIÇÃO COMPLEMENTAR OPERABILIDADE É a medida da qualidade da operação de uma instalação industrial. sobressalentes e ferramentas estão aprovisionadas. 3. As equipes de operação e manutenção estão treinadas. O PROBLEMA DA MÃO DE OBRA… Perfil do profissional de campo para a execução das atividades de Comissionamento ao longo do projeto Condicionamento Disciplinas Sistemas Operacionais Pré-Operação & Partida 15 . 8. A unidade está conforme a todas as normas e regulamentos aplicáveis e possui todas as licenças e contratos necessários. O sistema de gestão de manutenção está operacional e disponível. 6. As estruturas temporárias de obra foram retiradas. 7. a organização e a qualificação • Ações corretivas sobre o progresso e a qualidade dos resultados Atuação: 16 . “fiscalizando” os meios Abordagem: Ênfase na orientação e na prevenção • Ações preventivas sobre o planejamento.” Autor: Melhor não falar O PROBLEMA DA MÃO DE OBRA… O Perfil da Fiscalização Missão: Assegurar que as condições da Operabilidade sejam atingidas Foco: Nos resultados.01/08/2012 O PROBLEMA DA MÃO DE OBRA… O Perfil da Fiscalização FRASE DO DIA: “A FISCALIZAÇÃO DEVE IMPEDIR QUE ATRASOS NÃO OCORRAM. 01/08/2012 HIERARQUIA DOS PROJETOS PROJETO GLOBAL Empreendimento TTI TTAS CCM / TAP FVI / FVM PRESERVAÇÃO Contratos Instalação SOPs – Sistemas Operacionais SSOPs – Subsistemas Operacionais TAGs – Itens comissionáveis ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO SOP – SISTEMA OPERACIONAL Conjunto de itens comissionáveis e malhas capaz de realizar uma etapa de um processo industrial. FLUXOGRAMA DO SISTEMA DE HIDROGÊNIO 17 . FLUXOGRAMA DO SISTEMA DE HIDROGÊNIO TAG e ITEM COMISSIONÁVEL TAG é a posição identificada do item comissionável no projeto Item comissionável é o equipamento físico especificado no projeto e alocado na obra 18 .01/08/2012 SSOP – SUBSISTEMA OPERACIONAL Sub conjunto de um sistema operacional capaz de realizar parte do processo. 01/08/2012 TAG e ITEM COMISSIONÁVEL Quais dos itens abaixo são comissionáveis? Por que? TAG e ITEM COMISSIONÁVEL Componente Motor elétrico Tubulação Disjuntor Sensor de temperatura Software Cabos elétricos Prédio Aço Skid Item comissionável? Porque? SIM – transfere energia ao processo SIM – spool montado. NÃO – parque de tubos SIM – controla o fluxo de energia elétrica SIM – controla uma variável em um ponto do processo SIM – controla a seqüência de ações do processo SIM – cabo instalado. NÃO – bobinas de cabos NÃO – é um sistema operacional NÃO – é matéria prima NÃO – é uma sub-montagem de itens comissionáveis 19 . 01/08/2012 TAG e ITEM COMISSIONÁVEL Lista de equipamentos ou itens Itens críticos Itens não críticos • Alta complexidade • Exclusivo ou nova tecnologia • Longo prazo de entrega • Alto custo • Logística complexa para entrega • Número restrito de itens • 100% de fiscalização de preservação • Baixa complexidade • largamente disponível no mercado • Entrega imediata • Baixo custo • Encontrado no mercado nacional • Grande número de itens • Fiscalização de preservação por amostragem PRESERVAÇÃO PREOCUPAÇÃO GERAL $$$ !! DESDE: ATÉ: 20 . Almoxarifado Aplicadas durante o período em que o item permanece no canteiro em local abrigado. fora das atividades de construção & montagem Aplicadas a partir do momento em que o item é transferido do local Campo de armazenagem para o de montagem. sendo mantidas até o início dos testes de funcionamento Operação Aplicadas durante o período de pré-operação & partida Rotinas especiais aplicáveis a itens que devam ser mantidos em Hibernação espera por períodos longos e (possivelmente) em condições desfavoráveis 21 . PRESERVAÇÃO – ROTINAS Transporte Aplicadas no trajeto entre as instalações do fornecedor e o canteiro de obra.01/08/2012 PRESERVAÇÃO Conjunto de ações realizadas com o objetivo de manter os itens comissionáveis nas condições em que foram liberados por seus fabricantes até a transferência para o cliente. trajetos. Adequado às condições esperadas de transporte (modal. inspeções em trânsito). clima.01/08/2012 PRESERVAÇÃO DE TRANSPORTE Fluxo típico para uma entrega Elaboração do procedimento de preservação Aplicação do procedimento Inspeção de Recebimento transporte Liberação do procedimento Liberação para transporte PRESERVAÇÃO DE TRANSPORTE Procedimento Elaborado pelo fabricante ou respeitando suas recomendações. conforme o caso. Atenção A correta execução deste procedimento é pré-condição para a liberação do transporte 22 . Comentado pelo transportador ou pelo fabricante. Leva em conta os planos de embarque e de manobra de pesos (“rigging”). Leva em conta eventuais necessidades de hibernação do material (local e prazo previstos para esta condição). Comentado pela Contratante ou pelo comissionador. montagem. conforme o caso. Define os materiais de preservação a serem utilizados. Identifica as rotinas de preservação aplicáveis a cada família de itens comissionáveis. Define a forma de identificação física dos itens preservados (etiquetas) e de registro no campo da execução das rotinas. Atenção A correta execução destes procedimentos é pré-condição para a emissão do Certificado de Completação Mecânica e para a transferência de um SOP 23 . e as respectivas freqüências de aplicação. condicionamento pré-operação & partida Operação Liberação do procedimento de almoxarifado Início de aplicação do procedimento de almoxarifado Início de aplicação do procedimento de operação Aplicação do procedimento de campo PRESERVAÇÃO DE CANTEIRO Procedimento Elaborado pelo comissionador ou pelo montador.01/08/2012 PRESERVAÇÃO DE CANTEIRO Fluxo típico para um item comissionável Elaboração dos procedimentos de preservação de canteiro Inspeção de Recebimento Completação Mecânica armazenagem. respeitando as recomendações do fabricante. Eletricidade ou Instrumentação. Ajudantes – carpinteiros. formação de base em Mecânica. Eletricidade um ou Instrumentação. se especialidade. formação possível. Técnicos – formação em Mecânica. Supervisores – técnicos plenos com pelo menos três anos de experiência em Preservação. lubrificadores e auxiliares de serviços gerais organizar a equipe com de cada CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DE PRESERVAÇÃO Tipos de contrato Preço unitário Formação do preço Tarifas horárias ou por atividade Medição RDO endossado pelo fiscal Vantagens Flexibilidade em quantidade e tempo Transferência do risco e facilidade de medição Transferência do risco.01/08/2012 PERFIL DA EQUIPE DE PRESERVAÇÃO DO CANTEIRO Coordenador – técnico sênior com experiência mínima de cinco anos em Preservação. facilidade de medição e controle da qualidade Inconvenientes Dificuldade de medição e de controle da qualidade Controle da qualidade e ajustes de escopo Preço fechado Valor fixo para um dado escopo Parcelas mensais fixas Parcelas mensais variáveis em função de auditorias Preço fechado Valor fixo para um dado escopo Ajustes de escopo 24 . experiência em planejamento & controle. de base em Mecânica. Eletricidade e Instrumentação. 000. 4. aplicar o valor em uma tabela para valores de medições. Conforme pontuação recebida. Troca de etiquetas dos equipamentos preservados = 0 à 2 pontos Qualidade da preservação realizada = 0 à 8 pontos Calcula-se a média da pontuação obtida no período de medição pela fiscalização Aplica-se sobre o valor fixo mensal da verba de preservação os resultados da tabela. o dano causado em um equipamento pela não realização de uma rotina. Portanto.000. Exemplo: 1. recomenda-se: Definir em contrato uma pontuação para a qualidade da preservação.00 Nº de meses previstos para preservação = 6 meses Valor da parcela mensal = R$ 100.01/08/2012 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DE PRESERVAÇÃO Considerando que a preservação não é uma atividade acumulativa.00 Diferença não é paga ao final do contrato a título de ressarcimento De 10 à 8 pontos De 8 à 6 pontos De 6 à 4 pontos De 4 à 2 pontos De 2 à 0 pontos 100% do valor mensal 80% do valor mensal 60% do valor mensal 40% do valor mensal 20% do valor mensal FVI – FOLHA DE VERIFICAÇÃO DE ITEM 25 . 3. Valor da Preservação na EAP = R$ 600. ou seja. esta não é recuperada com a execução programada a seguir. ou uma execução mal realizada.000. 2.00 Pontuação no mês = 7 pontos (2 etiquetas + 5 qualidade) Valor pago na medição do mês avaliado = R$ 80. projeto. aplicável o conforme projeto. testes de Seção de registros dos dados de certificação e funcionais. conforme especificação deobjetivo individualmente as atividades funcionais que tem como projeto. Comissionamento. MALHA 26 . mesmo no local de montagem. dados de recebimento. sendo desejadas para uma do item avaliar a performanceperfeita essencial para a medição dos operação quando operando comissionável futura quando serviços e avanço físico do emassociadocom os demais itens conjunto aos demais itens processo. sendo este à Inspeção verificada sobre o Item TODOS os físico especificado no equipamento itens comissionáveis Comissionável. dados de equipamentos fornecidos. Comissionamento. que objetiva posicionar o Constitui-se posição identificada TAG. quedeano principal registro Registro é informações sobre o do Processo no doItem comissionável adquirido item comissionávelde projeto. no recebimento do Campos de preenchimento projeto e alocado na obra. obrigatório que tem como caracterizando-se por que tem uma objetivo prover a rastreabilidade Conjunto de verificações que tem Conjunto de verificações verificação certificar que o o das informações quanto à como objetivoque certifica queitem como objetivo certificar que o item item apresentado está em liberação do item comissionável comissionável verificações comissionável executa Conjunto de está montado conformidade com oProcesso de em cada etapa do especificado.01/08/2012 FVI – FOLHA DE VERIFICAÇÃO DE ITEM Conteúdo da FVI: FVI (Folha de Verificação do Item) Cabeçalho Campo I Campo II Campo III Campo IV Campo V Assinaturas – Dados de Projeto – Especificação do Item – Inspeção Técnica – Inspeção Mecânica – Testes de Certificação – Testes Funcionais – Liberações rastreáveis Folha de registros de especificação de projeto. especificados no projeto. inspeções técnicas. 01/08/2012 MALHA MALHA 27 . 01/08/2012 MALHA ITEM COMISSIONÁVEL E MALHA ITEM COMISSIONÁVEL Qualquer componente ou equipamento que exerça uma função unitária dentro de um processo Não confundir a função com o item MALHA Conjunto de itens comissionáveis capaz de realizar uma função dentro de um processo que não pode ser executada por nenhum deles isoladamente 28 . 01/08/2012 CCM – CERTIFICADO DE COMPLETAÇÃO MECÂNICA 1 2 TTAS – TERMO DE TRANSFERÊNCIA E ACEITAÇÃO DE SISTEMAS 29 . 3º f) definir as quantidades e os custos de serviços e fornecimentos com precisão compatível com o tipo e porte da obra. DE 10 DE DEZEMBRO DE 1991 Art.01/08/2012 PROJETO BÁSICO “RESOLUÇÃO Nº 361. de tal forma a ensejar a determinação do custo global da obra com precisão de mais ou menos 15% (quinze por cento).” CREA / CONFEA PROJETO BÁSICO PROJETO BÁSICO Requisitos do Projeto Básico para o Comissionamento Lista de Itens Comissionáveis Críticos (90% de precisão) Definição dos Sistemas Operacionais (SOPs) Rede de Precedência de Entrega dos SOPs Cronograma Master de Entrega dos SOPs Análise de Riscos com foco em Comissionamento Plano ou Anexo Contratual de Comissionamento 30 . NÃO UM TRILHO...01/08/2012 PLANEJAMENTO DO COMISSIONAMENTO O PLANEJAMENTO É UMA TRILHA . 31 . 32 . PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Processo de definição da estratégia mais adequada à obtenção de um resultado. PLANEJAMENTO TÁTICO Processo de definição dos meios necessários para atingir os objetivos e metas estabelecidos pela estratégia.01/08/2012 PLANEJAMENTO VALE DINHEIRO… Reduzir a incerteza reduz a probabilidade de mudanças Incerteza Custo da Mudança O custo de mudanças tardias pode inviabilizar um empreendimento t CONCEITOS SOBRE PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO Processo realizado com o objetivo de atingir um determinado resultado. de maneira efetiva. otimizando o emprego dos recursos disponíveis. PLANEJAMENTO OPERACIONAL Processo de definição da forma de aplicar dos meios definidos no planejamento tático . Estabelece objetivos e metas. Téc.01/08/2012 Estratégico Contratação Projeto Suprimentos Tático Operacional Certificação de Operabilidade TTI Fabricação. Engenharia Operação Assistida Documentação do Processo Ferramenta Informatizada de Comissionamento INICIAÇÃO DO EMPREENDIMENTO + Portfólio Contrato Declaração de Escopo Plano do Empreendimento 33 . Construção e Montagem Saneamento de Pendências Processo de Comissionamento Manual de Comissionamento Gestão de Energias Garantia Assistência Técnica de Fornecedores Diretrizes Contratuais Planejamento e Gestão do Processo Acompanhamento do Cliente Gestão Executivo Participação do Cliente Preservação Condicionamento Pré-Operação Manutenção & Partida Operação Assist. PMBOK® Guide 2004 A Declaração de Escopo deve incluir pelo menos: • • • • • • Caso de negócio Escopo positivo (o que deve ser realizado) Escopo negativo (o que não deve ser feito) Premissas Restrições Critérios de aceitação ESTRATÉGIA PLANO DO EMPREENDIMENTO Plano de Prazo Plano de Escopo Plano de Custo Plano da Qualidade Plano do Empreendimento Plano de Suprimentos Plano de Riscos Plano de RH Plano de Comunicação 34 .01/08/2012 DECLARAÇÃO DE ESCOPO “A Declaração de Escopo do projeto é a definição do projeto – o que precisa ser realizado”. 01/08/2012 ESTRATÉGIA DE CONTRATAÇÃO Contrato / Declaração de Escopo OPERAÇÃO ENGENHARIA DO PROJETO Plano do Empreendimento Modelo de Contratação Estratégia de Implementação Modelo de Organização MODELO DE CONTRATAÇÃO EPC Comissionamento faz parte do escopo do Integrador. Cabe a ele decidir se executa diretamente ou se terceiriza a atividade Anexo de Diretrizes de Comissionamento Comissionamento dentro do contrato de Construção & Montagem Integração do Operador Comissionamento contratado à parte Contrato de Serviços de Comissionamento 35 . partilhando o planejamento e talvez delegando a execução.01/08/2012 MODELO DE CONTRATAÇÃO Anexo de Diretrizes de Comissionamento Estabelece as condições para a execução do processo de Comissionamento Não trata de condições de contratação Não define procedimentos técnicos Organizado por entregas Centrado em torno de uma matriz de responsabilidades configurável Contrato de Serviços de Comissionamento Estabelece as condições para a contratação de serviços de Comissionamento Estabelece as condições de execução do processo de Comissionamento Não define procedimentos técnicos Organizado por entregas Posiciona o Comissionador como elemento de gestão mais do que de execução As diretrizes são organizadas na forma de um Anexo Contratual. provavelmente duas equipes Contratante Planejamento e fiscalização Integração do Operador Contratada Responsável por todo o processo. que deve ser consistente com os demais documentos do Contrato MODELO DE ORGANIZAÇÃO Contratante Fiscalização não executiva EPC Contratada Responsável por todo o processo. apoio à Contratante em relação a outras contratadas 36 . 01/08/2012 MODELO DE ORGANIZAÇÃO Equipe do Empreendimento Estratégia Tática Aplicação • Gerência do Empreendimento • Gerência do Empreendimento • Gerência do Empreendimento • Coordenador de Integração • Coordenador de Integração • Coordenador ou Gerente de Comissionamento • Coordenador de Integração • Coordenador ou Gerente de Comissionamento • Fiscais MODELO DE ORGANIZAÇÃO Equipe de Execução Tática Aplicação • Gerência do Contrato • Gerente de Comissionamento • Equipe de planejamento • Equipe de engenharia de comissionamento • Gerência do Contrato • Gerente de Comissionamento • Equipe de planejamento • Equipe de programação e controle • Equipe de engenharia de comissionamento 37 . 01/08/2012 MODELO DE ORGANIZAÇÃO Perfil das equipes Predominância de profissionais sênior Elementos-chave com experiência em gestão de projetos Componente de planejamento reforçado Engenheiros de processo para a equipe de engenharia Supervisores de preservação e condicionamento especialistas por disciplinas Supervisores de pré-operação & partida com perfil de operação Supervisores e técnicos com registro profissional (CREA) MODELO DE ORGANIZAÇÃO Equipe do Empreendimento Mobilizar o gerente ou coordenador o mais cedo possível. Selecionar profissional com experiência em gestão de projetos ou em planejamento Evitar a subordinação do responsável de Comissionamento à área de C&M Considerar a possibilidade de ter representante do Cliente na equipe Solicitar e avaliar os CV da equipe de execução o mais cedo possível. mesmo antes da Autorização de Serviço Mobilizar equipe de campo a tempo de conhecer o projeto e participar do planejamento de gestão Aproveitamento de fiscais de C&M para as atividades de Preservação e de Condicionamento normalmente é satisfatório Fiscais de Pré-Operação & Partida tem perfil de operadores mais do que de montadores Fiscais de PO&P assumem a supervisão de sistemas operacionais. não de disciplinas 38 . 01/08/2012 MODELO DE ORGANIZAÇÃO Equipe de Execução Mobilizar o gerente de Comissionamento junto com os demais gerentes que compõem o núcleo da equipe da Contratada Evitar a subordinação do responsável de Comissionamento à área de C&M Mobilizar profissionais de planejamento e de engenharia de comissionamento (ou de processo) imediatamente após o contrato Integração com as equipes de gestão de prazos e de riscos Integração com a equipe de projeto de engenharia PLANEJAMENTO DA GESTÃO DO PROCESSO Trabalho conjunto com a Contratada Emissão da AS Reunião de Abertura de Comissionamento 60 a 180 dias Manual de Comissionamento cronograma mestre de comissionamento matriz de responsabilidades listas de itens comissionáveis fluxogramas com identificação de sistemas rede de precedência lista de documentos de comissionamento lista de documentos de engenharia para comissionamento Organograma EAP – Estrutura Analítica do Projeto planos de mobilização. suprimentos e comunicação plano de contingência / análise de riscos Emissão do Manual de Comissionamento 39 . 01/08/2012 DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM SOPs e SSOPs DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM SOPs e SSOPs 40 . 001.003 SSOP 100.001 SSOP 100.001 SOP 100.004.003 SSOP 100.002 SSOP 200.001 SSOP 100.001 UNIDADE 100 SSOP 100.002 SSOP 100.003 SOP 200.003.001.004 SSOP 100.001 SSOP 100.004.003 SSOP 100.001 SSOP 100.002 SSOP 100.001 SOP 100.003 SOP 200.004 SOP 100.001.003.004 SSOP 100.005.001 SOP 100.004.003.003.003.004.002 UNIDADE 200 200.001 SSOP 200.004.005.004.001 SSOP 200.00 2 SSOP 200.003 SSOP 100.003 SSOP 100.003 SSOP 100.004.003 SSOP 100.001 SOP 100.001.002 SSOP SSOP 200.003.004 41 .003 DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM SOPs e SSOPs SSOP 100.002.002.001.005 SSOP 100.004 SSOP 200.004 SSOP 100.002.002 SSOP 100.002.004.001 SSOP 200.002.001.002 SOP 100.002 SSOP 200.002 2 Unidades 8 SOPs 27 SSOPs SSOP 200.003.001.002 SSOP 100.01/08/2012 DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM SOPs e SSOPs SSOP 100.005.002.001 SOP 100.002.003 SSOP 100.001.005.003 SSOP 100.003.001.002 SOP 100.003 SOP 200.003.001 SSOP UNIDADE 100 100.005 SOP 100.001.003.003 SSOP 100.001 SOP 100.001 SSOP 200.002 1 Unidade 5 SOPs 15 SSOPs SSOP 100.005 SSOP 100.001 SSOP 100.002 SSOP 100. 001 SSOP 300.005.004.003 SSOP 100.001.001.003 SSOP 300.001 SSOP 200.002.01/08/2012 DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM SOPs e SSOPs SSOP 300.004.002 SOP 200.001 UNIDADE 300 SSOP 300.002.004 SOP 300.003.003 SOP 200.001 SSOP 100.004 SSOP 300.002 SSOP 200.003.005.001.001.004.001 SSOP 300.003.003 SSOP 200.003.004 SSOP 100.003 SSOP 100.001 SSOP 200.001.002 SOP 300.001.002 SSOP 200.004.002.002 SSOP 200.004 SSOP 200.002 SSOP 100.004 SSOP 300.003 SSOP 100.004. SSOP 300.002 SSOP 300. b) o processo do qual fazem parte seja ativado conforme suas especificações.001 SOP 100.003.002 SOP 200.002.001 SOP 300.001.003 SOP 300.003 SSOP 100.005 SSOP 100.001.003. c) a ativação da unidade industrial ocorra de forma controlada e segura.003 SSOP 300.001 SSOP 100.001 SSOP 100.003.002 42 .002.002 SOP 100.001.001 UNIDADE 200 SSOP 200.001.002.001 SSOP 300.004 REDE DE PRECEDÊNCIA REDE DE PRECEDÊNCIA DE PARTIDA Seqüência na qual os sistemas e subsistemas operacionais de uma unidade industrial devem entrar em funcionamento.003 3 Unidades 12 SOPs 39 SSOPs SSOP 300.001 UNIDADE 100 SSOP 100.001 SOP 100.002.003 SSOP 100.002.001.003 SSOP 200.001 SOP 100.004.005 SSOP 100.002 SSOP 200.003.002 SSOP 100.003.003.002 SSOP 200.002 SOP 100.003 SSOP 100. de modo a assegurar que: a) cada um seja testado nas condições mais realistas possíveis. CAPACITAÇÃO DE ÁGUA SISTEMAS DE CONTROLES VAC SISTEMA DE PRODUÇÃO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL ÁGUA REFRIGERADA SISTEMA DE ESD (INTERLOCKING TEST) OUTROS SISTEMAS UTILIDADES ENERGIA PRIMÁRIA ELÉTRICA SISTEMA F&G DETECÇÃO SISTEMA ÁGUA PRODUZIDA (NÃO CRÍTICOS) SISTEMA F&G COMBATE SISTEMA DE ÁGUA SALGADA SUPRIMENTO TEMPORÁRIO ENERGIA SECUNDÁRIA PNEU / HID. com segurança 43 .01/08/2012 REDE DE PRECEDÊNCIA ENERGIZAÇÃO DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICA SEGURANÇA E CONTROLE UTILIDADES PROCESSO SISTEMA. OUTROS SISTEMAS DE SEGURANÇA SISTEMA DE ÁGUA POTÁVEL SISTEMA DE FLUIDOS CRÍTICOS REDE DE PRECEDÊNCIA ENERGIA SEGURANÇA UTILIDADES PROCESSO CONTROLE Meta: fazer funcionar o processo produtivo no menor prazo possível. 001 SSOP 200.004 SSOP 200.004.001 SSOP 300.003.001 UNIDADE 200 SOP 300.002.002.003.001 SOP 300.001 300.002 SSOP 200.001.001 SSOP 100.001.003.002 SSOP 100.002 SSOP 300.001 SSOP 100.003.001.003.002.004.001 SSOP 100.003 SSOP 300.002.001 INTEGRAÇÃO 44 .001 SSOP 200.004.001.003 SSOP 100.003 SSOP 300.003 SSOP 300.001 SSOP 300.001 SOP 100.001.003 SSOP 100.002.004.003 3 Unidades SSOP 200.002 SOP 100.004 SSOP 100.004 SSOP 100.002 SOP 200.003.005.002 SOP 100.002 SSOP 300.004 SSOP 300.004.004.002.003 SSOP 200.001.002 SOP 200.005.002 SSOP 200.001 SOP 200.002 SOP 100.002 SSOP 100.001.001 SOP 100.001.002 SSOP 200.005 SSOP 100.003 SSOP 100.001.003 SOP 300.003 SSOP 200.003 UNIDADE 100 SSOP 100.004 SOP 300.005 SSOP 100.004 SSOP 200.001.003.001.003.001 SSOP 100.002 UNIDADE 300 SSOP SSOP 300.003 SSOP 200.003.002.002 SSOP 300.003.003 12 SOPs 39 SSOPs SSOP 300.002.01/08/2012 REDE DE PRECEDÊNCIA SSOP 100. 01/08/2012 Concorrência: • C&M do Posto de Combustíveis • Apresentar Divisão de SOP/SSOPs • Rede de Precedência atendendo aos requisitos Licenças e Documentação pelo Cliente Aquisição de produtos pelo Cliente Antecipação de Receitas Duas ilhas de combustíveis independentes Serviços: • Todos os combustíveis • Gasolina • Etanol • Diesel •Loja de Conveniência • Borracheiro • Troca de Óleo • Lava a Jato PLANEJAMENTO EXECUTIVO Reunião de Abertura de Comissionamento Trabalho conjunto com o Cliente Entrega do último Sistema Operacional Trabalho conjunto com a Contratada Duração indeterminada 45 . 01/08/2012 PLANEJAMENTO EXECUTIVO Atividades detalhamento progressivo do Planejamento de Gestão atualização constante da ferramenta de controle do processo programação e controle da produção controle de emissão de documentos controle do avanço físico / financeiro emissão de relatórios de acompanhamento coordenação da assistência técnica de fornecedores coordenação do treinamento coordenação do controle de energias gestão de pendências DOCUMENTAÇÃO pedidos / ordens de compra revisados procedimentos operacionais planos (treinamento. ferramentas) prontuários de normas e regulamentos manuais de operação e de manutenção pastas de sistemas (data book) 46 . consumíveis. assistência técnica) listas (sobressalentes. 47 .01/08/2012 DOCUMENTAÇÃO Pasta de Sistema – conteúdo típico Fluxograma de Sistema (com identificação de SSOP) Fluxogramas de processo que contenham o SOP Lista de Itens Comissionáveis do SOP (por categorias) Lista de Malhas do SOP (por tipo) Lista de SOP predecessores e sucessores Coletânea de FVI (preenchidas e assinadas) Coletânea de FVM (preenchidas e assinadas) Certificados de Completação Mecânica dos SSOP (assinados) Registro do TAP Termos de Transferência e Aceitação provisório e definitivo (assinados) CONDICIONAMENTO Conjunto de ações realizadas com o objetivo de colocar os itens comissionáveis em condições de iniciar seus testes de funcionamento. 01/08/2012 CONDICIONAMENTO CONTEXTO DO COMISSIONAMENTO PARA ESTA FASE: Os pontos básicos referem-se ao planejamento das atividades para: • Garantia da operabilidade de forma estável e confiável • Minimizar os problemas para que essa operabilidade seja atingida no menor espaço de tempo possível • Desempenho especificado • Envolvimento de TODOS os participantes • Fabricante • Empresa de inspeção • Integradora (EPC) • Subcontratados • Fiscalização CONDICIONAMENTO 48 . 01/08/2012 CONDICIONAMENTO PRINCIPAIS TIPOS DE ITENS COMISSIONÁVEIS: CONDICIONAMENTO PRINCIPAIS TIPOS DE ITENS COMISSIONÁVEIS: 49 01/08/2012 CONDICIONAMENTO PRINCIPAIS TIPOS DE ITENS COMISSIONÁVEIS: CONDICIONAMENTO PRINCIPAIS TIPOS DE ITENS COMISSIONÁVEIS: 50 01/08/2012 CONDICIONAMENTO PRINCIPAIS TIPOS DE ITENS COMISSIONÁVEIS: CONDICIONAMENTO PRINCIPAIS TIPOS DE ITENS COMISSIONÁVEIS: 51 • Preservação e preparação para transporte. 52 . testes e ações para preparação de operação). • Preservação (anterior e posterior a montagem. • Condicionamento (Ensaios.01/08/2012 CONDICIONAMENTO PRINCIPAIS TIPOS DE ITENS COMISSIONÁVEIS: INSTRUMENTOS DE CAMPO CONDICIONAMENTO ETAPAS DO CONDICIONAMENTO • Teste de Aceitação de Fabricação (TAF). Rotinas de Fiscalização). • Recebimento. • Armazenamento. Teste de rigidez estrutural (“Pipe Load”). Teste de Estanqueidade e Vazamento de Gás. de acordo com as especificações do fabricante. Inspeção Final CONDICIONAMENTO PRESERVAÇÃO E PREPARAÇÃO PARA TRANSPORTE Após a liberação do material. Teste de Resposta ao Desbalanceamento (URT). Teste de Desempenho do equipamento completo + periféricos (String Test). os equipamentos são preparados para transporte até a obra.01/08/2012 CONDICIONAMENTO TESTES DE ACEITAÇÃO DE FÁBRICA (TAF) • • • • • • • Teste Hidrostático. 53 . Teste de Funcionamento Mecânico e Desempenho. 01/08/2012 CONDICIONAMENTO ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: Recebimento • Quantitativo • Almoxarife • Qualitativo. • Inspetor • Área específica CONDICIONAMENTO ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: Recebimento • Definir armazenamento • Área específica para material • Não conforme • Segregado 54 . • Verificar os registros de fabricação.01/08/2012 CONDICIONAMENTO ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: PRINCIPAIS TÓPICOS E ATIVIDADES DE RECEBIMENTO • Análise de documentação do fornecedor (Data book) • Inspeção de recebimento • Tratamento de não-conformidades fabricação / recebimento • Definição de local de armazenamento • Início da preservação • Registros na FVI. comparando os certificados / relatórios ao discriminado no PIT (Plano de Inspeção e Testes). • Verificar Inspeção de fabricação CLM – Comunicado de Liberação de Material assinado pelo inspetor. • Verificar se existem pendências de fabricação ainda não tratadas – reproduzi-las no Relatório de Recebimento. 55 . o data book do equipamento chega a obra ainda com pendências de documentação. RIR e etiqueta de preservação CONDICIONAMENTO ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: PRINCIPAIS TÓPICOS E ATIVIDADES DE RECEBIMENTO • Geralmente. 01/08/2012 CONDICIONAMENTO ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: RIR (Relatório de Inspeção de Recebimento) • Dados • Características técnicas • Laudo CONDICIONAMENTO ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: FALHAS DETETADAS NO RECEBIMENTO Unidade seladora montada invertida 56 . fora da vertical 57 .01/08/2012 CONDICIONAMENTO ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: FALHAS DETETADAS NO RECEBIMENTO Quebra de “tubing” (montado em balanço) CONDICIONAMENTO ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: FALHAS DETETADAS NO RECEBIMENTO Válvulas de segurança transportadas soltas. um padrão • Certificado de calibração CONDICIONAMENTO ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: TESTE DE CERTIFICAÇÃO FIAÇÃO – TENSÃO APLICADA • Gerador de alta tensão • Leitura de corrente elétrica • Defeito “PULSO DE CORRENTE” o Roçamento em canto vivo o Dobras demasiadas o Cabos defeituosos o Montagem 58 . no mínimo.01/08/2012 CONDICIONAMENTO ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: TESTE DE CERTIFICAÇÃO CALIBRAÇÃO • Procedimentos específicos • Condições ambientais • Controle dos padrões • Envolve. 01/08/2012 CONDICIONAMENTO ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: TESTE DE CERTIFICAÇÃO FIAÇÃO .ISOLAÇÃO E CONTINUIDADE Gerador de alta tensão Leitura de resistência elétrica Defeito “BAIXA RESISTÊNCIA DO ISOLAMENTO” Perfuração do isolamento Rompimento do isolamento Dano na bobina Dano de transporte CONDICIONAMENTO ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: TESTE DE CERTIFICAÇÃO MECÂNICOS (HIDROSTÁTICO) • Resistência mecânica • Classe • Defeito “VAZAMENTO” 59 . 01/08/2012 CONDICIONAMENTO ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: TESTE DE CERTIFICAÇÃO Mecânico (Hidrostático e Pneumático) Leitura de vazamento (Classe) Válvula tipo Fechada (NF) aberta (NA) Atenção Posicionadores (Esferas) Sistema de medição Defeito “VAZAMENTO ACIMA DO PERMITIDO” CONDICIONAMENTO ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: TESTE DE CERTIFICAÇÃO TESTE DE MALHA Definição (Malha aberta / fechada) • Injeção de sinal (sensor) • Leitura no painel (malha aberta) • Leitura no painel + posicionamento do elemento final (malha fechada) 60 . 01/08/2012 CONDICIONAMENTO ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: TESTE DE CERTIFICAÇÃO TESTE DE MALHA • Leitura na válvula (malha aberta) • Injeção de sinal (no painel) CONDICIONAMENTO ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: TESTE DE CERTIFICAÇÃO TESTE DE MALHA Principais falhas detectadas no teste de malha: • Ligações erradas • Configurações erradas • Endereço • Parâmetros • Calibrações erradas • Defeitos elétricos 61 . 01/08/2012 CONDICIONAMENTO ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: MONTAGEM • Realização de montagem (% andamento físico) • Aspectos técnicos de instrumentação • Tratamento de Não-Conformidades • Preservação pós montagem • Registro • Sistema próprio • FVI (Inspeção mecânica) CONDICIONAMENTO ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: MONTAGEM • Falhas de montagem • Limite de bateria IN / TUB. • Atendimento a detalhes típicos • Danos 62 . Secagem Limpeza Final Secagem Inertização Inspeção do revestimento externo após a cobertura • • • • • • Método de Atenuação de corrente Método DCVG Sistema de proteção catódica Restauração da faixa Montagem e instalação de complementos “De acordo do proprietário” 63 .01/08/2012 CONDICIONAMENTO ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: MONTAGEM Falhas de Montagem • Montado e não protegido CONDICIONAMENTO ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: Etapas Condicionamento de Dutos Terrestres: • • • • • • Esvaziamento Pré . malhas. 64 . estendendo-se até a comprovação do atendimento às especificações de projeto. Em função das relações de dependência entre sistemas.: Substituir as rotinas de preservação por manutenção. * Obs. • Carregamento de consumíveis. que tem como referência básica a rede de precedência de subsistemas e sistemas operacionais. • Instalação / remoção de itens ou acessórios temporários. As atividades de Pré-Operação & Partida são executadas sobre itens. no mínimo. as atividades desta fase devem seguir a seqüência definida no cronograma de comissionamento. A Partida é caracterizada pela realização dos testes finais de performance. PRÉ-OPERAÇÃO & PARTIDA DE SOPs PREPARAÇÃO DE EQUIPAMENTOS: A preparação de equipamentos para TFs compreende. as seguintes atividades: • Retirada da preservação *.01/08/2012 PRÉ-OPERAÇÃO & PARTIDA DE SOPs A Pré-Operação é composta pelo conjunto de atividades executadas com o objetivo de realizar verificações e testes nas condições de funcionamento do Subsistema (SSOP). • Atendimento ao plano de Controle de Energias. • Aplicação do plano de raqueteamento. subsistemas e sistemas operacionais. Os Testes Funcionais devem atestar a correta operação das funcionalidades dos itens. Testes de Funcionamento = TF + TAP + TLD + . conjuntos de itens. Ex. sistemas e subsistemas operacionais. fluidos e / ou passagem de produto. ou seja.01/08/2012 PRÉ-OPERAÇÃO & PARTIDA DE SOPs TESTES DE FUNCIONAMENTO: Realizado na fase de Pré-Operação & Partida. alimentados pelas energias definitivas. de modo a assegurar que todos os recursos e dispositivos de intertravamento e segurança estejam em funcionamento adequado.. em regime de trabalho. malhas. trata-se de quaisquer testes ou verificações realizados em um item comissionável.: Testes de Intertravamento Lógico Os testes de intertravamento lógico são executados para cada subsistema. malha ou subsistema com aplicação de energia.. Substitui o antigo termo “Teste à Quente” PRÉ-OPERAÇÃO & PARTIDA DE SOPs TESTES FUNCIONAIS (TF): Testes Funcionais consistem nos acionamentos de equipamentos e instalações. 65 . antes da liberação das instalações para a execução dos Testes de Aceitação de Performance. • Movimentação em vazio de todos os atuadores mecânicos. e somente serão considerados satisfatórios quando todas as funções desse sistema tiverem sido avaliadas com sucesso. PRÉ-OPERAÇÃO & PARTIDA DE SOPs TESTES FUNCIONAIS (TF): Os Testes Funcionais devem ser realizados no sistema supervisório. relés e contatores. Sala de controle. hidráulicos e pneumáticos. 66 . • Rotação em vazio de motores e demais equipamentos dinâmicos. • Atuação de disjuntores.01/08/2012 PRÉ-OPERAÇÃO & PARTIDA DE SOPs TESTES FUNCIONAIS (TF): Devem fazer parte dos Testes Funcionais pelo menos: • Atuação dos dispositivos de segurança e controle. a partir da sala de controle. Os resultados dos TAP devem ser registrados e comparados aos parâmetros de projeto. • Inexistência de pendências impeditivas. PRÉ-OPERAÇÃO & PARTIDA DE SOPs TESTES DE LONGA DURAÇÃO (TLD) O teste de longa duração de um subsistema operacional consiste no acompanhamento do funcionamento em operação normal durante um período pré-definido contratualmente. quando possível.01/08/2012 PRÉ-OPERAÇÃO & PARTIDA DE SOPs TESTES DE ACEITAÇÃO DE PERFORMANCE (TAP) Os Testes de Aceitação de Performance (TAP) têm como objetivo garantir que o desempenho de cada subsistema operacional seja compatível com as especificações e requisitos de projeto. pela operação e. No caso de ocorrência de falhas relevantes. • Registro dos Testes de intertravamento lógico. Os treinamentos teóricos deverão ser realizados previamente aos Testes Funcionais e complementados com treinamento prático durante os Testes de Aceitação de Performance. quando aplicável. 67 . Os testes devem ser executados em condições de operação o mais próximo possível das condições reais. A liberação para execução dos TAP requer ao menos os seguintes itens: • Registros dos Testes Funcionais dos componentes do Subsistema. TREINAMENTO DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO: Os treinamentos para qualificação dos profissionais das equipes de operação e manutenção deverão ser previamente definidos no Plano de Treinamento. Nestes testes é avaliada a ocorrência de falhas relevantes pré-definidas em documentos contratuais. por entidade classificadora / reguladora. o período de duração do teste deve ser reiniciado. utilizando fluido de processo especificado. A aceitação dos resultados dos TAP é pré-requisito para a emissão de um Termo de Transferência e Aceitação de Sistema (TTAS) para este sistema operacional. Estes resultados poderão ser analisados conjuntamente pela fiscalização. após a correção das mesmas. 03 Pendências nãoimpeditivas!! TTAS-1 Pendências saneadas TTAS-2 OPERAÇÃO ASSISTIDA A Operação Assistida tem início a partir da transferência para o operador do primeiro sistema operacional. dentro de condições de nível de serviços pré-estabelecidas. e encerra-se depois de transcorrido um período préestabelecido após o término da transferência do último sistema operacional. Período contratual (ex.01 SOP 01 Testado Ok! SSOP 01.: 90 dias) TTAS-1 TTAS-2 Esta atividade consiste no apoio às equipes de operação e manutenção por especialistas das diversas competências necessárias ao funcionamento por sistemas operacionais e pela instalação. 68 .02 Testado Ok! Testado Ok! SSOP 01. colocados à disposição pela Engenharia.01/08/2012 PRÉ-OPERAÇÃO & PARTIDA DE SOPs TRANSFERÊNCIA DE SISTEMAS OPERACIONAIS (SOP): Testado Ok! SSOP 01. .. temos ? Todos os SOP testados s/ pendências Documentação Entregue Operadores treinados Sobressalentes. transferidos 69 .. consumíveis.01/08/2012 OPERAÇÃO ASSISTIDA A conclusão da Operação Assistida em todos os SOPs marca a conclusão do escopo do Comissionamento ATENÇÃO !!!! EQUIPE DE OPERAÇÃO ASSISTIDA EQUIPE DE SOLUÇÃO DE PENDÊNCIAS CERTIFICAÇÃO DE OPERABILIDADE Com o último TTAS-2 assinado. da Engenharia para o Cliente.01/08/2012 CERTIFICAÇÃO DE OPERABILIDADE Com o último TTAS-2 assinado. 70 . temos ? Interfaces externas estão prontas (ex: fornecimento de energia elétrica) ? O Sistema de Manutenção está operacional ? A instalação cumpre todas as normas e regulamentos? Todas as estruturas de obra foram removidas ? As equipes do empreendimento e contratadas já foram desmobilizadas ? As instalações estão prontas para o trabalho normal ? TRANSFERÊNCIA DA INSTALAÇÃO Uma vez atendidas as condições de operabilidade: TTI = Termo de Transferência da Instalação O TTI oficializa a transferência de responsabilidade pelo patrimônio e gerência das instalações. 021 32293902 71 .br [email protected]/08/2012 Engº Alexandre Guimarães E-mail: amguimaraes.
Report "Processo de Comissionamento - FUNCEFET - Apostila [Modo de Compatibilidade]"