PPR

March 23, 2018 | Author: Fabio Dias | Category: Tooth, Mouth, Tooth Enamel, Nature


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Invençao do delineador, por Fortunati (1918) - Aparelho utilizado para estudar o paralelismo existente ou não Introdução das ligasde Co-Cr (70% de Co e 30% Cr) por Erdle e Prange (1930) Ligas metalizas utilizadas - O tipo de metal é decidido na fase de planejamento e existem 3 principais ligas: - auricas - Co-Cr - Ni – Cr A popularidade das ligas de Cr-Co são devido: - Baixa densidade ( metade do peso das ligas auricas) - Alto modulo de elastecidade das ligas de Co-Cr (cerca do dobro das ligas auricas tipo IV) garantem o dobro da rigidez - Baixo custo do material e resistencia a descoloraçao, em comparaçao com as ligas de ouro. - Ao terminal retentivo dos grampos para ambas as ligas deve ter aproximadamente o mesmo tamanho, mas a profundidade da area retentiva deve ser reduzida pela metade, pois permite que se utilize efetivamente planos guia menos altos. - As ligas de Ni-Cr possuem caracteristiccas mecanicas intermediarias, entretanto, o seu limite tradicional final é relativamente baixo. - As ligas devem ainda ser biologicamente compativeis para não desencadear reacçoesa alergicas. AS Ni-Cr, são as que mais demostram reacçoes adversas. Objectivos PPR:  Conservar os dentes e tecidos  Melhor funçao mastigatoria, estética e fonética  Distribuir carga mastigatória Indicaçoes:  Areas desdentadas extensas  Extracçoes recentes extensas que obrigam a restaurar tecidos moles  Dentes com muita mobilidade  Indicaçoes de boa estabilidade bilateral  Extremos livres uni e bilaterais Causas de fracaço      Dependem so do profissional Dependem do paciente Dependem tanto do profissional quanto do paciente Dependem exclusivamente do laboratorio Dependem tanto do tecnico quanto do profissional Classificaçao de Kennedy  Classe I – desdentado bilateral posterior o Subdivisao 1 – 1 espaço desdentado anterior  Classe II – desdentado unilateral posterior o Subdivisão 1 – 1 espaço desdentado anterior  Classe III – desdentado unilateral posterior incompleto o Subdivisao 1 – 1 espaço desdentado  Classe IV – desdentado anterior  Classe V – desdentado unilateral, limitado anterior e posteriormente por dentes, mas o dente anterior não serve de pilar  Classe VI – desdentado unilateral, limitado anterior e posteriormente por dentes que podem por si so ser o suporte da protese Condiçoes para o bom funiconamento de uma protese:        Proteger, preservar e reforçar dentes pilares Semelhante aos dentes naturais Mais rigida menos stress Cuidar da estética Estavel e retentiva Possuir eixo de inserçao directo e fácil, perpendicular à oclusão Desenho mais simples possivel BIOMECÂNICA EM GERAL Tem de assegurar: estabilidade, suporte e retenção. Suporte: é a resistência ao afundamento da protese nas estruturas de apoio Estruturas de apoio: (1) dentes e paradonto:  Relaçao coroa clinica raiz clinica. Quanto maior menos favoravel  Numero de dentes suporte. Quanto mais melhor  Distribuiçao dentossuportadas (classe II, IV) e dentomucossuportadas ( classes I, II, IV extensas)  Suportam melhor forças verticais que obliquas (2) osso e mucosa de revestimento  Grau de reabsorçao alveolar. Quanto menos mais area de suporte  Nivel de inserçao de freios e musculos. Quanto mais perto da crista menor area de suporte  Rigidez da mucosa Estabilidade: conjunto de forças que se opoe as forças que provocam mov de translaçao horizontal e rotaçao. Estes mov são relacionados com:      Anatomia das cristas desdentadas Numero e situaçao dos dentes pilares Comportamento biomecanico das estruturas de apoio Rotaçao é a mais traumatica Como não se pode evitar forças obiquas devemos ditribui-las Retençao: resistencia a remoçao da protese  Retençao directa: junto dos dentes pilares  Retençao indirecta: longe dos dentes pilares. Utiliza-se onde haja um eixo de rotaçao, o fulcro, em proteses de extremo livre. Deve ser perpendicular a linha do fulcro e o mais longe desta. ANÁLISE DO MODELO É realizado com o paralelometro. Paralelometro: Partes constituintes:  Delineador o Plataforma ou base do aparelho o Haste vertical o Braço horizontal o Haste cursosra ou haste vertical movel o Mandril  Porta-modelos ou mesa analisadora o Base o Suporte do modelo o Junta universal  Acessorios o Dispositivo paralelizador o Ponta analisadora ou bastao de analise o Porta-grafite o Calibradores de retençao o Facas e cinzeis Funçoes: o Analise preliminar do modelo de estudo para determinar a via e plano de inserçao o Determinaçao da via ou eixo de inserçao e registo do plano de inserçao o Preparo do modelo para diagnostico PRINCIPIOS DE FUNCIONAMENTO Plano de inserçao e via de inserçao A concecpçao do paralelometro baseia-se no principio da fisica: perpendiculares a um mesmo plano são paralelas entre si. Quando o modelo se encontra na mesa analisadora na posiçao ideal, a haste vertical esta em paralelismo com as trajectorias de entrada e saida de todas as partes do aparelho. Fornece a direcçao de entrada e saida, chamada de via, eixo ou trajectoria e inserçao. Existem 3 tecnicas para a realizaçao deste trabalho: o De Roach ou 3 pontos o De Roth ou bissetrizes o Conveniência Tecnica de Roach  Deve-se marcar 3 pontos que formem entre si um triangulo equilatero. Dois posteriormente e um anteriormente e dispostos: (pontos reais) o Posteriores determinados na crista marginal dos suportes distais e +/- simetricas o Anterior assinalada na linha mediana entre os incisivos centrais  Na superior  Onde as superficies incisais inferiores contactam os centrais sup  Na inferior  Nas bordas incisais dos centrais o Caso não haja dentes nessas areas: (mara-se pontos virtuais)  Coloca-se um rolete no lugar do dente aeusente e estabelece-se a oclusão. Dentes oponentes indicam o ponto a marcar.  Na ausencia dos oponentes da-se uma curvatura ao rolete Aplicaçoes do paralelometro Analise preliminar: visa estudar os suportes quanto a capacidade de cada um, a fim de proporcionar ao gancho condiçoes de retençao. Estudar e determinar planos-guia. Traçado das linhas equatoriais: Com a grafite, o traçado nas superficies dos suportes é determinado pela parte lateral da grafite. Este traçado é importante na escolha do gancho e nas alteraçoes a fazer no dente. Sistema de Retençao e estabilização Elementos:  Ganchos/encaixes  Apoios  Barras ou conectores maiores A - Ganhcos/encaixes  Devem conferir acçao retentiva apenas para impedir o deslocamento da protese. Os ganchos são constituidos basicamente pelas seguintes partes: o Braço de retençao: responsavel pela retençao. E deve ficar o mais proximo do eixo de rotaçao do dente. Braço de um gancho circuferencial:  Ponta activa ou terço terminal: flexibilidade maxima e localiza-se na zona retentiva  Terço meido: flexibilidade limitada, cruza o equador protetico  Terço rigido: junto ao gancho e na zona não retentiva o Braço de oposiçao: responsavel pela reciprocidade. o Corpo do gancho: parte do gancho a qual se unem apoio, braço retençao e de oposiçao. Apartir dele que a uniao as selas e as barras acontece, via conector menor. Deve ser rigido e relacionar-se com os planosguia proximais. Responsavel pela estabilizaçao junto com o conector menor e o braço de oposiçao garantem um so via de inserçao o Apoio: encarrege qde encaminhar as cargas ao osso via dental o Conector menor: une o gancho as selas e/ou conectores maiores Funçoes:  Unir às barras e selas os elementos que se relacionam com os dentes suporte  Guiar protese contra planos-guia proximais  Servir como via de transmissao das cargas oclusais aos dentes por meio dos apoios e fibromucosa, atraves das selas  Estabilizaçao dos dentes remanescentes com ou sem mobilidade Ganchos podem ser divididos em 2 grupos:  Ganchos circunferenciais ou braçadeiras: realizam retençao graças a resistencia e à deformaçao elastica do braço de retençao  Ganchos de acçao de ponta ou barra: tocam no dente suporte apenas com a sua ponta Vantagens e desvantages  Ganchos barra o Mais estetico o Mais retentivos devido a deformaçao elastica por torçao  Ganchos circunferenciais o Excelente suporte, estabilidade e abraçamento o Não acumula alimentos entre gancho e fibromucosa o Poucas desvantagens pois dentes são ajustados Principios basicos de um gancho: a) Fixaçao (suporte) – resiste as forças que tendam a desloca-lo. O elemento responsavel é o apoio (oclusao, incisal ou de cingulo) b) Retençao – resiste a forças que removem o aparelho do local de assentamento. Proporcionada pelos braços de retençao c) Reciprocidade – resiste a forças horizontais. Dada pelo braço de oposiçao d) Estabilidade – conferida pelo conjugue de todos os elementos em simultaneo e) Abraçamento adequado – mais de 180º de circunferencia f) Passividade – não deve provocar força quando acentada no seu sitio proprio. Tambem podem ser classificados segundo:  Funçao: o De retençao directa: perto do espaço protetico o De retençao indirecta: distante do espaço protetico o De oposiçao: estabelecer reciprocidade  Acçao retentiva o Por abraçamento: retençao por abraçamento o Por acçao de ponta: retençao atraves da ponta  Aplicaçao sobre o dente o Directa: sobre o esmalte o Indirecta: sobre o dente atraves de coroa ou peça protetica  Numero de dentes abrangido o Individuais ou simples: 1 dente o Duplos ou gemeos: 2 dentes o Multiplos ou ferolas: 3 ou mais dentes  Construçao o Adaptados. Feita por metodos ortodontico o Fundido: com ligas o Encaixes: proporcionam retençao por fricçao de paredes intimamente justapostas, com a mesma finalidade dos ganchos. B – Apoios  Elementos responsavei pela fixaçao e estabilidade já que lhes cabe assegurar que as cargas que incidem sobre os dentes artificiais não provoquem movimento. C- Barras ou Conectores Maiores  Elementos encarregues de conectar ou unir os outros componentes da protese, entre si. No caso de superior, de transmitir cargas ao tecido osseo. Podem ser classificadas em:  Barras dentais – tangenciam as superficies linguais, vestibulares ou palatinas dos dentes conforme se trate do arco inferior ou superior. Temos: o Barra dental anterior o Barra dental posterior  Barras tangenciais mucosas – barras de uniao as quais estao sempre relacionadas com a fibromucosa bucal  Barras linguais – ou conectores maiores mandibulares. o Forma da secçao: rectebgular, meia-lua ou meia-pera (ideal). Maior volume devera ficar em contacto com o assoalho da boca, a parte menos volumosa para gengiva marginal o Limite da borda: limite inferior é conferido pelos tecidos que formam o assoalho da boca. Limite superior a 2/3 mm da gengiva marginal o Alivio: nunca deverá ser menor que 1,5 mm  Barra labial – em ultimo recurso, casos em que dentes inferiores anteriores e pres se encontram inclinados para lingual.  Barra palatina (conector maior palatino/maxilar) – deve ter as mesmas caracteristicas de rigidez como no conector maior mandibular o Caracteristicas da barra palatina: achatada e com bordas arredondadas o Limites: anterior pelas rugas palatinas. Posterior = protese total o Formas: simples, dupla, “U”, chapeado palatino (metal e/ou resina) Sistema de Selas e Dentes Artificiais Têm como funçao servir de suporte aos dentes, restaurar a estetica e funçao mastigatoria. Assim como:  Contribuir para retençao por forças de adesao e coesao  Pela adaptaçao as vertentes da crista desdentaa; contribui para a estabilizaçao horizontal  Adaptaçao periferica à musculatura tem efeito estabilizador e retentivo Relacionamento da sela com a fibromucosa  Relacionamento passivo: entre a base da protese e a fibromucosa, no caso de aparelhos dentossuportados. Nestes, a força mastigatoria sobre as superficies oclusais dos dentes artificiais são transmitidas ao tecido osseo inteiramente por via dos dentes suportes e seus tecidos periodontais, não exercendo força sobre a fibromucosa  Relacionamento activo: casos de extremidade livre, em que o conector maior maxilar ou barra palatina é encarregue de prover, juntamente com as bases de ambos os hemiarcos, o suporte fibromucoso da protese. Esta situaçao impoe a barra palatina tenha maior amplitude possivel no sentido anteroposterior Constituiçao da sela (base)  Metal – constitui parte retentiva, com as ecto de malhas. Tem finalidade de criar condiçoes para fixaçao da outra parte de resina acrilica  Resina acrilica – funçao de fixar os dentes artificiais e atender aos requesitos esteticos em relaçao ao volume, forma e cor da gengiva Sistema de conexão (conectores menores) É representado pelos elementos que unem os retentores (ganchos) à sela ou barra. Estebelecem uniao entre apoios de estabilizaçao e a barra. Por exercerem esta funçao de ligaçao entre os retentores e as selas, são denominados por conectores menores. Sendo assim temos:  Conexoes rigidas  Conexões elásticas  Conexões articuladas Conexões rigidas – conectores menores que estabelecem uma uniao directa enre o gancho e a sela (ou barra). A sua rigidez e a sua pequena extensao asseguram que as cargas mastigatorias sejam transmitidas aos dentes suporte de maneira directa e total. Conexões elássticas – em aparelhos dentomucossupostados para aliviar os dentes suporte de uma carga excessiva sobre a base Conexões articuladas – existem 3 tipos:  Conexões articuladas rigidas – são representadas pelos encaixes. As cargas incidentes sobre a sela serao transmitidas ao dente suporte na totalidade  Conexoes articuladas elasticas – objectivo identico ao anterior  Bisagra ou Charneira – funcionam como uma dobradiça. Não tem nenhuma elasticidade. A força aplicada sobre a sela é inteiramente transmitida ao tecido osseo atraves da fibromucosa, quanto mais distante do gancho (retentor), maior será a pressao sobre a fibromucosa. Apoios e Descansos ou Nichos Denominados de apoio ou componente do ganhco, cuja funçao principalé assegurar que as cargas mastigatorias exercidas sobre os dentes artificiais sejam transmitidos aos dentes suporte de maneira adequada. Tipos de apoios/Descansos  Apoios oclusais: sobre as superficies oclusais dos dentes do grupo posterior, pre-molares e molares.  Apoios incisais: sobre as superficies incisais dos dentes anteriores, incisicos e caninos  Apoios linguais ou palatinos (cingulo) – sobre as superficies do mesmo nome, dos dentes anteriores, incisivos e caninos inferiores e superiores, respectivamente. Da mesma forma que os ganchos, os apoios podem ser classificados segundo a sua funçao:  Apoios primários, principais ou directos: são partes constituintes de ganchos de retençao indirecta. Secundariamente em combinaçao com outros elementos constituintes da protese, contribuem para neutralizar os componentes de força de outras direcçoes.  Apoios secundarios, auxiliares ou inderectos: apresentam-se de duas formas: o Como parte integrante de um ganhco de retençao indirecta o Como elemento isolado, sendo unido directamente a barra por meio conector menor. Em ambos os casos, propriciam retençao indirecta (estabilizaçao), neutralizando a tendencia de rotaçao da protese em torno de um fulcro que passa pelos ganchos de retençao directa. Ainda como de acordo com a sua situaçao em relaçao ao contorno coronario:  Apoios intracoronarios – quando localizados dentro do contorno da coroa. Neste caso, ele ocupara um nicho especialmente preparado para aloja-lo intercoronariamente. o Apoios superficiais ou rasos: em descansos de pequena profundidade o Profundos ou internos - apenas de aplicaçao directa, aplicado sobre o dente suporte por meio de uma peça protetica  Apoios extracoronarios – alpicados directamente sobe o esmalte ou peça proteica sem qualquer preparo Localizaçao de apoios Principais e Secundários – é em funçao do tipo de suporte  Numa protese dentossuportada: o Apoios principais – na regiao das fossetas e cristas marginais, contiguas ao espaço protetico o Apoios secundários – o mais distante possivel da linha de fulcro  Numa protese dentomucossuportada o Apoios principais – fossetas principais e cristas marginais, distantes do es+aço protetico o Apoios secundários – neutralizam a tendencia de rotaçao sofrida por este tipo de protese Funções do apoio  Suporte da protese  Transmitir forças o mais proximo possivel do longo do eixo do dente. Deve situar-se proximo da fossa central do dente e fazer com o conector pequeno um angulo de 90º  Distribuir as forças oclusais pelos diferentes dentes de suporte  Facilitar a retençao indirecta Apoio oclusal:  sobre restauraçoes de amalgama, são igualmente apoios do tipo intrcoronarios superficiais. Dois factores podem limitar a indicaçao deste apoio de aplicaçao indirecta: a) o provavel escoamento deste material; b) o risco de fractura Apoios linguais palatinos: associados às condiçoes anatomicas da superficie lingual do suporte, tais como:     Grau de inclinaçao da superficie lingual ou palatina Espessura da capa de esmalte Presença ou ausencia de cingulo Factores ligados à oclusão  São duas as formas de descanso de cingulo: a) Forma em “V” (lua crescente) b) De “taça” ou circular concava Apoio cingular: um canino com cingulo volumoso permite a preparaçao de um apoio invisivel, biomecanicamente favoravel, pouco propicio a provocar mov de versao. Por outro lado pode atingir facilmente a dentina na sua preparaçao e ficar muito proximo da gengiva marginal. Levam uma indiscutivel vantagem sobre os incisais. Apoios e descansos incisais sobre esmalte: criticado por não ser estetico. Utilizado quando cingulo é contra-indicado. Casos de mordida profunda, indicados tanto para caninos como incisivos sup. Incisais recomendam-se que estejam a uma distancia de 1,5 a 3 mmm dos angulos incisoproximais. PLANOS-GUIA E PLACAS PROXIMAIS Planos-guia- planos existentes ou preparados por nos, nas faces dos dentes, paralelos a trajectoria de inserçao e directamente relacionadas com elementos rigidos da PPR. Deverão relacionar-se com: corpo, conector menor, placa proximal, braço de oposiçao num retentor extracoronario directo. E eventualmente a parte rigida do braço de retençao no caso de um gancho circunferencial. Localizaçao dos planos-guia:     Faces proximais Faces linguais ou palatinas Junto as arestas proximo-linguais e proximo-palatinas Superficies vestibular Delemitaçoes dos planos-guia  Deverão acompanhar a curvatura natural das faces axiais das coroas dos dentes suporte, evitando deixar angulos ou arestas vivas. Funçoes dos planos-guia  Estabelecer uma única via de inserçao e remoçao  Assegurar o correcto desempenho dos componentes de reciprocidade, estabilizaçao e retençao  Eliminar areas gorsseiras de apreensao de alimentos entre os dentes suporte e componentes da protese A placa proximal é uma das partes constituintes de um gancho. Devem ser rigidas, rectangulares, a nivel cervical aliviada para não entrar em contacto com a gengiva. DESENHOS BASICOS PARA A MAXILA  Placa proximal extensa o Decotada a nivel dos dentes anteriores. Pode ser janelada no centro. Para suporte misto (dentomucossuportado)  Placa palatina completa o Parte anterior tem apoios dentarios. Deve ser aliviada ao nivel da gengiva marginal. Pode-se recorrer ao fecho posterior como em protese total o Classe I com poucos dentes (6 ou menos) anteriores remanescentes  Plcaca em U o Pouco rigidos  Placa palatina media o Limitada por duas linhas que unem as superficies dentárias dos dentes pilares. Indicadas em casos de protese intercalar (apoio dentarios exclusivo)  Barra palatina simples o Origina perda de rigidez consequente lesao dos dentes pilares. Evitar.  Barra palatina dupla o Desenho semelhante a placa palatina extensa mas com janela central. Indicada para casos de dentossuportadas A placa palatina media é uma alternativa com vantagem DESENHOS BASICOS PARA A MANDIBULA  Barra lingual: superficie plana voltada para as estruturas dentomucosas, sem entrar em contacto com estas. Atençao ao estado perodontal e a posiçao do freio lingual.  Barra cingular, kennedy ou continua: apoia-se nso cingulos dos dentes anteriores. Secçao de meia-cana com 2 mm de largura e 1mm de espessura (rigidez) Indicada quando há diastemas  Placa lingual: aplica-se quando a barra lingual esta contraindicada  Placa cingular: barra metálica apoioada nas faces linguais dos dentes anteriores – incisivos e caninos. Limite superior perto do bordo incisal e inferior a 0,5 mm da uniao amelo-cimentaria. Necessita de retençoes indirectas, a fim de evitar o deslizamento em direcçao cervical. Justifica-se quando: o Insuficiente altura das coroas clinicas dos dentes anteriores o Reabsorçao do osso alveolar, que determina a diminuiçao da distancia entre a gengiva marginal e o sulco alveololingual (crista alveolar pequena) o Contra-indicaçao para o uso das soluçoes anteriores – barra lingual ou placa lingual. ESTUDO PARTICULARIZADO DOS PRINCIPAIS GANCHOS CIRCUNFERENCIAIS E DE RETENÇAO A BARRA  Gancho circunferencial simples ou de ackers: apresenta apoio oclual e corpo voltados para o espaço protetico e dois braços – o de retençao e o de oposiçao – que partem do corpo em direcçao a face oposta ao espaço protetico o Indicaçoes:  Molares  Pre-molares  Eventualmente caninos (dentossuportadas) o Contra-indicaçoes  Em dentes anteriores pouco estetico  Retentor directo da PPR de extremidade livre (classes I e V)  Gancho em anzol “hair-pin clasp”: bastante semelhate ao ackers, tendo uma única modificaçao. Braço de retençao em “S” o Indicaçoes:  Molares  Pre-molares em dentossuportados  Gancho circunferencial reverso: difere do simples no facto do apoio, o corpo e o conector menor estarem distantes da area edentula o Indicaçoes: molares sup e inf inclinados para os espaços proteticos quando as areas de maior retençao são adjacentes a estes  Gancho circunferencial em anel ou “ringclasp”: circunda praticamente toda a coroa por mesial do suporte. Tem apoio oclusal e corpo adjacentes ao espaço protetico e um único braço com dupla funçao: retençao e reciprocidade o Indicaçoes:  Molares sup e inf  Pre-molares ou molares isolados entre dois espaços proteticos dentossuportados  Gancho meio a meio ou “half and half”: um brço responsavel pela retençao por vestibular e outro pela reciprocidade. Ambos se originam de dois corpos. o Indicaçoes:  Pre-molares e molares em posiçao normal e entre 2 espaços proteticos intercalares  Gancho de acçao posterior: area de maior retençao deve ser por mesio-vestibular do dente principal de suporte e a linha equatorial devera ser alta por distal, onde a retençao tambem deve ser explorada, por ser flexivel o Indicaçoes  Pre-molares e caninoc nas classes I e II, quando a area de maior retençao se encontrar por mesio-vestibular, desde que esteja contra-indicado o gancho a barra  Gancho gemeo ou duplo ou circunferencial duplo: de retençao indirecta, pre-molares e molares e existem duas formas o a) fusao de 2 ganchos resultando num gancho com apoios oclusais germinativos, dois braços de retençao e dois de oposiçao. Apenas um conector o b) é o resultado da uniao de dois ganchos por meio das extremidades dos braços de oposiçao. O gancho resultante tem dois apoios oclusais e dois braços de retençao, mas so um braço de oposiçao e dois conectores o indicaçoes:  molares  pre-molares de classe II ou III  Gancho continuo de kennedy ou barra dentaria anterior: aplicase as faces linguais ou palatinas dos dentes anteriores de uma classe I, geralmente de canino a canino e acompanhada de conector maior. Mais estavel. Quando combinada com apoios incisais multiplos, alem da retençao indirecta passiva proporciona contençao a um grupo de dentes anteriores periodontalmente comprometidos.  Gancho mesiodistolingual ou MDL: estetico. Recobre parcialmente o cingulo e faces mesial e distal da coroa  Gancho quatro-quintos (4/5): aplicaçao indirecta e estetico. Indicado para dentes anteriores isolados que devam receber uma coroa total  Gancho multiplo ou ferula: indicado para poucos dentes remanescentes  Ganchos a barra: caracterizam-se por recobrir muito pouco a coroa e originam-se de uma sela ou conector maior. Conferem apenas retençao, quando não combinados. o Gancho em T: indicado para dentossuportados e dentomucossuportados quer sup ou inf o Ganchos em U: masi retentivo que o T. indicado para terceiros molares inf onde coroa é curta e molares e pres inferiores o Ganchos em L: menos retentivo que o T. indicado para caninos pres e molares inf em dentossuportadas o Ganchos em I: ideal: mais estetico dos retentores extracoronarios, grande capacidade retentiva, pouco flexivel. Indicado: caninos e pres sup em casos de suporte dentarios posterior o Gancho em C: indicado para pres e molares inf quando a area de maior retençao localiza-se adjacente ao espaço protetico em dentossuportada. Contra-indicado como retentor indirecto em classes I e V  Gancho RPI:apresenta: o Apoio por oclusomesial no dente suporte unido por meio de um conector menor, ao conector maior o Placa proximal por distal do dente suporte o Gancho barra “I” por vestibular e responsavel pela retençao o Vantagens:  Menor torque sobre o dente, estetica superior o Contra-indicaçoes: mesmas do gancho-barra, impossibilidade de se preparar planos-guia por dital, sem retençao no sentido mesiodistal ou mesial Retençao indirecta: pode ser realizada de duas maneiras:  Passivamente: quando tem como objectivo neutralizar tendencias de rotaçao da protese. Apoio, conector menor e braço de oposiçao funcionam como elementos de estabilizaçao. Portanto retençao indirecta passiva = estabilizaçao  Activamente: alem de elementos de estabilizaçao acima são postos em funçao tambem ganchos de retençao ou encaixes. Assim a retençao indirecta activa proporciona estabilizaçao e retençao Distancia da linha de fulcro: quanto mais distante estiver o elemento de estabilizaçao ou retençao indirecta passiva mais eficiente será. Varia de acordo com:  Extensao do espaço protetico de extremidade livre  Localizaçao da linha e fulcro  Distancia entre a linha e o local de assentamento dos elementos de estabilizaçao Tecnicas de confecçao de uma PPR O modelo é estudado no paralelometro para determinar a melhor colocaçao dos ganchos. Sobre o modelo de gesso desenha-se a lapis as zonas a aliviar. Ao montar ceras de alivio modelar bem o ombro,vincado por palatino ou linfual, originando linhas de acabamento por dentro da sela. Rugosidades do palato aliviadas com cera de 3mm No paralelometro procuram-se angulos mortos com a ponta analisadora e e prenche-se com cera Na duplicaçao utilizam-se massas de duplicaçao que pertencem ao grupo de substancias de impressao reversiveis, elasticas e termoplasticas, sendo um dos principais componentes o agar-agar. Para evitar bolhas de ar submerge-se o modelo em agua a 35º durante 30 min Usando gelatina com baixo regime de temperatura de trabalho (38 a 45º) obtem-se duplicaçoes de grande rigor. Quanto mais baixa menor a contraçao Verter a gelatina a 50º por um fio de 1mm e deixa-se arrefecer Retira-se o modelo da gelatina e para evitar alteraçoes volumétricas da gelatina prenche-se o molde imediatamente com revestimento. Espatula-se a vacuo durante 60 segundos e repousa durante 30 min. Os modelos duplicados são metidos numa estufa aquecida ou não, conforme as instruçoes do fabricante do revestimento, 250º durante 30 min, para libertaçao de humidade. Modelo com cor parda clara Apos secagem mergulham-se em banho endurecedor por 7s para conferir dureza. Aqueles que permanecerem com residuos de endurecedor na superficie devem ser secos durante 5 min a 250º No paralelometro com a chave de transferencia (via de inserçao) marcam-se as retençoes e a forma da PPR. Não se usa grafite e espessuras na ordem dos 0,6 -0,65 nas superiores. Esqueletos finos reforçados com cera de 0,5 mm Realiza-se o enceramento. Recorta-se a forma do esqueleto, bordos com cera qente. Retençoes unidas a base, linhas de acabamentos unidas a base apenas por palatino ou lingual. Colocam-se os ganchos. Atençao à oclusal. Colocar canais de alimentaçao. Canais de escape colocam-se atraves do modelo fazendo um ligeiro arco sobre a arcada ate a base do modelo onde se fixam. Tem como funçao evitar turbulencias, gases, na fundiçao Para que o revestimento deslize melhor aplica-se desengordurante e espatula-se a vacuo para evitar fissuras durante o pre-aquecimento e a progjecçao de particulas durante a injecçao do metal. Deve ficar entre 1,5 e 2,5 acima dos dentes. Retira-se o cilindro do plastico apos o arrefecimentos e abre-se o cone para melhor gaseificaçao. Expulsao das partes de cera ou plastico do cilindro é acelerada pela propria humidade do cilindro. Deverao portanto ser aquecidos imediatamente depois da fase de arrefecimento, 8 a 10h seguintes Colocam-se no forno frio com menor contacto possivel Geralmente a temperatura final ronda os 1000-1050º, sendo o preaquecimento estacionario durante 30-60 min antes da fusao Entre os 250-270 a expansao aumenta repentinamente. Eve-se a transformaçao do cristobalite, da modificaçao alfa para beta. Depois a curva é uniforme. Superior a 600 não há mudançao significativas Depois de todos estes tempos chega a fusao, maçarico ou centrifugas de induçao e alta frequencia. Neste caso, a liga é fundida por meio de um campo magnetico, gerado a volta do cadinho. 25g de metal. Pre-fusao do metal deverá atingir não mais de 900º. Retira-se o cilindro do fonro, coloca-se no braço da centrifuga O cobalto confere a liga dureza e resistencia. O cromo e molibdenio resistencia a corrosao. Com aparelho eliminador de gessos e revestimentos a ar comprimido separa-se a fundiçao do revestimento. Jacto de areia as pequenas partes que remanescem. Separamos os gitos e removemos rebarbas e imperfeiçoes com broca de tungestenio rapidas e leva-se ao banho electrolitico. A temperatura ideal do banho eletrolitico é de 45-60º. Isolar com verniz proprio ganchos e lementos de encaixes. Brocas rapidas e abrasivos refina-se o acabamento. Adaptar ao modelo e todos os movimentos de corte deverao ser planos Polimento com abrasivos usados de forma plana e acabando com brilho com discos de feltro e pastas de poli
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